revista ies 2ª edição

59

Upload: opus-propaganda

Post on 06-Mar-2016

237 views

Category:

Documents


1 download

DESCRIPTION

Tema: O Valor do Capital Humano

TRANSCRIPT

Page 3: REVISTA IES 2ª Edição

2 03

ÍNDICEMOTIVAÇÃO...............................................04A FORÇA DO ENTUSIASMO- Prof. Gretz

PNL...............................................................08PNL SISTÊMICA UM INSTRUMENTO PARA A EVOLUÇÃO DO SER HUMANO- Deborah Epelman

CAPITAL HUMANO......................................12 O VALOR DO CAPITAL HUMANO- Dr. Jô Furlan

VENDAS.......................................................15 MUDANÇA: UMA AVENTURA POSSÍVEL- Alessandra Assad

COACHING.................................................18 COACHING, A ARMA SECRETA DOS GRANDES LÍDERES- Arthur Diniz

GESTÃO.......................................................19 GESTÃO: AÇÃO OU PROCESSO- Luiz Sandoval

CARREIRA....................................................22PROJETO DE VIDA OCUPACIONAL- Prof. Dr. Tabajara Dias de Andrade

RH E GESTÃO DE PESSOAS.........................23 QUER NOVOS DESAFIOS FORA DA EMPRESA? ATEN-ÇÃO ÀS 3 ARMADILHAS- Eduardo Carmello

TI...................................................................26 SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO COMO UM DIFER-ENCIAL COMPETITIVO PARA CONTINUIDADE DE NEGÓCIOS- Célio Antunes

NEUROCIÊNCIAS APLICADA.....................28 POR QUE SURGE A APATIA E COMO VENCÊ-LA- Profa. Dra. Silvia Helena Cardoso

Expediente

A E-Revista IES é uma publicação mensal.Ano 2 / nº 02 - 2013Publisher: Dr. Jô FurlanPresidente do Conselho Editorial: Bernardo LeiteChefe de Redação: Diego PudoDir. de Criação/Arte: Levi FerreiraArte/Diagramação: José RossettiEstagiária de Web: Amanda LandimE-mails para a redação: [email protected] [email protected]ção: Mundial na InternetPublicação: Português, Inglês e EspanholAcesso: Free (gratuito)15/01/13

SUCESSO......................................................32 SUCESSO- Bernardo Leite

ESTÁGIOS.....................................................34 O IMPACTO DE UM ESTÁGIO NA VIDA DO ES-TUDANTE- Carlos Henrique Mencaci

13º SETOR.....................................................35 GRAACC: COMBATENDO EVENCENDO O CÂNCER INFANTIL- Dr. Sérgio Petrilli

SAÚDE E BEM-ESTAR....................................36 SÍNDROME DE USAIN BOLT- Waldyr Soares

PAPO DE MULHER.......................................39 A MULHER MULTIFUNCIONAL- Shirley Marya

COMUNICAÇÃO........................................41 FALE BEM, FALE SIMPLES!- Adriane Werner

RELACIONAMENTO CORPORATIVO.........44 O LÍDER NA GESTÃO EMOCIONAL DO TIME- Vera Martins

T&D..............................................................45 A CRIATIVIDADE NA RESOLUÇÃO DE CONFLITOSE SUPERAÇÃO DE OBSTÁCULOS- Maria Inês Felippe

EDUCAÇÃO.................................................48 EDUCAÇÃO SUSTENTÁVEL - Prof. Roberto Dimas

TENDÊNCIAS................................................49 A REVOLUÇÃO DOS E-BOOKS - Renato Sabbatini

LIDERANÇA..................................................51 AUTOLIDERANÇA:A GRANDE VERDADE POR TRÁS DOS RESULTADOS - Heloísa Capelas

INTERESSANTE..............................................53CONTROVÉRSIAS EM HIPNOSE - Dr. Osmar Ribeiro

MARKETING.................................................56 NEUROMARKETING

Page 4: REVISTA IES 2ª Edição

04||MOTIVAÇÃO||

A FORÇA DOENTUSIASMO

Por Prof. Gretz

Quando falo sobre entusiasmo para uma platéia participante e motivada, os que estão ouvindo

sentem-se mais entusiasmados, mas além de-les também eu, que faço a palestra, me sinto fortalecido. Isso porque o entusiasmo é uma força dinâmica, que se expande e se reali-menta quando é compartilhado pelas pesso-as. Por isso é que saio de um evento desses e enfrento uma viagem de várias horas para outra cidade, faço nova palestra e vou direto para o aeroporto em direção a outra região distante, viajo por todo o País e não me fal-ta energia. O entusiasmo que transmito numa palestra retorna ainda mais forte depois de ser recebido pelo público.

A mesma coisa acontece nos contatos profissionais entre um vendedor e seus clien-

Page 5: REVISTA IES 2ª Edição

04 05

tes, ou entre um líder e sua equipe. A pessoa que transmite entusiasmo conquista uma res-posta emocional positiva, por parte das pes-soas com quem ele convive, não só no meio profissional como em qualquer outro ambien-te. O meu entusiasmo para transmitir idéias como esta me animou a escrever um livro exatamente sobre esse assunto, com o título “A Força do Entusiasmo – Como usar a fonte de energia que existe dentro de você”.

É importante que também as empresas saibam usar essa fonte de energia, pois o en-tusiasmo é um combustível de primeira neces-sidade em qualquer organização. Mas é bom ter sempre em mente uma a frase de um escri-tor japonês, chamado K. Ishiwawa: “De nada vale uma tonelada de entusiasmo se não esti-ver acompanhada de um grama de técnica”.

Em todos os ramos do mercado, os co-nhecimentos e as técnicas estão evoluindo muito rapidamente, nos dias de hoje. E a força do entusiasmo precisa ser aplicada também para o aprimoramento profissional. Na área de vendas, por exemplo, o profissional não

mais pode ser simplesmente um “anotador de pedidos”, ou seja, não é o bastante trabalhar conforme a demanda, à medida que a sua participação for solicitada.

Cabe a cada um, seja autônomo ou in-tegrante de uma equipe de vendas, evoluir o seu perfil profissional passando a ser um verda-deiro “homem de negócios”, um empreende-dor, com as seguintes características:

• informado sobre o que se passa no seu país e no mundo;

• preparado para lidar com as novas re-alidades do mercado;

• disposto a aprender sempre, para es-tar capacitado em novas situações e técni-cas;

• e, acima de tudo, entusiasmado com a vida.

É claro que o resultado de um bom traba-lho de vendas não depende só do vendedor: depende também da empresa, da qualidade do produto e do atendimento, e acima de tudo depende do cliente. Para que a venda seja concluída com sucesso, é preciso que o

cliente queira o produto e acredite em você. Na sociedade atual, as pessoas estão cada vez mais conscientes dos seus direitos. Isso é uma boa notícia – embora possa ser encara-da por vendedores inescrupulosos como uma notícia ruim. E essa nova realidade traz um de-safio: no mercado competitivo, o consumidor sabe que tem outras opções de compra.

Sabemos que todo desafio traz, dentro de si, uma oportunidade. Esse desafio é uma boa oportunidade de aprimoramento profissional e pessoal. E você pode aprimorar seu traba-lho como profissional de vendas seguindo as seguintes sugestões:

1o) Bom humor – Quem cultiva o bom hu-mor alcança resultados muito mais positivos no contato com os clientes, em qualquer situ-ação. A menor distância entre dois pontos é o bom humor.

2o) Entusiasmo – Coloque o coração em todos os seus atos. A pessoa entusiasmada tem um brilho pessoal. Essa força faz com que o cliente acredite em você e sinta-se atraído pelo produto ou serviço que você oferece.

||MOTIVAÇÃO||

Page 6: REVISTA IES 2ª Edição

06

3o) Comprometimento – Não basta ser atencioso. Esteja comprometido com os an-seios do cliente, para surpreendê-lo com atitu-des extremamente positivas.

4o) Espírito de equipe – Lembre-se de que seu colega de empresa é o cliente mais pró-ximo. Atendê-lo bem é o primeiro passo para que você tenha qualidade em seu trabalho.

5o) Participação – Mostre-se realmente interessado e participante. Quanto mais mar-cante for a sua presença na empresa, melhor.

6o) Apresentação pessoal – A primeira coisa que seu cliente observa em você é seu aspecto visual. Cuidar bem da aparência faz uma profunda diferença.

7o) Conhecimento – Se você quer que o cliente acredite em você, é preciso transmitir segurança em tudo o que disser a ele.

8o) Chamar pelo nome – O som mais agradável ao ouvido das pessoas é o próprio nome. Memorize o nome do cliente e diga-lhe o seu nome. Isso vai aproximá-los muito mais.

9o) Treinamento – Todos podemos sempre nos aprimorar. Aproveite todas as oportunida-

Administrador de Empresas Conferen-cista, consultor e escritor. É um dos mais renomados e premiados palestrantes do país. Tricampeão do prêmio TOP OF MIND ESTADÃO-RH, na categoria Palestrante do Ano, em 2004 , 2010 e 2011 – como o

palestrante mais lembrado do Brasil, com os votos de mil-hares de profissionais de RH.autor de mais de 10 livros, entre eles: A Força do Entusias-mo, Voando como a Águia, Superando Limites, Triunfo. www.gretz.com.br

des para isso: leia, faça cursos, agregue valor ao seu próprio modo de trabalhar, e o maior beneficiado será você mesmo.

10o) Preparo físico – Cuide bem do seu corpo, com exercícios físicos, boas caminha-das e alimentação sadia. Você precisa estar energizado para ter sucesso em suas vendas.

Certamente você já conhece essas di-cas e talvez já pratique algumas delas, ou até mesmo todas. Mas sabemos que o ser huma-no é como uma brasa, que quando se afasta do fogo vira carvão e quando volta ao fogo

||MOTIVAÇÃO||

do conhecimento volta a brilhar como brasa. Por isso, guarde em lugar bem visível esses en-sinamentos. Cada novo dia é tempo de reno-var as energias.

E deixo três mensagens finais, para refle-xão:

Vender é a arte de fazer o cliente acredi-tar em você.

Negócios são uma série de oportunidades brilhantemente disfarçadas de situações im-possíveis.

Lançando o seu coração sobre aquilo em que você acredita, você sempre chegará lá.

Page 8: REVISTA IES 2ª Edição

08||PNL||

Desde que entrei em contato com a PNL em 1984, fiquei com a im-pressão de que esta metodologia

poderia colaborar com a Evolução do Ser Hu-mano de uma maneira mais profunda do que vinha fazendo até então. Estudei Psicologia e pude perceber como a PNL tinha encontrado

PNL SISTÊMICA UM INSTRUMENTO PARA A EVOLUÇÃO DO SER HUMANO

um caminho muito mais simples para o alcan-ce da chamada Excelência Humana.

Paralelamente a PNL, estudei várias li-nhas de crescimento como Sufismo; o 4º Ca-minho de Gurdjieff/Ouspensky; Xamanismo; o ensinamento sobre a Nova Era de Robert Ha-ppé (um filósofo holandês que não segue ne-nhuma linha específica além de meditações) e atualmente venho estudando Cabalá.

Quanto mais me aprofundo nestes te-mas, mais compreendo a PNL como um dos instrumentos poderosos que temos para nossa Evolução. Voltarei um pouco no tempo para explicar melhor.

No início, a PNL ainda estava num es-tágio mecanicista, ou seja, nos ajudava a tra-balhar nossas emoções, a transformar nossa

representação interna para que pudéssemos nos sentir melhor e com isso, nosso ego ficava mais inflado... Durante alguns anos o que po-díamos fazer com a ajuda da PNL era: desco-nectar “circuitos mentais” fóbicos; trabalhar e reestruturar comportamentos indesejados, como por exemplo: roer unhas; transformar lembranças desagradáveis; trabalhar com-portamentos compulsivos, tornando-os “nor-mais”; desconectar respostas limitadoras li-gadas a estímulos vindos do meio ambiente; desbloquear capacidades, entre outras coi-sas.

Atualmente esta fase inicial da PNL tem sido chamada por Robert Dilts, um dos princi-pais pesquisadores neste Campo, de “1ª. Ge-ração – a Mente Cognitiva”.

A partir de 1987, com a descoberta do trabalho com o Corpo através das chama-das âncoras espaciais, do que foi chamado de “New Code” (Novo Código), se abria um espaço para começarmos a entender outras dimensões além da nossa, a PNL começou a entrar em sua própria Evolução, nos mostran-

Por Deborah Epelman

Page 9: REVISTA IES 2ª Edição

08 09

do que as possibilidades de crescimento esta-vam só no início.

Este Novo Código trouxe a possibilidade de transformarmos informações na fisiologia, entendendo que estou separando Mente e Corpo apenas didaticamente, como forma de explicação, pois já é sabido que eles for-mam um Sistema Cibernético, ou seja, atuam ao mesmo tempo, todo o tempo, um man-dando informações ao outro e ambos regis-trando informações percebidas através do Ambiente.

Trabalhar com o Corpo ampliou tan-to as possibilidades da PNL, que atualmente este momento tem sido chamado de “2ª. Ge-ração - a Mente Somática” e logo em segui-da, Robert Dilts, Judith DeLozier e Todd Epstein passaram a chamar seus estudos e pesquisas de PNL Sistêmica, pois estas novas informa-ções estavam cada vez mais diferenciando este método da chamada PNL tradicional, que continua trabalhando apenas a Mente Cognitiva.

Robert Dilts, para mim, é um dos auto-

res e cocriadores que mais se destacou nos es-tudos e descobertas da PNL Sistêmica. Através da Teoria do Campo Unificado, da PNL Ge-nerativa e do Modelo Tridimensional, Dilts nos demonstrou que fazemos parte de algo muito maior do que nossos cinco sentidos podem perceber e principalmente, que a PNL Sistê-mica também pode nos ajudar nestas tantas Dimensões.

Também a partir deste novo código, Dilts chegou à chamada “2ª Posição”, que tem permitido que ele pesquisasse gênios como Einstein, Disney e Seres de Luz como Buda e Cristo. Com estas pesquisas, a PNL Sistêmica avançou mais no campo espiritual e hoje te-mos técnicas com as quais podemos traba-lhar este lado.

Dilts se uniu com Robert McDonald para escrever o livro “Tools of the Spirit” (Instrumen-tos do Espírito - ainda não traduzido), onde descrevem como trabalhar inclusive com o chamado lado “sombra”. Tanto Dilts quan-to McDonald tem se aprofundado cada vez mais no trabalho a Nível Espiritual, nos ajudan-

do a viver com Amor, Compaixão, Harmonia e Sabedoria.

Dilts também se uniu a outras pessoas: Tim Hallbom e Suzi Smith. Eles têm desenvolvido muitos trabalhos relacionados com a Cura In-tegral do Ser Humano, com a Saúde em vários Níveis: Físico, Emocional e Espiritual. Através da “Formação em Saúde” - curso desenhado para Master-Practitioners - eles vêm ensinando essas técnicas em todo mundo. Quem faz esta Formação passa a fazer parte da “Comunida-de Mundial de PNL em Saúde para o Século XXI”. Nesta área já temos resultados significa-tivos de Cura em casos de miopia, astigma-tismo, vitiligo, alergias, emagrecimento, vícios, câncer, entre muitas outras doenças.

Nesta Linha de Pensamento acreditamos que todas as doenças têm fundo emocional, ou seja, que para termos alguma doença fí-sica, tem algum desequilíbrio emocional que necessita ser curado, algo que nossa Mente envia como informação ao Corpo através da doença. É o Ser Integral ou Holístico que se Cura. O Brasil é o 5º país no mundo a ter um

||PNL||

Page 10: REVISTA IES 2ª Edição

10

grupo de terapeutas membros desta Comuni-dade.

Quanto mais estes pesquisadores se aprofundam na Cura Integral do Ser Huma-no, mais eles percebem que fazemos parte de algo maior, que eles deram o nome de Sis-tema Maior, e que por estarmos conectados, precisamos trabalhar também nossas Rela-ções, e assim surgiu a chamada “3ª. Geração – a Mente de Campo, que se Relaciona”.

A Física Quântica vem comprovando que somos Seres formados de Energia, que na verdade, tudo é Energia, e a PNL Sistêmica aproveita estes estudos científicos para permi-tir que nós possamos transmutar o que pode estar limitando nossa Vida também energeti-camente falando, ou seja, percebendo que podemos tirar de nossa Energia aquilo que não for nosso.

Atualmente Dilts vem estudando e apro-veitando estudos de outros pensadores, como Richard Moss, criador da Mandala do Ser, ins-trumento desenvolvido para facilitar o alcan-ce do chamado “Estado Presente”; Gabrielle

Roth, autora dos chamados “Cinco Ritmos”, trabalho corporal que visa consciência e pre-sença; e a partir destes estudos, vem desen-volvendo vivências com a PNL Sistêmica que nos ajudam a ficar mais no Tempo Presente, Centrados e Conectados com o que pode-mos chamar de Essência, de Alma, de Eu Su-perior ou como cada um queira chamar seu Eu Verdadeiro.

Após todos estes estudos, continuo enten-dendo cada vez mais que o que muitas linhas de crescimento chamam de Meditação, a PNL Sistêmica chama de técnica: com o nosso Reimprinting (regressão) podemos resgatar os chamados karmas; com o trabalho de Libertar os Laços com a Sombra podemos equilibrar o Bem e o Mal dentro de nós; com a PNL Gene-rativa podemos deixar bem forte a realidade de que somos parte de algo muito maior que vai muito além da vida física; com a Psicoge-ografia podemos resolver questões de relacio-namento com pessoas de nossa Família, do nosso Meio Social ou Profissional, mesmo que estas pessoas já não façam mais parte da nos-

sa Vida fisicamente e, é claro que estou dan-do apenas alguns exemplos...

Com todos estes caminhos de Transfor-mação Interna, podemos alterar aquilo que nos impede de Sermos Nós Mesmos, ou seja, todos os aprendizados adquiridos no decorrer da Vida através de experiências, da família, da cultura, da religião, da mídia, entre tantas outras formas que temos de captar informa-ções, encontrando com mais facilidade nosso Verdadeiro Eu.

Por tudo isso, eu considero a PNL Sistêmica como um Instrumento para a Evolução do Ser Humano e fico muito Feliz por ser uma das Fa-cilitadoras deste Despertar...

Psicóloga, uma das precursoras da PNL no Brasil, com mais de 25 anos de experiência nessa área. Fundou a PAHC, empresa vol-tada a Treinamentos, Cursos de formação, Workshops, com base na PNL. Formou-se e “Advanced Trainer em PNL” , “NLPU Master

Trainer” pela NLP University, na Califórnia. Co-autora do Livro Ser + com PNL e Autora do livro “Mude sua vida! Com PNL”, já na 3ª edição pela Editora Scortecci.www.pahc.com.br

||PNL||

Page 11: REVISTA IES 2ª Edição

anuncio Opus

10 11

Page 12: REVISTA IES 2ª Edição

12||CAPITAL HUMANO||

O VALOR DO CAPITAL HUMANOPor Dr. Jô Furlan

A inteligência tradicional, avaliada pelo QI – coeficien-te intelectual, era ate bem pouco tempo como o grande diferencial no processo de desenvolvimento

do capital humano. Sabendo que o estimulo ao aprimoramento das capacidades e competências tem papel determinante nesse

Page 13: REVISTA IES 2ª Edição

12 13||CAPITAL HUMANO||

tema, fica a pergunta: quanto a empresa que você atua, a instituição de ensino onde estu-dam você e as pessoas que o cercam, seus filhos, seus amigos... tem realmente investido nesse capital tão valioso.

Modelos engessados e antiquados com base científica questionável continuam a ser aplicados nos mais variados setores.

Quando falamos em capital humano, fa-lamos do que podemos desenvolver no ser humano, seja baseado em uma capacidade cognitiva/intelectual ou mesmo capacidade física. O principio de integralidade huma-na, não separando, corpo e mente, mas sim entendendo que fazem parte de um mesmo sistema que visa atender uma demanda es-tabelecida, seja ela qual for, torna-se um dis-curso cada vez mais poderoso e atual. Hoje sabemos que é possível treinar o cérebro, es-timulá-lo, instigá-lo, assim como o corpo am-bos necessitam de cuidado, atenção e treino. Tudo isso faz parte de um projeto maior que visa o desenvolvimento das potencialidades humanas.

Temos que rever com urgência a forma que temos preparado as mentes e os corpos dos nossos alunos. Transitando constantemente entre o mundo corporativo, acadêmico e da edu-cação tradicional, me pergunto quando ajudaremos nossas crianças a entenderem a impor-tância da atividade física, cada vez mais substituída pelos controles remotos, e todo o tipo de aparelhos tecnológicos.

“Passamos muito tempo ocupados, mas aca-bamos tendo a sensação que não fizemos nada, não fomos produtivos.”

Page 14: REVISTA IES 2ª Edição

14||CAPITAL HUMANO||

Médico, Escritor, Conferencista internac-ional - Professor e pesquisador na área deNeurociência do Comportamento;Autor da Teoria da Inteligência Comporta-mental Humana – “Inteligência do Suces-so”; 1º Treinador Comportamental do Bras-

il; Autor do Programa Internacional de Desenvolvimentode Liderança Comportamental; Suas áreas de formação e atuação incluem: -> PNL (programação neurolinguís-tica), Coaching; Mentoring, Hipnose,Terapias breves, Terapias cognitivo-comportamentais, Meditação, entre outras. Professor Convidado do Curso de Especialização em Medicina Comportamental da Universidade Federal de São Paulo (Escola Paulista de Medicina) por oito anos e um dos precursores do conceito na América do Sul;Criador das Pílulas de Motivação.Criador e Coordenador do P.E.N.C.A.T.- Programa Espe-cial de Neurociências do Comportamento aplicada aTreinamentos, educação e gestão de pessoas. Coorde-nador da Universidade da Inteligênciawww.drjofurlan.com.br

Estamos por demais ocupados com infor-mações desnecessárias, e outros ladrões de tempo que acabam impedindo o trabalho in-telectual e físico que devem ser a base para estimular o capital humano. Seus talentos e capacidades, de regra, não serão atestados pelo seus milhares de amigos das redes so-ciais, mas sim no dia a dia da sua escola e do seu trabalho. Entra ai também um elemen-to fascinante chamado criatividade. Mas ela

também pode ser estimulada. Realização é realizar uma ação baseada no conhecimen-to, na intuição, mas perceba que se trata de fazer parte do jogo e não apenas assistir da arquibancada ou da tela do computador.

O aprimoramento desse bem tão precio-so chamado capital humano tem via de mão dupla, da mesma forma que esperamos que as instituições de ensino e as empresas invis-tam nele, é necessário por parte das pessoas uma tomada de decisão escolhendo um ca-minho que talvez não seja o mais fácil ou mais divertido, mas com certeza poderá ser o mais produtivo e satisfatório.

Não permita que ninguém estabeleça ate onde você será capaz de chegar, ou quanto vale o seu capital humano. Essa decisão é sua e o trabalho para realizar também!

Page 15: REVISTA IES 2ª Edição

14 15||VENDAS||

Há muito que Alvin Toffler, futurista e autor da Terceira Onda, afirma que a mudança é o processo no qual o

futuro invade nossas vidas. E agora pergunto: o quanto estamos realmente preparados para

MUDANÇA: UMA AVENTURA POSSÍVELPor Alessandra Assad

nos aventurar rumo ao futuro?Se olharmos para trás, certamente temos

uma centena de exemplos de empresas que eram líderes de mercado e que hoje não exis-tem mais por terem confiado demasiadamen-

te na liderança soberana e absoluta, e por te-rem sido resistentes às mudanças: Bamerindus, Mappin, Mesbla, Banco Nacional, Polaroid, TransBrasil e Prosdócimo são apenas alguns exemplos.

É fato que os empresários precisam incluir o item inovação urgentemente em seu plane-jamento. Considerando que mais de 1/3 das grandes inovações vêm dos clientes, nem pre-cisa dizer o quanto o cliente pode e deve estar envolvido em todo o processo de mudanças das organizações. É preciso olhar com carinho para todos os setores da empresa e da econo-mia: eles estão constantemente mudando, e precisamos estar aptos e sensíveis para a per-cepção, análise e adaptação de cada uma delas para o nosso cotidiano e para o nosso planejamento. E apesar de tudo isso não ser nada filosófico, insisto em destacar a verdade da essência de Heráclito ao dizer que não há

Page 16: REVISTA IES 2ª Edição

16

nada permanente, exceto a mudança.

O maior problema que enfrentamos com as mudanças é o medo do desconhecido, e, muitas vezes, é esse medo que nos empurra para trás. Se pararmos para pensar, vamos lembrar de empresas como a Olivetti, que durante muitos anos foi líder de mercado no segmento das máquinas de escrever. Se a empresa tivesse se adaptado em tempo às

Alessandra Assad é diretora da AssimAs-sad Desenvolvimento Humano. Formada em Jornalismo, pós-graduada em Comu-nicação Audiovisual e MBA em Direção Estratégica, é professora na FGV Manage-nent, palestrante e colunista de vários mei-

os de comunicação. É autora do livro Atreva-se a Mudar! – Como praticar a melhor gestão de pessoas e processos. www.alessandraassad.com.br

||VENDAS||

mudanças, será que hoje as máquinas de escrever não teriam uma versão “cibernética” da marca? Ou ainda, será que a Kodak não foi muito resistente à mudança e confiou mais do que deveria no produto “filme”? Com a entrada das câmeras digitais, qual o futuro do produto carro-chefe da marca, no mercado doméstico? Na era da convergência das mídias, como será o telefone do futuro? E os jornais? E os livros?

É preciso avaliar onde estamos hoje, quem queremos ser amanhã e o que vamos fazer para chegar lá. É a estratégia quem vai dizer se o risco é realmente o melhor caminho. Talvez o maior problema de alguns gestores seja a falta de estratégia em suas ações, que os levam, muitas ve-zes, a correr o risco por falta de opção. O ideal é encarar as mudanças como um ativo natural de crescimento. O mundo muda o tempo todo em uma velocidade assustadora e quem não acompanhar, ficará para trás. Aliás, manter a zona de conforto ativa já é ficar para trás. É preci-so abrir a mente e estar receptivo às mudanças que considere fundamentadas para a natureza do seu negócio, e para que isso aconteça não é necessário apenas boa vontade, é preciso muito estudo também, para que haja uma adaptação alinhada entre pessoas físicas e jurídicas em todos os processos de mudança.

Mas, e o risco? Lembre-se: o risco é direta-mente proporcional ao tempo que você ficar de olhos vendados, negando que a mudança é necessária e que você poderá transformá-la no seu maior ativo. Mesmo assim, eu diria que não conheço sucesso sem risco.

Page 18: REVISTA IES 2ª Edição

18||COACHING||

No passado, o líder autocrático era sempre o líder mais eficaz. Até mesmo na vida familiar esse era o

estilo de liderança predominante. Os homens davam as ordens e as esposas e filhos simples-mente obedeciam. Aquele que impunha suas ordens com dureza conseguia excelentes re-sultados. Ainda hoje vemos muitos líderes tra-balhando dessa forma, mas o mundo mudou e esses líderes autocráticos estão cada vez menos eficazes e menos valorizados nas em-presas modernas.

Qual é então a estratégia mais poderosa

COACHING, A ARMA SECRETA DOS GRANDES LÍDERESPor Arthur Diniz

Arthur Diniz: fundador e principal executivo da Crescimentum – Alta Perfomance em Liderança. Autor do livro “Líder do Futuro - a transformação em líder coach”. Possui MBA pela Columbia Business School em Nova York e certificado em “Liderança em

equipes de Alta Performance” pelo Center for Creative Leadership. É professor de Empreendedorismo e Lideran-ça nos cursos de pós-graduação do INSPER de São Paulo.

www.crescimentum.com.br

hoje para se exercer esse papel? Como fazer para influenciar pessoas em busca de resulta-dos sem utilizar o poder, ordens e ameaças? Como obter o comprometimento e o coração dos liderados para que esses superem seus li-mites?

Diversas teorias e técnicas surgiram no mercado, mas com certeza a que mais tem impressionado a todos com seus resultados é a utilização do Coaching como ferramen-ta de Liderança. Mas como fazer para utilizar essa ferramenta como líder e atingir resulta-dos? A resposta está na ferramenta número um do coaching: a pergunta.

“A grande mudança no paradigma da Liderança acontece quando o líder para de dizer aos seus liderados como fa-zer as coisas e começa a perguntar.”

As perguntas do líder têm impactos pro-

fundos nos seus liderados. Os questionamen-tos bem feitos obrigam o liderado a pensar, desenvolvendo com isso sua visão estratégica e a sua criatividade. Quando a resposta vem fácil e mastigada o liderado não precisa nem pensar. Basta seguir as instruções.

Os resultados são extraordinários e tem mais uma consequência: como o liderado está aprendendo pensar, estudar alternativas e tomar decisões, o líder se torna um Líder Co-ach, e estará cumprindo seu papel maior, que é o de desenvolver novos líderes. Parece ser uma receita simples, e é. Experimente liderar através de perguntas e depois analise os re-sultados.

Page 19: REVISTA IES 2ª Edição

18 19||GESTÃO||

Indagado por um universitário sobre o tema gestão em uma de minhas pales-tras, debrucei-me sobre o assunto e che-

guei às conclusões que exponho a seguir:

Para o cidadão comum, não afeito com negócios e ou empreendimentos, gerir é de-cidir.

Não é tão simples assim. A decisão faz parte do processo de gestão, mas esse é só uma parte de um todo complexo.

O início do processo é a escolha do ne-gócio/empreendimento; passo seguinte vem a busca de conhecimento sobre tal negócio, etapa que exige o reconhecimento de todos os aspectos que possam influenciar o seu de-senvolvimento e, como consequência, o seu sucesso ou fracasso.

GESTÃO: AÇÃO OU PROCESSOPor Luiz Sandoval

Page 20: REVISTA IES 2ª Edição

20

Nessa etapa é imprescindível a colabo-ração de profissionais que entendam vertical-mente do assunto. O gestor/empreendedor necessariamente não precisa conhecer pro-fundamente o assunto. Seu conhecimento deve ser horizontal. Para um empreendimento imobiliário o gestor não precisa ser arquiteto, engenheiro ou profissional de mercado, mas precisa contar com profissionais de todas es-tas áreas e de outras – finanças, etc. para que a possibilidade de sucesso seja maior.

A IMPORTÂNCIA DA DECISÃO

Na verdade, durante o processo são ne-cessárias muitas decisões. O gestor, aquele da última palavra, deve decidir sobre as vá-rias questões que envolvem um negócio, para isso devendo reunir qualidades como discerni-mento, capacidade analítica, coragem, etc.

Coragem, no caso, não é o oposto de covardia, mas sim a resposta firme e a obser-vação de todos os fatores de risco para o ne-

Formado em Direto, e administração de empresas, foi peça fundamental na con-strução de um dos maiores grupos em-presariais do pais – o Grupo Silvio santos, onde foi presidente por mais de 25 anos. Palestrante, consultor jurídico e adminis-

trativo. Autor do livro: Aprendi fazendo!www.drsandoval.com.br

gócio.

Entre tais fatores sempre aparece a con-corrência, o custo/benefício e a criteriosa cer-teza do sucesso.

Gerir é a capacidade de aglutinar todos os elementos impactantes sobre o tema/as-sunto que está sendo tratado.

Os negócios podem ser mais ou menos complexos, mas o processo é o mesmo.

Velhos dogmas, tais como “decide bem quem decide rápido” , ou é “preferível errar na decisão do que não decidir” já não são

||GESTÃO||

aceitos nos dias de hoje, diante dos maiores riscos que se apresentam hoje, num mundo globalizado e altamente competitivo.

A pesquisa substitui a intuição, não que esta não sirva para nada, mas o reconheci-mento do mercado ou a aceitação do produ-to pelo consumidor

só podem ser aferidos por aquela ferra-menta.

Bom gestor é aquele que procura saber tudo sobre o negócio/produto, buscando e ouvindo seus colaboradores, formando um time competente.

Page 22: REVISTA IES 2ª Edição

22||CARREIRA||

De todos os projetos que uma pes-soa possa elaborar, um dos mais importantes é o seu próprio “Proje-

to de Vida Ocupacional”.O trabalho, mais do que um modo de

conseguirmos o nosso sustento, representa a forma com a qual nos inserimos no mundo e

PROJETO DE VIDA OCUPACIONAL

Por Prof. Dr. Tabajara Dias de Andrade

Tabajara Dias de Andrade; Diretor do Cen-tro Latino-americano de Desenvolvimento. Doutor em Medicina pela UNICAMP, pro-fessor e conferencista com ampla ex-periência em projetos de Promoção da Alta Performance Emocional. Autor, entre

outros, do livro: Estresse Positivo – Uma nova abordagem para um velho problema. Editora CLADE

sobre ele atuamos. Ao trabalharmos modifi-camos a realidade ao mesmo tempo em que construímos a nossa identidade social e defini-mos nossos papeis como cidadãos.

“Um projeto de vida ocupacional saudável dará, portanto, asas à imagi-nação na construção de belos sonhos e ainda criará condições para que es-tes sonhos se concretizem numa vida criativa e gratificante.”

Para a sua adequada elaboração 7 pon-tos, entre outros, merecem destaque:

Há de se refletir, de forma sistematizada, sobre os nossos mais autênticos e significativos sonhos de vida; analisar, com carinho, nossos valores, desejos e gostos pessoais; fazer um balanço de nossas potencialidades e circuns-tâncias; verificar, com atenção, nossas habili-dades e talentos; observar, com cuidado, as oportunidades que nos são oferecidas pelo próprio contexto ocupacional; avaliar, em de-

talhes, as importantes mudanças que estão ocorrendo no mundo atual; e, finalmente, es-tabelecer um “Projeto de Vida Ocupacional” singular, estruturado sobre estratégias madu-ras, criativas e prazerosas, e ainda com imen-so potencial de levar-nos ao sucesso.

Sabemos que este jamais será um proces-so terminado, assim como nós mesmos jamais seremos “seres terminados”; antes, estaremos em constante evolução e precisaremos nos adaptar às modificações vindouras de forma criativa e atuante, assumindo, o quanto possí-vel, a autoria da nossa própria existência e ex-plorando todo o nosso potencial de influência no mundo que nos cerca.

Page 23: REVISTA IES 2ª Edição

22 23||RH E GESTÃO DE PESSOAS ||

QUER NOVOS DESAFIOS FORA DA EMPRESA? ATENÇÃO ÀS 3 AR-MADILHASPor Eduardo Carmello

A busca por novos desafios está na pauta de inúmeros profissionais.

Os mais experientes e de alta performance são procurados dentro de suas próprias empresas, com propostas de aumen-to salarial de 20 a 50%. O dinheiro não neces-sariamente é o fator crucial, mas o desejo pro-fundo de trabalhar num lugar onde se pode produzir mais e melhor, sem interferências po-líticas, com gestores mais modernos e promo-tores de inovações.

PARA OS QUE NÃO SÃO TÃO EXPERIENTES OU QUE NÃO ENTREGAM CONSTANTEMENTE ACIMA DA MÉDIA, PRECISAM LIDAR COM TRÊS GRANDES ARMADILHAS:

A primeira refere-se a ansiedade por estar “posicionado estrategicamente”. Ao ingressar numa nova empresa, recebem desafios ope-racionais ou mesmo táticos considerados de menor valor. A interpretação de um trabalho pouco desafiador pode gerar também um es-forço e uma disposição mediana por parte do Talento. Muitos acreditam que trabalhar numa

Page 24: REVISTA IES 2ª Edição

24

Diretor da ENTHEUSIASMOS CONSULTORIA EM TALENTOS HUMANOS; Consultor Organ-izacional e Educacional especialista em Gestão Estratégica de Pessoas, trabalhan-do dentro do modelo de Competências com foco em Desempenho; Conferencis-

ta Nacional e Internacional; Coach certificado pelo ICC – International Community Coaching (Lambent do Brasil); Docente convidado MBA Gestão Estratégica do Conhec-imento do SENAC/SP; Master Practitioner e Trainer em Pro-grama de Neurolínguistica; Autor dos Livros Resiliência: a transformação como ferramenta para construir empresas de valor (Editora Gente 2008) e Supere: A arte de lidar com adversidades (Gente 2004); Colaborador da ABRH – Associação Brasileira de Recursos Humanos e da ABTD – Associação Brasileira de Treinamento e Desenvolvimento.eduardo@entheusiasmos.com.brwww.entheusiasmos.com.brwww.twitter.com/educarmello

área operacional significa executar um traba-lho escravo, quadrado, sem perspectiva. Mas justamente alí existe uma oportunidade ex-celente de aprender a trabalhar num projeto novo, saber fazer acontecer, adquirir compe-tência em estruturação e consolidação.

A segunda, é acreditar que o os proble-mas que enfrenta na atual empresa não exis-tirá no próximo emprego. Falta de Coerência Estratégica, Gestores despreparados, pouca autonomia, Valores não praticados, muita cobrança e pouco apoio só acontece numa única empresa: a que você está nesse exato momento. É muito comum profissionais troca-rem de emprego sem saber realmente como funciona a cultura da nova empresa. Uma se-mana é suficiente para o mesmo reconhecer os mesmos problemas - ou até piores - que ele imaginava não ter que “aturar” mais.

A terceira, é a de que trabalhará para uma empresa ou gestor que tem muito conhe-cimento e que lhe ensinará tudo o que preci-

sa saber para se destacar no mercado. Muitos esperam entrar numa nova empresa para que outros lhe ensinem o que fazer, em vez de se engajarem a aprender e entregar novos co-nhecimentos para a empresa. Ficam esperan-do um seminário ou aguardando uma “miga-lha” de tempo para que o gestor ensine algo a ele, em vez de tentar descobrir e aprender quais são os desafios do mesmo, ou como aju-dar com novas ideias e conhecimentos.

||RH E GESTÃO DE PESSOAS ||

Talvez você não precise buscar novos desafios em outros lugares, mas sim em estra-tégias diferenciadas de perceber a situação atual e modificar proativamente a realidade em que você se encontra nesse momento!

Page 26: REVISTA IES 2ª Edição

26||TI||

Cada dia mais as empresas depen-dem dos sistemas de informação para garantir continuidade de

seus negócios. E, em razão desta crescente ne-cessidade, uma paralisação inesperada pode colocar em risco o relacionamento com seus clientes, impactar de forma negativa em suas

SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO COMO UM DIFERENCIAL COMPETITIVO PARA CONTINUIDADE DE NEGÓCIOSPor Célio Antunes

receitas e comprometer a confiança da car-teira de fornecedores. Uma interrupção ines-perada dos sistemas de informação, por uma questão de Segurança da Informação, pode impedir que a empresa continue oferecendo serviços e gere valor para seus acionistas. Por esta razão, a segurança da Informação tem se tornado um diferencial competitivo para garantir a continuidade dos negócios e avan-ços em seu setor de mercado. Neste contexto, as empresas preocupadas com esses fatores faz a gestão da segurança assumir um novo papel, passando a levar em consideração elementos estratégicos.

Diante de um cenário onde as ameaças são diversas e podem ter origem de vários lu-gares, as empresas devem ter cuidados com

a segurança física e lógica da Infraestrutura de TI, que é composta por seus servidores de arquivos, banco de dados, aplicação, e-mail, impressão, entre outros serviços. A segurança estende-se às redes sem fio, a fim de evitar uso não autorizado, devendo ter controle de acesso ao Internet Data Center (IDC), onde são guardados os servidores de informação, roteadores, switches e etc. Entretanto, os ris-cos não param por aí. As preocupações ainda existem, pois o índice de incidentes de segu-rança vem crescendo de forma abrupta com infecções por vírus, acesso não autorizado a dados confidenciais, ataques de negação de serviços DDoS, furto de informação proprietá-ria, fraudes internas e externas, e hoje os servi-ços de telecomunicações estão baseado em tecnologias de softwares IP, aumentando o

Page 27: REVISTA IES 2ª Edição

26 27

Célio Antunes é Formado em Engenharia Eletrônica, Ana¬lista de Sistemas e pós-graduado em Ad¬ministração de Empre-sas. Quando esco¬lheu sua graduação, em 1981, o mercado de computação estava começando a crescer e empresas

como a Apple e Sin¬clair lançavam seus primeiros com-putadores pessoais. Fundador e Presidente do Grupo Edu-cacional Impacta Tecnologia.www.impacta.com.br

risco de pessoas mal intencionadas utilizarem sua central telefônica para fazer ligações in-ternacionais e no final é você quem pagará a conta. Levando esses fatores em conta, a Gestão Administrativa empresarial deve estar preparada para lidar com estas situações e tomar alguns cuidados a fim de mitigar o risco de paralisações indesejadas causando redu-ção da qualidade e reflexos financeiros e de imagem para a empresa.

Com todos estes riscos, as empresas têm adotado soluções integradas e centralizadas, onde o grande desafio é garantir que todos os níveis de acesso sejam filtrados por um único canal e hoje há uma convergência da segu-rança e comunicação em elementos únicos a fim de que ocorram de forma integrada, onde todo os serviços - firewalls, VPN com IP-Sec, acesso a rede sem fio baseado em au-tenticação criptografada, serviços de IDS/IPS, anti-DDoS, antivírus, anti-spam, filtro de conte-údo, controle de acesso de usuários através de biometria ou reconhecimento facial - pos-sam estar integrados e facilitem a gestão da

segurança mitigando os riscos de segurança.No entanto, nem sempre todas as soluções

tecnológicas são suficientes para proteger as informações, pois é necessário que estas se-jam manipuladas por uma pessoa e, dessa for-ma, esta informação estará potencial¬mente em risco. À medida que as empresas permi-tem acesso mais abrangente e mais profundo às informações, os riscos de segurança au-mentam exponencialmente com o número de usuários habili¬tados ao acesso.

||TI||

Para mitigar riscos, as empresas adotam diferentes técnicas para que seus funcionários estejam cientes dessa necessidade, como se-minários de segurança internos, treinamentos, folhetos e manuais. Tudo para garantir a segu-rança da informação e continuar a ser com-petitivo.

Page 28: REVISTA IES 2ª Edição

28||NEUROCIÊNCIAS APLICADA||

A apatia, palavra que provém do grego apatheia, que significa “tudo aquilo que afeta o corpo

ou a alma”, é um estado psicológico de in-diferença e letargia, causado pela falta de emoção, motivação, entusiasmo e desejos. Neste estado, a pessoa se torna indiferente e insensível ao ambiente que a cerca, perde o interesse pelos acontecimentos, e mostra de-sânimo em tomar qualquer atitude.

Por que ocorre isso? Existem fatores am-bientais e neurobiológicos que levam o in-divíduo a ser afetado por este estado. Uma contínua falta de recompensa no ambiente em que vive, como ausência de objetivos pes-soais ou profissionais, remuneração financeira insuficiente, problemas afetivos, podem gerar a apatia.

POR QUE SURGE A APATIA E COMO VENCÊ-LA

Estas sensações do ambiente são senti-das pelo cérebro, que responde com falta de energia para agir em vários aspectos da vida. O contrário também pode ocorrer, ou seja,

não do ambiente, mas do próprio indivíduo: uma alteração neural pela própria genética ou doença cerebral pode levar à apatia.

Neste estado, algumas regiões cerebrais estão envolvidas, especialmente os gânglios basais e o sistema de recompensa, tendo a dopamina como o principal neurotransmissor atuando neles.

Essas regiões, além do cortex préfrontal, são responsáveis pelo processo de tomada de decisão, modulando o comportamento em resposta à recompensa. Nos gânglios ba-sais, a dopamina atua para nos movermos em direção àquilo que buscamos; no sistema de recompensa, a dopamina atua para nos dar uma recompensa: nos faz sentir bem e satisfei-tos por aquela ação tomada.

Nesta condição, o indivíduo faz alguma ação para receber algo em troca, alcançar um objetivo, realizar um sonho, etc., por ex., ir buscar um copo de água e tomar, lhe dá a recompensa agradável da saciação, montar uma loja lhe dá a recompensa financeira, in-

Por Profa. Dra. Silvia Helena Cardoso

Page 29: REVISTA IES 2ª Edição

28 29

teragir com amigos lhe dá a recompensa de criar relações sociais e entender melhor as coisas sob outros ângulos facilitando a visua-lização do todo em uma situação.

Portanto, precisamos ter Motivação para agir, ou, como o nome sugere, precisamos ter

um ‘motivo para ação’, afim de termos nossas necessidades e desejos atendidos.

Na apatia, os níveis de dopamina nas re-giões mencionadas estão mais baixos.

Então, o que podemos fazer para aumen-tar os níveis desses neurotransmissores e nos sentirmos mais motivados?

Eu acredito que o segredo está em con-seguir enxergar que temos um propósito em

tudo o que fazemos e então querermos, sen-tirmos o desejo de realizar aquilo que está em nossa mente para nos sentirmos saciados ou satisfeitos, desde fazer as coisas mais simples, como escolher uma alimentação saudável para desfrutarmos de boa saúde, até querer-mos fazer tudo o que está ao nosso alcance para colaborarmos em uma corporação para nos sentirmos parte da realização de um gran-de projeto.

Esta visão de si para consigo mesmo e para com o mundo, gera não só o prazer, mas também a motivação para realizar seus dese-jos e ideais.

‘Gostar’ do que se faz gera prazer, mas ‘Querer’ gera um forte impulso para agir.

Gostar e querer são sensações diferentes percebidas pelo cérebro. Muitas vezes o ser humano também faz o que não gosta, por ex., decidir comer algum alimento asqueroso se estiver à deriva em alto-mar quase morren-do de fome.

||NEUROCIÊNCIAS APLICADA||

Pesquisadora, professora, escritora, produ-tora e empresária. Mestre e Doutora em Ciências pela USP. Pós-Doutora em Neuro-ciências pela UCLA, EUA. Pós-Doutora em Informática Biomédica pela UNICAMP. Coordenadora do Instituto da Ciência da

Felicidade. Especialista em neuroeducação, aplicações das neurociências na memória, cognição e emoções. Editora Chefe da revista Cerebro Mente

www.institutodafelicidade.org.br

Querer, Decidir , Tomar Decisões, é um ins-tinto de sobrevivência e isto se aplica à todo instante em nossa vida pessoal e profissional.

ENTÃO, NA VIDA, VOCÊ PRECI-SA NÃO SOMENTE “FAZER O QUE GOSTA, MAS TAMBÉM GOSTAR DO QUE FAZ”. AMBOS SE COM-PLEMENTAM, FACILITANDO AO IN-DIVÍDUO SE SENTIR NÃO SOMENTE FELIZ, MAS TAMBÉM REALIZADO.

A “Garra”, alimentada pela dopamina, é a máquina propulsora do progresso humano.

Page 32: REVISTA IES 2ª Edição

32||SUCESSO||

SUCESSOPor Bernardo Leite

Sucesso é perder uma competi-ção para o filho. É reconhecer a razão no argumento da filha.

Ou será que a isso se chama felicida-de?

Aliás, sucesso e felicidade são sinôni-mos?

Os dicionários atestam certa semelhan-ça. Felicidade como: “estado de quem é feliz / bom resultado”. Ou Sucesso como: “êxito, resultado feliz”! (Michaelis)

É, a principio parecem semelhantes.Mas posso ter sucesso e não ter felici-

dade. E também posso ter felicidade e não ter sucesso. É possível?

Pois é! Então são diferentes.Mas existe uma relação entre si. A feli-

cidade por vezes são momentos, o sucesso também.

E é consenso, no senso comum, que se deseja ter sucesso para alcançar felicida-de.

Então o que é sucesso? Algo tão sim-ples como conseguir o que se deseja?

Mas é importante ressaltar o que já se disse: “cuidado com o que Você deseja. Pode acabar conseguindo”. Preconizan-do que por vezes desejamos inadequada-mente. E isso por várias razões como: um chamado do ego, um simples desvio de conduta ou até por razões por nós desco-nhecidas, mas nem por isso menos fortes e influentes.

Dessa forma podemos ter sucesso com bons ou maus resultados, mas sucesso, por-

Page 33: REVISTA IES 2ª Edição

32 33

que se atingiu o objetivo!Afinal quantos conseguem sucesso com o

prejuízo de alguns (quando não de todos). E assumem que é um sucesso.

Outros a partir de artimanhas e manipu-lações (algo como “colar” em uma prova e considerar-se bem sucedido).

Ou ainda perseguir um posicionamento apenas para “suprir” uma insegurança, ga-nhar uma disputa de ego e, simplesmente, ser considerado um “sucesso”. E parece que isso basta para desculpar os meios, pois a maioria aceita essa estratégia.

No entanto, como entender sucesso sem a agregação aos outros. Como entender sua contribuição bem sucedida se não há um le-gado, por menor que seja.

Este pode parecer apenas um enfoque filosófico, e pode ser, mas como negar a evi-dencia do fato?

Sinteticamente podemos dizer que Suces-so ë uma conquista enquanto Felicidade um estado de espírito que pode permear todo o processo de busca do sucesso.

||SUCESSO||

Psicólogo com especialização em Admin-istração de Empresas. Professor de pós graduação e M.B.A. em diversas universi-dades. Especialista em comportamento organizacional. Um dos precursores do Feedback no Brasil. co-autor da teoria da

Liderança Comportamental. Autor do Best Seller: Dicas de Feedback. Um dos Coordenadores do livro Ser Mais inova-dor em RH. Coordenador do portal Empreender Melhor.assessorial@bernardoleite.com.brwww.bernardoleite.com.brwww.empreendermelhor.com.brwww.relacionamentointerpessoal.com.br

Então também posso conjeturar que a fe-

licidade não deriva do sucesso, mas, ao con-trário, é o sucesso que deriva da felicidade ou, pelo menos, dessa definição individual de felicidade.

O que podemos concluir é que o sucesso

é consequência desse objetivo particular de felicidade.

Por isso nos cabe um enorme desafio: o de escapar da armadilha na escolha do objetivo. Desejamos o que desejamos ou estamos im-buídos dessa necessidade por forças nebulo-sas e superficiais?

É difícil de fazer, mas crucial para nossa vida. Todos podemos ter sucesso! Temos que refletir os objetivos e confiar, sempre.

Afinal todos desejamos sucesso, seja o que isso for.

Page 34: REVISTA IES 2ª Edição

34

Carlos Henrique Mencaci: Empresário, Presidente do Nube - Núcleo Brasileiro de Estágios, Colunista do Programa Economia & Negócios da Record News e Record In-ternacional. Foi presidente da Abres - As-sociação Brasileira de Estágios. Engenheiro

de Aeronáutica pelo ITA, Extensão em Economia pela FIPE – USP, Pós-Graduação em Marketing pela ESPM, e MBA pela BBS/University of Richmond.www.nube.com.br

||ESTÁGIOS||

O Brasil tem a maior taxa de aban-dono do ensino médio, dentre todos os países do Mercosul, se-

gundo o IBGE. Vivemos uma realidade, onde apenas 40% dos jovens economicamente ati-vos, entre 18 e 24 anos, completam 11 anos de estudo. A oferta de oportunidades não com-porta a demanda e apenas os mais prepara-dos conseguirão uma colocação.

Sendo assim, estudantes com certo perío-do de aprendizagem destacam-se muito mais no mercado de trabalho, tornando-se impres-cindível o interesse em adquirir experiências e habilidades profissionais, cada vez mais cedo. Por isso, a importância de praticar um ato es-colar supervisionado.

Ao estagiar, o jovem possui oportunidades de aprender sobre o cotidiano de sua futura profissão, além de utilizar os conhecimentos

O IMPACTO DE UM ESTÁGIO NA VIDA DO ESTUDANTEPor Carlos Henrique Mencaci

acadêmicos adquiridos em sala de aula. Pas-sa também a conhecer as reais necessidades do ambiente corporativo, dando o primeiro passo para o seu desenvolvimento. Portanto, está à frente de muitos indivíduos sem vivên-cia empresarial.

Tudo isso, sem contar a chance de desco-brir se sua opção de carreira era a esperada e se realmente gostou dessa escolha. Logo, es-tagiar cedo, permite trocar de carreira, caso perceba não ter seguido a alternativa ideal para a sua vocação profissional.

Com o amadurecimento da lei 11.788/2008, todos passaram a entender a im-portância da contratação: os estudantes e as empresas ganharam mais segurança e os be-nefícios foram muitos. Para os jovens, houve a mudança da carga horária para até seis horas

diárias, recesso remunerado, auxílio transporte e bolsa-auxílio obrigatória, em caso de está-gio não obrigatório. Já para as corporações, o ganho foi o de ficar legalmente estipulado o fato de não criar vínculo empregatício isen-ção de verbas rescisórias e encargos sociais. Sem contar no ganho de talentos, os quais poderão ser treinados e moldados de acordo com a empresa.

Contudo, é necessária uma supervisão por meio de um profissional formado, ou com larga experiência prática na profissão. Isso garante o desenvolvimento de habilidades e competência correlatas ao curso em questão.

Page 35: REVISTA IES 2ª Edição

34 35||3º SETOR||

Há mais de 20 anos, o GRAACC tra-balha no limite do conhecimento científico, perseguindo de forma

determinada a cura do câncer infantil. Para isso, possui um hospital capaz de realizar um tratamento eficaz e humano, colocando-o no mesmo patamar dos maiores centros de oncologia pediátrica do mundo. A união de profissionais capacitados, recursos tecnológi-cos, equipamentos e tratamentos avançados permite a realização de cirurgias complexas para os mais diversos tipos de tumores. Tudo isso acrescido do suporte social aos pacientes e seus familiares.

Trabalhando em parceria técnico científi-ca com a Universidade Federal de São Pau-lo (Unifesp), o GRAACC opera em regime de hospital-escola. Com isso, não apenas be-

GRAACC: COMBATENDO E VENCENDO O CÂNCER INFANTILPor Dr. Sérgio Petrilli

Dr. Sérgio Petrilli é um dos fundadores e superintendente clínico do GRAACC; Livre docente na Universidade Federal do Es-tado de São Paulo – Unifesp; doutor em pediatria e ciências aplicadas; é um dos maiores especialistas em câncer infantil do

país e um dos pioneiros no tratamento do osteossarcoma www.graacc.org.br

neficia seus pacientes com os resultados nas áreas de ensino, pesquisa e extensão, como também forma novos mestres e doutores e ajuda a levar o conhecimento avançado e o tratamento de qualidade para outras regiões do país.

O GRAACC participa e se beneficia de pesquisas avançadas, que abrangem todo o processo de tratamento biológico, novos me-dicamentos e novas quimioterapias. Muitas delas em parceria com instituições internacio-nais, como o Instituto Nacional de Saúde dos

Estados Unidos, onde participamos de um pro-jeto mundial de investigação do genoma dos pacientes portadores de tumor nos ossos.

Este ano, nossa grande conquista será a inauguração do primeiro anexo da amplia-ção de nosso hospital, estamos prestes a con-cretizar o sonho de termos no Brasil um centro de alta resolubilidade na área da oncologia pediátrica, onde o paciente poderá receber tratamento de qualidade e eficácia.

Mas esses resultados só são possíveis com a participação ativa da sociedade de levar a cura do câncer a todas as crianças e adoles-centes do país. São elas que ajudam o GRA-ACC a resgatar o direito de cidadania dessas crianças, de serem tratadas de forma ade-quada e com todas as chances de cura.

Page 36: REVISTA IES 2ª Edição

36||SAÚDE E BEM-ESTAR||

SÍNDROME DE USAIN BOLTPor Waldyr Soares

Não é de hoje que ressaltamos que os olhos do mundo estão ampla-mente voltados para as oportuni-

dades que se alardeiam no Brasil. Na verdade, todos esperam que o “país das oportunida-des” continue mostrando-se capaz de supe-rar limites, alcançar níveis de desenvolvimento ainda mais profícuos, em seus diversos setores. Ou seja, até onde vai a pujança da atual sex-ta maior economia planetária?

Traçando um paralelo com as provas de atletismo, sobretudo as de curta distância, das

Page 37: REVISTA IES 2ª Edição

36 37

quais sou admirador, seria como se tivéssemos deixado alguns dos principais favoritos para trás ao cruzarmos a linha de chegada. Ain-da longe de quebrarmos o recorde mundial, é verdade, mas apresentando considerável melhora em relação ao tempo do percurso.

É hora de nos espelharmos em campeões olímpicos, como o velocista jamaicano Usain Bolt, olhando talvez para nossa atual condi-ção e nos questionando sobre o que há além da linha de chegada. Como ainda é possí-vel melhorar? Como podemos nos manter no topo e vislumbrar novos horizontes?

Se não nos atentarmos para esse foco – que compreende inovação, capacitação e performance – corremos o risco, literalmente, de sermos ultrapassados por alguma “zebra” na disputa. É preciso ter consciência dos “trei-namentos” que ainda necessitamos e o quan-to devemos nos aperfeiçoar em função do potencial que se agiganta.

Na indústria do bem-estar, a análise tam-

70 anos, casado, pai de 4 filhos, Diego, Leonardo,Marcelo e Rodrigo.Presidente do Instituto Fitness Brasil (ONG eOSCIP) dedicada a desenvolver políticaspublicadas visando á promoção da Saúde

e bem estar da sociedade. Fundador da Fitness Brasil- a maior empresa da America Latina na capacitação eatualização de profissionais de saúde e bem-estar. Atuana área de Fitness e bem–estar há 30 anos.. Reconhecidocomo ícone do mercado de bem-estar e transformadordeste setor, hoje considerado o segundo maior mercadodo mundo.www.fitnessbrasil.com.br

||SAÚDE E BEM-ESTAR||

bém segue por essa trilha. Já sabemos que somos o 2º mercado mundial de academias, com mais de 23 mil estabelecimentos, segun-do o recente Latin America Report, publicado pela IHRSA em setembro, que temos apenas cerca de 3% da população frequentando es-ses ambientes promovedores da qualidade de vida e que os eventos esportivos que abri-garemos até 2016 certamente alavancarão novos negócios.

Mas o que estamos fazendo efetivamente para capitalizar ações em função desse ce-nário? Será que assumimos realmente a postu-ra de empreendedores de alto rendimento, os quais não se contentam apenas em “vencer uma prova ou outra”, mas sim buscar índices cada vez mais assertivos, inovando e superan-do limites?

É preciso estar atento às manifestações dessa segunda década do século 21 para aproveitar as oportunidades. Afinal, vivemos a era do adiamento da velhice, da pereniza-

ção da adolescência, do corpo como objeto de culto, da busca pela supressão das angús-tias, da tribalização de hábitos e culturas, da mudança do conceito de família, enfim, dos ativos intangíveis supervalorizados no proces-so de construção da marca. Tudo isso, certa-mente, impacta nossa cadeia produtiva, cria novos jeitos de fazer negócios. Reflitamos e su-peremos nossos próprios limites. Saúde e bem--estar a todos!

Page 38: REVISTA IES 2ª Edição

38

Page 39: REVISTA IES 2ª Edição

38 39||PAPO DE MULHER||

A MULHER MULTIFUNCIONAL

A mulher de hoje é totalmente mul-tifuncional e tem usado sua inte-ligência para facilitar e agilizar o

seu tempo ainda mais, vejam que nossa co-municação tem sido feita de forma prática e rápida – hoje tiramos duvidas não indo con-versar com nossas vizinhas, mães e avós, mas sim com nossas amigas e médicos pelo email, facebook e twiter.

Hoje aproveitamos ao máximo nosso tem-po, pois quem não estiver “plugada” nesta nova era está por fora de tudo, isto sem con-tar que a cada dia inventam algo novo.

Levando em consideração todas estas coisas, para mim também foi difícil assimilar to-dos estes novos nomes – mas a verdade é que tudo isto é um bem necessário, acredito que muitas de vocês passaram ou estão passando pelo mesmo que eu, mas continuo indo em frente porque sei que isto me fará mais forte

Por Shirley Marya

Page 40: REVISTA IES 2ª Edição

40

diante deste cenário de completa evolução.

Tenho visto e sentido esta evolução mui-to de perto, voltando de Salvador estes dias em um voo super lotado, não consegui minha poltrona na janelinha como de habito, so-brou somente as poltronas do meio, e olhem... quem já sentou ali sabe o quanto é descon-fortável, lembrando ainda que elas só servem para pessoas pequenas como eu. Mas enfim... tinha que retornar e nem por isto deixei de cumprimentar “meus vizinhos” e acabei por conhecer uma pessoa fantástica chamada Nagila Freitas.

Mulher falante e de um sorriso encanta-dor, moradora de Xique Xique na Bahia, logo pensei o que uma mulher tão simples faz indo para São Paulo, perguntei e ela me respon-deu com a maior segurança do mundo “estou em tratamento contra o Câncer de Mama e vou para São Paulo regularmente. Me falan-do de tudo, marido, casa e seu filho Marcus Vi-nicius pessoa que ela criou com tanta discipli-na e que hoje é um homem independente e

Empresária, formada em Comércio Exte-riore Marketing e atua no mercado de Pal-estras,Seminários e Workshops há 20 anos.Diretora executiva da Futurus – Palestras e

Palestrantes uma das mais tradicionais empresasdo setor.www.palestrasepalestrantes.com.brwww.futurus.com.br*Mande sua sugestão ou história de mulheres notáveis

||PAPO DE MULHER||

que lhe mostrou este novo mundo da internet.Contando-me algumas coisas de sua

vida, Nagila me fala que tem pouquíssimo estudo, mas que estas ferramentas a aproxi-mam de pessoas por todo o Brasil e que hoje ela consegue falar com seu médico, marcar as consultas e até mesmo comprar seus remé-dios pela internet.

“Isto mostra que independen-temente de quem somos ou de onde moramos, tudo pode ser fei-to, desde que queiramos apren-der, queiramos evolui e neste caso específico, queiramos melhorar nossa saúde e bem estar. Se você está com seus canais abertos para aprender, com certeza você en-contrará uma pessoa ao seu lado que te mostra isto. Basta você en-xergar!”

Este papo com a Nagila me fez aprender muitas coisas e espero sinceramente que ela continue sendo esta mulher guerreira e bata-lhadora, incentivando outras tantas pessoas a continuar, independentemente do quão difícil esta vida se apresente e quero ainda que sai-ba que estaremos sempre “plugadas”.

Sejam bem vindas a esta nova era digi-tal...

Page 41: REVISTA IES 2ª Edição

40 41||COMUNICAÇÃO||

FALE BEM, FALE SIMPLES!Por Adriane Werner

Felizmente, a época dos grandes dis-cursos, pomposos e rebuscados, aca-bou. Hoje é raro ouvirmos alguém

pedir a palavra em um evento somente para “falar bonito”, em discursos ricos em vocabu-lário e pobres em conteúdo. E mesmo quem se atreve a fazê-lo corre o risco de ser ridicula-rizado pela plateia.

A grande preocupação hoje é falar para ser compreendido – e não para impressionar. Por isso, a escolha das palavras deve ser cui-dadosa e levar em conta as características do público, como faixa etária, profissão, disponi-bilidade para ouvir... além das peculiaridades do próprio evento, como o grau de formalida-de da ocasião, o horário de sua fala, o tempo reservado a ela e outros tantos detalhes im-portantes.

Se o seu público for predominantemente

jovem, sua linguagem deve ser também jo-vem. Afinal, a máxima da Teoria da Comuni-cação lembra que, para que se efetive o pro-cesso da comunicação, emissor e receptor devem partilhar do mesmo código - ou seja, quem fala e quem ouve devem ‘falar a mes-ma língua’. O mesmo deve ser pensado se o público for de maioria adulta ou idosa, mas-

Page 42: REVISTA IES 2ª Edição

42

culina ou feminina, ou ainda de determinada profissão. É preciso, por exemplo, estar familia-rizado com os jargões de cada grupo. Não se trata, é claro, de sair falando “tá ligado” para um grupo de adolescentes ou “data venia” para uma platéia de advogados. O bom sen-so deve ser a maior regra.

Mas o mais comum é que tenhamos pla-teias heterogêneas, formadas por pessoas de idades diferentes, objetivos variados, profis-sões diversas. Por isso, na dúvida entre adotar uma linguagem mais sisuda ou contar piadas, o ideal é não exagerar em nenhum dos la-

Adriane Werner é jornalista e mestre em Administração. Dirige a AW Comunicação, empresa especializada em Treinamentos em Comunicação - Oratória, Media Train-ing e Etiqueta Corporativa. Autora de livro “Oratória Descomplicada” (Editora IBPEX)

www.adrianewerner.com.br.

dos. Uma leve formalidade deve ser adotada, por exemplo, no cuidado com o uso correto da Língua Portuguesa, mas sua fala pode – e deve, se a platéia for aberta a isso – ter mo-mentos mais descontraídos.

“Na dúvida, não ultrapasse!”

De maneira geral, a escolha das palavras deve priorizar as expressões que sejam de fácil interpretação pelo grupo. Devemos buscar a coloquialidade – falar como falamos no dia-a--dia, evitando expressões pomposas, rebusca-das, que possam provocar alguma dúvida no ouvinte. Ninguém diz “Faça-me o favor de de-positar o vasilhame de manteiga em um local mais próximo da minha pessoa, onde ela pos-sa estar a meu alcance”, durante o café da manhã. É muito mais comum ouvirmos “Passa a manteiga?” E é essa mesma coloquialidade que devemos levar às nossas falas em público – desde que ela não seja desculpa para justi-ficar o emprego de erros de Português. Vale aqui uma adaptação da regra do texto escri-

||COMUNICAÇÃO||

to: “Na dúvida entre uma palavra difícil e uma fácil, escolha a mais fácil. Na dúvida entre duas palavras fáceis, escolha a mais curta.”

Falar difícil pode provocar afastamento. O orador pode ser visto como pedante pela plateia, criando uma antipatia desnecessária. Se precisar recorrer a alguma palavra pouco usual, a explicação dela deve vir em seguida. Mas pense duas vezes se o uso é mesmo ne-cessário.

através de perguntas e depois analise os resultados.

Page 44: REVISTA IES 2ª Edição

44

Vera Martins, Mestre em comunicação, especialista em medicina comportamen-tal e com formação em neurocoaching. É autora dos livros Seja Assertivo! e Tenha Calma!, editora Campus.

||RELACIONAMENTO CORPORATIVO ||

Um líder maduro que administra bem o emocional do time possui dentro do seu modelo mental dois con-

ceitos determinantes e que direcionam sua postura para estimular emoções positivas e gerenciar as emoções negativas, comuns nas relações de um time de trabalho.

1º conceito: “liberdade Emocional” nas relações entre os participantes do time. A li-berdade emocional é o estado de sentimento natural de um time amadurecido. Um relacio-namento sadio é aquele em que o time é li-vre para dizer e sentir o que quiser, usar seu talento para sentir que a vida no trabalho tem significado.

2º conceito: “assumir responsabilidade

O LÍDER NA GESTÃO EMOCIONAL DO TIMEPor Vera Martins

por si” que é a responsabilidade emocional necessária para um time se permitir a sentir a liberdade emocional. Assumir responsabili-dade por si não como uma obrigação, mas como um direito e um privilégio, entendendo que cada um do time é totalmente responsá-vel pelas escolhas de emoções e comporta-mentos nas relações de trabalho, o que lhe dá um forte poder de mudar uma situação desconfortável e seguir em diante.

O papel do líder educador é o mais ade-quado para gerenciar o emocional do time e promover mudanças comportamentais ne-cessárias. Ele quebra paradigmas e ajuda seus liderados a avaliar seu modelo mental para criar novas conexões cerebrais e desenvolver novos aprendizados. Para mim, um líder edu-

cador é um coach, ou seja, ele ensina o time a pensar e apossar dos seus insights. Por outro lado, ele é um mentor que ensina valores po-sitivos e cria visão de futuro para dar significa-do à vida das pessoas. Ele olha o potencial do time e não aos limites, por isso estrategicamen-te investe em cada um, educa o time para adquirir autonomia com responsabilidade.

O líder é um educador ao formar outros bons líderes do futuro. É um líder maduro que sabe transformar as emoções negativas do time em resultados positivos.

Page 45: REVISTA IES 2ª Edição

44 45||T&D||

Os conflitos, obstáculos, podem ser comparados com a evolu-ção da espécie: aqueles que

sobrevivem são os que vão se adaptando ou

A CRIATIVIDADE NA RESOLUÇÃO DE CONFLITOS E SUPERAÇÃO DE OBSTÁCULOSPor Maria Inês Felippe

transformando-se. Empresa é um lugar privi-legiado de conflitos pessoais, profissionais, de interesses, de ideologias, assim como atender clientes e negociar.

Como a sua empresa está tratando essa questão? Empresas visionárias treinam pessoas para buscarem soluções criativas diante dos conflitos. Percebo cada vez mais o interesse pelo tema em função da competitividade global e a importância de saber lidar com a diversidade.

As crises existenciais, sociais, econômicas percorrem a nossa vida desde o nascimen-to, na infância, adolescência, juventude, fase adulta, nos relacionamentos interpessoais, es-colha da profissão, na aposentadoria, etc.

Podemos perceber os conflitos como ris-co ou oportunidade exigindo de nós atitude

pró-ativa, levando por terra o ditado popular “depois da tempestade vem a bonança”. A falta de imaginação atua como responsável e geradora de conflitos: as partes se recusam a imaginar o que os outros podem fazer, pen-sar ou sentir. As pessoas agem como se desco-nhecessem as diferenças.

Somente escutar as pessoas não garante a sua resolução. Entender e trabalhar questões da diversidade passa a ser fundamental para uma administração moderna, não deixando de lado as emoções que formam as percep-ções e movem nossos comportamentos.

Quando falamos de diversidades, não es-tamos nos referindo a raça, sexo ou religião, mas nos referindo à formas de pensamento e ideologias. O silêncio poderá ser um dos indi-cadores de conflitos. Exercícios de pensamen-to lateral e técnica de solução criativa de

Page 46: REVISTA IES 2ª Edição

46

problemas poderão facilitar no ato de resolu-ção do conflito buscando a solução ganha- ganha mais 1. A criatividade no processo de resolução de conflitos favorece a flexibilidade, aproveita da diversidade e concilia opostos. Ela favorece enxergar o que todos enxergam, mas visualizando respostas diferentes.Para tal situação a prática dos 2 C´s – cenário de con-flitos e de criação dará um suporte para a bus-ca de soluções de conflitos e problemas

A pessoa pró-ativa e criativa possui uma postura sempre firme em relação aos diversos problemas que enfrenta, ela não quer fazer parte do problema, mas sim da solução. Criar envolve, em primeiro lugar, um rompimento de crenças limitantes. Criar é um ato de co-ragem tanto no âmbito pessoal como social.Para isso é preciso 4 pilares:

1- Comunicação Assertiva“Quem não se comunica, se trumbica”.

Pois é, muitas vezes deixamos de colocar em ação uma idéia ou desejo por medo de não ser aceito, como também por não saber “ven-

||T&D||

Maria Inês Felippe: Conferencista e Con-sultora de RH. Autora dos livros: 4 C´S para competir com Criatividade e Inovação; Conflitos e Emoções- Busque o bem-estar!; Como analisar potencial e competências.

www.mariainesfelippe.com.br

der” a ideia.

2- Cooperação e Comprometimento

É preciso buscar ajuda. Você poderá ob-ter apoio de várias pessoas.

A mesma situação poderá ocorrer se você estiver apresentando uma ideia. Uma ideia sem ação é pura ilusão e será preciso buscar parceiros.

3- Coordenação

Não podemos pensar em liderar as pesso-as se somos dependentes, se não lideramos a nós mesmos. Reavalie todas as situações em que você está à frente de algo, coordenan-do, decidindo e seja honesto consigo.Em que momentos a sua liderança se sobressai?

4- As emoçõesElas impulsionam os conflitos e será com

elas que buscaremos as soluções.Agora minha pergunta para você, leitor(a)

é a seguinte:Como a sua empresa está trei-nando as pessoas para atuar nos 4 pilares?

Page 48: REVISTA IES 2ª Edição

48

Com formação em Filosofia e Pedagogia, atuou como professor por muitos anos.Foi religioso na comunidade dos Irmãos do Sagrado Coração, Especialista emEducação, Consultor Educacional, pós-graduado em Medicina Comportamental

pela UNIFESP (Universidade Federal de São Paulo), MBA em Gestão Empresarial Estratégica – USP (Universidade de São Paulo), precursor do conceito da Educação Compor-tamental e 1° Educador Comportamental do Brasil, pal-estrante, Terapeuta Familiar, autor da cartilha “Gerenciar-se por Valores – Caminho para a Excelência”, abordando o tema “Valores e Sustentabilidade humana”.Coautor dos livros: SER MAIS LIDER e SER MAIS EM GESTÃO DE PESSOASAutor do livro EDUCAÇÃO SUSTENTÁ[email protected]

||EDUCAÇÃO||

Uma serie de problemas afeta a educação em nosso país. Desde tempos remotos discute-se a ques-

tão dos míseros salários, fala-se da formação deficiente e da valorização do profissional, critica-se a condições de trabalho, surpreen-de o número de afastamento dos profissionais por motivos diversos, rotatividade demasiada, fala-se da superlotação de salas de aula, da falta de profissionais, da violência que aumen-ta a cada dia, etc..

Valores como disciplina, cordialidade, as-siduidade, tolerância, amizade, respeito, afe-tividade, dentre outros, estão cada vez mais ausentes nos meios escolares. De acordo com estudos recentes, a ausência desses valores permite o surgimento de ambientes carrega-dos onde aflora a violência, hoje tão presente nos noticiários e no dia a dia das escolas, dos lares e nas ruas.

EDUCAÇÃO SUSTENTÁVELPor Prof. Roberto Dimas

Com a violência, intensifica-se a ansieda-de, a depressão, o estresse e a fobia entre os profissionais da educação e entre os alunos. Estudos realizados por neurocientista mostram que esses males podem causar lesões cere-brais irreversíveis em seus portadores, chegan-do ao ponto de não responderem de forma positiva a tratamentos, afetando em definitivo a qualidade de vida de seus portadores. Todo ano, centenas de profissionais são afastadas por esse motivo, trazendo um prejuízo enorme para a educação, para o país.

A ausência dos valores, portanto, além de interferir de forma negativa nas atividades diá-rias, atua como um câncer que vai destruindo o ambiente escolar, a saúde dos profissionais e, para alem dos muros escolares, chega à so-ciedade onde o estrago continua, colocando em risco a sustentabilidade humana e a de nosso planeta.

Uma educação sustentável, inteligente fundamenta-se na vivência dos valores uni-versais positivos, numa didática por eles sus-tentada, que afugenta o medo, implanta se-gurança, harmonia e resultados construtivos, assegurando a sustentabilidade humana e a de nosso planeta.

Page 49: REVISTA IES 2ª Edição

48 49||TENDENCIAS||

“No futuro, quando alguém quiser consultar um livro, não será mais preciso virar pá-ginas: ele certamente existirá em algum formato eletrônico. Se o livro estiver na Internet, ele nem sequer precisará carregar consigo uma cópia: em qualquer lugar do mundo bastará um computador ligado à rede para poder consultá-lo. Em um computador do tamanho de um caderno caberá uma biblioteca inteira: mais de mil livros completos, com acesso instantâneo”.

A REVOLUÇÃO DOS E-BOOKSPor Renato Sabbatini

Eu escrevi essa frase meio profética há 12 anos, em um artigo intitulado “Livros na Rede”, no jornal Correio Popular, de Campinas, onde tive por dez anos uma coluna sobre ciência, chamada Noosfera, e que hoje se transfor-mou em um blog científico, www.noosfera.org.br .

Embora pareça, não foi nenhuma futuro-logia mirabolante da minha parte. O pai dessa idéia foi Alan Kay, um pesquisador americano do famoso Palo Alto Research Center (PARC) da Xerox, um celeiro das principais invenções que hoje dominam a informática.

Em 1968, Kay fez a predição que surgiria nos próximos 25 anos um computador com-pacto e portátil, com o aspecto e tamanho aproximados de um livro, no qual seria possí-vel armazenar nele milhares de livros didáticos e científicos. Ele batizou-o de Dynabook, ou livro dinâmico, e concluiu que essa invenção afetaria enormemente o acesso à informa-ção, bem como a existência e o uso das bi-bliotecas e dos livros.

Page 50: REVISTA IES 2ª Edição

50||TENDENCIAS||

Renato M.E. Sabbatini, PhD, é pesquisa-dor e professor da UNICAMP, presidente do Instituto Edumed, escritor e divulgador cientifico premiado. Site: www.renato.sab-batini.com

Exatamente no prazo previsto por Kay, a Sony lançou em 1992 uma versão ainda primi-tiva do Dynabook, o Data DiscMan, baseado em CD-ROMs, e, em 1993, a Apple lançou o primeiro assistente digital pessoal (PDAs), o Newton. Nenhum teve sucesso comercial, em grande parte devido à memória muito limita-da e à falta de conectividade à Internet.

A revolução prevista por Kay pode se tor-nar realidade somente quando aconteceu a evolução das memórias digitais de maior ca-pacidade, da Internet e da conectividade sem fio (WiFi e 3G). Assim, o marco fundamen-

tal foi a invenção do Kindle, o primeiro e-re-ader (leitor digital de livros) a vender fabulo-samente bem, seguido por outro lançamento mais impressionante ainda, que é foi iPad, da Apple. Os tablets modernos são exatamente o que o genial Kay previu!

O iPad é mais do que um dispositivo portá-til, poderoso e conectado. A Apple desenvol-veu todo um “eco-sistema” digital que o torna o verdadeiro Dynabook. Esse sistema inclui o iTunes, a AppStore, o iBooks e a iCloud, em que todos os computadores e smartphones de um usuário podem acessar o mesmo conteú-do, independentemente de onde estiverem e como acessarem. A Amazon fez a mesma coisa com o Kindle, agora acrescido de um

produto ainda mais evoluído, o Fire, que com-pete diretamente com a Apple no mercado.

O surgimento das bibliotecas e livrarias eletrônicas dominadas, pela primeira vez na história, por um fabricante de hardware e por um operador de comércio eletrônico, augura uma nova era no mundo da publicação, no qual as editoras tradicionais tendem a perder um enorme espaço. Mas isso é assunto para um próximo artigo.

Page 51: REVISTA IES 2ª Edição

50 51

Heloísa Capelas: diretora do Hoffman In-ternational Institute, com sede nos EUA, e do Centro Hoffman, no Brasil. Especiali-zada há mais de 20 anos no desenvolvi-mento do potencial humano por meio do Autoconhecimento e do aumento da

Competência Emocional. Co-autora dos livros “Ser + Ino-vador em RH” e “Ser + em Gestão de Pessoas”. www.heloisacapelas.com.br

||LIDERANÇA||

Por muitos anos, empresas e gesto-res do mundo todo avaliaram os resultados obtidos por seus profissio-

nais simplesmente com base no desempenho técnico apresentado por cada um. Ou seja, os feedbacks estavam sempre ligados ao co-nhecimento intelectual e quase não se falava sobre Competência Emocional ou sobre a im-portância das habilidades interpessoais.

No entanto, nas últimas décadas, duas novas percepções têm transformado profun-damente essa noção. A primeira delas mostra que, ao contrário do que se supôs por tanto

AUTOLIDERANÇA: A GRANDE VERDADE POR TRÁS DOS RESULTADOSPor Heloísa Capelas

tempo, a liderança nata está acessível e é inerente a todos nós (e não a apenas um gru-po seleto de pessoas que foram ‘agraciadas’ com esse dom). A segunda nos revela que, com autoconhecimento, é possível despertar a habilidade de comandar a si mesmo ou a um grupo com qualidade e sustentabilidade.

Isso é o que chamo de autoliderança ou liderança interna. Ao contrário do que faziam os gestores de antigamente, os líderes de hoje e do futuro são e serão aqueles que tiverem, como diferencial, o verdadeiro conhecimento de si. O líder que investe em autoconsciência sabe usar as próprias emoções com autenti-

cidade para o bem-estar de toda a equipe e de si próprio. Os resultados positivos são certos: ele consegue enxergar soluções e possibilida-des naquilo que outros veem como caos por-que possui, primeiramente, equilíbrio interno. Passa a ser um líder saudável, longevo, que possui qualidade para manter e preparar seus liderados.

Quando o líder compreende suas emo-ções, ganha capacidade para compreender e influenciar outras pessoas, criando um clima de colaboração, sinergia e confiança mútua. O caminho não é fácil, mas estar aberto e consciente para se reconhecer é realmente o primeiro passo.

Page 53: REVISTA IES 2ª Edição

52 53||INTERESSANTE ||

Desde tempos remotos, a hipnose vem sendo submetida a uma série de questionamentos e críticas que

insistem em desqualificar tanto a fenomeno-logia como os profissionais que a utilizam. Foi assim com Mesmer(1766), que teve sua vida profissional intensamente comprometida pe-los médicos da época, que não aceitavam o fato de que os fenômenos que aconteciam poderiam ser uma manifestação fisiológica e não uma enganação.

Outros profissionais, mais tarde como Braid, Liebeault, Bernheim, etc.; foram duramente questionados, principalmente por Babinsky (1910), em relação à veracidade da Hipnose. No Brasil, a primeira tese sobre hipnose (Ga-mard, 1832) foi rejeitada pela Sociedade de Medicina do Rio de Janeiro sob o pretexto de que não era científica, e o relatório final con-cluiu: “O magnetismo ainda dorme no Brazil. Cuidai em não o acordar”.

CONTROVÉRSIAS EM HIPNOSEPor Dr. Osmar Ribeiro

Entre as controvérsias mais comuns a res-peito da hipnose temos:

a) A hipnose não existe e é uma engana-ção.

Este argumento já foi muito discutido e su-perado após iniciarmos os estudos e as valida-ções em neurociência, onde as modificações eletroencefalográficas foram observadas e, atualmente, com os novos exames de Pet--scan e tomografias funcionais, observando as “vias da hipnose”.

b) A hipnose seria um tipo de sono. Também já foi superado através dos mes-

mos exames citados acima que comprovam que o estado hipnótico é completamente di-ferente do sono e, ao contrário, durante um “trabalho imaginário”, o paciente está pro-fundamente focalizado na sugestão que de-terminou o trabalho psíquico que esta sendo executado, e com uma atividade eletroen-cefalográfica compatível com esta ativida-

de. Salvo em situações onde a sugestão é de manter o paciente intensamente relaxado e, neste caso, o mesmo desenvolve o relaxa-mento psico-fisiológico intenso que pode in-clusive levá-lo ao sono fisiológico.

Page 54: REVISTA IES 2ª Edição

54

c) A hipnose representa uma forma de “fraqueza mental”.

Esta é a pior das controvérsias e infeliz-mente é reforçada por alguns hipnotizadores de palco que, em vez de utilizarem a fenome-nologia como uma possibilidade favorável ao sujeito, apresentam como se fosse uma forma de poder do hipnotizador sobre o hipnotizado. Neste caso o medo de ser manipulado pelo hipnotista, principalmente para fazer coisas que “não gostaria”, faz com que algumas pessoas criem intensa resistência a submeter--se ao procedimento. Hoje nós sabemos que existem mesmo pessoas com maior facilidade de desenvolverem os fenômenos da hipnose, inclusive com muitos artigos estudando até as bases genéticas de determinam estas condi-ções. Geralmente também, pessoas mais ar-tísticas e com uma capacidade imaginativa maior estão entre os mais suscetíveis. São pes-soas com um maior acesso ao cérebro hemis-fério cerebral direito, mais imaginativo, subjeti-vo e criativo.

Ao contrário do que se imagina, é mais

difícil conseguir levar ao estado hipnótico pes-soas com deficiências na sua capacidade de concentração e imaginação (por exemplo al-coólatras crônicos); alguns com transtornos de personalidade “borderlines“, que não acredi-tam em nada nem em ninguém (nem neles mesmos); e deficientes mentais muito graves, que não conseguem focalizar atenção, estão entre os que apresentam maiores dificuldades de serem hipnotizados.

d) Qual a vantagem da utilização da hip-nose?

A hipnose hoje é entendida como um es-tado de consciência particular, onde a pes-soa desenvolve modificações neurofisiológi-cas espontâneas ou induzidas, semelhantes a que desenvolveria se estivesse realizando o su-gerido naturalmente. A única diferença é que a sugestão foi aceita sem a interferência ple-na do sistema crítico que foi propositalmente inibido ou distorcido para facilitar a aceitação da sugestão. Vale lembrar, que esta é a gran-de estratégia dos hipnólogos; a de distrair ou

distorcer o sistema o crítico racional, de forma a permitir a aceitação da sugestão.

A utilização do estado de hipnose se ba-seia no desenvolvimento do fenômeno que in-teressa para esta determinada necessidade. Por exemplo: se vamos lidar com uma situa-ção onde necessitamos uma analgesia, este é o fenômeno que queremos, não importando os outros que possam se desenvolver. Se que-remos levar a paciente a reviver uma situação, o fenômeno que interessa é a hipermnésia e a revivência do acontecimento.

O desenvolvimento de um fenômeno mais complexo pode acontecer (revivenciar um trauma), enquanto às vezes fenômenos menos complexos nesta mesma pessoa não seja desenvolvido (p.e.rigidez de um membro que é um fenômeno ideomotor, teóricamen-te mais simples do que a revivência de um trauma). Podemos desenvolver uma aneste-sia profunda num paciente, embora ele não tenha conseguido desenvolver, por exemplo, um catatonia palpebral (manter a pálpebra fechada sem conseguir abri-la).

||INTERESSANTE ||

Page 55: REVISTA IES 2ª Edição

54 55

Devemos aqui lembrar, que a amnésia é apenas mais um dos fenômenos da hipnose, e que o fato das pessoas lembrarem de tudo apenas significa que não desenvolveram a amnésia. É importante salientar este aspecto, pois muitos acham que se não “dormiram” então a hipnose não funcionou, o que não é verdade.

e) Eu posso desenvolver uma doença mental se me deixar hipnotizar?

Este é mais um temor das pessoas que des-conhecem a hipnose, já que a capacidade de se deixar hipnotizar esta intimamente ligada à capacidade de focalização de atenção e de imaginação destas pessoas; portanto funções neurológicas importantes para o aprendizado de qualquer ser humano. Sem atenção e sem a capacidade de criar experiências imaginá-rias não conseguimos aprender.

O que pode acontecer é que, na mão de hipnólogos inábeis, uma pessoa pode resga-tar um trauma sem o devido preparo para re-vivenciar este fato e sem o apoio psíquico que

o hipnólogo devia oferecer para dar seguran-ça a esta pessoa, levando-a a desenvolver de um surto neurótico, ou psicótico, caso este paciente já estivesse próximo a esta situação. Dai e recomendação de que hipnoterapia seja feita apenas por pessoas treinadas nestas abordagens.

A hipnose, infelizmente ainda esta em “transe fisiológico” por conta daqueles que, por desconhecimento, ignorância ou má von-tade, se arvoram em manter-se cegos em relação aos conceitos e achados da neuro-ciência que validam a hipnose, com muito mais propriedade do que por exemplo a psi-canálise, que só atualmente esta começando a ser investigada sob a visão da neurociência e cujos achados são ainda muito pobres, per-to dos achados relativos à hipnose; sejam eles nos campos da neurofisiologia elétrica (EEG), neuroimagem (PET Scan), neuroimagem fun-cional (tomografia funcional), ou mesmo a nível de neurotransmissores, neuro-modulado-res, DNA e RNA de curta duração, sem falar

na visão da ciência quântica, mente holográ-fica, etc.

Esperamos que num futuro próximo, os estudiosos e pesquisadores da mente hu-mana que oferecem substratos neuro-cien-tíficos para que outros profissionais que tra-balhem com a mente humana (médicos, psicólogos,etc.) possam acessar e utilizar este instrumento sem terem que se esconder como muitos o fazem atualmente, dizendo que “não fazem hipnose” mas trabalham com técnicas de “visualização”, “imaginação ati-va” e outras nomenclaturas camufladas, para não assumirem que fazem hipnose.

Dr. Osmar Ribeiro Colás é: Médico, Mes-tre em Obstetrícia - Unifesp Ginecologia Psicossomática, Hipnólogo Especializado em Psicoterapia Cognitivo-comportamen-tal, Coordenador do Grupo de Estudos de Hipnose da Unifesp.

[email protected]

||INTERESSANTE ||

Page 56: REVISTA IES 2ª Edição

56||MARKETING||

1. IES: Para iniciar, o que é o Neuromarke-ting?

Born: Sempre digo que o Neuromarketing é o genoma do marketing, pois, estuda a influ-ência da comunicação (campanhas e ações de marketing), as reações cerebrais, como e onde elas acontecem em nossos cérebros nos momentos que definem a tomada de deci-são para o consumo. É uma ciência muito re-cente que veio para mudar a maneira como vemos o marketing, ou seja, a prova científica de sua existência e eficiência, pois, através de pesquisas que utilizam os conhecimentos e es-tudos das neurociências e muitos testes com FMRI, TC, ETk, entre vários outros, conseguiu-se traçar as características das atividades cere-brais, a formação de sinapses e as reações intrínsecas aos seres humanos no que diz res-

NEUROMARKETINGO Professor Alex Born “Pai do Neuromarketing no Brasil” faz um bate-bola sobre o esse tema com a Revista IES, explicando com detalhes e desmistificando o conceito

peito à atração ou afastamento em relação à comunicação.

2. IES: Como surgiu o conceito no Brasil e exterior?

Born: O tema Neuromarketing é credita-do a Ale Smidts, um professor de Marketing na Erasmus University em Roterdan, Holanda, entretanto, foi com Gerald Zaltman, médico e pesquisador da universidade norte-americana de Harvard, que patenteou o ZMet, (sistema que estuda o comportamento do consumidor a partir de metáforas profundas), que o as-sunto ganhou o mundo, em 1996. A partir daí, várias empresas e profissionais das áreas de marketing uniram forças com pesquisadores neurocientistas e o tema ganhou conotação mundial. No Brasil o tema ainda é incipiente e ainda pouco é feito, além de pequenas pes-quisas, centrando suas ações mais em aulas, cursos e palestras. A maior parte das pesquisas reais feitas com os conhecimentos do neuro-marketing são realizadas nos EUA e Europa. Por aqui, o alto custo e a falta de aparelha-gem disponível dificultam a realização de algo mais efetivo, deixando o mercado aber-

Page 57: REVISTA IES 2ª Edição

56 57

to para oportunistas de plantão que utilizam o tema para autopromoção e acabam passan-do uma mensagem totalmente errada sobre tudo o que permeia o tema. Algumas empre-sas começam a se profissionalizar, mas, ainda temos uma jornada bem longa a superar.

3. IES: Como podemos utilizar o neuroma-rketing nas empresas?

Born: Não apenas nas empresas, mas, em entidades de ensino, governo, política e demais áreas que utilizam publicidade e co-municação efetiva e direcionada como meio de efetivar suas campanhas feitas para solidi-ficar e consolidar seus produtos e serviços. As empresas podem se beneficiar dos estudos e pesquisas já realizados, dos dados coletados de forma muito precisa e principalmente, na formulação e supervisão de campanhas pu-blicitárias, que se tornam muito mais apuradas e direcionadas, na elaboração de pesquisas diferenciadas e mais acuradas, na aplicação de campanhas de comunicação em massa,

porém, de forma segmentada e voltada ao perfil de pensamento e tomada de decisão dos consumidores. Enfim, são várias as ações que podem ser feitas e com resultados exce-lentes. Para isso, basta saber com quem se está trabalhando e quão séria é a qualidade e a ética do profissional ou empresa que lida com o tema.

4. IES: Você é um dos precursores do neu-romarketing no Brasil, além disso, é autor do li-vro Neuromarketing: O Genoma do Marketing. Como você sente a evolução do tema?

Born: Me orgulho muito de ter sido pioneiro no país e um dos primeiros profissionais a estu-dar e aplicar o neuromarketing como concei-to. Porém, minha luta atual é fazer com que as pessoas entendam que muito do que se diz ser neuromarketing atualmente, não passa da utilização de recursos tecnológicos proporcio-nados pelo advento da tecnologia, mas, que já eram utilizados há séculos nos estudos feitos sobre a psicologia do consumo, pelas neuro-ciências e pela antropologia, e que vieram a público graças ao tema em questão. Se por um lado o tema despertou uma intensa bus-ca por informações, por outro lado, ele traz consigo “pseudoprofissionais” e suas teorias mirabolantes, mal embasadas ou até mesmo inventadas, prejudicando muito essa ciência e também, todo um mercado. Além disso, prego por todo Brasil e exterior, que é impres-

||MARKETING||

Page 58: REVISTA IES 2ª Edição

58

cindível não acreditarmos em tudo o que ou-vimos, sabendo questionar e investigar o que é dito, para que profissionais desqualificados não influenciem negativamente algo que é muito importante, sério e realmente inovador, transformando o tema em mais um modismo.

5. IES: O que fazer então...?Born: É preciso saber que o real entendi-

mento de uma linha de comunicação que carrega por traz algum produto, marca ou uma nova ciência, como é o caso do neuro-marketing, passa por um processo que explica que informação não é nada se não for mais investigada e estudada, gerando assim, co-nhecimento e que esse também não é nada, se não se encaixar a cada realidade individu-al, tornando-se um conceito e esse último se perde se não for colocado em prática.

O Neuromarketing é uma ciência que está diretamente ligada à outras, não tem técnicas, não tem ferramentas, mas, sim, es-tudos. Dizer que pesquisas feitas com testes de

ressonância magnética funcional, CT ou Eye Trackers são oriundos do neuromarketing é um erro..., isso já era feito antes. O tema neuro-marketing veio apenas aglutinar interesses de publicitários, profissionais da comunicação e neurocientistas e com isso, conseguiu focar as ações e muitos estudos que estavam dispersos ou isolados.

A minha preocupação é tão grande em relação à seriedade do tema, que estou re-editando o meu primeiro livro, NEUROMARKE-TING: O Genoma do marketing... e em con-junto com vários outros profissionais e com apoio do Grupo Internacional de Estudos do Comportamento Humano, estamos trazendo as novidades, as mudanças, as perspectivas e os alertas que devemos ter.

6. IES: Para encerrar, gostaria de pedir di-cas de leitura e fontes de pesquisa...

Born: Além do meu livro e DVD (rs...rs)..., os artigos do Gerald Zaltman, do blog do Billy Nascimento (Forebrain), os trabalhos de pes-

Professor, escritor e pesquisador em neuro-ciências, conferencista internacional, es-pecialista em Gestão Comportamental. Considerado pelo mercado como o “Pai do NEUROMARKETING no Brasil”. Ministrou cursos em mais de 22 países. Diretor-Presi-

dente do Instituto Gestor, Diretor do Grupo Internacional de Estudos do Comportamento Humano e Sócio-Diretor da XBL Consultoria e Treinamentos. Autor do livro - NEURO-MARKETING: O Genoma do marketing... www.xbl.com.br, www.alexborn.com.br

||MARKETING||

quisa do Marcelo Peruzzo, do pessoal da FGV e é claro, no meu site: www.alexborn.com.br , que contem muitas novidades e estudos re-alizados pelo GIECH: Grupo Internacional de Estudos do Comportamento Humano.