7ª ef_manhã

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SARESP 2004 – Prova A – 7ª Série EF 3 SARESP 2004 – Prova de Leitura e Escrita – 7ª série EF- Manhã O menino e o arco-íris Era uma vez um menino curioso e entediado. Começou assustando-se com as cadeiras, as mesas e os demais objetos domésticos. Apalpava-os, mordia-os e jogava-os no chão: esperava certamente uma resposta que os objetos não lhe davam. Descobriu alguns objetos mais interessantes que os sapatos: os copos – estes, quando atirados ao chão, quebravam-se. Já era alguma coisa, pelo menos não permaneciam os mesmos depois da ação. Mas logo o menino (que era profundamente entediado) cansou-se dos copos: no fim de tudo era vidro e só vidro. Mais tarde pôde passar para o quintal e descobriu as galinhas e as plantas. Já eram mais interessantes, sobretudo as galinhas, que falavam uma língua incompreensível e bicavam a terra. Conheceu o peru, a galinha-d´Angola e o pavão. Mas logo se acostumou a todos eles, e continuou entediado como sempre. Não pensava, não indagava com palavras, mas explorava sem cessar a realidade. Quando pôde sair à rua, teve novas esperanças: um dia escapou e percorreu o maior espaço possível, ruas, praças, largos onde meninos jogavam futebol, viu igrejas, automóveis e um trator que modificava um terreno. Perdeu-se. Fugiu outra vez para ver o trator trabalhando. Mas eis que o trabalho do trator deu na banalidade: canteiros para flores convencionais, um coreto etc. E o menino cansou-se da rua, voltou para o seu quintal. O tédio levou o menino aos jogos de azar, aos banhos de mar e às viagens para a outra margem do rio. A margem de lá era igual à de cá. O menino cresceu e, no amor como no cinema, não encontrou o que procurava. Um dia, passando por um córrego, viu que as águas eram coloridas. Desceu pela margem, examinou: eram coloridas! Desde então, todos os dias dava um jeito de ir ver as cores do córrego. Mas quando alguém lhe disse que o colorido das águas provinha de uma lavanderia próxima, começou a gritar que não, que as águas vinham do arco-íris. Foi recolhido ao manicômio. E daí? (GULLAR, Ferreira. O menino e o arco-íris. São Paulo: Ática, 2001. p. 5) 01. “Mas logo se acostumou a todos eles ”. O termo em destaque refere-se no texto a (A) animais no quintal. (B) cadeiras e mesas. (C) sapatos e copos. (D) jogos de azar. 02. Pode-se concluir que o tema do texto é (A) a curiosidade. (B) a insatisfação. (C) a natureza. (D) a saudade.

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  • SARESP 2004 Prova A 7 Srie EF 3

    SARESP 2004 Prova de Leitura e Escrita 7 srie EF- Manh

    O menino e o arco-ris

    Era uma vez um menino curioso e entediado. Comeou assustando-se com as cadeiras, as mesas e os demais objetos domsticos. Apalpava-os, mordia-os e jogava-os no cho: esperava certamente uma resposta que os objetos no lhe davam. Descobriu alguns objetos mais interessantes que os sapatos: os copos estes, quando atirados ao cho, quebravam-se. J era alguma coisa, pelo menos no permaneciam os mesmos depois da ao. Mas logo o menino (que era profundamente entediado) cansou-se dos copos: no fim de tudo era vidro e s vidro.

    Mais tarde pde passar para o quintal e descobriu as galinhas e as plantas. J eram mais interessantes, sobretudo as galinhas, que falavam uma lngua incompreensvel e bicavam a terra. Conheceu o peru, a galinha-dAngola e o pavo. Mas logo se acostumou a todos eles, e continuou entediado como sempre.

    No pensava, no indagava com palavras, mas explorava sem cessar a realidade. Quando pde sair rua, teve novas esperanas: um dia escapou e percorreu o maior espao possvel, ruas, praas, largos onde meninos jogavam futebol, viu igrejas, automveis e um trator que modificava um terreno. Perdeu-se. Fugiu outra vez para ver o trator trabalhando. Mas eis que o trabalho do trator deu na banalidade: canteiros para flores convencionais, um coreto etc. E o menino cansou-se da rua, voltou para o seu quintal.

