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Projeto Educativo do Agrupamento de Escolas de Alcoutim Página 1 Agrupamento de Escolas de Alcoutim 2016-2019

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Agrupamento de Escolas de Alcoutim

2016-2019

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Projeto Educativo

1. Introdução

O Projeto Educativo é o documento de referência das políticas

educativas de um Agrupamento e fundamenta toda a ação a desenvolver,

procurando adequar a cada contexto específico as linhas orientadoras de

âmbito nacional. Corporiza o consagrado no Decreto-Lei nº 75/2008, de 22 de

abril, na sua redacção actual, e constitui um instrumento essencial à

concretização do regime de autonomia, administração e gestão das escolas.

Tal pressupõe uma definição partilhada, de modo a que os seus princípios,

valores, metas e estratégias representem a visão educativa, que responde às

especificidades da comunidade, na qual o Agrupamento se encontra inserido,

materializando a sua singularidade.

O processo de construção subjacente a este documento, pela

articulação, partilha e coerência que exige, de acordo com princípios de

responsabilização dos vários intervenientes da comunidade educativa do

Agrupamento, pressupõe a existência de um questionamento permanente em

torno de perguntas como: “Quem somos e como trabalhamos? Que escola

queremos ser? Como vamos fazer?”. O Projeto Educativo deverá traduzir ciclos

contínuos de PDCA (Planear Plan/Executar Do/Rever Check/Ajustar Act),

numa lógica de eficácia, onde o Agrupamento é entendido como organização

autoaprendente e metacognitiva. Dessa atitude reflexiva sistemática,

implementada através do projeto de Gestão da Qualidade e Melhoria e

decorrentes de avaliações externas, resultaram elementos vitais para a

elaboração deste projeto.

Projeto que assume a missão de formar cidadãos competentes e ativos,

aptos a enfrentar os desafios da sociedade atual, defende a visão de uma

escola de qualidade e de referência no desenvolvimento local, onde o sucesso

educativo dos alunos assenta, de forma transversal, nos valores do

conhecimento e da cidadania, do respeito e da cooperação, da

responsabilidade e da perseverança, da solidariedade e da justiça.

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Este documento revela-se um instrumento funcional e flexível, passível

de reestruturações coerentes com os princípios nele estabelecido, tendo como

referencial o disposto na Lei de Bases do Sistema Educativo.

2. Contexto

Situado no Nordeste Algarvio,

na confluência do Algarve com o

Alentejo e com Espanha, o concelho

de Alcoutim tem como limite oriental,

e simultaneamente fronteira

internacional, o rio Guadiana, a norte

os concelhos de Mértola e

Almodôvar, a poente o concelho de

Loulé, e a sul os de Tavira e Castro

Marim, ocupando 579 quilómetros

quadrados da parte mais árida e pobre da Serra do Caldeirão.

Atualmente é uma região em processo avançado de desertificação, com

escassa densidade populacional, cerca de quatro habitantes por km² (Censos

2011), constituída, maioritariamente, por idosos, dispersos por cerca de cem

pequenas povoações isoladas, muitas delas, condenadas ao abandono, e

integradas nas quatro

freguesias que compõem o

concelho – União de

Freguesias de Alcoutim e

Pereiro, Martim Longo, Giões

e Vaqueiros. Não sendo

dotado de um centro urbano

capaz de polarizar a

indispensável dinâmica de

desenvolvimento,

sobressaem, no entanto, a

vila de Alcoutim e a aldeia de Martim Longo como principais aglomerados

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populacionais e, simultaneamente, locais onde se concentram os principais

serviços públicos, nomeadamente as instituições educativas.

A paisagem surge degradada pelo abandono e pela erosão dos solos,

após a destruição da floresta natural, embora sejam já visíveis alguns sinais de

reflorestação, modelada através de um relevo planáltico e montanhoso. A flora

é dominada pela esteva e a fauna, constituída, essencialmente, por recursos

cinegéticos.

A economia assenta numa agricultura de subsistência e numa indústria

quase inexistente, sendo o setor terciário (serviços) o que ocupa a maior parte

da população ativa do concelho. Na agricultura destacam-se a olivicultura e a

criação de gado caprino e ovino e na indústria a panificação e pequenas

‘indústrias’ de cariz familiar, no âmbito da produção de queijo e charcutaria.

Apesar de a iniciativa privada ter pouca expressão, existem alguns

investimentos a este nível por todo o concelho.

Nas últimas décadas têm sido dados incentivos económicos ao

reflorestamento e ao aproveitamento dos recursos cinegéticos, assim como ao

seu património histórico e cultural, o que tem contribuído para o aparecimento

de algumas associações e empreendimentos turísticos relacionados com estas

áreas e funcionando como incremento do fluxo turístico na região.

No que concerne ao património cultural e histórico do concelho, apesar

de o povoamento desta zona do Algarve remeter para os mais antigos povos

do período do Paleolítico Médio, conforme provam as mais recentes

descobertas arqueológicas efetuadas, só no reinado de D. Sancho II (1240) é

que Alcoutim é integrado no território português e, em 1304, dotado de Foral

pela primeira vez, pelo rei D. Dinis, o qual ordenou a reedificação das muralhas

e do castelo. Contudo, foi extremamente difícil, para este território, manter o

título de concelho; no entanto, ainda que o tenha perdido por duas ou três

vezes, depressa o recuperou, acabando por o salvaguardar aquando da

implantação do regime liberal que extinguiu a Casa do Infantado e integrou os

Bens na Fazenda Nacional, por Decreto de 18 de Março de 1834.

Na atualidade existem no concelho mais de quatrocentos sítios

inventariados, desde achados a estações arqueológicas com diferentes

tipologias, tais como necrópoles, povoados, entre outros, destacando-se a Vila

Romana do Montinho das Laranjeiras e o Castelo de Alcoutim. Ao longo dos

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últimos anos, tem sido política de desenvolvimento local a recuperação de

alguns espaços, nomeadamente as antigas escolas primárias, agora

transformadas em Núcleos Museológicos, nomeadamente:

Museu da Barrada — “Espelho de Nós” (Barrada);

Museu da Escola Primária — “Uma Escola Primária Tradicional” (Santa

Justa);

Museu de Vaqueiros — “Vidas do Campo” (Vaqueiros);

Museu de Giões — “Tecer e usar” (Giões);

Museu do Ferreiro (Pereiro) e “A construção da Memória” (Fonte Zambujo);

Museu do Rio — Segredos e Cultura da População Ribeirinha do Guadiana

(Guerreiros do Rio).

Ao nível dos equipamentos de apoio, de índole cultural, recreativa e

desportiva, ao serviço da comunidade escolar e do público em geral, salientam-

se:

Casa dos Condes — espaço onde se encontra a Biblioteca Municipal, uma

videoteca e uma galeria de exposições;

Espaço Guadiana — espaço amplo, situado na parte superior das oficinas

municipais, onde habitualmente se realizam eventos socioculturais da e

para a comunidade;

Auditório do Castelo — situado no interior do castelo da vila, com entrada

pelo Núcleo Museológico de Arqueologia, com capacidade para mais ou

menos sessenta pessoas, é o espaço onde se podem realizar encontros,

reuniões e/ou projeção de filmes;

Centro Náutico de Alcoutim — destinada ao aproveitamento das

potencialidades desportivas e recreativas do Rio Guadiana, esta

infraestrutura promove a prática de desportos náuticos, nomeadamente a

canoagem e contribui para o desenvolvimento do turismo desportivo,

procurando atrair estágios de equipas estrangeiras;

Centro de Artes e Ofícios — Edifício inaugurado a 16 de maio de 2007

que é sede das associações de desenvolvimento local da região e um

espaço reservado a exposições;

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Pousada da Juventude — equipamento que dispõe de quartos individuais

e duplos, camaratas, cozinha de apoio aos alberguistas, piscina,

restaurante, bar e sala de conferências;

Guadiana River Hotel — equipamento de exploração turística, dispondo

de quartos, piscinas, restaurante/bar e campo de ténis;

Piscina Municipal — equipamento a funcionar em Martim Longo desde

2001 que contempla um complexo com piscina coberta e respetivos

serviços de apoio;

Pavilhão gimnodesportivo de Alcoutim e Pavilhão José Rosa Pereira,

de Martim Longo — espaços devidamente apetrechados para a prática de

várias atividades desportivas, que são usufruto não apenas da comunidade

escolar, mas da restante população local.

