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ANEXO II – RELATÓRIO DE ANÁLISE DAS CONTRIBUIÇÕES RECEBIDAS NA AP Nº 006/2015 O presente anexo apresenta as respostas e esclarecimentos da ANEEL referentes às contribuições recebidas na AP 006/2015 relativa à obter subsídios e informações para aprimoramento do sistema de bandeiras tarifárias e da regulamentação da Conta Centralizadora dos Recursos de Bandeiras Tarifária. As contribuições estão representadas sob a forma de extratos retirados dos textos integrais apresentados na audiência pública, de forma a destacar a mensagem principal do autor da contribuição. A contribuição em sua forma integral pode ser acessada no endereço www.aneel.gov.br no link Audiências/Consultas/Fórum. Ao início de cada comentário é identificado seu autor. As contribuições estão agregadas por temas. Para cada tema, são apresentadas todas as contribuições que o abordaram. As Respostas podem ser individuais ou únicas por grupo de contribuições, dependendo do grau de congruência entre elas, e buscará contemplar todos os pontos levantados pelas contribuições de forma direta ou indireta, explicitando, quando for o caso, sobre sua incorporação ou não na decisão final. É importante ressaltar que boa parte das contribuições foi respondida, direta ou indiretamente, no corpo da Nota Técnica. Tabela 1 – Contribuições relativas às Bandeiras Tarifárias # Instituição Aceita Parcialmente Aceita Não Aceita Não Considerada Já Prevista Total de Contribuições 1 ABRACEEL 1 1 2 ABRADEE 1 1 4 1 7 3 ABRADEMP 1 1 4 AES 2 2 1 1 6 5 ANACE 1 1 2 6 Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Arroz 1 1 7 CCEE 21 1 3 5 30 8 CEEE-D 2 2 9 Celesc 4 4 10 CEMIG 4 4 11 CLUBE DA IRRIGAÇÃO 1 1 12 CNA - Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil 1 1 13 COMERC - Adriano Anaia Pereira 1 1 14 Conselho de Consumidores da AES SUL 2 2 15 Conselho de Consumidores da Cemig 1 1 16 Consumidores em geral 2 32 34 17 COPEL 1 2 1 4 18 CPFL 2 2 2 1 7 19 EDP 1 1 2 1 5 20 Elektro 1 3 1 5 21 EMPRESA LUZ E FORÇA SANTA MARIA SA 1 1 22 ENEL 2 1 3 23 Energisa 1 1 24 Equatorial Energia 7 7 25 KV Consultoria Ltda. 2 1 3 26 Light 1 1 27 Neoenergia 1 1 3 5 28 Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado de Pernambuco 2 1 3 29 Sindicatos e Federações 34 34 1 69 TOTAL 32 41 84 44 11 212

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ANEXO II – RELATÓRIO DE ANÁLISE DAS CONTRIBUIÇÕES RECEBIDAS NA AP Nº 006/2015

O presente anexo apresenta as respostas e esclarecimentos da ANEEL referentes às contribuições recebidas na AP 006/2015 relativa à obter subsídios e informações para aprimoramento do sistema de bandeiras tarifárias e da regulamentação da Conta Centralizadora dos Recursos de Bandeiras Tarifária.

As contribuições estão representadas sob a forma de extratos retirados dos textos integrais apresentados na audiência pública, de forma a destacar a mensagem principal do autor da contribuição. A contribuição em sua forma integral pode ser acessada no endereço www.aneel.gov.br no link Audiências/Consultas/Fórum.

Ao início de cada comentário é identificado seu autor. As contribuições estão agregadas por temas. Para cada tema, são apresentadas todas as contribuições que o abordaram. As Respostas podem ser individuais ou únicas por grupo de contribuições, dependendo do grau de congruência entre elas, e buscará contemplar todos os pontos levantados pelas contribuições de forma direta ou indireta, explicitando, quando for o caso, sobre sua incorporação ou não na decisão final.

É importante ressaltar que boa parte das contribuições foi respondida, direta ou indiretamente, no corpo da Nota Técnica.

Tabela 1 – Contribuições relativas às Bandeiras Tarifárias

# Instituição AceitaParcialmente

AceitaNão Aceita Não Considerada Já Prevista

Total de

Contribuições

1 ABRACEEL 1 1

2 ABRADEE 1 1 4 1 7

3 ABRADEMP 1 1

4 AES 2 2 1 1 6

5 ANACE 1 1 2

6 Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Arroz 1 1

7 CCEE 21 1 3 5 30

8 CEEE-D 2 2

9 Celesc 4 4

10 CEMIG 4 4

11 CLUBE DA IRRIGAÇÃO 1 1

12 CNA - Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil 1 1

13 COMERC - Adriano Anaia Pereira 1 1

14 Conselho de Consumidores da AES SUL 2 2

15 Conselho de Consumidores da Cemig 1 1

16 Consumidores em geral 2 32 34

17 COPEL 1 2 1 4

18 CPFL 2 2 2 1 7

19 EDP 1 1 2 1 5

20 Elektro 1 3 1 5

21 EMPRESA LUZ E FORÇA SANTA MARIA SA 1 1

22 ENEL 2 1 3

23 Energisa 1 1

24 Equatorial Energia 7 7

25 KV Consultoria Ltda. 2 1 3

26 Light 1 1

27 Neoenergia 1 1 3 5

28 Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado de Pernambuco 2 1 3

29 Sindicatos e Federações 34 34 1 69

TOTAL 32 41 84 44 11 212

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Anexo II da Nota Técnica nº 34/2015-SGT/ANEEL, de 26/02/2015.

* A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência.

Tabela 2 – Contribuições relativas à Campanha de Divulgação das Bandeiras

I - Regras gerais de aplicação do sistema de bandeiras tarifárias

Celesc

Sobre a aplicação das bandeiras tarifárias, a NT nº 28/15 na fl. 2, item 9 considera adequada a aplicação das bandeiras sobre as tarifas de energia para os consumidores atendidos por permissionárias de distribuição, e propõe a seguir no item 10 que o sistema de bandeiras vigore somente a partir de 1º de julho de 2015.

Consideramos que o atraso na aplicação das bandeiras tem o potencial de gerar situações controversas para esta distribuidora, uma vez que na área de concessão da Celesc D existem dezesseis permissionárias, quatro concessionárias e quatro autorizadas em municípios limítrofes com a área atendida pela Celesc Distribuição.

Estas situações poderão se traduzir em sobrecarga das equipes comerciais, chamadas para o serviço de atendimento ao consumidor e exposição desta situação atípica na mídia, dentre outras consequências com potencial de desgaste desta distribuidora perante seus consumidores.

Desta forma, com base nas considerações acima, sugerimos a aplicação do novo sistema de bandeiras tarifárias para as permissionárias na área de concessão da Celesc D. na mesma data de aplicação prevista na NT nº 28/15, ou seja, 1º de março de 2015.

Resposta SGT/ANEEL

Não aceita. É necessário conceder prazo para que as permissionárias realizem adaptações em seus sistemas comerciais visando à aplicação do sistema de bandeiras tarifárias.

Contribuição dos sindicatos

Na forma do mencionado decreto, o desconto apenas não se aplica aos consumidores finais.

Aquicultor e irrigante não é consumidor final. Portanto, os descontos se aplicam a estas categorias, inclusive nas bandeiras.

# Instituição AceitaParcialmente

AceitaNão Aceita

Não

Considerada

Já          

Prevista

Total de

Contribuições

1 COPEL 1 1

2 Light 1 1

3 Elektro 1 1

4 CEMIG 1 1

5 CEB 1 1

6 CPFL 1 1

7 EDP 1 1

8 ABRADEE 1 1

9 Consumidores 5 5

TOTAL 13 13

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Anexo II da Nota Técnica nº 34/2015-SGT/ANEEL, de 26/02/2015.

* A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência.

Resposta ANEEL

Não aceita. Na terminologia utilizada no setor elétrico, são denominados de consumidores finais todos os consumidores de energia, independentemente do propósito do consumo.

Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado de Pernambuco

SUGESTÃO DA INSTITUIÇÃO

Considerar para efeito da Aplicação das Bandeiras Tarifárias a média ponderada de custos variáveis unitários de todas as Usinas Geradoras, definindo novos limites para os custos da energia gerada.

JUSTIFICATIVA DA INSTITUIÇÃO

A aplicação das Bandeiras Tarifária em função do Custo Variável Unitário apenas da última usina a ser despachada, sem levar em consideração o peso de sua participação no total da energia despachadas, pode vir a incorrer em sérias distorções para a correta aplicação das bandeiras tarifárias, com arrecadação a maior, em detrimento da modicidade tarifária.

Resposta SGT/ANEEL

Não aceita. O Custo Variável Unitário da última usina despachada é o valor que representa a variação do custo operativo necessário para atender um MWh adicional de demanda. Tal variável é a que melhor representa as condições de geração de energia.

CEEE-D

Para implementação do regramento disposto no art. 5º, é necessária concessão de prazo igual ou superior a 60 dias, independente do reajuste do valor dos adicionais, para aplicação dos descontos sobre as tarifas da bandeira verde, com exceção para a subclasse residencial baixa renda. Tal prazo se faz necessário para viabilizar a adequação dos sistemas computacionais à nova forma de aplicação dos adicionais.

Equatorial Energia

Não obstante o mérito da proposta dessa Audiência Pública de alteração das bandeiras tarifárias para cobertura de despesas variáveis relacionadas à Parcela A, a sua efetiva aplicação pode requerer ajustes no atual sistema de faturamento das distribuidoras, no que diz respeito aos adicionais das bandeiras amarela e vermelha.

Neoenergia

Assim, fica complicado as empresas retirarem os descontos apenas desses 3 últimos subgrupos tarifários e não retirar do B2.

Também entendemos não ser suficiente o esclarecimento dado por meio de Nota Técnica desse entendimento da ANEEL, sobre a retirada imediata dos descontos sobre as bandeiras, sem que a mesma tenha republicado em atos normativos ou resoluções homologatórias.

Por fim, é preciso lembrar da necessidade de um tempo razoável para a adequação dos sistemas comerciais.

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Anexo II da Nota Técnica nº 34/2015-SGT/ANEEL, de 26/02/2015.

* A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência.

Diante do exposto, solicitamos que seja esclarecido que a nova sistemática das bandeiras tarifárias, incluindo a eliminação dos descontos sobre o respectivo adicional tarifário, apenas vigorará com a publicação da nova regulamentação em conclusão à essa AP, bem como dos novos valores das bandeiras homologadas e de alteração das resoluções homologatórias das tarifas das empresas.

ABRADEE

Sem prejuízo do esforço e interesse das distribuidoras em implementar tais alterações no menor espaço de tempo, é necessário que a ANEEL defina um período de transição, durante os primeiros meses de vigência da nova regulamentação, para fins de fiscalização de conformidade dos respectivos procedimentos.

Resposta SGT/ANEEL

Não aceita. A área técnica entende como suficiente o prazo concedido para a adaptação das rotinas de faturamento, de forma que se recomenda a manutenção da data de vigência estabelecida pela diretoria colegiada da ANEEL, a partir do inicio de março de 2015.

EDP

Entendemos que em função do trâmite burocrático, da abertura de conta específica e das garantias necessárias para adesão a CCEE as distribuidoras supridas preferiram ser representadas por suas supridoras, que por sua vez efetuam a aquisição de energia para atendimento desse mercado. E Conforme determina o item 4.3 do PRORET 7.3, que trata da definição da Tarifa de Energia - TE de suprimento, os adicionais das Bandeiras Tarifárias incidirão sobre a TE de suprimento aplicadas as concessionárias com mercado inferior a 500 GWh/ano.

Além disso, entendemos que esse tipo esse procedimento gera um ônus administrativo, pois as distribuidoras supridas irão destinar à conta centralizadora a receita adicional das bandeiras tarifárias e esse adicional voltará para a supridora via conta centralizadora.

Resposta SGT/ANEEL

Não aceita. Decidiu-se por dar o mesmo tratamento entre distribuidoras supridas e supridoras. Ademais, não foram recebidas contribuições das distribuidoras supridas, pleiteando que fossem representadas na CCEE pela distribuidora supridora, para fins da Conta Centralizadora dos Recursos de Bandeiras Tarifárias.

ENEL

Na minuta do submodulo 6.8 do PRORET, a Aneel propõe fixar anualmente, em Resolução Homologatória específica, os valores das Bandeiras tendo como base a previsão dos custos a serem cobertos por elas ao longo do ano.

Embora, a manutenção dos valores das bandeiras ao longo do ano seja um objetivo a ser perseguido, o fato dos mesmos serem definidos com base em uma estimativa de custos implica permanentemente em um risco de sub ou sobre dimensionamento dos valores das bandeiras.

Assim, a ENEL propõe que a redação final do submodulo 6.8 do PRORET preveja que caso sejam observados diferenças substanciais entre os custos orçados, no momento da definição.

Resposta SGT/ANEEL

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Anexo II da Nota Técnica nº 34/2015-SGT/ANEEL, de 26/02/2015.

* A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência.

Não aceita. De acordo com o art. 2º do Decreto nº 8.401/2015, as bandeiras tarifárias serão homologadas pela ANEEL, a cada ano civil, considerada a previsão das variações relativas aos custos de geração por fonte termelétrica e à exposição aos preços de liquidação no mercado de curto prazo que afetem os agentes de distribuição de energia elétrica conectados ao Sistema Interligado Nacional - SIN.

II – Cálculo do adicional da bandeira vermelha

II.1 Custo da Parcela Variável dos CCEARs por disponibilidade

Grupo CPFL

“Na planilha CÁLCULO_BANDEIRA__ABERTURA_AP_006_2015.xlsx, disponível no site da ANEEL como parte das informações disponíveis referentes à essa Audiência Pública, identificou-se um erro no link da Despesa com os CCEARs por disponibilidade referente ao valor do PLD máximo de 388 R$/MWh (Célula B2 da planilha “Faixa Bandeira”). Nesta célula consta um valor de R$ 13.083.985.960,85, o qual possui um vinculo na célula R48 da planilha “Simulação Bandeira 2015”. Porém, a célula R48 utiliza como valor esperado do custo de térmicas a um PLD de 350 R$/MWh (limite de acionamento da bandeira vermelha anterior à proposta desta audiência pública), quando deveria ser considerado o valor da célula S48 da planilha “Simulação Bandeira 2015” (Despesa esperada a um PLD de 388 R$/MWh). Com essa correção, o valor dessa célula B2 passa para R$ 13.664.130.547,77 e o custo a ser recuperado pelas bandeiras passa para R$ 3.667.492.540,64.

...

Face ao Exposto, a CPFL Energia propõe uma correção no link da Despesa com os CCEARs por disponibilidade referente ao valor do PLD máximo da planilha CÁLCULO_BANDEIRA__ABERTURA_AP_006_2015.xlsx, resultando na correção do valor da Parcela variável CCEARs-D...”

Resposta SGT/ANEEL

Aceita. Quanto à observação de que a incorporação das despesas com a parcela variável dos CCEARs-D no adicional da bandeira tarifária levou em conta o valor de despesa considerando o PLD a R$ 350,00/ MWh e não a R$ 388,48/Mwh, a área técnica entende que o argumento é pertinente e que, de fato, o link na planilha de cálculo final apontava para a despesa de parcela variável considerando um valor de PLD a R$ 350,00/MWh. A contribuição foi acatada e o cálculo foi corrigido.

II.2 Previsão de CMO utilizada

Grupo EDP

“Além disso, existe grande possibilidade do CMO se manter em níveis elevados até dezembro de 2015, o que deixaria o CVU das termelétricas contratadas em CCEARs por disponibilidade despachadas dentro da ordem de mérito. Consequentemente, essas termelétricas serão rateadas apenas para o mercado cativo. Isso aumentaria a parcela de ESS (Segurança Energética e por Restrição de Operação)...”

Resposta SGT/ANEEL

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Anexo II da Nota Técnica nº 34/2015-SGT/ANEEL, de 26/02/2015.

* A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência.

Parcialmente aceita. O grupo EDP propõe que, dada a grande probabilidade do valor de CMO se manter elevado ao longo do ano de 2015, haja uma revisão para cima nos valores utilizados de CMO, o que acarretaria um aumento na despesa de ESS a ser coberta pelas bandeiras tarifárias.

Conforme argumentado pelo grupo EDP, a utilização de valores maiores de CMO provocaria um aumento do dispêndio a ser incorrido pelas distribuidoras com o pagamento de ESS. Isso porque quanto maior o CMO, maior a parcela das usinas térmicas na condição de despacho dentro do mérito, mas com CVU maior que o PLD máximo. A regra de rateio para esse tipo de situação, conforme proposta apresentada no âmbito da Audiência Pública nº 001/2015, estabelece que, para as usinas comprometidas com CCEARs-D na modalidade por disponibilidade, o ESS seja pago apenas pelo consumidor cativo.

A área técnica ressalta que os valores de CMO utilizados para a previsão de ESS (por Segurança Energética e na condição de CVU maior que PLD máximo) foram retirados da CARTA ONS - 0066/100 /2015, de 19 de janeiro, sendo que o CMO para o mês de janeiro/15 foi substituído pelo valor realizado.

