2013 - ibri.com.br · capÍtulo 1 – conheÇa o ibri histórico estrutura organizacional...
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2013Credibilidade . Solidez . Transparência . Confiança . Parceria . Credibilidade . Solidez
. Transparência . Confiança . Parceria . Credibilidade . Solidez . Transparência .
Confiança . Parceria . Credibilidade . Solidez . Transparência . Confiança . Parceria
RELATÓRIO ANUAL
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ÍNDICE
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PERFIL DO INSTITUTO BRASILEIRO DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES (IBRI)
MENSAGEM DOS PRESIDENTES
CAPÍTULO 1 – CONHEÇA O IBRI
Histórico Estrutura Organizacional Governança Corporativa Estratégia Metas para 2014 Parceiros e Colaboradores
CAPÍTULO II – DESTAQUES DE 2013
Highlights de 2013 Associados Trabalho das Comissões Origem e Destino de Recursos Contingências Comunicação e as Relações com Investidores
CAPÍTULO III – DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
ANEXOA. Principais Atividades B. Participação do IBRI em Eventos C. Informações Institucionais
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PERFILdo Instituto Brasileiro de Relações com Investidores (IBRI)
O dia 05 de junho de 1997 marca a fundação do IBRI
(Instituto Brasileiro de Relações com Investidores) com
o objetivo de valorizar e aprimorar os profissionais de RI (Relações
com Investidores) do Brasil. A entidade de direito público e sem
fins lucrativos encerrou 2013 com 446 profissionais ligados direta
ou indiretamente à área de RI.
Com sede em São Paulo, o IBRI possui re-gionais no Rio de Janeiro, Minas Gerais e no Sul do País. Cada regional organiza ativida-des e eventos relacionados à área de RI e ao mercado de capitais para aproximar os pro-fissionais da realidade do mercado e da pro-fissão. Por acreditar que a troca de ideias e experiências rendem bons frutos, o Instituto incentiva constantemente eventos, onde há o intercâmbio de informações sobre práticas de Relações com Investidores.
Além disso, o Instituto apoia eventos promo-vidos por outras entidades e parceiros ligados ao mercado de capitais e a área de RI, o que facilita a disseminação de conhecimento e a
adoção das boas práticas. Desde o início de sua história, o IBRI procura fornecer aos associados atualização profissional por meio de parcerias por meio de parcerias públicas e privadas no mercado nacional e internacional.
Ao longo dos anos, essas parcerias uniram ain-da mais as entidades e contribuíram para o for-talecimento do mercado de capitais brasileiro. O IBRI orgulha-se de contribuir para enriquecer as discussões técnicas com parcerias com as principais entidades do mercado de capitais.
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MENSAGEMdo presidente do conselho de administração
A profissão de Relações com Investidores é uma das mais
desafiadoras, especialmente em períodos de turbulência, como
atualmente tem se verificado. O RI deve manter contínuo fluxo
de informações da empresa para o mercado, bem como avaliar
como os diversos agentes do mercado enxergam a companhia.
Apesar do período de incerteza, os profissionais brasileiros
conseguiram se adaptar a uma nova realidade, inclusive com as
restrições de alocação de capital e mudanças na legislação.
MENSAGEMNão há dúvidas sobre a importância do mercado de capitais para o desenvolvimento sustentável do país e para a contribuição decisiva dos pro-fissionais de RI para a retomada de confiança.
Para o IBRI, o ano de 2013 representou uma nova fase da profissão com o início do processo de certificação dos RIs, que foi desenhado pelo Instituto para atender à crescente necessidade de profissionalização. A exigência por profis-sionais que transitem com agilidade e compe-tência pelas áreas de finanças, comunicação, legislação e marketing é crescente.
A certificação busca formar executivos com capaci-tação adequada para atender a essas necessidades, avaliando e atestando os conhecimentos e habilida-des profissionais com critérios objetivos e de aceita-ção generalizada, tanto dos profissionais experien-tes como daqueles que se iniciam na função.
Ao longo do ano, o IBRI promoveu atividades e eventos com o intuito de fornecer subsídios para RIs e demais interessados no mercado de capitais sobre questões que fazem parte do dia a dia das companhias brasileiras, como o debate sobre ca-lendário de eventos e reunião pública, evento pro-movido junto com a BM&FBOVESPA ou o workshop Relato Integrado – Perspectivas e o Papel do RI.
Apoiamos também o Projeto de Decreto Le-gislativo nº 1.296/2013 do Deputado Fede-ral Alfredo Kaefer para sustar a aplicação da Instrução Normativa da Secretaria da Receita Federal nº 1.397, que obrigava as empresas a produzirem dois balanços financeiros, um conforme as normas contábeis internacionais (IFRS) – como já fazem desde 2009 – e ou-tro pelo padrão contábil brasileiro vigente até 2007, apenas para fins tributários e para uso pela Receita Federal.
O ano de 2013 também marcou o fim de um ci-clo de quatro anos para o Conselho de Adminis-tração e a Diretoria Executiva, que juntos exer-ceram um trabalho em sintonia e concretizaram muitas metas para o amadurecimento das Re-lações com Investidores no Brasil. Agradeço o empenho e dedicação de meus colegas e desejo sucesso aos novos membros que conduzirão o IBRI nos próximos anos.
Vamos acompanhar mais um ano na vida do IBRI!
Boa leitura!
Luiz Fernando RollaPresidente do Conselho de Administração do IBRI (Instituto Brasileiro de Relações com Investidores)
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MENSAGEM
Por exercer uma função estratégica dentro da organização, o profissional de
Relações com Investidores precisa estar constantemente atualizado sobre o
que acontece no seu ambiente de negócios e nos mercados que influenciam a
sua companhia. Faz parte do trabalho do RI utilizar as melhores práticas
e contribuir de forma efetiva para a evolução do mercado. Para fornecer o
suporte necessário aos RIs, o IBRI promoveu, em 2013, diversas atividades
que marcaram mais um ano de história da entidade.
do presidente da diretoria executiva
O início do processo de certificação do RI é mais um passo que o Instituto deu na busca pela va-lorização da profissão, mas acima de tudo é um diferencial para o bom funcionamento do mer-cado ao incentivar que os profissionais estejam em linha com as boas práticas do mercado. Ou-tro ponto celebrado pela comunidade de RI em 2013 foi a solicitação do IBRI de inclusão da carreira de Relações com Investidores na CBO (Classificação Brasileira de Ocupações) do Mi-nistério do Trabalho e Emprego.
A 15ª edição do Encontro Nacional de Relações com Investidores e Mercado de Capitais, evento promovido junto com a ABRASCA (Associação Brasileira das Companhias Abertas) é uma pro-va de que boas parcerias são duradouras e a cada ano trazem uma contribuição para o mer-cado. Reunir profissionais de RI certamente é um estímulo a novos aprendizados.
Durante a 15ª edição do Encontro Nacional de Relações com Investidores e Mercado de Ca-pitais, houve a divulgação dos resultados das Pesquisa IBRI-Deloitte: Rumo à abertura de ca-pital – Percepção das empresas emergentes so-bre os entraves e benefícios e a repercussão da 6ª Pesquisa IBRI-FIPECAFI (Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financei-ras) sobre o Perfil do Profissional e da Área de Relações com Investidores.
Houve, também, o lançamento do Espaço do Professor no site do IBRI. A iniciativa objetivou aproximar acadêmicos e alunos da realidade dos profissionais de RI e do mercado de capitais brasileiro. Nessa área de acesso exclusivo, que já conta com mais de 160 professores inscritos, os docentes se cadastram e recebem todo ma-terial produzido pelo Instituto, como pesquisas, enquetes, Guias Rápidos, dentre outros.
Os convênios com a BM&FBOVESPA e CVM (Co-missão de Valores Mobiliários) têm possibilitado ao longo da história do IBRI grandes contribuições para o mercado de capitais, mas também para áre-as técnicas ligadas as Relações com Investidores.
Agradeço a confiança do Conselho de Adminis-tração, associados e a todos que colaboraram com a administração do IBRI em minha gestão por quatro anos.
Aproveitem a leitura!
Ricardo FlorencePresidente da Diretoria Executiva do IBRI (Instituto Brasileiro de Relações com Investidores)
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MENSAGEM
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CAPÍTULO IConheça o IBRI
HISTÓRICO
Em meados da década de 1990, o mercado de capitais brasileiro
sinalizava um processo de revitalização e ao mesmo tempo exigia
padrões de disclosure (transparência) e democratização do acesso ao
mercado que vinham sendo praticados nos mercados internacionais.
Soma-se a isso o crescimento da influência ge-rada pelo contato das empresas com acionistas (nacionais e estrangeiros) que cada vez mais se tornam exigentes e sofisticados.
Nesse contexto, a figura do profissional de Re-lações com Investidores assume papel de des-taque para fazer a ponte entre as companhias e os diversos agentes do mercado. E no dia 05 de junho de 1997 nascia o IBRI (Instituto Brasileiro de Relações com Investidores). Fundado por um grupo de executivos que apostava na valorização e formação do profissional de RI. Os profissionais que faziam parte desse grupo compreendiam o importante papel que o RI desempenha no dia a dia das companhias, bem como no relaciona-mento com os públicos estratégicos.
Em 16 anos de história, o IBRI sempre atuou de forma a valorizar a profissão e seus atributos, além de aprimorar as atividades e ferramentas li-gadas às Relações com Investidores, com o obje-tivo de acrescentar conteúdo para seus associa-dos. A entidade realiza eventos para contribuir para o aprimoramento profissional dos RIs.
A realização de convênios com parceiros tem co-laborado para o desenvolvimento do mercado de capitais, seja na discussão de assuntos técnicos, como na parte acadêmica e de pesquisas. Junto com entidades como a CVM (Comissão de Valores Mobiliários), APIMEC (Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais), BM&FBovespa, no Carbon Disclosu-re Project (CDP) e na Coordenação do CODIM (Comitê de Orientação para Divulgação de Infor-mações ao Mercado), o IBRI manteve o diálogo aberto e expressar as preocupações dos RIs.
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Em conjunto com a ABRASCA, realiza-se o En-contro Nacional de Relações com Investidores e Mercado de Capitais, fórum de debates que já faz parte da agenda da comunidade de RI e represen-ta o maior encontro da área da América Latina.
Formação profissionalNo campo de formação do profissional, a enti-dade lançou em 2001 o curso pioneiro do MBA Finanças, Comunicação e Relações com Inves-tidores, oferecido em parceria com a FIPECAFI e que iniciará já a 16ª Turma em 2014.
Em seguida e acompanhando as exigências do mercado o Instituto passou a fornecer cursos de curta, média e longa duração, além do e-Le-arning “Relações com Investidores: Contexto e Conceitos” também em conjunto com a FIPE-CAFI. E curso de média duração com a Saint Paul Escola de Negócios.
BibliografiaParalelamente, o IBRI lançou ao longo de sua existência livros que contam a história da enti-dade e do mercado de capitais local, material sobre a legislação brasileira e internacional, sustentabilidade, dentre outros temas. Dentre as obras divulgadas, destaque para: “O Esta-do da Arte das Relações com Investidores no Brasil”, de 2007, e a segunda versão do livro em 2012; “Princípios Éticos e Código de Con-duta Profissional Relações com Investidores”, o Novo Guia de Relações com Investidores junto com a BM&FBOVESPA, a série Caderno IBRI – Série Sustentabilidade.
ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
A atual estrutura organizacional do IBRI está dividida em: CA (Conselho de Administração), DE (Diretoria Executiva), Conselho Fiscal, Co-mitê Superior de Orientação, Nominação e Éti-ca e mais sete comissões. Os membros do CA (Conselho de Administração) são eleitos pelos associados. O CA é responsável por eleger os membros da Diretoria Executiva, composta por Diretor-Presidente e pelos Diretores das Regio-nais São Paulo, Minas Gerais e Sul.
A eleição do CA ocorre a cada dois anos e todos os associados devem votar em nove executivos para exercerem as funções de conselheiros de administração. A cada processo eleitoral o IBRI tem conseguido aumentar a participação dos seus associados.
O Conselho Fiscal é composto por três membros eleitos pelos associados (junto com os conselhei-ros de administração) e seus membros devem opinar sobre os relatórios da Diretoria Executi-va e do Conselho de Administração. Cabe a eles também examinar denúncias de violações às normas do Código de Conduta do Profissional de Relações com Investidores (lançado em 2006) e submetê-las à apreciação do Conselho de Admi-nistração. Os conselheiros fiscais respondem a eventuais pedidos de esclarecimento sobre dis-posições do Código de Conduta e promovem a constante adequação do Código e sua divulgação por todos os interessados internos e externos.
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Os Ex-Presidentes do Conselho e mais três membros escolhidos pelo Comitê – de notória capacidade técnica e ilibada reputação – fa-zem parte do Comitê Superior de Orientação, Nominação e Ética, zelando pela preservação e orientação geral do IBRI. Os membros do Co-mitê examinam as alegações de infrações disci-plinares cometidas por qualquer integrante do quadro associativo, recomendando ao Conselho
de Administração e demais interessados as pe-nalidades cabíveis, tendo em vista o aperfeiço-amento da Profissão de Relações com Investi-dores no Brasil.