A Câmara Municipal, as Juntas de Freguesia e as Associações

procuram promover, ao longo do ano, uma série de atividades dentro das

respetivas áreas de ação. Como atividades desportivas destacam-se o Futsal e

o BTT (promovidos pela Associação de Jovens Inter-Vivos e pelo Clube

Desportivo de Vaqueiros), a Canoagem (da responsabilidade do Grupo

Desportivo de Alcoutim) e a Natação (promovida pela Câmara Municipal).

As atividades recreativas passam pela realização das festas de verão

em diversas localidades do concelho, como Alcoutim, Giões, Martim Longo,

Pereiro, Pessegueiro e Vaqueiros; pela Feira do Artesanato de Alcoutim; pelas

Feiras Tradicionais, sendo a de maior relevância a Feira de S. Marcos, que se

realiza no Pereiro, no dia 25 de abril; pela comemoração do Primeiro de Maio,

em todo o concelho, nomeadamente na povoação de Bentos (freguesia de

Vaqueiros). Há ainda a assinalar a Feira de Artesanato e o Festival de Folclore

de Martim Longo (promovida pela Associação de Desenvolvimento Etnográfico

e Cultural de Martim Longo), a Feira do Pão Quente e Queijo Fresco,

promovida pela Junta de Freguesia de Vaqueiros, realizada em Vaqueiros, e a

Feira da Perdiz, que tem lugar em Martim Longo.

Apesar deste conjunto de intervenções, no concelho ainda subsistem

lacunas a nível da existência de espaços próprios e direcionados às camadas

mais jovens da população, que lhes permitam a ocupação dos tempos livres,

nomeadamente ao nível do Cinema e do Teatro.

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Encontra-se em funcionamento um Grupo de Teatro Amador, aulas de

viola e de dança que contam com o apoio da autarquia.

3. Caracterização Física das Escolas do Agrupamento

Pertencente à área de influência da Direção de Serviços da Região do

Algarve, o Agrupamento é constituído por dois estabelecimentos de ensino,

situados nas freguesias de Alcoutim e de Martim Longo.

Escola Básica de Alcoutim

A Escola Básica Integrada de Alcoutim iniciou funções a 1 de outubro de

1987. Localiza-se em Alcoutim, na Avenida de Espanha, e dista 15 Km do

Pereiro, 25 Km de Giões, 30 Km de Martim Longo e 39 Km de Vaqueiros,

sendo estas as outras freguesias do concelho. Assim como, 36 Km de Castro

Marim, 40 km de Vila Real de Santo António, 70 Km de Tavira, 94 km de Faro e

36 Km de Mértola.

Esta Escola, que outrora recebia os alunos oriundos de todo o concelho,

serve agora os alunos da União de Freguesias de Alcoutim e Pereiro.

A oferta educativa destina-se às crianças da educação pré-escolar e aos

três ciclos do ensino básico e, eventualmente, do ensino secundário, em

regime diurno. No ensino nocturno, tem oferecido cursos de educação e

formação de adultos (EFAs).

De formas arredondadas, o edifício é bonito visto do exterior. Não tendo

sido construído e dimensionado para o funcionamento dos três ciclos do ensino

básico, a Escola sofreu ao longo destes anos melhoramentos e alterações.

Possui equipamentos adequados que permitem o desenvolvimento do

ensino experimental, tecnológico e artístico e a organização de atividades de

enriquecimento curricular diversificadas.

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Escola Básica Prof. Joaquim Moreira

A Escola Básica Prof. Joaquim Moreira, criada pela Portaria nº 745/99,

de 26 de Agosto, iniciou funções a 1 de setembro de 1999. Localizada na Rua

Portas do Laborato, em Martim Longo, recebe alunos oriundos das freguesias

Martim Longo, Giões e Vaqueiros, da freguesia de Cachopo, pertencente ao

concelho de Tavira, e de S. Miguel do Pinheiro, no concelho de Mértola.

A oferta educativa destina-se às crianças da educação pré-escolar e aos

três ciclos do ensino básico e, eventualmente, do ensino secundário, em

regime diurno. No ensino nocturno, tem oferecido cursos de educação e

formação de adultos (EFAs).

Dista 51 Km de Castro Marim, 55 km de Vila Real de Santo António, 70

Km de Tavira, 51 km de Faro e 32 Km de Mértola.

A Escola é constituída por um edifício único de dois pisos, cujo estilo se

pode enquadrar na arquitetura de cariz marcadamente algarvio, pelas fachadas

de cor predominantemente branca e barras de cor, dispondo de equipamentos

adequados que permitem o desenvolvimento do ensino experimental,

tecnológico e artístico e a organização de atividades de enriquecimento

curricular diversificadas.

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4. PONTOS FORTES / PONTOS FRACOS

O Agrupamento tem procurado desenvolver uma cultura de

autoavaliação, em que a avaliação interna é conjugada com a avaliação

externa, identificando-se pontos fortes e fracos do Agrupamento, bem como as

possibilidades de desenvolvimento.

Entre os pontos fortes, identificaram-se:

Resultados escolares: taxas de transição/conclusão;

Reduzido absentismo;

Inexistência de abandono escolar;

Número reduzido de alunos por turma;

Educação pré-escolar;

Qualidade e conservação dos espaços;

Relacionamento de proximidade entre os diversos intervenientes;

E entre os pontos menos fortes:

Elevada mobilidade anual e continuada do corpo docente;

Consolidação do processo de autoavaliação;

Articulação entre os órgãos de gestão intermédia;

Prestação do serviço educativo – articulação e sequencialidade;

Resultados escolares: taxa de sucesso pleno;

Utilização de metodologias ativas e inovadoras em sala de aula;

Assunção de protagonismo por parte das lideranças intermédias;

Consolidação das práticas de supervisão pedagógica;

Inexistência de técnicos especializados a tempo inteiro;

Insuficiente utilização dos meios técnicos ao dispor;

Um sistema de comunicação interna com fragilidades;

N.º de alunos reduzido por turmas.

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5. AMEAÇAS / OPORTUNIDADES DE DESENVOLVIMENTO

Entre as ameaças, identificaram-se:

Acelerado processo de despovoamento e envelhecimento;

Baixa taxa de natalidade;

Baixo nível socioeconómico e cultural das famílias;

Inexistência de tecido empresarial;

Oferta cultural limitada e pouco diversificada.

As oportunidades de desenvolvimento:

Monitorização do sucesso académico dos alunos nos percursos

subsequentes;

Possibilidade de inovação pedagógica decorrente da mobilidade anual e

continuada do corpo docente;

Estabelecimento de parcerias;

Relação do poder local com o Agrupamento;

Equipamentos desportivos;

Contratos de autonomia.

