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Glossário de Termos Sobre Religiosidade G l o s s á r i o

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Glossário de Termos Sobre Religiosidade

G l o s s á r i o

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Glossário de Termos Sobre Religiosidade

Verônica Maria Meneses NunesVerônica Maria Meneses NunesVerônica Maria Meneses NunesVerônica Maria Meneses NunesVerônica Maria Meneses Nunes

Aracaju2008

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Universidade Federal de SergipeCentro de Educação e Ciências HumanasDepartamento de História

Tribunal de Justiça do Estado de SergipeArquivo Geral do Judiciário

Grupo de Pesquisa Religiões, Religiosidades e Identidades

Publicações do Grupo:Guia de Fontes Bibliográficas – 1997

Glossário de Termos Sobre Religiosidade – 2008

Nunes, Verônica Maria Meneses Glossário de termos sobre religiosidade / VerônicaMaria Meneses Nunes - - Aracaju: Tribunal de Justiça; Ar-quivo Judiciário do Estado de Sergipe, 2008, 161 p., il.

N972g

CDU 23/28(038)

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Glossário de Termos Sobre Religiosidade

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Com muita sinceridade agradeço aos alunos do cur-so de História que, entre os anos 1997-2007, integraram oGrupo de Pesquisa Religiões, Religiosidades e Identidades(anteriormente História da Igreja, Religiosidade e Culturade Massa), acreditando na proposta de uma linha de pes-quisa para cuja consolidação produziram o conhecimentoacadêmico através das monografias sobre aspectos varia-dos da religiosidade: irmandades, festas de padroeiro, re-forma católica, perseguição religiosa, patrimônio religio-so, religiosidade popular, práticas católicas, devoçãomariana.

A todos que colaboraram indicando verbetes, emespecial a Magno Francisco de Jesus Santos, que na fértilCajaíba (Itabaiana-SE) encontrou o veio para seu interes-se pela religiosidade.

Ao amigo e colega Antônio Lindvaldo pela troca deinformações e amizade.

A Eugênia Andrade Vieira da Silva, amiga dileta, peloestímulo para que esse projeto se concretizasse.

À equipe do Arquivo Geral do Judiciário, em espe-cial ao Prof. Valmor Ferreira Santos, Chefe do Arquivo,

AgradecimentosAgradecimentosAgradecimentosAgradecimentosAgradecimentos

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pelo apoio e atenção, bem como pela viabilização da publi-cação do Glossário.

Agradeço a Suelayne Oliveira Andrade, aluna eorientanda, pela dedicação na revisão final.

A Hermeson Menezes, pela diagramação do trabalhofinal.

Um agradecimento especial à minha família (mãe, ir-mãos e sobrinhos) pelo acolhimento, fraternidade e com-preensão.

Concluo, agradecendo à Excelentíssima Senhora Pre-sidente do Tribunal de Justiça de Sergipe, Desa. Célia Pi-nheiro da Silva Menezes, a publicação do Glossário.

Verônica Maria Meneses NunesVerônica Maria Meneses NunesVerônica Maria Meneses NunesVerônica Maria Meneses NunesVerônica Maria Meneses Nunes

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SumárioSumárioSumárioSumárioSumário

Introdução........................................11

Nota Informativa..............................13

Verbetes..............................................17

Referência Bibliográfica................157

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IntroduçãoIntroduçãoIntroduçãoIntroduçãoIntrodução

A história da Igreja e da ação religiosa no âmbitodo Império Português, e, da época imperial brasileira temdespertado o interesse de pesquisadores cujos campos depesquisa abordam a santidade indígena, os messianismos,a inquisição, as festas religiosas, a morte, as irmandades,confrarias e ordens terceiras, o catolicismo popular, entretantos outros temas.

O uso dos documentos que permitem a construçãodos objetos de estudo são celeiros de expressões quesimbolizam artefatos da cultura material e imaterialcatólica e registros de ações e práticas realizadas porreligiosos e fiéis devotos. Algumas expressões deixaramde ser utilizadas na liturgia e perderam o seu uso devidoàs mudanças empreendidas pela própria Igreja e peladinâmica da sociedade.

O locus da pesquisa foi o Arquivo do Judiciário doEstado de Sergipe, em cuja documentação conspurcadafoi possível obter o elenco de expressões aqui apresentado.

Foram consultados documentos como inventários,testamentos, recibo de prestação de contas de irmandade,confrarias e ordens terceiras, livros de receita e despesa,

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existentes nos Cartórios do 1o e 2o Ofícios de São Cristóvãoe do Cartório do 1o Ofício de Laranjeiras.

A temporalidade abrange os anos compreendidosentre 1797 e 1891, na caixa de Bens Religiosos; de 1850 a1904, testamentos existentes na caixa do Cartório de 1o

Ofício de Laranjeiras; de 1881 a 1889, Cartório do 1o Ofíciode São Cristóvão; de 1875 a 1879, inventários localizadosno Cartório do 2o Ofício de São Cristóvão.

As fontes pesquisadas são parte do corpus dadocumentação judiciária e evidenciam a relação Estado-Igreja.

Enfim, este Glossário de Termos se configura comouma contribuição aos pesquisadores do campo dareligiosidade, contudo, devo afirmar que não estáencerrado o manancial de termos, ainda há muito porfazer.

Ao leitor especializado, um pedido: indicar os muitose possíveis equívocos e/ou omissões; a correção servirápara melhorar o Glossário.

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Esse glossário é resultado da pesquisa sobre religiosi-dade. Sua idéia inicial era a de reunir somente os termosexistentes nos documentos pesquisados, muitos dos quaisos discentes não sabiam o significado. Daí foi sendo ampli-ado o universo de pesquisa a partir de consulta a outrostextos e isso gerou a produção deste documento final.

Os termos seguem a ordem alfabética e seu objetivo éo de acessar aos pesquisadores expressões pouco usuais naatualidade, mas que são essenciais para a leitura documen-tal e para a compreensão do texto.

As expressões estão relacionadas a tributos religio-sos, alfaias de culto, paramentos, símbolos cristãos, atoslitúrgicos, construção religiosa, ornamento, mobiliário, te-cido, medidas entre outros conjuntos que foram organiza-das em agrupamentos temáticos conforme os apresentamos.

Administração religiosa Administração religiosa Administração religiosa Administração religiosa Administração religiosa – Capítulo, capitular,colegiada, consistório, sínodo, cúria, cabido, câmara ecle-siástica, concílio.

Alfaias / Alfaias de cultoAlfaias / Alfaias de cultoAlfaias / Alfaias de cultoAlfaias / Alfaias de cultoAlfaias / Alfaias de culto – Objetos de ouro ou prata,utilizados na celebração da missa ou na aplicação do viático(extrema unção) aos enfermos. Objetos: turíbulo, cálice,ostensório, custódia, naveta, varas do pálio, cruzprocessional.

Nota InformativaNota InformativaNota InformativaNota InformativaNota Informativa

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Atos litúrgicosAtos litúrgicosAtos litúrgicosAtos litúrgicosAtos litúrgicos – Capela de missa, encomendação,missa, ofício, oitavário, memento, procissão, ladainha, ro-maria, festas de padroeira, trezenas, ladario, setenário,novenas, rasouras, câmara ardente.

Cargos religiosos / dignatáriaCargos religiosos / dignatáriaCargos religiosos / dignatáriaCargos religiosos / dignatáriaCargos religiosos / dignatária – Arcebispo, acólito,bispo, cônego, cura, prior, primaz, chantre, deão, diácono,vigário, presbítero, coadjutor, provedor, arcedíago,arcipestre, frade, pároco, capitular, monsenhor, vigário co-lado, provedor, familiar, clero, vigário encomendado,visitador, visita ad limina.

Construção Religiosa ou elemento integranteConstrução Religiosa ou elemento integranteConstrução Religiosa ou elemento integranteConstrução Religiosa ou elemento integranteConstrução Religiosa ou elemento integrante –Mosteiro, convento, capela, altar, sacristia, cartela, arcocruzeiro, dossel, púlpito, sacrário, retábulo, cantaria, fa-chada, portada, frontispício.

Documentos religiososDocumentos religiososDocumentos religiososDocumentos religiososDocumentos religiosos – Demissória, breve, descar-ga, breviário, provisão, encíclica, constituição.

ImagemImagemImagemImagemImagem – Representação de um objeto pelo dese-nho, pintura ou escultura. Representação da Divindade,dos santos, pequena estampa que representa um assuntoreligioso.

Vestes litúrgicasVestes litúrgicasVestes litúrgicasVestes litúrgicasVestes litúrgicas – Sistema de vestuário em relaçãoa certas épocas ou povos. Na pesquisa, aborda-se aindumentária sacerdotal – batina, barrete, hábito, capelo,cogula, e os paramentos litúrgicos – as vestimentas borda-das ou agaloadas com que os sacerdotes celebram certascerimônias religiosas.

Existem dois tipos de paramentos: a) Trajes internos:amito, alva, cíngulo. b) Trajes exteriores: casula, dalmática,túnica/tunicela, estola, manípulo, véu umeral, cota,sobrepeliz.

Instituição religiosa – Recolhimento, irmandade,confraria, corporação, ordem religiosa, hospício, seminário.

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Mobiliário – Confessionário, arcaz, credência, sólio,cátedra, estala.

Objetos de uso litúrgico – a) Missa ou procissão:pálio, sobraceu, umbela, cera (vela), missal, pala, pedra d’ara,santos óleos, sacras, flabelo, sanguinho. b) Objetos de usodo devoto: escapulário, bentinho, terço, rosário, ex-voto,encólpio, relicário. retábulo, cantaria, fachada, portada,frontispício.

Ornamento – Adorno, atavio, ornato dos santos: co-roa, resplendor, tonsura, cajado, rosário, diadema, tocheiro,castiçal, toalha de altar, cruz processional, frontal, cirial.

Símbolos cristãos – Dão às coisas ou ações exterioresum significado interior: peixe, âncora, cordeiro, mão, pomba,triângulo, fênix, pelicano, pavão, a e W (alfa e omega), chavescruzadas, IHS, selo.

Tributos religiosos – Correspondem ao ônus pio, istoé, impostos pagos à Igreja, aos santos ou ministros: fábrica,benefício, dotação, enfiteuse, côngrua, estipêndio, pé do altar,dízimo, prebenda, foro, conhecença, mensa episcopi, miúça,espórtula, emolumento.

Tecidos – Tecidos ou fazendas utilizados para aconfecção de toalhas e outras peças de uso litúrgico: linho,alpaca, madrasto, baeta, algodãozinho, merinó, cadarço,chita, arbim, basim.

Medidas – Côvado, libra e vara.Altar e suas peças – ara, tabernáculo, cruz, castiçal,

sacrário, velas, dossel.

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ARCIPESTRE

Pároco com jurisdição supe-rior à de outros párocos. Emalgumas dioceses o títulocorresponde ao de vigárioforâneo ou vigário da vara oudecano.

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ABLUÇÕES

Gesto ritual que faz parte demuitas religiões. O crente(aquele que crê) exprime,assim, de maneira simbóli-ca, o desejo de purificar-seinteriormente.

ABSIDE

Recinto semi-circular oupoligonal, em geralabobadado, em que termi-na o coro da igreja e, às ve-zes, o transsepto (geralmen-te nas igrejas românicas egóticas).

ACÓLITO

O que, na carreira eclesiás-tica, tem o grau deste nomeou exerce acolitado. Aju-dante do sacerdote na cele-bração da missa.

ACROSTÁLIO

Ornato em forma de cabeçade cisne.

AÇAFRÃO

Preparação metálica de coramarela. Pó preparado comflores do açafrão e usadopara fazer o vermeil.

AÇUCENA

Abertura do castiçal no qualse introduz a vela (mandela/cachimbo).

AD LIMINA/AD LIMINA

APOSTOLURUM

Ao solar dos Apóstolos. Ex-pressão latina que se empre-ga em linguagem eclesiásti-ca para designar as visitasque, de dez em dez anos, osbispos devem fazer à TerraSanta.

ADEREÇO

Adorno, enfeite, jóia.

ADJUTÓRIO

Auxílio, socorro, ajuda.

ADÚSSIA

Espaço que fica entre o arcocruzeiro e a capela-mor.

ADRO

Lugar aberto na frente ou aoredor das igrejas, de ordiná-rio resguardado por murosbaixos. Antigo cemitérioquando os enterramentoseram feitos junto aos tem-plos.

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ALFAIA

Tecido de adorno (cortina, sa-nefas, baldaquinos). Tapeça-rias em geral. Utensílio de usoou adorno doméstico. Atavio,enfeite, jóia, baixela, para-mento de igreja.

ALFERES

Oficial do exército inferiorao tenente. É um porta-ban-deira, provavelmente, aque-le que, na irmandade, leva-va o estandarte.

ALMA

Essência imaterial da vidahumana. Denominação dohabitante das povoações, vi-las e cidades. Ex: Cidade de2000 almas.

ALPACA

Tecido feito com lã de alpaca(ruminante da América doSul).ALRIMENTO DE SEPULTURA

Abertura, retirada da pedrada sepultura.

ALTAR

Mesa para os sacrifícios.Mesa consagrada onde secelebra a missa. Altar-mor

– O altar principal. O tro-no e o altar – o podermonárquico e a religião(sentido figurado).

ALVA

Vestimenta eclesiástica depano branco. Traje (de li-nho) longo de mangas jus-tas. O nome deriva de túni-ca Alba (túnica branca). NaIdade Média, com a inven-ção das rendas, tornou-sehábito fazer rendilhada aparte inferior. Também é adenominação da túnica queos condenados vestiam.

ALVAIADE

Carbonato de chumbo, subs-tância branca ou amarelada,muito usada na pintura a óleo.

AMBOR

Espécie de tribuna de pedra,com duas escadas em senti-do oposto, colocadas à entra-da da Capela-Mor, de algu-mas igrejas do século XVII.

ÂMBULA

O mesmo que cibório epíxide. Vaso com tampa paraa conservação e distribuição

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das hóstias na liturgia. Tam-bém é chamado de cibório.Até a Idade Média consti-tuía-se de uma caixinha demetal, marfim ou mesmomadeira, em forma simplese posteriormente inspirou-se nas formas arqui-tetônicas das igrejas. Somen-te a partir do século XVI ga-nha forma arredondada.

AMITO

Pedaço de linho quadrado ouoblongo. É o primeiro para-mento envergado por um sa-cerdote quando se veste paraa missa. Ele cobre o pescoçoe a parte superior dos om-bros.

