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O foco de nosso trabalho está sempre direcionado para cuidar das pessoas. Nossos clientes, nossos colaboradores, nossos parceiros e fornecedores e a sociedade são o centro de nossas atitudes. Esse cuidado que temos com as pessoas se traduz em solidez, com mais de R$ 6 bilhões em patrimônio líquido e mais de R$ 25 bilhões em indenizações, que devolvemos em prol da sociedade. E essa crença se revela importante também para nossos distribuidores, pois é graças ao reconhecimento deles que alcançamos R$ 67,9 bilhões em prêmios recebidos. O que demonstra que nossa crença tem valor. A preocupação do Grupo vai além do acolhimento das mais de 5 milhões de pessoas, por meio de serviços prestados: nós também nos envolvemos e nos preocupamos com a sociedade. Por isso, já temos mais de 12 milhões de apólices com benefícios socioambientais. Tudo isso mostra que cuidar das pessoas é o melhor resultado que uma empresa pode obter. A COMEMORAÇÃO DOS 5 ANOS DO GRUPO SEGURADOR BB E MAPFRE SE RESUME A UMA PALAVRA: CUIDAR.

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O foco de nosso trabalho está sempre direcionado para cuidar das pessoas. Nossos clientes, nossos colaboradores, nossos parceiros e fornecedores e a sociedade são o centro de nossas atitudes. Esse cuidado que temos com as pessoas se traduzem solidez, com mais de R$ 6 bilhões em patrimônio líquido e mais de R$ 25 bilhões em indenizações,que devolvemos em prol da sociedade. E essa crença se revela importante também para nossos distribuidores, pois é graças ao reconhecimento deles que alcançamos R$ 67,9 bilhões em prêmios recebidos. O que demonstra que nossa crença tem valor. A preocupação do Grupo vai além do acolhimento das mais de 5 milhões de pessoas, por meio de serviços prestados: nós também nos envolvemos e nos preocupamos com a sociedade. Por isso, já temos mais de 12 milhões de apólices com benefícios socioambientais. Tudo isso mostra que cuidar das pessoas é o melhor resultado que uma empresa pode obter.

A COMEMORAÇÃO DOS 5 ANOS DO GRUPO SEGURADOR BB E MAPFRE SE RESUME A UMA PALAVRA: CUIDAR.

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO - 2015GRUPO SEGURADOR BANCO DO BRASIL E MAPFRE

CENÁRIO E DESEMPENHO Para o mercado brasileiro de seguros, 2015 foi mais um ano desafiador, impactado por uma série de fatores: baixo

crescimento econômico, desvalorização da moeda local, crescimento das taxas de juros, baixo desempenho das

indústrias correlatas e uma consequente retração da demanda por seguro.

Mesmo diante de um ambiente de desaceleração da economia, o GRUPO promoveu suas atividades de maneira satisfatória,

fortalecendo o seu posicionamento como uma seguradora multicanal e multiprodutos, com melhorias na eficiência operacional

e nos processos de subscrição, captura de sinergias e resultados positivos.

PRINCIPAIS MAGNITUDES | BALANÇO COMBINADO(Em milhões de Reais)

ATIVO 2015 2014 Variação

Ativos financeiros 11.170 9.787 14,1%

Créditos de operações com seguros e resseguros 7.591 6.634 14,4%

Ativos de resseguro - provisões técnicas 3.094 2.174 42,3%

Títulos e crédito a receber 3.213 3.201 0,4%

Custos de aquisição diferidos 2.465 2.154 14,4%

Outros ativos 1.492 1.915 -22,1%

Ativos totais 29.025 25.865 12,2%

PASSIVO 2015 2014 Variação

Contas a pagar 1.542 1.087 41,9%

Débitos de operações com seguros e resseguros 3.375 3.131 7,8%

Provisões técnicas - seguros 16.433 14.264 15,2%

Outros débitos 1.656 1.600 3,5%

Patrimônio líquido consolidado 6.019 5.783 4,1%

Passivos totais 29.025 25.865 12,2%

RESULTADO COMBINADO 2015 2014 Variação

Prêmios emitidos líquidos 16.695 16.277 2,6%

Prêmios ganhos 15.268 14.497 5,3%

Receita com emissão de apólice 33 22 50,0%

Sinistros Ocorridos (7.807) (7.088) 10,1%

Custos de aquisição de seguros (3.269) (3.123) 4,7%

Outras receitas e despesas operacionais com seguros (671) (651) 3,1%

Resultado com resseguro 56 (382) -114,7%

Despesas administrativas (1.270) (1.157) 9,8%

Despesas com tributos (413) (378) 9,3%

Resultado financeiro 1.363 832 63,8%

Resultado operacional 3.290 2.572 27,9%

Resultado antes de impostos e participações 3.290 2.572 27,9%

Impostos (1.085) (877) 23,7%

Participações sobre resultado (64) (52) 23,1%

Lucro líquido do período 2.141 1.643 30,3%

INDICADORES 2015 2014 Variação

Sinistralidade 51,1% 48,9% 2,2

Despesas administrativas 8,3% 8,0% 0,3

Financeiro 8,9% 5,7% 3,2

Comissionamento 21,4% 21,5% -0,1

Índice combinado 87,8% 88,4% -0,6

Índice combinado ampliado 78,9% 82,6% -3,7

Rentabilidade operacional 21,6% 17,7% 3,9

Rentabilidade do PL (em % do PL) 41,4% 37,6% 3,8

Lucro líquido sobre prêmio ganho 14,1% 11,3% 2,8PRIN

CIPA

IS M

AGNI

TUDE

S

GRUPO SEGURADOR BANCO DO BRASIL E MAPFRE

O GR

UPO

SEGU

RADO

R Líder brasileiro nos ramos em que atua, o GRUPO SEGURADOR BANCO DO BRASIL E MAPFRE é resultado da

aliança estratégica firmada em 2010 entre o Grupo Banco do Brasil e o Grupo MAPFRE, sendo representado por

duas sociedades holdings (SHs), de controle privado:

BB MAPFRE SH1 PARTICIPAÇÕES S.A.

• Ramos de atuação: seguros rurais, imobiliários e de vida e acidentes pessoais.

• Acionista nas seguintes companhias de seguros: Companhia de Seguros Aliança do Brasil e MAPFRE Vida S.A.

MAPFRE BB SH2 PARTICIPAÇÕES S.A.

• Ramos de atuação: ramos elementares, seguros de automóveis, residenciais, industriais, imobiliários, rurais e seguros

de vida e de acidentes pessoais quando comercializados em grandes distribuidores (canais affinities).

• Acionista nas seguintes companhias de seguros: MAPFRE Seguros Gerais S.A., Aliança do Brasil Seguros S.A.,

Brasilveículos Companhia de Seguros e BB MAPFRE Assistência S.A.

REDE DE DISTRIBUIÇÃO E ATENDIMENTO

Com mais de 6.000 colaboradores, o GRUPO BB E MAPFRE marca presença em todo o território brasileiro com uma atuação multicanal e ampla rede de distribuição formada por 65.975 pontos de vendas, distribuídos em:

Rede MAPFRE - 21.134 pontos de atendimento, sendo 20.193 corretores, 817 corretores Mais e 124 sucursais.

Rede BB - 7.231 pontos de atendimento próprios, sendo 5.424 agências e 1.807 postos de atendimento eletrônico.

Affinities: acordos comerciais que agregam 37.610 pontos de distribuição em todo o país.

Para oferecer um atendimento de qualidade aos seus clientes, o GRUPO conta com uma estrutura formada por 3 Centrais de Relacionamento (que totalizam 1.074 posições de atendimento), 66 unidades do P.A.R.E (Posto de Atendimento Rápido Especializado) e 15 mil prestadores credenciados que garantiram, em 2015, 7,7 milhões de atendimentos e 1.334.191 de serviços de assistências.

5 ANOS DO GRUPO BB E MAPFRE - DESAFIOS E CONQUISTAS

Com a criação do GRUPO SEGURADOR BANCO DO BRASIL E MAPFRE nascia, em 2011, uma das maiores empresas

de seguros do Brasil.

A união de um dos mais importantes grupos seguradores do mundo com o maior banco brasileiro resultou na criação

de um grupo econômico preparado para o futuro, com capacidade para aproveitar as perspectivas de crescimento.

Com a complementaridade de canais e demais sinergias existentes entre as empresas pertencentes ao conglomerado,

o GRUPO iniciou suas atividades como líder do mercado, com 15,6% de participação, 5 mil colaboradores, 20 mil pontos

de vendas e R$ 9,6 bilhões em prêmios e contribuições.

Prestes a completar cinco anos de existência, em junho de 2016, o GRUPO BB E MAPFRE comemora o crescimento expressivo alcançado em todos os aspectos:

• 17,6% de participação de mercado• Mais de 6.000 colaboradores

• 65.975 pontos de vendas• R$ 16,7 bilhões em prêmios

Nesse período, o volume de negócios mais que dobrou, com uma evolução significativa da eficiência e resultado operacional. O processo de integração das operações e equipes foi fortalecido, com a captura de sinergias e a consolidação da parceria, potencializando as estruturas de distribuição e garantindo uma atuação cada vez mais especializada e direcionada às demandas e necessidades dos clientes.

5 ANOS DO GRUPORede de distribuição e quantidade de posições de atendimento triplicam no período, garantindo excelência no atendimento ao cliente

DESE

MPE

NHO

DESEMPENHO ECONÔMICO-FINANCEIRO

Os prêmios emitidos pelo GRUPO totalizaram R$ 16,7 bilhões em 2015 - crescimento de 2,6% em relação a 2014

(R$ 16,3 bilhões).

PRÊMIOS EMITIDOS(R$ Bilhões)

2012 2013 2014 20152011

9,6

16,3 16,714,0

11,3

(R$ BILHÕES)

PRÊMIOS EMITIDOS

O lucro antes dos impostos e participações totalizou R$ 3,3 bilhões, um incremento de 27,9% em comparação a 2014

(R$ 2,6 bilhões). O lucro líquido encerrou o ano em R$ 2,1 bilhões, com crescimento de 30,3% (R$ 1,6 bilhão em 2014).

LUCRO LÍQUIDO(R$ Bilhões)

2012 2013 2014 20152011

0,813

1,6

2,1

1,40,884

(R$ BILHÕES)

LUCRO LÍQUIDO

O índice de sinistralidade encerrou o ano em 51,1% um incremento 2,2 p.p. (pontos percentuais) em relação a 2014 (48,9%).

O índice de comissionamento geral ficou em 21,4% (21,5% em 2014) e as despesas administrativas representaram

8,3% dos prêmios ganhos em 2015 (8,0% em 2014).

ÍNDICE COMBINADO(Em %)

2012 2013 2014 20152011

Sinistralidade

Comissionamento

Pis-Cofins

Resseguro cedido

DespesasAdmnistrativas

Outras receitas edespesas operacionais

94,0

88,4 87,892,092,4

As provisões técnicas de seguros totalizaram R$ 16,4 bilhões em 2015, o que representa incremento de 15,2% em relação ao ano anterior (R$ 14,3 bilhões em 2014).

MIX DE PROVISÕES TÉCNICAS DE SEGUROS(Em %)

PROVISÕES TÉCNICAS DE SEGUROS(R$ Bilhões)

2012 2013 2014 20152011

8,7

14,316,4

11,69,0

(R$ BILHÕES)

PROVISÕES TÉCNICAS DE SEGUROS

PPNG

IBNR

PSL

Outros

62,4%

6,8%

26,9%

3,8%

2015

O patrimônio líquido do GRUPO totalizou R$ 6,0 bilhões em 2015 - crescimento de 4,1% em relação a 2014 (R$ 5,8 bilhões). Os ativos totais encerraram o ano em R$ 29,0 bilhões, um crescimento de 12,2% em comparação com 2014 (R$ 25,9 bilhões).

PATRIMÔNIO LÍQUIDO(R$ Bilhões)

2012 2013 2014 20152011

4,75,8 6,0

5,04,9

(R$ BILHÕES)

PATRIMÔNIO LÍQUIDO

A taxa de retorno sobre o patrimônio (ROE - Return on Equity) ficou em 41,4% (37,6% em 2014), em decorrência dos resultados favoráveis alcançados nos segmentos em que atua e da maior eficiência na gestão de custos.

TAXA DE RETORNO SOBRE O PATRIMÔNIO (Em %)

2012 2013 2014 20152011

n/a

37,641,4

32,8

21,4

(EM %)

TAXA DE RETORNO SOBRE O PATRIMÔNIO

5 ANOS DO GRUPOVolume de prêmios emitidosquase dobra no período

5 ANOS DO GRUPOPatrimônio líquidocresce 27,6%

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO - 2015GRUPO SEGURADOR BANCO DO BRASIL E MAPFRE

CENÁRIO E DESEMPENHO Para o mercado brasileiro de seguros, 2015 foi mais um ano desafiador, impactado por uma série de fatores: baixo

crescimento econômico, desvalorização da moeda local, crescimento das taxas de juros, baixo desempenho das

indústrias correlatas e uma consequente retração da demanda por seguro.

Mesmo diante de um ambiente de desaceleração da economia, o GRUPO promoveu suas atividades de maneira satisfatória,

fortalecendo o seu posicionamento como uma seguradora multicanal e multiprodutos, com melhorias na eficiência operacional

e nos processos de subscrição, captura de sinergias e resultados positivos.

PRINCIPAIS MAGNITUDES | BALANÇO COMBINADO(Em milhões de Reais)

ATIVO 2015 2014 Variação

Ativos financeiros 11.170 9.787 14,1%

Créditos de operações com seguros e resseguros 7.591 6.634 14,4%

Ativos de resseguro - provisões técnicas 3.094 2.174 42,3%

Títulos e crédito a receber 3.213 3.201 0,4%

Custos de aquisição diferidos 2.465 2.154 14,4%

Outros ativos 1.492 1.915 -22,1%

Ativos totais 29.025 25.865 12,2%

PASSIVO 2015 2014 Variação

Contas a pagar 1.542 1.087 41,9%

Débitos de operações com seguros e resseguros 3.375 3.131 7,8%

Provisões técnicas - seguros 16.433 14.264 15,2%

Outros débitos 1.656 1.600 3,5%

Patrimônio líquido consolidado 6.019 5.783 4,1%

Passivos totais 29.025 25.865 12,2%

RESULTADO COMBINADO 2015 2014 Variação

Prêmios emitidos líquidos 16.695 16.277 2,6%

Prêmios ganhos 15.268 14.497 5,3%

Receita com emissão de apólice 33 22 50,0%

Sinistros Ocorridos (7.807) (7.088) 10,1%

Custos de aquisição de seguros (3.269) (3.123) 4,7%

Outras receitas e despesas operacionais com seguros (671) (651) 3,1%

Resultado com resseguro 56 (382) -114,7%

Despesas administrativas (1.270) (1.157) 9,8%

Despesas com tributos (413) (378) 9,3%

Resultado financeiro 1.363 832 63,8%

Resultado operacional 3.290 2.572 27,9%

Resultado antes de impostos e participações 3.290 2.572 27,9%

Impostos (1.085) (877) 23,7%

Participações sobre resultado (64) (52) 23,1%

Lucro líquido do período 2.141 1.643 30,3%

INDICADORES 2015 2014 Variação

Sinistralidade 51,1% 48,9% 2,2

Despesas administrativas 8,3% 8,0% 0,3

Financeiro 8,9% 5,7% 3,2

Comissionamento 21,4% 21,5% -0,1

Índice combinado 87,8% 88,4% -0,6

Índice combinado ampliado 78,9% 82,6% -3,7

Rentabilidade operacional 21,6% 17,7% 3,9

Rentabilidade do PL (em % do PL) 41,4% 37,6% 3,8

Lucro líquido sobre prêmio ganho 14,1% 11,3% 2,8PRIN

CIPA

IS M

AGNI

TUDE

S

GRUPO SEGURADOR BANCO DO BRASIL E MAPFRE

O GR

UPO

SEGU

RADO

R Líder brasileiro nos ramos em que atua, o GRUPO SEGURADOR BANCO DO BRASIL E MAPFRE é resultado da

aliança estratégica firmada em 2010 entre o Grupo Banco do Brasil e o Grupo MAPFRE, sendo representado por

duas sociedades holdings (SHs), de controle privado:

BB MAPFRE SH1 PARTICIPAÇÕES S.A.

• Ramos de atuação: seguros rurais, imobiliários e de vida e acidentes pessoais.

• Acionista nas seguintes companhias de seguros: Companhia de Seguros Aliança do Brasil e MAPFRE Vida S.A.

MAPFRE BB SH2 PARTICIPAÇÕES S.A.

• Ramos de atuação: ramos elementares, seguros de automóveis, residenciais, industriais, imobiliários, rurais e seguros

de vida e de acidentes pessoais quando comercializados em grandes distribuidores (canais affinities).

• Acionista nas seguintes companhias de seguros: MAPFRE Seguros Gerais S.A., Aliança do Brasil Seguros S.A.,

Brasilveículos Companhia de Seguros e BB MAPFRE Assistência S.A.

REDE DE DISTRIBUIÇÃO E ATENDIMENTO

Com mais de 6.000 colaboradores, o GRUPO BB E MAPFRE marca presença em todo o território brasileiro com uma atuação multicanal e ampla rede de distribuição formada por 65.975 pontos de vendas, distribuídos em:

Rede MAPFRE - 21.134 pontos de atendimento, sendo 20.193 corretores, 817 corretores Mais e 124 sucursais.

Rede BB - 7.231 pontos de atendimento próprios, sendo 5.424 agências e 1.807 postos de atendimento eletrônico.

Affinities: acordos comerciais que agregam 37.610 pontos de distribuição em todo o país.

Para oferecer um atendimento de qualidade aos seus clientes, o GRUPO conta com uma estrutura formada por 3 Centrais de Relacionamento (que totalizam 1.074 posições de atendimento), 66 unidades do P.A.R.E (Posto de Atendimento Rápido Especializado) e 15 mil prestadores credenciados que garantiram, em 2015, 7,7 milhões de atendimentos e 1.334.191 de serviços de assistências.

5 ANOS DO GRUPO BB E MAPFRE - DESAFIOS E CONQUISTAS

Com a criação do GRUPO SEGURADOR BANCO DO BRASIL E MAPFRE nascia, em 2011, uma das maiores empresas

de seguros do Brasil.

A união de um dos mais importantes grupos seguradores do mundo com o maior banco brasileiro resultou na criação

de um grupo econômico preparado para o futuro, com capacidade para aproveitar as perspectivas de crescimento.

Com a complementaridade de canais e demais sinergias existentes entre as empresas pertencentes ao conglomerado,

o GRUPO iniciou suas atividades como líder do mercado, com 15,6% de participação, 5 mil colaboradores, 20 mil pontos

de vendas e R$ 9,6 bilhões em prêmios e contribuições.

Prestes a completar cinco anos de existência, em junho de 2016, o GRUPO BB E MAPFRE comemora o crescimento expressivo alcançado em todos os aspectos:

• 17,6% de participação de mercado• Mais de 6.000 colaboradores

• 65.975 pontos de vendas• R$ 16,7 bilhões em prêmios

Nesse período, o volume de negócios mais que dobrou, com uma evolução significativa da eficiência e resultado operacional. O processo de integração das operações e equipes foi fortalecido, com a captura de sinergias e a consolidação da parceria, potencializando as estruturas de distribuição e garantindo uma atuação cada vez mais especializada e direcionada às demandas e necessidades dos clientes.

5 ANOS DO GRUPORede de distribuição e quantidade de posições de atendimento triplicam no período, garantindo excelência no atendimento ao cliente

DESE

MPE

NHO

DESEMPENHO ECONÔMICO-FINANCEIRO

Os prêmios emitidos pelo GRUPO totalizaram R$ 16,7 bilhões em 2015 - crescimento de 2,6% em relação a 2014

(R$ 16,3 bilhões).

PRÊMIOS EMITIDOS(R$ Bilhões)

2012 2013 2014 20152011

9,6

16,3 16,714,0

11,3

(R$ BILHÕES)

PRÊMIOS EMITIDOS

O lucro antes dos impostos e participações totalizou R$ 3,3 bilhões, um incremento de 27,9% em comparação a 2014

(R$ 2,6 bilhões). O lucro líquido encerrou o ano em R$ 2,1 bilhões, com crescimento de 30,3% (R$ 1,6 bilhão em 2014).

LUCRO LÍQUIDO(R$ Bilhões)

2012 2013 2014 20152011

0,813

1,6

2,1

1,40,884

(R$ BILHÕES)

LUCRO LÍQUIDO

O índice de sinistralidade encerrou o ano em 51,1% um incremento 2,2 p.p. (pontos percentuais) em relação a 2014 (48,9%).

O índice de comissionamento geral ficou em 21,4% (21,5% em 2014) e as despesas administrativas representaram

8,3% dos prêmios ganhos em 2015 (8,0% em 2014).

ÍNDICE COMBINADO(Em %)

2012 2013 2014 20152011

Sinistralidade

Comissionamento

Pis-Cofins

Resseguro cedido

DespesasAdmnistrativas

Outras receitas edespesas operacionais

94,0

88,4 87,892,092,4

As provisões técnicas de seguros totalizaram R$ 16,4 bilhões em 2015, o que representa incremento de 15,2% em relação ao ano anterior (R$ 14,3 bilhões em 2014).

MIX DE PROVISÕES TÉCNICAS DE SEGUROS(Em %)

PROVISÕES TÉCNICAS DE SEGUROS(R$ Bilhões)

2012 2013 2014 20152011

8,7

14,316,4

11,69,0

(R$ BILHÕES)

PROVISÕES TÉCNICAS DE SEGUROS

PPNG

IBNR

PSL

Outros

62,4%

6,8%

26,9%

3,8%

2015

O patrimônio líquido do GRUPO totalizou R$ 6,0 bilhões em 2015 - crescimento de 4,1% em relação a 2014 (R$ 5,8 bilhões). Os ativos totais encerraram o ano em R$ 29,0 bilhões, um crescimento de 12,2% em comparação com 2014 (R$ 25,9 bilhões).

PATRIMÔNIO LÍQUIDO(R$ Bilhões)

2012 2013 2014 20152011

4,75,8 6,0

5,04,9

(R$ BILHÕES)

PATRIMÔNIO LÍQUIDO

A taxa de retorno sobre o patrimônio (ROE - Return on Equity) ficou em 41,4% (37,6% em 2014), em decorrência dos resultados favoráveis alcançados nos segmentos em que atua e da maior eficiência na gestão de custos.

TAXA DE RETORNO SOBRE O PATRIMÔNIO (Em %)

2012 2013 2014 20152011

n/a

37,641,4

32,8

21,4

(EM %)

TAXA DE RETORNO SOBRE O PATRIMÔNIO

5 ANOS DO GRUPOVolume de prêmios emitidosquase dobra no período

5 ANOS DO GRUPOPatrimônio líquidocresce 27,6%

RESU

LTAD

OS IN

TEGR

ADOS

MERC

ADO

GERA

ÇÃO D

E VALO

R

* Todas as informações de mercado foram comparadas tendo como base dezembro de 2015, em linha com a divulgação dos dados de mercado pela Susep

(Superintendência de Seguros Privados).

Com 17,6% de participação, o GRUPO BB E MAPFRE encerrou o ano de 2015 com a liderança de mercado e posição

de destaque nos segmentos em que atua:

• Liderança no ramo de Seguros de Pessoas, com 18,8%

de participação.

• Vice-liderança no segmento de Automóveis, com 14,8%

de market share e frota de 2,8 milhões de veículos segurados.

• Liderança de mercado em Danos, com 20,2% de participação.

Participação de mercado

SEGMENTOS RANKING PARTICIPAÇÃO

2011 2012 2013 2014 2015 2011 2012 2013 2014 2015

Seguro de Pessoas 1 1 1 1 1 17,7% 19,5% 19,7% 21,0% 18,8%

Automóveis 2 2 2 2 2 14,5% 14,5% 14,5% 14,9% 14,8%

Danos 2 2 2 1 1 14,9% 15,1% 17,4% 19,0% 20,2%

TOTAL 1 1 1 1 1 15,6% 16,2% 17,0% 17,9% 17,6%

Danos

Entre os principais fatores e conquistas que explicam o desempenho positivo do GRUPO no segmento de Danos

(que inclui Seguros Rurais, Grandes Riscos e Massificados) destacam-se:

• Planejamento e execução de ações focadas no atendimento a eventos climáticos cobertos pelos seguros rurais,

atendendo a quase 10 mil produtores em diversas regiões, e redução de 44% no prazo médio de análise e

liquidação de sinistros de danos patrimoniais rurais.

• Aumento da participação de mercado em Grandes Riscos, em decorrência das oportunidades derivadas dos

movimentos da concorrência, com as primeiras emissões de riscos de satélites e nuclear e consequente aumento

da carteira.

• Ampliação dos serviços oferecidos no seguro de Massificados, com a inclusão do descarte inteligente,

da destinação ambientalmente correta para equipamentos eletroeletrônicos segurados com garantia estendida e

do processo de logística reversa, que permitiu que 17,5 toneladas de eletroeletrônicos fossem destinadas

corretamente no ano.

EVOLUÇÃO DE PRÊMIOS EMITIDOS - DANOS (R$ Bilhões)

2012 2013 2014 20152011

2,6

5,05,5

4,1

3,0

(R$ BILHÕES)

EVOLUÇÃO DE PRÊMIOS EMITIDOS - DANOS

Seguro de pessoasDurante o ano, os esforços no segmento de Seguros de Pessoas estiveram concentrados no desenvolvimento de ações para garantir a rentabilidade adequada em todos os produtos e canais, com foco no rigor na aplicação das políticas de subscrição e no controle dos gastos. Essa estratégia de atuação permitiu ao GRUPO registrar crescimento no resultado técnico, que melhorou em relação ao ano anterior apesar da redução no volume de emissão, garantindo a liderança nesse segmento.

EVOLUÇÃO DE PRÊMIOS EMITIDOS - PESSOAS (R$ Bilhões)

2012 2013 2014 20152011

3,4

5,8 5,65,14,3

(R$ BILHÕES)

EVOLUÇÃO DE PRÊMIOS EMITIDOS - PESSOAS

AutomóveisPara enfrentar a maior competitividade observada no mercado em 2015, o GRUPO adotou uma série de medidas como:• Lançamento do Auto Seis Meses, seguro inovador com vigência de seis meses, em linha com a proposta de alcançar clientes não compradores a partir do desenvolvimento de novas formas de cobrança, criação ou adaptação de produtos.• Melhoria nos processos de vendas de seguros para pequenas frotas, fidelizando provedores e atraindo novos clientes.• Ações de incentivo à renovação, contribuindo para o aumento da fidelização de novos clientes.

EVOLUÇÃO DE PRÊMIOS EMITIDOS - AUTOMÓVEIS (R$ Bilhões)

2012 2013 2014 20152011

3,6

5,5 5,54,8

4,1

(R$ BILHÕES)

EVOLUÇÃO DE PRÊMIOS EMITIDOS - AUTOMÓVEIS

5 ANOS DO GRUPOManutenção da liderançade mercado

Em 2015, o GRUPO SEGURADOR BANCO DO BRASIL E MAPFRE atuou de maneira efetiva para consolidar ainda mais a sustentabilidade em seu posicionamento estratégico, integrando as questões ASG (ambientais, sociais e de governança) no dia a dia dos negócios e gerando valor à sociedade.

Uma das frentes desse trabalho esteve direcionada para a capacitação de colaboradores, fornecedores e parceiros de negócio sobre o tema, com a realização de 30 encontros da Academia de Sustentabilidade que contaram com a participação total de 1.496 pessoas no ano.

Uma conquista importante foi a integração do GRUPO ao board mundial do PSI (Princípios para Sustentabilidade em Seguros), o que coloca a empresa em um patamar de discussão mundial sobre temas ligados à sustentabilidade e que impactam o setor de seguros como macroeconomia, mudanças climáticas, gestão de riscos, gestão corporativa, etc.Nessa linha, o GRUPO vem estudando e trabalhando para integrar de forma cada vez mais efetiva os aspectos ASG em processos de subscrição, cláusulas contratuais, formulários de análise de riscos, estratégias comerciais de negociação, serviços e assistências oferecidos com os produtos - aperfeiçoando e ampliando o olhar para todos os aspectos capazes de impactar os negócios.

Esse posicionamento faz parte da sua estratégia e, durante o ano de 2015, resultou em R$ 1,2 bilhão em prêmios emitidos relativos a produtos com características ASG (7,257% do volume total de prêmios do GRUPO), com 5.552.660 apólices emitidas no ano.

Colaboradores• Criação do Portal de Mobilidade, com 1.049 usuários cadastrados, que reúne todas as informações sobre iniciativas

e programas mantidos pelo GRUPO para facilitar os deslocamentos dos colaboradores, contribuindo para a mobilidade urbana, para o bem-estar das equipes e para a redução das emissões no meio ambiente.

• Criação do Programa Pós-Carreira, para auxiliar os colaboradores a se prepararem e planejarem um novo momento de suas carreiras, com a chegada da aposentadoria, com a realização de 12 encontros em 2015, com a participação de 532 colaboradores.

• Criação da Escola de Negócios, uma iniciativa que busca direcionar a formação de gerentes e superintendentes para uma cultura de alta performance, contribuindo para a troca de experiências e a consolidação de um modelo dinâmico de ensino-aprendizagem.

Fornecedores• Capacitação de 71 inspetores de riscos para uma cultura de gestão que leva em consideração os aspectos sociais,

ambientais, econômicos e de governança, reforçando a importância desses aspectos no processo de subscrição e análise de riscos e mostrando o papel do inspetor em todo o processo.

Clientes• Otimização das atividades de call center, melhorando a qualidade dos

serviços oferecidos ao cliente, ampliando a eficiência e reduzindo custos.• Consolidação da transformação digital, ampliando a oferta de serviços

digitais aos clientes e desenvolvendo esse tipo de serviço para os distribuidores, em busca de mais eficiência e fortalecimento da sustentabilidade no negócio.

• Ampliação da rede fidelizada e incremento do autosserviço nos seguros de automóveis (sinistro web e peritagem por imagem), com redução de custos operacionais e melhora na experiência de atendimento ao cliente.

Rede de distribuição• Realização de seis encontros da Academia de Sustentabilidade sobre Gestão Sustentável do Agronegócio, com a

participação de 280 pessoas para abordar questões práticas ligadas à legislação ambiental vigente e disseminar a cultura do seguro como ferramenta de gestão de riscos do agronegócio.

• Disponibilidade de venda por internet aos principais corretores de seguros, por meio de ferramenta tecnológica específica.

• Realização de cursos e-learning específicos para as equipes comerciais atuantes no canal bancário, com um total de 148.089 participações durante o ano.

Comunidade e SociedadeEm 2015, o GRUPO apoiou 52 projetos socioculturais, desenvolvidos por 47 instituições em todo o Brasil, que beneficiaram quase 3,5 milhões de pessoas a partir de diferentes leis de incentivo fiscal, com destaque para a exposição “Picasso e a Modernidade Espanhola”, que atraiu quase 900 mil visitantes.Para fortalecer o relacionamento com diferentes públicos, o GRUPO também apoiou eventos capazes de motivar um debate de alto nível sobre as novas demandas e necessidades da sociedade, bem como sobre os desafios, as oportunidades e as melhores práticas de sustentabilidade no mundo dos negócios, que beneficiaram mais de 3 mil pessoas.

Meio AmbienteContinuidade ao desenvolvimento de ações ligadas ao meio ambiente, reduzindo os impactos gerados por sua operação:• Manutenção da certificação ambiental NBR ISO 14.001 na sede administrativa em São Paulo.• Ampliação das práticas de ecoeficiência nas unidades P.A.R.E.• Estruturação da nova sede administrativa do GRUPO a partir de 2016 com a certificação internacional ambiental

LEED, que atesta critérios para a redução da poluição e das emissões.• Inauguração das primeiras Estações de Reparo e Bicicletários em dois parques de São Paulo (Villa-Lobos e Candido

Portinari), reforçando a mobilidade urbana como um importante desafio da atualidade.• Realização de quatro campanhas de engajamento ligadas ao meio ambiente: Hora do Planeta, Dia Mundial da Água,

Semana do Meio Ambiente e Dia Mundial sem Carro que, juntas, engajaram mais de 1,3 milhão de pessoas.

5 ANOS DO GRUPOConsolidação da estratégia de sustentabilidade, com a compreensão dos impactos e oportunidades para os negócios e geração de valor para a sociedade

5 ANOS DO GRUPOIntegração das centrais de atendimento e evolução dos serviços digitais voltados ao cliente no ambiente mobile

5 ANOS DO GRUPOProjetos socioculturais apoiados já beneficiaram mais de 10 milhões pessoas em todo o país

DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO (DVA)Em linha com as melhores práticas de mercado e com as diretrizes do seu modelo de gestão da sustentabilidade, o GRUPO demonstra com transparência a riqueza gerada pela companhia a cada exercício, bem como sua distribuição entre os elementos que contribuíram para a geração desses recursos: colaboradores, governo e acionistas.

Em 2015, a riqueza gerada pelo GRUPO totalizou R$ 19,1 bilhões, um incremento de 8,1% em relação a 2014 (R$ 17,7 bilhões). O valor adicionado líquido à disposição da empresa cresceu 25,4% sobre o ano anterior, totalizando R$ 6,9 bilhões em 2015 (R$ 5,5 bilhões em 2014).

R$ 4,0 bilhões

R$ 688,3 milhões Remuneração dos

colaboradores.

R$ 880,0 milhõesValores retidos incorporados

ao patrimônio líquidodos acionistas.

R$ 1,3 bilhãoPagamento dedividendos.

Pagamento de impostos,contribuições,

tributos e taxas.

DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO

DEMONSTRATIVO DO VALOR ADICIONADO (DVA) - CONSOLIDADO(Em milhões de Reais)

2015 2014Receita total com IOF (riqueza gerada) 19.114 17.681

Custos e devolução de atividade (6.277) (6.029)

Aumento das reversas e da poupança acumulada (1.013) (1.658)

VALOR ADICIONADO BRUTO 11.824 9.994

Custo do valor adicionado (4.919) (4.482)

Valor adicionado por terceiros 5 –

VALOR ADICIONADO À DISPOSIÇÃO DO GRUPO SEGURADOR 6.910 5.512

DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO À DISPOSIÇÃO DO GRUPO SEGURADORRemuneração do trabalho 688 635

Remuneração do Governo 4.016 3.234

Dividendos 1.326 842

Valor retido 880 801

DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO 6.910 5.512

Incorporação ao patrimônio líquido 880 801

5 ANOS DO GRUPOGeração de valor efetivo para o maior número possível de pessoas, devolvendo e compartilhando com a sociedade suas conquistas

RECONHECIMENTO 2015 Melhores Empresas para Trabalhar, do Great Place to Work (GPTW), pelo

quarto ano consecutivo - entre as melhores da América Latina e do Brasil. Entre as empresas mais sustentáveis do Brasil, do Guia Exame de

Sustentabilidade 2015, pelo terceiro ano consecutivo - única seguradora entre as quatro empresas mais sustentáveis do setor Finanças/Seguros.

Top Educação 2015, categoria Seguro Educacional, pelo terceiro ano consecutivo - com o produto MAPFRE Educacional Multiflex.

Ranking Brasileiro de Inovação, produzido pelo jornal Valor Econômico e pela consultoria Strategy&, parte do network PricewaterhouseCoopers (PwC), com a 5ª posição no ranking setorial de Serviços Financeiros e 57ª colocação no ranking geral.

As 50 Empresas mais Inovadoras do Brasil em Relacionamento com Clientes, com a 15ª colocação em ranking produzido pela DOM Strategy Partners.

Prêmio Latam 2015, promovido pela ALOIC (Alianza Latinoamericana de Organizaciones para la Interacción con los Clientes) - Troféu Prata na categoria Melhor Administração de Capital Humano.

PERSPECTIVAS

Diante da expectativa de manutenção de um cenário de baixo crescimento econômico, o GRUPO SEGURADOR BANCO

DO BRASIL E MAPFRE focará sua atenção na intensificação das atividades comerciais, visando ampliar a carteira de

clientes e canais de distribuição.

A estratégia de crescimento sustentável será mantida, com orientação ao cliente, rentabilização dos negócios e geração

de valor aos demais stakeholders e à sociedade em geral.

São Paulo, 22 de fevereiro de 2016.

A Administração

5 ANOS DO GRUPOEntre as melhores empresas para trabalhar e as mais sustentáveis do Brasil

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO - 2015GRUPO SEGURADOR BANCO DO BRASIL E MAPFRE

RESULTADOS INTEGRADOS PARA OS STAKEHOLDERS

DESEMPENHO OPERACIONAL E DE MERCADO*

Senhores Acionistas,Submetemos à apreciação de V.Sas. as Demonstrações Financeiras da BB MAPFRE SH1 Participações S.A. “BB MAPFRE SH1”, relativas ao exercício findo em 31 de dezembro de 2015, elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e acompanhadas do Relatório dos Auditores Independentes sobre as Demonstrações Financeiras, do Resumo do Relatório do Comitê de Auditoria e do Parecer do Conselho Fiscal. A BB MAPFRE SH1 é uma sociedade anônima que tem por objeto, nos termos da legislação em vigor, a participação como acionista em companhias que desenvolvam atividades relacionadas a operações de seguros agrícolas, penhor rural, seguros imobiliários e seguros de vida em geral.A Companhia controla diretamente as seguradoras Companhia de Seguros Aliança do Brasil e MAPFRE Vida S.A.

Em 2015, a BB MAPFRE SH1 apresentou lucro líquido de R$ 1,7 bilhão, 25,47% superior ao ano de 2014, obtido substancialmente da equivalência patrimonial de suas controladas. Os prêmios emitidos por essas seguradoras, inclusive pela incorporada, totalizaram R$ 7,6 bilhões, situando-se 2,28% acima dos registrados em 2014, consolidando o posicionamento de destaque nos segmentos em que atuam.Os acionistas deliberaram em Assembleias Gerais Ordinária e Extraordinária, realizadas em 24 de fevereiro e 18 de agosto de 2015, o pagamento de dividendos no montante de R$ 1.326,0 milhões, sendo R$ 741,7 milhões relativos à distribuição de lucros de 2015.Durante o exercício de 2015, a BB MAPFRE SH1 manteve, por meio de suas empresas controladas, a liderança nos segmentos em que essas atuam, dando continuidade à sua estratégia de crescimento e lucratividade

sustentáveis, com foco no atendimento aos clientes e suas necessidades, na valorização das pessoas que contribuem, direta e indiretamente, para o desempenho da Empresa, bem como no efetivo controle de custos.Para este e para os próximos anos, a Companhia continuará acreditando no acerto da sua estratégia e trabalhando para a expansão dos seus negócios, com maior atenção às demandas dos clientes por proteção e comodidade, acelerando a utilização dos meios digitais como facilitadores desse relacionamento.Aliado a isso, a permanente atenção à governança, à melhoria contínua de processos internos e à racionalização de custos permitirão à BB MAPFRE SH1 seguir em sua trajetória de crescimento contínuo e sustentável.

São Paulo, 22 de fevereiro de 2016.A Administração

Reservas de lucrosCapital social Reserva legal Reserva de investimentos Ajuste com títulos e valores mobiliários Lucros acumulados Total

Saldos em 31 de dezembro de 2013 2.050.198 101.577 154.639 (10.946) – 2.295.468Títulos e valores mobiliários (controladas) – – – (1.866) – (1.866)Lucro líquido do exercício – – – – 1.339.553 1.339.553Distribuição do resultado:Reserva legal – 66.977 – – (66.977) –Dividendos pagos - AGE de 17 de abril de 2014 – – (154.639) – (128.361) (283.000)Dividendos pagos - AGE de 2 de setembro de 2014 – – – – (559.900) (559.900)Reserva de investimentos – – 584.315 – (584.315) –Saldos em 31 de dezembro de 2014 2.050.198 168.554 584.315 (12.812) – 2.790.255Títulos e valores mobiliários (controladas) – – – (22.418) – (22.418)Dividendos pagos - AGE de 24 de fevereiro de 2015 – – (550.000) – – (550.000)Lucro líquido do exercício – – – – 1.680.709 1.680.709Proposta para distribuição do resultado:Reserva legal – 84.035 – – (84.035) –Dividendos pagos - AGE de 18 de agosto de 2015 – – (34.315) – (741.685) (776.000)Reserva de investimentos – – 854.989 – (854.989) –Saldos em 31 de dezembro de 2015 2.050.198 252.589 854.989 (35.230) – 3.122.546

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras individuais.

1. CONTEXTO OPERACIONALA BB MAPFRE SH1 Participações S.A. (doravante designada por “SH1”) é uma sociedade anônima que tem por objeto, nos termos da legislação em vigor, a participação como acionista em companhias de seguros que atuam nos ramos de seguros agrícolas, penhor rural, seguros imobiliários e seguros de vida em geral (incluin-do, mas não se limitando, os seguros de Vida individual em todas as suas modalidades, inclusive com taxa nivelada ou taxa por idade e, excluindo seguros dotais, VGBL, VAGP e VRGP), exceto quando comercializados por meio dos Canais Affinity. A SH1 está sediada na Avenida das Nações Unidas, 11.711, 16º andar, São Paulo e cadastrada no CNPJ sob o nº 03.095.453/0001-37. Em 30 de junho de 2011, a parceria entre o Banco do Brasil, através de sua subsidiária integral BB Seguros Participações S.A., e o Grupo MAPFRE, através de sua subsidiária integral MAPFRE Brasil Participações S.A., firmada em 5 de maio de 2010, foi concretizada, dando origem ao GRUPO SEGURADOR BANCO DO BRASIL E MAPFRE (BBMAPFRE), representado por duas Socieda-des Holdings: BB MAPFRE SH1 Participações S.A. e MAPFRE BB SH2 Participações S.A. Em 1º de novembro de 2014, foi efetivada a incorporação da Vida Seguradora pela MAPFRE Vida S.A., reestruturação societária já prevista na estratégia da Administração, propiciando maior sinergia e simplificação do modelo operacional, com consequente otimização de custos e de capital regulatório. A incorporação, registrada a valor contábil, foi aprovada pela SUSEP por meio da Carta 207/2014/SUSEP-SEGER em 10 de junho de 2014. O acervo líqui-do incorporado foi avaliado ao valor contábil na data-base da operação, em 30 de setembro de 2014, pelo montante de R$ 160.471. Em decorrência, a MAPFRE Vida S.A. passou à condição de sucessora a título uni-versal da Vida Seguradora S.A., em todos os seus bens, direitos e obrigações, assumindo integralmente seus acervos patrimoniais. As participações da SH1 nas empresas controladas, em 31 de dezembro de 2014, cujo controle acionário foi aprovado pela Portaria SUSEP nº 4.676 de 25 de junho de 2012, eram as seguintes:

BB Seguridade Participações S.A. MAPFRE Brasil Participações S.A.

Companhia de Seguros Aliançado Brasil

BB MAPFRE SH1 Participações S.A.

MAPFRE Vida S.A.

25,01%74,99%

100%

100%

74,99%

100%

BB Seguros Participações S.A.

2. ELABORAÇÃO E APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAISa) Declaração de conformidade: As demonstrações financeiras foram elaboradas a partir das diretrizes contábeis emanadas pela Lei das Sociedades por Ações e estão apresentadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil que compreendem os pronunciamentos emitidos pelo Comitê de Pronuncia-mentos Contábeis (CPC). A SH1 está dispensada da apresentação de demonstrações financeiras consolida-das, em conformidade com o CPC 36 - Demonstrações Consolidadas, considerando os seguintes fatores: i. Não há objeção dos acionistas quanto a não apresentação das demonstrações financeiras consolidadas; ii. A SH1 não possui instrumentos de dívidas patrimoniais negociadas no mercado aberto; iii. A SH1 não re-gistrou e não está em processo de registro de suas demonstrações financeiras na Comissão de Valores Mo-biliários - CVM ou outro órgão regulador; e iv. A controladora intermediária da SH1, que é a MAPFRE Brasil Participações S.A., disponibiliza ao público suas demonstrações financeiras individuais de acordo com as políticas contábeis adotadas no Brasil e consolidadas de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro (“IFRS”), emitidas pelo International Accounting Standards Board - IASB. Essas demonstrações financeiras foram aprovadas pelo Conselho de Administração em 22 de fevereiro de 2016. b) Comparabi-lidade: As demonstrações financeiras estão sendo apresentadas com informações comparativas de 31 de dezembro de 2014, conforme requerido pelas práticas contábeis. c) Continuidade: A Administração con-sidera que a SH1 possui recursos para dar continuidade a seus negócios no futuro. Adicionalmente, a Admi-nistração não tem o conhecimento de nenhuma incerteza material que possa gerar dúvidas significativas sobre a capacidade de continuar operando. Portanto, as demonstrações financeiras foram preparadas com base nesse princípio de continuidade. d) Base para mensuração: As demonstrações financeiras foram elaboradas de acordo com o custo histórico, com exceção dos instrumentos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado. e) Moeda funcional: As demonstrações financeiras estão sendo apre-sentadas em Reais (R$), que é a moeda funcional da SH1. Exceto quando indicado, as informações estão expressas em milhares de reais e arredondadas para o milhar mais próximo. f) Uso de estimativas e julga-mentos: A preparação das demonstrações financeiras de acordo com as normas do CPC exige que a Admi-nistração faça julgamentos, estimativas e premissas que afetam a aplicação de políticas contábeis e os valo-res reportados de ativos, passivos, receitas e despesas. Os resultados reais podem divergir dessas estimativas. Estimativas e premissas são revistas de uma maneira contínua. Revisões com relação a estimativas contábeis são reconhecidas no período em que as estimativas são revisadas e em quaisquer exercícios futuros afetados. As notas explicativas listadas abaixo incluem: (i) informações sobre julgamentos críticos referentes às políticas contábeis adotadas que têm efeitos significativos sobre os valores reconhecidos nas demonstrações finan-ceiras; (ii) informações sobre incertezas, sobre premissas e estimativas que possuam um risco significativo de resultar em um ajuste material dentro do próximo período contábil. • Nota 6 - Aplicações; • Nota 11b - Cré-ditos tributários. g) Segregação entre circulante e não circulante: A SH1 efetuou a segregação de itens patrimoniais em circulante e não circulante considerando a expectativa de realização de até doze meses e posterior a doze meses respectivamente. h) Novas normas e interpretações ainda não adotadas: Diver-sas normas, alterações de normas e interpretações são efetivas para exercícios iniciados após 1º de janeiro de 2015. Dentre aquelas que podem ser relevantes para a Companhia, encontra-se o IFRS 9 - Instrumentos financeiros, que introduz um novo requerimento para classificação e mensuração de ativos financeiros in-cluindo um novo modelo de perda esperada de crédito para o cálculo da redução ao valor recuperável de ativos financeiros, e novos requisitos sobre a contabilização de hedge. A norma mantém as orientações existentes sobre o reconhecimento e desreconhecimento de instrumentos financeiros da IAS 39. A IFRS 9 é efetiva para exercícios iniciados em ou após 1º de janeiro de 2018. A IFRS 15 - Receita de Contratos com Clientes substituirá a orientação sobre o reconhecimento de receitas que existe atualmente. A nova norma é aplicável a partir de 1º de janeiro de 2018. Os possíveis impactos decorrentes da adoção destas alterações estão sendo avaliados e serão concluídos até a data da entrada em vigor da norma.

3. PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTÁBEISa) Caixa e equivalentes de caixa: Incluem caixa, saldos em conta movimento, aplicações financeiras res-gatáveis no prazo de noventa dias, com risco insignificante de mudança de seu valor justo. Os valores são utilizados pela SH1 para o gerenciamento de seus compromissos a curto prazo. b) Aplicações: A SH1 clas-sifica seus ativos financeiros nas seguintes categorias: i. Ativos financeiros mensurados a valor justo por meio do resultado: Um ativo financeiro é classificado pelo valor justo por meio do resultado caso seja classificado como mantido para negociação e seja designado como tal no momento do reconhecimento inicial. A Com-panhia gerencia tais investimentos e toma decisões de compra e venda, baseadas em seus valores justos de acordo com a gestão de riscos e estratégia de investimentos. Esses ativos são medidos pelo valor justo, e mudanças no valor justo desses ativos são reconhecidas no resultado do período. ii. Ativos financeiros man-tidos até o vencimento: São classificados nessa categoria caso a Administração tenha intenção e a capacida-de de manter esses ativos financeiros até o vencimento. Os investimentos mantidos até o vencimento são registrados pelo custo amortizado deduzidos de qualquer perda por redução ao valor recuperável, acrescido dos rendimentos auferidos, os quais impactam o resultado. iii. Ativos financeiros disponíveis para venda: Compreende os ativos financeiros não classificados em nenhuma das categorias anteriores. Após o reconhe-cimento inicial, eles são medidos pelo valor justo e as mudanças, que não sejam perdas por redução ao valor recuperável são reconhecidas em outros resultados abrangentes e apresentadas dentro do patrimônio líqui-do (líquido dos efeitos tributários). Quando um investimento é baixado, o resultado acumulado em outros resultados abrangentes é transferido para o resultado. Os valores justos têm sido apurados para propósitos de mensuração e/ou divulgação. Quando aplicável, as informações adicionais sobre as premissas utilizadas na apuração dos valores justos estão divulgadas na nota explicativa nº 6. c) Redução do valor recuperável: i. Ativos financeiros: Um ativo tem perda no seu valor recuperável se uma evidência objetiva indica que um evento de perda ocorreu após o reconhecimento inicial do ativo financeiro. A evidência objetiva de que os ativos financeiros (incluindo títulos patrimoniais) perderam valor pode incluir o não pagamento ou atraso no pagamento por parte do devedor, indicações de que o devedor ou emissor entrará em processo de falência, ou o desaparecimento de um mercado ativo para o título. As perdas são reconhecidas no resultado e refleti-das em conta redutora do ativo correspondente. Quando um evento subsequente indica reversão da perda de valor, a diminuição na perda de valor é revertida e registrada no resultado. Perdas de valor (redução ao valor recuperável) nos ativos financeiros disponíveis para venda são reconhecidas pela reclassificação da perda cumulativa que foi reconhecida em outros resultados abrangentes no patrimônio líquido para o resul-tado. A perda cumulativa que é reclassificada de outros resultados abrangentes para o resultado é a diferen-ça entre o custo de aquisição, líquido de qualquer reembolso e amortização de principal, e o valor justo atual, decrescido de qualquer redução por perda de valor recuperável previamente reconhecida no resultado. Todavia, qualquer recuperação subsequente no valor justo de um ativo financeiro disponível para venda para o qual tenha sido registrada perda do valor recuperável, é reconhecida em outros resultados abrangentes. ii. Ativos não financeiros: Os valores dos ativos não financeiros são revistos, para fins de recuperabilidade, sempre que houver alguma indicação de perda considerada permanente, sendo a perda reconhecida no

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO

Nota 2015 2014Receitas operacionais 1.698.302 1.333.708Resultado de equivalência em investimentos em controladas 7 1.698.302 1.333.708Outras receitas e (despesas) operacionais 8.547 8.820(+) Resultado financeiro 10a 21.678 12.352(–) Despesas administrativas 10b (3.630) (2.004)(–) Despesas com tributos 10c (9.501) (1.528)(=) Resultado operacional 1.706.849 1.342.528(=) Resultado antes dos impostos e participações 1.706.849 1.342.528(–) Imposto de renda 11a (19.021) (2.171)(–) Contribuição social 11a (7.119) (804)(=) Lucro líquido do exercício 1.680.709 1.339.553Atribuível aos acionistas:BB Seguros Participações S.A. - 74,99% 1.260.364 1.004.530MAPFRE Brasil Participações S.A. - 25,01% 420.345 335.023(/) Quantidade de ações 4.159.632.534 4.159.632.534(=) Lucro líquido por ação 0,40 0,32Ações ordinárias 2.080.232.148 2.080.232.148Ações preferenciais 2.079.400.386 2.079.400.386

As notas explicativas são partes integrantes das demonstrações financeiras individuais.

BALANÇOS PATRIMONIAIS - Exercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de Reais)

DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO - Exercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de Reais)

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS - Exercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de Reais)

DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOSExercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014(Em milhares de Reais, exceto lucro líquido por ação)

2015 2014Lucro líquido do exercício 1.680.709 1.339.553Ajuste a valor justo dos ativos financeiros disponíveis para venda (22.418) (1.866)Controladas (42.702) (3.110)Imposto de renda e contribuição social sobre resultados abrangentes 20.284 1.244Resultado abrangente do exercício 1.658.291 1.337.687Atribuível aos acionistas:BB Seguros Participações S.A. - 74,99% 1.243.552 1.003.131MAPFRE Brasil Participações S.A. - 25,01% 414.739 334.556

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras individuais.

2015 2014ATIVIDADES OPERACIONAISLucro líquido do exercício 1.680.709 1.339.553Ajustes para: (1.698.302) (1.333.708)Resultado de equivalência patrimonial (1.698.302) (1.333.708)Variação nas contas patrimoniais: (376.237) (236.109)Aplicações (407.481) (240.897)Créditos a receber 954 –Créditos tributários 6.565 4.935Outros ativos 53 167Obrigações a pagar – (318)Impostos e encargos sociais 23.672 4Caixa (consumido) pelas operações (393.830) (230.264)Dividendos recebidos e juros sobre o capital próprio 1.724.319 1.080.100Imposto de renda sobre o lucro pago – (5.152)Contribuição social sobre o lucro pago (3.068) (1.906)Caixa líquido gerado nas atividades operacionais 1.327.421 842.778ATIVIDADES DE FINANCIAMENTODividendos pagos (1.326.000) (842.900)Caixa líquido (consumido) nas atividades de financiamento (1.326.000) (842.900)Aumento/(redução) líquida de caixa e equivalentes de caixa 1.421 (122)Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício 74 196Caixa e equivalentes de caixa no final do exercício 1.495 74

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras individuais.

DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS ABRANGENTESExercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014(Em milhares de Reais)

DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA - MÉTODO INDIRETOExercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014(Em milhares de Reais)

Nota 2015 2014AtivoCirculante 716.995 302.487Disponível 138 32Bancos 138 32Equivalentes de caixa 5 1.357 42Aplicações 6 705.135 297.654Títulos e créditos a receber 10.365 4.759Créditos a receber 13a 3 957Créditos tributários 11b 10.359 3.799Outros créditos 3 3Não circulante 2.429.150 2.490.763Realizável a longo prazo 54 107Títulos e créditos a receber 54 107Depósitos judiciais 54 107Investimentos 2.429.096 2.490.656Participações em empresas controladas 7a 2.429.096 2.490.656Total do ativo 3.146.145 2.793.250

Nota 2015 2014PassivoCirculante 23.599 2.995Contas a pagar 23.599 2.995Impostos e encargos sociais a recolher 61 20Impostos e contribuições 8 23.538 2.975Patrimônio líquido 9 3.122.546 2.790.255Capital social 2.050.198 2.050.198Reservas de lucros 1.107.578 752.869Ajustes com títulos e valores mobiliários (35.230) (12.812)

Total do passivo e patrimônio líquido 3.146.145 2.793.250

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras individuais.

resultado do período se o valor contábil de um ativo exceder seu valor recuperável. d) Investimentos: Os investimentos em empresas controladas estão avaliados pelo método de equivalência patrimonial. As demonstrações financeiras das controladas são elaboradas para o mesmo exercício de divulgação que a SH1. Não existem diferenças entre as políticas contábeis adotadas pela SH1 e suas controladas. Após a aplicação do método da equivalência patrimonial, a SH1 determina se é necessário reconhecer perda adi-cional do valor recuperável sobre o investimento da SH1 em suas controladas. A SH1 determina, em cada data de fechamento do balanço patrimonial, se há evidência objetiva de que os investimentos nas controla-das sofreram perda por redução ao valor recuperável. Se assim for, a SH1 calcula o montante da perda por redução ao valor recuperável como a diferença entre o valor recuperável da controlada e o valor contábil e reconhece o montante na demonstração do resultado. e) Passivos financeiros: Compreendem substan-cialmente fornecedores, contas a pagar e as contas que compõem o passivo que são reconhecidos inicial-mente ao valor justo. f) Provisões: Provisões são reconhecidas quando a SH1 tem uma obrigação presente (legal ou não formalizada) em consequência de um evento passado, é provável que benefícios econômicos sejam requeridos para liquidar a obrigação e uma estimativa confiável do valor da obrigação possa ser feita. g) Receitas e despesas financeiras: As receitas financeiras abrangem receitas de juros sobre ativos finan-ceiros, variações no valor justo de ativos financeiros mensurados por meio do resultado a valor justo que são reconhecidos no resultado. A receita de juros é reconhecida no resultado, através do método dos juros efetivos. As despesas financeiras abrangem despesas com atualização das variações no valor justo de ativos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado, que estão reconhecidos no resultado. h) Imposto de renda e contribuição social: O imposto de renda é calculado à alíquota de 15% sobre o lucro tributável, acrescida de 10% sobre a parcela do lucro tributável anual excedente a R$ 240 no exercício e a contribuição social sobre o lucro líquido é calculada à alíquota de 9% sobre o lucro tributável. A despesa com imposto de renda e contribuição social compreende os impostos de renda correntes e diferidos, os quais não são reconhecidos no resultado quando relacionados a itens diretamente registrados no patrimônio lí-quido ou em outros resultados abrangentes. O imposto corrente é o imposto a pagar sobre o lucro tributável do exercício, calculado com base nas alíquotas vigentes na data de apresentação das demonstrações finan-ceiras e somado de eventual ajuste de imposto a pagar com relação aos exercícios anteriores. O imposto diferido é reconhecido com relação às diferenças temporárias entre os valores contábeis de ativos e passivos considerados na base de cálculo do imposto corrente e os correspondentes valores tributáveis ou dedutíveis em períodos futuros. O imposto diferido é mensurado pela aplicação das alíquotas vigentes sobre prejuízos fiscais e diferenças temporárias, sendo que o imposto diferido ativo é reconhecido quando é provável a geração de lucros futuros sujeitos à tributação, os quais este imposto diferido ativo possa ser utilizado, estejam disponíveis.

4. GERENCIAMENTO DE RISCOA SH1 atua como uma holding e desta forma, através de suas investidas apresenta exposição aos riscos advindos do uso de instrumentos financeiros, risco de subscrição, risco de crédito, risco de mercado, risco de liquidez e risco operacional. Risco de subscrição: As investidas definem risco de subscrição como o risco transferido por qualquer contrato onde haja a possibilidade futura de que o evento de sinistro ocorra e onde haja incerteza sobre o valor de indenização resultante do evento de sinistro. Os contratos de seguro que transferem riscos significativos são aqueles onde as investidas possuem a obrigação de pagamento de um benefício adicional significativo aos seus segurados em cenários com substância comercial, classificados através da comparação entre cenários nos quais o evento ocorra, afetando os segurados de forma adversa, e cenários onde o evento não ocorra. Pela natureza intrínseca de um contrato de seguro, o seu risco é de certa forma, acidental e consequentemente sujeito a oscilações. Para um grupo de contratos de seguro onde a teoria da probabilidade é aplicada para a precificação e provisionamento as investidas entendem que o principal risco transferido é o risco de que sinistros avisados e os pagamentos de benefícios resultantes desses eventos excedam o valor contábil dos passivos de contratos de seguros. Essas situações ocorrem, na prática, quando a frequência e severidade dos sinistros e benefícios aos segurados são maiores do que previamente estimados, segundo a metodologia de cálculo destes passivos. A experiência histórica demons-tra que, quanto maior o grupo de contratos de riscos similares, menor seria a variabilidade sobre os fluxos de caixa que as investidas incorreriam para fazer face aos eventos de sinistros. As investidas utilizam estra-tégias de diversificação de riscos e programas de resseguro, com resseguradoras que possuam rating de risco de crédito de alta qualidade, de forma que o resultado adverso de eventos atípicos e vultosos seja mi-nimizado. Não obstante, o risco de subscrição é minimizado em função da menor parcela dos riscos aceitos possuírem importâncias seguradas elevadas. Risco de crédito: Representa o risco de prejuízo financeiro da SH1 e suas controladas caso um cliente ou contra-parte em um instrumento financeiro não cumpra com suas obrigações contratuais, que surgem principalmente dos recebíveis representados, principalmente por caixa e equivalentes de caixa, contas a receber e outros créditos. A exposição máxima que a SH1 e suas controladas estão sujeitas para esse risco está representada pelos respectivos saldos consignados nas de-monstrações financeiras. Risco de mercado: é a possibilidade de perdas causadas por mudanças no com-portamento das taxas de juros, que estão principalmente relacionadas a atualização de passivos financeiros. O objetivo do gerenciamento de risco de mercado é gerenciar e controlar as exposições a riscos de mercados, dentro de parâmetros aceitáveis, e ao mesmo tempo otimizar o retorno. Risco de liquidez: Representa o risco de a SH1 e suas controladas encontrar dificuldades em cumprir com as obrigações associadas com seus passivos financeiros. Os principais passivos financeiros estão representados pelas obrigações decorrentes das contas a pagar, encargos e tributos a recolher, dividendos a pagar e outras obrigações. A SH1 garante que possui caixa à vista suficiente para cumprir com despesas operacionais, incluindo o cumprimento de obrigações financeiras; isto exclui o impacto potencial de circunstâncias extremas que não podem ser razo-avelmente previstas, como desastres naturais. Risco operacional: é a possibilidade de ocorrência de perdas resultantes de falha, deficiência ou inadequação de processos internos, pessoas e sistemas, ou decorrentes de fraudes ou eventos externos, incluindo-se o risco legal e excluindo-se os riscos decorrentes de decisões estratégicas e à reputação da instituição. Estrutura de gerenciamento de riscos: O gerenciamento de riscos é essencial em todas as atividades, sendo utilizado com o objetivo de evitar perdas e adicionar valor ao negócio, à medida que proporciona suporte às áreas de negócios no planejamento das atividades, maxi-mizando a utilização de recursos próprios e de terceiros. A SH1 conta com um processo de gestão de riscos, em constante aperfeiçoamento alinhado à regulamentação vigente. A gestão busca a adequação do nível de risco aos objetivos estratégicos estabelecidos. O processo de gerenciamento de riscos conta com a parti-cipação de todas as camadas contempladas pelo escopo de governança corporativa que abrange desde a Alta Administração até as diversas áreas de negócios e produtos na identificação, tratamento e monitora-mento desses riscos. O gerenciamento dos riscos inerentes às atividades é abordado dentro de um processo apoiado na estrutura de Controles Internos e Gestão de Riscos. Essa abordagem proporciona o aprimora-mento contínuo dos modelos de gestão de riscos, buscando minimizar a existência de lacunas que possam comprometer a identificação e mensuração dos riscos. A gestão dos riscos corporativos é sustentada por modelos estatísticos como testes de adequação de passivos, análises de sensibilidade, cálculo do “Value at Risk” (VaR), indicadores de suficiência de capital, dentre outras. A estes modelos, adiciona-se a parcela qualitativa da gestão de riscos, com os resultados de avaliações de riscos, coleta de informações de perdas e análises de resultados de testes e controles, e de auditoria, tendo como objetivo análise estratégica dos riscos corporativos. Para assegurar a unicidade ao processo de gerenciamento de riscos, a SH1 e suas inves-tidas contam com os seguintes comitês: • Comitê financeiro: Constituído com o caráter de análise e a avaliação das questões ligadas a aspectos financeiros, sendo de competência deste, acompanhar o desem-penho financeiro e propor para apreciação do Conselho de Administração, dentre outros, as políticas e os limites para administração dos riscos financeiros. • Comitê de riscos globais: Constituído como órgão de apoio vinculado ao Comitê Executivo, no âmbito da estrutura de governança corporativa do GRUPO SEGU-RADOR BB E MAPFRE, tendo como objetivo avaliar e acompanhar, bem como auxiliar a alta direção no processo de avaliação e decisão quanto aos riscos corporativos e controles internos, de acordo com as dire-trizes estabelecidas pelo Conselho de Administração. • Comitê de auditoria: Órgão estatutário de asses-soramento ao Conselho de Administração que tem como atribuições, entre outras, revisar as demonstrações financeiras à luz das práticas contábeis vigentes; avaliar a qualidade do sistema de controles internos à luz da regulamentação vigente e dos códigos internos; avaliar a efetividade das auditorias independente e in-terna; e propor ao Conselho de Administração o aprimoramento das políticas, práticas e procedimentos identificados no âmbito de suas atribuições. • Comitê executivo: Cabe a este comitê zelar pela agilidade e qualidade do processo decisório da SH1. Possui atribuições específicas que colaboram com o ambiente de controles internos, tais como a gestão dos processos de prevenção e combate a lavagem de dinheiro, a di-vulgação e disseminação dos mais elevados padrões de conduta ética e a otimização de recursos. O relacio-namento dos Comitês com a Alta Administração respeita as alçadas definidas pelo sistema normativo, contudo, sempre é respeitado o nível de independência requerido para as análises técnicas. Os Comitês têm em seus regimentos a definição de suas atribuições e nível de reporte. Ainda com o intuito de gerir os riscos aos quais as investidas estão expostas, a Auditoria Interna possui um importante papel. A sua independên-cia de atuação e a continuidade dos exames efetuados colaboram para uma gestão de riscos adequada ao perfil da SH1. A auditoria interna fornece análises, apreciações, recomendações, pareceres e informações relativas às atividades examinadas, promovendo, assim, um controle efetivo a um custo razoável. O escopo da Auditoria Interna está voltado ao exame e à avaliação da adequação e eficácia do sistema de controle interno, bem como à qualidade do desempenho no cumprimento das atribuições e responsabilidades. Nas demonstrações financeiras individuais de cada investida foram apresentadas as informações quantitativas a exposição aos riscos as quais estas estão expostas bem como os testes de sensibilidade.

5. CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA2015 2014

Bancos 138 32Equivalentes de caixa (*) 1.357 42Total de caixa e equivalentes de caixa 1.495 74(*) Equivalentes de caixa são compostos por fundos de investimentos de curto prazo, com vencimentos originais de até 90 dias.

6. APLICAÇÕESa) Resumo da classificação

2015 2014Valor justo por meio do resultado 705.135 100% 297.654 100%Fundos exclusivosOperações compromissadas (*) 687.625 98% 249.016 84%Letras financeiras do tesouro (LFT) 17.535 2% 27.607 9%Letras do tesouro nacional (LTN) – – 21.031 7%Caixa/ajuste DI (25) – – –

(*) Compreende aplicações financeiras com lastro em títulos públicos (LTN - Letras do tesouro nacional).

b) MovimentaçãoDescrição 2014 Aplicações Resgates Rendimentos 2015Valor justo por meio do resultadoFundos exclusivos 297.654 1.022.375 (635.538) 20.644 705.135Descrição 2013 Aplicações Resgates Rendimentos 2014Valor justo por meio do resultadoFundos exclusivos 56.757 411.704 (183.159) 12.352 297.654

c) Composição por prazo e por título

20151 a 30 dias ou sem

vencimento definido31 a

180 diasAcima de 360 dias

Valor contábil/ valor justo

Valor justo por meio do resultado 687.600 – 17.535 705.135Fundos exclusivosOperações compromissadas 687.625 – – 687.625Letras financeiras do tesouro (LFT) – – 17.535 17.535Caixa/ajuste DI (25) – – (25)

20141 a 30 dias ou sem

vencimento definido31 a

180 diasAcima de 360 dias

Valor contábil/ valor justo

Valor justo por meio do resultado 270.047 1.307 26.300 297.654Fundos exclusivosOperações compromissadas 249.016 – – 249.016Letras financeiras do tesouro (LFT) – 1.307 26.300 27.607Letras do tesouro nacional (LTN) 21.031 – – 21.031

d) Hierarquia de valor justo: Ao mensurar o valor justo dos ativos financeiros a Companhia usa dados observáveis de mercado, tanto quanto possível. Os valores justos são classificados em diferentes níveis em uma hierarquia baseada nas informações (inputs) utilizadas nas técnicas de avaliação da seguinte forma: • Nível 1: Preços cotados (não ajustados) em mercados ativos para ativos e passivos idênticos. • Nível 2: Inputs, exceto os preços cotados incluídos no Nível 1, que são observáveis para o ativo ou passivo, diretamente (preços) ou indiretamente (derivado de preços). • Nível 3: Inputs, para ativo ou passivo, que não são baseados em dados observáveis de mercado (inputs não observáveis). Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 não houve transferências de ativos entre níveis, bem como os títulos mantidos em 31 de dezembro de 2015 foram classificados como nível 1.

7. PARTICIPAÇÕES EM EMPRESAS CONTROLADASa) Participações em empresas controladas

Companhia de Seguros Aliança

do BrasilMAPFRE Vida S.A.

Vida Segu- radora S.A. (*) Ágio Total

Dados das controladas em 31 de dezembro de 2015Capital social 655.745 468.766 1.124.511Quantidade de ações possuídas:ON 380.763 38.433.749PN 318.000 –Percentual de participação 100% 100%Total de ativos 12.179.118 1.222.160 13.401.278Total de passivos líquido de provisões judiciais 10.047.827 733.108 10.780.935Total de provisões judiciais 634.095 8.639 642.734Patrimônio líquido 1.497.196 480.413 1.977.609Total de receitas 6.920.901 681.466 7.602.367Lucro líquido do exercício 1.593.976 104.325 1.698.301Saldo em 1º de janeiro de 2015 1.549.852 489.317 451.487 2.490.656Dividendos e juros sobre o capital próprio recebidos (1.627.000) (110.444) (1.737.444)Ajuste com títulos e valores mobiliários (19.632) (2.786) (22.418)Resultado de equivalência patrimonial 1.593.976 104.326 1.698.302Saldo em 31 de dezembro de 2015 1.497.196 480.413 451.487 2.429.096Saldo em 1º de janeiro de 2014 1.252.059 353.940 182.387 451.487 2.239.873Dividendos (979.700) (32.257) (69.100) (1.081.057)Ajuste com títulos e valores mobiliários (4.267) 1.171 1.230 (1.866)Resultado de equivalência patrimonial 1.281.760 4.032 47.916 1.333.708Aumento de capital por incorporação (*) – 160.471 – 160.471Incorporação Vida Seguradora (*) – 1.960 (162.433) (160.473)Saldo em 31 de dezembro de 2014 1.549.852 489.317 – 451.487 2.490.656(*) Em 1º de novembro de 2014 foi efetivada a incorporação da totalidade do patrimônio da Vida Segurado-ra S.A. pela MAPFRE Vida S.A. b) Ágio: No exercício findo em 31 de dezembro de 2012 foi realizada a reor-ganização societária com a cisão do acervo dos patrimônios líquidos das empresas BB Aliança Participações S.A. e MAPFRE Participações S.A., ambas controladas pela SH1, com versão dos patrimônios para a Compa-nhia de Seguros Aliança do Brasil e para a Vida Seguradora S.A., respectivamente. Adicionalmente, houve a recomposição dos ágios na SH1, originalmente registrados nas incorporadas. Os referidos ágios são alocados às unidades de negócios para fins de teste anual de “impairment” (valor recuperável), as quais se beneficiam da combinação de negócios que originaram os ágios. Redução ao valor recuperável do ágio: A SH1 rea-liza anualmente o teste de valor recuperável, ou sempre que houver indicativos de perda em qualquer uni-dade geradora de caixa, sendo o teste realizado de forma consistente nos períodos de fechamento das de-monstrações financeiras anuais. Em 31 de dezembro de 2015 foi realizado o teste de recuperabilidade para o ágio registrado no total de R$ 451.487, sendo R$ 365.075 relativos à investida Companhia de Seguros Aliança do Brasil e R$ 86.412 da MAPFRE Vida S.A., ambas as Seguradoras consideradas como unidades geradoras de caixa, e segmentos operacionais que divulgam informações, sendo considerada, entre outros fatores, a relação entre resultado do fluxo de caixa descontado e seu valor contábil. Unidade geradora de caixa: O valor recuperável dessas unidades geradoras de caixa foi superior ao saldo contábil do ágio regis-trado em 31 de dezembro de 2015 e 2014. A apuração desse valor também é determinada com base nas projeções do fluxo de caixa descontado a partir de estimativas financeiras elaboradas pela Administração, para um período de dez anos, mais perpetuidade. A taxa de desconto, antes dos impostos, é aplicada às projeções de fluxo de caixa. O cálculo do valor em uso para as unidades geradoras de caixa é mais sensível às seguintes premissas: • Prêmios emitidos, sinistralidade, comissionamento e despesas administrativas: Utilizou-se base histórica e expectativa de crescimento e desempenho de cada unidade geradora de caixa. • Financeiro: Projeção da rentabilidade com base na Taxa SELIC. • Taxa de desconto: O critério utilizado para a taxa de desconto é o CAPM (Capital Asset Pricing Model), ou Modelo de Precificação de Ativos Financeiros, que considera o custo de capital correspondente à taxa de rentabilidade exigida pelos acionistas como compensação pelo risco de mercado ao qual estão expostos, onde foram considerados dois cenários, Custo de Oportunidade ou CAPM, dos dois o maior. Sensibilidade à mudanças nas premissas: As implicações de modificações nas principais premissas para o montante recuperável são demonstradas a seguir: • Premissas de taxa de crescimento: O cenário macroeconômico futuro e a alta volatilidade do mercado podem causar um impacto significativo nas premissas de taxas de crescimento. • Margem de contribuição: Uma redução na margem de contribuição, principalmente pelo descolamento da sinistralidade dos produtos projetada, acarretaria em prejuízo para aquela operação. • Taxa de desconto: Um aumento na taxa de desconto antes de impostos acarretaria em um maior comprometimento. Simulamos o efeito do impacto decorrente da modificação das premissas de Crescimento, Sinistralidade e Taxa de desconto utilizadas da ordem de 5% e concluímos que o valor recuperável permaneceria superior ao valor contábil.

8. IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕESO saldo da rubrica impostos e contribuições está composto por:

2015 2014Imposto de renda 19.021 2.171Antecipação de imposto de renda (6.266) –Contribuição social 7.119 804Antecipação de contribuição social (2.263) –COFINS (*) 4.881 –PIS/PASEP (*) 1.046 –Total 23.538 2.975(*) A partir de julho/2015 foram restabelecidas as alíquotas de PIS (0,65%) e da COFINS (4%) incidentes sobre receitas financeiras de empresas sujeitas ao regime não-cumulativo, de acordo com o Decreto Nº 8.426/2015.

BB MAPFRE SH1 Participações S.A.CNPJ 03.095.453/0001-37

Senhores Acionistas,Submetemos à apreciação de V.Sas. as Demonstrações Financeiras da BB MAPFRE SH1 Participações S.A. “BB MAPFRE SH1”, relativas ao exercício findo em 31 de dezembro de 2015, elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e acompanhadas do Relatório dos Auditores Independentes sobre as Demonstrações Financeiras, do Resumo do Relatório do Comitê de Auditoria e do Parecer do Conselho Fiscal. A BB MAPFRE SH1 é uma sociedade anônima que tem por objeto, nos termos da legislação em vigor, a participação como acionista em companhias que desenvolvam atividades relacionadas a operações de seguros agrícolas, penhor rural, seguros imobiliários e seguros de vida em geral.A Companhia controla diretamente as seguradoras Companhia de Seguros Aliança do Brasil e MAPFRE Vida S.A.

Em 2015, a BB MAPFRE SH1 apresentou lucro líquido de R$ 1,7 bilhão, 25,47% superior ao ano de 2014, obtido substancialmente da equivalência patrimonial de suas controladas. Os prêmios emitidos por essas seguradoras, inclusive pela incorporada, totalizaram R$ 7,6 bilhões, situando-se 2,28% acima dos registrados em 2014, consolidando o posicionamento de destaque nos segmentos em que atuam.Os acionistas deliberaram em Assembleias Gerais Ordinária e Extraordinária, realizadas em 24 de fevereiro e 18 de agosto de 2015, o pagamento de dividendos no montante de R$ 1.326,0 milhões, sendo R$ 741,7 milhões relativos à distribuição de lucros de 2015.Durante o exercício de 2015, a BB MAPFRE SH1 manteve, por meio de suas empresas controladas, a liderança nos segmentos em que essas atuam, dando continuidade à sua estratégia de crescimento e lucratividade

sustentáveis, com foco no atendimento aos clientes e suas necessidades, na valorização das pessoas que contribuem, direta e indiretamente, para o desempenho da Empresa, bem como no efetivo controle de custos.Para este e para os próximos anos, a Companhia continuará acreditando no acerto da sua estratégia e trabalhando para a expansão dos seus negócios, com maior atenção às demandas dos clientes por proteção e comodidade, acelerando a utilização dos meios digitais como facilitadores desse relacionamento.Aliado a isso, a permanente atenção à governança, à melhoria contínua de processos internos e à racionalização de custos permitirão à BB MAPFRE SH1 seguir em sua trajetória de crescimento contínuo e sustentável.

São Paulo, 22 de fevereiro de 2016.A Administração

Reservas de lucrosCapital social Reserva legal Reserva de investimentos Ajuste com títulos e valores mobiliários Lucros acumulados Total

Saldos em 31 de dezembro de 2013 2.050.198 101.577 154.639 (10.946) – 2.295.468Títulos e valores mobiliários (controladas) – – – (1.866) – (1.866)Lucro líquido do exercício – – – – 1.339.553 1.339.553Distribuição do resultado:Reserva legal – 66.977 – – (66.977) –Dividendos pagos - AGE de 17 de abril de 2014 – – (154.639) – (128.361) (283.000)Dividendos pagos - AGE de 2 de setembro de 2014 – – – – (559.900) (559.900)Reserva de investimentos – – 584.315 – (584.315) –Saldos em 31 de dezembro de 2014 2.050.198 168.554 584.315 (12.812) – 2.790.255Títulos e valores mobiliários (controladas) – – – (22.418) – (22.418)Dividendos pagos - AGE de 24 de fevereiro de 2015 – – (550.000) – – (550.000)Lucro líquido do exercício – – – – 1.680.709 1.680.709Proposta para distribuição do resultado:Reserva legal – 84.035 – – (84.035) –Dividendos pagos - AGE de 18 de agosto de 2015 – – (34.315) – (741.685) (776.000)Reserva de investimentos – – 854.989 – (854.989) –Saldos em 31 de dezembro de 2015 2.050.198 252.589 854.989 (35.230) – 3.122.546

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras individuais.

1. CONTEXTO OPERACIONALA BB MAPFRE SH1 Participações S.A. (doravante designada por “SH1”) é uma sociedade anônima que tem por objeto, nos termos da legislação em vigor, a participação como acionista em companhias de seguros que atuam nos ramos de seguros agrícolas, penhor rural, seguros imobiliários e seguros de vida em geral (incluin-do, mas não se limitando, os seguros de Vida individual em todas as suas modalidades, inclusive com taxa nivelada ou taxa por idade e, excluindo seguros dotais, VGBL, VAGP e VRGP), exceto quando comercializados por meio dos Canais Affinity. A SH1 está sediada na Avenida das Nações Unidas, 11.711, 16º andar, São Paulo e cadastrada no CNPJ sob o nº 03.095.453/0001-37. Em 30 de junho de 2011, a parceria entre o Banco do Brasil, através de sua subsidiária integral BB Seguros Participações S.A., e o Grupo MAPFRE, através de sua subsidiária integral MAPFRE Brasil Participações S.A., firmada em 5 de maio de 2010, foi concretizada, dando origem ao GRUPO SEGURADOR BANCO DO BRASIL E MAPFRE (BBMAPFRE), representado por duas Socieda-des Holdings: BB MAPFRE SH1 Participações S.A. e MAPFRE BB SH2 Participações S.A. Em 1º de novembro de 2014, foi efetivada a incorporação da Vida Seguradora pela MAPFRE Vida S.A., reestruturação societária já prevista na estratégia da Administração, propiciando maior sinergia e simplificação do modelo operacional, com consequente otimização de custos e de capital regulatório. A incorporação, registrada a valor contábil, foi aprovada pela SUSEP por meio da Carta 207/2014/SUSEP-SEGER em 10 de junho de 2014. O acervo líqui-do incorporado foi avaliado ao valor contábil na data-base da operação, em 30 de setembro de 2014, pelo montante de R$ 160.471. Em decorrência, a MAPFRE Vida S.A. passou à condição de sucessora a título uni-versal da Vida Seguradora S.A., em todos os seus bens, direitos e obrigações, assumindo integralmente seus acervos patrimoniais. As participações da SH1 nas empresas controladas, em 31 de dezembro de 2014, cujo controle acionário foi aprovado pela Portaria SUSEP nº 4.676 de 25 de junho de 2012, eram as seguintes:

BB Seguridade Participações S.A. MAPFRE Brasil Participações S.A.

Companhia de Seguros Aliançado Brasil

BB MAPFRE SH1 Participações S.A.

MAPFRE Vida S.A.

25,01%74,99%

100%

100%

74,99%

100%

BB Seguros Participações S.A.

2. ELABORAÇÃO E APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAISa) Declaração de conformidade: As demonstrações financeiras foram elaboradas a partir das diretrizes contábeis emanadas pela Lei das Sociedades por Ações e estão apresentadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil que compreendem os pronunciamentos emitidos pelo Comitê de Pronuncia-mentos Contábeis (CPC). A SH1 está dispensada da apresentação de demonstrações financeiras consolida-das, em conformidade com o CPC 36 - Demonstrações Consolidadas, considerando os seguintes fatores: i. Não há objeção dos acionistas quanto a não apresentação das demonstrações financeiras consolidadas; ii. A SH1 não possui instrumentos de dívidas patrimoniais negociadas no mercado aberto; iii. A SH1 não re-gistrou e não está em processo de registro de suas demonstrações financeiras na Comissão de Valores Mo-biliários - CVM ou outro órgão regulador; e iv. A controladora intermediária da SH1, que é a MAPFRE Brasil Participações S.A., disponibiliza ao público suas demonstrações financeiras individuais de acordo com as políticas contábeis adotadas no Brasil e consolidadas de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro (“IFRS”), emitidas pelo International Accounting Standards Board - IASB. Essas demonstrações financeiras foram aprovadas pelo Conselho de Administração em 22 de fevereiro de 2016. b) Comparabi-lidade: As demonstrações financeiras estão sendo apresentadas com informações comparativas de 31 de dezembro de 2014, conforme requerido pelas práticas contábeis. c) Continuidade: A Administração con-sidera que a SH1 possui recursos para dar continuidade a seus negócios no futuro. Adicionalmente, a Admi-nistração não tem o conhecimento de nenhuma incerteza material que possa gerar dúvidas significativas sobre a capacidade de continuar operando. Portanto, as demonstrações financeiras foram preparadas com base nesse princípio de continuidade. d) Base para mensuração: As demonstrações financeiras foram elaboradas de acordo com o custo histórico, com exceção dos instrumentos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado. e) Moeda funcional: As demonstrações financeiras estão sendo apre-sentadas em Reais (R$), que é a moeda funcional da SH1. Exceto quando indicado, as informações estão expressas em milhares de reais e arredondadas para o milhar mais próximo. f) Uso de estimativas e julga-mentos: A preparação das demonstrações financeiras de acordo com as normas do CPC exige que a Admi-nistração faça julgamentos, estimativas e premissas que afetam a aplicação de políticas contábeis e os valo-res reportados de ativos, passivos, receitas e despesas. Os resultados reais podem divergir dessas estimativas. Estimativas e premissas são revistas de uma maneira contínua. Revisões com relação a estimativas contábeis são reconhecidas no período em que as estimativas são revisadas e em quaisquer exercícios futuros afetados. As notas explicativas listadas abaixo incluem: (i) informações sobre julgamentos críticos referentes às políticas contábeis adotadas que têm efeitos significativos sobre os valores reconhecidos nas demonstrações finan-ceiras; (ii) informações sobre incertezas, sobre premissas e estimativas que possuam um risco significativo de resultar em um ajuste material dentro do próximo período contábil. • Nota 6 - Aplicações; • Nota 11b - Cré-ditos tributários. g) Segregação entre circulante e não circulante: A SH1 efetuou a segregação de itens patrimoniais em circulante e não circulante considerando a expectativa de realização de até doze meses e posterior a doze meses respectivamente. h) Novas normas e interpretações ainda não adotadas: Diver-sas normas, alterações de normas e interpretações são efetivas para exercícios iniciados após 1º de janeiro de 2015. Dentre aquelas que podem ser relevantes para a Companhia, encontra-se o IFRS 9 - Instrumentos financeiros, que introduz um novo requerimento para classificação e mensuração de ativos financeiros in-cluindo um novo modelo de perda esperada de crédito para o cálculo da redução ao valor recuperável de ativos financeiros, e novos requisitos sobre a contabilização de hedge. A norma mantém as orientações existentes sobre o reconhecimento e desreconhecimento de instrumentos financeiros da IAS 39. A IFRS 9 é efetiva para exercícios iniciados em ou após 1º de janeiro de 2018. A IFRS 15 - Receita de Contratos com Clientes substituirá a orientação sobre o reconhecimento de receitas que existe atualmente. A nova norma é aplicável a partir de 1º de janeiro de 2018. Os possíveis impactos decorrentes da adoção destas alterações estão sendo avaliados e serão concluídos até a data da entrada em vigor da norma.

3. PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTÁBEISa) Caixa e equivalentes de caixa: Incluem caixa, saldos em conta movimento, aplicações financeiras res-gatáveis no prazo de noventa dias, com risco insignificante de mudança de seu valor justo. Os valores são utilizados pela SH1 para o gerenciamento de seus compromissos a curto prazo. b) Aplicações: A SH1 clas-sifica seus ativos financeiros nas seguintes categorias: i. Ativos financeiros mensurados a valor justo por meio do resultado: Um ativo financeiro é classificado pelo valor justo por meio do resultado caso seja classificado como mantido para negociação e seja designado como tal no momento do reconhecimento inicial. A Com-panhia gerencia tais investimentos e toma decisões de compra e venda, baseadas em seus valores justos de acordo com a gestão de riscos e estratégia de investimentos. Esses ativos são medidos pelo valor justo, e mudanças no valor justo desses ativos são reconhecidas no resultado do período. ii. Ativos financeiros man-tidos até o vencimento: São classificados nessa categoria caso a Administração tenha intenção e a capacida-de de manter esses ativos financeiros até o vencimento. Os investimentos mantidos até o vencimento são registrados pelo custo amortizado deduzidos de qualquer perda por redução ao valor recuperável, acrescido dos rendimentos auferidos, os quais impactam o resultado. iii. Ativos financeiros disponíveis para venda: Compreende os ativos financeiros não classificados em nenhuma das categorias anteriores. Após o reconhe-cimento inicial, eles são medidos pelo valor justo e as mudanças, que não sejam perdas por redução ao valor recuperável são reconhecidas em outros resultados abrangentes e apresentadas dentro do patrimônio líqui-do (líquido dos efeitos tributários). Quando um investimento é baixado, o resultado acumulado em outros resultados abrangentes é transferido para o resultado. Os valores justos têm sido apurados para propósitos de mensuração e/ou divulgação. Quando aplicável, as informações adicionais sobre as premissas utilizadas na apuração dos valores justos estão divulgadas na nota explicativa nº 6. c) Redução do valor recuperável: i. Ativos financeiros: Um ativo tem perda no seu valor recuperável se uma evidência objetiva indica que um evento de perda ocorreu após o reconhecimento inicial do ativo financeiro. A evidência objetiva de que os ativos financeiros (incluindo títulos patrimoniais) perderam valor pode incluir o não pagamento ou atraso no pagamento por parte do devedor, indicações de que o devedor ou emissor entrará em processo de falência, ou o desaparecimento de um mercado ativo para o título. As perdas são reconhecidas no resultado e refleti-das em conta redutora do ativo correspondente. Quando um evento subsequente indica reversão da perda de valor, a diminuição na perda de valor é revertida e registrada no resultado. Perdas de valor (redução ao valor recuperável) nos ativos financeiros disponíveis para venda são reconhecidas pela reclassificação da perda cumulativa que foi reconhecida em outros resultados abrangentes no patrimônio líquido para o resul-tado. A perda cumulativa que é reclassificada de outros resultados abrangentes para o resultado é a diferen-ça entre o custo de aquisição, líquido de qualquer reembolso e amortização de principal, e o valor justo atual, decrescido de qualquer redução por perda de valor recuperável previamente reconhecida no resultado. Todavia, qualquer recuperação subsequente no valor justo de um ativo financeiro disponível para venda para o qual tenha sido registrada perda do valor recuperável, é reconhecida em outros resultados abrangentes. ii. Ativos não financeiros: Os valores dos ativos não financeiros são revistos, para fins de recuperabilidade, sempre que houver alguma indicação de perda considerada permanente, sendo a perda reconhecida no

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO

Nota 2015 2014Receitas operacionais 1.698.302 1.333.708Resultado de equivalência em investimentos em controladas 7 1.698.302 1.333.708Outras receitas e (despesas) operacionais 8.547 8.820(+) Resultado financeiro 10a 21.678 12.352(–) Despesas administrativas 10b (3.630) (2.004)(–) Despesas com tributos 10c (9.501) (1.528)(=) Resultado operacional 1.706.849 1.342.528(=) Resultado antes dos impostos e participações 1.706.849 1.342.528(–) Imposto de renda 11a (19.021) (2.171)(–) Contribuição social 11a (7.119) (804)(=) Lucro líquido do exercício 1.680.709 1.339.553Atribuível aos acionistas:BB Seguros Participações S.A. - 74,99% 1.260.364 1.004.530MAPFRE Brasil Participações S.A. - 25,01% 420.345 335.023(/) Quantidade de ações 4.159.632.534 4.159.632.534(=) Lucro líquido por ação 0,40 0,32Ações ordinárias 2.080.232.148 2.080.232.148Ações preferenciais 2.079.400.386 2.079.400.386

As notas explicativas são partes integrantes das demonstrações financeiras individuais.

BALANÇOS PATRIMONIAIS - Exercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de Reais)

DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO - Exercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de Reais)

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS - Exercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de Reais)

DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOSExercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014(Em milhares de Reais, exceto lucro líquido por ação)

2015 2014Lucro líquido do exercício 1.680.709 1.339.553Ajuste a valor justo dos ativos financeiros disponíveis para venda (22.418) (1.866)Controladas (42.702) (3.110)Imposto de renda e contribuição social sobre resultados abrangentes 20.284 1.244Resultado abrangente do exercício 1.658.291 1.337.687Atribuível aos acionistas:BB Seguros Participações S.A. - 74,99% 1.243.552 1.003.131MAPFRE Brasil Participações S.A. - 25,01% 414.739 334.556

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras individuais.

2015 2014ATIVIDADES OPERACIONAISLucro líquido do exercício 1.680.709 1.339.553Ajustes para: (1.698.302) (1.333.708)Resultado de equivalência patrimonial (1.698.302) (1.333.708)Variação nas contas patrimoniais: (376.237) (236.109)Aplicações (407.481) (240.897)Créditos a receber 954 –Créditos tributários 6.565 4.935Outros ativos 53 167Obrigações a pagar – (318)Impostos e encargos sociais 23.672 4Caixa (consumido) pelas operações (393.830) (230.264)Dividendos recebidos e juros sobre o capital próprio 1.724.319 1.080.100Imposto de renda sobre o lucro pago – (5.152)Contribuição social sobre o lucro pago (3.068) (1.906)Caixa líquido gerado nas atividades operacionais 1.327.421 842.778ATIVIDADES DE FINANCIAMENTODividendos pagos (1.326.000) (842.900)Caixa líquido (consumido) nas atividades de financiamento (1.326.000) (842.900)Aumento/(redução) líquida de caixa e equivalentes de caixa 1.421 (122)Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício 74 196Caixa e equivalentes de caixa no final do exercício 1.495 74

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras individuais.

DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS ABRANGENTESExercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014(Em milhares de Reais)

DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA - MÉTODO INDIRETOExercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014(Em milhares de Reais)

Nota 2015 2014AtivoCirculante 716.995 302.487Disponível 138 32Bancos 138 32Equivalentes de caixa 5 1.357 42Aplicações 6 705.135 297.654Títulos e créditos a receber 10.365 4.759Créditos a receber 13a 3 957Créditos tributários 11b 10.359 3.799Outros créditos 3 3Não circulante 2.429.150 2.490.763Realizável a longo prazo 54 107Títulos e créditos a receber 54 107Depósitos judiciais 54 107Investimentos 2.429.096 2.490.656Participações em empresas controladas 7a 2.429.096 2.490.656Total do ativo 3.146.145 2.793.250

Nota 2015 2014PassivoCirculante 23.599 2.995Contas a pagar 23.599 2.995Impostos e encargos sociais a recolher 61 20Impostos e contribuições 8 23.538 2.975Patrimônio líquido 9 3.122.546 2.790.255Capital social 2.050.198 2.050.198Reservas de lucros 1.107.578 752.869Ajustes com títulos e valores mobiliários (35.230) (12.812)

Total do passivo e patrimônio líquido 3.146.145 2.793.250

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras individuais.

resultado do período se o valor contábil de um ativo exceder seu valor recuperável. d) Investimentos: Os investimentos em empresas controladas estão avaliados pelo método de equivalência patrimonial. As demonstrações financeiras das controladas são elaboradas para o mesmo exercício de divulgação que a SH1. Não existem diferenças entre as políticas contábeis adotadas pela SH1 e suas controladas. Após a aplicação do método da equivalência patrimonial, a SH1 determina se é necessário reconhecer perda adi-cional do valor recuperável sobre o investimento da SH1 em suas controladas. A SH1 determina, em cada data de fechamento do balanço patrimonial, se há evidência objetiva de que os investimentos nas controla-das sofreram perda por redução ao valor recuperável. Se assim for, a SH1 calcula o montante da perda por redução ao valor recuperável como a diferença entre o valor recuperável da controlada e o valor contábil e reconhece o montante na demonstração do resultado. e) Passivos financeiros: Compreendem substan-cialmente fornecedores, contas a pagar e as contas que compõem o passivo que são reconhecidos inicial-mente ao valor justo. f) Provisões: Provisões são reconhecidas quando a SH1 tem uma obrigação presente (legal ou não formalizada) em consequência de um evento passado, é provável que benefícios econômicos sejam requeridos para liquidar a obrigação e uma estimativa confiável do valor da obrigação possa ser feita. g) Receitas e despesas financeiras: As receitas financeiras abrangem receitas de juros sobre ativos finan-ceiros, variações no valor justo de ativos financeiros mensurados por meio do resultado a valor justo que são reconhecidos no resultado. A receita de juros é reconhecida no resultado, através do método dos juros efetivos. As despesas financeiras abrangem despesas com atualização das variações no valor justo de ativos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado, que estão reconhecidos no resultado. h) Imposto de renda e contribuição social: O imposto de renda é calculado à alíquota de 15% sobre o lucro tributável, acrescida de 10% sobre a parcela do lucro tributável anual excedente a R$ 240 no exercício e a contribuição social sobre o lucro líquido é calculada à alíquota de 9% sobre o lucro tributável. A despesa com imposto de renda e contribuição social compreende os impostos de renda correntes e diferidos, os quais não são reconhecidos no resultado quando relacionados a itens diretamente registrados no patrimônio lí-quido ou em outros resultados abrangentes. O imposto corrente é o imposto a pagar sobre o lucro tributável do exercício, calculado com base nas alíquotas vigentes na data de apresentação das demonstrações finan-ceiras e somado de eventual ajuste de imposto a pagar com relação aos exercícios anteriores. O imposto diferido é reconhecido com relação às diferenças temporárias entre os valores contábeis de ativos e passivos considerados na base de cálculo do imposto corrente e os correspondentes valores tributáveis ou dedutíveis em períodos futuros. O imposto diferido é mensurado pela aplicação das alíquotas vigentes sobre prejuízos fiscais e diferenças temporárias, sendo que o imposto diferido ativo é reconhecido quando é provável a geração de lucros futuros sujeitos à tributação, os quais este imposto diferido ativo possa ser utilizado, estejam disponíveis.

4. GERENCIAMENTO DE RISCOA SH1 atua como uma holding e desta forma, através de suas investidas apresenta exposição aos riscos advindos do uso de instrumentos financeiros, risco de subscrição, risco de crédito, risco de mercado, risco de liquidez e risco operacional. Risco de subscrição: As investidas definem risco de subscrição como o risco transferido por qualquer contrato onde haja a possibilidade futura de que o evento de sinistro ocorra e onde haja incerteza sobre o valor de indenização resultante do evento de sinistro. Os contratos de seguro que transferem riscos significativos são aqueles onde as investidas possuem a obrigação de pagamento de um benefício adicional significativo aos seus segurados em cenários com substância comercial, classificados através da comparação entre cenários nos quais o evento ocorra, afetando os segurados de forma adversa, e cenários onde o evento não ocorra. Pela natureza intrínseca de um contrato de seguro, o seu risco é de certa forma, acidental e consequentemente sujeito a oscilações. Para um grupo de contratos de seguro onde a teoria da probabilidade é aplicada para a precificação e provisionamento as investidas entendem que o principal risco transferido é o risco de que sinistros avisados e os pagamentos de benefícios resultantes desses eventos excedam o valor contábil dos passivos de contratos de seguros. Essas situações ocorrem, na prática, quando a frequência e severidade dos sinistros e benefícios aos segurados são maiores do que previamente estimados, segundo a metodologia de cálculo destes passivos. A experiência histórica demons-tra que, quanto maior o grupo de contratos de riscos similares, menor seria a variabilidade sobre os fluxos de caixa que as investidas incorreriam para fazer face aos eventos de sinistros. As investidas utilizam estra-tégias de diversificação de riscos e programas de resseguro, com resseguradoras que possuam rating de risco de crédito de alta qualidade, de forma que o resultado adverso de eventos atípicos e vultosos seja mi-nimizado. Não obstante, o risco de subscrição é minimizado em função da menor parcela dos riscos aceitos possuírem importâncias seguradas elevadas. Risco de crédito: Representa o risco de prejuízo financeiro da SH1 e suas controladas caso um cliente ou contra-parte em um instrumento financeiro não cumpra com suas obrigações contratuais, que surgem principalmente dos recebíveis representados, principalmente por caixa e equivalentes de caixa, contas a receber e outros créditos. A exposição máxima que a SH1 e suas controladas estão sujeitas para esse risco está representada pelos respectivos saldos consignados nas de-monstrações financeiras. Risco de mercado: é a possibilidade de perdas causadas por mudanças no com-portamento das taxas de juros, que estão principalmente relacionadas a atualização de passivos financeiros. O objetivo do gerenciamento de risco de mercado é gerenciar e controlar as exposições a riscos de mercados, dentro de parâmetros aceitáveis, e ao mesmo tempo otimizar o retorno. Risco de liquidez: Representa o risco de a SH1 e suas controladas encontrar dificuldades em cumprir com as obrigações associadas com seus passivos financeiros. Os principais passivos financeiros estão representados pelas obrigações decorrentes das contas a pagar, encargos e tributos a recolher, dividendos a pagar e outras obrigações. A SH1 garante que possui caixa à vista suficiente para cumprir com despesas operacionais, incluindo o cumprimento de obrigações financeiras; isto exclui o impacto potencial de circunstâncias extremas que não podem ser razo-avelmente previstas, como desastres naturais. Risco operacional: é a possibilidade de ocorrência de perdas resultantes de falha, deficiência ou inadequação de processos internos, pessoas e sistemas, ou decorrentes de fraudes ou eventos externos, incluindo-se o risco legal e excluindo-se os riscos decorrentes de decisões estratégicas e à reputação da instituição. Estrutura de gerenciamento de riscos: O gerenciamento de riscos é essencial em todas as atividades, sendo utilizado com o objetivo de evitar perdas e adicionar valor ao negócio, à medida que proporciona suporte às áreas de negócios no planejamento das atividades, maxi-mizando a utilização de recursos próprios e de terceiros. A SH1 conta com um processo de gestão de riscos, em constante aperfeiçoamento alinhado à regulamentação vigente. A gestão busca a adequação do nível de risco aos objetivos estratégicos estabelecidos. O processo de gerenciamento de riscos conta com a parti-cipação de todas as camadas contempladas pelo escopo de governança corporativa que abrange desde a Alta Administração até as diversas áreas de negócios e produtos na identificação, tratamento e monitora-mento desses riscos. O gerenciamento dos riscos inerentes às atividades é abordado dentro de um processo apoiado na estrutura de Controles Internos e Gestão de Riscos. Essa abordagem proporciona o aprimora-mento contínuo dos modelos de gestão de riscos, buscando minimizar a existência de lacunas que possam comprometer a identificação e mensuração dos riscos. A gestão dos riscos corporativos é sustentada por modelos estatísticos como testes de adequação de passivos, análises de sensibilidade, cálculo do “Value at Risk” (VaR), indicadores de suficiência de capital, dentre outras. A estes modelos, adiciona-se a parcela qualitativa da gestão de riscos, com os resultados de avaliações de riscos, coleta de informações de perdas e análises de resultados de testes e controles, e de auditoria, tendo como objetivo análise estratégica dos riscos corporativos. Para assegurar a unicidade ao processo de gerenciamento de riscos, a SH1 e suas inves-tidas contam com os seguintes comitês: • Comitê financeiro: Constituído com o caráter de análise e a avaliação das questões ligadas a aspectos financeiros, sendo de competência deste, acompanhar o desem-penho financeiro e propor para apreciação do Conselho de Administração, dentre outros, as políticas e os limites para administração dos riscos financeiros. • Comitê de riscos globais: Constituído como órgão de apoio vinculado ao Comitê Executivo, no âmbito da estrutura de governança corporativa do GRUPO SEGU-RADOR BB E MAPFRE, tendo como objetivo avaliar e acompanhar, bem como auxiliar a alta direção no processo de avaliação e decisão quanto aos riscos corporativos e controles internos, de acordo com as dire-trizes estabelecidas pelo Conselho de Administração. • Comitê de auditoria: Órgão estatutário de asses-soramento ao Conselho de Administração que tem como atribuições, entre outras, revisar as demonstrações financeiras à luz das práticas contábeis vigentes; avaliar a qualidade do sistema de controles internos à luz da regulamentação vigente e dos códigos internos; avaliar a efetividade das auditorias independente e in-terna; e propor ao Conselho de Administração o aprimoramento das políticas, práticas e procedimentos identificados no âmbito de suas atribuições. • Comitê executivo: Cabe a este comitê zelar pela agilidade e qualidade do processo decisório da SH1. Possui atribuições específicas que colaboram com o ambiente de controles internos, tais como a gestão dos processos de prevenção e combate a lavagem de dinheiro, a di-vulgação e disseminação dos mais elevados padrões de conduta ética e a otimização de recursos. O relacio-namento dos Comitês com a Alta Administração respeita as alçadas definidas pelo sistema normativo, contudo, sempre é respeitado o nível de independência requerido para as análises técnicas. Os Comitês têm em seus regimentos a definição de suas atribuições e nível de reporte. Ainda com o intuito de gerir os riscos aos quais as investidas estão expostas, a Auditoria Interna possui um importante papel. A sua independên-cia de atuação e a continuidade dos exames efetuados colaboram para uma gestão de riscos adequada ao perfil da SH1. A auditoria interna fornece análises, apreciações, recomendações, pareceres e informações relativas às atividades examinadas, promovendo, assim, um controle efetivo a um custo razoável. O escopo da Auditoria Interna está voltado ao exame e à avaliação da adequação e eficácia do sistema de controle interno, bem como à qualidade do desempenho no cumprimento das atribuições e responsabilidades. Nas demonstrações financeiras individuais de cada investida foram apresentadas as informações quantitativas a exposição aos riscos as quais estas estão expostas bem como os testes de sensibilidade.

5. CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA2015 2014

Bancos 138 32Equivalentes de caixa (*) 1.357 42Total de caixa e equivalentes de caixa 1.495 74(*) Equivalentes de caixa são compostos por fundos de investimentos de curto prazo, com vencimentos originais de até 90 dias.

6. APLICAÇÕESa) Resumo da classificação

2015 2014Valor justo por meio do resultado 705.135 100% 297.654 100%Fundos exclusivosOperações compromissadas (*) 687.625 98% 249.016 84%Letras financeiras do tesouro (LFT) 17.535 2% 27.607 9%Letras do tesouro nacional (LTN) – – 21.031 7%Caixa/ajuste DI (25) – – –

(*) Compreende aplicações financeiras com lastro em títulos públicos (LTN - Letras do tesouro nacional).

b) MovimentaçãoDescrição 2014 Aplicações Resgates Rendimentos 2015Valor justo por meio do resultadoFundos exclusivos 297.654 1.022.375 (635.538) 20.644 705.135Descrição 2013 Aplicações Resgates Rendimentos 2014Valor justo por meio do resultadoFundos exclusivos 56.757 411.704 (183.159) 12.352 297.654

c) Composição por prazo e por título

20151 a 30 dias ou sem

vencimento definido31 a

180 diasAcima de 360 dias

Valor contábil/ valor justo

Valor justo por meio do resultado 687.600 – 17.535 705.135Fundos exclusivosOperações compromissadas 687.625 – – 687.625Letras financeiras do tesouro (LFT) – – 17.535 17.535Caixa/ajuste DI (25) – – (25)

20141 a 30 dias ou sem

vencimento definido31 a

180 diasAcima de 360 dias

Valor contábil/ valor justo

Valor justo por meio do resultado 270.047 1.307 26.300 297.654Fundos exclusivosOperações compromissadas 249.016 – – 249.016Letras financeiras do tesouro (LFT) – 1.307 26.300 27.607Letras do tesouro nacional (LTN) 21.031 – – 21.031

d) Hierarquia de valor justo: Ao mensurar o valor justo dos ativos financeiros a Companhia usa dados observáveis de mercado, tanto quanto possível. Os valores justos são classificados em diferentes níveis em uma hierarquia baseada nas informações (inputs) utilizadas nas técnicas de avaliação da seguinte forma: • Nível 1: Preços cotados (não ajustados) em mercados ativos para ativos e passivos idênticos. • Nível 2: Inputs, exceto os preços cotados incluídos no Nível 1, que são observáveis para o ativo ou passivo, diretamente (preços) ou indiretamente (derivado de preços). • Nível 3: Inputs, para ativo ou passivo, que não são baseados em dados observáveis de mercado (inputs não observáveis). Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 não houve transferências de ativos entre níveis, bem como os títulos mantidos em 31 de dezembro de 2015 foram classificados como nível 1.

7. PARTICIPAÇÕES EM EMPRESAS CONTROLADASa) Participações em empresas controladas

Companhia de Seguros Aliança

do BrasilMAPFRE Vida S.A.

Vida Segu- radora S.A. (*) Ágio Total

Dados das controladas em 31 de dezembro de 2015Capital social 655.745 468.766 1.124.511Quantidade de ações possuídas:ON 380.763 38.433.749PN 318.000 –Percentual de participação 100% 100%Total de ativos 12.179.118 1.222.160 13.401.278Total de passivos líquido de provisões judiciais 10.047.827 733.108 10.780.935Total de provisões judiciais 634.095 8.639 642.734Patrimônio líquido 1.497.196 480.413 1.977.609Total de receitas 6.920.901 681.466 7.602.367Lucro líquido do exercício 1.593.976 104.325 1.698.301Saldo em 1º de janeiro de 2015 1.549.852 489.317 451.487 2.490.656Dividendos e juros sobre o capital próprio recebidos (1.627.000) (110.444) (1.737.444)Ajuste com títulos e valores mobiliários (19.632) (2.786) (22.418)Resultado de equivalência patrimonial 1.593.976 104.326 1.698.302Saldo em 31 de dezembro de 2015 1.497.196 480.413 451.487 2.429.096Saldo em 1º de janeiro de 2014 1.252.059 353.940 182.387 451.487 2.239.873Dividendos (979.700) (32.257) (69.100) (1.081.057)Ajuste com títulos e valores mobiliários (4.267) 1.171 1.230 (1.866)Resultado de equivalência patrimonial 1.281.760 4.032 47.916 1.333.708Aumento de capital por incorporação (*) – 160.471 – 160.471Incorporação Vida Seguradora (*) – 1.960 (162.433) (160.473)Saldo em 31 de dezembro de 2014 1.549.852 489.317 – 451.487 2.490.656(*) Em 1º de novembro de 2014 foi efetivada a incorporação da totalidade do patrimônio da Vida Segurado-ra S.A. pela MAPFRE Vida S.A. b) Ágio: No exercício findo em 31 de dezembro de 2012 foi realizada a reor-ganização societária com a cisão do acervo dos patrimônios líquidos das empresas BB Aliança Participações S.A. e MAPFRE Participações S.A., ambas controladas pela SH1, com versão dos patrimônios para a Compa-nhia de Seguros Aliança do Brasil e para a Vida Seguradora S.A., respectivamente. Adicionalmente, houve a recomposição dos ágios na SH1, originalmente registrados nas incorporadas. Os referidos ágios são alocados às unidades de negócios para fins de teste anual de “impairment” (valor recuperável), as quais se beneficiam da combinação de negócios que originaram os ágios. Redução ao valor recuperável do ágio: A SH1 rea-liza anualmente o teste de valor recuperável, ou sempre que houver indicativos de perda em qualquer uni-dade geradora de caixa, sendo o teste realizado de forma consistente nos períodos de fechamento das de-monstrações financeiras anuais. Em 31 de dezembro de 2015 foi realizado o teste de recuperabilidade para o ágio registrado no total de R$ 451.487, sendo R$ 365.075 relativos à investida Companhia de Seguros Aliança do Brasil e R$ 86.412 da MAPFRE Vida S.A., ambas as Seguradoras consideradas como unidades geradoras de caixa, e segmentos operacionais que divulgam informações, sendo considerada, entre outros fatores, a relação entre resultado do fluxo de caixa descontado e seu valor contábil. Unidade geradora de caixa: O valor recuperável dessas unidades geradoras de caixa foi superior ao saldo contábil do ágio regis-trado em 31 de dezembro de 2015 e 2014. A apuração desse valor também é determinada com base nas projeções do fluxo de caixa descontado a partir de estimativas financeiras elaboradas pela Administração, para um período de dez anos, mais perpetuidade. A taxa de desconto, antes dos impostos, é aplicada às projeções de fluxo de caixa. O cálculo do valor em uso para as unidades geradoras de caixa é mais sensível às seguintes premissas: • Prêmios emitidos, sinistralidade, comissionamento e despesas administrativas: Utilizou-se base histórica e expectativa de crescimento e desempenho de cada unidade geradora de caixa. • Financeiro: Projeção da rentabilidade com base na Taxa SELIC. • Taxa de desconto: O critério utilizado para a taxa de desconto é o CAPM (Capital Asset Pricing Model), ou Modelo de Precificação de Ativos Financeiros, que considera o custo de capital correspondente à taxa de rentabilidade exigida pelos acionistas como compensação pelo risco de mercado ao qual estão expostos, onde foram considerados dois cenários, Custo de Oportunidade ou CAPM, dos dois o maior. Sensibilidade à mudanças nas premissas: As implicações de modificações nas principais premissas para o montante recuperável são demonstradas a seguir: • Premissas de taxa de crescimento: O cenário macroeconômico futuro e a alta volatilidade do mercado podem causar um impacto significativo nas premissas de taxas de crescimento. • Margem de contribuição: Uma redução na margem de contribuição, principalmente pelo descolamento da sinistralidade dos produtos projetada, acarretaria em prejuízo para aquela operação. • Taxa de desconto: Um aumento na taxa de desconto antes de impostos acarretaria em um maior comprometimento. Simulamos o efeito do impacto decorrente da modificação das premissas de Crescimento, Sinistralidade e Taxa de desconto utilizadas da ordem de 5% e concluímos que o valor recuperável permaneceria superior ao valor contábil.

8. IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕESO saldo da rubrica impostos e contribuições está composto por:

2015 2014Imposto de renda 19.021 2.171Antecipação de imposto de renda (6.266) –Contribuição social 7.119 804Antecipação de contribuição social (2.263) –COFINS (*) 4.881 –PIS/PASEP (*) 1.046 –Total 23.538 2.975(*) A partir de julho/2015 foram restabelecidas as alíquotas de PIS (0,65%) e da COFINS (4%) incidentes sobre receitas financeiras de empresas sujeitas ao regime não-cumulativo, de acordo com o Decreto Nº 8.426/2015.

BB MAPFRE SH1 Participações S.A.CNPJ 03.095.453/0001-37

BB MAPFRE SH1 Participações S.A. - CNPJ 03.095.453/0001-37

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS - Exercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de Reais)

O Conselho Fiscal da BB MAPFRE SH1 Participações S.A. (“SH1”), sociedade do GRUPO SEGURADOR BANCO DO BRASIL E MAPFRE, no uso de suas atribuições legais e estatutárias, procedeu ao exame do Relatório da Administração e das Demonstrações Financeiras, incluindo a proposta de destinação do resultado do exercício, relativos ao exercício social findo em 31 de dezembro de 2015. Com base nos exames efetuados, nas informações e esclarecimentos recebidos no decorrer do exercício e, considerando ainda o parecer dos Auditores Independentes - KPMG Auditores Independentes, nesta data expedido, o Conselho Fiscal opina que os referidos documentos estão em condições de encaminhamento e apreciação da Assembleia Geral dos Acionistas.

São Paulo, 22 de fevereiro de 2016.Tarcísio Hubner Bento Aparício Zanzini Carlos Eduardo Gabas Mauro César Batista

Presidente Membro Titular Membro Titular Membro Titular

O Comitê de Auditoria, composto por três membros, está instituído na empresa líder BB MAPFRE SH1 Participações S.A., nos termos da Resolução nº 321, de 2015, do Conselho Nacional de Seguros Privados. Tem alcance ainda sobre as seguintes empresas: Companhia de Seguros Aliança do Brasil e MAPFRE Vida S.A. O Comitê tem como principais atribuições: revisar as demonstrações financeiras antes da sua divulgação; avaliar a efetividade das auditorias independente e interna; avaliar a qualidade e efetividade do sistema de controles internos, evidenciando eventuais deficiências identificadas.O Comitê realiza suas avaliações com base nas informações e documentos recebidos da Administração, dos auditores externos, da Auditoria Interna, dos gestores de riscos e controles, bem como nas suas próprias análises.O Comitê exerce suas atividades com independência, reportando-se ao Conselho de Administração da empresa líder BB MAPFRE SH1 Participações S.A. em cumprimento às disposições constantes da Resolução CNSP nº 321/15. Para o exercício de sua missão institucional, reuniu-se mensalmente no período de julho a dezembro de 2015, fez diligências e requisições de documentos e informações. As atividades desenvolvidas, registradas em atas, cobriram o conjunto de responsabilidades atribuídas ao órgão e estão adiante sintetizadas.Sistema de Controles InternosNo segundo semestre de 2015, o Comitê reuniu-se com a Administração para acompanhar a evolução da estrutura e funcionamento de diretorias e unidades e avaliar aspectos relativos aos controles internos.

Com base nas informações levadas ao seu conhecimento, o Comitê de Auditoria considera adequado o

Sistema de Controles Internos das companhias abrangidas.

Cumprimento da Legislação, da Regulamentação e das Normas Internas

Com base nas informações recebidas das áreas responsáveis, nos trabalhos da Auditoria Interna e da

Auditoria Independente, o Comitê não encontrou evidências de falhas no cumprimento da legislação, da

regulamentação e das normas internas que possam colocar em risco a continuidade das empresas abrangidas.

Auditoria Contábil Independente

O Comitê avalia como satisfatória a qualidade das informações fornecidas pela KPMG Auditores

Independentes, as quais apoiam sua opinião acerca da integridade das demonstrações financeiras. Não

foram identificadas situações que pudessem afetar a objetividade e a independência dos auditores externos.

Auditoria Interna

O Comitê de Auditoria acompanhou as atividades desenvolvidas pela Auditoria Interna e avalia como

adequada a cobertura e a qualidade dos trabalhos realizados.

Canal de Comunicação

O Comitê de Auditoria acompanha a natureza, as características, os objetivos e a dinâmica de funcionamento

dos canais instituídos pela Administração.

Demonstrações Financeiras

Ao longo do segundo semestre de 2015, acompanhou a evolução dos procedimentos de preparação das

demonstrações financeiras, das notas explicativas e dos relatórios de administração. A respeito, debateu com

a KPMG Auditores Independentes e com os executivos responsáveis. Foi também examinado o resumo das

principais práticas contábeis utilizadas na elaboração das demonstrações financeiras.

O Comitê de Auditoria revisou, previamente à divulgação, as demonstrações financeiras da BB MAPFRE SH1

Participações S.A., da Companhia de Seguros Aliança do Brasil e da MAPFRE Vida S.A. referentes ao exercício

findo em 31 de dezembro de 2015, inclusive notas explicativas, relatórios da Administração e da

KPMG Auditores Independentes desta data, concluindo que, ponderada a manifestação do Auditor

Contábil Independente relativa aos registros da PCP, tais documentos estão adequados, foram produzidos

de acordo com as normas aplicáveis e refletem, nos aspectos mais relevantes, a situação patrimonial e

financeira das empresas.

São Paulo, 22 de fevereiro de 2016.

Ilenor Elemar Zingler José Danúbio Rozo Wilson Alves FeitosaCoordenador Membro Titular Membro Titular

PARECER DO CONSELHO FISCAL

RESUMO DO RELATÓRIO DO COMITÊ DE AUDITORIA

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS

AosAdministradores e aos Acionistas daBB MAPFRE SH1 Participações S.A.São Paulo - SP Examinamos as demonstrações financeiras individuais da BB MAPFRE SH1 Participações S.A. (“Companhia”), que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2015 e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas.Responsabilidade da Administração sobre as demonstrações financeiras A Administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.

Responsabilidade dos auditores independentesNossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras individuais com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante.Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras da Companhia para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da

Companhia. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela Administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto.Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.OpiniãoEm nossa opinião, as demonstrações financeiras individuais acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da BB MAPFRE SH1 Participações S.A. em 31 de dezembro de 2015, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.

São Paulo, 22 de fevereiro de 2016.

KPMG Auditores Independentes Érika Carvalho RamosCRC 2SP014428/O-6 Contadora CRC 1SP224130/O-0

Roberto Barroso Diretor Presidente

Marcos Eduardo dos Santos Ferreira Diretor Vice-Presidente

Simone Pieretti Gonçalves CRC 1SP183717/O-5

DIRETORIA CONTADORA

9. PATRIMÔNIO LÍQUIDOa) Capital social: O capital social subscrito e integralizado em 31 de dezembro de 2015 e 2014 é de R$

2.050.198 e está representado por 4.159.632.534 ações nominativas e sem valor nominal, sendo

2.080.232.148 são ações ordinárias e 2.079.400.386 ações preferenciais. b) Dividendos e remunerações

aos acionistas: Aos acionistas são assegurados dividendos mínimos de 25% sobre o lucro líquido ajustado

de acordo com a Lei das Sociedades por Ações. A parcela dos dividendos que excede o mínimo obrigatório

só é deduzida do patrimônio líquido quando efetivamente paga ou quando sua distribuição é aprovada pelos

acionistas, o que ocorrer primeiro. Foi deliberada na Assembleia Geral Extraordinária de 22 de dezembro de

2015 a aprovação de distribuição mensal de dividendos ou o pagamento de juros sobre capital próprio.

c) Reserva legal: Constituída ao final do exercício, na forma prevista na legislação societária brasileira,

podendo ser utilizada para a compensação de prejuízos ou para aumento do capital social. d) Reserva de

investimentos: Criada com objetivo de prover fundos que garantam o nível de capitalização da Companhia,

entre outros. Será constituída por parcela do lucro líquido remanescente após as deduções estabelecidas no

estatuto social, por proposta aos acionistas em Assembleia Geral. e) Ajustes com títulos e valores

mobiliários: Compreende ajustes correspondentes aos Títulos e Valores Mobiliários classificados como

ativos financeiros disponíveis para venda. f) Distribuição de dividendos:

2015 2014Lucro líquido do exercício 1.680.709 1.339.553Constituição da reserva legal (5%) (84.035) (66.977)Lucro líquido ajustado 1.596.674 1.272.576Dividendos pagos relativos ao lucro do exercício 741.685 688.261Dividendos pagos relativos ao lucro de anos anteriores 584.315 154.639Total de dividendos distribuídos 1.326.000 842.900Distribuição dos dividendosDividendos distribuídos para as ações ordinárias 663.133 421.534Dividendos distribuídos para as ações preferenciais 662.867 421.366Quantidade de açõesAções ordinárias 2.080.232.148 2.080.232.148Ações preferenciais 2.079.400.386 2.079.400.386Dividendos distribuídos por açãoAções ordinárias 0,32 0,20Ações preferenciais 0,32 0,20

10. DETALHAMENTO DE CONTAS DAS DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOSa) Resultado financeiro

2015 2014

21.678 12.352

Receitas financeiras 21.678 12.352

Juros sobre ativos financeiros mensurados a valor justo por meio do resultado 20.644 12.352

Outras receitas financeiras 1.034 –

b) Despesas administrativas

2015 2014

(3.630) (2.004)

Honorários de conselheiros (1.477) (1.109)

Serviços de terceiros (1.048) (170)

Localização e funcionamento (25) (287)

Donativos e contribuições (915) (299)

Despesas com publicações (124) (99)

Outras despesas administrativas (41) (40)

c) Despesas com tributos

2015 2014

(9.501) (1.528)

Cofins (7.165) –

PIS (1.528) –

Taxa de fiscalização – (2)

INSS (377) (320)

IOF (367) (1.060)

IRRF (64) (146)

11. IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIALa) Despesas de imposto de renda e contribuição social

2015 2014Imposto de renda

Contribuição social

Imposto de renda

Contribuição social

Lucro contábil antes dos impostos 1.706.849 1.706.849 1.342.528 1.342.528Imposto de renda à alíquota de 25% e contribuição social à alíquota de 9% (426.688) (153.616) (335.608) (120.828)Resultado de participação em controladas 402.700 144.972 333.427 120.034Diferenças permanentes (206) (74) (28) (10)Compensação prejuízo fiscal e base negativa 4.441 1.599 – –Incentivo fiscal 732 – 38 –Imposto de renda e contribuição social correntes (19.021) (7.119) (2.171) (804)Despesa de imposto de renda e contribuição social (19.021) (7.119) (2.171) (804)Alíquota efetiva (%) 1% 0% 0% 0%

b) Créditos tributários: O imposto de renda e a contribuição social diferidos e tributos a compensar em 31 de dezembro de 2015 e 2014 e a variação no período referem-se a:Ativo 2015 2014Tributos retidos na fonte 9.150 2.278Tributos a compensar 1.209 1.521Total circulante 10.359 3.799Prejuízo fiscal/base negativa – 6.040Provisão para perda prejuízo fiscal e base negativa – (6.040)Total não circulante – –

12. TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADASA Administração identificou como partes relacionadas à SH1, o Banco do Brasil S.A. e empresas a ele ligadas, empresas do Grupo MAPFRE, empresas que compõem o GRUPO SEGURADOR BB E MAPFRE, seus administradores e demais membros do pessoal-chave da administração e seus familiares, conforme definições contidas no CPC 05 emitido pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis.a) Remuneração do pessoal-chave da Administração: É contabilizada na rubrica “Despesas Administrativas” a remuneração paga aos Administradores, que compreende benefícios de curto prazo. Não é concedido qualquer tipo de benefício pós-emprego e não tem como política pagar a empregados e administradores remuneração baseada em ações. Os proventos de curto prazo providos aos conselheiros foram R$ 1.477 (R$ 1.109 em 2014).

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Osmar Fernandes Dias - PresidenteWilson Toneto - Vice-Presidente

Aloizio Mercadante OlivaAndrés Jiménez Herradón

Edson Antonio Edinho da Silva

Marcelo Augusto Dutra LabutoMarcos Eduardo dos Santos Ferreira

Maria Leticia de Freitas Costa

Ativo Notas 2015 2014Circulante 220.324 87.780Disponível 17 8Caixa 5 17 8Equivalentes de caixa 5 115 25Aplicações 6 181.580 85.601Títulos e créditos a receber 38.554 1.947Créditos tributários 13b 27.748 1.947Outros créditos a receber 7 10.806 –Despesas antecipadas 58 199Ativo não circulante 3.289.879 2.906.435Realizável a longo prazo 806 614Títulos e créditos a receber 806 614Créditos a receber – 109Depósitos judiciais 806 505Investimentos 8 3.289.073 2.905.821Participações em empresas controladas 3.289.073 2.905.821Total do ativo 3.510.203 2.994.215

Passivo Notas 2015 2014Circulante 178.642 1.558Contas a pagar 178.642 1.558Obrigações a pagar 9 110.000 5Impostos e encargos sociais a recolher 84 38Impostos e contribuições 10 68.558 1.515Patrimônio líquido 11 3.331.561 2.992.657Capital social 1.968.380 1.968.380Reservas de capital 261.343 261.343Reservas de lucros 1.117.919 767.640Ajustes com títulos e valores mobiliários (16.081) (4.706)

Total do passivo e patrimônio líquido 3.510.203 2.994.215As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras individuais.

Notas 2015 2014Receitas operacionais 520.277 300.123 Resultado de equivalência em investimentos em controladas 8a 520.277 300.123Outras receitas e (despesas) operacionais (6.918) 5.173(+) Resultado financeiro 12b 13.567 7.547(–) Despesas administrativas 12a (20.485) (2.374)(=) Resultado operacional 513.359 305.296(=) Resultado antes dos impostos e participações 513.359 305.296(–) Imposto de renda 13a (38.541) (1.302)(–) Contribuição social 13a (14.539) (477)(=) Lucro líquido do exercício 460.279 303.517Atribuível aos acionistas:BB Seguros Participações S.A. - 50% 230.140 151.759MAPFRE Brasil Participações S.A. - 50% 230.140 151.759(/) Quantidade de ações 1.506.786.466 1.506.786.466(=) Lucro líquido por ação 0,31 0,20- Ações ordinárias 753.393.233 753.393.233- Ações preferencias classe “A” 384.230.549 384.230.549- Ações preferencias classe “B” 369.162.684 369.162.684

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras individuais.

Reservas de lucros Ajustes com títulos e valores

mobiliáriosCapital

socialReservas

de capitalReserva

legalReserva de

investimentosLucros

acumulados TotalSaldo em 31 de dezembro de 2013 1.968.380 261.343 33.531 430.592 (8.941) – 2.684.905Títulos e valores mobiliários (controladas) – – – – 4.235 – 4.235Lucro líquido do exercício – – – – – 303.517 303.517Distribuição do resultado:Reserva legal – – 15.176 – – (15.176) –Reserva de investimentos – – – 288.341 – (288.341) –Saldo em 31 de dezembro de 2014 1.968.380 261.343 48.707 718.933 (4.706) – 2.992.657Títulos e valores mobiliários (controladas) – – – – (11.375) – (11.375)Lucro líquido do exercício – – – – – 460.279 460.279Distribuição do resultado:Reserva legal – – 23.014 – – (23.014) –Dividendos mínimos obrigatórios – – – – – (110.000) (110.000)Reserva de investimentos – – – 327.265 – (327.265) –Saldo em 31 de dezembro de 2015 1.968.380 261.343 71.721 1.046.198 (16.081) – 3.331.561

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras individuais.

Senhores Acionistas,Submetemos à apreciação de V.Sas. as Demonstrações Financeiras da MAPFRE BB SH2 Participações S.A. “MAPFRE BB SH2”, relativas ao exercício findo em 31 de dezembro de 2015, elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e acompanhadas do Relatório dos Auditores Independentes sobre as Demonstrações Financeiras, do Resumo do Relatório do Comitê de Auditoria e do Parecer do Conselho Fiscal. A MAPFRE BB SH2 é uma sociedade anônima que tem por objeto, nos termos da legislação em vigor, a participação como acionista em companhias que desenvolvam atividades relacionadas a operações de (i) seguros de segmentos elementares, incluindo seguros de automóveis, residenciais, industriais;

e (ii) seguros agrícolas, penhor rural, seguros imobiliários e seguros de vida, quando comercializados pelos canais affinities.A Companhia controla diretamente as seguradoras MAPFRE Seguros Gerais S.A., Brasilveículos Companhia de Seguros e Aliança do Brasil Seguros S.A.Em 2015, a MAPFRE BB SH2 apresentou lucro líquido de R$ 460,3 milhões, 51,7% superior ao exercício anterior. Os prêmios emitidos por essas seguradoras, totalizaram R$ 9,1 bilhões, situando-se 2,8% acima dos registrados em 2014.A Empresa dará continuidade à sua estratégia de valorizar e atender às demandas dos clientes; estimular

e promover a inovação; atuar de maneira sustentável, integrando as questões ambientais, sociais e de governança ao negócio; valorizar e reconhecer o trabalho e a dedicação dos colaboradores, focando sempre na busca permanente por eficiência operacional, a qual permitiu à MAPFRE BB SH2 alcançar desempenho significativo em 2015. Esses princípios nortearão a Organização em 2016, sempre na busca por crescimento acima da média de mercado e por incrementos em seus resultados.

São Paulo, 22 de fevereiro de 2016.A Administração

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO

BALANÇOS PATRIMONIAIS - Exercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de Reais) DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOSExercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014(Em milhares de Reais, exceto o lucro líquido por ação)

DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO - Exercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de Reais)

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS - Exercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de Reais)

2015 2014Lucro líquido do exercício 460.279 303.517Outros resultados abrangentes (11.375) 4.235Variação líquida no valor justo de ativos financeiros disponíveis para venda em controladas (21.394) 7.058Imposto de renda e contribuição social sobre resultados abrangentes 10.019 (2.823)Resultados abrangentes do exercício 448.904 307.752Atribuível aos acionistas:MAPFRE Brasil Participações S.A. - 50% 224.452 153.876BB Seguros Participações S.A. - 50% 224.452 153.876

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras individuais.

2015 2014

ATIVIDADES OPERACIONAIS

Lucro líquido do exercício 460.279 303.517

Ajustes para: (520.277) (300.123)

Resultado positivo de equivalência patrimonial (520.277) (300.123)

Variação nas contas patrimoniais: (40.171) (84.937)

Aplicações (95.979) (84.598)

Outros créditos a receber (10.697) (103)

Despesas antecipadas 141 (199)

Créditos tributários (826) (1.042)

Outros ativos (301) (505)

Obrigações a pagar (5) 3

Impostos e contribuições 67.496 1.507

Caixa líquido gerado/(consumido) pelas operações (100.169) (81.543)

Dividendos e juros sobre o capital próprio recebidos 218.825 262.100

Contribuição social sobre o lucro pago (407) –

Caixa líquido gerado nas atividades operacionais 118.249 180.557

ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS

Aumento de capital em controladas (118.150) (180.600)

Caixa líquido consumido nas atividades de investimentos (118.150) (180.600)

Aumento/(redução) líquido de caixa e equivalentes de caixa 99 (43)

Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício 33 76

Caixa e equivalentes de caixa no fim do exercício 132 33As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras individuais.

DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS ABRANGENTESExercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de Reais)

DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA - MÉTODO INDIRETOExercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014(Em milhares de Reais)

1. CONTEXTO OPERACIONALA MAPFRE BB SH2 Participações S.A. (doravante designada por “SH2”), é uma sociedade anônima que tem por objeto, nos termos da legislação em vigor, a participação como acionista em companhias que desenvolvam atividades relacionadas a operações nos ramos de i. seguros de ramos elementares, incluin-do seguros de automóveis, residenciais, industriais; e ii. seguros agrícolas, penhor rural, seguros imobiliá-rios e seguros de vida em geral (incluindo, mas não se limitando, os seguros de Vida Individual em todas as suas modalidades, inclusive com taxa nivelada ou taxa por idade e, excluindo seguros dotais, VGBL, VAGP e VRGP), quando comercializados pelos Canais Affinity. Entende-se por Canais Affinity todos e quaisquer canais de distribuição destinados a vendas de seguros para clientes finais vinculados a pessoas jurídicas (clientes ou não do Banco do Brasil), incluindo, mas sem se limitar a cooperativas, instituições financeiras, redes varejistas e companhias de serviços públicos. A SH2 está sediada na Avenida das Nações Unidas, 11.711, 16º andar, São Paulo e cadastrada no CNPJ sob o nº 12.264.857/0001-06. Em 30 de ju-nho de 2011, a parceria entre o Banco do Brasil, através de sua subsidiária integral BB Seguros Participa-ções S.A., e o Grupo MAPFRE, através de sua subsidiária integral MAPFRE Brasil Participações S.A., firma-da em 5 de maio de 2010, foi concretizada, dando origem ao GRUPO SEGURADOR BANCO DO BRASIL E MAPFRE (BBMAPFRE), representado por duas Sociedades Holdings: BB MAPFRE SH1 Participações S.A. e MAPFRE BB SH2 Participações S.A. Em 1º de novembro de 2014 foi efetivada a incorporação da MAPFRE Affinity Seguradora S.A. pela MAPFRE Seguros Gerais S.A., reestruturação societária já prevista na estra-tégia da Administração, propiciando maior sinergia e simplificação do modelo operacional, com conse-quente otimização de custos e de capital regulatório. A incorporação se deu a valor contábil mediante aprovação da SUSEP por meio da Carta 206/2014/SUSEP-SEGER em 10 de junho de 2014. O acervo líqui-do incorporado foi avaliado ao valor contábil na data-base da operação, em 1º de novembro de 2014, pelo montante de R$ 452.034. Em decorrência, a MAPFRE Seguros Gerais S.A. passou à condição de sucessora a título universal da MAPFRE Affinity Seguradora S.A., em todos os seus bens, direitos e obri-gações, assumindo integralmente seus acervos patrimoniais. As participações da SH2 nas empresas con-troladas em 31 de dezembro de 2015, cujo controle acionário foi aprovado pela Portaria SUSEP nº 4.676 de 25 de junho de 2012, eram as seguintes:

BB Seguridade Participações S.A.

BB Seguros Participações S.A. MAPFRE Brasil Participações S.A.

MAPFRE BB SH2 Participações S.A.

MAPFRE Seguros Gerais S.A.

BB MAPFRE Assistência S.A.

Aliança do Brasil Seguros S.A.

Brasil Veículos Companhia de Seguros

100%

50% 50%

100%

100%

100%

100%

MAPFRE BB SH2 Participações S.A.CNPJ 12.264.857/0001-06

2. ELABORAÇÃO E APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAISa) Declaração de conformidade: As demonstrações financeiras foram elaboradas a partir das diretrizes contábeis emanadas pela Lei das Sociedades por Ações e estão apresentadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil que compreendem os pronunciamentos emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC). A SH2 está dispensada da apresentação de demonstrações financeiras consolidadas, em conformidade com o CPC 36 - Demonstrações Consolidadas, considerando os seguintes fatores: i. Não há objeção dos acionistas quanto a não apresentação das demonstrações financeiras consolidadas; ii. A SH2 não possui instrumentos de dívidas patrimoniais negociadas no mercado aberto; iii. A SH2 não registrou e não está em processo de registro de suas demonstrações financeiras na Comissão de Valores Mobiliários - CVM ou outro órgão regulador; e iv. A controladora intermediária da SH2, que é a MAPFRE Brasil Participações S.A., disponibiliza ao público suas demonstrações financeiras individuais de acordo com as políticas contábeis adotadas no Brasil e consolidadas de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro (“IFRS”), emitidas pelo International Accounting Standards Board - IASB. Essas demonstrações financeiras foram aprovadas pelo Conselho de Administração em 22 de fevereiro de 2016. b) Comparabilidade: As demonstrações financeiras estão sendo apresentadas com informações comparativas de 31 de dezembro de 2014, conforme requerido pelas práticas contábeis. c) Continuidade: A Administração considera que a SH2 possui recursos para dar continuidade a seus negócios no futuro. Adicionalmente, a Administração não tem o conhecimento de nenhuma incerteza material que possa gerar dúvidas significativas sobre a capacidade de continuar operando. Portanto, as demonstrações financeiras foram preparadas com base nesse princípio de continuidade. d) Base para mensuração: As demonstrações financeiras foram elaboradas de acordo com o custo histórico, com exceção dos instrumentos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado. e) Moeda funcional: As demonstrações financeiras estão sendo apresentadas em Reais (R$), que é a moeda funcional da SH2. Exceto quando indicado, as informações estão expressas em milhares de reais e arredondadas para o milhar mais próximo. f) Uso de estimativas e julgamentos: A preparação das demonstrações financeiras de acordo com as normas do CPC exige que a Administração faça julgamentos, estimativas e premissas que afetam a aplicação de políticas contábeis e os valores reportados de ativos, passivos, receitas e despesas. Os resultados reais podem divergir dessas estimativas. Estimativas e premissas são revistas de uma maneira contínua. Revisões com relação a estimativas contábeis são reconhecidas no período em que as estimativas são revisadas e em quaisquer exercícios futuros afetados. As notas explicativas listadas abaixo incluem: (i) informações sobre julgamentos críticos referentes às políticas contábeis adotadas que tem efeitos significativos sobre os valores reconhecidos nas demonstrações financeiras; (ii) informações sobre incertezas, sobre premissas e estimativas que possuam um risco significativo de resultar em um ajuste material dentro do próximo período contábil. • Nota 6 - Aplicações; • Nota 11b - Créditos tributários. g) Segregação entre circulante e não circulante: A SH2 efetuou a segregação de itens patrimoniais em circulante e não circulante considerando a expectativa de realização de até doze meses e posterior a doze meses, respectivamente. h) Novas normas e interpretações ainda não adotadas: Diversas normas, alterações de normas e interpretações são efetivas para exercícios iniciados após 1º de janeiro de 2015. Dentre aquelas que podem ser relevantes para a Companhia, encontra-se o IFRS 9 - Instrumentos financeiros, que introduz um novo requerimento para classificação e mensuração de ativos financeiros incluindo um novo modelo de perda esperada de crédito para o cálculo da redução ao valor recuperável de ativos financeiros, e novos requisitos sobre a contabilização de hedge. A norma mantém as orientações existentes sobre o reconhecimento e desreconhecimento de instrumentos financeiros da IAS 39. A IFRS 9 é efetiva para exercícios iniciados em ou após 1º de janeiro de 2018. A IFRS 15 - Receita de Contratos com Clientes, substituirá a orientação sobre o reconhecimento de receitas que existe atualmente. A nova norma é aplicável a partir de 1º de janeiro de 2018. Os possíveis impactos decorrentes da adoção destas alterações estão sendo avaliados e serão concluídos até a data da entrada em vigor da norma.

3. PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTÁBEISa) Caixa e equivalentes de caixa: Incluem caixa, saldos em conta movimento, aplicações financeiras resgatáveis no prazo de noventa dias, com risco insignificante de mudança de seu valor justo. Os valores são utilizados pela SH2 para o gerenciamento de seus compromissos a curto prazo. b) Aplicações: A SH2 classifica seus ativos financeiros nas seguintes categorias: i. Ativos financeiros mensurados a valor justo por meio do resultado: Um ativo financeiro é classificado pelo valor justo por meio do resultado caso seja classificado como mantido para negociação e seja designado como tal no momento do reconhecimento inicial. A SH2 gerencia tais investimentos e toma decisões de compra e venda, baseadas em seus valores justos de acordo com a gestão de riscos e estratégia de investimentos. Esses ativos são medidos pelo valor justo, e mudanças no valor justo desses ativos são reconhecidas no resultado do período. ii. Ativos finan-ceiros mantidos até o vencimento: São classificados nessa categoria caso a Administração tenha intenção e a capacidade de manter esses ativos financeiros até o vencimento. Os investimentos mantidos até o vencimento são registrados pelo custo amortizado deduzidos de qualquer perda por redução ao valor re-cuperável, acrescido dos rendimentos auferidos, os quais impactam o resultado. iii. Ativos financeiros disponíveis para venda: Compreende os ativos financeiros não classificados em nenhuma das categorias anteriores. Após o reconhecimento inicial, eles são medidos pelo valor justo e as mudanças, que não sejam perdas por redução ao valor recuperável são reconhecidas em outros resultados abrangentes e apresentadas dentro do patrimônio líquido (líquido dos efeitos tributários). Quando um investimento é baixado, o resultado acumulado em outros resultados abrangentes é transferido para o resultado. Os va-lores justos têm sido apurados para propósitos de mensuração e/ou divulgação. Quando aplicável, as in-formações adicionais sobre as premissas utilizadas na apuração dos valores justos estão divulgadas na nota explicativa 6. c) Redução do valor recuperável: i. Ativos financeiros: Um ativo tem perda no seu valor recuperável se uma evidência objetiva indica que um evento de perda ocorreu após o reconhecimento inicial do ativo financeiro. A evidência objetiva de que os ativos financeiros (incluindo títulos patrimoniais) perderam valor pode incluir o não pagamento ou atraso no pagamento por parte do devedor, indicações de que o devedor ou emissor entrará em processo de falência, ou o desaparecimento de um mercado ativo para o título. As perdas são reconhecidas no resultado e refletidas em conta redutora do ativo cor-respondente. Quando um evento subsequente indica reversão da perda de valor, a diminuição na perda de valor é revertida e registrada no resultado. Perdas de valor (redução ao valor recuperável) nos ativos financeiros disponíveis para venda são reconhecidas pela reclassificação da perda cumulativa que foi reco-nhecida em outros resultados abrangentes no patrimônio líquido para o resultado. A perda cumulativa que é reclassificada de outros resultados abrangentes para o resultado é a diferença entre o custo de aquisição, líquido de qualquer reembolso e amortização de principal, e o valor justo atual, decrescido de qualquer redução por perda de valor recuperável previamente reconhecida no resultado. Todavia, qual-quer recuperação subsequente no valor justo de um ativo financeiro disponível para venda para o qual tenha sido registrada perda do valor recuperável, é reconhecida em outros resultados abrangentes. ii. Ativos não financeiros: Os valores dos ativos não financeiros são revistos, para fins de recuperabilidade, sempre que houver alguma indicação de perda considerada permanente, sendo a perda reconhecida no resultado do período se o valor contábil de um ativo exceder seu valor recuperável. d) Investimentos: Os investimentos em empresas controladas estão avaliados pelo método de equivalência patrimonial. As demonstrações financeiras das controladas são elaboradas para o mesmo exercício de divulgação que a SH2. Não existem diferenças entre as políticas contábeis adotadas pela SH2 e suas controladas. Após a aplicação do método da equivalência patrimonial, a SH2 determina se é necessário reconhecer perda adicional do valor recuperável sobre o investimento da SH2 em suas controladas. A SH2 determina, em cada data de fechamento do balanço patrimonial, se há evidência objetiva de que os investimentos nas controladas sofreram perda por redução ao valor recuperável. Se assim for, a SH2 calcula o montante da perda por redução ao valor recuperável como a diferença entre o valor recuperável da controlada e o valor contábil e reconhece o montante na demonstração do resultado. e) Passivos financeiros: Compreen-dem substancialmente fornecedores, contas a pagar e as contas que compõem o passivo que são reco-nhecidos inicialmente ao valor justo. f) Provisões: Provisões são reconhecidas quando a SH2 tem uma obrigação presente (legal ou não formalizada) em consequência de um evento passado, é provável que benefícios econômicos sejam requeridos para liquidar a obrigação e uma estimativa confiável do valor da obrigação possa ser feita. g) Receitas e despesas financeiras: As receitas financeiras abrangem receitas de juros sobre ativos financeiros, variações no valor justo de ativos financeiros mensurados por meio do resultado a valor justo que são reconhecidos no resultado. A receita de juros é reconhecida no resultado, através do método dos juros efetivos. As despesas financeiras abrangem despesas com atualização das variações no valor justo de ativos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado, que estão reconhecidos no resultado. h) Imposto de renda e contribuição social: O imposto de renda é calculado à alíquota de 15% sobre o lucro tributável, acrescida de 10% sobre a parcela do lucro tributável anual excedente a R$ 240 no exercício e a contribuição social sobre o lucro líquido é calculada à alíquota de 9% sobre o lucro tributável. A despesa com imposto de renda e contribuição social compreende os impostos de renda correntes e diferidos, os quais não são reconhecidos no resultado quando relacionados a itens diretamente registrados no patrimônio líquido ou em outros resultados abrangentes. O imposto corrente é o imposto a pagar sobre o lucro tributável do exercício, calculado com base nas alíquotas vigentes na data de apresentação das demonstrações financeiras e somado de eventual ajuste de imposto a pagar com relação aos exercícios anteriores. O imposto diferido é reconhecido com relação às diferenças tempo-rárias entre os valores contábeis de ativos e passivos considerados na base de cálculo do imposto corrente e os correspondentes valores tributáveis ou dedutíveis em períodos futuros. O imposto diferido é mensu-rado pela aplicação das alíquotas vigentes sobre prejuízos fiscais e diferenças temporárias, sendo que o imposto diferido ativo é reconhecido quando é provável a geração de lucros futuros sujeitos à tributação, os quais este imposto diferido ativo possa ser utilizado, estejam disponíveis.

4. GERENCIAMENTO DE RISCOSA SH2 atua como uma holding e desta forma, através de suas investidas apresenta exposição aos riscos advindos do uso de instrumentos financeiros, risco de subscrição, risco de crédito, risco de mercado, risco de liquidez e risco operacional. Risco de subscrição: As investidas definem risco de subscrição como o risco transferido por qualquer contrato onde haja a possibilidade futura de que o evento de sinistro ocor-ra e onde haja incerteza sobre o valor de indenização resultante do evento de sinistro. Os contratos de seguro que transferem riscos significativos são aqueles onde as investidas possuem a obrigação de paga-mento de um benefício adicional significativo aos seus segurados em cenários com substância comercial, classificados através da comparação entre cenários nos quais o evento ocorra, afetando os segurados de forma adversa, e cenários onde o evento não ocorra. Pela natureza intrínseca de um contrato de seguro, o seu risco é de certa forma, acidental e consequentemente sujeito a oscilações. Para um grupo de con-tratos de seguro onde a teoria da probabilidade é aplicada para a precificação e provisionamento as inves-tidas entendem que o principal risco transferido é o risco de que sinistros avisados e os pagamentos de benefícios resultantes desses eventos excedam o valor contábil dos passivos de contratos de seguros. Essas situações ocorrem, na prática, quando a frequência e severidade dos sinistros e benefícios aos segurados são maiores do que previamente estimados, segundo a metodologia de cálculo destes passivos. A experi-ência histórica demonstra que, quanto maior o grupo de contratos de riscos similares, menor seria a varia-bilidade sobre os fluxos de caixa que as investidas incorreriam para fazer face aos eventos de sinistros. As investidas utilizam estratégias de diversificação de riscos e programas de resseguro, com ressegurado-ras que possuam rating de risco de crédito de alta qualidade, de forma que o resultado adverso de eventos atípicos e vultosos seja minimizado. Não obstante, o risco de subscrição é minimizado em função da me-nor parcela dos riscos aceitos possuírem importâncias seguradas elevadas. Risco de crédito: Representa o risco de prejuízo financeiro da SH2 e suas controladas caso um cliente ou contra-parte em um instru-mento financeiro não cumpra com suas obrigações contratuais, que surgem principalmente dos recebíveis representados, principalmente por caixa e equivalentes de caixa, contas a receber e outros créditos.

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS - Exercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de Reais)

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Marcos Eduardo dos Santos Ferreira Diretor Presidente

Roberto Barroso Diretor Vice-Presidente

Simone Pieretti GonçalvesCRC 1SP 183717/O-5

DIRETORIA CONTADORA

AosAdministradores e aos Acionistas daMAPFRE BB SH2 Participações S.A.São Paulo - SP Examinamos as demonstrações financeiras individuais da MAPFRE BB SH2 Participações S.A. (“Companhia”), que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2015 e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas.Responsabilidade da Administração sobre as demonstrações financeiras A Administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações financeiras individuais de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.

Responsabilidade dos auditores independentesNossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante.Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras da Companhia para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Companhia. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas

e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela Administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto.Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.OpiniãoEm nossa opinião, as demonstrações financeiras individuais acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da MAPFRE BB SH2 Participações S.A. em 31 de dezembro de 2015, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.

São Paulo, 22 de fevereiro de 2016.

KPMG Auditores Independentes Érika Carvalho RamosCRC 2SP014428/O-6 Contadora CRC 1SP224130/O-0

O Comitê de Auditoria, composto por três membros, está instituído na empresa líder MAPFRE BB SH2 Participações S.A., nos termos da Resolução nº 321, de 2015, do Conselho Nacional de Seguros Privados. Tem alcance ainda sobre as seguintes empresas: Aliança do Brasil Seguros S.A., Brasilveículos Companhia de Seguros, MAPFRE Seguros Gerais S.A. e BB MAPFRE Assistência S.A. O Comitê tem como principais atribuições: revisar as demonstrações financeiras antes da sua divulgação; avaliar a efetividade das auditorias independente e interna; avaliar a qualidade e efetividade do sistema de controles internos, evidenciando eventuais deficiências identificadas.O Comitê realiza suas avaliações com base nas informações e documentos recebidos da Administração, dos auditores externos, da Auditoria Interna, dos gestores de riscos e controles, bem como nas suas próprias análises.O Comitê exerce suas atividades com independência, reportando-se ao Conselho de Administração da empresa líder MAPFRE BB SH2 Participações S.A. em cumprimento às disposições constantes da Resolução CNSP nº 321/15. Para o exercício de sua missão institucional, reuniu-se mensalmente no período de julho a dezembro de 2015, fez diligências e requisições de documentos e informações. As atividades desenvolvidas, registradas em atas, cobriram o conjunto de responsabilidades atribuídas ao órgão e estão adiante sintetizadas.Sistema de Controles InternosNo segundo semestre de 2015, o Comitê reuniu-se com a Administração para acompanhar a evolução da

estrutura e funcionamento de diretorias e unidades e avaliar aspectos relativos aos controles internos. Com base nas informações levadas ao seu conhecimento, o Comitê de Auditoria considera adequado o Sistema de Controles Internos das companhias abrangidas.Cumprimento da Legislação, da Regulamentação e das Normas InternasCom base nas informações recebidas das áreas responsáveis, nos trabalhos da Auditoria Interna e da Auditoria Independente, o Comitê não encontrou evidências de falhas no cumprimento da legislação, da regulamentação e das normas internas que possam colocar em risco a continuidade das empresas abrangidas.Auditoria Contábil IndependenteO Comitê avalia como satisfatória a qualidade das informações fornecidas pela KPMG Auditores Independentes, as quais apoiam sua opinião acerca da integridade das demonstrações financeiras. Não foram identificadas situações que pudessem afetar a objetividade e a independência dos auditores externos.Auditoria InternaO Comitê de Auditoria acompanhou as atividades desenvolvidas pela Auditoria Interna e avalia como adequada a cobertura e a qualidade dos trabalhos realizados.Canal de ComunicaçãoO Comitê de Auditoria acompanha a natureza, as características, os objetivos e a dinâmica de funcionamento

dos canais instituídos pela Administração.Demonstrações FinanceirasAo longo do segundo semestre de 2015, acompanhou a evolução dos procedimentos de preparação das demonstrações financeiras, das notas explicativas e dos relatórios de administração. A respeito, debateu com a KPMG Auditores Independentes e com os executivos responsáveis. Foi também examinado o resumo das principais práticas contábeis utilizadas na elaboração das demonstrações financeiras. O Comitê de Auditoria revisou, previamente à divulgação, as demonstrações financeiras da MAPFRE BB SH2 Participações S.A., da Aliança do Brasil Seguros S.A., da Brasilveículos Companhia de Seguros, da MAPFRE Seguros Gerais S.A. e da BB MAPFRE Assistência S.A. referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2015, inclusive notas explicativas, relatórios da Administração e da KPMG Auditores Independentes desta data, concluindo que, ponderada a manifestação do Auditor Contábil Independente relativa aos registros da PCP, tais documentos estão adequados, foram produzidos de acordo com as normas aplicáveis e refletem, nos aspectos mais relevantes, a situação patrimonial e financeira das empresas.

São Paulo, 22 de fevereiro de 2016.Ilenor Elemar Zingler José Danúbio Rozo Wilson Alves Feitosa

Coordenador Membro Titular Membro Titular

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS

PARECER DO CONSELHO FISCAL

RESUMO DO RELATÓRIO DO COMITÊ DE AUDITORIA

MAPFRE BB SH2 Participações S.A. - CNPJ 12.264.857/0001-06

O Conselho Fiscal da MAPFRE BB SH2 Participações S.A. (“SH2”), sociedade do GRUPO SEGURADOR BANCO DO BRASIL E MAPFRE, no uso de suas atribuições legais e estatutárias, procedeu ao exame do Relatório da Administração e das Demonstrações Financeiras, incluindo a proposta de destinação do resultado do exer-cício, relativos ao exercício social findo em 31 de dezembro de 2015. Com base nos exames efetuados, nas informações e esclarecimentos recebidos no decorrer do exercício e, considerando ainda o parecer dos Auditores Independentes – KPMG Auditores Independentes, nesta data expedido, o Conselho Fiscal opina que os referidos documentos estão em condições de encaminhamento e apreciação da Assembleia Geral dos Acionistas.

São Paulo, 22 de fevereiro de 2016.Bento Aparício Zanzini Carlos Eduardo Gabas Mauro César Batista Tarcísio Hubner

Presidente Membro Titular Membro Titular Membro Titular

A exposição máxima que a SH2 e suas controladas estão sujeitas para esse risco está representada pelos respectivos saldos consignados nas demonstrações financeiras. Risco de mercado: È a possibilidade de perdas causadas por mudanças no comportamento dos preços de mercado, tais como taxas de juros e câmbio, que estão principalmente relacionadas a atualização de passivos financeiros. O objetivo do geren-ciamento de risco de mercado é gerenciar e controlar as exposições a riscos de mercados, dentro de parâ-metros aceitáveis, e ao mesmo tempo otimizar o retorno dos investimentos. Risco de liquidez: Representa o risco de a SH2 e suas controladas encontrar dificuldades em cumprir com as obrigações associadas com seus passivos financeiros. Os principais passivos financeiros estão representados pelas obrigações decorren-tes das contas a pagar, encargos e tributos a recolher, dividendos a pagar e outras obrigações. A SH2 garan-te que possui caixa à vista suficiente para cumprir com despesas operacionais, incluindo o cumprimento de obrigações financeiras; isto exclui o impacto potencial de circunstâncias extremas que não podem ser razo-avelmente previstas, como desastres naturais. Risco operacional: é a possibilidade de ocorrência de perdas resultantes de falha, deficiência ou inadequação de processos internos, pessoas e sistemas, ou decorrentes de fraudes ou eventos externos, incluindo-se o risco legal e excluindo-se os riscos decorrentes de decisões estratégicas e à reputação da instituição. Estrutura de gerenciamento de riscos: O gerenciamento de riscos é essencial em todas as atividades, sendo utilizado com o objetivo de evitar perdas e adicionar valor ao negócio, à medida que proporciona suporte às áreas de negócios no planejamento das atividades, maxi-mizando a utilização de recursos próprios e de terceiros. A SH2 conta com um processo de gestão de riscos, em constante aperfeiçoamento alinhado à regulamentação vigente. A gestão busca a adequação do nível de risco aos objetivos estratégicos estabelecidos. O processo de gerenciamento de riscos conta com a parti-cipação de todas as camadas contempladas pelo escopo de governança corporativa que abrange desde a Alta Administração até as diversas áreas de negócios e produtos na identificação, tratamento e monitora-mento desses riscos. O gerenciamento dos riscos inerentes às atividades é abordado dentro de um processo apoiado na estrutura de Controles Internos e Gestão de Riscos. Essa abordagem proporciona o aprimora-mento contínuo dos modelos de gestão de riscos, buscando minimizar a existência de lacunas que possam comprometer a correta identificação e mensuração dos riscos. A gestão dos riscos corporativos é sustentada por modelos estatísticos como testes de adequação de passivos, análises de sensibilidade, cálculo do “Value at Risk” (VaR), indicadores de suficiência de capital, dentre outras. A estes modelos, adiciona-se a parcela qualitativa da gestão de riscos, com os resultados de avaliações de riscos, coleta de informações de perdas e análises de resultados de testes e controles, e de auditoria, tendo como objetivo análise estratégica dos riscos corporativos. Para assegurar a unicidade ao processo de gerenciamento de riscos, a SH2 e suas inves-tidas contam com os seguintes comitês: • Comitê financeiro: Constituído com o caráter de análise e a avaliação das questões ligadas a aspectos financeiros, sendo de competência deste, acompanhar o desem-penho financeiro e propor para apreciação do Conselho de Administração, dentre outros, as políticas e os limites para administração dos riscos financeiros. • Comitê de riscos globais: Constituído como órgão de apoio vinculado ao Comitê Executivo, no âmbito da estrutura de governança corporativa do GRUPO SEGURADOR BB E MAPFRE, tendo como objetivo avaliar e acompanhar, bem como auxiliar a alta direção no processo de avaliação e decisão quanto aos riscos corporativos e controles internos, de acordo com as dire-trizes estabelecidas pelo Conselho de Administração. • Comitê de auditoria: Órgão estatutário de asses-soramento ao Conselho de Administração que tem como atribuições, entre outras, revisar as demonstrações financeiras à luz das práticas contábeis vigentes; avaliar a qualidade do sistema de controles internos à luz da regulamentação vigente e dos códigos internos; avaliar a efetividade das auditorias independente e in-terna; e propor ao Conselho de Administração o aprimoramento das políticas, práticas e procedimentos identificados no âmbito de suas atribuições. • Comitê executivo: Cabe a este comitê zelar pela agilidade e qualidade do processo decisório da SH2. Possui atribuições específicas que colaboram com o ambiente de controles internos, tais como a gestão dos processos de prevenção e combate a lavagem de dinheiro, a di-vulgação e disseminação dos mais elevados padrões de conduta ética e a otimização de recursos. O relacio-namento dos Comitês com a Alta Administração respeita as alçadas definidas pelo sistema normativo, contudo, sempre é respeitado o nível de independência requerido para as análises técnicas. Os Comitês têm em seus regimentos a definição de suas atribuições e nível de reporte. Ainda com o intuito de gerir os riscos aos quais as investidas estão expostas, a Auditoria Interna possui um importante papel. A sua independência de atuação e a continuidade dos exames efetuados colaboram para uma gestão de riscos adequada ao perfil da SH2. A auditoria interna fornece análises, apreciações, recomendações, pareceres e informações relativas às atividades examinadas, promovendo, assim, um controle efetivo a um custo razoável. O escopo da Auditoria Interna está voltado ao exame e à avaliação da adequação e eficácia do sistema de controle interno, bem como à qualidade do desempenho no cumprimento das atribuições e responsabilidades. Nas demonstrações financeiras individuais de cada investida foram apresentadas as informações quantitati-vas a exposição aos riscos as quais estas estão expostas bem como os testes de sensibilidade.

5. CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA2015 2014

Bancos 17 8Equivalentes de caixa (*) 115 25Total de caixa e equivalentes de caixa 132 33(*) Equivalentes de caixas são compostos por fundos de investimentos de curto prazo, compostos substan-

cialmente por operações compromissadas em títulos públicos federais, com vencimentos originais de até 90 dias.

6. APLICAÇÕESa) Resumo da classificaçãoDescrição 2015 2014Valor justo por meio do resultado 181.580 100% 85.601 100%Fundos exclusivosQuotas de fundos de investimentos abertos (*) 181.580 100% 85.601 100%*Em 31 de dezembro de 2015, compreende substancialmente, operações compromissadas com lastro em títulos públicos e investimentos em títulos públicos.b) MovimentaçãoDescrição 2014 Aplicações Resgates Rendimentos 2015Valor justo por meio do resultadoFundos exclusivosQuotas de fundos de investimentos abertos85.601 90.675 (8.115) 13.419 181.580Total 85.601 90.675 (8.115) 13.419 181.580Descrição 2013 Aplicações Resgates Rendimentos 2014Valor justo por meio do resultadoFundos exclusivosLetras financeiras do tesouro (LFT) 1.003 – (1.027) 24 –Quotas de fundos de investimentos abertos – 188.300 (110.222) 7.523 85.601Total 1.003 188.300 (111.249) 7.547 85.601c) Composição por prazo e por título2015 Sem vencimento definido Valor contábil/Valor justoValor justo por meio do resultadoFundos exclusivosQuotas de fundos de investimentos abertos 181.580 181.580Total 181.580 181.5802014 Sem vencimento definido Valor contábil/Valor justoValor justo por meio do resultadoFundos exclusivosQuotas de fundos de investimentos abertos 85.601 85.601Total 85.601 85.601d) Hierarquia de valor justo: Os instrumentos financeiros registrados pelo valor justo estão classificados no Nível 1. Os diferentes níveis foram definidos como se segue: Nível 1: Preços cotados (não ajustados) em mercados ativos para ativos e passivos idênticos. Nível 2: Inputs, exceto os preços cotados incluídos no Nível 1, que são observáveis para o ativo ou passivo, diretamente (preços) ou indiretamente (derivado de preços) e Nível 3: Inputs, para ativo ou passivo, que não são baseados em dados observáveis de mercado (inputs não observáveis). Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 não houve transferências de ativos entre níveis, bem como os títulos foram classificados como nível 1.

7. OUTROS CRÉDITOS A RECEBER2015 2014

Dividendos a receber 10.000 –Outros créditos a receber 806 –Total 10.806 –8. PARTICIPAÇÕES EM EMPRESAS CONTROLADASa) Movimentações em controladas

MAPFRE Seguros

Gerais S.A.

BrasilVeículos Companhia de Seguros

Aliança do Brasil

Seguros S.A. Ágio TotalDados das investidasCapital social 1.549.863 335.319 105.171 1.990.353Capital social (em aprovação) 129.000 – 10.000 139.000Quantidade de ações possuídas:ON 1.173.280.662 40.941.755 17.476PN – 31.821.068 160Percentual de participação 100% 100% 100%Total de ativos 10.178.583 3.018.194 1.432.652 14.629.429Total de passivos líquido de provisões judiciais 7.707.953 1.957.859 1.154.199 10.820.011Total de provisões judiciais 155.060 463.137 37.025 655.222Patrimônio líquido 2.296.220 597.198 239.928 3.133.346Prêmio ganho 6.118.634 1.971.427 698.555 8.788.616Lucro líquido do exercício 241.047 196.356 82.874 520.277Saldo em 1º de janeiro de 2015 2.083.669 497.046 169.379 155.727 2.905.821Aumento de capital 109.650 – 8.500 118.150Dividendos e juros sobre capital próprio recebidos (129.000) (94.800) (20.000) (243.800)Ajuste com títulos e valores mobiliários (9.146) (1.404) (825) (11.375)Resultado de equivalência patrimonial 241.047 196.356 82.874 520.277Saldo em 31 de dezembro de 2015 2.296.220 597.198 239.928 155.727 3.289.073Saldo em 1º de janeiro de 2014 1.809.446 530.139 187.651 155.727 2.682.963Aumento de capital 180.600 – – 180.600Dividendos – (181.000) (81.100) (262.100)Ajuste com títulos e valores mobiliários 5.661 (333) (1.093) 4.235Resultado de equivalência patrimonial 87.962 148.240 63.921 300.123Saldo em 31 de dezembro de 2014 2.083.669 497.046 169.379 155.727 2.905.821

b) Ágio: No exercício findo em 31 de dezembro de 2012 foi realizada a reorganização societária com a cisão do acervo do patrimônio líquido da empresa Aliança REV Participações S.A., a qual era controlada pela SH2, com versão do patrimônio para a Brasilveículos Companhia de Seguros e para a SH2, relativo à recomposição do ágio originalmente registrado na incorporada. O referido ágio é alocado às unidades de negócios para fins de teste anual de “impairment” (valor recuperável), as quais se beneficiam da combinação de negócios que originou o ágio. Redução ao valor recuperável do ágio: A SH2 realiza anualmente o teste de valor recuperável, ou sempre que houver indicativos de perda em qualquer unidade geradora de caixa, sendo o teste realizado de forma consistente nos períodos de fechamento das demonstrações financeiras anuais. Em 31 de dezembro de 2015 foi realizado o teste de recuperabilidade para o ágio registrado no total de R$ 155.727, relativo à investida Brasilveículos Companhia de Seguros, considerada como unidade geradora de caixa, e segmento operacional que divulga informações, sendo considerada, entre outros fatores, a relação entre resultado do fluxo de caixa descontado e seu valor contábil. Unidade geradora de caixa: O valor recuperável dessas unidades geradoras de caixa foi superior ao saldo contábil do ágio registrado em 31 de dezembro de 2015 e 2014. A apuração desse valor também é determinada com base nas projeções do fluxo de caixa descontado a partir de estimativas financeiras elaboradas pela Administração, para um período de dez anos, mais perpetuidade. A taxa de desconto, antes dos impostos, é aplicada às projeções de fluxo de caixa. O cálculo do valor em uso para as unidades geradoras de caixa é mais sensível às seguintes premissas: • Prêmios emitidos, sinistralidade, comissionamento e despesas administrativas: Utilizou-se base histórica e expectativa de crescimento e desempenho de cada unidade geradora de caixa. • Financeiro: Projeção da rentabilidade com base na taxa SELIC. • Taxa de desconto: O critério utilizado para a taxa de desconto é o CAPM (Capital Asset Pricing Model), ou Modelo de Precificação de Ativos Financeiros, que considera o custo de capital correspondente à taxa de rentabilidade exigida pelos acionistas como compensação pelo risco de mercado ao qual estão expostos, onde foram considerados dois cenários, Custo de Oportunidade ou CAPM, dos dois o maior. Sensibilidade à mudanças nas premissas: As implicações de modificações nas principais premissas para o montante recuperável são discutidas a seguir: • Premissas de taxa de crescimento: O cenário macroeconômico futuro e a alta volatilidade do mercado podem causar um impacto significativo nas premissas de taxas de crescimento. • Margem de contribuição: Uma redução na margem de contribuição, principalmente pelo descolamento da sinistralidade dos produtos projetados, acarretaria em prejuízo para aquela operação. • Taxa de desconto: Um aumento na taxa de desconto antes de impostos acarretaria em um maior comprometimento. Simulamos o efeito do impacto decorrente da modificação das premissas de Crescimento, Sinistralidade e Taxa de desconto utilizadas da ordem de 5% e concluímos que o valor recuperável permaneceria superior ao valor contábil.

9. OBRIGAÇÕES A PAGAR2015 2014

Dividendos a pagar 110.000 –Outros valores a pagar – 5Total 110.000 5

10. IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES2015 2014

Provisão de IRPJ 38.541 1.108Provisão de CSLL 14.539 407Provisão de COFINS(*) 12.720 –Provisão de PIS(*) 2.758 –Total 68.558 1.515(*)A partir de julho/2015 foram restabelecidas as alíquotas de PIS (0,65%) e da COFINS (4%) incidentes sobre receitas financeiras de empresas sujeitas ao regime não-cumulativo, de acordo com o Decreto Nº 8.426/2015.

11. PATRIMÔNIO LÍQUIDOa) Capital social: O capital social subscrito e integralizado em 31 de dezembro de 2015 é de R$ 1.968.380 e está representado por 1.506.786.466 ações nominativas e sem valor nominal das quais 753.393.233 são ações ordinárias, 384.230.549 são ações preferenciais classe “A” e 369.162.684 são ações preferenciais classe “B”. b) Dividendos e remunerações aos acionistas: Aos acionistas são assegurados dividendos mínimos de 25% sobre o lucro líquido ajustado de acordo com a Lei das Sociedades por Ações. A parcela dos dividendos que excede o mínimo obrigatório só é deduzida do patrimônio líquido quando efetivamente paga ou quando sua distribuição é aprovada pelos acionistas, o que ocorrer primeiro. c) Reserva legal: Constituída ao final do exercício, na forma prevista na legislação societária brasileira, podendo ser utilizada para a compensação de prejuízos ou para aumento do capital social. d) Reserva de investimentos: Criada na Assembleia Geral Extraordinária de 26 de junho de 2013 com o saldo da Reserva de lucros e constituída por até 100% do lucro líquido remanescente após as deduções estabelecidas no estatuto social. e) Ajustes com títulos e valores mobiliários: Compreende ajustes correspondentes aos Títulos e Valores Mobiliários classificados como ativos financeiros disponíveis para venda. f) Distribuição de dividendos

2015Lucro líquido do exercício 460.279Constituição da reserva legal (5%) (23.014)Lucro líquido ajustado 437.265Dividendos mínimos obrigatórios 110.000Total de dividendos a distribuir 110.000Distribuição dos dividendosDividendos distribuídos para as ações ordinárias 55.000Dividendos distribuídos para as ações preferenciais 55.000Quantidade de açõesAções ordinárias 753.393.233Ações preferenciais classe “A” 384.230.549Ações preferenciais classe “B” 369.162.684Dividendos distribuídos por açãoAções ordinárias 0,15Ações preferenciais 0,15

12. DETALHAMENTO DE CONTAS DAS DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOSa) Despesas administrativas

2015 2014(20.485) (2.374)

Honorários com conselheiros (1.618) (1.354)Serviços de terceiros (81) (216)Localização e funcionamento (286) (145)Despesas com tributos (16.255) (210)Despesas com donativos (2.110) (357)Outras despesas administrativas (135) (92)b) Resultado financeiro

2015 2014Receitas Financeiras 13.567 7.547Juros sobre ativos financeiros designados a valor justo por meio do resultado 13.419 7.547Outros 148 –

13. IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIALa) Despesas de imposto de renda e contribuição social

2015 2014Impos-

to de renda

Contri- buição social

Impos- to de

renda

Contri- buição social

Lucro contábil antes dos impostos 513.359 513.359 305.296 305.296Imposto de renda à alíquota de 25% e contribuição social à alíquota de 9% (128.316) (46.202) (76.300) (27.477)Resultado de equivalência patrimonial 88.444 31.840 75.031 27.011Utilização de prejuízo fiscal e base negativa de contribuição social – – 195 70Diferenças permanentes (491) (177) (33) (11)Incentivo fiscal 1.822 – – –Imposto de renda e contribuição social correntes (38.541) (14.539) (1.107) (407)Constituição/reversão de crédito tributário – – (195) (70)Despesas de imposto de renda e contribuição social (38.541) (14.539) (1.302) (477)Alíquota efetiva (%) 8% 3% 0% 0%b) Créditos tributários: O imposto de renda e contribuição social diferidos e tributos a compensar e a variação no exercício referem-se a:

Ativo 2015 2014 VariaçãoTributos a compensar 2.773 597 2.176IRRF sobre aplicações financeiras 24.975 1.350 23.625Total circulante 27.748 1.947 25.801

14. TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADASa) A Administração identificou como partes relacionadas à SH2, o Banco do Brasil S.A. e empresas a ele ligadas, empresas do Grupo MAPFRE, empresas que compõem o GRUPO SEGURADOR BB E MAPFRE, seus administradores e demais membros do pessoal-chave da administração e seus familiares, conforme definições contidas no CPC 05 emitido pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis. b) Remuneração do pessoal-chave da Administração: É contabilizada na rubrica “Despesas administrativas” a remuneração paga aos administradores, que compreende benefícios de curto prazo. Não é concedido qualquer tipo de benefício pós-emprego e não tem como política pagar a empregados e administradores remuneração baseada em ações. Os proventos de curto prazo providos aos conselheiros foram R$ 1.618 (R$ 1.354 em 2014).

Wilson Toneto - PresidenteOsmar Fernandes Dias - Vice-Presidente

Aloizio Mercadante OlivaAndrés Jiménez Herradón

Edson Antonio Edinho da Silva

Marcelo Augusto Dutra LabutoMarcos Eduardo dos Santos Ferreira

Maria Letícia de Freitas Costa

2. ELABORAÇÃO E APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAISa) Declaração de conformidade: As demonstrações financeiras foram elaboradas a partir das diretrizes contábeis emanadas pela Lei das Sociedades por Ações e estão apresentadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil que compreendem os pronunciamentos emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC). A SH2 está dispensada da apresentação de demonstrações financeiras consolidadas, em conformidade com o CPC 36 - Demonstrações Consolidadas, considerando os seguintes fatores: i. Não há objeção dos acionistas quanto a não apresentação das demonstrações financeiras consolidadas; ii. A SH2 não possui instrumentos de dívidas patrimoniais negociadas no mercado aberto; iii. A SH2 não registrou e não está em processo de registro de suas demonstrações financeiras na Comissão de Valores Mobiliários - CVM ou outro órgão regulador; e iv. A controladora intermediária da SH2, que é a MAPFRE Brasil Participações S.A., disponibiliza ao público suas demonstrações financeiras individuais de acordo com as políticas contábeis adotadas no Brasil e consolidadas de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro (“IFRS”), emitidas pelo International Accounting Standards Board - IASB. Essas demonstrações financeiras foram aprovadas pelo Conselho de Administração em 22 de fevereiro de 2016. b) Comparabilidade: As demonstrações financeiras estão sendo apresentadas com informações comparativas de 31 de dezembro de 2014, conforme requerido pelas práticas contábeis. c) Continuidade: A Administração considera que a SH2 possui recursos para dar continuidade a seus negócios no futuro. Adicionalmente, a Administração não tem o conhecimento de nenhuma incerteza material que possa gerar dúvidas significativas sobre a capacidade de continuar operando. Portanto, as demonstrações financeiras foram preparadas com base nesse princípio de continuidade. d) Base para mensuração: As demonstrações financeiras foram elaboradas de acordo com o custo histórico, com exceção dos instrumentos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado. e) Moeda funcional: As demonstrações financeiras estão sendo apresentadas em Reais (R$), que é a moeda funcional da SH2. Exceto quando indicado, as informações estão expressas em milhares de reais e arredondadas para o milhar mais próximo. f) Uso de estimativas e julgamentos: A preparação das demonstrações financeiras de acordo com as normas do CPC exige que a Administração faça julgamentos, estimativas e premissas que afetam a aplicação de políticas contábeis e os valores reportados de ativos, passivos, receitas e despesas. Os resultados reais podem divergir dessas estimativas. Estimativas e premissas são revistas de uma maneira contínua. Revisões com relação a estimativas contábeis são reconhecidas no período em que as estimativas são revisadas e em quaisquer exercícios futuros afetados. As notas explicativas listadas abaixo incluem: (i) informações sobre julgamentos críticos referentes às políticas contábeis adotadas que tem efeitos significativos sobre os valores reconhecidos nas demonstrações financeiras; (ii) informações sobre incertezas, sobre premissas e estimativas que possuam um risco significativo de resultar em um ajuste material dentro do próximo período contábil. • Nota 6 - Aplicações; • Nota 11b - Créditos tributários. g) Segregação entre circulante e não circulante: A SH2 efetuou a segregação de itens patrimoniais em circulante e não circulante considerando a expectativa de realização de até doze meses e posterior a doze meses, respectivamente. h) Novas normas e interpretações ainda não adotadas: Diversas normas, alterações de normas e interpretações são efetivas para exercícios iniciados após 1º de janeiro de 2015. Dentre aquelas que podem ser relevantes para a Companhia, encontra-se o IFRS 9 - Instrumentos financeiros, que introduz um novo requerimento para classificação e mensuração de ativos financeiros incluindo um novo modelo de perda esperada de crédito para o cálculo da redução ao valor recuperável de ativos financeiros, e novos requisitos sobre a contabilização de hedge. A norma mantém as orientações existentes sobre o reconhecimento e desreconhecimento de instrumentos financeiros da IAS 39. A IFRS 9 é efetiva para exercícios iniciados em ou após 1º de janeiro de 2018. A IFRS 15 - Receita de Contratos com Clientes, substituirá a orientação sobre o reconhecimento de receitas que existe atualmente. A nova norma é aplicável a partir de 1º de janeiro de 2018. Os possíveis impactos decorrentes da adoção destas alterações estão sendo avaliados e serão concluídos até a data da entrada em vigor da norma.

3. PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTÁBEISa) Caixa e equivalentes de caixa: Incluem caixa, saldos em conta movimento, aplicações financeiras resgatáveis no prazo de noventa dias, com risco insignificante de mudança de seu valor justo. Os valores são utilizados pela SH2 para o gerenciamento de seus compromissos a curto prazo. b) Aplicações: A SH2 classifica seus ativos financeiros nas seguintes categorias: i. Ativos financeiros mensurados a valor justo por meio do resultado: Um ativo financeiro é classificado pelo valor justo por meio do resultado caso seja classificado como mantido para negociação e seja designado como tal no momento do reconhecimento inicial. A SH2 gerencia tais investimentos e toma decisões de compra e venda, baseadas em seus valores justos de acordo com a gestão de riscos e estratégia de investimentos. Esses ativos são medidos pelo valor justo, e mudanças no valor justo desses ativos são reconhecidas no resultado do período. ii. Ativos finan-ceiros mantidos até o vencimento: São classificados nessa categoria caso a Administração tenha intenção e a capacidade de manter esses ativos financeiros até o vencimento. Os investimentos mantidos até o vencimento são registrados pelo custo amortizado deduzidos de qualquer perda por redução ao valor re-cuperável, acrescido dos rendimentos auferidos, os quais impactam o resultado. iii. Ativos financeiros disponíveis para venda: Compreende os ativos financeiros não classificados em nenhuma das categorias anteriores. Após o reconhecimento inicial, eles são medidos pelo valor justo e as mudanças, que não sejam perdas por redução ao valor recuperável são reconhecidas em outros resultados abrangentes e apresentadas dentro do patrimônio líquido (líquido dos efeitos tributários). Quando um investimento é baixado, o resultado acumulado em outros resultados abrangentes é transferido para o resultado. Os va-lores justos têm sido apurados para propósitos de mensuração e/ou divulgação. Quando aplicável, as in-formações adicionais sobre as premissas utilizadas na apuração dos valores justos estão divulgadas na nota explicativa 6. c) Redução do valor recuperável: i. Ativos financeiros: Um ativo tem perda no seu valor recuperável se uma evidência objetiva indica que um evento de perda ocorreu após o reconhecimento inicial do ativo financeiro. A evidência objetiva de que os ativos financeiros (incluindo títulos patrimoniais) perderam valor pode incluir o não pagamento ou atraso no pagamento por parte do devedor, indicações de que o devedor ou emissor entrará em processo de falência, ou o desaparecimento de um mercado ativo para o título. As perdas são reconhecidas no resultado e refletidas em conta redutora do ativo cor-respondente. Quando um evento subsequente indica reversão da perda de valor, a diminuição na perda de valor é revertida e registrada no resultado. Perdas de valor (redução ao valor recuperável) nos ativos financeiros disponíveis para venda são reconhecidas pela reclassificação da perda cumulativa que foi reco-nhecida em outros resultados abrangentes no patrimônio líquido para o resultado. A perda cumulativa que é reclassificada de outros resultados abrangentes para o resultado é a diferença entre o custo de aquisição, líquido de qualquer reembolso e amortização de principal, e o valor justo atual, decrescido de qualquer redução por perda de valor recuperável previamente reconhecida no resultado. Todavia, qual-quer recuperação subsequente no valor justo de um ativo financeiro disponível para venda para o qual tenha sido registrada perda do valor recuperável, é reconhecida em outros resultados abrangentes. ii. Ativos não financeiros: Os valores dos ativos não financeiros são revistos, para fins de recuperabilidade, sempre que houver alguma indicação de perda considerada permanente, sendo a perda reconhecida no resultado do período se o valor contábil de um ativo exceder seu valor recuperável. d) Investimentos: Os investimentos em empresas controladas estão avaliados pelo método de equivalência patrimonial. As demonstrações financeiras das controladas são elaboradas para o mesmo exercício de divulgação que a SH2. Não existem diferenças entre as políticas contábeis adotadas pela SH2 e suas controladas. Após a aplicação do método da equivalência patrimonial, a SH2 determina se é necessário reconhecer perda adicional do valor recuperável sobre o investimento da SH2 em suas controladas. A SH2 determina, em cada data de fechamento do balanço patrimonial, se há evidência objetiva de que os investimentos nas controladas sofreram perda por redução ao valor recuperável. Se assim for, a SH2 calcula o montante da perda por redução ao valor recuperável como a diferença entre o valor recuperável da controlada e o valor contábil e reconhece o montante na demonstração do resultado. e) Passivos financeiros: Compreen-dem substancialmente fornecedores, contas a pagar e as contas que compõem o passivo que são reco-nhecidos inicialmente ao valor justo. f) Provisões: Provisões são reconhecidas quando a SH2 tem uma obrigação presente (legal ou não formalizada) em consequência de um evento passado, é provável que benefícios econômicos sejam requeridos para liquidar a obrigação e uma estimativa confiável do valor da obrigação possa ser feita. g) Receitas e despesas financeiras: As receitas financeiras abrangem receitas de juros sobre ativos financeiros, variações no valor justo de ativos financeiros mensurados por meio do resultado a valor justo que são reconhecidos no resultado. A receita de juros é reconhecida no resultado, através do método dos juros efetivos. As despesas financeiras abrangem despesas com atualização das variações no valor justo de ativos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado, que estão reconhecidos no resultado. h) Imposto de renda e contribuição social: O imposto de renda é calculado à alíquota de 15% sobre o lucro tributável, acrescida de 10% sobre a parcela do lucro tributável anual excedente a R$ 240 no exercício e a contribuição social sobre o lucro líquido é calculada à alíquota de 9% sobre o lucro tributável. A despesa com imposto de renda e contribuição social compreende os impostos de renda correntes e diferidos, os quais não são reconhecidos no resultado quando relacionados a itens diretamente registrados no patrimônio líquido ou em outros resultados abrangentes. O imposto corrente é o imposto a pagar sobre o lucro tributável do exercício, calculado com base nas alíquotas vigentes na data de apresentação das demonstrações financeiras e somado de eventual ajuste de imposto a pagar com relação aos exercícios anteriores. O imposto diferido é reconhecido com relação às diferenças tempo-rárias entre os valores contábeis de ativos e passivos considerados na base de cálculo do imposto corrente e os correspondentes valores tributáveis ou dedutíveis em períodos futuros. O imposto diferido é mensu-rado pela aplicação das alíquotas vigentes sobre prejuízos fiscais e diferenças temporárias, sendo que o imposto diferido ativo é reconhecido quando é provável a geração de lucros futuros sujeitos à tributação, os quais este imposto diferido ativo possa ser utilizado, estejam disponíveis.

4. GERENCIAMENTO DE RISCOSA SH2 atua como uma holding e desta forma, através de suas investidas apresenta exposição aos riscos advindos do uso de instrumentos financeiros, risco de subscrição, risco de crédito, risco de mercado, risco de liquidez e risco operacional. Risco de subscrição: As investidas definem risco de subscrição como o risco transferido por qualquer contrato onde haja a possibilidade futura de que o evento de sinistro ocor-ra e onde haja incerteza sobre o valor de indenização resultante do evento de sinistro. Os contratos de seguro que transferem riscos significativos são aqueles onde as investidas possuem a obrigação de paga-mento de um benefício adicional significativo aos seus segurados em cenários com substância comercial, classificados através da comparação entre cenários nos quais o evento ocorra, afetando os segurados de forma adversa, e cenários onde o evento não ocorra. Pela natureza intrínseca de um contrato de seguro, o seu risco é de certa forma, acidental e consequentemente sujeito a oscilações. Para um grupo de con-tratos de seguro onde a teoria da probabilidade é aplicada para a precificação e provisionamento as inves-tidas entendem que o principal risco transferido é o risco de que sinistros avisados e os pagamentos de benefícios resultantes desses eventos excedam o valor contábil dos passivos de contratos de seguros. Essas situações ocorrem, na prática, quando a frequência e severidade dos sinistros e benefícios aos segurados são maiores do que previamente estimados, segundo a metodologia de cálculo destes passivos. A experi-ência histórica demonstra que, quanto maior o grupo de contratos de riscos similares, menor seria a varia-bilidade sobre os fluxos de caixa que as investidas incorreriam para fazer face aos eventos de sinistros. As investidas utilizam estratégias de diversificação de riscos e programas de resseguro, com ressegurado-ras que possuam rating de risco de crédito de alta qualidade, de forma que o resultado adverso de eventos atípicos e vultosos seja minimizado. Não obstante, o risco de subscrição é minimizado em função da me-nor parcela dos riscos aceitos possuírem importâncias seguradas elevadas. Risco de crédito: Representa o risco de prejuízo financeiro da SH2 e suas controladas caso um cliente ou contra-parte em um instru-mento financeiro não cumpra com suas obrigações contratuais, que surgem principalmente dos recebíveis representados, principalmente por caixa e equivalentes de caixa, contas a receber e outros créditos.

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS - Exercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de Reais)

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Marcos Eduardo dos Santos Ferreira Diretor Presidente

Roberto Barroso Diretor Vice-Presidente

Simone Pieretti GonçalvesCRC 1SP 183717/O-5

DIRETORIA CONTADORA

AosAdministradores e aos Acionistas daMAPFRE BB SH2 Participações S.A.São Paulo - SP Examinamos as demonstrações financeiras individuais da MAPFRE BB SH2 Participações S.A. (“Companhia”), que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2015 e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas.Responsabilidade da Administração sobre as demonstrações financeiras A Administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações financeiras individuais de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.

Responsabilidade dos auditores independentesNossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante.Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras da Companhia para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Companhia. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas

e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela Administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto.Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.OpiniãoEm nossa opinião, as demonstrações financeiras individuais acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da MAPFRE BB SH2 Participações S.A. em 31 de dezembro de 2015, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.

São Paulo, 22 de fevereiro de 2016.

KPMG Auditores Independentes Érika Carvalho RamosCRC 2SP014428/O-6 Contadora CRC 1SP224130/O-0

O Comitê de Auditoria, composto por três membros, está instituído na empresa líder MAPFRE BB SH2 Participações S.A., nos termos da Resolução nº 321, de 2015, do Conselho Nacional de Seguros Privados. Tem alcance ainda sobre as seguintes empresas: Aliança do Brasil Seguros S.A., Brasilveículos Companhia de Seguros, MAPFRE Seguros Gerais S.A. e BB MAPFRE Assistência S.A. O Comitê tem como principais atribuições: revisar as demonstrações financeiras antes da sua divulgação; avaliar a efetividade das auditorias independente e interna; avaliar a qualidade e efetividade do sistema de controles internos, evidenciando eventuais deficiências identificadas.O Comitê realiza suas avaliações com base nas informações e documentos recebidos da Administração, dos auditores externos, da Auditoria Interna, dos gestores de riscos e controles, bem como nas suas próprias análises.O Comitê exerce suas atividades com independência, reportando-se ao Conselho de Administração da empresa líder MAPFRE BB SH2 Participações S.A. em cumprimento às disposições constantes da Resolução CNSP nº 321/15. Para o exercício de sua missão institucional, reuniu-se mensalmente no período de julho a dezembro de 2015, fez diligências e requisições de documentos e informações. As atividades desenvolvidas, registradas em atas, cobriram o conjunto de responsabilidades atribuídas ao órgão e estão adiante sintetizadas.Sistema de Controles InternosNo segundo semestre de 2015, o Comitê reuniu-se com a Administração para acompanhar a evolução da

estrutura e funcionamento de diretorias e unidades e avaliar aspectos relativos aos controles internos. Com base nas informações levadas ao seu conhecimento, o Comitê de Auditoria considera adequado o Sistema de Controles Internos das companhias abrangidas.Cumprimento da Legislação, da Regulamentação e das Normas InternasCom base nas informações recebidas das áreas responsáveis, nos trabalhos da Auditoria Interna e da Auditoria Independente, o Comitê não encontrou evidências de falhas no cumprimento da legislação, da regulamentação e das normas internas que possam colocar em risco a continuidade das empresas abrangidas.Auditoria Contábil IndependenteO Comitê avalia como satisfatória a qualidade das informações fornecidas pela KPMG Auditores Independentes, as quais apoiam sua opinião acerca da integridade das demonstrações financeiras. Não foram identificadas situações que pudessem afetar a objetividade e a independência dos auditores externos.Auditoria InternaO Comitê de Auditoria acompanhou as atividades desenvolvidas pela Auditoria Interna e avalia como adequada a cobertura e a qualidade dos trabalhos realizados.Canal de ComunicaçãoO Comitê de Auditoria acompanha a natureza, as características, os objetivos e a dinâmica de funcionamento

dos canais instituídos pela Administração.Demonstrações FinanceirasAo longo do segundo semestre de 2015, acompanhou a evolução dos procedimentos de preparação das demonstrações financeiras, das notas explicativas e dos relatórios de administração. A respeito, debateu com a KPMG Auditores Independentes e com os executivos responsáveis. Foi também examinado o resumo das principais práticas contábeis utilizadas na elaboração das demonstrações financeiras. O Comitê de Auditoria revisou, previamente à divulgação, as demonstrações financeiras da MAPFRE BB SH2 Participações S.A., da Aliança do Brasil Seguros S.A., da Brasilveículos Companhia de Seguros, da MAPFRE Seguros Gerais S.A. e da BB MAPFRE Assistência S.A. referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2015, inclusive notas explicativas, relatórios da Administração e da KPMG Auditores Independentes desta data, concluindo que, ponderada a manifestação do Auditor Contábil Independente relativa aos registros da PCP, tais documentos estão adequados, foram produzidos de acordo com as normas aplicáveis e refletem, nos aspectos mais relevantes, a situação patrimonial e financeira das empresas.

São Paulo, 22 de fevereiro de 2016.Ilenor Elemar Zingler José Danúbio Rozo Wilson Alves Feitosa

Coordenador Membro Titular Membro Titular

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS

PARECER DO CONSELHO FISCAL

RESUMO DO RELATÓRIO DO COMITÊ DE AUDITORIA

MAPFRE BB SH2 Participações S.A. - CNPJ 12.264.857/0001-06

O Conselho Fiscal da MAPFRE BB SH2 Participações S.A. (“SH2”), sociedade do GRUPO SEGURADOR BANCO DO BRASIL E MAPFRE, no uso de suas atribuições legais e estatutárias, procedeu ao exame do Relatório da Administração e das Demonstrações Financeiras, incluindo a proposta de destinação do resultado do exer-cício, relativos ao exercício social findo em 31 de dezembro de 2015. Com base nos exames efetuados, nas informações e esclarecimentos recebidos no decorrer do exercício e, considerando ainda o parecer dos Auditores Independentes – KPMG Auditores Independentes, nesta data expedido, o Conselho Fiscal opina que os referidos documentos estão em condições de encaminhamento e apreciação da Assembleia Geral dos Acionistas.

São Paulo, 22 de fevereiro de 2016.Bento Aparício Zanzini Carlos Eduardo Gabas Mauro César Batista Tarcísio Hubner

Presidente Membro Titular Membro Titular Membro Titular

A exposição máxima que a SH2 e suas controladas estão sujeitas para esse risco está representada pelos respectivos saldos consignados nas demonstrações financeiras. Risco de mercado: È a possibilidade de perdas causadas por mudanças no comportamento dos preços de mercado, tais como taxas de juros e câmbio, que estão principalmente relacionadas a atualização de passivos financeiros. O objetivo do geren-ciamento de risco de mercado é gerenciar e controlar as exposições a riscos de mercados, dentro de parâ-metros aceitáveis, e ao mesmo tempo otimizar o retorno dos investimentos. Risco de liquidez: Representa o risco de a SH2 e suas controladas encontrar dificuldades em cumprir com as obrigações associadas com seus passivos financeiros. Os principais passivos financeiros estão representados pelas obrigações decorren-tes das contas a pagar, encargos e tributos a recolher, dividendos a pagar e outras obrigações. A SH2 garan-te que possui caixa à vista suficiente para cumprir com despesas operacionais, incluindo o cumprimento de obrigações financeiras; isto exclui o impacto potencial de circunstâncias extremas que não podem ser razo-avelmente previstas, como desastres naturais. Risco operacional: é a possibilidade de ocorrência de perdas resultantes de falha, deficiência ou inadequação de processos internos, pessoas e sistemas, ou decorrentes de fraudes ou eventos externos, incluindo-se o risco legal e excluindo-se os riscos decorrentes de decisões estratégicas e à reputação da instituição. Estrutura de gerenciamento de riscos: O gerenciamento de riscos é essencial em todas as atividades, sendo utilizado com o objetivo de evitar perdas e adicionar valor ao negócio, à medida que proporciona suporte às áreas de negócios no planejamento das atividades, maxi-mizando a utilização de recursos próprios e de terceiros. A SH2 conta com um processo de gestão de riscos, em constante aperfeiçoamento alinhado à regulamentação vigente. A gestão busca a adequação do nível de risco aos objetivos estratégicos estabelecidos. O processo de gerenciamento de riscos conta com a parti-cipação de todas as camadas contempladas pelo escopo de governança corporativa que abrange desde a Alta Administração até as diversas áreas de negócios e produtos na identificação, tratamento e monitora-mento desses riscos. O gerenciamento dos riscos inerentes às atividades é abordado dentro de um processo apoiado na estrutura de Controles Internos e Gestão de Riscos. Essa abordagem proporciona o aprimora-mento contínuo dos modelos de gestão de riscos, buscando minimizar a existência de lacunas que possam comprometer a correta identificação e mensuração dos riscos. A gestão dos riscos corporativos é sustentada por modelos estatísticos como testes de adequação de passivos, análises de sensibilidade, cálculo do “Value at Risk” (VaR), indicadores de suficiência de capital, dentre outras. A estes modelos, adiciona-se a parcela qualitativa da gestão de riscos, com os resultados de avaliações de riscos, coleta de informações de perdas e análises de resultados de testes e controles, e de auditoria, tendo como objetivo análise estratégica dos riscos corporativos. Para assegurar a unicidade ao processo de gerenciamento de riscos, a SH2 e suas inves-tidas contam com os seguintes comitês: • Comitê financeiro: Constituído com o caráter de análise e a avaliação das questões ligadas a aspectos financeiros, sendo de competência deste, acompanhar o desem-penho financeiro e propor para apreciação do Conselho de Administração, dentre outros, as políticas e os limites para administração dos riscos financeiros. • Comitê de riscos globais: Constituído como órgão de apoio vinculado ao Comitê Executivo, no âmbito da estrutura de governança corporativa do GRUPO SEGURADOR BB E MAPFRE, tendo como objetivo avaliar e acompanhar, bem como auxiliar a alta direção no processo de avaliação e decisão quanto aos riscos corporativos e controles internos, de acordo com as dire-trizes estabelecidas pelo Conselho de Administração. • Comitê de auditoria: Órgão estatutário de asses-soramento ao Conselho de Administração que tem como atribuições, entre outras, revisar as demonstrações financeiras à luz das práticas contábeis vigentes; avaliar a qualidade do sistema de controles internos à luz da regulamentação vigente e dos códigos internos; avaliar a efetividade das auditorias independente e in-terna; e propor ao Conselho de Administração o aprimoramento das políticas, práticas e procedimentos identificados no âmbito de suas atribuições. • Comitê executivo: Cabe a este comitê zelar pela agilidade e qualidade do processo decisório da SH2. Possui atribuições específicas que colaboram com o ambiente de controles internos, tais como a gestão dos processos de prevenção e combate a lavagem de dinheiro, a di-vulgação e disseminação dos mais elevados padrões de conduta ética e a otimização de recursos. O relacio-namento dos Comitês com a Alta Administração respeita as alçadas definidas pelo sistema normativo, contudo, sempre é respeitado o nível de independência requerido para as análises técnicas. Os Comitês têm em seus regimentos a definição de suas atribuições e nível de reporte. Ainda com o intuito de gerir os riscos aos quais as investidas estão expostas, a Auditoria Interna possui um importante papel. A sua independência de atuação e a continuidade dos exames efetuados colaboram para uma gestão de riscos adequada ao perfil da SH2. A auditoria interna fornece análises, apreciações, recomendações, pareceres e informações relativas às atividades examinadas, promovendo, assim, um controle efetivo a um custo razoável. O escopo da Auditoria Interna está voltado ao exame e à avaliação da adequação e eficácia do sistema de controle interno, bem como à qualidade do desempenho no cumprimento das atribuições e responsabilidades. Nas demonstrações financeiras individuais de cada investida foram apresentadas as informações quantitati-vas a exposição aos riscos as quais estas estão expostas bem como os testes de sensibilidade.

5. CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA2015 2014

Bancos 17 8Equivalentes de caixa (*) 115 25Total de caixa e equivalentes de caixa 132 33(*) Equivalentes de caixas são compostos por fundos de investimentos de curto prazo, compostos substan-

cialmente por operações compromissadas em títulos públicos federais, com vencimentos originais de até 90 dias.

6. APLICAÇÕESa) Resumo da classificaçãoDescrição 2015 2014Valor justo por meio do resultado 181.580 100% 85.601 100%Fundos exclusivosQuotas de fundos de investimentos abertos (*) 181.580 100% 85.601 100%*Em 31 de dezembro de 2015, compreende substancialmente, operações compromissadas com lastro em títulos públicos e investimentos em títulos públicos.b) MovimentaçãoDescrição 2014 Aplicações Resgates Rendimentos 2015Valor justo por meio do resultadoFundos exclusivosQuotas de fundos de investimentos abertos85.601 90.675 (8.115) 13.419 181.580Total 85.601 90.675 (8.115) 13.419 181.580Descrição 2013 Aplicações Resgates Rendimentos 2014Valor justo por meio do resultadoFundos exclusivosLetras financeiras do tesouro (LFT) 1.003 – (1.027) 24 –Quotas de fundos de investimentos abertos – 188.300 (110.222) 7.523 85.601Total 1.003 188.300 (111.249) 7.547 85.601c) Composição por prazo e por título2015 Sem vencimento definido Valor contábil/Valor justoValor justo por meio do resultadoFundos exclusivosQuotas de fundos de investimentos abertos 181.580 181.580Total 181.580 181.5802014 Sem vencimento definido Valor contábil/Valor justoValor justo por meio do resultadoFundos exclusivosQuotas de fundos de investimentos abertos 85.601 85.601Total 85.601 85.601d) Hierarquia de valor justo: Os instrumentos financeiros registrados pelo valor justo estão classificados no Nível 1. Os diferentes níveis foram definidos como se segue: Nível 1: Preços cotados (não ajustados) em mercados ativos para ativos e passivos idênticos. Nível 2: Inputs, exceto os preços cotados incluídos no Nível 1, que são observáveis para o ativo ou passivo, diretamente (preços) ou indiretamente (derivado de preços) e Nível 3: Inputs, para ativo ou passivo, que não são baseados em dados observáveis de mercado (inputs não observáveis). Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 não houve transferências de ativos entre níveis, bem como os títulos foram classificados como nível 1.

7. OUTROS CRÉDITOS A RECEBER2015 2014

Dividendos a receber 10.000 –Outros créditos a receber 806 –Total 10.806 –8. PARTICIPAÇÕES EM EMPRESAS CONTROLADASa) Movimentações em controladas

MAPFRE Seguros

Gerais S.A.

BrasilVeículos Companhia de Seguros

Aliança do Brasil

Seguros S.A. Ágio TotalDados das investidasCapital social 1.549.863 335.319 105.171 1.990.353Capital social (em aprovação) 129.000 – 10.000 139.000Quantidade de ações possuídas:ON 1.173.280.662 40.941.755 17.476PN – 31.821.068 160Percentual de participação 100% 100% 100%Total de ativos 10.178.583 3.018.194 1.432.652 14.629.429Total de passivos líquido de provisões judiciais 7.707.953 1.957.859 1.154.199 10.820.011Total de provisões judiciais 155.060 463.137 37.025 655.222Patrimônio líquido 2.296.220 597.198 239.928 3.133.346Prêmio ganho 6.118.634 1.971.427 698.555 8.788.616Lucro líquido do exercício 241.047 196.356 82.874 520.277Saldo em 1º de janeiro de 2015 2.083.669 497.046 169.379 155.727 2.905.821Aumento de capital 109.650 – 8.500 118.150Dividendos e juros sobre capital próprio recebidos (129.000) (94.800) (20.000) (243.800)Ajuste com títulos e valores mobiliários (9.146) (1.404) (825) (11.375)Resultado de equivalência patrimonial 241.047 196.356 82.874 520.277Saldo em 31 de dezembro de 2015 2.296.220 597.198 239.928 155.727 3.289.073Saldo em 1º de janeiro de 2014 1.809.446 530.139 187.651 155.727 2.682.963Aumento de capital 180.600 – – 180.600Dividendos – (181.000) (81.100) (262.100)Ajuste com títulos e valores mobiliários 5.661 (333) (1.093) 4.235Resultado de equivalência patrimonial 87.962 148.240 63.921 300.123Saldo em 31 de dezembro de 2014 2.083.669 497.046 169.379 155.727 2.905.821

b) Ágio: No exercício findo em 31 de dezembro de 2012 foi realizada a reorganização societária com a cisão do acervo do patrimônio líquido da empresa Aliança REV Participações S.A., a qual era controlada pela SH2, com versão do patrimônio para a Brasilveículos Companhia de Seguros e para a SH2, relativo à recomposição do ágio originalmente registrado na incorporada. O referido ágio é alocado às unidades de negócios para fins de teste anual de “impairment” (valor recuperável), as quais se beneficiam da combinação de negócios que originou o ágio. Redução ao valor recuperável do ágio: A SH2 realiza anualmente o teste de valor recuperável, ou sempre que houver indicativos de perda em qualquer unidade geradora de caixa, sendo o teste realizado de forma consistente nos períodos de fechamento das demonstrações financeiras anuais. Em 31 de dezembro de 2015 foi realizado o teste de recuperabilidade para o ágio registrado no total de R$ 155.727, relativo à investida Brasilveículos Companhia de Seguros, considerada como unidade geradora de caixa, e segmento operacional que divulga informações, sendo considerada, entre outros fatores, a relação entre resultado do fluxo de caixa descontado e seu valor contábil. Unidade geradora de caixa: O valor recuperável dessas unidades geradoras de caixa foi superior ao saldo contábil do ágio registrado em 31 de dezembro de 2015 e 2014. A apuração desse valor também é determinada com base nas projeções do fluxo de caixa descontado a partir de estimativas financeiras elaboradas pela Administração, para um período de dez anos, mais perpetuidade. A taxa de desconto, antes dos impostos, é aplicada às projeções de fluxo de caixa. O cálculo do valor em uso para as unidades geradoras de caixa é mais sensível às seguintes premissas: • Prêmios emitidos, sinistralidade, comissionamento e despesas administrativas: Utilizou-se base histórica e expectativa de crescimento e desempenho de cada unidade geradora de caixa. • Financeiro: Projeção da rentabilidade com base na taxa SELIC. • Taxa de desconto: O critério utilizado para a taxa de desconto é o CAPM (Capital Asset Pricing Model), ou Modelo de Precificação de Ativos Financeiros, que considera o custo de capital correspondente à taxa de rentabilidade exigida pelos acionistas como compensação pelo risco de mercado ao qual estão expostos, onde foram considerados dois cenários, Custo de Oportunidade ou CAPM, dos dois o maior. Sensibilidade à mudanças nas premissas: As implicações de modificações nas principais premissas para o montante recuperável são discutidas a seguir: • Premissas de taxa de crescimento: O cenário macroeconômico futuro e a alta volatilidade do mercado podem causar um impacto significativo nas premissas de taxas de crescimento. • Margem de contribuição: Uma redução na margem de contribuição, principalmente pelo descolamento da sinistralidade dos produtos projetados, acarretaria em prejuízo para aquela operação. • Taxa de desconto: Um aumento na taxa de desconto antes de impostos acarretaria em um maior comprometimento. Simulamos o efeito do impacto decorrente da modificação das premissas de Crescimento, Sinistralidade e Taxa de desconto utilizadas da ordem de 5% e concluímos que o valor recuperável permaneceria superior ao valor contábil.

9. OBRIGAÇÕES A PAGAR2015 2014

Dividendos a pagar 110.000 –Outros valores a pagar – 5Total 110.000 5

10. IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES2015 2014

Provisão de IRPJ 38.541 1.108Provisão de CSLL 14.539 407Provisão de COFINS(*) 12.720 –Provisão de PIS(*) 2.758 –Total 68.558 1.515(*)A partir de julho/2015 foram restabelecidas as alíquotas de PIS (0,65%) e da COFINS (4%) incidentes sobre receitas financeiras de empresas sujeitas ao regime não-cumulativo, de acordo com o Decreto Nº 8.426/2015.

11. PATRIMÔNIO LÍQUIDOa) Capital social: O capital social subscrito e integralizado em 31 de dezembro de 2015 é de R$ 1.968.380 e está representado por 1.506.786.466 ações nominativas e sem valor nominal das quais 753.393.233 são ações ordinárias, 384.230.549 são ações preferenciais classe “A” e 369.162.684 são ações preferenciais classe “B”. b) Dividendos e remunerações aos acionistas: Aos acionistas são assegurados dividendos mínimos de 25% sobre o lucro líquido ajustado de acordo com a Lei das Sociedades por Ações. A parcela dos dividendos que excede o mínimo obrigatório só é deduzida do patrimônio líquido quando efetivamente paga ou quando sua distribuição é aprovada pelos acionistas, o que ocorrer primeiro. c) Reserva legal: Constituída ao final do exercício, na forma prevista na legislação societária brasileira, podendo ser utilizada para a compensação de prejuízos ou para aumento do capital social. d) Reserva de investimentos: Criada na Assembleia Geral Extraordinária de 26 de junho de 2013 com o saldo da Reserva de lucros e constituída por até 100% do lucro líquido remanescente após as deduções estabelecidas no estatuto social. e) Ajustes com títulos e valores mobiliários: Compreende ajustes correspondentes aos Títulos e Valores Mobiliários classificados como ativos financeiros disponíveis para venda. f) Distribuição de dividendos

2015Lucro líquido do exercício 460.279Constituição da reserva legal (5%) (23.014)Lucro líquido ajustado 437.265Dividendos mínimos obrigatórios 110.000Total de dividendos a distribuir 110.000Distribuição dos dividendosDividendos distribuídos para as ações ordinárias 55.000Dividendos distribuídos para as ações preferenciais 55.000Quantidade de açõesAções ordinárias 753.393.233Ações preferenciais classe “A” 384.230.549Ações preferenciais classe “B” 369.162.684Dividendos distribuídos por açãoAções ordinárias 0,15Ações preferenciais 0,15

12. DETALHAMENTO DE CONTAS DAS DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOSa) Despesas administrativas

2015 2014(20.485) (2.374)

Honorários com conselheiros (1.618) (1.354)Serviços de terceiros (81) (216)Localização e funcionamento (286) (145)Despesas com tributos (16.255) (210)Despesas com donativos (2.110) (357)Outras despesas administrativas (135) (92)b) Resultado financeiro

2015 2014Receitas Financeiras 13.567 7.547Juros sobre ativos financeiros designados a valor justo por meio do resultado 13.419 7.547Outros 148 –

13. IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIALa) Despesas de imposto de renda e contribuição social

2015 2014Impos-

to de renda

Contri- buição social

Impos- to de

renda

Contri- buição social

Lucro contábil antes dos impostos 513.359 513.359 305.296 305.296Imposto de renda à alíquota de 25% e contribuição social à alíquota de 9% (128.316) (46.202) (76.300) (27.477)Resultado de equivalência patrimonial 88.444 31.840 75.031 27.011Utilização de prejuízo fiscal e base negativa de contribuição social – – 195 70Diferenças permanentes (491) (177) (33) (11)Incentivo fiscal 1.822 – – –Imposto de renda e contribuição social correntes (38.541) (14.539) (1.107) (407)Constituição/reversão de crédito tributário – – (195) (70)Despesas de imposto de renda e contribuição social (38.541) (14.539) (1.302) (477)Alíquota efetiva (%) 8% 3% 0% 0%b) Créditos tributários: O imposto de renda e contribuição social diferidos e tributos a compensar e a variação no exercício referem-se a:

Ativo 2015 2014 VariaçãoTributos a compensar 2.773 597 2.176IRRF sobre aplicações financeiras 24.975 1.350 23.625Total circulante 27.748 1.947 25.801

14. TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADASa) A Administração identificou como partes relacionadas à SH2, o Banco do Brasil S.A. e empresas a ele ligadas, empresas do Grupo MAPFRE, empresas que compõem o GRUPO SEGURADOR BB E MAPFRE, seus administradores e demais membros do pessoal-chave da administração e seus familiares, conforme definições contidas no CPC 05 emitido pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis. b) Remuneração do pessoal-chave da Administração: É contabilizada na rubrica “Despesas administrativas” a remuneração paga aos administradores, que compreende benefícios de curto prazo. Não é concedido qualquer tipo de benefício pós-emprego e não tem como política pagar a empregados e administradores remuneração baseada em ações. Os proventos de curto prazo providos aos conselheiros foram R$ 1.618 (R$ 1.354 em 2014).

Wilson Toneto - PresidenteOsmar Fernandes Dias - Vice-Presidente

Aloizio Mercadante OlivaAndrés Jiménez Herradón

Edson Antonio Edinho da Silva

Marcelo Augusto Dutra LabutoMarcos Eduardo dos Santos Ferreira

Maria Letícia de Freitas Costa

1. CONTEXTO OPERACIONALA Companhia de Seguros Aliança do Brasil (doravante referida também como “Companhia”), é uma

sociedade anônima de capital fechado, autorizada pela Superintendência de Seguros Privados - SUSEP a

operar em todos os ramos de seguros em todo o território nacional e atua com os ramos de pessoas, seguros

rurais e seguro habitacional. A Companhia está sediada na Avenida das Nações Unidas, 11.711, 21º andar,

São Paulo, cadastrada no CNPJ sob o nº 28.196.889/0001-43. A Companhia, no desenvolvimento de suas

atividades, atua de forma integrada com o Banco do Brasil (doravante referido também como “BB”) e

empresas a ele ligadas, mantendo com essas empresas algumas operações, as quais estão detalhadas na

nota explicativa nº 27. Em 30 de junho de 2011, a parceria entre o Banco do Brasil, através de sua subsidiária

integral BB Seguros Participações S.A., e o Grupo MAPFRE, através de sua subsidiária integral MAPFRE Brasil

Participações S.A., firmada em 5 de maio de 2010, foi concretizada, dando origem ao GRUPO SEGURADOR

BANCO DO BRASIL E MAPFRE (BBMAPFRE), representado por duas Sociedades Holdings: BB MAPFRE SH1

Participações S.A. e MAPFRE BB SH2 Participações S.A. Em 31 de dezembro de 2015 o Grupo apresentava a

estrutura abaixo, cujo controle acionário foi aprovado pela Portaria SUSEP nº 4.676 de 25 de junho de 2012:

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO

BALANÇOS PATRIMONIAIS - em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de Reais)

DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO - Exercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de Reais)

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - Exercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de Reais)

DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOSExercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014(Em milhares de Reais, exceto o lucro líquido por ação)

DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS ABRANGENTESExercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014(Em milhares de Reais)

DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA - MÉTODO INDIRETOExercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014(Em milhares de Reais)

Senhores Acionistas,Submetemos à apreciação de V.Sas. as Demonstrações Financeiras da Companhia de Seguros Aliança do Brasil, relativas ao exercício findo em 31 de dezembro de 2015, elaboradas na forma da legislação societária e das normas expedidas pelo Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) e pela Superintendência de Seguros Privados (SUSEP) e acompanhadas do Relatório dos Auditores Independentes, do Parecer dos Atuários e do Resumo do Relatório do Comitê de Auditoria.A Companhia de Seguros Aliança do Brasil atua nos segmentos de seguros de pessoas, habitacionais e rurais, em todas as suas formas.

Em 2015, a Companhia apresentou prêmios emitidos de R$ 6.920,9 milhões e lucro líquido de R$ 1.594,0 milhões, que representam incrementos de 3,6% e de 24,4%, respectivamente, sobre os resultados do ano anterior.No exercício de 2015, os acionistas deliberaram a distribuição de lucros no total de R$ 1.627,0 milhões, na forma de dividendos e juros sobre capital próprio, nos valores de R$ 1.568,0 milhões e de R$ 59,0 milhões, respectivamente em Assembleias Gerais Extraordinárias realizadas em 23 de fevereiro, 29 de maio, 18 de agosto, 30 de novembro e 29 de dezembro de 2015.Em atendimento à Circular SUSEP nº 517/15, a Companhia declara deter, na categoria “mantidos até o

vencimento”, títulos e valores mobiliários no valor de R$ 1.573,5 milhões e, considerando ter capacidade financeira para tal, manifesta a intenção de observar os prazos de resgate originais dos mesmos.Agradecemos a todos que se dedicam ao crescimento do nosso negócio: aos nossos acionistas, cliente, parceiros e corretores pela confiança e apoio. E aos nossos colaboradores, pela contribuição e determinação dedicadas.

São Paulo, 22 de fevereiro de 2016.A Administração

Ativo Nota 2015 2014Circulante 5.678.562 5.449.608Disponível 99.863 64.616Caixa e bancos 5 99.863 64.616Equivalentes de caixa 5 14.953 68.163Aplicações 6 2.102.789 2.248.700Créditos das operações com seguros e resseguros 1.879.536 1.603.347Prêmios a receber 8 1.407.361 1.188.537Operações com seguradoras 5.323 6.741Operações com resseguradoras 9a 466.852 408.069Outros créditos operacionais 10 35.395 132.967Ativos de resseguro e retrocessão 9a 563.263 328.312Títulos e créditos a receber 277.174 413.767Títulos e créditos a receber 11a 257.686 378.129Créditos tributários e previdenciários 26b 481 388Outros créditos 11b 19.007 35.250Outros valores e bens 79 7Bens a venda 9 7Outros valores 70 –Despesas antecipadas 3.645 9.704Custos de aquisição diferidos 19 701.865 580.025Seguros 701.865 580.025Ativo não circulante 6.500.556 5.264.417Realizável a longo prazo 6.341.638 5.197.108Aplicações 6 2.971.650 2.269.810Créditos das operações com seguros e resseguros 1.342.403 1.146.670Prêmios a receber 8 1.342.403 1.146.670Ativos de resseguro e retrocessão 9a 29.205 21.838Títulos e créditos a receber 1.038.200 975.543Créditos tributários e previdenciários 26b 257.067 275.575Depósitos judiciais e fiscais 23 781.133 699.968Custos de aquisição diferidos 19 960.180 783.247Seguros 960.180 783.247Investimento 6.489 6.286Participações socitérias 6.484 6.281Outros investimentos 5 5Imobilizado 12 54.920 12.685Imóveis de uso próprio 1.122 1.292Bens móveis 27.683 11.277Outras imobilizações 26.115 116Intangível 13 97.509 48.338Outros intangíveis 97.509 48.338Total do ativo 12.179.118 10.714.025

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

Capital social

Aumento de capital

em aprovaçãoReservas

de capital

Reservas de lucros Ajustes com títulos e valores

mobiliáriosLucros

acumulados TotalReserva

legalReserva de

investimentosSaldo em 31 de dezembro de 2013 380.482 – 146.645 76.096 656.207 (7.371) – 1.252.059Títulos e valores mobiliários – – – – – (4.267) – (4.267)Dividendos pagos - AGE de 20 de janeiro de 2014 – – – – (78.400) – – (78.400)Dividendos pagos - AGO/E de 31 de março de 2014 – – – – (275.000) – – (275.000)Dividendos pagos - AGE de 29 de agosto de 2014 – – – – (302.806) – – (302.806)Lucro líquido do exercício – – – – – – 1.281.760 1.281.760Distribuição do resultado:Dividendos pagos - AGE de 29 de agosto de 2014 – – – – – – (86.194) (86.194)Dividendos pagos - AGE de 29 de dezembro de 2014 – – – – – – (237.300) (237.300)Reserva de investimentos – – – – 958.266 – (958.266) –Saldo em 31 de dezembro de 2014 380.482 – 146.645 76.096 958.267 (11.638) – 1.549.852Títulos e valores mobiliários – – – – – (19.632) – (19.632)Dividendos pagos - AGE de 23 de fevereiro de 2015 – – – – (250.000) – – (250.000)Aumento de capital - AGO/E de 31 de março de 2015 – 275.263 (146.645) – (128.618) – – –Dividendos pagos - AGE de 29 de maio de 2015 – – – – (307.300) – – (307.300)Dividendos pagos - AGE de 18 de agosto de 2015 – – – – (272.349) – – (272.349)Aumento de capital - Portaria SUSEP/DIRAT 236 de 19 de agosto de 2015 275.263 (275.263) – – – – – –Lucro líquido do exercício – – – – – – 1.593.976 1.593.976Proposta para distribuição do resultado:Reserva legal – – – 55.053 – – (55.053) –Dividendos pagos - AGE de 18 de agosto de 2015 – – – – – – (150.451) (150.451)Dividendos pagos - AGE de 30 de novembro de 2015 – – – – – – (407.900) (407.900)Dividendos pagos - AGE de 29 de dezembro de 2015 – – – – – – (180.000) (180.000)Juros sobre o capital próprio pagos – – – – – – (59.000) (59.000)Reserva de investimento – – – – 741.572 – (741.572) –Saldo em 31 de dezembro de 2015 655.745 – – 131.149 741.572 (31.270) – 1.497.196

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

Nota 2015 2014Prêmios emitidos 25b 6.920.901 6.678.150(–) Variações de provisões técnicas de prêmios (1.122.987) (1.156.537)(=) Prêmios ganhos 25a 5.797.914 5.521.613(+) Receita com emissão de apólice 10.682 8.589(–) Sinistros ocorridos 25c (1.856.652) (1.707.214)(–) Custos de aquisição 25d (1.515.309) (1.343.716)(+/–) Outras receitas e despesas operacionais 25e (172.811) (306.342)(+) Resultado com resseguro 25f 78.578 (174.789) (+) Receita com resseguro 475.957 407.801 (–) Despesa com resseguro (397.379) (582.590)(–) Despesas administrativas 25g (294.924) (252.327)(–) Despesas com tributos 25h (191.165) (169.039)(+) Resultado financeiro 25i 578.274 363.344 (+) Receitas financeiras 717.959 484.723 (–) Despesas financeiras (139.685) (121.379)(–) Resultado patrimonial 212 469(=) Resultado operacional 2.434.799 1.940.588(+/–) Ganhos ou perdas com ativos não correntes 127 (44)(=) Resultado antes dos impostos e participações 2.434.926 1.940.544(–) Imposto de renda 26a (435.618) (352.899)(–) Contribuição social 26a (393.119) (295.684)(–) Participações sobre o resultado (12.213) (10.201)(=) Lucro líquido do exercício 1.593.976 1.281.760(/) Quantidade de ações 698.763 640.619(=) Lucro líquido por ação 2.281,14 2.000,81

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

2015 2014Lucro líquido do exercício 1.593.976 1.281.760Outros resultados abrangentes (19.632) (4.267)Variação líquida no valor justo de ativos financeiros disponíveis para venda (37.458) (7.112)Imposto de renda e contribuição social sobre resultados abrangentes 17.826 2.845Resultado abrangente do exercício, líquido dos impostos 1.574.344 1.277.493Atribuível aos acionistas: Controladores 1.574.344 1.277.493

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

2015 2014ATIVIDADES OPERACIONAISLucro líquido do exercício 1.593.976 1.281.760Ajustes para: 926.164 976.148Depreciação e amortizações 16.470 5.664Variação dos custos de aquisição diferidos (298.773) (393.411)Ativos fiscais diferidos 11.247 26.228Perda por redução ao valor recuperável dos ativos (36.020) 73.749Variações das provisões técnicas - seguros 1.226.564 1.263.962Ganhos ou perdas com ativos não correntes 127 (44)Outros ajustes 6.549 –Variação nas contas patrimoniais: (96.728) (945.129)Aplicações (555.929) (1.058.616)Créditos das operações de seguros e resseguros (435.863) (775.193)Ativos de resseguro e retrocessão (242.318) (9.021)Créditos tributários e previdenciários 7.168 (27.646)Despesas antecipadas 6.059 (4.861)Outros ativos 234.147 (253.281)Depósitos judiciais e fiscais (81.165) (44.490)Impostos e contribuições 788.620 657.036Obrigações a pagar 48.631 5.867Débitos de operações com seguros e resseguros 141.812 295.886Depósitos de terceiros (74.692) 34.851Provisões técnicas - seguros 47.525 198.624Provisões judiciais 48.770 36.195Outros passivos (9.861) 3.787Ajuste a valor justo - títulos disponíveis para venda (19.632) (4.267)Caixa gerado pelas operações 2.423.412 1.312.779Imposto de renda sobre o lucro pago (380.084) (225.209)Contribuição social sobre o lucro pago (328.386) (208.935)Caixa líquido gerado nas atividades operacionais 1.714.942 878.635ATIVIDADES DE INVESTIMENTORecebimento pela venda: 9.010 630 Imobilizado 9.010 630Pagamento pela compra: (123.765) (27.783) Investimentos (203) (356) Imobilizado (55.609) (6.533) Intangível (67.953) (20.894)Caixa líquido (consumido) nas atividades de investimento (114.755) (27.153)ATIVIDADES DE FINANCIAMENTOPagamento de dividendos e juros sobre o capital próprio (1.618.150) (979.700)Caixa líquido (consumido) nas atividades de financiamento (1.618.150) (979.700)(Redução) líquida de caixa e equivalentes de caixa (17.963) (128.218)Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício 132.779 260.997Caixa e equivalentes de caixa no final do exercício 114.816 132.779

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

2. ELABORAÇÃO E APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRASa) Base de preparação: Em consonância à Circular SUSEP n° 517/15, as demonstrações financeiras foram preparadas em conformidade com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às entidades supervisionadas pela Superintendência de Seguros Privados - SUSEP, incluindo os pronunciamentos, as orientações e as interpretações emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) quando referendadas pela SUSEP. As demonstrações financeiras estão apresentadas em conformidade com os modelos de publicação estabelecidos pela referida Circular e preparadas segundo a premissa de continuidade dos negócios da Companhia. Essas demonstrações financeiras foram aprovadas pela Administração em 22 de fevereiro de 2016. b) Base para avaliação, apresentação e moeda funcional: As demonstrações financeiras estão apresentadas em milhares de reais e foram elaboradas de acordo com o princípio do custo histórico, com exceção para ativos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado e ativos financeiros disponíveis para venda mensurados pelo valor justo. A moeda funcional da Companhia é o Real. c) Continuidade: A Administração considera que a Companhia possui recursos para dar continuidade a seus negócios no futuro. Adicionalmente, a Administração não tem o conhecimento de nenhuma incerteza material que possa gerar dúvidas significativas sobre a capacidade de continuar operando. Portanto, as demonstrações financeiras foram preparadas com base nesse princípio de continuidade. d) Uso de estimativas e julgamentos: A preparação das demonstrações financeiras de acordo com as normas do CPC, referendado pela SUSEP, exige que a Administração faça julgamentos, estimativas e premissas que afetam a aplicação de políticas contábeis e os valores reportados de ativos, passivos, receitas e despesas. Os resultados reais podem divergir dessas estimativas. Estimativas e premissas são revistas de uma maneira contínua. Revisões com relação a estimativas contábeis são reconhecidas no período em que as estimativas são revisadas e em quaisquer exercícios futuros afetados. As notas explicativas listadas abaixo incluem: (i) informações sobre julgamentos críticos referentes às políticas contábeis adotadas que tem efeitos significativos sobre os valores reconhecidos nas demonstrações financeiras; (ii) informações sobre incertezas, sobre premissas e estimativas que possuam um risco significativo de resultar em um ajuste material dentro do próximo período contábil. • Nota 3g - Classificação dos contratos de seguro; • Nota 6 - Aplicações; • Notas 3k, 19 e 22 - Provisões técnicas; • Nota 8 - Prêmios a receber (provisão para riscos sobre crédito); • Nota 23 - Provisões judiciais; e • Nota 26b - Imposto de renda e contribuição social diferidos e tributos a recuperar. e) Segregação entre circulante e não circulante: A Companhia efetuou a segregação de itens patrimoniais em circulante e não circulante considerando a expectativa de realização de até doze meses e posterior a doze meses, respectivamente. f) Novas normas e interpretações ainda não adotadas: Diversas normas, alterações de normas e interpretações são efetivas para exercícios iniciados após 1º de janeiro de 2015. Dentre aquelas que podem ser relevantes para a Companhia, encontra-se o IFRS 9 - Instrumentos financeiros, que introduz um novo requerimento para classificação e mensuração de ativos financeiros incluindo um novo modelo de perda esperada de crédito para o cálculo da redução ao valor recuperável de ativos financeiros, e novos requisitos sobre a contabilização de hedge. A norma mantém as orientações existentes sobre o reconhecimento e desreconhecimento de instrumentos financeiros da IAS 39. A IFRS 9 é efetiva para exercícios iniciados em ou após 1º de janeiro de 2018. A IFRS 15 - Receita de contratos com clientes, substituirá a orientação sobre o reconhecimento de receitas que existe atualmente. A nova norma é aplicável a partir de 1º de janeiro de 2018. Os possíveis impactos decorrentes da adoção destas alterações estão sendo avaliados e serão concluídos até a data da entrada em vigor da norma.

3. PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTÁBEISAs políticas contábeis utilizadas na preparação das demonstrações financeiras estão demonstradas a seguir. Essas políticas foram aplicadas consistentemente para todos os períodos apresentados. a) Caixa e equivalentes de caixa Incluem caixa, saldos em conta movimento sem vencimento, aplicações financeiras resgatáveis no prazo de noventa dias, com risco insignificante de mudança de seu valor justo e que não estejam vinculados como garantia das provisões técnicas. Os valores são utilizados pela Companhia para o gerenciamento de seus compromissos a curto prazo. b) Aplicações e instrumentos financeiros: A Companhia classifica seus ativos financeiros nas seguintes categorias: i. ativos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado, ii. ativos financeiros mantidos até o vencimento e iii. ativos financeiros disponíveis para venda. A classificação dentre as categorias é definida pela Administração no momento inicial e depende da estratégia pela qual o ativo foi adquirido. i. Ativos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado: Um ativo financeiro é classificado pelo valor justo por meio do resultado caso seja classificado como mantido para negociação e seja designado como tal no momento do reconhecimento inicial. A Companhia gerencia tais investimentos e toma decisões de compra e venda, baseadas em seus valores justos de acordo com a gestão de riscos e estratégia de investimentos. Esses ativos são medidos pelo valor justo, e mudanças no valor justo desses ativos são reconhecidas no resultado do período. ii. Ativos financeiros mantidos até o vencimento: São classificados nessa categoria caso a Administração tenha intenção e a capacidade de manter esses ativos financeiros até o vencimento. Os investimentos mantidos até o vencimento são registrados pelo custo amortizado deduzidos de qualquer perda por redução ao valor recuperável, acrescido dos rendimentos auferidos, os quais impactam o resultado. iii. Ativos financeiros disponíveis para venda: Compreende os ativos financeiros não classificados em nenhuma das categorias anteriores. Após o reconhecimento inicial, eles são medidos pelo valor justo e as mudanças, que não sejam perdas por redução ao valor recuperável são reconhecidas em outros resultados abrangentes e apresentadas dentro do patrimônio líquido (líquido dos efeitos tributários). Quando um investimento é baixado, o resultado acumulado em outros resultados abrangentes é transferido para o resultado. Os valores justos têm sido apurados para propósitos de mensuração e/ou divulgação. Quando aplicável, as informações adicionais sobre as premissas utilizadas na apuração dos valores justos estão divulgadas na nota explicativa n° 6d. c) Instrumentos financeiros derivativos: A Companhia mantém operações envolvendo instrumentos financeiros derivativos destinados à proteção de riscos associados com a variação de taxas de juros dos investimentos. As operações com derivativos são registradas e negociadas na BM&FBovespa. Derivativos são reconhecidos inicialmente pelo valor justo e os custos de transação são reconhecidos no resultado quando incorridos. Após o reconhecimento inicial, os derivativos são mensurados pelo valor justo, e as variações no valor justo são registradas no resultado do período e estão classificados na categoria ativos financeiros designados a valor justo por meio do resultado. d) Redução ao valor recuperável: i. Ativos financeiros: Um ativo tem perda no seu valor recuperável se uma evidência objetiva indica que um evento de perda ocorreu após o reconhecimento inicial do ativo financeiro. A evidência objetiva de que os ativos financeiros (incluindo títulos patrimoniais) perderam valor, pode incluir o não pagamento ou atraso no pagamento por parte do devedor, indicações de que o devedor ou emissor entrará em processo de falência, ou o desaparecimento de um mercado ativo para o título. As perdas são reconhecidas no resultado e refletidas em conta redutora do ativo correspondente. Quando um evento subsequente indica reversão da perda de valor, a diminuição na perda de valor é revertida e registrada no resultado. Perdas de valor (redução ao valor recuperável) nos ativos financeiros disponíveis para venda são reconhecidas pela reclassificação da perda cumulativa que foi reconhecida em outros resultados abrangentes no patrimônio líquido para o resultado. A perda cumulativa que é reclassificada de outros resultados abrangentes para o resultado é a diferença entre o custo de aquisição, líquido de qualquer reembolso e amortização de principal, e o valor justo atual, decrescido de qualquer redução por perda de valor recuperável previamente reconhecida no resultado. Todavia, qualquer recuperação subsequente no valor justo de um ativo financeiro disponível para venda para o qual tenha sido registrada

perda do valor recuperável, é reconhecida em outros resultados abrangentes. ii. Operações de seguros e resseguros: A Companhia reconhece uma redução ao valor recuperável sobre prêmios a receber diretos com base em estudo técnico que leva em consideração os prêmios diretos, líquidos de resseguro, cosseguro e imposto sobre operações financeiras (IOF), considerando a probabilidade de cancelamento por inadimplência e sobre os créditos a recuperar com resseguradores, com base em estudo que considera o total dos créditos com data de origem superior a 365 dias e aplicação de fator de ponderação calculado de acordo com o rating do ressegurador. Para as operações com IRB Brasil Resseguros S.A. e MAPFRE RE do Brasil Companhia de Resseguros não há histórico de risco de perda. iii. Ativos não financeiros: Os valores dos ativos não financeiros são revistos, para fins de recuperabilidade, sempre que houver alguma indicação de perda considerada permanente, sendo a perda reconhecida no resultado do período se o valor contábil de um ativo exceder seu valor recuperável. e) Imobilizado: O ativo imobilizado de uso próprio compreende imóveis de uso próprio, equipamentos, móveis, máquinas e utensílios e veículos. O imobilizado de uso é demonstrado ao custo histórico, reduzido por depreciação acumulada e perdas de redução de valor recuperável acumuladas, quando aplicável. O custo histórico do ativo imobilizado compreende gastos que são diretamente atribuíveis para a aquisição dos itens capitalizáveis e para que o ativo esteja em condições de uso. Gastos subsequentes são capitalizados somente quando geram benefícios econômicos futuros associados e possam ser avaliados com confiabilidade. Gastos de reparo ou manutenção são registrados no resultado, conforme incorridos. A depreciação do ativo imobilizado é calculada segundo o método linear considerando as taxas divulgadas na nota explicativa n° 12. f) Ativos intangíveis: Compreende substancialmente projetos relacionados a desenvolvimento de sistemas, apresentados na nota explicativa nº 13. g) Classificação dos contratos de seguros: A Companhia classifica os contratos emitidos como contratos de seguro quando os contratos transferem risco significativo de seguro, assim definido quando pode ser observada a possibilidade de pagar benefícios adicionais ao segurado na ocorrência de um evento futuro incerto específico que possa afetá-lo de forma adversa e significativa. h) Mensuração dos contratos de seguros: Os prêmios de seguros e os custos de aquisição são contabilizados por ocasião da emissão das apólices ou faturas, ou pelo início de vigência do risco para os casos em que o risco tem início antes da emissão, e apropriados, em bases lineares, no decorrer do prazo de vigência do risco coberto, por meio de constituição e reversão da provisão de prêmios ganhos e dos custos de aquisição diferidos. As receitas de prêmios e os correspondentes custos de aquisição diferidos, relativo aos riscos vigentes sem emissão das respectivas apólices, são reconhecidas ao resultado no início da cobertura do risco, em bases estimadas. Os juros cobrados sobre o parcelamento de prêmios de seguros são apropriados como “Receitas financeiras” em base “pro rata-die” ao longo do período de pagamento das parcelas dos prêmios. i) Resseguro: Os contratos de resseguro são classificados como contrato de seguros, pois transferem risco de seguro significativo. A transferência de riscos de seguro por meio de contratos de resseguros é efetuada no curso normal das atividades da Companhia com o propósito de limitar sua perda potencial, por meio da diversificação de riscos. Os prêmios de resseguro relativos aos contratos da modalidade “proporcional” são registrados ao resultado simultaneamente aos respectivos prêmios de seguros, sendo as correspondentes despesas de resseguro diferidas apropriadas ao resultado de acordo com a vigência das apólices de seguros. Os prêmios relativos aos contratos da modalidade “não-proporcional” são registrados ao resultado no início de vigência do contrato de resseguro, sendo as correspondentes despesas de resseguro diferidas apropriadas ao resultado de acordo com a vigência do contrato de resseguro. As baixas das operações de resseguro mantidas com os resseguradores, são contabilizadas com base em prestações de contas, que estão sujeitas à análise pelos resseguradores. Os valores a receber, relacionados com a operação de resseguro, incluem saldos a receber de resseguradores relacionados com valores a serem ressarcidos, nos termos dos contratos de transferência de riscos, e as parcelas do ressegurador nas provisões técnicas constituídas. No caso de serem identificados indícios de que os valores não serão realizados pelos montantes registrados, estes ativos são ajustados ao seu valor recuperável levando-se em consideração o descrito na nota 3d (ii). Os valores a pagar aos resseguradores são calculados de acordo com as disposições contratuais previamente definidas. j) Custos de aquisição diferidos: É composto substancialmente por valores referentes a comissões e agenciamentos relativos à comercialização de apólices de seguros, sendo a apropriação ao resultado realizada pelo método “pro rata-die” tomando-se como base as datas de início e fim de vigência do risco segurado. k) Provisões técnicas: As provisões técnicas são constituídas e calculadas em consonância com as determinações e os critérios estabelecidos pelo Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) e pela Superintendência de Seguros Privados (SUSEP). A Provisão de Prêmios Não Ganhos (PPNG) é constituída pela parcela do prêmio comercial, líquido do custo inicial de contratação correspondente ao período de risco a decorrer, calculada pelo método “pro rata-die” tomando-se por base as datas de início e fim de vigência do risco segurado. O critério de apuração do custo inicial de contratação está descrito em Nota Técnica Atuarial e considera a relação percentual entre as despesas relacionadas à contratação e o prêmio ganho. A Provisão de Prêmios Não Ganhos dos Riscos Vigentes mas não Emitidos ( PPNG-RVNE) é calculada com base em experiência histórica e metodologia prevista em nota técnica atuarial, envolvendo a construção de triângulos de 24 meses que consideram o intervalo entre a data de início de vigência do risco e a data de emissão das apólices e endossos. A Provisão Complementar de Cobertura (PCC) é constituída quando for constatada insuficiência nas provisões técnicas, conforme valor apurado no Teste de Adequação de Passivos (TAP). Em decorrência, a PCC foi constituída para o produto Ouro Vida Revisado - OVR, que é uma apólice de Vida em Grupo, comercializada de 1998 a 2001, com renovação anual automática e sem previsão de reajuste do prêmio por mudança de faixa etária dos segurados e com cobertura de invalidez permanente por doença (IPD). A Provisão de Excedentes Técnicos (PET), é constituída, para os contratos que possuem a previsão contratual de distribuição de excedentes decorrentes de superávit técnico de apólice. A Provisão de Sinistros a Liquidar (PSL), é constituída por estimativa de pagamentos prováveis brutos de resseguros e líquidos de recuperação de cosseguro cedido, com base nas notificações e avisos de sinistros recebidos até a data do balanço patrimonial, e atualizada monetariamente nos termos da legislação vigente. Inclui o ajuste do IBNeR (Sinistros Ocorridos mas Não Suficientemente Avisados), como complemento da Provisão de Sinistros a Liquidar (PSL) considerando o desenvolvimento agregado dos sinistros avisados e ainda não pagos, cujos valores poderão ser alterados ao longo do processo até sua liquidação final. A Provisão de Despesas Relacionadas (PDR) é constituída para a cobertura dos valores esperados relativos a despesas relacionadas a sinistros contemplando as despesas que podem ser atribuídas individualmente a cada sinistro e também despesas que só podem ser relacionadas aos sinistros de forma agrupada. A Provisão de Sinistros Ocorridos mas não Avisados (IBNR), representa o montante esperado de sinistros ocorridos e não avisados até a data do balanço. É calculada com base em método atuarial que apura a melhor estimativa com base no histórico de sinistros. l) Operações com o Convênio DPVAT: As operações do seguro DPVAT, incluindo as respectivas provisões técnicas, são contabilizadas com base nas informações recebidas da Seguradora Líder dos Consórcios do Seguro DPVAT S.A. m) Teste de adequação dos passivos (TAP): A Companhia elabora o teste de adequação de passivos semestralmente para todos os contratos que atendem à definição de um contrato de seguro segundo o CPC 11 e que estão vigentes na data de execução do teste. O teste considerou a projeção dos sinistros ocorridos e a ocorrer, as despesas administrativas, as despesas alocáveis relacionadas aos sinistros e ressarcimentos e outras receitas e despesas diretamente relacionadas aos contratos de seguros. Para o cálculo do valor presente dos fluxos de caixa projetados a Companhia utilizou a estrutura a termo da taxa de juros (ETTJ) livre de risco definidas pela SUSEP. O resultado do TAP é apurado pela diferença entre o valor das estimativas correntes dos fluxos de caixa e a soma do saldo contábil das provisões técnicas na data-base, deduzida dos custos de aquisição

diferidos e dos ativos intangíveis diretamente relacionados às provisões técnicas. O valor presente esperado do fluxo de caixa relativo aos sinistros ocorridos, incluindo as despesas alocáveis a sinistros e salvados, foi comparado as provisões técnicas de sinistros ocorridos - PSL, IBNR e IBNeR. O valor presente esperado do fluxo de caixa relativo aos sinistros a ocorrer, incluindo as despesas administrativas e outras despesas e receitas referentes a todos os riscos assumidos até a data-base do teste foi comparado a soma das provisões técnicas PPNG e PPNG-RVNE, para a projeção da sinistralidade dos sinistros a ocorrer, foi considerada a melhor estimativa da série histórica em diversos períodos compreendidos entre o último mês e até os últimos 36 meses de análise, resultando na sinistralidade de 29,5% para a Companhia. Os contratos e certificados relativos aos ramos DPVAT e SFH/SH não foram objetos de análise neste teste, conforme previsto na Circular SUSEP nº 517/15. O resultado do teste de adequação não apresentou necessidade de registro de provisões adicionais aos passivos de seguro já registrados na data-base, exceto para o produto OVR - nota explicativa 3k. Para o produto OVR (Ouro Vida Revisado) o teste foi efetuado de forma segregada e considerou-se a parcela do prêmio a ser ganha relativa aos contratos vigentes na data-base do cálculo até a data provável e estimada de saída de cada segurado. A saída de cada segurado foi estimada tomando-se por base a experiência histórica das saídas por cancelamento e por sinistro. Para a projeção dos sinistros foram consideradas premissas de mortalidade e morbidade baseadas na tábua de mortalidade BR-EMS Masculina. O cálculo realizado para o produto OVR apresentou insuficiência que foi registrada na rubrica Provisão Complementar de Cobertura (PCC). n) Provisões, passivos e ativos contingentes: Uma provisão é reconhecida em função de um evento passado, e se a mesma possa ser estimada de maneira confiável e seja provável que um recurso econômico seja exigido para liquidar a obrigação. As contingências passivas são objeto de avaliação individualizada, efetuada pelos assessores jurídicos da Companhia, com relação às probabilidades de perda que leva em consideração a natureza das ações, similaridade com processos anteriores, complexidade e o posicionamento dos Tribunais. Estas são provisionadas quando a perda for avaliada como provável, o que ocasionaria uma provável saída de recursos para a liquidação das obrigações e quando os montantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança. Os passivos contingentes classificados como perda possível não são reconhecidos contabilmente, sendo apenas divulgados em notas explicativas quando individualmente relevantes. Ativos contingentes são reconhecidos contabilmente somente quando há garantias reais ou decisões judiciais favoráveis definitivas, sobre as quais não cabem mais recursos, caracterizando o ganho como praticamente certo. Os ativos contingentes com probabilidade de êxito provável são divulgados. o) Benefícios aos empregados: i. Obrigações de curto prazo: As obrigações de benefícios de curto prazo para empregados são reconhecidas pelo valor esperado a ser pago e lançadas como despesa à medida que o serviço respectivo é prestado. ii. Obrigações com aposentadorias: A Companhia é patrocinadora de um plano de previdência complementar para os empregados na modalidade de contribuição definida - Plano Gerador de Benefícios Livres (PGBL) administrado pela Brasilprev Seguros e Previdência S.A. Trata-se de um plano de contribuição definida, que permite acumular recursos financeiros ao longo da carreira profissional do participante mediante contribuições realizadas por ele mesmo e pela Companhia, sendo os recursos investidos em um Fundo de Investimento destinado a essa finalidade. Os aportes mensais são calculados considerando o salário base de contribuição do participante e a Companhia não terá nenhuma obrigação legal ou construtiva de pagar valores adicionais. As obrigações por contribuições aos planos de previdência de contribuição definida são reconhecidas no resultado como despesas de benefícios a empregados, no período em que esses serviços são prestados pelos empregados. iii. Outros benefícios de curto prazo: Outros benefícios de curto prazo tais como seguro saúde, assistência odontológica, seguro de vida e de acidentes pessoais, estacionamento, vale transporte, vale refeição e alimentação e treinamento profissional são oferecidos aos funcionários e administradores e reconhecidos no resultado do período à medida que são incorridos. p) Outras receitas e despesas operacionais: Compreendem, substancialmente, as despesas oriundas das contribuições ao Fundo de Estabilidade do Seguro Rural (FESR) provisionadas mensalmente. q) Receitas e despesas financeiras: As receitas financeiras abrangem receitas de juros sobre ativos financeiros (incluindo ativos financeiros disponíveis para venda), ganhos na alienação de ativos financeiros disponíveis para venda, variações no valor justo de ativos financeiros designados por meio do resultado a valor justo e ganhos nos instrumentos derivativos que são reconhecidos no resultado. A receita de juros é reconhecida no resultado, através do método dos juros efetivos. As despesas financeiras abrangem despesas com atualização monetária das provisões técnicas, variações no valor justo de ativos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado, perdas por redução ao valor recuperável (imparidade) reconhecidas nos ativos financeiros e perdas nos instrumentos derivativos que estão reconhecidos no resultado. r) Imposto de renda e contribuição social: O imposto de renda é calculado à alíquota de 15% sobre o lucro tributável, acrescida de 10% sobre a parcela do lucro tributável anual excedente a R$ 240 no exercício e a contribuição social sobre o lucro líquido é calculada à alíquota de 15% sobre o lucro tributável até 31 de agosto de 2015 e 20% a partir de 1º de setembro de 2015. A despesa com imposto de renda e contribuição social compreende os impostos de renda correntes e diferidos, os quais não são reconhecidos no resultado quando relacionados a itens diretamente registrados no patrimônio líquido ou em outros resultados abrangentes. O imposto corrente é o imposto a pagar sobre o lucro tributável do exercício, calculado com base nas alíquotas vigentes na data de apresentação das demonstrações financeiras e somado de eventual ajuste de imposto a pagar com relação aos exercícios anteriores. O imposto diferido é reconhecido com relação às diferenças temporárias entre os valores contábeis de ativos e passivos considerados na base de cálculo do imposto corrente e os correspondentes valores tributáveis ou dedutíveis em exercícios futuros. O imposto diferido é mensurado pela aplicação das alíquotas vigentes sobre prejuízos fiscais e diferenças temporárias, sendo que o imposto diferido ativo é reconhecido quando é provável a geração de lucros futuros sujeitos à tributação, os quais este imposto diferido ativo possa ser utilizado, estejam disponíveis. Os ativos e passivos fiscais diferidos são compensados caso haja um direito legal de compensar passivos e ativos fiscais correntes, e eles se relacionam a imposto de renda e contribuição social lançado pela mesma autoridade tributária sobre a mesma entidade sujeita a tributação. s) Participações nos lucros: A Companhia registra mensalmente a participação dos lucros com base nos critérios de pagamento referente ao último exercício, caso não tenha ocorrida nenhuma mudança significativa na política de remuneração, sendo atualizado pelo índice de reajuste salarial da categoria e ajustada posteriormente, para pagamento aos colaboradores, conforme política de remuneração.

4. GERENCIAMENTO DE RISCOSA Companhia, de forma geral, está exposta aos seguintes riscos provenientes de suas operações e que podem afetar, com maior ou menor grau, os seus objetivos estratégicos e financeiros. • Risco de subscrição; • Risco de crédito; • Risco de liquidez; • Risco de mercado; e • Risco operacional. A finalidade desta nota explicativa é apresentar informações gerais sobre estas exposições, bem como os critérios adotados pela Companhia na gestão e mitigação de cada um dos riscos acima mencionados. Estrutura de gerenciamento de riscos: O gerenciamento de riscos é essencial em todas as atividades, sendo utilizado com o objetivo de evitar perdas e adicionar valor ao negócio, à medida que proporciona suporte às áreas de negócios no planejamento das atividades, maximizando a utilização de recursos próprios e de terceiros. A Companhia conta com um processo de gestão de riscos, em constante aperfeiçoamento alinhado à regulamentação vigente. A gestão busca a adequação do nível de risco aos objetivos estratégicos estabelecidos. O processo de gerenciamento de riscos conta com a participação de todas as camadas contempladas pelo escopo de governança corporativa que abrange desde a Alta Administração até as diversas áreas de negócios e produtos na identificação, tratamento e monitoramento desses riscos. O gerenciamento dos riscos inerentes às atividades é abordado dentro de um processo apoiado na estrutura de Controles Internos e Gestão de Riscos. Essa abordagem proporciona o aprimoramento contínuo dos modelos de gestão de riscos, buscando minimizar a existência de lacunas que possam comprometer a identificação e mensuração dos riscos. A gestão dos riscos corporativos é sustentada por modelos estatísticos como testes de adequação de passivos, análises de sensibilidade, cálculo do “Value at Risk” (VaR), indicadores de suficiência de capital, dentre outras. A estes modelos, adiciona-se a parcela qualitativa da gestão de riscos, com os resultados de avaliações de riscos, coleta de informações de perdas e análises de resultados de testes e controles, e de auditoria, tendo como objetivo a análise estratégica, o acompanhamento e mitigação dos riscos corporativos. Para assegurar a unicidade ao processo de gerenciamento de riscos, a Companhia conta com os seguintes comitês:

Passivo Nota 2015 2014Circulante 6.282.960 5.518.680Contas a pagar 627.859 500.089Obrigações a pagar 14 117.001 68.370Impostos e encargos sociais a recolher 12.962 13.487Encargos trabalhistas 6.828 7.314Impostos e contribuições 15 491.068 410.918Débitos de operações com seguros e resseguros 1.685.506 1.543.694Prêmios a restituir 88.424 21.606Operações com seguradoras 2.372 2.516Operações com resseguradoras 9b 774.481 719.374Corretores de seguros e resseguros 16 720.070 706.872Outros débitos operacionais 17 100.159 93.326Depósitos de terceiros 18 103.354 178.046Provisões técnicas - Seguros 19 3.866.241 3.296.851Danos 1.751.720 1.217.826Pessoas 2.114.521 2.079.025Passivo não circulante 4.398.962 3.645.493Provisões técnicas - Seguros 19 3.764.867 3.060.168Danos 148.479 112.875Pessoas 3.616.388 2.947.293Outros débitos 634.095 585.325Provisões judiciais 23 634.095 585.325Patrimônio líquido 24 1.497.196 1.549.852Capital social 655.745 380.482Reservas de capital – 146.645Reservas de lucros 872.721 1.034.363Ajustes com títulos e valores mobiliários (31.270) (11.638)

Total do passivo e patrimônio líquido 12.179.118 10.714.025

FANCY Investiment(UY)

Tesouro Nacional Outros Cartera MAPFRE (ES) Bolsa de Valores Madrid

MAPFRE America(ES)

MAPFRE Holding do Brasil Ltda.

MAPFRE BrasilParticipações S.A.

MAPFRE S.A.(ES)

BB SeguridadeParticipações S.A.

BB SegurosParticipações S.A.

57,70% 42,30%

66,25%

100%

100%

91,66%1,08%7,26%

0,87% 0,33%

99,22%

35,39%

100%

64,61%

Banco do Brasil S.A. 98,80%

BB MAPFRE SH1Participações S.A.

Companhia de SegurosAliança do Brasil

74,99% 25,01%

Companhia de Seguros Aliança do BrasilCNPJ 28.196.889/0001-43

Companhia de Seguros Aliança do Brasil - CNPJ 28.196.889/0001-43

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - Exercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de Reais)

• Comitê financeiro: Constituído com o caráter de análise e a avaliação das questões ligadas a aspectos financeiros, sendo de competência deste, acompanhar o desempenho financeiro e propor para apreciação do Conselho de Administração, dentre outros, as políticas e os limites para administração dos riscos financeiros. • Comitê de riscos globais: Constituído como órgão de apoio vinculado ao Comitê Executivo, no âmbito da estrutura de governança corporativa do GRUPO SEGURADOR BANCO DO BRASIL E MAPFRE, tendo como objetivo avaliar e acompanhar, bem como auxiliar a alta direção no processo de avaliação e decisão quanto aos riscos corporativos e controles internos, de acordo com as diretrizes estabelecidas pelo Conselho de Administração. • Comitê de auditoria: Órgão estatutário de assessoramento ao Conselho de Administração que tem como atribuições, entre outras, revisar as demonstrações financeiras à luz das práticas contábeis vigentes; avaliar a qualidade do sistema de controles internos à luz da regulamentação vigente e dos códigos internos; avaliar a efetividade das auditorias independente e interna; e propor ao Conselho de Administração o aprimoramento das políticas, práticas e procedimentos identificados no âmbito de suas atribuições. • Comitê executivo: Cabe a este comitê zelar pela agilidade e qualidade do processo decisório da Companhia. Possui atribuições específicas que colaboram com o ambiente de controles internos, tais como a gestão dos processos de prevenção e combate a lavagem de dinheiro, a divulgação e disseminação dos mais elevados padrões de conduta ética e a otimização de recursos. O relacionamento dos Comitês com a alta Administração respeita as alçadas definidas pelo sistema normativo, contudo, sempre é respeitado o nível de independência requerido para as análises técnicas. Os Comitês têm em seus regimentos a definição de suas atribuições e nível de reporte. Ainda com o intuito de gerir os riscos aos quais a Companhia está exposta, a Auditoria Interna possui um importante papel. A sua independência de atuação e a continuidade dos exames efetuados colaboram para uma gestão de riscos adequada ao perfil da Companhia. A auditoria interna fornece análises, apreciações, recomendações, pareceres e informações relativas às atividades examinadas, promovendo, assim, um controle efetivo a um custo razoável. O escopo da Auditoria Interna está voltado ao exame e à avaliação da adequação e eficácia do sistema de controle interno, bem como à qualidade do desempenho no cumprimento das atribuições e responsabilidades. Risco de subscrição: A Companhia define risco de subscrição como o risco transferido por qualquer contrato onde haja a possibilidade futura de que o evento de sinistro ocorra e onde haja incerteza sobre o valor de indenização resultante do evento de sinistro. Os contratos de seguro que transferem risco significativo são aqueles onde a Companhia possui a obrigação de pagamento de um benefício adicional significativo aos seus segurados em cenários com substância comercial, classificados através da comparação entre cenários nos quais o evento ocorra, afetando os segurados de forma adversa, e cenários onde o evento não ocorra. Pela natureza intrínseca de um contrato de seguro, o seu risco é de certa forma, acidental e consequentemente sujeito a oscilações. Para um grupo de contratos de seguro onde a teoria da probabilidade é aplicada para a precificação e provisionamento, a Companhia entende que o principal risco transferido para a Companhia é o risco de que sinistros avisados e os pagamentos de benefícios resultantes desses eventos excedam o valor contábil dos passivos de contratos de seguros. Essas situações ocorrem, na prática, quando a frequência e severidade dos sinistros e benefícios aos segurados são maiores do que previamente estimados, segundo a metodologia de cálculo destes passivos. A experiência histórica demonstra que, quanto maior o grupo de contratos de riscos similares, menor seria a variabilidade sobre os fluxos de caixa que a Companhia incorreria para fazer face aos eventos de sinistros. A Companhia utiliza estratégias de diversificação de riscos e programas de resseguro, com resseguradoras que possuam rating de risco de crédito de alta qualidade, de forma que o resultado adverso de eventos atípicos e vultosos seja minimizado. Não obstante, o risco de subscrição é minimizado em função da menor parcela dos riscos aceitos possuirem importâncias seguradas elevadas. Concentração de riscos: As exposições à concentração de riscos são monitoradas analisando as concentrações em determinadas áreas geográficas. O quadro abaixo mostra a concentração de risco no âmbito do negócio por região e por segmento de seguro baseada no valor de prêmio emitido bruto e líquido de resseguro.

Bruto de resseguro (*) Líquido de resseguro (**)2015 2015

Região geográfica Demais % Rural % Vida % Total % Demais % Rural % Vida % Total %Centro Oeste 24.436 0% 555.397 9% 756.913 11% 1.336.746 20% 21.821 0% 359.144 6% 756.713 12% 1.137.678 18%Nordeste 29.578 0% 173.295 3% 841.964 12% 1.044.837 15% 26.838 0% 120.513 2% 841.872 14% 989.223 16%Norte 8.767 0% 92.409 1% 279.465 4% 380.641 5% 7.973 0% 74.997 1% 279.435 5% 362.405 6%Sudeste 97.126 1% 484.995 8% 1.830.206 27% 2.412.327 36% 88.352 1% 352.482 6% 1.826.321 30% 2.267.155 37%Sul 38.089 1% 770.193 11% 793.245 12% 1.601.527 24% 34.592 1% 583.445 9% 793.273 13% 1.411.310 23%Total 197.996 2% 2.076.289 32% 4.501.793 66% 6.776.078 100% 179.576 2% 1.490.581 24% 4.497.614 73% 6.167.771 100%

Bruto de resseguro (*) Líquido de resseguro (**)2014 2014

Região geográfica Demais % Rural % Vida % Total % Demais % Rural % Vida % Total %Centro Oeste 31.652 0% 426.718 7% 684.508 11% 1.142.878 18% 27.144 0% 278.849 5% 683.776 11% 989.769 16%Nordeste 23.720 0% 133.451 2% 781.964 12% 939.135 14% 20.411 0% 97.552 2% 781.877 13% 899.840 15%Norte 6.960 0% 57.407 1% 239.784 4% 304.151 5% 6.021 0% 49.787 1% 239.755 4% 295.563 5%Sudeste 77.914 1% 439.264 7% 2.082.704 32% 2.599.882 40% 59.455 1% 349.876 6% 2.074.622 35% 2.483.953 42%Sul 32.809 1% 679.270 10% 787.586 12% 1.499.665 23% 28.236 1% 478.879 8% 787.458 13% 1.294.573 22%Total 173.055 2% 1.736.110 27% 4.576.546 71% 6.485.711 100% 141.267 2% 1.254.943 22% 4.567.488 76% 5.963.698 100%(*) As operações estão líquidas de RVNE e DPVAT, respectivamente, no montante de (R$ 39.360) e R$ 184.183 (R$ 42.537 e R$ 149.902 em 31 de dezembro de 2014). (**) As operações estão líquidas de RVNE de resseguro no montante de (R$ 21.064) (R$ 630 em 31 de dezembro de 2014).Sensibilidade do risco de subscrição: O teste de sensibilidade foi elaborado para explicitar como serão afetados o resultado e o patrimônio líquido caso ocorram alterações razoavelmente possíveis nas variáveis de risco relevante à data do balanço. As provisões técnicas representam valor significativo do passivo e correspondem aos diversos compromissos financeiros futuros da Companhia com seus clientes. Em função da relevância do montante financeiro e das incertezas que envolvem os cálculos das provisões, foram consideradas na análise, as variáveis mais relevantes para cada tipo de negócio. Como fatores de risco elegeram-se as variáveis abaixo: a) Provisões técnicas: i. Provisão de IBNR (a1): Simulamos como um possível e razoável aumento no atraso entre a data de aviso e a data de ocorrência dos sinistros poderia afetar o saldo da provisão de IBNR e consequente resultado e o patrimônio líquido. O parâmetro de sensibilidade utilizado considerou um agravamento de 23,76% (15,28% em 31 de dezembro de 2014) nos fatores de crescimento acumulado de sinistros ocorridos e avisados (desenvolvimento dos sinistros), com base na variabilidade média desses fatores. ii. Provisão Complementar de Cobertura PCC (a2): Para produto OVR - Ouro Vida Revisado foi utilizada a seguinte variabilidade nas premissas:Tábua de mortalidade Aumento de 5%Taxa de desconto Redução de 1%b) Sinistralidade: Simulamos como uma elevação de 5% na sinistralidade da carteira. Considerando as premissas acima descritas, os valores apurados são:

2015 2014

Fator de risco Total SensibilidadeImpacto no resultado/ PL (Bruto de impostos)

Impacto no resultado/ PL (Bruto de impostos)

a. Provisões técnicasAlteração das principais premissas das provisões

técnicas (152.120) (171.882)a1. IBNR Aumento Coeficiente de variação dos fatores de IBNR (61.290) (31.090)

a2. PCCAumento Agravo de 5% na tábua de mortalidade (36.594) (29.955)Redução Redução de 1% na taxa de desconto da PCC (54.236) (110.837)

b. Sinistralidade Aumento Elevação de 5% na sinistralidade (69.042) (64.972)Risco de crédito: Risco de crédito é o risco de perda de valor de ativos financeiros e ativos de resseguro como consequência de uma contraparte no contrato não honrar a totalidade ou parte de suas obrigações contratuais para com a Companhia. A Administração possui políticas para garantir que limites ou determinadas exposições ao risco de crédito não sejam excedidos através do monitoramento e cumprimento da política de risco de crédito para os ativos financeiros individuais ou coletivos que compartilham riscos similares e levando em consideração a capacidade financeira da contraparte em honrar suas obrigações e fatores dinâmicos de mercado. O risco de crédito pode se materializar por meio dos seguintes fatos: • Perdas decorrentes de inadimplência, por falta de pagamento do prêmio ou de suas parcelas por parte dos segurados; • Possibilidade de algum emissor de títulos privados não efetuar o pagamento previsto no vencimento ou as amortizações previstas para cada título; • Incapacidade ou inviabilidade de recuperação de comissões pagas aos corretores quando as apólices forem canceladas; e • Colapso ou deterioração na capacidade de crédito dos cosseguradores e resseguradores. Exposição ao risco de crédito de seguro: A exposição ao risco de crédito para prêmios a receber difere entre os ramos de riscos a decorrer e riscos decorridos, onde nos ramos de riscos decorridos a exposição é maior uma vez que a cobertura é dada em antecedência ao pagamento do prêmio de seguro. A Administração entende que, no que se refere às operações de seguros, há uma exposição reduzida ao risco de crédito, uma vez que a Companhia opera com diversos tipos de produtos Massificados. Em relação às operações de resseguro, a Companhia está exposta a concentrações de riscos com resseguradoras individuais, devido à natureza do mercado de resseguro e à faixa restrita de resseguradoras que possuem classificações de crédito aceitáveis. A Companhia adota uma política de gerenciar as exposições das contrapartes de resseguro, operando somente com resseguradores com alta qualidade de crédito refletidas nos ratings atribuídos por agências classificadoras. No caso das resseguradoras MAPFRE RE do Brasil e MAPFRE RE Compañia de Reasseguros S.A. foi considerado o rating da MAPFRE RE da Espanha. Prêmio cedido aos resseguradores:

Rating(*)2015 2014

Local Admitida Total Local Admitida TotalA – 153.841 153.841 – 239.604 239.604A- 454.466 – 454.466 282.409 – 282.409Total 454.466 153.841 608.307 282.409 239.604 522.013(*) As operações estão líquidas de RVNE de resseguro no montante de R$ 21.064 (R$ 630 em 31 de dezembro de 2014). O gerenciamento de risco de crédito de seguro referente as operações com resseguros inclui o monitoramento de exposições ao risco de crédito de contrapartes individuais em relação às classificações de crédito por companhias avaliadoras de riscos, tais como Fitch Ratings, Standard & Poor´s, AM Best e Moody´s. Os resseguradores são sujeitos a um processo de análise de risco de crédito em uma base contínua para garantir que os objetivos de mitigação de risco de seguros e de crédito sejam atingidos. Alguns focos de atenção para o risco de crédito são: evitar a concentração de negócios em resseguradores, em grupos de clientes, em um mesmo grupo econômico ou até em regiões geográficas. As diretrizes de resseguros também colaboram para o monitoramento do risco de crédito de seguros e são determinadas através de norma interna. Gerenciamento do risco de crédito: A Política de Investimentos prevê a diversificação da carteira de investimentos (ativos financeiros), com o estabelecimento de limites de exposição por emissor e a exigência de rating mínimo “A” para alocação, com raras exceções. No caso de rebaixamento do rating a Administração avalia a manutenção da posição. Abaixo, quadro demonstrativo das classificações de rating em 31 de dezembro de 2015:

2015Ativos financeiros - rating AAA AA+ AA AA- A+ A A- BBB BB+ B- TotalTítulos de renda fixa públicos(*) 4.786.833 – – – – – – – – – 4.786.833Certificados de depósito bancário (CDB-DPGE)(**) 16.118 – – – 16.107 – – – – 15.962 48.187Debêntures 31.076 19.015 28.632 6.709 – 30.461 10.109 10.545 9.791 – 146.338Letras financeiras – 37.662 – – 6.153 – – – – – 43.815Fundos de investimento em direitos creditórios - não exclusivo 49.266 – – – – – – – – – 49.266Total 4.883.293 56.677 28.632 6.709 22.260 30.461 10.109 10.545 9.791 15.962 5.074.439

2014Ativos financeiros - rating AAA AA+ AA AA- A+ A BBB- BB+ S/Rating TotalTítulos de renda fixa públicos(*) 3.920.944 – – – – – – – – 3.920.944Certificados de depósito bancário (CDB) 24.827 – – – – – – – – 24.827Certificados de depósito bancário (CDB-DPGE)(**) 14.031 – – 13.962 – – – 13.977 – 41.970Debêntures 47.273 57.405 72.759 3.261 10.461 5.201 5.281 – – 201.641Letras financeiras 93.484 – 107.766 – 46.412 – – – – 247.662Fundos de investimento em direitos creditórios - não exclusivo 48.887 – – – – – – – – 48.887Notas promissórias – 32.509 – – – – – – – 32.509Outras aplicações – – – – – – – – 70 70Total 4.149.446 89.914 180.525 17.223 56.873 5.201 5.281 13.977 70 4.518.510(*) Inclui operações compromissadas no montante de R$ 726.019 (R$ 129.229 em 31 de dezembro de 2014) com lastro em títulos públicos. (**) A exposição em Depósitos a Prazo com Garantia Especial (DPGE) está dentro dos limites garantidos pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC).O gerenciamento de risco de crédito referente aos instrumentos financeiros inclui o monitoramento de exposições ao risco de crédito de contrapartes individuais em relação às classificações de crédito por companhias avaliadoras de riscos, tais como Fitch Ratings, Standard & Poor´s e Moody´s. A Companhia efetua diversas análises de sensibilidade e testes de stress, como ferramentas de gestão de riscos financeiros. Os resultados destas análises são utilizados para mitigação de riscos e para o entendimento do impacto sobre os resultados e sobre o patrimônio líquido da Companhia em condições normais e em condições de stress. Esses testes levam em consideração cenários históricos e cenários de condições de mercado previstas para períodos futuros e têm seus resultados utilizados no processo de planejamento e decisão e também para identificação de riscos específicos originados nos ativos e passivos financeiros detidos pela Companhia. Risco de liquidez: O risco de liquidez está relacionado tanto com a incapacidade de a Companhia liquidar seus compromissos, como com as dificuldades ocasionadas na transformação de um ativo em caixa necessário para quitar uma obrigação. A Companhia possui política específica que estabelece índices de liquidez mínimos requeridos para suprir quaisquer necessidades de financiamentos e compromissos. Uma forte posição de liquidez é mantida por meio da gestão do fluxo de caixa e equilíbrio entre ativos e passivos para manter recursos financeiros suficientes para cumprir as obrigações à medida que estas atinjam seu vencimento. Exposição ao risco de liquidez: O risco de liquidez é limitado pela reconciliação do fluxo de caixa da carteira de investimentos com os respectivos passivos. Para tanto, são empregados métodos atuariais para estimar os passivos oriundos de contratos de seguro. Gerenciamento do risco de liquidez: A administração do risco de liquidez envolve um conjunto de controles, principalmente no que diz respeito ao estabelecimento de limites técnicos, com permanente avaliação das posições assumidas e instrumentos financeiros utilizados. São aprovados, anualmente, pela Diretoria os níveis mínimos de liquidez a serem mantidos, assim como os instrumentos para gestão da liquidez, tendo como base as premissas estabelecidas na Política de Investimentos a qual é aprovada pelo Conselho de Administração. O gerenciamento do risco de liquidez é realizado pela Diretoria Geral de Administração, Finanças e Marketing e tem por objetivo controlar os diferentes descasamentos dos prazos de liquidação de direitos e obrigações. A Companhia monitora, por meio da gestão do fluxo de caixa, as entradas e os desembolsos futuros, a fim de manter o risco de liquidez em níveis aceitáveis e, caso necessário, apontar com antecedência possíveis necessidades de redirecionamento dos investimentos. Adicionalmente, a Companhia reporta mensalmente à SUSEP o nível de liquidez apresentado pela empresa, avaliando a sobra de recursos em função da necessidade de cobertura das provisões técnicas. Outro aspecto importante referente ao gerenciamento de risco de liquidez é o casamento dos fluxos de caixa dos ativos e passivos. Para uma proporção significante dos contratos de seguros de vida o fluxo de caixa está vinculado, direta e indiretamente, com os ativos que suportam esses contratos. Para os demais contratos de seguros, o objetivo é selecionar ativos com prazos e valores com vencimento equivalente ao fluxo de caixa esperado para os sinistros/benefícios destes ramos. As estimativas utilizadas para determinar os valores e prazos aproximados para o pagamento de indenizações e benefícios são revisadas mensalmente. Essas estimativas são inerentemente subjetivas e podem impactar diretamente na capacidade em manter o equilíbrio de ativos e passivos. Não obstante a Companhia apresentar índice de liquidez negativa na distribuição das faixas dos agings do ativo e do passivo, não apresenta insuficiência de liquidez, uma vez que mantém aplicações financeiras classificadas como disponíveis para venda que podem ser utilizadas no caso de necessidade de fluxo de caixa.

2015Até 1 ano De 1 a 5 anos Acima de 5 anos Total

Disponível 99.863 – – 99.863Equivalentes de caixa 14.953 – – 14.953Aplicações (*)/(****) 1.580.184 1.937.579 1.318.481 4.836.244Créditos das operações com seguros e resseguros 1.879.536 1.342.403 – 3.221.939Ativos de resseguro - provisões técnicas (***) 257.869 293.787 40.812 592.468Outros créditos operacionais 35.395 – – 35.395Títulos e créditos a receber (**) 276.693 – – 276.693Outros valores e bens 79 – – 79Despesas antecipadas 3.645 – – 3.645Custos de aquisição diferidos 701.865 960.180 – 1.662.045Total ativo 4.850.082 4.533.949 1.359.293 10.743.324Provisões técnicas (*)/(***) 2.873.349 3.623.871 895.760 7.392.980Contas a pagar 627.859 – – 627.859Débitos das operações com seguros e resseguros 1.685.506 – – 1.685.506Depósitos de terceiros 103.354 – – 103.354Total passivo 5.290.068 3.623.871 895.760 9.809.699

2014Até 1 ano De 1 a 5 anos Acima de 5 anos Total

Disponível 64.616 – – 64.616Equivalentes de caixa 68.163 – – 68.163Aplicações (*)/(****) 1.592.233 1.875.523 887.432 4.355.188Créditos das operações com seguros e resseguros 1.603.347 1.146.670 – 2.750.017Ativos de resseguro - provisões técnicas (***) 158.164 165.540 26.446 350.150Outros créditos operacionais 132.967 – – 132.967Títulos e créditos a receber (**) 413.379 – – 413.379Outros valores e bens 7 – – 7Despesas antecipadas 9.704 – – 9.704Custos de aquisição diferidos 580.025 783.247 – 1.363.272Outros ativos – 70 – 70Total ativo 4.622.605 3.971.050 913.878 9.507.533Provisões técnicas (*)/(***) 2.242.939 3.151.996 798.897 6.193.832Contas a pagar 500.089 – – 500.089Débitos das operações com seguros e resseguros 1.543.694 – – 1.543.694Depósitos de terceiros 178.046 – – 178.046Total passivo 4.464.768 3.151.996 798.897 8.415.661(*) Os ativos financeiros e provisões técnicas relacionados a DPVAT, nos valores de R$ 238.195 (R$ 163.252 em 31 de dezembro de 2014) e R$ 238.128 (R$ 163.187 em 31 de dezembro de 2014), não foram classificados no quadro acima por não estar sob gestão da Administração. (**) Os ativos relacionados a depósitos judiciais e provisões judiciais, respectivamente, no valor de R$ 781.133 (R$ 699.968 em 31 de dezembro de 2014), e R$ 634.095 (R$ 585.325 em 31 de dezembro de 2014), não foram classificados no quadro acima devido à expectativa incerta do prazo das respectivas decisões judiciais. Os créditos tributários e previdenciários, no valor de R$ 257.548 (R$ 275.963 em 31 de dezembro de 2014) também não foram classificados no quadro acima. (***) No que se refere ao fluxo de saída das provisões de sinistros e ativos de resseguro relacionado a sinistro foi considerada a experiência histórica observada no padrão de pagamento. (****) As aplicações financeiras foram alocadas entre as faixas considerando o vencimento dos títulos.Risco de mercado: Risco de mercado é o risco de alterações nos preços de mercado, tais como as taxas de câmbio, taxas de juros e preços de ações, nos ganhos da Companhia ou no valor de suas participações em instrumentos financeiros. O objetivo do gerenciamento de risco de mercado é gerenciar e controlar as exposições a riscos de mercados, dentro de parâmetros aceitáveis, e ao mesmo tempo otimizar o retorno dos investimentos. A política da Companhia, em termos de exposição a riscos de mercado, é conservadora, sendo que o risco de mercado é calculado pela Diretoria de Risco do Banco do Brasil com base em cenários de stress, histórico e na metodologia de Value at Risk (VaR). Diariamente a Diretoria Geral de Administração, Finanças e Marketing a BB-DTVM acompanham o resultado do VaR e apresentam periodicamente nas reuniões do Comitê Financeiro, visando identificar necessidades de realocação. A metodologia adotada para a apuração do VaR é a série histórica de 150 dias, com nível de confiança de 95% e horizonte temporal de 1 dia útil. Considerando o efeito da diversificação entre os fatores de risco, a possibilidade de perda estimada pelo modelo do VaR, para o intervalo de 1 dia é de R$ 14.832 (R$ 10.398 em 31 de dezembro de 2014). Os investimentos financeiros são gerenciados ativamente com uma abordagem de balanceamento entre qualidade, diversificação, liquidez e retorno de investimento. O principal objetivo do processo de investimento é aperfeiçoar a relação entre taxa, risco e retorno, alinhando os investimentos aos fluxos de caixa dos passivos. Para tanto, são utilizadas estratégias que levam em consideração os níveis de risco aceitáveis, prazos, rentabilidade, sensibilidade, liquidez, limites de concentração de ativos por emissor e risco de crédito. Sensibilidade a taxa de juros: Na presente análise de sensibilidade são considerados os seguintes fatores de risco: i. taxa de juros e ii. cupons de títulos indexados a índices de inflação (INPC, IGP-M e IPCA), em função da relevância dos mesmos nas posições ativas e passivas da Companhia. A definição dos parâmetros quantitativos utilizados na análise de sensibilidade (100 pontos base para taxa de juros e para cupons de inflação) teve por base a análise das variações históricas de taxas de juros em período recente e premissa de não alteração das curvas de expectativa de inflação, refletindo nos respectivos cupons na mesma magnitude da taxa de juros. Do total de R$ 4.972.062 (R$ 4.541.717 em dezembro de 2014) de aplicações financeiras, incluindo as operações compromissadas, R$ 238.195 (R$ 163.252 em 31 de dezembro de 2014) foram extraídos da base da análise de sensibilidade relativos aos investimentos em DPVAT e R$ 70 em 31 de dezembro de 2014 relativos a outros investimentos. Desta forma, a análise de sensibilidade foi realizada para o volume financeiro de R$ 4.733.867 (R$ 4.378.395 em 31 de dezembro de 2014). Para a análise de sensibilidade, todos os ativos em carteira da empresa foram considerados a valor de mercado, independentemente de sua classificação contábil.

2015 2014Impacto no patrimônio líquido/

(bruto de impostos)Impacto no patrimônio líquido/

(bruto de impostos)Fator de riscoTaxa de juros Elevação de taxas (160.237) (73.845) Redução de taxas 168.953 83.998Parâmetrosa) 100 basis points nas estruturas de taxas de juros vigentes. b) 100 basis points nas estruturas de cupons vigentes. Risco operacional: Risco operacional é a possibilidade de ocorrência de perdas resultantes de falha, deficiência ou inadequação de processos internos, pessoas e sistemas, ou decorrentes de fraudes ou eventos externos, incluindo-se o risco legal e excluindo-se os riscos decorrentes de decisões estratégicas e à reputação da instituição. Gerenciamento do risco operacional: A principal responsabilidade para o desenvolvimento e implementação de controles para tratar riscos operacionais é atribuída à alta Administração dentro de cada unidade de negócio. A responsabilidade é apoiada pelo desenvolvimento de padrões gerais para a administração de riscos operacionais dentre eles: • exigências para segregação adequada de funções; • exigências para o monitoramento de operações; • cumprimento com exigências regulatórias e legais; • documentação de controles e procedimentos; • avaliação periódica de riscos operacionais enfrentados e a adequação de controles e procedimentos para tratar dos riscos identificados e sua mitigação; • desenvolvimento do Banco de Perdas Operacionais (BDPO) para reporte de prejuízos operacionais e as ações corretivas; • desenvolvimento de Planos de Continuidade de Negócios (PCN); • treinamento e disseminação da cultura de controles internos; e • padrões éticos. Dentro desse cenário, a Companhia dispõe de mecanismos de avaliação do seu sistema de controle interno para prover segurança razoável quanto ao alcance de seus objetivos a fim de evitar a possibilidade de perda ocasionada pela inobservância, violação ou não conformidade com as normas e instruções internas. O ambiente de controles internos também contribui para a gestão do risco operacional, em que o mapa de riscos é atualizado regularmente com base nas autoavaliações de riscos e controles. Adicionalmente, um programa de análises periódicas de responsabilidade da Auditoria Interna é aprovado anualmente pelo Conselho de Administração com trâmite pelo Comitê de Auditoria. Os resultados das análises da Auditoria Interna são encaminhados ao Comitê de Auditoria e ao Conselho de Administração. Limitações da análise de sensibilidade: As análises de sensibilidade não levam em consideração que os ativos e os passivos são altamente gerenciados e controlados. Além disso, a posição financeira poderá variar na ocasião em que qualquer movimentação no mercado ocorra. À medida que os mercados de investimentos se movimentam através de diversos níveis, as ações de gerenciamento poderiam incluir a venda de investimentos, mudança na alocação da carteira, entre outras medidas de proteção. Outras limitações nas análises de sensibilidade incluem o uso de movimentações hipotéticas no mercado para demonstrar o risco potencial que somente representa a visão da Companhia de possíveis mudanças no mercado em um futuro próximo, que não podem ser previstas com qualquer certeza, além de considerar como premissa que todas as taxas de juros se movimentam de forma idêntica. Gestão de capital: O principal objetivo da Companhia em relação à gestão de capital é manter níveis de capital suficientes para atender os requerimentos regulatórios determinados pelo Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) e Superintendência de Seguros Privados ( SUSEP), além de otimizar retorno para os acionistas. Nos termos da Resolução CNSP nº 321/15, as sociedades supervisionadas deverão apresentar patrimônio líquido ajustado (PLA) igual ou superior ao capital mínimo requerido (CMR) e liquidez em relação ao capital de risco. Liquidez em relação ao CR é a situação em que a Companhia apresente montante de ativos líquidos, em excesso à necessidade de cobertura das provisões, superior a 20% (vinte por cento) do CR. CMR é equivalente ao maior valor, entre o capital-base e o capital de risco (CR). Até a entrada em vigor do requerimento de capital para risco de mercado a Companhia está apurando o capital de risco com base nos riscos de subscrição, crédito e operacional, como demonstrado abaixo:

2015Patrimônio líquido 1.497.196Participações societárias (6.484)Despesas antecipadas não relacionadas a resseguro (2.478)Ativos intangíveis (97.509)Obras de arte (5)Patrimônio líquido ajustado (a) 1.390.720Capital-base - CB 15.000Capital de risco (subscrição, crédito e operacional) (CR) 1.291.516Capital de risco de subscrição 1.177.520Capital de risco de crédito 170.246Correlação entre capitais de subscrição e crédito (76.544)Capital de risco operacional 20.294Capital mínimo requerido (b) 1.291.516Suficiência de capital (c = a - b) 99.204Suficiência de capital (c/b) 7,68%Abaixo está sendo apresentado o cálculo do índice de liquidez da Companhia:Capital de risco (a) 1.291.516Índice de liquidez requerido pela Resolução CNSP 321/15 - 20% sobre CR 258.303Ativos livres - Nota explicativa 21 - (b) 746.767Índice de liquidez em 31 de dezembro de 2015 (b/a) 57,82%

5. CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA2015 2014

Banco 99.863 64.616Equivalentes de caixa 14.953 68.163Total de caixa e equivalentes de caixa 114.816 132.779

6. APLICAÇÕESa) Resumo da classificação das aplicações financeiras

2015 2014Valor justo por meio do resultado 1.559.327 31% 1.748.377 39%Fundos de investimentos 1.510.061 97% 1.699.490 97%Operações compromissadas 726.019 48% 851.440 50%Letras do tesouro nacional (LTN) 507.921 34% 531.517 31%Notas do tesouro nacional (NTN-B) 737 0% 18.365 1%Notas do tesouro nacional (NTN-F) 20.003 1% 135.339 8%Letras financeiras do tesouro (LFT) 17.115 1% – –Quotas de fundo DPVAT 238.195 16% 163.252 10%Caixa/ajuste DI 71 0% (423) 0%Carteira administrada 49.266 3% 48.887 3%Fundos de investimento em direitos creditórios - não exclusivo 49.266 100% 48.887 100%Disponíveis para venda 1.941.558 38% 1.167.112 26%Carteira administrada 1.941.558 100% 1.167.112 100%Letras financeiras 43.815 2% 247.662 21%Notas do tesouro nacional (NTN-B) 1.492.791 77% 610.660 52%Letras do tesouro nacional (LTN) 8.638 0% 7.843 1%Debêntures 146.338 8% 201.641 17%Certificados de depósito bancário (CDB) – – 24.827 2%Certificados de depósito bancário (CDB-DPGE) 48.187 3% 41.970 4%Letras financeiras do tesouro (LFT) 201.789 10% – –Notas promissórias – – 32.509 3%Mantidos até o vencimento 1.573.554 31% 1.602.951 35%Fundos de investimentos 1.506.436 96% 1.541.303 96%Notas do tesouro nacional (NTN-B) 1.109.659 74% 1.027.267 67%Notas do tesouro nacional (NTN-F) 296.086 20% 398.762 26%Letras do tesouro nacional (LTN) 100.691 6% 115.274 7%Carteira administrada 67.118 4% 61.648 4%Notas do tesouro nacional (NTN-B) 67.118 100% 61.648 100%Outras aplicações – – 70 0%Total da carteira 5.074.439 100% 4.518.510 100%b) Movimentação das aplicações financeiras

DescriçãoSaldo

em 2014 Aplicações ResgatesAjuste a

valor justo RendimentosSaldo

em 2015Valor justo por meio do resultado 1.748.377 3.853.680 (4.272.678) – 229.948 1.559.327Fundo de investimento exclusivo 785.961 32.512 (378.108) – 85.863 526.228Quotas de fundo DPVAT 163.252 102.321 (54.269) – 26.891 238.195Fundo de investimento em direitos creditórios 48.887 – (6.093) – 6.472 49.266Quotas de fundos exclusivos 750.277 3.718.847 (3.834.208) – 110.722 745.638Disponíveis para venda 1.167.112 1.082.880 (514.685) (37.458) 243.709 1.941.558Certificados de depósito bancário (CDB-DPGE) 41.970 – – 39 6.178 48.187Certificados de depósito bancário (CDB) 24.827 – (27.081) (87) 2.341 –Debêntures 201.641 – (83.236) 1.990 25.943 146.338Letras financeiras 247.662 – (222.288) 169 18.272 43.815Notas do tesouro nacional (NTN-B) 610.660 882.975 (148.563) (39.396) 187.115 1.492.791Letras do tesouro nacional (LTN) 7.843 – – (159) 954 8.638Letras financeiras do tesouro (LFT) – 199.905 – (14) 1.898 201.789Notas promissórias 32.509 – (33.517) – 1.008 –Mantidos até o vencimento 1.602.951 – (220.932) – 191.535 1.573.554Fundo de investimento exclusivo 1.541.303 – (219.167) – 184.300 1.506.436Notas do tesouro nacional (NTN-B) 61.648 – (1.765) – 7.235 67.118Outras aplicações 70 – (70) – – –Outras aplicações 70 – (70) – – –Total 4.518.510 4.936.560 (5.008.365) (37.458) 665.192 5.074.439

DescriçãoSaldo

em 2013 Aplicações ResgatesAjuste a

valor justo RendimentosSaldo

em 2014Valor justo por meio do resultado 1.129.213 3.993.892 (3.557.132) (9) 182.413 1.748.377Fundo de investimento exclusivo 960.354 3.162.397 (3.492.262) (9) 155.481 785.961Quotas de fundo DPVAT 101.887 83.234 (40.012) – 18.143 163.252Fundo de investimento em direitos creditórios 66.892 – (24.823) – 6.818 48.887Quotas de fundos não exclusivos – 748.261 – – 2.016 750.277Opções de soja 67 – (28) – (39) –Opções de dólar 3 – – – (3) –Opções de milho 7 – (7) – – –Opções de café 3 – – – (3) –Disponíveis para venda 638.910 579.366 (133.869) (7.112) 89.817 1.167.112Certificados de depósito bancário (CDB) 22.296 – – (30) 2.561 24.827Certificados de depósito bancário (CDB-DPGE) 71.904 – (35.172) 9 5.229 41.970Letras financeiras 154.691 72.590 (4.026) (705) 25.112 247.662Debêntures 197.377 40.000 (56.923) (2.417) 23.604 201.641Notas do tesouro nacional (NTN-B) 192.642 429.051 (37.748) (3.843) 30.558 610.660Letras do tesouro nacional (LTN) – 7.725 – (126) 244 7.843Notas promissórias – 30.000 – – 2.509 32.509Mantidos até o vencimento 1.691.701 – (262.254) – 173.504 1.602.951Fundo de investimento exclusivo 1.596.860 – (219.812) – 164.255 1.541.303Notas do tesouro nacional (NTN-B) 94.841 – (42.442) – 9.249 61.648Outras aplicações 70 – – – – 70Outras aplicações 70 – – – – 70Total 3.459.894 4.573.258 (3.953.255) (7.121) 445.734 4.518.510c) Composição por prazo e por título

2015

1 a 30 dias ou sem

vencimento31 a

180 dias181 a

360 diasAcima de 360 dias

Valor contábil/

Valor justoValor curva

Valor justo por meio do resultado 1.085.691 – 189.225 284.411 1.559.327 1.580.575Fundos de investimentos 1.085.691 – 189.225 235.145 1.510.061 1.531.309Letras do tesouro nacional (LTN) 121.406 – 188.488 198.027 507.921 528.681Notas do tesouro nacional (NTN-B) – – 737 – 737 734Operações compromissadas 726.019 – – – 726.019 726.019Notas do tesouro nacional (NTN-F) – – – 20.003 20.003 20.498Letras financeiras de tesouro (LFT) – – – 17.115 17.115 17.111Quotas de fundo DPVAT 238.195 – – – 238.195 238.195Outros/Caixa/Valores a Pagar/Receber 71 – – – 71 71Carteira administrada – – – 49.266 49.266 49.266Fundos de investimento em direitos creditórios - não exclusivo – – – 49.266 49.266 49.266

2015

1 a 30 dias ou sem

vencimento31 a

180 dias181 a

360 diasAcima de 360 dias

Valor contábil/

Valor justoValor curva

Ajuste a valor justo

Disponíveis para venda – 59.003 333.028 1.549.527 1.941.558 1.998.413 (56.855)Carteira administrada – 59.003 333.028 1.549.527 1.941.558 1.998.413 (56.855)Debêntures – 21.341 6.106 118.891 146.338 149.260 (2.922)Letras financeiras – 37.662 6.153 – 43.815 43.763 52Certificados de depósito bancário (CDB-DPGE) – – 48.187 – 48.187 48.168 19Notas do tesouro nacional (NTN-B) – – 272.582 1.220.209 1.492.791 1.546.495 (53.704)Letras do tesouro nacional (LTN) – – – 8.638 8.638 8.924 (286)Notas promissórias – – – 201.789 201.789 201.803 (14)

2015

1 a 30 dias ou sem

vencimento31 a

180 dias181 a

360 diasAcima de 360 dias

Valor contábil/Curva

atualizadaValor justo

Mantidos até o vencimento – – 151.431 1.422.123 1.573.554 1.462.990Fundos de investimentos – – 84.313 1.422.123 1.506.436 1.396.529Notas do tesouro nacional (NTN-B) – – 84.313 1.025.346 1.109.659 1.044.374Notas do tesouro nacional (NTN-F) – – – 296.086 296.086 256.080Letras do tesouro nacional (LTN) – – – 100.691 100.691 96.075Carteira administrada – – 67.118 – 67.118 66.461Notas do tesouro nacional (NTN-B) – – 67.118 – 67.118 66.461

2014

1 a 30 dias ou sem

vencimento31 a

180 dias181 a

360 diasAcima de 360 dias

Valor contábil/

Valor justoValor curva

Valor justo por meio do resultado 1.179.565 47.520 – 521.292 1.748.377 1.768.894Fundos de investimentos 1.179.565 47.520 – 472.405 1.699.490 1.720.007Operações compromissadas 851.440 – – – 851.440 851.440Letras do tesouro nacional (LTN) 49.978 29.155 – 452.384 531.517 552.212Notas do tesouro nacional (NTN-B) – 18.365 – – 18.365 18.117Notas do tesouro nacional (NTN-F) 115.318 – – 20.021 135.339 135.409Quotas de fundo DPVAT 163.252 – – – 163.252 163.252Outros/Caixa/Valores a Pagar/Receber/DI (423) – – – (423) (423)Carteira administrada – – – 48.887 48.887 48.887Quotas de fundos de investimentos em direitos creditórios – – – 48.887 48.887 48.887

2014

1 a 30 dias ou sem

vencimento31 a

180 dias181 a

360 diasAcima de 360 dias

Valor contábil/

Valor justoValor curva

Ajuste a valor justo

Disponíveis para venda 36.055 173.603 141.909 815.545 1.167.112 1.186.509 (19.397)Carteira administrada 36.055 173.603 141.909 815.545 1.167.112 1.186.509 (19.397)Letras financeiras 36.055 68.239 105.077 38.291 247.662 247.778 (116)Notas do tesouro nacional (NTN-B) – 64.215 – 546.445 610.660 624.967 (14.307)Letras do tesouro nacional (LTN) – – – 7.843 7.843 7.970 (127)Debêntures – 8.640 12.005 180.996 201.641 206.554 (4.913)Certificados de depósito bancário (CDB) – – 24.827 – 24.827 24.741 86Certificados de depósito bancário (CDB-DPGE) – – – 41.970 41.970 41.990 (20)Notas promissórias – 32.509 – – 32.509 32.509 –

Companhia de Seguros Aliança do Brasil - CNPJ 28.196.889/0001-43

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - Exercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de Reais)

• Comitê financeiro: Constituído com o caráter de análise e a avaliação das questões ligadas a aspectos financeiros, sendo de competência deste, acompanhar o desempenho financeiro e propor para apreciação do Conselho de Administração, dentre outros, as políticas e os limites para administração dos riscos financeiros. • Comitê de riscos globais: Constituído como órgão de apoio vinculado ao Comitê Executivo, no âmbito da estrutura de governança corporativa do GRUPO SEGURADOR BANCO DO BRASIL E MAPFRE, tendo como objetivo avaliar e acompanhar, bem como auxiliar a alta direção no processo de avaliação e decisão quanto aos riscos corporativos e controles internos, de acordo com as diretrizes estabelecidas pelo Conselho de Administração. • Comitê de auditoria: Órgão estatutário de assessoramento ao Conselho de Administração que tem como atribuições, entre outras, revisar as demonstrações financeiras à luz das práticas contábeis vigentes; avaliar a qualidade do sistema de controles internos à luz da regulamentação vigente e dos códigos internos; avaliar a efetividade das auditorias independente e interna; e propor ao Conselho de Administração o aprimoramento das políticas, práticas e procedimentos identificados no âmbito de suas atribuições. • Comitê executivo: Cabe a este comitê zelar pela agilidade e qualidade do processo decisório da Companhia. Possui atribuições específicas que colaboram com o ambiente de controles internos, tais como a gestão dos processos de prevenção e combate a lavagem de dinheiro, a divulgação e disseminação dos mais elevados padrões de conduta ética e a otimização de recursos. O relacionamento dos Comitês com a alta Administração respeita as alçadas definidas pelo sistema normativo, contudo, sempre é respeitado o nível de independência requerido para as análises técnicas. Os Comitês têm em seus regimentos a definição de suas atribuições e nível de reporte. Ainda com o intuito de gerir os riscos aos quais a Companhia está exposta, a Auditoria Interna possui um importante papel. A sua independência de atuação e a continuidade dos exames efetuados colaboram para uma gestão de riscos adequada ao perfil da Companhia. A auditoria interna fornece análises, apreciações, recomendações, pareceres e informações relativas às atividades examinadas, promovendo, assim, um controle efetivo a um custo razoável. O escopo da Auditoria Interna está voltado ao exame e à avaliação da adequação e eficácia do sistema de controle interno, bem como à qualidade do desempenho no cumprimento das atribuições e responsabilidades. Risco de subscrição: A Companhia define risco de subscrição como o risco transferido por qualquer contrato onde haja a possibilidade futura de que o evento de sinistro ocorra e onde haja incerteza sobre o valor de indenização resultante do evento de sinistro. Os contratos de seguro que transferem risco significativo são aqueles onde a Companhia possui a obrigação de pagamento de um benefício adicional significativo aos seus segurados em cenários com substância comercial, classificados através da comparação entre cenários nos quais o evento ocorra, afetando os segurados de forma adversa, e cenários onde o evento não ocorra. Pela natureza intrínseca de um contrato de seguro, o seu risco é de certa forma, acidental e consequentemente sujeito a oscilações. Para um grupo de contratos de seguro onde a teoria da probabilidade é aplicada para a precificação e provisionamento, a Companhia entende que o principal risco transferido para a Companhia é o risco de que sinistros avisados e os pagamentos de benefícios resultantes desses eventos excedam o valor contábil dos passivos de contratos de seguros. Essas situações ocorrem, na prática, quando a frequência e severidade dos sinistros e benefícios aos segurados são maiores do que previamente estimados, segundo a metodologia de cálculo destes passivos. A experiência histórica demonstra que, quanto maior o grupo de contratos de riscos similares, menor seria a variabilidade sobre os fluxos de caixa que a Companhia incorreria para fazer face aos eventos de sinistros. A Companhia utiliza estratégias de diversificação de riscos e programas de resseguro, com resseguradoras que possuam rating de risco de crédito de alta qualidade, de forma que o resultado adverso de eventos atípicos e vultosos seja minimizado. Não obstante, o risco de subscrição é minimizado em função da menor parcela dos riscos aceitos possuirem importâncias seguradas elevadas. Concentração de riscos: As exposições à concentração de riscos são monitoradas analisando as concentrações em determinadas áreas geográficas. O quadro abaixo mostra a concentração de risco no âmbito do negócio por região e por segmento de seguro baseada no valor de prêmio emitido bruto e líquido de resseguro.

Bruto de resseguro (*) Líquido de resseguro (**)2015 2015

Região geográfica Demais % Rural % Vida % Total % Demais % Rural % Vida % Total %Centro Oeste 24.436 0% 555.397 9% 756.913 11% 1.336.746 20% 21.821 0% 359.144 6% 756.713 12% 1.137.678 18%Nordeste 29.578 0% 173.295 3% 841.964 12% 1.044.837 15% 26.838 0% 120.513 2% 841.872 14% 989.223 16%Norte 8.767 0% 92.409 1% 279.465 4% 380.641 5% 7.973 0% 74.997 1% 279.435 5% 362.405 6%Sudeste 97.126 1% 484.995 8% 1.830.206 27% 2.412.327 36% 88.352 1% 352.482 6% 1.826.321 30% 2.267.155 37%Sul 38.089 1% 770.193 11% 793.245 12% 1.601.527 24% 34.592 1% 583.445 9% 793.273 13% 1.411.310 23%Total 197.996 2% 2.076.289 32% 4.501.793 66% 6.776.078 100% 179.576 2% 1.490.581 24% 4.497.614 73% 6.167.771 100%

Bruto de resseguro (*) Líquido de resseguro (**)2014 2014

Região geográfica Demais % Rural % Vida % Total % Demais % Rural % Vida % Total %Centro Oeste 31.652 0% 426.718 7% 684.508 11% 1.142.878 18% 27.144 0% 278.849 5% 683.776 11% 989.769 16%Nordeste 23.720 0% 133.451 2% 781.964 12% 939.135 14% 20.411 0% 97.552 2% 781.877 13% 899.840 15%Norte 6.960 0% 57.407 1% 239.784 4% 304.151 5% 6.021 0% 49.787 1% 239.755 4% 295.563 5%Sudeste 77.914 1% 439.264 7% 2.082.704 32% 2.599.882 40% 59.455 1% 349.876 6% 2.074.622 35% 2.483.953 42%Sul 32.809 1% 679.270 10% 787.586 12% 1.499.665 23% 28.236 1% 478.879 8% 787.458 13% 1.294.573 22%Total 173.055 2% 1.736.110 27% 4.576.546 71% 6.485.711 100% 141.267 2% 1.254.943 22% 4.567.488 76% 5.963.698 100%(*) As operações estão líquidas de RVNE e DPVAT, respectivamente, no montante de (R$ 39.360) e R$ 184.183 (R$ 42.537 e R$ 149.902 em 31 de dezembro de 2014). (**) As operações estão líquidas de RVNE de resseguro no montante de (R$ 21.064) (R$ 630 em 31 de dezembro de 2014).Sensibilidade do risco de subscrição: O teste de sensibilidade foi elaborado para explicitar como serão afetados o resultado e o patrimônio líquido caso ocorram alterações razoavelmente possíveis nas variáveis de risco relevante à data do balanço. As provisões técnicas representam valor significativo do passivo e correspondem aos diversos compromissos financeiros futuros da Companhia com seus clientes. Em função da relevância do montante financeiro e das incertezas que envolvem os cálculos das provisões, foram consideradas na análise, as variáveis mais relevantes para cada tipo de negócio. Como fatores de risco elegeram-se as variáveis abaixo: a) Provisões técnicas: i. Provisão de IBNR (a1): Simulamos como um possível e razoável aumento no atraso entre a data de aviso e a data de ocorrência dos sinistros poderia afetar o saldo da provisão de IBNR e consequente resultado e o patrimônio líquido. O parâmetro de sensibilidade utilizado considerou um agravamento de 23,76% (15,28% em 31 de dezembro de 2014) nos fatores de crescimento acumulado de sinistros ocorridos e avisados (desenvolvimento dos sinistros), com base na variabilidade média desses fatores. ii. Provisão Complementar de Cobertura PCC (a2): Para produto OVR - Ouro Vida Revisado foi utilizada a seguinte variabilidade nas premissas:Tábua de mortalidade Aumento de 5%Taxa de desconto Redução de 1%b) Sinistralidade: Simulamos como uma elevação de 5% na sinistralidade da carteira. Considerando as premissas acima descritas, os valores apurados são:

2015 2014

Fator de risco Total SensibilidadeImpacto no resultado/ PL (Bruto de impostos)

Impacto no resultado/ PL (Bruto de impostos)

a. Provisões técnicasAlteração das principais premissas das provisões

técnicas (152.120) (171.882)a1. IBNR Aumento Coeficiente de variação dos fatores de IBNR (61.290) (31.090)

a2. PCCAumento Agravo de 5% na tábua de mortalidade (36.594) (29.955)Redução Redução de 1% na taxa de desconto da PCC (54.236) (110.837)

b. Sinistralidade Aumento Elevação de 5% na sinistralidade (69.042) (64.972)Risco de crédito: Risco de crédito é o risco de perda de valor de ativos financeiros e ativos de resseguro como consequência de uma contraparte no contrato não honrar a totalidade ou parte de suas obrigações contratuais para com a Companhia. A Administração possui políticas para garantir que limites ou determinadas exposições ao risco de crédito não sejam excedidos através do monitoramento e cumprimento da política de risco de crédito para os ativos financeiros individuais ou coletivos que compartilham riscos similares e levando em consideração a capacidade financeira da contraparte em honrar suas obrigações e fatores dinâmicos de mercado. O risco de crédito pode se materializar por meio dos seguintes fatos: • Perdas decorrentes de inadimplência, por falta de pagamento do prêmio ou de suas parcelas por parte dos segurados; • Possibilidade de algum emissor de títulos privados não efetuar o pagamento previsto no vencimento ou as amortizações previstas para cada título; • Incapacidade ou inviabilidade de recuperação de comissões pagas aos corretores quando as apólices forem canceladas; e • Colapso ou deterioração na capacidade de crédito dos cosseguradores e resseguradores. Exposição ao risco de crédito de seguro: A exposição ao risco de crédito para prêmios a receber difere entre os ramos de riscos a decorrer e riscos decorridos, onde nos ramos de riscos decorridos a exposição é maior uma vez que a cobertura é dada em antecedência ao pagamento do prêmio de seguro. A Administração entende que, no que se refere às operações de seguros, há uma exposição reduzida ao risco de crédito, uma vez que a Companhia opera com diversos tipos de produtos Massificados. Em relação às operações de resseguro, a Companhia está exposta a concentrações de riscos com resseguradoras individuais, devido à natureza do mercado de resseguro e à faixa restrita de resseguradoras que possuem classificações de crédito aceitáveis. A Companhia adota uma política de gerenciar as exposições das contrapartes de resseguro, operando somente com resseguradores com alta qualidade de crédito refletidas nos ratings atribuídos por agências classificadoras. No caso das resseguradoras MAPFRE RE do Brasil e MAPFRE RE Compañia de Reasseguros S.A. foi considerado o rating da MAPFRE RE da Espanha. Prêmio cedido aos resseguradores:

Rating(*)2015 2014

Local Admitida Total Local Admitida TotalA – 153.841 153.841 – 239.604 239.604A- 454.466 – 454.466 282.409 – 282.409Total 454.466 153.841 608.307 282.409 239.604 522.013(*) As operações estão líquidas de RVNE de resseguro no montante de R$ 21.064 (R$ 630 em 31 de dezembro de 2014). O gerenciamento de risco de crédito de seguro referente as operações com resseguros inclui o monitoramento de exposições ao risco de crédito de contrapartes individuais em relação às classificações de crédito por companhias avaliadoras de riscos, tais como Fitch Ratings, Standard & Poor´s, AM Best e Moody´s. Os resseguradores são sujeitos a um processo de análise de risco de crédito em uma base contínua para garantir que os objetivos de mitigação de risco de seguros e de crédito sejam atingidos. Alguns focos de atenção para o risco de crédito são: evitar a concentração de negócios em resseguradores, em grupos de clientes, em um mesmo grupo econômico ou até em regiões geográficas. As diretrizes de resseguros também colaboram para o monitoramento do risco de crédito de seguros e são determinadas através de norma interna. Gerenciamento do risco de crédito: A Política de Investimentos prevê a diversificação da carteira de investimentos (ativos financeiros), com o estabelecimento de limites de exposição por emissor e a exigência de rating mínimo “A” para alocação, com raras exceções. No caso de rebaixamento do rating a Administração avalia a manutenção da posição. Abaixo, quadro demonstrativo das classificações de rating em 31 de dezembro de 2015:

2015Ativos financeiros - rating AAA AA+ AA AA- A+ A A- BBB BB+ B- TotalTítulos de renda fixa públicos(*) 4.786.833 – – – – – – – – – 4.786.833Certificados de depósito bancário (CDB-DPGE)(**) 16.118 – – – 16.107 – – – – 15.962 48.187Debêntures 31.076 19.015 28.632 6.709 – 30.461 10.109 10.545 9.791 – 146.338Letras financeiras – 37.662 – – 6.153 – – – – – 43.815Fundos de investimento em direitos creditórios - não exclusivo 49.266 – – – – – – – – – 49.266Total 4.883.293 56.677 28.632 6.709 22.260 30.461 10.109 10.545 9.791 15.962 5.074.439

2014Ativos financeiros - rating AAA AA+ AA AA- A+ A BBB- BB+ S/Rating TotalTítulos de renda fixa públicos(*) 3.920.944 – – – – – – – – 3.920.944Certificados de depósito bancário (CDB) 24.827 – – – – – – – – 24.827Certificados de depósito bancário (CDB-DPGE)(**) 14.031 – – 13.962 – – – 13.977 – 41.970Debêntures 47.273 57.405 72.759 3.261 10.461 5.201 5.281 – – 201.641Letras financeiras 93.484 – 107.766 – 46.412 – – – – 247.662Fundos de investimento em direitos creditórios - não exclusivo 48.887 – – – – – – – – 48.887Notas promissórias – 32.509 – – – – – – – 32.509Outras aplicações – – – – – – – – 70 70Total 4.149.446 89.914 180.525 17.223 56.873 5.201 5.281 13.977 70 4.518.510(*) Inclui operações compromissadas no montante de R$ 726.019 (R$ 129.229 em 31 de dezembro de 2014) com lastro em títulos públicos. (**) A exposição em Depósitos a Prazo com Garantia Especial (DPGE) está dentro dos limites garantidos pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC).O gerenciamento de risco de crédito referente aos instrumentos financeiros inclui o monitoramento de exposições ao risco de crédito de contrapartes individuais em relação às classificações de crédito por companhias avaliadoras de riscos, tais como Fitch Ratings, Standard & Poor´s e Moody´s. A Companhia efetua diversas análises de sensibilidade e testes de stress, como ferramentas de gestão de riscos financeiros. Os resultados destas análises são utilizados para mitigação de riscos e para o entendimento do impacto sobre os resultados e sobre o patrimônio líquido da Companhia em condições normais e em condições de stress. Esses testes levam em consideração cenários históricos e cenários de condições de mercado previstas para períodos futuros e têm seus resultados utilizados no processo de planejamento e decisão e também para identificação de riscos específicos originados nos ativos e passivos financeiros detidos pela Companhia. Risco de liquidez: O risco de liquidez está relacionado tanto com a incapacidade de a Companhia liquidar seus compromissos, como com as dificuldades ocasionadas na transformação de um ativo em caixa necessário para quitar uma obrigação. A Companhia possui política específica que estabelece índices de liquidez mínimos requeridos para suprir quaisquer necessidades de financiamentos e compromissos. Uma forte posição de liquidez é mantida por meio da gestão do fluxo de caixa e equilíbrio entre ativos e passivos para manter recursos financeiros suficientes para cumprir as obrigações à medida que estas atinjam seu vencimento. Exposição ao risco de liquidez: O risco de liquidez é limitado pela reconciliação do fluxo de caixa da carteira de investimentos com os respectivos passivos. Para tanto, são empregados métodos atuariais para estimar os passivos oriundos de contratos de seguro. Gerenciamento do risco de liquidez: A administração do risco de liquidez envolve um conjunto de controles, principalmente no que diz respeito ao estabelecimento de limites técnicos, com permanente avaliação das posições assumidas e instrumentos financeiros utilizados. São aprovados, anualmente, pela Diretoria os níveis mínimos de liquidez a serem mantidos, assim como os instrumentos para gestão da liquidez, tendo como base as premissas estabelecidas na Política de Investimentos a qual é aprovada pelo Conselho de Administração. O gerenciamento do risco de liquidez é realizado pela Diretoria Geral de Administração, Finanças e Marketing e tem por objetivo controlar os diferentes descasamentos dos prazos de liquidação de direitos e obrigações. A Companhia monitora, por meio da gestão do fluxo de caixa, as entradas e os desembolsos futuros, a fim de manter o risco de liquidez em níveis aceitáveis e, caso necessário, apontar com antecedência possíveis necessidades de redirecionamento dos investimentos. Adicionalmente, a Companhia reporta mensalmente à SUSEP o nível de liquidez apresentado pela empresa, avaliando a sobra de recursos em função da necessidade de cobertura das provisões técnicas. Outro aspecto importante referente ao gerenciamento de risco de liquidez é o casamento dos fluxos de caixa dos ativos e passivos. Para uma proporção significante dos contratos de seguros de vida o fluxo de caixa está vinculado, direta e indiretamente, com os ativos que suportam esses contratos. Para os demais contratos de seguros, o objetivo é selecionar ativos com prazos e valores com vencimento equivalente ao fluxo de caixa esperado para os sinistros/benefícios destes ramos. As estimativas utilizadas para determinar os valores e prazos aproximados para o pagamento de indenizações e benefícios são revisadas mensalmente. Essas estimativas são inerentemente subjetivas e podem impactar diretamente na capacidade em manter o equilíbrio de ativos e passivos. Não obstante a Companhia apresentar índice de liquidez negativa na distribuição das faixas dos agings do ativo e do passivo, não apresenta insuficiência de liquidez, uma vez que mantém aplicações financeiras classificadas como disponíveis para venda que podem ser utilizadas no caso de necessidade de fluxo de caixa.

