09/10/2016
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ANTIHIPERTENSIVOS
Prof. Karina Lemos Guedes
Email: [email protected]
Hipertensão Arterial Sistêmica
• Conceito:
– A HAS é uma condição clínica multifatorial caracterizada
por níveis elevados e sustentados de pressão arterial (PA).
– Associa-se frequentemente a alterações funcionais e/ou
estruturais dos órgãos-alvo (coração, encéfalo, rins e vasos
sanguíneos) e a alterações metabólicas.
– Há o aumento do risco de eventos cardiovasculares fatais e
não-fatais.
(DIRETRIZES BRASILEIRAS DE HIPERTENSÃO ARTERIAL, 2010)
Hipertensão Arterial Sistêmica
• Prevalência:
(DIRETRIZES BRASILEIRAS DE HIPERTENSÃO ARTERIAL, 2010)
Hipertensão Arterial Sistêmica
• Fatores de Risco:
(DIRETRIZES BRASILEIRAS DE HIPERTENSÃO ARTERIAL, 2010)
Gênero/Etnia
Excesso Peso
Ingestão Sal
Ingestão Álcool
Sedentarismo
Genética
Idade
Hipertensão Arterial Sistêmica
• Tratamento:
(DIRETRIZES BRASILEIRAS DE HIPERTENSÃO ARTERIAL, 2010)
Medidas não-medicamentosas
Medidas medicamentosas
Estratégias de Prevenção
• Diagnóstico
Hipertensão Arterial Sistêmica
(DIRETRIZES BRASILEIRAS DE HIPERTENSÃO ARTERIAL, 2010)
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• O objetivo primordial do tratamento da HAS:
– Reduzir a pressão arterial;
– Redução da morbidade e da mortalidade cardiovasculares;
Hipertensão Arterial Sistêmica
(DIRETRIZES BRASILEIRAS DE HIPERTENSÃO ARTERIAL, 2010)
• Características dos anti-hipertensivos:
– Ser iniciado com as menores doses de acordo com indicação e
podendo se aumentadas gradativamente;
– Não ser manipulado (inexistência de informações adequadas
de controle de qualidade, bioequivalência e/ou de interação
química dos compostos);
– Considerar associação de anti-hipertesnivos- monoterapia
ineficaz;
Hipertensão Arterial Sistêmica
(DIRETRIZES BRASILEIRAS DE HIPERTENSÃO ARTERIAL, 2010)
• Características dos anti-hipertensivos:
- Ser seguro e bem tolerado e com relação de risco/beneficio
favorável ao paciente;
- Ser iniciado com as menores doses efetivas preconizadas para
cada situação clinica, podendo ser aumentadas gradativamente
ressalvando-se que, quanto maior a dose, maiores serão as
probabilidades de efeitos adversos
Hipertensão Arterial Sistêmica
(DIRETRIZES BRASILEIRAS DE HIPERTENSÃO ARTERIAL, 2010)
• Classes de Anti-hipertensivos
o Diuréticos
o Inibidores adrenérgicos / simpaticolíticos
� Ação central – agonistas alfa-2 centrais
� Beta-bloqueadores – bloqueadores beta-adrenérgicos
� Alfa-bloqueadores – bloqueadores alfa-1 adrenérgicos
o Vasodilatadores diretos
o Bloqueadores dos canais de cálcio
o Inibidores da enzima conversora da angiotensina (IECA)
o Bloqueadores do receptor AT1 da angiotensina II
o Inibidor direto da renina
Hipertensão Arterial Sistêmica
(DIRETRIZES BRASILEIRAS DE HIPERTENSÃO ARTERIAL, 2010)
Atividade cardíacaVolume circulante
FC
Contratil.
1. Beta Bloqueador2. Bloq. canais de Ca3. IECA4. Inibidor adrenérgico
Sal
Aldosterona
1.IECA
2.Diuréticos
PA = DC x RVP
Hipertensão Arterial Sistêmica
(CLAYTON, B.S; STOCK, Y.S.; COOPER,S.E., 2012)
PA = DC x RVP
Hormônios
1. vasodilatores
2. prostaglandinas3. IECA4. boq. C. Ca
Simp. periférico
Receptores
alfa beta
1. alfa bloq. 2. beta bloq.
