Aparvovirosecaninaéumaenfermidadedeextremaimportânciaparaasaúdedecães,sendocausadaporum vírus de fácil diagnóstico e prognósticoreservado. O proprietário deve ter cuidadosnecessários para que seu animal não seja infectado,sendo a vacinação de suma importância paraprevençãodadoença.

UniversidadeFederalRuraldaAmazônia

Pró-ReitoriadeEnsinoProgramaEducaçãotutorialemMedicinaVeterinária

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“Parvovirosecanina”PublicaçãoPETVet,Ano4,n.1,2017

(Distribuiçãogratuita)Disponíveltambémnosite.Realização:GrupoPETdeMedicinaVeterinária/UFRAAlefRodrigoPrataMoreiraAndraNunesFerreiraAndréAugustoMendonçaCaioCesarRochaMendesCarlosConradodaSilvaJúniorCarolyneTexeiradoEspiritoSantoFilipeLuiguiSoaresdaCostaJoévelynJacquelinedaSilvaLaynaThayssaGuimarãesCorreaLeonardoAraújodaCostaRaqueldeAlencareSilvaSamanthaSilvadaSilvaVerenaMacieldaCostaWalbersonDiasdaSilvaWaldersonJoséFernandesdaSilvaJuniorRinaldoBatistaVianaContatopetvet.ufra@hotmail.com

Apoio:

PARVOVIROSE CANINA

JoévelynSilvaRinaldoB.Viana

Consideraçõesfinais

A parvovirose é uma doença altamente contagiosaprovocada por um vírus (Parvovírus) que afeta oscanídeos podendo ocasionar gastroenterites agudas.Existe dois tipos de parvovírus que afeta os cães, oPVC-1 geralmente não citopatogênico e o PVC-2,responsável pela clássica enterite parvoviral. Estadoença é caracterizada pela gravidade dos sinais eelevada mortalidade em filhotes susceptíveis.Podendosertransmitidapormeiodasfezes,salivaeurina de cães infectados. No que diz respeito aohospedeiro, os fatoresmais críticos são a idade e oestado imunitário, já que a maioria dos animaisadultos apresenta imunidade devido à infecçãonaturalouàvacinação.Quandoainfecçãoocorreemcães adultos, é muitas vezes subclínica. Por outrolado, os cachorros com menos de 6 meses são apopulaçãodemaiorrisco.

O parvovírus pode ocasionar anorexia, depressão,febre, vômito, diarreia intensa e desidrataçãorapidamente progressiva. Em pacientes com sepsebacteriana ou endotoxemia, podem desenvolverterminalmente hipotermia, icterícia ou diátesehemorrágica(coagulaçãointravasculardisseminada),eemcasosseverospodemlevaramortedoanimal.

Para a realizaçãododiagnósticomediante suspeitasda doença em decorrência dos sinais clínicosapresentados,ohemogramacompletoauxilia,poisamaior parte dos cães com enterite parvoviral,desenvolvem uma leucopenia severa devida alinfopenia e granulocitopenia, frequentemente comtotal de somente 500-2000 leucócitos/mL e,ocasionalmente, até menos. Além disso, podem seobservar hipoalbuminemia, hipocalcemia ehipocloremia e em alguns cães os níveis de ALTaumentam.O diagnóstico laboratorial pode ser realizado peladetecção do vírus nas fezes, vômitos ou em tecidospost-mortem.Diversastécnicas,comoamicroscopiaeletrônica (ME),ELISAemaisrecentementereaçõesem cadeia de polimerase (PCR) também auxiliam odiagnósticodefinitivo.

Nãoexistenenhumaterapiaespecíficaparaeliminaro vírus. A maioria dos cães se recupera com umaterapia de suporte apropriada direcionada àrestauraçãodoequilíbriohidroeletrolítico.Sendoqueos cãesmais graves são hidratados com solução deRinger lactato e dextrose a 5% suplementada compotássio, a 20-40mEq/L; deve-se evitaradministraçãodefluidospelaviasubcutâneaemcãescom leucopenia severa, pois ocorre uma incidênciaalta de infecção secundária, celulite e necrosecutânea nos locais de administração. Indicam-seantibiótico para controle da sepse bacteriana e emcasos de vômito, administração de metoclopramida(IV).Deve-se fazer o isolamento de cães infectados porpelo menos até uma semana depois de suarecuperação.Sendoqueavacinaçãoconstituioúnicomeio efetivo para prevenção e controle daenfermidade. Recomendam-se três doses de

vacinação,onde aprimeira se

aplicaquando ofilhote estácom 6 - 8semanas deidade e

depois as outras duas doses a cada 30 dias, comreforçoumaanual.

Introdução

Sinaisclínicos

Diagnóstico

Tratamento

CotroleePrevenção

Fonte:www.canilgitadonepal.com.br

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