ÂNCORA

Símbolo cristão. Expressa aidéia de confiança, esperan-ça e segurança.

ANDOR

Padiola portátil, com varais,em que são levadas as ima-gens dos santos nas procis-sões.

ANJO

Criatura puramente espiritu-

al. Considerado mensageiroque Deus, segundo a tradiçãoreligiosa, envia a executar assuas ordens. Os mais citadossão os arcanjos Miguel – de-fensor do céu; Rafael – defesacontra o mal, acompanha nasviagens; e Gabriel –anunciação a Maria.

ANUNCIAÇÃO

Ato de enunciar. Mensagemdo anjo Gabriel, que anun-ciou à Virgem o mistério daEncarnação. Dia em que aIgreja celebra este mistério(25 de março).

ARA

Altar dos sacrifícios. Pedrad`ara: pedra no centro do al-tar contendo relíquias desantos.

ARBIM

Antigo tecido grosseiro de lãque se usava como luto.

ARCAZ

Arca grande com gavetões.Móvel de sacristia.

ARCEBISPADO

Dignidade de arcebispo.

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Território em que se exercesua jurisdição. Residência doArcebispo.

ARCEBISPO

Prelado que tem bisposufragâneo.

ARCEDIAGO

Título eclesiástico daqueleque ocupa o cargo de deca-no num cabido decônegos, sendo geralmente ocônego mais velho em ida-de ou no canonicato.

ARCIPESTRADO

Dignidade de arcipestre.Território em que a jurisdi-ção deste se exerce.

ARCIPESTRE

Pároco com jurisdição supe-rior à de outros párocos. Emalgumas dioceses o títulocorresponde ao de vigárioforâneo ou vigário da vara oudecano.

ARMAÇÃO

Ato ou efeito de armar. Pe-ças fixas de madeira. Guarni-ção de paredes, arcos, etc.Estruturas colocadas em lo-

cais pré-estabelecidos parapassagem de procissões.

ARMADOR

Decorador, aquele que ador-na igreja. assim também échamado o proprietário decasa mortuária; indivíduoque prepara o funeral e os al-tares para festas públicas.

AURÉOLA

Elemento em forma deamêndoa, que cerca Cristo,a Virgem e os santos, parasignificar sua glória.

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ADRO - Adro da Igreja de N. S. daConceição dos Pardos. Laranjeiras-SE.Foto: Telemar/IPHAN – Série Igrejas.

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São Miguel. Igreja N. S. do Rosário.Século XVIII. Pilar-AL.Foto: Leda Almeida.

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ARCAZ - Arcaz da sacristia da IgrejaNossa Senhora da Conceição daComandaroba. Jacarandá: séculoXVIII. Laranjeiras-SE.Foto: Verônica Nunes.

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ALTAR E SUAS PEÇAS - Altar-morda Igreja Nossa Senhora do Amparo,século XVIII. N. S. do Socorro-SE.Foto: Adalberto Falcone.

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ARMAÇÃO - Armação da Procissãodos Passos. São Cristóvão-SE.Foto: Verônica Nunes.

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BBISPO

Prelado, chefe de umadiocese. Bispo eleito, aqueleque foi escolhido pelo Gover-no, mas ainda não está con-firmado pela Santa Sé (duran-te o Padroado Régio). Bispo inpartibus infidelium – Bispocuja diocese é em terra de in-fiéis e cujo título é portantopuramente honorífico

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BAETA

Pano felpudo de lã. Tecidogrosso de algodão.

BAETÃO

Baeta grossa. Cobertor de lã.

BAETILHA

Pano de algodão felpudo.

BALDAQUINO

Dossel ornamentado susti-do por colunas ou junto àsparedes. Além deste há osfulos de seda adamascada.A poltrona dos prelados epríncipes f ica sobbaldaquino. Cobertura(dossel) do altar sobre acustódia com o Santíssimoem exposição.

BALDRAME

Alicerce de alvenaria; basede pedra de muralha. Peçade madeira, tosca ou lavra-da, que se encaixa sobre osesteios para servir de base àsparedes de pau-a-pique etambém para sustentar osbarrotes do soalho.

BANQUETA

Degrau sobre o altar para

colocação dos castiçais. Fi-leira dos castiçais com a cruzdo altar.

BARRETE

Chapéu quadrado com trêsou quatro saliências ou pon-tas, e em sua superfície su-perior geralmente encimadopor um tufo de seda. Cara-puça. Coberturaquadrangular para cabeçade clérigo, sendo preta paraos sacerdotes, roxa para osbispos e encarnada para oscardeais.

BASÍLICA

Uma grande sala comcolaterais, tribunas ehemiciclo onde se adminis-trava a justiça e tratava-se denegócios. Foram esses edifí-cios os escolhidos pelos cris-tãos para instalar a primiti-va igreja. Do século IV ao XIas igrejas construídas obede-ceram ao plano das basílicasantigas. Sob o ponto de vis-ta litúrgico, a basílica temcertas prerrogativashonoríficas e privilégios so-bre as demais igrejas, exce-tuando a catedral.

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BASIM

Pano de algodão ou de Ben-gala.

BATINA

Traje justo que desce até ospés. Uso comum de cor pre-ta com faixa colorida e bo-tões na cintura. Papa: bran-ca. Cardeais: escarlate. Bis-pos: púrpura.

BATISTÉRIO

O termo indica, a partir doséculo IV, um edifício espe-cial anexo à basílica destina-do à administração do batis-mo. A partir do século XIIItorna-se menos freqüenteporque se começou a admi-nistrar na própria igreja, co-locando a fonte (pia)batismal numa capela late-ral próxima da porta de en-trada da igreja.

BATISMO

Mergulhar, embeber. Nocristianismo o batismo é oprimeiro dos sete sacramen-tos.

BENDITO

Canto religioso que princi-

pia por essa palavra (louva-do, abençoado).

BENEDITINO

Frade da Ordem de São Ben-to.

BENEFÍCIO

No Direito Canônico consis-te no ofício eclesiástico ouna graça que é atribuída aeclesiásticos não professosou a religiosos. Ao primeirocom o direito de fruir a ren-da de certos bens consagra-dos a Deus. Ao segundocomo graça a ser como talfruída sem qualquer remu-neração. Provisão para oscargos eclesiásticos. Dotaçãoconcedida a uma funçãoeclesiástica. Sua renda ga-rante a manutenção dequem é encarregado dessafunção.

BENS DE MÃO MORTA

Os que pertencem a certascorporações como irmanda-des, ordens terceiras, confra-rias, conventos, igrejas. Bensque não podem ser aliena-dos.

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BATISTÉRIO - Batistério da Igreja deN. S. do Socorro. Século XVIII. N. S.do Socorro-SE.Foto: Adalberto Falcone.

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CCAPITULAR

Relativo a capítulo. Assem-bléia de dignidades eclesiás-ticas. Relativo a cabido. Vigá-rio capitular, vigário geral deuma diocese, com funçõesepiscopais.

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CABIDO

Conjunto, corporação doscônegos de uma catedral.Capítulo ou assembléia, ce-lebrada por uma ordem re-ligiosa.

CAÇOILA OU CAÇOULA

Vaso de ferro colocado noturíbulo para receber asbrasas.

CADARÇO

Cordão de anafaia; barbilho;tecido de anafaia; fita estrei-ta; nastro, cadilho (anafaia:nome dos primeiros fios dobicho da seda antes de seformar o casulo).

CADÁVER

Corpo sem vida.

CADEIRA EPISCOPAL

Cadeira de espaldar alto ecom baldaquino.

CADEIRA GESTATÓRIA

Espécie de andor em que oPapa é conduzido nas soleni-dades pontifícias.

CADEIRAL

Ver Estala.

CADEIRAME CAPITULAR

Cadeiral destinado ao coroou ao mobiliário da sala doCapítulo.

CAIXÃO

O mesmo que esquife e ataú-de. Caixa abaulada para en-cerrar os defuntos.

CAJADO

Bordão de pastor, com a ex-tremidade superior arquea-da. Bastão, báculo. Algumasimagens possuem cajado,ornamento relativo a suainvocação.

CALDEIRINHA

Vaso de água benta.

CÁLICE (CALIX: COMO

APARECE EM DOCUMENTO)Vaso que serve na missa paraa consagração do vinho.

CAMAURO

Gorro vermelho debruadode arminho, usado pelos pa-pas quando vestem a mozetaem vez do barrete.

CAMPA

Pedra sepulcral rasa que fe-

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cha as sepulturas.

CAMPANÁRIO

Torre de uma igreja onde ossinos são colocados.

CÂNON

Regra. Decisão de um con-cílio sobre questões de fé edisciplina religiosa. Catálo-go dos santos conhecidospela Igreja. Catálogo dos li-vros inspirados (Escrituras).Orações e cerimônias essen-ciais da missa desde o prefá-cio até a comunhão.

CANONICIDADE

Qualidade do que écanônico.

CANONICAL

Relativo a cônegos.

CANONICATO

Dignidade de um cônego.

CANÔNICO

Relativo, conforme oscânones da Igreja (penascanônicas). Horas canônicas– Orações que os padres de-vem rezar diariamente, acertas horas. Direito

canônico – O que regula adisciplina na Igreja.

CANONISTA

Aquele que é versado noscânones da Igreja.

CANONIZA

Mulher com dignidade cor-respondente à do cônego.

CANONIZAR

Inscrever no rol dos santos.

CANTARIA

Pedra rija, esquadrada paraconstruções. Pedra de can-taria, pedra rija que pode serou foi lavrada.

CANTOCHÃO

Canto tradicional da Igreja,de uma só voz e cujo ritmose funda na acentuação e nasdivisões do fraseado. Cantoliso. Canto litúrgico. É deno-minado canto gregoriano de-vido ao repertório ter sido co-ordenado e completado porSão Gregório Magno. Ocantochão é uma simples eigual prolação de notas, quenão se pode aumentar nemdiminuir. A música do

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cantochão escreve-se geral-mente sobre uma pauta dequatro linhas.

CAPELA

Pequena igreja, santuárioque é parte ou dependênciade palácio, colégio. Cadauma das divisões de um tem-plo com um altar. 1. Grupode músicos que tocam oucantam em igreja de capela.2. Canto, música. 3. Víncu-lo, que tinha o encargo decorrer às despesas do cultode uma capela. 4. Capela ar-dente/câmara ardente – Salaem que se expõe o corpo deum finado, entre tochas.Assinalam os etimologistasque a palavra se origina decapsa, caixa em que se guar-davam os ossos e re1íquias dosmártires, formando então, ca-pela (do latim capella) paradesignar o local em que estacaixa ou cofre era guardado.Desse modo, em sua origem,designava o oratório, em queos fiéis se reuniam paracultuar a memória dos Santosmártires, tendo presentes suassantas relíquias. Em sentidogeral, designa hoje todo o edi-

fício consagrado ao culto, ouseja, o oratório ou igreja par-ticular, sendo, assim, as cape-las sub dio, segundo a expres-são dos canonistas, para indi-car que são separadas ou de-sapegadas de qualquer Igreja.Do mesmo modo, dá-se idên-tico nome para anotar osoratórios particulares ou do-mésticos, existentes no inte-rior dos mosteiros, dos palá-cios, dos hospitais, os quaisnão se consideram propria-mente igrejas, embora neles sepossa rezar o Sacrifício daMissa.Na linguagem religiosa, tam-bém se chama de capela a par-te da igreja onde há altar, e aela os canonistas chamam desub tecto, porque se encontradebaixo do mesmo teto daigreja.No Direito antigo, era apli-cado para designar o víncu-lo instituído com a condiçãode que o herdeiro proveja oculto de uma capela, oumande rezar missas em su-frágio da alma do instituidordo benefício. Embora tenhao aspecto de morgado, porser este também um víncu-

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lo, dele se difere, pois nomorgado o benefício temdestino puramente civil,enquanto o da capela é pu-ramente eclesiástico, nãoobstante ser costume pôr-seno morgado encargo pio, eserem dados vínculos às ca-pelas leigas. Os vínculos oucapelas eram inalienáveis.Mas, como tal não se enten-dem os bens sobre os quaissomente se encontrasse umencargo. Estes poderiam seralienados com a pensão,pois a inalienabilidade eraconseqüente de vínculo ex-presso.As capelas eram administra-das por um Administradorou Provedor. E quando ins-tituídas, em regra, vêm comos encargos de rezar missa,ou respônsos, ou distribuiresmolas, pela alma do doa-dor, por certo tempo, oucomo se tenha estabelecido.

CAPELA

Coro litúrgico sem acompa-nhamento de instrumentos.

CAPELÃO

Em sentido amplo, capelão

aplica-se para designar o ecle-siástico ou padre, que serve,isto é, presta serviços religio-sos, em uma capela ou em umaigreja, sem qualquer distinçãode categoria. Desse modo, dis-tingue-se do pároco, que tema seu cargo a direção de todauma paróquia na qual se com-preendem todas as igrejas e ca-pelas. O capelão é só de umaigreja ou só de uma capela.

CAPELA DE MISSA

Lote de cinquenta missas ce-lebradas do 1º dia do faleci-mento ao 50 º dia do sepul-tamento.

CAPELO

Capus de frades. Espécie demurça, que os doutores põemsobre os ombros em ato sole-ne. Chapéu cardinalíceo. To-mar capelo = obter grau dedoutor em.

CAPÍTULA

Cada uma das lições curtas dobreviário, extraídas da Escritu-ra Sagrada.

CAPITULAR

Relativo a capítulo. Assem-

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bléia de dignidades eclesiás-ticas. Relativo a cabido. Vi-gário capitular, vigário ge-ral de uma diocese, comfunções episcopais.

CAPÍTULO

Assembléia de dignidadeseclesiásticas. Lugar de reu-nião de cônegos ou fradesem assembléia. Colegiada.

CAPUZ

Cobertura para cabeça e ge-ralmente presa à capa, aohábito ou ao casacão.

CARIDADE

A terceira das três virtudesteológicas. Amor de Deus edo próximo. Compaixão,beneficência, esmola.

CARNEIRA

Subterrâneo, onde se guar-davam os cadáveres; o mes-mo que jazigo, ossuário.

CARPINA

Carpinteiro.

CARTELA

Motivo ornamental ofere-

cendo na parte central umespaço vazio para receber le-gendas.

CÁRTULA

Ornato simulando uma folhade papel ou de pergaminhoenrolada nas extremidades,com espaço para legenda.

CASTIÇAL

Utensílio com bocal parafixação de vela.

CASULA

Vestimenta sacerdotal que sepõe sobre a alva e a estola.

