mba aula inaugural 8 turma - ibri.com.br · programa/objetivos da apresenta ção hoje falaremos...
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MBA MBA -- FinanFinançças, Comunicaas, Comunicaçção e ão e
RelaRelaçções com Investidores / IBRI ões com Investidores / IBRI ––
FIPECAFI : 8FIPECAFI : 8ªª TurmaTurma
Salim AliSuperintendente Geral do IBRI
16 fevereiro 2008
Programa/Objetivos da Apresentação
Hoje falaremos sobre:Hoje falaremos sobre:1) O IBRI no Mercado de Capitais
2)2) RevoluRevoluçção no mercado de Capitais no ão no mercado de Capitais no
BrasilBrasil.
3) O que é RI (Relações com Investidores)? O papel do Profissional de RI.
Programa/Objetivos da Apresentação
1) O IBRI no Mercado de Capitais
2)2) RevoluRevoluçção no mercado de Capitais no ão no mercado de Capitais no
BrasilBrasil.
3) O que é RI (Relações com Investidores)? O papel do Profissional de RI.
O IBRI - Instituto Brasileiro de Relações com Investidores - éuma associação de direito privado, sem fins lucrativos, fundada em 05/06/1997
O IBRI foi fundado há 11 anos...
...e desempenha uma importante Missão
Contribuir para o crescimento e valorização da função e do profissional
de Relações com Investidores.
Criar valor para os associados, através de ações voltadas à formação de profissionais e fortalecimento da
função.
Conselho de Administração
Diretoria Executiva
Conselho Fiscal
Comissão Técnica
Comissão de Desenvolvimento Profissional
Comissão de Divulgação
Órgãos e Comissões do IBRI:
Vice-Presidências – SP/RJ/MG
4 Diretorias Específicas
Estrutura do IBRIEstrutura do IBRI
Comissão Internacional
Comitê de Ética
Comissões Externas
Comissão de Novos Associados
O IBRI possui um quadro crescente de associados...
Distribuição Geográfica
12%
5%
8%5%
70%
SP RJ MG Sul Outros
... e está presente em todas as regiões do país
115 151154
187
227 241264
231 240
44
286
422
0
100
200
300
400
500
Evolução do nº de Associados
1997
1998
2005
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2006
2007
Fundação
RealizaRealizaçções do IBRIões do IBRI
�Encontro Nacional de Relações com Investidores e Mercado de Capitais: � Realizado anualmente, é o maior evento no âmbito do setor na América Latina. 10ª Edição em 2008;
�Encontros Informais: �Estimular a convivência e troca de idéias da comunidade de RI;
�Seminários e Cursos: �mais de 100 realizações envolvendo a participação de mais de 10.000 participantes;
�Coordenação do CODIM (Comitê de Orientação para Divulgação de Informações ao Mercado), em conjunto com a Apimec.
RealizaRealizaçções do IBRIões do IBRI
�Eventos Internacionais� “Brazil Day” em Nova Iorque – caminha para 4ª edição
� “Tarde de Brasil en Latibex” (Madrid): 2ª edição em 2006.
�MBA de RI em conjunto com aFipecafi/USP:
� Pioneiro na América Latina. Em 2008 - 8ª Turma. Jásão cerca de 150 alunos entre formados e formandos;
�Pesquisas e Enquetes sobre RI�Espaço na Mídia:
�Coluna Institucional em Jornal de Finanças e Espaço para publicação de artigos de profissionais de RI em revistas especializadas.
RepresentatividadeRepresentatividade
• Das companhias de capital aberto, mais de 140 possuem seus profissionais de RI associados ao Instituto.
• Cerca de 92% da capitalização de
mercado.
• Além desse público, cerca de 40
empresas possuem representantes no
Instituto, entre entidades, corretoras,
bancos de investimento, editoras e
consultorias.