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6. OBJETIVOS DO AGRUPAMENTO

A. Aumentar a taxa de transição;

B. Aumentar a qualidade do sucesso interna (i.e. com maior índice de níveis

positivos a todas as disciplinas);

C. Aproximar os resultados da avaliação externa dos resultados da avaliação

interna;

D. Assegurar a educação pré-escolar a todas as crianças do concelho;

E. Promover a inclusão educativa e social de todos os alunos;

F. Proporcionar aos alunos com necessidades educativas especiais condições de

acesso ao currículo, de desenvolvimento pessoal e social e de sucesso

educativo.

G. Promover a coerência, articulação e sequencialidade entre os quatro níveis

educativos;

H. Implementar medidas e ações contextualizadas de combate à iliteracia,

infoexclusão e analfabetismo;

I. Desenvolver o sentido de responsabilidade dos alunos;

J. Promover uma cidadania ativa conducente ao fortalecimento de uma identidade

concelhia;

K. Implementar estratégias para incrementar a participação ativa de todos os

parceiros no processo educativo, com especial ênfase para os pais e

encarregados de educação;

L. Consolidar os contactos, formais e informais, com pais e encarregados de

educação;

M. Estreitar relações com as instituições comunitárias locais e regionais, de modo

a intervir de forma mais sustentada e consistente nos processos de resolução

dos problemas do meio;

N. Implementar medidas que proporcionem a todos os utentes das escolas do

Agrupamento condições estimulantes de trabalho, de estudo e de

funcionalidade dos espaços com vista ao sucesso educativo;

O. Contribuir para a formação e valorização pessoal e profissional de todos os

intervenientes no processo educativo;

P. Capacitar, responsabilizando, os órgãos de gestão intermédia para o exercício

eficaz de liderança;

Q. Melhorar a organização e funcionamento de todos os serviços;

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R. Rentabilizar/valorizar os recursos humanos e materiais, disponíveis no meio,

como forma de estreitar as interrelações escola-família-meio

S. Otimizar os recursos materiais das escolas e (re)apetrechá-las com material

adequado, tendo em consideração as prioridades definidas;

T. Potencializar os recursos existentes;

U. Desenvolver parcerias que contribuam para a execução das ações/estratégias

delineadas;

V. Promover a identidade cultural das Escolas do Agrupamento;

W. Explorar ações/estratégias que permitam o aprofundamento da introdução das

componentes locais e regionais, no currículo da escola;

X. Tornar as escolas parceiras ativas no desenvolvimento local numa perspetiva

educativa, cultural, recreativa e desportiva, afirmando as escolas como pólos

de dinamização local;

Y. Promover o Agrupamento como pólo de inovação e de desenvolvimento

cultural, social e educativo;

Z. Proporcionar o prosseguimento de estudos com o alargamento da componente

formativa e pedagógica das Escolas.

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7. METAS DO AGRUPAMENTO

Meta geral: Aumentar o sucesso e a qualidade do mesmo

Histórico do sucesso Metas do sucesso

2013/14 2014/15 2015/16 2016/17 2017/18

1.º Ciclo 76% 84% 80% 83% 86%

2.º Ciclo 70% 76% 73% 76% 79%

3.º Ciclo 60% 77% 67% 70% 74% Nota: O histórico do sucesso acima identificado reporta-se à transição plena e não às taxas de transição, ou seja, é o histórico dos alunos que transitaram com níveis (qualitativos ou quantitativos) iguais ou superiores a 3 (suficiente) em todas as disciplinas.

Metas específicas:

1. Cumprir as metas do Plano de Ação Estratégica 2018:

Ações a desenvolver:

- Promoção da avaliação diagnóstica, formativa, sumativa e

auto/heteroavaliação;

- Referenciação, avaliação por referência à CIF-CJ, produção de

relatórios;

- Implementação dos Programas Educativos Individuais;

- Implementação dos planos didáticos com a adoção de estratégias

adequadas às necessidades específicas dos alunos;

- Tutorias;

- Promoção do trabalho colaborativo entre docentes da mesma

disciplina e entre docentes de disciplinas diferentes, de forma a

assegurar a articulação e sequencialidade entre os ciclos;

- Contratos pedagógicos com alunos e encarregados de educação;

- Formação destinada a pessoal docente e não docente.

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2. Aumentar os níveis de literacia (a capacidade de cada indivíduo compreender,

usar e de refletir sobre os textos escritos, de modo a atingir os seus objetivos, a

desenvolver os seus próprios conhecimentos e potencialidades e a participar

ativamente na sociedade);

Ações a desenvolver:

- Implementação da Medida 1 do Plano de Ação Estratégico 2018

conducente ao aumento da proficiência da leitura e da escrita no 1º

ano (Apêndice I);

- Implementação da Medida 2 do Plano de Ação Estratégico 2018

conducente ao aumento do sucesso e a qualidade do mesmo no 2º

ano (Apêndice II);

- Implementação da Medida 3 do Plano de Ação Estratégico 2018

conducente ao aumento da proficiência ao nível da produção escrita

nos 5º e 7º anos (Apêndice III);

- Atividades propostas pelo Plano Nacional de Leitura (Concurso

Nacional de Leitura, Projeto Leituras d’Oriente e d’Ocidente, …);

- Participação em concursos e projetos promovidos por entidades

externas (Projeto Literacias 3D – Literacia da leitura, Uma Aventura

Literária, …);

- Implementação do modelo de pesquisa Big6.

3. Aumentar os níveis de numeracia (a capacidade de entender e usar os

números);

Ações a desenvolver:

- Implementação da Medida 4 do Plano de Ação Estratégico 2018

PlanoMat (Apêndice IV);

- Participação em concursos e projetos promovidos por entidades

externas (Olimpíadas da Matemática, Projeto Literacias 3D – Literacia

Matemática, …).

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4. Aumentar os níveis de oracia (a capacidade de cada indivíduo compreender,

usar e de refletir sobre os “textos orais”, de modo a atingir os seus objetivos, a

desenvolver os seus próprios conhecimentos e potencialidades e a participar

ativamente na sociedade);

Ações a desenvolver:

- Encontro com escritores e outras individualidades;

- Debates trimestrais promovidos pelos discentes.

5. Aumentar os índices de leitura como forma de valorização cultural (Um

agrupamento aLer+);

Ações a desenvolver:

- Promoção de atividades inerentes ao projeto aLer+.

6. Educar para a cidadania como processo de aquisição de competências

transversais;

Ações a desenvolver:

- Oferta complementar de Educação para a Cidadania para todos os

anos de escolaridade;

- Criação de salas de educação pré-escolar;

- Espaços de Integração;

- Atividades no âmbito do Programa de Educação para a Saúde

(Programa de Competências sócio-emocionais);

- Intercâmbio Escolar com Blain;

- Atividades de intervenção na comunidade (Feira Solidária,

Campanha da Amnistia Internacional, Roda dos Alimentos Solidária,

Dia Internacional da Pessoa com Deficiência, Cantar as Janeiras, …);

- Participação em concursos e projetos promovidos por entidades

externas (Projeto a Ciência na Escola da Fundação Ilídio Pinho,

Projeto Literacias 3D – Literacia científica, Histórias Ajudaris, …).

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7. Consolidar competências sociais necessárias à vida em sociedade;

Ações a desenvolver:

- Código de conduta e manual de procedimentos comuns;

- Implementação da Medida 5 do Plano de Ação Estratégico 2018

Gabinete de Mediação de Conflitos (Apêndice V);

- Atividades do Desporto Escolar;

- Atividades que envolvem os pais e encarregados de educação e

restante comunidade educativa (Festa de Natal, Festa de Final de Ano

Letivo, Dia do Pai, Dia da Mãe, Dia da Criança, …);

- Quadro de honra;

- Gabinete de Apoio ao Aluno e à Família.

