5ª etapa - sequência lógica de aplicação dos princípios da ... · aplicação dos princípios...
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5ª ETAPA - Sequência lógica de aplicação dos princípios da APPCC
Nesta etapa estão listados os doze passos que serão necessários à implantação da APPCC.
• 1º Passo - Reunir a equipe de APPCC, formada nos moldes apresentados na 1ª etapa
• 2º Passo - Descrever o produto• 3º Passo - Identificar o uso pretendido e o consumidor do
produto• 4º Passo - Construir o diagrama operacional• 5º Passo - Verificar na prática a adequação do diagrama
operacional• 6º Passo - Listar e identificar os perigos, analisar os riscos e
considerar as medidas preventivas de controle (Princípio 1)• 7º Passo - Identificar os PCCs e aplicar a árvore decisória
(Princípio 2)• 8º Passo - Estabelecer os limites críticos para cada PCC
(Princípio 3)• 9º Passo - Estabelecer o sistema de monitoramento para cada
PCC (Princípio 4)• 10º Passo - Estabelecer as ações corretivas (Princípio 5)• 11º Passo - Estabelecer os procedimentos de verificação
(Princípio 6)• 12º Passo - Providenciar a documentação e estabelecer os
procedimentos de registro (Princípio 7)
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5ª Etapa – 1º Passo - Reunir a equipe de APPCC
• A equipe de APPCC deverá ser reunida após sua capacitação técnica para definir todos os demais passos para a implantação do plano.
• Preferencialmente a equipe deve ser formada por pessoas das áreas de qualidade, limpeza, higienização, engenharia e produção.
É responsabilidade desta equipe:• identificar perigos potenciais• avaliar os riscos de cada perigo identificado • estabelecer limites críticos para cada PCC• recomendar controles, critérios e
procedimentos de monitoramento e verificação• recomendar ações corretivas apropriadas
quando ocorrerem desvios dos limites estabelecidos
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5ª Etapa - 2º e 3º Passos - Descrição, identificação e uso pretendido do produto
Nestes passos deverão ser providenciadas todas as informações que servem para identificar o produto e o seu uso pretendido.
• Formulação: matérias primas e ingredientes utilizados• Processamento e embalagem: que possam oferecer perigo ao
produto final• Armazenamento e manuseio: condições de tempo e
temperatura e o manuseio nos armazéns da fábrica, nos centros de distribuição, nos pontos de venda e pelo consumidor
• Hábitos do consumidor: o uso que se espera do alimento deve ser baseado na utilização normal pelo consumidor, tal como cozinhar, assar, esquentar, descongelar, reconstituir, etc.
• Consumidor: O consumidor final pode ser o público em geral ou um segmento particular da população, tal como crianças, adultos, idosos, enfermos, indústrias, padarias, restaurantes, etc.
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1. NOME DO PRODUTO
2. CARACTERÍSTICAS IMPORTANTES DO PRODUTO FINAL (ex.: pH, AW, etc.)
3. FORMA DE USO DO PRODUTO / CONSUMIDOR
4. CARACTERÍSTICAS DA EMBALAGEM
5. PRAZO DE VALIDADE
6. ONDE O PRODUTO SERÁ VENDIDO
7. INSTRUÇÕES CONTIDAS NO RÓTULO
8. CONTROLES ESPECIAIS DURANTE A DISTRIBUIÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO
MATÉRIA PRIMA** INGREDIENTES SECOS** INGREDIENTES LÍQUIDOS**
OUTROS INGREDIENTES** AROMATIZANTES** CONSERVADORES**
MATERIAL DE EMBALAGEM**
5ª Etapa - 2º e 3º Passos - Descrição, identificação e uso pretendido do produto
FIGURA 1: FORMULÁRIO DE DESCRIÇÃO DO PRODUTO
FIGURA 2: FORMULÁRIO PARA INDICAÇÃO DA COMPOSIÇÃO DO PRODUTO (MATÉRIA PRIMA, INGREDIENTES, ADITIVOS, ETC.)