SNC
1. Atividade Adrenérgica central
Hipertensão Arterial Sistêmica
(CLAYTON, B.S; STOCK, Y.S.; COOPER,S.E., 2012)
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Diuréticos
• São eficazes na HA, com comprovada eficácia na redução damorbi/mortalidade cardiovasculares;
• Existem três grupos: tiazidicos, de alça e poupadores depotássio.
• Os diuréticos de alça são reservados para HA associada ainsuficiência renal e IC.
• No uso como anti-hipertensivos, são preferidos os tiazidicos.
O mecanismo de ação:-Depleção de volume extracelular.-Vasodilatação das arteríolas periféricas (reduz a RVP).
Hipertensão Arterial Sistêmica
(DIRETRIZES BRASILEIRAS DE HIPOERTENSÃO ARTERIAL, 2010)
Diuréticos
Hipertensão Arterial Sistêmica
(DIRETRIZES BRASILEIRAS DE HIPOERTENSÃO ARTERIAL, 2010)
Diuréticos
• Os diuréticos atuam sobre diferentes locais dos rins, estimulando a
excreção de sódio.
• A espironolactona (poupador de K+) reduz a reabsorção de sódio
por inibir a aldosterona.
• Os diuréticos tiazídicos e de alça atuam diretamente sobre os
túbulos renais, inibindo a reabsorção de sódio e cloreto.
Hipertensão Arterial Sistêmica
(HACKER,M.; BACHMANN, K. MESSER, W. , 2012)
Diuréticos
• Os diuréticos poupadores de K apresentam
pequena eficácia diurética, mas, quando
associados aos tiazídicos e aos diuréticos
de alça, são úteis na prevenção e no
tratamento de hipocalemia.
– Seu uso em pacientes com redução da
função renal poderá acarretar
hipercalemia.
Hipertensão Arterial Sistêmica
(DIRETRIZES BRASILEIRAS DE HIPOERTENSÃO ARTERIAL, 2010)
Diuréticos – Processo de Enfermagem
• Obtenha leituras periódicas da PA;
• Atentar para PA basal;
• Obtenha o peso;
• Realize balanço hídrico – débito urinário;
• Avalie o estado de hidratação do paciente;
• Acompanhe o resultado dos exames
laboratoriais - íons.
Hipertensão Arterial Sistêmica
(CLAYTON, B.S; STOCK, Y.S.; COOPER,S.E., 2012)
Inibidores Adrenérgicos
Hipertensão Arterial Sistêmica
(Fonte: Disponível:https://pt.wikipedia.org, 2015)
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Bloqueadores Alfa-1 Adrenérgicos
Atuam bloqueando os receptores alfa-1 adrenérgicos pós-
sinápticos no SNC.
Provocam vasodilatação arteriolar e venosa sem redução do DC
ou indução de taquicardia reflexa;
Não aumentam catecolaminas, portanto sem aumento da FC ou
consumo de O2 miocárdio.
Podem ser usados em associação com beta bloqueadores e
diuréticos.
Podem induzir ao aparecimento de tolerância.
Atuam bloqueando os receptores alfa-1 adrenérgicos pós-
sinápticos no SNC.
Provocam vasodilatação arteriolar e venosa sem redução do DC
ou indução de taquicardia reflexa;
Não aumentam catecolaminas, portanto sem aumento da FC ou
consumo de O2 miocárdio.
Podem ser usados em associação com beta bloqueadores e
diuréticos.
Podem induzir ao aparecimento de tolerância.
Hipertensão Arterial Sistêmica
(CLAYTON, B.S; STOCK, Y.S.; COOPER,S.E., 2012)
Bloqueadores Alfa-1 Adrenérgicos
Hipertensão Arterial Sistêmica
(DIRETRIZES BRASILEIRAS DE HIPOERTENSÃO ARTERIAL, 2010)
Agonista Alfa-2 Adrenérgicos
Estimulam receptores alfa-2 adrenérgicos no tronco
encefálico, resultando em menor fluxo simpático do SNC.
