2013 sindicato das indústrias de extração de areia...

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SubSecretaria de mineração do eStado lança o ordenamento territorial geomineiro (otgm) para o litoral norte Federação daS indúStriaS do eStado de São paulo (FieSp) reúne conteúdo Sobre toda a cadeia produtiva da conStrução em Site eSpecializado FILIADO À FIESP SINDICATO DAS INDÚSTRIAS DE EXTRAÇÃO DE AREIA DO ESTADO DE SÃO PAULO 83 ANO XIV OUTUBRO A DEZEMBRO 2013 NOVA DIRETORIA CERIMÔNIA REALIZADA EM NOVEMBRO APRESENTA NOVOS INTEGRANTES

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SubSecretaria de mineração do eStado lança o ordenamento territorial geomineiro (otgm) para o litoral norte

Federação daS indúStriaS do eStado de São paulo (FieSp) reúne conteúdo Sobre toda a cadeia produtiva da conStrução em Site eSpecializado

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nova diretoriaCERiMÔNiA REALiZADA EM NOVEMBRO APRESENTA NOVOS iNTEGRANTES

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ponto de vista

Filiado à FiespÓrgão divulgador do Sindicato das Indústrias de Extração de Areia do Estado de São Paulo

Rua Arthur Cazarino, 84 – Pq. Meia LuaJacareí – SP – CEP 12335-770Tel./Fax: (12) 3952-4551e-mail: [email protected]

DiretoriaPresidente: Antero Saraiva JuniorVice-presidente: Carlos Eduardo Pedrosa AuricchioDiretores: Anselmo Luiz Martinez Romera, Antonio Marques Gaspar, Eduardo Rodrigues Machado Luz, Gilmar Gondim Moscoso e Walter Toscano 1º Secretário: Jorge Edison Di Rito2º Secretário: Roque Vieira da Silva Neto1º Tesoureiro: Clóvis Gondim Moscoso2º Tesoureiro: Claudênio Jaime Lourenço Suplentes da Diretoria: Alexandre Duarte Martins, José Edvaldo Tietz e Marco Antonio de Paiva Aoki Conselho FiscalMembros Efetivos: Daniel Munhoz Garcia Perez Junior, Reginaldo Romanha e Roberto Tadeu Teixeira MachadoMembros Suplentes: Ailson Aparecido Conti e Denis Rogério Fioramonte Representantes junto à Federação:Membros Efetivos: Carlos Eduardo Pedrosa Auricchio e Antero Saraiva JuniorMembros Suplentes: Eduardo Rodrigues Machado Luz e Raul Ardito Lerário AdministraçãoSecretário Executivo: Luiz Alberto de Almeida SouzaSecretária: Rosana Pavret Equipe TécnicaAdvogado: Marco Antonio Ceravolo de MendonçaEngenheira Agrônoma: Sandra Maia de OliveiraEngenheiro Naval: Joel Rocha SoaresAssessoria de Imprensa: AZM Comunicações

Boletim Sindareia é uma publicação produzida pela Supera Comunicação, sob encomenda do Sindicato das Indústrias de Extração de Areia do Estado de São Paulo.

Jornalista Responsável Wagner Marques (MTb 29099)Edição Ana Flávia Esteves Editoração Matheus Moura Revisão Ana Flávia Esteves Colaboraram nesta edição:Fotos Pollyana Ribeiro, Arquivo Sindareia / Banco de imagensImpressão CopcentroTiragem 2.000 exemplares

Redação: Rua Marcondes Salgado, 132, Vila Adyana, São José dos Campos, SP. Tel.: (12) 3942-1120.www.superacomunicacao.com.brComentários: [email protected] Para anunciar: [email protected]

Artigos assinados são de responsabilidade dos respectivos autores. Proibida a reprodução total ou parcial sem autorização prévia.

s i n d i c at o d a s i n d ú s t r i a s d e e x t r a ç ã o d e a r e i a d o e s ta d o d e s ã o pa u l o

Antero Saraiva JuniorPresidente

As metas da nossa gestãoesterilização e garantindo sua disponibilidade para as gerações futuras.

- Lutar contra a inoperância de alguns ór-gãos públicos que não compreendem o dinamismo da atividade, e vez por outra comprometem seu funcionamento ou até mesmo sua própria existência.

- Fomentar e promover cursos de aperfei-çoamento técnico e prático de nossos co-laboradores em parceria com instituições como o Senai e o Sesi.

- Conscientizar e defender as boas práticas na atividade de mineração, caminho in-dispensável para obter a minimização de riscos para nossas atividades.

- Alijar de nossa convivência associativa os empreendedores que, com práticas não sustentáveis, coloquem em risco nossa imagem, reputação e sobrevivência de nossa atividade econômica.

- Fortalecer e defender a venda a peso como padrão na comercialização de nos-sos produtos, traduzindo-se igualmente pelo respeito aos limites legais de peso no transporte rodoviário.

- Promover e manter por todo o mandato uma campanha para a conquista de novos associa-dos, a fim de fortalecer a presença do Sindicato em todo o Estado, mantendo um calendário de reuniões regionais.