2015Até 1 ano De 1 a 5 anos Acima de 5 anos Total

Disponível 99.863 – – 99.863Equivalentes de caixa 14.953 – – 14.953Aplicações (*)/(****) 1.580.184 1.937.579 1.318.481 4.836.244Créditos das operações com seguros e resseguros 1.879.536 1.342.403 – 3.221.939Ativos de resseguro - provisões técnicas (***) 257.869 293.787 40.812 592.468Outros créditos operacionais 35.395 – – 35.395Títulos e créditos a receber (**) 276.693 – – 276.693Outros valores e bens 79 – – 79Despesas antecipadas 3.645 – – 3.645Custos de aquisição diferidos 701.865 960.180 – 1.662.045Total ativo 4.850.082 4.533.949 1.359.293 10.743.324Provisões técnicas (*)/(***) 2.873.349 3.623.871 895.760 7.392.980Contas a pagar 627.859 – – 627.859Débitos das operações com seguros e resseguros 1.685.506 – – 1.685.506Depósitos de terceiros 103.354 – – 103.354Total passivo 5.290.068 3.623.871 895.760 9.809.699

2014Até 1 ano De 1 a 5 anos Acima de 5 anos Total

Disponível 64.616 – – 64.616Equivalentes de caixa 68.163 – – 68.163Aplicações (*)/(****) 1.592.233 1.875.523 887.432 4.355.188Créditos das operações com seguros e resseguros 1.603.347 1.146.670 – 2.750.017Ativos de resseguro - provisões técnicas (***) 158.164 165.540 26.446 350.150Outros créditos operacionais 132.967 – – 132.967Títulos e créditos a receber (**) 413.379 – – 413.379Outros valores e bens 7 – – 7Despesas antecipadas 9.704 – – 9.704Custos de aquisição diferidos 580.025 783.247 – 1.363.272Outros ativos – 70 – 70Total ativo 4.622.605 3.971.050 913.878 9.507.533Provisões técnicas (*)/(***) 2.242.939 3.151.996 798.897 6.193.832Contas a pagar 500.089 – – 500.089Débitos das operações com seguros e resseguros 1.543.694 – – 1.543.694Depósitos de terceiros 178.046 – – 178.046Total passivo 4.464.768 3.151.996 798.897 8.415.661(*) Os ativos financeiros e provisões técnicas relacionados a DPVAT, nos valores de R$ 238.195 (R$ 163.252 em 31 de dezembro de 2014) e R$ 238.128 (R$ 163.187 em 31 de dezembro de 2014), não foram classificados no quadro acima por não estar sob gestão da Administração. (**) Os ativos relacionados a depósitos judiciais e provisões judiciais, respectivamente, no valor de R$ 781.133 (R$ 699.968 em 31 de dezembro de 2014), e R$ 634.095 (R$ 585.325 em 31 de dezembro de 2014), não foram classificados no quadro acima devido à expectativa incerta do prazo das respectivas decisões judiciais. Os créditos tributários e previdenciários, no valor de R$ 257.548 (R$ 275.963 em 31 de dezembro de 2014) também não foram classificados no quadro acima. (***) No que se refere ao fluxo de saída das provisões de sinistros e ativos de resseguro relacionado a sinistro foi considerada a experiência histórica observada no padrão de pagamento. (****) As aplicações financeiras foram alocadas entre as faixas considerando o vencimento dos títulos.Risco de mercado: Risco de mercado é o risco de alterações nos preços de mercado, tais como as taxas de câmbio, taxas de juros e preços de ações, nos ganhos da Companhia ou no valor de suas participações em instrumentos financeiros. O objetivo do gerenciamento de risco de mercado é gerenciar e controlar as exposições a riscos de mercados, dentro de parâmetros aceitáveis, e ao mesmo tempo otimizar o retorno dos investimentos. A política da Companhia, em termos de exposição a riscos de mercado, é conservadora, sendo que o risco de mercado é calculado pela Diretoria de Risco do Banco do Brasil com base em cenários de stress, histórico e na metodologia de Value at Risk (VaR). Diariamente a Diretoria Geral de Administração, Finanças e Marketing a BB-DTVM acompanham o resultado do VaR e apresentam periodicamente nas reuniões do Comitê Financeiro, visando identificar necessidades de realocação. A metodologia adotada para a apuração do VaR é a série histórica de 150 dias, com nível de confiança de 95% e horizonte temporal de 1 dia útil. Considerando o efeito da diversificação entre os fatores de risco, a possibilidade de perda estimada pelo modelo do VaR, para o intervalo de 1 dia é de R$ 14.832 (R$ 10.398 em 31 de dezembro de 2014). Os investimentos financeiros são gerenciados ativamente com uma abordagem de balanceamento entre qualidade, diversificação, liquidez e retorno de investimento. O principal objetivo do processo de investimento é aperfeiçoar a relação entre taxa, risco e retorno, alinhando os investimentos aos fluxos de caixa dos passivos. Para tanto, são utilizadas estratégias que levam em consideração os níveis de risco aceitáveis, prazos, rentabilidade, sensibilidade, liquidez, limites de concentração de ativos por emissor e risco de crédito. Sensibilidade a taxa de juros: Na presente análise de sensibilidade são considerados os seguintes fatores de risco: i. taxa de juros e ii. cupons de títulos indexados a índices de inflação (INPC, IGP-M e IPCA), em função da relevância dos mesmos nas posições ativas e passivas da Companhia. A definição dos parâmetros quantitativos utilizados na análise de sensibilidade (100 pontos base para taxa de juros e para cupons de inflação) teve por base a análise das variações históricas de taxas de juros em período recente e premissa de não alteração das curvas de expectativa de inflação, refletindo nos respectivos cupons na mesma magnitude da taxa de juros. Do total de R$ 4.972.062 (R$ 4.541.717 em dezembro de 2014) de aplicações financeiras, incluindo as operações compromissadas, R$ 238.195 (R$ 163.252 em 31 de dezembro de 2014) foram extraídos da base da análise de sensibilidade relativos aos investimentos em DPVAT e R$ 70 em 31 de dezembro de 2014 relativos a outros investimentos. Desta forma, a análise de sensibilidade foi realizada para o volume financeiro de R$ 4.733.867 (R$ 4.378.395 em 31 de dezembro de 2014). Para a análise de sensibilidade, todos os ativos em carteira da empresa foram considerados a valor de mercado, independentemente de sua classificação contábil.

2015 2014Impacto no patrimônio líquido/

(bruto de impostos)Impacto no patrimônio líquido/

(bruto de impostos)Fator de riscoTaxa de juros Elevação de taxas (160.237) (73.845) Redução de taxas 168.953 83.998Parâmetrosa) 100 basis points nas estruturas de taxas de juros vigentes. b) 100 basis points nas estruturas de cupons vigentes. Risco operacional: Risco operacional é a possibilidade de ocorrência de perdas resultantes de falha, deficiência ou inadequação de processos internos, pessoas e sistemas, ou decorrentes de fraudes ou eventos externos, incluindo-se o risco legal e excluindo-se os riscos decorrentes de decisões estratégicas e à reputação da instituição. Gerenciamento do risco operacional: A principal responsabilidade para o desenvolvimento e implementação de controles para tratar riscos operacionais é atribuída à alta Administração dentro de cada unidade de negócio. A responsabilidade é apoiada pelo desenvolvimento de padrões gerais para a administração de riscos operacionais dentre eles: • exigências para segregação adequada de funções; • exigências para o monitoramento de operações; • cumprimento com exigências regulatórias e legais; • documentação de controles e procedimentos; • avaliação periódica de riscos operacionais enfrentados e a adequação de controles e procedimentos para tratar dos riscos identificados e sua mitigação; • desenvolvimento do Banco de Perdas Operacionais (BDPO) para reporte de prejuízos operacionais e as ações corretivas; • desenvolvimento de Planos de Continuidade de Negócios (PCN); • treinamento e disseminação da cultura de controles internos; e • padrões éticos. Dentro desse cenário, a Companhia dispõe de mecanismos de avaliação do seu sistema de controle interno para prover segurança razoável quanto ao alcance de seus objetivos a fim de evitar a possibilidade de perda ocasionada pela inobservância, violação ou não conformidade com as normas e instruções internas. O ambiente de controles internos também contribui para a gestão do risco operacional, em que o mapa de riscos é atualizado regularmente com base nas autoavaliações de riscos e controles. Adicionalmente, um programa de análises periódicas de responsabilidade da Auditoria Interna é aprovado anualmente pelo Conselho de Administração com trâmite pelo Comitê de Auditoria. Os resultados das análises da Auditoria Interna são encaminhados ao Comitê de Auditoria e ao Conselho de Administração. Limitações da análise de sensibilidade: As análises de sensibilidade não levam em consideração que os ativos e os passivos são altamente gerenciados e controlados. Além disso, a posição financeira poderá variar na ocasião em que qualquer movimentação no mercado ocorra. À medida que os mercados de investimentos se movimentam através de diversos níveis, as ações de gerenciamento poderiam incluir a venda de investimentos, mudança na alocação da carteira, entre outras medidas de proteção. Outras limitações nas análises de sensibilidade incluem o uso de movimentações hipotéticas no mercado para demonstrar o risco potencial que somente representa a visão da Companhia de possíveis mudanças no mercado em um futuro próximo, que não podem ser previstas com qualquer certeza, além de considerar como premissa que todas as taxas de juros se movimentam de forma idêntica. Gestão de capital: O principal objetivo da Companhia em relação à gestão de capital é manter níveis de capital suficientes para atender os requerimentos regulatórios determinados pelo Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) e Superintendência de Seguros Privados ( SUSEP), além de otimizar retorno para os acionistas. Nos termos da Resolução CNSP nº 321/15, as sociedades supervisionadas deverão apresentar patrimônio líquido ajustado (PLA) igual ou superior ao capital mínimo requerido (CMR) e liquidez em relação ao capital de risco. Liquidez em relação ao CR é a situação em que a Companhia apresente montante de ativos líquidos, em excesso à necessidade de cobertura das provisões, superior a 20% (vinte por cento) do CR. CMR é equivalente ao maior valor, entre o capital-base e o capital de risco (CR). Até a entrada em vigor do requerimento de capital para risco de mercado a Companhia está apurando o capital de risco com base nos riscos de subscrição, crédito e operacional, como demonstrado abaixo:

2015Patrimônio líquido 1.497.196Participações societárias (6.484)Despesas antecipadas não relacionadas a resseguro (2.478)Ativos intangíveis (97.509)Obras de arte (5)Patrimônio líquido ajustado (a) 1.390.720Capital-base - CB 15.000Capital de risco (subscrição, crédito e operacional) (CR) 1.291.516Capital de risco de subscrição 1.177.520Capital de risco de crédito 170.246Correlação entre capitais de subscrição e crédito (76.544)Capital de risco operacional 20.294Capital mínimo requerido (b) 1.291.516Suficiência de capital (c = a - b) 99.204Suficiência de capital (c/b) 7,68%Abaixo está sendo apresentado o cálculo do índice de liquidez da Companhia:Capital de risco (a) 1.291.516Índice de liquidez requerido pela Resolução CNSP 321/15 - 20% sobre CR 258.303Ativos livres - Nota explicativa 21 - (b) 746.767Índice de liquidez em 31 de dezembro de 2015 (b/a) 57,82%

5. CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA2015 2014

Banco 99.863 64.616Equivalentes de caixa 14.953 68.163Total de caixa e equivalentes de caixa 114.816 132.779

6. APLICAÇÕESa) Resumo da classificação das aplicações financeiras

2015 2014Valor justo por meio do resultado 1.559.327 31% 1.748.377 39%Fundos de investimentos 1.510.061 97% 1.699.490 97%Operações compromissadas 726.019 48% 851.440 50%Letras do tesouro nacional (LTN) 507.921 34% 531.517 31%Notas do tesouro nacional (NTN-B) 737 0% 18.365 1%Notas do tesouro nacional (NTN-F) 20.003 1% 135.339 8%Letras financeiras do tesouro (LFT) 17.115 1% – –Quotas de fundo DPVAT 238.195 16% 163.252 10%Caixa/ajuste DI 71 0% (423) 0%Carteira administrada 49.266 3% 48.887 3%Fundos de investimento em direitos creditórios - não exclusivo 49.266 100% 48.887 100%Disponíveis para venda 1.941.558 38% 1.167.112 26%Carteira administrada 1.941.558 100% 1.167.112 100%Letras financeiras 43.815 2% 247.662 21%Notas do tesouro nacional (NTN-B) 1.492.791 77% 610.660 52%Letras do tesouro nacional (LTN) 8.638 0% 7.843 1%Debêntures 146.338 8% 201.641 17%Certificados de depósito bancário (CDB) – – 24.827 2%Certificados de depósito bancário (CDB-DPGE) 48.187 3% 41.970 4%Letras financeiras do tesouro (LFT) 201.789 10% – –Notas promissórias – – 32.509 3%Mantidos até o vencimento 1.573.554 31% 1.602.951 35%Fundos de investimentos 1.506.436 96% 1.541.303 96%Notas do tesouro nacional (NTN-B) 1.109.659 74% 1.027.267 67%Notas do tesouro nacional (NTN-F) 296.086 20% 398.762 26%Letras do tesouro nacional (LTN) 100.691 6% 115.274 7%Carteira administrada 67.118 4% 61.648 4%Notas do tesouro nacional (NTN-B) 67.118 100% 61.648 100%Outras aplicações – – 70 0%Total da carteira 5.074.439 100% 4.518.510 100%b) Movimentação das aplicações financeiras

DescriçãoSaldo

em 2014 Aplicações ResgatesAjuste a

valor justo RendimentosSaldo

em 2015Valor justo por meio do resultado 1.748.377 3.853.680 (4.272.678) – 229.948 1.559.327Fundo de investimento exclusivo 785.961 32.512 (378.108) – 85.863 526.228Quotas de fundo DPVAT 163.252 102.321 (54.269) – 26.891 238.195Fundo de investimento em direitos creditórios 48.887 – (6.093) – 6.472 49.266Quotas de fundos exclusivos 750.277 3.718.847 (3.834.208) – 110.722 745.638Disponíveis para venda 1.167.112 1.082.880 (514.685) (37.458) 243.709 1.941.558Certificados de depósito bancário (CDB-DPGE) 41.970 – – 39 6.178 48.187Certificados de depósito bancário (CDB) 24.827 – (27.081) (87) 2.341 –Debêntures 201.641 – (83.236) 1.990 25.943 146.338Letras financeiras 247.662 – (222.288) 169 18.272 43.815Notas do tesouro nacional (NTN-B) 610.660 882.975 (148.563) (39.396) 187.115 1.492.791Letras do tesouro nacional (LTN) 7.843 – – (159) 954 8.638Letras financeiras do tesouro (LFT) – 199.905 – (14) 1.898 201.789Notas promissórias 32.509 – (33.517) – 1.008 –Mantidos até o vencimento 1.602.951 – (220.932) – 191.535 1.573.554Fundo de investimento exclusivo 1.541.303 – (219.167) – 184.300 1.506.436Notas do tesouro nacional (NTN-B) 61.648 – (1.765) – 7.235 67.118Outras aplicações 70 – (70) – – –Outras aplicações 70 – (70) – – –Total 4.518.510 4.936.560 (5.008.365) (37.458) 665.192 5.074.439

DescriçãoSaldo

em 2013 Aplicações ResgatesAjuste a

valor justo RendimentosSaldo

em 2014Valor justo por meio do resultado 1.129.213 3.993.892 (3.557.132) (9) 182.413 1.748.377Fundo de investimento exclusivo 960.354 3.162.397 (3.492.262) (9) 155.481 785.961Quotas de fundo DPVAT 101.887 83.234 (40.012) – 18.143 163.252Fundo de investimento em direitos creditórios 66.892 – (24.823) – 6.818 48.887Quotas de fundos não exclusivos – 748.261 – – 2.016 750.277Opções de soja 67 – (28) – (39) –Opções de dólar 3 – – – (3) –Opções de milho 7 – (7) – – –Opções de café 3 – – – (3) –Disponíveis para venda 638.910 579.366 (133.869) (7.112) 89.817 1.167.112Certificados de depósito bancário (CDB) 22.296 – – (30) 2.561 24.827Certificados de depósito bancário (CDB-DPGE) 71.904 – (35.172) 9 5.229 41.970Letras financeiras 154.691 72.590 (4.026) (705) 25.112 247.662Debêntures 197.377 40.000 (56.923) (2.417) 23.604 201.641Notas do tesouro nacional (NTN-B) 192.642 429.051 (37.748) (3.843) 30.558 610.660Letras do tesouro nacional (LTN) – 7.725 – (126) 244 7.843Notas promissórias – 30.000 – – 2.509 32.509Mantidos até o vencimento 1.691.701 – (262.254) – 173.504 1.602.951Fundo de investimento exclusivo 1.596.860 – (219.812) – 164.255 1.541.303Notas do tesouro nacional (NTN-B) 94.841 – (42.442) – 9.249 61.648Outras aplicações 70 – – – – 70Outras aplicações 70 – – – – 70Total 3.459.894 4.573.258 (3.953.255) (7.121) 445.734 4.518.510c) Composição por prazo e por título

2015

1 a 30 dias ou sem

vencimento31 a

180 dias181 a

360 diasAcima de 360 dias

Valor contábil/

Valor justoValor curva

Valor justo por meio do resultado 1.085.691 – 189.225 284.411 1.559.327 1.580.575Fundos de investimentos 1.085.691 – 189.225 235.145 1.510.061 1.531.309Letras do tesouro nacional (LTN) 121.406 – 188.488 198.027 507.921 528.681Notas do tesouro nacional (NTN-B) – – 737 – 737 734Operações compromissadas 726.019 – – – 726.019 726.019Notas do tesouro nacional (NTN-F) – – – 20.003 20.003 20.498Letras financeiras de tesouro (LFT) – – – 17.115 17.115 17.111Quotas de fundo DPVAT 238.195 – – – 238.195 238.195Outros/Caixa/Valores a Pagar/Receber 71 – – – 71 71Carteira administrada – – – 49.266 49.266 49.266Fundos de investimento em direitos creditórios - não exclusivo – – – 49.266 49.266 49.266

2015

1 a 30 dias ou sem

vencimento31 a

180 dias181 a

360 diasAcima de 360 dias

Valor contábil/

Valor justoValor curva

Ajuste a valor justo

Disponíveis para venda – 59.003 333.028 1.549.527 1.941.558 1.998.413 (56.855)Carteira administrada – 59.003 333.028 1.549.527 1.941.558 1.998.413 (56.855)Debêntures – 21.341 6.106 118.891 146.338 149.260 (2.922)Letras financeiras – 37.662 6.153 – 43.815 43.763 52Certificados de depósito bancário (CDB-DPGE) – – 48.187 – 48.187 48.168 19Notas do tesouro nacional (NTN-B) – – 272.582 1.220.209 1.492.791 1.546.495 (53.704)Letras do tesouro nacional (LTN) – – – 8.638 8.638 8.924 (286)Notas promissórias – – – 201.789 201.789 201.803 (14)

2015

1 a 30 dias ou sem

vencimento31 a

180 dias181 a

360 diasAcima de 360 dias

Valor contábil/Curva

atualizadaValor justo

Mantidos até o vencimento – – 151.431 1.422.123 1.573.554 1.462.990Fundos de investimentos – – 84.313 1.422.123 1.506.436 1.396.529Notas do tesouro nacional (NTN-B) – – 84.313 1.025.346 1.109.659 1.044.374Notas do tesouro nacional (NTN-F) – – – 296.086 296.086 256.080Letras do tesouro nacional (LTN) – – – 100.691 100.691 96.075Carteira administrada – – 67.118 – 67.118 66.461Notas do tesouro nacional (NTN-B) – – 67.118 – 67.118 66.461

2014

1 a 30 dias ou sem

vencimento31 a

180 dias181 a

360 diasAcima de 360 dias

Valor contábil/

Valor justoValor curva

Valor justo por meio do resultado 1.179.565 47.520 – 521.292 1.748.377 1.768.894Fundos de investimentos 1.179.565 47.520 – 472.405 1.699.490 1.720.007Operações compromissadas 851.440 – – – 851.440 851.440Letras do tesouro nacional (LTN) 49.978 29.155 – 452.384 531.517 552.212Notas do tesouro nacional (NTN-B) – 18.365 – – 18.365 18.117Notas do tesouro nacional (NTN-F) 115.318 – – 20.021 135.339 135.409Quotas de fundo DPVAT 163.252 – – – 163.252 163.252Outros/Caixa/Valores a Pagar/Receber/DI (423) – – – (423) (423)Carteira administrada – – – 48.887 48.887 48.887Quotas de fundos de investimentos em direitos creditórios – – – 48.887 48.887 48.887

2014

1 a 30 dias ou sem

vencimento31 a

180 dias181 a

360 diasAcima de 360 dias

Valor contábil/

Valor justoValor curva

Ajuste a valor justo

Disponíveis para venda 36.055 173.603 141.909 815.545 1.167.112 1.186.509 (19.397)Carteira administrada 36.055 173.603 141.909 815.545 1.167.112 1.186.509 (19.397)Letras financeiras 36.055 68.239 105.077 38.291 247.662 247.778 (116)Notas do tesouro nacional (NTN-B) – 64.215 – 546.445 610.660 624.967 (14.307)Letras do tesouro nacional (LTN) – – – 7.843 7.843 7.970 (127)Debêntures – 8.640 12.005 180.996 201.641 206.554 (4.913)Certificados de depósito bancário (CDB) – – 24.827 – 24.827 24.741 86Certificados de depósito bancário (CDB-DPGE) – – – 41.970 41.970 41.990 (20)Notas promissórias – 32.509 – – 32.509 32.509 –

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - Exercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de Reais)

Companhia de Seguros Aliança do Brasil - CNPJ 28.196.889/0001-43

2014

1 a 30 dias ou sem

vencimento31 a

180 dias181 a

360 diasAcima de 360 dias

Valor contábil/Curva

atualizadaValor justo

Mantidos até o vencimento 129.822 18.934 – 1.454.195 1.602.951 1.559.037Fundos de investimentos 129.822 18.934 – 1.392.547 1.541.303 1.498.756Notas do tesouro nacional (NTN-B) – 18.934 – 1.008.333 1.027.267 999.404Notas do tesouro nacional (NTN-F) 104.833 – – 293.929 398.762 384.169Letras do tesouro nacional (LTN) 24.989 – – 90.285 115.274 115.183Carteira administrada – – – 61.648 61.648 60.281Notas do tesouro nacional (NTN-B) – – – 61.648 61.648 60.281Outras aplicações – – – 70 70 –d) Determinação do valor justo: O valor justo das aplicações em fundos de investimento foi obtido a partir dos valores das quotas divulgadas pelas instituições financeiras administradoras desses fundos. Os títulos de renda fixa públicos tiveram seus valores justos obtidos a partir das tabelas de referência divulgadas pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais (ANBIMA) ou por meio da utilização de metodologia de precificação definida pela BB Gestão de Recursos DTVM S.A. (BB-DTVM). Os títulos de renda fixa (debêntures) tiveram suas cotações divulgadas pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais (ANBIMA). Para os demais títulos de renda fixa ativos, sem cotação em mercado, o valor justo é apurado utilizando-se metodologia própria - “Market to Model” do administrador, com o uso máximo de informações observáveis no mercado. Os critérios de precificação dos instrumentos financeiros derivativos são definidos pelo administrador das carteiras e pelo custodiante, sendo utilizadas curvas e taxas divulgadas pela ANBIMA e BM&FBovespa para cálculos e apreçamento constantes no manual de precificação da instituição, em conformidade com o código de autorregulação da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (ANBIMA). O valor justo dos investimentos mantidos até o vencimento é determinado apenas para fins de divulgação. A posição e o valor dos títulos DPVAT são informados pela Seguradora Líder dos Consórcios do Seguro DPVAT S.A. As aplicações financeiras são custodiadas, registradas e negociadas na BM&FBovespa, na SELIC - Sistema Especial de Liquidação e Custódia, CETIP - Câmara de Custódia e Liquidação e na CBLC - Central Brasileira de Liquidação e Custódia. e) Hierarquia de valor justo: Ao mensurar o valor justo dos ativos financeiros a Companhia usa dados observáveis de mercado, tanto quanto possível. Os valores justos são classificados em diferentes níveis em uma hierarquia baseada nas informações (inputs) utilizadas nas técnicas de avaliação da seguinte forma: • Nível 1: Preços cotados (não ajustados) em mercados ativos para ativos e passivos idênticos. • Nível 2: Inputs, exceto os preços cotados incluídos no Nível 1, que são observáveis para o ativo ou passivo, diretamente (preços) ou indiretamente (derivado de preços). • Nível 3: Inputs, para ativo ou passivo, que não são baseados em dados observáveis de mercado (inputs não observáveis).

2015 2014Nível 1 Nível 2 Total Nível 1 Nível 2 Total

Valor por meio do resultado 1.510.061 49.266 1.559.327 1.699.490 48.887 1.748.377Fundos de investimentos 1.510.061 – 1.510.061 1.699.490 – 1.699.490Operações compromissadas 726.019 – 726.019 129.229 – 129.229Letras do tesouro nacional (LTN) 507.921 – 507.921 503.440 – 503.440Notas do tesouro nacional (NTN-B) 737 – 737 18.365 – 18.365Notas do tesouro nacional (NTN-F) 20.003 – 20.003 135.339 – 135.339Letras financeiras do tesouro (LFT) 17.115 – 17.115 – – –Quotas de fundo DPVAT 238.195 – 238.195 163.252 – 163.252Fundos não exclusivos – – – 750.277 – 750.277Caixa/Ajuste DI 71 – 71 (412) – (412)Carteira administrada – 49.266 49.266 – 48.887 48.887Fundos de investimentos em direitos creditórios - não exclusivo – 49.266 49.266 – 48.887 48.887Disponíveis para venda 1.703.218 238.340 1.941.558 618.503 548.609 1.167.112Carteira administrada 1.703.218 238.340 1.941.558 618.503 548.609 1.167.112Letras financeiras – 43.815 43.815 – 247.662 247.662Notas do tesouro nacional (NTN-B) 1.492.791 – 1.492.791 610.660 – 610.660Letras do tesouro nacional (LTN) 8.638 – 8.638 7.843 – 7.843Debêntures – 146.338 146.338 – 201.641 201.641Certificados de depósito bancário (CDB) – – – – 24.827 24.827Certificados de depósito bancário (CDB-DPGE) – 48.187 48.187 – 41.970 41.970Letras financeiras do tesouro (LFT) 201.789 – 201.789 – – –Notas promissórias – – – – 32.509 32.509Ativos mantidos até o vencimento 1.462.990 – 1.462.990 1.559.037 – 1.559.037Fundos de investimentos 1.396.529 – 1.396.529 1.498.756 – 1.498.756Notas do tesouro nacional (NTN-F) 256.080 – 256.080 384.169 – 384.169Letras do tesouro nacional (LTN) 96.075 – 96.075 115.183 – 115.183Notas do tesouro nacional (NTN-B) 1.044.374 – 1.044.374 999.404 – 999.404Carteira administrada 66.461 – 66.461 60.281 – 60.281Notas do tesouro nacional (NTN-B) 66.461 – 66.461 60.281 – 60.281Outras aplicações – – – 70 – 70Outras aplicações – – – 70 – 70Total carteira 4.676.269 287.606 4.963.875 3.877.100 597.496 4.474.596Não houve transferências de ativos entre níveis no exercício.f) Taxa de juros contratada

2015 2014Maior taxa Menor taxa Maior taxa Menor taxa

NTN-F 12,79% 9,47% 12,76% 9,47%LTN 13,32% 8,35% 12,68% 7,98%NTN-B 7,71% 2,64% 6,75% 2,60%LFT 0,138163 0,133958 – –Debênture 111,50% do CDI 108,25% do CDI 111,50% CDI 105,50% CDIDebênture IPCA + 5,39%a.a. IPCA + 5,39%a.a. IPCA + 6,16% IPCA + 5,39%Debênture CDI + 1,95%a.a. CDI + 0,62%a.a. CDI + 1,95% CDI + 0,92%Letra Financeira 119,00% do CDI 105,25% do CDI 119,00% CDI 104,50% CDICDB – – 106,50% CDI 106,50% CDIDPGE 114,00% do CDI 112,50% do CDI 110,50% CDI 110,00% CDI

7. INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOSEm 31 de dezembro de 2015 a Companhia possuía contratos futuros de DI. O objetivo de atuação no mercado de derivativos é de proteção, visando minimizar a exposição a riscos de mercado, neste caso, de taxa de juros. A utilização de derivativos está condicionada a avaliação do cenário macroeconômico. Os instrumentos financeiros derivativos estão demonstrados a seguir:

2015Derivativos Quantidade Valor de referência Valor justo Valor a receber/pagar VencimentoDI FUT (LTN) 844 84.358 84.270 – 0 a 30 diasDI FUT (LTN) 1.700 170.000 158.398 12 180 a 360 diasDI FUT (LTN) 1.414 141.450 101.503 78 Acima de 360 diasDI FUT (NTN-F) 1.139 113.950 96.789 14 Acima de 360 diasTotal 5.097 509.758 440.960 104 –

2014Derivativos Quantidade Valor de referência Valor justo Valor a receber/pagar VencimentoDI FUT (NTN-F) 1.675 167.500 167.354 – 0 a 30 diasDI FUT (LTN) 3.565 356.500 281.576 (289) Acima de 360 diasDI FUT (NTN-F) 935 93.500 73.390 (107) Acima de 360 diasTotal 6.175 617.500 522.320 (396) –

8. PRÊMIOS A RECEBERa) Prêmios por segmento

2015 2014

Ramos AgrupadosPrêmios

a receber

Provisão para riscos

sobre crédito

Prêmios a receber

líquidoPrêmios

a receber

Provisão para riscos

sobre crédito

Prêmios a receber

líquidoPrestamista 2.135.158 (20.230) 2.114.928 1.814.067 (17.200) 1.796.867Vida em grupo 217.562 (24.744) 192.818 297.017 (56.920) 240.097Demais ramos 202.385 (4.839) 197.546 196.780 (9.886) 186.894Seguro agrícola com cobertura do FESR 165.132 (4.160) 160.972 64.585 (4.127) 60.458Seguro de vida do produtor rural 89.661 (6.161) 83.500 55.971 (5.080) 50.891Total 2.809.898 (60.134) 2.749.764 2.428.420 (93.213) 2.335.207A Companhia não possui prêmio de seguro a receber individualmente significativo.b) Movimentação de prêmios a receber

2015 2014Saldo inicial 2.335.207 1.784.965(+) Prêmios emitidos 9.386.078 8.316.527(+) IOF 671 2.675(+) Adicional de fracionamento 161 219(–) Prêmios cancelados (2.055.667) (1.203.817)(–) Recebimentos (6.949.765) (6.497.545)Constituição/reversão de provisão para perda 33.079 (67.817)Saldo final 2.749.764 2.335.207c) Composição por prazo de vencimento

2015 2014A vencerA vencer até 30 dias 468.097 373.524A vencer de 31 a 60 dias 117.723 81.367A vencer de 61 a 120 dias 197.429 132.622A vencer de 121 a 180 dias 126.316 120.435A vencer de 181 a 365 dias 297.886 256.448A vencer acima de 365 dias 1.342.403 1.146.670Total a vencer 2.549.854 2.111.066VencidosVencidos até 30 dias 163.112 139.884Vencidos de 31 a 60 dias 9.279 24.114Vencidos de 61 a 120 dias 4.195 9.746Vencidos de 121 a 180 dias 7.704 3.095Vencidos de 181 a 365 dias 5.305 5.291Vencidos acima de 365 dias 10.315 42.011Total vencidos 199.910 224.141Total 2.749.764 2.335.207O período médio de parcelamento para liquidação dos prêmios pelos segurados é de 150 dias.

9. OPERAÇÕES COM RESSEGURADORAS E ATIVOS DE RESSEGURO E RETROCESSÃOa) Ativo

2015 2014Recuperação de sinistros 385.457 362.347Conta-movimento - IRB 81.395 49.128(–) Provisão para riscos de créditos – (5.427)Outros – 2.021Total 466.852 408.069

2015 2014Provisão de prêmios não ganhos - PPNG 344.519 180.009Provisão de sinistros a liquidar - PSL/IBNeR 170.975 122.569Sinistros ocorridos mas não avisados - IBNR 17.940 14.553Risco vigente não emitido - RVNE 7.989 17.547Provisão de despesas relacionadas - PDR 2.663 2.151Outras 48.382 13.321Total 592.468 350.150b) Passivo

2015 2014Prêmios cedidos 1.002.935 901.876Comissão a recuperar (228.454) (182.502)Total 774.481 719.374c) Composição de prêmio emitido por grupo de ramos

2015 2014

Grupo de ramos

Prêmio emitido líquido (*) (nota 25b)

Prêmio de resseguro cedido

(**) (nota 25f) Retenção

Prêmio emitido líquido (*) (nota 25b)

Prêmio de resseguro cedido

(**) (nota 25f) RetençãoPessoas 4.501.793 4.179 99,9% 4.576.546 9.058 99,8%Rural 2.076.289 585.708 71,8% 1.736.110 481.167 72,3%Outros 197.996 18.420 90,7% 173.055 31.788 81,6%Total 6.776.078 608.307 91,0% 6.485.711 522.013 91,9%(*) Não inclui RVNE e DPVAT no valor de (R$ 39.360) e R$ 184.183 respectivamente (R$ 42.537 e R$ 149.902 em 31 de dezembro de 2014). (**) Não inclui RVNE no valor de (R$ 21.064) (R$ 630 em 31 de dezembro de 2014)

10. OUTROS CRÉDITOS OPERACIONAISÉ composto, basicamente, por ordem de pagamentos de sinistros aguardando a compensação bancária, para a devida baixa da provisão técnica de sinistros a liquidar no montante de R$ 31.954 (R$ 130.423 em 31 de dezembro de 2014).

11. TÍTULOS E CRÉDITOS A RECEBERa) Títulos e créditos a receber é composto substancialmente por subsídio a receber do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, no valor de R$ 192.506 (R$ 343.817 em 31 de dezembro de 2014) e valores a receber referente ao compartilhamento de despesas no montante de R$ 16.666 (R$ 27.351 em 31 de dezembro de 2014). b) Outros créditos é composto principalmente, por bloqueios judiciais de sinistros no valor de R$ 12.123 (R$ 15.969 em 31 de dezembro de 2014) e adiantamento de PLR de R$ 3.441 (R$ 18.008 em 31 de dezembro de 2014).

12. IMOBILIZADO

Taxa anualSaldo

em 2014 Adições Baixas DepreciaçãoSaldo

em 2015Imóveis de uso próprio 5,58% a 7,02% 1.292 – – (171) 1.121Equipamentos 20% 9.073 28.192 (8.532) (3.358) 25.375Móveis, máquinas e utensílios 10% 751 566 – (191) 1.126Veículos 20% 1.453 455 (209) (516) 1.183Outras imobilizações 57% a 63% 116 26.396 (396) (1) 26.115Total 12.685 55.609 (9.137) (4.237) 54.920

Taxa anualSaldo

em 2013 Adições Baixas DepreciaçãoSaldo

em 2014Imóveis de uso próprio 5,58% a 7,02% 1.460 3 – (171) 1.292Equipamentos 20% 5.976 5.410 (219) (2.094) 9.073Móveis, máquinas e utensílios 10% 889 50 – (188) 751Veículos 20% 1.064 969 (367) (213) 1.453Outras imobilizações 57% a 63% 16 101 – (1) 116Total 9.405 6.533 (586) (2.667) 12.685

13. INTANGÍVELSaldo em 2014 Adições(*) Amortização Baixa Saldo em 2015

Desenvolvimento de sistemas 48.338 67.953 (12.233) (6.549) 97.509Saldo em 2013 Adições Amortização Saldo em 2014

Desenvolvimento de sistemas 30.441 20.894 (2.997) 48.338

14. OBRIGAÇÕES A PAGAR2015 2014

Fornecedores 46.548 22.418Despesas compartilhadas a pagar (nota 27) 35.889 18.198Participações nos lucros a pagar 9.721 21.150Honorários e remunerações 3.914 2.468Outras obrigações 20.929 4.136Total 117.001 68.37015. IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES

2015 2014Imposto de renda 399.391 340.493Antecipação imposto de renda (204.309) (164.719)Contribuição social 393.012 305.705Antecipação contribuição social (111.907) (89.226)COFINS 12.801 16.055PIS/PASEP 2.080 2.610Total 491.068 410.918

16. CORRETORES DE SEGUROS E RESSEGUROSÉ composto por comissões a pagar e comissões sobre prêmios emitidos pendentes.

17. OUTROS DÉBITOS OPERACIONAISEstá representado, principalmente, pela provisão do FESR - Fundo de Estabilidade do Seguro Rural, no montante de R$ 69.346 (R$ 82.462 em 31 de dezembro de 2014).

18. DEPÓSITOS DE TERCEIROSÉ composto por valores efetivamente recebidos mas ainda não baixados das contas de prêmios a receber.

2015 20141 a 30 dias 84.450 166.53231 a 60 dias 1.599 6.46361 a 120 dias 9.641 2.433121 a 180 dias – 2.418181 a 365 dias – 10Superior a 365 dias 7.664 190Total 103.354 178.046

19. DETALHAMENTO E MOVIMENTAÇÃO DAS PROVISÕES TÉCNICAS E CUSTOS DE AQUISIÇÃO DIFERIDOS2015

Provisões técnicas - Seguros

Provisão de prêmios não

ganhos (PPNG

+ PRVNE)

Provisão matemá-

tica de benefícios a

conceder - PMBaC

Provisão de sinistros a liquidar -

PSL (*)

Provisão de sinistros ocorridos mas não suficien- temente avisados - IBNeR

Provisão de eventos

ocorridos e não

avisados - IBNR

Provisão de despesas

relacio- nadas - PDR (*)

Provisão de excedentes

técnicos - PET

Provisão comple-

mentar de cobertura -

PCC

Outras provisões

(**) TotalSaldo no início do exercício 4.548.465 463 1.140.891 (57.748) 302.656 28.914 16.364 359.123 17.891 6.357.019Constituições/reversões 1.003.979 – – – 106.646 3.119 – 87.115 38.090Aviso de sinistros – – 2.411.263 – – – – – –Pagamento de sinistros/benefícios – – (1.632.860) – – – – – –Ajuste de estimativa de sinistros – – (788.746) – – – – – –Atualização monetária e juros – – 61.805 – – – – – –Reversões – – – (6.964) – – (9.358) – –Saldo no final do exercício 5.552.444 463 1.192.353 (64.712) 409.302 32.033 7.006 446.238 55.981 7.631.108

2014

Provisões técnicas - Seguros

Provisão de prêmios não

ganhos (PPNG

+ PRVNE)

Provisão matemá-

tica de benefícios a

conceder - PMBaC

Provisão de sinistros a liquidar -

PSL (*)

Provisão de sinistros ocorridos mas não suficien- temente avisados - IBNeR

Provisão de eventos

ocorridos e não

avisados - IBNR

Provisão de despesas

relacio- nadas - PDR (*)

Provisão de excedentes

técnicos - PET

Provisão comple-

mentar de cobertura -

PCCOutras

provisões TotalSaldo no início do exercício 3.370.427 9.164 826.608 – 257.270 23.289 74.313 301.958 31.404 4.894.433Constituições/reversões 1.178.038 – – – 45.386 5.625 – 57.165 17.891Aviso de sinistros – – 2.066.777 – – – – – –Pagamento de sinistros/benefícios – – (1.321.808) – – – – – –Ajuste de estimativa de sinistros – – (461.593) – – – – – –Atualização monetária e juros – – 30.907 – – – – – –Reversões – (8.701) – (57.748) – – (57.949) – (31.404)Saldo no final do exercício 4.548.465 463 1.140.891 (57.748) 302.656 28.914 16.364 359.123 17.891 6.357.019

2015

Provisões técnicas - Resseguros

Provisão de prêmios

não ganhos (PPNG + PRVNE)

Provisão matemática

de benefícios a conceder - PMBaC

Provisão de sinistros a

liquidar - PSL (*)

Provisão de sinistros

ocorridos mas não

suficientemente avisados - IBNeR

Provisão de eventos

ocorridos e não

avisados - IBNR

Provisão de despesas

relacionada s - PDR

Outras provisões Total

Saldo no início do exercício 197.556 (37) 122.940 (371) 14.553 2.151 13.358 350.150Constituições/reversões 155.579 37 – – 3.387 512 35.024Aviso de sinistros – – 1.137.732 – – – –Pagamento de sinistros/benefícios – – (864.724) – – – –Ajuste de estimativa de sinistros – (228.579) – – – –Atualização monetária e juros – – 4.582 – – – –Reversões (627) – – (605) – – –Saldo no final do exercício 352.508 – 171.951 (976) 17.940 2.663 48.382 592.468

2014

Provisões técnicas - Resseguros

Provisão de prêmios

não ganhos (PPNG + PRVNE)

Provisão matemática

de benefícios a conceder - PMBaC

Provisão de sinistros a

liquidar - PSL (*)

Provisão de sinistros

ocorridos mas não

suficientemente avisados - IBNeR

Provisão de eventos

ocorridos e não

avisados - IBNR

Provisão de despesas

relacionadas - PDR

Outras provisões Total

Saldo no início do exercício 252.339 7.245 57.655 – 11.076 1.603 11.211 341.129Constituições/reversões (54.783) – – – 3.477 548 13.358Aviso de sinistros – – 667.609 – – – –Pagamento de sinistros/benefícios – – (336.432) – – – –Ajuste de estimativa de sinistros – – (266.455) – – – –Atualização monetária e juros – – 563 – – – –Reversões – (7.282) – (371) – – (11.211)Saldo no final do exercício 197.556 (37) 122.940 (371) 14.553 2.151 13.358 350.150(*) Inclui o montante de R$ 436.542 referente a provisão de sinistro judicial (R$ 329.968 em 31 de dezembro de 2014). (**) Inclui provisão complementar de prêmio (PCP) de R$ 31.404 (R$ 11.211 PCP de resseguro), a qual foi revertida em 2014.Custo de aquisição diferido 2015 2014Saldo no início do período 1.363.272 969.861Constituições/diferimento 298.773 393.411Saldo no final do período 1.662.045 1.363.272

20. DESENVOLVIMENTO DE SINISTROSO quadro de desenvolvimento de sinistros tem o objetivo de apresentar o grau de incerteza existente na estimativa do montante de sinistros avisados na data de encerramento das demonstrações financeiras. Partindo do ano em que o sinistro foi avisado e o montante estimado neste mesmo período, na primeira linha do quadro abaixo, é apresentado como este montante varia no decorrer dos anos, conforme são obtidas informações mais precisas sobre a frequência e severidade do sinistro à medida que os sinistros são avisados para a Companhia. Nas linhas abaixo do quadro são apresentados os montantes de sinistros esperados, por ano de aviso e, destes, os totais de sinistros cujo pagamento foi realizado e os totais de sinistros pendentes de pagamento, conciliados com os saldos contábeis. Este quadro contempla as operações de seguros direto, cosseguro aceito, deduzido o cosseguro e resseguro cedido. Não estão incluídas as operações do consórcio DPVAT.

Bruto de Resseguro Ano de aviso do sinistroMontante estimado para os sinistros Até 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 TotalNo ano do aviso 1.502.319 386.409 627.857 532.119 763.294 895.283 956.727 1.656.360 1.830.228 1.830.228Um ano após o aviso 1.523.682 376.843 576.540 495.133 717.931 851.316 882.577 1.507.970 1.507.970Dois anos após o aviso 1.547.059 377.674 586.142 502.089 724.387 844.659 864.462 864.462Três anos após o aviso 1.590.574 386.402 592.394 508.102 727.251 837.145 837.145Quatro anos após o aviso 1.610.068 391.496 597.275 511.073 732.337 732.337Cinco anos após o aviso 1.628.127 393.619 601.565 516.742 516.742Seis anos após o aviso 1.640.841 395.890 606.243 606.243Sete anos após o aviso 1.641.579 400.643 400.643Oito anos ou mais após o aviso 1.672.990 1.672.990Estimativa de sinistros incorridos em 31.12.2015 1.672.990 400.643 606.243 516.742 732.337 837.145 864.462 1.507.970 1.830.228 8.968.760Pagamentos efetuados até 31.12.2015 1.468.532 375.642 577.091 487.332 691.096 803.734 808.726 1.422.775 1.196.245 7.831.173Provisão de sinistros a liquidar no exercício de análise 204.458 25.001 29.152 29.410 41.241 33.411 55.736 85.195 633.983 1.137.587Provisão agregada de sinistros em 31.12.2015 193.260Total de provisão (PSL, IBNR, IBNeR, PDR e sem DPVAT) 1.330.847Provisões DPVAT 238.128Retrocessão 1Total de provisão (PSL, IBNR, IBNeR e PDR) 1.568.976

Ano de aviso do sinistroMontante de sinistros pagos Até 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 TotalNo ano do aviso 1.088.265 217.178 374.797 348.556 489.141 609.859 549.268 1.031.153 1.196.245 1.196.245Um ano após o aviso 1.224.811 347.274 551.927 466.634 670.932 773.034 787.878 1.422.775 1.422.775Dois anos após o aviso 1.300.810 358.485 559.593 475.173 680.404 795.835 808.726 808.726Três anos após o aviso 1.372.597 364.103 566.202 481.193 686.998 803.734 803.734Quatro anos após o aviso 1.399.151 368.872 571.892 485.123 691.096 691.096Cinco anos após o aviso 1.424.622 373.105 574.922 487.332 487.332Seis anos após o aviso 1.451.140 374.340 577.091 577.091Sete anos após o aviso 1.462.066 375.642 375.642Oito anos ou mais após o aviso 1.468.532 1.468.532Pagamentos efetuados até 31.12.2015 1.468.532 375.642 577.091 487.332 691.096 803.734 808.726 1.422.775 1.196.245 7.831.173

Líquido de Resseguro Ano de aviso do sinistroMontante estimado para os sinistros Até 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 TotalNo ano do aviso 1.385.927 346.009 432.509 496.656 688.531 713.565 857.422 1.250.873 1.350.615 1.350.615Um ano após o aviso 1.408.461 338.309 407.900 462.908 647.210 674.409 733.258 812.101 812.101Dois anos após o aviso 1.431.734 338.594 416.829 470.468 652.813 645.905 669.982 669.982Três anos após o aviso 1.474.459 347.597 422.838 476.134 654.818 562.325 562.325Quatro anos após o aviso 1.492.325 352.737 427.950 479.067 642.635 642.635Cinco anos após o aviso 1.510.221 354.884 431.707 481.124 481.124Seis anos após o aviso 1.523.505 357.263 434.687 434.687Sete anos após o aviso 1.523.652 361.889 361.889Oito anos ou mais após o aviso 1.554.162 1.554.162Estimativa de sinistros incorridos em 31.12.2015 1.554.162 361.889 434.687 481.124 642.635 562.325 669.982 812.101 1.350.615 6.869.520Pagamentos efetuados até 31.12.2015 1.362.590 337.643 408.459 453.093 602.117 530.759 615.939 731.768 864.179 5.906.547Provisão de sinistros a liquidar no exercício de análise 191.572 24.246 26.228 28.031 40.518 31.566 54.043 80.333 486.436 962.973Provisão agregada de sinistros em 31.12.2015 176.296Total de provisão (PSL, IBNR, IBNeR, PDR e sem DPVAT) 1.139.269Provisões DPVAT 238.128Retrocessão 1Total de provisão (PSL, IBNR, IBNeR e PDR) 1.377.398

Ano de aviso do sinistroMontante de sinistros pagos Até 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 TotalNo ano do aviso 987.759 208.736 250.307 323.686 449.783 452.571 489.165 728.257 864.179 864.179Um ano após o aviso 1.119.878 310.170 385.094 436.598 601.667 598.973 640.796 731.768 731.768Dois anos após o aviso 1.195.521 320.531 392.119 444.967 609.718 599.265 615.939 615.939Três anos após o aviso 1.267.172 326.148 398.728 450.558 615.421 530.759 530.759Quatro anos após o aviso 1.293.548 330.910 404.399 454.486 602.117 602.117Cinco anos após o aviso 1.318.961 335.125 407.429 453.093 453.093Seis anos após o aviso 1.345.473 336.360 408.459 408.459Sete anos após o aviso 1.356.400 337.643 337.643Oito anos ou mais após o aviso 1.362.590 1.362.590Pagamentos efetuados até 31.12.2015 1.362.590 337.643 408.459 453.093 602.117 530.759 615.939 731.768 864.179 5.906.547

21. COBERTURA DAS PROVISÕES TÉCNICAS2015 2014

Provisões técnicas 7.631.108 6.357.019Parcela correspondente a resseguros contratados (239.960) (270.770)Direitos creditórios (2.302.145) (1.837.663)DPVAT (238.128) (163.187)Custo de aquisição diferido redutores de PPNG (826.892) (668.489)Total a ser coberto 4.023.983 3.416.910Bens oferecidos em coberturaQuotas e fundos de investimentos 2.762.730 3.069.510Títulos de renda fixa - públicos 1.769.679 927.813Títulos de renda fixa - privados 238.341 300.947

4.770.750 4.298.270Ativos livres 746.767 881.360

22. PROVISÃO DE SINISTROS A LIQUIDAR - JUDICIAL

a) Composição das ações judiciais de sinistro por probabilidade de perda2015 2014

Quantidade Valor da causa Valor da provisão Quantidade Valor da causa Valor da provisãoProvável 1.801 64.820 166.971 1.575 57.928 140.046Possível 5.084 301.129 269.571 3.892 206.736 189.922Remota 710 2.020 – 593 2.111 –

7.595 367.969 436.542 6.060 266.775 329.968A provisão para as ações judiciais relacionadas a sinistros é baseada em norma interna que considera, além das probabilidades de perda avaliadas pelos advogados, a análise dos riscos envolvidos e perdas históricas.b) Composição das ações por ano de citação

2015 2014Ano de abertura Quantidade PSL Judicial Quantidade PSL JudicialDe 1997 a 2000 104 21.646 109 19.470De 2001 a 2005 848 106.331 884 98.175De 2006 a 2010 1.495 113.957 1.580 100.317De 2011 a 2015 5.148 194.608 3.487 112.006Total 7.595 436.542 6.060 329.968Prazo médio para o pagamento dos sinistros judiciais é de 1.906 dias.c) Movimentação da provisão de sinistros judiciais

2015 2014Seguros Resseguro Seguros Resseguro

Saldo inicial 350.653 20.685 296.195 16.011Total pago (16.680) – (27.266) –Total provisionado até o fechamento do período anterior para as ações pagas 12.583 711 19.598 1.003Quantidade de ações pagas 307 – 430 –Novas constituições no exercício 84.423 4.600 65.170 3.325Quantidade de ações referentes a novas constituições 1.921 179 1.763 119Novas constituições referentes a citações do exercício corrente 59.491 3.316 37.656 2.163Novas constituições referentes a citações de exercícios anteriores 24.932 1.284 27.514 1.162Baixa da provisão por êxito (7.990) (300) (3.048) (10)Alteração da provisão por estimativas ou probabilidades (8.546) (615) (12.331) (1.126)Alteração da provisão por atualização monetária e juros 63.663 4.611 31.933 2.485Saldo final 465.523 28.981 350.653 20.685

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - Exercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de Reais)

Companhia de Seguros Aliança do Brasil - CNPJ 28.196.889/0001-43

23. PROVISÕES JUDICIAIS

a) Composição

Provisões judiciais Depósitos judiciais (*)2015 2014 2015 2014

NaturezaFiscal 561.410 529.251 599.153 564.165 COFINS 526.834 495.984 564.100 530.525 PIS 14.275 13.746 14.365 13.832 CSLL 13.083 12.609 13.291 12.809 IRPJ 7.218 6.912 7.203 6.910 Outros – – 194 89Trabalhista 2.066 1.585 13 30Cível 70.619 54.489 41.460 7.445Total 634.095 585.325 640.626 571.640

(*) Depósitos judiciais referentes a sinistros em discussão judicial somam R$ 140.507 (R$ 128.328 em

31 de dezembro de 2014).PIS/COFINS - Leis nº 9.718/98 e nº 12.973/14 - A Companhia discute judicialmente a constitucionalidade da Lei nº 9.718/98, a qual passou a tributar as seguradoras pela COFINS e majorou a base de cálculo do PIS. Sobre a COFINS, a Companhia obteve decisão favorável em primeira instância, afastando a obrigatoriedade do recolhimento. Referida decisão foi reformada em segunda instância, sendo interpostos Recursos Especial e Extraordinário, que aguardam julgamento. Em paralelo, a Companhia ajuizou Medida Cautelar junto ao STF (nº 2833) obtendo garantia da suspensão da exigibilidade da COFINS com base no artigo 3º, §1º da Lei nº 9.718/98, até julgamento do Recurso Extraordinário. Quanto ao PIS, possui decisão parcialmente favorável em primeira instância, autorizando o não recolhimento sobre as receitas que excedem o faturamento, porém determinando a incidência do tributo sobre as receitas de prêmios de seguro, da qual foram interpostos recursos de apelação julgados improcedentes. Encontra-se o processo aguardando julgamento de Recurso Extraordinário, e de Agravo de Despacho Denegatório de Recurso Especial. Sobre a discussão com base na Lei nº 9.718/98, a probabilidade de perda é classificada como provável quanto às receitas de prêmios, e possível quanto às receitas excedentes. Com a entrada em vigor da Lei nº 12.973/2014, a partir de 01 de janeiro de 2015, a administração da Companhia, amparada por seus consultores jurídicos, entende que a base de cálculo de PIS/COFINS está limitada aos prêmios de seguros. Sob o entendimento de que as receitas financeiras não compõem a base de cálculo do PIS/COFINS, a Companhia ingressou com ação declaratória de inexistência de relação jurídico-tributária em agosto de 2014, cuja probabilidade de perda é possível. Em fevereiro de 2015 obteve tutela antecipada em Agravo de Instrumento, para excluir os rendimentos financeiros das reservas técnicas da incidência, decisão confirmada em novembro de 2015. Sobre as receitas relacionadas aos prêmios de seguros, efetuou depósitos judiciais relacionados a COFINS entre maio de 1999 e maio de 2009, devidamente provisionados, e atualizado monetariamente pela taxa SELIC, totalizando em Dezembro/2015 o valor de R$ 526.834 (R$ 495.984 em 2014). Os demais períodos foram devidamente recolhidos. Quanto ao PIS, a Companhia efetua o recolhimento do tributo regularmente. No tocante às demais receitas, efetuou depósitos judiciais relacionados a COFINS entre março de 1999 a dezembro de 2002, e de janeiro de 2008 a maio de 2009, sobre os quais não há provisão constituída em razão da classificação da probabilidade de perda como possível. Para os demais períodos há decisão judicial que suspende a exigibilidade e igualmente não há provisão por classificar-se a probabilidade de perda possível. A somatória da COFINS depositada judicialmente ou suspensa, desde Maio de 1999, atualizada pela taxa SELIC é de R$ 221.651 em 31 de dezembro de 2015 (R$ 175.939 em 2014). Quanto ao PIS a Companhia efetuou recolhimento até agosto de 2006, a partir desta data, obteve decisão judicial para suspender a exigibilidade. A somatória de PIS sobre as demais receitas, a partir de setembro de 2006, atualizada pela taxa SELIC é de R$ 24.577 em 31 de dezembro de 2015 (R$ 17.927 em 2014). PIS - EC 17/97 - A Companhia discute judicialmente a exigibilidade do PIS instituído nos termos da Emenda Constitucional 17/97, vigente até janeiro de 1999, com decisão favorável em primeira, e reformada em segunda instância. Em Recurso Extraordinário, obteve decisão parcialmente favorável no sentido de que seja observado o princípio da anterioridade de que trata o §6º do art. 195 da CF/88. O processo aguarda julgamento de Agravo interposto face à referida decisão. A probabilidade de perda da ação é classificada como possível. O tributo calculado sobre o período entre dezembro de 1997 e janeiro de 1999 foi depositado judicialmente e provisionado, os quais estão sendo atualizados pela taxa SELIC totalizando, em dezembro de 2015, R$ 14.275 (R$ 13.746 em 2014). CSLL - A Companhia discute a majoração da alíquota da CSLL de 8% para 18% (Leis 9.249/95 e 9.316/96), e de 8% para 30% (EC 10/96), em duas ações judiciais. A primeira ação, que envolve a majoração decorrente da Lei nº 9.316/96 e da EC 10/96, obteve resultado parcialmente favorável à Companhia reconhecendo o direito à compensação de valores indevidamente recolhidos sob alíquota superior a 18%. Os demais aspectos da ação foram julgados improcedentes, e os valores depositados judicialmente serão convertidos em pagamento definitivo em favor da União. A segunda ação, na qual pleiteia aplicação da alíquota prevista na Lei nº 9.249/95, obteve resultado favorável em segunda instância, reformado em sede de Recurso Extraordinário interposto pela União Federal. A Companhia interpôs Agravo Regimental, o qual foi provido para reconhecer violação aos princípios da anterioridade nonagesimal e da irretroatividade. O processo foi remetido ao TRF para julgamento das questões remanescentes, onde se encontra sobrestado, até pronunciamento definitivo do STF no RE 578.846. A probabilidade de perda da ação é classificada como provável. A somatória dos depósitos judiciais atualizado pela taxa SELIC, e provisionados em dezembro de 2015 é de R$ 13.083 (R$ 12.609 em 2014). IRPJ - A Companhia pleiteia judicialmente o direito de deduzir a despesa relativa à contribuição social sobre o lucro (CSLL) para a formação da base de cálculo do imposto sobre a renda (IRPJ) nos períodos-base de 1997 a 2000. Julgado de forma desfavorável em segunda instância, e negado seguimento ao Recurso Especial, aguarda julgamento do Recurso Extraordinário. O processo encontra-se sobrestado, aguardando julgamento de recurso representativo da matéria. A probabilidade de perda da ação é classificada como provável. A somatória dos depósitos judiciais atualizado pela taxa SELIC, e provisionados em dezembro de 2015 é de R$ 7.218 (R$ 6.911 em 2014). IRPJ - A Companhia recolheu IRPJ competência janeiro de 2002 em 2003, desconsiderando a incidência de multa, fundamentada no instituto de denúncia espontânea. Questionada pela Receita Federal em relação à incidência de multa neste pagamento, ingressou com ação declaratória, que aguarda julgamento de apelação interposta pela União. A probabilidade de perda da ação é classificada como possível. O valor do depósito judicial atualizado pela SELIC até dezembro de 2015 é de R$ 194. (R$ 176 em 2014). Contribuições previdenciárias - PLR - A Companhia discute divergência de recolhimento de contribuições previdenciárias decorrentes de remunerações pagas a título de Participação nos Lucros e Resultados - PLR no período de 2000 a 2006, em ação anulatória, que se encontra em fase de instrução. A probabilidade de perda é classificada como possível. O valor atualizado até dezembro de 2015 é de R$ 7.010. Processos administrativos: PIS e COFINS - A Companhia foi autuada pelo não pagamento do PIS/COFINS incidentes sobre receitas financeiras, quanto ao período de junho de 2009 a dezembro de 2010, e discute a questão na esfera administrativa, na qual obteve resultado desfavorável e aguarda julgamento de Recurso Especial. A probabilidade de perda é classificada como possível. O valor, atualizado pela taxa SELIC, até dezembro de 2015 é de R$ 38.778 (R$ 37.734 em 2014). IRPJ e CSLL - A Companhia foi autuada em razão de pagamento de juros sobre o capital próprio aos seus acionistas quanto a períodos anteriores a data de pagamento, do que apurou a Receita Federal supostas diferenças nos limites de dedutibilidade. A Companhia discute a questão na esfera administrativa, na qual obteve resultado desfavorável e aguarda julgamento de Recurso Voluntário. A probabilidade de perda é classificada como possível. O valor, atualizado pela taxa SELIC, até dezembro de 2015 é de R$ 49.388 (R$ 44.510 em 2014). Trabalhistas - A Companhia responde a processos de natureza trabalhista (principalmente horas extras) que estão em diversas fases de tramitação. Para fazer face a eventuais perdas que possam resultar da resolução final desses processos, foi constituída provisão com base na avaliação dos assessores jurídicos e da Administração da Companhia. Cível - Tratam-se de ações judiciais que demandam pedidos não previstos, total ou parcialmente, nas coberturas contratadas através da apólice de seguro.

b) Movimentação:

2015 2014I - Fiscais II - Trabalhistas III - Cíveis Total I - Fiscais II - Trabalhistas III - Cíveis Total

Saldo inicial 529.251 1.585 54.489 585.325 502.809 638 45.683 549.130Constituições – 242 12.043 12.285 – 1.001 20.609 21.610Atualização monetária 32.159 239 13.242 45.640 26.442 182 6.944 33.568Baixas – – (9.155) (9.155) – (236) (18.747) (18.983)Saldo final 561.410 2.066 70.619 634.095 529.251 1.585 54.489 585.325

c) Composição das ações judiciais de natureza fiscal, trabalhista e cível por probabilidade de perda

2015 2014

QuantidadeValor da

causaValor da provisão Quantidade

Valor da causa

Valor da provisão

I - Fiscais 13 864.231 561.410 11 813.892 529.251Provável 4 547.135 547.135 4 515.504 515.504Possível 9 317.096 14.275 7 298.388 13.747II - Trabalhistas 35 9.203 2.066 32 5.330 1.585Provável 17 2.822 1.073 25 2.282 1.585Possível 4 870 993 7 3.048 –Remota 14 5.511 – – – –III - Cíveis 8.299 432.971 70.619 6.724 401.247 54.489Provável 1.558 23.798 69.666 1.303 20.284 53.692Possível 6.233 407.288 953 4.946 379.054 797Remota 508 1.885 – 475 1.909 –Total 8.347 1.306.405 634.095 6.767 1.220.469 585.325

24. PATRIMÔNIO LÍQUIDOa) Capital social: O capital social totalmente subscrito e integralizado, já homologado pela SUSEP, é de R$ 655.745 (R$ 380.482 em 31 de dezembro de 2014) e está representado por 698.763 ações nominativas sem valor nominal (640.619 ações em 31 de dezembro de 2014), sendo 380.763 ordinárias e 318.000 preferenciais, estas sem direito a voto e não conversíveis em ações ordinárias. b) Dividendos e remunerações aos acionistas: Aos acionistas são assegurados dividendos mínimos de 25% sobre o lucro líquido do exercício ajustado de acordo com a Lei das Sociedades por Ações. A parcela dos dividendos que excede o mínimo obrigatório só é deduzida do patrimônio líquido quando efetivamente paga ou quando sua distribuição é aprovada pelos acionistas, o que ocorrer primeiro. Foi deliberada na Assembleia Geral Extraordinária de 23 de dezembro de 2015 a aprovação de distribuição mensal de dividendos ou o pagamento de juros sobre capital próprio. c) Reserva de capital: Em 31 de março de 2015, por meio da Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária, os acionistas aprovaram o aumento de capital social no montante de R$ 275.263 do qual o montante de R$ 146.645 foi utilizado da reserva de capital. d) Reserva legal: Constituída ao final do exercício, na forma prevista na legislação societária brasileira, podendo ser utilizada para a compensação de prejuízos ou para aumento do capital social. O valor constituído em 2015 está limitado a 20% do capital social. e) Reserva de investimentos: Criada com objetivo de prover fundos que garantam o nível de capitalização da Companhia, entre outros. Será constituída por parcela do lucro líquido remanescente após as deduções estabelecidas no estatuto social, por proposta aos acionistas em Assembleia Geral. f) Ajustes com títulos e valores mobiliários: Compreende o ajuste a valor justo dos títulos e valores mobiliários classificados na categoria disponível para venda, líquido dos efeitos tributários.

g) Distribuição de dividendos e juros sobre capital próprio: 2015 2014Lucro líquido do exercício 1.593.976 1.281.760Dividendos pagos relativos ao lucro do exercício 738.351 323.494Juros sobre o capital próprio pagos no exercício 59.000 –Dividendos pagos relativos a lucros de anos anteriores 829.649 656.206Total de dividendos distribuídos e pago 1.627.000 979.700Distribuição dos dividendos:Dividendos distribuídos para as ações ordinárias 886.569 493.382Dividendos distribuídos para as ações preferenciais 740.431 486.318Quantidade de ações:Ações ordinárias 380.763 322.619Ações preferenciais 318.000 318.000Dividendos distribuídos por ação:Ações ordinárias 2,32840 1,52930Ações preferenciais 2,32840 1,52930

25. DETALHAMENTO DE CONTAS DAS DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS

a) Principais ramos de atuação Prêmios ganhos Sinistralidade % Custo de aquisição %Ramos 2015 2014 2015 2014 2015 2014Vida em grupo 1.521.134 1.498.717 33,83% 31,46% 35,36% 34,35%Prestamista 1.520.872 1.290.332 19,27% 28,59% 29,10% 26,31%Penhor rural instituições financeiras privadas 602.641 531.395 22,35% 19,89% 10,22% 9,97%Seguro de vida do produtor rural 516.500 403.057 12,51% 11,21% 29,11% 29,25%Demais ramos 502.718 434.245 55,28% 44,48% 8,76% 8,45%Acidentes pessoais - coletivo 497.535 487.552 9,73% 14,04% 33,67% 32,80%Seguro agrícola com cobertura do FESR 440.800 697.854 114,86% 59,87% 8,76% 8,20%Doenças graves ou doença terminal 195.714 178.461 8,72% 20,48% 37,13% 36,32%

5.797.914 5.521.613 32,02% 30,92% 26,14% 24,34%

2015 2014b) Prêmios emitidos 6.920.901 6.678.150Prêmios diretos 6.623.756 6.428.125Prêmios de co-seguros aceitos 44.351 31.317Repasse DPVAT 184.183 149.902Recuperação de custos iniciais de contratação 68.611 68.806c) Sinistros ocorridos (1.856.652) (1.707.214)Sinistros (1.787.401) (1.691.694)Variação da provisão de sinistros ocorridos mas não avisados (51.810) 976Serviço de assistência (22.341) (20.196)Salvados 4.716 3.574Ressarcimentos 184 126d) Custo de aquisição (1.515.309) (1.343.716)Comissões (1.687.386) (1.643.695)Comissões de estipulantes (60.990) (56.079)Remuneração de agências (45.836) (18.317)Despesas com apólices e/ou contratos (19.542) (18.483)Despesas com inspeção de riscos (328) (552)Variação das despesas de comercialização diferidas 298.773 393.410e) Outras receitas e despesas operacionais (172.811) (306.342)Contribuição ao FESR (122.858) (171.707)Endomarketing (12.736) (7.462)Contingências cíveis (12.043) (21.122)Despesas com cobrança (9.659) (8.220)Apólices e contratos (1.340) (304)Provisão para créditos de liquidação duvidosa (PCLD) 36.020 (73.749)Outras (50.195) (23.778)f) Resultado com resseguro 78.578 (174.789)Receita com resseguro 475.957 407.801Recuperação de indenização - direto 472.421 404.254Variação da provisão de sinistros ocorridos mas não avisados 3.387 3.478Recuperação de indenização - PDR IBNR 149 69Despesas com resseguro (397.379) (582.590)Prêmios de resseguro - direto (612.166) (532.191)Prêmio de resseguro cancelados 15.669 6.273Prêmio de resseguro restituídos 9.254 3.275Variação das provisões de resseguro 190.013 (59.919)Salvados e ressarcimentos (149) (28)g) Despesas administrativas (294.924) (252.327)Pessoal próprio (113.426) (108.006)Serviços de terceiros (70.520) (57.758)Localização e funcionamento (45.224) (25.532)Publicidade e propaganda (14.026) (24.031)Donativos e contribuições (22.581) (16.109)Outras despesas administrativas (29.147) (20.891)h) Despesas com tributos (191.165) (169.039)COFINS (161.030) (140.679)PIS (26.304) (22.860)Taxa de fiscalização (3.558) (3.245)Outras despesas com tributos (273) (2.255)

i) Resultado financeiro 578.274 363.344Receitas financeiras 717.959 484.723Juros sobre ativos financeiros destinados a valor justo por meio do resultado 229.948 182.413Juros sobre ativos financeiros disponíveis para venda 243.709 89.817Juros sobre ativos financeiros mantidos até o vencimento 191.535 173.504Rendimento equivalentes de caixa 3.377 2.914Atualização de depósitos judiciais 44.508 31.730Operações de seguros 1.461 2.806Outras receitas financeiras 3.421 1.539Despesas financeiras (139.685) (121.379)Atualização monetária sobre provisões sinistro a liquidar judicial (57.223) (30.344)Atualização monetária sobre provisões judiciais (45.640) (33.255)Operações de seguros (27.238) (18.073)Taxa de administração (9.188) (39.554)Outras despesas financeiras (396) (153)26. IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIALa) Despesas de imposto de renda e contribuição social

2015 2014Imposto

de rendaContribuição

socialImposto

de rendaContribuição

socialLucro antes dos impostos e após participações 2.422.713 2.422.713 1.930.343 1.930.343Imposto de renda à alíquota de 25% e contribuição social à alíquota de 15% (605.655) (363.407) (482.562) (289.552)Efeito - aumento da CSLL 15% para 20% (nota 26c) – (39.384) – –Diferenças temporárias 7.154 4.293 6.221 (13.732)Diferenças permanentes (6.001) (3.364) (4.505) (2.421)Seguros rurais 138.670 – 125.169 –Amortização de ágio 29.073 – 29.073 –Juros sobre o capital próprio 14.750 8.850 – –Deduções incentivadas 22.618 – 15.184 –Imposto de renda e contribuição social correntes (399.391) (393.012) (311.420) (305.705)Constituição/Reversão de crédito tributário (36.227) (4.293) (35.294) 13.732Ajustes relativos a períodos anteriores – – (6.185) (3.711)Ajuste de crédito tributários-aumento da CSLL 15% para 20% – 4.186 – –Despesa de imposto de renda e contribuição social (435.618) (393.119) (352.899) (295.684)Alíquota efetiva (%) 18% 17% 18% 15%b) Imposto de renda e contribuição social diferidos e tributos a recuperar

2015 2014 VariaçãoAtivoTributos a compensar 68 321 (253)Tributos retidos na fonte 413 67 346Total circulante 481 388 93Diferenças temporárias: Contingências tributárias 109.021 110.151 (1.130) Contingências cíveis 28.248 21.796 6.452 Provisão para riscos de crédito 28.464 39.725 (11.261) Provisão para participação nos lucros 4.554 8.507 (3.953) Contingências trabalhistas 826 634 192 Outras provisões 4.647 2.208 2.439Ajustes de títulos a valor justo TVM 25.585 7.759 17.826Tributos diferidos sobre ágio 55.722 84.795 (29.073)Total não circulante 257.067 275.575 (18.508)c) Aumento da Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL) - Medida Provisória (MP) nº 675/15 convertida na Lei nº 13.169/15: A Lei nº 13.169/15 majorou a alíquota da CSLL das Instituições financeiras por prazo determinado, período compreendido entre 1º de setembro de 2015 e 31 de dezembro de 2018, passando a vigorar a alíquota de 20%. O efeito do aumento de 5% na alíquota sobre os créditos tributários que possuem expectativa de realização, até dezembro de 2018, foi de R$ 7.321, e a despesa adicional decorrente da majoração em 2015 representou R$ 39.384.

27. TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADASA Administração identificou como partes relacionadas à Companhia, o Banco do Brasil S.A. e empresas a ele ligadas, o Grupo MAPFRE, seus administradores, conselheiros e demais membros do pessoal-chave da administração e seus familiares, conforme definições contidas no Pronunciamento Técnico CPC 05. Com o Banco do Brasil e empresas a ele ligadas, a Companhia mantém operações que geram receitas (basicamente a venda de seguros) e despesas (principalmente a compra de seguros de automóvel, planos de previdência, a intermediação e suporte na venda de seguros a terceiros, a administração de sua carteira de investimentos e incentivos a vendas). As receitas estão registradas como “Prêmios emitidos” e as despesas nas rubricas “Outras despesas operacionais”, “Despesas financeiras”, “Custos de aquisição”, “Outros custos de aquisição” e “Despesas administrativas”. O Besc Clube - Compromisso Social com os Catarinenses faz parte do conglomerado Banco do Brasil, com o qual a Companhia manteve operações a partir de 31 de agosto de 2010, que geraram despesas (principalmente a intermediação e suporte na venda de seguros a terceiros) registradas na rubrica “Outras despesas operacionais”. O Banco do Brasil atua na cobrança de prêmios de seguro, repassando-os à Companhia somente após um período definido contratualmente, conforme contrato específico para cada produto. A Companhia mantém operações de resseguro com a MAPFRE RE do Brasil e MAPFRE Re Compañía de Reasseguros S.A. a) Remuneração do pessoal-chave da Administração: É contabilizada na rubrica “Despesas administrativas” a remuneração paga aos Administradores, que compreende benefícios de curto prazo. Não é concedido qualquer tipo de benefício pós-emprego e não tem como política pagar a empregados e administradores remuneração baseada em ações. Os benefícios de curto prazo providos aos administradores foram de R$ 2.950 (R$ 2.919 em 31 de dezembro de 2014). b) Compartilhamento de despesas: As despesas administrativas das empresas operacionais do Grupo Segurador BBMAPFRE são compartilhadas entre as mesmas, e rateadas através de modelo interno de alocação e rateio de custos. O rateio contempla os gastos de gestão interna (despesas administrativas em geral), gastos de comercialização (despesas comerciais da rede e canais) e comunicação institucional (despesas de propaganda e marketing). Os saldos em 31 de dezembro de 2015 e 31 de dezembro de 2014 e as receitas e despesas Incorridas no período estão resumidos no quadro abaixo:

2015 2014Relação Ativo Passivo Despesa Receita Ativo Passivo Despesa Receita

Aliança do Brasil Seguros S.A. (*) Coligada 3.457 3.293 – 1.805 10.917 5.185 – 9.709Brasil Veículos Companhia de Seguros S.A. (*) Coligada 3.366 2.904 – 3.212 2.286 275 50 3.482Banco do Brasil Acionista 55.295 – 74.246 – 18.197 147 28.328 82BB Corretora (**) Coligada – 541.038 1.680.849 – – 583.222 1.608.354 –BB DTVM (***) Coligada – – 9.188 – – – 39.554 –BB Turismo Coligada – – – – – – – 22Besc Clube Coligada – 936 2.631 – – 129 20 –BrasilPrev Coligada – – 720 – – – 1.563 1.712Brasil Assistência S.A. Coligada – 5 22.314 – – 603 – –MAPFRE Affinity Seguradora S.A. (*) Coligada – – – – – – – 8.170MAPFRE Seguros Gerais S.A. (*) Coligada 8.169 24.550 72.718 – 5.429 10.575 74.027 –MAPFRE Vida S.A. (*) Coligada 1.674 5.142 24.581 – 734 2.163 23.526 –MAPFRE RE do Brasil (****) Coligada 43.635 14.424 4.249 831 36.529 2.428 10.387 –MAPFRE RE CIA DE REASSEG (****) Coligada 272.395 204.376 138.284 36.168 220.141 29.297 83.065 –MAPFRE Saúde Ltda. Coligada – 41 112 – – – – –Vida Seguradora S.A. (*) Coligada – – – – – – – 1.951(*) Refere-se a compartilhamento de despesas. (**) Comissão sobre venda de produtos de seguros. (***) Administração da carteira de investimentos. (****) Operações de resseguro.

28. PLANOS DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTARA Companhia proporciona plano de previdência complementar aos seus colaboradores, cujos benefícios compreendem pensão e complemento de aposentadoria. O regime do plano é de contribuição definida, sendo que as contribuições efetuadas durante o exercício totalizaram R$ 720 (R$ 938 em 31 de dezembro de 2014).

29. COMITÊ DE AUDITORIAO Comitê de Auditoria está instituído na empresa líder BB MAPFRE SH1 Participações S.A., nos termos da Resolução nº 321, de 2015, do Conselho Nacional de Seguros Privados, tendo alcance sobre a Companhia.

DIRETORIA

CONTADORA ATUÁRIA

Simone Pieretti Gonçalves - CRC 1SP183717/O-5 Adriana Nery Osassa Okada - MIBA 1031

Roberto BarrosoDiretor Presidente

Marcos Eduardo dos Santos Ferreira Diretor Vice-Presidente

André Renato Viard Fortino Benedito Luiz Alves Dias Carlos Alberto Landim

Cynthia Betti Rodrigues Qualharello Gilberto Lourenço da Aparecida

Luiz Gustavo Braz Lage

Mauricio Galian Raphael de Luca Júnior

Wady José Mourão Cury

Aos Administradores e Acionistas daCompanhia de Seguros Aliança do BrasilSão Paulo - SPExaminamos as provisões técnicas, exceto os valores relativos ao seguro DPVAT, e os ativos de resseguro e retrocessão registrados nas demonstrações financeiras e os demonstrativos do capital mínimo, dos valores redutores da necessidade de cobertura das provisões técnicas, da solvência e dos limites de retenção da Companhia de Seguros Aliança do Brasil (“Companhia”), em 31 de dezembro de 2015, descritos no anexo I deste relatório, elaborados sob a responsabilidade de sua Administração, de acordo com os princípios atuariais divulgados pelo Instituto Brasileiro de Atuária - IBA e com as normas da Superintendência de Seguros Privados - SUSEP e do Conselho Nacional de Seguros Privados - CNSP.Responsabilidade da AdministraçãoA Administração é responsável pelas provisões técnicas, pelos ativos de resseguro e retrocessão registrados nas demonstrações financeiras e pelos demonstrativos do capital mínimo, dos valores redutores da necessidade de cobertura das provisões técnicas, da solvência e dos limites de retenção elaborados de acordo com os princípios atuariais divulgados pelo Instituto Brasileiro de Atuária - IBA e com as normas da Superintendência de Seguros Privados - SUSEP e do Conselho Nacional de Seguros Privados - CNSP, e pelos controles internos que ela determinou serem necessários para permitir a sua elaboração livre de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.Responsabilidade dos atuários independentesNossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre as provisões técnicas e os ativos de resseguro e retrocessão registrados nas demonstrações financeiras e os demonstrativos do capital mínimo, dos valores redutores da necessidade de cobertura das provisões técnicas, da solvência e dos limites de retenção com base em nossa auditoria atuarial, conduzida de acordo com os princípios atuariais emitidos pelo Instituto Brasileiro de Atuária - IBA. Estes princípios atuariais requerem que a auditoria atuarial seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as provisões técnicas, os ativos de resseguro e retrocessão registrados nas demonstrações financeiras e os demonstrativos do capital mínimo, dos valores redutores da necessidade de cobertura das provisões técnicas, da solvência e dos limites de retenção estão livres de distorção relevante.Em relação ao aspecto da Solvência, nossa responsabilidade está restrita a adequação dos demonstrativos da solvência e do capital mínimo da Companhia e não abrange uma opinião no que se refere as condições para fazer frente às suas obrigações correntes e ainda apresentar uma situação patrimonial e uma expectativa de lucros que garantam a sua continuidade no futuro.Uma auditoria atuarial envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores das provisões técnicas e dos ativos de resseguro e retrocessão registrados nas demonstrações financeiras e dos demonstrativos do capital mínimo, dos valores redutores da necessidade de cobertura das provisões técnicas, da solvência e dos limites de retenção. Os procedimentos selecionados

dependem do julgamento do atuário, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante independentemente se causada por fraude ou erro. Nessas avaliações de risco, o atuário considera os controles internos relevantes para o cálculo e elaboração das provisões técnicas e dos ativos de resseguro e retrocessão registrados nas demonstrações financeiras e dos demonstrativos do capital mínimo, dos valores redutores da necessidade de cobertura das provisões técnicas, da solvência e dos limites de retenção da Companhia para planejar procedimentos de auditoria atuarial que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a efetividade desses controles internos da Companhia de Seguros Aliança do Brasil.Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião de auditoria atuarial.OpiniãoEm nossa opinião, as provisões técnicas e os ativos de resseguro e retrocessão registrados nas demonstrações financeiras e os demonstrativos do capital mínimo, dos valores redutores da necessidade de cobertura das provisões técnicas, da solvência e dos limites de retenção acima referidos da Companhia de Seguros Aliança do Brasil em 31 de dezembro de 2015 foram elaborados, em todos os aspectos relevantes, de acordo com os princípios atuariais divulgados pelo Instituto Brasileiro de Atuária - IBA e com as normas da Superintendência de Seguros Privados - SUSEP e do Conselho Nacional de Seguros Privados - CNSP.Outros assuntosNo contexto de nossas responsabilidades acima descritas, considerando a avaliação de riscos de distorção relevante nos itens integrantes do escopo definido no primeiro parágrafo, também aplicamos selecionados procedimentos de auditoria sobre as bases de dados fornecidas pela Companhia e utilizadas em nossa auditoria atuarial, em base de testes aplicados sobre amostras. Consideramos que os dados selecionados em nossos trabalhos são capazes de proporcionar base razoável para permitir que os referidos itens integrantes do escopo definido no primeiro parágrafo estejam livres de distorção relevante. Adicionalmente, também a partir de selecionados procedimentos, em base de testes aplicados sobre amostras, observamos que existe correspondência desses dados, que serviram de base para apuração dos itens integrantes do escopo definido no primeiro parágrafo, com aqueles encaminhados à SUSEP por meio dos quadros estatísticos, para o exercício auditado, em seus aspectos mais relevantes.

São Paulo, 22 de fevereiro de 2016.

KPMG Financial Risk & Actuarial Services Ltda. Joel GarciaCIBA 48 Atuário MIBA 1131

Anexo ICompanhia de Seguros Aliança do Brasil

(Em milhares de Reais)1. Provisões Técnicas e ativos de ResseguroTotal de provisões técnicas auditadas 7.392.980Provisões técnicas relativas ao seguro DPVAT - Não auditadas (*) 238.128Total de provisões técnicas 7.631.108Total de ativos de resseguro 592.468(*) Conforme Resolução CNSP 321/2015, Artigo 110, § 1º. Para o seguro DPVAT, a contratação da auditoria atuarial independente é de exclusiva responsabilidade da Seguradora administradora dos consórcios.2. Demonstrativo dos valores redutores da necessidade de cobertura das provisões técnicas auditadasProvisões Técnicas (a) 7.392.980Valores redutores (b) 3.368.997Total a ser coberto (a-b) 4.023.9833. Demonstrativo do Capital Mínimo 31/12/2015Capital Base (a) 15.000Capital de Risco (b) 1.291.516Exigência de Capital (CMR) (máximo de a e b) 1.291.5164. Demonstrativo da SolvênciaPatrimônio Líquido Ajustado - PLA (a) 1.390.720Exigência de Capital (CMR) (b) 1.291.516Suficiência/(Insuficiência) do PLA (c = a - b) 99.204Ativos Garantidores (d) 4.770.750Total a ser Coberto (e) 4.023.983Suficiência/(Insuficiência) dos Ativos Garantidores (f = d - e) 746.767Ativos Líquidos (g) 746.767Capital de Risco (CR) (h) 1.291.516Índice de Liquidez em relação ao CR % (*) (g / h) 57,82%(*) O índice de liquidez em relação ao Capital de Risco requerido pela Resolução CNSP nº 321/2015 é de, no mínimo, 20%.5. Demonstrativo dos limites de retenção (Ramos SUSEP)1601 240990 8001381 9501329 1.1000929 2.4001101; 1107 2.5000977; 0982; 0984; 1061; 1065; 1068; 1130; 1162; 1163; 1198 3.0000993; 1102 3.2000114 5.0000118 7.500

AosAdministradores e aos Acionistas daCompanhia de Seguros Aliança do BrasilSão Paulo - SP Examinamos as demonstrações financeiras da Companhia de Seguros Aliança do Brasil (“Companhia”), que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2015 e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas.Responsabilidade da Administração sobre as demonstrações financeiras A Administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às entidades supervisionadas pela Superintendência de Seguros Privados - SUSEP e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.

Responsabilidade dos auditores independentesNossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante.Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras da Companhia para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Companhia. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela Administração, bem como a avaliação da

apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto.Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.OpiniãoEm nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Companhia de Seguros Aliança do Brasil em 31 de dezembro de 2015, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às entidades supervisionadas pela Superintendência de Seguros Privados - SUSEP.

São Paulo, 22 de fevereiro de 2016.

KPMG Auditores Independentes Érika Carvalho RamosCRC 2SP014428/O-6 Contadora CRC 1SP224130/O-0

PARECER DOS ATUÁRIOS INDEPENDENTES

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - Exercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de Reais)

Companhia de Seguros Aliança do Brasil - CNPJ 28.196.889/0001-43

23. PROVISÕES JUDICIAIS

a) Composição

Provisões judiciais Depósitos judiciais (*)2015 2014 2015 2014

NaturezaFiscal 561.410 529.251 599.153 564.165 COFINS 526.834 495.984 564.100 530.525 PIS 14.275 13.746 14.365 13.832 CSLL 13.083 12.609 13.291 12.809 IRPJ 7.218 6.912 7.203 6.910 Outros – – 194 89Trabalhista 2.066 1.585 13 30Cível 70.619 54.489 41.460 7.445Total 634.095 585.325 640.626 571.640

(*) Depósitos judiciais referentes a sinistros em discussão judicial somam R$ 140.507 (R$ 128.328 em

31 de dezembro de 2014).PIS/COFINS - Leis nº 9.718/98 e nº 12.973/14 - A Companhia discute judicialmente a constitucionalidade da Lei nº 9.718/98, a qual passou a tributar as seguradoras pela COFINS e majorou a base de cálculo do PIS. Sobre a COFINS, a Companhia obteve decisão favorável em primeira instância, afastando a obrigatoriedade do recolhimento. Referida decisão foi reformada em segunda instância, sendo interpostos Recursos Especial e Extraordinário, que aguardam julgamento. Em paralelo, a Companhia ajuizou Medida Cautelar junto ao STF (nº 2833) obtendo garantia da suspensão da exigibilidade da COFINS com base no artigo 3º, §1º da Lei nº 9.718/98, até julgamento do Recurso Extraordinário. Quanto ao PIS, possui decisão parcialmente favorável em primeira instância, autorizando o não recolhimento sobre as receitas que excedem o faturamento, porém determinando a incidência do tributo sobre as receitas de prêmios de seguro, da qual foram interpostos recursos de apelação julgados improcedentes. Encontra-se o processo aguardando julgamento de Recurso Extraordinário, e de Agravo de Despacho Denegatório de Recurso Especial. Sobre a discussão com base na Lei nº 9.718/98, a probabilidade de perda é classificada como provável quanto às receitas de prêmios, e possível quanto às receitas excedentes. Com a entrada em vigor da Lei nº 12.973/2014, a partir de 01 de janeiro de 2015, a administração da Companhia, amparada por seus consultores jurídicos, entende que a base de cálculo de PIS/COFINS está limitada aos prêmios de seguros. Sob o entendimento de que as receitas financeiras não compõem a base de cálculo do PIS/COFINS, a Companhia ingressou com ação declaratória de inexistência de relação jurídico-tributária em agosto de 2014, cuja probabilidade de perda é possível. Em fevereiro de 2015 obteve tutela antecipada em Agravo de Instrumento, para excluir os rendimentos financeiros das reservas técnicas da incidência, decisão confirmada em novembro de 2015. Sobre as receitas relacionadas aos prêmios de seguros, efetuou depósitos judiciais relacionados a COFINS entre maio de 1999 e maio de 2009, devidamente provisionados, e atualizado monetariamente pela taxa SELIC, totalizando em Dezembro/2015 o valor de R$ 526.834 (R$ 495.984 em 2014). Os demais períodos foram devidamente recolhidos. Quanto ao PIS, a Companhia efetua o recolhimento do tributo regularmente. No tocante às demais receitas, efetuou depósitos judiciais relacionados a COFINS entre março de 1999 a dezembro de 2002, e de janeiro de 2008 a maio de 2009, sobre os quais não há provisão constituída em razão da classificação da probabilidade de perda como possível. Para os demais períodos há decisão judicial que suspende a exigibilidade e igualmente não há provisão por classificar-se a probabilidade de perda possível. A somatória da COFINS depositada judicialmente ou suspensa, desde Maio de 1999, atualizada pela taxa SELIC é de R$ 221.651 em 31 de dezembro de 2015 (R$ 175.939 em 2014). Quanto ao PIS a Companhia efetuou recolhimento até agosto de 2006, a partir desta data, obteve decisão judicial para suspender a exigibilidade. A somatória de PIS sobre as demais receitas, a partir de setembro de 2006, atualizada pela taxa SELIC é de R$ 24.577 em 31 de dezembro de 2015 (R$ 17.927 em 2014). PIS - EC 17/97 - A Companhia discute judicialmente a exigibilidade do PIS instituído nos termos da Emenda Constitucional 17/97, vigente até janeiro de 1999, com decisão favorável em primeira, e reformada em segunda instância. Em Recurso Extraordinário, obteve decisão parcialmente favorável no sentido de que seja observado o princípio da anterioridade de que trata o §6º do art. 195 da CF/88. O processo aguarda julgamento de Agravo interposto face à referida decisão. A probabilidade de perda da ação é classificada como possível. O tributo calculado sobre o período entre dezembro de 1997 e janeiro de 1999 foi depositado judicialmente e provisionado, os quais estão sendo atualizados pela taxa SELIC totalizando, em dezembro de 2015, R$ 14.275 (R$ 13.746 em 2014). CSLL - A Companhia discute a majoração da alíquota da CSLL de 8% para 18% (Leis 9.249/95 e 9.316/96), e de 8% para 30% (EC 10/96), em duas ações judiciais. A primeira ação, que envolve a majoração decorrente da Lei nº 9.316/96 e da EC 10/96, obteve resultado parcialmente favorável à Companhia reconhecendo o direito à compensação de valores indevidamente recolhidos sob alíquota superior a 18%. Os demais aspectos da ação foram julgados improcedentes, e os valores depositados judicialmente serão convertidos em pagamento definitivo em favor da União. A segunda ação, na qual pleiteia aplicação da alíquota prevista na Lei nº 9.249/95, obteve resultado favorável em segunda instância, reformado em sede de Recurso Extraordinário interposto pela União Federal. A Companhia interpôs Agravo Regimental, o qual foi provido para reconhecer violação aos princípios da anterioridade nonagesimal e da irretroatividade. O processo foi remetido ao TRF para julgamento das questões remanescentes, onde se encontra sobrestado, até pronunciamento definitivo do STF no RE 578.846. A probabilidade de perda da ação é classificada como provável. A somatória dos depósitos judiciais atualizado pela taxa SELIC, e provisionados em dezembro de 2015 é de R$ 13.083 (R$ 12.609 em 2014). IRPJ - A Companhia pleiteia judicialmente o direito de deduzir a despesa relativa à contribuição social sobre o lucro (CSLL) para a formação da base de cálculo do imposto sobre a renda (IRPJ) nos períodos-base de 1997 a 2000. Julgado de forma desfavorável em segunda instância, e negado seguimento ao Recurso Especial, aguarda julgamento do Recurso Extraordinário. O processo encontra-se sobrestado, aguardando julgamento de recurso representativo da matéria. A probabilidade de perda da ação é classificada como provável. A somatória dos depósitos judiciais atualizado pela taxa SELIC, e provisionados em dezembro de 2015 é de R$ 7.218 (R$ 6.911 em 2014). IRPJ - A Companhia recolheu IRPJ competência janeiro de 2002 em 2003, desconsiderando a incidência de multa, fundamentada no instituto de denúncia espontânea. Questionada pela Receita Federal em relação à incidência de multa neste pagamento, ingressou com ação declaratória, que aguarda julgamento de apelação interposta pela União. A probabilidade de perda da ação é classificada como possível. O valor do depósito judicial atualizado pela SELIC até dezembro de 2015 é de R$ 194. (R$ 176 em 2014). Contribuições previdenciárias - PLR - A Companhia discute divergência de recolhimento de contribuições previdenciárias decorrentes de remunerações pagas a título de Participação nos Lucros e Resultados - PLR no período de 2000 a 2006, em ação anulatória, que se encontra em fase de instrução. A probabilidade de perda é classificada como possível. O valor atualizado até dezembro de 2015 é de R$ 7.010. Processos administrativos: PIS e COFINS - A Companhia foi autuada pelo não pagamento do PIS/COFINS incidentes sobre receitas financeiras, quanto ao período de junho de 2009 a dezembro de 2010, e discute a questão na esfera administrativa, na qual obteve resultado desfavorável e aguarda julgamento de Recurso Especial. A probabilidade de perda é classificada como possível. O valor, atualizado pela taxa SELIC, até dezembro de 2015 é de R$ 38.778 (R$ 37.734 em 2014). IRPJ e CSLL - A Companhia foi autuada em razão de pagamento de juros sobre o capital próprio aos seus acionistas quanto a períodos anteriores a data de pagamento, do que apurou a Receita Federal supostas diferenças nos limites de dedutibilidade. A Companhia discute a questão na esfera administrativa, na qual obteve resultado desfavorável e aguarda julgamento de Recurso Voluntário. A probabilidade de perda é classificada como possível. O valor, atualizado pela taxa SELIC, até dezembro de 2015 é de R$ 49.388 (R$ 44.510 em 2014). Trabalhistas - A Companhia responde a processos de natureza trabalhista (principalmente horas extras) que estão em diversas fases de tramitação. Para fazer face a eventuais perdas que possam resultar da resolução final desses processos, foi constituída provisão com base na avaliação dos assessores jurídicos e da Administração da Companhia. Cível - Tratam-se de ações judiciais que demandam pedidos não previstos, total ou parcialmente, nas coberturas contratadas através da apólice de seguro.

b) Movimentação:

2015 2014I - Fiscais II - Trabalhistas III - Cíveis Total I - Fiscais II - Trabalhistas III - Cíveis Total

Saldo inicial 529.251 1.585 54.489 585.325 502.809 638 45.683 549.130Constituições – 242 12.043 12.285 – 1.001 20.609 21.610Atualização monetária 32.159 239 13.242 45.640 26.442 182 6.944 33.568Baixas – – (9.155) (9.155) – (236) (18.747) (18.983)Saldo final 561.410 2.066 70.619 634.095 529.251 1.585 54.489 585.325

c) Composição das ações judiciais de natureza fiscal, trabalhista e cível por probabilidade de perda

2015 2014

QuantidadeValor da

causaValor da provisão Quantidade

Valor da causa

Valor da provisão

I - Fiscais 13 864.231 561.410 11 813.892 529.251Provável 4 547.135 547.135 4 515.504 515.504Possível 9 317.096 14.275 7 298.388 13.747II - Trabalhistas 35 9.203 2.066 32 5.330 1.585Provável 17 2.822 1.073 25 2.282 1.585Possível 4 870 993 7 3.048 –Remota 14 5.511 – – – –III - Cíveis 8.299 432.971 70.619 6.724 401.247 54.489Provável 1.558 23.798 69.666 1.303 20.284 53.692Possível 6.233 407.288 953 4.946 379.054 797Remota 508 1.885 – 475 1.909 –Total 8.347 1.306.405 634.095 6.767 1.220.469 585.325

24. PATRIMÔNIO LÍQUIDOa) Capital social: O capital social totalmente subscrito e integralizado, já homologado pela SUSEP, é de R$ 655.745 (R$ 380.482 em 31 de dezembro de 2014) e está representado por 698.763 ações nominativas sem valor nominal (640.619 ações em 31 de dezembro de 2014), sendo 380.763 ordinárias e 318.000 preferenciais, estas sem direito a voto e não conversíveis em ações ordinárias. b) Dividendos e remunerações aos acionistas: Aos acionistas são assegurados dividendos mínimos de 25% sobre o lucro líquido do exercício ajustado de acordo com a Lei das Sociedades por Ações. A parcela dos dividendos que excede o mínimo obrigatório só é deduzida do patrimônio líquido quando efetivamente paga ou quando sua distribuição é aprovada pelos acionistas, o que ocorrer primeiro. Foi deliberada na Assembleia Geral Extraordinária de 23 de dezembro de 2015 a aprovação de distribuição mensal de dividendos ou o pagamento de juros sobre capital próprio. c) Reserva de capital: Em 31 de março de 2015, por meio da Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária, os acionistas aprovaram o aumento de capital social no montante de R$ 275.263 do qual o montante de R$ 146.645 foi utilizado da reserva de capital. d) Reserva legal: Constituída ao final do exercício, na forma prevista na legislação societária brasileira, podendo ser utilizada para a compensação de prejuízos ou para aumento do capital social. O valor constituído em 2015 está limitado a 20% do capital social. e) Reserva de investimentos: Criada com objetivo de prover fundos que garantam o nível de capitalização da Companhia, entre outros. Será constituída por parcela do lucro líquido remanescente após as deduções estabelecidas no estatuto social, por proposta aos acionistas em Assembleia Geral. f) Ajustes com títulos e valores mobiliários: Compreende o ajuste a valor justo dos títulos e valores mobiliários classificados na categoria disponível para venda, líquido dos efeitos tributários.

g) Distribuição de dividendos e juros sobre capital próprio: 2015 2014Lucro líquido do exercício 1.593.976 1.281.760Dividendos pagos relativos ao lucro do exercício 738.351 323.494Juros sobre o capital próprio pagos no exercício 59.000 –Dividendos pagos relativos a lucros de anos anteriores 829.649 656.206Total de dividendos distribuídos e pago 1.627.000 979.700Distribuição dos dividendos:Dividendos distribuídos para as ações ordinárias 886.569 493.382Dividendos distribuídos para as ações preferenciais 740.431 486.318Quantidade de ações:Ações ordinárias 380.763 322.619Ações preferenciais 318.000 318.000Dividendos distribuídos por ação:Ações ordinárias 2,32840 1,52930Ações preferenciais 2,32840 1,52930

25. DETALHAMENTO DE CONTAS DAS DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS

a) Principais ramos de atuação Prêmios ganhos Sinistralidade % Custo de aquisição %Ramos 2015 2014 2015 2014 2015 2014Vida em grupo 1.521.134 1.498.717 33,83% 31,46% 35,36% 34,35%Prestamista 1.520.872 1.290.332 19,27% 28,59% 29,10% 26,31%Penhor rural instituições financeiras privadas 602.641 531.395 22,35% 19,89% 10,22% 9,97%Seguro de vida do produtor rural 516.500 403.057 12,51% 11,21% 29,11% 29,25%Demais ramos 502.718 434.245 55,28% 44,48% 8,76% 8,45%Acidentes pessoais - coletivo 497.535 487.552 9,73% 14,04% 33,67% 32,80%Seguro agrícola com cobertura do FESR 440.800 697.854 114,86% 59,87% 8,76% 8,20%Doenças graves ou doença terminal 195.714 178.461 8,72% 20,48% 37,13% 36,32%

5.797.914 5.521.613 32,02% 30,92% 26,14% 24,34%

2015 2014b) Prêmios emitidos 6.920.901 6.678.150Prêmios diretos 6.623.756 6.428.125Prêmios de co-seguros aceitos 44.351 31.317Repasse DPVAT 184.183 149.902Recuperação de custos iniciais de contratação 68.611 68.806c) Sinistros ocorridos (1.856.652) (1.707.214)Sinistros (1.787.401) (1.691.694)Variação da provisão de sinistros ocorridos mas não avisados (51.810) 976Serviço de assistência (22.341) (20.196)Salvados 4.716 3.574Ressarcimentos 184 126d) Custo de aquisição (1.515.309) (1.343.716)Comissões (1.687.386) (1.643.695)Comissões de estipulantes (60.990) (56.079)Remuneração de agências (45.836) (18.317)Despesas com apólices e/ou contratos (19.542) (18.483)Despesas com inspeção de riscos (328) (552)Variação das despesas de comercialização diferidas 298.773 393.410e) Outras receitas e despesas operacionais (172.811) (306.342)Contribuição ao FESR (122.858) (171.707)Endomarketing (12.736) (7.462)Contingências cíveis (12.043) (21.122)Despesas com cobrança (9.659) (8.220)Apólices e contratos (1.340) (304)Provisão para créditos de liquidação duvidosa (PCLD) 36.020 (73.749)Outras (50.195) (23.778)f) Resultado com resseguro 78.578 (174.789)Receita com resseguro 475.957 407.801Recuperação de indenização - direto 472.421 404.254Variação da provisão de sinistros ocorridos mas não avisados 3.387 3.478Recuperação de indenização - PDR IBNR 149 69Despesas com resseguro (397.379) (582.590)Prêmios de resseguro - direto (612.166) (532.191)Prêmio de resseguro cancelados 15.669 6.273Prêmio de resseguro restituídos 9.254 3.275Variação das provisões de resseguro 190.013 (59.919)Salvados e ressarcimentos (149) (28)g) Despesas administrativas (294.924) (252.327)Pessoal próprio (113.426) (108.006)Serviços de terceiros (70.520) (57.758)Localização e funcionamento (45.224) (25.532)Publicidade e propaganda (14.026) (24.031)Donativos e contribuições (22.581) (16.109)Outras despesas administrativas (29.147) (20.891)h) Despesas com tributos (191.165) (169.039)COFINS (161.030) (140.679)PIS (26.304) (22.860)Taxa de fiscalização (3.558) (3.245)Outras despesas com tributos (273) (2.255)

i) Resultado financeiro 578.274 363.344Receitas financeiras 717.959 484.723Juros sobre ativos financeiros destinados a valor justo por meio do resultado 229.948 182.413Juros sobre ativos financeiros disponíveis para venda 243.709 89.817Juros sobre ativos financeiros mantidos até o vencimento 191.535 173.504Rendimento equivalentes de caixa 3.377 2.914Atualização de depósitos judiciais 44.508 31.730Operações de seguros 1.461 2.806Outras receitas financeiras 3.421 1.539Despesas financeiras (139.685) (121.379)Atualização monetária sobre provisões sinistro a liquidar judicial (57.223) (30.344)Atualização monetária sobre provisões judiciais (45.640) (33.255)Operações de seguros (27.238) (18.073)Taxa de administração (9.188) (39.554)Outras despesas financeiras (396) (153)26. IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIALa) Despesas de imposto de renda e contribuição social

2015 2014Imposto

de rendaContribuição

socialImposto

de rendaContribuição

socialLucro antes dos impostos e após participações 2.422.713 2.422.713 1.930.343 1.930.343Imposto de renda à alíquota de 25% e contribuição social à alíquota de 15% (605.655) (363.407) (482.562) (289.552)Efeito - aumento da CSLL 15% para 20% (nota 26c) – (39.384) – –Diferenças temporárias 7.154 4.293 6.221 (13.732)Diferenças permanentes (6.001) (3.364) (4.505) (2.421)Seguros rurais 138.670 – 125.169 –Amortização de ágio 29.073 – 29.073 –Juros sobre o capital próprio 14.750 8.850 – –Deduções incentivadas 22.618 – 15.184 –Imposto de renda e contribuição social correntes (399.391) (393.012) (311.420) (305.705)Constituição/Reversão de crédito tributário (36.227) (4.293) (35.294) 13.732Ajustes relativos a períodos anteriores – – (6.185) (3.711)Ajuste de crédito tributários-aumento da CSLL 15% para 20% – 4.186 – –Despesa de imposto de renda e contribuição social (435.618) (393.119) (352.899) (295.684)Alíquota efetiva (%) 18% 17% 18% 15%b) Imposto de renda e contribuição social diferidos e tributos a recuperar

2015 2014 VariaçãoAtivoTributos a compensar 68 321 (253)Tributos retidos na fonte 413 67 346Total circulante 481 388 93Diferenças temporárias: Contingências tributárias 109.021 110.151 (1.130) Contingências cíveis 28.248 21.796 6.452 Provisão para riscos de crédito 28.464 39.725 (11.261) Provisão para participação nos lucros 4.554 8.507 (3.953) Contingências trabalhistas 826 634 192 Outras provisões 4.647 2.208 2.439Ajustes de títulos a valor justo TVM 25.585 7.759 17.826Tributos diferidos sobre ágio 55.722 84.795 (29.073)Total não circulante 257.067 275.575 (18.508)c) Aumento da Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL) - Medida Provisória (MP) nº 675/15 convertida na Lei nº 13.169/15: A Lei nº 13.169/15 majorou a alíquota da CSLL das Instituições financeiras por prazo determinado, período compreendido entre 1º de setembro de 2015 e 31 de dezembro de 2018, passando a vigorar a alíquota de 20%. O efeito do aumento de 5% na alíquota sobre os créditos tributários que possuem expectativa de realização, até dezembro de 2018, foi de R$ 7.321, e a despesa adicional decorrente da majoração em 2015 representou R$ 39.384.

27. TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADASA Administração identificou como partes relacionadas à Companhia, o Banco do Brasil S.A. e empresas a ele ligadas, o Grupo MAPFRE, seus administradores, conselheiros e demais membros do pessoal-chave da administração e seus familiares, conforme definições contidas no Pronunciamento Técnico CPC 05. Com o Banco do Brasil e empresas a ele ligadas, a Companhia mantém operações que geram receitas (basicamente a venda de seguros) e despesas (principalmente a compra de seguros de automóvel, planos de previdência, a intermediação e suporte na venda de seguros a terceiros, a administração de sua carteira de investimentos e incentivos a vendas). As receitas estão registradas como “Prêmios emitidos” e as despesas nas rubricas “Outras despesas operacionais”, “Despesas financeiras”, “Custos de aquisição”, “Outros custos de aquisição” e “Despesas administrativas”. O Besc Clube - Compromisso Social com os Catarinenses faz parte do conglomerado Banco do Brasil, com o qual a Companhia manteve operações a partir de 31 de agosto de 2010, que geraram despesas (principalmente a intermediação e suporte na venda de seguros a terceiros) registradas na rubrica “Outras despesas operacionais”. O Banco do Brasil atua na cobrança de prêmios de seguro, repassando-os à Companhia somente após um período definido contratualmente, conforme contrato específico para cada produto. A Companhia mantém operações de resseguro com a MAPFRE RE do Brasil e MAPFRE Re Compañía de Reasseguros S.A. a) Remuneração do pessoal-chave da Administração: É contabilizada na rubrica “Despesas administrativas” a remuneração paga aos Administradores, que compreende benefícios de curto prazo. Não é concedido qualquer tipo de benefício pós-emprego e não tem como política pagar a empregados e administradores remuneração baseada em ações. Os benefícios de curto prazo providos aos administradores foram de R$ 2.950 (R$ 2.919 em 31 de dezembro de 2014). b) Compartilhamento de despesas: As despesas administrativas das empresas operacionais do Grupo Segurador BBMAPFRE são compartilhadas entre as mesmas, e rateadas através de modelo interno de alocação e rateio de custos. O rateio contempla os gastos de gestão interna (despesas administrativas em geral), gastos de comercialização (despesas comerciais da rede e canais) e comunicação institucional (despesas de propaganda e marketing). Os saldos em 31 de dezembro de 2015 e 31 de dezembro de 2014 e as receitas e despesas Incorridas no período estão resumidos no quadro abaixo:

2015 2014Relação Ativo Passivo Despesa Receita Ativo Passivo Despesa Receita

Aliança do Brasil Seguros S.A. (*) Coligada 3.457 3.293 – 1.805 10.917 5.185 – 9.709Brasil Veículos Companhia de Seguros S.A. (*) Coligada 3.366 2.904 – 3.212 2.286 275 50 3.482Banco do Brasil Acionista 55.295 – 74.246 – 18.197 147 28.328 82BB Corretora (**) Coligada – 541.038 1.680.849 – – 583.222 1.608.354 –BB DTVM (***) Coligada – – 9.188 – – – 39.554 –BB Turismo Coligada – – – – – – – 22Besc Clube Coligada – 936 2.631 – – 129 20 –BrasilPrev Coligada – – 720 – – – 1.563 1.712Brasil Assistência S.A. Coligada – 5 22.314 – – 603 – –MAPFRE Affinity Seguradora S.A. (*) Coligada – – – – – – – 8.170MAPFRE Seguros Gerais S.A. (*) Coligada 8.169 24.550 72.718 – 5.429 10.575 74.027 –MAPFRE Vida S.A. (*) Coligada 1.674 5.142 24.581 – 734 2.163 23.526 –MAPFRE RE do Brasil (****) Coligada 43.635 14.424 4.249 831 36.529 2.428 10.387 –MAPFRE RE CIA DE REASSEG (****) Coligada 272.395 204.376 138.284 36.168 220.141 29.297 83.065 –MAPFRE Saúde Ltda. Coligada – 41 112 – – – – –Vida Seguradora S.A. (*) Coligada – – – – – – – 1.951(*) Refere-se a compartilhamento de despesas. (**) Comissão sobre venda de produtos de seguros. (***) Administração da carteira de investimentos. (****) Operações de resseguro.

28. PLANOS DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTARA Companhia proporciona plano de previdência complementar aos seus colaboradores, cujos benefícios compreendem pensão e complemento de aposentadoria. O regime do plano é de contribuição definida, sendo que as contribuições efetuadas durante o exercício totalizaram R$ 720 (R$ 938 em 31 de dezembro de 2014).

29. COMITÊ DE AUDITORIAO Comitê de Auditoria está instituído na empresa líder BB MAPFRE SH1 Participações S.A., nos termos da Resolução nº 321, de 2015, do Conselho Nacional de Seguros Privados, tendo alcance sobre a Companhia.

DIRETORIA

CONTADORA ATUÁRIA

Simone Pieretti Gonçalves - CRC 1SP183717/O-5 Adriana Nery Osassa Okada - MIBA 1031

Roberto BarrosoDiretor Presidente

Marcos Eduardo dos Santos Ferreira Diretor Vice-Presidente

André Renato Viard Fortino Benedito Luiz Alves Dias Carlos Alberto Landim

Cynthia Betti Rodrigues Qualharello Gilberto Lourenço da Aparecida

Luiz Gustavo Braz Lage

Mauricio Galian Raphael de Luca Júnior

Wady José Mourão Cury

Aos Administradores e Acionistas daCompanhia de Seguros Aliança do BrasilSão Paulo - SPExaminamos as provisões técnicas, exceto os valores relativos ao seguro DPVAT, e os ativos de resseguro e retrocessão registrados nas demonstrações financeiras e os demonstrativos do capital mínimo, dos valores redutores da necessidade de cobertura das provisões técnicas, da solvência e dos limites de retenção da Companhia de Seguros Aliança do Brasil (“Companhia”), em 31 de dezembro de 2015, descritos no anexo I deste relatório, elaborados sob a responsabilidade de sua Administração, de acordo com os princípios atuariais divulgados pelo Instituto Brasileiro de Atuária - IBA e com as normas da Superintendência de Seguros Privados - SUSEP e do Conselho Nacional de Seguros Privados - CNSP.Responsabilidade da AdministraçãoA Administração é responsável pelas provisões técnicas, pelos ativos de resseguro e retrocessão registrados nas demonstrações financeiras e pelos demonstrativos do capital mínimo, dos valores redutores da necessidade de cobertura das provisões técnicas, da solvência e dos limites de retenção elaborados de acordo com os princípios atuariais divulgados pelo Instituto Brasileiro de Atuária - IBA e com as normas da Superintendência de Seguros Privados - SUSEP e do Conselho Nacional de Seguros Privados - CNSP, e pelos controles internos que ela determinou serem necessários para permitir a sua elaboração livre de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.Responsabilidade dos atuários independentesNossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre as provisões técnicas e os ativos de resseguro e retrocessão registrados nas demonstrações financeiras e os demonstrativos do capital mínimo, dos valores redutores da necessidade de cobertura das provisões técnicas, da solvência e dos limites de retenção com base em nossa auditoria atuarial, conduzida de acordo com os princípios atuariais emitidos pelo Instituto Brasileiro de Atuária - IBA. Estes princípios atuariais requerem que a auditoria atuarial seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as provisões técnicas, os ativos de resseguro e retrocessão registrados nas demonstrações financeiras e os demonstrativos do capital mínimo, dos valores redutores da necessidade de cobertura das provisões técnicas, da solvência e dos limites de retenção estão livres de distorção relevante.Em relação ao aspecto da Solvência, nossa responsabilidade está restrita a adequação dos demonstrativos da solvência e do capital mínimo da Companhia e não abrange uma opinião no que se refere as condições para fazer frente às suas obrigações correntes e ainda apresentar uma situação patrimonial e uma expectativa de lucros que garantam a sua continuidade no futuro.Uma auditoria atuarial envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores das provisões técnicas e dos ativos de resseguro e retrocessão registrados nas demonstrações financeiras e dos demonstrativos do capital mínimo, dos valores redutores da necessidade de cobertura das provisões técnicas, da solvência e dos limites de retenção. Os procedimentos selecionados

dependem do julgamento do atuário, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante independentemente se causada por fraude ou erro. Nessas avaliações de risco, o atuário considera os controles internos relevantes para o cálculo e elaboração das provisões técnicas e dos ativos de resseguro e retrocessão registrados nas demonstrações financeiras e dos demonstrativos do capital mínimo, dos valores redutores da necessidade de cobertura das provisões técnicas, da solvência e dos limites de retenção da Companhia para planejar procedimentos de auditoria atuarial que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a efetividade desses controles internos da Companhia de Seguros Aliança do Brasil.Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião de auditoria atuarial.OpiniãoEm nossa opinião, as provisões técnicas e os ativos de resseguro e retrocessão registrados nas demonstrações financeiras e os demonstrativos do capital mínimo, dos valores redutores da necessidade de cobertura das provisões técnicas, da solvência e dos limites de retenção acima referidos da Companhia de Seguros Aliança do Brasil em 31 de dezembro de 2015 foram elaborados, em todos os aspectos relevantes, de acordo com os princípios atuariais divulgados pelo Instituto Brasileiro de Atuária - IBA e com as normas da Superintendência de Seguros Privados - SUSEP e do Conselho Nacional de Seguros Privados - CNSP.Outros assuntosNo contexto de nossas responsabilidades acima descritas, considerando a avaliação de riscos de distorção relevante nos itens integrantes do escopo definido no primeiro parágrafo, também aplicamos selecionados procedimentos de auditoria sobre as bases de dados fornecidas pela Companhia e utilizadas em nossa auditoria atuarial, em base de testes aplicados sobre amostras. Consideramos que os dados selecionados em nossos trabalhos são capazes de proporcionar base razoável para permitir que os referidos itens integrantes do escopo definido no primeiro parágrafo estejam livres de distorção relevante. Adicionalmente, também a partir de selecionados procedimentos, em base de testes aplicados sobre amostras, observamos que existe correspondência desses dados, que serviram de base para apuração dos itens integrantes do escopo definido no primeiro parágrafo, com aqueles encaminhados à SUSEP por meio dos quadros estatísticos, para o exercício auditado, em seus aspectos mais relevantes.

São Paulo, 22 de fevereiro de 2016.

KPMG Financial Risk & Actuarial Services Ltda. Joel GarciaCIBA 48 Atuário MIBA 1131

Anexo ICompanhia de Seguros Aliança do Brasil

(Em milhares de Reais)1. Provisões Técnicas e ativos de ResseguroTotal de provisões técnicas auditadas 7.392.980Provisões técnicas relativas ao seguro DPVAT - Não auditadas (*) 238.128Total de provisões técnicas 7.631.108Total de ativos de resseguro 592.468(*) Conforme Resolução CNSP 321/2015, Artigo 110, § 1º. Para o seguro DPVAT, a contratação da auditoria atuarial independente é de exclusiva responsabilidade da Seguradora administradora dos consórcios.2. Demonstrativo dos valores redutores da necessidade de cobertura das provisões técnicas auditadasProvisões Técnicas (a) 7.392.980Valores redutores (b) 3.368.997Total a ser coberto (a-b) 4.023.9833. Demonstrativo do Capital Mínimo 31/12/2015Capital Base (a) 15.000Capital de Risco (b) 1.291.516Exigência de Capital (CMR) (máximo de a e b) 1.291.5164. Demonstrativo da SolvênciaPatrimônio Líquido Ajustado - PLA (a) 1.390.720Exigência de Capital (CMR) (b) 1.291.516Suficiência/(Insuficiência) do PLA (c = a - b) 99.204Ativos Garantidores (d) 4.770.750Total a ser Coberto (e) 4.023.983Suficiência/(Insuficiência) dos Ativos Garantidores (f = d - e) 746.767Ativos Líquidos (g) 746.767Capital de Risco (CR) (h) 1.291.516Índice de Liquidez em relação ao CR % (*) (g / h) 57,82%(*) O índice de liquidez em relação ao Capital de Risco requerido pela Resolução CNSP nº 321/2015 é de, no mínimo, 20%.5. Demonstrativo dos limites de retenção (Ramos SUSEP)1601 240990 8001381 9501329 1.1000929 2.4001101; 1107 2.5000977; 0982; 0984; 1061; 1065; 1068; 1130; 1162; 1163; 1198 3.0000993; 1102 3.2000114 5.0000118 7.500

AosAdministradores e aos Acionistas daCompanhia de Seguros Aliança do BrasilSão Paulo - SP Examinamos as demonstrações financeiras da Companhia de Seguros Aliança do Brasil (“Companhia”), que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2015 e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas.Responsabilidade da Administração sobre as demonstrações financeiras A Administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às entidades supervisionadas pela Superintendência de Seguros Privados - SUSEP e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.

Responsabilidade dos auditores independentesNossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante.Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras da Companhia para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Companhia. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela Administração, bem como a avaliação da

apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto.Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.OpiniãoEm nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Companhia de Seguros Aliança do Brasil em 31 de dezembro de 2015, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às entidades supervisionadas pela Superintendência de Seguros Privados - SUSEP.

São Paulo, 22 de fevereiro de 2016.

KPMG Auditores Independentes Érika Carvalho RamosCRC 2SP014428/O-6 Contadora CRC 1SP224130/O-0

PARECER DOS ATUÁRIOS INDEPENDENTES

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

MAPFRE Vida S.A.CNPJ 54.484.753/0001-49

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO

Senhores Acionistas,Submetemos à apreciação de V.Sas. as Demonstrações Financeiras da MAPFRE Vida S.A., relativas ao exercício findo em 31 de dezembro de 2015, elaboradas na forma da legislação societária e das normas expedidas pelo Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) e pela Superintendência de Seguros Privados (SUSEP) e acompanhadas do Relatório dos Auditores Independentes, do Parecer dos Atuários Independentes e do Resumo do Relatório do Comitê de Auditoria.A MAPFRE Vida S.A. atua no segmento de seguros de pessoas, com concentração em seguros coletivos.Em 2015 a Seguradora apresentou R$ 680,2 milhões de prêmios emitidos, que representam um incremento

de 34,0% sobre o ano anterior e lucro líquido de R$ 104,3 milhões, com crescimento expressivo de

prêmios ganhos e resultado financeiro em comparação aos resultados de 2014, quando obteve lucro

líquido de R$ 4,0 milhões.

No exercício de 2015, os acionistas deliberaram distribuição de lucros no total de R$ 111,4 milhões, na

forma de dividendos e juros sobre capital próprio, nos valores de R$ 82,9 milhões e R$ 28,5 milhões,

respectivamente, em Assembleias Gerais Extraordinárias realizadas em 23 de fevereiro, 29 de maio,

18 de agosto, 30 de novembro e 29 de dezembro de 2015.

Em atendimento à Circular SUSEP nº 517/15, a MAPFRE Vida S.A. declara deter, na categoria “mantidos até

o vencimento”, títulos e valores mobiliários no valor de R$ 190,7 milhões e, considerando ter capacidade

financeira para tal, manifesta a intenção de observar os prazos de resgate originais dos mesmos.

Agradecemos aos nossos acionistas, corretores, parceiros e segurados pela confiança e apoio, e, em

especial, aos nossos colaboradores, pela contribuição e determinação dedicadas.

São Paulo, 22 de fevereiro de 2016.

A Administração

Ativo Nota 2015 2014Circulante 638.138 447.734Disponível 2.514 4.045Caixa e bancos 5 2.514 4.045Equivalentes de caixa 5 3.512 13.239Aplicações 6 416.397 248.957Créditos das operações com seguros e resseguros 155.939 128.318Prêmios a receber 8 84.719 84.870Operações com seguradoras 39.357 16.423Operações com resseguradoras 10a 31.863 27.025Outros créditos operacionais 6.009 7.176Ativos de resseguro e retrocessão 10a 13.604 13.613Títulos e créditos a receber 23.143 18.498Títulos e créditos a receber 11 10.383 7.524Créditos tributários e previdenciários 25b 11.612 7.680Outros créditos 1.148 3.294Outros valores e bens 5.324 3.178Outros valores 5.324 3.178Despesas antecipadas 105 118Custos de aquisição diferidos 18 11.591 10.592Seguros 11.591 10.592Ativo não circulante 584.022 763.639Realizável a longo prazo 551.790 733.392Aplicações 6 296.137 483.690Títulos e créditos a receber 254.725 248.972Créditos tributários e previdenciários 25b 241.226 235.484Depósitos judiciais e fiscais 22a 13.016 12.401Outros créditos 483 1.087Custos de aquisição diferidos 18 928 730Seguros 928 730Investimentos 4.230 4.451Participações societárias 434 578Imóveis destinados à renda 3.786 3.863Outros investimentos 10 10Imobilizado 12 6.228 7.274Bens móveis 2.610 2.288Outras imobilizações 3.618 4.986Intangível 13 21.774 18.522Outros intangíveis 21.774 18.522Total de ativo 1.222.160 1.211.373

Passivo Nota 2015 2014Circulante 595.704 606.999Contas a pagar 59.114 66.604Obrigações a pagar 14 33.826 50.361Impostos e encargos sociais a recolher 3.666 5.258Encargos trabalhistas 3.956 4.521Impostos e contribuições 15 515 992Outras contas a pagar 17.151 5.472Débitos de operações com seguros e resseguros 75.861 65.165Prêmios a restituir 3.532 3.382Operações com seguradoras 9 22.053 15.339Operações com resseguradoras 10b 20.637 15.493Corretores de seguros e resseguros 16 25.486 27.533Outros débitos operacionais 4.153 3.418Depósitos de terceiros 17 17.144 4.096Provisões técnicas - seguros 18 443.585 471.134 Danos 77.732 97.782 Pessoas 311.342 322.104 Vida individual 54.511 51.248Passivo não circulante 146.043 115.057Provisões técnicas - seguros 18 137.404 111.018 Pessoas 137.391 111.018 Vida individual 13 –Outros débitos 8.639 4.039Provisões judiciais 22 8.639 4.039Patrimônio líquido 23 480.413 489.317Capital social 468.766 308.295Aumento de capital (em aprovação) – 160.471Reservas de capital 2.518 2.518Reservas de lucros 13.089 19.208Ajuste de títulos e valores mobiliários (3.960) (1.175)

Total de passivo e patrimônio líquido 1.222.160 1.211.373As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

Nota 2015 2014(+) Prêmios emitidos 24b 680.188 507.433(+/–) Variações das provisões técnicas de prêmios 1.278 13.768(=) Prêmios ganhos 24a 681.466 521.201(+) Receita com emissão de apólices 3.885 –(–) Sinistros ocorridos 24c (420.133) (342.552)(–) Custos de aquisição 24d (127.894) (116.021)(+/–) Outras receitas e despesas operacionais 24e (26.731) (52.833)(+) Resultado com operações de resseguro 24f 1.263 (5.479) (+) Receita com resseguro 8.482 5.256 (–) Despesa com resseguro (7.219) (10.735)(–) Despesas administrativas 24g (57.180) (26.275)(–) Despesas com tributos 24h (16.258) (12.391)(+) Resultado financeiro 24i 79.077 46.297 (+) Receitas financeiras 99.213 57.210 (–) Despesas financeiras (20.136) (10.913)(+) Resultado patrimonial 30 (83)(=) Resultado operacional 117.525 11.864(+) Ganhos ou perdas com ativos não correntes (43) 36(=) Resultado antes dos impostos e participações 117.482 11.900(–) Imposto de renda 25a (21.013) (1.995)(–) Contribuição social 25a 12.504 (1.120)(–) Participações sobre o resultado (4.648) (4.753)(=) Lucro líquido do exercício 104.325 4.032(/) Quantidade de ações 38.433.749 38.433.749(=) Lucro líquido por ação 2,71 0,10

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

2015 2014Lucro líquido do exercício 104.325 4.032Outros resultados abrangentes (2.785) 1.171Ajuste ao valor justo de ativos financeiros disponíveis para venda (5.244) 1.957Imposto de renda e contribuição social sobre resultados abrangentes 2.459 (786)Resultado abrangente do exercício, líquido dos impostos 101.540 5.203Atribuível aos acionistas:Controladores 101.540 5.203

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

Reservas de capital Reservas de lucros Ajustes

Capital Social

Aumento de capital

em aprovaçãoDoações e

subvençõesReserva

de capitalReserva

legalReserva de

investimentos

com títulos e valores

mobiliáriosLucros

acumulados TotalSaldo em 31 de dezembro de 2013 218.295 90.000 112 446 2.372 45.061 (2.346) – 353.940Títulos e valores mobiliários – – – – – – 1.171 – 1.171Incorporação Vida Seguradora S.A. (Vide nota explicativa n° 28) – – – 1.960 – – – – 1.960Aumento de capital - AGE 1° de novembro de 2014 – 160.471 – – – – – – 160.471Aprovação do aumento de capital - Portaria SUSEP nº 5.953 de 18/07/2014 60.000 (60.000) – – – – – – –Aprovação do aumento de capital - Portaria SUSEP/DIRAT nº 43 de 15/08/2014 30.000 (30.000) – – – – – – –Dividendos pagos - AGO/E de 29 de dezembro de 2014 – – – – – (31.300) – – (31.300)Lucro líquido do exercício – – – – – – – 4.032 4.032Distribuição do resultado:Reserva legal – – – – 202 – – (202) –Reserva de investimentos – – – – – 2.873 – (2.873) –Dividendos mínimos obrigatório – – – – – – – (957) (957)Saldo em 31 de dezembro de 2014 308.295 160.471 112 2.406 2.574 16.634 (1.175) – 489.317Títulos e Valores Mobiliários – – – – – – (2.785) – (2.785)Dividendos pagos - AGE de 23 de fevereiro de 2015 – – – – – (16.044) – – (16.044)Aumento de capital - Portaria SUSEP N° 6.245 de 25 de abril de 2014 160.471 (160.471) – – – – – – –Lucro líquido do exercício – – – – – – – 104.325 104.325Proposta para distribuição do resultado:Reserva legal – – – – 5.216 – – (5.216) –Dividendos pagos - AGE de 29 de maio de 2015 – – – – – (591) – (22.909) (23.500)Dividendos pagos - AGE de 18 de agosto de 2015 – – – – – – – (13.100) (13.100)Dividendos pagos - AGE de 30 de novembro de 2015 – – – – – – – (14.300) (14.300)Juros sobre o capital próprio pagos - 30 de novembro de 2015 – – – – – – – (26.500) (26.500)Juros sobre o capital próprio pagos - 29 de dezembro de 2015 – – – – – – – (2.000) (2.000)Dividendos pagos - 29 de dezembro de 2015 – – – – – – – (15.000) (15.000)Reserva de investimentos – – – – – 5.300 – (5.300) –Saldo em 31 de dezembro de 2015 468.766 – 112 2.406 7.790 5.299 (3.960) – 480.413

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

2015 2014ATIVIDADES OPERACIONAISLucro líquido do exercício 104.325 4.032Ajustes para: (9.935) (28.614)Depreciação e amortização 4.290 2.671Variação dos custos de aquisição diferidos (1.197) 2.256Ativos fiscais diferidos 6.304 3.736Perda por redução ao valor recuperável dos ativos (11.745) (17.403)Variações das provisões técnicas (7.831) (21.870)Ganhos ou perdas na alienação de imobilizado (43) 36Outros ajustes 287 1.960Variação nas contas patrimoniais: 27.438 54.967Aplicações 20.113 (13.991)Créditos das operações de seguros e resseguros (15.876) 38.592Ativos de resseguro e retrocessão 9 6.863Créditos tributários e previdenciários (15.978) 18.326Despesas antecipadas 13 762Outros ativos (1.088) 29.627Depósitos judiciais e fiscais (615) (1.966)Impostos e contribuições 19.922 (19.736)Outras contas a pagar (4.856) 22.201Débitos de operações com seguros e resseguros 10.696 (44.451)Depósitos de terceiros 13.048 (18.864)Provisões técnicas - seguros e resseguros 6.668 37.773Provisões judiciais 4.600 2.261Outros passivos (6.433) (3.601)Ajuste a valor justo - títulos disponíveis para venda (2.785) 1.171Caixa gerado pelas operações 121.828 30.385Imposto de renda sobre o lucro pago (12.566) (2.617)Contribuição social sobre o lucro pago (7.833) (1.526)Caixa líquido gerado nas atividades operacionais 101.429 26.242ATIVIDADES DE INVESTIMENTORecebimento pela venda: 265 293 Investimentos 222 17 Imobilizado 43 276Pagamento pela compra: (6.783) (8.970) Imobilizado (906) (220) Intangível (5.877) (8.750)Caixa líquido consumido nas atividades de investimento (6.518) (8.677)ATIVIDADES DE FINANCIAMENTOPagamento de dividendos e juros sobre capital próprio (106.169) (31.300)Caixa líquido consumido nas atividades de financiamento (106.169) (31.300)Redução líquida de caixa e equivalentes de caixa (11.258) (13.735)Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício 17.284 27.812Incremento de caixa e equivalentes de caixa por incorporação – 3.207Caixa e equivalentes de caixa no final do exercício 6.026 17.284

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

1. CONTEXTO OPERACIONALA MAPFRE Vida S.A. (doravante designada por “Seguradora”), é uma sociedade anônima de capital fechado, autorizada pela Superintendência de Seguros Privados - SUSEP a operar em atividades de seguros de pessoas em todo território nacional. A Seguradora está sediada em São Paulo, na Avenida das Nações Unidas, 11.711, 21º andar e cadastrada no CNPJ sob o nº 54.484.753/0001-49. A Seguradora, no desenvolvimento de suas atividades, atua de forma integrada com o Banco do Brasil (doravante referido também como “BB”) e empresas a ele ligadas, mantendo com essas empresas algumas operações, as quais estão detalhadas na nota explicativa nº 27.Em 30 de junho de 2011, a parceria entre o Banco do Brasil, através de sua subsidiária integral BB Seguros Participações S.A., e o Grupo MAPFRE, através de sua subsidiária integral MAPFRE Brasil Participações S.A.,

firmada em 5 de maio de 2010, foi concretizada, dando origem ao GRUPO SEGURADOR BANCO DO BRASIL E MAPFRE (BBMAPFRE), representado por duas Sociedades Holdings: BB MAPFRE SH1 Participações S.A. e MAPFRE BB SH2 Participações S.A.Em 1º de novembro de 2014 a Seguradora incorporou a totalidade do patrimônio, apurado pelo valor contábil, da Vida Seguradora S.A., conforme deferimento formalizado por meio da Carta 207/2014/SUSEP-SEGER em 10 de junho de 2014. Os acionistas aprovaram a incorporação através da Assembleia Geral Extraordinária realizada em 31 de outubro de 2014. Os saldos incorporados estão demonstrados na nota explicativa 28.Em 31 de dezembro de 2015, o Grupo apresentava a estrutura abaixo, cujo controle acionário foi aprovado pela Portaria SUSEP nº 4.676 de 25 de junho de 2012.

BALANÇOS PATRIMONIAIS - Exercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de Reais) DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOSExercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014(Em milhares de Reais, exceto o lucro líquido por ação)

DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO - Exercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de Reais)

DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS ABRANGENTESExercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014(Em milhares de Reais)

DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA - MÉTODO INDIRETOExercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014(Em milhares de Reais)

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - Exercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de Reais)

2. ELABORAÇÃO E APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRASa) Base de preparação: Em consonância à Circular SUSEP n° 517/15, as demonstrações financeiras foram preparadas em conformidade com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às entidades supervisionadas pela Superintendência de Seguros Privados - SUSEP, incluindo os pronunciamentos, as orientações e as interpretações emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) quando referendadas pela SUSEP. As demonstrações financeiras estão apresentadas em conformidade com os modelos de publicação estabelecidos pela referida Circular, e preparadas segundo a premissa de continuidade dos negócios da Seguradora. Essas demonstrações financeiras foram aprovadas pela Administração em 22 de fevereiro de 2016. b) Base para avaliação, apresentação e moeda funcional: As demonstrações financeiras estão apresentadas em milhares de reais e foram elaboradas de acordo com o princípio do custo histórico, com exceção para ativos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado e ativos financeiros disponíveis para venda, mensurados pelo valor justo. A moeda funcional da Seguradora é o Real. c) Continuidade: A Administração considera que Seguradora possui recursos para dar continuidade a seus negócios no futuro. Adicionalmente, a Administração não tem o conhecimento de nenhuma incerteza material que possa gerar dúvidas significativas sobre a capacidade de continuar operando. Portanto, as demonstrações financeiras foram preparadas com base nesse princípio de continuidade. d) Uso de estimativas e julgamentos: A preparação das demonstrações financeiras de acordo com as normas do CPC, referendados pela SUSEP, exige que a Administração faça julgamentos, estimativas e premissas que afetam a aplicação de políticas contábeis e os valores reportados de ativos, passivos, receitas e despesas. Os resultados reais podem divergir dessas estimativas. Estimativas e premissas são revistas de uma maneira contínua. Revisões com relação a estimativas contábeis são reconhecidas no período em que as estimativas são revisadas e em quaisquer períodos futuros afetados. As notas explicativas listadas abaixo incluem: (i) informações sobre julgamentos críticos referentes às políticas contábeis adotadas, que tem efeitos significativos sobre os valores reconhecidos nas demonstrações financeiras; (ii) informações sobre incertezas, sobre premissas e estimativas que possuam um risco significativo de resultar em um ajuste material dentro do próximo período contábil. • Nota 3g - Classificação dos contratos de seguro; • Nota 6 - Aplicações; • Notas 8 - Prêmios a receber (Provisão para risco sobre crédito); • Notas 3k, 18 e 21 - Provisões técnicas; e • Nota 25 - Imposto de renda e contribuição social diferidos e tributos a recuperar. e) Segregação entre circulante e não circulante: A Seguradora efetuou a segregação de itens patrimoniais em circulante e não circulante considerando a expectativa de realização de até doze meses e posterior a doze meses, respectivamente. f) Novas normas e interpretações ainda não adotadas: Diversas normas, alterações de normas e interpretações são efetivas para exercícios iniciados após 1º de janeiro de 2015. Dentre aquelas que podem ser relevantes para a Seguradora, encontra-se o IFRS 9 - Instrumentos financeiros, que introduz um novo requerimento para classificação e mensuração de ativos financeiros incluindo um novo modelo de perda esperada de crédito para o cálculo da redução ao valor recuperável de ativos financeiros, e novos requisitos sobre a contabilização de hedge. A norma mantém as orientações existentes sobre o reconhecimento e desreconhecimento de instrumentos financeiros da IAS 39. A IFRS 9 é efetiva para exercícios iniciados em ou após 1º de janeiro de 2018. A IFRS 15 - Receita de Contratos com Clientes, substituirá a orientação sobre o reconhecimento de receitas que existe atualmente. A nova norma é aplicável a partir de 1º de janeiro de 2018. Os possíveis impactos decorrentes da adoção destas alterações estão sendo avaliados e serão concluídos até a data da entrada em vigor das normas.

3. PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTÁBEISAs políticas contábeis utilizadas na preparação das demonstrações financeiras estão demonstradas a seguir. Essas políticas foram aplicadas consistentemente para todos os períodos apresentados. a) Caixa e equivalentes de caixa: Incluem caixa, saldos em conta movimento sem vencimento, aplicações financeiras resgatáveis no prazo de noventa dias e com risco insignificante de mudança de seu valor justo e que não estejam vinculados como garantia das provisões técnicas. Os valores são utilizados pela Seguradora para o gerenciamento de seus compromissos de curto prazo. b) Aplicações e instrumentos financeiros: A Seguradora classifica seus ativos financeiros nas seguintes categorias: i. ativos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado, ii. ativos financeiros mantidos até o vencimento e iii. ativos financeiros disponíveis para venda . A classificação dentre as categorias é definida pela Administração no momento inicial e depende da estratégia pela qual o ativo foi adquirido. i. Ativos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado: Um ativo financeiro é classificado pelo valor justo por meio do resultado caso seja classificado como mantido para negociação e seja designado como tal no momento do reconhecimento inicial. A Seguradora gerencia tais investimentos e toma decisões de compra e venda baseadas em seus valores justos de acordo com a gestão de riscos e estratégia de investimentos. Esses ativos são medidos pelo valor justo, e mudanças no valor justo desses ativos são reconhecidas no resultado do período. ii. Ativos financeiros mantidos até o vencimento: São classificados nessa categoria caso a Administração tenha intenção e a capacidade de manter esses ativos financeiros até o vencimento. Os investimentos mantidos até o vencimento são registrados pelo custo amortizado deduzidos de qualquer perda por redução ao valor recuperável, acrescido dos rendimentos auferidos,

os quais impactam o resultado. iii. Ativos financeiros disponíveis para venda: Compreende os ativos financeiros não classificados em nenhuma das categorias anteriores. Após o reconhecimento inicial, eles são medidos pelo valor justo e as mudanças, que não sejam perdas por redução ao valor recuperável, são reconhecidas em outros resultados abrangentes e apresentadas dentro do patrimônio líquido (líquido dos efeitos tributários). Quando um investimento é baixado, o resultado acumulado em outros resultados abrangentes é transferido para o resultado. iv. Determinação do valor justo: Os valores justos têm sido apurados para propósitos de mensuração e/ou divulgação. Quando aplicável, as informações adicionais sobre as premissas utilizadas na apuração dos valores justos estão divulgadas na nota explicativa nº 6 d. c) Instrumentos financeiros derivativos: A Seguradora mantém operações envolvendo instrumentos financeiros derivativos destinados à proteção de riscos associados com a variação de taxas de juros dos investimentos. As operações com derivativos são registradas e negociadas na BM&FBovespa. Derivativos são reconhecidos inicialmente pelo valor justo e os custos de transação são reconhecidos no resultado quando incorridos. Após o reconhecimento inicial, os derivativos são mensurados pelo valor justo, e as variações no valor justo são registradas no resultado do período e estão classificados na categoria ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado. d) Redução ao valor recuperável: i. Ativos financeiros: Um ativo tem perda no seu valor recuperável se uma evidência objetiva indica que um evento de perda ocorreu após o reconhecimento inicial do ativo financeiro. A evidência objetiva de que os ativos financeiros (incluindo títulos patrimoniais) perderam valor, pode incluir o não pagamento ou atraso no pagamento por parte do devedor, indicações de que o devedor ou emissor entrará em processo de falência, ou o desaparecimento de um mercado ativo para o título. As perdas são reconhecidas no resultado e refletidas em conta redutora do ativo correspondente. Quando um evento subsequente indica reversão da perda de valor, a diminuição na perda de valor é revertida e registrada no resultado. Perdas de valor (redução ao valor recuperável) nos ativos financeiros disponíveis para venda são reconhecidas pela reclassificação da perda cumulativa que foi reconhecida em outros resultados abrangentes no patrimônio líquido para o resultado. A perda cumulativa que é reclassificada de outros resultados abrangentes para o resultado é a diferença entre o custo de aquisição, líquido de qualquer reembolso e amortização de principal, e o valor justo atual, decrescido de qualquer redução por perda de valor recuperável, previamente reconhecida no resultado. Todavia, qualquer recuperação subsequente no valor justo de um ativo financeiro disponível para venda, para o qual tenha sido registrada perda do valor recuperável, é reconhecida em outros resultados abrangentes. ii. Operações de seguros e resseguros: A Seguradora reconhece uma redução ao valor recuperável sobre prêmios a receber diretos líquidos de resseguro, cosseguro e imposto sobre operações financeiras (IOF), considerando a probabilidade de cancelamento por inadimplência e sobre os créditos a recuperar com resseguradores, com base em estudo que considera o total dos créditos com data de origem superior a 365 dias e aplicação de fator de ponderação calculado de acordo com o rating do ressegurador. Para as operações com IRB Brasil Resseguros S.A., MAPFRE RE do Brasil Companhia de Resseguros e MAPFRE RE Compañia de Reaseguros não há histórico de risco de perda. iii. Ativos não financeiros: Os valores dos ativos não financeiros são revistos, para fins de recuperabilidade, sempre que houver alguma indicação de perda considerada permanente, sendo a perda reconhecida no resultado do período se o valor contábil de um ativo exceder seu valor recuperável. e) Imobilizado: O ativo imobilizado de uso próprio compreende equipamentos, móveis, máquinas e utensílios e veículos. O imobilizado de uso é demonstrado ao custo histórico, reduzido por depreciação acumulada e perdas de redução de valor recuperável acumuladas, quando aplicável. O custo histórico do ativo imobilizado compreende gastos que são diretamente atribuíveis para a aquisição dos itens capitalizáveis e para que o ativo esteja em condições de uso. Gastos subsequentes são capitalizados somente quando geram benefícios econômicos futuros associados e possam ser avaliados com confiabilidade. Gastos de reparo ou manutenção são registrados no resultado, conforme incorridos. A depreciação do ativo imobilizado é calculada segundo o método linear considerando as taxas divulgadas na nota explicativa 12. f) Ativos intangíveis: Compreende substancialmente projetos relacionados a desenvolvimento de sistemas, apresentados na nota explicativa 13. g) Classificação dos contratos de seguros: A Seguradora classifica os contratos emitidos como contratos de seguro quando os contratos transferem risco significativo de seguro, assim definido quando pode ser observada a possibilidade de pagar benefícios adicionais ao segurado na ocorrência de um evento futuro incerto específico que possa afetá-lo de forma adversa e significativa. h) Mensuração dos contratos de seguros: Os prêmios de seguros e os custos de aquisição são contabilizados por ocasião da emissão das apólices ou faturas, ou pelo início de vigência do risco para os casos em que o risco tem início antes da emissão, e apropriados, em bases lineares, no decorrer do prazo de vigência do risco coberto, por meio de constituição e reversão da provisão de prêmios ganhos e dos custos de aquisição diferidos. As receitas de prêmios e os correspondentes custos de aquisição diferidos, relativo aos riscos vigentes sem emissão das respectivas apólices, são reconhecidas ao resultado no início da cobertura do risco, em bases estimadas. Os juros cobrados sobre o parcelamento de prêmios de seguros são apropriados como “Receitas financeiras” em base “pro rata-die” ao longo do período de pagamento das parcelas dos prêmios. i) Resseguro: Os contratos de resseguro são classificados como contrato de seguros, pois transferem risco de seguro significativo. A transferência de riscos de seguro por meio de contratos de resseguros é efetuada no curso

normal das atividades da Seguradora com o propósito de limitar sua perda potencial, por meio da diversificação de riscos. Os prêmios relativos aos contratos da modalidade “não-proporcional” são registrados ao resultado no início de vigência do contrato de resseguro, sendo as correspondentes despesas de resseguro diferidas apropriadas ao resultado de acordo com a vigência do contrato de resseguro. As baixas das operações de resseguro mantidas com os resseguradores, são contabilizadas com base em prestações de contas, que estão sujeitas à análise pelos resseguradores. Os valores a receber, relacionados com a operação de resseguro, incluem saldos a receber de resseguradores relacionados com valores a serem ressarcidos, nos termos dos contratos de transferência de riscos, e as parcelas do ressegurador nas provisões técnicas constituídas. No caso de serem identificados indícios de que os valores não serão realizados pelos montantes registrados, estes ativos são ajustados ao seu valor recuperável levando-se em consideração o descrito na Nota 3d (ii). Os valores a pagar aos resseguradores são calculados de acordo com as disposições contratuais previamente definidas. j) Custos de aquisição diferidos: É composto substancialmente por valores referentes a comissões e agenciamentos relativos à comercialização de apólices de seguros, sendo a apropriação ao resultado realizada pelo método “pro rata-die” tomando-se como base as datas de início e fim de vigência do risco segurado, com prazo médio de diferimento de 2 meses. k) Provisões técnicas: As provisões técnicas são constituídas e calculadas em consonância com as determinações e os critérios estabelecidos pelo Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) e pela Superintendência de Seguros Privados (SUSEP). A Provisão de Prêmios Não Ganhos (PPNG) é constituída pela parcela do prêmio comercial, líquido do custo inicial de contratação correspondente ao período de risco a decorrer, calculada pelo método “pro rata-die” tomando-se por base as datas de início e fim de vigência do risco segurado. A Provisão de Prêmios não Ganhos dos Riscos Vigentes mas Não Emitidos (PPNG-RVNE) é calculada com base em experiência histórica e metodologia prevista em nota técnica atuarial, envolvendo a construção de triângulos de 24 meses que consideram o intervalo entre a data de início de vigência do risco e a data de emissão das apólices e endossos. A Provisão de Excedentes Técnicos (PET), é constituída, para os contratos que possuem a previsão contratual de distribuição de excedentes decorrentes de superávit técnico de apólice. A Provisão de Sinistros a Liquidar (PSL), é constituída por estimativa de pagamentos prováveis brutos de resseguros e líquidos de recuperação de cosseguro cedido, com base nas notificações e avisos de sinistros recebidos até a data do balanço patrimonial. Inclui o ajuste do IBNeR (Sinistros Ocorridos mas Não Suficientemente Avisados), como complemento da Provisão de Sinistros a Liquidar (PSL) considerando o desenvolvimento agregado dos sinistros avisados e ainda não pagos, cujos valores poderão ser alterados ao longo do processo até sua liquidação final. A Provisão de Despesas Relacionadas (PDR) é constituída para a cobertura dos valores esperados relativos a despesas relacionadas a sinistros contemplando as despesas que podem ser atribuídas individualmente a cada sinistro e também despesas que só podem ser relacionadas aos sinistros de forma agrupada. A Provisão de Sinistros Ocorridos mas Não Avisados (IBNR), representa o montante esperado de sinistros ocorridos e não avisados até a data do balanço. É calculada com base em método atuarial que apura a melhor estimativa com base no histórico de sinistros. l) Operações com o Convênio DPVAT: As operações do seguro DPVAT, incluindo as respectivas provisões técnicas, são contabilizadas com base nas informações recebidas da Seguradora Líder dos Consórcios do Seguro DPVAT S.A. m) Teste de adequação dos passivos (TAP): A Seguradora elabora o teste de adequação de passivos semestralmente para todos os contratos que atendem à definição de um contrato de seguro segundo o CPC 11 e que estão vigentes na data de execução do teste. O teste considerou a projeção dos sinistros ocorridos e a ocorrer, as despesas administrativas, as despesas alocáveis relacionadas aos sinistros e ressarcimentos e outras receitas e despesas diretamente relacionadas aos contratos de seguros. Para o cálculo do valor presente dos fluxos de caixa projetados a Seguradora utilizou a estrutura a termo da taxa de juros (ETTJ) livre de risco definidas pela SUSEP. O resultado do TAP é apurado pela diferença entre o valor das estimativas correntes dos fluxos de caixa e a soma do saldo contábil das provisões técnicas na data-base, deduzida dos custos de aquisição diferidos e dos ativos intangíveis diretamente relacionados às provisões técnicas. O valor presente esperado do fluxo de caixa relativo aos sinistros ocorridos, incluindo as despesas alocáveis a sinistros e salvados, foi comparado as provisões técnicas de sinistros ocorridos - PSL, IBNR e IBNeR. O valor presente esperado do fluxo de caixa relativo aos sinistros a ocorrer, incluindo as despesas administrativas e outras despesas e receitas referentes a todos os riscos assumidos até a data-base do teste foi comparado a soma das provisões técnicas PPNG e PPNG-RVNE. Para a projeção da sinistralidade dos sinistros a ocorrer, foi considerada a melhor estimativa da série histórica em diversos períodos compreendidos entre o último mês e até os últimos 36 meses de análise, resultando na sinistralidade de 53,4% para a Seguradora. Os contratos e certificados relativos aos ramos DPVAT não foram objeto de análise neste teste, conforme previsto na Circular SUSEP nº 517/15. O resultado do teste de adequação não apresentou necessidade de registro de provisões adicionais aos passivos de seguro já registrados na data-base. n) Provisões, passivos e ativos contingentes: Uma provisão é reconhecida em função de um evento passado, e se a mesma possa ser estimada de maneira confiável e seja provável que um recurso econômico seja exigido para liquidar a obrigação. As contingências passivas são objeto de avaliação individualizada, efetuada pelos assessores jurídicos da Seguradora, com relação às probabilidades de perda que leva em consideração a natureza das ações, similaridade com processos anteriores, complexidade e o posicionamento dos Tribunais. Estas são provisionadas quando a perda for avaliada como provável, o que ocasionaria uma provável saída de recursos para a liquidação das obrigações e quando os montantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança. Os passivos contingentes classificados como de perdas possíveis não são reconhecidos contabilmente, devendo ser apenas divulgados em notas explicativas quando individualmente relevantes. Ativos contingentes são reconhecidos contabilmente somente quando há garantias reais ou decisões judiciais favoráveis definitivas, sobre as quais não cabem mais recursos, caracterizando o ganho como praticamente certo. Os ativos contingentes com probabilidade de êxito provável são divulgados. o) Benefícios aos empregados: i. Obrigações de curto prazo: As obrigações de benefícios de curto prazo para empregados são reconhecidas pelo valor esperado a ser pago e lançadas como despesa à medida que o serviço respectivo é prestado. ii. Obrigações com aposentadorias: A Seguradora é patrocinadora de um plano de previdência complementar para os empregados na modalidade de contribuição definida - Plano Gerador de Benefícios Livres (PGBL) administrado pela MAPFRE Previdência S.A. Trata-se de um plano de contribuição definida, que permite acumular recursos financeiros ao longo da carreira profissional do participante mediante contribuições realizadas por ele mesmo e pela Seguradora, sendo os recursos investidos em um Fundo de Investimento destinado a essa

Cartera MAPFRE (ES) Bolsa de Valores Madrid

FANCY Investiment(UY)

MAPFRE America(ES)

MAPFRE Holding do Brasil Ltda.

MAPFRE BrasilParticipações S.A.

MAPFRE S.A.(ES)

91,66%1,08%7,26%

0,87% 0,33%

99,22%

35,39%

100%

64,61%

98,80%

BB MAPFRE SH1Participações S.A.

MAPFRE Vida S.A.

100%

Tesouro Nacional Outros

BB SeguridadeParticipações S.A.

BB SegurosParticipações S.A.

57,70% 42,30%

66,25%

100%

Banco do Brasil S.A.

74,99% 25,01%

MAPFRE Vida S.A. - CNPJ 54.484.753/0001-49NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - Exercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de Reais)

finalidade. Os aportes mensais são calculados considerando o salário-base de contribuição do participante e a Seguradora não terá nenhuma obrigação legal ou construtiva de pagar valores adicionais. As obrigações por contribuições aos planos de previdência de contribuição definida são reconhecidas no resultado como despesas de benefícios a empregados, no período em que esses serviços são prestados pelos empregados. iii. Outros benefícios de curto prazo: Outros benefícios de curto prazo tais como seguro-saúde, assistência odontológica, seguro de vida e de acidentes pessoais, estacionamento, vale-transporte, vale-refeição e alimentação e treinamento profissional são oferecidos aos funcionários e administradores e reconhecidos no resultado do período à medida que são incorridos. p) Outras receitas e despesas operacionais: Compreendem substancialmente as receitas e despesas com apólices e contratos de seguros. q) Receitas e despesas financeiras: As receitas financeiras abrangem receitas de juros sobre ativos financeiros (incluindo ativos financeiros disponíveis para venda), ganhos na alienação de ativos financeiros disponíveis para venda, variações no valor justo de ativos financeiros designados por meio do resultado a valor justo e ganhos nos instrumentos derivativos que são reconhecidos no resultado. A receita de juros é reconhecida no resultado, através do método dos juros efetivos. As despesas financeiras abrangem despesas com atualização monetária das provisões técnicas, variações no valor justo de ativos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado, perdas por redução ao valor recuperável (imparidade) reconhecidas nos ativos financeiros e perdas nos instrumentos derivativos que estão reconhecidos no resultado. r) Imposto de renda e contribuição social: O imposto de renda é calculado à alíquota de 15% sobre o lucro tributável, acrescida de 10% sobre a parcela do lucro tributável excedente a R$ 240 no exercício e a contribuição social sobre o lucro líquido é calculada à alíquota de 15% sobre o lucro tributável até 31 de agosto de 2015 e 20% a partir de 1º de setembro de 2015. A despesa com imposto de renda e contribuição social compreende os impostos de renda correntes e diferidos, os quais não são reconhecidos no resultado quando relacionados a itens diretamente registrados no patrimônio líquido ou em outros resultados abrangentes. O imposto corrente é o imposto a pagar sobre o lucro tributável do exercício, calculado com base nas alíquotas vigentes na data de apresentação das demonstrações financeiras e somado de eventual ajuste de imposto a pagar com relação aos períodos anteriores. O imposto diferido é reconhecido com relação às diferenças temporárias entre os valores contábeis de ativos e passivos, considerados na base de cálculo do imposto corrente e os correspondentes valores tributáveis ou dedutíveis em períodos futuros. O imposto diferido é mensurado pela aplicação das alíquotas vigentes sobre prejuízos fiscais e diferenças temporárias, sendo que o imposto diferido ativo é reconhecido quando é provável a geração de lucros futuros sujeitos à tributação, os quais este imposto diferido ativo possa ser utilizado, estejam disponíveis. Os ativos e passivos fiscais diferidos são compensados caso haja um direito legal de compensar passivos e ativos fiscais correntes, e eles se relacionam a imposto de renda e contribuição social lançado pela mesma autoridade tributária sobre a mesma entidade sujeita à tributação. s) Participações nos lucros: A Seguradora registra mensalmente a participação nos lucros com base nos critérios de pagamento referente ao último exercício, caso não tenha ocorrido nenhuma mudança significativa na política de remuneração, sendo atualizado pelo índice de reajuste salarial da categoria e ajustada posteriormente, para pagamento aos colaboradores, conforme política de remuneração.

