a casa interminavel - editora ave-maria · roda de conversa para que cada um explique como é o ......

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A CASA INTERMINÁVEL MARTIN BLASCO/ MIMA CASTRO Traduzido por Tino Freitas Formato: 23x21 - 32 páginas ISBN 978-85-617-3095-6 A OBRA IIndicação de leitura: leitor iniciante (7 a 8 anos) Resumo: numa tarde à toa, os irmãos Yafar e Lola decidiram construir uma casa bem diferente. Começaram pelo quarto, mas perceberam que preci- savam de muitos cômodos mais para colocar tudo de que gostavam. Tinha um andar só para os animais de estimação, quartos-escada, biblioteca sub- marina e por outros compartimentos bem legais. Uma casa tão grande como essa só poderia caber em um lugar... Eixos temáticos: imaginação, amizade, brincadeiras, prazer da leitura Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte, Literatura IIndicação de leitura: leitor iniciante (7 a 8 anos) Resumo: numa tarde à toa, os irmãos Yafar e Lola decidiram construir uma casa bem diferente. Começaram pelo quarto, mas perceberam que preci- savam de muitos cômodos mais para colocar tudo de que gostavam. Tinha um andar só para os animais de estimação, quartos-escada, biblioteca sub- marina e por outros compartimentos bem legais. Uma casa tão grande como essa só poderia caber em um lugar... Eixos temáticos: i maginação, amizade, brincadeiras, prazer da leitura Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte, Literatura A OBRA Martín Blasco Mima Castro Tradução: Tino Freitas A CASA INTERMINÁVEL POR QUE LER Porque esta história faz a criança pensar sobre o que pode ser uma “casa ideal”, esmulando-a a refler sobre o que gosta de fazer, o que é importante para ela e quais são seus valores. Conhecendo as ideias dos personagens do livro e dos seus colegas, a criança vai aprender a res- peitar culturas diferentes da sua. Além disso, pela imagi- nação, esmula-se também sua reflexão críca. A “casa interminável” também pode se referir a nós mesmos: à necessidade de ouvirmos nossos desejos e às nossas mu- danças pessoais. Por fim, essa história fala sobre o prazer e a importância da leitura: ao final do conto, os perso- nagens percebem que o livro é um dos melhores lugares para se tornar morada da fantasia! Estrutura da obra É uma narrava linear em que duas crianças ima- ginam uma casa ideal. Apesar de se tratar de uma narrava, o texto é fortemente descrivo pela carac- terização da casa imaginária na qual os protagonistas gostariam de morar. ANTES DE LER Desperte nos seus alunos a reflexão sobre os ti- pos de moradia, as características de cada quarto, suas vantagens e desvantagens, as influências do modo de ser de cada um no lugar onde vive. POR QUE LER ANTES DE LER Faça com seus alunos a planta baixa da sala de aula. Explique que é como se esvéssemos vendo a sala de cima. Coloque todos os detalhes, como cadeiras, mesas, janelas etc. Peça para que eles façam o mesmo com o quarto deles. Se possível, que também dese- nhem ou rem fotos do que eles gostariam de desta- car no quarto, como uma vista bonita, a mesa do com- putador, um enfeite etc. No dia combinado, faça uma roda de conversa para que cada um explique como é o seu quarto, se outras pessoas também dormem ali, se é usado também para estudar etc. Peça que mostrem a planta, as fotos e/ou os desenhos. Depois, mostre a capa do livro A casa interminável e diga aos seus alu- nos que estes dois personagens imaginaram uma casa muito diferente das que conhecemos. Convide-os a fa- zer uma leitura silenciosa. DURANTE A LEITURA A história é um convite à imaginação. Prova- velmente, seus alunos irão se identificar com muitos dos desejos e fantasias de Yafar e Lola. Deixe que leiam calmamente e apreciem as ilustra- ções. Converse sobre alguns termos poécos usados no livro, como “as duas torres tocavam o céu” (pág. 11), que quer dizer que eram muito altas, como arranha-céus; e “brincando de sonho a nado”, relacionando o colchão, que é o lugar de dormir e sonhar, com o ato de nadar, já que imaginaram trampolins como os de uma piscina sobre ele. DURANTE A LEITURA Guia para o professor Projeto de leitura

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A CASA INTERMINÁVELMARTIN BLASCO/ MIMA CASTRO

Traduzido por Tino Freitas

Formato: 23x21 - 32 páginasISBN 978-85-617-3095-6

A OBRA

IIndicação de leitura: leitor iniciante (7 a 8 anos)Resumo: numa tarde à toa, os irmãos Yafar e Lola decidiram construir uma casa bem diferente. Começaram pelo quarto, mas perceberam que preci-savam de muitos cômodos mais para colocar tudo de que gostavam. Tinha um andar só para os animais de estimação, quartos-escada, biblioteca sub-marina e por outros compartimentos bem legais. Uma casa tão grande como essa só poderia caber em um lugar...

