78570219 livro um garoto chamado rorbeto gabriel o pensador www rsmp3 com
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II
I um garoto chamadoI
ROJlBeTOGaBneL O penSaDOr, I
; I. I
IL1J'ST""ÇôES DaOJeL Bueno
COSACNAIFY
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Fig.il
-J.
--. ---Otempo~faJo orUI.mmndu.fvnulu o~. an«r.
fllMdoa tkqwamsino.r'IUllpcP.j4>'tlhín1w. lItIu~o -""'-
°fKJl.q1IoI"rnuICOkI'~~~daidiiae~lmUlfI11Il'fQ.:
Vez uma era...
Quer dizer:
Uma era vez...
Ou melhor,
i~
Vez era uma...Desculpem,
Era uma vez...(Agora sim!)
Lra urna Vt'-lum menino tluc rra muito atrapalh:ldo.
O nflme dcl~ ~ra e~qui.llil(), ponpf' foi e~rito crndo.
t qut'- () pai tamh;;m ~e atrapalhava R"mpre, IK"mp.tr.u,E Ihc dt'-u um nome com uma letra
t-or.
Quando o mf'niuo nasceu.
O Dotdor\iu ql!e cn homcm
E falou para os país dde:
-Já clI('olherJUll o nomc?
Mas Seu pai não linba tidu clirola.
EraallaJfilbcto.
f\ào~biaI1cmfalardircif(l.
E falou
10.
1
(
-11:iI
".
A mãe b\"a tão f~liz
Que nem prntou atf"nçào.
Ei;pl'rou por nuve m~~Krll.
Com fi hf.hfo no oorn~ão,
~:ele nasl'CU com saúde,
Trazendo orgulho f"aDlor.
~Brm\'il1dost:'jaRurhtlo!
Ob~'lIda, tchau, Doutur!~
A família dv Rodwto
.\forava bem eIK'Ondida.
Num lugar qU.\8e deserto.
Com chão de k~ hatida.
Lá. nàn tinha nenhum I'-<lfr(!,
:\fuito men08 avião,
E todos 01>moradores
Sr trata-am L'ilmOirmã08.
,18
f)(.(,,j
S/I 1:1/1(1
'f'd~
Ilnlr jIT-'f .,
I I
f ' , "
I I---
A vila (~rabl:Ul pequena. na mira de um vrlho rio.
O!! hom~ns pf'sI'a\'am ude. o j)&idr Rormtu e 08 riOll.
Vi~iam TOdoHcomo se fOSilf'm innãoli dos pai" dr Rorbeto.
Pra todo!! ck era um novo liobrinho. pra alput!!. um IleiO
-
-ado.
hvt'1.t'!I.aJr.mda;;vcLiIi.
Tamhfmlit" act"lldiam f~dr"'8.
Não ILivapra jogar bola.
~lali tinha mil hrinc:adt"1.ras.
~o céu tinha um Uloute de e1\TN'laa.
.'onnando t"sir;tohas fiR'"r.lII:
~all árvol"t"~.jabotiuhõ1li.
Brilhando d" tio madum.
Na citaa do hd)~ Rorbeto.
Mnr..va um do vlTa lata
Qm:parecialitCl\rntt'.
l:riança dr quatm pata!!:
FilEIera intdige,-..e.
~ia andar sem Nlldra.
rc:~çava SMinho no rio!
tJ
"..
8
0<1homnu; c ,UImlllhNeS.
08 jovem e 011'\'~lh08 da vila,
Viviam. com os bid!U<I ~ pLantall.
Uma viria Aimples. tranqüila.
E. principalmentl' ali crianç.1!$.
lJormiam em paz r fdúrll.
Amavam e cuida~amda trrra.
MlI1pre aCOl'daVlIlli ('antanno.
Ouvindo o canto do g-.Jo.
Ej:í lM'anta'\'am dançando.
Cutliudo o maior "mlulú
Ped iam wn ldk pm "'11.('3,
Comum um bolo macio.
D~poill ('lIN)vavam 08 d~nlt"1I
"a á~'Ua cOl'rtnk rio rio
o rio ia sempre pa~Rando,
&111 nunca par'dr um ~ndo.
E n tempo, inútando o rio,
Pallll(IUtambém, pra todo mmulo,
E a~~im foi crescendo Roruc:to.
Ao lado d~ MUI!buml amip:
O tempo. o cachurro. as pessoa~.
AlIárvO~1I e o rio anti,v;n.
Rorbelo ainda (~rapc:qU(Uo.
MaAjâuminha~a e corria.
Tôlmbtmjásabiafalar
E. além de falar, rle oum.
Crianças aprcndem a pensar.
r. elt; aprrndt"u desde c('do.
Tamutmaprel1deu a comar.
t:lIOlndo a ajuda drnl dedU!>.
o pai e a mãe eram dois;
Filé. o terceiro da lista.
Não lembro quem veio depois.
Contou, só na sua mão direita,
Os pais. o cachorro e mais três.
!
I
II,:1
Contou do dedão ao dedinho:
um
.S,
~~S!
Rorbcto contou outra vez,
Prestando bastante atenção,
i
4
CONTOU DO DEDINHO AO DIWÃO!
