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RELATÓRIO E CONTAS

2015

-1-

Índice

Mensagem..............................................................................................................3

1. A empresa...............................................................................................................5

1.1. Enquadramento legal e organização................................................................5

1.2. Órgãos Sociais ........................................................................................................6

1.3. Organização e recursos humanos ......................................................................7

2. Estratégia ................................................................................................................9

2.1. Missão v isão e valores ...........................................................................................9

2.2. Prioridades estratégicas........................................................................................9

3. Ativ idade desenvolv ida......................................................................................11

3.1. Apoios habitacionais às famílias .......................................................................11

3.2. Inclusão social e serv iços ao cidadão .............................................................13

3.3. Ativ idades de organização e gestão interna .................................................16

3.4. Ativ idades e inv estimentos nos imóv eis............................................................17

4. Análise económica e financeira .......................................................................19

4.1. Execução orçamental por classificação económica ...................................19

4.1.1. Execução orçamental da despesa ..................................................................19

4.1.2. Execução orçamental da Receita ...................................................................22

4.2. Contas da Empresa .............................................................................................25

4.2.1. Rendimentos e Ganhos ......................................................................................25

4.2.2. Gastos e Perdas ...................................................................................................26

4.2.3. Resultados .............................................................................................................29

4.2.4. Proposta de Aplicação de Resultados ............................................................29

4.2.5. Ativ o .......................................................................................................................30

4.2.6. Passiv o ...................................................................................................................31

4.2.7. Capital...................................................................................................................31

4.3. Perspetivas futuras ...............................................................................................32

5. Demonstrações Financeiras ...............................................................................34

5.1. Balanço .................................................................................................................34

5.2. Demonstração de Resultados por Naturezas..................................................35

5.3. Demonstração dos Fluxos de Caixa .................................................................36

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5.4. Demonstração das alterações ao Capital Próprio ........................................37

5.5. Anexo às Demonstrações Financeiras .............................................................39

5.5.1. Nota introdutória..................................................................................................39

5.5.2. Principais políticas contabilísticas......................................................................39

5.5.3. Fluxos de caixa .....................................................................................................45

5.5.4. Ativ os fixos tangív eis ............................................................................................45

5.5.5. Impostos sobre o rendimento ............................................................................47

5.5.6. Ativ os financeiros .................................................................................................49

5.5.7. Diferimentos Ativ os ..............................................................................................51

5.5.8. Instrumentos de capital próprio.........................................................................52

5.5.9. Passiv os financeiros..............................................................................................52

5.5.10. Outras contas a pagar........................................................................................56

5.5.11. Estado e outros entes públicos ..........................................................................57

5.5.12. Diferimentos Passiv os ...........................................................................................57

5.5.13. Fornecimentos e serv iços externos....................................................................58

5.5.14. Gastos com o pessoal.........................................................................................59

5.5.15. Depreciações.......................................................................................................59

5.5.16. Outros rendimentos e ganhos............................................................................60

5.5.17. Outros gastos e perdas .......................................................................................61

5.5.18. Juros e gastos similares suportados ...................................................................62

6. Relatórios e Certificação Legal .........................................................................63

6.1. Negócios entre a empresa e os seus Administradores ..................................63

6.2. Parecer do Rev isor Oficial de Contas...............................................................63

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RELATÓRIO E CONTAS

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Mensagem

O ano de 2015 foi marcado por profundas alterações na IHM – Investimentos

Habitacionais da Madeira, EPERAM. Desde logo pelo início de funções, a 1 de

Maio de 2015, de um conselho de administração totalmente renovado. Feito o

diagnóstico inicial, rev elou-se necessário alterar a estrutura funcional,

adequando-a quer à natureza empresarial da entidade, quer à nova estratégia

delineada.

Com a responsabilidade de gerir, mas também de inovar na política

habitacional da Região Autónoma da Madeira, atenta a realidade económico-

financeira agravada pelas imposições do Plano de Ajustamento em v igor até

ao final de 2015, a nova estratégia da IHM assenta nos princípios da

proximidade e da inclusão.

Estabeleceram-se nov os critérios no Programa de Habitação Social,

promov endo a mobilidade, dinamizou-se o Programa de Recuperação de

Imóv eis Degradados (PRID), estabelecendo parcerias com outras entidades de

cariz social, fomentou-se a alteração da legislação do Programa de Apoio a

Desempregados, apoiando desta forma um maior número de famílias no

pagamento das suas rendas ou empréstimos bancários, estabeleceu-se um

protocolo com a ‘Norfin’ para divulgação na RAM e junto dos nossos

candidatos do Programa de Mercado Social de Arrendamento, disponibilizando

fogos a rendas significativamente inferiores às praticadas no mercado; reduziu-

se o Programa de Subarrendamento, mantendo-o como solução de recurso. Em

2015 e no cômputo geral a IHM apoiou 235 novas famílias.

Ao nív el do seu património, a IHM realizou cerca de 200 intervenções de

manutenção/reparação no interior dos fogos e 50 nos espaços comuns;

recorrendo à sua equipa de manutenção, à qual se juntaram 4 elementos do

Programa de Ocupação Temporária de Desempregados, efetuou v árias ações

de limpeza nos espaços exteriores dos conjuntos habitacionais; concretizou a

última fase da regeneração e integração urbanística e paisagística dos espaços

exteriores do Bairro da Nazaré, onde se inclui, para além da instalação de

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equipamento e mobiliário urbano, a construção de um núcleo de 57 hortas

familiares e sociais; iniciou o desenv olv imento dos projetos de reabilitação dos

prédios, remoção das chapas de fibrocimento contendo amianto e

requalificação dos espaços exteriores, ações a serem iniciadas em 2016.

Ainda sob o desígnio da proximidade, o novo Serviço de Inclusão Social que

integra a redefinida estrutura funcional promov eu um conjunto alargado de

iniciativas junto dos inquilinos. Reforçou-se a presença dos técnicos sociais nos

bairros e criaram-se nov os polos comunitários ao serv iço da capacitação da

população mais vulnerável, nomeadamente os jov ens, os desempregados e os

idosos.

Apostou-se de forma clara no atendimento ao público, com a abertura de dois

nov os espaços de atendimento geral – Nazaré e Sede – que complementam o

trabalho desenv olvido na Loja do Cidadão. Paralelamente, todos os bairros de

maior dimensão contam com gabinetes da IHM e com a presença assídua de

equipas constituídas por técnicos sociais e zeladores/fiscais. Também o conselho

de administração abriu definitivamente a porta e ouviu as pretensões e anseios

de mais de156 famílias e 45 instituições.

Por último mas não menos importante, regista-se com agrado a melhoria

significativ a do resultado líquido quando comparado com o exercício anterior.

Ainda que negativ o, o resultado de (€4.8 Milhões) significa uma melhoria de

cerca de 25% face ao ano anterior e, conforme se espera, o início efetiv o da

recuperação. A gestão exigente e rigorosa do património da IHM, a redução

dos custos com entidades externas, com funcionamento e manutenção, e

ainda o maior controlo no recurso ao Programa de Subarrendamento, foram

fatores decisiv os para o resultado obtido.

Pretende-se dar continuidade à estratégia implementada, assente na

proximidade e inclusão, reconhecendo o papel imprescindív el dos parceiros

públicos e priv ados e o empenho dos colaboradores da IHM, de forma a

consolidar este nov o ciclo da política habitacional na RAM.

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1. A empresa

1.1. Enquadramento legal e organização

A IHM – Inv estimentos Habitacionais da Madeira, EPERAM, criada pelo Decreto

Legislativ o Regional n.º 27/2004/M, de 24 de agosto, alterado pelo Decreto

Legislativ o Regional n.º 26/2013/M, de 29 de julho, doravante designada pela

sigla IHM, é uma entidade pública empresarial, detida integralmente pela

Região Autónoma da Madeira que se rege pelo seu diploma constitutivo,

incluindo os seus estatutos, pelo seu regulamento interno e pelas normas legais

que lhe sejam especialmente aplicáv eis, nomeadamente as normas no domínio

das empresas públicas regionais.

Tem como objeto a promoção, o planeamento, a construção, a fiscalização e

a gestão de parques habitacionais e de outro património associado, assim

como a realização de obras de recuperação urbanística e de outras

infraestruturas, especialmente no âmbito da habitação com fins sociais.

A tutela da atividade da empresa é exercida pela Secretaria Regional da

Inclusão e Assuntos Sociais conforme estabelece o Decreto Regulamentar

Regional n.º 2/2015/M, de 12 de maio, que define a organização e

funcionamento do Gov erno da Região Autónoma da Madeira.

O Gov erno Regional pode atribuir à IHM especiais obrigações de serv iço

público de que resultem reduções ou isenções de preços e de taxas, bem como

o exercício de tarefas e ativ idades estruturalmente deficitárias, nomeadamente

através da celebração de contratos programa

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1.2. Órgãos Sociais

Em conformidade com o seu título constitutiv o, os órgãos sociais da IHM

compreendem uma estrutura de administração e fiscalização composta por um

Conselho de Administração e um Fiscal Único.

A Assembleia Geral é o órgão de representação do acionista único – a Região

Autónoma da Madeira, sendo a mesa da Assembleia constituída por um

presidente, um v ice-presidente e um secretário.

Mesa da Assembleia Geral:

Presidente: Jorge Manuel Jardim Fernandes

Vice-presidente: Helena Maria Gonçalv es Santa-Rodrigues

Secretário: Luís Enrique Pereira Quintal

O Conselho de Administração é composto por um presidente e dois v ogais,

designado por resolução do Conselho de Gov erno.

Conselho de Administração:

Presidente: Niv alda Nunes Silva Gonçalves

Vogal: Ruben Gomes Nunes

Vogal: João António Henriques Cunha Fernandes

A fiscalização compete a um fiscal único, neste caso uma sociedade de

rev isores oficiais de contas:

Fiscal único:

Sociedade de Rev isores: UHY & Associados, SROC, Lda.

Rev isor Oficial de Contas: António Francisco Barbosa dos Santos

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1.3. Organização e recursos humanos

Organização

O órgão máximo da IHM é o Conselho de Administração (CA) ao qual

compete, em geral, o exercício de todos os direitos e o cumprimento de todos

os dev eres previstos na lei comercial para o conselho de administração das

sociedades anónimas. As principais unidades orgânicas da empresa são as que

se apresentam no organograma seguinte:

Recursos Humanos

O número total de efetiv os a desempenhar funções na IHM, com referência a

31.12.2015, é de 127 funcionários, distribuídos pelas várias carreiras, sendo 19

(14,96%) referentes a pessoal dirigente, 31 (24,41%) a quadros superiores, 56

(44,09%) a quadros intermédios e 21 (16,54%) a pessoal semiqualificado, cuja

estrutura melhor se pode conferir atrav és do gráfico seguinte:

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Em relação a 31 de dezembro de 2014, há a registar 6 entradas (2 por regresso,

2 por cedência e 2 por nomeação) e 8 saídas (4 por cedência, 2 por

falecimento, 1 por aposentação e 1 por cessação da comissão de serv iço),

passando de 129 para 127 o número de efetiv os ao serv iço da empresa.

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2. Estratégia

2.1. Missão visão e valores

Missão

A missão da IHM é promov er a melhoria contínua das condições habitacionais

das famílias na Região Autónoma da Madeira, numa perspetiva global de

integração social e de melhoria da qualidade de vida da população.

Visão

A v isão da IHM centra-se no desenv olvimento da promoção da inclusão social,

com a minimização dos problemas habitacionais da Região.

