5-minha casa minha vida - entidades · cooperativas habitacionais ou mistas; associações e...
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OBJETIVO:
� Concessão de financiamento habitacional para viabilizar o acesso à moradia em
área urbana, no âmbito do Programa de Habitação Popular – Entidades –Programa Minha Casa Minha Vida, com recursos do FDS às famílias com renda familiar bruta de até 03 salários mínimos, organizadas sob a forma coletiva em área urbana, representadas por cooperativas, associações e entidades da sociedade civil.
Programa Habitacional Popular - Entidades – FDS
FOCO� Abrangência Nacional
� Com prioridade entre os beneficiários, mulheres chefes de família, portadores de necessidades especiais, idosos e populações em vulnerabilidade social.
FONTE DE RECURSOSFDS – Fundo do Desenvolvimento Social
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PARCEIROS, PARTICIPANTES E ATRIBUIÇÕES
� MINISTÉRIO DAS CIDADESÉ o Gestor da aplicação dos recursos do FDS, responsável pela seleção das propostas
de intervenção habitacional, por intermédio da SNH.
� SNH – Secretaria Nacional de HabitaçãoÉ responsável por:
� Divulgar a relação das propostas selecionadas para encaminhamento prévio ao
Agente Operador e comunicação do resultado às EO;
� Estabelecer critérios, procedimentos e parâmetros básicos para análise, seleção,
contratação;
� Acompanhar e avaliar os projetos a serem financiados;
� Acompanhar e avaliar permanentemente as ações desenvolvidas para a
implementação do Programa e os resultados obtidos na aplicação dos recursos;
� Gerir a aplicação dos recursos do FDS.
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� CAIXA ECONÔMICA FEDERAL
� Agente Operador do FDS – representada pela GESEF, é responsável por:� acompanhar e divulgar a seleção das propostas;� alocar o orçamento ao Agente Financeiro, de acordo com a distribuição
orçamentária por Região, � monitorar os recursos aplicados nas fases de carência e amortização.
� Agente Financeiro – com a atribuição principal de:� analisar a proposta de intervenção habitacional sob os aspectos
jurídico/cadastral e técnico de engenharia e trabalho social;� formalizar as operações de financiamento com os beneficiários;� acompanhar as obras e serviços;� liberar os recursos.
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� AGENTE FOMENTADOR / FACILITADOR
Tem por atribuição o apoio à participação das famílias no programa,
inclusive com aporte complementar de recursos financeiros e/ou bens e/ou
serviços economicamente mensuráveis.
� PODER PÚBLICO - (Governos estaduais, municipais e do Distrito Federal);
� Companhias de Habitação popular e órgãos assemelhados;
� Cooperativas habitacionais ou mistas;
� Associações e entidades da sociedade civil
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Atribuições:
� Apresentar à CAIXA dos beneficiários do empreendimento;
� Apresentar à CAIXA do Projeto de Trabalho Técnico Social, bem como a
executar o mesmo;
� Promover reuniões/assembleias com os beneficiários para: disseminar
informações a respeito dos seus direitos e obrigações, sobre as regras do
programa; e eleger a CRE e a CAO por maioria absoluta de votos, com registro
em Ata;
continua...
� EO – ENTIDADE ORGANIZADORA
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� EO – ENTIDADE ORGANIZADORA
� Prestar assistência jurídica e administrativa aos beneficiários, com vistas à preparação dos
documentos necessários à formalização dos processos individuais de financiamento;
� Assinar os contratos de financiamento juntamente com os beneficiários;
� Fixar na obra, em local visível, de placa indicativa de que a construção é executada com
recursos do FDS, conforme modelo definido pela CAIXA;
� Manter no local da obra, à disposição do engenheiro, de projetos, especificações e
memoriais aprovados pelo órgão competente;
� Recolher INSS da obra quando devido ou comprovação da isenção;
� Fiscalizar e acompanhar a obra;
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� ENTIDADE ORGANIZADORA
Exigências
� Situação cadastral regular: SERASA, SINAD e CADIN
� Situação regular junto à Previdência Social e ao FGTS
� Legalidade de constituição, dos regimentos, dos estatutos e da representação jurídica perante a CAIXA
� Formalização do Termo de Cooperação e Parceria com a CAIXA – após aprovação da proposta.