4. GERENCIAMENTO DE RISCOSA Seguradora, de forma geral, está exposta aos seguintes riscos provenientes de suas operações e que podem afetar, com maior ou menor grau, os seus objetivos estratégicos e financeiros: • Risco de subscrição; • Risco de crédito; • Risco de liquidez; • Risco de mercado; e • Risco operacional. A finalidade desta nota explicativa é apresentar informações gerais sobre estas exposições, bem como os critérios adotados pela Seguradora na gestão e mitigação de cada um dos riscos acima mencionados. Estrutura de gerenciamento de riscos: O gerenciamento de riscos é essencial em todas as atividades, sendo utilizado com o objetivo de evitar perdas e adicionar valor ao negócio, à medida que proporciona suporte às áreas de negócios no planejamento das atividades, maximizando a utilização de recursos próprios e de terceiros. A Seguradora conta com um processo de gestão de riscos, em constante aperfeiçoamento, alinhado à regulamentação vigente. A gestão busca a adequação do nível de risco aos objetivos estratégicos estabelecidos. O processo de gerenciamento de riscos conta com a participação de todas as camadas contempladas pelo escopo de governança corporativa que abrange desde a Alta Administração até as diversas áreas de negócios e produtos na identificação, tratamento e monitoramento desses riscos. O gerenciamento dos riscos inerentes às atividades é abordado dentro de um processo apoiado na estrutura de Controles Internos e Gestão de Riscos. Essa abordagem proporciona o aprimoramento contínuo dos modelos de gestão de riscos, buscando minimizar a existência de lacunas que possam comprometer a identificação e mensuração dos riscos. A gestão dos riscos corporativos é sustentada por modelos estatísticos como testes de adequação de passivos, análises de sensibilidade, cálculo do “Value at Risk” (VaR), indicadores de suficiência de capital, dentre outras. A estes modelos, adiciona-se a parcela qualitativa da gestão de riscos, com os resultados de avaliações de riscos, coleta de informações de perdas e análises de resultados de testes e controles, e de auditoria, tendo como objetivo a análise estratégica, o acompanhamento e mitigação dos riscos corporativos. Para assegurar a unicidade ao processo de gerenciamento de riscos, a Seguradora conta com os seguintes comitês: • Comitê financeiro: constituído com o caráter de análise e a avaliação das questões ligadas a aspectos financeiros, sendo de competência deste, acompanhar o desempenho financeiro e propor para apreciação do Conselho de Administração, dentre outros, as políticas e os limites para administração dos riscos financeiros. • Comitê de riscos globais: constituído como órgão de apoio vinculado ao Comitê Executivo, no âmbito da estrutura de governança corporativa do GRUPO SEGURADOR BANCO DO BRASIL E MAPFRE, tendo como objetivo avaliar e acompanhar, bem como auxiliar a alta direção no processo de avaliação e decisão quanto aos riscos corporativos e controles internos, de acordo com as diretrizes estabelecidas pelo Conselho de Administração. • Comitê de auditoria: órgão estatutário de assessoramento ao Conselho de Administração que tem como atribuições, entre outras, revisar as demonstrações financeiras, à luz das práticas contábeis vigentes; avaliar a qualidade do sistema de controles internos, à luz da regulamentação vigente e dos códigos internos; avaliar a efetividade das auditorias independente e interna; e propor ao Conselho de Administração o aprimoramento das políticas, práticas e procedimentos identificados no âmbito de suas atribuições. • Comitê executivo: cabe a este comitê zelar pela agilidade e qualidade do processo decisório da Seguradora. Possui atribuições específicas que colaboram com o ambiente de controles internos tais como a gestão dos processos de prevenção e combate à lavagem de dinheiro, a divulgação e disseminação dos mais elevados padrões de conduta ética e a otimização de recursos. O relacionamento dos Comitês com a Alta Administração respeita as alçadas definidas pelo sistema normativo. Contudo, sempre é respeitado o nível de independência requerido para as análises técnicas. Os Comitês têm em seus regimentos a definição de suas atribuições e níveis de reporte. Ainda com o intuito de gerir os riscos aos quais a Seguradora está exposta, a Auditoria Interna possui um importante papel. A sua independência de atuação e a continuidade dos exames efetuados colaboram para uma gestão de riscos adequada ao perfil da Seguradora. A Auditoria Interna fornece análises, apreciações, recomendações, pareceres e informações relativas às atividades examinadas, promovendo, assim, um controle efetivo a um custo razoável. O escopo da Auditoria Interna está voltado ao exame e à avaliação da adequação e eficácia do sistema de controle interno, bem como à qualidade do desempenho no cumprimento das atribuições e responsabilidades. Risco de subscrição: A Seguradora define risco de subscrição como o risco transferido por qualquer contrato onde haja a possibilidade futura de que o evento de sinistro ocorra e onde haja incerteza sobre o valor de indenização resultante do evento de sinistro. Os contratos de seguro que transferem risco significativo são aqueles onde a Seguradora possui a obrigação de pagamento de um benefício adicional significativo aos seus segurados em cenários com substância comercial, classificados através da comparação entre cenários nos quais o evento ocorra, afetando os segurados de forma adversa, e cenários onde o evento não ocorra. Pela natureza intrínseca de um contrato de seguro, o seu risco é de certa forma, acidental e consequentemente sujeito a oscilações. Para um grupo de contratos de seguro onde a teoria da probabilidade é aplicada para a precificação e provisionamento, a Seguradora entende que o principal risco transferido para a Seguradora é o risco de que sinistros avisados e os pagamentos de benefícios resultantes desses eventos excedam o valor contábil dos passivos de contratos de seguros. Essas situações ocorrem, na prática, quando a frequência e severidade dos sinistros e benefícios aos segurados são maiores do que previamente estimados, segundo a metodologia de cálculo destes passivos. A experiência histórica demonstra que, quanto maior o grupo de contratos de riscos similares, menor seria a variabilidade sobre os fluxos de caixa que a Seguradora incorreria para fazer face aos eventos de sinistros. A Seguradora utiliza estratégias de diversificação de riscos e programas de resseguro, com resseguradoras que possuam Rating de risco de crédito de alta qualidade, de forma que o resultado adverso de eventos atípicos e vultosos seja minimizado. Não obstante, o risco de subscrição é minimizado em função da menor parcela dos riscos aceitos possuírem importâncias seguradas elevadas. Concentração de riscos: As exposições a concentração de riscos são monitoradas analisando as concentrações em determinadas áreas geográficas. O quadro abaixo mostra a concentração de risco no âmbito do negócio por região e por segmento de seguro baseada no valor de prêmio emitido bruto e líquido de resseguro.

Bruto de resseguro (*) Líquido de resseguro (*)2015 2015

Região geográfica % %Centro-Oeste 139.559 23% 139.554 23%Nordeste 12.895 2% 12.894 2%Norte 3.912 1% 3.911 1%Sudeste 400.469 66% 393.259 66%Sul 45.912 8% 45.910 8%Total 602.747 100% 595.528 100%

Bruto de resseguro (*) Líquido de resseguro (*)2014 2014

Região geográfica % %Centro-Oeste 115.337 26% 116.079 26%Nordeste 6.823 2% 6.830 2%Norte 1.425 – 1.425 –Sudeste 302.734 67% 297.787 67%Sul 24.012 5% 23.847 5%Total 450.331 100% 445.968 100%(*) As operações estão líquidas dos saldos de RVNE e DPVAT no montante de R$ 1.540 e R$ 75.901 (R$ 5.204 e R$ 51.898 em 31 de dezembro de 2014). Sensibilidade do risco de subscrição: O teste de sensibilidade foi elaborado para explicitar como serão afetados o resultado e o patrimônio líquido, caso ocorram alterações razoavelmente possíveis nas variáveis de risco relevante à data do balanço. As provisões técnicas representam valor significativo do passivo e correspondem aos diversos compromissos financeiros futuros das seguradoras com seus clientes. Em função da relevância do montante financeiro e das incertezas que envolvem os cálculos das provisões, foram consideradas na análise, as variáveis mais relevantes para cada tipo de negócio. Como fatores de risco elegeram-se as variáveis abaixo: a) Provisões técnicas: i. Provisão de IBNR: Simulamos como um possível e razoável aumento no atraso entre a data de aviso e a data de ocorrência dos sinistros poderia afetar o saldo da provisão de IBNR e consequente resultado e o patrimônio líquido. O parâmetro de sensibilidade utilizado considerou um agravamento de 5,98% (2,77% em 31 de dezembro de 2014) nos fatores de crescimento acumulado de sinistros ocorridos e avisados (desenvolvimento dos sinistros), com base na variabilidade média desses fatores. b) Sinistralidade: Simulamos a elevação de 5% na sinistralidade da carteira. Considerando as premissas acima descritas, os valores apurados são:

Impacto no resultado/ Patrimônio líquido

(Bruto de impostos)Fator de Risco Sensibilidade 2015 2014a. IBNR Aumento Coeficiente de variação dos fatores de IBNR (5.271) (2.397)b. Sinistralidade Aumento Elevação de 5% na sinistralidade (20.428) (17.161)Risco de crédito: É o risco de perda de valor de ativos financeiros e ativos de resseguro como consequência de uma contraparte no contrato não honrar a totalidade ou parte de suas obrigações contratuais com a Seguradora. A Administração possui políticas para garantir que limites ou determinadas exposições ao risco de crédito não sejam excedidos através do monitoramento e cumprimento da política de risco de crédito para os ativos financeiros individuais ou coletivos que compartilham riscos similares e levando em consideração a capacidade financeira da contraparte em honrar suas obrigações e fatores dinâmicos de mercado. O risco de crédito pode se materializar, por meio dos seguintes fatos: • Perdas decorrentes de inadimplência, por falta de pagamento do prêmio ou de suas parcelas por parte dos segurados; • Possibilidade de algum emissor de títulos privados não efetuar o pagamento previsto no vencimento ou as amortizações previstas para cada título; • Incapacidade ou inviabilidade de recuperação de comissões pagas aos corretores quando as apólices forem canceladas; e • Colapso ou deterioração na capacidade de crédito dos cosseguradores e resseguradores. Exposição ao risco de crédito de seguro: Em relação às operações de resseguro, a Seguradora está exposta a concentrações de risco com resseguradoras individuais, devido à natureza do mercado de resseguro e à faixa estrita de resseguradoras que possuem classificações de crédito aceitáveis. A Seguradora adota uma política de gerenciar as exposições das contrapartes de resseguro, operando somente com resseguradores com alta qualidade de crédito refletidas nos ratings atribuídos por agências classificadoras. No caso da resseguradora local MAPFRE RE do Brasil Companhia de Resseguros e da admitida MAPFRE RE Compañia de Reaseguros foi considerado o rating da MAPFRE RE da Espanha. Prêmio de resseguro cedido

Rating2015 2014

Local Admitida Total Local TotalA 4.048 1.335 5.383 3.177 3.177A- 1.836 – 1.836 1.186 1.186Total 5.884 1.335 7.219 4.363 4.363O gerenciamento de risco de crédito de seguro referente às operações com resseguros inclui o monitoramento de exposições ao risco de crédito de contrapartes individuais em relação às classificações de crédito por companhias avaliadoras de riscos, tais como Fitch Ratings, Standard & Poor´s, AM Best e Moody´s. Os resseguradores são sujeitos a um processo de análise de risco de crédito em uma base contínua para garantir que os objetivos de mitigação de risco de seguros e de crédito sejam atingidos. Alguns focos de atenção para o risco de crédito são: evitar a concentração de negócios em resseguradores, em grupos de clientes, em um mesmo grupo econômico ou até em regiões geográficas. As diretrizes de resseguros também colaboram para o monitoramento do risco de crédito de seguros e são determinadas através de norma interna. Gerenciamento do risco de crédito: A Política de Investimentos prevê a diversificação da carteira de investimentos (ativos financeiros), com o estabelecimento de limites de exposição por emissor e a exigência de rating mínimo “A” para alocação. No caso de rebaixamento do rating a Administração avalia a manutenção da posição. Abaixo quadro demonstrativo das classificações de rating em 31 de dezembro de 2015.

2015Ativos financeiros - Rating AAA AA+ Sem rating TotalTítulos de renda fixa públicos (*) 567.030 – – 567.030Certificados de Depósito Bancário (CDB) – 131.700 – 131.700Debêntures 11.357 2.335 – 13.692Outras aplicações – – 112 112Total 578.387 134.035 112 712.534

2014Ativos financeiros - Rating AAA AA Sem rating TotalTítulos de renda fixa públicos (*) 594.253 – – 594.253Certificados de Depósito Bancário (CDB) – 119.990 – 119.990Debêntures 18.292 – – 18.292Outras aplicações – – 112 112Total 612.545 119.990 112 732.647(*) Inclui operações compromissadas no montante de R$ 117.495 (R$ 121.186 em 31 de dezembro de 2014) com lastro em títulos públicos. O gerenciamento de risco de crédito referente aos instrumentos financeiros inclui o monitoramento de exposições ao risco de crédito de contrapartes individuais em relação às classificações de crédito por companhias avaliadoras de riscos, tais como Standard & Poor´s, Fitch Ratings e Moody´s. A Seguradora efetua diversas análises de sensibilidade e testes de stress como ferramentas de gestão de riscos financeiros. Os resultados destas análises são utilizados para mitigação de riscos e para o entendimento do impacto sobre os resultados e sobre o patrimônio líquido da Seguradora em condições normais e em condições de stress. Esses testes levam em consideração cenários históricos e cenários de condições de mercado previstas para períodos futuros e têm seus resultados utilizados no processo de planejamento e decisão e também para identificação de riscos específicos originados nos ativos e passivos financeiros detidos pela Seguradora. Risco de liquidez: O risco de liquidez está relacionado tanto com a incapacidade de a Seguradora saldar seus compromissos e também as dificuldades ocasionadas na transformação de um ativo em caixa necessário para quitar uma obrigação. A Seguradora possui política específica que estabelece índices de liquidez mínimos requeridos para suprir quaisquer necessidades de financiamentos e compromissos. Uma forte posição de liquidez é mantida por meio da gestão do fluxo de caixa e equilíbrio entre ativos e passivos para manter recursos financeiros suficientes para cumprir as obrigações à medida que estas atinjam seu vencimento. Exposição ao risco de liquidez: O risco de liquidez é limitado pela reconciliação do fluxo de caixa da carteira de investimentos com os respectivos passivos. Para tanto, são empregados métodos atuariais para estimar os passivos oriundos de contratos de seguro. Gerenciamento do risco de liquidez: A administração do risco de liquidez envolve um conjunto de controles, principalmente no que diz respeito ao estabelecimento de limites técnicos, com permanente avaliação das posições assumidas e instrumentos financeiros utilizados. São aprovados, anualmente, pela Diretoria os níveis mínimos de liquidez a serem mantidos, assim como os instrumentos para gestão da liquidez, tendo como base as premissas estabelecidas na Política de Investimentos, a qual é aprovada pelo Conselho de Administração. O gerenciamento do risco de liquidez é realizado pela Diretoria Geral de Administração e Finanças e Marketing e tem por objetivo controlar os diferentes descasamentos dos prazos de liquidação de direitos e obrigações. A Seguradora monitora, por meio da gestão do fluxo de caixa, as entradas e os desembolsos futuros, a fim de manter o risco de liquidez em níveis aceitáveis e, caso necessário, apontar com antecedência possíveis necessidades de redirecionamento dos investimentos. Adicionalmente, a Companhia reporta mensalmente à SUSEP o nível de liquidez apresentado pela empresa, avaliando a sobra de recursos em função da necessidade de cobertura das provisões técnicas. Outro aspecto importante referente ao gerenciamento de risco de liquidez é o casamento dos fluxos de caixa dos ativos e passivos. Para uma proporção significante dos contratos de seguros de vida o fluxo de caixa está vinculado, direta e indiretamente, com os ativos que suportam esses contratos. As estimativas utilizadas para determinar os valores e prazos aproximados para o pagamento de indenizações e benefícios são revisadas mensalmente. Essas estimativas são inerentemente subjetivas e podem impactar diretamente na capacidade em manter o equilíbrio de ativos e passivos. Não obstante a Seguradora apresentar índice de liquidez negativa na distribuição das faixas dos agings do ativo e do passivo, não apresenta insuficiência de liquidez, uma vez que mantém aplicações financeiras classificadas como disponíveis para venda que podem ser utilizadas no caso de necessidade de fluxo de caixa.

2015 Até 1 anoDe 1 e

5 anosAcima de

5 anos TotalDisponível 2.514 – – 2.514Equivalentes de caixa 3.512 – – 3.512Aplicações (*) 274.579 261.790 98.434 634.803Créditos das operações de seguros e resseguros 155.939 – – 155.939Ativos de resseguro - provisões técnicas (***) 6.168 5.511 1.925 13.604Outros créditos operacionais 6.009 – – 6.009Títulos e créditos a receber (**) 11.531 483 – 12.014Outros valores e bens 5.324 – – 5.324Despesas antecipadas 105 – – 105Custos de aquisição diferidos 11.591 928 – 12.519Outros ativos – 112 – 112Total do ativo 477.272 268.824 100.359 846.455Provisões técnicas (*)/(***) 233.654 205.377 64.359 503.390Contas a pagar 59.114 – – 59.114Débitos das operações com seguros e resseguros 75.861 – – 75.861Depósitos de terceiros 17.144 – – 17.144Total do passivo 385.773 205.377 64.359 655.509

2014 Até 1 anoDe 1 e 5 anos

Acima de 5 anos Total

Disponível 4.045 – – 4.045Equivalentes de caixa 13.239 – – 13.239Aplicações (*) 146.247 322.580 164.921 633.748Créditos das operações de seguros e resseguros 128.318 – – 128.318Ativos de resseguro - provisões técnicas (***) 7.456 5.378 779 13.613Outros créditos operacionais 7.176 – – 7.176Títulos e créditos a receber (**) 10.818 1.087 – 11.905Outros valores e bens 3.178 – – 3.178Despesas antecipadas 118 – – 118Custos de aquisição diferidos 10.592 730 – 11.322Outros ativos – 112 – 112Total do ativo 331.187 329.887 165.700 826.774Provisões técnicas (*)/(***) 265.577 194.354 24.572 484.503Contas a pagar 66.604 – – 66.604Débitos das operações com seguros e resseguros 65.165 – – 65.165Depósitos de terceiros 4.096 – – 4.096Total do passivo 401.442 194.354 24.572 620.368(*) As aplicações financeiras foram alocadas considerando as datas de vencimento dos títulos e valores mobiliários. Os ativos financeiros e provisões técnicas relacionados a DPVAT, no valor de R$ 77.619 (R$ 98.787 em 31 de dezembro de 2014) e R$ 77.599 (R$ 97.649 em 31 de dezembro de 2014), respectivamente, não foram classificados no quadro acima por não estar sob a gestão da Administração. (**) Os depósitos judiciais e fiscais e as provisões judiciais, nos montantes de R$ 13.016 (R$ 12.401 em 31 de dezembro de 2014) e R$ 8.639 (R$ 4.039 em 31 de dezembro de 2014), não foram classificados no quadro acima devido à expectativa incerta do prazo das respectivas decisões judiciais. Os créditos tributários e previdenciários, no valor de R$ 252.838 (R$ 243.164 em 31 de dezembro de 2014) também não foram classificados no quadro acima. (***) No que se refere ao fluxo de saída das provisões de sinistros e ativos de resseguro relacionado a sinistro foi considerado a experiência histórica observada do padrão de pagamento. Risco de mercado: Risco de mercado é o risco de alterações nos preços de mercado, tais como as taxas de câmbio, taxas de juros e preços de ações, nos ganhos da Seguradora ou no valor de suas participações em instrumentos financeiros. O objetivo do gerenciamento de risco de mercado é gerenciar e controlar as exposições a riscos de mercados, dentro de parâmetros aceitáveis, e ao mesmo tempo otimizar o retorno dos investimentos. A política da Seguradora, em termos de exposição a riscos de mercado, é conservadora, sendo que o de risco de mercado é calculado pela MAPFRE Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. com base em cenários de stress, histórico e na metodologia de Value at Risk (VaR). Diariamente a Diretoria Geral de Administração, Finanças e Marketing e a MAPFRE Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários acompanham o resultado do VaR e apresentam periodicamente nas reuniões do Comitê Financeiro, visando identificar necessidades de realocação. A metodologia adotada para a apuração do VaR é a série histórica de 150 dias, com nível de confiança de 95% e horizonte temporal de 1 dia útil. Considerando o efeito da diversificação entre os fatores de risco, a possibilidade de perda pelo modelo VaR, para o intervalo de 1 dia é de R$ 954 (R$ 1.225 em 31 de dezembro de 2014). Os investimentos financeiros são gerenciados ativamente com uma abordagem de balanceamento entre qualidade, diversificação, liquidez e retorno de investimento. O principal objetivo do processo de investimento é aperfeiçoar a relação entre taxa, risco e retorno, alinhando os investimentos aos fluxos de caixa dos passivos. Para tanto, são utilizadas estratégias que levam em consideração os níveis de risco aceitáveis, prazos, rentabilidade, sensibilidade, liquidez, limites de concentração de ativos por emissor e risco de crédito. Sensibilidade a taxa de juros: Na presente análise de sensibilidade são considerados os seguintes fatores de risco: i. taxa de juros e ii. cupons de títulos indexados a índices de inflação (INPC, IGP-M e IPCA) em função da relevância dos mesmos nas posições ativas e passivas da Seguradora. A definição dos parâmetros quantitativos utilizados na análise de sensibilidade (100 pontos base para taxa de juros e para cupons de inflação), teve por base a análise das variações históricas de taxas de juros em período recente e premissa de não alteração das curvas de expectativa de inflação, refletindo nos respectivos cupons na mesma magnitude da taxa de juros. Do total de R$ 699.522 (R$ 751.840 em dezembro de 2014) de ativos financeiros, incluindo as operações compromissadas, R$ 77.619 (R$ 98.787 em 31 de dezembro de 2014) foram extraídos da base da análise de sensibilidade relativos aos investimentos em DPVAT e R$ 112 (R$ 112 em 31 de dezembro de 2014) relativo a outros investimentos. Desta forma, a análise de sensibilidade foi realizada para o volume financeiro de R$ 621.791 (R$ 652.941 em 31 de dezembro de 2014). Para a análise de sensibilidade, todos os ativos em carteira da empresa foram considerados a valor de mercado, independentemente de sua classificação contábil.

2015 2014Impacto no patrimônio líquido/ Resultado (Bruto de impostos)

Impacto no patrimônio líquido/ Resultado (Bruto de impostos)

Fator de riscoTaxa de jurosElevação de taxas (19.658) (8.116)Redução de taxas 21.068 9.919Parâmetros: a) 100 basis points nas estruturas de taxas de juros vigentes. b) 100 basis points nas estruturas de cupons vigentes. Risco Operacional: Risco operacional é a possibilidade de ocorrência de perdas resultantes de falha, deficiência ou inadequação de processos internos, pessoas e sistemas, ou decorrentes de fraudes ou eventos externos, incluindo-se o risco legal e excluindo-se os riscos decorrentes de decisões estratégicas e à reputação da instituição. Gerenciamento do risco operacional: A principal responsabilidade para o desenvolvimento e implementação de controles para tratar riscos operacionais é atribuída à Alta Administração dentro de cada unidade de negócio. A responsabilidade é apoiada pelo desenvolvimento de padrões gerais para a administração de riscos operacionais dentre eles: • exigências para segregação adequada de funções; • exigências para o monitoramento de operações; • cumprimento com exigências regulatórias e legais; • documentação de controles e procedimentos; • avaliação periódica de riscos operacionais enfrentados e a adequação de controles e procedimentos para tratar dos riscos identificados e sua mitigação; • desenvolvimento do Banco de Dados de Perdas Operacionais (BDPO) para reporte de prejuízos operacionais e as ações corretivas; • desenvolvimento de Planos de Continuidade de Negócios (PCN); • treinamento e dissiminação da cultura de controles internos; e • padrões éticos. Dentro desse cenário, a Seguradora dispõe de mecanismos de avaliação do seu sistema de controle interno para prover segurança razoável quanto ao alcance de seus objetivos a fim de evitar a possibilidade de perda ocasionada pela inobservância, violação ou não conformidade com as normas e instruções internas. O ambiente de controles internos também contribui para a gestão do risco operacional, em que o mapa de riscos é atualizado regularmente com base nas auto avaliações de riscos e controles. Adicionalmente, um programa de análises periódicas de responsabilidade da Auditoria Interna é aprovado anualmente pelo Conselho de Administração com trâmite pelo Comitê de Auditoria. Os resultados das análises da Auditoria Interna são encaminhados ao Comitê de Auditoria e Conselho de Administração. Limitações da análise de sensibilidade: As análises de sensibilidade não levam em consideração que os ativos e os passivos são altamente gerenciados e controlados. Além disso, a posição financeira poderá variar na ocasião em que qualquer movimentação no mercado ocorra. À medida que os mercados de investimentos se movimentam por meio de diversos níveis, as ações de gerenciamento poderiam incluir a venda de investimentos, mudança na alocação da carteira, entre outras medidas de proteção. Outras limitações nas análises de sensibilidade incluem o uso de movimentações hipotéticas no mercado para demonstrar o risco potencial que somente representa a visão da Seguradora em possíveis mudanças no mercado em um futuro próximo, que não podem ser previstas com qualquer certeza, além de considerar como premissa que todas as taxas de juros se movimentam de forma idêntica. Gestão de capital: O principal objetivo da Seguradora em relação à gestão de capital é manter níveis de capital suficientes para atender os requerimentos regulatórios determinados pelo Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) e Superintendência de Seguros Privados (SUSEP), além de otimizar retorno para os acionistas. Nos termos da Resolução CNSP nº 321/15 as sociedades supervisionadas deverão apresentar patrimônio líquido ajustado (PLA) igual ou superior ao capital mínimo requerido (CMR) e liquidez em relação ao capital de risco. Liquidez em relação ao CR é a situação em que a Seguradora apresente montante de ativos líquidos, em excesso à necessidade de cobertura das provisões, superior a 20% (vinte por cento) do CR. CMR é equivalente ao maior valor, entre o capital-base e o capital de risco (CR). Até a entrada em vigor do requerimento de capital para risco de mercado a Seguradora está apurando o capital de risco com base nos riscos de subscrição, crédito e operacional, como demonstrado abaixo:

2015Patrimônio líquido 480.413Participações societárias (434)Despesas antecipadas não relacionada a resseguros (105)Créditos tributários - prejuízo fiscal/base negativa CSLL (188.956)Ativos intangíveis (21.774)Obras de arte (10)Patrimônio líquido ajustado (a) 269.134Capital-base - CB 15.000Capital de risco (subscrição, crédito e operacional) (CR) 173.523Capital de risco de subscrição 155.309Capital de risco de crédito 28.750Correlação entre capitais de subscrição e crédito (12.558)Capital de risco operacional 2.022Capital mínimo requerido (b) 173.523Suficiência de capital (c = a - b) 95.611Suficiência de capital (c/b) 55,10%

Abaixo está sendo apresentado o cálculo do índice de liquidez da Seguradora:Capital de risco (a) 173.523Índice de liquidez requerido pela Resolução CNSP nº 321/15 - 20% sobre CR 34.705Ativos livres - Nota explicativa 20 - (b) 115.058Índice de liquidez (b/a) 66,31%

5. CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA2015 2014

Caixa e bancos 2.514 4.045Equivalentes de caixa 3.512 13.239Total de caixa e equivalentes de caixa 6.026 17.284

6. APLICAÇÕESa) Resumo da classificação das aplicações financeiras

2015 2014Valor justo por meio do resultado 267.168 37% 225.663 31%Fundos de investimentos 267.168 100% 225.663 100%Operações compromissadas 117.495 44% 121.186 54%Quotas de fundos de investimento - DPVAT 77.619 29% 98.787 44%Letras financeiras do tesouro (LFT) 66.207 25% 3.125 1%Letras do tesouro nacional (LTN) 5.154 2% – –Títulos da dívida agrária 720 0% 2.868 1%Notas do tesouro nacional (NTN-B) 37 0% – –Outros/caixa/valores a pagar/receber/DI (64) 0% (303) 0%Disponíveis para venda 254.589 36% 218.512 30%Carteira administrada 254.589 100% 218.512 100%Notas do tesouro nacional (NTN-B) 167.074 66% 38.136 17%Notas do tesouro nacional (NTN-C) 8.127 3% 10.765 5%Notas do tesouro nacional (NTN-F) 30.865 12% 105.904 48%Títulos da dívida agrária 34.831 14% 51.075 23%Debêntures 13.692 5% 12.632 7%Mantidos até o vencimento 190.665 27% 288.360 39%Fundos de investimentos 58.965 31% 172.695 60%Notas do tesouro nacional (NTN-F) 39.269 67% 108.384 63%Notas do tesouro nacional (NTN-B) 16.679 28% 54.326 31%Notas do tesouro nacional (NTN-C) 1.337 2% – –Letras financeiras do tesouro (LFT) 1.680 3% – –Certificados de depósito bancário – – 4.325 3%Debêntures – – 5.660 3%Carteira administrada 131.700 69% 115.665 40%Certificados de depósito bancário 131.700 100% 115.665 100%Outras aplicações 112 0% 112 0%Outras aplicações 112 100% 112 100%Total 712.534 100% 732.647 100%b) Movimentação

DescriçãoSaldo

em 2014 Aplicações Resgates

Ajuste a valor justo Rendimentos

Saldo em 2015

Fundo de investimento exclusivo 299.571 1.022.939 (1.108.891) – 34.895 248.514Fundo de investimento - DPVAT 98.787 38.153 (69.375) – 10.054 77.619Certificado de depósito bancário (CDB) 115.665 127.299 (127.298) – 16.034 131.700Debêntures 12.632 – (654) (207) 1.921 13.692Notas do tesouro nacional (NTN-B) 38.136 117.049 (7.070) (2.149) 21.108 167.074Notas do tesouro nacional (NTN-C) 10.765 – (3.739) (340) 1.441 8.127Notas do tesouro nacional (NTN-F) 105.904 – (78.005) (2.823) 5.789 30.865Títulos da dívida agrária 51.075 2 (21.956) 275 5.435 34.831Outras aplicações 112 – – – – 112Total 732.647 1.305.442 (1.416.988) (5.244) 96.677 712.534

DescriçãoSaldo

em 2013 Aplicações Resgates

Ajuste a valor justo Rendimentos

Saldo em 2014

Fundo de investimento exclusivo 191.425 669.537 (583.045) – 21.654 299.571Fundo de investimento - DPVAT 42.915 65.141 (15.571) – 6.302 98.787Certificado de depósito bancário (CDB) 103.904 – – – 11.761 115.665Debêntures – 12.702 (150) (203) 283 12.632Notas do tesouro nacional (NTN-B) 28.697 47.557 (42.259) (262) 4.403 38.136Notas do tesouro nacional (NTN-C) – 10.406 (353) 56 656 10.765Notas do tesouro nacional (NTN-F) 22.245 133.759 (55.869) (1.225) 6.994 105.904Títulos da dívida agrária – 50.128 (108) (323) 1.378 51.075Outras aplicações 112 – – – – 112Total 389.298 989.230 (697.355) (1.957) 53.431 732.647c) Composição por prazo e por título

2015

1 a 30 dias ou sem

vencimento31 a

180 dias181 a

360 diasAcima de 360 dias

Valor contábil/

Valor justoValor justo por meio do re-sultado 200.205 95 165 66.703 267.168Fundos de investimentos 200.205 95 165 66.703 267.168Quotas de fundos de investimento - DPVAT 77.619 – – – 77.619Notas do tesouro nacional (NTN-B) – – 17 20 37Letras do tesouro nacional (LTN) 5.154 – – – 5.154Letras financeiras do tesouro (LFT) – – – 66.207 66.207Títulos da dívida agrária 1 95 148 476 720

2015

1 a 30 dias ou sem

vencimento31 a

180 dias181 a

360 diasAcima de 360 dias

Valor contábil/

Valor justoOutros/caixa/valores a pagar/ receber/DI (64) – – – (64)Operações compromissadas 117.495 – – – 117.495

2015

1 a 30 dias ou sem

vencimento31 a

180 dias181 a

360 diasAcima de 360 dias

Valor contábil/

Valor justoValor curva

Ajuste a valor

justoDisponíveis para venda – 8.037 8.768 237.784 254.589 261.790 (7.201)Carteira administrada – 8.037 8.768 237.784 254.589 261.790 (7.201)Notas do tesouro nacional (NTN-B) – – – 167.074 167.074 169.485 (2.411)Notas do tesouro nacional (NTN-C) – – – 8.127 8.127 8.411 (284)Notas do tesouro nacional (NTN-F) – – – 30.865 30.865 34.913 (4.048)Títulos da dívida agrária – 8.037 3.396 23.398 34.831 34.879 (48)Debêntures – – 5.372 8.320 13.692 14.102 (410)

2015

1 a 30 dias ou sem

vencimento31 a

180 dias181 a

360 diasAcima de 360 dias

Valor contábil/

Valor curvaValor justo

Mantidos até o vencimento – – 132.424 58.241 190.665 184.497Fundos de investimentos – – 724 58.241 58.965 52.797Letras financeiras do tesouro – – – 1.680 1.680 1.611Notas do tesouro nacional (NTN-B) – – – 16.679 16.679 14.533Notas do tesouro nacional (NTN-C) – – – 1.337 1.337 1.234Notas do tesouro nacional (NTN-F) – – 724 38.545 39.269 35.419Carteira administrada – – 131.700 – 131.700 131.700Certificados de depósito bancário – – 131.700 – 131.700 131.700Outras aplicações – – – 112 112 –Outras aplicações – – – 112 112 –

2014

1 a 30 dias ou sem

vencimento31 a

180 dias181 a

360 diasAcima de 360 dias

Valor contábil/

Valor justoValor justo por meio do re-sultado 219.697 1.570 500 3.896 225.663Fundos de investimentos 219.697 1.570 500 3.896 225.663Quotas de fundos de investimento - DPVAT 98.787 – – – 98.787Letras financeiras do tesouro – 1.287 – 1.838 3.125Operações compromissadas 121.186 – – – 121.186Títulos da dívida agrária 27 283 500 2.058 2.868Outros/caixa/valores a pagar/ receber/DI (303) – – – (303)

2014

1 a 30 dias ou sem

vencimento31 a

180 dias181 a

360 diasAcima de 360 dias

Valor contábil/

Valor justoValor

curva

Ajuste a valor

justoDisponíveis para venda 2.001 10.770 6.198 199.543 218.512 220.469 (1.957)Carteira administrada 2.001 10.770 6.198 199.543 218.512 220.469 (1.957)Notas do tesouro nacional (NTN-B) – – – 38.136 38.136 38.398 (262)Notas do tesouro nacional (NTN-C) – – – 10.765 10.765 10.709 56Notas do tesouro nacional (NTN-F) – – – 105.904 105.904 107.129 (1.225)Títulos da dívida agrária 2.001 10.770 6.198 32.106 51.075 51.398 (323)Debêntures – – – 12.632 12.632 12.835 (203)

2014

1 a 30 dias ou sem

vencimento31 a

180 dias181 a

360 diasAcima de 360 dias

Valor contábil/

Valor curvaValor justo

Mantidos até o vencimento – 4.325 – 284.035 288.360 292.074Fundos de investimentos – 4.325 – 168.370 172.695 176.409Certificados de depósito bancário – 4.325 – – 4.325 4.325Debêntures – – – 5.660 5.660 5.433Notas do tesouro nacional (NTN-B) – – – 54.326 54.326 58.055Notas do tesouro nacional (NTN-F) – – – 108.384 108.384 108.596Carteira administrada – – – 115.665 115.665 115.665Certificados de depósito bancário – – – 115.665 115.665 115.665Outras aplicações – – – 112 112 –Outras aplicações – – – 112 112 –d) Determinação do valor justo: O valor justo das aplicações em fundos de investimentos foi obtido a partir dos valores das quotas divulgadas pelas instituições financeiras administradoras desses fundos. Os títulos de renda fixa públicas tiveram seus valores justos obtidos a partir das tabelas de referência divulgadas pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais (ANBIMA). Os títulos de renda fixa (debêntures) tiveram suas cotações divulgadas pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais. Para os demais títulos de renda fixa ativos, sem cotação em mercado, o valor justo é apurado utilizando-se metodologia própria - “Market to Model” do administrador, com o uso máximo de informações observáveis no mercado. Os critérios de precificação dos instrumentos financeiros derivativos são definidos pelo administrador das carteiras e pelo custodiante, sendo utilizadas curvas e taxas divulgadas pela ANBIMA e BM&FBovespa para cálculos e apreçamento constantes no manual de precificação da instituição, em conformidade com o código de autorregulação da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais (ANBIMA). O valor justo dos investimentos mantidos até o vencimento é determinado apenas para fins de divulgação. A posição e o valor dos títulos DPVAT são informados pela Seguradora Líder dos Consórcios do Seguro DPVAT S.A. As aplicações financeiras são custodiadas, registradas e negociadas na BM&FBovespa, na SELIC - Sistema Especial de Liquidação e Custódia, CETIP - Câmara de Custódia e Liquidação e na CBLC - Central Brasileira de Liquidação e Custódia. e) Hierarquia de valor justo: Ao mensurar o valor justo dos ativos financeiros, a Seguradora usa dados observáveis de mercado, tanto quanto possível. Os valores justos são classificados em diferentes níveis em uma hierarquia baseada nas informações (inputs) utilizadas nas técnicas de avaliação da seguinte forma: • Nível 1: Preços cotados (não ajustados) em mercados ativos para ativos e passivos idênticos. • Nível 2: Inputs, exceto os preços cotados incluídos no Nível 1, que são observáveis para o ativo ou passivo, diretamente (preços) ou indiretamente (derivado de preços). • Nível 3: Inputs, para ativo ou passivo, que não são baseados em dados observáveis de mercado (inputs não observáveis).

MAPFRE Vida S.A. - CNPJ 54.484.753/0001-49NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - Exercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de Reais)

finalidade. Os aportes mensais são calculados considerando o salário-base de contribuição do participante e a Seguradora não terá nenhuma obrigação legal ou construtiva de pagar valores adicionais. As obrigações por contribuições aos planos de previdência de contribuição definida são reconhecidas no resultado como despesas de benefícios a empregados, no período em que esses serviços são prestados pelos empregados. iii. Outros benefícios de curto prazo: Outros benefícios de curto prazo tais como seguro-saúde, assistência odontológica, seguro de vida e de acidentes pessoais, estacionamento, vale-transporte, vale-refeição e alimentação e treinamento profissional são oferecidos aos funcionários e administradores e reconhecidos no resultado do período à medida que são incorridos. p) Outras receitas e despesas operacionais: Compreendem substancialmente as receitas e despesas com apólices e contratos de seguros. q) Receitas e despesas financeiras: As receitas financeiras abrangem receitas de juros sobre ativos financeiros (incluindo ativos financeiros disponíveis para venda), ganhos na alienação de ativos financeiros disponíveis para venda, variações no valor justo de ativos financeiros designados por meio do resultado a valor justo e ganhos nos instrumentos derivativos que são reconhecidos no resultado. A receita de juros é reconhecida no resultado, através do método dos juros efetivos. As despesas financeiras abrangem despesas com atualização monetária das provisões técnicas, variações no valor justo de ativos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado, perdas por redução ao valor recuperável (imparidade) reconhecidas nos ativos financeiros e perdas nos instrumentos derivativos que estão reconhecidos no resultado. r) Imposto de renda e contribuição social: O imposto de renda é calculado à alíquota de 15% sobre o lucro tributável, acrescida de 10% sobre a parcela do lucro tributável excedente a R$ 240 no exercício e a contribuição social sobre o lucro líquido é calculada à alíquota de 15% sobre o lucro tributável até 31 de agosto de 2015 e 20% a partir de 1º de setembro de 2015. A despesa com imposto de renda e contribuição social compreende os impostos de renda correntes e diferidos, os quais não são reconhecidos no resultado quando relacionados a itens diretamente registrados no patrimônio líquido ou em outros resultados abrangentes. O imposto corrente é o imposto a pagar sobre o lucro tributável do exercício, calculado com base nas alíquotas vigentes na data de apresentação das demonstrações financeiras e somado de eventual ajuste de imposto a pagar com relação aos períodos anteriores. O imposto diferido é reconhecido com relação às diferenças temporárias entre os valores contábeis de ativos e passivos, considerados na base de cálculo do imposto corrente e os correspondentes valores tributáveis ou dedutíveis em períodos futuros. O imposto diferido é mensurado pela aplicação das alíquotas vigentes sobre prejuízos fiscais e diferenças temporárias, sendo que o imposto diferido ativo é reconhecido quando é provável a geração de lucros futuros sujeitos à tributação, os quais este imposto diferido ativo possa ser utilizado, estejam disponíveis. Os ativos e passivos fiscais diferidos são compensados caso haja um direito legal de compensar passivos e ativos fiscais correntes, e eles se relacionam a imposto de renda e contribuição social lançado pela mesma autoridade tributária sobre a mesma entidade sujeita à tributação. s) Participações nos lucros: A Seguradora registra mensalmente a participação nos lucros com base nos critérios de pagamento referente ao último exercício, caso não tenha ocorrido nenhuma mudança significativa na política de remuneração, sendo atualizado pelo índice de reajuste salarial da categoria e ajustada posteriormente, para pagamento aos colaboradores, conforme política de remuneração.

4. GERENCIAMENTO DE RISCOSA Seguradora, de forma geral, está exposta aos seguintes riscos provenientes de suas operações e que podem afetar, com maior ou menor grau, os seus objetivos estratégicos e financeiros: • Risco de subscrição; • Risco de crédito; • Risco de liquidez; • Risco de mercado; e • Risco operacional. A finalidade desta nota explicativa é apresentar informações gerais sobre estas exposições, bem como os critérios adotados pela Seguradora na gestão e mitigação de cada um dos riscos acima mencionados. Estrutura de gerenciamento de riscos: O gerenciamento de riscos é essencial em todas as atividades, sendo utilizado com o objetivo de evitar perdas e adicionar valor ao negócio, à medida que proporciona suporte às áreas de negócios no planejamento das atividades, maximizando a utilização de recursos próprios e de terceiros. A Seguradora conta com um processo de gestão de riscos, em constante aperfeiçoamento, alinhado à regulamentação vigente. A gestão busca a adequação do nível de risco aos objetivos estratégicos estabelecidos. O processo de gerenciamento de riscos conta com a participação de todas as camadas contempladas pelo escopo de governança corporativa que abrange desde a Alta Administração até as diversas áreas de negócios e produtos na identificação, tratamento e monitoramento desses riscos. O gerenciamento dos riscos inerentes às atividades é abordado dentro de um processo apoiado na estrutura de Controles Internos e Gestão de Riscos. Essa abordagem proporciona o aprimoramento contínuo dos modelos de gestão de riscos, buscando minimizar a existência de lacunas que possam comprometer a identificação e mensuração dos riscos. A gestão dos riscos corporativos é sustentada por modelos estatísticos como testes de adequação de passivos, análises de sensibilidade, cálculo do “Value at Risk” (VaR), indicadores de suficiência de capital, dentre outras. A estes modelos, adiciona-se a parcela qualitativa da gestão de riscos, com os resultados de avaliações de riscos, coleta de informações de perdas e análises de resultados de testes e controles, e de auditoria, tendo como objetivo a análise estratégica, o acompanhamento e mitigação dos riscos corporativos. Para assegurar a unicidade ao processo de gerenciamento de riscos, a Seguradora conta com os seguintes comitês: • Comitê financeiro: constituído com o caráter de análise e a avaliação das questões ligadas a aspectos financeiros, sendo de competência deste, acompanhar o desempenho financeiro e propor para apreciação do Conselho de Administração, dentre outros, as políticas e os limites para administração dos riscos financeiros. • Comitê de riscos globais: constituído como órgão de apoio vinculado ao Comitê Executivo, no âmbito da estrutura de governança corporativa do GRUPO SEGURADOR BANCO DO BRASIL E MAPFRE, tendo como objetivo avaliar e acompanhar, bem como auxiliar a alta direção no processo de avaliação e decisão quanto aos riscos corporativos e controles internos, de acordo com as diretrizes estabelecidas pelo Conselho de Administração. • Comitê de auditoria: órgão estatutário de assessoramento ao Conselho de Administração que tem como atribuições, entre outras, revisar as demonstrações financeiras, à luz das práticas contábeis vigentes; avaliar a qualidade do sistema de controles internos, à luz da regulamentação vigente e dos códigos internos; avaliar a efetividade das auditorias independente e interna; e propor ao Conselho de Administração o aprimoramento das políticas, práticas e procedimentos identificados no âmbito de suas atribuições. • Comitê executivo: cabe a este comitê zelar pela agilidade e qualidade do processo decisório da Seguradora. Possui atribuições específicas que colaboram com o ambiente de controles internos tais como a gestão dos processos de prevenção e combate à lavagem de dinheiro, a divulgação e disseminação dos mais elevados padrões de conduta ética e a otimização de recursos. O relacionamento dos Comitês com a Alta Administração respeita as alçadas definidas pelo sistema normativo. Contudo, sempre é respeitado o nível de independência requerido para as análises técnicas. Os Comitês têm em seus regimentos a definição de suas atribuições e níveis de reporte. Ainda com o intuito de gerir os riscos aos quais a Seguradora está exposta, a Auditoria Interna possui um importante papel. A sua independência de atuação e a continuidade dos exames efetuados colaboram para uma gestão de riscos adequada ao perfil da Seguradora. A Auditoria Interna fornece análises, apreciações, recomendações, pareceres e informações relativas às atividades examinadas, promovendo, assim, um controle efetivo a um custo razoável. O escopo da Auditoria Interna está voltado ao exame e à avaliação da adequação e eficácia do sistema de controle interno, bem como à qualidade do desempenho no cumprimento das atribuições e responsabilidades. Risco de subscrição: A Seguradora define risco de subscrição como o risco transferido por qualquer contrato onde haja a possibilidade futura de que o evento de sinistro ocorra e onde haja incerteza sobre o valor de indenização resultante do evento de sinistro. Os contratos de seguro que transferem risco significativo são aqueles onde a Seguradora possui a obrigação de pagamento de um benefício adicional significativo aos seus segurados em cenários com substância comercial, classificados através da comparação entre cenários nos quais o evento ocorra, afetando os segurados de forma adversa, e cenários onde o evento não ocorra. Pela natureza intrínseca de um contrato de seguro, o seu risco é de certa forma, acidental e consequentemente sujeito a oscilações. Para um grupo de contratos de seguro onde a teoria da probabilidade é aplicada para a precificação e provisionamento, a Seguradora entende que o principal risco transferido para a Seguradora é o risco de que sinistros avisados e os pagamentos de benefícios resultantes desses eventos excedam o valor contábil dos passivos de contratos de seguros. Essas situações ocorrem, na prática, quando a frequência e severidade dos sinistros e benefícios aos segurados são maiores do que previamente estimados, segundo a metodologia de cálculo destes passivos. A experiência histórica demonstra que, quanto maior o grupo de contratos de riscos similares, menor seria a variabilidade sobre os fluxos de caixa que a Seguradora incorreria para fazer face aos eventos de sinistros. A Seguradora utiliza estratégias de diversificação de riscos e programas de resseguro, com resseguradoras que possuam Rating de risco de crédito de alta qualidade, de forma que o resultado adverso de eventos atípicos e vultosos seja minimizado. Não obstante, o risco de subscrição é minimizado em função da menor parcela dos riscos aceitos possuírem importâncias seguradas elevadas. Concentração de riscos: As exposições a concentração de riscos são monitoradas analisando as concentrações em determinadas áreas geográficas. O quadro abaixo mostra a concentração de risco no âmbito do negócio por região e por segmento de seguro baseada no valor de prêmio emitido bruto e líquido de resseguro.

Bruto de resseguro (*) Líquido de resseguro (*)2015 2015

Região geográfica % %Centro-Oeste 139.559 23% 139.554 23%Nordeste 12.895 2% 12.894 2%Norte 3.912 1% 3.911 1%Sudeste 400.469 66% 393.259 66%Sul 45.912 8% 45.910 8%Total 602.747 100% 595.528 100%

Bruto de resseguro (*) Líquido de resseguro (*)2014 2014

Região geográfica % %Centro-Oeste 115.337 26% 116.079 26%Nordeste 6.823 2% 6.830 2%Norte 1.425 – 1.425 –Sudeste 302.734 67% 297.787 67%Sul 24.012 5% 23.847 5%Total 450.331 100% 445.968 100%(*) As operações estão líquidas dos saldos de RVNE e DPVAT no montante de R$ 1.540 e R$ 75.901 (R$ 5.204 e R$ 51.898 em 31 de dezembro de 2014). Sensibilidade do risco de subscrição: O teste de sensibilidade foi elaborado para explicitar como serão afetados o resultado e o patrimônio líquido, caso ocorram alterações razoavelmente possíveis nas variáveis de risco relevante à data do balanço. As provisões técnicas representam valor significativo do passivo e correspondem aos diversos compromissos financeiros futuros das seguradoras com seus clientes. Em função da relevância do montante financeiro e das incertezas que envolvem os cálculos das provisões, foram consideradas na análise, as variáveis mais relevantes para cada tipo de negócio. Como fatores de risco elegeram-se as variáveis abaixo: a) Provisões técnicas: i. Provisão de IBNR: Simulamos como um possível e razoável aumento no atraso entre a data de aviso e a data de ocorrência dos sinistros poderia afetar o saldo da provisão de IBNR e consequente resultado e o patrimônio líquido. O parâmetro de sensibilidade utilizado considerou um agravamento de 5,98% (2,77% em 31 de dezembro de 2014) nos fatores de crescimento acumulado de sinistros ocorridos e avisados (desenvolvimento dos sinistros), com base na variabilidade média desses fatores. b) Sinistralidade: Simulamos a elevação de 5% na sinistralidade da carteira. Considerando as premissas acima descritas, os valores apurados são:

Impacto no resultado/ Patrimônio líquido

(Bruto de impostos)Fator de Risco Sensibilidade 2015 2014a. IBNR Aumento Coeficiente de variação dos fatores de IBNR (5.271) (2.397)b. Sinistralidade Aumento Elevação de 5% na sinistralidade (20.428) (17.161)Risco de crédito: É o risco de perda de valor de ativos financeiros e ativos de resseguro como consequência de uma contraparte no contrato não honrar a totalidade ou parte de suas obrigações contratuais com a Seguradora. A Administração possui políticas para garantir que limites ou determinadas exposições ao risco de crédito não sejam excedidos através do monitoramento e cumprimento da política de risco de crédito para os ativos financeiros individuais ou coletivos que compartilham riscos similares e levando em consideração a capacidade financeira da contraparte em honrar suas obrigações e fatores dinâmicos de mercado. O risco de crédito pode se materializar, por meio dos seguintes fatos: • Perdas decorrentes de inadimplência, por falta de pagamento do prêmio ou de suas parcelas por parte dos segurados; • Possibilidade de algum emissor de títulos privados não efetuar o pagamento previsto no vencimento ou as amortizações previstas para cada título; • Incapacidade ou inviabilidade de recuperação de comissões pagas aos corretores quando as apólices forem canceladas; e • Colapso ou deterioração na capacidade de crédito dos cosseguradores e resseguradores. Exposição ao risco de crédito de seguro: Em relação às operações de resseguro, a Seguradora está exposta a concentrações de risco com resseguradoras individuais, devido à natureza do mercado de resseguro e à faixa estrita de resseguradoras que possuem classificações de crédito aceitáveis. A Seguradora adota uma política de gerenciar as exposições das contrapartes de resseguro, operando somente com resseguradores com alta qualidade de crédito refletidas nos ratings atribuídos por agências classificadoras. No caso da resseguradora local MAPFRE RE do Brasil Companhia de Resseguros e da admitida MAPFRE RE Compañia de Reaseguros foi considerado o rating da MAPFRE RE da Espanha. Prêmio de resseguro cedido

Rating2015 2014

Local Admitida Total Local TotalA 4.048 1.335 5.383 3.177 3.177A- 1.836 – 1.836 1.186 1.186Total 5.884 1.335 7.219 4.363 4.363O gerenciamento de risco de crédito de seguro referente às operações com resseguros inclui o monitoramento de exposições ao risco de crédito de contrapartes individuais em relação às classificações de crédito por companhias avaliadoras de riscos, tais como Fitch Ratings, Standard & Poor´s, AM Best e Moody´s. Os resseguradores são sujeitos a um processo de análise de risco de crédito em uma base contínua para garantir que os objetivos de mitigação de risco de seguros e de crédito sejam atingidos. Alguns focos de atenção para o risco de crédito são: evitar a concentração de negócios em resseguradores, em grupos de clientes, em um mesmo grupo econômico ou até em regiões geográficas. As diretrizes de resseguros também colaboram para o monitoramento do risco de crédito de seguros e são determinadas através de norma interna. Gerenciamento do risco de crédito: A Política de Investimentos prevê a diversificação da carteira de investimentos (ativos financeiros), com o estabelecimento de limites de exposição por emissor e a exigência de rating mínimo “A” para alocação. No caso de rebaixamento do rating a Administração avalia a manutenção da posição. Abaixo quadro demonstrativo das classificações de rating em 31 de dezembro de 2015.

2015Ativos financeiros - Rating AAA AA+ Sem rating TotalTítulos de renda fixa públicos (*) 567.030 – – 567.030Certificados de Depósito Bancário (CDB) – 131.700 – 131.700Debêntures 11.357 2.335 – 13.692Outras aplicações – – 112 112Total 578.387 134.035 112 712.534

2014Ativos financeiros - Rating AAA AA Sem rating TotalTítulos de renda fixa públicos (*) 594.253 – – 594.253Certificados de Depósito Bancário (CDB) – 119.990 – 119.990Debêntures 18.292 – – 18.292Outras aplicações – – 112 112Total 612.545 119.990 112 732.647(*) Inclui operações compromissadas no montante de R$ 117.495 (R$ 121.186 em 31 de dezembro de 2014) com lastro em títulos públicos. O gerenciamento de risco de crédito referente aos instrumentos financeiros inclui o monitoramento de exposições ao risco de crédito de contrapartes individuais em relação às classificações de crédito por companhias avaliadoras de riscos, tais como Standard & Poor´s, Fitch Ratings e Moody´s. A Seguradora efetua diversas análises de sensibilidade e testes de stress como ferramentas de gestão de riscos financeiros. Os resultados destas análises são utilizados para mitigação de riscos e para o entendimento do impacto sobre os resultados e sobre o patrimônio líquido da Seguradora em condições normais e em condições de stress. Esses testes levam em consideração cenários históricos e cenários de condições de mercado previstas para períodos futuros e têm seus resultados utilizados no processo de planejamento e decisão e também para identificação de riscos específicos originados nos ativos e passivos financeiros detidos pela Seguradora. Risco de liquidez: O risco de liquidez está relacionado tanto com a incapacidade de a Seguradora saldar seus compromissos e também as dificuldades ocasionadas na transformação de um ativo em caixa necessário para quitar uma obrigação. A Seguradora possui política específica que estabelece índices de liquidez mínimos requeridos para suprir quaisquer necessidades de financiamentos e compromissos. Uma forte posição de liquidez é mantida por meio da gestão do fluxo de caixa e equilíbrio entre ativos e passivos para manter recursos financeiros suficientes para cumprir as obrigações à medida que estas atinjam seu vencimento. Exposição ao risco de liquidez: O risco de liquidez é limitado pela reconciliação do fluxo de caixa da carteira de investimentos com os respectivos passivos. Para tanto, são empregados métodos atuariais para estimar os passivos oriundos de contratos de seguro. Gerenciamento do risco de liquidez: A administração do risco de liquidez envolve um conjunto de controles, principalmente no que diz respeito ao estabelecimento de limites técnicos, com permanente avaliação das posições assumidas e instrumentos financeiros utilizados. São aprovados, anualmente, pela Diretoria os níveis mínimos de liquidez a serem mantidos, assim como os instrumentos para gestão da liquidez, tendo como base as premissas estabelecidas na Política de Investimentos, a qual é aprovada pelo Conselho de Administração. O gerenciamento do risco de liquidez é realizado pela Diretoria Geral de Administração e Finanças e Marketing e tem por objetivo controlar os diferentes descasamentos dos prazos de liquidação de direitos e obrigações. A Seguradora monitora, por meio da gestão do fluxo de caixa, as entradas e os desembolsos futuros, a fim de manter o risco de liquidez em níveis aceitáveis e, caso necessário, apontar com antecedência possíveis necessidades de redirecionamento dos investimentos. Adicionalmente, a Companhia reporta mensalmente à SUSEP o nível de liquidez apresentado pela empresa, avaliando a sobra de recursos em função da necessidade de cobertura das provisões técnicas. Outro aspecto importante referente ao gerenciamento de risco de liquidez é o casamento dos fluxos de caixa dos ativos e passivos. Para uma proporção significante dos contratos de seguros de vida o fluxo de caixa está vinculado, direta e indiretamente, com os ativos que suportam esses contratos. As estimativas utilizadas para determinar os valores e prazos aproximados para o pagamento de indenizações e benefícios são revisadas mensalmente. Essas estimativas são inerentemente subjetivas e podem impactar diretamente na capacidade em manter o equilíbrio de ativos e passivos. Não obstante a Seguradora apresentar índice de liquidez negativa na distribuição das faixas dos agings do ativo e do passivo, não apresenta insuficiência de liquidez, uma vez que mantém aplicações financeiras classificadas como disponíveis para venda que podem ser utilizadas no caso de necessidade de fluxo de caixa.

2015 Até 1 anoDe 1 e

5 anosAcima de

5 anos TotalDisponível 2.514 – – 2.514Equivalentes de caixa 3.512 – – 3.512Aplicações (*) 274.579 261.790 98.434 634.803Créditos das operações de seguros e resseguros 155.939 – – 155.939Ativos de resseguro - provisões técnicas (***) 6.168 5.511 1.925 13.604Outros créditos operacionais 6.009 – – 6.009Títulos e créditos a receber (**) 11.531 483 – 12.014Outros valores e bens 5.324 – – 5.324Despesas antecipadas 105 – – 105Custos de aquisição diferidos 11.591 928 – 12.519Outros ativos – 112 – 112Total do ativo 477.272 268.824 100.359 846.455Provisões técnicas (*)/(***) 233.654 205.377 64.359 503.390Contas a pagar 59.114 – – 59.114Débitos das operações com seguros e resseguros 75.861 – – 75.861Depósitos de terceiros 17.144 – – 17.144Total do passivo 385.773 205.377 64.359 655.509

2014 Até 1 anoDe 1 e 5 anos

Acima de 5 anos Total

Disponível 4.045 – – 4.045Equivalentes de caixa 13.239 – – 13.239Aplicações (*) 146.247 322.580 164.921 633.748Créditos das operações de seguros e resseguros 128.318 – – 128.318Ativos de resseguro - provisões técnicas (***) 7.456 5.378 779 13.613Outros créditos operacionais 7.176 – – 7.176Títulos e créditos a receber (**) 10.818 1.087 – 11.905Outros valores e bens 3.178 – – 3.178Despesas antecipadas 118 – – 118Custos de aquisição diferidos 10.592 730 – 11.322Outros ativos – 112 – 112Total do ativo 331.187 329.887 165.700 826.774Provisões técnicas (*)/(***) 265.577 194.354 24.572 484.503Contas a pagar 66.604 – – 66.604Débitos das operações com seguros e resseguros 65.165 – – 65.165Depósitos de terceiros 4.096 – – 4.096Total do passivo 401.442 194.354 24.572 620.368(*) As aplicações financeiras foram alocadas considerando as datas de vencimento dos títulos e valores mobiliários. Os ativos financeiros e provisões técnicas relacionados a DPVAT, no valor de R$ 77.619 (R$ 98.787 em 31 de dezembro de 2014) e R$ 77.599 (R$ 97.649 em 31 de dezembro de 2014), respectivamente, não foram classificados no quadro acima por não estar sob a gestão da Administração. (**) Os depósitos judiciais e fiscais e as provisões judiciais, nos montantes de R$ 13.016 (R$ 12.401 em 31 de dezembro de 2014) e R$ 8.639 (R$ 4.039 em 31 de dezembro de 2014), não foram classificados no quadro acima devido à expectativa incerta do prazo das respectivas decisões judiciais. Os créditos tributários e previdenciários, no valor de R$ 252.838 (R$ 243.164 em 31 de dezembro de 2014) também não foram classificados no quadro acima. (***) No que se refere ao fluxo de saída das provisões de sinistros e ativos de resseguro relacionado a sinistro foi considerado a experiência histórica observada do padrão de pagamento. Risco de mercado: Risco de mercado é o risco de alterações nos preços de mercado, tais como as taxas de câmbio, taxas de juros e preços de ações, nos ganhos da Seguradora ou no valor de suas participações em instrumentos financeiros. O objetivo do gerenciamento de risco de mercado é gerenciar e controlar as exposições a riscos de mercados, dentro de parâmetros aceitáveis, e ao mesmo tempo otimizar o retorno dos investimentos. A política da Seguradora, em termos de exposição a riscos de mercado, é conservadora, sendo que o de risco de mercado é calculado pela MAPFRE Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. com base em cenários de stress, histórico e na metodologia de Value at Risk (VaR). Diariamente a Diretoria Geral de Administração, Finanças e Marketing e a MAPFRE Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários acompanham o resultado do VaR e apresentam periodicamente nas reuniões do Comitê Financeiro, visando identificar necessidades de realocação. A metodologia adotada para a apuração do VaR é a série histórica de 150 dias, com nível de confiança de 95% e horizonte temporal de 1 dia útil. Considerando o efeito da diversificação entre os fatores de risco, a possibilidade de perda pelo modelo VaR, para o intervalo de 1 dia é de R$ 954 (R$ 1.225 em 31 de dezembro de 2014). Os investimentos financeiros são gerenciados ativamente com uma abordagem de balanceamento entre qualidade, diversificação, liquidez e retorno de investimento. O principal objetivo do processo de investimento é aperfeiçoar a relação entre taxa, risco e retorno, alinhando os investimentos aos fluxos de caixa dos passivos. Para tanto, são utilizadas estratégias que levam em consideração os níveis de risco aceitáveis, prazos, rentabilidade, sensibilidade, liquidez, limites de concentração de ativos por emissor e risco de crédito. Sensibilidade a taxa de juros: Na presente análise de sensibilidade são considerados os seguintes fatores de risco: i. taxa de juros e ii. cupons de títulos indexados a índices de inflação (INPC, IGP-M e IPCA) em função da relevância dos mesmos nas posições ativas e passivas da Seguradora. A definição dos parâmetros quantitativos utilizados na análise de sensibilidade (100 pontos base para taxa de juros e para cupons de inflação), teve por base a análise das variações históricas de taxas de juros em período recente e premissa de não alteração das curvas de expectativa de inflação, refletindo nos respectivos cupons na mesma magnitude da taxa de juros. Do total de R$ 699.522 (R$ 751.840 em dezembro de 2014) de ativos financeiros, incluindo as operações compromissadas, R$ 77.619 (R$ 98.787 em 31 de dezembro de 2014) foram extraídos da base da análise de sensibilidade relativos aos investimentos em DPVAT e R$ 112 (R$ 112 em 31 de dezembro de 2014) relativo a outros investimentos. Desta forma, a análise de sensibilidade foi realizada para o volume financeiro de R$ 621.791 (R$ 652.941 em 31 de dezembro de 2014). Para a análise de sensibilidade, todos os ativos em carteira da empresa foram considerados a valor de mercado, independentemente de sua classificação contábil.

2015 2014Impacto no patrimônio líquido/ Resultado (Bruto de impostos)

Impacto no patrimônio líquido/ Resultado (Bruto de impostos)

Fator de riscoTaxa de jurosElevação de taxas (19.658) (8.116)Redução de taxas 21.068 9.919Parâmetros: a) 100 basis points nas estruturas de taxas de juros vigentes. b) 100 basis points nas estruturas de cupons vigentes. Risco Operacional: Risco operacional é a possibilidade de ocorrência de perdas resultantes de falha, deficiência ou inadequação de processos internos, pessoas e sistemas, ou decorrentes de fraudes ou eventos externos, incluindo-se o risco legal e excluindo-se os riscos decorrentes de decisões estratégicas e à reputação da instituição. Gerenciamento do risco operacional: A principal responsabilidade para o desenvolvimento e implementação de controles para tratar riscos operacionais é atribuída à Alta Administração dentro de cada unidade de negócio. A responsabilidade é apoiada pelo desenvolvimento de padrões gerais para a administração de riscos operacionais dentre eles: • exigências para segregação adequada de funções; • exigências para o monitoramento de operações; • cumprimento com exigências regulatórias e legais; • documentação de controles e procedimentos; • avaliação periódica de riscos operacionais enfrentados e a adequação de controles e procedimentos para tratar dos riscos identificados e sua mitigação; • desenvolvimento do Banco de Dados de Perdas Operacionais (BDPO) para reporte de prejuízos operacionais e as ações corretivas; • desenvolvimento de Planos de Continuidade de Negócios (PCN); • treinamento e dissiminação da cultura de controles internos; e • padrões éticos. Dentro desse cenário, a Seguradora dispõe de mecanismos de avaliação do seu sistema de controle interno para prover segurança razoável quanto ao alcance de seus objetivos a fim de evitar a possibilidade de perda ocasionada pela inobservância, violação ou não conformidade com as normas e instruções internas. O ambiente de controles internos também contribui para a gestão do risco operacional, em que o mapa de riscos é atualizado regularmente com base nas auto avaliações de riscos e controles. Adicionalmente, um programa de análises periódicas de responsabilidade da Auditoria Interna é aprovado anualmente pelo Conselho de Administração com trâmite pelo Comitê de Auditoria. Os resultados das análises da Auditoria Interna são encaminhados ao Comitê de Auditoria e Conselho de Administração. Limitações da análise de sensibilidade: As análises de sensibilidade não levam em consideração que os ativos e os passivos são altamente gerenciados e controlados. Além disso, a posição financeira poderá variar na ocasião em que qualquer movimentação no mercado ocorra. À medida que os mercados de investimentos se movimentam por meio de diversos níveis, as ações de gerenciamento poderiam incluir a venda de investimentos, mudança na alocação da carteira, entre outras medidas de proteção. Outras limitações nas análises de sensibilidade incluem o uso de movimentações hipotéticas no mercado para demonstrar o risco potencial que somente representa a visão da Seguradora em possíveis mudanças no mercado em um futuro próximo, que não podem ser previstas com qualquer certeza, além de considerar como premissa que todas as taxas de juros se movimentam de forma idêntica. Gestão de capital: O principal objetivo da Seguradora em relação à gestão de capital é manter níveis de capital suficientes para atender os requerimentos regulatórios determinados pelo Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) e Superintendência de Seguros Privados (SUSEP), além de otimizar retorno para os acionistas. Nos termos da Resolução CNSP nº 321/15 as sociedades supervisionadas deverão apresentar patrimônio líquido ajustado (PLA) igual ou superior ao capital mínimo requerido (CMR) e liquidez em relação ao capital de risco. Liquidez em relação ao CR é a situação em que a Seguradora apresente montante de ativos líquidos, em excesso à necessidade de cobertura das provisões, superior a 20% (vinte por cento) do CR. CMR é equivalente ao maior valor, entre o capital-base e o capital de risco (CR). Até a entrada em vigor do requerimento de capital para risco de mercado a Seguradora está apurando o capital de risco com base nos riscos de subscrição, crédito e operacional, como demonstrado abaixo:

2015Patrimônio líquido 480.413Participações societárias (434)Despesas antecipadas não relacionada a resseguros (105)Créditos tributários - prejuízo fiscal/base negativa CSLL (188.956)Ativos intangíveis (21.774)Obras de arte (10)Patrimônio líquido ajustado (a) 269.134Capital-base - CB 15.000Capital de risco (subscrição, crédito e operacional) (CR) 173.523Capital de risco de subscrição 155.309Capital de risco de crédito 28.750Correlação entre capitais de subscrição e crédito (12.558)Capital de risco operacional 2.022Capital mínimo requerido (b) 173.523Suficiência de capital (c = a - b) 95.611Suficiência de capital (c/b) 55,10%

Abaixo está sendo apresentado o cálculo do índice de liquidez da Seguradora:Capital de risco (a) 173.523Índice de liquidez requerido pela Resolução CNSP nº 321/15 - 20% sobre CR 34.705Ativos livres - Nota explicativa 20 - (b) 115.058Índice de liquidez (b/a) 66,31%

5. CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA2015 2014

Caixa e bancos 2.514 4.045Equivalentes de caixa 3.512 13.239Total de caixa e equivalentes de caixa 6.026 17.284

6. APLICAÇÕESa) Resumo da classificação das aplicações financeiras

2015 2014Valor justo por meio do resultado 267.168 37% 225.663 31%Fundos de investimentos 267.168 100% 225.663 100%Operações compromissadas 117.495 44% 121.186 54%Quotas de fundos de investimento - DPVAT 77.619 29% 98.787 44%Letras financeiras do tesouro (LFT) 66.207 25% 3.125 1%Letras do tesouro nacional (LTN) 5.154 2% – –Títulos da dívida agrária 720 0% 2.868 1%Notas do tesouro nacional (NTN-B) 37 0% – –Outros/caixa/valores a pagar/receber/DI (64) 0% (303) 0%Disponíveis para venda 254.589 36% 218.512 30%Carteira administrada 254.589 100% 218.512 100%Notas do tesouro nacional (NTN-B) 167.074 66% 38.136 17%Notas do tesouro nacional (NTN-C) 8.127 3% 10.765 5%Notas do tesouro nacional (NTN-F) 30.865 12% 105.904 48%Títulos da dívida agrária 34.831 14% 51.075 23%Debêntures 13.692 5% 12.632 7%Mantidos até o vencimento 190.665 27% 288.360 39%Fundos de investimentos 58.965 31% 172.695 60%Notas do tesouro nacional (NTN-F) 39.269 67% 108.384 63%Notas do tesouro nacional (NTN-B) 16.679 28% 54.326 31%Notas do tesouro nacional (NTN-C) 1.337 2% – –Letras financeiras do tesouro (LFT) 1.680 3% – –Certificados de depósito bancário – – 4.325 3%Debêntures – – 5.660 3%Carteira administrada 131.700 69% 115.665 40%Certificados de depósito bancário 131.700 100% 115.665 100%Outras aplicações 112 0% 112 0%Outras aplicações 112 100% 112 100%Total 712.534 100% 732.647 100%b) Movimentação

DescriçãoSaldo

em 2014 Aplicações Resgates

Ajuste a valor justo Rendimentos

Saldo em 2015

Fundo de investimento exclusivo 299.571 1.022.939 (1.108.891) – 34.895 248.514Fundo de investimento - DPVAT 98.787 38.153 (69.375) – 10.054 77.619Certificado de depósito bancário (CDB) 115.665 127.299 (127.298) – 16.034 131.700Debêntures 12.632 – (654) (207) 1.921 13.692Notas do tesouro nacional (NTN-B) 38.136 117.049 (7.070) (2.149) 21.108 167.074Notas do tesouro nacional (NTN-C) 10.765 – (3.739) (340) 1.441 8.127Notas do tesouro nacional (NTN-F) 105.904 – (78.005) (2.823) 5.789 30.865Títulos da dívida agrária 51.075 2 (21.956) 275 5.435 34.831Outras aplicações 112 – – – – 112Total 732.647 1.305.442 (1.416.988) (5.244) 96.677 712.534

DescriçãoSaldo

em 2013 Aplicações Resgates

Ajuste a valor justo Rendimentos

Saldo em 2014

Fundo de investimento exclusivo 191.425 669.537 (583.045) – 21.654 299.571Fundo de investimento - DPVAT 42.915 65.141 (15.571) – 6.302 98.787Certificado de depósito bancário (CDB) 103.904 – – – 11.761 115.665Debêntures – 12.702 (150) (203) 283 12.632Notas do tesouro nacional (NTN-B) 28.697 47.557 (42.259) (262) 4.403 38.136Notas do tesouro nacional (NTN-C) – 10.406 (353) 56 656 10.765Notas do tesouro nacional (NTN-F) 22.245 133.759 (55.869) (1.225) 6.994 105.904Títulos da dívida agrária – 50.128 (108) (323) 1.378 51.075Outras aplicações 112 – – – – 112Total 389.298 989.230 (697.355) (1.957) 53.431 732.647c) Composição por prazo e por título

2015

1 a 30 dias ou sem

vencimento31 a

180 dias181 a

360 diasAcima de 360 dias

Valor contábil/

Valor justoValor justo por meio do re-sultado 200.205 95 165 66.703 267.168Fundos de investimentos 200.205 95 165 66.703 267.168Quotas de fundos de investimento - DPVAT 77.619 – – – 77.619Notas do tesouro nacional (NTN-B) – – 17 20 37Letras do tesouro nacional (LTN) 5.154 – – – 5.154Letras financeiras do tesouro (LFT) – – – 66.207 66.207Títulos da dívida agrária 1 95 148 476 720

2015

1 a 30 dias ou sem

vencimento31 a

180 dias181 a

360 diasAcima de 360 dias

Valor contábil/

Valor justoOutros/caixa/valores a pagar/ receber/DI (64) – – – (64)Operações compromissadas 117.495 – – – 117.495

2015

1 a 30 dias ou sem

vencimento31 a

180 dias181 a

360 diasAcima de 360 dias

Valor contábil/

Valor justoValor curva

Ajuste a valor

justoDisponíveis para venda – 8.037 8.768 237.784 254.589 261.790 (7.201)Carteira administrada – 8.037 8.768 237.784 254.589 261.790 (7.201)Notas do tesouro nacional (NTN-B) – – – 167.074 167.074 169.485 (2.411)Notas do tesouro nacional (NTN-C) – – – 8.127 8.127 8.411 (284)Notas do tesouro nacional (NTN-F) – – – 30.865 30.865 34.913 (4.048)Títulos da dívida agrária – 8.037 3.396 23.398 34.831 34.879 (48)Debêntures – – 5.372 8.320 13.692 14.102 (410)

2015

1 a 30 dias ou sem

vencimento31 a

180 dias181 a

360 diasAcima de 360 dias

Valor contábil/

Valor curvaValor justo

Mantidos até o vencimento – – 132.424 58.241 190.665 184.497Fundos de investimentos – – 724 58.241 58.965 52.797Letras financeiras do tesouro – – – 1.680 1.680 1.611Notas do tesouro nacional (NTN-B) – – – 16.679 16.679 14.533Notas do tesouro nacional (NTN-C) – – – 1.337 1.337 1.234Notas do tesouro nacional (NTN-F) – – 724 38.545 39.269 35.419Carteira administrada – – 131.700 – 131.700 131.700Certificados de depósito bancário – – 131.700 – 131.700 131.700Outras aplicações – – – 112 112 –Outras aplicações – – – 112 112 –

2014

1 a 30 dias ou sem

vencimento31 a

180 dias181 a

360 diasAcima de 360 dias

Valor contábil/

Valor justoValor justo por meio do re-sultado 219.697 1.570 500 3.896 225.663Fundos de investimentos 219.697 1.570 500 3.896 225.663Quotas de fundos de investimento - DPVAT 98.787 – – – 98.787Letras financeiras do tesouro – 1.287 – 1.838 3.125Operações compromissadas 121.186 – – – 121.186Títulos da dívida agrária 27 283 500 2.058 2.868Outros/caixa/valores a pagar/ receber/DI (303) – – – (303)

2014

1 a 30 dias ou sem

vencimento31 a

180 dias181 a

360 diasAcima de 360 dias

Valor contábil/

Valor justoValor

curva

Ajuste a valor

justoDisponíveis para venda 2.001 10.770 6.198 199.543 218.512 220.469 (1.957)Carteira administrada 2.001 10.770 6.198 199.543 218.512 220.469 (1.957)Notas do tesouro nacional (NTN-B) – – – 38.136 38.136 38.398 (262)Notas do tesouro nacional (NTN-C) – – – 10.765 10.765 10.709 56Notas do tesouro nacional (NTN-F) – – – 105.904 105.904 107.129 (1.225)Títulos da dívida agrária 2.001 10.770 6.198 32.106 51.075 51.398 (323)Debêntures – – – 12.632 12.632 12.835 (203)

2014

1 a 30 dias ou sem

vencimento31 a

180 dias181 a

360 diasAcima de 360 dias

Valor contábil/

Valor curvaValor justo

Mantidos até o vencimento – 4.325 – 284.035 288.360 292.074Fundos de investimentos – 4.325 – 168.370 172.695 176.409Certificados de depósito bancário – 4.325 – – 4.325 4.325Debêntures – – – 5.660 5.660 5.433Notas do tesouro nacional (NTN-B) – – – 54.326 54.326 58.055Notas do tesouro nacional (NTN-F) – – – 108.384 108.384 108.596Carteira administrada – – – 115.665 115.665 115.665Certificados de depósito bancário – – – 115.665 115.665 115.665Outras aplicações – – – 112 112 –Outras aplicações – – – 112 112 –d) Determinação do valor justo: O valor justo das aplicações em fundos de investimentos foi obtido a partir dos valores das quotas divulgadas pelas instituições financeiras administradoras desses fundos. Os títulos de renda fixa públicas tiveram seus valores justos obtidos a partir das tabelas de referência divulgadas pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais (ANBIMA). Os títulos de renda fixa (debêntures) tiveram suas cotações divulgadas pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais. Para os demais títulos de renda fixa ativos, sem cotação em mercado, o valor justo é apurado utilizando-se metodologia própria - “Market to Model” do administrador, com o uso máximo de informações observáveis no mercado. Os critérios de precificação dos instrumentos financeiros derivativos são definidos pelo administrador das carteiras e pelo custodiante, sendo utilizadas curvas e taxas divulgadas pela ANBIMA e BM&FBovespa para cálculos e apreçamento constantes no manual de precificação da instituição, em conformidade com o código de autorregulação da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais (ANBIMA). O valor justo dos investimentos mantidos até o vencimento é determinado apenas para fins de divulgação. A posição e o valor dos títulos DPVAT são informados pela Seguradora Líder dos Consórcios do Seguro DPVAT S.A. As aplicações financeiras são custodiadas, registradas e negociadas na BM&FBovespa, na SELIC - Sistema Especial de Liquidação e Custódia, CETIP - Câmara de Custódia e Liquidação e na CBLC - Central Brasileira de Liquidação e Custódia. e) Hierarquia de valor justo: Ao mensurar o valor justo dos ativos financeiros, a Seguradora usa dados observáveis de mercado, tanto quanto possível. Os valores justos são classificados em diferentes níveis em uma hierarquia baseada nas informações (inputs) utilizadas nas técnicas de avaliação da seguinte forma: • Nível 1: Preços cotados (não ajustados) em mercados ativos para ativos e passivos idênticos. • Nível 2: Inputs, exceto os preços cotados incluídos no Nível 1, que são observáveis para o ativo ou passivo, diretamente (preços) ou indiretamente (derivado de preços). • Nível 3: Inputs, para ativo ou passivo, que não são baseados em dados observáveis de mercado (inputs não observáveis).

MAPFRE Vida S.A. - CNPJ 54.484.753/0001-49NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - Exercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de Reais)

2015 2014Nível 1 Nível 2 Total Nível 1 Nível 2 Total

Valor justo por meio do resultado 267.168 – 267.168 225.663 – 225.663Fundos de investimentos 267.168 – 267.168 225.663 – 225.663Quotas de fundos de investimento - DPVAT 77.619 – 77.619 98.787 – 98.787Notas do tesouro nacional (NTN-B) 37 – 37 – – –Letras do tesouro nacional (LTN) 5.154 – 5.154 – – –Letras financeiras do tesouro (LFT) 66.207 – 66.207 3.125 – 3.125Títulos da dívida agrária 720 – 720 2.868 – 2.868Outros/caixa/valores a pagar/receber/DI (64) – (64) (303) – (303)Operações compromissadas 117.495 – 117.495 121.186 – 121.186Disponíveis para venda 240.897 13.692 254.589 205.880 12.632 218.512Carteira administrada 240.897 13.692 254.589 205.880 12.632 218.512Notas do tesouro nacional (NTN-B) 167.074 – 167.074 38.136 – 38.136Notas do tesouro nacional (NTN-C) 8.127 – 8.127 10.765 – 10.765Notas do tesouro nacional (NTN-F) 30.865 – 30.865 105.904 – 105.904Títulos da dívida agrária 34.831 – 34.831 51.075 – 51.075Debêntures – 13.692 13.692 – 12.632 12.632Mantidos até o vencimento 52.797 131.700 184.497 166.651 125.423 292.074Fundos de investimentos 52.797 – 52.797 166.651 9.758 176.409Certificados de depósito bancário – – – – 4.325 4.325Debêntures – – – – 5.433 5.433Letras financeiras do tesouro (LFT) 1.611 – 1.611 – – –Notas do tesouro nacional (NTN-B) 14.533 – 14.533 58.055 – 58.055Notas do tesouro nacional (NTN-C) 1.234 – 1.234 – – –Notas do tesouro nacional (NTN-F) 35.419 – 35.419 108.596 – 108.596Carteira administrada – 131.700 131.700 – 115.665 115.665Certificados de depósito bancário – 131.700 131.700 – 115.665 115.665Outras apliações 112 – 112 112 – 112Outras aplicações 112 – 112 112 – 112Total 560.974 145.392 706.366 598.306 138.055 736.361Não houve transferências de ativos entre níveis no exercício. f) Taxa de juros contratada:2015 Maior taxa Menor taxa 2014 Maior taxa Menor taxaNTN-F 18,50% 9,44% NTN-F 18,49% 9,44%LFT 13,93% 12,16% LFT 8,00% 6,37%LTN 11,10% 10,99% LTN 0,00% 0,00%NTN-B 7,92% 3,30% NTN-B 7,62% 2,88%NTN-C 5,94% 4,84% NTN-C 6,00% 4,84%Debênture CDI + 0,8% a.a. CDI + 0,8% a.a. Debênture 110% do CDI 110% do CDIDebênture IPCA + 5,4% a.a. IPCA + 5,4% a.a. Debênture IPCA + 6,0% a.a. IPCA + 5,4% a.a.Debênture 11,17% 11,17% Debênture 11,17% 16,65%CDB 104,5% do CDI 104,5% do CDI CDB 120,0% CDI 104,5% CDITDA 13,54% 8,61% TDA 15,02% 7,30%

7. INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOSEm 31 de dezembro de 2015 a Seguradora possuía contratos futuros de DI. O objetivo de atuação no mercado de derivativos é de proteção, visando minimizar a exposição a riscos de mercado, neste caso, de taxa de juros. A utilização de derivativos está condicionada a avaliação do cenário macroeconômico.2015Derivativos Quantidade Valor de referência Valor justo Valor a receber/pagar VencimentoDI FUT (LTN) 52 5.158 5.152 – até 30 dias

8. PRÊMIOS A RECEBERa) Prêmios por segmento

2015 2014

RamosPrêmios

a receber

Provisão para riscos

sobre créditos

Prêmios a receber

líquidoPrêmios

a receber

Prêmios a receber -

Incorporação

Total de prêmios

a receber

Provisão para riscos

sobre créditos

Provisão para riscos

sobre créditos - Incorporação

Total provisão para riscos

sobre créditos

Prêmios a receber

líquidoVida em grupo e individual 81.404 (3.757) 77.647 47.131 45.747 92.878 (2.284) (14.693) (16.977) 75.901Acidentes pessoais coletivo (APC) 5.880 (266) 5.614 2.761 4.988 7.749 (402) (449) (851) 6.898Demais ramos 1.499 (41) 1.458 914 1.161 2.075 (121) 117 (4) 2.071Total 88.783 (4.064) 84.719 50.806 51.896 102.702 (2.807) (15.025) (17.832) 84.870O faturamento da Seguradora é mensal e não há nenhum prêmio de seguro a receber individualmente significativo.b) Movimentação de prêmios a receber

2015 2014Saldo inicial em 1º de janeiro 84.870 49.412(+) Prêmios emitidos 887.576 747.558(+) IOF 361 36(–) Prêmios cancelados (80.676) (121.973)(–) Recebimentos (821.180) (625.210)(–/+) Constituição/reversão para perda 13.768 (1.824)(+) Incorporação (Nota 28) – 36.871Saldo final do exercício 84.719 84.870c) Composição de prêmios a receber por prazo

2015 2014A vencer até 30 dias 56.844 51.233A vencer de 31 a 60 dias 6.587 4.998A vencer de 61 a 120 dias 3.830 2.945 A vencer de 121 a 180 dias 2.152 1.575A vencer de 181 a 365 dias 2.574 1.907Total a vencer 71.987 62.658Vencidos até 30 dias 4.767 4.507Vencidos de 31 a 60 dias 2.212 1.371Vencidos de 61 a 120 dias 1.048 972Vencidos de 121 a 180 dias 2.476 517Vencidos de 181 a 365 dias 2.213 954Vencidos acima de 365 dias 16 13.891Total vencidos 12.732 22.212Total 84.719 84.870

9. OPERAÇÕES COM SEGURADORASÉ composto, substancialmente por sinistros a recuperar de cosseguro cedido no montante de R$ 33.926 (R$ 10.894 em 31 de dezembro de 2014).

10. OPERAÇÕES COM RESSEGURADORAS E ATIVOS DE RESSEGURO E RETROCESSÃOa) Ativo

2015 2014Recuperação de sinistros de resseguros 31.543 27.025Outros 320 –Total 31.863 27.025

2015 2014Provisão de sinistros a liquidar - PSL 9.144 9.579Provisão de eventos ocorridos e não avisados - IBNR 2.889 2.372Provisão de eventos ocorridos e não suficientemente avisados - IBNeR 1.536 1.624Provisão de despesas relacionadas - PDR 35 38Total 13.604 13.613b) Passivo

2015 2014Prêmios cedidos em resseguro 14.776 9.507Outros 5.861 5.986Total 20.637 15.493c) Composição de prêmio emitido por grupo de ramos

2015Grupo de ramos Prêmio emitido líquido (*) (nota 24b) Resseguro cedido (nota 24f) RetençãoPessoas 602.747 7.219 99%

2014Grupo de ramos Prêmio emitido líquido (*) (nota 24b) Resseguro cedido (nota 24f) RetençãoPessoas 450.331 4.363 99%(*) As operações estão líquidas dos saldos de RVNE e DPVAT no montante de R$ 1.540 e R$ 75.901 (R$ 5.204 e R$ 51.898 em 31 de dezembro de 2014).

11. TÍTULOS E CRÉDITOS A RECEBERÉ composto, substancialmente pelo saldo de compartilhamento de despesas R$ 9.387 (R$ 4.718 em 31 de dezembro de 2014).

12. IMOBILIZADOTaxa anual Saldo em 2014 Adições Depreciação Saldo em 2015

Equipamentos 10% 631 550 (104) 1.077Móveis, máquinas e utensílios 10% 1.326 36 (145) 1.217Veículos 20% 331 101 (116) 316Outras imobilizações 10% a 20% 4.986 219 (1.587) 3.618Total 7.274 906 (1.952) 6.228

Taxa anual Saldo em 2013 Adições Baixas Depreciação Incorporação (nota 28) Saldo em 2014Equipamentos 10% 134 55 (125) (9) 576 631Móveis, máquinas e utensílios 10% 64 13 (16) (27) 1.292 1.326Veículos 20% 257 152 (4) (168) 94 331Outras imobilizações 10% a 20% 316 – (30) (307) 5.007 4.986Total 771 220 (175) (511) 6.969 7.274

13. INTANGÍVELSaldo em 2014 Aquisições Baixas Amortização Saldo em 2015

Projetos de desenvolvimento de sistemas 18.522 5.877 (287) (2.338) 21.774Saldo em 2013 Aquisições Baixas Amortização Incorporação (nota 28) Saldo em 2014

Projetos de desenvolvimento de sistemas 10.386 8.367 – (2.160) 1.929 18.522

14. OBRIGAÇÕES A PAGAR2015 2014

Compartilhamento de despesas (nota 27) 8.880 3.413Fornecedores 8.801 7.195IOF a recolher 6.080 5.019Participação nos lucros 4.767 6.856Previdência privada (nota 27) 2.487 2.709Rescisão complementar 1.716 1.993Dividendos a pagar – 958Outras contas a pagar (*) 1.095 22.218Total 33.826 50.361(*) Inclui o montante de R$ 22.047 em 31 de dezembro de 2014 a pagar à MAPFRE Seguros Gerais S.A., vide detalhes na nota explicativa n° 27.

15. IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES2015 2014

COFINS 409 794PIS 66 129Outras 40 69Total 515 99216. CORRETORES DE SEGUROS E RESSEGUROSÉ composto por comissões a pagar e comissões sobre prêmios emitidos pendentes.

17. DEPÓSITOS DE TERCEIROS2015 2014

1 a 30 dias 16.961 2.87231 a 60 dias 12 6061 a 120 dias 38 140121 a 180 dias 23 138181 a 365 dias 39 652Superior a 365 dias 71 234Total 17.144 4.096

18. DETALHAMENTO E MOVIMENTAÇÃO DAS PROVISÕES TÉCNICAS2015

Provisões técnicas - Seguros

Provisão de prêmios não ganhos

(PPNG + PRVNE)

Provisão de sinistros a liquidar -

PSL(*)

Provisão de eventos ocorridos e

não suficientemente avisados - IBNeR

Provisão de eventos

ocorridos e não avisados - IBNR

Provisão de despesas

relacionadas - PDR(*)

Provisão de excedentes

técnicos - PET TotalSaldo no início do período 49.793 344.588 40.679 138.212 3.849 5.031 582.152Constituições/reversões (4.246) – – 2.177 295 –Aviso de sinistros – 425.121 – – – –Pagamento de sinistros/benefícios – (319.160) – – – –Ajuste de estimativa de sinistros – (102.779) – – – –Atualização monetária e juros – 4.500 – – – –Outras reversões – – (5.269) – – (1.802)Saldo no final do período 45.547 352.270 35.410 140.389 4.144 3.229 580.989

2014

Provisões técnicas - Seguros

Provisão de prêmios

não ganhos (PPNG + PRVNE)

Provisão de sinistros a liquidar -

PSL(*)

Provisão de eventos

ocorridos e não suficientemente avisados - IBNeR

Provisão de eventos

ocorridos e não avisados - IBNR

Provisão de despesas

relacionadas - PDR(*)

Provisão de excedentes

técnicos - PET

Provisão complementar

de prêmios - PCP Total

Saldo no início do período 10.123 153.874 46.469 78.046 1.853 3.221 12.626 306.212Constituições/reversões (6.274) 552 378 4.623 – 1.810 –Aviso de sinistros – 348.313 – – – – –Pagamento de sinistros/benefícios – (266.563) – – – – –Ajuste de estimativa de sinistros – (51.427) – – – – –Atualização monetária e juros – 1.897 – – – – –Outras reversões – – (2.548) (413) (829) – (12.626)Incorporação 45.944 157.942 (3.620) 55.956 2.825 – –Saldo no final do período 49.793 344.588 40.679 138.212 3.849 5.031 – 582.152

2015

Provisões técnicas - Resseguros

Provisão de sinistros a

liquidar - PSL

Provisão de eventos ocorridos e não

suficientemente avisados - IBNeR

Provisão de eventos ocorridos

e não avisados - IBNR

Provisão de despesas

relacionadas - PDR TotalSaldo no início do período 9.580 1.624 2.372 37 13.613Constituições – – 517 –Ajuste de estimativa de sinistros (436) – – –Reversões – (88) – (2)Saldo no final do período 9.144 1.536 2.889 35 13.604

2014

Provisões técnicas - Resseguros

Provisão de sinistros a

liquidar - PSL

Provisão de eventos ocorridos

e não suficientemente avisados - IBNeR

Provisão de eventos ocorridos

e não avisados - IBNR

Provisão de despesas

relacionadas - PDR

Outras provisões

(PCP) TotalSaldo no início do período 14.823 1.061 2.501 1 453 18.839Constituições – 378 – 5 –Pagamento de sinistros/benefícios (1.973) – – – –Ajuste de estimativa de sinistros (4.247) – – – –Reversões – – (570) – (453)Incorporação 977 185 441 31 –Saldo no final do período 9.580 1.624 2.372 37 – 13.613(*) Inclui o montante de R$ 125.147 referente a provisão de sinistro judicial (R$ 100.402 em 31 de dezembro de 2014).Custo de aquisição diferido 2015 2014Saldo no início do período 11.322 11.222Constituições/reversões 1.197 100Saldo no final do período 12.519 11.322

19. DESENVOLVIMENTO DE SINISTROSO quadro de desenvolvimento de sinistros tem o objetivo de apresentar o grau de incerteza existente na estimativa do montante de sinistros avisados na data de encerramento das demonstrações financeiras. Partindo do ano em que o sinistro foi avisado e o montante estimado neste mesmo período, na primeira linha do quadro abaixo, é apresentado como este montante varia no decorrer dos anos, conforme são obtidas informações mais precisas sobre a frequência e severidade do sinistro à medida que os sinistros são avisados para a Seguradora. Nas linhas abaixo do quadro são apresentados os montantes de sinistros esperados, por ano de aviso e, destes, os totais de sinistros cujo pagamento foi realizado e os totais de sinistros pendentes de pagamento, conciliados com os saldos contábeis. Este quadro contempla as operações de seguros direto, cosseguro aceito, deduzido o cosseguro e resseguro cedido (não estão incluídas as operações do Consórcio DPVAT).Bruto de resseguroMontante estimado para os sinistros Ano de aviso do sinistro

Até 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 TotalNo ano do aviso 1.167.820 429.022 411.826 359.229 305.278 307.149 331.799 356.106 401.125 401.125Um ano após o aviso 1.196.909 423.462 412.551 365.735 317.070 317.649 315.676 342.988 342.988Dois anos após o aviso 1.213.919 426.088 413.345 371.037 324.347 316.947 310.606 310.606Três anos após o aviso 1.226.380 427.832 417.607 379.126 326.254 311.116 311.116Quatro anos após o aviso 1.247.932 432.842 423.240 379.258 322.812 322.812Cinco anos após o aviso 1.278.160 441.520 423.204 377.329 377.329Seis anos após o aviso 1.302.193 441.015 422.131 422.131Sete anos após o aviso 1.291.769 444.538 444.538Oito anos ou mais após aviso 1.299.774 1.299.774Estimativa de sinistros incorridos em 31/12/2015 1.299.774 444.538 422.131 377.329 322.812 311.116 310.606 342.988 401.125 4.232.419Pagamentos efetuados até 31/12/2015 (i) 1.255.006 430.403 410.944 364.658 308.939 293.504 286.831 311.285 242.791 3.904.361Provisão de sinistros a liquidar no exercício de análise 44.768 14.135 11.187 12.671 13.873 17.612 23.775 31.703 158.334 328.058Provisão agregada de sinistros em 31/12/2015 126.484Total de provisão (PSL, IBNR, IBNeR, PDR sem DPVAT) 454.542Provisões DPVAT 77.599Retrocessão 72Total de provisão (PSL, IBNR, IBNeR, PDR) 532.213Montante de sinistros pagos Ano de aviso do sinistro

Até 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 TotalNo ano do aviso 1.052.371 334.314 338.297 277.771 238.480 229.216 251.168 262.513 242.791 242.791Um ano após o aviso 1.125.692 403.598 389.693 344.449 293.315 286.403 281.933 311.285 311.285Dois anos após o aviso 1.154.510 408.165 395.677 350.673 303.546 290.117 286.831 286.831Três anos após o aviso 1.173.258 412.873 400.213 359.653 306.346 293.504 293.504Quatro anos após o aviso 1.192.588 418.683 406.466 362.456 308.939 308.939Cinco anos após o aviso 1.215.673 425.568 408.705 364.658 364.658Seis anos após o aviso 1.240.439 428.215 410.944 410.944Sete anos após o aviso 1.247.111 430.403 430.403Oito anos ou mais após aviso 1.255.006 1.255.006Pagamentos efetuados até 31/12/2015 1.255.006 430.403 410.944 364.658 308.939 293.504 286.831 311.285 242.791 3.904.361

Líquido de resseguroMontante estimado para os sinistros Ano de aviso do sinistro

Até 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 TotalNo ano do aviso 1.131.672 420.921 404.406 349.449 296.277 295.791 319.110 354.487 397.910 397.910Um ano após o aviso 1.157.856 415.662 404.973 354.710 306.577 304.680 303.837 342.210 342.210Dois anos após o aviso 1.174.676 418.222 405.556 357.777 313.797 306.511 299.703 299.703Três anos após o aviso 1.186.780 419.829 409.769 365.464 318.330 300.686 300.686Quatro anos após o aviso 1.206.081 424.641 415.105 367.881 314.827 314.827Cinco anos após o aviso 1.234.688 433.057 414.810 365.987 365.987Seis anos após o aviso 1.250.520 433.120 413.924 413.924Sete anos após o aviso 1.241.053 436.981 436.981Oito anos ou mais após aviso 1.248.869 1.248.869Estimativa de sinistros incorridos em 31/12/2015 1.248.869 436.981 413.924 365.987 314.827 300.686 299.703 342.210 397.910 4.121.097Pagamentos efetuados até 31/12/2015 (i) 1.208.791 422.823 402.799 353.461 301.095 283.682 276.612 310.163 242.791 3.802.217Provisão de sinistros a liquidar no exercício de análise 40.078 14.158 11.125 12.526 13.732 17.004 23.091 32.047 155.119 318.880Provisão agregada de sinistros em 31/12/2015 122.059Total de provisão (PSL, IBNR, IBNeR, PDR sem DPVAT) 440.938Provisões DPVAT 77.599Retrocessão 72Total de provisão (PSL, IBNR, IBNeR, PDR) 518.609Montante de sinistros pagos Ano de aviso do sinistro

Até 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 TotalNo ano do aviso 1.024.340 329.200 332.585 268.918 232.635 220.379 243.258 261.391 242.791 242.791Um ano após o aviso 1.092.987 396.193 382.222 333.454 285.471 277.164 271.714 310.163 310.163Dois anos após o aviso 1.119.226 400.760 387.979 339.550 295.703 280.295 276.612 276.612Três anos após o aviso 1.137.141 405.446 392.226 348.457 298.502 283.682 283.682Quatro anos após o aviso 1.154.242 411.235 398.321 351.259 301.095 301.095Cinco anos após o aviso 1.175.114 417.988 400.560 353.461 353.461Seis anos após o aviso 1.194.224 420.636 402.799 402.799Sete anos após o aviso 1.200.896 422.823 422.823Oito anos ou mais após aviso 1.208.791 1.208.791Pagamentos efetuados até 31/12/2015 1.208.791 422.823 402.799 353.461 301.095 283.682 276.612 310.163 242.791 3.802.217

20. COBERTURA DAS PROVISÕES TÉCNICAS2015 2014

Provisões técnicas 580.989 582.152Parcela correspondente a resseguros contratados (13.604) (13.613)DPVAT (77.599) (97.649)Total a ser coberto 489.786 470.890Quotas e fundos de investimentos 248.514 299.571Títulos de renda fixa - públicos 240.895 205.879Títulos de renda fixa - privados 111.649 128.298Imovéis 3.786 3.863Bens oferecidos em cobertura 604.844 637.611Ativos livres 115.058 166.721

21. PROVISÃO DE SINISTROS A LIQUIDAR - JUDICIALa) Composição das ações judiciais de sinistros por probabilidade de perda

2015 2014

QuantidadeValor da

causaValor da provisão Quantidade

Valor da causa

Valor da provisão

Provável 3.873 125.147 125.147 2.378 66.057 66.057Provável - incorporação – – – 886 34.345 34.345Total 3.873 125.147 125.147 3.264 100.402 100.402b) Composição das ações por ano

2015 2014

Ano de abertura QuantidadePSL

judicial QuantidadeQuantidade

incorporaçãoPSL

judicialPSL judicial

incorporaçãode 1993 a 2000 21 548 11 2 385 7de 2001 a 2005 584 25.305 315 179 14.897 8.214de 2006 a 2010 1.147 38.167 906 443 22.432 17.682de 2011 a 2015 2.121 61.127 1.146 262 28.343 8.442Total 3.873 125.147 2.378 886 66.057 34.345O prazo médio para pagamento de sinistros judiciais é de 1.803 dias.c) Movimentação da provisão de sinistros judiciais

2015 2014Saldo inicial 100.402 54.279Saldo com incorporação – 33.594Total pago no exercício (20.060) (14.875)Total provisionado até o fechamento do período anterior para as ações pagas no exercício 20.060 14.875Quantidade de ações pagas no exercício 607 526Novas constituições no exercício 47.302 25.167Quantidade de ações referentes a novas constituições no exercício 1.200 877Novas constituições referentes a citações do exercício 47.302 25.167Alteração da provisão por alteração de estimativas ou probabilidades (4.728) 2.237Alteração da provisão por atualização monetária e juros 2.231 –Saldo final do exercício 125.147 100.402

22. PROVISÕES JUDICIAISa) Composição

Provisões judiciais Depósitos judiciais (*)2015 2014 2015 2014

NaturezaFiscal – – 2.040 1.814 PIS/COFINS – – 1.533 1.357 INSS – – 507 457Trabalhista 1.722 – 140 254Cível 6.917 4.039 2.319 1.810Total 8.639 4.039 4.499 3.878(*) Não inclui depósitos judiciais referentes a sinistros em discussão judicial de R$ 8.517 (R$ 8.523 em 31 de dezembro de 2014).PIS/COFINS - Leis nº 9.718/98 e nº 12.973/14 - A Seguradora discutia judicialmente a constitucionalidade da Lei nº 9.718/98, a qual passou a tributar as seguradoras pela COFINS, e majorou a base de cálculo do PIS. Em novembro de 2013, com a finalidade de obtenção dos benefícios financeiros oferecidos por meio de REFIS, optou pela desistência das ações judiciais, e pagamento do PIS/COFINS sobre as receitas relacionadas aos prêmios de seguro, bem como sobre as demais receitas, até referida data. A partir de dezembro de 2013, passou a recolher o PIS/COFINS somente sobre receitas relacionadas a prêmios de seguros. Em 01 de novembro de 2014, a Seguradora incorporou VIDA Seguradora S.A., que discute judicialmente a constitucionalidade da Lei nº 9.718/98, em processo que aguarda julgamento de Recursos Especial e Extraordinário. Para fins de recolhimento, a Vida Seguradora considerava apenas as receitas relacionadas aos prêmios de seguros para a composição da base de cálculo do PIS/COFINS, desde maio de 2009, quando houve a revogação do parágrafo 1º, do artigo 3º da Lei nº 9.718/98. Com a entrada em vigor da Lei nº 12.973/14, a partir de 01 de janeiro de 2015, a administração da Seguradora, amparada por seus consultores jurídicos, entende que a base de cálculo de PIS/COFINS está limitada aos prêmios de seguros. Sob o entendimento de que as receitas financeiras não compõem a base de cálculo do PIS/COFINS, a Seguradora ingressou com ação declaratória de inexistência de relação jurídico-tributária em agosto de 2014, cuja probabilidade de perda é possível. Em fevereiro de 2015 obteve tutela antecipada em Agravo de Instrumento, para excluir os rendimentos financeiros das reservas técnicas da incidência, decisão confirmada em novembro de 2015. A COFINS sobre receitas excedentes ao prêmio nas operações próprias, desde dezembro de 2013, somada à COFINS da Vida Seguradora, no período entre maio de 2009 e outubro de 2014, atualizada até 31 de dezembro de 2015 pela SELIC, é de R$ 18.391 (R$ 9.994 em 2014). O PIS sobre as mesmas bases totaliza, atualizado até 31 de dezembro de 2015 pela SELIC, R$ 2.938 (R$ 1.624 em 2014). Discussões administrativas: PIS e COFINS - Multa de mora - Em dezembro de 2013 a Seguradora desistiu das discussões judiciais nas quais havia concessões de liminares para suspensão da exigibilidade de PIS/COFINS, e efetuou recolhimento integral dos tributos devidos sobre o período entre janeiro e outubro de 2013. O recolhimento se deu sem incidência de multa, pois dentro da validade das liminares que concediam a suspensão. Face à discordância da Receita Federal com o não pagamento da multa, que passou a exigir, a Seguradora ingressou com ação judicial para discutir a cobrança. O processo aguarda julgamento de primeira instância. A probabilidade de perda da ação é classificada como possível. Para suspender a cobrança, efetuou depósito judicial dos valores em exigência. O depósito, atualizado pela taxa SELIC até 31 de dezembro de 2015, totaliza R$ 1.532 (R$ 1.357 em 2014). Trabalhistas - A Seguradora responde a processos de natureza trabalhista, cujos objetos variam de acordo com a relação entre a Seguradora e a outra parte (contrato de trabalho ou prestação de serviços através de empresa interposta), que estão em diversas fases de tramitação. Para fazer face a eventuais perdas que possam resultar da resolução final desses processos, foi constituída provisão com base na avaliação dos assessores jurídicos e da Administração. Cíveis - Tratam-se de ações judiciais que demandam pedidos não previstos, total ou parcialmente, nas coberturas contratadas através da apólice de seguro.b) Movimentação

2015I - Fiscais II - Trabalhistas III - Cíveis Total

Saldo inicial – – 4.039 4.039Constituições/reversões – 1.670 5.249 6.919Atualização monetária – 240 – 240Baixas – (188) (2.371) (2.559)Saldo final – 1.722 6.917 8.639

2014I - Fiscais II - Trabalhistas III - Cíveis Total

Saldo inicial 547 537 – 1.084Constituições/reversões (547) (938) 3.721 2.236Atualização monetária – 22 – 22Incorporação – 379 318 697Saldo final – – 4.039 4.039

MAPFRE Vida S.A. - CNPJ 54.484.753/0001-49NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - Exercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de Reais)

c) Composição das ações judiciais de natureza fiscal, trabalhista e cível por probabilidade de perda

2015 2014

QuantidadeValor da

causaValor da provisão Quantidade

Valor da causa

Valor da provisão

I - Fiscais 4 19.660 – 3 13.502 –Possível 4 19.660 – 3 13.502 –II - Trabalhistas 36 14.848 1.722 17 5.788 –Provável 8 1.978 613 – – –Possível 8 6.454 1.109 2 804 –Remota 20 6.416 – 15 4.984 –III - Cíveis 1.234 57.447 6.917 473 16.576 4.039Provável 62 3.826 317 5 396 243Possível 793 21.242 6.600 361 12.955 3.796Remota 379 32.379 – 107 3.225 –Total 1.274 91.955 8.639 493 35.866 4.039

23. PATRIMÔNIO LÍQUIDOa) Capital social: O capital social totalmente subscrito e integralizado é de R$ 468.766 (R$ 308.295 em 31 de dezembro de 2014), e está representado por 38.433.749 ações ordinárias, sem valor nominal (38.433.749 ações em 31 de dezembro de 2014). b) Reservas de capital: O valor registrado na rubrica reserva de capital refere-se à atualização de títulos e valores mobiliários. Devido a incorporação da Vida Seguradora S.A. houve o aumento na reserva de capital de R$ 1.960. c) Dividendos e remunerações aos acionistas: Aos acionistas são assegurados dividendos mínimos de 25% sobre o lucro líquido ajustado de acordo com a Lei das Sociedades por Ações. A parcela dos dividendos que excede o mínimo obrigatório só é deduzida do patrimônio líquido quando efetivamente paga ou quando sua distribuição é aprovada pelos acionistas, o que ocorrer primeiro. Foi deliberada na Assembleia Geral Extraordinária de 23 de dezembro de 2015 a aprovação de distribuição mensal de dividendos ou o pagamento de juros sobre capital próprio. d) Reserva legal: Constituída ao final do exercício, na forma prevista na legislação societária brasileira, podendo ser utilizada para a compensação de prejuízos ou para o aumento de capital social. e) Reserva de investimentos: Criada com objetivo de prover fundos que garantam o nível de capitalização da Seguradora, entre outros. Será constituída por parcela do lucro líquido remanescente após as deduções estabelecidas no estatuto social, por proposta aos acionistas em Assembleia Geral. f) Ajuste de títulos e valores mobiliários: Compreende o ajuste a valor justo dos títulos e valores mobiliários classificados na categoria disponíveis para venda, líquido dos efeitos tributários.

g) Distribuição de dividendos: 2015Lucro líquido do exercício 104.325Constituição da reserva legal (5%) 5.216Lucro líquido ajustado 99.109Dividendos pagos relativos ao lucro do exercício 65.309Juros sobre o capital próprio 28.500Dividendos pagos relativos a lucros de anos anteriores 16.635Total de dividendos e juros sobre capital próprio (JCP) pagos 110.444Quantidade de ações:Ações ordinárias 38.433.749Dividendos/JCP distribuídos por ação:Ações ordinárias 2,87362

24. DETALHAMENTO DE CONTAS DAS DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS

a) Principais ramos de atuação Prêmios ganhos Sinistralidade ComercializaçãoRamos de atuação 2015 2014 2015 2014 2015 2014Vida em grupo 424.267 417.665 72,22% 67,20% 25,41% 27,41%Pessoas individual 106.354 17.725 24,78% 19,05% 0,26% (58,52%)DPVAT 75.901 51.898 87,01% 86,98% 1,41% 1,41%Acidentes pessoais coletivo 66.624 31.188 29,53% 40,64% 26,96% 35,76%Demais ramos 8.320 2.725 20,00% 26,02% 9,12% 1,46%Total 681.466 521.201 61,65% 65,72% 18,77% 22,26%

2015 2014b) Prêmios emitidos 680.188 507.433Prêmios diretos 807.001 620.405Prêmios de cosseguros aceitos 1.567 1.912Prêmios de cosseguros cedidos (203.809) (166.651)Restituição de prêmio (472) (131)Repasse DPVAT 75.901 51.898c) Sinistros ocorridos (420.133) (342.552)Sinistros (350.741) (299.588)Consórcio DPVAT (56.561) (50.907)Ressarcimentos 14 502IBNR (6.650) 668IBNeR (2.247) 9.553Provisão de despesas relacionadas (PDR) 494 (6)Serviço de assistência (4.442) (2.774)d) Custo de aquisição (127.894) (116.021)Comissões (148.401) (130.736)Recuperação de comissões 20.929 17.245Despesas com inspeção de riscos (1.619) (405)Variação dos custos de aquisição diferidos 1.197 (2.199)Outras despesas – 74e) Outras receitas e despesas operacionais (26.731) (52.833)Apólices e contratos (13.268) (12.606)Despesas com cobrança (9.357) (6.755)Outras receitas/despesas (6.212) (4.432)Lucros atribuídos (3.121) (3.129)Contingências cíveis (2.878) (3.650)Despesas cíveis (2.368) –Despesas/receitas com DPVAT (801) 2.165Provisões para riscos de créditos 11.274 (2.379)Operações intra empresas (nota 27) – (22.047)f) Resultado de resseguro 1.263 (5.479)Receitas com resseguro 8.484 5.256Recuperação de indenização - direto 5.683 4.880Variação das provisões de resseguro 2.801 376Despesas com resseguro (7.221) (10.735)Prêmio de resseguro - direto (7.219) (4.363)Variação das provisões de resseguro (2) (6.372)g) Despesas administrativas (57.180) (26.275)Pessoal próprio (24.740) (13.457)Serviços de terceiros (14.887) (4.390)Localização e funcionamento (11.209) (7.579)Publicidade e propaganda (4.906) (1.707)Outras despesas administrativas (1.438) 858h) Despesas com tributos (16.258) (12.391)COFINS (12.491) (8.909)PIS (2.030) (1.457)Taxa de fiscalização (1.172) (1.031)Outras despesas com tributos (565) (994)i) Resultado financeiro 79.077 46.297Receitas financeiras 99.213 57.210Rendimentos aplicações 96.677 53.431Rendimentos equivalentes de caixa 1.025 646Operações de seguros 293 1.944Tributos 573 783Outras receitas 645 406Despesas financeiras (20.136) (10.913)Operações de seguros - DPVAT (10.077) (6.402)Operações de seguros (7.730) (2.035)Taxa administrativa (1.179) (2.075)Outras despesas financeiras (1.134) (344)Encargos sobre tributos (16) (57)

25. IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIALa) Despesas de imposto de renda e contribuição social

2015 2014Imposto

de rendaContribuição

socialImposto

de rendaContribuição

socialLucro antes dos impostos e após participações 112.834 112.834 7.147 7.147Imposto de renda à alíquota de 25% e contribuição social à alíquota de 15% (28.185) (16.925) (1.763) (1.072)Efeito - aumento da CSLL 15% para 20% (nota 25c) – 692 – –Diferenças temporárias 2.584 1.550 171 103Diferenças permanentes (569) (103) (425) (48)Prejuízo fiscal e base negativa 3.561 2.065 612 305Juros sobre o capital próprio 7.125 4.275 – –Amortização de ágio 7.201 4.321 – –Deduções incentivadas 616 – 193 –Imposto de renda e contribuição social correntes (7.667) (4.125) (1.212) (712)Constituição/reversão de crédito tributário (13.346) (7.948) (783) (408)Ajuste de crédito tributários - aumento da CSLL de 15% para 20% – 24.577 – –Despesa de imposto de renda e contribuição social (21.013) 12.504 (1.995) (1.120)Alíquota efetiva (%) 19% 11% 28% 16%b) Imposto de renda e contribuição social diferidos e tributos a recuperarAtivo 2015 2014 VariaçãoTributos a compensar 11.218 4.614 6.604Tributos retidos na fonte 394 3.066 (2.672)Total circulante 11.612 7.680 3.932Diferenças temporárias: Contingências tributárias (139) (48) (91) Provisão para riscos de crédito 3.143 7.492 (4.349) Provisão para participação nos lucros 2.145 2.742 (597) Contingências cíveis 2.767 1.616 1.151 Contingências trabalhistas 689 – 689 Outras provisões 15.580 15.734 (154)Ajustes de títulos a valor justo 3.241 782 2.459Tributos diferidos sobre ágio (*) 24.844 33.605 (8.761)Prejuízo fiscal e base negativa CSLL 188.956 173.561 15.395Total não circulante 241.226 235.484 5.742(*) Valor incorporado da Vida Seguradora S.A.As constituições dos créditos tributários de prejuízos fiscais e base negativa estão fundamentadas em estudo técnico que leva em consideração, dentre diversas variáveis, o histórico de rentabilidade e projeções orçamentárias. Esse estudo técnico aponta para a geração de lucros tributáveis futuros, o que permitirá a realização destes créditos nos próximos anos, conforme quadro abaixo:

Compensação de crédito tributário (*)2015 2016 2017

Resultado 647.038 3.283.375Compensação (30% do lucro) (194.111) (985.013)Alíquota de IRPJ e CSLL 45% 45%Compensação do crédito tributárioIRPJ (48.528) (56.348)CSLL (38.822) (45.258)Crédito tributário (87.350) (101.606)Saldo a compensar 188.956 101.606 –(*) Inclui estratégia de reorganização dos negócios entre as empresas do Grupo.c) Aumento da Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL) - Medida Provisória (MP) nº 675/15 convertida na Lei nº 13.169/15: A Lei nº 13.169/15 majorou a alíquota da CSLL das instituições financeiras por prazo determinado - período compreendido entre 1º de setembro de 2015 e 31 de dezembro de 2018, passando a vigorar a alíquota de 20%. O efeito do aumento de 5% na alíquota sobre os créditos tributários que possuem expectativa de realização, até dezembro de 2018, foi de R$ 25.731, e a despesa adicional decorrente da majoração em 2015 representou R$ 692.

26. PLANOS DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTARA Seguradora proporciona plano de previdência complementar aos seus colaboradores, cujos benefícios compreendem pensão e complemento de aposentadoria. O regime do plano é de contribuição definida, sendo que as contribuições totalizaram R$ 177 em 31 de dezembro de 2015 (R$ 268 em 31 de dezembro de 2014).

27. TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADASA Administração identificou como partes relacionadas à Seguradora, empresas do Grupo MAPFRE, empresas que compõem o GRUPO SEGURADOR BANCO DO BRASIL E MAPFRE, seus administradores, conselheiros e demais membros do pessoal-chave da Administração e seus familiares, conforme definições contidas no Pronunciamento Técnico CPC 05 emitido pelo Comitê de Pronunciamento Contábil. Essas operações referem-se a utilização da estrutura e recursos entre as empresas do Grupo, de forma que o montante relativo a essa utilização é rateado e ressarcido conforme estabelecido entre as partes. a) Remuneração do pessoal-chave da Administração: É contabilizada na rubrica “Despesas Administrativas” a remuneração paga aos Administradores, que compreende benefícios de curto prazo. Não é concedido qualquer tipo de benefício pós-emprego e não tem como política pagar a empregados e administradores remuneração baseada em ações. Os benefícios de curto prazo providos aos administradores foram de R$ 2.675 (R$ 2.204 em 31 de dezembro de 2014). b) Compartilhamento de despesas: As despesas administrativas das empresas operacionais do Grupo Segurador BBMAPFRE são compartilhadas entre as mesmas, e rateadas através de modelo interno de alocação e rateio de custos. O rateio contempla os gastos de gestão interna (despesas administrativas em geral), gastos de comercialização (despesas comerciais da rede e canais) e comunicação institucional (despesas de propaganda e marketing).Os saldos em 31 de dezembro de 2015 e 31 de dezembro de 2014 e as receitas e despesas incorridas estão resumidos no quadro abaixo:

2015 2014Relação Ativo Passivo Despesa Receita Ativo Passivo Despesa Receita

Aliança do Brasil Seguros S.A. (*) Coligada 327 292 – 1.537 243 33 – 2.798Brasilveículos Seguradora S.A. (*) Coligada 882 294 – 5.760 500 – – 6.729Brasil Assistência S.A. Coligada – 113 4.442 – – 3 2.772 –Companhia de Seguros Aliança do Brasil (*) Coligada 5.142 1.674 – 24.581 2.163 602 – 23.526MAPFRE Affinity Seguradora S.A. (*) Coligada – – – – – – – 1.304MAPFRE Seguros Gerais S.A. (*)(***) Coligada 3.036 6.620 11.834 – 1.812 24.825 27.910 –Vida Seguradora S.A. (*) Coligada – – – – – – – 7.665MAPFRE Capitalização S.A. (**) Coligada 279 – 1.358 – 156 – 602 –MAPFRE DTVM Coligada – – 177 – – – 106 –MAPFRE Previdência S.A. Coligada – 2.487 177 – – 2.709 268 –(*) Refere-se a compartilhamento de despesas(**) Refere-se a operações de capitalização(***) Inclui o montante de R$ 22.047 em 31 de dezembro de 2014 a pagar à MAPFRE Seguros Gerais S.A.

28. REORGANIZAÇÃO SOCIETÁRIAEm 1º de novembro de 2014 a Seguradora incorporou a totalidade do patrimônio, apurado pelo valor contábil, da Vida Seguradora S.A., confome deferimento formalizado através da Carta 207/2014/SUSEP-SEGER em 10 de junho de 2014. Os acionistas aprovaram a incorporação através da Assembleia Geral Extraordinária realizada em 31 de outubro de 2014. Os saldos da Vida Seguradora S.A., incorporados estão apresentados abaixo:Ativo PassivoCirculante 233.009 Circulante 295.539Disponível 775 Contas a pagar 16.496Equivalentes de caixa 4.486 Obrigações a pagar 4.341Aplicações 174.391 Impostos e encargos sociais a recolher 478Créditos das operações com seguros e resseguros 44.363 Impostos e contribuições 10.846Prêmios a receber 36.871 Outras contas a pagar 831Operações com resseguradoras 7.492 Débitos de operações com seguros e resseguros 28.622Outros créditos operacionais 2.520 Prêmios a restituir 3.328Ativos de resseguro - provisões técnicas 1.635 Operações com seguradoras 58Títulos e créditos a receber 2.215 Operações com resseguradoras 5.889Títulos e créditos a receber 1.664 Corretores de seguros e resseguros 6.482Créditos tributários e previdenciários 468 Outros débitos operacionais 12.865Outros créditos 83 Depósitos de terceiros 262Outros valores e bens 618 Provisões técnicas - seguros 250.159Despesas antecipadas 115 Pessoas 211.891Custos de aquisição diferidos 1.891 Vida individual 38.268Ativo não circulante 234.780 Passivo não circulante 9.746Realizável a longo prazo 225.542 Contas a pagar 90Aplicações 159.012 Provisões técnicas - seguros 8.888Títulos e créditos a receber 66.122 Outros débitos 768Títulos e créditos a receber 226 Patrimônio líquido 162.504Créditos tributários e previdenciários 55.796 Capital social 75.391Depósitos judiciais e fiscais 10.100 Reserva de capital 57.609Custos de aquisição diferidos 408 Reservas de lucros 13.038Investimentos 340 Ajuste de avaliação patrimonial 73Participações societárias 333 Lucros acumulados 16.393Outros investimentos 7Imobilizado 6.969Bens móveis 1.962Outras imobilizações 5.007Intangível 1.929Total do ativo 467.789 Total do passivo 467.789

29. COMITÊ DE AUDITORIAO Comitê de Auditoria está instituído na empresa líder BB MAPFRE SH1 Participações S.A., nos termos da Resolução nº 321, de 2015, do Conselho Nacional de Seguros Privados, tendo alcance sobre a Seguradora.

DIRETORIA

CONTADORA ATUÁRIA

Marcos Eduardo dos Santos Ferreira Diretor PresidenteRoberto Barroso

Diretor Vice-Presidente

André Renato Viard Fortino Carlos Alberto Landim

Gilberto Lourenço da Aparecida Jabis de Mendonça Alexandre

Luiz Gustavo Braz Lage Mauricio Galian

Raphael de Luca Júnior Wady José Mourão Cury

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

AosAdministradores e aos Acionistas daMAPFRE Vida S.A.São Paulo - SP Examinamos as demonstrações financeiras da MAPFRE Vida S.A. (“Seguradora”), que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2015 e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas.Responsabilidade da Administração sobre as demonstrações financeiras A Administração da Seguradora é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às entidades supervisionadas pela Superintendência de Seguros Privados - SUSEP e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.Responsabilidade dos auditores independentesNossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada

com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante.Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras da Seguradora para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Seguradora. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela Administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto.Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião com ressalva.Base para opinião com ressalvaOs valores correspondentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2014, apresentados para fins de comparabilidade, foram por nós auditados e o relatório de auditoria, datado de 24 de fevereiro de 2015, conteve ressalva em relação à reversão da Provisão Complementar de Prêmios - PCP. Como consequência,

o resultado e o resultado abrangente referente ao exercício findo em 31 de dezembro de 2014 estão apresentados a maior em R$ 12.173 mil na rubrica “Variação das Provisões Técnicas de Prêmios”, sendo R$ 7.304 mil, líquido dos efeitos dos impostos. Opinião com ressalvaEm nossa opinião, exceto pelos efeitos sobre a comparabilidade dos valores correspondentes descrito no parágrafo “Base para opinião com ressalva”, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da MAPFRE Vida S.A. em 31 de dezembro de 2015, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às entidades supervisionadas pela Superintendência de Seguros Privados - SUSEP.

São Paulo, 22 de fevereiro de 2016.

KPMG Auditores Independentes Érika Carvalho RamosCRC 2SP014428/O-6 Contadora CRC 1SP224130/O-0

Simone Pieretti Gonçalves - CRC 1SP 183717/O-5 Adriana Nery Osassa Okada - MIBA 1031

PARECER DOS ATUÁRIOS INDEPENDENTES

Aos Administradores e Acionistas daMAPFRE Vida S.A.São Paulo - SPExaminamos as provisões técnicas, exceto os valores relativos ao seguro DPVAT, e os ativos de resseguro e retrocessão registrados nas demonstrações financeiras e os demonstrativos do capital mínimo, dos valores redutores da necessidade de cobertura das provisões técnicas, da solvência e dos limites de retenção da MAPFRE Vida S.A. (“Seguradora”), em 31 de dezembro de 2015, descritos no anexo I deste relatório, elaborados sob a responsabilidade de sua Administração, de acordo com os princípios atuariais divulgados pelo Instituto Brasileiro de Atuária - IBA e com as normas da Superintendência de Seguros Privados - SUSEP e do Conselho Nacional de Seguros Privados - CNSP.Responsabilidade da AdministraçãoA Administração é responsável pelas provisões técnicas, pelos ativos de resseguro e retrocessão registrados nas demonstrações financeiras e pelos demonstrativos do capital mínimo, dos valores redutores da necessidade de cobertura das provisões técnicas, da solvência e dos limites de retenção elaborados de acordo com os princípios atuariais divulgados pelo Instituto Brasileiro de Atuária - IBA e com as normas da Superintendência de Seguros Privados - SUSEP e do Conselho Nacional de Seguros Privados - CNSP, e pelos controles internos que ela determinou serem necessários para permitir a sua elaboração livre de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.Responsabilidade dos atuários independentesNossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre as provisões técnicas e os ativos de resseguro e retrocessão registrados nas demonstrações financeiras e os demonstrativos do capital mínimo, dos valores redutores da necessidade de cobertura das provisões técnicas, da solvência e dos limites de retenção com base em nossa auditoria atuarial, conduzida de acordo com os princípios atuariais emitidos pelo Instituto Brasileiro de Atuária - IBA. Estes princípios atuariais requerem que a auditoria atuarial seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as provisões técnicas, os ativos de resseguro e retrocessão registrados nas demonstrações financeiras e os demonstrativos do capital mínimo, dos valores redutores da necessidade de cobertura das provisões técnicas, da solvência e dos limites de retenção estão livres de distorção relevante.Em relação ao aspecto da Solvência, nossa responsabilidade está restrita a adequação dos demonstrativos da solvência e do capital mínimo da Seguradora e não abrange uma opinião no que se refere as condições para fazer frente às suas obrigações correntes e ainda apresentar uma situação patrimonial e uma expectativa de lucros que garantam a sua continuidade no futuro.Uma auditoria atuarial envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores das provisões técnicas e dos ativos de resseguro e retrocessão registrados nas demonstrações financeiras e dos demonstrativos do capital mínimo, dos valores redutores da necessidade

de cobertura das provisões técnicas, da solvência e dos limites de retenção. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do atuário, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante independentemente se causada por fraude ou erro. Nessas avaliações de risco, o atuário considera os controles internos relevantes para o cálculo e elaboração das provisões técnicas e dos ativos de resseguro e retrocessão registrados nas demonstrações financeiras e dos demonstrativos do capital mínimo, dos valores redutores da necessidade de cobertura das provisões técnicas, da solvência e dos limites de retenção da Seguradora para planejar procedimentos de auditoria atuarial que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a efetividade desses controles internos da MAPFRE Vida S.A.Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião de auditoria atuarial.OpiniãoEm nossa opinião, as provisões técnicas e os ativos de resseguro e retrocessão registrados nas demonstrações financeiras e os demonstrativos do capital mínimo, dos valores redutores da necessidade de cobertura das provisões técnicas, da solvência e dos limites de retenção acima referidos da MAPFRE Vida S.A. em 31 de dezembro de 2015 foram elaborados, em todos os aspectos relevantes, de acordo com os princípios atuariais divulgados pelo Instituto Brasileiro de Atuária - IBA e com as normas da Superintendência de Seguros Privados - SUSEP e do Conselho Nacional de Seguros Privados - CNSP.Outros assuntosNo contexto de nossas responsabilidades acima descritas, considerando a avaliação de riscos de distorção relevante nos itens integrantes do escopo definido no primeiro parágrafo, também aplicamos selecionados procedimentos de auditoria sobre as bases de dados fornecidas pela Seguradora e utilizadas em nossa auditoria atuarial, em base de testes aplicados sobre amostras. Consideramos que os dados selecionados em nossos trabalhos são capazes de proporcionar base razoável para permitir que os referidos itens integrantes do escopo definido no primeiro parágrafo estejam livres de distorção relevante. Adicionalmente, também a partir de selecionados procedimentos, em base de testes aplicados sobre amostras, observamos que existe correspondência desses dados, que serviram de base para apuração dos itens integrantes do escopo definido no primeiro parágrafo, com aqueles encaminhados à SUSEP por meio dos quadros estatísticos, para o exercício auditado, em seus aspectos mais relevantes.

São Paulo, 22 de fevereiro de 2016.

KPMG Financial Risk & Actuarial Services Ltda. Joel GarciaCIBA 48 Atuário MIBA 1131

Anexo IMAPFRE Vida S.A.

(Em milhares de Reais)1. Provisões Técnicas e Ativos de ResseguroTotal de provisões técnicas auditadas 503.390Provisões técnicas relativas ao seguro DPVAT - Não auditadas (*) 77.599Total de provisões técnicas 580.989Total de ativos de resseguro 13.604(*) Conforme Resolução CNSP nº 321/2015, Artigo 110, § 1º. Para o seguro DPVAT, a contratação da auditoria atuarial independente é de exclusiva responsabilidade da Seguradora administradora dos consórcios.2. Demonstrativo dos valores redutores da necessidade de cobertura das provisões técnicas auditadasProvisões Técnicas (a) 503.390Valores redutores (b) 13.604Total a ser coberto (a-b) 489.7863. Demonstrativo do Capital MínimoCapital Base (a) 15.000Capital de Risco (CR) (b) 173.523Exigência de Capital (CMR) (máximo de a e b) 173.5234. Demonstrativo da SolvênciaPatrimônio Líquido Ajustado - PLA (a) 269.134Exigência de Capital (CMR) (b) 173.523Suficiência/(Insuficiência) do PLA (c = a - b) 95.611Ativos Garantidores (d) 604.844Total a ser Coberto (e) 489.786Suficiência/(Insuficiência) dos Ativos Garantidores (f=d-e) 115.058Ativos Líquidos (g) 115.058Capital de Risco (CR) (h) 173.523Índice de Liquidez em relação ao CR % (*) (g/h) 66,31%(*) O índice de liquidez em relação ao Capital de Risco requerido pela Resolução CNSP nº 321/2015 é de, no mínimo, 20%.5. Demonstrativo dos limites de retenção (Ramos SUSEP)0929 250969; 0984; 0987; 1329; 1369; 1384; 1387; 1390; 1391 1.4130990 1.5001381 1.5950977; 0982; 1377 1.9930980; 1380 2.3920993 2.791

MAPFRE Vida S.A. - CNPJ 54.484.753/0001-49NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - Exercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de Reais)

c) Composição das ações judiciais de natureza fiscal, trabalhista e cível por probabilidade de perda

2015 2014

QuantidadeValor da

causaValor da provisão Quantidade

Valor da causa

Valor da provisão

I - Fiscais 4 19.660 – 3 13.502 –Possível 4 19.660 – 3 13.502 –II - Trabalhistas 36 14.848 1.722 17 5.788 –Provável 8 1.978 613 – – –Possível 8 6.454 1.109 2 804 –Remota 20 6.416 – 15 4.984 –III - Cíveis 1.234 57.447 6.917 473 16.576 4.039Provável 62 3.826 317 5 396 243Possível 793 21.242 6.600 361 12.955 3.796Remota 379 32.379 – 107 3.225 –Total 1.274 91.955 8.639 493 35.866 4.039

23. PATRIMÔNIO LÍQUIDOa) Capital social: O capital social totalmente subscrito e integralizado é de R$ 468.766 (R$ 308.295 em 31 de dezembro de 2014), e está representado por 38.433.749 ações ordinárias, sem valor nominal (38.433.749 ações em 31 de dezembro de 2014). b) Reservas de capital: O valor registrado na rubrica reserva de capital refere-se à atualização de títulos e valores mobiliários. Devido a incorporação da Vida Seguradora S.A. houve o aumento na reserva de capital de R$ 1.960. c) Dividendos e remunerações aos acionistas: Aos acionistas são assegurados dividendos mínimos de 25% sobre o lucro líquido ajustado de acordo com a Lei das Sociedades por Ações. A parcela dos dividendos que excede o mínimo obrigatório só é deduzida do patrimônio líquido quando efetivamente paga ou quando sua distribuição é aprovada pelos acionistas, o que ocorrer primeiro. Foi deliberada na Assembleia Geral Extraordinária de 23 de dezembro de 2015 a aprovação de distribuição mensal de dividendos ou o pagamento de juros sobre capital próprio. d) Reserva legal: Constituída ao final do exercício, na forma prevista na legislação societária brasileira, podendo ser utilizada para a compensação de prejuízos ou para o aumento de capital social. e) Reserva de investimentos: Criada com objetivo de prover fundos que garantam o nível de capitalização da Seguradora, entre outros. Será constituída por parcela do lucro líquido remanescente após as deduções estabelecidas no estatuto social, por proposta aos acionistas em Assembleia Geral. f) Ajuste de títulos e valores mobiliários: Compreende o ajuste a valor justo dos títulos e valores mobiliários classificados na categoria disponíveis para venda, líquido dos efeitos tributários.

g) Distribuição de dividendos: 2015Lucro líquido do exercício 104.325Constituição da reserva legal (5%) 5.216Lucro líquido ajustado 99.109Dividendos pagos relativos ao lucro do exercício 65.309Juros sobre o capital próprio 28.500Dividendos pagos relativos a lucros de anos anteriores 16.635Total de dividendos e juros sobre capital próprio (JCP) pagos 110.444Quantidade de ações:Ações ordinárias 38.433.749Dividendos/JCP distribuídos por ação:Ações ordinárias 2,87362

24. DETALHAMENTO DE CONTAS DAS DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS

a) Principais ramos de atuação Prêmios ganhos Sinistralidade ComercializaçãoRamos de atuação 2015 2014 2015 2014 2015 2014Vida em grupo 424.267 417.665 72,22% 67,20% 25,41% 27,41%Pessoas individual 106.354 17.725 24,78% 19,05% 0,26% (58,52%)DPVAT 75.901 51.898 87,01% 86,98% 1,41% 1,41%Acidentes pessoais coletivo 66.624 31.188 29,53% 40,64% 26,96% 35,76%Demais ramos 8.320 2.725 20,00% 26,02% 9,12% 1,46%Total 681.466 521.201 61,65% 65,72% 18,77% 22,26%

2015 2014b) Prêmios emitidos 680.188 507.433Prêmios diretos 807.001 620.405Prêmios de cosseguros aceitos 1.567 1.912Prêmios de cosseguros cedidos (203.809) (166.651)Restituição de prêmio (472) (131)Repasse DPVAT 75.901 51.898c) Sinistros ocorridos (420.133) (342.552)Sinistros (350.741) (299.588)Consórcio DPVAT (56.561) (50.907)Ressarcimentos 14 502IBNR (6.650) 668IBNeR (2.247) 9.553Provisão de despesas relacionadas (PDR) 494 (6)Serviço de assistência (4.442) (2.774)d) Custo de aquisição (127.894) (116.021)Comissões (148.401) (130.736)Recuperação de comissões 20.929 17.245Despesas com inspeção de riscos (1.619) (405)Variação dos custos de aquisição diferidos 1.197 (2.199)Outras despesas – 74e) Outras receitas e despesas operacionais (26.731) (52.833)Apólices e contratos (13.268) (12.606)Despesas com cobrança (9.357) (6.755)Outras receitas/despesas (6.212) (4.432)Lucros atribuídos (3.121) (3.129)Contingências cíveis (2.878) (3.650)Despesas cíveis (2.368) –Despesas/receitas com DPVAT (801) 2.165Provisões para riscos de créditos 11.274 (2.379)Operações intra empresas (nota 27) – (22.047)f) Resultado de resseguro 1.263 (5.479)Receitas com resseguro 8.484 5.256Recuperação de indenização - direto 5.683 4.880Variação das provisões de resseguro 2.801 376Despesas com resseguro (7.221) (10.735)Prêmio de resseguro - direto (7.219) (4.363)Variação das provisões de resseguro (2) (6.372)g) Despesas administrativas (57.180) (26.275)Pessoal próprio (24.740) (13.457)Serviços de terceiros (14.887) (4.390)Localização e funcionamento (11.209) (7.579)Publicidade e propaganda (4.906) (1.707)Outras despesas administrativas (1.438) 858h) Despesas com tributos (16.258) (12.391)COFINS (12.491) (8.909)PIS (2.030) (1.457)Taxa de fiscalização (1.172) (1.031)Outras despesas com tributos (565) (994)i) Resultado financeiro 79.077 46.297Receitas financeiras 99.213 57.210Rendimentos aplicações 96.677 53.431Rendimentos equivalentes de caixa 1.025 646Operações de seguros 293 1.944Tributos 573 783Outras receitas 645 406Despesas financeiras (20.136) (10.913)Operações de seguros - DPVAT (10.077) (6.402)Operações de seguros (7.730) (2.035)Taxa administrativa (1.179) (2.075)Outras despesas financeiras (1.134) (344)Encargos sobre tributos (16) (57)

25. IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIALa) Despesas de imposto de renda e contribuição social

2015 2014Imposto

de rendaContribuição

socialImposto

de rendaContribuição

socialLucro antes dos impostos e após participações 112.834 112.834 7.147 7.147Imposto de renda à alíquota de 25% e contribuição social à alíquota de 15% (28.185) (16.925) (1.763) (1.072)Efeito - aumento da CSLL 15% para 20% (nota 25c) – 692 – –Diferenças temporárias 2.584 1.550 171 103Diferenças permanentes (569) (103) (425) (48)Prejuízo fiscal e base negativa 3.561 2.065 612 305Juros sobre o capital próprio 7.125 4.275 – –Amortização de ágio 7.201 4.321 – –Deduções incentivadas 616 – 193 –Imposto de renda e contribuição social correntes (7.667) (4.125) (1.212) (712)Constituição/reversão de crédito tributário (13.346) (7.948) (783) (408)Ajuste de crédito tributários - aumento da CSLL de 15% para 20% – 24.577 – –Despesa de imposto de renda e contribuição social (21.013) 12.504 (1.995) (1.120)Alíquota efetiva (%) 19% 11% 28% 16%b) Imposto de renda e contribuição social diferidos e tributos a recuperarAtivo 2015 2014 VariaçãoTributos a compensar 11.218 4.614 6.604Tributos retidos na fonte 394 3.066 (2.672)Total circulante 11.612 7.680 3.932Diferenças temporárias: Contingências tributárias (139) (48) (91) Provisão para riscos de crédito 3.143 7.492 (4.349) Provisão para participação nos lucros 2.145 2.742 (597) Contingências cíveis 2.767 1.616 1.151 Contingências trabalhistas 689 – 689 Outras provisões 15.580 15.734 (154)Ajustes de títulos a valor justo 3.241 782 2.459Tributos diferidos sobre ágio (*) 24.844 33.605 (8.761)Prejuízo fiscal e base negativa CSLL 188.956 173.561 15.395Total não circulante 241.226 235.484 5.742(*) Valor incorporado da Vida Seguradora S.A.As constituições dos créditos tributários de prejuízos fiscais e base negativa estão fundamentadas em estudo técnico que leva em consideração, dentre diversas variáveis, o histórico de rentabilidade e projeções orçamentárias. Esse estudo técnico aponta para a geração de lucros tributáveis futuros, o que permitirá a realização destes créditos nos próximos anos, conforme quadro abaixo:

Compensação de crédito tributário (*)2015 2016 2017

Resultado 647.038 3.283.375Compensação (30% do lucro) (194.111) (985.013)Alíquota de IRPJ e CSLL 45% 45%Compensação do crédito tributárioIRPJ (48.528) (56.348)CSLL (38.822) (45.258)Crédito tributário (87.350) (101.606)Saldo a compensar 188.956 101.606 –(*) Inclui estratégia de reorganização dos negócios entre as empresas do Grupo.c) Aumento da Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL) - Medida Provisória (MP) nº 675/15 convertida na Lei nº 13.169/15: A Lei nº 13.169/15 majorou a alíquota da CSLL das instituições financeiras por prazo determinado - período compreendido entre 1º de setembro de 2015 e 31 de dezembro de 2018, passando a vigorar a alíquota de 20%. O efeito do aumento de 5% na alíquota sobre os créditos tributários que possuem expectativa de realização, até dezembro de 2018, foi de R$ 25.731, e a despesa adicional decorrente da majoração em 2015 representou R$ 692.

26. PLANOS DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTARA Seguradora proporciona plano de previdência complementar aos seus colaboradores, cujos benefícios compreendem pensão e complemento de aposentadoria. O regime do plano é de contribuição definida, sendo que as contribuições totalizaram R$ 177 em 31 de dezembro de 2015 (R$ 268 em 31 de dezembro de 2014).

27. TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADASA Administração identificou como partes relacionadas à Seguradora, empresas do Grupo MAPFRE, empresas que compõem o GRUPO SEGURADOR BANCO DO BRASIL E MAPFRE, seus administradores, conselheiros e demais membros do pessoal-chave da Administração e seus familiares, conforme definições contidas no Pronunciamento Técnico CPC 05 emitido pelo Comitê de Pronunciamento Contábil. Essas operações referem-se a utilização da estrutura e recursos entre as empresas do Grupo, de forma que o montante relativo a essa utilização é rateado e ressarcido conforme estabelecido entre as partes. a) Remuneração do pessoal-chave da Administração: É contabilizada na rubrica “Despesas Administrativas” a remuneração paga aos Administradores, que compreende benefícios de curto prazo. Não é concedido qualquer tipo de benefício pós-emprego e não tem como política pagar a empregados e administradores remuneração baseada em ações. Os benefícios de curto prazo providos aos administradores foram de R$ 2.675 (R$ 2.204 em 31 de dezembro de 2014). b) Compartilhamento de despesas: As despesas administrativas das empresas operacionais do Grupo Segurador BBMAPFRE são compartilhadas entre as mesmas, e rateadas através de modelo interno de alocação e rateio de custos. O rateio contempla os gastos de gestão interna (despesas administrativas em geral), gastos de comercialização (despesas comerciais da rede e canais) e comunicação institucional (despesas de propaganda e marketing).Os saldos em 31 de dezembro de 2015 e 31 de dezembro de 2014 e as receitas e despesas incorridas estão resumidos no quadro abaixo:

2015 2014Relação Ativo Passivo Despesa Receita Ativo Passivo Despesa Receita

Aliança do Brasil Seguros S.A. (*) Coligada 327 292 – 1.537 243 33 – 2.798Brasilveículos Seguradora S.A. (*) Coligada 882 294 – 5.760 500 – – 6.729Brasil Assistência S.A. Coligada – 113 4.442 – – 3 2.772 –Companhia de Seguros Aliança do Brasil (*) Coligada 5.142 1.674 – 24.581 2.163 602 – 23.526MAPFRE Affinity Seguradora S.A. (*) Coligada – – – – – – – 1.304MAPFRE Seguros Gerais S.A. (*)(***) Coligada 3.036 6.620 11.834 – 1.812 24.825 27.910 –Vida Seguradora S.A. (*) Coligada – – – – – – – 7.665MAPFRE Capitalização S.A. (**) Coligada 279 – 1.358 – 156 – 602 –MAPFRE DTVM Coligada – – 177 – – – 106 –MAPFRE Previdência S.A. Coligada – 2.487 177 – – 2.709 268 –(*) Refere-se a compartilhamento de despesas(**) Refere-se a operações de capitalização(***) Inclui o montante de R$ 22.047 em 31 de dezembro de 2014 a pagar à MAPFRE Seguros Gerais S.A.

28. REORGANIZAÇÃO SOCIETÁRIAEm 1º de novembro de 2014 a Seguradora incorporou a totalidade do patrimônio, apurado pelo valor contábil, da Vida Seguradora S.A., confome deferimento formalizado através da Carta 207/2014/SUSEP-SEGER em 10 de junho de 2014. Os acionistas aprovaram a incorporação através da Assembleia Geral Extraordinária realizada em 31 de outubro de 2014. Os saldos da Vida Seguradora S.A., incorporados estão apresentados abaixo:Ativo PassivoCirculante 233.009 Circulante 295.539Disponível 775 Contas a pagar 16.496Equivalentes de caixa 4.486 Obrigações a pagar 4.341Aplicações 174.391 Impostos e encargos sociais a recolher 478Créditos das operações com seguros e resseguros 44.363 Impostos e contribuições 10.846Prêmios a receber 36.871 Outras contas a pagar 831Operações com resseguradoras 7.492 Débitos de operações com seguros e resseguros 28.622Outros créditos operacionais 2.520 Prêmios a restituir 3.328Ativos de resseguro - provisões técnicas 1.635 Operações com seguradoras 58Títulos e créditos a receber 2.215 Operações com resseguradoras 5.889Títulos e créditos a receber 1.664 Corretores de seguros e resseguros 6.482Créditos tributários e previdenciários 468 Outros débitos operacionais 12.865Outros créditos 83 Depósitos de terceiros 262Outros valores e bens 618 Provisões técnicas - seguros 250.159Despesas antecipadas 115 Pessoas 211.891Custos de aquisição diferidos 1.891 Vida individual 38.268Ativo não circulante 234.780 Passivo não circulante 9.746Realizável a longo prazo 225.542 Contas a pagar 90Aplicações 159.012 Provisões técnicas - seguros 8.888Títulos e créditos a receber 66.122 Outros débitos 768Títulos e créditos a receber 226 Patrimônio líquido 162.504Créditos tributários e previdenciários 55.796 Capital social 75.391Depósitos judiciais e fiscais 10.100 Reserva de capital 57.609Custos de aquisição diferidos 408 Reservas de lucros 13.038Investimentos 340 Ajuste de avaliação patrimonial 73Participações societárias 333 Lucros acumulados 16.393Outros investimentos 7Imobilizado 6.969Bens móveis 1.962Outras imobilizações 5.007Intangível 1.929Total do ativo 467.789 Total do passivo 467.789

29. COMITÊ DE AUDITORIAO Comitê de Auditoria está instituído na empresa líder BB MAPFRE SH1 Participações S.A., nos termos da Resolução nº 321, de 2015, do Conselho Nacional de Seguros Privados, tendo alcance sobre a Seguradora.

DIRETORIA

CONTADORA ATUÁRIA

Marcos Eduardo dos Santos Ferreira Diretor PresidenteRoberto Barroso

Diretor Vice-Presidente

André Renato Viard Fortino Carlos Alberto Landim

Gilberto Lourenço da Aparecida Jabis de Mendonça Alexandre

Luiz Gustavo Braz Lage Mauricio Galian

Raphael de Luca Júnior Wady José Mourão Cury

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

AosAdministradores e aos Acionistas daMAPFRE Vida S.A.São Paulo - SP Examinamos as demonstrações financeiras da MAPFRE Vida S.A. (“Seguradora”), que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2015 e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas.Responsabilidade da Administração sobre as demonstrações financeiras A Administração da Seguradora é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às entidades supervisionadas pela Superintendência de Seguros Privados - SUSEP e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.Responsabilidade dos auditores independentesNossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada

com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante.Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras da Seguradora para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Seguradora. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela Administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto.Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião com ressalva.Base para opinião com ressalvaOs valores correspondentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2014, apresentados para fins de comparabilidade, foram por nós auditados e o relatório de auditoria, datado de 24 de fevereiro de 2015, conteve ressalva em relação à reversão da Provisão Complementar de Prêmios - PCP. Como consequência,

o resultado e o resultado abrangente referente ao exercício findo em 31 de dezembro de 2014 estão apresentados a maior em R$ 12.173 mil na rubrica “Variação das Provisões Técnicas de Prêmios”, sendo R$ 7.304 mil, líquido dos efeitos dos impostos. Opinião com ressalvaEm nossa opinião, exceto pelos efeitos sobre a comparabilidade dos valores correspondentes descrito no parágrafo “Base para opinião com ressalva”, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da MAPFRE Vida S.A. em 31 de dezembro de 2015, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às entidades supervisionadas pela Superintendência de Seguros Privados - SUSEP.

São Paulo, 22 de fevereiro de 2016.

KPMG Auditores Independentes Érika Carvalho RamosCRC 2SP014428/O-6 Contadora CRC 1SP224130/O-0

Simone Pieretti Gonçalves - CRC 1SP 183717/O-5 Adriana Nery Osassa Okada - MIBA 1031

PARECER DOS ATUÁRIOS INDEPENDENTES

Aos Administradores e Acionistas daMAPFRE Vida S.A.São Paulo - SPExaminamos as provisões técnicas, exceto os valores relativos ao seguro DPVAT, e os ativos de resseguro e retrocessão registrados nas demonstrações financeiras e os demonstrativos do capital mínimo, dos valores redutores da necessidade de cobertura das provisões técnicas, da solvência e dos limites de retenção da MAPFRE Vida S.A. (“Seguradora”), em 31 de dezembro de 2015, descritos no anexo I deste relatório, elaborados sob a responsabilidade de sua Administração, de acordo com os princípios atuariais divulgados pelo Instituto Brasileiro de Atuária - IBA e com as normas da Superintendência de Seguros Privados - SUSEP e do Conselho Nacional de Seguros Privados - CNSP.Responsabilidade da AdministraçãoA Administração é responsável pelas provisões técnicas, pelos ativos de resseguro e retrocessão registrados nas demonstrações financeiras e pelos demonstrativos do capital mínimo, dos valores redutores da necessidade de cobertura das provisões técnicas, da solvência e dos limites de retenção elaborados de acordo com os princípios atuariais divulgados pelo Instituto Brasileiro de Atuária - IBA e com as normas da Superintendência de Seguros Privados - SUSEP e do Conselho Nacional de Seguros Privados - CNSP, e pelos controles internos que ela determinou serem necessários para permitir a sua elaboração livre de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.Responsabilidade dos atuários independentesNossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre as provisões técnicas e os ativos de resseguro e retrocessão registrados nas demonstrações financeiras e os demonstrativos do capital mínimo, dos valores redutores da necessidade de cobertura das provisões técnicas, da solvência e dos limites de retenção com base em nossa auditoria atuarial, conduzida de acordo com os princípios atuariais emitidos pelo Instituto Brasileiro de Atuária - IBA. Estes princípios atuariais requerem que a auditoria atuarial seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as provisões técnicas, os ativos de resseguro e retrocessão registrados nas demonstrações financeiras e os demonstrativos do capital mínimo, dos valores redutores da necessidade de cobertura das provisões técnicas, da solvência e dos limites de retenção estão livres de distorção relevante.Em relação ao aspecto da Solvência, nossa responsabilidade está restrita a adequação dos demonstrativos da solvência e do capital mínimo da Seguradora e não abrange uma opinião no que se refere as condições para fazer frente às suas obrigações correntes e ainda apresentar uma situação patrimonial e uma expectativa de lucros que garantam a sua continuidade no futuro.Uma auditoria atuarial envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores das provisões técnicas e dos ativos de resseguro e retrocessão registrados nas demonstrações financeiras e dos demonstrativos do capital mínimo, dos valores redutores da necessidade

de cobertura das provisões técnicas, da solvência e dos limites de retenção. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do atuário, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante independentemente se causada por fraude ou erro. Nessas avaliações de risco, o atuário considera os controles internos relevantes para o cálculo e elaboração das provisões técnicas e dos ativos de resseguro e retrocessão registrados nas demonstrações financeiras e dos demonstrativos do capital mínimo, dos valores redutores da necessidade de cobertura das provisões técnicas, da solvência e dos limites de retenção da Seguradora para planejar procedimentos de auditoria atuarial que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a efetividade desses controles internos da MAPFRE Vida S.A.Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião de auditoria atuarial.OpiniãoEm nossa opinião, as provisões técnicas e os ativos de resseguro e retrocessão registrados nas demonstrações financeiras e os demonstrativos do capital mínimo, dos valores redutores da necessidade de cobertura das provisões técnicas, da solvência e dos limites de retenção acima referidos da MAPFRE Vida S.A. em 31 de dezembro de 2015 foram elaborados, em todos os aspectos relevantes, de acordo com os princípios atuariais divulgados pelo Instituto Brasileiro de Atuária - IBA e com as normas da Superintendência de Seguros Privados - SUSEP e do Conselho Nacional de Seguros Privados - CNSP.Outros assuntosNo contexto de nossas responsabilidades acima descritas, considerando a avaliação de riscos de distorção relevante nos itens integrantes do escopo definido no primeiro parágrafo, também aplicamos selecionados procedimentos de auditoria sobre as bases de dados fornecidas pela Seguradora e utilizadas em nossa auditoria atuarial, em base de testes aplicados sobre amostras. Consideramos que os dados selecionados em nossos trabalhos são capazes de proporcionar base razoável para permitir que os referidos itens integrantes do escopo definido no primeiro parágrafo estejam livres de distorção relevante. Adicionalmente, também a partir de selecionados procedimentos, em base de testes aplicados sobre amostras, observamos que existe correspondência desses dados, que serviram de base para apuração dos itens integrantes do escopo definido no primeiro parágrafo, com aqueles encaminhados à SUSEP por meio dos quadros estatísticos, para o exercício auditado, em seus aspectos mais relevantes.