Valores

Coesão

Inclusão

Proximidade

Dinamismo

Transparência

2.2. Prioridades estratégicas

Este relatório reflete as ativ idades desenv olv idas pela IHM no âmbito da linha

programática de promoção da habitação com proximidade, integração social,

urbanística e paisagística, que tem as seguintes prioridades:

Reconstrução, aquisição e/ou construção de fogos para habitação

social, nomeadamente para o realojamento definitiv o de famílias

carenciadas, afetadas por intempéries ou incêndios ou com o objetiv o

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de redução de custos, nomeadamente os do programa de

arrendamento para subarrendamento social;

Incremento dos apoios diretos e indiretos às famílias para recuperação

das suas habitações, numa ótica de fixação da população no seu meio

de origem;

Reforço do programa de apoio na comparticipação de rendas e de

prestações bancárias aos desempregados, alargando os critérios de

acesso ao apoio pelas famílias;

Dinamização de soluções de arrendamento habitacional em articulação

com o mercado social de arrendamento;

Desenv olvimento de ações de cooperação público-privada facilitadoras

da satisfação das necessidades de habitação própria e de

arrendamento;

Implementação de projetos sociais com iniciativ as próprias de inclusão

social nos complexos habitacionais de maior dimensão;

Desenv olvimento de parcerias no âmbito da inclusão social, env olvendo

entidades públicas e privadas, nomeadamente instituições particulares

de solidariedade social e associações sem fins lucrativ os;

Reforço das ações nos domínios da conservação e reabilitação do

parque habitacional;

Remoção das placas de fibrocimento com amianto das coberturas e

varandas dos edifícios, substituindo-as por soluções energeticamente

eficientes;

Limpeza, recuperação, dinamização e manutenção dos espaços v erdes

que integram os Conjuntos Habitacionais.

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3. Atividade desenvolvida

Nos pontos seguintes ev idenciamos, de forma resumida, as principais atividades

desenv olv idas, cuja expressão financeira será abordada nos capítulos 4 e 5.

3.1. Apoios habitacionais às famílias

O quadro seguinte procura sintetizar os principais perfis do público, quer do lado

dos candidatos, quer do lado dos beneficiários dos programas atuais disponív eis

na IHM.

No âmbito da sua ação social, para além da continuação do programa de

habitação social e da ajuda habitacional à população desempregada, em

2015, v erificou-se um incremento dos apoios às famílias para recuperação das

suas habitações e o reforço das ativ idades e serv iços de apoio à inclusão social.

Destaca-se a implementação de polos de inclusão social e o desenv olvimento

de parcerias institucionais no domínio da inclusão social, emprego, mediação

CANDIDATOS

ENCAMINHAMENTO

Famílias

residentes em

habitações sem

condições de

habitabilidade

ou na iminência

de ficar sem

alojamento

Sem

capacidade

financeira

Programa de Habitação Social (HS)

Com alguma

capacidade

financeira ou

habitação

degradada

Programa de Recuperação de Imóveis

Degradados (PRID)

Programa Porta 65 – Protocolo com IHRU

Mercado Social de Arrendamento (MSA) -

Protocolo com NORFIN

Famílias com elementos

temporariamente

desempregados

Apoio ao pagamento da renda para

Desempregados

Apoio ao pagamento prestações bancárias

para Desempregados

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de conflitos e da implementação de ações de sensibilização junto dos

moradores dos bairros sociais.

Em número de beneficiários dos programas da empresa, a situação

acumulada em 31.12.2015 era a seguinte:

PROGRAMA/APOIO FAMÍLIAS APOIADAS

2015 Acumulado

Programa de

Habitação Social (HS)

Novas atribuições

arrendamento social 111 5.326

Novas atribuições em

subarrendamento - 590

Promoção municipal ou por

empresas municipais - 1.201

Total apoios habitação social 111 7.177

Programa de Habitação Económica (HE) - 1.348

Programa Direito de Superfície (DS) - 388

Apoio a Cooperativ as de Habitação

Económica (CHE) - 2.176

Programas para Recuperação de Imóv eis Degradados (PRID e RAVP)

58 4.249

Beneficiários de Projetos de Recuperação Urbanística

- 598

Total apoios habitação própria 58 8.759

Subtotal 58 15.876

Programa de

Apoio a Desempregados

Apoio no pagamento da

prestação bancária 18 152

Apoio no pagamento da

renda 13 49

Subtotal 31 201

TOTAL 200 16.077

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Aos apoios acima referidos, acrescem 35 famílias encaminhadas atrav és de

parcerias com outras entidades, designadamente:

3.2. Inclusão social e serviços ao cidadão

Em 2015, foram implementados div ersos projetos de inclusão social, através das

equipas técnicas da IHM em parceria com entidades presentes no terreno.

PARCERIAS FAMÍLIAS APOIADAS

n.º total

Programa Porta 65 – Protocolo com IHRU 28

35 Mercado Social de Arrendamento (MSA) –

Protocolo com NORFIN

7

Atividade/ação Conjuntos

habitacionais Parceiros

beneficiários

Férias Vivas Nazaré

Casa do Povo de São Martinho

Paróquia da Nazaré; Unidade

Operacional de Intervenção

em Comportamentos Aditivos

e Dependências; Associação

Reinventa; Junta de Freguesia

de São Martinho; Fundação a

Comunidade Contra a Sida;

NOS M adeira; Associação de

Barmen da Madeira; Serviço

de Defesa do Consumidor

50

Dia Internacional

do Idoso Santa Luzia

SESARAM – Serviço Regional de

Saúde, EPERAM ; Centro de

Reflexologia da Madeira

20

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Atividade/ação Conjuntos

habitacionais Parceiros

beneficiários

Gestão do

orçamento familiar

Nazaré

Ribeiro Real

Serviço de Defesa do

Consumidor 40

Oficina de

Expressão Plástica

Nazaré

Ribeiro Real

Santa Luzia

Direção Regional de

Educação 54

Sensibilização para

a prevenção de

comportamentos

de risco e

consumos aditivos

Nazaré

Unidade Operacional de

Intervenção em

Comportamentos Aditivos e

Dependências; Fundação a

Comunidade Contra a Sida

50

Promoção de

boas práticas

alimentares e

adoção de estilos

de vida saudáveis

Nazaré

Nogueira

Santa Luzia

SESARAM – Serviço Regional de

Saúde, EPERAM 72

Tutoria Escolar Nazaré Direção Regional da

Educação

Associação Reinventa

32

Dinâmicas de

grupo

Nazaré

Nogueira

Santa Luzia

Associação Reinventa 70

Técnicas de

procura ativa de

emprego

Nazaré

Ribeiro Real

Nogueira

IEM - Instituto de Emprego da

Madeira 36

Polo de Emprego

da IHM Nazaré

IEM - Instituto de Emprego da

Madeira 400

Diversas datas

comemorativas

Nazaré

Nogueira

Santa Luzia

Ribeiro Real

Associação Reinventa;

Associação de Barmen da

Madeira

85

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Atividade/ação Conjuntos

habitacionais Parceiros

beneficiários

Candidatura

Renascer@Nogueira

ao Programa

Escolhas E6G

Nogueira

Competir; Secretaria Regional

da Agricultura e Pescas;

Secretaria Regional da

Educação; Junta de Freguesia

da Camacha; Four View s

Hotel; IEM - Instituto de

Emprego da Madeira; CPCJ de

Santa Cruz; Associação de

Barmen da Madeira ;

Florasanto; RIU Palace M adeira

Hotel; Escola do 2.º e 3.º Ciclo

Dr. Alfredo Nóbrega; DGRSP

335

1.ª Mostra de

Presépios da IHM

Nazaré

Hospital

Romeiras

Santo Amaro

São Gonçalo

Nogueira

Bemposta

Torre Machico

Ribeiro Real

Associação Reinventa

Associação de Barmen da

Madeira

Associação de

Desenvolvimento Comunitário

Garouta do Calhau

ACAPORAM A - Oficina

Comunitária

Casa do Povo de S. Martinho

482

Entrega de

Presentes a crianças

carenciadas

Nazaré

Hospital

Romeiras Santo

Amaro

São Gonçalo

Nogueira

Bemposta

Torre Machico

Ribeiro Real

Associação Reinventa 348

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RELATÓRIO E CONTAS

2015

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É salientar que em 2015 foram ativ ados 3 polos comunitários da IHM (Nazaré,

Santa Luzia e Ribeiro Real) e, também, foi celebrado um protocolos no âmbito

das ações de inclusão social em parceria com entidades locais,

nomeadamente com a Associação Reinv enta.

No âmbito da estratégia delineada e da ação de proximidade, a IHM

implementou div ersas melhorias nos serv iços junto dos cidadãos, com destaque

para a remodelação das instalações de atendimento, para a realização do 1.º

seminário de habitação social e ainda para o desenvolv imento do nov o sítio

institucional da IHM na internet.

3.3. Atividades de organização e gestão interna

A IHM encerrou o ano de 2015 com a gestão de 4.145 frações habitacionais em

regime de arrendamento social (incluindo 309 em subarrendamento – menos 9

que em 2014), 260 frações não habitacionais, destinadas a ativ idades com fins

comerciais ou a ativ idades de cariz social prestados pela própria empresa ou

por outras instituições com fins sociais. A estes acrescem 569 mutuários ativ os dos

programas PRID/RAVP e 313 lotes de terreno em regime de direito de superfície.

No ano de 2015 deu-se um grande impulso às ações de cobrança de rendas

em atraso, dando primazia à aplicação de planos de pagamento antes da

aplicação de outros instrumentos instigadores do cumprimento das obrigações

dos inquilinos e dos mecanismos administrativ os e jurídicos de execução

coerciv a da cobrança, nomeadamente através da penhora de bens e

rendimentos.

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RELATÓRIO E CONTAS

2015

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3.4. Atividades e investimentos nos imóveis

Obras de conservação e encargos dos conjuntos habitacionais

Em 2015 a IHM procedeu à realização de 250 pequenas intervenções de

conservação no parque habitacional, parte delas na manutenção espaços

exteriores e zonas v erdes.

Além destas interv enções, foram instalados 12 nov os elevadores, 5 no bairro do

Hospital e 7 no bairro da Nazaré;

Às interv enções acima referidos, acresce a gestão dos encargos/gastos com

energia e com consumos de água e a gestão de 393 frações pertencentes à

IHM mas com condomínio constituído.

Outras ações e projetos

Conclusão dos trabalhos de reabilitação dos espaços exteriores e dos

equipamentos urbanos do Projeto Integrado de Regeneração do Bairro

da Nazaré, nomeadamente com a execução da rede água de rega das

zonas v erdes e núcleo de hortas familiares e sociais;

Conclusão da construção de sete habitações, infraestruturas e arranjos

exteriores no Jardim da Serra, Câmara de Lobos.

CONSERVAÇÃO INTERVENÇÕES

N.º TOTAL

Intervenções em fogos 200

250 Intervenções em zonas comuns e exteriores

50

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Conclusão dos trabalhos de demolição de habitações degradadas no

bairro de São Gonçalo;

Execução de estudos e projetos internos com v ista à recuperação e

requalificação de espaços exteriores dos empreendimentos, env olv endo

3.500 fogos, pertencentes ao parque habitacional da IHM e v alorização

das áreas verdes;

Elaboração de estudos e projetos internos no âmbito do projeto de

reabilitação do parque habitacional com fibras de amianto e sua

substituição por outros materiais não nociv os para a saúde, mais

sustentáveis e mais eficientes energética e termicamente;

Reformulação do projeto de reabilitação do Bairro da Palmeira, em

Câmara de Lobos;

Elaboração de levantamentos e projetos para a rede de polos

comunitários.

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RELATÓRIO E CONTAS

2015

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4. Análise económica e financeira

4.1. Execução orçamental por classificação económica

Este ponto pretende apresentar a execução orçamental IHM, numa lógica de

receitas e despesas públicas, organizadas pelos capítulos e grupos e respetivas

classificações económicas, com o respetiv o enquadramento nos instrumentos

de planeamento da Região Autónoma da Madeira, nomeadamente o

Orçamento da Região e o Plano de Inv estimentos e Despesas de

Desenv olvimento da RAM (PIDDAR).

