2º licenciatura: histÓria , universidade federal de mato grosso. disciplina de brasil repÚblica

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1 RONDONONOPÓLIS - MT 2013 2º Licenciatura: curso de História

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Objetivo aprofundar questões históricas acerca da Ditadura Militar no Brasil,ressaltar as forma de atuação do Estado em diferentes repressões tais como: censuras, restrições, perseguições, prisões arbitrárias, torturas, desaparecimentos e mortes e salientar o papel dos advogados de prisioneiros políticos enquanto importante foco de resistência.

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RONDONONOPÓLIS - MT2013

2º Licenciatura: curso de História

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 Disciplina:

Brasil República

 Trabalho apresentado pela acadêmicas Andréia , Lucrécia e Marta, para fins de avaliação na disciplina de História, 3º Modulo sob a orientação da Prof.ª. Drª. Thaís Leão Vieira

RONDONONOPÓLIS - MT2013

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Tortura Militar

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Ditadura Militar : Tortura(1964-1985)

Aqui vocês vão ver como essas pessoas que lutaram tanto por nós sofreram e tiveram sua liberdade tirada por pessoas que acreditavam que isso seria melhor para o Brasil. Mas aqueles que não se calaram diante das mentiras que o governo daquela época mostrava para as pessoas, Foram Brutalmente Torturados, Humilhados e muitos Assassinados.

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Ditadura Militar : Tortura(1964-1985)

No Brasil do século XX, a tortura foi

praxe nos dois maiores períodos ditatoriais que o país viveu, na época do Estado Novo (1937-1945) e do regime militar (1964-1985), sendo institucionalizada neste último período, banalizando-se e revelando-se como um método eficaz de garantir um Estado de ilegalidade.

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Ditadura Militar : Tortura(1964-1985)

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Ditadura Militar : Tortura(1964-1985)

Foi durante a ditadura militar que as maiores

atrocidades foram cometidas contra os que se opunham ao regime. Neste período os estudantes, os intelectuais, os engajados políticos, foram as principais vítimas do sistema que contestavam. Em plena Guerra Fria, a elite brasileira posicionou-se do lado dos Estados Unidos e da direita ideológica. Ser comunista passou a ser terrorista. Combatê-los era, segundo a visão do regime, defender a pátria de homens que comiam criancinhas, pregavam o ateísmo e destruíam as igrejas e os conceitos familiares.

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Ditadura Militar : Tortura(1964-1985)

No engodo de proteger o Brasil da

ameaça comunista, instalou-se uma ditadura, que para manter os princípios da caserna ortodoxa, calou, torturou e matou sem o menor constrangimento, centenas de brasileiros. A tortura durante o período do regime militar não livrou o Brasil dos militantes de esquerda, tão pouco destituiu da mente das pessoas o direito à liberdade de expressão que todos sonhavam.

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Ditadura Militar : Tortura(1964-1985)

Se na sua propaganda o regime salvou o Brasil de terroristas comunistas, nos seus porões ela garantiu a sobrevivência de 20 anos de um Estado ilegítimo, feito sob a força bruta e o silêncio dos seus cidadãos.

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Ditadura Militar : Tortura(1964-1985)

Pau-de-Arara – O preso era posto nu, abraçando os joelhos e com os pés e as mãos amarradas. Uma barra de ferro era atravessada entre os punhos e os joelhos. Nesta posição a vítima era pendurada entre dois cavaletes, ficando a alguns centímetros do chão. A posição causava dores e atrozes no corpo. O preso ainda sofria choques elétricos, pancadas e queimaduras com cigarro. Este método de tortura já existia na época da escravidão, sendo utilizado em várias fases sombrias da história do Brasil.

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Ditadura Militar : Tortura(1964-1985)

Cadeira do Dragão – Os presos eram sentados nus em uma cadeira elétrica, revestida de zinco, ligada a terminais elétricos. Uma vez ligado, o zinco do aparelho transmitia choques a todo o corpo do supliciado. Os torturadores complementavam o mecanismo sinistro enfiando um balde de metal na cabeça da vítima, aplicando-lhe choques mais intensos.

