3º ano e.m (mod. 25) brasil população

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BRASIL: POPULAÇÃO Prof. Alexandre Alves (3ºE.M/Mód.25)

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BRASIL: POPULAÇÃOProf. Alexandre Alves (3ºE.M/Mód.25)

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População brasileira/Miscigenação

Miscigenação é o cruzamento de

raças humanas diferentes. Desse

processo, também chamado

mestiçagem ou caldeamento, pode-

se dizer que caracteriza a evolução

do homem. Mestiço é o indivíduo

nascido de pais de raças diferentes,

ou seja, apresentam constituições

genéticas diferentes. Na história do

Brasil, a ocorrência da mestiçagem é

bastante pronunciada. Esse fato gerou

uma identidade nacional singular e

um povo marcadamente mestiço na

aparência e na cultura.

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Conforme dados do Censo Demográfico de 2010, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e

Estatística (IBGE), a população total do Brasil é de 190.755.799 habitantes. Esse elevado

contingente populacional coloca o país entre os mais populosos do mundo. O Brasil ocupa hoje o

quinto lugar dentre os mais populosos, sendo superado somente pela China (1,3 bilhão), Índia (1,1

bilhão), Estados Unidos (314 milhões) e Indonésia (229 milhões).

Crescimento populacional

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Crescimento populacional

A população brasileira está

irregularmente distribuída no

território, pois há regiões

densamente povoadas e outras

com baixa densidade

demográfica. A população

brasileira se estabelece de

forma concentrada na Região

Sudeste, com 80.364.410

habitantes; o Nordeste abriga

53.081.950 habitantes; e o Sul

acolhe cerca de 27,3 milhões.

As regiões menos povoadas

são: a Região Norte, com

15.864.454; e o Centro-Oeste

com pouco mais de 14 milhões

de habitantes.

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Crescimento populacional

População absoluta é o número total de habitantes

de um lugar (país, cidade etc.). No Brasil o órgão

responsável por fazer pesquisas(censo) é o Instituto

Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que a

cada dez anos realiza a contagem da população

brasileira.

A população relativa ou densidade demográfica

tem a função de indicar a quantidade de pessoas

por km² de um determinado espaço geográfico.

Para conhecer esse resultado é só pegar a

população de uma determinada região e dividir

pelo seu tamanho, exemplo: Em 2000 o censo no

Brasil mostrou que a nossa população era de

169.799.170 habitantes e dividirão por 8.547403,5 km²

e deu uma população relativa ou densidade

demográfica de 19,86 habitantes por km². Esse

numero representa a média da distribuição

populacional do Brasil. Em grandes centros urbanos

esse número será maior e em áreas rurais esse

número será menor.

O crescimento vegetativo (crescimento

populacional), é a diferença entre o total de

nascimentos (natalidade)e o total de mortes

(mortalidade), esse resultado pode ser negativo

caso a taxa de mortalidade seja superior a taxa de

natalidade. Outra forma de verificar o crescimento

da população é pela avaliação dos

imigrantes(chegada) e emigrantes(saída).

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Crescimento populacional

Sabemos que a região sudeste do Brasil abriga a

maior população absoluta em relação ás demais

regiões. Situação gerada pelo desenvolvimento

econômico que atraiu grandes fluxos migratórios.

Os países com mais de 50 habitantes por km² são

considerados densamente povoados e o Brasil é

considerado pouco povoado, por causa da

distribuição irregular em nosso país, decorrente dos

fatores resultantes da história de sua ocupação e

interesses econômicos que agravou-se a partir dos

movimentos migratórios com o concentrado

processo de industrialização na região Sudeste.

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Crescimento populacional

Taxa de natalidade:

É a relação entre o número de nascimentos ocorridos em um ano e o número de habitantes.

Obtemos essa taxa tomando os nascimentos ocorridos durante um ano, multiplicando-se por

1000 e dividindo o resultado pela população absoluta, ou seja:

Taxa de mortalidade:

É a relação entre o número de óbitos ocorridos em um ano e o número de habitantes. Obtemos

essa taxa tomando os óbitos ocorridos durante um ano, multiplicando-os por 1000 e dividindo o

resultado pela população absoluta, ou seja:

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Crescimento populacional

Analisando o desenvolvimento demográfico do

Brasil é possível perceber três fases de crescimento

brasileiro.

1º - Entre os anos 1872 e 1949, verifica-se um

crescimento lento, apesar das altas taxas de

natalidade a taxas de mortalidades também eram

altas.

2º - Entre os anos 1950 e 1980, existiu um

crescimento muito acelerado, chamado de

“período da explosão demográfica”, motivada pela

rápida urbanização, pela melhoria da infraestrutura

sanitária e avanços na medicina, que reduziram as

taxas de mortalidade.

3º - A partir de 1990 o Brasil tem uma desaceleração

no crescimento vegetativo, ocasionada por crises

econômicas, diminuição de renda e aumento do

desemprego. Somando a esses fatores está o

trabalho feminino que aumentou.