São Paulo, 22 de fevereiro de 2016.

KPMG Financial Risk & Actuarial Services Ltda. Joel GarciaCIBA 48 Atuário MIBA 1131

Anexo IMAPFRE Vida S.A.

(Em milhares de Reais)1. Provisões Técnicas e Ativos de ResseguroTotal de provisões técnicas auditadas 503.390Provisões técnicas relativas ao seguro DPVAT - Não auditadas (*) 77.599Total de provisões técnicas 580.989Total de ativos de resseguro 13.604(*) Conforme Resolução CNSP nº 321/2015, Artigo 110, § 1º. Para o seguro DPVAT, a contratação da auditoria atuarial independente é de exclusiva responsabilidade da Seguradora administradora dos consórcios.2. Demonstrativo dos valores redutores da necessidade de cobertura das provisões técnicas auditadasProvisões Técnicas (a) 503.390Valores redutores (b) 13.604Total a ser coberto (a-b) 489.7863. Demonstrativo do Capital MínimoCapital Base (a) 15.000Capital de Risco (CR) (b) 173.523Exigência de Capital (CMR) (máximo de a e b) 173.5234. Demonstrativo da SolvênciaPatrimônio Líquido Ajustado - PLA (a) 269.134Exigência de Capital (CMR) (b) 173.523Suficiência/(Insuficiência) do PLA (c = a - b) 95.611Ativos Garantidores (d) 604.844Total a ser Coberto (e) 489.786Suficiência/(Insuficiência) dos Ativos Garantidores (f=d-e) 115.058Ativos Líquidos (g) 115.058Capital de Risco (CR) (h) 173.523Índice de Liquidez em relação ao CR % (*) (g/h) 66,31%(*) O índice de liquidez em relação ao Capital de Risco requerido pela Resolução CNSP nº 321/2015 é de, no mínimo, 20%.5. Demonstrativo dos limites de retenção (Ramos SUSEP)0929 250969; 0984; 0987; 1329; 1369; 1384; 1387; 1390; 1391 1.4130990 1.5001381 1.5950977; 0982; 1377 1.9930980; 1380 2.3920993 2.791

Senhores Acionistas,Submetemos à apreciação de V.Sas. as Demonstrações Financeiras da MAPFRE Seguros Gerais S.A., relativas ao exercício findo em 31 de dezembro de 2015, elaboradas na forma da legislação societária e das normas expedidas pelo Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) e pela Superintendência de Seguros Privados (SUSEP) e acompanhadas do Relatório dos Auditores Independentes, do Parecer dos Atuários Independentes e do Resumo do Relatório do Comitê de Auditoria. A MAPFRE Seguros Gerais S.A. atua nos segmentos de seguros de pessoas e de danos, com foco em automóveis, riscos patrimoniais e transportes.

Em 2015, a Seguradora apresentou prêmios emitidos de R$ 6.309,4 milhões e lucro líquido de R$ 241,0 milhões, representando, respectivamente, incrementos de 16,1% e de 174,0% sobre os resultados do mesmo período do ano anterior.Em Assembleia Geral Extraordinária realizada em 29 de dezembro de 2015, os acionistas deliberaram a distribuição de lucros de R$ 129,0 milhões, na forma de juros sobre capital próprio, bem como o aumento de capital no mesmo valor. Em atendimento à Circular SUSEP nº 517/15, a Seguradora declara deter, na categoria “mantidos até o vencimento”, títulos e valores mobiliários no valor de R$ 979,4 milhões e, considerando ter capacidade

financeira para tal, manifesta a intenção de observar os prazos de resgate originais dos mesmos.Agradecemos aos nossos acionistas, clientes, corretores, parceiros e aos colaboradores pelo apoio e confiança depositados em nosso trabalho. O fortalecimento desse relacionamento é um dos objetivos que nos estimula a seguir em frente, em busca de novos desafios.

São Paulo, 22 de fevereiro de 2016.A Administração

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO

Ativo Nota 2015 2014Circulante 7.147.586 6.298.633Disponível 5 131.920 63.546Caixa e bancos 131.920 63.546Equivalentes de caixa 5 19.819 74.683Aplicações 6 994.207 997.449Créditos das operações com seguros e resseguros 2.823.838 2.511.292Prêmios a receber 7 2.248.630 2.195.791Operações com seguradoras 101.197 128.010Operações com resseguradoras 8a 474.011 187.491Outros créditos operacionais 9 79.414 102.493Ativos de resseguro e retrocessão 8a 2.137.132 1.543.700Títulos e créditos a receber 212.809 267.265Títulos e créditos a receber 10 169.000 225.378Créditos tributários e previdenciários 29b 24.662 7.373Outros créditos 19.147 34.514Outros valores e bens 219.052 217.939Bens a venda 11a 206.659 188.549Outros valores 11c 12.393 29.390Despesas antecipadas 11.623 2.599Custos de aquisição diferidos 22 517.772 517.667Seguros 517.772 517.667Ativo não circulante 3.011.647 2.558.402Realizável a longo prazo 2.547.344 2.035.695Aplicações 6 1.563.095 1.253.692Créditos das operações com seguros e resseguros 72.648 35.973Prêmios a receber 7 72.648 35.973Ativos de resseguro e retrocessão 8a 182.142 97.087Títulos e créditos a receber 674.965 591.001Créditos tributários e previdenciários 29b 510.253 439.535Depósitos judiciais e fiscais 26a 164.712 151.466Custos de aquisição diferidos 22 54.494 57.942Seguros 54.494 57.942Investimentos 11.155 9.654Participações societárias 12 4.905 3.117Imóveis destinados a renda 6.102 6.389Outros investimentos 148 148Imobilizado 13 102.411 83.604Imóveis de uso próprio 34.684 35.352Bens móveis 34.379 31.511Outras imobilizações 33.348 16.741Intangível 14 350.737 429.449Total do ativo 10.159.233 8.857.035

Passivo Nota 2015 2014Circulante 7.053.253 6.165.979Contas a pagar 514.948 347.510Obrigações a pagar 15 317.749 179.991Impostos e encargos sociais a recolher 16 162.868 127.654Encargos trabalhistas 28.837 27.411Impostos e contribuições 17 5.494 12.454Débitos de operações com seguros e resseguros 1.187.241 1.101.269Prêmios a restituir 39.349 2.745Operações com seguradoras 18 132.596 89.527Operações com resseguradoras 8b 715.346 742.854Corretores de seguros e resseguros 19 197.081 221.596Outros débitos operacionais 20 102.869 44.547Depósitos de terceiros 21 178.810 118.401Provisões técnicas - seguros 22 5.172.254 4.598.799Danos 4.991.895 4.407.377Pessoas 180.359 191.422Passivo não circulante 809.760 607.387Contas a pagar 384 384Provisões técnicas - seguros 22 654.316 471.218Danos 552.595 398.830Pessoas 101.721 72.388Outros débitos 155.060 135.785Provisões judiciais 26 155.060 135.785Patrimônio líquido 27 2.296.220 2.083.669Capital social 1.549.863 1.439.863Aumento de capital (em aprovação) 109.650 110.000Reservas de capital 542 542Reservas de reavaliação 396 396Reservas de lucros 647.956 535.909Ajuste com títulos e valores mobiliários (12.187) (3.041)

Total do passivo e patrimônio líquido 10.159.233 8.857.035As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras individuais.

Reservas de Capital Reservas de Lucros Ajuste com títulos

e valores mobiliários

Capital Social

Aumento de capital (em aprovação)

Capital social a

integralizar

Ágio na subscrição

de ações

Reserva de Capital

(Investida)Reserva de reavaliação

Reserva legal

Reserva de investimentos

Lucros acumulados Total

Saldos em 31 de dezembro de 2013 1.335.663 33.600 – 497 45 396 24.382 423.565 (8.702) – 1.809.446Aumento de capital - AGE de 29 de abril de 2014 – 35.600 – – – – – – – – 35.600Aumento de capital - AGE de 30 de junho de 2014 – 35.000 – – – – – – – – 35.000Aprovação de aumento de capital - Portaria SUSEP nº 5.954 de 18 de julho de 2014 33.600 (33.600) – – – – – – – – –Aprovação de aumento de capital - Portaria SUSEP/DIRAT nº 49 de 2 de setembro de 2014 35.600 (35.600) – – – – – – – – –Aprovação de aumento de capital - Portaria SUSEP/DIRAT nº 56 de 9 de setembro de 2014 35.000 (35.000) – – – – – – – – –Aumento de capital - AGE de 29 de dezembro de 2014 – 110.000 – – – – – – – – 110.000Títulos e valores mobiliários – – – – – – – – 3.685 – 3.685Títulos e valores mobiliários (de controlada) – – – – – – – – 1.976 – 1.976Lucro líquido do exercício – – – – – – – – – 87.962 87.962Distribuição do resultado:Reserva legal – – – – – – 4.398 – – (4.398) –Reserva de investimentos – – – – – – – 83.564 – (83.564) –Saldo em 31 de dezembro de 2014 1.439.863 110.000 – 497 45 396 28.780 507.129 (3.041) – 2.083.669Aprovação de aumento de capital - Portaria SUSEP/DIRAT nº 191 de 16 de junho de 2015 110.000 (110.000) – – – – – – – – –Aumento de capital - AGE de 29 de dezembro de 2015 – 129.000 – – – – – – – – 129.000Capital social a integralizar – (19.350) – – – – – – – (19.350)Títulos e valores mobiliários – – – – – – – – (9.146) – (9.146)Lucro líquido do exercício – – – – – – – – – 241.047 241.047Proposta para distribuição do resultado:Reserva legal – – – – – – 12.053 – – (12.053) –Pagamento de juros sobre capital próprio - AGE de 29 de dezembro de 2015 – – – – – – – (129.000) (129.000)Reserva de investimentos – – – – – – – 99.994 – (99.994) –Saldo em 31 de dezembro de 2015 1.549.863 129.000 (19.350) 497 45 396 40.833 607.123 (12.187) – 2.296.220

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras individuais.

Nota 2015 2014(+) Prêmios emitidos 28b 6.309.402 5.435.306(+/–) Variações das provisões técnicas de prêmios (190.768) (489.130)(=) Prêmios ganhos 28a 6.118.634 4.946.176(+) Receita com emissão de apólices 11.090 8.322(–) Sinistros ocorridos 28c (4.032.281) (3.143.166)(–) Custos de aquisição 28d (1.162.128) (944.877)(–) Outras receitas e despesas operacionais 28e (417.716) (138.317)(+/–) Resultado com operações de resseguro 28f 17.113 (244.620) (+) Receita com resseguro 1.180.623 722.784 (–) Despesa com resseguro (1.163.510) (967.404)(–) Despesas administrativas 28g (584.849) (456.029)(–) Despesas com tributos 28h (106.151) (94.282)(+) Resultado financeiro 28i 431.620 200.290 (+) Receitas financeiras 749.787 367.230 (–) Despesas financeiras (318.167) (166.940)(+) Resultado patrimonial 12 1.625 21.932(=) Resultado operacional 276.957 155.429(+/–) Ganhos ou perdas com ativos não correntes 2.470 (197)(=) Resultado antes dos impostos e participações 279.427 155.232(–) Imposto de renda 29a (24.324) (20.205)(–) Contribuição social 29a 25.163 (15.567)(–) Participações sobre o resultado (39.219) (31.498)(=) Lucro líquido do exercício 241.047 87.962(/) Quantidade de ações 1.173.280.662 1.108.531.148(=) Lucro líquido por ação 0,21 0,08

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras individuais.

2015 2014Lucro líquido do exercício 241.047 87.962Outros resultados abrangentes (9.146) 5.661Variação líquida no valor justo de ativos financeiros disponíveis para venda (17.089) 6.142Imposto de renda e contribuição social sobre resultados abrangentes 7.943 (2.457)Variação líquida no valor justo de ativos financeiros disponíveis para venda (de controlada) – 3.293Imposto de renda e contribuição social sobre resultados abrangentes (de controlada) – (1.317)Resultado abrangente do exercício, líquido dos impostos 231.901 93.623Atribuível aos acionistas:Controladores 231.901 93.623

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras individuais.

2015 2014ATIVIDADES OPERACIONAISLucro líquido do exercício 241.047 87.962Ajustes para: 231.430 692.033Depreciação e amortização 91.544 61.520Variação dos custos de aquisição diferidos 3.343 (107.814)Ativos fiscais diferidos (7.944) 2.457Perda por redução ao valor recuperável dos ativos (75.189) 3.372Variações das provisões técnicas - seguros 223.981 754.395Ganhos e perdas com ativos não correntes (2.470) 197Resultado de equivalência patrimonial (1.835) (22.094)Variação nas contas patrimoniais: (324.143) (646.811)Aplicações (306.161) (484.058)Créditos das operações de seguros e resseguros (274.032) (750.108)Ativos de resseguro e retrocessão (678.487) (505.416)Créditos tributários e previdenciários (80.063) 1.866Despesas antecipadas (9.024) 2.258Outros ativos 95.545 306.337Depósitos judiciais e fiscais (13.246) (141.076)Impostos e contribuições 97.194 24.414Obrigações a pagar 137.758 (37.262)Débitos de operações com seguros 85.972 334.812Depósitos de terceiros 60.409 19.383Provisões técnicas - seguros 532.572 441.652Provisões judiciais 19.275 123.001Outros passivos 17.291 11.725Ajuste a valor justo - Títulos disponíveis para venda (9.146) 5.661Caixa gerado pelas operações 148.334 133.184Imposto de renda sobre o lucro pago (67.297) (12.094)Contribuição social sobre o lucro pago (36.857) (7.326)Caixa líquido gerado nas atividades operacionais 44.180 113.764ATIVIDADES DE INVESTIMENTORecebimento pela venda: 67.098 2.610 Investimentos – 289 Imobilizado 9.416 2.321 Intangível 57.682 –Pagamento pela compra: (97.768) (310.628) Investimentos (1.501) – Imobilizado (43.806) (15.497) Intangível (52.461) (295.131)Caixa líquido consumido nas atividades de investimento (30.670) (308.018)ATIVIDADES DE FINANCIAMENTOPagamento de dividendos e juros sobre capital próprio (109.650) –Aumento de capital 109.650 180.600Caixa líquido consumido nas atividades de financiamento – 180.600Aumento (redução) líquido de caixa e equivalentes de caixa 13.510 (13.654)Incremento de caixa e equivalentes de caixa por incorporação – 10.283Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício 138.229 141.600Caixa e equivalentes de caixa no final do exercício 151.739 138.229

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras individuais.

BALANÇOS PATRIMONIAIS - Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de Reais)

DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO - Exercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de Reais)

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS - 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de Reais)

DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOSExercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014(Em milhares de Reais, exceto o lucro líquido por ação)

DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS ABRANGENTESExercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de Reais)

DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA - MÉTODO INDIRETOExercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014(Em milhares de Reais)

MAPFRE Seguros Gerais S.A.CNPJ 61.074.175/0001-38

1. CONTEXTO OPERACIONALA MAPFRE Seguros Gerais S.A., (doravante denominada por “Seguradora”), é uma sociedade anônima de capital fechado, tendo como objetivo social operar em seguros e cosseguros nos ramos de vida e elementares em todo o território nacional. A Seguradora está sediada na Avenida das Nações Unidas, 11.711, 21º andar, São Paulo e cadastrada no CNPJ sob o nº 61.074.175/0001-38. A Seguradora, no desenvolvimento de suas atividades, atua de forma integrada com o Banco do Brasil (doravante referido também como “BB”) e empresas a ele ligadas, mantendo com essas empresas algumas operações, as quais estão detalhadas na nota explicativa 30. Em 30 de junho de 2011, a parceria entre o Banco do Brasil, através de sua subsidiária integral

BB Seguros Participações S.A., e o Grupo MAPFRE, através de sua subsidiária integral MAPFRE Brasil Participações S.A., firmada em 5 de maio de 2010, foi concretizada, dando origem ao GRUPO SEGURADOR BANCO DO BRASIL E MAPFRE (BB MAPFRE), representado por duas Sociedades Holdings: BB MAPFRE SH1 Participações S.A. e MAPFRE BB SH2 Participações S.A. Visando maior simplicidade de seu modelo operacional, em 1º de novembro de 2014 a Seguradora incorporou a totalidade do patrimônio da MAPFRE Affinity Seguradora S.A., também controlada pela SH2, conforme nota 32. Em 31 de dezembro de 2015, o Grupo apresentava a estrutura abaixo, cujo controle acionário foi aprovado pela Portaria SUSEP nº 4.676 de 25 de junho de 2012.

Cartera MAPFRE (ES) Bolsa de Valores Madrid

FANCY Investiment(UY)

MAPFRE America(ES)

MAPFRE Holding do Brasil Ltda.

MAPFRE BrasilParticipações S.A.

MAPFRE S.A.(ES)

91,66%1,08%

7,26%

0,87% 0,33%

99,22%

35,39%

100%

64,61%

98,80%

Tesouro Nacional Outros

BB SeguridadeParticipações S.A.

BB MAPFRE SH2Participações S.A.

MAPFRE Seguros Gerais S.A.

57,70% 42,30%

66,25%

100%

50,00%

100%

Banco do Brasil S.A.

BB SegurosParticipações S.A.

50,00%

2. ELABORAÇÃO E APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAISa) Base de preparação: Em consonância à Circular SUSEP n° 517/15, as demonstrações financeiras foram preparadas em conformidade com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às entidades supervisionadas pela Superintendência de Seguros Privados - SUSEP, incluindo os pronunciamentos, as orientações e as interpretações emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) quando referendadas pela SUSEP. As demonstrações financeiras estão apresentadas em conformidade com os modelos de publicação estabelecidos pela referida Circular e preparadas segundo a premissa de continuidade dos negócios da Seguradora. Essas demonstrações financeiras foram aprovadas pela Administração em 22 de fevereiro de 2016. b) Comparabilidade: Os valores correspondentes relativos aos balanços patrimoniais em 31 de dezembro de 2014 e 1º de janeiro de 2014 (derivado das demonstrações financeiras de 31 de dezembro de 2014) e a demonstração de resultados do período de doze meses findo em 31 de dezembro de 2014, originalmente apresentados nas demonstrações financeiras daqueles exercícios, estão sendo reapresentados para fins de comparação, em conformidade com os pronunciamentos técnicos CPC 23 - Políticas Contábeis, Mudança de Estimativas e Retificação de Erro e CPC 26 (R1) - Apresentação das Demonstrações Contábeis, em atendimento à Carta 02/2016/SUSEP/DITEC/CGSOA/COASO, a qual determinou que os gastos com parceria de exclusividade de pontos de venda seja classificado no ativo intangível inclusive de forma retrospectiva. As reclassificações não ocasionaram efeito no resultado e patrimônio líquido da Seguradora. Abaixo, demonstramos um resumo contemplando os valores correspondentes originalmente em comparação com os valores reclassificados:

31/12/2014

AtivoSaldos apresentados

anteriormente ReclassificaçãoSaldos

reapresentadosCirculante 6.490.921 (192.288) 6.298.633Outros ativos 5.780.966 – 5.780.966Custos de aquisição diferidos 709.955 (192.288) 517.667Ativo não circulante 2.366.114 192.288 2.558.402Realizável a longo prazo 2.035.695 – 2.035.695Outros ativos 2.128.953 – 2.128.953Intangível 237.161 192.288 429.449Total do ativo 8.857.035 – 8.857.035

31/12/2014

Demostrações de resultadosSaldos apresentados

anteriormente ReclassificaçãoSaldos

reapresentados(–) Custos de aquisição (968.901) 24.024 (944.877)(–) Outras receitas e despesas operacionais (114.293) (24.024) (138.317)

c) Continuidade: A Admin istração considera que a Seguradora possui recursos para dar continuidade a seus negócios no futuro. Adicionalmente, a Administração não tem o conhecimento de nenhuma incerteza material que possa gerar dúvidas significativas sobre a capacidade de continuar operando. Portanto, as demonstrações financeiras foram preparadas com base nesse princípio de continuidade. d) Base para avaliação, apresentação e moeda funcional: As demonstrações financeiras estão apresentadas em milhares de reais e foram elaboradas de acordo com o princípio do custo histórico, com exceção para ativos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado e ativos financeiros disponíveis para venda mensurados pelo valor justo. A moeda funcional da Seguradora é o Real. e) Uso de estimativas e julgamentos: A preparação das demonstrações financeiras de acordo com as normas do CPC referendados pela SUSEP exige que a Administração faça julgamentos, estimativas e premissas que afetam a aplicação de políticas contábeis e os valores reportados de ativos, passivos, receitas e despesas. Os resultados reais podem divergir dessas estimativas. Estimativas e premissas são revistas de uma maneira contínua. Revisões com relação a estimativas contábeis são reconhecidas no período em que as estimativas são revisadas e em quaisquer exercícios futuros afetados. As notas explicativas listadas abaixo incluem: i. informações sobre julgamentos críticos referentes às políticas contábeis adotadas que tem efeitos significativos sobre os valores reconhecidos nas demonstrações financeiras; ii. informações sobre incertezas, sobre premissas e estimativas que possuam um risco significativo de resultar em um ajuste material dentro do próximo período contábil. • Nota 3h - Classificação dos contratos de seguro; • Nota 6 - Aplicações; • Nota 3l, 22 e 25 - Provisões técnicas; • Nota 7 - Prêmios a Receber (Provisão para risco de crédito); • Nota 26 - Provisões judiciais; e • Nota 29 - Imposto de renda e contribuição social diferidos e tributos a recuperar. f) Segregação entre circulante e não circulante: A Seguradora efetuou a segregação de itens patrimoniais em circulante e não circulante considerando a expectativa de realização de até doze meses e posterior a doze meses, respectivamente. g) Novas normas e interpretações ainda não adotadas: Diversas normas, alterações de normas e interpretações são efetivas para exercícios iniciados após 1º de janeiro de 2015. Dentre aquelas que podem ser relevantes para a Seguradora, encontra-se o IFRS 9 - Instrumentos financeiros, que introduz um novo requerimento para classificação e mensuração de ativos financeiros incluindo um novo modelo de perda esperada de crédito para o cálculo da redução ao valor recuperável de ativos financeiros, e novos requisitos sobre a contabilização de hedge. A norma mantém as orientações existentes sobre o reconhecimento e desreconhecimento de instrumentos financeiros da IAS 39. A IFRS 9 é efetiva para exercícios iniciados em ou após 1º de janeiro de 2018. A IFRS 15 - Receita de Contratos com Clientes, substituirá a orientação sobre o reconhecimento de receitas que existe atualmente. A nova norma é aplicável a partir de 1º de janeiro de 2018. Os possíveis impactos decorrentes da adoção destas alterações estão sendo avaliados e serão concluídos até a data da entrada em vigor das referidas normas.

3. PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTÁBEISAs políticas contábeis utilizadas na preparação das demonstrações financeiras estão demonstradas a seguir. Essas políticas foram aplicadas consistentemente para todos os períodos apresentados. a) Caixa e equivalentes de caixa: Incluem caixa, saldos em conta movimento sem vencimento, aplicações financeiras resgatáveis no prazo de noventa dias com risco insignificante de mudança de valor justo e que não estejam vinculados como garantia das provisões técnicas. Os valores são utilizados pela Seguradora para o gerenciamento de seus compromissos de curto prazo. b) Aplicações: A Seguradora classifica seus ativos financeiros nas seguintes categorias: i. ativos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado, ii. ativos financeiros mantidos até o vencimento e iii. ativos financeiros disponíveis para venda. A classificação dentre as categorias é definida pela Administração no momento inicial e depende da estratégia pela qual o ativo foi adquirido. i. Ativos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado: Um ativo financeiro é classificado pelo valor justo por meio do resultado caso seja classificado como mantido para negociação e seja designado como tal no momento do reconhecimento inicial. A Seguradora gerencia tais investimentos e toma decisões de compra e venda baseadas em seus valores justos de acordo com a gestão de riscos e estratégia de investimentos. Esses ativos são medidos a valor justo, e mudanças no valor justo desses ativos são reconhecidas no resultado do período. ii. Ativos financeiros mantidos até o vencimento: São classificados nessa categoria caso a Administração tenha intenção e a capacidade de manter esses ativos financeiros até o vencimento. Os investimentos mantidos até o vencimento são registrados pelo custo amortizado deduzidos de qualquer perda por redução ao valor recuperável, acrescido dos rendimentos auferidos, os quais impactam o resultado. iii. Ativos financeiros disponíveis para venda: Compreende os ativos financeiros não classificados em nenhuma das categorias anteriores. Após o reconhecimento inicial, eles são medidos pelo valor justo e as mudanças, que não sejam perdas por redução ao valor recuperável são reconhecidas em outros resultados abrangentes e apresentadas dentro do patrimônio líquido (líquido dos efeitos tributários). Quando um investimento é baixado, o resultado acumulado em outros resultados abrangentes é transferido para o resultado. iv. Determinação do valor justo: Os valores justos têm sido apurados para propósitos de mensuração e/ou divulgação. Quando aplicável, as informações adicionais sobre as premissas utilizadas na apuração dos valores justos estão divulgadas na nota explicativa 6d.c) Redução ao valor recuperável: i. Ativos financeiros: Um ativo tem perda no seu valor recuperável se uma evidência objetiva indica que um evento de perda ocorreu após o reconhecimento inicial do ativo financeiro. A evidência objetiva de que os ativos financeiros (incluindo títulos patrimoniais) perderam valor pode incluir o não pagamento ou atraso no pagamento por parte do devedor, indicações de que o devedor ou emissor entrará em processo de falência, ou o desaparecimento de um mercado ativo para o título. As perdas são reconhecidas no resultado e refletidas em conta redutora do ativo correspondente. Quando um evento subsequente indica reversão da perda de valor, a diminuição na perda de valor é revertida e registrada no resultado. Perdas de valor (redução ao valor recuperável) nos ativos financeiros disponíveis para venda são reconhecidas pela reclassificação da perda cumulativa que foi reconhecida em outros resultados abrangentes no patrimônio líquido para o resultado. A perda cumulativa que é reclassificada de outros resultados abrangentes para o resultado é a diferença entre o custo de aquisição, líquido de qualquer reembolso e amortização de principal, e o valor justo atual, decrescido de qualquer redução por perda de valor recuperável previamente reconhecida no resultado. Todavia, qualquer recuperação subsequente no valor justo de um ativo financeiro disponível para venda para o qual tenha sido registrada perda do valor recuperável, é reconhecida em outros resultados abrangentes. ii. Operações de seguros e resseguros: A Seguradora reconhece uma redução ao valor recuperável sobre prêmios a receber diretos com base em estudo técnico que leva em consideração os prêmios diretos, líquidos de resseguro, cosseguro e imposto sobre operações financeiras (IOF), considerando a probabilidade de cancelamento por inadimplência e sobre os créditos a recuperar com resseguradores, com base em estudo que considera o total dos créditos com data de origem superior a 365 dias e aplicação de fator de ponderação calculado de acordo com o rating do ressegurador. Para as operações com IRB Brasil Resseguros S.A., MAPFRE RE do Brasil Companhia de Resseguros, MAPFRE RE Companhia de Reaseguros S.A. e MAPFRE Global Risks, Companhia Internacional de Seguros Y Reaseguros S.A. não há histórico de risco de perda. iii. Ativos não financeiros: Os valores dos ativos não financeiros são revistos, para fins de recuperabilidade, sempre que houver alguma indicação de perda considerada permanente, sendo a perda reconhecida no resultado do período se o valor contábil de um ativo exceder seu valor recuperável. d) Outros valores e bens: É composto substancialmente por salvados que são estimados com base no valor de realização. e) Investimentos: i. Participações societárias: Compreende substancialmente investimento na controlada BB MAPFRE Assistência S.A., estando avaliado por equivalência patrimonial. Conforme mencionado na nota explicativa 32. A controlada MAPFRE Affinity Seguradora S.A., foi incorporada em 1º de novembro de 2014. ii. Imóveis destinados à renda: É demonstrado ao custo histórico, reduzido por depreciação acumulada e perdas de redução de valor recuperável acumuladas, quando aplicável. f) Imobilizado: O ativo imobilizado de uso próprio compreende imóveis de uso próprio, equipamentos, móveis, máquinas e utensílios e veículos. O imobilizado de uso é demonstrado ao custo histórico, reduzido por depreciação acumulada e perdas de redução de valor recuperável acumuladas, quando aplicável. O custo histórico do ativo imobilizado compreende gastos que são diretamente atribuíveis para a aquisição dos itens capitalizáveis e para que o ativo esteja em condições de uso. Gastos subsequentes são capitalizados somente quando geram benefícios econômicos futuros associados e possam ser avaliados com confiabilidade. Gastos de reparo ou manutenção são registrados no resultado, conforme incorridos. A depreciação do ativo imobilizado é calculada segundo o método linear considerando as taxas divulgadas na nota explicativa 13. g) Ativos intangíveis: Compreende, basicamente, projetos relacionados ao desenvolvimento de sistemas apresentados na nota explicativa 14 e contrato de exploração de canal affinity, com amortização proporcional ao volume de certificados emitidos. h) Classificação dos contratos de seguros: A Seguradora classifica os contratos emitidos como contratos de seguro quando os contratos

transferem risco significativo de seguro, assim definido quando pode ser observada a possibilidade de pagar benefícios adicionais ao segurado na ocorrência de um evento futuro incerto específico que possa afetá-lo de forma adversa e significativa. i) Mensuração dos contratos de seguros: Os prêmios de seguros e os custos de aquisição são contabilizados por ocasião da emissão das apólices/faturas, ou pelo início de vigência do risco para os casos em que o risco tem início antes da emissão, e apropriados, em bases lineares, no decorrer do prazo de vigência do risco coberto, por meio de constituição e reversão da provisão de prêmios ganhos e dos custos de aquisição diferidos. As receitas de prêmios e os correspondentes custos de aquisição diferidos, relativo aos riscos vigentes sem emissão das respectivas apólices, são reconhecidas ao resultado no início da cobertura do risco, em bases estimadas. Os juros cobrados sobre o parcelamento de prêmios de seguros são apropriados como “Receitas financeiras” em base “pro rata-die” ao longo do período de pagamento das parcelas dos prêmios. j) Resseguro: Os contratos de resseguro são classificados como contrato de seguros, pois transferem risco de seguro significativo. A transferência de riscos de seguro por meio de contratos de resseguros é efetuada no curso normal das atividades da Seguradora com o propósito de limitar sua perda potencial, por meio da diversificação de riscos. Os prêmios de resseguro relativos aos contratos da modalidade “proporcional” são registrados ao resultado simultaneamente aos respectivos prêmios de seguros, sendo as correspondentes despesas de resseguro diferidas apropriadas ao resultado de acordo com a vigência das apólices de seguros. Os prêmios relativos aos contratos da modalidade “não-proporcional” são registrados ao resultado no início de vigência do contrato de resseguro, sendo as correspondentes despesas de resseguro diferidas apropriadas ao resultado de acordo com a vigência do contrato de resseguro. As baixas das operações de resseguro mantidas com os resseguradores, são contabilizadas com base em prestações de contas, que estão sujeitas à análise pelos resseguradores. Os valores a receber, relacionados com a operação de resseguro, incluem saldos a receber de resseguradores relacionados com valores a serem ressarcidos, nos termos dos contratos de transferência de riscos, e as parcelas do ressegurador nas provisões técnicas constituídas. No caso de serem identificados indícios de que os valores não serão realizados pelos montantes registrados, estes ativos são ajustados ao seu valor recuperável levando-se em consideração o descrito na nota explicativa 3c(ii). Os valores a pagar aos resseguradores são calculados de acordo com as disposições contratuais previamente definidas. k) Custos de aquisição diferidos: É composto, substancialmente, por valores referentes a comissões e agenciamentos relativos à comercialização de apólices de seguros, apropriados ao resultado pelo período de vigência das respectivas apólices. l) Provisões técnicas: As provisões técnicas são constituídas e calculadas em consonância com as determinações e os critérios estabelecidos pelo Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) e pela Superintendência de Seguros Privados (SUSEP). A Provisão de Prêmios não Ganhos (PPNG) é constituída pela parcela do prêmio comercial, líquido do custo inicial de contratação correspondente ao período de risco a decorrer, calculada pelo método “pro rata-die” tomando-se por base as datas de início e fim de vigência do risco segurado. O critério de apuração do custo inicial de contratação está descrito em Nota Técnica Atuarial e considera a relação percentual entre as despesas relacionadas à contratação e o prêmio ganho. A Provisão de Prêmios não Ganhos dos Riscos Vigentes mas não Emitidos (PPNG-RVNE) é calculada com base em experiência histórica e metodologia prevista em nota técnica atuarial, envolvendo a construção de triângulos de 24 meses que consideram o intervalo entre a data de início de vigência do risco e a data de emissão das apólices e endossos. A Provisão de Excedentes Técnicos (PET), é constituída, para os contratos que possuem a previsão contratual de distribuição de excedentes decorrentes de superávit técnico de apólice. A Provisão de Sinistros a Liquidar (PSL), é constituída por estimativa de pagamentos prováveis brutos de resseguros e líquidos de recuperação de cosseguro cedido, com base nas notificações e avisos de sinistros recebidos até a data do balanço patrimonial, e atualizada monetariamente nos termos da legislação vigente. Inclui o ajuste do IBNeR (Sinistros Ocorridos mas Não Suficientemente Avisados), como complemento da Provisão de Sinistros a Liquidar (PSL) considerando o desenvolvimento agregado dos sinistros avisados e ainda não pagos, cujos valores poderão ser alterados ao longo do processo até sua liquidação final. A Provisão de Despesas Relacionadas (PDR) é constituída para a cobertura dos valores esperados relativos a despesas relacionadas a sinistros contemplando as despesas que podem ser atribuídas individualmente a cada sinistro e também as despesas que só podem ser relacionadas aos sinistros de forma agrupada. A Provisão de Sinistros Ocorridos mas não Avisados (IBNR), representa o montante esperado de sinistros ocorridos e não avisados até a data do balanço. É calculada com base em método atuarial que apura a melhor estimativa com base no histórico de sinistros. m) Operações com o Convênio DPVAT: As operações do seguro DPVAT, incluindo as respectivas provisões técnicas, são contabilizadas com base nas informações recebidas da Seguradora Líder dos Consórcios do Seguro DPVAT S.A. n) Teste de adequação dos passivos (TAP): A Seguradora elabora o teste de adequação de passivos semestralmente para todos os contratos que atendem à definição de um contrato de seguro segundo o CPC 11 e que estão vigentes na data de execução do teste. O teste considerou a projeção dos sinistros ocorridos e a ocorrer, as despesas administrativas, as despesas alocáveis relacionadas aos sinistros, salvados e ressarcimentos e outras receitas e despesas diretamente relacionadas aos contratos de seguros. Para o cálculo do valor presente dos fluxos de caixa projetados a Seguradora utilizou a estrutura a termo da taxa de juros (ETTJ) livre de risco definidas pela SUSEP. O resultado do TAP é apurado pela diferença entre o valor das estimativas correntes dos fluxos de caixa e a soma do saldo contábil das provisões técnicas na data-base, deduzida dos custos de aquisição diferidos e dos ativos intangíveis diretamente relacionados às provisões técnicas. O valor presente esperado do fluxo de caixa relativo aos sinistros ocorridos, incluindo as despesas alocáveis a sinistros e salvados, foi comparado as provisões técnicas de sinistros ocorridos - PSL, IBNR e IBNeR. O valor presente esperado do fluxo de caixa relativo aos sinistros a ocorrer, incluindo as despesas administrativas e outras despesas e receitas referentes a todos os riscos assumidos até a data base do teste foi comparado a soma das provisões técnicas PPNG e PPNG-RVNE, para a projeção da sinistralidade dos sinistros a ocorrer, foi considerada a melhor estimativa da série histórica em diversos períodos compreendidos entre o último e os últimos 36 meses de análise, resultando na sinistralidade de 58,1% para a Seguradora. Os contratos e certificados relativos aos ramos DPVAT e SFH/SH não foram objetos de análise neste teste, conforme previsto na Circular SUSEP nº 517/15. O resultado do teste de adequação não apresentou necessidade de registro de provisões adicionais aos passivos de seguro já registrados na data-base. o) Provisões, passivos e ativos contingentes: Uma provisão é reconhecida em função de um evento passado, e se a mesma possa ser estimada de maneira confiável e seja provável que um recurso econômico seja exigido para liquidar a obrigação. As contingências passivas são objeto de avaliação individualizada, efetuada pelos assessores jurídicos da Seguradora, com relação às probabilidades de perda que leva em consideração a natureza das ações, similaridade com processos anteriores, complexidade e o posicionamento dos Tribunais. Estas são provisionadas quando a perda for avaliada como provável, o que ocasionaria uma provável saída de recursos para a liquidação das obrigações e quando os montantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança. Os passivos

MAPFRE Seguros Gerais S.A. - CNPJ nº 61.074.175/0001-38

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS - 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de Reais)

contingentes classificados como de perdas possíveis não são reconhecidos contabilmente, devendo ser apenas divulgados em notas explicativas quando individualmente relevantes. Ativos contingentes são reconhecidos contabilmente somente quando há garantias reais ou decisões judiciais favoráveis definitivas, sobre as quais não cabem mais recursos, caracterizando o ganho como praticamente certo. Os ativos contingentes com probabilidade de êxito provável são divulgados. p) Benefícios aos empregados: i. Obrigações de curto prazo: As obrigações de benefícios de curto prazo para empregados são reconhecidas pelo valor esperado a ser pago e lançadas como despesa à medida que o serviço respectivo é prestado. ii. Obrigações com aposentadorias: A Seguradora é patrocinadora de um plano de previdência complementar para os empregados na modalidade de contribuição definida - Plano Gerador de Benefícios Livres (PGBL) administrado pela MAPFRE Previdência S.A. Trata-se de um plano de contribuição definida, que permite acumular recursos financeiros ao longo da carreira profissional do participante mediante contribuições realizadas por ele mesmo e pela Seguradora, sendo os recursos investidos em um Fundo de Investimento destinado a essa finalidade. Os aportes mensais são calculados considerando o salário base de contribuição do participante e a Seguradora não terá nenhuma obrigação legal ou construtiva de pagar valores adicionais. As obrigações por contribuições aos planos de previdência de contribuição definida são reconhecidas no resultado como despesas de benefícios a empregados, no período em que esses serviços são prestados pelos empregados. iii. Outros benefícios de curto prazo: Outros benefícios de curto prazo tais como seguro-saúde, assistência odontológica, seguro de vida e de acidentes pessoais, estacionamento, vale-transporte, vale-refeição e alimentação e treinamento profissional são oferecidos aos funcionários e administradores e reconhecidos no resultado do período à medida que são incorridos. q) Outras receitas e despesas operacionais: Compreendem, substancialmente, as receitas e despesas com apólices e contratos de seguros, representantes de seguros e as despesas com rastreadores. r) Receitas e despesas financeiras: As receitas financeiras abrangem receitas de juros sobre ativos financeiros (incluindo ativos financeiros disponíveis para venda), ganhos na alienação de ativos financeiros disponíveis para venda, variações no valor justo de ativos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado e ganhos nos instrumentos derivativos que são reconhecidos no resultado. A receita de juros é reconhecida no resultado, através do método dos juros efetivos. As despesas financeiras abrangem despesas com atualização monetária das provisões técnicas, variações no valor justo de ativos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado, perdas por redução ao valor recuperável (imparidade) reconhecidas nos ativos financeiros e perdas nos instrumentos derivativos que estão reconhecidos no resultado. s) Imposto de renda e contribuição social: O imposto de renda é calculado à alíquota de 15% sobre o lucro tributável, acrescida de 10% sobre a parcela do lucro tributável anual excedente a R$ 240 no exercício e a contribuição social sobre o lucro líquido é calculada à alíquota de 15% sobre o lucro tributável até 31 de agosto de 2015 e 20% a partir de 1º de setembro de 2015. A despesa com imposto de renda e contribuição social compreende os impostos de renda correntes e diferidos, os quais não são reconhecidos no resultado quando relacionados a itens diretamente registrados no patrimônio líquido ou em outros resultados abrangentes. O imposto corrente é o imposto a pagar sobre o lucro tributável do exercício, calculado com base nas alíquotas vigentes na data de apresentação das demonstrações financeiras e somado de eventual ajuste de imposto a pagar com relação aos exercícios anteriores. O imposto diferido é reconhecido com relação às diferenças temporárias entre os valores contábeis de ativos e passivos considerados na base de cálculo do imposto corrente e os correspondentes valores tributáveis ou dedutíveis em períodos futuros. O imposto diferido é mensurado pela aplicação das alíquotas vigentes sobre prejuízos fiscais e diferenças temporárias, sendo que o imposto diferido ativo é reconhecido quando é provável a geração de lucros futuros sujeitos à tributação, os quais este imposto diferido ativo possa ser utilizado, estejam disponíveis. Os ativos e passivos fiscais diferidos são compensados caso haja um direito legal de compensar passivos e ativos fiscais correntes, e eles se relacionam a imposto de renda e contribuição social lançado pela mesma autoridade tributária sobre a mesma entidade sujeita a tributação. t) Participações nos lucros: A Seguradora registra mensalmente a participação nos lucros com base nos critérios de pagamento referente ao último exercício, caso não tenha ocorrida nenhuma mudança significativa na política de remuneração, sendo atualizada pelo índice de reajuste salarial da categoria e ajustada posteriormente, para pagamento aos colaboradores, conforme política de remuneração.

4. GERENCIAMENTO DE RISCOSA Seguradora, de forma geral, está exposta aos seguintes riscos provenientes de suas operações e que podem afetar, com maior ou menor grau, os seus objetivos estratégicos e financeiros. • Risco de subscrição; • Risco de crédito; • Risco de liquidez; • Risco de mercado; e • Risco operacional. A finalidade dessa nota explicativa é apresentar informações gerais sobre essas exposições, bem como os critérios adotados pela Seguradora na gestão e mitigação de cada um dos riscos acima mencionados. Estrutura de gerenciamento de riscos: O gerenciamento de riscos é essencial em todas as atividades, sendo utilizado com o objetivo de evitar perdas e adicionar valor ao negócio, à medida que proporciona suporte às áreas de negócios no planejamento das atividades, maximizando a utilização de recursos próprios e de terceiros. A Seguradora conta com um processo de gestão de riscos, em constante aperfeiçoamento alinhado à regulamentação vigente. A gestão busca a adequação do nível de risco aos objetivos estratégicos estabelecidos. O processo de gerenciamento de riscos conta com a participação de todas as camadas contempladas pelo escopo de governança corporativa que abrange desde a Alta Administração até as diversas áreas de negócios e produtos na identificação, tratamento e monitoramento desses riscos. O gerenciamento dos riscos inerentes às atividades é abordado dentro de um processo apoiado na estrutura de Controles Internos e Gestão de Riscos. Essa abordagem proporciona o aprimoramento contínuo dos modelos de gestão de riscos, buscando minimizar a existência de lacunas que possam comprometer a identificação e mensuração dos riscos. A gestão dos riscos corporativos é sustentada por modelos estatísticos como testes de adequação de passivos, análises de sensibilidade, cálculo do “Value at Risk” (VaR), indicadores de suficiência de capital, dentre outros. A estes modelos, adiciona-se a parcela qualitativa da gestão de riscos, com os resultados de avaliações de riscos, coleta de informações de perdas e análises de resultados de testes e controles, e de auditoria, tendo como objetivo a análise estratégica o acompanhamento e mitigação dos riscos corporativos. Para assegurar a unicidade ao processo de gerenciamento de riscos, a Seguradora conta com os seguintes comitês: • Comitê financeiro: constituído com o caráter de análise e a avaliação das questões ligadas a aspectos financeiros, sendo de competência deste, acompanhar o desempenho financeiro e propor para apreciação do Conselho de Administração, dentre outros, as políticas e os limites para administração dos riscos financeiros. • Comitê de riscos globais: constituído como órgão de apoio vinculado ao Comitê Executivo, no âmbito da estrutura de governança corporativa do GRUPO SEGURADOR BANCO DO BRASIL E MAPFRE, tendo como objetivo avaliar e acompanhar, bem como auxiliar a alta direção no processo de avaliação e decisão quanto aos riscos corporativos e controles internos, de acordo com as diretrizes estabelecidas pelo Conselho de Administração. • Comitê de auditoria: órgão estatutário de assessoramento ao Conselho de Administração que tem como atribuições, entre outras, revisar as demonstrações financeiras à luz das práticas contábeis vigentes; avaliar a qualidade do sistema de controles internos à luz da regulamentação vigente e dos códigos internos; avaliar a efetividade das auditorias independente e interna; e propor ao Conselho de Administração o aprimoramento das políticas, práticas e procedimentos identificados no âmbito de suas atribuições. • Comitê executivo: cabe a este comitê zelar pela agilidade e qualidade do processo decisório da Seguradora. Possui atribuições específicas que colaboram com o ambiente de controles internos tais como a gestão dos processos de prevenção e combate à lavagem de dinheiro, a divulgação e disseminação dos mais elevados padrões de conduta ética e a otimização de recursos. O relacionamento dos Comitês com a Alta Administração respeita as alçadas definidas pelo sistema normativo. Contudo, sempre é respeitado o nível de independência requerido para as análises técnicas. Os regimentos dos Comitês contêm a definição de suas atribuições e nível de reporte. Ainda com o intuito de gerir os riscos aos quais a Seguradora está exposta, a Auditoria Interna possui um importante papel. A sua independência de atuação e a continuidade dos exames efetuados colaboram para uma gestão de riscos adequada ao perfil da Seguradora. A auditoria interna fornece análises, apreciações, recomendações, pareceres e informações relativas às atividades examinadas, promovendo, assim, um controle efetivo a um custo razoável. O escopo da Auditoria Interna está voltado ao exame e à avaliação da adequação e eficácia do sistema de controle interno, bem como à qualidade do desempenho no cumprimento das atribuições e responsabilidades. Risco de subscrição: A Seguradora define risco de subscrição como o risco transferido por qualquer contrato em que haja a possibilidade futura de o evento de sinistro ocorrer e exista incerteza sobre o valor de indenização resultante do evento de sinistro. Os contratos de seguro que transferem risco significativo são aqueles em que a Seguradora possui a obrigação de pagamento de um benefício adicional significativo aos seus segurados em cenários com substância comercial, classificados por meio da comparação entre cenários nos quais o evento ocorra, afetando os segurados de forma adversa, e cenários em que o evento não ocorra. Pela natureza intrínseca de um contrato de seguro, o seu risco é de certa forma, acidental e consequentemente sujeito a oscilações. Para um grupo de contratos de seguro em que a teoria da probabilidade é aplicada para a precificação e provisionamento, a Seguradora entende que o principal risco transferido para a Seguradora é o risco de que sinistros avisados e os pagamentos de benefícios resultantes desses eventos excedam o valor contábil dos passivos de contratos de seguros. Essas situações ocorrem, na prática, quando a frequência e severidade dos sinistros e benefícios aos segurados são maiores do que previamente estimados, segundo a metodologia de cálculo desses passivos. A experiência histórica demonstra que, quanto maior o grupo de contratos de riscos similares, menor seria a variabilidade sobre os fluxos de caixa que a Seguradora incorreria para fazer face aos eventos de sinistros. A Seguradora utiliza estratégias de diversificação de riscos e programas de resseguro, com resseguradoras que possuam rating de risco de crédito de alta qualidade, de forma que o resultado adverso de eventos atípicos e vultosos seja minimizado. Não obstante, o risco de subscrição é minimizado em função da menor parcela dos riscos aceitos possuírem importâncias seguradas elevadas. Concentração de riscos: As exposições a concentração de riscos são monitoradas analisando as concentrações em determinadas áreas geográficas. O quadro abaixo mostra a concentração de risco no âmbito do negócio por região e por segmento de seguro baseada no valor de prêmio emitido bruto e líquido de resseguro.

Bruto de resseguro (*) Líquido de resseguro(**)2015 2015

Região geográfica Auto % Danos % Demais % Total % Auto % Danos % Demais % Total %Centro-Oeste 195.429 3% 39.076 1% 94.060 1% 328.565 5% 195.429 4% 16.295 0% 79.396 2% 291.120 6%Nordeste 518.045 8% 46.560 1% 587.696 10% 1.152.301 19% 518.045 11% 27.832 1% 555.094 11% 1.100.971 23%Norte 66.323 1% 3.579 0% 42.191 1% 112.093 2% 66.323 1% 2.675 0% 34.867 1% 103.865 2%Sudeste 1.422.646 23% 406.031 7% 1.224.237 20% 3.052.914 50% 1.422.646 30% 164.560 3% 373.582 8% 1.960.788 41%Sul 801.371 13% 146.285 2% 547.381 9% 1.495.037 24% 801.371 17% 102.232 2% 441.948 9% 1.345.551 28%Total 3.003.814 48% 641.531 11% 2.495.565 41% 6.140.910 100% 3.003.814 63% 313.594 6% 1.484.887 31% 4.802.295 100%

Bruto de resseguro (*) Líquido de resseguro(**)2014 2014

Região geográfica Auto % Danos % Demais % Total % Auto % Danos % Demais % Total %Centro-Oeste 196.196 4% 48.762 1% 52.874 1% 297.832 6% 196.196 5% 25.055 1% 37.379 1% 258.630 7%Nordeste 238.070 5% 34.533 1% 45.234 1% 317.837 7% 238.070 6% 24.352 1% 36.214 1% 298.636 8%Norte 40.451 1% 7.903 0% 6.904 0% 55.258 1% 40.452 1% 4.450 0% 5.896 0% 50.798 1%Sudeste 1.649.336 31% 740.972 14% 845.660 16% 3.235.968 61% 1.647.437 40% 240.947 6% 464.494 11% 2.352.878 57%Sul 748.464 14% 236.195 5% 286.819 6% 1.271.478 25% 748.455 18% 171.787 4% 196.029 5% 1.116.271 27%Total 2.872.517 55% 1.068.365 21% 1.237.491 24% 5.178.373 100% 2.870.610 70% 466.591 12% 740.012 18% 4.077.213 100%

(*) As operações estão líquidas de RVNE e DPVAT, respectivamente, no montante de R$ (23.907) e R$ 192.399 (R$ 122.135 e R$ 134.798 em 2014).(**) Não inclui RVNE de resseguro no valor de R$ (3.788) (R$ 48.857 em 2014).Sensibilidade do risco de subscrição: O teste de sensibilidade foi elaborado para explicitar como serão afetados o resultado e o patrimônio líquido caso ocorram alterações razoavelmente possíveis nas variáveis de risco relevante à data do balanço. As provisões técnicas representam valor significativo do passivo e correspondem aos diversos compromissos financeiros futuros da Seguradora com seus clientes. Em função da relevância do montante financeiro e das incertezas que envolvem os cálculos das provisões, foram consideradas na análise as variáveis mais relevantes para cada tipo de negócio. Como fatores de risco elegeram-se as variáveis abaixo: a) Provisões técnicas: Provisão de IBNR: Simulamos como um possível e razoável aumento no atraso entre a data de aviso e a data de ocorrência dos sinistros poderia afetar o saldo da provisão de IBNR e consequente resultado e o patrimônio líquido. O parâmetro de sensibilidade utilizado considerou um agravamento de 13,34% (9,73% em dezembro de 2014) nos fatores de crescimento acumulado de sinistros ocorridos e avisados (desenvolvimento dos sinistros), com base na variabilidade média desses fatores. b) Sinistralidade: Simulamos a elevação de 5% na sinistralidade da carteira.

2015 2014Fator de risco Sensibilidade Impacto no resultado/PL Impacto no resultado/PLa. Provisões Técnicas Total Alteração das principais premissas das provisões técnicas (20.913) (15.190)a. IBNR Aumento Coeficiente de variação dos fatores de IBNR (20.913) (15.190)b. Sinistralidade Aumento Elevação de 5% na sinistralidade (142.605) (121.520)

Risco de crédito: Risco de crédito é o risco de perda de valor de ativos financeiros e ativos de resseguro, como consequência de uma contraparte no contrato não honrar a totalidade ou parte de suas obrigações contratuais com a Seguradora. A Administração possui políticas para garantir que limites ou determinadas exposições ao risco de crédito não sejam excedidos por meio do monitoramento e cumprimento da política de risco de crédito para os ativos financeiros individuais ou coletivos que compartilham riscos similares e levando em consideração a capacidade financeira da contraparte em honrar suas obrigações e fatores dinâmicos de mercado. O risco de crédito pode se materializar por meio dos seguintes fatos: • Perdas decorrentes de inadimplência, por falta de pagamento do prêmio ou de suas parcelas por parte dos segurados; • Possibilidade de algum emissor de títulos privados não honrar com o pagamento previsto no vencimento; • Incapacidade ou inviabilidade de recuperação de comissões pagas aos corretores quando as apólices forem canceladas; e • Colapso ou deterioração na capacidade de crédito dos cosseguradores e resseguradores. Exposição ao risco de crédito de seguro: A exposição ao risco de crédito para prêmios a receber difere entre os ramos de riscos a decorrer e riscos decorridos, em que nos ramos de riscos decorridos a exposição é maior, uma vez que a cobertura é dada em antecedência ao pagamento do prêmio de seguro. A Administração entende que, no que se refere às operações de seguros, há uma exposição reduzida ao risco de crédito, uma vez que a Seguradora opera com diversos tipos de produtos. Em relação às operações de resseguro, a Seguradora está exposta a concentrações de risco com resseguradoras individuais, devido à natureza do mercado de resseguro e à faixa restrita de resseguradoras que possuem classificações de crédito aceitáveis. A Seguradora adota uma política de gerenciar as exposições das contrapartes de resseguro, operando somente com resseguradores com alta qualidade de crédito refletidas nos ratings atribuídos por agências classificadoras. No caso da resseguradora local MAPFRE RE do Brasil Companhia de Resseguros foi considerado o rating da MAPFRE RE da Espanha.Prêmio cedido aos resseguradores:

2015 2014Rating Local Admitida Eventual Total Local Admitida Eventual TotalA 65.911 84.572 14.102 164.585 60.674 81.926 5.946 148.546A- 774.713 2.444 9.586 786.743 597.600 2.533 3.854 603.987A+ – 258.606 8.950 267.556 2.202 243.797 17.839 263.838AAA 5.118 – – 5.118 5.506 – – 5.506AA 1.990 8.874 3.743 14.607 – 7.488 2.423 9.911AA- 21.593 46.656 4.739 72.988 – 20.371 19.491 39.862AA+ – – 3.346 3.346 – 330 14.095 14.425BAA1 5.804 – – 5.804 – – – –BB+ – – 20 20 – – – –BBB+ – – – – 14.314 – 771 15.085BBB- 14.867 – 634 15.501 – – – –BrA+ 592 – – 592 – – – –BrAA- 1.755 – – 1.755 – – – –Total 892.343 401.152 45.120 1.338.615 680.296 356.445 64.419 1.101.160

(*) Não inclui RVNE de resseguro no valor de R$ (3.788) (R$ 48.857 em 2014).O gerenciamento de risco de crédito de seguro referente às operações com resseguros inclui o monitoramento de exposições ao risco de crédito de contrapartes individuais em relação às classificações de crédito por companhias avaliadoras de riscos, tais como Am Best, Fitch Ratings, Standard & Poor´s e Moody´s. Os resseguradores são sujeitos a um processo de análise de risco de crédito em uma base contínua para garantir que os objetivos de mitigação de risco de subscrição e de crédito sejam atingidos. Alguns focos de atenção para o risco de crédito são: evitar a concentração de negócios em resseguradores, em grupos de clientes, em um mesmo grupo econômico ou até em regiões geográficas. As diretrizes de resseguros também colaboram para o monitoramento do risco de crédito de seguros e são determinadas através de norma interna. Gerenciamento do risco de crédito: A Política de Investimentos prevê a diversificação da carteira de investimentos (ativos financeiros), com o estabelecimento de limites de exposição por emissor e a exigência de rating mínimo “A” para alocação, com raras exceções. No caso de rebaixamento do rating a Administração avalia a manutenção da posição. Abaixo apresenta-se o quadro demonstrativo das classificações de rating em 31 de dezembro de 2015:

2015Ativos financeiros - rating AAA AA+ A+ BBB- Sem rating TotalTítulos de renda fixa públicos (*) 2.265.904 – – – – 2.265.904Certificados de depósito bancário (CDB) 26.686 138.729 28.375 10.734 – 204.524Debêntures 78.622 7.526 – – – 86.148Outras aplicações – – – – 726 726Total 2.371.212 146.255 28.375 10.734 726 2.557.302

2014Ativos financeiros - rating AAA AA+ AA Sem rating TotalTítulos de renda fixa públicos (*) 2.011.899 – – – 2.011.899Certificados de depósito bancário (CDB) 8.726 8.292 148.621 – 165.639Debêntures 72.877 – – – 72.877Outras aplicações – – – 726 726Total 2.093.502 8.292 148.621 726 2.251.141

(*) Inclui operações compromissadas no montante de R$ 247.639 (R$ 535.448 em 2014) com lastro em títulos públicos.O gerenciamento de risco de crédito referente aos instrumentos financeiros inclui o monitoramento de exposições ao risco de crédito de contrapartes individuais em relação às classificações de crédito por agências avaliadoras de riscos, tais como Standard & Poor´s, Fitch Rating e Moody´s. A Seguradora efetua diversas análises de sensibilidade e testes de stress como ferramentas de gestão de riscos financeiros. Os resultados dessas análises são utilizados para mitigação de riscos e o entendimento do impacto sobre os resultados e o patrimônio líquido da Seguradora em condições normais e em condições de stress. Esses testes levam em consideração cenários históricos e cenários de condições de mercado previstas para períodos futuros, tendo seus resultados utilizados no processo de planejamento e decisão, bem como na identificação de riscos específicos originados nos ativos e passivos financeiros detidos pela Seguradora. Risco de liquidez: O risco de liquidez está relacionado tanto com a incapacidade de a Seguradora liquidar seus compromissos, como com as dificuldades ocasionadas na transformação de um ativo em caixa necessário para quitar uma obrigação. A Seguradora possui política específica que estabelece índices de liquidez mínimos requeridos para suprir quaisquer necessidades de financiamentos e compromissos. Uma forte posição de liquidez é mantida por meio da gestão do fluxo caixa e equilíbrio entre ativos e passivos para manter recursos financeiros suficientes para cumprir as obrigações à medida que estas atinjam seu vencimento. Exposição ao risco de liquidez: O risco de liquidez é limitado pela reconciliação do fluxo de caixa, considerando também os passivos. Para tanto, são empregados métodos atuariais para estimar os passivos oriundos de contratos de seguro. Gerenciamento do risco de liquidez: A Administração do risco de liquidez envolve um conjunto de controles, principalmente no que diz respeito ao estabelecimento de limites técnicos, com permanente avaliação das posições assumidas e instrumentos financeiros utilizados. São aprovados, anualmente, pela Diretoria os níveis mínimos de liquidez a serem mantidos, assim como os instrumentos para gestão da liquidez, tendo como base as premissas estabelecidas na Política de Investimentos, a qual é aprovada pelo Conselho de Administração. O gerenciamento do risco de liquidez é realizado pela Diretoria Geral de Administração, Finanças e Marketing e tem por objetivo controlar os diferentes descasamentos dos prazos de liquidação de direitos e obrigações. A Seguradora monitora, por meio da gestão de ativos e passivos (ALM - Asset and Liability Management), as entradas e os desembolsos futuros, a fim de manter o risco de liquidez em níveis aceitáveis e, caso necessário, apontar com antecedência possíveis necessidades de redirecionamento dos investimentos. Outro aspecto importante referente ao gerenciamento de risco de liquidez é o casamento dos fluxos de caixa dos ativos e passivos. Para uma proporção significante dos contratos de seguros de vida o fluxo de caixa está vinculado, direta e indiretamente, com os ativos que suportam esses contratos. Para os demais contratos de seguros, o objetivo é selecionar ativos com prazos e valores com vencimento equivalente ao fluxo de caixa esperado para os sinistros/benefícios desses ramos. As estimativas utilizadas para determinar os valores e prazos aproximados para o pagamento de indenizações e benefícios são revisadas mensalmente. Essas estimativas são inerentemente subjetivas e podem impactar diretamente na capacidade em manter o equilíbrio de ativos e passivos. Não obstante a Seguradora apresenta índice de liquidez negativa na distribuição das faixas dos agings do ativo e do passivo, não apresenta insuficiência de liquidez, uma vez que mantém aplicações financeiras classificadas como disponíveis para venda que podem ser utilizadas no caso de necessidade de fluxo de caixa.

2015até 1 ano de 1 a 5 anos acima de 5 anos Total

Disponível 131.920 – – 131.920Equivalentes de caixa 19.819 – – 19.819Aplicações (*) 586.051 1.092.137 638.522 2.316.710Créditos das operações com seguros e resseguros 2.823.838 72.648 – 2.896.486Ativos de resseguro - provisões técnicas (***) 1.441.778 765.096 112.400 2.319.274Outros créditos operacionais 79.414 – – 79.414Títulos e créditos a receber (**) 188.147 – – 188.147Outros valores e bens 219.052 – – 219.052Despesas antecipadas 11.623 – – 11.623Custos de aquisição diferidos 517.772 54.494 – 572.266Outras aplicações 208 518 – 726Total do ativo 6.019.622 1.984.893 750.922 8.755.437Provisões técnicas (*)/(***) 3.598.718 1.774.731 213.322 5.586.771Contas a pagar 514.948 384 – 515.332Débitos das operações com seguros e resseguros 1.187.241 – – 1.187.241Depósitos de terceiros 178.810 – – 178.810Total do passivo 5.479.717 1.775.115 213.322 7.468.154

2014até 1 ano de 1 a 5 anos acima de 5 anos Total

Disponível 63.546 – – 63.546Equivalentes de caixa 74.683 – – 74.683Aplicações (*) 665.971 701.940 682.061 2.049.972Créditos das operações com seguros e resseguros 2.511.292 35.973 – 2.547.265Ativos de resseguro - provisões técnicas (***) 950.222 566.850 123.715 1.640.787Outros créditos operacionais 102.493 – – 102.493Títulos e créditos a receber (**) 259.892 – – 259.892Outros valores e bens 217.939 – – 217.939Despesas antecipadas 2.599 – – 2.599Custos de aquisição diferidos 517.667 57.942 – 575.609Outras aplicações 208 518 – 726Total do ativo 5.366.512 1.363.223 805.776 7.535.511Provisões técnicas (*)/(***) 2.655.458 1.817.258 396.894 4.869.610Contas a pagar 347.510 384 – 347.894Débitos das operações com seguros e resseguros 1.101.269 – – 1.101.269Depósitos de terceiros 112.633 5.768 – 118.401Total do passivo 4.216.870 1.823.410 396.894 6.437.174

(*) Para a alocação das aplicações financeiras foram consideradas as datas de vencimento dos títulos e valores mobiliários. Os ativos financeiros e provisões técnicas relacionados a DPVAT, nos valores de R$ 239.866 (R$ 200.443 em 2014) e R$ 239.799 (R$ 200.407 em 2014), respectivamente não foram classificados no quadro acima por não estar sob gestão da Administração. (**) Os depósitos judiciais e fiscais e as provisões judiciais, nos montantes de R$ 164.712 (R$ 151.466 em 2014) e R$ 155.060 (R$ 135.785 em 2014), não foram classificados no quadro acima devido à expectativa incerta do prazo das respectivas decisões judiciais. Os créditos tributários e previdenciários, no valor de R$ 534.915 (R$ 446.908 em 2014) também não foram classificados no quadro acima. (***) No que se refere ao fluxo de saída das provisões de sinistros e ativos de resseguro relacionado a sinistro foi considerado a experiência histórica observada do padrão de pagamento. Risco de mercado: Risco de mercado é o risco de alterações nos preços de mercado, tais como as taxas de câmbio, taxas de juros e preços de ações, nos ganhos da Seguradora ou no valor de suas participações em instrumentos financeiros. O objetivo do gerenciamento de risco de mercado é gerenciar e controlar as exposições a riscos de mercados, dentro de parâmetros aceitáveis, e ao mesmo tempo otimizar o retorno dos investimentos. A política da Seguradora, em termos de exposição a riscos de mercado, é conservadora, sendo que o risco de mercado é calculado pela MAPFRE Gestão de Recursos Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários com base em cenários de stress, histórico e na metodologia de Value at Risk (VaR). Diariamente a Diretoria Geral de Administração, Finanças e Marketing e a MAPFRE Gestão de Recursos Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários acompanham o resultado do VaR e apresentam periodicamente nas reuniões do Comitê Financeiro, visando identificar necessidades de realocação. A metodologia adotada para a apuração do VaR é a série histórica de 150 dias, com nível de confiança de 95% e horizonte temporal de 1 dia útil. Considerando o efeito da diversificação entre os fatores de risco, a possibilidade de perda estimada pelo modelo do VaR, para o intervalo de 1 dia é de R$ 5.687 (R$ 6.030 em 2014). Em 31 de dezembro de 2015, as posições que mais contribuíram em termos de risco, foram as relacionadas aos papéis com remuneração pré-fixadas e índices de preços. Os investimentos financeiros são gerenciados ativamente com uma abordagem de balanceamento entre qualidade, diversificação, liquidez e retorno de investimento. O principal objetivo do processo de investimento é aperfeiçoar a relação entre taxa, risco e retorno, alinhando os investimentos aos fluxos de caixa dos passivos. Para tanto, são utilizadas estratégias que levam em consideração os níveis de risco aceitáveis, prazos, rentabilidade, sensibilidade, liquidez, limites de concentração de ativos por emissor e risco de crédito. Sensibilidade a taxa de juros: Na presente análise de sensibilidade são considerados os seguintes fatores de risco: i. taxa de juros; e ii. cupons de títulos indexados a índices de inflação (INPC, IGP-M e IPCA) em função da relevância dos mesmos nas posições ativas e passivas da Seguradora. A definição dos parâmetros quantitativos utilizados na análise de sensibilidade (100 pontos-base para taxa de juros e para cupons de inflação) teve por base a análise das variações históricas de taxas de juros em período recente e premissa de não alteração das curvas de expectativa de inflação, refletindo nos respectivos cupons na mesma magnitude da taxa de juros. Do total de R$ 2.390.076 (R$ 2.320.486 em 2014) de aplicações financeiras, incluindo as operações compromissadas, R$ 239.866 (R$ 200.443 em 2014) foram extraídos da base da análise de sensibilidade relativos aos investimentos em DPVAT e R$ 726 (R$ 726 em 2014) relativos a outros investimentos. Dessa forma, a análise de sensibilidade foi realizada para o volume financeiro de R$ 2.149.484 (R$ 2.119.317 em 2014). Para a análise de sensibilidade, todos os ativos em carteira da empresa foram considerados a valor de mercado, independentemente de sua classificação contábil.

2015 2014Impacto no patrimônio líquido/

resultado (bruto de impostos)Impacto no patrimônio líquido/

resultado (bruto de impostos)Fator de riscoTaxa de juros Elevação de taxas (87.118) (38.408) Redução de taxas 97.413 47.148

Parâmetrosa) 100 basis points nas estruturas de taxas de juros vigentes em 31 de dezembro de 2015 e em 31 de dezembro de 2014. b) 100 basis points nas estruturas de taxas de cupons vigentes em 31 de dezembro de 2015 e em 31 de dezembro de 2014. Risco operacional: Risco operacional é a possibilidade de ocorrência de perdas resultantes de falha, deficiência ou inadequação de processos internos, pessoas e sistemas, ou decorrentes de fraudes ou eventos externos, incluindo-se o risco legal e excluindo-se os riscos decorrentes de decisões estratégicas e à reputação da instituição. Gerenciamento do risco operacional: A principal responsabilidade para o desenvolvimento e implementação de controles para tratar riscos operacionais é atribuída à Alta Administração dentro de cada unidade de negócio. A responsabilidade é apoiada pelo desenvolvimento de padrões gerais para a administração de riscos operacionais dentre eles: • Exigências para segregação adequada de funções; • Exigências para o monitoramento de operações; • Cumprimento com exigências regulatórias e legais; • Documentação de controles e procedimentos; • Avaliação periódica de riscos operacionais enfrentados e a adequação de controles e procedimentos para tratar dos riscos identificados e sua mitigação; • Desenvolvimento do Banco de Dados de Perdas Operacionais (BDP O) para reporte de prejuízos operacionais e as ações corretivas; • Desenvolvimento de planos de continuidade de negócios - PCN; • Treinamento e disseminação da cultura de controles internos; e • Padrões éticos. Dentro desse cenário, a Seguradora dispõe de mecanismos de avaliação do seu sistema de Controle Interno para prover segurança razoável quanto ao alcance de seus objetivos a fim de evitar a possibilidade de perda ocasionada pela inobservância, violação ou não conformidade com as normas e instruções internas. O ambiente de controles internos também contribui para a gestão do risco operacional, em que o mapa de riscos é atualizado regularmente com base nas autoavaliações de riscos e controles. Adicionalmente, um programa de análises periódicas de responsabilidade da Auditoria Interna é aprovado anualmente pelo Conselho de Administração, com trâmite pelo Comitê de Auditoria. Os resultados das análises da Auditoria Interna são encaminhados ao Comitê de Auditoria e ao Conselho de Administração. Limitações da análise de sensibilidade: As análises de sensibilidade não levam em consideração que os ativos e os passivos são altamente gerenciados e controlados. Além disso, a posição financeira poderá variar na ocasião em que qualquer movimentação no mercado ocorra. À medida que os mercados de investimentos se movimentam por meio de diversos níveis, as ações de gerenciamento poderiam incluir a venda de investimentos, mudança na alocação da carteira, entre outras medidas de proteção. Outras limitações nas análises de sensibilidade incluem o uso de movimentações hipotéticas no mercado para demonstrar o risco potencial que somente representa a visão da Seguradora em possíveis mudanças no mercado em um futuro próximo, que não podem ser previstas com qualquer certeza, além de considerar como premissa que todas as taxas de juros se movimentam de forma idêntica. Gestão de capital: O principal objetivo da Seguradora em relação à gestão de capital é manter níveis de capital suficientes para atender os requerimentos regulatórios determinados pelo Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) e Superintendência de Seguros Privados (SUSEP), além de otimizar retorno sobre capital para os acionistas. Nos termos da Resolução CNSP nº 321/15, as sociedades supervisionadas devem apresentar patrimônio líquido ajustado (PLA) igual ou superior ao capital mínimo requerido (CMR) e liquidez em relação ao capital de risco. Liquidez em relação ao CR é a situação em que a Seguradora apresente montante de ativos líquidos, em excesso à necessidade de cobertura das provisões, superior a 20% (vinte por cento) do CR. CMR é equivalente ao maior valor, entre o capital -base e o capital de risco (CR). Até a entrada em vigor do requerimento de capital para risco de mercado a Seguradora está apurando o capital de risco com base nos riscos de subscrição, crédito e operacional, como demonstrado abaixo:

2015Patrimônio líquido 2.296.220Participações societárias (4.905)Despesas antecipadas não relacionadas aos contratos de resseguros (6.423)Créditos tributários - Prejuízo fiscal e base negativa de contribuição social (339.332)Ativos intangíveis (350.737)Obras de arte (148)Patrimônio líquido ajustado (a) 1.594.675Capital base - CB 15.000Capital de risco (subscrição, crédito e operacional) (CR) 1.030.967Capital de risco de crédito 190.860Capital de risco de subscrição 881.773Capital de risco operacional 39.882Correlação entre os riscos (81.548)Capital mínimo requerido (b) 1.030.967Suficiência de capital (c = a - b) 563.708Suficiência de capital (c/b) 54,68%Índice de Solvência = PLA/CMR 1,55

Abaixo está sendo apresentado o cálculo do índice de liquidez da Seguradora:Capital de risco (a) 1.030.967Índice de liquidez requerido pela resolução CNSP nº 321/15 - 20% sobre CR 206.193Ativos livres - vide nota explicativa 24 (b) 235.994Índice de liquidez em 31 de dezembro de 2015 (b/a) 22,89%

5. CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA2015 2014

Caixa e bancos 131.920 63.546Equivalentes de caixa 19.819 74.683Total de caixa e equivalentes de caixa 151.739 138.229

6. APLICAÇÕESa) Resumo da classificação

2015 2014Valor justo por meio do resultado 717.276 28% 897.916 40%Fundos de investimentos 717.276 100% 845.448 94%Cotas de fundos de investimento - DPVAT 239.866 33% 200.443 24%Certificados de depósito bancário – 0% 7.689 1%Letras financeiras do tesouro 219.061 31% 87.163 10%Notas do tesouro nacional (NTN-B) 462 0% 583 0%Operações compromissadas 247.639 35% 535.448 63%Títulos da dívida agrária 8.953 1% 14.122 2%Outros/Caixa 1.295 0% – –Carteira administrada – – 52.468 6%Certificados de depósito bancário – – 8.726 17%Letras financeiras do tesouro – – 43.742 83%Disponíveis para venda 859.878 34% 515.643 23%Carteira administrada 859.878 100% 515.643 100%Certificados de depósito bancário 74.151 9% 8.292 2%Debêntures 44.385 5% 40.902 8%Notas do tesouro nacional (NTN-B) 578.947 67% 114.918 22%Notas do tesouro nacional (NTN-C) 24.962 3% 23.498 5%Notas do tesouro nacional (NTN-F) 70.334 8% 202.292 39%Títulos da dívida agrária 67.099 8% 125.741 24%Mantidos até o vencimento 979.422 38% 836.856 37%Fundos de investimentos 841.336 86% 722.357 86%Certificados de depósito bancário – – 26.433 4%Debêntures 34.050 5% 31.975 5%Letras do tesouro nacional 20.831 2% 20.287 3%Notas do tesouro nacional (NTN-B) 278.710 33% 212.733 29%Notas do tesouro nacional (NTN-C) 16.584 2% 16.346 2%Notas do tesouro nacional (NTN-F) 491.161 58% 414.583 57%Carteira administrada 138.086 14% 114.499 14%Certificados de depósito bancário 130.373 94% 114.499 100%Debêntures 7.713 6% – –Outras aplicações 726 0% 726 0%Outras aplicações 726 100% 726 100%Total 2.557.302 100% 2.251.141 100%

b) Movimentação

DescriçãoSaldo

em 2014 Aplicações ResgatesAjuste a

valor justo RendimentosSaldo

em 2015Fundo de investimento exclusivo 1.367.362 2.304.903 (2.529.829) – 176.310 1.318.746Fundo de investimento - DPVAT 200.443 73.987 (62.773) – 28.209 239.866Certificado de depósito bancário (CDB) 131.517 222.387 (172.287) – 22.907 204.524Notas do tesouro nacional (NTN-F) 202.292 – (134.606) (9.408) 12.056 70.334Notas do tesouro nacional (NTN-B) 114.918 426.058 (23.369) (6.529) 67.869 578.947Notas do tesouro nacional (NTN-C) 23.498 – (1.411) (971) 3.846 24.962Letras financeiras do tesouro (LFT) 43.742 – (44.254) – 512 –Título da dívida agrária 125.741 7.590 (79.086) 506 12.348 67.099Debêntures 40.902 7.030 (2.266) (687) 7.119 52.098Outras aplicações 726 – – – – 726Total 2.251.141 3.041.955 (3.049.881) (17.089) 331.176 2.557.302

DescriçãoSaldo

em 2013 Aplicações ResgatesAjuste a

valor justo RendimentosSaldo incorporado

(Vide nota nº 32)Saldo

em 2014Fundo de investimento exclusivo 1.411.037 1.545.231 (1.948.980) – 131.464 228.610 1.367.362Fundo de investimento - DPVAT 105.615 63.993 (66.166) – 15.599 81.402 200.443Certificado de depósito bancário (CDB) 101.513 41.000 (29.022) – 14.135 3.891 131.517Notas do tesouro nacional (NTN-F) 91.396 157.829 (131.586) 2.277 16.476 65.900 202.292Notas do tesouro nacional (NTN-B) 67.114 142.402 (110.755) 4.983 11.174 – 114.918Notas do tesouro nacional (NTN-C) – 19.154 (1.134) 87 1.878 3.513 23.498Letras financeiras do tesouro (LFT) – 43.002 – – 740 – 43.742Título da dívida agrária – 124.106 (394) (546) 2.575 – 125.741Debêntures – 37.987 (448) (659) 1.167 2.855 40.902Outras aplicações 691 – (1) – – 36 726Total 1.777.366 2.174.704 (2.288.486) 6.142 195.208 386.207 2.251.141

MAPFRE Seguros Gerais S.A. - CNPJ nº 61.074.175/0001-38

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS - 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de Reais)

contingentes classificados como de perdas possíveis não são reconhecidos contabilmente, devendo ser apenas divulgados em notas explicativas quando individualmente relevantes. Ativos contingentes são reconhecidos contabilmente somente quando há garantias reais ou decisões judiciais favoráveis definitivas, sobre as quais não cabem mais recursos, caracterizando o ganho como praticamente certo. Os ativos contingentes com probabilidade de êxito provável são divulgados. p) Benefícios aos empregados: i. Obrigações de curto prazo: As obrigações de benefícios de curto prazo para empregados são reconhecidas pelo valor esperado a ser pago e lançadas como despesa à medida que o serviço respectivo é prestado. ii. Obrigações com aposentadorias: A Seguradora é patrocinadora de um plano de previdência complementar para os empregados na modalidade de contribuição definida - Plano Gerador de Benefícios Livres (PGBL) administrado pela MAPFRE Previdência S.A. Trata-se de um plano de contribuição definida, que permite acumular recursos financeiros ao longo da carreira profissional do participante mediante contribuições realizadas por ele mesmo e pela Seguradora, sendo os recursos investidos em um Fundo de Investimento destinado a essa finalidade. Os aportes mensais são calculados considerando o salário base de contribuição do participante e a Seguradora não terá nenhuma obrigação legal ou construtiva de pagar valores adicionais. As obrigações por contribuições aos planos de previdência de contribuição definida são reconhecidas no resultado como despesas de benefícios a empregados, no período em que esses serviços são prestados pelos empregados. iii. Outros benefícios de curto prazo: Outros benefícios de curto prazo tais como seguro-saúde, assistência odontológica, seguro de vida e de acidentes pessoais, estacionamento, vale-transporte, vale-refeição e alimentação e treinamento profissional são oferecidos aos funcionários e administradores e reconhecidos no resultado do período à medida que são incorridos. q) Outras receitas e despesas operacionais: Compreendem, substancialmente, as receitas e despesas com apólices e contratos de seguros, representantes de seguros e as despesas com rastreadores. r) Receitas e despesas financeiras: As receitas financeiras abrangem receitas de juros sobre ativos financeiros (incluindo ativos financeiros disponíveis para venda), ganhos na alienação de ativos financeiros disponíveis para venda, variações no valor justo de ativos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado e ganhos nos instrumentos derivativos que são reconhecidos no resultado. A receita de juros é reconhecida no resultado, através do método dos juros efetivos. As despesas financeiras abrangem despesas com atualização monetária das provisões técnicas, variações no valor justo de ativos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado, perdas por redução ao valor recuperável (imparidade) reconhecidas nos ativos financeiros e perdas nos instrumentos derivativos que estão reconhecidos no resultado. s) Imposto de renda e contribuição social: O imposto de renda é calculado à alíquota de 15% sobre o lucro tributável, acrescida de 10% sobre a parcela do lucro tributável anual excedente a R$ 240 no exercício e a contribuição social sobre o lucro líquido é calculada à alíquota de 15% sobre o lucro tributável até 31 de agosto de 2015 e 20% a partir de 1º de setembro de 2015. A despesa com imposto de renda e contribuição social compreende os impostos de renda correntes e diferidos, os quais não são reconhecidos no resultado quando relacionados a itens diretamente registrados no patrimônio líquido ou em outros resultados abrangentes. O imposto corrente é o imposto a pagar sobre o lucro tributável do exercício, calculado com base nas alíquotas vigentes na data de apresentação das demonstrações financeiras e somado de eventual ajuste de imposto a pagar com relação aos exercícios anteriores. O imposto diferido é reconhecido com relação às diferenças temporárias entre os valores contábeis de ativos e passivos considerados na base de cálculo do imposto corrente e os correspondentes valores tributáveis ou dedutíveis em períodos futuros. O imposto diferido é mensurado pela aplicação das alíquotas vigentes sobre prejuízos fiscais e diferenças temporárias, sendo que o imposto diferido ativo é reconhecido quando é provável a geração de lucros futuros sujeitos à tributação, os quais este imposto diferido ativo possa ser utilizado, estejam disponíveis. Os ativos e passivos fiscais diferidos são compensados caso haja um direito legal de compensar passivos e ativos fiscais correntes, e eles se relacionam a imposto de renda e contribuição social lançado pela mesma autoridade tributária sobre a mesma entidade sujeita a tributação. t) Participações nos lucros: A Seguradora registra mensalmente a participação nos lucros com base nos critérios de pagamento referente ao último exercício, caso não tenha ocorrida nenhuma mudança significativa na política de remuneração, sendo atualizada pelo índice de reajuste salarial da categoria e ajustada posteriormente, para pagamento aos colaboradores, conforme política de remuneração.

4. GERENCIAMENTO DE RISCOSA Seguradora, de forma geral, está exposta aos seguintes riscos provenientes de suas operações e que podem afetar, com maior ou menor grau, os seus objetivos estratégicos e financeiros. • Risco de subscrição; • Risco de crédito; • Risco de liquidez; • Risco de mercado; e • Risco operacional. A finalidade dessa nota explicativa é apresentar informações gerais sobre essas exposições, bem como os critérios adotados pela Seguradora na gestão e mitigação de cada um dos riscos acima mencionados. Estrutura de gerenciamento de riscos: O gerenciamento de riscos é essencial em todas as atividades, sendo utilizado com o objetivo de evitar perdas e adicionar valor ao negócio, à medida que proporciona suporte às áreas de negócios no planejamento das atividades, maximizando a utilização de recursos próprios e de terceiros. A Seguradora conta com um processo de gestão de riscos, em constante aperfeiçoamento alinhado à regulamentação vigente. A gestão busca a adequação do nível de risco aos objetivos estratégicos estabelecidos. O processo de gerenciamento de riscos conta com a participação de todas as camadas contempladas pelo escopo de governança corporativa que abrange desde a Alta Administração até as diversas áreas de negócios e produtos na identificação, tratamento e monitoramento desses riscos. O gerenciamento dos riscos inerentes às atividades é abordado dentro de um processo apoiado na estrutura de Controles Internos e Gestão de Riscos. Essa abordagem proporciona o aprimoramento contínuo dos modelos de gestão de riscos, buscando minimizar a existência de lacunas que possam comprometer a identificação e mensuração dos riscos. A gestão dos riscos corporativos é sustentada por modelos estatísticos como testes de adequação de passivos, análises de sensibilidade, cálculo do “Value at Risk” (VaR), indicadores de suficiência de capital, dentre outros. A estes modelos, adiciona-se a parcela qualitativa da gestão de riscos, com os resultados de avaliações de riscos, coleta de informações de perdas e análises de resultados de testes e controles, e de auditoria, tendo como objetivo a análise estratégica o acompanhamento e mitigação dos riscos corporativos. Para assegurar a unicidade ao processo de gerenciamento de riscos, a Seguradora conta com os seguintes comitês: • Comitê financeiro: constituído com o caráter de análise e a avaliação das questões ligadas a aspectos financeiros, sendo de competência deste, acompanhar o desempenho financeiro e propor para apreciação do Conselho de Administração, dentre outros, as políticas e os limites para administração dos riscos financeiros. • Comitê de riscos globais: constituído como órgão de apoio vinculado ao Comitê Executivo, no âmbito da estrutura de governança corporativa do GRUPO SEGURADOR BANCO DO BRASIL E MAPFRE, tendo como objetivo avaliar e acompanhar, bem como auxiliar a alta direção no processo de avaliação e decisão quanto aos riscos corporativos e controles internos, de acordo com as diretrizes estabelecidas pelo Conselho de Administração. • Comitê de auditoria: órgão estatutário de assessoramento ao Conselho de Administração que tem como atribuições, entre outras, revisar as demonstrações financeiras à luz das práticas contábeis vigentes; avaliar a qualidade do sistema de controles internos à luz da regulamentação vigente e dos códigos internos; avaliar a efetividade das auditorias independente e interna; e propor ao Conselho de Administração o aprimoramento das políticas, práticas e procedimentos identificados no âmbito de suas atribuições. • Comitê executivo: cabe a este comitê zelar pela agilidade e qualidade do processo decisório da Seguradora. Possui atribuições específicas que colaboram com o ambiente de controles internos tais como a gestão dos processos de prevenção e combate à lavagem de dinheiro, a divulgação e disseminação dos mais elevados padrões de conduta ética e a otimização de recursos. O relacionamento dos Comitês com a Alta Administração respeita as alçadas definidas pelo sistema normativo. Contudo, sempre é respeitado o nível de independência requerido para as análises técnicas. Os regimentos dos Comitês contêm a definição de suas atribuições e nível de reporte. Ainda com o intuito de gerir os riscos aos quais a Seguradora está exposta, a Auditoria Interna possui um importante papel. A sua independência de atuação e a continuidade dos exames efetuados colaboram para uma gestão de riscos adequada ao perfil da Seguradora. A auditoria interna fornece análises, apreciações, recomendações, pareceres e informações relativas às atividades examinadas, promovendo, assim, um controle efetivo a um custo razoável. O escopo da Auditoria Interna está voltado ao exame e à avaliação da adequação e eficácia do sistema de controle interno, bem como à qualidade do desempenho no cumprimento das atribuições e responsabilidades. Risco de subscrição: A Seguradora define risco de subscrição como o risco transferido por qualquer contrato em que haja a possibilidade futura de o evento de sinistro ocorrer e exista incerteza sobre o valor de indenização resultante do evento de sinistro. Os contratos de seguro que transferem risco significativo são aqueles em que a Seguradora possui a obrigação de pagamento de um benefício adicional significativo aos seus segurados em cenários com substância comercial, classificados por meio da comparação entre cenários nos quais o evento ocorra, afetando os segurados de forma adversa, e cenários em que o evento não ocorra. Pela natureza intrínseca de um contrato de seguro, o seu risco é de certa forma, acidental e consequentemente sujeito a oscilações. Para um grupo de contratos de seguro em que a teoria da probabilidade é aplicada para a precificação e provisionamento, a Seguradora entende que o principal risco transferido para a Seguradora é o risco de que sinistros avisados e os pagamentos de benefícios resultantes desses eventos excedam o valor contábil dos passivos de contratos de seguros. Essas situações ocorrem, na prática, quando a frequência e severidade dos sinistros e benefícios aos segurados são maiores do que previamente estimados, segundo a metodologia de cálculo desses passivos. A experiência histórica demonstra que, quanto maior o grupo de contratos de riscos similares, menor seria a variabilidade sobre os fluxos de caixa que a Seguradora incorreria para fazer face aos eventos de sinistros. A Seguradora utiliza estratégias de diversificação de riscos e programas de resseguro, com resseguradoras que possuam rating de risco de crédito de alta qualidade, de forma que o resultado adverso de eventos atípicos e vultosos seja minimizado. Não obstante, o risco de subscrição é minimizado em função da menor parcela dos riscos aceitos possuírem importâncias seguradas elevadas. Concentração de riscos: As exposições a concentração de riscos são monitoradas analisando as concentrações em determinadas áreas geográficas. O quadro abaixo mostra a concentração de risco no âmbito do negócio por região e por segmento de seguro baseada no valor de prêmio emitido bruto e líquido de resseguro.

Bruto de resseguro (*) Líquido de resseguro(**)2015 2015

Região geográfica Auto % Danos % Demais % Total % Auto % Danos % Demais % Total %Centro-Oeste 195.429 3% 39.076 1% 94.060 1% 328.565 5% 195.429 4% 16.295 0% 79.396 2% 291.120 6%Nordeste 518.045 8% 46.560 1% 587.696 10% 1.152.301 19% 518.045 11% 27.832 1% 555.094 11% 1.100.971 23%Norte 66.323 1% 3.579 0% 42.191 1% 112.093 2% 66.323 1% 2.675 0% 34.867 1% 103.865 2%Sudeste 1.422.646 23% 406.031 7% 1.224.237 20% 3.052.914 50% 1.422.646 30% 164.560 3% 373.582 8% 1.960.788 41%Sul 801.371 13% 146.285 2% 547.381 9% 1.495.037 24% 801.371 17% 102.232 2% 441.948 9% 1.345.551 28%Total 3.003.814 48% 641.531 11% 2.495.565 41% 6.140.910 100% 3.003.814 63% 313.594 6% 1.484.887 31% 4.802.295 100%

Bruto de resseguro (*) Líquido de resseguro(**)2014 2014

Região geográfica Auto % Danos % Demais % Total % Auto % Danos % Demais % Total %Centro-Oeste 196.196 4% 48.762 1% 52.874 1% 297.832 6% 196.196 5% 25.055 1% 37.379 1% 258.630 7%Nordeste 238.070 5% 34.533 1% 45.234 1% 317.837 7% 238.070 6% 24.352 1% 36.214 1% 298.636 8%Norte 40.451 1% 7.903 0% 6.904 0% 55.258 1% 40.452 1% 4.450 0% 5.896 0% 50.798 1%Sudeste 1.649.336 31% 740.972 14% 845.660 16% 3.235.968 61% 1.647.437 40% 240.947 6% 464.494 11% 2.352.878 57%Sul 748.464 14% 236.195 5% 286.819 6% 1.271.478 25% 748.455 18% 171.787 4% 196.029 5% 1.116.271 27%Total 2.872.517 55% 1.068.365 21% 1.237.491 24% 5.178.373 100% 2.870.610 70% 466.591 12% 740.012 18% 4.077.213 100%

(*) As operações estão líquidas de RVNE e DPVAT, respectivamente, no montante de R$ (23.907) e R$ 192.399 (R$ 122.135 e R$ 134.798 em 2014).(**) Não inclui RVNE de resseguro no valor de R$ (3.788) (R$ 48.857 em 2014).Sensibilidade do risco de subscrição: O teste de sensibilidade foi elaborado para explicitar como serão afetados o resultado e o patrimônio líquido caso ocorram alterações razoavelmente possíveis nas variáveis de risco relevante à data do balanço. As provisões técnicas representam valor significativo do passivo e correspondem aos diversos compromissos financeiros futuros da Seguradora com seus clientes. Em função da relevância do montante financeiro e das incertezas que envolvem os cálculos das provisões, foram consideradas na análise as variáveis mais relevantes para cada tipo de negócio. Como fatores de risco elegeram-se as variáveis abaixo: a) Provisões técnicas: Provisão de IBNR: Simulamos como um possível e razoável aumento no atraso entre a data de aviso e a data de ocorrência dos sinistros poderia afetar o saldo da provisão de IBNR e consequente resultado e o patrimônio líquido. O parâmetro de sensibilidade utilizado considerou um agravamento de 13,34% (9,73% em dezembro de 2014) nos fatores de crescimento acumulado de sinistros ocorridos e avisados (desenvolvimento dos sinistros), com base na variabilidade média desses fatores. b) Sinistralidade: Simulamos a elevação de 5% na sinistralidade da carteira.

2015 2014Fator de risco Sensibilidade Impacto no resultado/PL Impacto no resultado/PLa. Provisões Técnicas Total Alteração das principais premissas das provisões técnicas (20.913) (15.190)a. IBNR Aumento Coeficiente de variação dos fatores de IBNR (20.913) (15.190)b. Sinistralidade Aumento Elevação de 5% na sinistralidade (142.605) (121.520)

Risco de crédito: Risco de crédito é o risco de perda de valor de ativos financeiros e ativos de resseguro, como consequência de uma contraparte no contrato não honrar a totalidade ou parte de suas obrigações contratuais com a Seguradora. A Administração possui políticas para garantir que limites ou determinadas exposições ao risco de crédito não sejam excedidos por meio do monitoramento e cumprimento da política de risco de crédito para os ativos financeiros individuais ou coletivos que compartilham riscos similares e levando em consideração a capacidade financeira da contraparte em honrar suas obrigações e fatores dinâmicos de mercado. O risco de crédito pode se materializar por meio dos seguintes fatos: • Perdas decorrentes de inadimplência, por falta de pagamento do prêmio ou de suas parcelas por parte dos segurados; • Possibilidade de algum emissor de títulos privados não honrar com o pagamento previsto no vencimento; • Incapacidade ou inviabilidade de recuperação de comissões pagas aos corretores quando as apólices forem canceladas; e • Colapso ou deterioração na capacidade de crédito dos cosseguradores e resseguradores. Exposição ao risco de crédito de seguro: A exposição ao risco de crédito para prêmios a receber difere entre os ramos de riscos a decorrer e riscos decorridos, em que nos ramos de riscos decorridos a exposição é maior, uma vez que a cobertura é dada em antecedência ao pagamento do prêmio de seguro. A Administração entende que, no que se refere às operações de seguros, há uma exposição reduzida ao risco de crédito, uma vez que a Seguradora opera com diversos tipos de produtos. Em relação às operações de resseguro, a Seguradora está exposta a concentrações de risco com resseguradoras individuais, devido à natureza do mercado de resseguro e à faixa restrita de resseguradoras que possuem classificações de crédito aceitáveis. A Seguradora adota uma política de gerenciar as exposições das contrapartes de resseguro, operando somente com resseguradores com alta qualidade de crédito refletidas nos ratings atribuídos por agências classificadoras. No caso da resseguradora local MAPFRE RE do Brasil Companhia de Resseguros foi considerado o rating da MAPFRE RE da Espanha.Prêmio cedido aos resseguradores:

2015 2014Rating Local Admitida Eventual Total Local Admitida Eventual TotalA 65.911 84.572 14.102 164.585 60.674 81.926 5.946 148.546A- 774.713 2.444 9.586 786.743 597.600 2.533 3.854 603.987A+ – 258.606 8.950 267.556 2.202 243.797 17.839 263.838AAA 5.118 – – 5.118 5.506 – – 5.506AA 1.990 8.874 3.743 14.607 – 7.488 2.423 9.911AA- 21.593 46.656 4.739 72.988 – 20.371 19.491 39.862AA+ – – 3.346 3.346 – 330 14.095 14.425BAA1 5.804 – – 5.804 – – – –BB+ – – 20 20 – – – –BBB+ – – – – 14.314 – 771 15.085BBB- 14.867 – 634 15.501 – – – –BrA+ 592 – – 592 – – – –BrAA- 1.755 – – 1.755 – – – –Total 892.343 401.152 45.120 1.338.615 680.296 356.445 64.419 1.101.160

(*) Não inclui RVNE de resseguro no valor de R$ (3.788) (R$ 48.857 em 2014).O gerenciamento de risco de crédito de seguro referente às operações com resseguros inclui o monitoramento de exposições ao risco de crédito de contrapartes individuais em relação às classificações de crédito por companhias avaliadoras de riscos, tais como Am Best, Fitch Ratings, Standard & Poor´s e Moody´s. Os resseguradores são sujeitos a um processo de análise de risco de crédito em uma base contínua para garantir que os objetivos de mitigação de risco de subscrição e de crédito sejam atingidos. Alguns focos de atenção para o risco de crédito são: evitar a concentração de negócios em resseguradores, em grupos de clientes, em um mesmo grupo econômico ou até em regiões geográficas. As diretrizes de resseguros também colaboram para o monitoramento do risco de crédito de seguros e são determinadas através de norma interna. Gerenciamento do risco de crédito: A Política de Investimentos prevê a diversificação da carteira de investimentos (ativos financeiros), com o estabelecimento de limites de exposição por emissor e a exigência de rating mínimo “A” para alocação, com raras exceções. No caso de rebaixamento do rating a Administração avalia a manutenção da posição. Abaixo apresenta-se o quadro demonstrativo das classificações de rating em 31 de dezembro de 2015:

2015Ativos financeiros - rating AAA AA+ A+ BBB- Sem rating TotalTítulos de renda fixa públicos (*) 2.265.904 – – – – 2.265.904Certificados de depósito bancário (CDB) 26.686 138.729 28.375 10.734 – 204.524Debêntures 78.622 7.526 – – – 86.148Outras aplicações – – – – 726 726Total 2.371.212 146.255 28.375 10.734 726 2.557.302

2014Ativos financeiros - rating AAA AA+ AA Sem rating TotalTítulos de renda fixa públicos (*) 2.011.899 – – – 2.011.899Certificados de depósito bancário (CDB) 8.726 8.292 148.621 – 165.639Debêntures 72.877 – – – 72.877Outras aplicações – – – 726 726Total 2.093.502 8.292 148.621 726 2.251.141

(*) Inclui operações compromissadas no montante de R$ 247.639 (R$ 535.448 em 2014) com lastro em títulos públicos.O gerenciamento de risco de crédito referente aos instrumentos financeiros inclui o monitoramento de exposições ao risco de crédito de contrapartes individuais em relação às classificações de crédito por agências avaliadoras de riscos, tais como Standard & Poor´s, Fitch Rating e Moody´s. A Seguradora efetua diversas análises de sensibilidade e testes de stress como ferramentas de gestão de riscos financeiros. Os resultados dessas análises são utilizados para mitigação de riscos e o entendimento do impacto sobre os resultados e o patrimônio líquido da Seguradora em condições normais e em condições de stress. Esses testes levam em consideração cenários históricos e cenários de condições de mercado previstas para períodos futuros, tendo seus resultados utilizados no processo de planejamento e decisão, bem como na identificação de riscos específicos originados nos ativos e passivos financeiros detidos pela Seguradora. Risco de liquidez: O risco de liquidez está relacionado tanto com a incapacidade de a Seguradora liquidar seus compromissos, como com as dificuldades ocasionadas na transformação de um ativo em caixa necessário para quitar uma obrigação. A Seguradora possui política específica que estabelece índices de liquidez mínimos requeridos para suprir quaisquer necessidades de financiamentos e compromissos. Uma forte posição de liquidez é mantida por meio da gestão do fluxo caixa e equilíbrio entre ativos e passivos para manter recursos financeiros suficientes para cumprir as obrigações à medida que estas atinjam seu vencimento. Exposição ao risco de liquidez: O risco de liquidez é limitado pela reconciliação do fluxo de caixa, considerando também os passivos. Para tanto, são empregados métodos atuariais para estimar os passivos oriundos de contratos de seguro. Gerenciamento do risco de liquidez: A Administração do risco de liquidez envolve um conjunto de controles, principalmente no que diz respeito ao estabelecimento de limites técnicos, com permanente avaliação das posições assumidas e instrumentos financeiros utilizados. São aprovados, anualmente, pela Diretoria os níveis mínimos de liquidez a serem mantidos, assim como os instrumentos para gestão da liquidez, tendo como base as premissas estabelecidas na Política de Investimentos, a qual é aprovada pelo Conselho de Administração. O gerenciamento do risco de liquidez é realizado pela Diretoria Geral de Administração, Finanças e Marketing e tem por objetivo controlar os diferentes descasamentos dos prazos de liquidação de direitos e obrigações. A Seguradora monitora, por meio da gestão de ativos e passivos (ALM - Asset and Liability Management), as entradas e os desembolsos futuros, a fim de manter o risco de liquidez em níveis aceitáveis e, caso necessário, apontar com antecedência possíveis necessidades de redirecionamento dos investimentos. Outro aspecto importante referente ao gerenciamento de risco de liquidez é o casamento dos fluxos de caixa dos ativos e passivos. Para uma proporção significante dos contratos de seguros de vida o fluxo de caixa está vinculado, direta e indiretamente, com os ativos que suportam esses contratos. Para os demais contratos de seguros, o objetivo é selecionar ativos com prazos e valores com vencimento equivalente ao fluxo de caixa esperado para os sinistros/benefícios desses ramos. As estimativas utilizadas para determinar os valores e prazos aproximados para o pagamento de indenizações e benefícios são revisadas mensalmente. Essas estimativas são inerentemente subjetivas e podem impactar diretamente na capacidade em manter o equilíbrio de ativos e passivos. Não obstante a Seguradora apresenta índice de liquidez negativa na distribuição das faixas dos agings do ativo e do passivo, não apresenta insuficiência de liquidez, uma vez que mantém aplicações financeiras classificadas como disponíveis para venda que podem ser utilizadas no caso de necessidade de fluxo de caixa.

2015até 1 ano de 1 a 5 anos acima de 5 anos Total

Disponível 131.920 – – 131.920Equivalentes de caixa 19.819 – – 19.819Aplicações (*) 586.051 1.092.137 638.522 2.316.710Créditos das operações com seguros e resseguros 2.823.838 72.648 – 2.896.486Ativos de resseguro - provisões técnicas (***) 1.441.778 765.096 112.400 2.319.274Outros créditos operacionais 79.414 – – 79.414Títulos e créditos a receber (**) 188.147 – – 188.147Outros valores e bens 219.052 – – 219.052Despesas antecipadas 11.623 – – 11.623Custos de aquisição diferidos 517.772 54.494 – 572.266Outras aplicações 208 518 – 726Total do ativo 6.019.622 1.984.893 750.922 8.755.437Provisões técnicas (*)/(***) 3.598.718 1.774.731 213.322 5.586.771Contas a pagar 514.948 384 – 515.332Débitos das operações com seguros e resseguros 1.187.241 – – 1.187.241Depósitos de terceiros 178.810 – – 178.810Total do passivo 5.479.717 1.775.115 213.322 7.468.154

2014até 1 ano de 1 a 5 anos acima de 5 anos Total

Disponível 63.546 – – 63.546Equivalentes de caixa 74.683 – – 74.683Aplicações (*) 665.971 701.940 682.061 2.049.972Créditos das operações com seguros e resseguros 2.511.292 35.973 – 2.547.265Ativos de resseguro - provisões técnicas (***) 950.222 566.850 123.715 1.640.787Outros créditos operacionais 102.493 – – 102.493Títulos e créditos a receber (**) 259.892 – – 259.892Outros valores e bens 217.939 – – 217.939Despesas antecipadas 2.599 – – 2.599Custos de aquisição diferidos 517.667 57.942 – 575.609Outras aplicações 208 518 – 726Total do ativo 5.366.512 1.363.223 805.776 7.535.511Provisões técnicas (*)/(***) 2.655.458 1.817.258 396.894 4.869.610Contas a pagar 347.510 384 – 347.894Débitos das operações com seguros e resseguros 1.101.269 – – 1.101.269Depósitos de terceiros 112.633 5.768 – 118.401Total do passivo 4.216.870 1.823.410 396.894 6.437.174

(*) Para a alocação das aplicações financeiras foram consideradas as datas de vencimento dos títulos e valores mobiliários. Os ativos financeiros e provisões técnicas relacionados a DPVAT, nos valores de R$ 239.866 (R$ 200.443 em 2014) e R$ 239.799 (R$ 200.407 em 2014), respectivamente não foram classificados no quadro acima por não estar sob gestão da Administração. (**) Os depósitos judiciais e fiscais e as provisões judiciais, nos montantes de R$ 164.712 (R$ 151.466 em 2014) e R$ 155.060 (R$ 135.785 em 2014), não foram classificados no quadro acima devido à expectativa incerta do prazo das respectivas decisões judiciais. Os créditos tributários e previdenciários, no valor de R$ 534.915 (R$ 446.908 em 2014) também não foram classificados no quadro acima. (***) No que se refere ao fluxo de saída das provisões de sinistros e ativos de resseguro relacionado a sinistro foi considerado a experiência histórica observada do padrão de pagamento. Risco de mercado: Risco de mercado é o risco de alterações nos preços de mercado, tais como as taxas de câmbio, taxas de juros e preços de ações, nos ganhos da Seguradora ou no valor de suas participações em instrumentos financeiros. O objetivo do gerenciamento de risco de mercado é gerenciar e controlar as exposições a riscos de mercados, dentro de parâmetros aceitáveis, e ao mesmo tempo otimizar o retorno dos investimentos. A política da Seguradora, em termos de exposição a riscos de mercado, é conservadora, sendo que o risco de mercado é calculado pela MAPFRE Gestão de Recursos Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários com base em cenários de stress, histórico e na metodologia de Value at Risk (VaR). Diariamente a Diretoria Geral de Administração, Finanças e Marketing e a MAPFRE Gestão de Recursos Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários acompanham o resultado do VaR e apresentam periodicamente nas reuniões do Comitê Financeiro, visando identificar necessidades de realocação. A metodologia adotada para a apuração do VaR é a série histórica de 150 dias, com nível de confiança de 95% e horizonte temporal de 1 dia útil. Considerando o efeito da diversificação entre os fatores de risco, a possibilidade de perda estimada pelo modelo do VaR, para o intervalo de 1 dia é de R$ 5.687 (R$ 6.030 em 2014). Em 31 de dezembro de 2015, as posições que mais contribuíram em termos de risco, foram as relacionadas aos papéis com remuneração pré-fixadas e índices de preços. Os investimentos financeiros são gerenciados ativamente com uma abordagem de balanceamento entre qualidade, diversificação, liquidez e retorno de investimento. O principal objetivo do processo de investimento é aperfeiçoar a relação entre taxa, risco e retorno, alinhando os investimentos aos fluxos de caixa dos passivos. Para tanto, são utilizadas estratégias que levam em consideração os níveis de risco aceitáveis, prazos, rentabilidade, sensibilidade, liquidez, limites de concentração de ativos por emissor e risco de crédito. Sensibilidade a taxa de juros: Na presente análise de sensibilidade são considerados os seguintes fatores de risco: i. taxa de juros; e ii. cupons de títulos indexados a índices de inflação (INPC, IGP-M e IPCA) em função da relevância dos mesmos nas posições ativas e passivas da Seguradora. A definição dos parâmetros quantitativos utilizados na análise de sensibilidade (100 pontos-base para taxa de juros e para cupons de inflação) teve por base a análise das variações históricas de taxas de juros em período recente e premissa de não alteração das curvas de expectativa de inflação, refletindo nos respectivos cupons na mesma magnitude da taxa de juros. Do total de R$ 2.390.076 (R$ 2.320.486 em 2014) de aplicações financeiras, incluindo as operações compromissadas, R$ 239.866 (R$ 200.443 em 2014) foram extraídos da base da análise de sensibilidade relativos aos investimentos em DPVAT e R$ 726 (R$ 726 em 2014) relativos a outros investimentos. Dessa forma, a análise de sensibilidade foi realizada para o volume financeiro de R$ 2.149.484 (R$ 2.119.317 em 2014). Para a análise de sensibilidade, todos os ativos em carteira da empresa foram considerados a valor de mercado, independentemente de sua classificação contábil.

2015 2014Impacto no patrimônio líquido/

resultado (bruto de impostos)Impacto no patrimônio líquido/

resultado (bruto de impostos)Fator de riscoTaxa de juros Elevação de taxas (87.118) (38.408) Redução de taxas 97.413 47.148

Parâmetrosa) 100 basis points nas estruturas de taxas de juros vigentes em 31 de dezembro de 2015 e em 31 de dezembro de 2014. b) 100 basis points nas estruturas de taxas de cupons vigentes em 31 de dezembro de 2015 e em 31 de dezembro de 2014. Risco operacional: Risco operacional é a possibilidade de ocorrência de perdas resultantes de falha, deficiência ou inadequação de processos internos, pessoas e sistemas, ou decorrentes de fraudes ou eventos externos, incluindo-se o risco legal e excluindo-se os riscos decorrentes de decisões estratégicas e à reputação da instituição. Gerenciamento do risco operacional: A principal responsabilidade para o desenvolvimento e implementação de controles para tratar riscos operacionais é atribuída à Alta Administração dentro de cada unidade de negócio. A responsabilidade é apoiada pelo desenvolvimento de padrões gerais para a administração de riscos operacionais dentre eles: • Exigências para segregação adequada de funções; • Exigências para o monitoramento de operações; • Cumprimento com exigências regulatórias e legais; • Documentação de controles e procedimentos; • Avaliação periódica de riscos operacionais enfrentados e a adequação de controles e procedimentos para tratar dos riscos identificados e sua mitigação; • Desenvolvimento do Banco de Dados de Perdas Operacionais (BDP O) para reporte de prejuízos operacionais e as ações corretivas; • Desenvolvimento de planos de continuidade de negócios - PCN; • Treinamento e disseminação da cultura de controles internos; e • Padrões éticos. Dentro desse cenário, a Seguradora dispõe de mecanismos de avaliação do seu sistema de Controle Interno para prover segurança razoável quanto ao alcance de seus objetivos a fim de evitar a possibilidade de perda ocasionada pela inobservância, violação ou não conformidade com as normas e instruções internas. O ambiente de controles internos também contribui para a gestão do risco operacional, em que o mapa de riscos é atualizado regularmente com base nas autoavaliações de riscos e controles. Adicionalmente, um programa de análises periódicas de responsabilidade da Auditoria Interna é aprovado anualmente pelo Conselho de Administração, com trâmite pelo Comitê de Auditoria. Os resultados das análises da Auditoria Interna são encaminhados ao Comitê de Auditoria e ao Conselho de Administração. Limitações da análise de sensibilidade: As análises de sensibilidade não levam em consideração que os ativos e os passivos são altamente gerenciados e controlados. Além disso, a posição financeira poderá variar na ocasião em que qualquer movimentação no mercado ocorra. À medida que os mercados de investimentos se movimentam por meio de diversos níveis, as ações de gerenciamento poderiam incluir a venda de investimentos, mudança na alocação da carteira, entre outras medidas de proteção. Outras limitações nas análises de sensibilidade incluem o uso de movimentações hipotéticas no mercado para demonstrar o risco potencial que somente representa a visão da Seguradora em possíveis mudanças no mercado em um futuro próximo, que não podem ser previstas com qualquer certeza, além de considerar como premissa que todas as taxas de juros se movimentam de forma idêntica. Gestão de capital: O principal objetivo da Seguradora em relação à gestão de capital é manter níveis de capital suficientes para atender os requerimentos regulatórios determinados pelo Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) e Superintendência de Seguros Privados (SUSEP), além de otimizar retorno sobre capital para os acionistas. Nos termos da Resolução CNSP nº 321/15, as sociedades supervisionadas devem apresentar patrimônio líquido ajustado (PLA) igual ou superior ao capital mínimo requerido (CMR) e liquidez em relação ao capital de risco. Liquidez em relação ao CR é a situação em que a Seguradora apresente montante de ativos líquidos, em excesso à necessidade de cobertura das provisões, superior a 20% (vinte por cento) do CR. CMR é equivalente ao maior valor, entre o capital -base e o capital de risco (CR). Até a entrada em vigor do requerimento de capital para risco de mercado a Seguradora está apurando o capital de risco com base nos riscos de subscrição, crédito e operacional, como demonstrado abaixo:

2015Patrimônio líquido 2.296.220Participações societárias (4.905)Despesas antecipadas não relacionadas aos contratos de resseguros (6.423)Créditos tributários - Prejuízo fiscal e base negativa de contribuição social (339.332)Ativos intangíveis (350.737)Obras de arte (148)Patrimônio líquido ajustado (a) 1.594.675Capital base - CB 15.000Capital de risco (subscrição, crédito e operacional) (CR) 1.030.967Capital de risco de crédito 190.860Capital de risco de subscrição 881.773Capital de risco operacional 39.882Correlação entre os riscos (81.548)Capital mínimo requerido (b) 1.030.967Suficiência de capital (c = a - b) 563.708Suficiência de capital (c/b) 54,68%Índice de Solvência = PLA/CMR 1,55

Abaixo está sendo apresentado o cálculo do índice de liquidez da Seguradora:Capital de risco (a) 1.030.967Índice de liquidez requerido pela resolução CNSP nº 321/15 - 20% sobre CR 206.193Ativos livres - vide nota explicativa 24 (b) 235.994Índice de liquidez em 31 de dezembro de 2015 (b/a) 22,89%

5. CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA2015 2014

Caixa e bancos 131.920 63.546Equivalentes de caixa 19.819 74.683Total de caixa e equivalentes de caixa 151.739 138.229

6. APLICAÇÕESa) Resumo da classificação

2015 2014Valor justo por meio do resultado 717.276 28% 897.916 40%Fundos de investimentos 717.276 100% 845.448 94%Cotas de fundos de investimento - DPVAT 239.866 33% 200.443 24%Certificados de depósito bancário – 0% 7.689 1%Letras financeiras do tesouro 219.061 31% 87.163 10%Notas do tesouro nacional (NTN-B) 462 0% 583 0%Operações compromissadas 247.639 35% 535.448 63%Títulos da dívida agrária 8.953 1% 14.122 2%Outros/Caixa 1.295 0% – –Carteira administrada – – 52.468 6%Certificados de depósito bancário – – 8.726 17%Letras financeiras do tesouro – – 43.742 83%Disponíveis para venda 859.878 34% 515.643 23%Carteira administrada 859.878 100% 515.643 100%Certificados de depósito bancário 74.151 9% 8.292 2%Debêntures 44.385 5% 40.902 8%Notas do tesouro nacional (NTN-B) 578.947 67% 114.918 22%Notas do tesouro nacional (NTN-C) 24.962 3% 23.498 5%Notas do tesouro nacional (NTN-F) 70.334 8% 202.292 39%Títulos da dívida agrária 67.099 8% 125.741 24%Mantidos até o vencimento 979.422 38% 836.856 37%Fundos de investimentos 841.336 86% 722.357 86%Certificados de depósito bancário – – 26.433 4%Debêntures 34.050 5% 31.975 5%Letras do tesouro nacional 20.831 2% 20.287 3%Notas do tesouro nacional (NTN-B) 278.710 33% 212.733 29%Notas do tesouro nacional (NTN-C) 16.584 2% 16.346 2%Notas do tesouro nacional (NTN-F) 491.161 58% 414.583 57%Carteira administrada 138.086 14% 114.499 14%Certificados de depósito bancário 130.373 94% 114.499 100%Debêntures 7.713 6% – –Outras aplicações 726 0% 726 0%Outras aplicações 726 100% 726 100%Total 2.557.302 100% 2.251.141 100%

b) Movimentação

DescriçãoSaldo

em 2014 Aplicações ResgatesAjuste a

valor justo RendimentosSaldo

em 2015Fundo de investimento exclusivo 1.367.362 2.304.903 (2.529.829) – 176.310 1.318.746Fundo de investimento - DPVAT 200.443 73.987 (62.773) – 28.209 239.866Certificado de depósito bancário (CDB) 131.517 222.387 (172.287) – 22.907 204.524Notas do tesouro nacional (NTN-F) 202.292 – (134.606) (9.408) 12.056 70.334Notas do tesouro nacional (NTN-B) 114.918 426.058 (23.369) (6.529) 67.869 578.947Notas do tesouro nacional (NTN-C) 23.498 – (1.411) (971) 3.846 24.962Letras financeiras do tesouro (LFT) 43.742 – (44.254) – 512 –Título da dívida agrária 125.741 7.590 (79.086) 506 12.348 67.099Debêntures 40.902 7.030 (2.266) (687) 7.119 52.098Outras aplicações 726 – – – – 726Total 2.251.141 3.041.955 (3.049.881) (17.089) 331.176 2.557.302

DescriçãoSaldo

em 2013 Aplicações ResgatesAjuste a

valor justo RendimentosSaldo incorporado

(Vide nota nº 32)Saldo

em 2014Fundo de investimento exclusivo 1.411.037 1.545.231 (1.948.980) – 131.464 228.610 1.367.362Fundo de investimento - DPVAT 105.615 63.993 (66.166) – 15.599 81.402 200.443Certificado de depósito bancário (CDB) 101.513 41.000 (29.022) – 14.135 3.891 131.517Notas do tesouro nacional (NTN-F) 91.396 157.829 (131.586) 2.277 16.476 65.900 202.292Notas do tesouro nacional (NTN-B) 67.114 142.402 (110.755) 4.983 11.174 – 114.918Notas do tesouro nacional (NTN-C) – 19.154 (1.134) 87 1.878 3.513 23.498Letras financeiras do tesouro (LFT) – 43.002 – – 740 – 43.742Título da dívida agrária – 124.106 (394) (546) 2.575 – 125.741Debêntures – 37.987 (448) (659) 1.167 2.855 40.902Outras aplicações 691 – (1) – – 36 726Total 1.777.366 2.174.704 (2.288.486) 6.142 195.208 386.207 2.251.141

MAPFRE Seguros Gerais S.A. - CNPJ nº 61.074.175/0001-38

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS - 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de Reais)

c) Composição por prazo e por título: Apresentamos a seguir a composição dos ativos financeiros por prazo e por título. Os ativos financeiros classificados a valor

justo por meio do resultado estão apresentados no ativo circulante ou não circulante, de acordo com o vencimento dos títulos.

20151 a 30 dias ou

sem vencimento31 a

180 dias181 a

360 diasAcima de 360 dias

Valor contábil/ Valor justo

Valor justo por meio do resultado 564.235 1.179 2.075 149.787 717.276Fundos de investimentos 564.235 1.179 2.075 149.787 717.276Cotas de fundos de investimento - DPVAT 239.866 – – – 239.866Letras financeiras do tesouro 75.424 – – 143.637 219.061Notas do tesouro nacional (NTN-B) – – 210 252 462Operações compromissadas 247.639 – – – 247.639Títulos da dívida agrária 11 1.179 1.865 5.898 8.953Outros Caixa/Valores a Pagar/Receber/DI 1.295 – – – 1.295

1 a 30 dias ou sem vencimento

31 a 180 dias

181 a 360 dias

Acima de 360 dias

Valor contábil/ Valor justo

Valor curva

Ajuste a valor justo

Disponíveis para venda 1.040 29.427 92.263 737.148 859.878 882.036 (22.158)Carteira administrada 1.040 29.427 92.263 737.148 859.878 882.036 (22.158)Certificados de depósito bancário – 10.734 63.417 – 74.151 74.151 –Debêntures – – 17.521 26.864 44.385 45.730 (1.345)Notas do tesouro nacional (NTN-B) – – – 578.947 578.947 586.292 (7.345)Notas do tesouro nacional (NTN-C) – – – 24.962 24.962 25.845 (883)Notas do tesouro nacional (NTN-F) – – – 70.334 70.334 82.879 (12.545)Títulos da dívida agrária 1.040 18.693 11.325 36.041 67.099 67.139 (40)

1 a 30 dias ou sem vencimento

31 a 180 dias

181 a 360 dias

Acima de 360 dias

Valor contábil

Valor justo

Mantidos até o vencimento – – 153.993 825.429 979.422 898.315Fundos de investimentos – – 19.925 821.411 841.336 760.578Debêntures – – 19.925 14.125 34.050 34.050Letras do tesouro nacional – – – 20.831 20.831 19.983Notas do tesouro nacional (NTN-B) – – – 278.710 278.710 247.915Notas do tesouro nacional (NTN-C) – – – 16.584 16.584 15.310Notas do tesouro nacional (NTN-F) – – – 491.161 491.161 443.320Carteira administrada – – 134.068 4.018 138.086 137.737Certificados de depósito bancário – – 130.373 – 130.373 130.373Debêntures – – 3.695 4.018 7.713 7.364Outras aplicações 208 – – 518 726Outras aplicações 208 – – 518 726

20141 a 30 dias ou

sem vencimento31 a

180 dias181 a

360 diasAcima de 360 dias

Valor contábil/ Valor justo

Valor justo por meio do resultado 735.985 26.474 4.738 130.719 897.916Fundos de investimentos 735.985 17.748 4.738 86.977 845.448Cotas de fundos de investimento - DPVAT 200.443 – – – 200.443Letras financeiras do tesouro – 7.866 – 79.297 87.163Notas do tesouro nacional (NTN-B) – 128 – 455 583Operações compromissadas 535.448 – – – 535.448Títulos da dívida agrária 94 2.065 4.738 7.225 14.122Certificados de depósito bancário – 7.689 – – 7.689Carteira administrada – 8.726 – 43.742 52.468Certificados de depósito bancário – 8.726 – – 8.726Letras financeiras do tesouro – – – 43.742 43.742

1 a 30 dias ou sem vencimento

31 a 180 dias

181 a 360 dias

Acima de 360 dias

Valor contábil/ Valor justo

Valor curva

Ajuste a valor justo

Disponíveis para venda 1.023 43.635 28.233 442.752 515.643 520.712 (5.069)Carteira administrada 1.023 43.635 28.233 442.752 515.643 520.712 (5.069)Certificados de depósito bancário – – 8.292 – 8.292 8.292 –Debêntures – – – 40.902 40.902 41.560 (658)Notas do tesouro nacional (NTN-B) – – – 114.918 114.918 115.734 (816)Notas do tesouro nacional (NTN-C) – – – 23.498 23.498 23.411 87Notas do tesouro nacional (NTN-F) – – – 202.292 202.292 205.428 (3.136)Títulos da dívida agrária 1.023 43.635 19.941 61.142 125.741 126.287 (546)

1 a 30 dias ou sem vencimento

31 a 180 dias

181 a 360 dias

Acima de 360 dias

Valor contábil

Valor justo

Mantidos até o vencimento – 26.433 – 810.423 836.856 825.827Fundos de investimentos – 26.433 – 695.924 722.357 711.328Certificados de depósito bancário – 26.433 – – 26.433 26.433Debêntures – – – 31.975 31.975 30.839Letras do tesouro nacional – – – 20.287 20.287 19.607Notas do tesouro nacional (NTN-B) – – – 212.733 212.733 216.442Notas do tesouro nacional (NTN-C) – – – 16.346 16.346 15.574Notas do tesouro nacional (NTN-F) – – – 414.583 414.583 402.433Carteira administrada – – – 114.499 114.499 114.499Certificados de depósito bancário – – – 114.499 114.499 114.499Outras aplicações 208 – – 518 726Outras aplicações 208 – – 518 726

d) Determinação do valor justo: O valor justo das aplicações em fundos de investimentos foi obtido a partir dos valores das quotas divulgadas pelas instituições

financeiras administradoras desses fundos. Os títulos de renda fixa públicos tiveram seus valores justos obtidos a partir das tabelas de referência divulgadas pela

Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais (ANBIMA). Os títulos de renda fixa (debêntures) tiveram suas cotações divulgadas pela

Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais (ANBIMA). Para os demais títulos de renda fixa ativos, sem cotação em mercado, o valor

justo é apurado utilizando-se metodologia própria - “Market to Model” do administrador com o uso máximo de informações observáveis no mercado. Os critérios

de precificação dos instrumentos financeiros derivativos são definidos pelo administrador das carteiras e pelo custodiante, sendo utilizadas curvas e taxas divulgadas

pela ANBIMA e BM&FBovespa para cálculos constantes no manual de precificação da instituição, em conformidade com o código de autorregulação da Associação

Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (ANBIMA). As aplicações financeiras são custodiadas, registradas e negociadas na BM&FBovespa, na

SELIC - Sistema Especial de Liquidação e Custódia, CETIP - Câmara de Custódia e Liquidação e na CBLC - Central Brasileira de Liquidação e Custódia. e) Hierarquia de valor justo: A tabela abaixo apresenta instrumentos financeiros registrados pelo valor justo, utilizando um método de avaliação. Os diferentes níveis foram

definidos como se segue: • Nível 1: títulos com cotação em mercado ativo; • Nível 2: títulos não cotados nos mercados abrangidos no “Nível 1” cuja precificação é

direta ou indiretamente observável; • Nível 3: Quando são valorizados com base em modelos de avaliação, cujas variáveis ou não conhecidas, ou não são passíveis de

ser suportadas por evidência de mercado, tendo estas um peso significativo na valorização obtida.

2015 2014Nível 1 Nível 2 Total Nível 1 Nível 2 Total

Valor justo por meio do resultado 717.276 – 717.276 881.501 16.415 897.916Fundos de investimentos 717.276 – 717.276 837.759 7.689 845.448Cotas de fundos de investimento - DPVAT 239.866 – 239.866 200.443 – 200.443Certificados de depósito bancário – – – – 7.689 7.689Letras financeiras do tesouro 219.061 – 219.061 87.163 – 87.163Notas do tesouro nacional (NTN-B) 462 – 462 583 – 583Operações compromissadas 247.639 – 247.639 535.448 – 535.448Títulos da dívida agrária 8.953 – 8.953 14.122 – 14.122Outros/Caixa/Valores a Pagar/Receber/DI 1.295 – 1.295 – – –Carteira administrada – – – 43.742 8.726 52.468Certificados de depósito bancário – – – – 8.726 8.726Letras financeiras do tesouro – – – 43.742 – 43.742Disponíveis para venda 741.342 118.536 859.878 466.449 49.194 515.643Carteira administrada 741.342 118.536 859.878 466.449 49.194 515.643Certificados de depósito bancário – 74.151 74.151 – 8.292 8.292Debêntures – 44.385 44.385 – 40.902 40.902Notas do tesouro nacional (NTN-B) 578.947 – 578.947 114.918 – 114.918Notas do tesouro nacional (NTN-C) 24.962 – 24.962 23.498 – 23.498Notas do tesouro nacional (NTN-F) 70.334 – 70.334 202.292 – 202.292Títulos da dívida agrária 67.099 – 67.099 125.741 – 125.741Mantidos até o vencimento 726.528 171.787 898.315 654.056 171.771 825.827Fundos de investimentos 726.528 34.050 760.578 654.056 57.272 711.328Certificados de depósito bancário – – – – 26.433 26.433Debêntures – 34.050 34.050 – 30.839 30.839Letras do tesouro nacional 19.983 – 19.983 19.607 – 19.607Notas do tesouro nacional (NTN-B) 247.915 – 247.915 216.442 – 216.442Notas do tesouro nacional (NTN-C) 15.310 – 15.310 15.574 – 15.574Notas do tesouro nacional (NTN-F) 443.320 – 443.320 402.433 – 402.433Carteira administrada – 137.737 137.737 – 114.499 114.499Certificados de depósito bancário – 130.373 130.373 – 114.499 114.499Debêntures – 7.364 7.364 – – –Outras aplicações 726 – 726 726 – 726Total 2.185.872 290.323 2.476.195 2.002.732 237.380 2.240.112

Não houve transferências de ativos entre níveis no exercício.

f) Taxa de juros contratada 2015 2014Maior taxa Menor taxa Maior taxa Menor taxa

NTN-F 18,50% 9,44% 18,49% 9,44%LFT 13,93% 12,16% 11,56% 6,37%LTN 11,10% 10,99% 11,09% 10,99%NTN-B 7,92% 3,30% 7,62% 2,88%NTN-C 5,93% 4,84% 5,89% 4,84%Debênture CDI + 0,8% a.a. CDI + 0,8% a.a. 110% CDI 110% CDIDebênture IPCA + 5,4% a.a. IPCA + 5,4% a.a. IPCA + 6,0% a.a. IPCA + 5,4% a.a.Debênture 11,17% 11,17% 11,17% 16,65%CDB 104,5% do CDI 100,0% do CDI 120,0% CDI 104,5% CDITDA 13,55% 8,32% 15,02% 8,60%

7. PRÊMIOS A RECEBERa) Prêmios por segmento 2015 2014

RamosPrêmios

a receberProvisão para riscos

sobre créditosPrêmios a receber

líquidosPrêmios a

receberProvisão para riscos

sobre créditosPrêmios a receber

líquidosAutomóvel 934.413 (14.844) 919.569 1.374.241 (15.983) 1.358.258Patrimonial 626.816 (7.034) 619.782 374.978 (5.272) 369.706Rural 162.861 (699) 162.162 215.460 (1.525) 213.935Aeronáuticos 104.680 (445) 104.235 87.777 (599) 87.178Pessoas coletivo 149.050 (445) 148.605 40.329 (147) 40.182Riscos Especiais 134.012 (45) 133.967 8.149 (1) 8.148Riscos financeiros 49.663 (1.033) 48.630 34.171 (436) 33.735Marítimos 25.664 (76) 25.588 30.012 (174) 29.838Responsabilidades 41.935 (191) 41.744 26.520 (183) 26.337Habitacional 687 (141) 546 5.766 (40) 5.726Demais ramos 117.389 (939) 116.450 59.622 (901) 58.721Total 2.347.170 (25.892) 2.321.278 2.257.025 (25.261) 2.231.764b) Movimentação de prêmios a receber 2015 2014Saldo inicial 1° de janeiro 2.231.764 1.646.880(+) Prêmios emitidos 7.016.909 6.246.899(+) IOF 10.623 13.996(+) Adicional de fracionamento 2.257 (3.827)(–) Prêmios cancelados (664.564) (594.923)(–) Recebimentos (6.275.080) (5.210.288)(+/–) Constituição/reversão de provisão para perda (631) (8.564)(+) Incorporação (nota 32) – 141.591Saldo final em 31 de dezembro 2015 2.321.278 2.231.764c) Composição por prazo de vencimento 2015 2014A vencerA vencer até 30 dias 1.064.164 929.877A vencer de 31 à 60 dias 275.413 316.607A vencer de 61 à 120 dias 292.846 312.865A vencer de 121 à 180 dias 188.084 152.339A vencer de 181 à 365 dias 33.634 39.092A vencer acima de 365 dias 72.648 35.973Total a vencer 1.926.789 1.786.753VencidosVencidos até 30 dias 176.749 134.874Vencidos de 31 à 60 dias 39.616 76.285Vencidos de 61 à 120 dias 47.920 77.333Vencidos de 121 à 180 dias 25.619 35.447Vencidos de 181 à 365 dias 54.464 41.472Vencidos acima de 365 dias 50.121 79.600Total vencidos 394.489 445.011Total 2.321.278 2.231.764

O período médio de parcelamento para liquidação dos prêmios pelos segurados é de 180 dias.

8. OPERAÇÕES COM RESSEGURADORAS E ATIVOS DE RESSEGUROS E RETROCESSÃOa) Ativo 2015 2014Recuperação de sinistros 571.655 201.915(–) Provisão para créditos de liquidação duvidosa - PCLD (97.644) (14.424)Total 474.011 187.491

2015 2014Provisão de sinistros a liquidar - PSL 1.367.231 900.877Sinistros ocorridos mas não avisados - IBNR 90.740 80.672Provisão de prêmios não ganhos - PPNG 705.459 513.948Risco vigente não emitido - RVNE 133.052 133.739Provisão de despesas relacionadas - PDR 22.792 11.551Total 2.319.274 1.640.787

b) Passivo2015 2014

Prêmios cedidos 952.539 895.464Comissões a recuperar (237.193) (152.610)Total 715.346 742.854

c) Composição de prêmio emitido por grupo de ramos2015 2014

Grupo de ramosPrêmio emitido

líquido (*) (nota 28b)Resseguro

cedido (**) (nota 28f) RetençãoPrêmio emitido

líquido (*) (nota 28b)Resseguro

cedido (**) (nota 28f) RetençãoAutomóvel 3.003.814 – 100,09% 2.872.517 1.907 99,90%Patrimonial 1.262.318 730.143 42,16% 1.068.363 601.772 43,70%Transportes 254.327 4.642 98,17% 253.301 910 99,60%Marítimos\Aeronáuticos 233.492 199.613 14,51% 248.536 193.825 22,00%Rural 401.717 95.534 76,22% 390.944 131.575 66,30%Pessoas 501.661 1.874 99,63% 88.250 1.759 98,01%Demais 483.581 306.809 35,98% 256.462 169.412 33,94%Total 6.140.910 1.338.615 78,20% 5.178.373 1.101.160 78,74%

(*) Não inclui RVNE e DPVAT no valor de R$ (23.907) e R$ 192.399 respectivamente (R$ 122.135 e R$ 134.798 em 2014). (**) Não inclui RVNE de resseguro no valor de R$ (3.788) (R$ 48.857 em 2014).

9. OUTROS CRÉDITOS OPERACIONAIS2015 2014

Crédito operacional - distribuição 53.868 55.244BB MAPFRE Assistência (nota 30) 15.390 28.015MAPFRE Holding do Brasil (nota 30) – 8.786DPVAT 7.141 6.939Outros créditos 3.015 3.509

79.414 102.493

10. TÍTULOS E CRÉDITOS A RECEBER2015 2014

Crédito com ressarcimentos (*) 67.976 113.550Compartilhamento de despesas (nota 30) 62.618 30.088Operações intra-grupo (nota 30) – 22.047Títulos a receber capitalização (nota 30) 14.428 19.048Notas promissórias 22.695 18.194Cisão de carteira MAPFRE Vida (nota 30) – 6.996Outros créditos a receber 1.283 15.455

169.000 225.378

(*) Refere-se, substancialmente, a créditos operacionais no montante de R$ 59.267 (R$ 56.745 em 2014), créditos a receber relativo à ressarcimentos da operação de consórcio, no valor de R$ 2.122 (R$ 28.803 em 2014), e em 2014 créditos a receber relativos a despesas compartilhadas no valor de R$ 7.969 oriundos da MAPFRE Affinity.

11. OUTROS VALORES E BENSa) Aging de Salvados 2015 2014De 1 à 30 dias 39.883 31.492De 31 à 60 dias 23.989 20.038De 61 à 120 dias 32.088 35.482De 121 à 180 dias 24.145 23.483De 181 à 365 dias 40.189 41.948Superior à 365 dias 46.365 36.106Total 206.659 188.549b) Composição por ramo 2015 2014Automóvel 188.090 172.925Transportes 7.472 12.890Demais ramos 11.097 2.734Total 206.659 188.549c) Outros valores 2015 2014Outros valores e bens 9.631 20.318Almoxarifado 2.762 9.072Total 12.393 29.390

12. PARTICIPAÇÕES SOCIETÁRIASCompreende participações em controlada e investimento na Seguradora Líder dos Consórcios do Seguro DPVAT no montante de R$ 981 (R$ 917 em 2014).

BB MAPFRE Assistência S.A.

Dados das investidas em 31 de dezembro de 2015Capital social 2.000Quantidade de ações possuídas:ON 1.000PN 1.000Percentual de participação 100%Total de ativos 11.325Total de passivos líquido de provisões judiciais 9.490Patrimônio líquido 3.924Total de receitas 206.302Lucro do exercício 1.835Saldo em 1° janeiro de 2015 2.089Resultado de equivalência patrimonial (*) 1.835Saldo em 31 de dezembro de 2015 3.924

BB MAPFRE Assistência S.A.

MAPFRE Affinity Seguradora S.A. Total

Saldo em 1° janeiro de 2014 2.476 427 .715 430.191Resultado de equivalência patrimonial (*) (276) 22.370 22.094Variação de ajustes de avaliação patrimonial (controlada) – 1.949 1.949Incorporação (nota 32) – (452.034) (452.034)Saldo em 31 de dezembro de 2014 2.200 – 2.200

(*) Nesta rubrica também é registrado despesas com outros investimentos no montante de R$ (210) (R$ (162) em 2014).

13. IMOBILIZADO

Taxa anual Saldo em 2014 Adições(*) Baixas Depreciação Saldo em 2015Imóveis de uso próprio 4% 35.352 1.050 (21) (1.697) 34.684Equipamentos 10% 23.467 9.003 (445) (7.616) 24.409Móveis, máquinas e utensílios 10% 6.560 5.138 (40) (2.870) 8.788Veículos 20% 1.484 790 (291) (801) 1.182Outras imobilizações 10% a 20% 16.741 27.825 (6.149) (5.069) 33.348Total 83.604 43.806 (6.946) (18.053) 102.411

Taxa anual Saldo em 2013 Adições(*) Baixas Depreciação Saldo em 2014Imóveis de uso próprio 4% 36.931 1 – (1.580) 35.352Equipamentos 10% 31.312 4.491 (969) (11.367) 23.467Móveis, máquinas e utensílios 10% 8.045 1.013 (45) (2.453) 6.560Veículos 20% 2.064 836 (1.416) – 1.484Outras imobilizações 10% a 20% 12.270 9.156 (87) (4.598) 16.741Total 90.622 15.497 (2.517) (19.998) 83.604

(*) Inclui saldos incorporados no montante de R$ 208 (nota 32).

14. INTANGÍVELTaxa anual de amortização Saldo em 2014 Adições Baixas Amortização Saldo em 2015

Desenvolvimento de sistemas 20% 237.161 52.461 (57.682) (48.931) 183.009Outros intangíveis (canal affinity) (**) 192.288 – – (24.560) 167.728Total 429.449 52.461 (57.682) (73.491) 350.737

Taxa anual de amortização Saldo em 2013 Adições(*) Baixas Amortização Saldo em 2014Desenvolvimento de sistemas 20% 175.840 100.829 – (39.508) 237.161Outros intangíveis (canal affinity) (**) – 194.302 – (2.014) 192.288Total 175.840 295.131 – (41.522) 429.449

(*) Inclui saldos incorporados no montante R$ 8.906 (nota 32).(**) Vide nota explicativa nº 2b.