Vamos nos dedicar a esses objetivos, sem esmorecer, para que, ao final do mandato, possamos dizer que o associativismo e o Sin-dareia saíram fortalecidos desta gestão e, so-bretudo, convictos de que somos geradores de riqueza e de qualidade de vida.

Para isso, será preciso contar, além do empe-nho dos companheiros de Diretoria, também com a união de nossos associados e de nossos cola-boradores e amigos, e assim iremos nos firmando como um setor cada vez mais respeitado.

Ao tomarmos posse na Presidência do Sindareia, eu e meus companheiros de Diretoria assumimos a responsabilidade

de, além de darmos prosseguimento ao excelente trabalho desenvolvido pelas Diretorias que nos an-tecederam, focar os nossos melhores esforços para cumprir um plano de metas que possa ser simulta-neamente factível e desafiador. A arte do equilíbrio mostra que não pode ser somente factível, porque seria muito pouco; mas também não pode ser so-mente desafiador, porque induziria a uma realidade distante, com pequena probabilidade de êxito.

No discurso de posse, falando em meu nome e da Diretoria que comigo assumiu, defendi a fixação de metas equilibradas, sem perder de vista tudo aquilo que a entidade já conquistou e que mereça ser preservado. São elas:

- Fortalecer nosso segmento de agregados criando a Associação Paulista de Entidades Produtoras de Agregados para Construção (Apepac), que, em parceria com o Sindipe-dras, irá atuar nas questões que envolvem o nosso setor.

- Elaborar um plano estratégico de atuação da entidade, com o objetivo de estabelecer ações que permitam o atendimento efetivo de nos-sas demandas.

- Obter a isonomia tributária do ICMS da pedra britada, no que se refere à sua alíquota de incidência sobre nosso produto - areia.

- Trabalhar em sinergia com o Departamento da Indústria da Construção (Deconcic), com o Comitê da Cadeia Produtiva da Mineração (Comin), ambos da Fiesp, e com a Associa-ção Nacional das Entidades de Produtores de Agregados para Construção Civil (Anepac) na defesa de nossos interesses.

- Contribuir, acompanhar, trabalhar e agir com as bases políticas no projeto do novo Marco Regulatório da Mineração, de forma a impedir que ele se torne um obstáculo à segurança jurídica de nossas atividades.

- Divulgar as ações do setor nos meios interno e externo, utilizando-se do potencial de mídia disponível, demonstrando as boas práticas da mineração de areia em respeito ao meio am-biente e à comunidade.

- Trabalhar para conscientizar o poder público e os órgãos reguladores da importância de pre-servar jazidas, via instrumentalização do or-denamento territorial racional, impedindo sua

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assembleia

Novo Presidente do Sindareia assume e traça metas

Se equacionar problemas é o que fa-zemos em nossas empresas, então qual a diferença de fazer o mesmo

de sempre numa entidade? Esse é o espí-rito da nova diretoria do Sindareia. Com essa frase, o novo presidente, Antero Sa-raiva Jr, deixou claro como pretende ad-ministrar o Sindicato nos próximos anos.

Fazendo uma reflexão sobre o setor, ele afirmou que pretende encarar os problemas como faz em sua empresa, e para tanto estabelecer metas que possam ser simultaneamente factíveis e desafiadoras (veja editorial). Para Saraiva, o fundamental é mostrar que o setor é gerador de riqueza e quali-dade de vida, que é fundamental ter voz nas esferas políticas, municipais, estaduais e federal, que o setor precisa se reconhecer como atividade meio, e

não como uma atividade fim, e que é necessário ter consciência da necessi-dade e da importância da obtenção da licença social.

Na transmissão do cargo, o presidente Caco Auricchio destacou a importância da renovação no quadro de dirigentes do Sin-dicato. “Esta solenidade não é apenas um ato formal, mas, sim, inaugura uma fase na qual novas ideias e novas energias irão impulsionar a nossa entidade para avan-ços institucionais e presença mais mar-cante no cenário da economia paulista”, afirmou Caco.

PresençasAutoridades, mineradores de várias

partes do Estado, fornecedores e amigos prestigiaram a solenidade de posse da nova Diretoria do Sindareia. Represen-

tando o presidente da Federação das In-dústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, o coordenador do Comitê da Cadeia Produtiva da Mineração (Comin), Eduardo Machado Luz, lembrou o traba-lho executado junto ao segmento pelo pai do novo presidente, Antero Saraiva, e destacou alguns desafios, como a ques-tão do Marco Regulatório e a obtenção das Licenças Ambientais.

Eduardo leu uma mensagem do pre-sidente da Fiesp na qual ele afirma que o novo presidente do Sindareia será um grande gestor e agradece a parce-ria com a diretoria anterior, que levou o Sindicato a um novo patamar. Skaf reforçou a disposição de contribuir e trabalhar lado a lado com o Sindareia para o fortalecimento do setor.

José Fernando Bruno, da Subsecretaria de

Autoridades compõem mesa para posse do novo Presidente Antero Saraiva Junior

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Mineração da Secretaria de Energia, afirmou que o Sindicato faz apenas um reveza-mento em uma caminhada a passos largos para mostrar a importância do setor para a construção do país. Já o representante do Departamento Nacional de Produção Mine-ral (DNPM), Ricardo Moraes, reafirmou a parceria com o setor no trabalho conjunto pelo fortalecimento da atividade e afirmou ter certeza de que o novo presidente dará continuidade a uma gestão que foi muito boa, fazendo uma ainda melhor.

