27/12/2014 - jornal semanário - edição 3.091

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2014 Página 12 Lista policial Quais os bandidos mais procurados da cidade? Retrospectiva BENTO GONÇALVES Sábado 27 DE DEZEMBRO DE 2014 ANO 47 N°3091 R$ 3,00 www.jornalsemanario.com.br Primeiro bebê de 2014 Kauãn Patrique Muro da Concresul desaba e provoca danos ambientais Uma trágica perseguição policial Primeira edição do caderno Variedades Obras na UPA III são retomadas Rebelião interdita presídio Caminhões fora de circulação no Centro Desequilíbrio na educação básica

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27/12/2014 - Jornal Semanário - Edição 3.091 - Bento Gonçalves/RS

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2014

Página 12

Lista policial

Quais os bandidos mais procurados da cidade?

Retrospectiva

BENTO GONÇALVESSábado27 DE DEZEMBRO DE 2014ANO 47 N°3091 R$ 3,00 www.jornalsemanario.com.br

Primeiro bebê de 2014 Kauãn Patrique

Muro da Concresul desaba e provoca danos ambientais

Uma trágica perseguição policial

Primeira edição do caderno Variedades

Obras na UPA III são retomadas Rebelião interdita presídio

Caminhões fora de circulação no Centro

Desequilíbrio na educação básica

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A loucura do fim de anoEditorial

Psicanalistas, psicoterapeutas e aqueles que de alguma forma lidam com o sofrimento psíquico são unânimes em reconhecer que o “final do ano” é uma época particular-mente perigosa. Talvez a “loucura” desse período devesse ser incluída nas síndromes traumáticas do cotidiano – ao lado da angústia de domingo à noite e da euforia vazia e efêmera das sextas-feiras. Essas ocasiões estão associa-das a situações de risco social iminente pela ruptura da rotina, da organização do tempo e pela variação caótica de encontros, desejados e indesejados que pode desencadear.

Assim como as sextas e as segundas--feiras, o final de ano marca um ponto de passagem, mas diferentemente das duas primeiras, sua localização tempo-ral é indeterminada. Para alguns o perí-odo começa em novembro; para outros, na semana do Natal; há ainda aqueles que confundem a loucura de fim de ano com complexo das férias perfeitas. Estabelece-se assim uma sequência de retraumatizações que às vezes só se resolvem pela pacificação representada pelo reinício do ano. Aliás, também o início desse novo ci-clo parece representar mais um estado de ânimo que uma data precisa no calendário.

Adormecida, a loucura de fim de ano permanece latente até ser acordada pelas campanhas publicitárias e o ape-lo às compras. E assim é com o sofrimento neurótico em

A loucura de fim de ano é acordada pelas campanhas publicitárias e o

apelo às compras

geral: como não se sabe de onde ele veio espera-se que vá embora por si mesmo. Nessa época convivem dois senti-mentos opostos: de que algo já se faz presente, mas ainda não vigora plenamente, como se não houvesse chegado sua hora. Por isso tememos esse período – e também o esperamos ardentemente. Seu retorno insidioso, ano após ano, traz à luz as mais fortes experiências infantis. As lem-branças de tantos desejos se apossam de nós combinando a saudade e a fantasmagoria do passado. O esforço para

nos reunirmos e comemorar nos coloca sempre uma pergunta silenciosa: afinal por que nessa época não me sinto tão feliz como deveria? Por que surge essa angústia às vezes crônica, às vezes aguda? Recordar, repetir e elaborar – eis a difícil travessia que o final do ano nos propõe. Esses três movimentos que coordenam o tratamento

psicanalítico são exigidos de forma concentrada e assiste-mática ao término de cada ciclo de 12 meses.

Imaginemos que no final do ano – assim como nos fins de semana, em menor escala – temos de nos haver com a difícil tarefa de reconstruir narrativamente vivências pas-sadas de tal forma que elas se completem como uma expe-riência da qual possamos nos apropriar. A perda progres-siva da experiência tornou-se a tal ponto um problema que muitas vezes recorremos aos discursos pré-fabricados nas reuniões e festas de fim de ano.

Sábado, 27 de dezembro de 20142 Opinião

A motivação na segunda-feiraGostaria de falar sobre a segunda-feira e propor uma reflexão

sobre como dois elementos encaram tão diferentemente esta mes-ma data.

Pare para pensar e imagine o quanto uma pessoa desemprega-da espera pela segunda-feira. Muitas vezes, o profissional passa o domingo procurando vagas nos jornais ou pela internet e se enche de esperança quando encontra uma oportunidade, uma entrevista para uma vaga. Se a entrevista está agendada para segunda-feira, ele acorda bem cedo, se arruma com todo capricho e cuidado, co-loca a melhor roupa, se enche de entusiasmo e parte para a seleção com muita motivação, pró-atividade e vontade de vencer. Em sua mente geralmente mentaliza fatos positivos e promete que, se a vaga lhe for concedida, fará jus à confiança e dará o melhor de si para as expectativas do contratante. Esse otimismo e performan-ce ocorre normalmente com quem sai de casa na segunda-feira, aposta tudo nesse dia e espera ser contratado.

Por outro lado, como palestrante comportamental, tenho vi-sitado algumas empresas e escutado da liderança que muitos funcionários chegam na segunda-feira de manhã desmotivados, cansados, mal humorados, com cara de poucos amigos e alguns contrariados pelo fato de ter que abrir mão de um programa no domingo à noite para poder chegar tão cedo na segunda-feira para trabalhar. Segundo estudos do IPOM – Instituto de Pesquisa e Orientação da Mente, de cada dez profissionais consultados, sete não estão satisfeitos com a sua carreira ou emprego.

Analise como você está hoje e responda: seus pensamentos, ati-tudes e motivação continuam iguais aos de quando foi trabalhar no primeiro dia? Se a resposta foi sim, parabéns, você faz parte da minoria. Se a resposta foi não, eu lhe pergunto: onde está todo aquele entusiasmo, aquele brilho nos olhos e a alegria contagiante do começo?

Por que será que acontece isso com tanta gente? Dados da pes-quisa realizada pela Talenses, consultoria de recrutamento exe-cutivo, apontam que a Geração Y, (pessoas nascidas a partir da segunda metade da década de 1980), é a que mais muda de em-

prego. Destes profissionais, 71% ficam de três a seis meses numa mesma companhia, o que torna a motivação e retenção desses ta-lentos um grande desafio para a liderança contemporânea.

Outro dia tive uma conversa com um rapaz, de 21 anos, que es-tava reclamando da sua carreira profissional. Ele mencionou que pretendia trocar de emprego, pois estava na empresa há cinco me-ses e era obrigado a fazer horas extras três vezes na semana, o que o desagradava muito.

