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5. ATIVIDADES PROPOSTAS PARA A ELABORAÇÃO DO PROJETO EXECUTIVO Na sequência apresentam-se as principais atividades previstas para elaboração do projeto executivo das estruturas de drenagem propostas para a bacia do Arroio Guajuviras. 5.1 PLANO DE TRABALHO Previamente ao início dos serviços deverá ser apresentado o plano de trabalho com as diretrizes gerais para o desenvolvimento dos estudos e uma atualização do cronograma de entrega dos produtos. O plano de trabalho deverá ser entregue em até 15 dias da emissão da ordem de serviço. O plano de trabalho deverá conter todas as definições, especialmente aquelas provindas da reunião inicial a ocorrer entre a equipe de fiscalização da contratante e a equipe da contratada, imediatamente após a emissão da ordem de serviço. Neste Plano, deverá ser configurado todo o planejamento dos trabalhos, contextualização dos estudos necessários, indicação das equipes, seu perfil, a descrição das atividades com sua organização, cronograma, o organograma para os trabalhos, fluxograma e tudo o mais que norteie o desenvolvimento e acompanhamento dos estudos e projetos. A Contratada terá ampla liberdade de subdividir os trabalhos em diversos grupos de atividades que sejam harmonizados num planejamento integrado. Toda a sua experiência deverá ser empenhada nesse planejamento. O Programa de Trabalho e os cronogramas e fluxogramas referidos deverão ser atualizados mensalmente, ou quando se fizer necessário, durante a execução dos trabalhos. Para tanto, deve ser utilizado um "software" que permita uma fácil atualização do planejamento. Deverá ser apresentado um fluxograma para todo o período de execução dos serviços, indicando claramente todas as precedências, interdependências e inter-relações das atividades, possibilitando assim, a análise do fluxo contínuo das ações. Com relação aos Cronogramas Físico e Financeiro: 5.2 ANÁLISE DOS ESTUDOS EXISTENTES Para fins de estabelecimento de um nivelamento de informações e dados secundários existentes, deverão ser analisados os estudos e levantamentos disponibilizados pela Contratante, como por exemplo, os estudos listados a seguir, sem entretanto limitar a importância de outras informações:

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5. ATIVIDADES PROPOSTAS PARA A ELABORAÇÃO DO PROJETO EXECUTIVO

Na sequência apresentam-se as principais atividades previstas para elaboração do projeto executivo das estruturas de drenagem propostas para a bacia do Arroio Guajuviras.

5.1 PLANO DE TRABALHO

Previamente ao início dos serviços deverá ser apresentado o plano de trabalho com as diretrizes gerais para o desenvolvimento dos estudos e uma atualização do cronograma de entrega dos produtos.

O plano de trabalho deverá ser entregue em até 15 dias da emissão da ordem de serviço. O plano de trabalho deverá conter todas as definições, especialmente aquelas provindas da reunião inicial a ocorrer entre a equipe de fiscalização da contratante e a equipe da contratada, imediatamente após a emissão da ordem de serviço.

Neste Plano, deverá ser configurado todo o planejamento dos trabalhos, contextualização dos estudos necessários, indicação das equipes, seu perfil, a descrição das atividades com sua organização, cronograma, o organograma para os trabalhos, fluxograma e tudo o mais que norteie o desenvolvimento e acompanhamento dos estudos e projetos.

A Contratada terá ampla liberdade de subdividir os trabalhos em diversos grupos de atividades que sejam harmonizados num planejamento integrado. Toda a sua experiência deverá ser empenhada nesse planejamento.

O Programa de Trabalho e os cronogramas e fluxogramas referidos deverão ser atualizados mensalmente, ou quando se fizer necessário, durante a execução dos trabalhos.

Para tanto, deve ser utilizado um "software" que permita uma fácil atualização do planejamento.

Deverá ser apresentado um fluxograma para todo o período de execução dos serviços, indicando claramente todas as precedências, interdependências e inter-relações das atividades, possibilitando assim, a análise do fluxo contínuo das ações.

Com relação aos Cronogramas Físico e Financeiro:

5.2 ANÁLISE DOS ESTUDOS EXISTENTES

Para fins de estabelecimento de um nivelamento de informações e dados secundários existentes, deverão ser analisados os estudos e levantamentos disponibilizados pela Contratante, como por exemplo, os estudos listados a seguir, sem entretanto limitar a importância de outras informações:

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• Estudo de Concepção do Sistema de Drenagem do Arroio Guajuviras • Plano Diretor Urbanístico • Parque Canoas Inovação • Projetos e Estudos da REFAP

5.3 LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO PLANIALTIMÉTRICO CADASTRAL

Quando da elaboração do EC foram realizados levantamentos topográficos que deverão ser ratificados, retificados e aprofundados quando pertinente, visando fornecer todas as informações necessárias, em nível de detalhe suficiente para elaboração do projeto executivo em escopo.

5.3.1 Arroio Guajuviras e APP

Todo o traçado do Arroio Guajuviras, nos trechos das intervenções propostas, deverão ser objeto de levantamento topográfico detalhado visando fornecer subsídios para a elaboração do projeto executivo.

5.3.2 Bacias de Detenção

Especial atenção deverá ser dada às áreas previstas para implantação das bacias de detenção, onde o arranjo geométrico com o canal a ser projetado deve ser otimizado.

Assim a amarração topográfica, bem como a identificação de eventuais interferências e benfeitorias existentes devem ser priorizadas. As torres de transmissão de energia de alta tensão, as travessias, muros, etc, são exemplos de estruturas que devem ser identificadas.

5.3.3 Cadastro e avaliação imobiliária dos Imóveis Atingidos Pelas Obras

Para fins de encaminhamento dos processos de aquisição das áreas atingidas, ou se necessário de encaminhamento de processo de desapropriação, deverão ser identificadas as áreas a serem atingidas pela abrangência das obras propostas, incluindo a pesquisa cartorial para estabelecimento dos proprietários sejam eles públicos ou privados. A avaliação imobiliária deverá ser executada por profissional habilitados com emissão de ART.

5.3.4 Cadastro das Interferências

Por se tratar de área urbana ocupada deverão ser identificadas as principais interferências que possam exigir alguma adequação do projeto executivo do sistema de drenagem em escopo, como por exemplo: Sistema de Abastecimento de Água, Sistema de Esgotos Sanitário, Rede de Gás, Rede Elétrica, Oleodutos, Redes Lógicas, bem como o Sistema de Drenagem existente, para fins de adequação.

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5.4 LEVANTAMENTOS GEOTÉCNICOS

5.4.1 Arroio Guajuviras

5.4.1.1 Sondagem SPT

A cada 200 m ao longo da calha do arroio alternando em cada margem, ou localizada em áreas onde estão previstas estruturas de concreto, mínimo de 2 furos em cada sítio, com previsão preliminar de profundidade máxima de 30,00 m.

5.4.1.2 Sondagem a Trado

A cada 100 m em ambos os lados das margens do arroio, com profundidade máxima preliminarmente prevista de 4,00 m.

5.4.1.3 Ensaios de caracterização

A cada 300 m, ou sempre que sejam identificados materiais a serem necessariamente caracterizados deverão ser realizados coletas e ensaios de caracterização das amostras de solo, visando subsidiar as tomadas de decisão referente à natureza do material, e as medidas necessárias para execução das obras previstas, sejam em função da capacidade de suporte das estruturas projetadas, ou em relação à estabilidade dos taludes e inclinações inicialmente previstos.