O deputado e coordenador da Frente Par-lamentar de Apoio à Mineração (FPAM), João Caramez, destacou algumas con-quistas do segmento, como a criação da Subsecretaria de Mineração e o trabalho da própria Frente. Ele lembrou a parceria com outros órgãos reafirmando a questão social da areia e da pedra. “Conseguimos parar a evolução do Marco Regulatório com a Audiência Pública. São Paulo precisa ser ouvido. Quero reiterar a satisfação de ver como vocês conseguiram alcançar seus Caco (à esquerda) e Saraiva (à direita) comemoram a sucessão da presidência do Sindareia

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assembleia

objetivos, mostrando que ser minerador é ser corajoso e perseverante.”

ConfraternizaçãoApós a solenidade, teve início um co-

quetel de confraternização. No espaço ex-terno do Sindareia, os presentes puderam, além de saborear as iguarias, conhecer alguns equipamentos e serviços das em-presas Imbil, Toledo e Sany.

O representante comercial da Toledo, Da-nilo Andreotti, agradeceu a parceria com o Sindicato e voltou a afirmar que a empresa está apta a oferecer as melhores soluções em termos de pesagem.

O gerente nacional de vendas da Sany, Keller Melo, aproveitou para pa-rabenizar a nova diretoria e convidar a todos para uma visita na fábrica da empresa, em Eugênio de Melo, en-quanto o representante da Imbil agra-deceu o apoio do setor e reforçou o esforço para garantir um atendimento de qualidade a todos os mineradores.

A festa continuou com o tradicional almoço com javali, que já é tradição nas comemorações do Sindareia.

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plenária

Comin e FPAM realizam8ª Reunião Plenária

No dia 6 de novembro de 2013, no Auditório José Bonifácio, da Assembleia Legislativa do Estado

de São Paulo (Alesp), ocorreu a 8ª Reunião Plenária do Comitê da Cadeia Produtiva da Mineração da Fiesp – Comin, em conjun-to com reunião da Frente Parlamentar de Apoio à Mineração (FPAM) daquela as-sembleia, coordenada pelo deputado João Caramez e por Eduardo Rodrigues Macha-do Luz (também coordenador do Comin--Fiesp), com a presença de 50 pessoas, entre membros de entidades pertencentes ao Comin e convidados. O presidente da Alesp, deputado Samuel Moreira, passou brevemente na reunião, parabenizando a todos pelo trabalho.

À mesa, estavam também o subsecretá-rio de Estado de Mineração de São Paulo, José Fernando Bruno, e o superintendente do Departamento Nacional da Produção Mineral (DNPM) no Estado de São Paulo, Ricardo de Oliveira Moraes.

O principal objetivo da reunião foi apre-sentar os avanços obtidos em 2013 pelo

setor mineral paulista, no que diz res-peito aos seguintes temas, considerados estratégicos pelo setor: o Novo Marco Regulatório da Mineração (Projeto de Lei 5807/2013); e o alcance pleno da regula-ridade dos empreendimentos de minera-

ção no estado, no que diz respeito aos direitos minerários, da alçada federal, bem como à associada à legislação específica da Secretaria de Estado do Meio Ambiente (SMA), da Companhia Ambiental do Esta-do de São Paulo (Cetesb), e do Conselho

Mesa de trabalho da 8ª Reunião Plenária do Comin, realizada na Alesp

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plenária

de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqui-tetônico, Artístico e Turístico do Estado de São Paulo (Condephaat), organismo ligado à Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo.

Eduardo Machado apresentou as con-quistas do setor mineral, primeiramente quanto à rápida articulação para levar contribuições do setor, em forma de emendas ao PL 5807/13; em seguida, quanto à retirada do regime de urgência da tramitação desse PL; de forma simultâ-nea e também posterior ao regime citado, a ativa participação do setor mineral em duas reuniões ocorridas em São Paulo, uma delas dentro da agenda da Comis-são Especial para o PL 5807/13 (CE) e outra, extraordinária, ocorrida na Fiesp, com a presença do presidente da enti-dade, Paulo Skaf, nas quais foram colo-cados claramente, ao presidente da CE, deputado federal Gabriel Guimarães, bem como ao seu relator, deputado federal Leonardo Quintão, os principais pontos do PL 5807/2013 que conflitavam com: o pleno exercício da iniciativa privada de risco, como é a mineração, de um modo geral; a viabilidade da pesquisa mineral no país; a competitividade do setor mine-ral, seja no mercado interno ou externo; e a segurança jurídica das empresas de mineração. Os resultados dessas reuniões foram consolidados num documento da

Fiesp, o qual foi entregue em mãos pelo Comin ao relator da CE, no início de no-vembro de 2013 (com a publicação, em 11 de novembro, do projeto substitutivo ao PL 5807/13, notou-se a incorporação da boa parte das mudanças sugeridas pelo setor nas reuniões em São Paulo).

Com relação ao alcance de regularidade plena no âmbito federal, a representante do Sindareia, Sandra Maia de Oliveira,

apresentou o principal ponto de discor-dância, que diz respeito ao conflito de áreas licenciadas, ou seja, daquelas áreas definidas no âmbito do DNPM (uma ou várias poligonais) com aquelas definidas no âmbito das licenças da Cetesb/SMA de São Paulo, que configuram subáreas des-sas poligonais. Esse fator está paralisando a emissão das portarias de lavra por par-te do DNPM, configurando um problema para a continuidade e a segurança jurídica de muitas empresas de mineração no es-tado. Decidiu-se, então, a formação ime-diata de um grupo de trabalho, no âmbito da Câmara Ambiental do Setor de Mine-ração da Cetesb, com o envolvimento do DNPM, para resolução consensual desse conflito, de forma a poderem ser liberadas as portarias de lavra do DNPM.

Novamente sobre o licenciamento ambiental, Marcelo Rodrigues Sampaio, representante da Anfacer e presiden-te da Câmara Ambiental de Mineração da Cetesb, apresentou o grande avanço conseguido pelo fórum, que reúne repre-sentantes qualificados do setor mineral, da Cetesb e da SMA, com a elaboração da minuta de alteração das Resoluções SMA 51 e 130, relativas ao licenciamen-to ambiental da mineração, e a obtenção de consenso em torno de uma nova re-solução, que aprimora e corrige os pro-blemas das duas anteriores. A proposta,

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já apresentada ao presidente da Cetesb, Otávio Okano, e ao Secretário de Estado do Meio Ambiente, Bruno Covas, é de alteração da resolução SMA 51 e de revo-gação da SMA 130, com adoção da nova resolução. No entanto, desde a metade deste ano, a proposta permanece sem a decisão final dos níveis superiores destes órgãos. A este respeito, o deputado João Caramez apresentou a proposta da FPAM para dar finalização ao assunto, com a elaboração de um Projeto de Lei Estadual para definir, segundo os novos parâme-tros obtidos do consenso, a nova regra para o licenciamento ambiental da mine-ração no Estado de São Paulo.

As ações da Subsecretaria de Mine-ração, que opera no âmbito da Secre-taria de Estado de Energia, também foram tema da reunião. Para isso, o geólogo Antônio Camargo Jr. apresen-tou as atividades que o órgão realiza com o objetivo final de obtenção de uma política estadual de mineração. Entre estas, estão:• a assinatura de resolução conjun-

ta com a Secretaria do Desenvol-vimento Urbano, a qual, segundo ele, “aperfeiçoa a gestão do plane-jamento e inserção da mineração nos processos de desenvolvimen-to e dá maior dinâmica ao licen-ciamento ambiental”;

• a assinatura do projeto de lei que cria o Fundo Estadual de Mineração, instrumento que dará viabilidade às ações da subsecretaria e todas as ações relacionadas ao setor. “Trata-se de um fundo de despesas”, explicou. “O objetivo é patrocinar e investir em estudos e projetos que fomentem so-luções inovadoras, os quais melhorem a competitividade do setor e promo-vam o barateamento de custos”;

• a assinatura de Resolução Conjunta com a Secretaria de Estado do Meio Ambiente, em dezembro de 2012, e o Protocolo de Intenções assinado com o DNPM-SP, em março deste ano, com o objetivo de dar celeridade em processos de licenciamento e viabili-dade aos empreendimentos;

• a realização do Mapa da Produção Mineral do Estado de São Paulo e do primeiro estudo de Orde-namento Territorial Geomineiro (OTGM), enfocando quatro muni-cípios do Litoral Norte. Já irão ini-ciar o próximo OTGM, abordando a Região Metropolitana do Vale do Paraíba, objetivando o plane-jamento da mineração para evitar ou resolver conflitos ambientais e de uso do solo no estado. Porque “a mineração está em tudo o que o mundo precisa”, afirmou.

Em seguida, Antônio Camargo Jr. pre-senteou Eduardo Machado com um qua-dro do Mapa da Produção Mineral no Es-tado de São Paulo.

Por fim, o coordenador do Comin agradeceu a FPAM, por meio de seu coordenador, deputado João Caramez, pelo apoio ao setor mineral em mais um ano de funcionamento. Este por sua vez, parabenizou o setor pela mobilização e pelos avanços e conquistas, finalizando a reunião.

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Em matéria veiculada em nossa edição nº 79, quarto trimes-tre de 2012, informou-se sobre a tendência de fusão entre o Sindareia e o Sindipedras. O assunto havia sido debatido

pelas diretorias das entidades e, com a aprovação de ambas, ficou definido que seria levado às respectivas Assembleias para que fosse apreciado.

Desde lá, novas questões surgiram, inclusive a publicação da Por-taria 326 de 01 de março de 2013, do Ministério do Trabalho e Empre-go, que dispõe sobre os pedidos de registro das entidades sindicais de primeiro grau.

Sendo assim, para que houvesse uma melhor decisão frente ao que se apresentava, foi solicitado parecer do Escritório Honda e Estevão Advogados sobre a viabilidade e a eficácia da junção das duas entidades.