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�ENTIDADE ORGANIZADORA
Impedimentos: Estar relacionada, direta ou indiretamente, com operações:
� enquadradas como “empreendimento com problema”;
� cujo empreendimento esteja com obras não iniciadas ou em atraso há
mais de 60 dias ou paralisadas sem perspectiva de continuidade, neste
Programa ou no Programa Crédito Solidário;
� cujo empreendimento apresente vício de construção pendente de solução;
� cujo empreendimento esteja com inadimplência superior a 6%,
consideradas as prestações vencidas há mais de 30 dias, no âmbito do
Programa Crédito Solidário;
� propostas/projetos de intervenção já contratados e selecionados no
âmbito deste Programa ou do Programa Crédito Solidário e que ainda
estejam em fase de produção (obras não concluídas), cujo montante de
UH vinculadas às propostas/projetos de intervenção de sua
responsabilidade, por UF, seja superior 3 projetos ou 600 unidades, o que
for menor;
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� RESPONSÁVEIS TÉCNICOS
� Profissionais indicados pela EO, responsáveis pelos projetos e execução do trabalho
técnico de engenharia e social;
� O profissional responsável pela equipe de trabalho técnico social deve ter
experiência comprovada em projetos de trabalho técnico social nos moldes das
exigências do programa e, necessariamente, formação em pedagogia, psicologia,
serviço social ou ciências sociais/sociologia.
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� BENEFICIÁRIOS
Responsáveis por:
� Aportar na obra recursos próprios sob a forma de recursos financeiros, bens e/ou serviços, necessários à complementação do valor do investimento, se for o caso;
� Retornar os recursos do financiamento conforme contrato;
� Participar e acompanhar a execução das obras através da Comissão de
Acompanhamento de Obras - CAO;
� Participar das atividades do Projeto de Trabalho Técnico Social;
� Participar dos processos construtivos, quando o regime de construção for o de
autoconstrução, autoajuda ou mutirão, respeitando o projeto/especificações
aprovados/contratados.
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BENEFICIÁRIO
Exigências
� Ser indicado pela Entidade Organizadora
� Capacidade civil
� Regularidade do CPF na Receita Federal
� Ser brasileiro nato ou naturalizado
� Possuir renda familiar limitada a R$ 1.395,00
É permitida a participação de beneficiário com restrição
cadastral no SPC e/ou SERASA, exceto CADIN
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�BENEFICIÁRIO
Impedimentos
� Possuir restrição cadastral no CADIN - Cadastro Informativo de
Créditos não Quitados no Setor Público Federal
� Ser detentor de financiamento imobiliário ativo em qualquer
localidade do País
� Ser proprietário ou promitente comprador de outro imóvel residencial em
qualquer localidade do país
� Ter recebido a qualquer época recursos orçamentários da União ou de Fundos
(FGTS, FDS, FAR) com finalidade análoga ao deste Programa
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� CRE – COMISSÃO DE REPRESENTANTES
Responsável por:
� Abertura de conta poupança, não solidária, na agência da
CAIXA;
� Gestão financeira da produção das UH;
� Prestação de contas aos demais beneficiários sobre a
aplicação dos recursos liberados.
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� CAO – COMISSÃO DE ACOMPANHAMENTO DE OBRAS
Responsável por:
� Produzir, conjuntamente com a EO, as unidades habitacionais;
� Acompanhar as obras e aplicação dos recursos geridos pela CRE;
� Interagir com a construtora e/ou com as lojas de material de construção;
� Interagir com o engenheiro responsável pelas obras;
� Prestar contas aos demais beneficiários sobre o andamento das obras,
segurança e guarda das obras e do material adquirido.
