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 Estudos de Comunicação para prova MDIC 1 – Comunicação: conceito, elementos do ato comunicativo, modelos, tipos e veículos de comunicação História da Comunicação: Panorama da imprensa brasileira:  A imprensa no Brasil inaugurou-se em 1808, com características de oficialismo. Seu surgimento veio pouco antes de Hipólito José da Costa editar o primeiro jornal chamado Correio Braziliense ou Armazém Literário (de 1808 a 1822), impresso e editado em Londres, caracterizava por ser muito crítico, moderno e dinâmico. Imprensa Régia – instituída para publicação de legislação e dos papéis diplomáticos. Gazeta do Rio de Janeiro (1808) – inaugurada por Dom João VI – jornal mais oficialista do que o Correio Braziliense. A Gazeta, com pequenas exceções como algumas notícias curtas e anúncios locais, serve apen as para os relatos, proclamações, ordens e contra-ordens militares, de cr et os , exortações, editais. Seu perfil é de um órgão criado para i nformar sobre a vida administrativa e a movimentação social do Reino. Gazeta do Rio de Janeiro e Idade d’ouro do Brasil foram os únicos jornais em um período de 1814 a 1820. Até 1821, o Rio não conhece outra tipografia senão a Impressão Régia.  Após a Gazeta, surgem na B ahia os primeiros jornais e revistas não oficiais. Em 1812, Idade d'Ouro do Brasil apresenta a primeira revista impressa no Brasil, As Variedades ou Ensaios de Literatura. 1813 – surgiu uma das pri meiras revistas nacionais, O Patriota, que durou dois anos. Hipólito José da Costa – considerado fundador da imprensa no Brasil. O Diário de Pernambuco e o Jornal do Comércio do Rio de Janeiro surgiram em 1823 e 1827 e existem até hoje.  A segunda fase da imprensa brasileira começa em 1880, 72 anos passados da instalação do pesado material de impressão da Gazeta do Rio de Janeiro. É um tempo de mais investimentos, renovação do parque gráfico, maior consumo de papel, que abre ao jornal a dimensão de empresa.  A tipografia perde o seu caráter artesanal para entrar numa linha de produção que exige aparelhamento técnico e manipulação competente.

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Estudos de comunicação para concursos da área de comunicação social

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  • Estudos de Comunicao para prova MDIC

    1 Comunicao: conceito, elementos do ato comunicativo, modelos, tipos e veculos de comunicao

    Histria da Comunicao:

    Panorama da imprensa brasileira:

    A imprensa no Brasil inaugurou-se em 1808, com caractersticas de oficialismo. Seu surgimento veio pouco antes de Hiplito Jos da Costa editar o primeiro jornal chamado Correio Braziliense ou Armazm Literrio (de 1808 a 1822), impresso e editado em Londres, caracterizava por ser muito crtico, moderno e dinmico.

    Imprensa Rgia instituda para publicao de legislao e dos papis diplomticos.

    Gazeta do Rio de Janeiro (1808) inaugurada por Dom Joo VI jornal mais oficialista do que o Correio Braziliense.

    A Gazeta, com pequenas excees como algumas notcias curtas e anncios locais, serve apenas para os relatos, proclamaes, ordens e contra-ordens militares, decretos, exortaes, editais. Seu perfil de um rgo criado para informar sobre a vida administrativa e a movimentao social do Reino.

    Gazeta do Rio de Janeiro e Idade douro do Brasil foram os nicos jornais em um perodo de 1814 a 1820. At 1821, o Rio no conhece outra tipografia seno a Impresso Rgia.

    Aps a Gazeta, surgem na Bahia os primeiros jornais e revistas no oficiais. Em 1812, Idade d'Ouro do Brasil apresenta a primeira revista impressa no Brasil, As Variedades ou Ensaios de Literatura.

    1813 surgiu uma das primeiras revistas nacionais, O Patriota, que durou dois anos.

    Hiplito Jos da Costa considerado fundador da imprensa no Brasil. O Dirio de Pernambuco e o Jornal do Comrcio do Rio de Janeiro surgiram em 1823

    e 1827 e existem at hoje.

    A segunda fase da imprensa brasileira comea em 1880, 72 anos passados da instalao do pesado material de impresso da Gazeta do Rio de Janeiro. um tempo de mais investimentos, renovao do parque grfico, maior consumo de papel, que abre ao jornal a dimenso de empresa.

    A tipografia perde o seu carter artesanal para entrar numa linha de produo que exige aparelhamento tcnico e manipulao competente.

  • O Jornal do Brasil nasce com a primeira Constituio republicana . Seu nmero inaugural de 9 de abril de 1891. A Carta Magna que se manteve em vigor at 1930 de fevereiro de 1891. O JB aparece com a Repblica, de tendncia liberal e inclinao conservadora, mas no aceita vnculo partidrio, assume a condio de jornal livre e independente.

    Em maio de 1893, Rui Barbosa assume a direo do JB. No cabealho aparece como redator-chefe. O estilo do jornal muda, os fatos polticos tm predominncia sobre notcias policiais, e sua linguagem dura e direta.

    O JB o ltimo dos grandes a ingressar no processo editorial eletrnico, nos anos 80.

    Os anos 20 marcam o incio da circulao de dois dos grandes jornais: O Globo, do Rio, e A Folha de S. Paulo (ento Folha da Manh).

    A terceira fase da imprensa brasileira registra, com o Estado Novo, um dos mais lamentveis episdios da histria do periodismo latino-americano. quando se d o advento da censura, a partir de 1939, estruturada no Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP). Em 1945, a nao liquida a ditadura. So abolidos instrumentos de opresso, a imprensa readquire sua plena liberdade. O governo cria em 1953 a Lei de Imprensa. Porm, o AI 2 baixado pelo general Castelo Branco em 1965 d chances ao presidente da Repblica de violar a liberdade de imprensa. Essas graves restries s liberdades aumentam com o AI 5 de 1968, fecha o Congresso Nacional e censura qualquer manifestao do pensamento. O AI 5 impe total controle dos meios de comunicao de massa, sujeitando a todos censura prvia. Muitos jornais so invadidos, depredados ou fechados pela Polcia. O Correio da Manh e o JB deixam de circular, tem seus diretores presos, so ocupados por foras policiais e militares. O Correio da Manh desaparece de circulao. O Estado de S. Paulo e o Jornal da Tarde tm suas edies apreendidas. ltima Hora sobrevive at 1971, quando seu fundador obrigado a vend-la. O Pasquim teve seus diretores e principais redatores presos.

    Hoje a imprensa brasileira ocupa lugar relevante no moderno jornalismo mundial. Quatro dos dez principais jornais da Amrica Latina circulam em So Paulo e no Rio de Janeiro: O Estado de S. Paulo, Jornal do Brasil, O Globo e Folha de S. Paulo.

    Surgimento do jornal Standard: em substituio ao tablide, o jornal standard utilizado pela maioria dos jornais de hoje. Standard uma expresso inglesa e que designa um modelo-padro.

    Primeira agncia de notcias brasileira: foi Lbero Badar o responsvel pela primeira agncia do Brasil: a Agncia Americana que funcionou de 1913 a 1914.

    O Pasquim comeou a ser editado no Rio de Janeiro por volta de 1969. Revista Manchete da Bloch Editores 1952. Revista Diretrizes semanal (de poltica), surgiu em 1938, dirigida por Samuel Wainer

    e Azevedo Amaral. Foi fechada em 1944 por Vargas. Retorno em 1945 dirio.

  • Revista Cruzeiro semanal e ilustrada, editada por Assis Chateaubriand em 1928. Revista Realidade 1965, lanada pela editora Abril proposta editorial inovadora.

    Histria do rdio:

    Primeiras transmisses em 1922, durante a exposio comemorativa do centenrio da independncia discurso do presidente Epitcio Pessoa.

    Primeira emissora fundada em 1923 por Roquete Pinto Rdio Sociedade do Rio de Janeiro.

    Rdio Nacional inaugurada em 1936 no Rio de Janeiro.

