2010 - caderno do aluno - ensino médio - 3º ano - língua portuguesa e literatura - vol. 1
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Caderno do Professor com todas atividades e respostas para uso em dúvidas. Atenção: As respostas contidas aqui tem o objetivo de contribuir para um maior conhecimento e não apenas serem copiadas, já que se for pra copiar e não aprender nada, não perca seu tempo. Assim tire proveito das atividades.TRANSCRIPT
GABARITO Caderno do Aluno Língua Portuguesa – 3ª série – Volume 1
1
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 1
ME CORRIJAM SE EU ESTIVER ERRANDO...
Para começo de conversa
Discussão oral
Página 3 - 4
Professor, relembre os alunos de que o que se diz exige responsabilidade, uma vez
que inevitavelmente provoca respostas do interlocutor.
As respostas a esses questionamentos são pessoais, entretanto, a intenção é discutir
as relações entre norma-padrão, escrever com clareza, coerência e coesão e ambiente de
trabalho. Verifique orientações no Caderno do Professor para maiores esclarecimentos.
Página 4
1.
a) pajé, enrijecer, viajar, laranjal, viagem, vestígio, granja, pajem, fingir, despejar,
ferrugem, ultraje, coragem, reger, canjica, laje, traje, relógio, refúgio.
b) cremoso, portuguesa, pobreza, limpidez, burguês, realizar, analisar, marquês,
avisar, cinzeiro, cafezal, organizar, vaidoso, camponesa, trombose, causa, coisa.
2. Há várias possibilidades de resposta. A melhor explicação é dada pela etimologia, ou
seja, pela história das palavras, desde a sua origem, em muitos casos, latina, até os
nossos dias. Essas palavras sofreram alterações na grafia e na pronúncia que
explicam as diferenças atuais de escrita. Mesmo assim, algumas regras são
perceptíveis e podem ser encontradas em gramáticas.
3. As palavras terminadas com o som “-eza” e que se originam de adjetivos abstratos
(belo, triste, maduro, fraco e esperto) são grafadas com z.
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Discussão oral
Páginas 5 -7
Professor, oriente os alunos para que, caso eles não percebam as inadequações,
possam tomar consciência delas. Lembre-se de retomar a importância da situação de
comunicação para definição do uso da língua.
3. Possibilidade de resposta:
Seu Raimundo:
Tudo bem? No fechamento da lanchonete, promovi uma reunião com os
funcionários. A equipe dos atendentes não estava motivada. Dei algumas
orientações sobre como atender melhor os clientes. Pelo menos um terço da
equipe apresentava problemas:
- Primeiro, é importante sempre um sorriso no rosto do atendente.
- Segundo, é importante usar, sempre, “obrigado” e “por favor”.
- Terceiro, a boa educação é sempre importante.
- Quarto, os clientes, às vezes, não têm educação, mas nós não precisamos ser
mal-educados.
Espero que tenha gostado. Seu Raimundo, o senhor é ótimo.
Zeca
4. O termo “humanidade” sugere uma ideia global, de várias pessoas, um coletivo.
Paulo fez a concordância com a ideia de plural presente na frase.
5. A ênfase recai sobre “a vida”.
6. Em (II), Henrique, com seu irmão, liderou o jogo.
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3
7.
a) Em (I). A ausência do artigo definido junto a “calma” e o verbo no singular
propõem que os dois termos funcionem como sinônimos, assumindo o mesmo
sentido. Portanto, pode-se usar o verbo concordando apenas com um dos termos.
b) A função do artigo definido é particularizar o substantivo. Desse modo, para que
os dois elementos voltem a representar um todo, isto é, a ter um sentido comum, é
necessário que o verbo se apresente no plural.
Estudando o vocativo – uma unidade à parte
Páginas 7 - 8
1. O vocativo é um termo desligado da estrutura de uma oração, pois ele vem separado
por vírgula do resto do enunciado. Há casos em que o vocativo aparece após dois
pontos (:) ou acompanhado de ponto de exclamação (!). Sua função é mostrar a quem
o enunciador se dirige, mostrando, na oração, o nome, apelido ou uma característica
do interlocutor.
2. “Seu Raimundo” e “Veio” nos bilhetes do Zeca e “Seu Raimundo” duas vezes na
sugestão de reescrita do bilhete.
3. Verifique orientações no Caderno do Professor sobre como direcionar o seu olhar na
correção desta questão.
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Páginas 8 - 10
1.
Sá:
Tudo bom? Fui almoçar. É meio-dia e meia. Volto às duas e meia. Tenho dois
recados urgentes para você:
Primeiro, o Seu Euclides ligou e pediu para você cancelar a passagem dele para
Goiânia. É que a mulher dele está doente e ele decidiu não ir mais.
Segundo, sua mãe disse que é para você ligar para ela, mas até às duas.
O amor e a paz preencham você.
Abraços,
Rita
2.
a) Lúcia, matou-me Paulo! Não chore por mim! Beijo.
b) Lúcia matou-me! Paulo, não chore por mim! Beijo.
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SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 2
DESENVOLVENDO O OLHAR CRÍTICO: A RESENHA
Discussão oral
Página 10
Caso o professor perceba que os alunos têm poucos conhecimentos sobre o que se
pergunta, deve dar alguns exemplos de questões de vestibular e do Enem.
Páginas 11 - 12
1. Verifique orientações no Caderno do Professor sobre como direcionar o seu olhar na
correção desta questão.
2. Alternativa e.
Discussão oral
Página 12
Resposta pessoal. Avalie as considerações de seus alunos e oriente-os sobre a
importância do Ensino Superior.
Página 13
1.
(e) Hoje é tão bom atleta como qualquer outro do time.
(d) O jogo se tornaria insuportável se ele não fosse um bom jogador.
(a) Vi-o jogando pela primeira vez quando eu tinha 11 anos.
(b) Ele morava numa área da cidade onde não faltavam campinhos de futebol.
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(c) Estudou muito visto que não queria correr riscos.
2.
a) Relação alternativa.
b) Relação condicional.
c) Relação adversativa.
Páginas 14 - 16
• Verifique orientações no Caderno do Professor sobre como direcionar o seu olhar na
correção desta questão.
3.
(F)
(V)
(V)
(V)
4. Alternativa b.
5. “Diretora aprofunda sua linguagem poética” é um bom exemplo de resenha. Começa
com um momento de contextualização, em que se propõe uma partida. É nesse
momento que se apresenta a tese a ser desenvolvida. Segue um brevíssimo resumo
da obra com a apresentação de argumentos, isto é, de elementos que orientam para a
conclusão. Tais elementos são apoiados por exemplos, regras gerais, provérbios etc.
Também encontramos a apresentação de contra-argumentos, que restringem a
orientação argumentativa e que podem ser apoiados ou refutados por exemplos etc.
Finalmente, a conclusão (ou nova tese), que faz interagir os argumentos e contra-
-argumentos.
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Páginas 16 - 17
1.
““DDiirreettoorraa aapprrooffuunnddaa ssuuaa lliinngguuaaggeemm ppooééttiiccaa””
Contextualização O cinema de Lina Chamie, como já havia ficado claro em seu
primeiro
longa-metragem, Tônica dominante (2000), é menos narrativo
do que
poético e musical.
Tese Em A Via Láctea, a diretora amadurece e aprofunda esse seu
modo de
encarar “o mundo que é” e “o mundo que poderia ser”.
Resumo A partir de uma situação dramática forte – um amante que atravessa
a metrópole em busca da amada, com quem discutiu ao telefone.
Argumento 1 O filme
Desdobra
cadências,
harmonias,
contrapontos
e
dissonâncias.
Comprovaçã
o do
argumento 1
Não é à toa que um dos livros
citados ao longo da odisséia
urbana de Heitor (Marco Ricca)
seja Fragmentos do discurso
amoroso. (...) uma operação
análoga à do livro de Barthes ao
identificar, glosar e desconstruir
motivos, tropos e clichês do
relacionamento amoroso.
Argumento 2 A viagem de
Heitor em
busca de Júlia
(Alice Braga)
Comprovação do argumento 2
Não só porque é pontuada por
peças de Mozart, Schubert,
Satie,
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é mais musical
do que
geográfica.
Jobim e Manu Chao, mas porque
sua progressão não é linear, e
sim feita de tema e variações, de
motivos recorrentes, de rimas
visuais e sonoras.
Contra-argumento 1
Não é um filme perfeito, e
nem poderia, em se tratando
de uma obra de risco.
(Arriscar implica também
errar, embora nem sempre nos
lembremos disso.)
Exemplo 1: Certa redundância
da locução em
“off”, (...) indica
talvez um receio
de perder a
inteligibilidade.
Exemplo 2: O mesmo vale para
um recurso
excessivo aos
“flashbacks”,que
em alguns
momentos quase
afrouxam a tensão
do relato.
Conclusão No mais, A Via Láctea é um banho de invenção em meio a um
cinema
preocupado demais em agradar aos espectadores de TV.
2.
Dina,
Se alguém perguntar por mim, diga que fui almoçar. Caso eu demore, é porque eu resolvi passar naquele cliente, o Sr. Guido. Lembra? Aquele que quando me procurou, eu estava ocupada e por isso não pude falar com ele.
Beijos, Marialva.
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Resenha: agora é a sua vez!
Páginas 17 - 18
Verifique orientações no Caderno do Professor sobre como direcionar o seu olhar na
correção da questão.
Página 19
Respostas pessoais. Verifique orientações no Caderno do Professor.
Páginas 19 - 20
Respostas pessoais. Verifique orientações no Caderno do Professor.
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SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 3
A LINGUAGEM DA MODERNIDADE...
Para começo de conversa
Página 20 - 22
Verifique orientações no Caderno do Professor sobre como direcionar o seu olhar na
correção desta questão. Não aprofunde teoricamente o tema. Considere atentamente as
orientações do Caderno do Professor.
Discussão oral
Página 22
Reflita com seus alunos sobre diversos sentidos que as expressões moderno e
modernidade podem assumir nos diferentes campos de conhecimento. Oriente-os para
que se concentrem no sentido que essas expressões têm em literatura.
Páginas 22 - 23
1.
a) Do ponto de vista do conteúdo, o adjetivo reforça a sensação de dor e abandono
que se associa ao ser humano. Do ponto de vista da forma, o adjetivo ajuda a regular
a métrica, o ritmo e a rima com “formidável”.
b) Resposta pessoal. Verifique orientações no Caderno do Professor sobre como
direcionar o seu olhar na correção desta questão.
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Páginas 23 - 27
1.
(1) A palavra modernidade guarda sentidos diferentes ao falarmos de arte e literatura,
filosofia ou história. O conceito de modernidade literária não corresponde à divisão
temporal clássica da História, nem às correntes da Filosofia.
(2) Em História, modernidade é o período que se inicia com as Grandes
Navegações. A modernidade filosófica tem a sua origem com a ascensão da burguesia e
a consequente instauração dos valores românticos no quadro do pensamento europeu.
Na literatura, consideramos modernidade o momento em que o artista deseja romper
com toda a tradição anterior, ansiando por uma arte sem heranças do passado.
Naturalmente, esse pensamento incuba-se a partir do Romantismo, mas é quando se
constata a falência da proposta pedagógica e moral do Romantismo (e do movimento
herdeiro dessa proposta, o Realismo-Naturalismo) que se inicia propriamente a
modernidade literária.
(3) O sentido da palavra modernidade, na literatura, no entanto, não pode ser
confundido com o sentido da expressão literatura modernista, em especial, a brasileira
surgida cronologicamente em 1922, com a Semana de Arte Moderna. Embora seja
verdade que desse movimento saíram os princípios de renovação estética e criação
poética que, de uma forma ou de outra, influenciam a produção literária até hoje.
(4) A literatura da modernidade, no quadro da Literatura Brasileira, de forma muito
simplificada, poderia incluir o Simbolismo, o Pré-Modernismo e o Modernismo. Além
disso, a atitude de modernidade encontra ressonâncias em alguns escritores realistas,
românticos e, até, árcades. Por exemplo, a visão do poeta como um desajustado diante
do mundo burguês, que é própria da modernidade, surge com o Romantismo. É nesse
movimento literário que o escritor começa a ser visto como um incompreendido por não
repetir as fórmulas ou condutas valorizadas pelo que é considerado “normalidade
social”.
(5) A literatura da modernidade não quer ser mais construída como um reflexo,
idealizado ou não, da realidade ambiente – como ainda ocorria com o Romantismo e o
Realismo-Naturalismo –; quando se volta para essa realidade é para ressignificá-la de
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modo bem diverso. A literatura da modernidade liberta-se da ordem espacial, temporal e
objetiva e procura diminuir as diferenças entre a proximidade e a distância, entre terra e
céu.
(6) Outra característica é a dessacralização do mito da criação literária. O artista da
modernidade apresenta o processo de elaboração artística ao leitor tornando-o cúmplice
da criação literária.
(7) Em outros momentos, o sentimento de ruptura com o mundo alia-se à linguagem
poética da modernidade construindo um poema em que a figura do poeta aparece como
alguém à margem da sociedade, mas engajado em uma causa de crítica social.
(8) Assim, ao falarmos de modernidade na escola, devemos ter claro o seu contexto
de uso. Além disso, ao pensarmos em modernidade na literatura, devemos ver que os
textos literários constroem uma imagem do ser humano em sociedade, de suas
caminhadas e descobertas pelo mundo. É essa caminhada de um desejo de ruptura com
o passado, e até com o presente, com o qual não se concorda, para construir outro
presente, junto à necessidade de dialogar com o passado na construção do novo presente
uma das características mais marcantes da modernidade. É, portanto, um sentimento
ambíguo, dividido, que, ao mesmo tempo que deseja romper com o passado, necessita
dele para superá-lo.
2.
a)
(V) O eu lírico posiciona-se contrariamente ao mundo instituído, propondo-se
a destruí-lo, como se esse mundo fosse uma pedreira, uma floresta ou um verme.
(F) O eu lírico deseja as palavras, intuições, símbolos e outras armas do
mundo capitalista.
(V) O poema revela uma amarga visão de desencanto com o mundo atual.
(F) O eu lírico revela, em seu poema, certa simpatia com os ideais do
capitalismo.
b) Professor, como explicado no Caderno do Professor, a modernidade deseja
romper com as características do tempo passado e presente, que impedem a
construção de um tempo futuro vibrante e moderno. O poema de Drummond
manifesta esse desejo de ruptura com o presente e objetivos do mundo capitalista,
desejando romper com ele e destrui-lo.
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3.
MMOODDEERRNNIISSMMOO NNOO BBRRAASSIILL:: PPOOEESSIIAA
período 1922-1930 Semana de Arte Moderna
Pri
mei
ra G
eraç
ão
Már
io d
e A
ndra
de (
1893
-194
5)
Principais obras Características:
Pauliceia desvairada
(1922)
Foi um grande pesquisador da cultura
brasileira. Considerado o mais
importante intelectual brasileiro do
século XX, produziu um grande impacto
na renovação literária e artística do país,
participando ativamente da Semana de
Arte Moderna de 22, além de se envolver
(de 1934 a 37) com a cultura nacional
trabalhando como diretor do
Departamento Municipal de Cultura de
São Paulo.
Amar, verbo intransitivo
(1927)
Macunaíma (1928)
Man
uel B
ande
ira
(188
6-19
68)
A cinza das horas (1917) Percorre diversos caminhos na lírica:
começa parnasiano e simbolista e
amadurece modernista. Sua obra foi toda
marcada pela tuberculose que contraiu
aos 18 anos.
Libertinagem (1930)
Estrela da manhã (1936)
Osw
ald
de
And
rade
(1
890-
1954
) Memórias sentimentais
de João Miramar
(1924)
Considerado o mais rebelde dos
participantes dessa época da
modernidade brasileira: o modernismo –
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O rei da vela (1937) 1ª geração. É o autor de um dos mais
importantes textos dessa visão de
literatura: O manifesto antropofágico.
Período 1930-1945
Seg
unda
Ger
ação
Car
los
Dru
mm
ond
de A
ndra
de (
1902
-198
7)
Alguma poesia (1930) Alimentando-se do trabalho pioneiro da
primeira geração de poesia do
modernismo, Drummond de Andrade
engaja sua poesia socialmente e vai
cultivando, ao longo de sua carreira,
certa desilusão com o mundo.
Sentimento do mundo
(1940)
A rosa do povo (1945)
Claro enigma (1951)
Antologia poética (1962)
Cec
ília
Mei
rele
s (1
901-
1964
) Viagem (1939) Sua obra caracteriza-se pela valorização
da sonoridade, do atemporal e de uma
dimensão espiritual de constante procura
pela sua própria identidade.
