7 -antihipertensivos · 09/10/2016 2 • o objetivo primordial do tratamento da has: – reduzir a...

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09/10/2016 1 ANTIHIPERTENSIVOS Prof. Karina Lemos Guedes Email: [email protected] Hipertensão Arterial Sistêmica Conceito: A HAS é uma condição clínica multifatorial caracterizada por níveis elevados e sustentados de pressão arterial (PA). Associa-se frequentemente a alterações funcionais e/ou estruturais dos órgãos-alvo (coração, encéfalo, rins e vasos sanguíneos) e a alterações metabólicas. Há o aumento do risco de eventos cardiovasculares fatais e não-fatais. (DIRETRIZES BRASILEIRAS DE HIPERTENSÃO ARTERIAL, 2010) Hipertensão Arterial Sistêmica Prevalência: (DIRETRIZES BRASILEIRAS DE HIPERTENSÃO ARTERIAL, 2010) Hipertensão Arterial Sistêmica Fatores de Risco: (DIRETRIZES BRASILEIRAS DE HIPERTENSÃO ARTERIAL, 2010) Gênero/Etnia Excesso Peso Ingestão Sal Ingestão Álcool Sedentarismo Genética Idade Hipertensão Arterial Sistêmica Tratamento: (DIRETRIZES BRASILEIRAS DE HIPERTENSÃO ARTERIAL, 2010) Medidas não- medicamentosas Medidas medicamentosas Estratégias de Prevenção Diagnóstico Hipertensão Arterial Sistêmica (DIRETRIZES BRASILEIRAS DE HIPERTENSÃO ARTERIAL, 2010)

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09/10/2016

1

ANTIHIPERTENSIVOS

Prof. Karina Lemos Guedes

Email: [email protected]

Hipertensão Arterial Sistêmica

• Conceito:

– A HAS é uma condição clínica multifatorial caracterizada

por níveis elevados e sustentados de pressão arterial (PA).

– Associa-se frequentemente a alterações funcionais e/ou

estruturais dos órgãos-alvo (coração, encéfalo, rins e vasos

sanguíneos) e a alterações metabólicas.

– Há o aumento do risco de eventos cardiovasculares fatais e

não-fatais.

(DIRETRIZES BRASILEIRAS DE HIPERTENSÃO ARTERIAL, 2010)

Hipertensão Arterial Sistêmica

• Prevalência:

(DIRETRIZES BRASILEIRAS DE HIPERTENSÃO ARTERIAL, 2010)

Hipertensão Arterial Sistêmica

• Fatores de Risco:

(DIRETRIZES BRASILEIRAS DE HIPERTENSÃO ARTERIAL, 2010)

Gênero/Etnia

Excesso Peso

Ingestão Sal

Ingestão Álcool

Sedentarismo

Genética

Idade

Hipertensão Arterial Sistêmica

• Tratamento:

(DIRETRIZES BRASILEIRAS DE HIPERTENSÃO ARTERIAL, 2010)

Medidas não-medicamentosas

Medidas medicamentosas

Estratégias de Prevenção

• Diagnóstico

Hipertensão Arterial Sistêmica

(DIRETRIZES BRASILEIRAS DE HIPERTENSÃO ARTERIAL, 2010)

09/10/2016

2

• O objetivo primordial do tratamento da HAS:

– Reduzir a pressão arterial;

– Redução da morbidade e da mortalidade cardiovasculares;

Hipertensão Arterial Sistêmica

(DIRETRIZES BRASILEIRAS DE HIPERTENSÃO ARTERIAL, 2010)

• Características dos anti-hipertensivos:

– Ser iniciado com as menores doses de acordo com indicação e

podendo se aumentadas gradativamente;

– Não ser manipulado (inexistência de informações adequadas

de controle de qualidade, bioequivalência e/ou de interação

química dos compostos);

– Considerar associação de anti-hipertesnivos- monoterapia

ineficaz;

Hipertensão Arterial Sistêmica

(DIRETRIZES BRASILEIRAS DE HIPERTENSÃO ARTERIAL, 2010)

• Características dos anti-hipertensivos:

- Ser seguro e bem tolerado e com relação de risco/beneficio

favorável ao paciente;