    O tdio levou o menino aos jogos de azar, aos banhos de mar e s viagens para a outra margem do rio. A margem de l era igual de c. O menino cresceu e, no amor como no cinema, no encontrou o que procurava. Um dia, passando por um crrego, viu que as guas eram coloridas. Desceu pela margem, examinou: eram coloridas!

    Desde ento, todos os dias dava um jeito de ir ver as cores do crrego. Mas quando algum lhe disse que o colorido das guas provinha de uma lavanderia prxima, comeou a gritar que no, que as guas vinham do arco-ris. Foi recolhido ao manicmio. E da?

    (GULLAR, Ferreira. O menino e o arco-ris. So Paulo: tica, 2001. p. 5)

    01. Mas logo se acostumou a todos eles. O termo em destaque refere-se no texto a

    (A) animais no quintal. (B) cadeiras e mesas. (C) sapatos e copos. (D) jogos de azar.

    02. Pode-se concluir que o tema do texto

    (A) a curiosidade. (B) a insatisfao. (C) a natureza. (D) a saudade.

  • 4 SARESP 2004 Prova A 7 Srie EF

    03. De acordo com o texto, o menino procurava, desde criana, por

    (A) alguma coisa surpreendente. (B) galinhas e plantas interessantes. (C) um arco-ris. (D) banhos de mar.

    04. E da? A frase final da crnica demonstra que a opinio do narrador sobre o destino do menino de

    (A) pena e desespero. (B) simpatia e aprovao. (C) indiferena e conformismo. (D) esperana e simpatia.

    05. Desceu pela margem, examinou: eram coloridas!

    No trecho, os sinais de pontuao empregados assinalam

    (A) o tdio do menino. (B) a surpresa do menino. (C) a dvida do narrador. (D) o comentrio do narrador.

    Por que algumas aves voam em bando formando um V?

    Elas parecem ter ensaiado. Mas claro que isso no acontece. Quem nunca viu ao vivo, j observou em filme ou desenho animado aquele bando de aves voando em "V". Segundo os especialistas, esta caracterstica de vo observada com mais freqncia nos gansos, pelicanos, bigus e grous. H duas explicaes para a escolha dessa formao de vo pelas aves.

    A primeira consiste na economia de energia que ela proporciona. Atrs do corpo da ave e, principalmente, das pontas de suas asas, a resistncia do ar menor e, portanto, vantajoso para as aves voar atrs da ave dianteira ou da ponta de sua asa. Ou seja: ao voarem desta forma, as aves poupariam energia, se esforariam menos, porque estariam se beneficiando do deslocamento de ar causado pelas outras aves. Isso explicaria, at, a constante substituio do lder nesse tipo de bando. Essa a primeira explicao para o vo em "V". E a segunda? O que diz? Ela sustenta que esse tipo de vo proporcionaria aos integrantes do bando um melhor controle visual do deslocamento, pois em qualquer posio dentro do "V" uma ave s teria em seu campo de viso outra ave, e no vrias. Isso facilitaria todos os aspectos do vo. Os avies militares de caa, por exemplo, voam nesse mesmo tipo de formao, justamente para ter um melhor campo de viso e poder avistar outros avies do mesmo grupo. Essas duas explicaes no so excludentes. bem possvel que seja uma combinao das duas o que torna o vo em "V" favorvel para algumas aves.

    (NACINOVIC, Jorge Bruno, Por que algumas aves... Cincia Hoje das Crianas, Rio de Janeiro, n. 150, set. 2004.)

  • SARESP 2004 Prova A 7 Srie EF 5

    06. Bandos de aves e avies militares de caa tm em comum

    (A) o objetivo de economizar energia. (B) a necessidade de ter um bom campo de viso. (C) a preferncia por vos longos. (D) a substituio permanente do lder.

    07. Segundo o texto, as aves poupam energia voando em V porque

    (A) podem obter melhor controle visual do deslocamento. (B) podem se ajudar mutuamente durante longos percursos. (C) so beneficiadas pelo deslocamento do ar causado pelas aves da frente. (D) tm o instinto de sempre seguir o lder do bando em seu itinerrio.

