7ª obrigação tributária.pdf

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    Prof.JOS HABLEwww.josehable.adv.br

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    PREPARATPREPARATRIO EXAME DA OABRIO EXAME DA OAB

    77 PARTEPARTE

    OBRIGAOBRIGA

    O E CRO E CR

    DITODITO

    TRIBUTTRIBUTRIORIO

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    FATO GERADORFATO GERADOR

    A obrigaA obrigao principal surgeo principal surge

    com a ocorrncia do fato gerador, (...)com a ocorrncia do fato gerador, (...)

    RELARELAO JURO JURDICODICO--TRIBUTTRIBUTRIARIA -- CRONOLOGIACRONOLOGIA

    ObrigaObrigaooilquida,incerta,

    inexigvel

    LEILEI

    Dec. nDec. n 16.099/9416.099/94Art. 2Art. 2 ConsideraConsidera--se ocorrido o fato geradorse ocorrido o fato gerador::

    IIII

    --

    em relaem rela

    o aos veo aos ve

    culos novos,culos novos,

    na data da emisso do documentona data da emisso do documentotranslativotranslativo da propriedadeda propriedade (...)

    OcorrnciaOcorrnciado fatodo fato

    ((compra o vecompra o veculoculo))

    PRINC

    PRINC

    PIODA

    LEGALIDAD

    E

    PIODA

    LEGALIDAD

    E

    Previso legalPreviso legalem abstrato.em abstrato.Descreve aDescreve a

    HipHiptese de incidnciatese de incidncia

    Dec. nDec. n 16.099/9416.099/94Art. 1Art. 1 OO fato geradorfato gerador do Imposto sobredo Imposto sobre

    a Propriedade de Vea Propriedade de Veculos Automotoresculos Automotores IPVAIPVA a propriedade (...) do vea propriedade (...) do veculoculo

    OBRIGAOBRIGAO TRIBUTO TRIBUTRIARIA

    vedado exigir ou aumentar tributovedado exigir ou aumentar tributosem lei que o estabelesem lei que o estabeleaa(CF, art. 150, I)(CF, art. 150, I)

    Quem :Contribuinte?

    Base de calculo?Alquota?

    LanLanamentoamentotributtributriorio

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    A OBRIGAA OBRIGAO TRIBUTO TRIBUTRIARIA

    i)i) obrigaobrigaoo exex legelege, isto , de ndole compulsria, com

    o vnculo da relao jurdica aparecendo sempre de umfato descrito em lei, a exemplo do fato geradorfato geradorque fazsurgir a obrigao tributria (CTN, art. 113, 1); e

    ii)ii) obrigaobrigaoo exex voluntatevoluntate, ou seja, de naturezavoluntria, na qual h uma primazia da autonomia davontade das partes, que a regra no direito privado.A obrigao tributria uma espcie do gnero

    obrigao, exex legelege, na qual a hiptese de incidncia estligada estritamente aoprincpio da legalidade.

    1. Introdu1. Introduoo

    No que concerne ao seu nascimento, as obrigaespodem ser classificadas em:

    O fato geradorfato gerador, no Direito tributrio, " o fato ou

    conjunto de fatos a que o legislador vincula o nascimentoda obrigao jurdica de pagar um tributo determinado"

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    (a) A obrigaobrigao PRINCIPALo PRINCIPAL aquela que corresponde aodever de pagardever de pagaro valor do tributo. A relao jurdica mais importanteno direito tributrio, obviamente, a que tem por objeto opagamentopagamento do tributo.

    (b) A obrigaobrigao ACESSo ACESSRIARIA vem a ser a obrigao nocorrespondente a um dever de dar dinheiro ao Estado, mas de fazerfazeralgoalgo determinado em lei (obrigao DE FAZERDE FAZER) = positivapositiva eobrigao DE NO FAZERDE NO FAZER = negativanegativa) .

    CTN. Art. 113. A obrigao tributria principalprincipal ou acessacessriaria. 1 A obrigaobrigao principalo principal surge com a ocorrncia do fato gerador, tempor objeto o pagamentoobjeto o pagamento de tributo ou penalidade pecuniria e extingue-se juntamente com o crdito dela decorrente.

