está criada a associação paulista das empresas produtoras...

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CONHEÇA O INSTITUTO ABARÉ SOCIOAMBIENTAL ASSEMBLEIA GERAL DISCUTE CÁLCULO DO ICMS, INGRESSO DO SINDAREIA NA APEPAC E NOVAS REGRAS DO LICENCIAMENTO AMBIENTAL DAS ATIVIDADES MINERÁRIAS NO ESTADO DE SÃO PAULO FILIADO À FIESP SINDICATO DAS INDÚSTRIAS DE EXTRAÇÃO DE AREIA DO ESTADO DE SÃO PAULO 84 ANO XIV JANEIRO A MARÇO 2014 ESTÁ CRIADA A ASSOCIAÇÃO PAULISTA DAS EMPRESAS PRODUTORAS DE AGREGADOS PARA CONSTRUÇÃO - APEPAC ENTIDADE IRÁ FORTALECER AS AÇÕES E RESGUARDAR INTERESSES E DEMANDAS DAS EMPRESAS PRODUTORAS

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Conheça o InstItuto abaré soCIoambIental

ASSEMBLEIA GERAL DISCUTE CÁLCULO DO ICMS, INGRESSO DO SINDAREIA NA APEPAC E NOVAS REGRAS DO LICENCIAMENTO AMBIENTAL DAS ATIVIDADES MINERÁRIAS NO ESTADO DE SÃO PAULO

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84ano xiV

janeiro amarço2014

Está criada a associação Paulista das EmPrEsas Produtoras dE agrEgados Para construção - aPEPac

entidade irá fortalecer as ações e resguardar interesses e demandas das empresas produtoras

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ponto de vista

Filiado à FiespÓrgão divulgador do Sindicato das Indústrias de Extração de Areia do Estado de São Paulo

Rua Arthur Cazarino, 84 – Pq. Meia LuaJacareí – SP – CEP 12335-770Tel./Fax: (12) 3952-4551e-mail: [email protected]

DiretoriaPresidente: Antero Saraiva JuniorVice-presidente: Carlos Eduardo Pedrosa AuricchioDiretores: Anselmo Luiz Martinez Romera, Antonio Marques Gaspar, Eduardo Rodrigues Machado Luz, Gilmar Gondim Moscoso e Walter Toscano 1º Secretário: Jorge Edison Di Rito2º Secretário: Roque Vieira da Silva Neto1º Tesoureiro: Clóvis Gondim Moscoso2º Tesoureiro: Claudênio Jaime Lourenço Suplentes da Diretoria: Alexandre Duarte Martins, José Edvaldo Tietz e Marco Antonio de Paiva Aoki Conselho FiscalMembros Efetivos: Daniel Munhoz Garcia Perez Junior, Reginaldo Romanha e Roberto Tadeu Teixeira MachadoMembros Suplentes: Ailson Aparecido Conti e Denis Rogério Fioramonte Representantes junto à Federação:Membros Efetivos: Carlos Eduardo Pedrosa Auricchio e Antero Saraiva JuniorMembros Suplentes: Eduardo Rodrigues Machado Luz e Raul Ardito Lerário AdministraçãoSecretário Executivo: Luiz Alberto de Almeida SouzaSecretária: Rosana Pavret Equipe TécnicaAdvogado: Marco Antonio Ceravolo de MendonçaEngenheira Agrônoma: Sandra Maia de OliveiraEngenheiro Naval: Joel Rocha SoaresAssessoria de Imprensa: AZM Comunicações

Boletim Sindareia é uma publicação produzida pela Supera Comunicação, sob encomenda do Sindicato das Indústrias de Extração de Areia do Estado de São Paulo.

Jornalista Responsável Wagner Marques (MTb 29099)Edição Ana Flávia Esteves Editoração Matheus Moura Revisão Ana Flávia Esteves Colaboraram nesta edição:Fotos Pollyana Ribeiro, Arquivo Sindareia / Banco de imagensImpressão CopcentroTiragem 2.000 exemplares

Redação: Rua Marcondes Salgado, 132, Vila Adyana, São José dos Campos, SP. Tel.: (12) 3942-1120.www.superacomunicacao.com.brComentários: [email protected] Para anunciar: [email protected]

Artigos assinados são de responsabilidade dos respectivos autores. Proibida a reprodução total ou parcial sem autorização prévia.

s i n d i c at o d a s i n d ú s t r i a s d e e x t r a ç ã o d e a r e i a d o e s ta d o d e s ã o pa u l o

Antero Saraiva JuniorPresidente

Caros amigos,Quando de nossa posse, em 18 de

novembro de 2013, definimos treze ações que norteariam nossos trabalhos neste próximo período 2013/2015. Lembrando que fomos eleitos para representar de forma sig-nificativa e responsável os interesses da mi-neração de areia, bem como estreitar mais o vínculo com o Sindipedras, na inadiável tarefa de fincar a denominação “agregados”, discor-remos abaixo sobre as ações já praticadas, bem como o status em que se encontram.

Criação da APEPAC – assembleia de criação realizada, documentos legais provi-denciados, encaminhamento para cartório e aguardando retorno para entrada junto à Receita Federal.

Elaboração de Plano Estratégico de ação para o Sindareia e Sindipedras – tarefa fina-lizada quanto à parte de elaboração, atribui-ções definidas e iniciando fase de indicado-res e procedimentos.

Isonomia tributária do ICMS – conquista obtida, referendado por todos os membros do Confaz, aguardando apenas o Decreto do Governador.

Trabalhos junto a órgãos da Fiesp e outras entidades – relações cada vez mais solidifi-cadas, aproximação com o Sinduscon/SP, es-treitamento com a Anepac, aproximação com

a Abesc – Associação Brasileira dos Serviços de Concretagem, dentre outras já agendadas.

Marco Regulatório – participação ativa nas reuniões do Comin/Fiesp, bem como conta-tos com membros da Assembleia Legislativa e da Câmara dos Deputados, buscando res-saltar a importância do setor e a necessidade de se poder trabalhar sem sobressaltos, fru-tos da insegurança jurídica.