Na última vez que o encontrei, ele disse que estava gostando do emprego, mas já estava procurando outro, afinal, ele agora não precisava fazer horas extras. O chefe era bacana, mas a empresa estava atrasando seu pagamento e isso o chateava muito.

Eu penso que podemos buscar uma melhor recolocação, no en-tanto, é primordial trabalhar com o que gosta, fazer o que ama, e lembrar que nenhuma empresa é perfeita, como nós também não somos. Podemos almejar uma melhora contínua, mas a base da felicidade é valorizar o que já foi conquistado.

Se estiver insatisfeito, de baixo astral ou de mal com a vida, peça para sair, entregue o boné e vá para casa, mas, enquanto estiver vestindo a camisa da empresa, mantenha a chama acessa e dê o melhor de si. Lembre-se que é a sua imagem como profissional e também a da organização que estão em jogo. Recomece sua próxima segunda-feira com uma nova injeção de ânimo, de uma forma mais inovadora, comprometida e apaixonada, como no pri-meiro dia. Você perceberá que seus resultados serão cada vez mais positivos, até porque a vida muda quando a gente muda.

Artigo

O texto para esta seção deve conter aproximadamente 2.500 caracteres, incluindo os espaços, e ser enviado para o endereço de e-mail [email protected]

ERIK PENNA Especialista em vendas, consultor e palestrante

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A Assembleia Legislativa aprovou nesta segunda-feira, 22, o rea-juste salarial para Judiciário, Ministério Público, Defensoria Pública e Tribunal de Contas. Porém, vetou a concessão de auxílio-moradia. Por 41 votos a favor e um contrário, os parlamentares aprovaram, inicialmente, um substitutivo ao subsídio de desembargadores do Tribunal de Justiça e juízes do Tribunal Militar do Estado, alterando o valor do salário proposto — de R$ 32.416,94 para R$ 30.431,11 —, e vetou o pagamento de auxílio-moradia de R$ 4,3 mil mensais. Na apreciação dos três projetos seguintes, foi aplicado o mesmo substi-tutivo para os vencimentos de defensores públicos, de membros do Ministério Público e de conselheiros do Tribunal de Contas.

Reajuste do judiciário

Sábado, 27 de dezembro de 2014 3

Painel

Será que realmente os magistrados do Poder Judiciário necessitam do auxílio-moradia?Envie sua sugestão de pergunta no e-mail: [email protected]

A pergunta que não quer calar

HUMOR Moacir Arlan

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Sábado, 27 de dezembro de 20144 Opinião

[email protected]

Salva-vidasHá muito tempo venho defendendo que os salva-vidas, que são integrados

na “Operação Golfinho” em todos os nossos verões, deveriam ter um trata-mento diferenciado. A diferença entre impostos e taxas é a de que quando se trata de impostos TODOS devem pagar, o que não acontece com as taxas pois estas só devem ser pagas por quem utiliza um serviço público específi-co e pessoal, perfeitamente divisível. Assim sendo, basta uma análise simples, superficial para se constatar que um serviço de salvamento é INDIVIDUAL e somente é utilizado desta forma única. Quem precisa ser salvo? Certamente os imprudentes que desafiam as águas, aos conselhos, às orientações. Portanto, nada mais justo do que ELES pagarem essa conta, não nós, restante da popu-lação que não utiliza tais serviços. O serviço está à disposição de todos, dirão alguns. Sim, mas uma minoria apenas o utiliza. Essa é uma fonte de receita que poderia custear o serviço no litoral, sem onerar o Estado, ou seja, nosso bolso.

Aluguel socialA Câmara de Vereadores discutiu e votou na segunda-feira, dia 22, proje-

to de lei do Executivo Municipal que institui o programa “Aluguel Social” em Bento Gonçalves. Conforme o projeto, serão destinados recursos financeiros de até R$ 500,00 para amparar famílias em situação de alto risco ambiental, calamidade pública máximo seis meses. Obterão o benefício as famílias que sofreram destruição total ou parcial do imóvel residencial. Incêndios, desmo-ronamentos, remoção por interesse público, etc. O projeto é de notável abran-gência social e deverá ser de grande valia para as famílias que se virem privadas de suas moradias. Bela iniciativa do Prefeito Pasin, referendada pela Câmara. Alguns extremistas não apreciam medidas que beneficiem o povo certamente posicionar-se-ão contrários.

Vergonha!O que está acontecendo no Brasil é uma vergonha! É um escândalo após

outro! Jamais, em tempo algum, a ética, a moral e a honestidade foram tão vilipendiadas publicamente. Foram, sim, mas nos bastidores, nos porões imundos da política partidária brasileira; foram nas redações tendenciosas, compradas, vendidas, parciais das redações da chamada “grande imprensa”, seguida, depois, como “maria-vai-com-as-outras” por muitos outros setores da imprensa menor. Sim, a moral, a ética e a honestidade, requisitos básicos de qualquer cidadão “de bem”, criado em berço onde o respeito a tudo e a todos é prioridade máxima, sendo não uma combinação de VIRTUDES, mas o esteio de suas OBRIGAÇÕES, foram relegados a terceiros, quartos, quintos planos ou, mesmo, a plano nenhum. Isso tudo que está acontecendo é, por-tanto, uma vergonha imensa para todo o povo brasileiro “de bem”.

O que fazem com o brasil?O PT surgiu como um partido que se prenunciava uma ilha no meio de um

oceano de roubalheiras, de corrupção, de respeito à coisa pública. Bastou, porém, chegar ao poder para sofrer o contagio pernicioso da histórica po-liticanalhada brasileira, recheada de homens sem o menor escrúpulo, para os quais o “seu” e o “público” não tem diferença. Nos governos da ditatura--militar-civil-midiática se roubou muito, sim, no Brasil e qualquer pessoa de mediana inteligência sabe disso perfeitamente. Mas tudo era escondido, nada podia ser publicado. Grande parte da imprensa se locupletou e impé-

AntônioFrizzoÚLTIMAS

Primeira: As obras na Rua Fiorelo Bertuol deverão durar algumas décadas. As tubulações de esgotamen-to fluvial e cloacal efetuadas em Bento, ao longo do tem-po, sempre foram aquém da necessidade, falando-se em “futuro”;

Segunda: Há que elogiar o belíssimo visual das praças de Bento Gonçalves, decora-das para o Natal e, notada-mente, a Via Del Vino e pra-ças Galassi e Tacchini pelas flores encantadoras;

Terceira: Na segunda-fei-ra, a Câmara de Vereadores aprovou também aumento salarial ao funcionalismo pú-blico, prefeito, vice-secretá-rios e aos próprios vereado-res. Lembrando que foram vinculados ao funcionalismo os aumentos do Executivo e vereadores;

Quarta: Penso que deveria ser criada uma lei que obri-gasse a todos os motoristas a fazerem provas de conhe-cimento de sinais de trânsito e regras básicas de circulação a cada vez que renova a habi-litação. É só transitar que se constata o quanto há de des-conhecimento;

Quinta: O ano vermelho termina com a “vaga” na Li-bertadores e o título gaúcho garantidos. Pouco para um clube que investiu muito;

Sexta: Já o Grêmio ter-mina o ano como começou: ZERADO total. Foram dois anos de absolutamente nada e, pior, com a implosão do “projeto Arena”. Para quem gastou muito, é muito menos que NADA. Como será 2015, diante das perspectivas apre-sentadas?