Para complementar o trabalho desenvolvido pelo Instituto, as sete comissões técnicas atuam em diferentes frentes, que juntas se complemen-tam. A seguir acompanhe suas atuações:
COMISSÃO OBJETIVO ATUAÇÃO
Comissão Técnica
Desenvolve e dissemina experiências e conhecimentos técnicos relativos à área de RI entre profissionais, empresas, instituições e o público em geral, oferecendo suporte à missão do IBRI de contribuir para o desenvolvimento do mercado de capitais brasileiro por meio do aprimoramento do profissional e da área de RI
Participa na discussão de temas ligados à área de RI e mercado de capitais junto a entidades do mercado, autoridades reguladoras, legisladores e entidades do poder público
Comissão de Divulgação
Administra todo conteúdo editorial produzido pelo IBRI para publicações impressas e eletrônicas, zelando por sua adequada utilização em consonância com os objetivos do Instituto
Seus membros também apoiam a produção, pelo corpo de associados do IBRI de artigos, matérias e trabalhos relacionados à área de Relações com Investidores
Define os artigos que serão publicados e em quais veículos
Analisa, define e responde toda solicitação de apoio e/ou patrocínio a eventos de entidades, empresas, associações e/ou instituições
Analisa e sugere melhorias para o conteúdo editorial do IBRI. As decisões são tomadas pelo colegiado por meio de meios eletrônicos como teleconferência e e-mail. Não havendo consenso no âmbito da Comissão, o “voto de Minerva” é do Diretor-Presidente Executivo do IBRI
Comissão Internacional
Proporciona aos profissionais de RI contínuo aperfeiçoamento de suas ações, bem como amplia a atuação do IBRI junto ao mercado e entidades e investidores internacionais
O trabalho da comissão objetiva aproximar cada vez mais os profissionais de RI e as empresas brasileiras dos “stakeholders” internacionais. Além de melhorar a percepção dos investidores, analistas, entidades e órgãos reguladores estrangeiros, a respeito do avanço no ambiente regulatório brasileiro e dos fundamentos de suas companhias abertas
Seus membros têm se empenhado em expandir a presença do IBRI no mercado ao participar e promover Fóruns Internacionais. Além disso, difunde o papel do profissional de RI junto ao mercado de capitais internacional, auxiliando no desenvolvimento e ampliação de suas responsabilidades
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COMISSÃO OBJETIVO ATUAÇÃO
Comissão de Desenvolvimento Profissional
Dá suporte à missão do IBRI, de contribuir para a formação e valorização do profissional e da área de Relações com Investidores. A Comissão desenvolve e realiza atividades de educação, treinamento, desenvolvimento e aprimoramento, relativas à área de RI, entre profissionais e empresas, instituições e o público em geral
Os meios utilizados pela Comissão para atingir seus objetivos são: cursos, palestras, seminários, e parcerias com outras entidades que possam agregar conhecimento aos associados do IBRI e ao mercado de capitais como um todo
Comissão Credenciamento/Novos Associados
Difunde o conhecimento de ideias e valores do IBRI, voltadas às práticas das Relações com Investidores e intensifica a participação do Instituto entre a comunidade de RI. A Comissão desenvolve estratégias e reavalia, quando necessário, os mecanismos de associação, bem como auxilia na busca de novos integrantes para o Instituto
A Comissão de Novos Associados/Credenciamento do IBRI tem por finalidade desenvolver e realizar atividades e estratégias objetivando a manutenção e busca de novos associados para o Instituto
Dentre suas funções, estão as seguintes atividades: reavaliar, quando necessário, os mecanismos de associação e assessorar na busca de novos nichos demercado para o IBRI
Realiza a comunicação para explicar com que explicar as características, objetivos e funcionamento da entidade
Comissão Externa
Apresenta diálogo aberto com mercado e sinaliza os profissionais de RI sobre mudanças na regulação e demais aspectos que alteram a rotina do profissional.
Debate sobre temas que influenciam os RIs e as companhias e propõe orientações que estabeleçam um padrão de conduta
Busca fortalecer a profissão e o amadurecimento do mercado
Participação de reuniões com a BM&FBOVESPA para estreitar o relacionamento dos RIs com a Bolsa
Elaboração de eventos em conjunto com a Bolsa e a promoção do curso Formação em Relações com Investidores, onde o Instituto fornece o conteúdo
Participa de discussões e/ou eventos que possam contribuir para a evolução das Relações com Investidores no Brasil
Comissão de Sustentabilidade
Oferece ferramentas para que o profissional de RI esteja em permanente contato com as questões de sustentabilidade, assim como promover a atualização dos profissionais
Promover e participar de eventos sobre temas como mercado de carbono, desenvolvimento sustentável.
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GOVERNANÇA CORPORATIVA
O Código de Conduta e Princípios Éticos do IBRI foi lançado com o intuito de orientar os profissionais sobre os princípios de conduta moral que devem fazer parte do trabalho do RI. Erguido sobre os conceitos de transparência, equidade, franqueza e independência, integri-dade e responsabilidade esses pilares também são praticados pelo Instituto e seus dirigentes.
O Estatuto Social do IBRI (que está disponível no site do Instituto www.ibri.com.br) estabele-ce que os membros da Diretoria Executiva não podem integrar o Conselho de Administração; o Conselho Fiscal é permanente, eleito pelos as-sociados, e deve opinar sobre os relatórios da Diretoria Executiva e do Conselho de Adminis-tração; e a Instituição do Comitê Superior de Orientação, Nominação e Ética, deve ser com-posta pelos Ex-Presidentes do Conselho e mais três membros – escolhidos pelo Comitê – de notória capacidade técnica e reputação ilibada.
Os membros do Conselho de Administração e a Diretoria Executiva do IBRI devem ser profissio-nais atuantes em diversos setores da economia brasileira, o que contribui para a representati-vidade institucional e uma visão estratégica da diversificada economia nacional. No caso dos integrantes da Diretoria Executiva, todos de-vem ser obrigatoriamente profissionais de RI. As comissões do IBRI possuem regulamentos internos e as reuniões do Conselho de Adminis-tração, Diretoria Executiva, Diretorias Regionais e Comissões são registradas em atas, que são disponibilizadas no site da entidade.
Para que a atuação da entidade seja o mais trans-parente possível e a prestação de contas ocorra de maneira igual para todos os públicos, o IBRI possui um regulamento interno, o qual conta com informações sobre o processo de admissão; exercício de direitos e obrigações; prestação de serviços e reembolsos de despesas; do processo administrativo para apurar infrações; do proces-so de inscrição das chapas para o Conselho de Administração e Diretoria Executiva; administra-ção geral e política de privacidade.
O documento esclarece os principais temas gerenciais do Instituto, além de destacar que não caberá recurso de decisões do Conselho de Administração ou do Comitê de Ética. No que-sito despesas e receitas, o regulamento aponta que o Conselho de Administração deve avaliar a aprovação e o acompanhamento deve ser feito pela Diretoria Executiva e também pelo Conse-lho por meio de informações disponibilizadas pela equipe do IBRI. As metas estabelecidas pelo Conselho são constantemente atualizadas por meio de relatórios e reuniões.
Sempre em linha com as melhores práticas do mercado, o Instituto fornece para seus associa-dos sistema de votação eletrônica composto por um link individual e senha para votar na elei-ção. O processo eleitoral do IBRI conta com a auditoria da PwC.
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ESTRATÉGIA
Para cumprir com a missão de valorizar e for-mar o profissional de RI, o IBRI tem atuado em diversas frentes de forma a cobrir os temas que afetam o dia a dia dos executivos de RI e áreas relacionadas. Esse trabalho pode ser acompanhado por meio da realização de even-tos como seminários interativos, palestras de profissionais e fóruns.
A preocupação da entidade com a troca de expe-riências é contínua, aproximando ainda mais os profissionais. É a partir da interação do IBRI com os órgãos reguladores e autorreguladores que é possível fazer com que a voz dos RIs seja ouvida.
Para se fazer presente nas discussões do merca-do de capitais local e internacional, o Instituto tem se engajado em debates de entidades do mercado como ABRASCA (Associação Brasileira das Companhias Abertas), APIMEC (Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais), ANEFAC (Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Adminis-tração e Contabilidade), dentre outras. Os resul-tados dessas e outras discussões são divulgados aos associados do IBRI via e-mail, carta ou na newsletter da entidade (IBRI News), coluna IBRI (no jornal Valor Econômico) ou na Revista RI.
Para complementar seu papel de propagador das boas práticas do mercado assumiu a coordenação do CODIM (Comitê de Orientação para Divulgação de informações ao Mercado) junto com a APIMEC, o que já resultou na emissão de 16 Pronuncia-mentos de Orientação. Essa iniciativa inédita no mundo tem contribuído muito para a evolução dos profissionais, bem como a atuação das empresas.
O foco na formação do profissional possibili-tou que o IBRI ampliasse a produção de pu-blicações e pesquisas acadêmicas. Ao longo dos anos, o Instituto ofereceu cursos de curta, média e longa duração com o objetivo de rea-lizar a atualização profissional continuada do profissional de RI.
METAS PARA 2014
Ano a ano os diretores do IBRI têm buscado identificar tendências da profissão e do mer-cado de capitais local a fim de fornecer subsí-dios para que seus associados possam atender demandas internas e externas da companhia. Para 2014, os dirigentes do Instituto preparam uma agenda de atividades investindo sempre na capacitação e inovação dos executivos. O Conselho de Administração do IBRI estabele-ceu como objetivos para 2014: aumentar o nú-mero de profissionais certificados e o quadro de associados; ampliar a promoção de eventos em São Paulo e Rio de Janeiro, bem como em outras cidades relevantes; implementar o novo Plano de Comunicação do Instituto, publicar livro em conjunto com a Comissão de Valores Mobiliários; consolidar as parcerias existentes e realizar novos acordos e pesquisas junto a professores de Finanças e Mercado de Capi-tais; e realizar a difusão das práticas da ativi-dade de Relações com Investidores para em-presas de pequeno e médio porte.
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PARCEIROS E COLABORADORES
As conexões que o Instituto estabeleceu ao lon-go de sua história com os parceiros são celebra-das a cada ano. A seguir, as nossas parcerias:
a) Parcerias e colaborações
ABVCAPNo ano de 2012, o IBRI e a ABVCAP (Asso-ciação Brasileira de Private Equity & Venture Capital) uniram esforços com o objetivo de rea-lizar palestras sobre a importância da atividade de Relações com Investidores na indústria de private equity e venture capital. Nas palestras, profissionais de RI do quadro diretivo do Insti-tuto demonstram a importância das empresas se comunicarem com investidores e como deve ser a relação com esse público antes, durante e depois do investimento, mostrando como o RI pode ajudar as companhias.
Helmut Bossert, Coordenador de Conteúdo Téc-nico do IBRI, realizou palestra, em 14 de mar-ço de 2013, sobre “Relação com Investidores antes, durante e depois do investimento. O que a empresa ganha com a organização da relação com investidores” no Workshop “Treinamento Venture Fórum Congresso ABVCAP”. O executi-vo também realizou palestra em evento da ABV-CAP em 23 de maio de 2013.
João Carvalho, membro da Comissão de Desen-volvimento Profissional do IBRI, representou o Instituto com palestra sobre Relações com In-vestidores no Programa Workshop “Treinamento – Seed Fórum Internacional” da ABVCAP, em 05 de setembro de 2013 e também no dia 24 de outubro de 2013 no Workshop de Treina-mento- Capacitação das Empresas para Export Venture Fórum, em São Paulo (SP).
ABRASCA A parceria com a ABRASCA ocorreu logo após a fundação do IBRI em 1997. As entidades se uniram para realizar o Encontro Nacional de RI e Mercado de Capitais, evento que hoje faz parte da agenda dos RIs, inclusive de outros países, pois as entidades identificaram a ne-cessidade de concentrar os debates, propagar as novidades de mercado, além de promover o networking. O evento tornou-se o maior encon-tro de Relações com Investidores e mercado de capitais da América Latina.
A ABRASCA e o IBRI instituíram uma comissão especial para estruturar o programa do evento para garantir a qualidade dos debates e pales-trantes e assim sugerir novidades.
APIMEC – Associação do Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de CapitaisO acordo estabelecido entre as entidades per-mite que a APIMEC DF hospede em website a “Sala IBRI”, que traz as informações já presen-tes no site do Instituto, proporcionando maior in-teratividade entre os associados das instituições e difundindo as melhores práticas de RI no Bra-sil e demais mercados, bem como os principais acontecimentos que afetam o dia a dia do pro-fissional de RI. Desde 2005, a APIMEC e o IBRI dividem a coordenação do CODIM.