    2. EspEspcies de obrigacies de obrigaes tributes tributriasrias

    2 A obrigaobrigao acesso acessriaria decorrente da legislalegislao tributo tributriaria e tem porobjeto as prestaprestaes, positivas ou negativases, positivas ou negativas, nela previstas nointeresse da arrecadao ou da fiscalizao dos tributos.

    3 A obrigaobrigao acesso acessriaria, pelo simples fato da sua inobservnciasimples fato da sua inobservncia,

    converte-se em obrigaobrigao principalo principal relativamente penalidadepecuniria.

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    CTN: Art. 115. Fato gerador da obrigaobrigao acesso acessriaria qualquer situaqualquer situaoo que, na forma da legislao aplicvel, impe aimpe aprprtica ou a abstentica ou a absteno de atoo de ato que no configure obrigaoprincipal.

    3. BASE DE CBASE DE CLCULOLCULO

    CTN: Art. 114. Fato gerador da obrigaobrigao principalo principal asituasituao definida em lei como necesso definida em lei como necessria e suficienteria e suficiente suasuaocorrnciaocorrncia.

    o valor sobre o qual incide a tributao. a basenumrica que propicia o clculo do tributo devido.Ex: no ICMSICMS - o valor da operao; no IPTU o valor

    venal do imvel. IPVAIPVA valor do carro

    um percentualpercentual que, incidindo sobre a base declculo, d como resultado o valor do tributo devido.

    4.ALALQUOTAQUOTA

    2. Fato geradorFato gerador (=hiphiptese de incidnciatese de incidncia).

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    I - contribuintecontribuinte, quando tenha relarelao pessoal e diretao pessoal e direta com asituao que constitua o respectivo fato gerador;

    Os sujeitos de deveres jursujeitos de deveres jurdicosdicos, que formam a relaojurdico-tributria, instaurada a partir do momento emque algum realiza a hiptese de incidncia tributriaprevista em lei, so os sujeitos ativo epassivo.

    5. ELEMENTO SUBJETIVO da OT5. ELEMENTO SUBJETIVO da OT

    CTN.Art. 119. Sujeito ativoSujeito ativo da obrigao a pessoa jurdica dedireito pblico, titular da competnciatitular da competncia para exigir o seucumprimento.

    CTN. Pargrafo nico. O sujeito passivosujeito passivo da obrigao principaldiz-se:

    CTN. Art. 121. Sujeito passivoSujeito passivo da obrigao principal a pessoapessoaobrigada ao pagamentoobrigada ao pagamento de tributo ou penalidade pecuniria.

    II - responsresponsvelvel, quando, sem revestir a condio de contribuinte,

    sua obrigao decorra de disposidisposio expressa de leio expressa de lei.

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    de direitode direito a pessoa (fsica ou jurdica) que a leitributria elegeu como sujeito passivo da obrigao, ouseja, aquele que mantm a relao pessoal e diretacom o Estado, e que recolhe o tributorecolhe o tributo ;

    de fatode fato a pessoa (fsica ou jurdica) queefetivamente suporta o nus financeiro do tributo,mesmo no fazendo parte da relao jurdico-tributria

    principal.

    O contribuintecontribuinte, segundo a doutrina, pode ser ainda:

    SUBSTITUISUBSTITUIOO da responsabilidade ocorre quandopor disposio expressa em lei, a obrigaobrigao surgeo surgedesde logodesde logo contra uma pessoa diferente daquela queesteja em relao direta com o fato gerador. a prprialei que substitui o sujeito passivo direto por outro

    indireto.

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    A OBRIGAA OBRIGAO TRIBUTO TRIBUTRIARIA

    TRANSFERNCIATRANSFERNCIA ocorre quando a obrigaotributria, apaps ter surgido contra o sujeito passivos ter surgido contra o sujeito passivodireto, transfere-se para outra pessoa, em virtude de umfato posterior, sempre de acordo com prefixao em lei.

