revisÃo de patologia geral
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1. Congestão Passiva Crônica do Fígado;2. Infarto Branco do Miocárdio;3. Trombo Arterial;4. Trombo Venoso;5. Trombo Hialino;6. Trombo canalizado;7. Metaplasia de Traquéia;8. Carcinoma in situ do Colo do Útero;9. Leiomioma uterino;10. Leiomiossarcoma uterino;11. Pólipo hiperplásico;12. Adenocarcinoma de Cólon;13. Granuloma Imunigênico.
CONGESTÃO PASSIVA CRÔNICA DO FÍGADO
Três fases:
1ª Fase: congestão restringe-se ao centro dos lobos e não há confluência.
2ª Fase: Fígado em “noz moscada” (macroscópico)
3ª Fase: Fibrose difusa do fígado- cirrose hepática É rara, pois em geral o paciente morre antes.
Etiopatogenia
Insuficiência Cardíaca D
Pressão sang. VCI
Necrose dos hepatócitos ao redor dos vasos
O2
Estase
Dilatação da V. centrolobular
CONGESTÃO PASSIVA CRÔNICA DO FÍGADO
MICROSCOPIA:
•Necrose centrolobular com espaços vazios ao redor da v. central;
•V. centrolobular dilatada;
•Espaços sinusóides dilatados ao redor da veia central;
•Ausência de hepatócitos e permanencia de cél. Kupffer e endoteliais dos sinosóides, ao redor da v. central;
INFARTO
INFARTO É uma área de necrose isquêmica causada pela oclusão do suprimento arterial ou da drenagem venosa.
CLASSIFICAÇÃO:
Presença ou ausência de infecção: SÉPTICOS OU ASSÉPTICOS
Quanto a cor: INFARTOS
VERMELHOS
INFARTOS BRANCOS
•Oclusão venosa (ex. ovários)•Em tec. Frouxos (ex. pulmão)•Tec. De circulação dupla (ex. pulmão, intest. delgado)•Em tec. Previamente congestionado pelo fluxo venoso lento.
• Oclusões arteriais em órgãos sólidos com circulação arterial terminal (ex. coração, baço, rins)•Onde a densidade do tec. Limita a penetração de sangue.
MORFOLOGIA:
Os infartos tendem a apresentar-se em forma de cunha- vaso ocluído no ápice e a
periferia do órgão formando a base.
Os glóbulos vermelhos extravasados em infartos hemorrágicos (vermelhos) são
fagocitados pelos macrófagos: conversão do Ferro em Hemossiderina- Hemorragias=
forte resíduo marrom;
Característica histológica dominante do infarto: necrose coagulativa isquêmica.
Exceção: infarto do SNC-necrose liquefativa.
Microscopia:
Necrose de coagulação isquêmica;Infiltrado inflamatório;Citoplasma eosinofílico;Núcleo picnóticos
Trombo Arterial
Etiologia:◦Principal causa – Aterosclerose◦Doença reumática cardíaca – desencadeia a
formação de trombos murais
Trombo Arterial
Patogenia: ◦Comuns nas aa. Coronárias, cerebrais e
femorais◦Constitui-se de uma malha friável de plaquetas,
colesterol, deposição de fibrinas intercaladas com glóbulos brancos e vermelhos degenerados
◦Essa sobreposição intercalada dá o aspecto macro e microscópico das linhas de Zahn
Trombo Arterial
• Descrições morfológicas:– Placas de ateroma– Vasos neoformados– Restos de fibrina– Diminuição da luz arterial– Macrófagos espumosos– Cristais de colesterol em forma de fenda
Trombo Venoso
Etiologia:◦A formação do trombo venoso é muito parecida
com o trombo arterial◦Podem decorrer de pacientes acamados por
muito tempo◦Podem ser formados também a partir de
traumas principalmente em membros inferiores acometendo veias superficiais e profundas da perna
Trombo Venoso
Patogenia:◦Devido o lento fluxo sanguíneo a formação do
trombo se dá pelo imenso agregado de eritrócitos e baixa concentração de plaquetas
◦Quase sempre oclui a luz venosa gerando estase e edema nos MMII
◦Quando acomete veias superficiais gera as varizes
◦Quando ocorre em veias profundas o risco de embolizar nos pulmões e até mesmo no cérebro aumenta
Trombo Venoso
Descrições Morfológicas:◦Hemácia com deposição de fibrina◦Capilares neoformados em trombos antigos◦Oclusão da luz venosa
GRANULOMAS
Granuloma é um tipo especial de reação inflamatória em que os macrófagos sofrem modificações estruturais e funcionais para aumentar a eficiência da fagocitose. Há basicamente dois tipos: os imunogranulomas e os granulomas de corpo estranho.
GRANULOMAS
Célula epitelióide - é um constituinte obrigatório dos granulomas, ou seja, se não há célula epitelióide, não é granuloma.
Célula gigante ou gigantócito - outro componente muito comum, embora não obrigatório (célula gigante de Langhans * )
DESCRIÇÃO
Observa-se extensas áreas eosinofílicas contendo restos celulares e em fragmentação, sendo circundadas por células epitelióides, linfócitos, macrófagos, gigantócitos e uma cápsula fibrosa formada por fibloblastos e colágeno ao redor das áreas necrosadas. Os granulomas confluem, e tendem a obliterar o tecido linfóide normal pré-existente, deixando-o em “forma de septo”.
Leiomioma - é um tumor benigno originado em musculatura lisa.
