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2016 2016 Plano de Desenvolvimento Integrado do Turismo Sustentável– (PDITS) – Embu das Artes/SP Volume 3 – Pesquisa de Demanda Turística e Pesquisa de Sensibilidade Turística

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2016

2016

Plano de Desenvolvimento Integrado do Turismo Sustentável– (PDITS) –

Embu das Artes/SP

Volume 3 – Pesquisa de Demanda Turística e Pesquisa de Sensibilidade

Turística

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PREFEITURA MUNICIPAL DE EMBU DAS ARTES - SP

Francisco Nascimento de Brito (Chico Brito) – Prefeito Municipal

Nataniel da Silva Carvalho – Vice Prefeito

Francisco Iderval Teixeira Júnior – Chefe De Gabinete

Reginaldo Pires Gomes (Régis Pires) – Secretário Interino de Turismo

Roberta Santos – Secretária de Assistência Social, Trabalho e Qualificação

Profissional

Valdir Luis Barbosa – Secretário de Assuntos Estratégicos

Alcinei Miranda Feliciano– Secretário de Assuntos Jurídicos

João Honório da Silva – Secretário da Companhia Pública Pró-Habitação

Cristina Santos – Secretária de Comunicação Social

Maria Emília dos Santos – Secretária de Controladoria Geral Do Municipio

Alan Ricardo Martins Leão – Secretário de Cultura

Paulo Vicente dos Reis – Secretário de Educação

Paulo Oliveira da Silva – Secretário de Esportes E Lazer

Marcos Rosatti – Secretário De Gestão de Pessoas E Modernização Administrativa

Edson Bezerra Ferreira – Secretário de Gestão Democrática

José Roberto Jorge – Secretário de Gestão Financeira

Paulo Giannini – Secretário De Governo

José Ovídio Peres Ramos – Secretário De Meio Ambiente E Desenvolvimento

Urbano

Nelson José Pedroso – Secretário de Obras, Edificações E Orientação Urbana

Sandra Magali Fihlie – Secretária de Saúde

Clóvis Cabral – Secretário de Serviços Públicos E Limpeza Urbana

Francisco Carlos Pereira – Secretário de Trânsito E Transporte

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COORDENAÇÃO DOS TRABALHOS

Reginaldo Pires Gomes (Régis Pires) - Secretário Interino de Turismo

COLABORADORES

Ana Ferreira Vieira – Agente Municipal

Fábio Luiz Caldeira – Analista de Turismo

Fábio Penteado Silva Leite – Comissionado

Francelina M. Silva Oliveira – Agente Municipal

Josenberg Paulino da Silva – Comissionado

Luana Janaina de Andrade – Coord. de Comunicação da Secretaria de Turismo

Marli Mendes de Oliveira Barretos – Agente Municipal

Sergio Olívio Barbi – Assistente de Desenvolvimento

Sheila Trentini de Jesus – Assistente Técnico Administrativo

Moacyr A. Calil Júnior – Coordenador da Feira de Artes

Conselho Municipal de Turismo – Comtur

Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano – SEMADU

Secretaria de Comunicação Social

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EQUIPE TÉCNICA JK TURISMO CONSULTORIA

THIAGO FERRAREZI – ADMINISTRADOR DA EMPRESA JK TURISMO CONSULTORIA

CAROLINE BRANDÃO – TURISMOLOGA

TAUANY RAMOS –TURISMOLOGA

THIAGO B. ARAÚJO – ENGENHEIRO AMBIENTAL

LUIZ FERNANDO PENA – PSICÓLOGO E AGENTE CULTURAL

FÁBIO TERUO – ENGENHEIRO CIVIL

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Sumário

PARTE I – APRESENTAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DO TURISMO NACIONAL E PAULISTA. .....11

1. APRESENTAÇÃO......................................................................................................................................11

2. METODOLOGIA .......................................................................................................................................14

3. TURISMO COMO ATIVIDADE HUMANA ..................................................................................................16

4. PLANEJAMENTO DO TURISMO ...............................................................................................................19

5. TURISMO NO BRASIL E NO MUNDO .......................................................................................................22

5.1. PANORAMA MUNDIAL DO TURISMO ................................................................................................. 22 5.2. GASTOS NO EXTERIOR ......................................................................................................................... 26 5.3. OS DESAFIOS DO BRASIL ...................................................................................................................... 30

6. TURISMO NO ESTADO DE SÃO PAULO ....................................................................................................34

6.1. PRINCIPAIS NÚMEROS DO ESTADO DE SÃO PAULO: ............................................................................ 38 6.2. REGIONALIZAÇÃO DO TURISMO NO ESTADO DE SÃO PAULO ............................................................. 39 6.3. EMBU DAS ARTES NO ESTADO DE SÃO PAULO .................................................................................... 44

PARTE II – CARACTERIZAÇÃO GERAL DO MUNICÍPIO .....................................................................46

7. ASPECTOS HISTÓRICO-CULTURAIS ..........................................................................................................46

7.1. HISTÓRICO DO MUNICÍPIO .................................................................................................................. 46 7.2. SÍMBOLOS MUNICIPAIS ....................................................................................................................... 47

7.2.1. Brasão ......................................................................................................................................... 47 7.2.3. Hino de Embu .............................................................................................................................. 50

7.3. LENDAS DO MUNICIPIO DE EMBU DAS ARTES .................................................................................... 51 7.3.1 “ Lenda da cobra e do índio” ................................................................................................... 51 7.3.2 “Lendas do Tesouro do Lago” ................................................................................................ 52 7.3.3 “A Lenda do Diabo” .................................................................................................................. 52 7.3.4 “A Mãe d’Água” ......................................................................................................................... 53 7.3.5 “A Procissão da Recomendação” .......................................................................................... 53

7.4. ORGANIZAÇÃO POLÍTICA .................................................................................................................... 54

8. LOCALIZAÇÃO E ACESSOS .......................................................................................................................58

9. ASPECTOS NATURAIS ..............................................................................................................................61

9.1. GEOLOGIA ............................................................................................................................................ 61 9.2. CLIMA E PLUVIOMETRIA ...................................................................................................................... 63 9.3. HIDROLOGIA ........................................................................................................................................ 65 9.4. COBERTURA VEGETAL E FAUNA .......................................................................................................... 68

10. ASPECTOS SOCIOECONÔMICOS ..........................................................................................................70

10.1. CARACTERÍSTICAS DEMOGRÁFICAS .................................................................................................... 70

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10.2. ATIVIDADES ECONÔMICAS .................................................................................................................. 73 10.3. EDUCAÇÃO ........................................................................................................................................... 75

11. INFRAESTRUTURA BÁSICA URBANA ...................................................................................................84

11.1. ABASTECIMENTO DE ÁGUA E ESGOTAMENTO SANITÁRIO ................................................................ 84 11.2. REDE DE DRENAGEM FLUVIAL ............................................................................................................. 85 11.3. SISTEMA DE LIMPEZA URBANA ........................................................................................................... 86 11.4. ENERGIA ELÉTRICA............................................................................................................................... 87 11.5. SISTEMA DE SEGURANÇA .................................................................................................................... 88

PARTE III – PESQUISA DE DEMANDA TURÍSTICA ..............................................................................91

12. PESQUISA DE DEMANDA TURÍSTICA ...................................................................................................92

13. PESQUISA DE DEMANDA TURÍSTICA – EMBU DAS ARTES ...................................................................96

13.1. PERFIL DO TURISTA .............................................................................................................................. 97 13.1.1. Origem dos Turistas .................................................................................................................... 97 13.1.2. Gênero dos turistas ..................................................................................................................... 98 13.1.3. Faixa etária dos entrevistados ................................................................................................... 99 13.1.4. Estado Civil ................................................................................................................................ 100 13.1.5. Grau de Escolaridade ................................................................................................................ 101 13.1.6. Ocupação .................................................................................................................................. 102 13.1.7. Renda ........................................................................................................................................ 103

13.2. ORGANIZAÇÃO DA VIAGEM .............................................................................................................. 104 13.2.1. Motivação da Viagem .............................................................................................................. 105 13.2.2. Meio de transporte utilizado .............................................................................................. 106 13.2.3. Meios de divulgação ............................................................................................................ 107 13.2.4. Características do Grupo .......................................................................................................... 108 13.2.5. Portadores de Necessidades Especiais ..................................................................................... 109 13.2.6. Tempo Permanência ................................................................................................................. 110 13.2.7. Meios de Hospedagem ............................................................................................................. 112 13.2.8. Equipamentos Gastronômicos ................................................................................................. 113 13.2.9. Atrativos Turísticos Visitados ................................................................................................... 114

13.3. AVALIZAÇÃO DA INSFRAESTRUTURA ................................................................................................ 115 13.3.1. Infraestrutura Básica ................................................................................................................ 116

13.4. AVALIAÇÃO DA NFRAESTRUTURA GERAL ......................................................................................... 128 13.5. INDICAÇAO DO MUNICÍPIO DE EMBU DAS ARTES ............................................................................ 130 13.6. RESUMO EXECUTIVO ......................................................................................................................... 131

PARTE IV – PESQUISA DE SENSIBILIDADE TURÍSTICA .................................................................. 136

14. PESQUISA DE SENSIBILIDADE TURÍSTICA LOCAL ............................................................................... 137

15. METODOLOGIA DE COLETA DE DADOS ............................................................................................. 139

16. PESQUISA DE SENSIBILIDADE DE TURISTICA LOCAL – EMBU DAS ARTES ........................................... 140

16.1. PERFIL DO MORADOR ........................................................................................................................ 141 16.1.1. Bairros dos moradores ............................................................................................................. 141 16.1.2. Gênero dos entrevistados ......................................................................................................... 142 16.1.3. Faixa Etária dos munícipes ....................................................................................................... 143 16.1.4. Estado Civil ................................................................................................................................ 144 16.1.5. Grau de Escolaridade ................................................................................................................ 145 16.1.6. Ocupação .................................................................................................................................. 146

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16.1.7. Renda ........................................................................................................................................ 147 16.1.8. Taxa de Natalidade dos Munícipes de Embu das Artes ........................................................... 148

16.2. ORGANIZAÇÃO DA VIAGEM .............................................................................................................. 151 16.2.1. Destinos escolhidos para viagem ............................................................................................. 152 16.2.2. Intervalo de tempo entre viagens ............................................................................................ 153 16.2.3. Motivação da viagem ............................................................................................................... 154 16.2.4. Meios de Hospedagem ............................................................................................................. 155 16.2.5. Meios de Transporte ............................................................................................................ 156

16.3. TURISMO LOCAL ................................................................................................................................ 157 16.3.1. Cidade como Destino Turístico ................................................................................................. 158 16.3.2. Existência de Atrativos Turísticos no município ....................................................................... 159 16.3.3. Potencial Turístico Local ........................................................................................................... 160 16.3.4. Investimento do Poder Público no Turismo local ..................................................................... 161 16.3.5. Investimento Turístico .............................................................................................................. 162 16.3.6. Impactos negativos no desenvolvimento do turismo em Embu das Artes ............................. 165 16.3.7. Impactos positivos no desenvolvimento do turismo em Embu das Artes ............................... 167 16.3.8. Participação dos moradores nas atividades turísticas ............................................................ 169

16.4. AVALIAÇÃO DA INFRAESTRUTURA.................................................................................................... 171 16.4.1. Infraestrutura Básica ................................................................................................................ 171

16.5. AVALIAÇÃO DA INFRAESTRUTURA GERAL ........................................................................................ 183 16.6. VISITAS EM EMBU DAS ARTES ........................................................................................................... 186 16.7. RETORNO A CIDADE ........................................................................................................................... 190 16.8. RESUMO EXECUTIVO ......................................................................................................................... 191 REFERENCIAS .................................................................................................................................................. 197

ANEXOS ................................................................................................................................................... 202

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LISTA DE FIGURAS

FIGURA 1.AVALIAÇÃO DA INFRAESTRUTURA ..................................................................................................................... 31 FIGURA 2– AVALIAÇÃO DOS SERVIÇOS TURÍSTICOS ........................................................................................................... 32 FIGURA 3– AVALIAÇÃO GERAL ...................................................................................................................................... 32 FIGURA 4. BRASÃO DE EMBU ........................................................................................................................................ 48 FIGURA 5. BANDEIRA DE EMBU ..................................................................................................................................... 50

LISTA DE GRÁFICOS

GRÁFICO 1– FLUXO TURÍSTICO NAS AMÉRICAS ................................................................................................................. 24 GRÁFICO 2– CHEGADAS AO BRASIL 2006 – 2013 ............................................................................................................ 26 GRÁFICO 3 - VARIAÇÃO CLIMÁTICA DE EMBU DAS ARTES ................................................................................................... 65 GRÁFICO 4 - FAIXA ETÁRIA ........................................................................................................................................... 71 GRÁFICO 5. ORIGEM DOS TURISTAS ............................................................................................................................... 98 GRÁFICO 6. GÊNERO DOS TURISTAS ENTREVISTADOS. ........................................................................................................ 99 GRÁFICO 7. FAIXA ETÁRIA DOS ENTREVISTADOS .............................................................................................................. 100 GRÁFICO 8. ESTADO CIVIL DOS ENTREVISTADOS .............................................................................................................. 101 GRÁFICO 9. GRAU DE ESCOLARIDADE DOS ENTREVISTADOS ............................................................................................... 102 GRÁFICO 10. OCUPAÇÃO DOS ENTREVISTADOS .............................................................................................................. 103 GRÁFICO 11. RENDA DOS ENTREVISTADOS .................................................................................................................... 104 GRÁFICO 12. MOTIVAÇÃO DE VIAGEM DOS ENTREVISTADOS ............................................................................................. 106 GRÁFICO 13. MEIOS DE TRANSPORTE UTILIZADOS ........................................................................................................... 107 GRÁFICO 14. MEIOS DE DIVULGAÇÃO ACESSADOS PELOS ENTREVISTADOS ............................................................................ 108 GRÁFICO 15. CARACTERÍSTICAS DOS GRUPOS DOS ENTREVISTADOS .................................................................................... 109 GRÁFICO 16. PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS ................................................................................................. 110 GRÁFICO 17. QUANTIDADE DE TURISTAS E TURISTAS POTENCIAIS ....................................................................................... 111 GRÁFICO 18. TEMPO DE PERMANÊNCIA DOS TURISTAS ENTREVISTADOS .............................................................................. 112 GRÁFICO 19. MEIO DE HOSPEDAGEM UTILIZADOS PELOS ENTREVISTADOS ............................................................................ 113 GRÁFICO 20. EQUIPAMENTOS GASTRONÔMICOS UTILIZADOS PELOS ENTREVISTADOS ............................................................. 114 GRÁFICO 21. GRÁFICO DE BARRAS PARA ATRATIVOS VISITADOS PELOS ENTREVISTADOS. ......................................................... 115 GRÁFICO 22. SEGMENTO LIMPEZA URBANA SEGUNDO OS ENTREVISTADOS ........................................................................... 116 GRÁFICO 23. AVALIAÇÃO DA SEGURANÇA PÚBLICA SEGUNDO OS ENTREVISTADOS ................................................................. 117 GRÁFICO 24. AVALIAÇÃO DO SERVIÇO DE TELECOMUNICAÇÕES E INTERNET .......................................................................... 117 GRÁFICO 25. AVALIAÇÃO DOS PREÇOS PRATICADOS EM EMBU DAS ARTES ........................................................................... 119 GRÁFICO 26. AVALIAÇÃO DA SINALIZAÇÃO TURÍSTICA DE EMBU DAS ARTES ......................................................................... 120 GRÁFICO 27. AVALIAÇÃO DO SERVIÇO DE TÁXI EM EMBU DAS ARTES ................................................................................. 120 GRÁFICO 28. AVALIAÇÃO DOS MEIOS GASTRONÔMICOS DE EMBU DAS ARTES ..................................................................... 122 GRÁFICO 29. AVALIAÇÃO DOS MEIOS HOSPEDAGEM DE EMBU DAS ARTES ......................................................................... 123 GRÁFICO 30. AVALIAÇÃO DOS ATRATIVOS TURÍSTICOS DE EMBU DAS ARTES ........................................................................ 124 GRÁFICO 31. AVALIAÇÃO DA DIVERSÃO NOTURNA EM EMBU DAS ARTES ............................................................................ 125 GRÁFICO 32. AVALIAÇÃO DAS INFORMAÇÕES TURÍSTICAS DE EMBU DAS ARTES .................................................................... 126 GRÁFICO 33. AVALIAÇÃO DOS GUIA DE TURISMO DE EMBU DAS ARTES .............................................................................. 127 GRÁFICO 34. AVALIAÇÃO DE PASSEIOS/ CITY TOUR EM EMBU DAS ARTES ........................................................................... 128 GRÁFICO 35. GRÁFICO POLAR DAS PONTUAÇÕES MÉDIA DE CADA SEGMENTO ...................................................................... 130 GRÁFICO 36.INDICAÇÃO DE EMBU DAS ARTES COMO UM DESTINO TURÍSTICO ...................................................................... 131 GRÁFICO 37. BAIRROS DOS MORADORES ENTREVISTADOS ................................................................................................ 142 GRÁFICO 38. GÊNERO DOS MORADORES ENTREVISTADOS. ............................................................................................... 143

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GRÁFICO 39. FAIXA ETÁRIA DOS ENTREVISTADOS ............................................................................................................ 144 GRÁFICO 40. ESTADO CIVIL DOS ENTREVISTADOS ........................................................................................................... 145 GRÁFICO 41. GRAU DE ESCOLARIDADE DOS ENTREVISTADOS ............................................................................................. 146 GRÁFICO 42. OCUPAÇÃO DOS ENTREVISTADOS .............................................................................................................. 147 GRÁFICO 43. RENDA MÉDIA MENSAL DOS MORADORES DE EMBU DAS ARTES ....................................................................... 148 GRÁFICO 44. TAXA DE NATALIDADE DOS MUNÍCIPES DE EMBU DAS ARTES .......................................................................... 149 GRÁFICO 45. TEMPO QUE RESIDE E NÃO NASCERAM NA CIDADE ........................................................................................ 150 GRÁFICO 46. TEMPO QUE RESIDEM E NASCERAM NA CIDADE. ........................................................................................... 151 GRÁFICO 47. DESTINOS ESCOLHIDOS PARA VIAGEM ........................................................................................................ 152 GRÁFICO 48. INTERVALO DE TEMPO ENTRE VIAGENS DOS MUNÍCIPES DE EMBU DAS ARTES .................................................... 153 GRÁFICO 49. MOTIVAÇÃO DA VIAGEM ......................................................................................................................... 154 GRÁFICO 50. MEIOS DE HOSPEDAGEM UTILIZADOS PELOS MORADORES DE EMBU DAS ARTES NAS VIAGENS ............................... 156 GRÁFICO 51. MEIOS DE TRANSPORTE UTILIZADOS PELOS MUNÍCIPES DE EMBU DAS ARTES ..................................................... 157 GRÁFICO 52. CIDADE COMO DESTINO TURÍSTICO ........................................................................................................... 158 GRÁFICO 53. ATRATIVOS TURÍSTICOS DE EMBU DAS ARTES .............................................................................................. 160 GRÁFICO 54. POTENCIAL TURÍSTICO DE EMBU DAS ARTES SEGUNDO OS MORADORES ............................................................ 161 GRÁFICO 55. INVESTIMENTO DO PODER PUBLICO NO TURISMO LOCAL ................................................................................ 162 GRÁFICO 56. OPINIÃO DOS MORADORES SOBRE INVESTIMENTO TURÍSTICO .......................................................................... 163 GRÁFICO 57. EXISTÊNCIA DE IMPACTOS NEGATIVOS NO DESENVOLVIMENTO DO TURISMO EM EMBU DAS ARTES ......................... 165 GRÁFICO 58. IMPACTOS NEGATIVOS NO DESENVOLVIMENTO DO TURISMO EM EMBU DAS ARTES ............................................. 166 GRÁFICO 59. IMPACTOS POSITIVOS NO DESENVOLVIMENTO DO TURISMO EM EMBU DAS ARTES ............................................... 167 GRÁFICO 60. IMPACTOS POSITIVOS CAUSADOS PELO DESENVOLVIMENTO DO TURISMO EM EMBU DAS ARTES ............................. 168 GRÁFICO 61. PARTICIPAÇÃO DOS MORADORES NAS ATIVIDADES TURÍSTICAS ......................................................................... 169 GRÁFICO 62. POSSÍVEL PARTICIPAÇÃO DOS MUNÍCIPES NO TURISMO EM EMBU DAS ARTES ..................................................... 170 GRÁFICO 63. AVALIAÇÃO DA LIMPEZA URBANA EM EMBU DAS ARTES ................................................................................. 171 GRÁFICO 64. AVALIAÇÃO DA SEGURANÇA PÚBLICA EM EMBU DAS ARTES ............................................................................ 172 GRÁFICO 65. AVALIAÇÃO DO SERVIÇO DE TELECOMUNICAÇÕES DE EMBU DAS ARTES ............................................................. 173 GRÁFICO 66. AVALIAÇÃO DOS PREÇOS PRATICADOS EM EMBU DAS ARTES ........................................................................... 174 GRÁFICO 67. AVALIAÇÃO DA SINALIZAÇÃO TURÍSTICA DE EMBU DAS ARTES ......................................................................... 175 GRÁFICO 68. AVALIAÇÃO DO SERVIÇO DE TÁXI EM EMBU DAS ARTES .................................................................................. 176 GRÁFICO 69. AVALIAÇÃO DOS SERVIÇOS DE GASTRONOMIA EM EMBU DAS ARTES ................................................................. 177 GRÁFICO 70. AVALIAÇÃO DOS ATRATIVOS TURÍSTICOS DE EMBU DAS ARTES......................................................................... 178 GRÁFICO 71. AVALIAÇÃO DA DIVERSÃO NOTURNA EM EMBU DAS ARTES ............................................................................. 179 GRÁFICO 72. AVALIAÇÃO DAS INFORMAÇÕES TURÍSTICAS EM EMBU DAS ARTES ................................................................... 180 GRÁFICO 73. AVALIAÇÃO DOS GUIAS DE TURISMO EM EMBU DAS ARTES ............................................................................. 181 GRÁFICO 74. AVALIAÇÃO DOS PASSEIOS/ CITY TOUR EM EMBU DAS ARTES .......................................................................... 182 GRÁFICO 75. GRÁFICO POLAR DAS PONTUAÇÕES MÉDIA DE CADA SEGMENTO ...................................................................... 184 GRÁFICO 76. VISITAS DE PARENTES E AMIGOS EM EMBU DAS ARTES .................................................................................. 186 GRÁFICO 77.GRÁFICO DE SETOR PARA QUANTIDADE DE HOSPEDES QUE OS MORADORES RECEBEM DURANTE O ANO .................... 187 GRÁFICO 78. TEMPO DE PERMANÊNCIA DOS HÓSPEDES NA CASA DOS MUNÍCIPES EM EMBU DAS ARTES .................................... 188 GRÁFICO 79. GRÁFICO DE BARRAS PARA ATIVIDADES DOS HOSPEDES DOS MORADORES DA CIDADE. .......................................... 189 GRÁFICO 80. INDICAÇÃO DA CIDADE DE EMBU DAS ARTES COMO UM DESTINO TURÍSTICO ...................................................... 190

LISTA DE MAPAS

MAPA 1. REGIÕES TURÍSTICAS DO ESTADO DE SÃO PAULO ................................................................................................. 41 MAPA 2. CIRCUITOS TURÍSTICOS DO ESTADO DE SÃO PAULO .............................................................................................. 43 MAPA 3. ZOOM DA MAPA 2, COM DESTAQUE PARA MRT CAPITAL EXPANDIDA E O MUNICÍPIO DE EMBU DAS ARTES .................... 45 MAPA 4 - UNIDADES ADMINISTRATIVAS DE EMBU DAS ARTES ............................................................................................. 55

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MAPA 5. LOCALIZAÇÃO DE EMBU .................................................................................................................................. 59 MAPA 6. MUNICÍPIOS LIMÍTROFES A EMBU ..................................................................................................................... 60 MAPA 7. GEOLOGIA DE EMBU ...................................................................................................................................... 62 MAPA 8 - LOCALIZAÇÃO DA BACIA RIO EMBU-MIRIM ....................................................................................................... 66 MAPA 9 - LOCALIZAÇÃO DA BACIA DO RIO COTIA ............................................................................................................. 67 MAPA 10 - LOCALIZAÇÃO DA BACIA DO RIO PIRAJUÇARA ................................................................................................... 67 MAPA 11 - CONTEXTO DAS ÁREAS VERDES NO MUNICÍPIO DE EMBU DAS ARTES ..................................................................... 68 MAPA 12 - METROS QUADRADOS DE ÁREA VERDE POR HABITANTE NOS BAIRROS .................................................................... 69 MAPA 13 - MAPA DO SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE EMBU PELO SISTEMA ADUTOR METROPOLITANO ................................... 85

LISTA DE TABELAS

TABELA 1– FLUXO TURÍSTICO NO MUNDO ...................................................................................................................... 23 TABELA 2 – FLUXO TURÍSTICO DE CHEGA NO BRASIL ......................................................................................................... 28 TABELA 3. GASTO MÉDIO DE TURISTAS ESTRANGEIROS DURANTE A COPA DO MUNDO2014 .......................... 33 TABELA 4. ESTIMATIVA DO MOVIMENTO DE PASSAGEIROS NOS AEROPORTOS DO ESTADO DE SÃO PAULO EM

2014. ............................................................................................................................................................ 35 TABELA 5. SECRETARIAS DO MUNICÍPIO DE EMBU ............................................................................................................ 56 TABELA 6. VEREADORES DO MUNICÍPIO DE EMBU .............................................................................................. 57 TABELA 7 - EVOLUÇÃO POPULACIONAL ........................................................................................................................... 70 TABELA 8 - POPULAÇÃO URBANA E POPULAÇÃO RURAL ...................................................................................................... 71 TABELA 9 - QUANTIDADE DE HOMENS E MULHERES EM EMBU DAS ARTES ............................................................................ 71 TABELA 10 - RENDIMENTO MÉDIO DA POPULAÇÃO COM MAIS DE 16 ANOS DE IDADE EM EMBU DAS ARTES ................................. 72 TABELA 11 - PROPORÇÃO DE PESSOAS DE 16 ANOS OU MAIS SEM RENDIMENTO EM EMBU DAS ARTES ........................................ 72 TABELA 12 - POPULAÇÃO ECONOMICAMENTE ATIVA DE EMBU DAS ARTES ............................................................................ 72 TABELA 13 - POPULAÇÃO OCUPADA DE EMBU DAS ARTES .................................................................................................. 73 TABELA 14. PRODUTO INTERNO BRUTO .......................................................................................................................... 74 TABELA 15 - DADOS ECONÔMICOS DE EMBU DAS ARTES ................................................................................................... 74 TABELA 16 - DESPESAS E RECEITAS ORÇAMENTÁRIAS ........................................................................................................ 74 TABELA 17 - TAXA DE ANALFABETISMO EM EMBU DAS ARTES ............................................................................................. 75 TABELA 18 - NÚMERO DE ESCOLAS POR NÍVEL .................................................................................................................. 76 TABELA 19 - DOCENTES POR NÍVEL ................................................................................................................................ 76 TABELA 20 - NÚMERO DE MATRÍCULA POR NÍVEL .............................................................................................................. 76 TABELA 21 - LISTA DE ESCOLAS ESTADUAIS...................................................................................................................... 77 TABELA 22 - LISTA DE ESCOLAS MUNICIPAIS .................................................................................................................... 79 TABELA 23 - LISTA DE ESCOLAS PARTICULARES .................................................................................................................. 80 TABELA 24 - LISTA DE ESCOLAS MUNICIPAIS DE ENSINO INFANTIL ......................................................................................... 82 TABELA 25 - ESTABELECIMENTOS DE SAÚDE .................................................................................................................... 83 TABELA 26 - MORBIDADE HOSPITALAR ........................................................................................................................... 84 TABELA 27 - DISTRIBUIÇÃO DO CONSUMO ENERGÉTICO DE EMBU DAS ARTES ......................................................................... 88 TABELA 28 - PONTOS DE INSTALAÇÃO DAS CÂMERAS DE VIGILÂNCIA ..................................................................................... 89 TABELA 29. NOTAS DE AVALIAÇÃO PARA A INFRAESTRUTURA GERAL DE EMBU DAS ARTES ...................................................... 129 TABELA 30. PONTUAÇÃO MÉDIA DOS SEGMENTOS AVALIADOS PELOS TURISTAS E TURISTAS POTENCIAIS ..................................... 130 TABELA 31. NOTAS DE AVALIAÇÃO PARA A INFRAESTRUTURA GERAL DE EMBU DAS ARTES ...................................................... 183 TABELA 32. PONTUAÇÃO MÉDIA DOS SEGMENTOS AVALIADOS PELOS TURISTAS E TURISTAS POTENCIAIS ..................................... 184

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PARTE I – APRESENTAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DO TURISMO NACIONAL E

PAULISTA.

1. APRESENTAÇÃO

A partir da Política Nacional do Turismo, estabelecida através da Lei

11.771/08, ações de planejamento e desenvolvimento do turismo como os

inventários da oferta turística surgem como um instrumento base para fins de

planejamento, gestão e promoção da atividade turística.