Redução da FC e da RVP com queda PA sistólica e
diastólica.
São recomendados para uso apenas em combinação com
outros agentes anti-hipertensivos.
Estimulam receptores alfa-2 adrenérgicos no tronco
encefálico, resultando em menor fluxo simpático do SNC.
Redução da FC e da RVP com queda PA sistólica e
diastólica.
São recomendados para uso apenas em combinação com
outros agentes anti-hipertensivos.
Hipertensão Arterial Sistêmica
(CLAYTON, B.S; STOCK, Y.S.; COOPER,S.E., 2012)
Agonista Alfa-2 Adrenérgicos
Principais reações adversas: Sonolência, sedação, boca seca,
fadiga, hipotensão postural e disfunção sexual.
A alfa-metildopa pode provocar: galactorreia, anemia hemolítica
e lesão hepática (contra-indicada na Insuficiência hepática).
Clonidina: hipertensão de rebote, quando da suspensão brusca
da medicação.
Principais reações adversas: Sonolência, sedação, boca seca,
fadiga, hipotensão postural e disfunção sexual.
A alfa-metildopa pode provocar: galactorreia, anemia hemolítica
e lesão hepática (contra-indicada na Insuficiência hepática).
Clonidina: hipertensão de rebote, quando da suspensão brusca
da medicação.
Hipertensão Arterial Sistêmica
(DIRETRIZES BRASILEIRAS DE HIPOERTENSÃO ARTERIAL, 2010)
Agonista Alfa-2 Adrenérgicos
Hipertensão Arterial Sistêmica
(DIRETRIZES BRASILEIRAS DE HIPOERTENSÃO ARTERIAL, 2010)
Betabloqueadores
Os agentes inibem a reação cardíaca à estimulação do nervo
simpático bloqueando os receptores beta.
Mecanismo anti-hipertensivo envolve ↓ do DC, ↓ da
secreção de renina, readaptação dos barorreceptores e ↓
das catecolaminas nas sinapses nervosas.
↓morbi/mortalidade cardiovasculares em pacientes < 60 anos.
↓desfechos relevantes(AVE) em pacientes com idade > 60 anos.
Os agentes inibem a reação cardíaca à estimulação do nervo
simpático bloqueando os receptores beta.
Mecanismo anti-hipertensivo envolve ↓ do DC, ↓ da
secreção de renina, readaptação dos barorreceptores e ↓
das catecolaminas nas sinapses nervosas.
↓morbi/mortalidade cardiovasculares em pacientes < 60 anos.
↓desfechos relevantes(AVE) em pacientes com idade > 60 anos.
Hipertensão Arterial Sistêmica
(CLAYTON, B.S; STOCK, Y.S.; COOPER,S.E., 2012; HACKER,M.; BACHMANN, K. MESSER, W. , 2012 )
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Betabloqueadores
Os b-bloqueadores de 1º geração (nadolol, propranolol, pindolol)
são não-seletivos. Bloqueiam tanto receptores B1 (cardíacos) e B2
(principalmente músculo liso nos brônquios).
Os b-boq. de 2º geração (atenolol, metoprolol, bisoprolol) são
cardiosseletivos, o que significa que possuem mais efeito sobre os
receptores B1 do que o B2, provocando menos broncoespasmo.
Os de 3º geração (carvedilol e o nebivolol)) bloqueiam receptores
alfa1 para causar vasodilatação e B1 e B2 para causar efeitos não-
seletivos.
Os b-bloqueadores de 1º geração (nadolol, propranolol, pindolol)
são não-seletivos. Bloqueiam tanto receptores B1 (cardíacos) e B2
(principalmente músculo liso nos brônquios).
