2ª ediÇÃo da revista approach

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14 de Fevereiro 2011 @ 2ª Edição

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Esta é a 2ª Edição da Revista APPROACH. Qualquer dúvida, comentário, crítica ou sugestão, não hesites em contactar: [email protected]

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Page 1: 2ª EDIÇÃO DA REVISTA APPROACH

14 de Fevereiro 2011 @ 2ª Edição

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Este mês...ANA SERPA: Antes de mais, quero agradecer, em nome de todos, aqueles que visitaram o nosso site e leram a nossa revista, o número de visitas foi surpreendente e esperemos que continue a aumentar. Na segunda edição da nossa revista podem conhecer um bocadinho melhor as instalações do IST e até ficar a par das opiniões dos alunos em relação ao ambiente e professores. A partir desta edição podem também passar a conhecermos um bocadinho melhor com a edição de um artigo de opinião diferente em todas as edições redigido por um de nós, e muito mais. Esperamos que gostem. Visitem-nos e dêem a vossa opinião ([email protected])

FÁBIO DUARTE: Nesta edição da revista o maior problema foi mesmo conseguirmos realizar as visitas as universidades pois, muitas das datas sugeridas pelos seus representantes não coincidiam com as datas fa-voráveis para todos os membros do grupo, assim sendo foram apenas alguns membros realizar essas visitas. Esta é a nossa segunda edição e tentamos melhorar ao máximo as falhas que ocorreram na primeira tentando sempre satisfazer os nossos leitores. Agradeço bastante a todos os leitores prin-cipalmente aqueles que efectuaram criticas construtivas, sem eles não éramos nada, muito obrigado! ([email protected])

JOÃO RIBEIRO: Está online a 2ª Edição da Revista Approach! Quero começar por agradecer a todos os leitores da 1ª Edição e em especial aos que fizeram chegar até nós as suas opiniões. Tinhamos como objectivo inicial as 500 visitas por mês, o que inicialmente nos parecia muito difícil, actualmente subimos a fasquia e queremos tentar as 800 e porque não as 1000. Quero pedir a todos aqueles que lerem a revista, que a divulguem: no facebook, no youtube, no twitter, seja como for... afinal de contas este projecto só faz sentido e só pode crescer com as vossas visitas e com o vosso feedback. Esta foi uma edição menos atribulada e em que inauguramos uma das secções mais importantes da revista onde falamos sobre Cursos Superiores e so-bre uma instituição de Ensino, no caso o IST. Quero aproveitar para endereçar um agradecimento muitíssimo especial ao NAPE do IST, à A.E.I.S.T e a todos os alunos que nos ajudaram respon-dendo a um pequeno questionário. Quero também salientar, que qualquer um dos elementos do grupo se encontra dis-ponível para prestar esclarecimentos sobre Cursos e Instituições do Ensino Superior, pelo que nos podem contactar por e-mail. Espero que gostem de mais uma Edição da nossa revista e que acima de tudo, possa ser útil. ( [email protected])

DANIEL CALISTO: Boas a todos. Parece que chegamos a Fevereiro, e portanto aqui têm a 2ª Edição da APPROACH. Esta edição é de certa forma especial porque vai ser a primeira onde, tal como tínhamos prometi-do, vamos incluir alguns cursos do ensino secundário, com informações detalhadas acerca de cada um deles (do Instituto Superior Técnico), e ainda vários inquéritos feitos a alunos desta universi-dade.Este mês, fui eu quem “tratou” da secção «Invenções & Descobertas», por isso, espero que a leiam sem falta (hehehe), e até mesmo porque conseguimos recolher umas descobertas muito interessantes e bastante inovadoras. Para além disso também fiz um artigo de opinião acerca do contributo dos investigadores portugueses na ciência, o que também está muito interessante, por isso dêem uma “olhadela”.De resto acho que não há muito mais a apontar nesta edição sem ser, claro, as secções que já con-stavam na edição anterior.Cumprimentos a todos, e divirtam-se a ler a revista. ([email protected])

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REVISTA APPROACH - 2ª EDIÇÃO

CONTRIBUTO NACIONAL NA CIÊNCIA MUNDIAL 4-9

ACTUALIDADEA PRIMEIRA BATERIA DE PAPEL 4-5

A INVISIBILIDADE 6-7SEEDS OF SCIENCE 2011 8-9

INVENÇÕES & DESCOBERTAS 10-11

ENSINO SUPERIORINSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO 14-17

ENGENHARIA INFORMÁTICA 18ENGENHARIA AEROSPACIAL 19

ENGENHARIA MECÂNICA 20ENGENHARIA CIVIL 21

A 2ª Edição conta com o especial apoio de:

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CONTRIBUIÇÃO NACIONAL NA CIÊNCIA MUNDIAL

O NOSSO APPROACH POR DANIEL CAL ISTO

Hoje em dia, e cada vez mais, se começam a notar os contributos de investigadores portugueses na ciência. Aliás desde sempre que nosso povo teve um importante papel no desenvolvimento da ciência e tecnologia, como também no melhor conhecimento do mundo.Até mesmo, voltando aos tempos mais antigos ainda em que Portugal e Espanha repartiam o mundo entre eles, Portugal deteve um importante papel no desenvolvimento da tecnologia marítima, como também na cartografia do mapa Mundi.

Actualmente, apesar de serem nacionalmente pouco reconhecidos, temos meios humanos e infra-estruturas de vanguarda que nos colocam de novo no Mapa Mundi, num lugar com algum destaque.

João Magueijo nasceu em Évora, há 36 anos. Licenciou-se em Física na Fac-uldade de Ciências na Universidade de Lisboa e, devido à dificuldade de fazer cosmologia em Portugal, mudou-se para Cam-bridge, em Inglaterra. Assegurou uma bolsa do Trinity College para fazer o mestrado e o doutoramento em Cambridge, onde acabou por permanecer como investigador mas desta feita no St. John’s College. Desenvolveu trabalho de investigação no St John College, na Uni-versidade de Cambridge. João Magueijo leu Einstein pela primeira vez aos 11 anos e é autor de uma teoria que veio questionar a permissa mais básica por trás da Teoria da Relatividade de Einstein: a de que a velocidade da luz no vácuo é sempre con-stante.Ousou pôr em causa um dos pilares da Física moderna, ao afirmar que a velocidade da luz nem sempre foi constante, questionando um dos pres-supostos da Teoria da Relatividade formulada por Albert Einstein, precisa-mente o postulado de que a velocidade da luz é imutável. Presentemente lecciona Física Teórica no Imperial College, em Londres.

