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IMPACTE AMBIENTAL 4 ª aula Prof. Doutora Maria do Rosário Partidário Metodologias e Técnicas em AIA. Previsão de impactes. Identificação e comparação de alternativas Engenharia Civil, 5º ano / 10º semestre Engenharia Território, 4º ano / 8º semestre

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IMPACTE AMBIENTAL4 ª aula

Prof. Doutora Maria do Rosário Partidário

Metodologias e Técnicasem AIA. Previsão de impactes.Identificação e comparação de

alternativas

Engenharia Civil, 5º ano / 10º semestreEngenharia Território, 4º ano / 8º semestre

BibliografiaCANTER, L. 1996, Environmental Impact

Assessment. McGraw-Hill. (ch 3, ch 15)

Partidário e Jesus, 2003. Fundamentos deAvaliação do Impacte Ambiental.Universidade Aberta.

Metodologias1. Compreender a natureza e localização do projecto e

possiveis alternativas

2. Identificar os factores de análise e objectivos de avaliação

3. Identificaçao preliminar de impactes e definição do âmbito

4. Caracterizaçao da situação existente e evoluçao naausência do projecto

5. Previsao e avaliação de impactes e comparação dasalternativas

6. Mitigação

7. Monitorização e gestão de impactes

Exemplos de Métodos1. Listagens e matrizes

2. Redes / árvores de decisão (fluxogramas)

3. Análise multicritério

4. Análise custo-benefício, custo-eficácia eoutras técnicas de valorização económica

5. Avaliação de contingências

6. Métodos de ponderação

7. Avaliação pericial

Métodos de base

• listas de verificação (“checklists”)• matrizes• fluxogramas (“networks”)

Listas de verificação(“checklists”)

Listas, ou questionários, que podem limitar-se a factores do ambienteafectados ou requerer descrições mais elaboradas sobre as alteraçõesprovocadas nesses factores.As listas simples indicam factores ambientais a ser considerados, semrequerer informação sobre a magnitude ou a importância dos impactes;as listas descritivas, pelo contrário, requerem informação sobre amagnitude e a importância dos impactes, bem como indicação sobremétodos de previsão ou indicadores a utilizar.• listas de verificação gerais• por categorias de projecto• por categorias de impactes

Questão Sim Talvez Não Observações Ruído. Irá o projecto:

• Aumentar os níveis sonoros exi stentes? Vegetação. Irá o projecto:

• A l terar a diversidade ou produtividade das espécies ou alterar o número de qualquer espécie de plantas (incluindo árvores, arbustos, herbáceas, culturas, m icroflora e plantas aquáticas)?

Energia. Irá o projecto: • Usar quantidades substanciais de energia

(incluindo combustível)?

Transportes e tráfego. Irá o projecto resultar em: • Movimento adicional de veículos? • E f e it o s nas infra-estruturas de

estacionamento existentes ou aumentos na procura de novas áreas de estacionamento?

Serviços públicos. Irá o projecto ter efeitos em, ou resultar em, necessidade de novos serviços ou alterações nos existen tes nas seguintes áreas:

• S e r v i ç o de incêndios?

Reacção comunitária. É o projecto: • P o t e n cialmente controverso? • Conf l i tual com ob jectivos ou planos

ambientais adoptados localmente?

Lista simples de verificação

Listas de verificaçãoVantagens• representam, em geral, umconhecimento técnico e umaexperiência profissional colectiva (namedida em que são preparadas epublicadas por organismos ou gruposde trabalho);• fornecem uma abordagem estruturadapara a identificação de impactes ou defactores ambientais chave;• podem estimular discussõesinterdisciplinares;• podem ser utilizadas para analisarimpactes indirectos ou para atribuirvalores de importância aos impactesidentificados.

DesvantagensA principal desvantagemdeste método reside nadificuldade em identificarimpactes não constantes dalista, porque o utilizador vaisendo “guiado” ao longo dalista.