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Chorus Call A Chorus Call foi a primeira empresa a oferecer serviço de audioconferência no Brasil e é espe-cializada em ferramentas de comunicação para os departamentos de Relações com Investido-res, entre elas: Audioconferência, Web Confe-rence, EventSync, Videoconferência e WebCast. Em 2013, as teleconferências do IBRI foram realizadas pela Chorus Call.
Clube de Finanças UFSCO IBRI e o Clube de Finanças UFSC (Univer-sidade Federal de Santa Catarina) firmaram parceria, que busca proporcionar oportunida-des aos estudantes de participarem de eventos nacionais, terem contato com profissionais da área, além de agregarem conhecimento sobre a profissão de Relações com Investidores. O Clube de Finanças UFSC é uma instituição estudantil, que tem como objetivo principal o desenvolvi-mento dos seus membros, em nível técnico e pessoal, na área de Finanças. Em 2013, alunos dessa universidade participaram do Encontro Nacional de Relações com Investidores e Mer-cado de Captais a convite do IBRI.
FIPECAFI – Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e FinanceirasAo perseguir o preceito de oferecer formação ao profissional de RI, o IBRI identificou a neces-sidade de oferecer um curso na área. Após um ano de formatação nascia, em 2001, o MBA Finanças, Comunicação e Relações com Inves-tidores, fruto de uma parceria com a FIPECAFI. O curso tem como corpo docente professores da USP (Universidade de São Paulo) e renomados profissionais de RI.
A grade curricular sofre constante atualização para estar em linha com as demandas do mer-cado, inclusive regulatórias. Em 2011, os par-ceiros uniram-se novamente e lançaram o e-Le-arning “Relações com Investidores: Contexto e Conceitos”, que está na grade do MBA. Em 2013, a 14ª turma do MBA iniciou suas aulas.
Instituto Chiavenato de EducaçãoO IBRI e o Instituto Chiavenato de Educação es-tabeleceram acordo de parceria com o intuito de disseminar a cultura de Relações com Investido-res para as principais universidades brasileiras.
Jornal Valor EconômicoOs profissionais de RI e a comunidade financei-ra procuram se abastecer de informações sobre a área por meio de veículos especializados. Por acreditar que a comunicação com seus públicos deve ser feita em diferentes canais qualifica-dos, o IBRI firmou parceria com o jornal Valor Econômico no ano de 2003.
A parceria estabelece a publicação mensal da Coluna IBRI, material institucional de responsa-bilidade da entidade, além do espaço para di-vulgação de artigos dos Diretores e Conselheiros no Espaço IBRI. Em 2013, foram publicados 10 textos na Coluna IBRI e dois no Espaço IBRI.
Portal AcionistaDentro da proposta de promover o debate sobre temas de interesse dos profissionais de RI e das companhias brasileiras, o IBRI se uniu ao Por-tal Acionista, website especializado em infor-mações sobre o mercado financeiro, acionário e de empresas. Juntos eles estabeleceram um convênio para a troca de experiências entre os profissionais da área, que participam de deba-tes sobre diversos temas diversos.
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Foram debatidos diversos temas, como: rela-cionamentos com os acionistas e investidores; novas ferramentas de comunicação; aprimora-mento profissional; governança corporativa, res-ponsabilidade social, dentre outros. Em 2013, aconteceu a 26ª rodada que propôs a discussão sobre “Código de Conduta no site RI” e contou com a participação de Fernando Foz Macedo, gerente de Relações com Investidores do Itaú Unibanco Holding S.A., e André Luiz Gonçal-ves, gerente de Relações com Investidores da Fibria e vice-presidente do Conselho de Admi-nistração do IBRI.
PR NewswireA PR Newswire é líder global em serviços de distribuição de notícias e informações para profissionais da comunicação. O IBRI utiliza os serviços da PR Newswire para distribuir re-leases, textos e demais comunicados para a mídia e para a comunidade financeira. O ser-viço atinge milhares de jornais, revistas, es-tações de rádio e TV, o que permite ampliar a comunicação da entidade com os públicos de interesse. Durante os trabalhos realizados pela Assessoria de Comunicação do IBRI para a 15ª edição do Encontro Nacional de RI e Merca-do de Capitais, a PR Newswire foi uma grande aliada para a divulgação prévia de releases so-bre o evento e também a divulgação da cober-tura do Encontro em tempo real.
Revista RIDesde o lançamento da primeira edição da Re-vista RI, em março de 1998, o IBRI e a publi-cação mantém uma afinada parceria que foi se ampliando ao longo dos anos, inclusive no número de páginas da revista. O IBRI contribui com sua visão estratégica de mercado e dos anseios dos profissionais por meio da coluna IBRI Notícias, divulgada a cada edição da re-vista RI. Paralelamente atuam juntos na reali-zação dos eventos IR Magazine Brazil Awards e no workshop IR Magazine Brazil Awards. Em 2013 foram publicadas nove colunas IBRI No-tícias na revista RI.
Saint Paul Escola de Negócios A Saint Paul é um centro de estudos em finan-ças e negócios, criado para desenvolver e valo-rizar a formação profissional. Em 2009, o IBRI se uniu a Saint Paul para oferecer o curso For-mação do Profissional de Relações com Investi-dores. A primeira turma se formou no segundo semestre de 2009 e desde então profissionais têm buscado qualificação profissional por meio do curso.
O curso capacita os participantes a atuarem de forma plena na área de relacionamento com investidores de empresas. O curso aborda de forma profunda as principais técnicas, ferra-mentas para relacionamento com investidores e oferece o conhecimento necessário para o exer-cício da função de RI com excelência.
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A grade do curso oferece interativo conteúdo nas áreas de mercado de capitais, análise de demonstrativos financeiros, valuation, gover-nança corporativa, legislação societária e ar-cabouço regulatório, relatório e o processo de comunicação com investidores e o mercado e case de RI com a participação de experientes profissionais que fazem parte do time do IBRI.
TheMediaGroup A TheMediaGroup é uma agência de comuni-cação corporativa com portfólio extenso de so-luções para comunicação da sustentabilidade, que vão do conteúdo ao design, da consultoria a sistemas especializados. Criada em 1991, é também uma empresa de Comunicação Finan-ceira e de Sustentabilidade que tem como meta criar valor por meio da comunicação integrada. A TheMediaGroup colabora com os projetos de comunicação visual do IBRI.
b) Colaboradores Institucionais AnuaisAo preparar e organizar os eventos realizados em 2013, relevantes empresas estiveram ao lado do IBRI, pois acreditam na importância das Relações com Investidores. São elas:
Banco Bradesco, Banco do Brasil, BM&FBO-VESPA, Braskem, Cemig, Cielo, Cosan/Comgás, CPFL, Deloitte, Embraer, Itaú Unibanco, Itaú-sa, Marfrig, Oi, Petrobras, PwC, Sabesp, Souza Cruz, SulAmérica, VALE, Taesa, Light, Smiles, BNDES, Apsis, Chorus Call, Greenberg Traurig,
J.P. Morgan, PR Newswire, Santander, TheMe-diaGroup, Valor Econômico, Bloomberg, BNY Mellon, Cemig, Conference Call Wittel, Deuts-che Bank, Economatica, FIRB, Quantum, Ric-ca, riweb, S&P Capital IQ, FSB Comunicações, Eternit e Randon.
c) Colaboradores em EventosEm 2013, os eventos promovidos pelo IBRI contaram com o apoio das seguintes empresas: Banco Bradesco, Banco do Brasil, BM&FBO-VESPA, Braskem, Cemig, Cielo, Cosan/Comgás, CPFL, Deloitte, Embraer, Itaú Unibanco, Itaú-sa, Marfrig, Oi, Petrobras, PwC, Sabesp, Souza Cruz, SulAmérica, VALE, Taesa, Light, Smiles, BNDES, Apsis, Chorus Call, Greenberg Traurig, J.P. Morgan, PR Newswire, Santander, TheMe-diaGroup, Valor Econômico, Bloomberg, BNY Mellon, Cemig, Conference Call Wittel, Deuts-che Bank, Economatica, FIRB, Quantum, Ric-ca, riweb, S&P Capital IQ, FSB Comunicações, Eternit e Randon.
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CAPÍTULO IIDestaques de 2013
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HIGHLIGTHS DE 2013
Certificação para os profissionais de RI brasileiros
“O NIRI (do inglês National Investor Relations Institute) é uma
entidade de 44 anos e só agora estamos analisando a questão da
certificação e, vocês do IBRI são mais novos e já estão à frente”,
destacou Jeff Morgan, presidente da entidade durante palestra na 15ª edição do Encontro Nacional de RI e Mercado de capitais, evento promovido pela ABRASCA e pelo IBRI, entre os dias 03 e 04 de julho de 2013, na FECOMER-CIO, em São Paulo (SP). Na ocasião, o IBRI fez o lançamento oficial do processo de certificação do profissional de RI.
Luiz Fernando Rolla, presidente do Conselho de Administração do IBRI, relatou ser um marco para a entidade dar início a um projeto tão im-portante como o da certificação dos RIs brasi-leiros. A certificação será um diferencial para os profissionais e, consequentemente, para as empresas que contarem com esses executivos em seu time. “A certificação dará um selo de qualidade e permitirá que as empresas possam usufruir de um profissional de qualidade. Essa é mais uma conquista do nosso mercado de ca-pitais”, complementou Rolla.
Após um longo período de estudos a respeito do tema, o IBRI estabeleceu os critérios e a me-todologia necessária para fazer a certificação. A entidade organizou um comitê responsável pela certificação que mapeou os processos de certifi-cações já existentes na área de RI e outras pro-fissões. Diego Barreto, vice-presidente executivo do Instituto, acompanhou o processo de perto e colaborou para elaborar a certificação brasileira.
Barreto explicou em painel do Encontro Na-cional que a certificação do IBRI possui dois níveis, CPR1 e CPR2, sendo o corte por expe-riência. Para o Nível 1, a exigência é de até cinco anos de experiência em RI ou acima de três anos em cargo gerencial de qualquer área; e para o Nível 2, acima de cinco anos de expe-riência em RI ou acima de oito anos em cargo gerencial de qualquer área.
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24
Ao mapear as certificações de RI existentes, o Comitê atestou que Rússia, Canadá e Inglaterra certificam seus profissionais. Além do IBRI, o processo de certificação conta com o apoio da FIPECAFI – Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras (responsável pela elaboração do banco de questões), FGV – Fundação Getulio Vargas (responsável pelo am-biente de provas) e PREPONA (responsável pelo sistema de aplicação e avaliação das provas).
“Certificar não é um processo simples, ela não é obrigatória, mas esperamos que o mercado a exija e contamos com o apoio das empresas”Diego Barreto, vice-presidenteexecutivo do IBRI
IBRI MANTÉM O FOCO EM EDUCAÇÃO SOBRE RI
Entidade lança o Portal do Professor, Guias Rápidos e segue no foco de fornecer conteúdo na área de RINo papel de formar e valorizar os profissionais de RI, o IBRI desenvolveu diversos conteúdos para disseminar as melhores práticas de Rela-ções com Investidores, além de completo mate-rial sobre temas como gestão em crise, boatos de mercado, targeting, conflito de interesses, IFRS (normas contábeis internacionais) e CPCs – A Nova Contabilidade Brasileira, dentre outros temas. Com o objetivo de ampliar o alcance do conteúdo editorial que produz, a entidade lan-çou, em 2013, o Portal dos Professores, espa-ço em que os acadêmicos se cadastram e têm acesso a pesquisas, enquetes, Guias Rápidos, e demais materiais produzidos pelo Instituto.
Também na área acadêmica, os diretores do IBRI participaram das duas edições (janeiro de 2013 e julho de 2013) do Programa TOP (Trei-namento de Professores) do Comitê Consultivo
de Educação da CVM (Comissão de Valores Mo-biliários). Além disso, profissionais do quadro diretivo do Instituto realizaram palestras para estudantes da Faculdade Anhanguera, FAC-CAMP (Faculdade Campo Limpo Paulista), bem como nos cursos de curta, média e longa du-ração que o IBRI mantém com seus parceiros.
Durante Workshop IR Magazine Brazil Awards: “Melhores práticas de RI: as empresas que melhor se relacionam com investidores”, even-to promovido, em 27 de novembro de 2013, em São Paulo (SP), houve o lançamento do Guias Rápidos sobre Agências de Rating. “Te-mos previsto lançar mais dois temas até abril de 2014”, anunciou Bruno Salem Brasil, co-ordenador da Comissão de Desenvolvimento Profissional do IBRI.
“O Guia Rápido trata das agências de rating na perspectiva do profissional de RI e foi elaborado pela Comissão de Desenvolvimento Profissional do IBRI”Bruno Salem Brasil, coordenador da Comissão de Desenvolvimento Profissional do IBRI
15ª EDIÇÃO DO ENCONTRO DE
RI RETRATA O MERCADO DE CAPITAIS
Profissionais e especialistas da área mostram como as Relações com Investidores podem ser mais estratégicasA crise financeira mundial iniciada em 2008 trouxe grandes desafios para os profissionais de Relações com Investidores. Para Luiz Fernando Rolla, presidente do Conselho de Administra-ção do IBRI, a presença do RI na companhia representa um porto seguro para os acionistas e a relevância desse profissional tem aumentado, como apontou no 15º Encontro Nacional de RI, evento promovido junto com a ABRASCA nos dias 03 e 04 de julho de 2013, na FECOMER-CIO, em São Paulo (SP).