J o ã o M a g u e i j oINVESTIGADORES:

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Teresa Lago licenciou-se em 1971, na Faculdade de Ciências da Universidade do Porto, obteve o grau de Mestre em As-tronomia em 1975 na Universidade de Sussex, em Inglaterra e concluiu o doutoramento em 1979, na mesma instituição. Regressou à Universidade do Porto, onde foi professora As-sociada e onde é actualmente Professora Catedrática. Em 1985 recebeu o conceituado Prémio Henri Chétien, da American Astronomi-cal Society, que premeia jovens investigadores com grande potencial. Respon-sável pela criação, em 1998, do Planetário do Porto, assim como do programa “Astronomia nas Escolas”, um planetário portátil que tem percorrido as escolas do País e da “Proposta de Programa para o Desenvolvimento da Astronomia / Astrofísica em Portugal”. É directora do Centro de Astrofísica e coordenou, entre 1994 e 1999 o “Euro-pean Masters degree in Astronomy”, um programa de graduação inter-univer-sitário apoiado pela Comunidade Europeia e coordenado pela Universidade do Porto. Ocupa também o cargo de delegada nacional no observatório Europeu do Sul.É autora de vários artigos científicos e livros da especialidade. É membro da “Academia Europae”, do Conselho da “European Astronomical Society” e da “Euroscience”. É ainda membro associada do “Royal Astronomical Society”. Os seus actuais interesses de investigação são o estudo das estrelas de formação recente e es-tados iniciais de evolução, ventos estelares e actividade estelar, estando também envolvida na divulgação e educação da Astronomia. Continua a leccionar, foi presidente da Sociedade Porto 2001, é consultora da Agência Espacial Europeia e desenvolve acividade política.

Te r e s a L a g o

José Mariano Gago nasceu em 1948 e frequentou o Instituto Superior Técnico, em Lisboa, onde concluiu a licenciatura em Engenharia Electrónica. Estudou também Física na Escola Politécnica de Paris. Durante largos anos foi investigador no CERN (Organização Europeia de Investi-gação Nuclear), no laboratório europeu de física das partículas, em Genebra. Foi membro do Conselho do CERN entre 1985 e 1990 e do “Joint Research Centre Board of Governors”, entre 1996 e 1989. Entre 1995 e 2002 desempenhou o cargo de Ministro da Ciência e Tecnologia, tendo dinamizado esta área como ninguém. A ele se deve, entre outros, o projecto Ciência Viva, cujo objectivo é dinamizar e promover a cultura científica e tecnológica e que neste momento conta já com uma rede de 9 Centros de Ciência Viva, espalhados por todo o país. Em 2000, durante a presidência Portuguesa da União Euro-peia, preparou, em conjunto com a Comissão, a estratégia de Lisboa para a área da Investigação e da Sociedade de Infor-mação. Presentemente é Professor de Física no Instituto Superior Técnico em Lisboa e dirige o Labo-ratório de Física das Partículas. É também membro da “Academia Europaea”.

J o s é M a r i a n o G a g o

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António Damásio licen-ciou-se em Medicina na Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa e doutorou-se pela mesma Universidade. Após a sua formação em Portugal, foi bolseiro de investigação no “Aphasia Research Center”, em Boston, nos Estados Unidos.Ao longo da sua carreira recebeu já diversos prémios e honras, incluíndo o prémio “Arnold Pfeffer” (Estados Unidos), em 2002, o “Reenpaa Prize in Neuroscience” (Finlandia), em 2000, o “Prix Plasticité Neuronale”, da Ipsen Foundation, em 1997 e o Prémio Pessoa, em 1992, entre muitos, muitos outros. Em 1997 António Damásio foi eleito para a Academia Americana de Artes & Ciências e para o “Neurosciences Research Program”, no mesmo ano. É membro da “royal Academy of medicine of Belgium” des-de 1991 e em 1995 recebeu do

Presidente da República Por-tuguesa o Título de Grande Oficial da Ordem de Santiago de Espada.António Damásio é autor de livros presentes no top de vendas de di-versos países: “O Erro de Descartes” (1995), “O Sentimento de Si” (2000) e, mais recentemente “Ao Encontro de Espinosa” (2003).É autor de inúmeros artigos e outras

publicações científicas e faz parte do painel de revisores de mais de uma dezena de revistas científicas na área da Neurologia e Ciências Comportamentais.Presentemente, António Damásio é Investigador e Professor de Neu-rologia, no College of Medicine, na Universidade de Iowa, nos Estados Unidos, onde estuda os mecan-ismos fundamentais das pertur-bações e comportamento cogni-tivos, causadas por doenças que afectam o sistema nervoso central.Na sua investigação sobre o poder de decisão, Damá-sio estabelece uma ligação íntima entre emoção e cog-nição, explicando porque é que as emoções têm um papel biologicamente in-dispensável na tarefa de decidir. Dedica-se também ao estudo das ligações en-tre o sistema nervoso e a memória, linguagem, visão, emoção e consciência.

A n t ó n i o D a m á s i o

Estes são alguns dos principais investigadores em Portugal, mas não es-quecendo que existem muitos outros que merecem o seu mérito por ajudar-

em o progresso do nosso país e o seu reconhecimento a nível global.

INFRA-ESTRUTURAS:

Instituto de Me-dicina Molecular (sigla: IMM), é uma institu-ição de investigação da Uni-versidade de Lisboa, sedeado em Lisboa,Portugal, mais precisamente no campus da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa, no Edifício Egas Moniz.O IMM é dedicado à investigação do genoma humano, com o objectivo de contribuir para uma melhor com-preensão dos mecanismos da doença, o desenvolvimento de novos testes preditivos, melhorar as ferramentas de diagnóstico, e desenvolver novas abordagens terapêuticas.

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Instituto de Plasmas e Fusão Nuclear (IPFN) é uma unidade de investigação do Instituto Superior Técnico (IST), em Lisboa, e uma das maiores instituições portuguesas de in-vestigação em Física. O IPFN tem o estatuto de Laboratório Associado, concedido pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia, nas áreas temáticas de Fusão Nuclear Controlada eTecnologias de Plasmas e Lasers Intensos. A actividade de Fusão Nuclear está incluída no programa de fusão da EURATOM, através do Contrato de Associação EURATOM/IST, em vigor desde Janeiro de 1990. Mais de 170 pessoas trabalham no IPFN, das quais 80 são doutoradas.

Centro de Neurociências e Bio-logia Celular (sigla: CNC) é um instituto de investigação de biociências e biomedicina da Universidade de Coimbra, sedeada em Coimbra, Portugal. Os seus investigadores vêm de três faculdades da Universidade de Coimbra: as Faculdades de Medicina, Farmácia, e da Ciência e Tecnologia. Está também ligado aos Hospitais da Universidade de Coimbra (HUC), e a diversas empresas far-macêuticas.

Estas instalações ocupam os lugares mais importantes ao nível da investi-gação, (mais centrada nas ciências moleculares) em Portugal. Existem mui-

tas outras, de que iremos falar noutras edições.

ÚLTIMOS PROJECTOS:Ventilação mecânica de doentes controlada via telemóvel«VitalMobile» é o nome da aplicação desenvolvida pela Faculdade de Medicina da Universidade do Por-to (FMUP) que permite o acompanhamento clínico de doentes crónicos com necessidade de ventilação mecânica através dos telemóveis de última geração.Reduzindo o número de deslocações aos serviços médicos e os custos, o sistema responde às necessidades de informação médica, permitindo uma monitorização adequada por parte dos clínicos e atribuindo ao pa-ciente uma maior autonomia e qualidade de vida.

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Progesterona pode contribuir para progressão do cancro da mama

Três investigadoras da Universidade do Porto concluíram que a hormona sexual feminina progesterona parece contribuir para a pro-gressão do cancro da mama por estimular a sua irrigação, através da formação de novos vasos.A descoberta, publicada na edição electrónica da revista norte-americana “Journal of Cellular Biochemistry”, poderá contribuir para uma melhor compreensão da doença e para o desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas.

Produção de uma nova geração de alimentosNo dia Mundial da Alimentação, que se assinala a 16 de Outubro, o Professor Jorge Saraiva, do Departamento de Química, anuncia a mais recente aquisição da Universidade de Aveiro: um novo equipamento de alta pressão para pasteurização e esterilização de alimentos. A produção de uma nova geração de alimentos esterilizados, com qualidade superior aos actuais, e a realização de estudos de conservação por congelação assistida ou induzida por alta pressão são as inovações introduzidas por este aparelho único no País. A crescente procura pelos consumidores por alimentos minima-mente processados ou processados por novas tecnologias, com características muito semelhantes aos produtos frescos não processados, seguros em termos microbiológicos e livres de aditivos, tem levado a indústria alimentar a procurar métodos de conservação inovadores. De entre estes, destaca-se claramente a utilização de alta pressão para produzir alimentos com estas características.

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Gene que reverte células adultas em estaminaisO gene que protago-nizou uma experiência científica do biólogo português José Silva, do Instituto de Inves-tigação de Células Es-taminais, em Edimbur-go, na Escócia, não podia ter um nome mais apropriado. Chama-se Nanog, que quer dizer, em gaélico, “terra dos sempre jovens”. José Silva mostrou como este gene pode levar células adultas — que já se tornaram células da pele, por exemplo — a uma espécie de regresso ao passa-do celular, transformando-as em células estaminais embri-onárias.

Clone de rato com método pioneiroO português, Ricardo Ribas, (licenciado no Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar (ICBAS), no Porto) clonou com sucesso um rato de laboratório, recorrendo a uma técnica inovadora nesta área que já motivou o interesse de vários países em aplicá-la a roedores e a outros animais de maior porte.O feito, que mereceu honras de publicação na prestigiada revista científica “Cloning and Stem Cells”, registou-se em 2004 e resultou no nascimento de “ Figo”, um rato clonado que sobreviveu nove meses.Em suma, podemos dizer que de facto, cada vez mais nos estamos a fazer notar no mundo e a lutar pelo seu desen-volvimento com grandes projectos, contribuindo para aumentar a saúde e qualidade de vida da nossa sociedade, disponibilizando novas tecnologias e métodos inovadores de pesquisa nas mais diversas áreas e a oferecer as mais diversas soluções a muitos dos problemas da ciência actual.

Estes são apenas alguns dos projectos mais notáveis, sendo que existem muitos mais merecedores de destaque.

FONTES: researchCafe, Wikipédia

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ACTU-ALI-DADE

REVISTA APPROACH

ACTUALIDADE | APPROACH

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A PRIMEIRA BATERIA DE PAPEL É PORTUGUESA

O grupo, liderado por Elvira Fortunato e Rodrigo Martins, criou estas baterias, nos laboratórios do Centro de Investigação de Materiais (Cenimat), a partir de um vulgar papel de escrita e para a energia ser armazenada automaticamente com o vapor basta que, no local, a humidade relativa seja superior a 40 por cento.

Os cientistas inventaram também as primeiras biobaterias, que são carregadas pelos fluidos do corpo humano, como suor e plasma sanguíneo, e que se destinam a dispositivos como pacemak-ers.

Elvira Fortunato foi a vencedora do maior pré-mio dado a um investigador português - o Pré-mio European Research Council 2008 - e, com a sua equipa, já tinham sido a responsável pela descoberta do transístor de papel. A equipa do Cen-tro de Investigação de Materiais (Cenimat), dirigida por esta cientista, recebeu 2,5 milhões de euros.

A equipa do Cenimat, dirigida por esta cientista, recebeu 2,5 milhões de euros. Elvira Fortunato foi ainda escolhida pela Di-recção de Ciência Hoje para receber o Prémio Seeds of Science na categoria «Engenharia e Tecnologia», em 2008, que distingue a cientista devido ao seu trabalho como co-coordenadora da equipa que produziu pela primeira vez um transístor que inte-gra uma camada de papel na sua estrutura.

Uma equipa de investigação da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa desenvolveu a primeira bateria de papel. A tecnologia armazena energia a partir do va-por de água existente no ar e pode servir para alimentar telemóveis e outros dispositivos elec-trónicos como tablets ou consolas.

FONTE: CIENCIAHOJE

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Dois estudos independentes apresentaram na revista Science uma teoria pioneira sobre como tornar objectos invisíveis, delineando um plano para fabricar “capas de invisibilidade” que serão capazes de esconder objectos ou pessoas de forma a não serem detectadas. Os cientistas procuram agora passar da teoria à prática, algo que pode ainda levar meses ou anos até ser conseguido.

As capas deverão ser manufacturadas a partir de metamateriais, compósitos artificialmente estru-turados que têm vindo a ser desenvolvidos nos últimos cinco anos. Os metamateriais podem ser fabricados de forma a possuírem uma vasta gama de propriedades ópticas que permitem manipular luz e outras ondas electromagnéticas. Estes materiais são os pilares para a teoria apresentada por John Pendry, do Imperial College de Londres, conjuntamente com David Smith e David Schurig da Universidade de Duke nos Estados Unidos, e independentemente por Ulf Leonhardt, da Universidade de St.Andrews em Edinburgo.

Como se fosse um buraco

“A capa actua como se abrisse um buraco no espaço”, afirmou David Smith. “Toda a luz ou outras ondas electromagnéticas são varridas em redor da área, guiadas pelo metamaterial até emergirem do outro lado como se tivessem passado por um volume de espaço vazio.” Para um observador na direcção dos raios de luz, nenhum efeito será notado, pelo menos em teoria.

De igual modo, qualquer pessoa dentro da capa perderá toda a visão e capacidade de comunicação com o exterior. “A pessoa den-tro da capa será cega para o mundo exterior”, disse Ulf Leonhardt ao Ciência Hoje.

Engenheiros na Universidade de Duke procuram agora fazer dos metamateriais uma realidade. Espera-se que as primeiras amostras possam ser testadas na frequência de ondas rádio, mas serão contudo capas sólidas e pesadas, com pouco uso prático. Também é difícil prever ainda o quão perfeita será a invisibilidade obtida através destes materiais. Até agora existem fortes limitações rela-cionadas com o facto dos metamateriais serem ainda fortes absorventes de radiação, o que os leva a reflectir luz e assim serem detectados.

Outro aspecto limitador prende-se com o facto da teoria funcionar idealmente para uma dada frequência e ter um rendimento deteriorado para outras frequências. De momento, os cientistas estão ainda duvidosos de que alguma vez se possam fabricar capas que sejam eficientes para todo o espectro da radiação visível.

Os autores colocaram também água na fervura em relação à especulação mediática em torno da pos-sibilidade de se poderem fabricar capas do estilo Harry Potter nos próximos cinco ou dez anos. “A ideia de podemos encobrir uma pessoa ou um objecto completamente permanece ainda firmemente no campo da ficção cientifica”, disse Smith ao CH. Contudo, os cientistas deixam antever que outro tipo de apli-cações militares, de telecomunicações e médicas da tecnologia serão possíveis no futuro. disse Smith ao CH. Contudo, os cientistas deixam antever que outro tipo de aplicações militares, de telecomunicações e médicas da tecnologia serão possíveis no futuro.

ACTUALIDADE | APPROACH

Invisibilidade: ficção torna-se realidade

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A teoria da invisibilidade também já atraiu a preocupação das associações de nanoé-tica para os perigos advindos em termos de privacidade e segurança. “ Os problemas relacionados com ética, segurança e privacidade envolvidos neste assunto só são limitados pela nossa imaginação. Os problemas de visão e também de maleabilidade destas capas são perfeitamente pas-síveis de serem resolvidos a qualquer altura”, avisou Patrick Lin, director do Nanoethics Group. avisou Patrick Lin, director do Nanoethics Group.

“Podemos imaginar alguém a usar uma capa para algo tão mesquinho como roubar um banco ou um casino, ou então algo muito mais sério como entrar na Casa Branca. Podemos também conceber que versões mais leves destas capas possam esconder veículos móveis (tecnologia furtiva para carros por exemplo) que levem contraban-do, pessoas ou armas”.

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PRÉMIOS «SEEDS OF SCIENCE 2011»Já começaram a ser anunciados os Prémios “SEEDS OF SCIENCE 2011”, continuaremos a acompanhá-los e a mostrar-vos o seu anúncio, feito no site CiênciaHoje.

Ana Paula Vale foi escolhida pela direcção do “Ciência Hoje” para receber, na categoria de “Ciências Sociais e Humanas”, o “Prémio Seeds of Science” 2011, cujos vencedores começam hoje a ser divul-gados.

A investigadora do Departamento de Educação e Psicologia da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) foi reconhecida pelo trabalho que tem vindo a desenvolver na área da dislexia, nomeadamente pelo primeiro estudo sobre a prevalência desta síndrome em crianças portuguesas.

A entrega dos “Seeds of Science 2011” vai decorrer dia 21 de Maio durante a IV Gala da Ciência, que terá como palco o Casino da Figueira da Foz.

Ana Paula Vale, que reagiu com grande entusiasmo à notícia deste prémio - «estou exultante», afirmou - , é a coordenadora da Unidade de Dislexia da UTAD, cujo trabalho de investigação já foi várias vezes distinguido a nível nacional e internacional. «É uma agradável notícia», referiu.

Os resultados do estudo pioneiro que coordenou na UTAD foram apresentados no início de 2010 e revelaram que 5,4 por cento das crianças portuguesas entre o segundo e o quarto ano de escolaridade apresentam este distúrbio patológico de aprendizagem nas áreas da leitura, escrita ou soletração.

Em Janeiro, Ana Paula Vale afirmou ao Ciência Hoje que “era necessário ter informação sobre as crianças portu-guesas com dislexia” e que os resultados obtidos “correspondem à realidade”.

Na sua opinião, este estudo que liderou poderá responder a “questões que devem ser respondidas nas escolas e não o são” e ajudar os professores a “terem noção desta realidade e de que que numa turma com 20 alunos, há probabilidade de um deles ser disléxico, pelo que têm de saber lidar com isso”.

Seeds of Science “Ciências Sociais e Humanas” vai para Ana Paula Vale

ACTUALIDADE | APPROACH

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PRÉMIOS «SEEDS OF SCIENCE 2011»Já começaram a ser anunciados os Prémios “SEEDS OF SCIENCE 2011”, continuaremos a acompanhá-los e a mostrar-vos o seu anúncio, feito no site CiênciaHoje.

Miguel Soares e a sua equipa de investigação do Instituto Gulbenkian de Ciência fizeram, no final do passado Setembro, a capa da «Science Translational Medicine» com um estudo sobre a sepsis grave, a segunda maior causa de morte nas salas de cuidados intensivos dos hospitais de todo o mundo. Pelo seu contributo para a área das Ciências da Saúde, o «Ciência Hoje» decidiu distingui-lo com o Seeds of Science para aquela categoria. “Que bom, fico muito con-tente e é claro que aceito”, afirmou o cientista quando questionado sobre a atribuição do prémio.

Os Seeds os Science distinguem anualmente, desde 2008, os cientistas que mais se destacaram junto da comunidade científica nas suas áreas de intervenção. Os prémios deste ano serão entregues dia 21 de Maio de 2011, durante a IV Gala da Ciência, no Casino da Figueira da Foz.Na sua investigação, a equipa de Miguel Soares identificou o que leva os órgãos a deixar de funcionar quando se tem sepsis grave e apresentou uma proteína capaz de travar a doença.

Miguel Che Parreira Soares nasceu em Uccle, na Bélgica, em 1968. Estudou na Universidade de Louvain e, desde 2002, é investigador principal do Instituto Gulbekian de Ciência. É também professor associado da Universidade Nova de Lisboa.

Foi já galardoado com diversos prémios, entre eles o Prémio Internacional de Investigação da Co-operativa de Ensino superior Politécnico e Universitário (2004), o Prémio de Investigação em Auto-Imunidade NEDAI, atribuído pela Sociedade Portuguesa de Medicina Interna (2008), o Prémio de Ciência da Sociedade de Ciências Médicas de Lisboa e o Prémio Pfizer de Investigação Básica, ambos em 2009.

Seeds of Science: Miguel Soares premiado na área das Ciências da Saúde

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Pode ser o primeiro passo para se chegar a uma espécie de «fonte da juventude» nas células humanas. Uma equipa de cientistas liderada pelo

luso-americano Ronald dePinho conseguiu, pela primeira vez, inverter o processo de envelhecimento através da manipulação genética.A experiência de Ronald dePinho baseou-se, na manipulação, através de enzimas, das extremidades dos cromossomas responsáveis pela regeneração das células, os telómeros, de ratos de laboratório. Os ratos foram sujeitos primeiro a envelhecimento prematuro, que

causou a perda das capacidades cognitivas e sinais exteriores. Quando o gene «voltasse a ser ligado» esperava-se um «abrandamento do pro-cesso de envelhecimento ou estabilização».

«Em vez disso, vimos uma inversão dramática dos sinais e sintomas do envelhecimento: o cérebro aumentou de dimensão, a memória

melhorou, deixou da haver pelos grisalhos e regressou a fertilidade», disse à Lusa.

Luso-americano consegue inverter processo de envelhecimento

A NASA, anunciou a descoberta de seis pequenos planetas que giram em torno de uma estrela semelhante ao Sol. A descoberta foi feita graças ao telescópio Kepler.

Segundo a agência Efe,os planetas orbitam num sistema baptizado de Kepler-11.

Esta descoberta é de revelância acentuada pois, este é um sistema solar onde existe a possiblidade de haver

vida.

Lançado em Março de 2009, o objectivo do Ke-pler é recolher dados e provas de planetas fora do sistema solar que andem à volta de estre-las, em condições de temperatura média onde possa existir água líquida, logo vida.

Descobertos seis planetas em torno de estrela parecida com o Sol

FONTE: TVI24

FONTE: TVI24

ACTUALIDADE | APPROACH

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Descobertos seis planetas em torno de estrela parecida com o Sol

PARABOOKSerá uma rede social? Uma cópia do Facebook? Várias são as questões que surgem a quem entra no Parabook pela primeira vez.

A página é muito se-melhante à do Face-book, mas troca o azul pelo vermelho. O nome também não esconde as semelhanças. A difer-ença percebe-se quando se lêem as mensagens publicadas nesta rede social. «Procuro emprego na área da reparação de computadores». As dúvidas ficam dissipadas. O Parabook é uma rede social para desemprega-dos. Esta rede social é grátis tanto para quem procura trabalho como para quem oferece.

FONTE: TVI24

ARCADE FIRE LANÇAM VIDEOCLIP INTERACTIVOOs Arcade Fire criaram um videoclip interactivo para o single «We Used to Wait», do álbum «The Suburbs». O site «HitFix» informa que o vídeo utiliza a ferramenta Google Maps e imagens de satélite para que os fãs da banda façam uma viagem ao passado e regressem aos seus tempos de infância. Para ver o videoclip, basta carregar na imagem e preencher o campo com a morada na qual viveste durante a tua infância.

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FONTE: TVI24

Page 18: 2ª EDIÇÃO DA REVISTA APPROACH
Page 19: 2ª EDIÇÃO DA REVISTA APPROACH

QUALQUER DÚVIDA OU PEDIDO DE INFOR-MAÇÃO SOBRE O ENSINO SUPERIOR, CURSOS OU ESTABELECIMENTOS DE

ENSINO, PODE SER ENDEREÇADA PARA:

[email protected] COLOCADA ATRAVÉS DO FACEBOOK:

FACEBOOK.COM/PROJECTOAPPROACH

QUALQUER DÚVIDA OU PEDIDO DE INFOR-MAÇÃO SOBRE O ENSINO SUPERIOR, CURSOS OU ESTABELECIMENTOS DE

ENSINO, PODE SER ENDEREÇADA PARA:

[email protected] COLOCADA ATRAVÉS DO FACEBOOK:

FACEBOOK.COM/PROJECTOAPPROACH

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Page 20: 2ª EDIÇÃO DA REVISTA APPROACH

“O Instituto Superior Técnico é a maior escola de engenharia, ciên-cia, tecnologia e arquitetura em Portugal.”in ist.utl.pt

O Instituto Superior Técnico faz parte da Universi-dade Técnica de Lisboa e é a faculdade responsável

pelos estudos nas áreas da Engenharia, Ciência, Tecno-logia e Arquitetura.

OBJECTIVOS GERAISTem como principal função promover um ensino superior de qualidade nestas

área, em Licenciaturas, Mestrados ou Doutoramentos. O IST é também uma das instituições mais importantes no que toca ao desenvolvimento de atividades de In-

vestigação, Desenvolvimento e Inovação (ID&I), sendo estas importantíssimas para o progresso do conhecimento necessário para manter os níveis de ensino elevados e para

um desenvolvimento lógico quer da instituição, quer do país.

Entrada do “Técnico”

ENSINO SUPERIOR | APPROACH

Page 21: 2ª EDIÇÃO DA REVISTA APPROACH

HISTÓRIAO IST foi fundado há precisamente 100 anos, em 1911 e foi fruto da divisão do Instituto Industrial e Comercial de Lisboa, motivada pela Im-plantação da Republica. O Fundador e Primeiro Diretor do IST (1911-1922) foi Alfredo Bensaúde, Engenheiro, Mineralogista e Professor Universitário, que para além de fundar o IST revolucionou o ensino da engenharia em Portugal e criou no Instituto os cursos de Engenharia de Minas, Civil, Mecânica, Eletrotécnica e Químico-Industrial. Em 1927, com a nomeação do Eng. Duarte Pacheco para Diretor do IST, inicia-se a construção do pólo da Universidade situado na Alameda, em Lisboa, a criação deste pólo marca também a entrada do IST na Universidade Técnica de Lisboa.

O IST foi também pioneiro na fundação de Centros de Estudos e Investigação, entre 1952 e 1972 3 dos 12 Centros abertos em Portugal eram sediados no IST. Na altura a Química, a Geologia e Mineralogia e a Eletrónica foram os domínios abrangidos. É nestes centros que se dá a formação e qualificação científica do corpo docente do IST, especialmente através de Douto-ramentos em Universidades e Centros de Investigação no estrangeiro.

Em 1970 e devido ao aumento significativo de alunos em formação, a obtenção do grau de licenciatura passa a corresponder a apenas 5 anos reduzindo assim em 1 ano o período necessário de estudos. A par do crescimento de alunos em licenciatura, dá-se também um crescimento assinalável na investigação científica, marcado pela criação de um novo edifício denomi-nado Complexo Interdisciplinar e albergue para várias unidades de investigação autónomas. Este cresci-mento colocou definitivamente o IST como uma escola de referência a nível europeu.Nos anos 90, dá-se um novo crescimento no IST do qual resultam uma série de novos cursos em áreas de ponta da Engenharia e novos programas de Mestrado e Doutoramento. Em 2001, o IST inaugura um novo campus, em Oeiras localizado no Taguspark. O principal objetivo deste novo campus é desenvolver parcerias e estabelecer uma sinergia entre a universidade e as indústrias, visto que o Taguspark alberga mais de 120 empresas de base tecnológica. No ano letivo 2006/07, o IST termina o período de adaptação ao processo Bolonha, passando a ter toda a sua oferta ao abrigo deste acordo que visa uniformizar o Ensino e a Investigação, criando assim um Espaço Europeu de Investigação.

Actualmente, o IST tem uma oferta formativa abrangendo um vasto leque de cursos de 1º ciclo (Li-cenciaturas) mas também uma grande quantidadede programas de Mestrado e de Doutoramento.

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Laboratório de Química

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COOPERAÇÃO INTERNACIONALCada vez se procura uma maior uniformização do Espaço Europeu no que toca ao ensino, à investigação e à inovação, assim se dá o desenvolvimento lógico de parcerias internacionais entre as escolas de Ciência e Tecnologia. O IST não é excepção fazendo parte de diversas redes e programas internacionais que promovem a mobilidade durante os programas de graduação ou pós-graduação, tais como: CLUSTER, CESAER, TIME, ATHENS e MAGALHÃES-SMILE. Para além disso, o IST ja celebrou diversos acordos bilaterais com as mais prestigiadas Universidades do Mundo, assim o IST oferece mais de 20 programas conjun-tos de Mestrado e Doutoramento com o MIT, CMU e UTAUSTIN e EPFL.

63% dos alunos empregados an-tes de concluir o curso.

FACTOS E NÚMEROS

96% dos alunos empre-gados 6 me-ses após concluir o curso.ir o cur-

10231 Estudantes

Associação de Estudantes

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Na opinião dos alunos, a exigência e a dificul-dade são sem dúvida as imagens de marca do IST dando sentido à célebre frase “Fácil de entrar e difícil de sair” que acaba por marcar a vida de um aluno no IST. Porém muitos concordam que são sinónimos de boa preparação e se convertem em prestígio no que toca ao mercado de trabalho.

A qualidade dos docentes é outra das carac-terísticas que os alunos destacam, reconhecendo ter professores muitíssimo competentes mas que por vezes têm algumas dificuldades em expressar as suas ideias.

Em contrapartida, alguns dos alunos entre-vistados gostariam de mudar o espírito den-tro da faculdade para que se tornasse mais dinâmica. Há ainda quem reclame mais aulas práticas no primeiro ciclo, mais projetos e uma estrutura de avaliação diferente. Os exames, temporalmente muito próximos são, por fim, outra das preocupações dos discentes.Quanto à relação entre alunos e professores, a opinião é muito divergente, sendo que muitos apontam que a diferença reside no aluno, se este mostra interesse ou não. Contudo, é unânime que há uma diferença significativa na relação docente/dis-cente do Secundário para o Superior.Na opinião dos alunos, a maior dificuldade quando se entra no IST passa pelo ritmo de estudo e pela exigência muito superior. Há ainda quem aponte o facto de no superior não

haver faltas, como uma tentação que acaba por conduzir os alunos a algum “desleixo”. É consensual entre os alunos que a vida de estudante no IST, acaba por ocupar grande parte do tempo, deixando poucos tempos livres para outras atividades

A par disso, o ritmo com que são lecionados os conteúdos e o ritmo com que devem ser estudados, são as maiores dificuldades que os alunos encontram. Em muitos casos, esta dificuldade leva os alunos a questionarem-se sobre a sua vida aca-démica, perdendo muita motivação. No que toca à estrutura humana da faculdade, a maior parte dos alunos sente-se apoiada, especialmente pelos alunos mais velhos.As atividades desenvolvidas pela Associação de Estudantes são um dos pontos fortes do IST, a existência de equipas desportivas é muito apreciada pelos alunos, que ainda as-sim contestam alguma falta de dinamismo da faculdade.

Quanto às instalações, a maior parte dos alunos concorda que são boas, havendo até quem diga que são as melhores do país a nível das Engenharias. Contudo, apontam a faltam de laboratórios e de espaços para actividades práticas como um dos factores a melhorar.

Por fim e em tom de brincadeira, os alunos apontam a falta de raparigas como um dos

principais problemas do “Técnico”.

A OPINIÃO DOS ALUNOS

Espaços Desportivos

Sala de Estudo Refeitório

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ENGENHARIA INFORMÁTICA E DE COMPUTADORESA área da engenharia informática é ainda jovem em com-paração com outras engenharias, mas tem vindo a sofrer um rápido desenvolvimento devido aos recursos económi-cos em todas as actividades relacionadas com as tecnolo-gias de informação e telecomunicações. A evolução curricular tem de acompanhar a evolução tecnológica, o que se traduz pela actual-ização constante de currículos pelas Associações Profissionais mais prestigi-adas do sector que se verifica em todas as grandes escolas internacionais.

Objectivos:- Garantir que os profissionais formados nesta área tenham condições para se adaptar às permanentes evoluções tecnológicas que os esperam na sua actividade profissional.- Proporcionar uma sólida formação de base para esta área da Engenharia, permitindo mobilidade dos alunos, tanto para outras escolas, nacionais e europeias, como, eventualmente para o mercado de trabalho, que continua a mostrar-se interes-sado nesta formação, necessariamente limitada em termos de autonomia técnica e de abrangência dos conhecimentos tecnológicos.

Saídas Profissionais:No final da Licenciatura os alunos poderão entrar no mercado de trabalho, embora não lhes esteja asso-ciada nenhuma área de especialização, nem o recon-hecimento imediato pela Ordem dos Engenheiros.Contudo, é de supor que muitas empresas venham a considerar que a preparação dos alunos no fim do primeiro ciclo cor-responde a um perfil profissional com interesse. Os licenciados em Ciências de Engenharia - Engenharia Informática e de Computadores, quando convenientemente enquadrados em equipas de pro-jecto, consultadoria ou suporte, preenchem muitos dos requisitos exigidos a alguns dos profissionais actual-mente a chegar ao mercado de trabalho, nomeadamente programadores de aplicações, tipicamente integrados em equipas, profissionais de Apoio Técnico, professores do ensino secundário e gestores de sistemas em PMEs.

Candidatura:Para candidatura à Licenciatura em Engenharia Informática e de Computadores, o aluno deve ter uma classificação mínima do Se-cundário de 12 valores e a média das provas de ingresso deve ser superior a 10.

Existem duas hipóteses de acesso ao curso no que toca às provas de ingresso, pelo que o aluno se deve candidatar com um dos seguintes conjuntos:

02 Biologia e Geologia16 Matemática ou07 Física e Química16 Matemática

Como em muitos outros cursos, a fórmula de cálculo é 50:50, isto significa que as provas de ingresso têm tanto peso como a média do Secundário.Em 2010 foram colocados, na primeira fase, 170 alunos, sendo que o colocado com a nota mais baixa tina uma média (Provas de Ingresso e Classificação no Secundário) de 136,8 pontos (13,68 valores).

Para teres acesso a mais informações sobre os colocados e as condições de candidatura, clica aqui.

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ENGENHARIA AEROSPACIALO Mestrado Integrado em Engenharia Aeroes-pacial (MEAer) é uma síntese das tecnologias avançadas e que se encontram concretizadas em vários tipos de veículos, como aeroplanos, helicópteros, aeronaves robotizadas, foguetões e satélites.O curso tem acesso aos meios computacionais do IST, assim como aos laboratórios dos Departamentos de Engenharia Mecânica e de Engenharia Electrotécnica e de Computadores. Presentemente encontra-se em fase de instalação um túnel de vento aeroacústico e um simulador de voo com 6 graus de liberdade. De entre os equipamentos especificamente aeroes-paciais, menciona-se o avião de ensaios em voo Casa Avio-car, operado conjuntamente com a Força Aérea Portuguesa, que tem sido usado em projectos de investigação nacionais e internacionais, nos domínios da dinâmica de voo e gestão do tráfego aéreo. Portugal é um dos seis países que dispõem deste tipo de avião, e o IST um dos cinco estabelecimentos de ensino superior que têm acesso a um “laboratório em voo”, com a finalidade de ensino e investigação.

Objectivos:- Habilitar o Engenheiro Aeroespacial a intervir em todas as fases do ciclo de vida de um veículo, desde a concepção e projecto, até à operação e manutenção, passando pelos ensaios e fabricação.

Saídas Profissionais:O numerus clausus do MEA foi incrementado de 35 para 80 ao longo dos últimos anos, mantendo uma elevada média de en-trada, na ordem dos 85%, e garantindo emprego à totalidade dos recém licenciados, dado que a procura de engenheiros aeroespaciais excede a oferta.A Engenharia Aeroespacial é uma das mais in-terdisciplinares, e das que maior ênfase põe em tecnologias avançadas, pelo que os engenheiros aeroespaciais desempenham em todo o mundo as actividades mais variadas, tendo em conta que é um sector extremamente internacionalizado. Acresce que os Engenhei-ros Aeroespaciais dos ramos de aeronaves e aviónica estão perfeitamente habilitados às funções, respectivamente, de Engenheiros Mecânicos e Electrotécnicos, embora não seja essa a finalidade do curso.Actualmente, cerca de metade dos formados neste curso trabalham directamente no sector aeronáutico e outra metade noutros domínios de engenharia, consultoria e serviços. Cerca de metade trabalham em Portugal e outros tantos no estrangeiro. Há forma-dos deste curso nas grandes instituições e empresas do sector aeronáutico (ESA, Eurocontrol, Airbus, British Aerospace, DaimIer-Chrysler, Astrium, Rolls-Royce, Snecma,...). Neste curso verifica-se pleno emprego.

Candidatura:Para candidatura à Licenciatura em Engenharia Aerospacial o aluno deve ter uma classificação mínima do Secundário de 12 valores e a média das provas de ingresso deve ser superior a 10.

A candidatura ao curso de Eng. Aerospacial, requer as seguintes provas de ingresso:

07 Física e Química16 Matemática

Como em muitos outros cursos, a fórmula de cálculo é 50:50, isto significa que as provas de ingresso têm tanto peso como a média do Secundário.Em 2010 foram colocados, na primeira fase, 80 alunos, sendo que o último colocado, tinha uma média (Provas de Ingresso e Clas-sificação no Secundário) de 176,8 pontos (17,68valores).

Para teres acesso a mais informações sobre os colocados e as condições de candidatura, clica aqui.

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ENGENHARIA MECÂNICAA formação superior em engenharia mecânica está organizada num total de 10 semestres curriculares de trabalho. Um engenheiro mecânico tem facilidade no que diz respeito as saídas de trabalho, esta engenharia é uma das “bandas largas” como lhe costumam chamar pois, um engenheiro mecânico é um profissional polivalente devido a ….. do seu curso

A estrutura curricular do Mestrado Integrado em Engenharia Mecânica desenvolve-se em torno de três áreas de especialização fundamentais:

Transformação e utilização de energiaProjecto e fabrico de produtos, equipamentos e sistemas industriaisControlo e automação de sistemas mecânicos.

Objectivos:O principal objectivo do curso é a formação de engenheiros mecânicos com competências para:

-Conceber, projectar, fabricar e operar sistemas e produtos de engenharia mecânica de uma forma criativa, crítica, autónoma e interdisciplinar, incorporando as mais recentes inovações tecnológicas.- Resolver problemas de engenharia, tanto em situações conhecidas como em situações novas, em contextos alargados e multi-disciplinares, no âmbito da concepção de produtos, equipamentos e sistemas sujeitos a condicionalismos tecnológicos, económi-cos, sociais e ambientais.-Lidar com problemas de engenharia mecânica complexos, recolhendo, seleccionando e interpretando a informação relevante, in-cluindo casos de informação limitada ou incompleta, e integrar conhecimentos de modo a obter soluções ou emitir juízos, tendo em conta as implicações e responsabilidades éticas e sociais que resultem ou condicionem essas soluções e juízos.-Desenvolver competências de interacção que permitam lidar com situações profissionais numa gama alargada de organizações industriais, serviços e investigação e que envolvam sectores da sociedade com níveis culturais e educacionais muito diferenciados.

Saídas Profissionais:As saídas profissionais dos engenheiros mecânicos são extremamente diversificadas merecendo destaque:

-Gabinetes de projecto,-Indústrias de fabricação de equipamentos mecânicos e térmicos,-Empresas de produção de energia e climatização,-Actividades de manutenção e gestão de operações,-Tarefas de avaliação de projectos e consultoria em empresas de serviços (bancos e seguradoras),-Actividades técnico-comerciais,-Laboratórios de investigação e de desenvolvimento industrial.

Candidatura:Para candidatura à Licenciatura em Engenharia Mecânica, o aluno deve ter uma classificação mínima do Secundário de 12 valores e a média das provas de ingresso deve ser superior a 10.

Para se candidatar ao curso de Eng. Mecânica o aluno deve cumprimir as seguintes provas de ingresso:

07 Física e Química16 Matemática

Como em muitos outros cursos, a fórmula de cálculo é 50:50, isto significa que as provas de ingresso têm tanto peso como a média do Secundário.Em 2010 foram colocados, na primeira fase, 165 alunos, sendo que o colocado com a nota mais baixa tina uma média (Provas de Ingresso e Classificação no Secundário) de 153,5 pontos (15,35 valores).

Para teres acesso a mais informações sobre os colocados e as condições de candidatura, clica aqui.

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ENGENHARIA CIVILA sua formação superior é organizada em 10 semestres curriculares de trabalho. Uma das principais características do curriculum de engenharia civil corresponde à existência de um tronco comum bastante alargado, o que visa conferir uma formação abrangente a todos os futuros engenheiros civis, matérias como a mecânica dos materiais, a hidráulica, a engenharia de sistemas e muitas outras, fazem parte da formação de um engenheiro civil, tornando-o assim um profissional polivalente podendo este actuar em diversos sectores de trabalho.

Objectivos:Principais objectivos de trabalho de um engenheiro civil são:-A concepção, o projecto, a construção e a manutenção de edifícios e pontes,-Obras hidráulicas e de aproveitamento de recursos hídricos e ambientais,-Transportes, sistemas e Infra-estruturas,Sempre numa perspectiva de uma adequada gestão urbanís-tica e ambiental.

Saídas Profissionais:-O mercado de trabalho é extremamente diversificado merecendo destaque:-Os gabinetes de projecto;-As diversas indústrias ligadas ao sector da construção;-As empresas de infra-estruturas (água, saneamento, electrici-dade, gás, redes viárias);-Os organismos da administração central, regional e municipal;-As actividades de manutenção e gestão de operações;-As tarefas de avaliação de projectos e consultoria em empre-sas de serviços (bancos e seguradoras);-As actividades técnico-comerciais;-Os laboratórios de investigação e de desenvolvimento in-dustrial.

Candidatura:Para candidatura à Licenciatura em Engenharia Informática e de Computadores, o aluno deve ter uma classificação mínima do Secundário de 12 valores e a média das provas de ingresso deve ser superior a 10.

Existem duas hipóteses de acesso ao curso no que toca às provas de ingresso, pelo que o aluno se deve candidatar com um dos seguintes conjuntos:

07 Física e Química16 Matemática

Como em muitos outros cursos, a fórmula de cálculo é 50:50, isto significa que as provas de ingresso têm tanto peso como a média do Secundário.Em 2010 foram colocados, na primeira fase, 185 alunos, sendo que o colocado com a nota mais baixa tina uma média (Provas de Ingresso e Classificação no Secundário) de 149,3 pontos (14,93 valores).

Para teres acesso a mais informações sobre os colocados e as condições de candidatura, clica aqui.

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DE 16 A 19 DE MARÇO NA FIL

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