O Inventário Turístico de Embu das Artes tem por objetivo, levantar, identificar

e registrar informações a respeito dos atrativos turísticos (histórico-culturais e rurais),

atividades culturais, técnico-científicas e econômicas relevantes, bem como os

equipamentos e serviços turísticos, infraestrutura básica do município (saúde,

educação, transporte, segurança, bancos, etc.), infraestrutura de apoio ao turismo,

entre outras variáveis como, mão-de-obra, entidades de classe, características

socioeconômicas, tecnológicas, além de outros elementos fundamentais que

determinam a dimensão da sua oferta turística.

Este levantamento possibilitará maior subsídio aos gestores públicos e

instâncias de governança responsáveis pelo planejamento turístico municipal

pautado na sustentabilidade, e também servirá como base de informações

atualizadas aos profissionais que atuam junto ao turismo. Além disso, o documento

também poderá atender a estudantes, pesquisadores e docentes, bem como

empresários, imprensa e munícipes que necessitem de informações sobre o

município.

A partir das informações colhidas nesse documento, que é o resultado da

revisão e atualização de documentos anteriores, e que refletem a dinâmica

contemporânea da economia do turismo em Embu das Artes, o atual trabalho

apresenta uma gama de informações primordiais para se conhecer e destacar o

potencial turístico que o Destino Embu das Artes dispõe, além de permitir que o

município alcance o título de município de interesse turístico, concedido pelo

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Governo do Estado de São Paulo, e, com isso, a verba direcionada para

investimentos no setor.

A Frente Parlamentar pelo Desenvolvimento dos Municípios de Interesse

Turísticos (Fremitur) lançada na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo no

dia 20 de março de 2013, conseguiu alcançar a aprovação do Projeto de Lei

Complementar n° 32/2012 que tinha por objetivo estabelecer condições e requisitos

para uma classificação mais ampla de estâncias e municípios de interesse turístico

(ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE SÃO PAULO. PEC n° 11/13).

A Lei Complementar n° 1261, gerada pelo PLC 032 de 2012, sancionada pelo

Governador do Estado Geraldo Alckmin no dia 29 de abril de 2015, garante uma

melhor distribuição dos recursos do tesouro do Estado a atividade turística,

garantindo que um maior número de municípios – 70 Estâncias e 140 Municípios de

Interesse Turístico - seja beneficiado pelos recursos do Fundo de Melhoria dos

Municípios Turísticos administrado pelo Departamento de Apoio e Desenvolvimento

das Estâncias (DADE), conforme previsto no artigo 146 da Constituição do Estado.

A Lei Complementar n° 1261/2015, exige para a classificação de municípios

de interesse turístico o inventário dos atrativos turísticos, com suas respectivas

localizações e vias de acesso, e também o inventário dos equipamentos e serviços

turísticos, do serviço de atendimento médico emergencial e da infraestrutura básica

de abastecimento de água potável e coleta de resíduos sólidos, além de plano

diretor de turismo e Conselho Municipal de Turismo (ASSEMBLEIA LEGISLATIVA

DO ESTADO DE SÃO PAULO. Lei n° 1261/2015, artigo 4º).

Além disso, a supracitada lei prevê que a cada três anos o Poder Executivo

deverá encaminhar à Assembleia Legislativa um projeto de Lei Revisional dos

Municípios Turísticos. Observado o ranqueamento das Estâncias Turísticas e dos

Municípios de Interesse Turístico, até três Estâncias Turísticas que obtiverem menor

pontuação no ranqueamento trianual passarão a ser classificadas como Municípios

de Interesse Turístico, com uma consequente redução dos auxílios recebidos, e os

três Municípios de Interesse Turístico que obtiverem o melhor desempenho poderão

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ser considerados Estâncias Turísticas – caso obedeçam todas as exigências

previstas no artigo 2º da Lei Complementar – e consequentemente passem a

receber mais recurso para investir na atividade.

A partir dos atrativos e das estruturas reconhecidas no presente Inventário, o

diagnóstico e o planejamento turístico municipal serão elaborados, e, além de

orientar os possíveis empreendedores que desejam investir no local, possibilitarão a

Embu das Artes pleitear o título de município de interesse turístico, aumentando as

perspectivas de recursos para investimento no desenvolvimento e qualificação do

turismo local.

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2. METODOLOGIA

A presente pesquisa consiste na criação do Inventário Turístico da cidade de

Embu das Artes, o qual incide no mapeamento dos equipamentos turísticos do

destino, como atrativos turísticos, rede hoteleira, estabelecimentos gastronômicos,

entre outras infraestruturas de apoio, bem como o levantamento de informações que

são a base para o planejamento da atividade.

Para viabilização desse estudo, inicialmente foram realizadas pesquisas

bibliográficas referentes ao tema “turismo”, para poder estruturar as ideias usando

como referência autores do ramo, posteriormente uma pesquisa sobre o município e

a história de sua formação, levando em conta os pontos que poderiam ser

explorados na atividade turística, e por fim trabalhos de campo com observações

sobre o local. A pesquisa de campo:

“(...) consiste na observação dos fatos tal como ocorrem espontaneamente, na coleta de dados e no registro de variáveis presumivelmente relevantes para ulteriores análises. Esta espécie de pesquisa não permite o isolamento e o controle das variáveis supostamente relevantes, mas permite o estabelecimento de relações constantes entre determinadas condições e determinados eventos, observados e comprovados" (RUIZ, 1979, p.50).

Neste estudo a pesquisa de campo teve o intuito de dar sustentação à

documentação direta, que consiste no levantamento de dados do próprio local onde

os fenômenos ocorrem. No caso da visita a campo do município de Embu das Artes

- SP, a proposta foi de identificar os atrativos turísticos e infraestrutura turística;

assim como, reconhecimento e análise da infraestrutura suporte. Estes dados

serviram como subsídio para a elaboração do inventário turístico da oferta local.

A metodologia utilizada para a elaboração do Inventário de Embu das Artes

foi adaptada conforme metodologia detalhada nos manuais do Instrumento de

Pesquisa para o Inventário da Oferta Turística (INVTUR), desenvolvido pelo

Ministério do Turismo. Composto por manuais e formulários de pesquisa; o

Inventário da Oferta Turística consiste no levantamento, identificação e registro dos

atrativos turísticos, dos serviços e equipamentos turísticos e da infraestrutura de

apoio ao turismo como instrumento base de informações para fins de planejamento,

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gestão e promoção da atividade turística, possibilitando a definição de prioridades

para os recursos disponíveis e o incentivo a atividade turística.

Nas visitas a campo a equipe aplicou questionários readaptados conforme

modelos do INVTUR, dividindo em: categoria A – Infraestrutura de Apoio; sendo

instalações e serviços, públicos e privados, que proporcionam o bem estar dos

residentes e também dos visitantes, tais como sistema de transportes, de saúde, de

segurança, de comunicação, de abastecimento de água, de energia e tantas outras

estruturas básicas e facilidades existentes no município. Categoria B – Atrativos

Turísticos, elementos da natureza, da cultura e da sociedade lugares,

acontecimentos, objetos, pessoas, ações que motivam alguém a sair do seu local de

residência para recebe-los ou vivenciá-los. Categoria C – Serviços e Equipamentos

Turísticos, conjunto de estabelecimentos e prestadores de serviços que dão

condições para que o visitante tenha uma boa estada: hospedagem, alimentação,

diversão, transporte, agenciamento.

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3. TURISMO COMO ATIVIDADE HUMANA

Desde as mais antigas civilizações, muitos foram os estímulos que levaram o

homem a ir além de suas fronteiras. Pode-se perceber que o turismo, por meio de

seu desenvolvimento histórico, se iniciou quando o homem passou a se locomover

para lugares até então desconhecidos. Inúmeras foram as motivações que levaram

as pessoas a explorarem outros territórios, como: motivação econômica – viajavam

em busca de novas terras, que lhes possibilitassem ocupar, utilizar e comercializar

seus produtos com outros povos; motivação religiosa – para visitarem novos

templos, conquistar novos discípulos e até mesmo alcançarem a cura de uma

doença.

Entretanto, foi no Império Romano que se acharam alguns registros das

primeiras viagens com intuito de lazer, nos quais os indivíduos viajavam quilômetros,

por dias, apenas para visitar grandes templos ou para relaxar tomando banhos

medicinais. Já na Idade Média, período entre o século V ao XV, o principal

deslocamento resumia-se às peregrinações. Muitos monastérios foram erguidos

para servirem de abrigo aos peregrinos („turistas‟). Os principais destinos: Terra

Santa de Jerusalém, Roma e o início das peregrinações ao túmulo de Tiago (um dos

discípulos de Jesus Cristo) – que se transformaria futuramente no caminho de

Santiago de Compostela, na Espanha.

Os séculos XV e XVI foram marcados pelas grandes navegações. Estas não

encontraram limites, sendo intensas explorações em alto mar. O Brasil, por exemplo,

iniciou sua história no turismo, com o seu próprio descobrimento. Foram muitos os

países que enviaram seus navegadores para explorar as costas brasileiras.

O turismo neoclássico (Grand Tour) também tem início no século XVI, período

onde os jovens (homens) da classe privilegiada, acompanhados de seus professores

particulares, realizavam viagens pela Europa, com o objetivo de conhecer novas

culturas, línguas e obter novos conhecimentos. Normalmente viajavam de navio, a

cavalo, em lombo de burro e a pé. De acordo com BARRETO (2001), a ideia era que

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esses jovens “adquirissem experiência de vida, firmeza de caráter e preparação para

a guerra”, pois, muitos “viriam a exercer cargos na classe dirigente, civil ou militar”.

Nos séculos XVIII e XIX, período da Revolução Industrial, o avanço nos meios

de transportes se desenvolveu aceleradamente e novas fontes de energia

começaram a surgir. No início, o barco a vapor passou a ser o meio de transporte

mais seguro, rápido e com maior capacidade de carga e passageiros que existia.

Deste modo iniciou-se um grande intercâmbio turístico, principalmente entre a

Europa e os demais continentes. As ferrovias também foram as que mais

proporcionaram deslocamentos a grandes distâncias.

Em 1841, Thomas Cook, organizou uma viagem de trem para 570

passageiros na Inglaterra. Na história do turismo sua empresa é considerada a

primeira agência de viagens do mundo, a “Thomas Cook and Son” (IGNARRA,

2002).

Neste mesmo período os trabalhadores passavam cerca de 80 horas

semanais nas indústrias têxteis em pleno trabalho. Com a indignação dos mesmos e

a união da classe, os operários iniciaram uma série de movimentos em reivindicação

aos seus direitos, conquistando a regulamentação trabalhista, assegurada por leis.

A primeira constituição do mundo que dispõe sobre o direito do trabalho é a

do México de 1917, que garantia jornada diária de 8 horas, descanso semanal,

igualdade salarial, regulamentação do trabalho feminino, extinção do trabalho infantil

e salário mínimo. Após esse acontecimento, outros países seguiram o exemplo,

como: Alemanha, Itália, Espanha, Portugal, Brasil e outros. O direito do trabalho se

consolidou como uma necessidade social e as leis trabalhistas surgiram como uma

forma de regulamentar as relações de trabalho que se desenvolveram nos meios

econômicos de produção de bens e prestação de serviços. (MASCARO, 2001)

Estes direitos trouxeram às pessoas a disponibilização de tempo livre e

recursos financeiros para viajar. Inicia-se, então, uma nova fase para o turismo,

onde as pessoas têm como direito garantido o tempo livre.

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Diante deste panorama histórico percebe-se que o turismo é um fenômeno

social, totalmente ligado às ações do ser humano, uma vez que estes são os

principais consumidores e fortalecedores de todos os mecanismos com que a

atividade está ligada. Por meio dele, pode-se ter acesso às mais diferentes

paisagens, culturas e infraestruturas.

Segundo Trigo (2000, p.12), o turismo é “uma atividade humana intencional

que serve como meio de comunicação e como elo de interação entre os povos, tanto

dentro como fora de um país”. Por isso, todas as pessoas precisam ter acesso

garantido a esta atividade, que tanto tem a acrescentar ao ser humano.

Na Conferência de Manila, em 1980, o turismo ficou reconhecido como um

instrumento de desenvolvimento da personalidade humana, deixando como dever

aos países criarem para seus cidadãos condições a práticas de acesso efetivo e

sem discriminação a este tipo de atividade (DIAS, 2003).

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4. PLANEJAMENTO DO TURISMO

O planejamento está presente no cotidiano das pessoas, seja em casa ou no

trabalho; sempre se está articulando alguma ideia e/ou ação a fim de organizar o

futuro, sendo sobre essa ótica que a maioria dos autores define o planejamento.

No turismo o planejamento se torna um instrumento de ação imprescindível,

considerando que se consolidou como uma das atividades socioeconômicas mais

importantes do século XXI. Nota-se que ainda existe uma grande carência de

planejamento no turismo, uma vez que a maioria das destinações, principalmente no

Brasil, surgiu de forma espontânea, ou seja, sem um planejamento adequado,

gerando como consequência muitos problemas às localidades receptoras.

Para Ignarra (1990 apud SANTOS, 2003, p. 2):

[...] o planejamento é um processo contínuo de tomada de decisões, onde se prevê o curso dos acontecimentos e a situação futura desejada. Assim, deve ser sistemático e flexível para que se atinjam os objetivos determinados, tornando um processo lógico de pensamento, onde se aborda racionalmente e cientificamente os problemas identificados ao se analisar a realidade.

Algo importante a se destacar é que o planejamento necessita ser um

processo em constante revisão, pois é por meio desta que ações lógicas e

sustentáveis podem ser traçadas. Quando se opta em agir desta forma, todos os

envolvidos neste grande fenômeno, que é o turismo, acabam se fortalecendo.

Para Ruchsmann (1999, p. 9) “a finalidade do planejamento turístico consiste

em ordenar as ações do homem sobre o território e ocupa-se em direcionar a

construção de equipamentos e facilidades de forma adequada”.

O espaço turístico é um tema que não pode deixar de ser discorrido quando o

assunto é planejamento aplicado ao turismo.

A atividade turística utiliza obrigatoriamente o espaço físico, ou seja,

aproveita-se dos espaços existentes sobre a superfície terrestre. Um dos aspectos

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mais importantes do planejamento é como organizar as ações do homem sobre

esses espaços.

Boullón (2002, p. 75) afirma que “o planejamento maneja sete tipos diferentes

de espaço físico: o real, potencial, cultural, natural adaptado (rural), artificial, natural

virgem e vital”. Reduzindo as possibilidades de aplicação do planejamento físico às

mais gerais, pode-se dizer que são duas: planejamento do espaço natural e

planejamento do espaço urbano.

O espaço natural é aquele onde podem ser encontrados vestígios da natureza

virgem, ou seja, todos os ecossistemas preservados e conservados. Já o espaço

urbano é aquele em que o homem construiu suas cidades, sendo possível encontrar

uma infraestrutura comercial, industrial, financeira e cultural simples ou complexa.

Boullón (2002, p. 66 e 67) acrescenta ainda que:

[...] o patrimônio turístico de um país é determinado a partir da integração de quatro componentes: os atrativos turísticos (matéria-prima), o empreendimento turístico (equipamentos e instalações), a infraestrutura (recursos de apoio e aparato produtivo) e a superestrutura (subsistema organizacional e recursos humanos disponíveis para operar o sistema).

O espaço turístico é consequência da presença e distribuição territorial dos

atrativos turísticos, ou seja, ele é detectado pelo agrupamento e concentrações de

atrativos e empreendimentos turísticos que saltam à vista. Podem ser relacionados

devido ao seu tamanho e distribuição na superfície, como: zonas, áreas, complexos,

unidades, núcleos, conjuntos e corredores turísticos (BOULLÓN, 2002).

Somente por meio de um planejamento bem elaborado e a participação ativa

da comunidade é que o turismo se desenvolve com sucesso dentro de um

determinado local ou área, portanto:

O turismo é um consumidor intensivo de território e, portanto deve-se planejar

seu desenvolvimento numa ótica que aponte claramente quais objetivos econômicos

se deseja alcançar, quais espaços devem ser protegidos e qual a identidade que

será adquirida ou fortalecida (DIAS, 2003, p.37).

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Independentemente do lugar, o turista será o interpretador do espaço, é ele

que captará a beleza de onde está visitando e é por isso que estes ambientes

necessitam ser planejados para recebe-los, uma vez que garantirá “uma

permanência mais longa do visitante e uma maior satisfação em sua estada” (ROSE,

2002, p. 41).

Dentro das esferas governamentais, sejam elas em nível nacional, estadual

e/ou local, o planejamento do uso dos espaços básicos para o desenvolvimento do

turismo, deve ser uma premissa essencial, para que os recursos naturais e artificiais

sejam ofertados de forma sustentável.

Segundo Rose (2002, p. 25):

[...] a falta de planejamento adequado na utilização dos recursos [...] de uma destinação turística poderá acarretar, a médio prazo, no esgotamento destes recursos, que, na maioria dos casos, são irrecuperáveis, inviabilizando a comercialização e, consequentemente, acarretando o abandono do local por parte da demanda.

Para que o turismo se desenvolva sustentavelmente, ou seja, em harmonia

com os ambientes sociais, econômicos, culturais e naturais de uma localidade, o

planejamento necessita ser uma ferramenta em constante uso e revisão, para que

fortaleça o turismo e diminua os impactos negativos dentro da comunidade onde foi

ou será inserido.

Uma ação mal planejada em um determinado lugar pode afetar outro em

consequência, por isso, “o planejamento turístico deve abranger não apenas um

recurso (ou localidade), mas também o seu entorno, baseando seus estudos e

propostas além de limites políticos ou administrativos” (RUCHSMANN, 1999, p. 87).

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5. TURISMO NO BRASIL E NO MUNDO

5.1. PANORAMA MUNDIAL DO TURISMO

O Turismo vem ganhando importância crescente em todo o mundo, em

virtude do seu papel relevante no desenvolvimento econômico e social, gerando

renda e empregos diretos e indiretos. É uma atividade de demanda, associada ao

consumo, sendo seu desempenho fortemente influenciado pelo crescimento no nível

de renda dos consumidores efetivos dos demandantes potenciais.

São milhares de pessoas indo de um lugar para outro do mundo, utilizando-se

dos mais variados meios de transportes, ou seja, carro, ônibus, trem, navio e,

principalmente, avião. Turismo de lazer, negócios e eventos, assim como visita a

amigos e parentes são os principais motivos que levam ao desenvolvimento da

atividade turística nos mais variados países, estados ou cidades.

No mundo, o turismo movimenta em receitas cambiais algo em torno de

US$919bilhões, segundo a Organização Mundial do Turismo (OMT). Como

aquecimento da economia mundial nos últimos anos, verificou-se que o fluxo

internacional de turistas vem crescendo significativamente.

Segundo a OMT o turismo mundial em 2013 teve um aumento significante de

pessoas viajando para o exterior. A chegada de turistas internacionais aumentou 5%

em todo o mundo, alcançando um novo recorde de 1,087 bilhão de pessoas.

Viajaram 52 milhões de turistas internacionais a mais do que no ano anterior.

Considerando fatores econômicos, humanos, tecnológicos e culturais, o

turismo abrange um volume financeiro mundial superior a US$7 trilhões, um

crescimento médio de 4% ao ano e um fluxo de 880 milhões de viagens (WTTC,

OMT,2009). Estudos preveem um fluxo de 1,3bilhão de turistas internacionais para

2020.

O setor turístico demonstrou uma notável capacidade de adaptação às

condições instáveis dos mercados, assim como para impulsionar o crescimento e a

criação de emprego em todo o mundo, apesar dos desafios econômicos e

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geopolíticos.

Tabela 1– Fluxo Turístico no Mundo

Fonte: Organização Mundial do Turismo – OMT.

Pelo mundo, observa-se uma recuperação dos dados relacionados ao

desempenho da atividade turística dos países. Em 2013 observou um crescimento

acompanhado por uma tendência de descentralização do fluxo turístico.

No turismo mundial o destaque vai para a Europa que liderou o crescimento

em valores absolutos, acolhendo mais de 29 milhões de turistas internacionais, para

um total de 563 milhões, tendo-se verificando um crescimento de 5% e o dobro da

média da região para o período entre 2005 e 2012. Em termos relativos, o

Regiões e sub-regiões Turistas (milhões de chegadas)

2008 2009 2010 2011 2012 2013

Mundo 916,6 882,1 950,1 996,0 1.035,5 1.086,9

Europa 485,2 461,6 486,6 516,8 534,4 563,5

Europa do Norte 60,8 56,0 63,8 64,8 65,1 68,9

Europa Ocidental 153,2 148,5 154,3 161,1 166,5 174,3

Europa Central/Oriental 100,0 92,6 95,0 103,9 111,6 118,9

Europa Meridional/Mediterrâneo 171,2 164,5 173,5 187,0 191,2 201,4

Ásia e Pacífico 184,1 181,1 205,1 218,3 233,6 248,1

Ásia Nordeste 100,9 98,0 111,5 115,8 122,8 127,0

Ásia Sudeste 61,8 62,1 70,0 77,3 84,6 93,1

Oceania 11,1 10,9 11,6 11,7 12,1 12,5

Ásia Meridional 10,3 10,1 12,0 13,5 14,1 15,5

Américas 147,8 140,7 150,3 156,5 163,0 167,9

América do Norte 97,7 92,1 99,3 102,1 105,9 110,1

Caribe 20,1 19,6 19,5 20,1 21,0 21,2

América Central 8,2 7,6 7,9 8,3 8,9 9,2

América do Sul 21,8 21,4 23,6 26,0 27,2 27,4

África 44,3 45,9 49,9 49,5 52,5 55,8

África do Norte 17,1 17,6 18,8 17,1 18,5 19,6

África Subsaariana 27,2 28,3 31,1 32,4 34,0 36,2

Oriente Médio 55,2 52,8 58,2 54,9 52,0 51,6

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crescimento foi mais forte na Ásia e no Pacífico (6%), onde o número de turistas

internacionais cresceu 14 milhões, para chegara 248 milhões. As Américas (4%)

tiveram um aumento de seis milhões de chegada, para um total de 169 milhões,

enquanto a África também registrou um crescimento de 6%, com mais 3 milhões de

chegadas, para um número recorde de 56 milhões.

De acordo com os dados do Barômetro Mundial de Turismo, entre os10

mercados emissores mais importantes do mundo, destacou-se a China, com os

chineses a gastarem 102 mil milhões de euros, o que se traduziu em mais 28%,e a

Rússia, onde os gastos aumentaram 26%.

O desempenho do turismo na América Latina em 2013 foi menor do que em

2012, embora tenha apresentado leve crescimento. Nos primeiros nove meses de

2013 o crescimento da América do Sul foi de 2% e da América Central de 3%.

Gráfico 1– Fluxo Turístico nas Américas

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Os indicadores mostram que o cenário econômico mundial está beneficiando

os mercados avançados, sobretudo a Europa, que cresceu 6% no período, enquanto

que a América Latina passou a figurar entre os emissores mundiais de turistas e

também entre os mercados que mais gastam em viagens (Brasil +15%).

Na área de eventos, Brasil, Argentina e México se destacam no ranking da

ICCA, assim como as cidades de Buenos Aires, Rio de Janeiro e São Paulo. A

realização do Mundial de Futebol da FIFA em 2014 aumentou a visibilidade

internacional não somente para o Brasil, mas para muitos países da região.

O desempenho da indústria de viagens e turismo na América Latina mostra a

importância desse negócio para a economia dos países, contribuindo com 3,2% do

PIB e gerando cerca de 3% dos postos de trabalho da região (WTTC, 2013). A

melhoria do ambiente de negócios e do desempenho do setor passa pelas

condições econômicas e a realização de políticas que possam dinamizar o turismo,

e ao mesmo tempo pela evolução e dinamização das redes de negócios que as

empresas criam em torno do setor.

No Brasil, houve um crescimento ainda maior na chegada de turistas do que a

média mundial. No entanto, o gasto de estrangeiros no Brasil medido em dólares

cresceu pouco, já que com a forte desvalorização do real ao longo de 2013 os

estrangeiros precisaram de menos dólares para atender as mesmas necessidades.

O Brasil em 2013 recebeu aproximadamente 6 milhões de turistas, um

aumento de 5,6% no número de chegadas de estrangeiros em relação a 2012. Esse

índice também é superior ao de toda região das Américas – que recebeu 3,6%

turistas a mais em 2013, na comparação com o ano anterior. Apesar do crescimento

de no mínimo 5,6% no número de chegadas de pessoas ao país, o gasto dos

turistas medido em dólares subiu apenas 0,8% no ano. A forte valorização do dólar e

do euro frente ao real é um dos motivos. O dólar começou 2013 cotado a R$ 2,04, e

fechou cotado a R$ 2,35. A moeda americana se fortaleceu 16% ao longo do ano. A

mudança cambial faz com que os turistas possam consumir os mesmos bens e

serviços em reais com menos dólares.

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26

Gráfico 2– Chegadas ao Brasil 2006 – 2013

Fontes: Departamento de Polícia Federal e Ministério do Turismo.

5.2. GASTOS NO EXTERIOR

Os brasileiros que fizeram turismo no exterior passaram a gastar 14,2% a

mais. Isso fez com que os brasileiros ganhassem uma posição no ranking da OMT

de turistas que mais gastam dinheiro.

O país ultrapassou Cingapura e ocupa agora a 11ª posição – atrás de China,

Estados Unidos, Alemanha, Grã-Bretanha, Rússia, França, Canadá, Japão, Austrália

e Itália. O relatório da OMT destaca o forte crescimento de gastos de chineses e

russos com turismo no exterior. Pelo quarto ano consecutivo, o consumo de

chineses no exterior cresceu mais que 25%. A previsão da OMT é que esse

percentual fique acima de 30% em 2013. Os chineses lideram com folga os gastos

de turistas no mundo – foram US$ 102 bilhões em 2012. Naquele ano, os

americanos – que ocupam o segundo lugar no ranking – gastaram US$ 83,5

milhões. Em três anos, os turistas russos pularam da 10ª para a 5ª posição no

ranking, sempre gastando mais que 20% em relação ao ano anterior.

A Europa segue sendo o destino favorito dos turistas – 51,8% das pessoas

(ou 563 milhões de pessoas) que viajaram em 2013 foram para o continente

-

1.000.000

2.000.000

3.000.000

4.000.000

5.000.000

6.000.000

7.000.000

2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

Chegadas ao Brasil 2006 - 2013

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27

europeu. Mas a região que registra o maior crescimento nos últimos anos é o

Sudeste Asiático. Em 2013, mantendo a média dos últimos anos, países como a

Tailândia, Indonésia e Malásia atraíram 10% a mais de estrangeiros do que no ano

anterior. A OMT prevê que em 2014 o número de pessoas viajando para o exterior

continuará crescendo – mas em um ritmo mais lento do que o de 2013, entre 4 e

4,5%.

As tendências de mercado destacam a importância da tecnologia para

impulsionar vendas e melhorar a experiência dos turistas nos destinos; a

diversificação de produtos e sua adaptação à demanda como um dos fatores de

atratividade de visitantes; as promoções e o custo das viagens como determinantes

na hora da compra de viagens; a clareza cada vez mais destacada da importância

dos comentários dos turistas sobre suas experiências como influenciador de fluxos;

e a utilização de telefones e tablets, como verdadeiros guias de todas as horas em

todos os lugares.

