2 - prevenção e controlo da infenção 2 prevenção das iacs

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Prevenção da Infeção Associada aos Cuidados de Saúde

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informação sobre prevenção e controlo das IACS, módulo 1 - TAS

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Page 1: 2 - Prevenção e Controlo Da Infenção 2 Prevenção Das IACS

Prevenção da Infeção

Associada aos Cuidados

de Saúde

Page 2: 2 - Prevenção e Controlo Da Infenção 2 Prevenção Das IACS

Prevenção da Infecção

Associada aos Cuidados

de Saúde

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Page 5: 2 - Prevenção e Controlo Da Infenção 2 Prevenção Das IACS

Contextos da Prestação de

Cuidados

• Institucional / comunidade;

• Precauções com o equipamento,

transporte e alojamento do doente.

Page 6: 2 - Prevenção e Controlo Da Infenção 2 Prevenção Das IACS

Serviços Específicos

• Unidades especiais de isolamento

Page 10: 2 - Prevenção e Controlo Da Infenção 2 Prevenção Das IACS

Serviços Específicos

• Salas de

parto

Page 13: 2 - Prevenção e Controlo Da Infenção 2 Prevenção Das IACS

Serviços Específicos

• Laboratórios;

• Consultas;

• Farmácia;

• Serviço imunohemoterapia;

• Esterilização;

• Cuidados Intermédios;

Page 14: 2 - Prevenção e Controlo Da Infenção 2 Prevenção Das IACS

Serviços Específicos

• Lavandaria/rouparia;

• Serviços de instalações e equipamentos;

• Serviço de segurança;

• Aprovisionamento;

• Serviço dietética/cozinha;

• Serviço de urgência;

• Serviços administrativos;

Page 15: 2 - Prevenção e Controlo Da Infenção 2 Prevenção Das IACS

Serviços Específicos

• Serviço religioso;

• Serviço social;

• Unidades de internamento (medicina,

cirurgia, ortopedia, …);

• Outros.

Page 16: 2 - Prevenção e Controlo Da Infenção 2 Prevenção Das IACS

Cuidados Específicos

• A intervenção Intensiva;

• Transporte de utentes (os doentes em

isolamento de contenção devem ser os últimos

a realizar os exames);

• Transporte de Amostras Biológicas;

• Cuidados ao corpo e transporte

post mortem.

Page 17: 2 - Prevenção e Controlo Da Infenção 2 Prevenção Das IACS

Cuidados em Relação ao

Fardamento e Higiene

Pessoal

Page 18: 2 - Prevenção e Controlo Da Infenção 2 Prevenção Das IACS

Importância do fardamento

•Facilitar o reconhecimento do

funcionário (Serviço e/ou classe

profissional);

• Proporcionar conforto ao funcionário;

• Evitar a contaminação da roupa;

• Proteger o funcionário e o utente.

Page 19: 2 - Prevenção e Controlo Da Infenção 2 Prevenção Das IACS

Características do

fardamento

● Constituído por bata ou casaco e calça, de acordo com a

instituição ou a preferência dos funcionários;

● De manga curta ou comprida de acordo com a instituição e/ou a

estação do ano;

● Deve incluir um casaco de malha da cor definida, para usar no

apoio domiciliário ou em instituições mais frias.

Page 20: 2 - Prevenção e Controlo Da Infenção 2 Prevenção Das IACS

Características do

fardamento

● O tecido deve ser fácil de lavar, enxugar e de engomar;

● O modelo não deve ter pregas nem franzidos para permitir ser

engomado em máquina e evitar que os microrganismos se alojem;

● O comprimento da bata deve ser de forma a garantir a segurança e

preservar a intimidade do funcionário;

● Deve manter-se limpa e com boa apresentação.