Eleição da CRE e CA
O em Assembléia ent
re os
beneficiários docume
ntada em Ata registr
ada
no Cartório de Título
s e Documentos.
Composição mínim
a de cada comissão
:
2 representantes dos
beneficiários
1 representante da E
O.
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TERRENO
�Situação fundiária e dominial regular ou em processo de regularização perante os órgãos públicos;
� Terreno parcelado, loteado ou desmembrado, com divisãovoluntária do solo, abertura de vias e logradouros públicos, com matrícula própria e RI;
� Área inserida, contígua ou isolada da malha urbana, desde que definido no plano diretor municipal, e com infraestrutura básica de água, energia elétrica, acessoviário, soluções de esgoto sanitário e serviços públicosessenciais de transporte e coleta de lixo;
� Infraestrutura externa executada e/ou a ser executada;
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MODALIDADES
� Aquisição de Terreno e Construção de UH
� Doação e Terreno e Construção de UH
� Construção de UH;
� Aquisição de Gleba Bruta em Condomínio e Construção de UH;
� Aquisição de Prédio comercial ou Residencial em Condomínio para
Reforma e Adaptação para UH.
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REGIME DE CONTRUÇÃO
� Autoconstrução;
� Mutirão ou autoajuda;
� Administração direta;
� Empreitada Global
Obrigatória a contratação de assistência técnica especializada e elaboração de regulamento.
Obrigatória no caso de construção verticalizada, exceto se a EO comprovar experiência em gestão de obras deste porte.
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FORMAS DE INTERVENÇÃO� Pulverizadas
� Concentradas
LIMITES DE UH POR PROPOSTA
50100Entre 20.001 e 50.000 hab.
2550Até 20.000 hab.
50150Entre 50.001 e 300.000 hab
50200Acima de 300 mil hab. ou Capital Estadual
PulverizadaConcentradaPopulação do Município
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VALOR MÁXIMO DA OPERAÇÃO POR UH, PARA O PARANÁ
Para regime de construção por Empreitada Global e modalidade Aquisição de Terreno e Construção
Para outros regimes de construção:Redução de 8%
Para outras modalidades:Redução de 8%
20.000,0020.000,00Até 20 mil
25.000,0025.000,00Entre 20 mil e 50 mil
* Referência apto de 42 m2 e casa de 38m2
41.000,0045.000,00Acima de 50 mil
Casa * (R$)Apto * (R$)População do Município (hab)
A reincorporação do
s valores
reduzidos poderá oco
rrer quando
houver ampliação da
UH e
se o orçamento apres
entado for
aprovado pela Caixa
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VALOR MÁXIMO DE AVALIAÇÃO DA UH
� R$ 72.000,00
VALOR DAS PRESTAÇÕES MENSAIS
� Prestações mensais de 10% da renda familiar bruta, ou no mínimo R$50,00 por um prazo de 120 meses.
� Desconto de 10% para o beneficiário que efetuar o pagamento da prestação em dia.
� Retorno a EO de 5% dos encargos pagos pelos beneficiários, no caso de adimplência de 100% do grupo.
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TAXA DE JUROS
Não há
REAJUSTE DA PRESTAÇÃO
A prestação de amortização (a) é atualizada anualmente pelo mesmo índice
de remuneração básica aplicado aos depósitos em caderneta de poupança
com aniversário no dia 1º (primeiro) do mês
REAJUSTE DO SALDO DEVEDOR
O saldo devedor é atualizado mensalmente, no dia correspondente ao da
assinatura do contrato, pelo mesmo índice de remuneração básica aplicado
aos depósitos em caderneta de poupança com aniversário no dia 1º
(primeiro) do mês
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GARANTIAS
� Alienação fiduciária;
� Hipoteca (fase de construção) e alienação (fase de amortização);
� Responsabilidade solidária.
Alienação: nas propostas cuja
operação propicie ao beneficiário a
propriedade plena do imóvel
(matrícula do RI, com registro e
averbação no nome do beneficiário) a
individualização/ identificação da UH
ou quota parte.