Sétima: Aos leitores da Coluna, meus votos de que 2015 seja o melhor ano de suas vidas. E será, certamen-te! Basta acreditar e buscar!

rios foram crescendo no setor (e também nas empreitei-ras) graças a esse “silêncio” de cumplicidade. Mas, com a tal de “democracia”, todos colocaram suas garras imun-das de fora. Muitos partidos foram criados ao abrigo de um Constituição fajuta, feita sob peso e medida para essa “nova classe política” que nada mais teria a temer, pro-tegida por leis “adequadas” à bandidagem, à corrupção, tudo respaldado pelo “medo da volta da ditadura”. O que fazem com o Brasil, então?

Capitanias partidárias?Pois é, o PT havia surgido como a tábua de salvação

no oceano da corrupção brasileira, contaminou-se rapi-damente com os piores elementos do PSDB, do PP, do PMDB, do PTB e de tantos outros. Vimos a “Privataria Tu-cana” que dilapidou o patrimônio brasileiro e foi contada, DOCUMENTADA em livro (aliás, ficou por isso mesmo?); vimos o “mensalão tucano, a origem” (aliás, vai ficar por isso mesmo?); vimos roubalheiras de todos os quilates em dezenas de escândalos (que irão ficar por isso mesmo?); vi-mos gente do DEM, de Brasília, filmado metendo a mão. Aí o PT assumiu o poder, eleito pelo povo que queria hi-gienizar a política. Ledo engano! Logo veio o ‘mensalão” e seus desdobramentos que levaram dezenas à condenação e à prisão (já estava na hora de se parar de “ENGAVETAR” roubalheiras, e o PT era o ideal para “mostrar serviço”). Não bastasse tudo isso, surge um escândalo ainda maior: a PETROBRÁS estava sendo roubada também. E segundo o Ministério Público, há mais de 20 anos. Pois eu diria que está sendo roubada desde que foi criada.

Capitanias partidárias? IIO PSDB, com membros seus escancaradamente protegi-

dos pela “imprensa amiga” e pela seletividade ética, moral e de honestidade de muita, mas muita gente, mesmo, está metendo a mão há VINTE ANOS na Empresa Paulista de Trens Metropolitanos (ligada aos governos do PSDB). O PP, (ex-ARENA partido de sustentação do golpe militar), e o PMDB (ex-MDB, partido que, teoricamente, era opositor ao golpe militar), sempre aliados de primeira hora do par-tido que estiver no poder, estão, agora, envolvidos até os olhos com o PT e Petrobrás. Pois esses partidos todos – PT, PSDB, PP, PMDB, PPS, PSB, PTB e outros – têm membros seus ligados aos maiores escândalos jamais denunciados no Brasil. Entretanto, pessoas ligadas a eles têm a coragem, a desfaçatez, a cara-de-pau de querer tirar o “corpo fora” e querer jogar a culpa em um apenas, o PT. As “Capitanias Partidárias” instaladas perderam o respeito a si próprias? Sem dúvidas! Ou assumirão seus erros buscando saná-los, entregando os seus ladrões e corruptos? E o que dizer dos CORRUPTORES? Será que só agora descobriram que eles existem? E em TODOS os setores, não só políticos?

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Sobe o preço do gás industrial em 17%

Alta de custos

O reajuste foi aprovado pela Petrobrás e passou a valer na última semana

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Vitória [email protected]

Segundo Brum, os tipos que ganharam aumento foram o P 20 e o P 45

Na última semana passou a valer o reajuste do gás

industrial aprovado pela Pe-trobrás. Os produtos, que são vendidos a granel de 45 quilos, tiveram o aumento autorizado de 15%, mas na maioria das distribuidoras o crescimento de preço ficou entre 17 e 18%, valor muito mais alto do que o de costume. Os valores, entre-tanto, não devem ser repassa-dos para o consumidor final, já que a alta nos alimentos ocor-reu nos últimos meses devido ao aumento das carnes. Com preço atual de R$ 180 a R$ 190 cada unidade, o valor do gás pode chegar a R$225 pelo bo-tijão de 45 quilos.

Segundo o proprietário da Brum Gás, Luiz Brum, os ti-pos que ganharam preço foi o P20 e o P45, modelos ven-didos para utilizar em restau-rantes e condomínios de mo-radias que têm aquecimento de água a gás. Ele diz que se espantou quando tomou co-nhecimento do percentual de aumento. A mudança, segun-do ele, já era esperada, pois todo o ano o preço sofre al-teração. Entretanto o percen-tual de crescimento assustou os empresários. “Para mim o aumento foi de 17,2%, um va-lor muito mais alto do que es-távamos esperando, por isso o susto”, afirma. Porém, a explicação para tamanho au-mento, segundo Brum, foi o ano de eleições, já que o peço precisou esperar para ganhar o aumento e, ao invés de au-mentar entre oito e 10% como era de costume, aumentou entre 17% e 18%.

Além disso, ele também acarreta a alta no produto da

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indústria devido ao não au-mento do gás P13, o conheci-do gás de cozinha. “O Governo Federal precisou aumentar o valor de muitas coisas neste final de ano e, por isso, não interferiu no valor do gás de cozinha, acrescentando o pre-ço total no gás industrial”, ex-plica. Mas, ele salienta, que o aumento pode chegar até o público final e que nem todos os estabelecimentos aceitarão pagar mais caro, sem cobrar mais tarde.

“As pessoas acreditam que quando o gás industrial aumen-ta e o de cozinha não, está tudo certo porque as pessoas não sentirão a diferença, somente os empresários. Mas, na ver-dade, o consumidor final tam-bém pode sentir as diferenças, já que os serviços que utilizam gás industrial, como restauran-tes e pizzarias devem repassar o valor para os clientes”, des-

taca. Por isso, as refeições fora de casa estão sujeitas a ficarem mais caras neste fim de ano.

