3232232-patologia revisão
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Eng. Civil
FCO. ADALBERTO PESSOA DE CARVALHO
PATOLOGIAS DAS CONSTRUESAULAS 19 E 20REVISO
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VER OS CONCEITOS DE:EPU;EFLORESCNCIA;SAPONIFICAO;SED;ALVENARIAS DE FECHAMENTO E ESTRUTURAL;NBR 8545;ESCANTILHO;VERGAS E CONTRA-VERGAS;COXINS;TELHAS E MADEIRAS;
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VER OS CONCEITOS DE:RECALQUES E SUAS CONSEQUNCIAS;NBR 6122LIXIVIAO
CARBONATAO. ARGAMASAS - (NBR 7200/98);FISSURAS, TRINCAS, RACHADURAS, BRECHAS;INFILTRAO;
AO PASSIVADO, PASSIVAO DO AO;FENOFTALEINA;
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CARBONATAO:CO + Ca OH)-- Ca CO + HO
O concreto sofre agresso do dixido de carbonoCO presente no meio, que reage hidrxido declcio Cal) presente, transformando em:carbonato de clcio + gua = Ca CO+HOdiminuindo alcalinidade da pea, e areduo de volume retrao por Carbonatao .
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A Carbonatao ocorre nos poros do beto
endurecido onde o CO penetra peladifuso do ar, ou dissolvido ngua dechuva. O fenmeno no incio rpido e ficalento a medida que a profundidade de
Carbonatao aumenta.
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A profundidade do fenmeno de
Carbonatao identificada em ensaio comfenoftaleina .
Ocorre frequentemente em concreto malcurado e com baixo revestimento.
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A concentrao do dixido de carbono (CO) noar varia de 0,03% a 1% dependendo da poluiodo ar.
O hidrxido de clcio, a Cal = (Ca (OH))parcialmente solvel na gua muito alcalino, eo pH da gua no concreto alto envolvendo as
armaduras de ao em xidos bsicos, tornando oao PASSIVADO contra a corroso.
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Ou seja O ao passivado diante de:1. Baixa a concentrao do dixido de carbono (CO)no ar;
2. A alta alcalinidade do hidrxido de clcio, a Cal = Ca(OH)parcialmente solvel na gua;
3. Alto valor do pH da gua no concreto (acima de 12).Diante do quadro as armaduras de ao so envolvidas em
xidos bsicos, tornando o ao PASSIVADO contra a corroso.
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Mas a transformao da Cal emCarbonato e Clcio (Ca CO) , baixa
bruscamente o pH do concreto(entre 12,6 e 13,5 ) para 8 a 9 , quemesmo alcalino , insuficiente praproteger o ferro que iniciar acorroso desde que haja acesso aooxignio do ar + gua.
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A Carbonatao no prejudica a pea debeto no armada e at pode melhorar suadureza e Resistncia.
Mas no beto armado quando aprofundidade de Carbonatao atinge as
armaduras, o ferro entra em corroso e como aumento de volume, destri a pea.
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LIXIVIAO o processo de extrao de substncia
presente em componentes slidos atravs da suadissoluo num lquido.
O termo original refere-se a ao de dissoluode gua misturada com cinzas dissolvidas(lixvia), constituindo uma soluo alcalina. O termo usado para qualquer processo de
extrao ou solubilizao seletiva deconstituintes qumicos de uma rocha, mineral,ou solo, pela ao de flidos percolantes .
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EFLORESCNCIA Depsito de material esbranquiado e
pulverulento (Carbonato de Clcio) que se forma,por exemplo, superfcie dos revestimentos e
pisos em decorrncia da evaporao desteCarbonato solubilizado, existente no cimento.Ou seja: O Carbonato de Clcio presente nos
cimentos, diante da ausncia de
impermeabilizao do contra piso, evapora nasuperfcie dos cimentados.
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Como evitar? O melhor a utilizao, nasargamassas, de cimento CP IV (pozolnico) oucimento tipo RS (resistente a sulfatos). Na
ausncia, deve-se utilizar o cimento CPIII (baixoteor de hidrxido de clcio).O uso de aditivos redutores de gua, e a
eficiente cura do concreto (baixa porosidadesuperficial) tambm so benficos, pois
permitem uma argamassa mais densa,impermevel e de menor porosidade capilar.
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SAPONIFICAOManchas na superfcie com destacamento oudescolamento, produzidas a partir de umidade emexcesso retida nos revestimentos.
Ocorre devido alta alcalinidade do substrato,porque pode se manifestar pela eflorescncia dossais e pelas vesculas .Se o empolamento branco , a hidratao
retardada de xidos de Ca e Mg na argamassa comcal. No empolamento preto , deu causa a mqualidade da areia, presena de pirita (matriaorgnica).
