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2. PARTE EXPERIMENTAL 2.1 Coleta e Identificação do Material Vegetal A espécie foi coletada no Parque Metropolitano do Abaeté, na região metropolitana de Salvador, Bahia (Figura 03), sendo identificada pela professora Maria Lenise S. Guedes e registrada no Herbário “Alexandre Leal Costa” do Instituto de Biologia da Universidade Federal da Bahia, sob o número ALCB – 52166. Figura 15: Vista do Parque Metropolitano do Abaeté (região próxima a de coleta) 38

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2. PARTE EXPERIMENTAL

2.1 Coleta e Identificação do Material Vegetal

A espécie foi coletada no Parque Metropolitano do Abaeté, na região

metropolitana de Salvador, Bahia (Figura 03), sendo identificada pela professora

Maria Lenise S. Guedes e registrada no Herbário “Alexandre Leal Costa” do

Instituto de Biologia da Universidade Federal da Bahia, sob o número ALCB –

52166.

Figura 15: Vista do Parque Metropolitano do Abaeté (região próxima a de coleta)

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Page 2: 2. PARTE EXPERIMENTAL 2.1 Coleta e Identificação do … · 2018-05-07 · Nas análises por CCDP, utilizamos sílica gel 60 PF254 e 366 (Merck). Preparamos as placas cromatográficas

2.2 Reagentes e Equipamentos

Os reagentes utilizados foram das marcas Merck e Vetec, todos de grau

analítico.

Realizamos as concentrações dos extratos sob pressão reduzida em rota-

evaporador BUCHI modelo R-3000.

Para a trituração do caule utilizamos um moinho Thomas Wiley Laboratory

Mill-Model 4.

Nas separações cromatográficas em coluna utilizamos sílica gel 60 (70-230

mesh ASTM / 0,063-0,200 mm / 40-63 µm, Merck).

Nas análises por CCDC, utilizamos sílica gel 60 GF (90% < 45 µm, Merck).

Preparamos as placas cromatográficas espalhando uma suspensão da sílica gel

descrita, em água destilada sobre placas de vidro de 20 por 20 cm.

Nas análises por CCDP, utilizamos sílica gel 60 PF254 e 366 (Merck). Preparamos

as placas cromatográficas espalhando uma suspensão da sílica gel descrita, em

água destilada sobre placas de vidro de 20 por 20 cm através de um espalhador

mecânico (Heidelberg), obtendo camadas de 1 mm de espessura.

Os cromatogramas em CD foram revelados através de irradiação de lâmpada

ultravioleta em comprimentos de onda de 254 e 366 nm, assim como com

vapores de iodo.

Obtivemos os espectros de RMN 1H, RMN 13C, DEPT 135, HETCOR e COSY

num espectrômetro Varian (GEMINI 300), operando a 300 MHz para

hidrogênio e 75 MHz para carbono, utilizando TMS como referência interna e

clorofórmio deuterado (CDCl3) como solvente (Nos espectros do ácido

arjunólico o solvente utilizado foi a piridina deuterada).

Para se obter os espectros de massas das substâncias contidas nos óleos

voláteis, utilizamos um cromatógrafo a gás HP 6890 SERIES GC System,

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equipado com uma coluna capilar HP-5MS com 30 m de comprimento e 0,25

mm de diâmetro interno e 0,25 µm de espessura de filme, interfaciado com um

detetor seletivo de massas HP 5873 Mass Seletive Detector (70 eV), com

ionização por impacto de elétrons.

Para se medir a proporção das substâncias contidas nos óleos voláteis

utilizamos um cromatógrafo a gás HP 5890, com integrador HP 3396 SERIES

II, equipado com uma coluna capilar do tipo DB-17 (OV-17), com 30 m de

comprimento e 0,25 mm de diâmetro interno e 0,25 µm de diâmetro de filme .

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2.3 Obtenção dos Extratos

O caule da M. rotundifolia foi seco à temperatura ambiente e triturado (2576

g). Foram feitas três extrações sucessivas com hexano. Após a filtragem e

evaporação do hexano, obtivemos o extrato hexânico (4,5 g). Em seguida foram

feitas três extrações sucessivas com metanol. Após a filtragem e evaporação do

metanol, obtivemos o extrato metanólico (78 g). Solubilizamos o extrato

metanólico em uma mistura metanol / água numa proporção de 8:2 (v/v). Num

funil de separação, fizemos partição líquido-líquido com diclorometano, sendo

retiradas três porções da fase diclorometânica. Após a filtragem e evaporação do

diclorometano, obtivemos o extrato diclorometânico (10,4 g). Posteriormente

fizemos nova partição líquido-líquido da fase metanólica, utilizando três porções de

acetato de etila. Após a filtragem e evaporação do acetato de etila, obtivemos o

extrato em acetato de etila (4,9 g) (Figura 04).

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Caule moído M. rotundifolia

(Três extrações sucessivas com metanol)

Sobrenadante

(Filtração)

Filtrado

Extrato metanólico (78 g)

(Evaporação do solvente à pressão reduzida)

Resíduo sólido

Metanol recuperado

Caule

Metanol:Água 8:2 (v/v)

(Partição com diclorometano – três porções)

Fase diclorometânica

(Evaporação do solvente à pressão reduzida)

Diclorometano recuperado

Extrato diclorometânico

(10,4 g)

Fase metanol/água

Fase acetato de etila Fase metanol/água

(Partição com acetato de etila – três porções)

(Evaporação do solvente à pressão reduzida)

Acetato de etila recuperado

Extrato acetato de etila (4,9 g)

Figura 16: Esquema de preparação dos extratos diclorometânico e acetato de etila da Myrcia rotundifolia

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2.4 Obtenção e Análise dos Óleos Voláteis

Os óleos de M. rotundifolia foram obtidos utilizando somente as folhas de

cada espécime que, depois de separadas do caule, foram acondicionadas sob

refrigeração.

As folhas foram imersas em água e acondicionadas em balão de fundo

redondo. Fizemos hidrodestilações por cerca de 3 (três) horas com as folhas do

espécime em cada coleta. Recolhemos ainda porções de óleo essencial com DCM.

Obtivemos os óleos voláteis usando hidrodestilação, com uma aparelhagem

de destilação adaptada do tipo Clevenger (Figura 17).

Figura 17: Aparelhagem adaptada tipo Clevenger (Foto: prof. Miguel Fascio). Com exceção do óleo essencial obtido da espécie coletada em fevereiro de

2001, cuja massa de óleo obtido foi de 0,51 g em uma massa úmida de 400 g de

folhas (rendimento de 0,13 %), os rendimentos dos óleos obtidos foram baixos, não

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sendo possível com a aparelhagem disponível realizar as medidas de massa dos

óleos puros.

Com as porções de óleo essencial recolhidas com DCM, fizemos injeções de

1µL no cromatógrafo a gás HP 5890, utilizando-se como gás de arraste o

hidrogênio com fluxo de 1 mL/min. A temperatura de trabalho do detetor de

ionização de chama foi 300 oC, sendo a mistura de gases de queima constituída de

hidrogênio, com fluxo de 30 mL/min; nitrogênio, com fluxo de 30 mL/min e ar

sintético, com fluxo de 300 mL/min. A temperatura do injetor foi mantida em 220 oC durante toda a análise. A programação de temperatura do forno foi feita

iniciando-se com 60 oC, variando-se a uma taxa de 3 oC/min até a temperatura de

240 oC, mantendo-se 10 minutos nesta temperatura .

Para se fazer os espectros de massas das substâncias contidas nos óleos

essenciais obtidos, utilizamos um cromatógrafo a gás HP 6890 SERIES GC

System, interfaciado com um detetor seletivo de massas HP 5873 Mass Seletive

Detector (70 eV). O gás de arraste utilizado foi o hélio, com uma vazão de 1 mL

por minuto.

Os constituintes presentes nos respectivos óleos foram identificados por

comparação dos seus espectros de massas com a base de dados NIST 98 (NIST

Mass Spectral Library, 1998) e com os espectros de massas registrados na literatura

(Adams, 1995; Joulain & König, 1998). Fizemos também a comparação dos índices

de retenção calculados para cada substância com os tabelados.

Os índices de retenção foram calculados através de uma modificação do

algorítimo proposto por Kovats (Kovats, 1958) como apresentado na expressão I

(Lanças, 1993; Dool & Kratz, 1963), utilizando a série homóloga de

hidrocarbonetos lineares de C9H20 (nonano) a C26H54 (hexacosano) como padrões;

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I = 100 m + 100 Z t’RX – t’RZ

t’RZ +m – t’RZ

(I)

em que:

• t’RZ < t’RX < t’RZ +m;

• t’RX = tempo de retenção da substância X;

• t’RZ = tempo de retenção do hidrocarboneto de menor massa molecular, que

elui imediatamente antes da substância X;

• t’RZ +m = tempo de retenção do hidrocarboneto de maior massa molecular,

que elui imediatamente depois da substância X;

• m = diferença entre o número de átomos de carbono dos dois

hidrocarbonetos envolvidos;

• Z = número de átomos de carbono do hidrocarboneto com tempo de retenção

t’RZ .