Após reuniões e esclarecimentos, reproduzimos abaixo parágrafo da correspondência encaminhada pelo referido escritório:

“Neste sentido, ressaltamos a problemática que pode decorrer das fusões ou incorporações de bases territoriais ou categorias econômi-cas correlatas, no que diz respeito à possibilidade de surgir uma nova

entidade por constituição ou por desmembramento, com represen-tatividade mais específica que a entidade constituída (Unicidade Sin-dical), o que seria uma ameaça ao modelo de fusão ou incorporação criado, considerando-se que haveria a extinção de uma das entidades que também teria direito à impugnação e defesa da representati-vidade, frente ao princípio da anterioridade (sindicato com prévia constituição).”

Frente a isso, em conversas ocorridas entre os membros das direto-rias de ambas as entidades, decidiu-se por não fazer a fusão e, sim, buscar a criação de uma Associação que congregue, como mundial-mente o é, os setores de areia e pedra – conhecidos como agregados.

Nessa linha, tem-se estudado desde então a melhor forma para a fundação da Associação Paulista de Entidades Produtoras de Agre-gados para Construção (APEPAC), lembrando que, como represen-tatividade, abrangerá o Estado de São Paulo, liderando assuntos cuja esfera foge da alçada dos sindicatos, bem como poderá envolver toda a cadeia produtiva e não mais somente o setor, em assuntos em que a união de todos representará maior quórum.

Manteremos a todos informados.

fusão

Instituto de Apoio à Criança e ao Adolescente com Doenças Renais

Nota de EsclarecimentoPor Camilo de Lelis Arnaldi

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subsecretaria de mineração

Desafios da inserção da mineração nas políticas públicas de desenvolvimento no Estado de São Paulo

A infraestrutura de desenvolvimento de um país depende da disponibili-dade de estradas, pontes, viadutos,

barragens hidrelétricas, metrôs, aeroportos, redes de saneamento e abastecimento. Ba-seado nesse patrimônio infraestrutural, o fenômeno de crescimento econômico induz a expansão urbana e suas necessidades so-ciais, tais como moradias, escolas, creches, hospitais. Em ambos os casos, inúmeras de-mandas do desenvolvimento não poderiam ser atendidas sem o firme suprimento dos recursos minerais empregados pela constru-ção civil.

Em nosso estado, a Macrometrópole de São Paulo, formada pelas regiões metropoli-tanas de São Paulo, Vale do Paraíba, Litoral Norte, Baixada Santista e Campinas, apre-sentam o maior IDH – Índice de Desenvol-vimento Humano do país. No entanto, seu constante processo de expansão tem alcan-çado cada vez mais as minerações da sua zona periférica, obrigando a atividade a se afastar dos centros consumidores, não sem antes conviver em constante conflito com outros usos do solo. A radical e às vezes tempestiva proibição da mineração em al-gumas cidades gera o colapso da produção mineral e o aumento de custos da cons-trução civil, além de resultar em passivos ambientais que oneram a reprogramação do espaço urbano.

São Paulo ocupa hoje o posto de terceiro maior produtor de bens minerais do Brasil, detendo 23% do mercado produtor e con-sumidor de areia para construção civil, 29% do mercado de pedra britada e 70% de argila para fins cerâmicos. Sua produção de cal-cário para cimento e para corretivo agrícola está no mesmo patamar e, dos 6,3 bilhões de litros de água mineral consumida anu-almente no país, 20% é produzida em São Paulo. Assim, em função da complexidade de um problema que envolve questões am-bientais, sociais e econômicas, cabe ao Es-tado formular políticas públicas integradas, que promovam o planejamento da minera-

Por Antonio Camargo Junior*

ção de modo responsável no curto, médio e longo prazo, inserindo-a nas políticas de desenvolvimento de uma região.

Devido à expansão da Macrometrópole e o consequente aumento da importância es-tratégica da mineração para São Paulo, em 2010, o governador Geraldo Alckmin resta-beleceu o campo funcional da mineração na estrutura da Secretaria de Energia, delegando o comando da pasta ao deputado federal José Aníbal Peres de Pontes. Por sua vez, o secretário iniciou uma série de consultas ao setor através da Frente Parlamentar de Mi-neração (FPAM) na Assembleia Legislativa de São Paulo, do Departamento Nacional da Produção Mineral (DNPM) e do Comitê da Cadeia Produtiva da Mineração (Comin), ligado à Federação das Indústrias do Esta-do de São Paulo (Fiesp), concluindo que o aperfeiçoamento de uma política oficial para o setor mineral no estado exigia a criação de um órgão de governo, capaz de atender às demandas e peculiaridades da mineração paulista. Ciente da importância da agenda, o Governo do Estado de São Paulo criou a Subsecretaria de Mineração da Secretaria de Energia – SSM/SEE em 3 de outubro de 2011.

Tendo como missão desenvolver a políti-

ca mineral do Estado de São Paulo através do planejamento, fomento e acompanha-mento da produção mineral paulista, ao longo dos dois últimos anos, a SSM ela-borou alguns programas, projetos e ações que resultaram no lançamento do Mapa da Produção Mineral do Estado de São Paulo - 2013 e na execução do programa de Or-denamento Territorial Geomineiro (OTGM) em regiões onde a mineração se encontra fortemente presente e em contato com ou-tros usos e ocupações do solo e seus pri-meiros diagnósticos setoriais.

Baseado em ambiente SIG – sistema de informações geográficas, o Mapa permitiu compreender o potencial regional da ativi-dade mineral paulista, lançando as bases dos primeiros diagnósticos setoriais a serem aprofundados ao longo dos próximos anos. Por outro lado, algumas regiões evidencia-ram que a atividade mineral está próxima de unidades de conservação ou no caminho de forte processo de expansão urbana, sugerin-do zonas mais sensíveis ou susceptíveis a conflitos. Nesses casos, a aplicação da me-todologia do OTGM permite caracterizar e inserir a mineração no planejamento regio-nal, além de ser uma referência para a elabo-

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Ao término deste ano, em que os sentimentos de fé e esperança se renovam, o mais importante é re�etir sobre os acontecimentos, a jornada do dia a dia e concluir, ao �nal, que tivemos um saldo de crescimento e aprendizado.O Sindareia agradece a todos os associados, parceiros comerciais e à população em geral por um ano de trabalho, conquistas, con�ança e dedicação.Que este Natal seja o início da construção de um caminho de amor, alegria e de esperança.

Feliz Natal e Próspero Ano Novo!

Boas Festas!Boas Festas!

ração de planos diretores municipais. Atra-vés dos resultados do OTGM, os diversos atores de um cenário podem se reconhecer e identificar sinergias, obstáculos e interesses com a mineração, elementos fundamentais para o planejamento territorial, negociação de conflitos e tomada de decisão.

Um bom exemplo dos benefícios do OTGM acaba de ser validado para o Litoral Norte, região essencialmente de natureza preservacionista e forte vocação turística, com 90% da sua superfície coberta por Mata Atlântica e coberturas vegetais arbóreas. Os resultados do estudo demonstraram que menos de 0,5% da área do Litoral Norte é ocupada pela mineração e que sem derrubar mais uma árvore sequer seria possível suprir boa parte das demandas da infraestrutura do desenvolvimento por insumos minerais pelos próximos 100 anos, e ainda promover a recuperação e reabilitação das mais de 300 áreas degradadas identificadas no OTGM dentro do Parque Estadual da Serra do Mar.

Além do Litoral Norte, já foram realiza-dos no passado os OTGMs do Vale do Ri-beira e de mais oito regiões do Estado de São Paulo. Eles começam a ser revisados, a

fim de que a SSM disponha de acervo téc-nico atualizado para a formulação de polí-ticas públicas do setor mineral paulista. No momento, a SSM está iniciando o OTGM do Vale do Paraíba, tradicional cenário de disputas e conflitos de interesse entre a mi-neração e o meio ambiente.

A SSM celebrou resolução conjunta entre a Secretaria de Energia e a Secretaria de De-senvolvimento Metropolitano assinada em setembro de 2013 na reunião do Conselho de Desenvolvimento da Região Metropolita-na do Vale do Paraíba e Litoral Norte, reali-zada em Lorena. Na mesma ocasião, propôs a criação de uma Câmara Técnica de Mine-ração, com o objetivo de se estabelecer um fórum de debates e compartilhamento de pro-gramas, projetos e ações, como os OTGMs, que atendam de maneira harmônica a socie-dade da região e seus interesses específicos. A câmara foi aprovada e obteve a chancela dos 35 municípios desta importante região metropolitana, produtora de mais de 60% da areia consumida pelo estado.

Finalmente, é fato que a ausência de um órgão oficial estadual de mineração ao longo de algumas décadas, em São Paulo, obrigou o

Sistema Estadual de Meio Ambiente a legislar sobre uma série de situações que extrapola-ram sua alçada, devido à transversalidade dos processos ambientais. De modo a traduzir os anseios do setor e estreitar colaboração com os órgãos de meio ambiente, em dezembro de 2012, a Subsecretaria de Mineração cele-brou a assinatura da resolução conjunta entre a Secretaria de Energia e a Secretaria de Meio Ambiente, com o objetivo de aprimorar crité-rios do licenciamento ambiental aplicados à mineração. Na mesma direção, a SSM assi-nou um termo de cooperação com o DNPM para consultar, discutir e analisar critérios e diretrizes que possam trazer o entendimento das melhores práticas de implantação e opera-ção na mineração. Deste modo, as iniciativas da SSM têm buscado a convergência de agen-das e ações que insiram o setor mineral na política do estado, boa não só para São Paulo como para o Brasil.

* *Geólogo, doutor em Geociências Aplicadas ao Meio Ambiente e assessor

técnico executivo da Subsecretaria de Mineração da Secretaria de Energia do

Estado de São Paulo.

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Fiesp moderniza Observatório da Construção

AFederação das Indústrias do Es-tado de São Paulo (Fiesp), por meio do Departamento da In-

dústria da Construção (Deconcic), está reunindo, pela primeira vez, conteúdos sobre toda a cadeia produtiva da constru-ção em apenas um lugar: o Observatório da Construção, site especializado do se-tor. O objetivo é que a nova ferramenta online seja referência para pesquisas e planejamentos, auxiliando empresas, go-vernos, profissionais e universidades.

