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MUNICÍPIO DE SANTA CRUZ DO SUL PLANO MUNICIPAL DE SAÚDE 2018 – 2021

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MUNICÍPIO DE SANTA CRUZ DO SUL

PLANO MUNICIPAL DE SAÚDE

2018 – 2021

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Prefeito Municipal de Santa Cruz do Sul

Telmo José Kirst

Vice-Prefeita

Helena Hermany

Secretária Municipal de Saúde

Dra. Renice Maria Vaccari Coimbra

Diretor Administrativo e Financeiro

Giovani Vilson Alles

Diretora de Ações e Programas de Saúde

Clarissa Gohlke

Coordenação da Atenção Básica

Raquel Farias Rozeno

Supervisora Técnica

Bárbara Kreibich Müller Haas

Chefe da Unidade de Saúde Bucal

Denise Henriqson

Responsável pelo Programa de Tuberculose, Hepatites Virais e Controle de

Infecção

Vanda Beatriz Hermes

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Coordenadora do Departamento de Saúde Mental e Drogadição

Juliana Schenkel

Chefia de Divisão de Saúde Mental e Drogadição

Anelise Aprato

Responsável Técnica do Serviço de Atendimento Móvel às Urgências –

SAMU 192

Cátia Luciane Carvalho

Coordenação Departamento de Vigilância em Saúde

Paulo Ricardo Werner

Unidade de Vigilância e Ações em Saúde

Leonardo Rodrigues

Responsável pelas Imunizações

Raquel Emmel Lopes

Coordenadora do Centro Materno Infantil – CEMAI

Carine Hermes

Responsável pela Ginecologia do Centro Materno Infantil – CEMAI

Maitê da Silva Lima

Responsável pelo Serviço de Nutrição

Ana Paula Marques

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Responsável pelo Ambulatório do Idoso, Diabético e Hipertenso

Alexandre Butzke

Coordenadora do Centro de Atendimento à Sorologia – CEMAS

Daiana Lobato Radatz

Responsável pelo Programa Bem-Me-Quer

Andréa Cristine de Lima

Responsável pelo Programa Primeira Infância Melhor

Márcia Rosana Forster Wazlawik

Chefe de Unidade de Programa de Saúde – Coordenadora do Programa

Melhor em Casa

Ester Maria Etges Altermann

Coordenador do Departamento de Regulação de Serviços da Saúde

Ângelo Staub

Coordenador da Central de Regulação e Agendamentos

David Fordiani Nóbrega

Responsável pela Ouvidoria

Jussara Rodrigues Ávila

Coordenação Departamento de Recursos Humanos

Débora Cristina Noronha

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Departamento Jurídico

Ivan Roberto Backes

Setor Administrativo

Cleonir Kleinert

Coordenadora do Departamento de Compras, Licitações e Almoxarifado

Samanta Heinen Santos

Chefe de Núcleo de Apoio Administrativo

Marlise Jost

Departamento de Contabilidade, Gestão e Orçamento

Fabiano Fuerstenau

Divisão de Recursos e Finanças

Ivanete Mallmann Klein

Responsável pelo Setor de Auditoria

Cristine Burin

Departamento do Setor de Transporte

Carlos Alberto Silveira Leão

Responsável pelo Setor de Informatização

Cristiano André Fischborn

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Conselho Municipal de Saúde

José Carlos Haas

Comissão Responsável Elaboração Plano Municipal

Carine Hermes – Coordenadora do Centro Materno Infantil – CEMAI

Clarissa Gohlke – Diretora de Ações e Programas de Saúde – DAPS

Daiana Lobato Raddatz – Coordenadora do Centro Municipal de Atendimento à

Sorologia – CEMAS

David Fordiani Nóbrega – Coordenador da Central de Regulação e Agendamento

João Carlos da Rosa Corrêa – Assessor Administrativo

Juliana Schenkel – Coordenadora da Saúde Mental

Luciana Ruschel de Alcântara – Enfermeira Responsável pela Vigilância

Epidemiológica

Maria Alice Seus Ferreira – Enfermeira Responsável pelo PSE, COMAD e

NUMESC

Samanta Heinen Santos – Coordenadora do Departamento de Compras,

Licitações e Almoxarifado

Thaís Wartchow Weiss – Enfermeira do Planejamento Familiar

Vanda Beatriz Hermes – Enfermeira Responsável pelo Controle de Infecção,

Tuberculose, Hepatites e Hanseníase

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APRESENTAÇÃO

A Constituição Federal de 1988 considerou a saúde como um direito social

da população e estabeleceu competência comum à União, Estados, Distrito

Federal e Municípios para legislar, concorrentemente, sobre a proteção e defesa

da saúde. Para operacionalizar essas determinações, instituiu o Sistema Único de

Saúde (SUS) como forma de organização da prestação das ações e serviços

públicos, abrangendo a prevenção, promoção, proteção e recuperação da saúde,

com responsabilidade de financiamento compartilhada pelas três esferas

administrativas e gestão central como competência do Ministério da Saúde (MS),

com a execução das ações de forma descentralizada, com vetor municipalizante e

direção única em cada esfera de governo.

A regulamentação do dispositivo constitucional, por meio das Lei 8.080/90

introduziu o dever do Estado na execução de políticas econômicas e sociais de

forma a reduzir o risco de doenças. Foram adotados princípios fundamentais e

organizacionais para o SUS, sendo a universalidade, integralidade e equidade os

estruturantes da institucionalidade do sistema. Entre os organizacionais destaca‐

se a descentralização de meios e responsabilidades, com prioridade municipal de

execução, além da participação social na elaboração e controle da política

nacional. As linhas de atuação visam dar concretude à execução das ações e

serviços públicos de saúde, abrangendo a integralidade da atenção, por meio da

oferta de serviços dos níveis de atenção básica ao especializado, da vigilância em

saúde e sanitária, da regulação dos serviços e da participação privada em caráter

complementar.

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O Plano Municipal de Saúde (PMS) apresenta uma proposta de diretrizes

para a gestão da saúde de Santa Cruz do Sul no período de 2018 a 2021. A

proposta foi desenvolvida com base na descrição do território de saúde da cidade,

assim como na análise situacional de saúde de seus moradores e da estrutura,

ações, processo de trabalho e políticas de saúde. O Plano Municipal de Saúde é

uma ferramenta de apoio à tomada de decisões, que serve também para o

controle social de gestores, trabalhadores, prestadores e usuários sobre os

serviços de saúde ofertados no município.

O principal desafio na elaboração deste plano foi produzir um documento

norteador e compatível com as Diretrizes, Objetivos e Metas do próximo

quadriênio que enfatizam, de um lado, as áreas de Atenção Primária à Saúde,

Saúde Mental, Saúde Materno Infantil, Doenças Transmissíveis, Doenças

Emergentes e Reemergentes, Doenças Crônicas e Causas Externas; e, de outro

lado, a qualificação dos processos gerenciais, de gestão e de regulação e o uso

de tecnologias de informação e comunicação em saúde para descentralizar

informações, aproximar a população do sistema de saúde e apoiar a tomada de

decisões. Pretendemos, com essa ferramenta, avançar na organização da rede

de serviços e entregar mais saúde para os cidadãos de Santa Cruz do Sul.

O plano foi construído pela equipe da Secretaria Municipal de Saúde de

Santa Cruz do Sul nomeada pela Portaria Nº 23.912 e 24.067, contando com

envolvimento de todas as áreas técnicas de Assistência, de Gestão, e

participação do Conselho Municipal de Saúde, além de amplo conjunto de

documentos de políticas de saúde originados em todas as instâncias do SUS.

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SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO.....................................................................................................7

DIAGNÓSTICO DO MUNICÍPIO............................................................................22

1. CARACTERIZAÇÃO GERAL DO MUNICÍPIO...................................................22

1.1 Localização...................................................................................................22

1.2 Aspectos Históricos.......................................................................................24

1.3 Formação Administrativa..............................................................................25

1.4 História da Colonização................................................................................27

2. PERFIL DEMOGRÁFICO...................................................................................30

2.1 População.....................................................................................................30

2.2 Mapa.............................................................................................................33

3. DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS DO MUNICÍPIO................................................34

3.1 Sistema Viário...............................................................................................34

3.2 Economia......................................................................................................34

3.3 Produção Agrícola.........................................................................................34

3.4 Indústria........................................................................................................36

3.5 Comércio.......................................................................................................37

3.6 Êxodo Rural..................................................................................................38

3.7 Trabalho e Renda.........................................................................................38

3.8 Cultura e Lazer.............................................................................................39

3.9 Educação......................................................................................................41

3.10 Assistência Social.......................................................................................42

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3.11 Obras e Serviços........................................................................................42

3.12 Saneamento e Meio Ambiente....................................................................44

3.13 Abastecimento de Água Potável.................................................................45

3.14 Coleta de Esgoto........................................................................................45

4. SITUAÇÃO DE SAÚDE DOS GRUPOS POPULACIONAIS ESPECÍFICOS EVULNERÁVEIS.......................................................................................................46

4.1 População Negra..........................................................................................46

4.2 Indígenas......................................................................................................50

4.3 Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência.............................................51

5 PERFIL EPIDEMIOLÓGICO................................................................................55

5.1 Plano de enfrentamento da Influenza...........................................................62

5.2 Caracterização Epidemiológica da Odontologia..........................................64

5.3 Indicadores Nutricionais...............................................................................70

6. SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE..............................................................72

6.1 Atenção Básica.............................................................................................74

6. 1.1 Apresentação/Caracterização do Serviço................................................74

6.1.2 Recursos Humanos da Atenção Básica (UBS x ESF)..............................77

6.1.3 Metas.........................................................................................................79

6.2 Redução de Danos.......................................................................................83

6.2.1 Apresentação/Caracterização do Serviço.................................................83

6.2.2 Recursos Humanos Redução de Danos...................................................84

6.2.3 Recursos Humanos Consultório de Rua...................................................84

6.2.4 Metas Redução de Danos e Consultório na Rua......................................85

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6.3 Unidade de Saúde Prisional.........................................................................86

6.3.1 Apresentação/Caracterização do Serviço.................................................86

6.3.2 Recursos Humanos...................................................................................88

6.3.3 Metas.........................................................................................................88

6.4 Núcleo de Apoio à Saúde da Família – NASF.............................................90

6.4.1 Apresentação/Caracterização do Serviço.................................................90

6.4.2 Ações do NASF..........................................................................................95

6.4.3 Recursos Humanos...................................................................................96

6.4.4 Metas.........................................................................................................96

6.5 Saúde Bucal..................................................................................................97

6.5.1. Apresentação/Caracterização do Serviço................................................97

6.6 Unidades de Saúde na Atenção Básica.......................................................99

6.7 Central Odontológica..................................................................................101

6.7.1 Projetos e Programas específicos de Atenção em Saúde Bucal............102

6.7.1.1 Programa de Prevenção nas Escolas..................................................102

6.7.1.2 Projeto Clínico de Prevenção em Atenção à Criança e ao Adolescente..........................................................................................................................103

6.7.1.3 Projeto de Endodontia..........................................................................103

6.7.2 Unidade Móvel de Saúde........................................................................104

7. ATENÇÃO ESPECIALIZADA............................................................................105

7.1 Centro Municipal de Atendimento à Sorologia – CEMAS..........................105

7.2 Referência para Cirurgia Bucomaxilofacial................................................105

7.2.1 Recursos Humanos da Divisão de Saúde Bucal.....................................106

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7.2.2 Metas.......................................................................................................106

8. SERVIÇOS ESPECIALIZADOS.......................................................................111

8.1 Serviço de Nutrição....................................................................................111

8.1.1 Recursos Humanos Referentes ao Serviço de Nutrição.........................111

8.1.2 Metas.......................................................................................................115

8.2 Assistência Farmacêutica...........................................................................116

8.2.1 Análise Situacional e Estrutura Organizacional.......................................116

8.2.2 Almoxarifado de Medicamentos e Materiais Ambulatoriais.....................119

8.2.3 Farmácia Central.....................................................................................120

8.2.4 Farmácia Distrital Zona Sul.....................................................................121

8.2.5 Centro de Distribuição de Medicamentos especiais/Excepcionais eEstratégicos......................................................................................................122

8.2.6 Recursos Humanos da Assistência Farmacêutica..................................123

8.2.7 Financiamento da Assistência Farmacêutica..........................................123

8.2.8 Metas da Assistência Farmacêutica........................................................125

8.3 Programa Municipal de Tuberculose e Hanseníase...................................128

8.3.1 Apresentação/Caracterização do Serviço...............................................128

8.3.2 Recursos Humanos.................................................................................130

8.4 Controle de Infecção nos Serviços de Saúde da Secretaria......................131

8.4.1 Apresentação/Caracterização do Serviço...............................................131

8.4.2 Recursos Humanos.................................................................................132

8.4.3 Metas Propostas......................................................................................132

8.4.4 Recursos Disponíveis..............................................................................133

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8.5 Centro Municipal de Atendimento à Sorologia...........................................133

8.5.1 Apresentação/Caracterização do Serviço...............................................133

9.5.2 Recursos Humanos.................................................................................137

9.5.3 Metas.......................................................................................................138

8.6 Programa Melhor em Casa.........................................................................141

8.6.1 Apresentação/Caracterização do Serviço...............................................141

8.6.2 Recursos Humanos.................................................................................143

8.6.3 Metas.......................................................................................................143

8.7 Centro Regional de Referência em Saúde do Trabalhador da Região dosVales – CEREST/VALES..................................................................................144

8.7.1 Apresentação/Caracterização do Serviço...............................................144

8.7.2 Recursos Humanos do CEREST/Vales...................................................146

8.7.3 Metas.......................................................................................................146

8.8 Centro Materno Infantil – CEMAI – PEDIATRIA.........................................148

8.8.1 Apresentação/Caracterização do Serviço...............................................148

8.8.2 Recursos Humanos do Centro Materno Infantil......................................149

8.8.3. Metas......................................................................................................149

8.8.4 Centro Materno Infantil – CEMAI – GINECOLOGIA...............................151

8.8.5 Apresentação/Caracterização do Serviço...............................................151

8.8.6 Recursos Humanos.................................................................................153

8.8.7 Metas.......................................................................................................153

8.9 Programa Bem-Me-Quer............................................................................154

8.9.1 Apresentação/Caracterização do Serviço...............................................154

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8.9.2 Histórico do Programa.............................................................................154

8.9.3 Recursos Humanos do Programa Bem – Me – Quer..............................157

8.9.4 Metas.......................................................................................................157

8.10 Planejamento Familiar..............................................................................159

8.10.1 Apresentação/Caracterização do Serviço.............................................159

8.10.2 Recursos Humanos...............................................................................160

8.10.3 Metas.....................................................................................................160

8.11 Programa Primeira Infância Melhor – PIM...............................................161

8.11.1 Apresentação/Caracterização do Serviço.............................................161

8.11.2 Recursos Humanos...............................................................................163

8.11.3 Metas.....................................................................................................163

8.12 Ambulatório do Idoso, Diabético e Hipertenso.........................................165

8.12.1 Apresentação/Caracterização do Serviço.............................................165

8.12.2 Recursos Humanos...............................................................................165

8.12.3 Metas.....................................................................................................166

8.13 Comitê Municipal de Transmissão Vertical para Sífilis e HIV...................167

8.13.1 Metas.....................................................................................................168

8.14 Comitê Municipal e Prevenção o Suicídio................................................169

8.14.1 Apresentação/Caracterização do Serviço.............................................169

8.15 Comitê Municipal de Ações de Redução da Mortalidade Infantil e Fetal.169

8.15.1 Metas.....................................................................................................171

8.16 Vigilância em Saúde.................................................................................172

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8.16.1 Vigilância Sanitária................................................................................172

8.16.1.1 Apresentação/Caracterização do Serviço..........................................172

8.16.1.2 Recursos Humanos do Núcleo de Vigilância Sanitária......................173

8.16.1.3 Metas do Núcleo de Vigilância Sanitária............................................173

8.16.2 Núcleo de Vigilância Ambiental em Saúde............................................174

8.16.2.1 Apresentação/Caracterização do Serviço..........................................174

8.16.2.2 Recursos Humanos do Núcleo de Vigilância Ambiental em Saúde...178

8.16.2.3 Metas do Núcleo de Vigilância Ambiental em Saúde.........................178

8.16.3 Núcleo de Vigilância em Saúde do Trabalhador...................................180

8.16.3.1 Unidade Municipal de Referência em Saúde do Trabalhador –UMREST...........................................................................................................180

8.16.3.1.1 Apresentação/Caracterização do Serviço.......................................180

8.16.3.1.2 Recursos Humanos.........................................................................181

8.16.3.1.3 Metas...............................................................................................181

8.16.4 Núcleo de Vigilância Epidemiológica e Imunizações............................182

8.16.4.1 Vigilância Epidemiológica...................................................................182

8.16.4.1.1. Apresentação/Caracterização do Serviço......................................182

8.16.4.1.2 Sistema de Informação de Agravos de Notificação – SINAN.........184

8.16.4.1.3 Sistema de Informações de Nascidos Vivos – SINASC.................184

8.16.4.1.4 Sistema de Informações de Mortalidade – SIM..............................185

8.16.4.1.5 Recursos Humanos da Vigilância Epidemiológica..........................185

8.16.4.1.6 Metas...............................................................................................185

8.16.4.2 Imunizações........................................................................................187

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8.16.4.2.1 Apresentação/Caracterização do Serviço.......................................187

8.16.4.2.2 Recursos Humanos.........................................................................188

8.16.4.2.3 Metas...............................................................................................188

8.17 PET_GRADUASUS..................................................................................189

8.17.1 Apresentação/Caracterização do Serviço.............................................189

8.17.2 Objetivo Geral........................................................................................189

8.17.3 Recursos Humanos...............................................................................190

8.17.4 Metas.....................................................................................................190

8.18 Conselho Municipal de Prevenção ao Álcool e Outras Drogas – COMAD..........................................................................................................................192

8.18.1 Apresentação/Caracterização do Serviço.............................................192

8.18.2 Metas.....................................................................................................193

8.19 Programa Saúde Na Escola – PSE..........................................................195

8.19.1 Apresentação/Caracterização do Serviço.............................................195

8.19.2 Recursos Humanos...............................................................................197

8.19.3 Metas.....................................................................................................197

8.20 Núcleo Municipal de Educação em Saúde Coletiva – NUMESC.............199

8.20.1 Apresentação/ Caracterização do Serviço............................................199

8.20.2 Recursos Humanos...............................................................................200

8.20.3 Metas.....................................................................................................201

8.21 Centro de Atendimento Psicossocial – CAPS II.......................................202

8.21.1 Apresentação / Caracterização do Serviço...........................................202

8.21.2 Recursos Humanos do CAPS II............................................................203

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8.21.3 Metas.....................................................................................................204

8.21.4 Residenciais Terapêuticos.....................................................................206

8.21.4.1 Comunidade Terapêutica Recomeçar................................................207

8.22 Centro de Atendimento Psicossocial para Álcool e Drogas – CAPS AD III –SUPERAÇÃO...................................................................................................208

8.22.1 Apresentação/Caracterização do Serviço.............................................208

8.22.2 Recursos Humanos do CAPS AD III.....................................................209

8.22.3 Metas.....................................................................................................210

8.23 Centro de Atendimento Psicossocial à Infância e Adolescência – CAPSIA..........................................................................................................................212

8.23.1 Apresentação/Caracterização do Serviço.............................................212

8.23.2 Recursos Humanos do CAPSIA............................................................214

8.23.3 Metas.....................................................................................................215

8.24 Unidade de Acolhimento Infanto Juvenil – UAI........................................217

8.24.1 Apresentação/Caracterização do Serviço.............................................217

8.24.2 Recursos Humanos da UAI...................................................................220

8.25.3 Metas.....................................................................................................220

8.26 Serviço de Atendimento Móvel de Urgência – SAMU..............................222

8.26.1 Apresentação/Caracterização do Serviço.............................................222

8.26.2 Objetivos................................................................................................223

8.26.3 Recursos Humanos...............................................................................225

8.26.4 Metas.....................................................................................................225

9. ESTRUTURA ADMINISTRATIVA......................................................................227

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9.1 Departamento de Contabilidade, Gestão e Orçamento.............................227

9.1.1 Apresentação/Caracterização do Serviço...............................................227

9.1.2 Recursos Humanos.................................................................................228

9.1.3 Metas.......................................................................................................229

9.2 Departamento Jurídico Administrativo........................................................230

9.2.1 Apresentação/Caracterização do Serviço...............................................230

9.2.2 Recursos Humanos.................................................................................231

9.2.3 Metas.......................................................................................................231

9.3 Auditoria......................................................................................................232

9.3.1 Apresentação/Caracterização do Serviço...............................................232

9.3. 2 Recursos Humanos................................................................................234

9.3.3 Metas.......................................................................................................234

9.4 Ouvidoria.....................................................................................................235

9.4.1 Apresentação/Caracterização do Serviço...............................................235

9.4.2 Objetivos e Atribuições............................................................................235

9.4.3 Diretrizes..................................................................................................237

9.4.4 Recursos Humanos.................................................................................238

9.4.5 Metas.......................................................................................................238

9.5 Transporte...................................................................................................239

9.5.1 Apresentação / Caracterização do Serviço.............................................239

9.5.2 Recursos Humanos do Transporte..........................................................240

9.5.3 Metas.......................................................................................................240

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9.6 Faturamento................................................................................................241

9.6.1 Apresentação/Caracterização do Serviço...............................................241

9.6.2 Recursos Humanos.................................................................................245

9.6.3. Metas......................................................................................................245

9.7 Departamento de Recursos Humanos.......................................................246

9.7.1 Apresentação/Caracterização do Serviço...............................................246

9.7.2 Recursos Humanos.................................................................................246

9.7.3 Metas.......................................................................................................247

9.8 Departamento de Compras, Licitações, Almoxarifado e Patrimônio..........248

9.8.1. Apresentação/Caracterização do Serviço..............................................248

9.8.2 Recursos Humanos do Departamento de Compras...............................250

9.8.3 Metas.......................................................................................................250

9.9 Informatização............................................................................................252

9.9.1 Apresentação/Caracterização do Serviço...............................................252

9.9.2 Recursos Humanos.................................................................................253

9.10 Central de Regulação e Agendamento.....................................................253

9.10.1 Apresentação/Caracterização do Serviço.............................................254

9.10.2 Recursos Humanos da Central de Regulação e Agendamento............256

9.10.3 Metas.....................................................................................................256

10. REDE HOSPITALAR E SERVIÇOS CONTRATADOS...................................258

10.1 Hospital Beneficente Monte Alverne.........................................................258

10.2 Hospital Ana Nery.....................................................................................258

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10.3 Hospital Santa Cruz..................................................................................259

10.4 Casa de Saúde Ignez Irene Moraes.........................................................260

10.5 Unidade de Pronto Atendimento – UPA...................................................261

10.6 Consórcio CISVALE – Consórcio Intermunicipal de Serviços do Vale DoRio Pardo..........................................................................................................262

10.6.1 Área Saúde CISVALE............................................................................263

10.6.2 Capacidade Instalada do CISVALE.......................................................263

10.6.3 Desafios e Projetos................................................................................265

11. CONSELHO MUNICIPAL DE SAÚDE – CMS................................................267

11.1 Apresentação/Caracterização do Serviço................................................267

11.2 Recursos Humanos..................................................................................269

11.3 Metas........................................................................................................269

12. MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO................................................................270

12.1 Planilha de Pactuação de Metas para 2017-2021 – Santa Cruz do Sul..272

12.2 Planilha de Pactuação de Metas Estaduais para 2017-2021......................3

ANEXO 01 – GLOSSÁRIO.......................................................................................6

ANEXO 02 – NOTA TÉCNICA DAB – MINISTÉRIO DA SAÚDE...........................10

ANEXO 03 – Proposta para Orçamento Saúde 2018............................................22

ANEXO 04 – Ata de Aprovação no Conselho Municipal de Saúde do PlanoMunicipal de Saúde 2018-2021..............................................................................24

ANEXO 05 – Resolução 05/2017/CMS..................................................................28

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GRÁFICOS

GRÁFICO 01 – Total de óbito infantis e fetais (por 1.000 habitantes), residentesem Santa Cruz do Sul, 2012 a 2016.......................................................................57

GRÁFICO 02 – Coeficiente de Mortalidade Infantil (por 1.000 habitantes),residentes em Santa Cruz do Sul, 2012 a 2016.....................................................57

GRÁFICO 03 – Principais causas de mortalidade, residentes em Santa Cruz doSul, 2012 a 2016.....................................................................................................59

GRÁFICO 04 – Conjunto das quatro principais causas de mortalidade por doençacrônica não transmissível (<30anos e >70anos), residentes em Santa Cruz do Sul,2012 a 2016............................................................................................................59

GRÁFICO 05 – Violências......................................................................................61

GRÁFICO 06 – INFLUENZA A (H1N1) (N=107).....................................................63

GRÁFICO 07 – Distribuição dos vírus respiratórios, por ano de notificação.........63

GRÁFICO 08 – Série histórica da Sífilis em Gestante e Sífilis Congênita, SantaCruz do Sul..............................................................................................................64

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DIAGNÓSTICO DO MUNICÍPIO

1. CARACTERIZAÇÃO GERAL DO MUNICÍPIO

1.1 Localização

O município de Santa Cruz do Sul localiza-se na região conhecida como

Vale do Rio Pardo, na encosta inferior do nordeste do Estado do Rio Grande do

Sul, a 150 km de Porto Alegre. Os principais acessos são pela RSC 287 e BR

471.

Localiza-se no centro-oeste do Estado do Rio Grande do Sul, na encosta

inferior do nordeste do estado. É a cidade polo dentre os 47 municípios

integrantes da região dos Vales do Rio Pardo e Taquari.

Suas coordenadas geográficas são 29º43'59" de Latitude Sul e 52º24'52"

de Longitude Oeste. Os limites geográficos são os municípios de Vera Cruz

(leste), Rio Pardo (sul), Sinimbu (noroeste), Venâncio Aires (nordeste) e Passo do

Sobrado (leste).

Seu relevo é composto por áreas levemente onduladas ao Sul, vales,

morros e elevações maiores, originadas dos primeiros contrafortes da Serra

Geral. Apresenta altitude média de 122 m do nível do mar. O clima é subtropical

temperado, com temperaturas médias de 19 ºC - máxima de 42 ºC e mínima de

5 ºC. As chuvas caem entre 100 e 126 dias ao ano, com precipitações de 1300 a

1800 mm. Ocorrem ventos do quadrante leste, com velocidade média de 1,5 a 2,0

metros por segundo. Possui uma área total de 733,41 km², sendo 156,26 km² de

área urbana e 577,15 km² de área rural.

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Principais distâncias de Santa Cruz do Sul a (em Km):

• Porto Alegre – 155

• Jaguarão – 518

• Santana do Livramento – 421

• Barra do Quaraí – 638

• Santa Maria – 142

• Gramado – 231

• Pantano Grande – 55

• Caxias do Sul – 219

• Rio Pardo – 32

• Venâncio Aires – 29

O município de Santa Cruz do Sul é composto de oito Distritos, são eles:

• Sede Municipal

• Boa Vista,

• Monte Alverne,

• São Martinho,

• Saraiva,

• São José da Reserva,

• Rio Pardinho,

• Alto Paredão

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Monte Alverne é o maior deles com 5 mil habitantes, com uma rede

bancária, acesso à internet, comércio próprio e escola de ensino médio. Os

distritos são atendidos por subprefeituras, responsáveis pela conservação de

estradas e vias urbanas.

1.2 Aspectos Históricos

O Município de Santa Cruz do Sul firma suas origens na antiga colônia de

Santa Cruz criada a partir de 1847 no Município de Rio Pardo, Distrito de Serra do

Botucaraí, entre a margem esquerda do rio Pardo e o arroio Taquari-Mirim.

Sua fundação resultou do propósito da Câmara Municipal de Rio Pardo,

então próspero centro de comércio, de estabelecer comunicação com a zona

serrana da Província para atrair o comércio aquela região.

Aberta a estrada, o governo da Província concedeu, em 1847, sesmarias a

João Faria da Rosa e outros. Foram demarcados os primeiros lotes na Picada ou

Linha Santa Cruz (antigo rincão de Santo Antônio), destinados a imigrantes

alemães. Procedeu à medição das terras o engenheiro Francisco Augusto de

Vasconcelos Almeida Pereira Cabral, auxiliado por João Guilherme Werlang.

A 19 de dezembro de 1849, iniciou-se o povoamento da colônia, sendo

distribuídos lotes a Augusto Wutke, Frederico Tietze, Augusto Mandler, Gottlieb

Pohl, Augusto Raffler e Augusto Arnold, provenientes da Silésia e do Rheno. Estes

já encontraram, no Faxinal de João Faria, além deste, Gregório Silveira, José

Rodrigues de Almeida e Agostinho Antônio de Barros. Em casa de João Faria

Rosa eram acolhidos e abrigados os colonos recém-chegados, enquanto não

ocupavam os seus lotes.

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Nos dois anos subsequentes chegaram novos imigrantes; servia como

intérprete João Beckenkamp, função mais tarde desempenhada por Frederico

Bruck.

Os primeiros habitantes, instalados em choupanas ou ranchos cobertos de

palha de jerivá, cultivavam mandioca, milho, feijão, batata e outros produtos da

terra. A cultura do fumo, iniciada com sementes cubanas e ainda incipiente, já

então prenunciava o desenvolvimento atual.

Santa Cruz do Sul tornou-se uma das colônias mais prósperas do Sul do

País. Face a esse desenvolvimento, tratou o governo provincial de escolher o

local para a futura povoação, feito o que, promulgou lei de 25 de novembro de

1852, desapropriando parte da antiga propriedade de João Faria Rosa, então

pertencente ao Comendador Antônio Martins da Cruz Jobim.

1.3 Formação Administrativa

O Distrito foi criado pela Lei provincial n.° 432, de 8 de janeiro de 1859 ou

1860, e o Município, sob a denominação de São João de Santa Cruz, pela Lei

provincial n.° 1.079, de 31 de março de 1877, que o desmembrou de Rio Pardo.

Instalado a 30 de setembro do ano seguinte, recebeu a sede foros de

cidade por Decreto estadual n.° 837, de 19 de novembro de 1905.

Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o Município, que então

se denominava Santa Cruz, compunha-se de cinco distritos: Santa Cruz, Vila

Tereza, Pinhal, Estância e Monte Alverne; o mesmo ocorria por ocasião do Censo

de 1920, aparecendo o Distrito de Erval de Baixo em substituição ao de Pinhal.

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Em 1933, subdividia-se em sete distritos: Santa Cruz, Vila Tereza, Pinhal,

Sete Léguas, Monte Alverne, Sinimbu e Trombudo. Já nos quadros territoriais de

1936/37 e no anexo ao Decreto estadual n.° 7.199, de 31 de março de 1938, os

distritos tinham a denominação de Santa Cruz, Vila Tereza, Erval (Erval São João,

em 1936), Estância, Monte Alverne, Sinimbu e Trombudo.

Segundo o Decreto estadual n.° 7.842, de 30 de junho de 1939, a vigorar

até 1943, eis a relação dos distritos: Santa Cruz, Tereza (ex-Vila Tereza) Monte

Alverne, Sinimbu, Erveiras (ex-Erval), Sete Léguas (ex-Estância) e Trombudo.

Por força do Decreto-lei estadual n.° 720, de 29 de dezembro de 1944, que

estabeleceu a divisão territorial para vigorar no quadriênio 1945 a 1948, o

Município e o Distrito Sede passaram a denominar-se Santa Cruz do Sul,

comportando ainda os distritos de Tereza, Monte Alverne, Sinimbu, Herveiras,

Sete Léguas e Trombudo; ainda em 1950 continuava a mesma composição.

Pela divisão territorial de 1º de julho de 1960 existiam os seguintes distritos:

Santa Cruz do Sul, Boa Vista, Erveiras, Fontoura Gonçalves (criado por Lei

municipal n.° 2/59, de 20/4/1959), Formosa Gramado Xavier Linha Santa Cruz

(criado por Lei municipal n.° 3/58, de 28/7/1958), Monte Alverne Paredão (criado

por Lei municipal n.° 10/58, de 29/12/1958), Rio Pardinho, Serafim Schmidt (ex-

Sete Léguas), Sinimbu e Trombudo.

A Lei municipal n.° 1.341, de 9 de dezembro de 1969, extinguiu os distritos

de Linha Santa Cruz, Paredão, Fontoura Gonçalves, permanecendo os distritos

de Santa Cruz do Sul, Boa Vista, Monte Alverne, Sinimbu, Erveiras, Serafim

Schmidt, Trombudo, Gramado Xavier, Rio Pardinho e Formosa.

A 12 de abril de 1933 foi criada a Comarca de Santa Cruz. Pelo quadro da

divisão territorial de 31/12/1936 formavam a Comarca os termos judiciários de

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Santa Cruz, Venâncio Aires e Jacuí. Em 1937, dividia-se em três termos: Santa

Cruz, Sobradinho e Venâncio Aires, situação ainda vigente em 31/3/1938,

segundo Decreto estadual n.° 7.199.

Já em 28 de dezembro de 1938 de acordo com o fixado pelo Decreto

estadual n° 1.643, a Comarca passou a abranger apenas os termos de Santa

Cruz e Venâncio Aires. O Termo de Sobradinho foi transferido para a Comarca de

Candelária, conforme Decreto estadual n.° 7.842, de 30 de junho de 1939, que

retificou a divisão territorial do Estado.

Em 29 de dezembro de 1944, segundo Decreto estadual n° 720, a

Comarca, o Termo e o Município tiveram o topônimo alterado para Santa Cruz do

Sul, continuando a Comarca a manter jurisdição sobre os termos judiciários de

Santa Cruz do Sul e Venâncio Aires.

Comarca é de 3ª entrância, com duas varas, e jurisdição sobre o Município

de Vera Cruz.

1.4 História da Colonização

Os principais registros de movimento no hoje município de Santa Cruz do

Sul aconteceram quando esse ainda era um distrito da cidade vizinha de Rio

Pardo, na década de 1840. Os primeiros habitantes vieram das regiões do Reno e

da Silésia, em 1849. As terras ocupadas pela colônia de Santa Cruz do Sul foram

cedidas pelo governo imperial através da lei de incentivo à imigração estrangeira.

Os primeiros imigrantes se estabeleceram na Colônia Picada Velha, hoje

conhecida como Linha Santa Cruz.

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Apesar da maioria serem agricultores, muitos eram artesãos. Sem poder

contar com mão de obra escrava, no entanto, eles precisavam desbravar seus

lotes com as próprias mãos ou pagar para que alguém o fizesse. Não eram

poucas as dificuldades, pois os registros dão conta de que nos primeiros tempos

a infraestrutura era escassa, assim como o dinheiro e a concorrência com a

produção de outras regiões.

Em outubro de 1850 foi nomeado o primeiro administrador da Colônia,

Evaristo Alves de Oliveira. Nesse período e nos primeiros anos da década de

1850, os moradores produziam feijão, fumo, milho, batata, cevada e linho. Uma

parte era consumida e outra exportada através do Rio Pardo. O tabaco logo se

revelou o produto agrícola de maior produtividade e o governo da província

começou a importar sementes para serem distribuídas. Assim os colonos

puderam ganhar algum dinheiro e saldar seus débitos com a aquisição de terras.

A colônia cresceu rapidamente. Em 1853 já eram 196 lotes ocupados, nos

quais viviam 692 habitantes. No fim daquela mesma década, no ano de 1859, a

população era de 2.409 habitantes. Como esse crescimento só continuou, em

1877, no dia 31 de março, a vila foi elevada à categoria de povoação. Pouco mais

de um ano depois, em 28 de setembro de 1878, Santa Cruz do Sul se emancipou,

transformando-se em um município independente 29 anos depois de seu

surgimento.

Com a emancipação, teve início a formação de uma média burguesia local.

Alguns pequenos agricultores ascenderam economicamente, passando a ter

condições de formar pequenos estabelecimentos comerciais e industriais. Em

1904, em cooperação mútua, fundaram o primeiro estabelecimento financeiro

local, a Caixa de Crédito Santa-Cruzense. O banco se expandiu, formando depois

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o Banco Agrícola Mercantil, que depois se fundiu com o Banco Moreira Salles

para formar o Unibanco.

Em 1905 foi inaugurada a via-férrea Santa Cruz – Rio Pardo (estação do

Couto), dando impulso à integração da cidade com Porto Alegre, e possibilitando

o aumento da circulação de mercadorias e pessoas.

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2. PERFIL DEMOGRÁFICO

Santa Cruz do Sul é a sétima economia do Estado e uma das quinze

maiores cidades do Rio Grande do Sul. Com pouco mais de 127 mil habitantes,

segundo estimativa do IBGE/2017, o município está localizado no Vale do Rio

Pardo, na região central do Rio Grande do Sul, a apenas 155 quilômetros de

Porto Alegre. Tem como vizinhos os municípios de Passo do Sobrado, Venâncio

Aires, Sinimbu, Vera Cruz e Rio Pardo, com acesso pela BR 116, BR 386 e pela

RSC 287.O relevo do município é composto por áreas levemente onduladas ao

sul, vales, morros e elevações maiores, originadas dos primeiros contrafortes da

Serra Geral. Apresenta altitude média de 122 m do nível do mar e o clima é

subtropical temperado, com temperaturas médias de 19 ºC, máxima de 42º C e

mínima de 5º C. As chuvas caem entre 100 e 126 dias ao ano, com precipitações

de 1300 a 1800 mm. Possui uma área total de 794,49 km², sendo 156,96 km² de

área urbana, dividida em 36 bairros, e 637,53 km² de área rural.

A economia da cidade vem das plantações de tabaco que trouxeram para o

município diversas indústrias e distribuidoras de cigarros.

De acordo com a Fundação de Economia e Estatística (FEE), Santa Cruz

do Sul possui a sétima posição no ranking estadual do Produto Interno Bruto

(PIB).(dados de 2015).

2.1 População

População estimada em 2017: 127.429 habitantes

População do último Censo (ano 2010) Qte %

TOTAL 118.374 100,00%Fonte: Censo 2010

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População – Perfil demográfico

População do último Censo (ano 2010) Qte %Branca 102.228 87,27%

Preta 6.487 5,12%

Amarela 333 0,26%

Parda 9.284 7,32%

Indígena 42 0,03%

Sem declaração 0 0,00%

Fonte: Censo 2010

População – Sexo e faixa etária

Faixas Etárias Homem Mulher Total00-04 3.452 3.169 6.62105-09 3.680 3.659 7.33910-14 4.491 4.435 8.92615-19 4.593 4.599 9.19220-29 10.421 10.628 21.04930-39 9.145 9.277 18.42240-49 8.615 9.287 17.90250-59 6.991 7.782 14.77360-69 3.806 4.835 8.64170-79 1.873 3.003 4.87680+ 656 1.600 2.256Total 57.723 62.274 119.997

Fonte: Censo 2010

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Pirâmide Etária

Grupos e faixas etárias

Grupos Faixas etárias Total

Criança 00 – 09 anos 13960

Adolescentes 10 – 19 anos 18108

Adulto 20 – 59 anos 72146

Idoso 60 – 80 + 15773

TOTAL 119987

Fonte: Censo 2010

Grupos Faixas etárias TotalCriança 00 – 09 anos 13960

10 – 19 anos 18108Adulto 20 – 59 anos 72146Idoso 60 – 80 + 15773TOTAL 119987

Adolescentes

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2.2 Mapa

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3. DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS DO MUNICÍPIO

3.1 Sistema Viário

A cidade é atravessada pela RSC – 287, com 241 km de extensão a

estrada corta o Estado no sentido leste-oeste, sendo a principal ligação do Vale

do Rio Pardo à região Metropolitana, bem como à região Central onde está a

cidade de Santa Maria. As rodovias do eixo norte da RSC – 153, inaugurada em

2010 e a BR-386, a RSC – 287 é um dos principais corredores de exportação do

Estado, rumo ao Porto de Rio Grande. As rodovias BR-290 dão acesso ao

Uruguai e à Argentina.

3.2 Economia

A economia da cidade vem das plantações de tabaco que trouxeram para a

município, diversas indústrias e distribuidoras de cigarros, possuindo o maior

complexo beneficiamento de fumo em folha do país em seu distrito industrial.

Santa Cruz do Sul vem disparando em rankings de desenvolvimento

econômico. Em 2014 o Produto Interno Bruto (PIB) do município passou do oitavo

para o quinto maior do RS. Passou no Índice de desenvolvimento

Socioeconômico (IDESE) de 54° para 40° entre outros municípios do Estado e da

5° para 3° posição entre todos os municípios com mais de 100 mil habitantes.

(Fundação de Economia e Estatística – FEE- RS).

3.3 Produção Agrícola

Polo mundial da indústria fumageira, o município tem no tabaco sua

principal fonte de receita, emprego e renda. Também vem se preocupando em

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diversificar suas propriedades, como forma de agregar renda e reduzir a

dependência da monocultura. Segundo a Secretaria Municipal de Agricultura a

produção de leite chega a 2,5 milhões de litros por mês, com 370 propriedades

envolvidas. Também a piscicultura tem ampliado os investimentos. A

hortifrutigranjeiros envolvem 200 propriedades, com a venda dos alimentos nas

feiras rurais, com cerca de 85 famílias vendendo seus produtos. Segundo dados

da Afubra, referentes ao Diagnóstico Sócio-econômico das Propriedades

Fumicultoras (2014/2015), atualmente são 2,6 mil proprietários e 3,4 mil famílias

envolvidas com essa cultura, em propriedades com um tamanho médio de 12,7

hectares. Outra alternativa se dá por meio de 14 agroindústrias instaladas no

município que atendem o mercado local e parte do território brasileiro.

O município de Santa Cruz do Sul é parte integrante da região do Vale do

Rio Pardo e tem sua economia basicamente na produção do tabaco, atingindo

cerca de 90% das propriedades rurais. Nos últimos anos vem buscando

alternativas viáveis que possam mudar este quadro através da diversificação com

a introdução de outras culturas como a fruticultura, horticultura, criação de

animais, com ênfase na cadeia produtiva do leite, onde o município se destaca a

nível estadual.

As principais culturas produzidas no município são: milho com 9.000

hectares; tabaco com 6.490 hectares; soja com 2.500 hectares; arroz com 2.054

hectares; mandioca com 600 hectares; feijão com 280 hectares; cana de açúcar

com 150 hectares; olericultura com 550 hectares e fruticultura com 102 hectares.

Na criação animal com 40.000 cabeças de gado de corte, 4.000 matrizes leiteiras,

ovinocultura com 2.200 cabeças, caprinocultura com 1.200 cabeças e a produção

de peixe em 80 tanques com a produção de 60 toneladas anualmente. Na

apicultura com destaque para a produção integrada com 4.270 caixas através de

uma Associação de Apicultores existente no município.

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Atualmente, os 6.700 produtores estão organizados em 64 Associações e

03 Cooperativas, atendendo o mercado local e regional.

Dentro de sua estrutura de produção, destaca-se a existência de 16

agroindústrias de origem animal, como frigoríficos, pequenos abatedouros,

produção de envoltórios, produção de embutidos, usina de leite, produção de mel,

habilitados pelo SIM (Sistema de Inspeção Municipal), sendo 03 habilitados pelo

SISBI.

3.4 Indústria

O setor industrial é o principal impulsionador da geração de empregos do

município, como a indústria de transformação. A diversificação da produção local

com destaque para a metalurgia, borracha, alimentos, brinquedos, tecnologia,

vestuário e sementes. As dez maiores empresas em retorno de ICMS para o

município no exercício 2016 (ano-base 2015) são, em ordem decrescente, Philip

Morris Brasil, Universal Leaf Tabacos, Souza Cruz, JTI, Premium Tabacos do

Brasil, Genésio A. Mendes, Metalúrgica Mor, Mercur, ATC e Excelsior Alimentos.

Há hoje muitas empresas de prestação de serviços.

Das cerca de 1.000 indústrias instaladas, no município, grande parte opera

às margens das rodovias que cortam o município, facilitando a logística de

mercadorias. A que mais reúne empreendimentos é a BR 471, estrada que dá

acesso à vizinha Rio Pardo e é caminho para o Porto de Rio Grande, Região

Metropolitana e Fronteira Oeste. As principais companhias de Santa Cruz do Sul –

em especial as fumageiras – estão no Distrito Industrial. Próximo está o Distrito

Industrial II, voltado a empresas de médio porte. Já no extremo oeste fica o

Berçário Industrial, incubadora de pequenos negócios que recebem auxílio do

poder público nos primeiros anos de atividades.

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A expansão do setor industrial em Santa Cruz do Sul, somada a sua

localização no centro do Estado, com acesso fácil a todas as regiões, incluindo

países do Cone Sul, fez surgir um movimento pela implantação de uma

plataforma logística, espécie de porto seco. O poder público municipal, em

parceria com entidades lideradas pela Associação Santa Cruz Novos Rumos

(Ascnor) buscou uma consultoria especializada para prospectar investidores e

desenvolver um projeto.

Atualmente está em fase de licenciamento ambiental, projeto para

construção de um crematório que vai atender a demanda de vários municípios e

cobrir toda a região dos vales do Rio Pardo e Taquari. À frente do negócio está o

Grupo Diersmann, que este ano trouxe para Santa Cruz do Sul três novos

empreendimentos.

Já no incentivo dos pequenos empresários, a Prefeitura tem trabalhado

fortemente. Através do Banco do Povo mais de R$ 10 milhões foram liberados

para micro e pequenos empreendedores nos últimos quatro anos, fomentando

uma infinidade de negócios nos mais diferentes segmentos, como vestuário,

estética e cabeleireira, pedreiros e pintores, lancherias em geral, fabricação de

móveis, lojas na área da informática, fotógrafos, transporte escolar, paisagismo,

esquadrias de metais, confeitarias, produção musical, mecânicos de automóveis,

sonorização, entre outros.

3.5 Comércio

As lojas de Santa Cruz do Sul são cada vez mais procuradas pelos

moradores da cidade e das cidades vizinhas. O comércio responde hoje por 20%

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da arrecadação da Prefeitura com impostos, havendo 1.892 estabelecimentos

comerciais, além da mão de obra temporária.

3.6 Êxodo Rural

O êxodo rural no município ocorre entre jovens, na faixa etária de 15 a 25

anos, pois buscam aprimorar seu ensino, através da inserção em escolas de

ensino médio e superior, bem como no mercado de trabalho para se manterem.

Com isto os filhos de agricultores vem para a zona urbana, dificultando o retorno

para suas propriedades rurais. Outro fato que interfere é que as propriedades são

pequenas e ao subdividi-las tornam-se inviáveis, procurando assim os jovens

novas oportunidades.

3.7 Trabalho e Renda

Santa Cruz do Sul com 5.107 postos de trabalho criados no primeiro

semestre de 2017 sendo que 95% são da indústria. Entre janeiro e dezembro de

2016 foram criados 4.071 empregos por empresas de serviços.

Segundo matéria publicada na Revista Exame, de agosto de 2016, Santa

Cruz do Sul é o segundo município que mais gera emprego no Brasil. E, de

acordo com o Departamento de Economia e Estatística do Sindicato de Habitação

do Rio Grande do Sul, está entre os melhores do Estado para se investir e viver.

Sem perder as características de uma pacata cidade do interior, Santa Cruz

do Sul tem todos os serviços de uma cidade grande em permanente expansão.

Hoje o Município é um centro regional em áreas como educação, saúde, comércio

e prestação de serviços. Existem mais de 4,5 mil estabelecimentos varejistas

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localizados na área central, bairros e regiões do interior. Com inquestionável

vocação turística, a rede hoteleira, composta por hotéis, motéis e pousadas, tem

capacidade para hospedar até duas mil pessoas.

3.8 Cultura e Lazer

Para quem aprecia uma agenda com viés mais cultural, Santa Cruz do Sul

tem muito a oferecer em termos de shows, exposições, peças de teatro e

lançamentos de livros. O Teatro Camarim, um dos locais de maior concentração

de artistas da cidade, é palco para revelação de talentos, através de suas oficinas

de pintura, teatro e música abertas à comunidade. No local também são

realizados projetos culturais e espetáculos.

Também o Teatro Mauá, que possui um auditório com capacidade para 500

pessoas, e o auditório central da Universidade de Santa Cruz do Sul – UNISC,

recebem peças teatrais, balés e outros espetáculos durante todo o ano.

Uma grande referência cultural da cidade é a Casa das Artes Regina

Simonis, construída em 1920. Como uma grande galeria, o imponente prédio

situado na rua principal e que hoje passa por um projeto de revitalização, abriga

exposições de pintura e saraus.

Na mesma rua, em frente à Praça da Bandeira, está o Museu do Colégio

Mauá, com um acervo superior a 140 mil unidades, em peças arqueológicas,

históricas, etnográficas, numismática, ciências naturais, pequena pinacoteca de

artistas e coleção de armas.

Já os amantes de uma boa leitura podem encontrar novidades nas quatro

bibliotecas que somam juntas um acervo de mais de 111 mil livros. Aliás, em se

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tratando de literatura, Santa Cruz tem uma das maiores feiras do livro do Rio

Grande do Sul. O evento acontece no coração da cidade, em meio a uma aura de

romantismo, com as dezenas de bancas de livreiros rodeadas pelo frondoso

arvoredo da Praça Getúlio Vargas, sob a imponente fachada da Catedral São

João Batista.

A Feira do Livro, considerado o maior evento cultural do Cale do Rio Pardo

ocorre anualmente no mês de setembro, na Praça Getúlio Vargas.

Temos também a Orquestra de Câmara da UNISC e a Orquestra

Filarmônica de Santa Cruz do Sul.

A Oktoberfest conhecida como a segunda maior festa germânica do Brasil,

realizada na primeira quinzena de outubro, distribuída em 12 dias com shows

nacionais, exposições, desfiles e atrações culturais, realizada no Parque central

da cidade.

O Encontro das Artes e Tradição Gaúcha (ENART), um dos maiores

festivais de arte amadora da América Latina, promovido pelo Movimento

Tradicionalista Gaúcho (MTG), tendo desde 1997 sede em Santa Cruz do Sul, no

mês de novembro, durante 3 dias.