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Ditadura Militar : Tortura(1964-1985)

Choques Elétricos – O torturador usava um magneto de telefone, acionado por uma manivela, conforme a velocidade imprimida, a descarga elétrica podia ser de maior ou menor intensidade. Os choques elétricos eram deferidos na cabeça, nos membros superiores e inferiores e nos órgãos genitais, causando queimaduras e convulsões, fazendo muitas vezes, o preso morder a própria língua. As máquinas usadas nesse método de tortura eram chamadas de “Maricota” ou “pimentinha”.

Tipos:

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Ditadura Militar : Tortura(1964-1985)

Tipos:

Choques elétricos

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Ditadura Militar : Tortura(1964-1985)

Telefone – Entre as várias formas de agressões que eram usadas, uma das mais cruéis era o vulgarmente conhecido como “telefone”. Com as duas mãos em posição côncava, o torturador, a um só tempo, aplicava um golpe violento nos ouvidos da vítima. O impacto era tão violento, que rompia os tímpanos do torturado, fazendo-o perder a audição.

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Ditadura Militar : Tortura(1964-1985)

Balé no Pedregulho – O preso era posto nu e descalço em local com temperatura abaixo de zero, sob um chuveiro gelado, tendo no piso pedregulhos com pontas agudas, que perfuravam os pés da vítima. A tendência do torturado era pular sobre os pedregulhos, como se dançasse, tentando aliviar a dor. Quando ele “bailava”, os torturadores usavam da palmatória para ferir as partes mais sensíveis do seu corpo.

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Ditadura Militar : Tortura(1964-1985)

Mamadeira de Subversivo – Era introduzido na boca do preso um gargalo de garrafa, cheia de urina quente, normalmente quando o preso estava pendurado no pau-de-arara. Usando uma estopa, os torturadores comprimiam a boca do preso, obrigando-o a engolir a urina.

Tipos:

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Tipos:

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Ditadura Militar : Tortura(1964-1985)

Afogamento na Calda da Verdade – A cabeça do torturado era mergulhada em um tambor, balde ou tanque cheio de água, urina, fezes e outros detritos. A nuca do preso era forçada para baixo, até o limite do afogamento na “calda da verdade”. Após o mergulho, a vítima ficava sem tomar banho vários dias, até que o seu cheiro ficasse insuportável. O método consistia em destruir toda a autoestima do torturado.

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Afogamento com Capuz – A cabeça do preso era encapuzada e afundada em córregos ou tambores de águas paradas e apodrecidas. O prisioneiro ao tentar respirar, tinha o capuz molhado a introduzir-se nas suas narinas, levando-o a perder o fôlego, produzindo um terrível mal-estar. Outra forma de afogamento consistia nos torturadores fecharem as narinas do preso, pondo-lhe, ao mesmo tempo, uma mangueira ou um tubo de borracha dentro da boca, obrigando-o a engolir água..

Tipos:

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Ditadura Militar : Tortura(1964-1985)

Soro da Verdade – Era injetado no preso pentotal sódico, uma droga que produz sonolência e reduz as inibições. Sob os efeitos do “soro da verdade”, o preso contava coisas que sóbrio não falaria. De efeito duvidoso, a droga pode matar.

Massagem – O preso era encapuzado e algemado, o torturador fazia-lhe uma violenta massagem nos nervos mais sensíveis do corpo, deixando-o totalmente paralisado por alguns minutos. Violentas dores levavam o preso ao desespero.

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Ditadura Militar : Tortura(1964-1985)

Geladeira – O preso era posto nu em cela pequena e baixa, sendo impedidos de ficar de pé. Os torturadores alternavam o sistema de refrigeração, que ia do frio extremo ao calor exacerbado, enquanto alto-falantes emitiam sons irritantes. A tortura na “geladeira” prolongava-se por vários dias, ficando ali o preso sem água ou comida.As mulheres, além de sofrer as mesmas torturas, eram estupradas e submetidas a realizar as fantasias sexuais dos torturadores. Poucos relatos apontaram para os estupros em homens, se houveram, muitos por vergonha, esconderam esta terrível verdade.