Vaga música (1942)
Mar absoluto (1945)
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Romanceiro da
Inconfidência (1953)
PPAARRNNAASSIIAANNIISSMMOO ((BBRRAASSIILL))
Marco inicial: Publicação da obra Fanfarras, de Teófilo Dias, em 1882
Término: Semana de Arte Moderna, em 1922
Principais autores: Principais características do movimento:
Olavo Bilac
Alberto de Oliveira
Raimundo Correia
Martins Fontes
Vicente de Carvalho
Francisca Júlia
Busca da perfeição formal e da objetividade
Valorização da “arte pela arte” que nega o
engajamento político e social das obras
Contenção dos sentimentos
Descritivismo minucioso
SSIIMMBBOOLLIISSMMOO
Principais características do movimento
Valorização da dimensão simbólica das palavras
Individualismo e isolamento
Valorização dos sentimentos e emoções
Misticismo e religiosidade
Interesse pelo inconsciente, bem como pela loucura
BBRRAASSIILL PPOORRTTUUGGAALL
Marco
inicial:
Publicação, em 1893, das
obras Missal (prosa) e
Broquéis (poesia) por Cruz e
Souza.
Publicação, em 1890, da obra Oaristos
(poema) de Eugênio de Castro.
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Término: Semana de Arte Moderna, em
1922.
Publicação da revista Orpheu, 1915.
Principais
autores:
Cruz e Souza
Alphonsus de Guimaraens
Pedro Kilkerry
Camilo Pessanha
Antônio Nobre
Júlio Dantas
Páginas 29 - 30
Verifique orientações no Caderno do Professor sobre como direcionar o seu olhar na
correção desta questão.
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SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 4
VOCÊ É FASHION?
Discussão oral
Página 31 - 32
Professor, oriente-os para que os temas apreciados pelas crianças são, muitas vezes,
voltados para incentivar o consumo de certos produtos materiais ou culturais. Há
quadrinhos que são sobre personagens infantis, mas são para o público adulto. O inverso
também é verdadeiro. Complete a discussão distinguindo os usos éticos e não éticos dos
temas infantis.
2.
a) A presença de heróis, bichos, reis e princesas é própria do imaginário infantil,
interpretação que é corroborada ao texto ao afirmar que “guardava o meu bodoque e
ensaiava o rock para as matinês”.
b) Esse mundo mágico desaparece quando a amada “sumiu no mundo” sem avisar,
transformando o enunciador em “um louco a perguntar/o que a vida vai fazer de
mim?”.
c) Os universos infantil e adulto se misturam no texto reforçando o caráter
transformador do amor romântico e a dor daqueles que perdem a pessoa amada
(“uma noite que não tem mais fim”).
d) A irreverência do tratamento dado ao tema, a manifestação de desencanto com o
mundo, bem como da linguagem, são resultados já do avanço próprio da estética
modernista.
e) Não, embora em certos contextos possam ser sinônimos, fashion é uma palavra
que circula em um universo mais restrito, usualmente, o da moda.
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Tiras em quadrinhos
Páginas 32 - 33
1. As tiras em quadrinhos são textos normalmente narrativos, em que interagem a
linguagem verbal e a visual. Na tira em quadrinhos, sucessivos cortes, normalmente
não ultrapassando quatro quadrinhos, permitem que se construa a impressão de
sequência. Embora se realizem no meio escrito, as tiras buscam reproduzir a fala, a
conversa informal, nos balões que mudam de formato e tipo de letra de acordo com o
tom da voz.
2.
a) O título é “Barata Fliti” e o autor é Fernando Gonsales.
b) O clímax aparece no segundo quadrinho, despertanto no leitor uma dúvida sobre
o verdadeiro efeito do veneno na barata.
c) No terceiro quadrinho. A sensação de humor é causada pela quebra da
expectativa. Pensa-se que, com o veneno, a barata irá morrer, mas não é o que
acontece.
Projeto
Produzindo uma tira em quadrinhos
Página 34
As orientações estão nas próprias atividades. Verifique se os alunos as respondem
satisfatoriamente, produzindo um roteiro completo para a elaboração da tira.
Página 35 - 37
Verifique orientações no Caderno do Professor sobre como direcionar o seu olhar na
correção desta questão.
GABARITO Caderno do Aluno Língua Portuguesa – 3ª série – Volume 1
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Página 37 - 38
Verifique orientações no Caderno do Professor sobre como direcionar o seu olhar na
correção desta questão.
Páginas 38 - 39
2. Alternativa c.
3. A ambiguidade está em saber se o autor refere-se ao tempo presente ou ao
substantivo “presente” (sinônimo de “dádiva”, com referência ao ato de se
presentear).