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5 - MARÇO - 2009 A C T A N.º 7/2009 ACTA DA REUNIÃO ORDI- NÁRIA DA CÂMARA MUNI- CIPAL DE VALENÇA REALI- ZADA NO DIA 5 DE MARÇO DE 2009. - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - Aos cinco dias do mês de Março do ano dois mil e nove, nesta vila de Valença e Sala das Reuniões da Câmara Municipal, reuniu a Câmara Municipal de Valença, sob a presidência do Presidente da Câmara, Senhor Dr. José Luís Serra Rodrigues, e com a presença dos Vereadores Senhores Dr. Fernando Pereira Rodrigues, Joaquim José Mendes Covas, Arqº Victor Manuel Sousa Domingues, Patrícia Correia Castelão e Dr. Mário Rui Pinto de Oliveira. Secretariou o Chefe da Divisão Administrativa desta Câmara Municipal, Nuno Vidal Pinheiro Felgueiras. E, tendo tomado os lugares que lhes estavam destinados, o Senhor Presidente declarou aberta a reunião pelas catorze horas e trinta minutos, verificando-se a falta, desde já considerada justificada por unanimidade pela Câmara Municipal, do Vereador Sr. Manuel Sousa Domingues. - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - PERÍODO ANTES DA ORDEM DO DIA - - - O Sr. Presidente, antes de dar a palavra aos Membros da Câmara Municipal para as sua intervenções no período antes da ordem do dia, solicitou, o que foi aprovado por unanimidade pela Câmara Municipal, que fossem incluídos na agenda de trabalhos mais os seguintes pontos: um relacionado com a empreitada de “Centro Escolar de Passos – Cerdal”; outro com a alteração da data de realização da próxima reunião ordinária da Câmara Municipal; 25º aniversário dos “Camponeses Minhotos” - realização de arraial; Recuperação de Habitações Degradadas. De seguida, deu a palavra aos Membros da Câmara Municipal para as suas intervenções no período antes da ordem do dia, registando- 1

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Page 1: 5 - MARÇO - 2009 · 2016. 9. 21. · 5 - MARÇO - 2009 A C T A N.º 7/2009 7. Não querem ainda os Vereadores do PSD deixar passar em claro, nesta demonstração de desagrado do

5 - MARÇO - 2009

A C T A N.º 7/2009

ACTA DA REUNIÃO ORDI-

NÁRIA DA CÂMARA MUNI-

CIPAL DE VALENÇA REALI-

ZADA NO DIA 5 DE MARÇO

DE 2009. - - - - - - - - - - - - - - - - -

- - - Aos cinco dias do mês de Março do ano dois mil e nove, nesta vila de Valença e Sala

das Reuniões da Câmara Municipal, reuniu a Câmara Municipal de Valença, sob a

presidência do Presidente da Câmara, Senhor Dr. José Luís Serra Rodrigues, e com a

presença dos Vereadores Senhores Dr. Fernando Pereira Rodrigues, Joaquim José Mendes

Covas, Arqº Victor Manuel Sousa Domingues, Patrícia Correia Castelão e Dr. Mário Rui

Pinto de Oliveira. Secretariou o Chefe da Divisão Administrativa desta Câmara Municipal,

Nuno Vidal Pinheiro Felgueiras. E, tendo tomado os lugares que lhes estavam destinados,

o Senhor Presidente declarou aberta a reunião pelas catorze horas e trinta minutos,

verificando-se a falta, desde já considerada justificada por unanimidade pela Câmara

Municipal, do Vereador Sr. Manuel Sousa Domingues. - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

PERÍODO ANTES DA ORDEM DO DIA

- - - O Sr. Presidente, antes de dar a palavra aos Membros da Câmara Municipal para as

sua intervenções no período antes da ordem do dia, solicitou, o que foi aprovado por

unanimidade pela Câmara Municipal, que fossem incluídos na agenda de trabalhos mais os

seguintes pontos: um relacionado com a empreitada de “Centro Escolar de Passos –

Cerdal”; outro com a alteração da data de realização da próxima reunião ordinária da

Câmara Municipal; 25º aniversário dos “Camponeses Minhotos” - realização de arraial;

Recuperação de Habitações Degradadas. De seguida, deu a palavra aos Membros da

Câmara Municipal para as suas intervenções no período antes da ordem do dia, registando-

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se a do Vereador Sr. Dr. Rui Oliveira que fez a declaração que seguidamente se

transcreve:- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

“DECLARAÇÃO DOS VEREADORES DO PSD

1. Os vereadores do PSD consideram que a situação ocorrida na última reunião

Camarária, de 19.02.2009, em nada dignifica o acto solene que a mesma reveste;

2. A falta de diligência na convocatória dos vereadores do PSD para local distinto do

que habitualmente é utilizado para a celebração da reunião manifesta uma total

falta de respeito e consideração, não só para com os vereadores da oposição mas, e

mais grave ainda, para com os Valencianos que os elegeram;

3. Não podem os vereadores do PSD, por isso, na salvaguarda da sua dignidade, e por

respeito a quem neles votou, deixar passar em claro o sucedido;

4. Mais grave se torna o sucedido quando, ao verificarem o erro cometido, nenhum

dos membros do restante executivo (Ex.mos Srs. Vereadores do PS), abordou os

Vereadores do PSD justificando o que na realidade é injustificável.

5. Consideram os Vereadores do PSD que a gravidade da situação ocorrida era

merecedora da intervenção pessoal do Chefe do Executivo Camarário, neste

caso o Sr. Presidente da Câmara Municipal de Valença, pelo que deveria o

mesmo ter entrado em contacto, pessoalmente, e não através de qualquer

funcionário da Câmara (por muito estima e consideração que aquele nos mereça, e

sem qualquer tipo de desprestígio e demagogia para com o mesmo) com os

Vereadores do PSD, de forma a minimizar o desrespeito demonstrado;

6. Aliás, mais se justificava a intervenção pessoal do Sr. Presidente da Câmara

Municipal, se não pela sua função de principal sustente da democracia dentro do

executivo, pelo menos porque a referida convocatória contava com a aposição da

sua assinatura;

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A C T A N.º 7/2009

7. Não querem ainda os Vereadores do PSD deixar passar em claro, nesta

demonstração de desagrado do comportamento que o restante executivo tem

demonstrado em praticamente todas as reuniões camarárias, denunciando outras

situações ocorridos frequentemente, tais como:

)a A sistemática introdução de pontos novos na Ordem do Dia, no início de

cada reunião;

)b A constante omissão de documentos dos pontos de trabalho constantes na

Ordem do Dia, sendo entregues apenas no início de cada reunião, sobretudo

o que diz respeito a relatórios e peritagens;

)c Os pagamentos tardios das senhas de presença dos vereadores da Oposição,

com atrasos inaceitáveis;

)d A ausência de convite para o Almoço do feriado Municipal, em tempo

devido, aos vereadores do PSD.