Page 21: 2 - Prevenção e Controlo Da Infenção 2 Prevenção Das IACS

Características do

fardamento

● Cada funcionário deve possuir duas e se possível três fardas para

permitir a mudança da mesma sempre que necessário;

● As meias devem ser do tipo "collant", de cor semelhante à da pele,

de descanso ou com contenção elástica mais forte;

● Os sapatos devem ser da cor e modelo definidos, fechados ou com

correia de suporte para evitar que se descalcem com facilidade e

protejam o pé de um eventual traumatismo;

● Deve haver disponível outros dispositivos que permitam a proteção

individual.

Page 22: 2 - Prevenção e Controlo Da Infenção 2 Prevenção Das IACS
Page 23: 2 - Prevenção e Controlo Da Infenção 2 Prevenção Das IACS

Modo de cuidar/limpeza da

farda de trabalho

A farda deve ser lavada na instituição e se não for possível, deve

ser lavada separadamente da restante roupa.

Deve ser lavada sempre que necessário, com um detergente e

temperatura da água adequados de forma a garantir a

descontaminação da mesma.

Deve manter-se no cacifo apenas uma farda mas por uma questão

prática, podem manter-se duas.

A farda usada deve permanecer no cacifo pendurada do lado do

avesso.

Os sapatos devem ser guardados no cacifo, separados fisicamente

da farda.

Page 24: 2 - Prevenção e Controlo Da Infenção 2 Prevenção Das IACS

Higiene Pessoal

• A farda deve ser mantida limpa e em bom estado, pois as fardas

transmitem uma imagem de qualidade que deve traduzir o respeito

pelos utentes e pelos cuidados que lhe são prestados.

• A higiene corporal deve ser cuidada.

• Deve tomar banho à saída, se existirem condições, antes de vestir a

roupa pessoal.

• Não deve apresentar odores corporais desagradáveis e os produtos

usados devem ter um cheiro muito suave.

• As unhas devem ser mantidas curtas, limpas e sem verniz.

Page 25: 2 - Prevenção e Controlo Da Infenção 2 Prevenção Das IACS

Higiene Pessoal

• O rosto deve manter-se limpo, sem maquilhagem ou muito discreta,

em tons suaves.

• Não devem ser usados adornos (excepto aliança).

• Os cabelos devem estar limpos e penteados e se forem compridos

devem ser mantidos presos.

• As mãos devem ser lavadas antes de iniciar o trabalho, antes e

depois de prestar qualquer cuidado e à saída da instituição.

• Deve evitar-se o uso de joias e adornos, tais como anéis, pulseiras,

fios e outros e deve mesmo ser retirado o relógio quando se prestam

cuidados diretos aos utentes e quando se manipulam produtos de

risco biológico.

Page 26: 2 - Prevenção e Controlo Da Infenção 2 Prevenção Das IACS

Vacinação

•As vacinas devem estar atualizadas;

• Ter especial atenção aos reforços da vacina contra o tétano;

• Hepatite B.

Page 27: 2 - Prevenção e Controlo Da Infenção 2 Prevenção Das IACS

Funções do Técnico Auxiliar

de saúde

Tarefas que, sob a orientação de um profissional de saúde, tem de

executar sob sua supervisão direta;

Tarefas que, sob orientação e supervisão de um profissional de

saúde , pode executar sozinho.

Page 28: 2 - Prevenção e Controlo Da Infenção 2 Prevenção Das IACS
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Page 32: 2 - Prevenção e Controlo Da Infenção 2 Prevenção Das IACS

Os cuidados post mortem “são o acto através do qual os

profissionais de saúde, depois de verificado o óbito, preparam

o corpo de uma pessoa falecida antes da sua transferência

para a câmara mortuária.” O princípio dos cuidados post

mortem assenta na restauração do corpo da forma mais

próxima da natural.

