3 hidratantes 2015 parte i

65
Universidade Federal de Santa Catarina Departamento de Ciências Farmacêuticas Disciplina de Cosmetologia março/2015

Upload: jefferson-peres-de-macedo

Post on 28-Sep-2015

16 views

Category:

Documents


6 download

DESCRIPTION

Cosmetologia dos Hidtratantes

TRANSCRIPT

  • Universidade Federal de Santa Catarina

    Departamento de Cincias Farmacuticas

    Disciplina de Cosmetologia

    maro/2015

  • Contedo

    Teor de gua na pele

    Grau de hidratao da camada crnea

    Xerodermia (pele seca)

    Hidratantes

  • Teor de gua na pele

    70% na camadas profundas da epiderme,

    10% no estrato crneo,

    origem endgena- difuso molecular

    origem exgena (meio ambiente)

    - Ao plastificante:

    mantm as

    propriedades

    mecnicas do estrato

    crneo: flexibilidade,

    elasticidade

  • Grau de hidratao da camada crnea

    Pele -Suave,

    -Lisa,

    -Flexvel,

    -Resistente

    Grau de

    hidratao

    Qde de gua/velocidade de evaporao

    Fatores ambientais (umidade/vento/exposio

    solar/temperatura

    detergentes, solventes orgnicos- retiram a

    barreira lipoflica

    Contra perda

    de gua

    De forma natural Complemento

    Lipidios

    glndulas

    sebceas

    NMF

    Hidratantes

    Matriz lipidica

    intercelular (ceramidas)

    presena e integridade

    cornecitos

    Material

    lipidico (c

    graxos,

    triglicerideos,

    squaleno e

    ceras)

  • Natural Moisturing Factor (NMF)

    Conjunto de substncias qumicas que se encontram no interior das clulas crneas com capacidade de reter gua (esponja)

    Composto Proporo

    Aminocidos 40%

    cido pirrolidocarboxlico (PCA) 12%

    Lactatos 12%

    Uria 7%

    cido ltico, cido urocnico,

    glucosamina creatinina

    1,5%

    Ions (Na+, Ca+, Mg+, PO4-3, Cl-) 0,5%

    Acares, cidos orgnicos, peptdeos

    e outros

    18,5%

  • Pele Seca (xerodermia) Desequilbrio entre

    evaporao (perda

    transepidrmica) e

    reposio de gua

    Diminuio do contedo

    de gua do estrato

    crneo abaixo de 10%

    Opacificao, descamao,

    prurido e repuxamento da pele

  • Manifestaes clnicas da pele seca

    Prurido,

    Queimao,

    Sensao de estiramento da pele,

    Descamao,

    Diminuio de flexibilidade da camada crnea,

    Aumento das rugas e marcas de expresso,

    Aspereza ao toque,

    Vermelhido.

  • Hidratantes

    Protegem a pele das agresses, do meio

    ambiente e da ao de substncias

    qumicas para mant-la em bom estado.

    IDEAL: bom sensorial na

    aplicao e capacidade de

    impedir a sada de gua, ao

    mesmo tempo que atrai e

    retm a gua na camada

    crnea

  • Emulses

    Cosmticos de proteo mais utilizados

  • Ocluso

    Formulaes que

    contm componentes

    responsveis pela

    formao de uma

    barreira superficial

    (filme graxo) que evita

    a evaporao

    superficial de gua.

    Derivados Minerais Vaselina, leo mineral,

    Parafina

    Gorduras animais Lanolina

    Gorduras Vegetais Karit, Manga, Cupuau,

    Cacau

    Silicone Dimeticone

    leos Vegetais Abacate, Girassol, Uva,

    Macadmia, Germen de

    trigo, Castanha

    Ceras Abelha, Jojoba

    lcoois graxos lcool cetlico, lcool

    cetoestearlico

    cidos graxos cido esterico

  • Umectao

    Os hidratantes que atuam pelo mecanismo de

    umectao formam um filme que retm gua da

    formulao, da atmosfera e a gua que est sendo

    perdida pela camada crnea na superfcie da pele.

    Glicerina, sorbitol,

    propilenoglicol.

    formam pontes

    de hidrognio

    com a gua

  • Hidratao ativa

    Ativos que conseguem permear a camada crnea,

    podendo reter gua em toda sua extenso.