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Principais causas da destruio da pelcula passivadoraCAUSA 1. Reduo do pH, (
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Causas da Carbonatao1- Baixa classe do beto.
2- M homogeneidade do betoe/ou excesso das guas deamassadura;
3 - Recobrimento insuficiente;
4 - Atmosfera industrialagressiva: alto teor de CO epresena de outros a-gentes(dixido de enxofre (SO) oucloretos (Cl)).
Medidas preventivasPreveno 1 :Definir classe
mnima para tipo deexposio previsto;
Preveno 2 : Usar plastificante,superplastificante, hidrfugoe baixo fator gua/cimentoobtendo baixa porosidade
Preveno 3 : Cumprirregulamentos.
Controlar execuo em obra;Preveno 4 : Uso obrigatrio de
revestimento protetor. Usarbeto com fumo de slica esuperplastificante. Baixar ofator gua/cimento.
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causas da destruio da pelcula passivadora.
Os produtos da corroso, que so vriosxidos de ferro , apresentam volumes
maiores que o ferro original .H pois uma expanso que gera tenses causando fissuras como a que se v aseguir.
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causas da destruio da pelcula passivadora.
Outro problema grave o uso deargamassas de revestimento daspeas de concreto, que ao se destruirdiminui a proteo externa doconcreto, permitindo a penetrao de
umidades indesejveis. Como porexemplo o efeito da SAPONIFICAO.
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causas da destruio da pelcula passivadora.
E O QUE SO VESCULAS?So pontos estourados nas argamassas de revestimentosou pintura, se pronunciando da mesma forma que saponifica-
o, em tonalidade brancas ou pretas . Ou seja:Se branco a hidratao retardada de xidos de Ca e Mgna argamassa com cal (cal mal hidratada).
Se preto , deve-se tambm a m qualidade da areia, presena
de pirita, (matria orgnica).
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EPU Expanso Empuxo) por Umidade a expanso das argamassas e blocos
cermicos por umidade, em contato com agua na forma de vapor. Ocorre muito, emtijolos da fundao que aumentam devolume produzindo tenses nas paredes,fissurando-as, permitindo a penetrao da
umidade, que causa o descolamento, e oprximo passo a despassivao do ao .
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Blocos cermicos, revestimentos de pisos e fachadas, e louassanitrias esto suscetveis ao fenmeno fsico-qumico da EPU.Cermicas porosas aquecidas a temperaturas inferiores a1000C expandem facilmente classificando-se em:1. absoro de gua nos poros maiores;2. adsoro em superfcies internas e externas de corpos cer-micos c/reduo da energia superficial que os torna mais de-formveis, resultando em expanso e perda da resistncia me-cnica;
3. combinao qumica irreversvel da gua em condies am-bientais, resultando em expanso e perda das propriedadesmecnicas.
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Adsoro = fixao das molculas, geralmentedeum fluxo lquido ou gasoso, na superfcie de
um slido sem que as molculas passem a fazerparte deste slido.
Absoro = fixao de uma substncia lquida ou
gasosa no interior da massa de outra substncia,geralmente slida.
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Quais os mais comuns inimigos doconcreto armado so?
1. M impermeabilizao;
2. permeabilidade do concreto e revestimentos;3. rigidez inadequada de elementos estruturais;4. baixo cobrimento da armadura;5. uso inadequado de areia, rochas e da gua;6. e os recalques.
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NBR 8545 - EXECUO DE ALVENARIA SEMFUNO ESTRUTURAL DE TIJOLOS E BLOCOSCERAMICOS- Jul 19841. OBJETIVO: Esta Norma fixa as condies exigveis
para a execuo e fiscalizao de alvenaria sem funoestrutural de componentes cermicos..... 2. ESCANTILHO: Rgua de madeira com comprimentodo p direito do andar (distancia do piso ao teto)
graduada com distncias iguais a altura nominal docomponente cermico, mais 10mm para as juntas entreas fiadas......
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JUNTAS NAS ALVENARIAS JUNTAS NAS ALVENAR
JUNTAS DE AMARRAO Sistema de assentamento dos com-ponentes de alvenaria onde as juntasVerticais so descontinuas
JUNTAS A PRUMOAssentamento dos componentes deAlvenaria onde as juntas verticais socontinuas.
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ALVENARIA COM JUNTAS A PRUMO
Na execuo de alvenaria com juntas a prumo, obrigatria autilizao de armaduras longitudinais, situadas na argamassa
de assentamento, distanciadas de cerca de 60 cm, na altura.
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A ligao com pilarde concrete armadopode ser efetuadacom emprego debarras de ao dedimetro de 5 a 10mm, distanciadasde cerca de 60 cmde comprimento,engastadas no pilare/ou na alvenaria
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COXIM DE CONCRETO: Para se evitar que vigas com grandes cargasconcentradas nos apoios incidam diretamente sobre a parede, deve-se usarCOXINS DE CONCRETO para que haja distribuio da carga.