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28

Tabela 2 – Fluxo Turístico de Chega no Brasil

Principais países

emissores

Chegadas de turistas

2009 2010 2011 2012 2013

Total Participaç

ão % Posiçã

o Total

Participação %

Posição

Total Participaç

ão % Posiçã

o Total

Participação %

Posição

Total Participaç

ão % Posiçã

o

Total 4.802.21

7 100,00

5.161.37

9 100,00

5.433.35

4 100,00

5.676.84

3 100,00

5.813.34

2 100,00

Argentina 1.211.15

9 25,22 1º

1.399.592

27,12 1º 1.593.77

5 29,33 1º

1.671.604

29,45 1º 1.711.49

1 29,44 1º

Estados Unidos

603.674 12,57 2º 641.377 12,43 2º 594.947 10,95 2º 586.463 10,33 2º 592.827 10,20 2º

Alemanha 180.373 3,76 8º 194.340 3,77 8º 192.730 3,55 8º 246.401 4,34 6º 268.932 4,63 3º

Uruguai 170.491 3,55 11º 200.724 3,89 6º 217.200 4,00 6º 250.586 4,41 5º 268.203 4,61 4º

Chile 189.412 3,94 6º 228.545 4,43 4º 261.204 4,81 3º 253.864 4,47 4º 262.512 4,52 5º

Paraguai 215.595 4,49 4º 226.630 4,39 5º 241.739 4,45 4º 258.437 4,55 3º 236.505 4,07 6º

Itália 253.545 5,28 3º 245.491 4,76 3º 229.484 4,22 5º 230.114 4,05 7º 233.243 4,01 7º

França 205.860 4,29 5º 199.719 3,87 7º 207.890 3,83 7º 218.626 3,85 8º 224.078 3,85 8º

Espanha 174.526 3,63 9º 179.340 3,47 10º 190.392 3,50 9º 180.406 3,18 9º 169.751 2,92 9º

Portugal 172.643 3,60 10º 167.355 3,24 11º 149.564 2,75 11º 155.548 2,74 11º 169.732 2,92 10º

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29

Inglaterra 183.697 3,83 7º 189.065 3,66 9º 183.728 3,38 10º 168.649 2,97 10º 168.250 2,89 11º

Bolívia 78.010 1,62 14º 85.567 1,66 13º 91.345 1,68 12º 100.324 1,77 13º 116.461 2,00 12º

Colômbia 78.975 1,64 13º 81.020 1,57 14º 86.795 1,60 13º 91.996 1,62 14º 98.602 1,70 13º

Peru 83.454 1,74 12º 99.359 1,93 12º 85.429 1,57 14º 112.639 1,98 12º 95.028 1,63 14º

Holanda 66.655 1,39 18º 59.742 1,16 19º 63.247 1,16 19º 73.102 1,29 16º 87.225 1,50 15º

Japão 68.028 1,42 17º 67.616 1,31 17º 64.451 1,19 18º 61.658 1,09 20º 76.738 1,32 16º

Suíça 75.518 1,57 15º 76.411 1,48 15º 72.162 1,33 15º 73.133 1,29 15º 69.187 1,19 17º

Canadá 72.736 1,51 16º 69.995 1,36 16º 65.951 1,21 17º 69.571 1,23 17º 68.390 1,18 18º

China 53.886 1,12 20º 51.186 0,99 20º 57.261 1,05 20º 51.106 0,90 23º 68.309 1,18 19º

México 63.296 1,32 19º 64.188 1,24 18º 70.358 1,29 16º 68.462 1,21 18º 67.610 1,16 20º

Outros países 600.684 12,51

634.117 12,29

713.702 13,14

754.154 13,28

760.268 13,08

Fontes: Departamento de Polícia Federal e Ministério do Turismo.

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30

5.3. OS DESAFIOS DO BRASIL

Nos próximos anos, o Brasil terá oportunidade de entrar no mapa dos grandes

destinos turísticos do mundo, não apenas porque foi sede da Copa do Mundo em

2014 e porque sediará os Jogos Olímpicos em 2016, mas porque, pela primeira vez,

o Brasil se mobiliza pelos meios corretos para chegar a esse objetivo.

Os desafios para o Brasil são ambiciosos, o Ministério do Turismo tem como

objetivo sair da sexta para a terceira economia turística do planeta, ficando atrás

apenas dos gigantes: China e Estados Unidos, exigindo um crescimento anual

médio de mais de 8% do turismo do Brasil, sendo uma taxa superior ao crescimento

médio da atividade turística no mundo e ao próprio crescimento do nosso PIB. É um

desafio que o Mtur e o governo brasileiro assumem com satisfação, cientes que o

turismo repousa uma forte solução para o crescimento sustentado e sustentável do

país, com redução de desigualdades regionais, inclusão social e geração de

emprego e renda. Prova disso foi o crescimento em 18,5% somente entre 2007 e

2011, e com a geração de quase 3 milhões de empregos diretos entre 2003 e 2012,

pode-se crescer no mínimo o dobro no futuro, conforme a implementação das ações

do Plano Nacional de Turismo (PNT).

Para que este crescimento aconteça, se faz necessário aproveitar os grandes

eventos. Primeiro, o legado de infraestrutura aeroportuária e de mobilidade urbana,

dois fatores-chave para alavancar a competitividade do Brasil enquanto destino

turístico internacional e doméstico. A Copa do Mundo FIFA realizada somada a

Olimpíada darão um salto na capacitação dos brasileiros em receber turistas.

Pensando nos megaeventos como oportunidades pode-se observar através

dos dados coletados e divulgados acerca do resultado da Copa do Mundo FIFA de

Futebol realizada no Brasil entre Junho e Julho de 2014, que 90,2% dos turistas

entrevistados tiveram a Copa do Mundo como a principal motivação da viagem

(BRASIL. Ministério do Turismo, 2014b) e 95% dos turistas estrangeiros querem

retornar ao país sendo que 98% dos turistas teve suas expectativas plenamente

atendidas ou superadas (BRASIL. Ministério do Turismo, 2014b).

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31

Ainda que os dados estatísticos anuais de 2014 não tenham sido divulgados

os dados da Copa do Mundo já mostram a percepção do mundo em relação ao

produto turístico brasileiro, incluindo as avaliações positivas por parte dos turistas

em significativas áreas. Como pode-se observar a seguir, esses dados demonstram

um forte potencial de desenvolvimento para o produto turístico nacional.

Figura 1.Avaliação da infraestrutura

Fonte: BRASIL. Ministério do Turismo, 2014b.

91,9

90,4

90,0

89,5

83,8

81,2

79,8

75,6

69,6

69,0

61,6

0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 60,0 70,0 80,0 90,0 100,0

Segurança Pública

Serviço de Taxi

Transporte Público

Infraestrutura do Aeroporto

Limpeza Pública

Sinalização Turística

Aeroporto de Modo Geral

Rodovias Brasileiras

Serviços de Cambio ou Bancários no Aeroporto

Lojas e Serviços de Aeroporto

Telecomunicações / Internet

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32

Figura 2– Avaliação dos Serviços Turísticos

Fonte: BRASIL. Ministério do Turismo, 2014b.

Figura 3– Avaliação Geral

Fonte: BRASIL. Ministério do Turismo, 2014b.

Além das boas avaliações em relação a estrutura e serviços, houve um

aumento em relação a demanda habitual de alguns tipos de meios de hospedagem,

97,4

93,4

93,2

92,8

90,2

90,1

88,4

67,8

60,9

58,9

0,0 20,0 40,0 60,0 80,0 100,0 120,0

Hospitalidade do Povo

Diversão Noturna

Gastronomia

Restaurantes

Informações Turísticas

Guias de Turismo

Alojamento

Serviços de Cambio/Bancários

Preços

Atendimentos no seu Idioma

98,3

97,3

95,8

92,6

90,8

88,6

86,7

74,8

68,1

62,6

60,9

0,0 20,0 40,0 60,0 80,0 100,0 120,0

Estadios

Conforto nos Estádios

Atendentes e Funcionários do Estádio

Sinalização nos Estádios

Organização Geral

Banheiros nos Estádios

Transporte para os Estádios

Serviços de Alimentos e Bebidas nos Estádios

Preço de Ingressos

Proc. De Compra de Ingressos

Preço de Alimentação nos Estádios

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33

apresentando 16,1% das opções dos turistas por imóveis alugados 10,6% por

albergues e campings durante o período da Copa do Mundo, quando a opção por

esses meios de hospedagem habitualmente é de 11,9% e 4,9% respectivamente. O

crescimento considerável para alternativas em hospedagem também se deve ao

grande número de turistas que viajaram acompanhados de amigos ou sozinhos, o

que ocasiona uma possível influência no perfil da demanda (BRASIL. Ministério do

Turismo, 2014c).

Tabela 3. Gasto Médio de Turistas Estrangeiros durante a Copa do Mundo2014

Gastos na viagem U$$

Gasto médio per capita no Brasil 2.099

Gasto médio per capita diário no Brasil 134

Fonte: BRASIL. Ministério do Turismo,2014c.

Entre as informações coletadas pode-se observar conforme tabela anterior

que o gasto médio per capita no Brasil durante a viagem foi de US$ 2.099,00 o que

segundo o Mtur é quase o dobro em relação ao gasto habitual dos turistas

estrangeiros (BRASIL. Ministério do Turismo, 2014c).

Um grande desafio é incluir plenamente essa parcela da população, e o

turismo é uma ferramenta importante para fazê-lo rapidamente, modificando nosso

cenário social. Ao mesmo tempo, uma parcela expressiva da população que só nos

últimos anos passou a ter acesso ao consumo, bem como o número cada vez maior

de idosos existente no país, deseja viajar e quer conhecer o Brasil. Políticas que

conduzam à realização desse desejo, como os programas de incentivo a viagens em

baixa temporada, são um passo importante para a consolidação do Brasil enquanto

destino turístico preferencial dos próprios brasileiros.

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34

6. TURISMO NO ESTADO DE SÃO PAULO

Composto por uma série de atividades produtivas, o turismo brasileiro

apresenta hoje uma contribuição total – que inclui as atividades diretas, indiretas e

induzidas do turismo – de 9,2% do PIB, o equivalente a US$ 205,6 bilhões (ou R$

443,7 bilhões de reais) gerados de acordo com o estudo elaborado pelo Conselho

Mundial de Viagens e Turismo (WTTC) em 2013, promovendo impactos

significativos creditados a uma movimentação de mais de 52 setores na economia

do país. Quanto a sua participação direta, o turismo representa 3,7% do PIB

brasileiro, gerando em torno de US$ 76,1 bilhões e cerca de 2,9 milhões de

empregos, segundo o IBGE (Mtur/Embratur, 2014).

Restringindo a análise para São Paulo, este Estado, com uma população que

ultrapassa 44 milhões de habitantes e detém 32,6% do PIB nacional, segundo

estudos do IBGE de 2013, desponta como um dos Estados brasileiros mais

visitados. Sua capital se destaca como o principal destino de negócios do país –

chegando a receber 13 milhões de pessoas por ano – porém o estado como um todo

possui a maior infraestrutura do país, com uma gama de serviços de saúde,

alimentação, hospedagem, entretenimento e educação, e abriga uma grande

variedade cultural e artística promovida pela diversidade de nacionalidades, além

disso, apresenta uma diversidade de paisagens naturais. Nesse contexto, o turismo

tem grande participação na economia do Estado devido aos vários setores de

atuação e a grande variedade de atrações nos diversos segmentos de mercado

como de ecoturismo, religioso, histórico, de sol e praia, de eventos, compras, entre

outros.

O estudo mais recente elaborado pela TUR.SP (Companhia Paulista de

Eventos e Turismo) em 20111 apresenta que em 2009, o Estado recebeu cerca de

44,4 milhões de turistas, sendo 42,6 milhões de turistas domésticos e 1,8 milhões de

turistas internacionais.

No setor aéreo também se revela um desempenho favorável, particularmente

pelas 37 empresas que operam voos diretos entre São Paulo e destinos

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internacionais que, a partir de 2006, obtiveram aumento acima de 30% de suas

frequências regulares.

Em 2010, entre os meses de janeiro e outubro, os aeroportos administrados

pela Infraero no Estado de São Paulo registraram movimento de 39.423.918

passageiros, o que representa, aproximadamente, 20% a mais em relação ao

mesmo período do ano anterior.

Já em relação ao DAESP (Departamento Aeroviário do Estado de São Paulo)

que envolve 31 aeroportos, o movimento de passageiros chegou a 1,2 milhão

durante o ano.

Com esses fluxos, o turismo em São Paulo gerou 360 mil postos de trabalho

em 2010 e uma receita turística total da ordem de R$ 56,5 bilhões advinda de gastos

diversos em hospedagem, alimentação, compras e lazer.

Os dados oficiais de 2014 ainda não foram divulgados, porém, baseado nas

estatísticas disponíveis nos sites da INFRAERO, DAESP e GRU Airport, apresenta-

se os seguintes dados aproximados:

Tabela 4. Estimativa do movimento de passageiros nos aeroportos do Estado de São Paulo em 2014.

DAESP2 INFRAERO3 GRUAirport4 TOTAL

2.685.936 16.636.731 35.975.000 55.297.667

Fonte: Elaboração pelos autores através de dados colhidos, 2015.

Além de ser a principal porta de entrada via transporte aéreo do país, o

Estado de São Paulo conta ainda com as melhores rodovias do país e o maior porto

da América Latina, utilizado também para cruzeiros marítimos.

Atualmente, o Estado conta com mais de 8.000 meios de hospedagem,

distribuídos entre 645 municípios, sendo que 70 deles recebem o título de estância

turística – são 15 balneárias, 12 climáticas, 11 hidrominerais e 32 turísticas – 335

são considerados municípios de interesse turístico, além de outros 140 que

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36

apresentam grande potencial turístico a ser explorado. Hoje já são mais de 40

roteiros turísticos estabelecidos. A vocação natural do Estado é o turismo de

negócios, em suas diversas possibilidades (congressos, convenções, seminários,

feiras industriais, viagens de representação, compras, etc.), não só na capital, mas

em vários municípios do interior como Campinas, Ribeirão Preto e São José do Rio

Preto. Cerca de 80% dos grandes eventos que acontecem no Brasil ocorrem no

Estado de São Paulo.

O turismo no Estado de São Paulo não se restringe ao segmento de turismo

de negócios. Vários eventos culturais e esportivos atraem milhões de turistas para o

Estado, como por exemplo, o Grande Prêmio Brasil de Fórmula 1, a Festa do Peão

Boiadeiro de Barretos, o Festival de Inverno de Campos do Jordão e a Festa de

Flores e Morangos de Atibaia.

O turismo de sol e praia é outro importante segmento na atração dos fluxos

turísticos, visto que Praia Grande, Ubatuba, Caraguatatuba e Santos são os

municípios do Estado que mais recebem visitantes por ano. Porém, o turismo de sol

e praia não se restringe apenas ao litoral do Estado; ao longo da Hidrovia Tietê-

Paraná há centenas de praias lacustres e fluviais que atraem milhões de turistas de

sol e praia e também de pesca esportiva.

O turismo de aventuras se desenvolve em dezenas de municípios paulistas,

sendo que dois dos destinos mais procurados no Brasil situam-se no Estado de São

Paulo – Brotas e Socorro, cidade reconhecida internacionalmente pelo trabalho de

acessibilidade realizado em seus equipamentos. O turismo religioso é outro

segmento de forte atração de turistas, principalmente nas cidades de Aparecida,

Guaratinguetá e Cruzeiro.

1

Disponível em:<http://www.turismoemsaopaulo.com/images/pdf/turismohighlights%201.pdf>.Acesso

em: 16 de jan. de2015.

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37

O turismo baseado em patrimônio histórico tem como Cunha, São Luís do

Paraitinga, Iguape e Cananeia alguns de seus exemplos, além das cidades do Vale

Paraíba que ainda preservam importantes construções da época do café. O turismo

de saúde, além de contar com suas dezenas de estâncias balneárias, climáticas e

hidrominerais, conta com centros médicos de excelência, não só na capital, mas

também em cidades como Campinas, São José do Rio Preto, Ribeirão Preto,

Barretos, etc. O Estado conta ainda com dezenas de Spa‟s de renome internacional.

Por tal grandiosidade e diversidade de opções nas distintas áreas, o Estado

de São Paulo vem promovendo estratégias e implantando ações que objetivam

facilitar seu desenvolvimento, promover riqueza, gerar emprego, estimular renda,

divulgar a cultura e proporcionar benefícios à sua população, aos turistas e a toda

cadeia de bens, serviços e talentos que integra.

Unir a vocação natural para o turismo de negócios à infraestrutura de lazer,

serviços e cultura é um caminho natural5

2 Movimento de passageiros em 2014 nos aeroportos administrados pelo DAESP. Disponívelem:<http://www.daesp.sp.gov.br/estatistica-consulta/#!prettyPhoto/1/>. Acesso em: 16 jan.2015. 3 Movimento de passageiros até novembro de 2014 nos aeroportos administrados pela INFRAERO no Estado de São Paulo. Disponívelem:<http://www.infraero.gov.br/index.php/br/estatistica-dos-aeroportos.html>. Acesso em: 16jan.2015. 4 Movimento de passageiros até novembro de 2014 no Aeroporto Internacional de Guarulhos. Disponível em: <http://gru.com.br/pt-br/Estatisticas>. Acesso em: 16 jan.2015.

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38

6.1. PRINCIPAIS NÚMEROS DO ESTADO DE SÃO PAULO:

Em relação ao transporte rodoviário de turistas internacionais,

Paraguai, Argentina e Uruguai são os principais emissores;

São Paulo responde por 43,8% do faturamento com turismo no Brasil;

Cerca de 80% das grandes feiras e eventos do Brasil acontecem no

Estado;

De todo o remanescente de Mata Atlântica no Brasil, 18% está no

Estado;

Recebe 29% dos turistas domésticos brasileiros e emite 41,3% dos

turistas às demais unidades da federação;

O turista que visitou o Estado de São Paulo em 2008 gastou, em

média, R$ 1.244,50, com hospedagem em casa de amigos e parentes

(55%) e com meios de hospedagem pagos (28%);

A grande maioria visita o Estado em carros próprios (49,4%), além de

ônibus de linha regular (19,9%) e transporte aéreo (14,9%);

Cerca de 46,4% dos turistas de outros Estados vieram do Sudeste,

demonstrando a força do turismo inter-regional;

Área (em km²) - 248.209,43;

População em 2009 - 41.633.802;

Grau de Urbanização (em %) 2009 - 93,76;

Densidade Demográfica. (habitantes/km²) 2009 - 167,74;

Taxa Geométrica de Crescimento Anual da População – 2000/2009

(em % a.a.) - 1,33;

Número de municípios: 645;

PIB: 31% da produção econômica do país;

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Imigrantes: cerca de três milhões entre 70 nacionalidades;

Em 2014, a cidade de São Paulo foi sede de 6 jogos da Copa do

Mundo FIFA Brasil 2014 e chegou a receber 540 mil turistas no período

de 1 mês, sendo que 200 mil eram estrangeiros6. Porém outras 12

cidades paulistas – São Paulo, Santos, Campinas, Águas de Lindóia,

Guarujá, Mogi das Cruzes, Porto Feliz, Ribeirão Preto, Sorocaba,

Guarujá e Itu - foram selecionadas para funcionar como centro de

treinamento de 15 seleções mundiais, dentre elas México, França e

Estados Unidos.

Além disso, segundo o Ministério do Turismo, São Paulo foi o Estado que

mais recebeu turistas durante o período de realização do megaevento. Segundo

pesquisas, os turistas estiveram em 66 municípios de todas as regiões paulistas,

com destaque para o litoral Estado7

.

6.2. REGIONALIZAÇÃO DO TURISMO NO ESTADO DE SÃO PAULO

Em 2003, com a criação do Ministério do Turismo (MTur), o Governo Federal

reconheceu o Turismo como atividade de grande relevância para o desenvolvimento

nacional, considerando o setor como uma das dez prioridades da sua gestão. O

propósito maior é o de enfrentar, na área do Turismo, o desafio de conceber um

novo modelo de gestão pública, descentralizada e participativa, de modo a gerar

divisas para o País, criar empregos, contribuir para a redução das desigualdades

regionais e possibilitar a inclusão dos mais variados agentes sociais.

Logo após sua criação, o MTur construiu, de forma participativa o Plano

Nacional de Turismo, para o período 2003-2007. Nesse Plano foram definidas as

diretrizes, as metas e os programas, que se constituíram como política pública

indutora do desenvolvimento socioeconômico do País. A regionalização é então

assumida como política pública de Turismo, materializada no “Programa de

Regionalização do Turismo – Roteiros do Brasil (PRT)”.

A Regionalização do Turismo busca um olhar além do município para fins de

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planejamento, gestão, promoção e comercialização integrada e compartilhada.

Propõe-se olhar a região, e não mais o município isoladamente. O foco na região

prioriza o crescimento dos municípios de forma integrada e harmônica, propiciando

que auxiliem uns aos outros na implantação das políticas públicas e dos produtos

turísticos. A prioridade regional não diminui a importância do município, mas sim, o

impulsiona, uma vez que promove o seu próprio desenvolvimento, bem como o de

seu entorno. Essa visão se alinha às tendências internacionais que buscam

aperfeiçoar os recursos financeiros, técnicos e humanos a fim de que possam criar

condições e oportunidades para revelar e estruturar novos destinos turísticos,

qualificados e competitivos.

Diante desta proposta de regionalização, o órgão gestor de turismo de São

Paulo, a Secretaria de Turismo do Estado de São Paulo, a fim de facilitar a aplicação

e o desenvolvimento de programas e projetos relacionados ao turismo, subdividiu o

estado em 15 Macrorregiões Turísticas, cada uma delas constituídas de uma a

quatro Regiões Turísticas, totalizando 34 RT no estado.

Tal divisão foi feita por dirigentes municipais (conselhos, prefeituras,

coordenadorias e secretarias) que levaram em consideração a proximidade

geográfica e a afinidade entre os produtos turísticos de cada localidade, tais como a

história, a cultura e o meio ambiente que são a base para a oferta de produtos e a

consolidação de atrativos. O mapa a seguir mostra a divisão adotada pelo Governo

do Estado.

5 Texto disponível nos seguintes endereços:<http://www.brasil.gov.br/turismo/2014/05/sao-paulo-capital-da-cultura-gastronomia-e-entretenimento>e <http://www.turismoemsaopaulo.com/visitantes/sobre-o-estado/turismo-no-estado.html>.Acesso em: 16 de janeiro de 2015. 6Dado disponível em: <http://www.portal2014.org.br/noticias/13520/SPTURIS+DIVULGA+ RESULTADO+FINAL+DA+PESQUISA+SOBRE+A+COPA+EM+SAO+PAULO.html> Acesso em: 16 de janeiro de 2015. 7Disponível em:<http://www.estadao.com.br/noticias/geral,na-copa-sp-foi-o-estado-com-mais-cidades-visitadas,1529675>. Acesso em: 16 jan. 2015

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Mapa 1. Regiões Turísticas do Estado de São Paulo

Fonte: Secretária de Turismo de São Paulo, 2015

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Posteriormente, entre 2002 e 2004, o Governo do Estado adotou uma nova

divisão do turismo a fim de promover e vender o turismo local em feiras, eventos,

etc., a dos “Circuitos Turísticos”. São 27 grupos de municípios – compostos apenas

pelas cidades que tem a promoção turística em evidência – que têm características

em comum, que servem de base para a formação de e produtos, roteiros e circuitos.

Essa formação possibilita ainda o desenvolvimento de políticas públicas e ações que

garantem a estruturação do turismo na região, tais como cursos de capacitação,

sinalização padronizada, organização de eventos, marketing conjunto, entre outras.

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Mapa 2. Circuitos Turísticos do Estado de São Paulo

Fonte : Secretaria de Turismo de São Paulo, 2015.

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6.3. EMBU DAS ARTES NO ESTADO DE SÃO PAULO

O município de Embu das Artes está inserido no Circuito Taipa e Pilão.

O Circuito Turístico Taipa de Pilão reúne bens históricos nacionais, tombados

pelo IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, em visitas

guiadas que podem ser realizadas em cada cidade componente: Aldeia de

Carapicuiba, Barueri, Cotia, Embu das Artes, Santana de Parnaíba e São

Roque.

Os primeiros trezentos anos iniciais da colonização do planalto paulista

foram caracterizados pela presença de grandes fazendas, bem como de

aldeamentos geridos por religiosos jesuítas, no entorno da Vila. O cotidiano

brasileiro dessa época acontecia no sertão, sendo que a Vila de Piratininga era

frequentada em época de festas religiosas e breves negócios na cidade dos

poderosos à época.

Ambas estruturas eram autossuficientes, e muito pouco do que

produziam revertia para a Metrópole Portuguesa. Muitas vezes os interesses

de jesuítas e fazendeiros foram conflitantes, principalmente em função da tutela

sobre os índios.

As construções do período eram realizadas sob uma técnica construtiva

conhecida como Taipa de Pilão. As necessidades domésticas exigiam que as

instalações dessas edificações fossem nas proximidades de uma aguarda, à

meia encosta, porém as grossas paredes de barro socado deveriam ser

levantadas em terrenos planos; isso explica porque, em toda a região do

Circuito Taipa de Pilão, de topografia mais acidentada, os seus construtores

eram obrigados e situá-las no alto dos morros, onde os aclives são mais

suaves.

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Mapa 3. Zoom da Mapa 2, com destaque para MRT Capital Expandida e o município de Embu das Artes

Fonte: Adaptado de Secretaria de Turismo de São Paulo, 2015.

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PARTE II – CARACTERIZAÇÃO GERAL DO MUNICÍPIO

7. ASPECTOS HISTÓRICO-CULTURAIS

7.1. HISTÓRICO DO MUNICÍPIO

Em 1624, Fernão Dias e sua mulher Catarina Camacho, grandes

proprietários da região, doaram à igreja uma quadra de terras para construção

da Capela de Nossa Senhora do Rosário, iniciada em 1628, pelo Padre

Belchior de Pontes que transferiu, para suas proximidades, a aldeia de M'Boy.

M'boy que tupi significa cobra, originou a corruptela Embu das Artes,

assim denominado a aldeia que, segundo versão popular, surgiu quantidade de

cobras existentes.

A construção do convento, anexo à capela foi iniciada em 1740 pelo

Padre Domingos Machado. Na época, foram reunidos no aldeamento vários

padres artistas que elaboraram os trabalhos de decoração da mesma. As

verbas necessárias às douraduras dos entalhes das paredes de madeiras e

grande número de imagens, foram possibilitadas pela venda do algodão que

cultivavam em grande escala.

A dificuldade de comunicação não permitiu o rápido desenvolvimento do

povoado. Somente no final do século XIX, a Cúria Diocesana de São Paulo

contratou o engenheiro Henrique Bocolini para demarcação do patrimônio; o

qual, reconhecendo os valores artísticos da capela e do convento, realizou as

primeiras obras de apoio à conservação das construções.

Suas terras, no entanto, eram impróprias para a cafeicultura, principal

atividade econômica da época. Assim, Embu das Artes entrou noutro período

de retração que durou até meados do século XX, quando a capela e convento

foram tombados pelo Estado que procedeu às devidas restaurações. A partir

disso, a comunidade local, liderada por Annis Neme Bassith, começou a

desenvolver as atividades artísticas, explorando o turismo como fonte de renda

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do Município, criado em 1959.

Formação Administrativa

Distrito criado com a denominação de M'Boy, por Lei no 93, de 21 de abril

de 1880, no Município de Itapecerica.

Antigo Distrito de M'Boy, do Município de Itapecerica, e que pelo Decreto

Estadual no 9775, de 30 de novembro de 1938, passou a denominar-se Embu das

Artes.

Em 1939-1943, o Distrito de Embu das Artes figura no Município de

Itapecerica.

Em virtude do Decreto-lei Estadual no 14334, de 30 de novembro de 1944,

que fixou o quadro territorial para vigorar em 1945-1948, o Distrito de Embu

permanece no Município de Itapecerica, o qual passou a ter nova denominação de

Itapecerica da Serra. Aparece na mesma situação, porém grafado Embu no quadro

fixado pela Lei no 2456, de 30-XII1953 para vigorar em 1954-1958.

Elevado à categoria de Município com a denominação de Embu, por Lei

Estadual no 5285, de 18 de fevereiro de 1959, desmembrado do Município de

Itapecerica da Serra e parte dos Distritos das Sedes dos Municípios de Itapecerica

da Serra e Cotia, com Sede no antigo Distrito de Embu. Constituído do Distrito

Sede. Sua instalação verificou-se no dia 01 de janeiro de 1960.

Em divisão territorial datada de 01-VII-1960, o Município é constituído do

Distrito Sede.

Assim permanecendo em divisão territorial datada de 15-VII-1997.

7.2. SÍMBOLOS MUNICIPAIS

7.2.1. Brasão

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Instituído em 19 de novembro de 1962 pela lei Nº 130, de 19/11/1962

elucidando e justificando (Descrição conforme lei):

Figura 4. Brasão de Embu

Fonte: Câmara Municipal de Embu, 2016.

Segue abaixo explicações detalhadas sobre o Brasão:

Escudo português - que é redondo na ponta, formato já consagrado pela

nossa heráldica de domínio, celebra os primitivos colonos portugueses do

Embu das Artes.

Gibão Bandeirante de Ouro - com o qual Embu das Artes partiram paulistas

para o ataque aos Jesuítas, no Sul, e, depois, para a homérica investida

contra a corda arbitrária de Tordesilhas, e encimado pelo emblema da

Companhia de Jesus, que é IHS com a sua cruz e seus três cravos; posto

no terço superior do escudo porque é esse, chamado “chefe”, o

correspondente à cabeça e, pois, ao pensamento: sede espiritual, que bem

merecem os santos da catequese.

Tudo de prata - metal que simboliza, em heráldica, a pureza.

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Coroa mural de ouro de quatro torres ameadas e sua porta cada uma -

distintivo de armas municipais, no metal, e feitio já fixados pela heráldica

brasileira.

Timbre - o ponto de honra de um escudo de armas; o que, no tempo, acima

de tudo, da própria coroa, representa aquilo que de preferência se timbra

em ostentar, isto é, no caso...

Cocar indígena de penas variegadas ao natural - alusão ao primitivo

aldeamento de silvícola: nobre semente do Embu das Artes.

Cartela colonial do século XVIII – elemento arquitetônico inspirado na

magnífica obra de talhe da preciosa Igreja de Nossa Senhora do Rosário,

servindo para fixar simbolicamente a data da fundação do Embu, pois a

cartela, ou tarja, como ornato exterior é predicado característico de brasões

do século XVIII

Divisa: GENVINVM GENVS – isto é, “estirpe legitima” que tal é o clã

mameluco forjado sob o signo da Fé Cristã (o IHS da Companhia de Jesus)

é temperado ao voo das “bandeiras” na guerra contra os horizontes.