Para a proposta final, a área técnica procedeu à substituição dos valores pela estimativa mais recente de CMO informada pelo ONS por meio da Carta ONS – 0258/100/2015, a qual contém valores médios de CMO superiores aos utilizados na proposta inicial, bem como utilizou, para o mês de Fevereiro de 2015, o valor médio de CMO efetivamente realizado.

II.3 Taxa de crescimento do mercado cativo para 2015

COPEL

“Considerando-se a expectativa de racionalização de energia, a aplicação das bandeiras tarifárias e a expectativa de crescimento zero para a economia, não se pode esperar que o mercado de energia elétrica apresente crescimento neste ano, havendo a possibilidade, até mesmo, de um decréscimo de mercado.”

Elektro

“Mesmo para o caso da não consideração deste cenário (de racionalização), a estimativa de crescimento de mercado de 3% para o ano de 2015 está demasiadamente elevada quando analisamos o cenário econômico do país. As previsões de governo mais otimistas apontam crescimento no PIB do Brasil de 0,5%, sendo que alguns analistas apostam em números mais próximos de -0,42%. Portanto, não é razoável pressupor um crescimento de mercado seis vezes superior à expectativa do produto interno, uma vez que o cenário econômico tem relação direta com o consumo de energia elétrica”.

...

Devido aos argumentos expostos acima, conclui-se que a utilização de um mercado inferior ao observado em 2014, o que acarretaria em valores maiores de bandeiras vermelha e amarela, mitigaria possíveis impactos das distribuidoras com a redução de consumo em um cenário de racionalização, garantindo, entretanto, através da Conta Centralizadora que todo o excedente seja futuramente revertido aos consumidores. Assim, mitigar-se-ia o risco de desequilíbrio econômico financeiro das distribuidoras durante o ano de 2015”.

CEMIG

“A CEMIG entende que devido ao aumento das tarifas de energia, o momento atual da economia e as medidas eventuais de racionalização de consumo não são compatíveis com a expectativa de crescimento do

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Anexo II da Nota Técnica nº 34/2015-SGT/ANEEL, de 26/02/2015.

* A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência.

mercado de 3%, conforme apresentado na nota técnica nº 28/2015-SGT/ANEEL. Dessa maneira, a CEMIG entende ser racional utilizar um crescimento nulo (0%), afim de adequar os valoresdas bandeiras de forma mais próxima a situação atual”.

Equatorial Energia

“Isto posto, solicitamos que a ANEEL considere taxa de crescimento nula do mercado cativo e, assim, utilize o mercado verificado de 2014, mantendo o ajuste correspondente ao percentual de desconto médio para a subclasse baixa renda”.

ABRADEE

“Segundo dados da Empresa de Pesquisa Energética2 "O crescimento do mercado de energia em 2014 foi de 2,2% ... o crescimento foi o menor em 5 anos". No âmbito macroeconômico, pode-se falar num raro consenso entre os economistas de que o crescimento da economia brasileira para 2015 será inferior ao do ano passado. Ademais, a vigência das Bandeiras Tarifárias poderá influenciar no comportamento dos consumidores. Isto posto, solicitamos que a ANEEL considere taxa de crescimento nula do mercado cativo e, assim, utilize o mercado verificado de 2014, mantendo o ajuste correspondente ao percentual de desconto médio para a subclasse baixa renda.”.

Resposta SGT/ANEEL

Não aceita. A área técnica optou pela manutenção do mercado cativo faturado de 2014 informado pelas distribuidoras no SAMP, acrescido de uma taxa de crescimento de 3%, conforme proposta inicial. Se por um lado, o crescimento do mercado cativo aumenta a base de arrecadação, tendendo a uma diminuição do valor unitário da bandeira, por outro, o que se verifica é a predominância do efeito do aumento da estimativa de exposição involuntária, que leva em conta a taxa de crescimento do mercado, conforme metodologia proposta, o que propicia certa margem de segurança frente às incertezas de comportamento do mercado e de cumprimento da entrega da energia contratada. Além disso, a carga das distribuidoras (TRC), para o mês de janeiro de 2015, informada pela CCEE, foi cerca de 3% maior que a carga no mesmo mês do ano anterior, evidenciando que, pelo menos até o momento, o desaquecimento esperado da economia ainda não influenciou o mercado cativo de energia elétrica.

II.4 Cálculo da estimativa de Encargos de Serviços de Sistema – ESS

Grupo CPFL

“(ii) Proposta CPFL Energia

12. Na definição dos valores das Bandeiras Tarifárias, as previsões dos custos das distribuidoras relativos à geração de energia por fonte termelétrica e exposições ao mercado de curto prazo, referem-se a:

a) e b) (...)

c) Encargo de Serviços do Sistema – ESS decorrentes das usinas despachadas fora da ordem de mérito - por razão de segurança energética e por ordem de mérito com Custo Variável Unitário – CVU acima do Preço de Liquidação de Diferenças – PLD máximo referente à participação do consumo cativo.

(iii) Justificativas

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Anexo II da Nota Técnica nº 34/2015-SGT/ANEEL, de 26/02/2015.

* A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência.

A CPFL Energia propõe adequação do texto para que fique explícito que os custos de ESS cobertos pela receita das bandeiras tarifárias relacionam-se apenas as expectativas de custos do ESS gerado por segurança energética e o ESS gerado por usinas despachadas por ordem de mérito com CVU acima do valor teto do PLD...”.

Elektro

“Portanto, a Elektro sugere que os custos para a situação de CVU>PLD para os CCEARs por disponibilidade, devido a despachos dentro da ordem de mérito, componham os valores utilizados para estimativa dos custos a serem cobertos pelas bandeiras tarifárias, seja como parcela variável dos CCEARs por disponibilidade (item III.2.2.1 da Nota Técnica no 28/2015-SGT/ANEEL), ou alternativamente como ESS decorrente de usinas despachadas por ordem de mérito com CVU acima do valor teto do PLD (item III.2.2.2 da mesma Nota Técnica).”.

Resposta SGT/ANEEL

Contribuição do Grupo CPFL aceita e da Elektro já considerada. O valor do adicional das bandeiras tarifárias que foi submetido à audiência pública englobou no rol de custos a serem cobertos pela receita das bandeiras tarifárias os custos com o Encargo de Serviços do Sistema – ESS. A estimativa de ESS levou em conta os valores decorrentes das usinas despachadas fora da ordem de mérito - por razão de segurança energética, bem como aqueles das usinas despachadas por ordem de mérito com Custo Variável Unitário – CVU acima do Preço de Liquidação de Diferenças – PLD. Como o ESS por segurança energética é rateado entre todos os consumidores do SIN, para a composição dos custos a serem cobertos pelas bandeiras, foi considerada somente a parte referenciada ao consumidor cativo, o qual representa 75% do total. Já no caso do ESS gerado pela condição CVU>PLDMÁX, para a parcela das usinas comprometidas com contratos por disponibilidade, o custo foi alocado integralmente ao consumidor cativo, conforme forma de rateio proposta na AP nº 001/2015, enquanto que, para as usinas sem contratos por disponibilidade, foi considerada somente a parcela atribuída ao consumidor cativo.

A contribuição do grupo CPFL visa tão somente dar mais transparência e clareza ao texto, no que se refere aos custos de ESS a serem recuperados por meio da receita das bandeiras tarifárias e foi acatada. A contribuição da Elektro, de incluir os custos para a situação de CVU>PLD para os CCEARs por disponibilidade, na composição dos custos a serem cobertos pelas bandeiras tarifárias já havia sido contemplada no cálculo original.

II.5 Cálculo da estimativa de Estimativa de Excedente da CONER associado aos Leilões de Energia de Reserva

Elektro

“Conforme artigo 2º do Decreto nº 8.401, de 04 de fevereiro de 2015, as bandeiras serão homologadas pela ANEEL, a cada ano civil, considerando a previsão das variações relativas aos custos de geração por fonte termelétrica e à exposição aos preços de liquidação no mercado de curto prazo. Não há, portanto, previsão de cobertura do Encargo de Energia de Reserva – EER, nem no decreto, nem na descrição da Nota Técnica em questão. Desta forma, causa estranheza, que a receita de 2,814 bilhões a título de cobertura de EER seja utilizada para abater os custos elencados acima.

É compreensível que as previsões da SGT para 2015 apontem paradistribuição de CONER ao invés de recolhimento de EER, dada a expectativa de período de despacho térmico e PLD elevados. Entretanto, não

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Anexo II da Nota Técnica nº 34/2015-SGT/ANEEL, de 26/02/2015.

* A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência.

seria correto utilizar a cobertura destinada ao EER como caixa disponível para fazer frente aos demais custos, primeiro, porque o custo do EER, se houver, não seria elegível à cobertura, e, segundo, porque a rubrica de cobertura de EER existente na tarifa atual das distribuidoras engloba, além do EER também o ESS, cujo custo existe independentemente do despacho térmico e ou valor de PLD. Se a ANEEL utilizar-se desta cobertura, o ESS ficará a descoberto. Em 2014, o ESS somou cerca de R$1,2 bilhões.”

ABRACEEL

“ Nesse sentido, em relação ao abatimento da estimativa do Excedente Financeiro da CONER, a Nota Técnica nº 28/2015-SGT/ANEEL não especifica se o valor considerado de R$ 1.585.217.755,76 considera todo o excedente previsto para a CONER ou apenas a parcela referente ao mercado cativo, considerado como 75% da carga nos demais cálculos da referida nota técnica.

Dessa forma, solicitamos que a Aneel avalie o cálculo do excedente da Coner e, se for o caso, proceda a segregação dos valores a serem ressarcidos aos consumidores livres e especiais, abatendo do cálculo das bandeiras tarifárias apenas a parcela do excedente da Coner relativa ao mercado regulado.”

Resposta SGT/ANEEL

Contribuição da Elektro não aceita e da ABRACEEL já prevista. O objetivo da metodologia proposta é incorporar toda a variação do custo de geração de energia que depende da conjuntura hidrológica no mecanismo de cobrança via Bandeiras Tarifárias, de forma que o sinal de preço dado possa induzir um comportamento mais eficiente no uso da energia elétrica por parte do consumidor e que o sinal permaneça somente enquanto a situação hidrológica adversa persistir.

Visto que o custo associado aos Leilões de Energia de Reserva faz parte dos custos de geração que dependem da conjuntura hidrológica, estes foram levados em conta na definição dos adicionais das bandeiras.

A estimativa de receita fixa a ser paga aos geradores participantes dos Leilões de Energia de Reserva com período de suprimento vigente em 2015, bem como os custos administrativos, financeiros e tributários associados à gestão da Conta de Energia de Reserva estão presentes e continuarão presentes na cobertura econômica dos encargos setoriais das concessionárias. A rubrica de cobertura de EER existente na tarifa atual das distribuidoras engloba, além do EER, também o ESS por restrição operativa e para remuneração dos serviços ancilares. No entanto, para a análise em questão foi levado em conta apenas a parcela referente ao EER.

Apesar das tarifas atuais das concessionárias contemplarem uma cobertura para pagamento das despesas com os Leilões de Energia de Reserva, é esperado que tais despesas não se realizem em 2015 devido ao cenário hidrológico desfavorável e à manutenção do PLD em seu valor máximo ao longo do ano. Isto porque a Energia de Reserva é liquidada ao PLD e, apenas em caso de insuficiência de receita de PLD para pagamento dos geradores de Energia de Reserva é que as concessionárias são cobradas pelo encargo. Como a receita obtida pela liquidação ao PLDMÁX cobre com folga a receita fixa a ser paga aos geradores de Energia de Reserva, a expectativa ao longo é que não haja cobrança de EER às distribuidoras em 2015. Portanto, a cobertura tarifária de EER presente nas tarifas das concessionárias foi levada em conta na calibração das bandeiras por representar uma receita para fazer frente a um custo (de geração dependente da conjuntura hidrológica) que não se realizará em 2015. Em vista disso, a contribuição da Elektro não foi acatada.

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Anexo II da Nota Técnica nº 34/2015-SGT/ANEEL, de 26/02/2015.

* A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência.

Ademais, a premissa dos cálculos pressupõe um cenário com a manutenção do valor do PLD em seu teto durante o ano de 2015, leva a um valor de receita proveniente da liquidação da Energia de Reserva no Mercado de Curto Prazo suficiente para gerar um excedente financeiro, a título de crédito das distribuidoras, mesmo após o pagamento das despesas decorrentes da contratação de Energia de Reserva. A ANEEL esclarece que o excedente financeiro utilizado nos cálculos do adicional das bandeiras corresponde apenas à parcela referente ao mercado cativo.

II.6 Fórmulas disponibilizadas no PRORET

Grupo CPFL

“(ii) Proposta CPFL Energia

16. O adicional da Bandeira Tarifária Vermelha, definido em R$ por MWh, será calculado para condições críticas de geração de energia, por meio da seguinte equação:

𝐶𝑢𝑠𝑡𝑜 𝑈𝑛𝑖𝑡á𝑟𝑖𝑜 𝐶𝑟í𝑡𝑖𝑐𝑜=(𝐶𝐶𝐸𝐴𝑅 𝐷+𝐸𝑥𝑝+𝑅𝐻𝐶𝐶𝐺𝐹+ 𝑅𝐻𝐼𝑡𝑎𝑖𝑝𝑢+𝐸𝑆𝑆𝑆𝐸+ 𝐸𝑆𝑆𝐶𝑉𝑈>𝑃𝐿𝐷 𝑀á𝑥−𝐶𝑂𝑁𝐸𝑅−𝐸𝐸𝑅)/𝑀𝑒𝑟𝑐𝑎𝑑𝑜 𝐴𝑗𝑢𝑠𝑡𝑎𝑑𝑜 (1)

𝑀𝑒𝑟𝑐𝑎𝑑𝑜𝐴𝑗𝑢𝑠𝑡𝑎𝑑𝑜=(𝑀_𝐹𝐴𝑇𝛼−1−𝑀_𝐵𝑅𝛼−1)×(1+𝑇𝐶_𝑐𝑎𝑡𝑖𝑣𝑜)+𝑀_𝐵𝑅𝛼−1×(1−𝐷𝐸𝑆𝐶𝑏𝑟)×(1+𝑇𝐶_𝑐𝑎𝑡𝑖𝑣𝑜) (2)

(...)

𝐸𝑋𝑃=Σ(𝑁𝑒𝑐𝑖𝐿𝐸𝐸−𝐶𝑜𝑚𝑝𝑟𝑎𝑖𝐿𝐸𝐸+)× (𝑃𝐿𝐷𝑀á𝑥−𝑇𝑀𝑖−1)+Σ(𝐶𝑎𝑛𝑐𝑒𝑙𝑖𝐿𝐸𝑁+𝐴𝑡𝑟𝑎𝑠𝑜𝑖𝐿𝐸𝑁)×

(𝑃𝐿𝐷𝑀á𝑥−𝐶𝑜𝑏𝑖−1) (4)

AtrasoLENi: Exposição da distribuidora ao mercado de curto prazo gerada por atraso na entrada em operação comercial de novos empreendimentos.

Cobi-1: Cobertura da distribuidora com a usina Cancelada e/ou Atrasada, em R$/MWh, considerada na cobertura tarifária vigente.

(iii) Justificativas

A fórmula de apuração do Custo Unitário Crítico não segrega os custos relativos ao Encargo do Serviço de Sistema que são cobertos pelas bandeiras tarifárias. Portanto, solicita-se a adequação da fórmula para correta discriminação dos mesmos. Adicionalmente, a mesma formulação desconsidera o Encargo de Energia de Reserva (EER), devendo este ser incluído na Equação (1). Como a cobertura do EER ( R$ 2.814.000.000,00) foi deduzida do custo a ser recuperado pelas bandeiras tarifárias, esse valor deve ser mantido na cobertura tarifária nos processos tarifários ordinários e extraordinários durante o ano de 2015.

Ademais, a equação que apura o Mercado Ajustado, proposta na minuta, não guarda coerência com os valores apresentados na Nota Técnica nº 28/2015-SGT/ANEEL. Portanto, propõe-se a correção da equação de forma a compatibilizar o PRORET com a proposta ANEEL apresentada na Nota Técnica.

Por fim, em relação à equação da Exposição Involuntária, tem-se duas observações:

1) Quanto à fórmula de aplicação do PLD e da Tarifa Média. Solicita-se a correção da fórmula.

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Anexo II da Nota Técnica nº 34/2015-SGT/ANEEL, de 26/02/2015.

* A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência.

2) O impacto dos CCEARs cancelados e/ou atrasados, deve ser valorado pelo custo da exposição da distribuidora (PLD) subtraído da respectiva cobertura tarifária da usina específica que está cancelada e/ou em atraso, caso a despesa com essa usina esteja considerada no cálculo da TM vigente.

Resposta da SGT/ANEEL

Aceita parcialmente. A contribuição visa à adequação de algumas equações referentes ao cálculo dos adicionais das bandeiras contidas no Submódulo 6.8 PRORET.