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5ª Etapa - 4º e 5º Passos - Construção e verificação prática do diagrama operacional
• O diagrama operacional de cada produto deveráconter todas as etapas do produto, de forma sequêncial clara e simples.
• Deverão acompanhar o diagrama todas as adições feitas antes, durante e após o processamento, bem como informações detalhadas de cada etapa do processo.
O fluxograma deve conter informações como: • ingredientes, etapas do processo, etapas da
embalagem, condições de processamento (tempo e temperatura), pH, atividade de água (Aa),
• contaminação biológica ou física, inativação de nutrientes essenciais e
• formação de substâncias inaceitáveis.
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Exemplo: diagrama de fluxo para hambúrguer
Preparar a carne(Cubos)
Pesagem da Carne
Moagem da Carne
Misturar condimentos
Enformagem
Embalar
Armazenar(Congelar)
PCC 1
PCC 2
PCC 3
5ª Etapa - 4º e 5º Passos - Construção e verificação prática do diagrama operacional
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Etapas PCC PerigoPotencial
O que pode acontecer
Medida Preventiva Registro
Pesagem da carne
PCC 1
BiológicoQuímicoFísico
Contaminação física com fragmentos metálicos provenientes da balança
Instalar detector de metais Registro Inspeção do produto
Moagem da carne
PCC 2
BiológicoQuímicoFísico
Contaminação física com fragmentos metálicos provenientes do moedor
Instalar detector de metais Registro Inspeção do produto
Armazenagem PCC 3
Biológico Multiplicação de microorganismos patogênicos
Controle do tempo de armazenamentoControle de estoque P.E.P.S.
Controle tempoRegistro saída produtos
Congelamento PCC 4
Químico Físico
Multiplicação de microorganismos
Congelar rapidamenteControlar a temperatura do túnel ou câmara frigoríficaCâmaras com alarme de luz e/ou som em caso de falha no equipamento
Controle Temperatura
Identificação de pontos críticos – Hambúrguer
5ª Etapa - 4º e 5º Passos - Construção e verificação prática do diagrama operacional
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Etapas PCC Limites críticos
O que Inspecionar
quem quando AçõesCorretivas
Registro
Pesagem da carne
PCC 1 Ausência de fragmentos> 0,5 mm
Presença de fragmento de metais no detector de metais
Operador
Diariamente em todas as operações
Descartar as porções com metais
Produto descartado Controle da produção
Moagem da carne
PCC 2 Ausência de fragmentos> 0,5 mm
Presença de fragmento de metais no detector de metais
Operador
Diariamente em todas as operações
Descartar as porções com metais
Produto descartado Controle da Produção
Controle de pontos críticos – Hambúrguer
5ª Etapa - 4º e 5º Passos - Construção e verificação prática do diagrama operacional
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Etapas PCC Limites críticos
O que Inspecionar
quem quando AçõesCorretivas
Registro
Armazenagem PCC 3 Armazenagem em temperatura< 18ºC (64,4ºF)
Temperatura da carne na câmara frigoríficaControlar o tempo de armazenamento
Operador Diariamente em todas as operações
Ajustar o equipamentoReter o produto para avaliar a gravidade da não conformidadeCalibrar equipamentos de medição
Registro de mediçãoRegistro de equipamento calibradoRegistro de produtos descartados
Congelamento PCC 4 Armazenagem em temperatura < 18ºC (64,4ºF)
Temperatura da carne na câmara frigoríficaControlar o tempo de armazenamento
Operador Diariamente em todas as operações
Ajustar o equipamentoReter o produto para avaliar a gravidade da não conformidadeCalibrar equipamentos de medição
Registro de mediçãoRegistro de equipamento calibradoRegistro de produtos descartados
Controle de pontos críticos – Hambúrguer
5ª Etapa - 4º e 5º Passos - Construção e verificação prática do diagrama operacional
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5ª Etapa - 6º Passo - (Princípio 1) - Listar e identificar os perigos, analisar os riscos e considerar as medidas preventivas de controle
• A análise dos riscos envolve a listagem e identificação dos perigos que podem ocorrer em toda cadeia produtiva, além das medidas preventivas de controle.
