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 A Apresentação do Evangelho

por

David Martyn Lloyd-Jones

A apresentação do evangelho é assunto sempre importante, pelasconsequências eternas que dependem da nossa atitude para com oevangelho. Para mim não há necessidade de argumentar que éespecialmente importante nos dias atuais por duas razões: a apostasiageral, o fracasso da parte das igrejas em não apresentarem o evangelho de Jesus do modo como deveria ser apresentado; e a consequente impiedade eo consumado materialismo que crescentemente, caracterizam a vida dopovo. Também é um assunto de urgente importância, em face da naturezados tempos pelos quais estamos passando. A vida é sempre incerta, mas éexcepcionalmente incerta hoje. (...)

Que privilégio maravilhoso o Senhor Deus Todo-poderoso confiar a homenscomo nós esta obra de propagar e pregar o evangelho! Ao mesmo tempo éuma responsabilidade tremenda. (...)

Este assunto é tão amplo e importante que, obviamente, é impossível tratardele adequadamente numa só preleção. Tudo o que posso fazer é selecionaro que considero como alguns dos mais importantes princípios relacionadoscom ele; procurarei ser tão prático quanto poder. (...)

Agora se me fosse pedido falar sobre este assunto em certos círculos, meu

primeiro trabalho seria tentar definir a natureza do evangelho, e eu iriaadiante e perguntaria: o que é o evangelho? Em muitos círculos as pessoasse extraviaram; caíram em heresias; pregam um evangelho que, para nós,não é evangelho nenhum. Pode ser que alguns de vocês perguntem: "Seránecessário gastar tanto tempo no estudo da apresentação do evangelho?Não seria uma coisa que podemos considerar ponto pacífico? Se o homemcrê no evangelho, ele está incumbido de apresentá-lo do jeito certo. Se umhomem é ortodoxo e crê nas coisas certas, a sua aplicação do que ele crê éalgo que cuidará de si mesmo". Isso, para mim é um erro muito grave; equem quer que seja tentado a falar assim, não somente ignora a suaprópria fraqueza, porém, ainda mais, ignora o adversário das nossa almas,

que está sempre tentando frustrar a obra de Deus.(...) Tomo como prova dois exemplos: Há, por exemplo, homens queparecem evangélicos em sua crença e doutrina; são perfeitamente ortodoxosem sua fé e, todavia, a obra que realizam é completamente infrutífera. Jamais conseguem quaisquer resultados; nunca ficam sabendo de algumconvertido resultante do seu trabalho e do seu ministério. Eles são tãofirmes quanto você, entretanto o ministério deles não leva a nada. Por outrolado - e esta é a minha Segunda prova - há aqueles que parecem conseguirresultados fenomenais do seu trabalho e dos seus esforços. Empreendemuma campanha, ou pregam um sermão e, como resultado, há numerosasdecisões por Cristo, ou o que eles chamam de "conversões". Contudo,muitos desses resultados não duram; não são permanentes; são apenas denatureza temporária ou passageira. Qual a explicação desses dois casos?(...) Há uma lacuna entre o que o homem crê e o que ele apresenta em seuensino ou pregação. O perigo quanto ao primeiro tipo é o de apenas falar

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ACERCA do evangelho, exulta nele; porém, em vez de pregar o evangelho,ele o elogia, diz coisas maravilhosas sobre ele. O tempo todo ficasimplesmente falando sobre o evangelho, em vez de apresentar oevangelho. O resultado é que, embora o homem seja altamente ortodoxo efirme, o seu ministério não mostra resultado nenhum.

O perigo quanto ao segundo homem é o de interessar-se tanto epreocupar-se tanto pela aplicação do evangelho e pela obtenção de

resultados, que deixa abrir-se uma brecha entre o que ele estáapresentando (aquilo que ele crê) e a concreta obtenção dos resultadospropriamente dito. Como eu disse, não basta você crer na verdade; vocêdeve ter o cuidado de aplicar da maneira certa o que você crê.

Métodos de Estudo

Há dois meios principais pelos quais podemos estudar este assunto daapresentação do evangelho. O primeiro é estudar a Bíblia mesma, comespecial referência a Atos dos apóstolos e às Epístolas do Novo Testamento.

Isso deve ser posto em primeiro lugar, se queremos saber como se faz estetrabalho. Devemos retornar ao nosso livro-texto, a Bíblia. Devemos retornarao modelo primitivo, à norma, ao padrão. Em Atos, e nas Epístolas é-nosdito, uma vez por todas, o que é a Igreja Cristã e como é, e como se deverealizar a sua obra. Devemos sempre certificar-nos de que os nossométodos estão em harmonia com o ensino do Novo Testamento.

O segundo método é suplementar; é fazer um estudo da história da IgrejaCristã subsequente aos tempos do Novo Testamento. Podemosconcentrar-nos especialmente na história dos avivamentos e dos grandesdespertamentos espirituais; e também podemos ler biografias dos homensque no passado foram grandemente honrados por Deus em suaapresentação do evangelho. Mas devemos notar aqui um princípio da maiorimportância. Quando digo que é bom fazer um retrospecto e ler a históriado passado e as biografias de grandes homens que Deus usou no passado,espero que esteja claro em nossas mentes que precisamos retornar paraalém dos últimos 100 anos. Vejo muitos bons evangélicos que parecem serde opinião que não houve nenhum real labor evangelístico até por volta de1870. Há os que parecem pensar que não se conheceu obra evangelísticaantes do surgimento de Moody. Conquanto demos graças a Deus pelagloriosa obra realizada nos últimos 100 anos, eu os conclamo a fazerem umestudo completo da história pretérita da Igreja. Vão até o século dezoito.Vão até o tempo dos puritanos, e para mais atrás ainda, à ReformaProtestante. Retrocedam mais ainda, e estudem a história daqueles gruposde evangélicos que viveram no continente europeu na época em que ocatolicismo romano detinha o poder supremo. Vão direto aos Pais Primitivosque defendiam idéias evangélicas. É uma história que pode ser rastreadaininterruptamente até a própria Igreja Primitiva. Esse estudo é deimportância vital, para que não venhamos a supor, em função de uma falsavisão da história, que a obra evangelística só pode ser feita de uma certamaneira e com a aplicação e o uso de certos métodos.

Eu gostaria de recomendar a vocês um bem completo estudo daqueleteólogo americano, Jonathan Edwards. Foi uma grande revelação para

mim, descobrir que um homem que pregava como ele podia ser honradopor Deus como o foi, e Ter tão grandes resultados para o seu ministériocomo teve. Ele era um grande erudito e filósofo, que redigia cada palavrados seus sermões. Tinha vista fraca, e costumava ficar no púlpito com o seu

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manuscrito numa das mãos e uma vela na outra e, conforme lia o seusermão, homens não somente foram convertidos, mas alguns delesliteralmente caíam no chão sob a convicção de pecado sob o poder doEspírito. Quando pensamos na obra evangelística em termos deevangelização popular dos 100 anos recém-passados, acho que poderíamosser tentados a dizer que um homem que pregasse daquela maneira nãoteria a menor possibilidade de obter conversões . todavia, ele foi um homemusado por Deus no Grande Despertamento ocorrido no século 18. Assim, eu

os concito a se entregarem completamente ao estudo da história da Igreja edas coisas grandiosas que Deus fez em várias eras e períodos. Aí estão,pois, as duas linhas mestras que seguiremos na abordagem deste assunto -o estudo da Bíblia e um estudo da Igreja Cristã.

Os Princípios Fundamentais

O objetivo supremo desta obra é glorificar a Deus. Esse é o ponto central.Esse ;é o objetivo que deve dominar e sobrepujar todos os demais. Oprimeiro objetivo da pregação do evangelho não é salvar almas; É

GLORIFICAR A DEUS. Não se tolerará que nenhuma outra coisa, pormelhor que seja nem por mais nobre, usurpe esse primeiro lugar.

O único poder que realmente pode realizar esta obra é o Espírito Santo.Quaisquer que sejam os dons naturais que um homem possua , o que querque um homem seja capaz de fazer como resultado das suas propensõesnaturais, o trabalho de apresentar o evangelho e de levar àquele supremoobjetivo de glorificar a Deus na salvação dos homem, é um trabalho que sópode ser feito pelo Espírito Santo. Vocês vêem isso no próprio Novo Testamento. Sem o Espírito, é-nos dito, não podemos fazer nada. (Desde ostempos bíblicos até a história da igreja nos mostra que somente através da

obra do Espírito Santo é que o evangelho foi pregado com poder eautoridade).

O único e exclusivo meio pela qual o Espírito Santo opera é a Palavra deDeus. Isso é algo que se pode provar facilmente. Vejam o sermão que foipregado por Pedro no dia de Pentecoste. O que ele fez realmente foi exporas Escrituras. Ele não se levantou para relatar as suas experiênciaspessoais. Ele deu a conhecer as Escrituras; esse foi sempre o seu método. Eesse é também o método característico de Paulo, como se vê em Atos 17:2:"disputou com eles sobre as Escrituras". No trato com o carcereiro deFilipos, vocês vêem que ele pregou-lhe Jesus Cristo e a Palavra do Senhor.Vocês recordarão as suas palavras na Primeira Epístola a Timóteo, onde elediz que a vontade de Deus ;e que todos os homem sejam salvos e sejamlevados ao conhecimento da verdade (1 Tm.2:4).

O meio usado pelo Espírito Santo é a verdade.