Com relação à fórmula 1, a contribuição propõe a segregação do termo “ESS” originalmente contido na fórmula, em dois subtermos, “ESSSE” e “ESSSE” “ESSCVU>PLD Máx”. A área técnica entende que a adequação da fórmula traz maior clareza em sua compreensão ao evidenciar que os custos de ESS de naturezas distintas serão cobertos pela receita das bandeiras. Além disso, propõe a inserção, na fórmula, do Encargo de Energia de Reserva (EER), presente nas tarifas, que será abatido do custo total das bandeiras. A contribuição foi acatada.

Com relação à fórmula 2, a contribuição também foi acatada, pois guarda total coerência com o cálculo feito pela área técnica na definição do mercado ajustado.

A adequação da fórmula 3 não foi acatada, pois a área técnica entende que toda a exposição, seja ela oriunda de frustrações de leilões, atrasos nas datas de entrada em operação das usinas ou cancelamento de contratos, seja comparada com a comparado com a cobertura econômica média para compra de energia concedida nos reajustes tarifários de 2014.

II.7 Detalhamento dos cálculos

KV Consultoria Ltda.

“1 - Mais um tema extremamente sensível já que propõe forte impacto tarifário para os consumidores de todas as classes. O aumento significativo nos valores de bandeiras para consumidores cativos que não tem como reduzir seu consumo em um determinado mês para consumir no outro é assustador e não pode, em hipótese alguma, ser apresentado desta maneira, sem uma justificativa e explanação bem clara da origem dos valores.”

2 - Apesar da Nota Técnica ser bem abrangente em sua análise sobre o tema a existência de erros de forma a condena, visto que, nem mesmo a itemização sequencial de parágrafos é seguida. Exemplificando, são 63 parágrafos porem o último parágrafo “da recomendação” é o de número 61. O parágrafo 26 nem mesmo existe. Foi esquecido ou deletado? Se nem numeração sequencial dos parágrafos a nota técnica está correta, qual a certeza de que os outros números estão corretos?

6 – O repasse de R$ 18 bilhões para os consumidores em 2015 a título de bandeiras tarifárias (considerando o valor da bandeira vermelha de R$ 55/MWh) merece ser revisto, já que inúmeros pontos foram questionados nos valores apresentados na nota técnica.”

Resposta SGT/ANEEL

Não aceita. As memórias de cálculo, parâmetros e premissas utilizados nas previsões de receitas e despesas sob a responsabilidade de ANEEL foram devidamente disponibilizadas na Nota Técnica nº 28/2015-SGT/ANEEL, bem como na Minuta do Submódulo 6.8 do PRORET e na planilha de memória de cálculo, os

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Anexo II da Nota Técnica nº 34/2015-SGT/ANEEL, de 26/02/2015.

* A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência.

quais foram disponibilizados no link http://www.aneel.gov.br/aplicacoes/audiencia/dspListaDetalhe.cfm?attAnoAud=2015&attIdeFasAud=949&id_area=13&attAnoFasAud=2015, de livre acesso ao público. Os cálculos, as premissas e as bases de dados foram revisados várias vezes. A presença de um erro quanto à numeração dos parágrafos não condena o conteúdo da Nota, o qual está completo. Nenhum parágrafo foi esquecido ou deletado.

II 8 Faixa adicional de bandeira

Equatorial Energia “22. Segundo a Nota Técnica nº 28/2015-SGT/ANEEL, os valores para as Bandeiras Amarela e Vermelha serão de R$ 25,00/MWh e R$ 55,00/MWh, com receitas anuais estimadas em R$ 8,8 e R$ 19,5 bilhões respectivamente. Assim, nota-se que há um salto significativo no nível de receita entre as duas Bandeiras, conforme tabela abaixo. ... 23. Assim, caso ocorra uma elevação de despesas que sejam superiores à Bandeira Amarela, mas insuficientes para acionar a Bandeira Vermelha, pode-se ter uma situação de forte descasamento de caixa. No limite, tal descasamento poderia ser equivalente à diferença total, mas tal cenário é improvável, sendo mais pertinente se avaliar um nível intermediário, o que resultaria em descasamento da ordem de R$ 5,3 bilhões, valor ainda extremamente elevado e que supera 50% do Ebitda do segmento de distribuição. Tal situação é ainda mais crítica quando se verifica que a Bandeira Vermelha só deve ser acionada quando o PLD máximo for alcançado, o que, em situação de normalidade, deve ser exceção e não regra.

24. Neste contexto, a Equatorial avalia que ser oportuno a criação de um nível intermediário entre as Bandeiras Amarela e Vermelha, uma Bandeira Laranja, que para fins de simplicidade pode ser exatamente o valor médio, e ser disparada também no ponto médio entre os valores de disparo das Bandeiras Amarela e Vermelha. Desta forma, não haveria a necessidade de criação de um cenário de projeções específico para este novo nível de Bandeiras.

25. Desta forma, haverá um melhor escalonamento das receitas oriundas das Bandeiras, para fazer frente às despesas associadas, minimizando o risco de descasamento de Parcela “A” preservando o equilíbrio financeiro das concessões e minimizando o pagamento de juros pelos consumidores.

26. Alternativamente, caso se julgue que a implantação imediata é incompatível com o período de testes já realizado, propõe-se a implantação a partir de 2016.”

Resposta da SGT/ANEEL

Não aceita. A Equatorial Energia argumenta que, devido ao salto significativo no nível de receita arrecadada entre as bandeiras amarela e vermelha, poderia ocorrer uma situação de insuficiência de recursos caso a elevação de despesas acionasse a bandeira amarela, mas fosse insuficiente para acionar a bandeira vermelha.

A área técnica afirma que a necessidade de receita nas condições hidrológicas que acionam a bandeira vermelha é muito superior àquela da bandeira amarela, de forma que o adicional de bandeira amarela definido como metade da bandeira vermelha está dimensionado para cobrir os custos dessa faixa de acionamento integralmente, com folga.

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Anexo II da Nota Técnica nº 34/2015-SGT/ANEEL, de 26/02/2015.

* A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência.

II.9 Custos com MACs

COPEL

“Deve ser especificado na redação da Nota Técnica que os custos apropriados via Mecanismo Auxiliar de Cálculo - MAC também são cobertos pelas bandeiras tarifárias.”

Resposta da SGT/ANEEL

Aceita. A área técnica ressalta que no cálculo mensal da parcela de exposição ao mercado de curto prazo para levantamento dos valores mensais dos repasses financeiros da Conta Centralizadora dos Recursos das Bandeiras Tarifárias serão levados em conta os ajustes e contabilizações efetuadas via MAC decorrentes de decisões judiciais e administrativas relativas à entrega de energia.

II.10 Insuficiência de recursos no primeiro mês de aplicação

AES “Desta forma, solicita-se que as referidas bandeiras sejam calculadas prevendo a eliminação do provável déficit neste primeiro mês de aplicação, ou que de forma alternativa, a diferença entre os custos e receitas das distribuidoras neste período seja arcada pela CCEE.”

Resposta da SGT/ANEEL

O valor do adicional da bandeira vermelha foi obtido pela divisão do valor consolidado do custo pela estimativa de mercado cativo ajustado de 2015, levando-se em conta a receita de bandeira faturada ao patamar de R$ 30/MWh em janeiro e fevereiro de 2015 proveniente do mercado cativo desses dois meses. Foi considerado também que o faturamento de janeiro 2015 não estará completo até a data de envio de informações à ANEEL para fins de apuração da receita de bandeira, de modo que haverá um descasamento na receita faturada para o primeiro mês de aplicação. Para os meses seguintes esse problema é superado, na medida em que a bandeira entra em regime.

II.11 – Cálculo da estimativa de exposição ao mercado de curto prazo

CELESC (não aceita)

“Em relação à Exposição Involuntária, sugerimos a inclusão dos montantes frustrados no Leilão A-1 de 2015, para que a previsão da receita de bandeira necessária para recompor a despesa com compra de energia no curto prazo seja refletida de forma acurada e não acumule valores expressivos a serem contabilizado na CVA, descaracterizando um dos objetivos das bandeiras tarifárias.

Igualmente, solicitamos que seja efetuada a alteração do subitem “c” do item 58 da Nota Técnica em questão, para que na aplicação do processo tarifário seja analisado o valor efetivamente recebido nas bandeiras tarifárias relativos às exposições e montantes de sobrecontratação com os desembolsos efetuados pelas distribuidoras. A não concessão de repasse, previsto no texto original, poderia não capturar as possíveis diferenças acima descritas, com prejuízo para as distribuidoras.”

ELEKTRO (aceita parcialmente)

“Entendemos que esta exposição considera apenas a parcela relacionada à energia existente, sendo que a SGT deveria considerar, conforme Art 2º do decreto nº 8.401, a exposição involuntária como um todo,

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Anexo II da Nota Técnica nº 34/2015-SGT/ANEEL, de 26/02/2015.

* A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência.

englobando também a exposição involuntária decorrente de energia nova, tais como frustrados de leilões, os CCEARs rescindidos e suspensões ou descasamentos provocados por atrasos na entrada em operação comercial de usinas decorrentes de determinações da ANEEL e ou decisões judiciais.

Como mensuração da significância da exposição de energia nova, somente a usina de Jirau impactou as distribuidoras em R$ 3 bilhões ao longo de 2014.

Por outro lado, conforme comentado na NT, as distribuidoras possuem como estratégia de contratação um montante superior a 100% de seus mercados e, é bem provável que a exposição involuntária a que elas tenham direito seja superior ao volume efetivamente exposto no Mercado de Curto Prazo. Desta forma, recomenda-se que a bandeira seja dimensionada para fazer frente aos custos de aquisição de energia no Mercado de Curto Prazo acima da cobertura, limitada ao valor de exposição involuntária anual definido para cada distribuidora.”

CPFL (aceita parcialmente)

“Todavia, essa Agência não está considerando o atraso da UHE Teles Pires, que vendeu 778 MW Médios no 11º Leilão de Energia Nova (A-5 realizado no ano de 2010). O início de suprimento desses CCEARs estava previsto para o dia 1º de janeiro de 2015. No entanto, com base no Ofício nº 38/2015- SRM/SRG/ANEEL, emitido pelas Superintendências ANEEL (SRG) e (SRM) à Câmara de Comercialização (CCEE), o início de suprimento da energia oriunda dessa usina se dará apenas a partir do dia 1º de maio de 2015, ou seja, as distribuidoras compradoras desse CCEAR deverão suportar a exposição ao mercado de curto prazo no período de Janeiro a Abril de 2015.

Vale lembrar que a energia dessa usina foi negociada no 11º Leilão a um preço de 58,35 R$/MWh (base Dez/10), o que corresponde a aproximadamente 74,14 R$/MWh a preços atuais. As Tarifas Médias (TMs) vigentes de compra das distribuidoras consideram este CCEAR valorado a este valor, sendo que o custo real no período de Janeiro a Abril de 2015 será de 388,48 R$/MWh (PLD Teto).

Portanto, solicita-se que essa Agência adicione na exposição involuntária das distribuidoras um montante de 255,87 MW Médios (anualização da exposição dos 778 MW Médios no período de Janeiro à Abril) referente ao atraso da entrega da energia da UHE Teles Pires.”

ENERGISA (aceita)

“Desta forma, está sendo proposta cobertura apenas para os custos adicionais referentes à exposição de energia existente, que pode não refletir a realidade de algumas distribuidoras.

A regra proposta resulta em um valor de exposição que não reflete a posição real no Mercado de Curto Prazo para o ano de 2015. Entendemos que isto se deve ao fato de não ter sido considerada a exposição decorrente de energia nova, conforme explicitado no item 39, transcrito abaixo.

(...)

Acreditamos que há necessidade de aprimoramentos na metodologia proposta, uma vez que a mesma não reflete a verdadeira posição no MCP. Propõe-se, portanto, a consideração no cálculo da exposição involuntária dos montantes relativos à frustrações e usinas em atraso (...).”

NEOENERGIA (aceita)

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Anexo II da Nota Técnica nº 34/2015-SGT/ANEEL, de 26/02/2015.

* A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência.

“Assim, o dimensionamento das exposições involuntárias estão prejudicados, sendo necessário a inclusão das exposições decorrentes das liminares e prorrogações já conhecidas (...).

Além dessas, existem todos os atrasos na entrada em operação de novos empreendimentos leiloados no 2º LFA e 12º LEN, principalmente as Eólicas, que tinham início em 2013 e 2014 que foram frustrados (...).

Diante do exposto, solicitamos que sejam revistos os cálculos das exposições involuntárias estimadas, bem como no momento da apuração dos valores realizados, de forma a considerar as exposições decorrentes de liminares e atrasos de entrada em operação comercial já conhecidos, os vinham sendo considerados na apuração dos repasses da CONTA-ACR.”

ABRADEE (aceita)

“Ademais, como é de conhecimento público, diversos empreendimentos de geração de energia estão atrasados em relação aos respectivos cronogramas de implantação, por questões que fogem ao escopo dessa Audiência Pública. Parte deles obtiveram atenuantes como excludentes de responsabilidade, TAC e, inclusive, liminares na justiça. O efeito dessas decisões repercutirão em ampliações dos patamares de exposição involuntária das distribuidoras ao Mercado de Curto Prazo. Neste contexto, coerente com o viés de prudência, solicitamos que a Agência considere o volume desses atrasos no cálculo das exposições involuntárias para os fins do dimensionamento das Bandeiras Tarifárias ou, alternativamente, mediante levantamento preliminar obtido de parte de nossas associadas, considere 110% do volume de exposição involuntária apresentado na NT nº 28/15.”

ENEL ENDESA (aceita)

“Embora reconheça na Nota Técnica nº 28/2015-SGT/ANEEL que parte da exposição involuntária das distribuidoras decorre das frustrações dos leilões de energia nova, a ANEEL não inclui esses valores na estimativa de exposição para 2015.

No entanto, ao não contemplar parte das frustrações, a ANEEL incorre no risco de subdimensionar os custos da exposição involuntária e consequentemente de subdimensionar os próprios valores das bandeiras tarifárias. Para o correto dimensionamento da exposição involuntária é fundamental que sejam contempladas todas as frustrações, incluindo as decorrentes dos leilões de energia nova.

De forma a garantir o correto dimensionamento da exposição involuntária das distribuidoras em 2015, a Enel propõem que a exposição involuntária seja estimada com base em uma previsão da totalidade da carga das distribuidoras e a energia já contratada pelas mesmas.”

KV Consultoria Ltda. (não aceita)

“Na tabela do item 42 da Nota Técnica onde se analisa o montante de exposição estimado valorado ao PLD teto comparado com a cobertura econômica média para compra de energia concedida nos reajustes tarifários de 2014 deve ser especificado que se tratam de montantes mensais médios e não de montantes anuais como descrito na tabela.”

AES Brasil (aceita)

“Entende-se que devem ser considerados também os valores resultantes dos meses em que a distribuidora encontrar-se sobrecontratada, considerando também a correspondente cobertura tarifária.

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* A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência.

(...)

Neste sentido, propõe-se que na consideração do cálculo da exposição involuntária, sejam incorporados os casos referentes: (i) aos atrasos na entrada em operação das usinas hidrelétricas e eólicas, como é o caso da usina Teles Pires e empreendimentos do 12º LEN e 2º LFA; (ii) a ações judiciais, como os casos UHE Jirau e UHE Santo Antonio; e (iii) a outros casos de atraso, já conhecidos, porém ainda não deliberados pela Agência, cujos volumes poderão aumentar a exposição das distribuidoras ao mercado de curto prazo, como UHE Colider e UHE Belo Monte.”

Resposta da SGT/ANEEL

Em relação à estimativa de exposição involuntária, a área técnica aprimorou o cálculo considerando a diferença entre carga total projetada para 2015 e o total de contratos previstos para entrega neste ano, de modo que a frustração em Leilões não foi mais considerada. A carga de 2015 foi obtida pela aplicação de uma taxa de crescimento de 3% sobre a carga de 2014. Os contratos considerados foram: (i) as cotas de Energia Nuclear, Itaipu, Proinfa e Garantia Físcia e Potência, homologadas para o ano civil 2015, com exclusão da UHE São Simão; (ii) o montante de contratos bilaterais considerado nos processos tarifários de 2014; (iii) os montantes associados ao 18º Leilão de Ajuste; e (iv) os montantes de Contratos de Comercialização de Energia Elétrica no Ambiente Regulado ajustados pelo Termo de Ajuste de Conduta da UTE Maranhão, pelo Termo de Compromisso 03/2015 da UHE Teles Pires, pela anualização das liminares consideradas na contabilização de janeiro de 2015 e pela exclusão dos montantes das térmicas MC2 do 7º LEN que não estão sendo executados contratualmente.

Em relação ao uso específico da tarifa da UHE Teles Pires e demais contratos não executados, conforme contribuição da CPFL, esclarece-se que as empresas possuem precificação da exposição pela Tarifa Média. A comparação com essa tarifa é adequada para a comparação com o custo específico de cada contrato não executado.

Em relação à consideração do resultado positivo no repasse mensal, conforme contribuído pela AES Brasil, esclarece-se que eventual sobrecontratação reduzirá a elegibilidade a recebimento de recursos das bandeiras tarifárias.