    Histria da Televiso:

    Primeira emissora de TV no Brasil foi inaugurada por Assis Chateaubriand em 1950, So Paulo Tv Tupi Difusora sobreviveu at 1980.

    Em fevereiro de 1972, ocorreu a primeira transmisso em cores para todo o Pas. Reprter Esso a partir de 1953 na TV Tupi. 1965 inaugurada a TV Globo (negociaes com o grupo Time-Life). 1969 inaugurado o Jornal Nacional TV Globo. Uso do videoteipe 1962.

    Internet:

    Foi criada nos anos 90. Se diferencia de outros meios por sua interatividade em que a comunicao se abastece de cada participante que se conecta rede. A comunicao na internet pode ser interpessoal sincrnica (imediata) e acrnica (e-mail).

    1996 o Universo On Line (UOL) foi o primeiro jornal em tempo real em lngua portuguesa na Amrica Latina.

    2- Teorias da Comunicao

    Escola Americana estudos que tiveram incio na dcada de 30, nos Estados Unidos, voltados para a anlise das funes e dos efeitos dos ento chamados meios de comunicao de massas. Estes estudos se inscreviam notadamente nos marcos da sociologia (funcionalista) e psicologia social (de orientao behaviorista).

    Escola de Frankfurt, ou Teoria Crtica um grupo de autores (filsofos) alemes que, dos anos 30 a 60, desenvolveram importantes trabalhos no campo da esttica e crtica da cultura. A contribuio (ou a apropriao) dessa tradio para a Comunicao est centrada basicamente em um texto (e um conceito) que o ensaio de T. Adorno e M. Horkheimer sobre a Indstria Cultural. Um autor perifrico Escola (associado ao grupo, embora no se inscreva nos marcos da Teoria Crtica), que vem sendo cada vez mais recuperado pelos estudiosos da comunicao, W. Benjamin (sobretudo seu ensaio sobre a obra de arte na era da reproduo tcnica).

  • Tradio francesa, autores ligados perspectiva estruturalista (e dentre os quais se destaca R. Barthes) se tornaram referncias significativas para os pesquisadores da comunicao no terreno de uma semiologia da cultura, da anlise dos discursos. Na anlise da cultura de massa necessrio resgatar tambm a significativa contribuio de Edgar Morin.

    Nos Estados Unidos, o estudo dos efeitos dos meios se v renovado em novas tendncias, como a teoria dos usos e gratificaes, a hiptese da agenda setting. Referenciais da antropologia so recuperados na anlise dos processos de produo (tendncia conhecida como newsmaking, e que se desenvolve voltada particularmente para o jornalismo).

    McLuhan - Afirmou que o meio a mensagem, que as tecnologias admitem ser consideradas como prolongamentos de nosso corpo e nossos sentidos, que possvel distinguir entre meios quentes e frios. O nvel de participao dos usurios determina se os meios admitem ser considerados como quentes ou frios. Meios quentes permitem menos participao (interao). Meios frios, mais participao (interao).

    8.1 Teoria Hipordrmica:

    Baseada nos efeitos da propaganda. Estmulos e respostas seriam capazes de descrever o comportamento. Cada elemento do pblico seria pessoal e diretamente atingido pela mensagem. O indivduo um tomo isolado.

    Os estudos iniciam em 1920. Em 1930 poca de ouro da teoria. Objeto de estudo: comportamento humano (behaviorismo). Isolamento fsico do indivduo.

    8.2 Teoria Emprico-Experimental (persuaso):

    Anos 40. Abordagem sobre a massa no mais global. Ressalta a possibilidade de se obter efeitos de persuaso desde que as mensagens

    sejam estruturadas de uma forma adequada s caractersticas psicolgicas dos destinatrios.

    Abandono da teoria hipodrmica. Causa (estmulo) processos psicolgicos intervenientes. Efeitos (resposta). Variaes de efeitos devido s diferenas individuais. Os efeitos das mensagens no so uniformes para toda audincia, mas pode variar

    de indivduo para indivduo. No se v os meios de comunicao como to relevantes.

    Metfora do Espelho: coincidncias perfeitas entre a realidade e suas representaes. Anulao do sujeito.

  • Nesta estrutura lgica necessrio estmulo, mas este tem que ser percebido para que acontea a persuaso (ou aprendizagem). Para haver aprendizagem/persuaso necessrio haver ateno, reteno da mensagem .

    8.3 Abordagem Emprica de Campo ou dos efeitos limitados

    Diz respeito aos meios de comunicao de massa em relao sua capacidade de influncia no pblico. A audincia se limita queles que, espontaneamente, se expem comunicao.

    A partir dos anos 40. Influncia dos lderes de opinio membros da sociedade que divulgam as

    mensagens transmitidas pela mdia, dentro de seu grupo comunitrio. Efeitos limitados diferente avaliao da quantidade de efeitos, uma configurao

    desses efeitos qualitativamente diferentes. Os efeitos dos mass media so parte de um processo complexo que o da influncia

    pessoal. Os efeitos so, portanto limitados . Lazarfeld 1940 efeitos pr-seletivos e posteriores. O meio silencia o seu pblico

    e s posteriormente exerce a sua influncia sobre esse pblico Fluxo de Comunicao a dois nveis (two step flow) o fluxo de comunicao em

    dois nveis determinado pela mediao que os lderes exercem entre os meios de comunicao e os outros indivduos.

    MEIOS DE INDIVDUOS DOCOMUNICAO GRUPO

    Gera a formao da Opinio Pblica. Influncia interpessoal mais eficaz. Estudam fenmenos sociais mais amplos. Poder dos lderes de opinio. Persuaso Efeitos limitados.

    8.4 Teoria Funcionalista:

    Preocupa-se com os estudos da funo dos meios de comunicao de massa na sociedade.

    Os estudiosos dedicam-se aos problemas de manipulao, persuaso e influncia para chegar s funes.

    No se estudam os efeitos. Destaca-se a ao social.

    MEDIAO

    CAUSA => processos intervenientes => RESPOSTACAUSA (ou estmulo) =>processos psicolgicos intervenientes => EFEITO (ou resposta)

  • O sistema social entendido como um organismo cujas partes desempenham funes de integrao e manuteno do sistema. A sociedade deixa de ser meio para se procurar atingir os fins dos indivduos. So eles que se tornam meio para se procurar atingir os fins da sociedade.

    Modelo de Laswell:

    Quem? Diz o que? Atravs de que canal? Com que efeito? = emissor, mensagem, meio e resultado.

    Elaborado nos anos 30 e proposto em 1948. Superao da teoria hipodrmica.

    Diz que as funes dos mdias so:

    1- Fornecer informaes2- Fornecer interpretaes3- Exprimir os valores culturais e simblicos

    8.5 Teoria Crtica:

    Contracorrente da communications research (pesquisa sobre comunicao) Teoria da sociedade que implica uma avaliao crtica da prpria criao cientfica. Divertir-se significa estar de acordo. Grupos de estudiosos: Max Hokheimer, Adorno, Marcuse e Habermas = estudiosos

    da Escola de Frankfurt. Termo Indstria Cultural veio substituir a expresso cultura de massa. A cultura

    nasce espontaneamente das prprias massas, de uma forma contempornea de arte popular.

    O mercado de massas impe estandartizao e organizao, pois os gostos do pblico e suas necessidades impem esteretipos e baixa qualidade .

    Na era da Indstria Cultural, o indivduo deixa de decidir autonomamente. O homem encontra-se em poder de uma sociedade que o manipula a seu bel-prazer: o consumidor no soberano, como a indstria cultural queria fazer crer, no o seu sujeito mas o seu objeto.

    H adeso acrtica dos indivduos em relao aos valores impostos.

    Agenda Setting: efeito a longo prazo = pauta.Os meios de comunicao no determinariam o que as pessoas devem pensar, mas sobre que elas devem pensar.

    Ordem do dia Se o pblico genrico, h forte indcio de agenda setting.