CATAFALCO

Estrado alto coberto de cre-pe sobre o qual se coloca oféretro ou representação deum esquife. O mesmo queessa.

CÁTEDRA

Cadeira de bispo. Antiga-mente colocada no fundo daabside.

CELIBATO

Estado da pessoa que nãocasa.

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CERA

Substância mole eamarelecida que as abelhasproduzem e com que fabri-cam os favos. Expressão usa-da como sinônimo de velasem documentos de presta-ção de contas.

CHANTRE

Funcionário eclesiástico quedirige o coro. Aquele queentoa os salmos nos templos.O que entoa a primeira faseno canto gregoriano.

CHAVES CRUZADAS

Representa o papado.

CHITA

Tecido de algodão estampado.

CIBÓRIO

O mesmo que âmbula. É umvaso coberto com véu bran-co, também denomidadopíxide, que é a caixa redon-da em que o sacerdote levaa hóstia ao doente.

CILÍCIO

Cinto ou cordão de pelo oulã áspera, ou eriçado depontas de arame que se traz

sobre a pele, por penitência.Tormento, sacrifício volun-tário.

CÍNGULO/CINTO

Nos tempos dos gregos e ro-manos, a túnica era presacom um cinto,modernamente usa-se umcordão com borlas ou fran-jas nas extremidades.

CINZA

Luto, mortificação.Relembrar a memória dos fi-nados. Renascer das cinzas,recomeçar vida nova, comoo Fênix. Quarta-feira de cin-zas – o primeiro dia da Qua-resma, aquele em que o pa-dre faz uma cruz na frontedos fiéis com a cinza dos ra-mos bentos.

CIRIAL

Cada uma das lanternas, fixasnum pau, que vão à direita eà esquerda da cruz nas procis-sões. Castiçal para colocar ocírio. Círio grande de cera.

CLAUSTRO

Pátio interno de convento oumosteiro, descoberto e em

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geral rodeado de pórticos.

CLERICAL

Relativo aos clérigos. Dis-ciplina clerical.

CLÉRIGO

Aquele que tem algumas outodas as ordens sacras da Igre-ja Católica. Padre.

CLEREZIA

Classe clerical. Clero.

CLERO

Classe eclesiástica. Acorporação dos sacerdotes.

COADJUTOR

Diz-se daquele quecoadjuva. Indivíduo nome-ado para coadjuvar um pá-roco ou um prelado, ou dobispo em suas funções.

COGULA

Túnica larga de alguns frades,sem manga e com capuz.

COLAÇÃO

No sentido canônico é o atopelo qual se confere um be-nefício eclesiástico a quem setenha julgado digno da con-

cessão ou da dignidade. Nes-te sentido, então, a pessoaque possui o direito de dar otítulo, em virtude do qual oclérigo se investe de benefí-cio, diz-se colador ou colator,enquanto se diz colatáriopara a que recebe o benefí-cio. Ex: Vigário Colado..

COLEGIADA

Assim se denomina a Igre-ja, que, não sendo Sé de umbispo, é servida por cônegosseculares. Difere assim, daCatedral, que embora servi-da de cônegos, tem assistên-cia do bispo e por isso se dizSé Episcopal. Por extensãotambém indica acorporação de cônegos oude sacerdotes, que têm ahonra e obrigação de cône-go, em igreja onde não hábispos.

COLÉGIO

Em geral serve para designara corporação ou o agrupa-mento de pessoas dedicadasàs mesmas funções. Consa-gração cujos membros temigual dignidade. Colégio dosCardeais. Convento de Jesu-

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dissolvê-lo e aprovar os seusdecretos.

CÔNEGO

Clérigo secular, que faz par-te de um cabido, e ao qualimpendem obrigações religi-osas, numa Sé ou colegiada.

CONFESSAR

Reconhecer, revelar. Ouvira confissão. Declarar pecadoao confessor.

CONFESSIONAL

Relativo a crença religiosa.

CONFISSIONÁRIO

Lugar onde o padre ouve aconfissão. Tribunal de peni-tência.

CONFRARIA

Irmandade: Associação parafins religiosos. Sociedade:conjunto de pessoas que exer-cem a mesma profissão outêm o mesmo modo de vida.

CONHECENÇA

Denominação dos dízimospessoais que deveriam ser en-tregues, anualmente, ao pró-prio pároco e eram recebidos

ítas com ônus de ensino.

COLUNA

Pilar cilíndrico que susten-ta abóbodas, entablamentoou serve de ornato em edifí-cios e que consta de três par-te: base ou pedestal, fuste ecapitel.

COLUNA TORSA OU

SALOMÔNICA

Coluna lavrada em espiral àsemelhança das do SanctaSanctorum do templo deSalomão.

COMISSÁRIO

Representante junto a umaentidade com função de ad-ministração.

CONCÍLIO

Assembléia dos bispos reu-nidos para discutir questõesdoutrinais, disciplinares epastorais. É consideradoecumênico quando é a legí-tima reunião de todos os bis-pos e outros pastores repre-sentantes da Igreja univer-sal convocado pelo pontífi-ce romano a quem competepresidi-lo, transferi-lo,

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na época da desobriga (Pás-coa). Também era conhecidocomo miúças.

CÔNGRUA

Pagamento aos bispos, vigá-rios e párocos, obtido parasua conveniente sustenta-ção, por meio de derramaparoquial. A côngrua tinhaduas formas: 1) Sustentopelo voluntário estipêndiodos fiéis; 2) Régia anual pro-veniente da arrecadação dosdízimos pelo Rei de Portu-gal como Grão Mestre daOrdem de Cristo, devido aopadroado régio.

CONOPEU

Baldaquino que antigamen-te cobria o tabernáculo queguardava as hóstias consa-gradas. Hoje reduzida a umacortina na porta dotabernáculo, variando suacor combinando com o pa-ramento do dia.

CONSISTÓRIO

Assembléia de cardeais, pre-sidida pelo papa. Assembléiadirigente de rabinos ou depastores protestantes.

CONSTITUIÇÕES SINODAIS

Resultante do Concílio deTrento (1545-1563), que de-terminava a adaptação do pro-jeto reformador às localidadesa partir da realização desínodo diocesano ou concílioprovincial que deviam elabo-rar a constituição. No Brasil,apesar de tentativas anterio-res, só em 1707, com D. Se-bastião Monteiro da Vide(1702-1722) realizou-se osínodo que publicou as Cons-tituições Primeiras doArcebispado da Bahia, docu-mento doutrinal que tinha emconta a arquidiocese baiana.Entretanto acabou expandin-do-se para as diocesessufragâneas da Bahia. Vigoroucomo a principal legislação daAmérica Portuguesa no perí-odo colonial.

CONVENTO

Casa onde habita uma comu-nidade de religiosos ou reli-giosas. Internato de moçassob a direção de religiosas.

CONVENTUAL

Relativo a conventos. Diz-seda missa rezada pelo pároco

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nos domingos e dias santifi-cados e que também se cha-ma missa do dia. Pessoa re-sidente num convento.

CONVENTUALMENTE

De modo conventual. Se-gundo as regras ou uso doconvento.

CORDEIRO

Às vezes segurando um es-tandarte, representandoCristo, oriundo das palavrasde João Batista: “Eis o Cor-deiro de Deus” – Agnus Dei.

CORO

Parte da igreja no recinto doaltar-mor onde ficam os fra-des, monges, membros decolegiada. Primitivamentefoi assim. Da Renascençapara cá deslocou-se para ofundo da igreja sob a portada entrada. Local reservadopara os leigos que cantamnos ofícios divinos.

COROA

Ornato com que se cinge acabeça, grinalda de floresou folhas com que se ro-deia a cabeça. Insígnia de

soberania. Tonsura circu-lar na cabeça dos eclesiás-ticos. Rosário com sete pa-dre nossos e sete dezenasde ave-marias. Ornamen-to metálico (ouro ou pra-ta) usado na cabeça dassantas e dos santos.

COROAÇÃO

Cerimônia Mariana. Coroa-ção de Nossa Senhora comorainha do céu.

CORPO DE IGREJA OU NAVE

Parte mais ampla da igrejaentre a porta e a capela-mor,reservada ao público.

COTA

Veste litúrgica prescrita paraos acólitos. Semelhante à so-brepeliz, da qual difere por teras mangas curtas. É feita emlinho branco ou algodão. Evo-lução de sobrepeliz maiscurta e menos ampla, asmangas atingem o cotovelo,tanto estas como a orla sãoenfeitadas com renda.

COVA

Abertura na terra. Escavação.

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CÔVADO

Antiga medida de compri-mento, equivalente a 66cm.

COVAL

Divisão de terreno de umcemitério, na qual se podeabrir sepulturas. Preço dasepultura.

CREDÊNCIA

Mesa em que se colocam asgalhetas e outros aprestos damissa e ofício divinos. Apa-rador, em casa de jantar.

CRISMA

Mistura de óleo e bálsamo,consagrado solenementepelo bispo na missa de Quin-ta-feira Santa; serve comomatéria no sacramento daconfirmação, na unção dobatismo, na sagração de umbispo, na dedicação de igre-jas e em outras bênçãos so-lenes. Sacramento da confir-mação. O segundo dos setesacramentos da Igreja Cató-lica e um dos sacramentos dainiciação cristã (tal como obatismo e a eucaristia). Nacrisma, pela imposição dasmãos do bispo, pela unção

com o crisma na fronte e aspalavras sacramentais cor-respondentes, o batizado re-cebe o selo do Espírito San-to como perfeição da graçabatismal e fortaleza na rea-lização da vida cristã. O mi-nistro ordinário da crisma éo bispo; em casos extraordi-nários, com autorização daSanta Sé, também os sacer-dote pode administrá-la.

CRUCIFERÁRIO

Aquele que leva a cruz naprocissão.

CRUCIFIXO

Representação de Cristo naCruz.

CRUZ

Instrumento de suplício,formado geralmente de duaspeças de madeira atravessa-das uma sobre a outra e aoqual se prendiam os crimi-nosos. Insígnia de Ordensreligiosas-militares: a Cruzde Cristo, a de São Tiago, aCruz de Avis. Existem diver-sos tipos entre as quais cita-se a egípcia, grga, latina, emT, de Santo André, de

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Lorena, de Malta, trifoliada,de âncora, papal.

CRUZEIRO

1. Grande cruz, erguida nosadros de algumas igrejas, emcemitérios, praças. 2. Partetransversal da igreja entre acapela-mor e a nave central.

CULTO

Homenagem prestada à di-vindade . Adoração, vene-ração.

CURA

Sacerdote que pastoreia umpequeno povo. Coadjuntosde pároco. Cura de almas –Sacerdote que tem o encargode dirigir espiritualmentenúmero de fiéis ou habitan-tes de um lugar.

CURATO

Habitação do Cura. Cargo oudignidade de Cura. Povoa-ção pastoreada eclesiastica-mente por um Cura.

CÚRIA

(A expressão vem do Impé-rio Romano) Subdivisão datribo entre os romanos. Lu-

gar onde se reunia o senadoromano. Senado dos muni-cípios romanos. Tribunaleclesiástico das dioceses.Cúria romana, a cortepontifícia.

CUSTÓDIA

Ostensório. Peça compostade aro circular guarnecidode raios, no qual estãoengastados duas lâminas(cristal ou vidro igualmentecirculares) no interior daluneta (ouro ou prata dou-rada) para a hóstia consagra-da ser exposta à adoração dosfiéis católicos. O ostensório éparte integrante da custódia,comumente as duas denomi-nações são usadas indistinta-mente.

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CANTARIA - Cantaria da Igreja N. S.da Conceição da Comandaroba. Sécu-lo XVIII. Laranjeiras-SE.Foto: Verônica Nunes.

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CAPELA - Capela da Irmandade doSantíssimo Sacramento. Igreja N. S. doSocorro. N. S. do Socorro-SE.Foto: Adalberto Falcone.

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CARIDADE - Miséria e Caridade.Horácio Hora. Óleo sobre tela. Sécu-lo XIX. Hospital Amparo de Maria.Estância-SE.Acervo de pesquisa de Márcia Regina.

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CARTELA – Cartela com a inscriçãoTota pulchra es Maria. Igreja N. S. daConceição da Comandaroba. Laranjei-ras-SE.Foto: Verônica Nunes.

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COLÉGIO - Tejupeba. Colégio dos Je-suítas. Itaporanga D’Ajuda-SE. Foto:Verônica Nunes.

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COLUNA TORSA - Capela da Irman-dade do Santíssimo Sacramento. IgrejaN. S. do Socorro. N. S. do Socorro-SE.Foto: Adalberto Falcone.

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CONVENTO - Convento da SantaCruz (atual Convento São Francisco).São Cristóvão-SE.Fonte: Calendário 1988/1989. Gover-no de Sergipe, Secretaria da Indústria,Comércio e Turismo, EMSETUR.

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CRUCIFÍXO – Crucifixo. Marfim,madeira e ouro. Século XVII. IgrejaSão Félix de Cantalice (MissãoCapuchinha). Pacatuba-SE.Foto: Verônica Nunes.

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CRUZ – Igreja N. S. D’Ajuda.Itaporanga D’Ajuda-SE.Foto: Verônica Nunes.

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ARCO CRUZEIRO – Arco cruzeiro.Igreja de N. S. da Conceição. Casa daTorre de Garcia D’Ávila. Século XVI.Foto: Verônica Nunes.

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CRUZEIRO - Cruzeiro da Igreja BomJesus dos Navegantes. Laranjeiras-SE.Foto: Maurício Neves.

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DOSSEL

Peça ornamental servindopara cobrir e coroar altar,trono, púlpito. Sobracéu.Baldaquino (dossel com co-lunas).

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DALMÁTICA

Paramento que diáconos esubdiáconos vestem sobre aalva.

DEÃO

Dignatário eclesiástico quepreside o cabildo.

DEDICAÇÃO (DE UMA

IGREJA)Essa palavra, significa naliturgia católica, ato de seconsagrar um lugar ao cultode Deus. Obedece a uma sé-rie de cerimônias de grandeimportância.

DEPOSIÇÃO DA CRUZ

Diz-se dos quadros religio-sos representando a cena dadescida do Corpo de Cristoda cruz. O mesmo que Des-cida ou Descimento.

DERRAMA

Tributo local, proporcionalaos rendimentos de cadacontribuinte, como se faz es-pecialmente na côngrua pa-roquial. Repartir, distribuirum imposto: derramar acôngrua.

DESCANSO

Pequena mísula que permi-te, pela sua colocação debai-xo dos assentos móveis dascadeiras do coro, quando le-vantadas, que se esteja encos-tado com a aparência de quese está em pé.