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Os RIs procuram participar do Encontro como oportunidade para trocarem idéias e se atuali-zarem de temas relacionados a mudanças na legislação e no mercado de capitais local, pre-ocupações dos profissionais e empresas, como se tornar mais estratégico na companhia, como manter o bom relacionamento com os analistas sell e buy side, dentre outros assuntos.
“Um mercado mais complexo e sofisticado exige um RI cada vez mais proativo, eficiente e com uma visão mais global do que ocorre à sua volta, sem, ao mesmo tempo, perder a capacidade de poder se aprofundar no detalhe, quando neces-sário. A responsabilidade do papel do executivo de RI é, progressivamente, melhor entendida e reconhecida tanto dentro quanto fora da empre-sa”, enfatizou Leonardo Pereira, presidente da CVM (Comissão de Valores Mobiliários).
O RI deve procurar transmitir a mensagem da empresa da forma mais inteligível possível, es-pecialmente quando se trata de alterações no setor em que a companhia está inserida.
A prestação de contas por meio de Relatórios foi outro ponto debatido. Houve consenso de que a apresentação dos relatórios evoluiu nos últimos anos, mas ainda há muito que evoluir, especialmente com a proposta do relato inte-grado que propõe um “diálogo” entre os relató-rios de finanças, controladoria, contabilidade e sustentabilidade.
Foi mencionado também durante o evento que as notas explicativas ainda estão muito exten-sas e ilegíveis.
Especialistas em RI de dívida discutiram a nova realidade das Relações com Investidores. Hou-ve destaque para o papel do profissional de RI na operações de renda fixa de forma a eliminar dúvidas dos investidores e reduzir o custo de captação de recursos.
A cada ano é crescente a participação das mí-dias sociais no trabalho desempenhado pe-los departamentos de RI das empresas, como citou o presidente do NIRI (National Investor Relations Institute), Jeff Morgan, que chamou atenção para a importância do website de RI da companhia e comentou os resultados do estudo, o qual relata que as informações mais utilizadas do website pelos investidores são: apresentações para investidores (88%), press releases (68%), documentos oficiais (58%), webcasts (47%), dentre outros.
A questão cultural ainda é um entrave no mer-cado de capitais brasileiro, especialmente no que diz respeito à estruturação da equipe de RI antes da empresa tornar-se pública. Esse foi um dos pontos discutidos durante o painel “RI: Uma profissão estratégica”. Ao fazer menção ao panorama mundial, o CEO do Banco BTG Pac-tual, André Esteves, disse que o momento é de reequilíbrio de forças entre as duas principais economias mundiais que são os Estados Unidos e a China.
Geraldo Soares, vice-presidente do Conselho de Administração do IBRI, informou que o IBRI encaminhou uma solicitação para a CBO (Clas-sificação Brasileira de Ocupações) do Ministério do Trabalho e Emprego para a inclusão do pro-fissional de Relações com Investidores. “Essa solicitação nasce intrinsecamente ligada ao processo de certificação. Foi a partir da certifi-cação que começamos a discutir a necessidade de se criar uma identidade para o RI”, explicou Emerson Drigo da Silva, subcoordenador da Co-missão Técnica do IBRI.
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A Classificação foi criada e é mantida pelo Mi-nistério do Trabalho e Emprego que identifica as diferentes profissões no mercado. Segundo Drigo, a classificação serve de ponto de partida para que o profissional identifique-se perante os órgãos de previdência, na declaração de Im-posto de Renda de pessoa físicas, dentre ou-tros assuntos. “A classificação vai permitir criar uma base estatística para avaliar melhor o RI”, acrescentou. O executivo declarou que o IBRI recebeu notícia do Ministério do Trabalho e Em-prego informando que a inclusão será conside-rada no próximo estudo que será aberto para adequação da CBO.
“A maneira do mundo se comunicar evoluiu e com maior participação. Os acionistas começam a participar mais ativamente e o profissional de RI deve estar preparado para isso”Geraldo Soares, vice-presidente do Conselho de Administração do IBRI
PESQUISAS APONTAM PANORAMA DE
RI E DESAFIOS NA ABERTURA DE CAPITAL
IBRI divulgou duas pesquisas durante a 15ª edição do Encontro de RIA participação das PMEs (Pequenas e Médias Empresas) no mercado de capitais brasilei-ro ainda é baixa. Foi o que revelou o estudo “Rumo à abertura de capital – As percepções das empresas emergentes sobre os entraves e benefícios”. O material foi elaborado pelo IBRI e Deloitte junto a 73 empresas com faturamen-to até R$ 1 bilhão e divulgado no Encontro de RI e Mercado de Capitais, no dia 04 de julho de 2013, na FECOMERCIO, em São Paulo (SP).
Ao comparar o mercado brasileiro com China, Índia ou Estado Unidos, a participação das em-presas desse porte na Bolsa brasileira ainda deixa a desejar, como apontou Bruce Mescher, sócio-líder da área de Global IFRS and Offerin-gs Services (GIOS) da Deloitte. Segundo ele, as PMEs ficaram, em geral, de fora da evolução do mercado de capitais na última década.
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O estudo alerta que 62% das empresas consulta-das ainda consideram que o IPO (do inglês Initial Public Offering) no Brasil é inacessível para as PMEs, o que coincide com o fato de 93% dos par-ticipantes destacarem que o processo ainda não é uma experiência relativamente simples, com questões como os custos relacionados e a neces-sidade de estímulos, como políticas de incentivo fiscal e menores exigências para listagem.
Dentre os desafios apontados e que afastam as empresas emergentes do mercado de capi-tais estão: a falta de maturidade das empresas (20%) e o alto custo do processo de IPO (13%). A visão das empresas sobre a própria maturida-de mostra que a sua estruturação interna, em termos de governança corporativa, gestão profis-sionalizada e transparência nas demonstrações financeiras, é uma questão fundamental para as organizações que pretendem abrir capital.
A pesquisa revela que há uma grande demanda de informação por empresas que têm intenção de abrir o capital. A questão do planejamento
é, portanto, essencial para aquelas que optarem pelo caminho do IPO.
A 6ª edição da pesquisa IBRI-FIPECAFI sobre a área e os profissionais de Relações com Inves-tidores no Brasil detectou o crescimento do pú-blico feminino nos departamentos de Relações com Investidores das companhias brasileiras. O material foi divulgado, em 16 de maio de 2013, em Coletiva de Imprensa, na FIPECAFI, em São Paulo (SP). A pesquisa foi realizada junto a 106 profissionais de RI de 70 companhias.
A pesquisa traça o perfil das Relações com In-vestidores com base em dados como área de atuação, nível de satisfação, número de reu-niões individuais e roadshows internacionais, formação e demais qualificações do profissio-nal, bem como as ferramentas utilizadas pelas companhias. De acordo com Ricardo Florence, presidente executivo do IBRI, o levantamen-to atingiu 20% dos associados do Instituto.
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Florence destacou o crescimento da participa-ção feminina com 47%, além da tendência a ter profissionais mais maduros, sendo a faixa etária que mais cresce entre 30 a 45 anos.
Na 6ª edição da pesquisa, 39% responderam estar há mais de cinco anos na área; 26% dis-seram que a experiência na área varia de dois a cinco anos e 34% menos de dois anos. Em 2010, 46% dos respondentes estavam na ca-tegoria de mais de cinco anos, 36% entre dois e cinco anos e 18% há menos de dois anos. “Há 15 anos as áreas de RI eram pequenas e em seguida houve a necessidade de estruturar a área”, destacou a Profa. Dra. Marina Yamamo-to, da FIPECAFI.
A Profa Marina Yamamoto destacou, também, que houve significativo aumento das reuniões públicas com analistas na cidade do Rio de Ja-neiro (RJ). O aumento no número de roadshows internacionais foi apontado por Ricardo Floren-ce como uma busca para novos investidores.
No levantamento da atual edição, 55% dos res-pondentes disseram que o Diretor de RI é quem aprova o planejamento periódico de RI. Já 42% do planejamento periódico ocorre pelo Diretor Executivo; 11%, pelo Conselho de Administra-ção e 10%, todas as respostas anteriores.
“Cada vez mais, as empresas entendem que precisam se estruturar internamente antes de ingressarem no mercado acionário, fato que por si só já representa uma significativa oportunidade para o desenvolvimento das companhias emergentes”Ricardo Florence, presidente executivo do IBRI
ASSOCIADOS
O IBRI encerrou o ano de 2013 com 446 asso-ciados que trabalham na área de Relações com Investidores de companhias brasileiras, dos quais 287 trabalham em empresas de capital aberto e 159 em companhias de capital fechado. O Ins-tituto busca aumentar a sua base de associados para que cada vez mais seja disseminada a mis-são da entidade e o papel que as Relações com Investidores exercem no dia a dia das empresas.
Os potenciais associados são profissionais que exercem a atividade de RI em empresas bra-sileiras, associações do mercado, órgãos pú-blicos, empresas e instituições vinculadas ao mercado de capitais brasileiro ou estrangeiro e os formadores de opinião como: imprensa e es-pecialistas de mercado.
A seguir acompanhe no gráfico a evolução do número de associados do IBRI:
115 151 154 187 227 241 264 231 240 286 420 486 450 452 458 463 446
1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013
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Localidades – Distribuição
Física dos Associados %
SP
RJ
Sul
MG
NE/CO
Novos Associados %
Efetivo
Colaborador
Cargos dos Associados %
Gerente RI
Analista RI
Diretor RI
Diretor – Outros
Outros
Consultor/
61
39
67
55
6
17
Dos associados do IBRI, 65% são executivos de RI de grande destaque nas principais com-panhias abertas do País. Os outros 35% são profissionais que compõem o quadro social do Instituto e atuam em empresas prestadoras de serviços na área de RI e instituições vinculadas ao mercado de capitais no Brasil e exterior.
Prestador Serviços
Gerente – Outros
Entidades
Supervisor/Coordenador RI
Vice-Presidente
Superintendente RI
19
16
1510
7
5
1223
33
4
5
5
Obs: Efetivos são todos aqueles que atuam dire-tamente em RI dentro de Companhias Abertas. Colaboradores são todos os demais interessados na atividade de RI.
Analista Financeiro
Advogados
Presidente
Superintendente – Outros
30
Estratificação por cargos dos novos
associados efetivos em 2013 %
Vice-Presidente
Diretor
Coordenador
Gerente
Analista
Os Associados desligados em 2013 %
Efetivo
Colaborador
20
2
42
43
24
12
57
TRABALHO DAS COMISSÕES DO IBRI
Um dos pilares do IBRI é formado pelas sete Comissões – Técnica, Divulgação/Portal IBRI, Internacional, Desenvolvimento Profissional, Credenciamento/Novos Associados, Externas e Internacional. As Comissões têm atuado forte-mente na busca do aprimoramento da profis-são e também na transformação do mercado de capitais brasileiro. Cada uma delas tem atuado em uma frente de trabalho promovendo assim maior integração do Instituto com seus associa-dos, bem como entidades do mercado, órgãos reguladores e autorreguladores. Os membros das comissões participam também de discus-sões de outros comitês e entidades para repre-sentar e apoiar a visão dos RIs.
Ciente da importância da Sustentabilidade para a perenidade das empresas e o papel que o profissional de RI deve assumir em relação ao tema o IBRI responsável por desenvolver – junto com a Dow Jones – o Dow Jones Sustainability Indices (DJSI), enviou carta a RobecoSAM AG, companhia internacional onde expressa solici-tação para criação de índice de sustentabilida-de para a América Latina.
Na carta, o Instituto sugere que o índice seria uma alternativa com escopo regional, uma vez que os investidores interessados em responsa-bilidade social que investem na região não têm um índice para a América Latina integrado para orientar suas carteiras.
Um importante canal com o autorregulador se dá por meio da Comissão com a BM&FBOVES-PA, onde seus representantes se reúnem com regularidade para discutir questões de relevân-cia para os RIs e suas empresas. A comissão também prepara eventos como o que aconteceu, em 20 de fevereiro de 2013, na sede da Bolsa.
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Na ocasião o tema escolhido foi RIs – Calendá-rio de Eventos e Reunião Pública. Rodrigo Lo-pes da Luz, diretor-adjunto São Paulo do IBRI, apresentou as dúvidas dos associados do Insti-tuto aos representantes da Bolsa.