O que não vai ocorrer no res-taurante Bene Mangiare, que irá cobrir a alta do gás sem re-passar para os clientes em um primeiro momento. O gerente do local, Marcos Bertotto, diz que eles ainda não compra-ram o gás com aumento e que ainda é necessário avaliar a situação. “Vamos estudar isso quando chegar o novo gás e como foi o seu aumento, mas acredito que não será necessá-rio repassar para o Buffet ago-ra”, comenta. Ele diz que ape-sar de a alta ser maior do que o esperado, é improvável a co-brança dos clientes porque há pouco tempo houve aumento. Porém, da mesma forma, ele vai conversar com os demais responsáveis para que a deci-são seja oficial e tomada em conjunto.

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Sábado, 27 de dezembro de 20148 Geral

Permuta da área é aprovada depois de sete anos de trâmiteGinásio do Madecenter

A discussão finalmente teve um desfecho e a secretaria de Juventude, Esporte e Lazer poderá começar 2015 com uma nova expectativa de trabalho, já que os projetos sociais poderão ser ampliados

Área será revitalizada para que o ginásio possa ser usado pela comunidade e, inclusive pelo Bento Gonçalves Futsal

Vitória [email protected]

Depois de sete anos parada, a área do ginásio da anti-

ga empresa Madecenter teve um desfecho. Mesmo que nos últimos dias de 2014, o pro-jeto de permuta da área com o empresário proprietário do local, foi aprovado pela Câma-ra de Vereadores e, a partir da sanção do prefeito, as primei-ras movimentações poderão ser feitas. A área é de extrema importância para a cidade, principalmente no esporte, que é uma área que carece de estrutura nas proximidades do bairro Ouro Verde.

Segundo o presidente da Câmara de Vereadores do município, Valdecir Rubbo, a aprovação já era esperada visto que toda a comunidade se comoveu com as necessi-dades do bairro. “É claro que ela seria aprovada visto que

este é um problema que está há muitos anos para ser so-lucionado e, finalmente, teve a oportunidade de avançar”, explica. Ele diz que as primei-ras ações foram avaliadas há sete anos, quando o prefeito em exercício era Alcindo Ga-brielli e quem estava à fren-te era o então secretário de Juventude, Esporte e Lazer, Leopoldo Benatti.

Na ocasião, houve as pri-meiras negociações de per-muta e, devido à dificuldade de tramitação e de encontrar uma área exata para realizar a troca, o projeto se estendeu até o governo do ex-prefeito Roberto Lunelli. “Então en-tramos na administração do Lunelli, quando foi definida a área de permuta, porém, quando parecia que tudo fi-nalmente ia sair do papel, houve o problema com as contas públicas e o Ministério Público interviu fazendo com

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Permuta da área é aprovada depois de sete anos de trâmiteA discussão finalmente teve um desfecho e a secretaria de Juventude, Esporte e Lazer poderá começar 2015 com uma nova expectativa de trabalho, já que os projetos sociais poderão ser ampliados

VITÓRIA

LOVAT

Área será revitalizada para que o ginásio possa ser usado pela comunidade e, inclusive pelo Bento Gonçalves Futsal

que tudo precisasse ser para-do”, explica.

A permuta dos imóveis será feita com a empresa Nobre-pinus Incorporações Imobi-liárias. A troca será dá área que abrange o ginásio da an-tiga empresa Madecenter, que corresponde a 2,4 mil metros quadrados, com valor aproxi-mado de R$ 1,38 milhão, por uma área no bairro Borgo de 3,7 mil metros quadrados. Po-rém será descontada uma área de 250 metros, remanescendo uma área de 2,1 mil metros quadrados no valor maior de R$ 1,3 milhão, conforme me-morial descritivo.

A área no bairro Borgo deve ser utilizada pela Nobrepinus para a construção de um com-plexo de moradia pelo progra-ma Minha Casa Minha Vida, mas o presidente da Câmara defende que o empresário pode utilizar o local da forma que acreditar ser conveniente.

Praça no Aparecida

Depois da sanção do prefei-to, a Nobrepinus terá dois de-veres para que a permuta seja cumprida: o desvio do esgoto do local do ginásio e a cons-trução de uma praça no lotea-mento Cembranel, no bairro Aparecida. A empresa se com-prometeu a realizar o que foi solicitado para que os valores da permuta fechem. “A praça era uma carência do município e encontramos uma forma de fazer com que as duas necessi-dades fossem supridas em con-junto. Ela fica no valor entre R$ 50 e 60 mil reais”, coloca.

Mais oportunidades no esporte

O Secretário de Esportes, Gustavo Sperotto, destaca a importância do local para o desenvolvimento do esporte e lazer juntamente do cres-

cimento dos bairros ao redor do ginásio. “O Ouro Verde, assim como os bairros pró-ximos, está crescendo cada vez mais e apresenta essa ca-rência há muitos anos. Ainda bem que, desta vez, conse-guiremos dar continuidade a um projeto tão necessário na cidade”, declara.

Ele diz que o local será fun-damental para o desenvol-vimento de atividades para crianças e adolescentes no seu contraturno escolar, além de possibilitar a ampliação de projetos sociais como o Segun-do Tempo. “Em janeiro existe um recesso do Ministério dos Esportes e do projeto Segundo Tempo, a partir de fevereiro serão avaliadas as possibili-dades de extensão”, completa. Além do esporte social, o local também poderá servir de lazer para a comunidade e, inclusi-ve para a utilização do Bento Gonçalves Futsal (BGF).

Sábado, 27 de dezembro de 2014 9Geral

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Deficientes

Prefeito Pasin quer um Centro de Reabilitação

O prefeito de Bento Gonçal-ves, Guilherme Pasin, enca-minhou ofício ao ministro da Saúde, Arthur Chioro, mani-festando interesse do municí-pio na criação de um Centro Especializado em Reabilitação (CER) tipo IV. Os CERs são ser-viços de qualidade assistencial em reabilitação que atendem pessoas com deficiência física, visual, auditiva e intelectual, conforme o número de moda-lidades habilitadas. O centro também realiza o diagnóstico, tratamento, adaptação e assis-tência às necessidades dos pa-cientes, com apoio de equipe multiprofissional através do Sistema Único de Saúde (SUS) e estão classificados em quatro níveis de atendimento.

De acordo com o prefeito, o centro do tipo IV poderia servir de apoio aos municípios vizi-nhos que já dispõem de unida-

Sábado, 27 de dezembro de 201410 Geral

des do tipo II (que atende duas modalidades de deficiências). “Seria o mais completo no aten-dimento a todos os pacientes para reabilitação física, visual, intelectual e auditiva”, destaca.