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Estrutura da população

A estrutura da população é representada em forma de pirâmide, que é classificada em base larga da pirâmide,

corpo afunilado da pirâmide e o ápice da pirâmide. A base larga da pirâmide corresponde ao número de jovens

de um país, são considerados jovens os indivíduos com faixa etária entre 0 e 19 anos, representando

aproximadamente 40% da população brasileira. O corpo afunilado da pirâmide corresponde às pessoas com

faixa etária entre 20 e 59 anos, representando cerca de 51% da população. O ápice da pirâmide corresponde às

pessoas com idade superior a 59 anos, correspondendo a 9% da população.

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População Economicamente Ativa (PEA) é aquela

parcela da população que participa do mercado

de trabalho, ou seja, pessoas entre dez e sessenta

anos nos países subdesenvolvidos como o Brasil e

entre quinze e sessenta anos nos desenvolvidos, são

incluídas como economicamente ativas as pessoas

desempregadas que estão em busca de emprego.

Por sua vez, a População Economicamente Inativa

(PEI) está relacionada àquelas pessoas que não

estão trabalhando nem procurando emprego,

como as crianças com menos de dez anos de

idade, estudantes, aposentados e donas de casa.

A População Economicamente Ativa (PEA) está

vinculada a um dos setores de atividades

característicos da economia moderna:

Estrutura da população

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– Setor Primário: produção agropecuária,

extrativismo vegetal e mineral;

– Setor Secundário: indústria de transformação,

construção civil, mineração;

– Setor Terciário: comércio, serviços, transportes,

comunicações, administração pública.

Estrutura da população

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Migração ou movimento migratório é o deslocamento da população de um lugar para outro.

Os deslocamentos populacionais podem ser definitivos ou temporários. Diversos motivos levam

as pessoas a migrar: guerras, condições econômicas desfavoráveis, adversidades naturais

como climas extremamente frios ou quentes, atividades vulcânica intensa, entre outros. Os

movimentos migratórios podem ser externos ou internos.

EMIGRAÇÃO: é a saída do país para ir morar em outro (o prefixo "e" indica saída).

IMIGRAÇÃO: é a entrada em outro país para morar (o prefixo "i", indica entrada).

Movimentos migratórios

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Desde o surgimento do homem, há milhares de

anos, no continente africano, a busca por

sobrevivência sempre foi um dos principais objetivos

das pessoas que migravam. Por conta disso, as

primeiras sociedades eram nômades, pois migravam

sempre em busca daquilo que havia se esgotado

por onde já tinham passado.

Hoje, na era da globalização, mais do que nunca as

migrações se dão por conta do fator econômico,

que é a busca por emprego, por melhores salários,

por melhores condições de vida, etc.

Existem três variáveis para se classificar os tipos de

migrações: o espaço de deslocamento, o tempo de

permanência do migrante, e como se deu a forma

de migração.

Movimentos migratórios

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Movimentos migratórios

Se considerarmos o espaço de deslocamento, tem-se:

1.Migração internacional – que ocorre de um país para

outro.

2.Migração interna – que ocorre dentro de um mesmo

país, subdividindo-se em:

a) Migração inter-regional: que ocorre de um Estado para

outro(entre regiões).

b) Migração intrarregional; que ocorre dentro do mesmo

Estado(dentro da mesma região).

Levando-se em consideração o tempo de permanência do

migrante, tem-se:

1.Migração definitiva – em que a pessoa passa a residir

permanentemente no local para o qual migrou.

2.Migração pendular ou temporária – em que o migrante

reside apenas por um período pré-determinado no lugar

para o qual migrou, como é o caso dos boias

frias(transumância – tipo pendular, envolve

deslocamentos inter-regionais em busca de trabalho

temporário).

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Se considerar a forma como se deu a migração, tem-se:

Migração espontânea – quando o sujeito planeja, espontaneamente, migrar para outra região, seja por motivo econômico, político ou cultural.

Migração forçada – quando o indivíduo se vê obrigado a migrar de seu lugar de origem, geralmente ocorrendo por catástrofes naturais, como, por exemplo, a seca que atingiu o nordeste brasileiro no final do século XIX.

Movimentos migratórios

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• Êxodo rural é o termo pelo qual se designa o abandono do campo por seus habitantes, que, em busca de melhores condições de vida, se transferem de regiões consideradas de menos condições de sustentabilidade a outras, podendo ocorrer de áreas rurais para centros urbanos. Este fenômeno se deu em grandes proporções no Brasil nos séculos XIX e XX e foi sempre acompanhado pela miséria de milhões de retirantes e sua morte aos milhares, de fome, de sede e de doenças ligadas à subnutrição.

Êxodo rural

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A região Nordeste foi a que mais dispersou população ao longo da história, em busca de emprego e uma “vida melhor” e a região Sudeste foi a que mais recebeu pessoas, e por consequência ocorreu o aumento do desemprego, do subemprego, das ocupações irregulares (favelização), do aumento da violência entre outros, principalmente no eixo Rio-São Paulo.

Fluxos migratórios

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