Principais ConvêniosPrincipais Convênios
� IBRI / CVM Comitê de Educação da CVM
� IBRI / Bovespa
Guia do Profissional de RI
� IBRI / Fipecafi-USPMBA de RI
� IBRI / Instituto ChiavenatoDivulgação Acadêmica de RI
� IBRI / Pinheiro Neto Advogados Boletim Jurídico
� Associado ao IIRF – International Investor
Relations Federation
Coluna e artigo no jornal “Valor Econômico” e “Mesa Redonda” na revista “Investidor Institucional”
Revista RI
IBRI News
Portal IBRI – www.ibri.com.br
Livraria Impressa e Virtual
Canais de comunicaçãodo IBRI
Perfil de atividades do IBRIInstituto Brasileiro de Relações com Investidores
� Missão: desenvolvimento do profissional e da área de RI;
� Entidade sem fins lucrativos, criada em 1997;
� 444 associados. Mais de 140 Cias. de capital aberto e cerca de 92% de MarketCap representadas no Instituto;
� Comissões Técnica, Desenvolvimento Profissional, Sustentabilidade, Internacional entre outras;
� Realização de cursos e seminários voltados a área de RI. Mais de 100 eventos e 10.000 participantes;
� Pesquisas e Enquetes sobre RI;
� Encontro Nacional de RI: mais de 700 inscritos na sua 9ªedição (2007);
� Associado ao IIRF (International Investor Relations Federation);
� Coordena o CODIM, em conjunto com a Apimec.
MBA MBA -- FinanFinançças, Comunicaas, Comunicaçção e ão e
RelaRelaçções com Investidores / IBRI ões com Investidores / IBRI ––
FIPECAFI : 8FIPECAFI : 8ªª TurmaTurma
Ricardo FlorenceVice Presidente Executivo do IBRI
Diretor de RI da Marfrig S/A
16 fevereiro 2008
Programa/Objetivos da Apresentação
1) O IBRI no Mercado de Capitais
2)2) RevoluRevoluçção no mercado de Capitais no ão no mercado de Capitais no
BrasilBrasil.
3) O que é RI (Relações com Investidores)? O papel do Profissional de RI.
A revoluA revoluçção do Mercado de Capitais no ão do Mercado de Capitais no BrasilBrasil
* 1976: Criação da CVM e Nova lei das Sociedades Anônimas: Lei 6404/76;
* Instrução CVM 202 (dez/93) institui a figura do Diretor de Relações com Mercado;
* Fundação do IBRI – 5/jun/97 – Instituto Brasileiro de Relações com Investidores;
* Revista RI – mar/98 – Primeira Revista especializada em Relações com Investidores no Brasil;
A revoluA revoluçção do Mercado de Capitais ão do Mercado de Capitais no Brasilno Brasil
* Instrução CVM 309 (jun/99) altera o nome de Relações com Mercado para Relações com Investidores;
* Implantação do Novo Mercado pela Bovespa em dez/00;
* Instrução CVM 358 (jan/02) regula as informações sobre fato relevante, além da negociação de papéis por pessoas da própria empresa com acesso a informações privilegiadas;
* Instrução CVM 400 (dez/03) dispõe sobre as ofertas públicas de valores mobiliários nos mercados primário e secundário.
* Mercado buscando a auto-regulação: Criação do CODIM em abr/05: www.codim.org.br
EMPRESA
BOVESPA
ABERTURA DE CAPITAL
CVMANBID
INÍCIO DE NEGOCIAÇÃO
BOVESPA CVM ANBID ANCOR
INVESTIDORES
CVM
BOVESPA
ANCOR
ABRASCA IBRI INI APIMEC IBGC ABRAPP
IBRI ABRASCA
IBGC
O Mercado de Capitais e seus O Mercado de Capitais e seus playersplayers
A revoluA revoluçção do Mercado de ão do Mercado de Capitais no BrasilCapitais no Brasil
�Alguns números do Mercado de Capitais:
* Participação de Pessoas Físicas no volume financeiro diário negociado na Bovespa
2001 = 18%2008 = 24%
* Empresas registradas nos níveis diferenciados de Governança Corporativa da Bovespa (Fev/08) (% capitalização mercado)
Novo Mercado = 93 empresas -> 21%Nível 2 = 20 empresas -> 5%Nível 1 = 44 empresas -> 42%Básico/BDR’s = 292empresas -> 32%Bovespa Mais = 01 empresa -> -%
Revolução no mercado de Capitais no Brasil
Evolução dos IPO’s
7777 9999
26262626
2222
64646464
1111111111111111
0000
10101010
20202020
30303030
40404040
50505050
60606060
70707070
1995199519951995 1996199619961996 1997199719971997 1998199819981998 1999199919991999 2000200020002000 2001200120012001 2002200220022002 2003200320032003 2004200420042004 2005200520052005 2006200620062006 2007200720072007
REALIZADOREALIZADOREALIZADOREALIZADO
Nº de Empresas nos Segmentos Diferenciados de Governança Corporativa da Bovespa
24 31 33 37 36 4433 7
10 14
20
27
18
44
93
18
2
2001 2002 2003 2004 2005 2006 2008*
N1 N2 NM* jan/08
Revolução no mercado de Capitais
no Brasil
Programa/Objetivos da Apresentação
1) O IBRI no Mercado de Capitais
2)2) RevoluRevoluçção no mercado de Capitais no ão no mercado de Capitais no
BrasilBrasil.