Hipoteca/alienação: n
a
modalidade Aquisiçã
o de Gleba
Bruta em Condomín
io e
Construção de UH, a
propriedade
plena do imóvel é repassada aos
beneficiários, mas não é possível a
individualização das UH na contratação
Responsabilidade Sol
idária: nas
situações em que não for possível a
constituição de garantia real
individualizada por meio da Alienação
Fiduciária. Responsabilidade conjunta
de 2 beneficiários pelo prazo de 72
meses
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� QUANDO É ADOTADA A RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA
a) Construção de UH em terreno de propriedade do Poder Público ocupado há mais de 5 anos, susceptível de aplicação da CUEM¹;
b) Construção de UH em terreno desocupado de propriedade do Poder Público, susceptível de aplicação da CDRU²;
c) Construção de UH em terreno de propriedade de terceiros ocupados há mais de 5 anos e sujeito ao usucapião urbano;
d) Construção de UH em terreno de propriedade de terceiros e em processo dedesapropriação pelo Poder Público com Auto de Imissão Provisória na Posse;
e) Construção de UH em terreno de propriedade ou posse de terceiros, mediante autorização de uso expressa do proprietário;
f) Construção de UH em terreno de propriedade da EO, com compromisso futuro de fracionamento;
g) Doação sem a transmissão concomitante da propriedade.
CUEM¹ - Concessão de Uso Especial para Fins de Moradia - Instrumento que permite ao Poder Público regularizar áreas públicas onde residam moradores de baixa renda, mediante escritura pública ou sentença judicial, em cumprimento ao direito garantido pelo Estatuto das Cidades;
CDRU² - Concessão de Direito Real de Uso - Instrumento que permite ao Poder Público legalizar espaços públicos
utilizados para fins residenciais, formalizado por escritura pública ou termo administrativo;
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� PRAZOS DE CONSTRUÇÃO
� Mínimo de 6 meses OU
� Mínimo de 12 meses para empreendimento > 50 UH
� Máximo de 24 meses
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� CRONOGRAMA DE DESEMBOLSO� Com no mínimo 06 (seis) parcelas e no máximo 24 (vinte e quatro) parcelas;
� Primeira parcela no máximo 20% do Valor da Operação
� Parcelas intermediárias no máximo 17% do Valor da Operação paraoperações firmadas com até 6 meses de carência ou 15%, se acima de 6meses.
� IMPEDIMENTO:� Antecipação de parcelas do cronograma de desembolso quando o regime de
construção adotado é Empreitada Global.
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EXEMPLOAquisição de terreno e Construção de UH, por empreitada globalem Município com mais de 50.000 hab
� Sem entrada e sem pagamento de encargos pelo beneficiário, durante a obra� Sem cobrança de MIP – Em caso de morte ou invalidez permanente, a dívida
remanescente é assumida pelo FDS, conforme percentual de renda pactuado no contrato.
� Sem cobrança de DFI – Danos Físicos no Imóvel (Cobertura assumida pelo FDS)
41.000,0029.840,0011.160,0012093,00930,00
16.740,00
6.000,00
Valor de financiamento
22.260,00
35.000,00
Valor do subsídio
Valor da operação
Prazo de amortização
Valor da prestação
Renda
139,50
50,00
41.000,001201395,00
41.000,00120465,00
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� ACOMPANHAMENTO DO EMPREENDIMENTO
Intervenção Concentrada
� São realizadas vistorias mensalmente de acordo com o cronograma
aprovado pela engenharia da CAIXA, exclusivamente quando se tratar de
empreendimento composto por unidades contíguas .
Intervenção Pulverizada
� Em intervenção isoladas e dispersas , o processo de
acompanhamento efetuado mediante análise do relatório, fotografias e da
documentação apresentados pela EO;
� Para complementação da análise são efetuadas vistorias por
amostragem, no mínimo, a 10% das unidades integrantes da proposta,
com no mínimo 5, observado o intervalo máximo de 60 dias entre as
vistorias.
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