(2) sistema renal, dialise e hemodialise
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Sistema Renal, Di€lise e Hemodi€lisewww.soenfermagem.net
• Sistema Urinário– Dois rins
– Dois ureteres
– Uma bexiga urinária
– Uma uretra
Aorta Veia Cava
Córtex
MedulaRim Esquerdo
Rim Direito
Bexiga
Uretra
2 Ureteres
Nefrologia: estudo da anatomia, fisiologia edistúrbios dos rins.Urologia: estudo dos sitemasurináriosmasculino e feminino e do sistemagenital masculino.
RIM
• Dois órgãos grandes• Avermelhados• Forma de feijão• Vascularizados• Parede abdominal posterior
• Gordura perirrenal• No pólo superior situa-se glândula supra-renal (adrenal).
Ureter
Pélvis Renal
Seio Renal
RIM
• Possui:– Córtex– Medula
• Pirâmide de Malpighi– Túbulos Uriníferos
• Colunas de Bertin• Área Crivosa• Cálice Menor• Cálice Maior
– Pélve– Ureter
Pirâmides de Malpighi
Cálice Menor
Cálice Maior
Pelve Renal (Funil)
Ureter
Área Crivosa
Medula
Córtex
Colunas de Bertin
Cápsula de Bowman
Glomérulo
Alça descendente
Alça ascendente
Alça de Henle
Ducto coletor
capilares
para o ureterNEFROM���� UNIDADE FUNCIONAL
Túbulo contorcido proximal
Túbulo contorcido distal
Ramo da artéria renal
AnatomiaAnatomiaNNééfronfron
Unidade morfofuncional do rim
Regiões: • Glomérulo Renal
• Cápsula de Bowman
• Túbulo cont. proximal
• Alça de Henle
• Túbulo cont. distal
• Ducto coletor
Glomérulo
Alça descendente
GLICOSE
Aminoácidos
Ca++
Tubo Coletor
Reabsorção ativa (gasto de energia): glicose, aminoácidos, sais
Reabsorção passiva (difusão): água
Alça ascendente
ORGANIZAÇÃO BÁSICA DO NÉFROM
• Túbulo cont. prox.
– Reabsorção de sais
– Reabsorção de água
ReabsorReabsorççãoão
UreteresUreteres
•25-30cm
•Função:
-Conduzir a urina do rim àbexiga urinária
AnatomiaAnatomia
AnatomiaAnatomiaBexigaBexiga
• 250ml
• Localização:
-Cavidade pélvica
-No homem: à frente do reto
-Na mulher: entre o útero e o reto
•Função:
- Armazenar a urina que flui continuamente dos ureteres
AnatomiaAnatomia
• ♂ 18-20cm
• ♀ 4cm
• Função:
- Conduzir a urina da bexiga ao meio externo
UretraUretra
FisiologiaFisiologiaEliminaEliminaçção da ão da
urinaurina
FisiologiaFisiologia
• Sangue: 180 L/dia filtrados.
• Urina: 1 a 2 L.
• Reabsorvidos: glicose e aminoácidos.
EliminaEliminaçção da ão da urina urina
ADH = ADH = Hormônio Anti-Diurético
• Produção:
• Hipotálamo/ Hipófise
• Função: Reabsorção de H2O
• ↑ concentração urinária
• Álcool e Cafeína inibe
FisiologiaFisiologia
Funções
Aorta Veia Cava
Córtex
MedulaRim Esquerdo
Rim Direito
Bexiga
Uretra
2 Ureteres
Elimina substâncias tóxicas pela urina.
Regulam os níveisiônicos no sanguede sais, glicose, proteína e água.
Regular o volume e a pressão sangüínea.
Renina
Homeostasia
Balanço ácido / base -pH sanguíneo (H+/ HC03)
Formação dos Eritrócitos. Eritropoetina
Produz substâncias que convertem um
precursor da vitamina D em vitamina ativa.
(calcitrol)
Contração do músculo lisoProstaglandinas
Características Físicas da Urina Normal
- VolumeVolume: 1 a 2 litros em 24 h, mas varia consideravelmente.
- CorCor: Amarelo ou âmbar, varia conforme a concentração e dieta. A cor é devida ao urocroma (pigmento produzido pela degradação da bile)A urobilina (pigmento produzido pela degradação dahemoglobina) dieta, medicamentos e certas doenças alteram a cor da urina.