• Identificar os perigos potenciais através da avaliação de todos os ingredientes e etapas do processo conforme descritas previamente no fluxograma de processo.
Os perigos podem ser de natureza:
• Biológica: microorganismos patogênicos ou produtores de toxinas (Salmonella sp, C.botulinum)
• Química: resíduos inorgânicos ou orgânicos (sais de Hg e Pb, praguicidas, hormônios, antibióticos)
• Física: materiais estranhos nocivos à saúde do consumidor (caco de vidro,fragmento de metal, osso, madeira, etc.)
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5ª Etapa - 6º Passo - (Princípio 1) - Listar e identificar os perigos, analisar os riscos e considerar as medidas preventivas de controle
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Para a análise de riscos, alguns exemplos de perigos podem ser citados:
a) Para a saúde pública: - microrganismos patogênicos ou produtores de toxinas (Salmonella sp, Staphylococcus
aureus, E. coli, Bacillus cereus, , Listeria sp, Clostridium sp, etc.)- matérias estranhas (fragmentos de vidro, metais, madeira, plástico, etc.)- resíduos orgânicos e inorgânicos: antibióticos, quimioterápicos, metais pesados, praguicidas, etc.
b) para a perda da qualidade:- deterioração, rancidez, partículas queimadas
c) para a integridade econômica:- adição de água, soro, leitelho, etc.- supressão de um ou mais elementos e/ou substituição/adição de outros, visando ao aumento de volume ou de peso em detrimento de sua composição normal ou do valor nutritivo intrínseco.
5ª Etapa - 6º Passo - (Princípio 1) - Listar e identificar os perigos, analisar os riscos e considerar as medidas preventivas de controle
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5ª Etapa - 7º Passo - (Princípio 2) - Identificar os PCCs e aplicar a árvore decisória
• A análise dos perigos consiste em fazer uma série de perguntas para cada etapa de elaboração do produto, usando como referência o diagrama da árvore decisória para identificação do ponto crítico.
• Nesta etapa a equipe deve identificar os pontos críticos associados aos perigos em estudo que necessitam ser:
• Prevenidos (PCCp): resfriamento• Eliminados (PCCe): esterilização, pasteurização,
detecção de metais e de material estranho• Reduzidos (PCCr): manuseio em condições
especiais de higiene
• ... a níveis aceitáveis, desde a obtenção das matérias primas e insumos até o consumo final.
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Pergunta 1: Existem medidas preventivas para o controle dos perigos identificados?↓ ↓
SIM NÃO – não é um PCC. Pare (*)↓
O controle nesta etapa é necessário à segurança do produto. Modificar a etapa, o processo ou o produto.
Pergunta 2: Esta etapa foi especialmente desenvolvida para eliminar ou reduzir a provável ocorrência de um perigo a um nível aceitável?↓ ↓
NÃO SIM →→→→ é UM PCC↓
Pergunta 3: Poderia o perigo identificado ocorrer em níveis maiores que os aceitáveis, ou poderia aumentar, alcançando níveis indesejáveis? ↓ ↓
SIM NÃO – não é um PCC. Pare (*)↓
Pergunta 4: Existe uma etapa subsequente que poderia eliminar o perigo ou reduzir sua ocorrência a níveis aceitáveis?↓ ↓
SIM →→→→ não é um PCC. Pare (*) NÃO →→→→ É um PCC.
(*) Prossiga para o próximo perigo identificado no processo.
5ª Etapa - 7º Passo - (Princípio 2) - Identificar os PCCs e aplicar a árvore decisória
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Etapa do processo ou componente da fórmula
Perigo identificadoe categoria (biológico, químico ou físico)
Determinar se écompletamente controlado pelo programa de pré-requisitos.