Pelo exposto, esperam os Vereadores do PSD que a situação ocorrida, que não

serviu nem abonou para a Democracia e bom funcionamento das Instituições, sirva ao

menos para evitar iguais situações de total desrespeito, não só para com os Vereadores do

PSD, mas principalmente para com os Valencianos.

Os Vereadores, (a) Mário Rui Oliveira, (a) Vítor Domingues (a) Patrícia Castelão”. De

seguida, usou da palavra a Vereadora Sra. D. Patrícia Castelão, que perguntou ao Sr.

Presidente se, de harmonia com a deliberação tomada por esta Câmara Municipal na sua

última reunião, já foi enviado à Direcção do Valenciano o ofício referido na dita

deliberação e se foi dada alguma resposta acerca do mesmo. Prosseguindo, a Vereadora

Sra. D. Patrícia Castelão solicitou informação acerca das reuniões que teve com o Sr.

Governador Civil e com a Secretária de Estado dos Transportes acerca dos assuntos que

falou na última sessão da Assembleia Municipal. Por último, usou da palavra o Vereador

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Sr. Arqº Victor Domingues, que alertou para o alcatrão levantado na Estrada Nacional

101, em Verdoejo, em frente a uma serração de madeira, situação esta que já deu origem a

vários acidentes, salientado a urgência na reparação do piso naquele local. O Sr. Presidente

prestou os seguintes esclarecimentos:Quanto à situação descrita em relação à E.N. 101,

disse que iria ver o que se passa, para de imediato dar conhecimento da situação ao

organismo que tem a jurisdição desta estrada, que é a ex-Direcção de Estradas de Viana do

Castelo. Quanto ao pedido da Direcção do Valenciano, esclareceu que o Município já

oficiou ao Valenciano, estando a aguardar resposta. Quanto às reuniões com o Sr.

Governador Civil e a Sra. Secretário de Estado dos Transportes, disse que houve uma

reunião com o Sr. Governador Civil, em que estiveram presentes, para além dos

Presidentes das Câmaras de Valença, Vila Nova de Cerveira e Melgaço, representantes de

empresas destes três concelho e de Arcos de Valdevez, do Programa Operacional para a

Competitividade e de organismos ligados ao Instituto de Emprego e Formação

Profissional. Acrescentou que a missão dos Municípios era fomentar a reunião, na medida

em que as soluções teriam se ser encontradas por estes organismos e as empresas. Quanto à

reunião com a Sra. Secretário de Estado dos Transportes, disse que a reunião correu bem,

que estão a ser feitos esforços para melhorar a travessia do concelho de Valença e que está

confirmada a paragem em Valença do comboio de alta velocidade para passageiros e

mercadorias. A Vereadora D. Patrícia Castelão solicitou esclarecimentos sobre se, na

reunião que o Sr. Presidente teve com o Sr. Governador Civil, foi abordada a questão da

criminalidade no concelho de Valença e quais as soluções a adoptar. O Sr. Presidente

informou que a questão da criminalidade foi colocada de forma informal ao Sr.

Governador Civil e que esta mesma questão vai ser apresentada na próxima reunião, que já

está agendada, para debater questões da segurança no distrito. Quanto à questão colocada

relacionada com o que se passou na última reunião ordinária, disse que está espantado com

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a forma como a questão é colocada. A situação prendeu-se com a circunstância de a

convocatória, para todos os Membros do Executivo, referir que a reunião se realizaria no

Auditório da Biblioteca Municipal, situação esta que se deveu unicamente a um simples

erro, que relevou imediatamente, resultante das cópias que habitualmente se fazem nas

aplicações informáticas, erros estes que não deveriam acontecer, mas que efectivamente

acontecem. Acrescentou que este facto não justifica que se diga que há falta de democracia

e falta de respeito, considerando que deve haver bom senso para ver que as coisas são

normais. Acrescentou que, em sete anos, foi a primeira vez que isto aconteceu e que não é

motivo para este escândalo todo. O Vereador Sr. Dr. Rui Oliveira disse a situação não foi a

gota de agua e que a declaração que apresentou abordou outras questões. O Sr. Presidente,

a este propósito, disse que a introdução de novos pontos na agenda de trabalhos prende-se

com a urgência na resolução dos respectivos assuntos, dando como exemplo os aditados à

reunião de hoje: Empreitada do Centro Escolar de Passos – Cerdal, em que terminou o

período da audiência dos interessados, havendo urgência na adjudicação da empreitada,

sob pena de se perder o financiamento aprovado para a execução desta obra, uma vez que

o primeiro pedido de pagamento tem de ser efectuado até ao dia 16 de Março corrente;

Alteração da data da próxima reunião de Câmara, salientando que considera oportuno que

desse, desde já, conhecimento deste assunto aos Membros do Executivo; Realização de

uma arraial para o próximo sábado, cujo pedido chegou esta semana, em que a deliberação

tem de ser tomada em tempo oportuno. - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

PERÍODO DA ORDEM DO DIA

EMPREITADA DE “CENTRO ESCOLAR DE PASSOS – CERDAL”:- Foi presente

o processo do concurso para execução da empreitada indicada em epígrafe, do qual consta

o fax da empresa Carlos José Fernandes & Cia., Lda., registado nesta Câmara Municipal

sob o nº 1632/2009, a apresentar a lista de erros omissões do projecto. Acerca deste

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assunto, foi prestada pelo Chefe da Divisão de Urbanismo e Ambiente, a informação que

seguidamente se transcreve: - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - DIVISÃO DE URBANISMO E AMBIENTE

Assunto : Lista de Erros e Omissões da Empreitada do “Centro Escolar de Passos - Cerdal” Local : Passos - Cerdal - Valença

INFORMAÇÃO TÉCNICA

O concorrente Carlos José Fernandes & C.ia, L.da apresentou Lista de Erro e Omissões do

Caderno de Encargos, nos termos do nº6 do Convite. Os erros e omissões incidiam sobre as

quantidades constante do Mapa de Quantidades posta a concurso.

Feita a análise dessas Listas será de aceitar alguns dos Erros e Omissões apresentados e

não aceitar outros, sendo o resultado final o constante do “Mapa de Quantidades Final”,

anexo.

O prazo para apresentação mantém-se inalterado.

Proposta de decisão

Face ao exposto, proponho o seguinte:

Que se aprove o “Mapa de Quantidades de Trabalhos Final” anexo, que incorpora os

Erros e Omissões aceites, considerando-se não aceites as quantidades ou omissões não

incorporadas nesse Mapa Final;

Verificando-se a impossibilidade de reunir a Câmara Municipal em tempo útil para

apreciação da presente reclamação, por forma a manter-se o prazo para a apresentação das

propostas, mais proponho que a respectiva decisão seja praticada pelo Exm.º Senhor

Presidente da Câmara, ao abrigo dos poderes excepcionais que lhe são conferidos pelo n.º 3

do artigo 68.º da Lei n.º 169/99, de 18 de Setembro, sendo tal decisão submetida a posterior

ratificação.