As provas de automobilismo que passam pelo Autódromo Internacional –

como a Stock Car, Mercedes Bez Challenge e o Brasileiro Edurance.,

movimentam a cidade.

Em dezembro a Christkindfest faz o clima natalino.

Para aliar momentos de lazer e boas compras, dois centros comerciais

estão consolidados: o Shopping Santa Cruz e o Shopping Germânia, ambos em

áreas nobres da cidade. Salas de cinema – 2D e 3D - praças de alimentação com

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lanchonetes e restaurantes, jogos eletrônicos, lojas de roupas, artigos esportivos,

presentes, joalherias, farmácias e diversos segmentos, além de estacionamentos

compõe o mix de opções à disposição dos consumidores.

3.9 Educação

A formação básica pode ser acessada em quatro instituições particulares e

outras 66 públicas, tanto da rede estadual como municipal. Nesses

estabelecimentos estão 21 mil alunos que têm a oportunidade de aprender e se

desenvolver.

A rede escolar Municipal é formada por 26 escolas de ensino fundamental,

19 escolas municipais infantis. Os estudantes que moram em áreas que não há

escolas são atendidos por transporte escolar do município. A prefeitura vem

desenvolvendo projetos junto às escolas para qualificar a educação oferecendo o

ensino da língua alemã, envolvendo 600 alunos em 9 instituições.

O total de crianças atendidas pelo Ensino Infantil é de 3.269, do ensino

fundamental é 14.377 e do ensino médio é 3.507. Fonte: Prefeitura Municipal de

Santa Cruz do Sul, 2017).

O Estado possui uma rede escolar de 19 escolas, sendo 10 de ensino

médio. As escolas particulares são compostas por 4 educandários e 5

associações de ensino infantil.

No ensino superior três instituições oportunizam uma variedade de cursos

presenciais. A Universidade de Santa Cruz do Sul - UNISC é a maior delas, com

55 cursos de graduação, 34 especializações e 08 programas de mestrado e 05

doutorado. Recebe cerca de 12 mil estudantes, grande parte vinda de outras

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regiões do Estado, mantidas pela Associação Pró-ensino de Santa Cruz do Sul

(APESC). Já a Faculdade Dom Alberto oferece bacharelado em Administração,

Ciências Contábeis, Direito, Enfermagem e Fisioterapia.

O Município conta também com um polo da Universidade Estadual do Rio

Grande do Sul (UERGS), no qual são oferecidos cursos gratuitos destinados ao

desenvolvimento agrícola e pecuário. Ainda estão em funcionamento dois polos

universitários com opções de graduação e especialização à distância. Também

cursos técnicos e profissionalizantes estão disponíveis em uma dezena de

estabelecimentos, com destaque para os conhecidos Senai e Senac e outras

entidades.

3.10 Assistência Social

Na área social, uma ampla rede de atendimento para pessoas em situação

de vulnerabilidade, vinculada a Secretaria Municipal de Políticas Públicas

(SEPOP), é responsável pelos equipamentos de proteção social básica (Cras e

Centros de Convivência), proteção especial e média complexidade (Creas), alta

complexidade (Abrigo, Casa da Mulher, Albergue), segurança alimentar (Cozinhas

Comunitárias) e Programa de Aquisição de Alimentos do Ministério do

Desenvolvimento Social e Combate à Fome. A pasta também responde pelo

Bolsa Família, Plantão Social, Banco de Agasalhos e Banco de Móveis.

3.11 Obras e Serviços

Quando o assunto é qualidade de vida, cabe mencionar que um dos

maiores investimentos feitos nos últimos anos ocorreu na área de mobilidade

urbana. A acessibilidade está cada vez mais presente, facilitando a locomoção e

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garantindo a inclusão das pessoas com deficiência. Mais de 400 rampas para

cadeirantes foram instaladas no Centro e outras áreas da cidade. Nos

cruzamentos das vias mais movimentadas foram construídos avanços de calçada

para encurtar a travessia dos pedestres.

Nas calçadas de prédios públicos e de alguns da iniciativa privada, já se

pode perceber a existência de piso tátil, facilitando a vida dos deficientes visuais.

E segundo a tendência dos países mais desenvolvidos que buscam alternativas

para humanizar o trânsito, Santa Cruz do Sul conta hoje com mais de 12

quilômetros de ciclovias espalhadas pela cidade.

Obras de grande porte também contribuíram para melhorar

significativamente o trânsito. Convém ressaltar que Santa Cruz do Sul tem hoje

uma das médias mais altas do Estado: para cada 1,5 habitante, existe um veículo.

A frota, segundo dados do Detran (Jan/2017), é de 86.786 veículos.

Dentro desse cenário, destaque para a municipalização do trecho urbano

de 9,4 quilômetros da BR 471, com execução de obras de mobilidade,

aguardadas há décadas pela comunidade, como a construção da rotatória do

Bom Jesus, local onde eram registrados frequentes acidentes, e do trevo de

acesso à Avenida Coronel Oscar Jost.

Também estão em pleno andamento, a revitalização do Acesso Grasel,

uma das principais vias de entrada da cidade, com construção de passeio público

iluminado e com ajardinamento, e um investimento de R$ 12 milhões em obras de

asfaltamento de 20 ruas na área central e nos bairros.

Santa Cruz do Sul dispõe também de um Terminal Rodoviário, com venda

de passagens para a capital, cidades do interior e outros estados. Também é

possível chegar ao município por via aérea, desembarcando em voos particulares

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no Aeroporto Luís Beck da Silva, que está inscrito no Programa de Investimentos

do Governo Federal para Modernização de Aeroportos. Melhorias como

ampliação de pista, balizamento noturno e outras intervenções deverão contribuir

para que, em um futuro próximo, o local possa receber também voos comerciais.

3.12 Saneamento e Meio Ambiente

O departamento municipal de recursos hídricos tem as seguintes funções:

• Manutenção dos sistemas de distribuição de água potável para o interiores

administradas pelo município (conserto de vazamentos, manutenção depoços, fontes, etc.);

• Manutenção elétrica dos sistemas;

• Controle da qualidade da água distribuída/Laboratório;

• Leitura das contas de água;

• Ampliações dos Sistemas Hídricos;

• Acompanhamento do contrato de programa número 269, firmado entre a

CORSAN e a Prefeitura Municipal.

Secretaria Municipal do Meio Ambiente, Saneamento e Sustentabilidaderealiza as seguintes atividades

• Gestão de Resíduos Sólidos em Santa Cruz do Sul: coleta de resíduos

sólidos, coleta seletiva solidária, administração da usina de triagem,transporte dos resíduos, disposição final no aterro sanitário, central derecebimentos de pneus e eletrônicos e central de recebimento de resíduosde poda;

• Educação Ambiental;

• Proteção à flora;

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• Proteção à fauna silvestre;

• Licenciamento ambiental;

• Canil Municipal.

3.13 Abastecimento de Água Potável

O acesso à água tratada é fundamental para a melhoria das condições de

saúde e higiene e boa qualidade de vida da população. A área urbana do Distrito

sede do Município da santa Cruz do Sul conta com 93,8% da população

abastecida de água potável. (IBGE 2000).

Outro investimento é a substituição de 120 km de redes antigas de

distribuição de águas, para reduzir o rompimento, além da ampliação da

capacidade do reservatório.

O Lago Dourado, reservatório artificial de água desde 2000 abastece o

município e é também um ponto turístico. Criado para proteger o município contra

períodos de estiagem, o Lago Dourado tem capacidade para armazenar 3 milhões

de metros cúbicos de água.

3.14 Coleta de Esgoto

Até o fim de 2018, a Companhia Riograndense de Saneamento (CORSAN)

pretende aumentar de 7% para 50% da população atendida por esgoto tratado. O

índice de tratamento do mesmo é de 91,46% do esgoto coletado.

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4. SITUAÇÃO DE SAÚDE DOS GRUPOS POPULACIONAIS ESPECÍFICOS E VULNERÁVEIS

4.1 População Negra

A Política Estadual Integral à Saúde da População Negra, instituída pela

Resolução CIB/RS n° 55/2010, tem como objetivo promover a saúde integral

dessa população, priorizando a redução das desigualdades étnico-raciais e o

combate ao racismo e à discriminação nas instituições e serviços de saúde, bem

como garantindo o acesso e qualidade na atenção à saúde, de modo a

materializar o princípio de Equidade no SUS. Aderimos a Política Estadual de

Atenção Integral às Pessoas com Doença Falciforme e outras Hemoglobinopatias,

instituída pelo Decreto n° 45.555/208, que objetiva reduzir a morbimortalidade

promovendo a longevidade com qualidade de vida das pessoas com doença

falciforme. A política de Saúde da População Negra é compreendida como

transversal por possuir formulação, gestão e operação compartilhadas nas três

esferas de governo (Federal, Estadual e Municipal), sendo trabalhada na saúde

da mulher, saúde do homem, saúde da criança, do Idoso, saúde mental, bucal,

DST/AIDS e Atenção Básica.

Santa Cruz do Sul é um dos principais núcleos da colonização alemã do

Rio Grande do Sul, a povoação iniciou em 1849. A colônia cresceu rapidamente, a

maioria dos imigrantes eram agricultores. A região se tornou um centro de

produção de fumo e nos dias de hoje é uma das maiores quanto a produção de

fumo do Brasil.

Quanto à localização, está no mesorregião do Centro Oriental Rio

Grandense e na microrregião de Santa Cruz do Sul, a população estimada até o

ano de 2016 é de 126.775 habitantes, como polo de uma área denominada Vale

do Rio Pardo.

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No que se refere à população negra, a Tabela 1 mostra a relação da

população de acordo com o bairro de moradia e raça/cor parda e negra no

município.

Fonte: IBGE (Censo 2010)

BAIRRO Nº PESSOASDO PARQUE 0JARDIM EUROPA 2JOÃO ALVES 5COUNTRY 9HIGIENÓPOLIS 11MONTE VERDE 14GERMÂNIA 25SANTO ANTÔNIO 30LINHA SANTA CRUZ 34CASTELO BRANCO 44VÁRZEA 60INDEPENDÊNCIA 65AVENIDA 75RAUBER 82RENASCENÇA 90SANTO INÁCIO 103PROGRESSO 106BELVEDERE 106SANTUÁRIO 107CENTRO 112SÃO JOÃO 119DONA CARLOTA 132UNIVERSITÁRIO 133GOIÁS 134ESMERALDA 162ALIANÇA 179SCHULZ 221ANA NERY 230BONFIM 237MARGARIDA 262ARROIO GRANDE 283SENAI 347PEDREIRA 481SANTA VITÓRIA 603BOM JESUS 773FAXINAL MENINO DEUS 846TOTAL 6222

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• Implementar ações referentes a Política Nacional de Saúde Integral da

População Negra na Atenção Básica, visando à qualificação do processo

de trabalho, incluindo revisão de procedimentos e condutas em relação a

saúde da população negra.;

• Trabalhar o racismo institucional com ênfase na Atenção Básica, indo ao

encontro da equidade, de acordo com as necessidades, demandas e

carências em saúde da população negra do município;

• Ampliar o acesso da população negra à atenção básica em saúde,

promovendo o autocuidado, a educação em saúde e informação e

comunicação em saúde;

• Melhorar o vínculo entre as equipes de saúde e a comunidade, estimulando

a participação e o controle social e a gestão participativa na saúde da

população negra considerando seus diferentes segmentos.

Foram realizadas em 2014, 2015 e 2016 as seguintes ações:

• Projeto Gasparzinhos da Saúde, realizado na ESF Gaspar, com o objetivo

de trabalhar com crianças e adolescentes no turno inverso da escola,

pensando na sua realidade local, onde as crianças e adolescentes ficam

sozinhas e seus pais trabalhando, com isso foi pensado em oficinas para

que as mesmas pudessem realizar o autocuidado, com as seguintes

atividades: orientação em saúde, higiene, saúde bucal, autoestima, com

isso proporcionar a elas o aprendizado do autocuidado, após essa

conversa informal eles participam de oficinas de autoestima. E então,

enquanto alguns estão na oficina de autoestima outros realizam oficinas

com jogos pedagógicos, desenhos e pinturas.

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• Na ESF Bom Jesus é realizado oficina de dança, esta era realizada nas

dependências da unidade até 2016, porém devido ao aumento do número

de participantes, foi necessário alterar o local, sendo no pavilhão da Igreja

atualmente.

• Capacitações das equipes de duas unidades básicas de saúde, sendo elas

Glória, Gaspar com pólo estratégico de concentração da população negra

no território de Santa Cruz, nas quais foi apresentada às equipes a Política

de Saúde da População Negra na íntegra, trabalhando o racismo

institucional, sensibilizando a equipe para a desconstrução de preconceitos

e a questão da equidade e proporcionando a realização de uma discussão

sobre a temática;

• Capacitações da equipe de Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF),

abordando a Política de Saúde da População Negra, com foco no

planejamento de ações de apoio matricial às equipes de ESF e demais

profissionais que integram a rede para o cuidado e promoção de saúde

desta população e na desconstrução dos estigmas, preconceitos e outras

barreiras de acesso, promovendo a equidade;

• Participação no Conselho Municipal da Igualdade Racial (COMPIR),

articulando o movimento social às instâncias de gestão da saúde, na

perspectiva do fortalecimento do controle e da participação social da

população negra;

• Abertura de espaços de diálogo entre a gestão municipal de saúde e o

movimento social ligado à defesa dos direitos da população negra, através

de reuniões entre o secretário de saúde, a gestão municipal da Atenção

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Básica e os integrantes do COMPIR, para o planejamento de ações de

equidade em saúde com foco na população negra;

• Levantamento dos principais problemas de saúde que acometem a

população negra em Santa Cruz do Sul, como ação pactuada na

mencionada interlocução com o COMPIR;

• Encontros de articulação social em defesa dos direitos da população negra

entre os membros do COMPIR e os profissionais coordenadores das

UBS/ESF do município, realizados na sede das unidades de saúde que

são referência para territórios com concentração de população negra;

• Levantamento e geoprocessamento dos bairros de residência em que se

concentra a população negra em Santa Cruz do Sul. Para planejamento de

ações de saúde com base territorial.

4.2 Indígenas

Santa Cruz do Sul recebe no mínimo duas vezes ao ano, no período de

Natal e Páscoa, Índios das tribos Guarani e Caigangues, vindo das cidades do

Norte do Estado.

Estes Índios são alojados no Albergue Municipal, onde há uma área

exclusiva com dormitório, banheiro e cozinha. Eles vem para o município para

comercializar seus produtos. Muitos utilizam o alojamento municipal e se

deslocam para outros municípios como Rio Pardo e Venâncio Aires. São

acompanhados pela assistente social da Secretaria de Políticas Públicas e pelo

ESF Bom Jesus, da Secretaria Municipal de Saúde.

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4.3 Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência

A Portaria n° 793, de 24 de abril de 2012, institui a Rede de Cuidados à

Pessoa com Deficiência, por meio da criação, ampliação e articulação de pontos

de atenção à saúde para pessoas com deficiência temporária ou permanente,

progressiva, regressiva ou estável no âmbito do SUS.

São diretrizes para o seu funcionamento: respeito aos direitos humanos,

com garantia de autonomia, independência e de liberdade às pessoas com

deficiência para fazerem as próprias escolhas; promoção da equidade; promoção

do respeito às diferenças e aceitação de pessoas com deficiência, com

enfrentamento de estigmas e preconceitos; garantia de acesso e de qualidade

dos serviços, ofertando cuidado integral e assistência multiprofissional, sob a

lógica interdisciplinar, atenção humanizada e centrada nas necessidades das

pessoas; diversificação das estratégias de cuidado; desenvolvimento de

atividades no território, que favoreçam a inclusão social com vistas à promoção de

autonomia e ao exercício da cidadania ênfase em serviços de base territorial e

comunitária, com participação e controle social dos usuários e de seus familiares;

organização dos serviços em rede de atenção à saúde regionalizada, com

estabelecimento de ações intersetoriais para garantir a integralidade do cuidado;

promoção de estratégias de educação permanente; desenvolvimento da lógica do

cuidado para pessoas com deficiência física, auditiva, intelectual, visual, ostomia

e múltiplas deficiências, tendo como eixo central a construção do projeto

terapêutico singular; desenvolvimento de pesquisa clínica e inovação tecnológica

em reabilitação, articuladas às ações do Centro Nacional em Tecnologia Assistiva

(MCT).

São objetivos gerais: ampliar o acesso e qualificar o atendimento às

pessoas com deficiência temporária ou permanente; progressiva, regressiva, ou

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estável, intermitente ou contínua no SUS; promover a vinculação das pessoas

com deficiência auditiva, física, intelectual, ostomia e com múltiplas deficiências e

suas famílias aos pontos de atenção; e garantir a articulação e a integração dos

pontos de atenção das redes de saúde no território, qualificando o cuidado por

meio do acolhimento e classificação de risco.

São objetivos específicos: promover cuidados em saúde especialmente dos

processos de reabilitação auditiva, física, intelectual, visual, ostomia e múltiplas

deficiências; desenvolver ações de prevenção e de identificação precoce de

deficiências na fase pré, peri e pós-natal, infância, adolescência e vida adulta;

ampliar a oferta de Órtese, Prótese e Meios Auxiliares de Locomoção (OPM);

promover a reabilitação e a reinserção das pessoas com deficiência, por meio do

acesso ao trabalho, à renda e à moradia solidária, em articulação com os órgãos

de assistência social; promover mecanismos de formação permanente para

profissionais de saúde; desenvolver ações intersetoriais de promoção e

prevenção à saúde em parceria com organizações governamentais e da

sociedade civil; produzir e ofertar informações sobre direitos das pessoas,

medidas de prevenção e cuidado e os serviços disponíveis na rede, por meio de

cadernos, cartilhas e manuais; regular e organizar as demandas e os fluxos

assistenciais da Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência; e construir

indicadores capazes de monitorar e avaliar a qualidade dos serviços e a

resolutividade da atenção à saúde.

Para operacionalizar a Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência

caberá ao município, por meio da Secretaria Municipal de Saúde a

implementação e a coordenação do Grupo Condutor Municipal da Rede de

Cuidados a Pessoa com Deficiência, a contratualização de pontos de atenção à

saúde sob sua gestão, o monitoramento e avaliação da Rede de Cuidado `Pessoa

com Deficiência.

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A rede de Cuidado à Pessoa com Deficiência se organizará pelos seguintes

componentes:

• Atenção Básica;

• Atenção especializada em Reabilitação Física, Intelectual, Auditiva,

Visual e Ostomia;

• Atenção Hospitalar e de Urgência e Emergência.

Atualmente no município de Santa Cruz do Sul a atenção especializada à

pessoa com deficiência no Sistema Único de Saúde está contemplada na Rede

de Cuidados à Pessoa com Deficiência, com serviços de modalidade únicas

habilitadas pelo Ministério da Saúde, a saber:

• Serviço de Reabilitação Física: UNISC – Santa Cruz do Sul

• Serviço de Reabilitação Auditiva: FUNDEF – Lajeado

• Serviço de Reabilitação Intelectual: APAE – Santa Cruz do Sul

• Serviço de Reabilitação Visual: Hospital Banco de Olhos

Diretrizes e Metas do município:

• Promover a atenção humanizada e centrada nas necessidades das

pessoas, junto aos demais pontos de atenção da rede de cuidados,

diversificando e qualificando as estratégias de cuidado;

• Promover a articulação dos componentes da Rede de Cuidados à

Pessoa com Deficiência: Atenção Básica, Atenção especializada em

Reabilitação, Atenção Hospitalar e de Urgência e Emergência;

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• Desenvolver a continuidade do cuidado para pessoas com deficiência

tendo como eixo central a construção do projeto terapêutico singular,

desenvolvido em parceria entre os diversos componentes da rede;

• Promover estratégias de Educação Permanente em Saúde voltadas à

temática da Saúde da Pessoa com Deficiência, tais como fóruns,

seminários, capacitações, rodas de conversa, etc;

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5 PERFIL EPIDEMIOLÓGICO

Mortalidade geral por faixa etária e capítulos da CID 10, em Santa Cruz do

Sul, referente ao ano de 2015

Faixa Etária <1 1à4

5 à9

10à14

15à19

20à29

30à39

40à49

50à59

60à69

70à79

+80

Idade

Ignorada

Total

Capítulo da CID 10

I–Algumas doençasinfecciosas e parasitárias

0 01 0 0 0 0 05 09 07 06 01 06 0 35

II – Neoplasias ( Tumores) 0 0 1 0 0 02 08 20 47 57 51 48 0 234

II – Doenças do sangue edos órgão hematopoéticose alguns transtornosimunitários

0 0 0 0 0 0 0 01 01 02 0 0 0 04

IV – Doenças endócrinas,nutricionais e metabólicos

0 0 0 0 0 0 01 02 08 15 14 13 0 53

V – Transtornos mentais ecomportamentais

0 0 0 0 0 0 0 0 0 02 0 01 0 03

VI – Doenças do sistemanervoso

0 0 0 0 0 01 0 01 01 04 03 27 0 37

IX – Doenças do aparelhocirculatório

0 0 0 0 0 02 03 13 32 51 82 127

0 310

X – Doenças do aparelhorespiratório

0 01 0 0 0 0 0 01 04 13 30 42 0 91

XI – Doenças do aparelhodigestivo

0 0 0 0 0 0 0 05 06 11 07 09 0 38

XII – Doenças da pele edo tecido subcutâneo

0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 01 0 0 01

XIII – Doenças do sistema 0 0 0 0 0 0 0 01 0 0 02 01 0 04

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osteomuscular e do tecidoconjuntivo

XIV – Doenças doaparelho geniturinário

0 0 0 0 0 0 0 01 01 02 06 13 0 23

XVI – Algumas afecçõesoriginadas no períodoperinatal

06 0 0 01 0 0 0 0 0 0 0 0 0 07

XVII – Malformaçõescongênitas, deformidadese anomaliascromossômicas

02 0 01 0 0 0 0 0 01 0 0 0 0 04

XVIII – Sintomas, sinais eachados anormais dexames clínicos e delaboratório nãoclassificados em outraparte

01 0 0 0 0 0 0 0 0 01 0 0 0 02

XX - Causas externas demorbidade e demortalidade

01 0 0 0 03 14 11 09 08 06 06 01 01 60

Total 10 02 02 01 03 19 28 63 116

170

203

288

01 906

Portal DATASUS Tabnet/SIM – 0)

O óbito por causa externa (homicídio), que consta como idade ignorada,

refere-se ao corpo encontrado na Usina de Reciclagem, sem documentos, logo,

não foi possível informar a idade na Declaração de Óbito. Até o momento não

temos a identificação do mesmo.

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Taxa de mortalidade em crianças menores de 1 ano de idade (por 1000

nascidos vivos), residentes em Santa Cruz do Sul.

2012 2013 2014 2015 2016

Óbito infantil (n° absoluto) 13 17 13 10 25

Taxa de mortalidade infantil 8,25 10,09 7,97 5,83 15,23

Taxa de mortalidade perinatal 13,33 13,64 9,19 11,66 15,23

GRÁFICO 01 – Total de óbito infantis e fetais (por 1.000 habitantes), residentesem Santa Cruz do Sul, 2012 a 2016.

GRÁFICO 02 – Coeficiente de Mortalidade Infantil (por 1.000 habitantes),residentes em Santa Cruz do Sul, 2012 a 2016.

2012 2013 2014 2015 20160

2

4

6

8

10

12

14

16

8,4

10,31

7,96

5,83

15,23

Coeficiente de mortalidade infantil em menores de 1 ano de idade(N=78)

coeficiente de mortalidade infantil

Fonte: SIM/SINASC, Santa Cruz do Sul, 2017.

2012 2013 2014 2015 20160

5

10

15

20

25

30

13

17

13

10

25

13

9

11

14

11

Óbitos infantis (N=78) e fetais (N=58)

Infantil (N=78)Fetal (N=58)

Fonte: SINASC, Santa Cruz do Sul, 2017.

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Taxa de mortalidade materna (por 100.000 nascidos vivos), residentes emSanta Cruz do Sul.

2012 2013 2014 2015 2016

Óbito materno (n° absoluto) 0 0 0 0 0

Taxa de mortalidade materna 0 0 0 0 0

Outros indicadores de mortalidade proporcional, residentes em Santa Cruzdo Sul, 2012 a 2016.

Indicadores de Mortalidade 2012 2013 2014 2015 2016

Total de óbitos 869 960 923 904 1.020

Taxa de óbitos por 1.000 habitantes 7,24 7,70 7,36 7,16 8,04

% de óbitos por causas mal definidas 0,33 0,52 1,73 0,22 0,29

Taxa de mortalidade prematura (<70anos) pelo conjunto das 4 principaisDCNT (dça ap. circulatório, câncer,diabetes e doenças respiratóriascrônicas – por 1.000 hab., de 30 a 69anos)

385,01 415,15 381,67 450,30 453,67

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GRÁFICO 03 – Principais causas de mortalidade, residentes em Santa Cruz do Sul, 2012 a 2016.

GRÁFICO 04 – Conjunto das quatro principais causas de mortalidade por doençacrônica não transmissível (<30anos e >70anos), residentes em Santa Cruz do Sul,2012 a 2016.

2012 2013 2014 2015 20160

50

100

150

200

250

300

350

400

276

194

310 309

360

213228 232 230

215

66 68

47

73 7658

69

48 4963

Circulatório (N=1549)

Neoplasias (N=1118)

Respiratório (N=330)

Diabetes (N=287)

Fonte: SES, 2017.

2012 2013 2014 2015 20160

20

40

60

80

100

120

140

8983 84

99

113

97

109

118

130

114

1923

1017 18

25

33

1623

27

Circulatório (N=468)

Neoplasias (N=568)

Respiratório (N=87)

Diabetes (N=124)

Fonte: SES, 2017.

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Características dos nascidos vivos, residentes em Santa Cruz do Sul –2012 a 2016.

Condições 2012 2013 2014 2015 2016

N° de nascidos vivos 1.575 1.685 1.632 1.715 1.641

Taxa bruta de natalidade 13,12 13,52 13,1 13,59 12,94

Taxa de nascidos vivos com mãesadolescentes

% de mães de 10-19 anos (BI)

% de mães de 15-19 anos

% de mães de 10-14 anos

10,86 11,16 11,15 10,97 11,40

10,53(166) 10,74(181) 10,53(172) 10,84(186)

0,33(5) 0,42(7) 0,62(10) 0,13(2)

% com baixo peso ao nascer 9,58 10,32 9,00 7,87 9,01

Taxa de nascidos vivos por cesárea 66,41 70,86 69,98 68,09 71,60

Taxa de nascidos vivos por partos vaginais 33,59 29,14 30,02 31,91 28,40

Fonte: SINASC/Ministério da Saúde/DATASUS, 2017.

Percentual de crianças nascidas vivas, por número de consultas de pré-natal, residentes em Santa Cruz do Sul – 2012 a 2016.

Consultas de pré-natal

2012

% (N)

2013

% (N)

2014

% (N)

2015

% (N)

2016

% (N)

1-3 consultas 3,11(49) 2,37(40) 2,63(43) 2,97(51) 2,68(44)

4-6 consultas 17,77(280) 16,97(286) 18,50(302) 16,38(281) 13,34(219)

>7 consultas 78,22(1.232) 79,58(1.341) 78,24(1.277) 79,87(1.396) 82,15(1.338)

Total 99,10 98,92 99,37 99,22 98,17

Fonte: SINASC/Ministério da Saúde/DATASUS

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Agravos saúde do trabalhador notificados no SINAN, residentes em SantaCruz do Sul, 2012 a 2016.

2012 2013 2014 2015 2016

Acidente de trabalho grave 47 148 63 43 113

Acidente com material biológico 1 4 29 43 28

Intoxicações exógenas 6 0 5 1 13

LER/DORT 1 5 52 39 117

PAIR 0 1 0 0 12

Transtorno mental 0 1 0 8 9

Violência relacionada ao trabalho

2 1 0 12 2

GRÁFICO 05 – Violências

2012 2013 2014 2015 20160

100

200

300

400

500

600

700

800

698

273

66

405

184

503 19

123 108

Violências (n=1.626)autoprovocada (n=303)

Fonte: SINAN, Santa Cruz do Sul, 2017.

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Atendimento antirrábico, residentes em Santa Cruz do Sul.

2012 2013 2014 2015 2016

Atendimento antirrábico humano 376 334 328 391 460

Vacina 60 36 51 69 68

Soro e vacina 13 24 27 18 8

Observação do animal 234 186 169 217 299

5.1 Plano de enfrentamento da Influenza

A partir da experiência adquirida na pandemia de Influenza de 2009, as

atividades da Vigilância Epidemiológica foram sistematizadas para conhecimento

do comportamento da Influenza e fortalecimento da capacidade de resposta da

assistência, desenvolvendo medidas de intervenção oportunas e eficazes.

O Plano Municipal de Contingência da Influenza tem por objetivo

desenvolver ações de promoção em saúde, assim como organizar e preparar

rede de saúde para o enfrentamento de possíveis epidemias.

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GRÁFICO 06 – INFLUENZA A (H1N1) (N=107)

Fonte de dados:SINAN/DVAS/SMS/SCS - Período: 2009 à 2016

GRÁFICO 07 – Distribuição dos vírus respiratórios, por ano de notificação

Fonte de

dados:SINAN/DVAS/SMS/SCS - Período: 2009 à 2016

2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 20160

200

400

600

800

1000

1200 1159

112 128

77

216

70 65

118

13 024

335

0 032

3 0 2 0 5 0 0 1

Notificados (n=1945)Confirmados (n=107)Óbitos (n=11)

2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 20160

10

20

30

40

50

60

70 Parainfluenza (n=6)Adenovírus (n=6)VSR (n=80)Influenza B (n=2)Influenza A(não subtipado)(n=1)Influenza A(H3N2) (n=4)Influenza A(H1N1) (n=101)

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GRÁFICO 08 – Série histórica da Sífilis em Gestante e Sífilis Congênita, SantaCruz do Sul.

Fonte de dados: SMS/DVAS/VE/SINAN - Período: 2010 à 2017* (até setembro de 2017)

5.2 Caracterização Epidemiológica da Odontologia

A odontologia do passado remoto tratava cárie com extrações. A

odontologia do passado recente passou a focar mais nos tratamentos que

conservassem os dentes em boca. Já a odontologia moderna, baseada na

prevenção, procura evitar o ataque da doença mantendo as pessoas livres da

experiência de cárie.

Infelizmente os dados epidemiológicos mais atuais da população de

adolescentes, adultos e idosos tem mais de 14 anos e não refletem todo o

trabalho investido em prevenção e que tem sido ampliado nos últimos dez anos

pela Divisão de Saúde Bucal (DSB).

Santa Cruz do Sul foi um dos dez Municípios da Macrorregião dos Vales

que realizou e participou do primeiro censo epidemiológico de saúde bucal do

2012 2013 2014 2015 20160

5

10

15

20

25

30

35

24

19

21

32

24

8

20

13

15

10

S. Gestante (n=120)

S. Congênita (n=66)

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país através do Projeto SB Brasil 2000. Esta pesquisa foi realizada em espaços

escolares e domicílios. A amostra foi composta de 4.305 pessoas nas faixas

etárias representativas de bebês, crianças de cinco anos, que é a idade índice de

estudo da dentição de leite, crianças de doze anos, que é a idade índice para

dentição permanente, adolescentes, adultos e idosos.

A experiência de cárie é estudada e representada por dois índices. A

dentição de leite, ou decídua, utiliza a sigla em letras minúsculas “ceod” e o que

representa a dentição permanente utiliza a sigla em letras maiúsculas “CPOD”.

Este índice traduz a quantidade de dentes cariados, perdidos e restaurados em

uma média, que é a representação estatística de uma pessoa. Para entendimento

do panorama epidemiológico, também utilizam-se os dados que compõe o índice

em separado e que podem ser expressos em percentuais ou em números

representativos daquela pessoa fictícia da média.

Como temos dados mais recentes da população de crianças, estas faixas

etárias serão discutidas adiante.

Segundo o Relatório para a População da Macrorregião dos Vales de 2003,

para a população adolescente o índice CPOD foi de 7,07, o que é considerado

muito alto mesmo naquela época. Praticamente um terço dos dentes já sofreram

cárie ou estavam restaurados ou perdidos em consequência da doença. O

componente “dentes perdidos” foi de 14% quando, pelas metas da OMS para o

ano 2000, seria admissível até 15%. Já as metas da OMS para 2010 consideram

que não deveria haver perdas dentárias por esta razão nesta faixa etária. A

prevalência de adolescentes livres de cárie foi de apenas 10,41%.

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Prevalência de cárie dentária e média de “ceod” e CPOD por idade –

Macrorregião dos Vales, RS, 2002.

Quanto à população adulta o índice CPOD é de 21,16. Considerando 28

dentes na dentição do adulto sem sisos, quase a totalidade dos dentes já foram

atacados pela doença. Apenas 0,59% dos adultos foram considerados livres de

cárie. As perdas são da ordem de 64% da dentição. Cerca de 20% apresentavam

necessidades de prótese total. Pelas metas da OMS para o ano 2000, as perdas

admissíveis seriam até 25% ou ter mínimo de 20 dentes funcionais. Já as metas

para o ano 2010 recomendavam até 90% dos adultos deveriam ter 20 ou mais

dentes funcionais* e não mais de 2% de desdentados.

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Composição percentual do índice CPOD, segundo idade na Macrorregião

dos Vales, RS/2002.

Os idosos foram representados na amostra da faixa etária dos 65 a 74

anos. O índice CPOD foi de 28,22, e apenas 0,36% destas pessoas foram

consideradas livres de experiência cárie. O componente “dentes perdidos” do

índice é o mais alto (93%), refletindo um histórico de extração como forma de

tratamento de saúde bucal mais habitual. As metas da OMS para o ano 2000

recomendavam que no máximo a metade dos dentes estivessem ausentes, mais

adiante as metas para o ano 2010 limitavam ao máximo de 5% de desdentados.

Número e porcentagem de indivíduos que necessitam prótese superior

segundo tipo de prótese dentária e idade. Macrorregião dos Vales, RS / 2002.

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Levantamentos epidemiológicos são realizados a cada três anos nas

Escolas nas idades índice de 5 e 12 anos, avaliando acometimento por cárie nas

dentições de leite e permanente respectivamente.

Na série histórica desde 2006 o índice de dentes de leite cariados,

extraídos por cárie e obturados (ceod) sofreu uma diminuição significante no

primeiro intervalo (2006 a 2009) de 2,93 para 2,4, mas depois voltou a um

crescimento gradual indo até 2,83. O percentual de cárie existente variou pouco

ao longo do período todo. Porém a variação da cobertura de tratamento baixou de

20,75 a 13,78% na composição do índice. Houve coerência na relação cariados –

tratados, pois quando o índice de cárie esteve maior, houve uma menor cobertura

de tratamentos e vice-versa.

Índice ceod aos 5 anos

ANO Nº de crianças examinadas

MÉDIA

DO ÍNDICE

Cariados

(c)

Cariados

%

Obturadoscom cárie (o/c)

Obturados

(o)

Extraídos por cárie

(e)

Obturados

%

2006 397 2,93 2,375 85,59 0,133 0,405 0,017 20,75

2009 428 2,40 2,026 87,25 0,068 0,280 0,026 15,58

2012 619 2,58 2,127 85,23 0,072 0,374 0,014 17,82

2015 470 2,83 2,393 86,71 0,061 0,353 0,027 13,78

O indicador de cárie aos 12 anos é o índice CPOD, que permite avaliação

de dentes permanentes cariados, perdidos e obturados na idade de 12 anos. Este

indicador vem diminuindo ao longo do período da série. O percentual de tratados

não mostrou aumento. Pelo contrário, vem perdendo força e se observa no último

intervalo de tempo um aumento de 100% do componente perdido devido cárie.

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Isso pode representar um reflexo da diminuição da cobertura de tratamento que

vem ocorrendo no período da série, já que o número de endodontias realizadas

também vem diminuindo por diminuição dos encaminhamentos no mesmo

período.

Índice CPO-D aos 12 anos

ANO NºCR. HÍGIDOS MÉDIA CARIE

(C)

IND. CARIADOS

%

O/C IND. OBT.

(O)

IND. PERD.

(P)

IND. Tratados

%

2006 567 13280 2,44 858 1,51 67,21 71 0,13 334 0,69 63 0,11 38,11

2009 517 12760 1,34 479 0,93 76,11 48 0,09 148 0,28 19 0,04 30,59

2012 502 11887 1,96 675 1,34 76,53 78 0,16 221 0,44 11 0,02 31,63

2015 349 8521 1,68 421 1,21 76,19 24 0,07 125 0,36 16 0,04 27,97

Para o ano de 2016, foi realizada uma pesquisa de tese de Doutorado. A

coleta de dados epidemiológicos em saúde bucal ocorreu em parceria com a

SESA. Os dados ainda se encontram em fase de análise e escrita, porém, a

autora gentilmente apurou os dados de ceod encontrados durante a campanha de

multivacinação em 3 UBSs, 7 ESFs, sendo uma em zona rural, e no Centro

Especializado Materno-Infantil. Os pontos de coleta de dados foram escolhidos

considerando a movimentação na campanha anterior e de forma a obter amostras

de diferentes contextos sócio-econômicos do Município. Encontrou aos 5 anos de

idade um ceod da magnitude de 2,03, sendo que a prevalência de crianças com

experiência de cárie foi de 41,2%. Este percentual, desde o primeiro ano de

idade, sofreu aumento gradual de forma a quase triplicar no segundo ano de vida

e de quase dez vezes, se considerar o período entre o primeiro e o quinto ano.

Desta forma, percebe-se uma diferença de 0,8 entre os resultados encontrados

aos 5 anos em 2015 e no estudo de 2016, porém isso não representa uma

melhora da saúde bucal das crianças. Apenas diferenças atribuíveis aos públicos

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diferentes de amostras, já que os dados municipais são coletados entre as

crianças que frequentam a escola aos 5 anos.

Número de crianças examinadas, prevalência de cárie e índice ceod, por

idade (n=397); Santa Cruz do Sul, RS, 2016.

Idades Número de crianças examinadas

Númerode crianças com cárie

% Número de crianças sem cárie

% ceod

1 ano 22 1 4,5% 21 95,4% 0,04 2 anos 74 9 12,2% 65 87,8% 0,27 3 anos 98 17 17,3% 81 82,6% 0,60 4 anos 152 43 28,3% 109 71,7% 1,03 5 anos 51 21 41,2% 30 58,8% 2,03 Total 397 91 22,9% 306 77,1% -

Quanto ao câncer bucal, segundo dados do SIM para Santa Cruz do Sul,

ocorreram sete mortes desde 2007 a 2016, atribuídas ao Câncer Bucal como

causa, correspondendo a uma taxa de 0,58:100.000 habitantes. Em comparação,

equivale dizer que a taxa santa-cruzense é quatro vezes menor que a taxa

brasileira (4,68:100.000 hab.) e oito vezes menor que a taxa gaúcha

(4,68:100.000 hab.).

5.3 Indicadores Nutricionais

Magreza Eutrófico Excesso de peso (sobrepeso+obesidade)2014 2015 2016 2014 2015 2016 2014 2015 2016

Criança 4,08% (52) 4,9% (79) 3,57% (69) 51,69% (658)51,18% (825)53,55% (1033)44,22% (563) 43,91% (708) 42,88% (827)Adolescente 2,8% (23) 3,72% (47) 3,23% (50) 64,23% (528)61,25% (773) 63,47% (980) 32,97% (271)35,02% (442) 33,29% (514)Adulto 2,4% (44) 1,86% (49) 1,63% (59) 33,32% (612)29,06% (766)30,42% (1098)64,29% (1181)69,09% (1821)67,93% (2452)Idoso 11,2% (28) 8,2% (53) 9,56% (121) 40% (100) 35,14% (227) 29,62% (375) 48,8% (122) 56,66% (366) 60,82% (770)

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A prevalência de sobrepeso e obesidade cresceu de maneira importante

nos últimos 30 anos. Os dados do Sistema de Vigilância de fatores de Risco e de

Proteção para Doenças Crônicas Não Transmissíveis por meio de Inquérito

Telefônico (VIGITEL, 2012) demonstram que no conjunto da população adulta das

27 capitais brasileiras, a prevalência de adultos obesos, no período de 2006 a

2012, passou de 15% para 17,4%. O que mais chama a atenção nessa epidemia

é a velocidade com que ela aumentou nas últimas décadas. Em 1975 (IBGE,

1976) a obesidade estava presente em 2,8% dos homens e 7,8% das mulheres;

já em 2009, a prevalência de obesidade era de 12,5% entre homens e de 16,9%

entre as mulheres. O excesso de peso, que compreende o sobrepeso e a

obesidade, atualmente acomete 59% dos brasileiros (SISVAN 2016).

Relacionando a situação nutricional do município de Santa Cruz do Sul aos

índices brasileiros, verifica-se que o município acompanha o crescimento do

excesso de peso em adolescentes, adultos e idosos. Conforme dados coletados

nas unidades básicas de saúde, estratégias de saúde da família e agentes

comunitários de saúde, em 2015 a prevalência de excesso de peso em adultos e

idosos encontrava-se em 59,09% e 56,66%, respectivamente, e em 2016

aumentou para 67,93% e 60,82%. A estimativa de adultos que necessitam de

tratamento para o excesso de peso é de 51.748 adultos e de idoso é de 10.120

idosos.

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6. SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE

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A Secretaria Municipal de Saúde e Meio Ambiente foi criada pela Lei

Ordinária 2.198 de 19/12/1988, conforme o Artigo 11, é um órgão encarregado do

setor de saúde, do Meio Ambiente através dos respectivos departamentos,

contendo sua estrutura interna assessoria administrativa e o Setor de Serviços

Auxiliares. Faz parte da 13° Coordenadoria Regional de Saúde pertencente a 28°

Região de Saúde do RS. Está localizada na rua Ernesto Alves, 746 – 2° andar,

Centro, CEP 96810-144, Santa Cruz do Sul, RS, Telefone 51 2109-9500, e-mail:

[email protected].

Primeiramente a Lei Ordinária 1526 de 22/01/74, que reorganizava a

estrutura administrativa da Prefeitura Municipal existia apenas a Secretaria

Municipal do Trabalho e Ação Social, no seu Artigo 24, Parágrafo Primeiro, são

subordinados a esta secretaria, o Ambulatório Médico-odontológico.

A Lei 376 de 15/02/2008 altera a estrutura administrativa da Prefeitura,

desmembrando a Secretaria do Meio Ambiente da Secretaria de Saúde está em

vigor até os dias de hoje.

Atualmente tem 804 trabalhadores de saúde, sendo 596 servidores, 103

contratados, 69 estagiários e 36 pessoas contratadas emergencialmente.

Iniciou o modelo de Atenção a Saúde Gestão Plena em 1996.

Os serviços de saúde ofertados à população, Santa Cruz do Sul

compreendem uma rede completa. Sob gestão da Secretaria Municipal de Saúde

estão os serviços de Atenção Básica (Agentes Comunitários de Saúde, UBS,

ESFs, Cemai, Hospitalzinho, Divisão de Saúde Bucal), serviços de Atenção

Especializada (Cemas, Caps II, Capsia, Caps AD III, Unidade Acolhimento Infanto

Juvenil, Central de Distribuição de Medicamentos, Central de Marcação/Cartão

SUS, Umrest, Cerest/Vales, Vigilância em Saúde (Sanitária, Imunizações,

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Epidemiológica e Ambiental), além dos programas Bem-Me-Quer, Melhor em

Casa, Primeira Infância Melhor e Samu.

Os procedimentos de alta complexidade são em diversas áreas com

serviços de reabilitação e recursos que vão da medicina preventiva às

intervenções estéticas. Essa estrutura é composta por três hospitais - Santa Cruz,

Ana Nery e Monte Alverne – cerca de 50 consultórios e mais de 220 médicos,

dezenas de clínicas, gabinetes odontológicos e laboratórios com aparelhos de

última geração.

6.1 Atenção Básica

6. 1.1 Apresentação/Caracterização do Serviço

As Unidades Básicas de Saúde – instaladas perto de onde as pessoas

moram, trabalham, estudam e vivem – desempenham um papel central na

garantia à população do acesso a uma atenção à saúde de qualidade com a

ampliação das ações intersetoriais e de promoção da saúde. Constituem a

principal porta de entrada do usuário junto ao sistema de saúde atendendo a

população em todos os ciclos vitais (criança, adolescentes, adulto e idoso). É

constituída por políticas de ação integrais embasadas nos princípios da

universalidade, acessibilidade, vínculo, continuidade do cuidado, integralidade da

atenção, e humanização nos cuidados.

A Atenção Básica apresenta variações frequentes nos serviços e nos

processos de trabalho das equipes, exigindo de seus atores (trabalhadores,

gestores e usuários) maior capacidade de análise, intervenção e autonomia para

o estabelecimento de práticas transformadoras, gestão das mudanças e o

estreitamento dos elos na execução do trabalho.

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A rede de atenção primária do município de Santa Cruz do Sul é

responsável pelo atendimento das demandas básicas da população, trabalhando

na promoção de saúde e prevenção de agravos. A estimativa atual de cobertura

populacional de Estratégia Saúde da Família é de 60% (fonte: Junho/2017-Portal

DAB). Há previsão da expansão das ESFs com criação de novas unidades para

alcançar a meta 82% de cobertura populacional conforme pactuado nos

indicadores de saúde do Município.

Os Agentes Comunitários de Saúde estão sempre atentos às necessidades

da comunidade em suas visitas domiciliares e aproximam os usuários com

serviços de saúde fornecendo informações e encaminhamentos necessários.

No planejamento e organização dos serviços as ESF priorizam os grupos e

fatores de risco clínicos comportamentais, alimentares e/ou ambientais, com a

finalidade de prevenir o aparecimento ou a persistência de doenças e danos

evitáveis. Realizam o acolhimento com escuta qualificada com classificação de

risco e análise de vulnerabilidade visando a assistência resolutiva à demanda

espontânea. Realizam atenção à saúde no domicílio, assim como em espaços

comunitários como escolas, creches, salões, praças entre outros. Além de

realizarem muitas ações educativas que interferem positivamente no processo de

saúde/doença da comunidade, estimulam a autonomia individual e coletiva na

busca por qualidade de vida dos usuários.

O município tem 09 unidades básicas de saúde com equipes no modelo

tradicionais localizadas na zona urbana (Bairros Arroio Grande, Belvedere, Jacob,

Avenida, Schultz, Aliança, Esmeralda, Verena e Centro). Cada unidade citada é

responsável por uma área de abrangência não adscrita formalmente de até 12 mil

pessoas aproximadamente. Estas unidades atendem de forma descentralizada,

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próxima e/ou inseridas nas comunidades, formando uma rede de referência e

contra referência das áreas de menor para maior complexidade e vice-versa.

Atualmente as unidades trabalham com o sistema de acolhimento a

demanda espontânea e agendamento de consultas programadas. Realizam

também consultas ginecológicas, pediátricas, odontológicas e de enfermagem.

Quanto ao encaminhamento para exames, a própria unidade autoriza a execução

de alguns exames de menor complexidade e o agendamento de especialistas,

quando necessário, de acordo com as ofertas disponibilizadas e conforme a

população atendida na região de cobertura.

Atualmente temos 23 equipes de ESF, sendo 16 na Zona Urbana (Bairros

Bom Jesus, Cristal Harmonia, Faxinal, Figueira, Gaspar Bartholomay, Glória

Imigrante, Linha Santa Cruz, Margarida Aurora, Menino Deus, Pedreira,

Progresso, Esmeralda, Arroio Grande, Rauber, Senai, Cohab Renascença e Viver

Bem) e 05 na Zona Rural (Alto Paredão, Boa Vista, Monte Alverne, Rio Pardinho e

Pinheiral. Destas, 11 unidades possuem Equipe de Saúde Bucal.

As Equipes de Estratégia de Saúde da Família (ESF) visam a

reorganização do sistema de saúde de acordo com os preceitos do SUS e é a

estratégia de expansão, qualificação e consolidação da atenção básica

favorecendo a reorientação do processo de trabalho e ampliar a resolutividade e

o impacto na situação de saúde das pessoas e coletividade, além de propiciar

uma importante relação custo efetividade.

O processo de trabalho das equipes se caracteriza por definição de

território de atuação e implementação das atividades de acordo com as

necessidades daquela população, com a priorização de intervenções clínicas e

sanitárias nos problemas da saúde segundo critérios de frequência, risco,

vulnerabilidade e resiliência.

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Diante da estrutura física e dos profissionais que atuam nessas equipes as

ESFs tornam-se também um campo de formação / educação em saúde para

estudantes das mais variadas áreas. Através da análise coletiva de todos esses

processos de trabalho, identificam-se os nós críticos a serem enfrentados na

atenção e/ou na gestão, possibilitando a construção de novas estratégias de

ação.

6.1.2 Recursos Humanos da Atenção Básica (UBS x ESF)

Unidade ESF Enfermeiro Médico Técnico Enf.

ACS C. Dentista ASB Adm.

A. PAREDÃO 1 1 1 9 1 1

ARROIO I 1 1 2 7 1 1

BOA VISTA 1 1 2 7 0 0

BOM JESUS 1 1 2 5 1 1 0

CRISTAL 1 1 1 7 1 1 0

PEDRO EGGLER 1 1 2 8 1 1 0

ESMERALDA I 1 1 1 5 1 1 0

FAXINAL 1 1 2 5 1 1 0

GASPAR 1 1 2 4 1 1 0

GLORIA 1 1 2 4 0 0 0

LINHA SC 1 1 2 7 1 1 0

MARGARIDA 1 1 2 4 1 1 0

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MENINO DEUS 1 1 2 5 1 1 0

MONTE ALVERNE 1 1 1 5 0 0 0

PEDREIRA 1 1 1 6 1 1 0

FIGUEIRA 1 1 1 4 0 0 0

PINHEIRAL 1 1 2 1 0 0 0

PROGRESSO 1 1 2 7 1 1 0

RAUBER 1 1 2 6 1 1 0

RIO PARDINHO 1 1 2 5 1 1 0

SENAI 1 1 2 5 1 1 0

VIVER BEM 1 1 1 7 0 0 0

Unidade Básica Enfermeiro Médico Técnico Enf.