7.2.2. Bandeira

Nos termos da Lei. Municipal nº 367, de 25 de abril de 1968, ficou

instituída a Bandeira do Município de Embu, de acordo com o desenho abaixo,

cores verde, amarelo e vermelho, em faixas transversais e paralelas, tendo ao

centro o Brasão de Armas do Município.

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Figura 5. Bandeira de Embu

Fonte: Câmara Municipal de Embu, 2016.

7.2.3. Hino de Embu

Hino de exaltação a Embu

Letra e Música: Armando Vigidal

I

Embu, terra das Artes

O "slogan" que ostentas é real

Pois verdadeiramente´

És um mostruário artesanal

Tu és um livro aberto

Em que os artistas

Um a um vêm rubricar

E os teus filhos se orgulham de ti

Saudades levam, os que passam por aqui.

II

És um poema, entre o verde e o céu de anil

Tens as noites calmas, cheias de encantos mil

A tua história é um rosário de diamantes

A demarcar os limites circundantes

Ainda é, dos namorados o jardim.

Tens progresso e glória, natureza, tudo enfim

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No entardecer a brisa desce com seu véu

Tu és aqui na terra, um pedacinho lá do céu.

Refrão

Cidade hospitaleira

Onde há paz e amor

Recebe a todos com carinho

Em seu seio acolhedor

III

Embu, como eu seria

Tão feliz se eu pudesse falar mais

Da tua linda história

Lendas e belezas naturais

Mas não tenho palavras

Para expressar tudo que sinto em "Tom Maior"

Porém eu posso afirmar que tu és

Das estâncias de Turismo a melhor.

7.3. LENDAS DO MUNICIPIO DE EMBU DAS ARTES

7.3.1 “ Lenda da cobra e do índio”

Padre Belchior de Pontes recebeu ordens de fundar um colégio no

planalto. Ele veio de Itanhaém e subindo a Serra para os campos de Piratininga

por um caminho muito ruim e desconhecido, palmilhando por vários dias ínvias

trilhas, até encontrar um pantanal (nas proximidades do atual Embu-centro)

onde quase se atolou não fosse o aparecimento providencial de um índio, que

o levou desfalecido para sua choça num outeiro. Enquanto o padre não voltava

a si, o silvícola saiu para buscar água. Recuperando-se o padre Belchior foi

informado pela mulher do índio da ausência do seu salvador, que já se

prolongava de maneira inexplicável. Saíram à sua procura e o encontraram

morto picado por uma grande cobra. O índio foi velado e sepultado dentro dos

preceitos da igreja e sobre a sua sepultura levantou o padre a capela de Nossa

Senhora do Rosário, construindo em seguida a Igreja. A cobra que matou o

índio, teria dado o nome de M‟BOY à aldeia. (Extraído do livro “Embu-terras

das Artes, berço de tradições” de Moacyr de Faria Jordão, Ed.1972).

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7.3.2 “Lendas do Tesouro do Lago”

Quando da expulsão, os jesuítas reuniram num tacho todo o seu ouro e

pedrarias, certos que estavam de sua eminente prisão. Desceram a carregando

o tesouro e construíram uma pequena jangada de toros de bananeiras. A

jangada prendeu longos cabos de cipó. O mesmo ocorrendo com relação ao

tacho. Enquanto uns puxavam a jangada para o centro do lago, outros

mantinham seguros os cabos do tacho.

Quando o improvisado meio de transporte atingiu o centro do lago, o

tacho foi afundando calmamente, escondendo nas águas o brilho do tesouro.

Ora, sob o altar mor da Igreja Nossa Senhora do Rosário, segundo a lenda,

encontra-se sepultados muitos jesuítas. Em determinada hora da noite, ainda

não identificada, os jesuítas abandonaram os seus sepulcros e, com seus

longos hábitos negros, que fazem ressaltar a brancura dos ossos da cabeça,

das mãos e dos pés, seguem em fúnebre e terrível procissão e descem a

ladeira de Embu. Em torno do lago continuam a trágica procissão, suas vozes

elevando-se a solidão da noite, ouvindo-se mesmo o desafiar das camandulas

dos Rosários. Em seguida, sempre em procissão, caminham para o cemitério,

onde permanecem horas seguidas em confabulação com os mortos. Ao

desmaiar da noite, o cortejo de espectros volta à Igreja. Por isso, quando a luz

se apaga no Embu os moradores dizem que a procissão vai sair, pois ela é

feita ás escuras (Acervo da secretaria de cultura do município de Embu).

7.3.3 “A Lenda do Diabo”

Conta a lenda que os silvícolas não acreditavam no diabo e no inferno.

O padre Belchior de Pontes mandou então fazer um diabo tosco de madeira,

mas terrível, montou-se num cavalo e saiu pela cidade dizendo que

acreditassem nas forças do mal, que o diabo desviava os homens do bom

caminho, levando suas almas para o inferno. Os índios assim mesmo não

acreditaram e, em altos brados divertiram-se a valer com o espetáculo do rude

Lúcifer transformado em cavaleiro. Mas ai! Quando maior ia a algazarra, o

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diabo de madeira começou a movimentar-se, tornando-se o demo de

verdade. Reuniu-se a bugrada estupefata e matou o diabo em pleno largo do

M‟boy e desde então os aldeados acreditaram nas forças do mal. (Extraída do

livro Igrejas de São Paulo, de Leonardo Arroyo)

7.3.4 “A Mãe d’Água”

Diz a lenda que na cachoeira de Embu aparece uma mulher moça

formosa, cujo corpo da cintura para baixo tem forma de peixe e as mãos se

assemelham ás extremidades inferiores dos palmípedes. Firmando-se na

cauda de escamas, ela eleva-se na superficial água na beirada da cachoeira, e

fica a banhar-se indolentemente com longos cabelos de limbo caídos pelas

costas e enfeitados com uma flor branca penteando-se com pente de espinha

de peixe e entoando maravilhosa canção, atrai os homens com sua faceirice e

canto hipnótico.

7.3.5 “A Procissão da Recomendação”

Os recomendadores são grupos de homens e mulheres de voto que

saem pelas horas quietas da noite, geralmente com as cabeças cobertas de

panos brancos, a cantar e pedir orações pelas almas dos pescadores que

padecem no purgatório. Esses grupos saem geralmente na época da

quaresma e cantam a encomenda em frente ás portas das casas, dos

cemitérios, e em frente ás cruzes dos caminhos. Os moradores das casas

devem apagar as luzes, manter silêncio e rezar as orações pedidas pelo

encomendadores: - um padre-nosso pelos que morrem afogados ... – um

padre-nosso pelos que morrem sufocados... E continua o apelo interminável

pelas almas...Há crenças de que não se deve olhar para trás e, quem dentro da

casa estiver, não deve sair, nem mesmo à janela, pois acredita-se que as

almas acompanham também o cortejo. Em Embu, esse fato folclórico era

conhecido como “procissão de Recomendação” e percorria sete estações ou

sete passos:

- a primeira, na cruz do lar de Embu;

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- a segunda, na capelinha de Felipe Nery Damasceno;

- a terceira, no terreno do carvalho;

- A quarta, na capelinha que existia defronte a atual chácara do

professor Dr. Cândido Motta Filho;

- a quinta, no portão do cemitério;

- a sexta, no cruzeiro que também existiu no Largo da Matriz, defronte

à sua porta;

- a sétima, na própria porta da Igreja.

7.4. ORGANIZAÇÃO POLÍTICA

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Mapa 4 - Unidades Administrativas de Embu das Artes

Fonte: Prefeitura de Embu das Artes

O Prefeito do Município de Embu das Artes é o Sr. Francisco

Nascimento Brito, e o Vice-Prefeito é o Sr. Nataniel Silva Carvalho. A Prefeitura

Municipal localiza-se na R. Andrônico dos Prazeres Gonçalves, 114 - Centro, e

seu telefone para contato é (11) 4785-3500, e-mail:

[email protected] e o site:

http://www.embudasartes.sp.gov.br/. Abaixo segue informações o Poder

Executivo do Município.

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Tabela 5. Secretarias do Município de Embu

Poder Executivo

Secretária de Assistência Social, Trabalho e Qualificação Profissional

Roberta Santos

Secretário de Assuntos Estratégicos Valdir Luis Barbosa

Secretário de Assuntos Jurídicos Francisco Iderval Teixeira Júnior

Secretário de Companhia Pública Pró-Habitação

João Honório da Silva

Secretária de Controladoria do Munícipio Maria Emília dos Santos

Secretário de Cultura Alan Ricardo Martins Leão

Secretário de Educação Paulo Vicente dos Reis

Secretária de Esportes e Lazer Paulo Oliveira da Silva

Secretário de Gestão de Pessoas e Modernização Administrativa

Marcos Rosatti

Secretário de Gestão Democrática Edson Bezerra Ferreira

Secretário de Gestão Financeira José Roberto Jorge

Secretário de Governo Paulo Giannini

Secretário de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano

José Ovidio Peres Ramos

Secretário de Obras Edificações e Orientação Urbana

Nelson José Pedroso

Secretário de Serviços Públicos e Limpeza Pública

Mário Alves dos Santos

Secretária de Saúde Sandra Magali Fihlie

Secretário de Trânsito e Transporte Francisco Carlos Pereira

Secretário Adjunto de Turismo João Rodrigues de Sousa

Fonte: JK Turismo, 2016.

A Câmara Municipal de Embu é presidida pelo Sr. Claudinei Alves dos

Santos, o vice-presidente é o Sra. Rosana Almeida Carvalho, o 1° secretário é

o Sr. Edvânio Mendes dos Santos e o 2° secretário é o Sr. Jefferson da Silva

Siqueira.

O endereço da Câmara é R. Marcelino Pinto Teixeira, 50 - Parque

Industrial Ramos de Freitas e o telefone para contato é (11) 4785-1555 e o site

da Câmara: http://cmembu.sp.gov.br/. Abaixo segue informações sobre os

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legisladores de Embu.

Tabela 6. Vereadores do Município de Embu

Poder Legislativo

Vereadores

Claudinei Alves dos Santos

Rosana Almeida Carvalho

Edvânio Mendes dos Santos

Jefferson da Silva Siqueira

Sandoval Soares Pinheiro

Luiz Carlos Calderoni

Euclides Pereira dos Santos

Carlos Alberto Silva Noia

Edvanildo Pereira do Nascimento

Elisabete Alves Carvalho

Gilson Balbino de Oliveira

Gilvan Antonio de França

João Bernadino Leite

Júlio César Campanha

Pedro Valdir Amaro Gurgel

Fonte: JK Turismo, 2016.

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8. LOCALIZAÇÃO E ACESSOS

O município de Embu das Artes está situado na região sudoeste do

Brasil no estado de São Paulo. Situado a 776 metros de altitude, as

coordenadas geográficas do município são: Latitude: 23° 38' 57'' Sul e

Longitude: 46° 51' 9'' Oeste. Pertencente à Região Metropolitana da capital e à

microrregião de Itapecerica da Serra. A população estimada para 2014 era de

259.053 habitantes, e a área é de 70,398 km² (densidade demográfica:

3.412,89 hab/km²).

Localizado a apenas 27 quilômetros da capital paulista, Embu das Artes

possui fácil acesso pelo Rodoanel e pelas rodovias Régis Bittencourt e Raposo

Tavares, o que possibilita um deslocamento rápido e seguro para o Porto de

Santos, para o interior do Estado de São Paulo e para o sul do país. Em 2013,

a cidade inaugurou a primeira rodoviária da região - um moderno

empreendimento que oferece conforto e segurança a seus usuários, além de

viagens para mais de 70 destinos.

A integração com municípios vizinhos é outro fator essencial para o

desenvolvimento da região. Através do CONISUD – Consórcio Intermunicipal

da Região Sudoeste da Grande São Paulo – Embu das Artes e mais 7 cidades

trabalham em conjunto para realizar um planejamento estratégico e construir

soluções regionais.

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Mapa 5. Localização de Embu

Fonte: GoogleMaps, 2016.

O município de Embu das Artes é servido de redes rodoviárias. A malha prevê

as ligações da cidade com a capital e demais municípios da sub-região.

Composta por rodovias, vias arteriais urbanas e estradas

(municipais/estaduais), tem a principal dentre essas vias a BR116 - Rodovia

Régis Bittencourt, cruzando o território municipal de nordeste a sudoeste por

uma extensão de 9,2 km.

De carro

Rodovia Régis Bittencourt BR116, Km 279 e 282

Rodovia Raposo Tavares SP 270

Rodoanel Mário Covas

De metrô ou ônibus

Na estação Campo Limpo, da linha 5 - Lilás (Capão redondo – Santo

Amaro) do metrô, sai o ônibus intermunicipal com o letreiro Embu/Eng. Velho

que vai até o centro de Embu das Artes.

De Pinheiros, no Largo da Batata, saem os ônibus da empresa

Miracatiba (EMTU/SP) com o letreiro EMTU Engenho velho.

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60

O ônibus executivo da Miracatiba (EMTU/SP) que sai

do Anhangabaú no Centro de São Paulo, com o letreiro Embu das Artes,

também leva você ao ponto mais próximo da Feira de Artes.

Distâncias

São Paulo: 28 Km

Santos: 93 km

Campinas: 106 km

Curitiba: 376 km

Rio de Janeiro: 475 Km

Aeroportos

Aeroporto de Congonhas 20.3 km

Aeroporto Campo de Marte 26.9 km

Aeroporto Internacional de São Paulo-Guarulhos 46 km

Divisas

O Município de Embu das Artes tem como municípios vizinhos: Cotia,

Itapecerica da Serra, Taboão da Serra e São Paulo.

Mapa 6. Municípios limítrofes a Embu

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61

.

Fonte: Wikimedia, 2015.

9. ASPECTOS NATURAIS

9.1. GEOLOGIA

A geologia do município do Embu é basicamente composta por 3

grupos de rocha:

1) Granitos Rochas ígneas ou magmáticas resultantes da

consolidação por resfriamento do magma derretido ou parcialmente

derretido;

2) Xistos , Gnaisses, Micaxistos, Migmatitos e Quartizitos Rochas

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metamórficas resultantes de transformações físico-químicas de outras

rochas;

3) Meta-arenitos Rochas sedimentares formadas pela consolidação

de materiais resultantes da decomposição de outras rochas e que foram

transportados pela ação das águas e dos ventos.

Mapa 7. Geologia de Embu

Fonte: Prefeitura Municipal de Embu, 2010.

Os tipos de rochas e de solos influem na determinação dos espaços das

águas, pois constituem o suporte para a infiltração, armazenamento e para o

escoamento superficial nas condições naturais do terreno. Também participam

do processo de formação do relevo e para o estabelecimento das condições

em relação ao grau de estabilidade quanto à erosão. Estas características são

encontradas nas unidades geológicas do município do Embu, podendo a sua

estrutura geológica ser dividida em duas formações:

As rochas cristalinas antigas e duras que formam o embasamento da

região, contidas entre os Grupos 1 e 2 acima definidos. Os granitos e os

gnaisses formam as camadas superficiais, o solo de alteração de rocha

ou manto de cobertura, em feições de relevo muito acidentados. Ao

longo das falhas e fraturas, as rochas tendem a apresentar uma

capacidade grande de armazenamento de água subterrânea e em solos

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mais profundos. Estas rochas ocorrem basicamente nas áreas: · Oeste

da sub-bacia do Rio Cotia e da face oeste da sub-bacia do Rio Embu

Mirim; · Leste do município, na sub-bacia do Rio Pirajussara.

A segunda formação corresponde a deposição de sedimentos recentes

formados de aluviões, idade quaternária, e de rochas sedimentares,

idade terciária, muito mais novas que as rochas cristalinas, pertencentes

à bacia sedimentar de São Paulo e que estão sobre as rochas do manto

cristalino. Esta formação é encontrada na sub-bacia do Rio Embu Mirim

em depósitos aluviares compostos por areias, argilas e materiais

orgânicos ao longo das várzeas deste rio. As rochas sedimentares

pertencentes ao Grupo 3 acima descrito, compõem parte preponderante

desta sub-bacia e são constituídas de materiais granulados que se

encontram sobre as rochas do cristalino.

9.2. CLIMA E PLUVIOMETRIA

O clima é condicionado por fatores estáticos e por fatores dinâmicos. Os

fatores dinâmicos decorrem da movimentação dos sistemas atmosféricos,

representados pelas massas de ar e frentes a elas associadas, enquanto que os

fatores estáticos correspondem à latitude, altitude, relevo e proximidade do

oceano (PAULA, 2005).

Segundo a classificação de KÖPPEN o estado de São Paulo abrange sete

tipos climáticos distintos, a maioria correspondente a clima úmido. O tipo

dominante na maior área é o Cwa, que abrange toda a parte central do Estado

e é caracterizado pelo clima tropical de altitude, com chuvas no verão e seca no

inverno, com a temperatura média do mês mais quente superior a 22°C. Algumas

áreas serranas, com o verão ameno são classificadas no tipo Cwb, onde a

temperatura média do mês mais quente é inferior a 22°C e durante pelo menos

quatro meses é superior a 10 °C (CEPAGRI, 2014).

As regiões a Noroeste, mais quentes, pertencem ao tipo Aw, tropical

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chuvoso com inverno seco e mês mais frio com temperatura média superior a

18°C. O mês mais seco tem precipitação inferior a 60mm e com período

chuvoso que se atrasa para o outono. Em pontos isolados ocorre o tipo Am que

caracteriza o clima tropical chuvoso, com inverno seco onde o mês menos

chuvoso tem precipitação inferior a 60mm. O mês mais frio tem temperatura

média superiora 18°C (CEPAGRI, 2014).

No Sul do Estado aparecem faixas de clima tropical, com verão quente,

sem estação seca de inverno, do tipo Cfa onde a temperatura média do mês

mais frio está entre 18°C e -3°C – mesotérmico. As áreas serranas, mais altas,

das serras do Mar e da Mantiqueira, com verão ameno e chuvoso o ano todo

têm o clima classificado como Cfb de verão um pouco mais ameno, onde o mês

mais quente tem temperatura média inferior a 22°C (CEPAGRI, 2014).

A faixa litorânea recebe a classificação Af, caracterizada pelo clima

tropical chuvoso, sem estação seca com a precipitação média do mês mais seco

superior a 60mm (CEPAGRI, 2014).

O clima no município de Embu das Artes é tipo “C” (koppen) subtropical

ou mesotérmico de latitudes médias com chuvas abundantes no verão. Os

ventos dominantes são de Sul e Sudeste.

A altitude média, juntamente com ilhas de vegetação de Mata Atlântica

são fatores que amenizam a temperatura, dando ao clima uma característica

subtropical de altitude.

A temperatura média anual é de 17,5° C, sendo o mês mais frio julho

(média de catorze graus centígrados) e o mais quente fevereiro (média de 22

graus centígrados).

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Gráfico 3 - Variação Climática de Embu das Artes

Fonte: Adaptado de Tempo Agora, 2014.

9.3. HIDROLOGIA

A área do município do Embu pertence à uma das sub-bacias do Tietê

chamada Alto Tietê, que abrange a Região Metropolitana de São Paulo. Por

sua vez, é formada por um conjunto de sub-bacias, entre elas a do Cotia -

Guarapiranga, onde está inserido o Embu. A Bacia do Guarapiranga é o

segundo maior manancial de água do sistema de abastecimento de água da

RMSP (o maior é o da Cantareira). Os principais contribuintes da Bacia da

Guarapiranga são os rios Embu Mirim, Parelheiros e Embu Guaçu. Esta bacia

possui uma área de 639 km2, tendo o Embu 58% de seu território inserido

nessa bacia, representando 6,3% da área total desta.

O sistema hidrográfico do Município de Embu das Artes é dividido em

áreas de três bacias principais, todas afluentes do Rio Tietê:

Sub-bacia do Rio Embu-Mirim (40,80 km²)

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A bacia do Rio Embu-Mirim está localizada na região central do

município e drena uma área de 40,8 km2 até a divisa com Itapecerica da Serra.

Os principais afluentes são os Ribeirões Ponte Alta e da Ressaca.

Mapa 8 - Localização da Bacia Rio Embu-Mirim

Fonte: Prefeitura de Embu das Artes, 2009

Sub-bacia do Rio Cotia (16,70 km²)

A bacia do Rio Cotia drena uma área total de 243 km2 e ocupando os

municípios de Barueri, Carapicuíba, Cotia, Jandira, Vargem Grande Paulista e

Embu. Divide-se em duas: Alto e Baixo Cotia. Na Bacia do Rio Cotia está

localizado Embu, onde a bacia drena uma área de 16,7 km2 (24% da área

total).

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Mapa 9 - Localização da Bacia do Rio Cotia

Fonte: Prefeitura de Embu das Artes, 2009

Sub-bacia do Rio Pirajuçara (12,50 km²)

O Rio Pirajuçara é um afluente da margem esquerda do Rio Pinheiros.

Drena uma área de aproximadamente 72 km², abrangendo os municípios de

São Paulo (50,6%), Taboão da Serra (27,7%) e Embu ( 21,6%).

Mapa 10 - Localização da Bacia do Rio Pirajuçara

Fonte: Prefeitura de Embu das Artes, 2009

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9.4. COBERTURA VEGETAL E FAUNA

O município de Embu das Artes possui 59% de seu território em áreas

de proteção aos mananciais, faz parte da Reserva da Biosfera do Cinturão

Verde da Cidade de São Paulo e está inserido no Bioma Mata Atlântica.

Mapa 11 - Contexto das áreas verdes no Município de Embu das Artes

Fonte: Emplasa – Agenda Metropolitana, 2014

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Mapa 12 - Metros quadrados de área verde por habitante nos bairros

Fonte: Prefeitura de Embu das Artes, 2009

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10. ASPECTOS SOCIOECONÔMICOS

10.1. CARACTERÍSTICAS DEMOGRÁFICAS

Em 2010, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e

Estatística – IBGE, a população estimada para 2014 seria de 259.053

habitantes para o município de Embu das Artes.

Como se observa na tabela abaixo de evolução populacional em níveis,

municipal, estadual e federal, o município de Embu das Artes, nos últimos 10

anos apresentou taxa de crescimento maior do que o estado de São Paulo e o

do Brasil

Tabela 7 - Evolução populacional

Ano Embu das Artes

São Paulo Brasil

1991 155.990 31.588.925 146.825.475

1996 195.367 33.844.339 156.032.944

2000 207.663 37.032.403 169.799.170

2007 237.318 39.827.570 183.987.291

2010 240.230 41.262.199 190.755.799

Fonte: IBGE: Censo Demográfico 2010

O censo demográfico de 2010 aponta que o perfil etário da população do

município de Embu das Artes, é jovens e adultos, com poucos idosos.

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Gráfico 4 - Faixa etária

Fonte: IBGE: Censo Demográfico 2010

Quanto à residência, pode – se afirmar, de acordo com o IBGE (2010),

que a população é predominantemente urbana, sendo que 100% da população

reside em meio urbano.

Tabela 8 - População urbana e população rural

Variável Nº de pessoas

População residente urbana 240.230 pessoas

População residente rural -

Fonte: IBGE, 2010

Em 2010, o IBGE levantou que 48% da população de Embu das Artes

era masculina e 52% era feminina para o período levantado.

Tabela 9 - Quantidade de Homens e Mulheres em Embu das Artes

Variável Nº de pessoas

Homens 116.728

Mulheres 123.502

Fonte: IBGE, 2010

Ainda de acordo com levantamentos do IBGE (2010), o rendimento

médio da população de Embu das Artes, com mais de 16 anos varia de R$

1.237,25 para homens e R$892 para mulheres.

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Tabela 10 - Rendimento médio da população com mais de 16 anos de idade em Embu das Artes

Variável Valor

Rendimento Médio de todos os trabalhos das pessoas de 16 anos ou mais de idade ocupadas

R$ 1.085,1

1

Rendimento Médio de todos os trabalhos dos homens de 16 anos ou mais de idade ocupados

R$ 1.237,2

5

Rendimento Médio de todos os trabalhos das mulheres de 16 anos ou mais de idade ocupadas

R$ 892,31

Fonte: IBGE, 2010

Como complementação da informação acima, IBGE (2010), afirma que

28,9% da população embuense, com 16 anos ou mais, não possuem nenhum

rendimento.

Tabela 11 - Proporção de pessoas de 16 anos ou mais sem rendimento em Embu das Artes

Variável Porcentagem

Proporção de pessoas de 16 anos ou mais de idade sem rendimento

28,9 %

Proporção de homens de 16 anos ou mais de idade sem rendimento

20,2 %

Proporção de mulheres de 16 anos ou mais de idade sem rendimento

36,8 %

Fonte: IBGE, 2010

Sobre a População Economicamente Ativa – PEA de Embu das Artes, o

IBGE aponta que cerca de 50% da população do município se enquadra nesse

perfil.

Tabela 12 - População Economicamente Ativa de Embu das Artes

Variável Nº de pessoas

População economicamente ativa de mulheres com 16 anos ou mais de idade

55.602

População economicamente ativa de homens com 16 anos ou mais de idade

65.352

Fonte: IBGE, 2010.

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No entanto, a proporção de pessoas ocupadas está abaixo da proporção

de população economicamente ativa.

Tabela 13 - População Ocupada de Embu das Artes

Variável Nº de pessoas

População ocupada das mulheres com 16 anos ou mais de idade

48.139

População ocupada dos homens com 16 anos ou mais de idade

60.539

Fonte: IBGE, 2010.

10.2. ATIVIDADES ECONÔMICAS

Embu das Artes é uma cidade multivocacional. Há espaço para indústria,

comércio e serviço. Por meio da Lei de Incentivo Fiscal de 2009, que

estabelece diretrizes e incentivos fiscais para o desenvolvimento econômico,

social e cultural, cada vez mais empresas se instalam na cidade, fomentando a

atividade econômica, gerando empregos e contribuindo para o crescimento da

região. Para atender à crescente demanda de mão de obra especializada,

Embu das Artes investe em programas de educação, com diversas opções de

capacitação para jovens e adultos.

De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística –

IBGE (2014), o Produto Interno Bruto – PIB do município de Embu das Artes,

teve como destaque o setor de serviços, com participação de US$ 3.410.469,

de acordo com o próprio perfil do estado e do país, onde o setor de serviços é

um dos mais expressivos da economia, sendo, inclusive, o setor de maior

empregabilidade.

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Tabela 14. Produto Interno Bruto

Variável Embu das Artes

São Paulo Brasil

Agropecuária 2.791 11.265.005 105.163.000

Indústria 1.434.806 193.980.716 539.315.998

Serviços 3.410.469 406.723.721 1.197.774.001

Fonte: IBGE, 2014.

Tabela 15 - Dados Econômicos de Embu das Artes

Variável Valor

Valor Adicionado Bruto, a preços correntes, da Agropecuária R$ 3 542 561

Valor Adicionado Bruto, a preços correntes, da Indústria R$ 1 164 257 931

Valor Adicionado Bruto, a preços correntes, dos Serviços R$ 2 081 690 892

Valor Adicionado Bruto, a preços correntes, da Administração, saúde e educação públicas e seguridade social

R$ 463 508 864

Impostos, líquidos de subsídios, sobre produtos, a preços correntes

R$ 448 606 695

Produto Interno Bruto a preços correntes R$ 3 698 098 079

Fonte: SEADE, 2015.

De acordo com dados do Ministério da Fazenda, em 2009 o município

de Embu das Artes, apresentou um equilíbrio em seu orçamento, com receita

de R$ 247.479.993,97 e despesa de R$ 209.579.003,34, com saldo de R$

37.900.990,63.

Tabela 16 - Despesas e Receitas Orçamentárias

Variável Embu das Artes

São Paulo Brasil

Receitas 247.479.993,97 78.137.416.296,94 270.856.088.564,26

Despesas 209.579.003,34 67.648.215.059,05 232.720.145.984,84

Fonte: Ministério da Fazenda, Secretaria do Tesouro Nacional, Registros Administrativos

2009.

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Como foi observado, o setor de serviços é o setor mais forte da

economia do município, sendo, que o mercado turístico tem uma forte

representação nesse contexto, pois Embu das Artes é um dos principais

destinos turísticos do Estado de São Paulo. Elevada à categoria de Estância

Turística em 1979, recebe mais de 100 mil visitantes por mês. A Feira de Embu

das Artes, um dos mais conhecidos atrativos da cidade, é a maior e mais

importante feira de arte e artesanato a céu aberto da América do Sul. Com

mais de 800 expositores, atrai semanalmente visitantes do Brasil e do mundo.

O município ainda oferece diversos atrativos encantadores, que reforçam a

identidade artística e cultural local.

10.3. EDUCAÇÃO

Na educação, o município apresentou em 2010 4,8 % de analfabetismo,

sendo que o Brasil possui 9,3% de pessoas com 10 anos ou mais sem

instrução.

Tabela 17 - Taxa de analfabetismo em Embu das Artes

Variável Porcentagem

Taxa de analfabetismo das pessoas de 15 anos ou mais 4,8 %

Taxa de analfabetismo dos homens de 15 anos ou mais 4,1 %

Taxa de analfabetismo das mulheres de 15 anos ou mais 5,4 %

Fonte: IBGE, 2010.

O município de Embu das Artes, de acordo com o INEP (2012), possui

166 escolas no total, entre pré-escola, ensino fundamental e ensino médio,

sendo que a maior concentração de escolas é de ensino fundamental, assim

como no município de São Paulo e no Brasil.