--TurbidezTurbidez: Transparente quando recém emitida e turva pouco depois.
--OdorOdor: Levemente aromática. Torna-se amoniacal logo em seguida.
--pHpH: Varia entre 4,6 e 8,0, sendo em média 6,0. Varia com a dieta.Proteínas aumentam a acidez, vegetais aumentam a alcalinidade.
- DensidadeDensidade: Quanto maior a quantidade de solutos, maior a densidade.
Constituintes Anormais da Urina
-AlbuminaAlbumina: (albuminúria) é muito grande para ser filtrado. Pode estar relacionado com pressão muito alta ou lesão das membranas de filtração.--GlicoseGlicose: (glicosúria)indica diabete melito.--HemHemááciascias:: (hematúria) cálculos renais, tumores, trauma ou outrasdoenças renais. (hemácias rompidas).--LeucLeucóócitoscitos:: (piúria) infecção nos rins ou órgãos do sist. Urinário.-Corpos cetônicos: (cetonúria) diabete melito, anorexia, jejum ou poucocarboidrato na urina.--BilirrubinaBilirrubina:: (bilirrubinúria) Por destruição da Hemácias a porção globinada hemoglobina é separada e o heme é convertido em bileverdina. A maiorparte da biliverdna é convertida em bilirrubina.-MicrMicróóbiosbios:: variam conforme a infecção. Uma das mais comuns é a E. Coli.O fungo mais comum é a Candida Albicans. O protozoário mais frequênteé o Tricomonas vaginalis.
� Resumo: Formação da urina� Em cerca de uma hora o líquido que entrou quer sair...
1. Quando bebemos um copo de água ou similar, o líquido passa pelo esôfago, estômago, é absorvido pelas paredes do intestino delgado e daí segue pela corrente sanguínea até chegarmos Rins, onde parte é absorvida e parte é encaminhada para o sistema urinário.
2. O rim é formado por cerca de 1 milhão de unidades filtradoras – néfrons. É ali a “xixi” – urina, éproduzida.
3. O sangue entra nos néfrons sob alta pressão e sofre a primeira filtragem na emaranhado de capilares chamado glomérulo. Boa parte de porção líquida do sangue, o plasma, extravasa pelos vasinhos,formando o Filtrado glomerular, - pré – xixi. Em um minuto, cerca de 125 ml de plasma são filtrados.
4. O sangue purificado volta para o organismo, enquanto o Filtrado glomerular, se acumula na Cápsula de Bowman, um reservatório ao redor do glomérulo; seguindo gradativamente por um complexo sistema tubular.
5. O Filtrado tem resíduos do organismo mas também substâncias úteis, como glicose, aminoácidos e sais minerais. A medida que ele flui pelos capilares do néfron, essas substâncias são reabsorvidas e novos resíduos do sangue são secretados pelos capilares;6. Em seguida passa pelo Ducto Coletor, o último segmento do néfron, onde parte da água pode ser absorvida e retornada ao sangue. A quantidade de água absorvida depende do nível de hidratação do corpo;7. A urina será liberada para a Bexiga pelos Ureteres;8. Quando a bexiga está cheia o cérebro envia mensagem para os nervos da bexiga, este comando édespachado para o esfíncter interno (um anel muscular que sai da bexiga);9. A urina é liberada para outra válvula, o esfíncter externo (controle voluntário) – liberado pela Uretra.
� Diálise do sangue: Filtração do sangue pelo rim.
� Diurese: Processo de formação da urina
� Micção: Ato de urinar;
� Substância diurética: Aumenta a formação da urina;
� Cálculo Renal: Pedras nos rins ou Ureter, causada pela má alimentação e a falta de água. Trata-se com medicamentos ou ultra-som.
� Infecção urinária (cistite): Ardência na micção. Lesões na uretra por traumatismo ou bactérias.
� A bexiga pode acumular até meio litro de líquido.
� A uretra no homem apresenta cerca de 20cm e na mulher 4cm.
� O rim apresenta cerca -12cm – 7cm de largura e 5 cm comprimento
�Controle Hormonal da Diurese: ADH - Hormônio Anti-Diurético; - Produção na Hipófise (glândula do cérebro que produz e armazena hormônios); - Atua no Néfronaumentando a reabsorção, e portanto diminuindo a diurese.