As Comissões Técnica e de Desenvolvimento Profissional tiveram importante participação no processo de certificação do profissional de RI. A Comissão de Desenvolvimento Profissional também elaborou nova edição do Guias Rá-pidos sobre Agências de Rating, material lan-çado em 27 de novembro de 2013, em São Paulo (SP). Em continuidade com a sua linha de atuação, a Comissão Técnica elaborou con-tribuições para todas as Audiências Públicas da CVM pertinentes à área de RI bem como de-mais consultas públicas realizadas por outras entidades do mercado.
Os membros dessa Comissão também atuam em trabalhos como a sugestão de estudos de Caso para o MBA Finanças, Comunicação e Relações com Investidores (IBRI-FIPECAFI) e para o Curso de Formação de Profissionais de Relações com Investidores (IBRI-Saint Paul). O Projeto de Tutoria para o MBA de RI e elabo-ração do conteúdo do curso E-learning de RI e material para os Guias Rápidos.
O IBRI faz parte da Comissão Brasileira de Acom-panhamento do Relato Integrado, constituída por empresas e entidades brasileiras dispostas a unir esforços para estimular a participação do mun-do empresarial na aderência ao relato integrado. O Instituto é representado por Alessandra Polas-trini, coordenadora da Comissão Técnica do IBRI.
A partir dessa iniciativa, as empresas brasileiras ficarão mais perto de promover a integração dos relatórios de finanças, controladoria e sobre as práticas não financeiras (com informações so-bre Governança Corporativa).
Em abril de 2013, representantes do IBRI par-ticiparam do evento “IR (Integrated Reporting) Exposure Draft IIRC” para o lançamento mundial da minuta para audiência pública da proposta de estrutura conceitual sobre o Relato Integrado.
O IBRI participa do Grupo de Trabalho Intera-gentes com o objetivo de montar uma agenda positiva e propor mudanças que gerem um dife-rencial competitivo para atração de investimen-tos via mercado de capitais. O grupo já trabalha em propostas que serão apresentadas nas três instâncias de governo (Executivo, Legislativo e Judiciário), em Brasília (DF). O objetivo do GT (Grupo de Trabalho) Interagentes é reunir repre-sentantes das entidades que atuam no mercado de capitais brasileiro e que compartilham do objetivo de estimular o seu desenvolvimento.
CODIM – Desde 2005, o IBRI exerce a função de coordenador do CODIM junto com a APIMEC, apoiando e incentivando a adoção das melhores práticas de divulgação de informações. O Comi-tê é uma iniciativa inédita no mundo que reúne 12 entidades representativas do mercado e já emitiu 16 Pronunciamentos de Orientação. Em 31 de outubro de 2013, foi divulgado o 16º Pronunciamento de Orientação sobre Informa-ção Relevante Não Divulgada ao Mercado.
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REUNIÕES
O Conselho de Administração, a Diretoria Executiva e as comissões do Instituto realizaram reuniões durante o ano para assegurar que as metas estavam sendo atingidas. Algumas dessas reuniões ocor-reram presencialmente e outras foram realizadas via conference call. Acompanhe no quadro a seguir:
Reuniões IBRI Número Data/2013
Conselho de Administração 8 31/jan; 06/mar; 19/abr; 21/jun; 26/jul; 05/set; 11/out ;12/dez
Diretoria Executiva 1 13/fev
Diretoria São Paulo 1 21/fev
Diretoria Rio de Janeiro 1 16/abr
Conselho Fiscal 1 01/abr
Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária
2 30/abr; 12/dez
Comissão Técnica = 8 reuniões 127/01/2013 – CODIM – AudiênciaRestrita – Comunicação Eletrônica E-mail
107/02/2013 – CODIM – Audiência Restrita – Melhores Práticas para Elaboração e Divulgação do Relatório Anual
107/05/2013 – Audiência Pública – Proposta de Contabilização de Dividendos
104/07/2013 – CODIM – Audiência Pública – Melhores Praticas de Divulgação de Informação sobre Sustentabilidade
120/07/2013 – CVM – Audiência Pública: Regras de Proteção ao processo de formação de preços no âmbito de ofertas públicas de ações
106/08/2013 CODIM – Audiência Restrita – Código de Conduta das Companhias
103/09/2013 – CODIM – Audiência Pública – Código de Conduta das Companhias
1 16/10/2013 – Novo Código Penal Brasileiro e o RI
Desenvolvimento Profissional (incluindo subcomissões)
1126/jan; 07/mar; 04/abr; 09/abr; 23/abr; 09/mai; 13/jun; 19/jun; 16/jul; 12/set; 27/set;
CODIM 1412/jan; 16/fev; 15/mar; 29/mar; 19/abr; 31/mai; 21/jun; 19/jul; 10/ago; 29/ago; 03/out; 18/out; 22/nov; 13/dez
Comissão de Divulgação 0
Comissão Novos Associados 0
Comissão de Sustentabilidade 1 04/07/2014
Comitê de Ética 0
Comissão BM&FBOVESPA 3 16/mai; 19/nov; 13/dez
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ORIGEM E DESTINO DE RECURSOS
DESPESAS OPERACIONAIS
35% 13% 47% 5%
2010
31% 15% 45% 9%
2011
17% 17% 51% 15%
2012
19% 19% 53% 9%
2013
49% 34% 17%
2010
74% 19% 7%
2011
80% 14% 6%
2012
70% 26% 4%
2013
Cursos e Eventos Anuidades Patrocínios Outras Receitas
Desp Administ Desp c/ Pessoal Desp c/ Eventos
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CONTINGÊNCIAS
Provisão de Eventual recolhimento de Tributos (INSS, PIS e FGTS).
235.765,00 261.530,00
2012 2013
COMUNICAÇÃO E RELAÇÕES COM INVESTIDORES
A comunicação é essencial para o relaciona-mento do IBRI com seus públicos estratégi-cos. É por meio da comunicação clara, obje-tiva e transparente que o Instituto mantém o canal interativo com seus associados, parcei-ros e colaboradores.
A entidade e seu corpo diretivo prezam a co-municação com qualquer público que tenha interesse nas Relações com Investidores e também nos temas relacionados ao mercado de capitais brasileiro. Para isso, o IBRI man-tém o permanente diálogo com os veículos de comunicação para disseminar conhecimento e esclarecer dúvidas, ampliando assim o alcance de sua mensagem.
35
As matérias publicadas refletiram as principais notícias sobre as Relações com Investidores e o mercado de capitais, local e internacional, seja em veículos impresso (revista e jornal), eletrôni-co, rádio, TV e webtvs.
Junto com o material divulgado entre os princi-pais veículos de comunicação do País, o IBRI é responsável por produzir conteúdo editorial, dentre eles: a newsletter IBRI News (11 pu-blicadas em 2013), em que são publicadas novidades do mercado e da profissão, agenda de eventos realizados pelo Instituto ou por par-ceiros, cobertura de eventos e notícias de inte-resse dos RIs.
A entidade também possui a Coluna IBRI no jornal Valor Econômico (com 10 publicações em 2013), além do Espaço IBRI, onde são pu-blicados artigos de Diretores e Conselheiros do Instituto (em 2013 foram publicados dois arti-gos) e a coluna IBRI Notícias da Revista RI com nove edições. Todo conteúdo produzido pelo Instituto está disponível em seu site www.ibri.com.br, inclusive dos anos anteriores.
36
CAPÍTULO IIIDemonstrações Financeiras
3737
Evolução das Receitas, Despesas e Resultado do IBRI (em mil R$)
1.060 929 1.007 930
2010 2011 2012 2013
903 676 929 972
2010 2011 2012 2013
157 253 78 -42
2010 2011 2012
2013
RECEITAS DESPESAS RESULTADO
38
ANEXO
39
ANEXO
A. PRINCIPAIS ATIVIDADES
Ao longo de 2013, o IBRI promoveu 14 eventos, onde 1.913 profissionais estiveram presentes. A seguir acompanhe a descrição dos gráficos e a tabela de eventos do ano:
39
20 13 13 18 19 17 20 13 16 12 14
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013
Número de eventos
40
1.639 1.250 1.909 2.073 2.434 2.634 1.944 2.075 1.983 1.699 1.913
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013
Número de participantes
O quadro a seguir ilustra os principais eventos promovidos pelo IBRI:
Evento Local Parcerias Participantes Datas
Workshop Calendário de Eventos e Reunião Pública
Auditório da BM&FBOVESPA BM&FBOVESPA
8120/02/2013
Seminário: Orientações da CVM para Cias. Abertas
Auditório da BM&FBOVESPA
ABRASCABM&FBOVESPA
CVM73
18/03/2013
Seminário: Orientações da CVM para Cias. Abertas-RJ
Centro de Convenções Bolsa RJ
ABRASCABM&FBOVESPA
CVM68
20/03/2013
Palestra: Função estratégica de RI Saint Paul Saint Paul34
27/03/2013
Seminário Relación con Inversionistas en Brasil
ColômbiaBolsa de Valores
da Colômbia85
25/06/2013
15º Encontro Nacional de Relações com Investidores e Mercado de Capitais
FECOMERCIO ABRASCA 86025/06/2013
Jantar IR Awards FECOMERCIOIR Magazine e Revista RI
23703/07/2013
Workshop Relato Integrado – Perspectivas e o Papel do RI
Auditório da BM&FBOVESPA
ANEFACBM&FBOVESPA
97 14/08/2013
Palestra: Papel do RI no crescimento da empresa
Saint PaulSaint Paul
42 21/08/2013
41
Evento Local Parcerias Participantes Datas
Investor Relations Workshop Centro Empresarial RJ
Brasil Plural 5227/8/2013
Workshop Ato/Fato Relevante – Questões controversas e Alterações Propostas
Auditório E-Tower
Souza, Cescon, Barrieu&Flesch
65 16/09/2013
Workshop Mídias Sociais e RI Hotel Caesar Business Paulista
Brunswick 45 10/10/2013
Workshop IR Mazine Brazil Awards 2013
Auditório FGV
IR Magazine e Revista RI
77 27/11/2013
Jantar de Confraternização Hotel Caesar Business Paulista
Chorus Call, PR Newswire, The
Media Group, Valor Econômico
107 12/12/2013
Acompanhe a seguir a descrição dos eventos re-alizados pelo IBRI em 2013:
FEVEREIRO
Seminário: Orientações da CVM para Companhias AbertasO IBRI e a BM&FBOVESPA realizaram o workshop para RIs – Calendário de Eventos e Reunião Pública, no dia 20 de fevereiro de 2013, na sede da Bolsa, em São Paulo (SP). O evento marcou mais uma iniciativa conjunta da comissão composta por membros do Instituto e da Bolsa. Na ocasião os executivos de RI sana-ram as dúvidas sobre os temas que envolvem o calendário anual e as reuniões públicas.
Realização: IBRI e BM&FBOVESPANúmero de Participantes: 81
MARÇO
Seminário: Orientações da CVM para Companhias Abertas – SPO IBRI, CVM, ABRASCA e BM&FBOVESPA realizaram Seminário “Orientações da CVM para companhias abertas”. O evento ocorreu, no dia 18 de março de 2013, das 15 horas às 18 horas no Auditório Abelardo Vergueiro
Cesar, na BM&FBOVESPA, em São Paulo (SP). O objetivo do Seminário foi o de apresentar os procedimentos a serem observados pelas com-panhias abertas na divulgação de informações periódicas (DF, FRE, ITR, AGO) e eventuais (fato relevante, AGE, RCA) em conformidade com a regulação aplicável, bem como interpre-tações da CVM (Comissão de Valores Mobiliá-rios) sobre aspectos relevantes da legislação societária que devem ser considerados pelas companhias quando da realização de determi-nadas operações.
Realização: IBRI,BM&FBOVESPA e ABRASCANúmero de Participantes: 73
Seminário: Orientações da CVM para Companhias Abertas – RJO mesmo evento de São Paulo aconteceu na ci-dade do Rio de Janeiro, no dia 20 de março de 2013, às 17:30, no Centro de Convenções da Bolsa do Rio de Janeiro.
Realização: IBRI,BM&FBOVESPA e ABRASCANúmero de Participantes: 68
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Palestra: Função estratégia da RIO IBRI e a Saint Paul Escola de Negócios pro-moveram palestra Função Estratégica da RI, no dia 27 de março de 2013, às 19:30, na sede da Saint Paul, em São Paulo, para os alunos do curso Formação do Profissional de Relações com Investidores. Helmut Bossert, coordenador de conteúdo técnico do IBRI, realizou palestra para os alunos do curso. O executivo relatou as principais funções exercidas pelo profissional de RI, como se dá sua interação com os agen-tes do mercado e a importância de se trazer o feedback do mercado para dentro da empresa.
Realização: IBRI e Saint PaulParticipantes: 34
JUNHO
Seminário Relações com Investidores no Brasil O IBRI e a Bolsa de Valores da Colômbia pro-moveram evento, no dia 25 de junho de 2013, em Bogotá, na Colômbia. Ricardo Rosanova Garcia, diretor-adjunto do IBRI São Paulo, re-presentou o Instituto. O evento faz parte da iniciativa “Reconhecimento Emissores de RI” do mercado bursátil, que busca destacar as empresas que adotam as melhores práticas de divulgação e de Relações com Investidores, permitindo assim aproximar mais os investido-res locais dos estrangeiros.