Cuidados Post Mortem

Page 34: 2 - Prevenção e Controlo Da Infenção 2 Prevenção Das IACS

Cuidados Post Mortem

Page 35: 2 - Prevenção e Controlo Da Infenção 2 Prevenção Das IACS

Cuidados Post Mortem

Page 36: 2 - Prevenção e Controlo Da Infenção 2 Prevenção Das IACS

Reduzir as infecções associadas aos cuidados de saúde (IACS)

ALIANÇA MUNDIAL para a SEGURANÇA do Doente

• World Alliance for Patient Safety criada pela OMS em Out. 2004

com o objectivo de reduzir os efeitos adversos associados aos cuidados

de saúde.

• Global Patient Safety Challenge: compreende os aspectos de risco

mais significantes para utentes que recebem cuidados de saúde.

•First Global Patient Safety Challenge “Clean Care is Safer Care” foi

criado em 2005 com o objectivo de:

Page 37: 2 - Prevenção e Controlo Da Infenção 2 Prevenção Das IACS

First Global Patient Safety

Challenge

Integra as diferentes acções

para promover :

a segurança nas Transfusões

a segurança nos Injectáveis

a segurança nos

Procedimentos Clínicos

A Gestão de Risco

A Higiene das Mãos

Page 38: 2 - Prevenção e Controlo Da Infenção 2 Prevenção Das IACS

MEDIDAS SIMPLES

SALVAM VIDAS Implementação da Estratégia Multimodal

para a Melhoria da Higiene das

Mãos

Page 39: 2 - Prevenção e Controlo Da Infenção 2 Prevenção Das IACS

Status in July 2007

Countries interested to commit in 2007

Countries committed in 2005, 2006 and 2007

Countries planning to commit in 2007

Page 40: 2 - Prevenção e Controlo Da Infenção 2 Prevenção Das IACS

Adesão de Portugal dia 8

de Outubro de 2008

Compromisso Ministerial

Page 41: 2 - Prevenção e Controlo Da Infenção 2 Prevenção Das IACS

Aliança Mundial para a

Segurança do Doente

A OMS através da

abordagem

baseada na

evidência, criou 5

componentes

estratégicos para

promoção da

higiene das mãos

nas unidades de

saúde:

Mudança do sistema Disponibilização da SABA nos locais de prestação de cuidados

Formação e treino dos profissionais de saúde

Observação da higiene das mãos e informação de

retorno aos profissionais

Disponibilização de Posters e Cartazes

no local de trabalho

Estabelecimento de um clima de segurança

Participação individual e suporte instituicional

+

+

+

+

Page 42: 2 - Prevenção e Controlo Da Infenção 2 Prevenção Das IACS

1. Definição de IACS

“É uma infecção que ocorre num utente durante a prestação de cuidados

no hospital, ou em qualquer outra instituição prestadora de cuidados de

saúde, a qual não estava presente ou em incubação no momento da

admissão.

Estão também incluídas as infecções adquiridas no hospital e que só se

manifestam após a alta, bem como, as Infecções adquiridas pelos

profissionais, relacionadas com a prestação de cuidados (ocupacionais)

Ducel G et al. Prevention of hospital-acquired infections. A practical guide. WHO 2002

Page 43: 2 - Prevenção e Controlo Da Infenção 2 Prevenção Das IACS

O aumento de IACS a

nível mundial

• Os custos e o impacto real das IACS são

limitados e subvalorizados por falta de dados

fiáveis e validados

• Fora do contexto hospitalar ausência de

dados (programas de Vigilância

Epidemiológica?)