A indústria da construção movimenta diversas áreas e tem forte impacto na economia brasileira. Em 2012, o setor apresentou valor adicionado na ordem de R$ 328,5 bilhões, cerca de 8,8% do PIB brasileiro no ano, com 13,4 milhões de pessoas ocupadas em suas atividades1. “Este setor é de extrema importância para o desenvolvimento e crescimento do país, e está preparado para atender suas necessidades, seja de infraestrutura,

habitação ou saneamento”, afirma Carlos Eduardo Pedrosa Auricchio, Diretor Titu-lar do Deconcic.

O conteúdo do site será dividido em seções temáticas e lançado em módulos, contendo indicadores setoriais, boletins de análise econômica, informações sobre investimento em obras no estado de São Paulo, inovação e tecnologia, mão de obra, entre outros. Também estão previs-tas novas seções com estudos técnicos, análises econômicas, legislação, normas e certificações.

Dentre as ações já concretizadas, des-taque para o lançamento do Mapa da Cadeia Produtiva da Construção, que ocorreu no dia 21 de outubro, com o seu primeiro acesso realizado pelo Vice-Pre-sidente da República, Michel Temer. O mapa reúne mais de 110 entidades, entre sindicatos filiados à Fiesp e associações, dispostos entre áreas transversais e eta-pas da cadeia produtiva da construção.

deconcic

Estas entidades, além de institutos de pesquisa e órgãos governamentais, serão as fontes dos conteúdos que o Observa-tório irá reunir.

Nas etapas da cadeia produtiva, estão as entidades relacionadas à extração, in-dústria de materiais, comércio e serviços, construção civil e construção pesada. Nas áreas transversais, estão as entidades relacionadas à arquitetura, engenharia, projetos, consultoria e serviços de mão de obra; serviços técnicos especializados; máquinas e equipamentos; e entidades de normalização, certificação e de gestão da qualidade e da sustentabilidade.

O projeto prevê, ainda, o Observatório Itinerante, que realizará encontros com os CIESPs, prefeituras e sindicatos dos municípios do interior e do litoral para troca de expertises e parcerias para os módulos, além da segunda fase de visitas aos sindicatos e associações da cadeia produtiva da construção. A participação

1Perfil da Cadeia Produtiva da Construção e da Indústria de Materiais e Equipamentos 2013. Associação Brasileira da Indústria de Material de Construção – ABRAMAT, com dados da Fundação Getúlio Vargas – FGV.

1º Vice-Presidente da Fiesp, Benjamin Steinbruch; Presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo e do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp e Ciesp), Paulo Skaf; Diretor Titular do Departamento da Indústria da Construção (Deconcic), Carlos Eduardo Pedrosa Auricchio; Vice-Presidente da República, Michel Temer; e Vice-Presidente da Fiesp e Presidente do Conselho Superior da Indústria da Construção (Consic), José Carlos de Oliveira

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Representantes do Sindareia são reconduzidos a importantes cargos na Fiesp

Carlos Eduardo Pedrosa Auricchio foi designado para o cargo de Di-retor Titular do Departamento da

Indústria da Construção - Deconcic, no âmbito da Estrutura Organizacional da Fiesp, por meio da Resolução da Presi-dência da Fiesp nº 004/12, datada de 27 de setembro de 2012, e, em 27 de se-tembro de 2013, foi reconduzido ao cargo

por meio da Resolução da Presidência nº 004/13. Além desse cargo, Caco Auric-chio foi reconduzido ao cargo de Vice--Presidente do Conselho Superior da In-dústria da Construção - Consic.

Eduardo Rodrigues Machado Luz foi de-signado para o cargo de Coordenador do Comitê da Cadeia Produtiva da Mineração - Comin, no âmbito da Estrutura Organi-

zacional da Fiesp, por meio da Resolução da Presidência da Fiesp nº 005/11, datada de 05 de maio de 2011, e, em 27 de se-tembro de 2013, foi reconduzido ao cargo por meio da Resolução da Presidência nº 004/13. Por esta mesma Resolução, Eduar-do Machado foi reconduzido ao cargo de Diretor do Departamento da Indústria da Construção - Deconcic.

das entidades, principais fontes dos con-teúdos, é componente fundamental no processo de modernização.

Para Manuel Carlos de Lima Rossitto, Diretor Titular Adjunto do Deconcic e coordenador do projeto de modernização do Observatório da Construção, a ideia é que haja sinergia em torno da iniciati-va. “O site almeja a troca de expertises e

prospecção de parcerias para a criação e divulgação de conteúdos de interesse da cadeia produtiva da construção.”

O portal contemplará também um bo-letim periódico de análises econômicas sobre a cadeia produtiva da construção paulista, podendo abranger informações no âmbito nacional, com o objetivo de fornecer informações relevantes e atuali-

zadas sobre o setor, contribuindo para as tomadas de decisões dos empresários.

Entre as ações em prospecção para 2014, o Observatório pretende lançar o acompanhamento de obras no estado de São Paulo, através de um programa in-terativo que apresentará os dados como tipo e status de cada obra dentro das re-giões administrativas do estado.