  • Agenda Setting e Espiral do Silncio = massificam pela fala e pelo silncio

    Espiral do Silncio: as pessoas so influenciadas no apenas pelo que os outros dizem, mas pelo que imaginam que as pessoas possam dizer (desdm). Fica ento menos propensa a expressar sua opinio.Massificao pelo enclausuramento dos indivduos no silncio, quando esses tm opinies diferentes daquelas veiculadas pelos meios de comunicao. Imposio dos meios de comunicao e a eficcia de provocar o silncio. Medo do isolamento. As pessoas ao perceberem o clima de opinio expressam a sua (igual a da maioria).

    Opinio Pblica: o que pensa a maioria que se expressa e tem acesso aos meios de comunicao.

    8.6 Teoria Culturolgica Edgar Morin (1962)

    Cultura de massa no sculo XX: o esprito do tempo, de Edgar Morin. Estudo de tericos franceses sobre a cultura de massa, com o intuito de descobrir a

    nova forma de cultura contempornea. Os meios de comunicao exercem atividades de observao atenta do ambiente, de

    interpretao dos acontecimentos, de transmisso cultural e de entretenimento, contribuindo para o equilbrio do sistema social.

    Estuda a relao entre Consumidor e Objeto de Consumo . Defende que a indstria cultural incapaz de impedir totalmente a inveno, porque

    tudo, inclusive o standard, precisa de originalidade. Para Morin, a cultura de massa encontra o seu terreno ideal onde o desenvolvimento

    industrial tcnico e cria novas condies de vida que desagregam as culturas anteriores e fazem emergir novas necessidades individuais .

    Contedos so necessidades individuais: afetivos, imaginrios ou materiais.

    Newsmaking: critrios de importncia e noticiabilidade so definidos pelo conjunto de requisitos exigidos pelo acontecimento. Trata-se de uma linha de pesquisa em que se procura acompanhar e descrever os mecanismos de produo da mdia. So fatores importantes nestas pesquisas:

    Rotinas de produo. Injunes econmicas e polticas. Cultura profissional. Subjetividade. Produo da informao. Transferncia cotidiana de acontecimentos em notcias.

    Gatekeeping: editor = selecionador da notcia, dos temas.Trata-se de situar o problema na deciso sobre o que vai ou no ser publicado. O agente decisrio gatekeeper pode ser o reprter ou o editor.

    Determina quais acontecimentos so jornalisticamente interessantes e quais no so. Atribui diferente relevncia.

  • 3- Linguagem Jornalstica: estrutura, elementos, gneros, apurao, redao e edio

    3.1 Gneros de redao:

    A importncia e a repercusso determinam o tamanho da notcia.

    Nariz de cera: pequena entrada, frases estereotipadas, excesso de adjetivo.Tcnica para apresentao de notcias: pirmide invertida, forma literria (normal) e sistema misto (fatos culminantes, narrao em ordem cronolgica).

    Pirmide invertida - Lide 1 pargrafo que pede a ateno. Entrada ou fatos culminantes. Sublide 2 pargrafo. Pirmide invertida ordem decrescente de importncia.

    Sistema Misto: fatos culminantes e narrao em ordem cronolgica.

    Lido: matria especial ou quando o jornal dedica uma pgina inteira a um assunto geral, embora com vrios ttulos. D um resumo de todos os enfoques ndice.Lide simples (um fato principal). Lide composto (vrios fatos abrindo a matria).Sute sequencia que se d a um assunto, nas edies subsequentes do jornal, quando a matria quente e continua a despertar o interesse dos leitores = vem aps o lide.Texto-legenda: texto que se coloca embaixo da foto.

    Que?Quem?Quando?Onde?Como?Por que?

    Notcia analtica3Q + O + P + C

    Objetividade surgiu nos EUA, conseqncia de interesses econmicos ligados eficincia, rentabilidade.

    Classificao dos gneros:

    Informativo Opinativo Interpretativo Diversional ou entretenimento

    InformativoNota Em processoNotcia Relato integralReportagem AmpliadoEntrevista Privilegia 1 ou + protagonistas do fato

    Opinativo

  • Editorial Expressa opinio do jornal. No assinado.Comentrio assinado. atual. Opinies pessoais. Artigo Desenvolve idia. assinado e restrito imprensa.Coluna Informativo. Emite juzo de valor. Publicado regularmente leve e pessoal.Crnica Assinada. Publicada em jornal ou revista, com ironia.

    Notcia (informao) # reportagem (+ ampliada)- Reportagem pode ser: conto, crnica, livro-reportagem, perfil.

    Pauta: contribuio norte-americana previso/roteiro.

    Tipos de pauta:

    Eventos programados Sazonais (incio de ano letivo) Eventos continuados (greves, festejos) Desdobramentos (sutes, continuaes) de fatos Fatos constatados diretamente

    Pauteiro: idias, criao- Entrevista: extensiva (questionrios pr-elaborados) ou intensiva (flui com naturalidade).

    Notcia: deve ser recente, indita, verdadeira, objetiva e de interesse pblico.S se considera completa uma notcia quando ela proporciona ao leitor a idia exata e minuciosa sobre um acontecimento ou mesmo previso do que vai acontecer.

    Critrios da notcia: variam com o tempo, quanto localizao geogrfica e quanto s empresas jornalsticas. Cada uma tem seus critrios.

    3.1 Gneros jornalsticos:

    Informativos: funo de informar, portadores de dados. Imperativos: impor, conclamar ou convencer. Dialticos: opinies contrapostas. Lricos e dramticos: desperta emoes. Cmicos: na ambigidade, nonsense.

    Estrutura do texto informativo:

    1 expositivo: nos relatrios, ensaios e na maioria das reportagens.2 narrativo: relatos testemunhais, documentrios e fico.

    3.2 Texto para rdio:

    Prefira o presente do indicativo ou o futuro composto. Evite gerndio.

  • No repita na sonora a informao do texto. As edies devem terminar com uma nota (p) que reitere a informao principal,

    acrescente um dado, lembre o nome do entrevistado. Repetio da informao bsica. Frases curtas sem que ultrapasse 3 linhas. Pontuao adequada. Instantaneidade e urgncia. Relata somente os fatos, sem comentrios adicionais. Quando for necessria uma citao direta, deve-se deixar bem claro para o ouvinte

    que aquelas palavras so proferidas pela fonte.

    - Flash notcia divulgada imediatamente.- Edio extraordinria semelhante ao flash, mas neste caso a notcia apresentada com mais pormenores.- Programa especial anlise de determinado assunto.- Boletim em horrio e durao determinados de 3 a 5 minutos.- Jornal assunto de todos os campos de atividades.- Informativo especial ex: noticirio de esporte.- Programa de variedades ligado atualidade, possui msica, humor, prestao de servio.- Teaser declarao contundente e que pode chamar a ateno do ouvinte usada separadamente no incio ou no fim de programas.

    Tipos de reportagem de rdio: simultnea (ao vivo) ou diferida (montagem)Texto: lide deve comear com o fato. Ontem s deve ser usado quando necessrio. Ir direto ao principal. Evitar apostos, oraes intercaladas, subordinadas.1 linha 65 toque = 4 a 5 segundos.1 lauda 12 linhas de 1 minuto.

    3.3 Texto para TV:

    - Fuso do visual com o auditivo.- Pr-espelho esboo de como ser o programa do dia seguinte.- Espelho projeto do que ser apresentado no ar. O editor-chefe define os assuntos prioritrios, a ordem das matrias, o tempo de cada uma.- Pauta orientao transmitida aos reprteres sobre que forma a matria ser abordada no programa. Inclui objetivo, enfoque.- Decupagem mapeamento do material apurado.- Montagem esquema de como vai ser a edio. - Edio no-linear computador- Edio linear processo antigo videocassete.- DTV Digital Television TV digital- HDTV High definition televiosion oferece imagens amplas, maiores detalhes, contrastes e definies iguais as do cinema.- TV normal largura X altura = 4x3.- HDTV (estudada pelos japoneses) 16x9 = 1.080 a 1.125 linhas de resoluo.- HD Mac Europa high definition multiplexed analogue components

  • - 1985 primeiras experincias NHK japonesa.- Americanos ATSC Advanced Television System Conmittee.