    08. Pode-se afirmar que o texto

    (A) conta uma histria curiosa e divertida sobre pssaros. (B) defende uma opinio sobre uma questo cientfica. (C) explica os movimentos das aves com base em informaes cientficas. (D) noticia uma descoberta cientfica ultrapassada sobre o vo das aves.

    09. O texto tem como tema um aspecto particular da vida de algumas aves:

    (A) a economia de energia. (B) o modo de voar. (C) a semelhana entre elas e os avies. (D) o formato das asas.

    10. Isso explicaria, at, a constante substituio do lder nesse tipo de bando.

    Com base no texto, pode-se concluir que o lder substitudo constantemente porque essa posio

    (A) cobiada por todas as aves do bando. (B) a mais importante do grupo. (C) consome muito mais energia. (D) proporciona melhor controle visual.

  • 6 SARESP 2004 Prova A 7 Srie EF

    (ZIRALDO. Palavra. In: ______. O ABZ do Ziraldo. So Paulo: Melhoramentos, 2003.)

    11. Mil segredos e histrias derramar

    No poema, derramar empregado com o sentido de

    (A) entornar. (B) espalhar. (C) esvaziar. (D) quebrar.

    12. assim que a casca se quebre No poema, o termo destacado refere-se

    (A) ao desenho. (B) histria. (C) ao ovo. (D) palavra.

  • SARESP 2004 Prova A 7 Srie EF 7

    13. O poeta expressa sua satisfao com os vrios sentidos da "palavra" no seguinte verso:

    (A) Muito prazer!. (B) "ela antiga". (C) " tem histrias pra contar". (D) "(e quanta histria)!"

    Beb junk food

    Uma pesquisa diz que mes brasileiras alimentam os filhos pequenos com tudo errado de refrigerantes a salgadinhos industrializados. Eles nem engatinham e j comem batata frita. Uma pesquisa do Instituto Marplan mostrou que as mes brasileiras tm o hbito de oferecer a seus bebs todo tipo de alimentos calricos, pouco nutritivos, com excesso de gordura, sal e acar. Aos 5 meses, quando ainda deveriam estar mamando, sete a cada dez crianas tm no cardpio biscoitos recheados e salgadinhos industrializados, para o desespero dos pediatras e nutricionistas. A falta de tempo no desculpa. A maioria das 1.200 entrevistadas em cinco capitais no trabalha fora. A dieta politicamente incorreta tambm no escolhe classe social. As mes acham mesmo que refrigerante na mamadeira pode ser bom para seus filhos. A pesquisa foi feita a pedido de uma indstria de alimentos infantis que queria saber por que a compra de papinhas industrializadas to baixa no Brasil. Acabou contribuindo para a descoberta de que as mes precisam ter mais informao sobre o que dar a seus bebs. "So vrios os prejuzos de uma alimentao incorreta. A curto prazo, a criana pode ter cries e, no futuro, pode desenvolver problemas cardiovasculares, hipertenso e obesidade em decorrncia dos excessos de gordura e sal", alerta a nutricionista Prola Ribeiro, da Universidade Federal de So Paulo (UNIFESP). "Ningum est dizendo que bolachas ou salgadinhos no so gostosos. Esses alimentos existem, mas devem ser dados com restries de quantidade e em maiores intervalos de tempo", ensina o pediatra Glaucio Jos Granja de Abreu.

    Biscoitos e salgadinhos 88% Sucos com acar 65% Bolos 49% Batatas fritas 37% Docinhos de festas 29% Presuntos e similares 18% Refrigerantes 37%

    (COTES, Paloma. Beb junk food. poca, So Paulo, n. 268, 7 jul. 2003. Seo Sociedade. Disponvel em: . Acesso em: 4 nov. 2004.)

    Junk food expresso que designa alimentos com valor nutritivo limitado porque tm alto ndice de sal, acar, gordura ou calorias.

  • 8 SARESP 2004 Prova A 7 Srie EF

    14. De acordo com a tabela, os tipos de alimentos inadequados mais comuns na dieta dos bebs brasileiros so

    (A) batatas fritas. (B) bolos. (C) biscoitos e salgadinhos. (D) refrigerantes.

    15. De acordo com as informaes transcritas no texto, pode-se concluir que os cientistas

    (A) indicam o consumo de bolachas e salgadinhos. (B) propem o consumo controlado de alguns alimentos. (C) proibem o consumo de gordura e sal. (D) sugerem o consumo de alimentos em maior quantidade.

