#3-0-1 unidade 1: objectivos e abordagens em vigilância de hiv
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Questões de Aquecimento: Instruções
Durante os próximos cinco minutos, responda às questões de aquecimento da unidade 1 do seu manual
Por favor, não compare as suas respostas com as dos demais participantes
As respostas não serão recolhidas nem avaliadas
As respostas serão revistos no final da unidade
#3-1-2
Conteúdo da Unidade
No final da unidade, você deverá estar apto(a) a:
Definir os seguintes termos: • vigilância de HIV• vigilância de HIV de segunda geração• serovigilância de HIV • vigilância sentinela de HIV
Descrever como os princípios epidemiológicos e o nível epidémico numa região geográfica devem orientar a serovigilância de HIV
#3-1-3
Conteúdo da Unidade, Cont. No final da unidade, deverá estar apto(a) a:
Comparar vigilância de casos de SIDA e serovigilância de HIV
• identificar os pontos fortes e fracos de cada uma delas
• descrever como as duas formas de vigilância são complementares
Identificar os principais objectivos da serovigilância de HIV
Descrever as três principais abordagens para conduzir a serovigilância de HIV
#3-1-4
Conteúdo da Unidade, Cont.
No final da unidade, deverá estar apto(a) a:
Descrever a vigilância de incidência de HIV
Identificar outras fontes de dados de testagem do HIV que podem ser utilizadas para vigilância de HIV no contexto da vigilância de HIV de segunda geração
#3-1-5
Panorama da Vigilância de HIV
Vigilância de HIV é a colecta sistemática e regular de informações sobre ocorrência, distribuição e tendências da infecção pelo HIV e factores associados à sua transmissão
Ela monitoriza o risco de infecção em populações específicas
É realizada de forma sistemática com o propósito de orientar acções de saúde pública
#3-1-6
Panorama da Vigilância de HIV, Cont.
Existem duas estratégias gerais para a implementação da vigilância do HIV: notificação de casos de HIV serovigilância do HIV
As actividades de vigilância podem ser activas ou passivas
#3-1-7
Serovigilância de HIV O centro das actividades de vigilância do HIV na região
africana é a serovigilância do HIV
O termo seroprevalência de HIV é usado quando a prevalência de HIV é determinada por testagem do sangue para detecção de anticorpos anti-HIV
A seroprevalência significa que as estimativas de prevalência são obtidas a partir de seroinquéritos
Inquéritos que colectam sangue para a detecção de infecções como a do HIV ou outros testes (p. ex.,sífilis) são chamados seroinquéritos
#3-1-8
Serovigilância de HIV, Cont.
Os dados de serovigilância enfatizam principalmente três factores:
Grupos populacionais
Áreas geográficas
Tempo
#3-1-9
Princípios Epidemiológicos, Base para Serovigilância de HIV
Infecções pelo HIV são distribuídas de forma não uniforme numa população
Existe um número limitado de modos de transmissão do HIV
Infecção pelo HIV penetra em áreas geográficas e populações em momentos diferentes e se dissemina com taxas também diferentes
#3-2-10
Vigilância Sentinela de HIV A vigilância sentinela do HIV é a principal fonte de
informação sobre prevalência da infecção pelo HIV, e inclui:
medida de seroprevalência de infecção pelo HIV em populações selecionadas, regularmente encontradas em sítios-sentinela
colecta de características demográficas e outros dados sobre comportamentos de maior risco
#3-2-11
Sítios-sentinela Representam a População Geral ou Populações
sob Maior RiscoPopulação Geral
Centros de Pré-Natal Centros de
resenseamento do Serviço Militar
Pop. Maior Risco Centros de DTS/ITS Centros tratam. drogas Prisões Centros de tuberculose
(TB) Serviços hospitalares
#3-2-12
Objectivos da Serovigilância de HIV
Estimar a prevalência do HIV em subgrupos populacionais
Monitorizar tendências na prevalência da infecção pelo HIV
Identificar comportamentos e factores de risco para transmissão do HIV
#3-1-13
Objectivos da Serovigilância de HIV, Cont.