Aproximadamente 40 empresas das 90 listadas participaram do evento, sendo as principais dú-vidas com relação a aspectos básicos das Rela-ções com Investidores. “Eles estão em processo de lançar um mercado diferenciado, como o nosso Novo Mercado, Nível 1 e 2 de Governan-ça Corporativa”, afirma.
Realização: IBRI e Bolsade Valores da ColômbiaParticipantes: 85
JULHO
15º Encontro Nacional de RI e mercado de Capitais analisa o futuro da profissãoO 15º Encontro Nacional de RI e Mercado de Capitais, evento promovido em conjunto pela ABRASCA e pelo IBRI, nos dias 03 e 04 de ju-lho de 2013, na FECOMERCIO, em São Paulo, proporcionou fóruns de debates sobre o papel es-tratégico do profissional de Relações com Inves-tidores e seu relacionamento com diversos pú-blicos, em especial o analista sell e buy side. O evento fomentou o intercâmbio de experiências.
O Encontro Nacional abordou as iniciativas do profissional de RI e como ele pode se tornar mais estratégico para a organização, além de propor discussão sobre uma nova realidade: o RI de dívida e os desafios que deve encarar. Du-rante os dois dias do evento, houve discussão sobre atração de novas empresas para o merca-do de capitais, o que tira o sono do RI, o papel das mídias sociais, a eficiência dos relatórios como objeto de transparência, relacionamento do RI com os analistas sell e buy side.
Realização: IBRI e ABRASCAParticipantes: 860
Jantar IR Magazine Brazil Awards premia os melhores em RI A IR Magazine, a Revista RI e o IBRI promo-veram, no dia 03 de julho de 2013, na FECO-MERCIO, em São Paulo, mais uma edição do IR Magazine Brazil Awards, premiação que celebra a comunidade de RI e reconhece a excelência em transparência e na comunicação com os in-vestidores no Brasil.
Os vencedores foram:
Melhor sustentabilidade socioambiental: NaturaMelhor governança corporativa: Ultrapar
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Melhor relatório anual: Itaú UnibancoMelhor teleconferência: Itaú UnibancoMelhor web site de relações com investidores (small & mid cap): RandonMelhor web site de relações com investidores (large cap): GerdauMelhor encontro com a comunidade de analis-tas (small & mid cap): RandonMelhor encontro com a comunidade de analis-tas (large cap): Itaú UnibancoMaior evolução em relações com investidores (small & mid cap): MinervaMaior evolução em relações com investidores (large cap): CosanMelhor relações com investidores para investi-dores individuais (small & mid cap): EternitMelhor relações com investidores para investi-dores individuais (large cap): EztecMelhor relações com investidores por um CEO ou CFO: Rodrigo Galindo (Kroton)Melhor executivo de RI (small & mid cap): Neil Amereno (IMC Holdings)Melhor executivo de RI (large cap): Carlos Lazar (Kroton)Grand prix do melhor programa de relações com investidores (small & mid cap): EvenGrand prix do melhor programa de relações com investidores (large cap): Kroton
Prêmio Setorial – Vencedores:
Materiais Básicos: ValeBens Industriais: RandonConstrução e Transporte: EztecConsumo Cíclico: KrotonConsumo não Cíclico: NaturaEnergia: Ultrapar Financeiro: Itaú Unibanco Utilidade Pública: Cemig
Realização: IBRI, Revista RI e IR MagazineParticipantes: 237
AGOSTO
Workshop Relato Integrado – Perspectivas e o Papel do RIO IBRI (Instituto Brasileiro de Relações com Investidores), a ANEFAC (Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade) e a BM&FBOVESPA promove-ram o workshop “Relato Integrado – Perspec-tivas e o Papel do RI”, no dia 14 de agosto de 2013, na sede da Bolsa, em São Paulo (SP). O Brasil já conta com nove companhias que par-ticipam do projeto do IIRC (International Inte-grated Reporting Council), a saber: AES Brasil, BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), CCR, CPFL Energia, Itaú Unibanco, Natura, Petrobras, Via Gutenberg e Votorantim Industrial.
Realização: IBRI, ANEFAC e BM&FBOVESPAParticipantes: 97
Palestra sobre o papel do RI e o crescimento da empresaO IBRI e a Saint Paul Escola de Negócios pro-moveram, no dia 21 de agosto de 2013, às 19:30, na sede da Saint Paul, em São Paulo, palestra: “O papel do RI no crescimento da em-presa”. Na ocasião, Helmut Bossert, coordena-dor de conteúdo técnico do IBRI, realizou pa-lestra para os alunos do curso sobre a atuação do RI junto aos investidores institucionais ou individuais e os ganhos da empresa com infor-mações obtidas pelo RI.
Realização: IBRI e Saint PaulParticipantes: 42
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Investor Relations WorkshopO IBRI e a Brasil Plural promoveram, no dia 27 de agosto de 2013, no Rio de Janeiro, tarde de debates sobre a evolução e os crescentes desa-fios das atividades desempenhadas pela área de Relações com Investidores. O evento aconteceu no Centro Empresarial Rio.
Realização: IBRI e Brasil PluralParticipantes: 52
SETEMBRO
Workshop Ato/Fato Relevante – Questões controversas e Alterações PropostasO IBRI promoveu, em 16 de setembro de 2013, das 08:30 às 10:30, o workshop “Ato/Fato Re-levante – Questões Controversas e Alterações Propostas”, no escritório Souza, Cescon, Bar-rieu & Flesch Advogados, no auditório E-Tower (SP). Na ocasião, os profissionais discutiram sobre a divulgação de ato e fato relevante e as recentes propostas regulatórias.
Realização: IBRI e Souza, Cescon, Barrieu & Flesch AdvogadosParticipantes: 65
OUTUBRO
Workshop Mídias Sociais e RIO IBRI realizou o workshop “RI e Mídias So-ciais”, no dia 10 de outubro de 2013, das 08:30 às 10:30, no Hotel Caesar Business Faria Lima, em São Paulo (SP). Na ocasião, Rachelle Spero, sócia da Brunswick Group de Nova York, realizou palestra sobre a orientação da SEC (Securities and Exchange Commission): mídias sociais como meio de disclosure, as mais recentes tendências em mídias sociais no relacionamento com investidores e o que tudo isso significa para as companhias.
Houve, também, apresentação de alguns casos de uso de mídias sociais pelos investidores, conforme estudo global realizado pela própria
Rachelle Spero e que mostra como o mercado já utiliza as mídias sociais como fonte comple-mentar de informações.
Realização: IBRI e BrunswickParticipantes: 45
NOVEMBRO
Workshop IR Magazine Brazil Awards 2013O IBRI, a revista RI e a IR Magazine promove-ram, em 27 de novembro de 2013, o Workshop IR Magazine Brazil Awards 2013 para debater os critérios da premiação, bem como apresentar os “cases” de empresas vencedoras e indicadas por meio de suas boas práticas. O evento acon-teceu no auditório da FGV – Unidade Berrini (São Paulo), das 13:30 às 17:30.
Após os debates com as empresas que melhor se relacionam com os investidores, ocorreu uma exposição especial sobre as tendências de RI no mundo e as perspectivas macroeconômicas para o Brasil em 2014.
Realização: IBRI, Revista RI e IR MagazineParticipantes: 77
DEZEMBRO
IBRI reúne amigos e parceiros em Jantar de ConfraternizaçãoO IBRI (Instituto Brasileiro de Relações com In-vestidores) promoveu seu tradicional Jantar de Confraternização, no dia 12 de dezembro de 2013, a partir das 19 horas, no Hotel Caesar Bu-siness Paulista (SP). O evento teve a presença de Leonardo Pereira, Presidente da CVM (Comissão de Valores Mobiliários). O Conselho e a Diretoria do Instituto comemoraram o fim de mais um ciclo de trabalho e também anunciaram o resultado das eleições que elegeram novo Conselho de Adminis-tração e Fiscal para o biênio 2014/2015.
Realização: IBRI Participantes: 107
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B. PARTICIPAÇÃO DO IBRI EM EVENTOS DO MERCADO
O IBRI apoiou, em 2013, 11 eventos, como forma de contribuir, também, para o desenvolvimento do mercado de capitais e da profissão de RI.
A seguir estão listados os principais eventos que receberam apoio da entidade:
Apoio a eventos concedido pelo IBRI Datas
Grupo Modelo S.A – Ernst Young – SP 15/01/2013
Grupo Modelo S.A – Ernst Young – RJ 17/01/2013
Congresso Anual ABVCAP 15 e 16/04/2013
IX Curso Preparatório para Exame-CNPI – Apimec SP Ago e Set
10 Anos do Prêmio Revelação em Finanças – IBEF SP e KPMG 01/10/2013
Congresso Internacional de Governança Corporativa do IBGC 14 e 15/10/2013
6º Seminário AMEC – Democracia Corporativa: direito e deveres de acionistas e empresas 29/10/2013
X Seminário Internacional CPC – Normas Contábeis Internacionais 11/11/2013
Curso Valuation – Avaliação de Empresas da Apimec SP 25 a 27/11/2013
15º Prêmio ABRASCA – Melhor Relatório Anual 28/11/2013
Roadshow Anefac – Temas críticos para fechamento das demonstrações financeiras 2013 12/12/2013
C. INFORMAÇÕES INSTITUCIONAIS
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃOLuiz Fernando Rolla – PresidenteGeraldo Soares – Vice-PresidenteJulia Holland Reid – Vice-PresidenteAndré Luiz Gonçalves – MembroArthur Farme – MembroDóris Wilhelm – MembroEdina Biava – MembroLuciana Ferreira – MembroVitor Fagá – Membro
CONSELHO FISCALMembros – José Othon Tavares de Almeida, Roberto Terziani e Sergio Citeroni
COMITÊ DE ORIENTAÇÃO, NOMEAÇÃO E ÉTICAMembros – Alfredo Egydio Setubal, Carlos Gilberto Gonçalves Caetano, Gilberto Mifano, João Pinheiro Nogueira Batista, José Luiz Acar Pedro, Lélio Lauretti, Luiz Leonardo Cantidiano e Mozart Figueiredo Galvão
DIRETORIA EXECUTIVARicardo Florence dos Santos – Diretor-Presidente Diego Barreto, DiretorVice-Presidente e Diretor Regional SPCarlos Affonso Seigneur d’Albuquerque, Diretor Regional RJDiogo Dias Gonçalves, Diretor Regional MGSolange Elizabeth Maueler Gomide, Diretora Regional Sul
Diretoria da Seção de São PauloDiego Barreto, Diretor Vice-Presidente e Diretor Regional SPJanaina São Felicio, Diretora-AdjuntaMarc Grossmann, Diretor-AdjuntoRicardo Rosanova Garcia, Diretor- AdjuntoRodrigo Lopes da Luz, Diretor-Adjunto
Diretoria da Seção do Rio de JaneiroCarlos Affonso Seigneur d’Albuquerque, Diretor Regional RJRenata Amarante, Diretora-AdjuntaRita Carvalho, Diretora-AdjuntaSandra Calcado, Diretora-Adjunta
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Diretoria da Seção de Minas GeraisDiogo Dias Gonçalves, Diretor Regional MGLeonardo Karam Rosa, Diretor-AdjuntoMonica Freitas Guimarães Simão, Diretora-AdjuntaNora Mascarenhas Lanari, Diretora-Adjunta
Diretoria da Seção SulSolange Elizabeth Maueler Gomide, Diretora Regional SulHemerson Fernando de Souza, Diretor-Adjunto Luis Fernando Moran de Oliveira, Diretor-AdjuntoRafael Jose Caron Bosio, Diretor-Adjunto
COMISSÃO TÉCNICAAlessandra Polastrini, coordenadoraEmerson Drigo, subcoordenadorJulia Reid Ferretti, subcoordenadora
Membros – Arleu Aloisio Anhalt, Carlos Alberto Bolina Lazar, Carlos Tsuyoshi Yamashita, Clau-dio Avanian Jacob, Cynthia Burin, Diego Barre-to, Edina Biava, Geraldo Soares, Gustavo Zeno, José Luiz Homem de Melo, Luiz Leonardo Can-
tidiano, Luiz Roberto Cardoso, Marc Grossman, Mônica Hojaij Carvalho Molina, Remi Kaiber, Renata Duarte C. de Oliva, Ricardo Florence dos Santos, Ricardo Madrona Saes, Ricardo Rosa-nova Garcia, Rodney Vergili, Rodrigo Krause dos Santos Rocha, Rosangela Valio Camargo e Silvia Maura Rodrigues Pereira
COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO PROFISSIONALRodrigo Lopes da Luz, coordenador até abril de 2013Bruno Salem Brasil, coordenador a partir de maio de 2013
Membros – Alejandra Andrea Pascua Hidalgo, Alessandra Polastrini, Cynthia Burin, Diego Barreto, Henrique Gonçalves Bastos, John Emerson da Silva, Luiz Roberto dos Reis Car-doso, Maria Beatriz Diez Blyth, Melina Afonso Rodrigues, Natasha Namie Nakagawa, Renata Amarante, Ricardo Florence dos Santos, Ricar-do Rosanova Garcia, Sandra Calcado, Sara Lizi e Silvia Maura Rodrigues Pereira.