15. OBRIGAÇÕES A PAGAR2015 2014

Fornecedores 177.062 107.009Participação nos lucros a pagar 40.695 34.095Cheques a compensar 21.494 11.862Compartilhamento de despesas (nota 30) 17.815 7.452IOF 9.793 5.782Operações intra-grupo (nota 30) 25.185 –Outras obrigações 25.705 13.791Total 317.749 179.991

16. IMPOSTOS E ENCARGOS SOCIAIS A RECOLHER2015 2014

IOF sobre prêmios emitidos 104.653 94.030Imposto de renda retido na fonte 42.748 19.095FGTS 2.261 6.420INSS 5.522 1.496Outros impostos e encargos sociais a recolher 7.684 6.613Total 162.868 127.654

17. IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES2015 2014

Imposto de renda 36.180 13.554(–) Antecipação de imposto de renda (36.180) (12.094)Contribuição social 25.748 10.827(–) Antecipação de contribuição social (25.748) (7.326)COFINS 4.782 6.350PIS 712 1.089Outros – 54Total 5.494 12.454

18. OPERAÇÕES COM SEGURADORAS2015 2014

Prêmio cosseguro cedido 131.900 88.697Outras operações com seguradoras 696 830Total 132.596 89.527

19. CORRETORES DE SEGUROS E RESSEGUROSÉ composto por comissões a pagar e comissões sobre prêmios emitidos pendentes.

20. OUTROS DÉBITOS OPERACIONAIS2015 2014

Estipulantes de seguros 95.435 43.525Outros débitos 7.434 1.022Total 102.869 44.547

21. DEPÓSITOS DE TERCEIROS2015 2014

De 1 a 30 dias 157.828 66.655De 31 a 60 dias 11.202 6.119De 61 a 120 dias 396 27.963De 121 a 180 dias 266 2.303De 181 a 365 dias 6.702 9.593Superior a 365 dias 2.416 5.768Total 178.810 118.401

22. DETALHAMENTO E MOVIMENTAÇÃO DAS PROVISÕES TÉCNICAS E CUSTOS DE AQUISIÇÃO DIFERIDOS2015

Seguros

Provisão de prêmios não ganhos

- PPNG

Provisão de sinistros a liquidar -

PSL

Provisão de sinistros ocorridos mas não

avisados - IBNR

Provisão de sinistros ocorridos mas não

suficientemente avisados - IBNeR

Provisão de despesas

relacionadas - PDR

Provisão de excedente técnico - PET

Saldo final

Saldo inicial do exercício 2.900.919 1.723.420 338.855 70.483 35.907 433 5.070.017Constituições/Reversões 214.600 – 61.137 – – 218Outras reversões – – – (16.010) (2.947) –Aviso de sinistros – 3.711.783 – – – –Pagamento de sinistros – (3.507.752) – – – –Ajuste de estimativa de sinistros – 100.121 – – – –Atualizações – 195.403 – – – –Total das provisões técnicas 3.115.519 2.222.975 399.992 54.473 32.960 651 5.826.570

Resseguros

Provisão de prêmios não ganhos

- PPNG

Provisão de sinistros a liquidar -

PSL

Provisão de sinistros ocorridos mas não

avisados - IBNR

Provisão de sinistros ocorridos mas não

suficientemente avisados - IBNeR

Provisão de despesas

relacionadas - PDR

Provisão de excedente técnico - PET

Saldo final

Saldo inicial do exercício 647.687 950.411 80.672 (49.534) 11.551 – 1.640.787Constituições/Reversões 190.824 – 10.068 22.702 11.241 –Aviso de sinistros – 719.830 – – – –Pagamento de sinistros – (1.132.496) – – – –Ajuste de estimativa de sinistros – 688.438 – – – –Atualizações – 167.880 – – – –Total das provisões técnicas 838.511 1.394.063 90.740 (26.832) 22.792 – 2.319.274

2014

Seguros

Provisão de prêmios não ganhos

- PPNG

Provisão de sinistros a

liquidar - PSL

Provisão de sinistros ocorridos mas não

avisados - IBNR

Provisão de sinistros ocorridos mas não

suficientemente avisados - IBNeR

Provisão de despesas

relacionadas - PDR

Provisão de excedente

técnico - PETOutras

provisõesSaldo final

Saldo inicial do exercício 2.252.059 1.306.454 202.153 50.753 31.335 – 31.216 3.873.970Constituições/Reversões 422.214 – 47.481 – 3.829 433 –Outras reversões – – – (6.563) – (587) (31.216)Aviso de sinistros – 3.493.396 – – – – –Pagamento de sinistros – (2.711.203) – – – – –Ajuste de estimativa de sinistros – (497.755) – – – – –Atualizações – 32.359 – – – – –Incorporação (nota 32) 226.646 100.169 89.221 26.293 743 587 –Total das provisões técnicas 2.900.919 1.723.420 338.855 70.483 35.907 433 – 5.070.017

MAPFRE Seguros Gerais S.A. - CNPJ nº 61.074.175/0001-38

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS - 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de Reais)

Resseguros

Provisão de prêmios

não ganhos - PPNG

Provisão de sinistros

a liquidar-PSL

Provisão de sinistros ocorridos mas não

avisados - IBNR

Provisão de sinistros ocorridos mas não suficientemente

avisados - IBNeRProvisão de despesas

relacionadas - PDR

Provisão de excedente técnico - PET

Outras provisões

Saldo final

Saldo inicial do exercício 454.829 639.427 55.604 (31.291) 808 – 15.994 1.135.371Constituições/Reversões 192.858 – 25.068 – 10.743 – –Outras reversões – – – (18.243) – – (15.994)Aviso de sinistros – 1.114.331 – – – – –Pagamento de sinistros – (404.205) – – – – –Ajuste de estimativa de sinistros – (409.131) – – – – –Atualizações – 9.934 – – – – –Incorporação (nota 32) – 55 – – – – –Total das provisões técnicas 647.687 950.411 80.672 (49.534) 11.551 – – 1.640.787Custos de aquisição diferido 2015 2014Saldo no início do exercício 575.609 467.795Constituições/Reversões (3.343) 107.814Saldo no final do exercício 572.266 575.609

23. DESENVOLVIMENTO DE SINISTROS O quadro de desenvolvimento de sinistros tem o objetivo de apresentar o grau de incerteza existente na estimativa do montante de sinistros avisados na data de encerramento das demonstrações financeiras. Partindo do ano em que o sinistro avisado e o montante estimado neste mesmo período, na primeira linha do quadro abaixo, é apresentado como este montante varia no decorrer dos anos, conforme são obtidas informações mais precisas sobre a frequência e severidade do sinistro à medida que os sinistros são avisados para a Seguradora. Nas linhas abaixo do quadro são apresentados os montantes de sinistros esperados, por ano de aviso e, destes, os totais de sinistros cujo pagamento foi realizado e os totais de sinistros pendentes de pagamento, conciliados com os saldos contábeis. Este quadro contempla as operações de seguros direto, cosseguro aceito e deduzido o cosseguro e resseguro cedido. Não estão incluídas as operações do consórcio DPVAT.Bruto de ressegurosData de aviso Até 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 TotalMontante estimado para os sinistrosNo ano do aviso 2.882.105 1.417.906 1.311.314 1.591.618 2.131.987 2.933.188 2.812.958 3.274.447 3.601.271 3.601.271Um ano após o aviso 3.018.116 1.345.391 1.361.293 1.643.299 2.203.468 2.859.906 2.782.852 3.547.820 3.547.820Dois anos após o aviso 3.020.867 1.365.546 1.428.041 1.673.994 2.245.669 2.848.235 2.820.031 2.820.031Três anos após o aviso 3.033.780 1.375.983 1.428.166 1.701.648 2.242.771 2.895.608 2.895.608Quatro anos após o aviso 3.067.856 1.385.681 1.437.480 1.714.100 2.270.155 2.270.155Cinco anos após o aviso 3.090.147 1.398.067 1.434.749 1.722.780 1.722.780Seis anos após o aviso 3.107.244 1.403.917 1.449.404 1.449.404Sete anos após o aviso 3.112.505 1.416.927 1.416.927Oito anos ou mais após o aviso 3.123.754 3.123.754Estimativa de Sinistros Incorridos em 31.12.2015 3.123.754 1.416.927 1.449.404 1.722.780 2.270.155 2.895.608 2.820.031 3.547.820 3.601.271 22.847.750Pagamentos efetuados até 31.12.2015 3.041.353 1.382.442 1.409.699 1.683.255 2.189.926 2.770.273 2.693.193 3.051.353 2.458.416 20.679.910Provisão de Sinistros a Liquidar no período de análise 82.401 34.485 39.705 39.525 80.229 125.335 126.838 496.467 1.142.855 2.167.840Provisão Agregada de Sinistros em 31.12.2015 302.035Total de provisão (PSL, IBNR, IBNeR, PDR sem DPVAT e retrocessão) 2.469.875Provisões DPVAT 239.799Retrocessão 726Total de provisão (PSL, IBNR, IBNeR, PDR) 2.710.400Data de aviso Até 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 TotalMontante de sinistros pagosNo ano do aviso 2.452.171 972.661 1.006.534 1.187.712 1.533.541 2.153.977 2.014.094 2.189.118 2.458.416 2.458.416Um ano após o aviso 2.797.090 1.289.324 1.307.187 1.582.236 2.007.503 2.669.694 2.579.773 3.051.353 3.051.353Dois anos após o aviso 2.890.389 1.322.121 1.349.951 1.626.025 2.116.248 2.758.056 2.693.193 2.693.193Três anos após o aviso 2.925.661 1.340.416 1.369.088 1.648.104 2.173.148 2.770.273 2.770.273Quatro anos após o aviso 2.963.262 1.351.152 1.383.588 1.669.772 2.189.926 2.189.926Cinco anos após o aviso 2.989.691 1.366.812 1.396.027 1.683.255 1.683.255Seis anos após o aviso 3.007.776 1.375.448 1.409.699 1.409.699Sete anos após o aviso 3.031.303 1.382.442 1.382.442Oito anos ou mais após o aviso 3.041.353 3.041.353Pagamentos efetuados até 31.12.2015 3.041.353 1.382.442 1.409.699 1.683.255 2.189.926 2.770.273 2.693.193 3.051.353 2.458.416 20.679.910Líquido de ressegurosData de aviso Até 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 TotalMontante estimado para os sinistrosNo ano do aviso 2.505.927 1.059.388 1.199.562 1.424.178 1.773.873 2.402.233 2.260.859 2.225.481 2.652.949 2.652.949Um ano após o aviso 2.585.781 1.040.749 1.233.502 1.473.562 1.910.290 2.269.595 1.932.853 2.008.135 2.008.135Dois anos após o aviso 2.593.157 1.058.421 1.271.482 1.497.292 1.936.082 2.153.564 1.896.207 1.896.207Três anos após o aviso 2.609.509 1.067.413 1.276.094 1.530.566 1.780.822 2.140.717 2.140.717Quatro anos após o aviso 2.639.606 1.079.909 1.286.351 1.472.757 1.777.914 1.777.914Cinco anos após o aviso 2.651.218 1.085.340 1.266.384 1.483.619 1.483.619Seis anos após o aviso 2.648.300 1.084.162 1.269.378 1.269.378Sete anos após o aviso 2.651.338 1.087.664 1.087.664Oito anos ou mais após o aviso 2.650.855 2.650.855Estimativa de Sinistros Incorridos em 31.12.2015 2.650.855 1.087.664 1.269.378 1.483.619 1.777.914 2.140.717 1.896.207 2.008.135 2.652.949 16.967.438Pagamentos efetuados até 31.12.2015 2.583.528 1.063.166 1.249.508 1.452.711 1.748.635 2.104.844 1.891.749 1.945.452 2.176.860 16.216.453Provisão de Sinistros a Liquidar no período de análise 67.327 24.498 19.870 30.908 29.279 35.873 4.458 62.683 476.089 750.985Provisão Agregada de Sinistros em 31.12.2015 238.127Total de provisão (PSL, IBNR, IBNeR, PDR sem DPVAT e retrocessão) 989.112Provisões DPVAT 239.799Retrocessão 726Total de provisão (PSL, IBNR, IBNeR, PDR) 1.229.637Data de aviso Até 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 TotalMontante de sinistros pagosNo ano do aviso 2.248.469 778.923 938.270 1.120.891 1.423.579 1.843.991 1.832.183 1.763.112 2.176.860 2.176.860Um ano após o aviso 2.468.542 1.010.259 1.204.483 1.446.975 1.823.179 2.194.825 1.893.842 1.945.452 1.945.452Dois anos após o aviso 2.508.898 1.028.422 1.232.813 1.474.193 1.892.596 2.108.139 1.891.749 1.891.749Três anos após o aviso 2.533.319 1.041.104 1.246.260 1.490.154 1.748.609 2.104.844 2.104.844Quatro anos após o aviso 2.562.362 1.050.287 1.258.874 1.443.906 1.748.635 1.748.635Cinco anos após o aviso 2.574.830 1.061.888 1.241.065 1.452.711 1.452.711Seis anos após o aviso 2.561.858 1.066.732 1.249.508 1.249.508Sete anos após o aviso 2.576.279 1.063.166 1.063.166Oito anos ou mais após o aviso 2.583.528 2.583.528Pagamentos efetuados até 31.12.2015 2.583.528 1.063.166 1.249.508 1.452.711 1.748.635 2.104.844 1.891.749 1.945.452 2.176.860 16.216.453

24. COBERTURA DAS PROVISÕES TÉCNICAS2015 2014

Provisões técnicas 5.826.570 5.070.017Custos de aquisição diferidos redutores de PPNG (457.202) (352.560)Parcela correspondente a resseguros contratados (1.837.548) (1.465.744)Direitos creditórios (1.184.937) (1.168.970)Provisões retidas pelo IRB (173) (173)DPVAT (239.799) (200.407)Total a ser coberto 2.106.911 1.882.163Bens oferecidos em cobertura:Quotas e fundos de investimentos 1.318.747 1.367.361Títulos de renda fixa - públicos 741.342 510.191Títulos de renda fixa - privados 253.299 169.807Imóveis 29.517 33.682Total 2.342.905 2.081.041Ativos livres 235.994 198.878

25. PROVISÃO DE SINISTROS A LIQUIDAR JUDICIALa) Composição das ações judiciais de sinistros por probabilidade de perda

2015 2014

QuantidadeValor da

causaValor da provisão Quantidade

Valor da causa

Valor da provisão

Provável 11.634 359.017 359.017 10.807 282.114 282.114

b) Composição das ações por ano2015 2014

Ano de abertura Quantidade PSL judicial Ano de abertura Quantidade PSL judicialAté 2000 308 24.620 Até 2000 333 21.660de 2001 a 2005 960 25.179 de 2001 a 2005 1.162 29.535de 2006 a 2010 2.737 108.274 de 2006 a 2010 3.593 102.487de 2011 a 2015 7.629 200.944 de 2011 a 2014 5.719 128.432Total 11.634 359.017 Total 10.807 282.114Prazo médio para pagamentos dos sinistros judiciais é de 895 dias.c) Movimentação da provisão de sinistros judiciais

2015 2014Saldo no início do exercício 282.114 234.852Total pago no exercício (75.625) (54.735)Total provisionado até o fechamento do período anterior para as ações pagas no período 44.545 54.411Quantidade de ações pagas no exercício 3.379 2.341Novas constituições no exercício 77.665 74.110Quantidade de ações referentes a novas constituições no exercício 5.334 4.140Alteração de estimativas ou probabilidades 47.848 2.667Atualização monetária e juros 27.015 25.220Saldo final do exercício 359.017 282.114

26. PROVISÕES JUDICIAISa) Composição

Provisões judiciais Depósitos judiciais(*)Natureza 2015 2014 2015 2014Fiscal 130.509 119.234 150.608 137.182COFINS - incorporação (nota 32) – 118.317 – 123.373COFINS 130.509 917 136.842 1.692PIS/COFINS (Multa de mora) – – 13.483 11.975Outros (ICMS/ISS) – – 283 142Trabalhista 9.047 7.975 1.830 8.708Cível 15.504 8.576 1.554 4.670Outros – – 10.300 –Total 155.060 135.785 164.292 150.560(*) “Depósitos judiciais referentes a sinistros em discussão judicial” somam o valor de R$ 420 (R$ 906 em 2014).PIS/COFINS - Lei nº 9.718/98 e nº 12.973/14 - A Seguradora discutia judicialmente a constitucionalidade da Lei nº 9.718/98, a qual passou a tributar as seguradoras pela COFINS, e majorou a base de cálculo do PIS. Em novembro de 2013, com a finalidade de obtenção dos benefícios financeiros oferecidos por meio de REFIS, optou pela desistência das ações judiciais, pagamento do PIS/COFINS sobre as receitas relacionadas aos prêmios de seguro, bem como sobre as demais receitas, até referida data. A partir de dezembro de 2013, passou a recolher o PIS/COFINS sobre receitas relacionadas a prêmios de seguros. Em 01 de novembro de 2014, a Seguradora incorporou a empresa MAPFRE Affinity Seguradora S.A., que discutia judicialmente a constitucionalidade da Lei nº 9.718/98, em ação cujo objeto, a partir da decisão de segunda instância, limitou-se à COFINS. A ação foi julgada parcialmente procedente em primeira instância, e obteve resultado desfavorável em apelação. Aguarda julgamento de Recurso Extraordinário, sobrestado para aguardar julgamento de recurso representativo pelo STF. A probabilidade de perda da ação é classificada como provável. Foram depositados judicialmente pela MAPFRE Affinity os valores em discussão quanto à COFINS, de 2005 a 2013, quando o tributo passou a ser recolhido sobre as receitas relacionadas aos prêmios de seguro, até a data da incorporação. Os depósitos judiciais estão provisionados, e atualizados pela taxa SELIC, totalizando, em dezembro de 2015, R$ 130.509 (R$ 119.234 em 2014). Com a entrada em vigor da Lei nº 12.973/14, a partir de 01 de janeiro de 2015, a Administração da Seguradora, amparada por seus consultores jurídicos, entende que a base de cálculo de PIS/COFINS está limitada aos prêmios de seguros. Sob o entendimento de que as receitas financeiras não compõem a base de cálculo do PIS/COFINS, a Seguradora ingressou com ação declaratória de inexistência de relação jurídico-tributária em agosto de 2014, cuja probabilidade de perda é possível. Em fevereiro de 2015 obteve tutela antecipada em Agravo de Instrumento, para excluir os rendimentos financeiros das reservas técnicas da incidência, decisão confirmada em novembro de 2015. A COFINS sobre receitas excedentes aos prêmios de seguros nas operações próprias, desde dezembro de 2013, somada à incorporada MAPFRE Affinity Seguradora S.A. (períodos de maio de 1999 a novembro de 2000 e de agosto de 2005 a outubro de 2014), atualizada pela taxa SELIC, em 31 de dezembro de 2015, é de R$ 65.102 (R$ 37.075 em 2014). O PIS sobre a mesma base, relativo às operações próprias de abril de 2009 a outubro de 2014, e da empresa incorporada, atualizado pela taxa SELIC, em 31 de dezembro de 2015, totaliza R$ 10.123 (R$ 5.706 em 2014). PIS - EC 17/97 - A Seguradora discute judicialmente a exigibilidade do PIS instituído nos termos da Emenda Constitucional 17/97, vigente até janeiro de 1999, encontrando-se os processos aguardando julgamento de Recurso Extraordinário, sobrestados em razão de reconhecimento de repercussão geral sobre a matéria - RE 578.846/SP. A probabilidade de perda da ação é classificada como possível. Há sentença concedendo a suspensão da exigibilidade. Os valores não recolhidos, nos períodos de janeiro a junho de 1996, e de julho de 1997 a fevereiro de 1998, atualizados pela taxa SELIC, até dezembro de 2015, totalizam R$ 10.796 (R$ 10.430 em 2014). IRPJ e CSLL - IPC/BTNF - A Seguradora discute judicialmente direito à dedução imediata e integral de parcela atinente à diferença entre a variação do IPC e do BTNF, na determinação do lucro real do ano-base de 1991 (exercício de 1992), sem sujeitar-se à limitação imposta pela Lei nº 8.200/91. O processo aguarda julgamento de recursos Especial e Extraordinário, sobrestados para aguardar decisão do Supremo Tribunal Federal em repercussão geral. A probabilidade de perda da ação é classificada como possível. O valor atualizado pela taxa SELIC, até dezembro de 2015, é de R$ 17.756 (R$ 17.269 em 2014). Contribuições Previdenciárias - Cooperativas - A Seguradora ingressou com ação judicial para discutir a incidência de contribuição previdenciária, prevista no art. 22, inciso IV, da Lei 8.212/91, sobre contratos firmados com cooperativas. Em fevereiro de 2015 obteve liminar para suspender a exigibilidade de créditos tributários a este título. A probabilidade de perda da ação é classificada como possível. A contribuição previdenciária calculada a partir de fevereiro de 2015, atualizada pela SELIC, é de R$ 564. Processos administrativos: PIS e COFINS - Multa de mora - Em dezembro de 2013 a Seguradora desistiu das discussões judiciais nas quais havia concessões de liminares para suspensão da exigibilidade de PIS/COFINS, e efetuou recolhimento integral dos tributos devidos sobre o período entre janeiro e outubro de 2013. O recolhimento se deu sem incidência de multa, pois estava dentro da validade das liminares que concediam a suspensão. Face à discordância da Receita Federal com o não pagamento da multa, que passou a exigir, a Seguradora ingressou com ação judicial para discutir a cobrança. O processo aguarda julgamento de primeira instância. A probabilidade de perda da ação é classificada como possível. Para suspender a cobrança, efetuou depósito judicial dos valores em exigência. O depósito, atualizado pela taxa SELIC até 31 de dezembro de 2015, totaliza R$ 13.483 (R$ 11.974 em 2014). Trabalhistas - A Seguradora responde a processos de natureza trabalhista, cujos objetos variam de acordo com a relação entre a Seguradora e a outra parte (contrato de trabalho ou prestação de serviços através de empresa interposta), que estão em diversas fases de tramitação. Para fazer face a eventuais perdas que possam resultar da resolução final desses processos, foi constituída provisão com base na avaliação dos assessores jurídicos e da Administração da Seguradora. Cíveis - Tratam-se de ações judiciais que demandam pedidos não previstos, total ou parcialmente, nas coberturas contratadas através da apólice de seguro.

b) Movimentação2015 2014

I - Fiscais II - Trabalhistas III - Cíveis Total I - Fiscais II - Trabalhistas III - Cíveis TotalSaldo inicial 119.234 7.975 8.576 135.785 – 8.784 4.000 12.784Constituições – 398 12.176 12.574 – 4.186 4.109 8.295Incorporação (nota 32) – – – – 119.042 – – 119.042Baixas – (2.065) (5.248) (7.313) – (8.069) – (8.069)Atualização monetária 11.275 2.739 – 14.014 192 3.074 467 3.733Saldo final 130.509 9.047 15.504 155.060 119.234 7.975 8.576 135.785

c) Composição das ações judiciais de natureza trabalhista, fiscal e cível por probabilidade de perda2015 2014

QuantidadeValor

reclamadoValor da provisão Quantidade

Valor reclamado

Valor da provisão

I - Fiscais 8 213.460 130.509 6 170.316 119.234Provável 1 130.509 130.509 1 119.234 119.234Possível 7 82.951 – 5 51.082 –II - Trabalhistas 272 133.938 9.047 251 90.863 7.975Provável 59 31.704 7.618 39 19.511 7.975Possível 38 25.651 1.429 38 8.727 –Remota 175 76.583 – 174 62.625 –III - Cíveis 1.639 59.347 15.504 516 24.704 8.576Provável 208 10.800 11.735 31 11.493 7.081Possível 992 20.538 3.769 485 13.211 1.495Remota 439 28.009 – – – –Total 1.919 406.745 155.060 773 285.883 135.785

27. PATRIMÔNIO LÍQUIDOa) Capital social: O capital social subscrito é de R$ 1.678.863 (R$ 1.549.863 em 31 de dezembro de 2014 totalmente integralizado), e está representado por 1.173.280.662 (1.108.531.148 em 31 de dezembro de 2014) ações ordinárias, sem valor nominal, sendo que o aumento de capital de R$ 129.000 está em aprovação pela SUSEP, dos quais R$ 109.650 foram integralizados e R$ 19.350 serão integralizados em janeiro de 2016. b) Dividendos e remuneração aos acionistas: É assegurado aos acionistas um dividendo mínimo de 25% do lucro líquido do exercício anual, conforme estabelecido no estatuto social. A parcela dos dividendos que excede o mínimo obrigatório só é deduzida do patrimônio líquido quando efetivamente paga ou quando sua distribuição é aprovada pelos acionistas, o que ocorrer primeiro. Foi deliberada na Assembleia Geral Extraordinária de 23 de dezembro de 2015 a aprovação de distribuição mensal de dividendos ou o pagamento de juros sobre capital próprio. c) Reserva legal: Constituída ao final do exercício, na forma prevista na legislação societária brasileira, podendo ser utilizada para a compensação de prejuízos ou para aumento de capital social. d) Reserva de investimentos: Criada com objetivo de prover fundos que garantam o nível de capitalização da Seguradora, entre outros. Será constituída por parcela do lucro líquido remanescente após as deduções estabelecidas no estatuto social, por proposta aos acionistas em Assembleia Geral. e) Ajustes com títulos e valores mobiliários: Compreende o ajuste a valor justo dos títulos e valores mobiliários classificados na categoria disponíveis para venda, líquido dos efeitos tributários.f) Distribuição de juros sobre capital próprio:

2015 2014Lucro líquido do exercício 241.047 87.962Constituição da reserva legal (5%) 12.053 4.398Lucro líquido ajustado 228.994 83.564Juros sobre o capital próprio pagos no exercício 129.000 –Total de juros sobre capital distribuídos 129.000 –Distribuição dos dividendos:Quantidade de açõesJuros sobre o capital próprio distribuídos para as ações ordinárias 129.000 –Quantidade de ações:Ações ordinárias 1.173.280.662 1.108.531.148Dividendos distribuídos por ação:Ações ordinárias – –

28. DETALHAMENTO DE CONTAS DAS DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOSa) Principais ramos de atuação

Prêmios Ganhos Sinistralidade ComercializaçãoRamos de atuação 2015 2014 2015 2014 2015 2014Automóvel 2.987.157 2.730.563 65,25% 66,03% 20,16% 20,27%Patrimonial 1.180.246 1.016.547 74,01% 67,66% 16,28% 19,37%Pessoas coletivo 493.964 102.671 25,20% 36,09% 30,96% 47,20%Rural 407.056 241.227 77,01% 61,04% 25,10% 17,07%DPVAT 192.399 134.798 86,82% 87,79% 1,41% 1,41%Riscos especiais 157.328 109.468 13,85% 5,98% 0,84% 0,76%Riscos financeiros 123.714 43.957 96,84% 45,86% 22,53% 18,28%Aeronáuticos 121.632 116.783 75,02% 77,93% 6,04% 6,36%Responsabilidades 74.280 67.974 64,63% 38,30% 16,61% 17,48%Marítimos 68.057 62.512 111,24% 77,14% 8,43% 9,24%Demais 312.801 319.676 79,35% 49,38% 17,68% 21,54%Total 6.118.634 4.946.176 65,90% 63,55% 18,99% 19,10%

2015 2014b) Prêmios líquidos 6.309.402 5.435.306Prêmios diretos 5.826.046 5.071.459Prêmios de cosseguros aceitos 252.354 192.010Prêmios de cosseguros cedidos (85.091) (85.493)Repasse DPVAT 192.399 134.798Recuperação de custos iniciais de contratação 123.694 122.532c) Sinistros ocorridos (4.032.281) (3.143.166)Sinistros (4.195.591) (3.265.685)Salvados 197.184 241.762Ressarcimentos 95.940 52.809Variação da provisão de sinistros ocorridos mas não avisados 25.389 (41.519)Serviço de Assistência (155.203) (130.533)d) Custo de aquisição (1.181.029) (944.877)Comissões (1.124.160) (960.903)Recuperação de comissões 1.055 3.085Despesas com inspeção de riscos (37.804) (29.368)Despesas com apólices e/ou contratos (17.038) (12.363)Variação das despesas de comercialização diferidas (3.082) 54.672e) Outras receitas e despesas operacionais (398.815) (138.317)Apólices e contratos (10.500) (5.440)Despesas com cobrança (19.451) (24.576)Contingências cíveis (12.176) (4.109)Endomarketing (39.170) (28.773)Encargos Sociais (2.612) (4.121)Despesas com serviços de terceiros (224.002) (105.406)Redução ao valor recuperável para recebíveis (58.830) 29.906Receitas com DPVAT 516 –Outras despesas/receitas (32.590) (17.845)Operações intra-empresas – 22.047f) Resultado com operações de resseguro 17.113 (244.620)Receita com resseguro 1.180.623 722.784Recuperação de indenização 1.180.623 722.784Despesas com resseguro (1.163.510) (967.404)Prêmios de resseguro - direto (1.236.667) (1.128.797)Prêmios de resseguro - cosseguro aceito (231.711) (223.281)Prêmios de resseguro cancelados 118.588 195.474Prêmios de resseguro restituídos 14.963 6.587Salvados e ressarcimentos (1.119) (5.388)Variação das provisões de resseguro 172.436 188.001g) Despesas administrativas (584.849) (456.029)Pessoal próprio (316.178) (252.807)Serviços de terceiros (117.992) (68.013)Localização e funcionamento (173.481) (157.322)Publicidade e propaganda (11.515) (13.370)Outras despesas administrativas 34.317 35.483

2015 2014h) Despesas com tributos (106.151) (94.282)COFINS (86.442) (76.117)PIS (14.359) (12.874)Taxa de fiscalização (3.410) (3.322)Outras despesas com tributos (1.940) (1.969)i) Resultado financeiro 431.620 200.290Receitas financeiras 749.787 367.230Títulos de renda fixa privados 30.026 15.302Títulos de renda fixa públicos 96.631 32.843Fundos de investimentos 204.519 147.063Operações de seguros 162.999 86.475Oscilação cambial 238.995 77.460Receitas com créditos tributários 776 5.484Atualização de depósitos judiciais 15.841 2.603Despesas financeiras (318.167) (166.940)Operações de seguros (22.983) (22.631)Oscilação cambial (247.271) (97.067)Atualização monetária sobre provisões de sinistros a liquidar administrativo (508) (11.703)Atualização monetária sobre provisões de sinistros a liquidar judicial (27.015) (25.220)Atualização monetária sobre provisões judiciais (14.014) (3.733)Despesas financeiras de juros (6.376) (6.586)

29. IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIALa) Despesas de imposto de renda e contribuição social

2015 2014Imposto de renda

Contribuição social

Imposto de renda

Contribuição social

Lucro contábil antes dos impostos e após participações 240.208 240.208 123.734 123.734Imposto de renda à alíquota de 25% e contribuição social à alíquota de 15% (60.028) (36.031) (30.910) (18.560)Efeito - aumento da CSLL 15% para 20% (nota 29c) – (1.845) – –Diferenças temporárias (28.794) (17.276) 166 100Diferenças permanentes (939) (189) 4.570 2.993Prejuízo fiscal e base negativa 16.938 10.243 6.485 4.640Seguros rurais 1.075 – 4.583 –Juros sobre o capital próprio 32.250 19.350 – –Deduções incentivadas 3.318 – 1.552 –Imposto de renda e contribuição social correntes (36.180) (25.748) (13.554) (10.827)Constituição/Reversão de crédito tributário 11.856 7.009 (6.651) (4.740)Ajuste de créditos tributários - aumento de CSLL 15% para 20% – 43.902 – –Despesa de imposto de renda e contribuição social (24.324) 25.163 (20.205) (15.567)Alíquota efetiva (%) 10% -10% 17% 13%b) Imposto de renda, contribuição social diferidos e tributos a recuperarAtivo 2015 2014 VariaçãoTributos a compensar 21.306 5.443 15.863Tributos retidos na fonte 3.356 1.930 1.426Total circulante 24.662 7.373 17.289Diferenças temporárias: Ajustes de títulos a valor justo 9.971 2.028 7.943 Contingências tributárias 39.671 40.471 (800) Contingências cíveis 6.201 3.430 2.771 Provisão para riscos de crédito 67.963 31.232 36.731 Provisão para participação nos lucros 18.313 13.638 4.675 Contingências trabalhistas 3.619 3.190 429 Outras Provisões 25.183 11.024 14.159Prejuízo fiscal/base negativa de contribuição social 339.332 334.522 4.810Total não circulante 510.253 439.535 70.718As constituições dos créditos tributários de prejuízos fiscais e base negativa estão fundamentadas em estudo técnico que leva em consideração, dentre diversas variáveis, o histórico de rentabilidade e projeções orçamentárias. Esse estudo técnico aponta para a geração de lucros tributáveis futuros, o que permitirá a realização destes créditos nos próximos anos conforme quadro abaixo:

Compensação de Crédito Tributário2015 2016 2017 (*) 2018 2019

Resultado tributável 337.716 806.654 988.417 1.029.329Compensação (30% do lucro) (101.315) (241.996) (296.525) (308.799)Alíquota de IRPJ e CSLL 45% 45% 45% 40%Compensação do Crédito TributárioIRPJ (25.329) (60.499) (74.131) (32.790)CSLL (20.263) (48.399) (57.588) (20.333)Crédito tributário (45.592) (108.898) (131.719) (53.123)Saldo a compensar 339.332 293.740 184.842 53.123 –(*) Incluí estratégia de reorganização dos negócios entre as empresas do GRUPO.c) Aumento da Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL) - Medida Provisória (MP) 675/15: Em 22 de maio de 2015 foi editada pelo Poder Executivo a MP 675/15, convertida na Lei nº 13.169/15 em 6 de outubro de 2015, que aumentou à alíquota da CSLL das instituições financeiras de 15% para 20% para os lucros gerados a partir de 1º de setembro de 2015. O efeito do aumento de 5% na alíquota da CSLL aplicado somente sobre o estoque de créditos tributários que possuem expectativa de baixa antes de 31 de dezembro de 2018, quando à alíquota retornará a 15%, foi de R$ 39.945, enquanto que a despesa adicional pelo aumento de 5% na alíquota em 2015 foi de R$ 1.845.

30. TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADASA Administração identificou como partes relacionadas à Seguradora, empresas do Grupo MAPFRE, empresas que compõem o GRUPO SEGURADOR BANCO DO BRASIL E MAPFRE, seus administradores, conselheiros e demais membros do pessoal-chave da administração e seus familiares, conforme definições contidas no Pronunciamento Técnico CPC 05 emitido pelo Comitê de Pronunciamento Contábil. Essas operações referem-se, basicamente, a contratação de seguros, a intermediação e suporte na venda de seguros a terceiros, plano de previdência, assistência 24 horas, título de capitalização, a administração de sua carteira de investimentos e incentivos a vendas. Existem também operações relativas à utilização da estrutura e recursos entre as empresas do Grupo, de forma que o montante relativo a essa utilização é rateado e ressarcido conforme estabelecido entre as partes. a) Remuneração do pessoal-chave da Administração: É contabilizada na rubrica “Despesas administrativas” a remuneração paga aos Administradores, que compreende benefícios de curto prazo. Não é concedido qualquer tipo de benefício pós-emprego e não tem como política pagar a empregados e administradores remuneração baseada em ações. Os proventos de curto prazo providos aos administradores foram R$ 8.019 (R$ 4.990 em 2014). b) Compartilhamento de despesas: As despesas administrativas das empresas operacionais do GRUPO SEGURADOR BBMAPFRE são compartilhadas entre as mesmas, e rateadas através de modelo interno de alocação e rateio de custos. O rateio contempla os gastos de gestão interna (despesas administrativas em geral), gastos de comercialização (despesas comerciais da rede e canais) e comunicação institucional (despesas de propaganda e marketing). Os saldos em 31 de dezembro de 2015 e 2014 e as receitas e despesas incorridas estão resumidos no quadro abaixo:

2015 2014Relação Ativo Passivo Despesa Receita Ativo Passivo Despesa Receita

Aliança do Brasil Seguros S.A. (*) Coligada 8.283 3.622 – 34.960 4.304 211 – 50.969BrasilVeículos Companhia de Seguros (*)/(***) Coligada 23.165 28.174 – 125.170 12.431 – – 120.010Brasil Assistência S.A. Coligada – 47 15.042 – – 69 11.381 –BB MAPFRE Assistência S.A. Coligada – 6.608 134.683 – 28.015 – 117.084 –Companhia de Seguros Aliança do Brasil (*) Coligada 24.550 8.169 – 72.850 10.575 5.429 – 74.027MAPFRE Affinity Seguradora S.A. (*) Coligada – – – – – – 27.568 –MAPFRE Vida S.A. (*)/(***) Coligada 6.620 3.036 – 11.834 31.821 1.812 – 27.910MAPFRE Capitalização S.A. Coligada 14.428 – 15.544 – 19.048 – 6.227 –MAPFRE DTVM (**) Coligada – – 353 – – – 382 –MAPFRE Previdência S.A. Coligada – 116 1.057 – – 490 1.228 –MAPFRE Saúde Ltda. Coligada – 92 303 – – – – –Vida Seguradora S.A. (*) Coligada – – – – – – 7.985 –MAPFRE Holding do Brasil (****) Ligada – – – – 8.786 – – –IRB Brasil Resseguros S.A. Coligada 745.918 275.688 535.753 630.089 578.266 249.464 438.901 413.651MAPFRE RE do Brasil Companhia de Resseguros Coligada 90.904 38.278 39.736 46.733 60.248 25.323 44.553 41.990MAPFRE RE Companhia de Reaseguros S.A. Coligada 126.137 35.750 25.784 15.598 39.968 6.959 11.688 27.283MAPFRE Global Risks, Compania Internacional de Seguros Y Reaseguros S.A. Coligada 7.792 4.703 364 465 409 103 125 350(*) Refere-se a compartilhamento de despesas(**) Administração da carteira de investimentos(***) Refere-se a saldo apurado entre empresas do Grupo para adequação da alocação dos segmentos das operações de seguros, conforme previsto no acordo dos acionistas e créditos a pagar da carteira da BrasilVeículos Companhia de Seguros de R$ 25.185 de dezembro de 2015 e MAPFRE Vida S.A. créditos a receber de cisão da carteira de R$ 22.047 de dezembro de 2014.(****) Refere-se à adiantamentos de serviços de assistência.

31. PLANOS DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTARA Seguradora proporciona plano de previdência complementar aos seus colaboradores, cujos benefícios compreendem pensão e complemento de aposentadoria. O regime do plano é de contribuição definida, sendo que as contribuições efetuadas durante o período totalizaram R$ 1.057 (R$ 1.228 em 2014).

32. REORGANIZAÇÃO SOCIETÁRIAEm 1º de novembro de 2014 a Seguradora incorporou a totalidade do patrimônio, apurado pelo valor contábil, da MAPFRE Affinity Seguradora S.A., conforme deferimento formalizado através da Carta 206/2014/SUSEP-SEGER em 10 de junho de 2014. Os acionistas aprovaram a incorporação através da Assembleia Geral Extraordinária realizada em 31 de outubro de 2014. A incorporação foi aprovada pela SUSEP por meio da Portaria SUSEP 6.166 de 23 de janeiro de 2015. Os saldos contábeis incorporados em 1º de novembro de 2014 estão apresentados abaixo:AtivoCirculante 727.764Disponível 10.283Aplicações 194.550Créditos das operações com seguros e resseguros 150.501Prêmios a receber 141.591Operações com seguradoras 3.553Outros créditos operacionais 5.357Ativos de resseguro e retrocessão - provisões técnicas 55Títulos e créditos a receber 113.550Outros valores e bens 5Despesas antecipadas 474Custos de aquisição diferidos 258.346Ativo não circulante 394.032Aplicações 191.657Títulos e créditos a receber 171.197Custos de aquisição diferidos 21.659Investimentos 405Imobilizado 208Intangível 8.906Total do ativo 1.121.796PassivoCirculante 501.277Contas a pagar 18.542Obrigações a pagar 9.709Impostos e encargos sociais a recolher 3.718Encargos trabalhistas 177Impostos e contribuições 2.054Outras contas a pagar 2.884Débitos de operações com seguros e resseguros 86.081Prêmios a restituir 1.596Operações com seguradoras 49Operações com resseguradoras 102Corretores de seguros e resseguros 62.039Outros débitos operacionais 22.295Depósitos de terceiros 2.433Provisões técnicas - seguros 394.221Passivo não circulante 168.485Contas a pagar 4Provisões técnicas - seguros 49.439Outros débitos 119.042Patrimônio líquido 452.034Total do passivo e patrimônio líquido 1.121.796

33. OUTRAS INFORMAÇÕESa) Comitê de Auditoria: O Comitê de Auditoria está instituído na empresa líder MAPFRE BB SH2 Participações S.A., nos termos da Resolução nº 321, de 2015, do Conselho Nacional de Seguros Privados, tendo alcance sobre a Seguradora. b) Assuntos regulamentares: Em decorrência do monitoramento regular de fiscalização efetuado pela SUSEP, a Seguradora foi questionada, através das correspondências Ofício 48/2015/SUSEP/DIFIS/CGFIS/COSU1 e Carta 29/2015/SUSEP/DITEC/CGSOA/COASO/DIM EF, datadas de 23 de junho e de 22 de julho de 2015, respectivamente, entre outros assuntos, sobre a redução ao valor recuperável de prêmios, sinistros a recuperar e outros créditos a receber, bem como, o montante de dedução dos ativos redutores da cobertura das provisões técnicas. Relativamente aos valores recuperáveis (prêmios e sinistros), a Seguradora protocolou junto à SUSEP, em 24/07/2015 e em 26/08/2015 correspondências que fazem referência aos estudos técnicos elaborados em conformidade com a norma aplicável, os quais dão embasamento aos procedimentos e julgamentos adotados pela Administração. Com relação aos créditos a receber, nas mesmas correspondências a Seguradora apresenta os argumentos que demonstram as melhorias implementadas nos processos que possibilitaram a regularização parcial dos valores constatados durante os trabalhos de fiscalização. Quanto à necessidade de cobertura das provisões técnicas por ativos garantidores, a Seguradora ratificou seus argumentos à SUSEP, os quais estão sendo analisados, no sentido de que o índice de liquidez determinado pelas normas vigentes está sendo observado.

MAPFRE Seguros Gerais S.A. - CNPJ nº 61.074.175/0001-38

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS - 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de Reais)

Resseguros

Provisão de prêmios

não ganhos - PPNG

Provisão de sinistros

a liquidar-PSL

Provisão de sinistros ocorridos mas não

avisados - IBNR

Provisão de sinistros ocorridos mas não suficientemente

avisados - IBNeRProvisão de despesas

relacionadas - PDR

Provisão de excedente técnico - PET

Outras provisões

Saldo final

Saldo inicial do exercício 454.829 639.427 55.604 (31.291) 808 – 15.994 1.135.371Constituições/Reversões 192.858 – 25.068 – 10.743 – –Outras reversões – – – (18.243) – – (15.994)Aviso de sinistros – 1.114.331 – – – – –Pagamento de sinistros – (404.205) – – – – –Ajuste de estimativa de sinistros – (409.131) – – – – –Atualizações – 9.934 – – – – –Incorporação (nota 32) – 55 – – – – –Total das provisões técnicas 647.687 950.411 80.672 (49.534) 11.551 – – 1.640.787Custos de aquisição diferido 2015 2014Saldo no início do exercício 575.609 467.795Constituições/Reversões (3.343) 107.814Saldo no final do exercício 572.266 575.609

23. DESENVOLVIMENTO DE SINISTROS O quadro de desenvolvimento de sinistros tem o objetivo de apresentar o grau de incerteza existente na estimativa do montante de sinistros avisados na data de encerramento das demonstrações financeiras. Partindo do ano em que o sinistro avisado e o montante estimado neste mesmo período, na primeira linha do quadro abaixo, é apresentado como este montante varia no decorrer dos anos, conforme são obtidas informações mais precisas sobre a frequência e severidade do sinistro à medida que os sinistros são avisados para a Seguradora. Nas linhas abaixo do quadro são apresentados os montantes de sinistros esperados, por ano de aviso e, destes, os totais de sinistros cujo pagamento foi realizado e os totais de sinistros pendentes de pagamento, conciliados com os saldos contábeis. Este quadro contempla as operações de seguros direto, cosseguro aceito e deduzido o cosseguro e resseguro cedido. Não estão incluídas as operações do consórcio DPVAT.Bruto de ressegurosData de aviso Até 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 TotalMontante estimado para os sinistrosNo ano do aviso 2.882.105 1.417.906 1.311.314 1.591.618 2.131.987 2.933.188 2.812.958 3.274.447 3.601.271 3.601.271Um ano após o aviso 3.018.116 1.345.391 1.361.293 1.643.299 2.203.468 2.859.906 2.782.852 3.547.820 3.547.820Dois anos após o aviso 3.020.867 1.365.546 1.428.041 1.673.994 2.245.669 2.848.235 2.820.031 2.820.031Três anos após o aviso 3.033.780 1.375.983 1.428.166 1.701.648 2.242.771 2.895.608 2.895.608Quatro anos após o aviso 3.067.856 1.385.681 1.437.480 1.714.100 2.270.155 2.270.155Cinco anos após o aviso 3.090.147 1.398.067 1.434.749 1.722.780 1.722.780Seis anos após o aviso 3.107.244 1.403.917 1.449.404 1.449.404Sete anos após o aviso 3.112.505 1.416.927 1.416.927Oito anos ou mais após o aviso 3.123.754 3.123.754Estimativa de Sinistros Incorridos em 31.12.2015 3.123.754 1.416.927 1.449.404 1.722.780 2.270.155 2.895.608 2.820.031 3.547.820 3.601.271 22.847.750Pagamentos efetuados até 31.12.2015 3.041.353 1.382.442 1.409.699 1.683.255 2.189.926 2.770.273 2.693.193 3.051.353 2.458.416 20.679.910Provisão de Sinistros a Liquidar no período de análise 82.401 34.485 39.705 39.525 80.229 125.335 126.838 496.467 1.142.855 2.167.840Provisão Agregada de Sinistros em 31.12.2015 302.035Total de provisão (PSL, IBNR, IBNeR, PDR sem DPVAT e retrocessão) 2.469.875Provisões DPVAT 239.799Retrocessão 726Total de provisão (PSL, IBNR, IBNeR, PDR) 2.710.400Data de aviso Até 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 TotalMontante de sinistros pagosNo ano do aviso 2.452.171 972.661 1.006.534 1.187.712 1.533.541 2.153.977 2.014.094 2.189.118 2.458.416 2.458.416Um ano após o aviso 2.797.090 1.289.324 1.307.187 1.582.236 2.007.503 2.669.694 2.579.773 3.051.353 3.051.353Dois anos após o aviso 2.890.389 1.322.121 1.349.951 1.626.025 2.116.248 2.758.056 2.693.193 2.693.193Três anos após o aviso 2.925.661 1.340.416 1.369.088 1.648.104 2.173.148 2.770.273 2.770.273Quatro anos após o aviso 2.963.262 1.351.152 1.383.588 1.669.772 2.189.926 2.189.926Cinco anos após o aviso 2.989.691 1.366.812 1.396.027 1.683.255 1.683.255Seis anos após o aviso 3.007.776 1.375.448 1.409.699 1.409.699Sete anos após o aviso 3.031.303 1.382.442 1.382.442Oito anos ou mais após o aviso 3.041.353 3.041.353Pagamentos efetuados até 31.12.2015 3.041.353 1.382.442 1.409.699 1.683.255 2.189.926 2.770.273 2.693.193 3.051.353 2.458.416 20.679.910Líquido de ressegurosData de aviso Até 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 TotalMontante estimado para os sinistrosNo ano do aviso 2.505.927 1.059.388 1.199.562 1.424.178 1.773.873 2.402.233 2.260.859 2.225.481 2.652.949 2.652.949Um ano após o aviso 2.585.781 1.040.749 1.233.502 1.473.562 1.910.290 2.269.595 1.932.853 2.008.135 2.008.135Dois anos após o aviso 2.593.157 1.058.421 1.271.482 1.497.292 1.936.082 2.153.564 1.896.207 1.896.207Três anos após o aviso 2.609.509 1.067.413 1.276.094 1.530.566 1.780.822 2.140.717 2.140.717Quatro anos após o aviso 2.639.606 1.079.909 1.286.351 1.472.757 1.777.914 1.777.914Cinco anos após o aviso 2.651.218 1.085.340 1.266.384 1.483.619 1.483.619Seis anos após o aviso 2.648.300 1.084.162 1.269.378 1.269.378Sete anos após o aviso 2.651.338 1.087.664 1.087.664Oito anos ou mais após o aviso 2.650.855 2.650.855Estimativa de Sinistros Incorridos em 31.12.2015 2.650.855 1.087.664 1.269.378 1.483.619 1.777.914 2.140.717 1.896.207 2.008.135 2.652.949 16.967.438Pagamentos efetuados até 31.12.2015 2.583.528 1.063.166 1.249.508 1.452.711 1.748.635 2.104.844 1.891.749 1.945.452 2.176.860 16.216.453Provisão de Sinistros a Liquidar no período de análise 67.327 24.498 19.870 30.908 29.279 35.873 4.458 62.683 476.089 750.985Provisão Agregada de Sinistros em 31.12.2015 238.127Total de provisão (PSL, IBNR, IBNeR, PDR sem DPVAT e retrocessão) 989.112Provisões DPVAT 239.799Retrocessão 726Total de provisão (PSL, IBNR, IBNeR, PDR) 1.229.637Data de aviso Até 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 TotalMontante de sinistros pagosNo ano do aviso 2.248.469 778.923 938.270 1.120.891 1.423.579 1.843.991 1.832.183 1.763.112 2.176.860 2.176.860Um ano após o aviso 2.468.542 1.010.259 1.204.483 1.446.975 1.823.179 2.194.825 1.893.842 1.945.452 1.945.452Dois anos após o aviso 2.508.898 1.028.422 1.232.813 1.474.193 1.892.596 2.108.139 1.891.749 1.891.749Três anos após o aviso 2.533.319 1.041.104 1.246.260 1.490.154 1.748.609 2.104.844 2.104.844Quatro anos após o aviso 2.562.362 1.050.287 1.258.874 1.443.906 1.748.635 1.748.635Cinco anos após o aviso 2.574.830 1.061.888 1.241.065 1.452.711 1.452.711Seis anos após o aviso 2.561.858 1.066.732 1.249.508 1.249.508Sete anos após o aviso 2.576.279 1.063.166 1.063.166Oito anos ou mais após o aviso 2.583.528 2.583.528Pagamentos efetuados até 31.12.2015 2.583.528 1.063.166 1.249.508 1.452.711 1.748.635 2.104.844 1.891.749 1.945.452 2.176.860 16.216.453

24. COBERTURA DAS PROVISÕES TÉCNICAS2015 2014

Provisões técnicas 5.826.570 5.070.017Custos de aquisição diferidos redutores de PPNG (457.202) (352.560)Parcela correspondente a resseguros contratados (1.837.548) (1.465.744)Direitos creditórios (1.184.937) (1.168.970)Provisões retidas pelo IRB (173) (173)DPVAT (239.799) (200.407)Total a ser coberto 2.106.911 1.882.163Bens oferecidos em cobertura:Quotas e fundos de investimentos 1.318.747 1.367.361Títulos de renda fixa - públicos 741.342 510.191Títulos de renda fixa - privados 253.299 169.807Imóveis 29.517 33.682Total 2.342.905 2.081.041Ativos livres 235.994 198.878

25. PROVISÃO DE SINISTROS A LIQUIDAR JUDICIALa) Composição das ações judiciais de sinistros por probabilidade de perda

2015 2014

QuantidadeValor da

causaValor da provisão Quantidade

Valor da causa

Valor da provisão

Provável 11.634 359.017 359.017 10.807 282.114 282.114

b) Composição das ações por ano2015 2014

Ano de abertura Quantidade PSL judicial Ano de abertura Quantidade PSL judicialAté 2000 308 24.620 Até 2000 333 21.660de 2001 a 2005 960 25.179 de 2001 a 2005 1.162 29.535de 2006 a 2010 2.737 108.274 de 2006 a 2010 3.593 102.487de 2011 a 2015 7.629 200.944 de 2011 a 2014 5.719 128.432Total 11.634 359.017 Total 10.807 282.114Prazo médio para pagamentos dos sinistros judiciais é de 895 dias.c) Movimentação da provisão de sinistros judiciais

2015 2014Saldo no início do exercício 282.114 234.852Total pago no exercício (75.625) (54.735)Total provisionado até o fechamento do período anterior para as ações pagas no período 44.545 54.411Quantidade de ações pagas no exercício 3.379 2.341Novas constituições no exercício 77.665 74.110Quantidade de ações referentes a novas constituições no exercício 5.334 4.140Alteração de estimativas ou probabilidades 47.848 2.667Atualização monetária e juros 27.015 25.220Saldo final do exercício 359.017 282.114

26. PROVISÕES JUDICIAISa) Composição

Provisões judiciais Depósitos judiciais(*)Natureza 2015 2014 2015 2014Fiscal 130.509 119.234 150.608 137.182COFINS - incorporação (nota 32) – 118.317 – 123.373COFINS 130.509 917 136.842 1.692PIS/COFINS (Multa de mora) – – 13.483 11.975Outros (ICMS/ISS) – – 283 142Trabalhista 9.047 7.975 1.830 8.708Cível 15.504 8.576 1.554 4.670Outros – – 10.300 –Total 155.060 135.785 164.292 150.560(*) “Depósitos judiciais referentes a sinistros em discussão judicial” somam o valor de R$ 420 (R$ 906 em 2014).PIS/COFINS - Lei nº 9.718/98 e nº 12.973/14 - A Seguradora discutia judicialmente a constitucionalidade da Lei nº 9.718/98, a qual passou a tributar as seguradoras pela COFINS, e majorou a base de cálculo do PIS. Em novembro de 2013, com a finalidade de obtenção dos benefícios financeiros oferecidos por meio de REFIS, optou pela desistência das ações judiciais, pagamento do PIS/COFINS sobre as receitas relacionadas aos prêmios de seguro, bem como sobre as demais receitas, até referida data. A partir de dezembro de 2013, passou a recolher o PIS/COFINS sobre receitas relacionadas a prêmios de seguros. Em 01 de novembro de 2014, a Seguradora incorporou a empresa MAPFRE Affinity Seguradora S.A., que discutia judicialmente a constitucionalidade da Lei nº 9.718/98, em ação cujo objeto, a partir da decisão de segunda instância, limitou-se à COFINS. A ação foi julgada parcialmente procedente em primeira instância, e obteve resultado desfavorável em apelação. Aguarda julgamento de Recurso Extraordinário, sobrestado para aguardar julgamento de recurso representativo pelo STF. A probabilidade de perda da ação é classificada como provável. Foram depositados judicialmente pela MAPFRE Affinity os valores em discussão quanto à COFINS, de 2005 a 2013, quando o tributo passou a ser recolhido sobre as receitas relacionadas aos prêmios de seguro, até a data da incorporação. Os depósitos judiciais estão provisionados, e atualizados pela taxa SELIC, totalizando, em dezembro de 2015, R$ 130.509 (R$ 119.234 em 2014). Com a entrada em vigor da Lei nº 12.973/14, a partir de 01 de janeiro de 2015, a Administração da Seguradora, amparada por seus consultores jurídicos, entende que a base de cálculo de PIS/COFINS está limitada aos prêmios de seguros. Sob o entendimento de que as receitas financeiras não compõem a base de cálculo do PIS/COFINS, a Seguradora ingressou com ação declaratória de inexistência de relação jurídico-tributária em agosto de 2014, cuja probabilidade de perda é possível. Em fevereiro de 2015 obteve tutela antecipada em Agravo de Instrumento, para excluir os rendimentos financeiros das reservas técnicas da incidência, decisão confirmada em novembro de 2015. A COFINS sobre receitas excedentes aos prêmios de seguros nas operações próprias, desde dezembro de 2013, somada à incorporada MAPFRE Affinity Seguradora S.A. (períodos de maio de 1999 a novembro de 2000 e de agosto de 2005 a outubro de 2014), atualizada pela taxa SELIC, em 31 de dezembro de 2015, é de R$ 65.102 (R$ 37.075 em 2014). O PIS sobre a mesma base, relativo às operações próprias de abril de 2009 a outubro de 2014, e da empresa incorporada, atualizado pela taxa SELIC, em 31 de dezembro de 2015, totaliza R$ 10.123 (R$ 5.706 em 2014). PIS - EC 17/97 - A Seguradora discute judicialmente a exigibilidade do PIS instituído nos termos da Emenda Constitucional 17/97, vigente até janeiro de 1999, encontrando-se os processos aguardando julgamento de Recurso Extraordinário, sobrestados em razão de reconhecimento de repercussão geral sobre a matéria - RE 578.846/SP. A probabilidade de perda da ação é classificada como possível. Há sentença concedendo a suspensão da exigibilidade. Os valores não recolhidos, nos períodos de janeiro a junho de 1996, e de julho de 1997 a fevereiro de 1998, atualizados pela taxa SELIC, até dezembro de 2015, totalizam R$ 10.796 (R$ 10.430 em 2014). IRPJ e CSLL - IPC/BTNF - A Seguradora discute judicialmente direito à dedução imediata e integral de parcela atinente à diferença entre a variação do IPC e do BTNF, na determinação do lucro real do ano-base de 1991 (exercício de 1992), sem sujeitar-se à limitação imposta pela Lei nº 8.200/91. O processo aguarda julgamento de recursos Especial e Extraordinário, sobrestados para aguardar decisão do Supremo Tribunal Federal em repercussão geral. A probabilidade de perda da ação é classificada como possível. O valor atualizado pela taxa SELIC, até dezembro de 2015, é de R$ 17.756 (R$ 17.269 em 2014). Contribuições Previdenciárias - Cooperativas - A Seguradora ingressou com ação judicial para discutir a incidência de contribuição previdenciária, prevista no art. 22, inciso IV, da Lei 8.212/91, sobre contratos firmados com cooperativas. Em fevereiro de 2015 obteve liminar para suspender a exigibilidade de créditos tributários a este título. A probabilidade de perda da ação é classificada como possível. A contribuição previdenciária calculada a partir de fevereiro de 2015, atualizada pela SELIC, é de R$ 564. Processos administrativos: PIS e COFINS - Multa de mora - Em dezembro de 2013 a Seguradora desistiu das discussões judiciais nas quais havia concessões de liminares para suspensão da exigibilidade de PIS/COFINS, e efetuou recolhimento integral dos tributos devidos sobre o período entre janeiro e outubro de 2013. O recolhimento se deu sem incidência de multa, pois estava dentro da validade das liminares que concediam a suspensão. Face à discordância da Receita Federal com o não pagamento da multa, que passou a exigir, a Seguradora ingressou com ação judicial para discutir a cobrança. O processo aguarda julgamento de primeira instância. A probabilidade de perda da ação é classificada como possível. Para suspender a cobrança, efetuou depósito judicial dos valores em exigência. O depósito, atualizado pela taxa SELIC até 31 de dezembro de 2015, totaliza R$ 13.483 (R$ 11.974 em 2014). Trabalhistas - A Seguradora responde a processos de natureza trabalhista, cujos objetos variam de acordo com a relação entre a Seguradora e a outra parte (contrato de trabalho ou prestação de serviços através de empresa interposta), que estão em diversas fases de tramitação. Para fazer face a eventuais perdas que possam resultar da resolução final desses processos, foi constituída provisão com base na avaliação dos assessores jurídicos e da Administração da Seguradora. Cíveis - Tratam-se de ações judiciais que demandam pedidos não previstos, total ou parcialmente, nas coberturas contratadas através da apólice de seguro.

b) Movimentação2015 2014

I - Fiscais II - Trabalhistas III - Cíveis Total I - Fiscais II - Trabalhistas III - Cíveis TotalSaldo inicial 119.234 7.975 8.576 135.785 – 8.784 4.000 12.784Constituições – 398 12.176 12.574 – 4.186 4.109 8.295Incorporação (nota 32) – – – – 119.042 – – 119.042Baixas – (2.065) (5.248) (7.313) – (8.069) – (8.069)Atualização monetária 11.275 2.739 – 14.014 192 3.074 467 3.733Saldo final 130.509 9.047 15.504 155.060 119.234 7.975 8.576 135.785

c) Composição das ações judiciais de natureza trabalhista, fiscal e cível por probabilidade de perda2015 2014

QuantidadeValor

reclamadoValor da provisão Quantidade

Valor reclamado

Valor da provisão

I - Fiscais 8 213.460 130.509 6 170.316 119.234Provável 1 130.509 130.509 1 119.234 119.234Possível 7 82.951 – 5 51.082 –II - Trabalhistas 272 133.938 9.047 251 90.863 7.975Provável 59 31.704 7.618 39 19.511 7.975Possível 38 25.651 1.429 38 8.727 –Remota 175 76.583 – 174 62.625 –III - Cíveis 1.639 59.347 15.504 516 24.704 8.576Provável 208 10.800 11.735 31 11.493 7.081Possível 992 20.538 3.769 485 13.211 1.495Remota 439 28.009 – – – –Total 1.919 406.745 155.060 773 285.883 135.785

27. PATRIMÔNIO LÍQUIDOa) Capital social: O capital social subscrito é de R$ 1.678.863 (R$ 1.549.863 em 31 de dezembro de 2014 totalmente integralizado), e está representado por 1.173.280.662 (1.108.531.148 em 31 de dezembro de 2014) ações ordinárias, sem valor nominal, sendo que o aumento de capital de R$ 129.000 está em aprovação pela SUSEP, dos quais R$ 109.650 foram integralizados e R$ 19.350 serão integralizados em janeiro de 2016. b) Dividendos e remuneração aos acionistas: É assegurado aos acionistas um dividendo mínimo de 25% do lucro líquido do exercício anual, conforme estabelecido no estatuto social. A parcela dos dividendos que excede o mínimo obrigatório só é deduzida do patrimônio líquido quando efetivamente paga ou quando sua distribuição é aprovada pelos acionistas, o que ocorrer primeiro. Foi deliberada na Assembleia Geral Extraordinária de 23 de dezembro de 2015 a aprovação de distribuição mensal de dividendos ou o pagamento de juros sobre capital próprio. c) Reserva legal: Constituída ao final do exercício, na forma prevista na legislação societária brasileira, podendo ser utilizada para a compensação de prejuízos ou para aumento de capital social. d) Reserva de investimentos: Criada com objetivo de prover fundos que garantam o nível de capitalização da Seguradora, entre outros. Será constituída por parcela do lucro líquido remanescente após as deduções estabelecidas no estatuto social, por proposta aos acionistas em Assembleia Geral. e) Ajustes com títulos e valores mobiliários: Compreende o ajuste a valor justo dos títulos e valores mobiliários classificados na categoria disponíveis para venda, líquido dos efeitos tributários.f) Distribuição de juros sobre capital próprio:

2015 2014Lucro líquido do exercício 241.047 87.962Constituição da reserva legal (5%) 12.053 4.398Lucro líquido ajustado 228.994 83.564Juros sobre o capital próprio pagos no exercício 129.000 –Total de juros sobre capital distribuídos 129.000 –Distribuição dos dividendos:Quantidade de açõesJuros sobre o capital próprio distribuídos para as ações ordinárias 129.000 –Quantidade de ações:Ações ordinárias 1.173.280.662 1.108.531.148Dividendos distribuídos por ação:Ações ordinárias – –

28. DETALHAMENTO DE CONTAS DAS DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOSa) Principais ramos de atuação

Prêmios Ganhos Sinistralidade ComercializaçãoRamos de atuação 2015 2014 2015 2014 2015 2014Automóvel 2.987.157 2.730.563 65,25% 66,03% 20,16% 20,27%Patrimonial 1.180.246 1.016.547 74,01% 67,66% 16,28% 19,37%Pessoas coletivo 493.964 102.671 25,20% 36,09% 30,96% 47,20%Rural 407.056 241.227 77,01% 61,04% 25,10% 17,07%DPVAT 192.399 134.798 86,82% 87,79% 1,41% 1,41%Riscos especiais 157.328 109.468 13,85% 5,98% 0,84% 0,76%Riscos financeiros 123.714 43.957 96,84% 45,86% 22,53% 18,28%Aeronáuticos 121.632 116.783 75,02% 77,93% 6,04% 6,36%Responsabilidades 74.280 67.974 64,63% 38,30% 16,61% 17,48%Marítimos 68.057 62.512 111,24% 77,14% 8,43% 9,24%Demais 312.801 319.676 79,35% 49,38% 17,68% 21,54%Total 6.118.634 4.946.176 65,90% 63,55% 18,99% 19,10%

2015 2014b) Prêmios líquidos 6.309.402 5.435.306Prêmios diretos 5.826.046 5.071.459Prêmios de cosseguros aceitos 252.354 192.010Prêmios de cosseguros cedidos (85.091) (85.493)Repasse DPVAT 192.399 134.798Recuperação de custos iniciais de contratação 123.694 122.532c) Sinistros ocorridos (4.032.281) (3.143.166)Sinistros (4.195.591) (3.265.685)Salvados 197.184 241.762Ressarcimentos 95.940 52.809Variação da provisão de sinistros ocorridos mas não avisados 25.389 (41.519)Serviço de Assistência (155.203) (130.533)d) Custo de aquisição (1.181.029) (944.877)Comissões (1.124.160) (960.903)Recuperação de comissões 1.055 3.085Despesas com inspeção de riscos (37.804) (29.368)Despesas com apólices e/ou contratos (17.038) (12.363)Variação das despesas de comercialização diferidas (3.082) 54.672e) Outras receitas e despesas operacionais (398.815) (138.317)Apólices e contratos (10.500) (5.440)Despesas com cobrança (19.451) (24.576)Contingências cíveis (12.176) (4.109)Endomarketing (39.170) (28.773)Encargos Sociais (2.612) (4.121)Despesas com serviços de terceiros (224.002) (105.406)Redução ao valor recuperável para recebíveis (58.830) 29.906Receitas com DPVAT 516 –Outras despesas/receitas (32.590) (17.845)Operações intra-empresas – 22.047f) Resultado com operações de resseguro 17.113 (244.620)Receita com resseguro 1.180.623 722.784Recuperação de indenização 1.180.623 722.784Despesas com resseguro (1.163.510) (967.404)Prêmios de resseguro - direto (1.236.667) (1.128.797)Prêmios de resseguro - cosseguro aceito (231.711) (223.281)Prêmios de resseguro cancelados 118.588 195.474Prêmios de resseguro restituídos 14.963 6.587Salvados e ressarcimentos (1.119) (5.388)Variação das provisões de resseguro 172.436 188.001g) Despesas administrativas (584.849) (456.029)Pessoal próprio (316.178) (252.807)Serviços de terceiros (117.992) (68.013)Localização e funcionamento (173.481) (157.322)Publicidade e propaganda (11.515) (13.370)Outras despesas administrativas 34.317 35.483

2015 2014h) Despesas com tributos (106.151) (94.282)COFINS (86.442) (76.117)PIS (14.359) (12.874)Taxa de fiscalização (3.410) (3.322)Outras despesas com tributos (1.940) (1.969)i) Resultado financeiro 431.620 200.290Receitas financeiras 749.787 367.230Títulos de renda fixa privados 30.026 15.302Títulos de renda fixa públicos 96.631 32.843Fundos de investimentos 204.519 147.063Operações de seguros 162.999 86.475Oscilação cambial 238.995 77.460Receitas com créditos tributários 776 5.484Atualização de depósitos judiciais 15.841 2.603Despesas financeiras (318.167) (166.940)Operações de seguros (22.983) (22.631)Oscilação cambial (247.271) (97.067)Atualização monetária sobre provisões de sinistros a liquidar administrativo (508) (11.703)Atualização monetária sobre provisões de sinistros a liquidar judicial (27.015) (25.220)Atualização monetária sobre provisões judiciais (14.014) (3.733)Despesas financeiras de juros (6.376) (6.586)

29. IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIALa) Despesas de imposto de renda e contribuição social

2015 2014Imposto de renda

Contribuição social

Imposto de renda

Contribuição social

Lucro contábil antes dos impostos e após participações 240.208 240.208 123.734 123.734Imposto de renda à alíquota de 25% e contribuição social à alíquota de 15% (60.028) (36.031) (30.910) (18.560)Efeito - aumento da CSLL 15% para 20% (nota 29c) – (1.845) – –Diferenças temporárias (28.794) (17.276) 166 100Diferenças permanentes (939) (189) 4.570 2.993Prejuízo fiscal e base negativa 16.938 10.243 6.485 4.640Seguros rurais 1.075 – 4.583 –Juros sobre o capital próprio 32.250 19.350 – –Deduções incentivadas 3.318 – 1.552 –Imposto de renda e contribuição social correntes (36.180) (25.748) (13.554) (10.827)Constituição/Reversão de crédito tributário 11.856 7.009 (6.651) (4.740)Ajuste de créditos tributários - aumento de CSLL 15% para 20% – 43.902 – –Despesa de imposto de renda e contribuição social (24.324) 25.163 (20.205) (15.567)Alíquota efetiva (%) 10% -10% 17% 13%b) Imposto de renda, contribuição social diferidos e tributos a recuperarAtivo 2015 2014 VariaçãoTributos a compensar 21.306 5.443 15.863Tributos retidos na fonte 3.356 1.930 1.426Total circulante 24.662 7.373 17.289Diferenças temporárias: Ajustes de títulos a valor justo 9.971 2.028 7.943 Contingências tributárias 39.671 40.471 (800) Contingências cíveis 6.201 3.430 2.771 Provisão para riscos de crédito 67.963 31.232 36.731 Provisão para participação nos lucros 18.313 13.638 4.675 Contingências trabalhistas 3.619 3.190 429 Outras Provisões 25.183 11.024 14.159Prejuízo fiscal/base negativa de contribuição social 339.332 334.522 4.810Total não circulante 510.253 439.535 70.718As constituições dos créditos tributários de prejuízos fiscais e base negativa estão fundamentadas em estudo técnico que leva em consideração, dentre diversas variáveis, o histórico de rentabilidade e projeções orçamentárias. Esse estudo técnico aponta para a geração de lucros tributáveis futuros, o que permitirá a realização destes créditos nos próximos anos conforme quadro abaixo:

Compensação de Crédito Tributário2015 2016 2017 (*) 2018 2019

Resultado tributável 337.716 806.654 988.417 1.029.329Compensação (30% do lucro) (101.315) (241.996) (296.525) (308.799)Alíquota de IRPJ e CSLL 45% 45% 45% 40%Compensação do Crédito TributárioIRPJ (25.329) (60.499) (74.131) (32.790)CSLL (20.263) (48.399) (57.588) (20.333)Crédito tributário (45.592) (108.898) (131.719) (53.123)Saldo a compensar 339.332 293.740 184.842 53.123 –(*) Incluí estratégia de reorganização dos negócios entre as empresas do GRUPO.c) Aumento da Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL) - Medida Provisória (MP) 675/15: Em 22 de maio de 2015 foi editada pelo Poder Executivo a MP 675/15, convertida na Lei nº 13.169/15 em 6 de outubro de 2015, que aumentou à alíquota da CSLL das instituições financeiras de 15% para 20% para os lucros gerados a partir de 1º de setembro de 2015. O efeito do aumento de 5% na alíquota da CSLL aplicado somente sobre o estoque de créditos tributários que possuem expectativa de baixa antes de 31 de dezembro de 2018, quando à alíquota retornará a 15%, foi de R$ 39.945, enquanto que a despesa adicional pelo aumento de 5% na alíquota em 2015 foi de R$ 1.845.

30. TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADASA Administração identificou como partes relacionadas à Seguradora, empresas do Grupo MAPFRE, empresas que compõem o GRUPO SEGURADOR BANCO DO BRASIL E MAPFRE, seus administradores, conselheiros e demais membros do pessoal-chave da administração e seus familiares, conforme definições contidas no Pronunciamento Técnico CPC 05 emitido pelo Comitê de Pronunciamento Contábil. Essas operações referem-se, basicamente, a contratação de seguros, a intermediação e suporte na venda de seguros a terceiros, plano de previdência, assistência 24 horas, título de capitalização, a administração de sua carteira de investimentos e incentivos a vendas. Existem também operações relativas à utilização da estrutura e recursos entre as empresas do Grupo, de forma que o montante relativo a essa utilização é rateado e ressarcido conforme estabelecido entre as partes. a) Remuneração do pessoal-chave da Administração: É contabilizada na rubrica “Despesas administrativas” a remuneração paga aos Administradores, que compreende benefícios de curto prazo. Não é concedido qualquer tipo de benefício pós-emprego e não tem como política pagar a empregados e administradores remuneração baseada em ações. Os proventos de curto prazo providos aos administradores foram R$ 8.019 (R$ 4.990 em 2014). b) Compartilhamento de despesas: As despesas administrativas das empresas operacionais do GRUPO SEGURADOR BBMAPFRE são compartilhadas entre as mesmas, e rateadas através de modelo interno de alocação e rateio de custos. O rateio contempla os gastos de gestão interna (despesas administrativas em geral), gastos de comercialização (despesas comerciais da rede e canais) e comunicação institucional (despesas de propaganda e marketing). Os saldos em 31 de dezembro de 2015 e 2014 e as receitas e despesas incorridas estão resumidos no quadro abaixo:

2015 2014Relação Ativo Passivo Despesa Receita Ativo Passivo Despesa Receita

Aliança do Brasil Seguros S.A. (*) Coligada 8.283 3.622 – 34.960 4.304 211 – 50.969BrasilVeículos Companhia de Seguros (*)/(***) Coligada 23.165 28.174 – 125.170 12.431 – – 120.010Brasil Assistência S.A. Coligada – 47 15.042 – – 69 11.381 –BB MAPFRE Assistência S.A. Coligada – 6.608 134.683 – 28.015 – 117.084 –Companhia de Seguros Aliança do Brasil (*) Coligada 24.550 8.169 – 72.850 10.575 5.429 – 74.027MAPFRE Affinity Seguradora S.A. (*) Coligada – – – – – – 27.568 –MAPFRE Vida S.A. (*)/(***) Coligada 6.620 3.036 – 11.834 31.821 1.812 – 27.910MAPFRE Capitalização S.A. Coligada 14.428 – 15.544 – 19.048 – 6.227 –MAPFRE DTVM (**) Coligada – – 353 – – – 382 –MAPFRE Previdência S.A. Coligada – 116 1.057 – – 490 1.228 –MAPFRE Saúde Ltda. Coligada – 92 303 – – – – –Vida Seguradora S.A. (*) Coligada – – – – – – 7.985 –MAPFRE Holding do Brasil (****) Ligada – – – – 8.786 – – –IRB Brasil Resseguros S.A. Coligada 745.918 275.688 535.753 630.089 578.266 249.464 438.901 413.651MAPFRE RE do Brasil Companhia de Resseguros Coligada 90.904 38.278 39.736 46.733 60.248 25.323 44.553 41.990MAPFRE RE Companhia de Reaseguros S.A. Coligada 126.137 35.750 25.784 15.598 39.968 6.959 11.688 27.283MAPFRE Global Risks, Compania Internacional de Seguros Y Reaseguros S.A. Coligada 7.792 4.703 364 465 409 103 125 350(*) Refere-se a compartilhamento de despesas(**) Administração da carteira de investimentos(***) Refere-se a saldo apurado entre empresas do Grupo para adequação da alocação dos segmentos das operações de seguros, conforme previsto no acordo dos acionistas e créditos a pagar da carteira da BrasilVeículos Companhia de Seguros de R$ 25.185 de dezembro de 2015 e MAPFRE Vida S.A. créditos a receber de cisão da carteira de R$ 22.047 de dezembro de 2014.(****) Refere-se à adiantamentos de serviços de assistência.

31. PLANOS DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTARA Seguradora proporciona plano de previdência complementar aos seus colaboradores, cujos benefícios compreendem pensão e complemento de aposentadoria. O regime do plano é de contribuição definida, sendo que as contribuições efetuadas durante o período totalizaram R$ 1.057 (R$ 1.228 em 2014).

32. REORGANIZAÇÃO SOCIETÁRIAEm 1º de novembro de 2014 a Seguradora incorporou a totalidade do patrimônio, apurado pelo valor contábil, da MAPFRE Affinity Seguradora S.A., conforme deferimento formalizado através da Carta 206/2014/SUSEP-SEGER em 10 de junho de 2014. Os acionistas aprovaram a incorporação através da Assembleia Geral Extraordinária realizada em 31 de outubro de 2014. A incorporação foi aprovada pela SUSEP por meio da Portaria SUSEP 6.166 de 23 de janeiro de 2015. Os saldos contábeis incorporados em 1º de novembro de 2014 estão apresentados abaixo:AtivoCirculante 727.764Disponível 10.283Aplicações 194.550Créditos das operações com seguros e resseguros 150.501Prêmios a receber 141.591Operações com seguradoras 3.553Outros créditos operacionais 5.357Ativos de resseguro e retrocessão - provisões técnicas 55Títulos e créditos a receber 113.550Outros valores e bens 5Despesas antecipadas 474Custos de aquisição diferidos 258.346Ativo não circulante 394.032Aplicações 191.657Títulos e créditos a receber 171.197Custos de aquisição diferidos 21.659Investimentos 405Imobilizado 208Intangível 8.906Total do ativo 1.121.796PassivoCirculante 501.277Contas a pagar 18.542Obrigações a pagar 9.709Impostos e encargos sociais a recolher 3.718Encargos trabalhistas 177Impostos e contribuições 2.054Outras contas a pagar 2.884Débitos de operações com seguros e resseguros 86.081Prêmios a restituir 1.596Operações com seguradoras 49Operações com resseguradoras 102Corretores de seguros e resseguros 62.039Outros débitos operacionais 22.295Depósitos de terceiros 2.433Provisões técnicas - seguros 394.221Passivo não circulante 168.485Contas a pagar 4Provisões técnicas - seguros 49.439Outros débitos 119.042Patrimônio líquido 452.034Total do passivo e patrimônio líquido 1.121.796

33. OUTRAS INFORMAÇÕESa) Comitê de Auditoria: O Comitê de Auditoria está instituído na empresa líder MAPFRE BB SH2 Participações S.A., nos termos da Resolução nº 321, de 2015, do Conselho Nacional de Seguros Privados, tendo alcance sobre a Seguradora. b) Assuntos regulamentares: Em decorrência do monitoramento regular de fiscalização efetuado pela SUSEP, a Seguradora foi questionada, através das correspondências Ofício 48/2015/SUSEP/DIFIS/CGFIS/COSU1 e Carta 29/2015/SUSEP/DITEC/CGSOA/COASO/DIM EF, datadas de 23 de junho e de 22 de julho de 2015, respectivamente, entre outros assuntos, sobre a redução ao valor recuperável de prêmios, sinistros a recuperar e outros créditos a receber, bem como, o montante de dedução dos ativos redutores da cobertura das provisões técnicas. Relativamente aos valores recuperáveis (prêmios e sinistros), a Seguradora protocolou junto à SUSEP, em 24/07/2015 e em 26/08/2015 correspondências que fazem referência aos estudos técnicos elaborados em conformidade com a norma aplicável, os quais dão embasamento aos procedimentos e julgamentos adotados pela Administração. Com relação aos créditos a receber, nas mesmas correspondências a Seguradora apresenta os argumentos que demonstram as melhorias implementadas nos processos que possibilitaram a regularização parcial dos valores constatados durante os trabalhos de fiscalização. Quanto à necessidade de cobertura das provisões técnicas por ativos garantidores, a Seguradora ratificou seus argumentos à SUSEP, os quais estão sendo analisados, no sentido de que o índice de liquidez determinado pelas normas vigentes está sendo observado.

MAPFRE Seguros Gerais S.A. - CNPJ nº 61.074.175/0001-38

AosAdministradores e aos Acionistas daMAPFRE Seguros Gerais S.A.São Paulo - SP Examinamos as demonstrações financeiras individuais da MAPFRE Seguros Gerais S.A. (“Seguradora”), que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2015 e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas.Responsabilidade da Administração sobre as demonstrações financeiras A Administração da Seguradora é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às entidades supervisionadas pela Superintendência de Seguros Privados - SUSEP e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.Responsabilidade dos auditores independentesNossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras individuais com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e

executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante.Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras da Seguradora para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Seguradora. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela Administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto.Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião com ressalva.Base para opinião com ressalvaOs valores correspondentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2014, apresentados para fins de comparabilidade, foram por nós auditados e o relatório de auditoria, datado de 24 de fevereiro de 2015, conteve ressalva em relação à reversão da Provisão Complementar de Prêmios - PCP. Como consequência, o

resultado e o resultado abrangente, referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2014 estão

apresentados a maior em R$ 23.810 mil líquido dos efeitos dos impostos, sendo R$ 15.223 mil (R$ 9.133 mil

líquido dos efeitos de impostos) revertidos na rubrica “Variação das Provisões Técnicas de Prêmios”

e R$ 14.677 mil na rubrica “Resultado Patrimonial” decorrente dos mesmos efeitos na Controlada.

Opinião com ressalva

Em nossa opinião, exceto pelos efeitos sobre a comparabilidade dos valores correspondentes descrito no

parágrafo “Base para opinião com ressalva”, as demonstrações financeiras individuais acima referidas

apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da

MAPFRE Seguros Gerais S.A. em 31 de dezembro de 2015, o desempenho de suas operações e os seus fluxos

de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil,

aplicáveis às entidades supervisionadas pela Superintendência de Seguros Privados - SUSEP.

São Paulo, 22 de fevereiro de 2016.

KPMG Auditores Independentes Érika Carvalho RamosCRC 2SP014428/O-6 Contadora CRC 1SP224130/O-0

Marcos Eduardo dos Santos Ferreira Diretor PresidenteRoberto Barroso

Diretor Vice-Presidente

André Renato Viard FortinoBenedito Luiz Alves DiasCarlos Alberto Landim

Cynthia Betti Rodrigues Qualharello

Dirceu TiegsGilberto Lourenço da AparecidaJabis de Mendonça Alexandre

Luiz Gustavo Braz LageMaurício Galian

Wady José Mourão Cury

Simone Pieretti Gonçalves - CRC 1SP 183717/O-5 Adriana Nery Osassa Okada - MIBA 1031

PARECER DOS ATUÁRIOS INDEPENDENTES

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS

DIRETORIA

CONTADORA ATUÁRIA

Aos Administradores e Acionistas daMAPFRE Seguros Gerais S.A.São Paulo - SPExaminamos as provisões técnicas, exceto os valores relativos ao seguro DPVAT, e os ativos de resseguro e retrocessão registrados nas demonstrações financeiras e os demonstrativos do capital mínimo, dos valores redutores da necessidade de cobertura das provisões técnicas, da solvência e dos limites de retenção da MAPFRE Seguros Gerais S.A. (“Seguradora”), em 31 de dezembro de 2015, descritos no anexo I deste relatório, elaborados sob a responsabilidade de sua Administração, de acordo com os princípios atuariais divulgados pelo Instituto Brasileiro de Atuária - IBA e com as normas da Superintendência de Seguros Privados - SUSEP e do Conselho Nacional de Seguros Privados - CNSP.Responsabilidade da AdministraçãoA Administração é responsável pelas provisões técnicas, pelos ativos de resseguro e retrocessão registrados nas demonstrações financeiras e pelos demonstrativos do capital mínimo, dos valores redutores da necessidade de cobertura das provisões técnicas, da solvência e dos limites de retenção elaborados de acordo com os princípios atuariais divulgados pelo Instituto Brasileiro de Atuária - IBA e com as normas da Superintendência de Seguros Privados - SUSEP e do Conselho Nacional de Seguros Privados - CNSP, e pelos controles internos que ela determinou serem necessários para permitir a sua elaboração livre de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.Responsabilidade dos atuários independentesNossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre as provisões técnicas e os ativos de resseguro e retrocessão registrados nas demonstrações financeiras e os demonstrativos do capital mínimo, dos valores redutores da necessidade de cobertura das provisões técnicas, da solvência e dos limites de retenção com base em nossa auditoria atuarial, conduzida de acordo com os princípios atuariais emitidos pelo Instituto Brasileiro de Atuária - IBA. Estes princípios atuariais requerem que a auditoria atuarial seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as provisões técnicas, os ativos de resseguro e retrocessão registrados nas demonstrações financeiras e os demonstrativos do capital mínimo, dos valores redutores da necessidade de cobertura das provisões técnicas, da solvência e dos limites de retenção estão livres de distorção relevante.Em relação ao aspecto da Solvência, nossa responsabilidade está restrita a adequação dos demonstrativos da solvência e do capital mínimo da Seguradora e não abrange uma opinião no que se refere as condições para fazer frente às suas obrigações correntes e ainda apresentar uma situação patrimonial e uma expectativa de lucros que garantam a sua continuidade no futuro.Uma auditoria atuarial envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores das provisões técnicas e dos ativos de resseguro e retrocessão registrados nas demonstrações financeiras e dos demonstrativos do capital mínimo, dos valores redutores da necessidade de cobertura das provisões técnicas, da solvência e dos limites de retenção. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do atuário, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante independentemente se causada por fraude ou erro. Nessas avaliações de risco, o atuário considera os controles internos relevantes para o cálculo e elaboração das provisões técnicas e dos ativos de resseguro e retrocessão registrados nas demonstrações financeiras e dos demonstrativos do capital mínimo, dos valores redutores da necessidade de cobertura das provisões técnicas, da solvência e dos limites de retenção da Seguradora para planejar procedimentos de auditoria atuarial que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a efetividade desses controles internos da MAPFRE Seguros Gerais S.A.Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião de auditoria atuarial.OpiniãoEm nossa opinião, as provisões técnicas e os ativos de resseguro e retrocessão registrados nas demonstrações financeiras e os demonstrativos do capital mínimo, dos valores redutores da necessidade de cobertura das provisões técnicas, da solvência e dos limites de retenção acima referidos da MAPFRE Seguros Gerais S.A. em 31 de dezembro de 2015 foram elaborados, em todos os aspectos relevantes, de acordo com os princípios atuariais divulgados pelo Instituto Brasileiro de Atuária - IBA e com as normas da Superintendência de Seguros Privados - SUSEP e do Conselho Nacional de Seguros Privados - CNSP.Outros assuntosNo contexto de nossas responsabilidades acima descritas, considerando a avaliação de riscos de distorção relevante nos itens integrantes do escopo definido no primeiro parágrafo, também aplicamos selecionados procedimentos de auditoria sobre as bases de dados fornecidas pela Seguradora e utilizadas em nossa auditoria atuarial, em base de testes aplicados sobre amostras. Consideramos que os dados selecionados em nossos trabalhos são capazes de proporcionar base razoável para permitir que os referidos itens integrantes do escopo definido no primeiro parágrafo estejam livres de distorção relevante. Adicionalmente, também a partir de selecionados procedimentos, em base de testes aplicados sobre amostras, observamos certas divergências na correspondência desses dados, que serviram de base para apuração dos itens integrantes do escopo definido no primeiro parágrafo, com aqueles encaminhados à SUSEP por meio dos respectivos Quadros Estatísticos, para o exercício auditado, em seus aspectos mais relevantes. Todavia, essas divergências não trouxeram distorção relevante na apuração dos referidos itens e, assim, não impactaram nossa opinião descrita acima.

São Paulo, 22 de fevereiro de 2016.

KPMG Financial Risk & Actuarial Services Ltda. Joel GarciaCIBA 48 Atuário MIBA 1131

Anexo I

MAPFRE Seguros Gerais S.A.

(Em milhares de Reais)

1. Provisões Técnicas e Ativos de ResseguroTotal de provisões técnicas auditadas 5.586.771Provisões técnicas relativas ao seguro DPVAT - Não auditadas (*) 239.799Total de provisões técnicas 5.826.570Total de ativos de resseguro 2.319.274

(*) Conforme Resolução CNSP nº 321/2015, Artigo 110, § 1º. Para o seguro DPVAT, a contratação da auditoria atuarial independente é de exclusiva responsabilidade

da Seguradora administradora dos consórcios.

2. Demonstrativo dos valores redutores da necessidade de cobertura das provisões técnicas auditadas

Provisões Técnicas (a) 5.586.771Valores redutores (b) 3.479.860Total a ser coberto (a-b) 2.106.9113. Demonstrativo do Capital MínimoCapital Base (a) 15.000Capital de Risco CR (b) 1.030.967Exigência de Capital (CMR) (máximo de a e b) 1.030.9674. Demonstrativo da SolvênciaPatrimônio Líquido Ajustado - PLA (a) 1.594.675Exigência de Capital (CMR) (b) 1.030.967Suficiência / (Insuficiência) do PLA (c = a - b) 563.708Ativos Garantidores (d) 2.342.905Total a ser Coberto (e) 2.106.911Suficiência/ (Insuficiência) dos Ativos Garantidores (f = d - e) 235.994Ativos Líquidos (g) 235.994Capital de Risco (CR) (h) 1.030.967Índice de Liquidez em relação ao CR % (*) (g / h) 22,89%

(*) O índice de liquidez em relação ao Capital de Risco requerido pela Resolução CNSP nº 321/2015 é de, no mínimo, 20%.

5. Demonstrativo dos limites de retenção (Ramos SUSEP)1390; 1601 1000980 5000987; 1387 8000977; 1377 1.5001103 2.0000860 2.2000195; 0274; 0310; 0378; 0520; 0524; 0531; 0746; 0929; 0993; 1101; 1107; 1417; 1535; 1537; 1597 2.5000112; 0115; 0313; 0351; 0542; 0553; 0982; 1061; 1065; 1130; 1162; 1198; 1428; 1528 3.0000114; 0621; 0622; 0632; 0638; 0644; 0652; 0654; 0655; 0656; 1433 5.0000116; 0118; 0141; 0167; 0171; 0196 7.5000740; 0745; 0747 9.0000234; 0748; 0775; 0776 10.000

MAIS DO QUE ATRAIR MILHÕES DE PESSOAS PARA AS EXPOSIÇÕES, O GRUPO SEGURADOR BB E MAPFRE AJUDA A TRANSFORMAR A CULTURA DO PAÍS.

Tem uma coisa que, para nós, e� á sempre em cartaz:o cuidado com a formação cultural das pessoas.

– Nossas ações socioculturais impactaram mais de 10 milhões de pessoas em cinco anos.

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Paul GauguinFemmes de Tahiti [Mulheres do Taiti]Óleo sobre tela, 69x91,5cmParis, Musée d’Orsay

© RMN-Grand Palais (Musée d’Orsay) / Hervé Lewandowski

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO

Senhores Acionistas,

Submetemos à apreciação de V.Sas. as Demonstrações Financeiras da Aliança do Brasil Seguros S.A.,

relativas ao exercício findo em 31 de dezembro de 2015, elaboradas na forma da legislação societária e das

normas expedidas pelo Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) e pela Superintendência de Seguros

Privados (SUSEP) e acompanhadas do Relatório dos Auditores Independentes, do Parecer dos Atuários

Independentes e do Resumo do Relatório do Comitê de Auditoria.

A Aliança do Brasil Seguros S.A. atua no segmento de seguros de danos, exceto automóveis.Em 2015, apresentou prêmios emitidos de R$ 722,9 milhões e lucro líquido de R$ 82,9 milhões representando incrementos de 2,6% e de 29,7%, respectivamente, sobre os resultados do ano anterior.Em Assembleia Geral Extraordinária realizada em 29 de dezembro de 2015, os acionistas deliberaram a distribuição de lucros de R$ 10,0 milhões, na forma de juros sobre capital próprio, bem como o aumento de capital no mesmo valor. Em atendimento à Circular SUSEP nº 517/15, a Seguradora declara deter, na categoria “mantidos até o

vencimento”, títulos e valores mobiliários no valor de R$ 108,4 milhões e, considerando ter capacidade financeira para tal, manifesta a intenção de observar os prazos de resgate originais dos mesmos.Agradecemos aos nossos acionistas, corretores, parceiros, clientes e segurados pela confiança depositada e aos nossos colaboladores, pelo seu comprometimento e trabalho.

São Paulo, 22 de fevereiro de 2016.A Administração

DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS Exercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014(Em milhares de Reais, exceto lucro líquido por ação)

DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS ABRANGENTES Exercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014(Em milhares de Reais)

DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA - MÉTODO INDIRETOExercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014(Em milhares de Reais)

DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO Exercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014(Em milhares de Reais)

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - Exercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de Reais)

BALANÇOS PATRIMONIAIS - Exercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de Reais)

Ativo Nota 2015 2014Circulante 1.041.308 1.031.418Disponível 6.725 64.300Caixa e bancos 5 6.725 64.300Equivalentes de caixa 5 4.452 8.467Aplicações 6 180.986 225.124Créditos das operações com seguros e resseguros 580.129 463.022Prêmios a receber 8 227.202 233.833Operações com seguradoras 15.784 9.839Operações com resseguradoras 9a 337.143 219.350Outros créditos operacionais 10.101 6.108Ativos de resseguro e retrocessão 9a 149.667 150.509Títulos e créditos a receber 31.461 31.718Títulos e créditos a receber 10 26.760 30.026Créditos tributários e previdenciários 26b 3.824 936Outros créditos 877 756Outros valores e bens 867 366Bens à venda 867 366Despesas antecipadas 356 9.185Custos de aquisição diferidos 19 76.564 72.619Seguros 76.564 72.619Ativo não circulante 389.844 282.290Realizável a longo prazo 357.564 274.172Aplicações 6 293.112 211.479Créditos das operações com seguros e resseguros – 3.320Prêmios a receber 8 – 3.320Ativos de resseguro e retrocessão 9a 18.835 19.109Títulos e créditos a receber 40.392 34.432Créditos tributários e previdenciários 26b 20.256 15.273Depósitos judiciais e fiscais 23a 20.136 19.159Custos de aquisição diferidos 19 5.225 5.832Seguros 5.225 5.832Investimento 417 415Participações societárias 417 415Imobilizado 11 1.228 1.436Bens móveis 1.228 1.436Intangível 12 30.635 6.267Outros intangíveis 30.635 6.267Total do ativo 1.431.152 1.313.708

Passivo Nota 2015 2014Circulante 1.025.150 994.658Contas a pagar 84.041 66.140Obrigações a pagar 13 54.467 40.812Impostos e encargos sociais a recolher 15.050 13.229Encargos trabalhistas 1.327 –Impostos e contribuições 14 13.197 12.099Débitos de operações com seguros e resseguros 325.962 326.925Prêmios a restituir 461 35Operações com seguradoras 15 14.226 58.032Operações com resseguradoras 9b 252.740 197.077Corretores de seguros e resseguros 16 13.027 39.262Outros débitos operacionais 17 45.508 32.519Depósitos de terceiros 18 37.172 52.050Provisões técnicas - seguros 19 577.975 549.543 Danos 577.975 549.543Passivo não circulante 166.074 149.671Contas a pagar 118 –Tributos diferidos 118 –Provisões técnicas - seguros 19 128.931 119.938 Danos 128.931 119.938Outros débitos 37.025 29.733Provisões judiciais 23 37.025 29.733Patrimônio líquido 24 239.928 169.379Capital social 105.171 105.171Aumento de capital (em aprovação) 8.500 –Reservas de lucros 128.428 65.554Ajustes com títulos e valores mobiliários (2.171) (1.346)

Total do passivo e patrimônio líquido 1.431.152 1.313.708As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

Reservas de lucros Ajuste com títulos e valores

mobiliáriosLucros

acumulados TotalCapital

socialAumento de capital

em aprovaçãoCapital social a

integralizarReserva

legalReserva de

investimentosSaldo em 31 de dezembro de 2013 105.171 – – 8.844 73.889 (253) – 187.651Títulos e valores mobiliários – – – – – (1.093) – (1.093)Dividendos pagos - AGE de 20 de janeiro de 2014 – – – – (35.000) – – (35.000)Dividendos pagos - AGE de 29 de agosto de 2014 – – – – (30.919) – – (30.919)Lucro líquido do exercício – – – – – – 63.921 63.921Distribuição do resultado:Reserva legal – – – 3.196 – – (3.196) –Dividendos pagos - AGE de 29 de agosto de 2014 – – – – – – (15.181) (15.181)Reserva de investimentos – – – – 45.544 – (45.544) –Saldo em 31 de dezembro de 2014 105.171 – – 12.040 53.514 (1.346) – 169.379Títulos e valores mobiliários – – – – – (825) – (825)Aumento de capital - AGE de 29 de dezembro de 2015 – 10.000 – – – – – 10.000Capital social a integralizar – – (1.500) – – – – (1.500)Lucro líquido do exercício – – – – – – 82.874 82.874Proposta para distribuição do resultado:Reserva legal – – – 4.144 – – (4.144) –Juros sobre o capital próprio - AGE de 29 de dezembro de 2015 – – – – – – (10.000) (10.000)Dividendos mínimos obrigatórios – – – – – – (10.000) (10.000)Reserva de investimentos – – – – 58.730 – (58.730) –Saldo em 31 de dezembro de 2015 105.171 10.000 (1.500) 16.184 112.244 (2.171) – 239.928

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

Nota 2015 2014Prêmios emitidos 25b 722.877 704.619(–) Variações de provisões técnicas (24.322) (27.972)(=) Prêmios ganhos 25a 698.555 676.647(+) Receita com emissão de apólice 2.811 2.574(–) Sinistros ocorridos 25c (274.861) (313.911)(–) Custos de aquisição 25d (235.190) (236.251)(–) Outras receitas e despesas operacionais 25e (8.942) (18.140)(+/–) Resultado com resseguro 25f (40.495) 44.199 (+) Receita com resseguro 21.527 105.409 (–) Despesas com resseguro (62.022) (61.210)(–) Despesas administrativas 25g (69.365) (65.967)(–) Despesas com tributos 25h (23.204) (21.499)(+) Resultado financeiro 25i 84.819 41.588 (+) Receitas financeiras 128.902 66.453 (–) Despesas financeiras (44.083) (24.865)(+) Resultado patrimonial 5 –(=) Resultado operacional 134.133 109.240(–) Ganhos ou perdas com ativos não correntes (710) (20)(=) Resultado antes dos impostos e participações 133.423 109.220(–) Imposto de renda 26a (29.312) (27.639)(–) Contribuição social 26a (19.150) (17.400)(–) Participações sobre o resultado (2.087) (260)(=) Lucro líquido do exercício 82.874 63.921(/) Quantidade de ações 17.476 16.767(=) Lucro líquido por ação - R$ 4.742,16 3.812,31

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

2015 2014Lucro líquido do exercício 82.874 63.921Outros resultados abrangentes (825) (1.093)Variação líquida no valor justo de ativos financeiros disponíveis para venda (1.703) (1.821)Imposto de renda e contribuição social sobre resultados abrangentes 878 728Resultado abrangente do exercício, líquido dos impostos 82.049 62.828Atribuível aos acionistas: Controladores 82.049 62.828

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

1. CONTEXTO OPERACIONALA Aliança do Brasil Seguros S.A. (doravante designada por “Seguradora”), é uma sociedade anônima de capital fechado, autorizada pela Superintendência de Seguros Privados - SUSEP a operar em todos os ra-mos de seguros, em todo o território nacional, e atua com os ramos de danos. A Seguradora está sediada em São Paulo, na Avenida das Nações Unidas, 11.711, 21º andar, e cadastrada no CNPJ sob o nº 01.378.407/0001-10. A Seguradora, no desenvolvimento de suas atividades, atua de forma integrada com o Banco do Brasil (doravante designado por “BB”) e empresas a ele ligadas, mantendo com essas

empresas algumas operações, as quais estão detalhadas na nota explicativa 27. Em 30 de junho de 2011, a parceria entre o Banco do Brasil, através de sua subsidiária integral BB Seguros Participações S.A., e o Grupo MAPFRE, através de sua subsidiaria integral MAPFRE Brasil Participações S.A., firmada em 5 de maio de 2010, foi concretizada, dando origem ao GRUPO SEGURADOR BANCO DO BRASIL E MAPFRE (BB MAPFRE), representado por duas Sociedades Holdings: BB MAPFRE SH1 Participações S.A. e MAPFRE BB SH2 Participações S.A. Em 31 de dezembro de 2015, o Grupo apresentava a estrutura abaixo, cujo contro-le acionário foi aprovado pela Portaria SUSEP nº 4.676 de 25 de junho de 2012:

2. ELABORAÇÃO E APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRASa) Base de preparação: Em consonância à Circular SUSEP nº 517/15, as demonstrações financeiras foram preparadas em conformidade com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às entidades super-visionadas pela Superintendência de Seguros Privados - SUSEP, incluindo os pronunciamentos, as orienta-ções e as interpretações emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) quando referendadas pela SUSEP. As demonstrações financeiras estão apresentadas em conformidade com os modelos de publi-cação estabelecidos pela referida Circular, e preparadas segundo a premissa de continuidade dos negócios da Seguradora. Essas demonstrações financeiras foram aprovadas pela Administração em 22 de fevereiro de 2016. b) Base para avaliação, apresentação e moeda funcional: As demonstrações financeiras estão apresentadas em milhares de reais e foram elaboradas de acordo com o princípio do custo histórico, com exceção para ativos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado e ativos financeiros disponíveis para venda mensurados pelo valor justo. A moeda funcional da Seguradora é o Real. c) Conti-nuidade: A Administração considera que a Seguradora possui recursos para dar continuidade a seus ne-gócios no futuro. Adicionalmente, a Administração não tem o conhecimento de nenhuma incerteza ma-terial que possa gerar dúvidas significativas sobre a capacidade de continuar operando. Portanto, as demonstrações financeiras foram preparadas com base nesse princípio de continuidade. d) Uso de esti-mativas e julgamentos: A preparação das demonstrações financeiras de acordo com as normas do CPC, referendado pela SUSEP exige que a Administração faça julgamentos, estimativas e premissas que afetam a aplicação de políticas contábeis e os valores reportados de ativos, passivos, receitas e despesas. Os resul-tados reais podem divergir dessas estimativas. Estimativas e premissas são revistas de uma maneira contí-nua. Revisões com relação a estimativas contábeis são reconhecidas no período em que as estimativas são revisadas e em quaisquer períodos futuros afetados. As notas explicativas listadas abaixo incluem: i. infor-mações sobre julgamentos críticos referentes às políticas contábeis adotadas que tem efeitos significativos sobre os valores reconhecidos nas demonstrações financeiras; ii. informações sobre incertezas, sobre pre-missas e estimativas que possuam um risco significativo de resultar em um ajuste material dentro do pró-ximo período contábil. • Nota 3g - Classificação dos contratos de seguro; • Nota 6 - Aplicações; • Nota 8 - Prêmios a receber (provisão para risco sobre crédito); • Notas 3k, 19 e 22 - Provisões técnicas; • Nota 23 - Provisões judiciais; e • Nota 26 - Imposto de renda e contribuição social diferidos e tributos a recuperar. e) Segregação entre circulante e não circulante: A Seguradora efetuou a segregação de itens patrimo-niais em circulante e não circulante considerando a expectativa de realização de até doze meses e posterior a doze meses, respectivamente. f) Novas normas e interpretações ainda não adotadas: Diversas normas, alterações de normas e interpretações são efetivas para exercícios iniciados após 1º de janeiro de 2015. Dentre aquelas que podem ser relevantes para a Seguradora, encontra-se o IFRS 9 - Instrumentos financeiros, que introduz um novo requerimento para classificação e mensuração de ativos financeiros in-cluindo um novo modelo de perda esperada de crédito para o cálculo da redução ao valor recuperável de ativos financeiros, e novos requisitos sobre a contabilização de hedge. A norma mantém as orientações existentes sobre o reconhecimento e desreconhecimento de instrumentos financeiros da IAS 39. A IFRS 9 é efetiva para exercícios iniciados em ou após 1º de janeiro de 2018. A IFRS 15 - Receita de Contratos com Clientes, substituirá a orientação sobre o reconhecimento de receitas que existe atualmente. A nova norma é aplicável a partir de 1º de janeiro de 2018. Os possíveis impactos decorrentes da adoção destas altera-ções estão sendo avaliados e serão concluídos até a data da entrada em vigor das normas.

3. PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTÁBEISAs políticas contábeis utilizadas na preparação das demonstrações financeiras estão demonstradas a se-guir. Essas políticas foram aplicadas consistentemente para todos os períodos apresentados. a) Caixa e equivalentes de caixa: Incluem caixa, saldos em conta movimento sem vencimento, aplicações financei-ras resgatáveis no prazo de noventa dias com risco insignificante de mudança de valor justo e que não estejam vinculados como garantia das provisões técnicas. Os valores são utilizados pela Seguradora para o gerenciamento de seus compromissos de curto prazo. b) Aplicações e instrumentos financeiros: A Seguradora classifica seus ativos financeiros nas seguintes categorias: i. ativos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado, ii. ativos financeiros mantidos até o vencimento e iii. ativos financeiros disponíveis para venda. A classificação dentre as categorias é definida pela Administração no momento inicial e depende da estratégia pela qual o ativo foi adquirido. i. Ativos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado: Um ativo financeiro é classificado pelo valor justo por meio do resultado caso seja classificado como mantido para negociação e seja designado como tal no momento do reconhecimen-to inicial. A Seguradora gerencia tais investimentos e toma decisões de compra e venda, baseadas em seus valores justos de acordo com a gestão de riscos e estratégia de investimentos. Esses ativos são medidos pelo valor justo, e mudanças no valor justo desses ativos são reconhecidas no resultado do período. ii. Ativos financeiros disponíveis para venda: Compreende os ativos financeiros não classificados em nenhu-ma das categorias anteriores. Após o reconhecimento inicial, eles são medidos pelo valor justo e as mu-danças, que não sejam perdas por redução ao valor recuperável são reconhecidas em outros resultados abrangentes e apresentadas dentro do patrimônio líquido (líquido dos efeitos tributários). Quando um in-vestimento é baixado, o resultado acumulado em outros resultados abrangentes é transferido para o resul-tado. iii. Ativos financeiros mantidos até o vencimento: São classificados nessa categoria caso a Adminis-tração tenha intenção e a capacidade de manter esses ativos financeiros até o vencimento. Os investimentos mantidos até o vencimento são registrados pelo custo amortizado deduzidos de qualquer perda por redução ao valor recuperável, acrescido dos rendimentos auferidos, os quais impactam o resul-tado. iv. Determinação do valor justo: Os valores justos têm sido apurados para propósitos de mensuração e/ou divulgação. Quando aplicável, as informações adicionais sobre as premissas utilizadas na apuração dos valores justos estão divulgadas na nota explicativa nº 6d. c) Instrumentos financeiros derivativos: A Seguradora mantém operações envolvendo instrumentos financeiros derivativos destinados à proteção de riscos associados com a variação de taxas de juros dos investimentos. As operações com derivativos são registradas e negociadas na BM&FBovespa. Derivativos são reconhecidos inicialmente pelo valor justo e os custos de transação são reconhecidos no resultado quando incorridos. Após o reconhecimento inicial, os derivativos são mensurados pelo valor justo, e as variações no valor justo são registradas no resultado do período e estão classificados na categoria ativos financeiros designados a valor justo por meio do resulta-do. d) Redução ao valor recuperável: i. Ativos financeiros: Um ativo tem perda no seu valor recuperável se uma evidência objetiva indica que um evento de perda ocorreu após o reconhecimento inicial do ativo financeiro. A evidência objetiva de que os ativos financeiros (incluindo títulos patrimoniais) perderam valor, pode incluir o não pagamento ou atraso no pagamento por parte do devedor, indicações de que o devedor ou emissor entrará em processo de falência, ou o desaparecimento de um mercado ativo para o título. As perdas são reconhecidas no resultado e refletidas em conta redutora do ativo correspondente. Quando um evento subsequente indica reversão da perda de valor, a diminuição na perda de valor é revertida e regis-trada no resultado. Perdas de valor (redução ao valor recuperável) nos ativos financeiros disponíveis para venda são reconhecidas pela reclassificação da perda cumulativa que foi reconhecida em outros resultados abrangentes no patrimônio líquido para o resultado. A perda cumulativa que é reclassificada de outros resultados abrangentes para o resultado é a diferença entre o custo de aquisição, líquido de qualquer re-embolso e amortização de principal, e o valor justo atual, decrescido de qualquer redução por perda de valor recuperável previamente reconhecida no resultado. Todavia, qualquer recuperação subsequente no valor justo de um ativo financeiro disponível para venda para o qual tenha sido registrada perda do valor recuperável, é reconhecida em outros resultados abrangentes. ii. Operações de seguros e resseguros: A Seguradora reconhece uma redução ao valor recuperável sobre prêmios a receber diretos com base em estudo técnico que leva em consideração os prêmios diretos, líquidos de resseguro, cosseguro e imposto sobre operações financeiras (IOF), considerando a probabilidade histórica de cancelamento por inadim-plência e sobre os créditos a recuperar com resseguradores, com base em estudo que considera o total dos

créditos com data de origem superior a 365 dias e aplicação de fator de ponderação calculado de acordo com o rating do ressegurador. Para as operações com IRB Brasil Resseguros S.A. e MAPFRE RE do Brasil Companhia de Resseguros e MAPFRE RE Companhia de Reaseguros não há histórico de risco de perda. iii. Ativos não financeiros: Os valores dos ativos não financeiros são revistos, para fins de recuperabilidade, no mínimo anualmente para determinar se há alguma indicação de perda considerada permanente, que é reconhecida no resultado do período se o valor contábil de um ativo exceder seu valor recuperável. e) Imobilizado: O ativo imobilizado de uso próprio compreende equipamentos, móveis, máquinas e uten-sílios e veículos. O imobilizado de uso é demonstrado ao custo histórico, reduzido por depreciação acumu-lada e perdas de redução de valor recuperável acumuladas, quando aplicável. O custo histórico do ativo imobilizado compreende gastos que são diretamente atribuíveis para a aquisição dos itens capitalizáveis e para que o ativo esteja em condições de uso. Gastos subsequentes são capitalizados somente quando geram benefícios econômicos futuros associados e possam ser avaliados com confiabilidade. Gastos de reparo ou manutenção são registrados no resultado, conforme incorridos. A depreciação do ativo imobili-zado é calculada segundo o método linear considerando as taxas divulgadas na nota explicativa nº 11. f) Ativos intangíveis: Compreende substancialmente projetos relacionados a desenvolvimento de siste-mas, apresentados na nota explicativa nº 12. g) Classificação dos contratos de seguros: A Seguradora classifica os contratos emitidos como contratos de seguro quando os contratos transferem risco significa-tivo de seguro, assim definido quando pode ser observada a possibilidade de pagar benefícios adicionais ao segurado na ocorrência de um evento futuro incerto específico que possa afetá-lo de forma adversa e significativa. h) Mensuração dos contratos de seguros: Os prêmios de seguros e os custos de aquisição são contabilizados por ocasião da emissão das apólices ou faturas, ou pelo início de vigência do risco para os casos em que o risco tem início antes da emissão, e apropriados, em bases lineares, no decorrer do prazo de vigência do risco coberto, por meio de constituição e reversão da provisão de prêmios ganhos e dos custos de aquisição diferidos. As receitas de prêmios e os correspondentes custos de aquisição diferi-dos, relativos aos riscos vigentes sem emissão das respectivas apólices, são reconhecidos ao resultado no início da cobertura do risco, em bases estimadas. Os juros cobrados sobre o parcelamento de prêmios de seguros são apropriados como “Receitas financeiras” em base “pro rata-die” ao longo do período de pagamento das parcelas dos prêmios. i) Resseguro: Os contratos de resseguro são classificados como contrato de seguros, pois transferem risco de seguro significativo. A transferência de riscos de seguro por meio de contratos de resseguros é efetuada no curso normal das atividades da Seguradora com o propó-sito de limitar sua perda potencial, por meio da diversificação de riscos. Os prêmios de resseguro relativos aos contratos da modalidade “proporcional” são registrados ao resultado simultaneamente aos respecti-vos prêmios de seguros, sendo as correspondentes despesas de resseguro diferidas apropriadas ao resulta-do de acordo com a vigência das apólices de seguros. Os prêmios relativos aos contratos da modalidade “não proporcional” são registrados ao resultado no início de vigência do contrato de resseguro, sendo as correspondentes despesas de resseguro diferidas apropriadas ao resultado de acordo com a vigência do contrato de resseguro. As baixas das operações de resseguro mantidas com os resseguradores, são conta-bilizadas com base em prestações de contas, que estão sujeitas à análise pelos resseguradores. Os valores a receber relacionados com a operação de resseguro, incluem saldos a receber de resseguradores relacio-nados com valores a serem ressarcidos, nos termos dos contratos de transferência de riscos, e as parcelas do ressegurador nas provisões técnicas constituídas. No caso de serem identificados indícios de que os valores não serão realizados pelos montantes registrados, estes ativos são ajustados ao seu valor recuperá-vel levando-se em consideração o descrito na Nota 3d (ii). Os valores a pagar aos resseguradores são cal-culados de acordo com as disposições contratuais previamente definidas. j) Custos de aquisição diferi-dos: É composto substancialmente por valores referentes a comissões relativos à comercialização de apólices de seguros, sendo a apropriação ao resultado realizada pelo método “pro rata-die” tomando-se como base as datas de início e fim de vigência do risco segurado, com prazo médio de diferimento de 11 meses. k) Provisões técnicas: As provisões técnicas são constituídas e calculadas em consonância com as determinações e os critérios estabelecidos pelo Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) e pela Su-perintendência de Seguros Privados (SUSEP). A Provisão de Prêmios não Ganhos (PPNG) é constituída pela parcela do prêmio comercial, líquida do custo inicial de contratação correspondente ao período de risco a decorrer, calculada pelo método “pro rata-die” tomando-se por base as datas de início e fim de vigência do risco segurado. O critério de apuração do custo inicial de contratação está descrito em Nota Técnica Atuarial e considera a relação percentual entre as despesas relacionadas à contratação e o prêmio ganho. A Provisão de Prêmios não Ganhos dos Riscos Vigentes mas não Emitidos (PPNG-RVNE) é calculada com base em experiência histórica e metodologia prevista em nota técnica atuarial, envolvendo a construção de triângulos de 24 meses que consideram o intervalo entre a data de início de vigência do risco e a data de emissão das apólices e endossos. A Provisão Complementar de Cobertura (PCC) deve ser constituída quando for constatada insuficiência nas provisões técnicas, conforme valor apurado no Teste de Adequa-ção de Passivos (TAP). A Provisão de Excedentes Técnicos (PET) é constituída para os contratos que pos-suem a previsão contratual de distribuição de excedentes decorrentes de superávit técnico de apólice. A Provisão de Sinistros a Liquidar (PSL) é constituída por estimativa de pagamentos prováveis brutos de resseguros e líquidos de recuperação de cosseguro cedido, com base nas notificações e avisos de sinistros recebidos até a data do balanço patrimonial, e atualizada monetariamente nos termos da legislação vigen-te. Inclui o ajuste do IBNeR (Sinistros Ocorridos mas Não Suficientemente Avisados), como complemento da Provisão de Sinistros a Liquidar (PSL) considerando o desenvolvimento agregado dos sinistros avisados e ainda não pagos, cujos valores poderão ser alterados ao longo do processo até sua liquidação final. A Provisão de Despesas Relacionadas (PDR) é constituída para a cobertura dos valores esperados relativos a despesas relacionadas a sinistros contemplando as despesas que podem ser atribuídas individualmente a cada sinistro e também despesas que só podem ser relacionadas aos sinistros de forma agrupada. A Provi-são de Sinistros Ocorridos mas não Avisados (IBNR), representa o montante esperado de sinistros ocorridos e não avisados até a data do balanço. É calculada com base em método atuarial que apura a melhor esti-mativa com base no histórico de sinistros. l) Operações com o Convênio DPVAT: As operações do segu-ro DPVAT, incluindo as respectivas provisões técnicas, são contabilizadas com base nas informações recebi-das da Seguradora Líder dos Consórcios do Seguro DPVAT S.A. m) Teste de adequação dos passivos (TAP): A Seguradora elabora o teste de adequação de passivos semestralmente para todos os contratos que atendem à definição de um contrato de seguro segundo o CPC 11 e que estão vigentes na data de execução do teste. O teste considerou a projeção dos sinistros ocorridos e a ocorrer, as despesas adminis-trativas, as despesas alocáveis relacionadas aos sinistros, salvados e ressarcimentos e outras receitas e despesas diretamente relacionadas aos contratos de seguros. Para o cálculo do valor presente dos fluxos de caixa projetados a Seguradora utilizou estrutura a termo da taxa de juros (ETTJ) livre de risco definidas pela SUSEP. O resultado do TAP é apurado pela diferença entre o valor das estimativas correntes dos fluxos de caixa e a soma do saldo contábil das provisões técnicas na data-base, deduzida dos custos de aquisição diferidos e dos ativos intangíveis diretamente relacionados às provisões técnicas. O valor presente esperado do fluxo de caixa relativo aos sinistros ocorridos, incluindo as despesas alocáveis a sinistros e salvados, foi comparado às provisões técnicas de sinistros ocorridos - PSL, IBNR e IBNeR. O valor presente esperado do fluxo de caixa relativo aos sinistros a ocorrer, incluindo as despesas administrativas e outras despesas e receitas referentes a todos os riscos assumidos até a data-base do teste foi comparado a soma das provi-sões técnicas PPNG e PPNG-RVNE. Para a projeção da sinistralidade dos sinistros a ocorrer, foi considerada a melhor estimativa da série histórica em diversos períodos compreendidos entre o último mês e até os últimos 36 meses de análise, resultando na sinistralidade de 34,6% para a Seguradora. Os contratos e certificados relativos aos ramos DPVAT e SFH/SH não foram objetos de análise neste teste, conforme pre-visto na Circular SUSEP nº 517/15. O resultado do teste de adequação não apresentou necessidade de registro de provisões adicionais aos passivos de seguro já registrados na data-base. n) Provisões, passivos e ativos contingentes: Uma provisão é reconhecida em função de um evento passado, e se a mesma

possa ser estimada de maneira confiável e seja provável que um recurso econômico seja exigido para liquidar a obrigação. As contingências passivas são objeto de avaliação individualizada, efetuada pelos assessores jurídicos da Seguradora, com relação às probabilidades de perda que leva em consideração a natureza das ações, similaridade com processos anteriores, complexidade e o posicionamento dos Tribu-nais. Estas são provisionadas quando a perda for avaliada como provável, o que ocasionaria uma provável saída de recursos para a liquidação das obrigações e quando os montantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança. Os passivos contingentes classificados como de perdas possíveis não são reco-nhecidos contabilmente, devendo ser apenas divulgados em notas explicativas quando individualmente relevantes. Ativos contingentes são reconhecidos contabilmente somente quando há garantias reais ou decisões judiciais favoráveis definitivas, sobre as quais não cabem mais recursos, caracterizando o ganho como praticamente certo. Os ativos contingentes com probabilidade de êxito provável são divulgados. o) Benefícios aos empregados: i. Obrigações de curto prazo: As obrigações de benefícios de curto prazo para empregados são reconhecidas pelo valor esperado a ser pago e lançadas como despesa à medida que o serviço respectivo é prestado. ii. Obrigações com aposentadorias: A Seguradora é patrocinadora de um plano de previdência complementar para os empregados na modalidade de contribuição definida - Plano Gerador de Benefícios Livres (PGBL) administrado pela Brasilprev Seguros e Previdência S.A. Trata-se de um plano de contribuição definida, que permite acumular recursos financeiros ao longo da carreira profissional do participante mediante contribuições realizadas por ele mesmo e pela Seguradora, sendo os recursos investidos em um Fundo de Investimento destinado a essa finalidade. Os aportes mensais são calculados considerando o salário base de contribuição do participante e a Seguradora não terá nenhuma obrigação legal ou construtiva de pagar valores adicionais. As obrigações por contribuições aos planos de previdência de contribuição definida são reconhecidas no resultado como despesas de benefícios a empregados, no período em que esses serviços são prestados pelos empregados. iii. Outros benefícios de curto prazo: Ou-tros benefícios de curto prazo tais como seguro saúde, assistência odontológica, seguro de vida e de aci-dentes pessoais, estacionamento, vale transporte, vale refeição e alimentação e treinamento profissional são oferecidos aos funcionários e administradores e reconhecidos no resultado do período à medida que são incorridos. p) Outras receitas e despesas operacionais: Compreendem substancialmente as despe-sas com apólices e contratos, reconhecidas no resultado à medida que são incorridas. q) Receitas e des-pesas financeiras: As receitas financeiras abrangem receitas de juros sobre ativos financeiros (incluindo ativos financeiros disponíveis para venda), ganhos na alienação de ativos financeiros disponíveis para ven-da, variações no valor justo de ativos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado e ga-nhos nos instrumentos derivativos que são reconhecidos no resultado. A receita de juros é reconhecida no resultado, através do método dos juros efetivos. As despesas financeiras abrangem despesas com atualiza-ção monetária das provisões técnicas, variações no valor justo de ativos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado, perdas por redução ao valor recuperável (imparidade) reconhecidas nos ativos financeiros e perdas nos instrumentos derivativos que estão reconhecidos no resultado. r) Imposto de renda e contribuição social: O imposto de renda é calculado à alíquota de 15% sobre o lucro tributável, acrescida de 10% sobre a parcela do lucro tributável excedente a R$ 240 no exercício e a contribuição social sobre o lucro líquido é calculada à alíquota de 15% sobre o lucro tributável até 31 de agosto de 2015 e 20% a partir de 1º de setembro de 2015. A despesa com imposto de renda e contribuição social com-preende os impostos de renda correntes e diferidos, os quais não são reconhecidos no resultado quando relacionados a itens diretamente registrados no patrimônio líquido ou em outros resultados abrangentes. O imposto corrente é o imposto a pagar sobre o lucro tributável do período, calculado com base nas alí-quotas vigentes na data de apresentação das demonstrações financeiras e somado de eventual ajuste de imposto a pagar com relação aos períodos anteriores. O imposto diferido é reconhecido com relação às diferenças temporárias entre os valores contábeis de ativos e passivos considerados na base de cálculo do imposto corrente e os correspondentes valores tributáveis ou dedutíveis em períodos futuros. O imposto diferido é mensurado pela aplicação das alíquotas vigentes sobre prejuízos fiscais e diferenças temporárias, sendo que o imposto diferido ativo é reconhecido quando é provável a geração de lucros futuros sujeitos à tributação, os quais este imposto diferido ativo possa ser utilizado, estejam disponíveis. Os ativos e pas-sivos fiscais diferidos são compensados caso haja um direito legal de compensar passivos e ativos fiscais correntes, e eles se relacionam a imposto de renda e contribuição social lançado pela mesma autoridade tributária sobre a mesma entidade sujeita a tributação. s) Participações nos lucros: A Seguradora registra mensalmente a participação dos lucros com base nos critérios de pagamento referente ao último exercício, caso não tenha ocorrida nenhuma mudança significativa na política de remuneração, sendo atualizado pelo índice de reajuste salarial da categoria e ajustada posteriormente, para pagamento aos colaboradores, conforme política de remuneração.

4. GERENCIAMENTO DE RISCOSA Seguradora, de forma geral, está exposta aos seguintes riscos provenientes de suas operações e que podem afetar, com maior ou menor grau, os seus objetivos estratégicos e financeiros. • Risco de subscri-ção; • Risco de crédito; • Risco de liquidez; • Risco de mercado; e • Risco operacional. A finalidade desta nota explicativa é apresentar informações gerais sobre estas exposições, bem como os critérios adotados pela Seguradora na gestão e mitigação de cada um dos riscos acima mencionados. Estrutura de geren-ciamento de riscos: O gerenciamento de riscos é essencial em todas as atividades, sendo utilizado com o objetivo de evitar perdas e adicionar valor ao negócio, à medida que proporciona suporte às áreas de ne-gócios no planejamento das atividades, maximizando a utilização de recursos próprios e de terceiros. A Seguradora conta com um processo de gestão de riscos, em constante aperfeiçoamento alinhado à re-gulamentação vigente. A gestão busca a adequação do nível de risco aos objetivos estratégicos estabele-cidos. O processo de gerenciamento de riscos conta com a participação de todas as camadas contempladas pelo escopo de governança corporativa que abrange desde a Alta Administração até as diversas áreas de negócios e produtos na identificação, tratamento e monitoramento desses riscos. O gerenciamento dos riscos inerentes às atividades é abordado dentro de um processo apoiado na estrutura de Controles Inter-nos e Gestão de Riscos. Essa abordagem proporciona o aprimoramento contínuo dos modelos de gestão de riscos, buscando minimizar a existência de lacunas que possam comprometer a identificação e mensu-ração dos riscos. A gestão dos riscos corporativos é sustentada por modelos estatísticos como testes de adequação de passivos, análises de sensibilidade, cálculo do “Value at Risk” (VaR), indicadores de suficiên-cia de capital, dentre outros. A estes modelos, adiciona-se a parcela qualitativa da gestão de riscos, com os resultados de avaliações de riscos, coleta de informações de perdas e análises de resultados de testes e controles, e de auditoria, tendo como objetivo a análise estratégica o acompanhamento e mitigação dos riscos corporativos. Para assegurar a unicidade ao processo de gerenciamento de riscos, a Seguradora conta com os seguintes comitês: • Comitê financeiro: constituído com o caráter de análise e a avaliação das questões ligadas a aspectos financeiros, sendo de competência deste, acompanhar o desempenho fi-nanceiro e propor para apreciação do Conselho de Administração, dentre outros, as políticas e os limites para administração dos riscos financeiros. • Comitê de riscos globais: constituído como órgão de apoio vinculado ao Comitê Executivo, no âmbito da estrutura de governança corporativa do GRUPO SEGURADOR BANCO DO BRASIL E MAPFRE, tendo como objetivo avaliar e acompanhar, bem como auxi-liar a alta direção no processo de avaliação e decisão quanto aos riscos corporativos e controles internos, de acordo com as diretrizes estabelecidas pelo Conselho de Administração. • Comitê de auditoria: Órgão estatutário de assessoramento ao Conselho de Administração que tem como atribuições, entre outras, revisar as demonstrações financeiras, à luz das práticas contábeis vigentes; avaliar a qualidade do sistema de controles internos, à luz da regulamentação vigente e dos códigos internos, avaliar a efetividade das auditorias independente e interna, e propor ao Conselho de Administração o aprimoramento das políticas, práticas e procedimentos identificados no âmbito de suas atribuições. • Comitê executivo: cabe a este comitê zelar pela agilidade e qualidade do processo decisório da Seguradora. Possui atribuições específicas que colaboram com o ambiente de controles internos tais como a gestão dos processos de prevenção e combate à lavagem de dinheiro, a divulgação e disseminação dos mais elevados padrões de conduta ética e a otimização de recursos. O relacionamento dos Comitês com a Alta Administração respeita as alçadas definidas pelo sistema normativo, contudo, sempre é respeitado o nível de independência requerido para as análises técnicas. Os Comitês têm em seus regimentos a definição de suas atribuições e nível de reporte. Ainda com o intuito de gerir os riscos aos quais à Seguradora está exposta, a Auditoria Interna possui um importante papel. A sua independência de atuação e a continuidade dos exames efetuados colaboram para uma gestão de riscos adequada ao perfil da Seguradora. A Auditoria Interna fornece análises,

MAPFRE BB SH2Participações S.A.

Aliança do BrasilSeguros S.A.

50,00%

100%

Tesouro Nacional Outros

BB SeguridadeParticipações S.A.

BB SegurosParticipações S.A.

57,70% 42,30%

66,25%

100%

50,00%

Banco do Brasil S.A.

Cartera MAPFRE (ES) Bolsa de Valores Madrid

FANCY Investiment(UY)

MAPFRE America(ES)

MAPFRE Holding do Brasil Ltda.

MAPFRE BrasilParticipações S.A.

MAPFRE S.A.(ES)

91,66%1,08%7,26%

0,87% 0,33%

99,22%

35,39%

100%

64,61%

98,80%

Aliança do Brasil Seguros S.A.CNPJ 01.378.407/0001-10

2015 2014ATIVIDADES OPERACIONAISLucro líquido do exercício 82.874 63.921Ajustes para: 60.222 27.855Depreciação e amortizações 2.355 291Perda por redução ao valor recuperável dos ativos (35) 3.589Variação dos custos de aquisição diferidos (3.338) (5.668)Variações das provisões técnicas 62.307 30.353Ativo fiscal diferido (997) (730)Ganhos e perdas na alienação de imobilizado (710) 20Outros ajustes 640 –Variação nas contas patrimoniais: (123.983) 75.778Aplicações (37.495) (16.483)Créditos das operações de seguros e resseguros (114.038) (120.867)Ativos de resseguro e retrocessão 1.116 (25.415)Créditos fiscais e previdenciários (6.874) 3.080Despesas antecipadas 8.829 (4.213)Outros ativos (1.063) 169Depósitos judiciais e fiscais (977) (1.059)Impostos e contribuições 53.854 45.038Outras contas a pagar 3.655 (9.986)Débitos de operações com seguros e resseguros (963) 99.419Depósitos de terceiros (14.878) 29.489Provisões técnicas - seguros e resseguros (24.882) 71.407Provisões judiciais 7.292 4.703Outros passivos 3.266 1.589Ajuste a valor justo - títulos disponíveis pra venda (825) (1.093)Caixa gerado pelas operações 19.113 167.554Imposto de renda sobre o lucro pago (34.081) (40.258)Contribuição social sobre o lucro pago (20.175) (24.488)Caixa líquido (consumido)/gerado nas atividades operacionais (35.143) 102.808ATIVIDADES DE INVESTIMENTORecebimento pela venda: 1.172 56 Imobilizado 1.172 56Pagamento pela compra: (27.619) (3.441) Investimentos (2) (83) Imobilizado (618) (702) Intangível (26.999) (2.656)Caixa líquido (consumido) nas tividades de investimento (26.447) (3.385)ATIVIDADES DE FINANCIAMENTOPagamento de dividendos – (81.100)Juros sobre capital próprio pagos (8.500) –Aumento de capital 8.500 –Caixa líquido (consumido) nas atividades de financiamento – (81.100)Redução/aumento líquido de caixa e equivalente de caixa (61.590) 18.323Caixa e equivalentes de c aixa no início do exercício 72.767 54.444Caixa e equivalentes de caixa no final do exercício 11.177 72.767

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO

Senhores Acionistas,

Submetemos à apreciação de V.Sas. as Demonstrações Financeiras da Aliança do Brasil Seguros S.A.,

relativas ao exercício findo em 31 de dezembro de 2015, elaboradas na forma da legislação societária e das

normas expedidas pelo Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) e pela Superintendência de Seguros

Privados (SUSEP) e acompanhadas do Relatório dos Auditores Independentes, do Parecer dos Atuários

Independentes e do Resumo do Relatório do Comitê de Auditoria.

A Aliança do Brasil Seguros S.A. atua no segmento de seguros de danos, exceto automóveis.Em 2015, apresentou prêmios emitidos de R$ 722,9 milhões e lucro líquido de R$ 82,9 milhões representando incrementos de 2,6% e de 29,7%, respectivamente, sobre os resultados do ano anterior.Em Assembleia Geral Extraordinária realizada em 29 de dezembro de 2015, os acionistas deliberaram a distribuição de lucros de R$ 10,0 milhões, na forma de juros sobre capital próprio, bem como o aumento de capital no mesmo valor. Em atendimento à Circular SUSEP nº 517/15, a Seguradora declara deter, na categoria “mantidos até o

vencimento”, títulos e valores mobiliários no valor de R$ 108,4 milhões e, considerando ter capacidade financeira para tal, manifesta a intenção de observar os prazos de resgate originais dos mesmos.Agradecemos aos nossos acionistas, corretores, parceiros, clientes e segurados pela confiança depositada e aos nossos colaboladores, pelo seu comprometimento e trabalho.

São Paulo, 22 de fevereiro de 2016.A Administração

DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS Exercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014(Em milhares de Reais, exceto lucro líquido por ação)

DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS ABRANGENTES Exercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014(Em milhares de Reais)

DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA - MÉTODO INDIRETOExercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014(Em milhares de Reais)

DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO Exercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014(Em milhares de Reais)

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - Exercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de Reais)

BALANÇOS PATRIMONIAIS - Exercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de Reais)

Ativo Nota 2015 2014Circulante 1.041.308 1.031.418Disponível 6.725 64.300Caixa e bancos 5 6.725 64.300Equivalentes de caixa 5 4.452 8.467Aplicações 6 180.986 225.124Créditos das operações com seguros e resseguros 580.129 463.022Prêmios a receber 8 227.202 233.833Operações com seguradoras 15.784 9.839Operações com resseguradoras 9a 337.143 219.350Outros créditos operacionais 10.101 6.108Ativos de resseguro e retrocessão 9a 149.667 150.509Títulos e créditos a receber 31.461 31.718Títulos e créditos a receber 10 26.760 30.026Créditos tributários e previdenciários 26b 3.824 936Outros créditos 877 756Outros valores e bens 867 366Bens à venda 867 366Despesas antecipadas 356 9.185Custos de aquisição diferidos 19 76.564 72.619Seguros 76.564 72.619Ativo não circulante 389.844 282.290Realizável a longo prazo 357.564 274.172Aplicações 6 293.112 211.479Créditos das operações com seguros e resseguros – 3.320Prêmios a receber 8 – 3.320Ativos de resseguro e retrocessão 9a 18.835 19.109Títulos e créditos a receber 40.392 34.432Créditos tributários e previdenciários 26b 20.256 15.273Depósitos judiciais e fiscais 23a 20.136 19.159Custos de aquisição diferidos 19 5.225 5.832Seguros 5.225 5.832Investimento 417 415Participações societárias 417 415Imobilizado 11 1.228 1.436Bens móveis 1.228 1.436Intangível 12 30.635 6.267Outros intangíveis 30.635 6.267Total do ativo 1.431.152 1.313.708

Passivo Nota 2015 2014Circulante 1.025.150 994.658Contas a pagar 84.041 66.140Obrigações a pagar 13 54.467 40.812Impostos e encargos sociais a recolher 15.050 13.229Encargos trabalhistas 1.327 –Impostos e contribuições 14 13.197 12.099Débitos de operações com seguros e resseguros 325.962 326.925Prêmios a restituir 461 35Operações com seguradoras 15 14.226 58.032Operações com resseguradoras 9b 252.740 197.077Corretores de seguros e resseguros 16 13.027 39.262Outros débitos operacionais 17 45.508 32.519Depósitos de terceiros 18 37.172 52.050Provisões técnicas - seguros 19 577.975 549.543 Danos 577.975 549.543Passivo não circulante 166.074 149.671Contas a pagar 118 –Tributos diferidos 118 –Provisões técnicas - seguros 19 128.931 119.938 Danos 128.931 119.938Outros débitos 37.025 29.733Provisões judiciais 23 37.025 29.733Patrimônio líquido 24 239.928 169.379Capital social 105.171 105.171Aumento de capital (em aprovação) 8.500 –Reservas de lucros 128.428 65.554Ajustes com títulos e valores mobiliários (2.171) (1.346)

Total do passivo e patrimônio líquido 1.431.152 1.313.708As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

Reservas de lucros Ajuste com títulos e valores

mobiliáriosLucros

acumulados TotalCapital

socialAumento de capital

em aprovaçãoCapital social a

integralizarReserva

legalReserva de

investimentosSaldo em 31 de dezembro de 2013 105.171 – – 8.844 73.889 (253) – 187.651Títulos e valores mobiliários – – – – – (1.093) – (1.093)Dividendos pagos - AGE de 20 de janeiro de 2014 – – – – (35.000) – – (35.000)Dividendos pagos - AGE de 29 de agosto de 2014 – – – – (30.919) – – (30.919)Lucro líquido do exercício – – – – – – 63.921 63.921Distribuição do resultado:Reserva legal – – – 3.196 – – (3.196) –Dividendos pagos - AGE de 29 de agosto de 2014 – – – – – – (15.181) (15.181)Reserva de investimentos – – – – 45.544 – (45.544) –Saldo em 31 de dezembro de 2014 105.171 – – 12.040 53.514 (1.346) – 169.379Títulos e valores mobiliários – – – – – (825) – (825)Aumento de capital - AGE de 29 de dezembro de 2015 – 10.000 – – – – – 10.000Capital social a integralizar – – (1.500) – – – – (1.500)Lucro líquido do exercício – – – – – – 82.874 82.874Proposta para distribuição do resultado:Reserva legal – – – 4.144 – – (4.144) –Juros sobre o capital próprio - AGE de 29 de dezembro de 2015 – – – – – – (10.000) (10.000)Dividendos mínimos obrigatórios – – – – – – (10.000) (10.000)Reserva de investimentos – – – – 58.730 – (58.730) –Saldo em 31 de dezembro de 2015 105.171 10.000 (1.500) 16.184 112.244 (2.171) – 239.928

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

Nota 2015 2014Prêmios emitidos 25b 722.877 704.619(–) Variações de provisões técnicas (24.322) (27.972)(=) Prêmios ganhos 25a 698.555 676.647(+) Receita com emissão de apólice 2.811 2.574(–) Sinistros ocorridos 25c (274.861) (313.911)(–) Custos de aquisição 25d (235.190) (236.251)(–) Outras receitas e despesas operacionais 25e (8.942) (18.140)(+/–) Resultado com resseguro 25f (40.495) 44.199 (+) Receita com resseguro 21.527 105.409 (–) Despesas com resseguro (62.022) (61.210)(–) Despesas administrativas 25g (69.365) (65.967)(–) Despesas com tributos 25h (23.204) (21.499)(+) Resultado financeiro 25i 84.819 41.588 (+) Receitas financeiras 128.902 66.453 (–) Despesas financeiras (44.083) (24.865)(+) Resultado patrimonial 5 –(=) Resultado operacional 134.133 109.240(–) Ganhos ou perdas com ativos não correntes (710) (20)(=) Resultado antes dos impostos e participações 133.423 109.220(–) Imposto de renda 26a (29.312) (27.639)(–) Contribuição social 26a (19.150) (17.400)(–) Participações sobre o resultado (2.087) (260)(=) Lucro líquido do exercício 82.874 63.921(/) Quantidade de ações 17.476 16.767(=) Lucro líquido por ação - R$ 4.742,16 3.812,31

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

2015 2014Lucro líquido do exercício 82.874 63.921Outros resultados abrangentes (825) (1.093)Variação líquida no valor justo de ativos financeiros disponíveis para venda (1.703) (1.821)Imposto de renda e contribuição social sobre resultados abrangentes 878 728Resultado abrangente do exercício, líquido dos impostos 82.049 62.828Atribuível aos acionistas: Controladores 82.049 62.828

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

1. CONTEXTO OPERACIONALA Aliança do Brasil Seguros S.A. (doravante designada por “Seguradora”), é uma sociedade anônima de capital fechado, autorizada pela Superintendência de Seguros Privados - SUSEP a operar em todos os ra-mos de seguros, em todo o território nacional, e atua com os ramos de danos. A Seguradora está sediada em São Paulo, na Avenida das Nações Unidas, 11.711, 21º andar, e cadastrada no CNPJ sob o nº 01.378.407/0001-10. A Seguradora, no desenvolvimento de suas atividades, atua de forma integrada com o Banco do Brasil (doravante designado por “BB”) e empresas a ele ligadas, mantendo com essas

empresas algumas operações, as quais estão detalhadas na nota explicativa 27. Em 30 de junho de 2011, a parceria entre o Banco do Brasil, através de sua subsidiária integral BB Seguros Participações S.A., e o Grupo MAPFRE, através de sua subsidiaria integral MAPFRE Brasil Participações S.A., firmada em 5 de maio de 2010, foi concretizada, dando origem ao GRUPO SEGURADOR BANCO DO BRASIL E MAPFRE (BB MAPFRE), representado por duas Sociedades Holdings: BB MAPFRE SH1 Participações S.A. e MAPFRE BB SH2 Participações S.A. Em 31 de dezembro de 2015, o Grupo apresentava a estrutura abaixo, cujo contro-le acionário foi aprovado pela Portaria SUSEP nº 4.676 de 25 de junho de 2012:

2. ELABORAÇÃO E APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRASa) Base de preparação: Em consonância à Circular SUSEP nº 517/15, as demonstrações financeiras foram preparadas em conformidade com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às entidades super-visionadas pela Superintendência de Seguros Privados - SUSEP, incluindo os pronunciamentos, as orienta-ções e as interpretações emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) quando referendadas pela SUSEP. As demonstrações financeiras estão apresentadas em conformidade com os modelos de publi-cação estabelecidos pela referida Circular, e preparadas segundo a premissa de continuidade dos negócios da Seguradora. Essas demonstrações financeiras foram aprovadas pela Administração em 22 de fevereiro de 2016. b) Base para avaliação, apresentação e moeda funcional: As demonstrações financeiras estão apresentadas em milhares de reais e foram elaboradas de acordo com o princípio do custo histórico, com exceção para ativos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado e ativos financeiros disponíveis para venda mensurados pelo valor justo. A moeda funcional da Seguradora é o Real. c) Conti-nuidade: A Administração considera que a Seguradora possui recursos para dar continuidade a seus ne-gócios no futuro. Adicionalmente, a Administração não tem o conhecimento de nenhuma incerteza ma-terial que possa gerar dúvidas significativas sobre a capacidade de continuar operando. Portanto, as demonstrações financeiras foram preparadas com base nesse princípio de continuidade. d) Uso de esti-mativas e julgamentos: A preparação das demonstrações financeiras de acordo com as normas do CPC, referendado pela SUSEP exige que a Administração faça julgamentos, estimativas e premissas que afetam a aplicação de políticas contábeis e os valores reportados de ativos, passivos, receitas e despesas. Os resul-tados reais podem divergir dessas estimativas. Estimativas e premissas são revistas de uma maneira contí-nua. Revisões com relação a estimativas contábeis são reconhecidas no período em que as estimativas são revisadas e em quaisquer períodos futuros afetados. As notas explicativas listadas abaixo incluem: i. infor-mações sobre julgamentos críticos referentes às políticas contábeis adotadas que tem efeitos significativos sobre os valores reconhecidos nas demonstrações financeiras; ii. informações sobre incertezas, sobre pre-missas e estimativas que possuam um risco significativo de resultar em um ajuste material dentro do pró-ximo período contábil. • Nota 3g - Classificação dos contratos de seguro; • Nota 6 - Aplicações; • Nota 8 - Prêmios a receber (provisão para risco sobre crédito); • Notas 3k, 19 e 22 - Provisões técnicas; • Nota 23 - Provisões judiciais; e • Nota 26 - Imposto de renda e contribuição social diferidos e tributos a recuperar. e) Segregação entre circulante e não circulante: A Seguradora efetuou a segregação de itens patrimo-niais em circulante e não circulante considerando a expectativa de realização de até doze meses e posterior a doze meses, respectivamente. f) Novas normas e interpretações ainda não adotadas: Diversas normas, alterações de normas e interpretações são efetivas para exercícios iniciados após 1º de janeiro de 2015. Dentre aquelas que podem ser relevantes para a Seguradora, encontra-se o IFRS 9 - Instrumentos financeiros, que introduz um novo requerimento para classificação e mensuração de ativos financeiros in-cluindo um novo modelo de perda esperada de crédito para o cálculo da redução ao valor recuperável de ativos financeiros, e novos requisitos sobre a contabilização de hedge. A norma mantém as orientações existentes sobre o reconhecimento e desreconhecimento de instrumentos financeiros da IAS 39. A IFRS 9 é efetiva para exercícios iniciados em ou após 1º de janeiro de 2018. A IFRS 15 - Receita de Contratos com Clientes, substituirá a orientação sobre o reconhecimento de receitas que existe atualmente. A nova norma é aplicável a partir de 1º de janeiro de 2018. Os possíveis impactos decorrentes da adoção destas altera-ções estão sendo avaliados e serão concluídos até a data da entrada em vigor das normas.

3. PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTÁBEISAs políticas contábeis utilizadas na preparação das demonstrações financeiras estão demonstradas a se-guir. Essas políticas foram aplicadas consistentemente para todos os períodos apresentados. a) Caixa e equivalentes de caixa: Incluem caixa, saldos em conta movimento sem vencimento, aplicações financei-ras resgatáveis no prazo de noventa dias com risco insignificante de mudança de valor justo e que não estejam vinculados como garantia das provisões técnicas. Os valores são utilizados pela Seguradora para o gerenciamento de seus compromissos de curto prazo. b) Aplicações e instrumentos financeiros: A Seguradora classifica seus ativos financeiros nas seguintes categorias: i. ativos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado, ii. ativos financeiros mantidos até o vencimento e iii. ativos financeiros disponíveis para venda. A classificação dentre as categorias é definida pela Administração no momento inicial e depende da estratégia pela qual o ativo foi adquirido. i. Ativos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado: Um ativo financeiro é classificado pelo valor justo por meio do resultado caso seja classificado como mantido para negociação e seja designado como tal no momento do reconhecimen-to inicial. A Seguradora gerencia tais investimentos e toma decisões de compra e venda, baseadas em seus valores justos de acordo com a gestão de riscos e estratégia de investimentos. Esses ativos são medidos pelo valor justo, e mudanças no valor justo desses ativos são reconhecidas no resultado do período. ii. Ativos financeiros disponíveis para venda: Compreende os ativos financeiros não classificados em nenhu-ma das categorias anteriores. Após o reconhecimento inicial, eles são medidos pelo valor justo e as mu-danças, que não sejam perdas por redução ao valor recuperável são reconhecidas em outros resultados abrangentes e apresentadas dentro do patrimônio líquido (líquido dos efeitos tributários). Quando um in-vestimento é baixado, o resultado acumulado em outros resultados abrangentes é transferido para o resul-tado. iii. Ativos financeiros mantidos até o vencimento: São classificados nessa categoria caso a Adminis-tração tenha intenção e a capacidade de manter esses ativos financeiros até o vencimento. Os investimentos mantidos até o vencimento são registrados pelo custo amortizado deduzidos de qualquer perda por redução ao valor recuperável, acrescido dos rendimentos auferidos, os quais impactam o resul-tado. iv. Determinação do valor justo: Os valores justos têm sido apurados para propósitos de mensuração e/ou divulgação. Quando aplicável, as informações adicionais sobre as premissas utilizadas na apuração dos valores justos estão divulgadas na nota explicativa nº 6d. c) Instrumentos financeiros derivativos: A Seguradora mantém operações envolvendo instrumentos financeiros derivativos destinados à proteção de riscos associados com a variação de taxas de juros dos investimentos. As operações com derivativos são registradas e negociadas na BM&FBovespa. Derivativos são reconhecidos inicialmente pelo valor justo e os custos de transação são reconhecidos no resultado quando incorridos. Após o reconhecimento inicial, os derivativos são mensurados pelo valor justo, e as variações no valor justo são registradas no resultado do período e estão classificados na categoria ativos financeiros designados a valor justo por meio do resulta-do. d) Redução ao valor recuperável: i. Ativos financeiros: Um ativo tem perda no seu valor recuperável se uma evidência objetiva indica que um evento de perda ocorreu após o reconhecimento inicial do ativo financeiro. A evidência objetiva de que os ativos financeiros (incluindo títulos patrimoniais) perderam valor, pode incluir o não pagamento ou atraso no pagamento por parte do devedor, indicações de que o devedor ou emissor entrará em processo de falência, ou o desaparecimento de um mercado ativo para o título. As perdas são reconhecidas no resultado e refletidas em conta redutora do ativo correspondente. Quando um evento subsequente indica reversão da perda de valor, a diminuição na perda de valor é revertida e regis-trada no resultado. Perdas de valor (redução ao valor recuperável) nos ativos financeiros disponíveis para venda são reconhecidas pela reclassificação da perda cumulativa que foi reconhecida em outros resultados abrangentes no patrimônio líquido para o resultado. A perda cumulativa que é reclassificada de outros resultados abrangentes para o resultado é a diferença entre o custo de aquisição, líquido de qualquer re-embolso e amortização de principal, e o valor justo atual, decrescido de qualquer redução por perda de valor recuperável previamente reconhecida no resultado. Todavia, qualquer recuperação subsequente no valor justo de um ativo financeiro disponível para venda para o qual tenha sido registrada perda do valor recuperável, é reconhecida em outros resultados abrangentes. ii. Operações de seguros e resseguros: A Seguradora reconhece uma redução ao valor recuperável sobre prêmios a receber diretos com base em estudo técnico que leva em consideração os prêmios diretos, líquidos de resseguro, cosseguro e imposto sobre operações financeiras (IOF), considerando a probabilidade histórica de cancelamento por inadim-plência e sobre os créditos a recuperar com resseguradores, com base em estudo que considera o total dos

créditos com data de origem superior a 365 dias e aplicação de fator de ponderação calculado de acordo com o rating do ressegurador. Para as operações com IRB Brasil Resseguros S.A. e MAPFRE RE do Brasil Companhia de Resseguros e MAPFRE RE Companhia de Reaseguros não há histórico de risco de perda. iii. Ativos não financeiros: Os valores dos ativos não financeiros são revistos, para fins de recuperabilidade, no mínimo anualmente para determinar se há alguma indicação de perda considerada permanente, que é reconhecida no resultado do período se o valor contábil de um ativo exceder seu valor recuperável. e) Imobilizado: O ativo imobilizado de uso próprio compreende equipamentos, móveis, máquinas e uten-sílios e veículos. O imobilizado de uso é demonstrado ao custo histórico, reduzido por depreciação acumu-lada e perdas de redução de valor recuperável acumuladas, quando aplicável. O custo histórico do ativo imobilizado compreende gastos que são diretamente atribuíveis para a aquisição dos itens capitalizáveis e para que o ativo esteja em condições de uso. Gastos subsequentes são capitalizados somente quando geram benefícios econômicos futuros associados e possam ser avaliados com confiabilidade. Gastos de reparo ou manutenção são registrados no resultado, conforme incorridos. A depreciação do ativo imobili-zado é calculada segundo o método linear considerando as taxas divulgadas na nota explicativa nº 11. f) Ativos intangíveis: Compreende substancialmente projetos relacionados a desenvolvimento de siste-mas, apresentados na nota explicativa nº 12. g) Classificação dos contratos de seguros: A Seguradora classifica os contratos emitidos como contratos de seguro quando os contratos transferem risco significa-tivo de seguro, assim definido quando pode ser observada a possibilidade de pagar benefícios adicionais ao segurado na ocorrência de um evento futuro incerto específico que possa afetá-lo de forma adversa e significativa. h) Mensuração dos contratos de seguros: Os prêmios de seguros e os custos de aquisição são contabilizados por ocasião da emissão das apólices ou faturas, ou pelo início de vigência do risco para os casos em que o risco tem início antes da emissão, e apropriados, em bases lineares, no decorrer do prazo de vigência do risco coberto, por meio de constituição e reversão da provisão de prêmios ganhos e dos custos de aquisição diferidos. As receitas de prêmios e os correspondentes custos de aquisição diferi-dos, relativos aos riscos vigentes sem emissão das respectivas apólices, são reconhecidos ao resultado no início da cobertura do risco, em bases estimadas. Os juros cobrados sobre o parcelamento de prêmios de seguros são apropriados como “Receitas financeiras” em base “pro rata-die” ao longo do período de pagamento das parcelas dos prêmios. i) Resseguro: Os contratos de resseguro são classificados como contrato de seguros, pois transferem risco de seguro significativo. A transferência de riscos de seguro por meio de contratos de resseguros é efetuada no curso normal das atividades da Seguradora com o propó-sito de limitar sua perda potencial, por meio da diversificação de riscos. Os prêmios de resseguro relativos aos contratos da modalidade “proporcional” são registrados ao resultado simultaneamente aos respecti-vos prêmios de seguros, sendo as correspondentes despesas de resseguro diferidas apropriadas ao resulta-do de acordo com a vigência das apólices de seguros. Os prêmios relativos aos contratos da modalidade “não proporcional” são registrados ao resultado no início de vigência do contrato de resseguro, sendo as correspondentes despesas de resseguro diferidas apropriadas ao resultado de acordo com a vigência do contrato de resseguro. As baixas das operações de resseguro mantidas com os resseguradores, são conta-bilizadas com base em prestações de contas, que estão sujeitas à análise pelos resseguradores. Os valores a receber relacionados com a operação de resseguro, incluem saldos a receber de resseguradores relacio-nados com valores a serem ressarcidos, nos termos dos contratos de transferência de riscos, e as parcelas do ressegurador nas provisões técnicas constituídas. No caso de serem identificados indícios de que os valores não serão realizados pelos montantes registrados, estes ativos são ajustados ao seu valor recuperá-vel levando-se em consideração o descrito na Nota 3d (ii). Os valores a pagar aos resseguradores são cal-culados de acordo com as disposições contratuais previamente definidas. j) Custos de aquisição diferi-dos: É composto substancialmente por valores referentes a comissões relativos à comercialização de apólices de seguros, sendo a apropriação ao resultado realizada pelo método “pro rata-die” tomando-se como base as datas de início e fim de vigência do risco segurado, com prazo médio de diferimento de 11 meses. k) Provisões técnicas: As provisões técnicas são constituídas e calculadas em consonância com as determinações e os critérios estabelecidos pelo Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) e pela Su-perintendência de Seguros Privados (SUSEP). A Provisão de Prêmios não Ganhos (PPNG) é constituída pela parcela do prêmio comercial, líquida do custo inicial de contratação correspondente ao período de risco a decorrer, calculada pelo método “pro rata-die” tomando-se por base as datas de início e fim de vigência do risco segurado. O critério de apuração do custo inicial de contratação está descrito em Nota Técnica Atuarial e considera a relação percentual entre as despesas relacionadas à contratação e o prêmio ganho. A Provisão de Prêmios não Ganhos dos Riscos Vigentes mas não Emitidos (PPNG-RVNE) é calculada com base em experiência histórica e metodologia prevista em nota técnica atuarial, envolvendo a construção de triângulos de 24 meses que consideram o intervalo entre a data de início de vigência do risco e a data de emissão das apólices e endossos. A Provisão Complementar de Cobertura (PCC) deve ser constituída quando for constatada insuficiência nas provisões técnicas, conforme valor apurado no Teste de Adequa-ção de Passivos (TAP). A Provisão de Excedentes Técnicos (PET) é constituída para os contratos que pos-suem a previsão contratual de distribuição de excedentes decorrentes de superávit técnico de apólice. A Provisão de Sinistros a Liquidar (PSL) é constituída por estimativa de pagamentos prováveis brutos de resseguros e líquidos de recuperação de cosseguro cedido, com base nas notificações e avisos de sinistros recebidos até a data do balanço patrimonial, e atualizada monetariamente nos termos da legislação vigen-te. Inclui o ajuste do IBNeR (Sinistros Ocorridos mas Não Suficientemente Avisados), como complemento da Provisão de Sinistros a Liquidar (PSL) considerando o desenvolvimento agregado dos sinistros avisados e ainda não pagos, cujos valores poderão ser alterados ao longo do processo até sua liquidação final. A Provisão de Despesas Relacionadas (PDR) é constituída para a cobertura dos valores esperados relativos a despesas relacionadas a sinistros contemplando as despesas que podem ser atribuídas individualmente a cada sinistro e também despesas que só podem ser relacionadas aos sinistros de forma agrupada. A Provi-são de Sinistros Ocorridos mas não Avisados (IBNR), representa o montante esperado de sinistros ocorridos e não avisados até a data do balanço. É calculada com base em método atuarial que apura a melhor esti-mativa com base no histórico de sinistros. l) Operações com o Convênio DPVAT: As operações do segu-ro DPVAT, incluindo as respectivas provisões técnicas, são contabilizadas com base nas informações recebi-das da Seguradora Líder dos Consórcios do Seguro DPVAT S.A. m) Teste de adequação dos passivos (TAP): A Seguradora elabora o teste de adequação de passivos semestralmente para todos os contratos que atendem à definição de um contrato de seguro segundo o CPC 11 e que estão vigentes na data de execução do teste. O teste considerou a projeção dos sinistros ocorridos e a ocorrer, as despesas adminis-trativas, as despesas alocáveis relacionadas aos sinistros, salvados e ressarcimentos e outras receitas e despesas diretamente relacionadas aos contratos de seguros. Para o cálculo do valor presente dos fluxos de caixa projetados a Seguradora utilizou estrutura a termo da taxa de juros (ETTJ) livre de risco definidas pela SUSEP. O resultado do TAP é apurado pela diferença entre o valor das estimativas correntes dos fluxos de caixa e a soma do saldo contábil das provisões técnicas na data-base, deduzida dos custos de aquisição diferidos e dos ativos intangíveis diretamente relacionados às provisões técnicas. O valor presente esperado do fluxo de caixa relativo aos sinistros ocorridos, incluindo as despesas alocáveis a sinistros e salvados, foi comparado às provisões técnicas de sinistros ocorridos - PSL, IBNR e IBNeR. O valor presente esperado do fluxo de caixa relativo aos sinistros a ocorrer, incluindo as despesas administrativas e outras despesas e receitas referentes a todos os riscos assumidos até a data-base do teste foi comparado a soma das provi-sões técnicas PPNG e PPNG-RVNE. Para a projeção da sinistralidade dos sinistros a ocorrer, foi considerada a melhor estimativa da série histórica em diversos períodos compreendidos entre o último mês e até os últimos 36 meses de análise, resultando na sinistralidade de 34,6% para a Seguradora. Os contratos e certificados relativos aos ramos DPVAT e SFH/SH não foram objetos de análise neste teste, conforme pre-visto na Circular SUSEP nº 517/15. O resultado do teste de adequação não apresentou necessidade de registro de provisões adicionais aos passivos de seguro já registrados na data-base. n) Provisões, passivos e ativos contingentes: Uma provisão é reconhecida em função de um evento passado, e se a mesma

possa ser estimada de maneira confiável e seja provável que um recurso econômico seja exigido para liquidar a obrigação. As contingências passivas são objeto de avaliação individualizada, efetuada pelos assessores jurídicos da Seguradora, com relação às probabilidades de perda que leva em consideração a natureza das ações, similaridade com processos anteriores, complexidade e o posicionamento dos Tribu-nais. Estas são provisionadas quando a perda for avaliada como provável, o que ocasionaria uma provável saída de recursos para a liquidação das obrigações e quando os montantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança. Os passivos contingentes classificados como de perdas possíveis não são reco-nhecidos contabilmente, devendo ser apenas divulgados em notas explicativas quando individualmente relevantes. Ativos contingentes são reconhecidos contabilmente somente quando há garantias reais ou decisões judiciais favoráveis definitivas, sobre as quais não cabem mais recursos, caracterizando o ganho como praticamente certo. Os ativos contingentes com probabilidade de êxito provável são divulgados. o) Benefícios aos empregados: i. Obrigações de curto prazo: As obrigações de benefícios de curto prazo para empregados são reconhecidas pelo valor esperado a ser pago e lançadas como despesa à medida que o serviço respectivo é prestado. ii. Obrigações com aposentadorias: A Seguradora é patrocinadora de um plano de previdência complementar para os empregados na modalidade de contribuição definida - Plano Gerador de Benefícios Livres (PGBL) administrado pela Brasilprev Seguros e Previdência S.A. Trata-se de um plano de contribuição definida, que permite acumular recursos financeiros ao longo da carreira profissional do participante mediante contribuições realizadas por ele mesmo e pela Seguradora, sendo os recursos investidos em um Fundo de Investimento destinado a essa finalidade. Os aportes mensais são calculados considerando o salário base de contribuição do participante e a Seguradora não terá nenhuma obrigação legal ou construtiva de pagar valores adicionais. As obrigações por contribuições aos planos de previdência de contribuição definida são reconhecidas no resultado como despesas de benefícios a empregados, no período em que esses serviços são prestados pelos empregados. iii. Outros benefícios de curto prazo: Ou-tros benefícios de curto prazo tais como seguro saúde, assistência odontológica, seguro de vida e de aci-dentes pessoais, estacionamento, vale transporte, vale refeição e alimentação e treinamento profissional são oferecidos aos funcionários e administradores e reconhecidos no resultado do período à medida que são incorridos. p) Outras receitas e despesas operacionais: Compreendem substancialmente as despe-sas com apólices e contratos, reconhecidas no resultado à medida que são incorridas. q) Receitas e des-pesas financeiras: As receitas financeiras abrangem receitas de juros sobre ativos financeiros (incluindo ativos financeiros disponíveis para venda), ganhos na alienação de ativos financeiros disponíveis para ven-da, variações no valor justo de ativos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado e ga-nhos nos instrumentos derivativos que são reconhecidos no resultado. A receita de juros é reconhecida no resultado, através do método dos juros efetivos. As despesas financeiras abrangem despesas com atualiza-ção monetária das provisões técnicas, variações no valor justo de ativos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado, perdas por redução ao valor recuperável (imparidade) reconhecidas nos ativos financeiros e perdas nos instrumentos derivativos que estão reconhecidos no resultado. r) Imposto de renda e contribuição social: O imposto de renda é calculado à alíquota de 15% sobre o lucro tributável, acrescida de 10% sobre a parcela do lucro tributável excedente a R$ 240 no exercício e a contribuição social sobre o lucro líquido é calculada à alíquota de 15% sobre o lucro tributável até 31 de agosto de 2015 e 20% a partir de 1º de setembro de 2015. A despesa com imposto de renda e contribuição social com-preende os impostos de renda correntes e diferidos, os quais não são reconhecidos no resultado quando relacionados a itens diretamente registrados no patrimônio líquido ou em outros resultados abrangentes. O imposto corrente é o imposto a pagar sobre o lucro tributável do período, calculado com base nas alí-quotas vigentes na data de apresentação das demonstrações financeiras e somado de eventual ajuste de imposto a pagar com relação aos períodos anteriores. O imposto diferido é reconhecido com relação às diferenças temporárias entre os valores contábeis de ativos e passivos considerados na base de cálculo do imposto corrente e os correspondentes valores tributáveis ou dedutíveis em períodos futuros. O imposto diferido é mensurado pela aplicação das alíquotas vigentes sobre prejuízos fiscais e diferenças temporárias, sendo que o imposto diferido ativo é reconhecido quando é provável a geração de lucros futuros sujeitos à tributação, os quais este imposto diferido ativo possa ser utilizado, estejam disponíveis. Os ativos e pas-sivos fiscais diferidos são compensados caso haja um direito legal de compensar passivos e ativos fiscais correntes, e eles se relacionam a imposto de renda e contribuição social lançado pela mesma autoridade tributária sobre a mesma entidade sujeita a tributação. s) Participações nos lucros: A Seguradora registra mensalmente a participação dos lucros com base nos critérios de pagamento referente ao último exercício, caso não tenha ocorrida nenhuma mudança significativa na política de remuneração, sendo atualizado pelo índice de reajuste salarial da categoria e ajustada posteriormente, para pagamento aos colaboradores, conforme política de remuneração.

4. GERENCIAMENTO DE RISCOSA Seguradora, de forma geral, está exposta aos seguintes riscos provenientes de suas operações e que podem afetar, com maior ou menor grau, os seus objetivos estratégicos e financeiros. • Risco de subscri-ção; • Risco de crédito; • Risco de liquidez; • Risco de mercado; e • Risco operacional. A finalidade desta nota explicativa é apresentar informações gerais sobre estas exposições, bem como os critérios adotados pela Seguradora na gestão e mitigação de cada um dos riscos acima mencionados. Estrutura de geren-ciamento de riscos: O gerenciamento de riscos é essencial em todas as atividades, sendo utilizado com o objetivo de evitar perdas e adicionar valor ao negócio, à medida que proporciona suporte às áreas de ne-gócios no planejamento das atividades, maximizando a utilização de recursos próprios e de terceiros. A Seguradora conta com um processo de gestão de riscos, em constante aperfeiçoamento alinhado à re-gulamentação vigente. A gestão busca a adequação do nível de risco aos objetivos estratégicos estabele-cidos. O processo de gerenciamento de riscos conta com a participação de todas as camadas contempladas pelo escopo de governança corporativa que abrange desde a Alta Administração até as diversas áreas de negócios e produtos na identificação, tratamento e monitoramento desses riscos. O gerenciamento dos riscos inerentes às atividades é abordado dentro de um processo apoiado na estrutura de Controles Inter-nos e Gestão de Riscos. Essa abordagem proporciona o aprimoramento contínuo dos modelos de gestão de riscos, buscando minimizar a existência de lacunas que possam comprometer a identificação e mensu-ração dos riscos. A gestão dos riscos corporativos é sustentada por modelos estatísticos como testes de adequação de passivos, análises de sensibilidade, cálculo do “Value at Risk” (VaR), indicadores de suficiên-cia de capital, dentre outros. A estes modelos, adiciona-se a parcela qualitativa da gestão de riscos, com os resultados de avaliações de riscos, coleta de informações de perdas e análises de resultados de testes e controles, e de auditoria, tendo como objetivo a análise estratégica o acompanhamento e mitigação dos riscos corporativos. Para assegurar a unicidade ao processo de gerenciamento de riscos, a Seguradora conta com os seguintes comitês: • Comitê financeiro: constituído com o caráter de análise e a avaliação das questões ligadas a aspectos financeiros, sendo de competência deste, acompanhar o desempenho fi-nanceiro e propor para apreciação do Conselho de Administração, dentre outros, as políticas e os limites para administração dos riscos financeiros. • Comitê de riscos globais: constituído como órgão de apoio vinculado ao Comitê Executivo, no âmbito da estrutura de governança corporativa do GRUPO SEGURADOR BANCO DO BRASIL E MAPFRE, tendo como objetivo avaliar e acompanhar, bem como auxi-liar a alta direção no processo de avaliação e decisão quanto aos riscos corporativos e controles internos, de acordo com as diretrizes estabelecidas pelo Conselho de Administração. • Comitê de auditoria: Órgão estatutário de assessoramento ao Conselho de Administração que tem como atribuições, entre outras, revisar as demonstrações financeiras, à luz das práticas contábeis vigentes; avaliar a qualidade do sistema de controles internos, à luz da regulamentação vigente e dos códigos internos, avaliar a efetividade das auditorias independente e interna, e propor ao Conselho de Administração o aprimoramento das políticas, práticas e procedimentos identificados no âmbito de suas atribuições. • Comitê executivo: cabe a este comitê zelar pela agilidade e qualidade do processo decisório da Seguradora. Possui atribuições específicas que colaboram com o ambiente de controles internos tais como a gestão dos processos de prevenção e combate à lavagem de dinheiro, a divulgação e disseminação dos mais elevados padrões de conduta ética e a otimização de recursos. O relacionamento dos Comitês com a Alta Administração respeita as alçadas definidas pelo sistema normativo, contudo, sempre é respeitado o nível de independência requerido para as análises técnicas. Os Comitês têm em seus regimentos a definição de suas atribuições e nível de reporte. Ainda com o intuito de gerir os riscos aos quais à Seguradora está exposta, a Auditoria Interna possui um importante papel. A sua independência de atuação e a continuidade dos exames efetuados colaboram para uma gestão de riscos adequada ao perfil da Seguradora. A Auditoria Interna fornece análises,

MAPFRE BB SH2Participações S.A.

Aliança do BrasilSeguros S.A.

50,00%

100%

Tesouro Nacional Outros

BB SeguridadeParticipações S.A.

BB SegurosParticipações S.A.

57,70% 42,30%

66,25%

100%

50,00%

Banco do Brasil S.A.

Cartera MAPFRE (ES) Bolsa de Valores Madrid

FANCY Investiment(UY)

MAPFRE America(ES)

MAPFRE Holding do Brasil Ltda.

MAPFRE BrasilParticipações S.A.