� Obs: O álcool inibe a produção de ADH, aumentando assim a diurese;
�Diabetes insípida: - Diminuí a produção do ADH; -Poliúrica; - Desidratação intensa; - Sede excessiva;
� Substâncias reabsorvidas: Água, Glicose, Eletrólitos, Aminoácidos, Vitaminas; - Substâncias excretadas: Água, Uréia, Ácido Úrico, Amônia, Creatinina, Resíduos metabólicos;
PRINCIPAIS DISTÚRBIO SIST URINÁRIO HUMANO
CÁLCULO RENALO depósito organizado de sais minerais nos rins ou em qualquer parte do aparelho urinário. Cálculos constituídos por cálcio são os mais comuns. Outros minerais encontrados são: oxalato, fósforo, ácido úrico.
Deficiência genética para excreção desses sais
Dieta rica nessas sais: ex.: leite e derivados.
Tratamento cirúrgico ou não invasivo: ultra-som / laser
PRINCIPAIS DISTÚRBIO SIST URINÁRIO HUMANO
GOTAGota é uma doença caracterizada pela elevação de ácido úrico no sangue e surtos de artrite aguda secundários ao depósito de cristais do sal deste ácido (uratos).
���� O ácido úrico é um resíduo nitrogenado do metabolismo de purinas (lembrar das bases nitrogenadas). ���� Mariscos, sardinha, salmão, bacon, fígado devem ser evitados por aqueles que sofrem de gota.
INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA
Sinais e sintomas
Fase Oligúrica ou anúrica
náuseasvómitosdispneiaedemashipertensãoedema pulmonaralterações do estado de consciência
INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA
Sinais e sintomas
Fase Poliúrica
hipotensão arterial
taquicardia
melhoria do estado de consciência
desidratação
INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA
Estratégia de tratamento
diuréticos
antibióticos (suspeita de infecções)
compensação hídrica
correcção das alterações electrolíticas
hemodiálise (temporária)
INSUFICIÊNCIA RENAL CRÓNICA
Perda gradual e irreversível da função renal
Principais causas:
hipertensão arterial
malformação
doenças hereditárias
doenças auto – imunes
nefropatia diabética
glomerulopatias
INSUFICIÊNCIA RENAL CRÓNICA
Sinais e sintomas
Hipertensão arterial
Taquicardia
Nauseas
Vomitos
Diarreia
Anorexia
Halitose
Oligúria
Impotência
Infertilidade
Alterações analítica(anemia, leucocitose, trombocitopénia)
Edema pulmonar
Prurido
Coloração amarelo-acastanhada da pele
Alterações do estado de consciência
Cefaleias
INSUFICIÊNCIA RENAL CRÓNICA
Estratégia de tratamento
Diuréticos e anti-hipertensoresCálcioPermutadores iónicosEritropoietinaAntibióticosRedução do colesterolHemodiáliseDiálise peritonealTransplante renal
MODALIDADES DE T.R.S.
• PROCEDIMENTOS DIALÍTICOS
– PERITONEAIS
• DIÁLISE PERITONEAL INTERMITENTE
• DIÁLISE AUTOMÁTICA
• DIALISE PERIT. AMBULATORIAL CONTÍNUA ( DPAC OU
CAPD)
– COM ACESSO VASCULAR
• HEMODIÁLISE
• TRANSPLANTE RENAL
Diálise
Processo no qual, a composição de um soluto A é alterada por exposição a um produto B, através de uma membrana semipermeável:
�Diálise Peritoneal
�Hemodiálise
PRINCÍPIOS BÁSICOS DA DIÁLISE - DIFUSÃO
PRINCÍPIOS BÁSICOS DA DIÁLISE -CONVECÇÃO
Indicações de Diálise
• Insuficiência Renal Aguda:
– Uremia
– Hipervolemia
– Hipercalemia Refratária
– Acidose Metabólica Refratária
– Intoxicação Exógena (hemodiálise, hemoperfusão)
Diálise Peritoneal
Introdução
• Diálise Peritoneal é utilizada por mais de 100.000 pacientes no mundo (15% da população em diálise).
• Diálise Peritoneal é baseada no transporte de solutos e fluidos através da membrana peritoneal.
