catulo e ovídio

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Catulo e Catulo e Ovídio Ovídio Obras Obras

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contexto histórico das obras de catulo e ovídio, autores latinos

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Page 1: Catulo E Ovídio

C a t u lo e C a t u lo eO v íd ioO v íd ioO b r a sO b r a s

Page 2: Catulo E Ovídio

P o e s ia L ír ic a P o e s ia L ír ic a

P e r ío d o C lá s s ic o . . – . .S é c u lo I a C I d C

O r ig in a l d a G r é c ia

Page 3: Catulo E Ovídio

P o e s ia L ír ic a P o e s ia L ír ic aLa t in aLa t in a

In f lu e n c ia d a p e la lír ic a g r e g a F lo r e s c e a t r a v é s d a p r o t e ç ã o

d o Im p e r a d o r Au g u s t o , Id a d e d e O u r o d e s t a q u e s d a

:p o e s ia

- : ;C a t u lo p o e t a lír ic o e e le g is t a

- : H o r á c io p o e t a lír ic o e;s a t ir is t a

- : , O v íd io p o e t a lír ic o d id á t ic o e;e le g is t a

- : , Vir g íl io p o e t a é p ic o d id á t ic o e.p a s t o r a l

Page 4: Catulo E Ovídio

C a t u loC a t u lo P o e t a d o f in a l d a R e p ú b lic a P o u c o s e s a b e d e s u a v id a

O s t e x t o s m a is b o n it o s t in h a m in s p ir a ç ã o e m e x p e r iê n c ia s

p e s s o a is P a r t ic ip o u d e u m c ír c u lo d e

: p o e t a s P O ETAE N O U I

S u a s p o e s ia s f o r a m p r e s e r v a d a s e m m a n u s c r it o s

2 :c o m t e m a s p r in c ip a is- P o e s ia d e Am o r- .P o e s ia S a t ír ic a

Page 5: Catulo E Ovídio

O v íd io ( ), N a t u r a l d e S u lm o n a It á lia m o r r e u

( )e m To m o s lo c a l d e e x íl io , Tin h a u m a v id a b o a d e s p r e o c u p a d a

: , Vo c a ç ã o p o é t ic a A p o e s ia p a r a, O v íd io e r a TU D O

: ? R a z ã o d o E x ílio Au g u s t o A in d a u mm is t é r io

S u a s p o e s ia s p o d e m s e r d iv id id a s e m3 :g r u p o s

P o e m a s d e a m o r (Amores, Heróides, Ars amatoria e Remedia amoris)

E r u d it o s (Metamorfoses e Fastos); E d o e x ílio (Tristia, Epistulae x Ponto, Íbis e Haliêutica).

Page 6: Catulo E Ovídio

P o e s ia d e P o e s ia d eAm o rAm o r

, , 9 -1 0 Em Am o r e s V O v íd io c a n t a o a m o r à s u a a m a d a: C o r in a M o s t r a t r a ç o s

d o c u m e n t a is d a v id a s o c ia l d e .s u a é p o c a

Eis que chega Corina numa túnica lige ira, os cabe los cobriam seu alvo

pescoço ( , , 9 -1 0 )AMO R ES V

Page 7: Catulo E Ovídio

• - , R e le m b r a n d o n o s C a t u lo a b e le z a c a r n a l d a m u lh e r, a m a d a s e m n e n h u m d e f e it o

Ficou em pé, sem roupa alguma, diante dos meus olhos. Não havia, em seu

corpo, um único defe ito.Que ombros e que braços a mim foi dado ver, tocar! Os be los se ios, que de le ite comprimi-

los! ( ,1 7 -2 0 )AMO R ES V

Page 8: Catulo E Ovídio

O o b je t o d o a m o r p o d ia s e r d e , q u a lq u e r n ív e l s o c ia l d e s d e q u e e s t iv e s s e n a id a d e d a v o lú p ia e

q u e s a t is f iz e s s e o a m a n t e n a: c a m a

Mas se é descarada, seduz-me por não ser b isonha e faz supor que deve ser ágil na

cama.( , , 1 3 -1 4 )AMO R ES II

O p o e t a e n c o n t r a o a m o r t a n t o n a a m a n t e Docta (culta) q u a n t o n a

R udis (inculta):

Se és culta, me agradas por tuas artes invulgares; se és inculta, me apraz tua

simplicidade ( , , 4 , 1 7 -1 8 )AMO R ES II

Page 9: Catulo E Ovídio

C ô n s c io d e s e u g ê n io c r ia d o r e d e s e r u m v e r d a d e ir o a m a n t e f a z

:a s e g u in t e o b s e r v a ç ã o e m

Uma diz que, perto dos meus versos, os de Calímaco são toscos; se lhe agrado, e la

também me agrada ( ., , 4 , AMO R ES II

19 -2 0 )

Page 10: Catulo E Ovídio

““ AR S AR SAMATO R IA”AMATO R IA” A ARTE DE AMAR - Ovídio Naso

Page 11: Catulo E Ovídio

““ Ar s Ar sAm a t o r ia ”Am a t o r ia ”

“ ’ ’A Ar t e d e Am a rTal como o povo, tal como o juize o se le to senado se rendem à e loqüęncia,à arte embaladora das palavrasas mulheres não opõem resistę ncia.

Mas os recursos oculta do teu verbo;evite o teu discurso o tom pedante .Só um pobre de espírito fariaum pomposo discurso à sua amante .

(...) Que o teu estilo se ja naturale as palavras comuns, embora ternas,À mulher que escreveres procura darnaturalmente a impressão de que te está a ouvir falar.

Page 12: Catulo E Ovídio

É no le ito, acredita, que a Concórdia, sem armas, e ternamente habita.

A cama é o lugar onde nasce o perdão.As pombas que ainda há pouco se batiam unem

os b icos e o seu arrolhar é o amor a falar.

Apressar o termo da volúpia,acredita, não é conveniente ,mas depois de atrasos que a demoremchegar à meta insensive lmente .

E antes de encontrares aque la reg iãoonde as carícias tęm melhor acolhimentonão te impeça o pudor de a afagar.Como os raios do sol quando são refle tidosno espe lho da água transparente ,nos olhos da amante , esse tręmulo brilho tu

verás cintilar.

Page 13: Catulo E Ovídio

Que a meta se ja ating ida ao mesmo tempo.São guindados ao cume da volúpiao homem e a mulher quando vencidos ficam na cama, sem forças, estendidos.

*Arte de Amar, Ovídio (43 a.C-17 d.C.)tradução de Natália Corre ia e David Mourão -

Ferre ira, 1969.

Page 14: Catulo E Ovídio

H e r ó id e sH e r ó id e s C AR TA D E H IP S ÍP ILE A J AS ÃO - P o r q u e r a z ã o d e t i c h e g o u m e a n t e s

, d a c a r t a a f a m a d e q u e o s t o u r o s s a g r a d o s d e M a r t e t in h a m p a s s a d o

, , s o b o ju g o e n c u r v a d o d e q u e , la n ç a d a s a s s e m e n t e t in h a m c r e s c id o m u lt id õ e s c e r r a d a s d e

, h o m e n s e d e q u e n ã o t in h a m n e c e s s id a d e d e t u a m ã o p a r a a

, m o r t e d e q u e u m d r a g ã o q u e n ã o d o rm e

t in h a g u a r d a d o a p e le d o c a r n e ir o e , , d e q u e c o n t u d o o f u lv o p ê lo f o i

?a g a r r a d o p o r t u a f o r t e m ã o( , 1 9 2 8 : , . 9 -1 4 )O v id e VI p

Page 15: Catulo E Ovídio

: A P o lít ic a D e R e m e d io : A P o lít ic a D e R e m e d ioAm o r isAm o r is

, «D u m s p e c t a n t o c u li la e s o s ; la e d u n t u r e t ip s i M u lt a q u e

.c o r p o r ib u s t r a n s it io n e n o c e n t »

: Tr a d u ç ã o

O lh a n d o o s o lh o s d e u m a p e s s o a , q u e o s t e m d o e n t e s o m a l

- , c o m u n ic a s e a q u e m o lh a e a s d o e n ç a s p a s s a m p o r v e z e s d e

. u n s c o r p o s a o s o u t r o s

, , . 6 1 5O v id io d e R e m e d io Am o r is v

Page 16: Catulo E Ovídio

Metamorfoses

Tiziano - Dânae, uma das inúmeras pinturas inspiradas nas Metamorfoses.

• 15 livros;• Coleção de lendas;• Cronologia;• Divinização de Júlio César;• Homenagem a Augusto;• Personagens divinos;• Descrições da natureza; • Revitalização da poesia bucólica e mitológica do renascimento;• Amores.

Page 17: Catulo E Ovídio

Metamorfoses

Então disse Mercúrio: “sob o gélido monte da Arcádiahouve entre as náiades Nônacres a mais famosa hamadríade: as ninfas chamavam-na Syrinx.Perseguida, dos satyros sempre escapou,e dos deuses que habitam florestas umbrosas e camposfecundos, virgem e sagrada à deusa da Ortígia,a quem cultuava; e cingida nos ritos, como Diana,faria pensar ser a própria Latônia, não fosseo seu arco de cornos, o da deusa de ouro;e assim mesmo enganava. (Ovídio)

Page 18: Catulo E Ovídio

Fastos

Os Fastos (Fasti, 2-8 d.C)

• Tom didático;• Assunto original;• Divulgação da política restauradora de Augusto;• Divisão em 12 livros;• Festividades(rituais);• Deuses latinos – Deuses gregos; • Prenestinos de Valério Flaco (obraFastos de Tito Lívio).

Page 19: Catulo E Ovídio

Fastos

Moças públicas, celebrem a divindade de Vênus;Vênus auxilia nos “negócios” aquelas que lhe são devotas.Oferecendo-lhe incenso, supliquem por formosura e favores do povo e peçam a ela que lhe ensine a arte das carícias e das palavras apropriadas para ao jogos de amor.

(Ovídio, F.IV,865-868)

Page 20: Catulo E Ovídio

O b r a s d e e x íl io d e O b r a s d e e x íl io d eO v íd ioO v íd io

: Tr is t ia

Composto entre os anos 9 e 12 da nossa era;Compreendem cinco livros de elegias, nos

quais Ovídio narra, em tom dolente e amargurado, a viagem para o exílio, desde sua partida até a chegada à região inóspita de Tomos, da qual o poeta descreve muitos

detalhes

Page 21: Catulo E Ovídio

: E p is t u la e e x P o n t o

, Em q u a t r o liv r o s r e ú n e m a s c a r t a s d e O v íd io

e n d e r e ç a d a s a o s s e u s, f a m ilia r e s a m ig o s e

, p e r s o n a lid a d e s in f lu e n t e s a o s q u a is o p o e t a s e d ir ig e

e m t o m la m e n t o s o e, - s u p lic a n t e p a r a p e d ir lh e s

- a ju d a e q u e ix a r s e d a s t e r r ív e is c o n d iç õ e s d a r e g iã o e m q u e s e

.e n c o n t r a v a e x ila d o

Page 22: Catulo E Ovídio

Íb is

, É u m a o b r a p a n f le t á r ia n a q u a l O v íd io s e in s u r g e

, -c o n t r a u m a d v o g a d o e x , . a m ig o s e u q u e o d if a m a r a

6 4 2 C o n t é m v e r s o s . in s p ir a d o s e m C a lím a c o, H a liê u t ic a d e n a t u r e z a

, d id á t ic a c o n s t it u i u m p o e m a , s o b r e a p e s c a d o q u a l n o s

r e s t a m a p e n a s a lg u n s.f r a g m e n t o s

Page 23: Catulo E Ovídio

A p o e s ia d e A p o e s ia d eC a t u loC a t u lo

1 1 6 : 6 0 p o e m a s p o e m a s, 8 c u r t o s p o e m a s lo n g o s e

4 8 .e p ig r a m a s

“ Eu a ode io e a amo, não me perguntem porque .

É a maneira que sinto. Isto é tudo e lastimo.”

. O a m o r e m R o m a v s Oc o n c e it o

.d e a m o r p a r a C a t u lo

Page 24: Catulo E Ovídio

Contemplo como o igual dos próprios deuses

Esse homem que sentado à tua frenteEscuta assim de perto quando falas

E ris che ia de graça. Mal te vejoO coração se agita no meu peito,Do fundo da garganta já não saiA minha voz (...) Ele parece-me ser par de um deus,

Ele , se é fás dizer, supera os deuses,Esse que todo atento o tempo todo,

Contempla e ouve-te

Doce rir, o que pobre de mim todoSentido rouba-me, pois uma vezQue te vi, Lésb ia, nada em mim

sobrouDe voz na boca (...)

Page 25: Catulo E Ovídio

?Q u e m f o i Lé s b ia

“ Mas, quanto a nós, quando a breve luz se vai,

Só nos resta dormir uma noite sem fim.Dá-me mil be ijos, e depois mais cem,

Depois mais outros mil, depois mais cem,Depois mais mil ainda, e ainda cem’ ’ .

“ Vamos viver, minha Lésb ia, e amar,E aos rumores dos ve lhos mais severos,

A todos, voz nem vez vamos dar.”

Page 26: Catulo E Ovídio

O le g a d o d o s O le g a d o d o sp o e t a sp o e t a s

:C a t u lo In f lu ê n c ia s im e d ia t a s e m

p o e t a s r o m a n o s P e r p e t u a ç ã o d e s u a o b r a

: n o s s é c u lo s s e g u in t e s, , P r o p é r c io T ib u lo C h a r le s

, .B a u d e la ir e H o r á r io e O v íd io

:O v íd io , In f lu ê n c ia s e m D a n t e M ilt o n

.e S h a k e s p e a r e R e v it a l iz a ç ã o n o

.R e n a s c im e n t o