• É uma realidade transversal a todos os países

Page 44: 2 - Prevenção e Controlo Da Infenção 2 Prevenção Das IACS

Consequências das IACS

• Agravamento do estado de saúde

• Aumento do internamento

• Sequelas

• Aumento da mortalidade/morbilidade

• Custos económicos adicionais elevados

• Custos pessoais para os doentes

(qualidade de vida) e para os seus

familiares

Page 45: 2 - Prevenção e Controlo Da Infenção 2 Prevenção Das IACS

Taxas de infecção

mundiais

Cerca 1.4 milhões de pessoas no mundo sofrem de

IACS

Nos hospitais modernos, 5-10% dos utentes adquirem

uma ou mais infeções

Nas Unidades de Cuidados Intensivos as IACS afetam

cerca de 30% dos doentes e a mortalidade atribuível

ronda os 44%

Page 46: 2 - Prevenção e Controlo Da Infenção 2 Prevenção Das IACS

IACS mais frequentes e

factores de risco

34%

17%

13%

14%

Page 47: 2 - Prevenção e Controlo Da Infenção 2 Prevenção Das IACS

2. Vias de transmissão

de microrganismos…

Page 48: 2 - Prevenção e Controlo Da Infenção 2 Prevenção Das IACS

Principais Vias de transmissão

dos microrganismos

(adaptado dos Centers for Disease Control and Prevention)

Vias de

transmissão

Reservatório/

Fonte

Dinâmica da Transmissão Microrganismos

Contacto directo Doentes

Profissionais de

saúde

Pessoa a pessoa durante a

prestação dos cuidados

ex: transmissão por aperto de

mão, palpação abdominal,

cuidados de higiene

Staphylococcus

aureus, Bacilos

Gram negativos,

Virus respiratórios

Contacto

indirecto Instrumentos e

equipamento de

uso clínico

A transmissão ocorre

passivamente através de um

objecto intermediário

(normalmente inanimado);

ex. transmissão por não mudar

luvas entre doentes, partilha de

estetoscópio...

Salmonella spp,

Pseudomonas,

Acinetobacter

S. maltophilia

Page 49: 2 - Prevenção e Controlo Da Infenção 2 Prevenção Das IACS

Vias de

transmissão

Reservatório/

Fonte

Dinâmica da Transmissão Microrganismos

Gotículas Doentes

Profissionais de

saúde

Transmissão através de gotículas(> 5µm)

que transferem os microrganismos

através do ar quando a fonte ou o doente se

encontram demasiado próximas.

Ex. Espirro, fala, tosse, aspiração

Influenza vírus,

Staphylococcus

aureus, Sarampo,

Strreptococus A

Vírus sincial

respiratório

Via Aérea Ar Propagação de germes (< 5µm) evaporados

através de núcleos de gotículas do ar ou pó

no mesmo quarto ou a uma distância longa.

Ex. através de respiração

Mycobacterium

tuberculosis,

Legionella

Veículo

inanimado

Alimentação,

água ou

medicação

Um veiculo inanimado actua como vector

de transmissão de agentes microbianos

para múltiplos doentes.

Salmonella, HIV,

HBV, Gram negativos

Principais Vias de transmissão

dos microrganismos

(adaptado dos Centers for Disease Control and Prevention)

Page 50: 2 - Prevenção e Controlo Da Infenção 2 Prevenção Das IACS

Transmissão de

microrganismos através

das mãos

• As mãos são o veículo mais comum de

transmissão cruzada de agentes infecciosos

associados às IACS

• A transmissão de microrganismos de um doente a

outro, através das mãos dos profissionais implica

5 passos sequenciais

Page 51: 2 - Prevenção e Controlo Da Infenção 2 Prevenção Das IACS

• Microrganismos presentes em áreas intactas da

pele do doente:

100-1milhão(ufc/cm2)

(S. aureus, P. mirabilis, Klebsiella

Acinetobacter);

• O ambiente envolvente do doente fica

contaminado pelos microrganismos do próprio

doente, especialmente por Staphylococcus e por

Enterococcus.

(Não esquecer que a principal fonte de contaminação

no ambiente resulta da descamação da pele das

pessoas presentes)

Passo 1. Microrganismos presentes na pele ou nas

superfícies da unidade do doente

The Lancet Infectious Diseases 2006

Page 52: 2 - Prevenção e Controlo Da Infenção 2 Prevenção Das IACS

Exemplos

• Os profissionais de saúde podem contaminar as mãos durante as

actividades “limpas”, com cerca de 100 -1.000 ufc de Klebsiella spp., -

Flora transitória

( ex. avaliação de pulso, Tensão Arterial, posicionamentos)

• 15% dos Profissionais que trabalham numa unidade de isolamento

transportam em média 10.000 ufc de Staphylococcus aureus nas

mãos

• Num hospital geral, 29% dos profissionais transportam nas mãos

Staphylococcus aureus (contagem média 3.800 ufc) e 17-30%

transportam bacilos Gram negativo

Passo 2.