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A C T A N.º 7/2009

À consideração superior. Valença, 20 de Fevereiro de 2009. O Chefe de Divisão de Urbanismo e

Ambiente, (a) Victor Manuel Pires de Araújo”. A Câmara Municipal, depois de apreciar este

assunto, deliberou, por unanimidade, ratificar o despacho do Sr. Presidente pelo qual

mandou proceder em conformidade com a proposta constante da transcrita informação. - -

Prosseguindo na apreciação do processo respeitante à empreitada indicada em epígrafe, foi

presente o relatório final que seguidamente se transcreve: - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

“EMPREITADA DO “CENTRO ESCOLAR DE PASSOS - CERDAL”

RELATÓRIO FINAL

Aos quatro dias do mês de Março do ano dois mil e nove, pelas 10 horas, na Sala

de Reuniões dos Serviços Técnicos desta Câmara, reuniu o Júri do Procedimento por

Ajuste Directo para adjudicação da empreitada acima referida, com a presença dos

seguintes elementos: - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -- - - - - - - - - - -- -

Presidente – Fernando Pereira Rodrigues, Vereador da Câmara Municipal; - - - - - -

Vogais – Victor Manuel Pires de Araújo e Nuno Vidal Pinheiro Felgueiras, Chefes

de Divisão desta Câmara Municipal

Findo o prazo de três dias úteis após a notificação para os concorrentes se

pronunciarem sobre o Relatório Preliminar e não tendo nenhum dos concorrentes

apresentado qualquer reclamação, o Júri do Concurso deliberou, por unanimidade, propor

que a adjudicação da empreitada em causa seja feita à Firma “Arlindo Correia & Filhos,

S.A.”, pelo valor de € 694.861,00 (Seiscentos e noventa e quatro mil, oitocentos e sessenta

e um euros), a que acresce o imposto sobre o valor acrescentado (IVA) à taxa legal em

vigor, por ser a proposta mais vantajosa, em conformidade com o critério de adjudicação

estabelecido no nº 11 do Convite “Mais Baixo Preço”. - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

-O Júri: O Presidente, (a) Fernando Pereira Rodrigues, O Vogal, (a) Victor Manuel Pires

de Araújo, O Vogal, (a) Nuno Vidal Pinheiro Felgueiras”. A Câmara Municipal, depois de

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apreciar este assunto e tomando em consideração o transcrito relatório, deliberou, por

unanimidade: PRIMEIRO - adjudicar a empreitada indicada em epígrafe à empresa

“Arlindo Correia & Filhos, S.A.”, pelo preço de € 694.861,00 (seiscentos e noventa e

quatro mil, oitocentos e sessenta e um euros), a que acresce o imposto sobre o valor

acrescentado (IVA) à taxa legal em vigor; SEGUNDO - aprovar a minuta do respectivo

contrato; TERCEIRO - Tomando em consideração que a execução da empreitada em

causa se prolonga para além do presente ano económico, efectuar a repartição de encargos,

de harmonia com o estabelecido na alínea a) do nº 1 do artº 22º do Decreto-Lei nº 197/99,

de 8 de Junho, conforme a seguir se indica: 2009 - € 429.604,25; 2010 - € 300.000,00. - - -

REUNIÃO ORDINÁRIA DE 18 – MARÇO – 2008:- O Sr. Presidente da Câmara deu

conhecimento de que vai alterar a data de realização da próxima reunião ordinária da

Câmara para o dia 20 de Março corrente, neste mesmo local e com início pelas 10 horas,

tendo os membros presentes da Câmara Municipal declarado que dispensavam a

respectiva comunicação. - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -- - - - - - - -

25º ANIVERSÁRIO DO GRUPO CULTURAL E RECREATIVO “OS

CAMPONESES MINHOTOS” _______ REALIZAÇÃO DE ARRAIAL:- Foi presente o

requerimento do Grupo Cultural e Recreativo “Os Camponeses Minhotos” registado nesta

Câmara Municipal sob o nº 1897/2009, a solicitar autorização para a realização de um

arraial no dia 7 de Março corrente, integrado nas comemorações do 25 aniversário daquele

Grupo. A Câmara Municipal deliberou, por unanimidade, deferir o requerido. - - - - - - - - -

PONTO 1 – REGULAMENTO DA OCUPAÇÃO DO ESPAÇO PÚBLICO COM

ESPLANANDAS NO CENTRO HISTÓRICO DE VALENÇA E RESPECTIVA

ÁREA DE PROTECÇÃO:- Foi presente o projecto de regulamento que seguidamente se

transcreve:- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

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A C T A N.º 7/2009

REGULAMENTO DA OCUPAÇÃO DO ESPAÇO PÚBLICO COM

ESPLANADAS NO CENTRO HISTÓRICO DE VALENÇA

E RESPECTIVA ÁREA DE PROTECÇÃO

I - DISPOSIÇÕES GERAIS

Artigo 1º

Âmbito de aplicação

1. O presente Regulamento aplica-se em toda a área do Centro Histórico da Vila de

Valença,e respectiva Zona de Protecção, identificada na planta anexa.

Artigo 2.º

Definição

1. Entende-se por esplanada, o espaço ocupado na via pública com mesas, cadeiras,

guarda-sóis e guarda-ventos e restante mobiliário, destinados a dar apoio, exclusivamente,

a estabelecimentos de hotelaria, restauração e bebidas e similares.

2. A esplanada, cujo licenciamento é sempre concedido a título precário, pode ser

fechada ou aberta, consoante disponha ou não de uma estrutura envolvente de protecção,

sendo esta sempre de carácter amovível.

Artigo 3.º

Localização e enquadramento

1. A ocupação referida no artigo 1.º deverá obedecer às seguintes condições:

a) Não pode exceder a fachada do estabelecimento respectivo, nem dificultar o

acesso livre e directo ao mesmo em toda a largura do vão da porta ou a outras unidades de

ocupação.

2. Em zonas exclusivamente pedonais, a ocupação do espaço público com

esplanadas, não poderá impedir a circulação dos veículos de emergência, devendo, para tal,

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ser deixado livre, permanentemente, um corredor com a largura mínima de 2,80m em toda

a extensão do arruamento, excepto se for garantida alternativa.

3. Em zonas mistas (pedonais e circulação de veículos automóveis):

a) Deverá ser deixado um espaço de circulação pedonal com a largura mínima de

1,20m, em pelo menos um dos lados do arruamento;

b) Deverá ser deixado um espaço de circulação para veículos automóveis com a

largura mínima de 2,80m;

c) Não pode existir ocupação da zona de circulação de veículos automóveis, por

esplanadas ou seus utilizadores.

4. Sempre que existam dois estabelecimentos em posição frontal no mesmo

arruamento que pretendam instalar esplanada, proceder-se-á à divisão equitativa do espaço

disponível pelos dois pretendentes, cumprindo todas as regras anteriormente descritas.