Como funciona a diálise peritoneal
Trocas de fluido na DP
CICLOS EM DIÁLISE PERITONEAL
INFUSÃOINFUSÃO DRENAGEMDIFUSÃO
Cateter
Técnica de Implante
Acesso Peritoneal
Tipos de Diálise Peritoneal
• Diálise Peritoneal Ambulatorial Contínua
• Diálise Peritoneal Intermitente
• Diálise Peritoneal Automática:– Diálise Peritoneal Noturna
– Diálise Peritoneal Contínua com Cicladora
DPAC
DPA: CCPD e NPD
DPA
Hemodiálise
• Princípios fisiológicos
• Mecanismos de transporte de solutos:
– Difusão (solutos)
– Ultrafiltração Pressórica (água)
– Convexão (arraste de solutos)
PRINCIPAIS DISTÚRBIO SIST URINÁRIO HUMANOHEMODIÁLISEO tratamento mais utilizado por aqueles pacientes que, por qualquer motivo, perderam a função renal e irreparavelmente atingiram a fase terminal da doença renal. No dialisador, o sangue é exposto à solução de diálise (também conhecida como dialisato) através de uma membrana semipermeável, permitindo assim, as trocas de substâncias entre o sangue e o dialisato. Após ser retirado do paciente e passado através do dialisador, o sangue “filtrado” é então devolvido ao paciente pelo acesso vascular. É importante ressaltar que a água usada durante a diálise deve ser tratada e sua qualidade monitorada regularmente.
PRINCIPAIS DISTÚRBIO SIST URINÁRIO HUMANOHEMODIÁLISEO tratamento mais utilizado por aqueles pacientes que, por qualquer motivo, perderam a função renal e irreparavelmente atingiram a fase terminal da doença renal. No dialisador, o sangue é exposto à solução de diálise (também conhecida como dialisato) através de uma membrana semipermeável, permitindo assim, as trocas de substâncias entre o sangue e o dialisato. Após ser retirado do paciente e passado através do dialisador, o sangue “filtrado” é então devolvido ao paciente pelo acesso vascular. É importante ressaltar que a água usada durante a diálise deve ser tratada e sua qualidade monitorada regularmente.
Fístula Arteriovenosa
Agulha de punção de FAV
Acesso Vascular
Fistula arteriovenosa antebraço
Fistula arteriovenosa antebraço
Acesso Vascular
Prótese vascular
Cateteres temporários
Cateteres de longa permanência
Acesso Vascular
Tipos de Hemodiálise
Hemodiálise Intermitente
Hemodiálise Diária
Hemodiálise Noturna
Veno-venosa ou artério-venosa
Equipamentos
ALGUMAS AÇÕES PREVISTAS
• FASE PRÉ-DIALITICA
• TRATAMENTO DA HIPERTENSÃO / DIABETES
– PREVENÇÃO DE EVENTOS CARDIOVASCULARES
• PREVENÇÃO DA PROGRESSÃO RÁPIDA À IRCT
• CONTROLE DE ANEMIA, HIPERFOSFATEMIA
• APRESENTAÇÃO DOS MÉTODOS DIALÍTICOS
• PROVIDENCIAR ACESSO VASCULAR QUANDO TFG ATINGIR
20 ml/min
• PESQUISA DE DOADORES PARA Tx PREVENTIVO
AÇÕES DA EQUIPE DE DIÁLISE
– AVALIAÇÃO TRANS-DIALÍTICA
• CONTROLE CORREÇÃO DOS PARÂMETROS BIOQUÍMICOS
– ESTIMATIVA DE PESO SECO
– AVALIAÇÃO DA DOSE DIALÍTICA
– TRATAMENTO DA DOENÇA ÓSSEA
– AVALIAÇÃO DO ACESSO VASCULAR / PERITONEAL
– PREVENÇÃO E TRATAMENTO DAS COMPLICAÇÕES
CARDIOVASCULARES
– COORDENAÇÃO DE ATENDIMENTO, LIDERANÇA
– LOGÍSTICA
– TRATAMENTO DE ÁGUA
– ECONOMIA
•CUIDADOS DE ENFERMAGEM
INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA
Cuidados de Enfermagem
Fase oligúrica ou anúrica:
Observar e registar as características da urinaIncentivar a restrição hídricaAvaliar o peso diárioAvaliação e registo de sinais vitais Manter a integridade cutâneaIncentivar o repouso moderadoVigiar o estado de consciênciaContactar a dietistaAdministrar terapêutica
INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA
Cuidados de enfermagem
Fase poliúrica:Observar e registar as características da urina
Incentivar a ingestão hídrica
Avaliação e registo dos sinais vitais
Contactar a dietista
Incentivar a independência nas actividades de vida diária
Envolver o doente e os familiares no tratamento
Administrar terapêutica
INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA
Cuidados de enfermagem
Observar e registar as características da urina
Contactar a dietista
Estimular a ingestão de líquidos adequada
Vigiar e registar os sinais vitais
Avaliar o peso diário
Avaliar a presença e extensão dos edemas
Manter a integridade cutânea
Cuidados inerentes aos acessos vasculares para hemodiálise
Administrar terapêutica
•• O medo tornaO medo torna--se recorrente e mostrase recorrente e mostra--se relacionado se relacionado ààpreocupapreocupaçção com o futuro, ão com o futuro, àà separaseparaçção, pela ão, pela possibilidade de morte e incertezas.possibilidade de morte e incertezas.