Divulgação do setor – elaboração de Car-tilha sobre a mineração/limite legal, que será distribuída no evento do Sinduscon/SP – ConstruBR, que se realizará nos dias 23 e 24 de abril. Mais informações já estão sendo encaminhadas via e-mail.

Qualificação técnica – iniciado em feve-reiro o curso de Técnico em Mineração, mo-dalidade EaD (Ensino a Distância), no qual, entre inscritos do Sindareia e do Sindipedras, temos 38 alunos. Reuniões com o Senai bus-cando aumento de ofertas, bem como já ini-ciadas tratativas para o Curso de Soldador.

E, creiam, muito mais estamos fazendo.Enfim, bons amigos, continuamos a trilhar

o caminho das gestões anteriores, que sem-pre se preocuparam em criar e manter uma entidade sólida, representativa, com pujança e comprometida com a constante moderni-dade, responsabilidade e representatividade que o setor dos agregados merece.

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assembleia

Sindareia realiza assembleia geral em Jacareí

No dia 14 de fevereiro deste ano, realizou-se a Assembleia Geral Extraordinária do Sindicato das

Indústrias de Extração de Areia do Esta-do de São Paulo – Sindareia. O encontro aconteceu na sede da entidade, em Jacareí. Na pauta da reunião, estavam assuntos de interesse da categoria mineradora, como a redução da base de cálculo do ICMS, as discussões sobre o Novo Marco Regulató-rio da Mineração, a aprovação do ingresso do Sindareia na Associação Paulista das Empresas Produtoras de Agregados para Construção (Apepac) e o planejamento financeiro do sindicato para 2014.

A assembleia contou com a presença de 62 pessoas, representando 58 em-

presas associadas. A mesa diretora foi composta pelo presidente do Sindareia, Antero Saraiva Jr, pelo vice-presidente da entidade, Carlos Eduardo Pedrosa Auric-chio, e pelos diretores Eduardo Rodrigues Machado Luz, Anselmo Luiz Martinez Romera e Walter Toscano.

O presidente Antero deu início à reu-nião saudando os presentes e agradecen-do à empresa patrocinadora do evento, Sany, que então inaugurava uma nova parceria com o sindicato.

Abrindo as apresentações do corpo técnico do Sindareia, o assessor jurídico, Marco Mendonça, comentou questões relativas ao Marco Regulatório, como os aspectos ainda a serem debatidos

por se entenderem prejudiciais ao setor. Ele considera que o Governo não esteja querendo emitir novas portarias antes da efetivação do Novo Marco e acredita que as Regulamentações através do Conama facilitariam muitos pontos.

No mesmo sentido, o diretor Anselmo Romera comentou que a falta de intera-ção entre os órgãos governamentais vem dificultando o dia a dia e a obediência às normas por parte dos mineradores. Ele também observou que as portarias de la-vras deveriam ser mais abrangentes e que a emissão das licenças de instalação vem sendo muito demorada.

Sandra Maia de Oliveira explicou os procedimentos e trâmites concomitantes

Mesa constituída para reunião; ao centro, o presidente Antero Saraiva Junior

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entre Cetesb e DNPM para a obtenção da Licença de Instalação e de Operação, caso o minerador decida seguir o cami-nho da Concessão de Lavra ou do Re-gistro de Licença. Ela também relembrou as discussões e o trabalho da Câmara Ambiental de Mineração da Cetesb até a revogação das Resoluções SMA 51/06 e SMA 130/10. Sandra ainda comentou os novos procedimentos de licenciamento ambiental no Estado trazidos pela De-cisão de Diretoria da Cetesb 025/2014

Pedindo a palavra, o diretor Eduardo Machado falou sobre ações que o Comin/Fiesp tem realizado no âmbito do setor minerário. Informou sobre reunião ocorri-da com o presidente do Ibram, Fernando Coura, buscando padronizar ações e tra-balhar em sinergia, e disse entender que o DNPM está solidário com o setor. Ele ainda relatou sobre reunião junto à Pro-curadoria Geral, em que foi questionada a diferença entre a área da poligonal e

Keller Melo, da Sany, fala sobre a parceria Sany x Sindareia

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assembleia

Empresários da mineração de areia prestigiam a assembleia

a área da licença ambiental, para efeito da assinatura de novas Portarias de Lavra pelo Ministério das Minas e Energia. Fa-lou da quantidade de empresas que têm tido problemas na renovação dos licen-ciamentos e disponibilizou todo o apoio do Comin / Fiesp ao setor.

O Secretário Executivo, Luiz Alberto de Almeida Souza, convidado a falar sobre as atividades da administração do sindi-cato, respondeu à reivindicação de asso-ciados sobre a possibilidade de realização de um curso de solda para funcionários das empresas. Ele informou que existe possibilidade de realização de cursos pro-fissionalizantes por meio do Senai, nos mesmos moldes de outros já promovi-dos, porém, para a realização do curso de solda, as empresas deverão garantir um mínimo de 10 funcionários.

Sobre a Convenção Coletiva com o Sindicato dos Trabalhadores em Trans-portes Fluviais no Estado de São Paulo,

cuja data base é 1º de fevereiro, Luiz Al-berto informou que recebeu a primeira proposta daquele sindicato e solicitou à comissão de empresários uma contrapro-posta, objetivando concluir a negociação.

Em seguida, o engenheiro naval Joel Rocha Soares informou que, a partir de 1º de julho, será obrigatório às embarcações ter um transceptor (sinalizador de movi-mento), de maneira a melhorar a segu-rança na navegação dos exploradores em rios. Segundo ele, a determinação advém do aumento do número de embarcações em movimentação.

Encerradas as apresentações técnicas, o vice-presidente Caco Auricchio pediu a palavra para falar das reuniões que têm ocorrido com outras entidades, buscando parcerias e apoio às ações do Sindareia. Ele explicou a necessidade de se estreitar relacionamento com outros sindicatos e instituições, comentou sobre recente reu-nião com o Sinduscon sobre Limite Legal,

informou sobre a participação do Sindareia e do Sindipedras no ConstruBR, evento ca-pitaneado pelo Sinduscon, além da realiza-ção de reuniões com a Advocacia Geral da União na busca por apoio às necessidades do setor, especialmente quanto à celeri-dade dos procedimentos governamentais para o licenciamento de novos empreendi-mentos minerários.