O CER IV prevê atendimento as quatro modalidades (defi-ciência física, visual, auditiva e intelectual) e está previsto no Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência. Além do atendimento médico, a es-trutura conta com consultórios para atendimento pedagógico e psicopedagógico, enfermagem, psicológico, fonoaudiológico, fisioterapeuta, nutricional, as-sistência social e uma sala para acolhimento familiar.

O prefeito salienta que a implantação desse centro sig-nificará um grande avanço no atendimento e na qualificação dos serviços públicos destina-dos pessoas com deficiência.

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Sábado, 27 de dezembro de 2014 11Geral

Precaução para não estragar a festaFogos de artifício

Um em cada 10 atendimentos registrados entre os dias 25 e 1º de janeiro são de acidentes com produtos pirotécnicos D

IVULG

AÇÃ

O

Cristiano [email protected]

Prefira as queimas de fogos públicas, que são realizadas por profissionais. Além de proporcionarem um belo espetáculo, são mais seguras.

Compre fogos de artifício somente em lojas especializadas e credenciadas. Os clandestinos não trazem orientações do fabri-cante na embalagem, geralmente não são testados e são vendi-dos de forma avulsa.

Escolha sempre os fogos menos explosivos e de fácil manuseio, e confira o certificado de garantia.

Sigas as dicas do fabricante e peça orientações de como proceder no momento da compra.

Nunca deixe as crianças soltarem os fogos.Nunca faça experiências, modifique ou tente fazer seus próprios

fogos de artifício.Evite segurá-los com as mãos. Compre artefatos que venham com

a base para encaixar no suporte dos fogos de artifício, para que seja possível colocar no chão.

Se os fogos falharem, não tente reaproveitá-los.Tenha sempre um recipiente de água por perto para colocar os

foguetes já usados, ou aqueles que falharam, para não haver ris-cos de novas explosões.

Em caso de show pirotécnico, contrate um profissional espe-cializado.

Bebida alcóolica não combina com fogo. Nunca manuseie os arte-fatos sob efeito de álcool.

Evite guardá-los em casa: é como possuir uma bomba prestes a explodir. Se você decidir mesmo assim mantê-los para uso futuro, deixe-os em um local seco e longe de fogões, isqueiros e do aces-so a fumantes.

Dicas de segurança

Imprudência e falta de informação dos usuários são as principais causas de acidentes com o produto

Brasil para tratamento de quei-maduras causadas pelo manu-seio incorreto desses artefatos, sendo 55 delas no Rio Grande do Sul.

Mas qual será a causa de tantos acidentes? De acordo com o dire-tor da Fogos Atômica, Claudio-

nor Ferrari, são a imprudência no manuseio dos fogos e a falta de informação. “Os produtos se-guem um sistema de segurança muito rígido para evitar aciden-tes e imprevistos. É sempre im-portante que, se não for possível que a queima seja feita por um

profissional preparado, o res-ponsável por conduzir deverá ter o mínimo de preparação e in-formação para não acabar com a noite de muita gente”, explica.

Em Bento Gonçalves, segundo dados do Corpo de Bombeiros, embora não tenham sido re-

Muito utilizado em come-morações juninas e festas

de final de ano, os fogos de arti-fício enaltecem a noite do espec-tador, mas também podem se tornar a ruína do evento. Segun-do dados do Sistema DataSUS, do Ministério da Saúde, um em cada 10 atendimentos registra-dos nas festividades de final de ano, são em virtude de fogos de artifício. Muitos dos atendidos acabam tendo membros ampu-tados, especialmente dedos.

De acordo com o DataSUS, nos últimos 15 anos, foram cerca de 8,5 mil internações e mais de 120 mortes no país em decor-rência de queimaduras causa-das por fogos de artifício, sendo duas delas no Estado: em Caxias do Sul, em agosto de 1998, e em Gravataí, em fevereiro de 2003. Do total de mortes registradas, mais de 20% das vítimas eram crianças entre zero e 14 anos. Somente entre janeiro de 2008 e outubro de 2013, foram 39 mortes e 2.757 internações no

gistradas mortes em virtude da queima nos últimos cinco anos, centenas de acidentes graves, e alguns extremos com amputa-ções foram registrados.

Como acalmar seu pet

Com a proximidade da con-tagem regressiva para o ano novo, a expectativa para pre-senciar uma linda queima de fogos toma conta de todos os espectadores, assim como o medo toma conta da grande maioria dos pets, por causa da tamanha barulheira que o evento proporciona.

Em virtude de sua audição ser mais aguçada, os estrondos causados pela queima dos fogos podem causar pânico, tremores, tentativas de fuga, e até ataque a pessoas. “É preciso estar perto do pet nesses momentos, tentar acalmá-lo chamando pelo seu nome em tom suave e, recom-pensando a cada passo que o animal der”, comenta a vete-rinária Patricia Builler, do pet shop Bicho Mimado.

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Nome: Cristian Tansini dos ReisIdade: 27 anosProcurado desde 5 de novembroCrime: tráfico de entorpecentes

Nome: Pamela FollmerIdade: 24 anosProcurada desde 5 de novembro-Crime: tráfico de entorpecentes

Nome: Regis GuadagninIdade: 25 anosProcurado desde 5 de novembro Crime: tráfico de entorpecentes

Nome: Leonardo GaonaIdade: 45 anosProcurado desde 29 de outubro-Crime: tráfico de entorpecentes

Sábado, 27 de dezembro de 201412 Segurança

Denuncie

Polícia Civil divulga lista de procuradosAcusados seriam membros de quadrilhas de narcotráfico desarticuladas

Leonardo [email protected]

Acusados de serem membros de quadrilhas desarticuladas

em operações de combate ao trá-fico neste ano, a 1ª Delegacia de Polícia (1ª DP) divulgou a identi-dade de quatro procurados. A in-tenção é possibilitar a população denunciar o paradeiro dos acusa-dos para que sejam cumpridos os mandados de prisão.

Três dos nomes divulgados são referentes a Operação Mento e Apache, que desarticulou uma tele-entrega de cocaína na cidade no dia 10 de outubro. O lucro da ação criminosa era estimado em R$ 300 mil por mês.

A investigação teve início em novembro de 2013 como duas operações distintas, Mento e Apache, porém acabaram unifi-cadas quando apontaram para um mesmo líder. A Operação se tornou pública no dia 10 de outu-bro, com a prisão de oito pessoas e a apreensão de oito veículos, 3kg de cocaína e R$ 11 mil.

O líder do bando foi capturado na rua Assis Brasil, no Centro. O acusado de 34 anos seria o men-tor intelectual do esquema e pou-co se envolveria com as vendas. A cocaína era embalada em por-ções individuais de 1g, vendidas por R$ 50, em uma residência na rua João Torriani, no Loteamen-to Verona. No endereço, foram presos uma mulher, de 42 anos, e o sobrinho dela, de 25, que só teriam a função de embalar e se-parar a droga.