•• Sintomas como nSintomas como nááuseas, vômito, cansauseas, vômito, cansaçço, falta de o, falta de apetite são considerados como situaapetite são considerados como situaçções dolorosas e ões dolorosas e desconfortdesconfortááveis, pela grande maioria dos pacientes veis, pela grande maioria dos pacientes que se submetem ao tratamento que se submetem ao tratamento hemodialhemodialííticotico..
Problemas relacionados Problemas relacionados àà DRC em que a DRC em que a enfermagem pode atuar:enfermagem pode atuar:
Problemas relacionados Problemas relacionados àà DRC em que a DRC em que a enfermagem pode atuar:enfermagem pode atuar:
•• ApApóós a descoberta da doens a descoberta da doençça renal, ha renal, háá diferentes diferentes reareaçções expressas: o medo do ões expressas: o medo do hemodialisadorhemodialisador, o , o estresse pelas freqestresse pelas freqüüentes solicitaentes solicitaçções para realizar ões para realizar procedimentos de rotina, os receios pelos efeitos procedimentos de rotina, os receios pelos efeitos colaterais do tratamento e as cobrancolaterais do tratamento e as cobrançças pela equipe as pela equipe de sade saúúde para manutende para manutençção de não de nííveis pressveis pressóóricos ricos normais, dieta, normais, dieta, ingestaingesta de medicamentos.de medicamentos.
Problemas relacionados Problemas relacionados àà DRC em que a DRC em que a enfermagem pode atuar:enfermagem pode atuar:
•• A alteraA alteraçção da autoão da auto--imagem imagem éé mencionada como mencionada como causa de sofrimento e causa de sofrimento e éé fator marcante do infator marcante do iníício do cio do tratamento, como fator discriminador :tratamento, como fator discriminador :
““Passaram um cateter no pescoPassaram um cateter no pescoçço e eu tinha que retirar o e eu tinha que retirar
o colar ...pensei... não vou usar mais colar, vou ficar o colar ...pensei... não vou usar mais colar, vou ficar
sem nada, vou ficar feia...o que os meus amigos vão sem nada, vou ficar feia...o que os meus amigos vão
falar com esse cateter no pescofalar com esse cateter no pescoçço,..??!! Vão pensar que o,..??!! Vão pensar que
tenho AIDS... eu não consigo entender mais nada vou tenho AIDS... eu não consigo entender mais nada vou
ficar louca... queria morrer.ficar louca... queria morrer.””
O trabalho da equipe de enfermagem junto O trabalho da equipe de enfermagem junto ao paciente e sua famao paciente e sua famíília deve prever uma lia deve prever uma rede de apoio de diversas naturezas, numa rede de apoio de diversas naturezas, numa abordagem multidisciplinar. A equipe deve abordagem multidisciplinar. A equipe deve desenvolver grande habilidade de desenvolver grande habilidade de observaobservaçção, facilidade para o dião, facilidade para o diáálogo e logo e capacidade de abstracapacidade de abstraçção, a fim de ser ão, a fim de ser capaz de situar os problemas vivenciados capaz de situar os problemas vivenciados pelo paciente e sua fampelo paciente e sua famíília dentro do lia dentro do contexto cultural e social no qual se contexto cultural e social no qual se encontram.encontram.