    Uria

    Sal sdico do cido 2-pirrolidona-5

    carboxilico (PCA-Na)

    PEG 600

    Lactato de Amnio

    Alfa-hidroxicidos (AHA)

  • Formulao das

    emulses

    Escolha do tipo de

    emulso

    Escolha da fase oleosa

    Escolha da consistncia da emulso

    Escolha do(s)

    agente(s) emulsivos

    DESENVOLVIMENTO DE EMULSES

  • Composio Composio mnima

    Fase oleosa

    Fase aquosa

    Emulgente Agentes de consistncia graxos

    Agentes emulsivos (tensoativos)

    Emolientes

    Umectantes

    Antioxidantes

    Conservantes

    Princpios ativos

    Fragrncia

    Corante ou pigmento

    gua (60-80%)

  • Critrios na escolha lipdios Escolha tem efeito sobre a viscosidade, emolincia

    (carter oleoso), disperso (carter solvente) e ocluso. maior PM mais oleoso, menor poder penetrao e maior permanncia na

    superfcie (baixa disperso); menor PM, + solvente, toque seco, maior penetrao,

    menor permanncia superfcie cutnea, alta dispersabilidade.

    Hidrocarbonetos Vaselina, leo mineral,

    parafina

    Alto carter oleoso, poder de

    ocluso, toque pegajoso

    Alcois cetoestearilico, cetlico,

    octildodecanol

    Mdio carter oleoso, semi-

    oclusivos

    cidos graxos Esterico, palmtico,

    oleco, linolnico

    Oclusivos (saturados), restaurador

    cutneo (insaturados)

    steres de c.

    graxos

    Miristato de isopropila,

    oleato de decila

    Menor sensao oleosa, toque

    seco

    Triglicerdeos leos vegetais

    (amndoas, jojoba)

    Alto carter oleoso

    Silicones Dimeticone Toque seco, menor sensao

    oleosa, formador de barreira

  • Carter oleoso e poder solvente

    Aumento carter

    oleoso Oleato decila

    Triglicerides cido cprico/caprlico

    Oleato decila

    Octildodecanol

    lcool oleico

    Laurato hexila

    Palmitato/estearato isopropila

    Miristato isopropila

    Adipato butila

    Aumento carter

    solvente

    Predominncia carter oleoso

    -Mais oleosidade

    - menor penetrao

    - maior permanncia superfcie

    - baixa disperso (espalhamento)

    Predominncia carter solvente

    -Toque seco

    - maior penetrao

    - menor permanncia superfcie

    - bom espalhamento

  • Agentes de consistncia graxa

    cidos graxos (ex: cido esterico); lcoois graxos (ex: lcool cetlico, cetoestearlico); steres cidos e lcoois graxos (ex: palmitato cetoestearila); steres cidos graxos e glicis ou poliis (ex: monoestearato glicerila, diestearato etilenoglicol) ; ceras (ex: animal / vegetal mineral; leos e gorduras naturais e modificados (ex: leo soja hidrogenado)

    Ceras auto-emulsionantes

    e

    Tensoativos

    secundarios

    Misturas de agentes de consistncia graxos e agentes emulsificantes

    Catinicos, aninicos, no ionizveis

    Exemplo: cera lanette, Polawax, Cosmowax

    Doadores de consistncia

    graxa

  • Umectantes

    Capacidade de reter gua da prpria emulso e evitar um rpido ressecamento,

    Capacidade de incorporar gua do meio ambiente,

    Geralmente possuem vrios grupos hidroxilas em sua molcula.

    Glicerina, sorbitol, propilenoglicol., hidrolizados protenas (animal ou vegetal),

    polissacardeos (cido hialurnico)

  • Substncias anfiflicas

    Tipos: aninicos, catinicos, no-inicos e anfteros

    Equilbrio das fraes (cauda apolar e cabea polar)

    Estabilizar emulses

    Tensoativos

  • Aninicos

    Grupos carregados negativamente

    Baixo custo, txicos, uso externo

    Sabes (sais de metais alcalinos e de amnio- cidos graxos de cadeia carbonada longa (estearatos) - sais de sdio, potssio ou amnio)- produzem emulses O/A estveis com emulsionante auxiliar no inico formado in situ

    Sabes de metais divalentes e trivalentes

    in situ produz emulso A/O - ex.: oleato de clcio

    Sais de amina com cidos graxos (sais da trietanolamina) produz emulses estveis O/A in situ

    ex: Estearato de trietanolamina

    Compostos sulfatados (alquilsulfatos)- emulso O/A estvel junto com emulgente no inico ; ex: lauril sulfato sdio

  • Catinicos

    Grupos carregados positivamente;

    Propriedades desinfetantes e conservantes;

    Emulses o/a;

    Txicos - cremes de uso tpico (antisptico);

    Incompatveis com tensoativos aninicos.