DESCARGA

Ato de riscar um nome, umapontamento, ou de anotaros nomes em um caderno.Livro de registro das irman-dades religiosas e dos con-ventos.

DESOBRIGAR/DESARRISCAR

Isentar. Desobrigar de umadívida, pondo nota no regis-tro respectivo. Desobrigar-se do preceito quaresmal.Livrar de uma obrigação .Cumprir o preceito da con-fissão e comunhão anual.

DIÁCONO

Clérigo da segunda das trêsordens sacras ou maiores(subdiácono, diácono,presbítero) e a primeira dostrês graus hierárquicos(diaconato, presbiterado,episcopado).

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DIADEMA

Faixa ornamental, de metalou de estofo, com que os so-beranos cingem a cabeça.Ornato usado nas cabeças dealgumas imagens femininas.

DIMISSÓRIAS

Diz-se das letras ou cargas,pelas quais um prelado au-toriza outro a conferir or-dens sacras a um diocesano.

DIOCESE

Cada uma das quatorze pro-víncias do Império romano,no século IV. Circunscriçãoterritorial, sujeita à adminis-tração eclesiástica de um bis-po, arcebispo ou patriarca.

DIVÓRCIO

Dissolução judicial do casa-mento civil. Com a rupturade todos os laços que se ha-viam formado por ele.

DÍZIMO

Imposto ou contribuiçãoque se baseia na décima par-te do valor da espécie tribu-tada. Mas, na terminologiaantiga, distinguindo-se dadízima, indicava a contri-

buição devida pelos paroqui-anos à igreja para sustentodo pároco, constituindo naentrega de dez por cento dosfrutos produzidos.Esse tributo era denominadodízimo eclesiástico. Tambémexistiam os dízimos tempo-rais de propriedade da Coroa,representado pela dízima al-fandegária e pela décima por-tuguesa.

DONZELA-DE-CANDEEIRO

Peça de madeira torneadacom uma abertura no cen-tro para nela se colocar can-deeiro ou castiçal.

DOSSEL

Peça ornamental servindopara cobrir e coroar altar,trono, púlpito. Sobracéu.Baldaquino (dossel com co-lunas).

DOTAÇÃO

Ato de dotar. Rendimentosvitalícios aplicados a pesso-as ou estabelecimentos. Ex:A dotação do clero.

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ESTIPÊNDIO

Contribuição. Tributo. Con-tribuição da Fazenda Realpara a sustentação dos páro-cos colados, vigárioscoadjutores e encomendados.

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EÇA (ESSA)Túmulo honorífico que selevanta nas exéquias de umdefunto. Nos documentos,foram encontrados tambémcomo sinônimo o termo “ar-mação”.

EMOLUMENTO

Gratificação. Lucro eventu-al além do rendimento ha-bitual. Remuneração extraque era vetada aos vigáriospor ocasião da administraçãodos sacramentos.

ENCAPELADO

Vinculado a uma capela (emrelação aos bens).

ENCARNA

Encaixe. Engaste, em obra deourives. Abertura em umapeça para encaixar outra.

ENCARNAÇÃO

Ato de encarnar. Substânciacom que se dá às imagens oaspecto de seres humanos, acor da carne.

ENCOMENDAÇÃO

Cargo de paróquia, de umaigreja, por determinação do

prelado, sem nomeação dogoverno (vide Vigário enco-mendado). Orações que o sa-cerdote recita junto a umdefunto, antes doenterramento deste.

ENCOMENDAÇÃO SOLENE

Encomendação do corpopresente com ofício e cantogregoriano.

ENCOMENDAR

Fazer nomeação provisóriade um pároco. Encomendar ocorpo ou a alma de um defun-to, rezar pela salvação dele.

ENCÍCLICA

Carta pontifícia, dogmáticaou doutrinária.

ENCÓLPIO

Pequeno relicário para setrazer ao pescoço.

ENFITEUSE

Aprazamento / Aforamento –Ato pelo qual o proprietário,por contato ou disposição deúltima vontade, atribui a ou-trem o domínio útil de um imó-vel, mediante o pagamento deuma pensão anual certa e vari-

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ável (terras não cultivadas outerrenos destinados àedificação).

ENTERRO

Cerimônia do sepultamentode uma pessoa e, por exten-são, assim se diz, também, dopréstito fúnebre ou cortejo,que acompanha o esquife ouataúde do falecido até o lo-cal em que o sepultamentoirá ser feito.

ENTRONIZAÇÃO

Cerimônia religiosa em que sebenze, numa casa de famíliaou num local público, a ima-gem ou estampa do SagradoCoração de Jesus, do SagradoCoração de Maria ou do Cru-cifixo.

ENTRONIZAR/ENTRONEAR/ENTRONARPôr imagem em altar ou es-tampa de santo em quadro àparede. Elevar ao trono.

EPISCOPADO

Dignidade de bispo. Ser pro-movido ao episcopado. Tem-po durante o qual um bispoocupa o seu lugar. A

corporação dos bispos.

EPISCOPAL

Relativo ao bispo.

EPÍSTOLA

Carta. Composição poéticaem forma de carta. Carta es-crita por um apóstolo e inclu-ída no Novo Testamento. Li-ção tirada da Escritura Sagra-da, particularmente da Cartados Apóstolos, que se lê an-tes do Evangelho.

ERMIDA

Pequena igreja em sítioermo.

ESBULHAR

Despojar, retirar a posse dealguma coisa, privar.

ESCAPULÁRIO

Peça do hábito religioso, queconsiste numa tira de panopendente sobre o peito. Dis-tintivo de várias ordens re-ligiosas. Espécie de capuz emuso entre os Beneditinos,Dominicanos e outras or-dens e de dimensões maisreduzidas também entre asconfrarias. Não aparece nos

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primeiros tempos como umelemento singular na OrdemCarmelita. Nas confrariasagregadas à Ordem, que co-meçaram a surgir já por vol-ta de 1280, o uso doescapulário não era prescri-to antes do século XVI. Obem-aventurado SimãoStock, numa visão tida em16 de julho de 1251, emCambridge, teria recebidoda Virgem o escapulário,como penhor de salvaçãopara todos aqueles que comele morressem revestidos.

ESMOLEIRA

Saco ou bolsa que se trazia àcintura e que continha o di-nheiro destinado a esmolas.

ESMOLEIRO

Diz-se do frade que pediaesmola para convento.

ESMOLER

Clérigo incubido de distribuiresmolas.

ESPERANÇA

A segunda das três virtudes te-ológicas, simbolizada por umaâncora ou pela cor verde.

ESPERMACETE (SPERMACETE)Substância branca e sólidaque se encontra na cabeça docachalote com que se fabri-cam velas.

ESPEVITADEIRA

Espécie de tesoura para ati-çar o fogo da vela.

ESPÓRTULA

Estipêndio, contribuição(regulada por uma tabela daCúria Diocesana) dada pelosfiéis ao sacerdote, por oca-sião de ter prestado certoserviço eclesiástico. Gratifi-cação pecuniária; gorgeta.Canonicamente a espórtulanão é reputada um paga-mento em troca de serviçoprestado pelo sacerdote. Éuma contribuição necessá-ria. As espórtulas são estipu-ladas para a celebração demissa com intenção enco-mendada, casamento, batis-mo, exéquias e pregação emparóquia alheia.

ESPORTULAR

Dar como espórtula. Gastar,subscrever. Dar dinheiro.

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ESTALA

Cadeira de espaldar alto nocoro ou capela-mor das igre-jas, para os eclesiásticos. Nasprimitivas basílicas cristãseram de pedra ou mármore.A partir do século XIII pas-sam a ser de madeira e, noBarroco, são objetos esculpi-dos de valor artístico.

ESTANTE DE CORO

Suporte destinado a colocaros livros dos ofícioslitúrgicos. São altos para fa-cilitar a leitura ou o cantode pé.

ESTIPÊNDIO

Contribuição. Tributo. Con-tribuição da Fazenda Realpara a sustentação dos páro-cos colados, vigárioscoadjutores e encomendados.

ESTOLA

Sua origem deve estar asso-ciada aos senadores e cônsu-les romanos para mostrarposição de autoridade. Pas-sou a ser usado após o reco-nhecimento da Igreja porConstantino no século IV. Édistintivo de ofício sacerdo-

tal. Ornamento sacerdotalformado por uma tira deseda que se alarga nas extre-midades.

EX-COMUNHÃO

Sanção eclesiástica pronun-ciada a respeito de um bati-zado, pelo qual ele é separa-do da comunidade dos fiéis eimpedido de receber os sa-cramentos. A excomunhãomaior priva-o da sepulturaem terra abençoada e é proi-bido a quem quer que seja terqualquer relação com ele.

EXÉQUIAS

Celebração litúrgica de umacomunidade que se despedede um membro falecido. Oritual das exéquias está or-ganizado em três estações: olocal do velório, no temploe no cemitério.

EXTREMA-UNÇÃO

Um dos sete sacramentosque se confere ungindo comos santos óleos um doenteem perigo de vida. Nomecom que se conhecia até areforma do ConcílioVaticano II o sacramento da

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unção dos enfermos.

EX-VOTO

Quadro, imagem que se co-loca em igreja ou ermida emcumprimento de um voto.

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ESMOLER - São Félix deCantalice. Madeira policromada.Século XIX. Igreja São Félix.Pacatuba-SE.Foto: Verônica Nunes.

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ENCOMENDAÇÃO - Inventário deVicente Mandarino, AGJES, SCR/C.1o OF. CX. 28 DOC. 11.Foto: Suelayne Andrade.

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FFRONTÃO

Peça arquitetônica geralmen-te triangular e às vezes semi-circular, que adorna a partesuperior de portas ou janelas,ou que coroa a entrada prin-cipal de um edifício. Fica en-tre as torres sineiras.

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FÁBRICA

Rendimento. Rendas aplica-das às despesas de culto emanutenção de uma igreja.

FAMILIAR

Familiares do Santo Ofício.Oficiais leigos do aparelhoinquisitorial de todo o mun-do Ibérico no Antigo Regi-me que, desfrutando de inú-meros privilégios, exerciamvárias funções, espionavam,declaravam e prendiam.

FAZENDA

Tecido; pano.

A primeira das três virtudes te-ológicas.

FÊNIX

Representa a Ressurreição (alenda diz que a ave ressurgedas cinzas, depois de se dei-xar consumir pelo fogo).

FERROLHO

Tranqueta de ferro corredi-ça com que se fecham por-tas e janelas.

FESTA

Solenidade religiosa ou civil,pública ou particular, em co-memoração de um fato im-portante. No Brasil as festasreligiosas eram de dois tipos:a) Os ritos dedicados ao Se-nhor (natividade, morte e res-surreição) e aos santos (Vir-gem Maria, padroeiros, már-tires). b) As festas públicaspromovidas pela monarquiaportuguesa e autoridades co-loniais que poderiam ser denaturezas diversas: celebraçãoda coroação de soberanos,nascimento e casamento dospríncipes. No sentido eclesi-ástico, dia de festa é dia san-tificado, ou seja, dia consa-grado ou instituído em hon-ra de Deus ou dos santos.Diz-se também dia de guar-da.

FESTA MÓVEL

Festas cristãs que não se ce-lebram no mesmo dia a cadaano, por depender sua fixa-ção do dia (variável) em quese celebra a Páscoa.

FLABELO

Grande leque, de forma

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circular, feito de penas depavão e de flores de lódão,adaptado a um compridocabo, usado outrora nasigrejas orientais, na anti-ga Roma e ainda nas ceri-mônias católicas até o sé-culo XIV.

FLAGELAÇÃO

Suplício dos azorraques oudas varas.

FLAGELO

Azorraque, açoite, castigo,tortura.

FOGAÇA

Bolo ou presente que se ofe-rece à capela ou à igreja, emfestas populares e que é de-pois vendido em leilão. Bolopara batizado ou boda decasamento.

FORO

Domínio útil de um prédio.Quantia ou pensão que oenfiteuta de um prédio oubem paga anualmente ao se-nhorio direto. Uso ou privi-légio. Tribunais judiciais.Foro eclesiástico.

FRADE

Membro de uma comunida-de religiosa masculina.

FREGUESIA

Distrito em que se exerce ajurisdição espiritual de umprior. Paróquia.

FREIRA

Religiosa que pertence auma Ordem monástica.Monja.

FRONTAL

Faixa que os judeus usam emvolta da cabeça. Ornatoarquitetônico, por cima dasportas ou janelas. Tabique,taipa, parapeito de baluarte.Frente de altar. Painel ouornato que reveste a frentedo altar. Quando de fazen-da, a cor varia de acordo como ciclo litúrgico e as festas deJesus Cristo, Nossa Senhorae santos (verde, vermelho,roxo, branco, rosa, preto).

FRONTÃO

Peça arquitetônica geral-mente triangular e às vezessemi-circular, que adorna aparte superior de portas ou

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janelas, ou que coroa a en-trada principal de um edifí-cio. Fica entre as torressineiras.

FRONTISPÍCIO

Frontaria, fachada de umedifício.

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FRONTISPÍCIO– Frontispício daIgreja do Tejupeba. Colégio dos Jesu-ítas. Itaporanga D’Ajuda-SE.Foto: Verônica Nunes.

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GRAÇA

Favor que se dispensa ou serecebe. Benefícios espirituais,indulgências concedidas pelaigreja.

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GALÃO

Tira entrançada de prata ououro; linho para debruar ouenfeitar.

GALHETAS

Cada um dos dois pequenosvasos de vidro que contémvinho e água para o serviçoda missa.

GALILÉ/GALILÉIA

Cemitério, destinado ao en-terro de pessoas nobres emalguns conventos.

GALVANIZAR

Eletrizar por meio da açãoda pilha voltaica (pilha deVolta). Dourar ou pratear.

GENUFLEXÃO

Ato de dobrar o joelho ou ajo-elhar-se.

GENUFLEXÓRIO

Móvel em que se ajoelhapara rezar e que tem a for-ma de um assento, com en-costo.

GRAÇA

Favor que se dispensa ou serecebe. Benefícios espiritu-

ais, indulgências concedidaspela igreja.

GRADE DE CORO

Separa a nave da capela-mor.Também protege o coroquando este passou para aentrada do templo sobre aporta.

GUARDA-VOZ

Cúpula de alguns púlpitos,cujo fim é fazer com que avoz dopregador desça e seespalhe bem pelo auditório.

GUIÃO/CRUZ PROCESSIONAL

Pendão, estandarte que vaià frente de algumas procis-sões ou irmandades.