5.4.2 Bacias de Detenção

5.4.2.1 Sondagem SPT

Pelo menos 3 ensaios distribuídos na área das bacias, adicionando-se mais 2 furos para cada área onde estão previstas estruturas de concreto, com previsão preliminar de profundidade máxima de 20,00 m.

5.4.2.2 Sondagem a Trado

Três sondagens para cada 10.000 m² de área de reservatório, com profundidade máxima preliminarmente prevista de 4,00 m.

5.4.2.3 Ensaios de caracterização

As sondagens a trado deverão coletar material para coletas e ensaios de caracterização das amostras de solo, visando subsidiar as tomadas de decisão referente à natureza do material, e as medidas necessárias para execução das obras previstas, seja em função da capacidade de suporte das estruturas projetadas, ou em relação a estabilidade dos taludes e inclinações inicialmente previstos.

5.5 CONSOLIDAÇÃO DOS ESTUDOS HIDROLÓGICOS

Os Estudos de Concepção realizaram a proposição de alternativas com base em modelagem matemática hidrodinâmica.

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Na sequência descreve-se a metodologia utilizada para modelagem hidrodinâmica do Arroio Sapucaia e Guajuviras.

5.5.1 Sistema HEC-HMS (HydrologicEngineering Center – HydrologicModelling System)

Para a geração dos hidrogramas das bacias em análise foi utilizado o modelo hidrológico

desenvolvido pelo Centro de Engenharia Hidrológica do Corpo de Engenheiros do Exército dos

Estados Unidos HEC-HMS, que é um software usado para modelar processos chuva-vazão em

bacias hidrográficas (HEC, 1998).

Requer 3 (três) componentes de entrada:

- Módulo Bacia: descrição dos diferentes elementos do sistema hidrológico, incluindo seus

parâmetros e respectivas topologias;

- Módulo Precipitação: descrição no tempo e no espaço do evento precipitação a ser modelado,

e consiste em séries temporais de precipitação e pontos ou áreas e suas relações com os

elementos hidrológicos;

- Módulo Controle: define o tempo para o evento precipitação e para o cálculo do hidrograma de

saída.

As informações básicas requeridas por qualquer modelo de simulação do escoamento em

canais abertos são:

- Descrição do canal/arroio;

- Parâmetros para simular a perda de energia;

- Condições iniciais de escoamento;

- Condições de contorno.

5.5.2) Sistema HEC-RAS (HydrologicEngineering Center – River Analysis System)

As simulações foram conduzidas no software HydrologicEngineering Centers River Analysis

System (HEC-RAS) versão 4.1 (janeiro de 2010), obtido no endereço virtual

http://www.hec.usace.army.mil/software/hec-ras/hecras-download.html.

O modelo HEC-RAS foi desenvolvido para simular cálculos hidráulicos unidimensionais em

sistemas fluviais naturais ou canais artificiais. O programa possui uma boa interatividade com o

usuário e interface gráfica (GraphicalUser Interface - GUI), ainda mantém alta eficiência e

agilidade nos cálculos solicitados. Esse modelo contém quatro componentes básicos de análise:

(1) escoamento permanente com determinação de perfis de linha de água; (2) escoamento não-

permanente; (3) cálculo de transporte de sedimentos e, por último, (4) análise de qualidade de

água. Todos esses ferramentais utilizam-se da mesma representação geométrica do sistema

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físico e rotinas hidráulicas computacionais, o que proporciona facilidade de troca de informações

entre os diferentes componentes.

Para a propagação da onda de cheia, as rotinas de cálculo hidráulico não-permanentes são

empregadas. Esse componente é capaz de simular qualquer sistema fluvial desejado, além de

possibilitar modelar a formação de brechas de ruptura de barragens e diques, e fornece ainda

seus hidrogramas. Para isso, o HEC-RAS utiliza o método adaptado de Dr. Robert L. Barkau

UNET modelo (HEC, 1997) para resolução das equações não-permanentes. No início, esse

ferramental foi desenvolvido para escoamento fluvial com regime subcrítico, contudo, com o

aprimoramento das versões (3.1 e posteriores, inclusive, 4.0), foram introduzidas rotinas que

permitem, simultaneamente, modelar diferentes regimes, isto é, subcrítico, critico, supercrítico,

ressalto hidráulico e quedas; tais como: vertedouros e rebaixamento de canais. A teoria

envolvida nos cálculos do escoamento não-permanente pode ser obtida no capítulo 2 do

HydraulicReference Manual (BRUNNER, 2008a, 2008b).

Os coeficientes de rugosidade de Manning estabelecidos para canais artificiais foram utilizados

conforme a natureza construtiva e preconizado pela literatura.

- Riscos de Avaliação

A escolha do risco de projeto se baseia no compromisso entre prejuízo devido à inundação e o

custo da construção da drenagem. Admite-se que para riscos superiores ao dimensionamento

poderá existir lâmina de água nas ruas por curto período de tempo.

- Efeitos do Rio dos Sinos nas Bacias em Estudo

Para a modelagem hidrodinâmica, foi considerado como condição de contorno o nível d’água do

Rio dos Sinos influenciado pela oscilação do Lago Guaíba.

Para consolidação dos estudos hidrológicos deverá ser realizada a modelagem matemática do sistema proposto em nível de detalhe executivo.

5.6 PROJETO HIDRÁULICO

Deverão ser elaborados os projetos hidráulicos em nível executivo das seguintes estruturas de drenagem previstas pelo EC:

Bacias de detenção a serem construídas ao longo do Arroio Guajuviras:

- Bacia 1: Na área prevista para o PCI - Parque Canoas Inovação;

- Bacia 2: Entre a Rua Prof. Euzébio da Rocha e a Avenida A;

- Bacia 3: Entre a Avenida A e Avenida B, além da área do interior da rótula viária existente;

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- Bacia 4: Entre a Avenida B e a área com mata nativa, abrangendo parte da faixa de domínio da

linha de alta tensão;

- Bacia 5: Entre a área com mata nativa e a Rua Frederico Antônio Ozanan, abrangendo parte

da faixa de domínio da linha de alta tensão;

- Bacia 6: A jusante da Rua Antônio Frederico Ozanan e montante da REFAP;

- Canal fechado na Rua Prof. Euzébio da Rochade duas células de concreto de 3,0 x 2,5 m;

- Travessia existente na Avenida Antônio Frederico Ozanan, de tubo circular DN 1500, por célula

de concreto 3,0 x1,5 m.

- Revestimento do trecho dentro da REFAP, em extensão de aproximadamente 2.840,0 m e

seção 3,0 x 2,0 m.

- Revestimento e fechamento do canal entre o final da Avenida da Industrias e o Arroio

Guajuviras, dentro da REFAP, com 1390 m e células de 2,5 x2,00;

- Substituição de canal fechado na Avenida das Indústrias de tubo circular DN 1,5 m, por célula

de concreto de 3,0 x 1,5 m;

- Construção do canal de desvio, desde a Bacia 06, no traçado da Rua Antônio Frederico

Ozanan até o Rio dos Sinos.

Obras a serem executadas para o Arroio Sapucaia:

I) Dragagem e conformação de parte do canal trapezoidal existente, nas proximidades da

Estrada do Nazário, com 2.200,0 m, base 8,0 m, talude 2:1, altura mínima de 3,5 m e

declividade 0,0001 m/m.

II) Dragagem e conformação do canal trapezoidal e revestimento de parte do canal existente,

Compreende revestimento do canal aberto em concreto armado a partir da confluência dos

Arroios Esteio e Sapucaia, com 2.715,00 m de extensão até a travessia sob a BR-116 e

Avenida Guilherme Schell, com dimensões mínimas de 12,0 x 6,0 m e declividade de 0,00082

m/m.

