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A CIPA tem como objetivo, desenvolver atividades voltadas para
a prevenção de doenças, acidentes do trabalho e qualidade de
vida dos trabalhadores.
Neste curso veremos:
Objetivos da CIPA
Organização da CIPA
Atribuições da CIPA
A CIPA e o SESMT
A CIPA e a empresa
Fórum de notícias
1 ORGANIZAÇÃO
A CIPA é composta por representantes do empregador (indicados) e dos
empregados (eleitos), em igual número, sendo composta de Titulares e Suplentes e
sua quantidade é definida pelo grau de risco de sua atividade que é definido pelo
CNAE (Classificação Nacional de Atividades Econômicas) e pelo número de
funcionários da empresa. Haverá também um secretário e seu substituto.
ATRIBUIÇÕES
Identificar os riscos do processo de trabalho;
Elaborar plano de trabalho;
Realizar periodicamente verificação nos ambientes e condições de trabalho;
Realizar após cada reunião, a verificação do cumprimento das metas
fixadas;
Divulgar aos trabalhadores informações relativas à segurança e saúde no
trabalho;
Colaborar no desenvolvimento e implementação do PCMSO, PPRA bem
como de outros programas de segurança e saúde desenvolvidos pela
empresa;
Divulgar e promover o cumprimento das Normas Regulamentadoras, bem
como cláusulas de acordos e convenções coletivas de trabalho e normas
internas de segurança relativas à segurança no trabalho;
Participar em conjunto com o SESMT da análise das causas das doenças e
acidentes do trabalho e propor medidas de solução dos problemas
identificados;
Promover, anualmente, em conjunto com o SESMT, a Semana Interna de
Prevenção de Acidentes do Trabalho - SIPAT;
Participar, anualmente, em conjunto com a empresa, de Campanhas de
Prevenção à AIDS e outros programas de saúde.
PAPEL DO CIPEIRO
O cipeiro é um funcionário eleito por voto escrutínio ou escolhido pelo empregador
para representar o empregador e os empregados diante a comissão, sobre os
assuntos relativos à segurança do trabalho. O Primeiro passo é ele acreditar que
algo pode ser feito para prevenção de acidentes em sua empresa, deve o cipeiro,
portanto: ser receptivo no que diz respeito à prevenção, participar do treinamento
para membros da CIPA, buscar e propor soluções para os problemas de segurança
e saúde de todos da empresa.
PLANO DE AÇÃO DA CIPA
Planejamento
É estabelecer o que o grupo de trabalho vai realizar no futuro, baseando-se nas
necessidades e deficiências da organização, respeitando a política e regulamentos
da empresa.
Organização
Estabelecer e fixar objetivos claros, distribuindo as tarefas e responsabilidades
adequadas à competência e disponibilidade de cada cipeiro.
Controle
Limitar os planos no sentido pré estabelecido, para garantir que os mesmos não se
desviem ou diluam de seu objetivo.
Avaliação
Checar os resultados, apurando as distorções e corrigir as falhas mediante a um
replanejamento.
REUNIÃO DA CIPA
Objetivo
É importante que a CIPA seja um grupo, e não só uma reunião de pessoas, assim
sendo, cada membro poderá cooperar com os demais e lutar por seus objetivos
comuns. É necessário que cada cipeiro tenha a responsabilidade de participar das
reuniões, levando sempre assuntos a serem discutidos relativos a segurança, e
expô-los para que a comissão possa analisá-los e debatê-los.
Funcionamento
A terá reuniões ordinárias mensais, de acordo com o calendário
preestabelecido;
As reuniões ordinárias da CIPA serão realizadas durante o expediente
normal da empresa e em local apropriado;
As reuniões da XCIPA terão atas assinadas pelos presentes com
encaminhamento de cópias para todos membros;
A atas ficarão no estabelecimento à disposição dos Agentes da Inspeção do
Trabalho – AIT;
Reuniões extraordinárias deverão ser realizadas quando:
Houver denúncia de situação de risco grave e iminente que determine
aplicação de medidas corretivas de emergência;
Ocorrer acidente de trabalho grave ou fatal;
Houver solicitação expressa de uma das representações.
ESTRUTURA DA REUNIÃO
Para que as reuniões sejam proveitosas, devem ter começo, meio e fim, isto é,
devem ser organizadas com pauta determinada, para não se tornarem um
aglomerado de assuntos aparentemente desligados uns dos outros.
Atividades de reunião:
Ler a ata da última reunião. Retomar, se necessário, algum conteúdo da ata.
Assiná-la.
Fazer leitura das fichas de análise de acidentes, investigar as causas e
propor mudanças.
Enumerar tarefas a serem realizadas nesta reunião, priorizando-as.
Realizar as tarefas, uma por vez, pela ordem de urgência.
Estudar algum tema relativo à prevenção de acidentes, apresentado por um
dos elementos do grupo.