    Softwares para redaes: Newsmaker (SBT e Record) e Avid Net Station (Rede Globo, TV Cultura e CNN).

    - Teleprompter para leitura do texto pelo apresentador.- Gerador de caracteres crdito da matria- Air play exibir os vts Lauda: letra maiscula, nunca separar slabas, no usar pargrafo, cada linha cheia da lauda = 2 segundos. Nmeros so escrito por extenso.

    Links so entradas ao vivo do reprter dentro de um telejornal ou na programao da emissora.

    Lauda dividida em dois campos no sentido vertical.

    Campo dos editoresOnde entra a indicao de off, sob som, vts...

    Espao que cabe 32 caracteres por linha (texto)

    Script final do jornal onde aparecem todas as laudas (espelho)

    Texto: Cabea lide. Off imagem com narrao. Sonora entrevistas feitas pelo reprter para uma matria. P texto curto para finalizar reportagem. lido pelo apresentador. Matria - definio de reportagem, que consiste em colher e passar informaes,

    utilizando imagens, entrevistas. Passagem grava o texto, em quadro focalizado. quando o reprter no tem

    imagem da matria. Encerramento como passagem mas no d margem para uma sequencia. O reprter deve aparecer na passagem quando tem algo a acrescentar evitar nas

    aberturas. Pode estar no encerramento.

    Formas de notcia na TV:

    Entrevista perguntas curtas e objetivas. Entrevista coletiva o entrevistado se dirige, ao mesmo tempo, a vrios jornalistas de

    diferentes emissoras. Nota ao vivo l o texto em quadro. Flashes noticiosos mostram notcia quando nenhum jornal est no ar ao vivo. Nota coberta cabea + off (imagem + texto)

  • Boletim (stand up) notcia completa, apresentada pelo reprter em quadro (foco), sendo que pode ser gravada ou ao vivo. Jornalista fica de p durante toda matria.

    Reportagem complexa e mais completa. Cabea + off + boletim + sonoras + p

    4- tica na Comunicao e Cdigo de tica do Jornalista

    4.1 Cdigo de tica do Jornalismo:

    - Fixa as normas de sua atuao nas relaes com a comunidade, com as fontes de informao e entre os jornalistas.- Informao precisa e correta uma dever dos meios de comunicao.- Interesse social. Interesse pblico veracidade dos fatos.- Prestao de informao uma obrigao social.- Direito de resposta: publicao no mesmo jornal ou peridico, no mesmo lugar, em caracteres idnticos, em edio e dias normais. Transmisso na mesma emissora, programa e horrio.- Delito contra a sociedade aplicao de censura ou auto-censura.

    Jornalista:- Natureza social e finalidade pblica- Compromisso com a verdade dos fatos- Resguardar a origem e identidade de suas fontes sempre que preciso for (artigo 5).- Divulgar todos os fatos- Combater e denunciar todas as formas de corrupo- respeitar o direito intimidade, privacidade, honra e imagem do cidado- respeitar o direito autoral e intelectual do jornalista em todas as suas formas.

    No pode:- Frustrar manifestao de opinies divergentes ou impedir o livre debate.- Exercer cobertura jornalstica em rgo onde seja funcionrio, associado ou empregado.- Divulgar informaes obtidas de maneira inadequada, por exemplo, com o uso de identidades falsas, cmeras escondidas ou microfones ocultos, salvo em casos de incontestvel interesse pblico e quando esgotadas todas as outras possibilidades de apurao.

    - responsvel por toda informao que divulgar, desde que no tenha sido alterada por terceiros.- Deve permitir o direito de resposta, quando ficar demonstrada a existncia de equvocos ou incorrees.

    Art. 5 direito do jornalista resguardar o sigilo da fonte.

    Art 9 A presuno de inocncia um dos fundamentos da atividade jornalstica.

    Art. 10. A opinio manifestada em meios de informao deve ser exercida com responsabilidade.

  • Art. 13. A clusula de conscincia um direito do jornalista, podendo o profissional se recusar a executar quaisquer tarefas em desacordo com os princpios deste Cdigo de tica ou que agridam as suas convices.

    Pargrafo nico. Esta disposio no pode ser usada como argumento, motivo ou desculpa para que o jornalista deixe de ouvir pessoas com opinies divergentes das suas.

    Art. 15. As transgresses ao presente Cdigo de tica sero apuradas, apreciadas e julgadas pelas comisses de tica dos sindicatos e, em segunda instncia, pela Comisso Nacional de tica.

    Art. 18. O exerccio da representao de modo abusivo, temerrio, de m-f, com notria inteno de prejudicar o representado, sujeita o autor advertncia pblica e s punies previstas neste Cdigo, sem prejuzo da remessa do caso ao Ministrio Pblico.

    Penalidades:- Associados: observao, advertncia, suspenso e excluso do sindicato.- No-associados: impedimento temporrio, observao, advertncia pblica, impedimento definitivo de ingresso ao sindicato.

    4.2 tica na Comunicao

    A objetividade jornalstica surgiu, em determinado momento histrico da evoluo do espao ideolgico, como uma representao, entre outras, do jornalismo ideal. A objetividade apenas uma viso possvel do jornalismo e da imprensa.

    Surge com o positivismo, a distino entre o fato e o juzo de valor, entre o real e a valorao humana do real. Deriva da a distino entre jornalismo opinativo e informativo.

    Surgimento das tcnicas do lead e da pirmide invertida, que permitiam ao leitor inteirar-se dos fatos com menor custo e facilitavam a redao das manchetes e agilizavam ajustes editoriais, pois mesmo sem conhecer o texto, cortavam-se os ltimos pargrafos com o menor prejuzo possvel para informao. A redao impessoal, a ausncia de qualificativos, a atribuio das informaes s fontes, a comprovao das afirmaes, a apresentao de discursos conflitantes e o uso de aspas garantiriam a necessria imparcialidade informativa.

    Metfora do Espelho coincidncia perfeita entre a realidade fenomnica, de primeiro tipo, e suas distintas representaes, fazendo crer em uma forma de dissociao entre o enunciado e a referncia e na anulao do sujeito como codificador.

    Fase crtica da objetividade terminou com o surgimento da televiso. Os jornais televisivos, em funo das prprias caractersticas do meio, exigiam um retorno celeridade, sntese e, portanto, reduo progressiva do produto informativo aos fatos. A objetividade se tornou rotineira.

  • Cultura de simulacro, tcnicas de construo do verossmil e efeito real so algumas expresses usadas para denunciar a aparncia de objetividade do produto informativo veiculado pelos meios de comunicao.

    Agenda setting:

    Os temas discutidos no cotidiano so determinados pelas mensagens da mdia. Uma das formas possveis de incidncia dos meios de comunicao de massa sobre a sociedade. A mdia, pela seleo, disposio e incidncia de seus produtos, determina os temas sobre os quais o pblico falar e discutir.

    Ao nos impor um menu seletivo de informaes como sendo o que aconteceu, a mdia impede que outros temas sejam conhecidos e, portanto, comentados.

    Fixar a agenda fixar o calendrio dos acontecimentos. definir o que importante e o que no . chamar a ateno sobre certo problema, destacar um assunto mesmo que se trate de uma piada.

    Espiral do silncio:

    O ponto de partida da anlise o medo que tm os indivduos em geral de ficar isolados em seus comportamentos, atitudes e opinies. Pessoas evitam expressar suas opinies que no coincidem com a opinio dominante.

    O medo do isolamento determina que agentes sociais que compartilham opinio minoritria no grupo tendam ao silncio.

    A ocorrncia da espiral preciso que haja uma opinio dominante. Em face dessa opinio, preciso que haja o medo do isolamento por parte daqueles que no comungam dessa mesma opinio dominante.

    5- Comunicao Organizacional e empresarial: conceito, evoluo da relao empresa-imprensa, planejamento estratgico, gerenciamento de crises.

    5.1 Comunicao Organizacional:

    Pressupe uma juno da comunicao institucional, da comunicao mercadolgica e da comunicao interna. Deve formar um conjunto harmonioso, apesar das diferenas e das especificidades de cada setor e dos respectivos subsetores. A soma de todas as atividades redundar na eficcia da comunicao nas organizaes.

    A mensurao revela-se importante, pois, alm de aferir o grau de cumprimento das metas planejadas, fornece elementos para feedback de todo o processo de comunicao. Fornece elementos que subsidiam decises de investimento na atividade de comunicao. teis ainda para a reorientao do processo de administrao estratgica.

  • O processo de comunicao organizacional, em particular aquele que direcionado para os empregados, assentado em redes formais (expresses oficiais) ou redes informais (originadas no mbito dos pblicos, entre os quais os empregados).

    Nveis de fluxos de comunicao: intrapessoal, interpessoal, organizacional e tecnolgico.

    Fluxos de comunicao : ascendente (leva as informaes geradas dos nveis hierrquicos inferiores para o topo); descendente (informaes do comando hierrquico para a base da organizao); lateral ou horizontal (se d entre pessoas, reas e departamentos situados no mesmo nvel); transversal (se caracteriza por no respeitar limites hierrquicos e se dar em todas as direes); circular (acontece com mais freqncia em organizaes informais e nas redes de relacionamentos digitais).

    5.2 Planejamento Estratgico:

    Instrumento de gesto em busca de eficincia, eficcia e efetividade das organizaes. tambm um campo de estudos com aplicaes nas mais diversas reas do conhecimento. Sua materializao se d em documentos visveis: planos, programas e projetos.

    O planejamento ocorre em trs nveis:

    Estratgico ocupa o topo da pirmide, ligado com as grandes decises das organizaes, caracterizando-se como de longo prazo e em constante sintonia com o ambiente.

    Ttico dimenso mais restrita e em curto prazo, sendo mais imediatas, por meio de aes administrativas e tcnicas eficientes.

    Operacional formalizao, por meio de documentos escritos, de todo o processo e das metodologias a serem adotadas.

    5.3 Comunicao perante uma crise empresarial

    muito importante que o porta-voz esteja preparado para falar com a imprensa, levantando o mximo de informaes possvel sobre o caso, e mesmo que no se tenham todas as respostas, poder responder que ir se informar e voltar a falar com a imprensa posteriormente.

    Quando se trata de crise, uma coisa certa: quanto mais visibilidade tiver a empresa ou a personalidade, mais chances ter de sofrer uma crise de imagem. importante estar atento aos detalhes.

    Em qualquer situao que se esteja, a pior soluo adotada por uma empresa , com certeza, a low profile. A empresa perde a oportunidade de se explicar indo na contramo da histria.

  • Investir na comunicao a comunicao passou a ser um grande elemento que pode aliar conceitos s marcas, diferenciando-as das demais. A comunicao se tornando cada vez mais um elemento-chave na histria das corporaes.

    Ter atitudes pr-ativas e no reativas.

    Crise de imagem: quando uma empresa enfrenta uma crise, ela passa repentinamente pela ruptura de uma imagem projetada h tempos e j equilibrada. Seus componentes atravessam momentos de grande tenso e conflito por estarem vivendo um momento perigoso, cujas decises afetaram o destino da empresa.

    Propagao da crise: as caractersticas que mais comumente levam grande propagao das crises empresariais so, em primeiro lugar, a falta de costume de lidar com a imprensa, aliada natural e exagerada curiosidade da mdia. Falta de informaes das empresas, que as levam a demorarem a ter um posicionamento; o prprio elemento surpresa, que faz com que empresrios e executivos percam momentaneamente a ao e a iniciativa; alm de elementos externos, como a mobilizao da opinio pblica e a imprevisibilidade de repercusso e dos impactos gerados pelos fatos.

    Credibilidade: o maior patrimnio de uma empresa. Tem que ser conquistado, e isso d trabalho, alm de levar muito tempo. Por isso, importante que as empresas estejam sempre preparadas para uma emergncia. comear a trabalhar sua comunicao, tanto com o pblico interno como o externo.

    Poltica de relacionamento como medida preventiva. Em crise: primeiro passo agir rapidamente. Media trainning: excelente ferramenta para treinar executivos para momentos de

    crise. Preparao de porta-vozes das empresas em entrevistas, coletivas ou

    administrao de crises.

    Gerenciando a crise:

    Mentir uma vez perder toda a credibilidade duramente trabalhada. Transparncia. A informao a arma mais eficaz a ser utilizada. importante fazer bom uso dessa

    informao, utilizando-a principalmente em favor da comunidade envolvida. Saber se posicionar perante os pblicos: principalmente perante a mdia. Ser pr-

    ativo. Elaborar um Plano de gerenciamento de crises: 1 - prever as crises potenciais

    (realizar auditorias de crise) e seguindo aes previamente estabelecidas para evitar que elas viessem de fato ocorrer. 2 definir as aes a serem efetuadas em casos de crises que podem ser evitadas e que exigem aes concatenadas, previsveis e planejveis.

  • Para que um plano de gerenciamento dar certo preciso contar com uma equipe multidisciplinar, envolvendo diversos departamentos da empresa.

    Um modelo bsico de administrao de crises deve abordar as diferentes situaes em que a empresa possa se envolver.

    Tipos de crises:

    De informao, por fatores financeiros/econmicos, por falhas humanas ou de equipamentos, por fatores de origem criminosa, que envolvam aspectos legais ou ambientais, aspectos administrativos.

    Levantamento de tudo que pode vir a gerar crise: quais a atitudes que poderiam ser tomadas no sentido de solucionar os problemas, quem deveria tomar essas decises e quais deveriam ser a reas envolvidas nesse processo.

    Importante levantar informaes sobre a empresa que j tenham sido publicadas na mdia bem como os pontos de vista de todos os pblicos que se relacionam com a empresa, fazendo uma espcie de auditoria de imagem da empresa.

    - Prevenir: acompanhar de perto como anda a imagem da empresa no mercado. Ter um eficiente servio de clipagem, utilizar a internet como fonte de auditoria de imagem. Pesquisas pblicas de imagem tambm so excelentes geradores de informao.

    - Uso da Internet: pode ser uma tima ferramenta de comunicao em momentos de crise, porque um veculo de informaes que no est sujeito a nenhum filtro. A empresa pode preparar um material explicativo e deixar disponvel em seu site, sem correr qualquer risco de ver essa informao deturpada por m f ou incompreenso. Como fez a Petrobras em seu blog.

    - Ser pr-ativo: preparar um press kit com todos os dados institucionais da empresa, alm de alguma posio oficial sobre o ocorrido e entreg-los aos jornalistas que procurarem. O ideal que se procure os veculos de maior respeitabilidade e, antes de passar a ser procurada por toda a imprensa, a prpria empresa tome a iniciativa de informar o que ocorreu, que medidas esto sendo tomadas para reparar os danos e quais sero os prximos passos.

    - Se preparar antes com perguntas e respostas: que provavelmente sero feitas pela imprensa e quais as respostas mais adequadas para cada caso. Por se integrado ao plano de administrao de crises,construindo um manual de crise.

    - Uso do marketing social: a busca das empresas por agradar a clientes e ao pblico de seu relacionamento, fortalecendo sua imagem perante a sociedade. So aes de cidadania como patrocnio cultural, esportivo ou mesmo a criao de uma fundao social.6- Marketing Institucional

  • Marketing Institucional usado para formao, reforo ou mudana de imagem at o limite em que as aes institucionais tangenciam o interesse econmico. usado como induo de consumo e estmulo de venda por uma organizao com fins lucrativos.

    Tambm chamado de Marketing de causas.

    7 Assessoria de imprensa: histria, conceito, objetivos, produtos e servios

    Assessoria de Imprensa:

    Foi o jornalista americano chamado Ivy Lee quem, em 1906, inventou essa atividade especializada. Ele abandonou o jornalismo para estabelecer o primeiro escritrio de assessoria de comunicao do mundo, em Nova Iorque. Ele o fez para prestar servio ao mais impopular homem de negcios dos Estados Unidos: John Rockefeller.

    No Brasil:

    A partir de 1964, a atividade de relaes pblicas no Brasil se desenvolveu vertiginosamente, fortalecendo a prtica de assessoria de imprensa tanto na iniciativa privada quando no servio pblico. O sistema de controle de opinio pblica, implantado pelo regime militar durante o governo de Mdici (1969 a 1974) foi um dos principais responsveis pelo rpido avano das assessorias de imprensa como mercado de trabalho, no Brasil, para os jornalistas.

    O que Assessoria de Imprensa?

    Servio prestado a instituies pblicas e privadas, que se concentra no envio frequente de informaes jornalsticas dessas organizaes para os veculos de comunicao em geral. Esses veculos so os jornais dirios; revistas semanais, revistas mensais, revistas especializadas, emissoras de rdio, agncias de notcias, sites, portais de notcias e emissoras de tev.

    Assessoria de imprensa conjunto de aes que visem obter de forma gratuita a divulgao de fatos noticiveis, de forma positiva, sobre determinado objeto.

    Estratgias de relacionamento com a mdia conjunto de percepes, aes e negociaes que permitam afinar a sintonia entre os temas noticiveis, os outputs oriundos da mdia e da imprensa e os objetivos das organizaes, de modo a criar elementos balizadores da percepo da organizao por meio de aes orquestradas.

    Um trabalho continuado de Assessoria de Imprensa permitir empresa criar um vnculo de confiana com os veculos de comunicao e sedimentar sua imagem de forma positiva na sociedade.

    Mdia espontnea. Despertar interesse dos jornalistas e do pblico.

  • Surgiu no Brasil depois da 2 guerra mundial. Sua implantao est relacionada a instalao das indstrias automobilsticas ao final dos anos 50.

    1961 1 AI do Brasil Volks/ Light No mundo, a AI data de 1906 EUA (1 house organ The Globe) Press-kit Clipping House-organs: veculo de difuso de informao sobre determinadas instituies

    dirigido para pblico interno ou externo.

    Funes:- criar um plano de comunicao (estabelecer a importncia deste instrumento tanto no relacionamento com a imprensa como os demais pblicos internos e externos);- colaborar para a compreenso da sociedade do papel da organizao;- estabelecer uma imagem comprometida com os seus pblicos;- criar canais de comunicao internos e externos que divulguem os valores da organizao e suas atividades;- detectar o que numa organizao de interesse pblico e o que pode ser aproveitado como material jornalstico;- desenvolver uma relao de confiana com os veculos de comunicao;- criar instrumentos que permitam mensurar os resultados das aes desenvolvidas, tanto junto imprensa como aos demais pblicos;- preparar as fontes de imprensa das organizaes para que atendam s demandas da equipe de comunicao de forma eficiente e gil.

    Sob a responsabilidade da Assessoria de Imprensa:

    elaborao de press-releases, sugestes de pauta e press-kits; relacionamento formal e informal com os pauteiros, reprteres e editores da mdia; acompanhamento de entrevistas de suas fontes; organizao de coletivas; edio de jornais, revistas, sites de notcia e material jornalstico para vdeos; preparao de textos de apoio, sinopses, smulas e artigos; organizao do mailling de jornalistas; clipping de notcias (impressos, Internet e eletrnicos) arquivo do material jornalstico participao na definio de estratgias de comunicao.

    PRODUTOS E SERVIOS

    Proposta/sugesto de Pauta - Informe sucinto enviado aos veculos de comunicao a respeito de determinado assunto de interesse para o veculo e sociedade.

    Release Ferramenta que a Assessoria usa para organizar as informaes que est divulgando. Trata-se de um texto, cuja essncia a informao.

    Mailling list de Jornalistas - Listagem atualizada com nome, editoria, fax, telefone, e-mail de jornalistas.

  • Contato com a Imprensa - Normalmente feito por telefone para aprofundar informaes enviadas por e-mail ou confirmar presenas em coletivas, marcar encontros com assessorado etc.

    Pasta de Imprensa (Press Kit) Textos e fotos para subsidiar os jornalistas de redao com informaes, normalmente usadas em entrevistas coletivas, individuais ou feiras e eventos.

    Entrevista Exclusiva So oferecidas a um nico veculo de comunicao. A iniciativa costuma valorizar a informao e conquistar espaos mais qualificados de mdia espontnea.

    Entrevista Coletiva Convocada quando o assessorado tem informaes importantes para todos os veculos. S deve ser organizada quando o assunto for muito relevante para o setor representado e/ou de interesse pblico.

    Clipping Impresso, Clipping Eletrnico e em Tempo Real (on-line) - Levantamento das matrias publicadas nos veculos de comunicao. Organizados a partir da leitura, acompanhamento e seleo das notcias que interessam ao assessorado.

    Smulas - Relao dos assuntos divulgados indexada por: veculo, ttulo da matria e pgina (quando impresso), programa e horrio (TV ou rdio), endereo eletrnico (Internet).

    Sinopse - Resumo das notcias veiculadas nos Jornais e Revistas de maior circulao. Tambm se faz resumo de publicaes especficas da rea de interesse do assessorado.

    Anlise - O assessor faz a sua leitura do material coletado, analisando o teor do que foi publicado.

    Textos Tcnicos e Cientficos - Cabe ao jornalista somente a reviso e adequao da linguagem, quando for o caso - em conjunto com os profissionais tcnicos da rea responsvel pela elaborao.

    Vdeos e Filmes Institucionais - O assessor deve definir o contedo das peas junto com o assessorado e organizar o briefing a ser passado para o produtor. Deve, ainda, acompanhar e aprovar o roteiro e a edio da pea.

    Discurso Pesquisa, redao e reviso. Sites - O jornalista deve atuar na definio do contedo e atuar na edio das

    pginas, assim como na aprovao do design do site feito por profissionais especializados.

    Jornais e Revistas Esses produtos so de cunho jornalstico e voltados para o segmento no qual o Assessor de Imprensa atua e que sero distribudos para um pblico especfico. Esses veculos informam as aes da entidade/empresa e os conceitos e opinies afeitos ao pblico leitor.

    O Papel do RP:

    Ao relaes pblicas cabe criar caminhos que possibilitem e facilitem o relacionamento entre pessoas, entre empresas e comunidade, entre a opinio pblica e o governo, com o objetivo de criar um clima de cordialidade pblica favorvel a essa empresa. Cabe ao RP uma viso ampla de marketing, comunicao, administrao e poltica, sempre com muita disposio para ouvir e compreender diferentes opinies, alm de difundir fatos e idias relacionadas com as atividades ou servios da empresa em questo.

  • Produo editorial do house organ Produo grficaPautaReportagemEdioIlustraoFotografia

    DiagramaoFotolitagemImpresso

    Release instrumento da Assessoria de Imprensa (AI)- Teve m fama no regime militar- A partir dos anos 80 artefato da iniciativa privada para utilizar a imprensa como elo com a sociedade ou o mercado consumidor.

    Tipos de release:

    Informativo Interpretativo Opinativo No-JornalsticoPadroOpinioDirigidoEspecialCoberturaRdioTV

    EspecialCobertura

    Artigo ConvocaoNota oficialComunicado

    Redao de boletins informativos e comunicados:

    Existem diversos tipos de publicaes institucionais internas e externas (mural, jornal impresso, boletim digital, etc).

    Informativo/Boletim: privilegia a informao imediata, na forma de notas e notcias curtas. Poucas pginas, visual simples, circula em intervalos curtos, deve ser distribudo com agilidade. Pode ser impresso ou digital.

    Jornal: periodicidade mais estendida que o informativo, funcionando como sntese dos acontecimentos na empresa em determinado perodo. Maior elaborao do texto e apresentao grfica. Pode trabalhar com vrios gneros jornalsticos como reportagem, entrevista, artigo. Custo + alto.

    Newsletter: publicao sobre tema especfico, dirigida a um pblico determinado. Periodicidade estendida e produo de contedo mais especializado.

    Mural: mais simples. Notcias afixadas em espaos na parede, divisrias ou em cavaletes. Notcias curtas e letras grandes.

    Intranet: funciona como mural eletrnico, enriquecido por recursos como hipertexto, que facilita a complementao das informaes. Atualizao imediata e instantnea. Usar combinado com o mural para chegar ao pblico interno como todo.

    Revista: circula em intervalos maiores e tem produo mais sofisticada com maior nmero de pginas e variedades de gneros.

    CDRom Programa de TV/vdeo: custo de produo alto.

  • Programa de rdio: custo de produo mais baixo e pode ser veiculado mais facilmente. Entretanto, no conta com o poder da imagem.

    Outdoor: apoio s campanhas de endomarketing ou como veculo de divulgao de eventos, datas comemorativas etc.

    Como produzir uma publicao empresarial?

    1) Responder questo: por que um jornal de empresa?Sem objetivos bem definidos e claros, impossvel fazer um bom jornal de empresa. Para estabelecer esses objetivos, o melhor caminho uma sondagem junto organizao, para identificar em qual estratgia se inserir a publicao, quais interesses envolvidos, quais sero os interlocutores, o oramento, qual o nvel de informao que circula pela empresa, quais so suas carncias. Essa sondagem inicial fundamental para o estabelecimento de um projeto duradouro pode ser feita a partir de diversas metodologias, como questionrios, entrevistas, grupos de discusso. Elas podem ser utilizadas de modo combinado para ouvir a direo e os empregados da organizao. O resultado, tratado de maneira cientfica, deve servir de base para as prximas etapas de construo da publicao. Esse primeiro cuidado permitir ao responsvel pela publicao conhecer melhor as expectativas de seu pblico e assegurar credibilidade a todos os outros passos.

    2) Definir o pblico-alvo, o nosso leitorPara isso, necessrio saber se ser uma publicao de um grupo, de uma empresa, de uma fbrica, de uma filial, e se o pblico-alvo ser o conjunto dos trabalhadores, uma parte dos trabalhadores (qual?), aposentados, leitores exteriores organizao. Essa pergunta pode ser respondida com auxlio da sondagem. Pblicos diferentes costumam demandar publicaes diversas. Produzir um mesmo veculo para pblicos internos e externos, por exemplo, tende a no funcionar: os focos de interesse so diversos. Uma soluo para atender a necessidade de economia de recursos a incluso de encartes na publicao geral. Como os movimentos de fuses esto criando grupos cada vez mais gigantescos, o caminho da segmentao das publicaes pode agilizar o processo de comunicao empresarial. Ele atende as diferenas no s entre pblico externo e interno, mas tambm entre empregados de unidades em pases diferentes e clientes, fornecedores ou formadores de opinio igualmente pertencentes a culturas distintas e relacionados a reas diferenciadas da empresa. Entretanto, se uma organizao decide segmentar suas publicaes, essencial pensar numa coordenao de aes, para evitar discursos dissonantes ou mesmo contraditrios com as estratgias globais.

    3) Criar o perfil editorialUma vez conhecida a estratgia que est por trs do jornal e o seu pblico-alvo, hora de pensar quais editorias comportar a publicao. Se na sondagem inicial j se conhecer o pblico-alvo, aconselhvel question-lo sobre suas preferncias, seus centros de interesse. Assim, poderemos ampliar ou reduzir os tipos de editorias. Existem temas considerados quase que universais: as informaes sobre o futuro e as polticas da empresa, sobre benefcios, avaliao e outros procedimentos de Recursos Humanos. Mas

  • preciso verificar os interesses concretos do seu pblico, para atender suas necessidades de informaes e transformar o veculo da empresa em um informativo til e lido.

    4) Distribuir os gneros jornalsticos e o espao das editoriasDefinidos os assuntos que vo ser tratados, hora de estabelecer o espao para cada um eles e os gneros jornalsticos adequados para abordar cada tema: notcia, reportagem, foto-legenda, entrevista, editorial, etc. Essa distribuio deve ser feita no projeto da publicao, para que ela tenha uma estrutura regular, a que os leitores se acostumem. preciso avaliar a cada edio o tratamento para os assuntos. As novas diretrizes trazidas pelo diretor recm-nomeado para a filial podem ser mostradas com detalhe e de modo mais dinmico numa entrevista nas pginas centrais, por exemplo, do que num longo editorial.

    5) Definir o projeto grfico (tamanho, tipologia das fontes, cores, papel)Criar uma identidade visual para o veculo jornalstico indispensvel. Essa vai ser a primeira impresso do leitor. Do mesmo modo que os assuntos e a linguagem verbal, a aparncia do jornal ou informativo deve ser clara e dinmica, para facilitar e atrair a leitura. Deve tambm se adequar cultura da empresa. Tamanho, nmero de pginas e sua organizao dependem do perfil editorial traado. Papel, nmero de cores, tipo de ilustrao e impresso dependem ainda dos recursos disponveis.

    6) Definir a linguagemA linguagem sempre deve ser acessvel e atraente. Por isso, deve ser adequada ao perfil dos leitores. Se forem operrios de pouca escolaridade, textos complexos vo dificultar o entendimento e diminuir o interesse. Se forem tcnicos altamente qualificados, uma linguagem muito simplificada pode se tornar banal e montona. De acordo com a cultura da organizao, o texto pode ainda ser mais ou menos formal.

    7) Definir a periodicidade e a distribuioSe vai ser um informativo dirio ou semanal, um jornal quinzenal ou mensal, uma revista bimestral ou trimestral. Se vai ser enviado pelo correio casa do leitor, distribudo na sada do trabalho, afixado nas reas ou enviado por fax para as filiais. As duas definies esto diretamente ligadas. No adianta fazer um informativo dirio se impossvel distribu-los para todos os empregados diariamente.

    8) Definir os recursos (inclusive financeiros)Esse talvez devesse ser o segundo passo. Os recursos disponveis vo determinar o perfil editorial, o projeto grfico, a periodicidade, a distribuio. preciso avaliar tambm a convenincia de produzir o veculo internamente ou contratar uma agncia especializada. Existem na empresa profissionais com qualificao e disponibilidade para se encarregar de todas as etapas da produo do jornal, que vo desde o projeto at a diagramao e impresso, passando pela pauta, apurao e redao? Freqentemente contratar o projeto do veculo uma boa opo. A partir da pode ser definido, em conjunto entre a empresa e a consultoria, se a execuo vai ser interna ou externa. Em muitos casos, a terceirizao garante a periodicidade e qualidade, chegando a ser mais barata. Outras vezes prefervel produzir internamente alguns veculos e terceirizar outros. Por exemplo, a

  • intranet pode ser alimentada por um profissional da empresa e o jornal mensal produzido por uma agncia especializada.

    9) Criar o comit de redaoTarefa importantssima, mas nem por isso fcil. Existem diferentes modelos de comits de redao ou comits editoriais. Um bom comit de redao pode ser composto por representantes de reas afins publicao, que tenham um bom acesso s informaes organizacionais e autoridade para decidir se elas devem ser publicadas ou no um assessor da presidncia, o gerente de Recursos Humanos e o gerente de Tecnologia, por exemplo. Em outro modelo, o comit pode ser formado por empregados do cho de fbrica, que vo levar ao responsvel pela rea de Comunicao, coordenador do comit, as dvidas e sugestes dos leitores comuns. Nesse caso, caber ao coordenador verificar a existncia de informaes e a convenincia da publicao. importante renovar periodicamente o comit, mantendo parte dos antigos membros. Desse modo se garante a continuidade da experincia, a representatividade e se evita a acomodao. Normalmente essas pessoas no tm formao em comunicao. Ento, importante prever uma pequena jornada sobre o que comunicao, o que comunicao interna, sobre o projeto ao qual eles sero integrados.

    10) Definir as estratgias de avaliao e prever evolues para a publicaoNo basta criar o nmero um do jornal empresarial. importantssimo pensar em estratgias de avaliao pelo leitor e pelo comit de redao, para que a publicao no caia no vazio nem perca o sentido. E, por mais bonita, interessante e adequada que nasa uma publicao, ela no deve ser eterna, nem em forma, nem em contedo. preciso prever e antecipar suas modificaes, sua evoluo. preciso ganhar o leitor a cada edio, surpreend-lo, no apenas satisfazendo suas necessidades de informao, mas abrindo novas perspectivas para a sua curiosidade.

    8- Planejamento visual: evoluo histrica, elementos, projeto grfico, produo grfica, noes de editorao eletrnica.

    8.1 Histria:

    So os grafismos (desenhos), figurativos ou abstratos, uma das mais importantes ferramentas inventadas pela humanidade em todos os tempos.

    Os desenhos pr-histricos so, sem dvida, as primeiras formas de comunicao no-instintivas que permaneceram preservadas e chegaram at ns, frutos das habilidades e necessidades especficas de nossa espcie na sua adaptao para tornar possvel no somente a ampliao de nossa sobrevivncia, bem como a melhoria de suas condies.

    Egpicios desenvolveram uma escrita chamada hieroglfica, baseada em uma srie de complexos desenhos com significados prprios. Cada um desses signos hierglifos. De sua evoluo surgiu a chamada escrita hiertica.

  • Escrita ideogrfica sistema de escrita em que criam para cada coisa um smbolo. Ainda usado hoje em dia nas sociedades chinesas e japonesas.

    Escrita fontica iniciou com os fencios e logo em seguida os gregos um cdigo que representasse o outro que j existia (a fala).Alfabeto mais utilizado por ocidentais o latino, em que as maisculas so herana direta do Imprio Romano e as minsculas foram criadas na poca de Carlos Magno. Apenas os smbolos relativos aos algarismos so da cultura rabe.

    Idade Mdia pergaminho.

    Durante o sculo XII, o papel foi introduzido pelos rabes na Europa.

    As tcnicas de gravura na Europa antes da existncia de sistemas de impresso: xilogravura e calcografia.

    Guttenberg inventou o primeiro sistema mecanizado de produo seriada de impresso. Fez o primeiro impresso da histria grfica: Bblia de 42 linhas.

    8.2 Estrutura:

    Produtor grfico o profissional responsvel por ordenar e coordenar todas as fases da produo industrial de um impresso.

    A digitalizao dos meios de produo na indstria grfica vem causando um processo de sintetizao das atividades, para determinados impressos, quase todo o processo produtivo est informatizado, sendo que o setor de acabamento a rea onde encontramos maior grau de dificuldade para dar aos meios de produo controles e equipamentos com essa tecnologia.

    Principais reas de produo: arte ou criao, fotolito (confeco dos filmes ou fotolitos e provas preliminares dos impressos), gravao (grava matrizes e provas de impresso), impresso e acabamento (conferir o aspecto final por meio de cores, dobras, costura, colagem etc).

    Famlia tipolgica: definida como sendo o conjunto de todas as letras de determinado alfabeto, tanto caixa alta como caixa baixa, bem como algarismos e sinais ortogrficos necessrios a confeco de um texto.

    Traos dos elementos formadores de uma letra so:

    Hastes: verticaisBarras ou traves: horizontaisCurvas ou flexes: curvasSerifas: acabamentos que podem existir nas pontas das letras

  • Grupo das famlias: Lapidrias ou bastes: ausncia de serifas e que possuem hastes, traves e curvas

    com pouco ou nenhum contraste.

    Romanas antigas ou euzevires: serifas com desenho triangular e as hastes, traves e curvas apresentam suave contraste entre si. Indicada para longos blocos de textos impressos.

    Romanas modernas ou bodonis: as serifas so lineares e um grande contraste entre as hastes, traves e curvas.

    Egpcias: serifas com desenho retangular e as hastes, traves e curvas possuem contrastes suave ou nenhum.

    Cursivas ou caligrficas: aparncia de letras manuscritas.

    Fantasias: tipologias que no se enquadram nas anteriores.

    Para uma boa leitura dos textos o mais indicado corpo 12 para adultos, para crianas em incio de alfabetizao indicado corpo 24, mas as j alfabetizadas corpo 16 ou 18. E, para idosos, ao menos corpo 14.

    O texto justificado ou BLOCADO facilita a leitura do texto pois cria uma mecnica de leitura onde os movimentos dos olhos para acompanhar o texto so constantes e regulares.

    Texto alinhado esquerda tambm ajuda na leitura de grandes textos j o alinhado direita no propriado (incmodo) assim como o centralizado.

    Quanto inclinao: normais ou itlico. Quanto largura: condensadas, normais ou estendidas. Quanto tonalidade: bolds (negrito), normais e lights (claras).

    Composio de textos:

    Manual processo funciona como na poca de Guttenberg.Linotipos processo de composio mecnica.Monotipos processo mecnico de composio de textos em que o operador ajuda um mecanismo para as medidas desejadas e nele digita o texto em teclado, obtendo uma fita perfurada.Ludlows processo semimecnico.

    Processos de composio quente de textos por envolverem liga de chumbo fundida no trabalho de obteno das matrizes.Manuais, semimecnicos, mecnicos, fotogrficos ou digitais.

  • Processos de composio fria de textos, por se utilizarem de fontes luminosas ou eletrnicas para obter seus produtos finais. Fotocomposio e processadores de textos. So o estgio mais avanado da indstria grfica. Propiciam meios mais rpidos, flexveis e de melhor qualidade final.

    Infogrfico: trabalhos que conjugam imagem e texto com a inteno de elucidar melhor uma sequencia de fatos ou notcia.

    Formatos: .tif: arquivos com boa capacidade de oferecer qualidade a imagem e um registro de

    danos bastante detalhado, consequentemente, mais pesado.

    .jpg: arquivos com armazenamento de dados bastante compactado. Mais leves, porm, com alguma perda de qualidade.

    .psd: photoshop

    Fotolito: se um impresso possuir uma nica cor, dever haver um nico fotolito para o trabalho, se houver imagens nas cores azul e vermelho, por exemplo, necessitamos de dois fotolitos separados.

    Cian (azul) Magenta (rosa forte) Yellow (amarelo) CMY cores primrias slidas. ** K - black

    Red (vermelho) Green (verde) e Blue (azul) - RGB trs cores primrias da luz.

    Guia Pantone escala de cores mais sofisticadas. Sistema de cor utilizado em uma variedade de indstrias especialmente a indstria grfica, alm de ocasionalmente na indstria txtil, de tintas e plsticos. O sistema Pantone baseado em uma mistura especfica de pigmentos para se criar novas cores. O sistema Pantone tambm permite que cores especiais sejam impressas, tais como as cores metlicas e fluorescentes.

    Offset: qualidade e versatilidade

    Primeiro processo de impresso mecanizado que no utiliza matrizes metlicas e relevogrficas como as caractersticas das caixas de tipos. Se baseia na repulso entre gua e gordura, e o contato entre gua e o papel no desejvel.

    Papel: inventado na China, por Tsai Lun, no ano de 105 depois de Cristo, mas as tcnicas de sua fabricao s chegaram Europa em meados do sculo XIII.- Produzido inicialmente apenas na Pennsula Ibrica regio onde hoje se localiza Portugal e Espanha.

    Papel com gramaturas at 180 Cartolinas acima de 180 e abaixo de 320 Cartes acima de 320

  • Dicas:

    o Sempre que um elemento for impresso at a borda do papel, ele deve ser sangrado. Isto , o objeto deve ultrapassar a rea da pgina (em pelo menos 3mm) para garantir que no apaream filetes brancos depois do corte.

    o As imagens so as ilustraes e fotografias que aparecem no trabalho. Estas imagens podem estar incorporadas no documento ou apenas linkadas (vinculadas). Caso estejam vinculadas, os arquivos das imagens sero necessrios para a impresso. Portanto, voc deve envi-los junto com o trabalho.

    o As imagens devem estar com resoluo de 200dpi a 300dpi para impresso digital e offset.

    o Para impresso Digital e Grandes Formatos, as cores podem estar em CMYK, Pantone, ou RGB. O uso do CMYK mais indicado pois nem todas as cores RGB e Pantone podem ser reproduzidas na impresso.

    o Para impresso Offset, as cores devem estar em CMYK para impresso em policromia (quatro cores) ou em Pantone, para a impresso com cores especiais.