- Ser iniciado com as menores doses efetivas preconizadas para

cada situação clinica, podendo ser aumentadas gradativamente

ressalvando-se que, quanto maior a dose, maiores serão as

probabilidades de efeitos adversos

Hipertensão Arterial Sistêmica

(DIRETRIZES BRASILEIRAS DE HIPERTENSÃO ARTERIAL, 2010)

• Classes de Anti-hipertensivos

o Diuréticos

o Inibidores adrenérgicos / simpaticolíticos

� Ação central – agonistas alfa-2 centrais

� Beta-bloqueadores – bloqueadores beta-adrenérgicos

� Alfa-bloqueadores – bloqueadores alfa-1 adrenérgicos

o Vasodilatadores diretos

o Bloqueadores dos canais de cálcio

o Inibidores da enzima conversora da angiotensina (IECA)

o Bloqueadores do receptor AT1 da angiotensina II

o Inibidor direto da renina

Hipertensão Arterial Sistêmica

(DIRETRIZES BRASILEIRAS DE HIPERTENSÃO ARTERIAL, 2010)

Atividade cardíacaVolume circulante

FC

Contratil.

1. Beta Bloqueador2. Bloq. canais de Ca3. IECA4. Inibidor adrenérgico

Sal

Aldosterona

1.IECA

2.Diuréticos

PA = DC x RVP

Hipertensão Arterial Sistêmica

(CLAYTON, B.S; STOCK, Y.S.; COOPER,S.E., 2012)

PA = DC x RVP

Hormônios

1. vasodilatores

2. prostaglandinas3. IECA4. boq. C. Ca

Simp. periférico

Receptores

alfa beta

1. alfa bloq. 2. beta bloq.

SNC

1. Atividade Adrenérgica central

Hipertensão Arterial Sistêmica

(CLAYTON, B.S; STOCK, Y.S.; COOPER,S.E., 2012)

09/10/2016

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Diuréticos

• São eficazes na HA, com comprovada eficácia na redução damorbi/mortalidade cardiovasculares;

• Existem três grupos: tiazidicos, de alça e poupadores depotássio.

• Os diuréticos de alça são reservados para HA associada ainsuficiência renal e IC.

• No uso como anti-hipertensivos, são preferidos os tiazidicos.

O mecanismo de ação:-Depleção de volume extracelular.-Vasodilatação das arteríolas periféricas (reduz a RVP).

Hipertensão Arterial Sistêmica

(DIRETRIZES BRASILEIRAS DE HIPOERTENSÃO ARTERIAL, 2010)

Diuréticos

Hipertensão Arterial Sistêmica

(DIRETRIZES BRASILEIRAS DE HIPOERTENSÃO ARTERIAL, 2010)

Diuréticos

• Os diuréticos atuam sobre diferentes locais dos rins, estimulando a

excreção de sódio.

• A espironolactona (poupador de K+) reduz a reabsorção de sódio

por inibir a aldosterona.

• Os diuréticos tiazídicos e de alça atuam diretamente sobre os

túbulos renais, inibindo a reabsorção de sódio e cloreto.

Hipertensão Arterial Sistêmica

(HACKER,M.; BACHMANN, K. MESSER, W. , 2012)

Diuréticos

• Os diuréticos poupadores de K apresentam

pequena eficácia diurética, mas, quando

associados aos tiazídicos e aos diuréticos

de alça, são úteis na prevenção e no

tratamento de hipocalemia.

– Seu uso em pacientes com redução da

função renal poderá acarretar

hipercalemia.

Hipertensão Arterial Sistêmica

(DIRETRIZES BRASILEIRAS DE HIPOERTENSÃO ARTERIAL, 2010)

Diuréticos – Processo de Enfermagem

• Obtenha leituras periódicas da PA;

• Atentar para PA basal;

• Obtenha o peso;

• Realize balanço hídrico – débito urinário;

• Avalie o estado de hidratação do paciente;

• Acompanhe o resultado dos exames

laboratoriais - íons.

Hipertensão Arterial Sistêmica

(CLAYTON, B.S; STOCK, Y.S.; COOPER,S.E., 2012)

Inibidores Adrenérgicos

Hipertensão Arterial Sistêmica

(Fonte: Disponível:https://pt.wikipedia.org, 2015)

09/10/2016

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Bloqueadores Alfa-1 Adrenérgicos

Atuam bloqueando os receptores alfa-1 adrenérgicos pós-

sinápticos no SNC.