3) O que é RI (Relações com Investidores)? O papel do Profissional de RI.
Conselho de Administração e Diretoria
Criação de Valor para o Acionista
Relações com Investidores
Redução do Custo de Capital
Objetivo: Fornecer ao mercado de capitais informações transparentes, tempestivas e confiáveis sobre as operações da empresa.
O que é RI ?
RI: Principais atividades
• Desenvolvimento interno da Cultura de Companhia Aberta;
• Divulgação de informações Obrigatórias;
• Relacionamento com Órgãos Reguladores;
• Divulgação de Informações Voluntárias ao Mercado;
• Monitoração dos Serviços aos Acionistas e respectivas Assembléias;
• Relacionamento com as Bolsas de Valores e Mercado de Balcão;
RI: Principais atividades
• Reuniões com Analistas de Investimento, Acionistas e Investidores Potenciais;
• Acompanhamento das Avaliações feitas sobre a Companhia;
• Relacionamento com a Imprensa especializada;
• Acompanhamento das condições de negociação dos valores mobiliários da companhia (liquidez);
• Levantamentos de “Inteligência de Mercado”.
RI baseado na Governança Corporativa
TRANSPARÊNCIA
Compromisso com a Informação espontânea, ágil e direta
PRESTAÇÃO DE CONTAS
Responsabilidade na prestação de informações
EQÜIDADE
Tratamento justo e indiscriminado aos grupos minoritários
SUSTENTABILIDADE
Responsabilidade Social nas práticas Corporativas
Conselho de Administração
Define e Acompanha as Metas estratégicas
Implementa e realiza a Gestão das metas
estratégicas
Diretoria Executiva
Produção, Vendase Financeiro
Controle
RI
Padroniza, Controla e checa os resultados
Persegue as metas estratégicas
Interpreta e Divulga as InformaçõesCOM
ITÊS
DE
GES
TÃO
COMUNIDADE FINANCEIRA
RI na ponta do fluxo de informação
�1. Os nove mandamentos de um bom Programa de RI
�“Transparência - sempre!”
�“Comunicação!”
�“Conhecimento de seu público!
�“Não tenha medo, apresente-se, mostre sua companhia, vá ao mercado, dê sua mensagem!”
�“Não perca tempo. Seja tempestivo!”
�“Seja a cara da sua empresa, não invente a roda”
�“Reconheça oportunidades.”
�“Inove!”
�“Seja estratégico. Pense no longo prazo!”
�Melhores práticas: Alguém já fez... Podemos melhorar?
Objetivo:
� Identificar os líderes no setor: o que eles estão fazendo melhor que outras
empresas
� Quais são as empresas que mais progrediram: o que elas fizeram?
O que elas tem em comum?
� O básico: facilidade de navegação e na localização de dados
� Confiabilidade na disponibilização da informação
� Rápida identificação de informações requeridas pelo mercado
� Adicional: política ambiental (ex. uso de água e energia), política social
(direitos humanos e patrocínios a programas de desenvolvimento)
� Extra: videos de alta qualidade, webcast informativo, transparente e
acessível.
�Transparência e Comunicação
� Relatório Anual;
� Publicação trimestral (“Press Release”);
� Teleconferências;
� Reuniões públicas da Apimec;
� Site de Relações com Investidores (vários idiomas) com
disponibilização de informações;
� Roadshows anuais ou semestrais no exterior (EUA e Europa);
� Balanço Social (Novos Públicos Estratégicos)
�Conheça seu Público
�Cada público tem sua demanda com isso faz-se necessário entender a demanda de
cada público específico para atendê-los da melhor forma possível.