Desta base, bolsas com R$ 1,4 mil em cocaína eram distribuídas para os vendedores, que se reve-zavam em dias e horários estabe-lecidos e utilizavam um mesmo celular, que era o contato com os clientes. A intenção era alternar entregadores e veículos utiliza-dos para confundir o trabalho policial. Os clientes também eram orientados para realizar os seus pedidos por meio de gírias.

No total, a investigação resul-tou em 17 mandados de prisão preventiva, sendo que 11 foram cumpridos e os acusados estão atualmente em presídios da re-gião. Dois acusados teriam con-seguido, recentemente, o habeas corpus. O inquérito policial da Operação Apache e Mento foi

Denúncias podem ser feitas pelos telefones 193 e (54) 3452.2500

remetido no dia 9 de dezembro com 19 indiciados.

Cristian Tansini dos Reis, 27, Pamela Follmer, 24, e Regis Guadagnin, 25, seriam vende-dores da quadrilha e ainda estão com mandados de prisão em aberto. Seu paradeiro pode ser denunciado pelos telefones 193 e (54) 3452.2500.

Fornecedor de maconha procurado

O quinto procurado, Leo-nardo Ganoa, de 45 anos, seria membro de uma quadrilha que fornecia maconha para tra-ficantes da região. Após dois

meses de investigações, agen-tes da 1ª DP interceptaram um Voyage na ERS-122, entre Ca-xias do Sul e Farroupilha. Fo-ram apreendidos 64 tijolos de maconha no veículo. A droga vinha de Santa Catarina e se-ria vendida para traficantes de Bento Gonçalves.

No total, a Operação Cadeado apreendeu 67kg de maconha e resultou na prisão de cinco acu-sados. Ganoa seria o último inte-grante que é procurado. Forne-cedor da droga, ele se deslocaria entre a Serra e o Mato Grosso do Sul. O inquérito policial foi reme-tido no dia 17 de dezembro com nove indiciados.

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Sábado, 27 de dezembro de 2014 13Segurança

Administrador prisional Edson Righi comenta o conturbado ano de 2014

O ano foi trabalhoso para o administrador do Presídio

Estadual de Bento Gonçalves, Edson Righi. A rebelião em maio e o incêndio no albergue, em julho, com as consequentes interdições, alteraram a rotina do trabalho. Enquanto a bu-rocracia do Estado emperra as reformas necessárias, o ad-ministrador precisa lidar com prazos de transferências de apenados e do uso das tornoze-leiras eletrônicas.

Ainda sem a certeza de que permanecerá na função em 2015, afinal nem o comando da Superintendência de Ser-viços Penitenciários (Susepe) foi definido, Righi aceitou fazer um balanço do ano na casa prisional.

JS: Como estão as saídas temporárias para as festas de fim de ano?

Righi: Os presos que estão com a tornozeleira eletrônica também se incluem no benefí-cio. Dos 61 que utilizam o equi-pamento, em torno de 26 tem cadastrado pedido para saída temporária no Natal e final de ano. Dos apenados do regime semiaberto e aberto, que ainda não utilizam as tornozeleiras e tem autorização para trabalho, 13 presos receberam permis-são. Todos previamente com direito adquirido e autorizado pelo Judiciário.

O balanço na penitenciária

Novas tecnologias, velhos problemasPresídio Estadual recebe tornozeleiras eletrônicas e equipamentos para revistas, mas reformas não vencem a burocracia

Leonardo [email protected]

JS: E a questão das torno-zeleiras eletrônicas?

Righi: O prazo venceria no dia 26 de dezembro e, com autorização do Judiciário, foi renovado por mais 60 dias em função que ainda não tiveram início as obras do albergue. Em reunião (na semana pas-sada) com a doutora Fernan-da Ghiringuelli, do Judiciário, e o Alexandre Miccol, repre-sentante da Engenharia, foi apresentado o processo (da reforma). Já está concluído e será encaminhado para que o Estado busque recursos para o início das obras. Atualmente 61 apenados utilizam o moni-toramento. Por ser um equi-pamento eletrônico, alguma falha sempre acontece, porém é um processo que tem um ín-

dice de aprovação considera-do muito bom pela Susepe. A cada dia o sistema está sendo aprimorado. É uma evolução que, se houver aprovação do Judiciário e do Ministério Pú-blico, provavelmente será im-plementada em todo o estado.

JS: Novos aparelhos de revista foram instalados?

Righi: A revista íntima foi extinta em estabelecimentos prisionais que possuam equi-pamentos eletrônicos para que seja feita a revista pessoal. No presídio de Bento Gonçalves já temos equipamentos de raio-x, para vistoria de materiais, que está sendo instalado. Também será instalado um portal eletrô-nico para revista de pessoas na entrada que detectará apenas

materiais eletrônicos e metais. O scanner corporal ainda não dispomos, mas já solicitamos a superintendência. É um equipa-mento bem caro e no Rio Gran-de do Sul existe apenas um.

JS: Em 15 de dezembro, um princípio de tumulto acionou a Brigada Militar. O que aconteceu?

Righi: Algumas situações acontecem, mas todas de peque-no vulto. A Brigada Militar está sempre pronta para nos auxiliar em qualquer situação. Qualquer movimentação fora da rotina, a BM está preparada para apare-cer. Constantes rondas são fei-tas pelo presídio para auxílio e verificação. Mas não houve um tumulto de grandes proporções, apenas alguns casos esporádicos de situações pontuais.

JS: Informações da épo-ca afirmavam que uma re-vista ocorria. Foi isto que motivou a confusão?

Righi: Foram apreendidos alguns estoques nas celas. Mas é uma revista normal, de rotina. Sempre há uma inconformação com uma revista, mas é um pro-cedimento normal de ser adota-do quando se julga necessário.

JS: Fim de ano é histo-ricamente um período de agitação nas penitenciá-rias. Há algum risco?

Righi: A princípio se tem como controlado. Final de ano é uma situação mais conturba-

da, que requer mais cuidados e muita atenção. Os contatos com todas as forças de segurança pú-blica é feito no sentido de que haja um trabalho em conjunto. Mas, a principio, não se tem in-formações de fatos mais graves que possam ocorrer. A tensão sempre existe e o alerta também.

JS: Qual a situação da população carcerária e dos transferidos após a re-belião de maio?

Righi: A população carcerária está em 153 apenados e mais 61 monitorados eletronicamente. Dos transferidos, alguns saíram em liberdade, outros continuam recolhidos em outros presídios e sete retornaram. As mulheres também já voltaram. Temos hoje em torno de 20 mulheres recolhidas. Alguns prazos foram prorrogados, tendo em vista que permanece a interdição do pre-sídio. Esta é a situação até que se consiga efetivar a reforma do presídio para que se busque uma desinterdição.