A verdadeira motivação para a evangelização deve provir da apreensãodestes princípios. E, portanto, de um zelo pela honra e glória de Deus e deum amor pelas almas dos homens.

Há um constante perigo de erro e de =heresia, mesmo entre os mais

sinceros, e também o perigo de um falso zelo e do emprego de métodosantibíblicos. Não há nada sobre o que somos exortados mais vezes no Novo Testamento do que sobre a necessidade de constante auto-exame e deretorno às Escrituras.

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Aí, penso eu, vocês têm cinco princípios fundamentais claramenteensinados na Palavra de Deus e confirmados profusamente na subsequentehistória da Igreja Cristã.

A Aplicação dos Princípios

Isto me leva à Segunda divisão principal do nosso assunto, que é a

aplicação desses princípios à obra concreta da apresentação do evangelho.Este é um assunto que se divide naturalmente em duas partes principais.Há primeiro a obra de evangelização, e depois a obra de edificação einstrução na justiça.

A Evangelização e os Seus Perigos

O primeiro é o de exaltar a decisão como tal, e este é um perigoespecialmente quando vocês estão trabalhando com jovens (...). Mostra-seàs vezes no uso da música. (...) Fiam-se na música e no cântico de coros

para produzirem o efeito desejado e de ocasionarem decisão. (...) Há os quetem o Dom de contar histórias de maneira comovente e eficaz. Outrosparecem por a sua confiança no encanto pessoal do orador.(...)

O segundo perigo é que as pessoas podem chegar a uma decisão resultantede um falso motivo. Às vezes as pessoas se decidem por Cristosimplesmente porque estão desejosas de ter a experiência que outrostiveram (...) Ou pode ser o desejo de Ter este maravilhoso tipo de vida doqual lhe falaram. O evangelho de Jesus Cristo dá-nos uma vida damaravilhosa, e louvamos a Deus por isso, mas a verdadeira razão para nostornarmos cristãos não é que tenhamos uma vida maravilhosa; é, antes,que estejamos em correta relação com Deus. Às vezes Cristo é apresentadocomo herói. (...) poderá ser que (...) se unam a nossa classe bíblica ou ànossa Igreja simplesmente porque a mensagem atraiu o seu instintoheróico. (...)

E, a seguir, o último perigo que desejo acentuar sob o presente título, é aterrível falácia de apresentar o evangelho em termos de "Cristo precisa devocê", e de dar a impressão de que, se o rapaz não se decide por Cristo, éum mal sujeito. (...)

Devemos apresentar a verdade; esta terá que ser uma exposição positiva doensino da Palavra de Deus. Primeiro e acima de tudo, devemos mostrar aos

homens a condição em que se acham por natureza, à vista de Deus.Devemos levá-los a ver que, independentemente do que façamos e do quetenhamos feito, todos nós nascemos com "filhos da ira"; nascemos numestado de condenação, culpados aos olhos de Deus; fomos concebidos empecado e fomos formados em iniquidade. Isso vem em primeiro lugar.

Feito isso, devemos prosseguir e demonstrar a enormidade do pecado. Nãosignifica apenas que devemos mostrar a iniquidade de certos pecados. Nãohá nada que seja tão vital como a distinção entre pecado e pecados. (...)Depois devemos conclamar os nossos ouvintes a confessarem e areconhecerem os seus pecados diante de Deus e dos homens. E então

devemos ir adiante e apresentar a gloriosa e estupenda oferta de salvaçãogratuita , que se acha unicamente em Jesus Cristo, e Este crucificado. Aúnica decisão, que é do mais diminuto valor, é a que se baseia nacompreensão dessa verdade. Podemos fazer os homens se decidirem comoresultado dos nossos cânticos, como resultado do encanto da nossa

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personalidade, mas o nosso dever não conseguir seguidores pessoais. Onosso dever não é simplesmente aumentar o tamanho das nossas classesde estudo da Bíblia ou das organizações e igrejas. O nosso dever éreconciliar almas com Deus. Repito que não há nenhum valor numadecisão que não esteja baseada na aceitação da verdade.

A Edificação

A minha Segunda subdivisão relacionada com a apresentação do evangelhoé a obra de edificação. Este é um grande tema, e tudo o que eu posso fazeré simplesmente lançar certos princípios. Em nenhuma oura parte o perigode um falso método é mais real do que esta particular questão deedificação, como o que me refiro ao ensino concernente à santificação e àsantidade. Não se pode ler o Novo Testamento sem perceber logo Que aIgreja Primitiva reagia contra problemas, perigos e heresias incipientes quea assediavam. Havia os que diziam, por exemplo: "Continuemos no pecadopara que a graça seja mais abundante". Havia os que diziam que, contantoque você fosse cristão, não importava o que você tinha feito, que, contanto

que você estivesse certo em suas crenças, o seu corpo não importava e vocêpodia pecar o quanto quisesse. Isto é conhecido como antinomianismo.Havia os que se diziam sem pecados. Havia os que partiam em busca de"conhecimento", que alegavam Ter alguma experiência esotérica especialque os outros , cristãos inferiores, ignoravam. (...)