Em relação às informações de montante do item 42 da NT 28/2015, questionadas pela KV Consultoria Ltda., não há correção nos dados, que estão referenciados em MWm para o ano civil de 2015.

Em relação à contribuição da CELESC sobre a apuração de CVA e sobrecontratação, informa-se que esta apuração será realizada normalmente nos processos tarifários, computando o repasse da bandeira. O que perde eficácia com a alteração das bandeiras é a REN 609/2014, que previa a consideração de uma projeção do resultado de exposição para o ano civil em curso. Essa projeção é desnecessária, dado que o custo da exposição corrente é abarcado pelo repasse mensal das bandeiras.

II 12 – Cálculo da estimativa de exposição ao mercado de curto prazo

CEMIG

“Entende-se também que a utilização do GSF de janeiro a novembro de 2014 não está aderente as projeções atuais. Fatores como a esperada redução da carga das distribuidoras com os aumentos tarifários e o aumento da geração térmica podem levar a cenários ainda mais baixos de GSF, o que levaria a uma subestimação dos custos com risco hidrológico das cotas de garantia física e Itaipu.”

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* A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência.

CPFL

“Neste cenário, a parcela de Ajuste do MRE de 9,3% não é suficiente para cobertura das despesas das distribuidoras com o risco hidrológico associado às CCGFs e a Itaipu.

Para a estimativa deste percentual de ajuste, propomos que sejam utilizadas pela Agência as informações de Carga do SIN e de geração das usinas térmicas (na totalidade de sua disponibilidade, conforme Parágrafo 13 da Nota Técnica), eólicas, biomassa, etc. disponibilizadas no Programa Mensal de Operação - PMO de Fevereiro de 2015, realizado pelo ONS na última semana do mês de Janeiro.

Por meio deste procedimento, obtém-se um percentual médio de Ajuste do MRE de 13,5% no ano de 2015.”

AES Brasil

“De acordo com o parágrafo 28 da NT 28/15, para a estimativa do risco hidrológico das cotas de garantia física e de Itaipu foi aplicado sobre os montantes contratados de 2015 a média do ajuste do MRE para os meses de 2014 (redução média de 9,03%).

No entanto, com o cenário hidrológico mais adverso em 2015, tal procedimento pode subestimar estes riscos. Desta forma, sugerimos a adoção de percentual de ajuste do MRE mais condizente com a realidade, estimado atualmente pela AES Brasil em 16,5%.”

EDP

“(...) considerada a premissa muito provável e também assumida pela ANEEL no cálculo do ESS de que todas as termelétricas estarão ligadas o ano inteiro, as hidrelétricas gerarão o restante necessário para totalizar a carga esperada para 2015. Nesse cenário, o GSF passa a ser de 14% (De fato, os GSFs contabilizados no 2º semestre de 2014 foram de 13,5%, muito superiores aos do 1º semestre de 2014, de 5,1%). Isso aumenta o Risco Hidrológico estimado de R$ 3,5 bilhões para R$ 7,1 bilhões.”

Equatorial Energia

“Assim, recomendamos que a Agência considere valores observados ao longo do 2º Sem/2014 (GSF Médio 0,8626), que já apresentavam valores mais compatíveis com o cenário de 2015, diferente do ocorrido ao longo do 1º Sem/2014 (GSF Médio 0,9490).”

ABRADEE

“Logo, utilizar o ano de 2014 com a referencia para as estimativas dos custos do risco hidrológico pode ser considerado um cenário otimista, mas contrário ao objetivo que se pretendente neste momento. Assim, recomendamos que a Agência considere um Ajuste médio do MRE de 87%, com base nos estudos realizados, a nosso pedido, pela consultoria PSR.”

Resposta da SGT/ANEEL

Não aceita. A partir da observação de que os dados do MRE não fornecem o valor adequado de desequilíbrio incorrido pelas UHEs com risco hidrológico a cargo das distribuidoras, a área técnica alterou o procedimento de cálculo proposto na abertura da AP considerando o balanço energético realizado em 2014 para essas usinas. O percentual de déficit energético em relação ao total de contratos foi extrapolado para o total de

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* A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência.

cotas registradas contratualmente em 2015, ampliando o risco hidrológico considerado nas bandeiras em relação à abertura da Audiência Pública. III - Conta Centralizadora

CEEE-D

Propomos manter a atual metodologia das Bandeiras Tarifárias e incluir os custos supramencionados na metodologia de Revisão Tarifária Extraordinária, postergando a aplicação da nova metodologia de aplicação de bandeiras para janeiro de 2016. Dessa forma, permitir-se-á um período de análise em relação ao impacto do valor tanto no que diz respeito à cobertura dos custos das Distribuidoras quanto de um provável impacto no consumo.

Resposta SGT/ANEEL

Negado. A proposta apresentada pela CEEE-D diverge dos comandos estabelecidos pelo Decreto nº 8.401/2015.

Equatorial Energia

28. Segundo a metodologia, cada distribuidora deve transferir à conta centralizadora o seu excedente, se houver. Estes excedentes, após totalização, serão usados para cobrir as distribuidoras que apresentaram déficit.

29. Entretanto, podem acontecer momentos nos quais os excedentes sejam insuficientes para cobrir os déficits, gerando uma situação na qual o repasse para as empresas deficitárias será parcial. Neste contexto, caberá ao distribuidor fazer frente aos seus compromissos, cobrindo a lacuna de recursos da conta centralizadora.

30. Nestes casos, quando os recursos disponíveis forem insuficientes para cobrir os déficits, a Equatorial propõe que a lacuna de recursos seja rateada de forma proporcional à Parcela “B” de cada distribuidora.

31. Esta abordagem parte da premissa de que na existência de descasamento cada distribuidora deverá alocar recursos da Parcela “B” para efetivar os pagamentos, aguardando o momento futuro no qual será feito o acerto. Neste contexto, as empresas com maior valor de Parcela “B” podem suportar maiores descasamentos (em valores nominais).

32. Deste modo, a abordagem leva a uma situação na qual o descasamento, proporcionalmente à Parcela “B”, seja mais uniforme entre as distribuidoras.

Elektro

Portanto, a Elektro propõe que as distribuidoras repassem para a Conta Centralizadora o valor excedente apenas nos casos de receitas superarem seus custos. Assim, quaisquer déficits seriam arcados pelas próprias distribuidoras via CVA, evitando os casos de repasse à conta mesmo que a receita individual da concessionária não seja suficiente para cobertura dos seus próprios custos.

Resposta SGT/ANEEL

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Anexo II da Nota Técnica nº 34/2015-SGT/ANEEL, de 26/02/2015.

* A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência.

Não aceita. Ambas as propostas não atendem ao princípio do Decreto nº 8.401/2015, que é o compartilhamento da diferença entre os valores realizados dos custos de geração por fonte termelétrica e da exposição aos preços de liquidação no mercado de curto prazo que afetam os agentes de distribuição de energia elétrica conectados ao SIN, e a cobertura tarifária vigente. Ademais, destaca-se que os adicionais das bandeiras são definidos buscando dar cobertura aos custos de forma a minimizar possíveis déficits mensais, que, quando ocorrerem, poderão ser compensando na apuração dos créditos e débitos da Conta Bandeiras do mês seguinte.

Light e Abradee

Considerando que já houve desequilíbrio relevante entre a cobertura tarifária e as despesas da competência de janeiro e que o mesmo está ocorrendo em fevereiro, solicitamos que o "custo líquido não coberto no mês anterior" a ser apurado para o primeiro repasse da Conta Centralizadora de Recursos de Bandeiras Tarifárias (CCRBT) incorpore os custos não cobertos desde a competência de janeiro 2015.

Resposta SGT/ANEEL

Aceita. O cálculo do custo líquido não coberto será aplicado a partir da competência de janeiro de 2015, quando passarão a ser calculados os repasses da Conta Centralizadora de Recursos de Bandeiras Tarifárias.

ANACE

A ANACE reitera seu entendimento de que todo e qualquer recurso a ser arrecadado dos consumidores para o atendimento do socorro às distribuidoras, em vista da escassez de energia e forte exposição perante a CCEE, deve restar evidentemente afeto exclusivamente ao mercado regulado, por ser o mesmo o único beneficiário. Assim, para a cobertura da Conta Centralizadora dos Recursos de Bandeiras Tarifárias, somente o consumidor cativo deverá ser onerado, uma vez que o livre já cumpriu com a sua obrigação perante a CCEE, nada devendo a esse título.

Resposta SGT/ANEEL

Aceita. Os adicionais de bandeiras tarifárias são aplicados somente o mercado do consumidor cativo.

ANACE

Portanto, a ANACE solicita que o item 54, “Os custos administrativos, financeiros e eventuais encargos tributários relativos à gestão da Conta Centralizadora, deverão ser orçados pela CCEE e homologados anualmente pela ANEEL, devendo ser pagos pelas concessionárias e permissionárias de distribuição, mediante reconhecimento nos adicionais das Bandeiras Tarifárias.” não só leve em consideração todos os custos, como também a publicação dos mesmos de forma detalhada para que todos os agentes os possam auditar.

Resposta SGT/ANEEL

Não considerada. Os custos administrativos, financeiros e eventuais encargos tributários relativos à gestão da Conta Centralizadora estão sujeitos à aprovação e fiscalização por parte da ANEEL. A CCEE encaminhará anualmente a previsão de gastos para o próximo ano, que será considerada no cálculo dos adicionais das bandeiras tarifárias, e trimestralmente os valores realizados serão submetidos à fiscalização da ANEEL, em processo administrativo público. Qualquer divergência entre os valores previstos e realizados será

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Anexo II da Nota Técnica nº 34/2015-SGT/ANEEL, de 26/02/2015.

* A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência.

considerada como ajuste no valor da bandeira do próximo período. Caso o agente queria ter acesso os custos detalhados, poderá pedir vista ao processo de fiscalização da ANEEL.

Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado de Pernambuco

A reversão dos recursos provenientes da aplicação das bandeiras tarifárias pelos agentes de distribuição à Conta Centralizadora dos Recursos de Bandeiras Tarifárias cria um subsídio cruzado entre esses agentes e uma distorção do princípio de isonomia entre estes, uma vez que, em momentos favoráveis do Setor Elétrico, apenas alguns agentes puderam beneficiar-se da gestão de seus superávits (repassados às tarifas por ocasião de suas revisões tarifárias) e agora compartilham com todos seus déficits.

Adicionalmente, no modelo proposto, a devolução ao consumidor dos recursos de bandeiras tarifárias arrecadados a maior pelas concessionárias tornar-se-ia complexo ou impossível de ser realizado, o que seria injusto para o consumidor, beneficiando apenas às distribuidoras, que teriam parte dos seus riscos econômicos mitigados, com o compartilhamento de eventuais condições desfavoráveis.

Portanto, propõe-se que mecanismos objetivos de ressarcimento às concessionárias contribuintes à CCRBT e a seus consumidores, por ocasião de suas revisões tarifárias.

Resposta SGT/ANEEL

Parcialmente aceita. O mecanismo instituído pelo Dec. 8401/2015 estabelece que as receitas arrecadadas com a aplicação das bandeiras tarifárias serão destinadas à Conta Bandeiras e rateada entre todos os distribuidores na proporção de seus custos de energia e em benefício da modicidade tarifária. Para evitar custos de transação, os repasses à Conta Bandeira são definidos com base em valores líquidos (receitas menos despesas). As receitas arrecadadas a maior por determinada concessionária, isto é, quando receita de bandeira é superior à despesa, são repassadas à Conta Bandeiras, para que gere crédito para concessionárias deficitárias. Entretanto, saldos positivos na Conta Bandeiras ao final de cada ano serão considerados para fins de definição dos adicionais das bandeiras que vigorarão no ano seguinte. Desta forma, estes adicionais serão menores, beneficiando todos consumidores.

Celesc

b) Para a Conta Centralizadora de Recursos das Bandeiras Tarifárias, sugerimos que seja efetuada a alteração do subitem “a” do item 56, para que seja considerada a arrecadação líquida de tributos com a aplicação das bandeiras tarifárias, a ser informada pelas distribuidoras por meio do canal Dutonet. Igualmente, que se considere alteração no subitem “d” do item 58 da referida Nota Técnica para que a diferença entre valores faturados e arrecadados líquidos dos tributos correspondentes do sistema de bandeiras tarifárias seja considerada na apuração da CVA do ano posterior, compensando a distribuidora pelo aporte de recursos efetuados nos repasses à CCRBT.

Copel

A presente proposta tem o objetivo de aproximar a receita obtida com a aplicação das bandeiras do valor que será efetivamente recebido pela distribuidora, à medida que o valor faturado não deduz a inadimplência, que certamente deveria ser considerada, ainda mais num cenário de aumento de preços, inclusive no próprio setor, com a expectativa de elevações significativas nas tarifas.

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Anexo II da Nota Técnica nº 34/2015-SGT/ANEEL, de 26/02/2015.

* A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência.

Alternativamente a esta proposta, em caso de sua não aceitação, propõe-se que a agência reguladora considere, ao menos, um percentual médio de 3% a título de inadimplência, a ser deduzido da receita faturada.

Cemig

INFORMAÇÕES DE FATURAMENTO E DE REPASSE – A CEMIG entende que as informações de receita a serem encaminhadas pelas distribuidoras via Dutonet, até o 15º dia útil do mês subsequente ao mês de competência, considerarão o valor líquido, sem os tributos incidentes sobre faturamento (ICMS e PASEP/COFINS).

Quanto aos valores de repasse, a CEMIG sugere que seja considerado um percentual de 90% (noventa por cento) do valor de receita faturada líquida a ser repassado para a conta centralizadora. Tal solicitação é justificada pelo fato do expressivo percentual de inadimplência futura. Esse percentual elevado tende a crescer devido aos aumentos sinalizados pela Agência com os novos valores de bandeira tarifária, a RTE e o próprio reajuste tarifário anual.

CPFL

Em relação ao desconto do percentual regulatório de inadimplência, entende-se necessário sua consideração, uma vez que a receita informada a título de “receita faturada decorrente da aplicação das Bandeiras Tarifárias” não é exatamente o recebido pelas distribuidoras, devido à ocorrência de inadimplência por parte dos consumidores. Como a proposta de operacionalização das Bandeiras visa o compartilhamento dos custos e receitas, caso não seja considerado o percentual de inadimplência, corre risco de uma distribuidora que não terá 100% do custo coberto, ainda ter que repassar uma receita não recebida. Consequentemente, no dimensionamento do valor dos adicionais de bandeira tarifária, será necessário acrescentar o percentual regulatório de inadimplência.

Ademais, o contexto atual do setor elétrico de elevação das tarifas de energia decorrente do aumento dos custos da Parcela A (custos de compra de energia, custeio da transmissão e encargos tarifários como a CDE, caso específico dessa AP006/2015), cria um cenário propício ao aumento dos percentuais de inadimplência.

Ao que diz respeito aos tributos, cabe ressaltar que embora o adicional de bandeira faça parte da base de cálculo da tributação na conta de energia, este não deve ser repassado para a Conta Centralizadora, pois será destinado à Secretaria Estadual da Fazenda, conforme legislação. Ademais, é necessário que a regulamentação explicite que a reversão da receita advinda da Conta Centralizadora para as distribuidoras seja classificada como “recomposição de custos” para evitar a bitributação.

AES

O adicional de bandeira tarifária faturada não condiz com a receita realmente arrecadada pela distribuidora, já que o faturado contém a parte da receita decorrente de inadimplência não recuperada pela distribuidora.

Como o objetivo desta receita é cobrir os reais custos que vem provocando o desequilíbrio econômico-financeiro das distribuidoras, entende-se que deve ser considerado como receita de bandeira o montante arrecadado pela concessionária, não cabendo a ela o ônus da parcela correspondente à inadimplência.

Neoenergia

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Anexo II da Nota Técnica nº 34/2015-SGT/ANEEL, de 26/02/2015.

* A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência.

Ocorre que nos processos tarifários são considerados níveis regulatórios de receitas irrecuperáveis, decorrente dos níveis de inadimplência reconhecidos pela ANEEL. Na última revisão tarifária não foi contemplado valor de PRI para adicional referente as bandeiras tarifárias.

Além disso, com a criação da conta centralizadora, caso as distribuidoras venham a repassar os recursos pelos valores faturados e não pelos arrecadados, ocorreria uma transferência de inadimplência setorial, entre as empresas.

A exemplo do que ocorreu com o Encargo de Capacidade Emergencial-ECE e Encargo de Aquisição Emergencial- EAE, entendemos que devem ser considerados os valores efetivamente arrecadados das bandeiras tarifárias nos cálculos dos repasses para conta centralizadora.

Para operacionalizar de forma mais simples, poderia, alternativamente, ser descontado o percentual de perda de receitas irrecuperáveis - PRI estabelecido no último processo de revisão tarifária de cada empresa. Lembrando que a receita das bandeiras também sofre efeito do ICMS e PIS/COFINS. Assim, no cálculo do valor a ser descontado deve ser incluído efeitos do ICMS e PIS/COFINS conforme alíquotas apuradas no último processo tarifário.