Retomando a palavra, o Presidente An-tero informou que o Decreto regulamen-tando a redução da base de cálculo do ICMS já está pronto, aguardando apenas a assinatura do Governador. Ele exibiu sli-des lembrando a importância da Apepac e colocou em votação o ingresso do Sin-dareia na Associação, o que foi aprovado por unanimidade pelos presentes.

Nada mais havendo a ser discutido, o presidente agradeceu a presença de todos e deu por encerrados os trabalhos, con-vidando os participantes para um almoço que seria servido no mesmo local.

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união

Apepac realiza assembleia de constituição

AAssociação Paulista das Empresas Produtoras de Agregados para Construção (Apepac) teve sua

assembleia de criação ocorrida no dia 27 de fevereiro último. Na ocasião, 24 partici-pantes estiveram presentes, representando empresas do setor de agregados, entidades empresariais, profissionais, colaboradores e assessorias.

A reunião ocorreu em perfeita serenida-de, sendo explicado pelo presidente da as-sembleia, Antero Saraiva Junior (também presidente do Sindareia), a finalidade de sua criação: representar o setor de agrega-dos (areia e pedra britada), de maneira a fortalecer as ações e resguardar os interes-ses e demandas das empresas produtoras.

No curto prazo, a entidade buscará parcerias com outras entidades da cadeia produtiva (destacando-se a Anepac), com as esferas acadêmicas, com associações de profissionais do setor, além de estreita-mento das relações com representações de outros estados, bem como internacionais.

Terá estrutura operacional enxuta de profissionais e trabalhará com ações elabo-radas e coordenadas com o Sindareia e o

Sindipedras, entidades estas idealizadoras, incentivadoras e fundadoras da Apepac.

No campo político, atuará junto aos di-versos agentes públicos, nas esferas munici-pais, estaduais e também federais, visando à segurança jurídica de que o setor necessita para poder elaborar projetos de investimen-tos, sem sustos do dia para a noite.

Buscará ainda divulgar e tornar cada vez mais presentes o Sindareia e o Sindipe-dras, de maneira a haver sempre interlocu-tores de ambas as entidades em eventos nos quais a presença representativa faça a diferença e seja mais bem ouvida.

É uma associação que inicia suas ativi-dades ciente de que a colaboração e o en-volvimento dos sindicatos, de instituições e entidades, dos diversos colaboradores opera-cionais, dos empresários e da sociedade de modo geral poderá realizar muito no campo do desenvolvimento sustentável e da preser-vação e recuperação do meio ambiente.

A documentação segue seus trâmites convencionais junto a cartórios e demais repartições legais e, em breve, todos serão comunicados sobre a efetivação dos dese-jos e vontades concretizados com a criação da personalidade jurídica da entidade.

Caso sua Empresa ainda não tenha indicado ao CREA/SP, um ENGENHEIRO DE MINAS que atue como Res-ponsável Técnico:

CUIDADO!

DNPM/SP, CETESB, POLÍCIA AMBIENTAL e principalmente o MINISTÉRIO PÚBLICO e o JUDICIÁRIO estão cada vez mais presentes no dia a dia das Empresas de Mineração.

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plenária

Coordenadas por Eduardo R. Macha-do Luz, também coordenador do Comin, a última reunião plenária

de 2013 deste comitê ocorreu em 18 de dezembro, tendo já ocorrido duas plená-rias em 2014, em fevereiro e março, nas quais foram sintetizados os principais as-suntos que tiveram grande envolvimento de suas entidades-membro, assim como de representantes de empresas de minera-ção paulistas e de outros estados brasilei-ros ao longo do ano passado e no início deste ano.

O Novo Marco Regulatório da Minera-ção, cuja essência foi expressa no Projeto de Lei 5.807/2013, e cujo foco principal tornou-se o relatório, apresentado como Projeto Substitutivo pelo Deputado Fe-deral Leonardo Quintão, relator da Co-missão Especial de Análise deste PL na Câmara dos Deputados, foi considerado satisfatório pelo setor mineral. Encontra-va-se, já à época dessa reunião, em fase de análise pelo governo federal, por meio da Casa Civil da Presidência da Repúbli-ca, e de votação na CE e na Câmara dos Deputados (o que se prevê que aconteça ainda no primeiro semestre de 2014, se-gundo fontes oficiais). Os principais pon-

tos de divergência do governo com rela-ção ao Projeto Substitutivo, apresentados na reunião do Comin, em concordância com as últimas discussões ocorridas no Ibram, foram:

1. Compensação Financeira pela Explora-ção de Recursos Minerais (CFEM) – o governo não abriria mão da definição da porcentagem da CFEM por decre-to. O setor mineral entendeu que não deve interferir, desde que não se alte-rassem as alíquotas já mencionadas pelo próprio governo.

2. Direito de prioridade – seria uma con-vicção da presidente não mantê-lo porque acreditaria que, somente desta maneira, poderá haver concorrência no setor mineral brasileiro.

3. Criação da Agência Nacional de Minera-ção – existiria uma divergência de parte do governo quanto à criação da agência com a manutenção do DNPM, uma vez que o governo estaria defendendo uma proposta de criação de agência sem a adequada reestruturação do DNPM.

A consideração, pelo DNPM, da neces-sidade de equivalência entre as áreas de

poligonais-objeto de portarias de lavra e as áreas-objeto de licenciamento ambien-tal nos estados foi outro ponto relevante nessa reunião. O DNPM se fundamenta numa determinação da Secretaria de Geo-logia, Mineração e Transformação Mineral do Ministério das Minas e Energia (MME), por sua vez fundamentada em Parecer da Advocacia Geral da União (AGU) e, no Estado de São Paulo, criou-se um confli-to tal que não se tem conseguido novas portarias de lavra pelos empreendimentos de mineração, uma vez que é inexequível a concessão de licença ambiental para a totalidade das áreas das poligonais neste estado, por razões conceituais e devido à regulamentação ambiental aqui existente. Deliberou-se que o Comin se aprofundas-se na discussão, inclusive dos aspectos jurídicos da questão e que levasse uma proposta à Secretaria de Geologia, Mine-ração e Transformação Mineral do MME, em 2014, com a anuência da Secretaria de Estado do Meio Ambiente de São Paulo (o Comin tem reuniões agendadas para trata-mento desta questão, já em conjunto com a SMA-SP).

A situação do pedido de revogação das resoluções SMA 51/2006 e SMA 130/2010,

Comin/Fiesp realizaReuniões Plenárias

Mesa de trabalho da reunião do Comin

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relacionadas ao licenciamento ambiental da mineração no Estado de São Paulo, bem como da adoção da nova resolução para substituí-las, formulada e aprovada no âmbito da Câmara Ambiental do Setor de Mineração da Cetesb, desde maio de 2013, foi o terceiro assunto relevante dessa reunião plenária, do que se concluiu que a diretoria da Cetesb já teria deliberado a favor da revogação e adoção de nova re-solução, faltando a decisão final do Secre-tário de Estado do Meio Ambiente, o que deveria ocorrer em breve, após novas con-versações para esclarecimentos, promo-vidas pelo setor mineral representado no Comin e na Câmara Ambiental da Cetesb (a revogação das resoluções e a adoção da nova resolução, por meio de Decisão de Diretoria 025/2014/C/I da Cetesb, deram--se em 29 de janeiro de 2014).

A continuação do diálogo com o Exérci-to sobre o uso e comercialização de explo-sivos no âmbito da mineração e a criação de uma normativa estabelecendo critérios deste uso pelas pedreiras, de modo a des-

vinculá-las da relação com o uso crimino-so de explosivos, em especial bananas de dinamite para explodir caixas eletrônicos, foi outro tema da pauta e que terá conti-nuidade e desfecho no início de 2014.

Como perspectiva para 2014, delibe-rou-se positivamente quanto à realização de treinamentos (o primeiro a ser realiza-do em 9 de abril, na Fiesp) para membros de empresas consultoras, de entidades e empresas de mineração, sobre os estudos de Ordenamento Territorial Geomineiro

(OTGM, em realização pela Subsecreta-ria de Estado de Mineração, em conjunto com o Instituto de Pesquisas Tecnológi-cas do Estado de São Paulo – IPT) e sua aplicação em planos diretores municipais, de modo a promover a inclusão da mine-ração no planejamento municipal e ga-rantir a continuidade da atividade mineral e do abastecimento de seus produtos no Estado de São Paulo, que apresenta de-mandas crescentes ligadas à habitação e à infraestrutura.

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responsabilidade social

Instituto Abaré Socioambiental

OInstituto Abaré Socioambien-tal foi fundado em meados de 2010 por empresas pertencentes

a um mesmo grupo, destacando-se, den-tre elas, empresas do ramo de mineração de areia para construção civil: Itaquareia Indústria Extrativa de Minérios, Extração Cachoeira, Mineradora Ponte Alta, Areia Nova e Realmix.

A entidade, responsável por consoli-dar as ações de responsabilidade socio-ambiental que já eram desenvolvidas de maneira independente em cada uma des-sas empresas, visa divulgar e promover a conscientização socioambiental nos mu-nicípios em que atuam suas associadas, estimulando práticas de desenvolvimento sustentável. Seu nome, originado a par-

tir de um concurso, foi escolhido devido ao seu significado. A palavra “Abaré”, de origem tupi, significa “Amigo”.

Atualmente, os projetos realizados estão subdivididos em sete programas, de acordo com sua área de atuação. O programa "Abaré sustentável" envolve projetos relacionados à preservação do meio ambiente e educação ambiental; o "Abaré ensina" oferece cursos gratuitos voltados à aquisição de conhecimento no entorno das associadas; o programa "Abaré em ação" oferece um dia de ser-viços gratuitos à comunidade, envolven-do atividades de cultura, lazer, entrete-nimento e/ou orientações; o "Conheça" abre as portas das empresas ao público, levando conhecimento sobre a área de

mineração de agregados (areia e pedra britada), administração de loteamentos, serviços de concretagem, produção de argamassa e massa asfáltica; o progra-ma "Abaré para todos" abrange todos os projetos de cunho social; o "Abaré solidário" recebe, seleciona e direciona as solicitações institucionais recebidas pelas empresas associadas; e, por fim, o programa "Abaré colaboradores", que os envolve em diversas atividades.

A iniciativa da criação do instituto deu certo. Os funcionários formaram grupos de trabalho, participaram como volun-tários junto com seus familiares. Envol-veram órgãos públicos, comunidade, e contaram com o auxílio de profissionais de várias áreas, como engenharia, saúde,

Em sintonia com a sociedade, os colaboradores e o meio ambiente

Por Flávia Casali

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orientação

meio ambiente e direito. Aprenderam mais sobre o meio ambien-te, como mitigar impactos ambientais e como ter atitudes volta-das à sustentabilidade, doando seu tempo, tornando-se multipli-cadores desses conhecimentos nas comunidades em que vivem.

Dentre os projetos realizados em 2013, cabe destacar o inédito Natal Divertido, realizado na sede social do Abaré Socioambien-tal, pioneiro na integração da comunidade, valorizando-a como elemento importante na ordem social: uma festa natalina com a presença dos moradores do entorno. Outras iniciativas, de igual sucesso, vêm ficando a cada ano mais consistentes desde o iní-cio dos trabalhos, tais como o "ReciclÓleo", o "Conheça" e o "Abaré ensina", com cursos de artesanato, entre outros.

O ano de 2014 foi eleito como o ano do colaborador, intensi-ficando as ações do programa "Abaré Colaboradores", em que as ações empreendidas têm como foco a valorização de todos aqueles que contribuem profissionalmente às associadas.

Há consciência de que todas as atitudes praticadas pelo instituto têm que ser oriundas de dentro da empresa associada, para então se projetar para fora. Por isso a importância de preparar internamente ações que posteriormente se espalharão pelo entorno das unidades.

Em pouco mais de três anos, foi possível notar que a razão maior da existência do instituto, de estar cada vez mais em sintonia com a sociedade, os colaboradores e o meio ambiente, está sendo cum-prida. Buscando um futuro cada vez mais integrado, comprometido com o objetivo de reconhecer de forma inequívoca que é preciso obter a mais importante das licenças: a “licença social”.

www.abare.org.br

O Sindareia realizou a Convenção Co-letiva de Trabalho com o Sindicato dos Trabalhadores em Transportes

Fluviais do Estado de São Paulo. Na ocasião foram definidos, principalmente, os pontos que se seguem:

- Reajuste: 8,0% (oito por cento), a ser aplicado sobre os salários dos trabalhadores nas indústrias de extração de areia, cujos em-pregados estão vinculados a este sindicato, a partir de 1º de fevereiro de 2014.

- PLR: Assegurado aos empregados o pa-gamento de duas parcelas no valor de R$ 460,00 (quatrocentos e sessenta reais) cada, totalizando R$ 920,00 (novecentos e vinte reais), a título de Participação nos Lucros e Resultados. As parcelas deverão ser pagas nos meses de junho de 2014 e janeiro de 2015.

O texto completo encontra-se publicado em nosso site: www.sindareia.com.br

Por Luiz Alberto de Almeida Souza

Convenção coletiva 2014

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AIS é um Sistema de Identificação Automática de embarcações, cuja comunicação não é tarifada e uti-

liza a banda de VHF móvel marítimo. Uma embarcação equipada com AIS transmite, automaticamente, para outras embarcações e estações terrestres de AIS, seus próprios dados. Ao mesmo tempo recebe, automa-ticamente, dados de outras embarcações, também equipadas com AIS.

O AIS é composto por um Transpon-der AIS, uma antena de VHF apropriada e uma antena ativa de GPS, além de uma fonte de alimentação de 12V. Todo Trans-ponder AIS possui um GPS interno, que é utilizado para identificar a posição da embarcação e também para fazer o sin-cronismo com outros AIS.

A principal vantagem de se ter um AIS em funcionamento numa embarcação é a segurança da navegação, pois a embarca-ção será identificada por todos os navios e

também por todas as outras embarcações equipadas com AIS dentro da sua área de alcance, o que reduz o risco de acidentes.

A área de alcance de um AIS é variável e depende de diversos fatores, como o posicionamento da antena, a potência do sistema e as condições do tempo. De um modo geral, o alcance de um AIS não costuma ser inferior a 40 milhas náuticas e pode ultrapassar 100 milhas náuticas.

Os AIS para embarcações são divididos em Classe A e Classe B. A principal dife-rença entre eles é que o AIS Classe B não transmite alguns dados de viagem de baixa relevância quando não se trata de navios.

O uso primário do AIS deve ser para segurança, vigilância, rastreamento e controle do tráfego marítimo. As infor-mações transmitidas/recebidas pelo AIS incluem dados como: identificação e ca-racterísticas da embarcação, sua localiza-ção e deslocamento (movimento).

navegação fluvial

Para os navegantes que desejarem visu-alizar, com mais qualidade e detalhes, os dados recebidos pelo AIS, com representa-ção gráfica dos alvos recebidos, em tempo real, sobre cartas náuticas digitais, e agre-gar recursos que aumentem a segurança da navegação, é recomendável o uso de um software auxiliar, como o Nasareh. Já para o controle e/ou monitoramento de tráfego aquaviário, o SisTrAq é uma poderosa ferra-menta baseada em AIS.

Conheça o Automatic Identification System (AIS)

Sistema que oferece mais segurança à navegação passa a ser obrigatório em parte da Hidrovia Tietê-Paraná

Aparelhos CLASSE “B”

Modelos de AIS

Por Joel Rocha Soares

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CEMMI

Bombas& Dragas

www.cemmidragas.com.br

* Bombas de �", �", �", ��", ��", ��"e ��"

* Dragas Blindadas

* Silos

* Mangotes, mangueiras, tubos de aço e PEAD

* Revestimentos

* Rotores

* Conjunto de Polias / Reversores

* Caldeiraria em GeralTudo para Mineração de Areia

(Sistema de Vedação Duo Cone, Prato de Regulagem ou Gaxeta)

(Carga de Caminhão e Descarga Contínua)

(Em Ferro Fundido Branco e NI Hard)

(Em Aço ����, ����, A-���, Hardox, Ferro Fundido Branco e NI Hard)

Fabricando [email protected]

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Obrigatoriedade do uso do AISA Capitania Fluvial do Tie-

tê-Paraná emitiu a Portaria Nº 35/CFTP tornando obrigatório o uso do AIS em um trecho previamente definido da Hi-drovia Tietê-Paraná, onde existe a maior concentração do tráfego aquaviário e, por-tanto, o maior risco de aci-dentes. O trecho aparece des-tacado em vermelho no mapa ao lado.

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sma/cetesb

Novas regras para licenciamento ambiental de minerações no estado de São Paulo

O Sindareia decidiu informar seus associados e publicar na íntegra a Resolução SMA nº 08/2014, contendo a revoga-ção das Resoluções SMA nº 51/06 e nº 130/10, e também

na íntegra a Decisão de Diretoria da Cetesb nº 025/2014/C/I, datada de 29/01/2014, que dispõe sobre o novo disciplinamento para o licenciamento ambiental das atividades minerárias no território do Estado de São Paulo.

Vale lembrar que a SMA 130/10, que agora está revogada, definiu a obrigatoriedade de plantios compensatórios para os empreendimentos minerários em área até seis vezes maior do que a área de lavra pleiteada no licenciamento, além de outros aspectos, o que sempre gerou muita controvérsia no setor, visto que em diversos casos feria os princípios da razoabilidade e da isonomia entre empresas de um mesmo setor produtivo dentro do Estado, afetando principalmente os pequenos mineradores.

Com relação à DD 025/2014, que substitui a Resolução SMA 51/06, agora revogada pela SMA 08/14, as principais mudanças trazidas são: 1) classificação dos empreendimentos de mine-ração por Porte – pequeno, médio ou grande, de acordo com a área de lavra e volume total a ser extraído, conforme mostra o quadro do Inciso I do Art 2º da DD 025/14; e 2) definição das áreas de localização dos empreendimentos minerários em Áreas Classe “A” ou “B”, sendo que a Classe “A” envolve áreas com maior restrição ambiental, como entorno de áreas urbanas consolidadas, cursos d’água com largura inferior a 10 metros, áreas com potencial ou ocorrência de cavernas, áreas naturais e bens tombados, e zona de amortecimento de unidades de con-servação de proteção integral, e a Classe “B” envolve as áreas não definidas pela Classe “A”.

Desta forma, os tipos de estudos necessários e os procedi-mentos de licenciamento ambiental para a atividade de mine-ração serão orientados com base nestes dois enquadramentos: Porte do empreendimento e Classe (A ou B) da área/local pre-tendido para a atividade.

Graças ao empenho do Sindareia, Sindipedras e de outras entidades do setor minerário paulista dentro da Câmara Am-biental de Mineração da Cetesb, foi possível tornar real mais essa conquista do nosso segmento, que resultará em grandes melhorias em eficiência e qualidade dos procedimentos de li-cenciamento para a atividade de mineração de agregados no território paulista.

Continuaremos nosso trabalho técnico-institucional, cum-prindo fielmente nossa missão, sempre na defesa dos interesses dos nossos associados.

Decisão de Diretoria CETESB nº 25, de 29/01/2014Publicada no DOE em 30 jan 2014

Dispõe sobre a disciplina para o licenciamento ambiental das atividades minerárias no território do Estado de São Paulo

Considerando o contido no Relatório à Diretoria 001/2014/C/I, que aco-lhe, tendo em vista as atribuições estabelecidas pela Lei Estadual 118, de 29.06.1973, e alterada pela Lei Estadual 13.542, de 08.05.2009, bem como o disposto na Resolução SMA 008/2014, que revoga as Reso-luções SMA 051, de 12.12.2006, e 130, de 30.12.2010, e determina à CETESB que edite norma própria disciplinando os procedimentos para o licenciamento ambiental das atividades minerárias no Estado de São Paulo, em conformidade com as disposições legais que regem a matéria;Considerando que a CETESB passou a ser a única entidade licenciadora no nível estadual, em decorrência da extinção do DUSM, DEPRN e DAIA, então órgãos Integrantes da Secretaria de Estado do Meio Am-biente, por força da citada Lei 13.542, de 2009.Considerando a necessidade de atualizar as normas que regem o licen-ciamento ambiental para a extração de recursos minerais, decorrente

Resolução SMA nº 08, de 29/01/2014Publicada no DOE em 30 jan 2014

Revoga as Resoluções SMA nº 51, de 12 de dezembro de 2006, e SMA nº 130, de 30 de dezembro de 2010, e determina a edição de norma própria da CETESB – Companhia Ambiental do Estado de São Paulo

para disciplinar o licenciamento ambiental das atividades minerárias no Estado de São Paulo.

O SECRETÁRIO DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE, no uso de suas atribuições legais, eConsiderando as conclusões do Grupo de Trabalho criado pela Resolu-ção CETESB 018/2013/P, no âmbito da Câmara Ambiental do Setor de Mineração da CETESB, para revisão das Resoluções SMA nº 51, de 12 de dezembro de 2006, e SMA nº 130, de 30 de dezembro de 2010;RESOLVE:Artigo 1º – Ficam revogadas as Resoluções SMA nº 51, de 12 de dezem-bro de 2006, e SMA nº 130, de 30 de dezembro de 2010, devendo a CETESB – Companhia Ambiental do Estado de São Paulo editar norma própria, publicada em Diário Oficial, para disciplinar o licenciamento ambiental das atividades minerárias no Estado de São Paulo, em confor-midade com as disposições legais que regem a matéria.Artigo 2º – Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.BRUNO COVASSecretário de Estado do Meio Ambiente

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das alterações introduzidas nas legislações minerária e ambiental, além do contínuo avanço no estabelecimento de critérios técnicos para a adequação ambiental dos empreendimentos;Considerando o princípio explícito no artigo 225, § 2º, da Constituição Federal e o disposto no artigo 194, da Constituição Paulista, que obriga aquele que explorar recursos minerais a recuperar o meio ambiente de-gradado, de acordo com a solução técnica exigida pelo órgão público competente, na forma da lei;Considerando as categorias de importância para a manutenção e restau-ração da conectividade biológica definidas no mapa denominado "Áreas Prioritárias para Incremento da Conectividade", resultante do Programa Biota FAPESP, instituído pela Resolução SMA 86, de 26.11.2009;Considerando a Lei Estadual 13.550, de 02.06.2009, que dispõe sobre a utilização e proteção da vegetação nativa do Bioma Cerrado e define as situações passíveis de autorização para supressão de vegetação nos estágios médio e avançado de regeneração para as fisionomias cerradão e cerrado "stricto sensu";Considerando o estabelecido na Lei Federal 11.428, de 22.12.2006, que dispõe sobre a utilização e proteção da vegetação nativa do Bioma Mata Atlântica, especificamente seu Capítulo VII - Das Atividades Minerárias em Áreas de Vegetação Secundária em Estágio Avançado e Médio de Re-generação - e define os estudos necessários à autorização de supressão; eConsiderando, ainda, a Lei Federal 12.651, de 25.05.2012, que dispõe sobre a proteção da vegetação nativa e define situações passíveis de au-torização para intervenção em Áreas de Preservação Permanente - APPs, decorrente da atividade minerária, Decide:Art. 1º Aprovar norma disciplinando os procedimentos para o licencia-mento ambiental das atividades minerárias no território do Estado de São Paulo.Art. 2º Para efeito desta Decisão de Diretoria, consideram-se:I - Classificação dos empreendimentos minerários quanto ao porte:

Bem mineral e/ou método de extração

Porte 1

A = Área de lavra (ha)2

V = Volume total de extração in situ (Milhões de m3 )3

P = Produção mensal (m3 /mês)

Pequeno Médio Grande

Água mineral Todos - -

Substâncias minerais com lavra em cava (seca ou sub-mersa) ou emmeia encosta, com exceção de rochas carbonáticas com feições cársticas4

A < = 30e V < = 5

30 < A < = 50ou5 < V < = 20

A > 50ou V > 20

Areia em leito de rio A < = 50e P < = 5.000

A > 50e5.000 < P < = 20.000

A > 50e P > 20.000

Areia em reservatório Todos - -

Rochas carbonáticas com fei-ções cársticas4 - A < = 20

e V < = 5A > 20e V > 5

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1. Na aplicação dos critérios de porte, prevalecerá sempre o critério mais restritivo. Por exemplo, uma atividade com 20 ha e volume de extração de 10 milhões de m³ é classificada como médio porte.

2. Entende-se por área de lavra a área efetiva da extração mineral.

3. Entende-se por volume total de extração a soma dos vo-lumes de minério e estéril.

4. Exemplos de rochas carbonáticas: calcários, metacalcá-rios, mármores e dolomitos.

II - Áreas Classe A - definidas segundo as situações a seguir:a) Entorno de 400m a partir dos limites de Área Urbana

Consolidada: Entende-se por área urbana consolidada, a par-cela da área urbana com densidade demográfica superior a 50 (cinquenta) habitantes por hectare, malha viária implantada e que tenha, no mínimo, 2 (dois) dos seguintes equipamentos de infraestrutura urbana implantados:

1. drenagem de águas pluviais urbanas;2. esgotamento sanitário;3. abastecimento de água potável;4. distribuição de energia elétrica; ou5. limpeza urbana, coleta e manejo de resíduos sólidos.b) Áreas com potencial ou ocorrência de cavernas: Áreas

definidas e mapeadas, disponíveis na base de dados do Centro Nacional de Estudo, Proteção e Manejo de Cavernas - CECAV, do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade - ICMBio (www.icmbio.gov.br/cecav);

c) Leito regular de curso d´água natural com largura inferior a 10 m: definido pela calha por onde correm regularmente as águas do curso d'água durante o ano (Lei federal 12.651, de 25.05.2012), em se tratando de exploração mineral em leito de rio;

d) Zona de Amortecimento de Unidades de Conservação - UCs de Proteção Integral: definida pela Lei federal 9.985, de 18.07.2000, como o entorno de uma unidade de conservação, onde as atividades humanas estão sujeitas a normas e restri-ções específicas, com o propósito de minimizar os impactos negativos sobre a unidade. As zonas de amortecimento de UCs contempladas por zoneamento definido em Plano de Ma-nejo deverão obedecer aos limites previstos no referido plano (www.ambiente.sp.gov.br/fundacaoflorestal); e

e) Área Natural Tombada, Bens Tombados ou área envoltó-ria: Áreas tombadas pelo CONDEPHAAT - Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico e respectiva "área sujeita a restrições de ocupação e de uso", (Decretos estaduais 13.426, de 16 de março 1979, e 48.137, de 07.10.2003), além de áreas ou bens tombados por órgãos municipais ou federais.

III - Áreas Classe B - áreas não previstas no Inciso II deste artigo.

Art. 3º A pesquisa mineral, sem Guia de Utilização, não será objeto de licenciamento ambiental.

Parágrafo único. Caso a pesquisa mineral, sem Guia de Uti-lização, implique a supressão de vegetação nativa, corte de árvores nativas isoladas ou intervenção em Áreas de Preser-vação Permanente - APPs, será necessário obter previamente a autorização específica na Agência Ambiental da CETESB - Companhia Ambiental do Estado de São Paulo da região onde se localiza a atividade.

Art. 4º O objeto do licenciamento ambiental compreende:I - A lavra de substâncias minerais concedida pelo Departa-

mento Nacional da Produção Mineral - DNPM, por meio dos

regimes de aproveitamento instituídos e regulamentados pela legislação minerária;

II - As áreas de lavra, áreas construídas e de atividades ao ar livre (beneficiamento, estocagem de minério, depósitos de rejeito e estéril, bem como as demais áreas necessárias ao desenvolvimento da atividade minerária);

III - A área de lavra considerada nas fases de licenciamento ambiental prévio e de instalação representada pela configura-ção ao final da vida útil da atividade minerária, constante do Plano de Aproveitamento Econômico ou do Memorial Explica-tivo, a que se refere o Processo do DNPM.

Art. 5º Dependerão de licenciamento ambiental no âmbito da Agência Ambiental da CETESB da região onde se localiza a atividade, mediante a apresentação de Relatório de Controle Ambiental - RCA e Plano de Controle Ambiental - PCA, a implantação ou ampliação de empreendimentos que se encon-tram nas seguintes situações:

I - Empreendimento considerado de pequeno ou médio por-te, em Áreas Classe B, segundo os critérios estabelecidos no Artigo 2º e no Anexo I, que integra esta Decisão de Diretoria;

II - Em se tratando de rocha carbonática, a área de lavra corresponda a uma ampliação de até 10% da área de cava existente, onde não haja ocorrência de feições cársticas;

III - Empreendimento situado em áreas de Zoneamento Mi-nerário aprovado pelo órgão ambiental estadual;

IV - Empreendimento classificado como micro mineração de acordo com a Decisão de Diretoria da CETESB 011/2010/P, de 12.01.2010, e que será licenciado conforme os trâmites previs-tos na referida Decisão.

§ 1º Nas situações em que o empreendimento seja conside-rado de pequeno porte, em área Classe A, segundo os critérios estabelecidos no Artigo 2º, a solicitação de licença ambiental poderá ser remetida à Diretoria de Avaliação de Impacto Am-biental da CETESB, para consulta, caso haja dúvida quanto ao instrumento adequado ao licenciamento ambiental, conforme descrito no Anexo I, que integra esta Decisão de Diretoria.

§ 2º A extração de cascalho realizada por Prefeitura será licenciada por meio de procedimento simplificado.

Art. 6º Dependerão de licenciamento ambiental, com ava-liação de impacto, procedida na Diretoria de Avaliação de Im-pacto Ambiental da CETESB, a implantação ou ampliação de empreendimentos de médio porte em área Classe a e empreen-dimentos considerados de grande porte, segundo os critérios estabelecidos no Artigo 2º.