Lembrar ao final de cada reunião: o dia, local e horário da próxima.
ATRIBUIÇÕES DOS MEMBROS
Para que os objetivos da CIPA sejam alcançados, é interessantes que seja feita
uma divisão de trabalho entre seus membros, a qual possibilite que cada um
desempenhe bem o seu papel. Elas devem, porém, ser adaptadas às finalidades da
CIPA na empresa.
Compete ao Presidente da CIPA:
Convocar os membros para reunião da CIPA;
Coordenar as reuniões da CIPA, encaminhando ao empregador e ao
SESMT, quando houver, as decisões da comissão;
Manter o empregador informado sobre os trabalhos da CIPA;
Determinar tarefas aos membros da CIPA;
Coordenar e supervisionar as atividades de secretaria;
Delegar atribuições ao Vice-Presidente;
Compete ao Vice-Presidente da CIPA:
Executar atribuições que lhe forem delegadas;
Substituir o Presidente nos seus impedimentos eventuais ou nos seus
afastamentos temporários.
Compete ao Presidente e o Vice-Presidente em conjunto:
Cuidar para que a CIPA disponha de condições necessárias para o
desenvolvimento de seus trabalhos;
Coordenar e supervisionar as atividades da CIPA, zelando para que os
objetivos propostos sejam alcançados;
Delegar atribuições aos membros da CIPA;
Promover o relacionamento da CIPA com o SESMT, quando houver;
Divulgar as decisões da CIPA a todos os trabalhadores do estabelecimento;
Encaminhar os pedidos de reconsideração das decisões da CIPA;
Constituir a Comissão Eleitoral.
Compete ao secretário da CIPA:
Acompanhar as reuniões da CIPA, e redigir as atas apresentando-as para
aprovação e assinatura dos membros presentes;
Preparar as correspondências;
Outras que lhe forem conferidas.
2 NOÇÕES SOBRE ACIDENTES E DOENÇAS DO TRABALHO DECORRENTES DE EXPOSIÇÃO AOS RISCOS EXISTENTES NA EMPRESA
ACIDENTES DO TRABALHO
Conceito Legal
O Artigo 19 da Lei nº 8.213, de 24/07/91, estabelece:
“Acidente do Trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da
empresa ou pelo exercício do trabalho dos segurados referidos no inciso VII do
artigo 11 desta Lei, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause
morte ou perda ou redução, permanente ou temporária, da capacidade para o
trabalho.”
Conceito Prevencionista de Acidente
É toda ocorrência não programada, estranha ao andamento normal do trabalho, da
qual possa resultar danos físicos e/ou funcionais, ou morte do trabalhador e/ou
danos materiais e econômicos à empresa.
Os prevencionistas, em especial o cipeiro, não devem se ater somente ao conceito
legal, mas procurar conhecer o acidente do trabalho em toda sua extensão e
principalmente em suas possibilidades de prevenção.
DOENÇA PROFISSIONAL
É produzida ou desencadeada pelo exercício do trabalho peculiar a determinada
atividade e constate da respectiva relação elaborada pelo Ministério do Trabalho e
da Previdência Social. Exemplo: Saturnismo (intoxicação provocada em quem
trabalha com chumbo), a silicose (pneumoconiose provocada em quem trabalha
com sílica).
DOENÇA DO TRABALHO
É adquirida ou desencadeada em função de condições especiais em que o trabalho
é realizado e com ele se relacione diretamente, constante da relação mencionada
no inciso I.
Exemplo: Surdez (tendo em conta o serviço executado em local extremamente
ruidoso).
3 NOÇÕES SOBRE AS LEGISLAÇÕES TRABALHISTAS E PREVIDENCIÁRIA RELATIVAS À SEGURANÇA DO TRABALHO
Legislação Acidentaria e Segurança do Trabalho
Todos indistintamente, têm responsabilidades legais quanto a segurança. Assim, os
empregadores, a CIPA, o SESMT, o pessoal em nível de supervisão que são os
prepostos do empregador, ou seja, aqueles que agem, que atuam em nome do
empregador e pode ser: o Médico, o engenheiro, o Técnico de Segurança, o
Enfermeiro, enfim todas as pessoas que têm poder de mando dentro da empresa.
Antes da Constituição Federal de 05/10/1988, quando acontecia um acidente do
trabalho era muito difícil provar a CULPA do patrão ou de seus propostos, isto porque
estava em vigor a SÚMULA n.º 229 do STJ – Supremo Tribunal de Justiça e ela
preceituava o seguinte: “A indenização paga pela previdência social não exclui a
indenização paga pelo direito civil em caso de dolo ou culpa grave do empregador”.