A dimenso do COXIM deve estar de acordo com a dimenso da viga.
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Alvenarias: fechamentoOBSERVAES IMPORTANTES SEGUNDO NBR 8545
1. A execuo da alvenaria deve ser iniciada pelos cantosprincipais ou pelas ligaes com quaisquer outros compo-nentes e elementos da edificao.
2. Aps o levantamento dos cantos deve-se utilizar comoguia um linha esticada entre os mesmos. fiada por fiada, paraque o prumo e horizontalidade das fiadas fiquem garantidas.garantidas.
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Alvenarias: fechamentoOBSERVAES IMPORTANTES SEGUNDO NBR 8545
3. Para obras que no exijam estrutura em concreto armado,a alvenaria no deve servir de apoio direto para as lajes.Deve-se prever uma cinta de amarrao em concreto armadosob a laje e sobre todas as paredes que dela recebam cargas.
4. Para obras com estrutura de concreto armado a alvenariadeve ser interrompida abaixo das vigas ou Iajes. Este espaodeve ser preenchido aps 7 dias, para garantir o perfeitotravamento entre a alvenaria e a estrutura.
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OBSERVAES IMPORTANTES SEGUNDO NBR 8545:
5. Para obras com mais de um pavimento o travamento daalvenaria, respeitado o prazo de 7 dias, s deve ser executa-do depois que as alvenarias do pavimento imediatamenteacima, tenham sido levantadas at igual altura.
6. Juntas de assentamento: As juntas de argamassa devemser no mximo de 10 mm e no devem conter vazios. (textocompilado da NBR 8575, ITEM 5.1).
No caso de alvenaria aparente as juntas devem ser frisadas.
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OBSERVAO IMPORTANTE SEGUNDO NBR 14322:
7. ITEM:4.4 da NBR 14322 PAREDES DE ALVENARIAESTRUTURAL:
4.4 Assentamento: A argamassa deve ser colocada sobretoda a superfcie til dos componentes e nas faceslaterais dos mesmos, a no ser em casos especficos,devidamente justificados. A espessura das juntas deveser igual a (10 3) mm, exceto os casos especiais onde
se pretende simular outras espessuras de juntas.
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NVEL DE INSPEO PREDIAL
Classificao quanto complexidade da vistoriae a elaborao de seu relatrio de Patologia,quanto necessidade do nmero de profissionaisenvolvidos e a profundidade nas constataesdos fatos.Sempre que necessrio deve-se ressaltar estaclassificao nos Laudos.
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CLASSIFICAO DAS INSPEES As Inspees so classificadas em trs nveis.
1. NVEL 1:Identificao das anomalias e falhas aparentes,elaborada por profissional habilitado.
2. NVEL 2:Equivalente a Nvel 1 identificadas com equipa-
mentos, aparelhos, e anlises de documentos tcnicosespecficos, diante de sistemas complexos.
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CLASSIFICAO DAS INSPEES3. NIVEL 3:Equivalente ao Nvel 2 acrescida de
auditoria tcnica conjunta ou isolada, de uso emanuteno predial do bem, e orientaes paramelhoria e ajuste de procedimentos existentesno Plano de Manuteno.
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De acordo com a NBR 13.752/96 exigvel emqualquer Percia:1 A indicao do contratante e doproprietrio do bem objeto da percia;2 a identificao do objeto da percia;3 o relato e data da vistoria c/informaes;4 o diagnstico da situao encontrada;
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De acordo com a NBR 13.752/96 exigvel em qualquer Percia:
5 a memria de clculo, resultado de ensaios eoutras informaes relativas ao trabalho pe-ricial;
6 o nome, assinatura, registro no CREA e cre-denciais do perito de engenharia.
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Identificao do GRAU DE RISCO
A classificao do grau de risco de
anomalia, deformao, runa, deve sempreser fundamentada, considerando os limitese os nveis da IP realizada, considerando oimpacto de risco oferecido aos usurios, aomeio ambiente e ao patrimnio.Podem ser:
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Identificao do Grau de Risco
1 CRITICO:Impacto irrecupervel.Provoca danos sade e segurana de
pessoas, meio ambiente, perda dedesempenho e funcionalidade, possveisparalisaes, aumento excessivo de custo,comprometimento de vida til e
desvalorizao acentuada.
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Identificao do Grau de Risco
2 - REGULAR: Parcialmenterecupervel.
Perda parcial de desempenho efuncionalidade da edificao, semprejuzo a operao direta de sistemas;deteriorao precoce e desvalorizaoem nveis aceitveis.