558385_macro iii - 4 - 2ª parte

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1 MACROECONOMIA IIII DIGRESSÃO 1 – A eficácia relativa das políticas monetária e fiscal e as inclinações das curvas IS/LM Pol. Monetária Curva IS Curva LM Muito inclinada Ineficaz Eficaz Pouco inclinada Eficaz Ineficaz Pol. Fiscal Curva IS Curva LM Muito inclinada Eficaz Ineficaz Pouco inclinada Ineficaz Eficaz Fonte: Froyen, p. 192, 2003. Monetaristas Legenda: Primeiros Keynesianos

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    MACROECONOMIA IIII DIGRESSO 1 A eficcia relativa das polticas monetria e fiscal e as

    inclinaes das curvas IS/LM

    Pol. MonetriaCurva IS Curva LM

    Muito inclinada Ineficaz EficazPouco inclinada Eficaz Ineficaz

    Pol. FiscalCurva IS Curva LM

    Muito inclinada Eficaz IneficazPouco inclinada Ineficaz Eficaz

    Fonte: Froyen, p. 192, 2003.

    Monetaristas Legenda: Primeiros Keynesianos

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    MACROECONOMIA IIII Monetaristas: a importncia da poltica monetria A O que a poltica monetria pode fazer 1 Evitar que a moeda seja a razo da instabilidade

    econmica [evitando crescimento descontrolado de preos]

    2 Prover um ambiente estvel para a economia [trabalhadores e firmas conseguiro operar muito melhor se conhecerem como os preos vo se comportar na mdia].

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    MACROECONOMIA IIII B Como a poltica monetria deve ser conduzida A A.M. deve evitar mudanas bruscas de poltica. Porque o

    efeito de uma mudana na poltica s se faz sentir meses e, s vezes, anos aps sua implementao, Friedman recomenda que o BC adote e anuncie uma poltica de crescimento constante da oferta de moeda. Empiricamente, perodos de estabilidade na taxa de crescimento monetrio tm sido consistente com perodos de estabilidade econmica.

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    MACROECONOMIA IIII A reformulao da TQM por Friedman: a verso fraca Demanda por moeda: estvel; Quantidade de moeda: fundamental para determinar o produto

    da economia. Funo de demanda por moeda da TQM: Md = k*P*y Ms = Md = k*P*y Onde: P = preos; .y = renda real; P.y = renda nominal [pois, P*(Y/P) = Y = renda nominal]

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    MACROECONOMIA IIII Considerando que V = 1/k, segue-se que: MV = Py Friedman examinou as mudanas que deveriam ser feitas

    na teoria da demanda por moeda de Cambridge, luz da teoria da demanda por moeda de Keynes e, ento, mostrou como esta verso revista da teoria de Cambridge poderia ser transformada em uma teoria da renda nominal (p. 248).

  • 6

    MACROECONOMIA IIII Funo de demanda por moeda de Friedman: Md = k (ra, rb, rd)*Py Onde: P = nvel de preos; .y = renda real .k = funo dos ativos alternativos moeda (k no

    constante); ra = taxa de juros nominal sobre ttulos; rb = taxa de juros nominal das aes; rd = taxa de juros nominal dos bens durveis. Bens durveis no pagam uma taxa de juros explcita; seu

    retorno o aumento esperado no preo do bem ao longo do perodo pelo qual ele mantido (p. 249).

  • 7

    MACROECONOMIA IIII Segundo Friedman, dada a renda nominal, a demanda por

    moeda depende da taxa de juros.

  • 8

    MACROECONOMIA IIII A reformulao da TQM por Friedman: a verso forte Verso fraca por 2 motivos: 1 - no suficiente para estabelecer o 1 postulado da

    teoria quantitativa clssica: de que o nvel de preos iria se mover proporcionalmente ao estoque de moeda;

    2 - no suficiente para estabelecer a 1 e a 3 proposies monetaristas: de que a oferta de moeda a influncia dominante sobre a renda nominal e, no curto prazo, tambm sobre a renda real (p. 251-252).

  • 9

    MACROECONOMIA IIII Verso forte da TQM: asseguram o 1 e o 3 pressupostos da

    teoria monetarista. Ou seja, a oferta de moeda determina a renda nominal e, no curto prazo, a renda real.

    A posio forte da TQM estende a teoria quantitativa, transformando-a de uma teoria da demanda por moeda em uma teoria da renda nominal (p. 252).

    Verso forte: teoria da renda nominal, onde ra, rb e rd tero pouco efeito sobre a demanda por moeda.

    Para Friedman e para os monetaristas em geral, a equao forte da TQM ser:

    P*y = (1/k)*M

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    MACROECONOMIA IIII a partir da posio forte da TQM que Friedman

    embasa afirmaes como: eu acho exagerada a descrio de nossa posio como sendo a moeda tudo o que interessa para explicar as mudanas na renda nominal e, no curto prazo, na renda real, mas um exagero que d o sabor correto para nossas concluses; ou mudanas apreciveis na taxa de crescimento do estoque de moeda so uma condio necessria e suficiente para a ocorrncia de mudanas apreciveis na taxa de crescimento da renda monetria (p. 252).