    Ex: Compostos de amnio quaternrio

  • Anfotricos

    Ambas cargas positiva e negativa (depende do pH)

    Ex. Lecitina

    Estabilizao de emulses lpidicas de uso intravenoso

    No ionizveis

    Emulses a/o ou o/a;

    Empregado em associao (lipofilico e hidroflico);

    Formao de um complexo filme interfacial;

    Baixa toxicidade = via oral e parenteral;

    Compatveis com emulgentes catinicos e aninicos;

    Menos sensveis a mudanas de pH e eletrlitos.

  • No ionizveis

    steres do sorbitano (a/o) (Spans)- exibe propriedades lipoflicas

    C17H33COOCH2

    OH OH

    OH

    Esterificao de um ou mais grupos do sorbitano com cidolurico, oleico, palmtico, ou esterico.

    Polissorbatos - steres do sorbitano do polietilenoglicol (tweens) (20, 40, 80)-

    R-COOCH2

    (CH2CH2O)wOH

    (CH2CH2O)xOH

    OH(CH2CH2O)y

    Em associao com steres sorbitano = o/a e a/o

  • Bases auto emulsionantes

    So compostas de misturas equilibradas de

    emulsionantes primrios e secundrios, sendo

    prticas para o preparo de emulses firmes ou

    estveis.

    Bases auto emulsionantes aninicas: ceras

    Lanette (lcool cetoestearlico e lauril sulfato

    de sdio)

    Bases auto emulsionantes no-inicas:

    lcool cetoestearlico e lcool cetoestearlico etoxilado

    Cosmowax J, Paramul , Lipowax

    lcool cetoestearlico e monoestearato de sorbitan

    polioxietileno Polawax , Lipowax CT .

  • Formas de apresentao diversas da emulso

    A/O

    O/A

    Mltipla

    Microemulso

    A/Si

    Oil-free

  • Emulso A/O

    Elevado efeito protetor na pele

    Sensorial pegajoso e untuoso/oleoso

    Evoluo emulses A/Si

    Pele seca

    fase aquosa fase oleosa

  • Caso particular de emulso do tipo A/O

    Aspecto transparente

    Sensorial fase dispersante ou contnua

    Aplicaes skin care, despigmentante, anti-transpirante,

    antienvelhecimento

    Emulso A/Si

  • Fluidos de silicone- incluem o ciclometicone (silicone voltil com objetivo de auxiliar no espalhamento e toque seco), dimeticone (leo de silicone com

    objetivo de conferir emolincia, filme no oclusivo e toque agradvel pele).

    Melhoram o espalhamento dos produtos;

    Fornecem barreiras no oclusivas e resistentes gua;

    Melhoram a durabilidade e eficincia de protetores para a pele;

    Reduzem a sensao pegajosa ou oleosa dos outros ingredientes;

    Proporcionam sensao leve, no oleosa, suave e sedosa.

    Emulso A/Si

  • Amplamente utilizadas devido seu elevado desempenho nas

    mais diversas aplicaes

    Possui excelente sensorial e uma

    diversa gama de matrias-primas

    capazes de modificar este parmetro

    Pele seca a normal

    Emulso O/A

    fase aquosa fase oleosa

  • Emulso de sensorial oleoso reduzido, possuindo emolientes no-comedognicos

    Emolientes silicones e derivados, steres e isoparafinas

    Veculo eliminar ou reduzir agentes de consistncia graxos

    Sensorial refrescante, leve, aveludado, acetinado ou seco

    Pele oleosa

    Emulso Oil - Free

  • Reduo substncias oleosas Agentes geleificantes

    concepo de cremes-gis ou

    gis-cremes (oil-free)

    -Derivados celulose ( Natrosol - hidroxietilcelulose)

    - polmeros cido acrlico (carbmeros: carbopol, pemulen)

    - polimetacrilatos de glicerila e/ou propilenoglicol (Lugragel , Hispagel)

    - mistura de poliacrilamida, isoparafina e lcool lurico (sepigel)

    - goma xantana (xantami )

    - hidrocolides inorgnicos ( Aerosil - dixido silcio coloidal; Veegum- -silicato alumnio e magnsio coloidal; bentonita- silicato alumnio hidratado

    coloidal

    - polmero cido sulfnico/acriloildimetiltaurato vinilpirrolidona (Aristoflex)