5. Nos casos em que se verifique que um dos requerentes é titular de licenciamento,

só será aplicável o disposto no número anterior, após o termo do período em vigor da

licença.

6. Quando a instalação de esplanadas fechadas aumentar a capacidade dos

estabelecimentos que possuem menos de 16 lugares, dever-se-á garantir, salvo por razões

de ordem arquitectónica ou técnica, a existência de instalações sanitárias, destinadas aos

utentes, separadas por sexos.

7. Mediante proposta devidamente fundamentada, pode ser autorizada a instalação

de esplanadas abertas afastadas das fachadas dos respectivos estabelecimentos.

Artigo 4.º

Documentação de apresentação obrigatória

1. No pedido de licenciamento da ocupação do espaço público com esplanadas

deverão ser apresentados os seguintes elementos:

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A C T A N.º 7/2009

a) Requerimento dirigido ao Presidente da Câmara onde conste a identificação do

requerente, o domicilio ou sede, o NIF, a qualidade em que requer, a identificação da

pretensão da instalação da esplanada, a localização, a área do espaço que pretende ocupar e

o horário de funcionamento pretendido;

b) Cópia do n.º de Contribuinte e Certidão de Registo Comercial (caso aplicável);

c) Documento de legitimidade (Certidão de Registo Predial/Contrato);

d) Cópia do alvará de licença ou autorização de utilização do estabelecimento a que

a esplanada destina a apoiar;

e) Projecto de Arquitectura, em triplicado, subscrito por Arquitecto, constituído

por:

e.1 - Termo de Responsabilidade do autor do projecto;

e.2 - Memória descritiva e justificativa contendo no mínimo os seguintes

elementos: - descrição e justificação da esplanada; - justificação do

enquadramento e inserção urbano da esplanada; - características da esplanada

(área ocupada, capacidade, tipo de materiais a utilizar e respectiva textura e

coloração, tipo de mobiliário e respectiva textura e coloração);

e.3 - Planta de localização à escala 1/2000;

e.4 - Fotografia a cores do local;

e.5 - Planta de implantação à escala 1/50, cotada, com indicação das cores,

materiais, incluindo referência à largura e configuração de passadeiras, árvores, caldeiras,

mobiliário urbano e outros obstáculos existentes;

e.6 - Fotografias ou catálogos dos equipamentos amovíveis propostos (mesas,

cadeiras, etc) com indicação das cores e materiais;

2. No caso de esplanadas fechadas, o pedido terá de ser complementado com:

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a) Fotomontagem de integração da esplanada fechada no edifício ou alçado à

escala mínima de 1/100, esclarecendo essa integração;

b) Alçados e planta da cobertura à escala 1/50 com indicação das cores e

materiais;

c) Cortes à escala 1/50;

d) Pormenores construtivos;

e) Estimativa do custo da obra;

f) Calendarização;

g) Projectos de Especialidades, em duplicado, que se justifiquem em face da

operação urbanística nos termos do Regime Jurídico da Urbanização e Edificação,

podendo ser apresentados após a aprovação do projecto de Arquitectura.

II - Esplanadas abertas

Artigo 5.º

Condições de instalações

1. A ocupação do espaço público com esplanadas abertas contempla o espaço

necessário para a instalação do mobiliário afecto à esplanada, bem como o espaço mínimo

imprescindível para a circulação do empregado de mesa e respectivos utilizadores.

2. A ocupação do espaço público com esplanadas abertas não pode exceder mais do

que 100% da área do piso térreo do estabelecimento respectivo, salvo nos casos

devidamente fundamentados, em que se verifique que a ocupação não colide com as

restantes normas do presente regulamento.

3. O mobiliário a utilizar nas esplanadas abertas deve apresentar qualidade em

termos de desenho, materiais e construção.

III - Esplanadas fechadas

Artigo 6.º

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Dimensões a observar

1. A ocupação do espaço público com esplanadas fechadas contempla o espaço

total, medido pelo exterior da estrutura a construir.

2. A ocupação do espaço público com esplanadas fechadas deverá obedecer,

cumulativamente, às seguintes condições:

a) Não pode exceder mais do 50% da área do piso térreo do estabelecimento

respectivo;

b) Exteriormente não poderá ser ultrapassada a cota de pavimento do piso superior.

Artigo 7.º

Características de forma e construção

1. No fecho de esplanadas dás-se-à preferência às estruturas metálicas, podendo

admitir-se a introdução de elementos valorizadores do projecto noutros materiais, sem

prejuízo da ressalva do carácter sempre precário dessas construções.

2. Os materiais a aplicar deverão ser de boa qualidade, principalmente no que se

refere a perfis.

3. Sobre o pavimento da esplanada fechada poderá ser colocado um estrado de

acordo com o estabelecido no artigo 9º.

4. Os vidros a utilizar em toda a superfície da fachada devem ser lisos,

transparentes, incolores, temperados ou laminados de forma ao quebrar manter a segurança

dos utentes.

5. A estrutura principal de suporte deverá ser desmontável.

6. Não é permitida a afixação de toldos ou sanefas nas esplanadas fechadas.

7. A cobertura deve ter tratamento especial, sendo apreciada, caso a caso,

consoante as características do local, no sentido de não prejudicar aspectos estéticos ou de

salubridade.

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Artigo 8.º

Publicidade

1. Caso se preveja a incorporação de mensagens publicitárias em esplanadas

fechadas, a sua definição deverá constar no projecto de arquitectura de modo a que se

obtenha uma melhor integração nessas estruturas.

2. Não é permitida a afixação de autocolantes ou outros dísticos nas esplanadas

fechadas, salvo se resultar de imposição legal.

IV - Estrados, Guarda-Sóis e Guarda-Ventos

Artigo 9.º

Estrados

1. No caso da utilização de estrados, estes devem ser construídos em módulos,

preferencialmente de madeira, e salvaguardadas as devidas condições de segurança.

2. A altura máxima dos estrados será definida pela cota máxima da soleira da porta

de entrada do estabelecimento.

3. A utilização de estrados deve prever a acessibilidade dos utilizadores com

mobilidade condicionada, garantindo uma forma de fácil acesso a meios de transporte

mecânicos ou mecanizados utilizados por aqueles.

Artigo 10.º

Guarda-Sóis

1. A instalação de guarda-sóis só pode ser autorizada nas seguintes condições:

a) Serem instalados dentro da esplanada, não excedendo as suas dimensões;

b) Serem instalados exclusivamente durante a época de funcionamento da

esplanada;

c) Numa esplanada, os guarda-sóis devem ser todos da mesma cor e tipo, sem

qualquer publicidade e dando-se preferência a cores claras.

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Artigo 11.º

Guarda-Ventos

1. Apenas poderão ser admitidos, em casos excepcionais, devidamente justificados.

V – Regime Sancionatório

Artigo 12.º

Aplicação genérica

Aos ilícitos de mera ordenação social previstos no presente regulamento aplica-se o

regime processual das contra-ordenações regulado pelo Decreto-lei nº 433/82, de 27 de

Outubro.