JS: Sobre as reformas e a interdição, como o presí-dio encerra o ano?

Righi: O presídio segue in-terditado e as obras de reforma não iniciaram. Como finda o exercício fiscal, no momento não há previsão. A Engenharia da Susepe prometeu encami-nhar para o Governo que entra, como prioridade número um, a questão da reforma do presídio de Bento Gonçalves.

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Sábado, 27 de dezembro de 201414

Itacyr Luiz Giacomello | [email protected] | n° 1.956

Simmme – nova sedeE continuam as obras de cons-

trução da nova e ampla Sede do SIMMME – Sindicato das Indús-trias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico – de Bento Gon-çalves junto a Rua Domingos Rube-chini, Bairro Fenavinho. Com uma trajetória de lutas e conquistas ao longo de seus 38 anos de destaca-da atuação, mais de 350 indústrias integrando os setores de Bento Gonçalves, Monte Belo do Sul e Santa Tereza o SIMMME liderado pelo presidente Juarez José Piva e membros diretivos seguem um tra-balho de constantes inovações.

Novos horizontesEM razão do seu crescimento,

avanços na qualificação e tecno-logia, participação expressiva no mercado e buscando novos hori-zontes aos associados o SIMM-ME com a construção de sua nova Sede, numa área de 1.705 m² com cinco pavimentos abre caminhos para cursos profissionalizantes e uma série de atividades. Para o presidente do SIMMME empresá-rio Juarez José Piva a vice-presi-dente e coordenadora da Comis-são de Obras empresária Fabiana Geremia Bucco o investimento

representa mais qualificação de profissionais ligados ao setor. É a semente do futuro! Sucesso gente amiga! O trabalho vence!

O Giro do Quero-Quero

SÓ passarei por este mundo uma única vez! Assim, todas as ações que possa praticar, e todas as gentilezas que eu possa dispensar a qualquer ser humano, devo aproveitar este mo-mento para faze-lo! Não devo adiá--las nem sequer esquecer-me delas, pois não voltarei a passar por este ca-minho. QUEM sabe esta mensagem e Sabedoria Oriental sirva para refle-xão dos dias atuais em que vivemos orientando firmemente os caminhos que devemos trilhar para o bem da própria humanidade! Indiferente do trajeto que cada um escolha o seu ca-minho preferencialmente que seja de amor ao próximo! Bom refletir!

Vinho gaúchoCUMPRIMENTAR o empresá-

rio Rinaldo Dal Pizzol e Sérgio In-glez de Sousa pelo lançamento do Livro- Memórias do Vinho Gaú-cho –. A bela solenidade cultural aconteceu na noite histórica de 15 de dezembro 2014, prestigiada por autoridades e convidados, no

aprazível recanto da Vinícola Dal Pizzol – Vinhos Finos –em Faria Lemos-munícipio de Bento Gon-çalves.- O livro Memórias do Vi-nho Gaúcho retrata a cultura viti-vinícola com riqueza de detalhes. Por outro lado chama a atenção de setores e lideranças que conduzem a economia e a cultura deste Esta-do e País. Um livro de conteúdo, conhecimento e de profunda re-flexão. Parabéns aos seus autores, Rinaldo e Sérgio!

Sabores de BentoCOM um histórico de destaque,

na noite de 16 de dezembro 2014 no Restaurante Dalla Costa-Clube Corinthians- foi lançado o livro Sa-bores de Bento- de autoria de Dalva Audibert Carvalho e Roque Alberto Troian. No coquetel de lançamento e noite de autógrafos o livro Sabores de Bento envoca em seu conteúdo o que há de melhor em termos de receita e cardápio da cozinha italiana em seus diferentes e mais sofisticados sabo-res. Valeu gente amiga e parabéns aos seus autores pelos Sabores de Bento!

CTG Laço VelhoDEPOIS de uma gestão de inú-

meras promoções ligadas ao tradi-cionalismo e eventos comunitários

sob o comando do patrão Sergio Basso e equipe o CTG Laço Velho elegeu na noite de 16 de dezembro 2014 sua nova diretoria onde foi eleito para os próximos dois anos Antenor Rizzi. No ultimo domingo, 21 de dezembro 2014 associados do CTG Laço Velho e comunida-de participaram ás 10hs de missa crioula – pela paz, saúde e final de ano, logo após o almoço de con-fraternização seguido de atrativos, chimarrão dançante. Ao novo pa-trão do CTG Laço Velho Antenor Rizzi e patronagem, empossados em 21/12/2014, fraternal abraço e sucesso! Votos de muitas reali-zações promovendo a cultura e os valores do tradicionalismo gaúcho em nosso meio. Parabéns!

Memória dos temposCUMPRIMENTAR através do

nosso amigo Draito Alegretti o tra-dicionalista Omair Ribeiro Trinda-de pelo lançamento de seu recente DVD Memória dos Tempos – Mate--Fogo e Cambona- com musicas de sua autoria e diversas em parceria com destacados líderes da músi-ca riograndense. Agradecido pela gentileza aquele fraternal abraço ao gaúcho Omair. Valeu!

IGVariedades

A FRASESOMENTE com perseverança

e paz de espírito, o homem reali-za seus ideais! (Edilio Luvisa)

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Sábado, 27 de dezembro de 2014 15

[email protected]@flavioluisferrarini.com.br

DenisedaRéFlávioFerrarini

A bola de borrachaGosto de contar aqui histórias que talvez lembrem suas

próprias histórias.Quando eu ainda acreditava em Papai Noel, ganhei um

presente que encheu meus dias de felicidade: uma bola de futebol de cor chumbo tão pesada quanto.

A bola era composta de um material sintético duro que desafiava a integridade de dedões acostumados a chutar tudo o que aparecesse pela frente, de traseiros dos colegas metidos a bestas, casas de formigões, ninhos de cupins a qualquer coisa esférica, oca ou não, inclusive, pequenas pedras.

Isso de a bola ser dura em nada mudou a lembrança que guardo daquele natal mágico.

Foi no campinho de terra batida perto de casa que es-treei minha espetacular bola de borracha, mas jogávamos bola em tudo que era canto: no meio da rua, num terreno baldio, nos corredores da escola e nos canteiros da praça.

Bastava juntar meia dúzia de meninos e pronto. Estava decretada a partida de futebol sem hora para acabar.

A escalação dos times era na base do par ou ímpar. Os times eram sempre “os de camisa” contra os “sem ca-misa”. As goleiras eram definidas com pedaços de pau, pedras, tijolos, montinhos de camisas ou as tradicionais havaianas libertadas das tiras.