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2.5 Isolamento dos Constituintes Químicos da Myrcia rotundifolia

2.5.1 Extrato Hexânico

Submetemos o extrato hexânico obtido do caule da M. rotundifolia a uma

coluna cromatográfica preparativa em gel de sílica (coluna filtrante), utilizando-se

como eluente uma mistura de hexano e acetato de etila em gradiente crescente de

polaridade, sendo obtidas 20 frações (Figura 18).

Caule moído M. rotundifolia

(Três extrações sucessivas com hexano)

Sobrenadante

(Filtração)

Filtrado

Extrato hexânico (4,5 g)

(Evaporação do solvente à pressão reduzida)

Resíduo sólido

Hexano recuperado

Gradiente crescente: Hexano / AcOEt

Frações FHR 1 a FHR 20

Caule

Coluna cromatográfica

Figura 18: Esquema de obtenção e fracionamento do extrato hexânico da Myrcia rotundifolia

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2.5.1.1 Isolamento da Substância I

As frações FHR 06 e FHR 07 (Substância I) da coluna filtrante foram

analisadas por CCDC e reunidas (22 mg) (Figura 19).

Frações FHR 1 a FHR 20

Gradiente crescente: Hexano / AcOEt

Extrato hexânico (4,5 g)

FHR 06 - 07

Substância I (22 mg)

Coluna cromatográfica

CCDC

Figura 19: Esquema de isolamento da Substância I

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2.5.1.2 Isolamento da Substância II

Nas frações FHR 15 a FHR 17, após evaporação do solvente, observamos a

formação de cristais. Lavamos os cristais de cada fração individualmente com

acetona, separando-se a parte solúvel em acetona dos cristais (Figura 20).

Através da análise por CCDC concluímos que as frações contendo

substâncias solúveis em acetona eram todas iguais, sendo reunidas (168 mg).

Através da análise por CCDC concluímos que as frações contendo os cristais

eram todas iguais (Substância II), sendo reunidas (752 mg).

O ponto de fusão dos cristais contidos na fração FHR 16 está na faixa de

234,6 a 239,0 oC. Fizemos recristalização em clorofórmio a fim de obtermos

melhores cristais (Figura 20).

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(Lavagem com acetona)

FHR 15 a FHR 17 (Cristais)

FHR 15 a 17 (solúvel em acetona)

CCDC CCDC

FHR 15 a 17 úvel em aceto(sol na) FHR 15 a FHR 17

Cristais (752 mg)

Ponto de fusão (FHR 16)

Reunião

Substância II

FHR 15 a FHR 17 (individualmente)

Reunião Figura 20: Esquema de isolamento da Substância II.

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2.5.1.3 Obtenção da Mistura das Substâncias III, IV, V e VI

Selecionamos através de análise por CCDC a fração FHR 18 (2,1 g), para

separação cromatográfica em coluna em gel de sílica, utilizando-se como eluente

uma mistura de hexano e acetato de etila em gradiente crescente de polaridade,

sendo obtidas 65 frações (Figura 21).

Na fração FHR 18/P15 (17 mg), após a evaporação do solvente, observamos

a formação de cristais (Substância II).

Através da análise por CCDC e por RMN 1H concluímos que as frações FHR

18/P36 a FHR 18/P40 eram todas iguais, sendo reunidas (229 mg). Submetemos

essas frações a uma nova separação cromatográfica em coluna em gel de sílica,

utilizando-se como eluente uma mistura de hexano e acetato de etila em gradiente

crescente de polaridade, sendo obtidas 60 frações (Figura 21). Através da análise

por CCDC e por RMN 1H concluímos que as frações FHR 18/P36-40/FF27 a FHR

18/P36-40/FF31 eram todas iguais (Substância III, Substância IV, Substância V

e Substância VI), sendo reunidas (117 mg) (Figura 21).

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CCDC

CCDC

Substância III, Substância IV, Substância V e Substância VI

Gradiente crescente: Hexano / AcOEt

FHR 18/P36-40/FF27-31 (117 mg)

FHR 18/ P36-40

Gradiente crescente: Hexano / AcOEt

Substância II

FHR 18/P15 (17 mg)

FHR 18 (2,1 g)

Coluna cromatográfica

Coluna cromatográfica

Figura 21: Esquema de isolamento das Substâncias III, IV, V e VI.

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2.5.2 Extrato Diclorometânico

Submetemos o extrato diclorometânico obtido do caule da M. rotundifolia a

uma coluna cromatográfica filtrante em gel de sílica, empacotada a seco,

utilizando-se como eluente uma mistura de hexano e acetato de etila em gradiente

crescente de polaridade, sendo obtidas 16 frações (Figura 22).

Frações FAD 1 a FAD 16

Extrato diclorometânico (10,4 g) M. rotundifolia

Gradiente crescente: Hexano / AcOEt

Coluna cromatográfica

Figura 22: Esquema de fracionamento do extrato diclorometânico da M. rotundifolia.

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2.5.2.1 Obtenção da Mistura das Substâncias VII e VIII

Através da análise por CCDC concluímos que as frações FAD 3 e FAD 4

eram iguais, sendo reunidas (970 mg). Estas foram submetidas a um novo

fracionamento através de CC em gel de sílica, utilizando-se como eluente uma

mistura de hexano e acetato de etila em gradiente crescente de polaridade, sendo

obtidas 76 frações (Figura 23).

Nas frações FAD 3-4/38 a FAD 3-4/56, observamos a formação de cristais.

Lavamos os cristais de cada fração individualmente com hexano, separando-se a

parte solúvel em hexano dos cristais, de modo análogo ao que foi feito com as

frações FHR 15 a FHR 17 (Figura 20).

Através da análise por CCDC e por RMN de 1H concluímos que as frações

contendo cristais eram todas iguais (Substância II), sendo reunidas (180 mg).

Pela análise por CCDC concluímos que as frações solúveis em hexano FAD

3-4/38 até FAD 3-4/45 eram iguais, sendo reunidas (436 mg).

Através da análise por CCDC e por RMN de 1H concluímos que as frações

solúveis em hexano FAD 3-4/46 até FAD 3-4/56 eram iguais, sendo reunidas (139

mg). Em seguida fez-se partição com metanol, separando-se a parte insolúvel em

metanol (41 mg) da parte solúvel no mesmo (91 mg – Substância VII e

Substância VIII) (Figura 23).

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(Lavagem com hexano)

FAD 3-4/38 a FAD 3-4/ 56 CCDC

CCDC

FAD 3-4/38 a FAD 3-4/56 (solúvel em hexano)

FAD 3-4/38 a FAD 3-4/56 Cristais (180 mg)

FAD 3-4/46 a FAD 3-4/56 solúvel em hexano (139 mg)

Metanol

FAD 3-4/46 a FAD 3-4/56 Insolúvel em metanol

FAD 3-4/46 a FAD 3-4/56 Solúvel em metanol (91 mg)

Substância VII + Substância VIII

Substância II

FAD 3-4/1 a FAD 3-4/74

FAD 3 a FAD 4 (970 mg)

Gradiente crescente: Hexano / AcOEt

Coluna cromatográfica

Figura 23: Esquema de isolamento das Substâncias II, VII e VIII.

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2.5.2.2 Isolamento da Substância IX Através da análise por CCDC e por RMH 1H, concluímos que as frações

FAD 13 e FAD 16 eram iguais, sendo reunidas (5,7 g). Estas foram submetidas a

um novo fracionamento em coluna cromatográfica filtrante em gel de sílica,

utilizando-se como eluente uma mistura de hexano e acetato de etila em gradiente

crescente de polaridade, sendo obtidas 12 frações (Figura 24).

Pela análise por CCDC e por RMH 1H, concluímos que as frações FAD 13-

16/B1 até FAD 13-16/B12 eram iguais, sendo reunidas (3,5 g). Estas foram

submetidas a um novo fracionamento em CCP em gel de sílica, utilizando-se como

eluente uma mistura de hexano e acetato de etila em gradiente crescente de

polaridade, sendo obtidas 26 frações (Figura 24).