Os b-boq. de 2º geração (atenolol, metoprolol, bisoprolol) são
cardiosseletivos, o que significa que possuem mais efeito sobre os
receptores B1 do que o B2, provocando menos broncoespasmo.
Os de 3º geração (carvedilol e o nebivolol)) bloqueiam receptores
alfa1 para causar vasodilatação e B1 e B2 para causar efeitos não-
seletivos.
Hipertensão Arterial Sistêmica
(DIRETRIZES BRASILEIRAS DE HIPOERTENSÃO ARTERIAL, 2010 ; ABRAMS, 2006)
Betabloqueadores
Hipertensão Arterial Sistêmica
(DIRETRIZES BRASILEIRAS DE HIPOERTENSÃO ARTERIAL, 2010)
Inibidores Adrenérgicos – PE
Obter leituras periódicas da PA;
Atentar para PA basal;
Obter leituras periódicas da FC;
Averiguar histórico e condições respiratórias –
agravamento broncoconstrição.
Hipertensão Arterial Sistêmica
(CLAYTON, B.S; STOCK, Y.S.; COOPER,S.E., 2012)
Vasodilatadores Diretos
Atuam sobre a musculatura da parede vascular,
promovendo relaxamento muscular com consequente
vasodilatação e redução da resistência vascular periférica.
São utilizados em associação com diuréticos e/ou
betabloqueadores.
Hidralazina e minoxidil são dois dos principais
representantes desse grupo.
Hipertensão Arterial Sistêmica
(DIRETRIZES BRASILEIRAS DE HIPOERTENSÃO ARTERIAL, 2010)
Vasodilatadores Diretos
Principais reações adversas: Pela vasodilatação arterial
direta, promovem retenção hídrica e taquicardia reflexa, o
que contraindica seu uso como monoterapia. Hipotensão
postural e náusea.
Hipertensão Arterial Sistêmica
(CLAYTON, B.S; STOCK, Y.S.; COOPER,S.E., 2012)
Vasodilatadores Diretos – PE
Hipertensão Arterial Sistêmica
(DIRETRIZES BRASILEIRAS DE HIPOERTENSÃO ARTERIAL, 2010)
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Vasodilatadores Diretos – PE
Obtenha leituras periódicas da PA;
Atentar para PA basal;
Obtenha leituras periódicas da FC.
Hipertensão Arterial Sistêmica
(CLAYTON, B.S; STOCK, Y.S.; COOPER,S.E., 2012)
Vasodilatadores Diretos – PE
Obtenha leituras periódicas da PA;
Atentar para PA basal;
Obtenha leituras periódicas da FC.
Hipertensão Arterial Sistêmica
(CLAYTON, B.S; STOCK, Y.S.; COOPER,S.E., 2012)
Antagonistas dos canais de cálcio
São inibidores do influxo do íon Ca++ pela membrana celular;
A ação decorre da ↓ da RVP por ↓ concentração de cálcio nas
células musculares lisas vasculares;
Eficazes na HA e ↓ a morbi-mortalidade cardiovascular;
Grupo: Verapamil, diltiazem, nifedipina e amlodipina.
Hipertensão Arterial Sistêmica
(CLAYTON, B.S; STOCK, Y.S.; COOPER,S.E., 2012)
Antagonistas dos canais de cálcio
Principais reações adversas: Cefaléia, tontura, rubor facial e
edema de extremidades (maleolar);
Os diidropiridínicos (nifedipina, anlodipipina) de ação curta
provocam importante estimulação simpática reflexa, sabidamente
deletéria para o sistema cardiovascular;
Verapamil e diltiazem podem provocar depressão miocárdica e
BAV;
Obstipação intestinal é observada com o uso de verapamil.
Hipertensão Arterial Sistêmica
(DIRETRIZES BRASILEIRAS DE HIPOERTENSÃO ARTERIAL, 2010)
Hipertensão Arterial Sistêmica
(DIRETRIZES BRASILEIRAS DE HIPOERTENSÃO ARTERIAL, 2010)
Antagonistas dos canais de cálcio - PE
Hipertensão Arterial Sistêmica
(DIRETRIZES BRASILEIRAS DE HIPOERTENSÃO ARTERIAL, 2010)
Obtenha leituras periódicas da PA;
Atentar para PA basal;
Realizar balanço hídrico;
Atentar para edema ou intensificação do mesmo em
MMII;
Atentar para monitoramente rigoroso de potencial
toxicidade em uso associado de digoxina.