MatrizesQuadros de dupla entrada, permitindo relacionar os elementos dedois conjuntos: as acções ou actividades do projecto (causas) eas componentes ambientais (efeitos).

• simples, limitam-se a relacionar um conjunto de causas com umconjunto de efeitos,

• sequenciais, traduzem a sequência de efeitos directos eindirectos.

MatrizesUsam-se para diferentes funções:

-Identificação preliminar de impactes (definição do âmbito)-Análise comparada de alternativas-Avaliação de impactes-Apresentação dos resultados da avaliação

Matrizes

Figura 7.1 – Matriz de Leopold (Leopold et al., 1971). Instruções para o preenchimentoda matriz de Leopold: depois de traçar uma diagonal nas células da matriz nas quais severifique um possível impacte preencher cada uma dessas células com um valor demagnitude, numa escala de 1 a 10 (no canto superior esquerdo) e com um valor deimportância (ou significado), também numa escala de 1 a 10 (no canto inferioresquerdo). Os valores das magnitudes podem ser positivos (assinalados com o sinal“+”) ou negativos.

Ver Caixa 7.2 (Acções) e Caixa 7.3 (Factores Ambientais)

9 7

1 3

8 8

7 2

b

+8 5

2 1

a

edcba

Matrizes - regras de aplicação (1/3)

1. Devem definir-se as fronteiras espaciais para cada componenteambiental, as fases e acções do projecto e as escalas a utilizar namatriz de interacção.2. Uma matriz de interacção deve ser considerada uma ferramenta deanálise, sendo necessário uma definição clara dos pressupostos do seupreenchimento.3. Uma ou várias matrizes preliminares constituem uma técnica útil deidentificação de impactes em fases precoces do desenvolvimento doprojecto.4. A interpretação de valores numéricos numa matriz de interacçãodeve ser muito cuidadosa, dado que podem variar com as fronteirasespaciais definidas.

Matrizes - regras de aplicação (2/3)

5. As matrizes de interacção podem ser utilizadas de modo criativopara identificar impactes indirectos, impactes cumulativos ou acontribuição das medidas de mitigação.

6. As matrizes de interacção podem ser usadas para comparação dealternativas, devendo ser utilizada a mesma matriz base e osmesmos critérios e pressupostos.

7. As matrizes de interacção podem permitir a quantificação deimpactes e comparações com padrões adequados.

8. Podem ser usados códigos de cores ou símbolos gráficos nasmatrizes.

Matrizes - regras de aplicação (3/3)

9. Para contornar as divisões artificiais entre acções ou entre factoresambientais, podem usar-se notas de rodapé para evidenciar inter-relações.

10.O desenvolvimento de uma matriz não obriga a que venha a serincluída no EIA. Uma matriz pode constituir apenas um elementode trabalho no planeamento e desenvolvimento do EIA.

11.Uma matriz de interacção obriga a considerar a globalidade dasacções e dos impactes de um projecto, contextualizando a análisede cada impacte.

Fluxogramas

Os fluxogramas ou árvores de impactes, incluindo variações como osdiagramas de redes, constituem uma metodologia que identifica asinter-relações entre causas e efeitos, incluindo, portanto, os impactesindirectos.

FluxogramasVantagens:- utilidade na discussão dos potenciais impactes de um projecto e naintegração dos diferentes impactes – contrariando a tendência paraserem analisados sectorialmente, por disciplina –- comunicação com o público- avaliação de impactes cumulativos.

Desvantagens:- complexidade- dificuldade em distinguir ou quantificar as magnitudes (e asimportâncias) dos vários tipos de impactes- visualmente muito complexos (diagramas de rede).