8. Expandir a utilização das T.I.C. como um recurso pedagógico de

metodologias ativas de ensino/aprendizagem, como um meio de

circulação da informação e de construção de novos projetos;

Ações a desenvolver:

- GIAE (Gestão Integrada para Administração Escolar);

- Página WEB do Agrupamento;

- Formação;

- Recurso à plataforma Moodle como recurso pedagógico;

- Uso dos Quadros Interativos como estratégia promotora da inovação

pedagógica;

- Utilização dos recursos digitais para a construção, a exploração e a

implementação de cenários inovadores de ensino e de aprendizagem;

- Uso dos portáteis e dos tabletes.

9. Manter a taxa de abandono nos 0%;

Ações a desenvolver:

- Formação para professores titulares / diretores de turma e docentes

tutores;

- Envolvimento dos pais e encarregados de educação na vida escolar

dos seus educandos;

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- Articulação com a Comissão de Proteção de Crianças e Jovens.

10. Melhorar a eficácia dos mecanismos de autoavaliação;

Ações a desenvolver:

- Implementação da CAF e Framework no âmbito da avaliação interna;

- Implementação do Plano de Ação de Melhoria;

- Supervisão pedagógica: implementação da Medida 6 – Monitorização do desempenho pedagógico (Apêndice 6).

11. Aprofundar o processo de autonomia;

Ações a desenvolver:

- Contrato de autonomia.

12. Alargar a oferta educativa no concelho, de forma a assegurar a

escolaridade obrigatória de 12 anos.

Ações a desenvolver:

- Propor, na rede escolar anual, percursos alternativos para que os

alunos, após o 9.º ano de escolaridade, possam optar por prosseguir

os seus estudos no concelho.

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8. CRITÉRIOS PARA A CONSTITUIÇÃO DE TURMAS

A constituição das turmas deverá obedecer ao número de alunos

inscritos em cada ano de escolaridade, aos alunos com PEI ao abrigo do

Decreto-Lei nº 3/2008, de 7 de janeiro, que devem beneficiar de turmas

reduzidas, à continuidade pedagógica e às condições físicas e materiais

existentes nas Escolas, para além do que anualmente for superiormente

definido.

Na constituição das turmas/grupos devem prevalecer critérios de

natureza pedagógica, competindo ao diretor aplicá-los no quadro de uma eficaz

gestão e rentabilização de recursos humanos e materiais existentes e no

respeito pelas regras constantes dos normativos em vigor. Neste contexto, não

poderão ser constituídas turmas apenas com alunos em situação de retenção,

devendo ser respeitada, em cada turma, a heterogeneidade do público escolar,

com exceção de projetos devidamente fundamentados pelo diretor, ouvido o

conselho pedagógico e o conselho geral.

Sempre que possível, na constituição das turmas, deve dar-se

continuidade ao grupo / turma; manter os alunos com necessidades educativas

especiais dentro do grupo-turma (ou com outros alunos da turma/grupo);

distribuir os alunos repetentes de acordo com as características específicas de

cada um e implementar as sugestões dos conselhos de turma, registadas em

ata na reunião de final de ano letivo, ouvido o conselho pedagógico.

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9. DEFINIÇÃO DE CRITÉRIOS DE DISTRIBUIÇÃO DE SERVIÇO LETIVO

A elaboração de horários e de distribuição de serviço seguirão padrões

de natureza pedagógica, competindo ao diretor aplicá-los no quadro de uma

eficaz gestão e rentabilização de recursos humanos e materiais existentes e no

respeito pelas regras constantes do regulamento interno e da legislação em

vigor.

Critérios para a elaboração dos horários das turmas

Na educação pré-escolar e no 1º ciclo, os horários dos alunos funcionam

em regime normal.

No 1º ciclo, as atividades de enriquecimento curricular ocorrem nos

últimos tempos do período da tarde, podendo, excecionalmente, e sempre que

a constituição do grupo turma ou a condicionante dos recursos humanos o

exijam, ocorrer mais que uma AEC neste período.

No 2º e 3º ciclo do ensino básico, no mesmo dia, o número de aulas

curriculares não deve ultrapassar 4 blocos, equivalente a 8 tempos letivos,

sendo garantida, pelo menos, uma hora para almoço.

Sempre que possível, devem ainda ser tidos em conta os seguintes

aspetos:

Na distribuição da carga letiva semanal, o horário dos alunos / turmas

deve ter uma distribuição letiva equilibrada, de modo que não existam

dias muito sobrecarregados;

Em cada período (manhã/tarde) não pode haver tempos intercalados

sem atividades curriculares;

Nos dias com um maior carga letiva, os horários deverão ter uma

distribuição onde se integrem disciplinas de carácter teórico e disciplinas

de carácter prático, de modo que as disciplinas teóricas sejam

lecionadas no turno da manhã, reservando-se o turno da tarde,

preferencialmente, para as disciplinas de caráter prático;

As disciplinas com 1,5 ou 2 blocos semanais não deverão ser lecionadas

em dias consecutivos;

As disciplinas com um bloco semanal deverão ser lecionada num bloco

ou em 2 tempos, conforme proposta do respectivo departamento

curricular;

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As disciplinas de carácter prático – Educação Visual, Educação

Tecnológica, Educação Física deverão ser lecionadas,

preferencialmente, no período da tarde;

No período da tarde, as aulas de Educação Física só poderão iniciar‐se

a partir das 14h15m.

Critérios para a elaboração dos horários dos docentes

A distribuição de serviço docente terá em conta a graduação dos

docentes e do seu desempenho e, no caso do desempenho dos cargos, seguir-

se-ão quer as orientações estabelecidas nos normativos vigentes, no

Regulamento Interno e, sempre que possível, a experiência / perfil dos

docentes.

Componente letiva

Na elaboração do horário de trabalho dos docentes é obrigatoriamente

registada a totalidade das horas correspondentes à duração da respetiva

prestação semanal de trabalho, com exceção da componente não letiva

destinada a trabalho individual e da participação em reuniões de natureza

pedagógica, convocadas nos termos legais;

Não é permitida a distribuição ao docente de mais de seis horas letivas

consecutivas;

A organização temporal e funcional da componente individual dos

horários dos docentes terá em conta a ponderação equilibrada de variáveis na

atribuição do serviço letivo, tais como:

O número de níveis e de programas lecionados;

A complexidade dos programas;

As cargas horárias das disciplinas atribuídas;

A diversidade de anos de escolaridade;

O número de alunos por turma.

Os docentes podem, independentemente do grupo de recrutamento ou de

docência pelo qual foram recrutados, lecionar uma disciplina para a qual

detenham habilitação adequada;

Deverão ser mantidas as equipas pedagógicas que assegurarão o

acompanhamento das turmas ao longo do ciclo de ensino;

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Projeto Educativo do Agrupamento de Escolas de Alcoutim Página 21

Os cargos de natureza pedagógica, nomeadamente nas estruturas de

orientação educativa, serão atribuídos, preferencialmente, aos docentes do

quadro de Agrupamento;

Os docentes da educação pré-escolar e do 1.º Ciclo devem cumprir 25

horas semanais;

Os docentes do 2º e 3º Ciclo do Ensino Básico e do Ensino Especial

devem cumprir um total de 1100 minutos.

