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A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado Fede-ral aprovou hoje, 31 de maio, as indicações do procurador de Jus-tiça em Roraima Alessandro Tramujas, do procurador de Justiça em Minas Gerais Jarbas Soares e do vice-procurador-geral do Trabalho, Jeferson Coelho, para compor o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), no biênio 2011/2013.

Antes da votação, os senadores que integram a CCJ sabatina-ram todos os indicados, que devem ser ainda aprovados pelo ple-nário do Senado. Alessandro e Jarbas foram indicados ao CNMP pelos Ministérios Públicos dos estados. Já Jeferson Coelho irá re-presentar o Ministério Público do Trabalho (MPT) no colegiado.

Alessandro Tramujas é procurador de Justiça com atuação na área criminal e membro do Conselho Superior do Ministério Público de Roraima. Já foi procurador-geral de Justiça do estado, corregedor-geral do MP/RR e presidente da Associação do Minis-tério Público de Roraima (Amper). Mestre em Direito, ingressou no Ministério Público em 1994. Ao ser sabatinado, falou sobre a importância do CNMP para o país. “O CNMP, e também o CNJ [Conselho Nacional de Justiça] são órgãos que deram certo. O CNMP ainda está em fase de lapidação e a tendência é que cresça cada vez mais”. Alessandro teve a indicação aprovada na CCJ por 22 votos.

Jarbas Soares, que ingressou no Ministério Público de Minas Gerais em 1990 e, atualmente, é procurador de Justiça no estado, falou sobre a carreira no MP e a atuação no magistério. Lembrou que já foi procurador-geral de Justiça em Minas e que, com oi título de Doutor Honoris Causa pela Unicor/MG, atuou como pro-fessor de Direito Ambiental e Direito Eleitoral da Escola Superior do MP e de Direito Ambiental e Eleitoral na seccional mineira da Ordem dos Advogados do Brasil. A comissão aprovou o nome de Jarbas para o CNMP por 19 votos favoráveis e 3 contrários.

Já Jeferson Coelho, cuja indicação foi aprovada por 22 vo-tos, garantiu que, no Conselho, trabalhará pelo fortalecimento da interlocução entre o Ministério Público e o Legislativo. “Sem Par-lamento, não há democracia. Sem democracia, não há liberdade. E sem liberade no homem, não há sobrevivência”, disse o vice-procurador-geral do Trabalho, que tem especialização, mestrado e doutorado em Direito e já atuou como advogado trabalhista e professor de Direito em instituição de ensino superior.

Na mesma sessão, foi aprovada a indicação de Bruno Dantas, atual conselheiro do CNMP, para o CNJ.

Com informações da Conamp e da Agência SenadoFoto: Agência Senado

portal CNMp - 01.06.2011

CCJ aprova indicações para o CNMP

CNMp

Jarbas Soares Jr é aprovado pela CCJ

A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado aprovou ontem a indicação de Jar-bas Soares Júnior para compor o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) no biênio 2011-2013. Natural de São Francisco, Norte de Minas, Jarbas Soares Júnior foi procurador geral de Justiça do

Ministério Público de Minas Gerais em dois biênios seguidos. Durante sua sabatina, o procurador de Jus-tiça falou brevemente sobre sua carreira e ressaltou a emoção do momento vivido.

O ex-governador do Ceará criticou a atuação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que tem agi-do na tentativa de acabar com a crise política pela qual o governo passa. O socialista disse que Lula acabou com “qualquer capital político que a presidente Dilma Rousseff possa e deva acumular”.

agêNCia SeNado - dF - CoNaMp - 01.06.2011

Comissão aprova indicações para o CNJ e para o CNMPA Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) apro-

vou, na tarde desta terça-feira (31), em votação secreta, quatro indicados para o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e três para o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) no biênio 2011/2013, todos graduados em Direito. Antes da votação, os se-nadores que integram a CCJ sabatinaram os indicados que devem ser, ainda, aprovados pelo Plenário do Senado.