Provocam vasodilatação arteriolar e venosa sem redução do DC

ou indução de taquicardia reflexa;

Não aumentam catecolaminas, portanto sem aumento da FC ou

consumo de O2 miocárdio.

Podem ser usados em associação com beta bloqueadores e

diuréticos.

Podem induzir ao aparecimento de tolerância.

Atuam bloqueando os receptores alfa-1 adrenérgicos pós-

sinápticos no SNC.

Provocam vasodilatação arteriolar e venosa sem redução do DC

ou indução de taquicardia reflexa;

Não aumentam catecolaminas, portanto sem aumento da FC ou

consumo de O2 miocárdio.

Podem ser usados em associação com beta bloqueadores e

diuréticos.

Podem induzir ao aparecimento de tolerância.

Hipertensão Arterial Sistêmica

(CLAYTON, B.S; STOCK, Y.S.; COOPER,S.E., 2012)

Bloqueadores Alfa-1 Adrenérgicos

Hipertensão Arterial Sistêmica

(DIRETRIZES BRASILEIRAS DE HIPOERTENSÃO ARTERIAL, 2010)

Agonista Alfa-2 Adrenérgicos

Estimulam receptores alfa-2 adrenérgicos no tronco

encefálico, resultando em menor fluxo simpático do SNC.

Redução da FC e da RVP com queda PA sistólica e

diastólica.

São recomendados para uso apenas em combinação com

outros agentes anti-hipertensivos.

Estimulam receptores alfa-2 adrenérgicos no tronco

encefálico, resultando em menor fluxo simpático do SNC.

Redução da FC e da RVP com queda PA sistólica e

diastólica.

São recomendados para uso apenas em combinação com

outros agentes anti-hipertensivos.

Hipertensão Arterial Sistêmica

(CLAYTON, B.S; STOCK, Y.S.; COOPER,S.E., 2012)

Agonista Alfa-2 Adrenérgicos

Principais reações adversas: Sonolência, sedação, boca seca,

fadiga, hipotensão postural e disfunção sexual.

A alfa-metildopa pode provocar: galactorreia, anemia hemolítica

e lesão hepática (contra-indicada na Insuficiência hepática).

Clonidina: hipertensão de rebote, quando da suspensão brusca

da medicação.

Principais reações adversas: Sonolência, sedação, boca seca,

fadiga, hipotensão postural e disfunção sexual.

A alfa-metildopa pode provocar: galactorreia, anemia hemolítica

e lesão hepática (contra-indicada na Insuficiência hepática).

Clonidina: hipertensão de rebote, quando da suspensão brusca

da medicação.

Hipertensão Arterial Sistêmica

(DIRETRIZES BRASILEIRAS DE HIPOERTENSÃO ARTERIAL, 2010)

Agonista Alfa-2 Adrenérgicos

Hipertensão Arterial Sistêmica

(DIRETRIZES BRASILEIRAS DE HIPOERTENSÃO ARTERIAL, 2010)

Betabloqueadores

Os agentes inibem a reação cardíaca à estimulação do nervo

simpático bloqueando os receptores beta.

Mecanismo anti-hipertensivo envolve ↓ do DC, ↓ da

secreção de renina, readaptação dos barorreceptores e ↓

das catecolaminas nas sinapses nervosas.

↓morbi/mortalidade cardiovasculares em pacientes < 60 anos.

↓desfechos relevantes(AVE) em pacientes com idade > 60 anos.

Os agentes inibem a reação cardíaca à estimulação do nervo

simpático bloqueando os receptores beta.

Mecanismo anti-hipertensivo envolve ↓ do DC, ↓ da

secreção de renina, readaptação dos barorreceptores e ↓

das catecolaminas nas sinapses nervosas.

↓morbi/mortalidade cardiovasculares em pacientes < 60 anos.

↓desfechos relevantes(AVE) em pacientes com idade > 60 anos.

Hipertensão Arterial Sistêmica

(CLAYTON, B.S; STOCK, Y.S.; COOPER,S.E., 2012; HACKER,M.; BACHMANN, K. MESSER, W. , 2012 )

09/10/2016

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Betabloqueadores

Os b-bloqueadores de 1º geração (nadolol, propranolol, pindolol)

são não-seletivos. Bloqueiam tanto receptores B1 (cardíacos) e B2

(principalmente músculo liso nos brônquios).

Os b-boq. de 2º geração (atenolol, metoprolol, bisoprolol) são

cardiosseletivos, o que significa que possuem mais efeito sobre os

receptores B1 do que o B2, provocando menos broncoespasmo.

Os de 3º geração (carvedilol e o nebivolol)) bloqueiam receptores

alfa1 para causar vasodilatação e B1 e B2 para causar efeitos não-

seletivos.

Os b-bloqueadores de 1º geração (nadolol, propranolol, pindolol)

são não-seletivos. Bloqueiam tanto receptores B1 (cardíacos) e B2

(principalmente músculo liso nos brônquios).

Os b-boq. de 2º geração (atenolol, metoprolol, bisoprolol) são

cardiosseletivos, o que significa que possuem mais efeito sobre os

receptores B1 do que o B2, provocando menos broncoespasmo.

Os de 3º geração (carvedilol e o nebivolol)) bloqueiam receptores

alfa1 para causar vasodilatação e B1 e B2 para causar efeitos não-

seletivos.

Hipertensão Arterial Sistêmica

(DIRETRIZES BRASILEIRAS DE HIPOERTENSÃO ARTERIAL, 2010 ; ABRAMS, 2006)

Betabloqueadores

Hipertensão Arterial Sistêmica

(DIRETRIZES BRASILEIRAS DE HIPOERTENSÃO ARTERIAL, 2010)

Inibidores Adrenérgicos – PE

Obter leituras periódicas da PA;

Atentar para PA basal;

Obter leituras periódicas da FC;

Averiguar histórico e condições respiratórias –

agravamento broncoconstrição.

Hipertensão Arterial Sistêmica

(CLAYTON, B.S; STOCK, Y.S.; COOPER,S.E., 2012)

Vasodilatadores Diretos

Atuam sobre a musculatura da parede vascular,

promovendo relaxamento muscular com consequente

vasodilatação e redução da resistência vascular periférica.

São utilizados em associação com diuréticos e/ou

betabloqueadores.

Hidralazina e minoxidil são dois dos principais

representantes desse grupo.

Hipertensão Arterial Sistêmica

(DIRETRIZES BRASILEIRAS DE HIPOERTENSÃO ARTERIAL, 2010)

Vasodilatadores Diretos

Principais reações adversas: Pela vasodilatação arterial

direta, promovem retenção hídrica e taquicardia reflexa, o

que contraindica seu uso como monoterapia. Hipotensão

postural e náusea.

Hipertensão Arterial Sistêmica

(CLAYTON, B.S; STOCK, Y.S.; COOPER,S.E., 2012)

Vasodilatadores Diretos – PE

Hipertensão Arterial Sistêmica

(DIRETRIZES BRASILEIRAS DE HIPOERTENSÃO ARTERIAL, 2010)

09/10/2016

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Vasodilatadores Diretos – PE

Obtenha leituras periódicas da PA;

Atentar para PA basal;

Obtenha leituras periódicas da FC.

Hipertensão Arterial Sistêmica

(CLAYTON, B.S; STOCK, Y.S.; COOPER,S.E., 2012)

Vasodilatadores Diretos – PE

Obtenha leituras periódicas da PA;

Atentar para PA basal;

Obtenha leituras periódicas da FC.

Hipertensão Arterial Sistêmica

(CLAYTON, B.S; STOCK, Y.S.; COOPER,S.E., 2012)

Antagonistas dos canais de cálcio

São inibidores do influxo do íon Ca++ pela membrana celular;

A ação decorre da ↓ da RVP por ↓ concentração de cálcio nas

células musculares lisas vasculares;

Eficazes na HA e ↓ a morbi-mortalidade cardiovascular;

Grupo: Verapamil, diltiazem, nifedipina e amlodipina.

Hipertensão Arterial Sistêmica

(CLAYTON, B.S; STOCK, Y.S.; COOPER,S.E., 2012)

Antagonistas dos canais de cálcio

Principais reações adversas: Cefaléia, tontura, rubor facial e

edema de extremidades (maleolar);

Os diidropiridínicos (nifedipina, anlodipipina) de ação curta

provocam importante estimulação simpática reflexa, sabidamente

deletéria para o sistema cardiovascular;

Verapamil e diltiazem podem provocar depressão miocárdica e

BAV;

Obstipação intestinal é observada com o uso de verapamil.

Hipertensão Arterial Sistêmica

(DIRETRIZES BRASILEIRAS DE HIPOERTENSÃO ARTERIAL, 2010)

Hipertensão Arterial Sistêmica

(DIRETRIZES BRASILEIRAS DE HIPOERTENSÃO ARTERIAL, 2010)

Antagonistas dos canais de cálcio - PE

Hipertensão Arterial Sistêmica

(DIRETRIZES BRASILEIRAS DE HIPOERTENSÃO ARTERIAL, 2010)

Obtenha leituras periódicas da PA;

Atentar para PA basal;

Realizar balanço hídrico;

Atentar para edema ou intensificação do mesmo em

MMII;

Atentar para monitoramente rigoroso de potencial

toxicidade em uso associado de digoxina.

09/10/2016

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Inibidores da enzima conversora da angiotensina

Os IECAs representam um grande avanço no tto da HA;

O sistema renina-angiotensina-aldosterona exerce um papel

importante no controle da PA;

Agem na inibição da enzima conversora da angiotensina (ECA),

bloqueando a transformação da angiotensina I em II no sangue

e nos tecidos.

Hipertensão Arterial Sistêmica

(CLAYTON, B.S; STOCK, Y.S.; COOPER,S.E., 2012 ;DIRETRIZES BRASILEIRAS DE HIPOERTENSÃO ARTERIAL, 2010)

Inibidores da enzima conversora da angiotensina

Hipertensão Arterial Sistêmica

(FONTE:GOOGLE IMAGENS, 2015

Inibidores da enzima conversora da angiotensina

Quando administrados a longo prazo, os IECAs retardam o

declínio da função renal em pacientes com nefropatia

diabética ou de outras etiologias.

Baixa freqüência da hipotensão ortostática;

Não agrava a asma e o DPOC.

Hipertensão Arterial Sistêmica

(CLAYTON, B.S; STOCK, Y.S.; COOPER,S.E., 2012 ;DIRETRIZES BRASILEIRAS DE HIPOERTENSÃO ARTERIAL, 2010)

Inibidores da enzima conversora da angiotensina

Principais reações adversas: Tosse seca e

constante, alteração do paladar, erupção

cutânea, angioedema, náusea e diarréia;

Na IRC pode agravar a hipercalemia e

aumento da creatinina;

Seu uso é contraindicado na gravidez pelo

risco de complicações fetais.

Hipertensão Arterial Sistêmica

(CLAYTON, B.S; STOCK, Y.S.; COOPER,S.E., 2012 ;DIRETRIZES BRASILEIRAS DE HIPOERTENSÃO ARTERIAL, 2010)

Hipertensão Arterial Sistêmica

Inibidores da enzima conversora da angiotensina

(FONTE: WWW.CESCAGE.COM.BR, 2010)

Hipertensão Arterial Sistêmica

Inibidores da enzima conversora da angiotensina- PE

(DIRETRIZES BRASILEIRAS DE HIPOERTENSÃO ARTERIAL, 2010)

09/10/2016

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Hipertensão Arterial Sistêmica

Inibidores da enzima conversora da angiotensina- PE

Obtenha leituras periódicas da PA;

Atentar para PA basal;

Atentar para edema/angioedema (olho e labios);

Atentar para tosse seca persistente;

Acompanhar exames da função renal.

(CLAYTON, B.S; STOCK, Y.S.; COOPER,S.E., 2012 )

Bloqueadores dos receptores AT1 da angiotensina II

Antagonizam a ação da angiotensina II por meio do bloqueio

específico de seus receptores AT1.

Medicamento mais comum losartana;

São nefroprotetores no paciente com diabetes tipo 2 com

nefropatia ;

O tratamento com BRA II, assim como o uso de IECA, vem

sendo associado a uma menor incidência de novos casos de

diabetes tipo 2.

Hipertensão Arterial Sistêmica

(CLAYTON, B.S; STOCK, Y.S.; COOPER,S.E., 2012 )

Bloqueadores dos receptores AT1 da angiotensina II

Principais reações adversas: Foram relatadas tontura e,

raramente, reação de hipersensibilidade cutânea

(“rash”);

As precauções para seu uso são semelhantes às

descritas para os IECA.