Isto significa, portanto, que a vítima podia receber a dupla reparação: uma a título
acidentário (pago pela Previdência Social) e outra por ATO ILÍCITO paga pela
empresa, mas para receber a indenização por ato ilícito a vítima teria que se
desdobrar em fazer um prova de que o acidente aconteceu por CULPA GROTESCA,
que é aquela culpa que extrapola a normalidade.
Ocorre, que após a CF/88 (Constituição Federal de 88) no artigo 7º inciso XXVIII,
aboliu a palavra “grave”, e com isso agora basta que a vítima ou seus dependentes
provem apenas a simples culpa.
Benefícios Previdenciários Devidos ao Acidentado
O Decreto nº 611, de 21/07/92, regulamenta a Lei de Acidentes do Trabalho. A partir
do seu artigo 144, trata das prestações devidas ao acidentado, pela instituição
previdenciária que hoje tem o monopólio do seguro de acidente do trabalho.
A prevenção de acidentes é o objetivo fundamental da CIPA. Analisando-se aos
resultados dos acidentes de trabalho, podemos concluir que eles podem provocar
muitos prejuízos ao trabalhador, à empresa e à comunidade.
Trabalhador
A real dimensão do acidente de trabalho determina que a violência das
conseqüências não se limita ao momento do acidente, mas prolonga-se, marcando
profundamente o trabalhador.
Empresa
O acidente de trabalho gera problemas com o desempenho dos empregados,
comprometimento da produção, atraso na entrega dos produtos, gastos com
acidentado, tensão nas relações interpessoais, danos materiais, comprometimento da
imagem pública da empresa etc.
Comunidade
O acidente de trabalho ocasiona aumento do custo de vida e dos impostos,
desperdício ou perdas irreversíveis da produtividade das pessoas. Esses problemas
representam prejuízos graves para a sociedade.
Podemos concluir que os acidentes de trabalho são nocivos sob todos os aspectos. O
lado humano deve ser evidenciado por atingir o elemento mais importante de todos os
que o acidente pode prejudicar: o trabalhador.
4 METODOLOGIA DE INVESTIGAÇÃO E ANÁLISE DE ACIDENTES E DOENÇAS DO TRABALHO
INVESTIGAÇÃO E ANÁLISE DOS ACIDENTES
A investigação dos acidentes ocorridos tem por objetivo descobrir suas causas para
que se possa, por meio da eliminação das mesmas, evitar sua repetição.
LEVANTAMENTO DAS CAUSAS DO ACIDENTE DE TRABALHO
Observação
Neste primeiro passo, os membros da CIPA devem observar criteriosamente as
condições de trabalho e de atuação das pessoas. Essa observação deve ser
complementada com dados obtidos por meio de entrevistas e preenchimento de
questionários junto aos encarregados e trabalhadores.
Registro
O registro dos riscos observados sobre saúde e segurança do trabalho deve ser feito
em formulário que favoreçam a análise dos problemas apontados.
Análise do Risco
Para realizá-la, o interessado deve separar as fases da operação, para verificação
cuidadosa dos riscos que estão presentes em cada fase.
Priorização
A partir da análise de riscos, priorizar os problemas de forma a atender àqueles mais
graves e/ou iminentes.
Implantação
Nesta fase os relatórios com as medidas corretivas definidas deverão ser
encaminhados ao departamento responsável para sua efetivação. A
operacionalização das medidas deverá ser negociada no próprio setor responsável,
em prazos determinados com prioridade.
Acompanhamento
Consiste na verificação e cobrança das medidas preventivas propostas. Devem ser
realizados, junto à unidade responsável, setores afins e com o SESMT.
ETAPAS DA INVESTIGAÇÃO
Coletar os fatos, descrevendo o ocorrido;
Analisar o acidente, identificando suas causas;
Definir as medidas preventivas, acompanhando sua execução.
ANÁLISE DO ACIDENTE
Ficha de Análise do Acidente
Todo resultado da investigação e análise do acidente, contendo todos os fatos
relacionados ao mesmo (descrição, caracterização, causa etc.) deve ser registrado no
documento “Ficha de Acidente” e que deverá ser arquivado para estar `disposição de
qualquer fiscalização.
CAT - Comunicação de Acidente do Trabalho
De acordo com a legislação, todo acidente do trabalho deve ser imediatamente
comunicado à empresa pelo acidentado ou por qualquer pessoa que dele tiver
conhecimento.
Em caso de morte, é obrigatória a comunicação à autoridade policial.
A empresa por sua vez, deve comunicar o acidente do trabalho à Previdência Social
até o primeiro dia útil seguinte ao da ocorrência.
5 PRINCÍPIOS GERAIS DE HIGIENE DO TRABALHO E DE MEDIDAS DE CONTROLE DOS RISCOS
MEDIDAS DE CONTROLE DOS ACIDENTES
Quando estudamos algumas medidas de controle temos que levar em conta três
aspectos:
Eliminação dos Riscos
Neutralização dos Riscos
Outras Medidas
ELIMINAÇÃO DOS RISCOS
Os acidentes se previnem com aplicação de medidas específicas de segurança,
selecionadas de forma a estabelecer maior eficácia na prática. Como primeira opção
deve-se analisar a viabilidade técnica da eliminação do risco.
Exemplo: Uma escada com o piso escorregadio apresenta um sério risco de acidente.
Este risco poderá ser eliminado com a troca do material do piso, antes escorregadio,
por outro, emborrachado e antiderrapante. Com essa medida, o risco foi
definitivamente eliminado.
NEUTRALIZAÇÃO DOS RISCOS
Equipamentos de Proteção Coletiva - EPC’s
Deve-se dar ênfase ao uso de equipamentos de proteção coletiva como forma de
neutralização eficaz dos riscos existentes, conforme legislação vigente em matéria
Segurança e Medicina do Trabalho. As implantações das proteções coletivas será
prioritária, e deverão ser mantidas nas condições que os técnicos e/ou engenheiros
de segurança estabeleceram.
Exemplo: Operações que promovam a eliminação de gases, vapores ou poeiras
devem ter um sistema de exaustão que retire estes contaminantes do local de
trabalho; uma máquina barulhenta deve ser enclausurada para livrar o ambiente do
ruído excessivo.
EPI’s – Equipamento de Proteção Individual
São considerados equipamentos de proteção individual todos os dispositivos de uso
individual destinados a proteger a integridade física e a saúde do trabalhador. O EPI’s
não evitam o acidente nem neutralizam os riscos em sua fonte, como acontece de
forma eficaz com a proteção coletiva, apenas minimizam ou evitam as lesões físicas
decorrentes do mesmo. Eles serão implantados geralmente em conjunto com os
EPC’s ou em último caso quando não houver meios para neutralização do risco.
Exemplos: Protetores auriculares, óculos de segurança, botas de borracha etc.
OUTRAS MEDIDAS
Médicas
Exames médicos admissionais, periódicos e demissionais para indicar o nível
de contaminação ou não dos trabalhadores.
Administrativas
Estabelecimento e fiscalização das normas de segurança, seleção e admissão
correta de pessoal.
Educacionais
Treinamento e campanhas de conscientização.
INSPEÇÕES DE SEGURANÇA
A inspeção de segurança tem por objetivo detectar as possíveis causas que propiciem
a ocorrência de acidentes, visando tomar ou propor medidas de controle que eliminem
ou neutralizem os riscos de acidentes do trabalho. Desta forma, a inspeção de
segurança é uma prática contínua em busca de:
Métodos de trabalhos inadequados
Riscos ambientais
Verificação da eficácia das medidas preventivas rotineiras e especiais em
funcionamento.
TIPOS DE INSPEÇÃO
Inspeções Gerais
São aquelas feitas em todos os setores da empresa e que se preocupam com todos
os problemas relativos à Segurança e à Medicina do Trabalho. Essas inspeções
devem ser repetidas a intervalos regulares e, onde não existirem Serviços
Especializados em Segurança e Medicina do trabalho – SESMT, a tarefa caberá à
CIPA da empresa.
Inspeções Parciais
Elas podem limitar-se em relação as áreas, sendo inspecionados apenas
determinados setores da empresa, e podem limitar-se em relação às atividades,
sendo inspecionados certos tipos de trabalho, certas máquinas ou certos
equipamentos.
Inspeções de Rotina
Cabem aos encarregados dos setores de segurança e aos membros da CIPA. E é
muito importante que os próprios trabalhadores façam em suas ferramentas, nas
máquinas que operam e nos equipamentos que utilizam. Naturalmente, em inspeções
de rotina, são mais procurados os riscos que se manifestam com mais frequência e
que constituem as causas mais comuns dos acidentes.
Inspeções Periódicas
Como é natural que ocorram desgastes dos meios materiais utilizados na produção,
de tempos em tempos devem ser marcadas, com regularidade, inspeções destinadas
a descobrir riscos que o uso de ferramentas, de máquinas, de equipamento e de
instalações elétricas podem provocar. Algumas dessas inspeções são determinadas
em lei, principalmente as de equipamentos perigosos, como caldeiras e elevadores e
mesmo as de equipamentos de segurança com extintores, mangueiras e outros.
Inspeções Eventuais
Não tem datas ou períodos determinados. Podem ser feitas por técnicos vários,
incluindo médicos e engenheiros, e se destinam a controles especiais de problemas
importantes dos diversos setores da empresa. A CIPA sempre que achar necessário
deve efetuar essa inspeção.
Inspeções Oficiais
São realizadas por agentes dos órgãos oficiais e das empresas de seguro.