4.1.1. Execução orçamental da despesa

Execução orçamental – Funcionamento Normal

As despesas de funcionamento ascenderam a 3.545.264,58€, correspondendo à

taxa de execução de 97,68%.

VALOR (%)

Despesas com o Pessoal 3.314.242,00 3.249.581,27 98,05%

Aquisição de Bens e Serviços 173.850,00 158.159,75 90,97%

Juros e outros encargos 60,00 21,22 35,37%

Transferências Correntes 780,00 0,00 0,00%

Subsídios 0,00 0,00 -

Outras Despesas Correntes 140.562,00 137.502,34 97,82%

3.629.494,00 3.545.264,58 97,68%

Aquisições de Bens de Capital 0,00 0,00 -

Transferências de capital 0,00 0,00 -

Ativos Financeiros 0,00 0,00 -

Passivos Financeiros 0,00 0,00 -

0,00 0,00 -

3.629.494,00 3.545.264,58 97,68%

FUNCIONAMENTO NORMAL

EXECUÇÃOORÇAMENTO

DESIGNAÇÃO

SUBTOTAL

TOTAL

RESUMO DA DESPESA

DESPESAS CORRENTES

DESPESAS DE CAPITAL

SUBTOTAL

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RELATÓRIO E CONTAS

2015

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Execução orçamental – Investimentos do Plano

Ao nív el dos Investimentos do Plano a execução orçamental atingiu o montante

global de 12.519.600,10€, repartidos por 2.834.366,26€ de despesas correntes e

9.685.233,84€ de capital, sendo a taxa de execução de 82,67%.

VALOR (%)

Despesas com o Pessoal 0,00 0,00 -

Aquisição de Bens e Serviços 2.950.770,00 1.920.955,47 65,10%

Juros e outros encargos 482.370,00 280.445,76 58,14%

Transferências Correntes 500,00 0,00 0,00%

Subsídios 168.500,00 147.699,64 87,66%

Outras Despesas Correntes 637.000,00 485.265,39 76,18%

4.239.140,00 2.834.366,26 66,86%

Aquisições de Bens de Capital 744.616,00 398.882,34 53,57%

Transferências de capital 218.946,00 211.543,75 96,62%

Ativos Financeiros 381.054,00 370.233,20 97,16%

Passivos Financeiros 9.559.729,00 8.704.574,55 91,05%

10.904.345,00 9.685.233,84 88,82%

15.143.485,00 12.519.600,10 82,67%

INVESTIMENTOS PLANO

EXECUÇÃOORÇAMENTO

DESIGNAÇÃO

SUBTOTAL

TOTAL

RESUMO DA DESPESA

DESPESAS CORRENTES

DESPESAS DE CAPITAL

SUBTOTAL

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RELATÓRIO E CONTAS

2015

-21-

Execução orçamental – Global

Em termos globais, as despesas correntes totalizaram 6.379.630,84€ e as de

capital 9.685.233,84€, perfazendo uma execução global de 16.064.864,68€, o

que corresponde à taxa de execução do orçamento da IHM de 85,57%.

Execução orçamental dos Investimentos do Plano e do PIDDAR

A execução do PIDDAR cifrou-se nos 82,67%, conforme se pode v erificar pelo

quadro seguinte:

VALOR (%)

Despesas com o Pessoal 3.314.242,00 3.249.581,27 98,05%

Aquisição de Bens e Serviços 3.124.620,00 2.079.115,22 66,54%

Juros e outros encargos 482.430,00 280.466,98 58,14%

Transferências Correntes 1.280,00 0,00 0,00%

Subsídios 168.500,00 147.699,64 87,66%

Outras Despesas Correntes 777.562,00 622.767,73 80,09%

7.868.634,00 6.379.630,84 81,08%

Aquisições de Bens de Capital 744.616,00 398.882,34 53,57%

Transferências de capital 218.946,00 211.543,75 96,62%

Ativos Financeiros 381.054,00 370.233,20 97,16%

Passivos Financeiros 9.559.729,00 8.704.574,55 91,05%

10.904.345,00 9.685.233,84 88,82%

18.772.979,00 16.064.864,68 85,57%

ORÇAMENTO

DESIGNAÇÃO

SUBTOTAL

TOTAL

RESUMO DA DESPESA

TOTAL

EXECUÇÃODESPESAS CORRENTES

DESPESAS DE CAPITAL

SUBTOTAL

VALOR (%)

51180.00001 Apoio a particulares 600.000,00 581.776,95 96,96%

51181.00001Investimentos e atividades de indole

habitacional com fins sociais14.062.358,00 11.597.880,52 82,47%

51198.00001Construção de 7 fogos, infraestruturas e

arranjos exteriores no Jardim da Serra276.637,00 181.708,63 65,68%

51202.00001

Projeto integrado de regeneração do

Bairro da Nazaré - infrestruturas de

apoio e rede de educação

204.490,00 158.234,00 77,38%

TOTAL 15.143.485,00 12.519.600,10 82,67%

ORÇAMENTO EXECUÇÃO

PIDDAR - HABITAÇÃO E REALOJAMENTO

CÓDIGO PROJETO

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RELATÓRIO E CONTAS

2015

-22-

4.1.2. Execução orçamental da Receita

Execução da receita – Funcionamento Normal

As receitas de funcionamento atingiram o montante de 3.547.015,65€, sendo a

taxa de execução de 97,73%.

VALOR (%)

Taxas, multas e outras penalidades 154.250,00 135.393,01 87,78%

Rendimentos da propriedade 50,00 29,85 59,70%

Transferências correntes 12.472,00 11.995,20 96,18%

Venda de bens e serviços correntes 3.116.627,00 3.088.558,13 99,10%

Outras receitas correntes 21.550,00 1.224,55 5,68%

3.304.949,00 3.237.200,74 97,95%

Vendas de bens de investimento 0,00 0,00 -

Transferências capital 0,00 0,00 -

Activos financeiros 323.995,00 309.294,57 95,46%

Passivos financeiros 0,00 0,00 -

323.995,00 309.294,57 95,46%

REPOSÇÕES

Reposições não abatidas 350,00 320,34 91,53%

350,00 320,34 91,53%

Saldo

Saldo da Gerência anterior 200,00 200,00 100,00%

200,00 200,00 100,00%

3.629.494,00 3.547.015,65 97,73%TOTAL

SUBTOTAL

EXECUÇÃO

SUBTOTAL

SUBTOTAL

ORÇAMENTORECEITAS CORRENTES

RESUMO DA RECEITA

DESIGNAÇÃO FUNCIONAMENTO NORMAL

SUBTOTAL

RECEITAS DE CAPITAL

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2015

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Execução da receita – Investimentos do Plano

Nos Inv estimentos do Plano as receitas totalizaram o montante de

12.934.692,04€, sendo a taxa de execução de 85,41%.

VALOR (%)

Taxas, multas e outras penalidades 0,00 0,00 -

Rendimentos da propriedade 0,00 0,00 -

Transferências correntes 1.768.512,00 1.701.180,00 96,19%

Venda de bens e serviços correntes 0,00 0,00 -

Outras receitas correntes 0,00 0,00 -

1.768.512,00 1.701.180,00 96,19%

Vendas de bens de investimento 2.068.800,00 64.929,80 3,14%

Transferências capital 7.981.489,00 7.845.618,30 98,30%

Activos financeiros 3.000.000,00 3.000.000,00 100,00%

Passivos financeiros 257.652,00 257.630,53 99,99%

13.307.941,00 11.168.178,63 83,92%

REPOSÇÕES

Reposições não abatidas 3.600,00 1.902,71 52,85%

3.600,00 1.902,71 52,85%

Saldo

Saldo da Gerência anterior 63.432,00 63.430,70 100,00%

63.432,00 63.430,70 100,00%

15.143.485,00 12.934.692,04 85,41%TOTAL

SUBTOTAL

ORÇAMENTOEXECUÇÃO

SUBTOTAL

SUBTOTAL

RECEITAS CORRENTES

RESUMO DA RECEITA

DESIGNAÇÃO INVESTIMENTOS PLANO

SUBTOTAL

RECEITAS DE CAPITAL

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2015

-24-

Execução da receita – Global

As receitas totais arrecadadas no ano económico de 2015 foram de

16.481.707,69 euros, sendo a taxa de execução de 87,69%.

Execução da receita por fonte de financiamento

VALOR (%)

Taxas, multas e outras penalidades 154.250,00 135.393,01 87,78%

Rendimentos da propriedade 50,00 29,85 59,70%

Transferências correntes 1.780.984,00 1.713.175,20 96,19%

Venda de bens e serviços correntes 3.116.627,00 3.088.558,13 99,10%

Outras receitas correntes 21.550,00 1.224,55 5,68%

5.073.461,00 4.938.380,74 97,34%

Vendas de bens de investimento 2.068.800,00 64.929,80 3,14%

Transferências capital 7.981.489,00 7.845.618,30 98,30%

Activos financeiros 3.323.995,00 3.309.294,57 99,56%

Passivos financeiros 257.652,00 257.630,53 99,99%

13.631.936,00 11.477.473,20 84,20%

REPOSÇÕES

Reposições não abatidas 3.950,00 2.223,05 56,28%

3.950,00 2.223,05 56,28%

Saldo

Saldo da Gerência anterior 63.632,00 63.630,70 100,00%

63.632,00 63.630,70 100,00%

18.772.979,00 16.481.707,69 87,79%TOTAL

SUBTOTAL

SUBTOTAL

SUBTOTAL

ORÇAMENTOEXECUÇÃO

RECEITAS CORRENTES

RESUMO DA RECEITA

DESIGNAÇÃO

SUBTOTAL

TOTAL

RECEITAS DE CAPITAL

VALOR (%)

311 Receitas gerais não afetas a projetos

cofinanciados12.442.939,00 12.345.208,90 99,21%

319 Transferências provenientes do Instituto

de Emprego da Madeira12.472,00 11.995,20 96,18%

357 Receitas Gerais afetas a projetos

cofinanciados - outros28.000,00 0,00 0,00%

374 Lei de Meios - Extra Orçamento Regional 335.124,00 257.630,53 76,88%

480 Outras - Intervir+ 201.590,00 201.589,40 100,00%

510 Receita própria 5.689.222,00 3.601.652,96 63,31%

520 Saldo gerência 63.632,00 63.630,70 100,00%

TOTAL 18.772.979,00 16.481.707,69 87,79%

RESUMO FONTES FINANCIAMENTO SIGORAM

TOTAL

ORÇAMENTOEXECUÇÃO

CÓDIGO DESIGNAÇÃO

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RELATÓRIO E CONTAS

2015

-25-

4.2. Contas da Empresa

4.2.1. Rendimentos e Ganhos

Os rendimentos atingiram 8.156.281,30€, mais 15,6% que em 2014. O quadro

abaixo mostra a ev olução dos prov eitos dos últimos exercícios:

O gráfico seguinte mostra a estrutura dos rendimentos e ganhos:

A rubrica Prestações de Serviços, que totaliza 4.135.999,45€, é composta pela

faturação das rendas sociais, comerciais, de logradouros e de cânones

superficiários. De relev ar que os rendimentos desta natureza representam 51%

do total de rendimentos registados no período.

Prestação de Serv iços 3.892.287,20 € 3.945.994,32 € 3.775.868,17 € 4.135.999,45 € 9,5%

Subsídios à Exploração 2.388.700,67 € 1.629.851,11 € 2.062.517,62 € 2.229.062,19 € 8,1%

Rev ersões de dív idas a receber 593.182,80 € 357.531,66 € 284.513,26 € 530.286,60 € 86,4%

Rev ersões de depreciação/amortização 43.261,42 € - € - € - € n.a

Outros rendimentos e ganhos 1.517.694,08 € 1.130.718,27 € 933.878,75 € 1.260.933,06 € 35,0%

Total de Rendimentos e Ganhos 8.435.126,17 € 7.064.095,36 € 7.056.777,80 € 8.156.281,30 € 15,6%

Rendimentos e Ganhos Var. %20132012 2014 2015

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RELATÓRIO E CONTAS

2015

-26-

A rubrica Subsídios à Exploração totaliza 2.229.062,19€, é composta

maioritariamente por duas grandes rubricas:

Os Contratos-programa celebrados com a Secretaria Regional da

Inclusão e Assuntos Sociais (SRIAS), que não foram aplicados em

Imobilizado, no valor de 717.066,99€;

O Apoio Compensatório concedido pelo Gov erno Regional, atrav és da

Secretaria Regional Inclusão e Assuntos Sociais (SRIAS), no valor de

1.500.000€.

A rubrica Reversões, no montante de 530.286,60€ corresponde maioritariamente

a diminuições nas dív idas de terceiros, pela emissão de notas de crédito, ou

pagamentos entretanto ocorridos, dos clientes para os quais foi anteriormente

constituído perdas por imparidades, ou seja, aqueles cuja dív ida atinge uma

antiguidade superior a 24 meses.

A rubrica Outros Rendimentos e Ganhos, no montante de 1.260.933,06€,

apresenta uma variação positiva de 35% face a 2014. Como elementos de

maior peso, destaque para as multas das rendas no valor de 276.734,61€ e para

a imputação de subsídios ao investimento, no montante de 556.353,73€, onde

são registados os v alores coincidentes com as amortizações dos investimentos

subsidiados atrav és do IHRU, do IDR e do Gov erno Regional.

4.2.2. Gastos e Perdas Os gastos atingiam o montante de 12.992.815,78€, conforme se pode v erificar

pelo quadro seguinte:

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RELATÓRIO E CONTAS

2015

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Graficamente a estrutura de gastos e perdas é a seguinte:

A rubrica Fornecimentos e Serviços Externos (FSE), em 2015, ascendia a

2.722.140,93€, correspondente a 21% do total de gastos e perdas do período

(12.992.815,78€), que face a 2014 sofreu um decréscimo de 7,2%. Dentro da

rubrica FSE, há a destacar os gastos com rendas do programa de

subarrendamento na importância de 1.513.255,08€ e as despesas de

conservação e manutenção na importância de 707.829,12€, totalizando

2.221.084,20€, que representam 82% dos gastos com FSE.

Fornecimento e serv iços externos 3.275.176,63 € 2.951.215,89 € 2.934.499,25 € 2.722.140,93 € -7,2%

Gastos com o pessoal 2.820.515,64 € 3.263.388,45 € 3.221.150,24 € 3.289.482,68 € 2,1%

Gastos de depreciação e de amortização 3.553.394,33 € 3.585.205,42 € 3.597.201,11 € 3.600.067,00 € 0,1%

Perdas por imparidade de dív idas a receber 357.922,24 € 735.659,11 € 924.065,24 € 1.542.413,34 € 66,9%

Outros gastos e perdas 2.295.161,39 € 2.396.771,38 € 2.424.301,93 € 1.565.333,04 € -35,4%

Gastos e perdas de financiamento 1.543.358,21 € 862.604,26 € 428.588,00 € 273.378,79 € -36,2%

Total de Gastos e Perdas 13.845.528,44 € 13.794.844,51 € 13.529.805,77 € 12.992.815,78 € -4,0%

Gastos e Perdas Var. %20132012 2014 2015

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RELATÓRIO E CONTAS

2015

-28-

A rubrica Gastos com o Pessoal ascendia, no mesmo período, a 3.289.482,68€,

correspondente a 25% da estrutura de gastos e perdas da IHM. Registou-se um

acréscimo de 2,1% face a 2014, essencialmente pela rev ersão de 20% dos

descontos nos v encimentos.

A rubrica Gastos de Depreciação e de Amortização, que rev elou um acréscimo

de 0,1% face a 2014, é composta pelas depreciações dos inv estimentos da IHM,

relevando as variações decorrentes das aquisições efetuadas no próprio ano e

em anos anteriores.

A rubrica Perdas por Imparidade que totaliza a importância de 1.542.413,34€,

corresponde a perdas em dív idas a receber dos clientes, que consideramos de

cobrança duv idosa.

A rubrica Outros Gastos e Perdas totaliza 1.565.333,04€. Esta integra várias

parcelas, tais como o imposto municipal sobre imóv eis (IMI), as dívidas

incobráv eis, as correções relativas a períodos anteriores, sobretudo resultantes

de rev isões de rendas técnicas e sociais de anos anteriores, subsídios relativ os ao

programa de apoio a desempregados, bem como, reduções nos empréstimos

concedidos através dos programas PRID/RAVP.

A rubrica Gastos e Perdas de Financiamento, em 2015 ascendia a 273.378,79€ e

reflete os juros e outros encargos associados aos financiamentos obtidos pela

IHM. Face a 2014 sofreu um decréscimo de 36%, explicado sobretudo pela

ev olução negativa das taxas euribor.

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RELATÓRIO E CONTAS

2015

-29-

4.2.3. Resultados

Os Resultados Operacionais da empresa no período em análise foram

negativ os, no montante de 4.563.200,59€.

Os Resultados Financeiros no mesmo período foram negativ os, no v alor de

273.333,89€,

Os Resultados Líquidos do período em apreço foram negativ os, no montante de

4.839.483,05€, significando uma melhoria de cerca de 25% face ao ano anterior.

4.2.4. Proposta de Aplicação de Resultados O Conselho de Administração propõe que do resultado líquido negativ o, no

montante de 4.839.483,05€, passe a resultados transitados.

Apesar da melhoria nos resultados, é imperioso referir que a sustentabilidade

económico-financeira da IHM, EPERAM reclama um quadro de relacionamento

financeiro estáv el com a Região, baseado na faturação dos serv iços

efetivamente prestados e não cobrados aos seus clientes/beneficiários, ou a

atribuição de outros instrumentos de financiamento concordantes com o custo

da missão social.

Conforme se pode aferir pelos quadros e gráfico abaixo, v erifica-se uma

insuficiente cobertura do custo da missão social, praticado de forma sistemática

nos últimos exercícios e que tem conduzido esta entidade para um acumular de

resultados negativ os.

Prestação de serv iços 3.892.287,20 € 3.945.994,32 € 3.775.868,17 € 4.135.999,45 €

Rendimentos e ganhos 8.435.126,17 € 7.064.095,36 € 7.056.777,80 € 8.156.281,30 €

Indemnizações compensatórias 1.500.000,00 € 1.500.000,00 € 1.500.000,00 € 1.500.000,00 €

Gastos e perdas 13.845.528,44 € 13.794.844,51 € 13.529.805,77 € 12.992.815,78 €

Resultado líquido 5.351.095,06 €- 6.537.447,99 €- 6.476.739,45 €- 4.839.483,05 €-

2012 2013 2014 2015Descrição

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RELATÓRIO E CONTAS

2015

-30-

4.2.5. Ativo

No Ativ o não corrente, os ativ os fixos tangív eis ascendiam, em 2015, a

190.964.147,51€, conforme a discriminação que se segue:

Em termos globais, conforme o quadro que se segue, o ativ o da empresa

totalizava na mesma data o valor de 197.676.689,75€.

É de destacar que nas outras contas a receber , no v alor de 3.755.519,29€, estão

considerados os empréstimos concedidos no âmbito do PRID.

No ativ o corrente destacam-se as dív idas de clientes, líquidas de imparidades,

no montante de 498.805,67€. Esta importância corresponde à diferença entre o

valor bruto das dív idas de clientes, que ascende a 12.956.275,72€ e o v alor de

Rubricas 2012 2013 2.014 2015 Var. %

Activos fixos tangíveis 193.244.857,49 190.785.106,05 188.686.626,29 185.850.443,63 -2,59%

Terrenos e Recursos Naturais - gerais 48.431.418,27 48.725.441,32 49.109.500,23 49.346.157,27 1,27%

Terrenos e Recursos Naturais - resolúveis 415.176,47 293.090,16 269.414,20 77.157,71 -73,67%

Edifícios e outras construções - gerais 143.525.537,03 141.186.007,43 138.780.814,10 136.270.069,88 -3,48%

Edifícios e outras construções - resolúveis 838.238,64 561.624,59 492.561,48 132.298,41 -76,44%

Equipamento básico 7.171,48 5.537,15 3.902,82 2.285,98 -58,72%

Equipamento de transporte 627,62 0,00 0,00 0,00 n.a.

Equipamento Administrativo 26.590,55 13.381,96 28.776,09 21.165,93 58,17%

Outro activo fixo tangível 97,43 23,44 1.657,37 1.308,45 5482,12%

Activos fixos tangíveis em curso 4.792.744,50 6.112.328,65 6.111.896,79 5.113.703,88 -16,34%

Total 198.037.601,99 196.897.434,70 194.798.523,08 190.964.147,51 -3,01%

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RELATÓRIO E CONTAS

2015

-31-

12.457.470,05€, registado a título de perdas por imparidade, conforme as normas

do SNC referentes à antiguidade.

4.2.6. Passivo

No passiv o não corrente são de distinguir os financiamentos obtidos, no v alor de

51.324.911,40€, que representam 75% do Passiv o e são constituídos pelos

empréstimos obtidos junto da Banca e junto do IHRU.

O passiv o corrente ascendia a 12.164.857,28€, que representa 17,5% do passiv o,

sendo de destacar os financiamentos obtidos no valor de 8.718.865,88€.

4.2.7. Capital O Capital Social da empresa, integralmente realizado, sofreu um aumento de

3.000.000,00€ em 2015, passando para o montante de 8.000.000,00€.

Activo Não corrente

Activos fixos tangíveis 193.244.857,49 190.785.106,05 188.686.626,29 185.850.443,63 -1,50%

Investimento em curso 4.792.744,50 6.112.328,65 6.111.896,79 5.113.703,88 -16,33%

Outras contas a receber 20.592.395,88 11.834.960,52 4.129.624,10 3.755.519,29 -9,06%

Activo por impostos diferidos 433.845,00 - - - n.a

Total activo não corrente 219.063.842,87 208.732.395,22 198.928.147,18 194.719.666,80 -2,12%

Activo corrente

Clientes 746.061,33 923.905,85 638.470,24 498.805,67 -21,87%

Estados e outros entes públicos 96.896,58 125.738,98 135.812,51 259.061,25 90,75%

Outras contas a receber 10.796.698,02 9.219.241,02 7.923.687,69 558.440,40 -92,95%

Diferimentos 2.189.960,95 1.630.528,75 1.755.443,07 1.130.469,19 -35,60%

Caixa e depósitos bancários 323.598,82 1.798.036,14 63.630,70 510.246,44 701,89%

Total activo corrente 14.153.215,70 13.697.450,74 10.517.044,21 2.957.022,95 -71,88%

TOTAL ACTIVO 233.217.058,57 222.429.845,96 209.445.191,39 197.676.689,75 -5,62%

2015 Var. %Ativo 20132012 2014

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RELATÓRIO E CONTAS

2015

-32-

4.3. Perspetivas futuras

A IHM, EPERAM, no contexto da gestão do seu parque habitacional e da

inov ação da política habitacional, pretende dar continuidade à estratégia

iniciada em 2015, assente na proximidade e inclusão.

Perspetivando continuidade nas dificuldades das famílias na obtenção de

crédito à aquisição de habitação própria permanente, agravada pelo

desemprego e pelos baixios rendimentos disponív eis, torna-se essencial a maior

dinamização do mercado de arrendamento, não só atrav és das operações de

reabilitação, como também da prática de rendas a valores mais acessív eis.

Paralelamente e do ponto de v ista da IHM, continuará a ser concedido maior e

melhor apoio público às famílias com dificuldades económico-financeiras para

honrarem os seus compromissos em situações de desemprego, mantendo-as

nas suas habitações. Acrescerão os apoios públicos à reabilitação de imóv eis

degradados como forma de manter as famílias no seu meio de origem.

Cada vez mais, face à reduzida disponibilidade de fogos e considerando como

essencial a política da mobilidade, o Programa de Habitação Social será

destinado apenas a responder aos casos de grave carência habitacional e

financeira.

A IHM continuará a apostar em alternativas inovadoras junto dos proprietários

de fogos, dinamizando uma bolsa de imóv eis para arrendamento a preços

abaixo do mercado, e estimulando soluções bancárias combinadas de

arrendamento a curto prazo com a aquisição no médio e longo prazo, com

mecanismos de carência de capital.

No que se refere à gestão do seu património, a IHM continuará a inv estir na

reabilitação e conservação do parque habitacional, na melhoria paisagística e

ambiental dos espaços env olv entes, na valorização dos conjuntos habitacionais

através de projetos de inclusão social adaptados às novas realidades sociais e

demográficas.

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RELATÓRIO E CONTAS

2015

-39-

5.5. Anexo às Demonstrações Financeiras

5.5.1. Nota introdutória

O Conselho de Administração entende que estas demonstrações financeiras,

apresentadas em euros, refletem de forma v erdadeira e apropriada as

operações da Sociedade, bem como a sua posição e desempenho financeiros

e fluxos de caixa.

Identificação da Entidade

Designação da Entidade:

IHM – Investimentos Habitacionais da Madeira, EPERAM

Sede:

Rua Dr. Pestana Júnior, n.º 6

Natureza da Ativ idade:

Entidade pública empresarial do sector empresarial da Região

Autónoma da Madeira, de capitais exclusivamente públicos, que tem

como objeto a promoção, o planeamento, a construção, a

fiscalização e a gestão de parques habitacionais e de outro

património associado, assim como a realização de obras de

recuperação urbanística e de outras infraestruturas, especialmente

no âmbito da habitação de interesse social.

5.5.2. Principais políticas contabilísticas

As principais políticas contabilísticas adotadas na preparação das

demonstrações financeiras, presentes neste relatório, são as seguintes:

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RELATÓRIO E CONTAS

2015

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Bases de apresentação

As demonstrações financeiras anexas foram preparadas no pressuposto da

continuidade das operações, a partir dos registos contabilísticos, de acordo

com as Normas Contabilísticas e de Relato Financeiro.

Ativ os fixos tangív eis

Os ativ os fixos tangív eis encontram-se registados ao custo de aquisição, sendo

que os imóv eis estão registados ao custo considerado nos termos definidos na

NCRF 3.

Os bens que foram transferidos do Instituto de Habitação da Madeira são

apresentados pelo valor patrimonial líquido à data da transferência. E foram

estabelecidas taxas de amortização representativas da v ida útil remanescente

desses bens.

As depreciações são efetuadas pelo método das quotas constantes a partir da

data de início de utilização dos bens e a taxas calculadas para que o valor do

imobilizado seja depreciado durante a sua vida útil estimada.

As taxas utilizadas correspondem às taxas máximas estabelecidas no Decreto

Regulamentar nº 25/2009 de 14 Setembro.

As taxas de depreciação utilizadas correspondem aos seguintes períodos de

vida útil estimada:

Bem Anos

Edifícios e outras construções 25 a 50

Equipamento básico 3 a 4

Equipamento transporte -

Equipamento admnistrativo 3 a 4

Outros ativos fixos 4 a 5

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RELATÓRIO E CONTAS

2015

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As despesas de manutenção e reparação (dispêndios subsequentes) que não

são suscetív eis de gerar benefícios económicos futuros adicionais são registadas

como gastos no período em que ocorrem.

Com exceção das despesas mais significativ as efetuadas nos fogos

pertencentes ao parque habitacional da IHM, como por exemplo, a substituição

da canalização, a substituição das vidraças, a substituição dos elev adores,

optou-se por diferir esses gastos por cinco anos, tendo em conta a natureza dos

trabalhos e o tempo de v ida útil estimado dos mesmos.

Relativamente aos ativos fixos afetos a contrato resolúv eis, devido à incerteza

da opção de compra, os potenciais resultados da alienação destes imóv eis, só

são considerados aquando da celebração da escritura de compra e v enda. Os

valores recebidos por conta da potencial compra são apresentados no passiv o.

Imposto sobre o rendimento

O imposto sobre o rendimento do exercício corresponde à soma dos impostos

correntes com os impostos diferidos. Os impostos correntes e os impostos

diferidos são registados em resultados, salv o quando os impostos diferidos se

relacionam com itens registados diretamente no capital próprio. Nestes casos os

impostos diferidos são igualmente registados no capital próprio.

O imposto corrente a pagar é baseado no lucro tributável da empresa. O lucro

tributável difere do resultado contabilístico, uma v ez que exclui diversos gastos e

rendimentos que apenas serão dedutív eis ou tributáveis em outros exercícios,

bem como gastos e rendimentos que nunca serão dedutív eis ou tributáveis.

Os impostos diferidos referem-se às diferenças temporárias entre os montantes

dos ativos e passiv os para efeitos de relato contabilístico e os respetiv os

montantes para efeitos de tributação.

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RELATÓRIO E CONTAS

2015

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Os passiv os por impostos diferidos são reconhecidos para todas as diferenças

temporárias tributáveis.

São reconhecidos ativ os por impostos diferidos para as diferenças temporárias

dedutíveis. Porém, tal reconhecimento unicamente se verifica quando existem

expectativas razoáveis de lucros fiscais futuros suficientes para utilizar esses ativ os

por impostos diferidos, ou diferenças temporárias tributáveis que se rev ertam no

mesmo período de rev ersão das diferenças temporárias dedutíveis.

Em cada data de relato é efetuada uma rev isão desses ativ os por impostos

diferidos, sendo os mesmos ajustados em função das expectativas quanto à sua

utilização futura.

Os ativos e os passiv os por impostos diferidos são mensurados utilizando as taxas

de tributação que se espera estarem em vigor à data da reversão das

correspondentes diferenças temporárias, com base nas taxas de tributação (e

legislação fiscal) que estejam formalmente emitidas na data de relato.

A compensação entre ativos e passiv os por impostos diferidos apenas é

permitida quando: (i) a Empresa tem um direito legal de proceder à

compensação entre tais ativ os e passiv os para efeitos de liquidação; (ii) tais

ativ os e passiv os se relacionam com impostos sobre o rendimento lançados pela

mesma autoridade fiscal e (iii) a Empresa tem a intenção de proceder à

compensação para efeitos de liquidação.

Ativ os e passiv os financeiros

Nesta categoria incluem-se, consequentemente, os seguintes ativos e passiv os

financeiros:

a) Clientes e outras dív idas de terceiros

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RELATÓRIO E CONTAS

2015

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Os saldos de clientes e de outras dívidas de terceiros são registados ao custo

histórico deduzido de ev entuais perdas por imparidade. Usualmente, o custo

histórico destes ativ os financeiros não difere do seu v alor nominal.

b) Caixa e depósitos bancários

Os montantes incluídos na rubrica de “Caixa e depósitos bancários”

correspondem aos valores de caixa, depósitos bancários v encíveis a menos de

três meses e para os quais o risco de alteração de valor é insignificante.

Estes ativ os são mensurados ao custo amortizado. Usualmente, o custo

amortizado destes ativos financeiros não difere do seu valor nominal.

c) Outros ativ os financeiros

Os outros ativ os financeiros, que incluem empréstimos concedidos no âmbito

dos programas PRID e RAVP, destinados à realização de obras de recuperação

e beneficiação na habitação propriedade dos mutuários são registados ao

custo amortizado deduzido de ev entuais perdas por imparidade.

d) Fornecedores e outras dív idas a terceiros

Os saldos de fornecedores e de outras dív idas a terceiros são registados ao

custo amortizado. Usualmente, o custo amortizado destes passiv os financeiros

não difere do seu v alor nominal

e) Financiamentos obtidos

Os financiamentos obtidos são registados no passiv o ao custo amortizado.

Ev entuais despesas incorridas com a obtenção desses financiamentos,

designadamente, imposto de selo, comissões bancárias e comissão de aval, no

caso de empréstimo cuja garantia dada foi o av al da Região, assim como os

encargos com juros e despesas similares, são reconhecidas pelo método do juro

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RELATÓRIO E CONTAS

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efetiv o em resultados do exercício ao longo do período de v ida desses

financiamentos.

f) Contratos para conceder ou contrair empréstimos

Os contratos para conceder ou contrair empréstimos que não possam ser

liquidados numa base líquida e que, quando executados, reúnam as condições

atrás descritas para serem classificados na categoria “Ao custo ou custo

amortizado” são registados ao custo deduzido de ev entuais perdas por

imparidade.

Estes montantes são registados, consoante a sua natureza, na rubrica “Outros

ativ os financeiros” ou na rubrica “Outros passiv os financeiros”.

Benefícios pós-emprego

Planos de contribuição definida

As contribuições da Empresa para planos de contribuição definida são

reconhecidas como gasto no período a que respeitam, ou seja quando os

empregados abrangidos pelo plano prestaram os serv iços que lhes conferem o

direito aos benefícios.

Encargos financeiros com empréstimos obtidos

Os encargos financeiros relacionados com empréstimos obtidos são

reconhecidos como gastos à medida que ocorrem.

Em 2015 não ocorreram encargos financeiros capitalizáveis de empréstimos

obtidos com a aquisição ou construção de edifícios.

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RELATÓRIO E CONTAS

2015

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Acontecimentos subsequentes

Os acontecimentos após a data do balanço que proporcionem informação

adicional sobre condições que existiam à data do balanço estão refletidos nas

demonstrações financeiras.

Os ev entos após a data do balanço que proporcionem informação sobre

condições que ocorram após a data do balanço estão divulgados nas

demonstrações financeiras, se forem considerados materiais.

5.5.3. Fluxos de caixa

Para efeitos da demonstração dos fluxos de caixa, caixa e seus equivalentes

inclui numerário, depósitos bancários imediatamente mobilizáveis (de prazo

inferior ou igual a três meses) no mercado monetário, líquidos de descobertos

bancários e de outros financiamentos de curto prazo equivalentes, detalhando-

se conforme se segue:

5.5.4. Ativos fixos tangíveis

Durante os exercícios de 2015 e 2014, o mov imento ocorrido na quantia

escriturada dos ativos fixos tangív eis, bem como nas respetiv as depreciações

acumuladas e perdas por imparidade acumuladas, foi o seguinte:

S. inicial Débitos Créditos S. Final

Caixa 204,00 525.946,30 525.950,30 200,00

Depósitos à ordem 63.426,70 17.107.248,93 16.660.629,19 510.046,44

Outros depósitos bancários 0,00 0,00 0,00 0,00

Total de caixa e depósitos bancários 63.630,70 17.633.195,23 17.186.579,49 510.246,44

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RELATÓRIO E CONTAS

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Terrenos e Edifícios e Equipam. Outros Ativos fixos Adiantam.

recursos outras Equipam. de Equipam. ativos fixos tangíveis por conta

naturais construções básico transporte administ. tangíveis em curso Investim. Total

Quantia líquida escritura inicial:

Quantia bruta escritura inicial 49.378.914 170.860.689 19.674 127.740 643.511 8.486 6.111.897 227.150.912

Depreciações acumuladas iniciais 31.587.314 15.771 127.740 614.735 6.828 32.352.389

Perdas imparidade acumuladas iniciais

Sub-total 49.378.914 139.273.376 3.903 28.776 1.657 6.111.897 194.798.523

Total das adições:

Aquisições 1ª mão 6.702 399.597 406.299

Outras aquisições

Trabalhos própria entidade

Acréscimos por revalorização

Outras

Sub-total 6.702 399.597 406.299

Total das diminuições:

Depreciações 3.583.789 1.617 14.312 349 3.600.067

Perdas por imparidade

Alienações 203.376 437.231 640.607

Abates

Outras

Sub-total 203.376 4.021.020 1.617 14.312 349 4.240.674

Transferências de AFT em curso 247.777 1.150.013 -1.397.790

Outras transferências

Quantia líquida escriturada final 49.423.315 136.402.368 2.286 21.166 1.308 5.113.704 190.964.148

2.015

Terrenos e Edifícios e Equipam. Outros Ativos fixos Adiantam.

recursos outras Equipam. de Equipam. ativos fixos tangíveis por conta

naturais construções básico transporte administ. tangíveis em curso Investim. Total

Quantia líquida escritura inicial:

Quantia bruta escritura inicial 49.018.531 169.773.492 19.674 127.740 614.827 6.741 6.112.329 225.673.335

Depreciações acumuladas iniciais 28.025.860 14.137 127.740 601.445 6.718 28.775.900

Perdas imparidade acumuladas iniciais

Sub-total 49.018.531 141.747.632 5.537 13.382 23 6.112.329 196.897.435

Total das adições:

Aquisições 1ª mão 22.919 68.758 28.684 1.745 1.444.126 1.566.232

Outras aquisições

Trabalhos própria entidade

Acréscimos por revalorização

Outras

Sub-total 22.919 68.758 28.684 1.745 1.444.126 1.566.232

Total das diminuições:

Depreciações 3.582.166 1.634 13.290 111 3.597.201

Perdas por imparidade

Alienações 23.676 44.267 67.943

Abates

Outras

Sub-total 23.676 3.626.433 1.634 13.290 111 3.665.144

Transferências de AFT em curso 361.139 1.083.418 -1.444.558

Outras transferências

Quantia líquida escriturada final 49.378.914 139.273.376 3.903 28.776 1.657 6.111.897 194.798.523

2014

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RELATÓRIO E CONTAS

2015

-47-

As quantias de ativos fixos tangív eis cuja titularidade foram dados como

garantia de passiv os, nomeadamente através de hipotecas são as seguintes:

Os ativ os fixos tangív eis são amortizados de acordo com método das quotas

constantes e por duodécimos a partir da data de início de utilização dos bens e

as taxas calculadas para que o v alor do imobilizado seja depreciado durante a

sua v ida útil estimada.

5.5.5. Impostos sobre o rendimento

De acordo com a legislação em v igor, as declarações fiscais estão sujeitas a

rev isão e correção por parte das autoridades fiscais durante um período de

quatro anos (cinco anos para a Segurança Social), exceto quando tenham

hav ido prejuízos fiscais, tenham sido concedidos benefícios fiscais, ou estejam

em curso inspeções, reclamações ou impugnações, casos estes em que,

Empreendimento Total

V.Contab. Deprec. acum. Q. Escriturada Quantia Escrit.

12 fogos Nova Cidade 198.010,68 586.578,37 127.091,88 459.486,49 657.497,17

11 fogos Igreja e 10 F. Nuno 449.928,28 1.349.784,84 263.208,41 1.086.576,43 1.536.504,71

8 fogos Tranqual 163.474,76 490.424,26 95.632,75 394.791,51 558.266,27

25 fogos Jardim Serra 90.928,20 90.928,20

12 fogos Pomar 101.719,80 101.719,80

40 fogos Torre Machico 432.264,06 432.264,06

8 fogos Achada P. Cruz 206.949,21 620.847,64 112.738,08 508.109,56 715.058,77

44 fogos Vargem 1.007.193,80 3.021.581,39 488.488,79 2.533.092,60 3.540.286,40

11 Fogos Faial e S. Jorge 229.485,61 688.456,83 111.300,49 577.156,34 806.641,95

100 fogos C.C. Freitas 2.017.731,54 6.055.975,62 857.930,06 5.198.045,56 7.215.777,10

10 fogos Santa Luzia 99.700,00 99.700,00

9 fogos Porto Moniz 152.141,95 456.425,83 62.378,13 394.047,70 546.189,65

40 fogos Palmeira 120.794,40 120.794,40

13 fogos Santa Cruz 363.835,82 1.091.507,43 141.895,84 949.611,59 1.313.447,41

32 fogos Santana 705.773,55 2.117.320,62 257.607,11 1.859.713,51 2.565.487,06

40 fogos Arcebispo 155.136,26 155.136,26

50 fogos Engenho Velho 1.327.310,02 3.981.930,07 391.556,11 3.590.373,96 4.917.683,98

30 fogos Quitéria Park 920.613,64 2.761.840,89 271.580,96 2.490.259,93 3.410.873,57

9 fogos Assomada Park 241.354,44 724.063,30 66.372,53 657.690,77 899.045,21

4 fogos Matas Porto Santo 23.978,68 23.978,68

37 fogos S. Gonçalo 728.042,30 728.042,30

25 fogos Machico Park 619.040,59 1.857.121,72 139.284,04 1.717.837,68 2.336.878,27

12 fogos Vale Machico 285.991,55 857.974,56 58.628,31 799.346,25 1.085.337,80

11 fogos P.Moniz 255.370,41 766.111,20 52.350,81 713.760,39 969.130,80

7 fogos Achada P. Cruz 193.133,46 579.400,39 34.764,06 544.636,33 737.769,79

2 fogos Assomada e Colinas 57.871,74 173.615,25 8.680,77 164.934,48 222.806,22

1 fogo Colinas Park 26.511,54 79.534,65 3.976,73 75.557,92 102.069,46

15 fogos Quinta Bean 350.604,01 1.051.812,09 42.072,54 1.009.739,55 1.360.343,56

11 fogos Colinas park 198.833,50 596.500,45 9.941,65 586.558,80 785.392,30

7 fogos Jardim Serra 48.943,32 553.512,35 1.845,03 551.667,32 600.610,64

TOTAL 11.772.667,12 30.462.319,75 3.599.325,08 26.862.994,67 38.635.661,79

Edifícios e outras construçõesTerrenos e

Recursos

Naturais

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RELATÓRIO E CONTAS

2015

-48-

dependendo das circunstâncias, os prazos são alargados ou suspensos. Deste

modo, as declarações fiscais da Empresa dos anos de 2011 a 2015 poderão vir

ainda a ser sujeitas a rev isão.

Conforme estabelecido no Orçamento de Estado e no Orçamento da Região

Autónoma da Madeira, a IHM encontra-se sujeita a Imposto sobre o Rendimento

das Pessoas Coletiv as (IRC) à taxa de 17% sobre os primeiros 15.000€ de Matéria

Coletáv el e 21% sobre o restante lucro. Ao v alor de coleta de IRC assim

apurado, acresce ainda a Tributação Autónoma sobre os encargos e às taxas

prev istas no artigo 88º do Código do IRC. No apuramento da Matéria Coletável,

à qual são aplicadas as referidas taxas de imposto, são adicionados e

subtraídos ao Resultado Contabilístico os montantes não aceites fiscalmente.

Esta diferença, entre Resultado Contabilístico e Fiscal, pode ser de natureza

temporária ou permanente.

A Administração da Empresa entende que as ev entuais correções resultantes de

rev isões/inspeções por parte das autoridades fiscais àquelas declarações de

impostos não terão um efeito significativ o nas demonstrações financeiras.

Não foram calculados impostos diferidos sobre prejuízos fiscais porque não é

estimáv el a sua recuperação.

Impostos diferidos

A IHM procedeu ao registo de Impostos Diferidos, correspondentes às diferenças

temporárias entre o valor Contabilístico dos Ativ os e Passiv os e a correspondente

base fiscal, conforme disposto na NCRF 25 – Impostos sobre o rendimento,

sempre que seja provável que sejam gerados lucros fiscais futuros contra os

quais as diferenças temporárias possam ser utilizadas. Refira-se que esta

avaliação baseia-se no plano de negócios da Empresa, periodicamente rev isto

e atualizado.

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RELATÓRIO E CONTAS

2015

-49-

O mov imento ocorrido nos ativ os e passiv os por impostos diferidos nos exercícios

findos em 2015 e em 2014 foi como se segue:

5.5.6. Ativos financeiros

Clientes e outras contas a receber

Em 2015 e em 2014 as contas a receber da Empresa apresentavam a seguinte

composição:

Ativos por

impostos

diferidos

Passivos por

impostos

diferidos

Ativos por

impostos

diferidos

Passivos por

impostos

diferidos

Saldo inicial - 770.520,27 - 6.908.893,14

Efeitos em resultados:

Diferenças derivadas de perdas por imparidade:

Clientes - - - -

Devedores - - - -

Subsídios ao investimento

Investimento depreciável - - (6.017.999,06)

Investimento não depreciável - (52.275,31) (130.148,06)

- (52.275,31) - (6.148.147,12)

Efeitos em reservas:Diferenças derivadas de perdas por imparidade:

Clientes - - - -

Devedores - - - -

Diferenças derivadas de subsídios ao investimento:

Investimento depreciável - - - -

Investimento não depreciável - - - 9.774,25

- - - 9.774,25

Outros

- - - -

Saldo final - 718.244,96 - 770.520,27

2.015 2.014

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RELATÓRIO E CONTAS

2015

-50-

No decurso do exercício de 2015, foram reconhecidas perdas por

imparidade/reversões de perdas por imparidade líquidas em dív idas a receber

no montante de 1.012.127€ e 639.552€ em 2014, conforme descriminado no

seguinte mapa:

Nos dev edores PRID/RAVP incluem-se os v alores de empréstimos concedidos

aos mutuários e que se encontram por amortizar, estando decompostos da

seguinte forma:

Quantia Quantia

Quantia Imparidade escriturada Quantia Imparidade escriturada

bruta acumulada líquida bruta acumulada líquida

Não correntes:

Clientes - - - - - -

Outras contas a receber -

Devedor PRID 3.755.519,29 - 3.755.519,29 4.129.624,10 - 4.129.624,10

Devedor RAVP - - - - - -

Indem. Compensatórias - - - - - -

3.755.519,29 - 3.755.519,29 4.129.624,10 - 4.129.624,10

Correntes:

Clientes 12.956.275,72 (12.457.470,05) 498.805,67 12.561.879,64 (11.923.409,40) 638.470,24

Outras contas a receber

Devedor PRID 1.545.713,43 (994.392,81) 551.320,62 1.538.558,41 (894.314,92) 644.243,49

Devedor RAVP 7.290,87 (7.290,87) - 28.063,72 (13.069,49) 14.994,23

Contratos Programa - - - - - -

Indem. Compensatórias - - - 7.256.687,50 - 7.256.687,50

Fornecedores 5.013,96 - 5.013,96 5.755,03 - 5.755,03

Outros devedores diversos 120,00 - 120,00 120,00 - 120,00

Dev. Acresc. Rendimento 1.985,82 - 1.985,82 1.887,44 - 1.887,44

1.560.124,08 (1.001.683,68) 558.440,40 8.831.072,10 (907.384,41) 7.923.687,69

14.516.399,80 (13.459.153,73) 1.057.246,07 21.392.951,74 (12.830.793,81) 8.562.157,93

18.271.919,09 (13.459.153,73) 4.812.765,36 25.522.575,84 (12.830.793,81) 12.691.782,03

2.015 2.014

Saldo Reforço Reversão Saldo Saldo Reforço Reversão Saldo

inicial final inicial final

Imparidade de terceiros:

De clientes 11.923.409,40 1.431.983,27 (514.155,80) 12.841.236,87 11.277.982,56 832.693,90 (187.267,06) 11.923.409,40

De outros devedores 907.384,41 110.430,07 (16.130,80) 1.001.683,68 913.259,27 91.371,34 (97.246,20) 907.384,41

12.830.793,81 1.542.413,34 (530.286,60) 13.842.920,55 12.191.241,83 924.065,24 (284.513,26) 12.830.793,81

2.015 2.014

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RELATÓRIO E CONTAS

2015

-51-

Dev ido ao carácter social do apoio e à existência de uma componente mensal

a fundo perdido, de acordo com os rendimentos da família, parte deste ativ o

pode v ir a ser transformado em gasto.