Diante do exposto, solicitamos que seja dado tratamento às perdas de receitas irrecuperáveis sobre os adicionais faturados das bandeiras tarifárias, para fins de realização do encontro de contas entre receitas e despesas e eventual repasse à conta centralizadora.

Equatorial Energia

Neste contexto, a nova abrangência e sistemática da Bandeira Tarifária estabelecida pelo Decreto nº 8.401/2015 a torna conceitualmente equivalente a um encargo setorial de interesse coletivo dos usuários do Sistema Interligado Nacional. Desde modo, a exemplo de como essa Agência já regulamentou o recolhimento dos encargos de aquisição e de capacidade de energia emergencial (Resolução nº 249/2002) solicitamos, que a ANEEL considere a receita líquida de impostos efetivamente arrecadada com a Bandeira Tarifária para fins de reversão à respectiva Conta Centralizadora dos Recursos, criada e gerida pela CCEE.

Abradee

2. Conforme manifestações da ABRADEE apresentadas nas contribuições às AP nº 03/15 e 07/15 (versam sobre a nova Quota de CDE e sobre o procedimento de Revisão Tarifária Extraordinária, respectivamente) é importante destacar que o "realismo tarifário" é, neste momento, o caminho regulatório para restabelecer o equilíbrio financeiro do setor de energia elétrica. Não obstante, há expectativa de que os patamares dos índices totais de majoração das tarifas finais (decorrentes do efeito combinado dessas três AP) alcancem magnitudes significativas e, desta forma, poderão repercutir sensivelmente nos percentuais de inadimplência, perdas não técnicas e no próprio mercado de energia elétrica.

3. Destacamos que os vetores desse aumento das tarifas finais são oriundos dos itens da Parcela A (custos de compra de energia, custeio da transmissão e encargos tarifários) que são basicamente repasses para terceiros, necessários ao equilíbrio econômico e financeiro do setor elétrico.

4. O caso específico das Bandeiras Tarifárias é essencialmente custos associados às condições hidroenergéticas do Sistema Interligado Nacional com rebatimentos nos custos da geração - e não da distribuição - da energia elétrica.

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Anexo II da Nota Técnica nº 34/2015-SGT/ANEEL, de 26/02/2015.

* A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência.

5. Neste contexto, a nova abrangência e sistemática da Bandeira Tarifária estabelecida pelo Decreto nº 8.401/2015 a torna conceitualmente equivalente a um encargo setorial de interesse coletivo dos usuários do Sistema Interligado Nacional. Desde modo, a exemplo de como essa Agência já regulamentou o recolhimento dos encargos de aquisição e de capacidade de energia emergencial (Resolução nº 249/2002) solicitamos, que a ANEEL considere a receita líquida de impostos efetivamente arrecadada com a Bandeira Tarifária para fins de reversão à respectiva Conta Centralizadora dos Recursos, criada e gerida pela CCEE.

Resposta SGT/ANEEL

Não aceita. Mantem-se o entendimento de que deverá ser considerada, para fins de apuração dos repasses da CCRBT, a receita faturada. Isso porque, nas revisões tarifárias periódicas, os custos associados à inadimplência, denominados como receitas irrecuperáveis, são incorporados na Parcela B de cada distribuidora, por meio da aplicação de percentual regulatório sobre a receita requerida apurada. Não obstante, se antes do processo de revisão periódica houver desequilíbrio na Parcela B em função de eventual aumento de inadimplência, a concessionária poderá pleitear revisão tarifária extraordinária. A partir disso, a ANEEL analisará em processo específico a comprovação dos custos de inadimplência e a magnitude do impacto destes custos no equilíbrio da concessão.

Além disso, os custos de compra de energia e encargos de serviço de sistema, cobertos pela bandeira, não têm sua obrigação de pagamento vinculada à arrecadação tarifária. As obrigações de pagamento dos custos serão mantidas e a receita, seja via tarifa seja via adicional de bandeiras tarifárias, sempre apresentará diferença entre o faturado e o arrecadado, tornando inevitável que ocorra algum descasamento financeiro na gestão de caixa das distribuidoras, ainda que residual.

Em relação aos valores faturados considerados para fins de apuração dos débitos e créditos da Conta Bandeiras, estes devem ser líquidos de tributos.

Abrademp

TEXTO/INSTITUIÇÃO

Página 12 da NT n.º 028/2015-SGT/ANEEL 57. No 15.º dia útil posterior ao mês de competência as distribuidoras informação os valores recebidos até o 12.º dia útil ao mês de competência. No 22.º dia útil posterior ao mês de competência, a ANEEL emitirá despacho contendo os valores de receitas de bandeiras recebidos, as despesas apuradas bem como as obrigações e direitos de repasse de receita da Conta Centralizadora. No 24.º dia posterior ao mês de competência, as distribuidoras deverão depositar na Conta Centralizada as obrigações definidas no despacho e no 26.º dia útil posterior ao mês de competência a CCEE realizará a liquidação e repassará os direitos de repasse às distribuidoras, conforme valores definidos no despacho da ANEEL.

JUSTIFICATIVA/INSTITUIÇÃO

Na simulação feita pela ABRADEMP, verifica-se que até o 12.º dia útil posterior do mês de competência, os valores recebidos representam 73,59% do total faturado.

Portanto se a base do repasse for o valor faturado e não o arrecadado, isto representará no primeiro mês uma despesa adicional. Como as alterações regulatórias estão buscando um equilíbrio para as dificuldades econômicas das distribuidoras, este valor inicial representará uma sobrecarga financeira adicional.

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Anexo II da Nota Técnica nº 34/2015-SGT/ANEEL, de 26/02/2015.

* A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência.

Resposta SGT/ANEEL

Não aceita. O descasamento ocorrerá somente no primeiro mês no primeiro mês de apuração da Conta Bandeiras. A partir do segundo mês, os valores faturados entram em regime.

EDP

39. Caso a informação da receita faturada decorrente da aplicação das Bandeiras Tarifárias não seja enviada pela distribuidora no prazo estipulado ou contenha valores incompatíveis com seu mercado, a ANEEL irá arbitrar o seu valor para fins de repasse à Conta Centralizadora, como sendo a aplicação do adicional de bandeira vigente no mês à proporção da média histórica de Receita não Faturada do mês anterior sobre o total do faturamento do mês atual, acrescido da aplicação do adicional de bandeira vigente no mês corrente à proporção restante para 100% do faturamento do mês atual.

Resposta SGT/ANEEL

Negado. O critério de definição da receita arbitrada, proposto na AP 06/2015, foi aperfeiçoado, porém, buscou-se adotar critérios de regulatórios para o ciclo de faturamento. Evitando assim a necessidade de se obter informações das relações de faturamento, de cada distribuidora, do mês atual em relação ao anterior.

Neoenergia

Em relação ao envio de informações da receita das bandeiras por meio do duto até o dia 15 de cada mês, foi proposto procedimento para arbitrar valor caso não ocorra esse envio ou a informação seja incompatível com seu mercado.

Ressaltamos que na aplicação das bandeiras são utilizadas as tarifas proporcionais de acordo com o ciclo de faturamento de cada consumidor, conforme prevê a REN 414/2010. Assim, por exemplo, no mês de jan/15 o faturamento das bandeiras foi parcial, pois, ao longo do mês cada consumidor teve efeito de parte do consumo de dez/14 e parte de jan/15.

Nesse sentido, a ANEEL propõe, na ausência de informação utilizar uma ponderação de 10% e 90% entre as tarifas de competência anterior e a atual.

É preciso aprofundar essa ponderação. Caso o faturamento seja distribuído equitativamente ao longo do mês, a ponderação deveria ser em torno de 50%, que reflete bem o comportamento da classe residencial, com leitura e faturamento bem distribuído.

Mas em função do faturamento de alta tensão, a média mensal, geralmente, tem maior peso da competência do próprio mês, mas não chegaria aos 90% propostos. Por exemplo, no caso da COELBA, apuramos que, ,houve distribuição do consumo faturado do ciclo ponderado pelas tarifas das bandeiras, em média, da ordem de 37% referente à dez/14 e 63% referente à jan/15, refletidos na receita das bandeiras, bem diferentes dos percentuais propostos. E que isso pode variar para cada mês em função, do número de dias do mês e dos calendários de leitura e faturamento. Em média, observando alguns meses da distribuição do consumo diário nos ciclos de faturamento, no caso da COELBA, fica em torno dos 35% relativo ao mês anterior e 65% relativo ao mês atual.

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Anexo II da Nota Técnica nº 34/2015-SGT/ANEEL, de 26/02/2015.

* A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência.

Além disso, na consistência dos valores em relação ao mercado, é preciso levar em consideração os descontos aplicados, até fev/15, do baixa renda, rural, irrigantes e abastecimento; e, a partir da novas regras e homologação das bandeiras, apenas sobre o baixa renda.

Diante do exposto, solicitamos reavaliação dos procedimentos para adoção de valor estimado na ausência de informação enviada pela empresa e em caráter provisório, até o envio da informação devidamente apurada.

Resposta SGT/ANEEL

Parcialmente aceita. O critério de definição da receita arbitrada, proposto na AP 06/2015, foi aperfeiçoado. Entretanto, os valores arbitrados serão considerados definitivos, devendo a diferença entre receitas e custos ser capturada por meio do mecanismo da CVA.

ENEL

A Nota Técnica nº 28/2015-SGT/ANEEL prevê no item 56 que para a apuração dos valores da Conta Centralizadora dos Recursos de Bandeiras Tarifárias será utilizada a receita faturada com as bandeira informada pela distribuidora.

A nota também propõe, como regra de contingência para os casos onde os valores não sejam informados no prazo ou contenham inconsistências, que a receita com as bandeiras seja estimada aplicando-se o adicional de bandeira sobre o mercado faturado do mês anterior ao de apuração.

Embora a regra de contingência seja clara, não há uma definição sobre como se realizará o ajuste, quando a receita efetivamente realizada seja informada pela distribuidora ou as inconsistências sejam corrigidas.

Assim, a Enel propõe que sejam explicitados os processos de ajuste, assim como os prazos para a realização dos mesmos.

Resposta SGT/ANEEL

Desconsiderada. Os ajustes serão realizados na apuração da CVA.

Cemig

INÍCIO DA VIGÊNCIA PARA UTILIZAÇÃO DE RECURSOS DA CONTA CENTRALIZADORA – A CEMIG entende que a regulamentação da Conta Centralizadora de Recursos de Bandeiras Tarifárias, de que trata o Decreto nº 8401, de 05 fevereiro de 2015, terá seus efeitos a partir de março de 2015, caso seja publicada regulamentação para vigorar a partir desta data. Nesse sentido, entende também que os recursos da conta centralizadora serão utilizados somente para pagamentos dos itens objeto dos adicionais das Bandeiras Tarifárias a partir da competência de março de 2015. Dessa forma, as competências anteriores deverão seguir a sistemática de pagamento adotado antes do advento dessa nova proposta em audiência pública.

(...)

POSTERGAÇÃO DOS PAGAMENTOS – A CEMIG propõe que os pagamentos que serão objetos dos itens tratados através do adicional de Bandeira Tarifária sejam postergados para maio de 2015. Essa necessidade diminuirá o impacto financeiro no caixa das distribuidoras, considerando que os valores arrecadados com os dispositivos adicionais das bandeiras tarifárias só começarão a ter efeito a partir de maio de 2015, caso a regulamentação para amortizar os pagamentos devidos entre em vigor a partir de março de 2015.

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Anexo II da Nota Técnica nº 34/2015-SGT/ANEEL, de 26/02/2015.

* A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência.

Resposta SGT/ANEEL

Não aceita. A Conta Centralizadora de Recursos de Bandeiras Tarifárias, de que trata o Decreto nº 8401/2015, terá seus efeitos a partir da liquidação de janeiro de 2015 da CCEE, a qual ocorrerá nos dias 10 e 11 de março de 2015. Além disso, entende-se que a liquidação não deve ser postergada, uma vez que há o mecanismo da CVA para capturar as diferenças entre cobertura tarifária e pagamentos.

Copel

11. Os recursos disponíveis na Conta Centralizadora serão repassados mensalmente aos agentes de distribuição, considerando os custos realizados da geração de energia por fonte termelétrica e das exposições ao mercado de curto prazo, apurados pela CCEE conforme Regras de Comercialização e Mecanismo Auxiliar de Cálculo – MAC. Tais recursos deverão ser contabilizados como ressarcimento de gastos de compra de energia.

EDP

A soma do montante recebido/pago da Conta Centralizadora com o faturado através das Bandeiras Tarifárias deverá ser contabilizado a débito da conta 2108.9.99 Outros e a crédito da conta 6105.1.01 Energia Comprada para Revenda como reembolso de custos. O montante recebido ou pago da Conta Centralizadora será contabilizado em contrapartida a conta 2108.9.99 Outros.

Conforme disposto na minuta do PRORET 6.8, os recursos oriundos das Bandeiras tarifárias serão recolhidos à Conta Centralizadora em nome CDE, que refere-se a um encargo setorial.

Estes recursos serão utilizados para cobrir os custos das distribuidoras com CCEAR-D, exposição involuntária no mercado de curto prazo, ESS de usinas despachadas fora da ordem de mérito e por ordem de mérito, Ressarcimento CONER, Risco hidrológico das cotas e de Itaipú.

Sendo assim, os recursos oriundos dos faturamentos efetuados do consumidor devem ser tratados como Encargo Setorial (ainda que seja recolhida de forma líquida à Conta Centralizadora), a exemplo do tratamento contábil dado ao ECE/EAE e, os valores homologados pela ANEEL para reembolso dos custos citados anteriormente, devem ser contabilizados reduzindo os respectivos custos, em tratamento análogo aos reembolsos efetuados pela CDE, CONER e Conta-ACR disciplinados nos Despachos 4.313/2013 e 4.786/2014.

Resposta SGT/ANEEL

Aceita. A natureza dos repasses da Conta Bandeiras é equivalente à dos repasses da CDE e da Conta-ACR para a cobertura dos custos de energia. Dessa forma, as distribuidoras deverão efetuar a baixa contábil do ativo relativo à CVA e à Sobrecontratação, em igual valor aos recursos recebidos das Bandeiras Tarifárias.

Comerc

Diante do exposto, apresento as seguintes contribuições:

(i) Os eventuais repasses feitos pela CCEE de valores da Conta Centralizadora dos Recursos de Bandeiras Tarifárias devem considerar a legislação tributária de cada estado da Federação, sob pena, das distribuidoras receberem valores inferiores aos custos apurados conforme estabelece o item 12 da Nota Técnica nº 25/2015, da SGT;

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Anexo II da Nota Técnica nº 34/2015-SGT/ANEEL, de 26/02/2015.

* A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência.

(ii) A ANEEL deve vedar a possibilidade de repasse pelas distribuidoras diretamente aos consumidores, de eventuais cobranças de ICMS sobre valores recebidos da Conta Centralizadora dos Recursos de Bandeiras Tarifárias. Caso ocorra essa cobrança, a mesma deve ser incorporada à Conta de Compensação de Variação de Valores de Itens da “Parcela A” – CVA, até o próximo processo tarifário.

Resposta ANEEL

Não considera. A incidência do ICMS tem sido objeto de acompanhamento da ANEEL, pois apresenta reflexo direto nos custos dos consumidores finais de energia elétrica, apesar de não ser matéria da sua competência. Por sua vez este tema acaba por envolver diferentes tratamentos praticados pelos órgãos estaduais de receita. Ademais, o repasse desse custo na CVA não resolveria o problema.

IV – Gestão da Conta Bandeiras

IV-1. Minuta de Resolução Normativa

CCEE

“Ajuste de redação e previsão para elaboração pela CCEE de Procedimento de Comercialização sobre os procedimentos aplicáveis à Conta Centralizadora dos Recursos de Bandeiras Tarifárias.”

Resposta da SGT/ANEEL

Aceita. As Regras e os Procedimentos de Comercialização de Energia Elétrica da CCEE devem ser alterados para atender o disposto no Submódulo 6.8 do Proret.

CCEE

“Incluir a vigência da aplicação das Bandeiras Tarifárias para os consumidores finais das permissionárias de distribuição.”

“A aplicação da Conta Centralizadora dos Recursos de Bandeiras Tarifárias se iniciará a partir de 1º de março de 2015.”

Resposta da SGT/ANEEL

Contribuição não acatada. A vigência do Sistema de Bandeiras Tarifárias instituído pelo Dec. 8.401/2015, que inclui a gestão da Conta Bandeiras pela CCEE, está definida no Submódulo 6.8 do Proret, sendo o exercício de 2015, aplicando-se apenas a seguinte diferenciação: a partir de 1º de janeiro de 2015 para as concessionárias de distribuição e a partir de 1º de julho de 2015 para as permissionárias.

CCEE

“CCEE recomenda que as alterações previstas no Decreto 8.401/15, sejam incorporadas na Resolução Normativa ANEEL nº 109/2004. (Convenção de Comercialização).”

Resposta da SGT/ANEEL

Aceita. A REN 109/2004 está sendo alterada.

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Anexo II da Nota Técnica nº 34/2015-SGT/ANEEL, de 26/02/2015.

* A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência.