6 ESTUDO DO AMBIENTE, DAS CONDIÇÕES DE TRABALHO, BEM COMO DOS RISCOS ORIGINADOS DO PROCESSO PRODUTIVO.
São considerados riscos ou agentes agressivos químicos, físicos, biológicos,
ergonômicos e de acidentes, os que possam trazer ou ocasionar danos à saúde do
trabalhador, nos ambientes de trabalho, em função de sua natureza, concentração,
intensidade e tempo de exposição ao agente.
GRUPO 1
VERDE
GRUPO 2
VERMELHO
GRUPO 3
MARROM
GRUPO 4
AMARELO
GRUPO 5
AZUL
Riscos Físicos Riscos Químicos Riscos Biológicos Riscos Ergonômicos
Riscos de Acidentes
Ruídos;
Vibrações; Radiações
ionizantes; Radiações não
ionizantes;
Frio; Calor;
Pressões
Anormais; Umidade.
Poeiras;
Fumos; Névoas;
Neblinas; Gases;
Vapores;
Substâncias, compostos ou
produtos químicos.
Vírus;
Bactérias; Protozoários;
Fungos; Parasitas;
Bacilos.
Esforço Físico
Intenso; Levantamento e
transporte manual de peso;
Exigência de
postura inadequada;
Controle rígido de
produtividade; Imposição de
ritmos excessivos;
Arranjo físico
inadequado; Máquinas e
equipamentos sem proteção;
Ferramentas
inadequadas ou defeituosas;
Iluminação
inadequada; Eletricidade;
Probabilidade de
Trabalho em turno
e noturno; Jornadas de
trabalho
prolongadas; Monotonia e
repetitividade; Outras situações
causadoras de
estress físico e/ou psíquico.
incêndio ou
explosão; Armazenamento
inadequado;
Animais peçonhentos;
Outras situações de risco que
poderão contribuir
para ocorrência de acidentes.
MAPEAMENTO DOS RISCOS
É a representação gráfica do reconhecimento dos riscos existentes nos locais de
trabalho, por meio de círculos de diferentes tamanhos e cores.
O Mapa de Riscos tem como objetivos:
Reunir as informações necessárias para estabelecer o diagnóstico da situação
de segurança e saúde no trabalho na empresa;
Possibilitar, durante a sua elaboração, a troca e divulgação de informações
entre os trabalhadores, bem como estimular sua participação nas atividades de
prevenção.
PRINCÍPIOS PARA ELABORAÇÃO DO MAPA DE RISCOS
Conhecer o processo de trabalho no local analisado:
Identificar os riscos existentes no local analisado, conforme sua classificação;
Identificar as medidas de controle existente e sua eficácia;
Simbologia:
Círculos com diâmetros diferentes – Grau do Risco
É importante saber que os círculos independentes, dos seus tamanhos, tem que ter
uma boa definição para podermos identificar os respectivos graus de riscos.
Para chegarmos até essas representações deverá ser feito um trabalho em campo
para levantamento dos riscos ambientais, conforme anexo dessa apostila, nela serão
identificados os riscos através de uma avaliação qualitativa questionando os
funcionários que estão diretamente em contato com risco. É importante observar que
quando dispomos da planta baixa da empresa, temos que compactar o máximo
possível das simbologia procurando colocá-las dentro das áreas definidas. Ao lado
dos círculos de riscos devemos descrever o tipo específico do risco, observando
sempre a cor a ser preenchida, por exemplo:
Quando uma bola estiver divida e, em suas partes as cores forem diferentes, significa
que o grau do risco é o mesmo mais o tipo de risco é diferente, por exemplo:
Após a elaboração do Mapa de Riscos completo ou setorial, o mesmo deverá ser
discutido e aprovado pela CIPA, é necessário que se afixe o mesmo em um local bem
visível e de fácil localização, para que todos tenham acesso e conheçam o trabalho
feito pela CIPA e principalmente caso a fiscalização do Ministério do Trabalho possa
solicitá-lo.
EXEMPLO DE UM MAPA DE RISCOS
7 PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO
O primeiro passo para se prevenir um incêndio, é prevenir que surja o fogo.
As substâncias que tem a propriedade de pegar fogo e queimar, são chamadas de
combustíveis. Existem 3 tipos de combustíveis: sólidos, líquidos e gasosos.
Além dos combustíveis, para que haja fogo, também é necessário uma fonte de calor,
que em alguns casos, até o calor do sol é suficiente para combustão.
Todo fogo é alimentado pelo oxigênio, portanto completando o triângulo do fogo,
existe o comburente.
Eliminando-se qualquer um desses elementos, não haverá fogo.
RECOMENDAÇÕES PARA SE EVITAR O FOGO
Armazenagem adequada de materiais combustíveis e inflamáveis
Cuidados com instalações elétricas
Instalação de para-raios
Manter ordem e limpeza
Cuidado com fumantes
Riscos de faíscas e fagulhas
CLASSES DO FOGO
CLASSE “A”: São materiais de fácil combustão, queimam tanto na superfície como
em profundidade, deixando resíduos. Ex.: madeira, papel, etc.