Componente não letiva

Na educação pré-escolar e no 1º Ciclo do Ensino Básico, a componente

não letiva a nível de estabelecimento será de 2 horas;

No 2º e 3º Ciclo do Ensino Básico, a componente não letiva a nível de

estabelecimento será de 3 tempos para os horários completos e calculado

proporcionalmente para os horários incompletos;

Os docentes do 2º e 3º Ciclo do Ensino Básico, do Ensino Secundário e

da Educação Especial vinculados a um quadro no âmbito do Ministério da

Educação, com 50 anos de idade e 15 anos de serviço docente, beneficiam da

redução da componente letiva, nos termos previstos no artigo 79º do EC;

A redução da componente letiva do horário de trabalho a que o docente

tenha direito, nos termos do art.º. 79 do ECD, determina o acréscimo

correspondente da componente não letiva a nível de estabelecimento,

mantendo‐se a obrigatoriedade da prestação pelo docente de trinta e cinco

horas de serviço semanal;

A componente não letiva a nível de estabelecimento destina-se às

atividades previstas nos nº3 e 4 do artº 82º do ECD com especial enfoque para

aquelas que contribuam para a promoção do sucesso delineadas no Plano de

Ação Estratégico.

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10. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

De acordo com o preconizado nos normativos relativos à avaliação dos

alunos, e no sentido de tornar o processo avaliativo mais justo e eficaz, o

Agrupamento deixa expresso, no presente documento, as linhas orientadoras

da ação avaliativa.

Esta deverá pautar-se pela valorização da vertente atitudinal dos alunos,

através da avaliação das suas competências no domínio do saber ser/saber

estar, área que carece de uma constante intervenção, através do edifício de um

conjunto de valores promotores de atitudes consentâneas com a missão do

Agrupamento.

A vertente cognitiva, não menos importante para a construção de

aprendizagens significativas, encontra-se presente no domínio do saber fazer.

Este, pelas exigências decorrentes da avaliação externa e pela relevância do

conhecimento mobilizável, tem uma importância predominante na avaliação

dos alunos.

A ponderação dos domínios referidos deverá seguir os seguintes

critérios:

DEPARTAMENTOS

CURRICULARES SABER FAZER

SABER SER / SABER

ESTAR

Primeiro Ciclo 1.º e 2.º Ano 70% 1.º e 2.º Ano 30%

3.º e 4.º Ano 80 3.º e 4.º Ano 20%

Línguas 2.º Ciclo 90% 2.º Ciclo 10%

3.º Ciclo 90% 3.º Ciclo 10%

Matemática e Ciências

Experimentais

2º ciclo 90% 2º ciclo 10%

3º ciclo 90% 3º ciclo 10%

Ciências Sociais e

Humanas

2º ciclo 90% 2º ciclo 10%

3º ciclo 90% 3º ciclo 10%

Expressões 2º ciclo 90% 2º ciclo 10%

3º ciclo 90% 3º ciclo 10%

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Quanto à terminologia a adotar no processo avaliativo dos alunos,

define-se a seguinte:

1.º Ciclo

INSUFICIENTE SUFICIENTE BOM MUITO BOM

0% - 49% 50% - 74% 75% - 89% 90% - 100%

2.º e 3.º Ciclo

FRACO NÃO

SATISFAZ SATISFAZ

SATISFAZ

BASTANTE EXCELENTE

0% - 19% 20% - 49% 50% - 74% 75% - 89% 90% - 100%

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11. DIVULGAÇÃO DO PROJETO EDUCATIVO

O Projeto Educativo será divulgado anualmente, junto dos diversos

órgãos e estruturas educativas, será incluído na página Web do Agrupamento e

estará disponível, em suporte papel, nas Bibliotecas e Serviços Administrativos,

de ambas as escolas.

12. AVALIAÇÃO DO PROJETO

A avaliação do Projeto Educativo é uma componente fundamental que

permite aferir a qualidade da ação educativa e reorientar as linhas de

organização do Agrupamento e o seu respetivo funcionamento, o que implica,

necessariamente, a promoção da análise e a reflexão conjunta de toda a

comunidade educativa.

A estruturação deste Projeto como sendo um documento aberto a

redefinições e reestruturações, em consonância com os resultados da

avaliação interna e externa do Agrupamento e com os ciclos de melhoria a

efetivar, perspetivam a existência de diversos momentos de avaliação.

Assim sendo, este Projeto Educativo será avaliado no final de cada ano

letivo e terá uma avaliação final no término do quadriénio 2018/19, tendo em

conta o seu impacto no desenvolvimento organizacional do Agrupamento e na

qualidade do serviço educativo prestado.

Na avaliação a realizar dever-se-á ter em considerarão os seguintes

indicadores:

- grau de sucesso de execução das estratégias

- grau de resolução de problemas

- resultados alcançados

- proposta de novas estratégias

Os intervenientes na avaliação do Projeto serão o Conselho Geral do

Agrupamento e o Conselho Pedagógico.

Os dados recolhidos em grelhas construídas para o efeito, pela equipa

de elaboração do Projeto Educativo, e a reflexão efetuada anualmente servirão

de base para os sucessivos melhoramentos do mesmo.

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As avaliações anuais do Projeto Educativo deverão ser tidas em

consideração na elaboração, implementação e dinamização do Plano de

Estudos e Desenvolvimento do Currículo do Agrupamento e do Plano Anual de

Atividades.

13. CONSIDERAÇÕES FINAIS

A eficácia deste Projeto Educativo só será possível quando todas as

ações nele referenciadas forem devidamente implementadas. Contudo, para

tal, é imprescindível a intervenção de todos os agentes educativos.

Será, também, um documento que necessitará de reformulação em

diversos momentos, no âmbito do processo de autoavaliação do Agrupamento,

a desenvolver ao longo do quadriénio iniciado no presente ano letivo e de

acordo com a capacidade de reflexão-ação do Agrupamento, enquanto

organização em permanente aprendizagem.

Este documento pretende ser essencialmente um ponto de partida que

possibilite a configuração de uma identidade própria do Agrupamento de

Escolas de Alcoutim, numa perspetiva de construção coletiva e profundamente

participada.

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Projeto Educativo do Agrupamento de Escolas de Alcoutim Página 26

14. BIBLIOGRAFIA

Lei nº 46/86, de 14 de outubro, Lei de Bases do Sistema Educativo, com as

alterações introduzidas pela Lei n.º 115/97, de 19 de setembro, e pela lei n.º

49/2005, de 30 de agosto.

Decreto-Lei n.º 139/2012, de 5 de julho, Currículo Nacional do Ensino

Básico, com as alterações introduzidas pelos Decretos-Leis n.ºs 91/2013, de

10 de julho, 176/204, de 12 de dezembro, e 17/2016, de 4 de abril.

Despacho normativo n.º 1-F/2016 de 5 de abril de 2016, Regime de avaliação

e certificação das aprendizagens desenvolvidas pelos alunos do ensino

básico.

Decreto-Lei nº 3/ 2008, de 7 de janeiro - Apoios especializados – Educação

Especial.

Decreto-Lei nº 75/2008, de 22 de abril – Regime de autonomia,

administração e gestão, com alterações introduzidas pelos Decretos -Leis n.º

224/2009, de 11 de Setembro, e 137/2012, de 2 de julho.

Decreto –Lei n.º 139 -A/90, de 28 de Abril - Estatuto da Carreira Docente,

com as alterações introduzidas pelos Decretos –Leis n.ºs 105/97, de 29 de

Abril, 1/98, de 2 de Janeiro, 35/2003, de 27 de Fevereiro, 121/2005, de 26 de

Julho, 229/2005, de 29 de Dezembro, 224/2006, de 13 de Novembro, 15/2007,

de 19 de Janeiro, 35/2007, de 15 de Fevereiro, 270/2009, de 30 de Setembro,

75/2010, de 23 de Junho, e Decreto-Lei n.º 41/2012, de 21 de fevereiro)

Carta Educativa do Concelho de Alcoutim.