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COMISSÃO DE CREDENCIAMENTO DE NOVOS ASSOCIADOSHelmut Bossert, coordenador
Membros: Carlos Alberto Bolina Lazar, Luiz Roberto dos Reis Cardoso e Ricardo Florence dos Santos
COMISSÃO DE DIVULGAÇÃO Luis Fernando Moran de Oliveira, coordenador até setembro de 2013Ricardo Rosanova Garcia, coordenador a partir de outubro de 2013
Membros – Elizabeth Piovezan Benamor, Ge-raldo Soares, Luiz Roberto dos Reis Cardoso, Ricardo Florence dos Santos, Rodney Vergili, Rodrigo Krause dos Santos Rocha e Silvia Sewaybricker
COMISSÃO INTERNACIONALPaulo Faustino da Costa, coordenadorIvani Benazzi de Andrade, subcoordenadora
Membros – Adriano Montico, Carlos Tsuyoshi Yamashita, Doris Beatriz França Wilhelm, Luiz
Felipe Taunay Ferreira, Luiz Roberto dos Reis Cardoso, Ricardo Florence dos Santos, Rodney Vergili e Ronaldo Augusto da Frota Nogueira
COMISSÃO DE SUSTENTABILIDADEMarco Antonio Fujihara, coordenador
Membros – Arleu Aloisio Anhalt, Edina Apa-recida Biava, Elizabeth Piovezan Benamor, Emerson Drigo, Isabela Cerbasi, Ricardo Flo-rence dos Santos, Roberto Gonzalez, Roberto Penteado Costa e Sandra Stacioni Saito
Administração – Estrutura InternaLuiz Roberto Cardoso – Superintendente Geral Luiz Fernando Distadio – GerenteRodney Vergili e Jennifer Almeida – Assessores de ComunicaçãoJackson Batista de Oliveira, Analista Adminis-trativo FinanceiroIvone Rodrigues, Assistente Administrativa Fi-nanceiraHellen Silva, Analista de Mercado de CapitaisVinicius Bioni, Analista de Mercado de Capitais (até março de 2013)Bruno Finori Leite, Office-boyEdinalva Custódio, Auxiliar Interna
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Instituto Brasileiro de Relações com Investidores - IBRI Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2013 e relatório dos auditores independentes
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PricewaterhouseCoopers, Av. Francisco Matarazzo 1400, Torre Torino, São Paulo, SP, Brasil 05001-903, Caixa Postal 61005 61005 T: (11) 3674-2000, F: (11) 3674-2000, www.pwc.com/br
Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras Aos Administradores, Diretores e Conselheiros Instituto Brasileiro de Relações com Investidores - IBRI Examinamos as demonstrações financeiras do Instituto Brasileiro de Relações com Investidores - IBRI ("Instituto"), que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2013 e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, assim como o resumo das políticas contábeis e as demais notas explicativas. Responsabilidade da administração sobre as demonstrações financeiras A administração do Instituto é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou por erro. Responsabilidade dos auditores independentes Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelo auditor e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e das divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou por erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras do Instituto para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos do Instituto. Uma auditoria inclui também a avaliação da adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.
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Instituto Brasileiro de Relações com Investidores - IBRI
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Opinião Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira do Instituto Brasileiro de Relações com Investidores - IBRI em 31 de dezembro de 2013, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. São Paulo, 11 de abril de 2014 PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes CRC 2SP000160/O-5 Aníbal Manoel Gonçalves de Oliveira Contador CRC 1RJ056588/O-8 "S" SP
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Instituto Brasileiro de Relações com Investidores - IBRI Balanço patrimonial em 31 de dezembro Em reais
As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras. 1 de 12
Ativo 2013 2012 Passivo e patrimônio líquido 2013 2012 Circulante Circulante Caixa e equivalentes de caixa (Nota 3) 1.061.097 988.267 Salários e encargos sociais 11.215 6.173 Contas a receber por cursos e eventos realizados (Nota 4) 171.325 162.436 Provisão de férias 18.895 8.880 Outras contas a receber 4.348 2.720 Obrigações fiscais (Nota 7) 11.655 2.894 Adiantamentos recebidos (Nota 8) 240.700 163.600 1.236.770 1.153.423 Provisão para riscos (Nota 16(c)) 261.530 237.074 Contas a pagar (Nota 9) 15.657 16.476 Não circulante Imobilizado (Nota 5) 10.831 10.957 559.652 435.097 Intangível (Nota 6) 1.184 1.822 Patrimônio líquido 12.015 12.779 Patrimônio social (Nota 10) 689.133 731.105 Total do ativo 1.248.785 1.166.202 Total do passivo e patrimônio líquido 1.248.785 1.166.202
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Instituto Brasileiro de Relações com Investidores - IBRI Balanço patrimonial em 31 de dezembro Em reais
As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras. 1 de 12
Ativo 2013 2012 Passivo e patrimônio líquido 2013 2012 Circulante Circulante Caixa e equivalentes de caixa (Nota 3) 1.061.097 988.267 Salários e encargos sociais 11.215 6.173 Contas a receber por cursos e eventos realizados (Nota 4) 171.325 162.436 Provisão de férias 18.895 8.880 Outras contas a receber 4.348 2.720 Obrigações fiscais (Nota 7) 11.655 2.894 Adiantamentos recebidos (Nota 8) 240.700 163.600 1.236.770 1.153.423 Provisão para riscos (Nota 16(c)) 261.530 237.074 Contas a pagar (Nota 9) 15.657 16.476 Não circulante Imobilizado (Nota 5) 10.831 10.957 559.652 435.097 Intangível (Nota 6) 1.184 1.822 Patrimônio líquido 12.015 12.779 Patrimônio social (Nota 10) 689.133 731.105 Total do ativo 1.248.785 1.166.202 Total do passivo e patrimônio líquido 1.248.785 1.166.202
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Instituto Brasileiro de Relações com Investidores - IBRI Demonstração do resultado Exercícios findos em 31 de dezembro Em reais
As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras. 2 de 12
2013 2012 Receitas operacionais Sem restrição Contribuições - anuidade dos associados (Nota 11) 154.328 157.021 Receitas de cursos e eventos (Nota 11) 97.087 81.818 Receitas de patrocínio e outras contribuições - eventos e site (Nota 11) 516.316 587.050 Receitas financeiras (Nota 11) 64.718 70.590 Receitas do projeto certificação 5.186 110.640 Receitas de trabalho voluntário (Nota 12) 104.243 29.680 941.878 1.036.799 Impostos incidentes sobre as receitas ISSQN e COFINS sobre receitas (12.333 ) (9.823 ) 929.545 1.026.976 Despesas operacionais Gerais de funcionamento (Nota 13) (472.556 ) (430.117 ) Com pessoal (Nota 14) (239.382 ) (139.953 ) Despesas com eventos (37.862 ) (84.315 ) Despesas com projeto certificação (516 ) (111.588 ) Impostos e taxas (1.607 ) (5.210 ) Depreciação e amortização (3.862 ) (3.530 ) Provisão para risco (24.456 ) (76.362 ) Despesas bancárias e financeiras (3.464 ) (2.858 ) Anúncios e publicidade (83.569 ) (65.858 ) Despesas de trabalho voluntário (Nota 12) (104.243 ) (29.680 ) (971.517 ) (949.471 ) Superávit(déficit) do exercício (41.972 ) 77.505
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Instituto Brasileiro de Relações com Investidores - IBRI Demonstração das mutações do patrimônio líquido Em reais
As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras. 3 de 12
Patrimônio
social
Superávit (déficit
acumulado ) Total
Saldo em 1o de janeiro de 2012 653.600 653.600 Superávit do exercício 77.505 77.505 Transferência para o patrimônio social 77.505 (77.505 ) Saldo em 31 de dezembro de 2012 731.105 731.105 Déficit do exercício (41.972 ) (41.972 ) Transferência para o patrimônio social (41.972 ) 41.972 Saldo em 31 de dezembro de 2013 689.133 689.133
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Instituto Brasileiro de Relações com Investidores - IBRI Demonstração dos fluxos de caixa Exercícios findos em 31 de dezembro Em reais
As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras. 4 de 12
2013 2012 Fluxos de caixa das atividades operacionais Superávit (déficit) do exercício (41.972 ) 77.505 Ajuste de despesas que não envolvem saída de caixa Depreciação e amortização 3.862 3.530 Provisão para riscos 24.456 76.362 (13.654 ) 157.397 Variações nos ativos e passivos Contas a receber por cursos e eventos realizados (8.889 ) 40.375 Outras contas a receber (1.628 ) 4.623 Salários e encargos sociais 5.042 2.667 Provisão de férias 10.015 811 Obrigações fiscais 8.761 (874 ) Adiantamentos recebidos 77.100 (227.817 ) Contas a pagar (819 ) 2.777 Caixa gerado pelas (aplicado nas) operações 75.928 (20.041 ) Fluxos de caixa das atividades de investimentos Aquisições de bens do ativo imobilizado e intangíveis (3.098 ) (3.834 ) Aumento (redução) líquido de caixa e equivalentes de caixa 72.830 (23.875 ) Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício 988.267 1.012.142 Caixa e equivalentes de caixa no final do exercício 1.061.097 988.267
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Instituto Brasileiro de Relações com Investidores - IBRI Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2013 Em reais
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1 Informações gerais O Instituto Brasileiro de Relações com Investidores - IBRI ("Instituto") é uma associação sem fins econômicos, desprovida de vínculo ou cunho político e/ou religioso, constituída em 5 de junho de 1997, cujos principais objetivos são de congregar pessoas físicas que exerçam direta ou indiretamente atividades ligadas à área de Relações com Investidores e promover ou realizar o desenvolvimento da cultura e difundir o conhecimento de ideias e valores, voltadas às práticas das relações com investidores, por via de pesquisas, estudos, congressos, conferências, cursos, seminários, simpósios, exposições, palestras e outras atividades congêneres.
2 Resumo das principais políticas contábeis As principais políticas contábeis aplicadas na preparação destas demonstrações financeiras estão definidas abaixo. Essas políticas foram aplicadas de modo consistente nos exercícios apresentados, salvo quando indicado de outra forma.
2.1 Base de preparação e apresentação As demonstrações financeiras foram elaboradas e estão sendo apresentadas conforme as práticas contábeis adotadas no Brasil, incluindo as disposições da Resolução do Conselho Federal de Contabilidade no 1.409/12, que aprovou a Interpretação Técnica ITG 2002 - "Entidades sem Finalidade de Lucros", combinada com a NBC TG 1000 (CPC PME) - "Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas". A preparação de demonstrações financeiras em conformidade com as referidas normas requer o uso de certas estimativas contábeis e também o exercício de julgamento por parte da administração do Instituto no processo de aplicação das políticas contábeis, não havendo, todavia, áreas ou situações de maior complexidade que requerem maior nível de julgamento ou estimativas significativas para as demonstrações financeiras. As demonstrações financeiras foram aprovadas pela administração em 3 de abril de 2014.
2.2 Moeda funcional e moeda de apresentação As demonstrações financeiras estão sendo apresentadas em reais, que é a moeda funcional do Instituto e, também, a sua moeda de apresentação.
2.3 Caixa e equivalentes de caixa Caixa e equivalentes de caixa incluem dinheiro em caixa e depósitos bancários e outros investimentos de curto prazo de alta liquidez, com vencimentos originais até três meses (com risco insignificante de mudança de valor).
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2.4 Instrumentos financeiros A administração classifica seus ativos financeiros sob a categoria de "Empréstimos e recebíveis". A administração determina a classificação de seus ativos financeiros no reconhecimento inicial.
(a) Empréstimos e recebíveis Incluem-se nesta categoria os recebíveis que são ativos financeiros não derivativos com pagamentos fixos ou determináveis, não cotados em um mercado ativo. São incluídos como ativo circulante, exceto aqueles com prazo de vencimento superior a 12 meses após a data do balanço (estes classificados como ativos não circulantes). Os recebíveis do Instituto compreendem caixa e equivalentes de caixa, contas a receber e demais contas a receber.
(b) Instrumentos financeiros derivativos e atividades de hedge Durante os exercícios de 2013 e de 2012, o Instituto não operou com instrumentos financeiros derivativos (operações de hedge, swap, contratos a termo e outras).
2.5 Contas a receber por cursos e eventos realizados As contas a receber por cursos e eventos realizados são inicialmente reconhecidas pelo montante original dos serviços, deduzidos da provisão para créditos de realização duvidosa, a qual é constituída quando existe uma evidência objetiva de que o Instituto não receberá todos os valores devidos de acordo com as condições originais das contas a receber.