CCEE

“A CCEE sugere a emissão de ofício circular pela SGT com vistas à formalizar junto às distribuidoras e permissionárias não agentes CCEE a necessidade de envio das informações relacionadas abaixo para a operacionalização do fluxo financeiro da Conta Centralizadora dos recursos das Bandeiras Tarifárias.”

Resposta da SGT/ANEEL

Parcialmente aceita. A solicitação de informações pela ANEEL já foi encaminhada às concessionárias e será feita em momento oportuno para as permissionárias, por meio de Ofício, não precisando constar da Resolução Normativa.

CCEE

“A CCEE sugere a inclusão deste artigo para formalizar o fluxo de informações necessárias e proporcionar o respaldo legal para a operacionalização da Conta Centralizadora dos Recursos das Bandeiras Tarifárias, visando maior transparência e reprodutibilidade dos cálculos dos valores apurados nas liquidações financeiras das Conta Centralizadora.”

Resposta da SGT/ANEEL

Parcialmente aceita. O fluxo de informações e o respaldo legal para a operacionalização da Conta Centralizadora estão estabelecidos no Submódulo 6.8 do Proret, não precisam constar da Resolução Normativa.

CCEE

“A CCEE sugere incluir a revogação do inciso II do art. 6º da Resolução Normativa ANEEL nº 255/2007, de acordo com o exposto na Nota Técnica da ANEEL nº 28/2015-SGT/ANEEL, de 05.02.2015, item 58,...”

Resposta da SGT/ANEEL

Contribuição parcialmente acatada. A revogação do inciso II do art. 6º e do art. 6º-A da REN 255/2007 é tácita com a publicação do Submódulo 6.8 do Proret.

CCEE

“A CCEE deverá contratar auditoria independente para a Asseguração Razoável das operações da Conta Centralizadora dos Recursos de Bandeiras Tarifárias’

Resposta da SGT/ANEEL

Contribuição parcialmente acatada. Esse dispositivo já consta do Submódulo 6.8 do Proret, não precisa constar da Resolução Normativa.

IV-2. Minuta do Submódulo 6.8 do PRORET

CCEE

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Anexo II da Nota Técnica nº 34/2015-SGT/ANEEL, de 26/02/2015.

* A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência.

“11. Os recursos disponíveis na Conta Bandeiras serão repassados mensalmente aos agentes de distribuição no processo de liquidação financeira do mercado de curto prazo, considerando os custos realizados da geração de energia por fonte termelétrica e das exposições ao mercado de curto prazo, apurados pela CCEE conforme Regras de Comercialização e Mecanismo Auxiliar de Cálculo – MAC.”

“f) Exposição ao mercado de curto prazo decorrente de insuficiência de geração alocada no âmbito do MRE de Itaipu Binacional (Risco Hidrológico de Itaipu), bem como o correspondente alívio de exposições à diferença de preços entre submercados.”

“16. O adicional da Bandeira Tarifária Vermelha, definido em R$ por MWh, será calculado para condições críticas de geração de energia, por meio da seguinte equação:

𝐶𝑢𝑠𝑡𝑜𝑈𝑛𝑖𝑡á𝑟𝑖𝑜𝐶𝑟í𝑡𝑖𝑐𝑜=𝑅𝑉_𝐶𝐶𝐸𝐴𝑅 𝐷+𝐸𝑥𝑝+𝑅𝐻𝐶𝐶𝐺𝐹+𝑅𝐻𝐼𝑡𝑎𝑖𝑝𝑢+𝐸𝑆𝑆−𝐶𝑂𝑁𝐸𝑅𝑀𝑒𝑟𝑐𝑎𝑑𝑜_𝐴𝑗𝑢𝑠𝑡𝑎𝑑𝑜 (1)

[...]”

“29. O adicionaisl das Bandeiras Tarifárias Amarela e Vermelha não são será aplicados ao suprimento de energia às concessionárias e permissionárias de distribuição com mercado próprio inferior a 500 GWh/ano, independente de ser ou não agente da CCEE.”

“30. A CCEE deverá:

[...]d) contratar banco gestor e agente fiduciário para proceder às movimentações financeiras vinculadas à Conta Centralizadora Bandeiras; e

e) contratar auditoria independente para a Asseguração Razoável das operações da conta para certificar os movimentos da conta; e

f) apurar eventual inadimplência e informar a Eletrobrás, gestora da CDE.”

“32. Os recursos disponíveis O saldo positivo remanescente na Conta Bandeiras devem ser aplicados no Banco Gestor em: (i) Certificados de Depósitos Bancários; (ii) Títulos de renda fixa, de liquidez diária, de emissão do Tesouro Nacional, diretamente ou via Fundo de Investimento ou carteira administrada; e/ou (iii) qualquer outro investimento de baixo risco aprovado pela ANEEL.”

“Inclusão no somatório do índice “d”, na equação (12), para indicar que se trata de todas as distribuidoras.”

“As permissionárias de distribuição e concessionárias de distribuição com mercado inferior a 500 GWh, não Agentes da CCEE, deverão cumprir todas as obrigações relacionadas neste Submódulo 6.8 do PRORET, na Resolução XX, de XX de XX de 2015 e no Procedimento de Comercialização aplicável, para que sejam repassados os recursos das bandeiras tarifárias diretamente à Conta Bandeiras, bem como se adequar ao disposto no Submódulo 6.8 do PRORET, adotando as providencias cabíveis para o repasse de recursos à Conta Bandeiras.”

“Incluir formulação para a apuração do Encargo de Serviços de Sistema (ESS).”

“Os depósitos realizados na Conta Bandeiras devem sempre ser por meio de depósito identificado de forma que o Banco Gestor possa informar à CCEE, em até 1du da data estabelecida para o depósito, o montante recebido de cada distribuidora e permissionária.”

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Anexo II da Nota Técnica nº 34/2015-SGT/ANEEL, de 26/02/2015.

* A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência.

Resposta da SGT/ANEEL

Contribuições parcialmente acatadas. A redação do Submódulo 6.8 do Proret foi alterada, de forma a atender as sugestões da CCEE. Com relação à equação do custo unitário, a denominação da variável CCEAR D foi devidamente alterada. Quanto à inclusão do termo “carteira administrada” no parágrafo 32, entendemos não haver necessidade. A formulação do ESS já consta da norma, com as denominações “CGSE” e “CGME”. As demais contribuições foram acatadas.

CCEE

“33. Os custos administrativos, financeiros e eventuais encargos tributários (CAFT) relativos à gestão e liquidação da Conta Bandeiras, deverão ser orçados pela CCEE e homologados

anualmente pela ANEEL, devendo ser pagos pelas concessionárias e permissionárias de distribuição, independentemente de ser ou não Agente da CCEE, devendo ser considerados na definição dos valores das Bandeiras Tarifárias, inclusive nas situações de Bandeira Tarifária Verde.

Esses custos serão recebidos pela CCEE em parcela única, sempre no primeiro mês de apuração de cada ano (MS+24du).

Esses custos ficarão em conta bancária da CCEE, em separado da Conta Bandeiras, não estando, portanto, sujeitos à eventual apuração de inadimplência da Conta Centralizadora dos Recursos de Bandeiras Tarifárias.”

“34. A CCEE deverá encaminhar, no prazo de até 30 dias, contado do término de cada trimestre, informações sobre a movimentação financeira e sobre o CAFT efetivamente incorrido no período, bem como a estimativa mensal para os próximos dois anos, até 31 de outubro de cada ano. Excepcionalmente para o ano de 2015, a CCEE deverá informar, em tempo hábil, a estimativa para os meses de março a dezembro com vistas à aprovação e reconhecimento pela ANEEL nos custos das Bandeiras Tarifárias.”

Resposta da SGT/ANEEL

Contribuições parcialmente acatadas. A redação do Submódulo 6.8 do Proret foi alterada, de forma a atender as sugestões de mérito da CCEE. Com relação ao CAFT, os recursos para a sua cobertura serão provenientes da própria Conta Bandeiras, sendo recebido pela CCEE anualmente no primeiro mês de apuração de cada ano, não estando sujeito ao rateio da inadimplência e ao acionamento das bandeiras amarela ou vermelha. O valor do CAFT deve ser aprovado pela ANEEL.

CCEE

“36. Os repasses financeiros da Conta Bandeiras serão efetuados observando os seguintes procedimentos e cronograma definido para cada mês de apuração através de Procedimento de Comercialização - PdC específico:

a) MS + 15 du: informação da receita faturada decorrente da aplicação das Bandeiras Tarifárias Amarela e Vermelha, encaminhada pelas distribuidoras à ANEEL;

b) MS + 20 du: informações dos Resultados da Contabilização e da Receita de Venda das distribuidoras e permissionárias, o saldo da Conta Bandeiras referente ao mês anterior, se houver, encaminhadas pela CCEE à ANEEL.

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Anexo II da Nota Técnica nº 34/2015-SGT/ANEEL, de 26/02/2015.

* A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência.

c) MS + 22 du: homologação das receitas e custos das distribuidoras e permissionárias e, dos repasses líquidos da Conta Bandeiras (débitos e créditos) e eventuais inadimplências acrescidas de multa e juros, por meio de Despacho da SGT;

d) MS + 24 du: repasse de recursos diretamente à Conta Bandeiras pelas distribuidoras e permissionárias devedoras;

e) MS + 25 du: Cálculo de inadimplência e aplicação de eventual loss sharing;

Incluir as letras “f” e “g”:

f) MS + 26 du: Data dos débitos da Liquidação Financeira do Mercado de Curto Prazo (MCP): repasse de recursos da Conta Bandeiras às contas de cada distribuidora credora destinadas à liquidação do mercado de curto prazo. As distribuidoras e permissionárias não agentes CCEE receberão seus recursos em uma das instituições bancárias informadas à CCEE por meio da carta de declaração bancária; e

g) em até 2 du após a liquidação financeira do MCP: Em caso de inadimplência na Liquidação da Conta Bandeiras, a CCEE informará à ANEEL e Eletrobrás a relação de inadimplentes e respectivo loss sharing aplicado.

Onde: MS+xdu corresponde ao dia útil do mês subsequente.”

“Sugere-se a retirada desse trecho do PRORET, uma vez que o mesmo não é aplicável à CCEE. Essa matéria é pertinente a PdC.”

Resposta da SGT/ANEEL

Contribuições parcialmente acatadas. A redação do Submódulo 6.8 do PRORET foi alterada para contemplar as datas da apuração da inadimplência pela CCEE e a informação desta à ANEEL. A nomenclatura do cronograma e procedimentos da Conta Bandeiras também foi alterada para um formato genérico, sem fazer referência direta às Regras e Procedimentos de Comercialização. O PRORET é uma norma da ANEEL a qual se submetem os agentes do setor especificados, sendo autoaplicável a partir da sua publicação. Os Procedimentos e as Regras de Comercialização da CCEE alterados de forma a refletir o PRORET podem ser encaminhados para a aprovação da ANEEL em momento oportuno.

CCEE

“38. Após o encerramento do processo mensal de liquidação do mercado de curto prazo pela CCEE, existindo saldo positivo remanescente nas contas das distribuidoras, seus valores estarão à disposição para retirada. poderá ser aplicado pela CCEE, em conformidade com o item 32, e estará disponível para utilização nas liquidações financeiras do mercado de curto prazo subsequentes.”

Resposta da SGT/ANEEL

Contribuição não acatada. O saldo remanescente de que trata o parágrafo 38 refere-se ao valor disponível nas contas correntes de cada distribuidora após a liquidação do mercado de curto prazo, que poderá retirado por elas para fins dos pagamentos efetuados bilateralmente (CCEAR D), e não ao Saldo da Conta Bandeiras, este sim deve ser aplicado pela CCEE.

CCEE

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Anexo II da Nota Técnica nº 34/2015-SGT/ANEEL, de 26/02/2015.

* A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência.

“44. A inadimplência no repasse de recursos das Bandeiras à Conta Bandeiras implicará a aplicação pela ANEEL de multa de 2% (dois por cento) e juros de mora de 1% (um por cento) ao mês, “pro rata tempore”, sobre o valor total não recolhido, sem prejuízo da aplicação de penalidades previstas na Resolução Normativa nº 063, de 12 de maio de 2004, e as limitações decorrentes da inadimplência com Encargos Setoriais.”

“A CCEE informará à Eletrobrás a relação de concessionárias ou permissionárias de distribuição inadimplentes no repasse dos recursos à Conta Bandeiras, cabendo a Eletrobrás informar a ANEEL, em conformidade com a regulamentação vigente, para a adoção das providências cabíveis pela ANEEL.”

Resposta da SGT/ANEEL

Contribuição não acatada. A apuração, informação à ANEEL e cobrança da inadimplência da Conta Bandeiras compete à CCEE, gestora da Conta.

CCEE

“45. Para os consumidores finais das permissionárias de distribuição, a aplicação do sistema de bandeiras tarifárias entrará em vigor a partir de 1º de julho de 2015.

Excluir o item 45 em razão de sua inclusão no item 2 ABRANGÊNCIA acima do Submódulo 6.8 do PRORET”

“Para os consumidores finais das permissionárias de distribuição, a aplicação do sistema de bandeiras tarifárias entrará em vigor a partir de 1º de julho de 2015.”

“A aplicação da Conta Centralizadora dos Recursos de Bandeiras Tarifárias se iniciará a partir de 1º de março de 2015.”

“A CCEE sugere incluir o início da vigência no PRORET.”

Resposta da SGT/ANEEL

Contribuições parcialmente acatadas. A Conta Bandeiras, instituída pelo Dec. 8.401/2015, entra em vigor a partir do ano civil de 2015, devendo ser operacionalizada pela CCEE a partir da liquidação da contabilização do mês de janeiro de 2015, com data prevista para 9 e 10 de março de 2015. A vigência do novo sistema de bandeiras tarifárias está definida no Submódulo 6.8 do PRORET (no item ABRANGÊNCIA), observando apenas a seguinte diferenciação: para concessionárias de distribuição, a partir de 1º de janeiro de 2015; e, para permissionárias de distribuição, a partir de 1º de julho de 2015.

V – Outras contribuições

Neoenergia

Assim, não parece razoável o procedimento proposto de reduzir a cobertura tarifária existente, em função da existência das bandeiras. Entendemos justamente o contrário, a receita proveniente das bandeiras tarifárias é que serão complementares à cobertura tarifária e já existe mecanismo previsto para o caso de eventual excedente de uma empresa.

Resposta SGT/ANEEL

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Anexo II da Nota Técnica nº 34/2015-SGT/ANEEL, de 26/02/2015.

* A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência.

Não aceita. Com a publicação do Decreto 8.401/2015, as receitas de bandeiras passaram a ser destinadas ao pagamento dos custos de geração por fonte termelétrica e à exposição aos preços de liquidação no mercado de curto prazo que afetem os agentes de distribuição de energia elétrica conectados ao Sistema Interligado Nacional - SIN. Desta forma, passou-se a ter um compartilhamento destes custos entre as distribuidoras e consequentemente com os respectivos consumidores. Tendo em vista que os adicionais das bandeiras amarela e vermelha são calculados considerando a previsão de custos, conforme faixas de acionamento, e que a cobertura tarifária para fazer frente a estas despesas virão da Conta Bandeiras, deve-se limitar a cobertura tarifária concedida nos processos tarifários.

Celesc

Para aprimorar o alcance da contribuição proposta, solicitamos que seja efetuada a alteração do subitem “c” do item 58 da Nota Técnica em questão, para que o repasse do custo estimado do montante de sobrecontratação ou exposição ao mercado de curto prazo relativo ao ano civil corrente de aplicação do processo tarifário confronte o valor recebido nas bandeiras tarifárias relativos a estes itens com os desembolsos efetuados pelas distribuidoras.

Resposta SGT/ANEEL

Não aceita. Com a criação da conta centralizadora e a inclusão da exposição no adicional das bandeiras, o comando que estabelece o cálculo do repasse do custo estimando do montante de sobrecontratação ou exposição será revogado.

Consumidor Delair da Silva

Conforme informado no site o valor cobrado por cada quilowatt-hora (kWh) para bandeira vermelha é de R$ 0,0300, porém identifiquei que em minha conta de energia de fevereiro foi cobrado o valor de R$ 0,0461. Isso está certo. Tivemos novo aumento mesmo?

Ressalto que a conta de janeiro o valor cobrado ela bandeira vermelha foi o correto de R$ 0,0300.

Consumidora Tatiana Aguiar

Gostaria de entender melhor a tarifação da bandeira vermelha, minha conta veio com um gasto de 231 kw/h, além do valor normal, eu pagarei R$ 11,00 à mais... é isso???

Resposta SGT/ANEEL

Desconsiderada. Destacamos que há a incidência dos tributos ICMS e PIS/COFINS sobre a aplicação dos adicionais das bandeiras amarela e vermelha, o que pode ter gerado as diferenças apresentadas pelos consumidores. Para tirar dúvidas adicionais sobre faturamento das bandeiras tarifárias, favor entrar em contato com a central de atendimento ou ouvidoria da distribuidora ou pelos canais de atendimento da ANEEL (por exemplo, telefone 167).