MAPFRE S.A.(ES)

91,66%1,08%7,26%

0,87% 0,33%

99,22%

35,39%

100%

64,61%

98,80%

Aliança do Brasil Seguros S.A.CNPJ 01.378.407/0001-10

2015 2014ATIVIDADES OPERACIONAISLucro líquido do exercício 82.874 63.921Ajustes para: 60.222 27.855Depreciação e amortizações 2.355 291Perda por redução ao valor recuperável dos ativos (35) 3.589Variação dos custos de aquisição diferidos (3.338) (5.668)Variações das provisões técnicas 62.307 30.353Ativo fiscal diferido (997) (730)Ganhos e perdas na alienação de imobilizado (710) 20Outros ajustes 640 –Variação nas contas patrimoniais: (123.983) 75.778Aplicações (37.495) (16.483)Créditos das operações de seguros e resseguros (114.038) (120.867)Ativos de resseguro e retrocessão 1.116 (25.415)Créditos fiscais e previdenciários (6.874) 3.080Despesas antecipadas 8.829 (4.213)Outros ativos (1.063) 169Depósitos judiciais e fiscais (977) (1.059)Impostos e contribuições 53.854 45.038Outras contas a pagar 3.655 (9.986)Débitos de operações com seguros e resseguros (963) 99.419Depósitos de terceiros (14.878) 29.489Provisões técnicas - seguros e resseguros (24.882) 71.407Provisões judiciais 7.292 4.703Outros passivos 3.266 1.589Ajuste a valor justo - títulos disponíveis pra venda (825) (1.093)Caixa gerado pelas operações 19.113 167.554Imposto de renda sobre o lucro pago (34.081) (40.258)Contribuição social sobre o lucro pago (20.175) (24.488)Caixa líquido (consumido)/gerado nas atividades operacionais (35.143) 102.808ATIVIDADES DE INVESTIMENTORecebimento pela venda: 1.172 56 Imobilizado 1.172 56Pagamento pela compra: (27.619) (3.441) Investimentos (2) (83) Imobilizado (618) (702) Intangível (26.999) (2.656)Caixa líquido (consumido) nas tividades de investimento (26.447) (3.385)ATIVIDADES DE FINANCIAMENTOPagamento de dividendos – (81.100)Juros sobre capital próprio pagos (8.500) –Aumento de capital 8.500 –Caixa líquido (consumido) nas atividades de financiamento – (81.100)Redução/aumento líquido de caixa e equivalente de caixa (61.590) 18.323Caixa e equivalentes de c aixa no início do exercício 72.767 54.444Caixa e equivalentes de caixa no final do exercício 11.177 72.767

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

Aliança do Brasil Seguros S.A. - CNPJ nº 01.378.407/0001-10

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - Exercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de Reais)

apreciações, recomendações, pareceres e informações relativas às atividades examinadas, promovendo, assim, um controle efetivo a um custo razoável. O escopo da Auditoria Interna está voltado ao exame e à avaliação da adequação e eficácia do sistema de controle interno, bem como à qualidade do desempenho no cumprimento das atribuições e responsabilidades. Risco de subscrição: A Seguradora define risco de subscrição como o risco transferido por qualquer contrato onde haja a possibilidade futura de que o even-to de sinistro ocorra e onde haja incerteza sobre o valor de indenização resultante do evento de sinistro. Os contratos de seguro que transferem risco significativo são aqueles onde a Seguradora possui a obriga-ção de pagamento de um benefício adicional significativo aos seus segurados em cenários com substância comercial, classificados através da comparação entre cenários nos quais o evento ocorra, afetando os se-gurados de forma adversa, e cenários onde o evento não ocorra. Pela natureza intrínseca de um contrato de seguro, o seu risco é de certa forma, acidental e consequentemente sujeito a oscilações. Para um grupo de contratos de seguro onde a teoria da probabilidade é aplicada para a precificação e provisionamento, a Seguradora entende que o principal risco transferido para a Seguradora é o risco de que sinistros avisados e os pagamentos de benefícios resultantes desses eventos excedam o valor contábil dos passivos de con-tratos de seguros. Essas situações ocorrem, na prática, quando a frequência e severidade dos sinistros e benefícios aos segurados são maiores do que previamente estimados, segundo a metodologia de cálculo destes passivos. A experiência histórica demonstra que, quanto maior o grupo de contratos de riscos simi-lares, menor seria a variabilidade sobre os fluxos de caixa que a Seguradora incorreria para fazer face aos eventos de sinistros. A Seguradora utiliza estratégias de diversificação de riscos e programas de resseguro, com resseguradoras que possuam rating de risco de crédito de alta qualidade, de forma que o resultado adverso de eventos atípicos e vultosos seja minimizado. Não obstante, o risco de subscrição é minimizado em função da menor parcela dos riscos aceitos possuírem importâncias seguradas elevadas. Concentra-ção de riscos: As exposições à concentração de riscos são monitoradas analisando as concentrações em determinadas áreas geográficas. O quadro abaixo mostra a concentração de risco no âmbito do negócio por região e por segmento de seguro baseada no valor de prêmio emitido bruto e líquido de resseguro.

Bruto de resseguro (*) 2015Líquido de

resseguro (**) 2015Região geográfica Danos % Danos %Centro-Oeste 88.685 13% 75.048 13%Nordeste 107.635 16% 103.770 18%Norte 38.009 6% 37.086 6%Sudeste 295.965 44% 261.873 44%Sul 141.585 21% 115.479 19%Total 671.879 100% 593.256 100%

Bruto de resseguro (*) 2014Líquido de

resseguro (**) 2014Região geográfica Danos % Danos %Centro-Oeste 89.485 14% 84.832 14%Nordeste 114.296 17% 109.893 18%Norte 40.056 6% 37.700 6%Sudeste 286.543 44% 266.723 43%Sul 128.118 19% 113.534 19%Total 658.498 100% 612.682 100%(*) As operações estão liquídas de RVNE e DPVAT no montante de R$ 2.215 e R$ 48.783 (R$ 1.171 e R$ 44.950 em 2014). (**) As operações estão líquidas de RVNE de resseguro no montante de R$ 466 (R$ 1.596 em 2014). Sensibilidade do risco de subscrição: O teste de sensibilidade foi elaborado para explicitar como serão afetados o resultado e o patrimônio líquido caso ocorram alterações razoavelmente possíveis nas variáveis de risco relevante à data do balanço. As provisões técnicas representam valor significativo do passivo e correspondem aos diversos compromissos financeiros futuros da Seguradora com seus clientes. Em função da relevância do montante financeiro e das incertezas que envolvem os cálculos das provisões, foram consideradas na análise, as variáveis mais relevantes para cada tipo de negócio. Como fatores de risco elegeram-se as variáveis abaixo: a) Provisões Técnicas: i. Provisão de IBNR: Simulamos como um possível e razoável aumento no atraso entre a data de aviso e a data de ocorrência dos sinistros poderia afetar o saldo da provisão de IBNR e consequente resultado e o patrimônio líquido. O parâmetro de sensibilidade utilizado considerou um agravamento de 25,28% (30,01% em 2014) nos fatores de crescimento acumu-lado de sinistros ocorridos e avisados ( desenvolvimento dos sinistros), com base na variabilidade média desses fatores. b) Sinistralidade: Simulamos como uma elevação de 5% na sinistralidade da carteira. Considerando as premissas acima descritas, os valores apurados são:

2015 2014

Fator de risco Sensibilidade

Impacto no patrimônio

líquido/resultado (Bruto de impostos)

Impacto no patrimônio

líquido/resultado (Bruto de impostos)

a. IBNR AumentoCoeficiente de Variação

dos Fatores de IBNR (4.320) (4.583)

b. Sinistralidade AumentoElevação de 5% na sinistralidade (12.577) (10.453)

Risco de crédito: Risco de crédito é o risco de perda de valor de ativos financeiros e ativos de resseguro como consequência de uma contraparte no contrato não honrar a totalidade ou parte de suas obrigações contratuais para com a Seguradora. A Administração possui políticas para garantir que limites ou determi-nadas exposições ao risco de crédito não sejam excedidos através do monitoramento e cumprimento da política de risco de crédito para os ativos financeiros individuais ou coletivos que compartilham riscos simi-lares e levando em consideração a capacidade financeira da contraparte em honrar suas obrigações e fa-tores dinâmicos de mercado. O risco de crédito pode se materializar por meio dos seguintes fatos: • Per-das decorrentes de inadimplência, por falta de pagamento do prêmio ou de suas parcelas por parte dos segurados; • Possibilidade de algum emissor de títulos privados não efetuar o pagamento previsto no vencimento ou as amortizações previstas para cada título; • Incapacidade ou inviabilidade de recuperação de comissões pagas aos corretores quando as apólices forem canceladas; e • Colapso ou deterioração na capacidade de crédito dos cosseguradores e resseguradores. Exposição ao risco de crédito de seguro: A exposição ao risco de crédito para prêmios a receber difere entre os ramos de riscos a decorrer e riscos decorridos, onde nos ramos de risco decorridos a exposição é maior, uma vez que a cobertura é dada em antecedência ao pagamento do prêmio de seguro. A Administração entende que, no que se refere às operações de seguros, há uma exposição reduzida ao risco de crédito, uma vez que a Seguradora opera com diversos tipos de produtos. Em relação às operações de resseguro, a Seguradora está exposta a con-centrações de risco com resseguradoras individuais, devido à natureza do mercado de resseguro e à faixa restrita de resseguradoras que possuem classificações de crédito aceitáveis. A Seguradora adota uma polí-tica de gerenciar as exposições das contrapartes de resseguro, operando somente com resseguradores com alta qualidade de crédito refletidas nos ratings atribuídos por agências classificadoras. No caso da ressegu-radora local MAPFRE RE do Brasil Companhia de Resseguros e MAPFRE RE Companhia de Reaseguros foi considerado o rating da MAPFRE RE da Espanha.Prêmio cedido aos resseguradores

Rating2015 2014

Local Admitida Eventual Total (*) Local Admitida Total (*)A 13.004 21.849 – 34.853 11.477 7.170 18.647A+ – 2.579 – 2.579 – 394 394A- 38.903 267 55 39.225 26.775 – 26.775AA- 1.745 – – 1.745 – – –AA – – 142 142 – – –BrA- 79 – – 79 – – –Total 53.731 24.695 197 78.623 38.252 7.564 45.816(*) Não inclui RVNE no montante de R$ 466 (R$ 1.596 em 2014).O gerenciamento de risco de crédito de seguro referente às operações com resseguros inclui o monitora-mento de exposições ao risco de crédito de contrapartes individuais em relação às classificações de crédito por companhias avaliadoras de riscos, tais como Am Best, Fitch Ratings, Standard & Poor´s e Moody´s. Os resseguradores são sujeitos a um processo de análise de risco de crédito em uma base contínua para ga-rantir que os objetivos de mitigação de risco de seguros e de crédito sejam atingidos. Alguns focos de atenção para o risco de crédito são: evitar a concentração de negócios em resseguradores, em grupos de clientes, em um mesmo grupo econômico ou até em regiões geográficas. As diretrizes de resseguros também colaboram para o monitoramento do risco de crédito de seguros e são determinadas através de norma interna. Gerenciamento do risco de crédito: A Política de Investimentos prevê a diversificação da carteira de investimentos (ativos financeiros), com o estabelecimento de limites de exposição por emissor e a exigência de rating mínimo “A” para alocação, com raras exceções no caso de rebaixamento do rating a Administração avalia a manutenção da posição. Abaixo quadro demonstrativo das classificações de ra-ting em 31 de dezembro de 2015:

2015Ativos financeiros (aplicações) - rating AAA AA+ AA AA- A+ A

Sem Rating Total

Títulos de renda fixa públicos (*) 417.490 – – – – – – 417.490Certificados de depósito bancário (CDB-DPGE) (**) – – – – 16.171 – – 16.171Debêntures – – 873 4.915 – 3.535 – 9.323Letras financeiras – 12.554 – – – – – 12.554Fundos de investimento em direitos creditórios 18.326 – – – – – – 18.326Outras aplicações – – – – – – 234 234Total 435.816 12.554 873 4.915 16.171 3.535 234 474.098(*) Inclui operações compromissadas no montante de R$ 34.240 com lastro em títulos públicos. (**) A exposição em Depósitos a Prazo com Garantia Especial (DPGE) está dentro dos limites garantidos pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC).

2014

Ativos financeiros (aplicações) - rating AAA AA+ AA ASem

Rating TotalTítulos de renda fixa públicos (*) 325.692 – – – – 325.692Certificados de depósito bancário (CDB) 12.413 – – – – 12.413Certificados de depósito bancário (CDB-DPGE) (**) – – 13.848 – – 13.848Debêntures – 20.292 7.861 1.452 – 29.605Letras financeiras 25.620 – 11.007 – – 36.627Fundos de investimento em direitos creditórios 18.184 – – – – 18.184Outras aplicações – – – – 234 234Total 381.909 20.292 32.716 1.452 234 436.603(*) Inclui operações compromissadas no montante de R$ 61.672 com lastro em títulos públicos. (**) A exposição em Depósitos a Prazo com Garantia Especial (DPGE) está dentro dos limites garantidos pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC). O gerenciamento de risco de crédito referente aos instrumentos finan-ceiros inclui o monitoramento de exposições ao risco de crédito de contrapartes individuais em relação às classificações de crédito por companhias avaliadoras de riscos, tais como Fitch Ratings, Standard & Poor´s e Moody´s. A Seguradora efetua diversas análises de sensibilidade e testes de stress, como ferramentas de gestão de riscos financeiros. Os resultados destas análises são utilizados para mitigação de riscos e para o entendimento do impacto sobre os resultados e sobre o patrimônio líquido da Seguradora em condições normais e em condições de stress. Esses testes levam em consideração cenários históricos e cenários de condições de mercado, previstas para períodos futuros e têm seus resultados utilizados no processo de planejamento e decisão e também para identificação de riscos específicos originados nos ativos e passivos financeiros detidos pela Seguradora. Risco de liquidez: O risco de liquidez está relacionado tanto com a incapacidade de a Seguradora liquidar seus compromissos, como com as dificuldades ocasionadas na transformação de um ativo em caixa necessário para quitar uma obrigação. A Seguradora possui política específica que estabelece índices de liquidez mínimos requeridos para suprir quaisquer necessidades de financiamentos e compromissos. Uma forte posição de liquidez é mantida por meio da gestão do fluxo caixa e equilíbrio entre ativos e passivos para manter recursos financeiros suficientes para cumprir as obri-gações à medida que estas atinjam seu vencimento. Exposição ao risco de liquidez: O risco de liquidez é limitado pela reconciliação do fluxo de caixa da carteira de investimentos com os respectivos passivos. Para tanto, são empregados métodos atuariais para estimar os passivos oriundos de contratos de seguro. Gerenciamento do risco de liquidez: A administração do risco de liquidez envolve um conjunto de controles, principalmente no que diz respeito ao estabelecimento de limites técnicos, com permanente avaliação das posições assumidas e instrumentos financeiros utilizados. São aprovados, anualmente, pela Diretoria os níveis mínimos de liquidez a serem mantidos, assim como os instrumentos para gestão da li-quidez, tendo como base as premissas estabelecidas na Política de Investimentos a qual é aprovada pelo Conselho de Administração. O gerenciamento do risco de liquidez é realizado pela Diretoria Geral de Ad-ministração e Finanças e Marketing e tem por objetivo controlar os diferentes descasamentos dos prazos de liquidação de direitos e obrigações. A Seguradora monitora, por meio da gestão do fluxo de caixa , as entradas e os desembolsos futuros, a fim de manter o risco de liquidez em níveis aceitáveis e, caso neces-sário, apontar com antecedência possíveis necessidades de redirecionamento dos investimentos. Adicional-mente, a Seguradora reporta mensalmente à SUSEP o nível de liquidez apresentado pela empresa, avalian-do a sobra de recursos em função da necessidade de cobertura das provisões técnicas. As estimativas utilizadas para determinar os valores e prazos aproximados para o pagamento de indenizações e benefícios são revisadas mensalmente. Essas estimativas são inerentemente subjetivas e podem impactar diretamente na capacidade em manter o equilíbrio de ativos e passivos. Não obstante a Seguradora apresentar índice de liquidez negativa na distribuição das faixas dos agings do ativo e do passivo, não apresenta insuficiência de liquidez, uma vez que mantém aplicações financeiras classificadas como disponíveis para venda que podem ser utilizadas no caso de necessidade de fluxo de caixa.

2015Até

1 anoDe 1 a 5 anos

Acima de 5 anos Total

AtivoDisponível 6.725 – – 6.725Equivalentes de caixa 4.452 – – 4.452Aplicações (*) 101.664 116.600 196.015 414.279Créditos das operações com seguros e resseguros 580.129 – – 580.129Ativos de resseguro - provisões técnicas (***) 98.469 65.469 4.564 168.502Outros créditos operacionais 10.101 – – 10.101Títulos e créditos a receber (**) 27.637 – – 27.637Outros valores e bens 867 – – 867Despesas antecipadas 356 – – 356Custos de aquisição diferidos 76.564 5.225 – 81.789Outros ativos 234 – – 234Total ativo 907.198 187.294 200.579 1.295.071PassivoProvisões técnicas (***) 408.286 225.404 13.648 647.338Contas a pagar 84.041 118 – 84.159Débitos das operações com seguros e resseguros 325.962 – – 325.962Depósitos de terceiros 37.172 – – 37.172Total passivo 855.461 225.522 13.648 1.094.631

2014Até

1 anoDe 1 a 5 anos

Acima de 5 anos Total

AtivoDisponível 64.300 – – 64.300Equivalentes de caixa 8.467 – – 8.467Aplicações (*) 129.734 144.223 111.996 385.953Créditos das operações com seguros e resseguros 463.022 3.320 – 466.342Ativos de resseguro - provisões técnicas (***) 94.579 69.610 5.429 169.618Outros créditos operacionais 6.108 – – 6.108Títulos e créditos a receber (**) 30.782 – – 30.782Outros valores e bens 366 – – 366Despesas antecipadas 9.185 – – 9.185Custos de aquisição diferidos 72.619 5.832 – 78.451Outros ativos 234 – – 234Total ativo 879.396 222.985 117.425 1.219.806

2014Até

1 anoDe 1 a 5 anos

Acima de 5 anos Total

PassivoProvisões técnicas (***) 351.067 256.363 11.655 619.085Contas a pagar 66.140 – – 66.140Débitos das operações com seguros e resseguros 326.925 – – 326.925Depósitos de terceiros 52.050 – – 52.050Total passivo 796.182 256.363 11.655 1.064.200(*) As aplicações financeiras foram alocadas considerando as datas de vencimento dos títulos. Os ativos financeiros e provisões técnicas relacionados a DPVAT, no valor respectivo de R$ 59.585 (R$ 50.416 em 2014) e R$ 59.568 (R$ 50.396 em 2014), não foram classificados no quadro por não estar sob a gestão da Administração. (**) Os depósitos judiciais e fiscais no montante de R$ 20.136 (R$ 19.159 em 2014), e provisões judiciais de R$ 37.025 (R$ 29.733 em 2014), não foram classificados no quadro acima devido à expectativa incerta do prazo das respectivas decisões judiciais. Os créditos tributários e previdenciários, no valor de R$ 24.080 (R$ 16.209 em 2014) também não foram classificados no quadro acima. (***) No que se refere ao fluxo de saída das provisões de sinistros e ativos de resseguro relacionado a sinistro foi considerado a experiência histórica observada do padrão de pagamento.Risco de mercado: Risco de mercado é o risco de alterações nos preços de mercado, tais como as taxas de câmbio, taxas de juros e preços de ações, nos ganhos da Seguradora ou no valor de suas participações em instrumentos financeiros. O objetivo do gerenciamento de risco de mercado é gerenciar e controlar as exposições a riscos de mercados, dentro de parâmetros aceitáveis, e ao mesmo tempo otimizar o retorno dos investimentos. A política da Seguradora, em termos de exposição a riscos de mercado, é conservadora, sendo que o de risco de mercado é calculado pela Diretoria de Risco do Banco do Brasil com base em cenários de stress, histórico e na metodologia de Value at Risk (VaR). Diariamente a Diretoria Geral de Administração, Finanças e Marketing e a BB Gestão de Recursos - Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. acompanham o resultado do VaR e apresentam periodicamente nas reuniões do Comitê Financeiro, visando identificar necessidades de realocação. A metodologia adotada para a apuração do VaR é a série histórica de 150 dias, com nível de confiança de 95% e horizonte temporal de 1 dia útil. Considerando o efeito da diversificação entre os fatores de risco, a possibilidade de perda estimada pelo modelo do VaR, para o intervalo de 1 dia é de R$ 1.244 (R$ 910 em 2014). Os investimentos financeiros são gerenciados ativamente com uma abordagem de balanceamento entre qualidade, diversificação, liquidez e retorno de investimento. O principal objetivo do processo de investimento é aperfeiçoar a relação entre taxa, risco e retorno, alinhando os investimentos aos fluxos de caixa dos passivos. Para tanto, são utilizadas estratégias que levam em consideração os níveis de risco aceitáveis, prazos, rentabilidade, sensibilidade, liquidez, limites de concentração de ativos por emissor e risco de crédito. Sensibilidade à taxa de juros: Na presente análise de sensibilidade são considerados os seguintes fatores de risco: i. taxa de juros e ii. cupons de títulos indexados a índices de inflação (INPC, IGP-M e IPCA), em função da relevância dos mesmos nas posições ativas e passivas da Seguradora. A definição dos parâmetros quantitativos utilizados na análise de sensibilidade (100 pontos base para taxa de juros e para cupons de inflação), teve por base a análise das variações históricas de taxas de juros em período recente e premissa de não alteração das curvas de expectativa de inflação, refletindo nos respectivos cupons na mesma magnitude da taxa de juros. Do total de R$ 481.437 (R$ 439.546 em 2014) de aplicações financeiras, incluindo as operações compromissadas, R$ 59.585 (R$ 50.416 em 2014) foram extraídos da base da análise de sensibilidade relativos aos investimentos em DPVAT e R$ 234 (R$ 234 em 2014) relativo a outros investimentos. Desta forma, a análise de sensibilidade foi realizada para o volume financeiro de R$ 421.618 (R$ 388.896 em 2014). Para a análise de sensibilidade, todos os ativos em carteira da empresa foram considerados a valor de mercado, independentemente de sua classificação contábil.

2015 2014Impacto no patrimônio

líquido/resultado (Bruto de impostos)

Impacto no patrimônio líquido/resultado

(Bruto de impostos)Fator de riscoTaxa de juros Elevação de taxas (15.083) (6.826) Redução de taxas 15.937 7.596Parâmetros:a) 100 basis points nas estruturas de taxas de juros vigentes em 31 de dezembro de 2015 e 2014. b) 100 basis points nas estruturas de cupons vigentes em 31 de dezembro de 2015 e 2014.Risco operacional: Risco operacional é a possibilidade de ocorrência de perdas resultantes de falha, defi-ciência ou inadequação de processos internos, pessoas e sistemas, ou decorrentes de fraudes ou eventos externos, incluindo-se o risco legal e excluindo-se os riscos decorrentes de decisões estratégicas e à reputa-ção da instituição. Gerenciamento do risco operacional: A principal responsabilidade para o desenvolvi-mento e implementação de controles para tratar riscos operacionais é atribuída à Alta Administração den-tro de cada unidade de negócio. A responsabilidade é apoiada pelo desenvolvimento de padrões gerais para a administração de riscos operacionais dentre eles: • exigências para segregação adequada de fun-ções; • exigências para o monitoramento de operações; • cumprimento com exigências regulatórias e le-gais; • documentação de controles e procedimentos; • avaliação periódica de riscos operacionais enfrenta-dos e a adequação de controles e procedimentos para tratar dos riscos identificados e sua mitigação; • desenvolvimento do Banco de Dados de Perdas Operacionais (BDPO) reporte de prejuízos operacionais e as ações corretivas; • desenvolvimento de planos de continuidade de negócio - PCN; • treinamento e dis-seminação da cultura de controles internos; • padrões éticos. Dentro desse cenário, a Seguradora dispõe de mecanismos de avaliação do seu sistema de controle interno para prover segurança razoável quanto ao alcance de seus objetivos a fim de evitar a possibilidade de perda ocasionada pela inobservância, violação ou não conformidade com as normas e instruções internas. O ambiente de controles internos também contribui para a gestão do risco operacional, em que o mapa de riscos é atualizado regularmente com base nas autoavaliações de riscos e controles. Adicionalmente, um programa de análises periódicas de respon-sabilidade da Auditoria Interna é aprovado anualmente pelo Conselho de Administração com trâmite pelo Comitê de Auditoria. Os resultados das análises da Auditoria Interna são encaminhados ao Comitê de Auditoria e ao Conselho de Administração. Limitações da análise de sensibilidade: As análises de sen-sibilidade não levam em consideração que os ativos e os passivos são altamente gerenciados e controlados. Além disso, a posição financeira poderá variar na ocasião em que qualquer movimentação no mercado ocorra. À medida que os mercados de investimentos se movimentam através de diversos níveis, as ações de gerenciamento poderiam incluir a venda de investimentos, mudança na alocação da carteira, entre outras medidas de proteção. Outras limitações nas análises de sensibilidade incluem o uso de movimentações hi-potéticas no mercado para demonstrar o risco potencial que somente representa a visão da Seguradora de possíveis mudanças no mercado em um futuro próximo, que não podem ser previstas com qualquer certe-za, além de considerar como premissa que todas as taxas de juros se movimentam de forma idêntica. Gestão de capital: O principal objetivo da Seguradora em relação à gestão de capital é manter níveis de capital suficientes para atender os requerimentos regulatórios determinados pelo Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) e Superintendência de Seguros Privados (SUSEP), além de otimizar retorno para os acionistas. Nos termos da Resolução CNSP nº 321/15 as sociedades supervisionadas deverão apresentar patrimônio líquido ajustado (PLA) igual ou superior ao capital mínimo requerido (CMR) e liquidez em rela-ção ao capital de risco. Liquidez em relação ao CR é a situação em que a Seguradora apresente montante de ativos líquidos, em excesso à necessidade de cobertura das provisões, superior a 20% (vinte por cento) do CR. O CMR é equivalente ao maior valor, entre o capital base e o capital de risco (CR). Até a entrada em vigor do requerimento de capital para risco de mercado a Seguradora está apurando o capital de risco com base nos riscos de subscrição, crédito e operacional, como demonstrado abaixo:

2015Patrimônio líquido 239.928Participações societárias (417)Despesas antecipadas não relacionadas a resseguro (71)Ativos Intangíveis (30.635)Patrimônio líquido ajustado (a) 208.805Capital base - CB 15.000Capital de risco (subscrição, crédito e o peracional) (CR) 124.423Capital de risco de subscrição 105.680Capital de risco de crédito 24.376Correlação entre capitais de subscrição e crédito (10.313)Capital de risco operacional 4.680Capital mínimo requerido (b) 124.423Suficiência de capital (c = a-b) 84.382Suficiência de capital (c/b) 67,82%

Abaixo é apresentado o cálculo do índice de liquidez da Seguradora:Capital de risco (a) 124.423Índice de liquidez requerido pela Resolução CNSP nº 321/15 - 20% sobre CR 24.885Ativos livres - Nota explicativa 21 (b) 58.593Índice de liquidez em 31 de dezembro de 2015 (b/a) 47,09%

5. CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA2015 2014

Caixa e bancos 6.725 64.300Equivalentes de caixa 4.452 8.467Total de caixa e equivalentes de caixa 11.177 72.767

6. APLICAÇÕESa) Resumo da classificação das aplicações financeiras

2015 2014Ativos designados pelo valor justo por meio do resultado 144.858 30% 158.536 36%Fundo de investimento 126.532 87% 140.352 89%Operações compromissadas 34.240 27% 61.672 44%Letras do tesouro nacional (LTN) 31.762 25% 28.274 20%Quotas de fundo DPVAT 59.585 47% 50.416 36%Letras financeiras do tesouro (LFT) 949 1% – 0%Caixa/ajustes DI (4) 0% (10) 0%Carteira administrada 18.326 13% 18.184 11%Fundos de investimento em direitos creditórios - não exclusivo 18.326 100% 18.184 100%Ativos financeiros disponíveis para venda 220.648 47% 152.559 35%Carteira administrada 220.648 100% 152.559 100%Debêntures 9.323 4% 29.605 20%Letras financeiras 12.554 6% 36.627 24%Certificados de depósito bancário (CDB-DPGE) 16.171 7% 13.848 9%Certificados de depósito bancário (CDB) – 0% 12.413 8%Notas do tesouro nacional (NTN-B) 94.850 43% 60.066 39%Letras financeiras do tesouro (LFT) 87.750 40% – 0%Ativos mantidos até o vencimento 108.358 23% 125.274 29%Fundo de investimento 108.358 100% 125.274 100%Letras do tesouro nacional (LTN) 8.951 8% 18.015 14%Notas do tesouro nacional (NTN-B) 88.819 82% 80.900 65%Notas do tesouro nacional (NTN-F) 10.588 10% 26.359 21%Outras aplicações 234 0% 234 0%Total 474.098 100% 436.603 100%

b) Movimentação das aplicações financeiras

DescriçãoSaldo

em 2014 Aplicações ResgatesAjuste a

valor justo RendimentosSaldo

em 2015Valor justo por meio do resultado 158.536 388.634 (426.077) – 23.765 144.858Fundo de investimento exclusivo 89.936 366.717 (404.120) – 14.414 66.947Quotas de fundo DPVAT 50.416 21.917 (19.693) – 6.945 59.585Fundo de investimento em direitos creditórios 18.184 – (2.264) – 2.406 18.326Disponíveis para venda 152.559 117.005 (71.316) (1.703) 24.103 220.648Notas do tesouro nacional (NTN-B) 60.066 30.074 (5.544) (3.762) 14.016 94.850Certificados de depósito bancário (CDB-DPGE) 13.848 – – 290 2.033 16.171Letras financeiras do tesouro (LFT) – 86.931 – (6) 825 87.750Certificados de depósito bancário (CDB) 12.413 – (13.541) (42) 1.170 –Debêntures 29.605 – (25.387) 1.796 3.309 9.323Letras financeiras 36.627 – (26.844) 21 2.750 12.554Mantidos até o vencimento 125.274 – (30.860) – 13.944 108.358Fundo de investimento exclusivo 125.274 – (30.860) – 13.944 108.358Outras aplicações 234 – – – – 234Total 436.603 505.639 (528.253) (1.703) 61.812 474.098

DescriçãoSaldo

em 2013 Aplicações ResgatesAjuste a

valor justo RendimentosSaldo

em 2014Valor justo por meio do resultado 205.090 377.667 (445.741) – 21.520 158.536Fundo de investimento exclusivo 148.405 357.230 (429.755) – 14.056 89.936Quotas de fundo DPVAT 36.606 20.437 (11.906) – 5.279 50.416Fundo de investimento em direitos creditórios 20.079 – (4.080) – 2.185 18.184Disponíveis para venda 79.512 69.733 (5.846) (1.821) 10.981 152.559Notas do tesouro nacional (NTN-B) – 59.734 – (442) 774 60.066Certificados de depósito bancário (CDB-DPGE) 12.373 – – (1) 1.476 13.848Certificados de depósito bancário (CDB) 11.148 – – (15) 1.280 12.413Debêntures 33.016 – (5.846) (1.268) 3.703 29.605Letras financeiras 22.975 9.999 – (95) 3.748 36.627Mantido até o vencimento 135.284 23.853 (46.236) – 12.373 125.274Fundo de investimento exclusivo 132.077 23.853 (43.027) – 12.371 125.274Notas do tesouro nacional (NTN-F) 3.207 – (3.209) – 2 –Outras aplicações 234 – – – – 234Total 420.120 471.253 (497.823) (1.821) 44.874 436.603

c) Composição por prazo e por título

2015

1 a 30 dias ou sem

vencimento31 a

180 dias181 a

360 diasAcima de 360 dias

Valor contábil/ valor justo

Valor curva

Valor justo por meio do resultado 125.354 – – 19.504 144.858 144.880Fundos de investimentos 125.354 – – 1.178 126.532 126.554Operações compromissadas (*) 34.240 – – – 34.240 34.240Quotas de fundo DPVAT 59.585 – – – 59.585 59.585Letras do tesouro nacional (LTN) 31.533 – – 229 31.762 31.784Letras financeiras do tesouro (LFT) – – – 949 949 949Caixa/ajustes DI (4) – – – (4) (4)Carteira administrada – – – 18.326 18.326 18.326Fundos de investimento em direitos creditórios - não exclusivo – – – 18.326 18.326 18.326

2015

1 a 30 dias ou sem

vencimento31 a

180 dias181 a

360 diasAcima de 360 dias

Valor contábil/ valor justo

Valor curva

Ajuste a valor justo

Ativos financeiros disponíveis para venda – 12.554 23.340 184.754 220.648 224.596 (3.948)Carteira administrada – 12.554 23.340 184.754 220.648 224.596 (3.948)Letras financeiras – 12.554 – – 12.554 12.550 4Debêntures – – – 9.323 9.323 9.348 (25)Certificados de depósito bancário (CDB - DPGE) – – 16.171 – 16.171 15.888 283Notas do tesouro nacional (NTN-B) – – 7.169 87.681 94.850 99.054 (4.204)Letras financeiras do tesouro (LFT) – – – 87.750 87.750 87.756 (6)

2015

1 a 30 dias ou sem

vencimento31 a

180 dias181 a

360 diasAcima de 360 dias

Valor contábil/

curvaValor justo

Ativos mantidos até o vencimento – – – 108.358 108.358 98.322Fundos de investimentos – – – 108.358 108.358 98.322Notas do tesouro nacional (NTN-F) – – – 10.588 10.588 9.505Letras do tesouro nacional (LTN) – – – 8.951 8.951 8.638Notas do tesouro nacional (NTN-B) – – – 88.819 88.819 80.179Outras aplicações 234 – – – 234 234

2014

1 a 30 dias ou sem

vencimento31 a

180 dias181 a

360 diasAcima de 360 dias

Valor contábil/

valor justoValor curva

Valor justo por meio do resultado 112.078 – – 46.458 158.536 159.375Fundos de investimentos 112.078 – – 28.274 140.352 141.191Operações compromissadas (*) 61.672 – – – 61.672 61.672Quotas de fundo DPVAT 50.416 – – – 50.416 50.416Letras do tesouro nacional (LTN) – – – 28.274 28.274 29.113Caixa/ajustes DI (10) – – – (10) (10)Carteira administrada – – – 18.184 18.184 18.184Fundos de investimento em direitos creditórios - não exclusivo – – – 18.184 18.184 18.184

2014

1 a 30 dias ou sem

vencimento31 a

180 dias181 a

360 diasAcima de 360 dias

Valor contábil/

valor justoValor curva

Ajuste a valor justo

Ativos financeiros disponíveis para venda – 28.221 12.413 111.925 152.559 154.804 (2.245)Carteira administrada – 28.221 12.413 111.925 152.559 154.804 (2.245)Letras financeiras – 25.620 – 11.007 36.627 36.644 (17)Debêntures – 2.601 – 27.004 29.605 31.427 (1.822)Certificados de depósito bancário (CDB) – – 12.413 – 12.413 12.370 43Certificados de depósito bancário (CDB - DPGE) – – – 13.848 13.848 13.855 (7)Notas do tesouro nacional (NTN-B) – – – 60.066 60.066 60.508 (442)

2014

1 a 30 dias ou sem

vencimento31 a

180 dias181 a

360 diasAcima de 360 dias

Valor contábil/

curvaValor justo

Ativos mantidos até o vencimento 25.720 – – 99.554 125.274 119.930Fundos de investimentos 25.720 – – 99.554 125.274 119.930Notas do tesouro nacional (NTN-F) 15.724 – – 10.635 26.359 25.581Letras do tesouro nacional (LTN) 9.996 – – 8.019 18.015 17.839Notas do tesouro nacional (NTN-B) – – – 80.900 80.900 76.510Outras aplicações 234 – – – 234 234d) Determinação do valor justo: O valor justo das aplicações em fundos de investimentos foi obtido a partir dos valores das quotas divulgadas pelas instituições financeiras administradoras desses fundos. Os títulos de renda fixa públicos tiveram seus valores justos obtidos a partir das tabelas de referência divulga-das pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais (ANBIMA) ou por meio da utilização de metodologia de precificação definida pela BB Gestão de Recursos DTVM S.A. (BB-DTVM). Os títulos de renda fixa (debêntures) tiveram suas cotações divulgadas pela Associação Brasileira das Enti-dades dos Mercados Financeiros e de Capitais (ANBIMA). Para os demais títulos de renda fixa ativos, sem cotação em mercado, o valor justo é apurado utilizando-se metodologia própria - “Market to Model” do administrador, com o uso máximo de informações observáveis no mercado. Os critérios de precificação dos instrumentos financeiros derivativos são definidos pelo administrador das carteiras e pelo custodiante, sendo utilizadas curvas e taxas divulgadas pela ANBIMA e BM&FBovespa para cálculos e apreçamento constantes no manual de precificação da instituição, em conformidade com o código de autorregulação da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (ANBIMA). A posição e o valor dos títulos DPVAT, são informados pela Seguradora Líder dos Consórcios do Seguro DPVAT S.A. As aplica-ções financeiras são custodiadas, registradas e negociadas na BM&FBovespa, na SELIC - Sistema Especial de Liquidação e Custódia, CETIP - Câmara de Custódia e Liquidação e na CBLC - Central Brasileira de Liquida-ção e Custódia. e) Hierarquia de valor justo: Ao mensurar o valor justo dos ativos financeiros, a Segura-dora usa dados observáveis de mercado, tanto quanto possível. Os valores justos são classificados em dife-rentes níveis em uma hierarquia baseada nas informações (inputs) utilizadas nas técnicas de avaliação da seguinte forma: • Nível 1: preços cotados (não ajustados) em mercados ativos para ativos e passivos idên-ticos; • Nível 2: inputs, exceto os preços cotados incluídos no Nível 1, que são observáveis para o ativo ou passivo, diretamente (preços) ou indiretamente (derivado de preços); • Nível 3: inputs, para o ativo ou passivo, que não são baseados em dados observáveis de mercado (inputs não observáveis).

2015 2014Nível 1 Nível 2 Total Nível 1 Nível 2 Total

Valor justo por meio do resultado 126.532 18.326 144.858 140.352 18.184 158.536Fundos de investimentos 126.532 – 126.532 140.352 – 140.352Operações compromissadas 34.240 – 34.240 61.672 – 61.672Letras do tesouro nacional (LTN) 31.762 – 31.762 28.274 – 28.274Quotas de fundo DPVAT 59.585 – 59.585 50.416 – 50.416Letras financeiras do tesouro (LFT) 949 – 949 – – –Caixa/ajustes DI (4) – (4) (10) – (10)Carteira administrada – 18.326 18.326 – 18.184 18.184Fundos de investimento em direitos creditórios - não exclusivo – 18.326 18.326 – 18.184 18.184Disponível para venda 182.600 38.048 220.648 60.066 92.493 152.559Carteira administrada 182.600 38.048 220.648 60.066 92.493 152.559Debêntures – 9.323 9.323 – 29.605 29.605Letras financeiras – 12.554 12.554 – 36.627 36.627Certificados de depósito bancário (CDB-DPGE) – 16.171 16.171 – 13.848 13.848Certificados de depósito bancário (CDB) – – – – 12.413 12.413Notas do tesouro nacional (NTN-B) 94.850 – 94.850 60.066 – 60.066Letras financeiras do tesouro (LFT) 87.750 – 87.750 – – –Ativos mantidos até o vencimento 98.322 – 98.322 119.930 – 119.930Fundos de investimentos 98.322 – 98.322 119.930 – 119.930Letras do tesouro nacional (LTN) 8.638 – 8.638 17.839 – 17.839Notas do tesouro nacional (NTN-B) 80.179 – 80.179 76.510 – 76.510Notas do tesouro nacional (NTN-F) 9.505 – 9.505 25.581 – 25.581Outras aplicações 234 – 234 234 – 234Total 407.688 56.374 464.062 320.582 110.677 431.259Não houve transferências de ativos entre níveis no exercício.f) Taxa de juros contratada

2015 2014Maior taxa Menor taxa Maior taxa Menor taxa

NTN-F 9,47% 9,47% 12,22% 9,47%LTN 11,75% 8,94% 12,19% 8,94%NTN-B 6,51% 3,82% 6,06% 3,82%LFT 14,25% 14,25% – –Debênture – – IPCA + 6,20% IPCA + 6,20%Debênture CDI + 1,15%a.a. CDI + 0,93%a.a. CDI + 1,95%a.a. CDI + 0,94%a.a.Letra financeira 105,25% do CDI 105,25% do CDI 110,00% CDI 105,25% CDICDB – – 106,50% CDI 106,50% CDIDPGE 112,00% CDI 112,00% CDI 112,00% CDI 112,00% CDI

7. INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOSEm 31 de dezembro de 2015, a Seguradora possuia contratos futuros de DI conforme apresentados na tabela abaixo. O objetivo de atuação no mercado de derivativos é de proteção, visando minimizar a expo-sição a riscos de mercado, neste caso de taxa de juros. A utilização de derivativos está condicionada a avaliação do cenário macroeconômico.

2015

Derivativos QuantidadeValor de

referênciaValor justo

Valor a receber/pagar

LTN - Vencimento em até 30 dias 15 1.516 1.515 –LTN - Vencimento acima de 360 dias 1 134 99 –NTN-F - Vencimento acima de 360 dias 1 134 84 –Total 17 1.784 1.698 –

2014

Derivativos QuantidadeValor de

referênciaValor justo

Valor a receber/pagar

LTN - Vencimento acima de 360 dias (250) (25.000) 22.132 (5)Total (250) (25.000) 22.132 (5)

8. PRÊMIOS A RECEBERa) Prêmios por segmento

2015 2014

Ramos agrupadosPrêmios

a receber

Provisão para riscos

sobre crédito

Prêmios a receber

líquidoPrêmios

a receber

Provisão para riscos

sobre crédito

Prêmios a receber

líquidoCompreensivo empresarial 64.427 (2.012) 62.415 58.733 (2.041) 56.692Riscos diversos 32.401 (953) 31.448 53.111 (1.619) 51.492Compreensivo residencial 45.825 (467) 45.358 41.245 (420) 40.825Riscos nomeados e operacionais 5.658 (109) 5.549 36.260 (162) 36.098Aeronáuticos (cascos) 14.592 (1.024) 13.568 16.801 (553) 16.248Marítimos (cascos) 11.901 (618) 11.283 13.768 (423) 13.345Transporte internacional 9.989 (330) 9.659 7.198 (229) 6.969Crédito interno 11.868 (851) 11.017 3.800 (262) 3.538Riscos nucleares 14.324 – 14.324 – – –Demais ramos 22.947 (366) 22.581 12.406 (460) 11.946Total 233.932 (6.730) 227.202 243.322 (6.169) 237.153

b) Movimentação de prêmios a receber2015 2014

Saldo inicial 237.153 194.124(+) Prêmios emitidos 835.587 834.933(+) IOF 48.232 4.275(+) Adicional de fracionamento 6.443 14.281(–) Prêmios cancelados (160.238) (119.763)(–) Recebimentos (739.414) (689.213)Constituição/reversão de provisão para perda (561) (1.484)Saldo final 227.202 237.153c) Composição por prazo de vencimento

2015 2014A vencer 173.523 149.419A vencer até 30 dias 81.425 80.617A vencer de 31 a 60 dias 26.669 21.369A vencer de 61 a 120 dias 37.180 27.514A vencer de 121 a 180 dias 22.589 12.757A vencer de 181 a 365 dias 5.660 3.842A vencer acima de 365 dias – 3.320Vencidos 53.679 87.734Vencidos até 30 dias 36.036 41.748Vencidos de 31 a 60 dias 3.881 18.911Vencidos de 61 a 120 dias 262 4.545Vencidos de 121 a 180 dias 1.261 2.559Vencidos de 181 a 365 dias 4.620 4.219Vencidos acima de 365 dias 7.619 15.752Total 227.202 237.153O período médio de parcelamento para liquidação dos prêmios pelos segurados é de 150 dias.

9. OPERAÇÕES COM RESSEGURADORAS E ATIVOS DE RESSEGUROS E RETROCESSÃOa) Ativo

2015 2014Sinistros a recuperar com resseguradores 180.579 120.943Outros créditos com resseguradores 158.030 99.227(–) Provisão para riscos de créditos (1.466) (820)Total 337.143 219.350Provisão de sinistros a liquidar - PSL 106.194 120.819Sinistros ocorridos mas não avisados - IBNR 8.883 10.760Provisão de prêmios não ganhos - PPNG 48.921 33.967Risco vigente não emitido - RVNE 3.449 3.125Provisão de despesas relacionadas - PDR 1.055 947Total 168.502 169.618b) Passivo

2015 2014Prêmios cedidos 265.969 169.481Comissão a recuperar (41.489) (29.787)Ressarcimento 21.863 23.778Outros 6.397 33.605Total 252.740 197.077

Aliança do Brasil Seguros S.A. - CNPJ nº 01.378.407/0001-10

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - Exercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de Reais)

c) Composição de prêmio emitido por grupo de ramos

2015 2014

Grupo de Ramos

Prêmio emitido líquido (*) (nota 25b)

Resseguro cedido (**) (nota 25f)

% Retenção

Prêmio emitido líquido (*) (nota 25b)

Resseguro cedido (**) (nota 25f)

% Retenção

Patrimonial 550.133 51.216 91% 569.439 35.964 94%Transportes 15.955 46 100% 16.408 20 100%Marítimos/aeronáuticos 21.385 14.075 34% 11.544 9.266 20%Demais 84.406 13.286 84% 61.107 566 99%Total 671.879 78.623 88% 658.498 45.816 93%(*) Prêmio emitido líquido de cosseguro, cancelamentos, RVNE e DPVAT no valor de R$ 2.215 e R$ 48.783

(R$ 1.171 e R$ 44.950 em 2014). (**) Resseguro cedido líquido de RVNE no valor de R$ 466 e (R$ 1.596

em 2014).

10. TÍTULOS E CRÉDITOS A RECEBERO saldo apresentado em Títulos e créditos a receber refere-se basicamente a outros créditos pendentes, no

valor de R$ 18.371, compartilhamento de despesas R$ 8.030 e ressarcimento R$ 5.341 (R$ 28.902 em

31 de dezembro de 2014).

11. IMOBILIZADO

Taxa anual 2014 Adições Baixa Depreciação 2015Equipamentos 10% 1.320 479 (372) (341) 1.086Veículos 20% 116 139 (90) (23) 142Total 1.436 618 (462) (364) 1.228

Taxa anual 2013 Adições Baixa Depreciação 2014Equipamentos 10% 1.099 500 – (279) 1.320Veículos 20% – 182 (56) (10) 116Total 1.099 682 (56) (289) 1.436

12. INTANGÍVEL

2014 Adições Baixa Amortização 2015Desenvolvimento de sistemas 6.267 26.999 (640) (1.991) 30.635

2013 Adições Baixa Amortização 2014Desenvolvimento de sistemas 3.613 2.656 – (2) 6.267

13. OBRIGAÇÕES A PAGAR2015 2014

Fornecedores 28.052 16.302Dividendos, bonificações e juros sobre capital próprio 10.000 –Compartilhamento de despesas (nota 27b) 10.788 23.478Honorários e remunerações 3.423 915Participação nos lucros 2.204 117Total 54.467 40.812

14. IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES2015 2014

Imposto de renda 31.482 28.099(–)Antecipação imposto de renda (27.602) (23.120)Contribuição social 20.965 17.676(–)Antecipação contribuição social (13.412) (10.914)COFINS 1.518 308PIS/PASEP 246 50Total 13.197 12.09915. OPERAÇÕES COM SEGURADORASÉ composto, basicamente, por prêmios de cosseguro cedidos a pagar no montante de R$ 11.398 (R$ 41.719 em 2014).

16. CORRETORES DE SEGUROS E RESSEGUROSÉ composto por comissões a pagar e comissões sobre prêmios emitidos pendentes.

17. OUTROS DÉBITOS OPERACIONAISOutros débitos operacionais 2015 2014Estipulantes de Seguros 44.730 32.025Contas a pagar - DPVAT 17 20Outros débitos 761 474Total 45.508 32.519

18. DEPÓSITOS DE TERCEIROS2015 2014

De 1 a 30 dias 25.857 29.976De 31 a 60 dias 1.283 10.325De 61 a 120 dias 2.594 3.485De 121 a 180 dias – 1.767De 181 a 365 dias – 3.661Superior a 365 dias 7.438 2.836Total 37.172 52.050

19. DETALHAMENTO E MOVIMENTAÇÃO DAS PROVISÕES TÉCNICAS E CUSTOS DE AQUISIÇÃO DIFERIDOS2015

Provisões técnicas - SegurosProvisão de prêmios não

ganhos (PPNG + RVNE)Provisão de sinistros a

liquidar - PSL (*)

Provisão de eventos ocorridos e não avisados - IBNR

Provisão de sinistros ocorridos mas não suficientemente

avisados - IBNeRProvisão de despesas

relacionadas - PDRProvisão de excedentes

técnicos - PET TotalSaldo no início do exercício 346.261 286.448 51.352 (37.107) 4.115 18.412 669.481Constituições/reversões 27.166 – 12.531 19.615 559 –Aviso de sinistros – 366.713 – – – –Pagamento de sinistros – (232.671) – – – –Ajuste de estimativa de sinistros – (173.382) – – – –Atualização monetária e juros – 35.306 – – – –Outras reversões – – – – – (18.412)Saldo no final do exercício 373.427 282.414 63.883 (17.492) 4.674 – 706.906

2014

Provisões técnicas - Seguros

Provisão de prêmios não ganhos

(PPNG + RVNE)

Provisão de sinistros a

liquidar - PSL (*)

Provisão de eventos ocorridos e não avisados - IBNR

Provisão de sinistros ocorridos mas não suficientemente

avisados - IBNeR

Provisão de despesas

relacionadas - PDR

Provisão de excedentes

técnicos - PETOutras

provisões TotalSaldo no início do exercício 320.669 224.135 33.749 (30.573) 2.958 14.177 2.606 567.721Constituições/reversões 25.592 – 17.603 – 1.157 4.235 –Aviso de sinistros – 377.102 – – – – –Pagamento de sinistros – (209.444) – – – – –Ajuste de estimativa de sinistros – (106.466) – – – – –Atualização monetária e juros – 1.121 – – – – –Outras reversões – – – (6.534) – – (2.606)Saldo no final do exercício 346.261 286.448 51.352 (37.107) 4.115 18.412 – 669.481

2015

Provisões técnicas - RessegurosProvisão de prêmios não

ganhos (PPNG + RVNE)Provisão de sinistros a

liquidar - PSL (*)Provisão de eventos

ocorridos e não avisados - IBNRProvisão de sinistros ocorridos mas não

suficientemente avisados - IBNeRProvisão de despesas

relacionadas - PDR TotalSaldo no início do exercício 37.092 136.272 10.760 (15.453) 947 169.618Constituições/reversões 15.278 – – 9.768 108Aviso de sinistros – 313.535 – – –Pagamento de sinistros – (87.291) – – –Ajuste de estimativa de sinistros – (278.154) – – –Atualização monetária e juros – 27.517 – – –Outras reversões – – (1.877) – –Saldo no final do exercício 52.370 111.879 8.883 (5.685) 1.055 168.502

2014

Provisões técnicas - Resseguros

Provisão de prêmios não ganhos

(PPNG + RVNE)

Provisão de sinistros a

liquidar - PSL (*)

Provisão de eventos ocorridos e não avisados - IBNR

Provisão de sinistros ocorridos mas não

suficientemente avisados - IBNeRProvisão de despesas

relacionadas - PDROutras

provisões TotalSaldo no início do exercício 49.262 98.007 4.222 (9.341) 632 1.421 144.203Constituições/reversões (12.170) – 6.538 – 315 –Aviso de sinistros – 493.177 – – – –Pagamento de sinistros – (87.802) – – – –Ajuste de estimativa de sinistros – (367.567) – – – –Atualização monetária e juros – 457 – – – –Outras reversões – – – (6.112) – (1.421)Saldo no final do exercício 37.092 136.272 10.760 (15.453) 947 – 169.618(*) Inclui o montante de R$ 46.369 referente a provisão de sinistro judicial (R$ 34.966 em 2014).Custo de aquisição diferido 2015 2014Saldo no início do exercício 78.451 72.783Constituições/reversão 3.338 5.668Saldo no final do exercício 81.789 78.451

20. DESENVOLVIMENTO DE SINISTROSO quadro de desenvolvimento de sinistros tem o objetivo de apresentar o grau de incerteza existente na estimativa do montante de sinistros avisados na data de encerramento das demonstrações financeiras. Partindo do ano em que o sinistro foi avisado e o montante estimado neste mesmo período, na primeira linha do quadro abaixo, é apresentado como este montante varia no decorrer dos anos, conforme são obtidas informações mais precisas sobre a frequência e severidade do sinistro à medida que os sinistros são avisados para a Seguradora. Nas linhas abaixo do quadro são apresentados os montantes de sinistros esperados, por ano de aviso e, destes, os totais de sinistros cujo pagamento foi realizado e os totais de sinistros pendentes de pagamento, conciliados com os saldos contábeis. Este quadro contempla as operações de seguros direto, cosseguro aceito, deduzido o cosseguro e resseguro cedido. Não estão incluídas as operações do consórcio DPVAT.Bruto de resseguros

Montante estimado para o sinistrosAno de aviso do sinistro

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 TotalNo ano do aviso 314.699 76.994 64.755 86.634 133.305 160.042 223.106 242.836 226.725 226.725Um ano após o aviso 347.906 63.987 60.732 84.473 110.244 135.966 252.077 219.908 219.908Dois anos após o aviso 329.478 61.114 60.321 88.440 110.778 136.690 254.196 254.196Três anos após o aviso 326.796 62.850 58.410 90.257 111.631 139.511 139.511Quatro anos após o aviso 332.562 60.410 58.370 89.314 115.278 115.278Cinco anos após o aviso 343.975 57.022 60.775 91.953 91.953Seis anos após o aviso 343.539 57.363 63.185 63.185Sete anos após o aviso 336.628 57.826 57.826Oito anos ou mais após o aviso 345.057 345.057Estimativa de sinistros incorridos em 31.12.2015 345.057 57.826 63.185 91.953 115.278 139.511 254.196 219.908 226.725 1.513.639Pagamentos efetuados até 31.12.2015 304.301 51.781 53.425 87.165 104.350 129.523 216.507 183.230 120.171 1.250.453Provisão de sinistros a liquidar no período de análise 40.756 6.045 9.760 4.788 10.928 9.988 37.689 36.678 106.554 263.186Provisão agregada de sinistros em 31.12.2015 8.478Total de provisão (PSL, IBNR, IBNeR, PDR sem DPVAT) 271.664Provisões DPVAT 59.568Retrocessão 2.247Total de provisão (PSL, IBNR, IBNeR, PDR) 333.479Bruto de resseguros

Montante de sinistros pagosAno de aviso do sinistro

2007 2008 2008 2010 2011 2012 2013 2014 2015 TotalNo ano do aviso 176.203 31.138 27.198 36.724 60.592 68.723 110.376 105.680 120.171 120.171Um ano após o aviso 250.958 47.260 47.218 62.377 99.515 117.006 188.062 183.230 183.230Dois anos após o aviso 274.643 48.741 48.817 77.145 101.029 127.198 216.507 216.507Três anos após o aviso 282.068 49.507 51.885 78.549 103.773 129.523 129.523Quatro anos após o aviso 289.451 50.372 52.113 85.368 104.350 104.350Cinco anos após o aviso 296.227 50.659 53.338 87.165 87.165Seis anos após o aviso 298.937 50.797 53.425 53.425Sete anos após o aviso 303.565 51.781 51.781Oito anos ou mais após o aviso 304.301 304.301Pagamentos efetuados até 31.12.2015 304.301 51.781 53.425 87.165 104.350 129.523 216.507 183.230 120.171 1.250.453Líquido de resseguro

Montante estimado para o sinistrosAno de aviso do sinistro

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 TotalNo ano do aviso 190.479 54.954 46.721 54.870 96.685 133.653 141.760 165.378 188.014 188.014Um ano após o aviso 191.937 48.874 43.575 48.459 80.230 117.175 127.985 157.614 157.614Dois anos após o aviso 173.535 47.928 41.682 50.154 80.542 112.017 105.471 105.471Três anos após o aviso 173.796 47.961 41.705 49.697 80.258 114.485 114.485Quatro anos após o aviso 176.586 47.050 41.941 50.047 80.811 80.811Cinco anos após o aviso 178.030 46.442 41.724 51.073 51.073Seis anos após o aviso 181.513 46.522 41.984 41.984Sete anos após o aviso 180.036 47.072 47.072Oito anos ou mais após o aviso 182.531 182.531Estimativa de sinistros incorridos em 31.12.2015 182.531 47.072 41.984 51.073 80.811 114.485 105.471 157.614 188.014 969.055Pagamentos efetuados até 31.12.2015 161.176 45.440 40.440 48.550 75.817 105.841 94.868 136.819 109.853 818.804Provisão de sinistros a liquidar no período de análise 21.355 1.632 1.544 2.523 4.994 8.644 10.603 20.795 78.161 150.251Provisão agregada de sinistros em 31.12.2015 5.281Total de provisão (PSL, IBNR, IBNeR, PDR sem DPVAT) 155.532Provisões DPVAT 59.568Retrocessão 2.247Total de provisão (PSL, IBNR, IBNeR, PDR) 217.347Líquido de resseguro

Montante de sinistros pagosAno de aviso do sinistro

2007 2008 2008 2010 2011 2012 2013 2014 2015 TotalNo ano do aviso 108.633 27.416 24.975 28.693 46.755 62.879 78.737 86.041 109.853 109.853Um ano após o aviso 129.796 41.341 39.040 45.386 73.786 102.372 114.682 136.819 136.819Dois anos após o aviso 141.327 42.581 39.693 47.420 74.497 104.061 94.868 94.868Três anos após o aviso 148.033 43.284 40.368 47.711 75.306 105.841 105.841Quatro anos após o aviso 150.649 44.063 40.588 48.041 75.817 75.817Cinco anos após o aviso 156.770 44.321 40.376 48.550 48.550Seis anos após o aviso 159.263 44.459 40.440 40.440Sete anos após o aviso 160.455 45.440 45.440Oito anos ou mais após o aviso 161.176 161.176Pagamentos efetuados até 31.12.2015 161.176 45.440 40.440 48.550 75.817 105.841 94.868 136.819 109.853 818.804

21. COBERTURA DAS PROVISÕES TÉCNICAS2015 2014

Provisões técnicas 706.906 669.481Parcela correspondente a resseguros contratados (116.132) (160.216)Direitos creditórios (131.172) (82.284)Provisões retidas pelo IRB (234) (234)DPVAT (59.568) (50.396)Custos de aquisição diferidos redutores de PPNG (44.114) (45.429)Total a ser coberto 355.686 330.922Bens oferecidos em cobertura:Quotas e fundos de investimentos 193.630 233.395Títulos de renda fixa - públicos 182.601 60.066Títulos de renda fixa - privados 38.048 92.493Total 414.279 385.954Ativos livres 58.593 55.03222. PROVISÃO DE SINISTROS A LIQUIDAR JUDICIALa) Composição das ações judiciais por probabilidade de perda

2015 2014

QuantidadeValor

da causaValor

da provisão QuantidadeValor

da causaValor

da provisãoProvável 315 7.703 12.363 251 7.326 7.935Possível 750 52.379 34.006 612 44.464 27.031Remota 219 1.245 – 165 1.246 –Total 1.284 61.327 46.369 1.028 53.036 34.966A provisão para as ações judiciais relacionadas a sinistros é baseada em norma interna que considera, além das probabilidades de perda avaliadas pelos advogados, a análise dos riscos envolvidos e perdas históricas.b) Composição das ações por ano de citação

2015 2014Ano de abertura Quantidade PSL Judicial Ano de abertura Quantidade PSL JudicialDe 1998 a 2000 19 4.175 De 1998 a 2000 20 3.605De 2001 a 2005 128 7.629 De 2001 a 2005 137 7.663De 2006 a 2010 222 11.393 De 2006 a 2010 236 9.486De 2011 a 2015 915 23.172 De 2011 a 2014 635 14.212Total 1.284 46.369 Total 1.028 34.966c) Movimentação da provisão de sinistros judiciais

2015 2014Seguros Resseguro Seguros Resseguro

Saldo inicial 47.717 12.751 40.335 10.649Total pago no período (3.013) – (2.841) –Total provisionado até o fechamento do período anterior para as ações pagas no período 2.816 1.105 2.054 211Quantidade de ações pagas no período 125 – 106 –Novas constituições no período 14.805 2.740 9.683 1.154Quantidade de ações referentes a novas constituições no período 395 274 396 128Novas constituições referentes a citações do período 7.645 125 5.021 209Novas constituições referentes a citações de períodos anteriores 7.160 2.615 4.662 945Baixa da provisão por êxito (3.292) (238) (468) (13)Alteração da provisão por estimativas ou probabilidades (2.439) (1.040) (2.180) (315)Atualização monetária e juros 8.967 2.163 3.188 1.276Saldo final 62.745 16.376 47.717 12.751O prazo médio para pagamento dos sinistros judiciais é de 1.111 dias.

23. PROVISÕES JUDICIAISa) Composição

Provisões judiciais Depósitos judiciais (*)2015 2014 2015 2014

NaturezaFiscal 12.635 11.908 13.507 12.746 COFINS 12.000 11.320 12.754 12.050 CSLL 635 588 753 696Trabalhista 53 23 – –Cível 24.337 17.802 468 593Total 37.025 29.733 13.975 13.339(*) “Depósitos Judiciais e Fiscais” inclui o montante de R$ 6.161 (R$ 5.820 em 2014) de depósitos judiciais vinculados a sinistros em discussão judicial.PIS/COFINS - Leis nº 9.718/98 e 12.973/14 - A Seguradora discute judicialmente a constitucionalidade da Lei nº 9.718/98, a qual passou a tributar as seguradoras pela COFINS, e majorou a base de cálculo do PIS. Quanto à COFINS, obteve em Recurso Extraordinário decisão no sentido de inconstitucionalidade do alar-gamento de sua base de cálculo, mas que manteve a majoração da alíquota. Desta decisão, a Seguradora solicitou levantamento dos depósitos realizados, e a União requereu conversão dos mesmos depósitos em pagamento definitivo, do que houve decisão favorável ao pleito da União. A Seguradora recorreu desta decisão, e atualmente os autos aguardam julgamento de Recurso Extraordinário pelo STF, sobrestado em razão da existência de repercussão geral sobre a matéria - RE 609.096. Sobre a discussão com base na Lei nº 9.718/98, a probabilidade de perda é classificada como provável quanto às receitas de prêmios, e possí-vel quanto às receitas excedentes. Com a entrada em vigor da Lei nº 12.973/14, a partir de 01 de janeiro de 2015, a administração da Seguradora, amparada por seus consultores jurídicos, entende que a base de cálculo de PIS/COFINS está limitada aos prêmios de seguros. Sob o entendimento de que as receitas finan-ceiras não compõem a base de cálculo do PIS/COFINS, a Seguradora ingressou com ação declaratória de inexistência de relação jurídico-tributária em agosto de 2014, cuja probabilidade de perda é possível. Em fevereiro de 2015 obteve tutela antecipada em Agravo de Instrumento, para excluir os rendimentos financeiros das reservas técnicas da incidência, decisão confirmada em novembro de 2015. Quanto à COFINS, no período compreendido entre junho de 1999 e março de 2010, a Seguradora depositou judi-cialmente os valores devidos, considerando como base de cálculo a totalidade das receitas - relacionadas a prêmios de seguros e excedentes, cuja somatória, atualizada pela taxa SELIC, em dezembro de 2015, é de R$ 12.754 (R$ 12.049 em 2014). A provisão foi constituída apenas para o montante relativo aos prêmios de seguros, cujo saldo atualizado pela taxa SELIC, em dezembro de 2015, é de R$ 12.000 (R$ 11.320 em 2014). O montante de COFINS sobre receitas excedentes ao prêmio, suspenso por medida judicial ou de-positado judicialmente, desde maio de 2009, atualizado pela taxa SELIC, até 31 de dezembro de 2015, é de R$ 18.394 (R$ 11.723 em 2014). Quanto ao PIS, a Seguradora recolhe o tributo, considerando como base de cálculo, até junho de 2009, a totalidade das receitas - relacionadas a prêmios de seguros e exce-dentes. A partir de junho de 2009, com a revogação do parágrafo 1º, do artigo 3º da Lei nº 9.718/98, a Seguradora começou a utilizar como base de cálculo apenas as receitas relacionadas a prêmios de seguros. O montante de PIS sobre as receitas excedentes, após junho de 2009, atualizado pela taxa SELIC até 31 de dezembro de 2015, é de R$ 2.971 em 31 de dezembro de 2015 (R$ 1.885 em 2014). CSLL - A Segurado-ra discute judicialmente a elevação da alíquota de 9% para 15% da Contribuição Social sobre o Lucro Lí-quido. A ação aguarda julgamento de Recurso Extraordinário, que se encontra sobrestado, aguardando julgamento final da ADI 4.101/DF. A probabilidade de perda da ação é classificada como possível. A Seguradora efetuou depósitos judiciais referentes à parcela correspondente à majoração da alíquota até a competência março de 2010, quando passou a recolher o montante integral da contribuição. O montante depositado, e provisionado, atualizado pela taxa SELIC, até 31 de dezembro de 2015,

é de R$ 635 (R$ 588 em 2014). Trabalhista - A Seguradora responde a processos de natureza trabalhista que estão em diversas fases de tramitação. Para fazer face a eventuais perdas que possam resultar da re-solução final desses processos, foi constituída provisão com base na avaliação dos assessores jurídicos e da Administração da Seguradora. Cível - Tratam-se de ações judiciais que demandam pedidos não previstos, total ou parcialmente, nas coberturas contratadas através da apólice de seguro. b) Movimentação:

2015 2014Fiscais Trabalhistas Cíveis Total Fiscais Trabalhistas Cíveis Total

Saldo inicial 11.908 23 17.802 29.733 11.306 11 13.713 25.030Constituições – – 1.580 1.580 – 19 8.435 8.454

Atualização monetária 727 42 6.326 7.095 602 2 116 720

Baixas – (12) (1.371) (1.383) – (9) (4.462) (4.471)

Saldo final 12.635 53 24.337 37.025 11.908 23 17.802 29.733c) Composição das ações judiciais de natureza fiscal, trabalhista e cível por probabilidade de perda:

2015 2014Valor da Valor da Valor da Valor da

Quantidade causa provisão Quantidade causa provisãoFiscais 4 31.917 12.635 4 25.516 11.908Provável 1 12.000 12.000 1 11.320 11.320Possível 3 19.917 635 3 14.196 588Trabalhistas 1 61 53 1 18 23Provável 1 61 53 1 18 23Cíveis 1.372 85.469 24.337 985 46.256 17.802Provável 312 16.882 24.337 244 13.645 17.802Possível 790 65.436 – 563 30.653 –Remota 270 3.151 – 178 1.958 –Total 1.377 117.447 37.025 990 71.790 29.733

24. PATRIMÔNIO LÍQUIDOa) Capital social: O capital social subscrito é de R$ 115.171 (R$ 105.171 em 31 de dezembro de 2014 totalmente integralizado), e está representado por 17.636 ações (16.767 em 31 de dezembro de 2014), sendo 17.316 ordinárias e 160 preferenciais, estas sem direito a voto, sendo o aumento de capital de R$ 10.000 esta aprovação pela SUSEP, dos quais R$ 8.500 foram integralizados e R$ 1.500 serão integralizados em janeiro de 2016. b) Dividendos e remunerações aos acionistas: Aos acionistas são assegurados dividendos mínimos de 25% sobre o lucro líquido ajustado de acordo com a Lei das Sociedades por Ações. A parcela dos dividendos que excede o mínimo obrigatório só é deduzida do patrimônio líquido quando efetivamente paga ou quando sua distribuição é aprovada pelos acionistas, o que ocorrer primeiro. Foi deliberada na Assembleia Geral Extraordinária de 22 de dezembro de 2015 a aprovação de distribuição mensal de dividendos ou o pagamento de juros sobre capital próprio. c) Reserva legal: Constituída ao final do exercício, na forma prevista na legislação societária brasileira, podendo ser utilizada para a compensação de prejuízos ou para aumento do capital social. d) Reserva de investimentos: Criada com objetivo de prover fundos que garantam o nível de capitalização da Seguradora, entre outros. Será constituída por parcela do lucro líquido remanescente após as deduções estabelecidas no estatuto social, por proposta dos acionistas em Assembleia Geral. e) Ajustes com títulos e valores mobiliários: Compreende o ajuste a valor justo dos títulos e valores mobiliários classificados na categoria disponível para venda, líquido dos efeitos tributários.f) Distribuição de dividendos e juros sobre o capital próprio:

2015 2014Lucro líquido do exercício 82.874 63.921Constituição da reserva legal (5%) 4.144 3.196Lucro líquido ajustado 78.730 60.725Dividendos mínimos obrigatórios propostos 10.000 15.181Juros sobre capital próprio pagos 10.000 –Dividendos pagos relativos a lucros de anos anteriores – 65.919Total de dividendos 20.000 81.100Distribuição dos dividendos:Dividendos distribuídos para as ações ordinárias 19.819 80.326Dividendos distribuídos para as ações preferenciais 181 774Quantidade de ações:Ações ordinárias 17.476 16.607Ações preferenciais 160 160Dividendos distribuídos por ação:Ações ordinárias 1.134,04 4.836,88Ações preferenciais 1.134,04 4.836,88

25. DETALHAMENTO DE CONTAS DAS DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOSa) Principais ramos de atuação

Ramos

Prêmios ganhos Sinistralidade % Custo de aquisição %

2015 2014 2015 2014 2015 2014

Compreensivo empresarial 190.105 201.994 45,59% 40,68% 34,12% 35,01%

Compreensivo residencial 164.851 155.108 37,46% 25,47% 32,19% 30,44%

Riscos diversos 143.178 150.141 11,88% 8,32% 66,51% 66,37%

DPVAT 48.697 44.587 86,73% 87,27% 1,42% 1,43%

Crédito interno 56.771 43.057 73,39% 61,75% 9,26% 9,36%

Riscos nomeados e operacionais 24.343 28.652 0,64% 295,85% 12,51% 11,61%

Demais ramos 70.610 53.108 35,94% 55,49% 18,47% 20,07%

Total 698.555 676.647 39,35% 46,39% 33,67% 34,91%

2015 2014b) Prêmios emitidos 722.877 704.619Prêmios diretos 671.538 720.058Prêmios de cosseguros aceitos 8.808 1.324Prêmios de cosseguros cedidos (12.049) (71.099)Repasse DPVAT 48.783 44.950Recuperação de custos iniciais de contratação 5.797 9.386c) Sinistros ocorridos (274.861) (313.911)Sinistros (264.380) (311.620)Salvados (2.417) 4.291Ressarcimentos 4.375 4.199Variação da provisão de sinistros ocorridos mas não avisados (4.322) (5.272)Serviços de assistência (8.117) (5.509)d) Custo de aquisição (235.190) (236.251)Comissões (143.371) (144.591)Comissões estipulantes (87.767) (91.827)Recuperação de comissões 1.896 3.222Variação das despesas de comercialização diferidas 3.339 5.667Despesas com apólices e/ou contratos (5.204) (5.071)Despesas com inspeção de riscos (4.083) (3.651)e) Outras receitas e despesas operacionais (8.942) (18.140)Contingências cíveis (2.138) (8.435)Provisão para créditos de liquidação duvidosa - prêmios a receber 682 (1.484)Provisão para créditos de liquidação duvidosa - sinistros a recuperar (646) (820)Despesas com cobrança (2.672) (2.960)Apólices e contratos (481) (1.029)Outras despesas operacionais (3.687) (3.412)f) Resultado com resseguro (40.495) 44.199Receita com resseguro 21.527 105.409Recuperação de indenização - direto 34.454 49.818Recuperação de indenização - cosseguro aceito (10.839) 48.407Recuperação de indenização - IBNR (2.088) 7.031Recuperação de Indenização - PDR IBNR – 153Despesas com resseguro (62.022) (61.210)Prêmios de resseguro - direto (107.417) (59.264)Prêmios de resseguro - cosseguro aceito (7.789) (507)Prêmio de resseguro cancelados 24.703 8.250Prêmio de resseguro restituídos 11.414 4.109Variação das provisões de resseguro 15.278 (13.231)Salvados e ressarcimentos 1.789 (567)g) Despesas administrativas (69.365) (65.967)Pessoal próprio (37.928) (36.841)Serviços de terceiros (11.689) (13.278)Localização e funcionamento (7.074) (2.665)Publicidade e propaganda (1.211) (2.270)Despesas de compartilhamento (6.112) (6.341)Outras despesas administrativas (5.351) (4.572)h) Despesas com tributos (23.204) (21.499)COFINS (17.654) (16.297)PIS (2.882) (2.650)Taxa de fiscalização (2.617) (2.394)Outras despesas com tributos (51) (158)i) Resultado financeiro 84.819 41.588Receitas financeiras 128.902 66.453Juros sobre ativos financeiros destinados a valor justo por meio do resultado 23.765 21.520Juros sobre ativos financeiros disponíveis para venda 24.103 10.981Juros sobre ativos financeiros mantidos até o vencimento 13.944 12.373Juros sobre equivalentes de caixa 561 402Operações de seguros 25.177 18.012Oscilação cambial 39.964 2.255Atualização monetária de depósitos judiciais 1.246 770Outras receitas financeiras 142 140Despesas financeiras (44.083) (24.865)Operações de seguros (8.674) (6.374)Oscilação cambial (19.685) (9.548)Taxa de administração (840) (3.242)Atualização monetária sobre provisões judiciais (7.095) (3.474)Atualização monetária sobre provisões de sinistros a liquidar administrativo (985) (213)Atualização monetária sobre provisões de sinistros a liquidar judicial (6.804) (2.012)Outras despesas financeiras – (2)

26. IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIALa) Despesas de imposto de renda e contribuição social

2015 2014Imposto

de rendaContribuição

socialImposto

de rendaContribuição

socialLucro antes dos impostos e após participações 131.336 131.336 108.960 108.960Imposto de renda à alíquota de 25% e contribuição social à alíquota de 15% (32.810) (19.700) (27.216) (16.344)Efeito - aumento da CSLL 15% para 20% (nota 26c) – (1.208) – –Diferenças temporárias (2.199) (1.320) (1.837) (1.102)Diferenças permanentes (504) (238) (451) (230)Juros sobre o capital próprio 2.500 1.500 – –Deduções incentivadas 1.531 – 1.405 –Imposto de renda e contribuição social correntes (31.482) (20.966) (28.099) (17.676)Constituição/reversão de crédito tributário 2.199 1.048 1.837 1.102Ajustes relativos a exercícios anteriores (29) (10) (1.377) (826)Ajuste de crédito tributários - aumento da CSLL 15% para 20% – 778 – –Despesa de imposto de renda e contribuição social (29.312) (19.150) (27.639) (17.400)Alíquota efetiva (%) 22% 15% 25% 16%

b) Imposto de renda e contribuição social diferidos e tributos a recuperar

Ativo 2015 2014 VariaçãoTributos retidos na fonte 3.824 936 2.888Total circulante 3.824 936 2.888Diferenças temporárias: Contingências tributárias 1.928 4.036 (2.108) Contingências cíveis 9.735 7.120 2.615 Provisão para riscos de crédito 3.724 3.210 514 Provisão para participação nos lucros 887 – 887 Contingências trabalhistas 21 9 12 Outras provisões 2.067 – 2.067Ajustes de títulos a valor de mercado 1.894 898 996Total não circulante 20.256 15.273 4.983PassivoAjustes de títulos a valor de mercado 118 – 118Total não circulante 118 – 118

Aliança do Brasil Seguros S.A. - CNPJ nº 01.378.407/0001-10

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - Exercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de Reais)

c) Composição de prêmio emitido por grupo de ramos

2015 2014

Grupo de Ramos

Prêmio emitido líquido (*) (nota 25b)

Resseguro cedido (**) (nota 25f)

% Retenção

Prêmio emitido líquido (*) (nota 25b)

Resseguro cedido (**) (nota 25f)

% Retenção

Patrimonial 550.133 51.216 91% 569.439 35.964 94%Transportes 15.955 46 100% 16.408 20 100%Marítimos/aeronáuticos 21.385 14.075 34% 11.544 9.266 20%Demais 84.406 13.286 84% 61.107 566 99%Total 671.879 78.623 88% 658.498 45.816 93%(*) Prêmio emitido líquido de cosseguro, cancelamentos, RVNE e DPVAT no valor de R$ 2.215 e R$ 48.783

(R$ 1.171 e R$ 44.950 em 2014). (**) Resseguro cedido líquido de RVNE no valor de R$ 466 e (R$ 1.596

em 2014).

10. TÍTULOS E CRÉDITOS A RECEBERO saldo apresentado em Títulos e créditos a receber refere-se basicamente a outros créditos pendentes, no

valor de R$ 18.371, compartilhamento de despesas R$ 8.030 e ressarcimento R$ 5.341 (R$ 28.902 em

31 de dezembro de 2014).

11. IMOBILIZADO

Taxa anual 2014 Adições Baixa Depreciação 2015Equipamentos 10% 1.320 479 (372) (341) 1.086Veículos 20% 116 139 (90) (23) 142Total 1.436 618 (462) (364) 1.228

Taxa anual 2013 Adições Baixa Depreciação 2014Equipamentos 10% 1.099 500 – (279) 1.320Veículos 20% – 182 (56) (10) 116Total 1.099 682 (56) (289) 1.436

12. INTANGÍVEL

2014 Adições Baixa Amortização 2015Desenvolvimento de sistemas 6.267 26.999 (640) (1.991) 30.635

2013 Adições Baixa Amortização 2014Desenvolvimento de sistemas 3.613 2.656 – (2) 6.267

13. OBRIGAÇÕES A PAGAR2015 2014

Fornecedores 28.052 16.302Dividendos, bonificações e juros sobre capital próprio 10.000 –Compartilhamento de despesas (nota 27b) 10.788 23.478Honorários e remunerações 3.423 915Participação nos lucros 2.204 117Total 54.467 40.812

14. IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES2015 2014

Imposto de renda 31.482 28.099(–)Antecipação imposto de renda (27.602) (23.120)Contribuição social 20.965 17.676(–)Antecipação contribuição social (13.412) (10.914)COFINS 1.518 308PIS/PASEP 246 50Total 13.197 12.09915. OPERAÇÕES COM SEGURADORASÉ composto, basicamente, por prêmios de cosseguro cedidos a pagar no montante de R$ 11.398 (R$ 41.719 em 2014).

16. CORRETORES DE SEGUROS E RESSEGUROSÉ composto por comissões a pagar e comissões sobre prêmios emitidos pendentes.

17. OUTROS DÉBITOS OPERACIONAISOutros débitos operacionais 2015 2014Estipulantes de Seguros 44.730 32.025Contas a pagar - DPVAT 17 20Outros débitos 761 474Total 45.508 32.519

18. DEPÓSITOS DE TERCEIROS2015 2014

De 1 a 30 dias 25.857 29.976De 31 a 60 dias 1.283 10.325De 61 a 120 dias 2.594 3.485De 121 a 180 dias – 1.767De 181 a 365 dias – 3.661Superior a 365 dias 7.438 2.836Total 37.172 52.050

19. DETALHAMENTO E MOVIMENTAÇÃO DAS PROVISÕES TÉCNICAS E CUSTOS DE AQUISIÇÃO DIFERIDOS2015

Provisões técnicas - SegurosProvisão de prêmios não

ganhos (PPNG + RVNE)Provisão de sinistros a

liquidar - PSL (*)

Provisão de eventos ocorridos e não avisados - IBNR

Provisão de sinistros ocorridos mas não suficientemente

avisados - IBNeRProvisão de despesas

relacionadas - PDRProvisão de excedentes

técnicos - PET TotalSaldo no início do exercício 346.261 286.448 51.352 (37.107) 4.115 18.412 669.481Constituições/reversões 27.166 – 12.531 19.615 559 –Aviso de sinistros – 366.713 – – – –Pagamento de sinistros – (232.671) – – – –Ajuste de estimativa de sinistros – (173.382) – – – –Atualização monetária e juros – 35.306 – – – –Outras reversões – – – – – (18.412)Saldo no final do exercício 373.427 282.414 63.883 (17.492) 4.674 – 706.906

2014

Provisões técnicas - Seguros

Provisão de prêmios não ganhos

(PPNG + RVNE)

Provisão de sinistros a

liquidar - PSL (*)

Provisão de eventos ocorridos e não avisados - IBNR

Provisão de sinistros ocorridos mas não suficientemente

avisados - IBNeR

Provisão de despesas

relacionadas - PDR

Provisão de excedentes

técnicos - PETOutras

provisões TotalSaldo no início do exercício 320.669 224.135 33.749 (30.573) 2.958 14.177 2.606 567.721Constituições/reversões 25.592 – 17.603 – 1.157 4.235 –Aviso de sinistros – 377.102 – – – – –Pagamento de sinistros – (209.444) – – – – –Ajuste de estimativa de sinistros – (106.466) – – – – –Atualização monetária e juros – 1.121 – – – – –Outras reversões – – – (6.534) – – (2.606)Saldo no final do exercício 346.261 286.448 51.352 (37.107) 4.115 18.412 – 669.481

2015

Provisões técnicas - RessegurosProvisão de prêmios não

ganhos (PPNG + RVNE)Provisão de sinistros a

liquidar - PSL (*)Provisão de eventos

ocorridos e não avisados - IBNRProvisão de sinistros ocorridos mas não

suficientemente avisados - IBNeRProvisão de despesas

relacionadas - PDR TotalSaldo no início do exercício 37.092 136.272 10.760 (15.453) 947 169.618Constituições/reversões 15.278 – – 9.768 108Aviso de sinistros – 313.535 – – –Pagamento de sinistros – (87.291) – – –Ajuste de estimativa de sinistros – (278.154) – – –Atualização monetária e juros – 27.517 – – –Outras reversões – – (1.877) – –Saldo no final do exercício 52.370 111.879 8.883 (5.685) 1.055 168.502

2014

Provisões técnicas - Resseguros

Provisão de prêmios não ganhos

(PPNG + RVNE)

Provisão de sinistros a

liquidar - PSL (*)

Provisão de eventos ocorridos e não avisados - IBNR

Provisão de sinistros ocorridos mas não

suficientemente avisados - IBNeRProvisão de despesas

relacionadas - PDROutras

provisões TotalSaldo no início do exercício 49.262 98.007 4.222 (9.341) 632 1.421 144.203Constituições/reversões (12.170) – 6.538 – 315 –Aviso de sinistros – 493.177 – – – –Pagamento de sinistros – (87.802) – – – –Ajuste de estimativa de sinistros – (367.567) – – – –Atualização monetária e juros – 457 – – – –Outras reversões – – – (6.112) – (1.421)Saldo no final do exercício 37.092 136.272 10.760 (15.453) 947 – 169.618(*) Inclui o montante de R$ 46.369 referente a provisão de sinistro judicial (R$ 34.966 em 2014).Custo de aquisição diferido 2015 2014Saldo no início do exercício 78.451 72.783Constituições/reversão 3.338 5.668Saldo no final do exercício 81.789 78.451

20. DESENVOLVIMENTO DE SINISTROSO quadro de desenvolvimento de sinistros tem o objetivo de apresentar o grau de incerteza existente na estimativa do montante de sinistros avisados na data de encerramento das demonstrações financeiras. Partindo do ano em que o sinistro foi avisado e o montante estimado neste mesmo período, na primeira linha do quadro abaixo, é apresentado como este montante varia no decorrer dos anos, conforme são obtidas informações mais precisas sobre a frequência e severidade do sinistro à medida que os sinistros são avisados para a Seguradora. Nas linhas abaixo do quadro são apresentados os montantes de sinistros esperados, por ano de aviso e, destes, os totais de sinistros cujo pagamento foi realizado e os totais de sinistros pendentes de pagamento, conciliados com os saldos contábeis. Este quadro contempla as operações de seguros direto, cosseguro aceito, deduzido o cosseguro e resseguro cedido. Não estão incluídas as operações do consórcio DPVAT.Bruto de resseguros

Montante estimado para o sinistrosAno de aviso do sinistro

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 TotalNo ano do aviso 314.699 76.994 64.755 86.634 133.305 160.042 223.106 242.836 226.725 226.725Um ano após o aviso 347.906 63.987 60.732 84.473 110.244 135.966 252.077 219.908 219.908Dois anos após o aviso 329.478 61.114 60.321 88.440 110.778 136.690 254.196 254.196Três anos após o aviso 326.796 62.850 58.410 90.257 111.631 139.511 139.511Quatro anos após o aviso 332.562 60.410 58.370 89.314 115.278 115.278Cinco anos após o aviso 343.975 57.022 60.775 91.953 91.953Seis anos após o aviso 343.539 57.363 63.185 63.185Sete anos após o aviso 336.628 57.826 57.826Oito anos ou mais após o aviso 345.057 345.057Estimativa de sinistros incorridos em 31.12.2015 345.057 57.826 63.185 91.953 115.278 139.511 254.196 219.908 226.725 1.513.639Pagamentos efetuados até 31.12.2015 304.301 51.781 53.425 87.165 104.350 129.523 216.507 183.230 120.171 1.250.453Provisão de sinistros a liquidar no período de análise 40.756 6.045 9.760 4.788 10.928 9.988 37.689 36.678 106.554 263.186Provisão agregada de sinistros em 31.12.2015 8.478Total de provisão (PSL, IBNR, IBNeR, PDR sem DPVAT) 271.664Provisões DPVAT 59.568Retrocessão 2.247Total de provisão (PSL, IBNR, IBNeR, PDR) 333.479Bruto de resseguros

Montante de sinistros pagosAno de aviso do sinistro

2007 2008 2008 2010 2011 2012 2013 2014 2015 TotalNo ano do aviso 176.203 31.138 27.198 36.724 60.592 68.723 110.376 105.680 120.171 120.171Um ano após o aviso 250.958 47.260 47.218 62.377 99.515 117.006 188.062 183.230 183.230Dois anos após o aviso 274.643 48.741 48.817 77.145 101.029 127.198 216.507 216.507Três anos após o aviso 282.068 49.507 51.885 78.549 103.773 129.523 129.523Quatro anos após o aviso 289.451 50.372 52.113 85.368 104.350 104.350Cinco anos após o aviso 296.227 50.659 53.338 87.165 87.165Seis anos após o aviso 298.937 50.797 53.425 53.425Sete anos após o aviso 303.565 51.781 51.781Oito anos ou mais após o aviso 304.301 304.301Pagamentos efetuados até 31.12.2015 304.301 51.781 53.425 87.165 104.350 129.523 216.507 183.230 120.171 1.250.453Líquido de resseguro

Montante estimado para o sinistrosAno de aviso do sinistro

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 TotalNo ano do aviso 190.479 54.954 46.721 54.870 96.685 133.653 141.760 165.378 188.014 188.014Um ano após o aviso 191.937 48.874 43.575 48.459 80.230 117.175 127.985 157.614 157.614Dois anos após o aviso 173.535 47.928 41.682 50.154 80.542 112.017 105.471 105.471Três anos após o aviso 173.796 47.961 41.705 49.697 80.258 114.485 114.485Quatro anos após o aviso 176.586 47.050 41.941 50.047 80.811 80.811Cinco anos após o aviso 178.030 46.442 41.724 51.073 51.073Seis anos após o aviso 181.513 46.522 41.984 41.984Sete anos após o aviso 180.036 47.072 47.072Oito anos ou mais após o aviso 182.531 182.531Estimativa de sinistros incorridos em 31.12.2015 182.531 47.072 41.984 51.073 80.811 114.485 105.471 157.614 188.014 969.055Pagamentos efetuados até 31.12.2015 161.176 45.440 40.440 48.550 75.817 105.841 94.868 136.819 109.853 818.804Provisão de sinistros a liquidar no período de análise 21.355 1.632 1.544 2.523 4.994 8.644 10.603 20.795 78.161 150.251Provisão agregada de sinistros em 31.12.2015 5.281Total de provisão (PSL, IBNR, IBNeR, PDR sem DPVAT) 155.532Provisões DPVAT 59.568Retrocessão 2.247Total de provisão (PSL, IBNR, IBNeR, PDR) 217.347Líquido de resseguro

Montante de sinistros pagosAno de aviso do sinistro

2007 2008 2008 2010 2011 2012 2013 2014 2015 TotalNo ano do aviso 108.633 27.416 24.975 28.693 46.755 62.879 78.737 86.041 109.853 109.853Um ano após o aviso 129.796 41.341 39.040 45.386 73.786 102.372 114.682 136.819 136.819Dois anos após o aviso 141.327 42.581 39.693 47.420 74.497 104.061 94.868 94.868Três anos após o aviso 148.033 43.284 40.368 47.711 75.306 105.841 105.841Quatro anos após o aviso 150.649 44.063 40.588 48.041 75.817 75.817Cinco anos após o aviso 156.770 44.321 40.376 48.550 48.550Seis anos após o aviso 159.263 44.459 40.440 40.440Sete anos após o aviso 160.455 45.440 45.440Oito anos ou mais após o aviso 161.176 161.176Pagamentos efetuados até 31.12.2015 161.176 45.440 40.440 48.550 75.817 105.841 94.868 136.819 109.853 818.804

21. COBERTURA DAS PROVISÕES TÉCNICAS2015 2014

Provisões técnicas 706.906 669.481Parcela correspondente a resseguros contratados (116.132) (160.216)Direitos creditórios (131.172) (82.284)Provisões retidas pelo IRB (234) (234)DPVAT (59.568) (50.396)Custos de aquisição diferidos redutores de PPNG (44.114) (45.429)Total a ser coberto 355.686 330.922Bens oferecidos em cobertura:Quotas e fundos de investimentos 193.630 233.395Títulos de renda fixa - públicos 182.601 60.066Títulos de renda fixa - privados 38.048 92.493Total 414.279 385.954Ativos livres 58.593 55.03222. PROVISÃO DE SINISTROS A LIQUIDAR JUDICIALa) Composição das ações judiciais por probabilidade de perda

2015 2014

QuantidadeValor

da causaValor

da provisão QuantidadeValor

da causaValor

da provisãoProvável 315 7.703 12.363 251 7.326 7.935Possível 750 52.379 34.006 612 44.464 27.031Remota 219 1.245 – 165 1.246 –Total 1.284 61.327 46.369 1.028 53.036 34.966A provisão para as ações judiciais relacionadas a sinistros é baseada em norma interna que considera, além das probabilidades de perda avaliadas pelos advogados, a análise dos riscos envolvidos e perdas históricas.b) Composição das ações por ano de citação

2015 2014Ano de abertura Quantidade PSL Judicial Ano de abertura Quantidade PSL JudicialDe 1998 a 2000 19 4.175 De 1998 a 2000 20 3.605De 2001 a 2005 128 7.629 De 2001 a 2005 137 7.663De 2006 a 2010 222 11.393 De 2006 a 2010 236 9.486De 2011 a 2015 915 23.172 De 2011 a 2014 635 14.212Total 1.284 46.369 Total 1.028 34.966c) Movimentação da provisão de sinistros judiciais

2015 2014Seguros Resseguro Seguros Resseguro

Saldo inicial 47.717 12.751 40.335 10.649Total pago no período (3.013) – (2.841) –Total provisionado até o fechamento do período anterior para as ações pagas no período 2.816 1.105 2.054 211Quantidade de ações pagas no período 125 – 106 –Novas constituições no período 14.805 2.740 9.683 1.154Quantidade de ações referentes a novas constituições no período 395 274 396 128Novas constituições referentes a citações do período 7.645 125 5.021 209Novas constituições referentes a citações de períodos anteriores 7.160 2.615 4.662 945Baixa da provisão por êxito (3.292) (238) (468) (13)Alteração da provisão por estimativas ou probabilidades (2.439) (1.040) (2.180) (315)Atualização monetária e juros 8.967 2.163 3.188 1.276Saldo final 62.745 16.376 47.717 12.751O prazo médio para pagamento dos sinistros judiciais é de 1.111 dias.

23. PROVISÕES JUDICIAISa) Composição

Provisões judiciais Depósitos judiciais (*)2015 2014 2015 2014

NaturezaFiscal 12.635 11.908 13.507 12.746 COFINS 12.000 11.320 12.754 12.050 CSLL 635 588 753 696Trabalhista 53 23 – –Cível 24.337 17.802 468 593Total 37.025 29.733 13.975 13.339(*) “Depósitos Judiciais e Fiscais” inclui o montante de R$ 6.161 (R$ 5.820 em 2014) de depósitos judiciais vinculados a sinistros em discussão judicial.PIS/COFINS - Leis nº 9.718/98 e 12.973/14 - A Seguradora discute judicialmente a constitucionalidade da Lei nº 9.718/98, a qual passou a tributar as seguradoras pela COFINS, e majorou a base de cálculo do PIS. Quanto à COFINS, obteve em Recurso Extraordinário decisão no sentido de inconstitucionalidade do alar-gamento de sua base de cálculo, mas que manteve a majoração da alíquota. Desta decisão, a Seguradora solicitou levantamento dos depósitos realizados, e a União requereu conversão dos mesmos depósitos em pagamento definitivo, do que houve decisão favorável ao pleito da União. A Seguradora recorreu desta decisão, e atualmente os autos aguardam julgamento de Recurso Extraordinário pelo STF, sobrestado em razão da existência de repercussão geral sobre a matéria - RE 609.096. Sobre a discussão com base na Lei nº 9.718/98, a probabilidade de perda é classificada como provável quanto às receitas de prêmios, e possí-vel quanto às receitas excedentes. Com a entrada em vigor da Lei nº 12.973/14, a partir de 01 de janeiro de 2015, a administração da Seguradora, amparada por seus consultores jurídicos, entende que a base de cálculo de PIS/COFINS está limitada aos prêmios de seguros. Sob o entendimento de que as receitas finan-ceiras não compõem a base de cálculo do PIS/COFINS, a Seguradora ingressou com ação declaratória de inexistência de relação jurídico-tributária em agosto de 2014, cuja probabilidade de perda é possível. Em fevereiro de 2015 obteve tutela antecipada em Agravo de Instrumento, para excluir os rendimentos financeiros das reservas técnicas da incidência, decisão confirmada em novembro de 2015. Quanto à COFINS, no período compreendido entre junho de 1999 e março de 2010, a Seguradora depositou judi-cialmente os valores devidos, considerando como base de cálculo a totalidade das receitas - relacionadas a prêmios de seguros e excedentes, cuja somatória, atualizada pela taxa SELIC, em dezembro de 2015, é de R$ 12.754 (R$ 12.049 em 2014). A provisão foi constituída apenas para o montante relativo aos prêmios de seguros, cujo saldo atualizado pela taxa SELIC, em dezembro de 2015, é de R$ 12.000 (R$ 11.320 em 2014). O montante de COFINS sobre receitas excedentes ao prêmio, suspenso por medida judicial ou de-positado judicialmente, desde maio de 2009, atualizado pela taxa SELIC, até 31 de dezembro de 2015, é de R$ 18.394 (R$ 11.723 em 2014). Quanto ao PIS, a Seguradora recolhe o tributo, considerando como base de cálculo, até junho de 2009, a totalidade das receitas - relacionadas a prêmios de seguros e exce-dentes. A partir de junho de 2009, com a revogação do parágrafo 1º, do artigo 3º da Lei nº 9.718/98, a Seguradora começou a utilizar como base de cálculo apenas as receitas relacionadas a prêmios de seguros. O montante de PIS sobre as receitas excedentes, após junho de 2009, atualizado pela taxa SELIC até 31 de dezembro de 2015, é de R$ 2.971 em 31 de dezembro de 2015 (R$ 1.885 em 2014). CSLL - A Segurado-ra discute judicialmente a elevação da alíquota de 9% para 15% da Contribuição Social sobre o Lucro Lí-quido. A ação aguarda julgamento de Recurso Extraordinário, que se encontra sobrestado, aguardando julgamento final da ADI 4.101/DF. A probabilidade de perda da ação é classificada como possível. A Seguradora efetuou depósitos judiciais referentes à parcela correspondente à majoração da alíquota até a competência março de 2010, quando passou a recolher o montante integral da contribuição. O montante depositado, e provisionado, atualizado pela taxa SELIC, até 31 de dezembro de 2015,

é de R$ 635 (R$ 588 em 2014). Trabalhista - A Seguradora responde a processos de natureza trabalhista que estão em diversas fases de tramitação. Para fazer face a eventuais perdas que possam resultar da re-solução final desses processos, foi constituída provisão com base na avaliação dos assessores jurídicos e da Administração da Seguradora. Cível - Tratam-se de ações judiciais que demandam pedidos não previstos, total ou parcialmente, nas coberturas contratadas através da apólice de seguro. b) Movimentação:

2015 2014Fiscais Trabalhistas Cíveis Total Fiscais Trabalhistas Cíveis Total

Saldo inicial 11.908 23 17.802 29.733 11.306 11 13.713 25.030Constituições – – 1.580 1.580 – 19 8.435 8.454

Atualização monetária 727 42 6.326 7.095 602 2 116 720

Baixas – (12) (1.371) (1.383) – (9) (4.462) (4.471)

Saldo final 12.635 53 24.337 37.025 11.908 23 17.802 29.733c) Composição das ações judiciais de natureza fiscal, trabalhista e cível por probabilidade de perda:

2015 2014Valor da Valor da Valor da Valor da

Quantidade causa provisão Quantidade causa provisãoFiscais 4 31.917 12.635 4 25.516 11.908Provável 1 12.000 12.000 1 11.320 11.320Possível 3 19.917 635 3 14.196 588Trabalhistas 1 61 53 1 18 23Provável 1 61 53 1 18 23Cíveis 1.372 85.469 24.337 985 46.256 17.802Provável 312 16.882 24.337 244 13.645 17.802Possível 790 65.436 – 563 30.653 –Remota 270 3.151 – 178 1.958 –Total 1.377 117.447 37.025 990 71.790 29.733

24. PATRIMÔNIO LÍQUIDOa) Capital social: O capital social subscrito é de R$ 115.171 (R$ 105.171 em 31 de dezembro de 2014 totalmente integralizado), e está representado por 17.636 ações (16.767 em 31 de dezembro de 2014), sendo 17.316 ordinárias e 160 preferenciais, estas sem direito a voto, sendo o aumento de capital de R$ 10.000 esta aprovação pela SUSEP, dos quais R$ 8.500 foram integralizados e R$ 1.500 serão integralizados em janeiro de 2016. b) Dividendos e remunerações aos acionistas: Aos acionistas são assegurados dividendos mínimos de 25% sobre o lucro líquido ajustado de acordo com a Lei das Sociedades por Ações. A parcela dos dividendos que excede o mínimo obrigatório só é deduzida do patrimônio líquido quando efetivamente paga ou quando sua distribuição é aprovada pelos acionistas, o que ocorrer primeiro. Foi deliberada na Assembleia Geral Extraordinária de 22 de dezembro de 2015 a aprovação de distribuição mensal de dividendos ou o pagamento de juros sobre capital próprio. c) Reserva legal: Constituída ao final do exercício, na forma prevista na legislação societária brasileira, podendo ser utilizada para a compensação de prejuízos ou para aumento do capital social. d) Reserva de investimentos: Criada com objetivo de prover fundos que garantam o nível de capitalização da Seguradora, entre outros. Será constituída por parcela do lucro líquido remanescente após as deduções estabelecidas no estatuto social, por proposta dos acionistas em Assembleia Geral. e) Ajustes com títulos e valores mobiliários: Compreende o ajuste a valor justo dos títulos e valores mobiliários classificados na categoria disponível para venda, líquido dos efeitos tributários.f) Distribuição de dividendos e juros sobre o capital próprio:

2015 2014Lucro líquido do exercício 82.874 63.921Constituição da reserva legal (5%) 4.144 3.196Lucro líquido ajustado 78.730 60.725Dividendos mínimos obrigatórios propostos 10.000 15.181Juros sobre capital próprio pagos 10.000 –Dividendos pagos relativos a lucros de anos anteriores – 65.919Total de dividendos 20.000 81.100Distribuição dos dividendos:Dividendos distribuídos para as ações ordinárias 19.819 80.326Dividendos distribuídos para as ações preferenciais 181 774Quantidade de ações:Ações ordinárias 17.476 16.607Ações preferenciais 160 160Dividendos distribuídos por ação:Ações ordinárias 1.134,04 4.836,88Ações preferenciais 1.134,04 4.836,88

25. DETALHAMENTO DE CONTAS DAS DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOSa) Principais ramos de atuação

Ramos

Prêmios ganhos Sinistralidade % Custo de aquisição %

2015 2014 2015 2014 2015 2014

Compreensivo empresarial 190.105 201.994 45,59% 40,68% 34,12% 35,01%

Compreensivo residencial 164.851 155.108 37,46% 25,47% 32,19% 30,44%

Riscos diversos 143.178 150.141 11,88% 8,32% 66,51% 66,37%

DPVAT 48.697 44.587 86,73% 87,27% 1,42% 1,43%

Crédito interno 56.771 43.057 73,39% 61,75% 9,26% 9,36%

Riscos nomeados e operacionais 24.343 28.652 0,64% 295,85% 12,51% 11,61%

Demais ramos 70.610 53.108 35,94% 55,49% 18,47% 20,07%

Total 698.555 676.647 39,35% 46,39% 33,67% 34,91%

2015 2014b) Prêmios emitidos 722.877 704.619Prêmios diretos 671.538 720.058Prêmios de cosseguros aceitos 8.808 1.324Prêmios de cosseguros cedidos (12.049) (71.099)Repasse DPVAT 48.783 44.950Recuperação de custos iniciais de contratação 5.797 9.386c) Sinistros ocorridos (274.861) (313.911)Sinistros (264.380) (311.620)Salvados (2.417) 4.291Ressarcimentos 4.375 4.199Variação da provisão de sinistros ocorridos mas não avisados (4.322) (5.272)Serviços de assistência (8.117) (5.509)d) Custo de aquisição (235.190) (236.251)Comissões (143.371) (144.591)Comissões estipulantes (87.767) (91.827)Recuperação de comissões 1.896 3.222Variação das despesas de comercialização diferidas 3.339 5.667Despesas com apólices e/ou contratos (5.204) (5.071)Despesas com inspeção de riscos (4.083) (3.651)e) Outras receitas e despesas operacionais (8.942) (18.140)Contingências cíveis (2.138) (8.435)Provisão para créditos de liquidação duvidosa - prêmios a receber 682 (1.484)Provisão para créditos de liquidação duvidosa - sinistros a recuperar (646) (820)Despesas com cobrança (2.672) (2.960)Apólices e contratos (481) (1.029)Outras despesas operacionais (3.687) (3.412)f) Resultado com resseguro (40.495) 44.199Receita com resseguro 21.527 105.409Recuperação de indenização - direto 34.454 49.818Recuperação de indenização - cosseguro aceito (10.839) 48.407Recuperação de indenização - IBNR (2.088) 7.031Recuperação de Indenização - PDR IBNR – 153Despesas com resseguro (62.022) (61.210)Prêmios de resseguro - direto (107.417) (59.264)Prêmios de resseguro - cosseguro aceito (7.789) (507)Prêmio de resseguro cancelados 24.703 8.250Prêmio de resseguro restituídos 11.414 4.109Variação das provisões de resseguro 15.278 (13.231)Salvados e ressarcimentos 1.789 (567)g) Despesas administrativas (69.365) (65.967)Pessoal próprio (37.928) (36.841)Serviços de terceiros (11.689) (13.278)Localização e funcionamento (7.074) (2.665)Publicidade e propaganda (1.211) (2.270)Despesas de compartilhamento (6.112) (6.341)Outras despesas administrativas (5.351) (4.572)h) Despesas com tributos (23.204) (21.499)COFINS (17.654) (16.297)PIS (2.882) (2.650)Taxa de fiscalização (2.617) (2.394)Outras despesas com tributos (51) (158)i) Resultado financeiro 84.819 41.588Receitas financeiras 128.902 66.453Juros sobre ativos financeiros destinados a valor justo por meio do resultado 23.765 21.520Juros sobre ativos financeiros disponíveis para venda 24.103 10.981Juros sobre ativos financeiros mantidos até o vencimento 13.944 12.373Juros sobre equivalentes de caixa 561 402Operações de seguros 25.177 18.012Oscilação cambial 39.964 2.255Atualização monetária de depósitos judiciais 1.246 770Outras receitas financeiras 142 140Despesas financeiras (44.083) (24.865)Operações de seguros (8.674) (6.374)Oscilação cambial (19.685) (9.548)Taxa de administração (840) (3.242)Atualização monetária sobre provisões judiciais (7.095) (3.474)Atualização monetária sobre provisões de sinistros a liquidar administrativo (985) (213)Atualização monetária sobre provisões de sinistros a liquidar judicial (6.804) (2.012)Outras despesas financeiras – (2)

26. IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIALa) Despesas de imposto de renda e contribuição social

2015 2014Imposto

de rendaContribuição

socialImposto

de rendaContribuição

socialLucro antes dos impostos e após participações 131.336 131.336 108.960 108.960Imposto de renda à alíquota de 25% e contribuição social à alíquota de 15% (32.810) (19.700) (27.216) (16.344)Efeito - aumento da CSLL 15% para 20% (nota 26c) – (1.208) – –Diferenças temporárias (2.199) (1.320) (1.837) (1.102)Diferenças permanentes (504) (238) (451) (230)Juros sobre o capital próprio 2.500 1.500 – –Deduções incentivadas 1.531 – 1.405 –Imposto de renda e contribuição social correntes (31.482) (20.966) (28.099) (17.676)Constituição/reversão de crédito tributário 2.199 1.048 1.837 1.102Ajustes relativos a exercícios anteriores (29) (10) (1.377) (826)Ajuste de crédito tributários - aumento da CSLL 15% para 20% – 778 – –Despesa de imposto de renda e contribuição social (29.312) (19.150) (27.639) (17.400)Alíquota efetiva (%) 22% 15% 25% 16%

b) Imposto de renda e contribuição social diferidos e tributos a recuperar

Ativo 2015 2014 VariaçãoTributos retidos na fonte 3.824 936 2.888Total circulante 3.824 936 2.888Diferenças temporárias: Contingências tributárias 1.928 4.036 (2.108) Contingências cíveis 9.735 7.120 2.615 Provisão para riscos de crédito 3.724 3.210 514 Provisão para participação nos lucros 887 – 887 Contingências trabalhistas 21 9 12 Outras provisões 2.067 – 2.067Ajustes de títulos a valor de mercado 1.894 898 996Total não circulante 20.256 15.273 4.983PassivoAjustes de títulos a valor de mercado 118 – 118Total não circulante 118 – 118

Aliança do Brasil Seguros S.A. - CNPJ nº 01.378.407/0001-10

AosAdministradores e aos Acionistas daAliança do Brasil Seguros S.A.São Paulo - SP Examinamos as demonstrações financeiras da Aliança do Brasil Seguros S.A. (“Seguradora”), que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2015 e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas.Responsabilidade da Administração sobre as demonstrações financeiras A Administração da Seguradora é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às entidades supervisionadas pela Superintendência de Seguros Privados - SUSEP e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.

Responsabilidade dos auditores independentesNossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante.Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras da Seguradora para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Seguradora. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela Administração, bem como a avaliação da

apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto.Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.OpiniãoEm nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Aliança do Brasil Seguros S.A. em 31 de dezembro de 2015, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às entidades supervisionadas pela Superintendência de Seguros Privados - SUSEP.

São Paulo, 22 de fevereiro de 2016.

KPMG Auditores Independentes Érika Carvalho RamosCRC 2SP014428/O-6 Contadora CRC 1SP224130/O-0

Aos Administradores e Acionistas daAliança do Brasil Seguros S.A.São Paulo - SPExaminamos as provisões técnicas, exceto os valores relativos ao seguro DPVAT, e os ativos de resseguro e retrocessão registrados nas demonstrações financeiras e os demonstrativos do capital mínimo, dos valores redutores da necessidade de cobertura das provisões técnicas, da solvência e dos limites de retenção da Aliança do Brasil Seguros S.A. (“Seguradora”), em 31 de dezembro de 2015, descritos no anexo I deste relatório, elaborados sob a responsabilidade de sua Administração, de acordo com os princípios atuariais divulgados pelo Instituto Brasileiro de Atuária - IBA e com as normas da Superintendência de Seguros Privados - SUSEP e do Conselho Nacional de Seguros Privados - CNSP.Responsabilidade da AdministraçãoA Administração é responsável pelas provisões técnicas, pelos ativos de resseguro e retrocessão registrados nas demonstrações financeiras e pelos demonstrativos do capital mínimo, dos valores redutores da necessidade de cobertura das provisões técnicas, da solvência e dos limites de retenção elaborados de acordo com os princípios atuariais divulgados pelo Instituto Brasileiro de Atuária - IBA e com as normas da Superintendência de Seguros Privados - SUSEP e do Conselho Nacional de Seguros Privados - CNSP, e pelos controles internos que ela determinou serem necessários para permitir a sua elaboração livre de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.Responsabilidade dos atuários independentesNossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre as provisões técnicas e os ativos de resseguro e retrocessão registrados nas demonstrações financeiras e os demonstrativos do capital mínimo, dos valores redutores da necessidade de cobertura das provisões técnicas, da solvência e dos limites de retenção com base em nossa auditoria atuarial, conduzida de acordo com os princípios atuariais emitidos pelo Instituto Brasileiro de Atuária - IBA. Estes princípios atuariais requerem que a auditoria atuarial seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as provisões técnicas, os ativos de resseguro e retrocessão registrados nas demonstrações financeiras e os demonstrativos do capital mínimo, dos valores redutores da necessidade de cobertura das provisões técnicas, da solvência e dos limites de retenção estão livres de distorção relevante.Em relação ao aspecto da Solvência, nossa responsabilidade está restrita a adequação dos demonstrativos da solvência e do capital mínimo da Seguradora e não abrange uma opinião no que se refere as condições para fazer frente às suas obrigações correntes e ainda apresentar uma situação patrimonial e uma expectativa de lucros que garantam a sua continuidade no futuro.Uma auditoria atuarial envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores das provisões técnicas e dos ativos de resseguro e retrocessão registrados nas demonstrações financeiras e dos demonstrativos do capital mínimo, dos valores redutores da necessidade de cobertura das provisões técnicas, da solvência e dos limites de retenção. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do atuário, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante

independentemente se causada por fraude ou erro. Nessas avaliações de risco, o atuário considera os controles internos relevantes para o cálculo e elaboração das provisões técnicas e dos ativos de resseguro e retrocessão registrados nas demonstrações financeiras e dos demonstrativos do capital mínimo, dos valores redutores da necessidade de cobertura das provisões técnicas, da solvência e dos limites de retenção da Seguradora para planejar procedimentos de auditoria atuarial que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a efetividade desses controles internos da Aliança do Brasil Seguros S.A.Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião de auditoria atuarial.OpiniãoEm nossa opinião, as provisões técnicas e os ativos de resseguro e retrocessão registrados nas demonstrações financeiras e os demonstrativos do capital mínimo, dos valores redutores da necessidade de cobertura das provisões técnicas, da solvência e dos limites de retenção acima referidos da Aliança do Brasil Seguros S.A. em 31 de dezembro de 2015 foram elaborados, em todos os aspectos relevantes, de acordo com os princípios atuariais divulgados pelo Instituto Brasileiro de Atuária - IBA e com as normas da Superintendência de Seguros Privados - SUSEP e do Conselho Nacional de Seguros Privados - CNSP.Outros assuntosNo contexto de nossas responsabilidades acima descritas, considerando a avaliação de riscos de distorção relevante nos itens integrantes do escopo definido no primeiro parágrafo, também aplicamos selecionados procedimentos de auditoria sobre as bases de dados fornecidas pela Seguradora e utilizadas em nossa auditoria atuarial, em base de testes aplicados sobre amostras. Consideramos que os dados selecionados em nossos trabalhos são capazes de proporcionar base razoável para permitir que os referidos itens integrantes do escopo definido no primeiro parágrafo estejam livres de distorção relevante. Adicionalmente, também a partir de selecionados procedimentos, em base de testes aplicados sobre amostras, observamos que existe correspondência desses dados, que serviram de base para apuração dos itens integrantes do escopo definido no primeiro parágrafo, com aqueles encaminhados à SUSEP por meio dos quadros estatísticos, para o exercício auditado, em seus aspectos mais relevantes.

São Paulo, 22 de fevereiro de 2016.

KPMG Financial Risk & Actuarial Services Ltda. Joel GarciaCIBA 48 Atuário MIBA 1131

Anexo IAliança do Brasil Seguros S.A.

(Em milhares de Reais)1. Provisões Técnicas e Ativos de ResseguroTotal de provisões técnicas auditadas 647.338Provisões técnicas relativas ao seguro DPVAT - Não auditadas (*) 59.568Total de provisões técnicas 706.906Total de ativos de resseguro 168.502(*) Conforme Resolução CNSP nº 321/2015, Artigo nº 110, § 1º Para o seguro DPVAT, a contratação da au-ditoria atuarial independente é de exclusiva responsabilidade da Seguradora administradora dos consórcios.2. Demonstrativo dos valores redutores da necessidade de cobertura das provisões técnicas auditadasProvisões Técnicas (a) 647.338Valores redutores (b) 291.652Total a ser coberto (a-b) 355.6863. Demonstrativo do Capital MínimoCapital Base (a) 15.000Capital de Risco (b) 124.423Exigência de Capital (CMR) (máximo de a e b) 124.4234. Demonstrativo da SolvênciaPatrimônio Líquido Ajustado - PLA (a) 208.805Exigência de Capital (CMR) (b) 124.423Suficiência/(Insuficiência) do PLA (c = a - b) 84.382Ativos Garantidores (d) 414.279Total a ser Coberto (e) 355.686Suficiência/(Insuficiência) dos Ativos Garantidores (f = d - e) 58.593Ativos Líquidos (g) 58.593Capital de Risco (CR) (h) 124.423Índice de Liquidez em relação ao CR % (*) (g/h) 47,09%(*) O índice de liquidez em relação ao Capital de Risco requerido pela Resolução CNSP nº 321/2015 é de, no mínimo, 20%.5. Demonstrativo dos limites de retenção (Ramos SUSEP)0173; 0272; 0860; 0870 5000740 6200115 1.0001535 2.0000433; 0746 2.5000351; 1428; 1528 3.0000748; 0775; 0776 3.5000114; 0621; 0622; 1433 5.0000116; 0118; 0141; 0167; 0171; 0196 7.500

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

PARECER DOS ATUÁRIOS INDEPENDENTES

Simone Pieretti Gonçalves - CRC 1SP 183717/O-5 Adriana Nery Osassa Okada - MIBA 1031

CONTADORA ATUÁRIA

c) Aumento da Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL) - Lei nº 13.169/15: A Lei nº 13.169/15 majorou a alíquota da CSLL das instituições financeiras por prazo determinado - período compreendido entre 1º de setembro de 2015 e 31 de dezembro de 2018, passando a vigorar a alíquota de20%. O efeito do aumento de 5% na alíquota sobre os créditos tributários que possuem expectativa de realização, até dezembro de 2018, foi de R$ 916, e a despesa adicional decorrente da majoração em 2015 representou R$ 1.208.

27. TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADASA Administração identificou como partes relacionadas à Seguradora, o Banco do Brasil S.A. e empresas a ele ligadas, o Grupo MAPFRE, seus administradores, conselheiros e demais membros do pessoal-chave da administração e seus familiares, conforme definições contidas no Pronunciamento Técnico CPC 05. Com o Banco do Brasil e empresas a ele ligadas, a Seguradora mantém operações que geram receitas (basicamente a venda de seguros) e despesas (principalmente a compra de seguros, a intermediação e suporte na venda de seguros a terceiros, a administração de sua carteira de investimentos e incentivos a vendas). As recei-tas estão registradas como “Prêmios emitidos” e as despesas nas rubricas “Outras despesas operacionais”, “Despesas financeiras”, “Custos de aquisição”, “Outros custos de aquisição” e “Despesas administrativas”. O Banco do Brasil atua na cobrança de prêmios de seguro, repassando-os à Seguradora somente após um período definido contratualmente, conforme contrato específico para cada produto. A Seguradora mantém operações de resseguro com a MAPFRE RE do Brasil e MAPFRE RE Cia de Reasseguros. a) Remuneração do pessoal-chave da Administração: É contabilizada na rubrica “Despesas administrativas” a remuneração paga aos Administradores, que compreende benefícios de curto prazo. Não é concedido qualquer tipo de benefício pós-emprego e não tem como política pagar a empregados e administradores remuneração baseada em ações. Os benefícios de curto prazo providos aos administradores foram os seguintes:

2015 2014

Proventos 1.153 680b) Compartilhamento de despesas: As despesas administrativas das empresas operacionais do Grupo Segurador BBMAPFRE são compartilhadas entre as mesmas, e rateadas através de modelo interno de alocação e rateio de custos. O rateio contempla os gastos de gestão interna (despesas administrativas em geral), gastos de comercialização (despesas comerciais da rede e canais) e comunicação institucional (despesas de propaganda e marketing). Os saldos em 31 de dezembro de 2015 e 2014 e as receitas e despesas incorridas no período estão resumidos no quadro abaixo:

2015 2014Relação Ativo Passivo Despesa Receita Ativo Passivo Despesa Receita

Banco do Brasil Acionista – 43.461 87.767 394 333 37.567 8.387 1.851BB Corretora (**) Coligada – 38.436 127.617 – – 40.095 130.161 –BB DTVM (***) Coligada – – 794 – – – 3.646 –BrasilPrev Coligada – – – – – – 29 33Brasilveículos Companhia de Seguros (*) Coligada 822 419 37 – 103 – – 1.505Brasil Assistência S.A. Coligada – – 8.060 – – – 452 –Companhia de Seguros Aliança do Brasil (*) Coligada 3.293 1.759 1.805 – 7.635 18.931 9.709 –MAPFRE Affinity Seguradora S.A. (*) Coligada – – – – – – – 456MAPFRE Seguros Gerais S.A. (*) Coligada 3.622 8.283 34.960 – 278 4.304 50.969 –MAPFRE Vida S.A. (*) Coligada 292 327 1.537 – 33 243 2.798 –MAPFRE RE CIA de Reaseguros (****) Coligada 26.411 16.718 10.837 2.605 7.398 20.583 25.713 7.204MAPFRE RE do Brasil (****) Coligada 136.597 46.759 18.699 4.345 91.211 35.466 109.119 –Vida Seguradora S.A. (*) Coligada – – – – – – – 96(*) Refere-se a compartilhamento de despesas; (**) Comissão sobre venda de produtos de seguros; (***) Administração da carteira de investimentos; (****) Operações de resseguro.

28. PLANOS DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTARA Seguradora proporciona plano de previdência complementar aos seus colaboradores, cujos benefícios compreendem pensão e complemento de aposentadoria. O regime do plano é de contribuição definida, sendo que as contribuições efetuadas durante o período totalizaram R$ 61 (R$ 41 em 2014).

29. COMITÊ DE AUDITORIAO Comitê de Auditoria está instituído na empresa líder MAPFRE BB SH2 Participações S.A., nos termos da Resolução nº 321, de 2015, do Conselho Nacional de Seguros Privados, tendo alcance sobre a Seguradora.

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - Exercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de Reais)

DIRETORIA

Roberto Barroso Diretor Presidente

Marcos Eduardo dos Santos Ferreira Diretor Vice-Presidente

André Renato Viard FortinoBenedito Luiz Alves DiasCarlos Alberto Landim

Cynthia Betti Rodrigues QualharelloGilberto Lourenço da AparecidaJabis de Mendonça Alexandre

Luiz Gustavo Braz LageMauricio Galian

Wady José Mourão Cury

PARA ESTAR PRÓXIMO DAS PESSOAS, É PRECISO CRIAR SOLUÇÕES INOVADORAS EM CADA PRODUTO E PROCESSO.

– Levamos transparência e simplicidade a todos os canais de comunicação.

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O GRUPO SEGURADOR BB E MAPFRE ESTÁ SEMPRE PENSANDO EM VOCÊ. POR ISSO, NÃO PARA DE INOVAR.

1. CONTEXTO OPERACIONALA Brasilveículos Companhia de Seguros (doravante designada “Brasilveículos” ou “Companhia”), é uma sociedade anônima de capital fechado, sediada em São Paulo, à Avenida das Nações Unidas, nº 11.711, 21º andar, Brooklin, cadastrada no CNPJ sob o nº 01.356.570/0001-81. A Companhia iniciou suas ope-rações de seguros em 1997 e está autorizada pela Superintendência de Seguros Privados - SUSEP a operar em seguros de danos e de pessoas, especializando-se, entretanto, na modalidade automóvel em todo o território nacional. A Companhia, no desenvolvimento de suas atividades, atua de forma integra-da com o Banco do Brasil (doravante referido também como “BB”) e empresas a ele ligadas, mantendo

com essas empresas algumas operações, as quais estão detalhadas na nota explicativa nº 27. Em 30 de junho de 2011, a parceria entre o Banco do Brasil, através de sua subsidiária integral BB Seguros Partici-pações S.A., e o Grupo MAPFRE, através de sua subsidiária integral MAPFRE Brasil Participações S.A., firmada em 5 de maio de 2010, foi concretizada, dando origem ao GRUPO SEGURADOR BANCO DO BRASIL E MAPFRE (BBMAPFRE), representado por duas Sociedades Holdings: BB MAPFRE SH1 Participações S.A. e MAPFRE BB SH2 Participações S.A. Em 31 de dezembro de 2015, o Grupo apresentava a estrutura abaixo, cujo controle acionário foi aprovado pela Portaria SUSEP nº 4.676 de 25 de junho de 2012.

Senhores Acionistas,Submetemos à apreciação de V.Sas. as Demonstrações Financeiras da Brasilveículos Companhia de Segu-ros, relativas ao exercício findo em 31 de dezembro de 2015, elaboradas na forma da legislação societária e das normas expedidas pelo Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) e pela Superintendência de Seguros Privados (SUSEP) e acompanhadas do Relatório dos Auditores Independentes, do Parecer dos Atuários Independentes e do Resumo do Relatório do Comitê de Auditoria.A Brasilveículos Companhia de Seguros atua no segmento de seguros de automóveis.

Em 2015 a Companhia apresentou prêmios emitidos de R$ 2.062,1 milhões e lucro líquido de R$ 196,4 milhões, representando um incremento de 32,46% sobre o resultado do ano anterior.No exercício de 2015, os acionistas deliberaram a distribuição de lucros no total de R$ 94,8 milhões, na forma de dividendos e juros sobre capital próprio, nos valores de R$ 67,3 milhões e de R$ 27,5 milhões, respectivamente, em Assembleias Gerais Extraordinárias realizadas em 18 de agosto e 29 de dezembro de 2015.Em atendimento à Circular SUSEP nº 517/15, a Companhia declara deter, na categoria “mantidos até o

vencimento”, títulos e valores mobiliários no valor de R$ 486,3 milhões e, considerando ter capacidade financeira para tal, manifesta a intenção de observar os prazos de resgate originais dos mesmos.Agradecemos aos nossos acionistas, corretores, parceiros, clientes e segurados pela confiança depositada e à nossa equipe, pela dedicação e qualidade dos trabalhos realizados.

São Paulo, 22 de fevereiro de 2016.

A Administração

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO

Nota 2015 2014Prêmios emitidos 25b 2.062.078 2.065.385

(–) Variações das provisões técnicas de prêmios (90.651) (173.223)(=) Prêmios ganhos 25a 1.971.427 1.892.162(+) Receita com emissão de apólices 4.892 2.640(–) Sinistros ocorridos 25c (1.222.748) (1.182.929)(–) Custos de aquisição 25d (228.655) (224.379)(–) Outras receitas e despesas operacionais 25e (54.746) (44.050)(–) Despesas administrativas 25f (255.431) (266.419)(–) Despesas com tributos 25g (44.984) (41.328)(+) Resultado financeiro 25h 153.942 111.033 (+) Receitas financeiras 209.618 164.177 (–) Despesas financeiras (55.676) (53.144)(+) Resultado patrimonial 258 18(=) Resultado operacional 323.955 246.748(+) Ganhos ou (perdas) com ativos não correntes (1.547) 8(=) Resultado antes dos impostos e participações 322.408 246.756(–) Imposto de renda 26a (73.359) (57.695)(–) Contribuição social 26a (46.698) (36.154)(–) Participações sobre o resultado (5.995) (4.667)(=) Lucro líquido do exercício 196.356 148.240(/) Quantidade de ações 72.762.823 66.545.139(=) Lucro líquido por ação - R$ 2,70 2,23

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

2015 2014Lucro líquido do exercício 196.356 148.240Outros resultados abrangentes (1.404) (333)Variação líquida no valor justo de ativos financeiros disponíveis para venda (2.602) (555)Imposto de renda e contribuição social sobre resultados abrangentes 1.198 222Resultado abrangente do exercício, líquido dos impostos 194.952 147.907Atribuível aos acionistas: Controladores 194.952 147.907

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

2015 2014ATIVIDADES OPERACIONAISLucro líquido do exercício 196.356 148.240Ajustes para: 102.249 200.781Depreciação e amortizações 12.686 5.971Perda por redução ao valor recuperável dos ativos 2.210 1.912Variações das provisões técnicas 82.854 193.342Variação dos custos de aquisição diferidos (10.280) (20.189)Ganho/(perda) na alienação de imobilizado (1.547) 8Ativo fiscal diferido 16.326 19.737Variação nas contas patrimoniais: (90.899) (67.604)Aplicações (115.104) (48.514)Créditos das operações de seguros e resseguros 3.108 (169.138)Créditos fiscais e previdenciários (1.071) 9.619Despesas antecipadas 319 (1.020)Outros ativos (63.467) 16.584Depósitos judiciais e fiscais (39.516) (32.836)Impostos e contribuições 102.443 61.332Outras contas a pagar 5.386 (32.382)Débitos de operações com seguros e resseguros 7.117 30.387Depósitos de terceiros (47.462) 27.545Provisões técnicas - seguros e resseguros 18.877 35.396Provisões judiciais 39.302 25.044Outros passivos 573 10.712Ajuste a valor justo - títulos disponíveis para venda (1.404) (333)Caixa gerado pelas operações 207.706 281.417Imposto de renda sobre o lucro pago (65.634) (39.978)Contribuição social sobre o lucro pago (39.435) (23.087)Caixa líquido gerado nas atividades operacionais 102.637 218.352ATIVIDADES DE INVESTIMENTORecebimento pela venda: 1.905 1.267Investimentos 136 3Imobilizado 1.769 1.176Intangível – 88Pagamento pela compra: (53.204) (6.972)Imobilizado (9.409) (5.024)Intangível (43.795) (1.948)Caixa líquido consumido nas atividades de investimento (51.299) (5.705)ATIVIDADES DE FINANCIAMENTOPagamento de dividendos (67.300) (181.000)Pagamento de juros sobre capital próprio (23.375) –Caixa líquido consumido nas atividades de financiamento (90.675) (181.000)(Redução)/aumento líquido de caixa e equivalentes de caixa (39.337) 31.647Caixa e equivalente de caixa no início do exercício 44.608 12.961Caixa e equivalente de caixa no final do exercício 5.271 44.608

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

BALANÇOS PATRIMONIAIS - Exercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de Reais)

DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO - Exercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de Reais)

DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOSExercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014(Em milhares de Reais, exceto lucro líquido por ação)

DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS ABRANGENTESExercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014(Em milhares de Reais)

Ativo Nota 2015 2014Circulante 1.496.620 1.560.328Disponível 1.178 32.150Caixa e bancos 5 1.178 32.150Equivalentes de caixa 5 4.093 12.458Aplicações 6 384.710 468.807Créditos das operações com seguros e resseguros 736.502 741.813Prêmios a receber 8 736.502 741.796Operações com resseguradoras – 17Outros créditos operacionais 9 72.966 34.985Títulos e créditos a receber 49.313 18.005Títulos e créditos a receber 10 39.091 8.234Créditos tributários e previdenciários 26b 4.427 1.725Outros créditos 11 5.795 8.046Outros valores e bens 128.972 132.092Bens à venda 12 118.873 127.676Outros valores 10.099 4.416Despesas antecipadas 865 1.184Custos de aquisição diferidos 19 118.021 118.834Seguros 118.021 118.834Ativo não circulante 1.521.574 1.249.568Realizável a longo prazo 1.460.576 1.228.730Aplicações 6 788.362 589.161Créditos das operações com seguros e resseguros – 7Prêmios a receber 8 – 7Títulos e créditos a receber 654.214 632.655Créditos tributários e previdenciários 26b 122.404 140.361Depósitos judiciais e fiscais 23 531.810 492.294Custos de aquisição diferidos 19 18.000 6.907Seguros 18.000 6.907Investimentos 1.617 1.753Participações societárias 421 411Imóveis destinados a renda 1.183 1.329Outros investimentos 13 13Imobilizado 13 4.420 3.978Bens móveis 2.851 2.203Outras imobilizações 1.569 1.775Intangível 14 54.961 15.107Outros intangíveis 54.961 15.107Total do ativo 3.018.194 2.809.896

Passivo Nota 2015 2014Circulante 1.681.643 1.718.786Contas a pagar 148.793 141.335Obrigações a pagar 15a 72.331 64.044Impostos e encargos sociais a recolher 15b 52.869 53.283Encargos trabalhistas 4.978 3.991Impostos e contribuições 16 6.426 4.927Outras contas a pagar 12.189 15.090Débitos de operações com seguros e resseguros 100.761 93.644Prêmios a restituir – 1.231Operações com seguradoras 12 12Corretores de seguros e resseguros 17 100.720 92.367Outros débitos operacionais 29 34Depósitos de terceiros 18 21.086 68.548Provisões técnicas - seguros 19 1.411.003 1.415.259Danos 1.408.803 1.412.975Pessoas 2.200 2.284Passivo não circulante 739.353 594.064Provisões técnicas - seguros 19 276.216 170.229Danos 275.832 170.051Pessoas 384 178Outros débitos 463.137 423.835Provisões judiciais 23 463.137 423.835Patrimônio líquido 24 597.198 497.046Capital social 335.319 242.431Reserva de capital – 92.888Reservas de lucros 263.602 162.046Ajuste com títulos e valores mobiliários (1.723) (319)

Total do passivo e patrimônio líquido 3.018.194 2.809.896As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA - MÉTODO INDIRETOExercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014(Em milhares de Reais)

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - Exercícios Findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de Reais)

2. ELABORAÇÃO E APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRASa) Base de preparação: Em consonância à Circular SUSEP n° 517/15, as demonstrações financeiras foram preparadas em conformidade com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às entidades supervisionadas pela Superintendência de Seguros Privados - SUSEP, incluindo os pronunciamentos, as orientações e as interpretações emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) quando re-ferendadas pela SUSEP. As demonstrações financeiras estão apresentadas em conformidade com os modelos de publicação estabelecidos pela referida Circular e preparadas segundo a premissa de conti-nuidade dos negócios da Companhia. Essas demonstrações financeiras foram aprovadas pela Adminis-tração em 22 de fevereiro de 2016. b) Base para avaliação, apresentação e moeda funcional: As demonstrações financeiras estão apresentadas em milhares de reais e foram elaboradas de acordo com o princípio do custo histórico, com exceção para ativos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado e ativos financeiros disponíveis para venda mensurados pelo valor justo. A moeda funcional da Companhia é o Real. c) Continuidade: A Administração considera que a Companhia possui recursos para dar continuidade a seus negócios no futuro. Adicionalmente, a Administração não tem o conheci-mento de nenhuma incerteza material que possa gerar dúvidas significativas sobre a capacidade de continuar operando. Portanto, as demonstrações financeiras foram preparadas com base nesse princípio de continuidade. d) Uso de estimativas e julgamentos: A preparação das demonstrações financeiras, de acordo com as normas do CPC, referendados pela SUSEP, exige que a Administração faça julgamen-tos, estimativas e premissas que afetam a aplicação de políticas contábeis e os valores reportados de ativos, passivos, receitas e despesas. Os resultados reais podem divergir dessas estimativas. Estimativas e premissas são revistas de uma maneira contínua. Revisões com relação a estimativas contábeis são reco-nhecidas no período em que as estimativas são revisadas e em quaisquer exercícios futuros afetados. As notas explicativas listadas abaixo incluem: (i) informações sobre julgamentos críticos referentes às políticas contábeis adotadas que tem efeitos significativos sobre os valores reconhecidos nas demonstra-ções financeiras; (ii) informações sobre incertezas, sobre premissas e estimativas que possuam um risco significativo de resultar em um ajuste material dentro do próximo período contábil. • Nota 3e - Classifi-cação dos contratos de seguros; • Notas 3l, 19 e 22- Provisões técnicas; • Nota 6 - Aplicações; • Nota 8 - Prêmios a receber (Provisão para riscos sobre créditos); • Nota 23 - Provisões judiciais; e • Nota 26b - Imposto de renda e contribuição social diferidos e tributos a recuperar. e) Segregação entre circulante e não circulante: A Companhia efetuou a segregação de itens patrimoniais em circulante e não circu-lante considerando a expectativa de realização de até doze meses e posterior a doze meses, respectiva-mente. Para efeito de classificação dos passivos e ativos sem vencimento entre circulante e não circulan-te, utilizamos o padrão de pagamento obtido através dos fatores de desenvolvimento no cálculo do IBNP - Incurred But Not Yet Paid, onde os valores a pagar nos próximos doze meses foram classificados como circulante e acima de doze meses classificados como não circulantes. f) Novas normas e inter-pretações ainda não adotadas: Diversas normas, alterações de normas e interpretações são efetivas para exercícios iniciados após 1º de janeiro de 2015. Dentre aquelas que podem ser relevantes para a Companhia, encontra-se o IFRS 9 - Instrumentos financeiros, que introduz um novo requerimento para classificação e mensuração de ativos financeiros incluindo um novo modelo de perda esperada de crédi-to para o cálculo da redução ao valor recuperável de ativos financeiros, e novos requisitos sobre a con-tabilização de hedge. A norma mantém as orientações existentes sobre o reconhecimento e desreconhe-cimento de instrumentos financeiros da IAS 39. A IFRS 9 é efetiva para exercícios iniciados em ou após 1º de janeiro de 2018. A IFRS 15 - Receita de Contratos com Clientes, substituirá a orientação sobre o reconhecimento de receitas que existe atualmente. A nova norma é aplicável a partir de 1º de janeiro de 2018. Os possíveis impactos decorrentes da adoção destas alterações estão sendo avaliados e serão concluídos até a data da entrada em vigor da norma.

3. PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTÁBEISAs políticas contábeis utilizadas na preparação das demonstrações financeiras estão demonstradas a seguir. Essas políticas foram aplicadas consistentemente para todos os períodos apresentados. a) Caixa e equivalentes de caixa: Incluem caixa, saldos em conta movimento sem vencimento, apli-cações financeiras resgatáveis no prazo de noventa dias com risco insignificante de mudança de valor justo e que não estejam vinculados como garantia das provisões técnicas. Os valores são utilizados pela Companhia para o gerenciamento de seus compromissos de curto prazo. b) Aplicações e instrumen-tos financeiros: A Companhia classifica seus ativos financeiros nas seguintes categorias: i. ativos finan-ceiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado, ii. ativos financeiros mantidos até o venci-mento e iii. ativos financeiros disponíveis para venda. A classificação dentre as categorias é definida pela Administração no momento inicial e depende da estratégia pela qual o ativo foi adquirido. i. Ativos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado: Um ativo financeiro é classificado pelo valor justo por meio do resultado caso seja classificado como mantido para negociação e seja designa-do como tal no momento do reconhecimento inicial. A Companhia gerencia tais investimentos e toma decisões de compra e venda, baseadas em seus valores justos de acordo com a gestão de riscos e estra-tégia de investimentos. Esses ativos são medidos pelo valor justo, e mudanças no valor justo desses ativos são reconhecidas no resultado do período. ii. Ativos financeiros mantidos até o vencimento: São classificados nessa categoria caso a Administração tenha intenção e a capacidade de manter esses ativos financeiros até o vencimento. Os investimentos mantidos até o vencimento são registrados pelo custo amortizado, deduzidos de qualquer perda por redução ao valor recuperável, acrescido dos rendimentos auferidos, os quais impactam o resultado. iii. Ativos financeiros disponíveis para venda: Compreende os ativos financeiros não classificados em nenhuma das categorias anteriores. Após o reconhecimento inicial, eles são medidos pelo valor justo e as mudanças, que não sejam perdas por redução ao valor recuperável são reconhecidas em outros resultados abrangentes e apresentadas dentro do patrimônio líquido (líquido dos efeitos tributários). Quando um investimento é baixado, o

resultado acumulado em outros resultados abrangentes é transferido para o resultado. iv. Determina-ção do valor justo: Os valores justos têm sido apurados para propósitos de mensuração e/ou divulgação. Quando aplicável, as informações adicionais sobre as premissas utilizadas na apuração dos valores jus-tos estão divulgadas na nota explicativa nº 6d. c) Instrumentos financeiros derivativos: A Compa-nhia mantém operações envolvendo instrumentos financeiros derivativos destinados à proteção de ris-cos associados com a variação de taxas de juros dos investimentos. As operações com derivativos são registradas e negociadas na BM&FBovespa. Derivativos são reconhecidos inicialmente pelo valor justo e os custos de transação são reconhecidos no resultado quando incorridos. Após o reconhecimento ini-cial, os derivativos são mensurados pelo valor justo, e as variações no valor justo são registradas no re-sultado do período e estão classificados na categoria ativos financeiros designados a valor justo por meio do resultado. d) Redução ao valor recuperável: i. Ativos financeiros: Um ativo tem perda no seu valor recuperável se uma evidência objetiva indica que um evento de perda ocorreu após o reconheci-mento inicial do ativo financeiro. A evidência objetiva de que os ativos financeiros (incluindo títulos patrimoniais) perderam valor pode incluir o não pagamento ou atraso no pagamento por parte do de-vedor, indicações de que o devedor ou emissor entrará em processo de falência, ou o desaparecimento de um mercado ativo para o título. As perdas são reconhecidas no resultado e refletidas em conta re-dutora do ativo correspondente. Quando um evento subsequente indica reversão da perda de valor, a diminuição na perda de valor é revertida e registrada no resultado. Perdas de valor (redução ao valor recuperável) nos ativos financeiros disponíveis para venda são reconhecidas pela reclassificação da per-da cumulativa que foi reconhecida em outros resultados abrangentes no patrimônio líquido para o re-sultado. A perda cumulativa que é reclassificada de outros resultados abrangentes para o resultado é a diferença entre o custo de aquisição, líquido de qualquer reembolso e amortização de principal, e o valor justo atual, decrescido de qualquer redução por perda de valor recuperável previamente reconhe-cida no resultado. Todavia, qualquer recuperação subsequente no valor justo de um ativo financeiro disponível para venda para o qual tenha sido registrada perda do valor recuperável, é reconhecida em outros resultados abrangentes. ii. Operações de seguros: A Companhia reconhece uma redução ao valor recuperável sobre prêmios a receber direto líquido de imposto sobre operação financeira (IOF), considerando a probabilidade histórica de cancelamento por inadimplência. iii. Ativos não financeiros: Os valores dos ativos não financeiros são revistos, para fins de recuperabilidade, sempre que houver alguma indicação de perda considerada permanente, sendo a perda reconhecida no resultado do perí-odo se o valor contábil de um ativo exceder seu valor recuperável. e) Classificação dos contratos de seguros: A Companhia classifica os contratos emitidos como contratos de seguro quando os contratos transferem risco significativo de seguro, assim definido quando pode ser observada a possibilidade de pagar benefícios adicionais ao segurado na ocorrência de um evento futuro incerto específico que possa afetá-lo de forma adversa e significativa. f) Mensuração dos contratos de seguros: Os prêmios de seguros e os custos de aquisição são contabilizados por ocasião da emissão das apólices, líquidos dos custos de emissão, sendo a parcela de prêmios ganhos reconhecida no resultado, de acordo com o período decorrido de vigência do risco coberto. As receitas de prêmios e os correspondentes custos de aquisição, relativas aos riscos vigentes ainda sem emissão das respectivas apólices, são reconhecidas ao resultado no início da cobertura do risco, em bases estimadas. Os juros cobrados sobre o parcelamento de prêmios de seguros são apropriados como “receitas financeiras” em base “pro rata-die” ao longo do período de pagamento das parcelas dos prêmios. g) Operações com o convênio DPVAT: As opera-ções do seguro DPVAT, incluindo as respectivas provisões técnicas, são contabilizadas com base nas in-formações recebidas da Seguradora Líder dos Consórcios do Seguro DPVAT S.A. h) Outros valores e bens: É composto substancialmente por salvados que são estimados com base no valor de realização. i) Custos de aquisição diferidos: É composto substancialmente por valores referentes a comissões relativos à comercialização de apólices de seguros, sendo a apropriação ao resultado realizada pelo método “pro rata-die” tomando-se como base as datas de início e fim de vigência do risco segurado, com prazo médio de diferimento de 14 meses. j) Imobilizado: O ativo imobilizado de uso próprio compreende equipamentos, móveis, máquinas e utensílios e veículos. O imobilizado de uso é demons-trado ao custo histórico, reduzido por depreciação acumulada e perdas de redução de valor recuperável acumuladas, quando aplicável. O custo histórico do ativo imobilizado compreende gastos que são dire-tamente atribuíveis para a aquisição dos itens capitalizáveis e para que o ativo esteja em condições de uso. Gastos subsequentes são capitalizados somente quando geram benefícios econômicos futuros associados e possam ser avaliados com confiabilidade. Gastos de reparo ou manutenção são registrados no resultado, conforme incorridos. A depreciação do ativo imobilizado é calculada segundo o método linear considerando as taxas divulgadas na nota explicativa nº 13. k) Ativos intangíveis: Compreende substancialmente projetos relacionados a desenvolvimento de sistemas, apresentados na nota explica-tiva nº 14. l) Provisões técnicas: As provisões técnicas são constituídas e calculadas em consonância com as determinações e os critérios estabelecidos pelo Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) e pela Superintendência de Seguros Privados (SUSEP). A Provisão de Prêmios não Ganhos (PPNG) é constituída pela parcela do prêmio comercial, líquido do custo inicial de contratação, correspondente ao período de risco a decorrer, calculada pelo método “pro rata-die” tomando-se por base as datas de início e fim de vigência do risco segurado. O critério de apuração do custo inicial de contratação está descrito em Nota Técnica Atuarial e considera a relação percentual entre as despesas relacionadas à contratação e o prêmio ganho. A Provisão de Prêmios não Ganhos dos Riscos Vigentes mas não Emiti-dos (PPNG-RVNE) é calculada com base em experiência histórica e metodologia prevista em nota técni-ca atuarial, envolvendo a construção de triângulos de 24 meses que consideram o intervalo entre a data de início de vigência do risco e a data de emissão das apólices e endossos. A Provisão Complementar de Cobertura (PCC) é constituída quando for constatada insuficiência nas provisões técnicas, conforme valor apurado no Teste de Adequação de Passivos (TAP). A Provisão de Sinistros a Liquidar (PSL) é cons-tituída por estimativa de pagamentos prováveis brutos de resseguros, líquidos de recuperação de cosse-

guro cedido, com base nas notificações e avisos de sinistros recebidos até a data do balanço patrimonial, e atualizada monetariamente nos termos da legislação vigente. Inclui o ajuste do IBNeR (Sinistros Ocor-ridos mas Não Suficientemente Avisados), como complemento da Provisão de Sinistros a Liquidar (PSL) considerando o desenvolvimento agregado dos sinistros avisados e ainda não pagos, cujos valores pode-rão ser alterados ao longo do processo até sua liquidação final. A Provisão de Despesas Relacionadas (PDR) é constituída para a cobertura dos valores esperados relativos a despesas relacionadas a sinistros contemplando as despesas atribuídas individualmente a cada sinistro e também as despesas relacionadas aos sinistros de forma agrupada. A Provisão de Sinistros Ocorridos mas não Avisados (IBNR) representa o montante esperado de sinistros ocorridos e não avisados até a data do balanço. É calculada com base em método atuarial que apura a melhor estimativa com base no histórico de sinistros. m) Teste de adequação dos passivos: A Companhia elabora o teste de adequação de passivos semestralmente para todos os contratos que atendem à definição de um contrato de seguro segundo o CPC 11 e que estão vigentes na data de execução do teste. O teste considerou a projeção dos sinistros ocorridos e a ocorrer, as despesas administrativas, as despesas alocáveis relacionadas aos sinistros, salvados e ressarci-mentos e outras receitas e despesas diretamente relacionadas aos contratos de seguros. Para o cálculo do valor presente dos fluxos de caixa projetados a Companhia utilizou a estrutura a termo da taxa de juros (ETTJ) livre de risco definidas pela SUSEP. O resultado do TAP é apurado pela diferença entre o valor das estimativas correntes dos fluxos de caixa e a soma do saldo contábil das provisões técnicas na data--base, deduzida dos custos de aquisição diferidos e dos ativos intangíveis diretamente relacionados às provisões técnicas. O valor presente esperado do fluxo de caixa relativo aos sinistros ocorridos, incluindo as despesas alocáveis a sinistros e salvados, foi comparado às provisões técnicas de sinistros ocorridos - PSL, IBNR e IBNeR. O valor presente esperado do fluxo de caixa relativo aos sinistros a ocorrer, incluindo as despesas administrativas e outras despesas e receitas referentes a todos os riscos assumidos até a data-base do teste, foi comparado à soma das provisões técnicas PPNG e PPNG-RVNE. Para a projeção da sinistralidade dos sinistros a ocorrer, foi considerada a melhor estimativa da série histórica em diversos períodos compreendidos entre o último mês e até os últimos 36 meses de análise, resultando na sinistra-lidade de 69,7% para a Companhia. Os contratos e certificados relativos aos ramos DPVAT não foram objetos de análise neste teste, conforme previsto na Circular SUSEP nº 517/15. O resultado do teste de adequação não apresentou necessidade de registro de provisões adicionais aos passivos de seguro já registrados na data-base. n) Provisões, passivos e ativos contingentes: Uma provisão é reconhecida em função de um evento passado, e se a mesma possa ser estimada de maneira confiável, e seja prová-vel que um recurso econômico seja exigido para liquidar esta obrigação. As contingências passivas são objeto de avaliação individualizada, efetuada pelos assessores jurídicos da Companhia, com relação às probabilidades de perda que leva em consideração a natureza das ações, similaridade com processos anteriores, complexidade e o posicionamento dos Tribunais. Estas são provisionadas quando a perda for avaliada como provável, o que ocasionaria uma provável saída de recursos para a liquidação das obriga-ções e quando os montantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança. Os passivos con-tingentes, classificados como de perdas possíveis não são reconhecidos contabilmente, devendo ser apenas divulgados em notas explicativas quando individualmente relevantes. Ativos contingentes são reconhecidos contabilmente somente quando há garantias reais ou decisões judiciais favoráveis definiti-vas, sobre as quais não cabem mais recursos, caracterizando o ganho como praticamente certo. Os ati-vos contingentes com probabilidade de êxito provável são divulgados. o) Benefícios aos empregados: i. Obrigações de curto prazo: As obrigações de benefícios de curto prazo para empregados são reconhe-cidas pelo valor esperado a ser pago e lançadas como despesa à medida que o serviço respectivo é prestado. ii. Obrigações com aposentadorias: A Companhia é patrocinadora de um plano de previdência complementar para os empregados na modalidade de contribuição definida - Plano Gerador de Benefí-cios Livres (PGBL) administrado pela Brasilprev Seguros e Previdência S.A. Trata-se de um plano de con-tribuição definida, que permite acumular recursos financeiros ao longo da carreira profissional do parti-cipante, mediante contribuições realizadas por ele mesmo e pela Companhia, sendo os recursos investidos em um Fundo de Investimento destinado a essa finalidade. Os aportes mensais são calculados com base em salário base de contribuição do participante e a Companhia não terá nenhuma obrigação legal ou construtiva de pagar valores adicionais. As obrigações por contribuições aos planos de previdên-cia de contribuição definida são reconhecidas no resultado como despesas de benefícios a empregados, no período em que esses serviços são prestados pelos empregados. iii. Outros benefícios de curto prazo: Outros benefícios de curto prazo tais como seguro saúde, assistência odontológica, seguro de vida e de acidentes pessoais, estacionamento, vale transporte, vale refeição e alimentação e treinamento profissio-nal são oferecidos aos funcionários e administradores e reconhecidos no resultado do período, à medida que são incorridos. p) Outras receitas e despesas operacionais: Compreendem, substancialmente, as despesas com inspeção de riscos e rastreadores. q) Receitas e despesas financeiras: As receitas finan-ceiras abrangem receitas de juros sobre ativos financeiros (incluindo ativos financeiros disponíveis para venda), ganhos na alienação de ativos financeiros disponíveis para venda, variações no valor justo de ativos financeiros designados por meio do resultado a valor justo e ganhos nos instrumentos derivativos que são reconhecidos no resultado. A receita de juros é reconhecida no resultado, através do método de juros efetivos. As despesas financeiras abrangem despesas com atualização monetária das provisões técnicas, variações no valor justo de ativos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resulta-do, perdas por redução ao valor recuperável (imparidade) reconhecidas nos ativos financeiros e perdas nos instrumentos derivativos que estão reconhecidos no resultado. r) Imposto de renda e contribui-ção social: O imposto de renda é calculado à alíquota de 15% sobre o lucro tributável, acrescida de 10% sobre a parcela do lucro tributável anual excedente a R$ 240 no exercício e a contribuição social sobre o lucro líquido é calculada à alíquota de 15% sobre o lucro tributável até 31 de agosto de 2015 e 20% a partir de 1º de setembro de 2015. A despesa com imposto de renda e contribuição social compreende os impostos de renda correntes e diferidos, os quais não são reconhecidos no resultado quando relacionados a itens diretamente registrados no patrimônio líquido ou em outros resultados abrangentes. O imposto corrente é o imposto a pagar sobre o lucro tributável do exercício, calculado com base nas alíquotas vigentes na data de apresentação das demonstrações financeiras e somado de eventual ajuste de imposto a pagar com relação aos exercícios anteriores. O imposto diferido é reconhecido com relação às diferenças temporárias entre os valores contábeis de ativos e passivos considerados na base de cálculo do imposto corrente e os correspondentes valores tributáveis ou dedutíveis em períodos futuros. O imposto diferido é mensurado pela aplicação das alíquotas vigentes sobre prejuízos fiscais e diferenças temporárias, sendo que o imposto diferido ativo é reconhecido quando é provável a geração de lucros futuros sujeitos à tributação, os quais este imposto diferido ativo possa ser utilizado, estejam disponíveis. Os ativos e passivos fiscais diferidos são compen-sados caso haja um direito legal de compensar passivos e ativos fiscais correntes, e eles se relacionam a

Brasilveículos Companhia de SegurosCNPJ 01.356.570/0001-81

Reservas de lucros AjustesCapital

socialAumento de

capital em aprovaçãoReserva

de capitalReserva

legalReserva de

investimentocom títulos e

valores mobiliáriosLucros

acumulados TotalSaldo em 31 de dezembro de 2013 242.431 – 92.888 40.419 154.387 14 – 530.139Títulos e valores mobiliários – – – – – (333) – (333)Dividendos pagos - AGE de 20 de janeiro de 2014 – – – – (30.600) – – (30.600)Dividendos pagos - AGE de 30 de junho de 2014 – – – – (16.000) – – (16.000)Dividendos pagos - AGE de 29 de agosto de 2014 – – – – (76.600) – – (76.600)Dividendos pagos - AGE de 29 de dezembro de 2014 – – – – (22.593) – – (22.593)Lucro líquido do exercício – – – – – – 148.240 148.240Reserva legal – – – 7.412 – – (7.412) –Distribuição do resultado:Dividendos deliberados e pagos - AGE de 29 de dezembro de 2014 – – – – – – (35.207) (35.207)Reserva de investimentos – – – – 105.621 – (105.621) –Saldo em 31 de dezembro de 2014 242.431 – 92.888 47.831 114.215 (319) – 497.046Saldo em 31 de dezembro de 2014 242.431 – 92.888 47.831 114.215 (319) – 497.046Títulos e valores mobiliários – – – – – (1.404) – (1.404)Aumento de capital - AGOE de 31 de março de 2015 – 92.888 (92.888) – – – – –Dividendos pagos - AGE 18 de agosto de 2015 – – – – (44.800) – – (44.800)Aumento de capital - Portaria SUSEP/DIRAT 235/15 de 19 de agosto de 2015 92.888 (92.888) – – – – – –Lucro líquido do exercício – – – – – – 196.356 196.356Proposta para distribuição do resultado:Reserva Legal – – – 9.818 – – (9.818) –Dividendos pagos - 29 de dezembro de 2015 – – – – – – (22.500) (22.500)Juros sobre o capital próprio pagos - 29 de dezembro de 2015 – – – – – – (27.500) (27.500)Reserva de investimentos – – – – 136.538 – (136.538) –Saldo em 31 de dezembro de 2015 335.319 – – 57.649 205.953 (1.723) – 597.198

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

Tesouro Nacional Outros Cartera MAPFRE (ES) Bolsa de Valores Madrid

FANCY Investiment(UY)

MAPFRE America(ES)

MAPFRE Holding do Brasil LTDA.

MAPFRE BrasilParticipações S.A.

MAPFRE S.A.(ES)

MAPFRE BB SH2Participações S.A.

Brasilveículos Companhia de Seguros

57,70% 42,30%

66,25%

100%

100%

91,66%1,08%7,26%

0,87% 0,33%

99,22%

35,39%

100%

64,61%

Banco do Brasil S.A. 98,80%

BB SeguridadeParticipações S.A.

BB SegurosParticipações S.A.

50,00% 50,00%

1. CONTEXTO OPERACIONALA Brasilveículos Companhia de Seguros (doravante designada “Brasilveículos” ou “Companhia”), é uma sociedade anônima de capital fechado, sediada em São Paulo, à Avenida das Nações Unidas, nº 11.711, 21º andar, Brooklin, cadastrada no CNPJ sob o nº 01.356.570/0001-81. A Companhia iniciou suas ope-rações de seguros em 1997 e está autorizada pela Superintendência de Seguros Privados - SUSEP a operar em seguros de danos e de pessoas, especializando-se, entretanto, na modalidade automóvel em todo o território nacional. A Companhia, no desenvolvimento de suas atividades, atua de forma integra-da com o Banco do Brasil (doravante referido também como “BB”) e empresas a ele ligadas, mantendo

com essas empresas algumas operações, as quais estão detalhadas na nota explicativa nº 27. Em 30 de junho de 2011, a parceria entre o Banco do Brasil, através de sua subsidiária integral BB Seguros Partici-pações S.A., e o Grupo MAPFRE, através de sua subsidiária integral MAPFRE Brasil Participações S.A., firmada em 5 de maio de 2010, foi concretizada, dando origem ao GRUPO SEGURADOR BANCO DO BRASIL E MAPFRE (BBMAPFRE), representado por duas Sociedades Holdings: BB MAPFRE SH1 Participações S.A. e MAPFRE BB SH2 Participações S.A. Em 31 de dezembro de 2015, o Grupo apresentava a estrutura abaixo, cujo controle acionário foi aprovado pela Portaria SUSEP nº 4.676 de 25 de junho de 2012.