Nas frações NPS 19 a NPS 23, fizemos extração com clorofórmio,

separadamente. Através de análise por CCDC e por RMH 1H, concluímos que as

frações NPS 19 a NPS 23 solúveis em clorofórmio eram iguais, sendo reunidas e as

frações NPS 19 a NPS 23 insolúveis em clorofórmio eram iguais (Substância IX),

sendo também reunidas (713 mg).

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NPS 19-23

Clorofórmio

separadamente

Coluna cromatográfica Gradiente crescente: Hexano / AcOEt

Substância IX

NPS 19 – 23 insolúvel em clorofórmio (713mg)

NPS 19 – 23 solúvel em clorofórmio

CCDC FAD 13-16/B1 - FAD 13-16/B12 (3,5 g)

FAD 13 a FAD 16 (5,7 g)

Coluna cromatográfica Gradiente crescente:

Hexano / AcOEt

Figura 24: Esquema de isolamento da Substância IX.

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3. RESULTADOS E DISCUSSÃO 3.1 Constituintes Químicos Isolados

A partir do caule da Myrcia rotundifolia, através do procedimento

experimental descrito anteriormente (p. 47-56), foram isoladas as seguintes

substâncias (Figura 25):

Substância I: ESQUALENO

Substância II: FRIEDELINA

Substância III: β-SITOSTEROL

Substância IV: ESTIGMASTEROL

Substância V: LUPENONA

Substância VI: ÁCIDO BETULÍNICO

Substância VII: LUPEOL

Substância VIII: β-AMIRINA

Substância IX: ÁCIDO ARJUNÓLICO

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12 12 111510

2

2 5 7 7 6 4

591014151411964

1

3813

138

1

HO

H

H

H

1

35

7

9

12

14

1618

23

22

19 2021 25 26

27

2829

1

57

9

12

1416

18

23

HO

H

H

H

22

19 20

2125 26

27

HH

O

H

����

������

����

����

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����

1

3

6

810

11

14

17

19

22

25 26

27 28

29 30

H

H

H

H

O

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����

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����

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1

4

29

20

30

7

8

11

1416

18

21

25 26

28

27

H

H

H

H

HO

CO2H����

����

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����

������������

����������

1

4

29

20

30

7

8

11

1416

18

21

25 26

27

28

H

H

H

H

HO

����

����

����������

����

����

������������

1

4

29

20

30

7

8

11

1416

18

21

25 26

28

27

HOH2C H

HHO

HOCO2H

H���������

������

����������

������������

����������������

������

������������

1

4

29 30

7

8

11

1416

18

21

25 2628

27

H

HHO

H���������

���������

����������

������������

����������������

������������

����

1

4

29 30

7

8

11

1416

18

21

25 2628

27

58

3

3

28Friedelina 29 β-sitosterol

Estigmasterol Lupenona 23 24

Ácido betulínico Lupeol

23 24 23

β-amirina Ácido arjunólico

23 2423 24

Esqualeno

Figura 25: Estruturas das substâncias identificadas no caule de M. rotundifolia

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3.1.1. Identificação e Determinação Estrutural dos Constituintes Químicos Isolados

59

12 12 111510

2

2 5 7 7 6 4

591014151411964

1

3813

1383

1

3.1.1.1 Identificação da Substância I: ESQUALENO (Figura 26)

Figura 26: Estrutura do esqualeno O espectro de RMN de 1H (Figura 27) apresentou sinais importantes na

identificação da Substância I:

• Multipleto entre 5,10 e 5,14 ppm, sugerindo a presença de hidrogênios

olefínicos;

• Multipleto entre 1,98 e 2,07 ppm, sugerindo a presença de grupos

metilênicos ligados a carbonos olefínicos;

• Singleto em 1,68 ppm, atribuído a grupos metílicos ligados a carbonos

olefínicos;

• Singleto em 1,60 ppm, atribuído a água associada ao clorofórmio deuterado,

utilizado como solvente;

• Singleto em 1,26 ppm, sugerindo a presença de grupos metilênicos;

Os espectros de RMN de 13C (Figura 28) e DEPT 135o (Figura 29)

apresentaram sinais importantes que contribuíram para a identificação da

Substância I:

• Sinais em 135,10; 134,89 e 131,20 ppm, atribuídos a carbonos olefínicos,

que por comparação com o espectro de DEPT 135o, constatamos que se

tratavam de carbonos não hidrogenados;

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• Sinais em 124,44; 124,34 e 124,31 ppm, atribuídos a carbonos olefínicos,

que por comparação com o espectro de DEPT 135o, constatamos que se

tratavam de carbonos metínicos.

• Sinais em 39,76; 39,73; 29,69; 28,29; 26,80 e 26,70 ppm, que por

comparação com o espectro de DEPT 135o, constatamos que se tratavam de

carbonos metilênicos. O sinal em 29,69 ppm foi atribuído a presença de

material graxo contaminando a amostra;

• Sinais em 25,65; 17,65; 16,03 e 15,99 ppm, que por comparação com o

espectro de DEPT 135o, constatamos que se tratavam de carbonos metílicos;

Como foram observados apenas quinze sinais no espectro de RMN de 13C,

inicialmente poderia sugerir que tratava-se de um sesquiterpeno. Não obstante,

após a diluição da amostra em clorofórmio P.A., fizemos uma injeção num

cromatógrafo a gás e em seguida no aparelho de CG-EM, sendo obtido seu espectro

de massas (Figura 30). No espectro de massas pudemos observar o pico do íon

molecular em m/z 410, compatível com uma substância de fórmula molecular

C30H50.

Através da análise dos espectros de RMN de 1H, de 13C, DEPT 135o e

espectro de massas da substância, e por comparação dos dados encontrados na

literatura (Sozzani & Disilvestro, 1988) constatamos que a Substância I é o

triterpeno esqualeno.

60

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Tabela 03: Dados de 13C RMN do ESQUALENO [75 MHz, CDCl3, δ (ppm)]

C ESQUALENO 1 25,65 2 131,20 3 17,65 4 124,44a 5 26,80b 6 39,76 7 134,88 8 16,03c 9 124,31a 10 26,70b 11 39,76 12 135,10 13 15,99c 14 124,34a 15 28,29

a,b,c Estes sinais podem estar trocados

61

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Figura 27: Espectro de RMN 1H do ESQUALENO

Figura 28: Espectro de RMN 13C do ESQUALENO

62

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Figura 29: Espectro de DEPT 135o do ESQUALENO Figura 30: Espectro de massas do ESQUALENO

63

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3.1.1.2 Identificação da Substância II: FRIEDELINA (Figura 31)

H H

O

H

���������

������

���������

���������

����

��������������������

������

1

3

6

810

11

14

17

19

22

25 26

27 28

29 30

Figura 31: Estrutura da FRIEDELINA O espectro de RMN de 1H (Figura 32) apresentou sete singletos em 0,72;

0,86; 0,88; 0,95; 0,99; 1,04 e 1,17 ppm, indicando a presença de sete grupos

metílicos na molécula, sugerindo tratar-se a mesma de um triterpeno. O espectro

apresentou ainda um multipleto entre 2,20 e 2,39 ppm, indicando a presença de três

hidrogênios α-carbonílicos, além de sinais entre 1,25 e 1,98 ppm, indicando a

presença de hidrogênio metilênicos e metínicos na molécula.

O espectro de RMN de 13C (Figura 33) apresentou sinais importantes na

identificação da substância:

Sinal em 213,0 ppm, indicando a presença de carbono cetônico;

Sinal em 6,8 ppm, indicando a presença de um grupo metílico bastante

protegido. Essa proteção foi atribuída ao efeito γ-gauche da carbonila.

A comparação dos dados espectrais obtidos com os dados encontrados na

literatura (Akihisa et al, 1992) permitiu identificar a Substância II como sendo o

triterpeno FRIEDELINA.

64

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Tabela 04: Dados de RMN de 13C da FRIEDELINA [75 MHz, CDCl3, δ (ppm)]

C FRIEDELINA 1 22,3 2 41,5 3 213,2 4 58,2 5 42,1 6 41,3 7 18,2 8 53,1 9 37,4 10 59,4 11 35,6 12 30,5 13 39,7 14 38,3 15 32,4 16 36,0 17 30,0 18 42,8 19 35,3 20 28,1 21 32,7 22 39,2 23 6,8 24 14,6 25 17,9 26 20,2 27 18,6 28 32,1 29 35,0 30 31,8

65

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Figura 32: Espectro de RMN de 1H da FRIEDELINA

Figura 33: Espectro de RMN de 13C da FRIEDELINA

66

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3.1.1.3 Identificação das Substâncias III (β-SITOSTEROL), IV

(ESTIGMASTEROL), V (LUPENONA) e VI (ÁCIDO BETULÍNICO)

(Figura 34)

HO

H

H

H

1

35

7

9

12

14

1618

23

22

19 2021 25 26

27

2829

1

35

7

9

12

1416

18

23

HO

H

H

H

22

19 20

2125 26

27

2829

H

H

H

H

O

������

����

������������

����

����

1

4

29

20

30

7

8

11

1416

18

21

23 24

25 26

28

27

H

H

H

H

HO

CO2H������

������

���������������������

����

��������������

������������

1

4

29

20

30

7

8

11

1416

18

21

23 24

25 26

27

28

67

β-sitosterol Estigmasterol Ácido betulínico Lupenona Figura 34: Estruturas das Substâncias β-SITOSTEROL, ESTIGMASTEROL, ÁCIDO BETULÍNICO e LUPENONA

O espectro de RMN de 1H (Figura 35) apresentou singletos em 0,66; 0,79;

0,81; 0,83; 0,84; 0,86; 0,87; 0,90; 0,92 e 0,99 ppm, atribuído aos grupos metílicos

das substâncias presentes na da mistura. Observamos também um singleto em 1,26

ppm, atribuído à presença de material graxo na mistura.

Entre 1,27 ppm e 2,40 ppm observamos multipletos, atribuídos aos

hidrogênios dos grupos metínicos e metilênicos da molécula.

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Um multipleto em 5,31 ppm foi atribuído aos hidrogênios olefínicos do β-

sitosterol e do estigmasterol no carbono C-5 das respectivas moléculas.

Em 4,71 e 4,58 ppm, observamos dois singletos largos e de baixa

intensidade, atribuídos a hidrogênios vinílicos, sugerindo a presença (em

quantidades reduzidas) de substâncias com esqueleto carbônico diferente dos

esqueletos dos esteróides β-sitosterol e estigmasterol.

O espectro de RMN de 13C (Figura 36) mostrou sinais que contribuíram na

identificação dos quatro principais componentes da mistura:

• Sinal em 218,4 ppm atribuído à carbonila em C-3 da lupenona;

• Sinal em 181,5 ppm atribuído à carboxila em C-3 do ácido betulínico;

• Sinais em 150,3; 150,4; 109,6 e 109,7 ppm atribuídos ao carbonos olefínicos

C-20 e C-29 do ácido betulínico e da lupenona;

• Sinais em 140,7 e 121,6 ppm atribuídos ao carbonos olefínicos C-5 e C-6 do

β-sitosterol e do estigmasterol;

• Sinal em 79,0 ppm atribuído ao carbono carbinólico C-3 do ácido betulínico;

• Sinal em 71,7 ppm atribuído aos carbonos carbinólicos C-3 do β-sitosterol e

do estigmasterol;

• Sinais entre 57,0 e 11,9 ppm, atribuídos aos outros carbonos metínicos,

metilênicos e metílicos das substâncias presentes na mistura;

A análise dos dados de RMN 1H e de 13C e a comparação destes com a

literatura (Olea & Roque, 1990) permitiu a identificação em mistura do β-sitosterol

(Macari et al, 1990), estigmasterol (Wright et al, 1978), ácido betulínico (Siddiqui

et al, 1988) e lupenona (Olea e Roque, 1990);

68

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Tabela 05: Dados de RMN de 13C das Substâncias β-SITOSTEROL,

ESTIGMASTEROL, ÁCIDO BETULÍNICO e LUPENONA [75 MHz, CDCl3, δ

(ppm)]

C β-sitosterol Estigmasterol Ácido Betulínico Lupenona 1. 37,2 37,2 38,7 39,6 2. 31,5 31,5 27,4 34,2 3. 71,7 71,7 79,0 218,4 4. 42,3 42,3 38,8 47,3 5. 140,7 140,7 55,2 54,9 6. 121,6 121,6 18,3 19,6 7. 31,5 31,5 34,2 33,5 8. 31,9 31,9 40,8 40,7 9. 50,1 50,1 50,4 49,8 10. 36,1 36,5 37,2 36,5 11. 21,1 21,0 20,9 21,4 12. 39,7 39,9 25,6 25,1 13. 42,3 42,3 38,3 38,1 14. 56,7 56,7 42,5 42,8 15. 24,3 24,3 30,5 27,4 16. 28,2 28,9 32,2 35,5 17. 56,0 55,9 56,3 42,9 18. 11,8 12,2 46,8 48,2 19. 19,3 19,0 49,2 47,9 20. 37,2 40,6 150,3 150,4 21. 18,7 21,2 29,7 29,7 22. 34,0 138,2 37,1 39,9 23. 26,1 129,7 27,9 26,6 24. 45,8 50,4 15,3 21,0 25. 29,2 29,7 16,0 15,8 26. 19,8 21,2 16,1 15,9 27. 19,2 19,3 14,7 14,5 28. 23,0 25,5 181,5 18,0 29. 11,9 12,1 109,6 109,7 30. - - 19,3 19,3

69

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Figura 35: Espectro de RMN 1H da mistura de β-SITOSTEROL, ESTIGMASTEROL, ÁCIDO BETULÍNICO e LUPENONA Figura 36: Espectro de RMN 13C da mistura de β-SITOSTEROL, ESTIGMASTEROL, ÁCIDO BETULÍNICO e LUPENONA

70

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Figura 37: Ampliação da região de 50 à 85 ppm do espectro de RMN 13C da mistura de β-SITOSTEROL, ESTIGMASTEROL, ÁCIDO BETULÍNICO e LUPENONA Figura 38: Ampliação da região de 100 à 220 ppm do espectro de RMN 13C da mistura de β-SITOSTEROL, ESTIGMASTEROL, ÁCIDO BETULÍNICO e LUPENONA

71

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3.1.1.4 Identificação das Substâncias VII (LUPEOL), VIII (β-AMIRINA) (Figura 39) Lupeol β-amirina

H

H

H

H

HO

������

������

���������������������

������

������

������

1

4

29

20

30

7

8

11

1416

18

21

23

25 26

28

27

H

HHO

H������

������

���������������������

��������������

����������������

������������

������

1

4

29 30

7

8

11

1416

18

21

23 24

25 2628

27

Figura 39: Estruturas das Substâncias VII e VIII

O espectro de RMN de 1H (Figura 40) apresentou singletos 0,75; 0,78; 0,82;

0,86; 0,94; 0,96; 0,99; 1,01 e 1,69 ppm, atribuído aos grupos metílicos das

substâncias presentes na mistura. Observamos também um singleto em 1,26 ppm,

atribuído à presença de material de natureza graxa na mistura.

Apresentou também um singleto em 1,69 ppm, atribuído aos hidrogênios

metílicos em C-24.

Observamos dois multipletos em 3,2 ppm e em 3,6 ppm, atribuídos aos

hidrogênios α-carbinólicos das substâncias.

Observamos um dubleto em 4,57 e 4,67 ppm, atribuído aos hidrogênios

vinílicos da molécula de lupeol. Observamos também um tripleto em 5,17 atribuído

ao hidrogênio olefínico da molécula de β-amirina.

O espectro de RMN de 13C (Figura 41) mostrou sinais que contribuíram na

identificação dos dois componentes da mistura:

• Sinais em 150,9 e 109,3 ppm atribuídos aos carbonos olefínicos do lupeol;

72

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• Sinais em 145,1 e 121,7 ppm atribuídos aos carbonos olefínicos da β-

amirina;

• Sinal em 79,0 ppm atribuído aos carbonos carbinólicos do lupeol e da β-

amirina;

• Sinais em 55,3 e 55,1 ppm atribuídos aos carbonos não hidrogenados C-5 do

lupeol e da β-amirina, respectivamente;

• Sinais entre 51,0 e 15,0 ppm atribuídos aos outros carbonos sp3 das

moléculas de lupeol e β-amirina.

A análise dos dados de RMN 1H e de 13C e a comparação destes com a

literatura permitiu a identificação em mistura do lupeol (Reynolds et al, 1986) e da

β-amirina (Mahato & Kundu, 1994).

73

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Tabela 06: Dados de 13C RMN do LUPEOL e da β-AMIRINA (75 MHz /

CDCl3)

C LUPEOL β-AMIRINA 1 38,7 38,7 2 27,4 27,3 3 79,0 79,0 4 38,8 38,7 5 55,3 55,1 6 18,3 18,3 7 34,2 32,7 8 40,8 38,8 9 50,4 47,6 10 37,1 37,4 11 20,9 23,5 12 25,1 121,7 13 38,0 145,1 14 42,7 41,7 15 27,3 26,1 16 35,5 27,9 17 42,9 32,6 18 48,3 47,2 19 47,9 46,8 20 150,9 31,0 21 29,8 34,7 22 40,0 37,2 23 28,1 28,0 24 15,4 15,5 25 16,1 15,6 26 15,9 16,9 27 14,5 26,0 28 18,0 28,4 29 109,3 33,3 30 19,3 23,7

74

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Figura 40: Espectro de RMN 1H da mistura de LUPEOL e β-AMIRINA

Figura 41: Espectro de RMN 13C da mistura de LUPEOL e β-AMIRINA

75

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3.1.1.5 Identificação da Substância IX (ÁCIDO ARJUNÓLICO) (Figura 42)

HOCH2

C

HOH

H

H

HOO

OH

����

����

������������

������������

����������������

��������������

�������

4

1

6

810

12

14 16

18

21

23 24

25 26

27

28

2930

Figura 42: Estrutura do ÁCIDO ARJUNÓLICO

O espectro de RMN de 1H (Figura 43) apresentou um singleto em 5,36 ppm,

com integração para um hidrogênio, atribuído ao hidrogênio olefínico da

Substância IX.

Apresentou também um conjunto de sinais em 4,11; 4,05 e 4,02 ppm, com

integração para três hidrogênios, atribuídos aos hidrogênios ligados nos carbonos

carbinólicos C-2 e C-3, e a um dos hidrogênios do C-23 na Substância IX.

Observamos ainda um dupleto em 3,60 ppm (10,14 Hz), integrando para um

hidrogênio, atribuído ao outro hidrogênio do C-23. Os sinais dos hidrogênios em C-

23 aparecem separados no espectro de RMN de 1H por que esses hidrogênios estão

ligados a um carbono diretamente ligado a um centro quiral, portanto são

diastereotópicos.

Observamos ainda no mesmo espectro um conjunto de sinais entre 2,20 e

1,20 ppm atribuídos aos outros hidrogênios metínicos e metilênicos da Substância

IX.

Os espectros de DEPT 135 (Figura 45) e de RMN 13C (Figura 44) mostraram

sinais que foram importantes na identificação da Substância IX:

• Sinal em 179,9 ppm atribuído ao carbono carboxílico em C-28;

76

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• Sinais em 144,5 e 122,1 ppm atribuídos aos carbonos olefínicos,

característicos de insaturação entre os carbonos C-12 e C-13 no esqueleto

triterpênico oleanano (Mahato & Kundu, 1994);

• Sinais em 77,8; 68,5 e 66,2 ppm atribuído aos carbonos carbinólicos da

Substância IX; pela análise do espectro de DEPT 135 concluímos que os

sinais em 77,8 e 68,5 ppm são de carbonos metínicos, ao passo que o sinal

em 66,21 ppm de carbono metilênico. O sinal em 77,8 ppm foi atribuído ao

carbono C-3, que apesar de sofrer efeito de desproteção pela vizinhança do

carbono carbinólico C-2 em β também sofre efeito de proteção devido ao

efeito γ da hidroxila em C-23. O sinal em 68,5 foi atribuído metínico em C-2.

O sinal em 66,2 ppm foi atribuído ao carbono metilênico C-23, que sofre

efeito γ-gauche da hidroxila em C-3. Além disso, observamos um sinal de

carbono metílico em 13,9 ppm, atribuído ao carbono em C-24, que sofre

efeito γ-anti da hidroxila em C-23;

• Observamos ainda dois sinais de carbonos metínicos em 47,8 e 47,6 ppm.

Como no ácido oleanólico o sinal do carbono de C-5 está em 55,2 ppm,

concluímos que um dos dois sinais descritos são referentes ao carbono em C-

5, que está sofrendo um efeito de proteção do tipo γ-gauche. No esqueleto

oleanano há apenas duas possíbilidades, neste caso, do efeito γ-gauche em C-

5: a presença de hidroxila em C-7α ou a presença de uma hidroxila em C-23;

como o sinal do carbono em C-6 do ácido oleanólico aparece em 18,3 ppm,

sendo o carbono metilênico mais protegido do espectro, e nós observamos

um sinal de carbono metilênico em 18,2 ppm, concluímos que a hidroxila

encontra-se no carbono C-23 da Substância IX. Com isso, um dos sinais

acima mencionados (47,8 ou 47,6 ppm) são atribuídos ao carbno C-5;

• Observamos ainda sinais entre 47,2 e 13,9 atribuídos conforme a Tabela.

77

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Pela análise dos espectros de RMN 1H, DEPT 135 e RMN 13C e por

comparação com os dados encontrados na literatura (Kundu & Mahato, 1993)

pudemos concluir que a Substância IX trata-se do triterpeno ácido 2α,3β,23-

trihidroxi-olean-12-en-28-óico, que por ter sido isolado pela primeira vez de

Terminalia arjuna (Combretaceae) (King et al, 1954), recebeu o nome de ácido

arjunólico.

A Terminalia arjuna é uma árvore de 18 a 27 metros de altura muito

abundante na Índia, país em que é usada na medicina popular por mais de três

séculos como tônico cardíaco. Avaliações clínicas já foram realizadas indicando o

benefício de sua utilização no tratamento de doenças da artéria coronária, parada

cardíaca e possivelmente hipercolesteromia (Terminalia arjuna, 1999). Além disso

já foram comprovadas atividades antibacteriana (Samy & Ignacimuthu, 2001),

antimutagênica (Kaur et al, 2002) e antioxidante (Chaminda et al, 2001).

Entre os constituintes ativos da T. arjuna estão alguns triterpenóides, como o

ácido arjunólico, assim como flavonóides, protoantocianidinas e outros (Terminalia

arjuna, 1999).

Foi também isolado de outras espécies do mesmo gênero: Terminalia, T.

tomentosa (Row & Rao, 1962), T. alata (Anjaneyulu et al, 1986) T. brassii e T.

Complanata (Collins et al, 1992) e T. chebula (Kundu & Mahato, 1993), além de

outros gêneros da família Combretaceae: Combretum leprosum (Facundo et al,

1993). Foi isolado ainda em espécies de outras famílias como Elaeagnus oldahmi

da família Elaeagnaceae (Ruo et al, 1976), Myrianthus arboreus da família

Urticaceae (Ojinnaka et al, 1984) e Anamirta cocculus da família Menispermaceae

(Jayasinghe et al, 1993). Há relatos do seu isolamento em dois gêneros de

Myrtaceae, Syzygium: S. samarangense (Srivastava et al, 1995) e S. cordatum

(Candy et al, 1968) e Eucalyptus perriniana (Furuya et al, 1987).

78

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Algumas atividades biológicas já foram estudadas e atribuídas ao ácido

arjunólico. Como fitoalexina (Resende et al, 1996), em tratamento de cardiopatias

em ratos (Sumitra et al, 2001), na inibição do crescimento de insetos (Bhakuni et

al, 2002) e no tratamento do câncer de pele (Diallo et al, 1999).

79

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Tabela 07: Dados de RMN de 13C do ÁCIDO ARJUNÓLICO [75 MHz, C5D5N, δ (ppm)]

C ÁCIDO ARJUNÓLICO 1 47,2 2 68,5 3 77,8 4 43,2 5 47,8 6 18,2 7 32,8 8 39,5 9 47,6 10 38,0 11 23,3 12 122,1 13 144,5 14 41,9 15 27,9 16 23,6 17 46,3 18 41,6 19 46,1 20 30,6 21 33,9 22 32,8 23 66,2 24 13,9 25 17,0 26 17,2 27 25,8 28 179,9 29 33,0 30 23,5

80

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Figura 43: Espectro de RMN de 1H do ÁCIDO ARJUNÓLICO

Figura 44: Espectro de RMN de 13C do ÁCIDO ARJUNÓLICO

81

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Figura 45: Espectro de DEPT 135 do ÁCIDO ARJUNÓLICO

82

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3.2 Análise dos Óleos Voláteis

Foram identificadas 40 substâncias nos diferentes óleos, sendo um

monoterpeno (α-pineno), um aldeído alifático (E-2-hexenal), um éster fenólico

(salicilato de metila), 21 sesquiterpenos hidrocarbonetos e 16 sesquiterpenos

oxigenados. Não foi possível a identificação de 12 substâncias.

Quatro sesquiterpenos foram encontradas nos óleos de quase todas as coletas

em quantidade relativamente grande; o α-copaeno, que com exceção da coleta

realizada em março de 2002 (03/02) em que apareceu em pequena quantidade

(traços), apareceu em quantidade acima de 5 % nas demais coletas; o β-cariofileno

e o germacreno D apareceram em quantidades sempre acima de 10 % e 12 %,

respectivamente; o δ-cadineno foi entre estes sesquiterpenos o que teve uma maior

variação de percentual relativo, sendo que não foi detectado na coleta de maio de

2002 (05/02), apareceu como um dos componentes menores (3,6 %) em outubro de

2001 (10/01), mas foi encontrado em quantidades acima de 20 % nas demais

coletas.

Foram observados sinais acima de 45 minutos em alguns cromatogramas

(Figuras 46, 48, 49 e 51) que foram atribuídos, pela análise dos espectros de

massas, a hidrocarbonetos de cadeia linear oriundos da contaminação do

diclorometano utilizado nessas análises. A fim de confirmar a contaminação por

parte do DCM injetamos o mesmo “puro” (Figura 52) e constatamos a presença dos

mesmos sinais.

As substâncias identificadas, os dados de índices de retenção e as

percentagens de cada substância nos respectivos óleos estão mostradas na Tabela

08. As estruturas das substâncias identificadas, assim como os respectivos

espectros de massas, estão mostradas na Tabela 09 (p. 87 – 99).

83

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Tabela 08: Percentuais relativos e Índices de Kováts das substâncias contidas nos

óleos voláteis obtidos das folhas de Myrcia rotundifolia, coletadas no Parque do

Abaeté.

Área(%) IKováts Substância 02/01 10/01 03/02 05/02 07/02 10/02

876 E-2-hexenal 0,6 6,8 1,6 4,3 2,7 Traços 937 α-pineno 0,2 Traços - Traços - - 1192 Salicilato de metila - Traços - - - - 1337 δ-elemeno 0,3 - Traços Traços - - 1347 α-cubebeno 2,3 - Traços Traços Traços 1,0 1373 α-copaeno 13,5 Traços 6,7 5,1 6,4 6,4 1387 β-cubebeno 1,5 - Traços - 1,1 - 1390 β-elemeno - 1,1 - - Traços - 1405 Não identificada 0,5 - - - - - 1416 β-cariofileno 16,1 24,2 19,5 10,7 12,7 14,2 1447 4βH,10αH-guaia-1(5),6-dieno 0,3 - Traços - 1,0 2,5 1451 α-cariofileno 2,0 2,8 2,9 - 2,0 - 1456 E-β-farneseno 1,5 - Traços - - - 1459 Seicheleno - - Traços - 1,7 - 1471 7αH,10βH-cadina-1(6),4-

dieno 1,4 - 2,9 - 2,0 -

1474 γ-muuroleno 1,0 Traços Traços - 1,0 - 1478 Germacreno D 12,0 18,7 15,7 14,9 16,3 12,8 1488 Cis-β-guaieno 0,8 - Traços - 1,4 - 1494 Biciclogermacreno 1,4 3,9 Traços - 2,4 -

1498 α-muuroleno 1,4 1,0 Traços - 1,3 - 1508 Não identificada 0,5 - - - - - 1512 γ-cadineno - - Traços - - - 1525 δ-cadineno 27,3 3,6 26,6 - 21,6 27,2 1533 Cadina-1,4-dieno 1,6 - 4,2 18,3 - - 1541 α-calacoreno - - Traços - - - 1555 Germacreno B - 1,0 - - - - 1576 Espatulenol - 0,9 - - - - 1582 Óxido de cariofileno - 4,9 5,4 - - - 1587 E-dehidro-apofarnesol 1,6 - - - - - 1590 Carotol - 1,5 Traços - - - 1593 Não identificada - - Traços - - - 1593 Não identificada - 1,3 - - - - 1597 Guaiol - 7,0 - - - 1601 cis-dihidro-occidentalol - 2,5 - - - - 1602 N.I. - - Traços - - - 1608 cis-isolongifolanona - - Traços - - -

84

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Tabela 08: Continuação 1627 1-epi-cubenol - Traços 6,7 - - - 1634 Não identificada 1,7 - - - - - 1641 τ-muurolol - 8,1 4,8 - - - 1646 α-muurolol - 1,1 Traços - - - 1648 Não identificada 0,8 - - - - - 1652 Não identificada 0,1 - - - - - 1654 α-cadinol - Traços Traços - - - 1659 Não identificada 0,3 1,0 Traços - - 4,8 1667 Bulnesol - Traços - - - - 1671 Não identificada - - Traços - - 6,3 1678 Khusinol - - Traços - - - 1683 α-bisabolol - - Traços - - 9,4 1685 Epi-α-bisabolol - - 8,3 - 4,3 3,0 1701 Não identificada - Traços - - - 1,0 1725 Não identificada - - - - - 2,9 1798 14-hidroxi-δ-cadineno - - Traços Traços 1,8 6,2

85

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Tabela 09: Espectros de massas e estruturas das substâncias identificadas nos óleos essenciais estudados

Substância / espectro de massas Estrutura

E-2-hexenal

α-pineno

Salicilato de metila

60 80 100 120 140 160 180 200 220 240 2600

500

1000

1500

2000

2500

3000

3500

4000

4500

5000

5500

6000

6500

7000

7500

m/z-->

Abundance

Scan 334 (4.997 min): MYRO.D93

79

12110553 13667

271

60 80 100 120 140 160 180 200 220 240 2600

1000

2000

3000

4000

5000

6000

7000

8000

9000

10000

11000

12000

13000

m/z-->

Abundance

Scan 60 (3.431 min): MYRO.D55

69

83

98

205 272117

O

O

OH

O

H

60 80 100 120 140 160 180 200 220 240 260 280 300 320 3400

200

400

600

800

1000

1200

1400

1600

1800

2000

2200

Abundance

Scan 1860 (13.719 min): MYRO.D120

92

152

65

50169 342

86

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δ-elemeno

α-cubebeno

α-copaeno

12

H

Tabela 09: Continuação

5 0 6 0 7 0 8 0 9 0 1 0 01 1 01 2 01 3 01 4 01 5 01 6 01 7 01 8 01 9 02 0 02 1 00

2 0 0

4 0 0

6 0 0

8 0 0

1 0 0 0

1 2 0 0

1 4 0 0

1 6 0 0

1 8 0 0

2 0 0 0

2 2 0 0

2 4 0 0

2 6 0 0

2 8 0 0

3 0 0 0

3 2 0 0

3 4 0 0

3 6 0 0

3 8 0 0

4 0 0 0

4 2 0 0

4 4 0 0

4 6 0 0

4 8 0 0

5 0 0 0

5 2 0 0

m /z-->

Ab u n d a n c e

S ca n 2 8 9 7 (1 9 .6 4 6 m in ): M Y R O .D1 2 1

9 3

1 3 6

1 6 17 9 1 0 5

5 3

6 51 8 9

1 2 9 1 7 61 4 5 2 0 4

��������������������

���������

60 80 100 120 140 160 180 200 220 240 2600

1000

2000

3000

4000

5000

6000

7000

8000

9000

10000

11000

12000

13000

14000

15000

16000

17000

18000

19000

20000

21000

Abundance

Average of 20.126 to 20.137 min.: MYRO.D105

119

161

91

81

20455

13369

147189176 269

H���������

�������

40 50 60 70 80 90 100 110 0 130 140 150 160 170 180 190 200 2100

10000

20000

30000

40000

50000

60000

70000

80000

90000

100000

110000

Abundance

Scan 3171 (21.212 min): MYRO.D119

105

161

91

77

55

133 20467

145 189175153

H

HH

�����������

������

����

����

87

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β-cubebeno

β-elemeno

β-cariofileno

Tabela 09: Continuação

50 60 70 80 90 100 110 120 130 140 150 160 170 180 190 200 2100

1000

2000

3000

4000

5000

6000

7000

8000

9000

10000

11000

12000

13000

14000

m/z-->

Abundance

Scan 3275 (21.806 min): MYRO.D161

91 105

120

79

133

55 20465

147

189176

HH

���������

������������

50 60 70 80 90 100 110 120 130 140 150 160 170 180 1900

50

100

150

200

250

300

350

400

450

500

550

600

650

700

750

800

Abundance

Scan 3574 (23.515 min): 1.D81 93

53 107

67

119

147

135 189161

175

��������������������

������

��������������������

H

H����������������

50 60 70 80 90 100 110 120 130 140 150 160 170 180 190 200 2100

5000

10000

15000

20000

25000

30000

35000

40000

45000

50000

55000

60000

Abundance

Scan 3476 (22.955 min): MYRO.D93

13379

69

105

120

55

161

147

189

175204

112

88

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4βH,10αH-guaia-1(5),6-dieno

α-cariofileno (humuleno)