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Inibidores da enzima conversora da angiotensina
Os IECAs representam um grande avanço no tto da HA;
O sistema renina-angiotensina-aldosterona exerce um papel
importante no controle da PA;
Agem na inibição da enzima conversora da angiotensina (ECA),
bloqueando a transformação da angiotensina I em II no sangue
e nos tecidos.
Hipertensão Arterial Sistêmica
(CLAYTON, B.S; STOCK, Y.S.; COOPER,S.E., 2012 ;DIRETRIZES BRASILEIRAS DE HIPOERTENSÃO ARTERIAL, 2010)
Inibidores da enzima conversora da angiotensina
Hipertensão Arterial Sistêmica
(FONTE:GOOGLE IMAGENS, 2015
Inibidores da enzima conversora da angiotensina
Quando administrados a longo prazo, os IECAs retardam o
declínio da função renal em pacientes com nefropatia
diabética ou de outras etiologias.
Baixa freqüência da hipotensão ortostática;
Não agrava a asma e o DPOC.
Hipertensão Arterial Sistêmica
(CLAYTON, B.S; STOCK, Y.S.; COOPER,S.E., 2012 ;DIRETRIZES BRASILEIRAS DE HIPOERTENSÃO ARTERIAL, 2010)
Inibidores da enzima conversora da angiotensina
Principais reações adversas: Tosse seca e
constante, alteração do paladar, erupção
cutânea, angioedema, náusea e diarréia;
Na IRC pode agravar a hipercalemia e
aumento da creatinina;
Seu uso é contraindicado na gravidez pelo
risco de complicações fetais.
Hipertensão Arterial Sistêmica
(CLAYTON, B.S; STOCK, Y.S.; COOPER,S.E., 2012 ;DIRETRIZES BRASILEIRAS DE HIPOERTENSÃO ARTERIAL, 2010)
Hipertensão Arterial Sistêmica
Inibidores da enzima conversora da angiotensina
(FONTE: WWW.CESCAGE.COM.BR, 2010)
Hipertensão Arterial Sistêmica
Inibidores da enzima conversora da angiotensina- PE
(DIRETRIZES BRASILEIRAS DE HIPOERTENSÃO ARTERIAL, 2010)
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Hipertensão Arterial Sistêmica
Inibidores da enzima conversora da angiotensina- PE
Obtenha leituras periódicas da PA;
Atentar para PA basal;
Atentar para edema/angioedema (olho e labios);
Atentar para tosse seca persistente;
Acompanhar exames da função renal.
(CLAYTON, B.S; STOCK, Y.S.; COOPER,S.E., 2012 )
Bloqueadores dos receptores AT1 da angiotensina II
Antagonizam a ação da angiotensina II por meio do bloqueio
específico de seus receptores AT1.
Medicamento mais comum losartana;
São nefroprotetores no paciente com diabetes tipo 2 com
nefropatia ;
O tratamento com BRA II, assim como o uso de IECA, vem
sendo associado a uma menor incidência de novos casos de
diabetes tipo 2.
Hipertensão Arterial Sistêmica
(CLAYTON, B.S; STOCK, Y.S.; COOPER,S.E., 2012 )
Bloqueadores dos receptores AT1 da angiotensina II
Principais reações adversas: Foram relatadas tontura e,
raramente, reação de hipersensibilidade cutânea
(“rash”);
As precauções para seu uso são semelhantes às
descritas para os IECA.