CLASSE “B”: São os produtos que queimam somente na superfície. Ex.: gasolina,
óleos, graxas, etc.
CLASSE “C”: Ocorre em equipamentos elétricos energizados. Ex.: motores, quadros
de distribuição, etc.
CLASSE “D”: Ocorre em materiais pirofóricos como magnésio, zircônio, titânio, etc.
TIPOS DE EXTINTORES
Dióxido de Carbono, mais conhecido como CO2, usado preferencialmente nos
incêndios classe “B” e “C”.
Pó Químico Sêco, usado nos incêndios classe “B” e “C”. Em materiais pirofóricos
(classe “D”), será utilizado um pó químico especial.
Água Pressurizada, usado principalmente em incêndios de classe “A”. Em incêndios
de classe “C”, só deve ser utilizado sob forma de neblina. Nunca utilizar este tipo de
extintor em incêndios de classe “B”.
INSPEÇÃO DE EXTINTORES
Todo extintor deverá ter uma ficha de controle de inspeção, devendo ser inspecionado
no mínimo 1 vez por mês, sendo observado seu aspecto externo, os lacres,
manômetros e se os bicos e válvulas de alívio não estão entupidas.
Cada extintor deverá ter em seu bojo, uma etiqueta contendo data de carga, teste
hidrostático e número de identificação.
LOCALIZAÇÃO E SINALIZAÇÃO DE EXTINTORES
Os extintores deverão ser instalados em locais de fácil acesso e visualização;
Os locais destinados aos extintores devem ser sinalizados por um círculo
vermelho ou uma seta larga vermelha com bordas amarelas;
Embaixo do extintor, no piso, deverá ser pintada uma área de no mínimo 1m x
1m, não podendo ser obstruída de forma nenhuma;
Sua parte superior não poderá estar a mais de 1,60 m acima do piso;
Extintores não poderão estar instalados em paredes de escadas e não
poderão ser encobertos por pilhas de materiais.
IMAGENS DE QUEIMADURAS
8 NOÇÕES SOBRE A SÍNDROME DA IMUNODEFICIÊNCIA ADQUIRIDA (AIDS) E MEDIDAS DE PREVENÇÃO
AIDS
O termo AIDS é utilizado para os estágios mais avançados da infecção pelo vírus HIV.
A definição de AIDS inclui diversas condições clínicas que afetam pessoas com a
infecção avançada e, a partir de 1993 passou a incluir também aqueles que
apresentam contagem de células CD4+ inferior a 200. A maioria das condições
clínicas que definem a AIDS são infecções oportunistas, que raramente causam
problema em pessoas saudáveis.
Estas infecções podem provocar sintomas como tosse, dificuldade para respirar,
convulsões, confusão mental, diarréia severa e persistente, febre, perda de visão, dor
de cabeça, perda de peso, cansaço, náusea, vômito, dores abdominais ou dificuldade
para engolir.
Um pequeno número de pessoas infectadas pelo vírus há 10 anos não desenvolveu
sintomas de AIDS. Pesquisadores procuram identificar quais fatores poderiam ser
responsáveis por este fato, por exemplo, alguma característica particular do sistema
imunológico destas pessoas ou se elas estariam infectadas por uma forma menos
agressiva do vírus ou ainda, se alguma característica genética as protege do efeitos
do vírus.
TRANSMISSÃO
Vírus é transmitido mais comumente através de contato sexual com parceiro
infectado. O vírus pode entrar no organismo através do revestimento da vagina, vulva,
pênis, reto (porção final do intestino) e boca.
A transmissão também ocorre através de sangue contaminado. Atualmente, devido a
introdução dos testes em bancos de sangue, e técnicas de tratamento do sangue e
seus derivados, a transmissão por este tipo de transfusão tornou-se bastante rara.
SINTOMAS INICIAIS
Muitas pessoas não desenvolvem sintomas quando se infectam pelo HIV. Algumas,
no entanto, podem apresentar febre, dor de cabeça, mal estar e aumento de
linfonodos (popularmente conhecido como “íngua”). Es tes sintomas em geral
desaparecem em poucas semanas e frequentemente são confundidos com os de
qualquer infecção viral. Nesta fase, as pessoas apresentam grandes quantidades de
vírus nas secreções genitais.
Após a infecção, as pessoas podem permanecer sem sintomas por períodos bastante
variáveis, que podem chegar a 10 anos nos adultos. Durante este período, no
entanto, o vírus continua se multiplicando, infectando e destruindo células do sistema
imune. O efeito do vírus é notado principalmente na diminuição do número de células
T tipo CD4+, que são células extremamente importante no combate à infecções.
DIAGNÓSTICO
A detecção da infecção pelo HIV é realizada através da presença de anticorpos
(proteínas de defesa), contra o vírus, no sangue da pessoa. Estes anticorpos em geral
podem demorar até 6 meses para atingirem níveis que permitem esta detecção.