Transmissão para as

mãos

Page 53: 2 - Prevenção e Controlo Da Infenção 2 Prevenção Das IACS

Ao longo do contacto com os doentes ou com as superfícies

contaminadas, os microrganismos podem sobreviver nas

mãos por períodos de tempo que variam entre 2-60 min.

A ausência de higienização das mãos;

Duração dos cuidados;

Grau do risco de contaminação das mãos.

The Lancet Infectious Diseases 2006

Passo 3. Sobrevivência de microrganismos nas

mãos

Page 54: 2 - Prevenção e Controlo Da Infenção 2 Prevenção Das IACS

Quantidade de produto

insuficiente e/ou duração da

higiene das mãos leva a uma

deficiente descontaminação.

A flora transitória pode

permanecer nas mãos com

a lavagem enquanto que a

fricção com solução alcoólica

demonstrou ser mais efectiva.

Passo 4 Lavagem das mãos não eficaz manutenção das mãos

contaminadas

Page 55: 2 - Prevenção e Controlo Da Infenção 2 Prevenção Das IACS

Em vários surtos, foi

demonstrado que a

transmissão de

microrganismos entre

doentes e pelo

ambiente, ocorreu

através das mãos dos

profissionais de

saúde

Passo 5

Mãos contaminadas/

Infecções cruzadas

Doente A

Doente B

Page 56: 2 - Prevenção e Controlo Da Infenção 2 Prevenção Das IACS

3. Prevenção da IACS

• Estão validadas e padronizadas as

estratégias preventivas para a redução das

IACS

• Pelo menos 30% de IACS podem ser

prevenidas.

• Muitas soluções são simples, requerem

poucos recursos e podem ser implementadas

em qualquer País.

Page 57: 2 - Prevenção e Controlo Da Infenção 2 Prevenção Das IACS

Estratégias de Prevenção

das IACS

1. Medidas gerais • Vigilância epidemiológica • Precauções Básicas (padrão) • Medidas de isolamento

3. Medidas específicas contra as Infecções: •Urinária •Cirúrgica •Respiratória •Da Corrente Sanguínea

2. Controlo de Antibioticoterapia

Page 58: 2 - Prevenção e Controlo Da Infenção 2 Prevenção Das IACS

• Médicos (< à dos Enfermeiros )

• AAM (< à dos Enfermeiros)

• Sexo masculino

• Trabalhar em UCI

• Trabalhar durante os dias de semana (versus fim de semana)

• Uso de luvas

• Actividades de elevado risco de transmissão de infecção

• Elevado número de oportunidades para higienizar as mãos por hora de

cuidados

Fonte: CDC 2002

Causas observadas para a baixa

adesão a higienização das mãos

Page 59: 2 - Prevenção e Controlo Da Infenção 2 Prevenção Das IACS

Causas mencionadas pelos profissionais de

saúde para a baixa adesão à pratica da

higiene das mãos

• Irritação e secura da pele

• Lavatórios insuficientes ou encontram-se localizados inconvenientemente

• Falta de sabão ou de toalhetes de papel

• Carência de pessoal/ excesso de lotação

• O uso de luvas cria a sensação que não é necessária a higiene das mãos

• Ausência de modelo “roll-modell” a seguir, nos pares ou nos superiores

hierárquicos

• Cepticismo acerca da importância da higiene das mãos na prevenção das

IACS

• Falta de informação científica sobre o impacto da implementação da

higiene das mãos dos profissionais de saúde nas taxas de infecção CDC, 2002

Page 60: 2 - Prevenção e Controlo Da Infenção 2 Prevenção Das IACS

Fricção com SABA é a resposta

para o constrangimento do tempo

Lavagem

40 a 60 segundos

Fricção com SABA

20 a 30 segundos

Page 61: 2 - Prevenção e Controlo Da Infenção 2 Prevenção Das IACS

Pittet and Boyce, Lancet Infectious Diseases 2001

Tempo aplicado na higiene das mãos segundo o método e

redução da contaminação bacteriana

Higiene das mãos com:

Lavagem

Fricção

Page 62: 2 - Prevenção e Controlo Da Infenção 2 Prevenção Das IACS

Porquê, quando e como

proceder à higene das mãos

nos serviços de saúde?

Page 63: 2 - Prevenção e Controlo Da Infenção 2 Prevenção Das IACS

Porque devemos manter as

nossas mãos limpas?

Deve efectuar a higiene das mãos:

1) para proteger o doente de microrganismos

prejudiciais transportados nas suas mãos ou

presentes na pele do doente.

2) para proteger o profissional de saúde e o

ambiente envolvente dos microrganismos

prejudicias.

Page 64: 2 - Prevenção e Controlo Da Infenção 2 Prevenção Das IACS

“Regras de ouro” da higiene

das mãos

• Deve ser efectuada exactamente onde se está a prestar cuidados ao

doente (no local de cuidados).

• Durante a prestação existem 5 momentos em que é essencial proceder

à higiene das mãos.

• Para a higiene das mãos deve preferir a fricção com a SABA

• Porquê? É mais acessivel no local de prestação de cuidados, é mais

rápida, mais efectiva e é melhor tolerada.

• Deve lavar as suas mãos com água e sabão apenas quando estas

estiverem visivelmente sujas ou contaminadas com matéria orgânica.

• Deve seguir a técnica adequada e a duração indicada.

Page 65: 2 - Prevenção e Controlo Da Infenção 2 Prevenção Das IACS

Conceptualização geográfica do risco de transmissão

Local limpo

Fluidos orgânicos

Page 66: 2 - Prevenção e Controlo Da Infenção 2 Prevenção Das IACS
Page 67: 2 - Prevenção e Controlo Da Infenção 2 Prevenção Das IACS

LOCAL DE PRESTAÇÃO DE

CUIDADOS

• Refere-se ao local onde ocorrem simultaneamente 3 elementos: o doente, o profissional de saúde e o procedimento/tratamento.

• A SABA deve encontrar-se o mais próximo possível.

• Deve estar acessível de modo a que possa ser usada sem se sair do local de prestação de cuidados.

• Assim, os profissionais são capazes de higienizar as mãos de acordo com os “cinco momentos” preconizados pela OMS.

• A SABA deve ser disponibiliza nas camas ou nas suas imediações, nos carros de medicação, de pensos e de higiene.

Page 68: 2 - Prevenção e Controlo Da Infenção 2 Prevenção Das IACS

Cinco passos da transmissão de microrganismos através das mãos

Page 69: 2 - Prevenção e Controlo Da Infenção 2 Prevenção Das IACS

Os cinco momentos para a higiene das mãos

Higienizar as mãos

antes de tocar num

doente!

Para o proteger

contra

microrganismos que

transporta nas suas

mãos!

Higienizar as mãos

imediatamente depois de

qualquer exposição a

fluidos corporais depois de

retirar as luvas.

Para sua protecção

Higienizar as mãos

imediatamente antes de um

procedimento asséptico!

Para proteger o doente de

microrg. prejudiciais

incluindo os do seu próprio

corpo!

Higienizar as mãos depois

de tocar num doente ou na

sua unidade antes de sair

do local!

Para proteger-se a si e

proteger o ambiente de

trabalho! Higienizar as mãos depois de tocar

em qualquer objecto que se encontre

na unidade do doente, mesmo que

doente não lhe tenha tocado!

Para sua proteção e do ambiente de

trabalho!