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Apêndices:

Plano de Ação Estratégica

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Apêndice 1

Medida 1 – Aumentar a proficiência da leitura e da escrita no 1º ano de escolaridade

1. Fragilidade / Problema a resolver e respetivas fontes de identificação

Baixa proficiência ao nível da leitura e escrita no 1º ano. Fontes: - Plano de turma; -Atas de Departamento; -Atas de Conselho de Turma; -Atas de Conselho Pedagógico; -Ficha de monitorização das avaliações.

2. Anos de escolaridade a abranger

1.º ano de escolaridade

3. Designação da medida Aplicação de métodos alternativos de ensino e aprendizagem da leitura e escrita

4. Objetivos a atingir com a medida

- Melhorar os níveis de proficiência de leitura e escrita no 1º ano; - Garantir o acompanhamento precoce os alunos com dificuldades de aprendizagem; -Aprofundar práticas de monitorização dos processos e dos resultados de aprendizagem.

5. Metas a alcançar com a medida

Alcançar as metas previstas para o 1.º ano de escolaridade nos domínios da leitura e da escrita.

6. Atividade(s) a desenvolver no âmbito da medida

Reunião quinzenal entre professores (titular, professora de apoio, GAAF) para articular a: - Elaboração do plano diário/semanal; - Elaboração / selecção de materiais e recursos. - Elaboração de instrumentos de avaliação formativa (qualitativa e quantitativa). -Reunião de articulação professores do 1.º Ciclo – junho ou julho de cada ano; - Aplicação de Bateria de testes, sempre que necessário, em função das problemáticas dos alunos / avaliação diagnóstica no início do ano); - Elaboração de um memorando-síntese de cada reunião quinzenal entre os professores envolvidos; - Aplicação de uma ficha formativa e/ou sumativa (quinzenal).

7. Calendarização das atividades

De setembro de 2016 a junho de 2018. Apoios específicos na área do português a alunos do 1º ano de escolaridade que revelem défices de aprendizagem, até à avaliação intercalar do 1º período, ou que, após a avaliação diagnóstica, não se verifique a aquisição de competências ao nível do Pré-escolar. Periodicidade: 2 tempos letivos, duas vezes por semana.

8. Responsáveis pela execução da medida

Supervisor – Coordenador de Departamento; Professores Titulares, professor de Apoio Educativo, Elementos do GAAF; Diretor do Agrupamento.

9. Recursos (crédito horário utilizado ou outros recursos necessários à consecução da medida

- Horas semanais de apoio para a concretização da medida: 4 horas por turma de 1ºano de escolaridade, distribuídas por dois dias; - Um docente de Apoio Educativo para o Agrupamento; - Equipa multidisciplinar.

10. Indicadores de monitorização e meios de verificação da execução e eficácia da medida

- Número de alunos diagnosticados - 100% ; - Percentagem de alunos a obter proficiência na leitura e na escrita, de acordo com os descritores das metas - 80%; - Grelha de verificação com os descritores das metas; - Número de reuniões realizadas; - Número de memorandos-síntese redigidos; - Número de fichas aplicadas

11. Necessidades de formação

- Formação em contexto escolar sobre metodologias do ensino da leitura e da consciência fonológica.

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Apêndice 2

Medida 2 – Aumentar o sucesso e a qualidade do mesmo - 1º ciclo

1. Fragilidade / Problema a resolver e respetivas fontes de identificação

Elevadas taxas de retenção no 2º ano de escolaridade. - Fontes: - Plano de Turma; - Atas de Departamento; - Atas de Conselho de Turma; - Atas de Conselho Pedagógico; - Ficha de monitorização das avaliações; - Relatório de avaliação interna.

2. Anos de escolaridade a abranger

2º ano de escolaridade

3. Designação da medida - Aplicação de métodos alternativos de ensino e aprendizagem da leitura e escrita.

4. Objetivos a atingir com a medida

- Melhorar os níveis de proficiência de leitura e escrita no 1º ciclo, nomeadamente no 2º ano de escolaridade; - Proporcionar apoios aos alunos com dificuldades na consolidação dos conteúdos do 1.º ano de escolaridade; - Proporcionar apoios aos alunos a quem são diagnosticadas graves dificuldades de aprendizagem; - Aprofundar práticas de monitorização dos processos e dos resultados de aprendizagem.

5. Metas a alcançar com a medida

- Alcançar as metas previstas para o 2.º ano de escolaridade nos domínios da leitura e da escrita.

6. Atividade(s) a desenvolver no âmbito da medida

Reunião quinzenal entre professores (titular, professora de apoio, GAAF) para articular a: - Deteção de alunos com dificuldades de aprendizagem - Elaboração do plano diário/semanal; - Elaboração / seleção de materiais e recursos; - Elaboração de instrumentos de avaliação formativa (qualitativa e quantitativa).

7. Calendarização das atividades

De setembro de 2016 a junho de 2018. Apoios específicos, na área de português, a alunos do 2º ano de escolaridade que revelaram défices de aprendizagem no final do 1º ano ou que se encontram no 2º ano a trabalhar conteúdos de 1º ano. Periodicidade: dois tempos letivos duas vezes por semana.

8. Responsáveis pela execução da medida

Supervisor – Coordenador de Departamento; Professores Titulares, professor de Apoio Educativo, Elementos do GAAF; Diretor do Agrupamento.

9. Recursos (crédito horário utilizado ou outros recursos necessários à consecução da medida

- Horas semanais de apoio para a concretização da medida: 4 horas por turma de 2º ano de escolaridade, distribuídas por dois dias. -Um docente de Apoio Educativo para o Agrupamento. - Equipa multidisciplinar.

10. Indicadores de monitorização e meios de verificação da execução e eficácia da medida

- Número de alunos diagnosticados - 100% ; - Percentagem de alunos a obter proficiência na leitura e na escrita, de acordo com os descritores das metas - 80%; - Grelha de verificação com os descritores das metas; - Número de reuniões realizadas; - Número de memorandos-síntese redigidos; - Número de fichas aplicadas

11. Necessidades de formação

Formação em contexto escolar sobre metodologias do ensino da leitura e da consciência fonológica. Formação em Laboratórios de Aprendizagem/Future Classroom Lab.

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Apêndice 3 Medida 3 – Aumentar os níveis de proficiência ao nível da produção escrita - 2.º e 3.º ciclos 1. Fragilidade / Problema a resolver e respetivas fontes de identificação

Dificuldades ao nível da produção de enunciados escritos.

Fontes: Atas de Departamento Atas de Conselho de Turma Atas de Conselho Pedagógico

2. Anos de escolaridade a abranger

5.º e 7.º anos de escolaridade

3. Designação da medida .Promoção de atividades de produção escrita semanais na aula de Português (2 tempos letivos semanais) em regime de coadjuvação, implementando uma pedagogia centrada no processo de escrita

4. Objetivos a atingir com a medida

. Melhorar qualitativamente a produção escrita dos alunos;

. Melhorar os resultados escolares a nível interno e externo;

. Aprofundar a articulação curricular horizontal.

5. Metas a alcançar com a medida

Melhoria de 10 %, em cada aluno, por ano, entre a avaliação diagnóstico (setembro) e a última produção escrita do ano letivo (junho), usando-se como critérios de classificação os propostos pelo IAVE (avaliação externa).