2.6 Ativo imobilizado Os itens do imobilizado são demonstrados ao custo histórico de aquisição menos o valor da depreciação e de qualquer perda não recuperável acumulada. O custo histórico inclui os gastos diretamente atribuíveis necessários para preparar o ativo para o uso pretendido pela administração. A depreciação desses ativos é calculada usando o método linear para alocar seus custos durante a vida útil, que é estimada como segue: . Equipamentos de processamento de dados - cinco anos. . Móveis e utensílios, sistemas de comunicação e instalações - dez anos. A vida útil e os métodos de depreciação dos ativos são revisados e ajustados, se necessário, quando existir uma indicação de mudança significativa desde a última data de balanço. O valor contábil de um ativo é imediatamente baixado para seu valor recuperável se o valor contábil do ativo for maior que seu valor recuperável estimado. Não há valor residual dos bens. Os ganhos e as perdas em alienações são determinados pela comparação do valor de venda com o valor contábil e são reconhecidos em "Outras receitas" ou "Outras despesas" na demonstração do resultado.
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2.7 Ativo intangível Está representado por licenças de softwares adquiridas, que são capitalizadas com base nos custos incorridos na sua aquisição e preparo dos softwares para sua utilização. Esses custos são amortizados durante sua vida útil estimável em cinco anos.
2.8 Provisões As provisões são reconhecidas quando: (i) o Instituto tem uma obrigação presente ou não formalizada como resultado de eventos passados, (ii) é provável que uma saída de recursos seja necessária para liquidar a obrigação e (iii) o valor possa ser estimado com segurança.
2.9 Benefícios a empregados O Instituto não mantém planos de pensão, previdência privada ou qualquer outro plano de aposentadoria ou de benefícios para os empregados e dirigentes após sua saída. Também não mantém plano de benefícios a dirigentes e empregados na forma de planos de bônus ou de participações.
2.10 Patrimônio social Está representado pelos montantes históricos dos superávits apurados anualmente.
2.11 Apuração do superávit (déficit) As receitas de anuidades de sócios, de patrocínio e outras contribuições (eventos e site) e de cursos são contabilizadas em regime de competência, quando há acordos que assegurem ao Instituto o direito de receber futuramente pelo curso ou evento já realizado, ou no caso de recebimentos antecipados. As despesas decorrentes das atividades são contabilizadas pelo regime de competência. Em 2013 e em 2012, o Instituto não recebeu doações.
3 Caixa e equivalentes de caixa 2013 2012 Dinheiro em bancos e em caixa 69.007 24.826 Fundos de Investimento Banco Itaú S.A. 175.981 162.317 Certificado de Depósito Bancário (CDB) Bradesco S.A. 816.109 801.124 1.061.097 988.267 As aplicações em quotas de fundos de investimento e em CDBs possuem rendimentos atrelados à variação do Certificado de Depósito Interbancário (CDI) e liquidez imediata.
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4 Contas a receber por cursos e eventos realizados 2013 2012 Contribuição anual 125.000 147.600 Cursos e eventos 46.325 13.951 Anuidades 885 171.325 162.436 Nenhum desses ativos está vencido ou impaired.
5 Imobilizado Taxa anual de 2013 2012 depreciação - % Equipamentos de processamento de dados 29.980 26.882 20 Móveis e utensílios 13.616 13.616 10 Sistemas de comunicação 2.888 2.888 10 Instalações 3.892 3.892 10 50.376 47.278 Depreciação acumulada (39.545 ) (36.321 ) 10.831 10.957 Movimentação do imobilizado 2013 2012 No início do exercício 10.957 11.507 Aquisição 3.098 2.346 Depreciação (3.224 ) (2.896 ) No final do exercício 10.831 10.957
6 Intangível
(a) Composição 2013 2012
Taxa anual de
amortização - % Custo Amortização
acumulada Líquido Líquido Softwares 20 15.608 (14.424 ) 1.184 1.822
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(b) Movimentação do intangível 2013 2012 No início do exercício 1.822 968 Adição 1.488 Amortização (638 ) (634 ) No final do exercício 1.184 1.822
7 Obrigações fiscais 2013 2012 ISSQN a recolher 3.054 698 COFINS a recolher 4.243 1.060 IRRF a recolher 3.532 633 RTF a recolher 279 ISSF a recolher 370 327 Outras 177 176 11.655 2.894
8 Adiantamentos recebidos Refere-se a adiantamentos concedidos por patrocinadores do site do Instituo, por conta da quota anual de 2014.
9 Contas a pagar 2013 2012 Seguro patrimonial 2.173 1.884 Aluguel, água, luz, IPTU e outros 3.696 3.544 Despesa com telefonia 1.574 1.509 Despesas com correio 52 360 Serviços gráficos 163 1.847 Placas agradecimentos - Zellini 4.510 Serviços de desenvolvimento de pesquisa 2.694 5.910 Demais despesas a pagar 794 1.422 15.657 16.476
10 Patrimônio social Conforme estatuto social, o Instituto deve aplicar integralmente seus recursos na manutenção de seus objetivos institucionais, não podendo, como consequência, distribuir nenhuma parcela de seu patrimônio ou de suas rendas a título de lucro ou de participação no seu superávit. Consequentemente, o superávit é incorporado ao patrimônio social.
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11 Receitas operacionais As receitas de contribuições referem-se às anuidades dos associados - pessoas físicas - cuja taxa anual por pessoa é de R$ 590; todavia, caso o associado efetue o pagamento antecipado, gozará de desconto de 6%. As demais receitas decorrem da cobrança de ingressos em eventos, seminários e afins e pelos patrocínios com destinação a determinados eventos ligados às atividades do Instituto, assim como pela realização ou divulgação de cursos. As receitas de patrocínio recebidas de pessoas jurídicas são contribuições voluntárias, cujo principal benefício para essas empresas é a inclusão de seus logotipos no website do Instituto e em seu periódico eletrônico, duas associações gratuitas ao Instituto, além de publicidade em revista específica da área. As receitas financeiras referem-se aos rendimentos auferidos com aplicações financeiras.
12 Receita de trabalho voluntário Os trabalhos voluntários estão substancialmente representados pela participação de Superintendentes, Diretores e Gerentes de renomadas empresas como palestrantes dos eventos organizados pelo Instituto, além da participação no aprimoramento interno do Instituto através do compartilhamento de experiências técnicas e de possibilidades de desenvolvimento profissionais no mercado de Relações com Investidores. Caso esses serviços fossem cobrados, totalizariam em 31 de dezembro de 2013 R$ 12.434 (2012 - R$ 18.807). Os dirigentes do Conselho Administrativo realizam trabalho voluntário de forma gratuita, considerando o objeto social do Instituto. Caso esses serviços fossem cobrados, totalizariam em 31 de dezembro de 2013 R$ 11.809 (2012 - R$ 10.873). Os serviços de auditoria das demonstrações financeiras do Instituto também são realizados de forma gratuita, representando em 31 de dezembro de 2013 o montante de R$ 80.000. Ambos foram contabilizados como receita e despesa e apresentados na demonstração do superávit (déficit).
13 Despesas gerais de funcionamento 2013 2012 Aluguel do escritório 62.845 54.536 Telefones, fax e telex 14.781 15.236 Correios e telégrafos 22.098 20.600 Assistência contábil 19.073 16.926 Despesas de viagens 10.358 5.454 Materiais de escritório 3.530 1.221 Relações públicas e assessoria de imprensa 83.259 110.074 Serviços gráficos 6.609 4.474 Serviços prestados - pessoa jurídica 242.287 185.761 Transporte 582 975 Outros 7.134 14.860 472.556 430.117
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14 Despesas com pessoal 2013 2012 Salários 127.510 71.420 Férias 15.643 7.146 13o salário 11.573 6.261 Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) 39.021 20.463 Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) 13.003 7.572 Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT) 19.243 15.839 Estagiários 3.903 1.471 Cursos e treinamentos 3.030 Outras 9.487 6.751 239.382 139.953
15 Tributos incidentes sobre as operações
O Instituto é uma entidade sem fins lucrativos, isento de recolhimento do imposto de renda e da contribuição social sobre o lucro líquido, sendo essa a principal renúncia fiscal do Instituto. Durante o exercício de 2012 e de 2013, para atender as orientações da norma ITG 2002, a administração do Instituto avaliou a mensuração e divulgação de valores da renúncia fiscal que a isenção de imposto de renda e contribuição social propiciam ao Instituto, concluindo este tema como impraticável. Embora o conceito de superávit ou déficit dos exercícios possa se aproximar ao conceito de resultado do exercício (lucro ou prejuízo), tais definições não são idênticas. Portanto, apenas a aplicação das alíquotas vigentes de imposto de renda e contribuição social sobre os superávits dos exercícios não seria uma maneira adequada de quantificar a referida renúncia fiscal. Com relação aos demais tributos incidentes sobre as operações próprias, da atividade destacamos os seguintes: (a) Programa de Integração Social (PIS) - contribuição de 1% incidente sobre o montante da folha de pagamentos; (b) contribuição para o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) - pagamento integral da contribuição patronal e de empregados, que totalizou R$ 39.021 no exercício (2012 - R$ 20.463); (c) sobre rendimentos de aplicações financeiras (IRRF) - retenção feita regularmente pelas instituições financeiras; (d) Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS) - 7,6% incidente sobre os montantes das receitas de cursos e eventos e receitas financeiras; e (e) Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN) - 5% incidente sobre as receitas de cursos e eventos, exceto pelas inscrições dos associados ao Instituto e patrocínios dos eventos.
16 Provisão para riscos
(a) O Instituto, considerando que a legislação fiscal vigente não é clara e objetiva em relação à incidência da COFINS sobre suas receitas, consultou seus assessores jurídicos e tem o seguinte entendimento: (i) Incidência da referida contribuição sobre as receitas mencionadas na Nota 15, estando os montantes
devidos provisionados contabilmente, acrescidos dos encargos moratórios, quando aplicável (Nota 7).
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(ii) No tocante às receitas de patrocínio, externaram entendimento que sobre elas não deveria incidir a COFINS, posto que não apresente em si caráter contraprestacional, em sentido estrito. No seu entendimento, na medida em que os patrocínios são obtidos para a manutenção das atividades do Instituto e também na medida em que os contratos de patrocínio podem ser juridicamente definidos como doações com encargo, sendo o encargo a finalidade promocional e institucional de publicidade, não se verifica, em princípio, a natureza contraprestacional nos termos da legislação que regulamenta a COFINS; todavia, as autoridades fiscais poderão entender que, nesse caso, existe uma contraprestação, uma vez que o Instituto, em troca do apoio financeiro, oferece publicidade. Por fim, ressaltaram que caso o Instituto venha a ser autuado pelas autoridades fiscais as chances de êxito na impugnação a ser apresentada na esfera administrativa são remotas; contudo, caso seja proposta medida judicial as chances de êxito são possíveis. Em decorrência, a administração do Instituto decidiu não constituir provisão para fazer face à eventual pagamento futuro da referida contribuição, cujo montante estimado, acrescido dos encargos legais, totaliza R$ 302.999 em 31 de dezembro de 2013 (2012 - R$ 327.670).
(b) Os consultores jurídicos do Instituto também manifestaram o entendimento de que as receitas de patrocínio, relacionadas com a manutenção do objeto social do Instituto, não estariam sujeitas ao ISSQN, em linha com os mesmos argumentos apresentados em relação à COFINS. No entendimento desses consultores jurídicos, em caso de questionamento por parte das autoridades fiscais, as chances de êxito de medida judicial para impugnação de eventual auto de infração seriam possíveis. Dessa forma, a administração do Instituto decidiu não constituir provisão para fazer face à eventual pagamento futuro do referido imposto, cujo montante estimado, acrescido dos encargos legais, totaliza R$ 233.233 em 31 de dezembro de 2013 (2012 - R$ 228.716).
(c) As práticas trabalhistas adotadas pelo Instituto estão sujeitas à revisão pelas autoridades competentes, durante diferentes períodos prescricionais, consoante legislação específica. Para fazer face a eventuais reclamações trabalhistas e/ou autuações das autoridades trabalhistas e previdenciárias, a administração do Instituto decidiu constituir provisão, em 31 de dezembro de 2013, no valor de R$ 261.530 (2012 - R$ 237.074).
(d) As declarações de rendimentos do Instituto estão sujeitas à revisão e aceitação final pelas autoridades fiscais, por período prescricional de cinco anos. Outros encargos tributários e previdenciários, referentes a períodos variáveis de tempo, também estão sujeitos a exame e aprovação final pelas autoridades fiscais, assim como eventuais reclamações trabalhistas poderão ser promovidas por ex-funcionários ou prestadores de serviços.
17 Cobertura de seguros A administração do Instituto, por entender que suas atividades atuais, como mencionado na Nota 1, não representam risco relevante para seus outros ativos, empregados e terceiros, contratou somente a fiança locatícia exigida no contrato de locação.
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