Se sim, indica-se "Pré/Prog", descrever e passar para o próximo perigo identificado.
Se não, passar para apergunta 1.
Pergunta 1Existem medidas preventivas para o controle dos perigos identificados?
Se não, não éum PCC.
Verificar como esse perigo pode ser controlado antes ou depois desta etapa e passar para o próximo perigo identificado.
Se sim, descrever e passar para a pergunta 2.
Pergunta 2Esta etapa foi especialmente desenvolvida para eliminar ou reduzir a provável ocorrência de um perigo a um nível aceitável ?
Se não, passar para a pergunta 3.
Se sim, este éum PCC e deve ser identificado como tal na última coluna.
Pergunta 3Poderia o perigo identificado ocorrer em níveis maiores que os aceitáveis ou poderia aumentar, alcançando níveis indesejáveis?
Se não, não éum PCC. Passar para o próximo perigo identificado.
Se sim, passar para a pergunta 4.
Pergunta 4Existe uma etapa subsequente que poderia eliminar o perigo ou reduzir sua ocorrência a níveis aceitáveis?
Se não, este éum PCC e deve ser Identificado como tal na última coluna.
Se sim, não é um PCC. Identificar a próxima etapa e passar ao próximo perigo identificado.
Número do PCC
Determinação do PCC*
5ª Etapa - 7º Passo - (Princípio 2) - Identificar os PCCs e aplicar a árvore decisória
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5ª Etapa - 7º Passo - (Princípio 2) - Identificar os PCCs e aplicar a árvore decisória
• A análise dos perigos consiste em fazer uma série de perguntas para cada etapa de elaboração do produto, usando como referência o diagrama da árvore decisória para identificação do ponto crítico (figura anterior).
• As perguntas são respondidas em sequência e formuladas para cada etapa do processo de elaboração.
• Para determinar se algum dos ingredientes ou etapas do processo é um PCC, a equipe deverá responder às perguntas P1 a P5 para cada perigo identificado.
• Pergunta 1: O controle do perigo identificado é necessário para preservar a segurança do alimento?
• Responder a esta pergunta com base em informações epidemiológicas, dados prévios do fornecedor, informações em literatura, legislação, etc.
• RESPOSTA NÃO: a matéria prima ou a etapa de processo NÃO É UM PCC.
• RESPOSTA SIM: passar para a Pergunta 2.
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5ª Etapa - 7º Passo - (Princípio 2) - Identificar os PCCs e aplicar a árvore decisória
Pergunta 2: Há medidas preventivas de controle para o perigo em estudo?
Medidas preventivas de controle podem ser:• matéria prima fornecida por fornecedor idôneo• fornecedor certificado• recebimento de matéria prima somente acompanhada de laudo
de exame• manutenção a frio• filtragem• peneiramento• aquecimento• tempo e temperatura de estocagem• acidificação• adição de conservantes• higienização/sanitização• etc.
RESPOSTA SIM: vá para a Pergunta 3.
RESPOSTA NÃO: estude a MODIFICAÇÃO necessária para assegurar a produção do alimento sem risco à saúde do consumidor.
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5ª Etapa - 7º Passo - (Princípio 2) - Identificar os PCCs e aplicar a árvore decisória
Pergunta 3: Esta etapa elimina, previne ou reduz o risco do perigo a níveis aceitáveis?
• Examinar o processo de fabricação sequencialmenteutilizando o fluxograma e os dados de exame da linha como guia para determinar se aquela etapa específica é destinada para eliminar, prevenir ou reduzir o perigo identificado a níveis aceitáveis.
• Esta questão identificará etapas do processo tais como pasteurização, esterilização, cozimento, resfriamento, congelamento, envase asséptico, enlatamento, peneiramento, detecção de fragmentos metálicos, detecção de material estranho, etc.