Consumidora Rosa D’Elia

De acordo com as últimas notícias de 06/02/15 constante do Site "Com as bandeiras, o consumidor pode identificar qual bandeira do mês e usar a energia elétrica de forma mais consciente, sem desperdício. Assim, a conta de luz pode ficar mais barata e a bandeira pode mudar de cor – do vermelho para o amarelo e deste para o verde, por exemplo."

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Anexo II da Nota Técnica nº 34/2015-SGT/ANEEL, de 26/02/2015.

* A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência.

Na pratica a AES Eletropaulo está cobrando as Bandeiras Tarifárias sobre a taxa mínima das ligações trifásicas e não sobre o consumo real.

Exemplo: Na conta de energia elétrica da Bomba de Incêndio a taxa incide sobre 100 KWh porém o consumo é igual a zero.

Se a proposta é reduzir o consumo, como pode a bandeira tarifária incidir sobre consumo igual a zero?

Mesmo nas contas domiciliares de ligações trifásicas em que o consumo é menor do que 100 KWh, as bandeira está sendo cobrada sobre 100 KWH e não sobre o consumo real. Por que então economizar energia se a bandeira vai incidir sempre sobre 100 KWh mesmo que o consumo seja menor?

Consumidor João Simões

Sou advogado, montei um escritório novo e passei 2014 reformando este espaço para começar a trabalhar em 2015.

Ocorre que na política das BANDEIRAS a base de cálculo utilizada foram os meses anteriores a JAN2015, período em que eu fazia reforma em minhas duas salas comerciais novas.

Logo, a classificação da minha conta como BANDEIRA VERMELHA não parece certo, meu consumo foi menor do que QUANTIDADE 200 por sala.

Entendo que para os pequenos escritórios deveria existir um mínimo aceitável sem adendrar na penalização da bandeira vermelha.

Resposta SGT/ANEEL

Desconsiderada. O valor mínimo faturável é aplicado sempre que o consumo medido ou estimado de uma unidade consumidora atendida em baixa tensão de fornecimento for inferior ao fixado para o tipo de ligação. De acordo com o artigo 98, da Resolução Normativa nº 414, de 9 de setembro de 2010, "o custo de disponibilidade do sistema elétrico, aplicável ao faturamento mensal de consumidor responsável por unidade consumidora do grupo B, é o valor em moeda corrente equivalente a 30 kWh (monofásico e bifásico a dois condutores), 50 kWh (bifásico a três condutores) e 100 kWh (trifásico)”. Portanto, sempre que o consumo medido ou estimado for inferior aos citados, a bandeira será aplicada multiplicando-se o consumo (custo de disponibilidade) pelo valor da bandeira (em Reais) – se ela for amarela ou vermelha.

Conselho de Consumidores da Cemig

Os valores envolvidos nas movimentações da Conta Centralizadora dos Recursos de Bandeiras Tarifária são muito expressivos e terão impacto nos reajustes tarifários anuais. É essencial que os Conselhos de Consumidores e sociedade em geral tenham a possibilidade de acompanhar tais movimentações, considerando que são os consumidores é que no final pagam a conta.

Não é razoável que os consumidores sejam “surpreendidos” na data do reajuste tarifário com os novos valores da tarifa sem poder acompanhar e avaliar toda a memória de cálculo.

Resposta SGT/ANEEL

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Anexo II da Nota Técnica nº 34/2015-SGT/ANEEL, de 26/02/2015.

* A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência.

Será disponibilizado mensalmente no site da ANEEL relatório contendo os critérios de cálculo dos despachos da Conta Centralizadora de Recursos das Bandeiras Tarifárias.

Consumidores em geral

Por conseguinte, tem-se que tal aumento no custo de produção reverterá, inevitavelmente, em majoração no preço final pago pelo consumidor e na perda do poder aquisitivo por parte do trabalhador de baixa renda em decorrência dos efeitos inflacionários decorrente de tal situação. Nesse passo, o aumento das tarifas a produtor rural deverá ser revisto.

(...)

Sou contra o aumento exorbitante para as bandeiras amarela e vermelha. Não quero ser penalizada por o governo não ter feito sua obrigação: investimentos.

(...)

Prezados senhores, sou contra o reajuste proposto para as bandeiras tarifárias de Energia Elétrica. O aumento do preço da energia elétrica é extremamente desfavorável para o momento em que o Brasil precisa voltar a crescer, e ao mesmo tempo combater a inflação, sem agravar as desigualdades sociais.

venho comunicar a minha imensa indignação com essas "bandeirinha". SE fosse um consumo em casa até da para racionar o uso de energia como temos feito na minha casa, porém pagar 5,50 a cd 100 kwh é um ABSURDO qd falamos sobre o meu consultório! como economizar luz onde eu preciso justamente disso, quando eu preciso de claridade para poder ver o dente do paciente, para poder observar se ha ou nao carie no dente do paciente.

(...)

Resposta SGT/ANEEL

Desconsiderada. O sistema de bandeiras tarifárias tem como objetivo sinalizar aos consumidores os custos reais da geração de energia elétrica. O funcionamento é simples: as cores das bandeiras (verde, amarela ou vermelha) indicam se a energia custará mais ou menos em função das condições de geração de eletricidade. Com as bandeiras, a conta de luz fica mais transparente e o consumidor pode usar a energia elétrica de forma mais consciente.

As tarifas representam a maior parte da conta de energia dos consumidores e dão cobertura para os custos envolvidos na geração, transmissão e distribuição da energia elétrica, além dos encargos setoriais. As bandeiras tarifárias, por sua vez, refletem os custos variáveis da geração de energia elétrica. Dependendo das usinas utilizadas para gerar a energia, esses custos podem ser maiores ou menores. Antes das bandeiras, essas variações de custos só eram repassadas no reajuste seguinte, um ano depois.

Com as bandeiras tarifárias, o consumidor ganha um papel mais ativo na definição de sua conta de energia. Ao saber, por exemplo, que a bandeira está vermelha, o consumidor pode adaptar seu consumo e diminuir o valor da conta (ou, pelo menos, impedir que ele aumente). Pela regra anterior, que previa o repasse somente nos reajustes tarifários anuais, o consumidor não tinha a informação de que a energia estava cara e, portanto, não tinha um sinal para reagir a um preço mais alto.

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Anexo II da Nota Técnica nº 34/2015-SGT/ANEEL, de 26/02/2015.

* A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência.

Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Arroz, Conselho de consumidores da AES Sul e Clube da Irrigação

As bandeiras tarifárias aplicam-se aos consumidores cativos das concessionárias e permissionárias de distribuição de energia elétrica do Sistema Interligado Nacional – SIN, exceto para consumidores rurais.

Resposta SGT/ANEEL

Não aceita. A não aplicação dos adicionais das bandeiras tarifárias sobre os consumidores rurais representaria um subsídio cruzado entre estes e os demais consumidores. Trata-se assim de política tarifária, e que para tanto, necessita de respaldo legal.

Anace

A ANACE reitera seu entendimento de que todo e qualquer recurso a ser arrecadado dos consumidores para o atendimento do socorro às distribuidoras, em vista da escassez de energia e forte exposição perante a CCEE, deve restar evidentemente afeto exclusivamente ao mercado regulado, por ser o mesmo o único beneficiário. Assim, para a cobertura da Conta Centralizadora dos Recursos de Bandeiras Tarifárias, somente o consumidor cativo deverá ser onerado, uma vez que o livre já cumpriu com a sua obrigação perante a CCEE, nada devendo a esse título.

Resposta SGT/ANEEL

Aceita. A aplicação das bandeiras é realizada somente sobre o consumidor cativo.

Anace

A ANACE reitera seu entendimento de que todo e qualquer recurso a ser arrecadado dos consumidores para o atendimento do socorro às distribuidoras, em vista da escassez de energia e forte exposição perante a CCEE, deve restar evidentemente afeto exclusivamente ao mercado regulado, por ser o mesmo o único beneficiário. Assim, para a cobertura da Conta Centralizadora dos Recursos de Bandeiras Tarifárias, somente o consumidor cativo deverá ser onerado, uma vez que o livre já cumpriu com a sua obrigação perante a CCEE, nada devendo a esse título.

Resposta SGT/ANEEL

Aceita. A aplicação das bandeiras é realizada somente sobre o consumidor cativo.

CPFL

O parágrafo 22 da minuta do submódulo 6.8 do PRORET refere-se à regra vigente da REN nº 547/2013, alterada pela REN nº 626/2014:

Art. 3º - A O período de aplicação da bandeira tarifária será o mês subsequente à data de sua divulgação.

§ 1º Excepcionalmente, quando não houver tempo hábil para se efetuar o faturamento com base na última bandeira tarifária divulgada ou quando a sua divulgação ocorrer no mês de sua aplicação, o faturamento referente ao consumo de energia elétrica dos dias do mês corrente deve ser realizado com base na bandeira tarifária vigente no mês anterior.

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Anexo II da Nota Técnica nº 34/2015-SGT/ANEEL, de 26/02/2015.

* A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência.

§ 2º Eventuais diferenças a cobrar ou a devolver, geradas pela aplicação do § 1º deste artigo, deverão ser compensadas no mês subsequente, observando-se o disposto no artigo 116 da Resolução Normativa nº 414, de 2010.

Em relação a esse item, solicita-se que seja excluída a possibilidade de a divulgação da bandeira ocorrer no próprio mês de sua aplicação, uma vez que isso provoca a necessidade de refaturamento de todos os consumidores já faturados entre o primeiro dia do mês e o dia da divulgação da bandeira. No caso Grupo CPFL, ocorreria o reprocessamento em torno de 300 mil consumidores para cada dia de atraso na publicação da bandeira, procedimento inviável para o sistema de faturamento das distribuidoras. Além disso, como o refaturamento deve ocorrer somente no mês subsequente, a informação prestada à Conta Centralizadora ficaria diferente em relação à receita efetivamente faturada com os adicionais de bandeira, o que impacta na apuração da diferença entre os repasses de recursos e os custos a serem cobertos pelas bandeiras tarifárias.

Posto isso, o Grupo CPFL solicita que a regulamentação seja revista.

Resposta SGT/ANEEL

Não aceita. Não é objeto da AP 06/2015 tratar dos aspectos comerciais das bandeiras tarifárias, regulamentados por meio da REN 547/2013.

Ramom Souza

Observei um aumento considerado em minha conta em decorrência desta nova regra, segundo a COELBA, esse AUMENTO foi autorizado.

No site da ANEEL, informa que não se trata de aumento, mais sim de transparência de informação. O que ocorre é que o que antes estava embutido no valor da eletricidade, agora continua embutido e sendo cobrado também a parte.

Acho que os valor deveria ser informado em sua plenitude, até chegar ao valor final em nossa conta, pois estamos sendo lesados pela COELBA.

Resposta SGT/ANEEL

Desconsiderada. É importante entender as diferenças entre as bandeiras tarifárias e as tarifas propriamente ditas. As tarifas representam a maior parte da conta de energia dos consumidores e dão cobertura para os custos envolvidos na geração, transmissão e distribuição da energia elétrica, além dos encargos setoriais.

As bandeiras tarifárias, por sua vez, refletem os custos variáveis da geração de energia elétrica. Dependendo das usinas utilizadas para gerar a energia, esses custos podem ser maiores ou menores. Antes das bandeiras, essas variações de custos só eram repassadas no reajuste seguinte, um ano depois. Com as bandeiras, a conta de energia passa a ser mais transparente e o consumidor tem a informação no momento em que esses custos acontecem. Em resumo: as bandeiras refletem a variação do custo da geração de energia, quando ele acontece.

Esmael Ângelo

Quero entender melhor a cobranca. Por que é cobrado 2 vezes pela mesma quantidade de KWh, conforme a foto anexa a este e-mail?

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Anexo II da Nota Técnica nº 34/2015-SGT/ANEEL, de 26/02/2015.

* A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência.

Jose Portinho Junior

No site da aneel deve ter um um memorial de cálculo para o consumidor saber se esta correto a tarifação.

Vejamos o exemplo da AES Eletropaulo.

É confuso e não explica direito. Separa as bandeiras, cobra o total e depois por bandeiras.

Não dá para identificar os valores adicionais.

Muito confuso.

Resposta SGT/ANEEL

Desconsiderada. Para tirar dúvidas sobre faturamento das bandeiras tarifárias, favor entrar em contato com a central de atendimento ou ouvidoria da distribuidora ou pelos canais de atendimento da ANEEL (por exemplo, telefone 167).

Ronaldo Fenilli

Sou cliente da CELESC e analisando a conta referente ao consumo do mês de janeiro/2015 tenho as seguintes sugestões com relação as bandeiras tarifárias:

1- A indicação das bandeiras tarifárias deve vir em LETRAS MAIORES pois esta tão pequenininha que é difícil ler.

2- Deve em algum lugar vir indicado a previsão para o próximo mês de qual bandeira sera utilizada, pois só assim posso me programar para uma eventual redução de consumo. Tenho certeza que a ANEEL sabe qual sera a cor da bandeira para os próximos meses. No modelo atual só sei a bandeira depois do consumo, ai Inês é morta.

Resposta SGT/ANEEL

Desconsiderada. No site da ANEEL, na última sexta feira-feira de cada mês, é divulgada a bandeira tarifária que vigorará no mês seguinte.

Empresa Luz e Força Santa Maria

Deixar claro a quais descontos a norma se refere. Como os descontos do Residencial Baixa Renda não são alcançados pelo art. 1º do Decreto nº 7891/2013, suprimimos do texto/ANEEL a menção a essa subclasse, a qual continua beneficiada pelos descontos de que trata o art. 110 da REN 414/2010, qualquer que seja a bandeira tarifária.

Resposta SGT/ANEEL

Aceita.

Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado de Pernambuco

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Anexo II da Nota Técnica nº 34/2015-SGT/ANEEL, de 26/02/2015.

* A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência.

A não aplicação, pelas distribuidoras, dos descontos previstos no art. 1º do Decreto nº 7.891, de 2013 sobre os adicionais das bandeiras penaliza os consumidores abrangidos pelo decreto, uma vez que, proporcionalmente, o acréscimo na conta de energia referente a aplicação das bandeiras tarifárias será menor.

Sugerimos que os descontos previstos no referido decreto sejam também aplicados, a exemplo do que é feito com os consumidores da Tarifa Social.

CNA

Deverá ficar claro que o desconto garantido pela Lei 10.438 de 2002 está mantido, independente da bandeira adotada e que não incidirão descontos somente na cobrança de valor adicional na tarifa de energia –TE (e não na Tarifa de Uso do Sistema de Distribuição – TUSD) quando vigentes as bandeira vermelha e Amarela.

Resposta SGT/ANEEL

Não aceita. Foi definido pelo Decreto nº 8.401/2015 que, na aplicação das bandeiras tarifárias aos consumidores finais, não incidem os descontos previstos no art. 1º do Decreto nº 7.891, de 23 de janeiro de 2013. Não é de competência da ANEEL revogar ou alterar Decreto publicado pelo órgão do Executivo responsável.

Francisco Dias

A ANEEL e o MME deveriam estudar e criar mecanismos para redução dos custos de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica.

Não faz sentido, novamente, penalizar o consumidor como feito no “erro de cálculo” nas tarifas anos atrás.

Em vez de aumentar tarifas, por que não incentivar mais a geração solar? Por que não reverter parte dos recursos no da geração distribuída em fontes alternativas, como solar, eólica, etc.?

Acredito na geração distribuída como forma de aliviar a geração durante todo o ano, haja vista programas similares como na Alemanha, Estados unidos, China, etc. Como grande parte dos materiais para geração solar fotovoltaica são importados, somente teremos um crescimento nesse segmento com incentivo governamental através de financiamento, isenção de impostos, etc.,

Dessa forma, em vez de criar mais um custo para o consumidor, deve-se incentiva-lo a usar outras fontes de energia, o que traria um aumento na disponibilidade de energia das fontes convencionais como hidráulica, térmica, etc., além de melhoria no crescimento econômico do país, aumento na geração de empregos, prestação de serviços, etc.

Resposta SGT/ANEEL

Desconsiderada. A alteração dos adicionais das bandeiras tarifárias, bem como a regulamentação da Conta Centralizadora dos Recursos de Bandeiras Tarifárias, não tem como objetivo penalizar o consumidor, pois não houve erro de cálculo nas tarifas anos atrás, como menciona o consumidor. O que se tem buscado é sinalizar aos consumidores os custos reais de geração de energia para que este, caso deseja, adapte seu consumo ao sinal econômico fornecido. Quanto aos incentivos à geração distribuída, embora não objeto da AP 06/2015, entendemos a contribuição como importante.

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Anexo II da Nota Técnica nº 34/2015-SGT/ANEEL, de 26/02/2015.

* A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência.

Márcia Cristina Xavier

Resido em uma região cuja bandeira é vermelha, porém meu consumo não chega a 100kwh e mesmo assim pago esta bandeira vermelha.

No site de vocês está na seguinte forma: Bandeira vermelha: condições mais custosas de geração. A tarifa tem acréscimo de R$ 5,50 para cada 100 kWh consumidos.