  • 11

    MACROECONOMIA IIII Verso forte da teoria monetarista no esquema IS/LM

    r

    LM

    IS

    Y

  • 12

    MACROECONOMIA IIII Curva LM: bastante inclinada [ baixa elasticidade da

    demanda por moeda em relao aos juros]; Curva IS: relativamente plana [ alta elasticidade da

    demanda por bens e servios em relao aos juros].

  • 13

    MACROECONOMIA IIII Os keynesianos modernos tambm acreditavam que as taxas

    de juros afetam a DA e no argumentariam que a IS devesse ser to vertical quanto aquela construda pelos primeiros keynesianos.

    A diferena entre os keynesianos modernos e os monetaristas quanto a essas questes de grau. Os monetaristas afirmam que os keynesianos restringem os canais pelos quais a taxa de juros afeta a DA ao efeito de mudanas nos custos de emprstimos sobre os investimentos. J os monetaristas julgam que essa uma interpretao muito limitada dos efeitos das taxas de juros, resultante da tendncia dos keynesianos em pensar nos ttulos apenas como uma classe de ativos financeiros, em vez de incorporarem todos os ativos diferentes da moeda. Em sua teoria, Friedman considerou separadamente ttulos, aes e bens durveis,evitando a simplificao keynesiana de classificao somente em ttulos e moeda (p. 253-254).

  • 14

    MACROECONOMIA IIII Monetaristas 1) DA ir se deslocar em funo de alteraes no estoque

    de moeda; 2) OA ser determinada por variveis reais no longo

    prazo (variaes no estoque de capital e tecnologia).

    9.3 Poltica fiscal e monetaria: monetaristas X keynesianos

    Pol. Fiscal (monetaristas)

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    MACROECONOMIA IIII

    r LM

    r1

    r0 IS1

    IS0

    Y0 Y1 Y

  • 16

    MACROECONOMIA IIII dos gastos do governo (financiados pela venda de

    ttulos ao pblico) IS0 desloca-se para IS1. Pouco efeito sobre a renda nominal; efeito mais forte sobre a taxa de juros [lembrar efeito crowd out].

  • 17

    MACROECONOMIA IIII Porque a poltica fiscal aumenta pouco a renda? Por

    causa da inclinao das curvas IS-LM. LM: baixa elasticidade da demanda por moeda em relao

    aos juros gastos do governo renda (DA) demanda por moeda para transaes. Se o estoque de moeda constante taxa de juros, at que Md = Ms. Se a demanda por moeda for inelstica com relao aos juros na taxa de juros deve ser grande para reequilibrar a oferta e a demanda por moeda.

  • 18

    MACROECONOMIA IIII Como a IS relativamente plana, os investimentos so

    muito sensveis ao aumento na taxa de juros. O grande aumento na taxa de juros para restabelecer o equilbrio no mercado monetrio far com que a demanda do setor privado diminua substancialmente quando os gastos do governo comearem a aumentar. Este o efeito crowd out.

    Concluso: em termos lquidos, o resultado que a DA e a renda aumentam muito pouco em razo dos aumentos nos gastos do governo (FROYEN , 1999, p. 257-258).

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    MACROECONOMIA IIII Poltica Monetria A A posio monetarista Alteraes na quantidade de moeda modificaro a renda

    nominal e, no curto prazo, modificaro a renda real. A poltica monetria no deve fixar a taxa de juros porque

    se isto ocorrer tal poltica torna-se ineficaz (neste caso, a oferta monetria torna-se endgena).

    Oferta monetria deve crescer a uma taxa constante estoque de moeda ter sido fixado exogenamente [com taxa de crescimento constante da oferta monetria economia mais estvel].

    Governo no consegue prever choques adversos no consegue estabilizar a economia, caso esses choques ocorram.

  • 20

    MACROECONOMIA IIII B A posio keynesiana moderna Pol. Monetria: fundamental para estabilizar a renda. Pol. Monetria e fiscal: devem ser usadas para compensar

    choques adversos economia. Oferta monetria no deve crescer a uma taxa constante. Setor privado instvel e causador de choques. Se os

    choques no forem combatidos pelo governo, atravs de pol. Fiscal e monetria ativas, haver desvios indesejveis das condies de equilbrio (instabilidade de preos, desemprego, etc).

  • 21

    MACROECONOMIA IIII Governo consegue prever choques consegue estabilizar

    a economia. [Claro que haver erros, mas essas polticas econmicas, de um modo geral, resultaro em um desempenho econmico mais estvel do que teramos com regras fixas de poltica econmica (p. 262).]

    MACROECONOMIA IIIIMACROECONOMIA IIIIMACROECONOMIA IIIIMACROECONOMIA IIIIMACROECONOMIA IIIIMACROECONOMIA IIIIMACROECONOMIA IIIIMACROECONOMIA IIIIMACROECONOMIA IIIIMACROECONOMIA IIIIMACROECONOMIA IIIIMACROECONOMIA IIIIMACROECONOMIA IIIIMACROECONOMIA IIIIMACROECONOMIA IIIIMACROECONOMIA IIIIMACROECONOMIA IIIIMACROECONOMIA IIIIMACROECONOMIA IIIIMACROECONOMIA IIIIMACROECONOMIA IIII