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CONSELHO REGIONAL DE CONTABILIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

Cmara de Pesquisa e Desenvolvimento ProfissionalHome Page : www.crc.org.br E-mail : [email protected]

ICMS SUBSTITUIO TRIBUTRIACURSO SOBRE AS REGRAS ATUAIS DO REGIME DE SUBSTITUIO TRIBUTRIA DO ICMS-RJ & DEPOIS DA APROVAO DOS DECRETOS 41.961, 42.015 E 42.099 DE 2009 E 42.303 E 42.424 DE 2010

PALESTRANTE:ROSE MARIE ARGOLO DE BOM Advogada tributarista, ps-graduada em Direito Tributrio, assessora de diversas empresas e apresentadora de centenas de Cursos, Seminrios, Palestras, professora de MBA na CNDIDO MENDES, na MORAES JNIOR & MACKENZIE/Rio e na UNIVERCIDADE do Rio de Janeiro, j tendo participado de eventos nacionais realizados por entidades que regulamentam o exerccio profissional da contabilidade (CRC-RJ / Conselho Regional de Contabilidade do Rio de Janeiro, Sindicato dos Contabilistas, CDL-Rio / Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro, SINDILOJAS Sindicato dos Lojistas do Rio de Janeiro, SINDRIO Sindicato de Hotis, Bares e Restaurantes do Rio de Janeiro, UNIPEC, SESCON, e outras), em congressos, convenes e outros eventos. Tels.: (0xx21) 2220-6143 / 2224-4077 / 9914-0786 / 7838-2680 E-mail: [email protected] Rio de Janeiro Data da Atualizao: 30/06/10

LEI N 5147, DE 06 DE DEZEMBRO DE 2007.DISPE SOBRE A APLICAO DO ESTATUTO NACIONAL DA MICROEMPRESA E DA EMPRESA DE PEQUENO PORTE, DE QUE TRATA A LEI COMPLEMENTAR FEDERAL N 123, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2006 E D OUTRAS PROVIDNCIAS.

O Governador do Estado do Rio de Janeiro, Fao saber que a Assemblia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro decreta e eu sanciono a seguinte Lei: Captulo I DAS DISPOSIES GERAIS Art. 1 - Para fins de aplicao do disposto no 20 do artigo 18 da Lei Complementar Federal n. 123, de 14 de dezembro de 2006 e em atendimento ao que dispe o artigo 13 da Resoluo CGSN n. 05, de 30 de maio de 2007, assegurado e concedido microempresa e empresa de pequeno porte, optante pelo Regime Especial Unificado de Arrecadao de Tributos e Contribuies - Simples Nacional, as redues relativas ao Imposto sobre Circulao de Mercadorias e Prestao de Servios ICMS previstas nesta Lei. Captulo II DAS ALQUOTAS Art. 2 - O valor do ICMS devido mensalmente pelas microempresas e empresas de pequeno porte, optantes pelo Simples Nacional, ser determinado considerando a receita bruta acumulada nos doze meses anteriores ao do perodo de apurao e a respectiva alquota reduzida, de acordo com a tabela a seguir: RECEITA BRUTA em 12 meses (em R$) de 0,00 120.000,01 240.000,01 360.000,01 480.000,01 600.000,01 720.000,01 840.000,01 960.000,01 1.080.000,01 1.200.000,01 1.320.000,01 1.440.000,01 1.560.000,01 at% 120.000,000 240.000,00 360.000,00 480.000,00 600.000,00 720.000,00 840.000,00 960.000,00 1.080.000,00 1.200.000,00 1.320.000,00 1.440.000,00 1.560.000,00 1.680.000,00 0,70 0,78 0,99 1,50 2,50 2,65 2,75 2,80 2,95 3,05 3,21 3,30 3,40 3,48 ALQUOTA ICMS

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1.680.000,01 1.800.000,01 1.920.000,01 2.040.000,01 2.160.000,01

1.800.000,00 1.920.000,00 2.040.000,00 2.160.000,00 2.280.000,00

3,51 3,63 3,75 3,83 3,91

2.280.000,01 2.400.000,00 3,95 Pargrafo nico - Os percentuais utilizados para determinao do valor do ICMS devido mensalmente pelas microempresas e empresas de pequeno porte estabelecidas no Estado do Rio de Janeiro e enquadradas no Simples Nacional, mencionadas no caput deste artigo, sero aplicados em substituio aos constantes nas tabelas dos Anexos I e II da Lei Complementar Federal n. 123/06. Art. 3 - Os benefcios previstos no artigo 2 desta Lei no se estendem s seguintes operaes: I) quando incidentes sobre a entrada de mercadoria ou bem importados do exterior; II) s quais estiver obrigado o contribuinte em virtude de substituio tributria, na condio de substituto ou substitudo; III) na entrada, no territrio do Estado, de petrleo, inclusive lubrificantes e combustveis lquidos e gasosos dele derivados, bem como energia eltrica, quando no destinados comercializao ou industrializao; IV) relativas s hipteses de recolhimento do imposto no momento da entrada das mercadorias no territrio deste Estado, previstas no Regulamento do ICMS; V) relativas diferena de alquota nas entradas de mercadoria ou bem, oriundos de outra unidade da Federao, destinados ao consumo ou ao ativo fixo, em seu estabelecimento; VI) relativas s hipteses de responsabilidades previstas no artigo 18 da Lei n. 2.657, de 26 de dezembro de 1996; VII) de aquisio ou manuteno em estoque de mercadoria desacobertada de documento fiscal; VIII) na operao ou prestao desacobertada de documento fiscal. Captulo III DA SUBSTITUIO TRIBUTRIA Art. 4 - A microempresa ou a empresa de pequeno porte optante pelo Simples Nacional e qualificada como contribuinte substituto em carter permanente: I - far a reteno do ICMS sobre o valor obtido pela aplicao da alquota interna sobre a margem de valor agregado da mercadoria; II - arquivar, em separado, os documentos fiscais e os comprovantes de pagamento do imposto retido, relativos s operaes realizadas com mercadorias sujeitas ao regime de substituio tributria. Captulo IV DAS TAXAS Art. 5 - Os contribuintes do ICMS que comprovem a condio de estarem includos no Simples Nacional tero desconto de 70% no pagamento da taxa de servios estaduais referentes administrao tributria. Pargrafo nico - As pessoas fsicas contribuintes inscritas no Cadastro de Contribuintes do ICMS CAD-ICMS ficam isentas do pagamento da taxa prevista no caput deste artigo. Art. 6 - A taxa relativa ao pedido de certido de regularidade fiscal somente devida pelo estabelecimento requerente.

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Art. 7 - A Secretaria de Estado de Fazenda poder, mediante edio de norma regulamentar prpria, dispensar a taxa de servios estaduais relativamente a atos e servios prestados pela internet. Captulo V DAS DISPOSIES FINAIS Art. 8 - Nos termos do disposto no art. 94 do Ato das Disposies Constitucionais Transitrias da Constituio Federal vigente, inserido pelo artigo 3 da Emenda Constitucional n. 42/2003 e, considerando o disposto no artigo 88 da Lei Complementar Federal n. 123/2006, a partir de 1 de julho de 2007 ficaro revogados a Lei Estadual n. 3.342, de 29 de dezembro de 1999 e demais atos e dispositivos legais estaduais que estabelecem tratamentos tributrios especficos para microempresas e empresas de pequeno porte. Pargrafo nico - Os contribuintes enquadrados como microempresa ou empresa de pequeno porte no Regime Simplificado do ICMS institudo pela Lei Estadual n. 3.342/1999 que, a partir de 1 de julho de 2007 no tenham optado pelo Regime Especial Unificado de Arrecadao de Tributos e Contribuies - Simples Nacional, de que trata o Captulo IV da Lei Complementar Federal n. 123/2006, ficaro sujeitos s regras de tributao aplicveis aos demais contribuintes do ICMS. Art. 9 - As microempresas e empresas de pequeno porte, como definidas no art. 3 da Lei Complementar Federal n. 123/2006, que ingressarem no Simples Nacional no podero usufruir outro tipo de regime especial de tributao, incentivos ou benefcios fiscais, ressalvados aqueles que vierem a ser implantados nos termos do art. 155, 2, inc. XII, alnea g, da Constituio Federal. Art. 10 - As microempresas e empresas de pequeno porte que optarem pelo Simples Nacional, de que trata a Lei Complementar Federal n. 123/2006, devero anular os crditos permitidos na legislao. Pargrafo nico - O Poder Executivo disciplinar a forma pela qual o contribuinte creditar-se- do ICMS quando do seu retorno ao regime de compensao do imposto. Art. 11 - As microempresas e empresas de pequeno porte que no optarem pelo Simples Nacional ficaro sujeitas ao cumprimento da legislao tributria aplicvel aos demais contribuintes do ICMS. Art. 12 Caber ao Poder Executivo regulamentar uma poltica pblica de orientao e educao fiscal aos micros e pequenos empresrios. Art. 13 - Fica o Poder Executivo autorizado a baixar os atos que se fizerem necessrios ao cumprimento do disposto nesta Lei. Art. 14 - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicao, produzindo efeitos, relativamente ao disposto nos seus Artigos 2 e 3, a contar do ms de competncia dezembro de 2007 e, relativamente ao disposto em seu Artigo 4, a contar do ms de julho de 2007. Rio de Janeiro, 06 de dezembro de 2007. SRGIO CABRAL Governador

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DECRETO 27.427/2000REGULAMENTO DO ICMS-RJ ......................................................................................................................................................................... LIVRO I DA OBRIGAO PRINCIPAL ................................................................................................................................................................. ........ TTULO VI DO LANAMENTO E DA APURAO CAPTULO I DA COMPENSAO DO IMPOSTO Art. 25. O imposto no-cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operao relativa circulao de mercadorias ou prestao de servios de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicao com o montante cobrado nas anteriores por esta ou por outra unidade da Federao, nos termos e condies estabelecidos neste Ttulo. Art. 26. O imposto devido resulta da diferena a maior entre os dbitos e os crditos escriturais referentes a cada perodo de apurao. 1. Os dbitos so constitudos pelos valores resultantes da aplicao das alquotas cabveis sobre as bases de clculo das operaes ou prestaes tributadas. 2. Os crditos do perodo so constitudos pelos valores do imposto relativo a operaes ou prestaes de que decorrerem as entradas de mercadorias no estabelecimento, inclusive a destinada ao seu uso ou consumo ou ao ativo permanente, ou o recebimento de servios de transporte interestadual e intermunicipal ou de comunicao, observadas as restries previstas na legislao. Nota - Relativamente s entradas de mercadorias destinadas ao uso ou consumo do estabelecimento, de energia eltrica e no recebimento de servio de comunicao devem ser observadas as disposies do artigo 63. 3. O disposto no pargrafo anterior somente se aplica quando a mercadoria destinada a uso ou consumo, ou ao ativo permanente, for vinculada atividade fim do contribuinte. 4. Aos crditos referidos no 2. adicionam-se os relativos a incentivos fiscais, os estornos de dbitos e o saldo credor apurado no perodo anterior. 5. Aos dbitos referidos no 1. adicionam-se os referentes a estornos de crditos. 6. O imposto devido na hiptese do inciso VI, do artigo 3., deste Livro, somado ao final do perodo de apurao e recolhido, independentemente de o contribuinte ter saldo credor no mesmo, em documento de arrecadao em separado, nos prazos comuns ou especiais previstos na legislao, conforme o caso. 7. Para efeito do disposto no 2., relativamente aos crditos decorrentes de entrada de mercadoria no estabelecimento destinada ao ativo permanente, dever ser observado: 1. a apropriao ser feita razo de 1/48 (um quarenta e oito avos) por ms, devendo a primeira frao ser apropriada no ms em que ocorrer a entrada no estabelecimento; 2 - em cada perodo de apurao do imposto, no ser admitido o creditamento de que trata o item anterior, em relao proporo das operaes de sadas ou prestaes isentas ou no tributadas sobre o total das operaes de sada ou prestaes efetuadas no mesmo perodo; {redao do item 2, do 7., do Artigo 26, do Livro I, alterado pelo Decreto Estadual n. 28.674/2001, com efeitos a partir de 22.11.2000}. 3 - para aplicao do disposto nos itens 1 e 2, o montante do crdito a ser apropriado ser obtido multiplicandose o valor total do respectivo crdito pelo fator igual a 1/48 (um quarenta e oito avos) da relao entre o valor das operaes de sada e prestaes tributadas e o total das operaes de sada e prestaes do perodo, equiparando-se s tributadas, para fins deste item, as sadas e prestaes com destino ao exterior; {redao do item 3, do 7., do Artigo 26, do Livro I, alterado pelo Decreto Estadual n. 28.674/2001, com efeitos a partir de 22.11.2000}. 4. o quociente de 1/48 (um quarenta e oito avos) ser proporcionalmente aumentado ou diminudo, pro rata die, caso o perodo de apurao seja superior ou inferior a um ms