GUISA

Em Cabo Verde, comemora-ção de um falecimento, de-pois de mês ou ano, reunin-do-se vizinhos e amigos emcasa da família do mortopara chorar, cantar e comer.

GUISAMENTO

Alfaias de culto, vinho ehóstias para missa.

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GUIÃO/GRUZ PROCESSIONAL –Cruz processional e lanternas da Ir-mandade de N. S. do Rosário. SéculoXIX. Neópolis-SE.Foto: Verônica Nunes.

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HHISSOPEVarinha de madeira, com pelonuma extremidade, ou hastede metal, terminada por umaesfera cheia de orifícios queserve nas igrejas para fazeraspersões de água benta.

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HÁBITO

Vestimenta própria de fradeou freira. Insígnia de cava-leiro ou oficial de certas or-dens militares: hábito deCristo. Tomar o hábito =professar.

HAGIOGRAFIA

Tratado das coisas santas.Escritos sobre a vida dos san-tos (Sinaxário).

HIERÁTICO

Diz-se das formas tradicio-nais que a religião impôs àsobras de arte.

HISSOPE

Varinha de madeira, compelo numa extremidade, ouhaste de metal, terminadapor uma esfera cheia de ori-fícios que serve nas igrejaspara fazer aspersões de águabenta.

HORAS

Ver liturgia das horas.

HOSPÍCIO

Casa em que religiosos dãohospedagem a peregrinos,viajantes. Casa ou estabele-

cimento de caridade e ondese recolhem órfãos, enfer-mos, velhos abandonados.

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IINDULGÊNCIA

Designa uma remissão totalou parcial das penas tempo-rais (penitências) devidas porpecadores cuja falta já foi apa-gada. A indulgência é a “mi-sericórdia da Igreja”.

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ICTIS

Termo grego que significapeixe, do qual os primeiroscristãos se serviam como si-nal secreto no tempo das per-seguições. A palavra é umacróstico da frase grega cujatradução é Jesus Cristo Filhode Deus Salvador (IeasusChristos Theon Ios Soter).

IGREJA

Templo cristão. Conjunto defiéis ligados pela mesma fé esujeitos aos mesmos chefesespirituais.

IGREJA MATRIZ

A que tem jurisdição sobreoutras de uma dada circuns-crição.

I.H.S.Monograma cercado por umresplendor. Representa onome de Jesus escrito numaforma grega abreviada e ori-ginalmente nada tinha a vercom as palavras latinas JesusHominum Salvator (JesusSalvador dos Homens) quelhe são ligadas. O I.H.S. foipopularizado por SãoBernardino de Siena, no sé-

culo XV e, mais tarde, adota-do pela Companhia de Jesus.

INCORPORAÇÕES

Processo de reagrupamentode instituições.

INCUNÁBULO

Obras impressas em latim.

INDEX

A congregação do Index foicriada em 1562 pelo Concí-lio de Trento para examinara conformidade dosensinamentos da doutrinatridentina. Em 1559 foi ins-tituído um Index dos LivrosProibidos que foi abolido em1966 pelo Papa Paulo VI.

INDULGÊNCIA

Designa uma remissão totalou parcial das penas tempo-rais (penitências) devidaspor pecadores cuja falta já foiapagada. A indulgência é a“misericórdia da Igreja”.

ILUMINURA

Pintura delicada feita commuito capricho, executada aguache que teve seu perío-do áureo nos livros de ora-

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ção do período bizantino emedieval.

INHUMAÇÃO

Enterramento.

INHUMADO

Enterrado, sepultado.

INHUMAR

Fazer a inhumação de umcadáver. Enterrar.

I.N.R.IIniciais das palavras latinasJesus Nazarenus RexIudeorum (Jesus NazarenoRei dos Judeus) colocadasem cártula.

INVOCAÇÃO

Proteção divina. Igreja sob ainvocação de Nossa Senhoraou de Santos.

IRMANDADE

É a denominação dada a todaespécie, genericamente, decongregação ou companhiareligiosa constituída por cer-to número de fiéis, para finspiedosos ou de caridade, sobo patrocínio de um santo.Designa-se, também, por as-

sociação de mão morta oucorporação religiosa mas,nesta denominação, tanto seincluem as irmandades, oscabidos ou as colegiadas, bemcomo as capelas e igrejas.A irmandade designa-se, es-pecialmente, as confrarias,arquiconfrarias e congrega-ções, que em regra, se cons-tituem por leigos, adotandocompromisso ou estatutosque são aprovados pelas au-toridades eclesiásticas, sobcuja direção espiritual etemporal ficarão.Embora como associaçõesreligiosas, canonicamenteeretas por leigos – sodalitiaauduint – e se encontraremsubordinadas às autoridadeseclesiásticas, em suas rela-ções de Direito Civil, consi-deram-se as irmandades pes-soas jurídicas e, como tal, su-jeitas às leis seculares.

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JUIZ DE FESTA

Pessoa que dirige uma soleni-dade religiosa e que ordinari-amente faz as despesas.

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JAZIGO

Monumento funerário, se-pultura.

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Pessoa que dirige uma sole-nidade religiosa e que ordi-nariamente faz as despesas.

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MAUSOLÉU – Antônio Agostinho daSilva Daltro e família. Igreja Nossa Se-nhora do Socorro-SE.Foto: Adalberto Falcone.

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LAVA-PÉS

Cerimônia que se celebra naQuinta-feira Santa, em come-moração do ato de Jesus, quedepois da última ceia lavou ospés dos seus discípulos.

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LAÇARIA

Ornato composto de festõese fitas entrelaçadas.

LACRE

Da mesma origem que a laca.Composição de goma-laca,terebentina, vermelhão e ou-tros ingredientes servindopara lacrar cartas e de impri-mir nele selo, sinetes e outrasobras de gravura de cunho(jaspe vermelho).

LADAINHA

Oração formada por uma lon-ga série de curtas invocações,que a igreja canta em honra deDeus, da Virgem e dos Santos.

LADAIRO OU LADÁRIO

Procissão de penitência porvoto a algum santo. Círio.Prece por ocasião de algumacalamidade.

LADRILHO

Peça retangular de barro co-zido que serve, geralmente,para pavimentos.

LAMPADÁRIO

Candelabro. Lustre com vá-rias lâmpadas pendentes.

LANTERNA

Utensílio feito ou guarnecidode matéria transparente, comoo vidro, no qual se põe uma luzao abrigo do vento.

LÁPIDE

Pedra que contém inscriçãopara comemorar um fato oucelebrar a memória de alguém.Laje que cobre o túmulo.

LAVABO

Oração que o sacerdote rezaquando lava os dedos duran-te a missa. Toalha com queele enxuga os dedos. Ceri-mônia de lavar os dedos du-rante a missa. Móvel guar-necido com todos os utensí-lios necessários para alguémse lavar. Lavatório. Reserva-tório de água nas sacristiasdas igrejas.

LAVA-PÉS

Cerimônia que se celebra naQuinta-feira Santa, em come-moração do ato de Jesus, quedepois da última ceia lavou ospés dos seus discípulos.

LEGADO PONTIFÍCIO

Embaixador designado pelo

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papa com o fim de represen-ta-lo numa circunstânciaprecisa.

LETRAS Ω e α (ALFA E ÔMEGA)Primeiro e último caracteresdo alfabeto grego para repre-sentar Deus Todo Poderoso(do Apocalipse: Eu sou Alfae Ômega, o primeiro e o úl-timo, o começo e o fim).

LIBRA

Peso de 12 onças. Na Ingla-terra, é um termo usado nasfarmácias equivalente a 31g,

LIGA

Fita, elástica ou de tecido,que serve para impedir asmeias de cair ou para usar namanga da camisa.

LIGA PRETA

Feita em tecido preto usadacomo sinal de luto.

LINHO

Tecido que se faz com as fibrasde um gênero de lináceas.

LITURGIA

Ordem das cerimônias e dasorações determinada pela au-

toridade especial competente.Complexo das cerimôniaseclesiásticas. Ritual.

LITURGIA DAS HORAS

Livro de orações para se reza-rem em certas horas do dia.Horas marianas, livro de ora-ções à Virgem. Um livro deorações é o breviário, que atéa última reforma religiosacompunha-se de sete partes,chamadas Horas: Matinas,Laudes, Prima, Terça, Sexta,Noa, Vésperas e Completas.As matinas se rezam de ma-drugada. As Laudes são o lou-vor a Deus por mais um dia quecomeça com o raiar da aurora.As quatro horas seguintes –Prima, Terça, Sexta, Noa eVésperas, são assim chamadassegundo o costume romano decontar as doze horas do dia: aPrimeira Hora (Prima) equi-vale a 6 da manhã, a Hora Ter-ceira (Terça) corresponde a 9horas, a Sexta é o meio-dia, asNona (Noa) é 3 da tarde. AsVésperas são a oração do pôr-do-sol, quando aparece no céua estrela Vésper, e as Comple-tas são a oração da noite.

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LACRE – Lacre com selo de D.Romualdo Antônio de Seixas. Arce-bispo da Bahia. Século XIX. APES.AG405.Foto: Rinaldo de Jesus.

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LÁPIDE – Lápide tumular das Igrejada Tejupeba, dos Jesuítas e depois pro-priedade da família Dias Coelho eMelo. Século XIX.Foto: Verônica Nunes.

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LAVABO – Lavabo. Pedra calcárea.Século XVIII. Sacristia da Igreja N. S.da Conceição da Comandaroba. La-ranjeiras-SE.Foto: Verônica Nunes.

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MISSA VOTIVA

Que pode ser celebrada emlugar da liturgia do dia, pordevoção particular em honrada Virgem, de um santo ou demistérios especiais do Senhor.

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MANDORLA

Nimbo de forma elicoidal,isolando-a dos demais ouconferindo-lhe um caráterde dignidade, representação,na arte bizantina, do Cristoem glória ou triunfante.

MANÍPULO

Lenço, guardanapo levadopelos oficiais da corte roma-na com finalidade prática:servia para o imperador en-xugar o rosto ou as mãos.Com o tempo se transfor-mou em insígnia cívica le-vado na mão esquerda e des-sa forma adotada no vestuá-rio de culto cristão. O sacer-dote o retira quando nãoestá desempenhando umaação diretamente ligada àmissa, como a pregação (forade uso atualmente).

MANTELETE

Vestidura curta quedignatários eclesiásticosusam sobre o roquete.

MANTENÇA DO CULTO

Sustento do culto, manu-tenção.

MANTÉU (MANTEAU)Capa com colarinho, usadapor padres.

MÃO

Representa Deus Pai, signi-ficando poder autoridade.

MARTELO/CRAVOS

Instrumentos que represen-tam a crucificação.

MATRACA

Instrumento de madeira, for-mado de tabuinhas movedi-ças que se agitam para fazerbarulho e que substituem acampainha nas festas da Se-mana Santa. Entre osmulçumanos da Argélia, paunodoso em forma de maça.

MATRIMÔNIO/CASAMENTO

É o vocábulo em seu sentidotécnico empregado especial-mente para designar a alian-ça em virtude da qual o ho-mem e a mulher se prome-tem o uso do corpo para o fimda propagação.A religião cristã erigiu o ma-trimônio em sacramento,imputando-o deindissolúvel. Tornou-o, as-

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sim, um ato que participa doDireito divino e do Direitohumano. Entretanto, noBrasil, a Lei 6.517/74, queregula os casos de dissoluçãoda sociedade conjugal e docasamento, implantou o di-vórcio, que põe termo ao ca-samento e aos efeitos civisdo matrimônio religioso.Com o contrato, o matrimô-nio exige o consentimentolivre dos contratantes(nubentes).

MEMENTO

Oração que se faz a Deus, emsufrágio da alma, cantada ourezada.

MENSA EPISCOPI (MESA DO

BISPO)Percentual dos tributos pagospelas freguesias para a manu-tenção do palácio episcopal.

MERINAQUE

Saia enfunada por arcos ouvaras flexíveis; saia-balão.

MERINÓ

Tecido feito com lã de car-neiro merinó (originário daEspanha).

MESA DE CONSCIÊNCIA EORDEM

Instituição da administraçãoportuguesa, criada no séculoXVI e responsável, entre ou-tros assuntos, pela aplicaçãodo padroado dos territóriosultramarinos. Entre suas atri-buições constava, além da ad-ministração das ordens mili-tares – Cristo, Santiago de Es-pada e São Bento de Avis – ocuidado das “coisas espiritu-ais” e o “acrescentamento doculto do divino”. Isso signifi-ca que era a Mesa que exami-nava, em relação ao ultramar,para submete-las à aprovaçãodo rei, as indicações de sacer-dotes para paróquias e os ca-bidos, solicitação dos bispospara criação de uma nova fre-guesia e queixas dos fiéis a res-peito de padres relapsos.

MESTRE

Aquele que é versado numaarte ou ciência. Professor /Professora.

MESTRE DE CAPELA

O que dirige a música de umacapela.

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MESTRE-ESCOLA

Expressão usada, mas incor-reta, em vez de mestre de me-ninos ou de primeiras letras.

MISERICÓRDIA

Instituição de piedade e cari-dade. Obras de misericórdia– os quatorze preceitos daIgreja concernentes aos di-versos modos de exercer a ca-ridade. As Misericórdias eramconfrarias masculinas, poisatividades como visitar pri-sões e hospitais, à época, difi-cilmente seriam realizadaspor mulheres.

MISSA

Ato solene com que a Igrejacomemora o sacrifício de Je-sus Cristo pela humanidade.a) Das almas: a que se dizpelo defuntos; b) De sétimodia: missa celebrada em fa-vor da alma após o sétimo diado falecimento. Sacrifício dosangue e corpo de Cristo, ce-lebrado no altar pelo sacer-dote. É a cerimônia princi-pal do culto católico.

MISSA ADVENTÍCIA

Missa rezada por intenção de

uma pessoa esmoler. Tam-bém denominada manual.

MISSA ALTA

A que se celebrava com va-garoso e delicado canto.

MISSA CAMPAL

Missa celebrada em altar ar-mado ao ar livre.

MISSA CANTADA

A que se celebra em soleni-dade e canto.

MISSA CAPITULAR

Missa diária obrigatória nascatedrais e nas igrejas quepossuem cabido.

MISSA CONVENTUAL

Rezada pelo pároco em do-mingos e dias santificados.

MISSA DAS ALMAS OU MISSA

DOS MORTOS

A primeira missa antes donascer do sol. A que se dizpelos defuntos.