ACS C. Dentista ASB Adm.

ARROIO GRANDE 1 1 1 4 0 0 0

AVEIDA 1 1 2 3 1 1 0

POSTO CENTRAL 1 3 4 0 0 0 0

BELVEDERE 1 1 2 3 0 0 0

COHAB 1 1 2 2 1 1 0

ESMERALDA 0 0 1 2 0 0 0

JACOB 1 1 3 6 1 1 0

VERENA 1 1 2 1 0 0 0

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PRISIONAL 1 1 2 0 1 1 0

TOTAL GERAL DE PROFISSIONAIS POR CATEGORIA

30 32 56 144 20 20

6.1.3 Metas

EIXONORTEADOR

METAS SUGESTÃO DE INTERVENÇÃO

EDUCAÇÃOPERMANENTE

Qualificar a rede de profissionais

da atenção básica, em todos osníveis de atenção, como médicos,enfermeiros, dentistas, técnicos deenfermagem e AgentesComunitários de Saúde;

Focar o atendimento das pessoas

promovendo a prevenção deagravos e por hábitos de vidasaudáveis e não nas doençasestabelecidas;

Qualificar o atendimento prestado

aos usuários através da educaçãopermanente dos serviços desaúde;

Capacitar os profissionais de

saúde sobre a Política de Saúdeda População Negra e a Políticada População LGBT;

Fomentar as ações de

Planejamento Familiar;

Capacitar a rede com profissional

farmacêutico do NASF, paracontrole, uso racional de

Fomentar a educação

permanente dos profissionaisque constituem a rede e aorganização dos protocolosque propiciem a continuidadeda qualificação doatendimento ao usuário.

Participar das ações do

NUMESC - Núcleo Municipalde educação em SaúdeColetiva do município.

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medicamentos e materiais;

Manter o trabalho dos ACS e

equipes no combate ao mosquitoaedes;

Implementar ações de Saúde

Mental nas equipes de saúde darede, estreitando os laços com oCAPS para melhorar a qualidadedo atendimento prestado.

ESTRUTURAFÍSICA EEQUIPAMENTOS

• Prover a Construção e/ou

ampliação de Unidades Básicas deSaúde e mobiliários eequipamentos necessários àdemanda dos serviços.

• A maior parte das unidades

que compõe o serviço básicode saúde possui estruturafísica adequada aoatendimento da população,reflexo do trabalho ecomprometimento da gestãoem parceria com Ministério daSaúde através dos Programasde Requalificação eAmpliação. No entanto, aindahá algumas que necessitamde melhorias (Esmeralda,Figueira, Gaspar, MeninoDeus, Belvedere, Margarida,Farroupilha)

• Construção Pedreira, Bom

Fim e Figueira

PLANEJAMENTOE GESTÃO

Implementar fluxos de toda a

rede para melhorar e qualificaro funcionamento das unidadesde saúde;

Implementar normas e rotinas

técnicas médicas e deenfermagem.(Protocolos);

Consolidar o Acolhimento no

Utilizar as ferramentas

necessárias para auxiliarnesse processo

(utilizar os parâmetros do PMAQ eAMAQ);

Avaliação periódica dos

indicadores epidemiológicospor Unidade de saúde;

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atendimento ao usuário;

Implantar as PICS - Práticas

integrativas e Complementares;

Ampliar a colocação de DIU

(Dispositivo Intra Uterino) nasUnidades de Saúde, mediantecapacitação dos profissionaismédicos;

Troca frequente de profissionais

médicos que vão para cursosde especialização e residênciaem outras áreas;

Manutenção das estruturas

físicas das unidades de saúde;

Ampliar a cobertura de Equipes

de Agentes Comunitários deSaúde em áreas descobertas;

Construção de Unidades de

Saúde nas áreas descobertaspela Atenção Básica nomunicípio de acordo com onúmero de populaçãopreconizado pelo MS;

Aquisição de veículo para

visitas domiciliares nos distritos;

Auxílio de custo para ACS com

deslocamento de difícil acesso,conforme recurso disponível.

Padronização de normas e

rotinas facilitando oatendimento eencaminhamentos necessáriodos usuários, Conformeproposta MS.

Estimular e sensibilizar a

população sobre as PICS noprocesso saúde/doença.

Estimular e sensibilizar os

profissionais médicos paracolocação de DIU nasunidades de saúde.

Avaliação das solicitações de

cursos de especialização paraoutras áreas que não a deatuação do profissional eapresentação de plano detrabalho que relacione o cursocom a prática profissional emexercício.

Realizar planejamento anual

para manutenção dasunidades de saúde,mantendo-as em bom estado.

Previsão de chamada de

Agentes Comunitários deSaúde das áreas descobertas,melhorando a coberturaterritorial.

Adquirir um veículo para as

visitas domiciliares dasunidades de saúde, devido aonúmero de unidades básicasde saúde e localizaçãogeográfica dos distritos.

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RECURSOSHUMANOS

Dimensionamento de pessoal e

reorganização dos processosde trabalho dentro de cadaUBS.

Gerente de Saúde, de acordo

com a nova PNAB eparticularidades da gestãomunicipal.

Número baixo de visitas

domiciliares realizadas pelasequipes técnicas (médicos,enfermeiros, dentistas etécnicos de enfermagem); asvisitas são muito importantespois propiciam maioraproximação da populaçãocom a equipe, auxiliamtambém para melhorconhecimento da realidade dapopulação, sua situação desaneamento básico, suascondições de moradia queinterferem diretamente nacondição da saúde local.

Inclusão dos Gerentes de

Atenção Básica avaliadopelo gestor, de acordonecessidade paraaprimoramento equalificação das Unidadesde Saúde, fortalecendo aatenção integral oferecidapelos profissionais desaúde para a população.

Inclusão de novas equipes

de Núcleo Ampliado deSaúde da Família eAtenção Básica, paraampliar as Ações eresolutividade da ESF eunidades tradicionais.

RECURSOSFINANCEIROS

Prover recursos para

financiamento e auxílio dasmetas propostas, sejamunicipal, estadual ou federal;

Articular com planejamento

e a gestão sobre osrecursos financeirosmunicipais, estaduais efederais disponíveis paraestas ações.

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6.2 Redução de Danos

6.2.1 Apresentação/Caracterização do Serviço

Redução de danos é um conjunto de práticas cujo objetivo é reduzir os

danos associados ao uso de drogas psicoativas em pessoas que não podem ou

não querem parar de usar drogas. Por definição, redução de danos foca na

prevenção aos danos, ao invés da prevenção do uso de drogas; bem como em

pessoas que seguem usando drogas.

A redução de danos está inserida nas Estratégias de Saúde da Família,

realizando ações com a rede de saúde mental (CAPS AD III e CAPSIA), rede de

assistência social, secretaria de habitação e demais Políticas Públicas.

A redução de danos complementa outras medidas que visam diminuir o

consumo de drogas como um todo. É baseada na compreensão de que muitas

pessoas em diversos lugares do mundo seguem usando drogas apesar de os

esforços empreendidos para prevenir o início ou o uso contínuo do consumo de

drogas.

A atuação em redução de danos hoje tem uma perspectiva mais ampla, de

promoção de direitos individuais e sociais de usuário de drogas. Sua origem data

de 1926, na Inglaterra, com a publicação do Relatório Rolleston, a partir do qual

se indicava a prescrição médica de opiáceos para dependentes químicos de

heroína, como forma de prevalecer os benefícios desta administração frente aos

potenciais riscos da síndrome de abstinência.

A redução de danos iniciou em Santa Cruz do Sul fazendo parte do

CEMAS, com 4 redutores no ano de 2002. Tinha o objetivo de troca de seringas

sujas por limpas, evitando assim o risco de adquirir hepatite B e HIV.

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Hoje a redução de danos em Santa Cruz do Sul tenta construir vínculos

com os usuários e principalmente com a rede de atendimento sendo o elo da rede

com usuários de SPA (Substâncias Psico Ativas), proporcionando a estas pessoas

um cuidado ampliado no território em saúde, na área social, um acolhimento à

família. Também atua dentro das escolas com orientações e prevenção para

adolescentes. Atendem as pessoas em situação de rua e/ou moradores de rua e

realiza visitas em conjunto com as Agentes Comunitárias de Saúde (ACS).

A equipe de redução de danos realiza uma abordagem noturna nas

segundas e sextas-feiras nos diversos locais e em cenas de uso de drogas, além

do a partir das 18 horas até as 21 horas.

A equipe atua juntamente com o Consultório na Rua (CnaR) no período da

noite, que é um projeto mantido com recursos financeiros da Secretaria Municipal

de Saúde e começou com suas ações de abordagem a partir do ano de 2014.

Estas abordagens acontecem nas noites de quartas-feiras das 18 horas às 22

horas, em diversos lugares da cidade (Praça central, Praça do Palacinho, Praça

do Arroio Grande, Bairro Bom Jesus, Ponte do Distrito Industrial, arredores do

Tênis Clube, etc).

6.2.2 Recursos Humanos Redução de Danos

Agente Redutor de Danos 4

6.2.3 Recursos Humanos Consultório de Rua

Motorista 1

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Técnico de Enfermagem 1

Assistente Social 1

Agente Redutor 1

Médico 1

6.2.4 Metas Redução de Danos e Consultório na Rua

EIXONORTEADOR

METAS SUGESTÃO DE INTERVENÇÃO

EDUCAÇÃOPERMANENTE

• Capacitação da equipe com

cursos, seminários, fórum,congressos e intercambioregional da Redução de Danose Consultório na Rua;

• Visita técnica a outros serviços;

• Capacitar a rede para formar

multiplicadores, em redução dedanos educação popular emsaúde e implementação decursos na área de dependênciaquímica.

• Usar recursos financeiros que

provém da verba própria doprograma da redução de danospara contratar profissionais queadquirem conhecimento eexperiência nos assuntosrelacionados a área afim,podendo então agregarconhecimento e manejo com opúblico alvo, contemplando osprofissionais com capacitação,palestra, para os ARs e osprofissionais da rede.

ESTRUTURAFÍSICA E

EQUIPAMENTOS

• Equipamentos para audiovisual

como notebook e data show;

• Notebook com impressora e

equipamentos de apoio.

• Verba própria da redução de

danos;

• Apresentação pelo Programa

de Saúde nas Escolas (PSE);Programa para a população emsituação de rua;

• Ter estes recursos para facilitar

e desenvolver o serviço demaneira fácil e eficaz facilitandoas apresentações de maneira

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lúdica.

PLANEJAMENTOE GESTÃO

• Ações e estratégias com a

população em situação de rua;

• Concurso público para

Redutores de Danos;

• Articular em conjunto com a

gestão oficinas para apopulação em situação de ruaa serem executadas.

• Legalização do Consultório na

Rua;

• Autonomia de participar defóruns, capacitações, palestras,usando recurso financeiro daredução de danos.

RECURSOSHUMANOS

• Ampliação de mais dois

redutores de Danos• Maior abrangência territorial

RECURSOSFINANCEIROS

• Recursos Federal vinculados à

Redução de Danos

• Recursos próprios vinculados

ao Consultório na Rua

• Articular em conjunto com a

gestão

6.3 Unidade de Saúde Prisional

6.3.1 Apresentação/Caracterização do Serviço

O Sistema Único de Saúde têm por finalidade a promoção de maior

qualidade de vida para toda a população brasileira, garantindo o acesso das

pessoas a uma assistência integral à saúde com equidade, traz para o setor

Saúde um novo panorama de questões e exigências com as quais as diferentes

organizações de saúde precisam conviver na busca do cumprimento do

mandamento constitucional de que “a saúde é um direito de todos e um dever

do Estado”.

A Saúde Prisional desenvolve ações voltadas para DST/aids, redução de

danos associados ao uso abusivo de álcool e outras drogas, imunizações, apesar

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dos altos índices de tuberculose, pneumonias, dermatoses, transtornos mentais,

hepatites, traumas, diarreias infecciosas, além de outros agravos prevalentes

nessas instituições.

Contribuir para a promoção da saúde das pessoas privadas de liberdade, além

de ser uma responsabilidade do Estado, representa uma missão e um desafio

para profissionais de saúde e cidadãos que acreditam numa sociedade sem

excluídos.

As condições de confinamento em que se encontram as pessoas privadas de

liberdade são determinantes para o bem-estar físico e psíquico. Quando

recolhidas aos estabelecimentos prisionais, as pessoas trazem problemas de

saúde, vícios, bem como transtornos mentais, que são gradualmente agravados

pela precariedade das condições de moradia, alimentação e saúde das unidades

prisionais.

O Presídio Regional de Santa Cruz do Sul tem em média uma população

carcerária de 350 apenados (incluindo cerca de 30 mulheres). Verifica-se que esta

população está exposta a fatores de risco pela sua condição de confinamento e a

falta de acesso às políticas públicas de saúde. Fica evidenciado a alta prevalência

e agravamento de muitas das patologias existentes no Sistema prisional, e cabe

ressaltar o direito à saúde assegurada pela Constituição Federal, Sistema Único

de Saúde. Portanto, foi implantado em 2012, na instituição, uma Unidade de

Saúde na Atenção Básica que também visa a garantia do acesso dessa

população aos demais níveis da atenção e atendimento constituídas a nível

Municipal.

O objetivo deste serviço é oferecer ao indivíduo um sistema de

atendimento estruturado, visando diminuir a incidência de complicações e

agravos, bem como a redução das internações hospitalares, trabalhando ações

de prevenção e promovendo a inserção social do apenado.

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A Unidade de Saúde Prisional trabalha integrada com a rede Municipal de

Saúde, com enfoques em todos os níveis de atenção, monitorando e avaliando os

resultados alcançados com as ações planejadas.

6.3.2 Recursos Humanos

Profissionais Unidade de Saúde Prisional

Enfermeira 1 profissional 40horas, contratada

Médico 1 profissional 40 horas, contratado.

1 profissional 24hs, concursado.

Técnico Enfermagem 1 profissional 40 hs, contratado.

1 profissional 36hs, concursado.

Odontólogo 1 profissional 20hs, concursado.

Auxiliar De Consultório Dentário 1 profissional 40hs, contratado.

Assistente Social 1 profissional 20hs, concursado (susepe).

Psicóloga 1 profissional 20hs, concursado (susepe).

6.3.3 Metas

EIXO NORTEADOR

METAS SUGESTÃO DE INTERVENÇÃO

EDUCAÇÃOPERMANENTE

Qualificar o atendimento

prestado aos usuários atravésda educação permanente dosserviços de saúde;

Implementar ações de Saúde

Mental na equipe de saúde,estreitando os laços com oCAPS para melhorar a

Fomentar a educação

permanente dos profissionaisque constituem a rede e aorganização dos protocolos quepropiciem a continuidade daqualificação do atendimento aousuário.

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qualidade do atendimentoprestado.

Participar das ações do Pro-

Saúde – UNISC.

ESTRUTURAFÍSICA EEQUIPAMENTOS

• Ampliação da Unidade de Saúde

Prisional, com utilização derecursos vinculados da União eEstado;

• Mobiliário;

• 03 Computadores;

• Ampliar os espaços e salas para

melhor desempenho dasatividades realizadasdiariamente e tornar mais amploas acomodações para osfuncionários e materiais queutilizam.

• A ser descrito conforme a

ampliação do espaço enecessidade do serviço.

• Aquisição de computadores

proporcionando o atendimentopelo sistema informatizadopossibilitando melhorvisualização do serviço eprodução.

• Aquisição de internet

proporcionando o atendimentopelo sistema informatizadopossibilitando melhorvisualização do serviço eprodução.

PLANEJAMENTOE GESTÃO

Implementar fluxos de toda a

rede para melhorar e qualificar ofuncionamento das unidades desaúde.

Prestar assistência integral

resolutiva, contínua e de boaqualidade às necessidades desaúde da populaçãopenitenciária;

Proporcionar o estabelecimento

de parcerias por meio dodesenvolvimento de ações

Padronização de normas e

rotinas facilitando o atendimentoe encaminhamentos necessáriodos usuários;

Privacidade aos pacientes

atendidos;

Definir e implementar ações e

serviços consoantes com osprincípios e diretrizes do SUS;

Contribuir para o controle e/ou

redução dos agravos mais

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intersetoriais;

• Contribuir para a

democratização doconhecimento do processosaúde/doença, da organizaçãodos serviços e da produçãosocial da saúde;

• Provocar o reconhecimento da

saúde como um direito dacidadania;

• Estimular o efetivo exercício do

controle social.

frequentes que acometem apopulação penitenciária;

RECURSOSFINANCEIROS

Prover recursos para

financiamento e auxílio dasmetas propostas, seja estadualou federal;

Articular com planejamento e a

gestão sobre os recursosfinanceiros estaduais e federaisdisponíveis para estas ações.

6.4 Núcleo de Apoio à Saúde da Família – NASF

6.4.1 Apresentação/Caracterização do Serviço

O Programa de Saúde da Família (PSF) foi desenhado por princípios

ideológicos de universalidade, equidade, integralidade, entre outros, e

organizacionais de regionalização, hierarquização e descentralização, prevendo

complementaridade dos serviços e ampla participação comunitária. Entendido

como estratégia para responder às necessidades de uma atenção integral

desenvolvida por equipe multiprofissional, ao indivíduo e à comunidade, o PSF

prevê intensa participação da comunidade, com objetivo de implementar os

princípios do SUS de integralidade, universalidade, equidade e participação

social.

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Para ampliar a abrangência e o escopo das ações de atenção básica, bem

como sua resolubilidade, por ato do Ministro da Saúde, foram criados os Núcleos

de Apoio à Saúde da Família (NASF), através da portaria nº 154 em janeiro de

2008. Com a intenção de instituir a plena integralidade do cuidado físico e mental

do usuário do Sistema Único de Saúde, a norma, em seu primeiro considerando,

refere o artigo 198 da Constituição do Brasil, já nele explicitando a composição

dos núcleos por profissionais de diferentes áreas de conhecimento. Os núcleos

não se constituem em porta de entrada do sistema, mas sim de apoio às equipes

de saúde da família e às unidades básicas na qual eles estarão cadastrados.

Assim, o acolhimento ao usuário do SUS se traduz em responsabilização

compartilhada entre as equipes de saúde da família e a equipe do NASF.

Dessa maneira é possível ampliar o vínculo com os diversos atores e

assegurar a articulação com a rede de saúde para garantir os encaminhamentos

e acompanhamento dos referenciados para outros níveis de atenção à saúde de

maior complexidade.

As diretrizes que embasam o trabalho do NASF são as mesmas diretrizes

da atenção básica. A diferença do trabalho do NASF para as demais equipes, no

entanto, é que esta se orienta pelo referencial teórico-metodológico do apoio

matricial. Isso significa, em síntese, uma estratégia de organização do trabalho

em saúde que acontece a partir da integração entre equipes envolvidas na

atenção às situações/problemas comuns um dado território. Esta integração

ocorre na perspectiva de compartilhar as ações de saúde, através da troca de

saberes entre os diversos profissionais e elaboração de projetos comuns de

intervenção. Dessa forma, pode-se dizer que o NASF constitui-se em retaguarda

especializada para as equipes de atenção básica/saúde da família, atuando no

lócus da própria Atenção Básica.

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O NASF desenvolve um trabalho compartilhado e colaborativo em, pelo

menos, duas dimensões: clínico assistencial e técnico-pedagógica. A primeira é

aquela que vai produzir ou incidir sobre a ação clínica direta com os usuários, e a

segunda que vai produzir ação de apoio educativo com e para as equipes.

Poderíamos ainda identificar uma dimensão de atuação direta sobre elementos

coletivos, como os riscos coletivos e o trabalho coletivo de uma equipe. Essas

dimensões podem e devem se misturar em diversos momentos, guiando-se de

forma coerente pelo que cada momento, situação ou equipe requer. Isso significa

atuar potencialmente sobre os aspectos sociais, subjetivos e biológicos dos

sujeitos e coletivos de um território, direta ou indiretamente.

Atualmente, o município de Santa Cruz do Sul possui duas equipes de

NASF modalidade 1. A formação da primeira equipe deu-se em 2009, e a atual

composição da primeira equipe foi em Janeiro de 2014, com a seguinte

conformação: fonoaudiólogo, nutricionista, educador físico, psicólogo e assistente

social. No início procurou-se conhecer a rede de atendimentos do município,

assim como apresentar o trabalho do NASF. Foram realizadas visitas aos

seguintes serviços da rede de Saúde e Assistência do município: CAPSIA, CAPS

AD, CAPS II, CRAS Bom Jesus, CRAS Beatriz Frantz Jungblut, CREAS e

Conselho Tutelar. Estas visitas tiveram como objetivo conhecer os serviços, sua

atuação e a demanda atendida em cada local. Também apresentamos a atual

equipe que compõe o NASF e o trabalho desenvolvido. Nos anos de 2014, 2015 e

até Maio de 2016 ficamos vinculados às seguintes equipes de Estratégia de

Saúde da Família (ESF):

ESF Rio Pardinho

ESF Rauber

ESF Glória

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ESF Margarida

ESF Senai

ESF Bom Jesus

ESF Cristal

ESF Faxinal

ESF Gaspar

ESF Menino Deus

ESF Pedreira

ESF Alto Paredão

A partir de Maio/2016 o município formou a segunda equipe de NASF, com

a seguinte composição de profissionais: fisioterapeuta, nutricionista, farmacêutico,

psicólogo e assistente social. As ESF's foram redistribuídas e incluídas mais nove

ESF's, totalizando vinte equipes vinculadas às duas equipes de NASF. Atualmente

a primeira equipe de NASF presta apoio à dez Estratégias de Saúde da Família

(ESF) do município, sendo elas:

ESF Rio Pardinho

ESF Glória

ESF Margarida

ESF Cristal

ESF Faxinal

ESF Viver Bem

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ESF Menino Deus

ESF Pedro Eggler

ESF Progresso

A segunda equipe de NASF presta apoio a mais dez Estratégias de Saúde

da Família (ESF) do município, sendo elas:

ESF Senai

ESF Bom Jesus

ESF Gaspar

ESF Alto Paredão

ESF Arroio Grande

ESF Pedreira

ESF Figueira

ESF Esmeralda

ESF Rauber

ESF Boa Vista

As ações desenvolvidas desde a sua formação são realizadas em

consonância com a Portaria nº 154, de 24 de Janeiro de 2008, onde prevê que os

profissionais do NASF atuem em parceria com os profissionais das ESF's,

compartilhando as práticas em saúde nos territórios sob responsabilidade das

ESF, atuando diretamente no apoio às equipes. A agenda dos profissionais é

organizada individualmente e/ou em conjunto com as equipes de ESF e/ou com

os próprios profissionais do NASF, respeitando as particularidades de cada

equipe/território e demanda de serviços.

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O serviço fica em uma sala localizada no 3º andar do antigo prédio da

Secretaria Municipal de Saúde, ao lado da Coordenação da Atenção Básica, onde

são realizadas as reuniões das duas equipes de NASF e planejamento das ações,

que são realizadas no território de cada equipe de ESF vinculada.

6.4.2 Ações do NASF

Reuniões mensais com cada Equipes de Saúde da Família – ESF, onde

era realizado o apoio matricial e realizadas as seguintes ações: identificação das

atividades, das ações e das práticas a serem adotadas em cada uma das áreas

estratégicas; identificação do público prioritário a cada uma das ações; educação

permanente em saúde; discussão de casos, utilizando a ferramenta do Projeto

Terapêutico Singular, problematizando estratégias conjuntas.

• Atendimentos individuais e visitas domiciliares - conforme pactuado

com as equipes de ESF em reunião de apoio matricial e descrito no

Projeto Terapêutico Singular, podendo ser realizada com mais de um

profissional da equipe de ESF ou entre a própria equipe NASF

(atendimento compartilhado);

• Grupo de educação em saúde – grupos com finalidade terapêutica ou

educativa;

• Campanhas educativas – atuação em campanhas educativas e em

feiras de saúde;

• Capacitações com as equipes de saúde;

• Apoio no encaminhamento para especialistas, de diversas áreas;

• Apoio na interlocução das equipes de ESF com a rede de saúde e

serviços;

• Apoio nas ações do Componente I e Componente II do Programa

Saúde na Escola.

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6.4.3 Recursos Humanos

NASF A NASF B

Assistente social 1 profissional 30 horas, concursada 1 profissional 30 horas, concursada

Nutricionista 1 profissional 40 horas, concursada 1 profissional 40 horas, concursada

Psicologo 1 profissional 35 horas, concursada 1 profissional 20 horas, concursada

Fonoaudiólogo 1 profissional 20 horas, concursada 1 profissional 30 horas, concursada

Educador físico 1 profissional 40 horas, contratada

Farmacêutico - 1 profissional 20 horas, concursada

Fisioterapeuta - 1 profissional 20 horas, concursada

6.4.4 Metas

EIXO NORTEADOR METAS SUGESTÃO INTERVENÇÃO

EDUCAÇÃOPERMANENTE

• Profissionais de NASF

atualizados

• Liberação da carga horária

para pelo menos 1 curso/anopara atualização técnica.

ESTRUTURA FÍSICA EMOBILIÁRIOS

• Manter 1 carro do NASF para

deslocamento dos profissionaisaté as ESF's vinculadas.

• Ampliação da sala de locação

dos profissionais;

• 04 Computadores

• Aquisição de mais 1 carro do

NASF para deslocamentodos profissionais até asESF's vinculadas, conformeRESOLUÇÃO Nº 504/13 –CIB/RS

• Adquirir espaço mais amplo

que proporcione melhoracomodação parafuncionários e materiais queutilizam.

• Aquisição de computadores

proporcionando o

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atendimento pelo sistemainformatizado possibilitandomelhor visualização doserviço e produção.

RECURSOS HUMANOS • 02 fisioterapeutas

• 01 fonoaudiólogo

• 01 farmacêutico

• 01 educador físico

• Realizar processo seletivo

para contratação dosprofissionais que ampliariama assistência prestada peloserviço causando diminuiçãodas filas de tendimento naárea das especialidades

RECURSOSFINANCEIROS

• Planejamento dos recursos

financeiros adquiridos narealização das açõesimplementadas pelo grupo.

• Realizar plano de ação

anual com os projetos aserem executados peloNASF prevendo assim osrecursos necessários.

PLANEJAMENTO EGESTÃO

• Reorganização dos planos de

ação e assistência, com focono matriciamento e treinamentodas equipes.

• Processo já em andamento

com a construção deprotocolo de atendimento doNASF, reorganização dosencaminhamentos junto asequipes e construção com aparticipação de todos osenvolvidos.

6.5 Saúde Bucal

6.5.1. Apresentação/Caracterização do Serviço

O início da implantação da Saúde Bucal Municipal ocorreu em 1987, com

os Programas que compunham as Ações Integradas de Saúde (AIS). Desde o

primeiro planejamento, a prevenção e o tratamento conservador foram as bases

sobre as quais se definiram as atividades de Saúde Bucal. Uma atenção voltada

para a prevenção em primeiro e segundo níveis, incluindo endodontia, e para a

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promoção de saúde através do acompanhamento periódico voltado para os

públicos infantil e adolescente até 15 anos incompletos. Estes atendimentos

ambulatoriais já apresentavam vinculação às atividades coletivas realizadas nas

escolas municipais. Para adultos, tratamentos conservadores já eram realizados

em nível de atenção básica quando na maior parte do país os tratamentos

oferecidos no serviço público se restringiam às extrações dentárias.

Nestes trinta anos a Atenção em Saúde Bucal no Município foi sendo

reforçada e ampliada. Com o advento da PNAB, os territórios passaram a ser

definidos e consultórios odontológicos com equipes de saúde bucal passaram a

ser incluídos nas Unidades Básicas de Saúde, depois nas equipes de Estratégia

de Saúde da Família, descentralizando o cuidado para os bairros e localidades.

Atualmente a cobertura populacional de Saúde Bucal é de 61,88%

(BRASIL, eGestor AB, 2017).

A Atenção em Saúde Bucal na Atenção Básica inclui as seguintes ações:

• Procedimentos clínicos ambulatoriais: exames físicos com atenção ao

diagnóstico precoce do câncer bucal, profilaxias, aplicação tópica de

flúor gel, cariostático e selantes, controle de placa bacteriana, curativos,

restaurações de amálgama e de resinas compostas fotopolimerizáveis,

extrações dentárias, pulpotomias, raspagens-alisamento-polimento

(RAP) supra-gengivais e subgengivais, atendimentos de urgência,

escovação e orientação de higiene bucal;

• Prevenção e promoção de saúde nas escolas;

• Participação em feiras de saúde e eventos.

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6.6 Unidades de Saúde na Atenção Básica

A seguir, são apresentadas as Unidades de Saúde por ordem cronológica

de implantação e indicadas as nove unidades que aderiram ao PMAQ até o 3º

Ciclo:

Panorama da estrutura das Unidades na Atenção Básica

Unidade de Saúde Localização

Zona Urbana/Rural

Vinculação com a equipe ESF

Carga horária C.Dentista

Nº de CD

ASB PMAQ

CENTRAL ODONTOLÓGICA

Urbana Não 20hs/40hs 19/15 24 Não

ESF ALTO PAREDÃO

Rural Não 20h 01 Sim Não

UBS AVENIDA Urbana Não 20H 03 Sim Não

UBS FARROUPILHA

Urbana Não 40h 01 Sim Não

UBS ESMERALDA Urbana Não 40h 01 Sim Não

UBS JACOB SCHMIDT

Urbana Não 20h 03 Sim Não

ESF MENINO DEUS

Implantação em 2000

Urbana Sim 40h 01 Sim Sim

ESF GASPAR BARTHOLOMAY

Urbana Sim 40h 01 Sim Sim

MARGARIDA Urbana Sim 40h 01 Sim Sim

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ESF BOM JESUS Urbana Sim 40h 01 Sim Sim

ESF SENAI Urbana Sim 40h 01 Sim Sim

ESF PEDREIRA Urbana Sim 40h 01 Sim Sim

PRÓ-SAÚDE

Implantação em 2005

Urbana NãoAtende população da ESF Glória

Curso Odontologia UNISC

Sim Não

ESF DOUTOR PEDRO EGLER

Rural Não 20h 02 Sim Não

ESF RIO PARDINHO

Rural Sim 40h 01 Sim Sim

ESF RAUBER Urbana Não 40h 01 Sim Sim

ESF LINHA SANTA CRUZ

Implantada em 2015

Urbana Sim 40h 01 Sim Sim

ESF CRISTAL

Implantada em 2015

Urbana Sim 40h 01 Sim Sim

ESF FAXINAL

Implantada em 2015

Urbana Sim 40h 01 Sim Sim

ESF PROGRESSO Implantada em 2015

Urbana Sim 40h 01 Sim Sim

UBS COHAB Implantada em 2015

Urbana Não 40h 01 Sim Não

UBS ARROIO

Implantada em 2016

Urbana Não 40h

+

01 Sim Não

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Curso de Odontologia UNISC

TOTAL GERAL DE PROFISSIONAIS POR CATEGORIA

59 45

A Atenção Básica com equipes de Saúde Bucal encontra-se em um

momento de transição de Modelo de Atenção. Do modelo tradicional, centrado em

consultas e procedimentos e acesso por fichas, para o modelo de Saúde da

Família, por ciclos de vida, com escopo de ação na Promoção de Saúde, criação

de vínculo, responsabilização sanitária e coordenação do cuidado, acesso por

acolhimento, atividades comunitárias, visita domiciliar, Educação Permanente,

atendimento integral segundo princípios e diretrizes do SUS, em consonância

com as diretrizes da PNAB, PNH, e todas as demais políticas.

A cobertura populacional de equipes de Saúde Bucal com Saúde da

Família é de 29,93% e as demais cobrem 31,95% (eGestor, 2017).

Quanto ao acesso, o acolhimento com estudo de demanda reprimida com

lista de espera estratificada ainda tem a adesão de uma minoria das Unidades de

Saúde (ESF Linha Santa Cruz, ESF Rauber, UBS Cohab e UBS Arroio Grande).

Nas demais unidades de saúde e Central Odontológica ainda ocorre em maior ou

menor grau a distribuição de consultas em determinado dia para pacientes não

prioritários e não urgentes.

6.7 Central Odontológica

A Central Odontológica é uma clínica com três consultórios, no bairro

Centro da cidade. Atende atenção básica para usuários do centro e cujos

domicílios ainda não estão na área de abrangência territorial das ESFs e UBSs.

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Além da AB, são realizadas as endodontias do Projeto e para PcD, e é a última

referência ambulatorial para atendimento odontopediátrico e de Pessoas com

Necessidades Especiais na rede básica.

A Central Odontológica abriga uma central de esterilização com destilador

de água, que abastece a toda a rede municipal de saúde. Também o almoxarifado

da DSB, o veículo e motorista vinculados à DSB, a equipe do Programa de

Prevenção, a Regulação para encaminhamentos à Média e Alta Complexidade

em Saúde Bucal e a Coordenação da Divisão de Saúde Bucal localizam-se no

mesmo prédio.

6.7.1 Projetos e Programas específicos de Atenção em Saúde Bucal

6.7.1.1 Programa de Prevenção nas Escolas

Este Programa de Prevenção nas Escolas, ligado ao Programa de Saúde

na Escola (PSE), é realizado pela equipe de duas Cirurgiãs Dentistas e uma

Auxiliar de Saúde Bucal.

Atualmente abrange 45 Escolas Públicas com cobertura de

aproximadamente 5.978 educandos o que corresponde à cobertura de 36,14% da

população escolar de ensino infantil e fundamental do Município e 36,14% do

ensino infantil e 29,70% do ensino fundamental. Conta com um veículo e

motorista. As atividades realizadas incluem:

• Apoio às equipes das Unidades de Saúde vinculadas a algumas das

escolas do Município para o PSE;

• Escovação supervisionada com flúor semestral;

• Fornecimento semestral de escovas para todas as crianças;

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• Fornecimento de creme dental por turma conforme a necessidade

de cada escola;

• Atividades educativas em forma de palestras ou atividades lúdicas

com macro modelo e macro escova;

• Confecção e preparação de materiais didáticos para educação em

saúde como joguinhos, folders, cartazes, teatro de fantoches, etc...

• Relatórios epidemiológicos;

• Registros no eSUS para o PSE.

Esta equipe também realiza atividades de Educação em Saúde nos grupos

operativos do Ambulatório do Idoso, Diabético e Hipertenso e grupos de

adolescentes.

6.7.1.2 Projeto Clínico de Prevenção em Atenção à Criança e ao Adolescente

Este Programa engloba a Clínica de Bebês com atendimento por

Odontopediatra e o acompanhamento periódico programado até os 15 anos

incompletos. Atende a aproximadamente 3.500 crianças e adolescentes de zero a

14 anos, 11 meses e 29 dias, com agendamento direto prioritário na Central

Odontológica e nas Unidades Básicas Avenida, Jacob Schmidt, Esmeralda e

Farroupilha.

6.7.1.3 Projeto de Endodontia

O Projeto de Endodontia é voltado para pacientes com idade até 14

(catorze) anos, 11 meses e 29 dias até o dia do encaminhamento, e PcD de

qualquer faixa etária que consigam colaborar com o atendimento ambulatorial.

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São executados tratamentos endodônticos de dentes permanentes

unirradiculares, birradiculares e trirradiculares , pulpotomias, tratamento de dentes

traumatizados (endodontia, contenção e acompanhamento radiográfico) nos quais

todos os procedimentos para recuperação dos elementos possam ser realizados

na atenção básica.

Não há demanda reprimida para esta especialidade e público-alvo. No ano

de 2016 foram concluídos 50 casos. Existe uma diminuição significativa, em

relação a anos anteriores, da demanda para estes tratamentos. Para 2017

estima-se que chegarão a 40 casos concluídos.

O Município tem como meta a implantação de um Centro de

Especialidades Odontológicas nos próximos anos. Assim, a meta inicial

estabelecida será de 50 casos concluídos por mês sem restrição de faixa etária,

apenas tendo como público prioritário os que já estão contemplados pelo Projeto

de Endodontia vigente.

6.7.2 Unidade Móvel de Saúde

Um ônibus convertido em Unidade Médico-odontológica é recurso

destinado a levar atendimento médico e odontológico à população não coberta

por abrangência de território das unidades de Saúde, apoio a feiras de saúde e

outros eventos.

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7. ATENÇÃO ESPECIALIZADA

7.1 Centro Municipal de Atendimento à Sorologia – CEMAS

No Centro Municipal de Atendimento à Sorologia, há uma equipe composta

por dois cirurgiões Dentistas de 20 horas semanais e uma ASB de 40 horas que

atendem exclusivamente nesta Unidade. Realizam consultas com os

procedimentos de atenção básica e atividades coletivas de educação em saúde. A

Matriz de Planejamento e Metas deste serviço estará no final deste capítulo.

7.2 Referência para Cirurgia Bucomaxilofacial

Através de um Convênio com o Consórcio Intermunicipal de Saúde da

Região dos Vales – CISVALE – os atendimentos especializados de nível

ambulatorial são realizados após regulação, com protocolo e fluxo definidos. Em

média são atendidos 20 pacientes por mês e não há lista de espera.

Os atendimentos em nível hospitalar para PcD se dão no Hospital Santa

Cruz e os casos eletivos de fraturas dos ossos da face e lesões de tecidos moles

e duros de maior severidade são encaminhados ao Centro de Oncologia do

Hospital Ana Nery. No último ano foram atendidos cerca de 18 pacientes neste

nível de atenção. Não há lista de espera para estes serviços.

Exames de Radiologia:

• Na Central Odontológica com cota de 20 radiografias periapicais e

interproximais por semana;

• Junto ao PRO-Saúde com cerca de 20 exames por semana;

• Junto ao Campo de Estágio do Curso de Odontologia da UNISC na UBS

Arroio Grande com cerca de 10 por semana.

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7.2.1 Recursos Humanos da Divisão de Saúde Bucal

Carga horária Total

Cirurgiões Dentistas 40hs 15

Cirurgiões Dentistas 20hs 19

Total CD 34

Total ASB 40hs 24

Agente Administrativo 40hs 1

Motorista 40hs 1

Higienizadora 40hs 1

Recepcionista 30hs 1

Total geral 62

7.2.2 Metas

Apesar de a Saúde Bucal estar descentralizada, compondo uma rede bem

estruturada na Atenção Básica, o sistema ainda não dispõe de cobertura total no

Município, nem atende todas as especialidades odontológicas. Uma grande

parcela da população, que requer atendimento especializado em endodontia,

próteses dentárias, periodontia, necessita realizar seus tratamentos na redes

suplementar, estes muitas vezes onerosos e demorados. A implantação de um

Centro de Especialidades Odontológicas é muito importante para se avançar na

integralidade do cuidado em atendimento a esta demanda significativa conforme é

possível perceber através do estudo epidemiológico apresentado anteriormente.

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O atendimento de crianças não raramente pode requerer atenção em

odontopediatria. Dispomos apenas de uma profissional de 20 horas na rede. Esta

é outra demanda importante para um atendimento qualificado e melhorar o

acesso ao público menor de 5 anos, como foi discutido na caracterização

epidemiológica.

EIXONORTEADOR

METAS SUGESTÃO DE INTERVENÇÃO

RECURSOSHUMANOS

E

EDUCAÇÃOPERMANENTE

• Dimensionamento de

pessoal e reorganizaçãodos processos detrabalho dentro de cadaUS;

• Avanço na transição do

Modelo de Atenção e natransversalidade com asPolíticas de Saúde pelofortalecimento de açõese dispositivos deEducação Permanente eContinuada na AB;

Ampliação e qualificação do acolhimento

como dispositivo de acesso aos serviçoscom estudo de demanda reprimida emSaúde Bucal;

Aprimoramento e fortalecimento das

relações multidisciplinares ecompartilhamento do cuidado nosprocessos de trabalho das equipes.Acionamento da rede de atençãovalorizando o PSE como um dos indutoresdesses processos;

Ampliar o número de visitas domiciliares;

Fortalecimento do NUMESC e valorização

das iniciativas ali produzidas;

ESTRUTURAFÍSICA EEQUIPAMENTOSE MATERIAIS

• São necessárias

melhorias na movelariae atualização erenovação de algunsequipamentos.

Seguir com o compromisso da Gestão em

parceria com Ministério da Saúde atravésdos Programas de Requalificação eAmpliação. As Unidades Bom Jesus,Pedreira, Esmeralda, Figueira, GasparBartholomay, Menino Deus, Margarida eFarroupilha ainda requerem reformas eampliações dos espaços físicos. EstasUnidades e a Central Odontológicarequerem também atualização deequipamentos de informática (5 un.),odontológicos (4un.), Splits (2 un.) emovelaria.

Aquisição de equipamentos

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sobressalentes, principalmente autoclaves(5un.), Canetas Odontológicas de alta ebaixa rotação (15 conjuntos),fotopolimerizadores (3un.) e compressor(1un.) para evitar descontinuidade naoferta dos serviços quando de situaçõesde pane dos equipamentos;

Renovação de equipamentos

odontológicos (cadeiras odontológicas eequipos) nas Unidades CEMAS, ESFMargarida, UBS Esmeralda, UBS ArroioGrande e Unidade Satélite São José daReserva. Troca do veículo para operarcom melhores condições de trafegar nazona rural e urbana para locomoção deequipes em suas atividades nas escolas,visitas domiciliares e demais atividadescomunitárias;

Aquisição de ultrassom odontológico,

utilizado para remoção de cálculodentário. Agiliza o processo com potênciade ampliar a capacidade operacional eacesso dos pacientes e tornar osprocedimentos de limpeza maisconfortáveis tanto para o paciente quantomais ergonômico para os profissionais.(26 unidades);

Instalação de torneiras com acionamento

por pedal nos consultórios que ainda nãotêm (5 unidades);

Aquisição e confecção de materiais

utilizados nas atividades lúdicaseducativas realizadas com os escolares eoutros públicos;

Bolsas com identificação dos Programas e

da Prefeitura;

Jalecos coloridos para facilitar o

entrosamento dos profissionais com ascrianças;

PLANEJAMENTOE GESTÃO

• Aumento de cobertura

populacional comequipe de Saúde Bucal

Implantar eSB na ESF Boa Vista e aderí-la

ao PMAQ;

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estimado para 2021 em67,79% ou mais, deacordo com oSISPACTO.

Vinculação de eSB e consultórios

existentes nas ESF Esmeralda e ESFProgresso na zona urbana e, nas ESFDoutor Pedro Egler e Alto Paredão nazona rural, e aderí-las ao PMAQ;

Aderir ao PMAQ as novas equipes nas

ESF Cristal e Faxinal.

Central Odontológica Mudança de espaço físico para um prédio

que se adeque às peculiaridades dasatividades, e que comporte seteconsultórios: quatro para atençãoespecializada, dois para atenção básicade referência para a região central dacidade e um para pronto-atendimento,constituindo uma referência para urgênciaem um horário diferenciado atuandoinclusive ao meio dia.

• Atenção especializada Elaboração e implantação de uma Clínica

de Especialidades Odontológicascontemplando Endodontia com 40horas,Periodontia com 20 horas, CirurgiaBucomaxilofacial com 20 horas,Odontopediatria com 60 horas,atendimento especializado a PcD e PNEcom 40 horas;

Elaboração e implantação de um

Programa de Confecção de Próteses paraa População Rural utilizando a UnidadeMóvel;

Conveniar Laboratório de Prótese para

execução dos aparelhos.

Alta Complexidade Articular, em nível regional, atendimentohospitalar com procedimentosconservadores e cirúrgicos para Pacientescom Deficiências e NecessidadesEspeciais, efetivando a Atenção integral àSaúde na Rede de Cuidados à Pessoa

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com Deficiência (RCPcD), integrando oPlano Nacional de Direitos “Viver semLimite”;

Incluir o Atendimento em Cirurgia eTraumatologia Bucomaxilofacial ligado àOncologia no rol de especialidadesconveniadas com a instituição paraatendimento com regularidade.

Urgência Odontológica Implantação de um consultórioodontológico junto a um Plantão deUrgências com funcionamento emferiados, fins de semana e horário distintodo funcionamento das Unidades Básicasde Saúde.

Programas de

Prevenção

Realizar a fluorterapia para os alunos

classificados com alto risco à cárie emtodas as escolas, como uma dasestratégias de impactar mais nosindicadores de saúde;

Intensificar educação para alimentação

saudável e induzir estratégias que tornemos alimentos saudáveis mais disponíveis ede fácil acesso. Induzir restrições aalimentos altamente cariogênicos nasescolas e nos lanches que os pais enviampara os filhos;

Ampliar o trabalho de educação em Saúde

Bucal a alguns pais de alunos eprofessores.

RECURSOSFINANCEIROS

• Prover recursos parafinanciamento e auxíliodas metas propostas,seja municipal, estadualou federal

Seguir com controle e economia de

gastos, realizar os trabalhos balizadospelo consumo racional de materiais,medicamentos, procedimentos e exames,energia, combustível e água;

Articular com o planejamento e a gestão

sobre os recursos financeiros municipais,estaduais e federais disponíveis paraestas ações.

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8. SERVIÇOS ESPECIALIZADOS

8.1 Serviço de Nutrição

O atendimento nutricional na rede pública de saúde era inexistente até o

ano de 2002, quando foi nomeada a primeira nutricionista para este setor. A partir

desta data, iniciou a implantação dos atendimentos nutricionais, bem como a

sistematização e implementação de programas relativos a área de alimentação e

nutrição, dando sequência a programas como Cidadania Alimentar, Bolsa

alimentação, que posteriormente foi transformado em Bolsa Família, ao Sistema

de Vigilância Alimentar e Nutricional, Programa de suplementação de ferro, entre

outros. A partir da implementação do NASF, o sistema foi fortalecido, sendo que,

aos poucos, foram sendo nomeadas novas profissionais nutricionistas, que

passaram a atuar em outros locais além da atenção básica e as ações de

alimentação e nutrição puderam ser ampliadas no município.

A adequada alimentação e nutrição é cada vez mais impactante para todos

os ciclos de vida das pessoas. Sendo assim, o SUS vem intensificando ações

nessa área de atuação para atender adequadamente a comunidade em suas

demandas e necessidades. As ações de alimentação e nutrição devem ser

desempenhadas de forma transversal às ações de saúde, em caráter

complementar e com formulação, execução e avaliação dentro das atividades e

responsabilidades do sistema de saúde.

8.1.1 Recursos Humanos Referentes ao Serviço de Nutrição

Unidade Nutricionista Administrativo

Serviço de nutrição 05 01

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A inserção das ações de nutrição se dá na Atenção Básica (Unidades

Básicas de Saúde e Estratégias de Saúde da Família), NASF e Serviços

Especializados do Município (Centro Materno Infantil (CEMAI), Centro de

Atendimento Psicossocial da Infância e Adolescência (CAPSIA), Centro de

Atendimento Psicossocial (CAPS II), Centro de Atendimento Psicossocial para

Álcool e Drogas (CAPS AD), Centro Municipal de Atendimento à Sorologia

(CEMAS), Programa Bem me Quer, Programa Melhor em Casa, Ambulatório do

Idoso, Diabético e Hipertenso). O atendimento nutricional individual se dá por

meio de encaminhamento com documento de referência e contrarreferência

realizado por profissional de saúde.

Atividades desenvolvidas:

• Realização de atividades envolvendo a execução de trabalhos

relacionados com a educação alimentar, nutrição e dietética, bem como

participar de programas voltados para a saúde pública;

• Atendimento individual com consulta em Unidades Básicas de Saúde,

Serviços de Atendimento Especializado, Estratégias de Saúde da Família,

com verificação de prontuário de paciente, orientação e avaliação

nutricional e prescrição dietética;

• Realização de ações de intervenção nutricional nas populações

identificadas com risco nutricional;

• Participação, organização, coordenação de grupos de educação em saúde,

para todos os ciclos de vida e de diferentes patologias/ comorbidades;

• Participação, organização, coordenação de oficinas culinárias a usuários

dos CAPS;

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• Realização de visitas domiciliares, com vistas a orientação alimentar,

visando melhora nutricional a pacientes com dificuldade de locomoção e/ou

vulnerabilidade social, a usuários do SUS;

• Coordenação de programas relacionados a alimentação e nutrição, como

Programa Bolsa Família, SISVAN, Estratégia Amamenta e Alimenta Brasil e

afins;

• Participação em conselhos municipais como Conselho Municipal de

Segurança Alimentar e Nutricional (COMSEA);

• Participação em Comitês Municipais;

• Participação no Núcleo Municipal de Educação em Saúde Coletiva

(NUMESC);

• Manutenção de parceria com outras secretarias, como a secretaria de

Segurança, Cidadania, Relações Comunitárias e Esportes, realizando

atividades educativas relacionadas a alimentação e nutrição (Projeto

Reativar);

• Formulação de planos para diminuir agravos nutricionais;

• Formulação de políticas relacionadas a alimentação e nutrição;

• Participação de diagnostico e ações de promoção e prevenção à saúde no

Programa Saúde na Escola.

Em Santa Cruz do Sul, percebe-se que a obesidade vem aumentando, e

pode ser compreendida como uma pandemia, um agravo multifatorial (tabagismo,

inatividade física, maus hábitos alimentares, consumo de álcool, etc). Uma

parcela da população que encontra-se na faixa da eutrofia (peso normal) vem

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diminuindo, enquanto que de um lado a população ainda sofre de desnutrição.

Com a obesidade observa-se um aumento das doenças crônicas não

transmissíveis, doenças cardiovasculares, diabetes, entre outras.