III) Reconstrução das pontes existentes nos trechos, com base nas novas características do

canal.

Deverão estar incluídas nos projetos hidráulicos as estruturas de descarga de alívio, transições hidráulicas entre as diferentes seções projetadas, prevendo ainda a minimização de perdas de carga, que possam influenciar na eficiência do escoamento das águas pluviais.

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Estas estruturas deverão obedecer, quando pertinente, à concepção original de retardamento do escoamento nos reservatórios de detenção, visando a laminação da vazão de pico, incluindo as estruturas que restringem as vazões efluentes de cada reservatório.

Importância especial deverá ser dada às estruturas de descarga de cheias extraordinárias, haja vista que o sistema foi concebido inicialmente para operar com cheias de TR 25 anos. Deverão ser previstas eventuais ocorrências de precipitações de TR 50 e 100 anos e seus efeitos sobre o conjunto de estruturas projetadas, que deverão suportar estes eventos.

5.7 PROJETO PAISAGÍSTICO

O detalhamento da alternativa para solucionar os problemas de inundação na bacia do Arroio Guajuviras deverá contemplar um arranjo paisagístico das estruturas propostas em relação à infraestrutura existente, bem como atendendo às seguintes diretrizes:

- Aproveitamento da vegetação arbórea existente;

- Medidas de controle da erosão do solo;

- Viabilidade integração com o sistema de resíduos sólidos, permitindo os serviços de coleta e limpeza; Mecanismos de limpeza antes dos dias chuvosos, limpeza dos sistemas de amortecimentos, entre outros.

- Inclusão da recuperação das áreas degradadas existentes;

- Estruturas e infraestrutura que facilitem a operação e manutenção da drenagem;

- Eventuais desocupações de áreas de risco e de interferência ao sistema proposto.

Além destas diretrizes o projeto paisagístico de priorizar as soluções que aproximem a comunidade do recurso hídrico, prevendo acessos em geral, acessibilidade aos cadeirantes, ciclovias, estruturas de lazer, trilhas de caminhadas, academias ao ar livre, sítios contemplativos, pergolados, quadras poliesportivas, jardins, reposição de mata ciliar, trincheiras de infiltração, pavimentos permeáveis, etc.

5.8 PROJETO ESTRUTURAL

Todas as estruturas de concreto, alvenaria ou gabiões projetadas devem vir acompanhadas de projeto estrutural, entre outras:

- Canais revestidos de concreto, alvenaria de pedras ou gabiões;

- Travessias, bueiros e transições;

- Galerias celulares, prismáticas ou tubulares;

- Estruturas de descarga de cheias;

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- Estruturas de desvio de vazão em épocas de estiagem;

- Caixas de passagem;

- Muros de contenção, entre outros.

5.9 PROJETO GEOTÉCNICO

Os reservatórios terão suas superfícies conformadas com base em escavações ao terreno natural. Estas escavações deverão ser projetadas com base nos ensaios dos materiais coletados, a partir dos estudos de caracterização geotécnica.

As soluções em termos de inclinação dos taludes e capacidade de suporte dos solos para as estruturas propostas serão objeto de um projeto executivo geotécnico. Incluem-se aqui as medidas para proteção das margens e taludes dos canais onde o revestimento não seja de concreto ou gabiões.

5.10 PROJETO DE ADEQUAÇÃO ÀS INTERFERÊNCIAS DE INFRAESTRUTURA

Para fins de adequação à infraestrutura existente na área de abrangência dos projetos executivos, deverão ser previstas soluções para os seguintes sistemas, entre outros:

- Sistema Viário;

- Sistema de Abastecimento de Água;

- Sistema de Esgoto Sanitário;

- Sistema de Rede de Distribuição de Eletricidade;

- Sistema de Rede de Gás;

- Sistema de Rede de Óleo;

Estes sistemas deverão ser cadastrados topograficamente conforme já previsto por este Termo de Referência.

5.11 LICENCIAMENTO AMBIENTAL

Para atendimento deste item deve ser atendido à legislação vigente para as atividades descritas abaixo, laudos e/ou estudos existentes nos processos administrativos n°54296/2014 e 63135/2014 na secretaria municipal de Meio Ambiente de Canoas e às instruções das Licenças Prévias n°1970 (Implementação de bacias de detenção para o controle de cheias do arroio Sapucaia) e 1971 (Implementação de bacias de detenção para o controle de cheias do arroio Guajuviras) que seguem:

5.11.1 Condicionantes da LP n° 1970

I Requerimento solicitando a Licença de Instalação;

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II. Cópia desta Licença;

III. Anteprojeto aprovado pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano e Habitação (SMDUH);

IV. Plano de afugentamento e resgate de fauna contemplanto as estratégias para a captura de possíveis espécimes encontrados durante as ações de supressão vegetal e terraplanagem, além da identificação, acondicionamento dos animais, identificação de locais de soltura, bem como indicação do Centro de Triagem de Animais Silvestres (CETAS) para o qual os animais serão previamente encaminhados após captura;

V. Complementação do Laudo de Fauna contemplando a identificação das espécies de peixes que habitam o açude existente na área do empreendimento, bem como estratégias de manejo dos espécimes em conformidade com o item anterior;

VI. Complementação do Laudo de Fauna contemplando a identificação das possíveis espécies de peixes pertencentes à família Rivulidae, bem como estratégias de manejo dos espécimes em conformidade com o item anterior;

VII. Projeto de resgate e transplante de indivíduos de Tillandsia geminijlora (cravo-do-mato), e da população de Regnellidium diphyllum;

VIII. Projeto de transplante dos dois indivíduos de Erythrina crista-galli (corticeira-do-banhado) em conformidade com o Decreto Municipal nº 95/2013;

IX. Projeto de recuperação das Áreas de Preservação Permanente (A PP) atingidas pelo empreendimento. Constituem APPs, a faixa de 30 metros de largura ao longo do arroio e os banhados existentes na área de intervenção;

X. Autorização específica para i ntervenção nas Áreas de Preservação Permanente (APP) em conformidade com a Resolução CONAMA 369/2006, art. 2°;

XI. Projeto de terraplanagem;

XII. Plano de Gerenciamento dos Resíduos Sólidos da Construção Civil (PGRCC);

XIII. Projeto de compensação vegetal relativo à intervenção em fragmento florestal em estágio sucessional médio, em conformidade com a Lei nº 11.428/2006, art. 17;

XIV. Indicação do ponto central da área em projeção UTM, Datum SAD69;

XV. Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) de todos os profissionais envol vidos na elaboração dos planos e projetos, bem como, indicação dos profissionais que realizarão ações de acompanhamento das obras no que concerne aos aspectos ambientais.

5.11.2 Condicionantes da LP n° 1971

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I. Requerimento solicitando a Licença de Instalação;

II. Cópia desta Licença;

III. Anteprojeto aprovado pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano e Habitação (SMDUH);

IV. Laudo da Fauna, contendo:

a)Metodologia utilizada;

b)Levantamento da fauna ocorrente na área das bacias;

c) Identificação das espécies ameaçadas de extinção, criticamente em perigo, em perigo ou vulneráveis (conforme Decreto Estadual Nº 41.672/02 e Instrução Normativa Nº 03 de 27/05/03 do Ministério do Meio Ambiente, que reconhece as espécies da fauna brasileira ameaçada de extinção);

d) Identificação/Descrição dos locais de reprodução, alimentação e dessedentação da fauna;

e) Identificação/Descrição dos corredores ecológicos ocorrentes na gleba e no seu entorno.

f) Posicionamento do profissional responsável pelo laudo sobre o uso da área e seus impactos na fauna, indicando medidas mitigadoras e compensatórias; e

g) Bibliografia consultada.