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Tabela 18 - Número de escolas por nível

Variável Embu das Artes São Paulo Brasil

Pré-escolar 45 120,78 1.077,91

Fundamental 88 149,98 1.447,05

Médio 33 62,91 271,64

Fonte: Ministério da Educação, INEP - Censo Educacional 2012

O número total de docentes no município de Embu das Artes é de 2.523

professores para os três níveis.

Tabela 19 - Docentes por nível

Variável Embu das Artes São Paulo Brasil

Pré-escolar 646 569,69 2.812,32

Fundamental 1.877 3.014,94 15.412,47

Médio 303 1.276,73 5.388,60

Fonte: Ministério da Educação, INEP - Censo Educacional 2012

O número de matrículas total no município de Embu das Artes em 2012

foi de 57.226 estudantes.

Tabela 20 - Número de matrícula por nível

Variável Embu das Artes São Paulo Brasil

Pré-escolar 6.851 10.148,09 47.547,21

Fundamental 39.096 57.659,03 297.024,98

Médio 11.279 18.851,07 83.768,52

Fonte: Ministério da Educação, INEP - Censo Educacional 2012

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Em 2010 o município inaugurou a primeira ETEC da região.

A ETEC oferece cursos profissionalizantes voltados as mais variadas

necessidades do mercado.

Além disso, a cidade foi escolhida como sede do campus extensivo

da Universidade Federal de São Paulo.

A Secretaria de Educação do município ainda tem os seguintes projetos

voltados à formação educacional:

Alimentação Escolar

Coletânea de Receitas

Cursinho Popular

EJA – Educação de Jovens e Adultos

ETEC – Escola Técnica Estadual

Lousas Digitais

Mais Educação

Material Escolar

Mova

Musicalização nas escolas

Olimpíadas Literárias

Planeta Leitura

Transporte Porta a Porta

UAB – Universidade Aberta do Brasil

Unifesp – Universidade Federal do Estado de São Paulo

Uniforme escolar

Tabela 21 - Lista de Escolas Estaduais

Escola Endereço

EE Alexandrina Bassitih Rua Avaré, 25 - Jd. Ângela

EE Amélia dos Anjos de Oliveira Rua Novo Hamburgo, 55 - Jd. Vista Alegre

EE Aparecida F. Dourado de Carvalho

Avenida Antonio Mory, S/N - Jd. Santa Rita

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EE Brasílina Valente Estrada Kizaimon Takeuti, 60 - Jd. Castilho

EE Dr. Carlos Koch Estrada do Gramado, 18 - Jd. Sadie

EE Édila Coutinho Porfirio Rua Penha, 150 - Jd. Laila

EE Eduardo Vaz Rua Lívio Abramo,14 - Jd. Silvia

EE Jd. Pinheiros Rua Monte Alegre, 127 - Jd. Pinheiros

EE Elizete de Oliveira Bertini Rua Avaré, 37 - Jd. Dom José

EE CHB Embu “N” Rua Zumbi dos Palmares, 186 - Vl. Isis Cristina

EE Eulália Malta Alameda Fernando Batista Medina, 119 - Jd. Arabutã

EE Henrique Teixeira Lott Ubiratã, 100 - Pq. Pirajussara

EE Hugo Carotini Estrada Keichi Matsumoto, 2025 - Jd. Tomé

EE Iracema Bello Oricchio Estrada Maria Jose Ferraz do Prado - Itatuba

EE Irmã Iria Kunz Rua Marechal Floriano Peixoto, 83 - Jd. Presidente Kennedy

EE Isabel Lucci de Oliveira Rua Jardim Suspenso, 2 - Pq. Esplanada

EE Jacques Klein Rua Nossa Sra. da Conceição, 254 - Jd. Sto. Antônio

EE Jardim da Luz Rua Erval Secco, 410 - Jd. da Luz

EE Jd. Magali Rua Sebastião Aniceto de Jesus Lins, 77 - Jd. Cenise

EE Joanna Spósito Rua Dois, 530 - Jd. Vitória

EE João Martins Estrada de Itapecerica à Campo limpo, 52 - Jd. Célia Regina

EE Jorge Amado (Escritor) Estrada São Francisco de Assis, 59 - Jd. Robru

EE Marcia Aparecida da Silva Saria Ries

Estrada São Sebastião, 63 - Chacara São Marcos

EE Maria Antonieta Martins de Almeida

Avenida dos Coqueiros, 165 - Pinheirinho

EE Maria Auxiliadora Rua Padre João Alvares, 80 - Centro

EE Maria Cristina Montora Simões

lameda Fernando Baptista Medina, S/N - Jd. Arabutã

EE Maria Nelida Sampaio de Mello

R. Santa Luzia,10 - Jd. Santa Luzia

EE Nelson Antonio do Nascimento Junior

Rua Chile, S/N - Jd. dos Morais

EE Odete Maria de Freitas Rua Oliveira, 560 - Jd. Santo Eduardo

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EE Madre de Odete S Carvalho Av. João Batista Medina, 889 - Jd. Novo Embu

EE Parque Jane II Rua São Rafael, 41 - Parque Jane

EE Paulo Afonso de Toledo Duarte

Estrada Ponta Porã, 877 - Bairro Capuava

EE Paulo Chagas Nogueira Av. Aimara, 936 - Jd. do Colégio

EE Rodolfo José da Costa e Silva Rua Dr. Jorge Balduzzi, 180 - Jd. Mimás

EE Rosana Sueli Funari Estrada São José, 100 - d. Vazame

EE Rubem C. Ludwig Estrada Maria Imaculada, 2.000 - Jd. Marajoara

EE Santo Eduardo III Rua Oliveira, 560 - Jd. Santo Eduardo

EE Sara Sanches Av. Tereza, 30 - Jardim Santa Tereza

EE Solano Trindade Avenida Santa Tereza, 30 - Jd. Santa Tereza

EE Tadakiyo Sakai Rua Passos, 26 - Jd. Cultura Fisica

EE Vila Olinda Rua Rainha Elizabeth, 50 - Vila Regina

EE Ede Wilson Gonzaga Rua Gabão, 55 - Jd. São Luiz

Fonte: Prefeitura de Embu das Artes, 2015.

Tabela 22 - Lista de Escolas Municipais

Escola Endereço

E.M. Dom José Rua Botucatu, 100 – Jd. Dom José

E.M. Édila C. Porfírio ( Girassol )

Rua Butantã, 125 - Jd. Sta. Tereza

E.M. Estela Rua Corsega, 119 – Jd. Estela

E.M. Inês Cardoso da Silva Avenida Rotary, 5225 – Jd. Casa Branca

E.M. Irmã Maria Iluminata Rua Bororós, 100 – Jd. Santa Clara

E.M. Ipê Rua São Lucas, 50 – Jd. Vazame

E.M. Jacarandá Estrada Itapecerica a C. Limpo, 665 – Jd. Julia

E.M. Jatobá Avenida Rotary, 3621 – Jd. Castilho

E.M. Jossei Toda Praça Dos Limoeiros, 01 – Jd. Pinheiros

E.M. José Arnaldo Mellone Rua Professor Cândido Mota Filho, 150 – Jd. Sílvia

E.M. José Carlos Gonçalves Rua São Bernardo, 13 Lj 2 – Jd. São Marcos

E.M. Magali Avenida Rotary, 1.051 - Parque Industrial

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80

E.M. Mikio Umeda Estrada Velha De Cotia, 280 - Itatuba

E.M. Nei Dom José Rua Adamastor, 205 – Jd. Sto. Eduardo

E.M. Nei Francisco Marcatto Rua dos Pinheiros, 344 – Jd. Pinheirinho

E.M. Nei Isis Cristina Rua Francisca Rodrigues Adriano, 127 – Vila Isis Cristina

E.M. Nei Jardim de Lourdes Rua Aurora Gaspar Christie, 237 – Jd. de Lourdes

E.M. Nei Magali Avenida Esco, 751 – Jd. Magali

E.M. Nei Presbiteriana Estrada Arlindo de Moraes Costa, 854 – Jd. Capuava

E.M. Nei Ressaca Estrada do Caputera, 370 – Bairro do Ressaca

E.M. Nei Tomé Estrada Keishi Matsumoto, 860 – Jd. Tomé

E.M. Nei Jd. da Luz Rua Erval Seco, 231 – Jd. da Luz

E.M. Nei Santa Tereza

E.M. Nei Valo Verde Rua São Caetano, 1104 – Jd. Valo Verde

E.M. Nilza Prestes Rua Angola, 19 – Jd. São Luis

E.M. Pau Brasil Rua Tatuí, 40 – Jd. Dom José

E.M. Primavera Rua Corsega, 219 – Jd. Sta. Tereza

E.M. Santo Antonio Estrada Quinta do Morro, 1190- Jardim Santo Antonio

E.M. São Marcos Estrada Dos Moraes, 23 – Jd. Dos Moraes

E.M. Sueli Maria Hipólito Rua Butantã, 264 – Jd. Santa Tereza

E.M. Jeanete Beauchamp Rua Oliveira, 371 – Jd. Santo Eduardo

E.M. Vazame Rua Augusto de Almeida Batista, 152 – Jd. Vazame

E.M. Vista Alegre Rua Novo Hamburgo, 25 – Jd. Vista Alegre

Fonte: Prefeitura de Embu das Artes, 2015.

Tabela 23 - Lista de escolas particulares

Escola Endereço

Escola A Chave do Saber Estr. de Itapecerica a Campo Limpo, 2.617 - Jd. Santo Eduardo

Escola Adventista de Embu das Artes Rua Julieta Jacyra Gallo, 270 - Chácara Lídia

Alfa A Rua Sao Gabriel, 147 - Jd. Santo Eduardo

Colégio Além das Letras Rua Cabo da Boa Esperança, 32 - Vazame

Alfa Kids Rua São Gabriel, 145 - Jd. Santo Eduardo

Amaranthus Rua Morumbi, 45 - Santa Tereza

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Colégio Arautos do Evangelho Internacional (Vocacional)

Estrada Ponta Porã 1.080 - Bairro do Capuava

Arca de Noe Rua Copenhaghen, 407 - Vila Olinda

Asa Leon Rua Nilo, 06 - Casa Branca

Aurélio Rua Alexandre Kaduc, 44 – Centro

Bremen Rua Coração de Jesus, 45 - Maria Auxiliadora

Brincando e Aprendendo Rua Água Branca, 33 - Santa Tereza

Caminhando para o Futuro Rua Cruzeiro do Sul, 107 - Jardim do Colégio

Caminho Suave Rua Erechim, 134 - Jardim da Luz

Carlos Gomes Rua California, 1 - Jd. Santo Eduardo

Casinha de Brinquedos Rua Campos do Jordão, 26 - Dom José

Cunha Ramos Rua Luiza, 18 - Jd. Santo Eduardo

Curumim Rua Pau Brasil, 297 - Jd. Pinheirinho

Doce Lar Rua Iguaçu, 59 - Parque Pirajuçara

Dom José Rua Lorena, 39 - Dom José

Ede Crescer Rua Ibiúna, 147 - Dom José

Esa Rua Central, 136 - Jd. Santo Eduardo

Espaço Bem Viver Passagem das Paineiras, 35 - Chácara Estância Panorama

Espaço do Saber Rua Ioapoque, 300 - Parque Pirajussara

Focus Rua Francisco Alves, 108 - Vila Carmem

Folhinha Verde Rua Márcia,11 - Emílio Carlos

House Baby Rua Shelton, 177 - Santa Emília

Ieda Picon Ltda Me Rua Aleardo Capri, 282 - Cercado Grande

Instituto de Desenvolvimento Educacional e Métodos Idem

Rua Iracema, 196 - Pq. Pirajuçara

Mundo Feliz Rua Manhuaçu, 159 - Parque Pirajussara

Naza & Ana Estrada de Itapecerica a Campo Limpo, 3017 - Jd. Santo Eduardo

Nossa Senhora Aparecida Rua Belém, 56 - Vista Alegre

Nova Arca Rua Mar Vermelho, 249 - Jd. Embuarama

O Rei Sol Rua Oliveira, 122 - Jd. Santo Eduardo

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Palhacinho Peralta Rua Estrada de Constantenopla, 951 - Jd. Silvana

Paraiso Infantil Rua Cambuci, 31 - Santa Tereza

Paty´s Rua São Caetano, 647 - Valo Verde

Pedacinho do Ceu Rua Santa Lúcia, 35 - Valo Verde

Pintando o Sete Rua Creta, 42 - Casa Branca

Pólis Colegio Rua Tancredo Neves, 90 - Jd. Pres. Kennedy

Praise Adonai Rua Maringa, 588 - Jd. Santo Eduardo

Primeira Opção Rua Georgina de Albuquerque, 31 - Vila Cercado Grande

Progresso Núcleo de Desenvolvimento de Educação Infantil e Ensino Fundamental

Rua Equador, 25 - Jd. Moraes

Progresso Rua Shelton, 148 - Santa Emília

Raboni Rua Márcia, 270 – Irapiranga

Recanto dos Anjinhos Rua Mississipi, 21 - Casa Branca

São Carlos Rua São Bernardo, 25 - Jd. São Marcos

São Gabriel Ltda Rua José do Patrocínio, 8 – Florida

Socidade Jardim Presidente Kennedy Rua Delfim Moreira, 151 - Presidente Kennedy

Tarsila do Amaral Rua São Benedito, 27 - Vista Alegre

Tia Ce Rua Macuco, 54 - Jd. Maciel

Tia Lene Rua Paranapanema, 275 - Novo Campo Limpo

Trem da Alegria Rua Figueira Branca, 2 - Jd. Santo Eduardo

Fonte: Prefeitura de Embu das Artes, 2015.

Tabela 24 - Lista de Escolas municipais de ensino infantil

Escola Endereço

Acre Rua Embu-Guaçu, 5 - Pq. Pirajussara

Associação dos Moradores da Região do Jardim Independência (ASMOREJI)

Rua Jaçanã, 138 – Jardim Fabiana

Ação Social Claretiana (AVE MARIA) Avenida Esco, 751 – Jardim Magali

Associação Carismática AVIVA Estrada Dona Maria José Ferraz do Prado, 2541 – Jardim Itatuba

AEB Associação Evangélica Betel Rua Ilha Comprida, 201 – Jardim das Oliveiras

Associação Amigos de Bairro do Parque Luiza E Adjacências (Bosquinho)

Avenida Rotary, 2299 – Parque Luiza

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Associação Presbiteriana de Capuava Estrada Arlindo de Mores Costa, 854 – Jardim Capuava

Cáritas Cristo Ressuscitado Rua Arariboia, 201 – Parque Pirajussara

Congregação Freiras Dominicanas do Santíssimo Sacramento (Dominicanas)

Rua Caqui, 175 – Jardim Pinheirinho

Associação dos Moradores dos Bairros Jardim Mascarenhas e Engenho Velho

Estrada dos Orquidófilos, 1000 – Vila Engenho Velho

Associação Estrela da Manhã Rua Turim, 120 – Jardim Santa Tereza

Associação dos Moradores do Bairro da Vila Isis Cristina

Rua Francisca Rodrigues Adriano, 127 – Vila Isis Cristina

Centro Recreativo E Social Jardim Marina e Adjacências

Avenida do Realismo, 16 – Jardim Marina

Associação Amigos de Bairro do Jardim Silvia

Rua Piauí, 81 – Jardim Silvia

Kolping do Embu Rua Santo Antonio, 53 – Vila Maria Auxiliadora

Kolping Ressaca Estrada do Caputera, 370 - Bairro do Ressaca

Jardim de Lourdes Rua Aurora Gaspar Christie, 237 - Jardim de Lourdes

Cáritas Diocesana de Campo Limpo – Madre Teresa de Calcutá

Estrada de Itapecerica a Campo Limpo, 202 – Jardim Independência

Associação Fraternidade Assistencial Rio Pequeno

Estrada Keiichi Matsumoto, 860 – Jardim Tomé

Cáritas Diocesana do Campo Limpo – Santa Inês

Rua Gabão, 27 – Jardim São Luiz

Associação dos Amigos e Moradores do Bairro Jardim Santa Luzia

AV. Sete de Setembro, 927 – Jd. Santa Luzia

São Sebastião Rua Nilo, 187 - Jd. Casa Branca

Fraternidade Assistencial Solar dos Pássaros

Rua Dr. Jorge Balduzzi, 61 – Jardim Mimás

Fonte: Prefeitura de Embu das Artes, 2015.

10.4. SAÚDE

De acordo com os dados do IBGE (2010), o município de Embu das

Artes possui 25 estabelecimentos de saúde, distribuídos entre municipais e

particulares. Conforme levantamento até 2010, o município não provia de

estabelecimentos federais e estaduais de saúde para a população.

Tabela 25 - Estabelecimentos de Saúde

Variável Embu das Artes São Paulo Brasil

Federais 0 29 950

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84

Estaduais 0 181 1.318

Municipais 21 5.640 49.753

Privados 4 8.365 42.049

Fonte: IBGE, 2010.

Sobre a morbidade hospitalar, 83 homens e 61 mulheres estiveram

dentro desse contexto:

Tabela 26 - Morbidade Hospitalar

Variável Embu das Artes São Paulo Brasil

Homens 83 60.597 228.311

Mulheres 61 50.071 192.206

Fonte: IBGE, 2010.

11. INFRAESTRUTURA BÁSICA URBANA

11.1. ABASTECIMENTO DE ÁGUA E ESGOTAMENTO SANITÁRIO

Tanto os serviços de água potável e esgoto sanitário do município de

Embu das Artes são atendidos pela SABESP – Companhia de Saneamento

Básico do Estado de São Paulo.

Todo o território municipal é considerado área de abrangência do

Sistema de Abastecimento de Água, sistema concebido para atender a área

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conurbada (bastante urbanizada) da Região Metropolitana de São Paulo.

Segundo a Sabesp, a malha municipal de distribuição de rede de água

encontra-se consolidada, atingindo o índice de 81% do território coberto pelo

abastecimento de água. Os 19% de déficit de abastecimento correspondem a

áreas de baixa densidade, ocupadas por chácaras, condomínios fechados,

principalmente na região Oeste da cidade (PREFEITURA MUNICIPAL DE

EMBU DAS ARTES, 2012).

Mapa 13 - Mapa do Sistema de Abastecimento de Embu pelo Sistema Adutor Metropolitano

Fonte: SABESP, 2010

11.2. REDE DE DRENAGEM FLUVIAL

O sistema de drenagem faz parte do conjunto de serviços públicos

existentes em uma área urbana, assim como as redes de água, de esgotos

sanitários, de cabos elétricos e telefônicos, além da iluminação pública,

pavimentação de ruas, guias e passeios, parques, áreas de lazer e outros.

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O sistema de drenagem tem uma particularidade em relação aos outros

serviços urbanos: o escoamento das águas das chuvas sempre ocorrerá,

independente de existir ou não um sistema de drenagem adequado. A

qualidade desse sistema é que determinará se os benefícios ou prejuízos à

população serão maiores ou menores. A utilização do sistema de drenagem

não é permanente, ele só é utilizado durante e após a ocorrência de chuvas.

Esta é uma característica que o diferencia dos demais serviços urbanos que

são essencialmente de uso contínuo.

11.3. SISTEMA DE LIMPEZA URBANA

O sistema de limpeza urbana de Embu das Artes é realizado entre as

seguintes entidades:

Coordenação da Coleta Seletiva Municipal - Secretaria de Serviços Urbanos.

COOPERMAPE – Cooperativa de Reciclagem de Matéria Prima de Embu das Artes.

Amlurb - Agência Municipal Reguladora e Fiscalizadora dos Serviços de Limpeza Urbana

SEMADU - Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano

Coleta de resíduos sólidos

A coleta de resíduos sólidos em Embu das Artes é realizada pela empresa

Embu Ambiental, por meio de contrato de Parceria Público Privada (PPP). A cidade

gera, em média, 300 toneladas de resíduos sólidos urbanos diariamente, incluindo

resíduos domésticos, hospitalar, varrição e limpeza de vias e praças, restos de

feira, podas de árvores, dentre outros. A coleta e gerenciamento de resíduos

sólidos urbano é realizada com 15 veículos, contando com o trabalho de 270

pessoas.

Para manter a cidade limpa e organizada, uma equipe de 65 trabalhadores atuam

nos bairros, de segunda a sexta-feira, e diariamente na região central.

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Coleta Seletiva

O programa Coleta Seletiva consiste, fundamentalmente, na efetivação de

alternativas viáveis para a resolução da problemática de resíduos sólidos no

município, através de abordagens de educação socioambiental pelo processo de

conscientização, sensibilização e participação. Com o tema “Renove, Separe,

Recicle” tem o objetivo de: disseminar a cultura de preservação do meio ambiente;

fortalecer e efetivar uma política de resíduos sólidos no município; diminuir o

montante de material enviado ao aterro aumentando assim a sua vida útil;

conservar os recursos naturais; promover e incentivar a inclusão social com

geração de renda para as famílias que vivem da catação de lixo.

Varrição Manual

O serviço consiste na varrição das sarjetas, calçadões, Iocais de grande

trafego de pedestres, na coleta dos resíduos gerados nos calçadões e nas

áreas com restrições ao trafego de caminhões e na lavagem dos calçadões.

Define-se como varrição a operação de limpeza, recolhimento e ensacamento

de todos os resíduos existentes nas vias, feiras Iivres, Iogradouros públicos,

nos pontos de ônibus, tais como papéis, folhas de arvores, restos de alimento e

embalagens diversas normalmente encontradas, compreendendo: sarjeta,

floreiras, canteiro central, calçadões, locais de grande tráfego de pedestres,

além do esvaziamento de papel eiras. (PREFEITURA MUNICIPAL DE EMBU

DAS ARTES, 2014).

11.4. ENERGIA ELÉTRICA

AES Eletropaulo distribui energia elétrica para 24 municípios da região

metropolitana de São Paulo - incluindo a capital - que, juntos, abrigam uma

população de mais de 16,6 milhões de habitantes. A área de concessão

atendida pela empresa abrange 4.526 km² e concentra a região

socioeconômica mais importante do país, com 6,4 milhões de unidades

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consumidoras. Em consumo e faturamento, a AES Eletropaulo é a maior

distribuidora de energia elétrica da América Latina. Dentre os municípios que

recebem energia pela AES Eletropaulo, está Embu das Artes.

Tabela 27 - Distribuição do consumo energético de Embu das Artes

Fo

nte

Resid

en

cia

l

Co

merc

ial

Ru

ral

Ind

ustr

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Ilu

min

ação

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Po

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pri

o

Au

tom

oti

vo

Co

gera

ção

Term

og

era

ção

To

tais

Eletricidade kwh

202.895.199

68.476.885

1.092.805

178.462.879

8.656.520

7.645.052

3.670.310

129.168

- - - 471.028.818

Instalações

81.044 1.565 29 204 157 283 21 1 - - - 83.304

Gás m³ 0 0 - 16.974.347

- - - - 0 0 0 16.974.347

Ncons 0 0 - 8 - - - - 0 0 0 8

Fonte: População - SEADE - Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados. Área - IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 2010.

11.5. SISTEMA DE SEGURANÇA

GCM - Base Central

Av. Elias Yazbek, 824

Telefones: 153 / 4781-3249

GCM Ambiental – Base Itatuba

Estrada Maria José Ferraz do Prado, 2635

Telefones: 153 / 4778-0999

Comandante da GCM - Dirceu Alves

Lei Seca

Estratégias simples, mas eficientes, estão resultando em menores índices

de violência em Embu das Artes. A Lei Seca (nº 2.029/02), que proíbe bares e

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similares de funcionar após às 23h, tem deixado a população mais tranquila e

contribuído com a redução da criminalidade. Com horário de funcionamento

limitado, das 5 às 23 horas, os bares estão em atividade por 18 horas. Os

comerciantes entenderam a proposta e, dificilmente, descumprem a lei.

Sistema de Vigilância 24h

Com 62 câmeras instaladas em pontos estratégicos, a cidade vem

reduzindo o número de violência. Os equipamentos possuem alta tecnologia, com

nitidez acima da média e são capazes de girar 360 graus. As imagens captadas

durante 24 horas por dia são monitoradas por profissionais, com auxílio de dois

telões.

A ampliação da infraestrutura e do serviço da Central de Monitoramento

Urbano deu reforço às atividades de segurança pública na cidade. Esse novo

recurso já ajudou a polícia a esclarecer importantes crimes. O programa é

realizado em parceria com o Governo Federal através do Ministério da Justiça.

Tabela 28 - Pontos de instalação das câmeras de vigilância

Rua Cândido Portinari X Avenida Elias Yazbek

Rua Tarsila do Amaral X Rua Cândido Portinari

Rua Paulo do Vale X Rua Rio Grande do Norte

Avenida Professor Cândido Mota Filho X Rua Rio Grande do Norte

Rua Andronico dos Prazeres Gonçalves (em frente à Prefeitura)

Rua Jandira Sodré X Avenida João Batista Medina X Rua São Luis

Avenida João Batista Medina X Rua São Luis (em frente ao Fórum)

Alameda Fernando Medina X Avenida Vereador Jorge de Souza

Rua Alberto Giosa (em frente ao Parque do Lago Francisco Rizzo)

Avenida Elias Yazbek X Rua Alberto Giosa

Avenida Elias Yazbek X Avenida Vereador Jorge de Souza

Avenida Elias Yazbek X Rua Domingos de Paschoal

Praça da Lagoa

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Rua Belchior de Pontes X Avenida Elias Yazbek

Avenida Elias Yazbek (em frente ao pronto-socorro)

Rua Andronico dos Prazeres Gonçalves X Rua da Emancipação X Largo 21 de Abril

Rua Domingos de Paschoal X Rua da Emancipação

Rua Domingos de Paschoal X Rua da Matriz

Rua Domingos de Paschoal X Rua Joaquim Santana

Rua Domingos de Paschoal X Rua Nossa Senhora do Rosário

Rua Domingos de Paschoal X Rua Siqueira Campos

Rua Domingos Paschoal X Rua Solano Trindade

Rua Boa Vista X Largo dos Jesuítas

Rua Nossa Senhora do Rosário X Largo dos Jesuítas

Travessa Marechal Isidoro Lopes X Largo Dos Jesuítas

Rua Nossa Senhora do Rosário X Al. Fernando Batista Medina

Rua Isaltino Victor de Morais x Av. Helio Ossamu Daikuara

Av. Elias Yazbek altura do nº 2.999

Rua Nossa Senhora do Rosário x Rua da Matriz

Estrada Candido Mota Filho altura do nº 1.071

Rua Paulo do Valle x Rua Salim

Rua Paulo do Valle x Rua Quirino da Silva

Rua Rebolo Gonzáles x Rua Emiliano Di Cavalcanti

Rua Rebolo Gonzáles x Rua Emiliano Di Cavalcanti

Rua Candido Portinari x Rua Anita Mafalti

Av. Elias Yasbek x Rua Ghers Stemberg Isidoro

Av. Elias Yasbek x Tarsila do Amaral

Av. Elias Yasbek altura do nº 1.713

Rua Siqueira Campos x Rua Boa Vista

Largo 21 de Abril em frente ao nº 15

Travessa Tibiriçá x Rua Joaquim Santana

Av. João Batista Medina x Viela Riachão

Rua Belo Horizonte x Rua Luiz de Almeida Carvalho

Rua João Batista Medina altura do nº 889

Estrada Maria Jose Ferraz Prado x Estrada da Capuava

Estrada do Votorantim x Estrada da Ressaca

Rua do Virgilio x Rua Muniz Stemberg

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Av. Elias Yasbek x Rua do Virgilio

Av. Elias Yasbek x Praça Elizia Cachoeira

Elias Yasbek x Av. Helio Ossamu Daikuara

Repetidora - Av. Joao Paulo I em frente ao número 1.353

Repetidora - Rua Hamburgo nº 25

Rua Marcelino Pinto Texeira x Rua Jorge Alfredo Camasmie

Rua João Paulo I altura do número 1.130

Av. Helio Ossamu Daikuara s/n

Av. Dona Cesária Camargo x Helio Ossamu Daikuara

Rua Jorge Balduzi x Rua Santa Eliza

Av. Vereador Jorge de Souza x Rua Ranulfo Lira

Av. Vereador Jorge de Souza s/n

Av. Elias Yasbek altura do nº 824

Rua Padre João Álvares x Rua Alexandre Canducci

Repetidora - Rua Helio Ossamu Daikuara s/n

Repetidora - Av. Rotary nº 1.050

Repetidora - Rua Augusto de Almeida Batista nº 354

Repetidora - Rua São Lucas nº 92

Repetidora - Rua Tatuí nº 40

Fonte: Prefeitura de Embu das Artes, 2015.

PARTE III – PESQUISA DE DEMANDA TURÍSTICA

INTRODUÇÃO

Este estudo tem como principal objetivo apresentar os resultados do

levantamento de informações sobre a demanda turística de Embu das Artes e,

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92

dessa maneira, contribuir com o desenvolvimento do município de maneira

plena, considerando tanto os aspectos gerais quanto os turísticos.