6. Atividade(s) a desenvolver no âmbito da medida

Elaboração de planificação de médio prazo relativa ao domínio da escrita entre o docente titular da disciplina e o docente coadjuvante; Articulação com os docentes de História e Geografia de Portugal e Ciências Naturais (2º Ciclo), História, Geografia, Ciências Naturais, Físico-Química (3º Ciclo) assim como com o Professor Bibliotecário, de forma a trabalhar as tipologias textuais requeridas pelas diversas disciplinas (texto expositivo, texto descritivo, texto argumentativo, textos de natureza jornalística, relatório, …) assim como temáticas relativas às diversas áreas do saber; Construção de materiais pedagógicos; Implementação de pedagogia centrada no processo (planificação — textualização — revisão);Construção de portefólios com textos produzidos pelos alunos; Participação em concursos literários, promovidos por entidades externas, no âmbito da escrita; Uso de medidas e procedimentos comuns a todas as disciplinas ao nível da classificação dos enunciados escritos elaborados pelos alunos, nomeadamente a exigência de formulação de respostas completas nas perguntas abertas, a uniformização de fatores de desvalorização no domínio da correção da expressão escrita e o uso do modelo de pesquisa Big6 nos trabalhos de pesquisa; Elaboração da ficha de verificação das medidas e procedimentos comuns; Divulgação da ficha junto dos docentes; Verificação regular (a meio e no final de cada período escolar) da aplicação das medidas e procedimentos comuns; Monitorização da ficha e dos procedimentos comuns; Acompanhamento mensal da execução da medida através da realização de reuniões em que se compara a evolução dos alunos ao nível da produção escrita entre a avaliação diagnóstico, em setembro, e as produções escritas posteriores (uma por mês) até junho, usando como instrumento de trabalho para registo da performance dos alunos uma Ficha-Síntese com os Parâmetros propostos pelo IAVE; Elaboração da Ficha-Síntese com os Parâmetros propostos pelo IAVE (Tema e Tipologia, Coerência e Pertinência do Conteúdo, Estrutura e Coesão, Morfologia e Sintaxe, Repertório Vocabular e Ortografia); Análise da performance dos alunos, procedendo-se aos reajustamentos necessários; Elaboração de um memorando-síntese de cada reunião.

7. Calendarização das atividades

Setembro de 2016 a junho de 2018. Planos de turma (julho 2016) Reuniões de planificação entre professores titulares da disciplina e professores coadjuvantes (mensalmente) Articulação em Conselhos de turma intercalares e de avaliação

8. Responsáveis pela execução da medida

Professores titulares da disciplina e coadjuvantes Supervisor - Paulo Cavaco Departamento curricular

9. Recursos (crédito horário utilizado ou outros recursos necessários à consecução da medida

. 8 tempos letivos semanais, correspondentes a 2 tempos letivos semanais para a coadjuvação em cada uma das turmas; . Continuidade do reforço da carga semanal de Português com um tempo letivo destinado a apoio ao grupo-turma;

10. Indicadores de monitorização e meios de verificação da execução e eficácia da medida

Número de produções escritas realizadas (uma por mês e por aluno); Número de reuniões realizada (uma por mês); Número de Fichas-Síntese aplicadas; Número de fichas de verificação aplicadas; Número de supervisões dos procedimentos comuns (uma por disciplina e por período letivo); Número de memorandos-síntese redigidos; Aumento de 10%, por aluno, entre a primeira e a última produção escrita.

11. Necessidades de formação

Formação em contexto escolar sobre didática da escrita.

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Apêndice 4

Medida 4 – Aumentar as competências matemáticas do alunos dos 2.º e 3.º ciclos 1. Fragilidade / Problema a resolver e respetivas fontes de identificação

Qualidade do sucesso na disciplina de Matemática. Fontes: - Atas dos Conselhos de Turma; -Atas do Departamento; -Atas do Conselho Pedagógico -Ficha de monitorização das avaliações em percentagens; -Registos de avaliação.

2. Anos de escolaridade a abranger

5.º Ano 7.º Ano

3. Designação da medida PlanoMat

4. Objetivos a atingir com a medida

- Melhorar os resultados escolares, na disciplina de Matemática, dos alunos dos 5º e 7º anos com resultados inferiores a 60% na avaliação à disciplina. - Assegurar o acompanhamento precoce dos alunos que apresentam dificuldades no raciocínio matemático. - Proporcionar apoios aos alunos a quem são diagnosticadas graves dificuldades de aprendizagem. - Aprofundar a articulação curricular.

5. Metas a alcançar com a medida

Aumentar as competências matemáticas dos alunos do 2.º e 3.º ciclo.

6. Atividade(s) a desenvolver no âmbito da medida

-Continuação da lecionação de mais um tempo semanal atribuído à disciplina de Matemática nas três turmas do 3º ciclo. - Continuação da atribuição de 5 tempos letivos semanais a professores de Matemática no Apoio ao Estudo das duas turmas do 2º ciclo. - Análise dos resultados do final do ano letivo e proposta de alunos para aplicação desta medida. - Proposta de novos alunos, em função da avaliação diagnóstica (Tendo por base as metas curriculares do ciclo anterior). - Coadjuvação em 45 minutos naquela hora atribuída à disciplina de Matemática na turma do 7º ano da Escola Básica Prof. Joaquim Moreira - No Apoio ao Estudo ao quinto ano os alunos identificados para usufruto da medida terão apoio individualizado, com aplicação de fichas, atividades de recuperação e jogos de raciocínio. Aos restantes alunos da turma ser-lhes-ão aplicadas fichas de consolidação dos conteúdos; - Na coadjuvação de Matemática no sétimo ano, os alunos identificados para usufruto da medida terão apoio individualizado com aplicação de fichas, atividades de recuperação e jogos de raciocínio, bem como atividades de reforço dos conteúdos. - Articulação curricular com as disciplinas de geografia, físico-química e educação visual. - Realização de reuniões mensais entre os professores envolvidos, para analisar e reajustar as estratégias definidas, selecionar os materiais/recursos a utilizar. - Elaboração de memorandos-síntese. - Análise da evolução dos resultados dos alunos na disciplina. - Elaboração de uma ficha de verificação das metas curriculares.

7. Calendarização das atividades

Anos letivos 2016/2017 e 2017/2018 Análise dos resultados do final do ano letivo e proposta de alunos para aplicação desta medida (julho 2016); Realização da avaliação diagnostica (Início do ano letivo); Reuniões entre professores (mensalmente).

8. Responsáveis pela execução da medida

Professores de Matemática do segundo e terceiro ciclos. Coordenador de departamento

9. Recursos (cédito horário utilizado ou outros recursos necessários à consecução da medida

Manutenção dos tempos letivos semanais: - À disciplina de matemática do 3º ciclo (1 tempos letivo, por ano) - Apoio ao Estudo, na disciplina de Matemática, 2º ciclo (5 tempos letivos – 2 tempos no 5.º ano e 3 tempos no 6.º ano) - Um tempo letivo de coadjuvação na disciplina de Matemática do 7º ano, com 45 minutos, na Escola Básica Prof. Joaquim Moreira.

10. Indicadores de minitorização e meios de verificação da execução e eficácia da medida

- Número de alunos diagnosticados - 100% ; - Número de reuniões realizadas; - Número de memorandos-síntese redigidos; - Grelha de verificação com os descritores das metas; - Número de grelha de verificação - Verificação da evolução dos resultados obtidos por aluno na disciplina de Matemática: No ano letivo 2016/2017 pretende-se 55% dos alunos que inicialmente, usufruíram da medida, obtenham avaliação em percentagem superior a 55 na disciplina. No ano letivo 2017/2018 pretende-se 60% dos alunos que inicialmente, usufruíram da medida, obtenham avaliação em percentagem superior a 55 na disciplina.

11. Necessidades de formação

Nenhuma.

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Apêndice 5

Medida 5 – Criação de um Gabinete de Mediação e Gestão de Conflitos 1. Fragilidade / Problema a resolver e respetivas fontes de identificação

Existência de situações de conflito e de indisciplina, entre pares. Falta de competências sociais e relacionais. Pouca intervenção dos Encarregados de Educação na vida ativa da escola e no acompanhamento do percurso escolar dos seus educandos. Fontes: Atas de Conselho de Turma. Atas de reunião com Encarregados de educação. Registos de ocorrência e/ou participações disciplinares dentro e fora da sala de aula.