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Ditadura Militar : Tortura(1964-1985)

“Muitos deles vinham assistir para aprender a torturar. E lá estava eu, uma mulher franzina no meio daqueles homens alucinados, que quase babavam. Hoje, eu ainda vejo a cara dessas pessoas, são lembranças muito fortes. Eu vejo a cara do estuprador. Era uma cara redonda. Era um homem gordo, que me dava choques na vagina e dizia: ‘Você vai parir eletricidade’. Depois disso, me estuprou ali mesmo. Levei muitos murros, pontapés, passei por um corredor polonês. Fiquei um tempão amarrada num banco, com a cabeça solta e levando choques nos dedos dos pés e das mãos. Para aumentar a carga dos choques, eles usavam uma televisão, mudando de canal, ‘telefone’, velas acesas, agulhas e pingos de água no nariz, que é o único trauma que permaneceu até hoje.

Alguns Relatos de Torturados

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Ditadura Militar : Tortura(1964-1985)

Em todas as vezes em que eu era pendurada, eu fi cava nua, amarrada pelos pés, de cabeça para baixo, enquanto davam choques na minha vagina, boca, língua, olhos, narinas. Tinha um bastão com dois pontinhos que eles punham muito nos seios. E jogavam água para o choque ficar mais forte, além de muita porrada. O estupro foi nos primeiros dias, o que foi terrível para mim. Eu tinha de lutar muito para continuar resistindo. Felizmente, eu consegui. Só que eu não perco a imagem do homem. É uma cena ainda muito presente. Depois do estupro, houve uma pequena trégua, porque eu estava desfalecida. Eles tinham aplicado uma injeção de pentotal, que chamavam de ‘soro da verdade’, e eu estava muito zonza. Eles tiveram muito ódio de mim porque diziam que eu era macho de aguentar. Perguntavam quem era meu professor de ioga, porque, como eu estava aguentando muito a tortura, na cabeça deles eu devia fazer ioga. Me tratavam de ‘puta’, ‘ordinária’.

Alguns Relatos de Torturados

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Ditadura Militar : Tortura(1964-1985)

Me tratavam como uma pessoa completamente desumana. Eu também os enfrentei muito. Com certa tranquilidade, eu dizia que eles eram seres anormais, que faziam parte de uma engrenagem podre. Eu me sentia fortalecida com isso, me achava com a moral mais alta.”

MARIA LUIZA FLORES DA CUNHA BIERRENBACH era advogada de presos políticos quando foi presa em 8 de novembro de 1971, em São Paulo (SP). Hoje, vive na mesma cidade, onde é procuradora do Estado aposentada.

Alguns Relatos de Torturados

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Ditadura Militar : Tortura(1964-1985)

“Quando fui presa, minha barriga de cinco meses de gravidez já estava bem visível. Fui levada à delegacia da Polícia Federal, onde, diante da minha recusa em dar informações a respeito de meu marido, Paulo Fontelles, comecei a ouvir, sob socos e pontapés: ‘Filho dessa raça não deve nascer’. Depois, fui levada ao Pelotão de Investigação Criminal (PIC), onde houve ameaças de tortura no pau de arara e choques. Dias depois, soube que Paulo também estava lá. Sofremos a tortura dos ‘refl etores’. Eles nos mantinham acordados a noite inteira com uma luz forte no rosto. Fomos levados para o Batalhão de Polícia do Exército do Rio de Janeiro, onde, além de me colocarem na cadeira do dragão, bateram em meu rosto, pescoço, pernas, e fui submetida à ‘tortura cientifica’, numa sala profusamente iluminada. A pessoa que interrogava ficava num lugar mais alto, parecido com um púlpito.