Gritaria dos diabos. Suor escorrendo à canecadas pelas calhas de nos nossos rostos vermelhos de tomate maduro.

A “pelada” tinha algumas regras, mas não eram de acordo como manda a FIFA. Valia puxar pelo calção, dar rasteira, empurrão e cotovelada. Só não valia sair no meio do jogo para beber água e mão na bola.

Tinha os que reclamavam o tempo todo:– Pode parar, foi falta.– Passou por sobre a trave (a trave era imaginária).– Dentro da área, pênalti (não havia área demarcada). Tinha os pernas-de-pau que apanhavam da bola. Tinha

os “ensopadinhos” que não cabeceavam nem nada para não desarrumar o cabelo.

Tinha, inclusive, os craques que driblavam e “rebola-vam”, humilhando os adversários e encantando a torcida composta exclusivamente por meninas que não torciam por um time ou outro, mas pelo menino, mais popular, o Bento.

E minha nova bola de borracha no centro daquela fer-veção.

Maltratada, a redonda tentava escapar dos nossos “bi-cos”, quicando aqui, pulando ali, se escondendo no meio dos arbustos.

De vez em quando, sobrava para uma ou outra canela desprotegida. Dois ou três ais e a dor ia embora.

De repente, o goleiro Montanha deu um chutão, a bola subiu e subiu para cair do outro lado da cerca, bem no meio da horta do vizinho.

O Pança pulou a cerca para buscá-la e retornou a toda pressa. Instantes depois, apareceu um homem gordo e de barbas brancas, disfarçado de Papai Noel, com a bola fu-jona em uma das mãos e canivete na outra. A lâmina bri-lhava ao sol. Sem dó e nem piedade, o homem deu uma estocada.

A bola sangrou, barbaramente assassinada. Ficamos todos pendurados em lágrimas. Com o canivete ainda aberto, o homem chegou perto da

cerca e disse cheio de razão, antes de retirar-se como um assassino que se evade sem pressa:

– Oh, oh, oh, isso é para que não tornem a destruir a minha horta.

Fizemos um movimento afirmativo com a cabeça e murchamos. De mais a mais, não tínhamos coragem para responder o que quer que fosse.

Mensagem de Ano Novo!

De repente, os fogos e os rojões anunciam o Ano Novo.

De repente, as taças de champagne se cru-zam e anunciam o NOVO ANO que chegou.

De repente, nossos olhos se cruzam e se fi-xam no olhar que penetra o coração, as mãos se entrelaçam e os seres humanos se abraçam para expressa um só e único desejo: paz e amor.

De repente não importa a nação, não im-porta a língua, não importa a cor, não impor-ta a origem, os humanos lembram de um só verbo: AMAR...

De repente, sem mágoa, sem ódio no cora-ção, sem rancor, os humanos querem cantar um hino só, o hino da liberdade.

De repente, os humanos esquecem o passa-do e só querem lembrar do futuro, de como é bom viver em paz, em fraternidade com li-berdade.

Todos nós sabemos que o futuro é feito por nossos passos, mas a beleza da caminhada depende dos que vão conosco.

O ano novo renova as esperanças e nos en-che de alegria, por isso, os humanos não de-sistem, querem viver sempre mais e mais fe-lizes.

NÃO DESISTA DA PAZ, DO AMOR E DA JUSTIÇA...

FELIZ ANO NOVO

São os votos que desejo a todos os leitores.

AssuntaDeParis

Que o ano de 2015 nos dê a oportunidade de um novo olhar...

ARQ

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PESSOA

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Se Papai Noel existisse...

Ele diria:“Queridas crianças! Acessei os desejos de

vocês enquanto percorria o céu com minhas renas voadoras, recolhendo sonhos extravia-dos... Fiquei feliz em saber que muitos con-tam com uma família querida. Mas também fiquei triste, porque há outros que não sabem o que é colo e carinho. Então, fico oscilando que nem uma montanha russa: ora voo para cima, na maior alegria, ora despenco para baixo, numa tristeza infinita. Por isso, nesta noite natalina, entre um sorriso e um vinco de preocupação, ao invés de distribuir pre-sentes, farei pedidos.

Primeiro, quero que entendam que, nes-ta data, a gente comemora o nascimento de Jesus, e não o brilho das lojas e shoppings com suas possibilidades dispendiosas. Lem-brem que “o menino nasceu pobrezinho em Belém...”

Segundo, preciso que convençam suas fa-mílias, seus parentes, vizinhos e amigos que o melhor presente é o amor. Ele não fica velho, não gasta, não quebra, não estraga, não pro-voca disputas, nem birra, nem desencanto...

Terceiro, desejo que doem um brinquedo que vocês ainda gostam para alguma crian-ça que foi esquecida pelo Papai Noel. Pen-sando bem, na qualidade de bom velhinho, cometo muita injustiça por este mundão de Deus. Acho que provoco mais perdas do que ganhos nos coraçõezinhos desprotegidos... É preciso consertar isso!

Quarto, para que tenham o direito de res-pirar ar puro, espero que vocês façam a sua parte: cuidem da natureza. Árvore é vida. Sem água, tudo morre. Animais fazem parte do ecossistema. Cuidar do lixo é questão de sobrevivência. Nosso Planeta é nossa casa. Ensinem os adultos que dinheiro só vale se a gente tem onde gastar.

Quinto, insisto para que cuidem da saúde pois ela é um bem nem sempre renovável e depende dos hábitos e atitudes de vocês, crianças. Por isso, sugiro que assumam, na prática, o seu papel de detetives, fiscalizando, por exemplo, para que não fique água parada em pneus, em vasos de flores, em sacos plás-ticos... É com pequenas coisas que se formam grandes homens”.

Bom, se vocês cumprirem alguns desses cinco mandamentos, o Natal está salvo.

“ Direto do Pólo Norte, brrrrrrrrrrr, aqui está um frio de rachar.”

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VITÓRIA

LOVAT

Primeiro Caderno ......................16 páginasCaderno S ................................ .8 páginas Saúde & Beleza .........................4 páginasClassificados..............................8 páginasRetrospectiva...........................12 páginas

Seu bolso

Gás industrial está compreço 17% mais caro

Página 7

Ano Novo

Cuidados com o uso de fogos de artifício

Página 11

Presídio Regional

Melhora da tecnologia, mas velhos problemas

Página 13

A Ediçãowww.jornalsemanario.com.br

BENTO GONÇALVES

Sábado27 DE DEZEMBRO DE 2014ANO 47 N°3091R$ 3,00

48 páginas

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Sete anos de espera pela área do ginásio

Páginas 8 e 9