3 o comércio açucareiro e a restauração de 1640

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O Comércio O Comércio Açucareiro e a Açucareiro e a Restauração de Restauração de

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Page 1: 3   O ComéRcio AçUcareiro E A RestauraçãO De 1640

O Comércio O Comércio Açucareiro e a Açucareiro e a Restauração de Restauração de 16401640

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A partir de meados do séc. XVI, as especiarias descarregadas em Lisboa provenientes do Oriente caem a um 1/3 do que eram. Os portugueses concentraram-se então na colonização e exploração das terras brasileiras. Açúcar, tabaco, pau-brasil e escravos que vão de Luanda, constituem a partir de agora a base da economia imperial.

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Batalha de Guararapes (1648 [1º] – 1649 [2º]; Recife

Autor anónimo; c. 1758; Museu Histórico Nacional; Rio de Janeiro;In «Nova História Militar de Portugal»; Lisboa; Círculo de Leitores; vol. 2; . p. 286

O Brasil encontrava-se parcialmente ocupado pelos holandeses.

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O comércio açucareiro era muito lucrativo.

O trabalho era realizado por mão-de-obra escrava trazida do continente africano.

Rota Rota triangulartriangular

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Velasquez Filipe IV [1605 – 1665]

Durante a União Ibérica, Filipe II cumpriu as promessas feitas nas Cortes de Tomar, o que não sucedeu com os seus sucessores, Filipe III e Filipe IV.

A Espanha envolve-se nos conflitos europeus, o que traz custos que irão reflectir-se no aumento dos impostos, tanto mais quanto a Espanha atravessava uma grave crise económica.

Olivares já definira a estratégia da União de Armas: cada parcela do Império era solidária com o todo, devendo contribuir para o esforço de guerra, bem como curar da sua defesa.

Guerra dos Trinta Anos (1618 – 1648)Defenestração de Praga

1618

VelasquezConde- Duque de Olivares[1587 – 1645]

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São lançados novos impostos. Os detentores de cargos de nomeação devem pagar a meia anata, isto é, metade do rendimento anual. É lançado o real de água, imposto sobre a carne e o vinho vendidos a retalho.

Sucedem-se as revoltas populares instigadas pela nobreza e pelos jesuítas. A mais grave foram as Alterações de Évora, em 1637, também conhecida como Revolta do Manuelinho.

Vários soldados portugueses, incluindo o duque de Bragança, são recrutados para a guerra.

D. Gaspar de Guzmán, 9º duque de Medina Sidónia, ao entrar no Algarve para reprimir os levantamentos.

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Guerra dos Segadores; Catalunha; 1640

A revolta e a contestação verificam-se em várias regiões da Espanha, particularmente na Catalunha.

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Aproveitando esta conjuntura, um grupo de jovens da nobreza conspira. O duque de Bragança hesita, o que leva a pensar em D. Diogo de Bragança, e até em proclamar uma República, à semelhança dos Países Baixos, ou de Veneza.

Reunião dos Conspiradores de 1640. Painel de azulejo no Palácio dos Condes de Almada

D. João IV

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No dia 1 de Dezembro os conspiradores executam o plano e atacam o Paço.Vieira Portuense: D. Filipa de Vilhena armando os filhos cavaleiros; 1801

Duquesa de Mântua

Prendem a duquesa de Mântua

Miguel de Vasconcelos é defenestrado.

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No dia 6, o duque chega de Vila Viçosa e é aclamado rei

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Desenvolve-se uma intensa acção diplomática junto dos inimigos da Espanha - França, Inglaterra e Países Baixos. A Santa Sé não reconhece a Restauração.

Reorganizou-se o exército, produziram-se armas e munições, restauraram-se fortalezas.

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- Montijo (1644)

- Linhas de Elvas (1659)

- Ameixial (1663)

- Castelo Rodrigo (1664)

- Montes Claros (1665)

Guerras da Restauração

A paz só é assinada em 1668, já no reinado de D. Pedro II

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Para selar a nova relação com a Inglaterra, acordara-se em 1660 o casamento de D. Catarina de Bragança com Carlos II. Tânger e Bombaim, que será um dos esteios principais da presença britânica na Índia, vão como dote, para além de uma considerável maquia em dinheiro: dois milhões de cruzados!

1662

Catarina de Bragança1638 - 1705

Carlos II1630 - 1685