Artigo 13º

Fiscalização

A competência para a fiscalização do cumprimento do presente regulamento,

compete aos fiscais da autarquia, às autoridades policiais, sem prejuízo das competências

atribuídas por lei a outras entidades.

Artigo 14º

Contra-ordenações

1. Sem prejuízo do disposto em legislação especial, constitui contra-ordenação,

punível com coima, graduada entre um mínimo de €250,00 e máximo de €2.500,00 para

pessoas singulares, e de €500,00 a €5.000,00 para as pessoas colectivas, o não

cumprimento ou violação de qualquer norma impositiva prevista no presente regulamento.

2. Constitui ainda contra-ordenação:

a) A falta de realização de obras de conservação do mobiliário urbano, quando

exigidas pela entidade competente, bem como a sua realização não autorizada;

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b) A recusa ou inércia do responsável pela ocupação abusiva ou do titular da

licença em proceder à remoção voluntária dos elementos de mobiliário urbano instalados,

bem como de outros objectos instalados no espaço público;

c) O desrespeito dos actos administrativos que determinem a remoção do

mobiliário urbano;

3. A tentativa e a negligência são sempre puníveis., sendo os seus limites fixados

em metade dos referidos no nº1.

4. A determinação da medida concreta da coima far-se-á em função da gravidade

da contra-ordenação, da culpa, da situação económica do agente e do benefício que este

retirou da prática da contra-ordenação.

5. Em caso de reincidência da infracção a coima aplicável é especialmente

agravada, podendo ser elevada para o dobro da fixada anteriormente.

Artigo 15º

Sanções acessórias

Em função da gravidade da infracção e da culpa do agente, podem ser aplicáveis,

simultaneamente com a coima, as seguintes sanções acessórias:

Revogação da licença;

Redução da área licenciada;

Perda de objectos pertencentes ao agente;

Encerramento provisório, até que sejam sanadas as deficiências detectadas.

Artigo 16º

Competência contra-ordenacional

A instauração de processos de contra-ordenação e aplicação das respectivas coimas

previstas no presente regulamento é da competência do Presidente da Câmara, ou de quem

ele designar.

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VI – Disposições Finais e Transitórias

Artigo 17.º

Título para ocupação do espaço público

1. O licenciamento da ocupação do espaço público com esplanadas é titulado por

Alvará, emitido após pagamento das taxas devidas.

2. O licenciamento da ocupação do espaço público com esplanada fechada,

consubstancia a licença para a realização da operação urbanística respectiva.

3. As taxas que forem devidas pela ocupação do domínio público com esplanadas,

são agravadas em 50% no caso das esplanadas fechadas.

Artigo 18.º

Regime Transitório

1. As esplanadas existentes dispõem do prazo de 1 ano, após a entrada em vigor do

presente Regulamento, para observarem as disposições do presente Regulamento.

2. No prazo fixado no número anterior, as esplanadas existentes, deverão dar

cumprimento ao disposto no artigo 4º do presente regulamento, sob pena de caducidade

do licenciamento da esplanada.

Artigo 19.º

Entrada em vigor

1. O presente Regulamento entra em vigor no dia .....

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FORTIFICAÇÕES DA PRAÇA DE VALENÇA DO MINHO –

- Zona Especial de Protecção -

A Câmara Municipal, depois de apreciar o transcrito projecto de regulamento, deliberou,

por unanimidade, aprová-lo mandar submetê-lo a apreciação pública, nos termos e para os

efeitos do artº 118º do Código Procedimento Administrativo, aprovado pelo De- Lei nº

442/91, de 15 de Novembro, o transcrito projecto de Regulamento. - - - - - - - - - - - - - - - -

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A C T A N.º 7/2009

PONTO 2 – ABERTURA DO COMÉRCIO NO DOMINGO DE PÁSCOA:- Foi

presente uma carta, datada de 20 de Fevereiro findo, da Associação Empresarial de

Valença, registada nesta Câmara Municipal sob o nº 1713/2009, a solicitar, no seguimento

duma reunião de comerciantes realizada no dia 19 de Fevereiro findo, que seja permitida a

abertura do comércio ao público no Domingo de Páscoa e que seja encerrado

obrigatoriamente na Segunda-Feira de Páscoa. A Câmara Municipal deteve-se na

apreciação deste assunto, tendo o Sr. Presidente referido que tem uma opinião pessoal

acerca deste assunto, embora entenda que a questão deva ser apreciada sob o ponto de

visto do interesse geral do concelho. Prosseguindo, acrescentou que, depois de ponderar

várias questões, desde logo a forma como a pretensão é apresentada, na medida em que a

mesma resulta duma reunião da Associação Empresarial de Valença em que estão

presentes apenas 21 associados e que, por outro lado, o Domingo de Páscoa é um dia

tradicionalmente utilizado para fins religiosos em Portugal e, em particular, no Minho,

manifestou o entendimento de que deve continuar a respeitar-se o que está no

Regulamento Municipal, acabando por propor, quer por uma questão de tradição, quer pela

representatividade dos comerciantes na reunião da Associação Empresarial, quer ainda

pelo facto de inúmeros comerciantes o terem abordado sobre esta matéria, discordando

desta opção, que não se autorize a abertura do comércio no Domingo de Páscoa. O

Vereador Sr. Dr. Rui Oliveira disse que o Grupo do PSD não tem nada a opor, quer o

comércio feche na Segunda, quer feche no Domingo, e que, tomando em consideração que

a pretensão tem o parecer favorável do Pároco de Valença, vão abster-se. O Sr. Presidente

disse que efectivamente há uma concordância para a pretensão manifestado pelo Pároco da

Freguesia de Valença e que é respeitável, como é respeitável a solicitação da Associação

Empresarial, compreendendo que se está a passar um período manifestamente preocupante,

mas que, em sua opinião e ponderados todos os factores, a balança pesa mais para a não

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abertura. O Vereador Sr. Dr. Rui Oliveira perguntou se vai haver reunião da Assembleia

Municipal antes da Páscoa, ao que o Sr. Presidente respondeu que há uma sessão da

Assembleia Municipal durante o mês de Abril, que tanto pode ser antes como depois da

Páscoa. Retomando a palavra, o Vereador Sr. Dr. Rui Oliveira disse que esteve a ouvir

atentamente as palavras do Sr. Presidente, mas que, tomando em consideração que se está

a passar um período de crise, em que toda a ajuda é pouca, e que, tendo em conta o parecer

do Pároco, as razões dos comerciantes, uma vez que a abertura do comércio deverá

compensar, e muito, os dias de crise que se têm feito sentir e, por fim, que este assunto

também terá de ser apreciado pela Assembleia Municipal, não vê inconveniente em que a

pretensão seja aprovada, para posterior discussão em Assembleia Municipal. Concluída a

discussão deste assunto, o Sr. Presidente submeteu o mesmo à votação, tendo sido

deliberado indeferir o requerido, com o fundamento, por um lado, na elevada tradição que

a Páscoa tem no norte de Portugal e, em particular, no Minho e, por outro, por considerar

fraca a representatividade dos comerciantes na reunião em causa, em que apenas estiveram

presentes 21 comerciantes. A presente deliberação foi tomada com os os votos contra o

indeferimento dos Vereadores Srs. Dr. Rui Oliveira, Arqº Victor Domingues e Patrícia