Para o desenvolvimento da pesquisa de demanda realizam-se visitas ao

município no de agosto de 2016. Nesse período foram aplicados 196

questionários aos turistas que se encontravam no destino, o roteiro de

aplicação dos questionários incluiu, além dos locais públicos, pousadas, a

rodoviária e diversos atrativos turísticos.

A pesquisa de demanda turística é item integrante do Plano de

Desenvolvimento Integrado do Turismo Sustentável e tem o intuito de auxiliar

na elaboração do mesmo. Por meio dessa pesquisa definiremos o perfil do

turista, as formas como este organiza sua viagem, como avalia a infraestrutura

do destino turístico e, se após a visita, ele retornaria.

A metodologia aplicada consiste na elaboração dos questionários

estruturados, que incluem explanações sobre a importância da pesquisa de

demanda turística real, seguida pela aplicação in loco, tabulação, avaliação e

apresentação de seus resultados.

12. PESQUISA DE DEMANDA TURÍSTICA

O planejamento turístico é uma ferramenta utilizada para o

desenvolvimento do turismo, pois nele são apresentadas analises situacionais

do município para que o mesmo possa se desenvolver futuramente. Dentre os

estudos realizados durante o planejamento está a Pesquisa de Demanda. A

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93

seguir veremos como a mesma funciona e a sua importância.

Primeiramente, é necessário compreender o que é o mercado turístico,

pois ele é o ambiente no qual a pesquisa ocorre, assim, sobre o mercado

turístico, Lemos (2001, p.128) explica que é “o conjunto de relações de troca e

de contatos entre aqueles que querem vender e os que querem comprar bens

e serviços turísticos”, ou seja, onde estão a oferta e a demanda.

A oferta turística:

Conjunto dos recursos naturais e culturais que, em

sua essência constituem a matéria prima da atividade

turística porque, na realidade, são esses recursos que

provocam a afluência de turistas. A esse conjunto agregam-

se os serviços produzidos para dar consistência ao seu

consumo, os quais compõem os elementos que integram a

oferta no seu sentido amplio, numa estrutura de mercado.

(Beni, 2001, p.259).

Como vimos acima Beni afirma que a oferta turística “provoca a

afluência de turista”, desta forma, a demanda turística é gerada e sobre ela

Beni (1998, p. 201) explica que é uma “compósita de bens e serviços, e não

uma demanda de simples elementos ou de serviços específicos isoladamente

considerados; em suma, são demandados bens e serviços que se

complementam entre si”.

Além disso, a demanda está diretamente ligada a tomada de decisão do

turista, as análises sobre o comportamento do consumidor são objetos de

estudo da pesquisa de demanda. De acordo com Lage e Milone (1991, p.36) “o

consumidor tem por objetivo primordial a obtenção da máxima satisfação de

seus gastos, através da escolha da melhor combinação possível dos produtos

do turismo”.

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A demanda turística é condicionada a alguns fatores como preço, tempo

de permanência, nível de renda e preferência do turista, por isso a demanda

diverge entre si, pois a renda e as preferências do turista são extremamente

variáveis.

A demanda turística, a fim de criar padrões de

comportamento do turista, quanto ao: espaço; meio de

transporte utilizado; motivação da viagem; tempo de

permanência; forma de organização; quantidade de pessoas

e quanto à idade. Mas ainda o autor alerta que essas

classificações não são excludentes entre si. Todos esses

fatores, que fazem da demanda heterogênea. (LEMOS,

2001).

Devido à variabilidade da demanda, criam-se as segmentações do

turismo a fim atender a mesma de forma uniforme e proporcionar ao turista

uma experiência plena e satisfatória. A partir disso, elaboram-se formas de

divulgação e de atrair o turista de acordo com a segmentação proposta pelo

destino.

Após explanações sobre o mercado turístico e suas divisões entre oferta

e demanda, a seguir, entenderemos como a pesquisa de demanda se encaixa

no planejamento turístico e a sua importância para o mesmo.

A demanda turística pode ser conhecida ou determinada, segundo

Petrocchi (2002) através de pesquisa direta, realizada no núcleo emissor do

turista. Todavia, o autor acredita que a pesquisa no núcleo receptor é

importante para o planejamento especifico do turismo, mas ele ressalva que a

pesquisa no núcleo receptor trata-se de uma demanda real que determina o

perfil e a satisfação do entrevistado que já visitou a cidade.

Além disso, a demanda em potencial é classificada como a que o

destino pode receber, ou seja, pessoas que possuem o interesse de conhecê-

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lo. A partir da pesquisa de demanda em potencial podem-se calcular números

futuros e prever novas organizações estruturais do destino.

No estudo em questão é utilizada a pesquisa de demanda real, e sobre a

mesma afirma-se que a pesquisa é realizada com pessoas que consomem

efetivamente um determinado produto, serviço ou destinação turística. Na área

turística, principalmente, se aplica a mesma pesquisa em diferentes épocas do

ano para averiguar a sazonalidade de um determinado local.

Em seguida veremos a metodologia de aplicação da pesquisa da

demanda real utilizada no presente estudo. O questionário é estruturado em

perguntas objetivas e possui 04 objetivos principais – Perfil do Turista,

Organização da Viagem, Avaliação da Infraestrutura e Retorno ao Destino –

que serão explicados abaixo.

Perfil do Turista - Origem dos Turistas, Gênero, Faixa Etária, Estado

Civil, Grau de Escolaridade, Ocupação e Renda Familiar;

Organização da Viagem – Motivação da Viagem, Meio de Transporte,

Características do Grupo, Tempo de Permanência, Meio de

Hospedagem, Fez Refeição na Cidade, Divulgação da Cidade,

Necessidades Especiais, Atrativos Turísticos visitados;

Avaliação da infraestrutura – Avaliar a infraestrutura básica e turística

do município;

Retorno ao Destino – Relatar se voltaria ou não para o destino.

Através da pesquisa de demanda real compreendem-se as

necessidades do turista, a situação da infraestrutura de apoio e os serviços

oferecidos pela cidade, e define-se o perfil do turista de cada destino.

Atualmente, o mercado turístico está competitivo com diversos produtos

oferecidos visando atender os diferentes públicos de uma demanda

heterogênea. Dessa forma, a pesquisa de demanda real é de suma importância

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96

para a assertividade do planejamento do turismo que tem como principal

objetivo estruturar o turismo de maneira que ele possa satisfazer todas as

necessidades do turista.

13. PESQUISA DE DEMANDA TURÍSTICA – EMBU DAS ARTES

Durante a realização da pesquisa de demanda turística de Embu das

Artes foram aplicados 196 questionários no mês de agosto de 2016.

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97

A seguir os resultados da pesquisa estão divididos em 04 núcleos: Perfil

do Turista, Organização da Viagem, Avaliação da Infraestrutura e Retorno a

Embu das Artes.

13.1. PERFIL DO TURISTA

Tendo o objetivo de analisar o perfil dos visitantes de Embu das Artes, a

seguir serão apresentados os seguintes índices: Origem dos Turistas, Gênero,

Faixa Etária, Estado Civil, Grau de Escolaridade, Ocupação e Renda Familiar.

13.1.1. Origem dos Turistas

Durante a pesquisa realizada no município de Embu das Artes foi

observado que a maioria dos turistas entrevistados é do município de São

Paulo e esse fator pode ser explicado, ainda que em partes, pela proximidade

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98

com a capital. São Paulo emitiu 37,5% dos entrevistados, seguido de Taboão

da Serra com 6%, Cotia 5% e os outros municípios possuem menos de 5% da

emissão de turistas.

No total a origem dos turistas está dividida em 55 cidades, isso mostra

que Embu das Artes tem potencial para ampliar a atração de turistas destas

localidades, visto que já conhecem a cidade e seus atrativos, e para expandir

sua atratividade visando alcançar outras localidades, uma vez que já atrai

público de cidades de diferentes perfis sociais, econômicos e políticos.

Gráfico 5. Origem dos turistas

Fonte: Urbatec, 2016.

13.1.2. Gênero dos turistas

Sobre o gênero pode – se afirmar que a maioria dos entrevistados é do

sexo masculino, totalizando 51% dos visitantes e 49% dos visitantes pertence

0

10

20

30

40

50

60

70

80

São

Pau

lo -

SP

Tab

oão

da

Serr

a -

SP

Co

tia

- SP

Osa

sco

- S

P

Dia

dem

a -

SP

São

Ber

nar

do

do

s…

Rio

de

Jan

eir

o -

RJ

Itap

evi

- S

P

Bar

ue

ri -

SP

Gu

aru

lho

s -

SP

Soro

cab

a -

SP

San

to A

nd

re -

SP

San

ta Is

abe

l - S

P

Gu

aian

ase

s -

SP

Gra

nja

Via

na

- SP

Des

saca

- S

P

San

ta E

du

ard

o -

SP

Inte

rlag

os

- SP

Par

anap

iaca

ba

- SP

No

vo E

mb

u -

SP

Jard

im S

ilva

- SP

Itap

ece

rica

da

Serr

a -

SP

Fort

ale

za -

CE

Salv

ado

r -

BA

Rib

eir

ão P

reto

- S

P

Per

nam

bu

co -

RE

Ou

tras

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99

ao sexo feminino. Apesar do número de pessoas do sexo masculino ser

superior, nota-se que a diferença entre os percentuais é pequena. Diante disso,

não se pode afirmar que os atrativos turísticos da cidade de Embu das Artes

atraem uma única parcela de gênero.

Gráfico 6. Gênero dos turistas entrevistados.

Fonte: Urbatec, 2016.

13.1.3. Faixa etária dos entrevistados

De acordo com a análise dos dados demonstrados no gráfico abaixo,

verifica-se que a faixa etária de 21 a 30 anos representa o maior grupo de

turistas que visitam Embu das Artes, registrando 30% dos entrevistados,

49% 51%

Feminino

Masculino

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100

seguida pela faixa de 31 a 40 anos com 24%, 41 a 50 anos e 51 a 60 anos

representam 16% respectivamente e pessoas com idade acima de 60 anos

apenas 8%. Os dados mostram que a cidade de Embu das Artes possui

atrativos que agradam turistas de diferentes idades.

Gráfico 7. Faixa etária dos entrevistados

Fonte: Urbatec, 2016.

13.1.4. Estado Civil

A maioria dos entrevistados são casados - 48%, seguidos de solteiros -

42%, divorciados - 5%, viúvos com 4% e amasiados - 1%. Nota-se, que os

turistas que visitam a cidade são em sua maioria adultos compromissados

civilmente e solteiros.

1% 5%

30%

24%

16%

16%

8%

10 a 15 anos

16 a 20 anos

21 a 30 anos

31 a 40 anos

41 a 50 anos

51 a 60 anos

Acima de 60 anos

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101

Gráfico 8. Estado civil dos entrevistados

Fonte: Urbatec, 2016.

13.1.5. Grau de Escolaridade

Sobre o grau de escolaridade dos entrevistados, identificou-se que

35,5% possui o ensino superior completo, 29% possuem o ensino médio

completo e 13,5% ensino superior incompleto. Os demais níveis de formação

não chegaram a 10% cada um. Sendo assim, mais da metade dos turistas que

visitam a cidade possuem nível escolar médio ou superior.

42%

1%

48%

5% 4%

Solteiro

Amasiado

Casado

Divorciado

Viúvo

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102

Gráfico 9. Grau de Escolaridade dos entrevistados

Fonte: Urbatec, 2016.

13.1.6. Ocupação

Ao analisar a ocupação profissional dos visitantes de Embu das Artes,

identificou-se que 41% dos entrevistados são assalariados, seguidos por 22,5%

de autônomos e 9,5% de empresários e funcionário público. Desta forma,

observa-se que a maioria dos entrevistados possui uma renda fixa que

possibilita a realização de sua viagem.

0 10 20 30 40 50 60 70 80

Pós-graduação (Mestrado, doutorado,residencia, etc)

Ensino Superior Completo

Ensino Superior Incompleto

Ensino Médio Completo

Ensino Médio Incompleto

Ensino Fundamental Completo

Ensino Fundamental Incompleto

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103

Gráfico 10. Ocupação dos entrevistados

Fonte: Urbatec, 2016.

13.1.7. Renda

Foi perguntado ao turista a média salarial mensal em salários mínimos,

considerando que o salário mínimo é de R$880,00. A maioria dos turistas do

município de Embu das Artes - 20% dos entrevistados recebe um salário que

varia entre R$1.760,00 e R$2.640,00. O segundo grupo, representando 15,5%

dos entrevistados, recebe salários de R$3.520,00 a R$4.400,00, seguido por

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90

Assalariado

Autônomo

Funcionário Público

Empresário

Estudante

Desempregado

Aposentado e/ou Pensionista

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104

pessoas que recebem de R$3.520,00 a R$4.400,00 com 15%. Este grupo

representa mais de 50% dos entrevistados. O salário médio mensal do turista

de Embu das Artes é de R$2.620,20.

Gráfico 11. Renda dos entrevistados

Fonte: Urbatec, 2016.

13.2. ORGANIZAÇÃO DA VIAGEM

A organização da viagem representa quais são as motivações do turista,

como ele executou sua viagem, desde locomoção para o destino até os gastos

durante a estadia. Para tanto, os índices utilizados são: Motivação da Viagem,

Meio de Transporte, Características do Grupo, Tempo de Permanência, Meio

de Hospedagem, Refeições no Destino, Tipo de Divulgação Sobre a Cidade,

0 5 10 15 20 25 30 35 40 45

Não recebe

até 1 salário mínimo

1 até 2 salários mínimos

2 até 3 salários mínimos

3 até 4 salários mínimos

4 até 5 salários mínimos

5 até 6 salários mínimos

acima de 6 salários mínimos

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105

Possui Necessidade Especial.

Aqui podemos distinguir o turista do turista potencial, este por algum

motivo, ainda passa mais tempo na cidade, podendo vir do mesmo ou da

cidade. Através destas análises e do projeto como um todo é possível

identificar quais são esses motivos de não permanência dos turistas potenciais

por mais tempo.

13.2.1. Motivação da Viagem

A maioria dos visitantes, 55,5% dos entrevistados, tem como motivação

principal passar um fim de semana na cidade, seguida por fazer compras

13,5% e alguns vão à cidade somente nas férias 11%. Os dados mostram que

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106

a maioria dos visitantes de Embu das Artes vai ao município aos finais de

semana.

Gráfico 12. Motivação de viagem dos entrevistados

Fonte: Urbatec, 2016.

13.2.2. Meio de transporte utilizado

O meio de transporte utilizado é importe para saber como os turistas e

turistas potenciais vão ao município de Embu das Artes. Foram considerados

diferentes veículos de transporte próprios do turista, tais como trailer, moto,

0 20 40 60 80 100 120

Final de semana

Compras

Férias

Parentes e Amigos

Estudos/Cursos

Saúde

serviço

Negócios/Trabalho

Passeio

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107

veículo próprio e, além destes, o transporte coletivo também foi incluído na

pesquisa.

A partir dos dados analisados é possível observar que a maioria dos

turistas vai à cidade com carro de passeio próprio e representam 70% do total

de entrevistados, em seguida é possível encontrar com maior frequência as

pessoas que vão de transporte coletivo regular, 20%, transporte aéreo, táxi e

transporte coletivo fretado representa 3% respectivamente.

Os dados mostram que a maioria dos turistas utiliza veículo próprio, fator

que possibilita um maior deslocamento destes turistas pela cidade e,

consequentemente, maior aproveitamento dos serviços de alimentação e dos

atrativos turísticos.

Gráfico 13. Meios de transporte utilizados

Fonte: Urbatec, 2016.

13.2.3. Meios de divulgação

Quando questionados sobre como obtiveram informações sobre Embu

das Artes, a maioria dos entrevistados respondeu que não se lembra como

conseguiu as informações sobre o município (45,5%), seguido por aqueles que

70%

20%

1% 3%

3% 3% Carro de passeio próprio

Transporte Coletivo Regular

Carro de passeio alugado

Transporte Coletivo Fretado

Táxi

Transporte aéreo

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108

souberam por meio de amigos/familiares e internet (21%) e outros encontraram

informações na TV.

A maioria dos entrevistados não se lembra como conseguiram as

informações sobre a cidade sendo que os que se lembram conseguiram

informações com amigos/familiares e internet.

Gráfico 14. Meios de divulgação acessados pelos entrevistados

Fonte: Urbatec, 2016.

13.2.4. Características do Grupo

Após identificar o meio de transporte utilizado pelo visitante, faz-se

necessário identificar a característica do grupo. Os turistas que visitam Embu

das Artes representam quatro tipos de grupo, sendo o que possui o maior

0 20 40 60 80 100

Internet

Não se lembra

Jornal

TV

Amigos e familia

Rádio

Eventos

Ja conhecia

Revista

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109

número é de pessoas que vão com familiares (70%), seguido de pessoas que

vão sozinhas (18%), com amigos (10%) e em excursão (2%).

O pequeno número de características dos grupos torna mais fácil a

organização para melhor atendê-los, com eventos característicos para a família

e pessoas com amigos, geralmente maiores de idade que procuram fazer

compras aos finais de semana.

Gráfico 15. Características dos grupos dos entrevistados

Fonte: Urbatec, 2016.

13.2.5. Portadores de Necessidades Especiais

Além disso, foi questionado aos grupos a existência de portadores de

necessidades especiais acompanhando a viagem, sendo ele o respondente ou

não. Ao final, 98% não eram ou não estavam acompanhados de portadores de

10%

70%

18%

2%

Amigos

Familiar

Individual

Excursão

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110

necessidades especiais e 2% estavam acompanhados de portadores de

necessidades especiais, todos com dificuldades de locomoção.

Gráfico 16. Portadores de Necessidades Especiais

Fonte: Urbatec, 2016.

13.2.6. Tempo Permanência

Como já exposto anteriormente, por definição o turista é a pessoa que

sai de sua cidade para outra e passa mais de 24 horas na mesma. Foi definido

que pessoas que frequentam uma localidade por um tempo inferior é

98% 100% 2%

Não Locomoção

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111

denominada turista potencial, pois por algum motivo este não fica mais tempo

na cidade, embora tenha potencial para permanecer.

Contudo, quando foi perguntado aos entrevistados sobre o tempo de

permanência no município de Embu das Artes constatou-se que 76% não

permanece por um período superior a 24 horas, ou seja, não são turistas de

fato, mas possuem um potencial turístico.

Gráfico 17. Quantidade de turistas e turistas potenciais

Fonte: Urbatec, 2016.

Dos turistas que frequentam Embu das Artes, cerca de 39% passam um

fim de semana no município, 39% passam um dia, 14% passam uma semana e

8% mais de um mês. Os turistas que vão à Embu das Artes costumam ficar um

fim de semana ou um dia na cidade.

24%

76%

Turista

Turista Potencial

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112

Gráfico 18. Tempo de permanência dos turistas entrevistados

Fonte: Urbatec, 2016.

13.2.7. Meios de Hospedagem

O número de turistas potenciais influencia diretamente nos meios de

hospedagem. Dentre os entrevistados, 62,5% passam a noite na cidade em

casa de parentes ou amigos, 14,5% em pousadas, 14,5% em hotéis e 6% em

39%

39%

14%

8%

Um dia

Final de Semana

Uma semana

1 mês

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113

pensão, também citaram camping, hotel e pensão.

Gráfico 19. Meio de hospedagem utilizados pelos entrevistados

Fonte: Urbatec, 2016.

13.2.8. Equipamentos Gastronômicos

Os entrevistados apontaram que se alimentam em quatro tipos de

ambiente quando estão no município de Embu das Artes: 46% em

restaurantes, 17% em lanchonetes, 4% no local de hospedagem e 4% em

algum bar, os demais disseram que não se alimentam no município (35%).

0 5 10 15 20 25 30 35

Casa de amigos ou familiares

Pensão

Pousada

Acampamento

Hotel

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114

A alta porcentagem de turistas que fazem suas refeições em

restaurantes pode ser justificada pela presença destes estabelecimentos nos

atrativos, ou em pontos próximos a eles.

Gráfico 20. Equipamentos gastronômicos utilizados pelos entrevistados

Fonte: Urbatec, 2016.

13.2.9. Atrativos Turísticos Visitados

Quando questionados sobre os atrativos visitados o destaque é para a

Feira de Artesanatos, pois 84% dos visitantes buscam a cidade para conhecer

este atrativo. O segundo atrativo de maior destaque é o Museu, com 24,5% das

respostas dos entrevistados, o terceiro é o Centro Histórico da cidade com

17%, o quarto é o Parque do Rizzo com 16,5% e o Outlet com 12,5%. Esta

46%

29%

4%

17%

4%

Sim, Restaurante.

Não

Sim Bar.

Sim, Lanchonete

Sim, Local de hospedagem.

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115

pergunta foi aberta dando oportunidade para entrevistado responder mais de

um atrativo turístico do município.

Gráfico 21. Gráfico de barras para atrativos visitados pelos entrevistados.

Fonte: Urbatec, 2016.

13.3. AVALIZAÇÃO DA INSFRAESTRUTURA

Os questionamentos sobre infraestrutura da cidade são referentes a

Limpeza urbana, Segurança Pública, Sinalização Turística, Serviço de Taxi,

Telecomunicações/ Internet, Restaurante, Hospedagem, Atrativos Turísticos,

Diversão Noturna, Informação Turística, Preços Praticados, Guia de Turismo e

0 20 40 60 80 100 120 140 160 180

Centro Hisórico

Museus

Outlet

Feira de Artesanatos

Parque do Rizzo

Igreja

Lojas

Cidade das Abelhas

Praça de Alimentação

Espaço cultural

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116

Passeios. Os entrevistados deveriam avaliar os aspectos acima em forma de

matriz avaliativa, ou seja, dar uma nota entre Muito Ruim, Ruim, Regular, Bom

e Muito.

13.3.1. Infraestrutura Básica

No aspecto limpeza pública 42% dos entrevistados disseram que a

limpeza é boa e 30% que é muito boa, portanto, 72% dos entrevistados acham

que a cidade é limpa, ou seja, as ruas estão sempre limpas, com lixeiras

disponíveis nas ruas e coleta de lixo constante. Ainda 7% das pessoas

entrevistadas acham que a limpeza é ruim e 21% que o serviço está regular.

Gráfico 22. Segmento limpeza urbana segundo os entrevistados

Fonte: Urbatec, 2016.

Sobre a segurança pública, 62% dos entrevistados acreditam que está

boa ou muito boa, 30% acha que está regular e 8% acredita que é ruim ou

muito ruim. Nestes aspectos os turistas acreditam que estão seguros nos

atrativos turísticos, outros se sentem nem seguro e nem desprotegido. Mostrar

segurança aos visitantes proporciona mais conforto e aumenta a chance do

retorno a cidade.

30%

42%

21%

5% 2%

Muito Bom

Bom

Regular

Ruim

Muito Ruim

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117

Gráfico 23. Avaliação da segurança pública segundo os entrevistados

Fonte: Urbatec, 2016.

O serviço de internet na cidade é essencial para a divulgação da cidade

por parte dos seus visitantes. Sobre a rede de telecomunicações e internet,

23% dos entrevistados disseram que a qualidade é muito boa, seguidos por

27% que a consideram de boa qualidade, 21% acredita o serviço é regular,

10% que o serviço é ruim e 19% acredita que o serviço é muito ruim.

Gráfico 24. Avaliação do serviço de telecomunicações e internet

28%

34%

30%

3% 5%

Muito Bom

Bom

Regular

Ruim

Muito Ruim

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118

Fonte: Urbatec, 2016.

Sobre os preços praticados pela cidade, 39% dos entrevistados

responderam que o mesmo é regular, 29% consideraram os preços bons ou

muito bons e 32% acham que os preços estão ruins.

Esse índice é de suma importância para o turista, uma vez que é o preço

da cidade no geral, não só nos equipamentos turísticos, condiciona os gastos

23%

27%

21%

10%

19%

Muito Bom

Bom

Regular

Ruim

Muito Ruim

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119

do turista, ou seja, se os valores cobrados são em geral bons, isso acarreta em

mais consumo e mais turistas de todas as classes econômicas.

Gráfico 25. Avaliação dos preços praticados em Embu das Artes

Fonte: Urbatec, 2016.

Quando questionados sobre a sinalização turística, 31% dos

entrevistados disseram que é de muito boa e 33% que é de boa qualidade, o

que significa que eles conseguem chegar ao local por meio de sinalização e

sem necessidade de utilizar equipamentos para direcionar o caminho. Já 32%

dos entrevistados acreditam que a sinalização turística está regular e 4% acha

que está ruim ou muito ruim.

7%

22%

39%

14%

18%

Muito Bom

Bom

Regular

Ruim

Muito Ruim

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120

Gráfico 26. Avaliação da Sinalização Turística de Embu das Artes

Fonte: Urbatec, 2016.

Sobre o Serviço de Táxi, 36% dos entrevistados avaliaram como regular,

15% como bom e 37% como ótimo. Existe um descontentamento quanto ao

sérvio de táxi conforme apontado por alguns turistas, já que 12% afirmou que a

qualidade do serviço é ruim ou muito ruim.

Gráfico 27. Avaliação do Serviço de Táxi em Embu das Artes

31%

33%

32%

3% 1%

Muito Bom

Bom

Regular

Ruim

Muito Ruim

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121

Fonte: Urbatec, 2016.

Quando questionados sobre os meios gastronômicos de Embu das

Artes, os resultados foram de regular a muito bom, sendo que 41% dos

entrevistados avaliaram os serviços gastronômicos como bom, 42% muito bom

e 14% como regular. Apenas 3% acham que os serviços de alimentação são

ruins ou muito ruins. Isso mostra que estes serviços estão bons, contudo,

15%

37% 36%

5%

7%

Muito Bom

Bom

Regular

Ruim

Muito Ruim

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122

existe um número alto de pessoas que o avaliaram como regular. Sendo assim

é importante ter atenção a qualidades dos serviços prestados.

Gráfico 28. Avaliação dos Meios Gastronômicos de Embu das Artes

Fonte: Urbatec, 2016.

Dos entrevistados que pernoitaram em algum meio de hospedagem

pago, 41% classificou o serviço como bom, 18% muito bom, 22% regular e

apenas 18% acham que está ruim ou muito ruim. Este valor é muito bom para a

cidade, pois quando avaliamos os preços praticados juntamente com os

41%

42%

14%

2% 1%

Muito Bom

Bom

Regular

Ruim

Muito Ruim

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123

serviços de hospedagem sabemos que os hotéis são de qualidade e atuam

com preços regulares.

Gráfico 29. Avaliação dos Meios Hospedagem de Embu das Artes

Fonte: Urbatec, 2016.

No que se refere a avaliação dos atrativos turísticos visitados, os

entrevistados os classificaram como: muito bom (54%), bom (29%), regular

(11%) e apenas uma pequena parcela acredita que o serviço é ruim ou muito

18%

41%

22%

3%

16%

Muito Bom

Bom

Regular

Ruim

Muito Ruim

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124

ruim (6%). Este valor mostra que os atrativos da cidade estão bons, suprindo

as necessidades e expectativas dos seus visitantes.

Gráfico 30. Avaliação dos Atrativos Turísticos de Embu das Artes

Fonte: Urbatec, 2016.

Quando questionados sobre a diversão noturna, 15% dos entrevistados

avaliaram como muito bom, 30% como bom, 25% acredita que as diversões

noturnas estão ruins ou muito ruins e 30% classificou como regular.

54%

29%

11%

2% 4%

Muito Bom

Bom

Regular

Ruim

Muito Ruim

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125

Gráfico 31. Avaliação da Diversão Noturna em Embu das Artes

Fonte: Urbatec, 2016.

As informações turísticas são de suma importância para o município.

Diante disso, quando o turista foi questionado sobre a qualidade das

informações prestadas, 33% dos entrevistados a avaliaram como regular, 32%

como boa e 29% como muito boa, ou seja, as informações chegam ao turista.

15%

30%

30%

5%

20%

Muito Bom

Bom

Regular

Ruim

Muito Ruim

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126

Ainda, 2% considerem que as informações são ruins e 4% acreditem que são

muito ruins.

Gráfico 32. Avaliação das informações turísticas de Embu das Artes

Fonte: Urbatec, 2016.

Assim como as informações turísticas, os Guias de Turismo são

fundamentais para o desenvolvimento da atividade turística, pois eles

acompanham o turista durante os passeios e/ou city tour, e são os principais

29%

32%

33%

2% 4%

Muito Bom

Bom

Regular

Ruim

Muito Ruim

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127

orientadores na indicação de atrativos, além de motivar o turista a visitar os

atrativos.

Dos que conhecem esse programa 4% acredita que é muito bom, 28%

que está bom, 26% que está regular, 9% acha que é ruim e 33% acha o serviço

muito ruim. Isto mostra que se deve investir neste aspecto, principalmente para

o incentivo dos turistas potenciais a permanecerem por mais tempo na cidade.

Gráfico 33. Avaliação dos Guia de Turismo de Embu das Artes

Fonte: Urbatec, 2016.

Diretamente ligados ao serviço de guias de turismo estão os passeios e

ou city tour, pois ajudam no desenvolvimento do turismo no que se refere ao

turista ter um panorama geral do município e seus atrativos. Nesse aspecto,

4%

28%

26%

9%

33%

Muito Bom

Bom

Regular

Ruim

Muito Ruim

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34% acredita que este serviço está regular, 21% que está muito bom, 22% que

está bom, 16% que está muito ruim e 9% ruim.

