a cibercultura no cotidiano

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A cibercultura no cotidiano. As novas relações sociais eletrônicas

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Page 1: A Cibercultura no Cotidiano
Page 2: A Cibercultura no Cotidiano

É um termo utilizado na definição dos agenciamentos sociais das comunidades no

espaço eletrônico virtual. Estas comunidades estão ampliando e popularizando a

utilização da Internet e outras tecnologias de comunicação, possibilitando assim

maior aproximação entre as pessoas de todo o mundo. Este termo se relaciona

diretamente com à dinâmica Política, Antropo-social, Econômica e Filosófica dos

indivíduos conectados em rede, bem como a tentativa de englobar os

desdobramentos que este comportamento requisita.

A cibercultura

Page 3: A Cibercultura no Cotidiano

Para Pierre Lévy, autor de Cibercultura

O ciberespaço é a virtualização da comunicação.

O uso das tecnologias em diferentes esferas da sociedade contemporânea

favorece a ideia de redes de conhecimento.

Page 4: A Cibercultura no Cotidiano

A Cibercultura surgiu da relação entre a tecnologia e a modernidade, sendo que

esta última se caracterizou pela dominação da natureza e do ser - humano. Na

Cibercultura também há uma busca pela dominação, mas se trata de dominar no

sentido de manipular para conhecer e transformar. O que se deseja transformar é o

mundo: em dados binários para futura manipulação humana. Provas disso são: a

interatividade (internet, celular) cada dia mais acessível para grande número de

indivíduos, simulações diversas, genoma humano, engenharia genética, etc. Foi a

partir da década de 60 que o desenvolvimento tecnológico tomou os rumos que o

trouxe para a Cibercultura, devido ao surgimento de novas formas de sociabilidade.

Dessa forma, foram criadas relações inusitadas entre as tecnologias de informação

e comunicação e o homem. No que se refere à Comunicação o papel das

tecnologias foi de liberar os indivíduos das limitações de espaço e tempo.

HISTÓRIA DA CIBERCULTURA

Page 5: A Cibercultura no Cotidiano

Afinal, apenas com um clique se pode navegar e conhecer lugares, assuntos e etc.

que não poderiam ser vistos ou conhecidos por inúmeras pessoas se não

estivessem disponíveis via instrumentos da Cibercultura, como o computador,

internet, celulares e etc. Dessa forma, pode-se dizer que a Cibercultura se

caracteriza também, e fundamentalmente, pela apropriação social-midiática (micro-

informática, internet e as atuais práticas sociais) da técnica

Page 6: A Cibercultura no Cotidiano

A Cibercultura provém de um espaço de comunicação mais flexível que o

produzido nas mídias convencionais TV, Rádio, Jornal. Nas mídias convencionais o

sistema hierárquico de produção e distribuição da informação seguem um modelo

pouco flexível baseado no modelo um - todos, no qual apenas um ou poucos

indivíduos são os responsáveis por mandar informações para uma quantidade maior

de pessoas. Já no ciberespaço a relação com o outro se desdobra no contexto do

todos-todos, onde, a priori, todos podem emitir e receber informações de qualquer

lugar do planeta, seja essa informação escrita, imagética, ou sonora. Isso, claro , faz

com que a Cibercultura seja uma era singular na história da humanidade, afinal,

esta nova dinâmica instaurada por ela é inédita.

Page 7: A Cibercultura no Cotidiano

A Arte Eletrônica

A partir dos anos 80, alguns artistas contemporâneos começaram a se interessar e

ampliar formas de artes já conhecidas e praticadas em menor número por artistas

vanguardistas da década de 60/70, acrescentando a elas características só

possíveis devido às novas possibilidades tecnológicas advindas das redes

telemáticas, a citar: a ascii arte, a música eletrônica, o e-mail arte, a body arte, a

webarte e várias outras formas artísticas surgidas com a micro-eletrônica. A principal

característica da arte eletrônica é ser uma arte aberta e interativa, e criada com a

utilização das novas tecnologias, como os computadores e as redes de

comunicação (TV e satélites).

Page 8: A Cibercultura no Cotidiano

Nessa arte não há uma delimitação entre autor e público. Na verdade, o público é

convidado a interagir e a se tornar também artista. E vice-versa. A arte abusa da

interatividade, das colagens de informações, das possibilidades hipertextuais, da

não linearidade do discurso, dos processos fractais e complexos, etc. Essa arte

reivindica a idéia de rede, de conexão. Pode-se falar, então, em uma arte da

comunicação eletrônica. Não se deseja mais uma arte em que o público pare em

frente dela para somente observar. O maior objetivo da arte cibernética não é a

audição/exposição, mas a navegação, a interatividade e a simulação.

Page 9: A Cibercultura no Cotidiano

As cidades já estão há muito marcadas

pelas tecnologias digitais: celulares,

palms, televisão por cabo e satélite,

internet de banda larga e wireless,

cartões inteligentes, etc. O que

equivale a dizer que já se vive nas

Cibercidades ou Cidades digitais, como

preferem alguns autores. O lugar físico

não é mais tão importante quanto o foi

há décadas atrás. Tem-se o tele-

trabalho, o tele-estudo, a tele-medicina

Cibercidades

Page 10: A Cibercultura no Cotidiano

Mas a possibilidade de conhecer lugares virtualmente em vez de

satisfazer a curiosidade, aumenta a necessidade do indivíduo de

conhecer fisicamente o ambiente visitado via internet. Dessa forma, o

espaço de fluxos planetários de informações instaurados pela

Cibercultura leva a uma problematização do espaço de lugar nas cidades

atuais. Na tentativa de articular esses dois espaços, o físico e o virtual,

foram criados diversos projetos, dando a essas cidades articuladas o

nome genérico de cibercidades. Esses projetos pretendem aproveitar o

enorme potencial da tecnologias de informação e comunicação para

aumentar o interesse das pessoas pelos espaços concretos das cidades,

reaquecer o espaço público, criar novos vínculos comunitários, tornar a

participação políticas dessas pessoas mais dinâmica e, claro, ajudar os

indivíduos a se familiarizarem com essas novas tecnologias.

Cibercidades: continuação

Page 11: A Cibercultura no Cotidiano

Bibliografia:

www.smec.salvador.ba.gov.br/.../educacao%20e%20cibercultura.pdf – acesso a internet dia 13/04/2011.

Discente do curso de Pedagogia Da Faculdades São Marcos:

Pamella Raphaella Scagnolato