§ 1º As solicitações de licença ambiental poderão ser prece-didas de Consulta a ser realizada diretamente na Diretoria de Avaliação de Impacto Ambiental

da CETESB, para definição do instrumento adequado ao li-cenciamento ambiental (Anexo I);

§ 2º Em atendimento à Lei Federal 11.428, de 22.12.2006, es-pecificamente em seu Capítulo VII, Artigo 32, o licenciamento ambiental que implique supressão de vegetação secundária em estágio avançado e médio de regeneração do bioma Mata Atlântica, para fins de atividades minerárias, independente-mente do tamanho da área a ser suprimida, está condicionado à apresentação de EIA/RIMA.

§ 3º Deverão ser dirigidas à Diretoria de Avaliação de Impacto Ambiental as solicitações de licença ambiental para atividades minerárias em municípios com ocorrências de rochas carbo-náticas com feições cársticas, conforme exemplificativamente listado no Anexo II, que integra esta Decisão de Diretoria.

Art. 7º Os roteiros de Consulta e de estudos ambientais para a instrução das solicitações de licenciamento mencionados nesta Decisão de Diretoria serão disponibilizados no endereço

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eletrônico da CETESB (www.cetesb.sp.gov.br).Art. 8º A Licença Prévia deverá ser requerida mediante a

apresentação de cópia da planta de configuração final cons-tante do Plano de Aproveitamento Econômico ou da planta de configuração final constante do Memorial Explicativo, devida-mente autenticada pelo DNPM, e da comprovação do direito de titularidade para extração mineral, compatível com o regime de extração minerária, por meio da apresentação de um dos seguintes documentos:

I - Minuta de Registro de Licença, quando no Regime de Licenciamento;

II - Declaração Julgando Satisfatório o Plano de Aproveita-mento Econômico, quando no Regime de Concessão de Lavra;

III - Declaração Favorável de Permissão de Lavra Garimpeira, quando no Regime de Permissão de Lavra Garimpeira;

IV - Minuta de Registro de Extração, quando no Regime de Extração.

Parágrafo único. No caso de Regime de Autorização de Pes-quisa Mineral com Guia de Utilização, a solicitação de Licença Prévia será instruída com o Alvará de Pesquisa e Manifestação Favorável à emissão de Guia de Utilização emitidos pelo DNPM e será referente à área total constante do Alvará de Pesquisa.

Art. 9º A Licença de Operação deverá ser requerida mediante comprovação do direito de lavra, por meio da apresentação de um dos seguintes documentos:

I - Autorização de Registro de Licença, quando no Regime de Licenciamento;

II - Portaria de Concessão de Lavra, quando no Regime de Concessão de Lavra;

III - Guia de Utilização, quando no Regime de Autorização de Pesquisa Mineral;

IV - Portaria de Permissão de Lavra Garimpeira, quando no Regime de Permissão de Lavra Garimpeira;

V - Declaração de Registro de Extração, quando no Regime de Extração.

Parágrafo único. A Licença de Operação poderá ser emitida em módulos, a critério da CETESB.

Art. 10. Esta Decisão de Diretoria entra em vigor na data de sua publicação.

ANEXO IA que se refere o inciso I, do artigo 5º da Decisão de Direto-

ria 025/2014/C/I, de 29.01.2014.ANEXO IIA que se refere o § 3º do artigo 6º da Decisão de Diretoria

025/2014/C/I, de 29.01.2014.Lista dos municípios com ocorrência de rochas carbonáticas,

com feições cársticas, atualmente identificadas no Estado de São Paulo.

Apiaí; Araçariguama, Barra do Chapéu; Barra do Turvo; Bom Sucesso de Itararé; Cajamar; Cajati; Capão Bonito; Eldorado; Guapiara; Iporanga; Itaoca; Itapeva; Itapirapuã Paulista; Itararé; Jacupiranga; Nova Campina; Pariquera-Açu; Ribeira; Ribeirão Branco; Ribeirão Grande; Salto de Pirapora; São Roque; Soro-caba e Votorantim.

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O Sindareia promoveu, em parceria com o Sindratar, o Sindibor e o Sicetel, o curso eSocial - Nova

Folha de Pagamento Digital. O evento teve por objetivo orientar os participan-tes e profissionais das empresas acerca da nova obrigação de envio eletrônico da folha de pagamento digital, bem como obrigações acessórias, evitando a aplica-ção de multas pela fiscalização.

Durante quatro horas, a consultora jurídi-ca Gabriela B. Maluf explicou os principais aspectos do tema. Ela deixou claro que o eSocial não altera a legislação trabalhista, mas que permitirá que a Receita fiscalize aspectos que antes não eram cumpridos.

O eSocial é a escrituração digital da folha de pagamento e das obrigações tra-balhistas, previdenciárias e fiscais relati-vas a todo e qualquer vínculo trabalhista contratado no Brasil. O "efeito colateral" do novo procedimento será a exposição

Sindareia promove curso sobre eSocialesocial

das informações da empresa, uma vez que todos os dados serão agrupados em um único registro.

Todas as empresas terão que atuali-zar a base de dados dos funcionários, certificando-se de sua consistência com o CNIS (Cadastro Nacional de Informa-çoes Socias) e, se necessário, procedendo à regularização das inconsistências antes da data de entrada em vigor do eSocial. Para facilitar esse trabalho, foi criada uma aplicação para verificar o CPF e o NIS (Nú-mero de Identificação Social) no endereço:

www.esocial.gov.br/QualificaçãoCa-dastral.aspx

Dentre as modificações estão os casos de contratação, por exemplo, que deve-rão ser informados de forma imediata. Todos os novos procedimentos tornarão mais rápida a detecção de qualquer ilícito trabalhista, previdenciário ou tributário.

O eSocial (ou folha de pagamento digi-

Empresários e profissionais de RH prestigiaram o evento

Nota de falecimentoÉ com pesar que o Sindareia comunica o falecimento de Solange Gonçalves, sócia pro-prietária da empresa as-sociada Terradraga Gua-çu Ltda, ocorrido no dia 02 de fevereiro de 2014.

tal) é a sigla para o Sistema de Escritura-ção Fiscal Digital das Obrigações Fiscais Previdenciárias e Trabalhistas, e faz parte do Sistema Público de Escrituração Digital (Sped), lançado em 2007. É obrigatório a todas as empresas do Brasil, qualquer que seja o porte – do Microempreende-dor Individual (MEI), passando por pe-quenas, médias e grandes empresas.

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