5.5.7. Diferimentos Ativos

Em 2015 e 2014 as rubricas do ativ o corrente “Diferimentos” apresentavam a

seguinte composição:

Na rubrica de conservação e reparação estão incluídos os v alores respeitantes

às conservações do parque habitacional da IHM que são diferidos por cinco

anos, de acordo com a nota nº 3.12.2.

2.015 2.014

Empr. Conc.não correntes:

PRID 3.755.519,29 4.129.624,10

RAVP - -

3.755.519,29 4.129.624,10

Empr. Conc.correntes:

PRID 720.919,72 734.391,62

RAVP - 18.049,47

720.919,72 752.441,09

4.476.439,01 4.882.065,19

2.015 2.014

Diferimentos Ativos

Trabalhos especializados 3.962,47 524,03

Conservação e reparação 849.742,96 1.326.171,71

Materiais 547,00 81,00

Rendas e alugueres 122.927,19 253.900,38

Seguros 2.048,66 1.878,17

Condomínio 177,38 0,00

Licenciamento software 2.101,13 2.144,33

Gastos acção social 0,00 8,88

Imposto selo 135.488,03 158.546,85

Subsídios concedidos 3.131,95 113,23

Relativos a financiamentos obtidos 10.342,42 12.074,49

1.130.469 1.755.443

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RELATÓRIO E CONTAS

2015

-52-

5.5.8. Instrumentos de capital próprio

O capital encontra-se totalmente subscrito e é detido integralmente pela

Região Autónoma da Madeira, tendo no decurso do ano de 2015 realizado um

aumento de capital no valor de 3.000.000 euros.

No decurso do exercício 2015, as outras reservas apresentaram o seguinte

mov imento:

As reservas de constituição representam os ativ os líquidos transferidos do Instituto

de Habitação da Madeira, aquando da criação da IHM em 2004.

5.5.9. Passivos financeiros

As rubricas de “Fornecedores” e de “Outros passiv os financeiros” apresentavam

a seguinte composição:

Reservas

legais

Reserva

estatutária

Reservas de

constituição

Total outras

reservas

Quantia em 01-01-2014 72.714,91 18.961,36 141.252.128,19 141.271.089,55

Reforço - - - -

Anulação - - - -

-

Quantia em 31-12-2014 72.714,91 18.961,36 141.252.128,19 141.271.089,55

Reforço - - - -

Anulação - - - -

-

Quantia em 31-12-2015 72.714,91 18.961,36 141.252.128,19 141.271.089,55

Outras reservas

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RELATÓRIO E CONTAS

2015

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O empréstimo contraído junto do Déxia Credit Local, em dezembro de 2005,

vence juros, postecipadamente, no final de cada período de 6 meses

acrescidos de uma margem de 0,1275% ao ano.

O empréstimo obtido com o WESTLB/BESI em 2007 vence juros trimestrais e

postecipadamente a uma taxa Euribor a 3 meses acrescido de uma margem de

0,075% ano.

Os financiamentos obtidos junto do IHRU (Instituto da Habitação e da

Reabilitação Urbana) são destinados ao financiamento de compra ou

construção de empreendimentos habitacionais. Os mesmos v encem juros

postecipadamente no final de cada período de 6 meses e proporcionam uma

bonificação de 60% da taxa contratual para os empréstimos contratualizados

até 2011, para os empréstimos contratualizados em 2012 a bonificação é de 1/3,

nos termos do PRHOABITA, conforme Portaria nº 1149/2001 de 29 Setembro e da

Portaria nº 502/2003 de 26 Junho.

Assim, a situação dos financiamentos obtidos 2015 e 2014 são detalhados

conforme se segue:

2.015 2.014

Fornecedores

Fornecedores, conta corrente 26.553,08 476,31

Fornecedores, títulos a pagar - -

Fornecedores, fact. em receção e conferência - -

26.553,08 476,31

Outros passivos financeiros

Financiamentos obtidos correntes 8.718.865,88 8.705.204,65

Financiamentos obtidos - Não correntes 51.324.911,40 59.785.517,64

60.043.777,28 68.490.722,29

60.070.330,36 68.491.198,60

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RELATÓRIO E CONTAS

2015

-54-

Entidade Tipo de

financiadora Corrente Não corrente Corrente Não corrente amortização

Empréstimos bancários:

Contrato mútuo Déxia 5.000.000,00 20.000.000,00 5.000.000,00 25.000.000,00 Dez- 2020 6 meses

Schuldschein BESIWESTLB 2.857.142,84 14.285.714,32 2.857.142,84 17.142.857,16 Ago - 2021 3 meses

7.857.142,84 34.285.714,32 7.857.142,84 42.142.857,16

Cartão Crédito:

IGCP IGCP 6,68 - - - - -

Outros empréstimos obtidos:

12 fogos Nova Cidade IHRU 14.058,24 208.373,03 13.880,56 222.431,27 Mar - 2030 6 meses

11 fogos Igreja e 10 Feiteira do Nuno IHRU 29.415,20 458.227,46 29.147,05 487.642,66 Abr - 2031 6 meses

8 fogos Tranqual IHRU 10.211,84 159.078,82 10.118,74 169.290,66 Abr - 2031 6 meses

25 fogos Jardim da Serra IHRU 25.311,59 411.512,51 25.060,98 436.824,10 Set - 2031 6 meses

12 fogos Pomar Boaventura IHRU 11.046,91 180.182,38 10.933,19 191.229,29 Set - 2031 6 meses

40 fogos Torre Machico IHRU 53.709,27 834.588,25 53.473,99 888.297,52 Out - 2031 6 meses

8 fogos Achada Porto da Cruz IHRU 11.777,17 185.403,36 11.688,02 197.202,28 Mai - 2032 6 meses

44 fogos Vargem São Martinho IHRU 66.096,98 1.083.077,31 65.912,43 1.149.174,29 Dez - 2032 6 meses

56 fogos Covas Faial IHRU 15.289,89 250.542,89 15.247,19 265.832,78 Dez - 2032 6 meses

100 fogos Estr. Com. C. Freitas IHRU 117.045,99 2.091.909,34 115.910,32 2.216.595,00 Dez - 2033 6 meses

10 fogos Santa Luzia IHRU 8.088,73 135.609,56 7.998,39 143.698,29 Jan - 2033 6 meses

9 fogos Santa Porto Moniz IHRU 9.619,92 177.642,16 9.471,87 187.292,09 Mar - 2034 6 meses

1ª fase recuperação Palmeira IHRU 28.039,72 542.556,60 27.690,98 570.596,32 Jul - 2035 6 meses

13 fogos Assomada Santa Cruz IHRU 22.991,41 436.655,50 22.629,39 459.654,57 Jul - 2034 6 meses

32 fogos Santana IHRU 43.938,49 850.007,31 43.262,09 894.051,76 Dez -2034 6 meses

40 fogos Arcebispo IHRU 47.635,28 976.461,51 46.882,36 1.024.217,85 Dez - 2035 6 meses

50 fogos Eng.Velho e 30Quitéria IHRU 133.185,53 2.814.977,56 130.677,97 2.948.589,65 Fev - 2036 6 meses

9 fogos Assomada Park IHRU 14.366,94 302.835,22 14.136,90 317.239,60 Jun - 2036 6 meses

4 fogos Matas - Porto Santo IHRU 3.786,16 79.740,62 3.707,15 83.538,34 Ago - 2035 6 meses

37 fogos S. Gonçalo IHRU 45.066,09 976.139,90 44.293,12 1.021.303,44 Out - 2036 6 meses

25 fogos Machico Park IHRU 42.251,53 1.042.313,37 41.020,24 1.084.726,26 Abr - 2037 6 meses

12 fogos Vale Machico IHRU 19.167,26 485.375,73 18.474,63 504.542,98 Jul - 2037 6 meses

11 fogos Porto Moniz IHRU 17.062,79 433.537,56 16.436,01 450.699,46 Ago - 2037 6 meses

7 fogos Achada Porto Cruz IHRU 12.949,89 327.411,73 12.539,33 340.422,88 Dez - 2037 6 meses

5 fogos Machico Torre IHRU 5.624,17 142.195,59 5.445,86 147.846,37 Dez - 2037 6 meses

2 fogos Assomada e Colinas IHRU 3.855,43 100.232,15 3.767,19 104.070,88 Jun - 2038 6 meses

1 fogo Colinas Park II IHRU 1.743,57 45.328,78 1.687,67 47.080,81 Jun - 2038 6 meses

1 fogo Curral Seara Velha IHRU 5.699,75 138.407,69 5.592,56 144.124,57 Ago - 2038 6 meses

15 fogos Quinta Bean IHRU 23.131,04 618.019,97 22.388,36 641.258,43 Dez - 2038 6 meses

11 fogos - Colinas Park IHRU 9.259,95 260.919,85 8.956,13 270.224,75 Dez - 2039 6 meses

7 fogos - Jardim Serra IHRU 10.289,63 289.933,37 9.631,14 32.961,33 Dez - 2039 6 meses

861.716,36 17.039.197,08 848.061,81 17.642.660,48

TOTAL 8.718.865,88 51.324.911,40 8.705.204,65 59.785.517,64

Vencimento

2.015 2.014

Montante em dívida Montante em dívida

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RELATÓRIO E CONTAS

2015

-55-

Os gastos com os empréstimos obtidos, em 2015 e 2014, foram os seguintes:

Total Outros Juros Total Outros Juros

Empréstimos bancários:

Contrato mútuo - Déxia 69.693,35 - 69.693,35 162.551,56 - 162.551,56

Schuldschein -NESI/WESTLB 37.092,59 20.817,39 16.275,20 81.376,51 22.009,85 59.366,66

106.785,94 20.817,39 85.968,55 243.928,07 22.009,85 221.918,22

Outros empréstimos obtidos IHRU:

12 fogos Nova Cidade 2.796,31 - 2.796,31 3.098,15 - 3.098,15

11 fogos Igreja e 10 Feiteira do Nuno 4.616,68 - 4.616,68 4.887,94 - 4.887,94

8 fogos Tranqual 1.602,73 - 1.602,73 1.696,90 - 1.696,90

25 fogos Jardim da Serra 4.224,12 - 4.224,12 4.723,41 - 4.723,41

12 fogos Pomar Boaventura 1.927,08 - 1.927,08 2.149,68 - 2.149,68

40 fogos Torre Machico 4.029,14 - 4.029,14 4.267,88 - 4.267,88

8 fogos Achada Porto da Cruz 458,47 - 458,47 711,87 - 711,87

44 fogos Vargem São Martinho 3.347,69 - 3.347,69 3.532,27 - 3.532,27

56 fogos Covas Faial 774,41 - 774,41 817,11 - 817,11

100 fogos Estr. Com. C. Freitas 14.818,89 - 14.818,89 19.328,91 - 19.328,91

10 fogos Santa Luzia 344,34 - 344,34 497,16 - 497,16

9 fogos Santa Porto Moniz 1.171,11 - 1.171,11 1.406,54 - 1.406,54

1ª fase recuperação Palmeira 1.333,45 - 1.333,45 1.954,46 - 1.954,46

13 fogos Assomada Santa Cruz 2.851,54 - 2.851,54 3.429,87 - 3.429,87

32 fogos Santana 7.471,52 - 7.471,52 8.800,69 - 8.800,69

40 fogos Arcebispo 8.512,15 - 8.512,15 10.014,17 - 10.014,17

50 fogos Eng.Velho e 30Quitéria 24.329,39 - 24.329,39 28.199,17 - 28.199,17

9 fogos Assomada Park 2.641,67 - 2.641,67 3.101,93 - 3.101,93

4 fogos Matas - Porto Santo 890,91 - 890,91 1.005,87 - 1.005,87

37 fogos S. Gonçalo 10.865,31 - 10.865,31 12.349,55 - 12.349,55

25 fogos Machico Park 19.220,71 - 19.220,71 21.709,74 - 21.709,74

12 fogos Vale Machico 8.920,99 - 8.920,99 10.019,20 - 10.019,20

11 fogos Porto Moniz 8.007,88 - 8.007,88 8.984,51 - 8.984,51

7 fogos Achada Porto Cruz 6.066,43 - 6.066,43 6.893,12 - 6.893,12

5 fogos Machico Torre 2.634,66 - 2.634,66 2.993,70 - 2.993,70

2 fogos Assomada e Colinas 1.828,21 - 1.828,21 2.102,10 - 2.102,10

1 fogo Colinas Park II 866,66 - 866,66 951,81 - 951,81

1 fogo Curral Seara Velha 1.287,59 - 1.287,59 1.445,82 - 1.445,82

11 fogos - Colinas Park 11.444,24 - 11.444,24 13.041,15 - 13.041,15

15 fogos Quinta Bean 4.778,14 - 4.778,14 382,00 - 382,00

7 fogos - Jardim Serra 2.485,53 - 2.485,53 - - -

166.547,95 - 166.547,95 184.496,68 - 184.496,68

TOTAL 273.333,89 20.817,39 252.516,50 428.424,75 22.009,85 406.414,90

2.014

Gastos obtidosGastos obtidos

2.015

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RELATÓRIO E CONTAS

2015

-56-

5.5.10. Outras contas a pagar

Em 2015 e 2014, a rubrica “Outras contas a pagar” apresentava a seguinte

composição:

Os empréstimos resolúv eis refletem as prestações recebidas dos potenciais

compradores de habitações em regime de propriedade resolúv el, que se

encontram relevadas nos ativ os fixos tangív eis pelo valor líquido de 209.456

euros, em 2015, e 761.976 euros, em 2014.

Correntes Não correntes Correntes Não correntes

Outras contas por pagar:

Resolúveis

Amortização 42.103,39 - 466.895,66 -

Juros 113.820,37 - 378.282,64 -

Seguro 21.852,96 - 129.716,77 -

Administração 10.967,53 - 32.376,41 -

188.744,25 - 1.007.271,48 -

Credores diversos

Sindicatos 42,34 - - -

Impostos Diferidos - 5.263.160,11 - 5.337.660,62

Retenção vencimentos 1.674,73 - - -

Fornecedores investimento 167.061,82 - 167.061,82 -

Outros diversos 8.432,49 - - -

177.211,38 5.263.160,11 167.061,82 5.337.660,62

Clientes e outros Devedores 48.524,05 - - -

Devedores por acrescimos gastos:

Remunerações a liquidar 445.880,31 - 430.071,28 -

Juros a liquidar 29.990,28 - 36.912,38 -

FSE 31.705,12 - 25.713,49 -

IMI e outros gastos e perdas 150.741,45 - 482.698,22 -

Outros gastos de financiamento 59.054,77 - 59.157,94 -

Investimentos 2.131,00 - 2.131,00 -

Outros - - - -

719.502,93 - 1.036.684,31 -

1.133.982,61 5.263.160,11 2.211.017,61 5.337.660,62

2.015 2.014

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RELATÓRIO E CONTAS

2015

-57-

5.5.11. Estado e outros entes públicos

Em 2015 e 2014 as rubricas de “Estado e outros entes públicos” apresentavam a

seguinte composição:

5.5.12. Diferimentos Passivos

Em 2015 e em dezembro 2014, as rubricas do passiv o corrente “Diferimentos”

apresentavam a seguinte composição:

Ativo Passivo Ativo Passivo

Imposto sobre o rendimento das pessoas coletivas

Pagamentos por conta 42.338,00 - 41.850,00 -

Estimativa de imposto 2.948,57 3.711,48

Imposto a Recuperar 90.251,03

Retenção na Fonte 126.472,22 64.326,90 93.962,51 -

Imposto sobre o rendimento das pessoas singulares - - -

Imposto sobre o valor acrescentado - - - -

Contribuições para a Segurança Social - 73.753,07 - -

Outros Impostos - - - -

259.061,25 141.028,54 135.812,51 3.711,48

2015 2014

2015 2014

Diferimentos Passivos

Prestações serviços - habitacionais 272.680,80 333.226,24

Prestações serviços - comerciais 88.236,04 92.274,58

Prestações serviços - canon superficiário 5.361,53 9.919,62

Prestações serviços - logradouros 3.766,78 3.763,11

Prestações serviços - Não comerciais 96.646,64 33.560,66

Prestações serviços - Poiso/Caritas 275,00 275,00

Subsídio à exploração 1.677.460,38 1.806.005,97

Outros - 29,36

2.144.427,17 2.279.054,54

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RELATÓRIO E CONTAS

2015

-58-

5.5.13. Fornecimentos e serviços externos

A rubrica de “Fornecimentos e serv iços externos”, em 2015 e em 2014, está

detalhada conforme se segue:

Da v erba correspondente à conservação e reparação, 79% corresponde às

empreitadas de conservação:

Relativamente às rendas e alugueres, cerca de 98% do total da rubrica

corresponde às rendas de imóv eis arrendados a senhorios que, por sua vez, são

subarrendados em habitação social.

2015 2014

Trabalhos especializados 40.745,00 44.617,63

Publicidade e propaganda 1.835,32 54,90

Vigilância e segurança 217,99 9.929,19

Honorários 36.009,32 36.842,23

Conservação e reparação 707.829,12 909.135,82

Serviços bancários 1.106,67 848,53

Outros 242,32 358,24

Materiais 8.291,57 15.437,70

Energia e fluídos 142.331,11 140.379,71

Deslocações, estadas e transportes 2.127,31 522,11

Rendas e alugueres 1.546.253,32 1.522.126,13

Comunicação 24.141,22 27.071,67

Seguros 2.316,13 1.786,85

Contencioso e notariado 7.090,91 12.065,18

Despesas de representação 234,10 30,00

Limpeza, higiene e conforto 838,42 5.632,20

Outros serviços 200.531,10 207.661,16

2.722.140,93 2.934.499,25

2015 2014

Conservação e reparação

Empreitadas de conservação e reparação 558.296,06 763.098,99

Conservação e reparação de elevadores 106.975,10 94.061,46

Material diverso de conservação e rep. 4.865,71 6.996,87

Conservação e rep.condomínio 4.244,86 -

Conservação e rep. edifícios alheios 21.903,62 27.899,92

Conservação e rep. Equip.de transporte 9.292,74 12.503,67

Conservação e rep.Equip. administrativo 2.251,03 4.548,71

707.829,12 909.135,82

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RELATÓRIO E CONTAS

2015

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5.5.14. Gastos com o pessoal

A rubrica de “Gastos com o pessoal” em 2015 e 2014 é detalhada conforme se

segue:

Na rubrica outros estão incluídos v alores de seguros, formação e fardamentos.

5.5.15. Depreciações

A decomposição da rubrica de “Gastos/rev ersões de depreciação e de

amortização”, em 2015 e 2014, era a seguinte:

2015 2014

Rendas e alugueres

Subarrendamento de imóveis 1.513.255,08 1.492.391,80

Rendas da Loja do Cidadão 23.829,00 23.829,00

Aluguer de máquinas de fotocópias 7.685,72 4.119,25

Aluguer de outros equipamentos 1.483,52 1.786,08

1.546.253,32 1.522.126,13

2015 2014

Remunerações dos órgãos sociais 161.547,87 162.672,57

Remunerações do pessoal 2.520.407,66 2.461.417,58

Indemnizações - 4.237,47

Encargos sobre remunerações 605.626,78 589.237,04

Seguros de ac. trabalho e doenças prof. 1.413,46 1.543,21

Gastos de ação social - 115,77

Outros gastos com o pessoal 486,91 1.926,60

Total Gastos com pessoal 3.289.482,68 3.221.150,24

2015 2014

Ativos fixos tangíveis :

Gastos 3.600.067,00 3.597.201,11

Reversões - -

3.600.067,00 3.597.201,11

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RELATÓRIO E CONTAS

2015

-60-

5.5.16. Outros rendimentos e ganhos

A decomposição da rubrica de “Outros rendimentos e ganhos”, em 2015 e 2014,

apresentava-se conforme se segue:

As correções do período anterior correspondem às seguintes situações:

O valor em multas corresponde ao montante faturado aos inquilinos por atraso

de pagamento da renda, está subdividido da seguinte forma:

2015 2014

Rendimentos e ganhos em investimentos não financeiros 345.188,21 9.480,71

Outros:

Correções do período anterior 64.459,91 54.468,86

Excesso de estimativa para impostos - 10.973,26

Imputação de subsídios ao investimento 556.353,73 554.249,36

Restituição de impostos - 2.070,93

Multas 276.734,61 290.556,80

Juros mora 3.919,75 2.074,27

Juros legais 11.592,62 3.351,91

Restituição de subsídios concedidos 416,23 4.359,86

Outros diversos 1.692,47 2.292,79

1.260.933,06 933.878,75

Correções do perído anterior: 2015 2014

Prestação de serviços 51.862,18 48.118,68

Multas de clientes 1.363,36 3.210,93

Fornecimentos e Serviços externos 10.003,00 3.139,25

Gastos com pessoal 1.223,70 -

Juros Mora 7,67 -

64.459,91 54.468,86

Multas: 2015 2014

Habitações 169.694,12 175.364,56

Edifícios 106.184,49 115.192,24

276.734,61 290.556,80

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RELATÓRIO E CONTAS

2015

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5.5.17. Outros gastos e perdas

A decomposição da rubrica de “Outros gastos e perdas”, em 2015 e 2014,

apresentava-se da seguinte forma:

Os impostos compreendem o seguinte:

As correções relativas a períodos anteriores, em 2015 e 2014, eram as seguintes:

2015 2014

Impostos 178.655,36 516.810,25

Dívidas incobraveis 107.164,48 -

Gastos e perdas em investimentos não financeiros 63.839,62 17.556,09

Outros

Correções do Período anterior 329.089,17 858.547,71

Quotizações - 761,00

Multas e penalidades - 103,06

Subsidios concedidos 360.142,00 489.144,16

Redução de empréstimos concedidos 487.943,73 541.042,33

Outros 38.498,68 337,33

Juros mora 44,90 163,25

1.565.377,94 2.424.465,18

2015 2014

Impostos

Impostos Municipal Imóveis - IMI 150.734,24 482.623,00

Imposto selo Empréstimos obtidos bancários 25.422,64 30.860,69

Imposto selo Empréstimos obtidos IHRU 1.074,88 1.074,88

Imposto selo - outros 747,28 1.544,44

Imposto único de circulação 676,32 707,24

178.655,36 516.810,25

2015 2014

Correções do período anterior

De Fornecimentos Serviços Externos 6.228,15 53.766,40

De Gastos com o pessoal 12.547,51 31.380,56

De impostos 10.506,39 19.023,33

De prestações de serviços 278.332,27 526.017,97

De multas de clientes 21.474,85 228.359,45

329.089,17 858.547,71

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RELATÓRIO E CONTAS

2015

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6. Relatórios e Certificação Legal

6.1. Negócios entre a empresa e os seus Administradores

De acordo com o artigo 397º do CSC, relativ amente aos seus Administradores, a

IHM não lhes concedeu quaisquer empréstimos ou créditos, não efetuou

pagamentos por conta destes, não prestou garantias e obrigações por estes

contraídas e não lhes facultou quaisquer adiantamentos de remunerações.

Também não foram celebrados quaisquer contratos entre a sociedade e os seus

administradores, diretamente ou por entreposta pessoa.

Em cumprimento do art.º 2º do Decreto-Lei n.º 534 e do art. 21º, n.º 1, do

Decreto-Lei n.º 411/91, declaramos que a empresa apresenta uma situação

regularizada perante a Segurança Social e perante o Setor Público Estatal.

6.2. Parecer do Revisor Oficial de Contas

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