Hipertensão Arterial Sistêmica

(CLAYTON, B.S; STOCK, Y.S.; COOPER,S.E., 2012 )

Bloqueadores dos receptores AT1 da angiotensina II- PE

Hipertensão Arterial Sistêmica

(DIRETRIZES BRASILEIRAS DE HIPOERTENSÃO ARTERIAL, 2010)

Bloqueadores dos receptores AT1 da angiotensina II- PE

Hipertensão Arterial Sistêmica

(CLAYTON, B.S; STOCK, Y.S.; COOPER,S.E., 2012 )

Obtenha leituras periódicas da PA;

Atentar para PA basal;

Acompanhar exames laboratoriais.

Inibidores diretos da renina

Aliscireno - promove uma inibição direta da ação da renina com

consequente diminuição da formação de angiotensina II;

Provável ação: redução da atividade plasmática de renina,

bloqueio de um receptor celular próprio de renina/pró-renina e

diminuição da síntese intracelular de angiotensina I;

Efeito benéfico na redução de morbidade cardiovascular e

renal, hipertrofia de ventrículo esquerdo e proteinúria.

Hipertensão Arterial Sistêmica

(DIRETRIZES BRASILEIRAS DE HIPERTENSÃO ARTERIAL, 2010)

09/10/2016

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Inibidores diretos da renina

Principais reações adversas: Apresentam boa tolerabilidade;

“Rash” cutâneo, diarreia (especialmente com doses

elevadas, acima de 300 mg/dia), aumento de tosse -

incidência < que 1%;

Seu uso é contraindicado na gravidez.

Hipertensão Arterial Sistêmica

(DIRETRIZES BRASILEIRAS DE HIPERTENSÃO ARTERIAL, 2010)

Inibidores diretos da renina

Hipertensão Arterial Sistêmica

(DIRETRIZES BRASILEIRAS DE HIPERTENSÃO ARTERIAL, 2010)

Inibidores diretos da renina - PE

Hipertensão Arterial Sistêmica

(CLAYTON, B.S; STOCK, Y.S.; COOPER,S.E., 2012 )

Obtenha leituras periódicas da PA;

Atentar para PA basal;

Acompanhar exames laboratoriais.

Possibilidade Diagnósticos de Enfermagem

Hipertensão Arterial Sistêmica

D.2 C.5• Volume de líquidos excessivo

D2. C.5• Volume de líquido deficiente

D2. C.5• Risco de desequilíbrio eletrolítico

D.4 C.4• Débito cardíaco diminuído

D.11 C.2• Risco de choque

(NANDA, 2015-2017)

Possibilidade Diagnósticos de Enfermagem

Hipertensão Arterial Sistêmica

D.1 C.2• Autocontrole ineficaz da saúde

D2. C.4• Risco de função hepática prejudicada

D12. C.1• Náusea

D.1 C.2• Manutenção ineficaz da saúde

D.4 C.4• Padrão respiratório ineficaz

(NANDA, 2015-2017)

Hipertensão Arterial Sistêmica

(DIRETRIZES BRASILEIRAS DE HIPERTENSÃO ARTERIAL, 2010)

09/10/2016

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Interações MedicamentosasHipertensão Arterial Sistêmica

(DIRETRIZES BRASILEIRAS DE HIPERTENSÃO ARTERIAL, 2010)

Interações Medicamentosas

(DIRETRIZES BRASILEIRAS DE HIPERTENSÃO ARTERIAL, 2010)

Interações Medicamentosas

REFERÊNCIAS

• NORTH AMERICAN NURSING DIAGNOSES ASSOCIATION. Diagnóstico de

enfermagem da NANDA: definições e classificação – 2012-2014. ARTMED.

Porto Alegre, 2012.

• CLAYTON, B.S; STOCK, Y.S.; COOPER,S.E. Farmacologia na prática de

enfermagem. 15ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012.

• HACKER,M.; BACHMANN, K. MESSER, W. Farmacologia: Princípios e

Prática. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012.

• Sociedade Brasileira de Hipertensão Arterial, Sociedade Brasileira de

Cardiologia, Sociedade Brasileira de Nefrologia. VI Diretrizes Brasileiras de

Hipertensão Arterial. Rev Bras Hipertens. 2010;13(1):1-68.