    ModalidadesModalidades: (a) solidariedadesolidariedade - duas ou mais pessoas

    sejam simultaneamente obrigadas pela mesmaobrigao (CTN,CTN, artsarts. 124 e 134. 124 e 134), (b) sucessosucesso - a obrigaose transfere para outro devedor em virtude dodesaparecimento do devedor original (CTN,CTN, artsarts. 131 a 133. 131 a 133);

    e (c) responsabilidaderesponsabilidade - a lei tributria responsabilizaoutra pessoa, quando no pago pelo sujeito passivodireto (CTN, art. 134, VICTN, art. 134, VI).

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    A OBRIGAA OBRIGAO TRIBUTO TRIBUTRIARIA

    SUBSTITUISUBSTITUIO TRIBUTO TRIBUTRIARIA FATO GERADOR PRESUMIDOFATO GERADOR PRESUMIDO

    Dispe a CF/88:Art. 150 (...) 7.7. A lei poderA lei poder atribuir aatribuir a sujeito passivosujeito passivo de obrigade obrigao tributo tributria aria a

    condicondio de responso de responsvelvel pelo pagamento de imposto oupelo pagamento de imposto oucontribuicontribuio, cujoo, cujo fato gerador deva ocorrer posteriormentefato gerador deva ocorrer posteriormente,,assegurada a imediata e preferencial restituiassegurada a imediata e preferencial restituio da quantia paga,o da quantia paga,caso no se realize o fato gerador presumido.caso no se realize o fato gerador presumido.

    pacfica a constitucionalidade do regime (STFSTF). Cabeobservar ainda que o dispositivo constitucional abrange

    somente impostosimpostos e contribuicontribuieses, e no taxas. E,tambm, que prev a imediata e preferencial restituiimediata e preferencial restituioo,caso no venha a ocorrer o fato gerador presumido.

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    CAPACIDADE TRIBUTCAPACIDADE TRIBUTRIARIACTN. Art. 126. A capacidade tributcapacidade tributria passivaria passiva independeindepende:

    I - da capacidade civil das pessoas naturaiscapacidade civil das pessoas naturais;

    III - de estar a pessoa jurdica regularmente constituregularmente constitudada,bastando que configure uma unidade econmica ou profissional.

    II - de achar-se a pessoa natural sujeita a medidas que importemmedidas que importemprivaprivao ou limitao ou limitaoo do exerccio de atividades civis, comerciaisou profissionais, ou da administrao direta de seus bens ounegcios;

    CTN. Art. 124. So solidariamentesolidariamente obrigadas: (...)

    Pargrafo nico. A solidariedadesolidariedade referida neste artigo nonocomportacomporta benefbenefcio de ordemcio de ordem.

    CTN. Art. 123. Salvo disposies de lei em contrrio, as

    convenconvenes particulareses particulares, relativas responsabilidade peloresponsabilidade pelopagamento de tributospagamento de tributos, no podem ser opostasno podem ser opostas FazendaFazendaPPblicablica, para modificar a definio legal do sujeito passivo dasobrigaes tributrias correspondentes.

    A OBRIGAA OBRIGAO TRIBUTO TRIBUTRIARIA

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    O CRO CRDITO TRIBUTDITO TRIBUTRIORIO

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    CRCRDITO TRIBUTDITO TRIBUTRIORIO

    A obrigao tributria, nascida do fato gerador, ililquida, inexigquida, inexigvel e incertavel e incerta, ou melhor, uma obrigao

    de carter geral.

    A obrigaobrigao tributo tributriaria que decorre do fato gerador(CTN, art. 113,CTN, art. 113, 11), uma obrigaobrigao tributo tributria de carria de cartertergeralgeral, no tendo uma imediata contrapartida com umcrdito tributrio lquido, certo e exigvel.

    Ao surgir a obrigao, ocorre tambm o aparecimento

    da pretensopretenso do Estado, nascida em abstrato, de exigira satisfao dessa obrigao. A obrigao tributrianecessita ser concretizada, por meioser concretizada, por meio do atodo atolanlanamento tributamento tributriorio, que constitui o, que constitui o crcrditodito

    tributtributriorio..

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    CRCRDITO TRIBUTDITO TRIBUTRIORIO

    2. DefiniDefinio de cro de crdito tributdito tributriorio H um relacionamento explcito entre o crdito e aobrigao tributrios, ao expressar o CTN, no seu art.