Dois tipos de testes para anticorpos estão disponíveis para diagnóstico da infecção
pelo HIV (Western Blot e Elisa). Se uma pessoa tem alta probabilidade de estar
infectado e os dois teste resultam negativos, o médico pode ainda solicitar que seja
realizado um teste para detecção do vírus no sangue.
TRATAMENTO
Nos últimos 10 anos desenvolveram-se terapias para combater o vírus com as
infecções associadas. O primeiro grupo de drogas é o de inibidores da enzima
transcriptase reversa. A mais conhecida deste grupo é a zidovudina (AZT). Estas
drogas diminuem a propagação do vírus e o aparecimento de infecções oportunistas.
Porém não impedem a transmissão do vírus para outros indivíduos. Como o vírus
pode se tornar resistente a cada classe de drogas, o tratamento combinado torna-se
necessário para suprimir o vírus.
Convém lembrar que as drogas disponíveis não curam a pessoa da infecção e todas
possuem efeitos colaterais que podem ser severos.
PREVENÇÃO
A única maneira de prevenir a infecção pelo HIV é evitar os comportamentos de risco,
como compartilhar agulhas e seringas ou sexo sem proteção. Não há como saber se
o parceiro (a) está infectado, a não ser que ele (a) submeta-se a testes repetidos para
detecção do vírus e não possua qualquer comportamento de risco.
O risco de transmissão de uma mãe infectada para o feto é significamente reduzido
com o uso de AZT durante a gestação e parto, e a administração da droga ao recém-
nascido nas primeiras seis semanas de vida.
9 PRIMEIROS SOCORROS
O PAPEL DO SOCORRISTA
Socorrista é a pessoa que presta os primeiros socorros em casos de acidentes ou
males súbitos. Chama-se primeiros socorros àquele auxílio imediato e provisório
prestado enquanto se aguarda atendimento médico.
EMERGÊNCIAS
As situações de emergência surgem na vida das pessoas com certa freqüência,
exigindo atuação rápida, com resposta imediata. No entanto, quando elas surgem, as
reações são as mais diversas. Algumas pessoas não se manifestam porque não
sabem mesmo o que fazer, enquanto outras, independentemente de saber ou não o
que deve ser feito, permanecem estáticas, paralisadas pelo pânico ou pelo medo,
incapazes de tomar qualquer atitude. Outras, ainda, reagem corajosamente e
enfrentam a situação, mesmo desconhecendo a melhor forma de fazê-lo e, muitas
vezes, provocam novas lesões no acidentado.
Para que os primeiros socorros sejam efetuados com segurança, é necessário que o
socorrista siga os seguintes procedimentos:
A vitima só deve ser retirada do local do acidente, se isto, for absolutamente
necessário para livrá-lo de um perigo maior, como: risco de explosão, desabamento
etc., ou quando a única maneira de salvar-lhe a vida for levá-la imediatamente ao
serviço médico.
TRANSPORTE DE ACIDENTADO
manter a vítima deitada em posição confortável;
verificar os sinais vitais do acidentado: pulso, respiração e pupilas;
investigar a existência de hemorragia, envenenamento, parada
cardiorespiratória, ferimentos, queimaduras e fraturas;
dar prioridade nos casos de hemorragia abundante, inconsciência, parada
cardiorespiratória, estado de choque e envenenamento, pois exigem socorro
imediato;
verificar o uso de prótese dentária / corpo estranho e removê-lo, manter vias e
áreas desobstruídas;
Verificar se há lesão na cabeça quando o acidentado estiver inconsciente ou
semiconsciente. Se houver hemorragia por um ou por ambos os ouvidos, ou
pelo nariz, suspeite de fratura de crânio. Nesses casos, remova a vítima
imediatamente para o pronto socorro ou hospital mais próximo;
Recolher, em caso de amputação, a parte seccionada, envolvendo-a em um
pano limpo para entrega imediata ao médico;
Afrouxar roupas, cintos, gravatas ou qualquer outra coisa que possa prejudicar
a circulação;
Agir com calma e segurança, evitando o pânico;
Afastar os curiosos ou pessoas que demonstrem medo ou ansiedade.
PARADA CARDIORESPIRATÓRIA
Toda vez que ocorrer para cardíaca haverá ao mesmo tempo, o desaparecimento dos
movimentos respiratórios. O atendimento bem feito é vital. Se mal feito, no entanto,
pode tornar-se fatal...
PARADA RESPIRATÓRIA
Vários são os acidentes que provocam uma parada da respiração, asfixia,
afogamento, intoxicação por medicamentos e por monóxido de carbono, sufocamento
e choque elétrico.
Assim sendo, a manutenção da oxigenação dos tecidos à custa da respiração artificial
tem possibilitado a recuperação de muitas pessoas.