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5. na hiptese de alienao ou baixa dos bens do ativo permanente antes de decorrido o prazo de quatro anos contado da data de sua aquisio, no ser admitido, a partir da data da alienao ou baixa, o creditamento de que trata este pargrafo em relao frao correspondente ao restante do quadrinio; 6. sero objeto de outro lanamento na forma do disposto no Captulo X, do Ttulo IV, do Livro VI, alm do lanamento em conjunto com os demais crditos, para efeito da compensao prevista neste artigo, para aplicao do disposto nos itens 1 a 4; (Nota: Item 6, do 7., do Artigo 26, retificao publicada no D.O.E. de 12.12.2000). 7. ao final do quadragsimo oitavo ms contado da data da entrada do bem no estabelecimento, o saldo remanescente do crdito ser cancelado. 8. Para efeito do disposto neste artigo, os dbitos e crditos devem ser apurados em cada estabelecimento, compensando-se os saldos credores e devedores entre os estabelecimentos do mesmo sujeito passivo localizados no Estado, observado o disposto no Ttulo I, do Livro III. 9. O disposto no pargrafo anterior somente se aplica nos casos em que os estabelecimentos tenham o mesmo Cdigo de Atividade Econmica ou exeram atividades de forma integrada. Art. 27. Do valor do imposto devido, apurado na forma do artigo anterior, so dedutveis os recolhimentos antecipados e outros valores expressamente previstos na legislao tributria, transferindo-se para o perodo subseqente o eventual saldo credor. Art. 28. O ato praticado pelo sujeito passivo para efeito de apurao e pagamento do imposto de sua exclusiva responsabilidade Art. 29. O Secretrio de Estado de Fazenda e Controle Geral poder, relativamente ao imposto devido: I - determinar que resulte da diferena a maior entre o montante devido na operao com mercadoria ou na prestao de servio e o cobrado relativamente s operaes e prestaes anteriores; II - dispor que seja apurado por mercadoria ou servio, dentro de determinado perodo, ou em relao a cada operao ou prestao; III - estabelecer que seja pago por estimativa fixa ou varivel; IV - facultar que seja calculado abatendo-se, a ttulo de crdito, do valor total das sadas percentual fixo a ser aplicado sobre o montante das operaes e prestaes de entrada ou de sada; V - permitir que seja determinado mediante a aplicao de percentual fixo sobre a receita bruta auferida quando o contribuinte realizar operaes com mercadorias tributadas a alquotas internas diferenciadas. Art. 30. O direito ao crdito formalizado pela entrada da mercadoria no estabelecimento e condicionado idoneidade da documentao e sua regular escriturao, nos prazos e condies estabelecidos no Livro VI. 1. O direito de utilizar o crdito extingue-se depois de decorridos 5 (cinco) anos contados da data de emisso do documento. 2. A data da entrada da mercadoria ser anotada no verso do documento fiscal respectivo. 3. Na ausncia de anotao a que se refere o pargrafo anterior, considerada como de entrada da mercadoria a data de sua sada do estabelecimento remetente, observado o disposto no artigo 28, 2., do Livro VI. 4. Quando o documento fiscal deixar de ser escriturado no prazo previsto na legislao, o fato ser comunicado repartio fiscal de circunscrio do contribuinte, juntamente com o pedido de aproveitamento do crdito extemporneo, se for o caso, nos termos em que dispuser a Secretaria de Estado de Fazenda. {redao do 4., do Artigo 30, do Livro I, alterado pelo Decreto Estadual n. 29.281/2001, com efeitos a partir de 28.09.2001}. 5. Fica a Secretaria de Estado de Fazenda autorizada a disciplinar o aproveitamento extemporneo de crdito do imposto a que se refere o pargrafo anterior, bem assim aquele decorrente de documento fiscal no escriturado. {redao do 5., do Artigo 30, acrescentado pelo Decreto Estadual n. 29.281/2001, com efeitos a partir de 28.09.2001}. Art. 31. Considera-se tambm entrada, para o fim previsto no artigo anterior, a mercadoria adquirida no mercado interno que, sem transitar pelo estabelecimento for: I - depositada por conta e ordem do adquirente em armazm geral ou depsito fechado; II - alienada; III - remetida diretamente a outro estabelecimento, prprio ou de terceiro, por qualquer motivo.

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Pargrafo nico - O contribuinte ter direito ao crdito na data da ocorrncia de qualquer das hipteses previstas neste artigo. Art. 32. O valor do imposto destacado no documento fiscal, relativo operao de que decorrer a entrada da mercadoria, meramente informativo, cumprindo ao contribuinte conferir sua exatido. 1. Se o destaque se apresentar em valor inferior ao correto, o contribuinte creditar-se-, inicialmente, pelo valor destacado, exigindo do remetente documento fiscal relativo diferena havida, para creditar-se do valor restante. 2. Na ausncia de destaque, o contribuinte exigir do remetente documento fiscal suplementar. 3. Se o destaque se apresentar em valor superior ao correto, o contribuinte pode, alternativamente: 1 - creditar-se pelo valor do destaque, debitando-se no mesmo perodo de apurao, pelo valor da diferena, mediante emisso de Nota Fiscal contra o remetente, cuja primeira via ser-lhe- enviada; 2 - creditar-se pelo valor correto, ficando obrigado a enviar correspondncia ao remetente, com Aviso de Recebimento (AR), dando-lhe conhecimento da irregularidade, no prazo de 30 (trinta) dias, contado da entrada da mercadoria. Nota - A correspondncia de que trata este item dever ser previamente visada pela repartio fiscal de circunscrio do contribuinte. 4. Tratando-se de operao interestadual, a exigncia de documento fiscal complementar ou suplementar pode ser suprida por declarao do remetente no sentido de que o imposto foi corretamente debitado em seus livros fiscais, desde que devidamente autenticada pela repartio fiscal de circunscrio do remetente. 5. Nos casos previstos neste artigo, os lanamentos sero feitos diretamente no livro Registro de Apurao do ICMS, no campo correspondente a "Outros Crditos" ou "Outros Dbitos", conforme o caso. 6. O documento oficial, emitido pela repartio fiscal competente, comprovante do pagamento do imposto, supre a exigncia de destaque no documento fiscal. Art. 33. Ainda no caso de erro do valor do imposto destacado no documento fiscal, o remetente da mercadoria, alm das disposies previstas no artigo anterior, observar, no que couber, o seguinte: I - na ausncia de destaque ou quando o destaque se apresentar em valor inferior ao correto: 1. se o dbito do imposto, nos livros fiscais no foi registrado ou o foi pelo valor do destaque, a Nota Fiscal suplementar ou complementar, a ser emitida, ser escriturada diretamente no livro Registro de Apurao do ICMS, a ttulo de "Outros Dbitos", no perodo de apurao em que se constatar a irregularidade, e a diferena de imposto recolhida na mesma poca, em documento parte, com os acrscimos cabveis, fazendo-se a sua escriturao no livro Registro de Apurao do ICMS, a ttulo de "Dedues", pelo valor do imposto correspondente; 2. se o dbito do imposto nos livros fiscais foi feito pelo valor correto, apesar da omisso ou erro no valor do destaque, a Nota Fiscal suplementar ou complementar a ser emitida ser escriturada no livro Registro de Sadas, na coluna de "Observaes", na linha correspondente ao registro da Nota Fiscal relativa sada de mercadoria; II - quando o destaque se apresentar em valor superior ao correto: 1. se o dbito do imposto, nos livros fiscais, foi feito pelo valor do destaque e o pagamento correspondente ao respectivo perodo de apurao j houver sido realizado, ser requerida a restituio do indbito, observadas as normas aplicveis; 2. se o dbito do imposto, nos livros fiscais, foi feito pelo valor correto, apesar do erro no valor do destaque, ou se, embora feito pelo valor do destaque, o pagamento correspondente ao respectivo perodo de apurao ainda no houver sido realizado, sero feitas as necessrias anotaes ou correes, conforme o caso, nos livros Registro de Sadas e Registro de Apurao do ICMS. CAPTULO II DA VEDAO AO CRDITO Art. 34. No do direito a crdito as entradas de mercadorias ou utilizao de servios resultantes de operaes isentas ou no-tributadas, ou que se refiram a mercadorias ou servios alheios atividade do estabelecimento. Pargrafo nico - Salvo prova em contrrio, presumem-se alheios atividade do estabelecimento os veculos de transporte pessoal e qualquer mercadoria ou bem que, adquirido para ativo fixo ou consumo do estabelecimento, no seja utilizado diretamente em sua atividade industrial, comercial ou de prestao de servio de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicao. Art. 35. vedado o crdito relativo a mercadoria entrada no estabelecimento ou a prestao de servios a ele feita:

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I - para integrao ou consumo em processo de industrializao ou produo rural, quando a sada resultante no for tributada ou estiver isenta do imposto, exceto quando se tratar de sada para o exterior; II - para comercializao ou prestao de servios, quando a operao ou prestao subseqente for beneficiada por iseno ou no-incidncia, exceto as destinadas ao exterior. Art. 36. Operaes tributadas, posteriores s sadas de que trata o artigo anterior, do ao estabelecimento que as praticar direito ao crdito do imposto cobrado nas operaes anteriores s isentas ou no-tributadas sempre que a sada isenta ou no tributada seja relativa a produtos agropecurios. 1. O aproveitamento do crdito mencionado no caput condicionado comprovao de que a operao anterior foi tributada. 2. O contribuinte que efetuar operao isenta ou no-tributada com produto agropecurio, cuja operao anterior tenha sido tributada, dever consignar, no campo "Informaes Complementares" da Nota Fiscal, o crdito do imposto no aproveitado relativo mesma mercadoria. 3. Antes da remessa da mercadoria, a Nota Fiscal ser visada pela repartio fiscal de circunscrio do contribuinte, vista da documentao que comprove a tributao em operao anterior. 4. O visto a que se refere o pargrafo anterior no tem carter homologatrio. CAPTULO III DO ESTORNO DO CRDITO Art. 37. O contribuinte efetuar o estorno do imposto creditado sempre que o servio tomado ou a mercadoria entrada no estabelecimento: I - for objeto de sada ou prestao de servio no tributada ou isenta, sendo esta circunstncia imprevisvel na data da entrada da mercadoria ou da utilizao do servio; II - for integrada ou consumida em processo de industrializao, quando a sada do produto resultante no for tributada ou estiver isenta do imposto; III - vier a ser utilizada em fim alheio atividade do estabelecimento; IV - vier a perecer, deteriorar-se ou extraviar-se; V - gozar de reduo da base de clculo na operao ou prestao subseqente, hiptese em que o estorno ser proporcional reduo. 1. Quando, por qualquer motivo, a mercadoria for alienada por importncia inferior ao valor que serviu de base de clculo na operao de que decorreu sua entrada, ser obrigatria a anulao do crdito correspondente diferena entre o valor citado e o que serviu de base de clculo na sada respectiva. 2. Na hiptese de integrao no ativo permanente de mercadoria adquirida para industrializao ou comercializao ou produzida pelo prprio estabelecimento, o contribuinte efetuar o estorno do crdito relativo entrada da mercadoria ou dos insumos adquiridos para a fabricao do bem, podendo, se for o caso, apropriar-se do crdito relativo s entradas na forma do disposto no 7., do artigo 26. Art. 38. O no creditamento ou o estorno a que se referem os artigos 34 e 37 no impedem a utilizao dos mesmos crditos em operaes posteriores, sujeitas ao imposto, com a mesma mercadoria. Pargrafo nico - Na hiptese deste artigo, adotar-se- o procedimento previsto nos 1. a 4., do artigo 36. Art. 39. Salvo disposio em contrrio, quando ocorrer entrada de mercadoria com diferimento ou suspenso do tributo e sem direito a crdito equivalente, o imposto diferido ou suspenso ser exigido por ocasio da sada. Pargrafo nico - Na hiptese deste artigo, quando ocorrer sada isenta ou no tributada, o contribuinte lanar o valor do imposto diferido no campo "Outros Dbitos" do livro Registro de Apurao do ICMS. Art. 40. No sero anulados crditos referentes a mercadorias e servios que venham a ser objeto de operaes ou prestaes destinadas ao exterior. CAPTULO IV DA TRANSFERNCIA DE SALDOS CREDORES ACUMULADOS Art. 41. A transferncia de saldos credores acumulados em decorrncia da realizao de operaes ou prestaes destinadas ao exterior e dos decorrentes de demais operaes rege-se pelas normas estabelecidas no Livro III. ......................................................................................................................................................................... TTULO IX DA SUSPENSO Art. 52. Sem prejuzo de outras hipteses expressamente previstas neste regulamento, gozam de suspenso do imposto:

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I - a sada e o respectivo retorno de mercadoria destinada a conserto, reparo ou industrializao; II - a sada e o respectivo retorno de mercadoria para fim de demonstrao, quando o destinatrio estiver localizado neste Estado e revestir a qualidade de contribuinte do imposto, excluda a sada de mostrurio e a remessa para estabelecimento do mesmo titular ou de terceiro, para fim de simples exposio. 1. A suspenso a que se refere o inciso I: 1. no se aplica sada para fora do Estado de sucata e produto primrio de origem animal ou vegetal, salvo se a remessa e o retorno se fizerem nos termos de acordo entre o Estado do Rio de Janeiro e demais Estados interessados; 2. condicionada ao retorno da mercadoria ao estabelecimento de origem no prazo de 180 (cento e oitenta) dias, contados da data da respectiva sada, prorrogvel por mais 180 (cento e oitenta) dias, pela repartio fiscal, a requerimento do interessado, admitindo-se, excepcionalmente, uma segunda prorrogao de igual prazo. 2. A suspenso de que trata o inciso II condicionada ao retorno da mercadoria ao estabelecimento de origem, no prazo de 30 (trinta) dias, prorrogvel por at igual perodo, a critrio da repartio fiscal. Art. 53. O implemento da condio a que est subordinada a suspenso resolve a respectiva obrigao. Art. 54. No se verificando a condio ou o requisito que legitima a suspenso, torna-se exigvel o imposto com base na data da respectiva sada da mercadoria, corrigido monetariamente e com os acrscimos cabveis, observado, ainda, o disposto no artigo 168, do Livro VI. ......................................................................................................................................................................... TTULO XI DAS DISPOSIES TRANSITRIAS Art. 62. Relativamente aos bens do ativo permanente entrados no estabelecimento anteriormente a 31 de julho de 2000, deve ser observado o seguinte: I - bens entrados no estabelecimento a partir de 1. de novembro de 1996 at 31 de janeiro de 1999: 1. os crditos relativos a bens do ativo permanente alienados antes de transcorridos cinco anos a contar da data de sua aquisio sero anulados, a razo de 20% (vinte por cento) por ano ou frao que faltar para completar o qinqnio; 2. os crditos sero estornados na hiptese de utilizao do bens do ativo permanente para produo ou comercializao de mercadorias cuja sada seja isenta ou no tributada ou prestao de servios isenta ou no tributada, da seguinte forma: a) em cada perodo, o montante do estorno ser calculado pela multiplicao do valor do crdito por 1/60 (um sessenta avos) da relao entre a soma das sadas e prestaes isentas e no tributadas, excludas as sadas e prestaes com destino ao exterior, e o total das sadas e prestaes no mesmo perodo; b) ao fim do quinto ano contado da data do lanamento no documento Controle de Crdito de ICMS do Ativo Permanente - modelo A, mencionado no inciso II, do artigo 91, do Livro VI, o saldo remanescente do crdito ser cancelado de modo a no mais ocasionar estorno; II bens entrados no estabelecimento a partir de 1 de fevereiro de 1999 at 31 de julho de 2000: 1. os crditos do ICMS sero apropriados mensalmente pelos contribuintes do imposto, proporcionalmente vida til dos bens, no mnimo em 24 (vinte e quatro) meses e, no mximo, em 60 (sessenta) meses; 2. estorno dos crditos na forma do item 2, do inciso anterior. Art. 63. Na aplicao do disposto no 2., do artigo 26, observar-se- o seguinte: I - somente daro direito de crdito as mercadorias destinadas ao consumo do estabelecimento, nele entradas a partir de 1. de janeiro de 2003; II - somente dar direito a crdito a entrada de energia eltrica no estabelecimento: 1. quando for objeto de sada de energia eltrica; 2. quando consumida no processo de industrializao; 3. quando seu consumo resultar em operao de sada ou prestao para o exterior, na proporo destas sobre as sadas ou prestaes totais; 4. a partir de 1. de janeiro de 2003, nas demais hipteses; III - somente dar direito a crdito o recebimento de servios de comunicao utilizados pelo estabelecimento: 1 - ao qual tenham sido prestados na execuo de servios da mesma natureza; 2. quando sua utilizao resultar em operao de sada ou prestao para o exterior, na proporo destas sobre as sadas ou prestaes totais;

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3. a partir de 1. de janeiro de 2003, nas demais hipteses. .........................................................................................................................................................................

LIVRO II DA SUSTITUIO TRIBUTRIATTULO I DO CONTRIBUINTE SUBSTITUTO E DO RESPONSVEL CAPTULO I DO CONTRIBUINTE SUBSTITUTO Art. 1. A qualidade de contribuinte substituto - responsvel pela reteno e recolhimento do imposto incidente em operaes ou prestaes antecedentes, concomitantes ou subseqentes, inclusive do valor decorrente da diferena entre as alquotas interna e interestadual nas operaes e prestaes que destinem bens e servios a consumidor final localizado em outro Estado que seja contribuinte do imposto - poder ser atribuda, nas hipteses e condies definidas pela legislao tributria: I - ao industrial, comerciante ou outra categoria de contribuinte, pelo pagamento do imposto devido em operaes ou prestaes anteriores; II - ao produtor, extrator, gerador, inclusive de energia, importador, industrial, distribuidor, comerciante ou transportador, pelo pagamento do imposto devido nas operaes ou prestaes subseqentes; III - ao depositrio, a qualquer ttulo, em relao a mercadoria depositada por contribuinte; IV - ao contratante de servio ou terceiro que participe da prestao de servios de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicao. Pargrafo nico - No caso do inciso II deste artigo, considera-se ocorrido o fato gerador, relativo s operaes ou prestaes subseqentes, to logo a mercadoria seja posta em circulao ou o servio seja iniciado pelo contribuinte substituto. Art. 2. Na sada das mercadorias relacionadas no Anexo I fica atribuda ao estabelecimento industrial, na qualidade de contribuinte substituto, a responsabilidade pela reteno e recolhimento do ICMS relativo s operaes subseqentes realizadas por estabelecimento distribuidor, atacadista ou varejista.

{redao do caput do Artigo 2., do Livro II, alterada pelo Decreto Estadual n. 41.961/2009, vigente a partir de 01.09.2009}. [redao(es) anterior(es) ou original] 1. Na importao de mercadoria sujeita ao regime de substituio tributria, fica o estabelecimento importador responsvel pela reteno e recolhimento do ICMS relativo s operaes subseqentes. 2. O Secretrio de Estado de Fazenda e Controle Geral, nos casos previstos em convnio ou protocolo, pode atribuir ao estabelecimento industrial, distribuidor ou atacadista, ou prestador de servio localizado em outra unidade da Federao, o encargo da reteno e do recolhimento do imposto relativo s operaes ou prestaes subseqentes realizadas no Estado do Rio de Janeiro. 3. A responsabilidade pelo recolhimento do imposto pode ser atribuda tambm ao adquirente da mercadoria, em substituio ao alienante. 4. Sem prejuzo das penalidades aplicveis, pode ser desqualificado o contribuinte substituto que reiteradamente descumprir a legislao, cabendo a responsabilidade pelo recolhimento do imposto ao contribuinte que receber a mercadoria. Art. 3. Equiparam-se a estabelecimento industrial, para efeito de substituio tributria: I - o contribuinte que receber mercadoria sujeita ao regime, de fora do Estado ou do exterior, para comercializao em territrio fluminense, exceto quando o imposto j tiver sido retido em outro Estado, nos termos de convnio ou protocolo; II - o contribuinte de outra unidade da Federao que realizar, inclusive por meio de veculo, operao com mercadoria sujeita ao regime, em territrio fluminense, sem destinatrio certo; III - o abatedor, o avicultor, o pregoeiro e o importador, no caso de, respectivamente, carne, ave, peixe, e fruta e alho importados. Pargrafo nico - Na hiptese dos incisos I e II, deste artigo, o imposto retido pode ser cobrado na entrada da mercadoria no territrio do Estado. CAPTULO II

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DO RESPONSVEL Art. 4. O contribuinte que receber, de dentro ou de fora do Estado, mercadoria sujeita substituio tributria, sem que tenha sido feita a reteno total na operao anterior, fica solidariamente responsvel pelo recolhimento do imposto que deveria ter sido retido. 1. O disposto neste artigo: 1. tambm se aplica em relao mercadoria sujeita substituio tributria apenas nas operaes internas; 2. no exime da aplicao da penalidade prevista na legislao, qualquer contribuinte que, designado substituto, deixar de fazer a reteno do imposto; 3. no comporta benefcio de ordem. 2. Na hiptese de responsabilidade tributria em relao s operaes ou prestaes antecedentes, o imposto devido pelas referidas operaes ou prestaes ser pago pelo responsvel, quando: 1. da entrada ou recebimento da mercadoria ou do servio; 2. da sada subseqente por ele promovida, ainda que isenta ou no tributada; 3. ocorrer qualquer sada ou evento que impossibilite a ocorrncia do fato determinante do pagamento do imposto. TTULO II DO IMPOSTO RETIDO CAPTULO I DA BASE DE CLCULO Art. 5. A base de clculo do imposto devido por substituio tributria : I - no caso do inciso I, do artigo 1., o valor das operaes ou prestaes anteriores; II - no caso do inciso II do artigo 1., o preo mximo, ou nico, de venda a varejo fixado pela autoridade competente ou, na falta desse preo, o montante formado pelo valor da operao ou prestao prpria realizada pelo contribuinte substituto, neste valor includo o valor do IPI, acrescido do frete e carreto, seguro e outros encargos cobrados ou transferveis aos adquirentes ou tomadores de servio, adicionado da parcela resultante da aplicao, sobre o referido montante, da margem de valor agregado, relativa s operaes ou prestaes subseqentes, determinada pela legislao;

