revolução de 1640
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A história em momentos..TRANSCRIPT
Uma história…
MOMENTOS…
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Dezembro de 16402ª 3ª 4ª 5ª 6ª S D
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O império português encontrava-se em
dificuldades
desde finais do reinado de D. Manuel I.
Os domínios portugueses na Índia, Norte de África e
Brasil
sofriam constantes
ataques dos franceses,
holandeses e
ingleses, assim
como os navios que regressavam da Índia e
da Mina carregados de especiarias e ouro.
No reinado de D. João III a situação
agravou-se, a corrupção por todo o
império, a falta de capitais
e o endividamento
externo
eram uma
realidade.
Quando em 1568, D.
Sebastião,
ainda muito jovem,
assumiu o governo,
a crise económica
mantinha-se.
Desejoso de grandes feitos e numa tentativa
de reafirmar o domínio português em África,
organizou uma expedição militar
e partiu para Marrocos.
Apesar de numeroso, o seu exército
era indisciplinado e acabou por ser derrotado
na batalha de Alcácer—Quibir.
O rei morreu e deixou o trono vago,
uma vez que não tinha filhos nem irmãos.
D. Sebastião
Sucedeu-lhe o seu tio - avó,
o cardeal D. Henrique, doente
e de idade avançada.
Morreu em 1580
sem deixar sucessor.
Gerou-se, então,
um problema de sucessão ao trono de Portugal,
pois a forma de governo era a monarquia hereditária.
De imediato se apresentaram
três candidatos:
D. António Prior do Crato,
D. Catarina de Bragança e
D. Filipe II,
Rei de Espanha.
Como todos eram netos de D. Manuel I, todos
tinham os mesmos direito, por isso a qualquer um
deles podia ser atribuído o poder régio.
D. Filipe II
D. CATARINA
DE
BRAGANÇA
Pela vontade das classes sociais mais poderosas (Nobreza, Clero e Burguesia) D. Filipe II, de Espanha torna-se o primeiro rei da terceira dinastia. Jurou nas Cortes de Tomar que iria respeitar
a vontade e
independência de Portugal ( não subiria os impostos, defenderia as terras do império português, os juízes e vice – reis seriam portugueses
e não castelhanos
e a língua portuguesa seria sempre a língua oficial).
A Filipe I, de Portugal
sucedeu Filipe II e a este
Filipe III.
À medida que o tempo ia passando
as promessas, feitas nas
Cortes de Tomar,
foram sendo esquecidas:
as terras na África, na Ásia e na América (Brasil)
foram ocupadas por outros povos europeus
( Ingleses, Holandeses…),
eram nomeados juízes e vice-reis castelhanos,
os impostos não paravam de subir…
D. Filipe III de ESPANHA e
II de PORTUGAL
D. Filipe IV de ESPANHA e
III de PORTUGAL
O descontentamento surgiu. Os Portugueses insatisfeitos
organizaram, por todo o reino, pequenas revoltas
( por exemplo, a revolta do Manelinho em Évora),
demonstrando,
desta forma, que estava disposto a lutar para reaver
( voltar a ter)
a independência.
A grande revolta acabou por surgir, a
1 de Dezembro de 1640.
D. João, Duque de Bragança liderou-a.
Ele e alguns nobres prenderam os representantes de Castela
( Duquesa de Mântua e Miguel de Vasconcelos ) e proclamaram
ao Povo de Lisboa, que se começou a juntar no Paço, onde tudo
se passava, a Independência de Portugal, gritando:
-“ Liberdade! Viva El-rei D. João IV.”
-“ Liberdade! Viva El-rei D. João IV.”
-“ Liberdade! Viva El-rei D. João IV.”
-“ Liberdade! Viva El-rei D. João IV.”
-“ Liberdade! Viva El-rei D. João IV.”
-“ Liberdade! Viva El-rei D. João IV.”
-“ Liberdade! Viva El-rei D. João IV.”
-“ Liberdade! Viva El-rei D. João IV.”
-“ Liberdade! Viva El-rei D. João IV.”
D. Pedro II
Logo ali se acabou a união ibérica e o novo rei
deu início à 4ª dinastia. O poder régio foi-lhe
dado pelos representantes de todas as classes
sociais
que reuniram as Cortes na cidade de Lisboa.A segunda fase da restauração da
independência durou vinte e oito anos de lutas contra
Castela Só em 1668, no reinado de D. Pedro II,
foi assinado o Tratado de Paz (de Madrid )
entre os dois reinos.
“Da União Ibérica à Restauração da Independência” Adaptado
EB 2,3 Prof. Dr. Mota Pinto
DEPARTAMENTO DE CHS(CIÊNCIAS HUMANAS E
SOCIAIS)