Foram indicados para o CNJ Marcelo de Costa Pinto Neves, Bruno Dantas Nascimento, Fernando da Costa Tourinho Neto e Silvio Luis Ferreira da Rocha e, para o CNMP, Jeferson Luiz Pe-reira Coelho, Alessandro Tramujas Assad e Jarbas Soares Junior.O CNJ, composto por 15 membros, controla a atuação adminis-trativa e financeira dos demais órgãos do Poder Judiciário, bem como supervisiona o cumprimento dos deveres funcionais dos ju-ízes.Marcelo Neves tem mestrado, doutorado e pós-doutorado em Direito. Já exerce a função de conselheiro do CNJ desde 2009, ano em que se licenciou, por conta do cargo, de seu escritório de ad-vocacia. É livre-docente pela Universidade de Freiburg, na Suíça, e foi professor de Direito em várias instituições de nível superior no Brasil e no exterior.Bruno Dantas tem especialização, mestrado e doutorado na mesma área de graduação. Consultor do Senado Federal desde 2003, por meio de concurso público, Bruno ocupa

cargo de conselheiro do CNMP desde 2009, além de ser professor de Direito em universidades do Distrito Federal.

Tourinho Neto e Silvio Rocha são desembargadores do Supe-rior Tribunal de Justiça (STJ). Tourinho Neto tem especialização em Processos e já foi também promotor público e juiz federal, além de advogado, bancário e professor universitário. Silvio Ro-cha tem ainda mestrado e dois doutorados em Direito. Também já foi juiz federal e atua ainda como professor de Direito.

O CNMP é composto por 14 membros e tem como objetivo controlar a atuação administrativa e financeira do Ministério Pú-blico e do cumprimento dos deveres funcionais de seus membros.

Jeferson Coelho é subprocurador-geral do Trabalho, com es-pecialização, mestrado e doutorado em Direito.

Já atuou como advogado trabalhista e professor de Direito em instituição de ensino superior.Alessandro Assad é mestre em Direito, procurador de Justiça com atuação na área criminal e membro do Conselho Superior do Ministério Público. Iniciou a carreira como promotor de Justiça. Jarbas Soares é procurador de Justiça do Ministério Público de Minas Gerais, instituição que ingressou por concurso público em 1990.

Valéria Castanho e Elina Rodrigues Pozzebon / Agência Se-nado

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JorNal da MaNHã - Mg - CoNaMp - 01.06.2011

Patrimônio de Zezé Perrella na mira do MP

A evolução patrimonial do presidente do Cruzeiro e su-plente de senador, Zezé Perrella (PDT), será investigada pelo Ministério Público de Minas Gerais, de acordo com informação do jornal Hoje em Dia.O MP quer saber como Perrella conseguiu adquirir uma fazenda avaliada em R$ 60 milhões, mostrada pelo Hoje em Dia, em Morada Nova de Minas. Lá, a atividade agríco-la, que visa até mesmo a exportação, é extensa, com criação de

bovinos e suínos, além de plantação de grãos.Ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE), Perrella informou

ter R$ 490 mil em bens, entretanto, antes das últimas eleições. A fazenda está em nome da empresa Limeira Agropecuária, com as ações divididas entre dois filhos do presidente da Raposa e de um sobrinho, segundo o Hoje em Dia.

Um dos filhos é Gustavo Perrella (PDT), de 27 anos, atual vice-presidente de futebol do Cruzeiro e recém eleito deputa-do estadual. Gustavo também é um dos principais dirigentes do Nacional, de Nova Serrana, recém-promovido à elite do futebol mineiro.

Justiça aceita ação civil contra Itamar FrancoJuiz Sérgio Henrique Cordeiro nega pedido de indisponibilidade dos bens

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Fita isolanteA Advocacia Geral do Estado,

em 24 de novembro de 2010, emitiu o parecer 15.057, por meio do qual concluiu que “a eventual contratação pela Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) e por suas controla-das da Construtora Andrade Gutierrez S.A.mplicaria na sua possível anula-ção judicial”.

Isto porque, segundo a procura-dora Paula Souza Carmo de Miranda, pode haver “a real possibilidade de obtenção de informações privilegia-das e influência no resultado de even-tual licitação por parte do Conselho de Administração da Cemig, indicado pela Andrade Gutierrez Concessões S.A.”.

Nos corredores do MPE, confir-ma-se que esse documento já estaria de posse de um dos mais sérios de seus membros.

Até o momento, porém, o silêncio é total tanto na instituição quanto na concessionária de energia sobre o al-cance dessa descarga elétrica.

HoJe eM dia - p. 2 - 01.06.2011MárCio FaguNdeS

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Brasileiros dão bomba na Justiça

e na políciaAs instituições do Judiciáiro

receberam nota 4,5, numa escala de zero a dez, em levantamento feito pelo Instituto de Pesquisas Econô-micas Aplicadas (Ipea). As piores avaliações foram deirecionadas os quesitos rapidez, imparcialidade e honestidade. Entre instituições ligadas à Jusitça, a que desperta maior desconfiança é a Polícia Ci-vil. Foram ouvidas 2.722 pessoas de diferentes faixas de renda, es-colaridade e idade.

PÁGINA 5, POLÍTICA

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Brasileiros avaliam mal a Justiça e a políciaIpea aponta que Judiciário tem nota de 4,5 numa escala de zero a dez

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Pedro Ferreira

A prisão de um motorista de van escolar com carteira de habilitação falsa na manhã de ontem, em Belo Horizon-te, revela os riscos a que muitos estudantes estão sujeitos ao ser transportados por pessoas despreparadas. Weverson Júnio Mendes Cardoso, de 30 anos, é habilitado na catego-ria B, que o permite dirigir apenas carros de passeio e não poderia exercer serviço remunerado. No entanto, ele admitiu à polícia que pagou R$ 1,2 mil por um documento falso de categoria AE, que permite conduzir desde uma motocicleta a ônibus ou caminhão.

Ele teria revelado à Polícia Militar que a carteira falsa foi comprada em Betim, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, pelo preço médio cobrado por falsificadores da cidade, mas não deu detalhes. A Delegacia de Falsificações e Defraudações abriu inquérito para apurar a existência de quadrilhas especializadas nesse tipo de crime.

Weverson dirigia uma van de Betim, em que transporta-va estudantes para Belo Horizonte. Ele foi parado numa blitz de combate ao transporte clandestino na Avenida Amazonas, em frente ao Batalhão de Trânsito da PM, no Bairro Game-leira, na Região Oeste, com cinco alunos.

O motorista confessou a compra da carteira falsa e o uso do documento. “Ele não é habilitado para conduzir esse tipo de veículo e estava pondo em risco a vida de crianças e ado-

lescentes”, alertou a cabo Tatiana Nogueira. Segundo ela, a van está regularizada e não foi apreendida, sendo entregue ao proprietário do veículo, pai do acusado. O delegado Is-lande Batista informou que Weverson vai responder por uso de documento falso, crime previsto no Artigo 304 do Código Penal Brasileiro. A pena é de dois a seis anos de reclusão. Weverson não tinha passagem pela polícia.

A Delegacia de Falsificações e Defraudações de Belo Horizonte instaura em média sete inquéritos por mês para apurar falsificação ou uso de carteiras de motoristas falsas. No entanto, outras unidades da Polícia Civil apuram o mes-mo crime. Somente em janeiro, o Detran-MG encaminhou 45 documentos falsificados para a especializada da Polícia Civil. A delegacia recebeu seis casos em fevereiro, oito em março, seis em abril e cinco em maio. Segundo Islande Ba-tista, algumas falsificações são grotescas, feitas em scanner. Em Betim, segundo ele, a polícia local já vinha investigando a atuação de quadrilhas.

A cabo Tatiana Nogueira disse que, no caso de Wever-son, apenas a categoria foi adulterada. As outras informa-ções são verdadeiras. A policial teve dúvidas se o espelho do documento falso era original, embora tenha semelhança ao papel-moeda usado pelos órgãos de trânsito na confecção do documento. O delegado Islande Batista encaminhou a car-teira para perícia no Instituto de Criminalística.

eStado de MiNaS - p. 26 - 01.06.2011 riSCo ao VolaNte

Motorista de escolar preso com CNH falsa

Justiça.

Aposentado é indenizado por empresa de ônibus

DA REDAÇÃOUm aposentado de Muriaé, na Zona da Mata

mineira, conseguiu na Justiça indenização por dano moral de uma empresa de ônibus que se recusou a fornecer passe gratuito para viagem interestadual. A decisão, da 17ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), confirma sentença do juiz de 1ª Instância, que fixou o valor da indenização em R$ 3.000.

Segundo o processo, em 19 de julho de 2008, o aposentado, então com 66 anos, procurou o guichê da Viação Rio Doce, no terminal rodoviário do Rio de Janeiro, com o intuito de reservar um bilhete de via-gem para o dia 26 seguinte, com destino a Muriaé. O idoso afirma que, para sua surpresa, foi tratado com “descaso, falta de respeito e grosseria” pelos funcio-nários da empresa, que não quiseram reservar a pas-sagem, sem qualquer justificativa, apesar de ter sido apresentado o documento necessário.

o teMpo - p. 14 - 01.06.2011

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Maria Clara Prates

A Associação Nacional dos Magistrados Estaduais (Anamages) recebeu um importante reforço de caixa, logo depois de sua criação, pelo desembargador Elpídio Donizetti , também seu primeiro presidente. Mesmo sem autorização prévia de juízes, aposentados e da ativa, e de pensionistas, todos os salários sofreram descontos refe-rentes à contribuição para a entidade.

A retirada dos salários dos magistrados foi feita por pelo menos dois meses consecutivos e provocou uma ver-dadeira chiadeira entre eles. Os descontos foram suspen-sos depois de reclamações encaminhadas ao presidente do Tribunal de Justiça de Minas à época, desembargador Hugo Bengtsson Júnior. Eles teriam sido feitos entre ja-neiro e novembro de 2006, no valor de R$ 30, conforme carta de juízes encaminhadas ao tribunal a que o Estado de Minas teve acesso com exclusividade.

O desembargador Elpídio Donizetti, que responde a processo administrativo no Conselho Nacional de Justi-ça (CNJ), por prática de nepotismo, ainda hoje mantém um cargo na Anamages, o de diretor de Comunicação. A entidade foi fundada em 2001, em razão da divergência do desembargador com a Associação dos Magistrados do Brasil (AMB), que ele também presidiu.

À época, ele se candidatou à presidência da entidade de classe e perdeu. No entanto, a história oficial da Ana-mages registra a fundação de outra forma. Segundo seu site oficial , “um grupo de desembargadores e juízes es-taduais de todo o país se reuniu em Belo Horizonte para reagir às tentativas de restrição do prestígio da magistra-tura estadual no cenário jurídico do país.

Tal ameaça se tornara iminente em meio a uma trô-pega ‘reforma do Judiciário’, com as ameaças de redução das competências dos magistrados estaduais e de ostensi-vo fortalecimento do papel de outros segmentos da Ma-gistratura Nacional”. ageNda

Ontem, o juiz Hélio Aprígio, hoje aposentado, con-firmou ao Estado de Minas os descontos sem a autoriza-ção. “Quando descobri do que se tratava, imediatamente enviei um e-mail para o presidente do TJ pedindo a sus-pensão e ainda solicitei à tesouraria o cancelamento da contribuição”, contou Aprígio. Ele disse que juízes apo-sentados, como o amigo Marcos Albano, também estra-nharam o saque dos valores de seu salário.

“No meu caso, os descontos foram em setembro e outubro de 2005, mas não quis nem mesmo o reembolso, porque a Anamages, da qual nunca tinha ouvido falar, me enviou uma agenda”, explicou.

À época, relata Aprígio, servidores da tesouraria do

TJ informaram que eram inúmeras as reclamações relati-vas ao desconto indevido.

Quem fez coro com Aprígio foi o juiz Edson Pupo, de Frutal, Triângulo Mineiro, que reclamou do desconto sem autorização durante dois meses, em 2006. “Eu recla-mei e eles me reembolsaram. O próprio Elpídio Donizet-ti me ligou pedindo desculpas e depois me enviou uma agenda, que eu devolvi”, conta.