    139: o crdito tributrio decorre da obrigao principal etem a mesma natureza destatem a mesma natureza desta.

    Em outras palavras, o crcrdito tributdito tributriorio a obrigaotributria ililquidaquida, inexiginexigvelvel e incertaincerta, tornada llquidaquida,exigexigvelvele certacerta, pelo ato de lanlanamento tributamento tributriorio.

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    4. O lanO lanamento tributamento tributriorio

    Art. 142. Compete privativamenteprivativamente autoridade administrativaconstituir o crdito tributrio pelo LANAMENTO, assim entendido o

    PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO tendente a verificarverificar aocorrncia do fato gerador da obrigao correspondente, determinardeterminara matria tributvel, calcularcalcular o montante do tributo devido,identificaridentificar o sujeito passivo e, sendo o caso, proporpropor a aplicao da

    penalidade cabvel.

    No CTN, o lanamento tributrio encontra-se definidono seu art. 142, caput, que dispe:

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    CRCRDITO TRIBUTDITO TRIBUTRIORIO

    Modalidades de lanModalidades de lanamentoamento

    Existem trs modalidades de lanamento, conformearts. 147, 149 e 150 do CTN:

    a) o mistomisto, tambm conhecido comopor declarao,no qual o Fisco age com base nas informaes prestadaspelo sujeito passivo (ITBIITBI, ITCDITCD);

    b) o diretodireto, ou de ofcio, que aquele efetuadoefetuadopelo agente ppelo agente pblicoblico competente, sem nenhuma ajudado sujeito passivo (IPTUIPTU, IPVAIPVA); e

    c) o por homologapor homologaoo (autolanamento) em que osujeito passivo realiza todossujeito passivo realiza todos os procedimentos delanamento sem o prvio exame do Fisco (IRIR, ICMSICMS,IPIIPI, ISSISS.

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    O CRO CRDITO TRIBUTDITO TRIBUTRIORIO

    5. OO lanlanamento por homologaamento por homologaoo

    CTN. Art. 150 - O lanamento por homologao, que ocorrequanto aos tributos cuja legislao atribua ao sujeito passivo odever de antecipar o pagamento sem prsem prvio exame davio exame daautoridadeautoridade administrativa, opera-se pelo ato em que a referida

    autoridade, tomando conhecimento da atividade assim exercidapelo obrigado, expressamente a homologa.

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    CRCRDITO TRIBUTDITO TRIBUTRIORIO

    SUSPENSOSUSPENSO DO CRDITO TRIBUTRIO: Dispe o CTN no Art. 151:

    I) Moratria;

    II) DepII) Depsito do seu montante integralsito do seu montante integral;

    III) As reclamaAs reclamaes e os recursos administrativoses e os recursos administrativos;VI) A concesso de medida liminar em mandado de segurana;

    V) A concesso de medida liminar ou de tutela antecipada, emoutras espcies de ao judicial;

    IV) Parcelamento.Parcelamento.

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    EXTINEXTINOO DO CRDITO TRIBUTRIO:

    Art. 156 do CTN:I) PagamentoPagamento;

    II)II) Compensao;

    III) Transao;VI) Remisso;V) PrescriPrescrio e decadncia;o e decadncia;

    VI) Converso de depsito em renda;VII) Pagamento antecipado e a homologao do

    lanamento;

    VIII) ConsignaConsignao em pagamento;o em pagamento;IX) Deciso administrativa irreformvel;

    X) Deciso judicial passada em julgado;

    XI) Dao em pagamento em bens imveis.

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    I - em primeiro lugar, aos ddbitos por obrigabitos por obrigao pro prpriapria, e emsegundo lugar aos decorrentes de responsabilidade tributresponsabilidade tributriaria;

    III - na ordem crescenteordem crescente dos prazos de prescriprazos de prescrioo;

    II - primeiramente, s contribuicontribuies de melhoriaes de melhoria, depois s taxastaxase por fim aos impostosimpostos;

    Art. 163. Existindo simultaneamentesimultaneamente dois ou mais ddois ou mais dbitosbitosvencidosvencidos do mesmo sujeito passivomesmo sujeito passivo para com a mesma pessoamesma pessoa

    jurjurdica de direito pdica de direito pblicoblico, relativos ao mesmo ou a diferentestributos ou provenientes de penalidade pecuniria ou juros de mora,

    a autoridade administrativa competente para receber o pagamentodeterminar a respectiva imputao, obedecidas as seguintes regras,na ordem em que enumeradas:

    I) PagamentoPagamento;

    IV - na ordem decrescente dosordem decrescente dos montantesmontantes.