�Investidores Profissionais
•Enfoque analítico nas demonstrações financeiras
•Foco em recompra de ações
•Relatório On-line
•Análise Gerencial da Operação
•Grande importância à tempestividade da informação, visão trimestral
�Investidores Não- Profissionais
•Enfoque analítico no aspecto operacional
•Foco em dividendos
•Relatório Impresso
•Glossário, FAQ
•Menor importância à tempestividade (algumas informações!)
�Websites de RI - Exemplos
�Fácil Acesso às informações
relevantes para os acionistas.
�Tempestividade (Agilidade e Equidade com a informação):
�Todos os Fatos Relevantes, Atas de Reuniões do Conselho e Assembléias Gerais, Avisos ao Mercado e Comunicados são disponibilizados no site em até 5 minutos após o envio às autoridades: sincronização e equidade de informações com as Bolsas do mundo.
�O que deve possuir um Website de RI ?
�Histórico das Demonstrações contábeis da Companhia
�Press releases, fatos relevantes e comunicados ao mercado
�Atas das Assembléias e Estatuto Social da Companhia
�Calendário Corporativo com eventos onde a Companhia pretende estar presente
�Teleconferências – webcast e transcrições
�Todas as apresentações que a companhia realizou
�Histórico dos Dividendos pagos
�Cobertura dos Analistas com estimativas de EBITDA, Lucro Líquido, por ex:
�Simuladores, Cotações e gráficos
�E-mail Alert
�O que deve possuir um Website de RI ?
� Considerado o principal produto da área de RI.
�Tem como finalidade explicar o desempenho operacional e
econômico-financeiro da companhia.
�O processo consiste na coleta, consolidação e entendimento das
variações das informações obtidas junto às áreas operacionais na
companhia, para apresentar ao mercado o resultado da Companhia.
�Deve explicar as perguntas mais freqüentes do período pré-divulgação
e antecipar a resposta às possíveis dúvidas que ocorreriam durante a
apresentação do resultado.
�Releases
�Característica comum dos “Press releases” , em sua primeira página encontrarmos
os destaques de resultado no trimestre comparado ao trimestre anterior e ao mesmo
período do ano anterior.
�2. IV. Outros meios de Comunicação
�Conference Calls em Inglês e Português
�Realização de APIMECS no máximo possível de localidades no Brasil
�Roadshows Anuais ou semestrais no exterior (EUA e EUROPA ) com a presença do
Board da Companhia
�Participação da área de Relações com Investidores em seminários no Brasil a convite de entidades do mercado de capitais e bancos.
�Atendimento a one-on-one meetings no Brasil e no exterior
�Sistema de Divulgação Bovespa, CVM, NYSE e SEC
�Utilização de Serviços de disseminação de informações do tipo “wire”
Exposição no Mercado
� Atendimento aos analistas (sell-side, dívida e buy-side);
� Reuniões em grupo e “One-on-One meetings”;
� Participação em conferências e apresentações em geral ;
� Confecção de earnings-releases em português e inglês;
� “Conference Calls” com transmissão via Internet;
� Atualização permanente da Homepage de RI;
� Apoio/Informações a acionistas e investidores individuais;
� Confecção de relatórios internos - feedback p/a Diretoria Executiva;
� Apoio a outras áreas da Cia. (controladoria, financeiro, jurídico, planejamento estratégico, comunicação interna e assessoria de imprensa)...
�2. VII. Targeting
�Identificação de potenciais investidores – Obtenção de informações públicas da SEC +
CBLC e outros.
�ANÁLISE:�Regional
�Setorial
�Nacional
�Internacional
�Que através de uma comunicação pró-ativa por meio de apresentação da companhia/
reuniões / conference calls / envio de material trás novos acionistas para a companhia.
�Identificação de alvos de “buy side”
� O analista de pesquisa (sell-side) é diferente do analista de buy-side
� ATENÇÃO:
�Armadilha: “Quem tem meus comparáveis em seu portfolio de ações e não tem a minha?”