Alguns Relatos de Torturados

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Da cadeira em que sentávamos saíam uns fios, que subiam pelas pernas e eram amarrados nos seios. As sensações que aquilo provocava eram indescritíveis: calor, frio, asfi xia. De lá, fui levada para o Hospital do Exército e, depois, de volta à Brasília, onde fui colocada numa cela cheia de baratas. Eu estava muito fraca e não conseguia fi car nem em pé nem sentada. Como não tinha colchão, deitei-me no chão. As baratas, de todos os tamanhos, começaram a me roer. Eu só pude tirar o sutiã e tapar a boca e os ouvidos. Aí, levaram-me ao hospital da Guarnição em Brasília, onde fiquei até o nascimento do Paulo. Nesse dia, para apressar as coisas, o médico, irritadíssimo, induziu o parto e fez o corte sem anestesia. Foi uma experiência muito difícil, mas fiquei firme e não chorei.

Alguns Relatos de Torturados

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Depois disso, ficavam dizendo que eu era fria, sem emoção, sem sentimentos. Todos queriam ver quem era a ‘fera’ que estava ali”

DULCE MAIA, ex-militante da Vanguarda Popular Revolucionária (VPR), era produtora cultural quando foi presa na madrugada de 26 de janeiro de 1969, em São Paulo (SP).Hoje, vive em Cunha (SP), é ambientalista, dirige a ONG Ecosenso e é cogestora do Parque Nacional da Serra da Bocaina.

Alguns Relatos de Torturados

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OS MILITARES FAZIAM QUESTÃO DE FOTOGRAFAR O

RESULTADO DE SEUS TRABALHOS  

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Ditadura Militar : Tortura(1964-1985)

Visão dos torturadores:

Memórias: agente da repressão – Programa Conexão reporte, Roberto Cabrini

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Relatos dos exilados

http://www.youtube.com/watch?v=CCmA80YgwDY

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A Mancha

SinopsePreso durante o

regime militar, Rogério parte para o exílio. Ao voltar, enriquece no ramo imobiliário. Visitando um prédio que pretende comprar, vê uma mancha que lhe impõe uma tarefa paradoxal: lembrar e ao mesmo tempo livrar-se da memória dos anos da ditadura.

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Ditadura Militar : Tortura(1964-1985)

Visão geral: relatos de mortes, pessoas desaparecidas sem explicações:

http://www.pragmatismopolitico.com.br/2013/11/aulas-sobre-ditadura-militar.html

Dicas para livros:http://uranohistoria.blogspot.com.br/2011/11/livros-sobre-ditadura-militar-para.html

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Fontes:GOULART,Michel. 10 Torturas da Ditadura Militar. Disponível em <http://www.historiadigital.org/curiosidades/10-torturas-da-ditadura-militar/.>Acesso em 27 de julho de 2013.Imagens da Ditadura militar. Disponível em < https://www.google.com.br/search?q=imagens+de+pessoas+desaparecidas+na+ditadura+militar&sa=X&espv=210&es_sm=93&tbm=isch&imgil=iu3mqbgkkXhEGM%253A%253Bhttps%253A%252F%252Fencrypted-tbn2.gstatic.com%252Fimages%253Fq%253Dtbn%253AANd9GcSmHq6rcdBbXI46I4dgBHyMZmnUkik3KEwfkn2-Nxlkih3nSTHM7Q%253B1101%253B483%253BgN_78MPNkLspWM%253Bhttp%25253A%25252F%25252Fblogdovladimir.wordpress.com%25252F2012%25252F03%25252F11%25252Fcrimes-e-dores-permanentes%25252F&source=iu&usg=__Ujuo9HyyW65focOAby9HdIDheJM%3D&ei=v88ZU-

3GLJLrkQf51IHYAQ&ved=0CDUQ9QEwBQ&biw=1137&bih=693&dpr=0.9#q=ditadura+militar&tbm=isch&imgdii=_. Acesso em 27 de julho de 2013.Relatos de uma tortura. Disponível em http://www.youtube.com/watch?v=CCmA80YgwDY . Acesso em 27 de julho de 2013.Documentos Revelados .Disponível em < http://www.documentosrevelados.com.br/> Acesso em 27 de julho de 2013..

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS