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Controlo e Prevenção de Pragas

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Controlo e Prevenção de

Pragas

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Controlo e Prevenção de Pragas

1. Elaboração, Gestão e Manutenção de um Sistema de Controlo de Pragas

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1.1. Principais Problemas Relacionados com a Ocorrência de Pragas

• A ocorrência de pragas é responsável por uma significativa quantidade de alimentos impróprios distribuídos todos os anos.

• As pragas são uma fonte de microorganismos patogénicos e o seu controlo é um pré-requisito do HACCP.

• Existem boas razões para manter as pragas fora das instalações:

Contaminação dos AlimentosOs roedores, insectos e aves são capazes de transmitir organimos contaminadores de alimentos e transmitir vírus, bactérias e parasitas.

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1.1. Principais Problemas Relacionados com a Ocorrência de Pragas

EstragosOs roedores irão comer ou experimentar todo o tipo de alimentos armazenados. Devido aos seus dentes incisivos especialmente desenvolvidos, estes são capazes de roer materiais como embalagens, canos de metal, cabos eléctricos.

Perdas A presença de insectos quer mortos como vivos, roedores, excrementos ou pêlo, penas de aves ou excrementos encontrados nos alimentos resulta numa perda de produção.

ReputaçãoOs registos de incidentes envolvendo a contaminação de alimentos por pestes, podem ter graves repercussões na reputação das empresas. Podem ser perdidos clientes e encomendas para sempre.

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1.2. Pragas Mais Frequentes em Alimentos

• Uma definição formal de praga é:

“planta ou animal que está presente em tal número que constitua uma ameaça ao homem”

• As pestes associadas à higiene pública associadas a restaurantes e estabelecimentos similares tendem a ser inseridas nas seguintes categorias de espécies:

Roedores: criaturas omnívotas cujo habitat é similar ao do homem, pelo que não é surpreendente que sejam a praga mais comum relacionada com a saúde pública (e.g. ratos e ratazanas).

Baratas: existe uma grande variedade de espécies. Originárias das partes tropicais do mundo, frequentam normalmente áreas de elevada temperatura e humidade.

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Formigas: estas são geralmente consideradas como pragas incómodas, mas em áreas de produção de alimentos e hospitais podem transmitir doenças.

Moscas: o seu alimento preferido são matérias vegetais e animais em decomposição, pelo que boas práticas de limpeza e arrumação minimizam o aparecimento destas pragas.

Aves: geralmente pombos selvagens, pardais e estorninhos causam problemas em algumas áreas. As aves podem transmitir doenças e causam vários perigos quando invadem as instalações.

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1.2. Pragas Mais Frequentes em Alimentos

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Gatos , cães e cobras: menos frequentes.

Vespas: normalmente só criam problemas em algumas alturas do ano em estabelecimentos que manuseiam produtos doces.

Insectos armazenados com os produtos: um extenso grupo de insectos e o gorgulho aparecem associados ao armazenamento de alimentos como cereais, frutos secos e nozes.

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1.2. Pragas Mais Frequentes em Alimentos

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• Pesticida é qualquer substância ou mistura de substâncias utilizada para prevenir, destruir, repelir ou mitigar várias pragas (e.g., pesticidas, fungicidas, etc.)

• O controlo químico envolve normalmente o uso de rodenticidas e insecticidas.

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1.2. Pragas Mais Frequentes em Alimentos

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•A lista de rodenticidas e insecticidas aprovada está constantemente a ser reduzida já que mais restrições ao seu uso estão a ser impostas;

• Ao decidir o método de ataque, deve ser sempre considerado se é realmente necessária a utilização de um pesticida. Se um método não químico for igualmente eficaz, então este deve ser utilizado.

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1.2. Pragas Mais Frequentes em Alimentos

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1.2.1. Roedores e Seu Controlo

Rattus norvegicus

• O Rato Norway ou rato castanho é o roedor mais predominente;

• Normalmente entra através, por baixo ou à volta das portas, buracos nas paredes, através das canalizações, ou escavando debaixo das fundações, e entrando pelas cavidades das paredes;

• O rato Norway é omnívoro mas tem uma preferência por cereais.

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Rattus rattus

• O rato preto é também omnívoro mas tem preferência por frutas e vegetais; • O rato preto é de controlo mais difícil devido à preferência alimentar e sua capacidade para trepar, dificultando o controlo de entrada;

• Em muitas partes do mundo, particularmente nos trópicos, é a espécie de roedores predominante.

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1.2.1. Roedores e Seu Controlo

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Mus domestics/ muscullus

• O rato doméstico é normalmente encontrado em edifícios não habitados;

• O rato doméstico é um animal curioso, investigando novos objectos no seu ambiente em vez de os evitar, contudo, passa rapidamente para outros objectos

• O rato doméstico é também um excelente trepador, perdendo muito do seu tempo, caso possa, fora do chão.

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1.2.1. Roedores e Seu Controlo

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b) – Sinais de infestação

• Os principais sinais de infestação são:

Excrementos, se recentes são brilhantes e moles;Pegadas no pó;Materiais roídos e danos, por exemplo, buracos;Leves marcas de pêlo onde os seus corpos estão, normalmente,

em contacto com superfícies, por exemplo, canalizações horizontais

adjacentes às paredes brancas;Buracos e ninhos;Ratos a correr debaixo do chão;Os próprios animais, tanto mortos como vivos.

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1.2.1. Roedores e Seu Controlo

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c) – Técnicas de controlo químicas

• O controlo químico envolve o uso de rodenticidas tóxicos. Os rodenticidas são substâncias químicas usadas para matar roedores. Estas podem ser divididas em três grupos:

Rodenticidas Crónicos Rodenticidas Agudos Rodenticidas Sub-agudos.

• Os rodenticidas podem ser usados num número de diferentes combinações. De longe o mais utilizado são os iscos comestíveis.

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1.2.1. Roedores e Seu Controlo

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d) – Técnicas de controlo físicas

• Existe um conjunto de técnicas de controlo físicas disponíveis para o controlo de roedores:

– Armadilhas– Placas aderentes para roedores.

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1.2.1. Roedores e Seu Controlo

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d) – Técnicas de controlo físicas

• Precauções de segurança:

– Todas as caixas de iscas devem estar devidamente numeradas;

– Deve ser mantido um mapa das instalações, mostrando a localização de todas as iscas;

– É importante manter detalhes pormenorizados das visitas das empresas responsáveis pelo controlo de pragas, e um livro de controlo de pragas.

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1.2.1. Roedores e Seu Controlo

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1.2.2. Insectos e Seu Controlo (Moscas, Baratas, Formigas)

• Qualquer insecto nas instalações são uma peste.

• As pestes de insectos podem atacar e destruir grandes quantidades de alimentos, que ficam contaminados com os seus corpos, teias e excrementos. Além disso, vários insectos são capazes de transmitir patogénicos, incluindo organismos contaminadores de alimentos.

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• Insectos comuns de aparecer nas instalações incluem:

Moscas;Vespas;Insectos armazenados com alimentos, incluindo a traça;Gorgulho;Baratas;Formigas.

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1.2.2. Insectos e Seu Controlo (Moscas, Baratas, Formigas)

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MOSCASMOSCAS

a) Principais características e seu habitat

As moscas contaminam os alimentos de quatro maneiras:

– Para se alimentarem, regurgitam enzimas e alimentos parcialmente digeridos de refeições anteriores;

– Defecam continuam;– Transportam bactérias nos seus pêlos, corpo e pernas;– O casulo, ovos e os seus corpos mortos acabam nos

alimentos.

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1.2.2. Insectos e Seu Controlo (Moscas, Baratas, Formigas)

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• Muitos patogénicos foram encontrados nas moscas e seus excrementos. Além disso, as moscas estão alegadamente envolvidas na transmissão de E. coli O157:H7, Shigella spp. e organismos contaminadores de alimentos.

• Existe um número de moscas mais pequenas (2-5mm) incluindo moscas da fruta, moscas de esgotos, encontradas a gerarem-se nas instalações , muitas vezes nos esgotos.

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1.2.2. Insectos e Seu Controlo (Moscas, Baratas, Formigas)

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b) – Sinais de infestação

• O controlo é normalmente atingido através da remoção dos materiais de produção e mantendo as instalações limpas e secas.

• A acumulação de restos húmidos deve ser inspeccionada para a presença de larvas, usando caso necessário uma lupa.

c) Técnicas de controlo

• Sempre que possível, deve ser dado ênfase nas técnicas de controlo da envolvente e físicas, para reduzir o risco de contaminação de alimentos.

• As áreas à volta das instalações devem ser mantidas limpas e arrumadas e todos os locais de possível desenvolvimento de pragas devem ser removidos.

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1.2.2. Insectos e Seu Controlo (Moscas, Baratas, Formigas)

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• As janelas e outras aberturas usadas para fornecer ventilação devem, quando necessário, ser protegidas com telas que possam ser limpas.

• O acesso através do telhado também deve ser protegido com telas. As portas devem ser mantidas fechadas e possuírem plásticos de protecção. São úteis as portas de fecho automático ou de dobradiça dupla.

• Aqueles insectos que consigam entrar devem ser destruídos utilizando electro-caçadores colocados em locais adequados. As moscas são atraídas pelas luzes ultra-violetas e destruídas por redes electrificadas.

• As luzes não devem ser colocadas por cima dos alimentos ou equipamentos pois as moscas podem rebentar e ser projectadas. Nem colocadas de forma a atraírem insectos do exterior, por exemplo junto das portas e janelas.

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1.2.2. Insectos e Seu Controlo (Moscas, Baratas, Formigas)

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Controlo químico de insectos voadores

• Os insecticidas são substâncias químicas que matam os insectos. Eles devem ser usados apenas como recurso à utilização de métodos de controlo físicos.

• Apenas os insecticidas que são autorizados a serem usados em áreas onde os alimentos são preparados, armazenados ou processados devem ser utilizados, caso contrário os alimentos podem ficar contaminados.

• Antes do tratamento, os alimentos e os equipamentos devem ser removidos, ou protegidos, para prevenir o risco de contaminação por químicos ou insectos.

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1.2.2. Insectos e Seu Controlo (Moscas, Baratas, Formigas)

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• Após o tratamento, todas as superfícies de contacto com alimentos devem ser limpas e desinfectadas e os corpos dos insectos mortos devem ser removidos.

• O uso de insecticidas nas instalações não é recomendável devido ao perigo de os corpos dos insectos caírem nos alimentos.

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1.2.2. Insectos e Seu Controlo (Moscas, Baratas, Formigas)

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BARATAS

a) Principais características e seu habitat

• As baratas podem ser distinguidas de outros insectos grandes, pelas suas antenas longas, corpos e cabeça achatados, que forma uma prega debaixo do corpo.

• As baratas vivem em bandos, são omnívoras, noctívagas e largam um cheiro característico desagradável.

• A sua presença é normalmente detectada por excrementos e pelo seu cheiro. Os períodos de maior actividades são entre o anoitecer e o amanhecer.

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1.2.2. Insectos e Seu Controlo (Moscas, Baratas, Formigas)

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• As baratas são capazes de transportar diversos patogénicos, que pode originar a disseminação de doenças apesar de existirem poucas evid~encias de que são um vector comum de distribuição de infecções.

b) – Técnicas de controlo

• As baratas de podem ser trazidas para as instalações através dos alimentos, matérias cruas ou pela lavandaria.

• É imperativo assegurar que as condições de entrada nas instalações não são uma fonte de fornecimento de baratas.

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• Uma higiene rigorosa deve desencorajar as infestações.

• Os alimentos devem ser armazenados em recipientes próprios com tampa e a embalagem deve ser removida imediatamente.

• Devem ser eliminadas áreas inacessíveis. Deve ser dada uma atenção especial às áreas de esgotos e lixo.

• As formulações incluem pó húmido, limpa pó, emulsões concentradas e vaporizadores.

• Podem ser úteis para o combate a infestações e para determinar se as baratas sobreviveram a tratamento com um insecticida.

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FORMIGAS

a) Principais características e seu habitat • As formigas pretas de jardins procuram açúcar nos alimentos e criam um risco de contaminação quando entram nas instalações.

• Têm principalmente um valor incómodo, apesar de os alimentos contaminados terem de ser rejeitados.

• Têm preferência por alimentos ricos em proteínas.

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1.2.2. Insectos e Seu Controlo (Moscas, Baratas, Formigas)

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• As infestações são normalmente restritas a edifícios constantemente aquecidos, especialmente hospitais, padarias, hotéis e cozinhas.

• A transmissão física de patogénicos para os alimentos é possível pois podem visitar esgotos, excrementos e terra.

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1.2.2. Insectos e Seu Controlo (Moscas, Baratas, Formigas)

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b) – Técnicas de controlo

• Um controlo eficaz requer a destruição dos ninhos das formigas.

• Contudo, os ninhos são de difícil detecção e destruição.

• O controlo eficaz das formigas de jardim depende da destruição dos ninhos.

• O controlo pode eventualmente ser atingido utilizando iscos contendo o ingrediente activo tal como um insecticida ou regulador de crescimento.

• Os iscos são mais eficazes porque as formigas levam o isco contendo o ingrediente activo para o seu ninho.

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1.2.2. Insectos e Seu Controlo (Moscas, Baratas, Formigas)

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1.2.3. Aves e Seu Controlo

• As formulações em sprays residuais, pós e vernizes são usualmente efectivos na forma como atacam as formigas evitando o tratamento à superfície .

a) Principais características e seu habitat

• As aves que normalmente acedem às instalações são pombos selvagens e pardais, apesar de outras espécies, tais como estorninhos, ocasionalmente são consideradas pragas.

• Por vezes, espécies menos usuais, tais como gaivotas, podem causar problemas, mas estão sempre associadas com o facto de se empoleirarem nas áreas exteriores e causarem sujidade e contaminações.

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b) – Técnicas de controlo

• O controlo de aves deve ser planeado durante o desenvolvimento das instalações.

• As instalações devem ser desenhadas para prevenir a entrada de aves, pois pode se tornar extremamente custoso fazê-lo uma vez o edifício pronto. As saliências e os poleiros devem ser eliminados.

• Nem sempre é possível resolver o problema do acesso apenas com melhoria de higiene.

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1.2.3. Aves e Seu Controlo

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b) – Técnicas de controlo

• Todas as aberturas, quer largas ou pequenas, devem ser preparadas para prevenir a entrada de aves.

• O cimo do tecto, goteiras abertas, chaminés, ventilação e outras aberturas devem ser protegidas com rede galvanizada de 15 mm ou preferivelmente uma rede de polietileno.

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1.2.3. Aves e Seu Controlo

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1.3. Estratégias de Controlo de Pragas

• A maioria dos métodos de controlo de pragas envolvem a limitação das fontes de acesso alimentos e a condução dos portos de abrigo para o exterior das instalações.

• Contudo, estas considerações devem ser tidas perante actividades fora das instalações.

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1.3.1. Desenvolvimento, Manutenção e Inspecção das Instalações

• O desgaste nas instalações de produção de alimentos não ocorre apenas em áreas isoladas ou escuras, mas também na própria estrutura dos edifícios. Por esta razão, os tectos falsos devem possuir sempre pontos de acesso para permitir a inspecção e tratamento a aplicar.

• Onde estiverem instaladas as condutas, estas devem ser

cobertas com chapas em intervalos de dois metros e os intervalos não devem terminar com aberturas no fim.

• As cavidades nos intervalos das paredes também devem ser evitados. Todas as partes da estrutura devem ser capazes de serem facilmente limpas.

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• O desenvolvimento e instalação de cabos, feixes eléctricos e motores deve eliminar o desgaste.

• Todos os danos estruturais tais como buracos nas paredes, janelas partidas, danos no isolamento e outros devem ser imediatamente reparados.

• Todos os edifícios devem ser adequadamente inspeccionados assim como todos os possíveis pontos de entrada devem ser fechados.

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1.3.1. Desenvolvimento, Manutenção e Inspecção das Instalações

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• As portas devem fechar perfeitamente e devem possuir revestimento de metal. Uma faixa de cerda é muitas vezes utilizada como método para garantir a não entrada pelo fundo das portas, janelas e outras aberturas.

• Tais tiras não garantem a não entrada de roedores. Na ausência de uma maior exclusão elas, contudo, agem como barreira à entrada.

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1.3.1. Desenvolvimento, Manutenção e Inspecção das Instalações

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• As passagens das canalizações e grelhas que passam pelas paredes devem ser adequadamente inspeccionadas.

• Todas as saídas de ventilação para o exterior devem estar

providas com balões de aço no topo.

• As guardas em cone devem estar bem justas à parede, enquanto as protecções quadradas são melhor colocadas nas separações dos tijolos e devem ter os seus cantos virados para baixo em cerca de 5 cm.

• Toda e ventilação aberta, incluindo janelas abertas, devem ser adequadamente protegidas à entrada de pragas com redes de 6 mm.

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1.3.1. Desenvolvimento, Manutenção e Inspecção das Instalações

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1.3.2. Boa Arrumação

• Existe uma diferença entre uma invasão ocasional de um estabelecimento e a existência de uma população estável, assim deve-se assegurar que:

– Deve ser dada atenção às áreas destinadas ao pessoal como vestiários, refeitório e balneários.

– O consumo de alimentos deve ser restrito a determinadas áreas.

– Os derrames são imediatamente limpos.

– Existe equipamento adequado de limpeza e extracção de pó, que é essencial para evitar a acumulação de pó, especialmente quando se manuseiam farinhas.

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– A rotação de stocks é desenvolvida e todos os stocks são armazenados correctamente.

– O equipamento não usado, materiais de embalagem e artigos similares são verificados e rodados frequentemente, já que os roedores preferem locais sem distúrbios.

– Deve ser dada uma especial atenção à disposição do lixo.

– A vegetação, equipamento antigo, entulho deve ser removido da vizinhança das instalações.

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1.3.2. Boa Arrumação

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– Todas as matérias-primas, incluindo alimentos, equipamentos de embalagem e lavandaria devem ser verificados para assegurar a sua libertação de infestação.

– As instalações são mantidas em condições limpas e arrumadas de forma a reduzir as fontes de alimento e danificações.

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1.3.2. Boa Arrumação

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1.3.3. Correcto Armazenamento de Matérias Primas e Subsidiárias

• O correcto armazenamento de alimentos é essencial para reduzir a incidência de pragas. Os seguintes princípios devem ser respeitados:

– Todas as áreas devem ser acessíveis para limpeza e inspecção, o que deve ser desenvolvido frequentemente e a intervalos regulares;

– A danificação de recipientes deve ser minimizada para reduzir os derrames;

– Todos os bens devem ser mantidos afastados das paredes, janelas e ventiladores;

– Devem ser deixadas passagens para permitir a inspecção entre os stocks;

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– Todas as matérias-primas devem ser afastadas do chão, por exemplo, em paletes ou estrados, garantindo que existe espaço suficiente para limpar as sujidades;

– Todas as áreas devem ser bem ventiladas e com pouca luz;

– As áreas de armazenamento devem estar em bom estado e prevenir a entrada de pragas;

– O espaço de armazenamento deve ser limpo e inspeccionado antes que um novo stock chegue;

– As matérias-primas que estão infestadas ou susceptíveis de infestação devem ser segregadas daquelas que não estão.

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1.3.3. Correcto Armazenamento de Matérias Primas e Subsidiárias

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1.4 Estratégias de Controlo de Pragas

Controlo e Prevenção de Pragas

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1.4 Estratégias de Controlo de Pragas

• O termo “controlo” implica para a maior parte das pessoas matar a população da praga ou pelo menos uma alta proporção desta.

• A destruição da praga pode não fazer sentido para o objectivo real, a diminuição dos estragos.

• Existe uma tendência para substituir por “controlo de pragas” outras frases que mostram mais claramente o real objectivo das medidas, como por exemplo “gestão de pragas”.

• Um controlo efectivo das pragas necessita de rápida detecção e

identificação das espécies que causam o problema, o conhecimento

do seu cilco de vida e a forma mais económica e rápida de a eliminar.

Controlo e Prevenção de Pragas

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• O acesso de pragas deve ser negado por inspecção das matérias-

primas, layout, manutenção e boa arrumação.

• Esta forma de controlo pode ser designada por controlo da

envolvente e é a primeira linha de defesa contra possíveis

infestações.

• O controlo do meio ambiente pode não ser inteiramente eficaz e

poderão ser necessários outros passos para destruir qualquer praga

que entre nas instalações.

Controlo e Prevenção de Pragas

1.4 Estratégias de Controlo de Pragas

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• O risco de infestação existirá sempre, independentemente da

eficácia da gestão da envolvente e das práticas de armazenamento.

• Existem duas opiniões para desenvolver tais estratégias:

A contratação de uma empresa profissional de controlo de

pragas;

O desenvolvimento de competências da empresa no controlo

de pragas.

Controlo e Prevenção de Pragas

1.4 Estratégias de Controlo de Pragas

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1.4.1 Selecção da Empresa Responsável Pelo Controlo de Pragas

• A maioria das empresas confiam numa empresa especializada em controlo de pragas, ou na autoridade local, para assegurar a não existência de infestações. A decisão final de quem escolher depende, normalmente, do tipo de praga e dos métodos necessários para o seu controlo.

• A destruição das pragas encontradas nas instalações não é suficiente; inspecções regulares devem ser desenvolvidas para assegurar a completa ausência de pragas das áreas circundantes.

• Contudo, as autoridades alimentares devem considerar as precauções

tomadas pelas empresas, quando decidirem ou não instituir um

procedimento, e os tribunais devem ter também em consideração esses

factores quando tiverem em consideração uma defesa “due dilligence” ou

o nível da multa.

Controlo e Prevenção de Pragas

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• Devem ser tomadas em consideração os seguintes pontos na selecção da empresa:

A capacidade para se comprometer a fazer uma inspecção completa e apresentar um relatório claro com as recomendações e acções a desenvolver;

A experiência em controlo de pragas em restaurantes;

A adequação da cobertura do seguro no que respeita ao produto, responsabilidade pública e da empresa assim como evidência de viabilidade financeira;

Controlo e Prevenção de Pragas

1.4.1 Selecção da Empresa Responsável Pelo Controlo de Pragas

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O Subcontratado deve possuir recursos suficientes em termos de formação e pessoal qualificado e o equipamento necessário ao serviço de controlo de pragas;

Apresentação de um relatório e responsabilidades sobre o que está estabelecido;

Os métodos e materiais utilizados para o controlo de pragas devem ser apropriados e de acordo com os regulamentos de controlo de pesticidas;

A aptidão da empresa para fornecer um serviço completo, incluindo medidas preventivas.

Controlo e Prevenção de Pragas

1.4.1 Selecção da Empresa Responsável Pelo Controlo de Pragas

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• Os pontos de acção devem ser acordados e seguidos com visitas

de forma a assegurar que as soluções estão a ser desenvolvidas.

• Independentemente da empresa escolhida, para assegurar um

controlo eficaz, irá precisar de total cooperação do cliente e da

empresa contratada.

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1.4.1 Selecção da Empresa Responsável Pelo Controlo de Pragas

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1.4.2 Desenvolvimento no Local de Uma Estratégia de Controlo de Pragas

• As vantagens percebidas do desenvolvimento de tal estratégia são:

A responsabilidade da actividade de controlo de pragas permanece

directamente no estabelecimento e sua gestão da unidade;

A gestão tem um maior controlo sobre os tempos de resposta e

flexibilidade;

A equipa está mais familiarizada com as práticas de trabalho

apicadas.

• Se a responsabilidade do controlo de pragas pertence à unidade de higiene, não existem dúvidas sobre quem é responsável pelos problemas de controlo de pragas.

• Esta forma de controlo de pragas não deve ser visto como uma alternativa barata.

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1.5. O Papel da Gestão no Controlo de Pragas

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1.5 O Papel da Gestão no Controlo de Pragas

• O papel dos responsáveis e gerentes depende no tamanho da operação e na estratégia de controlo de pragas aplicada. Contudo, as responsabilidades podem incluir:

Assegurar uma provisão de uma gestão pró-activa de controlo de pragas para auxiliar a defesa “due dilligence”, caso seja necessário;

Preparar e formar todas as pessoas, especialmente as da limpeza para que reconheçam as pragas e os sinais indicadores da presença de pragas;

Inspecção de rotina às áreas mais vulneráveis para as pragas;

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Corrigir os defeitos, a manutenção das instalações e a serem reparadas e superfícies de contacto com os alimentos a necessitarem de lidar com a infestação;

Assegurar que todos os alimentos contaminados são destruídos;

Assegurar que a empresa subcontratada não expõem os alimentos a contaminações durante o tratamento;

Assegurar que todas as superfícies que contactam com alimentos foram limpas e desinfectadas após o tratamento;

Conhecer como estão distribuídas as caixas e postos de isco.

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1.5 O Papel da Gestão no Controlo de Pragas

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2. Sistema de Disposição de Lixos

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2. Sistema de Disposição de Lixos

• As práticas de disposição dos lixos tais como caixotes, contentores e compactadores são a primeira fonte de infestação por pragas principalmente moscas e vespas, particularmente no verão.

• Quando nenhum destes equipamentos estiver a ser utilizado, é importante que estejam devidamente protegidos.

• Os dispositivos externos para armazenamento de lixos devem estar localizados longe da produção e situados em locais devidamente preparados.

• Os recipientes devem ser despejados e limpos com regularidade.

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2.1. Plano de Disposição / Recipientes e Áreas Próprias Para Lixos

• Os sistemas de disposição de lixos devem ser planeados, assim como outros serviços, quando as instalações são projectadas.

• Os lixos não devem estar assolados nas áreas onde se manipulam alimentos e não devem permanecer nessas zonas durante a noite.

• A generalidade das instalações alimentares armazenam os lixos em sacos de polietileno que são substituídos durante ou no fim do dia de trabalho.

• Os recipientes ou suportes para estes sacos devem ser mantidos limpos e em boas condições.

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• Os empregados devem ser formados para limpar continuamente, para fechar as tampas e lavar as mãos após utilizarem os recipientes do lixo.

• Os sacos não devem estar sobre carregados e devem ser amarrados para prevenir problemas com insectos.

• Os lixos de alimentos devem ser separados do papel e cartão de embalagens. Em alguns casos os lixos devem ser armazenados em refrigeração como por exemplo, os ossos nos talhos.

• Preferencialmente, os lixos orgânicos das instalações alimentares devem ser removidos ao longo do dia e do exterior das instalações devem ser removidos pelo menos duas vezes por semana.

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2.1. Plano de Disposição / Recipientes e Áreas Próprias Para Lixos

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• Devem existir instalações exteriores apropriadas para o armazenamento de lixo, antes da sua remoção do estabelecimento.

• O número e o tipo de recipientes a usar depende da quantidade, do tipo de lixos, da frequência da recolha e da facilidade de acesso dos veículos de recolha.

• Os caixotes de lixo são largamente usados embora o mais adequado para grandes instalações alimentares sejam os compactadores e os contentores.

• Todos os recipientes devem ser capazes de ser limpos e fornecidos com grelhas justas apropriadas ou protecções que previnam o acesso a insectos, roedores e aves.

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2.1. Plano de Disposição / Recipientes e Áreas Próprias Para Lixos

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• A área de resíduos deve ser bem drenada, com superfície não impermeável, capaz de ser mantida limpa.

• São recomendadas áreas designadas para proteger os resíduos do sol e chuva. Deve ser estabelecido um controlo de resíduos alimentares líquidos, tais como óleos. Estes não devem ser deitados nos esgotos.

• No perímetro exterior às instalações, deve ser mantida, em cimento ou qualquer outro material de fácil lavagem, uma extensão de pelo menos 675 mm de largura.

• Toda a área envolvente das instalações deve ser mantida limpa e arrumada.

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2.1. Plano de Disposição / Recipientes e Áreas Próprias Para Lixos