MISSA DE AÇÃO DE GRAÇAS

Missa celebrada em regozi-jo de uma graça recebida.

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MISSA DE CORPO PRESENTE

Celebração e encomendaçãocom o corpo do defunto pre-sente.

MISSA DE REQUIEM

A que se celebra pelos defun-tos ou para encomendar a almade uma pessoa que morreu.

MISSA DE SALTÉRIO

Certo número de salmos, pre-ces e orações que no tempo dointerdito devia rezar o cape-lão todos os dias em substitui-ção à missa de sacrifício.

MISSA DE TRÊS EM RENGE

A que é celebrada com mi-nistros e canto de órgão.

MISSA DO DIA

O mesmo que missaconventual (ver conventual).

MISSA DO GALO

A que é dita na noite deNatal, ordinariamente àmeia-noite.

MISSA DOS ESPIRITUAIS

Esmolas dadas aos hospitaise aplicadas por alma de al-gum defunto.

MISSA DOS POBRES

Esmola que se repartia pelospobres, nos adros das igre-jas, para rezarem por alma dealgum defunto.

MISSA GREGORIANA

Seqüência de trinta missascelebradas diariamente emintenção. Caso haja interrup-ção tem que ser recomeçada.

MISSA NOVA

A primeira que celebra opresbítero.

MISSA REZADA

A que se diz sem canto.Também denominada cala-da, baixa, chã.

MISSA PARTICULAR

O controle da celebraçãorecai nas mãos de particula-res, secundados por gruposde familiares e dependentes.

MISSA PEDIDA

A que há de ser rezada medi-ante esmolas solicitadas na ruae de porta em porta. Missa emcumprimento de promessa oupenitência que é paga com di-nheiro da esmola.

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MISSA PONTIFICAL OU

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Oficiada geralmente pelopróprio bispo ou pelo papana igreja catedral. Tambémchamada missa grande ousolene.

MISSA SECA

Aquela em que o sacerdotenão consagra.

MISSA VOTIVA

Que pode ser celebrada emlugar da liturgia do dia, pordevoção particular em hon-ra da Virgem, de um santo oude mistérios especiais do Se-nhor. A que se faz em cum-primento de promessa. Omesmo que missa pedida.

MISSAL

Livro que contém principal-mente as orações de missadurante todo o ciclolitúrgico. Missal de altar.

MISSAL ROMANO

Conjunto de textos para cele-bração da missa de acordocom o rito latino. Consta dedois livros: o Missal (o livrode altar ou das orações) e o

Lecionário (livro das leituras).

MISSÃO

Poder dado a um delegadopara ir fazer alguma coisa.Delegação divina conferidanum intuito religiosos: amissão dos apóstolos. Sériede prédicas, para a instruçãodos católicos ou conversãodos infiéis.

MISSIONAR

Pregar a fé, catequizar, fazermissões.

MISSIONÁRIO

Padre, empregado nas mis-sões.

MISSIONEIRO

Indígena ou habitante dasregiões onde se estabelece-ram as antigas missões je-suítas.

MISTÉRIOS

Composição teatral da Ida-de Média, cujo assunto eraquase sempre retirado daSagrada Escritura ou da vidados santos. Festas popularesque a Igreja estabeleceupara louvar os mistérios da

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fé. Esses espetáculos eramrealizados no adro das igre-jas e congregavam a popu-lação da cidade.

MITRA

Cobertura da cabeça. Barre-te de forma cônica, fendidana parte superior e que emcertas solenidades é usadopor bispos, arcebispos e car-deais. O poder espiritual dopapa. Dignidade ou jurisdi-ção de um prelado eclesiás-tico . Carapuça de papel quese colocava na cabeça doscondenados da Inquisição.

MIÚÇA

Antigos dízimos que se pa-gavam à Igreja em gênerospor miúdo. Concessão dosdízimos sobre a venda deaves de capoeira e produtosderivados.

MONSENHOR

Título honorífico que o papaconcede aos seus camareiros,a alguns prelados e, fora daItália, a alguns eclesiásticos.

MORDOMO

Encarregado de preparar e

dirigir uma festa de igreja.Aquele que administra bensda confraria ou irmandade.

MORTALHA

Vestidura em que se envol-ve o cadáver para ser enter-rado.

MOSTEIRO

Habitação de monges oumonjas. Convento, igreja,junto da qual havia uma fa-mília obrigada a esmolar e ahospedar frades, sacerdotes ouperegrinos.

MOTETE

Trecho de música religiosavocal composto sobre pala-vras litúrgicas latinas. Com-posição poética para ser can-tada.

MOZETA

Murça eclesiástica ouprelatícia.

MUNUS

Encargo, emprego. Funçõesque um indivíduo tem deexercer. Ex: Cônego communus de ensino.

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MURÇA

Pequena capa até o cotove-lo, usada por bispos e algunscônegos por cima da sobre-peliz.

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MISERICÓRDIA – Santa Casa de Mi-sericórdia. Século XVIII. São Cristó-vão-SE.Foto: Maurício Neves.

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NAVETA

Vaso destinado a conter in-censo, servido por meio deuma colherinha, a ser quei-mado no turíbulo.

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NATIVIDADE

Diz-se em arte sacra, da re-presentação do nascimentode Jesus.

NAVE (CORPO DA CAPELA)Parte interior da igreja, des-de a entrada até o santuário,ou o que fica entre fileirasde colunas que sustentam aabóbada.

NAVETA

Vaso destinado a conter in-censo, servido por meio deuma colherinha, a ser quei-mado no turíbulo.

NÔMINA

Bolsa onde se guardam relí-quias. Oração escrita e guar-dada numa bolsinha paranos livrar do mal.

NOVENA

Práticas de devoção, taiscomo missas, rezas, que sefazem durante nove diasconsecutivos.

NOVENÁRIO

Livro de novenas.

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ORDENAÇÃO

Cerimônia religiosa pela qualse conferem ordens sagradas.A ordenação é presidida porum bispo.

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OBLAÇÃO

Oferta feita a Deus ou a seusministros. Ato pelo qual opadre oferece a Deus duran-te a missa, o pão e o vinhoque deve consagrar.

OBLATA

Tudo que se oferece a Deusou aos santos, na Igreja.Qualquer oferta piedosa ourespeitosa. Denominaçãoque antes do ConcílioVaticano II se dava aos donsde pão e vinho oferecidos namissa.

OBLATO

Leigo que se oferecia paraserviço numa ordem mo-nástica.

OBLATÓRIO

Nome dado a uma das absi-des laterais das basílicas cris-tãs destinadas à benção dopão e do vinho.

OFERTA

Maneira suplementar desubvenção. Retribuição decertos atos litúrgicos.Donativos feitos pelos fiéisna igreja, quer a Deus, quer

aos santos, tanto para orna-mento ou fábrica, quantopara sustentação dos minis-tros sagrados.

OFERTÓRIO

Parte da missa durante a qualo padre oferece a Deus o pãoe o vinho antes de os consa-grar. Orações que precedemou acompanham essaoblação. Trecho de músicacomposto para ser executadoentre o Credo e o Sanctus.

OFÍCIO

Conjunto das orações e das ce-rimônias litúrgicas. Ofício di-vino – a missa, as vésperas.Ofício de defuntos – preces poralma dos finados. Santo ofício– o Tribunal da Inquisição.

OFÍCIO REZADO

A mesma encomendação sole-ne rezada também pelos fiéis.

OITAVA

Cada uma das oito partes iguaisem que alguma coisa se podedividir. Espaço de oito diasconsagrado pela igreja à cele-bração de alguma festa impor-tante.

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OITAVÁRIO

Festa religiosa de oito dias.Livro que contém o que sedeve cantar ou recitar du-rante a oitava.

OITAVÁRIO/OITAVEIRO

Lote de oito missas celebra-das seguidas até o oitavo diado sepultamento.

OITAVEIRO

O que pagava o imposto cha-mado oitava ou oitavo.

OITAVO

Que numa série de oito ocupao último lugar. A oitava parte.Antigo imposto.

OITERISTA OU OUTERISTA

Poeta de oiteirosconventuais.

OITEIRO/OUTEIRO

Festa no pátio dos conven-tos em que os poetas glosa-vam os motes propostos pe-las freiras. Pequeno monte.

OPA

Espécie de capas sem man-gas, e com aberturas poronde passam os braços, usa-

das em atos solenes pelos ir-mãos de confrarias/irman-dades religiosas.

OPALANDA

Grande opa; vestuário talar.

ORAGO

O santo da invocação que dáo nome a um templo ou fre-guesia. Invocação.

ORANTE

Personagem de pé com osbraços levantados em atitu-de suplicante. Muito comumna decoração da pinturacristã primitiva.

ORATÓRIO

Nicho ou armário que con-tém imagem religiosa. Espé-cie de drama musical sobreassunto religioso. Nome deuma antiga congregação re-ligiosa. Lugar onde em al-guns países fiéis condena-dos à morte fazem oraçãoantes do suplício. Estar deoratório – achar-se nooratório dos condenados àmorte, isto é, prestes a serexecutado.

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ORDEM

Regra estabelecida. Classeque compõe um estado.Companhia de pessoas quefazem voto de viver sob aautoridade de certas regras:a Ordem do Templo em Por-tugal foi transformada na deCristo por D. Dinis(Templário). Classe de hon-ra, instituída pelo soberanoou pelo governo para com-pensar mérito pessoal: or-dem de São Tiago. Sacra-mento que, conferido pelobispo, dá o poder de exercerfunções eclesiásticas.

ORDENAÇÃO

Cerimônia religiosa pelaqual se conferem ordens sa-gradas. A ordenação é pre-sidida por um bispo.

ORDENAR

Conferir o sacramento daOrdem. Ordenar um padre.

ORDINÁRIO DE MISSA

Orações da missa que nãomudam com a festa do dia.

ORDINADO

Aquele que está preparado

ou se prepara para receberordens sacras.

ORDINÁRIA

Rendimento pago ao cleroregular.

ORDINÁRIO

Aquilo que se faz habitual-mente.

OREMOS

(Rezemos) palavra que o pa-dre profere muitas vezes namissa, voltando-se para opovo, convidando-o a orarcom ele.

ORNAMENTO

Nome comum dado às ves-tes sagradas (ver vesteslitúrgicas e paramentos).

OSSÁRIO

Local reservado para guardaros ossos recolhidos das se-pulturas. Os ossários eramnichos nos cemitérios juntoàs igrejas.

OSTENSÓRIO

Ver custódia.

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OUTEIRO

Pequeno monte. Nas colôni-as portuguesas sempre foihábito construir-se igrejas,fortes, povoados, no alto dosouteiros como meio de de-fesa e estética urbana.

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ORATÓRIO– Oratório dos Condena-dos. Penedo-AL.Foto: verônica Nunes.

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PPRIMAZ

Prelado, que tenha jurisdiçãosobre um certo número dearcebispos e bispos e que hojesó usufrue uma categoriasuperior a esses arcebispos ebispos.

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PADROADO

Regime cuja origem remontaà Idade Média e pelo qual aIgreja instituía um indivíduoou instituição comopadroeiro de certo território,a fim de que ali fossepromovida a manutenção epropagação da fé cristã. Emtroca, o padroeiro recebiaprivilégios, como a coleta dosdízimos e a prerrogativa deindicar religiosos para oexercício das funçõeseclesiásticas.

PADROEIRO

O que tem o direito dopadroado. Protetor, defensor,patrono. Também se refere aquem fundou mosteiro,fazendo doações comencargos. Santo protetor deuma localidade.

PALA

Pala do cálice. Cartãoquadrado guarnecido de panobranco com que o sacerdotecobre o cálice.

PÁLIO

Amplo manto grego que osromanos adotaram desde o

princípio da República. Faixade lã branca com uma faixapendurada na frente e outraatrás que é usada por cima dasvestes pontificiais e a certosbispos privilegiados.

PANO FUNERÁRIO

Pano preto com que seadornam as igrejas por ocasiãodas exéquias, e sobre o qual sevêm os brasões dos defuntos.

PANTIM

Lamparina de barro ou debronze, na Índia portuguesa.

PARAMENTO

Vestimenta litúrgica que variade cor com o ciclo do anolitúrgico. São cinco as coreslitúrgicas: branca, vermelha,verde, roxa e preta. Ver vestelitúrgica e ornamento.

PARAMENTEIRO

Alfaiate de paramentoseclesiásticos.

PARLATÓRIO

Sala onde em certosestabelecimentos, no casoconventos, recebe-se aspessoas de fora.

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PÁROCO

Sacerdote que tem a seu cargouma paróquia. Prior. Cura.

PARÓQUIA

O mesmo que freguesia, juntade paróquia. Corporaçãoeleita pelos paroquianos paraadministrar a fábrica daigreja, os bens e os interessesda paróquia.

PÁSCOA

Festa anual dos judeus emmemória da saída deles doEgito. Festa da Igreja cristãem memória da Ressurreiçãode Jesus Cristo. Páscoa doEspírito Santo, a festa dePentecostes. O dia da Páscoacelebra-se no primeirodomingo depois da primeiralua cheia, que se segue aoequinócio da primavera e caisempre entre os dias 21 demarço e 26 de abril, podendoa época desta festa variar detrinta e seis dias. Deladependem as festas móveiscatólicas:a Septuagésima –63 dias antes da Páscoa; aQüinquagésima – 49 dias; aPaixão – 14 dias; Quasímodo– 7 dias depois da Páscoa; a

Ascenção – 40 dias; oPentecostes – 10 dias depoisda Ascenção; a S. S. Trindade– 7 dias depois daPentecostes; o Corpo de Deus– na quinta-feira seguinte.

PASSAMENTO

Passagem da vida à morte.A morte.

PASSO

Capela onde se pára emprocissões, em vias-sacras,colocada ao longo de umcaminho.

PASSOS

Representações de cada um dosepisódios da Paixão de Cristo.Ex: Procissão dos Passos.

PATENA

Vaso sagrado, em forma deprato pequeno, que serve paracobrir o cálice e receber ahóstia.

PAX OU PAZ

Placa de metal, geralmentecircular, gravada, que ocelebrante dava a beijar aosfiéis durante as missassolenes (peça em desuso).

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PAVÃO

Representa o Deus “quetudo vê” (dos “cem olhos”da sua cauda).

PÉ DO ALTAR

O rendimento que o padre tirado seu sacerdócio.

PEDRA D’ARA

Ara – O mesmo que altar.Lugar onde se celebra osacrifício.

PEIXE

Expressão exterior da crençana divindade de Cristo. Osímbolo é um acróstico noqual as primeiras letras daspalavras gregas “JesusCristo, Filho de Deus,Salvador”, formam a palavraIkhthys = peixe.

