revolução de 1640

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Uma história… MOMENTOS…

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A história em momentos..

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Page 1: Revolução de 1640

Uma história…

MOMENTOS…

Page 2: Revolução de 1640
Page 3: Revolução de 1640

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Dezembro de 16402ª 3ª 4ª 5ª 6ª S D

2 3 4

5 6 7 8 9 10 11

12 13 14 15 16 17 18

19 20 21 22 23 24 25

26 27 28 29 30 31

1

Page 4: Revolução de 1640

O império português encontrava-se em

dificuldades

desde finais do reinado de D. Manuel I.

Os domínios portugueses na Índia, Norte de África e

Brasil

sofriam constantes

ataques dos franceses,

holandeses e

ingleses, assim

como os navios que regressavam da Índia e

da Mina carregados de especiarias e ouro.

Page 5: Revolução de 1640

No reinado de D. João III a situação

agravou-se, a corrupção por todo o

império, a falta de capitais

e o endividamento

externo

eram uma

realidade.

Quando em 1568, D.

Sebastião,

ainda muito jovem,

assumiu o governo,

a crise económica

mantinha-se.

Page 6: Revolução de 1640

Desejoso de grandes feitos e numa tentativa

de reafirmar o domínio português em África,

organizou uma expedição militar

e partiu para Marrocos.

Apesar de numeroso, o seu  exército

era indisciplinado e acabou por ser derrotado

na batalha de Alcácer—Quibir.

O rei morreu e deixou o trono vago,

uma vez que não tinha filhos nem irmãos.

D. Sebastião

Page 7: Revolução de 1640

Sucedeu-lhe o seu tio - avó,

o cardeal D. Henrique, doente

e de  idade avançada.

Morreu em 1580

sem deixar sucessor.

Gerou-se, então,

um problema de sucessão ao trono de Portugal,

pois a forma de governo era a monarquia hereditária.

Page 8: Revolução de 1640

De imediato se apresentaram

três candidatos:

D. António Prior do Crato,

D. Catarina de Bragança e

D. Filipe II,

Rei de Espanha.

Como todos eram netos de D. Manuel I, todos

tinham os mesmos direito, por isso a qualquer um

deles podia ser atribuído o poder régio.

D. Filipe II

D. CATARINA

DE

BRAGANÇA

Page 9: Revolução de 1640

Pela vontade das classes sociais mais poderosas (Nobreza, Clero e Burguesia) D. Filipe II, de Espanha torna-se o primeiro rei da terceira dinastia. Jurou nas Cortes de Tomar que iria respeitar

a vontade e

independência de Portugal ( não subiria os impostos, defenderia as terras do império português, os juízes e vice – reis seriam portugueses

e não castelhanos

e a língua portuguesa seria sempre a língua oficial).

Page 10: Revolução de 1640

A Filipe I, de Portugal

sucedeu Filipe II e a este

Filipe III.

À medida que o tempo ia passando

as promessas, feitas nas

Cortes de Tomar,

foram sendo esquecidas:

as terras na África, na Ásia e na América (Brasil)

foram ocupadas por outros povos europeus

( Ingleses, Holandeses…),

eram nomeados juízes e vice-reis castelhanos,

os impostos não paravam de subir…

D. Filipe III de ESPANHA e

II de PORTUGAL

D. Filipe IV de ESPANHA e

III de PORTUGAL

Page 11: Revolução de 1640

O descontentamento surgiu. Os Portugueses insatisfeitos

organizaram, por todo o reino, pequenas revoltas

( por exemplo, a revolta do Manelinho em Évora),

demonstrando,

desta forma, que estava disposto a lutar para reaver

( voltar a ter)

a independência.

Page 12: Revolução de 1640

A grande revolta acabou por surgir, a

1 de Dezembro de 1640.

D. João, Duque de Bragança liderou-a.

Ele e alguns nobres prenderam os representantes de Castela

( Duquesa de Mântua e Miguel de Vasconcelos ) e proclamaram

ao Povo de Lisboa, que se começou a juntar no Paço, onde tudo

se passava, a Independência de Portugal, gritando:

Page 13: Revolução de 1640

-“ Liberdade! Viva El-rei D. João IV.”

-“ Liberdade! Viva El-rei D. João IV.”

-“ Liberdade! Viva El-rei D. João IV.”

-“ Liberdade! Viva El-rei D. João IV.”

-“ Liberdade! Viva El-rei D. João IV.”

-“ Liberdade! Viva El-rei D. João IV.”

-“ Liberdade! Viva El-rei D. João IV.”

-“ Liberdade! Viva El-rei D. João IV.”

-“ Liberdade! Viva El-rei D. João IV.”

Page 14: Revolução de 1640

D. Pedro II

Logo ali se acabou a união ibérica e o novo rei

deu início à 4ª dinastia. O poder régio foi-lhe

dado pelos representantes de todas as classes

sociais

que reuniram as Cortes na cidade de Lisboa.A segunda fase da restauração da

independência durou vinte e oito anos de lutas contra

Castela Só em 1668, no reinado de D. Pedro II,

foi assinado o Tratado de Paz (de Madrid )

entre os dois reinos.

“Da União Ibérica à Restauração da Independência” Adaptado

EB 2,3 Prof. Dr. Mota Pinto

DEPARTAMENTO DE CHS(CIÊNCIAS HUMANAS E

SOCIAIS)