Eixos temáticos: imaginação, amizade, brincadeiras, prazer da leitura

Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte, Literatura

IIndicação de leitura: leitor iniciante (7 a 8 anos)Resumo: numa tarde à toa, os irmãos Yafar e Lola decidiram construir uma casa bem diferente. Começaram pelo quarto, mas perceberam que preci-savam de muitos cômodos mais para colocar tudo de que gostavam. Tinha um andar só para os animais de estimação, quartos-escada, biblioteca sub-marina e por outros compartimentos bem legais. Uma casa tão grande como essa só poderia caber em um lugar... Eixos temáticos: imaginação, amizade, brincadeiras, prazer da leitura Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte, Literatura

A OBRA

Martín Blasco Mima Castro

Tradução: Tino Freitas

A cAsA interminável

ISBN: 978-85-617-3095-6

9 788561 730956

ISBN 978-85-617-3095-6

Lola e Yafar querem construir uma casa bem grande, diferente, nada a ver com essas que a gente vê por aí. Eles começam a construção pelo quarto e, à medida que vão se lembrando das coisas legais que querem guardar, vão acrescentando os cômodos.

Só que a casa aumenta tanto, mas tanto, que não dá para guardá-la em qualquer lugar. Como será que os irmãos vão resolver esse problema?

POR QUE LER

Porque esta história faz a criança pensar sobre o que pode ser uma “casa ideal”, esti mulando-a a refl eti r sobre o que gosta de fazer, o que é importante para ela e quais são seus valores. Conhecendo as ideias dos personagens do livro e dos seus colegas, a criança vai aprender a res-peitar culturas diferentes da sua. Além disso, pela imagi-nação, esti mula-se também sua refl exão críti ca. A “casa interminável” também pode se referir a nós mesmos: à necessidade de ouvirmos nossos desejos e às nossas mu-danças pessoais. Por fi m, essa história fala sobre o prazer e a importância da leitura: ao fi nal do conto, os perso-nagens percebem que o livro é um dos melhores lugares para se tornar morada da fantasia!

Estrutura da obraÉ uma narrati va linear em que duas crianças ima-

ginam uma casa ideal. Apesar de se tratar de uma narrati va, o texto é fortemente descriti vo pela carac-terização da casa imaginária na qual os protagonistas gostariam de morar.

ANTES DE LER

Desperte nos seus alunos a reflexão sobre os ti-pos de moradia, as características de cada quarto, suas vantagens e desvantagens, as influências do modo de ser de cada um no lugar onde vive.

POR QUE LER

ANTES DE LER

Faça com seus alunos a planta baixa da sala de aula. Explique que é como se esti véssemos vendo a sala de cima. Coloque todos os detalhes, como cadeiras, mesas, janelas etc. Peça para que eles façam o mesmo com o quarto deles. Se possível, que também dese-nhem ou ti rem fotos do que eles gostariam de desta-car no quarto, como uma vista bonita, a mesa do com-putador, um enfeite etc. No dia combinado, faça uma roda de conversa para que cada um explique como é o seu quarto, se outras pessoas também dormem ali, se é usado também para estudar etc. Peça que mostrem a planta, as fotos e/ou os desenhos. Depois, mostre a capa do livro A casa interminável e diga aos seus alu-nos que estes dois personagens imaginaram uma casa muito diferente das que conhecemos. Convide-os a fa-zer uma leitura silenciosa.

DURANTE A LEITURA

A história é um convite à imaginação. Prova-velmente, seus alunos irão se identificar com muitos dos desejos e fantasias de Yafar e Lola.

Deixe que leiam calmamente e apreciem as ilustra-ções. Converse sobre alguns termos poéti cos usados no livro, como “as duas torres tocavam o céu” (pág. 11), que quer dizer que eram muito altas, como arranha-céus; e “brincando de sonho a nado”, relacionando o colchão, que é o lugar de dormir e sonhar, com o ato de nadar, já que imaginaram trampolins como os de uma piscina sobre ele.

DURANTE A LEITURA

Guia para o professor

Projeto de leitura

DEPOIS DE LER

Agora seus alunos podem dar asas à imaginação e pensar em sua própria “casa interminável”. Já dizia Monteiro Lobato: “Tudo é loucura ou sonho no começo. Nada do que o homem fez no mundo teve início de outra maneira – mas já tantos sonhos se realizaram que não temos o direito de duvidar de nenhum”. Assim, a história provoca uma refl exão, faz pensar nas nossas reais ne-cessidades e mostra que não precisamos nos conformar com as coisas do jeito que são. Este é o primeiro passo para realizar grandes mudanças, dentro e fora de nós.