Portanto, de acordo com as informações expostas acima, a opinião do

turistas quanto ao item apresentado está divida. Para reverter esse quadro em

mais opiniões positivas, é preciso investir em passeios e ou city tour.

Gráfico 34. Avaliação de Passeios/ City Tour em Embu das Artes

Fonte: Urbatec, 2016.

13.4. AVALIAÇÃO DA NFRAESTRUTURA GERAL

21%

22%

34%

7%

16%

Muito Bom

Bom

Regular

Ruim

Muito Ruim

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129

Para uma visão geral das avaliações de Embu das Artes segundo a

opinião do turista foi feita a média das avaliações, considerando as opiniões

dadas para cada segmento avaliado e os valores para cada opinião.

Tabela 29. Notas de avaliação para a infraestrutura geral de Embu das Artes

Critérios de Avaliação Notas

Muito bom 5

Bom 4

Regular 3

Ruim 2

Muito ruim 1

Fonte: Urbatec, 2016.

A média calculado foi feita multiplicando a pontuação i-ésima pontuação,

, pela i-ésima frequência de resposta, ,dividido pela soma das frequências.

Isto será feito para todos os 13 segmentos avaliados de infraestrutura. A

formula está descrita a baixo.

com i =1,...,5 e k =1,...,13;

é a média do k-ésimo segmento avaliado;

é a pontuação dada cada opção de resposta;

é a frequência de resposta para a opção dada

Os resultados destas avaliações são importantes para verificar, de forma

geral, os segmentos avaliados e apontar quais precisam ser melhorados com

mais urgência segundo a avaliação dos turistas e turistas potenciais. Aqui as

três maiores pontuações foram para atrativos turísticos, seguido de serviço de

restaurante/alimentação e limpeza urbana. E os três piores segmentos

avaliados foram: guia turístico, preços praticados e diversão noturna. Quando

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130

observado a pontuação total média, 3,493, é notável que a cidade está regular,

suprindo de forma razoável as expectativas de seus visitantes.

Tabela 30. Pontuação média dos segmentos avaliados pelos turistas e turistas potenciais

Matriz de Avaliação

Serviço Média

Limpeza Urbana 3,934

Segurança Pública 3,758

Hospedagem 3,442

Informações Turísticas 3,806

Sinalização Turística 3,459

Táxi 3,459

Atrativos Turísticos 4,271

Preços Praticados 2,844

Telefone e Internet 3,247

Restaurante/Alimentação 4,184

Diversão Noturna 3,152

Guia Turístico 2,629

Passeio/City Tour 3,224

Pontuação Total Média 3,493

Fonte: Urbatec, 2016

O gráfico polar abaixo apresenta as pontuações médias de todos os

segmentos avaliados.

Gráfico 35. Gráfico polar das pontuações média de cada segmento

Fonte: Urbatec, 2016.

13.5. INDICAÇAO DO MUNICÍPIO DE EMBU DAS ARTES

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131

Para finalizar a entrevista foi questionado sobre a indicação da cidade de

Embu das Artes como um destino turístico. O resultado desse índice foi

satisfatório, pois 93% dos entrevistados afirmaram que voltariam e

recomendam o município e apenas 7% dos entrevistados disseram que talvez

voltassem ao município.

Gráfico 36.Indicação de Embu das Artes como um destino turístico

Fonte: Urbatec, 2016.

13.6. RESUMO EXECUTIVO

93%

7%

Com Certeza

Talvez

Não recomendaria

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132

A Pesquisa de demanda atingiu os objetivos esperados ao traçar o perfil

do turista, identificar como é feita a organização de sua viagem, como este

avalia a infraestrutura local e a possibilidade de retorno ao destino turístico.

A partir disso, identificou-se que a maioria dos turistas que viajam para

Embu das Artes é do município de São Paulo e que isso ocorre, em partes,

devido à proximidade com a capital do estado. Além disso, Embu das Artes

exerce certa atratividade sobre outras cidades, visto que foram identificados

turistas de 55 localidades.

Diante disso, é perceptível que Embu das Artes possui grande potencial

para atrair novos turistas, sobretudo porque recebe visitantes de cidades com

variados perfis sociais, econômicos e políticos. Ainda assim, é preciso que se

desenvolvam ações que fomentem a permanência destes visitantes.

Sobre o estado civil dos turistas, a maior porcentagem registrada

durante a pesquisa foi de casados - 48% dos entrevistados, o percentual de

solteiros foi de 42%, indicando que não é possível afirmar que a cidade atrai

uma única parcela de público. A maioria dos participantes possui ensino

superior completo com 35,5%, ou ensino médio completo com 29%. Um total

de 41% dos entrevistados é assalariado e a média salarial é de R$ 2.620,20 ao

mês.

Ainda que a faixa etária da maioria dos entrevistados seja de 21 até 30

anos, seguido pela faixa de 31 até 40 anos, com respectivamente 30% e 24%.

Ainda assim, os questionários mostram que a cidade atrai turistas de todas as

idades.

Ao que tange a organização da viagem, o primeiro dado coletado foi sua

motivação. Também constatou-se que 24% são turistas e o percentual de

turista potencial foi de 76%, sendo que este último grupo não permanece mais

de 24h na cidade.

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133

A principal motivação da viagem, dentre os turistas entrevistados, é

passar um final de semana na cidade (55,5%). Os dados mostram que há

grande procura pelo turismo de compras e visitas em períodos de férias,

aspectos que podem contribuir com a atratividade de Embu das Artes, desde

que sejam realizadas ações de divulgação e promoção dos atrativos e do trade

turístico.

Os dados apontam que 70% dos turistas entrevistados se deslocam até

a cidade em veículos próprios e, como já citado anteriormente, é preciso

realizar ações de fomento que garantam a permanência deste público, realizar

maior divulgação dos atrativos e do trade para garantir a permanência dos

turistas em Embu das Artes por mais tempo.

Os visitantes que viajam em família apresentam o maior percentual com

70% dos turistas entrevistados, seguido por turistas que viajam sozinhos com

18% e apenas 2% dos entrevistados estavam acompanhados de portadores de

necessidades especiais. Ainda assim, Embu das Artes precisa investir em

ações de melhoria da infraestrutura para atrair possíveis turistas.

Quanto à gastronomia, a maioria dos entrevistados foi a restaurantes,

seguido por lanchonetes e locais de hospedagem.

Dentre aqueles que ficam para o pernoite, a maioria permanece na

cidade por um final de semana ou um dia. Além disso, utilizam a casa de

parentes ou amigos como meio de hospedagem e grupos menores utilizam

pousadas, hotéis, pensões ou camping.

A maioria dos entrevistados respondeu que não recordam onde ou como

obtiveram informações sobre a cidade e seus atrativos (45,5%), seguido por

aqueles que se informaram através da internet ou indicações de amigos e

familiares (21%). Os dados apontam que a internet ainda não é amplamente

utilizada na divulgação da cidade e, além disso, o percentual de visitantes por

indicação é significativo.

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134

Estes dados mostram que futuros investimentos nos atrativos, no trade

turístico, na infraestrutura e na divulgação de Embu das Artes, possuem grande

potencial de retorno e, sobretudo, de fomento ao desenvolvimento do turismo e

da cidade como um todo.

Sobre a infraestrutura básica da cidade, a maioria dos entrevistados

apontou a limpeza urbana como boa ou muito boa. O mesmo foi registrado

para a segurança pública, onde 62% dos entrevistados acredita que este

serviço é bom, ainda assim, 30% acredita ser regular.

Quando questionados sobre a sinalização turística, 31% dos

respondentes apontaram que a mesma é muito boa, e outros 33% indicaram

que a qualidade é boa. Essa constatação indica que os turistas estão

satisfeitos com este serviço e que o mesmo cumpre sua função. Somente 4%

dos entrevistados acreditam que a sinalização turística de Embu das Artes é

regular.

A soma dos percentuais registrados para os serviços de guias de

turismo mostram que o 32% dos entrevistados, classificaram o serviço como

bons ou muito bons e outros 42% como ruins ou muito ruins. Além disso, 26%

compreendem que o mesmo é regular.

Tais porcentagens são próximas e não permitem a definição de um

padrão, ao mesmo tempo, indicam que este serviço atende a demanda atual de

maneira satisfatória, mas pode melhorar sua qualidade.

O serviço de city tour apresenta uma variação de respostas muito

aproximada o quesito anterior, ou seja, os apontamentos citados no parágrafo

anterior se encaixam na análise deste serviço. Ainda assim, é importante

argumentar que estes serviços são essenciais para a atividade turística,

sobretudo porque disseminam a cultura local, indicam os atrativos e suas

especificidades, ou seja, promovem a visitação ao município de Embu das

Artes.

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135

No que tange a rede de telecomunicações e serviço de internet, 21%

dos turistas entrevistados a classificam como regular, 23% como muito boa e

mais 27% como boa. Isso significa que este serviço atende a atual demanda da

cidade e, diante disso, o mesmo poderia ser utilizado para ampliar a divulgação

dos eventos, atrativos e do trade turístico.

Quanto à diversão noturna, as respostas foram variadas, pois 15% dos

entrevistados avaliaram o serviço como bom, 25% como ruim e 30% como

regular. Fomentar tais atividades, sempre considerando o respeito aos

munícipes e demais visitantes, pode promover a permanência deste público na

cidade por um período maior que um dia e colaborar diretamente com sua

divulgação.

A pesquisa também apontou que os entrevistados estão satisfeitos com

os serviços de alimentação, hospedagem e com os atrativos turísticos do

município. A Feira de Artesanato se destacou no quesito atrativos turísticos,

visto que 84% dos entrevistados conhecem o atrativo.

Já no que refere aos preços praticados em Embu das Artes, 39% dos

entrevistados os consideram regular, outros 32% o classificam como ruins e

somente 29% entendem que são bons. Diante disso, pode-se compreender

que a maioria dos turistas acreditam que os valores cobrados correspondem ao

serviço prestado, visto que são regulares. Esse índice é de suma importância

para o turista, uma vez que é o preço da cidade no geral, e não somente dos

equipamentos turísticos, que condiciona seus gastos.

Quando questionados sobre as informações turísticas que lhes foram

fornecidas durante sua estadia em Embu das Artes, a maioria dos turistas

considera que elas foram regulares, seguido por boas ou muito boas. Somente

2% as consideram ruins e outros 4% muito ruins.

Para que o turismo seja uma atividade que promova o desenvolvimento

e integre os diferentes setores presentes na localidade, se faz necessário

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136

prestar informações de qualidade, completas e diversas, visando atender as

necessidades do turista.

Por fim, a maioria dos visitantes que contribuíram respondendo a esta

pesquisa de demanda turística, afirmou que voltariam a Embu das Artes.

Portanto, esse fato demonstra que o município consegue atender sua demanda

de forma satisfatória e, ao mesmo tempo, indica o que Embu das Artes tem

potencial para expandir sua atratividade.

PARTE IV – PESQUISA DE SENSIBILIDADE TURÍSTICA

INTRODUÇÃO

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137

Este estudo tem como principal objetivo levantamento de informações

sobre o perfil e opinião dos moradores pata com o turismo na cidade de Embu

das Artes, buscando o desenvolvimento do município de maneira plena, tanto

nos aspectos gerais, como nos aspectos turísticos.

Para o desenvolvimento da pesquisa de demanda realizaram-se várias

visitas na cidade de Embu das Artes no mês de agosto de 2016 e foram

aplicados 396 questionários para os moradores durante este período.

A pesquisa de sensibilidade turística local pretende auxiliar no Plano de

Desenvolvimento Integrado do Turismo Sustentável, sendo parte integrante do

mesmo e por meio da pesquisa definiremos o perfil dos moradores,

organização de viagem quando pretende possui tempo livre, opinião sobre o

turismo da cidade, como o mesmo avalia a infraestrutura da cidade e se

recomendaria a visita a outras pessoas.

Para o cálculo do tamanho amostral foi considerado um nível de

confiança de 95% com um erro amostra de 10%, não havendo informações a

priori da população foi considerado a maior variância possível resultando em

uma amostra de 96 questionários.

A metodologia de amostragem foi do tipo não probabilístico com

determinação de região da pesquisa. A abordagem dos questionários utilizados

foi por meios aleatórios onde todos que estavam ali no período de coleta

poderiam responder o questionário.

.

14. PESQUISA DE SENSIBILIDADE TURÍSTICA LOCAL

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138

O planejamento turístico é uma ferramenta utilizada para o

desenvolvimento do turismo, pois nele são apresentadas análises situacionais

do município para que o mesmo possa se desenvolver futuramente. Dentre os

estudos realizados durante o planejamento está a Pesquisa de Demanda e a

seguir veremos como ela funciona e qual a sua importância.

Para a compreender o que é o mercado turístico, ambiente no qual a

pesquisa ocorre, Lemos (2001, p.128) explica que é “o conjunto de relações de

troca e de contatos entre aqueles que querem vender e os que querem

comprar bens e serviços turísticos”, ou seja, onde estão a oferta e a demanda.

A oferta turística define-se:

Conjunto dos recursos naturais e culturais que, em

sua essência constituem a matéria prima da atividade

turística porque, na realidade, são esses recursos que

provocam a afluência de turistas. A esse conjunto agregam-

se os serviços produzidos para dar consistência ao seu

consumo, os quais compõem os elementos que integram a

oferta no seu sentido amplio, numa estrutura de mercado.

(Beni, 2001, p.259)

Sendo assim, para existir um serviço autossustentável para o destino

turístico, é necessária a participação dos moradores para que o fluxo

econômico proveniente desse setor fique dentro do município.

Ao visitar um destino o turista encontra meios que lhe ajudam a atender

suas necessidades básicas e turísticas com serviços de hospedagem,

transporte, alimentação e artesanatos. O aumento do fluxo turístico gera

aumento na economia e, consequentemente, mais empregos e fluxo financeiro

na cidade.

O conhecimento dos moradores sobre o turismo em sua cidade

influencia diretamente no Plano Diretor de Turismo do munícipio. Pois o

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139

aumento da demanda turística, exige um esforço maior dos órgãos públicos,

privados e moradores para garantir as necessidades dos visitantes sem

prejudicar o meio ambiente e a qualidade de vida dos que residem no local.

Esta etapa visa obter a opinião dos moradores através de uma pesquisa

descritiva e avaliativa, além de pessoas que possuem contato com locais

turísticos e/ou com o próprio turista. Esta pesquisa é fundamental para saber a

relação dos moradores locais e o turista, procurando obter a opinião sobre

aspectos estruturais urbanos e turísticos apontados pelos moradores.

Atualmente, o mercado turístico está competitivo com diversos produtos

oferecidos visando atender os diferentes públicos de uma demanda

heterogênea. Dessa forma, a pesquisa de demanda real é de suma importância

para a assertividade do planejamento do turismo que tem como principal

objetivo estruturar o turismo de maneira que ele possa satisfazer plenamente

as necessidades do turista.

15. METODOLOGIA DE COLETA DE DADOS

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140

A unidade experimental para esta pesquisa é o morador local. Define-se

como morador o indivíduo ou grupo de indivíduo que reside no município

receptor e, de alguma forma, possui contato com o turista.

O morador é abordado e convidado a responder o questionário de

sensibilidade turística elaborado pela empresa. O questionário é do tipo

descritivo e avaliativo e, a partir deste, foram obtidas todas as informações para

descrever o perfil do morador, sua opinião sobre o turismo local e a

infraestrutura da cidade de Embu das Artes.

Visando obter as informações necessárias para descrever o perfil e a

opinião dos moradores de Embu das Artes, as entrevistas foram realizadas

através de um questionário. O questionário possui a seguinte estrutura:

a) O Perfil do Morador: Faixa Etária, Grau de escolaridade, Ocupação,

Gênero, Renda e Tempo Residente no Município.

b) Opinião do Morador: Relação com os turistas e Custo de vida.

c) Avaliação de Infraestrutura Urbana e Turística: Atrativos Turísticos

Visitados, Infraestrutura Urbana e Turística, Acessibilidade,

Conectividade (internet, rede telefônica e televisiva), Atividades

Festivas Culturais, Atividades Noturnas, Limpeza e Segurança.

Através deste questionário obteve-se a relação entre os moradores e o

turismo segundo a visão dos residentes em Embu das Artes.

16. PESQUISA DE SENSIBILIDADE DE TURISTICA LOCAL – EMBU

DAS ARTES

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141

Durante a realização da Pesquisa de Sensibilização Turística de Embu

das Artes, foram aplicados 396 questionários, no mês de agosto de 2016.

Os resultados da pesquisa estão divididos em 04 vertentes: Perfil do

Turista, Organização da Viagem, Avaliação da Infraestrutura e Retorno a Embu

das Artes.

16.1. PERFIL DO MORADOR

Com o objetivo de analisar o perfil dos moradores de Embu das Artes, a

seguir serão apresentados os índices de Origem dos Turistas, Gênero, Faixa

Etária, Estado Civil, Grau de Escolaridade, Ocupação e Renda Familiar.

16.1.1. Bairros dos moradores

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142

Durante a pesquisa realizada em Embu das Artes, foram entrevistadas

pessoas de mais de 50 bairros diferentes. Sendo maioria dos bairros: Santa

Teresa (13,6%), Santo Eduardo (7,5%) e Santo Alegre (6,5%).

Gráfico 37. Bairros dos moradores entrevistados

Fonte: Urbatec, 2016.

16.1.2. Gênero dos entrevistados

0

10

20

30

40

50

60

Ch

ácar

a C

axin

gui

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Jard

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143

Durante a abordagem dos entrevistados, foi questionado se eles

aceitariam participar da pesquisa e responder ao questionário. Com isso,

observou-se que houve uma aceitação maior veio por parte das mulheres com

53% de aceitação, já o percentual dos homens foi de 47%.

Gráfico 38. Gênero dos moradores entrevistados.

Fonte: Urbatec, 2016.

16.1.3. Faixa Etária dos munícipes

47%

53%

Masculino

Feminino

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144

De acordo com dados a maioria dos entrevistados são adultos com

idade entre 31 a 40 anos (29%), seguido por 21 a 30 anos (22%) e acima de 50

anos (21%). Já as pessoas com idade entre 10 e 15 anos, representam (3%)

dos entrevistados.

Gráfico 39. Faixa etária dos entrevistados

Fonte: Urbatec, 2016.

16.1.4. Estado Civil

1% 9%

22%

29%

18%

21% 10 a 15 anos

16 a 20 anos

21 a 30 anos

31 a 40 anos

41 a 50 anos

acima de 50 anos

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145

Quanto ao estado civil dos entrevistados, a maioria dos entrevistados

são casados (43%), seguido por solteiros (42%) e divorciados (8%).

Gráfico 40. Estado Civil dos entrevistados

Fonte: Urbatec, 2016.

16.1.5. Grau de Escolaridade

43%

8% 1% 6%

42%

Casado

Divorciado

Amaseado

Viúvo

Solteiro

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146

Sobre o grau de escolaridade, a maioria dos entrevistados possui Ensino

Médio Completo (37,6%), seguido por Ensino Médio Incompleto e Ensino

Superior Completo (15%) e Ensino Superior Incompleto (12,6%).

As menores parcelas são de pessoas que possuem Pós-graduação

(3,1%), Ensino Fundamental Completo (6,3%) e Ensino Fundamental

Incompleto (10,2%). Sendo assim, é possível ressaltar que a maioria dos

entrevistados terminou o Ensino Médio e uma parcela menor busca o Ensino

Superior, tendo poucas pessoas que não terminaram o Ensino Fundamental.

Gráfico 41. Grau de Escolaridade dos entrevistados

Fonte: Urbatec, 2016.

16.1.6. Ocupação

0 20 40 60 80 100 120 140 160

Ensino Fundamental Completo

Ensino Fundamental Incompleto

Ensino Médio Completo

Ensino Médio Incompleto

Ensino Superior Completo

Ensino Superior Incompleto

Pós-graduação (Mestrado, Doutorado,Residencia, etc)

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147

Ao analisar a ocupação profissional dos moradores de Embu das Artes,

identificou-se que a maioria dos munícipes são assalariados (32%), seguido

por autônomos (23%) e desempregados (16%). Apesar de grande parcela

possuir renda fixa, ainda assim não se pode ignorar o número de pessoas

autônomas e desempregadas, portanto, presuma-se que estes dependem de

trabalhos que estão diretamente ligados ao turismo local.

Gráfico 42. Ocupação dos entrevistados

Fonte: Urbatec, 2016.

16.1.7. Renda

8%

32%

23%

16%

4%

4%

13% Aposentado e/ouPensionistaAssalariado

Autônomo

Desempregado

Empresário

Estudante

Funcionário Público

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148

No que se refere a renda média mensal em salário mínimo,

considerando que o salário mínimo é de R$880,00, foi constatado que a

maioria dos moradores de Embu das Artes recebe um salário entre R$

1.760,00 e R$ 2.640,00 (28,6%), seguido dos que recebem até R$ 880,00

(20,2%) e recebem de R$ 880,00 a R$ 1.760,00 (17,1%). Apenas uma

pequena parcela recebe um salário acima de R$ 4.400,00 (3,4%). A renda

média dos moradores de Embu das Artes é de R$1.816,74.

Gráfico 43. Renda média mensal dos moradores de Embu das Artes

Fonte: Urbatec, 2016.

16.1.8. Taxa de Natalidade dos Munícipes de Embu das Artes

0 20 40 60 80 100 120

Não recebe um salário

Até 1 salário mínimo

1 até 2 salários mínimos

2 até 3 salários mínimos

3 até 4 salários mínimos

4 até 5 salários mínimos

5 até 6 salários mínimos

Acima de 6 salários mínimos

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149

Quando perguntado aos munícipes se eles nasceram em Embu das

Artes, a maioria respondeu não (67%) e alguns responderam sim (33%).

Gráfico 44. Taxa de Natalidade dos Munícipes de Embu das Artes

Fonte: Urbatec, 2016.

Visando aprofundar a análise, foi questionado o tempo de residência

tanto dos munícipes que nasceram em Embu das Artes, quanto dos que

67%

33%

Não

Sim

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150

nasceram em outro município e residem na cidade. Para os entrevistados que

não tem como cidade natal o município de Embu das Artes, a maioria dos

entrevistados, disseram que moram entre 21 a 40 anos (36%), seguido por 11

a 20 anos (32%) e 1 a 10 anos (23%). Observando a idade dos moradores

juntamente com o tempo em que residem na cidade é possível observar que

muitos chegaram à cidade quando eram crianças.

Gráfico 45. Tempo que reside e não nasceram na cidade

Fonte: Urbatec, 2016.

Ainda sobre o tempo de residência em Embu das Artes, dos moradores

que nasceram no município a maioria reside entre 21 a 40 anos (50%), seguido

23%

32%

36%

9%

1 a 10 anos

11 a 20 anos

21 a 40 anos

Acima de 40 anos

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151

de 11 a 20 anos (27%) e acima de 40 anos (18%).

Gráfico 46. Tempo que residem e nasceram na cidade.

Fonte: Urbatec, 2016.

16.2. ORGANIZAÇÃO DA VIAGEM

A organização da viagem representa o que leva o morador de Embu das

5%

27%

50%

18%

1 a 10 anos

11 a 20 anos

21 a 40 anos

Acima de 40 anos

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152

Artes a sair da cidade quando possui algum tempo livre ou não. Aqui

verificamos quais cidades o morador visita, com que frequência o morador sai

de Embu das Artes para viajar, além do meio de transporte utilizado, o meio de

hospedagem escolhido e a motivação da escolha do destino.

16.2.1. Destinos escolhidos para viagem

Quando questionado aos moradores de Embu das Artes se eles

costumam viajar, 80% disseram que sim. A maioria dos moradores escolhem

os seguintes destinos: litoral de São Paulo (29%), seguido por Belo Horizonte –

MG (11%) e Salvador – BA (9,8%). Observou-se também que alguns

moradores viajam para outros estados do país, como: Rio de Janeiro, Santa

Catarina, Ceará e Mato Grosso. Entretanto, o estado de São Paulo é o destino

mais visitado pelos munícipes.

Gráfico 47. Destinos escolhidos para viagem

Fonte: Urbatec, 2016.

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

Lito

ral -

SP

Não

via

ja

Bel

o H

ori

zon

te -

MG

Salv

ado

r -

BA

Cu

riti

ba

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São

Pau

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SP

Fort

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Rio

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RJ

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SP

Ilha

Co

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SP

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SP

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l - S

P

Bo

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Exte

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rian

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olis

- S

C

Soro

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SP

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ida

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No

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- SP

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SP

Bau

ru -

SP

Co

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- SP

Cu

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MT

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la -

SP

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SP

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- SP

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aib

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ba

- SP

São

Ro

qu

e -

SP

Ou

tro

s

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153

16.2.2. Intervalo de tempo entre viagens

Além de saber quais cidades os moradores visitam é importante saber

com que frequência essas viagens acontecem. A maioria dos entrevistados

costuma viajar uma vez ao ano (38,3%), seguido por pessoas que viajam duas

vezes ao ano, geralmente nas férias escolares (32,1%) e pessoas que viajam

mais de três vezes ao ano (12,1%).

Gráfico 48. Intervalo de tempo entre viagens dos munícipes de Embu das Artes

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154

Fonte: Urbatec, 2016.

16.2.3. Motivação da viagem

A maioria dos moradores viajam para visitar amigos ou familiares (45%),

geralmente da cidade de São Paulo, outros procuram praia e sol (34%) e

alguns procuram cultura, fé e artesanatos ou aventura e turismo local (8%).

Gráfico 49. Motivação da viagem

0 20 40 60 80 100 120 140

a cada 365 dias

a cada 180 dias

a cada 120 dias

a casa 90 dias

a cada 60 dias

a cada 30 dias

a cada 15 dias

a cada 10 dias

a cada 5 dias

Não viaja

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155

Fonte: Urbatec, 2016.

16.2.4. Meios de Hospedagem

Em suas viagens os moradores de Embu das Artes costumam ficar na

casa de familiares ou amigos (70%), principalmente quando estão em São

Paulo. Já outros preferem ficar em pousadas, casa de veraneio ou casa própria

45%

8% 3%

34%

8% 2%

Amigos e Familiares

Cultura, Fé e Artesanatos

Serra e Clima

Praia e Sol

Aventura e Turismo Local

Negócios

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156

(10,5%), hotéis (5,2%), casa alugada (4,2%) e apenas uma pessoa prefere ficar

em um camping.

Gráfico 50. Meios de Hospedagem utilizados pelos moradores de Embu das Artes nas viagens

Fonte: Urbatec, 2016.

16.2.5. Meios de Transporte

O meio de transporte utilizado é importe para saber como os moradores

se deslocam em suas viagens. Aqui motos, trailer e demais veículos

pertencentes ao entrevistado foram considerados como carro próprio.

0

50

100

150

200

250

Casa defamiliares ou

amigos.

Hotel Pousadas casa própria casa alugada camping

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157

Quanto aos meios de transporte utilizados durante as viagens, a maioria

dos moradores possui veículo próprio e o utilizam em suas viagens (50%),

outros utilizam o meio de transporte coletivo fretado (22%), transporte aéreo

(17%) e transporte coletivo regular (10%).

Gráfico 51. Meios de Transporte utilizados pelos munícipes de Embu das Artes

Fonte: Urbatec, 2016.

16.3. TURISMO LOCAL

A opinião dos moradores sobre o aspecto turístico da cidade direciona

de forma fundamental a futura formação turística do município. Saber se ele,

morador, considera o município um destino turístico, se os atrativos da cidade

50%

10%

22%

17%

0% 1%

Carro próprio

Transporte coletivo regular

Transporte coletivo fretado

Aéreos

Táxi

Carona

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158

são considerados turísticos, se acredita no potencial turístico do município, se o

poder público está investindo na cidade, onde o morador acredita que o poder

público deveria investir e quais são as principais dificuldades para aumentar o

turismo na cidade são perguntas que mostram a visão dos moradores quanto

às ações da Prefeitura.

16.3.1. Cidade como Destino Turístico

Saber se o morador considera a cidade em que reside como um destino

turístico nos direciona, a saber, se ele se importa com o turismo local. Com

isso, podemos afirmar que a maioria dos moradores de Embu das Artes

considera a cidade como um destino turístico (91%) e uma pequena parcela

não considera (9%). Sendo assim os moradores enxergam o turismo em Embu

das Artes e se importam com o município.

Gráfico 52. Cidade como Destino Turístico

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159

Fonte: Urbatec, 2016.

16.3.2. Existência de Atrativos Turísticos no município

91%

9%

Sim

Não

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160

Além de considerar a cidade um destino turístico, é importante saber se

os moradores enxergam os atrativos existentes como turísticos. A grande

maioria acredita que os atrativos da cidade são atrativos turísticos (92%).

Gráfico 53. Atrativos Turísticos de Embu das Artes

Fonte: Urbatec, 2016.

16.3.3. Potencial Turístico Local

92%

8%

Sim

Não

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161

Saber se o morador acredita que o turismo local pode melhorar de

alguma forma, é importante para saber se o mesmo acredita no potencial

turístico da cidade. Isso é necessário porque muitas vezes o morador pode se

organizar de forma a contribuir com o turismo local. De acordo com os dados

coletados, a maioria dos habitantes de Embu das Artes (89%) acredita que a

cidade tem potencial turístico e pode melhorar ainda mais o turismo local.