Castelão e com os votos favoráveis ao indeferimento dos Vereadores Srs. Dr. Fernando

Rodrigues e Joaquim Covas e do Sr. Presidente da Câmara, tendo este exercido o voto de

qualidade. - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

PONTO 3 – REGULAMENTO E TABELA DA TAXAS E LICENÇAS EM VIGOR

NO MUNICÍPIO DE VALENÇA:- Foi presente uma carta, datada de 22 de Dezembro

último, da Associação Empresarial de Valença, registada nesta Câmara Municipal sob o nº

10942/2008, a solicitar a suspensão das taxas de publicidade, exposições e de toldos dos

dos comércios de Valença, durante o ano de 2009, a fim de aliviar os encargos fixos dos

empresários comerciais de Valença. A Câmara Municipal, depois de apreciar este assunto

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e tomando em consideração a actual situação de crise económica que se está a atravessar,

deliberou, por unanimidade, propor à Assembleia Municipal, nos termos da alínea e) do nº

2 do artº 53º, conjugado com a alínea a) do nº 6 do artº 64º da Lei nº 169/99, de 18 de

Setembro, na redacção dada pela Lei nº 5-A/2002, de 11 de Janeiro, que, no ano de 2009,

seja reduzida para metade o montante das taxas devidas pelos titulares de licenças de

ocupação da via pública com esplanadas, exposições, ombreiras e padeeiras e publicidade,

sendo restituídas as correspondentes importâncias que entretanto foram pagas. - - - - - - - -

PONTO 4 – PROCESSO DISCIPLINAR:- Foi presente o processo disciplinar

instaurado ao trabalhador municipal, Sr. Jorge Manuel do Carmo Ribeiro, do qual consta o

relatório final que seguidamente se transcreve: - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - “PROCESSO DISCIPLINAR

Funcionário: Jorge Manuel do Carmo Ribeiro

Categoria: Motorista de Transportes Colectivos

RELATÓRIO FINAL

(art. 57º)

I ANTECEDENTES

Por deliberação da Câmara Municipal de Valença de 16 de Maio de 2008 foi deliberado,

por unanimidade, mandar instaurar processo disciplinar ao motorista de transportes

colectivos Jorge Manuel do Carmo Ribeiro, relativamente aos factos descritos na

participação de Cândido Fernandes Pedreira.

Nos termos do nº3 do art. 45º do Estatuto Disciplinar dos Funcionários e Agentes da

Administração Central, Regional e Local (ED), aprovado pelo Decreto-Lei nº 24/84 de 16

de Janeiro, foi notificada a Câmara Municipal, o arguido e o participante do início do

processo disciplinar.

Na fase de instrução do processo foi ouvido o participante que confirmou o teor da sua

comunicação.

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Procedeu-se à audição do participado o qual referiu que no dia em questão solicitou ao

participante que fosse buscar uns acessórios para um veículo e tendo este respondido que

não o faria porque tinha serviço, solicitou-lhe o veículo, para ir ele próprio buscá-los, não

tendo este autorizado. De seguida o participado dirigiu-se ao referido veículo com intenção

de ir buscar os acessórios e no momento em que abre a porta esta bate no participado,

fazendo com que o mesmo caísse ao chão.

Foi ouvida a testemunha indicada – António Alves – a qual declarou que, no momento em

que entrava no parque das oficinas viu o participante a entrar no veículo com o qual

costuma trabalhar, vindo logo atrás o participado e dirigindo-se-lhe deu-lhe um soco nas

costas, atirando-o para o chão, continuando a agredi-lo, tendo sido a testemunha a separá-

los.

Procedeu-se à acareação das duas partes com a finalidade de se esclarecer os factos

ocorridos no dia 28/04/2008, mantendo, ambos, as versões inicialmente apresentadas.

II ACUSAÇÃO

Finalizadas as diligências probatórias da fase de instrução foi deduzida acusação contra

Jorge Manuel do Carmo Ribeiro por violação do dever de correcção, previsto no art. 3º,

nº4, al. f) e 10º punível nos termos do art. 23º, nº 2, als. d) todos do E.D. com pena de

multa, que aqui se dá por integralmente reproduzida.

III DEFESA

Através do ofício nº 7483/2008, de 15 de Setembro de 2008, foi o arguido notificado da

nota de culpa tendo sido concedido o prazo de 15 dias para apresentação da defesa por

escrito.

Nada disse o arguido.

IV CONCLUSÃO

O arguido é funcionário da Câmara Municipal de Valença, exercendo as funções de

motorista de transportes colectivos desde 24 de Abril de 1992. Tem como habilitações

literárias o 4º ciclo do ensino básico.

Factos provados:

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Da articulação das declarações do participante, do arguido e da testemunha, resulta

provado que no dia 24 de Abril de 2008, pelas 09h00, o arguido, nas instalações das

oficinas municipais, sitas na Av. Pinto da Mota, agrediu o participante, causando-lhe

ferimentos na face do lado direito (tal como se pode ver da fotografia e registo médico

constantes dos autos).

O arguido actuou com negligência (consciente) pois sabia que com a sua conduta poderia

causar os danos, que efectivamente causou, e mesmo assim não se coibiu de agir.

Com o comportamento atrás descrito, o arguido violou o dever de correcção, previsto no

art. 3º, nº4 al. f) e 10º do E.D.

V PROPOSTA

Não se verificam quaisquer circunstâncias atenuantes nem agravantes especiais previstas,

respectivamente, nos arts. 29º e 31º do E.D.

Do registo disciplinar consta que por deliberação de 3 de Fevereiro de 2004 foi mandado

instaurar ao funcionário um processo disciplinar, o qual foi arquivado.

Estabelece o art. 23º, do E.D., que a pena de multa aplica-se a casos de negligência,

nomeadamente, por não usarem de correcção para com os colegas – nº2, al. d), a qual será

fixada em quantia certa não podendo exceder uma vez e meia a totalidade das

remunerações certas e permanentes devidas ao funcionário à data da notificação do

despacho condenatório.

O arguido com o seu comportamento culposo, violou de forma consciente o dever de

correcção previsto no art. 3º, nº4 al. f) e 10º do E.D.

O arguido tem a categoria de motorista de transportes colectivos e aufere como

remuneração base mensal a quantia de € 777,31 (Setecentos e setenta e sete euros e trinta e

um cêntimos).

Nos termos do art. 23º do ED, proponho a aplicação ao arguido da pena de multa de €250

(duzentos e cinquenta euros) a qual se revela adequada à gravidade da infracção

cometida e ao grau de culpa do arguido.