Pergunte a seus alunos sobre a relação do tí tulo com a história: por que a casa é interminável? Será que é porque a imaginação não acaba nunca?

Sobre o fi nal da história: pergunte a seus alunos onde, afi nal, a casa está guardada. Converse com eles sobre a experiência da leitura. Através dela, podemos viajar e saber o que é viver em outros lugares, em ou-tros tempos, passar por situações impossíveis. E até conhecer personagens tão incríveis como Lola e Yafar.

E, para seus alunos, como seria uma casa ideal? O que não poderia faltar? Anote todas as ideias dos alunos e esti mule a imaginação: que tal uma piscina de sorvete? Um cinema de verdade? Um tobogã que liga o quarto à cozinha?

ASSUNTO PUXA ASSUNTO

Esta história nos remete a outros temas. Explore todas as possibilidades para ampliar os sentidos do texto.

Você pode pedir a eles para que façam uma maque-te com sucata de uma casa ideal, uti lizando as melhores ideias da turma toda, ou cada grupo faz a sua e monta--se uma exposição. Você pode deixar uma folha grande e canetas coloridas para os visitantes desenharem suas ideias e criarem depois uma “casa interminável”.

Traga para a sala vários folhetos e propagandas de lançamentos imobiliários. Que tal fazer um folheto para a casa criada pela turma? Ou então podem “ven-der” a casa da bruxa ou a caverna do Batman. Peça a eles que observem os elementos que constam na di-vulgação, como a planta baixa, uma frase chamando a atenção, uma lista de vantagens de se morar lá etc.

Você pode usar a mesma ideia para esti mulá-los a fazer uma escola ideal. Quem sabe algumas dessas ideias são viáveis e podem ser realizadas?

Já que estamos falando em casas, peça que façam uma pesquisa sobre os diversos ti pos de moradias, como as palafi tas, a oca e o iglu. Observe que o ma-terial, o formato e o tamanho dependem em grande

DEPOIS DE LER

ASSUNTO PUXA ASSUNTO

parte do clima, da vegetação e das característi cas geo-gráfi cas que a região oferece.

Você pode ampliar esta pesquisa ao estudar a mo-rada dos animais: cavernas, tocas, fundo do mar etc.

Veja se há na sua cidade um museu-casa. São ca-sas onde moraram personagens importantes da histó-ria, preservando objetos usados pela família. A ideia é pesquisar usos e costumes de anti gamente. Se não for possível a visita, faça um tour virtual (veja sugestões em Conecte-se).

A história começa listando as coisas que Lola e Yafar gostam de fazer. Você pode fazer uma pesquisa na sala de aula sobre os brinquedos e ati vidades de que a turma mais gosta. Você pode orientar a elabora-ção de gráfi cos mostrando os brinquedos e brincadei-ras mais populares.

Nas páginas 6 e 7, temos os brinquedos classifi cados por ti po. Pergunte a seus alunos o que poderia ser classi-fi cado como “cacareco” (objetos quebrados, fora de uso, sucata etc.). Peça que eles deem sugestões sobre como brincar com os objetos da caixa (o que fazer com uma moldura? Com um relógio que não funciona? Com um escovão?). Você pode esti mular a imaginação deles com a seguinte brincadeira: traga vários “cacarecos” e coloque--os numa caixa. Cada aluno pega um objeto e diz o que fa-ria de diverti do com ele (por exemplo: “com esta caixinha de remédio eu faria... um carrinho”; “com esta vassoura velha... uma vassoura supersônica de bruxa” etc.). Pode também dar várias sugestões e a melhor ser colocada em práti ca: a turma fi cará com um estoque de brinquedos criati vos e diverti dos, sem precisar gastar nada.

Nas páginas 8 e 9, temos as fantasias. Seus alu-nos podem criar outras fantasias usando jornal, papéis coloridos, sucatas etc. Que tal um desfi le ou um baile à fantasia? Vocês também podem brincar de teatro, imaginando outras aventuras para Yafar e Lola.

As páginas 12 e 13 falam sobre os animais de esti -mação. Seus alunos podem fazer uma pesquisa sobre os animais, trazer fotos ou até montar um álbum de fo-tografi as com os animais de esti mação da turma. Vale também inventar animais malucos.

Nas páginas 14 e 15, temos uma ilha e as referên-cias a um náufrago e a um navio pirata. Um ambiente perfeito para acontecer muitas aventuras! Vocês po-dem fazer a dobradura de barquinho de jornal, assisti r a fi lmes de pirata ou ler a história de Robson Crusoé, imaginando novas aventuras!

Além dos brinquedos, o livro nos inspira a outras classifi cações: ti pos de fantasia, animais, ti pos de portas, de plantas etc. Junto com a turma, escolha um desses te-mas e faça cartas para um jogo da memória ou do mico.