    16. Esse texto trata, principalmente,

    (A) da alimentao infantil inadequada. (B) do aparecimento de cries em crianas. (C) da obesidade infantil. (D) de pesquisas sobre alimentao.

    17. A indstria de alimentos infantis realizou a pesquisa apresentada no texto porque desejava

    (A) ajudar as mes na alimentao dos bebs. (B) auxiliar os cientistas na resoluo dos problemas alimentares. (C) divulgar seu produto para a imprensa. (D) identificar os hbitos alimentares dos consumidores.

  • SARESP 2004 Prova A 7 Srie EF 9

    (HOJE o exerccio de celebrar. Veja, So Paulo, 1 set. 2004. Propaganda.)

    18. A imagem que refora o sentido do termo celebrar na propaganda

    (A) a cor do cu. (B) a presena de jovens. (C) a roupa das pessoas. (D) o movimento corporal.

    19. O objetivo dessa propaganda

    (A) contribuir para o bem-estar social. (B) homenagear um grupo profissional. (C) incentivar a realizao de exerccios fsicos. (D) melhorar a qualidade de vida da populao.

    20. No slogan "Hoje o exerccio celebrar" a palavra grifada indica

    (A) uma data. (B) um lugar. (C) uma caracterstica. (D) uma ao.

  • 10 SARESP 2004 Prova A 7 Srie EF

    As cidades modernas precisam de enormes quantidades de gua, porque seu consumo muito alto, chegando algumas a bilhes de litros por dia. Toda essa gua, retirada de rios, lagos e poos, chega s torneiras aps passar por um longo tratamento de limpeza.

    EXPERINCIA - Filtragem da gua

    Esta experincia mostra que at um filtro grosseiro, feito em casa, pode ser eficiente para remover sujeira e detritos da gua. Pode-se ver com clareza pedras, terra, folhas e areia, mas h tambm sujeira que no se consegue enxergar, como bactrias e material em decomposio.

    VOC PRECISA DE: 1 xcara de carvo modo 1 xcara de areia lavada 1 xcara de cascalho lavado vaso de barro de 15 cm de dimetro filtro de papel para caf gua de rio ou lagoa peneira fina vasilha grande

    1. Lave bem o vaso e deixe secar. Ajeite nele o filtro de papel, coloque-o na vasilha e encha um tero com carvo. Ponha a areia numa peneira e enxge em gua corrente. Enquanto ainda estiver molhada, preencha outro tero do vaso. Por fim, lave o cascalho numa bacia e use-o para completar o vaso.

    2. Segure a peneira sobre o vaso e derrame a gua da lagoa devagar, num fluxo constante, para no desmanchar as camadas de carvo, areia e cascalho.

    Detritos grandes que passam pela peneira so barrados pelo cascalho. A areia segura os pedaos menores de sujeira, enquanto o carvo e o filtro de papel prendem partculas mais finas. Se voc comparar a gua do rio com a que sai na vasilha, ver que esta ficou bem mais limpa, embora ainda no sirva para beber, por conter germes invisveis.

    (EXPERINCIA: filtragem da gua. In: COMO a cincia funciona. So Paulo: Ed. Globo, 1991. p. 22-23.)

  • SARESP 2004 Prova A 7 Srie EF 11

    21. Para que a gua suja da lagoa seja filtrada adequadamente, preciso colocar, em ordem, no vaso

    (A) areia, carvo e cascalho. (B) carvo, cascalho e areia. (C) cascalho, carvo e areia. (D) carvo, areia e cascalho.

    22. A ilustrao permite concluir que a experincia foi bem sucedida porque

    (A) a peneira est cheia de galhos e gravetos. (B) a vasilha de vidro contm gua sem detritos visveis. (C) o vaso utilizado para a filtragem est cheio de gua limpa. (D) a gua submetida a essa filtragem est pronta para ser bebida.

    23. O objetivo principal do texto

    (A) apresentar os materiais necessrios para filtrar gua. (B) demonstrar como funciona um sistema de filtragem de gua. (C) mostrar que a gua no tratada suja. (D) comprovar que a peneira pode ser utilizada como filtro.