Gráfico 54. Potencial turístico de Embu das Artes segundo os moradores

Fonte: Urbatec, 2016.

16.3.4. Investimento do Poder Público no Turismo local

89%

11%

Sim

Não

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162

Saber se as ações do poder público sobre o turismo estão chegando aos

moradores é importante para que, caso seja do interesse do mesmo, se

planejar e acompanhar como está o desenvolvimento desse setor. Quando

perguntado se o poder público está investindo no turismo de Embu das Artes, a

maioria dos entrevistados disse que não (56%).

Gráfico 55. Investimento do poder publico no turismo local

Fonte: Urbatec, 2016.

16.3.5. Investimento Turístico

44%

56%

Sim

Não

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163

Foi perguntado ao morador em que o poder público deveria investir para

melhorar o turismo local. Esta pergunta foi feita de forma aberta dando a

chance de o entrevistado sugerir mais de um investimento.

Foram observadas 25 opiniões sobre investimentos para o turismo,

sendo que maioria concorda que se deve investir em infraestrutura (17%),

divulgação (16,5%), em eventos na cidade (11%), no trânsito/transporte

(10,7%), no comércio (8,3%) e em mais atrativos locais (10%).

Gráfico 56. Opinião dos moradores sobre investimento turístico

Fonte: Urbatec, 2016.

0

10

20

30

40

50

60

70

Infr

aest

rutu

ra

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ulg

ação

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Ou

tro

s

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164

Também foi perguntado aos munícipes quais são as principais

dificuldades encontradas hoje no município de Embu das Artes para o

desenvolvimento do turismo. A maioria dos moradores acredita que falta

infraestrutura (46%), seguida por falta de divulgação (42%), falta de

atratividade (35%), falta de interesse da população local (32%) e falta de

serviço de apoio ao turismo (23%). Nesse sentido, foi possível observar quais

as dificuldades apontadas pelos munícipes para o desenvolvimento do turismo

em Embu das Artes.

Gráfico 21. Principais dificuldades encontradas para o desenvolvimento turístico de Embu das

Artes

Fonte: Urbatec, 2016.

0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200

Falta de Interesse da População

Falta de Divulgação

Falta de Meios de Hospedagem

Falta de infraestrutura

Falta de Serviço de Apoio ao Turismo

Falta de Serviços de Alimentação

Falta de Atratividade

Falta de Sinalização

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165

16.3.6. Impactos negativos no desenvolvimento do turismo em Embu

das Artes

Por melhor que seja o desenvolvimento do turismo, sempre existirão

alguns impactos negativos, saber identifica-los é um passo importante para

adotar medidas que minimizem esses impactos. Quando perguntado aos

moradores se existe algum impacto negativo no desenvolvimento do turismo

local, a maioria afirmou que sim (76%).

Gráfico 57. Existência de impactos negativos no desenvolvimento do turismo em Embu das Artes

Fonte: Urbatec, 2016.

76%

24%

Sim

Não

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166

Então, foram perguntados quais impactos negativos o turismo poderia

trazer a Embu das Artes. Dentre aqueles que responderam que existe algum

impacto negativo no desenvolvimento do turismo local, os principais impactos

apontados pelos moradores são: o aumento dos preços (54%), seguido da

poluição do município (39%), poluição sonora (29%) e a poluição dos atrativos

naturais (25%).

Gráfico 58. Impactos negativos no desenvolvimento do turismo em Embu das Artes

Fonte: Urbatec, 2016.

0 20 40 60 80 100 120 140 160 180

Aumento dos preços

Poluição dos atrativos naturais

Poluição sonora

Poluição da cidade

Especulação Imobiliária

Transporte

Segurança

Saude

Mais lojas

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167

16.3.7. Impactos positivos no desenvolvimento do turismo em Embu

das Artes

Quando questionados sobre os aspectos positivos do desenvolvimento

do turismo em Embu das Artes, as afirmações dos moradores foram positivas

(80%).

Gráfico 59. Impactos positivos no desenvolvimento do turismo em Embu das Artes

Fonte: Urbatec, 2016.

80%

20%

Sim

Não

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168

Dos impactos positivos que motivam os moradores a apoiar o

desenvolvimento do turismo em Embu das Artes, a maioria concorda que o

turismo: aumentará a oportunidade de empregos na cidade (60%), seguido da

divulgação do município (49%), a melhoria infraestrutura da cidade (40%) e a

melhoria na infraestrutura de acesso (25%).

Gráfico 60. Impactos positivos causados pelo desenvolvimento do turismo em Embu das Artes

Fonte: Urbatec, 2016.

0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200

Divulgação da cidade

Melhorias na infraestrutura da cidade

Aumento de empregos

Melhorias na infraestrutura de acesso

Rodoviária

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169

16.3.8. Participação dos moradores nas atividades turísticas

Quando questionado se o morador já participou ou participa de alguma

atividade turística no município, constatou-se que a maioria dos moradores não

participa das atividades turísticas (54%), dentre aqueles que participam ou

participavam de alguma atividade, na maioria dos casos, responderam que

fazem/faziam artesanatos ou participavam na área de lazer (32%), em

estabelecimento gastronômico (9%) e em transporte (3%).

Gráfico 61. Participação dos moradores nas atividades turísticas

Fonte: Urbatec, 2016.

Não

Sim, área de lazer e/ou artesanato

Sim, meios de transporte

Sim, estabelecimentos gastronômico

Sim, meios de hospedagem

0 50 100 150 200 250

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170

Depois de questionados sobre a participação direta no turismo em Embu

das Artes, foi perguntado aos munícipes se eles gostariam de iniciar ou

continuar participando de alguma atividade turística, caso houvesse o aumento

do turismo local. A maioria dos entrevistados afirmou que gostaria de participar

de alguma forma com o turismo local (62%).

Gráfico 62. Possível participação dos munícipes no turismo em Embu das Artes

Fonte: Urbatec, 2016.

38%

62%

Não

Sim

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171

16.4. AVALIAÇÃO DA INFRAESTRUTURA

Os questionamentos sobre infraestrutura da cidade se referem aos

seguintes aspectos: limpeza urbana, segurança pública, sinalização turística,

serviço de táxi, telecomunicações/internet, gastronomia, hospedagem, atrativos

turísticos, diversão noturna, informação turística, preços praticados e guia de

turismo e passeios. Portanto, os moradores deveriam avaliar os aspectos

citados acima em forma de matriz avaliativa, com os seguintes critérios: Muito

Ruim, Ruim, Regular, Bom e Muito Bom.

16.4.1. Infraestrutura Básica

Quanto à limpeza urbana, 20% dos entrevistados avaliaram como boa,

seguida de 7% - muito boa. Portanto 27% dos entrevistados acham que a

cidade é limpa, 40% acreditam que é regular e 33% acha que a limpeza urbana

é ruim ou muito ruim.

Gráfico 63. Avaliação da limpeza urbana em Embu das Artes

Fonte: Urbatec, 2016.

7%

20%

40%

21%

12% Muito Bom

Bom

Regular

Ruim

Muito Ruim

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172

Sobre segurança pública, 36% dos entrevistados avaliaram como

regular, 46% como ruim ou muito ruim e 18% boa ou muito boa.

Gráfico 64. Avaliação da segurança pública em Embu das Artes

Fonte: Urbatec, 2016.

4%

14%

36%

24%

22% Muito Bom

Bom

Regular

Ruim

Muito Ruim

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173

Sobre a rede de telecomunicações e internet, 9% dos entrevistados

avaliaram como muito boa, seguidos por 19% que consideram a internet boa e

29% regular. Ainda assim, 43% dos entrevistados disseram que o serviço de

telecomunicações/internet é de má qualidade.

Gráfico 65. Avaliação do serviço de telecomunicações de Embu das Artes

Fonte: Urbatec, 2016.

9%

19%

29%

16%

27%

Muito Bom

Bom

Regular

Ruim

Muito Ruim

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174

Sobre os preços praticados pela cidade, 31% dos entrevistados

responderam que o mesmo é ruim, 26% consideraram os preços muito ruim e

28% regular. Esse índice é de suma importância para o morador, pois avaliam

que o custo de vida em Embu das Artes é alto. Apenas uma parcela da

população acredita que os preços praticados no município estão bons ou muito

bons (15%).

Gráfico 66. Avaliação dos preços praticados em Embu das Artes

Fonte: Urbatec, 2016.

4%

11%

28%

31%

26%

Muito Bom

Bom

Regular

Ruim

Muito Ruim

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175

Quando questionados sobre a sinalização turística, 34% dos

entrevistados disseram que é ruim ou muito ruim e 36% avaliaram como

regular. Portanto, de acordo com os munícipes, a sinalização turística de Embu

das Artes não é boa e nem mostra de forma adequada à localização dos

atrativos da cidade. 30% dos entrevistados consideram muito boa ou boa.

Gráfico 67. Avaliação da sinalização turística de Embu das Artes

Fonte: Urbatec, 2016.

5%

25%

36%

22%

12% Muito Bom

Bom

Regular

Ruim

Muito Ruim

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176

Quanto ao serviço de táxi oferecido na cidade, 31% dos munícipes

considera o serviço ruim ou muito ruim, 38% avaliaram como regular e 31%

acreditam o serviço é bom ou muito bom. Porém, ainda é preciso melhorar os

serviços de táxi em Embu das Artes, visando atender as necessidades dos

munícipes.

Gráfico 68. Avaliação do serviço de táxi em Embu das Artes

Fonte: Urbatec, 2016.

13%

18%

38%

17%

14% Muito Bom

Bom

Regular

Ruim

Muito Ruim

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177

Quando questionados sobre os serviços de gastronomia de Embu das

Artes, 29% dos entrevistados o classificaram como regular 56% como bom ou

muito bom e 15% como ruim ou muito ruim. Estes valores mostram que a

população está satisfeita com os serviços de alimentação disponíveis no

município.

Gráfico 69. Avaliação dos serviços de gastronomia em Embu das Artes

Fonte: Urbatec, 2016.

21%

35%

29%

10%

5% Muito Bom

Bom

Regular

Ruim

Muito Ruim

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178

Já sobre os atrativos da cidade, a maioria dos moradores avaliou como

bom ou muito bom (44%), outros regular (33%) e uma pequena parcela acha

que está ruim ou muito ruim (23%).

Gráfico 70. Avaliação dos atrativos turísticos de Embu das Artes

Fonte: Urbatec, 2016.

15%

29%

33%

13%

10% Muito Bom

Bom

Regular

Ruim

Muito Ruim

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179

Quando questionados sobre a diversão noturna, 15% dos entrevistados

acreditam é de péssima qualidade, 16% de má qualidade, 30% acredita que

está regular, 26% acredita que está de boa qualidade e 13% muito boa.

Gráfico 71. Avaliação da diversão noturna em Embu das Artes

Fonte: Urbatec, 2016.

13%

26%

30%

16%

15% Muito Bom

Bom

Regular

Ruim

Muito Ruim

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180

As informações turísticas são importantes para os visitantes conhecerem

a cidade e conseguirem se programar para ir aos atrativos que a mesma

disponibiliza. Segundo os moradores, neste aspecto, a cidade deve melhorar:

36% acreditam que o serviço está ruim ou muito ruim, 36% avaliaram como

regular e 28% avaliaram a qualidade do serviço prestado como bom ou muito

bom.

Gráfico 72. Avaliação das informações turísticas em Embu das Artes

Fonte: Urbate, 2016.

6%

22%

36%

23%

13% Muito Bom

Bom

Regular

Ruim

Muito Ruim

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181

Assim como as informações turísticas, os Guias de Turismo são

fundamentais para o desenvolvimento da atividade turística, pois eles

acompanham o turista durante os passeios e/ou city tour, e são os principais

orientadores na indicação de atrativos, além de motivar o turista a visitar os

atrativos.

Alguns moradores não conhecem esse serviço na cidade e cerca de

86,8% dos moradores que conseguiram opinar sobre o assunto. Destes, 28%

acreditam que este serviço é muito ruim, 23% acha que está ruim, para 33%

está regular e 16% classificaram o serviço como bom ou muito bom. Isto

mostra que se deve investir neste aspecto, principalmente para o incentivo dos

turistas potenciais a permanecer por mais tempo na cidade.

Gráfico 73. Avaliação dos guias de turismo em Embu das Artes

Fonte: Urbatec, 2016.

4%

12%

33%

23%

28%

Muito Bom

Bom

Regular

Ruim

Muito Ruim

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182

Diretamente ligados ao serviço de guias de turismo estão os passeios e

o city tour, pois ajudam no desenvolvimento do turismo no que se refere ao

turista ter um panorama geral do município e seus atrativos. Nesse aspecto,

89% dos munícipes conhecem este serviço. Destes, 35% acham que o serviço

está muito ruim, 22% que está ruim, 26% como regular e 17% avaliou o serviço

como bom ou muito bom. Assim como no serviço de guias de turismo, também

existe um déficit no serviço de passeios e city tour.

Gráfico 74. Avaliação dos passeios/ city tour em Embu das Artes

Fonte: Urrbatec, 2016.

5%

12%

26%

22%

35%

Muito Bom

Bom

Regular

Ruim

Muito Ruim

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183

16.5. AVALIAÇÃO DA INFRAESTRUTURA GERAL

Para uma visão geral das avaliações de Embu das Artes segundo a

opinião do turista foi feita a média das avaliações, considerando as opiniões

dadas para cada segmento avaliado e os valores para cada opinião.

Tabela 31. Notas de avaliação para a infraestrutura geral de Embu das Artes

Critérios de Avaliação Notas

Muito bom 5

Bom 4

Regular 3

Ruim 2

Muito ruim 1

Fonte: Urbatec, 2016.

A média calculado foi feita multiplicando a pontuação i-ésima pontuação,

, pela i-ésima frequência de resposta, ,dividido pela soma das frequências.

Isto será feito para todos os 12 segmentos avaliados de infraestrutura. A

formula está descrita a baixo.

com i =1,...,5 e k =1,...,13;

é a média do k-ésimo segmento avaliado;

é a pontuação dada cada opção de resposta;

é a frequência de resposta para a opção dada

Os resultados destas avaliações são importantes para verificar de forma

geral os segmentos avaliados e verificar quais necessitam serem melhorados

com mais urgência segundo a avaliação dos moradores. Aqui as três maiores

pontuações foram para restaurante/alimentação, atrativos turísticos e a

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diversão noturna. E os três piores segmentos avaliados da cidade foram o

passeio/city tour,os preços praticados e o guia turístico. Quando observado a

pontuação total média, 2.817, podemos afirmar que os moradores não estão

contentes com os serviços de infraestrutura de forma geral.

Tabela 32. Pontuação média dos segmentos avaliados pelos turistas e turistas potenciais

Matriz de Avaliação

Serviço Média

Limpeza Urbana 2,881

Segurança Pública 2,558

Informações Turísticas 2,843

Sinalização Turística 2,884

Táxi 2,997

Atrativos Turísticos 3,275

Preços Praticados 2,376

Telefone e Internet 2,686

Restaurante/Alimentação 3,556

Diversão Noturna 3,052

Guia Turístico 2,388

Passeio/City Tour 2,304

Pontuação Total Média 2,817

Fonte: Urbatec, 2016

O gráfico polar abaixo apresenta as pontuações médias de todos os

segmentos avaliados.

Gráfico 75. Gráfico polar das pontuações média de cada segmento

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185

Fonte: Urbatec, 2016.

0

1

2

3

4

5Limpeza Urbana

Segurança Pública

Informações Turísticas

Sinalização Turística

Táxi

Atrativos Turísticos

Preços Praticados

Telefone e Internet

Restaurante/Alimentação

Diversão Noturna

Guia Turístico

Passeio/City Tour

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186

16.6. VISITAS EM EMBU DAS ARTES

Visando saber se além dos hotéis, pensões ou pousadas, os munícipes

também recebem hóspedes em suas casas, foi perguntado se visitas se alojam

em suas casas ao longo do ano. Segundo os moradores, 50% disseram que

recebe algum amigo ou parente em sua residência.

Gráfico 76. Visitas de parentes e amigos em Embu das Artes

Fonte: Urbatec, 2016.

50% 50%

Sim

Não

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187

Aos moradores que responderam positivamente sobre receber visitas

em suas casas, foi questionado qual o número de hóspedes eles recebem

durante o ano. Então constatou-se que a maioria recebe de 1 a 10 hóspedes

em sua casa (76%), seguido de 11 a 20 (12%) , 21 a 30 (4%) e acima de 50

pessoas (4%) ao ano.

Gráfico 77.Gráfico de setor para quantidade de hospedes que os moradores recebem durante o ano

Fonte: Urbatec, 2016.

76%

12%

4% 3% 1% 4%

1 a 10 pessoas

11 a 20 pessoas

21 a 30 pessoas

31 a 40 pessoas

41 a 50 pessoas

acima de 50 pessoas

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188

Foi questionado o tempo de permanência que os hospedes geralmente

ficam na casa dos munícipes. A maioria respondeu que eles ficam uma

semana (31%), seguido de um dia (17%), duas semanas (16%), um fim de

semana (16%) e um mês ou mais (11%).

Gráfico 78. Tempo de permanência dos hóspedes na casa dos munícipes em Embu das Artes

Fonte: Urbatec, 2016.

17%

16%

9%

31%

16%

11%

Um dia

Um fim de semana

4 dias

Uma semana

Duas semanas

1 mês

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Em seguida foi perguntado quais são as atividades que os hóspedes

fazem quando estão na cidade. Os moradores disseram que eles costumam

passear na cidade (40%), seguida por ir à feira de artesanatos (23%) e ficar

com a família (20%).

Gráfico 79. Gráfico de barras para atividades dos hospedes dos moradores da cidade.

Fonte: Urbatec, 2016.

40%

23%

8%

20%

1%

7% 1%

0% 0% 0% 9%

Passear na cidade

Feira de Artes

Parque do Rizzo

Familia

Pontos Turisticos

Bar/Restaurantes

Pista de Skate

Eventos

Cidade das Abelhas

Mercadão da Cidade

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190

16.7. RETORNO A CIDADE

Para finalizar a entrevista foi questionado sobre a indicação da cidade de

Embu das Artes como um destino turístico. O resultado desse índice mostrou

que a maioria dos munícipes indica a cidade a amigos e parentes (90%),

seguido de moradores que ficaram em dúvidas sobre a indicação (2%) e

moradores que não indicariam (8%).

Gráfico 80. Indicação da cidade de Embu das Artes como um destino turístico

Fonte: Urbatec, 2016.

90%

8% 2%

Sim Não Talvez

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191

16.8. RESUMO EXECUTIVO

A pesquisa de sensibilidade turística atingiu os objetivos esperados ao

traçar o perfil do morado de Embu das Artes, sua opinião em relação ao

turismo local e avaliação da infraestrutura urbana e turística do município, além

de identificar se os mesmos indicam a cidade para parentes e amigos.

Durante o período de aplicação dos questionários de sensibilidade

turística foram entrevistados 396 moradores de 50 bairros de Embu das Artes,

a maioria deles reside no Jd. Santa Teresa, seguido pelo bairro Santo Eduardo

e Santo Alegre. Identificou-se que mais da metade dos entrevistados pertence

ao gênero feminino, representando 53% do total.

Além disso, a identificação do perfil do morador também apontou que a

maioria dos entrevistados são adultos com idade entre 31 e 40 anos, seguidos

pela faixa etária de 21 a 30 anos. Os percentuais de casados e solteiros são

próximos, visto que o primeiro representa 43% dos entrevistados e o segundo

grupo 42% dos participantes.

Os dados mostraram que a maioria dos entrevistados não é natural de

Embu das Artes e que ali residem a intervalos que variam entre 21 e 40 anos,

para 36% dos entrevistados, e de 11 a 20 anos para 32% dos participantes.

Dentre os 33% que nasceram na cidade, os índices registraram dois grandes

grupos: os que ali vivem a um intervalo que varia de 21 a 40 anos e entre 11 e

20 anos, o primeiro registrando 50% e o segundo 27%.

Ao que tange a ocupação dos moradores, registrou-se que a maior parte

dos respondentes é assalariada, seguida pela parcela de profissionais

autônomos e desempregados. A média salarial dos entrevistados é de R$

1.816,74.

Quanto ao grau de escolaridade, a maioria dos participantes possui

ensino médio completo, seguido pelo grupo que não completou este nível de

ensino, respectivamente 37,6% e 15%.

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A pesquisa mostrou que a maioria dos entrevistados viaja para o litoral

de São Paulo, outra parcela costuma viajar para outros estados do país.

Durante o tempo de viagem os moradores costumam ficar hospedados na casa

de amigos, parentes ou familiares Além disso, a maioria dos entrevistados

utiliza veículos próprios em suas viagens.

Um dos objetivos que norteiam a realização da pesquisa de

sensibilidade turística é a necessidade de identificar a visão dos moradores

sobre o turismo na cidade, visto que este é um elemento essencial para o

planejamento do turismo em Embu das Artes.

Diante disso, foi identificado que 91% dos moradores entrevistados

consideram Embu das Artes um destino turístico e outros 92% acreditam que

os atrativos locais são turísticos. Estes índices são de extrema importância

para o desenho dos trabalhos futuros e mostram que a população reconhece a

importância do turismo para a região.

Além disso, 89% dos entrevistados reconhecem o potencial turístico da

cidade e, reforçando o que já foi citado no parágrafo anterior, estes resultados

indicam que a população acredita no desenvolvimento turístico de Embu das

Artes. Além disso, os moradores podem ser incluídos nas decisões e no

acompanhamento do desenvolvimento turístico da região. Ainda assim, 56%

dos respondentes apontam que o poder público municipal não investe no

turismo da região.

Visto que os moradores reconhecem o potencial turístico do município e

apontam que não há investimento do poder público municipal nesta área, foi

perguntado onde os futuros investimentos deveriam se concentrar para mudar

esta realidade. A maioria citou que a infraestrutura necessita de investimentos,

seguida pela necessidade de investir na divulgação. Ainda nesta questão,

percentuais quase idênticos foram registrados para os seguintes itens:

ampliação da quantidade de eventos, transporte e trânsito e ampliação dos

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atrativos existentes. O comércio local foi citado por uma pequena parcela de

respondentes.

Diante disso, pode-se observar que os moradores respondentes

possuem uma visão abrangente do turismo na cidade, visto que reconhecem

seu potencial turístico e se preocuparam em citar a necessidade de realizar

melhorias na infraestrutura e em outros itens, que resultariam em benefícios

para moradores e turistas. Além disso, apontam que é preciso investir na

divulgação da cidade, quesito que já indicado nos diagnósticos setoriais

anteriormente realizados pela equipe.

Quando questionados sobre as principais dificuldades para a promoção

do turismo em Embu das Artes, mais uma vez, a infraestrutura foi o item mais

citado. A maioria dos respondentes acredita que a falta de infraestrutura é a

principal barreira para o desenvolvimento deste setor, também apontaram a

falta de atratividade, de divulgação, de serviços de apoio e de interesse e apoio

da população.

Foi registrada a preocupação dos residentes em relação a um possível

aumento dos preços praticados na cidade, assim como da poluição, sobretudo

a sonora e dos atrativos naturais em decorrência do desenvolvimento do

turismo local. Diante desses resultados, é preciso que haja diálogo entre a

Prefeitura Municipal de Embu das Artes e a população para esclarecer tais

receios e buscar a construção de soluções coletivas para os impactos

negativos da atividade turística.

Ainda assim, 80% dos entrevistados apontaram que o desenvolvimento

do turismo em Embu das Artes pode ter resultados positivos. Dentre eles, o

mais citado foi o aumento das oportunidades de emprego, seguido pela

ampliação da divulgação da cidade, melhorarias na infraestrutura em geral e,

principalmente, a infraestrutura de acesso. Ou seja, estes são os principais

avanços esperados pela população respondente e, mais uma vez, é preciso

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que haja diálogo entre as partes envolvidas para todas possam contribuir com

tal desenvolvimento.

Quando questionados sobre a participação em atividades relacionadas

ao turismo, a maioria dos entrevistados respondeu que não atua no setor

(54%). Dentre aqueles que participam ou já participaram de atividades

relacionadas ao turismo, a maioria produzia artesanato ou estavam envolvidos

em atividades de lazer ou estabelecimentos gastronômicos.

Considerando que uma parcela significativa dos moradores

respondentes são profissionais autônomos e que boa parte deles estão ou já

estiveram envolvidos com as atividades turísticas, pode-se correlacionar a

importância da promoção do turismo com a obtenção de renda para uma

parcela significativa da população local. Soma-se a isso o fato de que, 62% dos

participantes gostariam de se inserir ou continuar atuando neste setor após a

ampliação do desenvolvimento do turismo no município.

Os moradores, quando questionados sobre a infraestrutura urbana e

turística especificaram alguns pontos que necessitam de atenção por parte do

poder público municipal, como por exemplo, a segurança pública. Somente

18% dos respondentes classificaram este serviço como bom, a maioria o

considera entre regular e ruim.

Para que o desenvolvimento do turismo seja completo e traga benefícios

reais para a localidade e seus habitantes é preciso que a segurança pública

seja melhorada, visto que influencia diretamente no cotidiano dos moradores e

na publicidade da cidade. Outro aspecto citado pelos entrevistados e que

necessita de mais atenção é a sinalização turística.

Este quesito já foi apontado nos diagnósticos de infraestrutura e

comunicação integrada e, nesse momento, é confirmado pelos moradores,

visto que 70% a classificam como ruim ou muito ruim. Uma sinalização de

qualidade é importante para o desenvolvimento do turismo, sobretudo porque

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contribui com a atratividade e a publicidade local, auxilia no deslocamento do

turista e na visitação dos atrativos.

Sobre os preços praticados na cidade, um total de 31% dos

respondentes o classificam como ruim, 26% como muito ruim e apenas 28%

consideram regular. Este quesito precisa ser discutido com a população, visto

que um dos aspectos negativos do desenvolvimento do turismo apontado pelos

munícipes é o aumento dos preços.

Ao que tange a limpeza pública, somente 27% dos respondentes a

classificam como favorável, a maioria dos entrevistados aponta que ela é

regular (40%) ou ruim (33%).

Sobre os serviços de telecomunicação e internet, 43% o consideram

ruim ou muito ruim e outros 29% regular. Isso mostra que, embora a demanda

seja atendida, estes quesitos necessitam de melhorias.

Quando questionados sobre os restaurantes e demais locais destinados

à alimentação disponíveis na cidade, os moradores indicam que são bons ou

muito bons, seguido por aqueles que os classificam como regulares. Isso

mostra que a variedade gastronômica e o serviço prestado são favoráveis e

atendem a atual demanda. O mesmo pode ser observado sobre os serviços de

hospedagem, classificados pela maioria dos respondentes como bons ou muito

bons.

Sobre os atrativos turísticos, a maioria dos entrevistados os considera

bons ou muito bons, entretanto, para 33% eles são regulares e outros 23% os

classificam como ruins ou muito ruins. Isso mostra que, embora haja

atratividade e potencial turístico, os atrativos ainda não atendem às

expectativas dos moradores.

Ao que tange as informações turísticas disponibilizadas aos turistas,

28% dos munícipes respondentes as consideram boas, entretanto, 36%

acreditam que são ruins e outros 36% regulares.

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Ao que tange o quesito “diversão noturna”, as respostas foram variadas,

visto que 30% o consideram regular, 39% boa ou muito boa e 31% ruim ou

muito ruim. Este serviço é complementar ao turismo da região e pode contribuir

com a permanência do turista no município.

Os serviços de guia de turismo de city tour não são conhecidos por

todos os entrevistados. Para o primeiro, somente 86,8% puderam opinar e,

dentre eles, 28% o classificam como muito ruim e 33% como regular. Em

relação ao segundo, 89% conhecem o serviço, 22% o avaliam como ruim, 35%

como muito ruim e 26% como regular. É preciso investir nestes serviços para

promover e disseminar a cultura local entre munícipes e turistas, indicar os

atrativos turísticos e incentivar os turistas em potencial a permanecer em Embu

das Artes.

Quanto à recepção de amigos e familiares, os dados mostram que 50%

dos moradores que participaram da pesquisa costumam receber visitantes em

suas casas e que, para a maioria deles, o número varia entre 1 e 10 hóspedes

ao ano. Além disso, os munícipes disseram que seus hóspedes permanecem

em Embu das Artes por uma semana (31% dos entrevistados).

A maioria dos entrevistados disseram que seus hóspedes costumam

passear pela cidade, registrando um total de 40% dos respondentes, ou

frequentar a feira para 23%. Isso mostra que é preciso realizar ações de

divulgação dos demais atrativos para promover sua visitação.

Por fim, foi questionado se os moradores respondentes indicariam a

cidade para parentes e amigos visando uma futura visita. A maioria, 90%,

respondeu que sim, indicam Embu das Artes como um destino turístico.

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ANEXOS

ANEXO A. Questionário de Sensibilidade Turística local.

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ANEXO B. Questionário de Sensibilidade Turística local.

ANEXO C. Questionário de Sensibilidade Turística local.

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Anexo D. Questionário de Demanda Turística.

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