�Entender o perfil de investimento de sua empresa sob a perspectiva do “buy-side”
�Determine se você tem o tempo/perfil/informações necessárias para segmentarapropriadamente os seus investidores ou se você precisa recorrer a um database institucional ou a uma aplicação para específica de targeting
�Utilize o sell-side sempre que possível mas tente manter o processo total sob suasupervisão
�Filtre seus investidores com as ferramentas disponíveis e utilize as áreas da empresade forma a obter as melhores oportunidades para criar relacionamentos com comprometimentos de longo prazo.
�Entenda seus atuais investidores
� Manter é tão importante quanto identificar novos acionistas
� Reconhecer quando as condições de mercado estão mudando ou algum eventoou guidance pode causar uma mudança em sua base de acionistas
� Nem toda variação na base é ruim, algumas vezes é necessária uma migraçãode acionistas
� Análise de cenários: avaliação apropriada envolve informações quantitativas(transações recentes), qualitativas (encontros anteriores) e a experiência do RI (compras / vendas históricas em eventos similares)
� Com a segunda metade de sua audiência possível analisada, encontremaneiras eficientes de transmitir a história da empresa aos atuais e possíveisnovos acionistas;
�2. VIII. Acompanhamento de mercado com analistas
� Analistas de Pesquisa (sell side) – Ações (equity) e Dívida (debt)
� + Analistas de buy side – Fundos de Investimento, Fundações e
Fundos de Pensão
Link Corr
OutrosAcademia
RI
Empresa Mercado de Capitais
Coletar, analisar,
sintetizar e uniformizar informações
internas
Disseminar informações
transparentes democráticas tempestivas acessíveis
Áreas da Empresa Analistas
AcionistasInvestidores
Retroalimentação
O RI é a voz do mercado dentro da empresa e a voz da empresa no mercado de capitais.
RatersMídia
Responsabilidade do RI
�Política de Divulgação e Negociação
� Informações Exigidas pela BOVESPA para cada nível de Governança Corporativa
Principais Exigências Nível 1 Nível 2 Novo Mercado
Percentual Mínimo de Ações em
Circulação
25% do capital total 25% do capital total 25% do capital total
Reunião Pública com Analistas 1 x por ano 1 x por ano 1 x por ano
Elaboração de Demonstrações
Financeiras em Padrões
InternacionaisNão há exigência X X
Divulgação de Calendário Annual X X X
Divulgação de Fluxo de Caixa X X X
Assinatura do Termo de
Anuência por Administradores
X X X
Divulgação de Contratos com
Partes Relacionadas
X X X
Alienação de Controle Não há exigência 80% do preço pago nas
ações ON para as PN
100% do preço pago
nas ações de controle
Conselheiro Independente Não há exigência 20% 20%
Mandato Unificado de
Conselheiro
Não há exigência Máximo 2 anos Máximo 2 anos
Dimensão Econômica
DimensãoAmbiental
Dimensão Social Sustentabilidade
� Cidadania Corporativa
� Responsabilidade social
� Aumentar a equidade
� Conservar e reciclar recursos
(Eco-eficiência)
� Reduzir desperdícios
� Minimizar impactos ambientais
� Performance
Financeira
� Criação de Valor
� Perpetuidade
� CompetitividadeA empresa somente é sustentável quando clientes, fornecedores, investidores...são sustentáveis.
Sustentabilidade
Dimensão engajamento com Stakeholders
Colaboradores
Concorrência
Outros Stakeholders
Sociedade
Parceiros eFornecedores
Acionistas
Clientes
Autoridades
Respeito à pessoa
Observância estrita às leis e aos regulamentos
Busca permanente do desenvolvimento
Respeito àdiversidade
Ética Transparência
Excelência no atendimento
RI
�Objetivos de melhores práticas em um programa de RI
•Criação de Valor – múltiplos mais altos são resultado de …
•Visibilidade de oportunidades de crescimento orgânico•Consistência operacional entre histórico e atingimentos•Percepção de sustentabilidade corporativa•Concorrência de mercado
•Obtenção de feedback do mercado para melhoria da história do investimento:
•Manter a credibilidade do management•Entender o ambiente no qual a empresa opera e é vista
•Educação da audiência institucional : informação constante
•Código de ética de Relações com Investidores (IBRI)
•Transparência•Eqüidade
•Franqueza e independência
•Integridade e responsabilidade
Ricardo Florence Vice-Presidente do IBRI - [email protected] VergiliAssessoria de Comunicação- [email protected]
IBRI IBRI -- ContatosContatos
www.ibri.com.br
Obrigado!Obrigado!