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Sustentabilidade na Mineração de Agregados é destaque no Congresso Brasileiro de Mineração

congresso

Aimplementação de conceitos de sustentabilidade se configura atualmente como um dos gran-

des investimentos das empresas em todo o mundo. Os avanços são notados em diversos setores, com destaque para o setor mineral brasileiro, que exibe anu-almente trabalhos exemplares de iniciati-vas bem-sucedidas, com a promoção de ações cada vez mais inovadoras.

Entre os dias 23 e 26 de setembro, em Belo Horizonte (MG), ocorreu o 15° Con-gresso Brasileiro de Mineração e a Exposi-bram – Exposição Internacional de Minera-ção, considerada a maior feira de mineração da América Latina. Apresentou como tema central a “Mineração: Investindo em Sus-tentabilidade e Desenvolvimento”. O even-to recebeu aproximadamente 2 mil con-gressistas nacionais e internacionais e uma média de 8 mil visitantes por dia.

A indústria da mineração de agregados foi destaque em um dos painéis do Congresso. O grande público presente teve a oportuni-dade de conhecer o papel fundamental des-ses bens minerais na melhoria da qualidade de vida e da infraestrutura nacional e saber que, atualmente, eles são o recurso mine-ral mais produzido no Brasil, representando quase o dobro do volume de minério de fer-ro. Por se tratar de uma indústria de grande capacidade produtiva e que normalmente está próxima das regiões urbanas, necessita de “licença social” para operar, isto é, ter a aceitação da comunidade para desenvolver suas atividades, o que requer uma sólida in-tegração com a sociedade.

A palestra foi apresentada pelo geólogo e assessor técnico da Associação Nacio-nal das Entidades de Produtores de Agre-gados para a Construção Civil (Anepac), Hércio Akimoto, com o tema “Indústria de Agregados do Brasil: avanços rumo à sustentabilidade.” Na apresentação, foi possível destacar a evolução e os resulta-dos que estão sendo obtidos pelo setor e,

Por Luana Lopes

conforme afirmou Akimoto, independen-temente do porte do empreendimento, a mineração de agregados tem diversos exemplos de excelência na questão so-cioambiental e de sustentabilidade, com alguns trabalhos tradicionais, iniciados há mais de 30 anos.

Durante a palestra, foi feita uma im-portante observação: “Atualmente, mais de dez por cento da população mundial passa fome e, segundo o Portal Brasil Agronegócio, até o ano de 2.030, um terço dos produtos agrícolas comerciali-zados no mundo virão do Brasil. Se essa é uma das missões brasileiras na solu-ção dos problemas mundiais, o papel da mineração de agregados é fundamental, pois essa missão não será cumprida sem a produção racional dos agregados para construção civil e a respectiva instalação da infraestrutura necessária.”

Outro destaque foram os exemplos de ações sociais e de preservação ambien-tal. Algumas minerações nos Estados de Minas Gerais, São Paulo e Paraná foram citadas por projetos de plantio de vegeta-ção nativa, educação ambiental e criação de instituições de ensino técnico e de

informática que incentivam as questões educacionais e culturais entre crianças de escolas estaduais e municipais.

“A inserção da empresa junto à comu-nidade, a busca por parcerias e soluções compartilhadas, a criação de associações e com um diálogo sincero com os ór-gãos fiscalizadores são caminhos que as empresas precisam perseguir. O desafio é que o setor se conscientize, e que es-ses exemplos se tornem uma regra, e não uma exceção, como ainda acontece em várias regiões do país”, afirmou Akimoto.

Outro aspecto citado foi o uso futuro das áreas mineradas e já exauridas, como, por exemplo, o Parque Villa Lobos, loca-lizado na região Oeste da cidade de São Paulo. O local foi uma extensa área mi-nerada, que também abrigou uma espécie de aterro. Atualmente, é considerado um dos mais belos e arborizados parques da capital paulista. “As indústrias se locali-zam em áreas que podem ser utilizadas no futuro. Ao final da atividade mine-radora, essas áreas possivelmente serão transformadas em locais com muito verde e para o próprio lazer da comunidade”, destacou Akimoto.

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Convenção Coletiva 2013

OSindareia realizou, em no-vembro, a Convenção Co-letiva de Trabalho com a

Federação dos Trabalhadores nas In-dústrias Extrativas do Estado de São Paulo e seus sindicatos.

Na ocasião, foram definidos, princi-palmente, os pontos que se seguem:

- Reajuste: 7,5% (sete e meio por cento), a ser aplicado sobre os salá-rios dos trabalhadores nas indústrias de extração de areia, a partir de 1º de novembro de 2013.

- PLR: Assegurado aos emprega-dos o pagamento de duas parcelas no valor de R$ 390,00 (trezentos e noventa reais) cada, totalizando R$ 780,00 (setecentos e oitenta reais), a título de Participação nos Lucros e Resultados. As parcelas deverão ser pagas nos meses de março e setem-bro de 2014.

O texto completo da Convenção encontra-se publicado no site do Sin-dicato: www.sindareia.com.br

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