Use a imaginação. Nas páginas 18 e 19 temos vá-rias portas diferentes: o que será que se esconde atrás

de cada uma? Nas páginas 22 e 23 também há portas de tamanhos e formas diferentes para os quartos mais inusitados... Seus alunos podem criar outras portas e outros quartos.

O fi nal da história nos remete à importância dos livros na nossa vida. Que tal um “Clube da Leitura”, no qual cada um vai trazer um livro de que gostou e dizer por

quê? Depois, pode-se emprestar a quem se interessar.

CONECTE-SE CONECTE-SE

Abaixo você tem sugestões de outras fontes para am-pliar o trabalho em sala de aula:

Internetwww.mcb.org.br - site do Museu da Casa Brasileira, que fica em São Paulo. Clique em “Equipamentos da Casa Brasileira – usos de costumes”, e depois em “Navegue pela obra de Gilberto Freyre”. Você terá uma boa visão de como eram as casas ao longo da História do Brasil.

Abaixo, você tem alguns endereços de sites de museus--casa. São as casas onde viveram personagens impor-tantes da nossa história e literatura:www.eravirtual.org/pt/index.php?option=com_content&view=article&id=6&Itemid=14 – vocês poderão fazer uma visita virtual na casa onde nasceu e viveu a escritora Cora Coralina, em Goiás.www.cultura.rj.gov.br/espaco/museu-casa-da-hera – casa típica de uma família na época do Ciclo do Café, em Vassouras, RJ. tvbrasil.ebc.com.br/conhecendomuseus/episodio/mu-seu-casa-de-benjamin-constant – uma visita virtual ao museu Casa de Benjamin Constant, onde há a recons-tituição de ambientes, hábitos e costumes na época de transição do século XIX para o XX.www.museudosbrinquedos.org.br – este é o site do Museu dos Brinquedos. Aqui você tem a história dos brinquedos e também aprende como fazer brinquedos e brincadeiras divertindo-se como Lola e Yafar.lousamagica.blogspot.com.br/2009/02/metalingua-gem.html – A casa interminável traz referências à pró-pria leitura. Esse recurso em que uma linguagem fala de si mesma chama-se metalinguagem. Neste link, você encontra outros exemplos de metalinguagem na pintura, na literatura e na fotografia.

MúsicaCD Arca de Noé (Universal, 1996) – Escute a faixa “A casa”, famoso poema musicado de Vinícius de Moraes. A partir daí, poderão imaginar outras casas tão engra-çadas como esta, que “não tinha teto, não tinha nada”.

LiteraturaO aniversário de Martina, o presente de Frederico, de Isabel de Paiva (Mundo Mirim, 2010) - Martina faz aniversário. Enquanto Frederico prepara um presen-te feito por ele mesmo, a menina ajuda a avó com os preparativos da festa: brigadeiro, bolo, cachorro quente, pipoca. Neste livro, a criança é incentivada a aprender a cozinhar e a preparar brinquedos com sucata. Mais uma inspiração para criar com os “caca-recos” de Lola e Yafar. Você também pode falar sobre a amizade dos personagens.A casa das dez furunfunfelhas, de Lenice Gomes (Mundo Mirim, 2012). Na casa cheia de fitas, vivem as dez Furunfunfelhas. Sempre animadas, as irmãs gos-tam de se reunir numa grande roda para demonstrar suas habilidades nos trava-línguas, mas vivem tendo tangolomangos. Ainda bem que o velho Félix, com seu fole e suas adivinhas, sempre salva as dez irmãzi-nhas. Vocês podem ler esta história e imaginar outras casas com personagens malucos.Madra Madrinha, de Márcia Kupstas (Mundo Mirim, 2011). Ana não se conformava: pra ela, tudo que ti-vesse “inho” ou “inha” no nome era sinal de que aquela coisa era pequena. Afinal, se batatinha é uma batata pequena, nada mais natural que cozinha seja uma “coza” pequena. Nesta história, a personagem também não aceita passivamente as coisas do jei-to que são, assim como os personagens de A casa interminável.

SOBRE O ESCRITORMartí n Blasco tem vários livros publicados na Argenti na e em outros países, mas não gosta de ser rotulado como escritor: toca violão, gosta de compor, dirige curtas-metragens e trabalha em programas de TV.

SOBRE A ILUSTRADORAMina Castro sempre gostou de desenhar, pintar, recortar e colar. Já desenhou roupa, bonecas, montou objetos, pintou muitos quadros e ilustrou dezenas de livros. Conheça mais seu trabalho em: www.memima.com.ar

ELABORADO POR SIMONE BIBIAN – escritora, dramaturga, pedagoga. Especialista em psicopedagogia e em literatura in-fantojuvenil. Foi professora de ofi cina de leitura para crianças e jovens e atualmente é educadora do Museu Nacional de Belas Artes (RJ). Blog: simonebibian.blogspot.com