Essa conduta será tanto mais eficiente quanto mais precocemente for instituída.
Deve a respiração artificial ser feita imediatamente após a parada respiratória, pois o
tecido nervoso resiste apenas quatro minutos sem oxigênio.
A respiração artificial deve ser inciada e mantida pelos métodos manuais ou pelo
método boca-a-boca, até que possa ser substituída por aparelhos apropriados (no
local do acidente ou em ambiente hospitalar).
Sinais de para respiratória:
Inconsciência;
Peito imóvel;
Ausência de saída de ar pelas vias aéreas;
Unhas e lábios azulados
RESPIRAÇÃO BOCA-A-BOCA
agir com rapidez, deitando a vítima sobre uma superfície dura;
afrouxar as roupas da vítima;
retirar da boca da vítima dentadura, pontes móveis, restos alimentares e
corpos estranhos, limpando a boca com um lenço u pano limpo;
levantar a nuca da vítima com uma das mãos e com a outra inclinar a cabeça
para trás, ficando a ponta do queixo voltada para cima; manter a vítima nesta
posição durante toda a respiração artificial (para facilitar a penetração do nos
pulmões);
tampar as narinas da vítima com o polegar e o indicador e abri completamente
a boca da vítima;
encher bem os pulmões e colocar a boca sobre a da vítima, sem deixar
nenhuma abertura, assoprando com força até perceber o tórax da está se
elevando;
afastar a boca e destampar as narinas da vítima, deixando que os pulmões se
esvaziem naturalmente e enquanto isso inspirar novamente;
iniciar novamente a operação, repetindo-se de 12 a 20 vezes por minuto,
uniformemente e sem interrupção;
levar a vítima ao ambulatório médico ou pronto socorro, mas manter um a
respiração artificial durante o percurso;
se não houver pulsação, intercalar com massagem cardíaca. No caso de haver
um único socorrista, fazer quinze compressões cardíacas e, com rapidez,
aplicar duas respirações artificiais;
se houver dois socorristas, um fará a respiração artificial alternadamente com a
outra pessoa, que fará a massagem cardíaca.
PARADA CARDÍACA
Define-se parada cardíaca como a interrupção do funcionamento do coração. Ela
pode ser constatada quando não se percebem os batimentos do coração, através da
pulsação, e há dilatação das pupilas diante de um estimulo luminoso.
Nos ambiente de trabalham onde se encontram trabalhadores expostos a
determinados agentes químicos, como: monóxido de carbono, defensivos agrícolas
(organofosforados) etc., há o perigo de ocorrer a parada cardíaca.
Ela também pode estar presente no infarte do coração, em choques elétricos,
intoxicações medicamentosas, acidentes graves e afogamentos.
Sinais de parada cardíaca:
Inconsciência;
Ausência de pulsação;
Ausência de escuta de batimentos cardíacos
MASSAGEM CARDÍACA
colocar a vítima deitada de costas em um superfície rígida;
apoiar a metade inferior da palma da mão no terço inferior do osso esterno e
colocar a outra mão por cima da primeira – os dedos e o restante da palma
não devem encostar no tórax da vítima;
esticar os braços e comprimir verticalmente o tórax do acidentado;
fazer regularmente compressões custas e fortes (cerca de sessenta por
minuto);
intercalar, com a massagem cardíaca, a respiração artificial, seguindo um ritmo
de cinco compressões para cada respiração aplicada.
Não fazer:
massagem com força insuficiente;
massagem com força demasiada, levando à fratura de ossos como o esterno
ou as costelas;
massagem cardíaca em superfície inadequada.
OS 10 MANDAMENTOS DO SOCORRISTA
1. Mantenha a calma.
2. Tenha em mente a seguinte ordem de segurança quando você estiver
prestando socorro:
o PRIMEIRO EU (o socorrista)
o DEPOIS MINHA EQUIPE (Incluindo os transeuntes)
o E POR ÚLTIMO A VÍTIMA
Isto parece ser contraditório a primeira vista, mas tem o intuito básico de não
gerar novas vítimas.
3. Ao prestar socorro, é fundamental ligar ao atendimento pré-hospital de
imediato ao chegar no local do acidente.
4. Sempre verifique se há riscos no local, para você e sua equipe, antes de agir
no acidente.
5. Mantenha sempre o bom senso.
6. Mantenha o espírito de liderança, pedindo ajuda e afastando os curiosos.
7. Distribua tarefas, assim os transeuntes que poderiam atrapalhar lhe ajudarão e
se sentirão mais úteis.
8. Evite manobras intempestivas (realizadas de forma imprudente, com pressa).
9. Em caso de múltiplas vítimas dê preferência àquelas que correm maior risco
de vida como, por exemplo, vítimas em parada cárdio-respiratória ou que
estejam sangrando muito.
10. Seja socorrista e não herói (lembre-se do 2º mandamento).