Na lista dos que formalizaram a insatisfação com o desconto obrigatório estão também os juízes João Gri-nalson da Fonseca, Rogério Fernal e Antônio Augusto Calaes de Oliveira. Ontem, por meio da assessoria de comunicação social, o Tribunal de Justiça informou que a contribuição é opcional e deve ser manifestada por es-crito.

O EM tentou falar pelo celular com o desembargador Donizetti, que desligou ao ser informado sobre o assun-to. Tentou também falar com o presidente da Anamages, Antônio Sbano, que está com o celular desligado há dois dias. Na sede da Anamages, a informação era de que ape-nas Donizetti e Sbano poderiam falar sobre o assunto.

entenda o caso O Sindicato dos Servidores do Tribunal de Justiça de

Minas entra com representação contra o desembargador Elpídio Donizetti por prática de nepotismo. Em 15 de outubro de 2010, ele nomeou a ex-mulher, Leila Nunes, servidora efetiva do TJ, ao cargo comissionado de asses-sora com salário de R$ 9,2 mil.

Para se defender da acusação, o desembargador in-forma ao CNJ estar separado de Leila. Para comprovar a informação, o conselheiro pede o termo de separação ao TJ de Minas e descobre nele uma cláusula que prevê a isenção do pagamento de pensão a Leila, durante o perí-odo em que ela ocupar o cargo de assessora.

O relator do caso entende que a “atuação do desem-bargador que entrelaça sua vida particular com sua posi-ção como membro do Tribunal de Justiça mineiro ofende frontalmente a Lei Orgânica da Magistratura Nacional (Loman)”. Ele foi acompanhado pelos demais conselhei-ros por unanimidade.Entretanto, o magistrado diz que a clausula foi mal intrepretada e nega irregularidade. a CláuSula

l 5.5.1 – Na hipótese de a requerente Leila Donizetti Freitas Santos Nunes ser exonerada do cargo comissiona-do, antes do decurso do prazo de 3 (três) anos, contados da homologação da separação judicial dos requerentes, o requerente Elpídio Donizetti Nunes lhe pagará um valor mensal, equivalente à diferença entre a remuneração lí-quida do cargo comissionado – atualmente ocupado – e a remuneração líquida do cargo efetivo da requerente.

eStado de MiNaS - p. 8 - 01.06.2011 Justiça

Caixa reforçado na surdinaDescontos não autorizados nos salários de juízes, a título de contribuição para associação de

magistrados, causaram indignação no meio jurídico, que conseguiu a suspensão da cobrança

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RICARDO VASCONCELOSO crime conhecido como saidinha de banco fez mais

uma vítima, ontem. O investigador da Polícia Civil Vla-dimir Batista da Rocha, 47, teria reagido ao assalto e foi morto, na saída de uma agência bancária, no bairro Novo das Indústrias, na região do Barreiro, na capital. O colega de Rocha, Wait dos Santos Almeida, 34, que estava ao lado dele, também foi baleado. Até ontem à noite, Almeida estava internado, sem risco de morte. Ele foi atingido na perna e no braço.

A morte do policial provocou uma grande perseguição, que envolveu policiais civis e militares. Um dos suspeitos, Wallisom Kennedy Silva, 22, preso menos de duas horas após o crime, confessou que atirou no policial. O crimino-so havia sido solto, na noite de anteontem, da Penitenciária Dutra Ladeira, em Ribeirão das Neves, onde cumpriu pena por roubo de carro.

Ao ser capturado, Wallisom contou que usaria o dinhei-ro do roubo para fazer a festa de aniversário de um parente. A polícia acredita que outros dois criminosos, foragidos até ontem à noite, participaram da ação. Um deles escapou em uma moto junto com Wallissom e outro, em um carro. Uma perícia feita no local do crime apontou que o policial foi morto com dois tiros.

Um o acertou na cabeça e outro, no peito. Um amigo do agente assassinado, que pediu para não ter o nome divulga-do, contou que Vladimir e Wait estavam de folga e teriam ido ao banco a pedido de uma comerciante, amiga de ambos, para descontar dois cheques de R$ 4.450. O dinheiro, disse a testemunha, seria usado no pagamento dos funcionários da comerciante.

Uma fonte contou que os policiais foram surpreendidos, ao deixarem o banco, por dois homens em uma moto. Eles caminhavam até a empresa da comerciante quando um dos criminosos, armado, gritou: “perdeu. Me dá”.

A Polícia Civil não confirma se houve reação ao assalto. “Não sei se o Vladimir iria reagir, mas o fato é que ele levou a mão na cintura e acabou baleado”, disse a comerciante, de 40 anos. Ela assistiu ao crime. Segundo ela, o outro policial conseguiu sacar a arma e atirou na perna de um dos crimino-sos, que fugiu com Wallisom, na moto, pela contramão, no Anel Rodoviário.

Militares passavam pela região e ouviram os disparos. Wait Almeida foi socorrido no próprio carro. À noite, ele foi transferido para o HPS João XXIII.

rapidez

Perseguição teve helicópterosUma megaoperação, que envolveu policiais civis e mi-

litares e dois helicópteros permitiu que o suspeito pelo as-sassinato do policial fosse preso menos de duas horas após o crime.

A partir das informações dos militares que chegaram ao

local do crime, no Barreiro, minutos após o assassinato, uma quantidade enorme de viaturas das duas corporações saiu em perseguição aos suspeitos.

O quarteirão da rua onde fica a empresa para onde o dinheiro descontado era levado foi isolado pelos policiais. Vários curiosos se aglomeraram para acompanhar o trabalho da polícia.

Na altura do bairro Betânia, na região Oeste da capital, Wallisom Kennedy, que havia escapado na moto junto com um comparsa, sofreu um acidente. Ele entrou num matagal. Encurralado, se rendeu e confessou o crime. O comparsa, conhecido pela polícia como Ratinho, fugiu. A arma usada contra o policial foi apreendida. Segundo a polícia, o dinhei-ro do assalto foi recuperado.

O investigador Wait dos Santos, que sobreviveu à ação, é lotado na Delegacia de Betim, na região metropolitana de Belo Horizonte. Vladimir Batista era lotado na Divisão de Orientação e Proteção à Criança e ao Adolescente (Dopcad), em Contagem. Ele era casado e tinha quatro filhos, o mais velho de 14 anos e os caçulas trigêmeos, de 3 anos.

O único suspeito preso foi levado para a Divisão Espe-cializada em Operações Especiais da Polícia Civil (Deoesp), onde foi ouvido ainda ontem. Ele deve ser apresentando à imprensa, hoje. “O Vladimir era um amigo de infância e sempre estava presente conosco. Por ser policial, acredita-mos que seria mais seguro que ele fosse descontar os che-ques. Infelizmente, nem a polícia está mais segura”, disse a comerciante.

A mulher contou que pediu a ajuda dos policiais porque em dezembro do ano passado uma cunhada dela foi vítima de uma saidinha de banco, Na ocasião, R$ 100 mil foram levados por dois homens armados. (RV)Violência reCorde

Maio deste ano foi o mês campeão, em 2011, em re-gistros de saidinhas de banco na região metropolitana da capital, segundo a polícia. Em apenas três dias, foram oito ocorrências. A PM não informa os números absolutos, mas reconhece a “explosão” desse tipo de crime. Foco

A região Centro-Sul da capital lidera as ocorrências. De acordo com leantamento de O TEMPO, dos 46 crimes regis-trados entre janeiro e maio, 22 foram em bairros da região.

NúmerosEm 2010, a média mensal de saidinhas de banco em BH

foi de 70 ocorrências, ou duas ocorrências por dia.ReforçoSegundo a Polícia Militar, o policiamento tem sido re-

forçado no entorno das agências bancárias, principalmen-te nos dez primeiros dias do mês, quando a maior parte da população recebe salários e faz saques maiores. Em maio, 300 militares do setor administrativo foram para as ruas da capital.

o teMpo - p. 28 - 01.06.2011Barreiro.Colega de profissão também foi baleado e está internado; após perseguição, suspeito foi preso

Policial civil é executado a tiros em saidinha de bancoCriminoso deixou prisão anteontem e disse que usaria dinheiro em festa

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Pedro Ferreira

Depois de atribuir sete dos atentados a ônibus na Região Metropolitana de Belo Horizonte a pre-sidiários, a Polícia Civil revelou já ter identificado parte dos autores do restante dos ataques. De acor-do com as investigações, a maioria é formada por adolescentes qualificados como “aproveitadores”, porque estariam praticando ações de vandalismo na onda dos incêndios articulados pelos detentos. Desde 26 de abril, 14 veículos foram queimados.

O último ocorreu na madrugada de sábado, no ponto final da linha 3501, no Bairro São Marcos, Região Nordeste da capital. Dois suspeitos, um deles armado e outro com garrafa plástica, obri-garam o motorista a sair, espalharam um líquido inflamável no interior e puseram fogo. Testemu-nhas ouvidas no inquérito disseram que o ato teria sido reação a uma investida da Polícia Militar que deixou um morador baleado.

Donos de empresas de ônibus, que preferem não se identificar, temendo represálias, reclamam que muitas vezes os veículos têm sido alvo dos protestos violentos sem que o serviço prestado ou seus proprietários tenham qualquer relação com o caso. “Tivemos prejuízos, pois o seguro não cobre esse tipo de ocorrência, mas a população acaba sendo a mais prejudicada, porque às vezes temos que mudar itinerários ou aguardar a reposição do carro que foi atingido”, queixou-se um diretor.

Em 9 de maio, Sebastião Rosa, de 56 anos, teve seu micro-ônibus queimado no estaciona-mento de um posto de combustível da Avenida Cristiano Machado com Rua Jacuí, no Bairro da Graça, Região Nordeste de BH. Ele trabalha numa linha suplementar e tinha apenas aquela unidade. Para não ficar parado, hoje trabalha com uma em-prestada. “Não discuti com ninguém e não tenho qualquer desavença que possa justificar uma vin-gança”, lamentou Sebastião, estimando prejuízo de R$ 75 mil. ViNgaNÇa o

suspeito de comandar os incêndios de den-tro do presídio é o assaltante Cleverson Silva de Oliveira, de 27. Com a mudança de direção da Penitenciária Nelson Hungria, ele foi transferido para o Francisco Sá, Norte de Minas, de onde te-ria ordenado a sequência de ataques. O preso teria

confessado sua participação, segundo o chefe do Departamento de Investigações de Crimes contra o Patrimônio (DCcP), delegado Islande Batista.

O policial apresentou a gravação de um diálo-go do condenado com uma irmã, por telefone, no qual sugere que quando fosse iniciada uma “fo-gueira santa” seria por sua determinação, para re-taliar as operações pente-fino da Nelson Hungria. Cleverson negou a acusação, mas disse ter ouvido que os incêndios eram uma resposta a supostos abusos contra presos da Nelson Hungria. Disse, ainda, que agentes penitenciárias seriam mortas devidos ao tratamento considerado inadequado às visitantes femininas. Admitiu, ainda, que 183 bananas de dinamite apreendidas pela PM seriam para explodir viadutos.

dataS do terror26 de abril - Dois ônibus são queimados, em

Contagem e Ribeirão das Neves

27 de abril - Dois veículos são destruídos, no Bairro São Luiz, em BH, e em Vespasiano

2 de maio - Um ônibus é incendiado no Bairro Diamante, no Barreiro

8 de maio - Três micro-ônibus e um ônibus escolar são queimados no Bairro Dom Cabral

5 de maio - Guarita é destruída em ponto final da linha 1502, no Vista Alegre

9 de maio - Outro micro-ônibus é incendiado, no Bairro da Graça

10 de maio - Ônibus é totalmente queimado em Matozinhos, Grande BH

16 de maio - Seis adolescentes, um armado de revólver, incendeiam ônibus no Nova Cintra

23 de maio - Ônibus é queimado no Centro de Nova Lima

27 de maio - Ônibus da linha 3501 A é quei-mado no Bairro São Marcos

eStado de MiNaS - p. 27 - 01.06.2011 Fogo criminoso

Ataques a ônibus já têm suspeitosPolícia liga parte dos incêndios a grupos de adolescentes por

vandalismo. Sete haviam sido atribuídos a presidiários

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CaMpo

União anuncia proteção a 30 ameaçados de morte por conflito agrário no Norte

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