A aplicação de qualquer método requer a realização prévia detodas ou algumas das seguintes actividades:

• Análise de elementos do projecto e dos seus antecedentes (incluindoesclarecimentos e discussões com o proponente e, ou os responsáveispelo projecto);• Recolha de informação mínima sobre o local ou locais potencialmenteafectados;• Visitas ao local ou locais potencialmente afectados;• Contactos com as instituições e sectores do público potencialmenteinteressados ou afectados;• Análise de projectos similares já construídos, incluindo os respectivosEIA e procedimentos de AIA e bibliografia disponível;• Visita a projectos similares e contacto com os respectivosresponsáveis.

Conclusões

Não existe um método preferencial para a identificação de impactes.

A solução ideal residirá, provavelmente, na combinação de váriosmétodos e num trabalho em equipa, interdisciplinar.

Caracterização do ambienteafectado

A caracterização deve:

• limitar-se aos factores potencialmente afectados

•ser proporcional ao significado provável dos impactes

1º passo - definição dos objectivos da recolha da informação

Contrariamente a uma prática corrente (recolher e apresentar ainformação disponível, mesmo que irrelevante, para caracterizar asituação existente), deve ser recolhida, organizada e apresentadaapenas a informação relevante, necessária para cumprir o ou osobjectivos previamente definidos.

2º passo - análise da informação disponível e verificação daadequação dessa informação aos objectivos definidos.

- representatividade espacial e temporal dos dados disponíveis

tempo

variá

vel a

mbi

enta

l

t1 t2 tempo

variá

vel a

mbi

enta

l

t1 t2

3º passo - identificação das necessidades de informaçãosuplementar

trabalhos de campo/ período mínimo

4º passo - síntese da informação recolhida e identificação daslacunas de conhecimento que persistem e da avaliação da suaimportância para os objectivos definidos

• Variabilidade dos métodos de acordo com os factores naturais,sociais ou culturais

• A definição dos factores a caracterizar, bem como aprofundidade e o âmbito espacial e temporal dessacaracterização, determinados pela definição do âmbito e pelaidentificação de impactes

Critérios de selecção dos métodos, função de:

- Objectivos

- Indicadores de impacte (relação com a futura monitorização)

- Limitações de tempo e orçamento

Caracterização do ambiente afectado- métodos

Previsão de impactes - MétodosA previsão de impactes consiste na quantificação ouna descrição qualitativa, conforme possível ouadequado, dos impactes identificados. Os métodosde previsão são claramente dependentes do tipo deimpactes e das disciplinas envolvidas.

tipos de métodos:• opinião de peritos• comparação com casos análogos• utilização de modelos• realização de experiências

Previsão de impactes - modelosModelos físicos - representação da realidade, a uma escala reduzida,simulando os processos envolvidos. (Exs. túneis de vento ou maquetas dacosta, com simulação das ondas e correntes)

Modelos visuais - elaboração de imagens representando o ambiente antes edepois da concretização do projecto ou das suas alternativas. Podemtambém ter em conta a dimensão temporal (e.g., variações sazonais,crescimento de vegetação plantada).

Modelos matemáticos - funções matemáticas ou estatísticas aplicadas aocálculo, determinístico ou probabilístico, de valores quantitativos a partirde dados de entrada numéricos.

Modelos cartográficos - representação da realidade potencialmenteafectada pelo projecto através de mapas ou cartas. Por sobreposição com asrepresentações cartográficas do projecto (ou das suas alternativas) obtém-se uma previsão dos impactes

A incerteza na previsão

Fontes de incerteza:

• informação sobre o ambiente afectado e sobre o projecto(quantidade, precisão, fiabilidade)• inerentes ao modelo• preparação do modelo• aplicação do modelo

A incerteza na previsão

Incertezas relacionadas com a

quantidade: resolução espacial e temporal, erros deleitura, enviesamento e imprecisões devidas à técnica demedição adoptada na produção da informação.

precisão: pormenor da informação medida

fiabilidade: correcção dessa medida

Quanto mais precisa é a informação requerida maisdifícil é obter informação fiável.

A incerteza na previsãoFormas da incerteza na utilização de modelos deprevisão:

• Incerteza redutível, relacionada com a informaçãorequerida e a modelação, que pode ser reduzidaatravés de estudos e de monitorização adicionais

• Incerteza irredutível, associada à variabilidadeambiental, que pode ser medida e avaliada

• Ignorância, porque é impossível ter umconhecimento perfeito e completo dos sistemasambientais e sociais

Avaliação de impactesSignificado (ou importância) de um impacte depende doseu contexto (escala geográfica e duração) e da suaintensidade.

Os impactes podem ser positivos e negativos, pelo quepodem ocorrer impactes negativos significativos mesmoquando o balanço global dos impactes de um projecto épositivo.

Avaliação de impactes - critériosEUA (1/2)

• o grau de afectação da saúde e da segurança públicas

• o grau de afectação de características únicas de uma dada áreageográfica, tais como os recursos históricos ou culturais, zonashúmidas, rios cénicos, áreas críticas para a conservação danatureza

• o grau de afectação da qualidade do ambiente humano a níveisaltamente controversos

• o grau de potencial afectação do ambiente humano seja incertoou involva riscos únicos ou desconhecidos

• o grau de possível abertura de um precedente para futurosprojectos com impactes significativos ou que represente umadecisão de princípio sobre futuros projectos

Avaliação de impactes - critériosEUA (2/2)

• o impacte cumulativo com outras acções ou projectos comimpactes individuais sem significado mas que cumulativamentesejam significativos

• o grau de afectação negativa de edifícios, locais ou objectosclassificados, ou em vias de classificação, como patrimóniocultural ou a destruição de recursos científicos, culturais ouhistóricos significativos

• o grau de afectação negativa de espécies ou de habitatsprotegidos

• o risco de violação de qualquer lei ou regulamento de protecçãodo ambiente

Determinação de impactessignificativos - Guia canadiano

• determinar os impactes ambientais adversos, ou seja negativos(identificação de impactes)

• determinar a magnitude, ou seja a severidade dos impactes,considerando os impactes cumulativos de outros projectos

• determinar a extensão geográfica dos impactes negativos

• determinar a sua duração e frequência

• determinar o seu grau de reversibilidade

• avaliar a sua probabilidade de ocorrência

• avaliar a incerteza científica da probabilidade de ocorrência deum impacte significativo

Avaliação comparada dealternativas

“O objectivo da análise de alternativas é definir osméritos e desvantagens de alternativas realistas,providenciando aos decisores e ao público uma baseclara para a escolha de opções” (Banco Mundial, 1996)

Viabilidade técnica, económica, social e ambiental dasalternativas: o proponente deve estar disposto aconcretizar qualquer das alternativas analisadas no EIA

Avaliação comparada dealternativas

Analisar separadamente os conjuntos de alternativas,sempre que possível.

A B C1

2

3

4

5

Avaliação comparada de alternativasrelativamente a factores de decisão

•Definir as alternativas a analisar

•Definir os factores de análise (factores de decisão)

•Ponderação do factor de decisão

Factores de decisão Alternativas

A1 A2 A3 A4 A5

F1

F2

F3

F4

Métodos de avaliação comparada dealternativas

Avaliação multi-critério

1. Aproximações qualitativas e quantitativas

2. Ponderação dos factores de decisão

Métodos:Processo de grupo nominal (técnica interactiva de grupo)1) geração nominal de ideias (silenciosa e independente)2) listagem no quadro3) discussão de grupo (clarificação, avaliação) (e.g. método de Delphi)4) votação para ordenação ou avaliação numa escala numéricaMétodo de Delphi

Elaboração de um questionário para preenchimento individual por cadamembro do painel. Comunicação dos resultados obtidos a cada membrodo painel e nova ronda de votação.

Avaliação comparada dealternativas

Técnicas de ponderação - Métodos:

Ordenação da importância de n factores de decisão

1, 2, ..., n-1, n ou n, n-1, ..., 2, 1

Valores numa escala de 1 a 10

Comparação entre pares de factores

Matrizes de análise multi-critério ----F4---F3

--F2-F1

F4F3F2F1

(Lista) F1, F2F3, F4F2, F3

…..