Senhores Acionistas,Submetemos à apreciação de V.Sas. as Demonstrações Financeiras da Brasilveículos Companhia de Segu-ros, relativas ao exercício findo em 31 de dezembro de 2015, elaboradas na forma da legislação societária e das normas expedidas pelo Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) e pela Superintendência de Seguros Privados (SUSEP) e acompanhadas do Relatório dos Auditores Independentes, do Parecer dos Atuários Independentes e do Resumo do Relatório do Comitê de Auditoria.A Brasilveículos Companhia de Seguros atua no segmento de seguros de automóveis.

Em 2015 a Companhia apresentou prêmios emitidos de R$ 2.062,1 milhões e lucro líquido de R$ 196,4 milhões, representando um incremento de 32,46% sobre o resultado do ano anterior.No exercício de 2015, os acionistas deliberaram a distribuição de lucros no total de R$ 94,8 milhões, na forma de dividendos e juros sobre capital próprio, nos valores de R$ 67,3 milhões e de R$ 27,5 milhões, respectivamente, em Assembleias Gerais Extraordinárias realizadas em 18 de agosto e 29 de dezembro de 2015.Em atendimento à Circular SUSEP nº 517/15, a Companhia declara deter, na categoria “mantidos até o

vencimento”, títulos e valores mobiliários no valor de R$ 486,3 milhões e, considerando ter capacidade financeira para tal, manifesta a intenção de observar os prazos de resgate originais dos mesmos.Agradecemos aos nossos acionistas, corretores, parceiros, clientes e segurados pela confiança depositada e à nossa equipe, pela dedicação e qualidade dos trabalhos realizados.

São Paulo, 22 de fevereiro de 2016.

A Administração

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO

Nota 2015 2014Prêmios emitidos 25b 2.062.078 2.065.385

(–) Variações das provisões técnicas de prêmios (90.651) (173.223)(=) Prêmios ganhos 25a 1.971.427 1.892.162(+) Receita com emissão de apólices 4.892 2.640(–) Sinistros ocorridos 25c (1.222.748) (1.182.929)(–) Custos de aquisição 25d (228.655) (224.379)(–) Outras receitas e despesas operacionais 25e (54.746) (44.050)(–) Despesas administrativas 25f (255.431) (266.419)(–) Despesas com tributos 25g (44.984) (41.328)(+) Resultado financeiro 25h 153.942 111.033 (+) Receitas financeiras 209.618 164.177 (–) Despesas financeiras (55.676) (53.144)(+) Resultado patrimonial 258 18(=) Resultado operacional 323.955 246.748(+) Ganhos ou (perdas) com ativos não correntes (1.547) 8(=) Resultado antes dos impostos e participações 322.408 246.756(–) Imposto de renda 26a (73.359) (57.695)(–) Contribuição social 26a (46.698) (36.154)(–) Participações sobre o resultado (5.995) (4.667)(=) Lucro líquido do exercício 196.356 148.240(/) Quantidade de ações 72.762.823 66.545.139(=) Lucro líquido por ação - R$ 2,70 2,23

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

2015 2014Lucro líquido do exercício 196.356 148.240Outros resultados abrangentes (1.404) (333)Variação líquida no valor justo de ativos financeiros disponíveis para venda (2.602) (555)Imposto de renda e contribuição social sobre resultados abrangentes 1.198 222Resultado abrangente do exercício, líquido dos impostos 194.952 147.907Atribuível aos acionistas: Controladores 194.952 147.907

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

2015 2014ATIVIDADES OPERACIONAISLucro líquido do exercício 196.356 148.240Ajustes para: 102.249 200.781Depreciação e amortizações 12.686 5.971Perda por redução ao valor recuperável dos ativos 2.210 1.912Variações das provisões técnicas 82.854 193.342Variação dos custos de aquisição diferidos (10.280) (20.189)Ganho/(perda) na alienação de imobilizado (1.547) 8Ativo fiscal diferido 16.326 19.737Variação nas contas patrimoniais: (90.899) (67.604)Aplicações (115.104) (48.514)Créditos das operações de seguros e resseguros 3.108 (169.138)Créditos fiscais e previdenciários (1.071) 9.619Despesas antecipadas 319 (1.020)Outros ativos (63.467) 16.584Depósitos judiciais e fiscais (39.516) (32.836)Impostos e contribuições 102.443 61.332Outras contas a pagar 5.386 (32.382)Débitos de operações com seguros e resseguros 7.117 30.387Depósitos de terceiros (47.462) 27.545Provisões técnicas - seguros e resseguros 18.877 35.396Provisões judiciais 39.302 25.044Outros passivos 573 10.712Ajuste a valor justo - títulos disponíveis para venda (1.404) (333)Caixa gerado pelas operações 207.706 281.417Imposto de renda sobre o lucro pago (65.634) (39.978)Contribuição social sobre o lucro pago (39.435) (23.087)Caixa líquido gerado nas atividades operacionais 102.637 218.352ATIVIDADES DE INVESTIMENTORecebimento pela venda: 1.905 1.267Investimentos 136 3Imobilizado 1.769 1.176Intangível – 88Pagamento pela compra: (53.204) (6.972)Imobilizado (9.409) (5.024)Intangível (43.795) (1.948)Caixa líquido consumido nas atividades de investimento (51.299) (5.705)ATIVIDADES DE FINANCIAMENTOPagamento de dividendos (67.300) (181.000)Pagamento de juros sobre capital próprio (23.375) –Caixa líquido consumido nas atividades de financiamento (90.675) (181.000)(Redução)/aumento líquido de caixa e equivalentes de caixa (39.337) 31.647Caixa e equivalente de caixa no início do exercício 44.608 12.961Caixa e equivalente de caixa no final do exercício 5.271 44.608

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

BALANÇOS PATRIMONIAIS - Exercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de Reais)

DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO - Exercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de Reais)

DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOSExercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014(Em milhares de Reais, exceto lucro líquido por ação)

DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS ABRANGENTESExercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014(Em milhares de Reais)

Ativo Nota 2015 2014Circulante 1.496.620 1.560.328Disponível 1.178 32.150Caixa e bancos 5 1.178 32.150Equivalentes de caixa 5 4.093 12.458Aplicações 6 384.710 468.807Créditos das operações com seguros e resseguros 736.502 741.813Prêmios a receber 8 736.502 741.796Operações com resseguradoras – 17Outros créditos operacionais 9 72.966 34.985Títulos e créditos a receber 49.313 18.005Títulos e créditos a receber 10 39.091 8.234Créditos tributários e previdenciários 26b 4.427 1.725Outros créditos 11 5.795 8.046Outros valores e bens 128.972 132.092Bens à venda 12 118.873 127.676Outros valores 10.099 4.416Despesas antecipadas 865 1.184Custos de aquisição diferidos 19 118.021 118.834Seguros 118.021 118.834Ativo não circulante 1.521.574 1.249.568Realizável a longo prazo 1.460.576 1.228.730Aplicações 6 788.362 589.161Créditos das operações com seguros e resseguros – 7Prêmios a receber 8 – 7Títulos e créditos a receber 654.214 632.655Créditos tributários e previdenciários 26b 122.404 140.361Depósitos judiciais e fiscais 23 531.810 492.294Custos de aquisição diferidos 19 18.000 6.907Seguros 18.000 6.907Investimentos 1.617 1.753Participações societárias 421 411Imóveis destinados a renda 1.183 1.329Outros investimentos 13 13Imobilizado 13 4.420 3.978Bens móveis 2.851 2.203Outras imobilizações 1.569 1.775Intangível 14 54.961 15.107Outros intangíveis 54.961 15.107Total do ativo 3.018.194 2.809.896

Passivo Nota 2015 2014Circulante 1.681.643 1.718.786Contas a pagar 148.793 141.335Obrigações a pagar 15a 72.331 64.044Impostos e encargos sociais a recolher 15b 52.869 53.283Encargos trabalhistas 4.978 3.991Impostos e contribuições 16 6.426 4.927Outras contas a pagar 12.189 15.090Débitos de operações com seguros e resseguros 100.761 93.644Prêmios a restituir – 1.231Operações com seguradoras 12 12Corretores de seguros e resseguros 17 100.720 92.367Outros débitos operacionais 29 34Depósitos de terceiros 18 21.086 68.548Provisões técnicas - seguros 19 1.411.003 1.415.259Danos 1.408.803 1.412.975Pessoas 2.200 2.284Passivo não circulante 739.353 594.064Provisões técnicas - seguros 19 276.216 170.229Danos 275.832 170.051Pessoas 384 178Outros débitos 463.137 423.835Provisões judiciais 23 463.137 423.835Patrimônio líquido 24 597.198 497.046Capital social 335.319 242.431Reserva de capital – 92.888Reservas de lucros 263.602 162.046Ajuste com títulos e valores mobiliários (1.723) (319)

Total do passivo e patrimônio líquido 3.018.194 2.809.896As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA - MÉTODO INDIRETOExercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014(Em milhares de Reais)

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - Exercícios Findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de Reais)

2. ELABORAÇÃO E APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRASa) Base de preparação: Em consonância à Circular SUSEP n° 517/15, as demonstrações financeiras foram preparadas em conformidade com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às entidades supervisionadas pela Superintendência de Seguros Privados - SUSEP, incluindo os pronunciamentos, as orientações e as interpretações emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) quando re-ferendadas pela SUSEP. As demonstrações financeiras estão apresentadas em conformidade com os modelos de publicação estabelecidos pela referida Circular e preparadas segundo a premissa de conti-nuidade dos negócios da Companhia. Essas demonstrações financeiras foram aprovadas pela Adminis-tração em 22 de fevereiro de 2016. b) Base para avaliação, apresentação e moeda funcional: As demonstrações financeiras estão apresentadas em milhares de reais e foram elaboradas de acordo com o princípio do custo histórico, com exceção para ativos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado e ativos financeiros disponíveis para venda mensurados pelo valor justo. A moeda funcional da Companhia é o Real. c) Continuidade: A Administração considera que a Companhia possui recursos para dar continuidade a seus negócios no futuro. Adicionalmente, a Administração não tem o conheci-mento de nenhuma incerteza material que possa gerar dúvidas significativas sobre a capacidade de continuar operando. Portanto, as demonstrações financeiras foram preparadas com base nesse princípio de continuidade. d) Uso de estimativas e julgamentos: A preparação das demonstrações financeiras, de acordo com as normas do CPC, referendados pela SUSEP, exige que a Administração faça julgamen-tos, estimativas e premissas que afetam a aplicação de políticas contábeis e os valores reportados de ativos, passivos, receitas e despesas. Os resultados reais podem divergir dessas estimativas. Estimativas e premissas são revistas de uma maneira contínua. Revisões com relação a estimativas contábeis são reco-nhecidas no período em que as estimativas são revisadas e em quaisquer exercícios futuros afetados. As notas explicativas listadas abaixo incluem: (i) informações sobre julgamentos críticos referentes às políticas contábeis adotadas que tem efeitos significativos sobre os valores reconhecidos nas demonstra-ções financeiras; (ii) informações sobre incertezas, sobre premissas e estimativas que possuam um risco significativo de resultar em um ajuste material dentro do próximo período contábil. • Nota 3e - Classifi-cação dos contratos de seguros; • Notas 3l, 19 e 22- Provisões técnicas; • Nota 6 - Aplicações; • Nota 8 - Prêmios a receber (Provisão para riscos sobre créditos); • Nota 23 - Provisões judiciais; e • Nota 26b - Imposto de renda e contribuição social diferidos e tributos a recuperar. e) Segregação entre circulante e não circulante: A Companhia efetuou a segregação de itens patrimoniais em circulante e não circu-lante considerando a expectativa de realização de até doze meses e posterior a doze meses, respectiva-mente. Para efeito de classificação dos passivos e ativos sem vencimento entre circulante e não circulan-te, utilizamos o padrão de pagamento obtido através dos fatores de desenvolvimento no cálculo do IBNP - Incurred But Not Yet Paid, onde os valores a pagar nos próximos doze meses foram classificados como circulante e acima de doze meses classificados como não circulantes. f) Novas normas e inter-pretações ainda não adotadas: Diversas normas, alterações de normas e interpretações são efetivas para exercícios iniciados após 1º de janeiro de 2015. Dentre aquelas que podem ser relevantes para a Companhia, encontra-se o IFRS 9 - Instrumentos financeiros, que introduz um novo requerimento para classificação e mensuração de ativos financeiros incluindo um novo modelo de perda esperada de crédi-to para o cálculo da redução ao valor recuperável de ativos financeiros, e novos requisitos sobre a con-tabilização de hedge. A norma mantém as orientações existentes sobre o reconhecimento e desreconhe-cimento de instrumentos financeiros da IAS 39. A IFRS 9 é efetiva para exercícios iniciados em ou após 1º de janeiro de 2018. A IFRS 15 - Receita de Contratos com Clientes, substituirá a orientação sobre o reconhecimento de receitas que existe atualmente. A nova norma é aplicável a partir de 1º de janeiro de 2018. Os possíveis impactos decorrentes da adoção destas alterações estão sendo avaliados e serão concluídos até a data da entrada em vigor da norma.

3. PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTÁBEISAs políticas contábeis utilizadas na preparação das demonstrações financeiras estão demonstradas a seguir. Essas políticas foram aplicadas consistentemente para todos os períodos apresentados. a) Caixa e equivalentes de caixa: Incluem caixa, saldos em conta movimento sem vencimento, apli-cações financeiras resgatáveis no prazo de noventa dias com risco insignificante de mudança de valor justo e que não estejam vinculados como garantia das provisões técnicas. Os valores são utilizados pela Companhia para o gerenciamento de seus compromissos de curto prazo. b) Aplicações e instrumen-tos financeiros: A Companhia classifica seus ativos financeiros nas seguintes categorias: i. ativos finan-ceiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado, ii. ativos financeiros mantidos até o venci-mento e iii. ativos financeiros disponíveis para venda. A classificação dentre as categorias é definida pela Administração no momento inicial e depende da estratégia pela qual o ativo foi adquirido. i. Ativos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado: Um ativo financeiro é classificado pelo valor justo por meio do resultado caso seja classificado como mantido para negociação e seja designa-do como tal no momento do reconhecimento inicial. A Companhia gerencia tais investimentos e toma decisões de compra e venda, baseadas em seus valores justos de acordo com a gestão de riscos e estra-tégia de investimentos. Esses ativos são medidos pelo valor justo, e mudanças no valor justo desses ativos são reconhecidas no resultado do período. ii. Ativos financeiros mantidos até o vencimento: São classificados nessa categoria caso a Administração tenha intenção e a capacidade de manter esses ativos financeiros até o vencimento. Os investimentos mantidos até o vencimento são registrados pelo custo amortizado, deduzidos de qualquer perda por redução ao valor recuperável, acrescido dos rendimentos auferidos, os quais impactam o resultado. iii. Ativos financeiros disponíveis para venda: Compreende os ativos financeiros não classificados em nenhuma das categorias anteriores. Após o reconhecimento inicial, eles são medidos pelo valor justo e as mudanças, que não sejam perdas por redução ao valor recuperável são reconhecidas em outros resultados abrangentes e apresentadas dentro do patrimônio líquido (líquido dos efeitos tributários). Quando um investimento é baixado, o

resultado acumulado em outros resultados abrangentes é transferido para o resultado. iv. Determina-ção do valor justo: Os valores justos têm sido apurados para propósitos de mensuração e/ou divulgação. Quando aplicável, as informações adicionais sobre as premissas utilizadas na apuração dos valores jus-tos estão divulgadas na nota explicativa nº 6d. c) Instrumentos financeiros derivativos: A Compa-nhia mantém operações envolvendo instrumentos financeiros derivativos destinados à proteção de ris-cos associados com a variação de taxas de juros dos investimentos. As operações com derivativos são registradas e negociadas na BM&FBovespa. Derivativos são reconhecidos inicialmente pelo valor justo e os custos de transação são reconhecidos no resultado quando incorridos. Após o reconhecimento ini-cial, os derivativos são mensurados pelo valor justo, e as variações no valor justo são registradas no re-sultado do período e estão classificados na categoria ativos financeiros designados a valor justo por meio do resultado. d) Redução ao valor recuperável: i. Ativos financeiros: Um ativo tem perda no seu valor recuperável se uma evidência objetiva indica que um evento de perda ocorreu após o reconheci-mento inicial do ativo financeiro. A evidência objetiva de que os ativos financeiros (incluindo títulos patrimoniais) perderam valor pode incluir o não pagamento ou atraso no pagamento por parte do de-vedor, indicações de que o devedor ou emissor entrará em processo de falência, ou o desaparecimento de um mercado ativo para o título. As perdas são reconhecidas no resultado e refletidas em conta re-dutora do ativo correspondente. Quando um evento subsequente indica reversão da perda de valor, a diminuição na perda de valor é revertida e registrada no resultado. Perdas de valor (redução ao valor recuperável) nos ativos financeiros disponíveis para venda são reconhecidas pela reclassificação da per-da cumulativa que foi reconhecida em outros resultados abrangentes no patrimônio líquido para o re-sultado. A perda cumulativa que é reclassificada de outros resultados abrangentes para o resultado é a diferença entre o custo de aquisição, líquido de qualquer reembolso e amortização de principal, e o valor justo atual, decrescido de qualquer redução por perda de valor recuperável previamente reconhe-cida no resultado. Todavia, qualquer recuperação subsequente no valor justo de um ativo financeiro disponível para venda para o qual tenha sido registrada perda do valor recuperável, é reconhecida em outros resultados abrangentes. ii. Operações de seguros: A Companhia reconhece uma redução ao valor recuperável sobre prêmios a receber direto líquido de imposto sobre operação financeira (IOF), considerando a probabilidade histórica de cancelamento por inadimplência. iii. Ativos não financeiros: Os valores dos ativos não financeiros são revistos, para fins de recuperabilidade, sempre que houver alguma indicação de perda considerada permanente, sendo a perda reconhecida no resultado do perí-odo se o valor contábil de um ativo exceder seu valor recuperável. e) Classificação dos contratos de seguros: A Companhia classifica os contratos emitidos como contratos de seguro quando os contratos transferem risco significativo de seguro, assim definido quando pode ser observada a possibilidade de pagar benefícios adicionais ao segurado na ocorrência de um evento futuro incerto específico que possa afetá-lo de forma adversa e significativa. f) Mensuração dos contratos de seguros: Os prêmios de seguros e os custos de aquisição são contabilizados por ocasião da emissão das apólices, líquidos dos custos de emissão, sendo a parcela de prêmios ganhos reconhecida no resultado, de acordo com o período decorrido de vigência do risco coberto. As receitas de prêmios e os correspondentes custos de aquisição, relativas aos riscos vigentes ainda sem emissão das respectivas apólices, são reconhecidas ao resultado no início da cobertura do risco, em bases estimadas. Os juros cobrados sobre o parcelamento de prêmios de seguros são apropriados como “receitas financeiras” em base “pro rata-die” ao longo do período de pagamento das parcelas dos prêmios. g) Operações com o convênio DPVAT: As opera-ções do seguro DPVAT, incluindo as respectivas provisões técnicas, são contabilizadas com base nas in-formações recebidas da Seguradora Líder dos Consórcios do Seguro DPVAT S.A. h) Outros valores e bens: É composto substancialmente por salvados que são estimados com base no valor de realização. i) Custos de aquisição diferidos: É composto substancialmente por valores referentes a comissões relativos à comercialização de apólices de seguros, sendo a apropriação ao resultado realizada pelo método “pro rata-die” tomando-se como base as datas de início e fim de vigência do risco segurado, com prazo médio de diferimento de 14 meses. j) Imobilizado: O ativo imobilizado de uso próprio compreende equipamentos, móveis, máquinas e utensílios e veículos. O imobilizado de uso é demons-trado ao custo histórico, reduzido por depreciação acumulada e perdas de redução de valor recuperável acumuladas, quando aplicável. O custo histórico do ativo imobilizado compreende gastos que são dire-tamente atribuíveis para a aquisição dos itens capitalizáveis e para que o ativo esteja em condições de uso. Gastos subsequentes são capitalizados somente quando geram benefícios econômicos futuros associados e possam ser avaliados com confiabilidade. Gastos de reparo ou manutenção são registrados no resultado, conforme incorridos. A depreciação do ativo imobilizado é calculada segundo o método linear considerando as taxas divulgadas na nota explicativa nº 13. k) Ativos intangíveis: Compreende substancialmente projetos relacionados a desenvolvimento de sistemas, apresentados na nota explica-tiva nº 14. l) Provisões técnicas: As provisões técnicas são constituídas e calculadas em consonância com as determinações e os critérios estabelecidos pelo Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) e pela Superintendência de Seguros Privados (SUSEP). A Provisão de Prêmios não Ganhos (PPNG) é constituída pela parcela do prêmio comercial, líquido do custo inicial de contratação, correspondente ao período de risco a decorrer, calculada pelo método “pro rata-die” tomando-se por base as datas de início e fim de vigência do risco segurado. O critério de apuração do custo inicial de contratação está descrito em Nota Técnica Atuarial e considera a relação percentual entre as despesas relacionadas à contratação e o prêmio ganho. A Provisão de Prêmios não Ganhos dos Riscos Vigentes mas não Emiti-dos (PPNG-RVNE) é calculada com base em experiência histórica e metodologia prevista em nota técni-ca atuarial, envolvendo a construção de triângulos de 24 meses que consideram o intervalo entre a data de início de vigência do risco e a data de emissão das apólices e endossos. A Provisão Complementar de Cobertura (PCC) é constituída quando for constatada insuficiência nas provisões técnicas, conforme valor apurado no Teste de Adequação de Passivos (TAP). A Provisão de Sinistros a Liquidar (PSL) é cons-tituída por estimativa de pagamentos prováveis brutos de resseguros, líquidos de recuperação de cosse-

guro cedido, com base nas notificações e avisos de sinistros recebidos até a data do balanço patrimonial, e atualizada monetariamente nos termos da legislação vigente. Inclui o ajuste do IBNeR (Sinistros Ocor-ridos mas Não Suficientemente Avisados), como complemento da Provisão de Sinistros a Liquidar (PSL) considerando o desenvolvimento agregado dos sinistros avisados e ainda não pagos, cujos valores pode-rão ser alterados ao longo do processo até sua liquidação final. A Provisão de Despesas Relacionadas (PDR) é constituída para a cobertura dos valores esperados relativos a despesas relacionadas a sinistros contemplando as despesas atribuídas individualmente a cada sinistro e também as despesas relacionadas aos sinistros de forma agrupada. A Provisão de Sinistros Ocorridos mas não Avisados (IBNR) representa o montante esperado de sinistros ocorridos e não avisados até a data do balanço. É calculada com base em método atuarial que apura a melhor estimativa com base no histórico de sinistros. m) Teste de adequação dos passivos: A Companhia elabora o teste de adequação de passivos semestralmente para todos os contratos que atendem à definição de um contrato de seguro segundo o CPC 11 e que estão vigentes na data de execução do teste. O teste considerou a projeção dos sinistros ocorridos e a ocorrer, as despesas administrativas, as despesas alocáveis relacionadas aos sinistros, salvados e ressarci-mentos e outras receitas e despesas diretamente relacionadas aos contratos de seguros. Para o cálculo do valor presente dos fluxos de caixa projetados a Companhia utilizou a estrutura a termo da taxa de juros (ETTJ) livre de risco definidas pela SUSEP. O resultado do TAP é apurado pela diferença entre o valor das estimativas correntes dos fluxos de caixa e a soma do saldo contábil das provisões técnicas na data--base, deduzida dos custos de aquisição diferidos e dos ativos intangíveis diretamente relacionados às provisões técnicas. O valor presente esperado do fluxo de caixa relativo aos sinistros ocorridos, incluindo as despesas alocáveis a sinistros e salvados, foi comparado às provisões técnicas de sinistros ocorridos - PSL, IBNR e IBNeR. O valor presente esperado do fluxo de caixa relativo aos sinistros a ocorrer, incluindo as despesas administrativas e outras despesas e receitas referentes a todos os riscos assumidos até a data-base do teste, foi comparado à soma das provisões técnicas PPNG e PPNG-RVNE. Para a projeção da sinistralidade dos sinistros a ocorrer, foi considerada a melhor estimativa da série histórica em diversos períodos compreendidos entre o último mês e até os últimos 36 meses de análise, resultando na sinistra-lidade de 69,7% para a Companhia. Os contratos e certificados relativos aos ramos DPVAT não foram objetos de análise neste teste, conforme previsto na Circular SUSEP nº 517/15. O resultado do teste de adequação não apresentou necessidade de registro de provisões adicionais aos passivos de seguro já registrados na data-base. n) Provisões, passivos e ativos contingentes: Uma provisão é reconhecida em função de um evento passado, e se a mesma possa ser estimada de maneira confiável, e seja prová-vel que um recurso econômico seja exigido para liquidar esta obrigação. As contingências passivas são objeto de avaliação individualizada, efetuada pelos assessores jurídicos da Companhia, com relação às probabilidades de perda que leva em consideração a natureza das ações, similaridade com processos anteriores, complexidade e o posicionamento dos Tribunais. Estas são provisionadas quando a perda for avaliada como provável, o que ocasionaria uma provável saída de recursos para a liquidação das obriga-ções e quando os montantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança. Os passivos con-tingentes, classificados como de perdas possíveis não são reconhecidos contabilmente, devendo ser apenas divulgados em notas explicativas quando individualmente relevantes. Ativos contingentes são reconhecidos contabilmente somente quando há garantias reais ou decisões judiciais favoráveis definiti-vas, sobre as quais não cabem mais recursos, caracterizando o ganho como praticamente certo. Os ati-vos contingentes com probabilidade de êxito provável são divulgados. o) Benefícios aos empregados: i. Obrigações de curto prazo: As obrigações de benefícios de curto prazo para empregados são reconhe-cidas pelo valor esperado a ser pago e lançadas como despesa à medida que o serviço respectivo é prestado. ii. Obrigações com aposentadorias: A Companhia é patrocinadora de um plano de previdência complementar para os empregados na modalidade de contribuição definida - Plano Gerador de Benefí-cios Livres (PGBL) administrado pela Brasilprev Seguros e Previdência S.A. Trata-se de um plano de con-tribuição definida, que permite acumular recursos financeiros ao longo da carreira profissional do parti-cipante, mediante contribuições realizadas por ele mesmo e pela Companhia, sendo os recursos investidos em um Fundo de Investimento destinado a essa finalidade. Os aportes mensais são calculados com base em salário base de contribuição do participante e a Companhia não terá nenhuma obrigação legal ou construtiva de pagar valores adicionais. As obrigações por contribuições aos planos de previdên-cia de contribuição definida são reconhecidas no resultado como despesas de benefícios a empregados, no período em que esses serviços são prestados pelos empregados. iii. Outros benefícios de curto prazo: Outros benefícios de curto prazo tais como seguro saúde, assistência odontológica, seguro de vida e de acidentes pessoais, estacionamento, vale transporte, vale refeição e alimentação e treinamento profissio-nal são oferecidos aos funcionários e administradores e reconhecidos no resultado do período, à medida que são incorridos. p) Outras receitas e despesas operacionais: Compreendem, substancialmente, as despesas com inspeção de riscos e rastreadores. q) Receitas e despesas financeiras: As receitas finan-ceiras abrangem receitas de juros sobre ativos financeiros (incluindo ativos financeiros disponíveis para venda), ganhos na alienação de ativos financeiros disponíveis para venda, variações no valor justo de ativos financeiros designados por meio do resultado a valor justo e ganhos nos instrumentos derivativos que são reconhecidos no resultado. A receita de juros é reconhecida no resultado, através do método de juros efetivos. As despesas financeiras abrangem despesas com atualização monetária das provisões técnicas, variações no valor justo de ativos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resulta-do, perdas por redução ao valor recuperável (imparidade) reconhecidas nos ativos financeiros e perdas nos instrumentos derivativos que estão reconhecidos no resultado. r) Imposto de renda e contribui-ção social: O imposto de renda é calculado à alíquota de 15% sobre o lucro tributável, acrescida de 10% sobre a parcela do lucro tributável anual excedente a R$ 240 no exercício e a contribuição social sobre o lucro líquido é calculada à alíquota de 15% sobre o lucro tributável até 31 de agosto de 2015 e 20% a partir de 1º de setembro de 2015. A despesa com imposto de renda e contribuição social compreende os impostos de renda correntes e diferidos, os quais não são reconhecidos no resultado quando relacionados a itens diretamente registrados no patrimônio líquido ou em outros resultados abrangentes. O imposto corrente é o imposto a pagar sobre o lucro tributável do exercício, calculado com base nas alíquotas vigentes na data de apresentação das demonstrações financeiras e somado de eventual ajuste de imposto a pagar com relação aos exercícios anteriores. O imposto diferido é reconhecido com relação às diferenças temporárias entre os valores contábeis de ativos e passivos considerados na base de cálculo do imposto corrente e os correspondentes valores tributáveis ou dedutíveis em períodos futuros. O imposto diferido é mensurado pela aplicação das alíquotas vigentes sobre prejuízos fiscais e diferenças temporárias, sendo que o imposto diferido ativo é reconhecido quando é provável a geração de lucros futuros sujeitos à tributação, os quais este imposto diferido ativo possa ser utilizado, estejam disponíveis. Os ativos e passivos fiscais diferidos são compen-sados caso haja um direito legal de compensar passivos e ativos fiscais correntes, e eles se relacionam a

Brasilveículos Companhia de SegurosCNPJ 01.356.570/0001-81

Reservas de lucros AjustesCapital

socialAumento de

capital em aprovaçãoReserva

de capitalReserva

legalReserva de

investimentocom títulos e

valores mobiliáriosLucros

acumulados TotalSaldo em 31 de dezembro de 2013 242.431 – 92.888 40.419 154.387 14 – 530.139Títulos e valores mobiliários – – – – – (333) – (333)Dividendos pagos - AGE de 20 de janeiro de 2014 – – – – (30.600) – – (30.600)Dividendos pagos - AGE de 30 de junho de 2014 – – – – (16.000) – – (16.000)Dividendos pagos - AGE de 29 de agosto de 2014 – – – – (76.600) – – (76.600)Dividendos pagos - AGE de 29 de dezembro de 2014 – – – – (22.593) – – (22.593)Lucro líquido do exercício – – – – – – 148.240 148.240Reserva legal – – – 7.412 – – (7.412) –Distribuição do resultado:Dividendos deliberados e pagos - AGE de 29 de dezembro de 2014 – – – – – – (35.207) (35.207)Reserva de investimentos – – – – 105.621 – (105.621) –Saldo em 31 de dezembro de 2014 242.431 – 92.888 47.831 114.215 (319) – 497.046Saldo em 31 de dezembro de 2014 242.431 – 92.888 47.831 114.215 (319) – 497.046Títulos e valores mobiliários – – – – – (1.404) – (1.404)Aumento de capital - AGOE de 31 de março de 2015 – 92.888 (92.888) – – – – –Dividendos pagos - AGE 18 de agosto de 2015 – – – – (44.800) – – (44.800)Aumento de capital - Portaria SUSEP/DIRAT 235/15 de 19 de agosto de 2015 92.888 (92.888) – – – – – –Lucro líquido do exercício – – – – – – 196.356 196.356Proposta para distribuição do resultado:Reserva Legal – – – 9.818 – – (9.818) –Dividendos pagos - 29 de dezembro de 2015 – – – – – – (22.500) (22.500)Juros sobre o capital próprio pagos - 29 de dezembro de 2015 – – – – – – (27.500) (27.500)Reserva de investimentos – – – – 136.538 – (136.538) –Saldo em 31 de dezembro de 2015 335.319 – – 57.649 205.953 (1.723) – 597.198

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

Tesouro Nacional Outros Cartera MAPFRE (ES) Bolsa de Valores Madrid

FANCY Investiment(UY)

MAPFRE America(ES)

MAPFRE Holding do Brasil LTDA.

MAPFRE BrasilParticipações S.A.

MAPFRE S.A.(ES)

MAPFRE BB SH2Participações S.A.

Brasilveículos Companhia de Seguros

57,70% 42,30%

66,25%

100%

100%

91,66%1,08%7,26%

0,87% 0,33%

99,22%

35,39%

100%

64,61%

Banco do Brasil S.A. 98,80%

BB SeguridadeParticipações S.A.

BB SegurosParticipações S.A.

50,00% 50,00%

Brasilveículos Companhia de Seguros - CNPJ nº 01.356.570/0001-81

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - Exercícios Findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de Reais)

imposto de renda e contribuição social lançado pela mesma autoridade tributária sobre a mesma entidade sujeita a tributação. s) Participações nos lucros: A Companhia registra mensalmente a participação dos lucros com base nos critérios de pagamento referente ao último exercício, caso não tenha ocorrida nenhuma mudança significativa na política de remuneração, sendo atualizado pelo índice de reajuste salarial da categoria e ajustada posteriormente, para pagamento aos colaboradores, conforme política de remuneração.

4. GERENCIAMENTO DE RISCOSA Companhia, de forma geral, está exposta aos seguintes riscos provenientes de suas operações e que podem afetar, com maior ou menor grau, os seus objetivos estratégicos e financeiros. • Risco de subs-crição; • Risco de crédito; • Risco de liquidez; • Risco de mercado; e • Risco operacional. A finalidade desta nota explicativa é apresentar informações gerais sobre estas exposições, bem como os critérios adotados pela Companhia na gestão e mitigação de cada um dos riscos acima mencionados. Estrutura de gerenciamento de riscos: O gerenciamento de riscos é essencial em todas as atividades, sendo utilizado com o objetivo de evitar perdas e adicionar valor ao negócio, à medida que proporciona supor-te às áreas de negócios no planejamento das atividades, maximizando a utilização de recursos próprios e de terceiros. A Companhia conta com um processo de gestão de riscos, em constante aperfeiçoamen-to, alinhado à regulamentação vigente. A gestão busca a adequação do nível de risco aos objetivos es-tratégicos estabelecidos. O processo de gerenciamento de riscos conta com a participação de todas as camadas contempladas pelo escopo de governança corporativa que abrange desde a Alta Administra-ção até as diversas áreas de negócios e produtos na identificação, tratamento e monitoramento desses riscos. O gerenciamento dos riscos inerentes às atividades é abordado dentro de um processo apoiado na estrutura de Controles Internos e Gestão de Riscos. Essa abordagem proporciona o aprimoramento contínuo dos modelos de gestão de riscos, buscando minimizar a existência de lacunas que possam comprometer a identificação e mensuração dos riscos. A gestão dos riscos corporativos é sustentada por modelos estatísticos como testes de adequação de passivos, análises de sensibilidade, cálculo do “Value at Risk” (VaR), indicadores de suficiência de capital, dentre outros. A estes modelos, adiciona-se a parcela qualitativa da gestão de riscos, com os resultados de avaliações de riscos, coleta de informa-ções de perdas e análises de resultados de testes e controles, e de auditoria, tendo como objetivo a análise estratégica, o acompanhamento e mitigação dos riscos corporativos. Para assegurar a unicidade ao processo de gerenciamento de riscos, constituíram-se os seguintes comitês: • Comitê financeiro: constituído com o caráter de análise e a avaliação das questões ligadas a aspectos financeiros, sendo de competência deste, acompanhar o desempenho financeiro e propor para apreciação do Conselho de Administração, dentre outros, as políticas e os limites para administração dos riscos financeiros. • Comitê de riscos globais: constituído como órgão de apoio vinculado ao Comitê Executivo, no âmbito da estrutura de governança corporativa do GRUPO SEGURADOR BANCO DO BRASIL E MAPFRE, tendo como objetivo avaliar e acompanhar, bem como auxiliar a alta direção no processo de avaliação e decisão quanto aos riscos corporativos e controles internos, de acordo com as diretrizes estabelecidas pelo Conselho de Administração. • Comitê de auditoria: órgão estatutário de assessoramento ao Conselho de Administração que tem como atribuições, entre outras, revisar as demonstrações financei-ras, à luz das práticas contábeis vigentes; avaliar a qualidade do sistema de controles internos, à luz da regulamentação vigente e dos códigos internos; avaliar a efetividade das auditorias independente e in-terna; e propor ao Conselho de Administração o aprimoramento das políticas, práticas e procedimentos identificados no âmbito de suas atribuições. • Comitê executivo: cabe a este comitê zelar pela agilida-de e qualidade do processo decisório da Companhia. Possui atribuições específicas que colaboram com o ambiente de controles internos tais como a gestão dos processos de prevenção e combate a lavagem de dinheiro, a divulgação e disseminação dos mais elevados padrões de conduta ética e a otimização de recursos. O relacionamento dos Comitês com a Alta Administração respeita as alçadas definidas pelo sistema normativo, contudo, sempre é respeitado o nível de independência requerido para as análises técnicas. Os Comitês têm, em seus regimentos, a definição de suas atribuições e nível de reporte. Ainda com o intuito de gerir os riscos aos quais a Companhia está exposta, a Auditoria Interna possui um importante papel. A sua independência de atuação e a continuidade dos exames efetuados colaboram para uma gestão de riscos adequada ao perfil da Companhia. A Auditoria Interna fornece análises, apreciações, recomendações, pareceres e informações relativas às atividades examinadas, promovendo, assim, um controle efetivo a um custo razoável. O escopo da Auditoria Interna está voltado ao exame e à avaliação da adequação e eficácia do sistema de controle interno, bem como à qualidade do desem-penho no cumprimento das atribuições e responsabilidades. Risco de subscrição: A Companhia define risco de subscrição como o risco transferido por qualquer contrato onde haja a possibilidade futura de que o evento de sinistro ocorra e onde haja incerteza sobre o valor de indenização resultante do evento de sinistro. Os contratos de seguro que transferem risco significativo são aqueles onde a Companhia possui a obrigação de pagamento de um benefício adicional significativo aos seus segurados em cená-rios com substância comercial, classificados através da comparação entre cenários nos quais o evento ocorra, afetando os segurados de forma adversa, e cenários onde o evento não ocorra. Pela natureza intrínseca de um contrato de seguro, o seu risco é de certa forma, acidental e consequentemente sujei-to a oscilações. Para um grupo de contratos de seguro onde a teoria da probabilidade é aplicada para a precificação e provisionamento, a Companhia entende que o principal risco transferido para a Compa-nhia é o risco de que sinistros avisados e os pagamentos de benefícios resultantes desses eventos exce-dam o valor contábil dos passivos de contratos de seguros. Essas situações ocorrem, na prática, quando a frequência e severidade dos sinistros e benefícios aos segurados são maiores do que previamente es-timados, segundo a metodologia de cálculo destes passivos. A experiência histórica demonstra que, quanto maior o grupo de contratos de riscos similares, menor seria a variabilidade sobre os fluxos de caixa que a Companhia incorreria para fazer face aos eventos de sinistros. Concentração de riscos: As exposições a concentração de riscos são monitoradas analisando as concentrações em determinadas áreas geográficas. O quadro abaixo mostra a concentração de risco no âmbito do negócio por região e por segmento de seguro baseada no valor de prêmio emitido bruto.

2015 2014Região geográfica Auto % Auto %Centro Oeste 327.799 16% 314.840 16%Nordeste 431.289 22% 421.521 22%Norte 80.317 4% 86.968 4%Sudeste 791.325 40% 764.201 39%Sul 360.328 18% 373.236 19%Total 1.991.058 100% 1.960.766 100%(*) As operações estão líquidas dos saldos de RVNE e DPVAT respectivamente, no montante de R$ (13.270) e R$ 84.290 (R$ 24.353 e R$ 80.266 em 2014). Sensibilidade do risco de subscrição: O teste de sensibilidade foi elaborado para explicitar como serão afetados o resultado e o patrimônio líquido caso ocorram alterações razoavelmente possíveis nas variáveis de risco relevante à data do ba-lanço. As provisões técnicas representam valor significativo do passivo e correspondem aos diversos compromissos financeiros futuros das seguradoras com seus clientes. Em função da relevância do mon-tante financeiro e das incertezas que envolvem os cálculos das provisões, foram consideradas na análise as variáveis mais relevantes para cada tipo de negócio. Como fatores de risco elegeram-se as variáveis abaixo: a) Provisões técnicas: Provisão de Sinistros Ocorridos mas não Avisados - IBNR: Simulamos como um possível e razoável aumento no atraso entre a data de aviso e a data de ocorrência dos sinis-tros poderia afetar o saldo da provisão de IBNR e consequente resultado e o patrimônio líquido. O pa-râmetro de sensibilidade utilizado considerou um agravamento de 7,09% (11,50% em 2014), nos fato-res de crescimento acumulado de sinistros ocorridos e avisados (desenvolvimento dos sinistros), com base na variabilidade média desses fatores. b) Sinistralidade: Simulamos a elevação de 5% na sinistra-lidade da carteira. Considerando as premissas acima descritas, os valores apurados são:

2015 2014

Fator de Risco Sensibilidade

Impacto patrimônio líquido/no resultado

(bruto de impostos)

Impacto patrimônio líquido/no resultado (bruto de impostos)

a. IBNR AumentoCoeficiente de variação

dos fatores de IBNR (3.630) (8.373)

b.Sinistralidade AumentoElevação de 5% na

sinistralidade (61.171) (58.968)Risco de crédito: Risco de crédito é o risco de perda de valor de ativos financeiros como consequência de uma contraparte no contrato não honrar a totalidade ou parte de suas obrigações contratuais com a Companhia. A Administração possui políticas para garantir que limites ou determinadas exposições ao risco de crédito não sejam excedidos através do monitoramento e cumprimento da política de risco de crédito para os ativos financeiros individuais ou coletivos que compartilham riscos similares e levando em consideração a capacidade financeira da contraparte em honrar suas obrigações e fatores dinâmicos de mercado. O risco de crédito pode se materializar por meio dos seguintes fatos: • Perdas decorrentes de inadimplência, por falta de pagamento do prêmio ou de suas parcelas por parte dos segurados; • Possibi-lidade de algum emissor de títulos privados não efetuar o pagamento previsto no vencimento ou as amortizações previstas para cada título; e • Incapacidade ou inviabilidade de recuperação de comissões pagas aos corretores quando as apólices forem canceladas. Exposição ao risco de crédito de seguro: A Administração entende que, no que se refere às operações de seguros, há uma exposição ao risco de crédito reduzida, uma vez que a Companhia opera com produto de característica massificado. A exposi-ção ao risco de crédito para prêmios a receber para os ramos de riscos a decorrer que é o caso do auto-móvel é considerada menor uma vez que a cobertura não é dada em antecedência ao pagamento do prêmio de seguro. Gerenciamento do risco de crédito: A Política de Investimentos prevê a diversifica-ção da carteira de investimentos (ativos financeiros), com o estabelecimento de limites de exposição por emissor e a exigência de rating mínimo “A” para alocação no caso de rebaixamento do rating a Administração avalia a manutenção da posição. Abaixo quadro demonstrativo das classificações de rating em 31 de dezembro de 2015:

2015Ativos financeiros (aplicações) - Rating AAA AA+ AA AA- A+ A BBB-

Sem rating Total

Títulos de renda fixa públicos (*) 1.025.972 – – – – – – – 1.025.972Debêntures – 10.195 11.123 39.992 – 8.612 10.545 – 80.467Letras financeiras – 12.554 – – 6.153 – – – 18.707Certificados de depósito bancário (CDB) – 5.403 – – – – – – 5.403Fundo de investimento em direitos creditórios 26.071 – – – – – – – 26.071Certificados de depósito bancário (CDB-DPGE)(**) – 16.344 – – – – – – 16.344Outras aplicações – – – – – – – 108 108Total 1.052.043 44.496 11.123 39.992 6.153 8.612 10.545 108 1.173.072(*) Inclui operação compromissada com lastro em títulos públicos no montante de R$ 95.272. (**) A exposição em Depósitos a Prazo com Garantia Especial (DPGE) está dentro dos limites garantidos pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC).

2014Ativos financeiros (aplicações) - Rating AAA AA+ AA A+ BBB- BB+

Sem rating Total

Títulos de renda fixa públicos (*) 818.595 – – – – – – 818.595Debêntures – 50.924 11.787 10.461 2.640 10.198 – 86.010Letras financeiras 18.886 – 54.733 – 24.037 – – 97.656Certificados de depósito bancário (CDB) 4.744 – – – – – – 4.744Fundo de investimento em direitos creditórios 25.885 – – – – – – 25.885Certificados de depósito bancário (CDB-DPGE)(**) – – – – – 14.134 – 14.134Notas promissórias – 10.836 – – – – – 10.836Outras aplicações – – – – – – 108 108Total 868.110 61.760 66.520 10.461 26.677 24.332 108 1.057.968(*) Inclui operação compromissada com lastro em títulos públicos no montante de R$ 88.370. (**) A exposição em Depósitos a Prazo com Garantia Especial (DPGE) está dentro dos limites garantidos pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC). O gerenciamento de risco de crédito referente aos instrumen-tos financeiros inclui o monitoramento de exposições ao risco de crédito de contrapartes individuais em relação às classificações de crédito por companhias avaliadoras de riscos, tais como Standard & Poor´s Fitch e Moody´s. A Companhia efetua diversas análises de sensibilidade e testes de stress como ferra-mentas de gestão de riscos financeiros. Os resultados destas análises são utilizados para mitigação de riscos e para o entendimento do impacto sobre os resultados e sobre o patrimônio líquido da Compa-nhia em condições normais e em condições de stress. Esses testes levam em consideração cenários históricos e cenários de condições de mercado previstos para períodos futuros e têm seus resultados utilizados no processo de planejamento e decisão e também para identificação de riscos específicos originados nos ativos e passivos financeiros detidos pela Companhia. Risco de liquidez: O risco de li-quidez está relacionado tanto com a incapacidade de a Companhia liquidar seus compromissos, como com as dificuldades ocasionadas na transformação de um ativo em caixa necessário para quitar uma obrigação. A Companhia possui política específica que estabelece índices de liquidez mínimos requeri-dos para suprir quaisquer necessidades de financiamentos e compromissos. Uma forte posição de liqui-dez é mantida por meio da gestão do fluxo caixa e equilíbrio entre ativos e passivos para manter recur-sos financeiros suficientes para cumprir as obrigações à medida que estas atinjam seu vencimento. Exposição ao risco de liquidez: O risco de liquidez é limitado pela reconciliação do fluxo de caixa, considerando também os passivos. Para tanto, são empregados métodos atuariais para estimar os pas-

6. APLICAÇÕESa) Resumo da classificação das aplicações financeiras:

2015 2014Valor justo por meio do resultado 313.494 27% 373.845 35%Fundos de investimentos 287.423 92% 347.960 93%Letra do tesouro nacional (LTN) 64.215 22% 149.898 43%Operação compromissadas 95.272 33% 88.370 25%Quotas de fundo DPVAT 102.275 36% 85.250 25%Letras financeiras do tesouro (LFT) 25.663 9% 24.463 7%Caixa/ajustes DI (2) 0% (21) 0%Carteira administrada 26.071 8% 25.885 7%Fundos de investimento em direitos creditórios - não exclusivo 26.071 100% 25.885 100%Disponíveis para venda 373.144 32% 240.772 23%Carteira administrada 373.144 100% 240.772 100%Debêntures 80.467 22% 86.010 36%Letras financeiras (LF) 18.707 5% 97.656 40%Depósito a prazo com garantia especial (DPGE) 16.344 4% 14.134 6%Notas promissórias – – 10.836 5%Certificado de depósito bancário (CDB) 5.403 1% 4.744 2%Letra do tesouro nacional (LTN) 8.638 2% 7.843 3%Letras financeiras do tesouro (LFT) 72.570 20% – –Notas do tesouro nacional (NTN - B) 171.015 46% 19.549 8%Mantidos até o vencimento 486.326 41% 443.243 42%Fundos de investimentos 486.326 100% 443.243 100%Notas do tesouro nacional (NTN - B) 406.874 84% 369.683 83%Letra do tesouro nacional (LTN) 58.275 12% 52.292 12%Notas do tesouro nacional (NTN - F) 21.177 4% 21.268 5%Outras aplicações 108 0% 108 0%Total 1.173.072 100% 1.057.968 100%b) Movimentação das aplicações financeiras:

DescriçãoSaldo

em 2014 Aplicações ResgatesAjuste a

valor justoRendi-

mentosSaldo

em 2015Valor justo por meio do resultado 373.845 734.172 (850.191) – 55.668 313.494Fundo de investimento exclusivo 262.710 694.213 (812.038) – 40.263 185.148Quotas de fundo DPVAT 85.250 39.959 (34.910) – 11.976 102.275Fundos de investimentos em direitos creditórios 25.885 – (3.243) – 3.429 26.071Disponível para venda 240.772 217.285 (118.154) (2.602) 35.843 373.144Notas do tesouro nacional (NTN-B) 19.549 145.393 (6.505) (2.220) 14.798 171.015Letras do tesouro nacional (LTN) 7.843 – – (159) 954 8.638Letras financeiras do tesouro (LFT) – 71.892 – (5) 683 72.570Certificados de depósito bancário (CDB-DPGE) 14.134 – – 101 2.109 16.344Certificados de depósito bancário (CDB) 4.744 – – 3 656 5.403Debêntures 86.010 – (16.027) (412) 10.896 80.467Letras financeiras 97.656 – (84.450) 90 5.411 18.707Notas promissórias 10.836 – (11.172) – 336 –Mantidos até o vencimento 443.243 – (21.653) – 64.736 486.326Fundo de investimento exclusivo 443.243 – (21.653) – 64.736 486.326Outras aplicações 108 – – – – 108Total 1.057.968 951.457 (989.998) (2.602) 156.247 1.173.072

DescriçãoSaldo

em 2013 Aplicações ResgatesAjuste a

valor justo RendimentosSaldo

em 2014Valor justo por meio do resultado 425.113 643.165 (732.653) (6.685) 44.905 373.845Fundo de investimento exclusivo 332.327 609.034 (711.112) – 32.461 262.710Quotas de fundo DPVAT 61.901 34.131 (20.011) – 9.229 85.250Fundos de investimentos em direitos creditórios 30.885 – (1.530) (6.685) 3.215 25.885Disponível para venda 167.877 73.780 (22.833) (555) 22.503 240.772Notas do tesouro nacional (NTN-B) – 19.440 – (160) 269 19.549Letras do tesouro nacional (LTN) – 7.725 – (127) 245 7.843Certificados de depósito bancário (CDB-DPGE) 15.253 – (2.709) (7) 1.597 14.134Certificados de depósito bancário (CDB) 4.252 – – 10 482 4.744Debêntures 73.372 14.999 (11.204) (225) 9.068 86.010Letras financeiras 75.000 21.616 (8.920) (46) 10.006 97.656Notas promissórias – 10.000 – – 836 10.836Mantidos até o vencimento 416.550 – (20.959) – 47.652 443.243Fundo de investimento exclusivo 416.550 – (20.959) – 47.652 443.243Outras aplicações 108 – – – – 108Total 1.009.648 716.945 (776.445) (7.240) 115.060 1.057.968c) Composição por prazo e por título: Apresentamos a seguir a composição das aplicações financei-ras por prazo e por título. Os ativos financeiros designados a valor justo por meio do resultado estão apresentados no ativo circulante, independentemente do vencimento dos títulos.

2015

1 a 30 dias ou sem

vencimento

31 a 180 dias

181 a 360 dias

Acima de 360 dias

Valor contábil/

valor justoValor curva atualizado

Valor justo por meio do resultado 259.334 – 24.745 29.415 313.494 313.506Fundos de investimentos 259.334 – 24.745 3.344 287.423 287.435Letras do tesouro nacional (LTN) 61.789 – – 2.426 64.215 64.227Quotas de fundo DPVAT 102.275 – – – 102.275 102.275Operações compromissadas 95.272 – – – 95.272 95.272Letras financeiras do tesouro (LFT) – – 24.745 918 25.663 25.663Caixa/ajustes DI (2) – – – (2) (2)Carteira administrada – – – 26.071 26.071 26.071Fundos de investimento em direitos creditórios - não exclusivo – – – 26.071 26.071 26.071

2015

1 a 30 dias ou sem

vencimento

31 a 180 dias

181 a 360 dias

Acima de 360 dias

Valor contábil/

valor justoValor curva atualizado

Ajuste a valor

justoDisponíveis para venda – 22.804 48.304 302.036 373.144 376.277 (3.133)Carteira administrada – 22.804 48.304 302.036 373.144 376.277 (3.133)Letras financeiras – 12.554 6.153 – 18.707 18.663 44Debêntures – 10.250 – 70.217 80.467 81.081 (614)Certificados de depósito bancário (CDB) – – 5.403 – 5.403 5.390 13Certificados de depósito bancário (CDB-DPGE) – – 16.344 – 16.344 16.250 94Letras do tesouro nacional (LTN) – – – 8.638 8.638 8.923 (285)Notas do tesouro nacional (NTN-B) – – 20.404 150.611 171.015 173.395 (2.380)Letras financeiras do tesouro (LFT) – – – 72.570 72.570 72.575 (5)

2015

1 a 30 dias ou sem

vencimento31 a

180 dias181 a

360 diasAcima de 360 dias

Valor contábil

Valor justo

Mantidos até o vencimento – – – 486.326 486.326 454.696Fundos de Investimentos – – – 486.326 486.326 454.696Notas do tesouro nacional (NTN-F) – – – 21.177 21.177 19.009Letras do tesouro nacional (LTN) – – – 58.275 58.275 56.146Notas do tesouro nacional (NTN-B) – – – 406.874 406.874 379.541Outras aplicações 108 – – – 108 –

2014

1 a 30 dias ou sem

vencimento

31 a 180 dias

181 a 360 dias

Acima de 360 dias

Valor contábil/

valor justoValor curva atualizado

Valor justo por meio do resultado 173.599 4.859 – 195.387 373.845 379.725Fundo de investimento 173.599 4.859 – 169.502 347.960 353.840Letras do tesouro nacional (LTN) – 4.859 – 145.039 149.898 155.776Operações compromissadas 88.370 – – – 88.370 88.370Quotas de fundo DPVAT 85.250 – – – 85.250 85.250Letras financeiras do tesouro (LFT) – – – 24.463 24.463 24.465Caixa/ajustes DI (21) – – – (21) (21)Carteira administrada – – – 25.885 25.885 25.885Fundos de investimento em direitos creditórios - não exclusivo – – – 25.885 25.885 25.885

2014

1 a 30 dias ou sem

vencimento

31 a 180 dias

181 a 360 dias

Acima de 360 dias

Valor contábil/

valor justoValor curva atualizado

Ajuste a valor

justoDisponíveis para venda 24.036 56.060 14.758 145.918 240.772 241.303 (531)Carteira administrada 24.036 56.060 14.758 145.918 240.772 241.303 (531)Debêntures – – 2.640 83.370 86.010 86.212 (202)Letras financeiras (LF) 24.036 45.224 12.118 16.278 97.656 97.702 (46)Depósito a prazo com garantia especial (DPGE) – – – 14.134 14.134 14.141 (7)Notas promissórias – 10.836 – – 10.836 10.836 –Certificado de depósito bancário (CDB) – – – 4.744 4.744 4.733 11Letras do tesouro nacional (LTN) – – – 7.843 7.843 7.970 (127)Notas do tesouro nacional (NTN-B) – – – 19.549 19.549 19.709 (160)

2014

1 a 30 dias ou sem

vencimento31 a

180 dias181 a

360 diasAcima de 360 dias

Valor contábil

Valor justo

Mantidos até o vencimento – – – 443.243 443.243 427.804Fundo de investimento – – – 443.243 443.243 427.804Notas do tesouro nacional (NTN - B) – – – 369.683 369.683 357.114Letras do tesouro nacional (LTN) – – – 52.292 52.292 50.979Notas do tesouro nacional (NTN - F) – – – 21.268 21.268 19.711Outras aplicações 108 – – – 108 –d) Determinação do valor justo: O valor justo das aplicações em fundos de investimentos foi obtido a partir dos valores das quotas divulgadas pelas instituições financeiras administradoras desses fundos. Os títulos de renda fixa públicos tiveram seus valores justos obtidos a partir das tabelas de referência divul-gadas pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais (ANBIMA). Os tí-tulos de renda fixa (debêntures) tiveram suas cotações divulgadas pela Associação Brasileira das Entida-des dos Mercados Financeiros e de Capitais (ANBIMA). Para os demais títulos de renda fixa ativos, sem cotação em mercado, o valor justo é apurado utilizando-se metodologia própria - “Market to Model” do administrador com o uso máximo de informações observáveis no mercado. Os critérios de precificação dos instrumentos financeiros derivativos são definidos pelo administrador das carteiras e pelo custodian-te, sendo utilizadas curvas e taxas divulgadas pela ANBIMA e BM&FBovespa para cálculos e apreçamento constantes no manual de precificação da instituição, em conformidade com o código de autorregulação da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais ( ANBIMA). O valor justo dos investimentos mantidos até o vencimento é determinado apenas para fins de divulgação. A posição e o valor dos títulos DPVAT, são informados pela Seguradora Líder dos Consórcios do Seguro DPVAT S.A. As aplicações financeiras são custodiadas, registradas e negociadas na BM&FBovespa, na SELIC - Sistema Especial de Liquidação e Custódia, CETIP - Câmara de Custódia e Liquidação e na CBLC - Central Brasi-leira de Liquidação e Custódia. e) Hierarquia de valor justo: Ao mensurar o valor justo dos ativos

sivos oriundos de contratos de seguro. Gerenciamento do risco de liquidez: A administração do risco de liquidez envolve um conjunto de controles, principalmente no que diz respeito ao estabelecimento de limites técnicos, com permanente avaliação das posições assumidas e instrumentos financeiros utili-zados. São aprovados, anualmente, pela Diretoria os níveis mínimos de liquidez a serem mantidos, assim como os instrumentos para gestão da liquidez, tendo como base as premissas estabelecidas na Política de Investimentos a qual é aprovada pelo Conselho de Administração. O gerenciamento do risco de li-quidez é realizado pela Diretoria Geral de Administração, Finanças e Marketing e tem por objetivo controlar os diferentes descasamentos dos prazos de liquidação de direitos e obrigações. A Companhia monitora, por meio da gestão do fluxo de caixa, as entradas e os desembolsos futuros, a fim de manter o risco de liquidez em níveis aceitáveis e, caso necessário, apontar com antecedência possíveis necessi-dades de redirecionamento dos investimentos. Adicionalmente, a Companhia reporta mensalmente à SUSEP o nível de liquidez apresentado pela empresa, avaliando a sobra de recursos em função da ne-cessidade de cobertura das provisões técnicas. As estimativas utilizadas para determinar os valores e prazos aproximados para o pagamento de indenizações e benefícios são revisadas mensalmente. Essas estimativas são inerentemente subjetivas e podem impactar diretamente na capacidade em manter o equilíbrio de ativos e passivos. Não obstante a Companhia apresentar índice de liquidez negativa na distribuição das faixas dos agings do ativo e do passivo, não apresenta insuficiência de liquidez, uma vez que mantém aplicações financeiras classificadas como disponíveis para venda que podem ser utilizadas no caso de necessidade de fluxo de caixa.

2015

até 1 anode 1 a 5 anos

acima de 5 anos Total

AtivoDisponível 1.178 – – 1.178Equivalentes de caixa 4.093 – – 4.093Aplicações (*)/(****) 252.912 504.703 313.074 1.070.689Créditos das operações com seguros e resseguros 736.502 – – 736.502Outros créditos operacionais 72.966 – – 72.966Títulos e créditos a receber (**) 44.886 – – 44.886Outros valores e bens 128.972 – – 128.972Despesas antecipadas 865 – – 865Custos de aquisição diferidos 118.021 18.000 – 136.021Outros ativos 108 – – 108Total ativo 1.360.503 522.703 313.074 2.196.280PassivoProvisões técnicas (*)/(***) 1.273.675 269.949 41.349 1.584.973Contas a pagar 148.793 – – 148.793Débitos das operações com seguros e resseguros 100.761 – – 100.761

Depósitos de terceiros 21.086 – – 21.086Total passivo 1.544.315 269.949 41.349 1.855.613

2014

até 1 anode 1 a 5 anos

acima de 5 anos Total

AtivoDisponível 32.150 – – 32.150Equivalentes de caixa 12.458 – – 12.458Aplicações (*)/(****) 191.464 561.382 219.764 972.610Créditos das operações com seguros e resseguros 741.813 7 – 741.820Outros créditos operacionais 34.985 – – 34.985Títulos e créditos a receber (**) 16.280 – – 16.280Outros valores e bens 132.092 – – 132.092Despesas antecipadas 1.184 – – 1.184Custos de aquisição diferidos 118.834 6.907 – 125.741Outros ativos 108 – – 108Total ativo 1.281.368 568.296 219.764 2.069.428PassivoProvisões técnicas (*)/(***) 1.315.574 165.849 18.815 1.500.238Contas a pagar 141.335 – – 141.335Débitos das operações com seguros e resseguros 93.644 – – 93.644Depósitos de terceiros 68.548 – – 68.548Total passivo 1.619.101 165.849 18.815 1.803.765(*) Nas aplicações financeiras foram consideradas as datas de vencimento dos títulos e valores mobiliá-rios. Os ativos financeiros e provisões técnicas relacionados a DPVAT, no valor respectivo de R$ 102.275 (R$ 85.250 em 31 de dezembro de 2014) e R$102.246 (R$ 85.250 em 31 de dezembro de 2014), não foram classificados no quadro por não estar sob a gestão da Administração. (**) Os depósitos judiciais e fiscais no montante de R$ 531.810 (R$ 492.294 em 31 de dezembro de 2014), e provisões judiciais de R$ 463.137 (R$ 423.835 em 31 de dezembro 2014), não foram classificados no quadro acima devido à expectativa incerta do prazo das respectivas decisões judiciais. Os créditos tributários e previdenciários, no valor de R$ 126.831 (R$ 142.086 em dezembro de 2014) também não foram classificados no quadro acima. (***) No que se refere ao fluxo de saída das provisões de sinistros foi considerado a experiência histórica observada do padrão de pagamento. (****) As aplicações financeiras foram alocadas entre as faixas considerando o vencimento dos títulos. Risco de mercado: Risco de mercado é o risco de altera-ções nos preços de mercado, tais como as taxas de câmbio, taxas de juros e preços de ações, nos ganhos da Companhia ou no valor de suas participações em instrumentos financeiros. O objetivo do gerencia-mento de risco de mercado é gerenciar e controlar as exposições a riscos de mercados, dentro de parâ-metros aceitáveis, e ao mesmo tempo otimizar o retorno dos investimentos. A política da Companhia, em termos de exposição a riscos de mercado, é conservadora, sendo que o risco de mercado é calculado pela Diretoria de Risco do Banco do Brasil com base em cenários de stress, histórico e na metodologia de Value at Risk (VaR). Diariamente a Diretoria Geral de Administração, Finanças e Marketing e a BB Gestão de Recursos - Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. acompanham o resultado do VaR e apresentam periodicamente nas reuniões do Comitê Financeiro, visando identificar necessidades de rea-locação. A metodologia adotada para a apuração do VaR é a série histórica de 150 dias, com nível de confiança de 95% e horizonte temporal de 1 dia útil. Considerando o efeito da diversificação entre os fatores de risco, a possibilidade de perda estimada pelo modelo do VaR, para o intervalo de 1 dia é de R$ 3.196 (R$ 2.304 em 31 de dezembro de 2014). Os investimentos financeiros são gerenciados ativa-mente com uma abordagem de balanceamento entre qualidade, diversificação, liquidez e retorno de investimento. O principal objetivo do processo de investimento é aperfeiçoar a relação entre taxa, risco e retorno, alinhando os investimentos aos fluxos de caixa dos passivos. Para tanto, são utilizadas estraté-gias que levam em consideração os níveis de risco aceitáveis, prazos, rentabilidade, sensibilidade, liqui-dez, limites de concentração de ativos por emissor e risco de crédito. Sensibilidade a taxa de juros: Na presente análise de sensibilidade, são considerados os seguintes fatores de risco: i. taxa de juros e ii. cupons de títulos indexados a índices de inflação (INPC, IGP-M e IPCA) em função da relevância dos mesmos nas posições ativas e passivas da Companhia. A definição dos parâmetros quantitativos utiliza-dos na análise de sensibilidade (100 pontos base para taxa de juros e para cupons de inflação) teve por base a análise das variações históricas de taxas de juros em período recente e premissa de não alteração das curvas de expectativa de inflação, refletindo nos respectivos cupons na mesma magnitude da taxa de juros. Do total de R$ 1.111.528 (R$ 1.055.258 em dezembro de 2014) de aplicações financeiras, incluin-do as operações compromissadas, R$ 102.275 (R$ 85.250 em 31 de dezembro de 2014) foram extraídos da base da análise de sensibilidade relativos aos investimentos em DPVAT e R$ 108 (R$ 108 em 31 de dezembro de 2014) relativo a outros investimentos. Desta forma, a análise de sensibilidade foi realizada para o volume financeiro de R$ 1.009.145 (R$ 969.900 em 31 de dezembro de 2014). Para a análise de sensibilidade, todos os ativos em carteira da empresa foram considerados a valor de mercado, independentemente de sua classificação contábil.

2015 2014Impacto no patrimônio

líquido (bruto de impostos)Impacto no patrimônio

líquido (bruto de impostos)Fator de riscoTaxa de juros elevação de taxas (30.953) (17.358) redução de taxas 32.486 19.760Parâmetros: a) 100 basis points nas estruturas de taxas de juros vigentes. Risco operacional: Risco operacional é a possibilidade de ocorrência de perdas resultantes de falha, deficiência ou inadequação de processos internos, pessoas e sistemas, ou decorrentes de fraudes ou eventos externos, incluindo-se o risco legal e excluindo-se os riscos decorrentes de decisões estratégicas e à reputação da instituição. Gerenciamento do risco operacional: A principal responsabilidade para o desenvolvimento e imple-mentação de controles para tratar riscos operacionais é atribuída à Alta Administração dentro de cada unidade de negócio. A responsabilidade é apoiada pelo desenvolvimento de padrões gerais para a ad-ministração de riscos operacionais dentre eles: • exigências para segregação adequada de funções; • exigências para o monitoramento de operações; • cumprimento com exigências regulatórias e legais; • documentação de controles e procedimentos; • avaliação periódica de riscos operacionais enfrentados e a adequação de controles e procedimentos para tratar dos riscos identificados e sua mitigação; • desenvolvimento do Banco de Dados de Perdas Operacionais (BDPO) para reporte de prejuízos operacionais e as ações corretivas; • desenvolvimento de Planos de Continuidade de Negócios (PCN); • treinamento e disseminação da cultura de controles internos; e • padrões éticos. Dentro desse cenário, a Companhia dispõe de mecanismos de avaliação do seu sistema de controle interno para prover segurança razoável quanto ao alcance de seus objetivos a fim de evitar a possibilidade de perda ocasio-nada pela inobservância, violação ou não conformidade com as normas e instruções internas. O ambien-te de controles internos também contribui para a gestão do risco operacional, em que o mapa de riscos é atualizado regularmente com base nas autoavaliações de riscos e controles. Adicionalmente, um pro-grama de análises periódicas de responsabilidade da Auditoria Interna é aprovado anualmente pelo Conselho de Administração com trâmite pelo Comitê de Auditoria. Os resultados das análises da Audi-toria Interna são encaminhados ao Comitê de Auditoria e Conselho de Administração. Limitações da análise de sensibilidade: As análises de sensibilidade não levam em consideração que os ativos e os passivos são altamente gerenciados e controlados. Além disso, a posição financeira poderá variar na ocasião em que qualquer movimentação no mercado ocorra. À medida que os mercados de investimen-tos se movimentam através de diversos níveis, as ações de gerenciamento poderiam incluir a venda de investimentos, mudança na alocação da carteira, entre outras medidas de proteção. Outras limitações nas análises de sensibilidade incluem o uso de movimentações hipotéticas no mercado para demonstrar o risco potencial que somente representa a visão da Companhia de possíveis mudanças no mercado em um futuro próximo, que não podem ser previstas com qualquer certeza, além de considerar como pre-missa que todas as taxas de juros se movimentam de forma idêntica. Gestão de capital: O principal objetivo da Companhia em relação à gestão de capital é manter níveis de capital suficientes para atender os requerimentos regulatórios determinados pelo Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) e Supe-rintendência de Seguros Privados (SUSEP), além de otimizar retorno para os acionistas. Nos termos da Resolução CNSP nº 321/15, as sociedades supervisionadas deverão apresentar patrimônio líquido ajusta-do (PLA) igual ou superior ao capital mínimo requerido (CMR) e liquidez em relação ao capital de risco. Liquidez em relação ao CR é a situação em que a Companhia apresente montante de ativos líquidos, em excesso à necessidade de cobertura das provisões, superior a 20% (vinte por cento) do CR. CMR é equi-valente ao maior valor, entre o capital base e o capital de risco (CR). Até a entrada em vigor do requeri-mento de capital para risco de mercado a Companhia está apurando o capital de risco com base nos riscos de subscrição, crédito e operacional, como demonstrado abaixo:

2015Patrimônio líquido 597.198Participações societárias (421)Despesas antecipadas (865)Ativos intangíveis (54.961)Obras de arte (1)Patrimônio líquido ajustado (a) 540.950Capital base - CB 15.000Capital de risco (subscrição, crédito e operacional) (CR) 480.808Capital de risco de subscrição 431.746Capital de risco de crédito 64.943Correlação entre capitais de subscrição e crédito (29.077)Capital de risco operacional 13.196Capital mínimo requerido (b) 480.808Suficiência de capital (c = a - b) 60.142Suficiência de capital (d = c/b) 12,51%Abaixo é apresentado o cálculo do índice de liquidez da Companhia:Capital de risco (a) 480.808Índice de liquidez requerido pela Resolução CNSP nº 321/15 - 20% sobre CR 96.162Ativos livres - Nota explicativa 21 - (b) 153.102Índice de liquidez em 31 de dezembro de 2015 (b/a) 31,84%

5. CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA2015 2014

Caixa e bancos 1.178 32.150Equivalentes de caixa 4.093 12.458Total de caixa e equivalentes de caixa 5.271 44.608

Brasilveículos Companhia de Seguros - CNPJ nº 01.356.570/0001-81

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - Exercícios Findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de Reais)

financeiros, a Companhia usa dados observáveis de mercado, tanto quanto possível. Os valores justos são classificados em diferentes níveis em uma hierarquia baseada nas informações (inputs) utilizadas nas técnicas de avaliação da seguinte forma. • Nível 1: preços cotados (não ajustados) em mercados ativos para ativos e passivos idênticos; • Nível 2: inputs, exceto os preços cotados incluídos no Nível 1, que são observáveis para o ativo ou passivo, diretamente (preços) ou indiretamente (derivado de preços); • Nível 3: inputs, para o ativo ou passivo, que não são baseados em dados observáveis de mercado (inputs não observáveis).

2015 2014Nível 1 Nível 2 Total Nível 1 Nível 2 Total

Valor justo por meio do resultado 287.423 26.071 313.494 347.960 25.885 373.845Fundos de investimentos 287.423 – 287.423 347.960 – 347.960Letras do tesouro nacional (LTN) 64.215 – 64.215 149.898 – 149.898Operações compromissadas 95.272 – 95.272 88.370 – 88.370Quotas de fundo DPVAT 102.275 – 102.275 85.250 – 85.250Letras financeiras do tesouro (LFT) 25.663 – 25.663 24.463 – 24.463Caixa/ajustes DI (2) – (2) (21) – (21)Notas do tesouro nacional (NTN - B) – – – – – –Carteira Administrada – 26.071 26.071 – 25.885 25.885Fundos de investimentos em direitos creditórios - não exclusivo 26.071 26.071 – 25.885 25.885Disponível para venda 252.223 120.921 373.144 27.392 213.380 240.772Carteira administrada 252.223 120.921 373.144 27.392 213.380 240.772Debêntures – 80.467 80.467 – 86.010 86.010Letras financeiras (LF) – 18.707 18.707 – 97.656 97.656Depósito a prazo com garantia especial (DPGE) – 16.344 16.344 – 14.134 14.134Notas promissórias – – – – 10.836 10.836Certificado de depósito bancário (CDB) – 5.403 5.403 – 4.744 4.744Letras do tesouro nacional (LTN) 8.638 – 8.638 7.843 – 7.843Letras financeiras do tesouro (LFT) 72.570 – 72.570 – – –Notas do tesouro nacional (NTN-B) 171.015 – 171.015 19.549 – 19.549Ativos mantidos até o vencimento 454.696 – 454.696 427.804 – 427.804Fundos de investimentos 454.696 – 454.696 427.804 – 427.804Notas do tesouro nacional (NTN-F) 19.009 – 19.009 19.711 – 19.711Letras do tesouro nacional (LTN) 56.146 – 56.146 50.979 – 50.979Notas do tesouro nacional (NTN-B) 379.541 – 379.541 357.114 – 357.114Outras aplicações 108 – 108 108 – 108Total 994.450 146.992 1.141.442 803.264 239.265 1.042.529Não houve transferências de ativos entre níveis no exercício.f) Taxa de juros contratada

2015 2014Maior taxa Menor taxa Maior taxa Menor taxa

NTN-F 9,47% 9,47% 9,47% 9,47%LFT 13,82% 6,07% 8,71% 8,12%LTN 12,07% 8,56% 12,06% 8,16%NTN-B 7,28% 3,82% 6,06% 3,82%Debênture CDI + 1,25% CDI + 0,62% CDI + 1,55% CDI + 0,62%Debênture 111,50% CDI 108,25% CDI 111,50% CDI 104,50% CDILetra financeira 119,00% CDI 105,25% CDI 119,00% CDI 105,25% CDINotas promissórias – – 105,00% CDI 105,00% CDICDB 104,50% CDI 104,50% CDI 104,50% CDI 104,50% CDIDPGE 115,00% CDI 115,00% CDI 111,50% CDI 111,50% CDI

7. INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOSO objetivo de atuação no mercado de derivativos é de proteção visando minimizar a exposição a riscos de mercado, de taxa de juros e proteção das posições detidas à vista. A utilização de derivativos (Futuro DI) está condicionada à avaliação do cenário macroeconômico. Apresentamos a seguir os instrumentos financeiros derivativos relativos a 31 de dezembro de 2015 e 2014:

2015

Derivativos QuantidadeValor de

referênciaValor justo

Valor a receber/pagar

LTN - Vencimento em até 30 dias 15 1.468 1.466 –LTN - Vencimento acima de 360 dias 14 1.417 1.044 1NTN-F - Vencimento acima de 360 dias 14 1.417 893 1Total 43 4.302 3.403 2

2014

Derivativos QuantidadeValor de

referênciaValor justo

Valor a receber/pagar

LTN - Vencimento acima de 360 dias (1.280) (128.000) 113.314 (26)LTN-F - Vencimento acima de 360 dias 50 5.000 3.495 9Total (1.230) (123.000) 116.809 (17)

8. PRÊMIOS A RECEBER2015 2014

RamosPrêmios

a receber

Provisão para riscos

sobre crédito

Prêmios a receber

líquidoPrêmios

a receber

Provisão para riscos

sobre crédito

Prêmios a receber

líquidoAutomóvel - Casco 525.117 (11.927) 513.190 511.411 (10.078) 501.333R. C. facultativa veículos - RCFV 130.462 (2.951) 127.511 149.742 (2.928) 146.814Assistência e outras coberturas - Auto 86.559 (1.972) 84.587 83.593 (1.654) 81.939Acidentes pessoais passageiros - APP 9.849 (224) 9.625 10.351 (209) 10.142Auxílio funeral 1.498 (33) 1.465 1.485 (29) 1.456Compreensivo residencial 125 (3) 122 119 (2) 117Demais ramos 2 – 2 2 – 2Total 753.612 (17.110) 736.502 756.703 (14.900) 741.803Os prêmios a receber contemplam os prêmios de emissão direta. O parcelamento médio dos prêmios a receber é de 6 meses.a) Movimentação de prêmios a receber

2015 2014Saldo inicial 741.803 574.382(+) Prêmios emitidos 2.143.649 2.250.614(+) IOF 1.247 9.876(+) Adicional de fracionamento (1.224) 2.159(–) Prêmios cancelados (163.143) (185.229)(–) Recebimentos (1.983.620) (1.908.281)Constituição/reversão de provisão para perda (2.210) (1.718)Saldo final 736.502 741.803

b) Composição por prazo de vencimento: Os prêmios a receber por vencimento, nas datas a seguir indicadas, estão distribuídos da seguinte forma:

2015 2014Vincendos: 657.395 628.367De 1 a 30 dias 193.329 207.905De 31 a 60 dias 124.463 128.961De 61 a 120 dias 185.716 164.426De 121 a 180 dias 98.876 79.925De 181 a 365 dias 55.011 47.143Superior a 365 dias – 7Vencidos 79.107 113.436De 1 a 30 dias 56.064 82.181De 31 a 60 dias 1.135 8.697De 61 a 120 dias 614 5.503De 121 a 180 dias 898 3.193De 181 a 365 dias 4.538 5.809Superior a 365 dias 15.858 8.053Total 736.502 741.8039. OUTROS CRÉDITOS OPERACIONAISEm 31 de dezembro de 2015 o saldo apresentado em outros créditos operacionais no valor de R$ 72.966 (R$ 34.985 em 2014), refere-se, substancialmente, a valores em trânsito relativos a pagamentos de sinistros, aguardando o retorno do banco, para a correspondente baixa da provisão de sinistros a liquidar.

10. TÍTULOS E CRÉDITOS A RECEBER2015 2014

Ressarcimento a receber 7.189 7.568Compartilhamento de despesas administrativas a receber (nota 27) 6.606 101Operações intra-grupo (nota 27) 25.184 –Outros 112 565Total 39.091 8.23411. OUTROS CRÉDITOS

2015 2014Adiantamento a funcionários 3.087 1.934Adiantamentos administrativos 2.708 5.768Outros créditos – 344Total 5.795 8.04612. BENS À VENDA (Salvados)Automóveis 2015 2014De 1 a 30 dias 14.188 22.431De 31 a 60 dias 10.755 12.617De 61 a 120 dias 20.390 24.355De 121 a 180 dias 15.494 26.550De 181 a 365 dias 22.939 23.167Superior a 365 dias 35.107 18.556Total 118.873 127.67613. IMOBILIZADOImobilizado Taxa anual (%) 2014 Aquisição Baixa Depreciação 2015Móveis e equipamentos de uso 10 2.007 9.283 (5) (8.557) 2.728Veículos 20 197 125 (126) (75) 121Outras imobilizações 10 1.774 1 (91) (113) 1.571Total 3.978 9.409 (222) (8.745) 4.420Imobilizado Taxa anual (%) 2013 Aquisição Baixa Depreciação 2014Móveis e equipamentos de uso 10 551 2.234 (86) (692) 2.007Veículos 20 236 148 (137) (50) 197Outras imobilizações 10 169 2.642 (963) (74) 1.774Total 956 5.024 (1.186) (816) 3.97814. INTANGÍVELIntangível Taxa anual (%) 2014 Aquisição Baixa Amortização 2015Desenvolvimento de sistemas 20 15.107 43.795 – (3.941) 54.961

Intangível Taxa anual (%) 2013 Aquisição Baixa Amortização 2014

Desenvolvimento de sistemas 20 18.402 1.948 (88) (5.155) 15.10715. CONTAS A PAGARa) Obrigações a pagar 2015 2014Fornecedores 16.371 13.356Compartilhamento de despesas administrativas a pagar (nota 27) 28.235 15.517Participação nos lucros a pagar 4.459 3.419Obrigações a pagar 98 11.259Honorários remunerações e gratificações 22.912 16.698Cheques a compensar – 3.537Outros 256 258Total 72.331 64.044b) Impostos e encargos sociais a recolher

2015 2014Imposto retido na fonte - funcionários 307 1.270Imposto sobre operações financeiras 49.032 47.702Contribuições previdenciárias 882 752Contribuição para FGTS 481 2.355Outros 2.167 1.204Total 52.869 53.28316. IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES

2015 2014Imposto de renda 58.934 38.556(–) Antecipação imposto de renda (58.934) (38.556)Contribuição social 41.968 24.554(–) Antecipação contribuição social (38.535) (23.654)COFINS 2.849 3.540PIS/PASEP 144 487Total 6.426 4.92717. CORRETORES DE SEGUROS E RESSEGUROSÉ composto por comissões a pagar e comissões sobre prêmios emitidos pendentes.

18. DEPÓSITOS DE TERCEIROS2015 2014

De 1 a 30 dias 9.782 41.285De 31 a 60 dias – 6.332De 61 a 120 dias 4.293 –De 121 a 180 dias 684 20.700De 181 a 365 dias – 230Superior a 365 6.327 1Total 21.086 68.548

19. DETALHAMENTO E MOVIMENTAÇÃO DAS PROVISÕES TÉCNICAS E CUSTOS DE AQUISIÇÃO DIFERIDOS

2015

Provisões técnicas - SegurosProvisão de prêmios não ganhos (PPNG + PRVNE)

Provisão de sinistros a liquidar - PSL (*)

Provisão de eventos ocorridos e não avisados - IBNR

Provisão de sinistros ocorridos mas não suficientemente avisados - IBNeR

Provisão de despesas relacionadas - PDR Total

Saldo no início do período 1.080.055 358.103 115.616 25.204 6.510 1.585.488

Constituições/reversões 90.497 – – (2.441) 897

Aviso de sinistros – 1.132.953 – – –

Pagamento de sinistros – (1.178.736) – – –

Ajuste de estimativa de sinistros – 55.088 – – –

Atualização monetária e juros – 7.895 – – –

Outras reversões – – (4.422) – –

Saldo no final do período 1.170.552 375.303 111.194 22.763 7.407 1.687.219

2014

Provisões técnicas - SegurosProvisão de prêmios não ganhos (PPNG + PRVNE)

Provisão de sinistros a liquidar - PSL (*)

Provisão de eventos ocorridos e não avisados - IBNR

Provisão de sinistros ocorridos mas não suficientemente avisados - IBNeR

Provisão de despesas relacionadas - PDR

Outras Provisões Total

Saldo no início do período 906.409 325.515 89.045 31.776 3.553 452 1.356.750

Constituições/reversões 173.646 – 26.571 – 2.957 –

Aviso de sinistros – 1.141.397 – – – –

Pagamento de sinistros – (1.122.749) – – – –

Ajuste de estimativa de sinistros – 11.807 – – – –

Atualização monetária e juros – 2.133 – – – –

Outras reversões – – – (6.572) – (452)

Saldo no final do período 1.080.055 358.103 115.616 25.204 6.510 – 1.585.488(*) Inclui o montante de R$ 84.886 (R$ 71.731 em 2014) referente a provisão de sinistros a liquidar judiciais (vide nota explicativa 22).

Custo de aquisição diferido 2015 2014

Saldo no início do período 125.741 105.552

Constituições/reversões 10.280 20.189

Saldo no final do período 136.021 125.741

20. DESENVOLVIMENTO DE SINISTROSO quadro de desenvolvimento de sinistros tem o objetivo de apresentar o grau de incerteza existente na estimativa do montante de sinistros avisados na data de encerramento das demonstrações financeiras. Partindo do ano em que o sinistro foi avisado e o montante estimado neste mesmo período, na primeira linha do quadro abaixo, é apresentado como este montante varia no decorrer dos anos, conforme são obtidas informações mais precisas sobre a frequência e severidade do sinistro a medida que os sinistros são avisados para a Companhia. Nas linhas abaixo do quadro, são apresentados os montantes de sinistros esperados, por ano de aviso e, destes, os totais de sinistros cujo pagamento foi realizado e os totais de sinistros pendentes de pagamento, conciliados com os saldos contábeis.

Ano de aviso do sinistro

Montante estimado para o sinistros 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 Total

No ano do aviso 1.779.256 655.832 774.546 1.036.176 1.113.437 411.949 1.144.118 1.135.843 1.149.256 1.149.256

Um ano após o aviso 1.806.151 689.652 815.258 1.074.963 1.146.295 636.326 1.153.999 1.173.766 1.173.766

Dois anos após o aviso 1.809.379 690.127 819.534 1.083.303 1.126.171 637.771 1.166.988 1.166.988

Três anos após o aviso 1.808.626 692.042 824.098 1.065.812 1.125.644 642.271 642.271

Quatro anos após o aviso 1.811.890 693.430 815.031 1.065.583 1.126.007 1.126.007

Cinco anos após o aviso 1.815.034 686.928 814.942 1.065.666 1.065.666

Seis anos após o aviso 1.795.204 686.823 815.019 815.019

Sete anos após o aviso 1.795.114 686.825 686.825

Oito anos ou mais após o aviso 1.795.158 1.795.158

Estimativa de sinistros incorridos em 31.12.2015 1.795.158 686.825 815.019 1.065.666 1.126.007 642.271 1.166.988 1.173.766 1.149.256 9.620.956

Pagamentos efetuados até 31.12.2015 1.795.119 686.816 814.883 1.065.587 1.124.347 630.412 1.118.957 1.140.826 899.629 9.276.576

Provisão de sinistros a liquidar no período de análise 39 9 136 79 1.660 11.859 48.031 32.940 249.627 344.380

Provisão agregada de sinistros em 31.12.2015 (3) 68.978

Total de provisão (PSL, IBNR, IBNeR, PDR sem DPVAT) 413.358

Provisões DPVAT 102.246

Retrocessão 1.063

Total de provisão (PSL, IBNR, IBNeR, PDR) 516.667(3) Provisão de Sinistros Ocorridos e Não Avisados e Provisão de Sinistros Ocorridos e Não Suficientemente Avisados.

Ano de aviso do sinistro

Montante de sinistros pagos 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 Total

No ano do aviso 1.650.171 551.496 602.009 839.753 920.332 389.699 873.028 888.546 899.629 899.629

Um ano após o aviso 1.764.803 678.658 802.295 1.055.502 1.120.537 616.591 1.096.892 1.140.826 1.140.826

Dois anos após o aviso 1.774.253 682.090 810.400 1.064.272 1.123.251 625.962 1.118.957 1.118.957

Três anos após o aviso 1.783.314 685.121 814.458 1.065.456 1.124.071 630.412 630.412

Quatro anos após o aviso 1.790.688 686.647 814.870 1.065.575 1.124.347 1.124.347

Cinco anos após o aviso 1.794.801 686.795 814.870 1.065.587 1.065.587

Seis anos após o aviso 1.795.100 686.816 814.883 814.883

Sete anos após o aviso 1.795.108 686.816 686.816

Oito anos ou mais após o aviso 1.795.119 1.795.119

Pagamentos efetuados até 31.12.2015 1.795.119 686.816 814.883 1.065.587 1.124.347 630.412 1.118.957 1.140.826 899.629 9.276.576A Companhia não opera com resseguro.

21. COBERTURA DAS PROVISÕES TÉCNICAS2015 2014

Provisões técnicas 1.687.219 1.585.488Custos de aquisição diferidos redutores de PPNG (85.129) (59.649)Direitos creditórios (580.966) (562.174)Provisões retidas pelo IRB (108) (108)DPVAT (102.246) (85.250)Total a ser coberto 918.770 878.307Quotas e fundos de investimentos 697.545 731.838Títulos de renda fixa - públicos 252.223 27.392Títulos de renda fixa - privados 120.921 213.380Imóveis 1.183 1.328Total de aplicações 1.071.872 973.938Ativos livres 153.102 95.631

22. PROVISÃO DE SINISTROS A LIQUIDAR JUDICIALa) Composição das ações judiciais de sinistro por probabilidade de perdaPSL Judicial 2015 2014

QuantidadeValor

reclamadoValor da provisão Quantidade

Valor reclamado

Valor da provisão

Provável 4.033 84.886 84.886 3.739 71.731 71.731Total 4.033 84.886 84.886 3.739 71.731 71.731A provisão para as ações judiciais relacionadas a sinistros é baseada em norma interna que considera, além das probabilidades de perda avaliadas pelos advogados, a análise dos riscos envolvidos e perdas históricas.b) Composição das ações por ano

2015 2014Ano de abertura Quantidade PSL Judicial Ano de abertura Quantidade PSL JudicialDe 1998 a 2000 24 439 De 1998 a 2000 28 371De 2001 a 2005 181 4.808 De 2001 a 2005 234 4.405De 2006 a 2010 934 26.489 De 2006 a 2010 1.197 28.711De 2011 a 2015 2.894 53.150 De 2011 a 2014 2.280 38.244Total 4.033 84.886 Total 3.739 71.731O prazo médio para pagamento dos sinistros judiciais é de 509 dias.c) Movimentação da provisão de sinistros judiciais

2015 2014Saldo do início do período 71.731 70.895Total pago no período (27.239) (17.970)Total provisionado até o fechamento do exercício anterior para as ações pagas no período 8.850 35.113Quantidade de ações pagas no período 1.205 919Novas constituições no período 27.818 39.111Quantidade de ações referentes as novas constituições no período 1.814 2.736Baixa da provisão por êxito (7.248) (33.229)Baixa da provisão por alteração de estimativas ou probabilidades 11.929 6.201Alteração da provisão por atualização monetária e juros 7.895 6.723Saldo no final do período 84.886 71.731

23. PROVISÕES JUDICIAISa) Composição

Provisões judiciais Depósitos judiciais(*)Natureza 2015 2014 2015 2014Fiscal 447.444 416.212 523.265 486.178 COFINS 374.915 348.661 438.293 407.837 IRPJ 41.617 39.021 45.787 42.815 CSLL 24.063 22.119 32.335 29.116 PIS 6.849 6.411 6.850 6.410Trabalhista 12.292 5.638 3.495 269Cível 3.401 1.985 – –Total 463.137 423.835 526.760 486.447(*) Depósitos judiciais referentes a sinistros em discussão judicial somam R$ 5.050 (R$ 5.847 em 31 de dezembro de 2014).PIS/COFINS - Leis nº 9.718/98 e 12.973/14: A Companhia discute judicialmente a constitucionalidade da Lei nº 9.718/98, a qual passou a tributar as seguradoras pela COFINS, e majorou a base de cálculo do PIS. Sobre a COFINS, a Companhia obteve decisão parcialmente favorável, para recolher o tributo utilizando como base de cálculo o faturamento. Em segunda instância, obteve decisão desfavorável, encontrando-se o processo aguardando julgamento de Recursos Especial e Extraordinário. Quanto ao PIS, a Companhia possui decisões desfavoráveis em primeira e segunda instância, encontrando-se o processo aguardando julgamento de Recurso Extraordinário. Sobre a discussão com base na Lei nº 9.718/98, a probabilidade de perda é provável quanto às receitas de prêmios, e possível quanto às receitas excedentes. Com a entrada em vigor da Lei nº 12.973/14, a partir de 01 de janeiro de 2015, a administração da Companhia, amparada por seus consultores jurídicos, entende que a base de cálculo de PIS/COFINS está limitada aos prêmios de seguros. Sob o entendimento de que as receitas financeiras não compõem a base de cálculo do PIS/COFINS, a Companhia ingressou com ação declaratória de inexistência de relação jurídico-tributária em agosto de 2014, cuja probabilidade de perda é possível. Em fevereiro de 2015, obteve tutela antecipada em Agravo de Instrumento, para excluir os rendimentos financeiros das reservas técnicas da incidência, decisão confirmada em novembro de 2015. No período compreendido entre maio de 1999 e dezembro de 2013, a Companhia depositou judicialmente a COFINS tendo como base de cálculo a totalidade das receitas, cuja somatória atualizada em dezembro de 2015 é de R$ 438.293 (R$ 407.837 em 2014 ). A provisão foi constituída para o montante relativo aos prêmios de seguros, cujo saldo atualizado pela taxa SELIC em dezembro de 2015 é de R$ 374.915 (R$ 348.661 em 2014). Em janeiro de 2014, a Companhia passou a recolher a COFINS sobre prêmios de seguros. O montante de COFINS sobre receitas excedentes aos prêmios de seguros, suspensos por depósito ou medida judicial, desde maio de 1999, atualizado pela SELIC, é de R$ 97.207 em 31 de dezembro de 2015 (R$ 88.311 em 2014). Quanto ao PIS, a Companhia recolhe o tributo sobre as receitas de prêmios de seguros. Sobre as receitas excedentes aos prêmios de seguros, recolheu o tributo até maio de 2009 . O montante de PIS calculado sobre as receitas excedentes após a revogação do parágrafo 1º do artigo 3º da Lei nº 9.718/98, atualizado até dezembro de 2015 é de R$ 6.866 (R$ 5.420 em 2014). PIS - EC 17/97 - A Companhia discute judicialmente a exigibilidade do PIS instituído nos termos da Emenda Constitucional 17/97, vigente até janeiro de 1999, com decisão favorável em primeira, e reformada em segunda instância. Em Recurso Extraordinário, obteve decisão parcialmente favorável no sentido de que seja observado o princípio da anterioridade de que trata o §6º do artigo nº 195 da CF/88. O processo aguarda julgamento de Agravo interposto face à referida decisão. A probabilidade de perda da ação é classificada como possível. O tributo calculado sobre o período entre novembro de 1998 e fevereiro de 1999 foi depositado judicialmente e provisionado, os quais estão sendo atualizados pela taxa SELIC totalizando, em dezembro de 2015, R$ 6.849 (R$ 6.411 em 2014). IRPJ - A Companhia pleiteia judicialmente o direito de deduzir a despesa relativa à Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) para a formação da base de cálculo do imposto sobre a renda (IRPJ) nos períodos-base de 1997 a 2011. O processo foi julgado de forma desfavorável em segunda instância. Houve negativa de seguimento ao Recurso Especial, e aguarda-se julgamento de Recurso Extraordinário, sobrestado para aguardar julgamento de recurso representativo da matéria. A probabilidade de perda da ação é classificada como provável. A somatória dos depósitos judiciais atualizado pela taxa SELIC, e provisionados em dezembro de 2015 é de R$ 41.617 (R$ 39.021 em 2014). IRPJ - A Companhia ingressou com ação anulatória de débito, face a não-homologação por parte da Receita Federal quanto à Pedido de Compensação de saldo negativo de IRPJ-2003, em razão de discutir e depositar judicialmente o IRPJ no mesmo período. Aguarda-se julgamento de primeira instância. A probabilidade de perda da ação é classificada como possível. O valor do depósito judicial, atualizado pela SELIC, até dezembro de 2015, é de R$ 1.971 (R$ 1.774 em 2014). CSLL - A Companhia discute judicialmente a elevação da alíquota da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) de 9% para 15%. O processo foi julgado de forma desfavorável em primeira instância, e aguarda julgamento de Apelação. A probabilidade de perda da ação é classificada como possível. O tributo, calculado para o período de 2009 a 2011, foi depositado judicialmente e provisionado, os quais, atualizados pela taxa SELIC, totalizam R$ 24.063 em dezembro de 2015 (R$ 22.119 em 2014). A partir de 2012 passou a recolher integralmente o tributo. CONTRIBUIÇÕES PREVIDENCIÁRIAS - Cooperativas - A Companhia ingressou com ação judicial para discutir a incidência de contribuição previdenciária, prevista no artigo nº 22, inciso IV, da Lei nº 8.212/91, sobre contratos firmados com cooperativas. Em fevereiro de 2015 obteve liminar para suspender a exigibilidade de créditos tributários a este título. A probabilidade de perda da ação é classificada como possível. A contribuição previdenciária calculada a partir de fevereiro de 2015, atualizada pela SELIC, é de R$ 902. Trabalhistas - A Companhia responde a processos de natureza trabalhista, cujos objetos variam de acordo com a relação entre a Companhia e a outra parte (contrato de trabalho ou prestação de serviços através de empresa interposta), que estão em diversas fases de tramitação. Para fazer face a eventuais perdas que possam resultar da resolução final desses processos, foi constituída provisão com base na avaliação dos assessores jurídicos e da Administração. Cíveis - Tratam-se de ações judiciais que demandam pedidos não previstos, total ou parcialmente, nas coberturas contratadas através da apólice de seguro.b) Movimentação 2015 2014

I - Fiscais

II - Trabalhistas

III - Cíveis Total

I - Fiscais

II - Trabalhistas

III - Cíveis Total

Saldo inicial 416.212 5.639 1.985 423.836 392.571 4.671 1.549 398.791Constituições/ Reversões – 5.737 1.888 7.625 – (141) 436 295Atualização monetária 31.232 2.338 – 33.570 23.641 3.298 – 26.939Baixas – (1.422) (472) (1.894) – (2.190) – (2.190)Saldo final 447.444 12.292 3.401 463.137 416.212 5.638 1.985 423.835c) Composição das ações judiciais de natureza fiscal, trabalhista e cível por probabilidade de perda:

2015 2014

QuantidadeValor da

causaValor da provisão Quantidade

Valor da causa

Valor da provisão

I - Fiscais 10 550.588 447.444 7 498.949 416.212Provável 2 416.532 416.532 2 387.682 387.682Possível 8 134.056 30.912 5 111.267 28.530II - Trabalhistas 157 67.719 12.292 122 38.691 5.638Provável 52 12.817 6.588 27 5.701 5.638Possível 21 11.986 5.704 27 8.692 –Remota 84 42.916 – 68 24.298 –III - Cíveis 494 38.206 3.401 538 19.789 1.985Provável 113 11.632 575 191 2.065 1.628Possível 327 26.177 2.826 319 17.086 357Remota 54 397 – 28 638 –Total 661 656.513 463.137 667 557.429 423.835

24. PATRIMÔNIO LÍQUIDOa) Capital social: O capital social totalmente subscrito e integralizado é de R$ 335.319 (R$ 242.431 em 31 de dezembro 2014) e está representado por 72.762.823 ações nominativas e sem valor nominal (66.545.139 ações em 31 de dezembro de 2014), das quais 40.941.755 ações ordinárias e 31.821.068 ações preferenciais sem direito a voto. b) Dividendos e remunerações aos acionistas: Aos acionistas são assegurados dividendos mínimos de 25% sobre o lucro líquido ajustado de acordo com a Lei das Sociedades por Ações. A parcela dos dividendos que excede o mínimo obrigatório só é deduzida do patrimônio líquido quando efetivamente paga ou quando sua distribuição é aprovada pelos acionistas, o que ocorrer primeiro. Foi deliberada na Assembleia Geral Extraordinária de 23 de dezembro de 2015 a aprovação de distribuição mensal de dividendos ou o pagamento de juros sobre capital próprio. c) Reserva de capital: Corresponde à reserva de doações e subvenções de investimentos decorrentes de incentivos fiscais recebidos anteriormente. d) Reserva legal: Constituída ao final do exercício, na forma prevista na legislação societária brasileira, podendo ser utilizada para a compensação de prejuízos ou para aumento do capital social. e) Reserva de investimentos: Criada com objetivo de prover fundos que garantam o nível de capitalização da Companhia, entre outros. Será constituída por parcela do lucro líquido remanescente após as deduções estabelecidas no estatuto social, por proposta aos acionistas em Assembleia Geral. f) Ajuste com títulos e valores mobiliários: Compreende o ajuste ao valor justo dos Títulos e Valores Mobiliários classificados na categoria disponíveis para venda, líquido dos efeitos tributários. g) Distribuição de dividendos:

2015 2014Lucro líquido do exercício 196.356 148.240Constituição da reserva legal (5%) 9.818 7.412Lucro líquido ajustado 186.538 140.828Dividendos mínimos obrigatórios (25%) – 35.207Dividendos pagos relativos ao lucro do exercicio 22.500 –Juros sobre capital próprio pagos no exercício 27.500 –Dividendos pagos relativos a lucros de anos anteriores 44.800 145.793Total de dividendos distribuídos e pagos 94.800 181.000Distribuição dos dividendos:Dividendos distribuídos para as ações ordinárias 53.342 94.448Dividendos distribuídos para as ações preferenciais 41.458 86.552Quantidade de ações:Ações ordinárias 40.941.755 34.724.071Ações preferenciais 31.821.068 31.821.068Dividendos distribuídos por ação:Ações ordinárias 1,30 2,72Ações preferenciais 1,30 2,72

Brasilveículos Companhia de Seguros - CNPJ nº 01.356.570/0001-81

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - Exercícios Findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de Reais)

financeiros, a Companhia usa dados observáveis de mercado, tanto quanto possível. Os valores justos são classificados em diferentes níveis em uma hierarquia baseada nas informações (inputs) utilizadas nas técnicas de avaliação da seguinte forma. • Nível 1: preços cotados (não ajustados) em mercados ativos para ativos e passivos idênticos; • Nível 2: inputs, exceto os preços cotados incluídos no Nível 1, que são observáveis para o ativo ou passivo, diretamente (preços) ou indiretamente (derivado de preços); • Nível 3: inputs, para o ativo ou passivo, que não são baseados em dados observáveis de mercado (inputs não observáveis).

2015 2014Nível 1 Nível 2 Total Nível 1 Nível 2 Total

Valor justo por meio do resultado 287.423 26.071 313.494 347.960 25.885 373.845Fundos de investimentos 287.423 – 287.423 347.960 – 347.960Letras do tesouro nacional (LTN) 64.215 – 64.215 149.898 – 149.898Operações compromissadas 95.272 – 95.272 88.370 – 88.370Quotas de fundo DPVAT 102.275 – 102.275 85.250 – 85.250Letras financeiras do tesouro (LFT) 25.663 – 25.663 24.463 – 24.463Caixa/ajustes DI (2) – (2) (21) – (21)Notas do tesouro nacional (NTN - B) – – – – – –Carteira Administrada – 26.071 26.071 – 25.885 25.885Fundos de investimentos em direitos creditórios - não exclusivo 26.071 26.071 – 25.885 25.885Disponível para venda 252.223 120.921 373.144 27.392 213.380 240.772Carteira administrada 252.223 120.921 373.144 27.392 213.380 240.772Debêntures – 80.467 80.467 – 86.010 86.010Letras financeiras (LF) – 18.707 18.707 – 97.656 97.656Depósito a prazo com garantia especial (DPGE) – 16.344 16.344 – 14.134 14.134Notas promissórias – – – – 10.836 10.836Certificado de depósito bancário (CDB) – 5.403 5.403 – 4.744 4.744Letras do tesouro nacional (LTN) 8.638 – 8.638 7.843 – 7.843Letras financeiras do tesouro (LFT) 72.570 – 72.570 – – –Notas do tesouro nacional (NTN-B) 171.015 – 171.015 19.549 – 19.549Ativos mantidos até o vencimento 454.696 – 454.696 427.804 – 427.804Fundos de investimentos 454.696 – 454.696 427.804 – 427.804Notas do tesouro nacional (NTN-F) 19.009 – 19.009 19.711 – 19.711Letras do tesouro nacional (LTN) 56.146 – 56.146 50.979 – 50.979Notas do tesouro nacional (NTN-B) 379.541 – 379.541 357.114 – 357.114Outras aplicações 108 – 108 108 – 108Total 994.450 146.992 1.141.442 803.264 239.265 1.042.529Não houve transferências de ativos entre níveis no exercício.f) Taxa de juros contratada

2015 2014Maior taxa Menor taxa Maior taxa Menor taxa

NTN-F 9,47% 9,47% 9,47% 9,47%LFT 13,82% 6,07% 8,71% 8,12%LTN 12,07% 8,56% 12,06% 8,16%NTN-B 7,28% 3,82% 6,06% 3,82%Debênture CDI + 1,25% CDI + 0,62% CDI + 1,55% CDI + 0,62%Debênture 111,50% CDI 108,25% CDI 111,50% CDI 104,50% CDILetra financeira 119,00% CDI 105,25% CDI 119,00% CDI 105,25% CDINotas promissórias – – 105,00% CDI 105,00% CDICDB 104,50% CDI 104,50% CDI 104,50% CDI 104,50% CDIDPGE 115,00% CDI 115,00% CDI 111,50% CDI 111,50% CDI

7. INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOSO objetivo de atuação no mercado de derivativos é de proteção visando minimizar a exposição a riscos de mercado, de taxa de juros e proteção das posições detidas à vista. A utilização de derivativos (Futuro DI) está condicionada à avaliação do cenário macroeconômico. Apresentamos a seguir os instrumentos financeiros derivativos relativos a 31 de dezembro de 2015 e 2014:

2015

Derivativos QuantidadeValor de

referênciaValor justo

Valor a receber/pagar

LTN - Vencimento em até 30 dias 15 1.468 1.466 –LTN - Vencimento acima de 360 dias 14 1.417 1.044 1NTN-F - Vencimento acima de 360 dias 14 1.417 893 1Total 43 4.302 3.403 2

2014

Derivativos QuantidadeValor de

referênciaValor justo

Valor a receber/pagar

LTN - Vencimento acima de 360 dias (1.280) (128.000) 113.314 (26)LTN-F - Vencimento acima de 360 dias 50 5.000 3.495 9Total (1.230) (123.000) 116.809 (17)

8. PRÊMIOS A RECEBER2015 2014

RamosPrêmios

a receber

Provisão para riscos

sobre crédito

Prêmios a receber

líquidoPrêmios

a receber

Provisão para riscos

sobre crédito

Prêmios a receber

líquidoAutomóvel - Casco 525.117 (11.927) 513.190 511.411 (10.078) 501.333R. C. facultativa veículos - RCFV 130.462 (2.951) 127.511 149.742 (2.928) 146.814Assistência e outras coberturas - Auto 86.559 (1.972) 84.587 83.593 (1.654) 81.939Acidentes pessoais passageiros - APP 9.849 (224) 9.625 10.351 (209) 10.142Auxílio funeral 1.498 (33) 1.465 1.485 (29) 1.456Compreensivo residencial 125 (3) 122 119 (2) 117Demais ramos 2 – 2 2 – 2Total 753.612 (17.110) 736.502 756.703 (14.900) 741.803Os prêmios a receber contemplam os prêmios de emissão direta. O parcelamento médio dos prêmios a receber é de 6 meses.a) Movimentação de prêmios a receber

2015 2014Saldo inicial 741.803 574.382(+) Prêmios emitidos 2.143.649 2.250.614(+) IOF 1.247 9.876(+) Adicional de fracionamento (1.224) 2.159(–) Prêmios cancelados (163.143) (185.229)(–) Recebimentos (1.983.620) (1.908.281)Constituição/reversão de provisão para perda (2.210) (1.718)Saldo final 736.502 741.803

b) Composição por prazo de vencimento: Os prêmios a receber por vencimento, nas datas a seguir indicadas, estão distribuídos da seguinte forma:

2015 2014Vincendos: 657.395 628.367De 1 a 30 dias 193.329 207.905De 31 a 60 dias 124.463 128.961De 61 a 120 dias 185.716 164.426De 121 a 180 dias 98.876 79.925De 181 a 365 dias 55.011 47.143Superior a 365 dias – 7Vencidos 79.107 113.436De 1 a 30 dias 56.064 82.181De 31 a 60 dias 1.135 8.697De 61 a 120 dias 614 5.503De 121 a 180 dias 898 3.193De 181 a 365 dias 4.538 5.809Superior a 365 dias 15.858 8.053Total 736.502 741.8039. OUTROS CRÉDITOS OPERACIONAISEm 31 de dezembro de 2015 o saldo apresentado em outros créditos operacionais no valor de R$ 72.966 (R$ 34.985 em 2014), refere-se, substancialmente, a valores em trânsito relativos a pagamentos de sinistros, aguardando o retorno do banco, para a correspondente baixa da provisão de sinistros a liquidar.

10. TÍTULOS E CRÉDITOS A RECEBER2015 2014

Ressarcimento a receber 7.189 7.568Compartilhamento de despesas administrativas a receber (nota 27) 6.606 101Operações intra-grupo (nota 27) 25.184 –Outros 112 565Total 39.091 8.23411. OUTROS CRÉDITOS

2015 2014Adiantamento a funcionários 3.087 1.934Adiantamentos administrativos 2.708 5.768Outros créditos – 344Total 5.795 8.04612. BENS À VENDA (Salvados)Automóveis 2015 2014De 1 a 30 dias 14.188 22.431De 31 a 60 dias 10.755 12.617De 61 a 120 dias 20.390 24.355De 121 a 180 dias 15.494 26.550De 181 a 365 dias 22.939 23.167Superior a 365 dias 35.107 18.556Total 118.873 127.67613. IMOBILIZADOImobilizado Taxa anual (%) 2014 Aquisição Baixa Depreciação 2015Móveis e equipamentos de uso 10 2.007 9.283 (5) (8.557) 2.728Veículos 20 197 125 (126) (75) 121Outras imobilizações 10 1.774 1 (91) (113) 1.571Total 3.978 9.409 (222) (8.745) 4.420Imobilizado Taxa anual (%) 2013 Aquisição Baixa Depreciação 2014Móveis e equipamentos de uso 10 551 2.234 (86) (692) 2.007Veículos 20 236 148 (137) (50) 197Outras imobilizações 10 169 2.642 (963) (74) 1.774Total 956 5.024 (1.186) (816) 3.97814. INTANGÍVELIntangível Taxa anual (%) 2014 Aquisição Baixa Amortização 2015Desenvolvimento de sistemas 20 15.107 43.795 – (3.941) 54.961

Intangível Taxa anual (%) 2013 Aquisição Baixa Amortização 2014

Desenvolvimento de sistemas 20 18.402 1.948 (88) (5.155) 15.10715. CONTAS A PAGARa) Obrigações a pagar 2015 2014Fornecedores 16.371 13.356Compartilhamento de despesas administrativas a pagar (nota 27) 28.235 15.517Participação nos lucros a pagar 4.459 3.419Obrigações a pagar 98 11.259Honorários remunerações e gratificações 22.912 16.698Cheques a compensar – 3.537Outros 256 258Total 72.331 64.044b) Impostos e encargos sociais a recolher

2015 2014Imposto retido na fonte - funcionários 307 1.270Imposto sobre operações financeiras 49.032 47.702Contribuições previdenciárias 882 752Contribuição para FGTS 481 2.355Outros 2.167 1.204Total 52.869 53.28316. IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES

2015 2014Imposto de renda 58.934 38.556(–) Antecipação imposto de renda (58.934) (38.556)Contribuição social 41.968 24.554(–) Antecipação contribuição social (38.535) (23.654)COFINS 2.849 3.540PIS/PASEP 144 487Total 6.426 4.92717. CORRETORES DE SEGUROS E RESSEGUROSÉ composto por comissões a pagar e comissões sobre prêmios emitidos pendentes.

18. DEPÓSITOS DE TERCEIROS2015 2014

De 1 a 30 dias 9.782 41.285De 31 a 60 dias – 6.332De 61 a 120 dias 4.293 –De 121 a 180 dias 684 20.700De 181 a 365 dias – 230Superior a 365 6.327 1Total 21.086 68.548

19. DETALHAMENTO E MOVIMENTAÇÃO DAS PROVISÕES TÉCNICAS E CUSTOS DE AQUISIÇÃO DIFERIDOS

2015

Provisões técnicas - SegurosProvisão de prêmios não ganhos (PPNG + PRVNE)

Provisão de sinistros a liquidar - PSL (*)

Provisão de eventos ocorridos e não avisados - IBNR

Provisão de sinistros ocorridos mas não suficientemente avisados - IBNeR

Provisão de despesas relacionadas - PDR Total

Saldo no início do período 1.080.055 358.103 115.616 25.204 6.510 1.585.488

Constituições/reversões 90.497 – – (2.441) 897

Aviso de sinistros – 1.132.953 – – –

Pagamento de sinistros – (1.178.736) – – –

Ajuste de estimativa de sinistros – 55.088 – – –

Atualização monetária e juros – 7.895 – – –

Outras reversões – – (4.422) – –

Saldo no final do período 1.170.552 375.303 111.194 22.763 7.407 1.687.219

2014

Provisões técnicas - SegurosProvisão de prêmios não ganhos (PPNG + PRVNE)

Provisão de sinistros a liquidar - PSL (*)

Provisão de eventos ocorridos e não avisados - IBNR

Provisão de sinistros ocorridos mas não suficientemente avisados - IBNeR

Provisão de despesas relacionadas - PDR

Outras Provisões Total

Saldo no início do período 906.409 325.515 89.045 31.776 3.553 452 1.356.750

Constituições/reversões 173.646 – 26.571 – 2.957 –

Aviso de sinistros – 1.141.397 – – – –

Pagamento de sinistros – (1.122.749) – – – –

Ajuste de estimativa de sinistros – 11.807 – – – –

Atualização monetária e juros – 2.133 – – – –

Outras reversões – – – (6.572) – (452)

Saldo no final do período 1.080.055 358.103 115.616 25.204 6.510 – 1.585.488(*) Inclui o montante de R$ 84.886 (R$ 71.731 em 2014) referente a provisão de sinistros a liquidar judiciais (vide nota explicativa 22).

Custo de aquisição diferido 2015 2014

Saldo no início do período 125.741 105.552

Constituições/reversões 10.280 20.189

Saldo no final do período 136.021 125.741

20. DESENVOLVIMENTO DE SINISTROSO quadro de desenvolvimento de sinistros tem o objetivo de apresentar o grau de incerteza existente na estimativa do montante de sinistros avisados na data de encerramento das demonstrações financeiras. Partindo do ano em que o sinistro foi avisado e o montante estimado neste mesmo período, na primeira linha do quadro abaixo, é apresentado como este montante varia no decorrer dos anos, conforme são obtidas informações mais precisas sobre a frequência e severidade do sinistro a medida que os sinistros são avisados para a Companhia. Nas linhas abaixo do quadro, são apresentados os montantes de sinistros esperados, por ano de aviso e, destes, os totais de sinistros cujo pagamento foi realizado e os totais de sinistros pendentes de pagamento, conciliados com os saldos contábeis.

Ano de aviso do sinistro

Montante estimado para o sinistros 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 Total

No ano do aviso 1.779.256 655.832 774.546 1.036.176 1.113.437 411.949 1.144.118 1.135.843 1.149.256 1.149.256

Um ano após o aviso 1.806.151 689.652 815.258 1.074.963 1.146.295 636.326 1.153.999 1.173.766 1.173.766

Dois anos após o aviso 1.809.379 690.127 819.534 1.083.303 1.126.171 637.771 1.166.988 1.166.988

Três anos após o aviso 1.808.626 692.042 824.098 1.065.812 1.125.644 642.271 642.271

Quatro anos após o aviso 1.811.890 693.430 815.031 1.065.583 1.126.007 1.126.007

Cinco anos após o aviso 1.815.034 686.928 814.942 1.065.666 1.065.666

Seis anos após o aviso 1.795.204 686.823 815.019 815.019

Sete anos após o aviso 1.795.114 686.825 686.825

Oito anos ou mais após o aviso 1.795.158 1.795.158

Estimativa de sinistros incorridos em 31.12.2015 1.795.158 686.825 815.019 1.065.666 1.126.007 642.271 1.166.988 1.173.766 1.149.256 9.620.956

Pagamentos efetuados até 31.12.2015 1.795.119 686.816 814.883 1.065.587 1.124.347 630.412 1.118.957 1.140.826 899.629 9.276.576

Provisão de sinistros a liquidar no período de análise 39 9 136 79 1.660 11.859 48.031 32.940 249.627 344.380

Provisão agregada de sinistros em 31.12.2015 (3) 68.978

Total de provisão (PSL, IBNR, IBNeR, PDR sem DPVAT) 413.358

Provisões DPVAT 102.246

Retrocessão 1.063

Total de provisão (PSL, IBNR, IBNeR, PDR) 516.667(3) Provisão de Sinistros Ocorridos e Não Avisados e Provisão de Sinistros Ocorridos e Não Suficientemente Avisados.

Ano de aviso do sinistro

Montante de sinistros pagos 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 Total

No ano do aviso 1.650.171 551.496 602.009 839.753 920.332 389.699 873.028 888.546 899.629 899.629

Um ano após o aviso 1.764.803 678.658 802.295 1.055.502 1.120.537 616.591 1.096.892 1.140.826 1.140.826

Dois anos após o aviso 1.774.253 682.090 810.400 1.064.272 1.123.251 625.962 1.118.957 1.118.957

Três anos após o aviso 1.783.314 685.121 814.458 1.065.456 1.124.071 630.412 630.412

Quatro anos após o aviso 1.790.688 686.647 814.870 1.065.575 1.124.347 1.124.347

Cinco anos após o aviso 1.794.801 686.795 814.870 1.065.587 1.065.587

Seis anos após o aviso 1.795.100 686.816 814.883 814.883

Sete anos após o aviso 1.795.108 686.816 686.816

Oito anos ou mais após o aviso 1.795.119 1.795.119

Pagamentos efetuados até 31.12.2015 1.795.119 686.816 814.883 1.065.587 1.124.347 630.412 1.118.957 1.140.826 899.629 9.276.576A Companhia não opera com resseguro.

21. COBERTURA DAS PROVISÕES TÉCNICAS2015 2014

Provisões técnicas 1.687.219 1.585.488Custos de aquisição diferidos redutores de PPNG (85.129) (59.649)Direitos creditórios (580.966) (562.174)Provisões retidas pelo IRB (108) (108)DPVAT (102.246) (85.250)Total a ser coberto 918.770 878.307Quotas e fundos de investimentos 697.545 731.838Títulos de renda fixa - públicos 252.223 27.392Títulos de renda fixa - privados 120.921 213.380Imóveis 1.183 1.328Total de aplicações 1.071.872 973.938Ativos livres 153.102 95.631

22. PROVISÃO DE SINISTROS A LIQUIDAR JUDICIALa) Composição das ações judiciais de sinistro por probabilidade de perdaPSL Judicial 2015 2014

QuantidadeValor

reclamadoValor da provisão Quantidade

Valor reclamado

Valor da provisão

Provável 4.033 84.886 84.886 3.739 71.731 71.731Total 4.033 84.886 84.886 3.739 71.731 71.731A provisão para as ações judiciais relacionadas a sinistros é baseada em norma interna que considera, além das probabilidades de perda avaliadas pelos advogados, a análise dos riscos envolvidos e perdas históricas.b) Composição das ações por ano

2015 2014Ano de abertura Quantidade PSL Judicial Ano de abertura Quantidade PSL JudicialDe 1998 a 2000 24 439 De 1998 a 2000 28 371De 2001 a 2005 181 4.808 De 2001 a 2005 234 4.405De 2006 a 2010 934 26.489 De 2006 a 2010 1.197 28.711De 2011 a 2015 2.894 53.150 De 2011 a 2014 2.280 38.244Total 4.033 84.886 Total 3.739 71.731O prazo médio para pagamento dos sinistros judiciais é de 509 dias.c) Movimentação da provisão de sinistros judiciais

2015 2014Saldo do início do período 71.731 70.895Total pago no período (27.239) (17.970)Total provisionado até o fechamento do exercício anterior para as ações pagas no período 8.850 35.113Quantidade de ações pagas no período 1.205 919Novas constituições no período 27.818 39.111Quantidade de ações referentes as novas constituições no período 1.814 2.736Baixa da provisão por êxito (7.248) (33.229)Baixa da provisão por alteração de estimativas ou probabilidades 11.929 6.201Alteração da provisão por atualização monetária e juros 7.895 6.723Saldo no final do período 84.886 71.731

23. PROVISÕES JUDICIAISa) Composição

Provisões judiciais Depósitos judiciais(*)Natureza 2015 2014 2015 2014Fiscal 447.444 416.212 523.265 486.178 COFINS 374.915 348.661 438.293 407.837 IRPJ 41.617 39.021 45.787 42.815 CSLL 24.063 22.119 32.335 29.116 PIS 6.849 6.411 6.850 6.410Trabalhista 12.292 5.638 3.495 269Cível 3.401 1.985 – –Total 463.137 423.835 526.760 486.447(*) Depósitos judiciais referentes a sinistros em discussão judicial somam R$ 5.050 (R$ 5.847 em 31 de dezembro de 2014).PIS/COFINS - Leis nº 9.718/98 e 12.973/14: A Companhia discute judicialmente a constitucionalidade da Lei nº 9.718/98, a qual passou a tributar as seguradoras pela COFINS, e majorou a base de cálculo do PIS. Sobre a COFINS, a Companhia obteve decisão parcialmente favorável, para recolher o tributo utilizando como base de cálculo o faturamento. Em segunda instância, obteve decisão desfavorável, encontrando-se o processo aguardando julgamento de Recursos Especial e Extraordinário. Quanto ao PIS, a Companhia possui decisões desfavoráveis em primeira e segunda instância, encontrando-se o processo aguardando julgamento de Recurso Extraordinário. Sobre a discussão com base na Lei nº 9.718/98, a probabilidade de perda é provável quanto às receitas de prêmios, e possível quanto às receitas excedentes. Com a entrada em vigor da Lei nº 12.973/14, a partir de 01 de janeiro de 2015, a administração da Companhia, amparada por seus consultores jurídicos, entende que a base de cálculo de PIS/COFINS está limitada aos prêmios de seguros. Sob o entendimento de que as receitas financeiras não compõem a base de cálculo do PIS/COFINS, a Companhia ingressou com ação declaratória de inexistência de relação jurídico-tributária em agosto de 2014, cuja probabilidade de perda é possível. Em fevereiro de 2015, obteve tutela antecipada em Agravo de Instrumento, para excluir os rendimentos financeiros das reservas técnicas da incidência, decisão confirmada em novembro de 2015. No período compreendido entre maio de 1999 e dezembro de 2013, a Companhia depositou judicialmente a COFINS tendo como base de cálculo a totalidade das receitas, cuja somatória atualizada em dezembro de 2015 é de R$ 438.293 (R$ 407.837 em 2014 ). A provisão foi constituída para o montante relativo aos prêmios de seguros, cujo saldo atualizado pela taxa SELIC em dezembro de 2015 é de R$ 374.915 (R$ 348.661 em 2014). Em janeiro de 2014, a Companhia passou a recolher a COFINS sobre prêmios de seguros. O montante de COFINS sobre receitas excedentes aos prêmios de seguros, suspensos por depósito ou medida judicial, desde maio de 1999, atualizado pela SELIC, é de R$ 97.207 em 31 de dezembro de 2015 (R$ 88.311 em 2014). Quanto ao PIS, a Companhia recolhe o tributo sobre as receitas de prêmios de seguros. Sobre as receitas excedentes aos prêmios de seguros, recolheu o tributo até maio de 2009 . O montante de PIS calculado sobre as receitas excedentes após a revogação do parágrafo 1º do artigo 3º da Lei nº 9.718/98, atualizado até dezembro de 2015 é de R$ 6.866 (R$ 5.420 em 2014). PIS - EC 17/97 - A Companhia discute judicialmente a exigibilidade do PIS instituído nos termos da Emenda Constitucional 17/97, vigente até janeiro de 1999, com decisão favorável em primeira, e reformada em segunda instância. Em Recurso Extraordinário, obteve decisão parcialmente favorável no sentido de que seja observado o princípio da anterioridade de que trata o §6º do artigo nº 195 da CF/88. O processo aguarda julgamento de Agravo interposto face à referida decisão. A probabilidade de perda da ação é classificada como possível. O tributo calculado sobre o período entre novembro de 1998 e fevereiro de 1999 foi depositado judicialmente e provisionado, os quais estão sendo atualizados pela taxa SELIC totalizando, em dezembro de 2015, R$ 6.849 (R$ 6.411 em 2014). IRPJ - A Companhia pleiteia judicialmente o direito de deduzir a despesa relativa à Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) para a formação da base de cálculo do imposto sobre a renda (IRPJ) nos períodos-base de 1997 a 2011. O processo foi julgado de forma desfavorável em segunda instância. Houve negativa de seguimento ao Recurso Especial, e aguarda-se julgamento de Recurso Extraordinário, sobrestado para aguardar julgamento de recurso representativo da matéria. A probabilidade de perda da ação é classificada como provável. A somatória dos depósitos judiciais atualizado pela taxa SELIC, e provisionados em dezembro de 2015 é de R$ 41.617 (R$ 39.021 em 2014). IRPJ - A Companhia ingressou com ação anulatória de débito, face a não-homologação por parte da Receita Federal quanto à Pedido de Compensação de saldo negativo de IRPJ-2003, em razão de discutir e depositar judicialmente o IRPJ no mesmo período. Aguarda-se julgamento de primeira instância. A probabilidade de perda da ação é classificada como possível. O valor do depósito judicial, atualizado pela SELIC, até dezembro de 2015, é de R$ 1.971 (R$ 1.774 em 2014). CSLL - A Companhia discute judicialmente a elevação da alíquota da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) de 9% para 15%. O processo foi julgado de forma desfavorável em primeira instância, e aguarda julgamento de Apelação. A probabilidade de perda da ação é classificada como possível. O tributo, calculado para o período de 2009 a 2011, foi depositado judicialmente e provisionado, os quais, atualizados pela taxa SELIC, totalizam R$ 24.063 em dezembro de 2015 (R$ 22.119 em 2014). A partir de 2012 passou a recolher integralmente o tributo. CONTRIBUIÇÕES PREVIDENCIÁRIAS - Cooperativas - A Companhia ingressou com ação judicial para discutir a incidência de contribuição previdenciária, prevista no artigo nº 22, inciso IV, da Lei nº 8.212/91, sobre contratos firmados com cooperativas. Em fevereiro de 2015 obteve liminar para suspender a exigibilidade de créditos tributários a este título. A probabilidade de perda da ação é classificada como possível. A contribuição previdenciária calculada a partir de fevereiro de 2015, atualizada pela SELIC, é de R$ 902. Trabalhistas - A Companhia responde a processos de natureza trabalhista, cujos objetos variam de acordo com a relação entre a Companhia e a outra parte (contrato de trabalho ou prestação de serviços através de empresa interposta), que estão em diversas fases de tramitação. Para fazer face a eventuais perdas que possam resultar da resolução final desses processos, foi constituída provisão com base na avaliação dos assessores jurídicos e da Administração. Cíveis - Tratam-se de ações judiciais que demandam pedidos não previstos, total ou parcialmente, nas coberturas contratadas através da apólice de seguro.b) Movimentação 2015 2014

I - Fiscais

II - Trabalhistas

III - Cíveis Total

I - Fiscais

II - Trabalhistas

III - Cíveis Total

Saldo inicial 416.212 5.639 1.985 423.836 392.571 4.671 1.549 398.791Constituições/ Reversões – 5.737 1.888 7.625 – (141) 436 295Atualização monetária 31.232 2.338 – 33.570 23.641 3.298 – 26.939Baixas – (1.422) (472) (1.894) – (2.190) – (2.190)Saldo final 447.444 12.292 3.401 463.137 416.212 5.638 1.985 423.835c) Composição das ações judiciais de natureza fiscal, trabalhista e cível por probabilidade de perda:

2015 2014

QuantidadeValor da

causaValor da provisão Quantidade

Valor da causa

Valor da provisão

I - Fiscais 10 550.588 447.444 7 498.949 416.212Provável 2 416.532 416.532 2 387.682 387.682Possível 8 134.056 30.912 5 111.267 28.530II - Trabalhistas 157 67.719 12.292 122 38.691 5.638Provável 52 12.817 6.588 27 5.701 5.638Possível 21 11.986 5.704 27 8.692 –Remota 84 42.916 – 68 24.298 –III - Cíveis 494 38.206 3.401 538 19.789 1.985Provável 113 11.632 575 191 2.065 1.628Possível 327 26.177 2.826 319 17.086 357Remota 54 397 – 28 638 –Total 661 656.513 463.137 667 557.429 423.835

24. PATRIMÔNIO LÍQUIDOa) Capital social: O capital social totalmente subscrito e integralizado é de R$ 335.319 (R$ 242.431 em 31 de dezembro 2014) e está representado por 72.762.823 ações nominativas e sem valor nominal (66.545.139 ações em 31 de dezembro de 2014), das quais 40.941.755 ações ordinárias e 31.821.068 ações preferenciais sem direito a voto. b) Dividendos e remunerações aos acionistas: Aos acionistas são assegurados dividendos mínimos de 25% sobre o lucro líquido ajustado de acordo com a Lei das Sociedades por Ações. A parcela dos dividendos que excede o mínimo obrigatório só é deduzida do patrimônio líquido quando efetivamente paga ou quando sua distribuição é aprovada pelos acionistas, o que ocorrer primeiro. Foi deliberada na Assembleia Geral Extraordinária de 23 de dezembro de 2015 a aprovação de distribuição mensal de dividendos ou o pagamento de juros sobre capital próprio. c) Reserva de capital: Corresponde à reserva de doações e subvenções de investimentos decorrentes de incentivos fiscais recebidos anteriormente. d) Reserva legal: Constituída ao final do exercício, na forma prevista na legislação societária brasileira, podendo ser utilizada para a compensação de prejuízos ou para aumento do capital social. e) Reserva de investimentos: Criada com objetivo de prover fundos que garantam o nível de capitalização da Companhia, entre outros. Será constituída por parcela do lucro líquido remanescente após as deduções estabelecidas no estatuto social, por proposta aos acionistas em Assembleia Geral. f) Ajuste com títulos e valores mobiliários: Compreende o ajuste ao valor justo dos Títulos e Valores Mobiliários classificados na categoria disponíveis para venda, líquido dos efeitos tributários. g) Distribuição de dividendos:

2015 2014Lucro líquido do exercício 196.356 148.240Constituição da reserva legal (5%) 9.818 7.412Lucro líquido ajustado 186.538 140.828Dividendos mínimos obrigatórios (25%) – 35.207Dividendos pagos relativos ao lucro do exercicio 22.500 –Juros sobre capital próprio pagos no exercício 27.500 –Dividendos pagos relativos a lucros de anos anteriores 44.800 145.793Total de dividendos distribuídos e pagos 94.800 181.000Distribuição dos dividendos:Dividendos distribuídos para as ações ordinárias 53.342 94.448Dividendos distribuídos para as ações preferenciais 41.458 86.552Quantidade de ações:Ações ordinárias 40.941.755 34.724.071Ações preferenciais 31.821.068 31.821.068Dividendos distribuídos por ação:Ações ordinárias 1,30 2,72Ações preferenciais 1,30 2,72

Brasilveículos Companhia de Seguros - CNPJ nº 01.356.570/0001-81

Roberto BarrosoDiretor Presidente

Marcos Eduardo dos Santos FerreiraDiretor Vice-Presidente

André Renato Viard FortinoBenedito Luiz Alves DiasCarlos Alberto Landim

Cynthia Betti Rodrigues Qualharello

Gilberto Lourenço da AparecidaJabis de Mendonça Alexandre

Luiz Gustavo Braz Lage

Mauricio GalianRaphael de Luca Junior

Wady José Mourão Cury

Simone Pieretti Gonçalves - CRC 1SP183717/O-5 Adriana Nery Osassa Okada - MIBA 1031

DIRETORIA

CONTADORA ATUÁRIA

AosAdministradores e aos Acionistas daBrasilveículos Companhia de SegurosSão Paulo - SP Examinamos as demonstrações financeiras da Brasilveículos Companhia de Seguros (“Companhia”), que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2015 e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas.Responsabilidade da Administração sobre as demonstrações financeiras A Administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às entidades supervisionadas pela Superintendência de Seguros Privados - SUSEP e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.

Responsabilidade dos auditores independentesNossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante.Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras da Companhia para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Companhia. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela Administração, bem como a

avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto.Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.OpiniãoEm nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Brasilveículos Companhia de Seguros em 31 de dezembro de 2015, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às entidades supervisionadas pela Superintendência de Seguros Privados - SUSEP.

São Paulo, 22 de fevereiro de 2016.

KPMG Auditores Independentes Érika Carvalho RamosCRC 2SP014428/O-6 Contadora CRC 1SP224130/O-0

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Aos Administradores e Acionistas daBrasilveículos Companhia de SegurosSão Paulo - SPExaminamos as provisões técnicas, exceto os valores relativos ao seguro DPVAT, e os ativos de resseguro e retrocessão registrados nas demonstrações financeiras e os demonstrativos do capital mínimo, dos valores redutores da necessidade de cobertura das provisões técnicas, da solvência e dos limites de retenção da Brasilveículos Companhia de Seguros (“Companhia”), em 31 de dezembro de 2015, descritos no anexo I deste relatório, elaborados sob a responsabilidade de sua Administração, de acordo com os princípios atuariais divulgados pelo Instituto Brasileiro de Atuária - IBA e com as normas da Superintendência de Seguros Privados - SUSEP e do Conselho Nacional de Seguros Privados - CNSP.Responsabilidade da AdministraçãoA Administração é responsável pelas provisões técnicas, pelos ativos de resseguro e retrocessão registrados nas demonstrações financeiras e pelos demonstrativos do capital mínimo, dos valores redutores da necessidade de cobertura das provisões técnicas, da solvência e dos limites de retenção elaborados de acordo com os princípios atuariais divulgados pelo Instituto Brasileiro de Atuária - IBA e com as normas da Superintendência de Seguros Privados - SUSEP e do Conselho Nacional de Seguros Privados - CNSP, e pelos controles internos que ela determinou serem necessários para permitir a sua elaboração livre de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.Responsabilidade dos atuários independentesNossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre as provisões técnicas e os ativos de resseguro e retrocessão registrados nas demonstrações financeiras e os demonstrativos do capital mínimo, dos valores redutores da necessidade de cobertura das provisões técnicas, da solvência e dos limites de retenção com base em nossa auditoria atuarial, conduzida de acordo com os princípios atuariais emitidos pelo Instituto Brasileiro de Atuária - IBA. Estes princípios atuariais requerem que a auditoria atuarial seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as provisões técnicas, os ativos de resseguro e retrocessão registrados nas demonstrações financeiras e os demonstrativos do capital mínimo, dos valores redutores da necessidade de cobertura das provisões técnicas, da solvência e dos limites de retenção estão livres de distorção relevante.Em relação ao aspecto da Solvência, nossa responsabilidade está restrita a adequação dos demonstrativos da solvência e do capital mínimo da Companhia e não abrange uma opinião no que se refere as condições para fazer frente às suas obrigações correntes e ainda apresentar uma situação patrimonial e uma expectativa de lucros que garantam a sua continuidade no futuro.Uma auditoria atuarial envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores das provisões técnicas e dos ativos de resseguro e retrocessão registrados nas demonstrações financeiras e dos demonstrativos do capital mínimo, dos valores redutores da necessidade de cobertura das provisões técnicas, da solvência e dos limites de retenção. Os procedimentos

selecionados dependem do julgamento do atuário, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante independentemente se causada por fraude ou erro. Nessas avaliações de risco, o atuário considera os controles internos relevantes para o cálculo e elaboração das provisões técnicas e dos ativos de resseguro e retrocessão registrados nas demonstrações financeiras e dos demonstrativos do capital mínimo, dos valores redutores da necessidade de cobertura das provisões técnicas, da solvência e dos limites de retenção da Companhia para planejar procedimentos de auditoria atuarial que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a efetividade desses controles internos da Brasilveículos Companhia de Seguros.Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião de auditoria atuarial.OpiniãoEm nossa opinião, as provisões técnicas e os ativos de resseguro e retrocessão registrados nas demonstrações financeiras e os demonstrativos do capital mínimo, dos valores redutores da necessidade de cobertura das provisões técnicas, da solvência e dos limites de retenção acima referidos da Brasilveículos Companhia de Seguros em 31 de dezembro de 2015 foram elaborados, em todos os aspectos relevantes, de acordo com os princípios atuariais divulgados pelo Instituto Brasileiro de Atuária - IBA e com as normas da Superintendência de Seguros Privados - SUSEP e do Conselho Nacional de Seguros Privados - CNSP.Outros assuntosNo contexto de nossas responsabilidades acima descritas, considerando a avaliação de riscos de distorção relevante nos itens integrantes do escopo definido no primeiro parágrafo, também aplicamos selecionados procedimentos de auditoria sobre as bases de dados fornecidas pela Companhia e utilizadas em nossa auditoria atuarial, em base de testes aplicados sobre amostras. Consideramos que os dados selecionados em nossos trabalhos são capazes de proporcionar base razoável para permitir que os referidos itens integrantes do escopo definido no primeiro parágrafo estejam livres de distorção relevante. Adicionalmente, também a partir de selecionados procedimentos, em base de testes aplicados sobre amostras, observamos que existe correspondência desses dados, que serviram de base para apuração dos itens integrantes do escopo definido no primeiro parágrafo, com aqueles encaminhados à SUSEP por meio dos quadros estatísticos, para o exercício auditado, em seus aspectos mais relevantes.

São Paulo, 22 de fevereiro de 2016.

KPMG Financial Risk & Actuarial Services Ltda. Joel GarciaCIBA 48 Atuário - MIBA 1131

Anexo I

Brasilveículos Companhia de Seguros

(Em milhares de Reais)1. Provisões Técnicas e ativos de resseguroTotal de provisões técnicas auditadas 1.584.973Provisões técnicas relativas ao seguro DPVAT - Não auditadas (*) 102.246Total de provisões técnicas 1.687.219Total de ativos de resseguro –(*) Conforme Resolução CNSP nº 321/2015, Artigo nº 110, § 1º. Para o seguro DPVAT, a contratação da auditoria atuarial independente é de exclusiva responsabilidade da Companhia administradora dos con-sórcios.2. Demonstrativo dos valores redutores da necessidade de cobertura das provisões técnicas auditadasProvisões Técnicas (a) 1.584.973Valores redutores (b) 666.203Total a ser coberto (a-b) 918.7703. Demonstrativo do Capital MínimoCapital Base (a) 15.000Capital de Risco (b) 480.808Exigência de Capital (CMR) (máximo de a e b) 480.8084. Demonstrativo da SolvênciaPatrimônio Líquido Ajustado - PLA (a) 540.950Exigência de Capital (CMR) (b) 480.808Suficiência / (Insuficiência) do PLA (c = a - b) 60.142Ativos Garantidores (d) 1.071.872Total a ser Coberto (e) 918.770Suficiência/ (Insuficiência) dos Ativos Garantidores (f = d - e) 153.102Ativos Líquidos (g) 153.102Capital de Risco (CR) (h) 480.808Índice de Liquidez em relação ao CR % (*) (g / h) 31,84%

(*) O índice de liquidez em relação ao Capital de Risco requerido pela Resolução CNSP nº 321/2015 é de,

no mínimo, 20%.5. Demonstrativo dos limites de retenção (Ramos SUSEP)0114; 0531; 0542; 0929 1.2500520 2.0000553 3.600

PARECER DOS ATUÁRIOS INDEPENDENTES

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - Exercícios Findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de Reais)

25. DETALHAMENTO DE CONTAS DAS DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS

a) Principais ramos de atuação

Prêmio ganho Sinistralidade Comercialização

Ramo 2015 2014 2015 2014 2015 2014

Automóvel 1.244.385 1.198.686 63,25% 67,60% 12,15% 13,05%

Responsabilidade civil facultativa 384.774 357.017 73,22% 63,70% 12,80% 10,93%

Assistência e outras coberturas - Auto 225.551 222.385 35,86% 32,73% 10,42% 10,79%

DPVAT 84.136 80.237 86,73% 87,44% 1,42% 1,42%

Acidentes pessoais passageiros 28.156 29.493 0,32% 4,47% 10,77% 11,05%

Demais ramos 4.425 4.344 (0,08%) 20,68% 10,84% 12,82%

Total 1.971.427 1.892.162 62,02% 62,52% 11,60% 11,86%

2015 2014b) Prêmios emitidos 2.062.078 2.065.385Prêmios diretos 1.902.892 1.910.422Prêmios DPVAT 84.290 80.266Recuperação dos custos iniciais de contratação 74.896 74.697c) Sinistros ocorridos (1.222.748) (1.182.929)Sinistro (1.295.240) (1.241.827)Salvados 120.712 139.813Serviços de assistência (80.970) (86.665)Ressarcidos 13.237 9.427Variação da provisão de sinistros ocorridos mas não avisados 19.513 (3.677)d) Custo de aquisição (228.655) (224.379)Comissões (218.065) (224.498)Variação das despesas de comercialização diferidas 10.280 20.189Despesas com apólices e/ou contratos (6.093) (6.417)Despesa com inspeção de riscos (14.786) (12.866)Outros custos de aquisição 9 (787)e) Outras receitas e despesas operacionais (54.746) (44.050)Provisão para créditos de liquidação duvidosa - prêmios a receber (2.210) (1.718)Endomarketing (7.353) (10.564)Processos judiciais (3.017) (1.511)Vistoria (2.321) (4.126)Despesa com cobrança (7.013) (1.567)Rastreadores (21.683) (19.068)Receitas/(despesas) com DPVAT (6.160) (3.840)Outras receitas/(despesas) operacionais (4.989) (1.656)f) Despesas administrativas (255.431) (266.419)Pessoal próprio (128.980) (134.297)Serviços de terceiros (56.506) (64.819)Localização e funcionamento (41.299) (36.021)Publicidade e propaganda (4.059) (7.238)Publicações (204) (172)Outras receitas administrativas (24.383) (23.872)g) Despesas com tributos (44.984) (41.328)COFINS (35.744) (32.699)PIS (5.818) (5.314)IPTU (66) (191)Taxa de fiscalização (3.089) (2.818)Outras despesas com tributos (267) (306)

2015 2014h) Resultado financeiro 153.942 111.033Receitas Financeiras 209.618 164.177Juros sobre ativos financeiros destinados a valor justo por meio do resultado 55.668 44.905Juros sobre ativos financeiros disponíveis para venda 35.843 22.503Juros sobre ativos financeiros mantidos até o vencimento 64.736 47.652Juros sobre equivalentes de caixa 890 1.037Atualização monetária de depósitos judiciais 37.088 31.366Operações de seguros 15.393 16.714Despesas Financeiras (55.676) (53.144)Taxa de administração (2.095) (8.691)Despesas financeiras com operação de seguros (12.024) (9.245)Atualização monetária e juros - PSLJ (7.895) (6.723)Atualização monetária sobre provisões judiciais e juros e mora (33.576) (25.770)Outras (86) (2.715)

26. IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIALa) Despesas de imposto de renda e contribuição social

2015 2014Imposto

de rendaContribuição

socialImposto

de rendaContribuição

socialLucro antes dos impostos e após participações 316.413 316.413 242.089 242.089Imposto de renda à alíquota de 25% e contribuição social à alíquota de 15% (79.079) (47.462) (60.498) (36.313)Efeito - aumento da CSLL 15% para 20% (nota 26c) – (4.329) – –Diferenças temporárias (1.959) (1.175) 2.255 1.353Diferenças permanentes (1.025) (554) (1.233) (388)Amortização de ágio 12.378 7.427 12.378 7.427Juros sobre o capital próprio 6.875 4.125 – –Prejuízo fiscal e base negativa – – 5.423 3.368Deduções incentivadas 3.876 – 3.119 –Imposto de renda e contribuição social correntes (58.934) (41.968) (38.556) (24.553)Constituição/Reversão de crédito tributário (10.419) (6.313) (20.056) (12.147)Ajustes relativos a períodos anteriores (4.006) (2.405) 917 546Ajuste de crédito tributários - aumento da CSLL 15% para 20% – 3.988 – –Despesa de imposto de renda e contribuição social (73.359) (46.698) (57.695) (36.154)Alíquota efetiva (%) 23% 15% 24% 15%b) Imposto de renda e contribuição social diferido e tributos a recuperarAtivo 2015 2014 VariaçãoTributos a compensar 4.153 1.235 2.918Tributos retidos na fonte 274 490 (216)Total circulante 4.427 1.725 2.702Diferenças temporárias: Contingências tributárias 66.936 75.688 (8.752) Contingências cíveis 1.360 794 566 Provisão para riscos de crédito 7.699 5.960 1.739 Provisão para participação nos lucros 2.014 1.322 692 Contingências trabalhistas 4.917 2.255 2.662 Outras provisões 4.945 3.482 1.463 Ajustes de RTT 7 75 (68)Ajustes de títulos a valor de mercado 1.410 212 1.198Tributo diferidos sobre ágio 33.116 50.573 (17.457)Total não circulante 122.404 140.361 (17.957)Os créditos tributários de diferenças temporárias são oriundos, substancialmente, da constituição de provisões judiciais, cuja realização está condicionada ao desfecho dos processos judiciais em discussão e possuem prazos de julgamento não previsíveis.

c) Aumento da Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL) - Lei nº 13.169/15: A Lei nº 13.169/15 majorou a alíquota da CSLL das Instituições financeiras por prazo determinado - período compreendido entre 1º de setembro de 2015 e 31 de dezembro de 2018, passando a vigorar a alíquota de 20%. O efeito do aumento de 5% na alíquota sobre os créditos tributários que possuem expectativa de realização, até dezembro de 2018, foi de R$ 4.919, e a despesa adicional decorrente da majoração em 2015 representou R$ 4.329.

27. TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADASA Administração identificou como partes relacionadas à Companhia, o Banco do Brasil S.A. e empresas a ele ligadas, o Grupo MAPFRE, seus administradores, conselheiros e demais membros do pessoal-chave da administração e seus familiares, conforme definições contidas no Pronunciamento Técnico CPC 05.Com o Banco do Brasil e empresas a ele ligadas, a Companhia mantém operações que geram receitas (basicamente a venda de seguros) e despesas (principalmente planos de previdência, assistência 24 horas, a intermediação e suporte na venda de seguros a terceiros, a administração de sua carteira de investimentos e incentivos a vendas). As receitas estão registradas como “Prêmios emitidos” e as despesas nas rubricas “Outras despesas operacionais”, “Despesas financeiras”, “Custos de aquisição”, “Outros custos de aquisição” e “Despesas administrativas”. O Banco do Brasil atua na cobrança de prêmios de seguro, repassando-os à Companhia somente após um período definido contratualmente, conforme contrato específico para cada produto. a) Remuneração do pessoal-chave da Administração: É contabilizada na rubrica “Despesas administrativas” a remuneração paga aos Administradores, que compreende benefícios de curto prazo. Não é concedido qualquer tipo de benefício pós-emprego e não tem como política pagar a empregados e administradores remuneração baseada em ações. Os benefícios de curto prazo providos aos administradores foram os seguintes:

2015 2014Proventos 810 2.126Total 810 2.126b) Compartilhamento de despesas: As despesas administrativas das empresas operacionais do Grupo Segurador BBMAPFRE são compartilhadas entre as mesmas, e rateadas através de modelo interno de alocação e rateio de custos. O rateio contempla os gastos de gestão interna (despesas administrativas em geral), gastos de comercialização (despesas comerciais da rede e canais) e comunicação institucional (despesas de propaganda e marketing). Os saldos em 31 de dezembro de 2015 e 2014 e as receitas e despesas incorridas no período estão resumidos no quadro abaixo:

2015 2014Relação Ativo Passivo Despesa Receita Ativo Passivo Despesa Receita

Aliança do Brasil Seguros S.A. (*) Coligada 419 822 – 37 – 103 1.505 –Brasil Assistência S.A. Coligada – – 2.596 – – – – –Companhia de Seguros Aliança do Brasil (*) Coligada 2.904 3.366 3.212 – 101 2.286 1.934 –Mapfre Saúde Ltda. Coligada – 4 8 – – – – –MAPFRE Seguros Gerais S.A. (***) Coligada 28.174 23.165 125.170 – – 12.497 119.126 –MAPFRE Vida S.A. (*) Coligada 294 882 5.760 – – 631 6.460 –BB MAPFRE Assistência S.A. Coligada – 3.387 69.043 – – 6.176 78.056 –BBDTVM - Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários (**) Coligada – – 2.095 – – – 4.117 –(*) Refere-se a compartilhamento de despesas; (**) Admistração da carteira de investimentos; (***) Refere-se a saldo apurado entre empresas do Grupo para adequação da alocação dos seguimentos das operações de seguros, conforme previsto no acordo dos acionistas e créditos a receber da carteira da MAPFRE Seguros Gerais S.A. de R$ 25.185. 28. PLANOS DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTARA Companhia proporciona plano de previdência complementar aos seus colaboradores, cujos benefícios com-preendem pensão e complemento de aposentadoria. O regime do plano é de contribuição definida, sendo que as contribuições efetuadas durante o período totalizaram R$ 121(R$ 124 no mesmo período do ano anterior).

29. COMITÊ DE AUDITORIAO Comitê de Auditoria está instituído na empresa líder MAPFRE BB SH2 Participações S.A., nos termos da Resolução nº 321, de 2015, do Conselho Nacional de Seguros Privados, tendo alcance sobre a Companhia.

2015 2014AtivoCirculante 11.325 8.399Disponível 1.183 956 Caixa e equivalentes de caixa 1.183 956Títulos e créditos a receber 10.142 7.443 Créditos tributários 111 802 Outros créditos a receber 10.031 6.641

Total do ativo 11.325 8.399

2015 2014PassivoCirculante 7.401 6.200Contas a pagar 7.401 6.200 Obrigações a pagar 176 328 Impostos e encargos a recolher 523 90 Impostos e contribuições 141 82 Outras contas a pagar 6.561 5.700Patrimônio líquido 3.924 2.199 Capital social 2.000 2.000 Reservas de lucros 1.924 1.576 Prejuízos acumulados – (1.377)Total do passivo e patrimônio líquido 11.325 8.399

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

Senhores Acionistas,

Submetemos à apreciação de V.Sas. as Demonstrações Financeiras da BB MAPFRE Assistência S.A., relativas

ao exercício findo em 31 de dezembro de 2015, elaboradas na forma da legislação societária.

A BB MAPFRE SH2 controla diretamente a MAPFRE Seguros Gerais S.A. que, por sua vez, detém o controle

da BB MAPFRE Assistência S.A.

Em 2015, Companhia apresentou lucro de R$ 1.835 mil contra prejuízo de R$ 277 mil do exercício anterior.

Agradecemos aos nossos parceiros, clientes e segurados pela confiança depositada e aos nossos colaboradores, pelo seu comprometimento e trabalho.

São Paulo, 22 de fevereiro de 2016.A Administração

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO

BALANÇOS PATRIMONIAIS - Exercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de Reais)

2015 2014(+) Receita operacional bruta 206.303 195.982 (+) Serviços de assistência 197.755 192.506 (+) Serviços de telemarketing 8.548 3.476(–) Custos dos serviços prestados (196.789) (191.893) (–) Serviços de assistência (196.789) (191.893)(–) Despesas operacionais (6.586) (4.537)(=) Resultado operacional 2.928 (448)(+) Resultado financeiro 243 128 (+) Receitas financeiras 246 130 (–) Despesas financeiras (3) (2)(=) Resultado antes dos impostos 3.171 (320) (–) Imposto de renda (976) 32 (–) Contribuição social (360) 11(=) Lucro líquido/(prejuízo) do exercício 1.835 (277) (/) Quantidade de ações 2.000.000 2.000.000 (=) Lucro/(prejuízo) por ação 0,92 (0,14) Ações ordinárias 1.000.000 1.000.000 Ações preferenciais 1.000.000 1.000.000

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOSExercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de Reais, exceto lucro/(prejuízo) por ação)

2015 2014Lucro líquido/(prejuízo) do exercício 1.835 (277)Outros resultados abrangentes – –Resultado abrangente do exercício 1.835 (277)Atribuível ao acionista Controlador 1.835 (277)

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS ABRANGENTESExercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de Reais)

Reservas de lucrosCapital social Reserva legal Reserva de investimentos Lucros/ (Prejuízos) acumulados Total

Saldos em 31 de dezembro de 2013 2.000 79 1.497 (1.100) 2.476Prejuízo do exercício – – – (277) (277)Saldos em 31 de dezembro de 2014 2.000 79 1.497 (1.377) 2.199Lucro líquido do exercício – – – 1.835 1.835Proposta para distribuição de resultado:Reserva legal – 23 – (23) –Dividendos mínimos obrigatórios – – – (110) (110)Reserva de investimentos – – 325 (325) –Saldos em 31 de dezembro de 2015 2.000 102 1.822 – 3.924

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO - Exercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de Reais)

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - Exercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014

1. CONTEXTO OPERACIONALA BB MAPFRE Assistência S.A. (doravante referida também como “Companhia”), é uma sociedade anônima que tem por objeto, nos termos da legislação em vigor, a prestação de serviços de assistência em geral e serviços de telemarketing. A Companhia está sediada na Rua Coronel José Augusto de Oliveira Salles nº 3.225, São Carlos, São Paulo e cadastrada no CNPJ 12.749.559/0001-06.

2. APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

As demonstrações financeiras foram elaboradas a partir das diretrizes contábeis emanadas pela Lei das

Sociedades por Ações e estão apresentadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil que

compreendem os pronunciamentos emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC).

2015 2014ATIVIDADES OPERACIONAISLucro/(prejuízo) do exercício 1.835 (277)Variação nas contas patrimoniais: (914) (1.346)Créditos tributários 691 1.640Outros créditos a receber (3.390) (5.197)Obrigações a pagar (262) 251Impostos, contribuições e encargos a recolher 1.186 (299)

2015 2014Outras contas a pagar 861 2.259Caixa gerado/(consumido) pelas operações 921 (1.623)Imposto de renda sobre o lucro pago (513) –Contribuição social sobre o lucro pago (181) –Aumento/(redução) líquido de caixa e equivalentes de caixa 227 (1.623)Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício 956 2.579Caixa e equivalentes de caixa no fim do exercício 1.183 956

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA - MÉTODO INDIRETO - Exercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de Reais)

BB MAPFRE Assistência S.A.CNPJ 12.749.559/0001-06

Simone Pieretti Gonçalves

CRC 1SP 183717/O-5

CONTADORA

DIRETORIA

Roberto Barroso - Diretor Presidente

Marcos Eduardo dos Santos Ferreira - Diretor

Benedito Luiz Alves Dias - Diretor

Dirceu Tiegs - Diretor

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