I
Tenho uma I
mão perfeita! ;
A nutna,da roa escutou o seu grito e correu prajanela.
Qu~ri3m Aab~t do RMbpto qur gritaria era aquela.
Rorbcto Cl>t-outouas perguntas.
Mas nl0 qu.isdi/era resposta.
Ficou com vl"Tgnnha da mão,
A dirdta. c botou - a nall costall.
A tunna ficou CUriOS,1,
E contou pl"'d.toda a g-.tl~ra,
Que o RorbelO tiuha um I!cgrcdo
E niJll:,'Uém sabia o que era.
Fkou todo mundo de olbQ quando rir eh~~n na f'1Ioola,
Andandn com ClIrade trijle, com n D1àodentro de uma llaCola
Olhando a trisw7a do amigo. até e!IA.J.ucceramu mitltfrio.
! 1::IQUutlfalaram lIra de: "Porque você está lão sério?",
!II Ma!!f'11"não teve coragem de modrdr n mio oom d~fl"ito.
! E distlc: "Me deixem 801inho, que eu quero fieardelllK' jeito",Sentou lá no canto Jh u.la, e a rruto não Ütuu da IIoaCOla,
Até que chct,'Uu o rccrdo,.. ~I~ nem foi jogar bola.
.".
ola.
DepQis disse a professora:
"Hoj~ ~ um dia ~8p~cial!Eu vou f!nRÍnar uma coisa
Gostosa e fundamental:
Preparem o papel e o lápis,
Qu~ vai começar o dever.
Você!!, n~1Ite grande momento,
Ir.io aprender a escrever!"
E todos ficaram animados.
AtiF.o Rorhdo ticou,
rentando copiar a letra
Que a profeslmra manduu.
Ninbruém f~z a lctra certinho,
Que 11primeira vez sai errada,
Pior foi na vez do Rorbeto.
Que n10 cUDlleguiu fazer nada.
É quI" 1"11"t~ntou rom a esquerda.
Que niio era a mãu que ele usa"a,
~em quando tirava mele~a.
E nem quando desenhava.A mãu boa dele, a direita.
Era a sua mão dO!l!lei!l dedoM
QUI" agora ele pôs na sacola.
Tentando guardar o segredo.
Mas a professora, I"nrllrarla.
Falou: ~O que ~ i~, g-.troto?
Tl.:utando escrever com a cI>'Illerda?
Eu sei quI"vocr nio f (~anhoto!EnUo tira a mão desse saco
Efallo~a letra na fnlha."
Rorhl"to obedeceu nu atu,
Poill "iu que não tinha outra eMcolha.
PeniUU que ~c fOI>I>~lijtdro
ninlPli'm fi('aria ('ontando
Os dedo$ da iua mão:.r.inha,
pra 'n~r que ria tinha um 8obrando.
-
I~
Rasgou a sacola correndo.
Eecnvcu n1aill rápido ainda.
f.. Wl:llmo nervoso e com preesa,
g
I1
I
I
E olhou para a professora.
Que eHtava com cara de espanto.
Falando pros alunos todos
Olcgarem maiR perto do canto.
Rorbeto ficou preocupado:
"Seráque ela viu que são seis?"
Ouvindo-a dizer para a turma:
Vem ver o queo Rorbeto fez!
F., mais WItiIve1-.com verf(onha,
Botou 8Wt.11miOlll para trás.
Enquanto a g.dera rii7.ia,"Chf}('ante~ Mandro! Demais:"
E aí {W'ITebeuque o aJllluntO
Nlo er... a tal mio esquisita,
F.$ím o que a mão tinha fdto;
A letra certinha e bon.ita.I
IIRorbe-ro sorriu de alegria,
Voltando a N:ntir-IW bem.
Alt,'Uémfojwmohraçoe$ticado,
Querendo lhe dar parabi-nll.
Eele.queeradís1raído.
~a hora detI8C cumprimento.
Tirou a mão de trás das COllla!!.
De um jeito bemeaJmo e bto:mlento.
J
f\a hora do aperto dp.m3.o.
A outra criança 1IOrri<t.
E, olhando pra mà() de Rorbeto.
Mntiu qur' da r',ta~.a majft fri»..
Tremia, essa mão. de np.tVm;o,
Com mwu de 8t'r dClICOmrta,
Enquanto a galera dizia:
x
A mão do Rorbeto é esperta!+
1\ rji cy.$b
<O Oy-'
yt..o"":,,O <Ó
"':'r.o<O ,CQ CQ'"
11
!I
III
III
Nodía 8eguinte, na aWa..
fi 00« t:ngraçada a escola,
Com a mTrna rhl'~anrl() na g.a1a
€-'omali m.ilOIldentro de umM sacolas.
Rorbdo ficou l'um vergonha.
PCll.l;uUque c:n uma b'Uzação,
Que estavam ra~endo piada
rom OAIrei!!ded08 da sua mio.
-"
Mas a professora, c$pantada.
viu tanta ucolaJunta
Que perguntou logo o mOTivo,
e (od08 ouviram a ~rgunta.