E-β-farneseno

120

Tabela 09: Continuação

40 50 60 70 80 90 100 110 130 140 150 160 170 180 190 200 2100

500

1000

1500

2000

2500

3000

3500

4000

4500

5000

5500

6000

6500

7000

7500

8000

8500

9000

9500

10000

m/z-->

Abundance

Scan 3987 (25.876 min): 2.D161

105

119

9181

204

55131

65 141189

179149

������������

5 0 6 0 7 0 8 0 9 0 1 0 01 1 01 2 01 3 01 4 01 5 01 6 01 7 01 8 01 9 02 0 02 1 00

1 0 0 0

2 0 0 0

3 0 0 0

4 0 0 0

5 0 0 0

6 0 0 0

7 0 0 0

8 0 0 0

9 0 0 0

1 0 0 0 0

1 1 0 0 0

1 2 0 0 0

1 3 0 0 0

1 4 0 0 0

1 5 0 0 0

1 6 0 0 0

1 7 0 0 0

1 8 0 0 0

1 9 0 0 0

2 0 0 0 0

2 1 0 0 0

2 2 0 0 0

2 3 0 0 0

2 4 0 0 0

m /z -->

A b u n d a n ce

S ca n 3 7 1 3 (2 4 .3 1 0 m in ): M Y R O .D9 3

8 0

1 2 1

1 4 71 0 7

6 75 3

2 0 41 6 11 3 4 1 8 9

1 7 5

50 60 70 80 90 100 110 120 130 140 150 160 170 180 190 200 2100

500

1000

1500

2000

2500

3000

3500

4000

4500

5000

5500

6000

6500

Abundance

Scan 4036 (26.156 min): 2.D69

93

55 13379

120161107

147 204189

89

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Sicheleno

7αH,10βH-cadina-1(6),4-dieno

γ-muuroleno

Tabela 09: Continuação

5 0 6 0 7 0 8 0 9 0 1 0 01 1 01 2 01 3 01 4 01 5 01 6 01 7 01 8 01 9 02 0 02 1 00

1 0 0

2 0 0

3 0 0

4 0 0

5 0 0

6 0 0

7 0 0

8 0 0

9 0 0

1 0 0 0

1 1 0 0

1 2 0 0

1 3 0 0

1 4 0 0

1 5 0 0

1 6 0 0

1 7 0 0

1 8 0 0

1 9 0 0

2 0 0 0

2 1 0 0

2 2 0 0

2 3 0 0

2 4 0 0

2 5 0 0

2 6 0 0

2 7 0 0

2 8 0 0

2 9 0 0

3 0 0 0

3 1 0 0

3 2 0 0

3 3 0 0

m /z -->

A b u n d a n c e

S c a n 4 0 6 0 (2 6 .2 9 3 m in ): 2 .D9 1

1 0 5

7 9

1 6 1

1 3 3

5 5 1 1 96 7

1 4 7

2 0 4

1 8 9

1 7 5

����������

����������������������������������

������������������������

����

����������

60 80 100 120 140 160 180 200 220 240 260 2800

1000

2000

3000

4000

5000

6000

7000

8000

9000

10000

11000

Abundance

Scan 3860 (25.150 min): MYRO.D161

105

119

81

91204

134

18914555

69

281176

������

H

H

60 80 100 120 140 160 180 200 220 240 260 2800

500

1000

1500

2000

2500

3000

3500

4000

4500

5000

5500

Abundance

Scan 3880 (25.264 min): MYRO.D161

11910591

79

133

55204

67147

189

281175

90

Page 54: 2. PARTE EXPERIMENTAL 2.1 Coleta e Identificação do … · 2018-05-07 · Nas análises por CCDP, utilizamos sílica gel 60 PF254 e 366 (Merck). Preparamos as placas cromatográficas

Germacreno D

cis-β-guaieno

Biciclogermacreno

100 110 120 130 140

18

Tabela 09: Continuação

50 60 70 80 90 150 160 170 180 190 200 2100

500

1000

1500

2000

2500

3000

3500

4000

4500

5000

5500

6000

6500

7000

7500

8000

m/z-->

Abundance

Scan 3696 (24.212 min): MYRO.D161

105

119

91

20481

55131

69 145153 189177

5 0 6 0 7 0 8 0 9 01 0 01 1 01 2 01 3 01 4 01 5 01 6 01 7 01 8 01 9 02 0 02 1 02 2 00

5 0 0

1 0 0 0

1 5 0 0

2 0 0 0

2 5 0 0

3 0 0 0

3 5 0 0

4 0 0 0

4 5 0 0

5 0 0 0

5 5 0 0

6 0 0 0

6 5 0 0

7 0 0 0

7 5 0 0

8 0 0 0

8 5 0 0

9 0 0 0

9 5 0 0

1 0 0 0 0

1 0 5 0 0

1 1 0 0 0

1 1 5 0 0

1 2 0 0 0

1 2 5 0 0

A b u n d a n ce

S ca n 3 9 8 1 (2 5 .8 4 1 m in ): M Y R O .D1 6 1

9 1

1 0 5

1 1 9

2 0 48 1

1 3 3

1 4 75 5 1 8 96 7

1 7 5 2 2 1

��������

������������

60 80 100 120 140 160 0 200 220 240 260 280 300 3200

1000

2000

3000

4000

5000

6000

7000

8000

9000

10000

11000

Abundance

Scan 4015 (26.036 min): MYRO.D121

93

107

79

16167

13653

204189

148176 281 327250

91

Page 55: 2. PARTE EXPERIMENTAL 2.1 Coleta e Identificação do … · 2018-05-07 · Nas análises por CCDP, utilizamos sílica gel 60 PF254 e 366 (Merck). Preparamos as placas cromatográficas

α-muuroleno

γ-cadineno

Cadina-1,4-dieno

180

120

Tabela 09: Continuação

50 60 70 80 90 100 110 130 140 150 160 170 180 190 200 2100

1000

2000

3000

4000

5000

6000

7000

8000

9000

10000

11000

12000

13000

14000

m/z-->

Abundance

Scan 4337 (27.876 min): 2.D105

161

93

119204

7755

133

14718967

17585 154112

H

H

60 80 100 120 140 160 200 220 240 260 280 300 3200

500

1000

1500

2000

2500

3000

3500

4000

Abundance

Scan 3879 (25.258 min): MYRO.D161

105

11991

79

133204

6755

148189 281175 222 327

H

H����

H

50 60 70 80 90 100 110 120 130 140 150 160 170 180 190 200 2100

1000

2000

3000

4000

5000

6000

7000

8000

9000

10000

11000

12000

13000

14000

Abundance

Scan 4262 (27.447 min): MYRO.D119

105

161

91

204

55 77

69 133

147189175

92

Page 56: 2. PARTE EXPERIMENTAL 2.1 Coleta e Identificação do … · 2018-05-07 · Nas análises por CCDP, utilizamos sílica gel 60 PF254 e 366 (Merck). Preparamos as placas cromatográficas

50 60 70 80 90 100 110 120 130 140 150 160 170 180 190 200 2100

10000

20000

30000

40000

50000

60000

70000

80000

90000

100000

110000

120000

130000

140000

m/z-->

Abundance

Scan 4501 (28.814 min): 2.D161

119134

105

20491

81

55

189

69 145

127 17615211298 168

H

τ-muurolol

δ-cadineno

α-calacoreno

Tabela 09: Continuação

50 60 70 80 90 1001101201301401501601701801902002102200

500

1000

1500

2000

2500

3000

3500

4000

4500

5000

5500

6000

6500

7000

m/z-->

Abundance

Scan 4982 (31.563 min): MYRO.D161

95

12110579

20417955

69

133149

189222141113

H

HHO������������

5 0 6 0 7 0 8 0 9 0 1 0 01 1 01 2 01 3 01 4 01 5 01 6 01 7 01 8 01 9 02 0 02 1 00

5 0 0

1 0 0 0

1 5 0 0

2 0 0 0

2 5 0 0

3 0 0 0

3 5 0 0

4 0 0 0

4 5 0 0

5 0 0 0

5 5 0 0

6 0 0 0

6 5 0 0

7 0 0 0

7 5 0 0

8 0 0 0

8 5 0 0

9 0 0 0

9 5 0 0

1 0 0 0 0

1 0 5 0 0

A b u n d a n ce

S ca n 4 6 2 5 (2 9 .5 2 2 m in ): 2 .D1 5 7

1 4 2

9 3

2 0 0

1 1 5

1 2 87 75 5 6 71 0 5

1 8 31 7 28 5 1 6 51 4 9 2 0 8

93

Page 57: 2. PARTE EXPERIMENTAL 2.1 Coleta e Identificação do … · 2018-05-07 · Nas análises por CCDP, utilizamos sílica gel 60 PF254 e 366 (Merck). Preparamos as placas cromatográficas