1. Antes do

contacto com o

doente

5. Após contacto com

ambiente envolvente do

doente

4 Após

contacto com

o doente

Page 70: 2 - Prevenção e Controlo Da Infenção 2 Prevenção Das IACS

É possível identificar alguns exemplos

de higiene das mãos durante a prática

diária?

Aguns exemplos:

• Dar um aperto de

mão

• Posicionar

• Auscultar

• Proceder à palpação

abdominal

Page 71: 2 - Prevenção e Controlo Da Infenção 2 Prevenção Das IACS

Alguns exemplos:

• Aspiração de secreções

• Realização de pensos

• Injecção

• Punções venosas

• Abertura de sistema de

acesso vascular ou de

drenagem

• Preparação e administração

de medicação

• Preparação de alimentação

É possível identificar alguns

exemplos de higiene das mãos

durante a prática diária?

Page 72: 2 - Prevenção e Controlo Da Infenção 2 Prevenção Das IACS

É possível identificar alguns exemplos

de higiene das mãos durante a prática

diária?

Alguns exemplos:

Aspiração de secreções

• Aplicação de colírios

•Realização de pensos

•Adminstração de medicação

•Manipulação de fluidos

•Cuidados de higiene

• Contacto com vómito, fezes,

urina,secreções

• Limpeza de material/ áreas

(wc, dispositivos médicos)

Page 73: 2 - Prevenção e Controlo Da Infenção 2 Prevenção Das IACS

Alguns Exemplos:

• Aperto de mão

• Ajudar a posicionar

• Cuidados de higiene

• Avaliação de tensão

arterial

• Palpação abdominal

• Auscultação cardíaca...

É possível identificar alguns exemplos

de higiene das mãos durante a prática

diária?

Page 74: 2 - Prevenção e Controlo Da Infenção 2 Prevenção Das IACS

• Mudar roupa da cama

• Ajustar a perfusão

• Desligar alarme de perfusoras

• Limpar as mesas de cabeçeira

• Manipular as barras da

cama…

5. Após contacto

com o ambiente

envolvente do

doente

É possível identificar alguns

exemplos de higiene das mãos

durante a prática diária?

Alguns Exemplos:

Page 75: 2 - Prevenção e Controlo Da Infenção 2 Prevenção Das IACS

Para uma redução

efectiva de

microrganismos nas

mãos, a lavagem deve

demorar no mínimo 40

a 60 seg e deve ser

efectuada segundo as

indicações que

constam no cartaz

Lavagem das mãos Lave as mãos, apenas quando estiverem visivelmente sujas!

Nas outras situações use Solução anti-séptica de base alcoólica

(SABA)

Page 76: 2 - Prevenção e Controlo Da Infenção 2 Prevenção Das IACS

Para reduzir efectivamente

o crescimento de

microrganismos nas mãos,

deve efectuar a friccção

anti-séptica de acordo com

os passos indicados no

cartaz

Corresponde a 20-30 seg!

Fricção anti-séptica das mãos Higienize as mãos, friccionando-as com Solução anti-séptica de base

alcoólica (SABA)! Lave as mãos apenas quando estiverem

visivelmente sujas.

Page 77: 2 - Prevenção e Controlo Da Infenção 2 Prevenção Das IACS

O USO DE LUVAS E A HIGIENE

DAS MÃOS

Procedimento correcto: Proceder à higienização das mãos antes do uso de luvas

Page 78: 2 - Prevenção e Controlo Da Infenção 2 Prevenção Das IACS

O uso da luvas e higiene

das mãos

• O uso de luvas obriga à higienização prévia das mãos (não substitui a

necessidade de higienizar as mãos).

• Após o uso / entre a troca de luvas deve higienizar sempre as

mãos.

• Devem ser usadas luvas apenas quando indicado!

• O seu uso inadequado torna-se um risco acrescido de

transmissão de microrganismos.

Page 79: 2 - Prevenção e Controlo Da Infenção 2 Prevenção Das IACS

Pirâmide das Luvas e

Higiene das Mãos