Fornecer dados para auxiliar na tomada de decisões em saúde pública
Educar a população sobre o HIV
Orientar pesquisas científicas
Fazer estimativas e projecções
#3-1-14
Tipos de Inquéritos de Serovigilância de HIV
Seroinquéritos baseados em unidades sanitárias são inquéritos transversais, com pessoas atendidas em clínicas ou centros de saúde
Seroinquéritos de base comunitária são úteis para atingirem-se populações de difícil acesso, normalmente não vistas nas unidades sanitárias
Seroinquéritos de base populacional são delineados para aferir directamente a prevalência da infecção pelo HIV na população geral
#3-1-15
Recomendações de Serovigilância para a África Subsahariana
Condução de vigilância sentinela de HIV nos CPN
Consideração de seroinquéritos de base comunitária e populacional periódicos, além de vigilância sentinela de HIV em outros locais
#3-1-16
Incidência e Prevalência de HIV
Prevalência refere-se ao número de pessoas com uma doença num determinado momento
Incidência refere-se ao número de casos novos num determinado período
#3-1-17
Incidência e Prevalência de HIV, Cont.
Incidência
É uma medida da velocidade de transmissão da infecção pelo HIV numa população
Indica onde a prevenção da infecção pelo HIV se torna necessária
É influenciada por níveis de infecção e por factores de risco
Prevalência
É uma medida do nível de infecção numa população
Indica onde são necessários esforços para atenção (actuais e futuros)
É influenciada pelo número de novas infecções (incidência) e pela taxa de pessoas que deixam a população por migração ou morte
#3-1-18
Medição da Incidência de HIV
Estudos de coorte
Métodos laboratoriais
Indivíduos com testagens repetidas
Modelagem matemática
Prevalência da infecção pelo HIV em grupos etários mais jovens
#3-1-19
Outras Fontes de Dados de Prevalência de HIV
Programas de aconselhamento e testagem voluntária (ATV)
Testagem de rotina do HIV
Segurança nas transfusões de sangue
Pesquisa científica
Triagem de recrutas militares, candidatos a empregos ou a outros benefícios
#3-1-20
Vigilância de HIV de Segunda Geração
Consiste num conjunto integrado de metas e princípios para estudar uma epidemia. Estes incluem : foco nas tendências da epidemia ao longo do
tempo melhor entendimento dos comportamentos que
conduzem à epidemia ênfase nas populações sob maior risco de
infecção melhor aproveitamento dos dados existentes flexibilidade conforme os estados da epidemia
#3-1-21
Possíveis Fontes de Dados em Vigilância de Segunda Geração
Dados provenientes de seroinquéritos
Dados provenientes de inquéritos comportamentais
Notificação de casos de SIDA
Registos de óbitos
Vigilância de DTS/ITS
Vigilância de TB
#3-1-22
Figura 1.1, Principais Componentes da Vigilância de HIV
de Segunda Geração
#3-1-23
Notificação de casos de SIDA
Vigilância de HIV Vigilância de DTS/ITS
Vigilânc. fact. comportam.
Processamento de dados
Análise e síntese de dados
Estimativas e projecções da epidemia
Uso dos dados para acção
Estados da Epidemia
Nível Baixo – a prevalência da infecção pelo HIV não excedeu consistentemente 5% em qualquer subgrupo definido da população e persiste abaixo de 1% em mulheres grávidas em áreas urbanas
Concentrada – a prevalência da infecção pelo HIV encontra-se consistentemente acima de 5% em, pelo menos, uma subpopulação definida, mas abaixo de 1% em mulheres grávidas de áreas urbanas
Generalizada – a prevalência da infecção pelo HIV encontra-se consistentemente acima de 1% em mulheres grávidas
#3-1-24
Vigilância de Casos de SIDA
A vigilância de casos de SIDA e a serovigilância de HIV são complementares
A vigilância de casos de SIDA descreve o impacto clínico da doença causado pela epidemia de HIV
Existem várias preocupações com relação à notificação de casos de SIDA, devido ao longo período de latência e à escassez de recursos
#3-1-25
Vigilância Integrada de Doenças
O Escritório Regional da OMS para a África (AFRO) recomenda a melhoria da notificação de casos de SIDA no contexto da Vigilância Integrada de Doença (VID)
VID é um sistema no qual todas as doenças de notificação são notificadas de forma integrada, fazendo-se uso do mesmo formulário
#3-1-26
Comparação da Vigilância de Casos de SIDA e Serovigilância de HIV
Vigilância de casos de SIDA
Serovigilância de HIV
Usualmente notificada de forma passiva pelos profissionais de saúde
Usualmente implementada de maneira activa pelos departamentos de vigilância em saúde pública
Subnotificação pode ser significativa
Subnotificação não é um problema
Mede a morbilidade ou o impacto clínico da doença
Usualmente, não colecta informações sobre morbilidade
O SIDA tem um longo período de latência, antes que os sintomas clínicos apareçam
O HIV pode ser precocemente detectado no decurso da infecção
#3-1-27
Comparação da Vigilância de Casos de SIDA e Serovigilância de
HIV, Cont. Vigilância de casos de
SIDASerovigilância de HIV
Baixa especificidade de definição de caso
Alta especificidade na definição de caso
Não indica, de forma exacta, a prevalência de infecção pelo HIV em grupos populacionais
Mede níveis e tendências de prevalência de infecção pelo HIV em grupos populacionais
Não mede a incidência de infecção pelo HIV
Não mede a incidência de infecção pelo HIV, embora a seroprevalência em grupos de jovens se aproxime da incidência