{redao do inciso II do Artigo 5., do Livro II, alterada pelo Decreto Estadual n. 41.175/2008, vigente desde 26.12.2007}.III - no caso do inciso III, do artigo 1., o valor da mercadoria ou, na sua falta: 1. o preo corrente da mercadoria, ou de sua similar, no mercado atacadista do local da operao, ou, na sua falta, no mercado atacadista regional, caso o remetente seja produtor, extrator ou gerador, inclusive de energia; 2. o preo FOB estabelecimento industrial vista, caso o remetente seja industrial; 3. o preo FOB estabelecimento comercial vista, nas vendas a outros comerciantes ou industriais, caso o remetente seja comerciante. IV - no caso do inciso IV, do artigo 1., o valor da prestao ou, na sua falta, o valor corrente do servio. 1. Integram, tambm, a base de clculo da substituio tributria as bonificaes, descontos e quaisquer outras dedues concedidas no valor total ou unitrio da mercadoria. 2. Quando o contribuinte substituto remeter mercadoria sujeita ao regime de substituio tributria a substitudo intermedirio interdependente, o valor inicial para a determinao da base de clculo de reteno ser o preo praticado por esse ltimo, nas operaes com o comrcio varejista. 3. Na hiptese do 2., a critrio do fisco, pode ser concedido Regime Especial para que o substitudo intermedirio interdependente assuma a qualidade de contribuinte substituto. 4. Existindo preo final a consumidor sugerido pelo fabricante ou importador, a base de clculo ser este preo. 5. Na hiptese de transferncia de mercadoria para estabelecimento varejista do contribuinte substituto, a base de clculo para reteno ser: I - o preo efetivamente praticado pelo estabelecimento varejista do contribuinte substituto, se possuir sistema integrado de contabilidade ou tabela de preos; II - a estipulada no inciso II do caput deste artigo, tomando-se como valor inicial aquele estabelecido no inciso III do caput deste artigo.

{redao dos 1., 2., 3., 4. e 5., do item IV do Artigo 5., do Livro II, alteradas pelo Decreto Estadual n. 41.175/2008, vigente desde 26.12.2007}.

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6. Em substituio ao disposto no inciso II do caput, nos termos de ato a ser editado pelo Secretrio de Estado de Fazenda, a base de clculo em relao s operaes ou prestaes subseqentes pode ser o preo a consumidor final usualmente praticado no mercado do Estado do Rio de Janeiro, em condies de livre concorrncia, adotando-se para sua apurao as regras estabelecidas no Captulo II.

{redao do 6., do item IV do Artigo 5., do Livro II, acrescentada pelo Decreto Estadual n. 41.175/2008, vigente desde 26.12.2007}.Art. 6. A base de clculo do imposto devido por empresa distribuidora de energia eltrica, responsvel pelo pagamento do imposto relativamente s operaes anteriores, na qualidade de contribuinte substituto, o valor da operao da qual decorra o fornecimento do produto ao consumidor. CAPTULO II DA MARGEM DE VALOR AGREGADO Art. 7. A margem de valor agregado ser estabelecida com base em preos usualmente praticados no mercado, obtidos por levantamento, ainda que por amostragem ou atravs de informaes e outros elementos fornecidos por entidades representativas dos setores, adotando-se a mdia ponderada dos preos coletados, observado ainda os seguintes parmetros: I - levantamento de preos efetuado por rgo oficial de pesquisa ou pela Secretaria de Estado de Fazenda; II - o levantamento dever abranger um conjunto de municpios que represente pelo menos 40% (quarenta por cento) do valor adicionado fiscal previsto na legislao que define o ndice de participao dos municpios na arrecadao do imposto; III - as informaes resultantes da pesquisa devero conter os dados cadastrais dos estabelecimentos pesquisados, as respectivas datas das coletas de preos e demais elementos suficientes para demonstrar a veracidade dos valores obtidos.

{redao do Artigo 7., do Livro II, alterada pelo Decreto Estadual n. 41.175/2008, vigente desde 26.12.2007}.Art. 8. Quando uma nova espcie de mercadoria for submetida ao regime de substituio tributria relativamente s operaes subseqentes, a Secretaria de Estado de Fazenda e Controle Geral, atravs de seu rgo tcnico, convocar as entidades representativas do setor na produo e comercializao da mercadoria, a fim de que sugiram a margem de valor agregado a ser utilizada na composio da base de clculo do ICMS devido por substituio tributria, bem como forneam as informaes que julgarem pertinentes para justificar sua sugesto. 1. O ato convocatrio determinar o prazo para a apresentao da margem sugerida e das informaes. 2. Poder ser exigido que as informaes apresentadas estejam acompanhadas de confirmao de instituto, rgo ou entidade de pesquisa de reputao idnea, desvinculado da entidade representativa do setor, quanto fidelidade das informaes. Art. 9. Aps o recebimento e anlise das informaes, sero adotadas as medidas necessrias para a fixao da base de clculo do ICMS para efeito de substituio tributria. 1. Na hiptese de haver discordncia em relao margem sugerida, o setor ser cientificado, sendo apontados os motivos da rejeio e apresentada a pesquisa efetuada pela Secretaria de Estado de Fazenda e Controle Geral, bem como a sistemtica aplicada. 2. O setor apresentar suas contra-razes, no prazo de 15 (quinze) dias aps a cincia. 3. Decorrido o prazo fixado no pargrafo anterior sem que tenha havido manifestao das entidades representativas do setor, presume-se aceita a pesquisa realizada pelo Estado, sendo implementada a margem de valor agregado por ele apurada. 4. No sendo atendida a convocao de que trata o 1. do artigo anterior, o Estado adotar a margem de valor agregado por ele apurada. 5. O disposto no pargrafo anterior tambm se aplica quando no forem aceitas as contra-razes apresentadas pelo setor. Art. 10. Na definio da metodologia da pesquisa a ser efetuada pelo rgo tcnico da Secretaria de Estado de Fazenda e Controle Geral e pelas entidades representativas do setor envolvido para fixao da margem de valor agregado, devero ser observados os seguintes critrios, dentre outros que podero ser necessrios face a peculiaridade da mercadoria: I - identificao do produto, observadas as caractersticas particulares, tais como: tipo, espcie e unidade de medida; II - preo de venda vista no estabelecimento fabricante ou importador, includo o IPI, frete, seguro, e demais despesas cobradas do destinatrio, excludo o valor do ICMS relativo substituio tributria;

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III - preo de venda vista no estabelecimento atacadista, includo o frete, seguro e demais despesas cobradas do destinatrio, excludo o valor do ICMS relativo substituio tributria; IV - preo de venda vista no varejo, includo o frete, seguro e demais despesas cobradas do adquirente. 1. No sero considerados os preos de promoo, bem como aqueles submetidos a qualquer tipo de comercializao privilegiada. 2. A pesquisa ser efetivada por levantamento a ser realizado por sistema de amostragem nos setores envolvidos. 3. Sempre que possvel, a pesquisa considerar o preo de mercadoria cuja venda no varejo tenha ocorrido em perodo inferior a 30 (trinta) dias aps sua sada do estabelecimento fabricante, importador ou atacadista. 4. As informaes resultantes da pesquisa devero conter os dados cadastrais dos estabelecimentos pesquisados, as respectivas datas das coletas de preos e demais elementos suficientes para demonstrar a veracidade dos valores obtidos.

{redao do 4., do Artigo 10, do Livro II, alterada pelo Decreto Estadual n. 30.459/2002, vigente desde 22.01.2002}.Art. 11. A margem de valor agregado ser estabelecida calculando-se a relao percentual entre os preos do varejo e da indstria ou entre os preos do varejo e do atacado, adotando-se a mdia ponderada dos preos coletados. Art. 12. Aplica-se o disposto neste Captulo reviso de margem de valor agregado de mercadoria sujeita ao regime de substituio tributria, que porventura vier a ser realizada por iniciativa do Estado ou de entidade representativa do setor interessado. Art. 13. A mercadoria submetida ao regime de substituio tributria em operao interestadual ter a margem de valor agregado estabelecida em convnio ou protocolo. TTULO III DO PAGAMENTO Art. 14. O recolhimento do ICMS retido pelo contribuinte substituto dever ser realizado at o dia 9 do ms subseqente ao da sada da mercadoria. 1. O disposto no caput no se aplica s operaes com cimento, cujo prazo de recolhimento do imposto retido por substituio tributria ser at o dia 10 do ms subseqente ao da sada da mercadoria. 2. Os percentuais de margem de valor agregado, referentes s mercadorias sujeitas ao regime de substituio tributria, so os constantes do Anexo I.

{redao do Artigo 14., do Livro II, alterada pelo Decreto Estadual n. 41.961/2009, vigente a partir de 01.09.2009}.Art. 15. O sujeito passivo por substituio efetuar o recolhimento do imposto retido independentemente do resultado da apurao relativa s suas prprias operaes. Pargrafo nico - O imposto retido pelo contribuinte substituto ser recolhido mediante DARJ em separado, cdigo de receita 023-0. Art. 16. Na hiptese de o contribuinte substituto estar localizado em outra unidade da Federao, o imposto ser recolhido em agente arrecadador autorizado localizado na praa do estabelecimento remetente, em conta especial, a crdito do Estado do Rio de Janeiro, mediante Guia Nacional de Recolhimento de Tributos Estaduais (GNRE). 1. Os agentes arrecadadores autorizados devem repassar os valores arrecadados na forma do caput at o 3. dia til aps o efetivo recolhimento. 2. Deve ser utilizada GNRE especfica para cada convnio ou protocolo, sempre que o sujeito passivo por substituio operar com mercadorias sujeitas ao regime de substituio tributria regidas por normas diversas. TTULO IV DA RESTITUIO E DO RESSARCIMENTO Art. 17. assegurado ao contribuinte substitudo o direito restituio do valor do imposto pago por fora da substituio tributria correspondente ao fato gerador que no se realizar. Art. 18. O fato gerador no realizado caracteriza-se pela inocorrncia de operao subseqente por motivo de perda, roubo, quebra, extravio, inutilizao ou consumo de mercadoria, salvo disposio em contrrio em legislao especfica. Pargrafo nico - A no realizao do fato gerador ser comunicada repartio fiscal de circunscrio do contribuinte, no prazo de 10 (dez) dias a contar da data em que ocorrer o evento que a caracterize.

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Art. 19. A repartio fiscal, no prazo mximo de 90 (noventa) dias, efetuar as verificaes cabveis e autorizar o crdito do valor correspondente ao imposto retido, devidamente atualizado segundo os mesmos critrios aplicveis atualizao do tributo, na escrita fiscal do contribuinte. 1. O crdito ser lanado no campo 007 "Outros Crditos" do livro RAICMS, consignando-se a expresso "restituio de imposto retido". 2. No havendo deliberao no prazo de 90 (noventa) dias, o contribuinte substitudo poder efetuar o crdito objeto do pedido, observado o disposto no pargrafo seguinte. 3. Sobrevindo deciso contrria irrecorrvel, o contribuinte substitudo, no prazo de 15 (quinze) dias da respectiva notificao, efetuar o estorno dos crditos lanados, tambm devidamente atualizados, com o pagamento dos acrscimos legais cabveis. Art. 20. Na hiptese de remessa, em operao interestadual, de mercadoria cujo imposto j tenha sido objeto de reteno anterior, neste ou em outro Estado, o remetente pode se ressarcir do imposto retido, mediante a emisso de Nota Fiscal, exclusiva para esse fim, em nome do estabelecimento que tenha efetuado a reteno, pelo valor do imposto retido. NOTA - O remetente pode creditar-se do imposto relativo entrada daquela mercadoria, na proporo da quantidade sada, calculando-o sobre o valor que serviu de base de clculo da operao prpria do contribuinte substituto original, escriturando-o, no mesmo perodo de apurao, no campo "007 - Outros Crditos", do livro RAICMS.