Ricardo FlorenceVice-Presidente Executivo do IBRI
Diretor de RI da Marfrig S/A
16 fevereiro 2008
MBA MBA -- FinanFinançças, Comunicaas, Comunicaçção e ão e
RelaRelaçções com Investidores / IBRI ões com Investidores / IBRI ––
FIPECAFI : 8FIPECAFI : 8ªª TurmaTurma
Rodney VergiliAssessor de Comunicação do IBRI
16 fevereiro 2008
Programa/Objetivos da Apresentação
1) Evolução do Jornalismo Econômico
2)2) Comitê de DivulgaComitê de Divulgaçção: Dicas de ão: Dicas de
Relacionamento com a ImprensaRelacionamento com a Imprensa
3) Gerenciamento de Crise e Período de Silêncio
Progresso ocorre com novidades
1450 - Johann Gutemberg cria o sistema de impressão
1860 – Alexander Graham Bell e Antonio Meucci criam o telefone
1888 – O físico alemão Heinrich Hertz produziu e detectou ondas de
rádio.
1926 – Scot John Logie Baird (Londres) criou a televisão analógica. Foi
realizada neste ano a primeira transmissão televisiva
1950 – Primeira transmissão oficial da televisão brasileira foi recebida
por cerca de cem aparelhos espalhados pela cidade de São Paulo
1968 – BIP/Pager
1971 – Fac simile (fax)
1991 – Celular no Brasil
1995 – A internet dissemina-se pelo Brasil
2006 – Dissemina-se serviços de internet sem fio e VoIP (telefone que
utiliza os sistemas de internet)
2008 - Cresce a participação de notícias com uso de novas tecnologias:
TV digital e interativa, o fenômeno YouTube, Bluetooth, TV na internet,
blog, divulgação de preço de ações nos celulares…
Evolução do Jornalismo Econômico no Brasil
23/08/1890 – A criação da Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) foi noticiada pelo mais importante jornal da época “O Estado de S.Paulo”
em uma nota de registro ao pé da página uma semana depois.
Na década de 70 - o noticiário político era censurado pelos militares. As notícias sobre economia, empresas, mercado financeiro e de capitais
passaram a ocupar grande parte dos jornais. As publicações
empresariais começam a ganhar corpo e eram enviadas por malote para
as agências bancárias e lojas.
Hoje – As agências produzem notícias em tempo real. Em leilões na Bovespa o anúncio de vencedores é realizado pelos sites e agências
antes mesmo do sistema eletrônico da própria Bolsa.
É crescente a oferta de produtos e serviços por sites na internet de corretoras, bancos e consultorias independentes
Novos Tempos para a Comunicação dos RIs
Melhores Práticas de empresas abertas (com ações em Bolsa):
T = Transparência E = EqüidadeM = Mercado de Capitais (CODIM)P = Prestação de ContasO = OuvidoriaS = Sustentabilidade
Guia de Boas Relações com a Imprensa
O que fazer:
� Consultado para conceder uma entrevista encaminhe o jornalista para a Assessoria de Imprensa.� Responda à solicitação de entrevista, positiva ou negativa, o mais rápido possível.� Receba bem e demonstre boa vontade, mesmo em situação adversa.� Entregue seu cartão de visita logo no início da entrevista pessoal.� O jornalista trabalha 24 horas por dia e até mesmo aos finais de semana. � Não fale ao jornalista o que não deseja que seja publicado.
Guia de Boas Relações com a Imprensa
� Procure começar o contato com uma breve exposição geral sobre o assunto.
� Procure ter em mente o título a ser publicado ou divulgado.
� A ênfase é na presença da empresa no mercado.
� Não divulgue dados confidenciais.
� Tenha certeza de haver entendido a pergunta antes de respondê-la.
� Seja objetivo nas respostas.
� Responda somente o que lhe convém e/ou conhece.