Ocorre em até 1/4 das mulheres em idade reprodutiva, constituindo a neoplasia mais comum da
espécie humana;
São freqüentemente múltiplos, e podem causar dores pélvicas e sangramento abundante
durante o período menstrual (designado pelos termos sinônimos de hipermenorréia,
polimenorréia ou menorragia) ou fora dele (metrorragia);
Há também leiomiomas no tubo digestivo e mais raramente em outros locais;
É constituído por fibras musculares lisas maduras, arranjadas em feixes em várias direções;
A semelhança entre os tecidos não neoplásico e neoplásico é grande, a ponto de ser difícil
distinguí-los, especialmente em aumento maior;
No leiomioma a celularidade (quantidade de núcleos por unidade de área) é um pouco maior e o
arranjo em feixes mais nítido (os feixes se cruzam às vezes em ângulo reto) que no miométrio
normal;
A boa delimitação do tumor e a ausência de invasão dos tecidos vizinhos sugerem benignidade.
Também não há atipias, mitoses ou necrose, outras feições encontradas em tumores
malignos.
Macroscopia
O leiomioma, mais volumoso que o próprio útero, está ligado a este por um
pedículo. É bem delimitado, com superfície externa lisa, e mostra ao corte o aspecto
fasciculado característico. Neste caso o leiomioma é único, mas são mais
freqüentemente múltiplos
MacroscopiaQuanto a localização: Submucoso- projeção p/ cavidade endometrial
Subseroso- projeção p/ cavidade externa Intramural- projeção p/ cavidade externa
. Os leiomiomas são bem delimitados mas geralmente não têm cápsula. Têm consistência firme e aspecto fasciculado ao corte, já que são constituidos por feixes de músculo liso muito semelhantes aos do miométrio normal.
Microscopia
Células musculares individuais de tamanho e formato homogêneo; Núcleo oval característico; Processos citoplasmáticos longos e finos; Figuras mitóticas escassas.
A transformação maligna de um leiomioma em leiomiossarcoma é extremamente rara.
Leiomiossarcoma - correspondente maligno do leiomioma;
Surgem diretamente do miométrio ou de células precursoras estromais endometriais;
Apresentam cariótipos complexos, altamente variáveis, que frequentemente incluem deleções ;
Crescem no interior do útero em dois padrões distintos:
1. Massas volumosas e carnosas que invadem a parede uterina;
2. Massas polipóides que se projetam para a luz uterina
Microscopia
Celularidade aumentada Alteração da relação núcleo- citoplasma; Hipercromasia; Mitoses atípicas; Perda de polaridade celular;
Leiomioma X Leiomiossarcoma
Diagnóstico diferencial:Usam-se como critérios o índice mitótico e atipias: Quando o tumor não tem atipias nucleares, mas contam-se
mais que 10 mitoses em 10 campos de grande aumento (objetiva 40x) (ou seja, a média de uma mitose por campo), considera-se maligno.
Se há atipias nucleares, 5 mitoses em 10 campos são consideradas suficientes para o diagnóstico de malignidade.
LEIOMIOMA(BENIGNO)
LEIOMIOSSARCOMA (MALIGNO)
Pequeno Grande
Bem delimitado Mal delimitado
Crescimento lento Crescimento rápido com hemorragia e necrose
Não invasivo Localmente invasivo
Não metastático Metastático
Bem diferenciado Pouco diferenciado
FISIOPATOGENIA
O trombo antes oclusivo, quando não leva a perda do tecido, tende a se organizar. O fluxo sanguíneo nesses vasos pode fazer com que eles se dilatem e estabeleçam comunicações entre eles. Isso é a recanalização (ou canalização).
O mecanismo mostras-se muito eficiente, visto que se o vaso obstruído for uma artéria, esses canais que desenvolvem diferenciam-se em parede muscular e se formam arteríolas.
Se for na veia vai formar vênulas.
FISIOPATOGENIA
A organização se dá inicialmente por invasão do trombo por células inflamatórias, que fagocitam a fibrina e hemácias.
células totipotentes provenientes da parede do vaso invadem o trombo e se transformam em fibroblastos (que sintetizam colágeno) e células endoteliais, que estabelecem novos capilares.
Esses processos ocorrem tanto em trombos parietais como em oclusivos
FISIOPATOGENIA
O tecido que fica por dentro da membrana elástica interna e entre as luzes vasculares novas é formado por células de linhagem conjuntiva, principalmente fibroblastos e células musculares lisas. Ambas depositam abundantes fibras colágenas entre elas. O tecido fibroso resultante contém também pequenos vasos revestidos por endotélio.
ETIOLOGIA
Aminas aromáticas heterocíclicas seriam
também cancerígenas (churrascos,
alimentos defumados).
dietas pobres em fibras não digeríveis
ETIOLOGIA
Trânsito intestinal lentificado(maior exposição da
mucosa às substâncias presentes nas fezes).
As fibras se ligam aos agentes mutagênicos, logo
se há baixa quantidade de fibras as ligações são
menores e as substâncias mutagênicas ficam
mais tempo em contato com a mucosa.
FATORES DE PROTEÇÃO
Altos níveis de selênio,
Antioxidantes exógenos,
Dietas ricas em vegetais crucíferos
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS
Os tumores do colón proximal crescem de forma
polipoide e exofÍlicas e raramente causam obstrução
Carcinomas do colón distal tendem a formar lesões
anulares do tipo argola de guardanapo e podem levar a
obstrução
A maioria é formada por células colunares altas
parecidas com epitélio displásico
O componente invasivo desses tumores evoca forte
resposta desmoplasmática estromal, responsável por
sua consistência firme
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS
Duas vias genéticas distintas foram descritas: (1) as da via
da APC/B-catenina e (2) e a via da instabilidade das
microssatelites.
Ambos os caminhos envolvem acúmulos graduais de
mutações, porém os mecanismos e os genes envolvidos
são diferentes.
O terceiro processo de mutação seria através de
mecanismos epigenéticos
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS