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21 Seminrio deIniciao Cientfica daEmbrapa Amaznia Oriental
ANAIS 201720 a 22 de setembro
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Empresa Brasileira de Pesquisa AgropecuriaEmbrapa Amaznia Oriental
Ministrio da Agricultura, Pecuria e Abastecimento
Embrapa Amaznia OrientalBelm, PA
2017
21 Seminrio deIniciao Cientfica daEmbrapa Amaznia Oriental
ANAIS 201720 a 22 de setembro
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Embrapa Amaznia OrientalTv. Dr. Enas Pinheiro, s/n. CEP 66095-903 - Belm, PA.Fone: (91) 3204-1000www.embrapa.brwww.embrapa.br/fale-conosco/sac
Unidade responsvel pela edioEmbrapa Amaznia OrientalChefia-Geral Adriano VenturieriChefia-Adjunta de Pesquisa e DesenvolvimentoWalkymrio de Paulo LemosChefia-Adjunta de AdministraoJoo Baa BritoChefia-Adjunta de Transferncia de TecnologiaBruno Giovany de Maria
Comit Local do PIBICPresidente: Fernanda Ilkiu Borges de SouzaMembros: Alessandra Keiko Nakasone Ishida (vice-presidente)
Anna RoffArystides Resende ilvaClia Maria Braga Calandrini AzevedoDaniel Santiago PereiraEniel David CruzNaiara Zoccal SaraivaVinicius Ide Franzini
Avaliador do CNPq Leandro Valle Ferreira(Pesquisador da Coordenao de Botnica do Museu Paraense Emlio Goeldi)
Superviso editorial, capa e editorao eletrnicaVitor Trindade Lbo
Normalizao bibliogrficaAndrea Liliane Pereira da Silva
1 edioOn-line (2017)
Todos os direitos reservados.A reproduo no autorizada desta publicao, no todo ou em parte,
constitui violao dos direitos autorais (Lei n 9.610).
Dados Internacionais de Catalogao na Publicao (CIP)Embrapa Amaznia Oriental
Seminrio de Iniciao Cientfica (21.: 2017 ; Belm, PA).Anais / 21 Seminrio de Iniciao Cientfica da Embrapa Amaznia Oriental, Belm, PA, 20 a 22 de
setembro de 2017. Belm, PA : Embrapa Amaznia Oriental, 2017.
Formato PDFISSN 2176-6630
1. Pesquisa. 2. Instituio de Pesquisa. 3. Embrapa. I. Ttulo.
CDD (21. ed.) 506.8115
Embrapa 2017
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O 21 Seminrio de Iniciao Cientfica da Embrapa Amaznia Oriental um evento que rene a apresentao de trabalhos desenvolvidos pelos estagirios e bolsistas da Unidade, sob a orientao de pesquisadores.
Esse processo de formao de recursos humanos conta com o apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientfico e Tecnolgico (CNPq), da Fundao Amaznia de Amparo a Estudos e Pesquisas do Par (Fapespa), da Embrapa e de parcerias com empresas e universidades do Estado.
Este documento contm os trabalhos cientficos apresentados no evento.
Comit do Programa Institucional de Bolsas de Iniciao Cientfica
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Sumrio
AVALIAO DA EFICINCIA DO MONITORAMENTO DE PARCELAS PERMANENTES EM UMA UNIDADE DE MANEJO FLORESTAL ..................................................................................................................................................... 10Fabiano de Almeida Coelho, Marcos Vinicius Prestes Pinto, Fabricio Nascimento Ferreira, Ademir Roberto Ruschel
ANLISE DA REGENERAO NATURAL NA REA DE MANEJO FLORESTAL COMUNITRIO NO MUNICPIO DE ANAPU, PAR ............................................................................................................................................. 14Jeisiane Brenda Soares de Sousa, Ana Caroline de Jesus de Castro, Lucas Guimares Pereira, Ademir Roberto Ruschel
AVALIAO DA ESTRUTURA POPULACIONAL DA Carapa guianensis Aubl. APS 30 ANOS DA EXPLORAO NA FLONA DE TAPAJS ........................................................................................................................................................ 18Jssica Costa dos Santos, Marcos Vinicius Prestes Pinto, Mrcio Hoffman Mota Soares, Ademir Roberto Ruschel
COMPOSIO FLORSTICA E ESTRUTURA DA FLORESTA SECUNDRIA EM UM PERMETRO URBANO, BELM-PA ................................................................................................................................................................................. 22Lucas Guimares Pereira, Caio Felipe Almeida Rodrigues, Aryane Rafaela Monteiro Rodrigues, Ademir Roberto Ruschel
ESPCIES VIRAIS EM LAVOURAS DE FEIJO-DE-METRO NO ESTADO DO PAR ............................................. 27Caterynne Kauffmann, Ayane Fernanda Ferreira Quadro, Izabel Cristina Barbosa, Alessandra de Jesus Boari
CARACTERIZAO DE ISOLADOS DE Xanthomonas axonopodis pv. manihotis ......................................................... 31Victor Fernando Galvo Bezerra, Alessandra Keiko Nakasone Ishida, Sandra Valria Dias Cardoso, Luana Cardoso de Oliveira
CARACTERIZAO DA VARIAO SAZONAL DO CO2 ATMOSFRICO EM SISTEMA ILPF NO LESTE DA AMAZNIA ............................................................................................................................................................................... 35Brbara Cristina Santos de Oliveira, Alessandro Carioca de Arajo, Carlos Alberto Dias Pinto, Cleo Marcelo de Arajo Souza
PARASITISMO DE Diaphorina citri (HEMIPTERA: LIVIIDAE) POR Tamarixia radiata (HYMENOPTERA: EULOPHIDAE) EM MURTA, NO ESTADO DO PAR ...................................................................................................... 39Rodrigo Fonseca Moraes, Dimison Garcia Blanco, Aloysia Cristina da Silva Noronha
CARO-VERMELHO-DAS-PALMEIRAS NO ESTADO DO PAR ................................................................................. 43Rodrigo Fonseca Moraes, Celso Anderson Batista Pereira, Carla Letcia Par da Silva Corra, Aloysia Cristina da Silva Noronha
Tenuipalpus bacuri (ACARI, TENUIPALPIDAE) EM BACURIZEIRO NO MUNICPIO DE IGARAP-AU, PA .... 47Rodrigo Fonseca Moraes, Aloysia Cristina da Silva Noronha, Fbio de Lima Gurgel, Jos Edmar Urano de Carvalho
PARASITISMO DE Parasaissetia nigra (HEMIPTERA: COCCIDAE) EM CAMUCAMUZEIRO ................................ 51Rodrigo Fonseca Moraes, Adria Oliveira de Azevedo, Aloysia Cristina da Silva Noronha, Walnice Maria Oliveira do Nascimento
VIABILIDADE ECONMICA DE SISTEMA AGROFLORESTAL NO NORDESTE PARAENSE .............................. 55Jade da Silva Brito, Clia Maria Braga Calandrini de Azevedo, Maurcio Kadooka Shimizu, Osvaldo Ryohei Kato
PRODUO INICIAL DE BIOMASSA DE PLANTAS ESPONTNEAS EM DIFERENTES PREPAROS DE REA, NO MUNICPIO DE IGARAP-AU, PAR ....................................................................................................................... 60Beatriz Chaves, Dbora Veiga de Arago, Lvia G. T. Rangel Vasconcelos
ADUBAO VERDE NA RECUPERAO DA PRODUTIVIDADE AGRCOLA DE MILHO NO NORDESTE PARAENSE ................................................................................................................................................................................ 64Tricia Santos Palheta, Dbora Veiga de Arago
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CARACTERIZAO MORFOLGICA DE ACESSOS DO BANCO ATIVO DE GERMOPLASMA DE MANDIOCA DA EMBRAPA AMAZNIA ORIENTAL .............................................................................................................................. 68Haran dos Anjos Martins, Elisa Ferreira Moura, Jonny Lucio Silva e Sousa , Jos Edson Sampaio
CARACTERIZAO MOLECULAR DE BACURIZEIRO (Platonia insignis Mart.) DE OCORRNCIA NATURAL, ATRAVS DE MARCADORES ISSR ..................................................................................................................................... 72Johnes Pinto Sanches, Elisa Ferreira Moura, Maria do Socorro Padilha de Oliveira, Simone de Miranda Rodrigues
CARACTERIZAO MORFOAGRONMICA DE CLONES DE CAMUCAMUZEIRO NO MUNICPIO DE TOM-AU-PA ......................................................................................................................................................................... 76Jocenildo Junior de Sousa Gemaque, Fbio de Lima Gurgel, Walnice Maria Oliveira do Nascimento, Rafael Rodrigo da Silva Costa
CARACTERIZAO MORFO-AGRONMICA DE CLONES DE MURUCIZEIRO NO MUNICPIO DE IGARAP-AU-PA ................................................................................................................................................................... 80Jocenildo Junior de Sousa Gemaque, Fbio de Lima Gurgel, Walnice Maria Oliveira do Nascimento, Jos Edmar Urano de Carvalho
ANLISE QUMICA POR ESPECTROSCOPIA DE RAIO-X POR DISPERSO ENERGIA (EDS): ADAPTAO APLICADA RAZES DE DENDEZEIRO (Eleais guineensis JACQ.) ............................................................................. 84Adam da Cruz Rodrigues, Ana Catarina Siqueira Furtado, Marcelo Murad Magalhes, Fernanda Ilkiu-Borges
AVALIAO SEMIQUATITATIVA DE METAIS PESADOS EM FRUTOS DE Brasilianthus carajasensis ALMEDA & MICHELANGELI (MELASTOMATACEAE) ....................................................................................................................... 88Ana Catarina Siqueira Furtado, Jfyne Campos Carrera, Adam da Cruz Rodrigues, Fernanda Ilkiu-Borges
CARACTERIZAO MACROSCPICA DE ESPCIES MADEIREIRAS, COMERCIALIZADAS EM DOM ELISEU-PA: CATLOGOS PARTE I .................................................................................................................................... 92Maycon da Silva Teixeira, Joaquim Ivanir Gomes, Silvane Tavares Rodrigues, Fernanda Ilkiu-Borges
SELEO DE GENTIPOS DE FEIJO-DE-METRO (FEIJO-VERDE) [Vigna unguiculata (L.) Walp], cv-gr. Sesquipedalis PARA COMPOSIO DO ENSAIO DE VALOR DE CULTIVO E USO (VCU) ...................................... 96Maria Carolina Sarto Fernandes Rodrigues, Francisco Rodrigues Freire-Filho, Renata Carneiro da Silva, Larissa Ferreira de Lima
RESULTADO FINAL DE PROVA DE GANHO EM PESO DE BUBALINOS NA AMAZNIA ................................... 100Bruno Rafael Marques Miranda, Jos Ribamar Felipe Marques, Rodrigo Lima Sales, Amanda de Sousa Matos
ESTUDO DA DINMICA E ESTRUTURA DE FLORESTA EXPLORADA PARA PRODUO MADEIREIRA NO MUNICPIO DE ANAPU, PA ................................................................................................................................................. 104Leonardo Campos Veloso, Fernanda da Silva Mendes, Lucas Mazzei
ORGANIZAO DO ACERVO DE APOIDEA DA COLEO ENTOMOLGICA DA EMBRAPA AMAZNIA ORIENTAL ............................................................................................................................................................................... 108Leilane vila Bezerra, Mrcia Motta Maus
LONGEVIDADE E ATIVIDADE DE ABELHAS DAS ORQUDEAS (APIDAE: EUGLOSSINI) EM NINHOS-ISCA EM BELM-PA ........................................................................................................................................................................ 112Thaline de Freitas Brito, Felipe Andrs Leon Contrera, Alistair John Campbell, Mrcia Motta Maus
VARIAO DE TAMANHO CORPORAL E DE REA CORBICULAR EM OPERRIAS DE Melipona flavolineata (APIDAE, MELIPONINI) EM BELM-PA .......................................................................................................................... 116Thaline de Freitas Brito, Felipe Andrs Leon Contrera, Alistair John Campbell, Mrcia Motta Maus
CONTROLE DA OXIDAO DE MERISTEMA DE PIMENTEIRA-DO REINO (PIPER NIGRUM L.) EM CULTIVO IN VITRO SOB BAIXAS TEMPERATURAS ................................................................................................... 120Danielle Pereira Mendona, Oriel Filgueira de Lemos, Gleyce Kelly Sousa Ramos, Fernanda Beatriz Bernaldo da Silva
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CIDO NAFTALENO ACTICO NA RIZOGNESE IN VITRO DE PIMENTEIRA-DO-REINO (Piper nigrum L.) ..... 124Fernanda Beatriz Bernaldo da Silva, Oriel Filgueira de Lemos, Danielle Pereira Mendona, Gleyce Kelly de Sousa Ramos
ASPECTOS FENOLGICOS DE Alternanthera dentata (MOENCH) STUCHLIK ........................................................ 128Elis Ribeiro Magno Silva, Osmar A. Lameira, Isis Naryelle G. Souza, Meiciane Ferreira Campelo
AO DA LEORESINA DE COPABA NA INIBIO DO CRESCIMENTO MICELIAL IN VITRO DE FITOPATGENOS ................................................................................................................................................................. 132Helaine Cristine Gonalves Pires, Osmar Alves Lameira, Alessandra Keiko Nakasone Ishida, Antnio Naldiran Carvalho de Carvalho
CARACTERIZAO MORFOLGICA DAS CASCAS DE RVORES DE Copaifera reticulata DUCKE EM CORRELAO COM O SOLO DE UMA FLORESTA MANEJADA NO MUNICPIO DE MOJ- PAR .............. 136Helaine Cristine Gonalves Pires, Osmar Alves Lameira, Raynara Barreto Beserra, Thais Santos Amorim
AVALIAO FENOLGICA DA QUINA (Quassia Amara L.) SIMAROUBACEAE .................................................... 140Isis Naryelle Ges Souza, Osmar Alves Lameira, Elis Ribeiro Magno Silva, Keila Jamille Alves Costa
ASPECTOS FENOLGICOS DO AOITA-CAVALO Luehea speciosa WILLD. (MALVACEAE) ........................... 144Keila Jamille Alves Costa, Osmar Alves Lameira, Isis Naryelle Ges Souza, Luan dos Santos Mavo
MICROPROPAGAO DA Valeriana Officinalis L. E Hypericum Cavernicola L. B. SM .............................................. 148Keila Jamille Alves Costa, Osmar Alves Lameira, Isis Naryelle Ges Souza, Driss Wagner Pantoja
FENOFASES DO MANDACARU (Cereus jamacaru L.) EM RELAO COM PRECIPITAO PLUVIOMTRICA NO MUNICPIO DE BELM-PA .......................................................................................................................................... 152Luan dos Santos Mavo, Osmar Alves Lameira, Isis Naryelle Ges Souza, Renata Kelly da Costa Barbosa
ANLISES FENOLGICAS DO MELHORAL Evolvulus glomeratus NEES & C. MART. (CONVOLVULACEAE) ... 156Luan dos Santos Mavo, Osmar Alves Lameira, Meiciane Ferreira Campelo, Renata Kelly da Costa Barbosa
FENOLGIA DA ESPCIE Chrysobalanus icaco L. (CHRYSOBALANACEAE) ....................................................... 160Meiciane Ferreira Campelo, Osmar Alves Lameira, Luan dos Santos Mavo, Rafael Marlon Alves de Assis
ESTUDO DE FENOFASES DA ESPCIE Solidago microglossa DC .............................................................................. 164Meiciane Ferreira Campelo, Osmar Alves Lameira, Keila Jamille Alves Costa, Renata Kelly da Costa Barbosa
FENOLGIA DA ESPCIE Ananas comosus (L.) Merr. var. erectifolius (L. B. Smith) Coppens & F. Leal .............. 168Meiciane Ferreira Campelo, Osmar Alves Lameira, Luan dos Santos Mavo, Rafael Marlon Alves de Assis
AVALIAO FENOLGICA DA ESPCIE Carapa guianensis AUBL ............................................................................ 172Renata Kelly da Costa Barbosa, Osmar Alves Lameira, Keila Jamille Alves Costa, Anderson da Silva Costa
ASPECTO FENOLGICO DA ESPCIE Phyla betulifolia (KUNTH) GREENE. (VERBENACEAE) ........................ 176Ruanny Karen Vidal Pantoja Portal, Osmar Alves Lameira, Isis Naryelle Ges Souza, Anderson da Silva Costa
FENOLOGIA DE Lippia alba (Mill.) N.E.Br. (VERBENACEAE) NO MUNICIPIO DE BELM-PAR ..................... 180Ruanny Karen Vidal Pantoja Portal, Osmar Alves Lameira, Isis Naryelle Ges Souza, Luan dos Santos Mavo
LEVANTAMENTO FITOSSOCIOLGICO EM REA DE VEGETAO SECUNDRIA NO MUNICPIO DE IGARAP-AU/PA ................................................................................................................................................................. 184Ewerton Delgado Sena, Osvaldo Ryohei Kato, Thais Yuri Rodrigues Nagaishe, Aylla Talivya Duarte
CRESCIMENTO DE MILHO EM DIFERENTES MTODOS DE PREPARO DE REA NO MUNICIPIO DE IGARAP-A-PA ................................................................................................................................................................. 188Ewerton Delgado Sena, Osvaldo Ryohei Kato, Mauricio Kadooka Shimizu
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CARACTERIZAO FSICA DE FRUTOS E AVALIAO DA OCORRNCIA DE VASSOURA-DE-BRUXA EM ACESSOS DE CUPUAUZEIRO PROCEDENTES DO MUNICPIO DE NOVA IPIXUNA, PAR .......................... 192Abel Jamir Ribeiro Bastos, Rafael Moyss Alves, Jack Loureiro Pedroza Neto, Jos Raimundo Quadros Fernandes
AVALIAO DA PRODUO DE FRUTOS E DA RESISTNCIA AO PATGENO Moniliophthora perniciosa EM CULTIVO COMERCIAL DE CUPUAUZEIRO ............................................................................................................... 196Jack Loureiro Pedroza Neto, Rafael Moyss Alves, Jos Raimundo Quadros Fernandes, Thalita Gomes dos Santos
SELEO DE HBRIDOS DE CUPUAUZEIRO QUANTO CAPACIDADE PRODUTIVA, DESENVOLVIMENTO VEGETATIVO E RESISTNCIA VASSOURA-DE-BRUXA NO MUNICPIO DE TERRA ALTA - PA ................................................................................................................................................................................. 200Paulo Henrique Batista Dias, Rafael Moyss Alves, Abel Jamir Ribeiro Bastos, Jos Raimundo Quadros Fernandes
AVALIAO DE PROGNIES DE CUPUAUZEIRO EM ENSAIO INSTALADO NA PROPRIEDADE DE PEQUENO PRODUTOR RURAL NO MUNICPIO DE TOM-AU ............................................................................. 204Thalita Gomes dos Santos, Rafael Moyss Alves, Jack Loureiro Pedroza Neto, Saulo Fabrcio da Silva Chaves
AVALIAO DA PRODUO, DESENVOLVIMENTO VEGETATIVO E RESISTNCIA VASSOURA-DE-BRUXA EM Theobroma grandiflorum NO MUNICPIO DE TOM-AU, PA ................................................................ 208Saulo Fabrcio da Silva Chaves, Rafael Moyss Alves, Abel Jamir Ribeiro Bastos, Jack Loureiro Pedroza Neto
CONTAGEM DE BACTRIAS AERBIAS MESFILAS EM FARINHAS (GROSSA/TIPO SECA) EM DIFERENTES ESTADOS DA REGIO NORTE ................................................................................................................ 212Las da Silva Raiol, Beatriz dos Santos Cordeiro Rodrigues, Rafaella de Andrade Mattietto
DESAFIOS TCNICO-PRODUTIVOS DE AGRICULTORES FAMILIARES NO NORDESTE PARAENSE .......... 216Dawanne Lima Gomes, Roberto Porro
FUNGICIDAS NO CONTROLE in vitro DE Pestalotiopsis sp. ISOLADO DE FOLHAS DE TUCUMANZEIRO ...... 220Ana Karoliny Alves Santos, Ruth Linda Benchimol, Carina Melo da Silva, Maria do Socorro Padilha de Oliveira
CRESCIMENTO in vitro DE Colletotrichum sp., ISOLADO DE SUMAUMEIRA, NA PRESENA DE FUNGICIDAS ... 224Renata Sena Cardoso, Ruth Linda Benchimol, Noemi Vianna Martins Leo, Carina Melo da Silva
PADRES DE VENAO DAS PLANTAS MEDICINAIS DO HORTO DA EMBRAPA AMAZNIA ORIENTAL, BELM-PA-BRASIL ............................................................................................................................................................... 228Ana Laura da Silva Luz, Alessandra da Cunha Pessoa, Silvane Tavares Rodrigues, Fernanda Ilkiu-Borges
POLINIZAO MANUAL ENTRE Piper nigrum E Piper tuberculatum .......................................................................... 232Maria do Carmo Silva Lima, Marli Costa Poltronieri, Simone de Miranda Rodrigues
MONITORAMENTO DE FLORESTA SECUNDRIA NO NORDESTE PARAENSE .................................................. 236Mrio Morais Oliveira Neto, Maria do Socorro Gonalves Ferreira, Fabricio Nascimento Ferreira
AVALIAO E CARACTERIZAO DE FRUTOS EM ACESSOS DE PUPUNHEIRAS DA RAA MICROCARPA . 240Camila Pinto Brando, Maria do Socorro Padilha de Oliveira, Joo Tom Farias Neto
INVENTRIO ATUAL DO BANCO DE GERMOPLASMA DE PUPUNHA DA EMBRAPA AMAZNIA ORIENTAL: REA TOM AU .................................................................................................................................................................. 244Camila Pinto Brando, Maria do Socorro Padilha de Oliveira, Joo Tom de Farias Neto
CARACTERIZAO E AVALIAO DE CARACTERES DA INFLORESCNCIA EM ACESSOS DE AAIZEIRO DO TIPO BRANCO ................................................................................................................................................................. 248Hugo Felipe Santa Brigida do Nascimento, Maria do Socorro Padilha de Oliveira
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ADIVERGNCIA GENTICA POR CARACTERES MORFO-AGRONMICOS EM UMA POPULAO NATURAL DE BACABA-DE-LEQUE (Oenocarpus distichus Mart.) DE BELM-PA ................................................... 252Taiane Silva Sousa, Maria do Socorro Padilha de Oliveira
VARIABILIDADE GENTICA ENTRE POPULAES DE BACABA-DE-LEQUE (Oenocarpus distichus Mart.) DO PAR UTILIZANDO MARCADORES MICROSSATLITES ......................................................................................... 256Vitria Catarina Cardoso Martins, Maria do Socorro Padilha de Oliveira, Elisa Ferreira Moura Cunha, Leonria Silva Sousa
VARIABILIDADE GENTICA ENTRE POPULAES DE BACABA (Oenocarpus bacaba Mart.) DO PAR UTILIZANDO MARCADORES MICROSSATLITES .................................................................................................... 260Vitria Catarina Cardoso Martins, Maria do Socorro Padilha de Oliveira, Elisa Ferreira Moura Cunha, Leonria Silva Sousa
DIVERGNCIA GENTICA ENTRE GENTIPOS DE BACABI CONSERVADOS NO BANCO DE GERMOPLASMA DA EMBRAPA AMAZNIA ORIENTAL POR CARACTERES DA INFLORESCNCIA .......... 264Alynne Regina Nazar Alves Maciel, Maria do Socorro Padilha de Oliveira
ESTOQUE DE SERAPILHEIRA E CARBONO NO SOLO APS VRIOS CICLOS DE QUEIMA OU TRITURAO DA VEGETAO SECUNDRIA NA AMAZNIA ORIENTAL ........................................................ 268Roberto Delmiro Santa Rosa de Paiva, Steel Silva Vasconcelos, Saime Joaquina Souza de Carvalho Rodrigues, Osvaldo Ryohei Kato
EFEITO CLONAL SOBRE O ENRAIZAMENTO DE ESTACAS DE MURUCIZEIRO ............................................... 273Jennifer Carolina Oliveira da Silva, Walnice Maria Oliveira do Nascimento
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AVALIAO DA EFICINCIA DO MONITORAMENTO DE PARCELAS
PERMANENTES EM UMA UNIDADE DE MANEJO FLORESTAL
Fabiano de Almeida Coelho1, Marcos Vinicius Prestes Pinto2, Fabricio Nascimento Ferreira,
Ademir Roberto Ruschel4 1Graduando em Engenharia Florestal, Universidade do Estado do Par. [email protected] 2Discente do Curso de Engenharia Florestal, Universidade Federal Rural da Amaznia. [email protected] 3Analista A, Empresa de Pesquisa Agropecuria Embrapa Amaznia Oriental. [email protected] 4Pesquisador A, Empresa de Pesquisa Agropecuria Embrapa Amaznia Oriental. [email protected]
Resumo: O inventrio florestal uma ferramenta utilizada para o monitoramento das florestas.
Atravs dele, possvel conhecer melhor a populao em estudo, tanto em critrios quantitativos como
qualitativos. No Inventrio 100% possvel identificar todos os indivduos de uma determinada rea.
O presente trabalho teve como objetivo avaliar a eficincia do monitoramento das parcelas
permanentes em uma Unidade de Manejo Florestal. O trabalho foi realizado na Fazenda Rio Capim
que compreende uma reserva florestal com superfcie de 140.000 ha. Na rea, foram delimitadas as
unidades de produo anual (UPA) e nomeadas conforme seu ano de explorao. Nas UPAs 2001 e
2003 foram instaladas 61 parcelas permanentes (50 x 50 m) monitoradas at o ano de 2004 pela
prpria empresa e no ano de 2015, 17 dessas parcelas permanentes foram remedidas pela Embrapa.
Ainda em 2015, realizou-se um censo amostral de 150 ha nas mesmas UPAs (sendo 100 ha na UPA
2001 e 50 ha na UPA 2003). Para anlise do monitoramento de PPs e do censo amostral foram
considerados todos os indivduos com DAP 40 cm. Atravs do monitoramento de PPs e do censo
amostral realizada pela Embrapa, 11 anos aps a explorao, observou-se valores de 13,68 e 9,33
m/ha de rea basal, respectivamente, uma divergncia de 31,8%. Conclui-se que as parcelas
permanentes foram representativas para caracterizar a dominncia das espcies na comunidade
florestal, e por outro lado, no foram representativas para explicar a amostragem da rea basal,
distribuio diamtrica e abundncia de rvores.
Palavras-chave: Parcelas Permanentes, Censo, rea basal.
Introduo
Entre as formaes vegetais no mundo, as florestas tropicais so consideradas as maiores em
ecossistemas. O clima mido influencia para que essas florestas apresentem alta riqueza e ampla
diversidade de espcies (BARROS et al., 2000).
Para viabilizar o manejo sustentvel da madeira necessrio conhecer a floresta a ser manejada
de forma quantitativa e qualitativa. Esse conhecimento obtido atravs do inventrio florestal (IF). Os
mailto:[email protected]:[email protected]:[email protected]
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IF podem ser classificados como temporrios que fornecem uma viso esttica, ou atual, realizando-se
um levantamento prvio das espcies encontradas naquela populao inventariada, ou inventrios
contnuos, tambm conhecidos como de monitoramento. Contudo, o IF de monitoramento, requer
vrias mensuraes sucessivas, podendo ser realizado em qualquer rea, sob a influncia de manejo ou
no.
O inventrio florestal contnuo, utilizado no monitoramento da floresta remanescente atravs das
parcelas permanentes (PPs) tem como objetivo monitorar as florestas em um determinado perodo de
tempo, sendo realizado de forma prtica e econmica. Esse procedimento tcnico resulta na coleta de
uma srie de informaes fundamentais sobre a populao em estudo, e a anlise dos dados coletados
permite calcular quanto a floresta consegue crescer em um determinado perodo, fornece informaes
sobre o nmero de rvores que conseguem ingressar na comunidade, estimar a taxa de mortalidade dos
indivduos, auxiliar na tomada de deciso sobre o ciclo de corte, entre outros (OLIVEIRA et al., 2005).
Segundo Alder e Synnott (1992), as PPs so reas permanentemente demarcadas na floresta,
regularmente remedidas com o objetivo de se obter informaes sobre seu crescimento e dinmica em
um determinado perodo de tempo. O presente trabalho tem como objetivo avaliar a eficincia do
monitoramento atravs das parcelas permanentes em uma Unidade de Manejo Florestal UMF.
Material e Mtodos
A Fazenda Rio Capim da empresa Cikel Brasil Verde Ltda compreende uma reserva florestal que
possui uma superfcie de 140.000 ha com 121.000 ha destinados as atividades de explorao florestal,
localizada no municpio de Paragominas, mesorregio sudeste paraense (318 a 350S e 4828a
4854W).
Nos anos de 2001 e 2003, a empresa instalou um total de 61 parcelas permanentes para
monitoramento da floresta. No ano de 2015, a equipe de pesquisa da Embrapa Amaznia Oriental
remediu 17 destas parcelas permanentes instaladas em perodos anteriores pela empresa. No presente
estudo nas 17 parcelas permanentes (50 x 50 m) e no censo amostral (150 ha) foram considerados
apenas as rvores com DAP 40 cm (dimetro altura do peito). Os resultados obtidos nos
inventrios foram organizados em planilha eletrnicas no Software Microsoft Excel permitindo o
clculo da rea basal por hectare, ndice de valor de cobertura, distribuio diamtrica e densidade de
indivduos por hectare.
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Resultados e Discusso
Aps 11 anos, no monitoramento feito pela Embrapa observou-se um total de 13,68 m/ha de
rea basal, 31,8% superior ao encontrado no censo amostral (9,34 m/ha).
Nas anlises do ndice de Valor de Cobertura (IVC) foi possvel observar que dentre as espcies
de maior IVC no censo amostral e nas PPs, destacou-se a Pouteria guianensis Aubl., com 19,7% e
11,2%, respectivamente. Na maioria das espcies com os maiores IVC coincidiram com as do censo
amostral e das PPs, demonstrando alta similaridade florstica, apesar das diferentes intensidades
amostrais.
Na distribuio diamtrica das Parcelas Permanentes e UTs foi possvel constatar que a maior
parte dos indivduos monitorados pela Embrapa ficaram na classe de 40 a 49 cm, com um total 78
indivduos. Pelo enso amostral, foi possvel observar que a maior quantidade de indivduos no
monitoramento est na classe diamtrica de 50 a 59 cm, com um total de 1455 indivduos, conforme
ilustrado no Grfico 1.
Grfico 1. Distribuio diamtrica dos indivduos monitorados pelas parcelas permanentes no ano de 2015, e pelo censitrio amostral realizado nas Unidades de Manejo Florestal, na Fazenda Rio Capim, Paragominas-PA.
Em relao ao quantitativo de indivduos por hectare, foi possvel observar que as PPs
representaram uma densidade de 132,8 ind./ha em uma amostragem de 3,25 ha. Por outro lado, no
censo amostral realizado, em 150 ha de amostragem foi registrado um total de 41,4 ind./ha. A
discrepncia na densidade do monitoramento via PPs e o censitrio amostral foi devido a pequeno
nmero de PPs amostradas (15 PPs = 3,25 ha), insuficientes para representar o universo amostral.
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Concluses
O uso de parcelas permanentes para o monitoramento florestal indicou resposta positiva na
comparao da estrutura florstica, relacionando a alta similaridade encontrada na caracterizao da
dominncia de espcies. Porm, para as informaes dendromtricas quantitativas, como rea basal e
nmero de rvores por hectare gerou altas discrepncia ao se comparar com as informaes do censo
florestal.
Agradecimentos
Ao CNPQ pelo fomento a bolsa e a Embrapa e Cikel Brasil Verde Madeiras Ltda que
possibilitaram a pesquisa no mbito do projeto DIAGFLOR- Embrapa Amaznia Oriental.
Referncias Bibliogrficas
ALDER, D.; SYNNOT, T. J. Permanent sample plot techniques for mixed tropical forest. Oxford:
Oxford Forestry Institute, 1992. 124 p. (Oxford Forest Institute. Tropical Forestry Papers, 25).
BARROS, A. V. de; BARROS, P. L. C. de; SILVA, L. C. da. Estudo da diversidade de espcies de
uma floresta situada em Curu-UNA - Par. Revista de Cincias Agrrias, n. 33, p. 49-66, 2000.
OLIVEIRA, L. C.; COUTO, H. T. Z.; SILVA, J. N. M.; CARVALHO, J. O. P. Efeito da explorao
de madeira e tratamentos silviculturais sobre a estrutura horizontal de uma rea de 136 ha na Floresta
Nacional do Tapajs, Belterra-Par. Scientia Forestalis, n. 69, p. 62-76, dez. 2005.
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ANLISE DA REGENERAO NATURAL NA REA DE MANEJO FLORESTAL
COMUNITRIO NO MUNICPIO DE ANAPU, PAR.
Jeisiane Brenda Soares de Sousa1, Ana Caroline de Jesus de Castro2, Lucas Guimares Pereira3,
Ademir Roberto Ruschel4. 1Graduanda em Engenharia Florestal, Universidade do Estado do Par. [email protected] 2Graduando em Engenharia Florestal, Universidade do Estado do Par. [email protected] 3Graduando em Engenharia Florestal, Universidade do Estado do Par. [email protected]. 4Pesquisador, Empresa de Pesquisa Agropecuria Embrapa Amaznia Oriental. [email protected] Resumo: A regio amaznica apresenta uma das principais reas de diversidade biolgica do Brasil e
o estudo da florstica de comunidades e fitossociologia auxiliam a melhor compreenso do ecossistema
e do desenvolvimento ecolgico, alm de permitir o prvio conhecimento de espcies antes da
explorao. O objetivo do estudo foi determinar parmetros fitossociolgicos como: densidade,
dominncia, frequncia, distribuio diamtrica e ndice de Valor de Importncia em uma rea de
Manejo Florestal no municpio de Anapu, Pa. Utilizaram-se dados do inventrio amostral em cinco
parcelas permanentes de um hectare da Unidade de Produo Anual UPA-6 da rea de Manejo
Florestal do Projeto de Desenvolvimento Sustentvel Virola-Jatob, onde foram verificados
parmetros fitossociolgicos de arvoretas com dimetro maior ou igual a 5 cm e menor do que 10 cm
(5 cm DAP < 10 cm). Foram encontradas 33 famlias, 72 gneros, 113 espcies e a famlia de maior
riqueza foi a Fabaceae. A espcie com maior dominncia e abundncia Eschweilera parviflora
(Aubl.) Miers. Na regenerao natural da rea de manejo florestal da AVJ identificou-se alta
diversidade florstica e a famlia que mais acumulou espcies foi a Fabaceae. A estrutura diamtrica da
populao regenerante no apresentou descontinuidade, indicando equilbrio na regenerao natural.
Palavras-chave: florstica, ndice de valor de importncia, arvoretas.
Introduo
A regio amaznica apresenta uma das principais reas do Brasil com alta diversidade de
espcies florestais, com distribuio heterognea e formando agrupamentos ecolgicos complexos. Por
apresentar particularidades como processos ecolgicos e dinmica complexa, barreiras geogrficas
limitam o processo de disperso. Fato esse, que em reas fragmentadas implicam na dominncia da
recolonizao de algumas populaes (COND; TONINI, 2013; PINHEIRO et al., 2007;
SAPORETTI JUNIOR et al., 2016).
Para a realizao da caracterizao de comunidades utiliza-se parmetros fitossociolgicos
como: densidade, dominncia, frequncia, valor de importncia (IVI), ndice de diversidade, alm da
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distribuio diamtrica (SOUZA; SOARES, 2013). A densidade definida pelo nmero de indivduos
por hectare; a dominncia, definida pela rea basal da espcie e do povoamento florestal; frequncia,
mede a distribuio percentual de cada espcie pela rea (SOARES et al., 2006).
O objetivo do estudo foi avaliar parmetros os fitossociolgicos como: densidade, dominncia,
frequncia, distribuio diamtrica e IVI em uma rea de Manejo Florestal no municpio de Anap, Pa.
Material e Mtodos
A rea de estudo localiza-se no municpio de Anap, PA com 025647,81 Latitude Sul e
511704,98 de Longitude a Oeste, foi realizado inventrio amostral de parcelas permanentes na
Unidade de Produo Anual (UPA-6) da rea de Manejo Florestal (AMF) do Projeto de
Desenvolvimento Sustentvel Virola-Jatob - AVJ.
Os dados foram obtidos do inventrio amostral realizado em 2015, onde consistiu da mensurao
de rvores, arvoretas e varas, em cinco parcelas permanentes (PPs) com rea de um hectare
(100 x 100 m), distribudas nas cinco unidades de trabalho (UTs) da UPA-06. No presente trabalho
considerou-se para anlise fitossocilgica arvoretas 5 cm DAP < 10 cm. Onde, foram determinados
Densidade Absoluta (DA), Densidade Relativa (DR) Frequncia Absoluta (FA), Frequncia Relativa
(FR), Dominncia Absoluta (DA), Dominncia Relativa (DR) e ndice de Valor de Importncia (IVI)
sendo estes dados processados no aplicativo MFT e posteriormente exportadas e analisadas para as
planilhas eletrnicas Microsoft Office Excel.
Resultados e Discusso
Sobre o universo de 556 indivduos amostrados de arvoretas obteve-se 33 famlias, 72 gneros,
113 espcies. As mesmas acumularam uma rea basal de 0,43 m2/ha-1. As famlias com maior riqueza
de espcies foram Fabaceae (19), Sapotaceae (11), Chrysobalanaceae (6), Lecythidaceae (6) e
Moraceae (6), as espcies mais representativas quanto ao IVI obtiveram os valores de 18,12%,
17,49%, 12,71%, 12,60%, 12,52%, respectivamente, Eschweilera parviflora (Aubl.) Miers, Sagotia
racemosa Baill., Rinorea guianensis Aubl., Zygia racemosa (Ducke) Barneby & J.W.Grimes e Inga
spp.. Cond e Tonini (2013) tambm identificaram as espcies da famlia Fabaceae as mais
representativas na regio amaznica.
Cinco espcies ocuparam um quarto do IVI da comunidade florestal e a espcie com maior valor
foi E. parviflora com 6% (Tabela-1). De acordo com Maciel et al. (2015) E. parviflora foi a espcie
mais representativa.
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Tabela 1: Parmetros fitossociolgicos Densidade Relativa (DR), Dominncia Relativa (DoR), Frequncia Relativa (FR) e ndice de Valor de Importncia de espcies ocorrentes na rea de Manejo Florestal (AMF) do Projeto de Desenvolvimento Sustentvel Virola-Jatob em Anap, Par.
A distribuio diamtrica em intervalo de 0,5 cm permitiu evidenciar que a distribuio
diamtrica foi irregular, embora decrescente com o avanar do tamanho diamtrico, sendo o valor
mximo de 18,8 Ind./ha-1 e mnimo de 4,6 Ind./ha-1. A pequena oscilao nas classes diamtricas
indica a resposta da regenerao aos eventos naturais como anos de maior produo de sementes,
herbivoria, eventos climticos como estiagens e outros. Se observado em escala diamtrica de maiores
intervalos, ainda imita perfeitamente a distribuio em forma de J invertido, padro esperado para
florestas inequineas.
Grfico 1: Distribuio de ind./ha-1 em classes diamtricas na rea de Manejo Florestal (AMF) do Projeto de Desenvolvimento Sustentvel Virola-Jatob em Anapu, Par.
Espcies FR DoR (%)
DA (ind./ha)
IVI (%)
Eschweilera parviflora (Aubl.) Miers
2,37 8,02 8,60 6,04
Sagotia racemosa Baill. 2,37 7,57 8,40 5,8 Rinorea guianensis Aubl. 2,37 5,67 5,20 2,5 Zygia racemosa (Ducke) Barneby & J.W.Grimes
0,95 5,90 6,40 4,2
Inga spp. 2,37 5,11 5,60 4,2 Total parcial 10,42 32,28 34,2 24,5 Outras espcies 89,57 67,71 77 75,5 Total 100 100 111,2 100
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Concluses
Na regenerao natural da rea de manejo florestal da AVJ identificaram alta diversidade
florstica, indicando que a diversidade das espcies adultas est se perpetuando perfeitamente. A
famlia Fabaceae foi mais representativa quanto ao nmero de espcies ocorrentes na rea. As espcies
de maior importncia ecolgica so Eschweilera parviflora (Aubl.) Miers, Sagotia racemosa Baill. e
Rinorea guianensis Aubl. Igualmente, observou-se que a estrutura diamtrica da populao
regenerante no apresentou descontinuidade, indicando equilbrio na regenerao natural.
Agradecimentos
A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuria (EMBRAPA Amaznia Oriental). Aos
pesquisadores, analistas, estagirios e equipe do Laboratrio de Conservao e Manejo de Florestas
Tropicais Projeto Bom Manejo, pelo espao concedido e incentivo recebido.
Referncias Bibliogrficas
COND, T. M.; TONINI, H. Fitossociologia de uma floresta ombrfila densa na Amaznia
setentrional, Roraima, Brasil. Acta Amazonica, v. 43, n. 3, p. 247-260, 2013.
MACIEL, M. de N. M.; QUEIROZ, W. T. de; OLIVEIRA, F. de A. Parmetros fitossociolgicos de
uma floresta tropical de terra firme na Floresta Nacional de Caxiuan (PA). Revista de Cincias
Agrrias, n. 34, p. 85-106, 2015.
PINHEIRO, K. A. O.; CARVALHO, J. O. P. de; QUANZ, B.; FRANCEZ, L. M. de B.; SCHWARTZ,
G. Fitossociologia de uma rea de preservao permanente no leste da Amaznia: indicao de
espcies para recuperao de reas alteradas. Floresta, v. 37, n. 2, p. 175-187, 2007.
SAPORETTI JUNIOR, A. W.; FERREIRA JNIOR, W. G.; MENEZES, L. F. T. de; MARTINS, S.
V. Estrutura e grupos ecolgicos de um trecho de floresta estacional semidecidual montana no
municpio de Dom Silvrio, Minas Gerais. Revista Interface, n. 12, p. 55-69, 2016.
SOARES, C. P. B.; PAULA NETO, F. de; SOUZA, A. L. de. Dendrometria e inventrio florestal.
Viosa: UFV, 2006.
SOUZA, A. L.; SOARES, C. P. B. Florestas nativas: estrutura, dinmica e manejo. Viosa: Editora
UFV, 2013. 322 p.
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AVALIAO DA ESTRUTURA POPULACIONAL DA Carapa guianensis Aubl. APS 30 ANOS
DA EXPLORAO NA FLONA DE TAPAJS.
Jssica Costa dos Santos1, Marcos Vinicius Prestes Pinto2, Mrcio Hoffman Mota Soares3, Ademir
Roberto Ruschel4 1 Graduanda em Engenharia Florestal, Universidade Federal Rural da Amaznia. [email protected]. 2 Engenheiro florestal, Universidade Federal Rural da Amaznia. [email protected]. 3 Analista, Embrapa Amaznia Oriental. [email protected]. 4 Pesquisador, Embrapa Amaznia Oriental, e-mail: [email protected].
Resumo: A Floresta Nacional do Tapajs uma Unidade de Conservao Federal criada pelo Decreto n
73.684/1974, na regio oeste do Par. A unidade referncia, no Brasil e na Amrica Latina, em gesto
socioambiental, uso sustentvel e pesquisa cientfica. Para estudo, foi realizado um inventrio em parcelas
permanentes no Km 67 da floresta Nacional de Tapajs, onde foram inventariados todos os indivduos
com DAP 30, com o objetivo de verificar a distribuio diamtrica da Carapa guianensis Aubl. na
Floresta Nacional de Tapajs-PA aps 30 anos de explorao. Aps a coleta de dados em campo,
levantamento de informaes e processamento, foram realizadas observaes da estrutura diamtrica da
floresta, em especial, avaliados o comportamento diamtrico da espcie Carapa guianensis Aubl. em
diferentes anos (1975 - 2009). As rvores foram agrupadas em oito intervalos de classes diamtricas com
amplitude de 10 cm. Pode-se constatar que a distribuio diamtrica arbrea foi tipo exponencial negativa
e que preciso um maior perodo de tempo para que a floresta melhor se reestabelea.
Palavras-chave: andirobeira, recuperao populacional
Introduo
Pertencente famlia Meliaceae, a espcie Carapa guianensis Aubl. ocorre em toda a regio
amaznica. Esta espcie conhecida popularmente como andirobeira O leo extrado das sementes
usado tradicionalmente pelo consagrado poder farmacolgico, no entanto, esta espcie tambm tem
utilidade madeireira, sendo, esta, muito apreciada pela indstria por apresentar boas caractersticas
silviculturais. Sua altura pode variar de 20 cm a 30 m e de dimetro, 50 a 120 cm (LORENZI, 1992).
A madeira possui grande potencial de explorao madeireira e no madeireira na Amaznia.
uma espcie que tolera sombra nas etapas iniciais de seu desenvolvimento, mas que precisa de iluminao
para passar pelas etapas intermedirias at a maturidade (MACIEL et al., 2003). Por tanto, para haver
regenerao e para que se possa explorar a floresta em volume no segundo ciclo de corte, importante
permitir a manuteno das espcies, garantindo maior diversidade e valorizao da floresta em p,
atendendo os requisitos do plano de manejo sustentvel.
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Na Floresta Nacional do Tapajs, unidade de conservao federal, houve corte em 1979, e as
arbreas de maiores valores comerciais foram, em sua maioria, retiradas com volume 72,5 m3 ha-1, o que
se considera volume explorado alto em relao ao volume que o Plano de Manejo Sustentvel florestal
estabelece. Para tal, importante ter conhecimento ampliado sobre a autoecologia das espcies, o que
facilitar o manejo sustentvel da floresta (VIEIRA et al., 2013). O presente trabalho teve o objetivo de
verificar a distribuio diamtrica da Carapa guianensis Aubl. na Floresta Nacional de Tapajs-PA aps
30 anos de explorao.
Material e Mtodos
Os dados foram coletados no stio experimental Km 67 da Rodovia BR-163, na Floresta Nacional
de Tapajs (55 00 W, 2 45 S), oeste do Par. A rea de estudo apresenta relevo um pouco acidentado
e topografia suavemente ondulada a ondulada, predominando o solo do tipo Latossolo Amarelo Distrfico
(IBAMA, 2004). A vegetao classificada como Floresta Ombrfila Densa, caracterizando-se pela
dominncia de indivduos arbreos de grande porte e pela abundncia de lianas lenhosas, palmeiras e
epfitas (VELOSO, 1991 apud VIEIRA et al., 2013).
Segundo Costa Filho et al. (1980), em meados de 1945, na FLONA de Tapajs foram exploradas
espcies de alto valor comercial (Aniba roseodora Ducke, Manilkara elata (Alemo ex Miq.) Monach.,
Cordia goeldina Huber e Cedrela odorata L.). Em 1975 foi feito censo de 64 ha das espcies madeireiras
com DAP 15 cm. Posteriormente, em 1979, foi feita uma explorao intensiva de 64 espcies
madeireiras, onde, estas, acumularam em mdia 72,5 m3 h-1 de volume explorado. Entre as espcies
exploradas que se destacaram est a Carapa guianensis Aubl. (COSTA FILHO et al., 1980).
Para realizao deste estudo, foram observados indivduos de Carapa guianensis Aubl.
identificados, mapeados e medidos; nos anos de 1975 (amostragem de 62,5 ha) e 2009 (amostragem 65
ha). Foi realizado um inventrio 100%, as informaes de todos os indivduos rboreos com DAP a
1,30m do solo 30 cm. Foram determinadas oito classes de dimetro de todos os indivduos.
No tratamento dos dados e clculos se utilizou os softwares Manejo de Florestas Tropicais (MFT)
(Software Embrapa Amaznia Oriental) e Microsoft Excel; foram verificadas distribuio diamtrica e
rea basal comparando entre os anos citados anteriormente, gerados grficos e tabelas.
Resultados e Discusso
Para todas as espcies, os resultados de rea basal e nmero de indivduos por hectare no ano de
1975 foram 25,79 m ha-1 e 111,87, respectivamente. J no ano de 2009 a rea basal foi bem menor,
totalizando 16,75 m ha-1 e 95,2 indivduos por hectare. Resultados esses de demonstram 30 anos que se
passaram da colheita no foram suficientes para repor o estoque dessa floresta.
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Quanto aos resultados apenas da Carapa guianensis, pode-se concluir o mesmo, uma vez que em
1975 foi quantificado para a espcie em rea basal 2,86 m ha-1 para 13,9 indivduos por hectare, j em
2009 os valores tambm foram menores (1,25 m ha-1 e 7,1 indivduos por hectare).
Aps 30 anos de explorao, pode se observar que a distribuio de classes em dimetro aps a
explorao no ano 1975, foi de distribuio exponencial negativa, na forma de J invertido. Pode-se
observar que houve uma menor representatividade de distribuio de indivduos no ano 1975, exceto a
classe de maior dimetro (30 cm a 40 cm). Comportamento esse que evidncia que o fragmento florestal
estudado estava em estado seccional mais prximo do clmax em 1975 do que em 2009.
A floresta apresentou estrutura diamtrica com formato exponencial negativa. A maior
representatividade de indivduos est na primeira classe de dimetro com DAP de 30 a 40 cm, composta
por indivduos que compe a regenerao natural.
Embora aps os 30 anos de recuperao da floresta estudada, a Carapa guianensis no recuperou o
estoque de 1975 aps a explorao, pode-se afirmar que tal resultado deve-se a explorao massiva de
72,5 m3 h-1 do volume.
Figura 1. Distribuio diamtrica de todos os indivduos arbreos em medio nos anos de 1975 e 2009 no Km 67 da Floresta Nacional de Tapajs-PA.
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Concluses
Considerando que cada espcie tem um comportamento diferenciado, a espcie estudada no
apresentou recuperao de estoque satisfatrio, visto que precisa de tempo maior que 30 anos para
recuperar-se, toda via, apresentou distribuio diamtrica no formato J investido, o que importante
para a recuperao estabilizao da espcie no ambiente.
Agradecimentos
equipe do Manejo e Conservao Florestal (Bom Manejo) pela oportunidade de estudos e
Embrapa Amaznia Oriental pelo apoio logstico e financeiro.
Referncias Bibliogrficas
COSTA FILHO, P. P.; COSTA, H. B.; AGUIAR, O. R. Explorao mecanizada da floresta mida sem
babau. Belm, PA: EMBRAPA-CPATU, 1980. (EMBRAPA-CPATU. Circular tcnica, 9).
IBAMA. Floresta Nacional do Tapajs: Plano de Manejo. Belterra: IBAMA, 2004.
LORENZI, H. rvores brasileiras: manual de identificao e cultivo de plantas arbreas nativas do
Brasil. So Paulo: Plantarum, 1992. 368 p.
MACIEL, M. N. M.; WATZLAWICK, L. F.; SCHOENINGER, E. R.; YAMAJI, F. M. Classificao
ecolgica das espcies arbreas. Revista Acadmica: Cincias Agrrias e Ambientais, v. 1, n. 2, p. 69-
78, abr./jun. 2003.
VIEIRA, D. S.; GAMA, J. R. V.; RIBEIRO, R. B. S.; XIMENES, L. C. Estrutura, distribuio espacial e
volumetria de Carapa guianensis Aubl. na Floresta Nacional do Tapajs. Nature and Conservation, v.
6, n. 2, p. 1825, 2013.
Figura 2. Distribuio diamtrica da Carapa guianensis Aubl. em medio nos anos de 1975 e 2009 no Km 67 da Floresta Nacional de Tapajs-PA.
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COMPOSIO FLORSTICA E ESTRUTURA DA FLORESTA SECUNDRIA EM UM
PERMETRO URBANO, BELM-PA
Lucas Guimares Pereira1, Caio Felipe Almeida Rodrigues2, Aryane Rafaela Monteiro
Rodrigues3, Ademir Roberto Ruschel4 1Graduando em Engenharia Florestal, Universidade do Estado do Par. [email protected]. 2Mestrando em Cincias Florestais, Universidade Federal Rural da Amaznia. [email protected] 3 Graduanda em Engenharia Florestal, Universidade do Estado do [email protected] 4 Pesquisador A, Dr. em Biologia,Embrapa Amaznia Oriental. [email protected] Resumo: Fragmentos florestais urbanos so classificados como reservas naturais de diversidade e que
at ento so temticas pouco discutidas na esfera dos rgos ambientais competentes. O objetivo
deste trabalho foi avaliar a composio e estrutura florstica de um fragmento florestal aps 60 anos de
regenerao secundria em permetro urbano, fornecendo informaes sobre seu estado de
conservao. Em rea 7,75ha foi realizado o inventrio florstico com 100% de intensidade (censo) das
espcies arbreas e palmeiras com dimetro 15 cm a altura de 1,3m (DAP). Avaliou-se a
composio florstica, fitossociolgica e estrutura diamtrica de todos os indivduos mensurados e os
principais nmeros obtidos foram: Um rol de 2.239 indivduos arbreos e palmeiras, distribudos em
178 espcies e 47 famlias botnicas. As famlias mais representativas foram a Fabaceae (35),
Annonaceae (8), Moraceae (7), Lecythidaceae (7) e Rubiaceae (7). As famlias com maior abundncia
destacaram-se, respectivamente: Fabaceae, Arecaceae, Lauraceae, Anacardiaceae e Simaroubaceae e a
estrutura diamtrica seguiu o padro (J-invertido). Constatou-se que o fragmento apresenta um bom
grau de conservao, indicando uma manuteno do nmero de espcies, mesmo aps distrbios que
eventualmente possa ter ocorrido na rea.
Palavras-chave: dinmica sucessional, espcies arbreas, fitossociologia
Introduo
Ainda pouco o que se tem de informaes sobre a composio florstica e sobre a estrutura de
remanescentes florestais, os quais serviriam como base para estudos sinecolgicos e autoecolgicos
que constituiriam informaes essenciais recomposio e ao restabelecimento desses fragmentos
florestais, fomentando cada vez mais a sua conservao. Um conceito bastante difundido para esse tipo
de estudo o de florestas secundrias na regio amaznica que, por sua vez, foi definida pela Instruo
Normativa 08 de 28/10/2015 como a vegetao resultante dos processos naturais de sucesso, aps
supresso total da vegetao primria por aes antrpicas ou causas naturais (PAR, 2015).
Objetivou-se caracterizar a estrutura florstica de espcies arbreas e palmeiras de um fragmento de
floresta secundria, localizado em permetro urbano.
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Material e Mtodos
rea de estudo
A Capoeira do Black localizada em Belm-PA possui uma rea retangular de 7,75 ha, coberta
por vegetao secundria em avanado estgio de sucesso, com aproximadamente 60 anos de
regenerao, localizado a 012700 S e 484900 O, e altitude de 10 m, em Latossolo Amarelo
distrfico. O clima da regio, segundo a classificao de Kppen, equatorial Af, com temperatura
mdia anual de 26 C, pluviosidade mdia anual de trs mil milmetros e umidade relativa do ar em
torno de 90% (BASTOS, 1972).
A rea apresenta grande potencial para o atendimento de trs importantes demandas: a) espao
verde acessvel populao; b) rea para o desenvolvimento de aulas prticas em disciplinas como
ecologia, zoologia e botnica e c) desenvolvimento de pesquisas que venham demandar medies
repetidas e a presena constante de pesquisadores no campo.
Amostragem
Foi realizado o inventrio florstico com 100% de intensidade (censo) das espcies arbreas e
palmeiras com dimetro 15 cm a altura de 1,3m (DAP).
Processamento e anlise dos dados
Para as anlises fitossociolgicas foi calculado a dominncia relativa, densidade relativa,
frequncia relativa e ndice de valor de Importncia (IVI) das espcies arbreas e palmeiras. A
distribuio diamtrica das espcies foi agrupada em cinco classes em intervalos de 10 cm de DAP.
Resultados e Discusso
Narea de amostra foram encontrados 2.239 indivduos arbreos e palmeiras com DAP 15 cm,
distribudos em 178 espcies e 47 famlias botnicas. Desse total, 7 indivduos ficaram sem
identificao botnica (a identificar).
A famlia Fabaceae foi, quantitativamente, a mais representativa com 35 espcies, seguidos de
Annonaceae com 8 espcies, Moraceae (7), Lecythidaceae (7) e Rubiaceae (7). Foi observado que
cinco espcies acumulam ao maior IVI aproximadamente 30% de toda a comunidade (Figura 1).
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Figura 1 Valores relativos das dez espcies de maior IVI no fragmento Capoeira do Black.
Aps o censo florestal, foram contabilizados 418 indivduos pertencentes a famlia Fabaceae,
seguidos de Arecaceae (230), Lauraceae (207), Anacardiaceae (177) e Simaroubaceae com 107
indivduos. Na figura 2 esto apresentadas as dez famlias botnicas de maior expressividade no
fragmento Black.
Figura 2 As 10 famlias mais representativas em nmeros de indivduos da comunidade.
Na figura 3 pode ser observado o comportamento da distribuio diamtrica no conjunto total de
indivduos, agrupados em classes com intervalos de 10 cm.
A estrutura diamtrica do povoamento seguiu o padro usual de florestas tropicais inequineas
(J-invertido), que segundo Vieira et al. (2014) o comportamento tpico de florestas de terra firme da
Amaznia Oriental.
418
230 208 176
107 92 91 75 70 65
0
100
200
300
400
N
iNDi
VDU
OS
Famlia
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Figura 3 Distribuio diamtrica dos indivduos amostrados no censo florestal.
Foi possvel visualizar uma alta concentrao de indivduos nas primeiras classes de dimetro
(80% at o limite de 35 cm), que, em termos dinmicos, pode-se constatar que os maiores incrementos
de indivduos na comunidade florestal ocorreram entre as duas primeiras classes diamtricas.
Concluses
O fragmento florestal Capoeira do Black apresenta uma elevada riqueza florstica distribuda nos
componentes arbreos e palmeiras, indicando um avanado estgio sucessional, tais como elevado
nmero de espcies e indivduos, e a sua distribuio diamtrica obedeceu ao comportamento tpico de
florestas de terra firme na Amaznia.
Agradecimentos
A Embrapa Amaznia Oriental pelo suporte e estrutura e a equipe de campo acadmicos do
curso de Engenharia florestal da UFPA e UFRA pelo empenho na execuo do projeto.
Referncias Bibliogrficas
BASTOS, T. X. O estado atual do conhecimento das condies climticas da Amaznia brasileira. In:
ZONEAMENTO Agrcola da Amaznia. Belm, PA: IPEAN, 1972. p. 68-122. (IPEAN. Boletim
tcnico, 54).
PAR. Secretaria de Estado de Meio Ambiente. Instruo Normativa 08, de 28 out. 2015. Dirio
Oficial do Estado do Par, n. 33.003, p. 31-33, 03 nov. 2015. Disponvel em:
.
Acesso em: 3 ago. 2017.
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VIEIRA, D. S.; GAMA, J. R. V.; RIBEIRO, R. B. da S.; XIMENES, L. C.; CORRA, V. V.; ALVES,
A. F. Comparao estrutural entre floresta manejada e no manejada na Comunidade Santo Antnio,
estado do Par. Cincia Florestal, v. 24, n. 4, p. 1067-1074, 2014.
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ESPCIES VIRAIS EM LAVOURAS DE FEIJO-DE-METRO NO ESTADO DO PAR
Caterynne Kauffmann1, Ayane Fernanda Ferreira Quadro2, Izabel Cristina Barbosa3, Alessandra
de Jesus Boari4
1Graduanda em Agronomia, Universidade Federal Rural da Amaznia. [email protected] 2Graduanda em Agronomia, Universidade Federal Rural da Amaznia. [email protected] 3Graduanda em Agronomia, Universidade Federal Rural da Amaznia. [email protected] 4 Pesquisador D.Sc. em Fitopatologia, Embrapa Amaznia Oriental. [email protected] Resumo: O feijo-de-metro (Vigna unguiculata ssp. unguiculata cultigrupo sesquipedalis) uma
hortalia bastante cultivada em todo o mundo. No Estado do Par considerada uma das principais
hortalias consumidas, e cultivada principalmente por pequenos produtores que tm nela, uma de
suas principais fontes de renda. Entretanto, comum observar altssimas incidncias de viroses nos
plantios paraenses, que se caracterizam por aparecimento de sintomas caractersticos como mosaico e
embolhamento foliar. No Brasil, praticamente no h estudos sobre viroses nesta cultura. Assim, o
objetivo deste trabalho foi identificar os principais vrus que ocorrem nos plantios. Para isso, realizou-
se o teste sorolgico PTA-ELISA utilizando os antissoros contra os vrus Cowpea aphid-borne mosaic
virus (CABMV), Cucumber mosaic virus (CMV), Cowpea severe mosaic virus (CPSMV) e Tomato
chlorotic spot virus (TCSV). Foram coletadas 66 amostras de feijo-de-metro em plantios localizados
nos municpios de Ananindeua, Belm, Castanhal, Santa Isabel, Terra Alta e Altamira. Foram
detectados os vrus CMV (41 amostras), CABMV (28 amostras) e CpSMV (4 amostras), sendo os dois
primeiros em maior incidncia.
Palavras-chave: CMV, CABMV, Vigna unguiculata cultigrupo sesquipedalis
Introduo
O feijo-de-metro (Vigna unguiculata (L.) Walp. ssp. unguiculata Verdc. cultigrupo
sesquipedalis Westphal) uma hortalia da famlia Fabaceae, bastante cultivada em todo o mundo.
Tem a frica Central como centro de origem, e foi cultivado inicialmente no sudeste asitico (SILVA;
NEVES, 2011).
No Brasil foi introduzido no Nordeste pelos colonizadores europeus, posteriormente,
disseminou-se para regies Norte e Centro-oeste. Na regio Norte, seu consumo expressivo, e a
demanda atendida principalmente por pequenos produtores que tm nele uma de suas principais
fontes de renda (SILVA; NEVES, 2011). uma das principais hortalias consumidas no Estado do
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Par. E a sua demanda atendida principalmente por pequenos produtores que tm nele uma de suas
principais fontes de renda.
De forma geral, a espcie suscetvel a vrias doenas causadas por fungos, bactrias,
nematoides e vrus. No Mundo, os vrus constituem um grupo muito importante para o gnero Vigna
spp., sendo os principais: Bean common mosaic virus (BCMV), Blackeye cowpea mosaic virus
(BICMV), Cowpea aphid-borne mosaic virus (CABMV), Cucumber mosaic virus (CMV), Cowpea
mild mottle virus (CPMMV), Cowpea severe mosaic virus (CPSMV), Cowpea chlorotic mottle virus
(CCMV), Mungbean yellow mosaic virus (MYMV), Tomato chlorotic spot virus (TCSV) e Mungbean
yellow mosaic India virus (MYMIV) (ALMEIDA et al., 2015; BRITO et al., 2012; HAMPTON et al.,
1997).
As condies de alta temperatura comum na regio Amaznica so desfavorveis ao seu cultivo
e favorecem a incidncia de doenas, impedindo a obteno de bons rendimentos cultura, devido a
isto sua oferta no regular durante todo o ano (CARDOSO, 1997). Uma das doenas limitantes para
o cultivo desta cultura so as viroses. Assim, este o objetivo deste trabalho foi identificar os principais
vrus que ocorrem nos plantios de feijo-de-metro em diferentes municpios do Estado do Par.
Material e Mtodos
a) Obteno de amostras e manuteno dos isolados virais Foram obtidas amostras de folhas de feijo-de-metro dos plantios localizados nos municpios de
Ananindeua, Belm, Castanhal, Santa Isabel, Terra Alta e Altamira. As amostras foliares foram
mantidas por meio da dessecao e armazenamento -20 oC e tambm -80 oC.
b) Teste sorolgico PTA-ELISA O teste sorolgico de ELISA-PTA foi realizado seguindo o protocolo de Mowat e Dawson
(1987). Extrato de amostras foliares de feijo-de-metro com sintomas de viroses foram testadas contra
os antissoros para os vrus CpSMV, CMV, TCSV e CABMV. Os antissoros CpSMV, CMV e
CABMV foram gentilmente cedidos pelo prof. Jos Albrsio A. Lima da Universidade Federal do
Cear.
Amostras individuais de feijo-de-metro e controles positivos e negativo foram maceradas em
almofariz na presena de tampo carbonato, na diluio de 1:10, sendo colocados 100 L destas
amostras, por pocinho em placa de ELISA, em duplicata. As amostras foram incubadas por 1 hora a
37 oC, seguida de 3 lavagens consecutivas com PBS-Tween. Posteriormente, foram adicionados 100
L de antissoro especfico diludo 1:500 em tampo Tris-HCl. Novamente, a placa de ELISA foi
incubada por uma 1 hora a 37 oC e lavada com PBS-Tween. Em seguida, foram adicionados em cada
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pocinho 100uL de IgG conjugada com fosfatase alcalina (Sigma-Aldrich), diluda de 1:5.000 em
tampo Tris-HCl pH 7,2 e posteriormente incubados e lavados, como descrito anteriormente. Cem
microlitros do substrato para-nitrofenilfosfato diludo em dietanolamina (0,6 mg/mL) foram colocados
em cada pocinho e incubados no escuro a temperatura ambiente por 30 a 60 minutos.
As leituras de absorbncia (405 nm), na leitora de ELISA Multiskan FC (Thermofisher), foram
feitas considerando as amostras positivas aquelas com valores os resultados analisados pela mdia das
leituras (duplicata) da amostra infectada, sobre a mdia das leituras da amostra sadia. Uma amostra foi
considera positiva quando seu valor de absorbncia foi 2 vezes maior ao do controle sadio.
Resultados e Discusso
Teste sorolgico PTA-ELSA
Das 66 amostras analisadas por teste PTA-ELISA foram detectadas as espcies CMV, CABMV
e CpSMV como descrito na tabela abaixo. Amostras com sintomas caractersticos de viroses no
reagiram com nenhum dos antissoros testados, evidenciando a presena de outra(s) espcies virais nos
plantios paraenses.
Tabela 1. Nmero de amostras infectadas por diferentes espcies de vrus provenientes de diferentes
municpios no Estado do Par.
Municpio CABMV CMV CpSMV TCSV Ananindeua 0 0 1 0 Belm 8 15 0 0 Castanhal 14 23 0 0 Santa Isabel 2 2 1 0 Terra Alta 3 0 2 0 Altamira 1 1 0 0 Total 28 41 4 0
O CMV foi o vrus de maior ocorrncia seguido do CABMV e CpSMV. No foi detectado vrus
do gnero Tospovirus em feijo-de-metro. Este o primeiro levantamento de viroses em feijo-de-
metro realizado no Brasil. Os dados deste trabalho auxiliaro na elaborao de estratgia de manejo.
Concluses
Dentre os antissoros testados foram detectadas as espcies Cowpea aphid-borne mosaic virus
(CABMV), Cucumber mosaic virus (CMV) e Cowpea severe mosaic virus (CpSMV), sendo as duas
primeiras de maior ocorrncia.
Agradecimentos
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Os autores agradecem FAPESPA pelo apoio ao projeto.
Referncias Bibliogrficas
ALMEIDA, M. M. S.; ORILIO, A. F.; MELO, F. L.; FELIZ, A.; CAYETANO, X.; MARTINEZ, R.
T.; RESENDE, R. O. The first report of Tomato chlorotic spot virus (TCSV) infecting long beans and
chilli peppers in the Dominican Republic. Plant Disease, v. 98, n. 9, p. 1285, 2015.
BRITO, M.; FERNANDEZ-RODRIGUEZ, T.; GARRIDO, M. J.; MEJAS, A.; ROMANO, M.;
MARYS, E. First report of Cowpea mild motlle Carlavirus on yardlong bean (Vigna unguiculata
subsp. Sesquipedalis) in Venezuela. Viruses, v. 4, p. 3804-3811, 2012.
CARDOSO, M. O. (Coord.). Hortalias no-convencionais da Amaznia. Braslia, DF: Embrapa-
SPI; Manaus: Embrapa-CPAA, 1997. 150 p.
HAMPTON, R. O.; THOTTAPPILY, G.; ROSSEL, H. W. Viral diseases of cowpea and their control
by resistance-confering genes. In: SINGH, B. B.; MOHAN, R. D. R.; DASHIELL, K. E.; JACKAI, L.
E. N. (Ed.). Advances in cowpea research. Ibadan: IITA, JIRCAS, 1997. p. 159-175.
MOWAT, W. P.; DAWSON, S. Detection of plant viruses by ELISA using crude sap extracts and
unfractionated antisera. Journal of Virology Methods, v. 15, p. 233-247, 1987.
SILVA, J. A. L.; NEVES, J. A. Produo de feijo-caupi semi-prostrado em cultivos de sequeiro e
irrigado. Revista Brasileira Cincia Agrria, v. 6, n. 1, p. 29-36, 2011.
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CARACTERIZAO DE ISOLADOS DE Xanthomonas axonopodis pv. manihotis
Victor Fernando Galvo Bezerra1
, Alessandra Keiko Nakasone Ishida2
, Sandra Valria Dias Cardoso3
,
Luana Cardoso de Oliveira4
1Bolsista PIBIC Embrapa Amaznia Oriental, Laboratrio de Fitopatologia, [email protected] 2Pesquisadora Embrapa Amaznia Oriental, Laboratrio de Fitopatologia, [email protected] 3Mestranda, Departamento de Fitopatologia, Universidade Federal de Lavras, [email protected] 4Doutoranda Embrapa Amaznia Oriental, Laboratrio de Fitopatologia, [email protected]
Resumo: O presente trabalho teve como objetivo a caracterizao de isolados de Xanthomonas
axonopodis pv. manihotis a partir de testes bioqumicos. Foram utilizados 35 isolados provenientes de
municpios paraenses, coletados entre os anos de 2012 e 2017. Foram aplicados os testes de Gram em
hidrxido de potssio (3%) e por colorao (Sigma-Aldrich), catalase pela quebra do perxido de
hidrognio (3%), oxidase pelas tiras de p-fenilenodiamina (Laborclin), amilase pela hidrlise de amido,
Xanthomonadina e Bactray (I e II). Os resultados obtidos para todos os testes corresponderam aos
descritos na literatura utilizada, exceto a produo de acetona pelos isolados que um fenmeno no
caracterstico da espcie.
Palavras-chave: Manihot esculenta, bacteriose, testes bioqumicos
Introduo
A bacteriose, causada pela Xanthomonas axonopodis pv. manihotis, a doena de maior
importncia da cultura da mandioca. Seus sintomas envolvem manchas e necroses foliares, murcha, morte
descendente, exsudao gomosa e necrosamento do sistema vascular do vegetal (CEBALLOS, 1977). No
Brasil, a doena encontra-se mais expressiva nas regies Sul, Sudeste e Centro-Oeste, onde pode possuir
carter altamente destrutivo. No Par, a bacteriose est presente nos municpios de Acar, Ananindeua,
Capanema, Capito Poo, Castanhal, Igarap Au, Moju, Santa Isabel do Par, So Francisco do Par e
Tracuateua, onde apenas os sintomas foliares da doena foram encontrados (ISHIDA et al., 2016). Desse
modo, esse trabalho teve como objetivo caracterizar 35 isolados de Xanthomonas axonopodis pv.
manihotis (Xam), a partir dos testes bioqumicos de Gram, Catalase, Oxidase, Hidrlise de amido,
Xantomonadina e Bactray.
Material e Mtodos
Os isolados utilizados, provenientes dos municpios de Acar, Belm, Bragana, Capito Poo,
Castanhal, Igarap-Au, Marituba, Santa Izabel, Tailndia e Tracuateua no Estado do Par, foram
coletados entre o perodo de 2012 a 2017 e identificados como Xanthomonas axonopodis pv. manihotis
por PCR com os primers especficos XV-XK (ISHIDA et al., 2016). Para o uso experimental, todos os
mailto:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]
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isolados foram cultivados em meio 523 de KADO & HESKETT por 48h a 28C. O teste de Gram foi
realizado pelo mtodo de Ryu e por colorao. No mtodo de Ryu, foi adicionada uma gota de KOH a 3%
a uma poro de colnia bacteriana em uma lmina de microscopia. Para a avaliao, observou-se a
viscosidade desta mistura, bactrias Gram-negativas tornam-se viscosas ao contato com esse xido devido
transformao do seu ectoplasma, enquanto as Gram-positivas nenhuma mudana visvel ocorre nessa
mistura (RYU, 1938). No teste de Gram por colorao, foi utilizado o Gram Staining Kit (Sigma-
Aldrich), seguindo as instrues do fabricante. A verificao da presena ou ausncia da enzima catalase
foi feita pela adio de uma gota de perxido de hidrognio (H2O2) a 3% em uma poro de colnia
bacteriana em uma lmina de microscopia. A catalase quebra o H2O2, podendo ser percebida com a
formao de bolhas de gs durante esse processo caracterizando assim a catalase positiva (SCHAAD et
al., 2001). No teste de oxidase, foram utilizadas as tiras de oxidase (Laborclin), seguindo o procedimento
descrito pela empresa. Para a produo da enzima amilase as bactrias foram cultivadas em meio de
amido por 48h. Aps o crescimento, adicionou-se soluo de lugol sobre as placas, considerando-se como
hidrlise positiva a formao de um halo sem colorao ao redor das colnias e a hidrlise negativa, a
colorao roxa do iodo em toda placa (SCHAAD et al., 2001). A produo de xanthomonadina foi
analisada por espectrofotometria (SCHAAD et al., 2001), utilizando-se, para efeito de comparao,
isolados conhecidos por produzirem esse pigmento Xanthomonas axonopodis pv. passiflorae e
Xanthomonas campestris pv. campestris. As xanthomonadinas possuem um pico em torno de 443nm,
com dois ombros em 420 e 467nm (CHUN, 2002; SCHAAD et al., 2001; VAUTERIN et al., 1995).
Quanto ao sistema Bactray de diagnstico, foram utilizados os kits I e II destinados a bactrias Gram
negativas de oxidase negativa, seguindo o procedimento descrito pela empresa.
Resultados e Discusso
Todos os isolados apresentaram resultados negativos para os testes de Gram, oxidase e produo de
xanthomonadina, e positivos para catalase e hidrlise de amido, apresentando assim, caractersticas
correspondentes a este patovar, como descritas na literatura (CHUN, 2002; SCHAAD et al., 2001;
VAUTERIN et al., 1995). O gnero Xanthomonas tem como caracterstica a produo do pigmento
Xanthomonadina, que atribui s espcies uma colorao amarelada. Porm, algumas poucas espcies
desse gnero no possuem essa caracterstica, e a Xam uma delas (DOWSON, 1939 apud CHUN,
2002). No teste, o pico de absorbncia a 443nm, e os dois ombros em 420nm e 467nm, foi percebido nos
dois isolados de colorao amarela utilizados como controle, X. axonopodis pv. passiflorae e X.
campestris pv. campestris, e ausente nos isolados de Xam estudados, confirmando a falta desse pigmento
na espcie.
Nos testes bioqumicos com o uso do Bactray (Tabela 2), houve diferena apenas nos meios
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Citrato de Sdio (CIT), Malonato (MAL) e Sacarose (SAC), formando 6 grupos das combinaes dessas
diferenas, sendo o mais representativo com resultado negativo para os trs meios. Algumas
caractersticas j conhecidas do gnero Xanthomonas so: a no produo de Urease e Indol (URE e IND
negativos), a no produo de acetona (VP negativo), produo de cidos no a partir de Rhamnose,
Adonitol, Inositol e Sorbitol (RHA, ADO, INO e SOR negativos). Mais especfico da espcie,
caractersticas conhecidas da Xam so a ausncia de atividade metablica em L-fenilalanina, Manitol e
Rafinose (PD, MAN e RAF negativos) (VAUTERIN et al., 1995). Logo, apenas o resultado VP foi
diferente da literatura.
Tabela 2: Caracterizao bioqumica de isolados de Xanthomonas axonopodis pv. manihotis pelo sistema Bactray I e II.
Isolados
O N P G
A D H
L D C
O D C
H2 S
U R E
V P
P D
I N D
C I T
M A L
R H A
A D O
S A L
A R A
I N O
S O R
S A C
M A N
R A F
Xam 1 + + + + - - + - - - - - - - + - - + - - Xam 2 + + + + - - + - - + + - - - + - - - - - Xam 3 + + + + - - + - - + + - - - + - - - - - Xam 4 + + + + - - + - - + + - - - + - - - - - Xam 5 + + + + - - + - - - - - - - + - - + - - Xam 6 + + + + - - + - - - - - - - + - - - - - Xam 7 + + + + - - + - - + - - - - + - - + - - Xam 8 + + + + - - + - - - - - - - + - - - - - Xam 9 + + + + - - + - - + - - - - + - - - - - Xam 10 + + + + - - + - - + - - - - + - - - - - Xam 11 + + + + - - + - - + - - - - + - - - - - Xam 12 + + + + - - + - - - - - - - + - - - - - Xam 13 + + + + - - + - - - - - - - + - - + - - Xam 14 + + + + - - + - - + - - - - + - - - - - Xam 15 + + + + - - + - - + - - - - + - - - - - Xam 16 + + + + - - + - - + + - - - + - - - - - Xam 17 + + + + - - + - - + - - - - + - - - - - Xam 18 + + + + - - + - - - - - - - + - - + - - Xam 19 + + + + - - + - - - - - - - + - - - - - Xam 20 + + + + - - + - - - - - - - + - - - - - Xam 21 + + + + - - + - - - - - - - + - - + - - Xam 22 + + + + - - + - - - - - - - + - - + - - Xam 23 + + + + - - + - - - - - - - + - - + - - Xam 24 + + + + - - + - - - - - - - + - - - - - Xam 25 + + + + - - + - - - + - - - + - - + - - Xam 26 + + + + - - + - - - - - - - + - - - - - Xam 27 + + + + - - + - - - - - - - + - - + - - Xam 28 + + + + - - + - - - + - - - + - - + - - Xam 29 + + + + - - + - - - - - - - + - - - - - Xam 30 + + + + - - + - - - + - - - + - - + - - Xam 31 + + + + - - + - - - - - - - + - - - - -
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Xam 32 + + + + - - + - - - - - - - + - - - - - Xam 33 + + + + - - + - - - - - - - + - - - - - Xam 34 + + + + - - + - - - - - - - + - - - - - Xam 35 + + + + - - + - - - - - - - + - - - - - ONPG = o-nitrofenol-beta-d-galacto-piranoside; ADH = Arginina dehidrolase; LCD = Lisina descarboxilase; ODC = Ornitina descarboxilase; H2S = Sulfeto de hidrognio; URE = Urease; VP = produo de acetona-glicose; PD = L-fenilalanina; IND = Indol; CIT = Citrato de sdio; MAL = Malonato; RHA = Rhamnose; ADO = Adonitol; SAL = Salicina; ARA = Arabinose; INO = Inositol; SOR = Sorbitol; SAC = Sacarose; MAN = Manitol; RAF = Rafinose.
Concluses
Todos os isolados de Xanthomonas axonopodis pv. manihotis avaliados apresentaram
caractersticas tpicas da espcie, com apenas uma diferena bioqumica: produo de acetona.
Agradecimentos
Ao CNPq pela bolsa de iniciao cientfica do primeiro e da terceira autora e pelo financiamento
do projeto de pesquisa Seleo e recomendao de variedades de mandioca para obteno de produtos
derivados no Estado do Par (02.14.00.018.00.04.002).
Referncias Bibliogrficas
CEBALLOS, L. F. Descripcion de las enfermidades de la yuca. Cali: Centro Internacional de
Agricultura Tropical, 1977.
CHUN, W. W. C. Xanthomonadins, Unique Yellow Pigments of the Genus Xanthomonas. Topics in
Plant Pathology, 2002. Disponvel em:
. Acesso em: 28 jul.
2017.
ISHIDA, A. K. N.; CARDOSO, S. V. D.; ALMEIDA, C. A.; NORONHA, A. C. S.; CUNHA, E. F. M.
Incidncia da bacteriose da mandioca (Xanthomonas axonopodis pv. manihotis) no Estado do Par.
Belm, PA: Embrapa Amaznia Oriental, 2016. 22 p. (Embrapa Amaznia Oriental. Boletim de pesquisa
e desenvolvimento, 105).
RYU, E. On the Gram-Differentiation of Bacteria by the Simplest Method. II. The Caustic Potash
Method. Tokyo: Division of Eizootics, Kitasato Institute for Infectious Diseases, 1938.
SCHAAD, N. W.; JONES, J. B.; CHUN, W. Laboratory Guide for Identification of Plant Pathogenic
Bacteria. 3. ed. St. Paul, Minnesota: The American Phytopathological Society, 2001.
VAUTERIN, L.; HOSTE, B.; KERSTERS, K.; SWINGS, J. Reclassification of Xanthomonas.
International Journal of Systematic Bacteriology, v. 45, n. 3, p. 472-489, 1995.
https://www.apsnet.org/edcenter/advanced/topics/Pages/Xanthomonadins.aspx
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CARACTERIZAO DA VARIAO SAZONAL DO CO2 ATMOSFRICO EM SISTEMA
ILPF NO LESTE DA AMAZNIA
Brbara Cristina Santos de Oliveira1, Alessandro Carioca de Arajo2, Carlos Alberto Dias Pinto3, Cleo
Marcelo de Arajo Souza4 1Bolsista Pibic da Embrapa Amaznia Oriental, Laboratrio de Anlise de Sistemas Sustentveis, [email protected] 2Pesquisador da Embrapa Amaznia Oriental, Laboratrio de Anlise de Sistemas Sustentveis, [email protected] 3Bolsista DTI da Embrapa Amaznia Oriental, Laboratrio de Anlise de Sistemas Sustentveis, [email protected] 4Analista da Embrapa Amaznia Oriental, Laboratrio de Anlise de Sistemas Sustentveis, [email protected]
Resumo: Diante dos impactos causados pelas atividades humanas, principalmente aps a Revoluo
Industrial, com a queima de combustveis fsseis, desmatamento e o preparo intensivo do solo, tem
ocorrido o aumento da emisso de gases de efeito estufa (GEE). Dentre as formas de mitigao de GEE,
h aquelas que se utilizam da agropecuria, atravs do manejo adequado do solo e a remoo de CO2
pelas plantas por meio dos sistemas de consrcio. Estudos tm comprovado que uma alternativa vivel
o sistema de integrao lavoura-pecuria floresta (iLPF), que composto por espcies arbreas e
forrageiras. A medio da concentrao do CO2 atmosfrico ([CO2]) em iLPF pode indicar respostas que
serviro como base ao monitoramento deste ecossistema na regio amaznica. Medidas do perfil vertical
da [CO2] foram obtidas em campanhas intensivas durante os perodos menos chuvoso de 2016, e mais
chuvoso e menos chuvoso de 2017, no municpio de Terra Alta, PA. Houve maior amplitude nas [CO2]
medidas no perodo menos chuvoso de 2017 e maiores concentraes diurnas em relao aos outros
perodos. A sazonalidade um fator que influencia na [CO2] atmosfrico no sistema iLPF. A [CO2] s
comea a aumentar e acumular abaixo do dossel a partir de 20:00 horas, quando a atmosfera est mais
estvel.
Palavras-chave: mogno, teca, dixido de carbono, perfil vertical
Introduo
As atividades humanas, intensificadas a partir da Revoluo Industrial, como a queima de
combustveis fsseis, desmatamento e o preparo intensivo do solo, tm contribudo com a emisso de
gases de efeito estufa (GEE). Com o incremento de GEE na atmosfera (principalmente o CO2), prev-se o
aumento de 1,8 C a 4 C na temperatura mdia do planeta at 2100 (PACHAURI; MEYER, 2014).
Alteraes no clima podem atingir as atividades econmicas, sobretudo a agricultura e a pecuria, pois
so mais vulnerveis.
Dentre as estratgias relevantes para reduo da emisso dos GEE, h as que utilizam a prpria
agropecuria, atravs do manejo adequado do solo e remoes de CO2 pelas plantas verdes. Estudos
mailto:[email protected]
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desenvolvidos pela EMBRAPA em parceria com o Ministrio da Agricultura, tm apontado que a adoo
de sistemas com rotao de culturas e consrcio de espcies perenes, a exemplo do sistema de integrao
lavoura-pecuria-floresta (iLPF), tem grande potencial para a mitigao do CO2 (CORDEIRO et al.,
2011).
Nessa direo, importante gerar informaes acerca da interao entre a vegetao do sistema
iLPF e a atmosfera. A medio da concentrao do CO2 atmosfrico ([CO2]) em sistema iLPF pode
indicar respostas que serviro como base ao monitoramento mais detalhado deste ecossistema na regio
amaznica. O objetivo deste trabalho foi amostrar a variao da [CO2] em sistema iLPF em dias dos
perodos menos chuvoso e mais chuvoso no leste da Amaznia.
Material e Mtodos
O experimento foi conduzido no campo Experimental da Embrapa Amaznia Oriental, localizado
no municpio de Terra Alta, mesorregio Nordeste Paraense (010136,60S, 0475358W, 35 m de
altitude). O iLPF ocupa uma rea de 9,45 ha, e composto por quatro renques de teca (Tectona grandis
L. f.) e de mogno africano (Khaya ivorensis A. Chev.), e por pastagem localizada entre os renques. O
espaamento entre plantas e entre linhas da teca de 3 x 3 m, e do mogno, 5 x 5 m. As faixas de
pastagem entre os renques formada por Brachiaria brizantha cv. BRS Piat. Foi escolhido um indivduo
de cada espcie para a instalao dos perfis verticais de [CO2] (Figura 1). A altura mdia do mogno
africano selecionado era 12 m e da teca, 8 m.
Figura 1. Localizao da rea do experimento em Terra Alta, PA e dos pontos selecionados nas linhas de plantio de mogno africano e teca para conduzir o experimento.
As medidas do perfil vertical da [CO2] foram realizadas de acordo com de Arajo et al. (2008). Os
perfis foram instalados no mogno africano (9.3, 6.1, 2.2 e 0.5 m) e na teca (7.0, 4.4, 2.4 e 0.5 m). A [CO2]
foi medida por um analisador de gs por infravermelho (LI-820, LI-COR Inc., Lincoln, NE, EUA). No
geral, a cada 1 hora foi realizada uma amostragem em cada uma das duas espcies, durante um perodo de
aproximadamente 24 horas. Foram realizadas trs coletas intensivas: (i) 17-18/novembro, 12-13/abril e
06-07/julho de 2017, respectivamente.
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Resultados e Discusso
noite, as [CO2] aumentaram em todas as alturas. Consequncia do domnio da respirao do solo
e das plantas que emitem CO2, e da baixa atividade turbulenta. Imediatamente aps o amanhecer (06:00
horas), em ambas as espcies, as [CO2] foram maiores que os demais horrios diurnos, principalmente
durante o perodo menos chuvoso, no qual houve maior estratificao entre os nveis. Durante o dia,
houve uma reduo em todos os nveis. Aps o entardecer, observou-se que a partir das 20:00 horas a
[CO2] aumentou em todos os perodos, o que sugere que o dossel aberto das espcies passa a acumular o
CO2 a partir deste horrio, em que a atmosfera provavelmente est mais estvel.
Os ciclos horrios da [CO2] mostraram que as maiores amplitudes e concentraes diurnas
ocorreram na campanha do perodo menos chuvoso em 2017 (Figura 2e e 2f). Buchmann et al. (1997), ao
comparar sazonalmente a [CO2] mdia em uma floresta tropical na Guiana Francesa, constatou que os
gradientes da variao diria foram menores na estao mida em relao seca. Estes resultados
sugerem que as variaes sazonais estejam relacionadas com as condies hdricas (precipitao, e
contedo de gua no solo), que podem afetar os processos fisiolgicos das espcies florestais e da
pastagem, e as propriedades estruturais do dossel florestal (VOURLITIS et al., 2004).
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Figura 2: Variao da [CO2] durante campanha intensiva no perodo menos chuvoso de 2016 no mogno
a b
c d
e f
-
21o Seminrio de Iniciao Cientfica da Embrapa Amaznia Oriental 20 a 22 de setembro de 2017
Belm - Par
(a) e teca (b); no perodo mais chuvoso de 2017 no mogno (c) e teca (d); e no perodo menos chuvoso de 2017, em mogno (e) e teca (f) em Terra Alta/PA. O tempo est em hora local.
Concluses
Houve maior amplitude nas [CO2] medidas no perodo menos chuvoso de 2017 e maiores
concentraes diurnas em relao aos outros perodos. A sazonalidade um fator que influencia na [CO2]
atmosfrico no sistema iLPF. A [CO2] s comea a aumentar e acumular abaixo do dossel a partir de
20:00 ho