RESPOSTA SIM: a etapa em estudo É UM PCC.
RESPOSTA NÃO: vá para a Pergunta 4.
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5ª Etapa - 7º Passo - (Princípio 2) - Identificar os PCCs e aplicar a árvore decisória
Pergunta 4: Nesta etapa poderia a contaminação ocorrer ou alcançar níveis inaceitáveis?
• Examinar o processo de fabricação sequencialmente utilizando o fluxograma e os dados de exame da linha como guia para determinar se o ambiente próximo ao processo (pessoal, equipamentos, paredes, piso, saída para esgoto, materiais, matéria prima, etc.) pode conter o perigo de contaminar o produto.
RESPOSTA SIM: vá para Pergunta 5.RESPOSTA NÃO: a matéria-prima ou a etapa do processo NÃO É UM
PCC.
Pergunta 5: Há alguma etapa subsequente que eliminará ou reduzirá o risco do perigo a níveis aceitáveis?
RESPOSTA SIM: a etapa do processo em estudo NÃO É UM PCC.RESPOSTA NÃO: a matéria prima ou a etapa em estudo É UM PCC.• Neste caso a equipe deve definir claramente o que é crítico: o
processo em si, o ambiente ou a prática ou procedimento associado à etapa do processo.
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Processos/ Etapas
PCC Critério ou Limite Crítico
Procedimento de Monitoramento/
Frequência
Ação Preventiva/ Corretiva
Registros Verificação
Transporte do gado
• Veículos limpos e desinfetadosVeículos apropriados ao transporte de animaisLotação adequada
Observação visual de cada veículo
Lavagem e desinfecção de veículosConscientização dos transportadoresManutenção dos veículos
Certificação da desinfecção dos veículos
Supervisão e revisão dos registros
Recebimento do gado: currais
• Currais secos e limpos Checagem visual em cada troca de lote
Limpar novamenteRemoção da água parada
Documentos de sanidade*
Supervisão e revisão dos registros
Descanso, jejum e dieta hídrica
• < 24hDisponibilidade de água nos bebedouros
Checagem dos registros a cada troca de lote
Coordenar a retenção e a programação do abate
Registro de entrada e procedência dos animais
Supervisão e revisão dos registros
Banho de aspersão
PCC Pressão mínima de 3 atm.Concentração mínima de cloro livre 5ppm.
Medição do teor de cloro livre e pressãoChecagem visualAtender àcapacidade limite
Lavar novamente Ajustar o teor de cloro da águaAjustar pressão da água
Formulário de registro do teor de cloro e pressão de água
Supervisão e revisão dos registros
5ª Etapa - 7º Passo - (Princípio 2) - Identificar os PCCs e aplicar a árvore decisória
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Lçamento(praia de vômito)
• Manter limpoEvitar que um animal regurgite sobre o outro
Checagem visual Reduzir a velocidadeLavagem do local e do animal
Nenhum Supervisão
Sangria • Limpeza e sanificação da faca (água a 82ºC ) entre incisõesUso correto de 2 facasTempo mínimo de 3 min.
Checagem visual e tomada de temperatura da águaChecagem em cada troca de facaRenovação da água do esterilizador
Procedimentos corretos e manutenção da temperatura da água do esterilizador
Nenhum Supervisão
Esfola PCC ‹ 20% de carcaças com defeitosUso correto de 2 facas Limpeza e sanificação dos instrumentos
Observar a eficiência do operador do processo de esfola de cada carcaça Exame visual com iluminação adequadaControle da renovação e temperatura da água dos esterilizadores Contagem de carcaças com esfola defeituosa
Operador adicionalReduzir a velocidade Separar as carcaças para limpeza Procedimentos corretos
Relatório de Inspeção visual de amostras de carcaças ao acaso, de cada lote, após a esfola
Revisar os registros de controle para confirmar que a amostragem ésuficiente para detectar 20% de defeitosSupervisão
5ª Etapa - 7º Passo - (Princípio 2) - Identificar os PCCs e aplicar a árvore decisória
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Fases preparatórias à inspeção
• Amarrilho do esôfago-cárdia e duodeno-piloroO conteúdo gastroentérico não deve contaminar as demais víscerasEsterilização do alicate
Inspeção visualChecagem da eficiência da amarração
Correção dos defeitos
Nenhuma Supervisão e revisão das operações
Divisão da carcaça
• Limpeza da serra e sanificação com água a 82ºC
Inspeção visualControle da temperatura e renovação e toda água dos esterilizadores
Limpar novamente a serra
Nenhuma Supervisão e revisão das operações
Lavagem final Lavagem: 32-37º C com 2 atm de pressão.