V. Plano de afugentamento e resgate de fauna contemplanto as estratégias para a captura de possíveis espécimes encontrados durante as ações de supressão vegetal e terraplanagem, além da identificação, acondicionamento dos animais, identificação de locais de soltura, bem como indicação do Centro de Triagem de Animais Silvestres (CETAS) para o qual os animais serão previamente encaminhados após captura;

VI. Projeto de transplante dos quatorze indivíduos de Syagrus romanzoffiana Jerivá) . locali zados na Bacia nº 03, em conformidade com o Decreto Municipal nº 95/20 13;

VII. Projeto de recuperação das Áreas de Preservação Permanente (APP) atingidas pelo empreendimento. Constituem APPs, a faixa de 30 metros de largura ao longo do arroio;

VIII. Autorização específica do órgão ambiental competente para intervenção nas Áreas de Preservação Permanente (APP) em conformidade com a Resolução CONAMA 369/2006, art. 2°;

IX. Projeto de terraplanagem;

X. Plano de Gerenciamento dos Resíduos Sólidos da Construção Civil (PGRCC);

XI. Plano de Controle Ambiental (PCA);

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XII. Projeto de compensação vegetal relativo à intervenção cm fragmento florestal em estágio sucessional médio existente na Bacia nº 4, em conformidade com a Lei nº 1 1.428/2006, art. 17;

XIII. Indicação do ponto central de cada bacia em projeção UTM, Datum SAD69;

XIV. Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) de todos os profissionais envolvidos na elaboração dos planos e projetos, bem como, indicação dos profissionais que realizarão ações de acompanhamento das obras no que concerne aos aspectos ambientais.

6. ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

Texto no qual se fixam todas as regras e condições a serem seguidas para a execução da obra ou serviço, caracterizando individualmente os materiais, equipamentos, elementos, componentes, sistemas construtivos a serem aplicados e o modo como será executado cada um dos serviços apontando, também, os critérios para a sua medição.

A escolha desses componentes deve estar pautada nos requisitos de: segurança, funcionalidade e adequação ao interesse público, economia na execução, conservação e operação, possibilidade de emprego de mão de obra, materiais, tecnologia e matérias-primas existentes no local para execução, conservação e operação; facilidade na execução, conservação e operação sem prejuízo da durabilidade da obra ou do serviço, bem como do impacto ambiental.

Não será permitida a inclusão de materiais, equipamentos e serviços sem similaridade ou marcas, característica e especificações exclusivas, salvos nos casos em que for tecnicamente justificável, ou ainda quando o fornecimento de tais materiais e serviços for feito sob o regime de administração contratada, previsto e discriminado no ato convocatório.

As Especificações Técnicas deverão conter:

a) Especificações de todos os materiais, equipamentos e serviços, com observância aos dispositivos citados;

b) Procedimentos e critérios das medições dos volumes, áreas, distância, pesos, etc., relativos a cada serviço, em correspondência com os itens da planilha de quantitativos, a periodicidade e outros aspectos a serem atendidos nas medições;

c) Procedimentos dos controles tecnológicos (tipos, periodicidades, limites ou indicadores aceitos, etc.), se necessário.

6.1 EQUIPE TÉCNICA

Para o desenvolvimento dos trabalhos é requerido que a Contratada tenha pelo menos os profissionais, com os seguintes perfis:

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I - Coordenador Geral, engenheiro civil ou sanitarista ou arquiteto especialista em planejamento urbano, com experiência comprovada através de atestado de capacidade ntécnica em Coordenação para a elaboração de estudos e projetos de drenagem urbana e manejo de águas pluviais, abrangendo engenharia hidráulica, engenharia civil, hidrologia, planejamento urbano, geotecnia e meio ambiente; II - Especialista, Engenheiro Civil ou Sanitarista, com experiência comprovada através de atestado de capacidade técnica na área de projetos de sistemas de drenagem urbana , abrangendo micro drenagem, macrodrenagem e reservatórios artificiais; III - Especialista em Planejamento Urbano e Infraestrutura - Arquiteto, com experiência comprovada através de atestado de capacidade técnica abrangendo uso e ocupação do solo, urbanismo, paisagismo, recuperação de áreas degradadas, drenagem urbana; IV - Geólogo ou Engenheiro Civil especializado em Geotecnia ,com experiência comprovada através de atestado de capacidade técnica em hidrogeologia e/ ou hidrologia para projetos de drenagem urbana V - Engenheiro Sanitarista ou Ambiental - , com experiência comprovada através de atestado de capacidade técnica em avaliação ambiental; VI - Engenheiro Civil - com experiência comprovada através de atestado de capacidade técnica em projetos de estrutura. VII - Topógrafo - com experiência comprovada através de atestado de capacidade técnica. VIII – Demais profissionais necessários ao desenvolvimento dos trabalhos. Observação Na composição da equipe deverá constar, obrigatoriamente, 01 Arquiteto especializado em planejamento urbano e meio ambiente como coordenador ou especialista.

7. ORÇAMENTO

O orçamento consiste no cálculo do custo total da obra tendo como base os preços dos insumos praticados no mercado ou valores de referência e levantamentos de quantidade de materiais e serviços obtidos a partir do conteúdo dos desenhos, memoriais e especificações.

São inadmissíveis apropriações genéricas ou imprecisas, bem como a inclusão de materiais e serviços sem previsão e quantidades. O orçamento deverá ser lastreados em composições de custos unitários e expresso em planilhas de custos e serviços, referenciadas à data da sua elaboração.

As quantidades de todos os materiais e serviços com suas respectivas unidades serão mensuradas em conformidade com as normas técnicas que disciplinam a elaboração de orçamentos, inclusive com as composições analíticas detalhadas das taxas de BDI (conforme Acórdãos 325/2007 e 2369/2011 do Tribunal de Contas da União) e encargos sociais.

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Deverão estar explicitados os custos unitários, parciais por tipo de serviço e/ou instalação e somatório total. Também deverão ser apresentados as memórias de cálculo das quantidades e das apropriações dos custos.

Para a obtenção dos custos unitários dos serviços e dos insumos que serão usados nos orçamentos, serão utilizadas as tabelas do Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil – SINAPI ou composições específicas, devidamente comprovadas, quando naquela tabela não constar o custo de algum serviço ou insumo.

7.1 PLANILHA DE CUSTOS E SERVIÇOS

A planilha orçamentária deverá ser elaborada em moeda corrente nacional, com duas casas decimais após a vírgula, contendo as seguintes informações:

a) Numeração do item, discriminação do serviço, unidade de medida, quantidade, preço unitário e valor total do item (custo parcial);

b) Custo total orçado, representado pela soma dos custos parciais de cada serviço e/ou material;

c) As composições analíticas do BDI, taxas de BDI total e encargos sociais adotados;

d) Data, nome, qualificação, número de registro no respectivo conselho de classe e assinatura do responsável técnico pelo orçamento.

7.2 COMPOSIÇÃO DE CUSTO UNITÁRIO DE SERVIÇO Cada Composição de Custo Unitário define o valor financeiro a ser despendido na execução do respectivo serviço e é elaborada com base em coeficientes de produtividade, de consumo e aproveitamento de insumos e seus preços coletados no mercado, devendo conter, no mínimo:

a) Discriminação de cada insumo, unidade de medida, sua incidência na realização do serviço, preço unitário e custo parcial;

b) Custo unitário total do serviço, representado pela soma dos custos parciais de cada insumo;

c) Para o caso de se utilizarem Composições de Custos de entidades especializadas, a fonte de consulta deverá ser explicitada.