    Matrias-primas geleificantes (estabilizante emulses/espessantes)

  • Sistemas emulsionados possuindo propriedades de criar

    compartimentos

    Tipos A1/O/A2 e O1/A/O2

    Permite a liberao modificada de ativos e eleva a hidratao

    cutnea

    Desvantagens reprodutibilidade e tecnologia de obteno

    Emulso Mltiplas

  • Sistemas termodinamicamente estveis, transparentes, de dois

    lquidos imiscveis, (usualmente gua e leo) estabilizados por

    um filme de compostos tensoativos, localizados na interface

    leo/gua; gotculas dispersas com dimenses coloidais.

    Microemulses

  • Microemulses

    Vantagens/desvantagens

    -Maior poder solubilizao

    - melhor distribuio/transporte ingredientes ativos

    -Altas concentraes surfactantes

    - falta equipamento adequado e de custo acessvel

  • Ordem de adio de componentes; A/O (fase

    dispersa fase contnua); O/A (tcnica inverso fase)

    Temperatura (fase oleosa at fuso e fase aquosa c/ 2-3

    graus acima)

    Agitao/homogeneizao

    PREPARAO DAS EMULSES -FATORES IMPORTANTES

  • Processo emulsificao com baixo consumo energia ( O/A)

    -Aquecimento de parte fase externa

    nico recipiente

    Aquecer quantidade total gua, add componentes fase oleosa sob agitao

    Manter temperatura (75 80oC) por uns 15 min. e add restante gua (fria) e iniciar resfriamento.

    Dois recipientes

    Aquecer quantidade total gua, aquecer separadamente fase oleosa

    Add fase oleosa aquosa sob agitao. Homogeinizar por uns 15 min.

    add restante gua (fria) e iniciar resfriamento.

  • Estabilidade das emulses

    Uma emulso estvel

    aquela em que os glbulos

    (fase dispersa) apresentam

    suas caractersticas

    iniciais durante todo o

    perodo necessrio para o

    seu armazenamento e

    permanecem

    uniformemente

    distribudos na fase

    contnua.\

    O surfactante se posiciona na

    interface entre as fases I e II,

    estabilizando a emulso.

  • Ensaios de prateleira

    Exame macroscpico

    Anlise do tamanho das gotculas

    Alteraes de viscosidade

    Ensaios de estabilidade acelerada

    Estresse aplicado para acelerar o ensaio

    Armazenamento em temperaturas diversas - Ciclos de temperatura (4C, 40C) - Congelamento/descongelamento

    Centrifugao

    Separao de fases, viscosidade, tamanho de partcula

    ENSAIOS DE ESTABILIDADE PARA EMULSES

  • Desestabilizao /problemas nas emulses

    - Formao grumos ou aspecto granuloso temperaturas incorretas das fases ou resfriamento muito rpido ou agitao inadequada. Deve ser reaquecido,

    resfriado mais lentamente, final/ sob agitao adequada.

    -Alteraes de cor/odor oxidao, conservao ou embalagem inadequada.

    -Alterao viscosidade (baixa inicial/- falta agente espessante ou excesso emulsionante ou agentes incompatveis com a base); (alta inicial/- excesso

    agente espessante ou falta emulsionante).

    -Inverso fase escolha inadequada do(s) emulsionante (s), desequilbrio entre as fases.

    -Quebra da emulso (separao fases)- quantidade insuficiente emulsionante,

    clculo incorreto do HLB, problema processo emulsificao

  • TESTES IDENTIFICAO TIPO EMULSO

    Aulton, 2005.

    Emulso o/a Emulso a/o

    Teste miscibilidade

    miscveis em gua, imiscveis em leo miscveis em leo, imiscveis em gua

    Teste colorao por meio incorporao corante lipossolvel

    Exame macro/microscpico

    Menor colorao que emulso a/o

    Gotculas coradas contra fundo incolor

    colorao mais intensa que emulso o/a

    Gotculas incolores em contraste fundo corado

    Emulses o/a conduzem eletricidade

    Teste condutividade

  • Corante Sudam III colora lipdeos e como sua colorao avermelhada

    predominou na amostra de margarina concluiu-se que se trata de uma

    emulso A/O; amostras de leite e maionese sem colesterol ficaram azuis,

    colorao do azul de metileno que colora solues aquosas, portanto

    tratam-se de emulses O/A.