OH

H

Germacreno B

Espatulenol

Óxido de cariofileno

120

50 60 70 80 90 100 110 120 130 140 150 160 170 180 190 200 2100

50

100

150

200

250

300

350

400

450

500

550

600

m/z-->

Abundance

Scan 4720 (30.065 min): 1.D121

93

53

105

67

81161

133

204

147

189

Tabela 09: Continuação

50 60 70 80 90 100 110 120 130 140 150 160 170 180 190 200 2100

100

200

300

400

500

600

700

800

900

1000

1100

1200

1300

1400

1500

1600

1700

m/z-->

Abundance

Scan 4894 (31.059 min): 1.D91

79

55

10769

133

161

121

149

189177

141 205170

50 60 70 80 90 100 110 130 140 150 160 170 180 190 200 2100

50

100

150

200

250

300

350

400

450

m/z-->

Abundance

Scan 4856 (30.842 min): 1.D159

10591

14513169

205119

55

77

187

173

O

H

H

94

Page 58: 2. PARTE EXPERIMENTAL 2.1 Coleta e Identificação do … · 2018-05-07 · Nas análises por CCDP, utilizamos sílica gel 60 PF254 e 366 (Merck). Preparamos as placas cromatográficas

E-dehidro-apofarnesol

Carotol

Guaiol

60 80 100 120 140 160 180 200 220 240 2600

1000

2000

3000

4000

5000

6000

7000

8000

9000

10000

11000

12000

13000

14000

15000

16000

17000

18000

19000

20000

21000

22000

23000

24000

m/z-->

Abundance

Scan 4591 (29.328 min): MYRO.D69

81

9553

107121 136

175161147 203189 218 271

Tabela 09: Continuação

OH

HO ������������

������������������

������������������

OH

����

����

���������������������

5 0 6 0 7 0 8 0 9 0 1 0 01 1 01 2 01 3 01 4 01 5 01 6 01 7 01 8 01 9 02 0 02 1 00

5 0

1 0 0

1 5 0

2 0 0

2 5 0

3 0 0

3 5 0

4 0 0

4 5 0

5 0 0

5 5 0

6 0 0

6 5 0

7 0 0

7 5 0

8 0 0

Ab u n d a n ce

S ca n 4 9 5 0 (3 1 .3 7 9 m in ): 1 .D5 5

1 6 1

1 0 7

9 1

6 7 8 1

1 2 1

1 8 9

1 3 3 2 0 41 4 8

1 7 5

50 60 70 80 90 100 110 120 130 140 150 160 170 180 190 200 210 2200

500

1000

1500

2000

2500

3000

3500

4000

4500

5000

Abundance

Scan 4994 (31.631 min): 1.D161

59

107

91

79133119

147

67189 204

22251175

95

Page 59: 2. PARTE EXPERIMENTAL 2.1 Coleta e Identificação do … · 2018-05-07 · Nas análises por CCDP, utilizamos sílica gel 60 PF254 e 366 (Merck). Preparamos as placas cromatográficas

cis-dihidro-occidentalol

cis-isolongifolanona

1-epi-cubenol

50 60 70 80 90 1001101201301401501601701801902002102200

100

200

300

400

500

600

700

800

900

1000

1100

1200

1300

1400

1500

1600

1700

m/z-->

Abundance

Scan 5067 (32.049 min): 2.D109

67

13896

55

81

123

177

147 220191159 206

60 80 100 120 140 160 180 200 220 240 260 280 3000

200

400

600

800

1000

1200

1400

1600

1800

2000

Abundance

Scan 5175 (32.666 min): 2.D161

91105

55 12179

204133

67189

149

175

220 312

50 100 150 200 250 300 350 400 450 5000

50

100

150

200

250

300

350

400

450

500

550

600

650

700

750

800

m/z-->

Abundance

Scan 5023 (31.796 min): 1.D149

59

91

122

189

507

Tabela 09: Continuação

OH

H

H OH

OH

����������������������

������

����

96

Page 60: 2. PARTE EXPERIMENTAL 2.1 Coleta e Identificação do … · 2018-05-07 · Nas análises por CCDP, utilizamos sílica gel 60 PF254 e 366 (Merck). Preparamos as placas cromatográficas

50 60 70 80 90 100 110 120 130 140 150 160 170 180 190 200 210 2200

200

400

600

800

1000

1200

1400

1600

1800

2000

2200

2400

2600

2800

3000

3200

3400

3600

3800

4000

m/z-->

Abundance

Scan 5560 (34.866 min): 2.D10969

119

93

55

79

204133

159

145

220189175

HOH���������������������

α-bisabolol

α-muurolol

α-cadinol

130

Tabela 09: Continuação

40 50 60 70 80 90 100 110 120 140 150 160 170 180 190 200 210 2200

1000

2000

3000

4000

5000

6000

7000

8000

9000

10000

11000

12000

13000

14000

15000

16000

17000

18000

19000

20000

21000

Abundance

Scan 5361 (33.729 min): 2.D95

121

161

105

81204

5571

137

189148

179 22212911363

H

HHO

��������

����

������

���������������������

H

HHO ������

����������

50 60 70 80 90 1001101201301401501601701801902002102200

2000

4000

6000

8000

10000

12000

14000

16000

18000

20000

22000

24000

26000

28000

m/z-->

Abundance

Scan 5286 (33.300 min): 2.D161

95

119105

7920455 179

69

133

147 189222

97

Page 61: 2. PARTE EXPERIMENTAL 2.1 Coleta e Identificação do … · 2018-05-07 · Nas análises por CCDP, utilizamos sílica gel 60 PF254 e 366 (Merck). Preparamos as placas cromatográficas

Khusinol

Epi-α-bisabolol

14-hidroxi-δ-cadineno

Tabela 09: Continuação

50 60 70 80 90 1001101201301401501601701801902002102200

200

400

600

800

1000

1200

1400

1600

1800

2000

2200

2400

2600

2800

3000

3200

3400

3600

m/z-->

Abundance

Scan 5516 (34.615 min): 2.D159

13591

105 17755

12177

15069

220

187 205113

H

HOH

������

������

40 60 80 1001201401601802002202402602803003203403603804004204404600

500

1000

1500

2000

2500

3000

3500

4000

4500

5000

Abundance

Scan 5564 (34.889 min): 2.D109

69

91 204

161135

51

179 464

OH

H

������

50 60 70 80 901001101201301401501601701801902002102202302402500

500

1000

1500

2000

2500

3000

3500

4000

4500

5000

5500

6000

6500

7000

7500

8000

8500

Abundance

Scan 6277 (38.964 min): 2.D189

91

105

133159

7955220117 177

67147

202

252

OHH

��������

����

98

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CONCLUSÕES

Foram identificados no extrato hexânico e na fase em diclorometano do caule

da Myrcia rotundifolia dois esteróides: β-sitosterol e estigmasterol; e sete

triterpenos: esqualeno, friedelina, lupenona, ácido betulínico, lupeol, β-amirina e o

ácido arjunólico.

A composição química do óleo essencial obtido das folhas da M. rotundifolia

não apresentou variação significativa durante as diferentes coletas do ano, havendo

uma predominância de alguns sesquiterpenos como α-copaeno, β-cariofileno,

germacreno D e δ-cadineno, cuja soma das quantidades nos respectivos óleos

variou de 30,7 % em maio de 2002 a 68,9 % em fevereiro do mesmo ano.

A fase em acetato de etila obtida por partição do extrato metanólico, a fase

mais polar do extrato metanólico e algumas frações do extrato hexânico e da fase

em diclorometano da M. rotundifolia ainda não foram estudadas. Este estudo será

feito com os trabalhos de doutorado.

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ANEXO – Cromatogramas dos óleos essenciais estudados, obtidos no CG-DIC

Figura 46: Cromatograma do óleo essencial obtido das folhas de Myrcia rotundifolia coletada em 28/10/2001

Figura 47: Cromatograma do óleo essencial obtido das folhas de Myrcia rotundifolia coletada em 12/02/2001

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Figura 48: Cromatograma do óleo essencial obtido das folhas de Myrcia rotundifolia coletada em 14/03/2002

Figura 49: Cromatograma do óleo essencial obtido das folhas de Myrcia rotundifolia coletada em 21/05/2002

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Figura 50: Cromatograma do óleo essencial obtido das folhas de Myrcia rotundifolia coletada em 17/07/2002

Figura 51: Cromatograma do óleo essencial obtido das folhas de Myrcia rotundifolia coletada em 17/10/2002

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Figura 52: Cromatograma do diclorometano utilizado na coleta das amostras de óleos essenciais das folhas de Myrcia rotundifolia coletadas em 28/10/2001, 14/03/2002, 21/05/2002 e 17/10/2002

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