PELICANO

Representa o SantíssimoSacramento. Segundo umalenda, essa ave bica o própriopeito para alimentar os filhotescom seu próprio sangue; “Opelicano na sua piedade”.

PENITENTE

Aquele que se arrepende, quefaz penitência. Membro decertas ordens religiosas. Oque acompanha procissãoem penitência.

PIA BATISMAL

Grande vaso de pedra quecontém a água do batismo.

PÍXIDE

Vaso em que se guardam ashóst ias ou par t ículasconsagradas.

PLUVIAL

Que provém da chuva. Capade asperges. Capa de chuvaromana de uso utilitário.Mesmo sendo usado desde oséculo VI só no século XI setransformou em paramentolitúrgico.

POMBA

Representa o Espírito Santo(pelo seu aparecimento nobatismo de Jesus).

PONTIFICAL

Celebração de certaimponência do ritual religio-so do Papa e dos bispos.

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PONTÍFICIE

Dignatário eclesiástico.Bispo, prelado, papa.

PREBENDA

Rendimento eclesiásticopertencente a um canonicato.Qualquer renda eclesiástica.Ocupação rendosa e poucotrabalhosa. 1. Prebendado –Diz-se daquele que temprebenda. 2. Prebendaria –Cargo de prebendeiro. 3.Prebendeiro – Arrematantede prebendas ou de rendas deum bispado.

PRELAZIA/PRELATURA

Cargo, dignidade oujurisdição de prelado.Circunscrições territoriaiscaracterizadas por umajurisdição quase episcopal:embora subordinada aoordinário da Diocese à qualse ligavam, eram governadaspor prelados com autonomiaadministrativa no seuterritório específico. Prelaziapessoal – é uma estruturajurídica secular, nãocircunscrita ao critério daterritorialidade, constituídapor finalidades pastorais

especiais, é formada porpresbíteros e diáconos doclero secular.

PRESBITÉRIO

É empregado para designar aresidência paroquial ouhabitação do presbítero (oclérigo que tem ordens paracelebrar o sacrifício damissa). Designa, também, aárea compreendida entre oaltar-mor até as grades que oseparam do corpo da igreja,na qual, geralmente, ospresbíteros assistem ao ofíciodivino. É ainda empregadopara nomear a reunião dospresbíteros, juntamente comos bispos.

PRESBÍTERO

Sacerdote, padre.

PRESÉPIO

Representação do local e dasfiguras que, segundo osEvangelhos, assistiram aonascimento de Jesus.

PRIMAZ

Prelado, que tenha jurisdiçãosobre um certo número dearcebispos e bispos e que hoje

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só usufrue uma categoriasuperior a esses arcebispos ebispos. O principal entre osbispos e arcebispos de umaregião.

PRIMEIRA COMUNHÃO

No início do Cristianismo, nofim do século II, batismo,confirmação e comunhão sãoministrados durante umamesma cerimônia ao adultoque se converte e começa aviver a fé. Essa cerimôniarealizava-se no tempo pascale na Igreja grega no tempo doNatal. O IV Concílio deLatrão retardou a cerimôniapara a idade da razão.Preparada pelo catecismo, aprimeira comunhão torna-seuma instituição individual oucoletiva, segue um ritual e éfeita por volta dos 10 ou 12anos. Um decreto de 1910adianta para os 7 anos a idadeda primeira comunhão,também chamada de“comunhão particular”,enquanto a comunhão solene,por volta dos 12 ou 13 anos,torna-se “profissão de fé” ourenovação das promessas dobatismo.

PRIOR

Pároco. Superior de certosconventos. Dignatários nasantigas ordens militares.

PRIOSTE

Forma alterada de preboste(antigo magistrado militar) eservindo outrora para designaro cobrador de rendaseclesiásticas. Exprime adignidade de procurador decabido sendo suas obrigaçõesidênticas às de um procurador.

PROBANDADO

Período de tempo que procedeo noviciado ou o postulantadoem que se testam as condiçõese os requisitos do aspirante àvida religiosa.

PROCISSÃO

Cortejo solene de caráterreligioso. É acompanhado decantos e rezas. Pode ser decaráter penitencial (via-sacra)ou de louvor e de ação degraças, além de súplica.

PROCLAMA

No Direito Canônico apublicação solene,promovida na igreja, dos

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nubentes ou de um deles, paraanúncio do casamento que sevai realizar.

PROFANO

Que não é sagrado. Leigo,secular.

PROFESSAR

Que faz voto numa ordem.Proferir votos solenes,ligando-se a uma religião, auma doutrina, a uma Ordemreligiosa ou militar.

PROFESSO

Que faz votos. Casa professa– Convento de religiososprofessos.

PROMESSA

Ato ou efeito de prometer.Voto feito a Deus ou aossantos para obtenção dealguma coisa, cujocumprimento depende dessaobtenção. Objeto de cera ououtro material, de formavariada que as pessoasoferecem às igrejas aoalcançarem seus pedidos.Ver ex-voto.

PROVEDOR

Designação especial do chefede alguns estabelecimentospios.

PRÓ-VIGÁRIO

Eclesiástico investido nasfunções de vigário.

PRÓ-VIGÁRIO CAPITULAR

Eclesiástico que rege umadiocese por nomeação dometropólita ou do sufregâneo,na falta do que se devia sereleito pelo cabido.

PROVISÃO

Espécie de rescrito passadopelos tribunais, ConselhoUltramarino, Mesa deConsciência e Ordens, arequerimento das partes ouex-oficio. Havia duasespécies: por consulta e porconcessão régia. Carta pelaqual o governo conferemercê, cargo ou expedequalquer visa ouprovidência. Provisão deboca: mantimento. Provisãode guerra: pólvora, projéteis.

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PÚLPITO

Tribuna mais ou menoselevada colocada em um doslados da igreja e da qual osacerdote prega.

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PANO FUNERÁRIO – Pano funerá-rio. Igreja N. Sra. da Conceição.Aracaju-SE.Fonte: Documento 28-A. Fotografiasdo Arquivo Público do Estado deSergipe

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PELICANO – Pelicano inserido nadecoração da coluna do altar-mor daIgreja N. S. da Conceição daComandaroba. Século XVIII. Laranjei-ras-SE.Foto: Verônica Nunes.

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PIA BATISMAL – Pia batismal. Pe-dra calcária. Século XVIII. Igreja N.S. da Conceição da Comandaroba.Laranjeiras-SE.Foto: Verônica Nunes.

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PÚLPITO - Púlpito da Igreja de N. S.do Socorro. Tomar do Gerú-SE.Foto: Marcel Nauer.

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PENITENTES - Nossa Senhora dasDores-SE (2007).Foto: Daniela Lapa.

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QUARESMA

Tempo de abstinência para oscatólicos entre a quarta-feirade Cinzas e a Páscoa.

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QUADRAGÉSIMA

Período de quarenta dias. Omesmo que Quaresma. Ex:Domingo da Quadragésima,o primeiro domingo da qua-resma.

QUARESMA

Tempo de abstinência paraos católicos entre a quarta-feira de Cinzas e a Páscoa.

QUERMESSE

Feira paroquial. Feira anualcelebrada com grandesfolguedos populares.

QUERUBIM

Anjo da primeira hierar-quia, a qual se situa entre osserafins e o trono. Em pin-tura, escultura e arquitetu-ra, cabeça de criança comasas representando o anjo deascenção.

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QUERUBINS – Anjos querubins. Sé-culo XVIII. Ornamento da peanha daimagem de N. S. do Socorro. Igreja deN. S. do Socorro. N. S. do Socorro-SE.Foto: Adalberto Falcone.

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QUERUBINS – Anjos querubins. Sé-culo XVIII. Ornamento da peanha daimagem de N. S. do Socorro. Igreja deN. S. do Socorro. N. S. do Socorro-SE.Foto: Adalberto Falcone.

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ROQUETEVestimenta litúrgica, privilé-gio dos bispos. É uma sobre-peliz com mangas estreitas.

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RALO

Folha de metal ou madeiratraspassada de pequenos fu-ros, usada em confissionáriose parlatórios de religiosos.

RAMOS

Último domingo da Qua-resma em que se comemo-ra a entrada de Jesus em Je-rusalém.

RASO

Que não tem nada escrito.Pôr alguém em raso: depri-mi-lo, desacredita-lo. Empúblico e raso com a assina-tura por extenso e feita napresença de testemunha(fórmula tabeliã). Tecidofino de seda lustrosa semlavores.

RASOURA/RASOIRA

Absolvição na confissão. Diaem que nos conventos se des-tinava para os frades cortaremo cabelo, fazer a barba e avi-var a coroa. Também signifi-ca em Portugal a absolviçãoque se obtém no confessioná-rio. Com essa expressão eramdenominadas as procissões deRasoura, que eram cerimôni-

as sem pompa, limitadas aointerior e adro do templo.Eram realizadas pela OrdemTerceira do Carmo para cele-brar a festa de Nossa Senho-ra do Monte do Carmo e daDoutora Mística Santa TerezaD’Avila. A Ordem Terceira deSão Francisco celebrava asmissas de rasoura nas segun-das domingas.

RECOLETA

Casa de religiosos da Ordemde Frades Menores.Recoleto – Religioso queleva vida austera.

RECOLHIMENTO FEMININO

Instituição voltada à tutelada honra feminina e que ga-rantia que certas mulheres –com a reputação em perigoou até danificada – pudes-sem reintegrar o corpo soci-al consoante regras vigentes.As donzelas seriam fechadasno recolhimento onde seri-am educadas e ficavam aoabrigo das tentações domundo até aparecer um pre-tendente que, ao casar, as ti-rassem da instituição en-quanto mulheres honradas.

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REMIR

Livrar ônus. Irmã remida -provavelmente aquela queestava liberada de efetuar ospagamentos referentes àirmandade.

RELICÁRIO

Caixa. Urna própria paraguardar relíquias.

REQUIEM

Ver missa de requiem.

RESPLENDOR

Círculo ou semicírculo de rai-os de metal que se coloca nascabeças das imagens. Auréo-la, diadema fulgurante.

RESPONSO

Conjunto de palavras, geral-mente tirado da Sagrada Es-critura, e que se rezam oucantam por uma ou algumasvozes, alternadamente como coro. Oração a Santo An-tônio para que apareçamcoisas perdidas ou não suce-dam males que se receiam.

RETÁBULO

Construção em pedra ou ma-deira com lavores, na parte

posterior do altar e que en-cerra um quadro religioso.

RETOQUE

Ato ou efeito de retocar. Úl-tima demão ou correçãonuma obra.

RITO

Conjunto de cerimônias deuma religião. Culto.

ROMARIA

Peregrinação religiosa, aermida ou lugar santo. Festapopular em que as pessoas dealgum lugar se deslocam atéas imediações de umaermida ou santuário e, alémde assistir a algum ato dedevoção, se entretêm comcomidas, bailes e etc.

ROQUETE

Sobrepeliz estreita, commangas, rendas e pregas mi-údas. Vestimenta litúrgica,privilégio dos bispos.

ROSÁRIO

Conjunto de contas enfiadasque se fazem passar entre osdedos enquanto se vão reci-tando pai-nossos e ave-

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marias (150 ave-marias). ORosário também é denomi-nado Saltério de Maria. A re-citação do Rosário está inti-mamente ligada à meditaçãode cada um dos principaisMistérios da Vida, Morte eRessurreição de Nosso Se-nhor Jesus Cristo e as quin-ze dezenas que se lhe devo-tam constituem as rosas que,em coroa, se oferecem, seconsagram e se dedicam àgloriosa Rainha. As 150 ave-marias correspondem ao nú-mero de Salmos de onde de-corre o nome Saltério. Quin-ze dezenas são precedidas deum pai-nosso. A palavra Ro-sário tem o significado decoroa de rosas da Virgem. Apopularização da devoçãoocorreu no século XVI pe-los dominicanos.

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ROMARIA – Romeiros na Igreja de N.S. Divina Pastora. Divina Pastora-SE.Foto: Fabrícia Oliveira.

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SOBRACEU PORTÁTIL

Sustentado por varas que seleva nos cortejos de procissõespara cobrir a pessoa que sefesteja ou o sacerdote que levao Santo Sacramento.

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SACRA

Quadro pequeno que con-tém várias orações e outrasfórmulas e que está encos-tado à banqueta do altar,para auxiliar a memória dequem celebra a missa.

SACRAMENTÁRIO

Livro antigo de cerimôniaspara a administração dos sa-cramentos.

SACRAMENTO

Sinal visível da graça divinae da presença de Jesus. Tempor fim a santificação dequem o recebe. Os sacra-mentos da religião cristã sãosete: batismo, confirmação,eucaristia, penitência, unçãodos enfermos, ordem, matri-mônio. A Igreja Ortodoxareconhece os mesmos. Asigrejas da Reforma conser-vam dois: o batismo e a ceia(eucaristia).

SACRÁRIO

Tabernáculo. Pequeno armá-rio colocado sobre o altar e noqual se guarda o santo cibórioe a custódia quando contémpartículas consagradas.

SACRISTÃO

Leigo que tem por tarefa alimpeza e a manutenção deuma igreja e dos pequenosaposentos relacionados como culto. Guarda as alfaias sa-gradas e mantém em ordema sacristia.

SACRISTIA

Dependência de uma igrejaonde se guardam os objetossagrados (os vasos, livros eparamentos) e onde os sacer-dotes vestem os hábitos sa-cerdotais. Os rendimentosda igreja (a sacristia dá umconto de réis).

SAHIRÉ (SAIRÉ)Aparelho de cipó, de formasemicircular e encimado poruma cruz que as mulherescristãs da Índia levam ao somda música, em certas festas re-ligiosas.

SALA CAPITULAR

Local onde se reúnem mon-ges, frades, freiras para trata-rem de assuntos administra-tivo ou religioso da ordem.

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SALTÉRIO

Nome que os Setenta (tradu-tores do Antigo Testamentoem grego) deram ao hináriode Israel, isto é, aos 150 hinosou salmos destinados aos ser-viços corais do templo ou dassinagogas.

SANGUINHO

Pequeno pano com que o sa-cerdote enxuga o cálice de-pois de beber o vinho con-sagrado na missa.

SANJOANEIRA

Título que se pagava emPortugal na época do SãoJoão. Mulher que toma par-te em descantes, próprios dasfestas de São João.

SANJOANEIRO

Cobrador de renda ou tribu-to chamado sanjoaneira.Cantador das festas popula-res de São João.

SANTÍSSIMO

Sacramento da Eucaristia.Hóstia consagrada.

SANTOS ÓLEOS

O óleo sagrado de que se ser-

ve a Igreja para a crisma, aextrema-unção e outros sa-cramentos.

SANTUÁRIO

Lugar mais sagrado de umtemplo. Capela. Sacrário.Capela-mor.

Igreja episcopal de umadiocese, bispado, juntamen-te com a sua jurisdição. Ex:A Santa Sé – a Igreja deRoma.

SECULAR

Que não fez votos monásti-cos: padre secular. Leigo emoposição ao eclesiástico.

SELO

Sinete, cunho, chancela, paratornar um documento autên-tico. Marca estampada com osinete, impressa no papel quese emprega em escrituras, re-querimentos, certidões, etc.para tornar válido um docu-mento. Autenticação.

SEMINÁRIO

É especialmente aplicadopara indicar o estabeleci-

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mento ou a instituição ondese educam rapazes que sedestinam à vida eclesiástica.

SEPTENAL

Que se realiza de sete emsete anos. Septenial – quedura sete anos.

SERÁFICO

Relativo aos serafins. Figura-do: etéreo, digno dos serafins– Amor seráfico. Ordem, ins-tituto, família seráfica. Ordemdos religiosos franciscanos. Odoutor seráfico: codinome deSão Boaventura. Santoseráfico: provável referênciaaos santos serafins que temmodos de devotos.

SERAFIM

Anjo da primeira hierarquia.

SERAFINA

Tecido de lã próprio paraforros. Espécie de baeta en-corpada, em geral com de-senhos ou debuchos. Órgãodas igrejas.

SERMÃO

Discurso que se pronuncia nopúlpito sobre assunto religi-

oso. Prédica (os Sermões doPadre Antônio Vieira).

SERMONÁRIO

Coleção de sermões manus-critos ou impressos. Autorde sermões.

SETENAL

Que se realiza, ocorre ouaparece de sete em sete anos.Que dura ou continua du-rante sete anos.

SETENÁRIO

Festa religiosa que dura setedias. Festa ou devoção reli-giosa, comemorativa das setedores de Nossa Senhora.

SETENTA

Versão dos Setenta, nomedado à tradução grega doAntigo Testamento, feita emAlexandria por setenta edois judeus do Egito por or-dem de Ptolomeu Filadelfo.É a mais antiga e mais céle-bre das traduções.

SETUAGÉSIMA

Terceiro domingo antes doprimeiro da Quaresma.

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SEXAGÉSIMAO domingo quatorze diasantes do primeiro domingoda Quaresma.

SEXTANÁRIO

Eclesiástico que recebia asexta parte da côngrua deum cônego.

SÍNDICO

O encarregado. Indivíduoeleito para zelar ou defenderos interesses das irmandadese confrarias.

SINETE

Utensílio com assinatura gra-vada e que serve para impri-mir no papel, no lacre, nacera. Carimbo. Chancela. Osinete é diferente do selo por-que este pertence, geralmen-te, ao soberano ou às autori-dades públicas e aquele per-tence a particulares.

SÍNODO

Reunião decenal convocadapelo bispo, em que tomamparte o vigário geral, cabi-do diocesano, vigários supe-riores religiosos e outros sa-cerdotes e outros sacerdotes

convidados, para com votocomultativo, estudarem re-formas necessárias à boa ad-ministração espiritual etemporal da diocese e dasparóquias. Assembléia depárocos e de outros padres,convocada por ordem deseu prelado ou de outro su-perior. Termo designativode alguns concílios. Tam-bém adotado por outras re-ligiões como sinônimo deassembléia.

SOBRACEU PORTÁTIL

Sustentado por varas que seleva nos cortejos de procis-sões para cobrir a pessoa quese festeja ou o sacerdote queleva o Santo Sacramento.

SOBREPELIZ

Forma de alva com mangalarga que ultrapassava os jo-elhos e era usada sobre ca-sacos forrados de pêlo, so-bretudo no inverno. A par-tir do século XVIII a sobre-peliz havia se reduzido a umpequeno traje justo que malatingia os quadris.

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SOLIDÉU

Pequeno barrete com que ospadres cobrem a coroa oupouco mais, usados princi-palmente por bispos, sendoentão vermelho-roxo.

SÓLIO

Trono, assento. Sóliopontifício – A cadeira de SãoPedro (figurado). O poderdo Papa. Sólioarquiepiscopal – Trono doarcebispo. Cadeirapontifícia.

SUFRAGÂNEO

Diz-se de um bispo ou umbispado que é dependente deum metropolitano.

SUPEDÂNEO

Banco em que se descansamos pés. Por extensão a peanhaonde pousam os pés de Cris-to na Cruz (representaçãoequivocada dos artistas, poisos condenados à morte nãotinham esse suporte que lhesprolongaria o suplício, retar-dando a morte).

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SACRÁRIO – Sacrário. Século XVIII.Igreja N. S. D’Ajuda. ItaporangaD’Ajuda-SE.Foto: Verônica Nunes.

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SÉ – Igreja N. S. da Conceição. Cate-dral Metropolitana de Aracaju. Estiloneogótico (revival). Século XX.Foto: Flickr.com (06/11/2008,10h21min)

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SELO – Selo de D. Romualdo Antô-nio de Seixas. 16º Arcebispo da Bahia(1827-1860). APES. Coleção Clero.AG401. Foto: Rinaldo de Jesus.

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TRINDADE

Designa a existência de um sóDeus em três pessoas iguais edistintas. Esse mistério doCristianismo é revelado nosEvangelhos.

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TERÇO

Cada parte de um todo divi-dido em três partes. A terçaparte do rosário. Rezar o ter-ço (50 ave-marias). A origemdo terço cristão remonta,talvez, ao século XI. Na aba-dia de Cluny, quando fale-cia algum irmão, os mongescelebravam uma missa pelomorto recitando cinqüentasalmos. Os analfabetos, reci-taram cinqüenta pai-nossos.Essas mesma contas serviampara recitar o Rosário deNossa Senhora, mas sempreforam chamados de pai-nos-so. Quando se divulgou arecitação das ave-marias tor-nou-se normal utilizar ospai-nossos habituais.

TOALHA DE ALTAR

Toalha com que se cobre oaltar. É o frontal (tambémchamado de antependium);Mostra o caráter festivo damesa eucarística. Deve serbranco, pode estar bordadoou ter aplicações. Até a re-forma do Concílio VaticanoII, usavam-se três toalhas;hoje, basta uma.

TOCHA

Vela grande e grossa de cerautilizada com a função deiluminar e ornar os altares eigrejas.

TOCHEIRO

Castiçal para tocha.

TONSURA

Era um corte especial no ca-belo em forma de círculo pe-queno ou grande, para distin-guir os clérigos dos leigos.

TREZENA

Conjunto de treze. O espaçode treze dias. Reza própriados treze dias que antecedema festa de um santo. Ex:Trezena de Santo Antônio.

TRIÂNGULO

Representa a SantíssimaTrindade (pelas suas trêspartes iguais).

TRIBUNA

Lugar alto, reservado paraautoridades e pessoas impor-tantes. Palanque. Varanda.Púlpito de onde falam osoradores.

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TRIBUNAL DA PENITÊNCIA

Confessionário. Tribunal daconsciência.

TRINDADE

Designa a existência de umsó Deus em três pessoasiguais e distintas. Esse mis-tério do Cristianismo é re-velado nos Evangelhos.

TRONO

Camarim, nicho ou tronoem que se coloca a imagemde um santo ou se expõe oSantíssimo Sacramento. As-sento para o bispo nas ceri-mônias religiosas.

TÚMULO

De terra amontoada, tumba,sepulcro. Ver catafalco.

TUNICELA

Dalmática simplificada.

TURÍBULO

Recipiente suspenso porcorrentes, em que se colocacarvão em brasa destinado àqueima de incenso nos atosreligiosos.

TURIFERÁRIO

Ministro encarregado de le-var o turíbulo, mantendonele as brasas acesas. Ele oentrega ao sacerdote oudiácono quando devemincensar o altar, oSantíssimo exposto ou oevangeliário, e o incensa, elemesmo, as Sagradas Espéci-es durante a consagração oua benção eucarística, e osministros e a assembléia de-pois da apresentação dosdons.

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UMBELA

Guarda-sol, sombrinha. Pe-queno pálio redondo.

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UMBELA OU UMBRELA

Guarda-sol, sombrinha. Pe-queno pálio redondo.

UMERAL

Ver véu umeral.

UNÇÃO DOS ENFERMOS

Sinal sacramental destinadoaos cristãos doentes gravesou debilitados pela idadeavançada. Consiste em umacelebração na qual o minis-tro ordenado impõe as mãosno doente e o unge com óleoconsagrado pelo bispo paraessa finalidade, enquantodiz: “Por esta santa unção epor Sua bondademisercordiosa, o Senhor teajude com a graça do Espí-rito Santo. Para que, livre deteus pecados, te conceda asalvação e te conforte emtua doença”. Associandodessa maneira o doente ouo idoso, aos padecimentosde Cristo e ajudando-o atransitar pela última etapade sua vida cristã, fortaleci-do pela força que brota daPaixão do Senhor. Verextema-unção.

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VISITAÇÃO

Informação colhida pelovisitador do bispado acercadas respectivas igrejas, comu-nidades e de respectiva pessoapara transmiti-la ao prelado.

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VARA

Antiga medida de compri-mento equivalente a 1,1m.

VARA DE LINHO

Metragem equivalente a1,1m do tecido de linho.

VATICANO

Palácio do pontífice, na coli-na chamada Vaticana, emRoma. Por extensão, o gover-no pontifício. Cúria romana.

VELA

Rolo cilíndrico de cera, seboou estearina, com uma tor-cida ou pavio ao centro eque serve para dar luz. VelaMaria – A vela mais alta docandelabro triangular que seusa nos ofícios da SemanaSanta.

VELA DE LIBRA

Provavelmente, uma velacujo peso equivale a 31g.

VELEIRO OU VELEIRA

Criado ou criada de frades efreiras para serviço fora doconvento.

VESTES LITÚRGICAS

Nome genérico das vestesque os ministros põem sobreos trajes civis ou os hábitosreligiosos durante as celebra-ções litúrgicas. As diferentesvestes têm uma função peda-gógica, uma vez que servemapenas para distinguir as di-versas categorias de ministrose indicar o caráter festivo decada celebração e, especial-mente, para fazer entenderque está se realizando umaação sagrada. As de uso atualsão: alva, estola, casula,amito, dalmática, capa pluvi-al, umeral, sobrepeliz (ouroquete) e cíngulo. Ver orna-mento e paramento.

VESTIDURA

Cerimônia monástica em quese toma o hábito religioso.

VÉU UMERAL

Manto de seda (2 metros decomprimento e 59 centíme-tros de largura) que é usadopelo sacerdote na benção doSantíssimo Sacramento.

VIA-SACRA

Série de quadros que ilus-

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tram a paixão e morte de Je-sus Cristo. Exercício piedo-so que consiste em meditaro caminho da cruz por meiode leituras bíblicas e orações.Essa meditação é divididaem 14 ou 15 momentos ouestações.

VIÁTICO

Provisões ou dinheiro parauma viagem. Comunhãoeucarística que uma pessoarecebe em agonia; tambémé ministrado preferencial-mente pelo pároco aos en-fermos e moribundos, comoconforto para o caminho emdireção à vida eterna.

VIDAMA

Título dado ao representantede uma abadia ou de um bis-po instituído para a defesa deseus interesses temporais.

VIGÁRIA

Freira que fazia às vezes de su-periora.

VIGÁRIO

Durante o Império Romano,governador de uma diocese.Padre adjunto a um prior.

Vigário geral – O que repre-senta ou substitui o bispo.Vigário de Cristo – O Papa.Pode ser vigário ecônomo,encomendado, colado, cola-borador ou substituto.

VIGÁRIO COLADO

Párocos ou vigários confir-mados. Pároco perpétuo. Sa-cerdote que, após o concur-so, foi constituído pela auto-ridade diocesana com a régiaapresentação. A conseqüên-cia decorrente era a perpetui-dade do múnus juntamentecom a dotação régia.

VIGÁRIO ECÔNOMO

Aquele que dirige a adminis-tração de uma paróquia . Ovigário colado e o encomen-dado exerciam essa função.

VIGÁRIO ENCOMENDADO

Pároco de freguesia aindanão reconhecida oficial-mente pelo Rei. Sacerdoteenviado pela autoridadediocesana às paróquias re-cém-criadas. Esses vigáriosaguardavam o reconhecimen-to real da criação da paróquiaou o concurso. A duração do

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exercício desse ofício era limi-tada a um ano.

VIGÁRIO GERAL

Sacerdote designado pelobispo para, com poder ordi-nário, auxilia-lo em todo oterritório da diocese.

VISITA AD LIMINA

Fazer uma viagem a umadiocese, freguesia. Percorrerviajando. Ad liminaapostolorum (ao limiar dosapóstolos) significa viagem àRoma, à Santa Sé.

VISITAÇÃO

Informação colhida pelovisitador do bispado acercadas respectivas igrejas, co-munidades e de respectivapessoa para transmiti-la aoprelado.

VISITADOR DO BISPADO

Sacerdote a quem os prela-dos incumbem a visitação dadiocese para conhecer asnecessidades dela e ver omodo como é feito o servi-ço divino e como procedemos párocos.

VISITA PASTORAL

Cujo objetivo era o contro-le da atividade pastoral e dopatrimônio eclesiástico e,sobretudo, a correção deeventuais abusos. O Concí-lio de Trento obrigou a to-dos os bispos a visitar asparóquias pelo menos dedois em dois anos para con-trolar a ortodoxia da dou-trina e a situação moral.

VOTAR

Prometer solenemente.Consagrar, sacrificar.

VOTO

Promessa feita á divindade,de praticar ou de se abster depraticar certo ato. Oferendaem cumprimento de pro-messa anterior ou graça re-cebida. São votos, por exce-lência, de quem abraça avida religiosa ou consagra-da: pobreza, castidade e obe-diência.

VULGATA

Versão latina da Bíblia, fei-ta no século IV segundo aversão grega dos Setenta erevista por São Jerônimo.

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AMARAL, Raul Joviano. Os pretos do Rosário de São Pau-Os pretos do Rosário de São Pau-Os pretos do Rosário de São Pau-Os pretos do Rosário de São Pau-Os pretos do Rosário de São Pau-lololololo – subsídios históricos. São Paulo: João Scartecci, 1991.

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