20/01/2009. A Instrutora do Processo, (a) Paula Mateus”. Finda a apreciação do processo,

a Câmara Municipal passou à votação da pena a aplicar ao arguído, tendo ficado

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estabelecido que, quem quisesse votar a favor da pena proposta, escreveria a letra “S” na

lista de voto, quem quisesse votar contra, escreveria a letra “N” e que quem quisesse

abster-se entregaria a lista de voto em branco. Corrido o escrutínio secreto, verificou-se

que entraram na urna seis listas de voto, tantas quantos os Membros da Câmara Municipal

presentes, e que todas elas continham escrito a letra “S”. Em face deste resultado, ficou

deliberado aplicar ao arguído a pena de € 250,00 (duzentos e cinquenta euros) de multa,

nos termos constantes do transcrito relatório. - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

PONTO 5 – PROTOCOLO COM A MINHOCOM:- Foi presente o projecto de

protocolo que seguidamente se transcreve: - - - - - - - - - - - - - - - - - -- - - - - - - - - - - - - - -

MINUTA

INTEGRAÇÃO DE REDES EXISTENTES

PROTOCOLOS COM OS MUNICÍPIOS

Considerando que:

A) _________ EIM, para efectuar detém uma incumbência de construir e explorar a Rede

Comunitária do Vale do ____ , baseada em tecnologia IP que abarca __ municípios, numa

extensão de cerca de ___ Km, onde reside cerca de __% da população portuguesa.

B) Está previsto a colocação em funcionamento de uma Rede Privativa, para utilização

pelos parceiros da Rede Comunitária, a saber, Município de ___, Município de ___,

Município de ___, com uma capacidade de 100Mbps, e até 4 fibras nos termos da proposta

tempestivamente apresentada;

C) Esta actividade deve estar claramente delimitada e ser contabilizada de forma

individualizada em sistema de contabilidade a desenvolver, não podendo ainda os seus

custos ser incorporados ao nível da formação dos preços de acesso, por parte dos agentes

de mercado interessados, à infra-estrutura desenvolvida;

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D) Todas as comunicações realizadas entre o grupo fechado de utilizadores e o exterior

sejam contratadas, conjuntamente ou de forma individualizada por cada entidade que o

integra, a um ou mais agentes de mercado;

E) No âmbito da Rede Comunitária é importante a sua complementaridade com outras

redes urbanas existentes, detidas pelos Municípios acima referidos, de forma a aumentar-se

a capilaridade daquela, no sentido de potenciar a sua utilização por toda a população;

F) Que o objectivo referido na al. anterior é de interesse público, como veículo de

promoção económica e social de região;

G) Neste âmbito, a _______, EIM, admite disponibilizar a rede privativa gratuitamente, no

caso de poder aumentar a sua capilaridade com as redes urbanas municipais, competindo-

lhe fazer os investimentos necessários à sua rentabilização;

Entre:

1º - ___________, EIM, empresa intermunicipal, com sede em ________, na Cidade de

____, pessoa colectiva Nº ___ ___ ___, matriculada na Conservatória do Registo

Comercial de _____sob o nº ____, neste acto representada pelo Presidente do Conselho de

Administração, _________________, e pelo Vogal do Conselho de Administração,

_________________, doravante designada por ________, EIM;

2ª - Município de ________________, pessoa colectiva nº ___ ___ ___ , com sede

______________, aqui representado pelo Exmo. Senhor Presidente da Câmara Municipal,

_____________________________, doravante designado por MUNICÍPIO;

É estabelecido o presente acordo:

Artigo 1.º

Objecto do Acordo

Pelo presente acordo, os signatários comprometem-se a participar na criação de um Grupo

Fechado de Utilizadores, e potenciar a capilaridade da Rede Comunitária do Vale do ____.

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Artigo 2º

Obrigações da EIM

É obrigação da EIM, no âmbito do presente acordo:

a) Complementar a Rede Comunitária do Vale do ______, por conta do parceiro privado

DST, S.A., com os investimentos necessários em infra-estrutura de fibra óptica e

equipamentos de forma a criar maior capilaridade naquela rede, no sentido de potenciar a

sua utilização pelo número mais alargado possível de utilizadores;

b) Proceder à gestão e manutenção da rede referida na al. anterior;

c) Disponibilizar gratuitamente ao Município uma largura de banda de 100Mbps, para sua

integração no Grupo Fechado de Utilizadores e prestar-lhe serviços de apoio no âmbito das

telecomunicações e sistemas de informação, bem como a disponibilização de até 4 fibras,

nos termos da proposta apresentada.

d) A submeter à aprovação e autorização prévia do Município todos os trabalhos que

venham a ser executados nas infra-estruturas urbanas.

Artigo 3º

Obrigações do Município

É obrigação do Município de ________________ no âmbito do presente acordo:

a) Disponibilizar à ________, EIM, gratuitamente, para expansão da Rede Comunitária, as

infra-estruturas urbanas que permitam a colocação de fibra óptica, como por exemplo,

sistemas de saneamento, de drenagem de águas pluviais, abastecimento de água, redes de

transporte de energia, redes de estradas municipais;

b) Disponibilizar à ________, EIM, gratuitamente, também para expansão da Rede

Comunitária, as infra-estruturas de passagem de fibra óptica identificadas no Anexo I,

que faz parte integrante deste acordo;

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5 - MARÇO - 2009

A C T A N.º 7/2009

c) Informar a ________, EIM, das obras públicas em curso e em projecto, municipais ou

não, de forma a permitir o estudo atempado da colocação, nas mesmas, de infra-estruturas

de telecomunicações;

d) Informar a ________, EIM, dos pedidos de licenciamento de obras particulares, de

forma a permitir o estudo atempado da colocação, nas mesmas, de infra-estruturas de

telecomunicações.

Artigo 4º

Uso das infra-estruturas urbanas

1 – O uso das infra-estruturas urbanas referidas no artigo 3º pela ________, EIM, não

poderá limitar ou condicionar, sob qualquer forma, o poder e o direito de autoridade e

propriedade do MUNICÍPIO, nem prejudicar ou afectar qualquer tipo de uso que delas faz.

2 – No final do presente acordo, extinguir-se-á o direito de uso das infra-estruturas urbanas

que a ________, EIM, à data exerça.

3 – A qualquer momento, o MUNICÍPIO poderá, pelos seus meios, fiscalizar o uso da

infra-estruturas por parte da ________, EIM.

Artigo 5º

Propriedade das Infra-estruturas do Sistema

1 – A propriedade das infra-estruturas, já existentes, da Rede Comunitária é de cada uma

das entidades que disponibilizou o seu uso.

2 – As infra-estruturas construídas pela ________, EIM, são sua propriedade.

Artigo 6º

Vigência e Alteração do acordo

1 - O presente acordo entra em vigor na data da sua assinatura, e vigorará por tempo

indeterminado.