8. CRONOGRAMA FÍSICO-FINANCEIRO DO EMPREENDIMENTO

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Planilha que demonstra o desenvolvimento dos serviços ao longo do tempo de duração da obra indica em cada período o percentual físico a ser executado e o respectivo valor financeiro despendido. As etapas dos serviços são identificadas nas linhas e os prazos nas colunas. Nesta planilha são definidos os percentuais que cada etapa representa sobre do global da obra e os valores correspondentes a cada período de execução de cada etapa. Serão identificados os valores mensais a serem pagos, como também os valores acumulados dos pagamentos, ao longo da execução da obra.

O cronograma físico-financeiro deverá ser elaborado de acordo com os preços constantes nos orçamentos de cada projeto executivo e com o prazo determinado para a execução da obra, e deverá conter no mínimo as seguintes informações:

a) Numeração de itens e subitens dos serviços;

b) Discriminação dos serviços;

c) Distribuição dos períodos/meses ou etapas, de acordo com o prazo determinado (colunas);

d) Valor total em reais de cada item (linha);

e) Valor percentual de cada item (linha) sobre o total;

f) Valor percentual de execução por período de cada item (coluna);

g) Valor em reais de execução por período/etapa de cada item (coluna);

h) Valor percentual total e acumulado de cada mês (coluna);

i) Valor em reais e acumulado de cada período/etapa (coluna);

j) Somatórios de valores e percentuais de linhas e colunas.

k) Data, nome, qualificação, número de registro no respectivo conselho de classe e assinatura do responsável técnico pelo orçamento.

10. PRAZO DE EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS

O prazo de execução dos serviços é de 180 (cento e oitenta) dias.

11. RECOMENDAÇÕES FINAIS

Os Projetos Executivos de Drenagem deverão ser elaborados em conformidade com as seguintes diretrizes básicas:

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• Os estudos deverão ser elaborados, no que couber, em conformidade com as Normas Técnicas da ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas e, na falta, quando couber e for necessário, poderão ser consultados os cadernos de especificações para obras de drenagem do antigo DNER (DNER-ES293-97) e do DNIT (DNIT030/2004) disponíveis na internet;

• A Contratada deverá manter em suas dependências, espaço para receber os representantes da Prefeitura Municipal de Canoas/RS, da CAIXA e do Ministério das Cidades que acompanharão os trabalhos;

• Para o acompanhamento dos trabalhos serão realizadas reuniões periódicas na Prefeitura Municipal de Canoas com a participação do Coordenador Geral e membros da equipe da Contratada envolvidos com as atividades em curso;

• Ao final de cada fase a Comissão de Fiscalização da Prefeitura fará uma avaliação dos resultados do trabalho. A avaliação será encaminhada para a Contratada para procedimento dos ajustes, alterações ou complementações solicitadas pela Comissão;

• A Contratada deverá valer-se basicamente dos dados constantes de trabalhos existentes ou de outras fontes dignas de crédito. Todo dado utilizado deverá ter sua fonte perfeitamente identificada. Caso encontre lacunas, a Contratada deverá prever a maneira de preenchê-las, seja buscando outras fontes, seja adotando hipóteses simplificadoras. No segundo caso, a contratada deverá propor uma forma de se obter esses dados no futuro e aferir as hipóteses adotadas;

• Os procedimentos metodológicos adotados deverão ser claramente indicados e sempre justificados. Quando diferentes resultados se destinarem à comparação, a obtenção dos mesmos deverá ter homogeneidade metodológica;

• No caso de ser necessária a adoção de hipóteses e considerações simplificadas, as mesmas deverão ser explicitadas e justificadas;

• É indispensável para elaboração dos projetos executivos, o conhecimento de todos os trabalhos, existentes ou em execução, que tenham correlação com os estudos;

• As proposições dos Projetos Executivos deverão ser compatíveis com os demais planos e programas existentes ou em elaboração que, de alguma forma, se relacionem com o trabalho e, quando incompatíveis, deverão ser discutidas no âmbito estrito da Contratada, Município, CAIXA e MCIDADES;

• A Contratada deverá ter sempre presente as restrições de ordem técnica, legal e político- administrativa existentes, tais como os limites municipais, as áreas de preservação ambiental, a jurisdição de cada órgão e a competência das demais entidades que tenham relação com o problema.

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• Os Projetos Executivos deverâo ter visão sistêmica e deverão ser parte de um conjunto de intervenções na bacia. O resultado final destas intervenções não poderá transferir impactos para jusante ou montante sem que o projeto dê uma solução sem efeitos residuais.

Jairo Jorge da Silva

Prefeito Municipal de Canoas

ANEXO A – SERVIÇOS DE CAMPO

ANEXO A – LEVANTAMENTOS TOPOGRÁFICOS E GEOTÉCNICOS

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ANEXO B – APRESENTAÇÃO DOS TRABALHOS CONTENDO:

1. INTRODUÇÃO

A Contratada deverá exercer rigoroso controle de qualidade sobre as informações apresentadas, tanto no texto como nos memoriais e desenhos. O referido controle deve ser orientado para: clareza, objetividade, consistência das informações, justificativas de resultados, texto isento de erros de português, de datilografia ou digitação.

A apresentação dos trabalhos deverá ser da melhor qualidade, de modo a refletir o padrão de qualidade da própria Contratada.

Os eventos, bem como o material a ser distribuído, devem seguir o padrão e qualidade utilizados pelo Contratante.As normas a seguir, baseadas na Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT, deverão ser observadas na elaboração e apresentação dos trabalhos.

1.1. NORMAS

Em todos os trabalhos de natureza técnica deverão ser observados padrões técnicos reconhecidos pela comunidade científica, preferencialmente, as normas da ABNT (ABNT10719). A Contratada deverá notar que as normas técnicas para mão-de-obra, materiais e equipamentos, referências a marcas, número de catálogos e nomes de produtos porventura citados nas Especificações Técnicas, têm caráter orientativo e não restritivo.

A Contratada poderá substituir os mesmos por normas, materiais e equipamentos aceitos internacionalmente, desde que demonstre a critério do Contratante, que as substituições são equivalentes ou superiores.

Em qualquer hipótese estas normas estarão sujeitas à aceitação pelo Cliente antes de sua aplicação.

1.2. UNIDADES

Deverão ser utilizadas nos relatórios, desenhos, memoriais etc., as unidades do Sistema Métrico Internacional. Havendo necessidade de citar outras unidades, os valores expressos nestas serão indicados entre parênteses, ao lado da correspondente unidade oficial.

1.3. REDAÇÃO

A redação de todos os documentos do projeto deverá ser obrigatoriamente na língua portuguesa.

Toda a parte descritiva deverá ser digitada, podendo as tabelas numéricas na fase de minuta serem apresentados em manuscrito com letras bem legíveis (memorial de cálculo).

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1.4. NÚMERO DE VIAS

Os documentos serão apresentados:

a) Relatório: 3 (três) vias impressas e 3 (três) vias em meio magnético CD-ROM;

b) Minuta do Relatório Final: 3 (três) vias impressas e 3 (três) vias em meio magnético; CD-ROM; e

c) Relatório Final: 3 (três) vias impressas e 3 (três) vias em meio magnético CD-ROM.

1.5. ENCADERNAÇÃO

A encadernação dos Relatórios Finais será do tipo capa-dura, não se aceitando lombadas com garras plásticas.