““......os auxiliares de enfermagem são amigos os auxiliares de enfermagem são amigos
conversam, brincam, trocam idconversam, brincam, trocam idééias, colaboram ias, colaboram
conosco, participam de nossas angconosco, participam de nossas angúústias, stias,
atendem ratendem ráápido,deixam a gente dormir pido,deixam a gente dormir
quando estamos a fim, conhecem a histquando estamos a fim, conhecem a históória de ria de
vida de cada um.vida de cada um. A equipe sabe mais de nA equipe sabe mais de nóós s
que nque nóós mesmos, avaliam a dor e o s mesmos, avaliam a dor e o
desconforto,diminuem a ansiedade, o medodesconforto,diminuem a ansiedade, o medo , , elas aceitam o paciente como ele elas aceitam o paciente como ele éé, não , não
reparam na roupa que estão vestidos, reparam na roupa que estão vestidos,
permanecem com o paciente atpermanecem com o paciente atéé que o que o
motorista chega,muitas vezes passo mal apmotorista chega,muitas vezes passo mal apóós s
a sessão, e la sessão, e láá estão elas prontas para estão elas prontas para
socorrer.socorrer.””
O paciente com DRC requer cuidados de O paciente com DRC requer cuidados de enfermagem experientes, a fim de evitar as enfermagem experientes, a fim de evitar as complicacomplicaçções da funões da funçção renal reduzida e os ão renal reduzida e os stressesstresses e ansiedades de lidar com uma e ansiedades de lidar com uma doendoençça com risco de vida.a com risco de vida.
O cuidado de enfermagem procura:O cuidado de enfermagem procura:
•• avaliar o estado havaliar o estado híídrico;drico;
•• identificar as fontes potenciais de desequilidentificar as fontes potenciais de desequilííbrio;brio;
•• promover os sentimentos positivos encorajando promover os sentimentos positivos encorajando o aumento do o aumento do autocuidadoautocuidado e a maior e a maior independência;independência;
•• ajudar o paciente a identificar aceitaajudar o paciente a identificar aceitaçções ões efetivas e seguras para lidar com esses efetivas e seguras para lidar com esses problemas permanentes e os temores;problemas permanentes e os temores;
O cuidado de enfermagem procura:O cuidado de enfermagem procura:
•• proporcionar ao paciente e proporcionar ao paciente e àà famfamíília a lia a oportunidade de expressarem quaisquer oportunidade de expressarem quaisquer sentimentos e preocupasentimentos e preocupaçções em relaões em relaçção ão ààs s limitalimitaçções impostas pela doenões impostas pela doençça e pelo a e pelo tratamento, posstratamento, possííveis problemas financeiros e veis problemas financeiros e inseguraninsegurançça do trabalho;a do trabalho;
•• avaliar a necessidade de encaminhamento a avaliar a necessidade de encaminhamento a outros profissionais;outros profissionais;
•• fornecer as explicafornecer as explicaçções e informaões e informaçções para o ões para o paciente e para a fampaciente e para a famíília em relalia em relaçção ão àà DRC, DRC, sobre as opsobre as opçções de tratamento e complicaões de tratamento e complicaçções ões potenciais;potenciais;
•• atentar parar presenatentar parar presençça de sinais a de sinais flogflogíísticossticos em em ffíístulas e inserstulas e inserçção de cateteres; ão de cateteres;
•• manter cuidados com cateteres; manter cuidados com cateteres; •• administrar medicamentos sem necessidade de administrar medicamentos sem necessidade de prescriprescriçção mão méédica em casos como: hipotensão, dica em casos como: hipotensão, vômitos, cãibras, dores;vômitos, cãibras, dores;
O cuidado de enfermagem procura:O cuidado de enfermagem procura:
O cuidado de enfermagem procura:O cuidado de enfermagem procura:
•• auxiliar perante aos desafios de adaptaauxiliar perante aos desafios de adaptaçção de ão de novas atitudes e alternativas de hnovas atitudes e alternativas de háábitos de bitos de vida;vida;
•• avaliar e monitorar quaisquer alteraavaliar e monitorar quaisquer alteraçções ões relacionadas a: pressão arterial; contagem de relacionadas a: pressão arterial; contagem de eritreritróócitos, ncitos, níível de hemoglobina e vel de hemoglobina e hemathematóócritocrito; ; valores laboratoriais svalores laboratoriais sééricos de cricos de cáálcio, flcio, fóósforo e sforo e alumalumíínio;nio;
O cuidado de enfermagem procura:O cuidado de enfermagem procura:
• coordenar e supervisionar a equipe de enfermagem;
• fornecer treinamento acerca da diálise peritonial domiciliar ao paciente e à família;
• realizar procedimentos de desinfecção dentro das técnicas assépticas de todos os artigos utilizados na diálise;
• registrar todos os procedimentos realizados com cada paciente no controle transdiálise;
• BALANÇO HÍDRICO
• BALANÇO HÍDRICO
• Controle da ingesta e eliminação de líquidos.