Dados SISVAN 2016 por ciclo de vida (baixo

peso/eutrofia/sobrepeso/obesidade)

Crianças menores de 5 anos

Crianças de 5 a 10 anos

Adolescente adultos Idosos gestantes total

Atendimentos 1924 1259 1514 3596 1259 297 9849

Em linhas gerais, podemos descrever o seguinte quadro:

Baixo peso/ muito baixopeso

Sobrepeso/obesidade Eutrofia

(adequado)

Criança menor 5 anos 5,15% 9,88% 84,98%

Criança de 5 a 10 anos 3,57% 35,58% 60,84%

Adolescentes 3,17 % 33,43% 63,41%

Adulto 1,61% 67,88% 30,51

Idoso 9,61% 6068% 29,71%

Gestante 10,77% 54,55% 34,68%

Tendo em vista este cenário de transição nutricional, sendo que ainda existe

baixo peso, porém o sobrepeso e a obesidade são fatores que se destacam,

principalmente nos adultos, idosos e gestantes, foram ampliados os atendimentos

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nutricionais à população, tentando minimizar os agravos relacionados à

alimentação e nutrição. Porém, o investimento em prevenção e promoção de

saúde deve ser constante, contando com a ampliação do serviço de nutrição,

mais profissionais nutricionistas atuando, estimulação dos grupos de educação

em saúde, educação continuada com os profissionais da atenção básica,

ampliação dos atendimentos individuais e visitas domiciliares a pacientes

impossibilitados de locomoção, sempre pensando em melhorar a saúde da nossa

população.

8.1.2 Metas

EIXO NORTEADOR METAS SUGESTÃO DE INTERVENÇÃO

EDUCAÇÃOPERMANENTE

• Aumentar a participação

dos profissionais emeducação permanente

• Educação continuada para

profissionais da rede, comvistas as ações alimentaçãoe nutrição

• Incentivo à qualificação

profissional e do serviçoatravés da participação emcongressos, simpósios,seminários, semanasacadêmicas e capacitaçõesprofissionais.

• Organizar e ofertar cursos,

atividades relacionadas aalimentação e nutrição

ESTRUTURA FÍSICA EEQUIPAMENTOS

• Melhorar os equipamentos

e estrutura do serviço elocais de ação da nutrição

• Aquisição de computadores

novos, impressora, materiaisdidáticos, material impresso,balanças, antropômetros,aparelhos de bioimpedância.

PLANEJAMENTO EGESTÃO

• Implantar/ fortalecer os

grupos de educação emsaúde;

• Ampliar a cobertura do

Atividades realizadas na atençãobásica e serviços especializados,com fortalecimento das ações eintervenções.

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SISVAN, através dofortalecimento da atençãobásica;

• Ampliar a cobertura do setor

saúde no Programa BolsaFamília, bem como as açõesa serem desenvolvidas comos beneficiários;

• Ampliar o atendimento para

crianças e adolescentes emsituação de risco nutricional,seja por desnutrição ou porsobrepeso/obesidade, tantoindividual como em grupo;

• Ampliar o atendimento

nutricional a nível domiciliar,para recuperação maisrápida destes pacientes;

• Fortalecer o incentivo ao

aleitamento materno, sejaatravés de atendimentosindividuais ou em grupos,dentro dos preceitos daRede Cegonha e EstratégiaAmamenta e Alimenta Brasil.

8.2 Assistência Farmacêutica

8.2.1 Análise Situacional e Estrutura Organizacional

A Assistência Farmacêutica é uma Política de Saúde garantida pela Lei

8080/90 em seu artigo 6º e pela Política Nacional de Medicamentos (PNM), de

1998, que constituiu um dos elementos fundamentais para efetiva implementação

de ações capazes de promover a melhoria das condições da assistência à saúde

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da população. A Assistência Farmacêutica é definida pela Política Nacional de

Medicamentos como grupo de atividades relacionadas com o medicamento,

destinadas a apoiar as ações de saúde demandadas por uma comunidade.

Envolve desde a gestão de pedido, recebimento, armazenamento, conferência e a

distribuição dos medicamentos, materiais hospitalares e materiais odontológicos

para as Unidades de Saúde do Município até o abastecimento de medicamentos

em todas e em cada uma de suas etapas constitutivas, a conservação e o

controle de qualidade, a segurança e a eficácia terapêutica dos medicamentos, o

acompanhamento e a avaliação da utilização, a obtenção e a difusão de

informação sobre medicamentos e a educação permanente dos profissionais de

saúde, do paciente e da comunidade para assegurar o uso racional de

medicamentos (BRASIL, 2002a, p.34).

Dentro desta normativa, faz parte da padronização de medicamentos do

Município de Santa Cruz do Sul 224 medicamentos, sendo 139 deles (112

básicos e 27 não básicos) de distribuição gratuita aos pacientes e 85

medicamentos (47 básicos e 38 não básicos) para uso interno nas unidades de

saúde e plantões de urgência e emergência em seus atendimentos. A lista de

materiais ambulatoriais / hospitalares é composta de 235 itens e sua qualidade é

garantida pela Comissão de Análise de Amostras composta por enfermeiros de

carreira do município, nomeados pela Portaria N° 20.813, de 24 de fevereiro de

2015, que fazem as análises de todos os materiais que pretendem concorrer no

pregão eletrônico de materiais ambulatoriais, sendo que a análise insatisfatória do

produto exclui o mesmo do certame e de futuras aquisições pela Secretaria de

Saúde do município.

Para auxiliar na tomada de decisões relacionadas a política de

medicamentos do município, a Assistência Farmacêutica conta com a Comissão

de Farmácia e Terapêutica do Município de Santa Cruz do Sul, formada por

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profissionais de carreira sendo 3 farmacêuticos, 2 médicos, 2 enfermeiras, 1

dentista e 1 psicóloga, responsáveis por elaborar e atualizar a Relação Municipal

de Medicamentos Essenciais do Município – REMUME, sempre baseada na

Relação Nacional de Medicamentos Essenciais - RENAME e levando em

consideração os seguintes critérios: eficácia, segurança, conveniência

(farmacocinética), qualidade, perfil epidemiológico da população, estocagem e

preço total do tratamento. Também estão dentro das atribuições desta comissão

revisar periodicamente as normas de prescrição, fixar critérios para a obtenção de

medicamentos não-selecionados; validar protocolos de tratamento elaborados

pelos diferentes serviços; estimular a promoção do uso racional de

medicamentos: boletins, cursos, fóruns de debates etc.

A Assistência Farmacêutica do Município de Santa Cruz do Sul está

estruturada da seguinte forma:

• Almoxarifado de Medicamentos e Materiais Ambulatoriais;

• Farmácia Central;

• Farmácia Distrital Zona Sul;

• Centro de Distribuição de Medicamentos Especiais e Estratégicos;

Essas unidades estão sob a coordenação geral de um farmacêutico

coordenador da Assistência Farmacêutica que supervisiona, instrui e toma

decisões relacionadas ao serviço.

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8.2.2 Almoxarifado de Medicamentos e Materiais Ambulatoriais

O Almoxarifado de Medicamentos e Materiais Ambulatoriais funciona junto

a Farmácia Central em um espaço separado, no prédio da Secretaria Municipal

de Saúde, Rua Ernesto Alves N°746, sendo composta por 1 almoxarife, 1 agente

administrativo, 1 estagiário e pelas 2 farmacêuticas da Farmácia Central que dão

suporte técnico e são responsáveis pelas compras de medicamentos e

monitoramento do estoque crítico, segurança e adequado armazenamento dos

medicamentos e materiais ambulatoriais. No almoxarifado ficam armazenados

todos os medicamentos e materiais destinados as farmácias (central e distrital) e

para as unidades de saúde.

A compra da medicação e materiais ambulatoriais é feita por licitação na

modalidade Pregão eletrônico. A sua aquisição é realizada para o abastecimento

de 3 meses do almoxarifado baseada no relatório crítico quinzenal, emitido pelo

sistema informatizado Fly Saúde. O pedido de materiais e medicamentos

solicitados ao almoxarifado pelas Unidades de Saúde é feito quinzenalmente,

exceto plantões de urgência e emergência como CEMAI e SAMU que são

semanais.

Todas as unidades de saúde estão informatizadas e o pedido de

medicamentos e materiais é feita pelo sistema Fly Saúde, onde pode ser

acompanhado entre outras informações o status do pedido e a quantidade em

estoque de cada medicamento. Com base nos dados do sistema informatizado

são controlados a quantidade, dispensação e rastreabilidade dos medicamentos

distribuídos para as unidades de saúde. Os medicamentos sob regime de controle

especial da portaria N°344/1998 e os antimicrobianos ficam restritos a distribuição

nas farmácias central e distrital.

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8.2.3 Farmácia Central

A Farmácia Central funciona junto ao prédio da Secretaria Municipal de

Saúde na Rua Ernesto Alves, N°746, sendo composta por 2 farmacêuticas com

carga horária de 20 horas cada, 1 funcionário contratado, 6 atendentes de

farmácia e 2 estagiários. A farmácia está disposta com um guichê de acolhimento

e recepção onde são triadas as receitas dos pacientes observando se a mesma

foi emitida por profissional médico ou dentista da rede com o devido atendimento

realizado pelo SUS, nomenclatura da medicação pelo princípio ativo do fármaco e

posologia completa já que a dispensação do medicamento é realizada atendendo

exatamente a posologia e tempo de tratamento, evitando a automedicação e

sobra de medicamentos com o paciente. A dispensação/entrega de

medicamentos é restrita a pacientes moradores do Município de Santa Cruz do

Sul. Para receber os medicamentos disponíveis é necessário apresentar:

• Receituário SUS em 02 (duas) vias, válido, devidamente preenchido,

legível, sem rasuras, assinado e com o nome e número de inscrição no

Conselho Regional do profissional habilitado;

• Documento de Identidade oficial com foto, válido;

• Cartão Nacional de Saúde (Cartão SUS) para registro no Sistema de

Dispensação (DIS).

Após a triagem, o paciente recebe uma senha de atendimento preferencial

ou normal e aguarda o seu atendimento que será realizado em um dos 7 guichês

disponíveis. Todo o sistema é informatizado, podendo o atendente verificar as

medicações que o paciente vem retirando na farmácia ou em outra unidade de

saúde, ou se o paciente ainda teria medicação em estoque.

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São realizados por mês aproximadamente 9.400 atendimentos com

dispensa de medicamentos na Farmácia Central.

8.2.4 Farmácia Distrital Zona Sul

A Farmácia Distrital Zona Sul foi inaugurada em junho de 2016 iniciando o

projeto piloto de ampliação das farmácias públicas e atenção farmacêutica,

visando facilitar aos munícipes o acesso aos medicamentos e a política do uso

racional de medicamentos. A Farmácia Distrital Zona Sul funciona ao lado da

Casa de Saúde Ignes Irene Moraes - CSIIM na Rua João Rabuske, N° 12, Bairro

Santa Vitória. O atendimento conta com 2 farmacêuticas com carga horária de 20

horas cada, 2 funcionários contratados para função de atendentes e 2 estagiários.

Futuramente também serão designados os atendentes de farmácia para a

unidade. O fluxo e forma de atendimento seguem as mesmas especificações da

Farmácia Central.

São realizados por mês aproximadamente 2.600 atendimentos com

dispensa de medicamentos na Farmácia Distrital Zona Sul.

Os medicamentos mais dispensados na farmácia Central e farmácia Zona

Sul, somadas no ano de 2016 foram:

• Fluoxetina 20 mg 971.726 cápsulas;

• Amitriptilina 25 mg 740.167 comprimidos;

• Omeprazol 20 mg 748.579 cápsulas.

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8.2.5 Centro de Distribuição de Medicamentos especiais/Excepcionais e

Estratégicos

O Centro de Distribuição de Medicamentos Especiais e Estratégicos está

localizado na Rua Ernesto Alves, N° 128 e atende os pacientes do município que

encaminham processos administrativos e judiciais para medicações e fórmulas

nutricionais de responsabilidade de aquisição pela União e Estado do Rio Grande

do Sul e distribuídos pelo Município de Santa Cruz do Sul aos pacientes

cadastrados no Sistema AME – Sistema de Administração de Medicamentos do

Estado do Rio Grande do Sul. Neste local, são recebidos e cadastrados os

processos administrativos com pedidos de medicamentos e fórmulas nutricionais

destinados a pacientes com doenças raras, de baixa prevalência ou de uso

crônico prolongado com alto custo unitário, cujas linhas de cuidado estão

definidas em Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas - PCDT, publicados

pelo Ministério da Saúde – MS e medicamentos utilizados para o tratamento de

patologias contempladas em programas específicos do Ministério da Saúde. O

atendimento no local é realizado por 1 agente administrativo, 2 funcionários

contratados para função de atendentes e possui apoio técnico dos farmacêuticos

da Farmácia Central do município e de farmacêuticos da 13° Coordenadoria de

Saúde. Atualmente, 2.029 pacientes estão com o cadastro ativo no AME para a

retirada desses medicamentos.

O Município de Santa Cruz do Sul conta também com estabelecimentos

farmacêuticos públicos inseridos nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) e

Estratégia de Saúde da Família (ESFs) e CEMAI. Estes são locais destinados ao

armazenamento e distribuição de medicamentos à população, denominados

“Dispensários de medicamentos” e foram organizados para facilitar o acesso dos

usuários aos medicamentos essenciais, constantes na REMUME. Nesses locais

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não são distribuídos medicamentos sujeitos a controle especial, conforme

legislação, pois não há presença de farmacêutico no local.

A dispensação de medicamentos conforme orientação do Conselho

Regional de Farmácia nas unidades restringe-se no atual período às Estratégias

de Saúde localizadas no interior do município, Alto Paredão, Boa Vista, Linha

Santa Cruz, Pinheiral, Rio Pardinho e Monte Alverne

8.2.6 Recursos Humanos da Assistência Farmacêutica

Unidade Farmacêutico Agente

Administrativo

Atendentede

Farmácia

FuncionárioContratado

Almoxarife Estagiário

FarmáciaCentral

2 0 6 1 0 2

Farmácia ZonaSul

2 0 0 2 0 2

Centro de Distribuição de Medicamentos Especiais

0 1 0 2 0 0

Almoxarifado 0 1 0 0 1 1

8.2.7 Financiamento da Assistência Farmacêutica

Os medicamentos do SUS estão divididos por blocos de financiamento da

assistência farmacêutica, sendo de responsabilidade municipal (componente

básico), estadual (componente especial e especializado) e federal (componente

Estratégico – Programas de Saúde do Ministério da Saúde).

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A Portaria GM/MS nº 1.555/2013 regulamenta e aprova as normas de

financiamento e execução do Componente Básico do Bloco de Financiamento da

Assistência Farmacêutica. O financiamento deste componente destina-se,

conforme a pactuação tripartite e bipartite, à aquisição dos medicamentos

contidos na RENAME, que seguindo regras técnico-científicas pré-estabelecidas

foram selecionados na REMUME, inclusive aquisição de insumos para o

automonitoramento glicêmico, e para a estruturação e qualificação das ações da

Assistência Farmacêutica na Atenção Básica. O financiamento da Assistência

Farmacêutica na Atenção Básica é compartilhado entre os gestores federal,

estadual e municipal. Os valores mínimos a serem aplicados pelas três esferas de

gestão são:

• União: R$ 5,10 por habitante/ano

• Estados: R$ 2,36 por habitante/ano, incluindo os insumos para os

usuários insulinodependentes estabelecidos na Portaria nº

2.583/GM/MS de 10 de outubro de 2007;

• Municípios: R$ 2,36 por habitante/ano,

Baseado nos dados da população do IBGE de 2009 que é de 122.451

habitantes.

No caso do Município de Santa Cruz do Sul, cabe à Secretaria Municipal

de Saúde o financiamento dos medicamentos que não constam na RENAME, os

chamados medicamentos não básicos e que foram incluídos na REMUME. Além

disso, há uma complementação para compra de medicamentos básicos, materiais

ambulatoriais e investimentos na estrutura da assistência farmacêutica.

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O Município de Santa Cruz do Sul investiu, no ano de 2016 R$

1.056.938,87 na compra de medicamentos não básicos e básicos. Em

contrapartida, a União repassou ao Município R$ 691.131,52 e o Estado R$

255.664,30. Esses dados demostram o grande investimento do município na

compra de medicamentos para a população de Santa Cruz do Sul, que é um valor

muito superior ao preconizado na legislação e que supera inclusive os valores

enviados pela União.

8.2.8 Metas da Assistência Farmacêutica

EIXONORTEADOR

METAS SUGESTÃO DE INTERVENÇÃO

EDUCAÇÃOPERMANENTE

• Capacitações permanentes

para atendentes e estagiáriosnos cuidados de dispensaçãode medicamentos eatendimento ao paciente;

• Treinamento dos funcionários

do almoxarifado referente aoarmazenamento demedicamentos,gerenciamento de resíduos elogística de distribuição;

• Cursos e capacitações dos

farmacêuticos em AtençãoFarmacêutica no SUS,Gestão Farmacêutica ePNPICs.

• Buscar colaboração com o curso

de Farmácia da UNISC efarmacêuticos do município;

• Buscar colaboração com a UNISC

e Farmacêuticos do Município,cursos online;

• Buscar cursos e treinamentos

oferecidos pela SecretariaEstadual de Saúde, QualificarSUS, Congressos na Área eCursos Online.

ESTRUTURAFÍSICA E

EQUIPAMENTOS

• Estrutura física das farmácias

deverá ser definida pelosgestores.

• Compra através de Licitação

utilizando as atas de registro emvigor.

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• Compra de computadores,

longarinas, mesas e cadeiras.

PLANEJAMENTOE GESTÃO

Criação de 4 Farmácias Distritaisdistribuídas em bairros chavesque atendam as Unidades deSaúde ao seu redor. As farmáciasserão distribuídas da seguinteforma:

• 1 Farmácia Distrital no Bairro

Arroio Grande ou Esmeralda.

• 1 Farmácia Distrital no Bairro

Avenida ou Universitário

• 1 Farmácia Distrital em Monte

Alverne.

• 1 Farmácia em Linha Santa

Cruz

Com a criação das FarmáciasDistritais serão retirados osmedicamentos que hoje sãodispensados nas Unidades de Saúdesem acompanhamento farmacêutico.Isso facilitará o acesso e a orientaçãoadequada aos pacientes que utilizammedicamentos, principalmente ossujeitos a controle especial comoantibióticos, anticonvulsivantes,estabilizantes de humor entre outrosque só são dispensados na FarmáciaCentral e Farmácia Zona Sul.

Essas ações geram diversaseconomias ao município e benefícioscomo a:

• Redução do consumo de

combustível e depreciação decarros que hoje são usados paralevar medicamentos nas 24Unidades de Saúde atendidaspelo Almoxarifado;

• Redução de medicamentos

vencidos ou prestes a vencer nasUnidades de Saúde, pois terárigoroso controle por parte dosfarmacêuticos nas farmáciasdistritais;

• Dispensação e lançamento de

receitas em tempo real no sistemaFly Saúde, evitando que opaciente retire o medicamentoduas vezes em estabelecimentosdiferentes (posto e farmácia).Devido a pouco pessoal ou faltade computadores para

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lançamento em tempo real,atualmente muitos postos acabamlançando no sistema Fly Saúde asreceitas dispensadas aospacientes com uma ou duassemanas de atraso;

• Desafogar o grande fluxo da

Farmácia Central, que hoje atendeem torno de 9.400 pacientes pormês.

RECURSOSHUMANOS

• Contratação de

Farmacêuticos para asFarmácias Distritais e parasuprir a grande carênciadesses profissionais na rede.Hoje, são somente 6farmacêuticos e todos comcarga horária de apenas 20horas cada um (o que seriaum total de 3 farmacêuticosse fossem contados comocarga horária de 40 horassemanais) divididos nostrabalhos da VigilânciaSanitária, CEMAS, FarmáciaCentral, Farmácia Distrital,Almoxarifado deMedicamentos e Centro deDispensação deMedicamentos Especiais;

• Contratação de atendentes

de Farmácia para suprir oatendimento das farmáciasdistritais e na central dedistribuição demedicamentos.

• Levar atendimento farmacêutico

ao paciente do interior, facilitandoo acesso aos medicamentossujeitos a controle especial, poisos pacientes precisam vir até aFarmácia Central para buscarsuas medicações.

• Reduzir o alto consumo de

medicamentos antidepressivos eansiolíticos melhorando aatenção farmacêutica aospacientes do Município de SantaCruz do Sul com consultafarmacêutica para análise deposologia e interaçõesmedicamentosas,acompanhamento e avaliação dautilização e auxiliando naimplementação das denominadas‘’Política Nacional de PráticasIntegrativas e Complementares’’(PNPIC), em desenvolvimento nomunicípio.

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RECURSOSFINANCEIROS

Definição de recursos financeirosa cargo da gestão.

• Utilizar parte do recurso

destinado a AssistênciaFarmacêutica.

8.3 Programa Municipal de Tuberculose e Hanseníase

8.3.1 Apresentação/Caracterização do Serviço

A Tuberculose é um dos principais eventos em Saúde Pública no Rio

Grande do Sul, vista a magnitude, a transcendência e a vulnerabilidade deste

agravo (6.905 casos em 2015, dos quais 5005 casos novos, com cerca de 62%

de cura dos casos novos, enquanto o preconizado pelo Ministério da Saúde é um

mínimo de 75%, e pela OMS 85%, para redução da incidência. Além disso, 14%

desses pacientes, em média, abandonam o tratamento, gerando sustentação da

cadeia de transmissão).

O Plano municipal de controle da tuberculose implantado desde 2012 tem

por finalidade principal aumentar, de forma sistemática e organizada, a rede de

diagnóstico e de tratamento da tuberculose para acompanhar o crescimento

geodemográfico da cidade, observando-se critérios epidemiológicos e de saúde

pública para reduzir o problema da tuberculose na população.

Santa Cruz do Sul, apresenta uma população de aproximadamente

126.000 habitantes e faz parte dos municípios prioritários para o controle da TB

no Rio Grande do Sul devido elevada incidência, alta taxa de co-infecção TB/HIV

entre outras variáveis.

Neste processo de enfrentamento da Tuberculose, foi criada a comissão de

enfrentamento da Tuberculose com equipe multidisciplinar, onde as reuniões são

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bimestrais e tem como objetivo discutir os avanços e desafios no controle e

tratamento da doença.

A proporção de cura para os casos novos de Tuberculose Pulmonar

pactuado em 2017 foi de 70%, sendo que para os anos de 2018 à 20121 foram

pactuados as taxas de 75% ( * ), conforme orientações e cálculos disponibilizados

pelo MS.

Os Agentes comunitários de saúde também possuem todo respaldo de

solicitar a baciloscopia em suas visitas domiciliares, para casos suspeitos da

doença. Eles receberam um KIT com potes, etiquetas e um formulário

padronizado pela secretaria de saúde e laboratório para que o próprio ACS

solicite o BK. Todos foram capacitados e orientados sobre as formas de contágios

e sobre a importância da prevenção e promoção da doença.

A importância do diagnóstico precoce é reforçada periodicamente, inclusive

com as parcerias do CAPS AD, presídio regional e redutores de danos. O

Albergue municipal também nos auxilia com os moradores de rua.

O principal objetivo das ações é reduzir e prevenir riscos e agravos à

saúde da população por meio das ações de vigilância, promoção e proteção, com

foco na prevenção das doenças e no controle da transmissão. Através dos

objetivos e metas traçadas nas pactuações e no Plano Municipal de Saúde que

é desenvolver ações continuadas para reduzir a incidência das fontes de infecção

no município em 30%, a mortalidade por tuberculose em 50% e eliminar ou

manter eliminada a meningite tuberculosa em crianças com menos de 4 anos,

assim podemos mensurar o êxito do tratamento de tuberculose e a consequente

diminuição da transmissão da doença, possibilitando também a verificação de

forma indireta da qualidade da assistência aos pacientes, viabilizando o

monitoramento das ações do Programa de Controle da Tuberculose.

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Em 2016 tivemos 60 casos da doença sendo o perfil epidemiológico com

predomínio da Tuberculose Pulmonar, pacientes sexo masculino e raça branca.

Deste total diagnosticadoS, 52 foram casos novos. Ainda temos 10 casos em

2017 que não encerraram o tratamento. O número de casos de Tuberculose com

HIV testados foram de 56 pacientes o que corresponde a 94%. Atualmente temos

33 casos de Tuberculose em tratamento. Além deste atendimento medicamentoso

também é realizado a avaliação e orientação dos contatos. A integração com as

UBS e ESFs é realizada mensalmente nas reuniões Gerais da equipe.

8.3.2 Recursos Humanos

AMB. TUBERCULOSE Enfermeiro Médico Técnico Enf.

1 2 1

Seguimos as metas propostas pela coordenação estadual, visto que os

cálculos diferem de ano para ano, como por exemplo: até 2014 os cálculos eram

realizados pela fórmula: número de casos novos sobre número total de casos x

100. A partir de 2015 esse cálculo mudou para Nº casos novos com confirmação

laboratorial sobre Nº total de casos x 100. Agora é computado somente os casos

de Tuberculose com diagnostico laboratorial (Baciloscopia e Cultura), sendo que

anteriormente os pacientes eram diagnosticados também pela avaliação clínica

(sinais e sintomas como emagrecimento, sudorese e realização de RX) sem

realização do escarro, por não ter material para isso. Portanto agora esses não

são computados e isso poderá indicar redução nos percentuais. Mas continuamos

mantendo essa meta e podemos alterar no decorrer dos anos, conforme

avaliação epidemiológica.

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8.4 Controle de Infecção nos Serviços de Saúde da Secretaria

8.4.1 Apresentação/Caracterização do Serviço

O controle e prevenção de infecções relacionadas à assistência à saúde

geram impacto social e financeiro e investir em políticas para sua prevenção e

controle também requer custo, planejamento e gestão eficiente. Apesar da

dificuldade de se medir a segurança do paciente em termos monetários, somente

criar políticas e estabelecer normas, diretrizes e indicadores não serão

suficientes, se não houver suporte de estrutura e condições para as intervenções

nas práticas dos profissionais no seu processo durante a assistência prestada ao

paciente.

A Biossegurança é de fundamental importância em Serviços de Saúde, não

só por abordar medidas de Controle de Infecções para proteção da equipe de

Assistência e Usuários da Unidade, mas por ter um papel importante na

promoção da Consciência Sanitária na Comunidade onde atuam os profissionais

da Saúde.

Trabalhar com capacitações continuadas e avaliações dos ambientes de

saúde contribuem para o maior segurança de todos os atores envolvidos no setor

da saúde. Por isso faz-se necessário que a Secretaria de Saúde mantenha um

serviço de apoio à rede de saúde e também estimule e valorize a participação dos

profissionais no processo de controle de infecção através da comissão de controle

de infecção cujo objetivo geral é contribuir para a qualificação do cuidado em

saúde em todos os seus estabelecimentos.

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8.4.2 Recursos Humanos

Tipo Profissional N° de profissional

Enfermeiro 01

8.4.3 Metas Propostas

• Colaborar no treinamento de todos os profissionais da saúde no que se refere à

prevenção e controle das infecções nos ambientes de saúde.

• Oferecer apoio técnico para aquisição correta de materiais e equipamentos para os

setores da saúde e para o planejamento adequado da área física das unidades desaúde.

• Monitorar mensalmente as unidades de saúde, com visitas e reuniões quando

necessário;

• Reunir a equipe de saúde de cada setor, para discutir problemas relacionados ao

processo de biossegurança.

• Controle sistemático dos testes biológicos e químicos realizados nas unidades

(evitando o desperdício de materiais e testes)

• Planejar e participar do orçamento anual com o objetivo de implantar ações com custo

menor proporcionando economia a pasta da saúde;

• Implantar POPs (Procedimento Operacional Padrão) que é a descrição sistematizada e

padronizada de uma atividade técnica-assistencial com o intuito de garantir/atingir oresultado esperado por ocasião da sua realização, livre de variações indesejáveis.

• Promover reuniões periódicas para planejamento de ações.

• Auxiliar na aquisição de equipamentos e materiais necessários para as atividades

técnicas-assistenciais dos serviços de saúde;

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• Viabilizar a participação dos profissionais em cursos, eventos, feiras e Congressos

sobre controle de infecção.

8.4.4 Recursos Disponíveis

FONTE DE RECURSOS

• Recursos gerais do montante da atenção básica;

OBS: Não há recursos próprios;

8.5 Centro Municipal de Atendimento à Sorologia

8.5.1 Apresentação/Caracterização do Serviço

O Centro Municipal de Atendimento á Sorologia (CEMAS) foi instituído em

1995 com o intuito de atender a população do município em questões relativas a

infecções sexualmente transmissíveis e HIV/AIDS e como centro de referência

para acompanhamento de pacientes HIV/AIDS aos municípios da 13ª

Coordenadoria Regional da Saúde. Hoje é referência para 9 municípios da 13ª

Coordenadoria Regional da Saúde.

O setor conta com a parceria do Estado e Ministério da Saúde através da

Coordenação Estadual IST/AIDS fornecendo os medicamentos antirretrovirais e

aqueles pactuados pela Resolução CIB 143/14 RS, preservativos e treinamento

de pessoal, bem como apoio técnico necessário.

O serviço está localizado na Rua Thomas Flores, 806 e conta com uma

estrutura composta por dois setores com áreas definidas; Serviço de Atenção

Especializada (SAE) e Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA).

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Em 2008 foi implantado o Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA)

com o intuito de informatizar os dados coletados dos usuários que procuravam o

setor para testagem e gerar um instrumento estatístico utilizado como norteador

nas ações e prevenção. É atendida toda a demanda espontânea para testagem

HIV, sífilis, hepatites; estes são orientados sobre a situação de risco e

autocuidado. É realizada também distribuição de preservativos e insumos às

unidades de Atenção Básica e Unidades Especializadas de todo município e a

todos os usuários que procuram o serviço

O primeiro piso do prédio é composto por um consultório médico clínico,

um consultório ginecológico, uma sala de atendimento psicossocial, um

consultório odontológico, uma unidade de dispensação de medicamentos, uma

recepção, uma sala de espera, uma sala interdisciplinar, 3 banheiros, sala de

enfermagem, uma sala de coordenação e cozinha.

No andar inferior: sala de espera, sala de coletas de exames, ambulatório

de hepatites, 2 banheiros, sala de vacinas, sala de oficinas e garagem.

Atualmente, não temos nenhuma ONG ou casa de apoio às pessoas que

convivem com HIV/AIDS, apesar de sempre incentivarmos tais iniciativas, temos

um ponto focal (representante dos pacientes) da RNP+Brasil (Rede Nacional de

Pessoas Vivendo e Convivendo com HIV/AIDS) que atua no serviço como

controle social.

O Serviço de Atendimento Especializado (SAE) tem uma equipe

multidisciplinar composta por uma infectologista, um médico clínico especialista

em infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), um ginecologista, um enfermeiro

assistencial, duas auxiliares de enfermagem, uma técnica em enfermagem (que

também exerce as funções de Coordenadora Municipal de IST/AIDS), uma

psicóloga, dois dentistas, uma auxiliar de saúde bucal, uma nutricionista, uma

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farmacêutica, uma assistente social, uma enfermeira coordenadora, estagiários

curriculares de serviço social e psicologia, CIEE, um motorista e duas auxiliares

de limpeza

Hoje, o SAE tem 1099 pacientes adultos, 37 crianças expostas ao vírus

HIV, crianças e jovens portadoras de HIV e gestantes em acompanhamento.

Destes, 896 adultos e 16 crianças e jovens estão fazendo uso de antirretrovirais.

São realizadas uma média de 50 coletas semanais de CD4, CD8 e carga viral no

setor e estas são encaminhadas para análise no Hospital Universitário de Santa

Maria (HUSM). Não existe demanda reprimida. O tratamento de pacientes com

tuberculose e hepatite do município com ou sem diagnóstico de HIV/AIDS é

realizado em ambulatórios especializados feito em parceria com a Universidade

de Santa Cruz do Sul (UNISC), através do encaminhamento do paciente para um

serviço de referência. Não são estipuladas cotas para o atendimento, atingindo

uma produtividade média de 5000 atendimentos mês.

Aproximadamente 900 pacientes retiram antirretrovirais mensalmente na

farmácia do Cemas. Os antirretrovirais são fornecidos pelo Ministério da Saúde e

distribuídos pelo estado, estas medicações são solicitadas no primeiro dia útil do

mês e recebidas uma vês ao mês ou mais para distribuição aos pacientes. São

dispensadas também medicações para doenças oportunistas e efeitos colaterais.

O município fornece medicações de sua responsabilidade paracetamol,

ibuprofeno, omeprazol, pirimetamina e sulfadiazida que estão disponíveis no

serviço e outras são dispensadas na Farmácia Municipal. É realizado assistência

farmacêutica, para fortalecimento da adesão ao tratamento, evitando assim

abandono e possíveis complicações e internações hospitalares dos pacientes. É

realizado também, na farmácia, acolhimento e encaminhamento para os diversos

profissionais da equipe de acordo com as demandas levantadas pelos pacientes.

Cada paciente que inicia o tratamento com antirretrovirais é ralizado cadastro em

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sistema próprio do Ministério da Saúde para controle, recebimento das

medicações e estatísticas. Em caso de troca de terapias é realizado processo

administrativo para solicitação da mesma, justificando e comprovando

documentalmente a necessidade da troca. Todos os pacientes são atendidos

individualmente no acolhimento e dispensa de medicamentos, neste momento é

feito análise de exames, orientações sobre medicações, consultas médicas,

efeitos colaterais e recebem os encaminhamentos necessários

Para o desenvolvimento das atividades do Centro de Testagem e

Aconselhamento (CTA), o serviço conta com a atuação de um enfermeiro, dois

auxiliares de enfermagem, uma psicóloga, dois dentistas, um médico especialista

em IST, uma assistente social e monitora social, que se dividem entre os serviços

de SAE e de CTA.

Em 2012 foi criada a Coordenação Municipal de IST/AIDS que se envolve

com as demandas de prevenção e faz a regulação da execução financeira

atrelada a Resolução CIB 143/14 RS.

O serviço realiza ações extramuros com coletas de exames, orientações e

distribuição de material informativo em clínicas de recuperação, casas noturnas e

nas casas e quadras de prostituição. As ações com profissionais do sexo,

travestis e michês são realizadas por meio do Projeto Flores da Noite, que iniciou

suas atividades em 2006, e atua diretamente com esta população e gera

resultados bastante positivos como o aumento no número de exames anti-HIV

realizados por este estrato mais vulnerável e uma melhor adesão das

profissionais do sexo aos exames ginecológicos de rotina e ao uso do

preservativo.

Dentro dessa estatística situam-se ações realizadas diretamente por

profissionais da educação e da saúde capacitados pelo SPE, como o Projeto

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Adolescente Saudável realizado pela dentista do CEMAS, abrangendo 3 escolas

estaduais.

Todos os anos são realizadas 5 campanhas temáticas de prevenção anuais

no município: campanha do Carnaval; campanha do Dia Internacional da Mulher;

campanha do dia dos namorados; campanha da Oktoberfest; e Dia Mundial de

Combate a AIDS. Estas campanhas são elaboradas com ações que

objetivam: autocuidado o aumento da testagem de HIV, sífilis, hepatite B e C e

uma maior conscientização sobre o uso do preservativo feminino e masculino pela

população incentivando o “Viva mais, viva sabendo” que possibilita o diagnóstico

precoce e minimiza os efeitos das doenças.

São realizados grupos mensais de adesão, separados por sexo, com a

participação de 40 pacientes com dificuldades socioeconômicas. Nestes grupos

são reforçadas informações sobre a importância da adesão e verificada a adesão

dos mesmos ao serviço.

9.5.2 Recursos Humanos

Enf TécEnf.

Aux.Enf

Dentista

ASB Psic. AssSocial

Farma-

cêutica

Nutricionista Motorista

Médicos AuxSer.Gerais

2 1 2 2 1 1 1 1 1 1 3 2

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9.5.3 Metas

EIXONORTEADOR

METAS SUGESTÃO DE INTERVENÇÃO

EDUCAÇÃO PERMANENTE

• Realizar ações educativas paraprofissionais de saúde dasUBS/ESF com a finalidade depromover o uso de preservativosfemininos pela população geral epopulações mais vulneráveis(Profissionais do Sexo, Mulheres epopulação privada de liberdade emuso abusivo de drogas e emsituação de rua) e de gel lubrificantepara HSH e Profissionais do Sexo eincluindo população privada deliberdade;

• Capacitar profissionais para asações de vigilância epidemiológica edisponibilizar os insumos para aredução da transmissão vertical daSífilis e do HIV;

• Assegurar que 100% das pessoasdiagnosticadas com IST quedemandam os serviços de saúdemunicipais tenham acesso aotratamento oportuno das IST;

• Desenvolver ações de prevençãosecundária e reabilitação em PVHIV;

• Qualificar Cirurgiões-Dentista eASBs da atenção básica eespecializada (Educação Sexual,Planejamento Familiar, Drogadição,ISTs, HIV, Testes Rápidos, Adesãodo Paciente Soropositivo);

• Qualificar o atendimento prestadoaos usuários, por meio de EducaçãoPermanente dos serviços e açõesde Saúde Bucal e Geral;

• Melhorar a notificação dos casos deviolência sexual e acidentes commateriais biológicos;

• Realização de capacitações deprofissionais de saúde para apromoção do uso depreservativos femininos e gellubrificante pela populaçãogeral e pelas populações maisvulneráveis, incluindopopulação privada de liberdade;

• Realizar cursos de VigilânciaEpidemiológica da TV de Sífilise HIV para rede de atençãobásica;

• Realização de capacitaçõescom médicos e enfermeiros daatenção básica para divulgaçãodos protocolos de IST;

• Realizar uma capacitação paraas equipes multiprofissionais,objetivando a efetivação doprotocolo de Profilaxia PósExposição Sexual, nos serviçosde saúde de referência regional,com funcionamento 24h;

• Estimular a EducaçãoPermanente dos Cirurgiões-Dentista e ASBs que constituema rede básica e especializada;

• Organização e implementaçãodos protocolos que possibilitama continuidade da qualificaçãono atendimento do usuário;

• Realizar capacitações comapoio da vigilânciaepidemiológica para rede deatendimento de emergência;

• Concretizar a inclusão datemática da diversidade sexual

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• Incluir o tema das diversasorientações sexuais e identidadesde gênero, como item permanentena grade de Educação Permanenteda rede municipal de saúde;

• Propiciar acesso à informação esensibilização sobre o tema“Atenção Integral a Saúde daPopulação LGBT”, por meio deações de Educação Permanentepara os profissionais da SMS;

• Elaborar cartilha educativa sobrediversidade sexual;

• Atualização do serviçoespecializado.

nas ações de EducaçãoPermanente;

• Inserir a temática dadiversidade sexual emcapacitações e encontros deeducação continuada;

• Elaborar, produzir, imprimir eutilizar como material educativo;

• Participação em eventos,congressos e/ou seminários.

ESTRUTURA FÍSICA E EQUIPAMENTOS

• Prover a troca da CadeiraOdontológica e outros materiaispara consultório odontológico;

• Estudar a viabilidade deimplantação de um centro integradode infectologia.

• Os equipamentos do consultórioodontológico estão antigos egastos (18 anos de usocontínuo);

• Busca de recursos e parceriaspara implantação de um centrointegrado de infectologia.

PLANEJAMENTO E GESTÃO

• Reduzir os índices de sífiliscongênita no município;

• Ampliar a oferta de insumos deprevenção (preservativosmasculinos, femininos e gellubrificante), quebrando barreiras deacesso nos espaços desociabilidade dos HSH;

• Assegurar a distribuição de testesrápidos HIV, Sífilis e Hepatites Viraispara todas as UBS e para pessoasdiagnosticadas com TuberculosePulmonar e para populações maisvulneráveis (usuários de drogas,população em situação de rua,HSH, Profissionais do sexo);

• Realizar e apoiar campanhas e

• Investigar 100% dos recém-nascidos com Sífilis congênita eexpostos à sífilis de mãesresidentes em Santa Cruz doSul;

• Ampliar em 20% a distribuiçãode insumos de prevenção(preservativos masculinos,femininos e gel lubrificante)visitando os espaços desociabilidade dos HSH;

• Efetivar fluxos de solicitação eentrega de testes junta àsunidades de saúde;

• Realizar 5 (cinco) campanhas eeventos do calendário nacional,apoiar os eventos regionais

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eventos relacionados às IST/AIDSdo calendário nacional;

• Produzir/atualizar e implantarprotocolos clínicos;

• Implementar normas e rotinasodontológicas;

• Consolidar o Acolhimento,atendimento e encaminhamentos,ao Usuário;

• Estimular a referência e contra-referência entre as unidades deSaúde;

• Estimular a integração do espaçoescolar com serviços e ações deSaúde e Educação;

• Efetivar a informatização no serviço;

• Ofertar no mínimo 2 (dois) testesrápidos para HIV e Sífilis para 100%das gestantes em todas as UBS.

relacionados às IST/AIDS eproduzir materiaiseducativos/informativos comacessibilidade à populaçãogeral e às mais vulneráveis;

• Implantar os protocolos clínicos;

• Avaliação Periódica eSistemática dos Índices eIndicadores de SaúdeConhecimento e Padronizaçãode normas e rotinas;

• Capacitação e apoio aomatriciamento de pacientes;

• Realizar integração com equipePSE;

• Resolver questões de sigilo deprontuários, capacitar equipe eimplantar a informatização nosetor;

• Capacitar equipe paraimplementação do programa deinformática, preservando osigilio de informações.

RECURSOS HUMANOS

• Manter a equipe odontológica comuma ASB 40/h semanais e doisCirurgiões-Dentistas de 20/hsemanais.

• Aumentar o número de profissionaisda equipe e acrescentar psiquiatra,farmacêutica, educador físico,terapeuta ocupacional, oficineiro.

• Estimular a manutenção e aparticipação de ações eserviços estabelecidos ao longodos anos:

• Atendimento Clínico aoSoropositivo;

• Atividades coletivas, PSE egrupos;

• Programa AdolescenteSaudável e Flores da Noite;

• Ampliar a realização de gruposde adesão objetivando melhorqualidade de vida e atenuar osofrimento psíquico dos

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pacientes com HIV.

RECURSOS FINANCEIROS

• Estimular a busca de recursosmunicipais, estaduais e/ou federaispara financiamento, incentivo eauxílio das metas estabelecidas;

• Manter gestão adequada dosrecursos recebidos através da cib143 – 14/RS.

• Articular com o Planejamento ea Gestão sobre os recursosfinanceiros;

• Efetivar os objetivos propostosno plano de ação.

8.6 Programa Melhor em Casa

8.6.1 Apresentação/Caracterização do Serviço

O Programa Saúde em Sua Casa iniciou suas atividades em 2003, na

Secretaria Municipal de Saúde em parceria com a APESC (Associação Pró-

Ensino de Santa Cruz – Hospital Santa Cruz) até agosto de 2012. Após esse

período passou a ser mantido somente pela Secretaria de Saúde, até 2014

quando aderiu a Portaria nº 963 de maio de 2013 do Programa Melhor em Casa.

Hoje está sediado na Rua Ernesto Alves, n°1298. O serviço conta uma EMAD

(Equipe Multiprofissional de Atenção Domiciliar). O serviço dispõe de materiais e

medicamentos que são oferecidos pela Secretaria da Saúde.

Este serviço tem por objetivo prestar assistência médica, de enfermagem,

nutricional, psicológico, fisioterapeuta e de serviço social a domicílio para

pacientes da comunidade, que estejam acamados por patologias crônicas

degenerativas, neurológicas em estado avançado, que apresentem lesões

importantes e pós cirúrgicos especiais. Com isto reduz o número de internações e

reinternações hospitalares, auxilia na capacitação de cuidadores para melhor

atender seus familiares enfermos, proporcionando segurança no fazer, além de

oferecer privacidade e conforto ao paciente. São atendidos pacientes moradores

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de zona rural e urbana do município, e alguns outros mais dependentes de

cuidados integrais que moram em área de abrangência da Estratégia de Saúde

da Família.

Outro destaque importante de atendimento diz respeito a construção de

grupos, os quais estão sendo pensados e emergem conforme a necessidade.

Assim atualmente, estão sendo são realizados encontros para os cuidadores

buscando oferecer apoio psicológico e orientações gerais para o cuidado

domiciliar.

Os pacientes são encaminhados pelos hospitais da cidade, postos de

saúde, agentes comunitários de saúde, outros serviços da rede de apoio,

secretarias e da comunidade em geral.

Neste momento o programa possui 96 pacientes cadastrados, os quais são

acompanhados de segunda a sexta-feira por meio de agendamento prévio, e de

acordo com a necessidade, recebendo junto com seus familiares e/ou cuidadores

orientações e assistência para realizar com segurança o cuidado domiciliar, no

que tange aspectos preventivos, curativos e de reabilitação em suas casas. E

ainda, contando com os serviços de apoio que a Secretaria de Saúde oferece,

encaminhamentos para a rede de saúde, assistência social, habitação, entre

outros.

Avaliamos muito positivamente as ações de saúde domiciliares realizadas

pelo programa, a equidade necessária a estes casos específicos, beneficia toda

rede de saúde, tanto rede básica, como a média complexidade, porém o melhor

resultado e impacto é no bem-estar do usuário, que é atendido no seu domicílio

junto a seus familiares.

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8.6.2 Recursos Humanos

Enfermeiro Médico Técnico Enfermagem

Psicólogo Assistente Social

Nutricionista Administrativo

(CIEE)

Fisioterapeuta Motorista

01 01 05 01 01 01 01 01 01

8.6.3 Metas

EIXO NORTEADOR METAS SUGESTÃO DE INTERVENÇÃO

EDUCAÇÃO PERMANENTE • Capacitações;

• Cursos de formação

• Cuidados Paliativos/Dor/Morte;

• VentilaçãoMecânica/tecnologias nocuidado;

• Supervisão sobre processosde trabalho com técnico doMS, em questõesinterdisciplinares e suportejurídico;

• Curativos;

• Práticas IntegrativasComplementares (PICs);

• Oncologia.

ESTRUTURA FÍSICA EEQUIPAMENTOS

• Ampliação do espaçofísico;

• Melhorias Ergonômicas;

• Um telefone celular etelefone sem fio;

• Ambiente adequado paraesterilização;

• Lavabo masculino,feminino e portadores de

• Ocupação em espaços físicos(sala para atendimento,esterilização e outros) juntoao Sindicato dosComerciários;

• Compra de equipamentos,materiais ou cedência.

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deficiência;

• Computador;

• Impressora;

• Purificador de água.

PLANEJANENTO EGESTÃO

• Grupo Cuidadores;

• Grupo Enlutados;

• Orientaçãofisioterapêutica a todosusuários do Programa.

• Grupos de apoio e formação.

RECURSOS HUMANOS • Inclusão deFonoaudióloga,Odontólogo e TerapeutaOcupacional

• Concurso.

RECURSOS FINANCEIROS • Nas três esferas (municipal,estadual e federal).

8.7 Centro Regional de Referência em Saúde do Trabalhador da Região dos

Vales – CEREST/VALES

8.7.1 Apresentação/Caracterização do Serviço

O Centro Regional de Referência em Saúde do Trabalhador da Região dos

Vales – CEREST/Vales, cujo município sede é Santa Cruz do Sul, abrange 68

municípios da 2ª, 8ª, 6ª, 13ª e 16ª Coordenadorias Regionais de Saúde, e é assim

denominado porque os municípios de sua macro abrangência pertencem à região

dos vales do Rio Pardo, Taquari e Jacuí.

Um serviço de saúde macrorregional integrado à rede SUS, que visa atuar

na atenção integral à saúde do trabalhador, tendo como função oferecer

retaguarda técnica para os demais serviços do SUS, nas ações de prevenção,

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promoção, diagnóstico, tratamento, reabilitação e vigilância em saúde dos

trabalhadores urbanos e rurais, independentemente do vínculo empregatício e do

tipo de inserção no mercado de trabalho (de acordo com a Portaria do Ministério

da Saúde nº 2.728, de 11/11/09 que “dispõe sobre a Rede Nacional de Atenção

Integral à Saúde do Trabalhador (RENAST) e dá outras providências”).

Conforme preconizado na Política de Atenção Integral da Saúde do

Trabalhador, o CEREST/Vales trabalha com quatro linhas de ações: Educação e

Formação (diversos atores sociais), Vigilância Epidemiológica (SIST- Sistema

de Informação em Saúde do Trabalhador e SINAN-Sistema Nacional de Agravos

de Notificações), Vigilância aos Ambientes e Processos de Trabalho

(Vigilância em Saúde) e Assistência de Média e Alta Complexidade (referência

e contra-referência), considerando o trabalho como um fator condicionante no

processo saúde-doença, através do “saber operário”, da multidisciplinaridade, da

intersetorialidade e da interinstitucionalidade.

A população total dos 68 municípios da área de abrangência do

CEREST/Vales, segundo o último Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e

Estatística (IBGE – 2010) é de aproximadamente 900.000 habitantes. Deste total,

a População Economicamente Ativa e Ocupada (PEAO) corresponde a cerca de

511.000 trabalhadores, distribuídos principalmente em Agricultura, pecuária,

produção florestal, pesca e aquicultura (31,8%), Indústrias de transformação

(16,4%) e Comércio; reparação de veículos automotores e motocicletas (13,9%).

No ano de 2015 foram registrados nos sistemas de informação 6.065 agravos

relacionados ao trabalho, correspondendo a uma incidência total 11,9/1.000

trabalhadores.

O CEREST/Vales foi inaugurado em 11 de maio de 2004. É mantido com

recursos federais, conforme Portaria nº 1679/GM/2002 e Portaria nº 2.728/2009

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para fins de custeio e manutenção do serviço e recursos estaduais, conforme

Portaria nº 70/2003 e Resolução da CIB nº 227/2015, exclusivamente para a folha

de pagamento da equipe. Conta com uma equipe multiprofissional com atuação

inter e transdisciplinar.

A estrutura física é composta por sala de recepção/espera, sala de

reuniões, dois consultórios multiprofissionais, espaço de fisioterapia, consultório

de fonoaudiologia, sala de vigilância epidemiológica, sala de vigilância em

ambiente de trabalho, sala da coordenação, auditório, almoxarifado e demais

dependências.

8.7.2 Recursos Humanos do CEREST/Vales

Agente Adm.

(40hs)

Assist.

Social

(30hs)

Enfermeiro

(36hs)

Fonoaudiólogo

(20hs)

Fisioterapeuta

(20hs)

Médico

(20hs)

(24hs)

Motorista

(40hs)

Psicólogo

(20hs)

(20hs)

Servente

(40hs)

Téc.