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2 – A alteração do presente acordo só poderá ser feita por vontade escrita das partes.”. - -

-A Câmara Municipal deliberou, por unanimidade, aprovar o transcrito protocolo. - - - - - -

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PONTO 6 – FEIRA SEMANAL _______ AVERBAMENTO:- Presente, acerca do assunto

indicado em epígrafe, a exposição de Daniel César Cardoso Santos registada nesta Câmara

Municipal sob o nº 466/2009, a Câmara Municipal deliberou, por unanimidade, solicitar

um parecer jurídico acerca do assunto ao Consultor Jurídico desta Câmara Municipal, Sr.

Dr. Manuel Gonçalves. - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

PONTO 7 - RECUPERAÇÃO DE HABITAÇÕES DEGRADADAS ______ APOIO:-

Foi presente, acerca do assunto indicado em epígrafe, a informação interna nº 1619/2009,

datada de 17 de Fevereiro findo, dos Serviços de Acção Social desta Câmara Municipal, a

remeter a informação social relativa à requerente Maria Irene Veloso Martins, tendo a

Câmara Municipal deliberado, por unanimidade, reconhecer que a interessada reúne os

requisitos para beneficiar do apoio para a recuperação da sua habitação, sita no lugar de

Olo, da freguesia de Gondomil, deste concelho. - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

De seguida, foi presente, também acerca do assunto indicado em epígrafe, a informação

interna nº 1455/2009, datada de 11 de Fevereiro findo, dos Serviços de Acção Social desta

Câmara Municipal, a remeter a informação social relativa à requerente Aurora Torres

Oliveira, tendo a Câmara Municipal deliberado, por unanimidade, reconhecer que a

interessada reúne os requisitos para beneficiar do apoio para a recuperação da sua

habitação, sita no lugar de Trofa de Baixo, da freguesia de Friestas, deste concelho. - - - - -

PONTO 8 - EMPREITADA DE “SANEAMENTO NO CAMINHO MUNICIPAL

1049 – GANDRA _____ TROÇOS NÃO PREVISTOS”:- Foi presente o procedimento

concursal para adjudicação, por ajuste directo, da empreitada indicada em epigrafe. A

Câmara Municipal, depois de apreciar o processo e tomando em consideração as

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A C T A N.º 7/2009

informações constantes do mesmo, deliberou, por unanimidade, adjudicar a “Sebastião da

Rocha Barbosa, Lda.”, a empreitada indicada em epígrafe, pelo preço de € 14.195,60

(catorze mil, cento e noventa e cinco euros e sessenta cêntimos), a que acresce o imposto

sobre o valor acrescentado (IVA) à taxa legal. Mais foi deliberado, também por

unanimidade, aprovar a minuta do respectivo contrato. - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

PONTO 9 - PROTOCOLO COM A ASSOCIAÇÃO SOCIAL E RECREATIVA DOS

APOSENTADOS E REFORMADOS DO CONCELHO DE VALENÇA:- Presente a

carta da Associação Social e Recreativa dos Aposentados e Reformados do Concelho de

Valença registada nesta Câmara Municipal sob o nº 1584/2009, a Câmara Municipal, no

seguimento do protocolo celebrado em Fevereiro do ano passado entre este Município e

esta Associação para a construção dum centro de dia, deliberou, por unanimidade,

conceder mais um subsídio no montante de € 3.850,00. (três mil, oitocentos e cinquenta

euros), para as obras em causa. - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

PONTO 10 - CEMITÉRIO MUNICIPAL – OBRAS:- Foi presente o requerimento de

Glória Alice Águeda de Sá, registado nesta Câmara Municipal sob o nº 1534/2009, a

solicitar autorização para a colocação de um tampo em mármore na sepultura nº 312, Fila

D, do Coval Municipal. A Câmara Municipal, depois de apreciar este assunto, deliberou,

por unanimidade, autorizar o solicitado a título precário, não conferindo à requerente

qualquer titularidade sobre a sepultura. - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

PONTO 11 – DELIBERAÇÕES DIVERSAS ______ RESUMO DIÁRIO DE

TESOURARIA:- Foi presente o Resumo Diário de Tesouraria de ontem, que apresenta o

total de disponibilidades de € 661.786,89 (seiscentos e sessenta e um mil, setecentos e

oitenta e seis euros e oitenta e nove cêntimos). “Ciente”. - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

DESPACHOS PROFERIDOS PELO PRESIDENTE E PELOS VEREADORES

MEDIANTE DELEGAÇÃO E SUBDELEGAÇÃO DE PODERES DA CÂMARA

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MUNICIPAL:- Foi presente a relação dos despachos proferidos pela Presidência da

Câmara Municipal por delegação desta, no período de 19 de Fevereiro findo a quatro de

Março corrente. “Ciente”. - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

SUBSÍDIOS E TRANSFERÊNCIAS:- A Câmara Municipal deliberou, por

unanimidade, conceder um subsídio de € 250,00 (duzentos e cinquenta euros) à

Associação Portuguesa dos Limitados da Voz - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

CONCESSÃO DE TRANSPORTES:- A Câmara Municipal deliberou, por unanimidade,

autorizar a seguinte concessão de transportes:- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

ao Jardim de Infância de Passos, no dia 29 de Maio próximo, para uma deslocação à

Maia;- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

Ao Serviço de Finanças de Valença, em conformidade com o ofício registado nesta

Câmara Municipal sob o nº 1525/2009 e informação que, acerca da pretensão, foi prestada

em 25 de Fevereiro findo, pelos Serviços Municipais. - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

PERÍODO DE INTERVENÇÃO ABERTO AO PÚBLICO:- Encerrada a ordem de

trabalhos, o Sr. Presidente fixou um período de intervenção aberto ao público, registando-

se a da Senhora Presidente da Junta de Freguesia de Arão que referiu que a sede da Junta

de Freguesia foi assaltada, solicitando informação acerca dos procedimentos a adoptar,

designadamente, no que se refere ao seguro. Prosseguindo e a propósito da deliberação

hoje tomada acerca do encerramento do comércio no Domingo de Páscoa, disse que se

fizesse parte do Executivo Municipal, votaria com os eleitos pelo P.S., uma vez que

considera que também devem ser acautelados os interesses dos trabalhadores e não apenas

os dos patrões. O Sr. Presidente, quanto ao assalto, deve efectuar a participação à G.N.R. E

enviar o processo para a Câmara a fim de o remeter para a companhia - - - - - - - - - - - - - -

APROVAÇÃO DA ACTA EM MINUTA:- Nos termos das pertinentes disposições do

artigo 92º da Lei nº. 169/99, de 18 de Setembro, foi deliberado, por unanimidade, aprovar

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a acta desta reunião, em minuta, para surtir efeitos imediatos. E, nada mais havendo a

tratar, o Sr. Presidente, pelas onze horas e trinta minutos, declarou encerrada a reunião, da

qual, para constar, se lavrou a presente acta. - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

- - - E eu, , Chefe da Divisão Administrativa da Câmara

Municipal de Valença, a redigi e subscrevi. - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

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