Monitoramento contínuo da temperatura e pressão
Lavagem:ajuste da temperatura ou pressãoExame e reparo dos equipamentos quando necessário
Completa lavagem final Manutenção das medidas preventivas
Supervisão e revisão dos registrosEnsaios periódicos para mesófilos aeróbios e/ou EnterobacteriaceaeTestes periódicos dos equipamentos devem ser realizados para assegurar que as operações estão sendo realizadas de acordo com as especificações
5ª Etapa - 7º Passo - (Princípio 2) - Identificar os PCCs e aplicar a árvore decisória
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Resfriamento PCC Na profundidade muscular, a temperatura deve ser ≤ 7° C dentro de 36h,alcançando 10 ºC após as primeiras 24hA separação mínima entre as carcaças deve ser de 1-2 polegadas
Contínua confirmação das condições ambientais (temperatura da câmara, velocidade do ar, umidade, etc.)que influenciam na velocidade do resfriamentoMonitoramento da distância das carcaças nas câmaras de resfriamentoRealizar uma amostragem, ao acaso, da temperatura das carcaças após o resfriamento
Ajustar o espaçamento entre as carcaçasAjustar a temperatura da câmara de resfriamento, velocidade do ar, etc.Alertar a manutenção se a unidade de resfriamento não estáfuncionando adequadamenteResfriamento contínuo das carcaças até a temperatura alcançar 7ºCO produto não deve ser removido para a próxima etapa de processo até a temperatura de 7º C ser alcançada
Relatório de registro dos dados de resfriamento (tempo, tempera-tura, etc.)
Supervisão e revisão dos registrosRevisão e calibração dos termômetrosMonitoramento periódica da razão de resfriamento na profundidade do tecido muscular por meio do uso de instrumentos para registro de temperaturas
Expedição e transporte
PCC Veículos limposTemperatura máxima de 7º C
Inspeção visual dos veículosMedir a temperatura das carnes antes da expedição
Higienizar os veículos novamenteRetornar as carnes para as câmaras
5ª Etapa - 7º Passo - (Princípio 2) - Identificar os PCCs e aplicar a árvore decisória
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PCC Perigo MedidasPreventivas
Limites Críticos
ProcedimentosVigilância
AçõesCorretivas
Registro
Recepção Substituição de espécies
1. Estabelecer especificações de compra da empresa
2. Utilizar pessoal capacitado para reconhecimento de espécies
1. Cumprir as especificações de compra da empresa, não recebendo espécies diferentes das especificações
2. Não utilizar pessoal sem capacitação
1. Avaliação visual de cada lote recebido
2. Observar as condições de qualificação de pessoal na execução de suas atribuições
1. Retirar, reclassificar e identificar corretamente
2. Substituir ou recapacitar
1. Formulário de compras da empresa
2. Formulário de controle das ações corretivas
5ª Etapa - 7º Passo - (Princípio 2) - Identificar os PCCs e aplicar a árvore decisória
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5ª Etapa - 8º Passo - (Princípio 3) - Estabelecer os limites críticos para cada PCC
Os limites críticos são os valores que separam os produtos aceitáveisdos inaceitáveis, podendo ser qualitativos ou quantitativos. Como exemplos podem ser citados:a) tempo h) concentração salinab) temperatura i) cloro residual livrec) pressão j) viscosidade d) pH l) preservativose) umidade m) texturaf) atividade de água n) aroma g) acidez titulável o) peso líquido
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5ª Etapa - 8º Passo - (Princípio 3) - Estabelecer os limites críticos para cada PCC
Exemplos de legislações:
Portaria nº 46, de 10 de fevereiro de 1998 - MAPA
Circular nº 369, de 02 de junho de 2003 – DCI/DIPOA/MAPA
Circular nº 272, de 22 de dezembro de 1997 - DIPOA/SDA/MAPA
Portaria nº 40, de 20 de janeiro de 1997 - MAPA
Portaria nº 1428, de 26 de novembro de 1993 - MS
Circular nº 175, de 16 de maio de 2005 - CGPE/ DIPOA/ MAPA
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5ª Etapa - 9º Passo - (Princípio 4) - Estabelecer o sistema de monitoramento para cada PCC
O monitoramento deve ser capaz de detectar qualquer desvio do processo (perda de controle) com tempo suficiente para que as medidas corretivas possam ser adotadas antes da distribuição do produto.
Os principais tipos de monitoramento são:
Observação contínua, avaliação sensorial e determinação de propriedades físicas, químicas e microbiológicas, sendo necessário estabelecer a frequência e o plano de amostragem que seráseguido.
O monitoramento é aplicada por meio de observação, análises laboratoriais ou utilização de instrumentos de medida. Os métodos analíticos devem ser continuamente validados e os instrumentos aferidos e calibrados.
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5ª Etapa - 10º Passo - (Princípio 5) - Estabelecer as ações corretivas
Quando se constatar um desvio nos limites críticos estabelecidos, serão imediatamente executadas as ações corretivas para colocar o PCC novamente sob controle.
As ações corretivas devem ser específicas e suficientes para a eliminação do perigo após a sua aplicação. Dependendo do produto que está sendo elaborado, as ações corretivas podem ser, por exemplo:
a) Recalibrar equipamentosb) Rejeitar a matéria primac) Reprocessar
Para cada PCC devem estar estabelecidas uma ou mais ações corretivas, claramente assinaladas, de tal modo que o operador do processo saiba exatamente o que fazer e esteja autorizado a adotá-las.
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5ª Etapa - 11º Passo - (Princípio 6) - Estabelecer os procedimentos de verificação
Os procedimentos de verificação visam determinar se os princípios do sistema de APPCC estão sendo cumpridos no plano e/ou se o plano necessita de modificação e reavaliação, bem como comprovar o funcionamento do sistema de APPCC e o atendimento da legislação vigente nos aspectos de formulação, padrões físico-químicos e microbiológicos.
Nos procedimentos de verificação serão observados os seguintes itens:
a) Revisão do plano de APPCC (pré-requisitos, normas regulamentares, obediência aos princípios da APPCC, etc.)
b) Registros da APPCCc) Adequação das ações corretivasd) Controle dos PCCse) Revisão dos limites críticosf) Procedimentos de aferição e calibração de equipamentos e
instrumentosg) Amostragem e análises físicas, químicas, microbiológicas e
sensoriais para confirmar se os PCCs estão sob efetivo controle
h) Avaliação da execução do plano, sempre que ocorra uma alteração na técnica de elaboração do produto que, nesta condição, terá de ser reavaliado pelo Serviço de Inspeção Federal
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5ª Etapa - 12º Passo - (Princípio 7) - Providenciar a documentação e estabelecer os procedimentos de registro
Todos os dados e informações obtidos durante os procedimentos de vigilância, de verificação, resultados laboratoriais, etc., devem ser registrados em formulários próprios de cada estabelecimento industrial e, sempre que possível, resumidos em forma de gráficos ou tabelas. Deve-se registrar também os desvios, as ações corretivas e as causas dos desvios.