Enf

(36hs)

Téc.Seg

Trab

(40hs)

Terap.

Ocupac.

(40hs)

01 01 01 01 02 01 01 01 01 02 01 01

8.7.3 Metas

EIXONORTEADOR

METAS SUGESTÃO DEINTERVENÇÃO

EDUCAÇÃOPERMANENTE

• Retaguarda técnica aos 68 municípios da

macroabrangência do CEREST/Vales para aPolítica Nacional de Saúde do Trabalhador e daTrabalhadora (PNSTT-SUS);

• Qualificação em Saúde do Trabalhador, na

perspectiva da Educação Permanente, paratrabalhadores de saúde;

• Auxiliar na estruturação e fortalecimento dos

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Núcleos Municipais de Vigilância em Saúde doTrabalhador;

• Capacitar/sensibilizar as equipes municipais de

saúde para as ações em Saúde do Trabalhador;

• Manter campo de estágio no CEREST/Vales,

remunerado (CIEE) e não remunerado (técnicoou acadêmico, disciplinar e curricular;

• Realizar e oferecer retaguarda técnica para

eventos, atividades educativas/informativasdescentralizadas sobre saúde do trabalhador;

• Colaborar em pesquisas científicas relacionadas

à Saúde do Trabalhador;

• Oferecer educação permanente e continuada em

Saúde do Trabalhador, para os profissionais queatuam na Saúde do Trabalhador e ControleSocial;

• Produção de material técnico informativo

ESTRUTURAFÍSICA EEQUIPAMENTOS

• Manutenção predial e veículos;

• Equipamentos/suporte técnico aos municípios

de abrangência.

PLANEJAMENTOE GESTÃO

• Organização de ações de atenção integral à

saúde do trabalhador, compreendendopromoção, prevenção, pesquisa, vigilância ereabilitação dos trabalhadores acometidos poragravos relacionados ao trabalho;

• Inserção das ações em saúde do trabalhador

nas redes de atenção à saúde, em todos osníveis;

• Fomentar a notificação de agravos relacionados

ao trabalho, através do SIST e SINAN, em todosos municípios da área de macroabrangência;

• Estimular e fomentar a ampliação das unidades

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sentinelas na área da macroabrangência;

• Implementar apoio matricial de atenção integral

à saúde do trabalhador na macrorregião deabrangência;

• Fortalecer as ações do Controle Social.

RECURSOS HUMANOS

• Manutenção da equipe multiprofissional do

CEREST/Vales.

RECURSOS FINANCEIROS

• Ampliação dos valores referente aos recursos

Estaduais e Federais

8.8 Centro Materno Infantil – CEMAI – PEDIATRIA

8.8.1 Apresentação/Caracterização do Serviço

O Centro Materno Infantil – CEMAI é uma unidade de pronto atendimento

municipal que, tem como missão prestar cuidado integral e multiprofissional com

ênfase na saúde da criança e da mulher.

A implantação do setor deu-se em de 22 de abril de 1999, a partir de uma

reestruturação do então denominado Posto de Saúde Central.

Localizado na Travessa Walter Kern nº 120, bairro Centro da cidade de

Santa Cruz do Sul. O pronto atendimento de urgência e emergência pediátrica

atende nas 24 horas, crianças espontânea e agendamentos (consultas de

puericultura e ambulatório de risco) e grupos de programas específicos.

Atualmente, soma cerca de 200 atendimentos diários nos serviços citados.

No momento de sua admissão no serviço o paciente passa pela triagem/

acolhimento de enfermagem para sua classificação de risco que indicará a

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prioridade do atendimento de acordo com a gravidade. Desta forma, é garantido

atendimento em tempo adequado aos casos mais graves.

Além de consultas médicas o serviço presta atendimentos de enfermagem:

administração de medicações, curativos, retirada de pontos dentre outros

procedimentos de enfermagem. Possui sala de vacina onde realiza Teste do

Pezinho e imuniza a população conforme o Programa Nacional de Imunizações.

Seguindo as diretrizes do Ministério da Saúde da triagem neonatal realiza o Teste

da Orelhinha atendendo os municípios da 13ª Coordenadoria de Saúde. Possui

sala de observação onde ficam internadas crianças por até 24 horas, com a

finalidade de diminuir as internações hospitalares, permanecendo em média 100

crianças/mês. O quadro funcional da ala pediátrica é composto de 08

recepcionistas, 06 enfermeiros; 18 técnicos e auxiliares de enfermagem, 05

serventes; 04 vigilantes; 10 médicos concursados dentre estes 05 pediatras e

demais clínicos gerais. Para atender a escala médica mensal o serviço conta com

serviço terceirizado.

8.8.2 Recursos Humanos do Centro Materno Infantil

Unidade Enfermeiro Médico Técnico Enf. Administrativo Vigilantes Higienizadoras

Sala deVacinas

3

CEMAI -Pediatria

6 44 17 5 4 5

8.8.3. Metas

EIXO NORTEADOR METAS SUGESTÃO DE INTERVENÇÃO

• Reciclagem dos

conhecimentos de• Aprimorar a qualificação do serviço

com enfoque no atendimento ao

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EDUCAÇÃOPERMANENTE

primeiros socorros com aequipe de enfermagempela SAMU.

trauma, acidentados e PCR emcrianças;

• Treinamento a ser realizado na

Unidade de Saúde ou na Base daSAMU, com carga horária prevista de2 horas.

ESTRUTURAFÍSICA EEQUIPAMENTO

• Aquisição de auto-clave;

• Aquisição de Monitor

Multiparâmetro;

• Reforma e adequação

banheiro para portadorde necessidadesespeciais;

• Gerenciar as necessidades no próprio

serviço, evitando o deslocamento dosmateriais a serem esterilizados paraoutro local e eventual contaminação;

• Principal equipamento utilizado entre

os profissionais de saúde paraacompanhar a evolução dosindicadores de saúde do paciente,fundamental para avaliar a resposta aotratamento e a necessidade de novasintervenções;

• Facilitar o acesso à PCD.

PLANEJAMENTO EGESTÃO

• Buscar a finalização do

processo de doação doprédio junto ao SES;

• Monitorar o absenteísmos

dos agendamentos paraconsultas de puericultura;

• Estudar, definir e elaborar

protocolos de fluxos deencaminhamentos paraatendimentos em plantãode urgências eemergência pediátrica

• Garantir a assistência integral da

criança;

• Resolutividade e efetividade nas ações

de saúde evitando gastosdesnecessários.

RECURSOSHUMANOS

• Ampliar equipe

Profissionais médicospediatras

• Qualificar o serviço

RECURSOS • Recursos financeiros • Adequações e reformas das estruturas

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FINANCEIROS municipais físicas, aquisição de equipamentos epara capacitações e qualificação doserviço;

8.8.4 Centro Materno Infantil – CEMAI – GINECOLOGIA

8.8.5 Apresentação/Caracterização do Serviço

A assistência no setor de ginecologia e obstetrícia é ofertada através de

consultas (médicas, enfermagem e nutricionista), previamente agendadas ou

demanda livre em alguns casos específicos) visando a saúde da mulher: pré-natal

de risco habitual e alto risco, puerpério, detecção precoce de câncer ginecológico

e mama, planejamento familiar, atenção às adolescentes e mulheres com

necessidades cirúrgicas (acompanhamento pré e pós-operatório).

A implantação do setor deu-se em de 22 de abril de 1999, a partir de uma

reestruturação do então denominado Posto de Saúde Central.

Nos últimos anos, estimou-se um média anual de 8400 consultas médicas,

900 coletas de Exame Citopatológico Preventivo do Câncer do Colo Uterino, 40

inserções de Dispositivo Intrauterino, além de inúmeros outros procedimentos

realizados.

O setor de ginecologia e obstetrícia localiza-se nas salas à esquerda no

Centro Materno Infantil. É composto atualmente por três consultórios, uma sala

para triagem, acolhimento e classificação de risco, uma sala de Enfermagem e

um banheiro de funcionários. Os banheiros públicos ficam localizados próximos a

recepção principal. A recepção é única para o setor de ginecologia e obstetrícia e

para o plantão pediátrico.

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Na mesma estrutura física ainda existe a Sala de Vacinas, os quartos para

repouso da equipe do plantão pediátrico e o Consultório utilizado pela

Nutricionista e pela Pediatra que atende à puericultura e o Ambulatório de Risco

(pediátrico).

Em relação à força de trabalho, o setor de ginecologia e obstetrícia conta

com uma equipe multidisciplinar, atualmente composta por uma gerente de

enfermagem, duas enfermeiras assistenciais, duas auxiliares de enfermagem,

sete médicos ginecologistas e obstetras, uma médica endocrinologista e uma

nutricionista.

Os atendimentos dos ginecologistas estão organizados de acordo com os

ambulatórios especiais: há o ambulatório de Pré Natal de Alto Risco, no qual

atendem três obstetras, o ambulatório de Patologia Cervical, no qual atendem

dois ginecologistas, o ambulatório de Adolescentes, no qual atende uma

ginecologista/obstetra, o ambulatório de Cirurgia Ginecológica, no qual atendem

dois ginecologistas e no ambulatório de Ginecologia Geral atendem quatro

ginecologistas/obstetras; além desses ambulatórios há atendimento da médica

endocrinologista, principalmente às gestantes.

A nutricionista atende duas vezes por semana as gestantes encaminhadas e

as enfermeiras, atualmente, atendem consultas de Enfermagem para orientação

sobre o DIU e preenchimento do consentimento pré informado (planejamento

familiar), consulta de Enfermagem para cadastro da gestante no SISPRENATAL e

realização dos testes rápidos de HIV e Sífilis, consulta de Enfermagem à gestante

no oitavo mês de gestação (orientações sobre aleitamento materno) e consulta de

Enfermagem à puérpera na primeira semana de saúde integral.

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8.8.6 Recursos Humanos

Unidade Enfermeiro Médico Técnico Enf. Higienizadora Adm.

CEMAI Ginecologia 2 7 2 1 2

8.8.7 Metas

EIXO NORTEADOR

METAS SUGESTÃO DE INTERVENÇÃO

EDUCAÇÃO PERMANENTE

• Grupos educativos em sala de

espera;

• Curso de preparação ao

nascimento e amamentação;

• Capacitação da equipe médica;

• Capacitação da equipe de

enfermagem

• Realização de grupos com

adolescentes (parceria PIM)

• Realização de grupos com

gestantes de alto risco

• Realização da 1º edição do

Curso de Preparação aoNascimento e Amamentação

• Realização de treinamento em

serviço dos médicos paraadequada alimentação dosistema Fly Saúde

• Realização de capacitação da

equipe de Técnicos deEnfermagem para a triagem eacolhimentos das pacientes

ESTRUTURA FÍSICA E EQUIPAMENTOS

• Sala de Acolhimento;

• Novas instalações.

• Adequação da antiga recepção

do setor de ginecologia parauma sala de acolhimento eclassificação de risco

• Organização de um consultório

para consultas de Enfermagem

• Organização do ambulatório

para procedimentos (injeções,retiradas de ponto, curativos,

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etc.)

• Organização de uma sala para

grupos

PLANEJAMENTO E GESTÃO

• Consulta de Enfermagem • Implementação das consultas

de Enfermagem à gestantes eem Aleitamento Materno

RECURSOS HUMANOS

• Capacitações permanentes • Organização e adequação de

agendas para que osprofissionais possam participar eministrar capacitações

RECURSOS FINANCEIROS

• O serviço não dispõe de recursos

específicos

8.9 Programa Bem-Me-Quer

8.9.1 Apresentação/Caracterização do Serviço

O Programa caracteriza-se por atender gestantes, puérperas e crianças

menores de um ano de vida, com alto risco clínico e/ou social.

Tem como principal objetivo: promover a qualidade de vida da população

de Santa Cruz do Sul, visando a diminuição da mortalidade materna, infantil e

fetal.

8.9.2 Histórico do Programa

Diante da problemática da mortalidade infantil, a Secretaria Municipal de

Saúde (SESA) criou, em agosto de 2002, o Comitê Municipal de Controle de

Mortalidade Infantil com a finalidade de acompanhar esta situação e propor ações

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específicas. No decorrer deste período várias questões já foram propostas e

implantadas pelo comitê, como necessidade de atendimento diferenciado a

crianças prematuras e melhorias no fluxo de atendimento a adolescentes e

gestantes na rede municipal.

Esse comitê transdisciplinar é formado por profissionais de diversos

setores públicos e privados do município que realizou estudos e investigações

que identificaram uma oscilação anual na taxa de mortalidade infantil no município

de Santa Cruz do Sul

Sendo assim, surgiu no ano de 2004 o Programa Bem-Me-Quer com vistas

a realizar ações com as crianças de risco clínico e ou social, para contribuir na

prevenção da mortalidade infantil e com as gestantes adolescentes ou

encaminhadas pela rede.

As ações organizadas e executadas pelo Programa são: assistência e

acompanhamento a gestantes e crianças em situação de risco, encaminhadas

pelos padrões da Resolução nº 146/2003-CIB/RS, além de encaminhamentos da

rede básica de saúde, hospitais e Conselhos do município; Consultas e visitas

domiciliares de Enfermagem e de Serviço Social; Encaminhamentos para rede

de atendimento e inclusão nas áreas de Saúde, Educação, Desenvolvimento

Social, Habitação, Conselho Tutelar, Previdência Social, Juizado da Infância e

adolescência, Ministério Público, Promotoria pública entre outros; Busca ativa de

gestantes, quando solicitadas pela rede;- Busca ativa de crianças faltosas do

Ambulatório de Risco; Identificação e acompanhamento de crianças em risco

nutricional; Concessão de algumas fórmulas infantis para crianças até 6 meses de

idade conforme critérios do Programa; Controle, registro e distribuição de

resultados dos testes do pezinho no município e acompanhamento das crianças

com as doenças nelas detectadas; Investigação de óbitos infantis e fetais;

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Parceria com o Programa Primeira Infância Melhor(PIM); Controle e

acompanhamento das internações hospitalares de crianças com menos de 1 ano

de idade; Realização de grupos de orientação, junto ao Centro Materno Infantil

para gestantes que estão realizando o Pré-Natal; Promoção de capacitações

sobre o Programa Bem-Me-Quer para outros serviços da rede. Entre bebês,

gestantes de risco e gestantes adolescentes, o Programa cadastrou em seu

sistema e passou a acompanhar 1.450 usuários distribuídos anualmente.

2014 2015 2016

601 570 557

Através de consultas de enfermagem, intervenção social, consultas de

nutrição e visitas domiciliares, controle e envio do teste do pezinho para hospital

de referência, o Programa realizou 6.500 atendimentos.

Para ingressar no Programa as crianças e/ou gestantes deverão atender

no mínimo um dos seguintes critérios:

Critérios isolados:

Idade gestacional < 36 semanas/Parto Domiciliar o u em outro lugar/Baixo peso

(<ou=2.500 kg)/APGAR<7 no 5º Minuto)

Critérios associados: Idade materna: menor de 19 anos ou superior a 35

anos/Grau de instrução< de sete anos/Três ou mais filhos vivos/Filhos

nascidos mortos (dois ou mais) da situação que cerca o nascimento do bebê.

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Além dos critérios destacados, as gestantes e ou bebês e puérperas são

encaminhadas pela rede para acompanhamento após a alta hospitalar quando na

avaliação do hospital entende-se com risco social.

8.9.3 Recursos Humanos do Programa Bem – Me – Quer

Unidade de Saúde Assistente Social Nutricionista Enfermeiro Técnico Enf. Adm.

Programa BemMe Quer

1 1 1 1 1

8.9.4 Metas

EIXO NORTEADOR METAS SUGESTÃO DE INTERVENÇÃO

EDUCAÇÃO PERMANENTE

• Qualificar a rede de profissionais da

atenção básica, em todos os níveisde atenção, como enfermeiros eagentes comunitários de saúderelacionadas a identificação ecuidados com os bebês de risco comvistas a qualificar o atendimento;

• Aumentar a participação dos

técnicos da equipe do Programa emcapacitações.

• Promover capacitações;

• Participar de capacitações

promovidas pela redesocioassistencial doMunicípio, bem como,eventos promovidos pelaSecretaria de Saúde doEstado e Ministério daSaúde.

ESTRUTURA FÍSICA E EQUIPAMENTOS

• Aquisição de veículo para realização

de maior número de visitasdomiciliares

• Organizar projeto e

submeter a edital junto aoConselho Municipal dosDireitos da Criança e doAdolescente.

PLANEJAMENTO EGESTÃO

• Estabelecer fluxo objetivando saber

100 % das gestantes com riscoclínico atendidas na rede pública desaúde;

• Articular o fluxo em conjunto

com o CEMAI e Ambulatórioda medicina da UNISC.

• Incentivar o aleitamento

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• Diminuir o fornecimento de fórmulas

a partir da articulação com a redepara incentivo intenso aoaleitamento materno;

• Contribuir com ações na rede

relacionada a Sífilis;

• Contribuir para a mortalidade infantil

no município permanecer abaixo dedois dígitos;

• Ampliar e intensificar ações coletivas

nas áreas da saúde da mulher e dacriança, público-alvo do Programa;

• Realizar avaliação social de 100%

das mães (FAMÍLIAS)queingressarem com seus filhos noambulatório de risco no CEMAI.

materno em ações individuaise coletivas com usuários enas unidades de saúde domunicípio;

• Participar do Comitê

Municipal da Sífilis emonitorar gestantes e bebêsque residem fora da área decobertura de estratégias desaúde da família;

• Acompanhar gestantes e

bebês e de risco clínico esocial até um ano de idade;

• Organizar grupos de

diferentes segmentos emparceria com o CEMAI,Ambulatório da medicina,PIM;

• Conhecer às famílias para

possibilitar efetividade nosencaminhamentos.

RECURSOS HUMANOS

• Manter o quadro atual, com o

acréscimo de profissional dapsicologia 10 horas semanais.

• Organizar projeto e submeter

a edital junto ao ConselhoMunicipal dos Direitos daCriança e do Adolescente.

RECURSOS FINANCEIROS

• Aumentar o valor para a execução

de novos projetos no Programa.

• Encaminhar projetos para

editais do COMDICA edemais editais que envolvammães e bebês.

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8.10 Planejamento Familiar

8.10.1 Apresentação/Caracterização do Serviço

O planejamento familiar tem como objetivo atender as pessoas em seus ciclos de

vida (adolescentes e idade adulta) fornecendo assistência integral em saúde.

Realiza ações individuais e coletivas para instrumentalizar os usuário sobre

métodos de planejamento familiar.

Realizadas consultas com Médicos, Enfermeiros e Psicólogos, reuniões

educativas, cadastro de pacientes para distribuição de insumos (Medicamentos

anticoncepcionais e preservativos), orientações e encaminhamentos para

realização de procedimentos cirúrgico nos casos de decisão por métodos

definitivos de planejamento familiar.

O município disponibiliza para as usuárias(os), contraceptivo oral,

contraceptivo injetável mensal e trimestral, DIU(dispositivo intra uterino),

preservativo feminino e masculino, ligadura tubária, vasectomia e implante

contraceptivo subcutâneo (Implanon) para as pacientes com vulnerabilidade

social avaliadas por equipe multidisciplinar.

A Laqueadura tubária (método cirúrgico irreversível para mulheres) está

sendo feita no Hospital de Monte Alverne, são realizadas cerca de oito

procedimentos mensais.

A vasectomia (método cirúrgico irreversível para homens) está sendo

realizada no Ambulatório Central, quinzenalmente, totalizando dez procedimentos

mensais.

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O município tem se esforçado em disponibilizar insumos de forma contínua,

em manter os procedimentos cirúrgicos dos métodos definitivos, garantindo assim

a efetividade do programa.

Avalia-se positivamente os resultados do planejamento familiar no município pois

vem proporcionando para muitas pessoas e famílias o direito a decidirem de

forma correta e adequada em ter ou não filhos, através da escolha do método que

consigam manter seu uso, garantindo assim a eficácia do mesmo.

8.10.2 Recursos Humanos

PlanejamentoFamiliar

Enfermeiro Psicólogo Equipes de apoio

1 1 Médico urologista, Equipe enfermagem PostoCentral, Médicos cirurgiões Hospital Monte Alvernee equipe de enfermagem.

8.10.3 Metas

EIXO NORTEADOR

METAS SUGESTÃO DE INTERVENÇÃO

EDUCAÇÃO PERMANENTE

• Capacitar continuamente os

profissionais de saúde.

• Instituir fluxos, protocolos e

manuais

ESTRUTURA FÍSICA E EQUIPAMENTOS

• Recursos materiais (transporte,

computador, copiadora,impressora, telefone)/logística

• Manter transporte dos pacientes

para a realização doprocedimento da ligadura tubária;

• Manter equipamentos (telefone,

impressora, copiadora,) paraefetuar a logística dosprocedimentos

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PLANEJAMENTOE GESTÃO

• Disponibilizar recursos

audiovisuais e visuais, comocartazes, vídeos sobreplanejamento familiar, gravidezindesejada e na adolescência;

• Garantir atendimento a todos os

casais que procurem informaçõessobre métodos contraceptivos;

• Fortalecer a qualidade das

orientações sobre planejamentofamiliar;

• Realizar levantamento,

organização e análise de dadosestatísticos e epidemiológicos dosíndices de natalidade.

• Produção do conhecimento da

população sobre anticoncepção egestação planejada;

• Atendimento em tempo oportuno

e resolutivo;

• Melhoria na qualidade do serviço;

• Redução do número de

gestações não planejadasatravés de intervenções deacordo com o perfilepidemiológico local.

RECURSOS HUMANOS

• Manter equipe • Garantir ao usuário um

atendimento integral, resolutivo ehumanizado

RECURSOS FINANCEIROS

Prover recursos para

financiamento e auxílio dasmetas propostas, sejamunicipal, estadual oufederal;

Articular com planejamento e a

gestão sobre os recursosfinanceiros municipais, estaduaise federais disponíveis para estasações.

8.11 Programa Primeira Infância Melhor – PIM

8.11.1 Apresentação/Caracterização do Serviço

O Primeira Infância Melhor iniciou suas atividades em Santa Cruz do Sul

em Julho de 2008, quando foi assinado o termo de adesão entre o município e o

estado do Rio Grande do Sul.

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O programa tem como sede uma sala localizada aos fundos do Centro

Materno Infantil (CEMAI) e seu objetivo é o acompanhamento da primeira infância

desde a gestação até os 3 anos de idade, fortalecendo a família e orientando-os

sobre o desenvolvimento infantil, visando trabalhar as capacidades e

potencialidades de seus bebês e crianças.

Este programa envolve ações de três secretarias que compõem o Grupo

Técnico Municipal – GTM, Educação, Saúde e Politicas Públicas, trabalhando de

forma conjunta, atendendo um dos eixos estruturantes do PIM, que é a

intersetorialidade. Este grupo, é responsável pelo mapeamento das famílias

beneficiadas, além de fazer a interlocução entre as secretarias, bem como a

articulação com a rede de serviços e sensibilização de segmentos da sociedade.

Visa também, a solução de problemas sociais complexos que necessitam ser

vistos em sua totalidade.

Atualmente, a equipe de profissionais do GTM é composta por uma

Pedagoga, uma Psicóloga e Enfermeira. Além destes profissionais faz parte da

equipe também, uma Monitora Pedagógica, responsável pelo acompanhamento

do planejamento e das atividades das visitadoras e um Digitador, responsável

pelo cadastramento e das informações sobre acompanhamento do

desenvolvimento das crianças, enviado mensalmente à esfera estadual, via

sistema próprio.

O Programa possui 10 visitadoras, estagiários com vínculo CIEE, dos

cursos de Psicologia, Enfermagem, Serviço Social e Pedagogia que atendem em

4 bairros, sendo eles o Bom Jesus, Beckenkamp, Santa Vitória e Menino Deus,

com uma média de 120 famílias atendidas/mês.

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As visitadoras organizam e planejam suas atividades em modos de

atenção individual, compreendendo crianças de 0 a 3 anos e gestantes e modos

de atenção grupal visando atender gestantes.

As atividades individuais são realizadas nas próprias residências das

famílias, com horário estabelecidos, uma vez por semana. O formato grupal

acontece nas Estratégias Saúde da Família (ESF) ou em espaços cedidos pela

Comunidade.

Todas as ações são planejadas pelos Visitadores, sob orientação dos

Monitores, conforme a faixa etária e as necessidades das crianças e gestantes.

O trabalho é desenvolvido com as mães para que elas executem a

atividade em conjunto com as crianças, orientando as famílias, a partir de sua

cultura e experiências, para que promovam o desenvolvimento integral de suas

crianças, desde a gestação até os seis anos de idade, focando as quatro

dimensões do desenvolvimento: Linguagem, Motricidade, Sócio-afetivo e

Cognitivo.

8.11.2 Recursos Humanos

VisitadorDomiciliar

Digitador GTM Saúde:

Coordenador

GTM Educação:

Pedagoga

GTM Social Monitor

10 1 1 1 1 0

8.11.3 Metas

Eixo Norteador Metas Sugestão de Intervenção

• Sensibilizar os profissionais que • Reuniões de Rede;

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EDUCAÇÃO

PERMANENTE

atuam na área da saúde da Rede

Pública para uma melhor

compreensão do desenvolvimento

infantil nos aspectos cognitivos,

psíquicos e sociais.

• Elaborar em conjunto com a

Secretaria Municipal de Educação e

Desenvolvimento Social o Plano

Municipal da Primeira Infância;

• Realizar Campanhas de promoção

da primeira infância em datas

específicas;

• Criar data específica para as

gestantes, denominada ''Dia da

Gestante'';

• Reuniões de Equipe nas ESFs;

• Reunião, eventos, praça, bairro

para divulgação do PIM;

• Evento Municipal para

gestante;

ESTRUTURA

FÍSICA E

EQUIPAMENTOS

• Aquisição de um notebook para

utilização nas formações e no

trabalho do PIM;

• Aquisição de material lúdico (jogo,

brinquedo, Livro de Estória);

• Compra de um notebook;

• Compra de jogos, brinquedos e

livros de estória;

PLANEJAMENTO

E GESTÃO

• Implementar normas e rotinas nas

atividades do Visitador;

• Padronização de normas e

rotinas;

RECURSOS

HUMANOS

• Cadastrar um monitor para trabalho

no PIM;

• Contratação de um monitor

para acompanhamento dos

visitadores do Programa;

RECURSOSFINANCEIROS

• Alocar recursos do PIM para auxílio

das metas propostas;

• Articular com planejamento e a

gestão sobre recursosfinanceiros municipais e

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estaduais disponíveis paraestas ações;

8.12 Ambulatório do Idoso, Diabético e Hipertenso

8.12.1 Apresentação/Caracterização do Serviço

Criado em 2009, tem como objetivo realizar a prevenção, diagnóstico e

tratamento de HAS e DM, diminuir a incidência de complicações relativas a

doenças crônico degenerativas e doenças comuns aos idosos através de um

sistema de atendimento integralizado, assegurando melhor qualidade de vida. Os

atendimentos são direcionados a hipertensos, diabéticos e idosos residentes no

município, descompensados e referenciados pelas UBSs e ESFs. O serviço

disponibiliza atendimento médico (clínica geral e endocrinologia), enfermagem,

nutrição, psicologia e assistência social, individualizados ou em grupos de

atenção continuada e comunitário.

8.12.2 Recursos Humanos

Unidade Saúde Enfermeiro Médico Técnico Enf. Adm

Amb Especialidade

1 04 02 1

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8.12.3 Metas

EIXO NORTEADOR METAS SUGESTÃO DE INTERVENÇÃO

EDUCAÇÃOPERMANENTE

• Criação de grupos de

Fisioterapia Idosos/DM;

• Ampliar Busca ativa de

pacientes através de VisitasDomiciliares;

• Manutenção Grupos DMs,

adolescentes Dms e Idosos;

• Manutenção fornecimento

insumos DM;

• Criação Oficina Culinária;

• Atendimento odontológico para

cadastrados Dms e Idosos;

• Ambulatórios de especialidades

vinculados a idosos e diabéticos;

• Criação do Ambulatório de

Feridas Municipal.

• Contratação de Fisioterapeuta

20 hrs;

• Carro Próprio ou disponível 2

dias semana;

• Maior número de funcionários

para atender o aumento dademanda de grupos;

• Espaço físico e

materiais/equipamentosnecessários;

• Apoio dos Ambulatórios da

UNISC através de convêniopreviamente firmado.;

• Busca de recursos Federais e

Estaduais para implementar oambulatório de feridas.

ESTRUTURA FÍSICAE EQUIPAMENTOS

• Aumento da estrutura física;

• Equipamentos para oficina de

culinária;

• Computadores;

• Sala e materiais para Ambulatório

de Feridas

• Locação de salas no mesmo

prédio para seguimento dotrabalho e projetos composterior compra demateriais/equipamentos

PLANEJAMENTO EGESTÃO

• Ampliar e promover um

atendimento direcionado,qualificado e especializado aoindivíduo idoso e/oudescompensado dentro da área

• Apoio da Gestão para

realização de projetos quecontemplem os objetivos erealização de metas.

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de Diabetes e Hipertensão.

RECURSOSHUMANOS

• Aumento no número de horas

dos profissionais de nutrição epsicologia;

• 01 Técnico de Enfermagem

• Psicologia e nutrição mais 20

hrs;

• 01 Técnico em enfermagem 36

hrs para apoio nos grupos DMs

8.13 Comitê Municipal de Transmissão Vertical para Sífilis e HIV

O Comitê Municipal de Transmissão Vertical para Sífilis e HIV, foi instituído

no município em 26 de outubro de 2015 através da portaria 21.615. É um órgão

colegiado, intersetorial, de natureza consultiva, normativa e investigação, com o

objetivo de:

• Contribuir para o conhecimento sobre os indicadores dos óbitos

relacionados à AIDS, bem como os indicadores da transmissão vertical de

HIV e Sífilis, suas causas (fatores determinantes e condicionantes) e os

fatores de risco associados);

• Analisar e avaliar periodicamente os principais problemas observados nos

estudos dos óbitos por AIDS e, nos casos de transmissão vertical do HIV,

sífilis, bem como medidas realizadas de intervenção para redução dos

referentes agravos;

• Propor medidas que possam impactar na: a) ocorrência de mortes evitáveis

por AIDS; b) ocorrência de transmissão vertical do HIV, sífilis, por meio de

ações conjuntas entre serviços de saúde nas três esferas governamentais

e controle social, reduzindo a mortalidade e letalidade da AIDS e a

transmissão vertical HIV e Sífilis.

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É constituído por representantes do Centro Municipal de Atendimento a

Sorologia, 13ª Coordenadoria Regional de Saúde, da 28ª Região de Saúde,

Vigilância Epidemiológica Municipal, Hospital Santa Cruz, Hospital Ana Nery,

Coordenação Municipal Atenção Básica, Centro Materno Infantil, Comitê de

Mortalidade Infantil, entre outros.

8.13.1 Metas

EIXO NORTEADOR METAS SUGESTÃO DE INTERVENÇÃO

EDUCAÇÃO PERMANENTE

• Realizar ações educativas para

profissionais de saúde dasUBS/ESF com a finalidade deatualizar as equipes sobreprotocolos de tratamento de sífilise seguimento de sífilis congênita;

• Capacitar profissionais para as

ações de vigilânciaepidemiológica;

• Capacitar profissionais para

diagnóstico e notificaçãoadequada dos casos

• Realização de capacitações

de profissionais de saúde;

• Realizar cursos de Vigilância

Epidemiológica da TV deSífilis e HIV para rede deatenção básica;

• Realização de capacitações

de profissionais de saúde;

PLANEJAMENTO EGESTÃO

• Realizar investigação de 100% dos

casos de sífilis em gestante e sífiliscongênita;

• Melhorar o tratamento e

acompanhamento do parceiro degestante com sífilis;

• Busca ativa, por parte das equipes,

dos casos de abandono detratamento da gestante, parceiroe/ou criança exposta a sífilis;

• Investigar os casos de sífilis

em gestante e sífiliscongênita;

• Estimular junto a atenção

básica a busca do parceiro epré-natal do parceiro dagestante com sífilis;

• Estimular e orientar as

equipes de saúde;

• Realizar puericultura e

acompanhar os casos de

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• Realizar o acompanhamento de

100% dos casos de criançaexposta a sífilis até a mesmacompletar 18 meses.

criança exposta a sífilis naatenção básica.

8.14 Comitê Municipal e Prevenção o Suicídio

8.14.1 Apresentação/Caracterização do Serviço

O Comitê Municipal de Prevenção ao Suicídio foi constituído para propor

políticas entre governo e sociedade civil com ações articuladas na prevenção do

suicídio.

O Comitê é composto por técnicos dos Serviços de Saúde Municipal e

Entidades não governamentais envolvidos em ações de prevenção ao Suicídio.

As reuniões se dão ordinariamente uma vez ao mês e extraordinário

quando necessário.

O Setembro Amarelo é o mês em que o Comitê concentra suas ações.

8.15 Comitê Municipal de Ações de Redução da Mortalidade Infantil e Fetal

O Comitê Municipal de Ações de Redução da Mortalidade Infantil e Fetal é

um comitê institucional, multiprofissional, confidencial, não coercitivo ou punitivo,

com caráter formativo e educativo que têm a função de analisar todos os óbitos

infantis e fetais e apontar medidas de intervenção para a redução destes óbitos

no município de Santa Cruz do Sul.

É constituído por representantes da Secretaria Municipal de Saúde,

Coordenação da Atenção Básicas de Saúde; Saúde Mental; Centro Materno

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Infantil; Vigilância Epidemiológica; Programa Bem Me Quer; representante

médico, Programa Primeira Infância Melhor; Planejamento Familiar, Política do

Desenvolvimento Nutricional, Centro Municipal de Atendimento à Sorologia;

representante Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social e Habitação;

representante da Secretaria Municipal de Educação; representante de cada

hospital (Santa Cruz, Ana Nery e Monte Alverne), representante Universidade de

Santa Cruz do Sul - Departamento da Área da Saúde; representante do Conselho

Municipal de Saúde; representante Pastoral da Criança; representante da 13ª

Coordenadoria Regional de Saúde da Área Materno-Infantil, representante de

convênios e sindicatos.

O Comitê reúne-se em caráter ordinário mensalmente e

extraordinariamente quando necessário, na Secretaria Municipal de Saúde, com

datas pré-estabelecidas conforme cronograma anual. Aos membros do Comitê

Municipal de Ações de Redução da Mortalidade Infantil e Fetal compete: sugerir

aos gestores a criação ou melhorias nos serviços da área materno-infantil na rede

de assistência; colaborar para realização de capacitações; propor a criação de

políticas públicas voltadas à proteção da vida, do binômio mãe-bebê; comparecer

pontualmente às reuniões e eventos promovidos pelo Comitê; promover a

integração entre a entidade representante e as ações propostas pelo Comitê e

mantê-la informada acerca dos dados divulgados pelo mesmo.

Os objetivos deste Comitê são: propor políticas de parceria entre governo e

sociedade civil para a proteção à criança e adolescente, com ênfase na gestação

e no primeiro ano de vida, no município de Santa Cruz do Sul, promover a

realização de eventos; cursos, e capacitações relativas à temática das causas de

mortalidade infantil e fetal; acompanhar os convênios, contratos e acordos de

cooperação técnica, visando a realização dos seus objetivos; integrar as ações do

governo e das entidades civis, no acompanhamento e ampliação das políticas da

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Rede Cegonha; informar, comunicar e desencadear a mobilização social no

município em relação à redução da mortalidade infantil e fetal.

As finalidades do Comitê Municipal de Ações de Redução da Mortalidade

Infantil e Fetal são: Analisar os atestados de óbitos e as investigações dos óbitos

infantis e fetais; Monitorar os serviços de saúde que prestam assistência materno

infantil (rede básica, serviços especializados, hospitais, rede privada e outros);

Elaborar relatórios, análise, discussão e socialização dos resultados; Estimular as

autoridades competentes e atuar na problemática da mortalidade infantil e fetal

tomando as medidas necessárias.

8.15.1 Metas

EIXONORTEADOR

METAS SUGESTÃO DE INTERVENÇÃO

EDUCAÇÃOPERMANENTE

• Capacitações permanentes

• Realização anual da Semana do

Bebê envolvendo 100% da RedeBásica de Saúde;

• Realização anual de Ações na

Semana Mundial de AleitamentoMaterno, com ações em pelomenos 50% das Unidades deSaúde;

• Realização de capacitações e

treinamentos específicos, conformedemanda

ESTRUTURAFÍSICA E

• Espaço físico específico

para as ações do ComitêMunicipal de Ações deRedução da MortalidadeInfantil e Fetal

• Computador e impressora;

• Organização de uma sala

específica para guardar osmateriais referentes ao Comitê epara trabalho específico dos

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EQUIPAMENTOS assuntos do Comitê.

PLANEJAMENTOE GESTÃO

• Realizar uma reunião

mensal;

• Investigar e discutir em

reunião 100% dos óbitosinfantis e maternos

• Organizar o cronograma de

reuniões sempre no início de cadaano, atentando para feriados;

• Incluir os óbitos para discussão nas

pautas das reuniões

RECURSOSHUMANOS

• Garantia da participação

efetiva nas reuniões de 60%dos serviços representadosno Comitê;

• Destinação de 4 horas

específicas ao trabalho juntoao Comitê

• Organização e adequação de

agendas para que os profissionaispossam participar efetivamente econtinuadamente das reuniões;

• Destinação de, pelo menos, um

turno de trabalho da(o)Secretária(o) e da Presidente parao trabalho específico relacionadoao Comitê Municipal de Ações deRedução da Mortalidade Infantil eFetal

RECURSOSFINANCEIROS

• O serviço não dispõe de

recursos específicos

8.16 Vigilância em Saúde

8.16.1 Vigilância Sanitária

8.16.1.1 Apresentação/Caracterização do Serviço

Atualmente o Núcleo de Vigilância Sanitária está localizado na Rua

Senador Pinheiro, 358, nesta cidade.

Dentre as ações desenvolvidas por este núcleo estão aquelas relativas as

atividades gerais de Fiscalização, cujo impacto repercute diretamente na saúde

da população municipal, regulando todo e qualquer estabelecimento de pessoa

física ou jurídica que produza, fabrique, manipule, fracione, comercialize,

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distribua, armazene, transporte, venda e/ou entregue produtos e serviços de

interesse à saúde, em conformidade com o disposto na legislação sanitária

vigente. Para tanto, por meio da equipe de servidores responsáveis pela

fiscalização, realizam vistorias nos mais variados tipos de estabelecimentos

objetivando a emissão de Alvarás de Saúde, iniciais ou renovações, além das

inspeções de rotina, averiguação de denúncias, instauração de Processos

Administrativos Sanitários, retirada de produtos irregulares do mercado, coleta e

envio de amostras de alimentos para o Laboratório central do estado do Rio

Grande do Sul – LACEN/RS para averiguação da conformidade dos mesmos,

emissão de relatórios e pareceres diversos em atendimento às necessidade dos

estabelecimentos, demandas oriundas do Ministério da Saúde e Ministério

Público, entre outros. Além destas ações, conjuntamente com o Setor de

Epidemiologia, investiga surtos que podem ter ocorrido pela ingestão de água

e/ou alimentos contaminados.

8.16.1.2 Recursos Humanos do Núcleo de Vigilância Sanitária

Coord. Méd.Veterin.

Químico Enferm. Farma-cêutica

Fiscais

Cedidos

Ag. Adm. Motoris-tas

Aux. de

Serviços

Servente

01 01 01 03 01 02 01 02 01 01

8.16.1.3 Metas do Núcleo de Vigilância Sanitária

EIXO

NORTEADOR

METAS SUGESTÃO DE INTERVENÇÃO

EDUCAÇÃO • Capacitação sobre assuntos

pertinentes a fiscalização

• Dispor de recurso financeiro

para custear as capacitações

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PERMANENTE sanitária;

• Atualização.

ESTRUTURA

FÍSICA E

EQUIPAMENTOS

• Substituição gradativa por

computadores novos,aquisição de tablets,programas para as ações e dematerial permanente, comocadeiras e mesas.

• Reestruturação de mobiliários

e equipamentos;

PLANEJAMENTO

E GESTÃO

• Conhecimento dos gestores a

respeito das ações que sãodesenvolvidas;

• Realizar 1200 fiscalizações

Sanitárias por ano;

• Realizar reuniões

periódicas com a gestão.

• Gratificações específicas

para fiscais sanitários(percentual a ser definido)

RECURSOSHUMANOS

• Aumento do número de fiscais

para atuarem junto à vigilância;

• Exames periódicos de saúde –

PCMSO E PPRA (efetivos).

RECURSOS

FINANCEIROS

• Teto financeiro Estadual e

Federal da Vigilância em Saúde

8.16.2 Núcleo de Vigilância Ambiental em Saúde

8.16.2.1 Apresentação/Caracterização do Serviço

Também localizado na Rua Senador Pinheiro, 358, nesta cidade, este setor

é responsável pelas ações voltadas à Vigilância Ambiental em Saúde relacionada

a riscos não biológicos - Vigilância da Qualidade da Água para Consumo

Humano, e biológicos - combate à Dengue, Raiva, Leishmaniose, Febre Amarela

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e Triatomíneos. Além destas, inclui-se neste núcleo o combate ao simulídeo

(borrachudo), considerado em nossa região como um agravo à saúde.

A Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano compreende as

atividades de coleta de amostras de água, para fins de monitoramento, seguindo

diretrizes do Plano Nacional de Amostragem para Vigilância da qualidade da água

para consumo humano, contemplando os parâmetros de coliformes totais,

turbidez, flúor (íon fluoreto) e cloro residual livre, recebimento dos controles de

qualidade dos prestadores de serviço, cadastro das diferentes modalidades de

abastecimento e alimentação do Sistema de Vigilância da Qualidade da Água

para Consumo Humano – SISAGUA do Ministério da Saúde. Com base nos

dados obtidos aciona os prestadores de serviços, entre os quais a CORSAN, a

Prefeitura e os responsáveis por Sociedades Hídricas para adequação de

inconformidades, detectadas tanto no monitoramento mensal realizado quanto

nos relatórios de controle de qualidade recebidos, incluindo aí os

encaminhamentos para implantação de tratamento em locais servidos por rede de

distribuição de água in natura.

Para fins do monitoramento anteriormente descrito utiliza o Laboratório

Regional da 13ª Coordenadoria Regional de Saúde (13ª CRS), integrante da rede

pertencente ao Laboratório Central de Saúde Pública do estado do Rio Grande do

Sul. Atualmente todas as amostras a serem coletadas são cadastradas no

gerenciador de Ambiente Laboratorial – GAL, módulo Ambiental.

Ainda, em parceria com os Agentes Comunitários de Saúde realiza coletas

de água em propriedades da Zona Rural, com abastecimento unifamiliar,

realizando distribuição de hipoclorito de sódio para tratamento da água. Engloba

também atividades educativas pertinentes a área, entre outros, por meio da

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distribuição de materiais informativos, participação em encontros e atendimento

ao público.

O combate à Dengue compreende:

• Visitas domiciliares em todos imóveis da área urbana do Município,

realizadas pelos Agentes Comunitários de Saúde, durante o ano,

dividido em 06 ciclos bimestrais, com o intuito de orientar os moradores

para eliminarem criadouros de mosquito e orientações gerais sobre as

doenças por ele transmitida;

• Visitas domiciliares realizadas em todos os 38 bairros do Município,

pelos ACEs (Agentes de Combate a Endemias), para a realização do

LI+TR(levantamento de índice + tratamento), onde são capturadas

larvas para análise laboratorial, e também a aplicação de larvicidas

quando necessário. 3) Visitas domiciliares para averiguação de

denúncias recebidas pelo setor de combate à Dengue. 4)Visitas

domiciliares para realizar o LIRA(levantamento de índice rápido de

infestação), em Julho e Novembro, tarefa esta realizada pelos ACEs,

onde são visitados 20% do total de imóveis urbanos, cujo resultado

define a condição de infestação do Município;

• Realização de palestras em Escolas, Empresas e outros, com o objetivo

de orientar as pessoas sobre o risco da infestação pelo mosquito e suas

consequências;

• Realização de mutirões de limpeza em locais que se encontram em

situação crítica, no que se refere a acúmulo de lixo e outros;

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• Transmissão de todas informações a 13ªCRS e Ministério da Saúde,

através do programa SISPNCD;

• Entrevistas a rádios, jornais e televisão dos dados apurados, assim

como solicitação da participação da comunidade no combate ao Aedes

Aegypti;

• Realização do Dia Nacional de Combate à Dengue, que ocorre

anualmente, sempre no penúltimo sábado de novembro, com exposição

na Praça Getúlio Vargas e distribuição de materiais. informativos

(panfletos).

O Programa de Controle de Zoonoses consiste atualmente em distribuição

de folders e palestras educativas, orientando a população para os sintomas e

prevenção da Raiva Humana e a Leishmaniose. No caso da Leishmaniose, o

Departamento de Vigilância e Ações em Saúde encaminha o material

encaminhado pelo médico veterinário, para exame sorológico no LACEN/RS.

Para o controle da febre amarela o município, com a participação de todos

os núcleos, atua em parceria com técnicos da 13ª Coordenadoria de Saúde,

seguindo o estabelecido nas diretrizes estadual e federal.

O Programa Municipal de Combate ao simulídeo (borrachudo) tem como

objetivo principal a redução dos agravos à saúde ocasionados pelo ataque destes

insetos. O município de Santa cruz do Sul, naturalmente, é propício ao

desenvolvimento do borrachudo em praticamente todo o seu território, sendo que

em alguns locais, especialmente na Zona Rural, os ataques ocorrem de forma

intensa. O trabalho consiste na aplicação de um larvicida biológico (Bacillus

thuringiensis variedade israelensis – B.t.i.), em média a cada 15 dias, perfazendo

o total de três aplicações em pontos de água corrente de arroios e córregos em

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geral, interrompendo o ciclo reprodutivo do inseto. As doses e as distâncias de

aplicação (pontos) são determinadas de acordo com as Normas Técnicas e

Operacionais do estado do Rio Grande do Sul. Os trabalhos se concentram,

normalmente, entre os meses de novembro e março de cada ano. O produto

(B.t.i.) é adquirido com recursos próprios do município. Para 2018 montaremos

duas equipes com a contratação de um agente de endemias e com os três

operários do quadro de funcionários, para fazer o controle durante o ano todo.

8.16.2.2 Recursos Humanos do Núcleo de Vigilância Ambiental em Saúde

AgenteAdministrativoResponsável

Químico Médico Veterinário Agente deEndemias

Operários

01 01 01 11 03

8.16.2.3 Metas do Núcleo de Vigilância Ambiental em Saúde

EIXO

NORTEADOR

METAS SUGESTÃO DEINTERVENÇÃO

EDUCAÇÃO

PERMANENTE

• Treinamento nas diversas áreas

de atuação;

• Manter ações permanentes

voltadas à educação/capacitaçãodo setor regulado, escolas epúblico em geral;

• Criar um dia por semana para que

a população elimine criadouros demosquitos.

• Solicitação de capacitação

à Vigilância AmbientalEstadual;

• Manter os ACS no auxílio

da operação da Dengue.Confecção e distribuiçãode materiais impressosespecíficos para cadasetor,

ESTRUTURA FÍSICAE EQUIPAMENTOS

• Ampliar a sala da Dengue, • Substituição de

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manter as atividadesdesenvolvidas dentro doprograma mediante acesso atodos os meios e materiaisnecessários, veículos,computadores, etc.

equipamentos eacessórios utilizadosnas atividadesrotineiras.

PLANEJAMENTO

E GESTÃO

• Realizar tratamento com larvicida

em todos os bairros infestados,quando houver indicação;

• Realização de inspeção sanitária

na totalidade das formas deabastecimento classificadas comoSistema de abastecimento deÁgua para consumo Humano –SAA e Solução AlternativaColetiva de Abastecimento deÁgua para Consumo Humano –SAC;

• Criação de uma equipe para o

Programa Municipal de Combateao Simulídeo (borrachudo) paraum trabalho durante o ano todo.

• Mapeamento dos focos de

Leishmaniose do município ecolocação das armadilhas paraidentificar o possível vetortransmissor da leishmaniose nomunicípio.

• Aumentar o número de visitas

domiciliares doa agentes deendemias

• Dispor de profissional de

nível superior atuandoexclusivamente nogerenciamento doprograma no município;

• Fazer parcerias com

outras secretarias nocombate ao mosquitoaedes aegypti,especialmente com aSecretaria de Educaçãopara divulgação emescolas.

RECURSOS

HUMANOS

• Dispor de recursos humanos

habilitados e em quantidadesuficiente para manter eaprimorar as ações desenvolvidasdentro do VIGIAGUA e játotalmente implementadas no

• Contratação e

capacitação de umservidor de nível médiopara atuarexclusivamente noVIGIAGUA, dadas as

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município. exigências cada vezmaiores para execuçãoplena do programa.

RECURSOS

FINANCEIROS

• Dispor de recursos para

implementar as metas esugestões dos itens anteriores;

8.16.3 Núcleo de Vigilância em Saúde do Trabalhador

8.16.3.1 Unidade Municipal de Referência em Saúde do Trabalhador – UMREST

8.16.3.1.1 Apresentação/Caracterização do Serviço

A UMREST foi implantada em Santa Cruz do Sul, pela Lei Municipal nº

3.735, de 12 de julho de 2001, tendo sido inaugurada no dia 06 de dezembro de

2001 e é parte integrante da política de Saúde do Trabalhador, entendida como

um conjunto de ações de promoção, de prevenção, de vigilância e de assistência,

visando a saúde integral dos trabalhadores submetidos a riscos e agravos das

condições e dos processos de trabalho.

Desta forma, a UMREST trata-se de um posto de saúde especializado em

saúde do Trabalhador, responsável por prestar atendimento aos munícipes que

sofrem de alguma doença e/ou acidentes relacionados ao trabalho. Dentre as

suas atribuições destaca-se atendimentos em grupo e/ou individual, vigilância

epidemiológica, vigilância em ambientes e processos de trabalho, investigação de

óbitos, assistência e reabilitação.