Alex Augusto de Souza

Aliás foi divulgado nos meios de comunicação (TV, jornal e rádio) que a cobrança seria 3,00 a cada 100 kwh consumidos e agora a concessionária afirma que a cobrança é por cada kwh, no valor de 0,03 e não por cada conjunto de 100 kwh a 3,00 (três reais).

Resposta SGT/ANEEL

Desconsiderada. A bandeira é aplicada a todos os consumidores, multiplicando-se o consumo (em quilowatts) pelo valor da bandeira (em Reais) – se ela for amarela ou vermelha. Se, por exemplo, a bandeira está vermelha, o adicional é de R$5,50 por 100 kWh. Se o consumo mensal foi de 60 kWh, por exemplo, então o adicional seria de 0,6*5,50=R$3,30. A esses valores são acrescentados os impostos vigentes.

Para tornar a informação mais clara aos consumidores, o texto no site da ANEEL foi alterado para:

Bandeira amarela: condições de geração menos favoráveis. A tarifa sofre acréscimo de R$ 0,025 para cada quilowatt-hora (kWh) consumidos;

Bandeira vermelha: condições mais custosas de geração. A tarifa sobre acréscimo de R$ 0,055 para cada quilowatt-hora kWh consumidos.

Junior Prado

olá, ao receber a conta de energia com vencimento em 03/2015, verifiquei que consumi 205 kwh a ~ R$0,52 e foi cobrado R$9,69 pela bandeira. Não entendi nada, em contato com a COELBA a mesma informou que a ANEEL autorizou o repasse de tributos sobre a bandeira ao consumidor, o que é UM ABSURDO, pois está havendo tributação em cima de um tributo! Sugiro que a cobrança seja fiscalizada e essas regras adicionais de tributação melhor divulgadas!

Resposta SGT/ANEEL

Desconsiderada. A aplicação dos acréscimos das bandeiras tarifárias não é um tributo, mas sim um sinal dos custos reais da geração de energia elétrica. Desta forma, cabe a incidência dos impostos ICMS e PIS/COFINS sobre a aplicação dos adicionais de bandeiras tarifárias.

Gustavo Leme dos Santos

Vejo também, que temos um sistema elétrico com falta de manutenção. Vejo perdas de carga geradas pela má condição de fios, postes, torres e, principalmente, os “gatos”. Vejo que é mais importante racionar a energia, ou usar racionalmente, que aumentar um custo. Ainda mais, que este custo foi mostrado um valor no seu início e passado menos de um mês, pedindo reajuste. Alguém falará, que isto é necessário, pois não há água, contudo, a falta de água já era sabida em julho de 2014, justamente na época que se efetivou o

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Anexo II da Nota Técnica nº 34/2015-SGT/ANEEL, de 26/02/2015.

* A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência.

lançamento das bandeiras tarifárias. E mais, as concessionárias não realizam o cálculo correto e também não há demonstração deste cálculo. É necessário, e obrigatório, que fique evidenciado, claramente, na fatura de energia elétrica, como o cálculo das bandeiras tarifárias é realizado e gerado o valor observado, ou seja, a fórmula de cálculo, pois observei discordâncias sobre os valores apresentados em minha fatura. Vejo que é mais importante, o trabalho de evitar o gasto desnecessário pelas concessionárias, do que eu, contribuinte, pagar a mais para cobrir falhas e ineficiências que obrigam a utilização de termoelétricas. Ainda mais, como já se sabia que haveria aumento de consumo e menor geração por falta de água, os valores deveriam ter sido alterados antes da apresentação. Também temos que o reajuste é muito superior que a inflação, índice que altera o salário do contribuinte, ou seja, o aumento não reflete o que o mercado gerou de inflação. Para avaliar melhor, o aumento pleiteado pelas concessionárias é de 67% para a bandeira amarela e de 83% para a bandeira vermelha, sendo que a inflação oficial do governo ficou em 6,4076%. Vejam a enorme diferença. Também é necessário que vocês observem que este aumento provocará mais problemas de perdas de carga, pois o contribuinte de renda baixa não terá condições de absorver este aumento e cairá para a informalidade, ou seja, roubar a energia, os famosos “gatos”. Com isto, será novamente necessário aumentar o valor da energia elétrica para suprir a queda de arrecadação.

Por isto, paro por aqui, para não alongar a discussão, mas vejo que é mais necessário reduzir os desperdícios e reduzir o custo da concessionária, que elevar em 67%, pelo menos, o custo da energia elétrica para as bandeiras tarifárias.

Resposta SGT/ANEEL

Desconsiderada. Esclarecemos que os percentuais de alteração dos adicionais das bandeiras tarifárias não foram pleiteados pelas concessionárias, mas sim calculados pela ANEEL com base nos custos previstos de custos de geração por fonte termelétrica e da exposição aos preços de liquidação no mercado de curto prazo que afetam os agentes de distribuição de energia elétrica conectados ao SIN, para o ano de 2015.

Adicionalmente, entendemos que a implementação do sistema de bandeiras é importante para que os consumidores recebam o sinal dos custos reais da geração de energia elétrica. Pois assim, os consumidores saberão os custos reais da energia e poderão alterar seu perfil de consumo, se assim desejarem.

Anderson Prado

Prezados, bom dia!

Conforme anunciado no JORNAL EXTRA, domingo 08/02/15, pag.: 31, referente ao aumento 66,6% (band. amarela) e 83,3% (band. vermelha), a partir do dia 01/03/15, sou totalmente contra por mais um encargo que pesa no bolso do trabalhador, uma vez que ao receber a conta de luz com vencimento para o mes de MARCO, já veio com aumento. Por que não há uma contrapartida para a diminuição dos encargos/impostos que incindem sobre o preço final a pagar

(...)

Como visto, tem como diminuir ou extinguir, alguns encargos/tributos pois a cada ano vem aumentando significativamente, contribuindo desta forma a diminuicao do poder de compra do trabalhador.

Espero que algum dia venha mudar tudo isso.

Resposta SGT/ANEEL

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Anexo II da Nota Técnica nº 34/2015-SGT/ANEEL, de 26/02/2015.

* A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência.

Desconsiderada. Não é de competência da ANEEL a definição de tributos e encargos, pois estes são definidos em Leis.

Adeilton dos Santos

Por que na bandeira verde vocês não dar desconto só vejo esperto nessa Brasil.

Resposta SGT/ANEEL

Desconsiderada. A partir da vigência do sistema de bandeiras tarifárias, nos processos tarifários, que resultam na publicação das tarifas aplicados aos consumidores de energia, os custos de compra de energia com os CCEAR na modalidade por disponibilidade passaram a ter seus custos variáveis limitados a R$ 200/MWh. Isto porque a partir deste valor, os custos adicionais destes contratos são cobertos pela aplicação dos adicionais das bandeiras amarela e vermelha. Desta forma, na vigência da bandeira verde, as tarifas consideram custos menores e, portanto seu valor é inferior na situação em que não houvesse o sistema de bandeiras tarifárias.

kV Consultoria Ltda.

3 – A inclusão dos efeitos da exposição aos preços de liquidação no mercado de curto prazo preocupa, pois, é estarrecedor o montante do rombo provocado por falta de ação imediata e antecipada que levou ao enorme incremento do PLD – Preço de Liquidação das Diferenças. É obvio que existe uma necessidade de recomposição para as distribuidoras de energia elétrica, mas esta solução de se repassar a totalidade dos custos para os consumidores finais é a mais simples e retira a responsabilidade por solução definitiva e duradoura. O valor do PLD no MCP - Mercado de Curto Prazo que chegou a R$ 822,83/MWh nos meses de fevereiro, março e abril de 2014 nada condiz com os valores R$ 12,20/MWh existentes para o mesmo PLD em abril de 2011. Historicamente os montantes envolvidos na comercialização do MCP são muito parecidos ao longo dos últimos anos – foram 7.420 MWmédios mensais em 2014 contra 5.836 em 2013, 7.255 em 2012, 8.322 em 2011 e 6.282 em 2010[1]. Nada excepcional e em volumes muito menores que o volume total transacionado pela venda de energia no Brasil de 54.791 MWmédios mensais[2]. Aliás segundo dados da própria Aneel o valor médio da tarifa cobrada ao consumidor cativo foi de R$ 268/MWh[3] em 2014. Por isso nunca poderiam ter sido aceitos valores tão expressivos para o PLD, eles não condizem com a realidade brasileira e devem ser imediatamente revistos e não repassados ao mercado e aos consumidores. Quando poucos agentes ganham muito dinheiro é evidente que a intervenção do estado neste mercado deve existir. Infelizmente a intervenção da Aneel (REH-1832/14) para baixar os valores só vai valer para o ano 2015 e ainda assim a níveis muito altos (máximo R$ 388,48/MWh e mínimo R$ 30,26/MWh). Nunca tão poucos ganharam tanto em tão pouco tempo. Há casos de usinas hidroelétricas, já depreciadas, custando R$ 32,81/MW[4] que venderam no MCP a R$ 822,83/MWh obtendo lucros enormes. Comprovação? Pode ser facilmente verificada nos balanços de empresas que tem ações no mercado. É inconcebível que agora o consumidor final terá que pagar por isso. A solução não passa simplesmente jogar toda a conta ao consumidor. O governo como grande responsável pelo desastre deve arcar com estes valores.

Resposta SGT/ANEEL

Desconsiderada. Não é objeto da AP 06/2015 tratar de questões relativas à definição de valores do Preço de Liquidação de Diferenças – PLD.

Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Arroz e Conselho de Consumidores da AES Sul

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Anexo II da Nota Técnica nº 34/2015-SGT/ANEEL, de 26/02/2015.

* A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência.

Entendemos que medidas dessa natureza, com a relevância econômica que possui e com os impactos econômicos que pode gerar na competitividade das empresas e na capacidade de consumo das famílias, deveria ter um tempo de debate na sociedade maior, de forma que os técnicos das instituições possam estudar o tema com a profundidade que merece, avaliando os impactos econômicos com maior apuro.

Resposta SGT/ANEEL

Não aceita. Frente à relevância de alteração dos adicionais das bandeiras amarela e vermelha, bem como da regulamentação da Conta Centralizadora dos Recursos de Bandeiras Tarifárias para este foi considerada na liquidação da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica - CCEE de janeiro de 2015, foi concedido o período de 09/02/2015 a 20/02/2015. Entretanto, destaca-se que o sistema de bandeiras foi resultado da Audiência Pública nº 120/2010, a qual teve como período de contribuições de 23/12/2010 a 04/02/2011.

ABRADEE

(vii) suprimir o § 2º do Artigo 3º-A da REN 547/13 por perda de objeto, haja vista as diretrizes do Decreto nº 8.401/15 e os procedimentos propostos na AP 06/2015; e

AES

A REN nº 626/2014 insere o artigo 3A na REN nº 547/13 (transcrito abaixo), que dispõe sobre a obrigatoriedade das distribuidoras compensarem eventuais diferenças (a cobrar ou a devolver ao consumidor) no mês subsequente, quando o ONS publicar a bandeira tarifária no mês corrente (atraso na definição das bandeiras tarifárias).

Art. 2º Inserir o art. 3º-A na Resolução Normativa nº 547, de 2013, com a seguinte redação:

“Art. 3º-A. O período de aplicação da bandeira tarifária será o mês subsequente à data de sua divulgação.

§ 1º Excepcionalmente, quando não houver tempo hábil para se efetuar o faturamento com base na última bandeira tarifária divulgada ou quando a sua divulgação ocorrer no mês de sua aplicação, o faturamento referente ao consumo de energia elétrica dos dias do mês corrente deve ser realizado com base na bandeira tarifária vigente no mês anterior.

§ 2º Eventuais diferenças a cobrar ou a devolver, geradas pela aplicação do § 1º deste artigo, deverão ser compensadas no mês subsequente, observando-se o disposto no artigo 116 da Resolução Normativa nº 414, de 2010.”

A ANEEL não propõe a alteração desse comando regulatório na presente Audiência Pública, pois a minuta do Submódulo 6.8 dispõe, em seu item 22 (transcrito abaixo), que o período de aplicação da Bandeira Tarifária será o mês subsequente à sua divulgação, exceto nos casos em que a reunião do PMO ocorrer no próprio mês da sua aplicação.

22. O período de aplicação da Bandeira Tarifária será o mês subsequente à sua divulgação, exceto nos casos em que a reunião do PMO ocorrer no próprio mês da sua aplicação.

Entretanto, salienta-se que a nova sistemática proposta pela ANEEL, explicitada no item 53 da NT28/15 (transcrito abaixo), dispõe que os repasses da Conta Centralizadora de Recursos da Bandeira Tarifária também devem considerar o custo líquido não coberto no mês anterior.

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Anexo II da Nota Técnica nº 34/2015-SGT/ANEEL, de 26/02/2015.

* A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência.

53. Os repasses da Conta também deverão considerar o saldo positivo na conta, quando existente, e o custo líquido não coberto no mês anterior, quando as receitas de bandeiras forem inferiores aos custos apurados. Quanto ao saldo positivo, este poderá ser aplicado em certificados de depósitos bancários, títulos de renda fixa, de liquidez diária, de emissão do Tesouro Nacional, diretamente ou via fundo de investimento; e/ou qualquer outro investimento de baixo risco aprovado pela ANEEL. O Custo Líquido Não Coberto de que trata a equação (2) será zerado após o reconhecimento deste no processo tarifário da respectiva concessionária de distribuição. (g.n.)

Na mesma Nota Técnica, a ANEEL ainda fornece exemplos de liquidação da Conta Centralizadora de Recursos da Bandeira Tarifária (figuras 1 e 2 da Nota Técnica ANEEL), demonstrando, de forma inequívoca, que a diferença negativa entre a “receita de bandeira” e os “custos líquidos no mês de apuração” para cada distribuidora no mês 1 (receita menor que o custo líquido) será computada como “custo líquido não coberto no mês anterior” na liquidação da Conta Centralizadora no mês 2.

Desta forma, entende-se que a proposta da ANEEL, que consiste no “carregamento” dos déficits de receita de um mês para o outro, dispensa completamente a necessidade da existência do artigo 3A da REN 626/14 (que altera a REN 547/13). Isso porque, no caso de eventuais atrasos do ONS na publicação da bandeira tarifária, basta a distribuidora repetir a bandeira tarifária do mês anterior para todo o mês civil corrente, o que refletirá em aumentos ou reduções de receita das distribuidoras no mês corrente, sendo eventuais déficits de receita “carregados” ao mês subsequente ou, ainda, no caso de um superávit de receita, considerados na apuração da CVA.

Ademais, sem prejuízo do exposto, releva-se a dificuldade de operacionalização do artigo 3A da REN 626/14 pelas distribuidoras, uma vez que:

• Existem dúvidas de âmbito tributário/fiscal ainda não dirimidas junto as Secretarias de Fazenda dos Estados, cujas ações de discussão e esclarecimentos já se iniciaram;

• No modelo tributário nacional, a compensação do ICMS nos casos de faturamento a maior ou menor pelas distribuidoras se dá pelo refaturamento (substituição da fatura original), exigindo retrabalho em massa no sistema de faturamento da distribuidora e aumentando sobremaneira os custos operacionais nos meses que vier a ocorrer tal situação;

• As demonstrações da cobrança adicional na fatura dos consumidores (no mês subsequente) certamente ensejarão em aumento de reclamações nos canais de atendimento das distribuidoras, impacto na imagem e maior exposição junto aos órgãos de defesa do consumidor e judiciário;

• Há a necessidade de maior gestão das distribuidoras no caso de encerramento da relação contratual e troca de titularidade;

• Dentre outros.

Do exposto, conclui-se, portanto, que o artigo 3A da REN 626/14 pode ser suprimido da REN 626/14, sem qualquer impacto para a nova sistemática proposta pela ANEEL referente à Conta Centralizadora de Recursos da Bandeira Tarifária.

Resposta SGT/ANEEL

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Anexo II da Nota Técnica nº 34/2015-SGT/ANEEL, de 26/02/2015.

* A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência.

Desconsiderada. Não foi objeto da AP 06/2015 tratar dos aspectos comerciais das bandeiras tarifárias. Entretanto tais contribuições serão encaminhadas à área responsável na ANEEL para possam ser analisadas.

VI – Campanha de Divulgação das Bandeiras

Resposta SCR/ANEEL

A proposta de realização de campanhas publicitárias para esclarecimento sobre as bandeiras tarifárias recebeu contribuições de consumidores da Abradee e das concessionárias CEB, Cemig, Copel, do grupo CPFL, EDP, Elektro e Light. Foram contempladas as contribuições da Abradee: a campanha publicitária pode ser assinada pela Abradee e pela ANEEL; e a data inicial de veiculação da campanha publicitária passa a ser 2 de março de 2015, sendo opcional a realização de entrevista coletiva à imprensa pela instituição. Além disso, recomenda-se à SPE formalizar o procedimento de utilização dos recursos de PEE nela utilizados. Com essa recomendação, contemplam-se contribuições da Abradee das distribuidoras CEB, Cemig, Copel, do grupo CPFL, e EDP. Também parcialmente foram acatadas as contribuições da Light e da Elektro quanto a pormenores da campanha de divulgação – a serem orientados pelas SCR/ANEEL e SPE/ANEEL.