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    A decadncia tributdecadncia tributriaria somente ocorre antesantes dolanamento tributrio, isto porque refere-se extinodo direito de constituirdireito de constituiro Crdito Tributrio (CTN, art. 173)(CTN, art. 173)

    E a prescriprescrio tributo tributriaria ocorre to somente apapsslanado o tributo. Ou seja, depois de constituconstitudodo

    definitivamentedefinitivamente o crdito tributrio, nunca antesnunca antes (CTN,(CTN,art. 174)art. 174) e refere-se aao de cobrano de cobranaa.

    Ento, a decadncia tributdecadncia tributriaria apenas ocorre se nofor efetuado o lanamento tempestivo. Ocorrendo olanlanamento dentro do prazo legalamento dentro do prazo legal, no hno h mais se falarmais se falar

    em decadncia.em decadncia.

    No Direito TributDireito Tributriorio no h dvidas se determinadoprazo tem natureza decadencialnatureza decadencial ou prescricionalprescricional, pois oato de lanamento define:

    V) PrescriPrescrio e decadncia;o e decadncia;

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    FGFG OTOTATO DEATO DE

    LANLANAMENTOAMENTO

    EXTINEXTINO DO CRO DO CRDITO POR DECURSO DO PRAZODITO POR DECURSO DO PRAZO

    A contar:A contar:(a)(a) do 1do 1 dia do exercdia do exerccio seguintecio seguinte(CTN, art. 173, I).(CTN, art. 173, I).

    (b) da deciso definitiva(b) da deciso definitiva(CTN, art. 173, II);(CTN, art. 173, II);

    DECADNCIADECADNCIA InIncio dacio daPRESCRIPRESCRIOO

    FGFG Fato geradorFato gerador OTOT ObrigaObrigao Tributo Tributriaria CTCT CrCrdito Tributdito Tributriorio

    ConstituiConstituiooDefinitivaDefinitivaCTCT

    DIREITO DE CONSTITUIRDIREITO DE CONSTITUIR DIREITO DE COBRARDIREITO DE COBRAR

    A contar:(a)(a) da constituida constituio definitivao definitiva(CTN, ar. 174);(CTN, ar. 174);

    (b) da entrega de declarada entrega de declarao;o;(c) do vencimento do pagamentodo vencimento do pagamento,entre outros.

    5 ANOS5 ANOS 5 ANOS5 ANOS

    LEILEI

    X

    CTCT

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    EXCLUSOEXCLUSO DO CRDITO TRIBUTRIO:

    Art. 175 do CTN

    II) anistiaanistia.

    I) isenisenoo;

    Diferenas entre iseno e imunidadeNa iseno o tributo devido mas a lei dispensa o seu pagamento.

    Na imunidade o tributo no devido porque a Constituio impedeo exerccio do poder de tributar. A iseno decorre de lei. Aimunidade tributria s pode ser estabelecida na Constituio.

    O STF entende que na isenisenoo, o tributo j existe.Ou seja, ocorre a incidncia da lei tributria, surgindo aobrigao, mas o dever de pagar o tributo afastado

    por lei.

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    AnistiaAnistia

    diferendiferena entrea entre anistiaanistia ee remissoremisso

    Objeto da remissoremisso o tributo devido (tributotributo j

    lanado) e o da anistiaanistia a infrainfraoo praticada.

    Na remissoremisso extingueextingue--sese o crdito tributrio;

    Na anistiaanistia excluiexclui o crdito tributrio..

    AnistiaAnistia se refere ao perdoperdo de infrainfraeses, e sabranger as infraes (penalidadespenalidades) praticadasanteriormente vigncia da lei que a conceder (CTN,CTN, artsarts..180/182180/182).