Guia de Boas Relações com a Imprensa
� Trate o repórter sem formalismo. Se ele está anotando, está interessado em suas respostas. No momento em que ele parar de anotar, pode estar emitindo um sinal de que a entrevista enveredou pelo terreno da "não-notícia".
� Saiba que o repórter é pago para fazer a reportagem com -ou sem - a sua ajuda.
� As relações constantes garantem uma boa disposição da imprensa.
� Não tenha receio de dizer, em algumas situações,“não sei”ou “não tenho essa informação”.
Guia de Boas Relações com a Imprensa
O que NÃO fazer:
� Pedir para ler ou aprovar texto antes da publicação.
� Confundir jornalismo com publicidade ou propaganda.
� Usar palavras técnicas e estrangeirismos em vez de ser didático e coloquial.
� Mentir.
� Privilegiar os veículos nacionais em detrimento dos locais, regionais e especializados, que algumas vezes servem de pré-pauta para a grande imprensa.
� Deixar o repórter escolher suas palavras ou tentar confirmar com suas palavras assuntos inverídicos.
Imprensa Regional e Especializada
� Tratamento diferenciado por conta de seu conteúdo.
� Preparam matérias mais específicas e, portanto, exigem maior detalhamento das informações técnicas.
� Não deixar margem a qualquer tipo de dúvida sobre detalhes.
� Cuidados especiais para veículos publicados na cidade ou na região em que a empresa estálocalizada.
Imprensa Regional e Especializada
� Facilidade e rapidez de acesso às informações na internet.
� Cuidado: a notícia pode correr o mundo divulgando o que NÃO deve ser publicado.
� Os repórteres da imprensa regional podem no futuro estar na grande imprensa.
� Ser atencioso com os focas (jornalistas iniciantes).
Crise
Como deve ser a atitude diante de uma crise?
CRISE : “Um evento imprevisível que, potencialmente, provoque prejuízo significativo a uma organização ou empresa e, logicamente, seus empregados, acionistas, produtos, condições financeiras e reputação da companhia”
John Birch, consultor que assessorou a UnionCarbide no desastre de Bhopal, na Índia, em que morreram milhares de pessoas.
Crise
� Recomenda-se a constituição de um “Comitê de Crise”, com a centralização das mensagens em uma só pessoa que tenha facilidade de comunicação.
� Mundo globalizado, comunicações instantâneas.
Crise
� Instrução nº 358 da Comissão de Valores Mobiliários
� Artigo 16 : Política de Divulgação de ato ou fato relevante.
� Comitê de Crise ou Comitê de Divulgação
� O diretor de Relações com Investidores ou o representante do Comitê deverá transmitir informações precisas sobre a questão ocorrida e as ações tomadas pela empresa para resolver o assunto, de forma correta e eficiente.
Comitê de Divulgação
Profissional de Relações com Investidores = Gestor da Informação
� RI coleta informação da empresa e divulga para o mercado de capitais.
� Avalia a reação dos investidores e repassa para a empresa. Freqüência de informação garante transparência, eqüidade e possibilidade de preço justo para o papel em Bolsa.
Comitê de Divulgação
Comitê de Divulgação como gestor da informação
• Profissional de RI atua com comunicação integrada e procura gerar impacto positivo característico do Marketinge da Publicidade. Ao mesmo tempo privilegia a credibilidade da função de Relações Públicas. O RI gere o Comitê de Divulgação com solicitação de assessoria na área de marketing, propaganda, jornalista para relatório anual, Assessoria de Imprensa, Organização de Eventos...
Comitê de Divulgação
Comitê de Divulgação:Uma “Antena” Transmissora e Receptora de Informações
Ambiente Corporativo
• Informações mercadológicas• Desempenho
econômico/financeiro• Estratégias e projetos• etc....
Ambiente Externo
• Feedback da comunidade de analistas e investidores
• Informações importantes sobre o setor e concorrência
• Reações do mercado àestratégia da Companhia
• etc...
Comitê de Divulgação
1) Site de RI – Deve estar em linha com as empresas de presença internacional, disponibilizar ferramentas de relacionamento e atualização de conteúdo.
2) Relatório Anual: equipes de design, editoração e conteúdo.
3) Reuniões com Investidores: Relações Públicas e promotores de eventos podem auxiliar o RI.