  • 12 SARESP 2004 Prova A 7 Srie EF

    (SOUZA, Maurcio de. Papa-Capim... Almanaque da Mnica, So Paulo, n. 101, out. 2004.)

  • SARESP 2004 Prova A 7 Srie EF 13

    24. O 4 quadrinho mostra que o indiozinho

    (A) caiu sentado no cho molhado. (B) ficou com medo do animal. (C) no sabia atirar com arco e flecha. (D) tomou um susto ao descobrir os filhotes.

    25. O comentrio da me nos dois ltimos quadrinhos engraado porque

    (A) acreditou que a caa pode vir em bifes. (B) descobriu que o filho havia comprado os bifes no mercado. (C) ficou com pena do filho no ter caado os filhotinhos. (D) resolveu comprar bifes no armazm da cidade.

    26. O uso do ponto de exclamao no quadrinho 11 indica que o indiozinho est

    (A) indeciso sobre o que fazer para levar comida para casa. (B) decidido a no matar bichinhos simpticos e filhotes. (C) entusiasmado com a idia de levar o almoo para casa. (D) temeroso de no conseguir caar naquele dia.

    O homem faz o clima. E faz mal

    A interferncia do homem pode acelerar em milhares de anos os processos naturais de mudanas climticas e trazer graves conseqncias vida na Terra. O consumo desenfreado e a exploso demogrfica tm sido fatores de forte influncia entre as atividades humanas.

    Em conseqncia, fenmenos como a elevao da taxa de emisso de gs carbnico (CO2) na atmosfera podem atingir picos incontrolveis em poucas dcadas, sem que a vida na Terra consiga se adaptar. Se nada for feito, daqui a um sculo poderemos viver num ambiente de catstrofe.

    Se a temperatura no parar de subir, daqui a cerca de 100 anos poderemos ter grandes mudanas na ocorrncia de fenmenos como tormentas e furaces. A elevao do nvel dos oceanos, conseqncia do aquecimento global, pode levar o mar a invadir parte das grandes cidades litorneas e se misturar com fontes de gua potvel, como os rios que nele desguam, salinizando-as. guas provenientes do derretimento dos picos das montanhas geladas podero invadir vales e cidades em seu entorno. Espcies mais sensveis correm o risco de extino, causando desequilbrio nos ecossistemas e nas cadeias alimentares.

    O cenrio de catstrofe est desenhado. Resta ao homem fazer alguma coisa para evitar a concretizao dessas profecias.

    (GIMENEZ, Karen. O homem faz o clima. E faz mal. Superinteressante, So Paulo, set. 2004. Edio especial. As 30 maiores descobertas da cincia, p. 34. Adaptao.)

  • 14 SARESP 2004 Prova A 7 Srie EF

    27. O texto analisa

    (A) os efeitos da ao do homem sobre o clima da Terra. (B) os hbitos de consumo das sociedades. (C) a ocorrncia de fenmenos atmosfricos. (D) o desequilbrio nos ecossistemas e nas cadeias alimentares.

    28. Segundo o artigo, grandes mudanas climticas podem ocorrer na Terra devido a

    (A) elevao do nvel dos oceanos. (B) extino de espcies mais sensveis. (C) hbitos de consumo exagerados. (D) tormentas e furaces.

    29. A preocupao do autor com o futuro da Terra destacada pelo uso do termo

    (A) catstrofe. (B) concretizao. (C) interferncia. (D) fenmeno.

    30. Resta ao homem fazer alguma coisa para evitar a concretizao dessas profecias. Na frase final do texto, o autor expressa

    (A) um alerta para que as pessoas mudem seus hbitos. (B) uma crtica ao consumo desenfreado. (C) um comentrio sobre a situao mundial. (D) um sentimento de revolta contra as atitudes dos governantes.

  • SARESP 2004 Prova A 7 Srie EF 15

    PROVA DE REDAO

    (ZIRALDO. As Melhores tiradas do menino maluquinho. 3. ed. So Paulo: Melhoramentos, 2000. p. 8.)

    O Menino Maluquinho abandonou a corrida e deixou os amigos muito curiosos.

    Agora sua vez!

    Escreva uma histria em que voc ou um amigo tenha sado correndo de algum lugar ou situao. No se esquea de dar um ttulo a sua histria.

    1. Faa um rascunho 2. Passe o rascunho a limpo com letra legvel.