#3-1-28
Revisão das Questões de Aquecimento
Durante alguns minutos, volte às questões de aquecimento do início da unidade
Faça as modificações que desejar
As questões serão discutidas em alguns minutos
#3-1-29
Respostas às Questões de Aquecimento
1. Serovigilância do HIV refere-se à componente da vigilância de HIV de segunda geração que mede a _prevalência_ do HIV.
#3-1-33
Respostas às Questões de Aquecimento, Cont.
2. Qual(is) dentre os seguintes princípios orienta(m) a vigilância de HIV ?
a. A infecção pelo HIV não se distribui uniformemente em diferentes populações.
b. Existe um número limitado de formas de transmissão do HIV.
c. A infecção pelo HIV afecta diferentes áreas geográficas e diferentes populações em momentos distintos e se dissemina com velocidades diferentes.
d. Todas as afirmações acima apresentadas.
#3-1-31
Respostas às Questões de Aquecimento, Cont.
3. Doações de sangue são idealmente voluntárias e exigem a selecção de doadores com menor risco de infecção. As prevalências encontradas em bancos de dados são provavelmente _subestimativas_ das prevalências reais na população em geral.
#3-1-32
Respostas às Questões de Aquecimento, Cont.
4. Verdadeiro ou falso? Em epidemias de nível baixo, a vigilância de HIV deve enfatizar principalmente estudos de prevalência nos centros de pré-natal. Falso
#3-1-33
Respostas às Questões de Aquecimento, Cont.
5. Verdadeiro ou falso? A vigilância de HIV de segunda geração é a única maneira de se conduzir a vigilância de HIV. Falso
#3-1-34
Respostas às Questões de Aquecimento, Cont.
6. Que tipo de vigilância revela o impacto da epidemia de HIV sobre o sistema de saúde?
a. Vigilância de casos de SIDAb. Serovigilância de HIV
#3-1-35
Respostas às Questões de Aquecimento, Cont.
7. Devido ao longo período de latência da infecção pelo HIV até ao desenvolvimento do SIDA, a vigilância de casos de SIDA pode ________ a magnitude da epidemia de SIDA no seu início, quando a epidemia de HIV está a alastrar-se.
a. superestimar b. subestimar
#3-1-36
Respostas às Questões de Aquecimento, Cont.
8. Qual(is) dos objectivos a seguir é(são) da vigilância de HIV?a. Identificar os subgrupos sob maior ou menor risco de infecção.b. Monitorizar tendências nas prevalências ao longo do tempo.c. Aferir os factores de risco para transmissão do HIV.d. Todas as afirmações acima mencionadas.
#3-1-37
Respostas às Questões de Aquecimento, Cont.
9. Verdadeiro ou falso? Inquéritos sentinela são os mais difíceis de executar do que os inquéritos de base populacional. Aqueles dão um quadro mais acurado da prevalência na população geral. Verdadeiro
#3-1-38
Respostas às Questões de Aquecimento, Cont.
10. Viés de selecção é uma grande preocupação para os inquéritos _sentinela_. Pessoas que procuram um determinado centro de saúde podem ser bastante diferentes daquelas que não o procuram.
#3-1-39
Discussão em Pequenos Grupos: Instruções
Reúnam-se em pequenos grupos para discutir as questões
Seleccionem um membro do grupo para apresentar as respostas
Terão 15 minutos para o exercício
#3-1-40
Relatos dos Pequenos Grupos
O relator do grupo apresenta as respostas
Façam uma discussão com os demais colegas
#3-1-41
Estudo de Caso: Instruções
Leia o estudo de caso individualmente
As respostas serão discutidas em aula
#3-1-42
Revisão do Estudo de Caso
Acompanhe a revisão do estudo de caso em aula
Discuta as suas respostas com os colegas
#3-1-43
Verificação do Processo
Tem alguma dúvida quanto às informações vistas até ao momento?
Está satisfeito(a) com a forma de trabalho da unidade 1?
Gostaria de mudar alguma coisa, a fim de beneficiar o grupo?
#3-1-44