Este núcleo se encontra no prédio localizado na Rua Ernesto Alves de

Oliveira, 858, e compreende uma atuação contínua e sistemática, ao longo do

tempo, no sentido de detectar, conhecer, pesquisar e analisar os fatores

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determinantes e condicionantes dos agravos à saúde relacionados aos

processos, e ambientes de trabalho. A UMREST/SCS realiza vigilância à saúde

dos trabalhadores, por meio de monitoramento do processo produtivo, terapias e

metodologias de reabilitação à saúde de trabalhadores com distúrbios, sequelas e

mutilações que exigem atendimento para dor, acompanhamento psicossocial,

tanto no processo de tratamento como no retorno ao trabalho; organiza e

centraliza o sistema de informações em saúde do trabalhador (SIST-SUS) do

município, recebendo as informações dos trabalhadores assistidos pela rede e

das ações de vigilância, para alimentar o Sistema Regional de Informações.

8.16.3.1.2 Recursos Humanos

Unidade Terapeuta Ocupacional

Médico Técnico Enf. Aux. de Enf. Fisioterapeuta

UMREST 1 1 1 1 1

8.16.3.1.3 Metas

EIXO NORTEADOR

METAS SUGESTÃO DE INTERVENÇÃO

EDUCAÇÃO PERMANENTE

• Buscar novas tecnologias para a

reabilitação física;

• Manter as capacitações com as

UBS’s e ESF’s;

• Aumentar a participação em

• Participação em Congressos,

Seminários e Cursos;

• Manter as participações nas

reuniões de equipes dasUBS’s e ESF’s;

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palestras.

ESTRUTURA FÍSICA E EQUIPAMENTOS

• Melhorar a estrutura da UMREST;

• Oferecer sala com acessibilidade e

conforto;

• Adquirir materiais e equipamentos;

• Criar a sala de Terapia

Ocupacional.

• Transferência de local,

proporcionando a integraçãomultiprofissional;

• Aquisição de equipamentos

conforme disponibilidadefinanceira;

• Investir em materiais

necessários para areabilitação.

RECURSOS HUMANOS

• Disponibilizar profissional da

área de psicologia.

Conforme disponibilidadefinanceira e concurso previsto

RECURSOS FINANCEIROS

• Recurso próprio municipal • Não há.

8.16.4 Núcleo de Vigilância Epidemiológica e Imunizações

8.16.4.1 Vigilância Epidemiológica

8.16.4.1.1. Apresentação/Caracterização do Serviço

A Vigilância Epidemiológica (VE) é um Setor vinculado à Secretaria

Municipal de Saúde desde 30 de dezembro de 1997, a partir da Lei Municipal nº

3.127 de 1997. O Departamento de Vigilância e Ações em Saúde foi criado

posteriormente, em julho de 2001, composto pelos setores de Vigilância Sanitária,

Vigilância Ambiental, Vigilância Epidemiológica, Imunizações e Saúde do

Trabalhador.

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O serviço de Vigilância Epidemiológica tem como objetivos conhecer e

monitorar o perfil epidemiológico das doenças e agravos no município (onde,

como, quando e por que ocorrem), visando ao controle, à prevenção e

erradicação, quando possível. Fornece informações técnicas permanente aos

gestores locais para o estabelecimento de prioridades, a fim de melhorar cada vez

mais o nível de saúde da população.

Os sistemas de informação do Ministério da Saúde e os programas de

vigilância epidemiológica da Secretaria Municipal da Saúde de Santa Cruz do Sul

são importantes fontes de acompanhamento do perfil epidemiológico da

população e tem especial significado na percepção da magnitude e nas

tendências dos vários indicadores sociais e de saúde da nossa cidade. São

também essenciais para o planejamento e o controle de ações por parte dos

gestores do SUS.

É competência desse serviço o recebimento e investigação das doenças e

agravos de notificação compulsórias constantes na Portaria 204

(17/fevereiro/2016) do Ministério da Saúde, tendo suas ações e funções

norteadas pelo Guia de Vigilância em Saúde (MS/2016). Os profissionais e

serviços de saúde são obrigados a notificar no Sistema de Informação de

Agravos de Notificação (SINAN) casos suspeitos referidos na Portaria.

Além disso, a equipe de Vigilância Epidemiológica gerencia, à nível

municipal, o Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) e o Sistema de

Informação sobre Nascidos Vivos (SINASC).

As informações recebidas e geradas pela Vigilância Epidemiológica são

disponibilizadas por telefone ou e-mail, para assessoria técnica aos profissionais

de saúde.

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8.16.4.1.2 Sistema de Informação de Agravos de Notificação – SINAN

O SINAN é alimentado, principalmente, pela notificação e investigação de

casos de doenças e agravos que constam na lista de doenças de notificação

compulsória (Portaria n°204, de fevereiro de 2016), sendo facultado a estados e

municípios a inclusão de outros agravos de saúde importantes da região. No RS

foi incluído toxoplasmose e hidatidose.

Sua utilização permite a realização de análises de ocorrência de eventos

na população e fornece subsídios para explicar as causas das doenças e indicar

riscos aos quais a população está sujeita, contribuindo para identificação da

realidade epidemiológica de determinada área populacional.

Seu uso descentralizado para os municípios contribui para a

democratização da informação, permitindo acesso a todos profissionais de saúde

e comunidade, sendo um instrumento relevante para auxiliar no planejamento da

saúde, definir prioridades e avaliar o impacto das intervenções.

8.16.4.1.3 Sistema de Informações de Nascidos Vivos – SINASC

O SINASC é um sistema nacional que foi implantado oficialmente a partir

de 1990 em Santa Cruz do Sul. Utiliza como documento fonte a Declaração de

Nascido Vivo (DN), padronizada para todo o país e emitida pelo Ministério da

Saúde. A Secretaria de Saúde Municipal disponibiliza o documento que é

preenchido nos hospitais.

A DN é documento obrigatório a ser apresentado no momento da

realização do Registro Civil de Nascimento.

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8.16.4.1.4 Sistema de Informações de Mortalidade – SIM

O SIM foi municipalizado em 2000 e, desde então, vem investindo na

qualificação dos dados contidos nas Declarações de Óbito (DO), por meio de

revisão de prontuários hospitalar e ambulatorial, contato com médico assistente,

família e Delegacias de Polícia, bem como pesquisa em outros sistemas de

informação e meios de comunicação. Destacamos também, como fonte de

melhoria da qualidade do preenchimento da DO, capacitações para médicos e

funcionários administrativos, contato com o próprio médico atestante do óbito,

orientando sobre o correto preenchimento e esclarecendo causas de morte mal

definidas.

8.16.4.1.5 Recursos Humanos da Vigilância Epidemiológica

VigilânciaEpidemiológica

Enfermeiro Técnico de Enfermagem Estagiário do CIEE(enfermagem)

1 2 1

8.16.4.1.6 Metas

EIXONORTEADOR

METAS SUGESTÃO DEINTERVENÇÃO

EDUCAÇÃOPERMANENTE

• Atualizar os profissionais em relação

aos Agravos e Fichas de Notificação.

• Orientar coletas laboratoriais

específicas para fins diagnósticos.

• Promover ações de contenção e

prevenção adequadas para evitar adisseminação das doençasinfectocontagiosas.

• Construção do perfil

epidemiológico porunidade básica de saúdepara as equipesprogramar e planejarações de maneira aorganizar os serviços.

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• Identificar as situações de risco a

partir das declarações de nascidosvivos para direcionar ações demelhoria no atendimento às gestantese recém-nascidos.

• Identificar as principais causas de

mortalidade e os coeficientes demortalidade para subsidiar ações depromoção e prevenção.

• Divulgar informações periódicas por

meio de relatórios, gráficos, e-mail,outras fontes.

ESTRUTURAFÍSICA EEQUIPAMENTOS

• Manter condições de trabalho com

mobiliários e equipamentosnecessários para o andamento dosprogramas.

• Manter equipamentos

adequados e modernos(computador/internet)para efetuar os registrosde dados e envio dasinformações ao Estado,bem como divulgação dasinformações para a redede saúde.

PLANEJAMENTOE GESTÃO

• Realizar encerramento oportuno das

investigações epidemiológicas.

• Realizar 100% das investigações dos

surtos notificados em parceria com asdemais vigilâncias;

• Classificar recém nascidos com

fatores de risco de morbimortalidade,através da análise das Declaraçõesde Nascidos Vivos.

• Inserir as Declarações de Nascidos

Vivos (DNV) e as Declarações deÓbito (DO) e em seus respectivosbancos de informação nacionais(SINASC e SIM).

• Utilização das

informações estatísticasgeradas no setor davigilância epidemiológicapara subsidiar osprincipais indicadores desaúde;

• Divulgar orientações e

informações sobre asações desenvolvidas pelaVigilância Epidemiológicaatravés do Portal daSecretaria Municipal deSaúde.

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• Realizar vigilância, investigação e

análise dos óbitos infantis, fetais,maternos e de mulheres em idadefértil.

• Analisar, codificar e determinar a

causa básica, nas Dos.

• Identificar as principais causas de

mortalidade e coeficientes parasubsidiar ações de promoção eprevenção.

• Reduzir as causas mal definidas dos

óbitos.

• Fornecer indicadores para a gestão

Municipal, Estadual e Federal.

RECURSOSHUMANOS

• Garantir o quadro de recursos

humanos proporcionalmente àpopulação e demanda de serviços.

• Incentivar ações de

aprimoramentoprofissional.

RECURSOSFINANCEIROS

• Prover recursos para financiamento e

auxílio das metas propostas, sejamunicipal, estadual ou federal.

• Articular com o

planejamento e gestãosobre os recursosfinanceiros municipais,estaduais e federaisdisponíveis para as açõesdemandadas.

8.16.4.2 Imunizações

8.16.4.2.1 Apresentação/Caracterização do Serviço

O Programa de Imunizações de Santa Cruz do Sul, cuja sede encontra-se

nas dependências da Vigilância e Ações em Saúde (Rua Senador Pinheiro

Machado, 358), segue as normas estabelecidas pelo Ministério da Saúde, tendo

como atribuições, entre outras, o recebimento mensal e a distribuição semanal de

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imunobiológicos e insumos, capacitação de vacinadores, supervisão em sala de

vacinas, investigação de eventos adversos, encaminhamento de solicitação de

vacinas especiais, acompanhamento e retroalimentação das produções de

vacinas das Unidades Básicas de Saúde e das ESFs no SIPNI desktop (Sistema

próprio de informação do Ministério da Saúde), tendo como principal objetivo

manter as coberturas vacinais elevadas para que sejam evitadas doenças graves.

8.16.4.2.2 Recursos Humanos

Enfermeiro Técnico Enf. Adm. CIEE

Coordenação de Imunizações 1 1 1

8.16.4.2.3 Metas

EIXO NORTEADOR

METAS SUGESTÃO DE INTERVENÇÃO

EDUCAÇÃO PERMANENTE

• Realizar duas capacitações

anuais para novos vacinadores euma capacitação anual paravacinadores já capacitados.

• Realização de seminários

presenciais.

ESTRUTURA FÍSICA E EQUIPAMENTOS

• Adquirir câmaras frias específicas

para as salas de vacinas,conforme regulamentação daAnvisa.

• Fazer um cronograma de

aquisições que contemplemcinco unidades por ano.

PLANEJAMENTO E GESTÃO

• Promover as capacitações nas

salas de vacinação,proporcionando a qualificação naprática do exercício da atividade.

RECURSOS HUMANOS

• Fazer parcerias com outras

instituições visando diversificar a

• Convidar parceiros da 13ª

CRS e da Secretaria da saúde

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visão dos serviços. do Município

RECURSOS FINANCEIROS

• Utilizar verbas provenientes do

Ministério da Saúde

• Usar verba do Teto da

Vigilância e Ações em Saúde.

8.17 PET_GRADUASUS

8.17.1 Apresentação/Caracterização do Serviço

O diagnóstico dos cursos da área da saúde e dos serviços da rede,

apontam a necessidade de introduzir/estimular essa integração ensino-serviço-

comunidade. Essa articulação, realiza-se nos estágios e práticas curriculares

junto as equipes de saúde da rede SUS do município. Essas parcerias se

estabelecem cotidianamente pelas ações coletivas e interprofissionais, entre

estudantes/docentes dos diferentes cursos e são organizadas através do

Cenários de Prática que organiza a inserção deles na rede de serviços. Os

preceptores, referência local da rede, poderão desenvolver/participar de

formação/capacitações, traçando seus movimentos serviço-comunidade-

academia e vice -versa.

Cada cenário de prática envolve tutores, preceptores, acadêmicos de

diferentes modalidades de formação. Em todas as ações realizadas, há ó trabalho

em equipe com foco na humanização de forma interdisciplinar e multiprofissional.

8.17.2 Objetivo Geral

O PET Saúde/GraduaSUS visa fortalecer o movimento de mudança da

formação de graduação em saúde, aproximando a do Sistema Único de Saúde

(SUS) com foco na interdisciplinaridade, na integração ensino-serviço-

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comunidade, na humanização do cuidado, na integralidade da assistência, no

desenvolvimento das atividades que considerem a diversificação de cenários de

práticas e redes colaborativas na formação para o SUS.

8.17.3 Recursos Humanos

Coordenador do projeto- da Secretaria de Saúde 01

Tutores 04

Preceptores 12

Alunos bolsistas 16 ( 04 alunos por curso)

Alunos voluntários 02 alunos por curso

Observação: Atualmente os cursos envolvidos são: odontologia, medicina,

enfermagem e fisioterapia; dependendo do edital lançado no ano pelo Ministério

da Saúde.

8.17.4 Metas

EIXO NORTEADOR METAS SUGESTÃO INTERVENÇÃO

EDUCAÇÃO PERMANENTE

• Investir em educação

permanente em saúdecomo dispositivo dequalificação das equipes,reorientação da formaçãoprofissional e daarticulação com a rede;

Socializar as experiências do projetonos diferentes espaços; conselhos desaúde;reuniões comunitárias; reuniõesde equipe e reuniões do projeto PET;seminários, oficinas, SemanaAcadêmica de cada curso e Salão deensino e pesquisa e Extensão, entreoutros.

Conscientizar a população quanto aimportância do controle das doenças

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para a manutenção integral e melhoriada qualidade de vida, bem como adiminuição da medicalização;

ESTRUTURA FÍSICA E MOBILIÁRIOS

• Prover de locais nos

campos de estágio paraacolher as atividadespropostas pela equipePET-GRADUASUS.

Dispor de salas nas UBS e ESFs eespaços comunitários para os campode estágio na realização de atividadespropostas ;

RECURSOSHUMANOS

• Ampliar

envolvimento/participaçãodocente e estudantes ematividades extramuros noSUS (ensino-serviço-comunidade) epromovendo a qualificaçãodos profissionais;

• Promover reuniões periódicas

com os participantes e encontrossemestrais de educaçãopermanente através da inserçãode profissionais da rede dediferentes modalidades deatividades

RECURSOSFINANCEIROS

• Auxílio financeiro com

bolsas para osparticipantes do PET-GRADUASUS fornecidaspelo Ministério da Saúde-MS;

• Suporte da Universidade e

Faculdade relacionados amaterial de expediente,profissionais para suportee orientação ecapacitação.

• Prover de materiais de escritório,

expediente quando necessáriopara as atividades preventivasnas Unidades de campo deestágio;

PLANEJAMENTO E GESTÃO

• Fomentar o ensino e

pesquisa no diagnosticopopulacional e nautilização dos dados nosprojetos preventivos paraatenção integral de cadaterritório.

• Monitorar e avaliar os trabalhos

realizados e resultados obtidos,implementando os planos deação;

• Propor discussões com foco para

mudança curriculares

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Recursos Disponíveis

Estudantes com Bolsas emitidas pelo Ministério da Saúde;

Estudantes voluntários;

Suporte da Secretaria Municipal de Saúde, relacionados a material de

expediente, profissionais para suporte e orientação e capacitação.

8.18 Conselho Municipal de Prevenção ao Álcool e Outras Drogas – COMAD

8.18.1 Apresentação/Caracterização do Serviço

O Conselho Municipal sobre Álcool e outras Drogas – CoMÁD é um órgão

colegiado, consultivo, deliberativo e fiscalizador instituído através da Lei nº 3.796,

de 19 de novembro de 2001 e reformulado pela Lei nº. 6.635 de 09 de outubro de

2012. Ao longo de sua trajetória, vem definindo políticas públicas pertinentes à

prevenção e o uso/abuso de drogas e substâncias psicoativas. As reuniões

mensais são realizadas na sala Comunitária da Câmara de Vereadores de Santa

Cruz do Sul.

Compõem-se de representantes governamentais e não-governamentais

como Polícia Civil, Universidade de Santa Cruz do Sul, Redução de Danos,

Associação Vida Amor, Comunidade Recomeçar, 6° Coordenadoria Regional de

Educação, 13° Coordenadoria Regional de Saúde, Secretaria Municipal de

Educação, 7° Batalhão de Infantaria Blindado, Lions, Lions Raio de Sol,

Secretaria Municipal de Segurança Pública, Secretaria Municipal de Assistência e

outros serviços, Associação Beneficente Sinal de Amor, Hospital Monte Alverne e

outros.

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Para fazer frente as responsabilidades e organizar as atividades do

COMAD, ele dispõe de representantes da Secretaria Municipal da Saúde e sala

própria nesta Secretaria.

Nos últimos anos o COMAD promoveu atividades voltadas à prevenção

com as escolas municipais, estaduais e particulares através de encontros com

alunos e professores. Outras atividades ocorreram com a participação dos

membros do COMAD através de palestras sobre álcool e outras drogas em

algumas escolas e empresas.

O COMAD tem parceria com a Promotoria Pública da Infância e

Juventude de Santa Cruz do Sul, bem como a Comissão da Organização da

Oktoberfest e UNIMED.

As ações do COMAD se articulam com o Programa de Saúde na Escola

(PSE), com o Comitê Comunitário de Prevenção à Violência Escolar (COPREVE),

com o Conselho Municipal de Prevenção ao Trabalho Infantil (COMPETI), com o

Fórum de discussão sobre drogas na contemporaneidade na UNISC e com a

Comissão Intersetorial de Prevenção ao Acidente de Trabalho (CIPAT) nas

empresas.

8.18.2 Metas

EIXO NORTEADOR METAS SUGESTÃO DEINTERVENÇÃO

EDUCAÇÃOPERMANENTE

• Articular com a rede intersetorial

ações de prevenção ao uso deálcool e outras drogas nas escolasestaduais, municipais e particulares.

• Articular ações de esclarecimento e

prevenção ao uso de álcool e outras

• Ampliar em 50% as ações

de prevenção nasescolas;

• Participar das atividades

do NUMESC;

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drogas para servidores da SESA;desenvolver atividades deprevenção e esclarecimento sobre ouso de álcool e outras drogas paraalunos, pais e professores dasescolas estaduais, municipais eparticulares;

• Qualificação dos membros do

COMAD na participação de eventos,congressos, conferências,seminários e encontros destinadosao aperfeiçoamento dosconhecimentos pertinentes ao tema;

• Articular a rede intersetorial

ampliando os dispositivos e políticasque constituem o cuidado aosusuários de saúde;

• Desenvolver atividades de

prevenção e esclarecimento sobre ouso de álcool e outras drogas parafuncionários de empresas., hospitaise serviços de saúde que atendamurgências;

• Promover encontros dos

profissionais que atuam diretamentenas áreas de prevenção, tratamentoe repressão ao uso abusivo deálcool e outras drogas.

• Participar de ações de

prevenção junto com oPSE, UNISC,\secretariaMunicipal de Educação, 6CRE, UNIMED,Promotoria Pública eoutros serviços;

ESTRUTURA FÍSICAE EQUIPAMENTOS

• Manter sala exclusiva para o

COMAD;

• Confecção de camisetas, crachás

para os componentes do COMAD;

• Confecção de material informativo.

• Para a equipe ser

identificada nas ações aserem desenvolvidas;

• Divulgar informações de

prevenção sobre álcool eoutras drogas

• Legitimação do Fundo Municipal de

políticas sobre álcool e outras

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PLANEJAMENTO EGESTÃO

Drogas ( FUMPAD)

• Realização da 1ª Conferência

Municipal sobre álcool e outrasdrogas;

• Fiscalização da comunidade

terapêutica, entidades que fazemtrabalhos de divulgação outratamento sobre álcool e outrasdrogas e emitir pareceres sobre ofuncionamento das mesmas.

8.19 Programa Saúde Na Escola – PSE

8.19.1 Apresentação/Caracterização do Serviço

O PSE é um programa conjunto dos Ministérios da Saúde e da Educação

articulado com a Assistência Social. Foi instituído em 2007 pelo decreto

presidencial n° 6.286 e atualizada pela portaria interministerial n° 1.055, de 25 de

abril de 2017 com o objetivo de construir e articular políticas intersetoriais voltadas

à população de escolares de todas as idades nos ensinos infantil, fundamental e

médio.

A adesão ao Programa se dá a cada dois anos, revisado anualmente, de

acordo com o atingimento de metas e compromissos estabelecidos na Saúde e

na Educação. A transferência de recursos financeiros pelo Ministério da Saúde

ocorre em parcela única anualmente Fundo a Fundo, pela Atenção Básica,

condicionada à assinatura do Termo de Compromisso pelos Secretários

Municipais de Saúde e Educação.

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As diretrizes do PSE envolvem a reorientação dos serviços de saúde para

além de suas responsabilidades técnicas de atendimento clínico, para oferecer

uma atenção integral aos educandos e à comunidade pautado por:

• Ações de promoção de saúde contribuindo para uma formação

ampla para a cidadania e o usufruto pleno dos direitos humanos;

• Fomentar ações intersetoriais articuladas em Rede, otimizando a

utilização dos espaços, equipamentos e recursos disponíveis e com

controle social;

• Dar atenção à defesa do direito de prioridade de acesso a ações de

saúde, em consonância com o Estatuto da Criança e do Adolescente

(ECA);

• Impactar na pontuação do Programa de Melhoria do Acesso e

Qualidade na Atenção Básica, o PMAQ;

• Contribuir com a integração ensino-serviço contando com as

Instituições de Ensino Superior (IES) como importantes apoiadores

de execução do Programa, com a formação de novos profissionais

para o SUS e com a Educação Permanente dos profissionais

envolvidos, fomentando articulação com ensino e pesquisa em

saúde.

A Atenção Básica, as Unidades Básicas de Saúde, têm a função de

gerência local, execução, monitoramento e avaliação do Programa através da

reconstrução de práticas de saúde a partir da interdisciplinaridade e da gestão

intersetorial, compondo Núcleos de Trabalho com as Escolas de seu território de

abrangência.

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8.19.2 Recursos Humanos

A gestão do Programa se faz pelo Grupo de Trabalho Intersetorial

Municipal (GTIM), que é um colegiado com representantes dos três setores:

Saúde, Educação e Assistência Social através da gestão compartilhada quanto ao

planejamento, execução, definição de metas de cobertura das ações, gestão de

recursos financeiros e materiais do PSE, realizando acompanhamento e

monitoramento das ações nos territórios.

Envolve diretamente todas as equipes de saúde da Atenção Básica e

equipes de serviços especializados de apoio como CAPSIA, CEMAS, Vigilância

entre outros e articulando com a Integração Ensino-Serviço com as IES.

8.19.3 Metas

EIXONORTEADOR

METAS SUGESTÃO DE INTERVENÇÃO

EDUCAÇÃOPERMANENTE

• Capacitações conjuntas

educação- saúde;

• Capacitações técnicas dos

profissionais de saúde eeducação;

• Aprofundamento de

vinculações nos territórios(Saúde – Educação –Assistência Social)

• Fortalecer apoiadores do

Programa quanto aos temasdefinidos pelas portarias doPrograma;

• Prevenção e intervenções

quanto à violência doméstica,abuso, maus tratos eacidentes;

• Suicídio;

• Abuso de álcool e outras

drogas;

• Gravidez na adolescência;

• Transtornos comportamentais;

• Dificuldades de aprendizagem;

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• Fortalecimento da Rede de

atenção à Pessoa comDeficiência

• ISTs;

• Alimentação Saudável;

• Acuidades visual e auditiva;

• Imunizações;

• Saúde Ambiental (Aedes,

gestão de resíduos, consumoresponsável, etc);

• Rodas de conversas, reuniões

intersetoriais e outrosdispositivos nos territórios deabrangência dos núcleos;

• Atividades e ações em saúde

mental para os profissionais daeducação;

• Seminário de Gestão do

Programa com os atoresenvolvidos;

• Seminários e reuniões para

definição de fluxos sobrealguns temas do programa;

ESTRUTURAFÍSICA EEQUIPAMENTOS

• Reestruturação física de espaço

administrativo e de gestão doPrograma;

• Recursos e insumos de

informática suficientes na rede ena parte administrativa doPrograma;

PLANEJAMENTO

• Ampliar a cobertura do

Programa;

• Fortalecer e ampliar apoiadores

do Programa;

• Adesão de 100% das escolas

municipais e estaduais;

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E GESTÃO • Ampliar a visibilidade do

Programa com vistas aoenvolvimento da ComunidadeEscolar;

RECURSOSHUMANOS

• Auxiliar administrativo.

RECURSOSFINANCEIROS

• Recursos advindos da adesão

ao Programa no Ministério daSaúde

• Recursos humanos, materiais,

insumos, transporte advindosdos recursos própriosmunicipais.

8.20 Núcleo Municipal de Educação em Saúde Coletiva – NUMESC

8.20.1 Apresentação/ Caracterização do Serviço

O NUMESC, foi criado pela portaria n° 22808, de 16 de setembro de 2016.

É um espaço de encontro mensal de representantes dos serviços e das

categorias profissionais. Esses momentos servem para promover o diálogo e o

compartilhamento de experiências e situações do cotidiano dos serviços e da

integração com o ensino. A Educação Permanente é uma estratégia de

descentralização da formação dos trabalhadores do SUS em Saúde Coletiva,

pautada na consolidação das diretrizes e princípios do SUS permeando o

cotidiano dos serviços e do trabalho vivo em saúde.

É regrado por um regimento interno, criado e revisado periodicamente pelo

grupo de trabalho. Este grupo de trabalho tem as seguintes atribuições:

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• Organizar anualmente o Plano Municipal de Educação Permanente em

Saúde;

• Executar ações de Gestão do Trabalho e Educação Permanente em

Saúde no Município, articulando as entidades formadoras, os

trabalhadores de saúde dos serviços, o controle social, os movimentos

sociais e os demais setores do município como a Educação e

Assistência Social;

• Planejar a Política de Educação Permanente em Saúde a partir das

demandas levantadas junto aos órgão colegiados do SUS para

qualificar a Atenção e a Gestão do Sistema;

• Promover intersetorialidade em todas as ações encaminhadas pelo

núcleo;

• Fomentar a discussão da Gestão do Trabalho em conjunto com os

demais trabalhadores de saúde.

8.20.2 Recursos Humanos

A composição do NUMESC se dá por representações dos serviços, sendo

sempre um titular e um suplente, observando a diversidade de categorias

profissionais, de forma a representar os seguintes segmentos:

• Atenção Básica

• Atenção Especializada

• Urgência e Emergência

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• Gestão da Saúde

• Recursos Humanos

• Controle Social

• Instituições de Ensino

8.20.3 Metas

EIXONORTEADOR

METAS SUGESTÃO DE INTERVENÇÃO

EDUCAÇÃO PERMANENTE

• Criação da Portaria que define a

composição e a nomeação dosMembros do NUMESC

• Implantar o Plano Municipal de

Educação em Saúde

• Manter representação nas

reuniões do Núcleo Regional deEducação em Saúde Coletiva -NURESC 13ª CRS e naComissão de Integração Ensino-Serviço - CIES 13.

PLANEJAMENTO E GESTÃO

• Acompanhar Comitê Gestor Local

do COAPES

• Representante do NUMESC no

Comitê Gestor do COAPES

• Planejar e executar atividades

internas de sensibilização eintegração, capacitação técnica,oficinas e grupos de estudo,voltadas aos servidoresmunicipais de acordo com asdemandas dos própriosservidores, da gestão, dacomunidade e dos estudantesdas IES.

• Realizar com periodicidade

bienal a Mostra Municipal deSaúde: experiências nosserviços da SESA em SantaCruz do Sul

• Educação Permanente

abordando aspectos dasPolíticas do SUS, dialogandocom os temas específicosapontados nos Planos Anuaisde Saúde.

• Acompanhar integração ensino-

serviço de acordo com o Plano

• Aplicação sistemática de

avaliação da Integração Ensino-

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de Atividades de Integraçãodefinido no COAPES observadosseus objetivos, princípios, e asatribuições de cada ente esujeito, acompanhando as metase indicadores no monitoramentoe avaliação.

Serviço na Rede de Atenção emSaúde do Município.

• Seminário Anual de Integração

Ensino-Serviço

ESTRUTURA FÍSICA E EQUIPAMENTOS

• Manter sala de reuniões com

cronograma pré-definido e fixado.

RECURSOS FINANCEIROS

• Financiamento Municipal com

verba vinculada ao NUMESC

8.21 Centro de Atendimento Psicossocial – CAPS II

8.21.1 Apresentação / Caracterização do Serviço

O CAPS II é o ponto de atenção do componente da Atenção Especializada

da RAPS destinado a proporcionar a atenção integral a pessoas com sofrimento

psíquico intenso, persistente e na crise.

O CAPS II presta serviço na área da Saúde Mental Adulta, de segundas às

sextas-feiras das 8h às 18, sem fechar o meio dia, desde 1997.

O CAPS II oferece atendimentos individuais, em grupos, oficinas

terapêuticas, atendimento a crise diurna e visitas domiciliares. São construídos

Planos Terapêuticos para os usuários: – Plano Intensivo (atenção diurna no

serviço, recebendo as refeições e cuidados necessários); outros fazem

atendimentos como psicoterapia individual, em grupos de cuidado ou oficinas –

Plano Semi-Intensivo. São oferecidas oficinas de: artesanato, criatividade, pintura,

atividade física, música, bijuterias, jardinagem/horta, teatro e rádio (atividade em

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que é gravado um programa para a Rádio Comunitária, realizado em parceria

com a UNISC). Pacientes não-intensivo mantém seu tratamento ate serem

referenciados para as UBS ou ESF.

Os grupos realizados são: Acolhimento, Grupo terapêutico, Cuidado da

medicação, Grupo de acompanhamento, Grupo de familiares, e autocuidado. São

realizadas visitas domiciliares para avaliação psiquiátrica, medicação e avaliação

social.

O Serviço conta com mais de 11 mil prontuários registrados e presta uma

média de 3.200 atendimentos/procedimentos ao mês.

8.21.2 Recursos Humanos do CAPS II

Enfermeiro 1

Terapeuta Ocupacional 1

Médico Psiquiatra 3

Psicólogo 4

Assistente Social 1

Nutricionista 1

Educador Físico 1

Técnicos e auxiliares de enfermagem 3

Servente 1

Motorista 1

Vigilante 1

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Estagiários CIEE 4

Estagiários de Psicologia 2

Estagiários de Medicina 2

Residente Nutrição 1

8.21.3 Metas

Devido ao crescente aumento da demanda e das crises é necessária

reestruturação e qualificação dos processos de trabalho destacamos:

EIXONORTEADOR

METAS SUGESTÃO DE INTERVENÇÃO

EDUCAÇÃO PERMANENTE

• Aprimorar os mecanismos de

diálogo entre os profissionais edemais integrantes da RAPS,para tornar os espaços coletivosfavoráveis a atenção ao cuidado;

• Apoiar à qualificação dos

serviços de urgência/emergênciapara acolhimento e assistênciaarticulado à rede de cuidados emsituações de crise

• Articular a rede intersetorial

ampliando os dispositivos epolíticas que constituem ocuidado aos usuários de saúdemental (moradia, trabalho,justiça, educação, assistência)

• Participação de eventos,

congressos, seminários, fóruns,reuniões, núcleo de apoio e/oufóruns técnicos, visandoharmonizar conceitos e práticasdos trabalhadores segundo osprincípios e diretrizes da PolíticaNacional de Saúde Mental;

• Participar das ações do

NUMESC – Núcleo Municipal deeducação em saúde Coletiva domunicípio.

• Participação ativa no Grupo

Condutor da Regional, FORUM eProgramação do ComitêMunicipal de Prevenção doSuicídio.

• Construção de estratégias e

manejos a pacientes do espectrosuicida junto ao Comitê de

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Prevenção do Suicídio;

• Ampliação dos mecanismos de

atendimento de urgência (UPA,HOSPITALZINHO E PA HospitalSanta Cruz) e construir um canalde diálogo e protocolos deatendimento a Crise;

• Qualificar a equipe e organizar o

serviço para atendimento decrises referênciaUrgência/Emergência;

ESTRUTURA FÍSICA E EQUIPAMENTOS

• Prover a construção da sede

adequada à demanda doserviço, assim como mobiliáriose equipamentos;

• Ampliar e adequar a

infraestrutura de rede decomputadores e internet

Longo prazo – buscar apoio

federal para a construção desede própria

Curto prazo - Avaliar o tipo de

conexão ideal para agilizar osprocessos de trabalho

PLANEJAMENTO E GESTÃO

• Prover apoio/supervisão

institucional;

• Supervisão e estruturação do

cuidado desenvolvendo oprotagonismo dos moradores doResidencial terapêuticoAmpliar/sistematizar as ações dematriciamento na AtençãoBásica (no mínimo 12 ao ano, deacordo com o SISPACTO);

• Ampliar os registros de

atendimento na RAAS;

• Implantar as PICS – Práticas

integrativas e Complementares,

• Implementar fluxos de toda a

rede para melhorar e qualificar o

• Supervisão clínico institucional: o

trabalho de um profissional desaúde mental externo ao quadrode profissionais dos CAPS;

• Monitoramento dos indicadores e

ferramentas dos respectivosprocessos;

• Estimular e sensibilizar sobre as

PICS no processosaúde/doença;

• Implantação de um serviço de

Saúde Mental no território rural(Monte Alverne/Alto Paredão);

• Criar oficinas de geração de

renda;

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funcionamento do serviço; • Proporcionar maiores espaços

de cuidados humanizados quegarantam a autonomia dedireitos dos usuários.

RECURSOS HUMANOS

• Dimensionar quadro de pessoal

– com base na Portaria 336 de19 de fevereiro de 2002;

• Construir quadro de pessoal

para abertura de CAPS I na zonarual, conforme previsto naPortaria 336 de 19 de fevereirode 2002;

Pouca oferta de oficinas devido a

falta de profissionais qualificados– ampliar oficinas terapêuticas ede geração de renda;

Profissional de nível médio,

como acompanhante terapêuticoe oficineiro;

Agente administrativo para

executar os registro do programaRAAS;

Contratação de equipe mínima

para o CAPS I zona rural

RECURSOS FINANCEIROS

• Trabalhar com as metas do

Ministério da Saúde paraalcançar os objetivos propostose receber o incentivo financeirodos diferentes níveis.

• Planejar em conjunto com a

gestão os recursos financeirosdisponíveis para estas ações.

8.21.4 Residenciais Terapêuticos

Santa Cruz do Sul conta com 02 (dois) serviços residenciais terapêuticos

tipo II (SRT II), com 10 (dez) vagas cada, os quais têm objetivo voltado ao

cuidado, alimentação, vestuário, higiene, formas de comunicação e aumento das

condições para estabelecimento de vínculos afetivos, com a consequente

inserção do grupo de moradores na rede social existente. Visa a acomodação de

moradores, munícipes de Santa Cruz do Sul, definidos com maior grau de

dependência, com transtorno mental, egressos de hospitais psiquiátricos e/ou de

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custódia, e que necessitam de cuidados intensivos específicos, do ponto de vista

da saúde em geral, que demandam ações mais diretivas com apoio técnico diário

e pessoal, de forma permanente. O serviço é regulado pelo Centro de Atenção

Psicossocial (CAPS II) do referido município.

8.21.4.1 Comunidade Terapêutica Recomeçar

De caráter privado, realiza tratamentos de recuperação de pessoas que

sofrem da síndrome de dependências químicas, visando a garantia da atenção

integral à saúde de pacientes comprovadamente residentes no Município de

Santa Cruz do Sul, usuários do Sistema Único de Saúde – SUS. O tratamento

consiste em internação nas dependências da comunidade, englobando serviços

de hotelaria, fornecimento de alimentação, medicação, assistência médica,

psicológica e psiquiátrica, e demais assistências necessárias à recuperação dos

pacientes, sendo limitado o número de diárias para este, em, no máximo, 90

(noventa) dias de internação; podendo, excepcionalmente, havendo consenso de

todos os técnicos que acompanham o tratamento e a devida justificativa técnica,

ser prorrogado este prazo em até 30 (trinta) dias. As internações serão realizadas

depois de serem obrigatoriamente avaliadas e autorizadas previamente pelo

Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Outras Drogas (CAPSADIII), através de

documento de contra-referência. Número de diárias/mês = 662, contemplando

masculino e feminino, sem distinção.

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8.22 Centro de Atendimento Psicossocial para Álcool e Drogas – CAPS AD III –

SUPERAÇÃO

8.22.1 Apresentação/Caracterização do Serviço

A Política Nacional de Saúde Mental instituiu por meio da Portaria GM/MS

nº 3.088/2011 a Rede de Atenção Psicossocial (RAPS), buscando consolidar os

pontos de atenção à saúde para pessoas com sofrimento ou transtorno mental e

com necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas, no âmbito

do Sistema Único de Saúde (SUS). Essa portaria tem o objetivo de ampliar o

acesso, garantir a articulação e integração dos pontos de atenção das redes de

saúde no território, qualificando o cuidado por meio do acolhimento, do

acompanhamento contínuo e da atenção às urgências. A RAPS é constituída por

sete componentes fundamentais: atenção básica em saúde, atenção psicossocial

especializada, atenção de urgência e emergência, atenção residencial de caráter

transitório, atenção hospitalar, estratégias de desinstitucionalização e reabilitação

psicossocial.

O CAPS AD III é o Ponto de Atenção do Componente da Atenção

Especializada da RAPS destinado a proporcionar a atenção integral e contínua a

pessoas com necessidades relacionadas ao consumo de álcool, crack e outras

drogas, com funcionamento nas 24 (vinte e quatro) horas do dia e em todos os

dias da semana, inclusive finais de semana e feriados.

O serviço conta atualmente com 27 profissionais da área de saúde, entre

médicos, técnicos de enfermagem, enfermeiros, nutricionista, assistente social,

educador físico, psicólogos, redutores de danos e equipe de apoio. São

realizados cerca 22 mil atendimentos ao ano, incluindo procedimentos. As

atividades realizadas incluem as seguintes modalidades: triagem individual,

atendimento individual, consulta/avaliação psiquiátrica, consulta/avaliação com

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médico clínico, atendimentos em grupos, oficinas terapêuticas, orientação às

famílias (grupo e individual), orientação sobre benefícios, visitas domiciliares,

acolhimento diurno e acolhimento noturno.

O CAPS AD III tem suas portas abertas das 07 horas às 19 horas, com

atendimento inicial sem a necessidade de agendamento prévio e/ou

encaminhamentos da rede. Após as 19 horas, o serviço continua atendendo os

usuários que estão na modalidade de acolhimento noturno, com capacidade de 7

leitos masculinos e 3 femininos, sendo atendidas situações de desintoxicação

leves a moderadas. Situações mais graves são encaminhadas para os Hospitais

de referência (Hospital Santa Cruz, Monte Alverne, Hospital de Candelária,

Hospital Regional de Rio Pardo e Hospital São Sebastião Mártir de Venâncio

Aires). De acordo com a indicação da equipe, pacientes desintoxicados e

avaliados pelo CAPS AD III são encaminhados a Comunidades Terapêuticas

conveniadas com o município ou via vaga SENAD.

Em 2013 foi alterada a ferramenta de registro para financiamento dos

CAPS, sendo implantado o programa RAAS, aumentando e burocratizando a

necessidade de registros. Em 2015 a informatização da saúde com implantação

de sistema online, facilitou a consulta a registros e emissão de relatórios,

importantes demonstradores do panorama de atendimento do serviço. A demanda

burocrática e de atendimento tem crescido, sendo que atualmente registramos

mensalmente em torno de 1800 atendimentos/procedimentos.

8.22.2 Recursos Humanos do CAPS AD III

Enfermeiro 5

Médico Clínico 2

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Médico Psiquiatra 2

Psicólogo 3

Assistente Social 1

Nutricionista 1

Educador Físico 1

Técnicos e auxiliares de enfermagem 9

Redutores de danos 4

Servente 1

Motorista 1

8.22.3 Metas

EIXONORTEADOR

METAS SUGESTÃO DE INTERVENÇÃO

EDUCAÇÃOPERMANENTE

• Aprimorar os mecanismos de

diálogo entre os profissionais edemais integrantes da RAPS,para tornar os espaços coletivosfavoráveis a atenção ao cuidado;

• Apoiar à qualificação dos

serviços de urgência/emergênciapara acolhimento e assistênciaarticulado à rede de cuidados emálcool e drogas.

• Articular a rede intersetorial

ampliando os dispositivos epolíticas que constituem o

Participação de eventos,

congressos, seminários, fóruns,reuniões, núcleo de apoio e/oufóruns técnicos, visandoharmonizar conceitos e práticasdos trabalhadores segundo osprincípios e diretrizes daPolítica Nacional de SaúdeMental, da Redução de Danos.

Participar das ações do

NUMESC – Núcleo Municipalde educação em saúdeColetiva do município.

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cuidado aos usuários de drogas(moradia, trabalho, justiça,educação, assistência)

ESTRUTURAFÍSICA EEQUIPAMENTOS

Prover a construção ou locação

de sede adequada à demandado serviço, assim comomobiliários e equipamentos;

Ampliar e adequar a

infraestrutura de rede decomputadores

Curto prazo – locação de

outra sede. Longo prazo –buscar apoio federal para aconstrução de sede própria

Avaliar o tipo de conexão

ideal para agilizar osprocessos de trabalho

PLANEJAMENTOE GESTÃO

Prover apoio/supervisão

institucional;

Ampliar/sistematizar as ações de

matriciamento na Atenção Básica(no mínimo 12 ao ano, de acordocom o SISPACTO);

Sistematizar as práticas de

redução de danos;

Implantar as PICS – Práticas

integrativas e Complementares;

Implementar fluxos de toda a

rede para melhorar e qualificar ofuncionamento do serviço;

Buscar junto às indústrias locais

estágios ou inserção no mercadode trabalho, inclusive comcapacitação prévia.

Supervisão clínico-

institucional: o trabalho deum profissional de saúdemental externo ao quadrode profissionais dos CAPS.

Monitoramento dos

indicadores e ferramentasdos respectivos processos

Estimular e sensibilizar

sobre as PICS no processosaúde/doença.

RECURSOSHUMANOS

• Dimensionar quadro de pessoal

– com base na Portaria 130 deJaneiro de 2012; reorganizaçãodos processos de trabalho;reposição de horas de trabalhode servidores cedidos e/outransferidos

Pouca oferta de oficinas

devido a falta deprofissionais qualificados –ampliar oficinasterapêuticas e de geraçãode renda;

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• Reestabelecer e ampliar o leque

assistencial, técnico,administrativo, apoio e estrutural;

Profissional de nível médio

para a recepção, buscandomelhoria no acolhimento.

Servente no final de

semana – devido ademanda contínua doserviço

Inclusão de profissional de

nível superior paraarticulação intersetorial(preferencialmenteassistente social)

Reposição de 20 horas de

psicologia e 40 horas deterapeuta ocupacional

RECURSOSFINANCEIROS

• Trabalhar com as metas do

Ministério da Saúde paraalcançar os objetivospropostos e receber oincentivo financeiro dosdiferentes níveis.

Planejar em conjunto com a

gestão os recursosfinanceiros disponíveis paraestas ações.

8.23 Centro de Atendimento Psicossocial à Infância e Adolescência – CAPSIA

8.23.1 Apresentação/Caracterização do Serviço

As atividades desenvolvidas no CAPSIA são: atendimentos individuais

(psiquiátrico, clínico, psicoterapêutico, fonoaudiológico e terapêutico ocupacional),

avaliação social, atendimentos em grupo (grupoterapia e oficinas terapêuticas),

atendimento familiar, visitas domiciliares, atividades de inserção social, atividades

externas, atividades de matriciamento a atenção básica, escolas e instituições.

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O serviço conta atualmente com equipe técnica multiprofissional composta

por:

Quando há indicação de internação, as instituições hospitalares de

referência são o Hospital Regional do Vale do Rio Pardo (leitos masculinos),

Hospital de Candelária (leitos femininos), além do Hospital Santa Cruz e Hospital

de Monte Alverne. Para pacientes com indicação e desejo de tratamento

prolongado, os encaminhamentos podem ser realizados para a Comunidade

Terapêutica SOS Vida, em Santo Ângelo, bem como para a Comunidade

Terapêutica Recomeçar, em Santa Cruz do Sul.

A demanda burocrática e de atendimento tem crescido, sendo que

atualmente são atendidos mensalmente em torno de 500 pacientes, gerando uma

média de 900 atendimentos por mês. Devido ao critério populacional, nosso

serviço funcionava desde sua inauguração com contratualização de atendimento

regional, dispondo de atendimento médico psiquiátrico aos municípios de

Sinimbu, Vale do Sol, Vera Cruz, Candelária, Herveiras e Gramado Xavier. Com a

modificação da Portaria nº 3088, que institui a Rede de Atenção Psicossocial

(RAPS), diminuindo a exigência de critério populacional, iniciou-se um trabalho de

desregionalização gradual, a fim de instituir o atendimento do serviço apenas para

o município de Santa Cruz do Sul.

Em 2013 foi alterada a ferramenta de registro para financiamento dos

CAPS, sendo implantado o programa RAAS, aumentando e burocratizando a

necessidade de registros. Em 2015 a informatização da saúde com implantação

de sistema online, facilitou a consulta a registros e emissão de relatórios,

importantes demonstradores do panorama de atendimento do serviço.

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8.23.2 Recursos Humanos do CAPSIA

CAPSIA Quantidade

Enfermeiro 1

Psicólogo 4

Fonoaudiólogo 1

Psiquiatra 2

Terapeuta Ocupacional 1

Assistente Social 1

Técnico de Enfermagem 1

Nutricionista 1

Educador Físico 1

Equipe de apoio: *

Estagiária CIEE (recepção) 2

Servente 1

Vigilante 1

Motorista 1

Quanto ao planejamento de ações e qualificação da equipe e rede de

atenção a infância e adolescência, o serviço se propõe ao que segue:

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8.23.3 Metas

EIXO NORTEADOR METAS SUGESTÃO DEINTERVENÇÃO

EDUCAÇÃOPERMANENTE

• Participação dos profissionais da

equipe em capacitações queabranjam temáticas específicas daárea da infância e adolescência,desenvolvimento infantil,substâncias psicoativas, redução dedanos, práticas deacompanhamento no território,atenção à crise, prevenção aosuicídio, entre outros; além decursos e eventos que promovam aqualificação do atendimento emCAPS e o protagonismo dosusuários.

• Participação nas

ações do NUMESC –Núcleo Municipal deEducação em SaúdeColetiva, de SantaCruz do Sul.

ESTRUTURA FÍSICA EEQUIPAMENTOS

• Mudança de sede para uma casa

em melhores condições estruturais;

• Aquisição de vídeo-games;

• Aquisição de jogos e brinquedos;

• TV 42 polegadas;

PLANEJAMENTO EGESTÃO

• Ampliação e sistematização das

ações de matriciamento em ESFs(no mínimo 12 ao ano, de acordocom o SISPACTO) e escolas;

• Sistematização das práticas de

redução de danos no atendimento àinfância e adolescência;

• Apoio/supervisão institucional;

• Organização das ações pautadas no

georreferenciamento;

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• Seguimento das ações de

repactuação da contratualização deatendimento;

• Sistematização de ações de

sensibilização no que tange àprevenção ao suicídio e promoçãoda vida, bem como temáticas deinteresse da rede (bullying, uso dedrogas, medicalização, etc);

• Continuidade na parceria entre

UNISC e CAPSIA com asresidências em saúde mental, nasáreas de psicologia, nutrição eserviço social, que ocorrem desde2014;

• Continuidade na parceria com a

UNISC e UFSM nos estágioscurriculares de psicologia, serviçosocial e terapia ocupacional,respectivamente;

• Com a modificação da Portaria nº

3.088, que institui a Rede deAtenção Psicossocial (RAPS),diminuindo a exigência de critériopopulacional, continuidade noprocesso de desregionalização, afim de instituir o atendimento doserviço apenas para o município deSanta Cruz do Sul.

RECURSOSHUMANOS

• auxiliar administrativo (organizando

melhor a porta de entrada edemandas burocráticas);

• Acompanhante terapêutico (para os

casos que não aderem ao serviço ounecessitam de acompanhamento noterritório)

• Financiar essas novas

contratações atravésdo aporte financeiro doMinistério da Saúde,no valor de R$12.000mensais, se cumpridaas exigências.

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• Oficineiros

• Técnico de enfermagem

RECURSOSFINANCEIROS

• Buscar junto ao Ministério da

Saúde, através da 13ª CRS, oaporte financeiro mensal deR$12.000.

• Cumprimento das

exigências naorganização doserviço: a)funcionamento das 8às 18h; b)fornecimento delanches e almoço,quando necessário,aos pacientes; c)equipe mínima; d)aumento de númerode técnicos de ensinomédio para atuar emoficinas e demaisatividades compacientes.

8.24 Unidade de Acolhimento Infanto Juvenil – UAI

8.24.1 Apresentação/Caracterização do Serviço

A Unidade de Acolhimento Infanto Juvenil (UAI), instituída pela Portaria

MS/GM nº 121, de 25 de janeiro de 2012, oferece cuidados contínuos de saúde,

com funcionamento de 24 horas e em ambiente residencial. A Unidade de

Acolhimento Infanto-Juvenil (UAI) é um serviço da Rede de Atenção Psicossocial

(RAPS), que oferece acolhimento transitório às crianças e adolescentes de ambos

os sexos, de 10 a 18 anos de idade incompletos, com necessidades recorrentes

do uso de crack, álcool e outras drogas, referenciadas pelo CAPSIA.