    Ambos so PERDOPERDO.REMISSO: O

    crcr

    dito tributdito tribut

    riorio todo;

    ANISTIA: apenas a infrainfraoo

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    QUESTES EXAME DA OABQUESTES EXAME DA OAB

    1) De acordo com o CTN, fato gerador daobrigao principal:( ) a - Qualquer situao que, na forma da legislao aplicvel,impe a prtica e absteno de ato que no configure obrigaoacessria;( ) b - A situao definida em lei como necessria e suficiente a

    sua ocorrncia;( ) c - Qualquer fato relativo ao pagamento do tributo;( ) d - A situao definida em lei que procura calcular omontante do tributo devido, identificar o sujeito passivo e, se for o

    caso, propor a aplicao de penalidade pecuniria

    XX

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    4) A obrigao acessria converte-se emobrigao principal relativamente penalidadepecuniria:

    ( ) a - Quando seu valor ultrapassar o limite fixado em lei.( ) b - Pelo simples fato de sua inobservncia.( ) c - Quando seu valor for superior ao da obrigao principal.( ) d - Pelo simples fato de sua observncia.

    3) Para a definio de tributo, fato gerador,

    base de clculo e de contribuinte, no atualSistema Tributrio Nacional, necessrio ter-se:( ) a) Lei complementar.( ) b) Decreto legislativo.

    ( ) c) Lei delegada.( ) d) Resoluo do Senado Federal

    XX

    XX

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    5) O prazo para homologao de lanamento, sea lei no fixar outro, ser de:( ) a - Cinco anos e ser contado da data da ocorrncia do fatogerador.( ) b - Quatro anos e ser contado da data do vencimento.( ) c - Sete anos e seis meses e ser contado da data da ocorrncia

    do fato gerador.( ) d - Dois anos e ser contado da data do pagamento certificadopelo rgo arrecadador.

    6) O ato mediante o qual o contribuinte antecipao pagamento do imposto, sem prvio exame daautoridade administrativa, e fica aguardando aratificao do seu proceder, de modo expresso ou

    tcito, chama-se:( ) a - Lanamento direto;( ) b - Lanamento por homologao;( ) c - Lanamento por declarao ou misto;

    ( ) d - Lanamento de ofcio.

    XX

    XX

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    7) Fiscal de tributos, da Secretaria de Finanas doMunicpio de Cajazeiras PB, compareceu

    EMPRESA DE SERVIOS DE SEGURANA SEGURATUDO LTDA. E lavrou auto de infrao, por falta depagamento do ISS, nos exerccios de 2001 e de2002, somando a quantia de R$200.000,00, mais

    multa de 50% do valor do imposto. No caso postoa modalidade de lanamento utilizado foi:(a) Por Declarao(b) Por Homologao

    (c) De Ofcio(d) Autolanamento.XX

    8) So formas de excluso do crdito tributrio:( ) a - A dao em pagamento e a compensao;( ) b - A prescrio e a decadncia;( ) c - A confuso e a moratria;( ) d - A iseno e anistia.

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    9) A constitui um perdo da infrao cometida pelo

    sujeito passivo e, por via de conseqncia, umaliberao do devedor relativamente s penalidadesrespectivas:( ) a - Anistia; ( ) b - Moratria;( ) c - Iseno; ( ) d - Remisso.

    10) A ao da cobrana do Crdito Tributrio(CT),se no exercida dentro do prazo marcado peloCdigo Tributrio Nacional(CTN):( ) a) decai;( ) b) caduca;( ) c) prescreve;

    ( ) d) enseja a excluso do Crdito Tributrio(CT).

    XX

    XX

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    11) A Padaria Po de Ouro deve a Unio R$ 500.000,00(quinhentos mil reais) a ttulo de imposto de renda. Ao

    mesmo tempo, credora da Unio no valor de R$ 600.000,00(seiscentos mil reais), dvida j vencida, pelo fornecimentode po, leite e caf. O crdito tributrio, ento, ser extinto:( ) a) automaticamente, pela compensao nos termos do CdigoTributrio Nacional(CTN), independentemente de lei federalespecfica autorizando-a;( ) b) automaticamente, pela decadncia, na data do vencimentodo crdito do contribuinte;( ) c) automaticamente, pela transao nos termos do Cdigo

    Tributrio Nacional;( ) d) pela compensao, havendo lei federal autorizativa e acertoentre as partes.

    12) Na Obrigao Tributria (OT) solidria obenefcio de ordem :( ) a) admitido se for invocado pelo Sujeito Passivo(SP);( ) b) admissvel, se for autorizado com relao ao contribuinte;

    ( ) c) admissvel, se for invocado pelo responsvel;( ) d) sempre proibido. (CTN, art. 124,(CTN, art. 124, nico)nico)XX

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    13) O lanamento rege-se pela lei vigente:( ) a) data da ocorrncia do Fato Gerador(FG), desde que no

    revogada posteriormente;( ) b) data do prprio lanamento;( ) c) data da ocorrncia do Fato Gerador(FG), ainda quemodificada ou revogada posteriormente;( ) d) data da ocorrncia do Fato Gerador(FG), desde que nomodificada posteriormente.

    14) Determinado contribuinte, com domicliotributrio no famoso Municpio de Cajazeiras-PB,foi submetido fiscalizao, por AuditoresTributrios daquele Estado, que lavraram auto deinfrao, por falta de pagamento do ICMS, no

    montante de R$100.000,00, aplicando-lhe, ainda,a multa de 50% do valor do tributo. Nesse caso, amodalidade de lanamento utilizado foi:a) De Ofcio;

    b) Por homologao;c) Por Declarao; d) Autolanamento

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    15) So modalidades de excluso do Crdito

    Tributrio:a) A Moratria e a Remisso;b) A Transao e a Compensao;c) A Imunidade e a Iseno;d) A Iseno e a Anistia

    17) Pode ser sujeito passivo da obrigao tributria:a) Na condio de responsvel do ICMS, qualquer pessoa, fsicaou jurdica, que realize operao de mercadoria ou prestao de

    servios descritas como fato gerador do tributo;b) Na condio de contribuinte do Imposto sobre a TransmissoInter Vivos ITBI, o adquirente ou o cessionrio do bem ou direitotransmitido;c) Na condio de contribuinte do IPVA, o proprietrio de veculoautomotor que o alienar e no comunicar a ocorrncia ao rgoencarregado do registro e licenciamento, inscrio ou matrcula;d) Na condio de contribuinte do IPTU, o adquirente ouremitente, referente ao bem adquirido ou remido, quando no haja

    prova de quitao do tributo no instrumento respectivo.

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    2004 II16) Assinale a alternativa correta, acerca do lanamentotributrio:( ) a) O lanamento reporta-se data da criao do tributo e rege-se pela lei ento vigente;( ) b) O lanamento regularmente notificado ao sujeito passivo no

    pode ser alterado;( ) c) A atividade administrativa de lanamento vinculada eobrigatria, sob pena de responsabilidade funcional;( ) d) O auto de infrao lavrado por autoridade administrativa

    tributria competente uma modalidade de lanamento porhomologao.

    17) Extingue o crdito tributrio, EXCETO:( ) a) A converso do depsito em renda;

    ( ) b) A anistia;( ) c) A remisso;( ) d) A dao em pagamento de bens imveis, na forma econdies previstas em lei.

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    18) No que concerne chamada imputao de pagamento,assinale a alternativa errada quanto a ordem de imputao a

    ser seguida:( ) a) Em primeiro lugar, aos dbitos por obrigao prpria, e emsegundo lugar aos decorrentes de responsabilidade tributria;( ) b) Primeiramente, aos impostos, depois s taxas e, por fim, scontribuies de melhoria;

    ( ) c) Na ordem crescente dos prazos de prescrio;( ) d) Na ordem decrescente dos montantes.

    2004 III

    19) Uma lei tributria aplicada a fato anterior a suavigncia quando:( ) a) Extingue um tributo;( ) b) Reduz a alquota de um tributo;

    ( ) c) Institui substituio tributria;( ) d) Deixa de definir como infrao um ato no definitivamente

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