    Figura 1 - (1) leite; (2) margarina; (3) maionese 0% colesterol

    Mtodo colorao

  • Sistema desenvolvido por W. C. Griffin (1949-1954);

    Auxilia na deciso, de maneira sistemtica e emprica, na escolha

    do(s) T.A.(s) qualitativamente para obteno de sistemas

    emulsionados de mx. estabilidade;

    T.A. poro hidroflica e lipoflica.

    Equilbrio Hidrfilo-Lipfilo

  • Sistema EHL mtodo do EHL requerido

    Segundo Griffin T.A. nico ou mistura de dois T.A.s em uma

    concentrao tima

    Relacionada com a quantidade de fase oleosa a ser emulsionada.

    5,0 - 10% p/p

  • Hidroflico Hidrofbico

    5 15

    Griffin: classificou os emulgentes em uma

    escala

    que vai de 0 a 20.

    0 - 3 (agentes antiespumas)

    3-6 (Tensoativo a/o)

    7-9 (Agentes molhantes)

    8-18

    (Tensoativos o/a)

    13 -15 (detergentes)

    15-20

    (solubilizantes)

  • Valores de EHL requeridos para

    emulses o/a

    Matria-prima Nome comercial EHLreq

    leo de amndoas doces 5-6

    leo de abacate 5-6

    leo de jojoba 6-7

    Estearato de octila Cetiol 868 7,5

    leo mineral 10-11

    Isododecano Permethyl 99 10-11

    Manteiga de Karit Cetiol SB 45 6

    Cera de abelhas 9

    lcool cetoestearlico (50:50 ou

    30:70)

    Lanette S ou Stenol

    1618

    15-16

    Miristato de miristila Crodamol MM 8,5

  • Determinao do EHL Requerido

    Componentes Propores (% p/p)

    Parafina lquida 35

    Lanolina 1

    lcool cetlico 1

    Sistema emulsionante 5

    gua q.s.p 100

  • 1. Determinar o Total da Fase Oleosa, somando as

    porcentagens de seus componentes

    Componentes Propores (% p/p)

    Parafina lquida 35

    Lanolina 1

    lcool cetlico 1

    Total da Fase Oleosa 37

    Determinao do EHL Requerido

  • 2. A porcentagem total da fase oleosa 37, e a proporo de

    cada componente nessa fase :

    Componentes Propores /

    Total de Fase Oleosa Contribuio

    Parafina 35/37x100 94,6%

    Lanolina 1/37x100 2,7%

    lcool cetlico 1/37x100 2,7%

    Determinao do EHL Requerido

  • 3. Multiplicar o valor da contribuio de cada componente

    pelo seu respectivo EHL requerido e determinar o total

    Componentes Contribuio x EHL Total

    Parafina (EHL 12) 94,6/100 x 12 = 11,4

    12,1 Lanolina (EHL 10) 2,7/100x10= 0,3

    lcool cetlico (EHL 15) 2,7x15= 0,3

    EHL requerido da Fase Oleosa = 12,1

    Determinao do EHL Requerido

  • O Tween 80 no possui valor de EHL necessrio para mxima estabilizao do

    sistema emulsionado, assim, existe a necessidade de se misturar T.A.s.

    Determinao do EHL Requerido

    Tensoativo Nome comercial EHL

    Monooleato de sorbitano Span 80 4,3

    lcool estearlico etoxilado 2 OE Brij 72 4,9

    lcool olelico etoxilado 3 OE Volpo 3 6,6

    Monolaurato de sorbitano Span 20 8,6

    Monooleato de sorbitano PEG-20 (polissorbato 80) Tween 80 15

    lcool olelico etoxilado 20 OE Volpo 20 15,3

    lcool estearlico etoxilado 21 OE Brij 721 15,5

    Monolaurato de sorbitano PEG-20 Tween 20 16,7

    4. Verificar o T.A. que possui valor de EHL que contempla o valor

    requerido de 12,1

  • 5. Sendo A a concentrao percentual do tensoativo

    hidroflico e B a concentrao percentual do hidrofbico:

    Determinao do EHL Requerido

    A= 100(x-EHLde B)

    (EHL de A-EHL de B) B=100-A

    A= 100(12,1-4,3)= 72,9

    (15-4,3) B=100-72,9= 27,1

    Monooleato de sorbitano= 5x27,1/100=1,36%

    Monooleato de polioxietilen-sorbitano= 5-1,36=3,64%

  • Espalhabilidade Sensao ao

    tato

    Suavidade Oclusividade

    Fatores a considerar