2010 - volume 1 - caderno do aluno - ensino médio - 2ª série - filosofia

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Caderno do Professor com todas atividades e respostas para uso em dúvidas. Atenção: As respostas contidas aqui tem o objetivo de contribuir para um maior conhecimento e não apenas serem copiadas, já que se for pra copiar e não aprender nada, não perca seu tempo. Assim tire proveito das atividades.

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Page 1: 2010 - Volume 1 - Caderno do Aluno - Ensino Médio - 2ª Série - Filosofia

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Caro Professor,

Em 2009 os Cadernos do Aluno foram editados e distribuídos a todos os estudantes da rede estadual de ensino. Eles serviram de apoio ao trabalho dos professores ao longo de todo o ano e foram usados, testados, analisados e revisados para a nova edição a partir de 2010.

As alterações foram apontadas pelos autores, que analisaram novamente o material, por leitores especializados nas disciplinas e, sobretudo, pelos próprios professores, que postaram suas sugestões e contribuíram para o aperfeiçoamento dos Cadernos. Note também que alguns dados foram atualizados em função do lançamento de publicações mais recentes.

Quando você receber a nova edição do Caderno do Aluno, veja o que mudou e analise as diferenças, para estar sempre bem preparado para suas aulas.

Na primeira parte deste documento, você encontra as respostas das atividades propostas no Caderno do Aluno. Como os Cadernos do Professor não serão editados em 2010, utilize as informações e os ajustes que estão na segunda parte deste documento.

Bom trabalho!

Equipe São Paulo faz escola.

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GABARITO

Caderno do Aluno de Filosofia – 2ª série – Volume 1

Desafio

Página 3 - 5

1. O objetivo principal do primeiro quadro é provocar o debate entre os alunos a

respeito do problema filosófico da fundamentação teórica da existência. É preciso

que os alunos procurem perceber que algo dado como se fosse natural não encontra

respostas simples. Considere a importância de se anotar as respostas como forma

objetiva de participação.

Para o segundo quadro, o dilema entre sonho e realidade perante a razão é mais um

fomento para o debate iniciado na primeira questão. É necessário encontrar a

realidade sem que ela se confunda com o sonho. Considere a importância de se

anotar as respostas como forma objetiva de participação.

O terceiro quadro segue, ainda, com o debate e alguns argumentos do filosofo René

Descartes. O aluno deverá usar a imaginação para perceber o problema da

fundamentação teórica da existência, por meio de outro ponto de vista. É necessário

encontrar a realidade sem que ela se confunda com a memória. Considere a

importância de se anotar as respostas como forma objetiva de participação.

No último quadro, em meio ao debate, o aluno precisa confrontar a realidade com o

virtual. Como ter certeza na hora de distingui-los? Precisa encontrar a realidade sem

que ela se confunda com o virtual. Considere a importância de se anotar as respostas

como forma objetiva de participação.

2. Esta atividade requer que o aluno se aproxime da conclusão do cogito cartesiano. Na

medida em que ele ingressou no debate a respeito da fundamentação teórica do real,

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 1

O EU RACIONAL

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ele poderá perceber, no trecho filosófico da página 5, a moderna resposta a este

problema filosófico.

Pensar

Eu penso

Eu pensaria

Eu pensaria

Eu pensaria

Eu penso e por isto existo.

Página 5 - 6

Esta resposta depende das palavras desconhecidas ou consideras difíceis pelo aluno.

O interessante é que ele seja motivado a registrar e pesquisar em dicionários da Língua

Portuguesa e principalmente, dicionários de Filosofia e registrar os resultados.

Página 6 - 8

1. Considere que o aluno deverá compor sua resposta com elementos do texto explicado

em sua linguagem. O importante é fazer com que o aluno leia e entenda o texto de

Descartes.

Do mesmo modo que a questão anterior, os demais itens são exercícios de leitura

minuciosa. O aluno precisa exercitar o máximo a sua leitura. Como apoio didático,

seguem sugestões de respostas.

a) Como podemos nos enganar baseando-nos nas informações obtidas pelos

sentidos como o olfato, o paladar, a visão, o tato e a audição, Descartes rejeitou todas

estas sensações. Afinal, quem nunca confundiu uma imagem, som ou sabor?

b) Quando procuramos raciocinar, podemos nos enganar. O raciocínio nem sempre

é perfeito e, por isso, foi rejeitado por Descartes. Afinal, mesmo sabendo fazer contas

é comum errarmos.

c) Quando dormimos, nosso sonho parece ser real. Do mesmo modo, quando

estamos em estado de vigília, por vezes, temos as mesmas ideias de quando

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dormimos. No sonho e na realidade sentimos e pensamos ideias semelhantes. Por

exemplo, ideia de mãe, de cachorro e de escola. Como estas ideias que aparecem no

sono e na realidade geram dúvida, Descartes as rejeitou.

d) Mesmo duvidando de tudo, Descartes percebeu que algo ele tinha certeza: que

ele estava duvidando. Duvidar é uma função do pensamento. Duvidar é pensar.

Portanto, se Descartes duvidada, então ele pensava. Pensar era a única certeza.

Ao distinguir sonho de vigília, sentidos, raciocínios, Descartes constata que em

qualquer situação o pensamento permanece como única realidade inquestionável.

e) Descartes pensou que na relação entre pensar e existir nada existe de garantia de

verdade, a não ser que via com clareza que para pensar é preciso existir, daí concluiu

que poderia tomar como regra geral que as coisas concebidas com clareza e distinção

são todas verdadeiras.

Página 8 - 9

1. Para cada resposta, será necessário pesquisar em fontes especializadas em Filosofia.

Procure evitar respostas de dicionário ou vocabulário comum da língua ou de outras

ciências. Uma palavra pode ter vários sentidos, mas o que queremos é como ela é

classicamente problematizada pela Filosofia. Outro ponto importante consiste em

evitar debates que levem o aluno a um ceticismo prévio, fazendo com que ele rejeite

o próprio debate filosófico.

• Razão: Espera-se que o aluno responda que razão é a faculdade ou capacidade

que orienta os homens e as mulheres em todos os campos da sua vida; por ela,

consegue-se fazer investigação, análise e a própria consciência.

• Existência: Espera-se que o aluno responda que existência é a delimitação ou

definição de alguém ou de alguma coisa.

• Percepção: Espera-se que o aluno responda que percepção consiste na atividade

de conhecer um objeto e determinar a sua relação de quem conhece com o mundo.

• Juízo: Espera-se que o aluno responda que juízo é a capacidade de avaliar,

escolher e atribuir valores a alguém ou a alguma coisa.

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Página 9 - 11

1. Resposta pessoal, mas que precisa ser metódica. O aluno precisa, para responder,

compreender a diversidade das funções intelectuais, entender que o intelecto pode ser

desenvolvido e, dessa forma, o potencial e as habilidades intelectuais podem ser

melhoradas. Como o espaço é reduzido, ele certamente poderá responder em seu

caderno.

2.

a) Resposta pessoal, mas que precisa ser metódica. A autoavaliação é o aspecto

básico da reflexão – da teoria para pensar sobre si mesmo. Observar até agora os

limites das funções intelectuais, por meio das dificuldades, sugere um debate para

melhorar estas funções. Eis o aspecto da reflexão.

b) e c) Resposta pessoal, mas que precisa considerar, por meio da reflexão, sua

realidade pessoal e o desenvolvimento das funções intelectuais.

d) Resposta pessoal, que deve ser propositiva. Uma vez encontrada a maior

dificuldade, necessita pensar a superação dessa dificuldade. Assim, esta atividade

poderá conduzir à reflexão ética constante.

Página 11 - 12

1. Texto a.

O aluno precisa escrever um pequeno resumo do que aprendeu efetivamente. Tendo

em vista o espaço reduzido, o aluno poderá responder no caderno.

Página 12

Fundamental para avaliação, esta atividade consiste em três elementos: vocabulário

filosófico, coerência argumentativa e clareza das ideias. Na medida do possível, oriente

sobre questões gramaticais e ortográficas.

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Página 14 - 15

1. Para cada resposta, será necessário pesquisar em fontes especializadas em Filosofia.

Procure evitar respostas de dicionário ou vocabulário comum da língua ou de outras

ciências. Uma palavra pode ter vários sentidos, mas o que queremos consiste em

como ela é classicamente problematizada pela Filosofia. Outro ponto importante

refere-se a evitar na pesquisa debates que levem o aluno a um ceticismo prévio,

fazendo com que ele rejeite o próprio debate filosófico.

• Ética: Espera-se que o aluno responda que ética é o conhecimento e a

investigação a respeito da ação humana. Procura-se saber quais são os melhores

meios para os melhores fins, com base na compreensão da existência humana.

• Moral: Espera-se que o aluno responda que moral consiste nas normas e nos

valores para ação do ser humano, com base em uma doutrina ou concepção ética.

• Virtude: Espera-se que o aluno responda que virtude consiste na capacidade

moral ou força moral para ação.

• Vício: Espera-se que o aluno responda que vício constitui a incapacidade moral,

a tendência de deixar de fazer algo que poderia ser julgado como bom.

• Prazer: Espera-se que o aluno responda que prazer é uma sensação de satisfação

que, em geral, pode ser curta. Quando é muito prolongada, é considerada felicidade.

• Dor: Espera-se que o aluno responda que dor é uma emoção ou sensação de

negação ou sofrimento, pode ser físico ou emocional.

• Conhecimento: Espera-se que o aluno responda que conhecimento é a condição

de se entender, descrever, fazer ou calcular um objeto, um fato, uma característica,

uma organização, uma previsão ou um sentido.

• Alma: Espera-se que o aluno responda que alma é um conjunto de operações

psíquicas considerada substância separada do corpo, principalmente para a Filosofia

Antiga e Medieval.

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 23

INTRODUÇÃO À ÉTICA

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Página 15 - 16

1. Provocar um debate teórico a respeito das ações humanas é o objetivo deste debate.

Para isso, é preciso avaliar de forma racional a ação dos jovens agressores.

O segundo quadro leva o aluno a observar a ação ética do taxista, como oposição ao

crime anterior. A compreensão e reflexão necessitam ser claras e objetivas, evitando

respostas emocionais ou de fundo meramente religioso.

Páginas 17 - 18

O aluno precisa compreender a base cultural dos sistemas morais, que nem sempre é

uma justa normatização. Eis o motivo da tentativa de diferenciação. Abaixo seguem

sugestões de respostas, no entanto, o aluno precisa aprofundar tais questões, pois

estamos tratando a respeito da formação individual da autonomia e não apenas de

adaptação social.

1. Moral são as regras e as normas de conduta de uma sociedade.

2. Não matarás; não deves mentir; a nudez é feia.

3. Ética é a reflexão sobre o agir e sobre a conduta.

4. Preciso pensar antes de aceitar; se eu não fizer isso, posso ter problemas maiores

depois; conforme a situação, isso pode ser muito ruim.

Página 18 - 19

1. Resposta pessoal, que deve ser metódica. O aluno deverá refletir sobre o modo que

pensa para tomar decisões. O que ele leva em consideração, sua vontade, seus

desejos, os valores sociais? O que está em jogo para alcançar o melhor caminho?

Essa autoavaliação é importante, uma vez que muitos perceberão que ao pensar sobre

sua forma de elaborar suas ações passam por preconceitos ou pela alienação moral.

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2. Resposta pessoal, que deve ser metódica. Quais são as fontes de verdade? De onde

vem a sua justiça ou injustiça pessoal? Esta questão procura fazer com que o aluno

perceba seus valores e contravalores pessoais.

3. Resposta pessoal. Com base nestas avaliações, o aluno deverá compreender que a

ação moral requer um crescimento constante e que há elementos concretos que

viabilizam esta ação. Na primeira Situação de Aprendizagem, o intelecto estava em

pauta, nesta, a pauta consiste em utilizá-lo para o crescimento ético. A ordenação das

atividades sugere o uso da razão na elaboração de uma vida mais ética.

Compreendendo seus limites, convida-se a elaborar um plano pessoal de

desenvolvimento.

Página 19 - 22

Respostas de acordo com reflexão de cada aluno. O aluno, com base nos conceitos

apresentados, precisa imaginar situações reais destes vícios. Por exemplo: quando se é

covarde? Quando se tem coragem? Quando se é temeroso? A ideia de situações deve

sobrepor a possibilidade de criação de estereótipos, como “o covarde”. Tendo em vista

o espaço muito limitado para a realização da atividade proposta, a mesma poderá ser

feita no caderno.

Página 22 - 24

Todas estas questões são baseadas na necessidade de o aluno ler e compreender um

texto filosófico. Esta experiência é fundamental na medida em que se confere um

desenvolvimento intelectual de alto nível. O objetivo geral é escrever em linguagem

comum o que quer dizer as máximas filosóficas indicadas. Abaixo, há sugestões de

respostas (para apoio didático), que envolvem o texto e o contexto filosófico epicurista.

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1. O importante é que o aluno identifique e destaque palavras que considere de difícil

compreensão e possa buscar em dicionários os significados correspondentes. Este

exercício favorece o hábito de pesquisar significados.

2. Além de uma compreensão do texto, o aluno será levado a pensar sobre temas

metafísicos e de características humanas que são atribuídos às divindades. Sugestão

de resposta: Os seres imortais, ou os deuses, não agem por impulso, raiva ou

bondade, pois são seres perfeitos, e quem age assim são seres imperfeitos, ou seja, os

mortais. Além disso, para Epicuro, a raiva e a bondade podem acarretar sofrimento e

seres perfeitos não sofrem, pois eles vivem na mais profunda tranquilidade.

3. O cálculo de sofrimento e dor, a natureza das sensações compreendidas sem a

metafísica possibilita outra relação e compreensão da dor. Esta outra forma de ver a

dor e, também, o prazer, deve ajudar na elaboração da autonomia. Sugestão de

resposta: As doenças geram sofrimento. Quando elas terminam, surge o prazer, que é

o fim do sofrimento. Quanto mais dura a dor, maior será o prazer. Por isso, para

Epicuro, após uma longa doença virá um grande prazer.

4. Segue-se, nesta questão, o aprofundamento teórico iniciado na questão anterior.

Sugestão de resposta: A relação entre prazer e dor consiste que, ao final de uma

delas, surge a outra. Ou seja, ao final do prazer surge a dor e ao final da dor surge o

prazer. Precisamos escolher os prazeres que acarretem menos dor quando eles

acabarem.

5. Esta questão visa à compreensão de critérios epistemológicos para elaboração de

reflexão ética. Sugestão de resposta: Quando se evita todas as sensações, se perde o

critério para distinguir uma de outra. Logo, um indivíduo que procura não sentir nada

não conseguirá saber sobre o que é melhor para ele.

6. Ao retornar ao texto para discutir a amizade, o aluno poderá refletir sobre este tema

na vida contemporânea. Sugestão de resposta: A amizade é importante porque dela se

origina toda a felicidade. A amizade é um prazer duradouro.

7. A questão final deve ser o resumo da ideia central da ética epicurista. Sugestão de

resposta: Todos os prazeres são importantes, no entanto, quando acaba um prazer

inicia-se a dor. É preciso, então, escolher prazeres que acarretem menos dor ao seu

final. Por exemplo, há muito prazer em correr com o carro, mas pode ser que ele bata

e nos cause dores inimagináveis.

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Páginas 25 - 27

No mundo ocidental é difícil compreendermos uma ética não religiosa. O

pensamento de Epicuro nos ajuda a pensar em uma proposta secular para a ética. Por

isso, toda a análise deve ajudar o aluno a compreender a reflexão ética e sua

operacionalidade no cotidiano. Os quatro conselhos epicuristas podem ser vivenciados

ou compreendidos mesmo no cotidiano dos alunos. Abaixo há respostas de apoio para

os temas, mas que a possibilidade de aprofundá-las é o objetivo principal.

1. Esta questão deve colocar a adesão como um debate público, já que as ações

religiosas interferem neste espaço. Sugestão de resposta: Não assumir uma fé por

medo de castigo, mas por alegria de participar de um grupo religioso.

2. Esta questão deve colocar a ciência no contexto da ética pessoal. Como agir a partir

de conhecimentos científicos? Sugestão de resposta: No contexto atual, as pessoas

procuram evitar a morte de todas as maneiras, deixando de viver a vida, com medo

do que virá depois. Para Epicuro, a morte é a separação de átomos, sem dor. E, por

isso, não podemos deixar de viver a vida por medo da morte.

3. O objetivo aqui é pensar e retomar os critérios de Epicuro, exercitando, assim, o

conhecimento e a prática da reflexão ética. A tranquilidade é o maior prazer do

pensamento epicurista, enquanto os tormentos do medo são a dor maior. Esta relação

entre os extremos que dá o sentido mais estrito a este pensamento. O prazer e a dor

fazem parte da existência. Quando um acaba outro começa. Como eles fazem parte

da existência, todos os seres vivos podem experimentar o prazer; os maiores e os

melhores prazeres procedem do sossego.

4. Compreender a própria finitude em meio à reflexão ética é uma reflexão que o aluno

poderá realizar nesta questão. Sugestão de resposta: Não precisamos ficar com medo

da dor. Podemos sentir a dor com sossego, por dois motivos: primeiro que toda a dor

acaba e logo vem o prazer, e segundo que quando a dor é muito forte, ela leva à

morte, mas para Epicuro a morte é algo que não se precisa ter medo, deve ser

encarada em paz, ela é apenas a separação de átomos.

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O que pode acontecer depois?

Páginas 26 - 27

Nesta atividade, o aluno deverá pensar a ética epicurista com base em elementos

afetivos, que estão ligados aos seus desejos.

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Páginas 27 - 29

1. Para cada resposta, será necessário pesquisar em fontes especializadas em Filosofia.

Procure evitar respostas de dicionário ou vocabulário comum da língua ou de outras

ciências. Uma palavra pode ter vários sentidos, mas o que queremos consiste em

como ela é classicamente problematizada pela Filosofia. Outro ponto importante

refere-se a evitar na pesquisa debates que levem o aluno a um ceticismo prévio,

fazendo com que ele rejeite o próprio debate filosófico.

• Liberdade: Espera-se que o aluno responda que é a capacidade de

autodeterminação, ainda que, por vezes, limitada.

• Responsabilidade: Espera-se que o aluno responda que é a capacidade de prever

e responder pelas consequências das ações.

• Convívio: Espera-se que o aluno responda que é a vivência de indivíduos e

necessidade para o desenvolvimento dos humanos.

• Projeto: Espera-se que o aluno responda que é a antecipação, previsão,

planejamento e organização de tudo o que pode acontecer e ser feito.

2. Resposta conforme exemplo no Caderno do professor. Nesta questão, o aluno deverá

refletir sobre os limites da própria liberdade. Esta autoconsciência é um dos

principais pilares da autonomia.

3. Uma vez observado os limites da liberdade, o aluno deverá pensar em sua superação.

Eis o objetivo principal desta atividade.

Página 29 - 32

O objetivo principal desta atividade é criar, com base em textos dos meios de

comunicação, a compreensão ética da realidade.

1. O aluno deve ser orientado para buscar notícias nas quais liberdades individuais ou

de determinados coletivos não sejam respeitadas. A imprensa escrita ou televisiva

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 3

A LIBERDADE

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está repleta de notícias desta natureza. A internet, quando houver condições de

acesso, pode ser um veículo importante é ágil para o destaque de tais notícias.

2. O processo de justificativa e debate sobre as matérias jornalísticas selecionadas são

fundamentais para a reflexão sobre o tema, além de favorecer o exercício da

argumentação.

Exercício

Página 31 - 32

1. O filme em sala de aula não deve ser apenas uma história emocionante, ou exemplo

de alguma teoria, ele é um texto a ser lido. Algumas questões podem ser colocadas

para que o aluno melhore sua leitura. Ajude-os a assistir a um filme com o caderno

de anotações em mãos.

A ficha técnica deve ser preenchida com os dados do filme.

2.

a) A personalidade das personagens centrais fará com que o aluno pense nos

limites individuais e o oriente melhor na leitura da narrativa. É importante descrever

as personagens.

b) O pequeno resumo diz sobre a própria narrativa.

c) A parte que mais gostou deve gerar uma parcela da narrativa centrada no

detalhe. Aqui, o fundamental é dizer o motivo de ter gostado.

d) Falas interessantes do filme são maneiras de prender a atenção no texto

interpretado. Procure fazer com que eles contextualizem as falas.

e) A questão pedagógica sobre o filme. Diferentemente das questões anteriores, os

alunos deverão agora interpretar o filme com base na discussão em curso.

Página 33

É fundamental para a avaliação: vocabulário filosófico, coerência argumentativa e

clareza nas ideias. Na medida do possível, oriente sobre questões gramaticais e

ortográficas.

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Página 34

1. Alternativas (a) , (c) e (e).

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Páginas 34 - 36

Nestas atividades, o que deve ser praticado é a reflexão ética com base no

pensamento kantiano. O aluno deve perceber que há mecanismos para pensarmos a ação

no mundo com base em elementos concretos.

Páginas 36 - 37

Importante neste exercício é que o aluno reflita e destaque um objetivo para pensar

as condições necessárias para sua realização.

Página 37 - 39

1. Nesta atividade, a prática da criatividade deve levar em consideração a relação ética

que temos conosco, mas também com todos. A metodologia kantiana é um bom

exemplo para se praticar. Abaixo, há respostas possíveis, mas que não retiram a

necessidade de se criar outras, utilizando o imperativo categórico.

a) ser fiel – sejam fiéis a mim

b) prestar atenção – prestem atenção em mim

c) ajudar – me ajudem quando me fizerem mal

d) consolar – me consolem quando eu chorar

e) alertar – me alertem quando eu atrapalhar

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 4

AUTONOMIA

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f) brincar junto – brinquem comigo quando eu rir de alguém

g) pedir desculpas – peçam desculpas quando falharem comigo

h) perdoar – me perdoem quando eu errar

i) tentar novamente – tentem novamente comigo as coisas boas

j) ajudar – me ajudem

Página 40

Para cada resposta, será necessário pesquisar em fontes especializadas em Filosofia.

Procure evitar respostas de dicionário ou vocabulário comum da língua ou de outras

ciências. Uma palavra pode ter vários sentidos, mas o que queremos consiste em como

ela é classicamente problematizada pela Filosofia. Outro ponto importante refere-se a

evitar na pesquisa debates que levem o aluno a um ceticismo prévio, fazendo com que

ele rejeite o próprio debate filosófico.

• Autonomia: Espera-se que o aluno responda que autonomia é a capacidade ou

condição do sujeito ético de criar as próprias regras e procedimentos para sua vida.

• Heteronomia: Espera-se que o aluno responda que heteronomia é condição moral de

viver sob regras produzidas por outros indivíduos.

• Imperativo categórico: Espera-se que o aluno responda que imperativo categórico

consiste em uma ordenação, mandamento ou dever racional que é bom em si mesmo.

Por exemplo: temos que ser pacientes.

• O imperativo hipotético: Espera-se que o aluno responda que imperativo hipotético

consiste em uma ordenação, mandamento ou dever prático. Por exemplo: deve-se

obedecer as leis de trânsito; deve-se seguir as recomendações médicas.

Página 40 - 41

1. Alternativas corretas que não são fruto do imperativo categórico: (a), (b), (c) e (d).

2. Alternativa b.

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Biografias dos filósofos

Pagina 41 - 46

Biografias conforme o julgamento do professor indicar necessidade desta pesquisa.

Sócrates – sentado em local fechado falando para pessoas parece refletir-se ao

momento da prisão antecedeu a sua morte.

Aristóteles – um homem jovem com uma mão espalmada para baixo e com a outra

segurando a Ética (representando a filosofia aristotélica mais voltada para as

questões mundanas) conversa com um homem mais velho – Platão, que segurando o

livro TIMEO aponta para o alto indicando a verdade ao mundo das ideias. Essa cena

é central no quadro “A escola de Atenas” de Rafael.

AJUSTES

Caderno do Professor de Filosofia – 2ª série – Volume 1

Professor, a seguir você poderá conferir alguns ajustes. Eles estão sinalizados a cada

página.

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Propostas de questões para avaliação

1. Apresente alguns exemplos de situações nas quais você se percebe uma pessoa com autonomia. Justifique sua resposta.

Espera-se que o aluno responda com situ-ações do seu cotidiano e argumente jus-tificando seu entendimento de que essas situações são experiências de autonomia.

2. Qual é a importância de um conceito como o imperativo categórico?

O imperativo categórico é uma lei ética que não tem conteúdo, apenas forma. Ela afir-ma que o nosso agir deve ser pautado por uma lei que possa servir a todas as pessoas.

3. Qual das frases abaixo pode ser considera-da fruto do imperativo categórico?

a) Toda vez que uma pessoa cometer um erro, não devo compreendê-la.

b) Quando for ofendido, devo me vingar.

c) Sempre que precisar, agirei com falsidade.

d) Darei esmolas sem pensar.

e) Quando eu falar, não devo mentir.

4. Assinale a frase que contém um imperativo hipotético:

a) Não matarás.

b) Se eu quiser um bom emprego, devo fa-zer faculdade.

c) Se abrir, feche.

d) O homem sábio sabe ouvir.

e) A liberdade é o direito de fazer o que se quer.

5. Discuta a frase “As pessoas devem fazer suas próprias normas, a partir da refle-xão”, problematizando sua realização prática.

Espera-se que o aluno elabore uma refle-xão, apresentando fatores que impedem não apenas a reflexão por parte de algu-mas pessoas, como também a importân-cia, em muitas situações, de aceitarmos normas propostas por nossos coletivos justamente para o nosso bem. A reflexão deve ser valorizada não apenas para ela-borarmos nossas normas, mas também para aceitarmos normas alheias, quando necessário.

Proposta de Situação de Recuperação

Refaça todos os exercícios sobre os impe-rativos e conceitue autonomia, oferecendo exemplos concretos referidos no Caderno ou outros que você considerar oportunos.

Recurso para ampliar a perspectiva do professor e do aluno para compreensão do tema

Filme

A violência que rola. Brasil, TV Escola. Produ-zido pela TV ESCOLA e disponível nos acer-vos das escolas. O filme discute o encadeamento da violência a partir da reação impensada das pessoas. Pode ser um apelo ao uso do impera-tivo categórico (também está disponível no site <http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=20801>).

ccabral
Oval