a revolta do 1º de dezembro de 1640

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A restauração da independência

Texto 2 – A revolta de 1640

A aclamação de D.João IV

A guerra da restauração

Texto 3 - A batalha de Linhas de Elvas

VOCABULÁRIO

T.P.C

Alguns Jogos

Ao descontentamento do povo, provocado pelo o agravamento dos impostos, associou-se o da nobreza e da burguesia.

A nobreza chegou á pobreza porque não tinha acesso aos altos cargos. ( como por exemplo : era obrigada a participar na guerra sem qualquer recompensa )

A burguesia também chegou á pobreza porque viu que os seus lucros comerciais estavam a diminuir por causa da concorrência dos Holandeses, Ingleses e Franceses com ataques ás nossas colónias.

Esta situação fez que Portugal crie um clima generalizado de revolta. Como a nobreza queria voltar a receber recompensas pelos seus atos começou a conspirar e a preparar uma revolta.

-

esta imagem representa a mesa dos conspiradores e a localização dos principais focos de revoltas surgidas no reinado de Filipe IV

No 1º de dezembro de 1640 alguns nobres ( portugueses) foram ao paço da Ribeira e matam o secretário de Estado D. Miguel de Vasconcelos , e prendem a duquesa de Mântua, porque ela era a representante do rei de Espanha em Portugal.

O 1º de dezembro despertara formoso... Eram oito horas e meia. Os fidalgos iam chegando ao portão do palácio (...) Ao bater a última balada das nove nas torres das igrejas, os conjurados irromperam impetuosamente.

(...) Os primeiros no assalto foram Jorge de Melo, Estêvão da Cunha António de Melo e Castro. O velho D.Miguel de almeida avançou pela sala onde os soldados tentavam resistir e, energicamente, disparando o pistolão, (...) bradava:

-Valorosos lusitanos: viva El-Rei D.João IV de Portugal , até agora Duque de Bragança, viva! Morra El-Rei de Castela , que nos arrebatou a liberdade!

Já alguns fidalgo de espadas nuas, apontando as armas aos soldados, detinham-nos (...).

D.Miguel de Almeida apareceu numa das varandas e , erguendo a espada, gritou:

- Liberdade portugueses! Viva El-Rei D. João IV!

O povo ocorria da banda da Ribeira e da Sé , das betesgas e ruelas , acreditando, enfim, na revolução. Faltava, ainda, a prova decisiva:

a da morte do secretário de Estado (...).

A prisão da Duquesa de Mântua

D.Miguel de Almeida

Passados 15 dias da revolta, começaram a elaborar-se Cortes em Lisboa. Nestas cortes o clero, a nobreza e o povo elegeram como rei de Portugal o Duque de Bragança ( D.João ).

Passados 60 anos de domínio espanhol, foi restaurada a independência em Portugal.

Ao período de 28 ano, durante o qual os portugueses vão procurar garantir de novo a sua independência, e a isto chamamos Restauração.

D.João IV. D.João IV era neto de D.Catarina, um dos pretendentes ao trono em 1580.Com D.João IV iniciou-se a 4º dinastia : Dinastia de Bragança

Coroação e aclamação de D.João IV em 15 de dezembro de 1640

Como os espanhóis estavam em guerra com a França e havia uma revolta na Catalunha, os portugueses tiveram ( com algum tempo ) de se preparar para a guerra :

- Organizar um exército permanente ;

- Construir e restaurar fortalezas situadas na fronteiriça ;

- Procurar o apoio de outros países, através de acordos e tratados de alianças.

- Desenvolver a industria de armas e artilharia.

Em vida de D.João IV apenas se deu a batalha do

Montijo , ganha por Matias de Albuquerque, em 1644.

A partir de 1659, já depois da morte de D.João IV, os ataques espanhóis começaram a ser mais frequentes no território português.

É, portanto; durante o reinado de D.Afonso VI que se travam as grandes batalhas - Ameixal, Castelo Rodrigo, Linhas de Elvas e Montes Claros.

Na organização e orientação militar foi fundamental a intervenção do conde de Castelo Melhor, ministro de D.Afonso VI.

-Matias Albuquerque 15º vice-rei da Índia

Padroeira de Portugal.( Em XXV dias de março de MDCXLVI " 1646 ", em Vila VoçosaD.João IV elegeu padroeira de Portugal a Virgem Maria. Senhora da Conceição. )

Vamos contar-te como foi a batalha de Linhas de Elvas :

No último trimestre de 1658, um exército de 20 mil homens, com muita artilharia, comandado por D.Luís de Haro, primeiro-ministro do rei de Espanha, Filipe IV, pôs cerco a Elvas (...).

A s fortificações de Elvas eram boas, e a guarnição tão valente, tão bem comandada, que os espanhóis não se atreveram a tomar Elvas de assalto. Antes esperaram que os sitiados se rendessem pela fome.

E esta, realmente, cada vez apertava mais(...) Á fome acrescentavam as doenças, especialmente a peste. (...) Mas, mesmo reduzidos a mil soldados em estado de combater, os portugueses não se renderam, antes continuavam disparando e fazendo repetidas surtidas.

Entretanto, formou-se em Estremoz um exército de socorro, que, em 14 de janeiro de 1659, sob o comando do conde de Cantanhede, atacou as tropas espanholas, ao mesmo tempo que o resto do exército de Elvas, sitiado, saía as portas da cidade e arremetia também contra o inimigo - o qual acabou por ser totalmente derrotado

Soldados no período de Restauração.

As " guerras da Restauração" só terminaram em 1668, com a assinatura de um tratado de paz entre Portugal e Espanha. Por essa altura Portugal estava perante o governo de D.Pedro II ( futuro rei )

Durante as guerras da Restauração, o reino necessitava do apoio de outras nações para o fornecimento de armas, soldados e alimentos. E embora Portugal conseguisse assinar tratados de aliança com a França e, mais tarde, com a Inglaterra, o mesmo nunca foi possível com a Holanda.

Como sabes , os Holandeses tinham-se apoderado de vários domínios portugueses na Índia, em África e no Brasil aquanto do reinado dos Filipes.

Os portugueses veem-se então obrigados a entrar em guerra com os holandeses para reconquistar Angola ( que fornecia escravos para trabalhar nas plantações de açúcar.) e para os expulsar do Brasil ( de onde vinha a maior riqueza que tínhamos - o açúcar)

Em 1648 reconquista-se Angola. No mesmo ano travam-se importantes batalhas contra os holandeses no Brasil, os quais acabam por abandoná-lo definitivamente em 1654.

Batalha de Guararapes.

Terreiro do Paço no Período da Restauração

1-BradarDizer em brados ou em alta voz:

Exemplo :Da tribuna, bradou que estava contra o governo. No meio da praça bradava às turbas que deporia o presidente.2-batesgasRuela, beco sem saída; espécie de corredor escuro.

3-Guarniçãoenfeite, adorno: uma guarnição de sedaacompanhamento de prato: um bife com guarnição de arroz.força militar de defesa: uma guarnição militar

Paginas 182 e 183

http://www.ribatejo.com/hp/passatempos/mostra_actividade.asp?cod_passa=165

http://www.ribatejo.com/hp/passatempos/mostra_actividade.asp?cod_passa=34