{redao da NOTA, do Artigo 20, do Livro II, acrescentada pelo Decreto Estadual n. 29.281/2001, com efeitos a partir de 28.09.2001}. 1. A Nota Fiscal emitida para fim de ressarcimento dever ser visada pela repartio fiscal, acompanhada de relao discriminando as operaes interestaduais, facultada sua apresentao em meio magntico, na forma estabelecida pela Secretaria de Estado de Fazenda e Controle Geral.

{redao do 1., do Artigo 20, do Livro II, alterada pelo Decreto Estadual n. 27.816/2001, vigente desde 25.01.2001}. 2. O valor do ICMS a ser ressarcido no poder ser superior ao valor retido na operao de que decorreu a entrada da mercadoria no estabelecimento. 3. Quando for impossvel determinar a correspondncia do ICMS retido na aquisio da respectiva mercadoria, tomar-se- o valor do imposto retido na sua aquisio mais recente pelo estabelecimento, proporcional quantidade sada. 4. A cpia da GNRE relativa operao interestadual que gerar direito a ressarcimento ser apresentada repartio fiscal, no prazo mximo de 10 (dez) dias aps o pagamento.

{redao do 4., do Artigo 20, do Livro II, alterada pelo Decreto Estadual n. 27.816/2001, vigente desde 25.01.2001}. 5. A empresa que descumprir o disposto no pargrafo anterior no ter visada outra Nota Fiscal de ressarcimento, at que se cumpra o exigido. 6. O estabelecimento fornecedor, de posse da Nota Fiscal de que trata o caput, visada na forma do 1., poder deduzir o valor do imposto retido, do prximo recolhimento ao Estado do Rio de Janeiro. 7. Na hiptese de desfazimento do negcio, se o imposto j houver sido recolhido, aplica-se o disposto neste artigo, no que couber. 8. O disposto nos 4. e 5. no se aplica na hiptese de a unidade federada de destino no ser signatria de protocolo ou convnio que determine a substituio tributria com as mesmas mercadorias.

{redao do 8., do Artigo 20, do Livro II, acrescentada pelo Decreto Estadual n. 32.031/2002, vigente a partir de 18.10.2002}.TTULO V DAS OBRIGAES ACESSRIAS CAPTULO I DO CONTRIBUINTE SUBSTITUTO Art. 21. O sujeito passivo por substituio localizado em outra unidade da Federao deve providenciar sua inscrio no CADERJ, nos termos da legislao especfica. 1. O nmero de inscrio deve ser aposto em todos os documentos dirigidos a esta unidade da Federao, inclusive no de arrecadao. 2. Se o sujeito passivo por substituio no providenciar a sua inscrio nos termos deste artigo, em relao a cada operao, dever efetuar o recolhimento do imposto devido a este Estado, por ocasio da sada da

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mercadoria de seu estabelecimento por meio de GNRE, devendo uma via acompanhar o transporte da mercadoria. 3. No caso previsto no pargrafo anterior, dever ser emitida uma GNRE distinta para cada um dos destinatrios, constando no campo informaes complementares o nmero da nota fiscal a que se refere o respectivo recolhimento.

{redao do 3., do Artigo 21, acrescentada pelo Decreto Estadual n. 30.459/2002, vigente desde 22.01.2002}.Art. 22. O contribuinte substituto, no desempenho desta funo, deve: I - emitir Nota Fiscal, por ocasio da sada da mercadoria, que contenha, alm das indicaes exigidas na legislao, o valor que serviu de base de clculo para a reteno e o valor do imposto retido; II - lanar a Nota Fiscal mencionada no inciso anterior no Registro de Sadas, da seguinte forma: 1. nas colunas prprias, os dados relativos sua operao; 2. na coluna "Observaes" na mesma linha do lanamento de que trata a alnea anterior, os valores do imposto retido e da respectiva base de clculo, utilizando colunas distintas para tais indicaes, sob o ttulo comum "Substituio Tributria"; 3. no caso de contribuinte que utilize o sistema eletrnico de processamento de dados, os valores relativos ao imposto retido e respectiva base de clculo sero lanados na linha abaixo do lanamento da operao prpria, sob o ttulo comum "Substituio Tributria" ou cdigo "ST"; III - quando localizado em outra unidade da Federao: 1 - remeter repartio fiscal de sua circunscrio neste Estado arquivo magntico com registro fiscal das operaes interestaduais efetuadas no ms anterior, inclusive daquelas no alcanadas pelo regime de substituio tributria, em conformidade com o artigo 8., do Livro VII, at o dia 20 do ms subseqente ao da realizao das operaes;

{redao do item 1, do Inciso III, do Artigo 22, do Livro II, alterada pelo Decreto Estadual n. 30.459/2002, vigente desde 22.01.2002}.2. elaborar mensalmente a Guia Nacional de Informao e Apurao do ICMS Substituio Tributria - GIA-ST, Anexo III, relativamente ao imposto retido, em conformidade com o artigo 25. 1. Os valores constantes nas colunas relativas ao imposto retido e sua base de clculo, de que trata item 2, do inciso II, sero totalizados no ltimo dia do perodo de apurao para lanamento no livro Registro de Apurao do ICMS, separadamente, a saber: 1. operaes internas; 2. operaes interestaduais. 2. Na hiptese de no terem sido realizadas, no perodo, operaes sob o regime de substituio tributria, o sujeito passivo informar, por escrito, ao fisco onde estiver inscrito como substituto tributrio, no prazo previsto no inciso III, essa circunstncia. 3. O arquivo magntico previsto no item 1, do inciso III, substitui o exigido no artigo 8., do Livro VII, desde que inclua todas as operaes nele citadas, mesmo que no realizadas sob o regime de substituio tributria. 4. O sujeito passivo por substituio no poder utilizar, no arquivo magntico referido no pargrafo anterior, sistema de codificao diverso da Nomenclatura Brasileira de Mercadorias/Sistema Harmonizado NBM/SH, exceto para os veculos automotores, em relao aos quais utilizar-se- o cdigo do produto estabelecido pelo industrial ou importador. 5. As operaes em que tenha ocorrido o desfazimento do negcio sero informadas em arquivo magntico em apartado. 6. O sujeito passivo por substituio que, por 60 (sessenta) dias ou 2 (dois) meses alternados, no remeter o arquivo magntico, deixar de informar por escrito no ter realizado operaes sob o regime de substituio tributria, ou, ainda, deixar de entregar a GIA-ST, poder ter sua inscrio impedida at a regularizao. 7. Na hiptese do pargrafo anterior, o sujeito passivo por substituio dever efetuar o recolhimento do imposto devido a este Estado, de acordo com o 2., do artigo 21. Art. 23. O sujeito passivo por substituio apurar os valores relativos ao imposto retido, no ltimo dia do respectivo perodo, no livro Registro de Apurao do ICMS, em folha subseqente destinada a apurao relacionada com as suas prprias operaes, com a indicao da expresso "Substituio Tributria", utilizando, no que couber, os quadros "Dbitos do Imposto", "Crdito do Imposto" e "Apurao dos Saldos" devendo lanar: I - o valor de que trata o 1., do artigo anterior, no campo "Por Sadas com Dbito do Imposto";

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II - o valor de que trata o 1., do artigo 35, no campo "Por Entradas com Crdito do Imposto"; III - para as operaes interestaduais, o registro se far em folha subseqente s operaes internas, pelos valores totais, detalhando os valores relativos a cada unidade da Federao nos quadros "Entrada" e "Sada", nas colunas "Base de Clculo" (para base de clculo do imposto retido), "Imposto Creditado" e "Imposto Debitado" (para imposto retido, identificando a unidade da Federao na coluna "Valores Contbeis"). Art. 24. Os valores referidos no artigo anterior sero declarados ao fisco, separadamente dos valores relativos s operaes prprias: I - relativamente s operaes internas; II - relativamente s operaes interestaduais, por meio do arquivo magntico a que se refere o item 1, do inciso III, do artigo 22. Art. 25. A GIA-ST de que trata o item 2, do inciso III, do artigo 22, ser utilizada para a informao e apurao do ICMS devido por substituio tributria unidade federada diversa daquela do domiclio fiscal do substituto, e conter, alm da denominao "Guia Nacional de Informao e Apurao do ICMS Substituio Tributria - GIA-ST", o seguinte: I - campo 1: GIA-ST Sem Movimento: assinalar com "x" na hiptese de que no tenha ocorrido operaes sujeitas substituio tributria; II - campo 2: GIA-ST Retificao: assinalar com "x" quando a GIA-ST estiver retificando outra entregue anteriormente, referente ao mesmo perodo; III - campo 3: Data de Vencimento do ICMS-ST: preencher com a data de vencimento do ICMS-ST no formato DD/MM/AAAA, podendo ser informado at 6 (seis) vencimentos diferentes e respectivos valores, conforme prazos constantes de Convnios e Protocolos ICMS; IV - campo 4: Sigla da UF Favorecida: informar a sigla da UF favorecida; V - campo 5: Perodo de Referncia: informar ms e ano do perodo de apurao do ICMS-ST, no formato MM/AAAA; VI - campo 6: Inscrio Estadual na UF Favorecida: informar o nmero da inscrio estadual como sujeito passivo por substituio tributria na UF favorecida; VII - campo 7: Valor dos Produtos: informar o valor total dos produtos sujeitos substituio tributria. Nota - Quando destinados Zona Franca de Manaus e reas de Livre Comrcio, informar como se devido fosse o ICMS. VIII - campo 8: Valor do IPI: informar o valor do IPI incidente sobre os produtos sujeitos substituio tributria; IX - campo 9: Despesas Acessrias: informar o valor do frete, seguro e outras despesas acessrias cobradas ou debitadas ao destinatrio; X - campo 10: Base de Clculo do ICMS Prprio: informar o valor que serviu de base para o clculo do ICMS prprio. Nota - Quando destinados Zona Franca de Manaus e reas de Livre Comrcio, informar o valor da base de clculo do crdito presumido. XI - campo 11: ICMS Prprio: informar o valor total do ICMS prprio. Nota - Quando destinados Zona Franca de Manaus e reas de Livre Comrcio, informar o valor do crdito presumido. XII - campo 12: Base de Clculo do ICMS-ST: informar o valor total da base que serviu de clculo para reteno do ICMS-ST, inclusive referente s Notas Fiscais cujo ICMS-ST foi recolhido antecipadamente por GNRE, em decorrncia de inadimplncia de pagamento, de entrega de meio magntico ou de entrega de GIAST; XIII - campo 13: ICMS Retido por ST: informar o valor do ICMS retido por substituio tributria, inclusive os valores do ICMS-ST que foram recolhidos antecipadamente por GNRE; XIV - campo 14: ICMS de Devolues de Mercadorias: informar o valor correspondente ao ICMS relativo substituio tributria creditado em funo de devoluo de mercadorias sujeitas a substituio tributria, observado o disposto no 1.; XV - campo 15: ICMS de Ressarcimentos: informar o valor do ressarcimento de ICMS que possa ser apropriado no perodo de referncia, observado o disposto no 2.; XVI - campo 16: Crdito do Perodo Anterior: informar o valor do crdito apurado na GIA-ST do perodo anterior (campo 20) quando for o caso;

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XVII - campo 17: Pagamentos Antecipados: informar englobadamente, os valores de ICMS-ST recolhidos antecipadamente, nota a nota, por intermdio de GNRE, em decorrncia de inadimplncia de pagamento ou de entrega de meio magntico ou de entrega de GIA-ST. Nota - As Notas Fiscais, cujo ICMS-ST for lanado neste campo, devem estar contidas no meio magntico e fazer parte dos dados totais constante de cada GIA-ST (campos 12 e 13). XVIII - campo 18: ICMS-ST Devido: informar o valor devido referente ao ICMS substituio tributria (campo 13 menos campos 14, 15, 16 e 17); XIX - campo 19: Repasse de ICMS-ST referente a combustveis: informar o valor do ICMS-ST devido unidade federada, relativo as operaes de vendas de combustveis derivados de petrleo, cujo imposto foi recolhido anteriormente. Nota - Este campo deve ser preenchido exclusivamente pela refinaria de petrleo que efetuar o clculo de repasse, conforme relatrios recebidos de distribuidoras de combustveis, importador e Transportador Revendedor Retalhista (TRR). XX - campo 20: Crdito para Perodo Seguinte: informar o valor do crdito do ICMS-ST a ser apropriado no perodo seguinte, no caso em que a soma dos valores dos campos 14, 15, 16 e 17 seja superior ao valor do campo 13; XXI - campo 21: Total do ICMS-ST a Recolher: informar o valor total do ICMS-ST a recolher (soma dos campos 18 e 19); XXII - campo 22: Nome da Unidade da Federao Favorecida: informar o nome da UF favorecida; XXIII - campo 23: Nome, Firma ou Razo Social: informar o nome, a firma ou a razo social do substituto declarante; XXIV - campo 24: DDD/Telefone: informar o nmero do DDD e do telefone do substituto para contato; XXV - campo 25: Endereo Completo: informar o logradouro, o nmero e complemento do endereo do substituto; XXVI - campo 26: Municpio/UF: informar o municpio e a sigla da UF do substituto; XXVII - campo 27: CEP: informar o nmero do Cdigo de Endereamento Postal do endereo; XXVIII - campo 28: Inscrio no CNPJ: informar o nmero da inscrio do substituto no Cadastro Nacional de Pessoa Jurdica; XXIX - campo 29: Nome do Declarante: informar o nome do declarante, que dever ser scio, gerente, contabilista ou pessoa legalmente autorizada pelo substituto; XXX - campo 30: CPF/MF: informar o nmero de inscrio do declarante no Cadastro de Pessoas Fsicas do Ministrio da Fazenda; XXXI - campo 31: Cargo do Declarante na Empresa: informar o cargo do declarante na empresa; XXXII - campo 32: DDD/Telefone: informar o nmero do DDD e do telefone do declarante, para contato; XXXIII - campo 33: DDD/Fax: informar o nmero do DDD e do fax do declarante, para contato; XXXIV - campo 34: E-mail do Declarante: informar e-mail, do declarante, para contato; XXXV - campo 35: Local e Data: informar o local e a data do preenchimento da GIA-ST; XXXVI - campo 36: Informaes Complementares: campo reservado para informaes relevantes para a compreenso do preenchimento da GIA-ST; XXXVII - campo 37: Se Distribuidora de Combustveis ou TRR: somente se for distribuidora de combustveis ou TRR, assinalar na quadrcula correspondente, se realizou operaes destinadas unidade federada favorecida, de combustveis derivados de petrleo cujo imposto j tenha sido retido anteriormente; XXXVIII - campo 38: Transferncias Efetuadas: informar as transferncias efetuadas para filial do sujeito passivo por substituio tributria, localizada na unidade federada favorecida, relativo a produtos sujeitos substituio tributria, observado o disposto no 3.; 1. Na hiptese do inciso XIV, existindo valor a informar, preencher o Anexo I da GIA-ST, contendo os seguintes dados: nmero da Nota Fiscal de devoluo, srie, inscrio estadual do contribuinte que est procedendo a mesma, data de emisso e valor do ICMS-ST de devoluo, relativo substituio tributria; 2. Na hiptese do inciso XV, existindo valor a informar, preencher o Anexo II da GIA-ST, contendo os seguintes dados: nmero da Nota Fiscal de ressarcimento, srie, inscrio estadual do contribuinte que est procedendo ao mesmo, data de emisso e valor do ICMS-ST de ressarcimento, relativo substituio tributria; 3. Na hiptese do inciso XXXVIII, existindo valores a informar, preencher o Anexo III da GIA-ST, contendo os seguintes dados: inscrio estadual do destinatrio, base de clculo e valor do ICMS destacado.

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4. A GIA-ST deve ser remetida pelo sujeito passivo por substituio tributria repartio fiscal de circunscrio neste Estado, at o dia 10 (dez) do ms subsequente ao da apurao do imposto, ainda que no perodo no tenham ocorrido operaes sujeitas substituio tributria, hiptese em que dever assinalar o campo 1 correspondente expresso "GIA-ST SEM MOVIMENTO"; 5. A GIA-ST deve ser apresentada por transmisso eletrnica de dados ou em meio magntico, a critrio do fisco deste Estado, aps ser validada pelo programa de computador aprovado pela COTEPE/ICMS. 6. Na hiptese de retificao de GIA-ST anteriormente apresentada, devero ser observados, no que couber, os procedimentos previstos na legislao. Art. 26. O programa de computador de uso obrigatrio pelas unidades federadas e pelos sujeitos passivos por substituio tributria, para digitao, validao e transmisso de dados referente a GIA-ST, o aprovado pelo Ato COTEPE/ICMS 45/00, de 25 de julho de 2000."

{redao do Artigo 26, do Livro II, alterada pelo Decreto Estadual n. 27.816/2001, vigente desde 25.01.2001}.CAPTULO II DO DISTRIBUIDOR OU ATACADISTA Art. 27. O estabelecimento distribuidor ou atacadista que receber mercadoria com imposto retido deve: I - escriturar a Nota Fiscal do fornecedor na coluna "Outras", de "Operaes sem Crdito do Imposto", do livro Registro de Entradas; II - emitir Nota Fiscal, por ocasio da sada da mercadoria, sem destaque do imposto, contendo, alm dos demais requisitos, a declarao "imposto retido por substituio", citando o dispositivo da legislao que determinou a reteno; III - lanar a Nota Fiscal mencionada no inciso anterior na coluna "Outras", de "Operaes sem Dbito do Imposto", do livro Registro de Sadas. Art. 28. A parcela do imposto retido correspondente operao do varejista ser calculada parte pelo distribuidor ou atacadista e cobrada no corpo da Nota Fiscal de que trata o inciso II, do artigo anterior, da seguinte forma: I - deduz-se o valor do imposto destacado pelo contribuinte substituto, do que seria devido na operao prpria do atacadista ou distribuidor, segundo as normas comuns de tributao; II - o resultado encontrado nos termos do inciso anterior abatido do total do imposto retido. Art. 29. Na sada de mercadoria para utilizao em processo industrial, realizada por distribuidor ou atacadista que a tenha recebido com imposto retido, o remetente deve emitir a Nota Fiscal segundo as normas comuns de tributao, escriturando-a nas colunas "Base de Clculo", "Alquota" e "Imposto Debitado", de "Operaes com Dbito do Imposto", do livro Registro de Sadas. 1. Na hiptese deste artigo, o distribuidor ou atacadista pode creditar-se do imposto relativo entrada daquela mercadoria, na proporo da quantidade sada, calculando-o sobre o valor que serviu de base reteno e escriturando-o, no mesmo perodo de apurao, no campo 007 "Outros Crditos" do livro RAICMS, com a expresso "imposto retido".

{redao original do pargrafo nico, renomeada para 1. pelo Decreto n. 34.756/2004, vigente a partir de 03.02.2004) 2. O disposto no 1. tambm se aplica na hiptese de o industrial receber mercadoria sujeita ao regime de substituio tributria para utilizao como insumo em processo industrial. (AC)

{redao do 2. acrescentada pelo Decreto n. 34.756/2004, vigente a partir de 03.02.2004)CAPTULO III DO VAREJISTA Art. 30. Na operao com mercadoria cujo imposto tenha sido retido anteriormente, o estabelecimento varejista deve: I - escriturar a Nota Fiscal do fornecedor na coluna "Outras", de "Operaes sem Crdito do Imposto", do livro Registro de Entradas; II - emitir documento fiscal por ECF na sada da mercadoria, conforme o disposto no Livro VIII; III - lanar o documento fiscal mencionado no inciso anterior na coluna "Outras", de "Operaes sem Dbito do Imposto", do livro Registro de Sadas. Pargrafo nico - Quando o contribuinte no estiver obrigado ao uso de ECF, o documento fiscal por ele emitido conter a declarao "imposto retido por substituio". TTULO VI

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DA OPERAO REALIZADA FORA DO ESTABELECIMENTO Art. 31. Na sada de mercadoria submetida ao regime de substituio tributria destinada realizao de operao fora do estabelecimento, inclusive por meio de veculo, o contribuinte substituto emitir Nota Fiscal que contenha, alm das indicaes exigidas na legislao, o nmero e srie dos documentos fiscais a serem emitidas por ocasio das entregas da mercadoria, devendo, ainda, destacar o imposto correspondente prpria operao e reter o imposto relativo s operaes subseqentes, sobre o total do carregamento. 1. Na entrega da mercadoria, ser emitido documento fiscal, sendo indicado, alm dos requisitos exigidos na legislao, o nmero e srie da Nota Fiscal originria. 2. Por ocasio do retorno do veculo, caso no tenham sido entregues todas as mercadorias, o contribuinte pode se creditar dos respectivos impostos destacado e retido desde que cumpra as seguintes providncias, cumulativamente: 1. lance no verso da primeira via da Nota Fiscal originria: a) nmero, srie e valor dos documentos fiscais referentes s vendas realizadas; b) valores do imposto destacado e do imposto retido correspondente s vendas realizadas; c) valor das mercadorias em retorno; d) valores do imposto destacado e do imposto retido correspondentes s mercadorias em retorno; e) a quantidade de mercadoria vendida e a quantidade de mercadoria em retorno; 2. emita Nota Fiscal (entrada) que especifique as mercadorias em retorno e os respectivos valores do impostos destacado e retido. 3. O crdito a que se refere o pargrafo anterior calculado com base no valor da mercadoria constante na Nota Fiscal originria. 4. O disposto neste artigo aplica-se, no que couber, ao contribuinte de outra unidade da Federao que realize, em territrio fluminense, operao sem destinatrio certo, com mercadoria submetida ao regime de substituio tributria, devendo, neste caso, ser recolhidos antecipadamente o imposto devido pela prpria operao e o retido, e visados, pela repartio fiscal de circunscrio, o documento de arrecadao e a Nota Fiscal da totalidade do carregamento. TTULO VII DA OPERAO REALIZADA EM PONTO DE VENDA Art. 32. O regime de substituio tributria aplica-se remessa de mercadoria para ponto de venda fixo ou permanente, situado em via ou logradouro pblico ou particular, ou em rea de circulao de shopping center ou assemelhado, dispensado de inscrio. Pargrafo nico - O disposto no caput no se aplica a mercadoria cujo imposto tenha sido retido anteriormente. Art. 33. A responsabilidade pela reteno do ICMS de que trata o artigo anterior atribuda ao estabelecimento inscrito no Estado, ao qual o ponto de venda est vinculado. Art. 34. O imposto retido calculado pela aplicao da alquota vigente nas operaes internas sobre o preo de venda a varejo a ser praticado no ponto de venda, deduzindo-se, do valor obtido, o ICMS destacado na Nota Fiscal do remetente, correspondente sua operao prpria. 1. Na hiptese de desconhecimento do preo a ser praticado no ponto de venda, o imposto retido pelo contribuinte substituto calculado aplicando-se a alquota interna sobre o preo praticado pelo estabelecimento remetente com o comrcio varejista, computada a parcela correspondente ao IPI, se incidente nessa operao, sendo adicionados, ainda, frete, seguro e demais despesas porventura existentes e acrescida a margem de valor agregado de 40% (quarenta por cento). 2. No caso de o remetente no realizar operao diretamente com o comrcio varejista, ser tomado como valor de partida, para o clculo referido no pargrafo anterior, o preo praticado pelo distribuidor. 3. Quando se tratar de mercadoria especificamente submetida ao regime de substituio tributria, o percentual previsto no 1. o previsto no Anexo I.