4) Balanços anuais e marketing financeiro: mercado para publicitários, jornalistas, design.
Como Administrar uma Crise de Imagem?
� Prevenir ainda é a melhor forma de administrar uma crise de imagem.
� O Comitê de Divulgação deverá apontar os possíveis problemas que a organização está vulnerável e as ações que devem ser adotadas caso aconteçam (Schering - máadministração de crise - pílulas anticoncepcionais).
� A escolha dos integrantes varia em função do tipo de empresa.
� A imprensa deve ser bem atendida e abastecida.
Coração de uma empresa
� Anos 80: Financeiro� Anos 90: Marketing� 2008: Relações com todos os públicos de interesse da companhia (sociedade) no Brasil e no Exterior
Comunicação com a mídia
internacional
Simultaneidade Abrangência
Simultaneidade Abrangência
Participantesdo jogo
Mercados
Fusos horários
Idiomas
Mesmas chances
Credibilidade
Comunicação com a mídia
internacional
Globalizado Ágil Excesso de informações
Buscar (PULL)
Obrigações
Relatórios trimestrais
Distribuir (PUSH)
tempo
falhas
oportunidade
milhares de sites
centenas de jornais
Constância
Relevância
Visão da empresa
Ações corretivas
Comunicação com a mídia
internacional
Lealdade ao Investidor Confiança
Globalizado Ágil Excesso de informações
Distribuição eletrônica deinformações em tempo real
Lealdade ao Investidor Confiança
Wire
Multimídia
RSS
Maximizaçãodo alcance dacomunicação
Wireless
Relação com o Público ganha novas atribuições
Necessidades de uma Companhia aberta
Comunicação de umaS.A deve ser:
• Contínua• Transparente• Eqüitativa
Como a Comunicação cria valor
• Orienta o marketing ea publicidade
• Orienta funcionários
• Participa de toda a
estratégia de
comunicação da S.A
Ganhos para a empresa
• Maior transparência
• Melhor comunicação
com minoritários
• Aumento da base de
acionistas
Período de Silêncio
Conceito
� Base Legal: Artigo 48 da Instrução CVM 400/03.
� Restrição à divulgação de informações sobre a emissora, a oferta e o ofertante.
� Período: desde os preparativos da oferta até a publicação de seu anúncio de encerramento.
Período de Silêncio
O Período de Silêncio envolve:
� a companhia
� os ofertantes
� as instituições intermediárias
� demais pessoas de qualquer maneira envolvidas na oferta (advogados, auditores, etc.)
Período de Silêncio
� Objetivos
� Acesso homogêneo a instituições que possam afetar decisões de investimento nos valores mobiliários ofertados
� Evitar disseminação de informações que possam manipular demanda/preço dos valores mobiliários ofertados.
� Controle da CVM sobre informações divulgadas no período
� Impedir a divulgação de informações a agentes específicos do mercado em detrimento do público investidor em geral.
Período de Silêncio
Impacto
� Não é absoluto: possibilidade de divulgar comunicados e propaganda de produtos
� Não há precedentes claros sobre o que é -ou não-permitido. Companhias agem com cautela e suspendem comunicados.
Período de Silêncio
Precauções
Medidas prudentes:
� Esclarecer aos acionistas controladores, administradores e departamento de RI sobre o Período de Silêncio.
� Centralizar relacionamento da emissora e/ou do ofertante com o mercado - não divulgação de informações relacionadas à oferta.
� Exigir identificação dos presentes nas reuniões com investidores.
Período de Silêncio
PRESIDÊNCIA DA CVM – IMPRENSA
“O que temos buscado reprimir são manifestações de pessoas ligadas a oferta que de alguma maneira estimulem indevidamente a aquisição dos títulos. O investidor deve tomar sua decisão com base na análise dos dados positivos e negativos e não em frases que tendem a mostrar só o lado positivo.”
“A CVM tem tentado administrar com bom senso a aplicação da regra de maneira a permitir que a imprensa continue a cumprir seu papel.”
Obrigado!Obrigado!
Rodney VergiliAssessor de Comunicação do IBRI
Contatos: (11) 5081- 6064
E-mail: [email protected]
16 fevereiro 2008