A UAI acolhe e oferece cuidados contínuos e protetivos para até 10

crianças e adolescentes, observando as orientações do Estatuto da Criança e do

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Adolescente (ECA) e as orientações do Ministério da Saúde, sendo a

permanência no serviço de caráter voluntário.

A UAI deve garantir os direitos de moradia, educação, convivência familiar

e social aos usuários por até 6 meses, oferecendo a este público e familiares

tempo e oportunidade para construir novos projetos de vida, sendo que o

ingresso, permanência e avaliação de alta, dar-se-á, de acordo com o Projeto

Terapêutico Singular que deve ser desenvolvido e discutido com o CAPS de

referência.

Os pacientes serão encaminhados pela equipe do CAPSIA de acordo com

a avaliação da equipe para a necessidade de permanência na Unidade de

Acolhimento Infanto Juvenil devido a situação de vulnerabilidade social e/ou

familiar e que demandem acompanhamento terapêutico e protetivo de caráter

transitório.

O plano de atendimento de 6 meses visa resgatar hábitos de socialização,

de autocuidado, autoconhecimento, entendimento sobre seu processo de

adoecimento e contexto em que está inserido bem como de desenvolvimento de

habilidades cognitivas e possibilidade de retorno à escola ou outras atividades de

interesse do usuário. Após esse período de atendimento, todos os pacientes

serão reavaliados com o objetivo de definir a sequência de atendimento. A partir

deste momento serão definidos critérios para encaminhamento dentro ou fora do

CAPSIA.

As ações, conforme previsto no PTS (Projeto Terapêutico Singular), serão

executadas pelas equipes do CAPSIA e UAI, portanto haverá necessidade de

momentos de articulação e reflexão sobre os casos entre as equipes, que podem

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ser através de reuniões ou de mediação da profissional que compõe ambas

equipes, neste caso, estará representada pela Assistente Social.

As atividades desenvolvidas pela UAI visam:

• Oferecer acolhimento humanizado, com estímulo à grupalização, à

socialização e reinserção social, por meio de atividades terapêuticas e

coletivas;

• Desenvolver ações que garantam a integridade física e mental,

considerando o contexto social e familiar;

• Desenvolver intervenções que favoreçam a adesão ao tratamento,

visando à interrupção ou redução do uso e/ou dos danos relacionados

ao uso de crack, álcool e outras drogas;

• Favorecer o acompanhamento psicossocial ao usuário e à respectiva

família;

• Promover ações de autocuidado, processo de elevação de

escolarização e o exercício de autonomia;

• Oferecer atendimento em grupos, tais como grupo operativo, atividades

de suporte social, assembleias, grupos de redução de danos, entre

outros;

• Propiciar inserção em oficinas terapêuticas no local e externas;

• Promover articulação com a Rede intersetorial, bem como com

programas culturais, educacionais e profissionalizantes, de moradia e

de geração de trabalho, com o objetivo de possibilitar ações que visem

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à reinserção social, familiar e laboral, inclusive como preparação para a

saída e de acordo com as necessidades do usuário.

8.24.2 Recursos Humanos da UAI

UAI Quantidade

Enfermeiro(a) 1

Assistente Social 1

Professor(a) 2

Terapeuta Ocupacional 1

Monitor Social 3

Técnico(a) de Enfermagem 2

Equipe de apoio: *

Servente 1

Vigilante 4

8.25.3 Metas

EIXO NORTEADOR METAS SUGESTÃO DE INTERVENÇÃO

EDUCAÇÃO

PERMANENTE

• Participação dos profissionais

da equipe em capacitaçõesque abranjam temáticasespecíficas da área dainfância e adolescência,desenvolvimento infantil ejuvenil, substânciaspsicoativas, redução de

• Conhecer outra Unidade

de Acolhimento Infanto-Juvenil que esteja empleno funcionamento eseja referência nesta área.

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danos, práticas deacompanhamento no território,atenção à crise, prevenção aosuicídio, entre outros; além decursos e eventos quepromovam a qualificação doatendimento em UAI e oprotagonismo dos usuários.

ESTRUTURA FÍSICAE EQUIPAMENTOS

• Aquisições de jogos e

brinquedos;

• Mesa de pebolim;

• Bolas (vôlei, basquete e

futebol);

• Tabela de basquete.

ATIVIDADES DERECREAÇÃO/CONVIVÊNCIASOCIAL

• Atividades de integração para

os adolescentes em pontosturísticos e de lazer domunicípio de Santa Cruz do Sule região (cinema, parques…).

PLANEJAMENTO EGESTÃO

• Continuidade das visitas em

conjunto com a equipe doCAPSIA nas internações dedesintoxicação;

• Apoio institucional.

RECURSOSHUMANOS

• Manter e adaptar a equipe

técnica de acordo com aportaria MS/GM nº 121, de 25de janeiro de 2012;

• Educador físico;

• Mais monitores de acordo

com a necessidade;

RECURSOSFINANCEIROS

• Manter os recursos

financeiros de acordo com aportaria MS/GM nº 121, de 25de janeiro de 2012

• Aguardar proposta já

cadastrada junto aoMinistério da Saúde paracusteio do serviço.

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8.26 Serviço de Atendimento Móvel de Urgência – SAMU

8.26.1 Apresentação/Caracterização do Serviço

O SAMU - Serviço de Atendimento Móvel de Urgência é um serviço

de saúde, desenvolvido pela Secretaria de Estado da Saúde o Rio Grande do

Sul, em parceria com o Ministério da Saúde e a Secretaria Municipal de Saúde. É

responsável pelo componente Regulação dos Atendimentos de Urgência, pelo

Atendimento Móvel de Urgência e pelas transferências de pacientes graves. Faz

parte do sistema regionalizado e hierarquizado, capaz de atender, dentro da

região de abrangência, todo enfermo, ferido ou parturiente em situação de

urgência ou emergência, e transportá-los com segurança e acompanhamento de

profissionais da saúde até o nível hospitalar do sistema.

No Município, o SAMU iniciou suas atividades em 2008, contando com

duas ambulâncias, sendo uma de Suporte Básico (Técnico de Enfermagem e

Condutor) e outra de Suporte Avançado (Enfermeiro, Médico e Condutor)

com equipe formada por s e t e Médicos, cinco Enfermeiros, oito Técnicos de

Enfermagem e oito condutores.

Em 20 de março de 2012, iniciaram as atividades da Motolância,

conduzido por um Técnico em Enfermagem / Condutor, devidamente capacitado

e especializado. Tal veículo serve para o primeiro atendimento, devido ao seu

tempo resposta menor. Trata-se de uma solução para as condições de tráfego

intenso e das áreas de difícil acesso em regiões remotas.

A utilização da Motolância se dá tanto para atendimentos rápidos às

ocorrências clínicas quanto às traumáticas, a fim de reduzir o tempo resposta

principalmente nas patologias cuja magnitude das sequelas é tempo-

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dependente. Ainda tem a função de iniciar ou realizar os atendimentos, quando

as viaturas (USA e USB) não estão disponíveis.

A base está localizada na rua Ernesto Alves, n° 858, fundos, contendo

em sua área física estacionamento para as ambulâncias, cozinha e sala

integradas, banheiro, duas salas de descanso (USA e USB) e sala

de estoque.

O serviço é acionado através do telefone 192, sendo a Regulação

R S , localizada em Porto Alegre, a responsável pela avaliação e liberação do

atendimento (básico ou avançado) nos Municípios de sua abrangência.

8.26.2 Objetivos

• Assegurar a escuta médica permanente para as urgências, através

da Central de Regulação Médica das Urgências;

• Operacionalizar o sistema regionalizado e hierarquizado de saúde, no

que concerne às urgências, equilibrando a distribuição da demanda de

urgência e proporcionando resposta adequada e adaptada às

necessidades do cidadão, através de orientação ou pelo envio de

equipes;

• Realizar a coordenação, a regulação e a supervisão médica, direta ou

à distância, de todos os atendimentos pré-hospitalares;

• Realizar o atendimento médico pré-hospitalar de urgência, tanto em

casos de traumas como em situações clínicas, prestando os cuidados

médicos de urgência apropriados ao estado de saúde do cidadão e,

quando se fizer necessário, transportá-lo com segurança e com o

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acompanhamento de profissionais do sistema até o ambulatório ou

hospital;

• Promover a união dos meios médicos próprios do SAMU ao dos serviços

de salvamento e resgate do Corpo de Bombeiros, da Polícia Militar, da

Polícia Rodoviária, da Defesa Civil ou das Forças Armadas quando se

fizer necessário;

• Regular e organizar as transferências inter-hospitalares de pacientes

graves internados pelo Sistema Único de Saúde - SUS no âmbito

macrorregional e estadual;

• Participar dos planos de organização de socorros em caso de desastres

ou eventos com múltiplas vítimas, tipo acidente aéreo, ferroviário,

inundações, terremotos, explosões, intoxicações coletivas, acidentes

químicos ou de radiações ionizantes, e demais situações de catástrofes;

• Manter, diariamente, informação atualizada dos recursos disponíveis para

o atendimento às urgências;

• Realizar relatórios mensais e anuais sobre os atendimentos de urgência,

transferências inter-hospitalares de pacientes graves e recursos

disponíveis na rede de saúde para o atendimento às urgências;

• Servir de fonte de pesquisa e extensão a instituições de ensino;

• Identificar, através do banco de dados da Central de Regulação, ações

que precisam ser desencadeadas dentro da própria área da saúde e

de outros setores, como trânsito, planejamento urbano, educação

dentre outros.

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8.26.3 Recursos Humanos

EQUIPE ENFERMEIRO MÉDICO TÉC

ENFERMAGEM

CONDUTOR

5 8 8 9

8.26.4 Metas

METAS AÇÕES

• Sensibilizar e capacitar os profissionais que

atuam na área de saúde pública e privada

para um melhor entendimento do serviço de

atendimento móvel de urgência.

• Participar das reuniões de

coordenação bem como das

reuniões de equipes para

divulgação do serviço e

esclarecimento de dúvidas.

• Manter as capacitações da equipe do SAMU

atualizadas com o objetivo de mantermos o

repasse de verbas vinculadas a este, bem

como a atualização constante da equipe e

um atendimento de qualidade à população.

• Elaborar um cronograma de cursos

necessários para a atualização da

equipe.

• Intensificar os treinamentos a fim de

divulgarmos o funcionamento do serviço e

capacitar os usuários em geral.

• Continuar com o programa de

treinamentos, que incluem a nossa

rede Básica e plantões 24 horas,

bem como a divulgação do serviço

nas escolas, capacitando

professores e alunos.

• Implantar a segunda unidade de Suporte

Básico para atendimento no Município, pois

atualmente a nossa Unidade de Suporte

Avançado realiza um grande número de

transportes intermunicipais acarretando um

• Solicitar ao Estado o envio de mais

uma ambulância Básica para o

Município.

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maior número de atendimentos para a

Unidade de Suporte Básico e um tempo

maior da cidade de Santa Cruz do Sul

descoberta de serviço de Atendimento

Avançado.

• Realocar os profissionais da unidade de

Motolância já existente no Município, para

atendimento na Unidade Básica já

solicitada.

• Solicitar ao Estado o envio da

segunda unidade de Serviço

Básico para o Município e

realocarmos nesta, os

profissionais que já atuam na

Motolância hoje.

• Adequar a Base do SAMU-SCS, de acordo

com a Portaria 1010 de 21 de maio de 2012

do Ministério da Saúde, no que tange aos

requisitos mínimos necessários para a

estrutura física das bases descentralizadas.

• Adequar a Base conforme Portaria

1010 do Ministério da Saúde, para

qualificação da Base, garantindo

maior repasse de recursos.

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9. ESTRUTURA ADMINISTRATIVA

9.1 Departamento de Contabilidade, Gestão e Orçamento

9.1.1 Apresentação/Caracterização do Serviço

Este Departamento é formado por 3 (três) contadores, que realizam

diversas atividades de suporte à gestão, fornecendo dados para análise e a

tomada de decisão da Secretária, das Diretorias e dos Coordenadores. Também

colabora com informações para o Gabinete do Prefeito, Secretarias de

Planejamento e de Fazenda e a Procuradoria-Geral do Município.

Resumidamente o departamento é responsável:

• Pelo controle das receitas repassadas pela União, Estado e Município para

o Fundo Municipal de Saúde;

• Elaboração do PPA (Plano Plurianual), LDO (Lei de Diretrizes

Orçamentárias) e LOA (Lei Orçamentária Anual);

• Prestação de contas através do MGS (Monitoramento da Gestão em

Saúde) e SIOPS (Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em

Saúde);

• Controle da execução orçamentária, realizando remanejamentos entre as

dotações;

• Controle dos centros de custos para a folha de pagamento dos servidores;

• Controle de todos os pedidos de empenho liberados para serem

enquadrados nos recursos vinculados corretos e de acordo com o saldo

financeiro disponível;

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• Liberação dos pagamentos dos convênios para execução dos Programas

ESF (Estratégia de Saúde da Família), Saúde Prisional e outros, bem como

a conferência da prestação de contas dos repasses realizados;

• conferência das faturas do Consórcio CISVALE e liberação do pagamento

dos procedimentos (valores SUS e complementação) e elaboração de

planilhas com histórico, bem como a conferência da prestação de contas;

• Liberação e controle dos pagamentos aos hospitais, referente à

contratualização, com a elaboração de planilhas;

• Elaboração de minuta de projetos de lei de assuntos orçamentários da

Secretaria;

• Elaboração de impactos orçamentário-financeiros; entre outros.

Assim sendo, este Departamento fornece planilhas com valores e

indicadores para embasar os gestores de forma a melhorar a administração e o

controle acerca da execução orçamentária e financeira, contribuindo para uma

Saúde Pública de qualidade.

9.1.2 Recursos Humanos

Cargo Vínculo CH Semanal

Contadora Estatutário 40h

Coordenador de Departamento Cargo de Confiança 40h

Contadora Estatutário 40h

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9.1.3 Metas

EIXONORTEADOR

METAS SUGESTÃO DE INTERVENÇÃO

EDUCAÇÃOPERMANENTE

• Realizar cursos sobre os

financiamentos do SUS e asprestações de contas.

• Acompanhar a oferta de

cursos pelas instituiçõesespecializadas.

ESTRUTURAFÍSICA EEQUIPAMENTOS

• Realizar a compra de 3

computadores parasubstituir os locados.

• Ter um local apropriado para

arquivar documentos comprazo legal de guarda.

• Solicitar ao Setor de

Compras a inclusão nalicitação de equipamentosde informática.

• Solicitar ao Setor de

Serviços Internos aconfecção de prateleiras noArquivo Geral doAdministrativo da SESA.

PLANEJAMENTOE GESTÃO

• Continuar a cumprir com o

percentual mínimo deaplicação dos Recursos emSaúde.

• Otimizar a utilização dos

recursos vinculados.

• Orientar os gestores e

coordenadores sobre osrecursos disponíveis e asopções de sua utilização.

RECURSOSHUMANOS

• Equipe está adequada. • Manter a equipe.

RECURSOSFINANCEIROS

• Recursos Municipais

necessários para manter asatividades do setor previstasna ação 2312 –Administrativo.

• Manter a destinação dos

recursos previstos na LOA _Lei Orçamentária Anual

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9.2 Departamento Jurídico Administrativo

9.2.1 Apresentação/Caracterização do Serviço

O Departamento Jurídico Administrativo tem por atribuição principal

proceder a análise da legalidade das ações e decisões da gestão da Secretaria

Municipal de Saúde. É o setor que presta assessoria imediata ao gestor municipal

de saúde acerca das possibilidades legais de ação administrativa e judicial frente

às demandas encaminhadas pelo Poder Judiciário, pelo Ministério Público

Estadual, Ministério Público Federal, pela Defensoria Pública Estadual, pelo

Poder Legislativo Municipal, pelos Tribunais de Contas do Estado e da União,

pela Secretaria Estadual de Saúde, pela 13a Coordenadoria Regional de Saúde,

pelo Ministério da Saúde, pelas empresas contratadas e pelas outras Secretarias

Municipais.

Nesse sentido, atua especificamente na análise e elaboração de diversos

expedientes administrativos, tais como ofícios, memorandos, ordens de serviço e

outros, de forma a responder, em tempo hábil, sob os termos da legislação

vigente, às demandas encaminhadas pelos órgãos acima referidos.

Ademais, dentre as diversas atribuições desse Departamento, podem-se,

ainda, citar: o acompanhamento dos contratos firmados com os diversos

prestadores de serviços e com proprietários de imóveis locados para a Secretaria

Municipal de Saúde; o acompanhamento dos convênios celebrados com

instituições filantrópicas e educacionais na área da saúde; o acompanhamento

dos contratos firmados com as instituições hospitalares para a prestação de

ações e serviços em saúde, nas áreas de internação hospitalar, de atenção

ambulatorial, de apoio diagnóstico e terapêutico, de caráter eletivo e de

urgência/emergência; a realização de notificação e posterior solicitação à

Procuradoria-Geral do Município da aplicação de sanções legais às empresas

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inadimplentes com as obrigações contratuais assumidas; e, também, a orientação

dos diversos setores integrantes da Secretaria Municipal de Saúde, através de

suas respectivas Coordenadorias, quanto aos aspectos legais das suas condutas

administrativas.

Por fim, cabe ressaltar que atualmente o setor jurídico da Secretaria

Municipal de Saúde enfrenta desafios relacionados ao aumento da demanda do

processo de judicialização da saúde pública. Observa-se, cada vez mais, o

crescente ingresso de determinações judiciais obrigando o Município ao

fornecimento de medicamentos e à realização de exames diagnósticos e de

procedimentos ambulatoriais e cirúrgicos que não são contemplados pelo SUS

através das vias regulares administrativas.

9.2.2 Recursos Humanos

Unidade Profissional

Departamento jurídico-administrativo 01 assessor administrativo

Departamento jurídico-administrativo 01 estagiário – curso de direito

Departamento jurídico-administrativo 01 coordenador de departamento

9.2.3 Metas

EIXO NORTEADOR

METAS SUGESTÃO DE INTERVENÇÃO

EDUCAÇÃO PERMANENTE

• Qualificação profissional

do(s) servidor(es) dodepartamento jurídico-administrativo;

• Participação em cursos de

aperfeiçoamento em gestão decontratos e de convênios daadministração pública e dejudicialização da área da saúde

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pública;

ESTRUTURA FÍSICA E EQUIPAMENTOS

• Incremento dos

equipamentos utilizadospelo departamento;

• Aquisição de impressora e

scanner para proporcionar maioragilidade aos serviços executadospelo departamento;

PLANEJAMENTOE GESTÃO

• Maior resolutividade dos

vários assuntos de suacompetência;

• Maior comunicação e interação

entre a gestão da secretaria e osdemais órgãos públicos;

RECURSOS HUMANOS

• Valorização e qualificação

do seu quadro de pessoalefetivo;

• Valorização e qualificação do seu

quadro de pessoal efetivo;

RECURSOS FINANCEIROS

• Repasse de recursos

financeiros suficientes paramanutenção e qualificaçãodas funções dodepartamento.

• Repasse de recursos financeiros

suficientes para manutenção equalificação das funções dodepartamento;

9.3 Auditoria

9.3.1 Apresentação/Caracterização do Serviço

A auditoria avalia a qualidade da atenção com base na observação direta,

registros e história clínica do paciente. As atividades concentram-se nos

processos e resultados da prestação de serviços e pressupõem o

desenvolvimento de um modelo de atenção adequado em relação às normas de

acesso, diagnóstico, tratamento e reabilitação.

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A Lei 8.080/90, em seu artigo 18, I, diz que compete a direção municipal do

SUS “planejar, organizar, controlar e avaliar as ações e serviços de saúde e gerir

e executar os serviços públicos de saúde”.

Este trabalho é norteado pelo Departamento Nacional e Auditoria do SUS

(DENASUS), e objetiva garantir a equidade e a universalidade do acesso

qualificado às consultas, exames e internações clínicas e cirúrgicas. O serviço de

Auditoria inspeciona as relações acordadas e formalizadas entre os gestores

municipais e os prestadores de serviços de saúde, bem como a execução dos

serviços contratados a fim de garantir o atendimento eficaz da população em

geral, controlando e avaliando o grau de atenção efetivamente prestada pelo

sistema.

Constituem objeto de exame da auditoria, entre outros:

• Contratos firmados com a rede complementar para prestação de

serviço;

• A prestação de serviços de saúde na área ambulatorial e hospitalar;

• As denúncias quanto a supostas irregularidades na prestação dos

serviços pelos profissionais e/ou unidades de saúde;

• A aplicação dos recursos orçamentário-financeiro.

Avaliamos que a auditoria no SUS tem auxiliado a gestão a oferecer cada

vez mais serviços de qualidade que contemple a totalidade dos acordos firmados.

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9.3. 2 Recursos Humanos

Médico 1

Enfermeiro 2

9.3.3 Metas

EIXO NORTEADOR

METAS SUGESTÃO DEINTERVENÇÃO

EDUCAÇÃO PERMANENTE

• Atualização profissional. • Participação em

congressos,seminários e cursos.

ESTRUTURA FÍSICA E EQUIPAMENTOS

• Necessários para manutenção de

pessoal, serviços de informática emateriais de expediente.

PLANEJAMENTO E GESTÃO

• Manter as ações de auditoria

sistemáticas dos prestadores deserviços contratados pelo municípiopara evitar cobranças indevidas;

• Atuar junto à Ouvidoria realizando

auditorias de demandas pertinentes;

• Atuar junto à gestão principalmente

no que tange ao controle dos tetosfísico e financeiros, especialmente deAlta Complexidade;

• Realizar no mínimo 36 auditorias no

ano.

RECURSOS HUMANOS

Manutenção da equipe deauditoria com médicos eenfermeiros

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9.4 Ouvidoria

9.4.1 Apresentação/Caracterização do Serviço

A Ouvidoria do SUS é um canal democrático de comunicação responsável

pela mediação entre o cidadão e os gestores dos serviços de saúde, nas esferas

Federal, Estadual e Municipal. Deve prezar por um atendimento humanizado e

acolhedor, iniciando pela escuta qualificada do cidadão, prestada por profissionais

comprometidos com o respeito e a ética profissional.

O atendimento humanizado compreende a valorização dos diferentes

sujeitos envolvidos no processo de produção de saúde.

O cidadão registra sua manifestação e diante da necessidade por ele

apresentada, a Ouvidoria do SUS encaminha a demanda ao órgão competente e

respondem ao cidadão sobre as providências adotadas.

Além disso as Ouvidorias do SUS disponibilizam informação em saúde ,

bem como orientam sobre a melhor utilização dos serviços pelos os usuários.

9.4.2 Objetivos e Atribuições

Tem como objetivo a consolidação do SUS onde o cidadão tenha um

espaço para solicitar informações sobre as ações e serviços de saúde ou registrar

sua sugestão, elogio, reclamações, e denúncia, com resposta ágil e resolutiva a

sua manifestação visando a melhor do atendimento prestado.

Estas demandas são sistematizadas e organizadas, através do sistema

ouvidor sus com objetivo de produção de relatórios gerenciais para informar e

subsidiar os respectivos gestores sobre a incidência dos problemas, servindo

como referência para as mudanças da politica publica de saúde.

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Atribuições da Ouvidoria Municipal de Saúde:

• Propor, coordenar e implementar a Política Municipal de Ouvidora em

Saúde, no âmbito do SUS

• Municipal, buscando integrar e estimular prática que ampliem o acesso dos

usuários e trabalhadores em saúde, ao processo de avaliação do SUS;

• Acolher, registrar e apurar denúncias, reclamações, insatisfação,

solicitações, elogios e informações variadas de usuários e trabalhadores,

verificando sua fundamentação;

• Fornecer informações a respeito das políticas de saúde desenvolvidas pelo

Município;

• Buscar as informações necessárias ao processamento das demandas

recebidas;

• Acompanhar cada caso até sua solução final, buscando dotar de agilidade

os encaminhamentos;

• Elaborar relatório periódico das demandas recebidas e seus

encaminhamentos para subsídio do processo de planejamento do gestor;

• Propor ao gestor a adoção de providências que implementem melhorias

nos serviços, a partir da sugestão dos usuários e trabalhadores em saúde;

• Atender solicitação dos Conselho Municipal de Saúde e a demais órgãos

de controle social;

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• Analisar sugestões emanadas da sociedade civil, por intermédio de sua

organização, e demais órgão de controle social, com vistas à ampliação do

acesso e à melhoria dos serviços de saúde;

• Promover a discussão das demandas e encaminhar quando necessário às

instâncias competentes os problemas que afetam a qualidade do

atendimento da rede de serviço do SUS no Município;

• Implementar políticas de estímulo à participação de usuários, trabalhadores

em saúde e entidades da sociedade no processo de avaliação dos serviços

prestados pelo SUS;

• Atuar na prevenção e mediação de conflitos dos usuários relativos aos

serviços oferecidos pelo Sistema único de Saúde com os prestadores de

serviços no âmbito do SUS;

• Promoção da Gestão Participativa para o SUS, através de ações

educativas em saúde como, a difusão dos direitos dos usuários, através de

confecção e distribuição de material informativo a respeito de Ouvidoria e

seus serviços;

• Capacitar os servidores com a realização de seminários, oficinas,

capacitações sobre o tema Ouvidoria, promoção de visita técnica a outras

Ouvidorias.

9.4.3 Diretrizes

A Ouvidoria da Saúde segue as diretrizes do Pacto de Gestão que vem

sendo cumprida por meio da Politica Nacional de Gestão Estratégica e

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participativa do SUS – Participa SUS, de responsabilidades da Secretaria de

Gestão Estratégica Participativa (SGEP), ampliado e fortalecendo a participação

da comunidade.

O Participa SUS imprime a gestão estratégica e participativa no sistema de

saúde, com a adoção de praticas mecanismos inovadores que favoreçam

avanços tanto para a gestão, quanto para o controle social do SUS.

9.4.4 Recursos Humanos

OUVIDORIA ASSISTENTE SOCIAL ESTAGIÁRIO CIEE

01 01

9.4.5 Metas

EIXONORTEADOR

METAS SUGESTÃO DEINTERVENÇÃO

EDUCAÇÃOPERMANENTE

• Encontros da equipe da ouvidoria para

dialogar com as equipes técnica epopulação de abrangência das UBS eESF e os demais serviços da sub- rededa ouvidoria;

• Pesquisa de satisfação do atendimento

no SUS. Instrumento de pesquisa serãoaplicados com os servidores da SMS eusuários do sus.

ESTRUTURAFÍSICA EEQUIPAMENTOS

• Aquisição de software compatível ao

DATASUS

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PLANEJAMENTOE GESTÃO

• Relatórios gerenciais

RECURSOSHUMANOS

• Técnico administrativo concursado

RECURSOSFINANCEIROS

9.5 Transporte

9.5.1 Apresentação / Caracterização do Serviço

O setor de transporte, tem objetivo de realizar as remoções de pacientes

que realizam consultas, exames, tratamento médico nas mais diversas

especialidades nos Municípios de Porto Alegre, Rio Grande, Pelotas, Santa Maria,

Cachoeira do Sul, Lajeado, entre outros. Ainda auxilia no transporte de servidores

(médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem) para que os mesmos possam

atender em Unidades de Saúde e domicílio dos pacientes, translado de pacientes

de uma Instituição Hospitalar para outra, transporte de pacientes para

hemodiálise, transporte de medicamentos da Farmácia Municipal para as

Unidades de Saúde, materiais biológicos, além de pacientes portadores de

doenças crônicas, internações, consultas e exames e participação em eventos.

Também auxilia o setor administrativo da Secretaria Municipal de Saúde

com o encaminhamento de documentos e materiais no Almoxarifado Central.

Está localizado em sala anexa ao CEMAI e é composto por trinta e seis

motoristas, distribuídos em várias unidades: (CEMAS, CAPSIA, CAPS ll, CAPS

AD, Odonto, Home Care, PIM, Vigilância Sanitária, CEREST, SAMU e

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Coordenação dos Postos) dispõe de três ambulâncias e vinte e nove veículos

leves, um ônibus e três Vans.

9.5.2 Recursos Humanos do Transporte

UnidadeTransportes

Motorista Adm. Coordenador

35 – 8 ( SAMU) 1 1

9.5.3 Metas

EIXONORTEADOR

METAS SUGESTÃO DE INTERVENÇÃO

EDUCAÇÃOPERMANENTE

• Realizar capacitação de Primeiros

Socorros;

• Capacitar todos os

profissionais.

ESTRUTURAFÍSICA EEQUIPAMENTOS

• Renovação da frota com a

aquisição de 2 doblôs, 1ambulância e 1 carro;

• Aquisição de uniformes para os

motoristas.

PLANEJAMENTOE GESTÃO

• Manter manutenção preventiva

das viaturas;

• Monitoramento via Satélite.

RECURSOSHUMANOS

• Manter os recursos humanos

disponíveis no setor

RECURSOSFINANCEIRO

• Utilização de verba municipal

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9.6 Faturamento

9.6.1 Apresentação/Caracterização do Serviço

Neste setor é realizado o processamento das informações ambulatoriais e

hospitalares, que posteriormente são enviadas ao Ministério da Saúde (MS).

Os estabelecimentos de saúde vinculados à Prefeitura Municipal, em sua

maioria, usam sistema informatizado (FLY) - no qual os profissionais de saúde

registram as atividades realizadas. No fechamento de cada competência são

gerados os dados que serão enviados ao MS. Naqueles estabelecimentos que

não utilizam o sistema FLY, as informações são encaminhadas ao nosso setor -

em forma de relatórios.

Da mesma forma, os Hospitais (Ana Nery, Monte Alverne e Santa Cruz) -

geram os dados para processamento, os quais são processados e posteriormente

encaminhados ao Ministério da Saúde.

Para execução destes trabalhos utilizamos sistemas públicos de

informação – quais sejam – SCNES (Sistema de Cadastro Nacional de

Estabelecimentos de Saúde), SIA (Sistema de Informações Ambulatoriais, SIHD

(Sistema de Informações Hospitalares Descentralizado), CIHA (Sistema de

Comunicação de Informação Hospitalar e Ambulatorial).

O CNES, além de ser essencial para a produção ambulatorial e hospitalar,

é o instrumento de registro dos estabelecimentos de saúde.

Realizamos, também, as seguintes atividades:

• Encaminhamentos para Reabilitação Física (UNISC) e Reabilitação

Intelectual (APAE);

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• Recebimento de documentação para O2 domiciliar e CPAP;

• Autorização de translados (cadáver e restos mortais);

Serviços que são acompanhados pelo setor de Faturamento:

• Exames de patologia clínica para munícipes de Santa Cruz do Sul.

Estabelecimentos credenciados:

• Laboratório Celula

• Laboratório Enzilab

• Laboratório Ethica

• Laboratório Hemolab

• Laboratório Hospital Ana Nery

• Laboratório Oswaldo Cruz

• Laboratório Santa Cruz

Exames de Citopatologia (pré-câncer) – para usuárias dos Municípios da

13ª CRS.

Estabelecimentos credenciados:

• Laboratório Rocha/Gonzatti

• Laboratório Santa Cruz

Exames ambulatoriais de Anatomopatologia – para usuários dos

Municípios da 13ª CRS

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Estabelecimentos credenciados

• Laboratório Rocha/Gonzatti

• Laboratório Objetiva

Serviço de Hemodiálise – para usuários dos Municípios de Candelária, Gramado

Xavier, Herveiras, Pantano Grande, Rio Pardo, Santa Cruz do Sul, Sinimbu, Vale

do Sol e Vera Cruz (parte da 13ª CRS) e Arroio dos Ratos, Butiá, Charqueadas,

General Câmara, Minas de Leão e São Jerônimo (Região Carbonífera da 2ª

CRS).

Estabelecimento credenciado – Clínica UNIRIM

A UNIRIM é prestadora de serviços na área de hemodiálise (diálise, pós-

transplante, exames de laboratório) e consultas médicas nefrológicas a nível

ambulatorial aos usuários do SUS, encaminhado e autorizado pela SESA.

Serviços relacionados a desenvolvimento neuropsicomotor – para usuários

de Santa Cruz do Sul e Vera Cruz.

Estabelecimento credenciado – APAE/ Associação de Pais e Amigos dos

Excepcionais Santa Cruz do Sul.

A APAE de Santa Cruz do Sul atende cerca de 320 pacientes por mês.,

nas áreas de assistência social, educação, saúde e deficiências intelectual.

Atendem crianças e adolescentes de vários municípios da região. No ano de 2017

realizaram até outubro 2700 atendimentos..Referência para Santa Cruz no

Autismo juntamente com o CAPSIA.

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Serviços de Reabilitação Física e concessão de OPMs – para usuários dos

municípios da Macrorregião, ou seja 8ª CRS (Cachoeira do Sul), 13ª CRS (Santa

Cruz do Sul) e 16ª CRS (Lajeado).

Estabelecimento credenciado – UNISC / Universidade de Santa Cruz do

Sul.

Exames de fonoaudiologia – para usuários de Santa Cruz do Sul.

Estabelecimentos credenciados:

• Audiocentro

• CDO

• Ouvesom

Teste da Orelhinha (triagem auditiva neonatal) – para usuários dos

municípios de Candelária, Gramado Xavier, Herveiras, Pantano Grande, Rio

Pardo, Santa Cruz do Sul, Sinimbu, Vale do Sol e Vera Cruz (parte da 13ª CRS).

Estabelecimentos credenciados

• Audiocentro

• CDO

• Ouvesom

• Exames, consultas e procedimentos ambulatoriais – para usuários da

13ª CRS.

• Estabelecimento credenciado – CISVALE.

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9.6.2 Recursos Humanos

Coordenador Administrativo Estagiário

1 2 1

9.6.3. Metas

EIXO NORTEADOR METAS SUGESTÃO DE INTERVENÇÃO

EDUCAÇÃOPERMANENTE

• Cursos sobre sistemas do

Ministério da Saúde, comoSCNES, SIA, SIHD, entreoutros.

• Em razão da utilização dos

sistemas, estes cursospoderiam ser realizados naCoordenadoria Regional deSaúde.

ESTRUTURAFÍSICA EEQUIPAMENTOS

• Estrutura adequada.

PLANEJAMENTO EGESTÃO

• Trabalhar as questões de

intersetorialidade, para melhoraras ferramentas de planejamentoe gestão.

• Melhorar o fluxo de

informações entre os setoresadministrativos da Secretariacom a Atenção Básica,Serviços Especializados,Serviços Terceirizados.

RECURSOSHUMANOS

• Composição adequada

RECURSOSFINANCEIROS

• O setor é integrante da parte

administrativa da SecretariaMunicipal de Saúde, destaforma os recursos financeirosdestinados para o pagamentodos servidores, são aquelesdenominados próprios doMunicípio.

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9.7 Departamento de Recursos Humanos

9.7.1 Apresentação/Caracterização do Serviço

Nas ações e procedimentos empreendidos com o sentido de identificar,

produzir, sistematizar e divulgar informações que possam servir como subsídios

para a formulação de políticas públicas de saúde ressaltam as estratégias para

fortalecer o Sistema Único de Saúde, uma vez que a descentralização das ações

de saúde exige dos profissionais que atuam no setor habilidades e competências

diferenciadas, em que sobressai o trabalho em equipe, o domínio da legislação

relativa à política de recursos humanos, o adequado tratamento de informações

gerenciais e uma postura crítica propositiva diante da crescente complexidade

das instituições de saúde.

Os recursos humanos que atuam na saúde, consensualmente

reconhecidos como fator importante para a qualidade dos serviços, requerem,

portanto, um permanente e efetivo investimento por parte das instituições. Em

época de escassez de recursos financeiros, globalização da economia e

flexibilização da gestão, a formação, o desenvolvimento e a valorização desses

profissionais se colocam como desafios prioritários no campo gerencial.

9.7.2 Recursos Humanos

Unidade Rh Coordenador Administrativo

01 02

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9.7.3 Metas

EIXONORTEADOR

METAS SUGESTÃO DEINTERVENÇÃO

EDUCAÇÃOPERMANENTE

• Pensar, refletir e construir práticas

educativas e processos de trabalho.

• Participação ativa da

secretária e diretores,na implantação dosprocessos.

ESTRUTURAFÍSICA EEQUIPAMENTOS

• 03 mesas

• 03 cadeiras

• 03 computadores

• 02 armários

• 01 balcão

• 03 telefones

• 01 ar-condicionado

• Sala individual e fechada

• Melhorar o layout da

sala;

• Ter uma sala

individual , para fazera escuta do servidor.

PLANEJAMENTOE GESTÃO

• No âmbito da gestão de recursos

humanos em saúde, devem serconsiderados uma série de fatores que,por sua vez, encontram-se relacionados acinco áreas de atuação, que operaminterligadas:

• Planejamento do setor saúde (em que se

destacam as características e projeçõesde dados populacionais, econômicos, demorbidade, de mortalidade, de rendafamiliar, de gastos governamentais porsetor);

• Planejamento dos recursos humanos em

saúde (com ênfase para perfis deprofissões, regulação das profissões,

• Capacitação dos

profissionais,semestralmente

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indicadores de necessidade de pessoal;

• Formação de recursos humanos (em que

sobressaem os programas de formação,qualificação e treinamento, a oferta deprogramas de educação permanente, oquantitativo de ingressos e de formadosnos sistemas de ensino, a modalidade decursos e sua distribuição geográfica);

• Gestão de recursos humanos em saúde

(em que se incluem descrições eespecificações das categorias funcionais,condições de emprego, característicaspessoais do trabalhador de saúde) e,

• Indicadores e monitoração de recursos

humanos em saúde

RECURSOSHUMANOS

• 01 concursada

• 02 contratadas

• Contratação de 01

estagiário

9.8 Departamento de Compras, Licitações, Almoxarifado e Patrimônio

9.8.1. Apresentação/Caracterização do Serviço

O Departamento de Compras gerencia todas as compras, licitações e

pagamentos da Secretaria de Saúde. Está lotado no Administrativo da Secretaria

de Saúde.

O setor possui ligação direta com todos os setores da secretaria de saúde

e com a secretaria de fazenda, pois nos baseamos nas determinações da mesma,

por sermos uma espécie de extensão do Setor de Compras e Empenhos da

Fazenda, atualmente atendemos 61 (sessenta e um) setores da secretaria, cada

um com suas peculiaridades e demandas, incluindo os serviços atenção básica,

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atenção especializada, serviços epidemiológicos e administrativos, com sedes no

centro e nos vários distritos do município.

Somos o único departamento, além do da fazenda que faz seus próprios

empenhos, somos independente para realização de empenhos de compras e

prestação de serviços com pregões e contratos.

O departamento realiza todos os pagamentos mensais de contas (água,

luz, telefone, internet, aluguéis, software de internet da saúde) de todas unidades

básicas, especializadas e administrativo da secretaria, além dos pagamentos dos

contratos, como por exemplo de combustível, vale-alimentação dos servidores,

máquinas copiadoras, computadores, manutenção de site, oficinas terapêuticas,

vigilância armada, assessoria contábil, seguro dos veículos, locação de centrais

telefônicas, reabilitação de pessoas com dependências químicas e residenciais

terapêuticos entre outros. Realizamos as compras de todos materiais e

equipamentos hospitalares, medicamentos, equipamentos, móveis, utensílios

domésticos, materiais gráficos, de expediente, de publicidade legal, entre outros,

realizamos a compra de alimentação para os serviços especializados e a compra

de carros, ambulâncias, entre outros.

Encaminhamos os pedidos com quantitativos e descritivos para as

licitações, as estimativas que enviamos são a base para a realização dos pregões

eletrônicos, presenciais e aquisição imediata. Da mesma forma todos materiais,

suprimentos e serviços que não possuímos registro de preços montamos os

processos e encaminhamos para o Setor de Compras da Fazenda e após para

Procuradoria Geral do Município.

Supervisionamos o patrimônio, realizando a conferência dos inventários,

contando os móveis e posteriormente encaminhando para a unidade destino,

quando da troca física de uma unidade para outra; o patrimônio deve ser alterado

no inventário observando se o item foi adquirido com recurso vinculado específico

ou próprio, para saber a viabilidade de mudança.

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Atualmente temos um almoxarifado com aproximadamente 120 (cento e

vinte) metros quadrados, o qual contempla os materiais de expediente, gráficos,

higiene e limpeza, elétricos, hidráulicos, hospitalares, alimentos entre outros. O

setor é responsável pela dispensação de todos os materiais para as unidades de

saúde. Recebem os pedidos das unidades e efetuam a liberação de material,

além de controlarem o estoque e verificar o que deve ser adquirido ou não. O

setor por ter maior controle de todo material que é adquirido pela secretaria é

quem coleta as informações para o setor de compras encaminhar os pedidos de

licitação.

9.8.2 Recursos Humanos do Departamento de Compras

SetorAgentesAdministrativosRequisitantes

CoordenadorAlmoxarife Estagiários Agente

Patrimonial

Divisão de Compras

31

2

Almoxarifado 1 1 1

Patrimônio 1

9.8.3 Metas

EIXO

NORTEADOR

METAS SUGESTÃO DE

INTERVENÇÃO

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EDUCAÇÃO

PERMANENTE

• Capacitações mensais na área de

contratos, licitações e compras;

• Capacitar a equipe para lidar com as

compras diretas e emergenciais;

• Capacitar a equipe em relação aos

serviços de saúde;

• Cursos de outros órgãos

conhecedores das leis

8.666, que norteia as

compras públicas;

• Conhecer a realidade de

outras cidades, para

trazermos algo como

exemplo e talvez futura

implantação.

ESTRUTURA

FÍSICA E

EQUIPAMENTOS

• Atualmente estamos lotados em dois

prédios destintos, em um está o Dep.

de Compras e no outro o Almoxarifado

e o Patrimônio. A ideia nos próximos

anos é termos um local para instalar o

almoxarifado da saúde em que

tenhamos mais acessibilidade e um

espaço mais definido, possibilitando a

união do Patrimônio com o Compras

no mesmo espaço físico.

• A aquisição de novos

equipamentos e mobiliários

para dar melhor conforto

para os servidores do

administrativo, como, por

exemplo, novas cadeiras,

mesas entre outros.

PLANEJAMENTO

E GESTÃO

• Planejamos as compras do prédio

onde está lotada a Secretaria de

Saúde. As datas das licitações são

definidas pelo setor de licitações da

prefeitura. Definimos os quantitativos

da Secretaria de Saúde como um todo

para um ano, além da prestação de

serviço.

• Almejamos a redução de

custos com maior controle

das atividades da

secretaria, baseado em

relatórios de sistemas,

coletas de orçamentos,

pois a ampla concorrência

reduz valores.

RECURSOS

HUMANOS

• Atualmente contamos com 11

colaboradores, entre eles 3

estagiários, 4 agentes administrativos,

2 chefes de divisão, 1 almoxarife e

uma coordenadora.

• Planejamos incluir mais

agentes administrativos

para o setor, pois este é

um setor que independente

das mudanças

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governamentais

permanece, sendo

necessário que tenha

continuidade de

conhecimento.

RECURSOS

FINANCEIROS

• Estamos lotados no orçamento do

setor administrativo, não possuímos

um valor destinado para o nosso setor.

9.9 Informatização

9.9.1 Apresentação/Caracterização do Serviço

Atualmente a Secretaria Municipal de Saúde possui, desde 2014, um

sistema (software) terceirizado de Gestão de Saúde Pública Municipal.

Atualmente, o prontuário eletrônico do cidadão do referido software é utilizado por

quase todas as unidades de saúde e alguns serviços especiais do município.

Quanto a aquisição de equipamentos de informática necessários para

atender as demandas da Secretaria Municipal de Saúde, durante os próximos

anos, pretende-se atualizar o parque de máquinas, substituindo os

microcomputadores que estão com defasagem tecnológica.

Também destacamos que todas as unidades de atendimento, possuem

interconexão de rede para acesso à internet, sendo que, com exceção de cinco

(ESF Monte Alverne, ESF Pedro Eggler, ESF Alto Paredão, ESF Pinheiral, ESF

Boa Vista), as demais possuem conectividade através de Fibra Óptica.

Em relação ao Programa Nacional de Imunizações (PNI), atualmente o

Município utiliza o sistema disponibilizado pelo Ministério da Saúde (SI-PNI),

sendo que todas as unidades possuem o sistema implantado.

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9.9.2 Recursos Humanos

Coordenador Estagiário

01 01

9.10 Central de Regulação e Agendamento

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9.10.1 Apresentação/Caracterização do Serviço

A Central de Regulação e Agendamento é serviço destinado ao controle de

solicitações de exames e consultas, agendamentos para especialidades (em

qualquer esfera da Saúde), gestão de recursos e monitoramento do uso das

ferramentas a disposição de colaboradores e população. Este serviço teve início

de fato com a nomeação do primeiro médico autorizador por meio de concurso

público, em maio de 2001.

Atende toda a Rede de Atenção Básica e tem como meta principal

direcionar a aplicação dos recursos disponíveis, buscando equalizar prioridades e

necessidades com as possibilidades de financeiras e técnicas. Segue protocolo

próprio onde estão estabelecidos critérios e fluxos de atendimento em média e

alta complexidade. Exames de baixa complexidade (como laboratoriais e

radiografias simples) são de livre demanda e sob critérios da própria Rede de

Atenção Básica, não necessitando de aval do médico regulador.

A Central de Regulação e Agendamento é responsável pela solicitação de

consultas de especialidades referenciadas pelo Estado, em programas próprios

como o GERCON (a maioria das especialidades), AGHOS (Somente Canoas,

para patologias músculo-esqueléticas congênitas), SISREG (Traumatologia e

Cardio-vascular de Alta Complexidade, Oncologia, Prótese Auditiva, etc) e SISS

(entrando agora em substituição ao AGHOS Canoas). Esse processo se dá por

meio de inserção dos dados clínicos de pacientes (exames anteriores, laudos

médicos, etc).

A Central de Regulação e Agendamento é subdividida em diversos

serviços:

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Regulação Médica: Avalia solicitações de exames de alta e média

complexidade, seguindo critérios próprios e/ou estabelecidos por várias

instituições, como por exemplo o Telessaúde;

Referências em Santa Cruz do Sul: Cardiologia de alta complexidade,

Vascular de alta complexidade, Traumatologia, Oncologia,

Otorrinolaringologia, Oftalmologia;

Referências TFD (Tratamento Fora de Domicílio): referências

disponibilizadas pelo Estado, como exemplificadas acima;

Agendamento de especialidades via convênios: especialidades médicas

oferecidas por instituições a nosso Município, como CISVALE

(Consórcio Intermunicipal de Serviços do Vale do Rio Pardo), UAA

(Unidade Ambulatorial Acadêmica, ligada ao Hospital Santa Cruz), etc,

solicitadas por nossa Rede via sistema;

Autorização de AIH (Autorização de Internação Hospitalar): para

procedimentos cirúrgicos;

Transporte: deslocamento de pacientes em TFD (Tratamento Fora de

Domicílio);

Cartão SUS: gerenciamento da emissão de CNS (Cartão Nacional de

Saúde) no município;

Liberação de exames solicitados via sistema: Exames de alta e média

complexidade são avaliados primeiramente pelo médico regulador e

posteriormente, se autorizados, liberados para execução;

Regulação e agendamento de exames com solicitações externas: é

realizada a conferência de contrapartida de consulta de origem e

inserção em sistema de solicitações oriundas de atendimentos fora da

Rede. Após avaliação do médico regulador, será agendado;

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Administração: gerenciamento de cotas, tetos financeiros estabelecidos

em contratos, etc.

9.10.2 Recursos Humanos da Central de Regulação e Agendamento

Serviço Administração Médico Técnico

Recepção 2 x x

Cartão SUS 3 x x

Exames 2 x x

Cardiovascular 1 x x

Traumato 1 1 x

Otorrinolaringologia* 1 x x

Neurocirurgia* 1 x x

Oncologia* e Cirurgias 1 x x

Sistemas Estaduais x x 1

Transporte 1 x x

Agendamento 2 x x

Coordenação/Regulação 1 2 1

9.10.3 Metas

EIXO NORTEADOR

METAS SUGESTÃO DE INTERVENÇÃO

• Não existe atualmente. • Encaminhamento de pessoal técnico

para participação ativa em

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EDUCAÇÃO PERMANENTE

comissões, programas e projetos.

• Pessoal administrativo necessita de

melhor treinamento em técnicas dehumanização dos serviços.

ESTRUTURA FÍSICA E EQUIPAMENTOS

• Estrutura precária, com

equipamentosultrapassados.

• Conforme manifestação da Gestão, a

Central será realocada em breve. Jáestá se procedendo a melhormanutenção de equipamentos.

PLANEJAMENTO E GESTÃO

• Junto ao Gestor de

Contratos, fiscalização emonitoramento doscontratos firmados,buscando maior efetividadedos recursos a disposição.

• Estabelecimento de cotas financeiras

para cada Unidade de Saúde.

• Participação da Regulação na

comissão de acompanhamento decontrato.

• Buscar, junto à 13ª CRS, maior

proximidade e alinhamento naquestão de referências estaduais.

RECURSOS HUMANOS

• Numericamente não há

problema, porém existemalguns serviços quenecessitam de servidores,para evitar descontinuidadede serviços.

• Já houve manifestação favorável da

Gestão nesse sentido.

RECURSOS FINANCEIROS

• A Central de Regulação e

Agendamento tem um custode aproximadamenteR$140.000/mês. Estamostrabalhando no sentido de,por meio de gestão,diminuir gastosdesnecessários, aumento acobertura de atendimento.

• Ampliar métodos de gestão de

recursos.

• Buscar novas alternativas de

referências que sejam mais próximase diminuam custos com TFD.

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10. REDE HOSPITALAR E SERVIÇOS CONTRATADOS

10.1 Hospital Beneficente Monte Alverne

Estabelecido à rua Dr. Pedro Eggler, nº 600, distrito de Monte Alverne, a

instituição conta com 35 leitos, sendo 26 destinados ao SUS, dentre 01 (um de

psiquiatria, 03 (três) de pediatria, 02 (dois) cirurgia geral e 15 (quinze) de clínica

Geral, 3 (três) obstetrícia, 2 (dois) doenças crônicas/tisiologia.