~Êpta escre~ermaishonito~
- a turma mpondeu em coro
I
.. QUEREMOS SER COMO O RORBET~
'0,1 RORBETO DA MÃo DE OURO!"
II
Rorbeto gostou do elogio.
Ficando .t/\ bem comOYido, iMas quis explicar a~8 amigu8
Que aquilo en wn mal-entendido:
-&tua 8acola na mio
Nlo ajuda a fazer letra boa.
Fizeram a maior conMào
Com.a miO!! nas IlaCOW à toa-.
A turma ficou curiosa,
e aJ~ém perpntou" na mnk:
.Por que catá com a m10 lU secou.
Rarbeto, entio wnu pra ~nte!?-
Rorbeto venceu a vergonha
e mostrou a mio bem aberta.
~-~-
*M, rof,
que aquilo era só um detalhe.
E que:. pra escrever como ele. certinho.
o capruho é o que vale. :Não faz diferença t~r cinco.
KeiK dedos duaR m3.nllo IU,I doiA pP'lIo'
Cada um é de um je'ito e são todos perfeit
! --+'-~"RORBF.TO EntrE DOU NO'IAJ)EZ:.:
E a turma correu pro Rorbeto.
quygy:loJ.~ma m10Donmt~ -.,
-çrendO lIat dar parabéns pelo de7..
ntm 1igan.do pra mio diftlTnte.
~toJuntouassacolas - - --e as jogou no lixo com seua companhtiroe.
.D-epoia ele foi jftVr bol~ e gritou-
I
1
" F- urem
a luva, queeu vou
ser goleiro!",tr
E
~s ,. DE P1l0VEC(
t<:ar laíma/.:'~n:p\,.."t"úcl "I'"
I!:\"IN"'lU"
~.~~;: c,
,.°
---
o kmp(I pw..wu f~il() (I M. cornn(Í(J. /au1lOO li &rõctO (1'(srer.
Eum dia rir qui.!: tJ\$inarfluü pai.j6 wJhinJw, a k'~a~.
. O pai. qUf: ,u.1\N kI'I! ~$COl4. grnkJu da idéia t Jl«VII uma canO!ta.
~km"mu-.. wrrindo. tkldioem qlJ('fnlua~ldrn
opaidoRorfldo.'1""1'0 tm anolfobno. ~ d.ti.ral'{ldt $er.
tu.nbrou+u. sorTindo.00 dia nn,Uf: ma mlÚ/lurku àlu:i um ~M
Esol'T'ÍIWk>.f(1.loupamofilM:"P.u"""ouunc~!SeMRo",",,M.
. J,/O-$ofiJMfaluu, "Ndomou. ndounlwrlO(JIII.<)TiWlflrtf~'udv,--.".
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f'r. mi.. um <I m.lhou, m.nin b",..., rl"(4b,,,,J o hQ&odo.é c.bri.d.. Hie)..ei""
do~minha.impaliai""'otritopl!l"a<!UjeilO""rcl.odeitl><I , p<>"""""pa~""u"",pe......eJdre__, r "",peoooowpne [ktem, ...mho\m,to].nl". ~""""r'ança. Quando.......<I-.qu.olidad.."junto", """"' M.IftId...mnumprodutohum.onod.prirnelraqualida4..
'I'm, I oportunidade<leeDlrevta~-lopar' a ",viatls..n4<oa.(I<p<!..-mupa",,,,,nfirmaraprimeini,,,,, o'fU' rtved.lo, qu.nd" " ""ntlroi "'" 00,,",010«0'd~ urno~dt...,.I.""meça""o""cam:...4c:.obo<>I....._.M..l>aOn"", lD<I<!éttia._i<>rabo"lu.......apodclad.drtlera""'P'"""""profuado_emúliTdNarnlreviotar...""i.mct>do coiaaoc:lde..,...,ph.o.w.lIeI(I",,,1101d. lIvl'O\lial"anl;.p<>.oontapróptio.'I"".c!eode",Ilitocedo.foi_iodo_doocunari.........fontrpr1ncipald.kII inl oltad-lponoqord. ""iornoc!.mc)hoY!.nlrn<o.i",do"",ndoiA!.ito
FI~~...;m, oGdJri...Çriado~plde'I1,..obo..womt I..d<olbo,l,...i inf1Dcild.,..i..lfio"",,,,do1I>Om).üu ~(>""" m:IW!Um..n;ve- oboiode......venh.deoom"",,,rto.
. ou"" Q~do r8p&e flql>ei(,,1;.,de vt.jo
IM'nluta, ,aprap<lolIWndod1llllen d...linad1l.. oTi.""... I. aabu KO"I..,.1WIo0011'° <;.bri.j 0'>1""rnullado..-o do""" .aIe ode orialMdad..
Ahi01""ri.'1'..""nl.><rUt.WIllO.I.,(>rl~nall..i ,narnd..""",.u<!(ri.o.e i..JIye...ivo.AlÚI.,iI(>inwntiv.-p.r.vn'l""" R.y=1d"ludim..d"ro-. (>q<><,ott>I'D.a,<to1..t<tlnIl!"lnd.fip..dodubeoq...penenç<:>
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