Hipertensão Arterial Sistêmica
(CLAYTON, B.S; STOCK, Y.S.; COOPER,S.E., 2012 )
Bloqueadores dos receptores AT1 da angiotensina II- PE
Hipertensão Arterial Sistêmica
(DIRETRIZES BRASILEIRAS DE HIPOERTENSÃO ARTERIAL, 2010)
Bloqueadores dos receptores AT1 da angiotensina II- PE
Hipertensão Arterial Sistêmica
(CLAYTON, B.S; STOCK, Y.S.; COOPER,S.E., 2012 )
Obtenha leituras periódicas da PA;
Atentar para PA basal;
Acompanhar exames laboratoriais.
Inibidores diretos da renina
Aliscireno - promove uma inibição direta da ação da renina com
consequente diminuição da formação de angiotensina II;
Provável ação: redução da atividade plasmática de renina,
bloqueio de um receptor celular próprio de renina/pró-renina e
diminuição da síntese intracelular de angiotensina I;
Efeito benéfico na redução de morbidade cardiovascular e
renal, hipertrofia de ventrículo esquerdo e proteinúria.
Hipertensão Arterial Sistêmica
(DIRETRIZES BRASILEIRAS DE HIPERTENSÃO ARTERIAL, 2010)
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Inibidores diretos da renina
Principais reações adversas: Apresentam boa tolerabilidade;
“Rash” cutâneo, diarreia (especialmente com doses
elevadas, acima de 300 mg/dia), aumento de tosse -
incidência < que 1%;
Seu uso é contraindicado na gravidez.
Hipertensão Arterial Sistêmica
(DIRETRIZES BRASILEIRAS DE HIPERTENSÃO ARTERIAL, 2010)
Inibidores diretos da renina
Hipertensão Arterial Sistêmica
(DIRETRIZES BRASILEIRAS DE HIPERTENSÃO ARTERIAL, 2010)
Inibidores diretos da renina - PE
Hipertensão Arterial Sistêmica
(CLAYTON, B.S; STOCK, Y.S.; COOPER,S.E., 2012 )
Obtenha leituras periódicas da PA;
Atentar para PA basal;
Acompanhar exames laboratoriais.
Possibilidade Diagnósticos de Enfermagem
Hipertensão Arterial Sistêmica
D.2 C.5• Volume de líquidos excessivo
D2. C.5• Volume de líquido deficiente
D2. C.5• Risco de desequilíbrio eletrolítico
D.4 C.4• Débito cardíaco diminuído
D.11 C.2• Risco de choque
(NANDA, 2015-2017)
Possibilidade Diagnósticos de Enfermagem
Hipertensão Arterial Sistêmica
D.1 C.2• Autocontrole ineficaz da saúde
D2. C.4• Risco de função hepática prejudicada
D12. C.1• Náusea
D.1 C.2• Manutenção ineficaz da saúde
D.4 C.4• Padrão respiratório ineficaz
(NANDA, 2015-2017)
Hipertensão Arterial Sistêmica
(DIRETRIZES BRASILEIRAS DE HIPERTENSÃO ARTERIAL, 2010)
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Interações MedicamentosasHipertensão Arterial Sistêmica
(DIRETRIZES BRASILEIRAS DE HIPERTENSÃO ARTERIAL, 2010)
Interações Medicamentosas
(DIRETRIZES BRASILEIRAS DE HIPERTENSÃO ARTERIAL, 2010)
Interações Medicamentosas
REFERÊNCIAS
• NORTH AMERICAN NURSING DIAGNOSES ASSOCIATION. Diagnóstico de
enfermagem da NANDA: definições e classificação – 2012-2014. ARTMED.
Porto Alegre, 2012.
• CLAYTON, B.S; STOCK, Y.S.; COOPER,S.E. Farmacologia na prática de
enfermagem. 15ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012.
• HACKER,M.; BACHMANN, K. MESSER, W. Farmacologia: Princípios e
Prática. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012.
• Sociedade Brasileira de Hipertensão Arterial, Sociedade Brasileira de
Cardiologia, Sociedade Brasileira de Nefrologia. VI Diretrizes Brasileiras de
Hipertensão Arterial. Rev Bras Hipertens. 2010;13(1):1-68.