• Adultos saudáveis:
• Ingesta atinge 2.500 ml/dia, com variação de 1.800 a 3.000 ml.
• Perda atinge 2.500 ml/dia em média, com variações de 2.100 a 2.900 ml.
Fatores - Déficits
• Inanição• XDificuldade de ingesta oral• XVômito• XAspiração gástrica• XDiarréia• XAbuso de laxantes• XDiuréticos potentes• XHemorragias• XGrandes queimados• XFerimentos drenantes• XFebre e transpiração• XExercício• XCalor ambiental e umidade
Fatores - excesso
• Insuficiência renal• XInsuficiência cardíaca• XAdministração rápida de líquidos EV ou sangue
• XAdministração de albumina• XTerapia com corticosteróide• XIngestão excessiva de sódio• XGravidez• XRetenção de líquidos no período pré-menstrual
XIngesta
• XTodo líquido ingerido• XLascas de gelo –• metade do volume• congelado• XGelatinas, sorvetes,• cereais cozidos e em• cremes finos, sopas• liquidificadas.• XInfusões EV• XLíquidos por sondas• Xirrigações
XEliminação
• XUrina
• XVômito
• XPerda sanguínea
• XDrenagem de feridas
• XIrrigações aspiradas
• XFezes
• BALANÇO HÍDRICO• Procedimento:• Todo o líquido deve ser medido antes de se oferecer ao paciente e o volume registrado no impresso de controle hídrico, na coluna correspondente a líquidos ingeridos, com o respectivo horário.
• As infusões parenterais recebidas pelo paciente devem ser anotadas na coluna correspondente a infusões venosas..
• Todo líquido eliminado pelo paciente deve ser medido e anotado na coluna correspondente..Os líquidos eliminados correspondem a diurese,vômitos, líquidos de drenagem, diarréia.
• Os fluidos que não puderem ser medidos poderão ser avaliados utilizando-se símbolos como: Pequena quantidade + / regular quantidade ++ / grande quantidade +++
• Procedimento:• O fechamento do BH pode ser parcial,ao final de cada turno de trabalho( 6/6 hs) ou total,, ao final de 24 horas.
• Num primeiro momento deve-se somar todos os volumes administrados e ingeridos(+).
• Após somam-se todos os líquidos eliminados(-).• Se o volume de líquidos ganhos for maior que as perdas o BH é positivo.
• Se o volume de líquidos eliminados for maior administrado teremos um BH negativo..
Referências BibliogrReferências Bibliográáficasficas
• DYNIEWICZ,; A. M.; ZANELLA, E.; KOBUS, L. DYNIEWICZ,; A. M.; ZANELLA, E.; KOBUS, L. S. G. S. G. -- Narrativa de uma cliente com Narrativa de uma cliente com insuficiência renal crônica: a histinsuficiência renal crônica: a históória oral ria oral como estratcomo estratéégia de pesquisa. gia de pesquisa. Revista Revista Eletrônica de Enfermagem, v. 06, n. 02, 2004. Eletrônica de Enfermagem, v. 06, n. 02, 2004. DisponDisponíível em vel em www.fen.ufg.brwww.fen.ufg.br
•• SmeltzerSmeltzer SC, SC, BareBare BG. BG. BrunnerBrunner & & SuddarthSuddarth: : tratado de enfermagem mtratado de enfermagem méédicodico--circirúúrgica. 8rgica. 8ªª ed. ed. Rio de Janeiro (RJ): Guanabara Rio de Janeiro (RJ): Guanabara KooganKoogan; 1994.; 1994.