{redao do 3. do Artigo 34, do Livro II, alterada pelo Decreto Estadual n. 41.961/2009, vigente a partir de 01.09.2009}. 4. O imposto retido pelo contribuinte substituto ser recolhido mediante DARJ em separado, no cdigo de receita 023-0, at o dia 9 (nove) do ms subseqente ao da sada.

{redao do 4., do Artigo 34, alterada pelo Decreto n. 31.983/2002, com efeitos a partir de 1. de novembro de 2002}TTULO VIII DA DEVOLUO DE MERCADORIA

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Art. 35. No caso de devoluo, total ou parcial, de mercadoria cujo imposto tenha sido retido anteriormente, o contribuinte substituto originrio poder creditar-se do imposto destacado e do imposto retido, desde que constem do documento fiscal referente mercadoria devolvida: I - o nmero e a data da Nota Fiscal emitida quando da remessa originria; II - a discriminao dos motivos da devoluo; III - o valor da mercadoria devolvida, bem como os respectivos impostos destacado e retido. 1. Na hiptese do caput, o sujeito passivo por substituio dever lanar no livro Registro de Entradas: 1. o documento fiscal relativo devoluo, com utilizao das colunas "Operaes com Crdito do Imposto", na forma prevista na legislao; 2. na coluna "Observaes", na mesma linha do lanamento referido no item anterior, o valor da base de clculo e do imposto retido, relativos devoluo; 3. se o contribuinte utilizar sistema eletrnico de processamento de dados, os valores relativos ao imposto retido e respectiva base de clculo sero lanados na linha abaixo do lanamento da operao prpria, sob o ttulo comum "Substituio Tributria" ou cdigo "ST". 2. Os valores relativos ao imposto retido sero totalizados no ltimo dia do perodo de apurao, para lanamento no livro Registro de Apurao do ICMS. TTULO IX DO INGRESSO NO REGIME DE SUBSTITUIO TRIBUTRIA Art. 36. Quando nova espcie de mercadoria for submetida ao regime de substituio tributria, devero ser adotados os seguintes procedimentos: I - levantamento do estoque no dia anterior ao da entrada da mercadoria no regime de substituio tributria, que dever ser lanado no livro Registro de Inventrio, com anotao de quantidades e valores: 1 - pelo distribuidor ou atacadista: pelo preo de aquisio mais recente da mercadoria; 2 - pelo varejista: pelo preo de venda a consumidor, da referida mercadoria no dia anterior ao da implantao do regime de substituio tributria. II - clculo do imposto: 1 - pelo distribuidor ou atacadista: mediante a aplicao da alquota vigente nas operaes internas, sobre o valor do estoque apurado na forma do item 1 do inciso I, acrescido da margem de valor agregado prevista no Anexo I; 2 - pelo varejista: mediante a aplicao da alquota vigente nas operaes internas sobre o valor do estoque referido no item 2 do inciso I; 3 - pela Microempresa (ME) e pela Empresa de Pequeno Porte (EPP) optantes pelo Simples Nacional, mediante aplicao da alquota vigente nas operaes internas sobre o valor adicionado mercadoria em estoque, calculado conforme a margem de valor agregado prevista no Anexo I. III - pagamento do imposto, calculado na forma do inciso II, em quota nica ou em at 06 (seis) parcelas mensais, iguais e consecutivas, mediante pedido de parcelamento dirigido repartio fiscal de circunscrio do contribuinte, com vencimentos na forma que dispuser a legislao. 1. O pagamento em cota nica dever ser efetuado at a data fixada para o pagamento da 1 parcela. 2. O pagamento do imposto a que se refere este artigo ser feito mediante DARJ em separado, emitido no Portal de Pagamentos da SEFAZ na Internet. 3. No caso de atraso no pagamento de cada uma das parcelas acarretar cobrana de atualizao monetria e dos acrscimos moratrios previstos na legislao. 4. Nas hipteses referidas nos itens 1 e 2 do inciso II do caput, o contribuinte que possua saldo credor apurado em seu livro RAICMS no perodo, poder deduzi-lo do valor do imposto devido nos termos desses itens.

{redao do Artigo 36, do Livro II, alterada pelo Decreto Estadual n. 42.015/2009, vigente a partir de 02.09.2009}. [redao(es) anterior(es) ou original]TTULO IX-A DA SADA DO REGIME DE SUBSTITUIO TRIBUTRIA Art. 36-A. Quando da sada de mercadoria do regime de substituio tributria, o contribuinte deve: I - apurar o estoque da mercadoria existente aps o encerramento das operaes no ltimo dia do ms anterior, efetuando o respectivo lanamento no livro Registro de Inventrio; II - em relao mercadoria inventariada, creditar-se proporcionalmente do ICMS retido e do destacado no documento fiscal correspondente aquisio mais recente; e

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III - a partir do primeiro dia do ms, debitar-se normalmente do imposto por ocasio da sada da mercadoria. 1. Caso a quantidade da mercadoria inventariada seja superior discriminada no documento fiscal referido no inciso II deste artigo, o crdito da parte remanescente ser aproveitado proporcionalmente ao imposto retido e destacado, em operaes com a mesma mercadoria, na Nota Fiscal imediatamente anterior, e assim sucessivamente at que todo o estoque mencionado seja levado crdito. 2. - redao do 2. do Artigo 36-A, do Livro II, revogado pelo Decreto Estadual n. 42.015/2009, vigente

a partir de 02.09.2009}.TTULO X DAS DISPOSIES FINAIS Art. 37. No interesse da arrecadao e da administrao fazendria, o Secretrio de Estado de Fazenda pode determinar que, em relao a qualquer das mercadorias sujeitas ao regime de substituio tributria: I - seja alterado o percentual de margem de valor agregado, observados os limites mximos estabelecidos na Lei n. 5.171, de 21 de dezembro de 2007; II - seja suspensa temporariamente a aplicao do regime de substituio tributria; III - o contribuinte substituto seja qualquer dos estabelecimentos participantes do ciclo de comercializao da mercadoria; IV - no seja feita a reteno do imposto na operao entre estabelecimentos industriais. Pargrafo nico - Na aplicao do disposto nos incisos I e II devem ser levadas em considerao as peculiaridades do setor econmico encarregado da reteno do imposto, bem como as condies de comercializao da mercadoria produzida no Estado.

{redao do Artigo 37, do Livro II, alterada pelo Decreto Estadual n. 41.175/2008, vigente desde 14.02.2008}.Art. 38. O regime de substituio tributria no se aplica: I - operao que destine mercadoria a sujeito passivo por substituio da mesma mercadoria; II - transferncia para outro estabelecimento, exceto varejista, do sujeito passivo por substituio, hiptese em que a obrigao pela reteno e recolhimento do imposto recair sobre o estabelecimento que promover a sada da mercadoria com destino a empresa diversa; III - operao que destinar mercadoria para utilizao em processo de industrializao. Pargrafo nico - No se aplica o disposto no inciso III em operao realizada com lcool para uso domstico, farmacutico ou industrial, posio - 22.07, da NBM/SH, hiptese em que poder ser adotada a regra do 2., do artigo 29. (AC)

{redao do Pargrafo nico acrescentada pelo Decreto n. 34.756/2004, vigente a partir de 03.02.2004)Art. 39. Aplica-se a substituio tributria na hiptese de remessa de mercadoria a outro estabelecimento do mesmo titular em operaes internas e interestaduais com peas, partes e acessrios para veculos automotores de que trata o Anexo I deste Livro, exceto se o destinatrio for estabelecimento industrial, ainda que por equiparao, nos termos do 6. da clusula primeira do Protocolo ICMS 41/2008.

{redao do Artigo 36, do Livro II, alterada pelo Decreto Estadual n. 41.961/2009, vigente a partir de 01.09.2009}.

ANEXO I - LISTA DAS MERCADORIAS SUJEITAS AO REGIME DE SUBSTITUIO TRIBUTRIA (OPERAES INTERNAS E INTERESTADUAIS) ALTERAES POSTERIORES DO ANEXO IRedao do Anexo I, do Livro II, alterada pelo Decreto n. 42.424/2010, vigente a partir Redao do Anexo I, do Livro II, alterada pelo Decreto n. 42.303/2010, vigente a partir Redao do Anexo I, do Livro II, alterada pelo Decreto n. 42.099/2009, vigente a partir Redao do Anexo I, do Livro II, alterada pelo Decreto n. 41.961/2009, vigente a partir de 27.04.2010 de 22.02.2010 de 30.10.2009 de 01.09.2009

...................................................................................................................................................................................

ANEXO ILISTA DAS MERCADORIAS SUJEITAS AO REGIME DE SUBSTITUIO TRIBUTRIA E SEUS RESPECTIVOS PERCENTUAIS DE MARGEM DE VALOR AGREGADO (MVA)

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OPERAES INTERNAS E INTERESTADUAIS DESTINADAS AO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

(artigo 2 do Livro II)ANEXO I LISTA DAS MERCADORIAS SUJEITAS AO REGIME DE SUBSTITUIO TRIBUTRIA E SEUS RESPECTIVOS PERCENTUAIS DE MARGEM DE VALOR AGREGADO (MVA) OPERAES INTERNAS E INTERESTADUAIS DESTINADAS AO ESTADO DO RIO DE JANEIRO (artigo 2 do Livro II) 1. GUA MINERAL, GASOSA OU NO, OU POTVEL, CERVEJA, CHOPE, REFRIGERANTE E OUTRAS BEBIDAS, E GELO Embasamento legal: Protocolo ICMS 11/91 mbito de aplicao: Operaes internas e interestaduais envolvendo os Estados signatrios do Protocolo supracitado. Operaes internas e interestaduais (MVA) Industrial, Demais substitutos importador, (tais como, atacadistas, arrematador ou distribuidores) engarrafador 120% 250% 140% 140% 100% 140% 140% 140% 70% 170% 100% 70% 70% 100% 70% 115%

Subitem Especificao

1.1

1.2 1.3 1.4

1.5 1.6

gua mineral, gasosa ou no, ou potvel, naturais em: - Garrafa plstica de 1500 ml - Garrafa de vidro, retornvel ou no at 500 ml - No retornvel at 300 ml - gua gaseificada ou aromatizada artificialmente - Embalagem com capacidade igual ou superior a 5.000 ml - Copos plsticos e embalagens plsticas com capacidade at 500 ml Cerveja Chope Refrigerantes e bebidas hidroeletrolticas (isotnicas) e energticas - posies 2106.90 e 2202.90 da NCM/SH: - garrafa c/capacidade igual ou superior a 600 ml - garrafa c/capacidade inferior a 600 ml e lata - "pre-mix" e "post-mix" Gelo em barra ou cubo Demais produtos (refrigerantes, bebidas hidroeletrolticas e energticas, gua mineral e gelo no especificados anteriormente)

140% 140% 140% 100% 140%

40% 70% 100% 70% 70%

2. CIGARROS E OUTROS DERIVADOS DO FUMO Embasamento legal: Convnio ICMS 37/94 mbito de aplicao: Operaes internas e interestaduais envolvendo os Estados signatrios do Convnio supracitado. Subitem 2.1 2.2 NCM/SH 2402 2403.10.00 Especificao Charutos, cigarrilhas e cigarros, de tabaco ou dos seus sucedneos Tabaco para fumar, mesmo contendo sucedneos de tabaco em qualquer proporo Operaes internas e interestaduais (MVA) 50% 50%

3. CIMENTO Embasamento legal: Protocolo ICM 11/85

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mbito de aplicao: Operaes internas e interestaduais envolvendo os Estados signatrios do Protocolo supracitado. Subitem 3.1 NCM/SH 2523 Especificao Cimento de qualquer espcie Operaes internas e interestaduais (MVA) 20%

4. ENERGIA ELTRICA NO DESTINADA COMERCIALIZAO OU INDUSTRIALIZAO Embasamento legal: Convnio ICMS 83/00 mbito de aplicao: Operaes interestaduais envolvendo os Estados signatrios do Convnio supracitado. Subitem 4.1 Especificao Energia eltrica Operaes interestaduais (MVA) Valor da operao de que decorrer a entrada da mercadoria

5. FILME FOTOGRFICO, CINEMATOGRFICO E SLIDES Embasamento legal: Protocolo ICM 15/85 mbito de aplicao: Operaes internas e interestaduais envolvendo os Estados signatrios do Protocolo supracitado. Subitem 5.1 Especificao Filme fotogrfico, cinematogrfico e slides Operaes internas e interestaduais (MVA) 40%

6. DISCO, VIRGEM OU GRAVADO, FONOGRFICO OU QUALQUER OUTRO DISCO, FITA MAGNTICA E QUALQUER OUTRO SUPORTE, VIRGEM OU NO, PARA REPRODUO OU GRAVAO DE SOM, IMAGEM OU OUTROS FENMENOS DIFERENTES DO SOM E DA IMAGEM Embasamento legal: Protocolo ICM 19/85 mbito de aplicao: Operaes internas e interestaduais envolvendo os Estados signatrios do Protocolo supracitado. MVA Contribuinte Substituto (ou Responsvel solidrio) Operaes Operaes internas interestaduais (ou (ou aquisies no RJ) aquisies em outro Estado) 25% 25% 35,80% 35,80%

Subitem NCM/SH

Especificao

6.1 8523.29.21 8523.29.29 6.2 6.3 8523.29.23 8523.29.24 8523.29.29 6.4 6.5 6.6 6.7 8523.29.32 8523.80.00 8523.40.21 8523.40.29 8523.29.22

Fitas magnticas de largura no superior a 4 mm: - em cassetes - outras Fitas magnticas de largura superior a 4 mm mas no superior a 6,5 mm Fitas magnticas de largura superior a 6,5 mm: - em rolos ou carretis, de largura inferior ou igual a 50,8 mm (2) - em cassetes para gravao de vdeo - outras Discos fonogrficos Discos para sistemas de leitura por raio laser para reproduo apenas do som Outros discos para sistemas de leitura por raio laser Outras fitas magnticas de largura no superior a 4 mm

25%

35,80%

25% 25% 25% 25%

35,80% 35,80% 35,80% 35,80%

23

8523.29.29 6.8 6.9 6.10 8523.40.11 8523.29.90 8523.40.19 8523.40.22 8523.29.39 8523.29.33

- em cartuchos ou cassetes - outras Outras fitas magnticas de largura superior a 4 mm mas no superior a 6,5 mm Outras fitas magnticas de largura superior a 6,5 mm Outros suportes: - discos para sistema de leitura por raio laser com possibilidade de serem gravados uma nica vez (CD-R) - outros Discos para sistemas de leitura por raio "laser" para reproduo de fenmenos diferentes do som ou da imagem Fitas magnticas para reproduo de fenmenos diferentes do som ou da imagem

25% 25%

35,80% 35,80%

25%

35,80%

6.11

25%

35,80%

6.12

8523.29.31

25%

35,80%

7. APARELHOS DE BARBEAR; LMINAS DE BARBEAR; ISQUEIROS DE BOLSO, A GS, NO RECARREGVEIS Embasamento legal: Protocolo ICM 16/85 mbito de aplicao: Operaes internas e interestaduais envolvendo os Estados signatrios do Protocolo supracitado MVA Contribuinte Substituto (ou Responsvel solidrio) Operaes Operaes internas interestaduais (ou aquisies em outro (ou aquisies no RJ) Estado) 30% 41,23% 30% 41,23% 30% 41,23%

Subitem NCM/SH

Especificao

7.1 7.2 7.3

8212.10.20 Aparelhos de barbear 8212.20.10 Lminas de barbear 9613.10.00 Isqueiros de bolso, a gs, no recarregveis

8. LMPADA ELTRICA E ELETRNICA; REATOR E "STARTER" Embasamento legal: Protocolo ICM 17/85 mbito de aplicao: Operaes internas e interestaduais envolvendo os Estados signatrios do Protocolo supracitado MVA Contribuinte Substituto (ou Responsvel solidrio) Operaes interestaduais (ou Operaes internas (ou aquisies no RJ) aquisies em outro Estado) 40% 52,10%

Subitem NCM/SH

Especificao

8.1

8539

8.2

8.3 8.4

Lmpadas e tubos eltricos de incandescncia ou de descarga, includos os artigos denominados "faris e projetores, em unidades seladas" e as lmpadas e tubos de raios ultravioleta ou infravermelhos; lmpadas de arco 8540 Lmpadas, tubos e vlvulas, eletrnicos, de ctodo quente, ctodo frio ou fotoctodo (por exemplo, lmpadas, tubos e vlvulas, de vcuo, de vapor ou de gs, ampolas retificadoras de vapor de mercrio, tubos catdicos, tubos e vlvulas para cmeras de televiso), exceto os da posio 85.39 8504.10.00 Reatores para lmpadas ou tubos de descargas 8536.50 Outros interruptores, seccionadores e comutadores

40%

52,10%

40% 40%

52,10% 52,10%

24

9. PEAS, PARTES E ACESSRIOS PARA VECULOS AUTOMOTORES Embasamento legal: Protocolo ICMS 41/08 - mbito de aplicao: Operaes internas e interestaduais envolvendo os Estados signatrios do Protocolo supracitado MVA Contribuinte Substituto (ou Responsvel solidrio) Operaes interestaduais (ou Operaes internas (ou aquisies no RJ) aquisies em outro Estado)

Natureza da operao realizada com as mercadorias relacionadas no Protocolo ICMS 41/08

I

II

a) Sada de estabelecimento de fabricante de veculos automotores, para atender ndice de fidelidade de compra de que trata o art. 8 da Lei federal n 6.729, de 28 de novembro de 1979 b) Sada de estabelecimento de fabricante de veculos, mquinas e equipamentos agrcolas ou rodovirios, cuja distribuio seja efetuada de forma exclusiva, mediante contrato de fidelidade. Demais casos

26,50%

37,40%

40,00%

52,10%

Mercadorias relacionadas no Protocolo ICMS 41/08 Subitem NCM/SH 9.1 9.2 9.3 9.4 9.5 9.6 3815.12.10 3815.12.90 39.17 3918.10.00 3923.30.00 3926.30.00 4010.3 5910.00.00 4016.93.00 4823.90.9 4016.10.10 4016.99.90 5705.00.00 5903.90.00 5909.00.00 6306.1 6506.10.00 68.13 Especificao Catalizadores em colmia cermica ou metlica para converso cataltica de gases de escape de veculos Tubos e seus acessrios (por exemplo, juntas, cotovelos, flanges, unies), de plsticos Protetores de caamba Reservatrios de leo Frisos, decalques, molduras e acabamentos Correias de transmisso de borracha vulcanizada, de matrias txteis, mesmo impregnadas, revestidas ou recobertas, de plstico, ou estratificadas com plstico ou reforadas com metal ou com outras matrias Juntas, gaxetas e outros elementos com funo semelhante de vedao. Partes de veculos automveis, tratores e mquinas autopropulsadas Tapetes e revestimentos, mesmo confeccionados Tecidos impregnados, revestidos, recobertos ou estratificados, com plstico Mangueiras e tubos semelhantes, de matrias txteis, mesmo com reforo ou acessrios de outras matrias Encerados e toldos Capacetes e artefatos de uso semelhante, de proteo, para uso em motocicletas, includos ciclomotores Guarnies de frico (por exemplo, placas, rolos, tiras, segmentos, discos, anis, pastilhas), no montadas, para freios, embreagens ou qualquer outro mecanismo de frico, base de amianto, de outras substncias minerais ou de celulose, mesmo combinadas com txteis ou outras matrias Vidros de dimenses e formatos que permitam aplicao automotiva Espelhos retrovisores Lentes de faris, lanternas e outros utenslios Cilindro de ao para GNV (gs natural veicular) Molas e folhas de molas, de ferro ou ao Obras moldadas, de ferro fundido, ferro ou ao (exceto 7325.91.00) Peso de chumbo para balanceamento de roda Peso para balanceamento de roda e outros utenslios de estanho Fechaduras e partes de fechaduras

9.7 9.8 9.9 9.10 9.11 9.12 9.13 9.14

9.15 9.16 9.17 9.18 9.19 9.20 9.21 9.22 9.23

7007.11.00 7007.21.00 7009.10.00 7014.00.00 7311.00.00 73.20 73.25 7806.00 8007.00.90 8301.20

25

9.24 9.25 9.26 9.27 9.28 9.29 9.30 9.31 9.32 9.33 9.34

8301.60 8301.70 8302.10.00 8302.30.00 8310.00 8407.3 8408.20 84.09.9 8412.21.10 84.13.30 8414.10.00 8414.80.1 8414.80.2 8413.91.90 8414.90.10 8414.90.3 8414.90.39 8415.20 8421.23.00 8421.29.90 8421.9 8424.10.00 8421.31.00 8421.39.20 8425.42.00 8431.10.10 8431.49.2 8433.90.90 8481.10.00 8481.20.90 8481.80.92 84.82 84.83

Chaves apresentadas isoladamente Dobradias, guarnies, ferragens e artigos semelhantes de metais comuns Tringulo de segurana Motores de pisto alternativo dos tipos utilizados para propulso de veculos do Captulo 87 Motores dos tipos utilizados para propulso de veculos automotores Partes reconhecveis como exclusiva ou principalmente destinadas aos motores das posies 84.07 ou 84.08. Cilindros hidrulicos Bombas para combustveis, lubrificantes ou lquidos de arrefecimento, prprias para motores de ignio por centelha ou por compresso Bombas de vcuo Compressores e turbocompressores de ar Partes das bombas, compressores e turbocompressores dos subitens 31, 32 e 33

9.35 9.36 9.37 9.38 9.39 9.40 9.41 9.42 9.43 9.44 9.45 9.46 9.47 9.48 9.49

9.50 9.51 9.52 9.53

84.84 8505.20 8507.10.00 85.11

9.54 9.55 9.56 9.57 9.58 9.59 9.60 9.61 9.62

8512.20 8512.40 8512.90 8517.12.13 85.18 85.19.81 8525.50.1 8525.60.10 8527.2 8529.10.90 8534.00.00 8535.30.11

Mquinas e aparelhos de ar condicionado Aparelhos para filtrar leos minerais nos motores de ignio por centelha ou por compresso Filtros a vcuo Partes dos aparelhos para filtrar ou depurar lquidos ou gases Extintores, mesmo carregados Filtros de entrada de ar para motores de ignio por centelha ou por compresso Depuradores por converso cataltica de gases de escape Macacos Partes para macacos do Subitem 42 Partes reconhecveis como exclusiva ou principalmente destinadas s mquinas agrcolas ou rodovirias Vlvulas redutoras de presso Vlvulas para transmisso leo-hidrulicas ou pneumticas Vlvulas solenides Rolamentos rvores de transmisso (includas as rvores de "cames" e virabrequins) e manivelas; mancais e "bronzes"; engrenagens e rodas de frico; eixos de esferas ou de roletes; redutores, multiplicadores, caixas de transmisso e variadores de velocidade, includos os conversores de torque; volantes e polias, includas as polias para cadernais; embreagens e dispositivos de acoplamento, includas as juntas de articulao Juntas metaloplsticas; jogos ou sortidos de juntas de composies diferentes, apresentados em bolsas, envelopes ou embalagens semelhantes; juntas de vedao mecnicas (selos mecnicos) Acoplamentos, embreagens, variadores de velocidade e freios, eletromagnticos Acumuladores