A encadernação dos Relatórios Parciais e das Minutas poderá ser espiral, não se aceitando lombada com garra plástica.

2. ELEMENTOS COMPONENTES

2.1. CAPA (NBR - 6.029)

Na capa, a disposição dos elementos deverá ser aprovada pela fiscalização.

A capa será dura, em papelão, revestida de papel cartolina ou tecido, em couro ou material (encadernação ou cartonado).

2.2. LOMBADA (NBR - 6.029)

Deverá apresentar (lido vertical, com os dizeres inscritos de cima para baixo):

a) Nome do Contratante (direita);

b) Título do Trabalho (centro);

c) Ano da Elaboração (esquerda).

2.3. FOLHA DE ROSTO

Página que contém os elementos essenciais à identificação da obra, além das indicações comuns ao projeto, deve conter as informações de cada volume em particular.

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2.4. VERSO DA FOLHA DE ROSTO

O verso da folha de rosto deverá conter:

a) Ficha catalográfica, adotando as normas do Código de Catalogação Anglo – Americano AACR;

b) Endereço do Contratante;

c) Endereço da (s) Contratada (s).

2.5. PLANO DO PROJETO

Cada Volume terá em seu início o plano específico de todo o projeto, contendo as subdivisões de capítulos e tomos.

2.6. SUMÁRIO

Enumeração das principais divisões, seções e outras do volume, na mesma ordem em que a matéria nele se sucede, abrangendo inclusive as listas de abreviaturas, ilustrações e tabelas, introduções, apêndices, notas bibliográficas, índices e anexos. Sua finalidade é a de informar o conteúdo do estudo e projeto ao leitor, bem como localizar os tópicos que lhe possam interessar.

2.7. APRESENTAÇÃO

Palavras de esclarecimento, justificação ou apresentação. A critério da Contratada poderá ser apresentada uma breve explicação sobre o conteúdo de cada volume que compõe o trabalho.

2.8. LISTAS

Cada volume deverá conter listas de figuras, tabelas, siglas e abreviaturas.

2.9. RESUMO EXECUTIVO (NBR - 6.028)

Apresentação concisa dos pontos relevantes do trabalho. Nele devem ser ressaltados: a natureza do trabalho, forma de implantação, os resultados esperados e as principais conclusões.

Deverá ter como foco cada sistema de abastecimento de água e de esgoto sanitário projetado, caracterizando os pressupostos básicos que subsidiaram a elaboração do projeto, os novos serviços e as melhorias cuja execução serão contratados, os quais deverão estar consoantes com os orçamentos, especificações, desenhos e demais componentes dos projetos.

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2.10. TEXTO

Deverá constar de:

a) Introdução, incluindo o número de documentos que compõem o projeto;

b) Corpo;

c) Conclusão.

2.11. ANEXOS, APÊNDICES OU ADENDOS

Com a indicação do texto a que se referem.

2.12. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS (NBR - 6.023)

Toda bibliografia e referência ligadas a assuntos relevantes, tratados no trabalho, devem vir dispostas em ordem alfabética dos sobrenomes dos autores, com numeração arábica crescente, no final dos trabalhos.

3. DISPOSIÇÃO

3.1. FORMATOS DO PAPEL (NBR - 5.339)

a) Desenhos (formato A1): Os desenhos deverão ser entregues no formato DWG compatível com o programa Auto CAD versão 2007 ou menor, utilizada nesta Prefeitura. Deverão ser produzidos normalmente em formato A1 e serão, após a aprovação da minuta final pelo Contratante, reduzidos para apresentação em álbum formato A3, no Relatório Final. A fim de que não seja perdida a legibilidade das informações, por efeito da redução, a normografia deve ser previamente estudada. Os originais, em formato A1, em papel poliéster ou em arquivo magnético, serão entregues ao Contratante na ocasião;

b) Texto (formato A4), gramatura de AA 75 g., impressão gráfica laser ou off-set.

c) Especificações, memórias de cálculo e estudos (formato A4).

d) o gerenciamento de layers e penas dos arquivos DWG serão definidos em conjunto pela FISCALIZAÇÃO com a CONTRATADA e será de uma forma organizada e coerente.

3.2. PAGINAÇÃO E NUMERAÇÃO

A contagem das páginas deve ser feita a partir da primeira página impressa, excluída (s) a (s) capa (s). A numeração será contínua em algarismos arábicos, feita a partir da primeira página do texto.

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3.3. QUADROS E TABELAS

Todos os quadros e tabelas deverão:

a) Obedecer às Normas de Apresentação Tabular do IBGE;

b) Ser numerados, em algarismos arábicos, de acordo com as respectivas seções, em sequência no texto, logo após a primeira citação referente ao quadro ou tabela;

c) Apresentar título e legenda explicativa;

d) Apresentar citações da fonte.

3.4. GRÁFICOS E FOTOGRAFIAS

Gráficos e fotografias serão designados de FIGURAS (fig.), seguidos de numeração arábica e legenda na parte inferior.

3.5. NOTAS DE PÉ DE PÁGINA

As Notas de pé de página devem ser incluídas imediatamente após o texto a que correspondem, ao pé da página respectiva, separadas dele por um traço.

3.6. NUMERAÇÃO PROGRESSIVA DAS SEÇÕES DE UM DOCUMENTO (NBR-6.024)

Apresentar um sistema de numeração progressiva das partes do documento, de modo a permitir a exposição mais clara da matéria e a localização imediata de cada parte. Não se deverá subdividir demasiadamente as seções, sacrificando assim a concisão. Recomenda-se limitar o número das seções até a quinária.

3.7. NUMERAÇÃO DOS DOCUMENTOS

Os desenhos e especificações etc., serão numerados cronologicamente e de acordo com as diversas áreas.

3.8. REFERÊNCIAS

Indicar em cada documento os outros que lhe serão referentes.

3.9. REVISÃO DOS DOCUMENTOS

Cada documento revisto terá indicação e apresentará em local próprio a descrição das alterações efetuadas.

3.10. ESCALA (NBR - 5.984)

a) Toda folha de documento (desenho, especificação) deve levar, no canto inferior direito, um quadro destinado a legenda, constando do mesmo, além do título do documento, as indicações necessárias à sua exata identificação e interpretação;

b) A legenda deve apresentar a disposição mais conveniente à natureza do respectivo

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documento não ultrapassando, tanto quanto possível, a largura de 175mm;

c) Da legenda devem constar as seguintes indicações, além de outras julgadas indispensáveis para um determinado tipo de documento:

- Nome do Contratante;

- Título do Trabalho;

- Logotipos das Entidades participantes, conforme orientação do Contratante;

- Data (mês/ano);

- Nome da Contratada;

- Número do documento e, se necessário, outras indicações para a classificação e arquivamento;

- Indicação de "Substitui" ou "Substituído por", quando for o caso; e

- Assinaturas dos responsáveis pela elaboração

4. ENTREGA DOS DOCUMENTOS

4.1. MEMÓRIAS DE CÁLCULO

A Contratada deverá apresentar todas as memórias de cálculo do Projeto, juntamente com a apresentação do Relatório Final.

Para facilitar a leitura, o texto não deverá conter nenhum cálculo que será obrigatoriamente incluído na Memória de Cálculo.

Para cada cálculo (incluídos na Memória de Cálculo) será feita uma breve apresentação dos dados de entrada, dos procedimentos de cálculo, dos resultados obtidos e de como estes resultados foram introduzidos em outros cálculos ou no projeto.

4.2. SERVIÇOS DE COMPUTAÇÃO

Todos os programas de computação utilizados na elaboração dos trabalhos deverão ser apresentados de modo sistemático e completo, contendo entre outras, no mínimo, as seguintes informações: nome do programa; descrição; modelo matemático utilizado; fluxograma; comentários sobre os resultados; linguagem e programação fonte, de forma acertada com o Cliente e compatível com os seus equipamentos.

Os arquivos originais de todos os produtos dos serviços serão apresentados em discos CD- ROM, sem compactação, e com os seguintes softwares:

- Texto: Microsoft Word para ambiente Windows;

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- Tabelas e gráficos: Microsoft Excel para ambiente Windows;

- Demais sofwares a serem discutidos com a contratante.

A estruturação informatizada dos trabalhos agilizará o seu gerenciamento, tornando-o de melhor qualidade e de menor tempo de execução.

Todos os Relatórios serão acompanhados dos meios magnéticos correspondentes, nas quantidades indicadas nestes Termos de Referência.

4.3. RELATÓRIOS PARCIAIS

Esses relatórios deverão manter correlação estrita com a fase única em estudo, serão formados por disciplinas compatíveis e serão conclusivos em suas análises.

4.4. RELATÓRIOS ESPECÍFICOS

São relatórios que contém justificativa técnica de assuntos específicos que porventura se tornem necessários durante o andamento dos serviços.

4.5. RELATÓRIOS DE ANDAMENTO

A Contratada deverá apresentar Relatório de Andamento dos serviços, que permitam ao Contratante identificar as atividades em desenvolvimento.

Esses relatórios deverão ser considerados como uma atividade de gerenciamento do contrato, devendo conter todos os elementos pertinentes. O seu conteúdo será discutido em reunião com o Contratante e será considerado na avaliação de desempenho da Contratada.

Sugere-se que o Relatório de Andamento contenha informações sobre:

a) Todos os elementos técnicos, mesmo que incompletos, elaborados no período, incluindo: texto, memórias de cálculo, desenho, gráficos, planilhas, etc.

b) Andamento dos serviços;

c) Resultados alcançados;

d) Cumprimento do cronograma;

e) Atualização do cronograma (para análise do Contratante);

f) Metas para o período seguinte;

g) Pendências e responsáveis.

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4.6. RELATÓRIOS FINAIS

O(s) Relatório(s) Final(is) dos estudos contratados terá(ão) por base as conclusões dos Relatórios Técnicos Parciais aprovados pelo Contratante que deverão ser apresentados, conforme estabelecido em reunião prévia com o Contratante.

Será(ão) apresentado(s), em nível de minuta, para exame e aprovação do Contratante.

Após a aprovação da minuta, a Contratada, em prazo a ser acertado com o Contratante, fará a entrega do Relatório Final correspondente, em impressão definitiva e contendo todas as informações solicitadas pelo Contratante quando da análise da respectiva minuta.

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ANEXO C - ACOMPANHAMENTO E FISCALIZAÇÃO CONTEÚDO

1. COMUNICAÇÕES

1.1. Toda a comunicação entre a Contratada e a Contratante deverá ser feita por escrito: as comunicações via telefone devem ser confirmadas, posteriormente, por escrito.

1.2. O representante do Contratante pode também contatar a Contratada diretamente para solicitar informação adicional relativa a qualquer aspecto da consultoria. A Contratada deve satisfazer tais requisitos prontamente.

2. PLANO DE TRABALHO

2.1. No início do desenvolvimento dos serviços, a Contratada deverá apresentar Plano de Trabalho detalhado conforme especificado nestes Termos de Referência, estabelecendo as diretrizes a serem seguidas para desenvolvimento dos trabalhos nas diversas áreas de atuação, de forma adequada ao controle.

Nesse Plano, deverá ser configurado todo o planejamento dos trabalhos, indicando as equipes, seu perfil, a descrição das atividades com sua organização, o organograma para os trabalhos, fluxograma e tudo o mais que Norteie o desenvolvimento e acompanhamento dos estudos e projetos.

2.2. A Contratada terá ampla liberdade de subdividir os trabalhos em diversos grupos de atividades que sejam harmonizados num planejamento integrado. Toda a sua experiência deverá ser empenhada nesse planejamento.

2.3. O Plano de Trabalho e os cronogramas e fluxogramas referidos deverão ser atualizados mensalmente, ou quando se fizer necessário, durante a execução dos trabalhos.

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Para tanto, deve ser utilizado um "software" que permita uma fácil atualização do planejamento.

3. FLUXOGRAMA

3.1. Deverá ser apresentado um fluxograma para todo o período de execução dos serviços, indicando claramente todas as precedências, interdependências e inter-relações das atividades, possibilitando assim, a análise do fluxo contínuo das ações.

3.2. O Fluxograma deverá também indicar:

a) Número da tarefa;

b) Nome da tarefa;

c) Custos associados a cada atividade ou grupo de atividade (% do valor do contrato);

d) Dias corridos para a realização;

e) Previsão de prazos para conclusão das tarefas;

f) Prazos para análise, pelo Cliente dos relatórios;

g) Data das reuniões;

h) Tempos intermediários, julgados necessários e justificados pela experiência da Contratada para as atividades diretas ou indiretas, relativas ao(s) contrato(s) que estejam vinculados ao trabalho.

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4. CRONOGRAMAS

4.1. Cronograma Físico e Financeiro

Com relação aos Cronogramas Físico e Financeiro:

a) Os mesmos deverão ser revistos e ajustados quando da ocasião da assinatura do contrato, aprovados pelas Partes e anexados ao contrato;

b) No 1º Relatório (Parcial ou Específico) a Contratada deverá apresentar novos cronogramas atualizados e assim sucessivamente nos demais relatórios;

c) O Cronograma Físico deverá conter as datas previstas para o término de cada atividade dos trabalhos, relacionando-as com as datas e valores dos pagamentos parciais (Cronogramas Financeiros);

d) O Cronograma Físico mostrará também a participação dos diferentes setores e técnicos envolvidos durante as atividades do Projeto, bem como as datas previstas para as reuniões a serem realizadas com o Cliente;

e) Eventuais alterações dos cronogramas, mesmo quando aprovadas pelo Cliente, não constituirão motivo para a prorrogação da vigência do contrato;

f) As modificações nos prazos parciais não poderão acarretar mudanças no prazo final estabelecido e dependem de concordância do Contratante.

4.2. Cronograma de Utilização de Pessoal

A Contratada deverá elaborar um Cronograma de Utilização de Pessoal, indicando claramente o período de permanência dos membros de suas equipes na execução dos serviços.

5. ANÁLISE DOS DOCUMENTOS

5.1. Deverão estar previstos no cronograma os prazos para análise, pelo Contratante, dos relatórios e documentos apresentados. Esses prazos serão de 10 (dez) dias úteis, contados a partir do dia seguinte ao recebimento desses documentos. A Contratada deverá considerar este fato de tal forma que os serviços não sofram perda de continuidade.

5.2. O Cliente irá acompanhar os trabalhos com vistas à otimização dos prazos anteriormente definidos; dessa forma, os Relatórios são instrumentos gerenciais através dos quais se

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alcançará tal objetivo.

5.3. Os relatórios e documentos não aprovados serão devolvidos para as correções e modificações necessárias, de acordo com as análises a serem encaminhadas à Contratada. A Contratada executará o trabalho necessário sem custo adicional para o Contratante

5.4. Somente após a aprovação dos documentos pelo Contratante, serão pagas as parcelas das faturas pertinentes.

6. REUNIÕES

6.1. Durante o desenvolvimento dos trabalhos haverá, entre a Contratada e o Contratante, a necessária comunicação, a fim de facilitar o acompanhamento e a execução do contrato. Para este fim, o Contratante convocará, por sua iniciativa ou da Contratada, quantas reuniões estimar convenientes. A princípio, fica estabelecido que serão realizadas reuniões mensais de supervisão e acompanhamento.