No contrato com a instituição, foram inseridos recursos próprios através do

PMAH (Programa de Atenção Hospitalar), tornando possível a realização de

laqueadura tubária, hérnia inguinal e postectomia, perfazendo 15 procedimentos

cirúrgicos ao mês de paciente da rede e encaminhados pela Central de

Regulação.

O Hospital ainda é referência Regional em Otorrino/Otoneurologia, sendo o

município contemplado, neste rateio, com 14 cirurgias mensais. A forma de

encaminhamento dos municípios é via Unidade de Saúde, solicitando consulta

com o especialista, e a Central de Regulação, via sistema SISREG (gerenciado

pelo Estado) encaminha o paciente ao serviço para consulta.

10.2 Hospital Ana Nery

Estabelecido à rua Pereira da Cunha, nº 209, é referência em Oncologia

Quimioterápica para a 13ª CRS e Região Carbonífera e em Radioterapia para 13ª

CRS, 8ª CRS e Região Carbonífera. Possui 74 leitos Clínico/Cirúrgicos, dentre os

quais 45 destinados ao SUS, mais 07 (sete) leitos de UTI, sendo 04 (quatro)

destinados aos SUS, 15 cirurgia geral, 1 (um) pediátrico, 28 (vinte oito) clínica

geral, 1 (um) Hospital Dia.

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Na linha de oncologia, o contrato ambulatorial de Média Complexidade

(MC) prevê Ações coletivas individuais em saúde, Coleta de Material, Diagnóstico

em laboratório clínico, Diagnóstico por radiologia, Diagnóstico por

ultrassonografia, Diagnóstico por endoscopia, cirurgias diversas, Anestesiologia.

Já o Ambulatório de Alta Complexidade prevê Coleta de Material,

Diagnóstico por radiologia (DENSITOMETRIA), Diagnóstico por tomografia,

Diagnóstico por ressonância magnética, Diagnóstico por medicina nuclear in vivo,

Quimioterapia e Radioterapia.

O acesso dos pacientes do município para procedimentos eletivos é

realizado mediante inserção do paciente no sistema SISREG pela Central de

Regulação, após suspeita ou constatação de caso oncológico. Em caso de

urgência/emergência, o paciente deverá ser encaminhado à UPA.

Além disso, atua como hospital geral para o município, realizando

consultas e procedimentos cirúrgicos nas especialidades de bucomaxilo,

otorrinolaringologia, ginecologia, urologia, vascular, proctologia, cirurgia geral,

além de Bloqueios, CPRE e endoscopias.

10.3 Hospital Santa Cruz

Estabelecida à Rua Fernando Abott nº 174, centro, é referência em

Traumatologia de Média Complexidade para o município, e de Alta Complexidade

em Traumatologia, Cardiologia e Cirurgia Vascular para os municípios da 13ª CRS

e 8ª CRS. O acesso para essas especialidades em caráter eletivo ocorre pelo

SISREG, regulado pelo Estado, e em caráter de urgência/emergência pelo Pronto

Atendimento (PA), obedecendo protocolo estabelecido.

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Estão contratados, em nível ambulatorial, exames de diagnóstico em

laboratório clínico, radiologia, ultrassonografia, endoscopia, além de pequenas

cirurgias, cirurgia das vias aéreas, da visão, aparelho digestivo e órgãos anexos,

osteomuscular, geniturinário, torácica, cirurgias gerais e anestesiologia. Já na Alta

complexidade, estão contemplados os exames de diagnóstico por radiologia

(densitometria), ecocardio transesofágico, tomografia, ressonância magnética,

cateterismo, facoemulsificação e transplante de córnea e cirurgias urológicas.

Dos 232 leitos existentes, 142 destinam-se ao SUS, divididos em: 24

cirúrgicos, 20 clínicos, 22 para obstetrícia, 25 pediátricos, 2 crônicos e 1 para

psiquiatria, 1(um) Hospital Dia. Soma-se ainda 8 leitos de UTI Adulto, 4 de UTI

Pediátrica, 7 de UTI Neonatal, 10 de UCI Convencional e 5 leitos na Unidade de

Cuidados Intensivos Neo Canguru. Total 31 leitos de UTI

O Pronto Atendimento funciona no sistema de portas abertas 24 horas,

sendo retaguarda para o SAMU. Os pacientes que não podem ser tratados, por

se tratar de especialidade com referência em outra instituição, são estabilizados e

devidamente encaminhados.

O hospital é referência para os partos do município e será para outros

municípios da região, pela Regionalização dos partos. E além disso referência

regional para partos de alto risco.

10.4 Casa de Saúde Ignez Irene Moraes

Conhecido como “Hospitalzinho”, está localizada à Rua João Rabuske, nº

12, Bairro Harmonia.

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Presta atendimento médico não agendado e atende situações de urgência

e emergência médica das 07h às 23h, de forma ininterrupta, aos pacientes

adultos, encaminhados pelas Unidades Básicas de Saúde do município de Santa

Cruz do Sul, do SAMU respeitando a capacidade técnica e operacional da Casa

de Saúde, e da demanda espontânea, considerados como tal os atendimentos

não programados, em consonância com as ações recomendadas pelo

Acolhimento com Classificação de Risco. Disponibiliza também, atendimentos em

ambulatório de Pediatria, das 17:00 às 23:00 horas, diariamente, atendendo a

demanda espontânea, respeitando o horário e capacidade técnica e operacional

da Casa de Saúde.

Os serviços oferecidos correspondem a consultas médicas aos casos de

menor gravidade, atendimento de enfermagem, bem como Serviços de Exames

laboratoriais considerados os casos de urgência e emergência e para diagnóstico

inicial, sendo que os demais casos são removidos ao Pronto Atendimento do

Município, CEMAI ou outros Hospitais, conforme a complexidade do caso, pelo

serviço do SAMU ou ambulâncias da Secretaria Municipal de Saúde.

10.5 Unidade de Pronto Atendimento – UPA

Localizada à Rua Carlos Swarowsky, 840, Bairro Esmeralda, está aberta

nas 24 horas do dia, de forma ininterrupta, assegurando atendimento universal à

população, inclusive em sábados domingos e feriados. Na UPA serão ofertados

aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS), consultas médicas aos casos de

menor gravidade de forma não agendadas, atendimento de enfermagem, exames

laboratoriais de média complexidade e exames de Raios “X” simples. A estrutura

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recebe os pacientes, advindos de forma espontânea e os encaminhados pelas

Unidades Básicas de Saúde do município de Santa Cruz do Sul e do SAMU

dentro dos fluxos de referência e contra referencia, de forma articulada, de acordo

com a capacidade técnico-operacional da UPA.

10.6 Consórcio CISVALE – Consórcio Intermunicipal de Serviços do Vale Do Rio

Pardo

O CISVALE constitui-se em consórcio do tipo multifuncional através da

constituição de Consórcio Publico de Direito Publico da espécie Associação

Pública, integrante da administração indireta de todos os entes Consorciados. O

CISVALE tem por objetivo representar o conjunto dos Municípios que o integram

em assuntos de interesse comum, perante quaisquer outras entidades públicas ou

privadas, especialmente perante as demais esferas constitucionais de governo.

Formulando diretrizes e viabilizando a gestão associada de projetos e programas

de desenvolvimento rural, urbano e socioeconômico integrados nas áreas da

saúde, educação, trabalho e ação social, habitação, agricultura, indústria,

comércio, turismo, abastecimento, transporte, comunicação, segurança pública

com cidadania, meio ambiente, infraestrutura, saneamento, sistema viário,

mobilidade urbana, emprego, assistência social, e outros de maior complexidade

que aumentem a resolutividade das ações e serviços. O consórcio é um

importante instrumento de gestão e alternativa de maior flexibilidade gerencial. A

implantação do consórcio é a mudança de paradigma e práticas da gestão. Ou

seja, mudança individualizada, municipal, para uma gestão consorciada, onde as

decisões são colegiadas. Para população, a melhoria do acesso a serviços de

saúde especializados, de média e alta complexidade em várias especialidades

médicas no âmbito local e ampliação da cobertura assistencial e serviços próximo

ao cidadão.

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O Consórcio foi fundado em 20 de outubro de 2005, constituído pelos

municípios de: Boqueirão do Leão, Candelária, Gramado Xavier, Herveiras, Mato

Leitão, Pantano Grande, Passo do Sobrado, Rio Pardo, Santa Cruz do Sul,

Sinimbu, Vale do Sol, Vale Verde, Venâncio Aires e Vera Cruz, composto por 14

municípios Consorciados, aproximadamente 350 mil habitantes.

10.6.1 Área Saúde CISVALE

O CISVALE atua fortemente na área da saúde é uma ferramenta

indispensável para todas as secretarias de saúde á nível regional, diariamente

atende uma média de 500 pacientes por intermédio da rede credenciada para

média e alta complexidade ambulatorial, prestando atendimento de consultas

médicas especializadas e de serviços auxiliares, diagnósticos e tratamentos,

alcançando uma média anual de 180.000 procedimentos.

10.6.2 Capacidade Instalada do CISVALE

O CISVALE junto ao Centro Regional de Especialidade Médicas conta com

uma rede com aproximadamente 70 de Prestadores nas diversas especialidades

e Serviços de Diagnóstico e Terapêutica, nas seguintes especialidades:

• Angiologia;

• Cardiologia;

• Dermatologia;

• Endocrinologia adulta e pediátrica;

• Gastroenterologia adulta e pediátrica;

• Oftalmologia adulta e pediátrica;

• Otorrinolaringologia;

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• Nefrologia

• Neurologia adulta e pediátrica;

• Pneumologia adulta e pediátrica;

• Proctologia;

• Urologia;

• Bucomaxilo;

• Traumato-Ortopedia;

• Hematologia;

• Fonoaudiologia.

• Fisioterapia

Exames diagnóstico imagem:

• Eletrocardiograma;

• Ecocardiograma adulto e infantil;

• Ecocardiograma fetal;

• Holter;

• Mamografias;

• Teste de esteira;

• Eletroencefalograma;

• Eletroneuromiografia;

• Endoscopia digestiva alta;

• Colonoscopia;

• Laringoscopia;

• Broncoscopia;

• Eco Doppler de membros superiores e membros inferiores;

• Ecografias;

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• Ecografias Obstétricas;

• Raios-X;

• Cintilografia Óssea;

• Ressonância Magnética;

• Tomografia computadorizada;

• Angiotomografia

Procedimentos médicos:

• Procedimentos Odontológicos;

• Biopsias Percutâneas;

• Pequenos Procedimentos ambulatoriais;

• Exames Imagens Urgência.

10.6.3 Desafios e Projetos

O Consórcio CISVALE tem como um dos principais desafios e planos para

o futuro a viabilização do Projeto de Construção do Centro Regional de

Especialidades Médicas, em área doada pelo município de Santa Cruz do Sul,

que tem por objetivo ampliar sua capacidade instalada, consequentemente

ampliar a oferta de especialidades de consultas e procedimentos médicos. Uma

das ações da gestão do Consórcio é justamente a elaborações de estratégias de

cunho regional, assim como projetos em andamento como as compras

regionalizadas, tem que com principal objetivo a racionalização de recursos. Outro

desafio é o fortalecimento do CISVALE para a prestação de novos serviços pelo

consórcio, em especial, como a realização do Plano Regional de Gerenciamento

dos Resíduos Sólidos na busca de alternativas para a destinação dos resíduos

sólidos em âmbito regional, bem como a projeção da Construção da Central de

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Triagem e Transbordo, além da perspectiva de implantação de um aterro próprio.

O CISVALE também recentemente implantou o departamento das inspeções

sanitárias de origem animal, que tem como objetivo a expansão das atividades da

agroindústria familiar no Vale do Rio Pardo.

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11. CONSELHO MUNICIPAL DE SAÚDE – CMS

11.1 Apresentação/Caracterização do Serviço

O Conselho Municipal de Saúde órgão foi criado pela Lei n° 3217, de 10 de

julho de 1998.É composto pelos seguintes componentes:

MESA DIRETORA: Formada por Presidente, Vice-Presidente, Secretário, e

Segundo Secretário.

COMPOSIÇÃO DO CMS: 03 representantes da gestão; 02 representantes dos

prestadores de serviço na saúde; 05 representantes dos profissionais de saúde

e 10 representantes dos usuários dos serviços de saúde.

O CMS possui ainda as seguintes comissões específicas:

– Comissão de Contratos e Comissão de Finanças;

– Comissão de Relatórios;

– Comissão de Saúde do Trabalhador;

– Comissão de Saúde Mental;

– Comissão de Ouvidoria;

– Comissão de Urgência e Emergência.

– Possui ainda a Comissão Municipal de Saúde Mental criada pela CMS no

ano de 2007 e a Comissão Intersetorial de Saúde do Trabalhador e

Trabalhadora, criada pela Resolução 03/2016, do CMS.

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Sala do Conselho: R. Ernesto Alves, 858 – Fones (51) 2109-9326 CEP 96810-

010 – Santa Cruz do Sul /RS – E-mail: [email protected]

Reuniões Ordinárias: 2ªs terças-feiras de cada mês e 4ªs terças-feiras de cada

mês.

Local: geralmente na Câmara Municipal de Vereadores

Horário: 18 horas

Reunião de Discussão de Pauta: quintas-feiras anteriores às reuniões – 14 horas

na Sala do Conselho.

LEGISLAÇÃO:

LEI Nº 5.470, DE 08 DE JULHO DE 2008 - Altera a redação do artigo 3º, da Lei

nº 3.217, de 10 de julho de 1998, que institui o Conselho Municipal de Saúde e

dá outras providências.

DECRETO Nº 7.732, DE 06 DE ABRIL DE 2009 - INSTITUI O REGIMENTO

O CMS de Santa Cruz do Sul vem desempenhando efetivamente seu papel

no controle social da saúde. Firmou-se como uma dos principais avanços do SUS,

e no Município, sempre que o necessário atendendo todas os chamamentos,

participando com seus representantes de todas as decisões nas políticas de

saúde.

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11.2 Recursos Humanos

SECRETÁRIO 1

11.3 Metas

EIXO NORTEADOR METAS SUGESTÃO DEINTERVENÇÃO

EDUCAÇÃOPERMANENTE

• .Participação de Curso, Seminários,

Congressos e Conferências

• .Realização de Conferências

Municipais de Saúde

• Qualificação de

conselheiros

ESTRUTURA FÍSICAE EQUIPAMENTOS

• Manter a estrutura existente

PLANEJAMENTO EGESTÃO

• Criação de ferramentas de

divulgação das atividades do CMS

• Integração do CMS no

link do site da PMSCS

RECURSOSFINANCEIROS

• Manter orçamento próprio

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12. MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO

O município de Santa Cruz do Sul empenhado que atingir todos os seus

objetivos e metas relacionados aos principais indicadores de saúde irá se utilizar

da epidemiologia para através dos diversos dados em saúde desenvolver ações

efetivas em todas as suas redes de atenção a fim de efetivamente melhorar as

condições de saúde da população.

Todos os indicadores pactuados serão apurados e avaliados anualmente e

seus resultados constituirão o Relatório Anual de Gestão, a ser enviado ao

Conselho de Saúde até 30 de março do ano subsequente ao da execução

financeira, conforme artigo 36, § 1º da Lei Complementar nº 141/2012. Esses

resultados serão disponibilizados pelo Ministério da Saúde no Tabnet no site do

DATASUS: e no Sistema de Pactuação dos Indicadores (SISPACTO).

Os indicadores de Saúde relacionados a seguir, incluídos pelo Ministério da

Saúde e SES/RS, são considerados passíveis de monitoramento quadrimestral e

seus resultados estarão disponíveis no Tabnet no site do DATASUS: e ainda no

Sistema de Apoio à Elaboração do Relatório Anual de Gestão (SARGSUS):

visando auxiliar os gestores no atendimento ao disposto no art. 36 da Lei

Complementar nº 141/2012, quando da elaboração do Relatório Detalhado do

Quadrimestre.

Para tanto pretendem-se ao longo desses quatro anos, através de

relatórios quadrimestrais realizar o monitoramento de seus indicadores de saúde

pactuados no SISPACTO municipal e buscar com sua equipe de saúde encontrar

meios de valorizar as ações positivas e rever os indicadores.

Além, do monitoramento dos dados pactuados no SISPACTO, ainda serão

acompanhados os dados avaliativos do PMAQ nas equipes de saúde da família, a

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qual ao final de cada ciclo do Programa pretende-se receber a certificação igual

ou melhor do que a do ciclo anterior do programa.

O monitoramento dos indicadores pelo município tem por objetivos

específicos da ação:

• Orientar o processo de negociação e contratualização de metas e

compromissos entre equipes e gestor municipal, assim como entre este

e as outras esferas de gestão do SUS;

• Subsidiar a definição de prioridades e planejamento de ações para

melhoria da qualidade da AB, tanto para as equipes participantes,

quanto para os gestores das três esferas de governo;

• Promover o reconhecimento dos resultados alcançados e a efetividade

ou necessidade de aperfeiçoamento das estratégias de intervenção;

• Promover a democratização e transparência da gestão da AB e o

fortalecimento da participação do usuário, por meio da publicitação de

metas e resultados alcançados;

• Fortalecer a responsabilidade sanitária e o protagonismo dos diversos

atores, ao revelar tanto as fragilidades quanto os pontos positivos,

motivando as equipes e gestores.

• A avaliação dos indicadores será realizada a partir do Sistema de

Informação em Saúde para Atenção Básica (SISAB/e-SUS AB). Onde

equipes que utilizam a Coleta de Dados Simplificada (CDS-AB) ou

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• Sistema com Prontuário Eletrônico do Cidadão (PEC-AB) irão monitorar

a situação sanitária e de saúde da população de suas regiões, e

planejar suas ações, através dos relatórios do SISAB.

12.1 Planilha de Pactuação de Metas para 2017-2021 – Santa Cruz do Sul

Nº Tipo Indicador Unida-

de

Proposta de Meta MUNICIPAL

2017 2018 2019 2020 2021

1 U

Taxa de mortalidade prematura (de 30 a69 anos) pelo conjunto das quatro prin-cipais doenças crônicas não transmissí-veis (doenças do aparelho circulatório,câncer, diabetes e doenças respiratóri-as crônicas)

/100.000

450 450 450 450 450

2 EProporção de óbitos de mulheres emidade fértil (10 a 49 anos) investigados

% 100 100 100 100 100

3 UProporção de registro de óbitos comcausa básica definida

% 95 96 98 98 98

4 U

Proporção de vacinas selecionadas doCalendário Nacional de Vacinação paracrianças menores de dois anos de ida-de - Pentavalente (3ª dose), Pneumocó-cica 10-valente (2ª dose), Poliomielite(3ª dose) e Tríplice viral (1ª dose) - comcobertura vacinal preconizada

% 75 75 75 75 75

5 U

Proporção de casos de doenças denotificação compulsória imediata(DNCI) encerrados em até 60 dias apósnotificação

% 100 100 100 100 100

6 UProporção de cura dos casos novos dehanseníase diagnosticados nos anosdas coortes

% 100 100 100 100 100

8 UNúmero de casos novos de sífilis con-gênita em menores de um ano de idade

Númeroabsolu-

to12 11 10 9 9

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Nº Tipo Indicador UnidadeProposta de Meta MUNICIPAL

2017 2018 2019 2020 2021

9 UNúmero de casos novos de aids emmenores de 5 anos

Númeroabsoluto

0 0 0 0 0

10 U

Proporção de análises realizadasem amostras de água paraconsumo humano quanto aosparâmetros coliformes totais, clororesidual livre e turbidez

% 85 90 95 95 95

11 U

Razão de exames citopatológicosdo colo do útero em mulheres de 25a 64 anos na população residentede determinado local e a populaçãoda mesma faixa etária

Razão 0,55 0,60 0,65 0,66 0,68

12 U

Razão de exames de mamografiade rastreamento realizados em mu-lheres de 50 a 69 anos na popula-ção residente de determinado locale população da mesma faixa etária

Razão 0,32 0,34 0,36 0,38 0,40

13 UProporção de parto normal no SUSe na saúde suplementar

% 32 34 36 38 40

14 UProporção de gravidez na adoles-cência entre as faixas etárias de 10a 19 anos

% 12 11,75 11,50 11,25 11,20

15 U Taxa de mortalidade infantil /1.000 9,99 9,75 9,50 9,25 9

16 UNúmero de óbitos maternos em de-terminado período e local de resi-dência

Númeroabsoluto

0 0 0 0 0

17 UCobertura populacional estimadapelas equipes de Atenção Básica

% 80 80 81 81 81

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Nº Tipo Indicador UnidadeProposta de Meta MUNICIPAL

2017 2018 2019 2020 2021

18 UCobertura de acompanhamentodas condicionalidades de Saúdedo Programa Bolsa Família (PBF)

% 83,80 84 84,50 85 85,50

19 UCobertura populacional estimadade saúde bucal na Atenção Básica

% 74,30

20 U

Percentual de municípios que reali-zam no mínimo seis grupos deações de Vigilância Sanitária con-sideradas necessárias a todos osmunicípios no ano

% 43 45 50 50 50

21 EAções de Matriciamento realizadaspor CAPS com equipes de AtençãoBásica

% 33,34 33,34 66,67 66,67 100

22 U

Número de ciclos que atingirammínimo de 80% de cobertura deimóveis visitados para controle ve-torial da dengue

% 4 4 4 4 4

23 U

Proporção de preenchimento docampo “ocupação” nasnotificações de agravosrelacionados ao trabalho

% 100 100 100 100 100

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12.2 Planilha de Pactuação de Metas Estaduais para 2017-2021

Unidade 2017 2018 2019 2020 2021

1 RS % 70 75 75 75 75

2 RS % 8 6 2 2 2

3 RS % 100 100 100 100 100

Nº Tipo Indicador

Proporção de cura de casos novos de tuberculose pulmonar

Proporção de amostras de água com presença de Escherichia coli, em Soluções Alternativas ColetivasProporção de Óbitos por Acidentes de Trabalho investigados

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REFERÊNCIAS

BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria 336, de 19 de Fevereiro de 2002,

Brasília, DF, 2002.

BRASIL, Ministério da Saúde. Portaria 130, de 26 de Janeiro de 2012, Brasília,

DF, 2012.

Plano Municipal de Saúde 2001 – 2004 – Prefeitura Municipal de Santa Cruz do

Sul.

Plano Municipal de Saúde 2014 – 2017 – Prefeitura Municipal de Santa Cruz do

Sul.

Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos. Secretaria

Municipal de Meio Ambiente, Saneamento e Sustentabilidade. Prefeitura

Municipal de Santa Cruz do Sul.

Brasil - Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Departamento de

Atenção Básica. Política Nacional de Medicamentos, de 1998. 6ª Reimpressão.

40p. Il - (Série C. Projetos, Programas e Relatórios, n. 25). Brasília: Ministério da

Saúde, 2002a.

BRASIL. Lei n.8.080, de 19 de setembro de 1990. Dispõe sobre as condições

para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o

funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências .

BRASIL; Política Nacional de Medicamentos 1998. CNS Resolução 338

Política Nacional de Assistência Farmacêutica.

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BRASIL, Ministério da Saúde. Portaria 336, de 19 de Fevereiro de 2002,

Brasília, DF, 2002.

BRASIL – Ministério da Saúde. Portaria Nº 1.555, DE 30 DE JULHO DE 2013

(Dispõe sobre as normas de financiamento e de execução do Componente Básico

da Assistência Farmacêutica no âmbito do Sistema Único de Saúde).

BRASIL, Ministério da Saúde. Portaria 130, de 26 de Janeiro de 2012, Brasília,

DF, 2012.

Brasil, MS. eGestor Atenção Básica

https://egestorab.saude.gov.br/paginas/acessoPublico/relatorios/relHistoricoCober

tura.xhtml Acesso em 11/09/2017.

Brasil, MS. Projeto SB Brasil 2003 Condições de saúde bucal da população

brasileira. Relatório para a população da Macrorregião dos Vales. Brasília,

2003.Legislação vigente disponível no seguinte link:

http://dab2.saude.gov.br/sistemas/sismob/legislacao.php

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ANEXO 01 – GLOSSÁRIO

ACD – Auxiliar de Consultório Dentário

ACS – Agente Comunitária de Saúde

AIDS – Síndrome da Imunodeficiência Adquirida

BK – Bacilo de Koch

CAPS AD – Centro de Atenção Psicossocial de Álcool e Drogas

CAPS – Centro de Atenção Psicossocial

CAPSIA – Centro de Atenção Psicossocial para a Infância e adolescência

CCZ – Centro de Controle de Zoonoses

CEMAS – Centro Municipal de Atendimento a Sorologia

CEREST – Centro de Referência em Saúde do Trabalhador

CIB – Comissão Intergestores Bipartite

CID – Centro Integrado Diagnóstico

CISVALE – Consórcio Intermunicipal do Vale

CMS – Conselho Municipal de Saúde

CNES – Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde

CPRE – Colangiopancreatografia Retrógrada Endoscópica

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CSIIM – Casa de Saúde Ignez Irene Moraes

CTA – Centro de Testagem e Aconselhamento

DM – Diabete Mellitus

ESF – Estratégia de Saúde da Família

ETA e ETE – Estação de Tratamento de Água e esgoto

FMS – Fundo Municipal de Saúde

GT – Grupo de Trabalho

HSH – Homem que faz Sexo Homem

IES – Instituição Ensino e Superior

IST – Infecções Sexualmente Transmissíveis

LDO – Lei de Diretrizes orçamentárias

LER – Lesão do esforço repetitivo

LOA – Lei orçamentária Anual

MS – Ministério da Saúde

NASF – Núcleo de Apoio à Saúde da Família

NUMESC – Núcleo Municipal de Educação em Saúde Coletiva

O T – Oficina Terapêuticas

OMS – Organização Mundial da Saúde

OPMS – Órteses, Próteses e Materiais Especiais

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PA – Pronto Atendimento

PAB – Piso da Atenção Básica

PBF – Programa Bolsa Família

PCD – Pessoas com Deficiências

PET – Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde

PIM – Primeira Infância Melhor

PMAQ – Programa de Melhoria do Acesso e da Qualidade na Atenção Básica

PMCT – Programa de Controle da Tuberculose

PMSCS – Prefeitura Municipal de Santa Cruz do Sul

PNAB – Política Nacional da Atenção Básica

PNAN – Política Nacional de Alimentação e Nutrição

PSE – Programa Saúde na Escola

SAE – Serviço de Assistência Especializado

SAMU – Serviço de Atendimento Móvel de Urgência

SARGSUS – Sistema de Apoio ao Relatório de Gestão do SUS

SESA – Secretaria Municipal de Saúde

SINAN – Sistema de informação Agravos de Notificação

SIPNI – Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações

SISÁGUA – Sistema de Informação de Vigilância da Qualidade da Água

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SISPRENATAL – Sistema de Informação em Saúde de Pré-natal

SISVAN – Sistema de Informação de Vigilância Alimentar e Nutricional

SUS – Sistema Único de Saúde

TB – Tuberculose

TFD – Transporte Fora de Domicílio

TV – Transmissão Vertical

UBS – Unidade Básica de Saúde

UMREST – Unidade Municipal de Referência em Saúde do trabalhadores

UNISC – Universidade de Santa Cruz do sul

UPA – Unidade de Pronto Atendimento

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ANEXO 02 – NOTA TÉCNICA DAB – MINISTÉRIO DA SAÚDE

Assunto: Informações sobre as ações e programas do Departamento de Atenção

Básica

Município: SANTA CRUZ DO SUL

Estado: RS

A Política Nacional de Atenção Básica, Portaria nº 2.488 de 21 de outubro de

2011, é a principal referência para os parâmetros e informações desta nota

técnica.

As informações são atualizadas mensalmente através dos sistemas de

informação e obtidas diariamente na base de dados dos programas.

1. Características Demográficas e Socioeconômicas do Município

·0 População: 126.775 (2016)

·1 Densidade Demográfica: 173 hab/km²

·2 PIB Per capita: 41.473,80 (2011)

·3 % da população em extrema pobreza: 1,32 (2010)

·4 % da população com plano de saúde: 29,41 (Junho / 2017)

2. Equipes e Cobertura da Estratégia de Saúde da Família

Referência: Agosto de 2017.

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O município de SANTA CRUZ DO SUL possui população para cálculo de

PAB-Fixo (Faixa 3 - 24,00 per capita) de 126.775 habitantes, corresponde a R$

239.994,00 de repasse mensal. Apresenta cobertura(*) de Atenção Básica de

81,88%, considerando Estratégia Saúde da Família com cobertura de 63,00 %.

(*) Parâmetro de cobertura utilizado na PNAB, IDSUS e COAP, que

consideram população de 3.000/hab./equipe, sendo que para equipes

organizadas de outras formas, considera-se a carga horária médica na Atenção

Básica de 60h/semanais para 3.000 hab.

QUADRO 01: Situação atual da implantação da(s) equipe(s) de Saúde da Família

e Agentes Comunitários de Saúde.

Equipes Teto Credenciado ImplantadoValor mensal do

repasse

ESF 60 26 22 122.430,00

ACS 300 200 141 142.974,00

Os incentivos mensais de custeio para a Equipe de Saúde da Família são:

modalidade I R$ 10.695,00 (dez mil e seiscentos e noventa e cinco reais),

modalidade II R$ 7.130,00 (sete mil e cento e trinta reais) e equipes com

profissionais médicos integrantes de programas nacionais de provimento e

fixação em áreas de difícil acesso e/ou de populações de maior vulnerabilidade

econômica ou social - Programa de Valorização do Profissional da Atenção

Básica/PROVAB e Programa Mais Médicos R$ 14.482,93 (quatorze mil reais)

sendo R$ 10.482,93 para a bolsa do médico e R$ 4.000,00 fundo a fundo para o

município. A Equipe Ribeirinha recebe o mesmo valor da Modalidade I + custeio

de logística de ¼ da modalidade I por unidade de apoio e/ou embarcação

vinculada (sendo no máximo 4 de cada) + custeio da equipe ampliada de acordo

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com o número de profissionais agregados. A UBS Fluvial recebe custeio de

R$80.000,00 ou R$ 90.000,00 c/ Saúde Bucal + custeio de logística de ¼ da

modalidade I por unidade de apoio e/ou embarcação vinculada (sendo no máximo

4 de cada) + custeio da equipe ampliada de acordo com o número de

profissionais agregados. Para os Agentes Comunitários de Saúde (ACS) é

repassado incentivo de R$ 1.014,00 (hum mil e quatorze reais) a cada mês,

sendo que no último trimestre de cada ano será repassada uma parcela extra,

calculada com base no número de ACS registrados no cadastro de equipes e

profissionais do Sistema de Informação definido para este fim, no mês de agosto

do ano vigente.

3. Núcleo de Apoio à Saúde da Família.

Os Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF) são equipes

multiprofissionais que atuam de forma integrada com as equipes de Saúde da

Família (ESF), as equipes de atenção básica para populações específicas

(Consultórios na Rua - eCR, equipes ribeirinhas - ESFR e fluviais- ESFF) e com o

Programa Academia da Saúde. Os NASF têm como objetivo apoiar a

consolidação da Atenção Básica no Brasil, ampliando as ofertas de saúde na rede

de serviços, assim como a resolutividade e a abrangência das ações. São

regulamentados pela Portaria nº 2.488, de 21 de outubro de 2011, e

complementados pela Portaria nº 3.124, de 28 de dezembro de 2012.

QUADRO 02: Situação atual da implantação do(s) Núcleo(s) de Apoio à Saúde daFamília (NASF).

NASF

Tipo Credenciado Implantado Valor mensal do repasse

I 4 2 40.000,00

II - - -

III - - -

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Obs: O parâmetro de teto do NASF é calculado a partir do número de eSF

credenciadas. Os NASF podem ser organizados em três modalidades definidas

de acordo com o número de eSF e/ou eAB para populações específicas (eCR,

eSFR e eSFF) e recebem os seguintes incentivos: NASF 1 (5 a 9 eSF e/ou eAB) -

R$ 20.000,00 (vinte mil reais); NASF 2 (3 a 4 eSF e/ou eAB) - R$ 12.000,00 (doze

mil reais); NASF 3 (1 a 2eSF e/ou eAB) - R$ 8.000,00 (oito mil reais).

4. Brasil Sorridente - Ações de Saúde Bucal

O Brasil Sorridente - Política Nacional de Saúde Bucal - é o programa que

visa desenvolver ações de promoção, prevenção e recuperação da saúde bucal

através de uma série de ações para ampliação do acesso ao tratamento

odontológico no Sistema Único de Saúde (SUS).

O município de SANTA CRUZ DO SUL apresenta cobertura de Saúde

Bucal de 47,88 %. Se considerada somente a Estratégia Saúde da Família tem-se

uma cobertura de 29,93 %. Maiores informações sobre a implantação das ações

de Saúde Bucal com a Coordenação Geral de Saúde Bucal através do e-mail:

[email protected] ou do telefone: (61) 3315-9056

QUADRO 03: Situação atual da implantação da (s) Equipe(s) de Saúde Bucal.

Equipes Teto Credenciado ImplantadoValor mensal do

repasse

eSB - I60

11 11 24.530,00

eSB - II 0 0 0,00

Os incentivos mensais de custeio são: equipe de Saúde Bucal -

modalidade I R$ 2.230,00 (dois mil e duzentos e trinta reais) e modalidade II R$

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2.980,00 (dois mil, novecentos e oitenta reais). Fazem jus a 50% a mais sobre os

valores mensais de custeio as eSB dos Municípios constantes do anexo I a

Portaria nº 822/GM/MS, de 17/04/2006 , e as eSB dos Municípios constantes no

anexo da Portaria nº 90/GM/MS, de 17/01/2008 , que atendam a populações

residentes em assentamentos ou remanescentes de quilombos, respeitando o

número máximo de equipes definido também na Portaria nº 90/GM/MS, de 17 de

janeiro de 2008.

5. Programa Nacional de Melhoria do Acesso e Qualidade – PMAQ

O principal objetivo do programa é induzir a ampliação do acesso e a

melhoria da qualidade da atenção básica, com garantia de um padrão de

qualidade comparável nacional, regional e localmente, de maneira a permitir

maior transparência e efetividade das ações governamentais direcionadas à

Atenção Básica em Saúde.

Os valores do repasse mensal do incentivo financeiro do PMAQ-AB,

denominado componente de qualidade do piso de atenção básica variável, deste

segundo ciclo, foram definidos pelas Portarias n. 562, de 4 de abril de 2013 e

Portaria n. 1.234 de 20 de junho de 2013.

Maiores informações com a Coordenação Geral de Avaliação e

Acompanhamento - CGAA através do e-mail: [email protected] ou dos

telefones (61) 3315-9088 / 9086. No caso específico do CEO o contato deve ser

feito com a Coordenação de Saúde Bucal através do e-mail: [email protected]

ou do telefone: (61) 3315-9056

O município de SANTA CRUZ DO SUL no terceiro ciclo do programa

(2015) cadastrou as seguintes equipes:

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QUADRO 07: Resultado de adesão ao terceiro ciclo.

ESF/EAB ESB/EABSB NASF CEO

16 9 1 0

QUADRO 08: Resultado da certificação das equipes de Atenção Básica que

aderiram ao PMAQ no segundo ciclo (2014).

CLASSIFICAÇÃO DAS EQUIPES CADASTRADASNO PMAQ

Freq. (%)

Desempenho muito acima da média 0 0,0

Desempenho acima da média 8 72,7

Desempenho mediano ou um pouco abaixo da média 3 27,3

Insatisfatória 0 0,0

Desclassificada 0 0,0

TOTAL 0 100,0

QUADRO 08.1: Resultado da certificação das equipes de Saúde Bucal queaderiram ao PMAQ no segundo ciclo (2014).

CLASSIFICAÇÃO DAS EQUIPES CADASTRADAS NO PMAQ Freq. (%)

Desempenho muito acima da média 1 12,5

Desempenho acima da média 5 62,5

Desempenho mediano ou um pouco abaixo da média 2 25,0

Insatisfatória 0 0,0

Desclassificada 0 0,0

Page 288: MUNICÍPIO DE SANTA CRUZ DO SUL PLANO MUNICIPAL DE … · Coordenadora do Departamento de Saúde Mental e Drogadição Juliana Schenkel Chefia de Divisão de Saúde Mental e Drogadição

TOTAL 0 100,0

QUADRO 08.2: Resultado da certificação das equipes do NASF que aderiram aoPMAQ no segundo ciclo (2014).

CLASSIFICAÇÃO DAS EQUIPES CADASTRADAS NO PMAQ Freq. (%)

Desempenho muito acima da média 1 100,0

Desempenho acima da média 0 0,0

Desempenho mediano ou um pouco abaixo da média 0 0,0

Insatisfatória 0 0,0

Desclassificada 0 0,0

TOTAL 0 100,0

Programa Saúde na Escola

O PSE constitui estratégia interministerial – Ministério da Educação (MEC)

e Ministério da Saúde (MS), para integração e articulação permanente entre as

políticas e ações de educação e de saúde, com a participação da comunidade

escolar, envolvendo intersetorialmente as equipes de Atenção Básica e as

equipes da Educação. Conforme Portaria Interministerial nº 1.055, de 25 de abril

de 2017, o ciclo do Programa tem vigência de dois anos.

No Termo de Compromisso, pactuado no momento da adesão pelos

gestores municipais da saúde e da educação, constam as ações a

serem implementadas, quantidade de escolas e equipes de Atenção Básica que

participarão do Programa. Um conjunto de 12 ações pode ser priorizado conforme

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demanda da escola, indicadores de saúde e demais indicadores sociais

(violência, gravidez na adolescência, evasão escolar, etc.) e no ato da adesão o

município também pode incluir ações que serão monitoradas exclusivamente por

meio do e-SUS AB.

Os incentivos serão repassados fundo a fundo, via PAB Variável da

Atenção Básica, calculados de acordo com a faixa de estudantes pactuada no

Termo de Compromisso. Os municípios recebem parcela única a cada ano do

ciclo. O incentivo federal é de R$ 5.676,00 para envolver até 600 estudantes,

acrescido de R$ 1.000,00 a cada intervalo entre1 e 800.

Quadro 10: Situação do Programa Saúde na Escola

CRECHE

EDUCANDOS PRÉ-

ESCOLA

EDUCANDOS ENS.FUND

EDUCANDOS

ENSINOMÉDIO.

EDUCANDOS EJA

TOTALEQUIP

ES

20%DA

ADESÃO

80%RESTANTES

23 1.758 10.374 1.865 753 21 8.800,00

0,00

Maiores informações através do site www.saude.gov.br/pse, do email

[email protected] ou dos telefones (61) 3315-9091/9057/9068.

Programa Academia da Saúde

O Programa Academia da Saúde, normatizado pela Portaria nº 2.681/GM/MS,

de 7 de novembro de 2013, e redefinido pela Portaria nº 1.707/GM/MS, de 26 de

setembro de 2016, tem o objetivo de contribuir para a promoção da saúde e

produção do cuidado e de modos de vida saudáveis da população, por meio de

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espaços físicos dotados de equipamentos, estrutura e profissionais qualificados,

denominados polos.

Os polos são espaços públicos de saúde da Atenção Básica construídos ou

designados para o desenvolvimento das ações previstas e planejadas para o

Programa. O polo deverá estar localizado na área de abrangência do

estabelecimento de saúde de referência no âmbito da Atenção Básica, compondo

a Rede de Atenção à Saúde (RAS) local, em consonância com a Política Nacional

de Atenção Básica (PNAB) e com a Política Nacional de Promoção da Saúde

(PNPS).

O Ministério da Saúde repassa aos municípios incentivo financeiro de duas

naturezas: 1. Investimento – destinado à construção dos polos. O município deve

captar Emenda Parlamentar que será destina a este objeto no Fundo Nacional de

Saúde; e 2. Custeio – destinados aos polos construídos e para os quais foi

realizada pelo gestor municipal a solicitação de custeio

(http :/portalsaude.saude.gov.br/index.php?

option=com_content&view=article&id=10593&Itemid=575). Este incentivo é

transferido regular e automaticamente por meio do Piso de Atenção Básica

Variável (PAB Variável), no valor mensal de R$ 3.000,00 (três mil reais) por polo.

Tal repasse, no entanto, consiste em um incentivo, devendo o Programa contar

também com cofinanciamento dos estados e municípios.

Se o município tem propostas na situação apto à solicitação de custeio e

este ainda não tenha solicitado ao Ministério da Saúde, consultar o fluxo de

solicitação de custeio em: http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/o-

ministerio/principal/leia-mais-o-ministerio/1028-secretaria-svs/vigilancia-de-a-a-

z/academia-da-saude-svs/l2-academia-da-saude-svs/13818-custeio-dos-polos.

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Maiores informações sobre o Programa Academia da Saúde estão

disponíveis em: http://dab.saude.gov.br/portaldab/ape_academia_saude.php ou

através dos contatos abaixo:

Monitoramento da obra (CGPAB/DAB/SAS) (61) 3315.9066/9050/9060;

[email protected]

Informações gerais (CGAN/DAB/SAS) (61)

3315.9003/9057; [email protected]

O município SANTA CRUZ DO SUL está habilitado para a implantação do

Programa por meio de construção de polo ou polo identificado como similar ao

Programa Academia da Saúde de acordo com os Quadros 1 ou 2. O município

que possui obra na situação obra concluída (3ª parcela aprovada ou 3ª parcela

paga) ou que tem polo identificado como similar ao Programa Academia da Saúde

é considerado "apto ao custeio". Caso o município tenha polo nesta situação,

certifique-se se o custeio já foi solicitado ao Ministério da Saúde pelo gestor

municipal de saúde.

Quadro 1. Informações referentes à implantação do Programa Academia da

Saúde com construção de polo(s).

Ano de habilitaçãoda proposta de

construção

Número da proposta

Situação da obra

Valorempenhado

Valor Pago

Situação para

ocusteio

201195440517000111

013Obraconcluída

100.000,00 100.000,00 Apto

201195440517000111

014Obraconcluída

100.000,00 100.000,00 Apto

Fonte: Sistema de Propostas do Fundo Nacional de Saúde e Sistema de Monitoramento de Obras

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Programa Telessaúde Brasil Redes

O Telessaúde Brasil Redes na Atenção Básica visa potencializar a

qualificação da Atenção Básica/Estratégia de Saúde da Família ao estimular o uso

das modernas tecnologias da informação e telecomunicações para atividades de

apoio matricial e educação à distância relacionadas à saúde. Constitui-se

enquanto uma rede que interliga gestores da saúde, instituições formadoras e

serviços de saúde do SUS, num processo de trabalho cooperado online. Tem o

objetivo de aumentar a resolutividade clínica das equipes de Atenção Básica,

ampliando a capacidade clínica e de cuidado; melhorar a qualidade dos

encaminhamentos para a atenção especializada, reduzindo o número de

encaminhamentos desnecessários; e informatizar as Unidades Básicas de Saúde.

O processo de adesão ao Componente Telessaúde Brasil Redes na

Atenção Básica e Informatização das Unidades Básicas de Saúde aconteceu em

novembro de 2011. Na ocasião, 3.256 municípios aderiram à proposta,

distribuídos em 63 projetos aprovados, totalizando 16.836 ESF beneficiadas. O

financiamento de projetos de informatização e Telessaúde Brasil Redes na

Atenção Básica comporta valores máximos dependentes do número mínimo de

ESF que serão contempladas em cada projeto. Sairá portaria de Custeio desses

núcleos com critérios de financiamento em breve.

O município de SANTA CRUZ DO SUL está vinculado ao núcleo Estadual

de Telessaúde de Sapucaia do Sul.

QUADRO 12 – Repasses para implantação do Núcleo e número de equipes

vinculadas.

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Ano doprojeto

Tipo deNúcleo

NúcleoValor totala receber

Valor daprimeiraparcela(70%)

Valor dasegundaparcela(30%)

Quantidadede ESF

participantes do projeto

2012Intermunici

palSapucaia

do Sul17.643,45 12.350,42 5.293,04 10

Acompanhamento das Condicionalidades do Programa Bolsa Família

O município de SANTA CRUZ DO SUL possui 3.184 famílias beneficiárias

do PBF com perfil saúde, destas na 2ª vigência de 2016 foram acompanhadas

2.670 famílias pela Atenção Básica com 83,86 %.

Esse município apresenta 49 UBS cadastradas no SCNES.

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ANEXO 03 – Proposta para Orçamento Saúde 2018

Projetos/Atividades MUNICÍPIO ESTADO UNIÃO TOTAL

2306 – Atenção Básica 6.917.873,34 792.477,97 1.027.771,59 8.738.122,90

2307 – Estratégia de Saúde da Família e Saúde Bucal 7.593.102,38 3.247.510,98 5.459.723,13 16.300.336,49

2308 – Agentes Comunitários de Saúde 1.621.973,04 192.660,00 2.887.900,00 4.702.533,04

2309 – NASF – Núcleo de Apoio à Saúde da Família 503.500,00 0,00 480.000,00 983.500,00

2310 – Saúde Prisional 0,00 140.420,88 639.095,40 779.516,28

2311 – PIM – Primeira Infância Melhor 275.795,57 120.916,42 0,00 396.711,99

2312 – Administrativo 3.807.000,00 0,00 0,00 3.807.000,00

140.000,00 0,00 0,00 140.000,00

2314 – Coleta de lixo séptico e remessa para destino final 100.000,00 0,00 0,00 100.000,00

2315 – Atenção de Média e Alta Complexidade 106.000,00 0,00 9.083.132,09 9.189.132,09

2316 – Atenção Hospitalar 10.009.350,12 10.276.456,78 46.786.739,76 67.072.546,66

2317 – Central de Regulação e Agendamento 1.309.000,00 0,00 0,00 1.309.000,00

2318 – CEMAI – Centro Materno Infantil 6.023.000,00 0,00 0,00 6.023.000,00

2319 – CSIIM – Hospitalzinho 2.559.740,88 0,00 0,00 2.559.740,88

2320 – Setor de Transportes 2.215.405,45 0,00 0,00 2.215.405,45

2321 – Programa Melhor em Casa 325.075,00 0,00 702.240,00 1.027.315,00

2322 – CAPS II – Centro de Atendimento Psicossocial 1.290.000,00 144.000,00 414.901,58 1.848.901,58

805.000,00 144.000,00 402.910,20 1.351.910,20

219.968,00 1.091.447,20 1.329.219,18 2.640.634,38

2325 – Residenciais e Comunidades Terapêuticas 625.000,00 240.000,00 250.800,00 1.115.800,00

2326 – Unidade de Acolhimento Infanto-Juvenil 294.792,00 0,00 376.200,00 670.992,00

2327 – SAMU – Serviço de Atendimento Móvel de Urgência 926.959,55 1.781.545,33 708.204,75 3.509.925,63 SAMU – Outros Municípios 93.216,00

2328 – UPA – Unidade de Pronto Atendimento 1.740.000,00 1.620.000,00 2.040.000,00 5.400.000,00

2330 – Saúde do Trabalhador 320.000,00 1.243.093,72 363.776,21 1.926.869,93

2331 – Transferências ao Consórcio Intermunicipal de Saúde 1.682.000,00 1.086.898,23 1.180.000,00 3.948.898,23

2332 – Assistência Farmacêutica 2.287.000,00 851.976,07 718.555,52 3.857.531,59

2333 – Vigilância Sanitária 719.810,00 0,00 77.437,91 797.247,91

2334 – Vigilância Epidemiológica 1.149.000,00 0,00 546.630,93 1.695.630,93

2335 – CEMAS – Programa de Prevenção de DST/AIDS 1.621.000,00 0,00 96.525,24 1.717.525,24

1285 – Implantação de Ações e Serviços em Saúde (CEO) 0,00 0,00 60.000,00 60.000,00

20.000,00 0,00 160.000,00 180.000,00

1330 – Construção de Unidade Básica de Saúde 50.000,00 0,00 0,00 50.000,00

57.257.345,33 22.973.403,58 75.791.763,49 156.022.512,40

OUTROS 93.216,00

TOTAL 156.115.728,40

2313 – Manutenção dos Conselhos Municipais vinculados a Secretaria Municipal de Saúde

2323 – CAPSIA – Centro de Atendimento Psicossocial da Infância e Adolescência

2324 – CAPS AD – Centro de Atendimento Psicossocial para Álcool e Drogas

1286 – Investimentos na Rede de Serviços de Saúde (Veículos)

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SUBFUNÇÕES LOA/18 %

ASSISTÊNCIA HOSPITALAR E AMBULATORIAL 112.050.072,03 71,77%

ATENÇÃO BÁSICA 35.997.720,70 23,06%

SUPORTE PROFILÁTICO E TERAPÊUTICO 3.857.531,59 2,47%

VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA 3.413.156,17 2,19%

VIGILÂNCIA SANITÁRIA 797.247,91 0,51%

TOTAL 156.115.728,40 100,00%

LOA/15 LOA/16 LOA/17 LOA/18

TOTAL DO MUNICÍPIO 408.790.623,31 440.636.923,92 454.572.944,98 460.434.031,13

TOTAL DA SAÚDE 141.543.197,87 143.436.858,48 149.593.756,03 156.115.728,40

34,62% 32,55% 32,91% 33,91%

LOA/15 LOA/16 LOA/17 LOA/18

MUNICÍPIO – Recurso Próprio Orçado 47.661.905,89 50.396.321,60 52.030.885,08 57.257.345,33

ESTADO 19.402.191,02 18.808.778,02 22.246.957,58 22.973.403,58

UNIÃO 74.468.300,96 74.229.549,09 75.315.913,37 75.791.763,49

OUTROS 10.800,00 2.209,77 0,00 93.216,00

TOTAL 141.543.197,87 143.436.858,48 149.593.756,03 156.115.728,40

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ANEXO 04 – Ata de Aprovação no Conselho Municipal de Saúde do Plano

Municipal de Saúde 2018-2021

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ANEXO 05 – Resolução 05/2017/CMS