Preparação do quadro seguinte para selecção e avaliação por especialistas

Reduzida importância

Elevada importância

Total Peso Factor (ou área de impacte)

1 2 3 4 5 F 1 F 2 F 3 F 4 F 5 … .

1. Cada avaliador preenche o quadro baseado em comparações de factores2. Cálculo do total3. Peso resulta da divisão de cada factor pelo total4. Cálculo da média do quadros preenchidos por cada avaliador5. Cada avaliador compara a média do grupo com a sua classificação

Técnica individual ou de grupoExemplo:

Factores AlternativasA1 A2 A3

F1 Cumprimento dos Elevado O menor Médioobjectivos do projecto

F2 Eficiência económica Média Baixa Alta

F3 Impactes sociais Negativos Nulos Positivos

F4 Decréscimo da 20% 10% 10%qualidade do ambiente

Como avaliar o peso de cada factor e comparar as alternativas ?

Ponderação de factores

Factores SUM CIF

F1 1 1 1 1 4 0.40

F2 0 1 0 1 2 0.20

F3 0 0 0 1 1 0.10

F4 0 1 1 1 3 0.30

“F5” 0 0 0 0 0 0

10 1.00

Ordenação das alternativas (em relação a cada Factor)F1Alternativas SUM CIF

A1 1 1 1 3 0.50

A2 0 0 1 1 0.17

A3 0 1 1 2 0.33

“A4” 0 0 0 0 0

6 1.00

Ordenação das alternativas (em relação a cada Factor)F2Alternativas SUM CIF

A1 1 0 1 2 0.33

A2 0 0 1 1 0.17

A3 1 1 1 3 0.50

“A4” 0 0 0 0 0

6 1.00

Ordenação das alternativas (em relação a cada Factor)F3Alternativas SUM CIF

A1 0 0 1 1 0.17

A2 1 0 1 2 0.33

A3 1 1 1 3 0.50

“A4” 0 0 0 0 0

6 1.00

Ordenação das alternativas (em relação a cada Factor)F4Alternativas SUM CIF

A1 0 0 1 1 0.17

A2 1 0.5 1 2.5 0.415

A3 1 0.5 1 2.5 0.415

“A4” 0 0 0 0 0

6 1.00

Síntese dos resultados

Factores CIF CEAA1 A2 A3

F1 0.40 0.50 0.17 0.33

F2 0.20 0.33 0.17 0.50

F3 0.10 0.17 0.33 0.50

F4 0.30 0.17 0.415 0.415

Síntese dos resultados (ponderado)

Factores CIF x CEAA1 A2 A3

F1 0.200 0.068 0.132

F2 0.066 0.034 0.0.100

F3 0.017 0.033 0.050

F4 0.051 0.124 0.124

0.334 0.259 0.406 - SUM: 1

Alternativas (*)Critérios

de decisãoCoeficientes deponderação (%)

A B C D

Factor A 20 2 3 2 4Factor B 15 1 1 3 5

Factor C 35 4 3 3 1Factor D 30 2 2 1 1Total 100 2,55 2,40 2,20 2,20

(*) Avaliação do impacte em cada factor A a C, numa escala de 1 (impactepouco significativo) a 5 (impacte muito significativo).

Outro método que começa com atribuição inicial de ponderação aos critérios

Avaliação comparada dealternativas

Críticas aos métodos:

• são simplistas, porque reduzem a índices e escalasunidimensionais realidades complexas e multidimensionais

• são falsamente objectivos, porque os resultados numéricospodem implicar alguma forma de credibilidade científica,quando as escalas e os coeficientes de ponderação usados sãousualmente o resultado das opiniões subjectivas dos membrosda equipa do EIA

• são tecnocráticos, porque podem induzir decisões

• são pouco transparentes, difíceis de interpretar e de rever