Se posso fazer um sumário de todos esses perigos, é o perigo de isolar umtexto ou uma idéia e construir um sistema em torno dele, em vez decomparar Escritura com Escritura. Isso é procurar atalho no mundoespiritual. As pessoas tentam chegar à santificação com um só movimento,e assim se privam do processo descrito no Novo Testamento. A maneira de

evitar esse perigo é estudar o Novo Testamento, especialmente as Epístolas.Devemos ter o cuidado de não tomar um incidente dos Evangelhos e teceruma teoria em torno dele(...) Devemos compreender que o nosso padrãonesta questão particular(santidade/santificação) acha-se nas Epístolas.(...)

Conclusão

Permitam-me resumir tudo o que eu venho tentando dizer, da maneiraseguinte: se vocês quiserem ser competentes ministros do evangelho, sequiserem apresentar a verdade de modo certo e verdadeiro, terão que serestudantes assíduos da Palavra de Deus, terão de lê-la sem cessar. Terãoque ler todos os bons livros que os ajudem a entendê-la e os melhores

comentários da Bíblia que puderem encontrar. Terão que ler o quedenomino teologia bíblica, a explicação das grandes doutrinas do Novo Testamento, para que venham a entendê-las cada vez mais claramente e,daí, sejam capazes de apresentá-las com clareza cada vez maior aos quevenham ouvi-los. A obra do ministério não consiste meramente em oferecera nossa experiência pessoal, ou em falar das nossa vidas ou das vidas deoutros, mas sim, em apresentar a verdade de Deus de maneira tão simplese clara quanto possível. E o jeito de fazer isso é estudar a Palavra e toda equalquer coisa que nos ajude nessa tarefa suprema.

 Talvez vocês me perguntem: quem é suficiente para estas coisas? Temos

outras coisas que fazer; somos homens ocupados. Como poderemos fazer oque você nos pede que façamos? Minha resposta é que nenhum de nós ésuficiente para estas coisas, todavia Deus pode capacitar-nos para fazê-las,se de fato estamos desejosos de servi-lO. Não me impressionam muito essesgrandes argumentos de que vocês são homens ocupados, de que vocês têm

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que fazer muitas coisas no mundo e, por isso, não têm tempo de ler esteslivros sobre a Bíblia e de estudar teologia, e por esta boa razão: alguns dosmelhores teólogos que conheci, alguns dos mais santos, alguns dos homensmais culto, tiveram que trabalhar mais duro que qualquer de vocês e, aomesmo tempo, foram-lhes negadas as vantagens que vocês gozam. "Quereré poder". Se eu e vocês estivermos preocupados com as almas perdidas, jamais deveremos alegar que não temos tempo para preparar-nos para estegrande ministério; temos que fabricar tempo. Temos que aparelhar-nos

para a tarefa, consciente da séria e Terrível responsabilidade da obra. Temos que estudar, trabalhar, suar e orar para podermos conhecer averdade cada vez mais e cada vez mais perfeitamente. Temos que pôr emprática em nossas vidas as palavras que se acham em 1 Tm.4:12-16.Conceda-nos Deus a graça e o poder para fazê-lo, para a honra e a glóriado Seu santo nome.

Nota sobre o Autor:

Martyn Lloyd-Jones tem sido descrito como "o melhor pregador

comtemporâneo". Aos 23 anos de idade era Chefe Assistente Clínico de Sir Thomas Horder, o médico do rei da Inglaterra. Inesperadamente aos 27anos, voltou ao País de Gales, sua terra natal, com o coração ardendo pelasalvação dos seus compatriotas. Depois de 12 anos pastoreando aquelerebanho, o "Doutor", título pelo qual foi afetuosamente conhecido, voltoupara Londres, onde ocupou por mais de 30 anos o púlpito da Capela deWestminster. Em 1981, o grande médico, pregador e líder cristão partiupara encontrar-se com Aquele que o chamara e capacitara, deixando-nosum legado que continua mantendo viva sua obra a ministério. Ele foi umhomem que, em termos da sua influência, viveu em vários mundos a um sótempo. De 1938 em diante, ele pastoreou uma igreja no centro de Londres.

Simultaneamente, era comum fazer a obra de evangelista itinerantedurante a semana, pregando em igreja a convites, ou às vezes participandode missões dirigidas aos estudantes. Centenas de pessoas que conheceramo Dr. Lloyd-Jones, podiam dizer com o Dr. James I. Packer: "Sei que, emgrande parte, a minha visão atual é o que é porque ele foi o que foi e, semdúvida, a sua influência foi mais profunda do que eu poderia delinear".

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