6.2. Nessas reuniões, a serem mantidas conforme agenda pré-estabelecida e registrada mediante ata formalizada, serão discutidos os problemas surgidos no desenvolvimento dos trabalhos, sendo que:

a) A Contratada fará exposições complementares e específicas sobre o desenvolvimento dos serviços no que diz respeito aos temas previstos, inclusive acerca de suas propostas sobre alternativas envolvidas no prosseguimento dos trabalhos, bem como sobre os seus requerimentos de orientação;

b) O Contratante comunicará à Contratada as orientações necessárias para o desenvolvimento normal dos serviços no que se refere às matérias contidas na agenda da reunião, preferivelmente no decurso desta ou dentro do prazo nela estabelecido;

c) As reuniões mensais deverão estar previstas no cronograma a ser apresentado e deverão ser realizadas após a entrega dos relatórios e do respectivo prazo de análise dos mesmos pelo Contratante;

d) Os custos dessas reuniões deverão estar previstos no valor total do contrato.

6.3 As reuniões com a Contratante, acontecerão na região onde serão desenvolvidos os trabalhos, com freqüência a ser estabelecida entre a Contratante e a Contratada, com no mínimo uma reunião antes do início dos trabalhos e uma intermediária, em que serão

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avaliados os trabalhos até então realizados e decididas as revisões/reprogramações das etapas subseqüentes, quando necessário;

6.4 A Contratada deverá conduzir as reuniões de início e término da consultoria.

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7. FISCALIZAÇÃO

7.1. A Contratante nomeará uma Equipe de Fiscalização para acompanhar e avaliar a execução dos serviços.

7.2. Fica assegurado ao Contratante, seu representante e à CAIXA, o direito de acompanhar e fiscalizar os serviços prestados pela Contratada, com livre acesso aos locais de trabalho para a obtenção de quaisquer esclarecimentos julgados necessários à execução dos trabalhos.

7.3. A fim de exercer o acompanhamento e fiscalização dos serviços, o Contratante designará uma Equipe de Fiscalização adequada, que atuará sob a responsabilidade de um Coordenador, sendo que lhe caberá, de acordo com a Contratada, estabelecer os procedimentos detalhados de fiscalização do contrato, conforme o presente Termo de Referência.

7.4. A Equipe de Fiscalização terá plenos poderes para agir e decidir perante a Contratada, inclusive rejeitando serviços que estiverem em desacordo com o contrato, obrigando-se desde já a Contratada a assegurar e facilitar o acesso da Equipe de Fiscalização aos serviços e a todos os elementos que forem necessários ao desempenho de sua missão.

7.5. Cabe à Equipe de Fiscalização verificar a ocorrência de fatos para os quais haja sido estipulada qualquer penalidade contratual. A Equipe de Fiscalização informará ao setor competente quanto ao fato, instruindo o seu relatório com os documentos necessários.

7.6. A Equipe de Fiscalização buscará auxiliar a Empresa Contratada onde for possível, no acesso às instituições e informações necessárias à execução dos trabalhos.

7.7. A ação ou omissão, total ou parcial, da Equipe de Fiscalização não eximirá a Contratada de integral responsabilidade pela execução dos serviços contratados.

8. COORDENAÇÃO DOS TRABALHOS DA CONTRATADA

8.1. Introdução

A Contratada deverá manter no local dos serviços, equipes condizentes com os mesmos, com a formação e a experiência necessária para o desenvolvimento dos trabalhos.

8.2. Instalações e Equipamentos

A Contratada deverá ter instalações completas em seus escritórios, incluindo veículo, mobiliário, materiais de escritório, equipamentos para emissão de fotocópias e cópias

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heliográficas, equipamentos para a execução de serviços de campo, aparelhos de transmissão de fac-símile, acesso à internet em banca larga para transmissão de arquivos, comunicação por e-mail, voz, etc., microcomputador com "softwares" aplicativos, arquivos técnicos e todos os demais itens necessários à operação e à manutenção das equipes que executarão os serviços, com características de agilidade e precisão.

8.3. Procedimentos

O Cliente e a Contratada estabelecerão, oportunamente, procedimentos detalhados visando sistematizar o desenvolvimento do contrato, em particular, referentes a:

a) Preparação e atualização do Programa de Trabalho;

b) Relatórios;

c) Reuniões;

d) Habilitação do Pessoal;

e) Comunicações;

f) Fiscalização;

g) Faturamento.

8.4. Coordenador do Projeto

Com relação à coordenação dos trabalhos, a Contratada fica obrigada a manter um responsável pela chefia dos trabalhos, com capacidade para responder pelas partes técnica e administrativa do contrato, bem como para assumir a representação da Contratada perante o Contratante em todos os assuntos relativos à execução dos serviços. Esse Coordenador dos trabalhos por parte da Contratada deverá ser por ela designado e desempenhar as suas funções até o encerramento do contrato.

9. CONDIÇÕES AMBIENTAIS

9.1 A Contratada deverá, no decorrer da execução dos serviços, atender às exigências e recomendações que porventura forem feitas pelos Órgãos Ambientais.

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9.2 A Contratada deverá tomar as providências razoáveis para proteger o meio ambiente dentro e fora do local de execução dos serviços, além de evitar danos e aborrecimentos às pessoas e/ou propriedades privadas ou públicas, bem como obedecer às instruções da Fiscalização quanto à preservação do meio ambiente.

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ANEXO D – CONTEÚDO DOS PROJETOS EXECUTIVOS ESTRUTURAIS DE

DRENAGEM

Os projetos deverão ser elaborados em conformidade com os elementos do Estudo

Hidrológico fornecido e atender às demais diretrizes básicas a seguir descritas:

• Memórias descritivas-justificativas;

• Memórias de cálculo;

• Levantamentos topográficos, de cadastramentos e geoctécnicos;

• Especificações Técnicas de materiais e de serviços;

• Cronogramas físicos financeiros por tipo de obra e global;

• Orçamentos (separados por intervenção, com resumo de cada);

- Descrição do Item;

- Unidade;

- Quantidade;

- Preço Unitário; e

- Preço Total.

• Desenhos - Os desenhos, em consonância com a unidade operacional, conforme descrito nos itens respectivos, abrangerão projetos de arquitetura, hidráulicos, e serão apresentados em planta, perfil, cortes, detalhes construtivos, plantas de locação, conforme a situação o exija, georeferenciados, em AUTOCAD, versão recente, abrangendo:

- Layout do sistema proposto, conjugado com o sistema existente: 1: 25.000; 1:10.000 ou 1:5.000, de acordo com o porte do empreendimento;

- Planta de Situação: 1: 5.000

- Galerias, Canais, Interceptores ou emissários: 1: 2.000 ou 1:1000 horizontal, e 1:200 ou 1: 100 na vertical, com curva de nível de metro em metro;

- plantas e cortes: 1: 50 ou 1:100.

• Cronograma Físico-Financeiro de desenvolvimento dos trabalhos abrangendo:

- Licitação Ordem de serviço;

- Ordem de serviço;

- Plano de Trabalho Consolidado;

- Primeiro Relatório;

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- Segundo Relatório;

- Relatório Final.

• Anexo: Cadernetas e Planilhas de Campo, de Levantamentos Topográficos e Geotécnicos, impressos e em meio digital (CD-ROM).