2. Anos de escolaridade a abranger

Todos

3. Designação da medida Constituição de um Gabinete de Mediação de Conflitos Constituição de uma equipa de mediação e gestão de conflitos, composta por docentes, delegados de turma, Serviço Psicossocial, pessoal não docente, encarregados da educação, representante da educação na CPCJ e Escola Segura.

4. Objetivos a atingir com a medida

Reduzir a conflitualidade e a indisciplina, afim de promover um bom clima de escolar. Promover competências sociais que permitam a cada aluno refletir sobre as suas atitudes e comportamentos. Desenvolver o autocontrolo dos alunos e das suas capacidades de autorregulação. Aumentar a articulação da escola com a família.

5. Metas a alcançar com a medida

Reduzir a conflitualidade e a indisciplina em 50% (20% no ano letivo 2016/2017; - 30% no ano letivo 2017/2018), com base nos registos de ocorrência e/ou participações disciplinares, dentro e fora da sala de aula, no ano letivo 2015/2016. Melhorar os resultados escolares dos alunos.

6. Atividade(s) a desenvolver no âmbito da medida

. Elaboração de um código de conduta que sistematize e uniformize um conjunto de procedimentos a adotar pela escola em situações de indisciplina. . Reuniões de divulgação e explicitação do código de conduta . Criação de um sistema de registo de ocorrências que permita identificar, catalogar e caracterizar todos os casos de indisciplina. . Encaminhamento dos alunos envolvidos em situação de conflito/indisciplina para o gabinete da equipa. . Instituição da figura do “aluno tutor” para intervir junto dos colegas sinalizados com problemas de indisciplina/conflitos. . Criação da figura do "padrinho", em que os alunos mais velhos "adotam" os alunos mais novos que começam a frequentar a escola, contribuindo para a sua integração e identificação com a escola, partilhando experiências e promovendo atividades lúdicas. . Acompanhamento individual de alunos que apresentam problemas comportamentais de forma a trabalhar as competências pessoais e sociais. . Promoção de ações de sensibilização dirigidas aos alunos e respetivos Encarregados de Educação para a importância dos afetos e do respeito entre pares como base de uma cidadania saudável. . Apresentação à comunidade escolar projetos como o “MindUp”, “Yoga na Escola” que promovem a consciência social e emocional, o bem-estar psicológico, a autoconsciência do corpo e da mente e promovem o sucesso escolar. . Nos casos de conflito e/ou indisciplina, realização de reuniões com a Direção, o diretor de turma, o Serviço Psicossocial, os alunos envolvidos e respetivos Encarregados de Educação para apurar responsabilidades e delinear estratégias de remediação. . Realização de uma assembleia, uma vez por período, de delegados de turma para discutir a indisciplina e delinear estratégias para a sua prevenção.

7. Calendarização das atividades

Setembro de 2016 a julho de 2018

8. Responsáveis pela execução da medida

Equipa multidisciplinar, Diretores de Turma e Direção do Agrupamento

9. Recursos (crédito horário utilizado ou outros recursos necessários à consecução da medida

Presença de docentes no Gabinete — pelo menos, um tempo letivo diário.

10. Indicadores de monitorização e meios de verificação da execução e eficácia da medida

Número de registos de ocorrência Número de faltas disciplinares - Relatório da equipa com base nos registos de ocorrência; - Inquéritos à comunidade escolar sobre as ações promovidas, o seu impacto e sugestões de melhoria. - Verificar em atas de Conselho de Turma, no início e final do ano letivo, se existe uma relação entre os alunos que apresentam níveis inferiores a três e que são referenciados com problemas comportamentais e/ou participações. - Comparar as fichas de monitorização das percentagens dos vários momentos de avaliação, dos anos letivos contemplados na medida, para averiguar a melhoria/qualidade do sucesso escolar.

11. Necessidades de formação Formação em gestão/mediação de conflitos dirigida à comunidade educativa.

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Apêndice 6 Medida 6 – Monitorização do desempenho pedagógico

1. Problema a resolver/Fragilidade

Elevada mobilidade docente. Elevada movimentação anual de docentes; Elevada percentagem que leccionam pela primeira vez no Agrupamento

2. Fontes de identificação da fragilidade:

- Misi - Relatórios de avaliação interna e externa

3. Medida

Monitorização ao nível do desempenho pedagógico e eficácia da aplicação de medidas emanadas do Conselho Pedagógico e da Direção; Instituir práticas concertadas de monitorização dos processos e dos resultados de aprendizagem;

4. Objetivos a atingir - Aferir o desempenho global da organização ao nível pedagógico; - Aferir a aplicação correta dos critérios de avaliação; - Contribuir para a melhoria contínua de cada professor; - Implicar os alunos nos resultados da escola e na participação cívica em modelos de melhoria da escola; - Contribuir/Definir o Plano de Formação da organização escolar, ao nível pedagógico e da relação interpessoal; - Disponibilizar uma ferramenta de autorregulação para o docente; - Monitorar as práticas dentro da sala de aula; - Refletir sobre os resultados; - Tomar consciência do nosso desempenho enquanto organização e atores; - Identificar boas práticas; - Identificar disfuncionalidades; - Agir, mudar, melhorar…

5. Metas a alcançar Melhorar em 10 %, por aluno, a qualidade do sucesso (sendo o ponto de partida os resultados escolares dos alunos obtidos no final do ano letivo 2015/2016. - C.f. resultados, em percentagens, por disciplina).

6. Atividade(s) a desenvolver (descrição da medida)

- Elaboração do Manual Comum de Procedimentos; - Aplicação da Framework de Desenvolvimento Pedagógico (duas inquirições); - Criação de um sistema eficaz de monitorização das ações realizadas (Como avaliamos? Como apoiamos? Como interagimos? Que instrumentos usamos? Que tecnologias? Como gerimos a (in)disciplina? Como cumprimos o Projeto Educativo? Como cultivamos o esforço? Como servimos de exemplo? Como individualizamos o ensino?); - Criação / Revisão dos instrumentos; - Aplicação da CAF; - Elaboração de relatório final.

7. Calendarização De setembro de 2016 a junho de 2018.

8. Responsáveis pela execução da medida

Diretor do Agrupamento Coordenador da avaliação Interna Coordenadores de Departamento Professores Titulares/ Diretores de turma

9. Monitorização e meios de verificação

- Assistência a aulas pelos coordenadores e diretor (supervisão); - A partir dos resultados da inquirição e devolução dos mesmos, elaborar fichas de melhoria, por departamento e por disciplina; - Elaborar fichas de avaliação e de verificação mensal de cada ação, em sede de departamento; - Aplicação das fichas de resultados, em percentagens; - Monitorização mensal em Conselho Pedagógico – Equipa de avaliação interna; - Análise dos resultados (Conselho de turma – avaliações intercalares e de final de período; Departamentos - mensalmente, Conselho Pedagógico – trimestralmente e Conselho Geral – anualmente); - Análise do impacto das medidas e ações (Conselho Pedagógico e Conselho Geral).

10. Meios e recursos Professores do agrupamento; Necessidade de horas de crédito para: - Equipa de avaliação interna; - Supervisão – Assistência a aulas; - Tempos comuns para os professores planificarem o trabalho colaborativo e para avaliarem as acções realizadas. (Despacho normativo n.º 4-A/2016, de 16 de junho – Menos cerca de 60 horas de

crédito horário)

11. Necessidades de formação

Formação em contexto escolar sobre metodologias ativas de ensino e de práticas colaborativas.